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0 COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE DE GUARAPUAVA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GUARAPUAVA 2016

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLÉGIO ... Legal do Estabelecimento de Ensino..... 12 2.4. Organização e disponibilidade do espaço físico..... 12 2.5. Caracterização do atendimento

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COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE DE GUARAPUAVA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GUARAPUAVA 2016

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 7 2. IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................................. 8 2.1. Identificação do Colégio.................................................................................................... 8 2.2. Aspectos históricos............................................................................................................. 8 2.3. Vida Legal do Estabelecimento de Ensino......................................................................... 12 2.4. Organização e disponibilidade do espaço físico................................................................ 12 2.5. Caracterização do atendimento.......................................................................................... 13 2.6. Quadro de pessoal.............................................................................................................. 14 2.6.1. Direção........................................................................................................................... 14 2.6.2. Equipe Pedagógica......................................................................................................... 14 2.6.3. Corpo Docente................................................................................................................ 15 2.4.4. Agentes Educacionais..................................................................................................... 19 3. DIAGNÓSTICO................................................................................................................. 20 3.1. A prática social.................................................................................................................. 20 3.2. Aprendizagem.................................................................................................................... 23 3.2.1. Taxas de Aprendizagem Ensino Fundamental e prova Brasil – 2013............................. 24 3.2.2. Índice de Desenvolvimento de Aprendizagem – 2013.................................................... 25 3.2.3. Índice Comparativo com outras Escolas, Anos Finais E.F – 2013................................. 25 3.2.4. Índice Comparativo com outras Escolas Português e Matemática – 2013...................... 26 3.3. Formação Inicial e Continuada.......................................................................................... 27 3.4. Organização do Tempo e do Espaço................................................................................ 28 3.5. Equipamentos Físicos Pedagógicos.................................................................................. 29 3.5.1. Material Didático............................................................................................................ 31 3.5.2. Jogos................................................................................................................................ 32

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3.5.3. Eletro-Eletrônicos............................................................................................................ 34 3.5.4. Material Esportivo........................................................................................................... 35 3.5.5. Brinquedoteca.................................................................................................................. 35 3.5.6. Relação de material do laboratório de Química, Física e Biologia................................. 36 3.6. Relações de trabalho na Escola.......................................................................................... 39 3.7. Participação dos pais, contradições e conflitos presentes na prática docente.................. 40 3.8. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno, por

professor....................................................................................................................................

40 3.9. Organização da hora-atividade........................................................................................... 40 3.10. Perfil da população atendida pelo Colégio....................................................................... 42 4. FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................................ 51 4.1. Concepção de Sociedade.................................................................................................... 52 4.2. Concepção de Homem....................................................................................................... 52 4.3. Concepção de Educação e Escola...................................................................................... 53 4.4. Concepção de Conhecimento............................................................................................. 54 4.5. Concepção de Ensino-aprendizagem.................................................................................. 55 4.6. Alfabetização e Letramento................................................................................................ 56 4.7. Concepção de Avaliação/Recuperação............................................................................... 57 4.8. Concepção de Cidadão/Cidadania...................................................................................... 59

4.9. Concepção de Cultura........................................................................................................ 60

4.10. Concepção de Gestão Democrática.................................................................................. 60

4.10.1. Gestão de Resultados Educacionais.............................................................................. 60 4.10.2. Gestão Participativa....................................................................................................... 60

4.10.3. Gestão Pedagógica........................................................................................................ 61

4.10.4. Gestão de Pessoas.......................................................................................................... 61 4.10.5. Gestão de Serviços e Recursos...................................................................................... 61 4.11. Concepção de Currículo................................................................................................... 61 4.11.1. O Currículo e a Educação Especial............................................................................... 64

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4.12. Temas Socioeducacionais................................................................................................. 64 4.13. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.................................................. 65 4.14. Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual.............................................................. 66 4.15. Direitos da Criança e do Adolescente.............................................................................. 67 4.15.1. Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente ..................................... 68 4.16 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ............................................................................. 69 4.17. As Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola............................................... 70 4.18. A Inclusão e os Alunos com Necessidades Educacionais Especiais................................ 71 4.18.1. Educação Especial Fundamentos Legais...................................................................... 74

a) Constituição Federal de 1988....................................................................................... 74

b) Lei nº 9394/96 LDB.................................................................................................... 75

c) Parecer CNE/CEB nº 17/2001, Resolução CNE/CEB nº 02/01................................. 76

d) A preservação da dignidade humana........................................................................... 76

4.19. Educação Fiscal e Tributária........................................................................................... 76 4.20. Educação para Transito.................................................................................................... 77 4.21. Educação Ambiental......................................................................................................... 78 4.22 Direito dos Idosos.............................................................................................................. 78 5. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES ............................................................................................ 79 5.1. Tipo de gestão.................................................................................................................... 82 5.2. Papel específico de cada segmento da Comunidade Escolar............................................ 83 5.2.1. Equipe de Direção........................................................................................................... 83

a) Ao/a Diretor/a compete................................................................................................ 83

b) Ao/a Dietor/a-Auxiliar/a............................................................................................... 85

5.2.2. Equipe Pedagógica.......................................................................................................... 85

a) À Equipe Pedagógica compete..................................................................................... 85

5.2.3. Coordenação de Cursos................................................................................................... 88

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a) À Coordenação de Cursos compete............................................................................. 88

5.2.4. Coordenação de Prática de Formação............................................................................. 89

a) Ao/a Coordenador/a de Prática de Formação compete............................................... 89

5.2.5. Corpo Docente................................................................................................................ 89

a) Ao Corpo Docente compete......................................................................................... 90

5.2.6. Ao/a Profissional Interprete compete.............................................................................. 92 5.2.7. Agentes Educacionais II................................................................................................. 92

a) Ao/a Secretário/a Escolar compete............................................................................... 93

b) Aos Agentes Educacionais II que atuam na Secretaria, sob a coordenação do/a

secretário/a, compete ................................................................................................... 94

c) Função da Biblioteca................................................................................................... 95

d) Aos Agentes Educacionais II que atuam na Biblioteca Escolar, indicados pela

direção do estabelecimento de ensino, compete........................................................... 95

e) Ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no laboratório de

Informática do estabelecimento de ensino, compete.................................................... 96

f) Ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química, Física e Biologia do

estabelecimento de ensino, compete............................................................................ 96

5.2.8. Agentes Educacionais I................................................................................................... 97

a) Ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e preservação do

ambiente escolar e de seus utensílios e instalações, compete...................................... 97

b) São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha ................................. 98

c) São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares........................................................ 98

5.3. Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos...................................................... 99 5.4. Organização do Trabalho Pedagógico e Prática Docente................................................. 100 5.5. Órgãos Colegiados papel das Instâncias Colegiadas......................................................... 101 5.5.1. Conselho Escolar............................................................................................................. 102

a) Constituição e representação do Conselho Escolar...................................................... 103

b) Eleições, posse e exercício........................................................................................... 103

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c) Atribuições do Conselho Escolar................................................................................. 104

d) Atribuições do Presidente do Conselho Escolar........................................................... 105

e) Atuação do Conselheiros.............................................................................................. 106

f) Atribuições dos Conselheiros....................................................................................... 106

g) Funcionamento do Conselho Escolar........................................................................... 107

5.5.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF.................................................... 107

a) Atribuições da APMF................................................................................................... 107

b) Da contribuição social.................................................................................................. 109

c) Integrantes APMF.................................................................................................... 109

5.5.3. Grêmio Estudantil........................................................................................................... 110 5.5.4. Conselho de Classe......................................................................................................... 110

a) O Conselho de Classe tem por finalidade.................................................................... 110

b) Atribuições do Conselho de Classe.............................................................................. 111

c) Estrutura e dimensões do Conselho de Classe............................................................. 111

d) Dimensões do Conselho de Classe................................................................................ 112

5.6. Recursos que a Escola dispõe para realizar seu projeto..................................................... 113 5.7. Critérios para elaboração do Calendário Escolar............................................................... 114 5.8. Critérios para a organização e utilização dos espaços educativos.................................... 114 5.9.Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas................................................... 114 5.10. Hora-Atividade................................................................................................................. 115 5.11. Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos.................................................... 116 5.12. Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção............................. 116 5.13. Do Processo de Classificação........................................................................................... 119 5.14. Processo de Reclassificação............................................................................................. 120 5.15. Progressão Parcial............................................................................................................ 122 5.16. Aproveitamento de Estudos.............................................................................................. 122

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5.17. Adaptação........................................................................................................................ 122 5.18. Sala de Recursos.............................................................................................................. 123

a) Definição...................................................................................................................... 123

b) Alunado........................................................................................................................ 123

c) Ingresso........................................................................................................................ 124

d) Organização.................................................................................................................. 124

e) Recursos Humanos...................................................................................................... 125

f) Recursos Materiais....................................................................................................... 126

g) Aspectos Pedagógicos.................................................................................................. 126

h) Acompanhamento......................................................................................................... 126

i) Transferência................................................................................................................ 127

5.19. Programa de Atividades de Complementação Curricular................................................ 127 5.19.1. O Programa de Atividades de Complementação Curricular e o Currículo da Escola 127 5.19.2. Encaminhamentos metodológicos investigativos.......................................................... 129 5.19.3. Plano de Trabalho Docente........................................................................................... 130 5.19.4. Socialização da investigação e dos resultados da pesquisa........................................... 130 5.19.5. Programa Núcleo de Iniciação ao Voleibol .................................................................. 132

5.19.6. Cronograma do Programa de Atividades de Complementação Curricular............... 134

5.19.7. Sala de Apoio e Aprendizagem..................................................................................... 134 5.20. Profuncionário.................................................................................................................. 137

5.21. Avaliação Institucional..................................................................................................... 137

5.22. Estágios............................................................................................................................ 138 5.22.1. Mantenedora/ Instituição de Ensino ............................................................................ 140 5.23. Brigada Escolar ............................................................................................................... 142

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................. 143

7. ANEXOS..................................................................................................................... ......... 148 8. APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR............................................................. 199

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1. APRESENTAÇÃO

“O Projeto Político Pedagógico é um documento que serve de base e de

orientação para toda e qualquer ação desenvolvida na instituição de ensino. Ele deve ser

desenvolvido num conjunto entre direção, professores, funcionários, pais e o alunado

levando em consideração a opinião e as necessidades de todas as categorias

mencionadas”. (Veiga, 1998)

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava foi

construído e está constantemente sendo reelaborado com a participação de toda

comunidade escolar através de discussões nas reuniões pedagógicas, conselhos de

classe, reuniões de pais e colocado em prática no dia a dia escolar.

Este projeto foi elaborado com objetivo de dirigir a educação no sentido da

formação de cidadãos participativos, críticos, criativos, conscientes das suas

responsabilidades e dos seus direitos. Combater todas as formas de preconceito, sejam

eles de classe, gênero, raça, idade ou credo, e respeitar as diversidades culturais da

comunidade escolar tendo como referência a perspectiva de criar uma escola com

identidade que atenda às expectativas de formação escolar dos alunos para o mundo

contemporâneo.

As diretrizes para elaboração deste documento estão registradas na LDBEN –

LEI 9.394/96, ARTIGO 12 – INCISO I, que diz:

Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema

de ensino, terão a incumbência de:

“I – elaborar e executar sua proposta pedagógica”.

ARTIGO 13 e 14

Definem as incumbências docentes com relação ao projeto pedagógico:

Art. 13 “I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento

de ensino‟.

Art.14 “I – participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola”.

Os princípios norteadores do projeto político pedagógico:

LEI nº 9.394/96, art. 3º

“I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

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III. pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;

IV. respeito a liberdade e apreço a tolerância;

V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. valorização do profissional da educação escolar;

VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do

sistema de ensino;

IX. garantia do padrão de qualidade;

X. valorização da experiência extra-curricular;

XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.

Neste sentido o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava busca concretizar uma

Proposta Pedagógica que fortaleça a construção de uma educação mais humana,

democrática e justa e em parceria com a família e com todos os segmentos sociais,

assume princípios democráticos, constituindo-os em espaço de transformação social. A

autonomia e a participação, pressupostos da proposta pedagógica, não se limitam à mera

declaração de princípios consignados neste documento, mas sim a presença sentida de

todos os envolvidos no processo educativo.

Acreditamos como Escola, que a educação deve promover uma transformação

concreta na sociedade, através da comunicação, do avanço tecnológico e dos valores de

vida, promovendo o bem comum e a paz universal.

2. IDENTIFICAÇÃO

2.1. Identificação do Colégio

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, Ensino Fundamental, Médio e

Normal, localiza-se no Estado do Paraná, município de Guarapuava, situado a Rua XV

de Novembro, 7152, Centro, CEP 85010-000, fones 3623-1338/3623-1454, e-mail:

[email protected] e [email protected]. Estando o mesmo

jurisdicionado ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava tendo como Entidade

Mantenedora o Governo do Estado Paraná.

2.2. Aspectos históricos

Há 101 anos, o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava abria suas portas para a

comunidade escolar infantil guarapuavana. No longínquo ano de 1912, surgia a Escola

com o nome de Grupo Escolar nº4, em prédio situado à Rua Capitão Virmond, hoje

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edifício onde se localiza o Fórum da Comarca de Guarapuava, sendo quarta escola

estadual fundada no Estado do Paraná.

No ano de 1920, a Escola passou a ser identificada por um nome significativo e

que muito a envaideceu e veio, ao mesmo tempo, atribuir ao Estabelecimento a

responsabilidade de transparecer, em sua prática pedagógica, uma conduta nobre,

competente, íntegra, que viesse a condizer com a personalidade de Antônio de Sá

Camargo, o Visconde de Guarapuava, cujo título emprestou, desde então, o nome à

Escola, que passou a chamar-se: Grupo Escolar Visconde de Guarapuava.

Em 19 de abril de 1944 o Grupo Escolar Visconde de Guarapuava foi agraciado

com um presente digno de seu desempenho junto à comunidade escolar de Guarapuava:

um edifício situado no coração da cidade na Rua XV de Novembro nº 7152 – conforme

Folha do Oeste, nº132, do dia 30 de abril de 1944.

Assim os anos foram transcorrendo e novas responsabilidades foram

enriquecendo a Escola, tendo a mesma se tornado local específico para práticas

didáticas experimentais para futuros professores, passando em 1949, pelo Decreto nº

9161 de 15 de agosto a denominar-se Escola de Aplicação Visconde de Guarapuava.

Novas propostas de estudo surgiram, sendo abertas à comunidade; e sua

abrangência atingiu, então, a totalidade do Ensino Fundamental e em 1972, com a

implantação da Reforma do Ensino pela Lei nº 5692/71, tornou-se Escola de 1º Grau,

funcionando com classes de 1ª a 8ª séries.

Pelo Decreto nº 1390 de 23 de dezembro de 1975, passou a fazer parte do

Complexo Antônio de Sá Camargo, com o nome de Escola Visconde de Guarapuava –

Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.

Na Resolução nº403/82 da SEED, fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular e

Supletivo – Fase II, desta Instituição de Ensino.

Pela Resolução nº 1118 de 08 de abril de 1983, o estabelecimento recebeu nova

denominação oficial: Escola Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino de 1º Grau

Regular e Supletivo.

Pela Resolução nº 761/96 de 16 de fevereiro de 1996, foi autorizado o

funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o curso de 2º grau – Educação Geral

– Preparação Universal, passando a denominar-se Colégio Estadual Visconde de

Guarapuava – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo e 2º Grau Regular.

Através da Resolução nº 4603/96, houve a cessação das atividades escolares

relativas ao ensino de 1ª a 4ª séries e o 1º grau supletivo – Função Suplência de

Educação Geral – Fase I do Colégio.

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A partir de 1997, o espaço físico e pedagógico do Colégio passou a ser partilhado

com a Escola Municipal Antônio Lustosa de Oliveira, que assumiu o compromisso

educacional com alunos de 1ª a 4ª Séries.

O nome de Antônio Lustosa de Oliveira muito orgulha esta Escola nascente, pela

nobreza de caráter e disponibilidade de serviço ao bem comum, do ilustre cidadão.

Conforme o contido na Deliberação nº003/98 do CEE e na Resolução nº3120/98

da SEED, que estabelecem as normas relativas à nomenclatura dos Estabelecimentos de

Ensino de Educação Básica, atendendo ao que prescreve a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (Lei nº9394/96), esta instituição escolar passou a denominar-se: Colégio

Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental e Médio, ofertando, portanto,

Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos.

A Resolução nº100/99 reconhece o Ensino Médio (Educação Geral) do colégio.

Este curso vem integrar o conhecimento originalmente declarado pela Resolução

Secretarial nº403/82.

No início do ano letivo de 2006, a SEED, através do NRE de Guarapuava

autorizou o funcionamento nesta instituição o Curso de Formação de docentes da

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na

Modalidade Normal, assim o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se:

Colégio Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

ofertando, portanto, Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio, Educação de

Jovens e Adultos e Normal.

Desde 2006, autorizado pela SEED o Colégio conta com funcionamento da Sala

de Recursos, sendo um atendimento especializado aos alunos com necessidades

educacionais.

Também funciona nas dependências do Colégio o Curso Técnico de Formação

para os Funcionários da Educação – PROFUNCIONÁRIO, como experimento

pedagógico, sob a coordenação executiva do Departamento de Educação Profissional da

Secretaria de Estado da Educação, autorizado pela Resolução nº 6342/14 de DOE

27/11/14 e 27//03/15 de DOE 23/09/15, com ênfase em: Secretaria Escolar,

Alimentação Escolar, Infra-Estrutura Escolar, na modalidade à distância, regime

modular, na forma subseqüente do Ensino Médio.

A SALA DE APOIO para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Português e

Matemática para alunos de 5ª série, teve início de forma automática no ano de 2006.

A SALA DE RECURSOS multifuncionais para o Ensino Fundamental – séries

finais e para o Ensino Médio, na área da Deficiência Mental/Intelectual e/ou

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Transtornos Funcionais Específicos (6ª ao 9ª ano) com quarenta horas teve autorização

de funcionamento através 3810/07 e renovação através do parecer 3909/15, de DOE de

16/12/15 – CEF. A partir de 2011 passam a funcionar 2 salas sendo uma no período da

manhã e outra no período da tarde.

De acordo com a Resolução 1744/01, parecer 2647/08 – CEF, em 2007 cessa

definitivamente o Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio na modalidade de

Educação de Jovens e Adultos.

A partir de 2010 conforme instrução nº 021/2008 – SUED/SEED, e após reunião

com o Conselho Escolar, o Colégio optou pela implantação do Ensino Médio

organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais.

Em 2011 após consulta à comunidade escolar, é retomada a organização por séries

no ensino médio.

Também a partir de 2010, em atendimento à Lei Federal 11.161/2005, que dispõe

sobre o ensino da Língua Espanhola, foi implantado no Colégio o Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas – CELEM, com uma turma de Curso Básico de Língua

Espanhola.

A partir da instrução 008/2011-SUED/SEED, em 2012 foi implantado no ensino

fundamental anos finais a oferta do 6º ao 9º ano. Em março de 2016 no DOE de

22/03/2016 ocorre a Cessação completa do Curso de Formação de Docentes da

educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Bilingue

Kaingang ou Guarani que ocorreu entre os anos de 2010 e 2013.

Cumprindo todas as determinações legais da Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, este Colégio vem traçando sua história, num esforço contínuo para assegurar e

garantir a busca da excelência na qualidade do ensino, iniciado há 104 anos. Efetivando

se como uma instituição imprescindível à construção do conhecimento acumulado ao

longo das gerações e para as novas gerações.

Ao longo da sua história exerceram a função de Diretores e diretoras do

Estabelecimento os seguintes professores e professoras, conforme segue:

de 1912 a 1922 – Arthur Victorino Passos;

de 1922 a 1925 – Antonio Tupy Pinheiro;

de 1925 a 1928 – Hercílio Margarida;

de 1928 a 1936 – Amarílio Rezende de Oliveira;

de 1936 a 1940 – Ildefonso Marques;

de 1940 a 1942 – Lourival Sponholz;

de 1942 a 1944 – João Beltzak Júnior;

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de 1944 a 1947 – Francisco Carneiro Martins;

de 1947 a 1948 – Alípio Nascimento;

de 1948 a 1951 – Zigmont Gabarski;

de 1951 a 1955 – Malvina Abib;

de 1955 a 1956 – Wanda Radecki;

de 1956 a 1959 – Zigmont Gabarski;

de 1959 a 1960 – Danuta Riczy;

de 1960 a 1961 – Judith Busatto;

de 1961 a 1983 – Júllia de Santa Maria Pereira;

de 1983 a 1985 – Adair Valença Soares;

de 1986 a 1989 – Bernardo Barczack;

de 1990 a 1993 – Bernadete da Luz Denck Farah;

de 1993 a 1995 – Bernardo Barczack;

em 1995 – Celso Luiz Fracaro;

de 1996 a 2005 – Carlos Augusto Silva Ribeiro;

em 2005 – Eliel Earle Linhares;

2006 a 2008 – Rita de Fátima Leutner

2009 a 2011 – Carlos Augusto Silva Ribeiro

2012 a 2015 - Márcia Aparecida de Oliveira Neves

No ano de 2016, assumiu a direção do Colégio a professora Vera Lucia

Aparecida da Maia e a direção auxiliar professora Márcia Aparecida de Oliveira Neves

2.3. Vida Legal do Estabelecimento de Ensino

Os atos de Autorização de Funcionamento, Reconhecimento, Renovação de

Reconhecimento e Aprovação de Regimento Escolar estão contidos em anexo a este

PPP.

2.4. Organização e disponibilidade do espaço físico

A infra-estrutura do Colégio é composta de 16 salas de aula, 01 sala de recursos,

01 sala de apoio (utilizada também para aulas de estágio do curso Normal), uma sala

para o Grêmio Estudantil e dependências administrativa, sendo: sala de direção, duas

salas para equipe pedagógica, sala para professores dos cursos Normal Indígena, Sala

para professores do Profuncionário, secretaria e recepção. Também tem sala de

professores, sala de materiais didáticos, impressão e fotocópias, cozinha, refeitório,

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13

cantina e banheiros masculinos e femininos bem estruturados, bem como uma estrutura

pedagógica integrada com os seguintes ambientes: laboratório de informática para uso

docentes (Proinfo), com acesso à internet, laboratório de informática para uso dos

alunos (Paraná Digital), biblioteca para alunos e professores, auditório, laboratório de

física, química e biologia, quadra de esportes, ginásio de esportes com banheiros, sala

de materiais e vestiário, pátio coberto e aberto, jardim e estacionamento para

professores e funcionários.

Diante de uma situação considerada privilegiada, o Colégio ainda necessita de

melhorias em sua estrutura física para garantir a acessibilidade de todos, com rampas de

acesso e elevador ao piso superior. Garantindo assim, a dignidade humana aos

portadores de necessidades educacionais, rompendo com as barreiras arquitetônicas,

físicas e conceituais pela inclusão de todos.

2.5. Caracterização do atendimento

Atualmente o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava atende 1300 alunos

matriculados, ofertando:

Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano;

Ensino Médio Organizado por séries;

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal;

Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação –

PROFUNCIONÁRIO teve suas últimas turmas no ano de 2016 e aguarda nova

autorização para funcionamento.

SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental – séries finais (6º ao

9º ANO) na área da Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais

Específicos (uma sala no período matutino e uma sala no período vespertino);

SALA DE APOIO à aprendizagem em Português e Matemática para

atendimento aos alunos de 6º e 9º ANO (duas no período matutino e duas no

vespertino);

PROGRAMA DE APOIO CURRICULAR – PAC, em Contra-turno.

- NÚCLEOS DE INICIAÇÃO AO VOLEIBOL, programa esportivo

destinado a faixas etárias do ensino fundamental, masculino e feminino.

- Aprofundamento da Aprendizagem em Matemática;

- Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM (uma turma de

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14

básico e outra de intermediário)

O colégio tem hoje aproximadamente 1200 alunos matriculados.

2.6. Quadro de pessoal

2.6.1. Direção

Professora Função Turno Vínculo

Funcional

Formação

Vera Lúcia Aparecida da Maia Direção

Geral

Manhã

e tarde

QPM Matemática

Marcia Aparecida de Oliveira Neves Direção

Auxiliar

Manhã

e noite

QPM Educação

Física

2.6.2. Equipe Pedagógica

Professora Função Turno Vínculo

Funcional Formação

Ane Cristine Lopes Antunes Coord. Form.

Docentes

Manhã

e Noite QPM Pedagoga

Andressa Fogaça Campos Pedagoga Manhã QPM Pedagogia

Elizabeth Guntzel Lealdino Pedagoga Noite QPM Pedagogia

Fátima Maria Rosso Pedagoga Tarde QPM Pedagogia

Luciana Maria Gorski Pedagoga Manhã QPM Pedagogia

Patrícia Nunes da Silva Pedagoga Manhã QPM Pedagogia

Raquel do Rocio de Castro

Pedagoga Tarde QPM Pedagogia

Rose Maria De Paula Louro

Pedagoga Noite QPM Pedagogia

Rosemary Turkiewicz Pedagoga Manhã QPM Pedagogia

Simone Lustosa Azevedo

Coordenação de

Estágio do

Curso Normal

Manhã

e Tarde QPM Pedagogia

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15

2.6.3. Corpo Docente

Professor/professora Função

Turno

Vínculo

Funcional Formação

Adriana da Rosa Regente de

Classe

Manhã e

tarde QPM

Formação de

Docentes

Aline Cristina Shaman Regente de

Classe Manhã QPM

Formação de

Docentes

Ana Cláudia Chemim Guiné Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM Português

Ana Gloria Schreiner Regente de

Classe

Manhã e

tarde QPM Arte

Andréia Bandeira Regente de

Classe Manhã QPM Ciências

Ane Cristine Lopes Antunes Regente de

Classe

Manhã e

tarde QPM

Coord. Form.

Docentes

Angela Santos Machado

Professor

Apoio Ed.

especial

Manhã S100 Atendimento

Especial

Antonio Altair de Oliveira Regente de

Classe Manhã REPR Matemática

Antonio César da Luz Regente de

Classe Manhã QPM Sociologia

Armando de Lima Filho Regente de

Classe Manhã QPM Química

Caliandra Rosa da Silva Regente de

Classe Tarde QPM Arte

Carlos Augusto Silva Ribeiro Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM

Educação

Física

Carolina Desiree Merisio

Ferreira

Regente de

Classe Manhã QPM Inglês

Caroline de Araújo Pupo

Hagemeyer

Regente de

Classe Tarde QPM Inglês

Cedeli de Andrade Terres Regente de

Classe Tarde QPM Geografia

Cesar Antonio de Abreu Vaz Regente de

Classe Manhã QPM Geografia

Cesar Barbosa de Souza Regente de

Classe Manhã QPM Ed Física

Ciro Nascimento Gomes Regente de

Classe Manhã REPR Sociologia

Clair Simões Rodrigues Regente de

Classe

Manhã e

noite QPM História

Claudete Adria Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM Matemática

Daiane Nunes Vieira Regente de

Classe Manhã REPR Matemática

Daniel Donato Piasecki Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM Filosofia

Débora Cristina Lustosa da Silva Regente de Tarde QPM Arte

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16

Lima Classe

Débora Cristina Wendler

Felchak

Regente de

Classe

Manhã,

Tarde e

Noite

QPM Matemática

Débora Regina Rodrigues de

Freitas

Regente de

Classe Noite REPR Matemática

Deise do Rocio Xavier Taborda Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM Biologia

Diomara Videlski Regente de

Classe Manhã REPR

Inglês – PDE

2016

Dirceia Aparecida Eleuterio dos

Santos

Regente de

Classe

Tarde e

Noite QPM Geografia

Edilton Ricardo de Almeida Sala de

Recursos Manhã QPM

Sala de

Recursos

Manhã

Elenir Terezinha Paluch Soares Regente de

Classe

Manhã

Tarde e

Noite

QPM Matemática

Eliana Aparecida Klein Driessen Regente de

Classe

Manhã,

Tarde e

Noite

QPM Formação de

Docentes

Eliane Natalice Esquisati Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM

Ciências/

Matemática

Elisangela Meira dos Santos Regente de

Classe

Manhã e

Noite REPR Física

Elisete do Belem Karam Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM Arte

Elisiane Karam Folador

Folquenin

Regente de

Classe Noite QPM Química

Eliza Muzzolon Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM Historia

Elvira Dubeski Regente de

Classe Tarde QPM Português

Euclides Jonathan Roberto

Ribeiro Turra

Regente de

Classe Tarde REPR Inglês

Eva Aparecida Abreu do Prado Regente de

Classe Manhã QPM Biologia

Evelisa de Moraes Dulz Regente de

Classe

Manhã e

tarde QPM Arte

Fátima Maria Rosso Regente de

Classe Noite QPM Pedagoga

Flora Lucirley Gomes De

Oliveira

Regente de

Classe Manhã QPM Inglês

Franciane De Lima Silveira Regente de

Classe Noite SCO2 Arte

Gelson Miler Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM

Matemática –

PDE 2016

Gilberto Giovani Couto Regente de

Classe Tarde QPM

Inglês/Portugu

ês – PDE 2016

Giseli Cristiane da Silva Sala de

Recursos Manhã QPM

Sala Recursos

Tarde – PDE

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2016

Inês Francisca Borelli Regente de

Classe

Manhã e

noite QPM Biologia

Iolete Ribeiro dos Santos Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM

Formação de

Docentes

Jenikelly de Campos Regente de

Classe Manhã QPM História

João Gabriel De Lima Regente de

Classe

Manhã e

tarde QPM História

João Saulo Piasecki Regente de

Classe

Manhã e

noite QPM Geografia

Jociane da Trindade de Lara Regente de

Classe Manhã QPM Geografia

Jose Carlos Luiz Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM

Ensino

Religioso

José Maria Sitko Regente de

Classe Noite QPM Química

Karine Hoffmeister Regente de

Classe Tarde QPM

Educação

Física

Karine Ribeiro Regente de

Classe Manhã QPM Química

Lenir Helena Orzechowski Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM Matemática

Leonardo Erthal Chagas Sala de

Recursos Noite QPM Geografia

Lidia Eduvirges Borecki Regente de

Classe Tarde QPM Geografia

Lisandresa Cordeiro Leck Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM

Formação de

Docentes

Luciana Maria Gorski Regente de

Classe Manha QPM Pedagoga

Luciane Miranda Regente de

Classe Manhã QPM Química

Luciane Monteiro Azevedo Regente de

Classe Tarde QPM Inglês

Lucymar Cristianne Parreira De

Souza

Regente de

Classe

Manhã e

noite QPM

Matemática/Fí

sica

Márcia Moreira Liberati da Silva Regente de

Classe Manhã REPR Português

Márcio Aurélio Silveira Caldas Regente de

Classe

Tarde e

Noite QPM Física

Maria Mamcasz Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM Português

Marines Varela Regente de

Classe Manhã REPR Geografia

Mariza de Fátima de Oliveira Readaptação

definitiva Tarde QPM

Afast. Função

– PDE 2016

Mauricio Maciel Regente de

Classe Noite QPM Geografia

Merielle Camilo Regente de

Classe Noite QPM Filosofia

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Nanci Inês Lara da Silva Regente de

Classe Tarde QPM Espanhol

Natália Szeuczuk Regente de

Classe Noite SCO2 Biologia

Neide de Fátima Ilatchuk Regente de

Classe

Tarde e

noite QPM Inglês

Nereu Marcondes Regente de

Classe Noite QPM Geografia

Niceia Martin Sala de

Recursos

Manhã e

Tarde QPM

Sala de

Recursos

Patrícia Veiga Regente de

Classe

Noite REPR Sociologia

Paulo Cesar Ferras Neves Regente de

Classe

Manhã,

tarde e

noite

QPM Educação

Física

Regina de Fátima Gabriel

Magnoni

Regente de

Classe Manhã QPM Geografia

Rita de Fátima Leutner Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM Português

Rogério Segatti Regente de

Classe Manhã QPM Química

Rosane Aparecida dos Anjos

Paganotto

Regente de

Classe Noite SCO2

Formação de

Docentes

Rose Maria de Paula Louro Regente de

Classe Noite QPM Pedagoga

Sandra Elenice Camilo Readaptação

definitiva Noite QPM Afast. Função

Sara Geane Kobelinski Regente de

Classe

Manhã e

tarde QPM Inglês

Sênita Folquenim Regente de

Classe Manhã REPR Física

Sibele Aparecida de Paulo Regente de

Classe

Manhã e

tarde QPM Português

Silmara Belisario Regente de

Classe Tarde QPM Matemática

Silmara Ressai Tomporovski Regente de

Classe Manhã SCO2

Formação de

Docentes

Silvana Aparecida da Silva Regente de

Classe Noite QPM Sociologia

Simone Christmann Lustosa

Azevedo

Regente de

Classe

Manhã e

noite QPM

Cood

Formação de

Docentes

Tânia Mara Ribas Burei Readaptação

definitiva

Manha e

Noite QPM Afast. Função

Tharsis Mauricio Neiva Rezende Regente de

Classe

Manha e

Noite QPM Filosofia

Thiago Vergilio Kintof Junior Regente de

Classe

Manhã e

Noite QPM História

Valdinéia Aparecida Tora

Lemos

Regente de

Classe

Manhã e

Tarde QPM

Educação

Física

Vanessa Christine Kogut Regente de Tarde QPM Inglês

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Classe

Viviane Silveira Batista Horst Regente de

Classe Noite REPR Sociologia

Wagner Kolc Regente de

Classe Tarde REPR

Educação

Física

Wilson Correia De Lima Regente de

Classe Tarde QPM Geografia

Zeneide Gornaski Ribeiro Regente de

Classe Noite QPM Física

2.6.4. Agentes Educacionais

Funcionário Função

Turno

Vínculo

Funcional Formação

Adriana do Belem Gomes Vicari Agente

Educacional II

Manhã e

tarde QFEB Pedagogia

Alyton Fernando Tereza Agente

Educacional II

Manhã e

Noite QFEB

Ensino

Médio

Angélica Aparecida Campos

Grigolo De Paula

Agente

Educacional II

Manhã e

noite QFEB

Letras,

Português e

Literatura

Celia Maria Boaventura Garais Agente

Educacional II

Manhã e

tarde QFEB

Serviço

Social

Daiane Raimann Agente

Educacional II

Manhã e

noite QFBE História

Elisabete Olizevski Agente

Educacional I

Manhã e

Tarde REPR

Ensino

Médio

Erondina Gomes Da Silva Agente

Educacional I

Tarde e

noite QFEB

Ensino

Médio

Ironi Terezinha Rosa Agente

Educacional II

Manhã e

tarde QFEB

Ensino

Médio

Jaci do Rocio Bandeira Agente

Educacional II

Manhã e

tarde QFEB

Letras,

Português

Literatura

Jose Leones Taborda Agente

Educacional I

Manhã e

tarde

PR

EDUC

Ensino

Médio

Jose Sergio Goncalves Ravanelo Agente

Educacional II

Tarde e

noite QFEB

Processos

Gerenciais

Jucelia Ivanski Agente

Educacional I

Manhã e

Noite REPR

Ensino

Médio

Miriam Paula Tomé Agente

Educacional I

Manhã e

Noite QFEB Pedagogia

Mirian Rebeca de Barros Agente

Educacional I

Manhã e

Tarde QFEB

Ensino

Médio

Noeli Aparecida Moreira Fiuza Agente

Educacional I

Manhã e

Noite QFEB

Ensino

Médio

Noeli de Fatima Rodrigues

Woiciechovski

Agente

Educacional I

Manhã e

tarde

PR

EDUC

Ensino

Médio

Rosilda de Fátima de Lima

Padilha

Agente

Educacional I

Manhã e

tarde QFEB

Ensino

Fundamental

Sandra Rujanski Agente Manhã e QFEB Ciências

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20

Educacional II noite Contábeis

Sofia de Ramos Agente

Educacional I

Manhã e

Tarde QFEB

Ensino

Médio

Vera Regina Pacheco dos Santos Agente

Educacional I

Manhã e

tarde QFEB

Ciências

Contábeis

Zulmira de Souza Agente

Educacional I

Manhã e

Noite CLAD

Ensino

Fundamental

3. DIAGNÓSTICO

3.1. A prática social

A educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois em

cada conquista rumo à civilização, faz-se presente junto a esta, a necessidade de

transmissão aos semelhantes. Assim, pode-se dizer que a educação nasce como meio de

garantir às outras pessoas àquilo que um determinado grupo aprendeu.

Com a educação, o homem pode se instrumentalizar culturalmente, capacitando-se

para transformações tanto materiais, quanto espirituais. A educação é o cerne do

desenvolvimento social. Sem ela, até mesmo as sociedades mais avançadas retornariam

ao estado primitivo em pouco tempo. Ela oferece uma base de conhecimento para todas

as pessoas.

“A educação reproduz a sociedade, pois a contradição e o conflito não são tão

manifestos na sociedade, porque a reprodução é dominante, observando-se que a

educação acaba por fazer o que a classe dominante lhes pede. Como a sociedade, a

educação é um campo de luta entre várias tendências e grupos. Ela não pode fazer

sozinha a transformação social, pois ela não se consolida e efetiva-se sem a participação

da própria sociedade” (GADOTTI, 1995).

Pode-se dizer, ainda, que educação coincide com a própria existência humana e

suas origens se confundem com a origem do próprio homem. Estudar a educação é,

também, poder compreender que a escola, como instituição, muitas vezes, não tem

poder de modificar o que está estabelecido - a estrutura social. Para Gadotti (1995,

p.83), “a força da educação está no seu poder de mudar comportamentos. Mudar

comportamentos significa romper com certas posturas, superar dogmas, desinstalar-se,

contradizer-se”. Nesse sentido, a força da educação está na ideologia.

Portanto, um dos desafios encontrados atualmente no setor educacional é a

mudança de ideologia impregnada na sociedade, uma alteração da concepção de ensino

e do papel da escola enquanto instituição social. Busca-se uma escola democrática,

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21

pluralista, que venha valorizar a diversidade frente às problemáticas sociais perpassadas

pelo educador e educando.

Diante dos vários problemas da sociedade contemporânea, como: desvalorização

profissional, desemprego, violência, modificações das relações familiares, tem-se como

papel fundamental da área educacional, a construção do conhecimento, para que as

pessoas possam ter possibilidades e autonomia de participar efetivamente das políticas,

continuando assim, a lutar por igualdade de direitos. Nesse sentido, a educação, em

termos de Brasil, deve ser tratada como uma política social, que tem como compromisso

fundamental à garantia dos direitos do cidadão, ou, ainda a escola deve assumir um

novo papel frente à sociedade, que é o de propiciar ações para a efetivação dos direitos

sociais.

No Brasil, têm-se várias legislações como a Constituição Federal de 1988, a atual

Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 1996 e o Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA de 1990, que garantem o direito à educação a criança e ao

adolescente, direitos estes que precisam ser buscados por todos os profissionais que

atuam no contexto escolar.

Porém, ao se deparar com o atual contexto brasileiro, percebe-se que o ensino tem

se mostrado insuficiente, no que se refere à quantidade de vagas para o atendimento dos

alunos, tendo como grande desafio a melhoria de sua qualidade. E, esta qualidade é

perpassada por várias questões, tais como baixos salários dos professores, escolas

públicas sucateadas, ensino formalista e autoritário o que gera, consequentemente,

desestimulo por parte dos professores e alunos.

A escola hoje, mais do que nunca, tem como papel diante da sociedade, propiciar

ações para a efetivação dos direitos sociais. Neste contexto, o setor educacional tem o

papel de possibilitar e de oferecer alternativas para que as pessoas que estejam excluídas

do sistema possam ter oportunidade de se reintegrar através da participação, bem como

da luta pela universalidade de direitos sociais e do resgate da cidadania.

Um dos maiores desafios apresentados à escola atual é trabalhar com a

reelaboração crítica e reflexiva do educando, a fim de prepará-lo para a luta e o

enfrentamento das desigualdades sociais presentes na sociedade capitalista. Nesta ótica,

a escola deve transcender o sentido de ascensão material, que é dado à educação,

transformando-a não só em um meio de retorno financeiro, mas também em um

instrumento de crescimento pessoal.

Neste sentido o Estado do Paraná, após vários anos de reflexão, estudo e

organização, quer, através das Diretrizes Curriculares Estaduais, recuperar e garantir

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mais uma vez a qualidade da educação dando ênfase aos conteúdos científicos e aos

saberes escolares das disciplinas que compõem a grade curricular.

Guarapuava uma das principais cidades do interior do Estado, possui uma

população de cerca de 172.728 habitantes em um território em torno de 3.115,33 km².

Sua economia está voltada para a agricultura, pecuária e indústria de transformação

resultante do movimento de indústria cooperativista, por influência da imigração

européia. Atualmente, a produção industrial é responsável por 37% das atividades

econômicas do município, seguida pela produção agrícola, pecuária e extrativista, que

respondem por 36% da economia. Mesmo com sua indústria e agropecuária bem

desenvolvida, Guarapuava vem buscando incentivos à instalação de agroindústrias, à

pecuária de primeiro mundo, ao turismo e à preservação do meio ambiente.

Embora o potencial econômico seja grande e ofereça infra-estrutura necessária ao

desenvolvimento de suas atividades, Guarapuava não foge à regra contraditória de

cidade de um país de terceiro mundo, apresentando problemas de desemprego, misérias,

falta de moradia, marginalidade, doenças, desnutrição, mão de obra desqualificada e

conflitos de terra, violência, imoralidades, impunidade. Na área educacional, o

município é servido por um grande número de escolas de Ensino Fundamental

municipais: rurais e urbanas, estaduais e particulares, atendendo uma clientela

considerável. O Ensino Médio é oferecido por escolas estaduais e particulares, em

número que não consegue atender a demanda, apesar da construção recente de novas

escolas. O Ensino Superior, realizado pela Universidade Estadual do Centro Oeste,

oferece aos estudantes da região de Guarapuava, vários cursos de Licenciatura e

Bacharelado, além de cursos de especialização e mestrado. A UNICENTRO atende não

só a comunidade guarapuavana, mas também de vários municípios vizinhos.

Atualmente os guarapuavanos também podem contar com instituições particulares de

Ensino Superior: Faculdades Guarapuava, Faculdades Campo Real e Faculdades

Guairacá, além de diversas instituições que oferecem Ensino Superior à distância.

Este estabelecimento de ensino está localizado numa área central de fácil acesso à

comunidade, próximo a bancos, comércios, praças, funcionando nos três turnos (manhã,

tarde e noite).

O colégio sendo localizado no centro da cidade, não privilegia apenas alunos

desta área, pois mesmo havendo o georeferênciamento para alunos de 6º ao 9º ano, o

colégio atende alunos de todos os bairros da cidade, que busca na escola uma referência

educacional para o Ensino Fundamental e Médio.

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23

3.2. Aprendizagem

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava prima pela qualidade de ensino para

que haja aprendizagem significativa atingindo o maior número de alunos possível.

O Colégio tem como referência as Diretrizes Curriculares Estaduais repassadas

pela SEED, o que foi estabelecido no PPP, a Grade Curricular e o Regimento Escolar.

Para garantir a aprendizagem e o conhecimento os professores desta instituição de

ensino participam constantemente da formação continuada oferecida pela mantenedora,

o que representa um grande diferencial no corpo docente do estabelecimento, pois com

a reflexão de suas práticas pedagógicas através destas formações procuram oferecer aos

alunos aulas mais significativas e interessantes, temos também como recursos

pedagógicos: TV Multimídia, DVDs, projetor multimídia, mapas didáticos, materiais

pedagógicos, biblioteca, laboratório de informática com acesso à internet (Paraná

Digital e Proinfo), laboratório de Química, Física e Biologia, quadra de esportes e

ginásio de esportes.

O colégio participa de avaliações externas, tais como: Olimpíada de Matemática,

Olimpíada de Português, ENEM e Prova Brasil sempre apresentando um bom

desempenho.

As intervenções pedagógicas que o colégio realiza junto aos alunos que

apresentam baixo rendimento escolar são realizadas pela Equipe Pedagógica e Direção

e consiste em conversar com o professor para que reveja suas metodologias e práticas

pedagógicas incentivando-o a retomar, com atividades diferentes, os conteúdos já

vistos, reavaliando o aluno e se auto-avaliando, também são realizadas conversas com

os alunos e com os pais, registradas em documentos próprios.

O colégio proporciona oportunidades iguais para que o educando atinja os

objetivos propostos e não se evada da escola, sendo utilizados vários recursos, como:

recuperação paralela, trabalhos extras, conversas com a família, sala de apoio a

aprendizagem, sala de recursos e projeto FICA.

Quando o aluno falta nos dias de avaliações deve apresentar atestado médico ou

justificativa assinada pelos pais e preencher requerimento no prazo de 72 horas letivas

para que possa fazer a prova em outra data.

Para ser aprovado o aluno deve apropriar-se do conhecimento historicamente

acumulado e apresentar, no mínimo 75% de frequência e 6,0 de média anual. Caso não

consiga a média exigida, poderá ser aprovado pelo Conselho de Classe após ser

analisado o histórico e desempenho acadêmico do aluno no decorrer do ano letivo,

quais os motivos e/ou problemas interferiram na sua aprendizagem e quais as

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24

conseqüências de uma possível aprovação ou reprovação, dependendo da série e do

caso de cada aluno em particular.

Matemática Língua Portuguesa

Ni

Proficiência

Média

Proficiência

Padronizada

Proficiência

Média

Proficiência

Padronizada

261,6 5,4 245,4 4,8 5,12

286,9 6,2 260,3 5,3 5,79

269,5 5,6 269,6 5,7 5,65

284,1 6,1 269,3 5,6 5,89

287,6 6,3 274,8 5,8 6,04

Taxa de Aprovação

Ano 6º 7º 8º 9º

Pi

2005 96,8 88,0 92,9 90,4 0,92

2007 95,7 93,4 92,5 94,2 0,94

2009 90,3 90,5 89,5 74,7 0,86

2011 92,7 94,2 88,9 93,6 0,92

2013 100,0 99,0 98,1 96,6 0,98

3.2.1. Taxas de aprovação Ensino Fundamental e Prova Brasil

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25

3.2.2. Índice de Desenvolvimento de aprendizagem - 2013

3.2.3. Comparativo com outras escolas

3.2.2. Índice de Aprendizagem Ensino Médio - 2012

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLÉGIO ... Legal do Estabelecimento de Ensino..... 12 2.4. Organização e disponibilidade do espaço físico..... 12 2.5. Caracterização do atendimento

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3.2.4. Comparativo com outras escolas Português e Matemática

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Em síntese, no aspecto pedagógico, os alunos do período diurno apresentam um

bom desempenho escolar, porém alguns são traídos pela falta de interesse, atenção, e

baixo nível de comprometimento. O que demonstra ser uma clara influência das coisas

prontas do sistema de consumo imediatista e de fácil acesso.

Os alunos do noturno encontram maiores dificuldades na aprendizagem, devido

ao fato de serem egressos do sistema regular de ensino.

3.3. Formação Inicial e Continuada

A formação continuada é sem dúvida nenhuma um recurso necessário, para

responder às necessidades postas pela sociedade. Nesse processo insere-se o meio

educacional, campo de trabalho do profissional da educação. Este, por sua vez

desempenha função significativa na construção do saber, pois na interação professor-

aluno, busca-se contribuir na formação do cidadão consciente, crítico, responsável e

participativo. Sendo assim o educador deve estar em constante aperfeiçoamento pessoal

e profissional, para que no desenvolver da sua prática pedagógica, responda as reais

necessidades de seus alunos, proporcionando-lhes suporte teórico.

Neste contexto a escola pode e deve constituir-se em um importante instrumento

de transformação, propiciando espaços que promovam a unidade do conhecimento, em

que educandos e educadores vão sendo despertados para uma consciência crítica e

dinâmica, permitindo a cada um assumir tarefas num nível cada vez mais profundo.

Para isso é necessário revisão e estudo das práticas pedagógicas bem como a

troca de experiências e a busca constante de alternativas de intervenções para melhor

compreender e desenvolver o trabalho pedagógico dentro do contexto escolar.

Portanto a intervenção pedagógica deve partir da realidade vivencial dos alunos,

onde se inserem: as experiências vividas não se desconsideram o que o educando pensa

e a sua visão de mundo, porém destaca-se que o conhecimento empírico e espontâneo

deve ser o ponto de partida para o trabalho pedagógico. É de responsabilidade da escola

não permitir que o aluno permaneça no mesmo nível de quando iniciou o processo de

aprendizagem, pois sua prática social precisa ser compreendida e reelaborada pela via

do conhecimento do real.

É necessário para assegurar que houve realmente, essa passagem do nível inicial

que o educador trabalhe como mediador, enquanto detentor dos fundamentos do

conhecimento científico, desenvolvendo procedimentos adequados para viabilizar a

apropriação desse conhecimento pelos alunos. Com esta concepção o educador torna-se

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criador de situações experimentais possibilitando a seus alunos levantar hipóteses e

conseqüentemente produzir conhecimento.

Portanto, há necessidade de refletir sobre a formação inicial da grande maioria

dos profissionais da educação a qual teve como base a racionalidade técnica, isto é, o

professor simplesmente repassando conteúdos, solucionando problemas através de

teorias, não relacionando o conteúdo com a prática. Porém, para atender as necessidades

atuais, de nossa escola os profissionais farão uso da racionalidade prática, da reflexão,

ampliando as possibilidades para construção de conhecimento, relacionando teoria e

prática, não aplicando apenas teorias, e sim formas de ação.

Dessa forma, destaca-se a formação inicial, como principal caminho para

aquisição de suporte teórico no processo de desenvolvimento: no campo profissional e

pessoal do educador. Porém tem-se consciência de que este caminho é longo e contínuo,

entendo que o ser humano não está pronto e acabado, mas que está em constante

mudança.

Por isso todos os professores que atuam no Colégio, além da formação na área

específica de atuação estão em contínua formação através das capacitações ofertadas

pela SEED, como Semanas Pedagógicas, PDE (Programa de Desenvolvimento

Educacional), GTRs (Grupo de Trabalho em Rede) e outros.

Os Agentes Educacionais I e II também estão constantemente se aperfeiçoando

através das Semanas Pedagógicas, PROFUNCIONÁRIO (Curso Técnico de Formação

para os Funcionários da Educação) e cursos também ofertados pela SEED.

3.4. Organização do Tempo e do Espaço

O Colégio oferta:

Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, organizados em anos escolares,

divididas em quatro bimestres. Sendo cinco turmas no período matutino e sete turmas

no período vespertino;

Ensino Médio organizado em três séries, com grade curricular única para

as três séries, cada série dividida em quatro bimestres. Sendo seis turmas no período

matutino e seis turmas no período noturno;

Ensino Profissional – Curso Normal organizado por séries anuais

divididas em quatro bimestres, curso com duração de quatro anos, sendo quatro turmas

no período matutino e quatro turmas no período noturno. O Curso Normal também tem

uma carga horária de Prática Profissional Supervisionada de 200h

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Também temos a Sala de Apoio de Português e Matemática para alunos

do 6º ano no período matutino e para os alunos do 9º ano no período vespertino;

A Sala de Recursos funciona no período matutino para alunos do contra

turno tarde e outra no período vespertino para alunos do contra turno manhã;

Também contamos com a Prática Profissional Supervisionada com oito

turmas do curso normal nos períodos matutino e vespertino, sendo as turmas divididas

em seis grupos de manhã e oito grupos a tarde;

Uma turma de CELEM – Espanhol, funcionando em dois dias, no

horário intermediário tarde/noite das 13h30min às 15h10min.

Núcleo de iniciação ao Voleibol

Para o atendimento aos alunos de Sala de Apoio, Sala de Recursos e Prática

Profissional Supervisionada, foram adaptadas três salas.

3.5. Equipamentos Físicos e Pedagógicos

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental, Médio e

Normal atende o disposto na Deliberação 004/99 – CEE, e dispõe de recursos físicos

adequados e compatíveis com a indicação do Art. 3º da Deliberação 09/05 do Conselho

Estadual de Educação, oferecendo espaço para estudo, elaboração e preparo de material

e ações didáticas.

O Colégio possui:

12 (doze) salas de aula, tamanho padrão;

04 (quatro) salas de aula, com medidas diversas;

As salas de aula contêm um mobiliário próprio, cortinas nas janelas, assoalho em

taco de madeira e 15 delas possuem TV pen drive;

03 (três) banheiros feminimos, totalizando 16 vasos sanitários e 12 pias;

03 (três) banheiros masculinos, totalizando 13 vasos sanitários, 13 pias e

06 mictórios;

01 (um) banheiro adaptado para cadeirante;

04 (quatro) banheiros para professores e funcionários totalizando 04 pias

e 04 vasos sanitários;

01 (uma) biblioteca, que funciona no espaço de uma sala com

aproximadamente 75m², tornando-se pequena diante do número de usuários

freqüentadores e do número de livros que é de 10.796 volumes. A biblioteca é atendida

por uma funcionária e uma professora readaptada, no período diurno e duas professoras

readaptadas no período noturno. Existe o Projeto Amigos da Biblioteca que conta com

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alunos do colégio, que nos momentos livres ajudam na organização dos livros, na

manutenção da ordem e disciplina e que na hora do recreio fazem leituras para as

crianças da Escola Municipal Antonio Lustosa (dualidade administrativa) que ainda não

estão alfabetizadas.

uma sala para direção e direção auxiliar;

uma sala destinada à reuniões com grupos menores;

uma sala de recursos, adaptada, mobiliada com computador e impressora,

armários, mesas, cadeiras;

duas salas para Equipe Pedagógica;

uma sala específica para material didático;

uma sala para professores realizarem suas horas-atividade e lanche;

uma sala disponível para as Coordenações dos Cursos: Normal, Normal

Indígena e PROFUNCIONÁRIO, bem como para os professores desses cursos

realizarem suas horas-atividade;

duas salas adaptadas para a Prática de Formação (Estágio

Supervisionado) e Apoio para alunos de 5ª e 8ª série;

possui 02 (dois) Laboratórios de Informática, equipados com 30

computadores e duas impressoras, Ambos possuem o Sistema Operacional Linux e

(Software Livre), sendo:

01 (um) do Paraná Digital – 20 (vinte) computadores com acesso à

internet e 01(uma) impressora, que é frequentado diariamente pelas turmas,

acompanhadas pelo(a) professor(a) da turma, assessoradas pelo ADM Local e sempre

com planejamento prévio;

01 (um) do Proinfo – com 10 (dez) computadores com acessa à internet e

01(uma) impressora, em pleno funcionamento sendo utilizado pelos professores;

refeitório, com mesas e bancos com capacidade para o atendimento à 88

alunos, sentados;

possui almoxarifado;

lavanderia;

1 cozinha contendo fogão industrial, geladeira, freezer e demais

utensílios de cozinha necessários para o funcionando da mesma seguindo as normas

instituídas pela Vigilância Sanitária - SESA;

depósito para acondicionamento de merenda escolar, contendo estrados

de plástico e prateleiras em alvenaria, para armazenamento de alimentação escolar;

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cantina escolar, que atende as normas da Vigilância Sanitária - SESA;

saguão;

ginásio de esportes coberto, com arquibancadas, com capacidade para

aproximadamente 350 pessoas, provido de vestiários femininos e masculinos e

banheiros, sendo quatro de cada.

Uma mini quadra de esportes descoberta.

01 (um) laboratório de Biologia, Física e Química, possui diversos

materiais para o auxílio nas aulas práticas, entre eles: 1 microscópio óptico, 2

microscópios estereoscópio, conjunto de 20 lâminas preparadas com tecidos animais e

vegetais, torso humano, conjunto de movimento, cinemática e dinâmica, conjunto de

termologia, Leis de Ohm, conjunto de ótica e ondas. Além de variedade de vidrarias,

reagentes e outros materiais que estão relacionados na lista de materiais do laboratório

na sequência.

01 (um) auditório, com capacidade para 170 pessoas, que atende as

necessidades da comunidade escolar, bem como, em diversos momentos, palco de

diversos eventos para a comunidade em geral.

3.5.1. Material Didático

02 Globos

05 Mapas do Estado do Paraná

14 Mapas do Brasil

01 Guilhotina

01 Cavalete porta bloco Flipshart

01 Quadro branco

01 Porta Bandeira com 3 Mastros

01 Bandeira do Brasil

01 Bandeira do Paraná

01 Bandeira do Município

01 Kit pancake

40 Baquetas de madeira

40 Flautas

01 Relógio didático

03 Conjuntos de sólidos geométricos

03 Tangrans em madeira

20 Fantoches da Família Branca

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01 Conjunto de Barras de Medida

01 Blocos Lógicos em madeira

01 Blocos Lógicos gigante

02 Conjuntos de números e sinais

03 Escala Cuisinare

03 Conjuntos Material Dourado em madeira

01 Conjunto de sólidos geométricos em acrílico

03 Conjuntos de Réguas Numéricas

01 Barras Numéricas

03 Ábacos

02 Baldes de Encaixe

3.5.2. Jogos

04 Torres Hanói

08 Jogos de Alfabeto Silábico

06 Dominós para Associação de Idéias

06 Jogos para Formação de Palavras

06 Jogos de Sequência Lógica

10 Jogos de Memória Antônimos

02 Dominós da Subtração

03 Dominós da Multiplicação

01 Dominó Coletivo

01 Dominó dos Antônimos

01 Dominó da Divisão

01 Bingo de Sílabas

01 Kit Quebra-cabeça Mosaico

01 Dominó da Adição

01 Torre Equilíbro

01 Kit Provas Piagetianas

01 Futidedo

01 Tira Tijolos

01 Cilada

01 Quest Jr

02 Mega Trunfo

01 Resposta Mágica

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01 Aprenda a Tabuada

01 Pizza Maluca

01 Master

01 Sudoku

01 Perfil 4

01 Desafio Jr

01 Detetive

01 Can-can

01 Topa ou não topa

01 Geográfica

01 Detetive Jr

01 Vídeo Show

01 Soletrando

01 Quebra-cabeça Mônica

01 Quebra-cabeça O bicho Vai Pegar

01 Quebra-cabeça Corpo Humano

01 Quebra-cabeça Bosque Mágico

01 Quebra-cabeça Barbie

01 Quebra-cabeça Batman

01 Batalha Naval

01 Na Ponta da Língua

01 Master 3ª edição

01 Identicards

01 Dezoito Jogos

01 Ponto de Vista

01 Jogo Código da Vinci

02 Trias

01 Carreira

01 Uno

02 Triunfo

01 Memória Looney Tunes

01 Memória Lugans

01 Pague para ver

01 Dominó da Tabuada

01 Sequência Lógica Festa

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24 Tabuleiros de Xadrez

02 Caça-palavras

01 Fazendo Cálculos

3.5.3. Eletro-Eletrônicos

01 Videocassete

01 Antena Parabólica TV Paulo Freire

01 Linha Telefônica

15 Aparelhos de Telefone (extensão/rede)

01 Caixa de Som

01 Par de caixas de som multimídia

01 Aparelho de Fax

02 Câmera Fotográfica Digital

03 Retroprojetores

03 Telas para Retroprojetor

02 Microfone sem fio

02 Microfones com fio

02 Scanners

01 Gravador de CD

03 Máquinas Copiadoras

01 Rádio-gravador

15 Aparelhos de TV Multimídia 29p

04 Aparelho de Tv 20 p em cores

09 Aparelhos de Som MINI SYSTEN com entrada USB

05 Aparelhos de som simples

01 Estufa

02 Ventiladores

03 Data Show

01 Data Show MEC

03 Telas de Projeção

03 Note Book

06 Aparelhos de DVD

3.5.4. Material Esportivo

02 - Redes de Tênis de Mesa

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04 - Raquetes de Tênis de Mesa

10 - Bolinhas de Tênis de Mesa

01 - Bola de Handebol

08 - Bolas de Basquetebol

01 - Bola de Futsal Infantil

02 - Bolas de Futsal Adulto

10 - Bolas de Voleibol

01 - Rede de Voleibol

09 - Colchonetes para Ginástica

10 - Tabuleiros de Xadrez

20 - Jogos de Xadrez

02 - Bolas de Medicine-ball (5 kg)

02 - Bolas de Medicine-ball (2 kg)

01 - Bola de Medicine-ball (3 kg)

02 - Jogos de Coletes com 7 coletes cada

02 - Bombas de inflar bola

01 - Mesa de Tênis de Mesa

01 – Balança

01 - Relógio de Xadrez

02 - Bolsas de Massagista

10 - Cones

3.5.5. Brinquedoteca

01 Ábaco aberto bolinhas de madeira

01 Alfabeto móvel em madeira colorida – 36 peças

01 Alfabeto móvel recortado em madeira 5 cm – 40 peças

01 Alfabeto silábico – 150 peças

01 Alfabeto vamos fazer palavras

01 Animais de encaixe

01 Bambolê colorido

01 Barras e medidas

01 Balde criativo

01 Blocos de Construção e urbanismo 10 peças

01 Blocos de Construção gigante – 61 blocos em madeira

01 Blocos educativos 1000 peças Lego

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01Blocos Lógicos

01 Bola de borracha colorida com válvula

01 Caixa tátil com 16 peças

01 Círculo de frações

01 Dedoches animais diversos em feltro (pacote)

01 Dedoches famílias de diversas etnias (pacote)

01 Dominó 4 operações

01 Dominó de Alfabetização

01 Dominó Animais do Zoo

01 Dominó animais domésticos

01 Dominó animais selvagens

01 Dominó cores

01 Dominó divisão silábica

01 Dominó figuras e palavras

01 Dominó trânsito

01 Fantoche animais domésticos – 10 peças

01 Fantoche de animais selvagens – 10 peças

01 Fantoche de Família em feltro – branca e preta com peças

01 Fantoche família dental – pacote com 6 peças

01 Fantoches higiene bucal

01 Fazendo cálculos

01 Jogo 5 em 1

01 Jogo de encaixe tridimensional EVA 55 peças

01 Material dourado

01 Maxi monta tudo em plástico com no mínimo 300 peças

01 Memória animais e filhotes

01 Memória animais e nomes

01 Memória animais vertebrados

01 Memória de números em EVA – 20 peças

01 Memória frutas e hortaliças

01 Memória meios de comunicação e transporte

01 Memória meus brinquedos

01 Mosaico geométrico

01 Multi blocos com 50 peças

01 Sequência lógica animais

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01 Sequência lógica diversas – kit com 7 jogos

01 Sólidos geométricos de madeira – 8 peças

01 Tangran

3.5.6. Relação de material do Laboratório de Química, Física e Biologia

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

05 Rolha de borracha c/ diâmetro p/ condensador, 400mm

05 Rolha de borracha c/ diâmetro p/ balão, 4250ml

05 Rolha de borracha c/ furo para vara de vidro a ser usada em

Erlenmeyer de 250ml

05 Rolha de borracha c/ furo a ser usada em condensador, 400mm

05 Rolha de borracha c/ furo p/ termômetro -10º a +110º a ser

usado em balão volumétrico 500ml

05 Rolha de borracha para tubo de ensaio

04 Provetas 1000ml

09 Provetas 250ml

19 Provetas 100ml

12 Provetas 50ml

06 Condensadores

10 Buretas graduadas 25ml

05 Buretas graduadas 50ml

14 Pipetas graduadas 10ml

05 Pipetas graduadas 05ml

02 Pipetas graduadas 02ml

01 Pipetas graduadas 01ml

04 Pipetas volumétricas

05 Copos de Béquer 600ml

09 Copos de Béquer 250ml

08 Copos de Béquer 100ml

05 Copos de Béquer 50ml

05 Vidro de relógio 6cm de diâmetro

06 Vidro de relógio 12cm de diâmetro

34 Placa de Petri 12cm de diâmetro

20 Bastão de vidro

90 Tubos de ensaio

30 Tubos de ensaio com tampa

09 Graal

13 Pistilo

05 Funil analítico de haste longa liso

05 Funil analítico de haste curta

05 Funil de decantação, com rolha e torneira de vidro, 250ml

05 Balão volumétrico 500ml

01 Balão de fundo chato 50ml

11 Balão de fundo chato 500ml

01 Balão de fundo chato 1000ml

03 Kitassato 1000ml

04 Balão de destilação

11 Erlenmeyer de 50ml

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03 Erlenmeyer de 125ml

24 Erlenmeyer de 250m

01 Funil de Bucnher

17 Pinça de bico reto

10 Cabo para bisturi

30 Lâmina para bisturi

06 Espátula

06 Lamparina a álcool

06 Bico de Bunsen

02 Termômetros Clínicos

10 Termômetros químicos de -10º a +110º

08 Densímetros

11 Tripé

12 Tela de amianto

02 Pêra manual

01 Microscópio de luz trinocular

01 Microscópio de luz binocular

01 Esteromicroscópio trinocular

02 Esteromicroscópio binocular

10 Lupa manual

01 Bussola

01 Modelo de célula animal e vegetal

01 Balança de carga 1610g

01 Conjunto de roldanas, com painel vertical metálico com 2

roldanas fixadas, eixo com afastadores, 1 roldana móvel com

gancho, 2 conjuntos de massas acoplável de 0,5N com gancho

latro perfil universal com escala milimétrica e ranhuras

longitudinais, tripé com sapatas amortecedoras e dinamômetro

tubular (cor fundo de escala de 2N, precisão 0,02N, ajuste

corrediço de zeramento e escala milimetrada de 100mm). Painel

confeccionado em aço, roldanas em latão – dimensões 74cm X

23cm X 14cm.

03 Dinamômetro tubular, com fundo de escala de 2N e precisão de

0,01X, com capa de alumínio deslizante sobre o suporte

principal, gancho inferior de latão, alça fixadora superior em

aço, ajuste corrediço de zeramento e escala milimetrada de

100mm.

03 Dinamômetro de 10N, destinado a medida de forças de tração,

em qualquer direção, com escala em N ou Gf 0,001X, o fundo

de escala. Capa de alumínio deslizante sobre o suporte

principal, gancho inferior de latão, alça superior em aço, ajuste

de zeramento e escala milimetrada de 100mm.

01 Plano inclinado completo, com escala milimetrada fixa na

lateral do trilho, duplo indicador de ângulos de 0-45º com

divisões de um grau, mufa deslizante, sapatas niveladas com

amortecedores, trilho duplo, carrinho para trilho com

indicadores das forças normal, tensão e componente do peso no

eixo x, duas roldanas entre pontas deslizantes sobre haste fixa,

um plano auxiliar para atrito com engate rápido, um cubo

medindo 7X4X8cm para estudo do coeficiente de atrito, um

jogo de massas de 0,5N acopláveis (com gancho no latro), um

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corpo de prova de latão, um corpo de prova de alumínio, um

volante para movimentos retilíneos e dinamômetro de 2N com

precisão de 0,02N, ajuste corrediço de zeramento e escala

milimetrada de 100mm para forças de tração em qualquer

direção, inclusive paralelo ao trilho duplo. Confeccionado em

aço, alumínio e latão. Sistema de elevação contínuo por roldana

e manípulo, dimensões de base 77X60X11cm. Roldanas com

sistemas entre pontas.

01 Fonte de alimentação cc estabilizada, fonte de alimentação

regulada 0 a 25 vcc, limitada em 5 amperes – voltímetro

analógico frontal de 0 a 30v, e bobina móvel – saída auxiliar de

20 vac, 8a e tensão da rede local. Confeccionadas em chassi de

alumínio, sob forma de perfilados e painéis, com 15cm de

alturaX23 de larguraX23,5cm de profundidade. Proteção

eletrônica contra curto-circuito, circuito eletrônico de regulação.

Entrada de 127/220 vac, 50/60 kz; saída regulada de 0 a 24

volts, corrente contínua de 0 a 5 ampéres, limitadas em 5

ampéres; regulação de lima pra 10% de variação; melhor que

0,05%; regulação de carga de 0 a 100%; melhor que 0,1%;

ondulação e ruído a plena carga: menos que 15vpp; ajuste e

tensão grosso e fino; temperatura de operação: 0 a 40ºC.

05 Conexão de fios flexíveis com 1m de comprimento, isolamento

até 220V, 5ª extremidade com pino de pressão (banana) e garras

de jacaré, sendo 5 na cor preta e 5 na cor vermelha.

01 Lente convergente

01 Lente divergente

01 Variador indutivo de Tensão

01 Multímetro

01 Torso humano anatômico, 80cm

01 Torso humano anatômico, 30cm

01 Esqueleto de plástico, 30cm

01conjuto Conjunto de Ótica e Ondas

01conjunto Conjunto de Termologia

01unidade Leis de Ohm

01conjunto Cuba de Ondas

2 Balança Analítica

1 Manta Aquecedora

1 Phmêtro

1 Agitador Magnético

1 Planetário

3.6. Relações de Trabalho na Escola

O colégio conta com a direção geral da professora Márcia Aparecida de Oliveira

Neves e a direção auxiliar da professora Vera Lúcia Aparecida da Maia. O

direcionamento pedagógico é feito pelas pedagogas Luciana Maria Gorski, Fátima

Maria Rosso, Rose Maria de Paula Louro, Ane Cristine Lopes Antunes, Andressa

Fogaça Campos, Elizabeth Guntzel Lealdino, Patrícia Nunes da Silva, Raquel do Rocio

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de Castro,Rosemary Turkiewicz e Simone Lustosa Azevedo. Desempenhando a função

de secretário está atualmente José Sergio Gonçalves Ravanelo

Dividimos o espaço físico com a Escola Municipal Antonio Lustosa de Oliveira e

o bom relacionamento entre as direções, professores e funcionários contribui

grandemente para a realização de um trabalho de qualidade. O preparo da merenda e a

limpeza e conservação do estabelecimento são realizados em parceria com os

funcionários das duas escolas.

3.7. Participação dos pais, contradições e conflitos presentes na prática

docente

Percebe-se em nosso colégio que a grande maioria dos pais participa da vida

escolar dos filhos vindo as reuniões, respondendo a convocações, conversando com

professores nas horas-atividade, participando nas eleições para escolha de diretores e

membros da APMF como também nas promoções realizadas pelo Colégio. Também há

a participação de pais na APMF e no Conselho Escolar.

3.8. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno,

por professor

Para a distribuição das aulas são observadas as normas e diretrizes contidas nas

Resoluções anuais da SEED.

Para a distribuição de aulas será considerada a carga horária disponível no

estabelecimento de ensino, gerada para o ano letivo, de acordo com os níveis e

modalidades de ensino previsto em regulamentação específica, número de turmas e a

matriz curricular aprovada pelo órgão competente.

Considera-se jornada de trabalho dos professores a soma das horas aula e das

horas-atividade.

É de responsabilidade da Chefia de cada Núcleo Regional da Educação – NRE,

acompanhar a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino.

3.9. Organização da hora-atividade

Conforme Instrução nº 02/2004 – SUED a hora-atividade é o tempo reservado

ao Professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento.

A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se:

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- o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou

módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes

curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;

- o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s),

etapa(s) do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;

- a formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas

diagnosticadas no interior do estabelecimento;

- a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades

que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria

da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou

NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de interesse

da) comunidade escolar.

A organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que

permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao

exercício da docência.

Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe

pedagógica ou direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a serem

desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade.

Cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as

atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.

Cabe à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da hora-

atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e

informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do

professor aos alunos e pais.

É de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e a

verificação do cumprimento da hora-atividade.

Será atribuído 30 % de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas pelo

professor em efetiva regência de classe.

Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em

que o professor ministra aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a justificativa e

encaminhamento que será adotado pelo estabelecimento de ensino, Assegurando o

efetivo acompanhamento da equipe pedagógica no horário estabelecido para o

cumprimento da hora-atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com

parecer para a SEED.

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Caberá ao Núcleo Regional de Educação verificar o cumprimento da presente

Instrução, assessorando a direção, equipe pedagógica e professores no processo de

organização e/ou implementação da hora-atividade, quando necessário.

3.10. Perfil da população atendida pelo Colégio

Buscamos através da pesquisa direta por amostragem, realizada no segundo

semestre de 2011, traçar o perfil do alunado do Colégio Visconde de Guarapuava.

Quanto à localização da residência dos alunos observamos que apesar de estar

localizado no centro da cidade, dos seus alunos atualmente matriculados, cerca de 6%

vem da zona rural, sendo que destes 5% pertencem às comunidades indígenas, e 94%

vem da zona urbana, sendo que destes 36% são do centro e 64% dos bairros.

Esta realidade comprova que a área de abrangência do Colégio se estende aos

muitos bairros da cidade, que, na sua maioria, também são servidos de Colégios de

Ensino Fundamental e Médio.

Como nosso Colégio tem uma tradição pelo bom trabalho desenvolvido à quase

um século, é muito procurado e não tem capacidade para atender a demanda, as salas

estão superlotadas chegando a 45 alunos em algumas turmas e ainda há uma lista muito

grande de alunos esperando por vagas em todas as séries.

36%

64%

Centro

Bairro

94%

6%

Zona Urbana

Zona Rural

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Sendo os alunos provenientes de vários locais da cidade o trajeto escolar, casa

escola, escola casa é realizado de diferentes formas, conforme pode ser observado

através do gráfico:

A pesquisa realizada revelou que o colégio atende alunos procedentes de famílias

onde mais de 70% das mães trabalham fora. Essa realidade evidencia algumas situações

conflitantes em sala de aula como: falta de limites, carência afetiva e indisciplina, que

influencia no processo educacional como um todo. A situação econômica que o país

atravessa faz com que o lado profissional esteja sempre em primeiro lugar

comprometendo a convivência e estrutura familiar.

34%

28%

3%

3%

3%

2%

26%

Carro

Ônibus

Van

Transporte Escolar

Moto

Bicicleta

A pé

70%

30%

Trabalha Fora

Do Lar

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Quanto a escolarização dos responsáveis, observa-se um bom nível de

escolaridade. O conhecimento propicia maior entendimento da importância do

acompanhamento na vida escolar dos filhos.

A

s

profissões mais exercidas por pais e mães de alunos do Colégio são: atividades

relacionadas à indústria e comércio, servidores públicos, profissionais liberais e

agricultura relacionada aos nossos alunos indígenas. Existem também profissionais

liberais, prestação de serviços, empregadas domésticas, muitas mães do lar e alguns na

informalidade.

Grau de escolaridade da mãe?

7%

24%

16% 32%

22%Sem escolaridade

Ensino Fundamental incompleto

Ensino Fundamental completo

Ensino Médio

Superior

Onde o pai trabalhou ou trabalha?

8%

23%

18%31%

21%Sem escolaridade

Ensino Fundamental incompleto

Ensino Fundamental completo

Ensino Médio

Superior

Grau de escolaridade do pai?

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17,58%

16,63%

34,11%

15,16%

5,05%

10,42%0,32%0,32%0,42%

Agricultura

Indústria

Comércio

Serviço Público

Profissional Liberal

Setor Informal

Prestação de Serviços

Lar

Não trabalho

Onde a mãe trabalhou ou trabalha?

7,48%

4,41%

20,08%

8,61%

16,60%

7,68%

29,92%

4,82%0,41%

Agricultura

Indústria

Comércio

Trabalhadora Doméstica

Serviço Público

Profissional Liberal

Lar

Prestação de Serviços

Não trabalho

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A faixa de renda mensal por família demonstra que a grande maioria dos nossos

alunos são pertencentes à Classe D – 2 a 6 salários mínimos, conforme classificação do

IBGE, sendo portanto classe média-baixa.

Q

uanto à

contribuição na renda familiar está expressa no gráfico a seguir sendo que dos alunos

que trabalham a maioria são do período noturno, indígenas e profuncionário.

Os alunos procedem de famílias onde, a grande maioria vive com seus pais e

irmãs.

T

11%

34%

35%

16%

4%

Um Salário

Dois a três salários

Três a cinco salários

Cinco a dez salários

Dez a vinte salários

82,30%

15,36%

0,31%0,20%1,83%

Com os pais

Esposo(a)/Filhos

Com amigos

Alojamento

Sozinho

62%12%

7%

15%

5%

Não trabalho

Trabalho e recebo ajuda familiar

Trabalho e me sustento

Trabalho e contribuo em casa

Trabalho e sou o responsável pelo sustento da família

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Também podemos notar que a maioria das famílias são pequenas, com até três

filhos como mostram os gráficos.

Na questão racial a maioria se considera branco como mostra o gráfico.

Quanto à infra-estrutura familiar, nota-se que na grande maioria as famílias

possuem casa própria e bens de consumo duráveis como: televisor, vídeo/DVD, rádio,

aparelho de som, computador, automóvel, máquina de lavar, geladeira, microondas,

telefone fixo, celular, acesso à internet, tv por assinatura.

4%

28%

52%

14%2%

Nenhuma

Um ou dois

Três ou quatro

Cinco ou seis

Mais que seis

68%

4%

19%

2%8%

Branco(a)

Negro(a)

Pardo(a)

Amarelo(a)

Indígena

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TV Vídeo cassete ou DVD

Rádio

Aparelho de som

Computador Automóvel

98%

2%

Possui

Não Possui

78%

22%

Possui

Não Possui

74%

26%

Possui

Não Possui

73%

27%

Possui

Não Possui

62%

38%

Possui

Não Possui62%

38%

Possui

Não Possui

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Máquina de lavar roupa Geladeira

Secadora de roupas Microondas

Telefone Fixo Telefone Celular

81%

19%

Possui

Não Possui

91%

9%

Possui

Não Possui

49% 51%

Possui

Não Possui

29%

71%

Possui

Não Possui

56%

44%

Possui

Não Possui

78%

22%

Possui

Não Possui

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Em relação ao local que residem, a questão de infra-estrutura (água, energia,

saneamento, asfalto) observamos que a situação está entre boa e suficiente.

Residência possui calçada e/ou asfalto Residência possui água encanada

Residência possui rede de esgoto

Residência possui coleta de lixo

Acesso a Internet Tv por assinatura

Rádio

Computador Automóvel Microondas

52%48%

Possui

Não Possui

52%48%

Possui

Não Possui

67%

33%

Possui

Não Possui

97%

3%

Possui

Não Possui

74%

26%

Possui

Não Possui

88%

13%

Possui

Não Possui

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Residência possui iluminação pública Residência possui coleta seletiva de lixo

Residência possui energia elétrica

O Colégio Visconde procura desenvolver uma cultura de inclusão com vistas a

uma leitura de resultados diferenciada de uma avaliação sistematizada para os casos que

exijam maior atenção e acompanhamento da equipe pedagógica e de professores para

com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Nesse contexto, o Colégio

junto ao NRE e conforme critérios estabelecidos pela SEED oferece procedimentos

pedagógicos através das Salas de Apoio e Sala de Recursos com professores capacitados

para subsidiar o fazer pedagógico.

4. FUNDAMENTAÇÃO

O referencial teórico a ser assumido pelo coletivo escolar deve ter como

princípio a igualdade de condições para acesso e permanência dos alunos com suas

especificidades, resguardando sempre o respeito a todos os segmentos da comunidade

escolar. Esta é uma condição essencial para que a escola possa minimizar os problemas

85%

15%

Possui

Não Possui

62%

38%

Possui

Não Possui

95%

5%

Possui

Não Possui

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e procurar soluções por meio do trabalho coletivo, em uma gestão democrática,

promovendo o relacionamento cooperativo para que se evite tratamento discriminatório,

seja de cor, etnia, religião, gênero ou classe social.

Sendo assim o presente projeto contempla as idéias reunidas do grupo de

professores, funcionários, pais e alunos, a respeito do contexto sócio-político-

econômico e ideológico do Colégio sobre a concepção de ser humano e sociedade e o

modelo de educação e escola que pensamos a partir da nossa realidade.

Este é o resultado do trabalho, que não é uma obra acabada, pois faz parte de um

processo contínuo, de criação e renovação que tem como questão norteadora a

apropriação do conhecimento científico historicamente elaborado.

Buscar-se-á a contextualização na relação da prática e/ou experiência do aluno a

fim de dar significado às situações sociais e familiares nas quais incluem o trabalho e o

exercício da cidadania e aplicar os conhecimentos adquiridos na escola à sua vida

cotidiana permitindo-lhe o entendimento e a crítica.

4.1. Concepção de Sociedade

Busca-se através do conhecimento científico, neste colégio, a concepção de uma

sociedade democrática, justa e igualitária, em que todos tenham possibilidades de se

desenvolver como cidadãos participativos e principalmente autônomos. Em razão disso,

cresce o compromisso da educação na vida de cada um como um ser social.

Os problemas que atingem as escolas hoje são, em sua grande maioria, reflexos

dos problemas vividos em sociedade sendo assim, a educação ofertada em nosso colégio

tem uma dupla responsabilidade, ampliar o universo informacional dos nossos alunos e

contribuir para a transformação pessoal para que ao saírem do colégio possam

demonstrar tal mudança sendo melhores cidadãos, pois Segundo Freire, esta

transformação social passa pela escola.

4.2. Concepção de Homem

O trabalho pedagógico do Colégio Visconde tem sua base no materialismo

histórico dialético, de modo que a concepção de homem é a de ser histórico, produtor de

sua existência, transcendência da natureza. Portanto, livre no sentido de agir

intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas, não naturais optar

por uma coisa ou outra, decidir entre o que é bom e o que não é (PARO, s/d). Desse

modo, educa e educa-se, avalia e avalia-se também e assim transforma e se transforma,

faz-se humano.

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O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos,

modifica também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o

individual para o social”. No contexto da evolução, o homem é o ser que interage

socialmente em seu meio. Para atender e acompanhar as transformações evidentes é

necessário que tenha uma formação básica eclética que lhe possibilite ser um cidadão

crítico, atuante, capaz de enfrentar as diferentes situações que possam surgir na vida em

sociedade.

Paralelamente, essa formação deve ser equânime, para que todos tenham as

mesmas oportunidades como cidadãos, evitando-se, assim as exclusões sociais.

4.3. Concepção de Educação e Escola

Entende-se que a educação é um processo amplo, contínuo, permanente e

acontece em todas as fases da vida humana. A escola como espaço privilegiado, deve

primar pela ação educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a

aquisição do conhecimento, garantindo a apropriação de conteúdos escolares que

tenham relevância para a vida dos alunos. A educação é uma prática humana, deste

modo, determinada pela sociedade, e deve nela intervir contribuindo para sua

transformação.

Neste contexto o principal papel da escola é mediar o conhecimento entre o aluno

e a realidade objetivando a formação de alunos críticos e formadores de opinião,

sustentados em valores e princípios éticos.

A escola deve ser democrática, para isso ela deve ser pensada na sua qualidade

formal, caracterizada essencialmente na formação do sujeito capaz de fazer sua própria

história.

A Educação, para Paulo Freire, é acima de tudo problematizadora, ou seja, está

intimamente ligada à realidade, ao contexto social em que vivem o professor e o aluno e

onde o ato de conhecer não está separado daquilo que se conhece. O conhecimento está

sempre dirigido para alguma coisa.

Sendo assim, o homem, um ser inacabado busca, através da Educação, realizar

mais plenamente sua pessoalidade e a escola, segundo Paro (2000, p. 58), objetiva

formar cidadãos críticos e autônomos. Para alcançar esse propósito é necessário

valorizar a comunidade escolar com suas diferentes culturas, a sabedoria de seus alunos

e seus valores, afinal eles não são seres vazios, têm suas experiências de vida e seu

conhecimento de mundo. E somente levando tudo isso em consideração, a escola

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conseguirá envolver seu aluno a ponto de fazê-lo interessar-se pelos estudos, afinal

ninguém se interessa em aprender aquilo que não lhe faz sentido.

4.4. Concepção de Conhecimento

Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou que

deseja conhecer e o objeto a ser conhecido. No processo educativo o conhecimento se

dá através do ensino e aprendizagem. O ensino é o processo pedagógico por meio do

qual são construídas e mediadas as informações sobre determinado assunto. E esta é a

função da escola: subsidiar, construir e mediar o conhecimento.

Nesse sentido, existem diferentes formas de apropriação do conhecimento pela

ação humana, como a teórica e a artística, por exemplo, as quais possuem uma

intencionalidade própria composta por um sentido subjetivo e um objetivo, que se

articulam a outras formas de apropriações realizadas pelo processo de abstração do

pensamento (VIGOTSKY, 1984).

O conhecimento realiza-se na relação entre sujeito e objeto num dado contexto

histórico-social. Significa dizer, que é nesta relação mediada pela prática, no processo

de contínua transformação, que a realidade objetiva transforma-se em conhecimento.

Por esse raciocínio e, na tentativa dessa construção, recorre-se à práxis, enquanto

uma das categorias do método dialético consideradas válidas para fundamentar a

proposta de conteúdos estruturantes apresentadas nas DCEs.

Nessa lógica torna-se importante a construção de possibilidades curriculares que

direcionem para a emancipação humana. Considera-se que o método dialético incorpora

essas possibilidades, por ser o método pelo qual o homem só conhece aquilo que é

objeto de sua atividade e em que o conhecimento configura-se a partir da própria

realidade para transformá-la e, portanto, a práxis, enquanto categoria teórico-

metodológica assume função nuclear.

Segundo KÜENZER (1999), o conhecimento novo será produzido através do

permanente e sempre crescente movimento do pensamento que vai do abstrato ao

concreto pela mediação do empírico.

Assim sendo, no ensino das disciplinas a teoria já produzida referencia a busca da

compreensão do empírico, sendo o marco inicial e provisório a ser (re)construído e

transformado na relação com o objeto investigado.

Verifica-se então que, de acordo com a práxis, o ensino das disciplinas deverá ser

desenvolvido não como uma justaposição linear de fatos supondo um ponto de partida,

mas no movimento de idas crescentes em amplitude e profundidade.

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“Não há, contudo, atividade humana que não esteja respaldada por algum tipo de

atividade cognitiva, e, portanto, de alguma atividade teórica, com suas dimensões

ideológicas ou científicas, só existe a partir e em relação com a prática; não há

pensamento fora da práxis humana, pois a consciência e as concepções se formulam

pelo movimento que se debruça sobre o mundo das ações e das relações que ela gera”

(KÜENZER, 2004).

Portanto, a escola tem por função socializar os conceitos já elaborados sobre a

realidade, o que contribui com a própria ciência e para assegurar o direito de acesso aos

conhecimentos já produzidos a todos os cidadãos.

4.5. Concepção de Ensino-aprendizagem

Segundo Paulo Freire “a verdadeira aprendizagem só se realiza quando o

educando se apropria do conhecimento, o redescobre e o relaciona com o mundo

vivido”.

O ensino-aprendizagem deve ocorrer através de uma metodologia participativa

que valorize o educando em sua experiência social como indivíduo; que busque a

universalização dos saberes propostos no currículo, pela abordagem multidimensional

do conhecimento, priorizando a pesquisa como o eixo desencadeador do processo de

construção/criação/reelaboração; considera a individualidade e o ritmo de crescimento

de cada um priorizando a construção coletiva do conhecimento oportuniza situações

concretas para o crescimento integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade

de pensar, criar, produzir, criticar, ser agente de transformação social.

Segundo Freire (1975), o educador e o educando são sujeitos do processo

educativo, ambos crescem juntos nessa perspectiva.

O professor e o aluno trabalham procurando desmistificar a cultura dominante.

Dessa forma, à medida que os alunos participam do processo de construção do

conhecimento, mais críticas se tornarão suas consciências.

Hoje, levando em consideração que a sociedade exige uma nova consciência

humana, busca-se, com a pedagogia “Histórico-Crítica” discutida e apresentada por

Saviani, uma forma de superar as dificuldades até então encontradas na construção

efetiva do conhecimento.

Saviani sustenta, nessa concepção de ensino-aprendizagem, uma teoria dialética,

na qual a construção se dá num movimento dinâmico entre o conhecimento empírico e o

conhecimento científico.

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Com base nos estudos desenvolvidos por Saviani dentro da Pedagogia Histórico-

Crítica, Gasparin (2005) apresenta de forma organizada uma proposta para o

desenvolvimento eficaz de ensino e aprendizagem. Trata-se de um método pedagógico

totalmente voltado para a transformação social.

Na tentativa de romper com algumas práticas que ainda privilegiam o exercício da

repetição e da memorização nas escolas, Gasparin (2005) busca fundamentar uma

proposta, baseada também na teoria Histórico-Cultural de Vigotsky, a qual considera e

privilegia os conhecimentos que os alunos já trazem de casa, bem como estimula a

aquisição daqueles que os discentes precisam saber.

Dentro dessa metodologia, o autor apresenta cinco passos, tendo início com a

Prática Social Inicial, depois Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática

Social Final.

Assim sendo o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, coletivamente adota

esta concepção ao buscar alternativas na concretização do processo ensino-

aprendizagem

“Não existe ensinar sem aprender; Quem ensina aprende ao ensinar e quem

aprende ensina ao aprender; Quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é

formado forma-se e forma ao ser formado” (Paulo Freire).

4.6. Concepção de Alfabetização e Letramento

A alfabetização é a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e

das técnicas para seu uso.

É a aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de

representação: codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou

grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos:

lápis, caneta, borracha, régua...; a aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços

de escrita: papel sob diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a

aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita de

cima para baixo, da esquerda para direita.

Letramento é o desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da

leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se

da tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e

decodificação é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das

habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas

situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes

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gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos,em interação

com diferentes interlocutores, para diferentes funções: para informar ou informar-se,

para interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para

seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para

catarse...

4.7. Concepção de Avaliação/Recuperação

Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática

escolar é imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do

processo pedagógico que revela ao professor em que medida os alunos estão ou não se

apropriando dos conteúdos trabalhados.

Desse modo a avaliação terá também a função diagnóstica, possibilitando ao

professor novas ações e ajustes no planejamento, respeitando os limites e as

especificidades dos alunos. Para tanto, é necessário ter presente que a finalidade da

avaliação é ajudar os educadores a planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o

ao processo educacional de seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar

obstáculos e desenvolver o auto-conhecimento e a autonomia.

O caráter diagnóstico da avaliação assume a função de um processo abrangente,

cuja ênfase deve recair, não só na aprendizagem do/a aluno/a, mas também, e

concomitantemente, na organização do ensino e nas relações que se estabelecem em

sala de aula. Configura-se, dessa forma, como um processo contínuo e permanente de

revisão das práticas pedagógicas, cujo objetivo principal é o planejamento e a

intervenção.

A avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do processo de

aprendizagem, das atividades curriculares, do desenvolvimento do/a aluno/a, bem como

da ação do/a professor/a. Desse modo a avaliação processual deve conter critérios claros

e que visem, sobretudo, melhorar o desempenho do estudante, e não examinar o quanto

sabe em função da produção de um resultado. De acordo com Luckesi, (2008), “o

avaliador tem interesse em melhorar aquilo que ele (o aluno) já adquiriu. O examinador,

ao contrário, classifica tendo em vista o resultado”. O real objetivo da avaliação é

conhecer o que eles (os alunos) sabem, quanto sabem e o quão distante ou perto estão

dos objetivos educacionais que lhes foram propostos.

A ação avaliativa mediadora oportuniza aos/as alunos/as momentos de expressão

e discussão dos saberes, tarefas diversificadas que auxiliam na localização das

dificuldades e descobertas das soluções. Essa possibilidade de reflexão do processo

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ensino-aprendizagem tem como instrumento básico os registros de avaliação com

anotações significativas sobre o acompanhamento dos/as alunos/as em seu processo de

apropriação do conhecimento.

A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar o aluno a

aprender e faz parte integrante do trabalho realizado em sala de aula para, a partir dela,

o professor rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu trabalho. Para

o aluno ela permite ver os avanços e as dificuldades, tem a função permanente de

diagnóstico e acompanhamento do processo ensino aprendizagem.

O professor assume um papel de pesquisador que investiga quais os problemas

enfrentados pelos alunos porque, estudando com cuidado as produções realizadas,

conversando com os alunos sobre estas, considerando as razões que levaram a produzi-

las de uma determinada maneira e não de outra, ouvindo suas justificativas, detectando

o nó que emperra o processo.

Só assim a avaliação é um instrumento de aprendizagem quando o professor

utiliza as informações conseguidas para planejar suas intervenções, propondo

procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e conhecimentos.

Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação: compara o

que o aluno fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse, soubesse, ousasse... ou

seja, em qualquer situação de avaliação, todos temos em mente um ou mais parâmetros

que servem de medida para apreciar o que está sendo avaliado.

A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-a-dia da sala de aula,

possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem. Porém, são

necessários também momentos específicos, previstos em calendário, para fazer um

balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e do professor. Após

esse balanço, percebe- se que enfrentou dificuldades, mas também fez muitas conquistas

e isso deve ser registrado como um fator relevante, pois leva o aluno e o professor a

perceberem a evolução e a melhorar sua auto-estima.

Não podemos esquecer também a função social da escola que é a de resignificar

conceitos e ajudar o aluno a adquirir informações e não a ser um mero acumulador de

dados, ajudando-o a desenvolver sua autonomia, enfim, a formar cidadãos que exerçam

seus direitos e deveres.

Neste sentido o inciso III do artigo 13 da LDB indica que a incumbência dos

docentes é “zelar pela aprendizagem dos alunos”, analisando o significado da palavra

zelo: dedicação, afeição, cuidado, no contexto da relação professor-aluno, zelar pela

aprendizagem não é só ter cuidado, mas sim interessar-se, ter um cuidado ativo,

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contínuo, acudir com presteza as dificuldades nas quais os alunos ainda se encontram

em relação à compreensão dos conteúdos. Diz respeito também à investigação das

causas das dificuldades e da necessidade de buscar, pesquisar e tomar providências e

medidas que permitam ao aluno se apropriar efetivamente dos conteúdos ensinados de

forma irreversível a ponto de transformar seu estado de ser e as relações que estabelece

no mundo e com o mundo.

A proposta da “recuperação concomitante” mais que uma estrutura da escola,

deve ela significar uma real postura docente no sentido de garantia de aprendizagem dos

alunos, em especial os que apresentam maiores dificuldades em determinados

momentos e/ou conteúdos. Daí a importância da recuperação dos estudos a qual deve

ser no ato, partindo do erro (como material de análise) da percepção das necessidades

dos alunos para propiciar-lhes diferentes atividades, roteiros de estudos atividades

individuais, assim para melhor diagnosticar tais dificuldades, contudo oferecendo-lhes

aulas de apoio e outros meios que achar conveniente.

Sobre isso o respaldo legal é suficiente de acordo com o parecer nº 12/97 do

CNE-CEB, com a Deliberação 007/99 do CEE – PR, conforme segue:

Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribui-lhes valor.

Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe

de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Art. 13 – A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao

processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos

4.8. Concepção de Cidadão/ Cidadania

Cidadania é o direito da pessoa em participar da vida da sociedade, é o ato de o

homem constituir-se como homem. Educar para a cidadania é nunca se permitir ser

objeto, mas sim, construtor do seu próprio ser, de sua própria identidade, do seu próprio

mundo.

Ser cidadão é assumir-se protagonista do processo histórico, lutar pelos seus

direitos e dos outros. Só pode haver processo educacional pleno se os sujeitos desse

processo se entendem como cidadãos.

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4.9. Concepção de Cultura

Cultura é o resultado de toda produção humana. Segundo Saviani, “para

sobreviver o homem necessita extrair da natureza, os meios de subsistência criando um

mundo humano, o mundo da cultura.”

Cabe à escola, respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e

erudita aproveitar essa pluralidade existente, para fazer dela um espaço motivador,

aberto e democrático.

4.10. Concepção de Gestão Democrática

Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e

interpretados no interior da escola, para, a partir daí, estabelecer um processo de gestão

que, fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e

culturais da escola.

Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola expressa e contradiz

as relações sociais mais amplas.

A construção de um processo de gestão centrada nos valores e princípios

democráticos é tarefa política e educativa da escola. Não existem fórmulas de gestão

democrática, ela se constrói no processo político e cultural do espaço escolar.

A organização e gestão das escolas e da educação públicas exigem uma sólida

estrutura dirigente para o processo de melhoria e desenvolvimento do ensino. As

relações pedagógicas que ocorrem entre professores e alunos são o epicentro das razões

de todo o trabalho da educação e é para sua constante evolução que buscamos melhorar

a gestão da escola. Sendo assim, a gestão é um instrumento, uma ferramenta a serviço

da melhoria da qualidade de ensino, mas não apenas isso, pois ela mesma é, ou pode ser,

uma ação político-pedagógica e por se tratar de escola pública, ela necessita ser balizada

pelos princípios da democracia, da igualdade, da universalidade e da laicidade.

Então, é necessário buscar democratizar a gestão de educação pública porque a

educação pública é a educação de todos, para todos (SOUZA, 2003, p.19).

4.10.1. Gestão de Resultados Educacionais

Abrange processos e práticas de gestão voltadas para assegurar a melhoria dos

resultados de desempenho da escola – rendimento, frequência e proeficiência dos

alunos.

4.10.2. Gestão Participativa

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Abrange processos e práticas que respondam ao princípio da gestão democrática

do ensino público.

4.10.3. Gestão Pedagógica

Abrange processos e práticas de gestão pedagógicas orientados para assegurar a

aprendizagem dos alunos, em consonância com o projeto político pedagógico da escola.

4.10.4. Gestão de Pessoas

Abrange processos e práticas de gestão, visando ao envolvimento e compromisso

de professores e demais profissionais, pais e alunos com o projeto político pedagógico

da escola.

4.10.5. Gestão de Serviços e Recursos

Abrangem processos e práticas de gestão dos serviços de apoio, recursos físicos e

financeiros.

4.11. Concepção de Currículo

Currículo é um elemento importante da organização escolar. Implica,

necessariamente, a interação entre sujeitos que tem o mesmo objetivo. É uma

construção social e coletiva do conhecimento escolar, que é dinâmico e sua produção é,

ao mesmo tempo, processo e produto.

Quando compreendemos o Currículo escolar como o planejamento das ações

escolares que possibilitarão ao educando uma real compreensão das necessidades

sociais e das diversas possibilidades de conhecimentos, estamos direcionando estas

atividades para que este educando possa explorar ao máximo os seus poderes de

comunicação; as suas aptidões e capacidades para seguir a vida social e econômica da

nossa sociedade, bem como exercitar o seu papel de cidadão. Portanto, cabe a este

Currículo direcionar o trabalho escolar de maneira que as atividades desenvolvidas

possam caminhar para o desenvolvimento da pesquisa e do trabalho científico, sem

desmerecer o sentido das funções clássicas da escola. Ou seja, “valorizar a importância

do trabalho escolar como elemento necessário ao desenvolvimento cultural, que ocorre

para o desenvolvimento humano em geral”. (SAVIANI, 1991, p.105)

Para que isto esteja bem definido, devemos ter claro que, de acordo com a LDB

educar é: “preparar o indivíduo para o seu desenvolvimento, para a cidadania e para o

trabalho” (art.2º).

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A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num ser

digno e consciente de suas ações. É através da Educação que, ele constrói a sua

cidadania e interage com o meio, com o outro, e poderá ou não, transformar a sua vida e

sociedade. É o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento científico,

mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a fim de

construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual

e coletivo.

Sendo assim currículo é o conjunto das atividades desenvolvidas pela escola e,

portanto tudo o que ela faz para promover o acesso ao saber elaborado. É a partir desta

compreensão que a especificidade da educação ganha uma importância ainda maior,

porque o papel da escola fica definido mais claramente quanto à formação do cidadão e

sua participação na sociedade.

A concepção adotada pelo Colégio Estadual Visconde de Guarapuava é de que o

currículo é uma produção social, construído por pessoas que vivem em determinados

contextos históricos e sociais. Essa produção deve se dar coletivamente, e o resultado

deve estar pautado na troca e reflexão sobre as experiências e conhecimentos

acumulados por todos e por cada um.

Cabe à escola erigir seu papel fundamental na transmissão e socialização dos

saberes culturais, numa base intencional que pressuponha uma práxis transformadora:

caminho a ser percorrido por todos na escola

A seleção e organização dos conhecimentos, as relações propostas entre eles na

estrutura curricular, trazem como conseqüência o modo como as pessoas poderão

compreender o mundo e atuar nele.

Conforme Sacristán, 2000: “Currículo é o resultado pretendido de aprendizagem

como também um programa que proporciona conteúdos e valores para a reconstrução

social”.

Expressa a cultura, por isso deve estar inserido no contexto social. Assim, uma de

suas características, deve ser a flexibilidade, levando-se sempre em conta a realidade

social, econômica, política e as exigências regionais e locais, sem deixar de contemplar

a formação humana e cidadã.

No entanto, o currículo por si só não dá conta de selecionar os conceitos que

expressam as várias determinações contidas no real. Por consequência, esta é uma

função dos professores no exercício de sua função pedagógica: proceder à seleção dos

conteúdos que constituem o currículo escolar. Ao mesmo tempo esta seleção não é

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neutra, e deve ser realizada de forma articulada e dependente da concepção de

sociedade, de educação e de ensino, sob as quais o currículo está vinculado.

Neste aspecto, reafirma-se a especificidade do conhecimento escolar como

distinto do conhecimento científico, em razão de que este passa por um processo de

transformação para se constituir em objetos de ensino, tendo em vista que os conceitos

não são trabalhados na escola a partir de sua gênese, mas sim, de forma didatizada, daí a

importância dos processos pedagógicos e metodológicos próprios do campo curricular

(RAMOS, 2005).

Finalizando, considera-se que a especificidade da função do professor define-se

pela sua intervenção em processos pedagógicos intencionais e sistematizados,

transformando o conhecimento social e historicamente produzido em saber escolar,

selecionando e organizando os conteúdos a serem trabalhados através de formas

metodologicamente adequadas, de acordo com a concepção do grupo social a que se

vincula (SAVIANI).

Desta forma a concepção de currículo, adotada pelo Colégio Visconde de

Guarapuava pretende ultrapassar a estrutura linear e compartimentalizada das

disciplinas isoladas e desarticuladas. Assim, busca relações de reciprocidade e

colaboração entre as diversas áreas em uma atitude dialógica e cooperativa permanente,

necessária à compreensão das múltiplas relações que constituem o mundo da vida, no

qual os sujeitos, mediados pela comunicação, organizam-se e interagem construindo

saber, cultura e condições necessárias à existência.

O currículo deve redimensionar, constantemente, os espaços e tempos escolares,

revendo concepções e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação permanente

dos/as educadores/as é indispensável, promovendo a cooperação entre os implicados no

processo educativo, possibilitando mudanças, a partir de uma práxis repensada com

vistas a qualificação do processo de ensino-aprendizagem.

Todo o processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a

elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem

vivenciadas em sala de aula, na escola e fora dela. O currículo é entendido aqui como o

conjunto dessas atividades, carregadas de sentido, com uma intencionalidade educativa,

capaz de indicar os caminhos, admitindo mudanças, atalhos, alterações significativas em

busca da aprendizagem de todos os alunos. Assim, a educação ultrapassa a reprodução

de saberes e fazeres, possibilitando a troca de experiências e a construção de

aprendizagens significativas.

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Dessa forma, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-

político-cultural e, assim, é construído de forma dinâmica e participativa tendo em vista,

prioritariamente, a formação do cidadão comprometido eticamente com a transformação

da sociedade.

4.11.1. O Currículo e a Educação Especial

A compreensão de currículo como território político comprometido com a

heterogeneidade e as diferenças culturais que compõem a realidade da escola, tal como

versam as teorias educacionais críticas, empreende uma visão renovada e ampliada de

currículo, em ligação estreita com o conhecimento, o trabalho e a cultura, enfatizando-o

como prática social, prática cultural e prática de significação.

Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe a prática de currículos

abertos e flexíveis comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de

todos os alunos, sejam elas especiais ou não. Inúmeros estudiosos (CARVALHO, 2001,

2004; FERREIRA; GUIMARÃES, 2003 LANDÍVAR, 1999; GONZÁLEZ, 2001) são

unânimes em afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou adaptado para

alguns alunos.

O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos

alunos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,

culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, sobretudo, em

condições semelhantes aos demais.

4.12. Temas Socioeducacionais

Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições

de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do

recorte do conhecimento nos diversos conteúdos trabalhados, isto significa compreendê-

los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que

produzem e explicam os fatos sociais. Em atendimento à Resolução nº 07/2010 –

CNE/CEB, a Lei nº 10,741/03 e Lei nº 9.503/97 o plano de trabalho Docente tem a

obrigatoriedade de contemplar os conteúdos: História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena, prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana,

Educação Ambiental, Educação Fiscal e Tributária, Direitos da Criança e do

Adolescente, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, Direito dos

Idosos e Educação para o trânsito, como conteúdos trabalhados ao longo do ano letivo.

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Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das

contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos

movimentos sociais e por isto, prementes na sociedade contemporânea. São aspectos

considerados de grande relevância para comunidade escolar, pois estão presentes nas

experiências, práticas, representações e identidades dos alunos e professores.

4.13. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela

democratização dos saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a

aproximação dos alunos, no sentido de pertencimento e de participação em ações

visando o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas.

Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso

ambiente escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades,

mas isto não significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito às

diferenças individuais, priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de

todos, independentemente de quaisquer que sejam suas singularidades.

Para isso, nossa escola tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes

coletivas, as quais devem ser constantes, pois é de grande significado para todos os

profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes sujeitos (alunos e

professores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso

escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos

preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no

processo educacional.

Considerando a Lei nº 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade de ensino

de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica; a deliberação nº

04/06 – CEE que institui normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana; e o reconhecimento e a valorização da identidade, história e

cultura dos afro-brasileiros, garantindo a igualdade de valorização das raízes africanas

da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana ressaltamos também, nossas atividades

relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais, e ao ensino da temática da

História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, contempladas, ao longo do

período letivo, na organização dos conteúdos em todas as disciplinas da matriz

curricular e ações que nós, professores deste Colégio assumimos na perspectiva de uma

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escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade democrática,

pluriétnica e multicultural.

4.14. Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual

O conceito de gênero ajuda a compreender o modo de organização da vida

social, tanto no espaço público quanto na esfera privada. Historicamente, o espaço

público era restrito a homens, tendo sido as mulheres dele excluída durante muitos

séculos, confinadas ao mundo doméstico, é a divisão do trabalho, duramente criticada e

transformada. Houve algumas mudanças com a presença da mulher no mercado de

trabalho, a escolarização e a participação política, graças a ao esforço de luta do

movimento feminista, embora ainda sofram muitas discriminações comparadas aos

homens. Um contingente de mulheres sustenta a casa, os filhos e, às vezes até o marido,

expulso do mercado do trabalho. Segundo as Diretrizes Curriculares do estado do

Paraná (DCPR).

A violência de gênero é aquela oriunda do preconceito e da desigualdade entre

homens e mulheres e apóia-se no estigma da virilidade masculina (legítima defesa da

honra) e da submissão feminina. Quando as vítimas são crianças e adolescentes o Art.

245 do ECA, obriga os profissionais da saúde e educadores e educadoras a

comunicarem o fato aos órgãos competentes. Na escola a discriminação é manifestada

por meio de apelidos, exclusões, perseguição, agressão física.

Sendo o gênero uma construção histótica, política e social, cabe a escola através

do currículo a responsabilidade de diminuir a discriminação, preconceito contra

mulheres, gays, travestis e lésbicas junto aos alunos. A escola pode transformar as

convenções sociais através de discussões, criticas, questionamentos e busca de equidade

social entre homens e mulheres, não reforçando preconceitos e estereótipo de gênero,

fazendo com que modelos de comportamento social se tornem prisões e sofrimento

quando os jovens não se encaixam nos estereótipos de gênero previamente designados

para cada sexo. Pois, a aceitação dos valores de gênero difundidos em sociedade exerce

influência na conformação da identidade juvenil de homens e mulheres. Assim, o PPP,

posiciona-se acerca da necessidade da inserção da discussão de sexualidade e gênero

para além do que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN‟s) vêm referenciando

sobre “orientação sexual”, ampliando-o para o debate da diversidade sexual. E, segundo

a Constituição da República Federativa do Brasil quando diz, sobretudo, que um dos

objetivos fundamentais é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,

sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (Art. 3º, IV).

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E ainda, sobre o respeito à livre orientação sexual, recentemente a aprovação de

alguns documentos oficiais contribuiu para o fortalecimento das discussões acerca dos

direitos sexuais da população LGTTB7

• Decreto nº. 5.397, de 22 de março de 2005, que dispõe sobre a composição, a

competência e o funcionamento do Conselho Nacional de Combate à Discriminação –

CNCD, o qual compete propor, acompanhar e avaliar as políticas públicas afirmativas

de promoção da igualdade e da proteção dos direitos de indivíduos e grupos sociais e

étnicos afetados por discriminação racial e demais formas de violência. Esse conselho é

composto por, além de órgãos ministeriais, representantes de entidades e organizações

não-governamentais das populações negra, indígena e do segmento de Gays, Lésbicas,

Travestis, Transsexuais e Bissexuais – GLTB.

• Portaria nº. 4.032, de 24 de novembro de 2005, que institui o Grupo de

Trabalho (GT) para acompanhar a implementação do “Programa Brasil sem

Homofobia” no Ministério da Educação.

Além de outras finalidades, esse GT propõe “a formulação de ações que

garantam o direito à educação da população GLTTB e que promovam o respeito à

diversidade de orientação sexual e de identidade de gênero nos sistemas educacionais”.

• Portaria nº. 928, de 26 de abril de 2006, que designa membros representantes

de diversas instituições governamentais e não-governamentais, além de Instituições de

Ensino Superior (IES) para compor o Grupo de Trabalho que acompanha a implantação

do “Programa Brasil sem Homofobia” no Ministério da Educação.

Professoras, professores e demais profissionais da educação precisam fortalecer

o papel que exercem de promotores/as da cultura de respeito a garantia dos direitos

humanos, da equidade étnico-racial, de gênero e da valorização da diversidade,

contribuindo para que a escola não seja um instrumento da reprodução de preconceitos,

mas seja espaço de promoção e valorização das diversidades que enriquecem a

sociedade brasileira.

4.15. Direitos da criança e do adolescente

Direitos humanos são os direitos fundamentais da pessoa humana, enunciados

historicamente a partir do progressivo reconhecimento, pelas legislações nacionais e

normas internacionais, da inerente dignidade de todo indivíduo, independentemente de

raça, sexo, idade ou nacionalidade. A consagração de tais direitos constitui um traço

marcante do processo civilizatório, e sua efetiva implementação, um indicador seguro

do nível de desenvolvimento humano atingido por um povo ou nação.

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Os direitos humanos são normalmente visualizados sobre duplo aspecto: por um lado,

constituem restrições ao poder do Estado , e por outro, condições mínimas para uma

existência digna asseguradas a todo indivíduo. Tendo como antecedentes históricos a

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão francesa de 1789 e a Constituição

Norte-americana com suas dez primeiras emendas, aprovadas em 1789, o principal

diploma proclamador dos direitos humanos, atualmente, é a Declaração Universal dos

Direitos Humanos, aprovada pela ONU em 1949. Ela reconhece como direitos

fundamentais de todas as pessoas, além da dignidade, o direito à vida, à liberdade, à

segurança, à igualdade perante à lei, ao trabalho e à propriedade, entre outros. A

Declaração traz, ademais, uma menção específica às crianças, estabelecendo, em seu art.

25°, § 2°, que: “A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência

especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma

proteção social.” Tal regra permite a conclusão de que os direitos fundamentais de

crianças e adolescentes constituem um capítulo especial na temática dos direitos

humanos.

Nesse sentido, a expressão “direitos humanos de crianças e adolescentes” não significa,

apenas, a indicação de um grupo etário específico dentre os sujeitos titulares desses

direitos. Ela significa, também, o reconhecimento de um status especial atribuído aos

direitos fundamentais que possuam por titulares crianças e adolescentes, elegidos como

sendo merecedores de distinta proteção, eis que mais vulneráveis que os adultos.

De fato, às crianças e adolescentes são conferidos, além de todos os direitos

fundamentais consagrados a qualquer pessoa humana, ainda outros direitos, igualmente

fundamentais, que lhes são específicos, tais como o direito à inimputabilidade penal e o

direito à convivência familiar e comunitária. Além disso, todos os direitos fundamentais

de que gozam as crianças e adolescentes são alcançados pelo princípio da prioridade,

segundo o qual sua proteção e satisfação devem ser buscadas (e assegurados pelo

Estado) antes de quaisquer outros. Ou seja, dentre os direitos fundamentais

reconhecidos a todos os indivíduos, expressão de sua intrínseca dignidade, aqueles

relativos a crianças e adolescentes hão de vir em primeiro lugar.

Essa salvaguarda especial atribuída aos direitos humanos de crianças e adolescentes

encontra-se consagrada em diversos diplomas internacionais, como a Declaração

Universal dos Direitos das Crianças, de 1959, e a Convenção das Nações Unidas sobre

os Direitos da Criança, de 1989. (http://www.mprs.mp.br/infancia/doutrina/id455.htm)

4.15.1 Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente

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Em nossa escola as ações de enfrentamento à violência contra as crianças e

adolescentes são organizados a partir da realidade escolar e inseridos nos projetos de

ações conjuntas entre escola e comunidade. A efetivação do Grêmio escolar como

espaço de discussões e desenvolvimento de atividades extra-escolares reforçam o

respeito ao espaço de crianças e adolescentes se organizarem e participar das decisões

da escola. Ouvir é uma forma de respeitar a individualidade. Dentro do trabalho

pedagógico já foram organizados momentos de formação com professores e

funcionários para o estudo e entendimento do Estatuto da Criança e Adolescente. Há um

projeto Chamado “Escola para pais, mães e cuidadores” também que consiste em

palestras com pais, mães e responsáveis que abordam diversos temas relacionados ao

processo educativo nas famílias.

4.16. Prevenção ao uso indevido de drogas

O conhecimento histórico apresentou-se como uma estratégia fundamental na

construção de novos olhares sobre esse assunto, pois permite partir das preocupações do

momento presente e relacioná-las com o passado. Além disso, o conhecimento

histórico oferece conceitos fundamentais – como: representação, relações culturais e

relações de poder – para problematizar e ampliar o debate sobre as drogas nas

sociedades. Com isso, observa-se uma via fecunda para avançar no processo de

prevenção às drogas na sociedade em geral e, principalmente, no âmbito escolar.

Outro elemento importante que se pode depreender da abordagem histórica sobre as

drogas é o fato de que, de certa forma, todos somos suscetíveis ao uso de drogas. As

drogas são substâncias utilizadas, para o bem e para o mal, pelas culturas em várias

circunstâncias, por exemplo, como remédio, em rituais religiosos, recreacionais, entre

outros. Contudo, constata-se, no bojo da sociedade industrial capitalista, usos abusivos

dessas substâncias, que por sua vez acarretam uma série de problemas para o próprio

usuário, como também para a sociedade. Entre esses problemas podemos citar: os atos

violentos presentes no processo do narcotráfico e os acidentes de trânsito causados por

motoristas alcoolizados.O conhecimento histórico sobre a questão das drogas propicia,

pelo menos, dois movimentos reflexivos que devemos considerar. O primeiro diz

respeito ao processo de problematização que devemos realizar sobre as drogas. Um

exemplo disso é o debate sobre drogas lícitas e ilícitas, pois, como vimos, a ideia do

que é proibido e do que é liberado, sobre drogas, muda no decorrer do tempo e

conforme as culturas que delas fazem usos. Outro aspecto-chave é a necessidade de

reconsiderarmos o que são usuários de drogas. Em geral, o preconceito prevalece sobre

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os usuários em geral. É necessário o momento de reavaliarmos essa postura, pois diante

da multiplicidade de usos de drogas devemos olhar para esses usuários de acordo com

as circunstâncias em que se encontram. Portanto, a partir das questões trabalhadas, dos

argumentos e conceitos sugeridos, podemos observar o que é fundamental considerar no

debate sobre a questão das drogas na atualidade, perceber: Quem fala sobre as drogas?

De onde fala sobre as drogas? Como fala em relação às drogas? A proposta de

abordagem do tema em nosso colégio é construída a partir do planejamento anual dentro

do plano de trabalho dos professores e também como ação da equipe pedagógica e

Direção a partir das abordagens feitas em sala de aula ou como apoio às mesmas.

4.17. As Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola

As tecnologias de informações e comunicações presentes na sociedade

apresentam-nos uma duplicidade em papel: o funcional – a tecnologia como ferramenta,

instrumento, e o normativo – a tecnologia determinando modelos para as relações

sociais.

O papel funcional das tecnologias oscila entre a versão otimista de

transformação da sociedade, que afirma o mundo sem fronteiras, a rapidez nas trocas de

informação, entre outras, e a versão pessimista de controle social e político, onde o

cidadão passa a ser vigiado e perde sua privacidade. Nas duas versões é possível

identificar a mesma ideologia: a técnica determina o mundo e as relações humanas.

O acesso às tecnologias de informação amplia as transformações sociais e

desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento. Frente

a este cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças nas

relações sociais, a educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas

elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos, resultando em

práticas que promovam o currículo nos seus diversos campos dentro do sistema

educacional. A extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação, além de se

constituir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão digital,

também busca levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas

tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento

das práticas educacionais.

O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é

relevante e merece ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo

dentro da escola. Esse pensamento não pode e não deve ser desvinculado do

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pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico quando este se detém na

consideração das práticas educacionais.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a

apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e impressa mobiliza e

oportunizam novas formas de ver, ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que

essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um procedimento de reflexão crítica

que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas.

Em nossa proposta as tecnologias de informação e comunicação na escola, são

consideradas significativas, no sentido de que também estabelecem a mediação entre o

aluno e o conhecimento como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas. Os

artefatos tecnológicos ao aproximarem todos os envolvidos do currículo numa relação

dialógica, quer em torno do conhecimento, quer em torno da relação acerca de uma obra

de arte, por exemplo, criar as condições para a própria prática dialógica em que se

constitui o sujeito. Vale dizer que, recursos tecnológicos não são os sujeitos das relações

dentro do currículo, mas permitem que os sujeitos se façam ao possibilitar estas

relações.

As tecnologias de informação e comunicação representam não somente meios

que contribuem com a democratização do conhecimento na escola, como também deve

ser instrumentos de informação que ampliam o acesso às políticas e programas, para

toda à comunidade escolar.

4.18. A Inclusão e os Alunos com Necessidades Educacionais Especiais

Em meados da década de 1990, no Brasil, passou-se a discutir a inclusão de

alunos com necessidades educacionais especiais, preferencialmente na rede regular de

ensino. Em Educação é comum que, de tempos em tempos, surjam novas terminologias

ou que sejam retomados termos “antigos” que atestam o movimento de transformação

nos princípios e pilares teórico-filosóficos que conduzem as idéias pedagógicas de

determinadas épocas.

O termo necessidades educacionais especiais é um exemplo desse processo. A

maior parte das terminologias adotadas em Educação Especial tem origem estrangeira,

muitas usadas em épocas anteriores: inválido (minusválido), anormal (handicapped

person), retardado (retardadion), deficiente (déficiente). A tradução para o português

muitas vezes não mantém o sentido que os originou no contexto histórico de sua

adoção, o que gera ambigüidades, imprecisão e inadequação ao serem empregados em

um novo contexto social (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003).

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72

Embora as denominações propostas busquem identificar grupos ou sujeitos com

características diferenciadas, sem criar rótulos negativos ou estigmas, quase sempre

essas expressões têm carga pejorativa e negativa, relacionadas à patologia e à

incapacidade.

Sabe-se que as palavras não são neutras e imparciais, elas carregam ideologias,

insinuam crenças, delineiam pontos de vista, revelam intenções.

Na ampla literatura especializada, ou mesmo em palestras e eventos de

capacitação, é comum o uso de expressões como “pessoas portadoras de necessidades

especiais” e “pessoas portadoras de deficiência”, como sinônimos. Cabem aí alguns

esclarecimentos. Primeiramente, é necessário esclarecer que necessidades especiais ou

deficiências não se portam como objetos que são carregados de um lado a outro, dos

quais pode se desfazer quando bem se entende. Por conta disso, nos últimos anos, a

expressão portador de tem sido evitada para se referir a esse grupo de pessoas,

preferindo-se, em seu lugar, referir-se a pessoas com, ou alunos com necessidades

educacionais especiais.

Deficiências são inerentes aos sujeitos, constituem sua subjetividade; não

definem sua essência, mas determinam modos de ser e estar no mundo que podem gerar

ou não impedimentos ou colocar os sujeitos que as apresentam em situação de

desvantagem. Embora não se negue que sejam condições orgânico-funcionais concretas,

que acarretam incapacidades, as limitações decorrentes dessa situação serão

dependentes dos resultados da interação das características diferenciadas das pessoas

com deficiência com as representações em torno dela e das tecnologias disponíveis no

meio social a seu serviço.

A noção de deficiência é, pois, uma questão contingencial e decorre de normas e

expectativas da sociedade [...] é uma situação que surge como produto da interação

daqueles que apresentam determinados atributos com o meio social, que interpreta e

considera tais aspectos como desvantagens (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003, p. 32).

Já o sintagma necessidades especiais não deve ser tomado como sinônimo de

deficiências – mentais, sensoriais, físicas ou múltiplas –, pois abrange uma série de

situações e/ou condições pelas quais qualquer um pode estar submetido em decorrência

de uma limitação, temporária ou permanente, oferecendo obstáculos à vida em

sociedade, considerando- se idade, sexo, fatores culturais, condições de saúde, quadros

afetivo-emocionais, entre outros (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003, p. 32).

Dito de outro modo, a fratura de uma perna, a senilidade, a depressão profunda

ocasionada pela perda de um ente querido, a obesidade mórbida, a necessidade de uso

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permanente de medicamentos, órteses ou próteses, entre tantas outras adversidades a

que se está sujeito, caracteriza uma situação de necessidades especiais e não se referem,

necessariamente, a uma situação de deficiência.

Fica evidente, em todos esses exemplos, o fato de que as necessidades especiais

não se referem às limitações apresentadas pelas pessoas, mas às exigências de ampla

acessibilidade que oportunize condições necessárias à independência e autonomia dos

sujeitos. Evidencia-se a responsabilidade social de prever e prover meios de satisfazer

essas necessidades, ao invés de destacar o sujeito que a apresenta.

Como esclarece Ross (2004, p. 204) as necessidades especiais são decorrentes

das oportunidades, existentes ou não, bem como dos instrumentos e medições que

possam ser apropriados por estas pessoas em suas relações sociais e não resultam

unicamente das deficiências biológicas que possam apresentar. Se favoráveis forem as

condições sociais, a situação de deficiência será atenuada, uma vez que não serão

impostas restrições à participação dessas pessoas.

Quando essas exigências (apoios materiais, tecnológicos ou humanos) são

pertinentes ao campo da educação, a serviço da remoção de barreiras para a

aprendizagem e à participação de todos os alunos (CARVALHO, 2000), são

denominadas necessidades educacionais especiais.

Nem todos os que apresentam necessidades educacionais especiais são pessoas

com deficiências, já que há um enorme contingente de alunos com problemas e

dificuldades em seu processo de aprendizagem, advindos de inúmeros fatores, quase

sempre atrelados às condições socioeconômicas e/ou pedagógicas desfavoráveis. E

mais: a expressão necessidades educacionais especiais sugere a existência de um

problema de aprendizagem, mas não apenas isto. Indica que recursos e serviços

educacionais diferenciados daqueles comumente utilizados no contexto escolar, para a

maioria dos alunos, serão indicados. Assim, quem apresenta necessidades educacionais

especiais não são apenas os alunos, mas, também, as escolas e sistemas de ensino

(FERNANDES, 2006).

Isso significa que a SEED não somente reconhece o enorme contingente de

alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, com vários projetos que

enfocam sua inclusão social e cidadania. No entanto, define que a oferta de serviços e

apoios especializados, em Educação Especial, destina-se a crianças, jovens e adultos

com necessidades educacionais permanentes, em função de:

– dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento, vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências, que demandem

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apoios intensos e contínuos no processo educacional, como é o caso de alunos com

deficiência mental, múltiplas deficiências e/ou transtornos de desenvolvimento

associados a graves problemas de comportamento;

– dificuldades de comunicação e sinalização, demandando o uso de outras línguas,

linguagens e códigos aplicáveis como é o caso de alunos surdos, surdocegos, cegos,

autistas ou com seqüelas de paralisia cerebral;

– superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivações

específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração na

oferta de acesso aos conhecimentos.

4.18.1. Educação Especial Fundamentos Legais

A Educação Especial, como modalidade da educação escolar, organiza-se de

modo a considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática social da

educação inclusiva a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais:

a) Constituição Federal de 1988

Artigo 203, Seção IV, Capítulo II, do Título VIII, da ORDEM SOCIAL: - a

habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiências e a promoção de sua

integração à vida comunitária.

Artigo 208, seção I, Capitulo III, Título VIII, da ORDEM SOCIAL:

III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências,

preferencialmente, na rede regular de ensino;

V – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação

artística, segundo a capacidade de cada um.

1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito publico e subjetivo.

Artigo 227

1º, II – Criação de programas de prevenção e atendimento especializado para

portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem, como de integração social do

adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a

convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação

de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.

2º, - A lei disporá normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso

publico e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fins de garantir acesso

adequado às pessoas portadoras de deficiência.

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b) LEI Nº 9.394/96 – LDB

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: dedica o capitulo V à Educação

Especial e estabelece:

Artigo 58 – Entende-se por educação especial, para efeitos desta lei, a

modalidade de educação escolar, oferecida, preferencialmente, na rede regular de

ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

1º - Haverá, quando necessário, serviço de apoio especializado, na escola

regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

2º - O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços

especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for

possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

3º - A oferta de educação especial, dever constitucional do estado, tem inicio na

faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,

para atender às suas necessidades;

II – Terminalidade especifica para aqueles que não puderem atingir o nível

exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e

aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III – Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para

atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a

integração desses educandos nas classes comuns;

IV – Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida

em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de

inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,

bem como para aqueles que apresentarem uma habilidade superior nas áreas

artísticas, intelectual ou psicomotora:

V – Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares

disponíveis para o respectivo nível de ensino regular.

Órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de

caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com

atuação exclusiva em educação escolar, para fins de apoio técnico e financeiro pelo

Poder Público.

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O Poder Público dotará como alternativa preferencial, a ampliação do

atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede publica regular

de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.

c) Parecer CNE/CEB nº 17/2001, Resolução CNE/CEB nº 02/01

Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica,

documento fundamentado nos seguintes princípios:

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS, ÉTICOS, ESTÉTICOS E POLÍTICOS.

- A preservação da dignidade humana;

- A busca da identidade;

- O exercício da cidadania.

d) A preservação da dignidade humana

Práticas de exclusão devem ser banidas da sociedade humana.

Adoção dos princípios da dignidade e dos direitos humanos.

Atitudes de comiseração e piedade levam a discriminação e ao preconceito.

O respeito à dignidade da qual está revestido todo ser humano impõe-se como

base e valor fundamental de todo estudo e ações práticas e direcionadas ao atendimento

dos alunos que apresentam necessidades especiais.

A vida humana ganha riqueza quando construída e experimentada tomando

como referência o principio da dignidade.

Toda e qualquer pessoa é digna e merecedora do respeito de seus semelhantes e

tem direito a boas condições de vida e oportunidade de realizar seus projetos.

Como afirmação dos direitos de todo e qualquer indivíduo, independente de

sexo, raça, credo e com alguma necessidade especial, cabe ao Estado garantir o acesso à

apropriação do saber sistematizado, à compreensão do conhecimento e ao exercício do

saber pensar.

4.19. Educação Fiscal

A Educação Fiscal deve ser compreendida como uma abordagem didático-

pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos

públicos. Estimula o cidadão a compreender o seu dever de contribuinte solidariamente

em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado, estar consciente da

importância de sua participação no acompanhamento da aplicação dos recursos.

Recursos estes que deverão ser arrecadados, com justiça, transparência, honestidade e

eficiência, minimizando o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado

arrecadador.

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A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens,

seus propósitos e da importância do controle da sociedade sobre os gastos públicos

através da participação de cada cidadão, concorrendo para o fortalecimento do ambiente

democrático.

4.20. Educação para o trânsito:

Posto que a educação é um instrumento primordial para minimizar as estatísticas

negativas em relação à incidência de pessoas lesionadas ou mortas diariamente nas

grandes cidades, a abordagem sobre o Trânsito necessita ser amplamente difundida nas

escolas. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2008), 1

milhão de crianças entre 0 e 14 anos morrem em decorrência de acidentes todos os anos

ao redor do mundo e cerca de cinquenta milhões ficam com sequelas permanentes.

No Brasil, os acidentes no trânsito representam a principal causa de morte de

crianças entre crianças de 0 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 6 mil

crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente no país,

representando 63 milhões gastos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). As

estatísticas mencionadas demonstram a urgência da adoção de medidas, sobretudo

educacionais, com o intuito de reverter essa situação, pois a inclusão do trânsito como

tema transversal às áreas curriculares torna-se imprescindível, visto que o trabalho

permanente na escola possibilitará mudanças de atitudes que contribuirão para garantir a

segurança das crianças no espaço público. Em atendimento à Resolução nº 07/2010 –

CNE/CEB, a Lei nº 10,741/03 e Lei nº 9.503/97 o colégio desenvolverá atividades

contempladas nos planos de trabalhos dos professores.

4.20.1 Objetivos

Compreender a importância do Trânsito como parte integrante do cotidiano das

pessoas em relação a sua necessidade de locomoção, comunicação e, sobretudo,

convívio social no espaço público.

Desenvolver atividades diversificadas, contribuindo, dessa maneira, para

melhorar a convivência e a valorização dos direitos humanos dentro e fora da

escola, tendo como instrumento a Educação para o Trânsito.

Contribuir com o processo ensino-aprendizagem através de ações que estimulem

a leitura, a expressão oral e a escrita em consonância com a realidade social,

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resgatando, dessa maneira, a auto-estima dos alunos e a socialização em sala da

aula.

Sensibilizar os educandos quanto à importância de agir com consciência e

responsabilidade no ato de transitar. Ter como respaldo a aquisição de valores,

posturas e atitudes na conquista de um ambiente solidário e pacífico entre os

indivíduos, uma vez que o trânsito não necessita somente de leis e normas, mas

também de amor à vida, solidariedade, respeito e amor ao próximo.

4.21. Educação Ambiental:

A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência ecológica

em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um conhecimento

que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da natureza.

O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliada à educação ambiental, a

família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o ambiente

natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio familiar e na

escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio ambiente natural.

É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o educando para o resto

de sua vida. Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à

comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades

extracurriculares. Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e

debates, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde

vivem; instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que

é patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os

professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos

problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes

sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os em cidadãos

conscientes e comprometidos com o futuro do país.

4.22. Direito dos idosos:

Segundo o Censo de 2010, do IBGE, 7,4% da população brasileira é idosa e

apesar de ter uma representatividade populacional considerável, o preconceito contra o

idoso está presente na sociedade e, com frequência, é manifestado pela falta de

sensibilidade e de solidariedade.

A pessoa idosa no mundo e no Brasil tem uma longa história de afirmação e

negação de direitos, muitas vezes, mais de negação da sua condição humana. O

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analfabetismo, as formas de segregação, a violência física e psicológica, os maus tratos

e a tortura, o abandono e a exclusão não são fenômenos estranhos aos idosos. Uma

sociedade fundada na violência estrutural, na escravidão, num processo de colonização

violador dos direitos básicos da pessoa humana cria necessariamente formas de

sociabilidade e uma cultura de violência e exclusão.

Revista dos direitos da Pessoa idosa | sdH/PR | p.11

Desta forma, entende-se que a escola deve ser espaço para ensinar a amar e a

respeitar as diferenças e as pessoas. Como nos alerta Nelson Mandela quando afirma

que ninguém nasce odiando o outro pela cor da pele, pela religião ou pela origem social.

E nessa perspectiva dos direitos humanos devemos e podemos revisitar nossos valores,

atitudes e comportamentos individuais e coletivos.

Numa sociedade que se pretende democrática não pode-se descuidar de educar

seus cidadãos para que reconheçam a pessoa idosa como sujeito de dignidade e direitos.

Faz-se necessário garantir que toda a comunidade escolar, principalmente os alunos,

conviva numa cultura de respeito ativo às diferenças e à pessoa idosa, compreendendo a

lei do Estatuto do idoso, de forma a pôr em prática o sentido da cidadania democrática.

5. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES

Para que se possa construir uma escola que se sonha é necessário que esta tenha

identidade como instituição de educação de crianças, adolescentes e jovens, e que essa

identidade seja diversificada em função das características do meio social e da demanda

a que faz cobertura.

A diversidade da instituição é necessária para contemplar as desigualdades nos

pontos de partida de seus alunos que esperam diferenças de tratamento, respeitando suas

individualidades como forma mais eficaz de garantir a todos um patamar comum nos

pontos de chegada.

A última análise dos resultados das avaliações e dos indicadores de desempenho

feita na reunião pedagógica de fevereiro de 2016 possibilitou a avaliação dos processos

e ações escolhidos pela comunidade escolar. Nesta avaliação constatou se que temos

acertado nas ações e metodologias escolhidas, pois houve melhorias em todos os índices

avaliados (IDEB, Prova Brasil e Enem).

Para atingir objetivos compartilhados, a escola deve usar da autonomia que lhe é

conferida onde o exercício pleno dessa se manifesta na formulação da proposta

pedagógica.

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Na sala de aula a autonomia tem como pressuposto, além da capacidade do

professor, seu compromisso, a cumplicidade com os alunos, que fazem do trabalho

cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança na capacidade de todos para

aprender, onde o professor, impulsionado pela paixão em ensinar com sua identidade

construída com ética e autonomia, inspirado na estética da sensibilidade e a política da

igualdade, procurará continuamente garantir a todos oportunidades iguais de

aprendizagem e formação dos valores considerados essenciais na formação de

verdadeiros cidadãos.

A proposta pedagógica visa eleger elementos e atitudes que garantam a melhoria e

a retirada dos nossos alunos da condição passiva para a condição de agente modificador

da realidade em que vivem.

Para que se alcancem esses objetivos é necessário que todos que fazem parte do

processo, estejam conscientes da importância que cada um possui para que a mudança

aconteça.

Sendo assim em busca da educação pública de qualidade compromissada com a

emancipação do ser humano o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava organiza o

seu trabalho pedagógico da seguinte forma: Ensino Fundamental seriado por

disciplinas; Ensino Médio seriado por disciplinas, Ensino Normal,( sendo oferecidos

nos períodos da manhã, tarde e noite), Profuncionário semipresencial, sendo oferecidos

nos períodos da manhã, tarde e noite.

O trabalho escolar (reuniões, aulas, planejamentos, formação continuada,

capacitações), como um todo é realizado em datas específicas previstas no calendário

escolar e aprovadas pelo Núcleo Regional de Educação de Guarapuava.

Especificamente relacionado ao trabalho pedagógico o colégio através de sua

equipe pedagógica oferece suporte teórico/metodológico ao corpo docente,

preferencialmente em sua hora atividade, que conforme Instrução nº 02/2004 – SUED

deve ser utilizada para aprofundamento teórico, planejamento e atendimento a

comunidade escolar. Isto possibilitará ao professor subsídios ao desenvolvimento do

processo ensino-aprendizagem que irá se refletir na avaliação dos alunos, entendendo

esta, como um processo contínuo e cumulativo, que deve refletir o desenvolvimento

global do aluno considerando as características individuais deste no conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos e orientados pela deliberação do CEE que dá indicação sobre normas

gerais para avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de

alunos do sistema estadual de ensino.

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A prática docente considera como ponto de partida o saber cotidiano do aluno,

mas o canaliza de forma a sistematizá-lo e transformá-lo em conhecimento válido

cientificamente e privilegia as problematizações que oportunizarão ao aluno investigar

sobre temas considerados como desafios educacionais contemporâneos. Para

operacionalizar o uso das diversas tendências metodológicas, que facilitarão a

articulação entre os conteúdos básicos dos conteúdos estruturantes, que por sua vez

poderão levar o aluno a desenvolver a lógica, a argumentação, estratégias de resolução

de problemas, são utilizados os seguintes recursos didáticos: palestras, fóruns a partir de

leitura e interpretações de textos, exposições artístico culturais, uso das novas

tecnologias.

Além de todo esse suporte há a necessidade de outras intervenções pedagógicas.

Para isso a escola oferece uma Sala de Apoio à Aprendizagem nas as disciplinas de

português e matemática, para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, sala de

recursos para alunos com dificuldades de aprendizagem, laboratório de informática,

laboratório de química, física e biologia. Estabelecemos a partir de 2012 a Mostra

Científica, Festas da Nações e Mostra Pedagógica como atividades pedagógicas amplas

e transdiciplinar. Ano a ano são feitas avaliações com o coletivo escolar e propostas

melhorias de modo a ampliar a participação e cunho pedagógico.

Para que todo esse trabalho tenha êxito é necessário que se faça uma articulação

entre família e comunidade escolar, o que ocorre durante o ano letivo nos encontros,

atividades e reuniões com pais e familiares.

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava além do conhecimento propriamente

dito dos valores éticos e políticos e das concepções de aprendizagem, junto aos seus

alunos procura manter um ambiente sociável com seus docentes com sua equipe

administrativa e com equipe de serviços gerais. O trabalho em grupo, em cooperação e

ajuda mutua é entendido como diretriz em todos os setores. A partir do momento em

que atitudes de cooperação e compromisso entre todos são observadas e realizadas

consegue-se desenvolver um trabalho com maior qualidade.

Este projeto político pedagógico é um compromisso assumido por todos os que

fazem parte deste estabelecimento. Ao elaborarmos, buscamos traçar uma ação

intencional com um sentido explícito e transparente, onde coletivamente todos puderam

expressar e participar de suas ações.

Nesse sentido é importante que as opiniões de todos sejam realmente levadas em

conta e utilizadas em conclusões ou decisões tomadas na escola sendo amplamente

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divulgadas. Nessa forma de ação, revelam-se diferentes valores, explicitam-se conflitos

e busca-se melhor convivência.

A discussão ampla na qual a opinião do outro é respeitada, em que há liberdade de

colocar opiniões, em que é enfatizado o compromisso com o coletivo da escola e com o

bem estar de todos possibilitará um novo olhar para o cotidiano. Um olhar que tem

como objetivo a participação na construção da cidadania.

5.1. Tipo de gestão

Gestão Democrática é o processo político através do qual as pessoas na escola

discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham,

acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento

da própria escola.

Realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos juntos têm mais

chances de encontrar caminhos para atender às expectativas da sociedade a respeito da

atuação da escola. Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, é

possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e

comunidade escolar.

Quando pais e professores estão presentes nas discussões dos aspectos

educacionais, estabelecem-se situações de aprendizagem de mão dupla: ora a escola

estende sua função pedagógica para fora, ora a comunidade influencia os destinos da

escola. As famílias começam a perceber melhor o que seria um bom atendimento

escolar, a escola aprende a ouvir sugestões e aceitar influências.

É necessário organizar o trabalho de forma que abranja todas as carências da

escola e de seus diversos públicos envolvidos – alunos, professores, funcionários, pais e

responsáveis e comunidade em geral.

Antes de tudo, é importante basear o trabalho a ser realizado em princípios de

inclusão, solidariedade, respeito à diversidade e valorização do potencial humano. Os

objetivos devem ser sempre os de formação e aprendizagem dos alunos e as estratégias

para esse desenvolvimento são as de estabelecimento de redes, parcerias e enfoque

interativo entre todas as dimensões, aspectos e elementos envolvidos.

Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e

interpretados no interior da escola, para, a partir daí, estabelecer um processo de gestão

que, fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e

culturais da escola.

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Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola expressa e contradiz

as relações sociais mais amplas.

A construção de um processo de gestão centrada nos valores e princípios

democráticos é tarefa política e educativa da escola. Não existem fórmulas de gestão

democrática, ela se constrói no processo político e cultural do espaço escolar.

A organização e gestão das escolas e da educação públicas exigem uma sólida

estrutura dirigente para o processo de melhoria e desenvolvimento do ensino. As

relações pedagógicas que ocorrem entre professores e alunos são o epicentro das razões

de todo o trabalho da educação e é para sua constante evolução que buscamos melhorar

a gestão da escola. Sendo assim, a gestão é um instrumento, uma ferramenta a serviço

da melhoria da qualidade de ensino, mas não apenas isso, pois ela mesma é, ou pode ser

uma ação político-pedagógica e por se tratar de escola pública, ela necessita ser balizada

pelos princípios da democracia, da igualdade, da universalidade e da laicidade.

Então, é necessário buscar democratizar a gestão de educação pública porque a

educação pública é a educação de todos, para todos (SOUZA, 2003, p.19).

5.2. Papel específico de cada segmento da comunidade escolar

Quanto aos papéis específicos dos segmentos que compõem o complexo escolar

devem estar cada um especificamente explícitos neste PPP. Conforme organização desta

instituição, elencamos as seguintes funções:

5.2.1. Equipe de Direção

A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação

em vigor.

A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é

a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

a) Ao (a) Diretor (a) compete

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; responsabilizar-se pelo patrimônio

público escolar recebido no ato da posse; coordenar a elaboração e acompanhar a

implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e

aprovado pelo Conselho Escolar; coordenar e incentivar a qualificação permanente dos

profissionais da educação; implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de

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ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; coordenar a

elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do

Conselho Escolar; convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; elaborar os planos de aplicação

financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os

em edital público; prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público; coordenar a construção coletiva do

Regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à

precisão do conselho escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação

para a devida aprovação; garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino

e deste com os órgãos da administração estadual; encaminhar aos órgãos competentes as

propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessária, aprovadas pelo

Conselho Escolar; deferir os requerimentos de matrícula; elaborar, juntamente com a

equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de

Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao

Núcleo Regional de Educação para homologação; acompanhar, juntamente com a

equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias letivos,

carga horária e de conteúdo aos discentes; assegurar os cumprimento dos dias letivos,

horas-aula e horas-atividades estabelecidos; promover grupos de trabalho e estudos ou

comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de

natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar; propor à Secretaria de Estado da

Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar,

alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; participar e analisar a

elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para

aprovação; supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências

sanitárias e padrões de qualidade nutricional; presidir o Conselho de Classe, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; definir horário e escalas de

trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional; articular

processos de integração da escola com a comunidade; solicitar ao Núcleo Regional de

Educação suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do

estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da

Educação; organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação - Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a

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50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada,

conforme orientação da Secretária de Estado de Educação, contida no Plano de Curso;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com

a comunidade escolar; cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de

vigilância sanitária e epidemiológica; viabilizar salas adequadas quando da oferta do

ensino extracurricular plurilinguístico da língua Estrangeira Moderna, pelos Centro de

línguas estrangeiras modernas – CELEM; disponibilizar espaço físico adequado quando

da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da

Educação Especial; assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de

trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar; assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação /MEC – FNDE; cumprir e fazer cumprir o

disposto no Regimento Escolar.

b) Ao (a) Diretor (a)-Auxiliar compete

Compete ao (a) diretor (a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

5.2.2. Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação. O Pedagogo

é articulador e mediador.

a) À Equipe Pedagógica compete

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; orientar a comunidade

escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; coordenar a

construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do estabelecimento

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de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais; orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho

Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; acompanhar o

trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos discentes; promover e

coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de

temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de

intervenção para a qualidade de ensino para todos; participar da elaboração de projetos

de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham

como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de

Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; coordenar a elaboração e

acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do

Conselho de Classe; subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas; organizar a hora-atividade dos professores

do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de

efetivo trabalho pedagógico; proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de

forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; coordenar o

processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, propiciando a

participação democrática de toda a comunidade escolar; participar do Conselho Escolar,

quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico

escolar; coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; participar da organização

pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de

aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia

e de Informática; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; coordenar o

processo democrático de representação docente de cada turma; acompanhar os

estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem

desenvolvidas no estabelecimento de ensino; acompanhar o desenvolvimento do

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Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário,

tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional

Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social; coordenar a análise de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; acompanhar o

processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; participar na

elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; orientar, coordenar e

acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação

processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos,

adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; organizar as reposições

de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos

discentes; a equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho docente, quando das

reposições de conteúdos e carga horária aos discentes; orientar, acompanhar e vistar

periodicamente os Livros de Registro de Classe; organizar registros de

acompanhamento da vida escolar do aluno; coordenar e acompanhar o processo de

Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades

acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial, se necessário; acompanhar os aspectos de

socialização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito

de promover ações para o seu desenvolvimento integral; acompanhar a frequência

escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes,

quando necessário; acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos; orientar e acompanhar o desenvolvimento

escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,

adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; manter contato

com os professores dos serviços e apoio especializados de alunos com necessidades

educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências,

visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e Ensino

Regular; assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; zelar pelo sigilo

de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; elaborar seu

Plano de Ação; acompanhar os alunos estagiários realizando avaliações periódicas, além

como elaborar instrumentos próprios de avaliação. avaliar as instalações da parte

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concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do

educando;comunicar à parte concedente do estágio, o início do período letivo, as datas

de realização de avaliações escolares; exigir do aluno a apresentação periódica, em

prazo não superior a 6 (seis) meses de relatório das atividades; orientar os professores

do CELEM quanto a elaboração da Proposta Pedagógica do Curso e também para a sua

inclusão no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento; auxiliar os docentes na

elaboração do Plano de Trabalho Docente do CELEM, garantindo a consonância com

as Diretrizes Curriculares Estaduais; acompanhar e realizar todas as funções já previstas

no regimento deste estabelecimento de ensino, no que diz respeito ao calendário escolar,

livros de registros de classe, frequência, avaliação, hora-atividade, atendimento ao

professores e resultado final, relacionados ao CELEM; conhecer a legislação específica

do CELEM; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

5.2.3. Coordenações de cursos

Na Educação Profissional, as Coordenações de Cursos serão supridas por

profissionais com habilitação específica no curso e subordinadas à equipe pedagógica.

a) Ao Coordenador (a) de Curso compete

Cabe ao Coordenador de Curso na Educação Profissional: colaborar com a equipe

pedagógica para a consolidação do processo de formação integrada; manter disponível o

Plano de Trabalho Docente; viabilizar os recursos didáticos; incentivar e

providenciando leituras específicas; estimular as inovações, quanto à dinâmica do

trabalho de sala de aula, sugerindo novas práticas; promover a intermediação com o

mundo do trabalho (estágios, práticas e projetos); analisar as condições de oferta (infra-

estrutura) do curso e propor as adequações necessárias; esclarecer a comunidade sobre o

Plano de Curso e inserção no mundo do trabalho; elaborar relatórios periodicamente de

atividades para auto-avaliação do curso; orientar e acompanhar os professores,

juntamente com a equipe pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica

Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo do

trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação; orientar os alunos

quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula, entre outros;

supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do curso sob sua

coordenação; acompanhar o Plano de Trabalho Docente, quanto ao desenvolvimento

dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga horária; providenciar e divulgar

o material didático necessário para o desenvolvimento do trabalho pedagógico;

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organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam para a atualização

docente; promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a discussão e

avaliação do curso; supervisionar as atividades de Prática Profissional Supervisionada

dos alunos, em conjunto com a Coordenação de Estágio; articular, juntamente com a

Coordenação de Pratica Profissional Supervisionada, novas parcerias para firmar

cooperação técnica; realizar a avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; cumprir e fazer

cumprir o disposto no Regimento Escolar.

5.2.4. Coordenação de Prática de Formação

Na Educação Profissional, a Coordenação de Prática Profissional Supervisionada

será suprida por profissional com habilitação específica no curso.

a) Ao Coordenador (a) de Prática de Formação compete

Cabe ao Coordenador de Prática Profissional Supervisionada: elaborar e

coordenar o Plano de Estágio, segundo as orientações da SEED; acompanhar e

coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio; orientar os alunos quanto à

importância da articulação dos conteúdos apreendidos com a prática, em seu lugar de

atuação; manter o Coordenador do curso e os professores informados quanto ao

processo de articulação teoria-prática; acompanhar as atividades de estágio dos alunos

em conjunto com a coordenação de curso; acompanhar o Plano de Estágio proposto pelo

estabelecimento de ensino e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação; promover

integração da escola-campo de estágio para o desenvolvimento do Plano de Curso de

Formação Docente da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental na

modalidade normal e nível médio; realizar a avaliação institucional, conforme

orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; cumprir e fazer

cumprir o disposto no Regimento Escolar.

5.2.5. Corpo Docente

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.

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a) Ao Corpo Docente compete

Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo

Conselho Escolar; elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular

do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; participar do processo de escolha,

juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância

com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; elaborar seu Plano de

Trabalho Docente; desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo aluno; proceder à reposição dos conteúdos, carga horária

e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário

escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; proceder à avaliação contínua,

cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas

diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino; promover o processo de recuperação concomitante de

estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e

aprendizagem, no decorrer do período letivo; participar do processo de avaliação

educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à

identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário; participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; assegurar que, no âmbito

escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas,

étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural,

entre outras; viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no

processo de ensino e aprendizagem; participar de reuniões e encontros para

planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios

Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos, a fim de

realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa; estimular ao

aluno o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;

participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas

pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-

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se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e

assinadas em Ata; propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania; zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade

à equipe pedagógica; cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e

horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados

ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; cumprir suas horas-

atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de

atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da

SEED; manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

participar do Plano de Ação Anual da Escola, e da realização das atividades de

articulação da escola com as famílias e a comunidade; desempenhar o papel de

conselheiro de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo; dar

cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao

Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e

educativa; comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado; zelar pelo sigilo de

informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e

promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com

pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; participar da avaliação

institucional, conforme orientação da SEED; aos professores responsáveis pelas turmas

do CELEM cabe cumprir todas as funções citadas no Regimento Escolar do

Estabelecimento de Ensino no que compete a equipe docente, além de: inteirar-se da

legislação específica dos cursos do CELEM; acompanhar a composição das turmas de

acordo com as matrículas; acompanhar o número de matriculados nas turmas e a

inclusão de novos alunos quando houver desistência comprovada com ausência

consecutiva nas aulas em número de faltas superior a 16 (dezesseis) hora/aula, contadas

a partir do início do período letivo; diagnosticar as dificuldades encontradas pelos

alunos referentes à aprendizagem da LEM e tomar providências necessárias, inclusive

revisando e reestruturando o Plano de Trabalho Docente, juntamente com a equipe

pedagógica do estabelecimento de ensino; utilizar-se corretamente dos materiais

didáticos próprios do CELEM disponibilizados ao estabelecimento de ensino para uso

dos alunos; elaborar atividades e confeccionar materiais didático-pedagógico

considerando as necessidades de aprendizagem que surgirem; preencher e entregar a

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documentação que lhe for solicitada com as informações sobre suas turmas de CELEM,

no prazo estipulado pelo estabelecimento, NRE e CELEM/DEB/SEED; cumprir e fazer

cumprir o disposto no Regimento Escolar.

5.2.6. Ao Profissional Intérprete compete

Viabilizar a interação e a participação efetiva do aluno nas diferentes situações

de aprendizagem e interação no contexto escolar; informar à comunidade escolar sobre

a formas mais adequadas de comunicação com o(s) aluno(s) surdo(s); interpretar, de

forma fidedigna, as informações e conhecimentos vinculados em sala de aula e nas

demais atividades curriculares desenvolvidas no contexto escolar; dar oportunidade à

expressão do(s) aluno(s) surdo(s) por meio da tradução de forma fidedigna, de suas

opiniões e reflexões; ter conhecimento prévio e domínio dos conteúdos e temas a serem

trabalhados pelo professor, evitando a improvisação e proporcionando maior qualidade

na informações transmitidas; ter um relacionamento amistoso com o professor regente

de turma, oferecendo informações adequadas sobre a importância da interação deste

com o(s) aluno(s) surdo(s); sugerir aos docentes a adoção das estratégias metodológicas

visuais mais adequadas ao favorecimento da aprendizagem dos alunos surdos; cumprir

integralmente a carga horária designada (20 ou 40 horas), de modo a oferecer apoio

especializado aos alunos surdos em todas as disciplinas previstas na matriz curricular

semanal para a série em questão; participar das atividades pedagógicas que envolvem o

coletivo da escola (reuniões pedagógicas, conselhos de classe, atividades festivas, entre

outros); submeter-se aos direitos e deveres previstos aos demais profissionais, no

regimento da escola; cumprir o Código de Ética que regulamenta a pratica da

interpretação/tradução em Libras, emitido pela Federação Nacional de Educação e

Integração de Surdos – FENEIS, o qual deve ser de conhecimento da equipe técnico-

pedagógica do Estabelecimento de Ensino; o Tradutor e Intérprete deverá atuar em

período integral nas série/turma/turno, para o qual foi designado, não sendo permitido a

divisão da sua carga horária entre várias turmas; a atuação do Tradutor e Intérprete

caracteriza suporte pedagógico e não efetivo exercício de docência; o Tradutor e

Intérprete não exercerá, sob hipótese alguma, a função de auxiliar de regência, tendo em

vista a necessidade de estar disponível para o cumprimento das funções que lhe são

atribuídas.

5.2.7. Agentes Educacionais II

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A função dos Agentes Educacionais é exercida por profissionais que atuam nas

áreas da secretaria, biblioteca, laboratório de Informática, laboratório de Química, Física

e Biologia e material didático do estabelecimento de ensino.

O Agente Educacional II, que atua na secretaria como secretário (a) escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

a) Ao Secretário (a) Escolar compete

Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; cumprir

a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o

registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; distribuir as

tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais Agentes Educacionais;

receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; organizar e manter

atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de

serviço, ofícios e demais documentos; efetivar e coordenar as atividades administrativas

referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso; elaborar relatórios e

processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes;

encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;

organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a

permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida

escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares; responsabilizar-se pela

guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer

irregularidade; manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado; organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida

legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; atender a comunidade

escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a

legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino,

conforme disposições do Regimento Escolar; zelar pelo uso adequado e conservação

dos materiais e equipamentos da secretaria; orientar os professores quanto ao prazo de

entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da frequência e do

aproveitamento escolar dos alunos; cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às

atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar; organizar o livro-ponto de professores e

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funcionários, encaminhando ao setor competente a sua frequência, em formulário

próprio; secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; comunicar

imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da escola;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,

desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua

função; manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos; fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado; participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; orientar os

professores do CELEM quanto a elaboração da Proposta Pedagógica do Curso e

também para a sua inclusão no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento; auxiliar

os docentes na elaboração do Plano de Trabalho Docente do CELEM, garantindo a

consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais; acompanhar e realizar todas as

funções já previstas no regimento deste estabelecimento de ensino, no que diz respeito

ao calendário escolar, livros de registros de classe, frequência, avaliação, hora-

atividade, atendimento ao professores e resultado final, relacionados ao CELEM;

conhecer a legislação específica do CELEM; participar das atribuições decorrentes do

Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

b) Aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria, sob a

coordenação do(a) secretário(a) compete

Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e

regularização de vida escolar; atender a comunidade escolar e demais interessados,

prestando informações e orientações; cumprir a escala de trabalho que lhe for

previamente estabelecida; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função; controlar a entrada e saída de documentos

escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito; organizar, em

colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor; efetivar os registros

na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins,

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Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; organizar e manter

atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola; classificar,

protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de

expedientes; realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e

patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado; coletar e digitar dados

estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema

informatizado; executar trabalhos de impressão e digitação; participar da avaliação

institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais

de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento

cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais

segmentos da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do

Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função; auxiliar na

organização do acervo, distribuição e controle de livros didáticos, vídeos, DVD´s entre

outros; auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos.

c) Função da Biblioteca

A biblioteca constitui-se um espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição

de toda comunidade escolar, durante o horário de funcionamento do colégio.

O acervo bibliográfico será fornecido pela Secretaria Estadual da Educação, por

doação de terceiros e também adquirido com recursos da APMF, quando possível e

necessário.

A biblioteca estará a cargo de um funcionário designado para o cargo de acordo

com a legislação em vigor.

A biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O regulamento da biblioteca será elaborado pelo seu responsável sob a

orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção.

d) Aos Agentes Educacionais II que atuam na biblioteca escolar,

indicados pela direção do estabelecimento de ensino compete

Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento; atender a comunidade escolar, disponibilizando e

controlando o empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio; auxiliar na

implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica curricular do

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estabelecimento de ensino; auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis,

entre outros; encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários; zelar pela preservação, conservação e restauro do

acervo; registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; receber,

organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca; manusear e

operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua manutenção;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,

desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua

função; auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático; participar da avaliação

institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais

de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento

cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais

segmentos da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do

Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

e) Ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no

laboratório de Informática do estabelecimento de ensino compete

Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento; auxiliar o corpo docente e discente

nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática; preparar e

disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização

de atividades práticas de ensino no laboratório; assistir aos professores e alunos durante

as aulas no laboratório de informática; zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos

equipamentos; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função; receber, organizar e controlar o material de consumo e

equipamentos do laboratório de Informática; participar da avaliação institucional,

conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de

trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

f) Ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química,

Física e Biologia do estabelecimento de ensino compete

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Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,

Física e Biologia; aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o

corpo docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos; preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino; receber, controlar e armazenar materiais de

consumo e equipamentos do laboratório; utilizar as normas básicas de manuseio de

instrumentos e equipamentos do laboratório; assistir aos professores e alunos durante as

aulas práticas do laboratório; zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais

de consumo, instrumentos e equipamentos de uso do laboratório; participar de eventos,

cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado

pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; comunicar

imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no

laboratório; manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo; participar da avaliação

institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais

de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento

cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais

segmentos da comunidade escolar; participar das atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e exercer as específicas da sua função.

5.2.8. Agentes Educacionais I

O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo

coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

a) Ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações compete

Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente; utilizar o material de limpeza sem

desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos

produtos; zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção; auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários

de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção; atender adequadamente aos alunos com

necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio

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de locomoção, de higiene e de alimentação; auxiliar na locomoção dos alunos que

fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a

acessibilidade e a participação no ambiente escolar; auxiliar os alunos com necessidades

educacionais especiais quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às

necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro; auxiliar nos

serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares; cumprir

integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de

férias; participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional; coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe

o devido destino, conforme exigências sanitárias; participar da avaliação institucional,

conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de

trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

b) São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha do

estabelecimento de ensino:

Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor; selecionar e preparar a merenda

escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional; servir a merenda

escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança; informar ao diretor do

estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,

conforme legislação sanitária em vigor;

zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda

escolar; receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e

da merenda escolar; cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitado o seu período de férias; participar de eventos, cursos, reuniões

sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção,

visando ao aprimoramento profissional; auxiliar nos demais serviços correlatos à sua

função, sempre que se fizer necessário; respeitar as normas de segurança ao manusear

fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de

refrigeração; participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; zelar

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pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; participar das

atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

c) São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de

vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares:

Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término

dos períodos de atividades escolares; zelar pela segurança individual e coletiva,

orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir

acidentes no estabelecimento de ensino; comunicar imediatamente à direção situações

que evidenciem riscos à segurança dos alunos; percorrer as diversas dependências do

estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio

em situações irregulares; encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino

os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento; observar a entrada e a saída

dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades; acompanhar as turmas de alunos

em atividades escolares externas, quando se fizer necessário; auxiliar a direção, equipe

pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu

período de férias; participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional; zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos; auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento,

organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos; atender e

identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e

setores do estabelecimento de ensino; participar da avaliação institucional, conforme

orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da

sua função.

5.3. Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos

As práticas administrativas e pedagógicas da comunidade escolar devem

funcionar em sintonia mútua para que as formas de convivência no ambiente escolar, os

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mecanismos de formulação e implementação de políticas, a organização funcional

burocrática, a organização da documentação escolar e os procedimentos de avaliação

sejam coerentes e sistematizados por todos os envolvidos.

5.4. Organização do trabalho pedagógico e prática docente

Este trabalho parte da compreensão de que os instrumentos de ensino existem

como ferramentas que confiabilizam o prosseguimento do processo educativo

sistematizado e que, por isso, todas as suas ações têm como intento aprovar os objetivos

que a escola pretende alcançar, isto denota envergadura para ter uma inserção social

analítica e modificadora. Portanto, o propósito da escola é que os alunos obtenham os

conhecimentos produzidos pela humanidade, ampliem as possibilidades para operá-los,

transformá-los e redirecioná-los tendo como meta alocar os avanços da civilização a

serviço da humanização da sociedade.

Diante disso, o projeto político-pedagógico brota da construção coletiva da

Educação Escolar. Ele é a tradução maior da organização pedagógica que a escola faz

de suas finalidades, a partir das necessidades que lhe estão colocadas diante dos

recursos humanos e materiais. O projeto político-pedagógico ganha coerência e

estabilidade à medida que apresenta a realidade na qual se insere, destacando como são

organizadas as práticas para trabalhar com sujeitos que atenderão, pois seu enfoque é o

eixo principal da organização das práticas pedagógicas que serão adotadas pelo

educador.

Falar de organização remete-se a um acompanhamento e controle que objetiva

detalhar as metas e prioridades dentro do trabalho docente, ou seja, a organização é uma

peça chave que está intimamente ligada ao objetivo primordial da escola que é

promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. É importante pontuar que a

organização do trabalho pedagógico se dá em dois níveis: no da escola como um todo,

com seu projeto político pedagógico e no da sala de aula, incluindo as ações do

professor na dinâmica com seus alunos, através de seu plano de ação. Este trabalho

como é mencionado por Libâneo é uma atividade global da organização que requer

diligência e preparação.

“O trabalho docente é uma atividade intencional, planejada conscientemente

visando a atingir objetivos de aprendizagem. Por isso precisa ser estruturado e

ordenado”. (LIBÃNEO, 1994, p. 96)

Neste patamar de como é descrita a organização do trabalho pedagógico, o

planejamento é entendido como instrumento pelo qual se estima o modo de elaborar,

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executar e avaliar os planos de ação que organizam o trabalho docente. Porquanto o

planejamento norteia as possibilidades do processo de ensino aprendizagem,

constituindo-se assim, em um todo ativo, visto que ao falar de planejamento deve-se

inferir como sua característica principal a reflexão. São fatores do sucesso do trabalho

docente a viabilidade das ações dispostas no plano de ação durante o planejamento, que

neste contexto é um documento que descreve os procedimentos fundamentais do ensino

e as respectivas considerações de controle e projeções indicativas de intervenções

diárias realizadas pelos professores.

A partir da ação docente planejada pode-se problematizá-la, ampliar a

compreensão teórica sobre esta, elaborando ações estratégicas compartilhadas para

transformá-las. Portanto, a definição da direção política da prática educativa decorre da

análise crítica da atual prática educativa, desabrochando numa perspectiva também

crítica para o futuro trabalho.

A análise no ato do planejamento em si tem função de fixar parâmetros e

requisitos, que se destinarão ao cidadão que se quer formar dentro da atual conjuntura

da sociedade, prevendo quais as aprendizagens realmente significativas e

contextualizadas a que os alunos terão acesso e evidenciando propriedades de novos

conhecimentos, uma vez que, a ação de obtenção do conhecimento deriva da relação

sujeito-objeto-conhecimento, neste sentido os aspectos do planejamento são articulados

na totalidade das análises. Tal premissa do planejamento, ou seja, da organização

pedagógica nem sempre é adotada por todos os professores, é o que se encontra no

contexto geral da educação, onde profissionais necessitam restaurar sua compreensão de

planificação, ainda tida como mera formalidade sistêmica e burocrática, sem ação coesa,

que em linhas gerais restringe-se em um mecanismo nulo.

Em nível pedagógico do sistema educativo o professor é responsável pela

organização do trabalho docente observando os trâmites da função maior da escola, o de

democratizar os conhecimentos construídos pela humanidade ao longo da história.

Outro fator essencial na organização do trabalho docente diz respeito à função

desempenhada pela avaliação da aprendizagem. A avaliação deve ser percebida como

estratégia de observação no processo individual, que declara com mais precisão as reais

conquistas nas experiências educativas. E não se pauta em comportamentos

padronizados, mas em dados relevantes, que encaminham novas oportunidades de

desenvolvimento.

5.5. Órgãos Colegiados papel das Instâncias Colegiadas

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As instâncias colegiadas são os espaços de representação dos segmentos da

escola: discentes, docentes, pais e comunidade. É pela utilização desses espaços, fruto

da conquista da própria comunidade, que a gestão democrática ganha força e pode

transformar a realidade escolar. Isso depende das relações que se estabelecem entre os

segmentos e a direção da escola.

Segundo Veiga (1998, p.113):

Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida em que a

concebemos como a organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes

segmentos, ou então como o conjunto de normas e orientações que regem essa

organização. (...) Por isso torna-se relevante as discussões sobre a estrutura

organizacional da escola, geralmente composta por Conselho Escolar e pelos Conselhos

de Classe que condicionam tanto sua configuração interna, como o estilo de interações

que estabelece com a comunidade.

Outras instâncias de ação colegiada, institucionalizadas ou não, como a

Associação de Pais, Mestres e Funcionários e o Grêmio Estudantil, podem ser

importantes ferramentas para o aprimoramento do processo educativo e para o exercício

da democracia no interior das escolas. Confirmando a importância dos colegiados para a

efetivação do processo democrático, Abranches (2003, p.14) ressalta que:

Os órgãos colegiados têm possibilitado a implementação de novas formas de

gestão por meio de um modelo de administração coletiva, em que todos participam dos

processos decisórios e do acompanhamento, execução e avaliação das ações nas

unidades escolares, envolvendo as questões administrativas, financeiras e pedagógicas.

Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de

representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e

Regulamentos próprios.

5.5.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar.

Deve estar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de

Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político

Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social específica da

escola.

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a) Constituição e representação do Conselho Escolar

O Conselho Escolar de acordo com o princípio da representatividade e

proporcionalidade é constituído pelos seguintes conselheiros:

a) diretor;

b) representante da equipe pedagógica;

c) representante do corpo docente (professores/as);

d) representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de execução;

e) representante da equipe auxiliar operacional;

f) representante dos pais de alunos e/ou responsáveis;

g) representante do Grêmio Estudantil e/ou alunos;

h) representante da APMF;

i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (Associação

de Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos Comunitários, Conselho

de Saúde, entre outros).

Cabe ao diretor do estabelecimento de ensino suscitar a participação de

representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade, no Conselho

Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e específica da escola

pública.

b) Eleições, posse e exercício

As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-ão

em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois)

anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Edital de convocação para as eleições dos representantes da cada segmento será

expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca inferior a 30 (trinta)

dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao pleito eleitoral.

A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que integrarão

o Conselho Escolar deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o seu resultado

será lavrado em Ata.

Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício na escola,

alunos matriculados com freqüência regular, pais e/ou responsáveis dos alunos e

representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local.

No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não havendo

mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do respectivo

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segmento, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as disposições do

estatuto.

Nenhum membro da comunidade escolar poderá acumular voto, não sendo

também permitidos os votos por procuração.

Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três) reuniões

consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos

suplentes.

O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os representantes

foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.

A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião especialmente convocada

pelo Presidente do Conselho para este fim.

c) Atribuições do Conselho Escolar

Discutir aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da

escola; analisar e aprovar o Plano de Ação Anual da Escola, com base no seu Projeto

Político Pedagógico; criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática

na elaboração do Projeto Político Pedagógico bem como do Regimento Escolar,

incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;

acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas

estabelecidas no seu Plano de Ação Anual, redirecionando as ações quando necessário;

definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos legais

emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Art. 10 da Constituição do

Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola; analisar e deliberar

sobre projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem

a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo educativo;

analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,

administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as

encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no

âmbito de sua competência; articular ações com segmentos da sociedade que possam

contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, sem

sobrepor-se ou suprimir as responsabilidades pedagógicas dos profissionais que atuam

no estabelecimento de ensino; elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar

sempre que se fizer necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da

Educação e da legislação vigente; definir e aprovar o uso dos recursos destinados à

escola mediante Planos de Aplicação, bem como, prestação de contas desses recursos,

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em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários; discutir, analisar,

rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar pela comunidade

escolar; apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos

escolares; promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação

continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um

melhor desempenho do seu trabalho; aprovar e acompanhar o cumprimento do

Calendário Escolar, observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria

de Estado da Educação; discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da

escola, objetivando o aprimoramento do projeto pedagógico, respeitadas as diretrizes

emanadas da Secretaria de Estado da Educação; estabelecer critérios para a aquisição de

material escolar e/ou de espécies necessárias à efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular da escola; zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do

adolescente, com base na Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;

avaliar, periódica e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos recursos

financeiros, os serviços prestados pela escola e os resultados pedagógicos obtidos;

encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de verificação,

com o fim de apurar irregularidades da Direção, Direção - auxiliar e demais

profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em

Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas,

documentadas e devidamente registradas; assessorar, apoiar e colaborar com a Direção

em matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial

para: o cumprimento das disposições legais; a preservação do prédio e dos

equipamentos escolares; a aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento

Escolar, quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo

Conselho de Classe; comunicar ao órgão competente as medidas de emergência,

adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;

estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias a ser definido,

preferencialmente, no Plano de Ação Anual da escola.

d) Atribuições do Presidente do Conselho Escolar

Convocar, através de Edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros, com

72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em horário compatível

com o da maioria destes, com pauta claramente definida na convocatória; convocar,

sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 48 (quarenta e oito) horas de

antecedência e pauta claramente definida; planejar, organizar, coordenar e presidir a

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realização de assembléias e reuniões do Conselho Escolar; diligenciar pela efetiva

realização das decisões do Conselho Escolar, tomando medidas que visem a garantir seu

bom funcionamento; estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as

reuniões do Conselho Escolar; providenciar as comunicações e divulgações das decisões

tomadas pelo Conselho Escolar, que constam em Ata com assinatura dos presentes;

estar inteirado quanto ao andamento do processo pedagógico, acompanhando a

implementação do Projeto Político Pedagógico; submeter à análise e à aprovação o

Plano de Ação Anual da Escola; diligenciar para o efetivo registro das reuniões do

Conselho, indicando secretário “ad hoc”; desencadear o processo de eleição do

Conselho de acordo com o previsto no Estatuto; encaminhar ao Núcleo Regional de

Educação relação nominal dos componentes do Conselho Escolar, seus respectivos

suplentes e o prazo de vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou

alteração; encaminhar ao Núcleo Regional de Educação as Atas de eleição de cada

segmento, bem como a Ata de posse do Conselho Escolar; representar o Conselho

Escolar, quando designado pelos Conselheiros, para qualquer finalidade; exercer o voto

para fim de desempate, somente quando esgotadas as possibilidades de consenso das

deliberações; cumprir e exigir cumprimento do estatuto do Conselho Escolar.

e) Atuação dos Conselheiros

A ação de todos os integrantes do Conselho Escolar, será sempre com vistas ao

coletivo e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de questões relativas a defesa de

interesses individuais.

A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando vedada

sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.

Os conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a órgãos

externos, quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.

f) Atribuições dos Conselheiros

Cabe ao Conselheiro representar seu segmento discutindo, formulando e

avaliando internamente propostas que serão apreciadas nas reuniões do Conselho;

representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares, visando sempre a

função social da escola; promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir

questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como o

encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho Escolar; participar das

reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados; coordenar os seus

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segmentos, realizando entre seus pares a eleição de representantes do Conselho;

divulgar as decisões do Conselho a seus pares; colaborar com a execução das medidas

definitivas no Conselho Escolar, desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;

cumprir e exigir o cumprimento do Estatuto do Conselho Escolar.

g) Funcionamento do Conselho Escolar

As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.

I – as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do

Conselho Escolar ou vice-presidente, no seu impedimento, por representante designado

pelo mesmo, dentre seus componentes, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência,

com pauta claramente definida no edital de convocação;

II – reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e quatro) horas de

antecedência, com pauta claramente definida e por solicitação:

a) do Presidente ou vice-presidente do Conselho;

b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao

Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.

As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por Secretários “ad

hoc”, em livro próprio para registros, comunicações e/ou divulgações.

Em 2012 foi aprovada a digitalização das atas como forma de melhorar o processo e

agilizar quando em assembléias com toda a comunidade escolar.

5.5.2. Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída

por prazo determinado e através de eleição.

A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia

Geral, convocada especificamente para este fim.

a) Atribuições da APMF

Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações

que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino, para

deferimento ou não; observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado de Educação, no que concerne à

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utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios

do estabelecimento de ensino; estimular a criação e o desenvolvimento de atividades

para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após

análise do Conselho Escolar; promover palestras, conferências e grupos de estudos,

envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de

necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de

acordo com os critérios da SEED; colaborar, de acordo com as possibilidades

financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a

Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral

Extraordinária, e horário compatível com o da maioria a da comunidade escolar, com

pauta claramente definida na convocatória; reunir-se com o Conselho Escolar para

definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de

planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses recursos, com

registro em ata; apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembléia Geral; registrar em livro ata da APMF, com as

assinaturas dos presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,

preferencialmente com a participação do Conselho Escolar; registrar as Assembléias

Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e as assinaturas dos presentes,

no livro de presença (ambos livros da APMF); registrar em livro próprio a prestação de

contas de valores e inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma

nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento

à direção do estabelecimento de ensino; aplicar as receitas oriundas de qualquer

contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidade, quando constatadas, à

Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino; receber doações e

contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo, preenchido em 02 vias;

promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na

forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia

informação à Secretaria de Estado da Educação; mobilizar a comunidade escolar, na

respectiva de sua organização enquanto órgão representativo para que esta comunidade

expresse suas expectativas e necessidades; enviar cópia da prestação de contas da

Associação à Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública; apresentar, para aprovação, em

Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores,

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funcionários e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do

Estabelecimento de Ensino; indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria,

Conselho Deliberativo e Fiscal, o(s) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades

curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos

Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação

dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de

Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados; celebrar contratos administrativos

com o Poder Público, nos termos da Lei Federal n.º 8.666/93, prestando-se contas ao

Tribunal de Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados como

acompanhamento do Conselho Escolar; celebrar contratos com pessoas jurídicas de

direito privado ou com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da

legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da

Educação; manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação

referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias

consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.

manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita

Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do

INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para

a solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os

fins necessários.

b) Da contribuição social

Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho

Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal contribuição não

poderá ultrapassar anualmente a 10% do salário mínino vigente.

Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via

para o integrante contribuinte e a outra para a tesouraria da Associação De Pais, Mestres

e Funcionários.

Fixada por família, independente do numero de filhos matriculados na Unidade

Escolar, por professores e Funcionários.

c) Integrantes da APMF

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Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e

Funcionários da Unidade Escolar.

Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores,

ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a

aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços

à educação e à APMF.

São considerados para efeito do estatuto todos os professores e especialistas em

exercício na unidade escolar.

5.5.3. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

Estabelecimento de Ensino. As atividades do Grêmio reger-se-ão por Estatuto próprio.

O Grêmio tem por objetivos: Representar condignamente o corpo discente;

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio; Incentivar a

cultura literária, artística e desportiva de seus membros; Promover a cooperação entre

administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus

aprimoramentos; Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional

com outras instituições de caráter educacional; Lutar pela democracia permanente na

Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

5.5.4. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com atuação restrita a cada classe do

Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

a) O Conselho de Classe tem por finalidade

Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do

professor na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular;

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor; analisar os resultados da aprendizagem

na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o

encaminhamento metodológico; utilizar procedimentos que assegurem a comparação

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com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a

comparação dos alunos entre si.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica e por

todos os professores que atuam numa mesma classe.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta

ou impedimento será substituído pela Equipe Pedagógica.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas

previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante

assim o exigir.

A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de

48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados.

b) Atribuições do Conselho de Classe

Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,

respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; analisar as

informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo

de avaliação que interferem no rendimento escolar do aluno; propor medidas para

melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos alunos na classe;

estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano

curricular do estabelecimento de ensino; colaborar com a equipe Pedagógica na

elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer

necessário.

Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário ad hoc, em

livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

c) Estrutura do Conselho de Classe

Base Legal

LDBEN/ 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

ARTIGO 3º- INCISOS VIII E X

ARTIGO 12 - INCISOS I, IV, V E VI

ARTIGO 13 - INCISOS I, II, III, IV

ARTIGO 24 – INCISO V

DELIBERAÇÃO 007/ 99 – AVALIAÇÃO ESCOLAR

ARTIGO 7º

INDICAÇÃO 001/1999

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d) Dimensões do Conselho de Classe

O Conselho de Classe se estrutura a partir de três dimensões:

O Pré-conselho de Classe: este procedimento se configura como

oportunidade de levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do

colegiado, permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino

aprendizagem, com vistas à superação dos problemas levantados e que não são

privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela disciplina. É um espaço de

diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica,

junto com os alunos e professores, ainda que em momentos diferentes, conforme os

avanços e limites da cultura escolar. Não se constituem em ações privativas, implicam

em decisões tomadas pelo grupo/coletivo escolar.

No Colégio Estadual Visconde de Guarapuava o pré-conselho é realizado

bimestralmente, uma semana antes do dia marcado para o Conselho de Classe. Este é

realizado pela Equipe Pedagógica em todas as turmas, individualmente, nos três turnos.

O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho

(grande grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no pré-

conselho, estabelecendo-se a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre

níveis de aprendizagem diferentes nas turmas e não entre alunos. Esta comparação de

resultados é realizada através de gráficos de rendimento que são expostos para análise

através do projetor multimídia.

A tomada de decisão envolve a compreensão de quais metodologias devem ser

revistas e que ações devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a

forma de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos.

A forma como as reuniões são previstas no calendário levam em conta este modelo de

Conselho do qual falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso a partir da

sua constatação.

O Conselho de Classe é realizado bimestralmente nas datas previamente

estabelecidas em calendário escolar o qual é aprovado pelo Conselho Escolar.

O Pós-conselho de classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações

previstas no Conselho de classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno aos

alunos sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados

necessários); retomada do plano de trabalho docente no que se referem à organização

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curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação;

retorno aos pais/responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento

necessário, entre outras ações. Todos estes encaminhamentos devem ser registrados em

ata.

No Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, esta devolutiva é realizada em

primeiro lugar em sala de aula pelos Conselheiros de turma que retornam À turma os

aspectos positivos e negativos levantados e discutidos no Conselho de Classe:

disciplina, rendimento, freqüência, entre outros. Os Conselheiros das turmas do Curso

Normal também contam com a ajuda da Coordenação do Curso para realizar esse

trabalho.

Também conforme o caso e solicitação dos demais professores/as, o/a

Conselheiro/a organiza o “espelho de classe”, e cujo objetivo é otimizar a distribuição

dos alunos na sala de aula, ou seja, separar grupinhos que atrapalham o andamento das

aulas. O/a Professor/a Conselheiro/a orienta e aconselha a turma no sentido de

superação das dificuldades apontadas.

A Equipe Pedagógica agenda reuniões com os pais para entrega de boletins e

organiza os/as professores/as para atendimento aos pais dos alunos que apresentam

baixo rendimento.

Os pais dos alunos com baixo rendimento, problemas de faltas e indisciplina que

não comparecem na reunião são convidados a comparecerem no Colégio, em outra data,

para conversar com a Equipe Pedagógica, no sentido de acompanhar o desenvolvimento

da aprendizagem do aluno. Os pais também podem agendar conversas com os

professores na hora-atividade.

Os alunos que já são maiores de idade conversam diretamente com os

professores e com a Equipe Pedagógica.

5.6. Recursos que a escola dispõe para realizar seu projeto

Para a realização de seu projeto a escola dispõe de recursos humanos direção,

equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, pais e colaboradores.

Os recursos materiais são os já existentes no colégio e também os adquiridos

durante o ano letivo através de verbas do Governo Estadual e Federal, tais como:

FUNDO ROTATIVO, PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e recursos da

APMF – Associação de Pais Mestres e Funcionários, recursos estes arrecadados através

da contribuição espontânea de pais de alunos e das promoções por eles realizadas como

festa junina, torneios e campeonatos esportivos.

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5.7. Critérios para elaboração do Calendário Escolar

Este estabelecimento de Ensino elabora anualmente o calendário escolar próprio

de acordo com instrução especifica da SEED.

Após a elaboração, o Calendário Escolar é encaminhado para apreciação e

aprovação do Conselho Escolar e posteriormente enviado ao Núcleo Regional de

Educação para a homologação.

5.8. Critérios para organização e utilização dos espaços educativos

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava sempre em busca da qualidade de

ensino e organização a fim de manter um ambiente propício para o ensino –

aprendizagem e preocupado com o bem estar dos seus alunos, elaborou algumas normas

internas para que o respeito prevaleça em todas as situações vivenciadas no cotidiano

escolar. Estas normas internas são revistas juntamente com professores e funcionários

no início de cada ano letivo na Semana de Capacitação de fevereiro.

Na primeira semana de aula do ano letivo a Equipe Pedagógica discute com os

alunos as normas internas, possibilitando aos mesmos questionamentos,

esclarecimentos de dúvidas e sugestões a fim de que estes participem ativamente da

construção das normas. Tais normas também são encaminhadas aos responsáveis para

tomarem ciência dos direitos e deveres de seus filhos/as.

Estas normas estão no Regulamento Interno do Colégio

5.9. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno, por

professor

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava funciona em três turnos: matutino,

vespertino e noturno com aulas de segunda a sexta-feira nos horários das 7h30min às

12h, das 13h às 17h30, das 19h às 23h e nos sábados das 8h às 12h.

Cada turma, dos períodos matutino e vespertino, tem cinco aulas diárias de 50

minutos cada uma com um intervalo de 20min para lanche.

As turmas do período noturno têm cinco aulas diárias de 45min cada uma, com

15min para lanche. Por esse motivo existe um projeto de reposição de carga horária,

elaborado anualmente, para o período noturno em que os professores desenvolvem

atividades diferenciadas, com aulas aos sábados complementação das 800 horas letivas.

Aos sábados, no período da manhã, das 8h às 12h30min, com intervalo de 15min

para lanche, acontece o Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação

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– PROFUNCIONÁRIO, sendo um curso de educação à distância, em nível médio,

voltado para os trabalhadores que exercem funções de agentes educacionais I e II nas

escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica.

Nas terças e quintas no horário intermediário tarde/noite das 17h30min às

19h10min acontece o Curso CELEM com uma turma de Curso Básico de Língua

Espanhola.

Nas segundas e quartas, pela manhã funciona a Sala de Apoio à Aprendizagem

sendo das 7h30min às 9h10min aulas de Matemática e das 9h10min às 11h10min aulas

de Português.

De segunda a sexta nos períodos manhã e tarde temos a Sala de Recursos para

alunos

Também temos o programa Núcleo de Iniciação ao Voleibol que acontece terças

e quintas no horário das 15h50min às 19h10min com 3 turmas, divididas por idade e

atende alunos de 11 a 13 anos.

A organização das turmas por turno dá-se de acordo com a idade dos alunos, os

menores de 5ª, 6ª e 7ª séries ficam à tarde e os maiores a partir da 8ª série ficam de

manhã. No período noturno existe a oferta do Ensino Médio por Série e Disciplinas, e

Formação de Docentes para atender aos alunos trabalhadores.

A distribuição das aulas acontece conforme a demanda do Estabelecimento de

Ensino obedecendo a instrução própria da mantenedora, os professores escolhem suas

aulas obedecendo a ordem de classificação em conformidade com o relatório fornecido

pela SEED.

5.10. Hora-Atividade

A hora-atividade é estabelecida de acordo com a Resolução nº 196/2010, artigo

21, parágrafo 1º, e a Lei Estadual nº 13807, de 30/09/2002 que institui o percentual de

20% (vinte por cento) da jornada de trabalho de hora-atividade para professores em

efetivo exercício de Docência no Estabelecimento de Ensino.

A hora-atividade é destinada para planejamento, avaliação, correção de

atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que evolvam a

elaboração e implementação de projetos e ações que visem à melhoria da qualidade de

ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem

como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade

escolar.

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A hora-atividade deveria ser organizada por grupos de disciplinas conforme

orientação do NRE, mas não é possível devido ao grande número de professores e

horários em outros colégios. Sendo assim é organizada de acordo com a possibilidade

de cada um, sendo o seu cumprimento no mesmo período das aulas, conforme

estabelece a resolução própria da SEED.

5.11. Relação entre os aspectos pedagógicos e administrativos

É através da relação entre os aspectos Pedagógicos e Administrativos que

ampliaremos os espaços de participação, incluindo as contribuições dos funcionários,

assim estaremos construindo uma escola democrática, superando a dicotomia entre o

técnico e pedagógico; entre manual e intelectual; entre o fazer e saber, onde todos temos

a ganhar. Ao se trabalhar juntos num mesmo objetivo os resultados serão alcançados

com mais eficiência e organização, pois um depende do outro para a realização dos

mesmos.

5.12. Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade

de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola sendo vedado submeter o aluno a

uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre

a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

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Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas,

para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante

o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar,

sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a freqüência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que

apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao

final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

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A fórmula para obtenção da Média Final será computada a partir das médias

obtidas nos trimestres:

I. No Ensino Fundamental: MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0

3

II. No Ensino Médio: MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0

3

III. Na Educação Profissional: MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0

3

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

Aplica-se ao CELEM toda a Matéria Regimental já prevista, no que diz respeito

a avaliação da aprendizagem e a recuperação de estudos.

No curso do CELEM a aprovação será ao final de cada ano letivo;

Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é 6,0.

O Certificado do CELEM será expedido pelo CELEM/DEB/SEED, após

conclusão do curso, com os registros de avaliação, carga horária, frequência e demais

apostilamentos necessários.

O processo de avaliação na disciplina de Prática de Formação Supervisionada

será realizado nas aulas teóricas (sala de aula) e práticas (campos de estágio).

§ 1º - Em sala de aula os alunos serão avaliados por instrumentos diversificados.

§ 2º - Nos campos de estágio os alunos serão avaliados através da apresentação

de Fichas Técnicas preenchidas e devidamente assinadas pela Direção e/ou Equipe

Pedagógica da instituição concedente.

§ 3º - Serão avaliados nos seguintes aspectos: na demonstração de habilidades

com a utilização de material pedagógico, no desenvolvimento de atividades lúdicas, no

relacionamento com as crianças, no domínio do conteúdo, na postura e no

comportamento.

§ 4º - O resultado final das avaliações realizadas em cada ano letivo será

computado após o cumprimento de 100% (cem por cento) da carga horária (duzentas

horas aula) estabelecida.

A avaliação no Profuncionário é compreendida como integrante do processo

ensino aprendizagem e articula duas funções simultâneas: verificar o nível de aquisição

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de determinado conteúdo e planejar ações pedagógicas que dêem conta da apropriação

do conteúdo não compreendido.

A avaliação da aprendizagem dos alunos, dos cursos Técnicos do Eixo

Tecnológico de Apoio Educacional compreende:

Formação Teórica

a) Momento Presencial e à Distância: por meio de Memorial Descritivo, terá

registro de notas numa escala de 0 a 10 para cada módulo, que corresponderá à

avaliação da Formação Teórica.

Prática Profissional Supervisionada compreende:

a) o acompanhamento e o registro do tutor e do aluno na realização da prática

profissional supervisionada;

b) o preenchimento das fichas de frequência da PPS, realizadas por módulos que

ficará arquivada na pasta individual do aluno, e

c) Relatório final que deverá ser realizado por Bloco e arquivamento do mesmo

na pasta individual do aluno.

Os registros da avaliação da Prática Profissional Supervisionada serão feitos em

duas notas, referente à carga horária dos Blocos I e II.

A recuperação de estudos no Curso do Profuncionário obedece a matéria

regimental já prevista, e objetivando a apreensão de conteúdos básicos e necessários

para a formação inicial profissional, registrados no Livro Registro de Classe e

Formulário de Registro, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar de cada módulo.

A recuperação de estudos divide-se em 3 etapas:

a) concomitante à Formação Teórica e Prática Profissional Supervisionada;

b) na conclusão de cada bloco, e

c) no final do ano letivo.

As atividades do módulo devem ser cumpridas no transcurso do módulo, sendo

vetada a possibilidade de cumpri-las no módulo seguinte, ou no final do Bloco. As

atividades não cumpridas inviabilizam a continuidade no curso, pois sem nota no

módulo o aluno é considerado reprovado.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

5.13. Processo de Classificação

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A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido, por meios formais ou informais,

podendo ser realizada:

I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para

efetivar o processo;

II. Proceder a avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

IV. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada

por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para

série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos

para a formação em Educação Profissional.

5.14. Processo de Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com freqüência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente

do que registre e seu Histórico Escolar.

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O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificado da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível

de Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a

reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

Cabe ao estabelecimento de ensino contemplar, em seu Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a reclassificação

de aluno.

O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com freqüência na

série/ano/disciplina(s) deverá notificar o NRE para que este, proceda a orientação e

acompanhamento, quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar reclassificação,

facultando à escola aprová-lo.

Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando

os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam

arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante

dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a

Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento

de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado

da Educação.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

O processo de reclassificação neste estabelecimento de ensino se dá embasado

na Instrução nº 020/2008 – SUED/SEED, que estabelece os procedimentos para o

processo de reclassificação de alunos e Instrução nº 02/09, que normatiza os

procedimentos para registro em documentos escolares.

O processo de Reclassificação perpassa por um conjunto de práticas, as quais

demandam de:

Uma avaliação no INODAP – Instituto de Otimização para a Aprendizagem,

avaliação de Altas Habilidades/Superdotação;

Observação do aluno no espaço educativo, quanto ao seu desempenho e nível

de conhecimento, desenvolvida pela professora especialista da Sala de Recursos

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juntamente com os professores munidos de uma lista de indicadores para alunos

portadores das condições de Altas Habilidades/Superdotação;

“Parecer descritivo”, o qual evidencia a maturidade emocional, o raciocínio

lógico, a aprendizagem, a interpretação, a leitura, a oralidade, a escrita e a socialização

do aluno.

É formada uma comissão composta pelos professores da turma, pela Direção e

Equipe Pedagógica do Colégio, os quais, de posse da documentação e respaldados pelos

registros em ata feitos ao longo do processo de investigação e em conjunto com os pais

ou responsáveis Reclassificam o aluno para a série seguinte.

O processo de Reclassificação tem continuidade no acompanhamento do aluno na

sua trajetória educacional, para que o mesmo seja atendido em suas possíveis

dificuldades de aprendizagem de alguns conteúdos ainda não apropriados e no

enriquecimento curricular, caso necessário, das disciplinas que o aluno demonstrar

habilidades mais desenvolvidas.

5.15. Progressão Parcial

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

5.16. Aproveitamento de Estudos

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino

de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária

total do curso.

Para o Curso de Formação de Docentes, a matrícula de aluno com Ensino Médio

concluído com êxito, não há necessidade de cursar as disciplinas da Base Nacional

Comum, beneficiando-se do aproveitamento de estudos.

No caso exposto no caput deste artigo, a 4ª série de Curso de Formação de

Docentes deverá ser cursada, na íntegra, ou seja, todas as disciplinas.

5.17. Adaptação

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A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,

para que o aluno possa seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua

Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Para efetivação do processo de adaptação, a Secretaria do Estabelecimento de

Ensino deverá comparar o Currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará

sujeito e encaminhar à Equipe Pedagógica.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,

elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais

serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

É vedada a adaptação, no Curso de formação de docentes, nas disciplinas da

Formação Específica, as quais deverão ser cursadas integralmente em horários próprios.

5.18. Sala de Recursos

A Sala de Recursos para o Ensino Fundamental - de 5ª a 8ª séries, na área da

Deficiência Mental e Distúrbios da Aprendizagem funciona de acordo com a Instrução

nº 05/04 do Departamento de Educação Especial que considera os preceitos legais que

regem a Educação Especial:

- a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;

- as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer

nº 17/01 – CNE;

- a resolução 02/01 – CNE;

- a Deliberação 02/03 – CEE – PR.

a) Definição

Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e

complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino

Fundamental do 6º ao 9º ano.

b) Estudantes

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Estudantes regularmente matriculados no Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano,

Ensino Médio, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou

deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter

sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum.

c) Ingresso

O aluno deverá estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental do 6º a 9º

ano ou Ensino Médio.

A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino

Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe técnico-

pedagógica da Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e

equipe do NRE e/ou SME, quando necessário.

A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do Ensino Regular

deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além

das áreas do desenvolvimento.

A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar registrada em relatório,

com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamento(s).

Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a Classe Comum em outro

estabelecimento deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto,

declaração de matrícula e encaminhamento.

O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de 1º ao 5º ano deverá apresentar

o último relatório semestral da avaliação do professor especializado.

d) Organização

Na Sala de Recursos, para 20 horas semanais, o número máximo é de 30 (trinta)

alunos, com atendimento por intermédio de cronograma.

O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está

matriculado e freqüentando a Classe Comum.

O aluno da Sala de Recursos deverá ser atendido individualmente ou em grupos

de até 10 (dez) alunos, com atendimento por meio de cronograma preestabelecido.

Os grupos de alunos em atendimento serão organizados preferencialmente por

faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.

O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo professor da Sala de

Recursos junto com a equipe técnico-pedagógica da Escola, e, sempre que possível ou

se fizer necessário, com os professores da Classe Comum, em consonância com os

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procedimentos de intervenção pedagógica que constam no relatório da avaliação no

contexto escolar.

No cronograma deverá ser garantido um período para o encontro entre o

professor da Sala de Recursos, os professores da Classe Comum e a equipe técnico-

pedagógica da Escola em que o aluno freqüenta a Classe Comum.

O aluno deverá receber atendimentos de acordo com as suas necessidades,

podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas

diárias.

O professor da Sala de Recursos deverá prever:

a) controle de freqüência dos alunos por intermédio de formulário elaborado

pela própria Escola;

b) contato periódico com a equipe técnico-pedagógica da Escola, e, sempre que

possível ou se fizer necessário, com os professores da Classe Comum para o

acompanhamento do desenvolvimento do aluno;

c) participação no Conselho de Classe.

A pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos para a Classe

Comum, deverá conter os relatórios de avaliação pedagógica no contexto escolar e de

acompanhamento semestral elaborados pelo professor da Sala de Recursos, equipe

técnico-pedagógica da Escola e, sempre que possível ou se fizer necessário, com apoio

dos professores da Classe Comum, após o Conselho de Classe.

Quando o aluno freqüentar a Sala de Recursos em outra escola deverá ser

mantida na pasta individual da Classe Comum a documentação acima citada, visitada

pela equipe técnico-pedagógica de ambas as escolas.

No Histórico Escolar não deverá constar que o aluno freqüentou Sala de

Recursos.

Caberá à Secretaria da Escola que mantiver a Sala de Recursos a

responsabilidade de organizar e manter a documentação do aluno atualizada.

e) Recursos Humanos

Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Del. nº 02/03 – CEE, art.

nº 33 e 34, deverá ter:

a) especialização em cursos de Pós-Graduação na área específica ou;

b) Licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou;

c) habilitação específica em Nível Médio, na extinta modalidade de Estudos

Adicionais e atualmente na modalidade Normal.

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Equipe técnico-pedagógica habilitada ou especializada (Deliberação 02/03 –

CEE, art. 11, inciso II) e/ou em formação profissional continuada por meio da oferta de

cursos que contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial.

Para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o professor tenha experiência

de no mínimo 2 (dois) anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

f) Recursos Materiais

Espaço Físico: tamanho adequado, localização, salubridade, iluminação e

ventilação de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT 9050/1994).

Materiais pedagógicos: a escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e

proverá para a Sala de Recursos materiais pedagógicos específicos, adequados às

peculiaridades dos alunos, para permitir-lhes o acesso ao currículo.

g) Aspectos Pedagógicos

O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo

subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe

Comum.

A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento

(cognitiva, motora, sócio-afetiva e emocional) de forma a subsidiar os conceitos e

conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da Classe

Comum.

Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser trabalhados

com metodologias e estratégias diferenciadas.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com

reforço escolar (repetição de conteúdo da prática educativa da sala de aula).

O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o professor da Classe

Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser

utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais

especiais.

h) Acompanhamento

O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado em relatório

semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe

técnico-pedagógica, e, sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos

professores da Classe Comum.

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O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio, expedido pela SEED,

sendo registrados qualitativamente os avanços acadêmicos, podendo ser complementado

com dados que se fizerem necessários.

Cópia do relatório semestral deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.

Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e reavaliação

periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe

técnico-pedagógica da Escola e NREs ou SMEs, com a finalidade de realizar ajustes ou

modificações no processo de ensino e de aprendizagem.

O aluno freqüentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as

dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.

Quando o aluno não necessitar do Serviço de Apoio Especializado – Sala de

Recursos, o desligamento deverá ser formalizado por meio de relatório pedagógico

elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe técnico-

pedagógica, e, sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores

da Classe Comum, o qual deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.

i) Transferência

Na documentação de transferência do aluno para outra escola, além dos

documentos da Classe Comum, deverão ser acrescentada cópia do relatório da avaliação

pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório de acompanhamento

semestral.

5.19. Programa de Atividades de Complementação Curricular

O Programa de Atividades de Complementação Curricular foi implantado pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, a partir da Resolução nº 3683/2008 e da

Instrução nº017/2008, que orienta a organização do trabalho pedagógico em Núcleos de

Conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Integração Comunidade e

Escola e Apoio à Aprendizagem.

5.19.1. O Programa de Atividades de Complementação Curricular e o

Currículo da Escola Pública Estadual

A formação dos alunos da Educação Básica tem sido objeto de muitas discussões

que envolvem concepções de conhecimento, currículo e metodologias e ainda, a questão

de qual sujeito se quer formar ao longo dos anos da Educação Básica.

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O Programa de Atividades de Complementação Curricular se insere no contexto

destas questões, pois são atividades de Complementação Curricular, que tem o

Currículo da escola como referencial para a construção da proposta pedagógica das

atividades de complementação a serem desenvolvidas no ambiente escolar, com amparo

teórico das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada disciplina, e do

Projeto Político Pedagógico (PPP).

O Programa tem como objetivo possibilitar às escolas o desenvolvimento de

atividades como Complementação Curricular com recortes do conteúdo disciplinar

contemplados na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), com encaminhamento teórico-

metodológico de caráter investigativo.

Por se tratar de atividades de complementação ao currículo escolar, vinculadas

diretamente às diversas disciplinas da matriz curricular, entende-se que:

“... tratar os conteúdos curriculares em sua totalidade significa compreendê-los como

síntese de múltiplos fatos e determinações, como um todo estruturado, marcado pela

disciplinaridade didática. Tratar os conteúdos em sua dimensão dialética é compreender

que a atividade educativa é uma ação verdadeiramente humana e requer consciência de

uma finalidade em face à realidade, por meio dos conteúdos, impossibilitando o

tratamento evasivo e fenomênico destes (...). Na opção por um currículo que trabalha

com a totalidade de conhecimento historicamente produzido pela humanidade, citada

acima, automaticamente há a renúncia ao enfoque individualista e, portanto,

fragmentado e superficial de tratamento ao conhecimento”. (PARANÁ, SEED, SUED,

2009, p.9).

Na organização curricular das disciplinas expressas na matriz curricular da

Educação Básica, as atividades de complementação curricular são concebidas a partir de

recortes dos conteúdos das disciplinas e buscam desenvolver encaminhamentos

metodológicos investigativos, fundamentados nas DCE, apontando para a

interdisciplinaridade como sendo um diálogo entre as disciplinas contextualizando o

conhecimento produzido historicamente (TEXTO PARA EDUCAÇÃO BÁSICA,

SEED).

As atividades de Complementação Curricular tomam como base as Diretrizes

Curriculares Estaduais e devem estar contempladas na PPC, vinculadas ao PPP. Sua

elaboração não deve partir somente da iniciativa do professor, mas sim da Comunidade

Escolar, com a participação de representantes de todos os segmentos, que após analisar

o contexto onde a escola está inserida e as necessidades sócio-educacionais dos alunos

propõem a atividade de Complementação Curricular.

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5.19.2. Encaminhamentos metodológicos investigativos

É fundamental que o encaminhamento metodológico das atividades, auxilie na

formação dos alunos enquanto sujeitos críticos em relação aos saberes, mostrando que o

espaço escolar é também lugar de produção do conhecimento.

Desta forma ao elaborar uma proposta pedagógica de Complementação

Curricular é necessário considerar:

a) Recorte de conteúdo: além de esta atividade estar ligada a algum conteúdo

estruturante/básico/específico das disciplinas curriculares, pretende-se que o enfoque

tenha caráter complementar, ou seja, transcenda a mera repetição daquilo que já faz

parte do trabalhado decorrente da Proposta Pedagógica Curricular e busque aprofundar

o conhecimento a ser construído. O enfoque curricular materializa-se no recorte de um

conteúdo que seja relevante para a comunidade escolar, considerando aspectos sociais,

econômicos e culturais dos sujeitos os quais se pretende envolver, de modo que

contribua significativamente no processo de ensino e aprendizagem. É a partir deste

recorte curricular que será elaborada a proposta pedagógica para as atividades

considerando os objetivos gerais e específicos, a justificativa, os encaminhamentos

metodológicos, os recursos materiais, humanos e avaliação;

b) Encaminhamento metodológico investigativo: no que diz respeito à

complementaridade, o encaminhamento para a investigação é a melhor forma de se criar

um novo conhecimento, ou mesmo estudar um objeto já conhecido de uma perspectiva

diferente. Dessa forma, estabelecer um roteiro de investigação para o tema da atividade

é parte importante da metodologia. Esta etapa compreende o como fazer, é o

desenvolvimento das atividades. Utilizando metodologias diferenciadas que propicie, no

processo de investigação, o aprofundamento dos conhecimentos científicos. Para evitar

que todo o trabalho se reduza a uma mera reprodução do conhecimento, é necessário

que a Complementação Curricular não tenha um caráter de reforço de conteúdos, de

práticas motivacionais, desenvolvendo habilidades manuais, técnicas, motoras,

treinamento, o que não é objetivo do Programa de Atividades de Complementação

Curricular;

c) A produção de conhecimento: ao propor uma atividade de Complementação

Curricular, por meio da investigação, envolvendo os alunos na pesquisa, oportuniza-se

aos mesmos, a interação com e no processo de produção do conhecimento, assim como,

a possibilidade de abordar os conhecimentos já existentes por meio de novas

perspectivas. Com o intuito de uma socialização deste conhecimento construído, sugere-

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se que o processo de investigação para produção da atividade seja registrado, a fim de

que possam ser qualificados para mostras de conhecimentos (Feiras, Festivais, Semanas

Culturais, entre outras modalidades);

d) A socialização do conhecimento: todo processo de produção do conhecimento

escolar remete a uma divulgação daquilo que foi produzido. Durante o processo

pedagógico, enquanto se qualificam as atividades, há que se pensar simultaneamente na

forma de socializar os seus resultados. Assim, a divulgação deve ocorrer primeiramente

na escola, a fim de que toda Comunidade Escolar, possa participar do momento de

divulgação dos trabalhos realizados. Neste ponto, o Projeto FERA COM CIÊNCIA se

configura em um espaço para socialização nas escolas, nos municípios, Núcleos

Regionais da Educação e no âmbito Estadual.

5.19.3. Plano de Trabalho Docente

A operacionalização do trabalho pedagógico por meio de um encaminhamento

metodológico investigativo se concretiza na elaboração do Plano de Trabalho Docente

(PTD). O Plano de Trabalho Docente das atividades de Complementação Curricular

segue a mesma estrutura daquele indicado no Texto da I Semana Pedagógica de 2009.

5.19.4. A Socialização da investigação e dos resultados da pesquisa

É parte integrante do processo de construção do conhecimento o momento da

socialização. Para os professores e alunos que desenvolvem suas atividades ao longo do

ano, é fundamental o momento de apresentar os resultados da pesquisa, partilhar

experiências, exibir aquilo que foi investigado e construído.

Assim, a divulgação do conhecimento produzido nas atividades pedagógicas

curriculares e de complementação curricular, ocorre nas semanas culturais e no Projeto

FERA COM CIÊNCIA.

Em decorrência desta concepção, há que se discutir o tipo de Mostra de

Conhecimento que se deseja construir. Neste sentido apontamos para a compreensão de

Marcilio Hubner de Miranda Neto:

“Quando se fala de ciência no ambiente escolar ocorre uma imediata associação

com as questões que envolvem a biologia, a física e a química, raramente as ciências

sociais são lembradas. Talvez seja por isto que sempre que a escola organiza uma 'feira

de ciências' as humanidades são deixadas de lado e as questões sociais contemporâneas

não são discutidas, apesar de influenciarem o fazer científico e de serem fortemente

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influenciadas pela introdução de aparatos tecnológicos na sociedade.” (NETO et al.,

s.d.)

Seguindo essa idéia de Feira, percebe-se uma determinada concepção de

Ciência, que aponta para áreas das Ciências Exatas ou Biológicas, buscando a

demonstração das experiências de sala de aula. Este conceito limita a participação das

demais áreas de conhecimento, não baseadas em experiências laboratoriais, como as

Ciências Humanas, dificultando assim a integração com a comunidade escolar, uma vez

que essa se torna mera espectadora.

Buscando uma definição, aponta Antonio Carlos Pavão o que seriam as Feiras de

Ciências que:

Do ponto de vista metodológico, as feiras de ciências podem ser utilizadas para

repetição de experiências realizadas em sala de aula; montagem de exposições com fins

demonstrativos; como estímulo para aprofundar estudos e busca de novos

conhecimentos; oportunidade de proximidade com a comunidade científica; espaço para

iniciação científica; desenvolvimento de espírito criativo; discussão de problemas

sociais e integração escola-sociedade. (PAVÃO, 2006, p.2)

E somando à idéia de Pavão, outra definição é a de Ronaldo Mancuso, que

aponta para o fato de que:

Feira de Ciências são eventos sociais, científicos e culturais realizados nas

escolas ou na comunidade com a intenção de, durante a apresentação dos estudantes,

oportunizarem um diálogo com os visitantes, constituindo-se na oportunidade de

discussão sobre os conhecimentos, metodologias de pesquisa e criatividade dos alunos

em todos os aspectos referentes à exibição dos trabalhos. (apud FENACEB, 2006, p.20)

Tanto Antônio Carlos quanto Ronaldo Mancuso delineiam um caráter mais

amplo do que se constituiria uma Feira de Ciências, apontando para a idéia de que se

configuraria um evento científico, cultural e social. É na ampliação do conceito de Feira

de Ciências, que pode dar a entender que não são apenas as Ciências Exatas ou

Biológicas que podem ser incorporadas enquanto um saber científico, mas também as

Ciências Humanas.

A concepção do Programa de Atividades de Complementação Curricular , bem

como todos os seus desdobramentos, se ancora nos princípios: Defesa da educação

como direito de todos os cidadãos; Valorização dos profissionais da educação; Garantia

de escola pública, gratuita e de qualidade; Atendimento à diversidade cultural e; Gestão

escolar democrática, participativa e colegiada.

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Tais princípios fazem parte das Políticas Públicas Educacionais que a Secretaria

de Estado da Educação do Paraná vem desenvolvendo desde o ano de 2003.

O Programa de Atividades de Complementação Curricular, aprovado pela

Resolução nº 3683/2008 assume como política pública as Atividades Pedagógicas de

Complementação Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular e

desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná.

Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos possíveis

recortes do conteúdo disciplinar, previsto na Proposta Pedagógica da escola, que implica

numa seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao

encontro do Projeto Político Pedagógico.

O Programa de Atividades de Complementação Curricular do Colégio Estadual

Visconde de Guarapuava tem como atividade complementar o Núcleo de Iniciação ao

Voleibol, o qual foi implantado em agosto de 1997 através da iniciativa do Governo do

Paraná e da Gessy Lever, através da marca Rexona, hoje Unilever.

5.19.5. Programa Núcleo de Iniciação ao Voleibol

Objetivo Geral: Contribuir na formação cidadã de crianças e adolescentes por meio do esporte

educacional.

Objetivos Específicos: Estratégias: Resultados/ Metas esperadas:

1. Contribuir para o

desenvolvimento de

competências esportivas

e de socialização.

Aplicar a Metodologia

do Mini-Vôlei do

Instituto Compartilhar

baseada nas fases de

desenvolvimento

motor da criança , de

forma lúdica e com

foco nos valores:

cooperação,

responsabilidade,

respeito e autonomia

dentro das aulas e

atividades do

programa.

Formar alunos capazes de resolver conflitos,

criar e conviver com regras, adquirindo

habilidades motoras e cognitivas.

2. Atender

prioritariamente alunos

de baixa renda.

Preparar um plano

gradativo de controle

de ingresso de alunos

no Programa, focado

nos núcleos de maior

índice.

Espera-se até 2014 que 60% do total de

alunos do Programa no Estado do Paraná

esteja enquadrado nas Classe C, D e E.

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Criar instrumento que

utiliza apenas a renda

bruta como indicador.

Para a abertura de

novos núcleos levar

em consideração a

classe econômica do

público que será

atendido.

3. Estimular e apoiar

ações que proporcionem

subsídios aos alunos

para se tornarem

protagonistas.

Trabalhar os valores

do esporte

proporcionando

oportunidades para

que os alunos

vivenciem em aulas e

eventos a tomada de

decisão, liderança e

trabalho em equipe.

Alunos autônomos, que tenham ações

participativas, tomada de decisão, iniciativas

e assumir responsabilidade.

4. Envolver familiares e

comunidades nas ações

do Programa.

Promover reuniões,

palestras e eventos

para os pais e

comunidade,

trabalhando temas de

interesses comuns

com o foco nos

valores : Cooperação,

Responsabilidade,

Respeito e

Autonomia.

Ampliar a adesão e participação de

familiares e comunidade em ações, eventos e

reuniões do Programa.

5. Contribuir para o

crescimento e

fortalecimento de

parcerias, visando a

sustentabilidade do

Programa.

Promover encontros

que oportunizem o

ingresso, a

participação e o

fortalecimento da

relação entre os

parceiros locais e do

Programa.

Ampliar e fortalecer as parcerias locais e do

Programa como um todo.

6. Disseminar o esporte

como fator educacional.

Promover capacitação

de profissionais do

esporte,da escola e do

terceiro setor;

produzir material

didático e pesquisas

sobre esporte e

educação; capacitar os

alunos para que

desenvolvam eventos

e atividades similares

às do Programa em

suas comunidades.

Criar subsídios para construção de uma

política pública do esporte.

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5.19.6. Cronograma do Programa de Atividades de Complementação

Curricular/

DIA HORÁRIO MODALIDADE TURMA IDADE

4ª e 6ª Das 17h30min

às 18h20min

Mini vôlei I

(3X3) alunos

nascidos de 2001

a 2002

A 12 anos

3ª e 5ª Das 18h10min

às 19h

Voleibol (4X4)

alunos nascidos

em 2000

B 13 anos

3ª e 5ª Das 16h30min

às 17h20min

Voleibol

Alunos nascidos

de 1998 a 1999

C 15 anos

5.19.7. Sala de Apoio a Aprendizagem

A Sala de Apoio a Aprendizagem para o Ensino Fundamental – 6º e 9º anos, nas

disciplinas de Português e Matemática funciona de acordo com a Instrução nº 007/2011

– SUED/SEED que considera os seguintes preceitos legais:

- a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ;

- o Parecer CNE/CEB n. 04/98 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais

para o ensino fundamental;

- a Deliberação n. 007/99 – CEE-Pr, que define normas gerais para Avaliação do

Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos, do Sistema

Estadual de Ensino;

- a Resolução Secretarial N. 2772/2011, que regulamenta a ampliação das Salas de

Apoio à Aprendizagem;

- a necessidade de definir os critérios para a abertura de demanda para suprimento

de horas-aula em Salas de Apoio à Aprendizagem para os anos finais do Ensino

Fundamental;

- a necessidade de definir as funções ou atribuições de cada professor integrante

do processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem;

- a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à

aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino

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Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos dessas disciplinas;

- a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e o estabelecido no

Plano de Metas da SEED.

a) Definição

Sala de Apoio a Aprendizagem faz parte do Programa de Atividades Curriculares

Complementares e, portanto, deve funcionar em contraturno escolar. São momentos de

apoio pedagógico ao trabalho realizado em sala de aula com encaminhamentos

diferenciados fazendo uso de materiais manipuláveis, lúdicos, contextualizados na

prática lúdica para superação das dificuldades apresentadas, pelos alunos, com relação

aos conteúdos básicos das disciplinas de Português e Matemática.

b) Alunado

Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental nas turmas do 6º e do

9º anos e Médio nas turmas de 1º ano que apresentam dificuldades na apropriação dos

conteúdos básicos das disciplinas de Português e Matemática.

c) Ingresso

Alunos regularmente matriculados e freqüentando o Ensino Fundamental no 6º ou

no 9º ano.

A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino

Regular, pelo professor da Classe Comum, que diagnosticará as dificuldades referentes

aos conteúdos básicos de Língua Portuguesa e Matemática, apresentadas pelos alunos,

no que se refere aos conteúdos considerados básicos para as séries contempladas,

indicando-os para a participação do Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem.

d) Organização

Na Sala de Apoio a Aprendizagem o número máximo é de 20 (vinte) alunos.

A carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa e

Matemática - será de 04 horas-aula semanais para os alunos.

O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está

matriculado e freqüentando a Classe Comum.

O aluno da Sala de Apoio a Aprendizagem deverá ser atendido individualmente

ou em grupos de até 10 (dez) alunos, com atividades diferenciadas, utilizando materiais

manipuláveis e diversificados, fazendo uso do lúdico e da contextualização.

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136

O professor da Sala de Apoio a Aprendizagem deverá:

a) Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica,

Professores Regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para

Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades pertinentes a

cada série, como segue:

6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

9º Ano: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as características e propriedades

dos triângulos e quadriláteros; porcentagem; leitura, construção e interpretação de

tabelas e gráficos; identificar e reconhecer números nas suas diversas representações;

operações com números; cálculo de perímetro e área de polígonos; cálculo de conversão

de medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade); noções de função afim e

quadrática.

b) Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.

c) Organizar e disponibilizar, para o coletivo de Professores regentes da turma e

Equipe Pedagógica, pastas individuais dos alunos (de acompanhamento do processo de

ensino e aprendizagem).

d) Manter o Livro Registro de Classe atualizado.

e) Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos.

f) Decidir, com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência ou

a liberação dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

g) Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de

aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

h) Participar do Conselho de Classe.

i) Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.

j) Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo

preestabelecido.

O professor regente de classe deverá:

a) Diagnosticar as dificuldades referentes aos conteúdos básicos de Língua

Portuguesa e Matemática, apresentadas pelos alunos, no que se refere ao conteúdos

considerados básicos para as séries contempladas, indicando-os para a participação do

Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem.

b) Participar, com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das

dificuldades apresentadas pelos alunos.

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137

c) Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a

participação no Programa.

d) Decidir, com a Equipe Pedagógica e os professores das Salas de Apoio, sobre a

permanência ou a liberação dos alunos do Programa.

e) Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o Programa.

5.20. Profuncionário

O Programa Nacional de Valorização dos Funcionários da Educação –

Profuncionário é um curso técnico de educação à distância, em nível médio, voltado

para os Agentes Educacionais I e Agentes Educacionais II, que forma estes

profissionais nas seguintes habilitações: Alimentação Escolar, Infraestrutura Escolar,

Biblioteconomia, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar. O curso é composto por

dois blocos de formação pedagógica e outro de formação específica. A carga horária

total do curso é de 1260 horas, sendo 30% presencial (aulas ao sábado), 70% à distância

e 300 horas destinadas à Prática Profissional Supervisionada (PPS).

A Prática Profissional Supervisionada (PPS) é concebida como o momento da

formação em que o cursista redefine o seu fazer profissional, transformando atividades

rotineiras em fazeres educativos, formativos e intencionais. Significa dizer que as

atividades desenvolvidas no interior da escola adquirem intencionalidade formativa e

educativa.

A PPS deve ser realizada ao longo do curso, de acordo com a carga horária de

cada módulo, sendo direito do aluno desenvolver 50% no local e horário de trabalho e

50% em outro estabelecimento de ensino, fora do horário de trabalho. Essas horas de

atividade são planejadas, organizadas, orientadas e avaliadas pelas professoras

pedagogas tutoras, por meio de visitas, pelos relatórios dos cursistas e por registro na

ficha da PPS, assinado pelo(a) diretor(a) do estabelecimento.

5.21. Avaliação Institucional

No trabalho de gestão educacional é importante adotar cuidados especiais e de

forma operativa ao planejamento, organização, avaliação e monitoramento contínuo dos

processos educativos, como condição para sua efetividade, tendo sempre como foco os

objetivos estabelecidos.

Feita a avaliação, os participantes discutem e decidem as prioridades de ação que

levem à melhoria da qualidade da escola, de acordo com suas próprias necessidades e

desejos.

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138

Como não existem regras para o uso dos indicadores é constituído uma equipe

para organizar todas as ações.

São mobilizados pais, alunos, professores e funcionários para o debate sobre a

qualidade, essa mobilização é feita através de cartas para os pais, divulgação no através

da rede interna de TV, do site do colégio, por e-mail e através de discussão da proposta

em sala de aula.

Antes do encontro é divulgado as atividades propostas, providenciado com

antecedência os materiais e disponibilizado espaço para receber a comunidade.

Procuramos enfrentar, em equipe, e com competência, os desafios diários de

promover na escola um ensino de qualidade, mobilizador da participação dos alunos,

pelo comprometimento de seus professores para que os seus alunos aprendam o tempo

todo, desenvolvendo seu potencial.

A direção acompanha o rendimento de aprendizagem que ocorre na sala de aula,

monitora o desempenho pedagógico e, à luz dos resultados de aprendizagem dos alunos,

analisa com os professores quais atitudes serão tomadas no processo de construção

pedagógica, para garantir que todos os alunos possam aprender sempre mais.

Dessa forma, nos Conselhos de Classe são analisados os gráficos de rendimento

de cada disciplina comparando-os com outras disciplinas da mesma turma e com os

resultados do bimestre anterior. Também são analisados os alunos individualmente para

saber se houve crescimento no decorrer dos bimestres. Discute-se também, os dados

levantados no pré-conselho e planejam-se ações futuras.

Após o Conselho de Classe, os professores colocam em prática as ações

combinadas e os Conselheiros de turma repassam aos alunos o que foi discutido a

respeito da turma.

Aqueles alunos que apresentam dificuldades especiais são atendidos de forma

diferenciadas e se necessário encaminhados à Sala de Apoio à Aprendizagem ou Sala de

Recursos.

A Equipe Pedagógica, por sua vez, entra em contato com pais e alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem, notas abaixo da média, problemas de faltas

para juntos buscarem a solução aos problemas apresentados.

5.22. Estágio

Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

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139

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o

aspecto produtivo.

Poderão ser estagiários os estudantes que frequentam o ensino nas instituições de

Educação Profissional, de Ensino Médio, inclusive na modalidade de Educação de

Jovens e Adultos, de Educação Especial, e dos anos finais do Ensino Fundamental,

exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

Quando se tratar de estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.

As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas nos cursos supracitados, serão

consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino

como ato educativo, previstas no Projeto Político-Pedagógico, na Proposta Curricular

do Curso/Plano de Curso e no Regimento Escolar.

As instituições de ensino da rede estadual, obrigatoriamente, deverão prever o

estágio não-obrigatório.

O desenvolvimento do estágio obrigatório e não-obrigatório deverá estar descrito

no Plano de Estágio (em anexo) de cada curso.

O estágio poderá ser:

a) Profissional obrigatório, quando previsto na legislação vigente, nas

Diretrizes Nacionais, devendo objetivar o atendimento de exigências para o curso,

decorrentes da própria natureza dos eixos tecnológicos dos Cursos da Educação

Profissional Técnica de Nível Médio, planejado, executado e avaliado de acordo com o

perfil profissional exigido para conclusão do curso.

b) Profissional não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a partir da

demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, acrescida à

carga-horária regular e obrigatória.

O estágio e a carga-horária realizados deverão ser registrados no Histórico

Escolar do aluno ou no Relatório de Acompanhamento, quando se tratar de estudante da

Educação Especial.

O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não

é computado como componente curricular.

O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, sendo observado

o que segue:

a) matrícula e frequência regular do estudante em curso de Educação

Profissional, de Ensino Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e

Adultos, da Educação Especial e nos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade

Profissional da Educação de Jovens e Adultos, atestados pela instituição de ensino;

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140

b) celebração do Termo de Compromisso, indicando as condições de adequação

do estágio à proposta pedagógica do curso, entre a instituição de ensino, a parte

concedente e:

O estudante, se maior de 18 anos;

O assistente legal do estudante, se este tiver idade superior a 16 e inferior a 18

anos;

O representante legal do estudante, em caso de idade inferior a 16 anos para os

cursos integrados de estágio obrigatório;

No caso de aluno da Educação Especial, que apresentar deficiência

Intelectual/mental, mesmo que sua idade seja igual ou superior a 18 anos, este

deverá apresentar autorização dos pais ou responsável;

Para os efeitos dos itens I, II, e III será considerada a idade que o aluno tiver na

data da assinatura do Termo de Compromisso.

c) compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas no

Termo de Compromisso;

d) estágio desenvolvido com a mediação de professor orientador,

especificamente designado para essa função e por supervisor da parte concedente;

e) o descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer obrigação

contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do educando com a

parte concedente de estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

5.22.1. Mantenedora/Instituições de Ensino

O estágio obrigatório ou não-obrigatório, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade pedagógica de

competência da instituição de ensino. Será planejado, executado e avaliado em

conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes,

com os previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,

observados:

a) Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente

de estágio;

Nas Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o

Decreto nº 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio, será

necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.

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141

b) Termo de Compromisso firmado com o educando ou com seu representante

ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições adequadas do

estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do

estudante e ao horário e calendário escolar;

c) Plano de Estágio (em anexo) que deverá ser submetido à análise do NRE,

juntamente com o Projeto Político-Pedagógico - ou em separado - no caso de estágio

não-obrigatório implantado posteriormente, visando assegurar a importância da relação

teoria-prática no desenvolvimento curricular, deve ser incorporado ao Termo de

Compromisso e adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de

aditivos.

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador, no caso de estágio não-obrigatório, deverá aferir

mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de

Estágio e no Termo de Convênio.

São atribuições das instituições de ensino:

a) indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades do estágio;

b) na rede estadual:

Coordenador de estágio para os estágios obrigatórios;

Coordenador de curso para os estágios não-obrigatórios, quando o estudante

estiver matriculado em Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

Professor pedagogo, quando o estudante estiver matriculado no Ensino

Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na Educação

Especial e nos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da

Educação de Jovens e Adultos.

Compete ao professor orientador:

a) solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes físicos,

biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de

trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o

desenvolvimento das atividades de estágio;

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b) exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades

desenvolvidas nesse período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório das atividades.

c) Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus estudantes;

d) Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

e) Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma

de atividades a serem realizados pelo estagiário;

f) Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,

mediante relatório;

g) Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

h) Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do

Termo de Compromisso.

5.20. Brigada Escolar

O Programa de Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola tem como objetivo a

proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em situações de riscos.

Realiza treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e internacionais,

buscando fundamentalmente organizar a saída da população de maneira ordeira dos

ambientes escolares, doutrinando a população para agir proativamente em situações que

envolvam ameaça de desastres a partir do decreto 4837 de 04 de junho de 2012 do

Estado do Paraná.

5.20.1 Legislação

As normas previstas para a ação da brigada escolar são:

Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR

estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à

proteção contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores,

equipamentos suficientes para combater o fogo e pessoal treinado no uso

correto.

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143

Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança:

Tem por objetivo fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho

para prevenção de acidentes, identificando, delimitando e advertindo contra

riscos.

Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as

formas, as dimensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio

e pânico utilizada em edificações.

NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os

requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem

de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no

combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros,

visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as

conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta

Norma estabelece os requisitos mínimos para a elaboração, implantação,

manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visando

proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais

do sinistro e os danos ao meio ambiente.

Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do

Paraná de 2012: Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

no âmbito do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.

A Brigada do nosso colégio está organizada nos diferentes períodos (manhã, tarde e

noite) de acordo com as orientações recebidas na 1ª capacitação, organizada pelo

NRE no ano de 2012. O Plano de abandono, Organograma da Equipe da Brigada e

Rotas de Fuga se encontram ao final deste documento nos anexos.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BIANCHETTI, L; FREIRE, I. In: Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e

cidadania. Campinas – SP: Papirus, 1998.

CONSTITUIÇÃO Federal de 1988.

COTRIM, Gilberto V. Parisi, M. Fundamentos da Educação: história e filosofia da

educação. São Paulo: Saraiva, 1984.

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144

DELIBERAÇÃO N.º 004/99 aprovada em 05/03/99, estabelece normas para criação,

autorização para funcionamento, reconhecimento, renovação de reconhecimento,

verificação, cessação de atividades escolares de estabelecimentos de ensino fundamental

e médio, e experiência pedagógica do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

DELIBERAÇÃO N.º 09/01 aprovada em 01/10/01 Câmara de Legislação e normas

interessado: Sistema Estadual de Ensino Estado do Paraná assunto: Matrícula de

ingresso, por transferência e em regime de progressão parcial; o aproveitamento de

estudos; a classificação e a reclassificação; as adaptações; a revalidação e equivalência

de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em estabelecimentos que

ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades.

DELIBERAÇÃO n° 02/2009 – CEE dispõe sobre o credenciamento e

recredenciamento de instituição de ensino, autorização, renovação de autorização e

funcionamento de cursos de Educação Profissional.

DELIBERAÇÃO nº 02/03 CEE, Normas para a Educação Especial, modalidade da

Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de

Ensino do Estado do Paraná.

FERNANDES, Sueli. Fundamentos para Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006a.

FERNANDES, Sueli. Metodologia da Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006b.

FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação inclusiva. Rio de

Janeiro: DP&A, 2003.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa

Freire – São Paulo Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

FUNDAMENTOS teórico-metodológicos da educação especial. Curitiba,

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GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São

Paulo: Cortez, 1997.

GASPARIN, J. L. Aprender, Desaprender, Reaprender. 2005.

GONZÁLEZ, José A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto

Alegre: ARTMED, 2002. p. 67.

INSTRUÇÃO 02/2004 – SUED, Normatiza a organização da hora-atividade.

INSTRUÇÃO N.º 028/2010 – SUED/SEED Orienta os procedimentos do Estágio dos

estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino Médio, da

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Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

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KUENZER, Acácia Zenaida; RODRIGUES, Marli de Fátima. As diretrizes

curriculares para o curso de Pedagogia: uma expressão da epistemologia da prática.

LANDÍVAR, J. Adaptaciones curriculares. Guia para los professores tutores de

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LEI ESTADUAL n.º 13 807, de 30/09/2002 que instituiu os 20 % de hora-atividade.

LEI n° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

LEI nº 10639/2003 Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na

Educação Básica.

LEI nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

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PARANÁ. Orientações para a I Semana Pedagógica. SEED/SUED, 2010. Disponível

em www.diaadia.pr.gov.br/sued

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Especial.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cultura e Sociedade: prevenção ao uso

indevido de drogas na escola/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED–PR, 2010. 242p. – (Cadernos temáticos

dos desafios educacionais contemporâneos).

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PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: A contribuição dos pais. São Paulo:

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PILETTI, Claudino, Filosofia e História da educação – 2 ed. São Paulo: Ática, 1985.

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes

Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

RESOLUÇÃO N. 3683/2008. Disponível em www.diaadia.pr.gov.br/ciac Orientações

para Organização da Semana Pedagógica de Fevereiro/2009.

RESOLUÇÃO nº 3683/2008 institui a partir de 2008, em caráter permanente, o

Programa Viva a Escola na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino.

ROSS, Paulo R. Educação e trabalho: a conquista da diversidade ante as políticas

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SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo. Cortez/Autores Associados,

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148

7. ANEXOS

PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO PARA

O COLÉGIO VISCONDE DE GUARAPUAVA – 2016 a 2019

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR:

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, Ensino Fundamental, Médio e

Normal, localiza-se no Estado do Paraná, Município de Guarapuava, na Rua XV de

Novembro, 7152, Centro, estando o mesmo jurisdicionado ao Núcleo Regional de

Educação de Guarapuava. Com CEP 85010-000, possui duas linhas telefônicas: (042)

3623-1338 e 3623-1454, o fax é atendido pelo número (42) 3623-1338, possui dois e-

mails colé[email protected] e colé[email protected] .

Atualmente o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava oferta:

Ensino Fundamental de 6º ao 9º Ano nos períodos matutino e vespertino;

Ensino Médio organizado nos períodos matutino e noturno;

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal nos períodos matutino e

noturno;

Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação

PROFUNCIONÁRIO com os cursos de: Gestão Escolar, Infra-Estrutura Escolar

e Multimeios Didáticos na Área Profissional de Serviços de Apoio Escolar, na

modalidade à distância, regime modular, na forma subseqüente (quatro turmas

nos sábados pela manhã);

SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental e Médio na área da

Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos (uma

sala no período matutino e uma sala no período vespertino);

SALA DE APOIO à aprendizagem em Português e Matemática para

atendimento aos alunos de 6º Ano (uma turma no período matutino);

Curso de Complementação Curricular – VIVA ESCOLA (NIV – Núcleo de

Iniciação ao Voleibol), programa esportivo destinado a faixas etárias do Ensino

Fundamental, masculino e feminino);

Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM (uma turma de Curso

Básico de Língua Espanhola em horário intermediário entre vespertino e

noturno).

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149

Atividade complementar Curricular - CURSO DE LIBRAS - Uma turma no

turno intermediário das 17h30min às 19h no auditório do colégio.

Horário de funcionamento dos turnos:

Matutino: 7h30min as 11h55min

Vespertino: 13h às 17h25min

Noturno: 18h40min às 22h50min

Equipe Diretiva para o período 2015 a 2017

DIREÇÃO: Vera Lúcia Aparecida da Maia

DIREÇÃO AUXILIAR: Márcia Aparecida de Oliveira Neves

2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

2.1. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava foi fundado em 1912 com o nome

de Grupo Escolar nº4, em prédio situado à Rua Capitão Virmond, hoje edifício do

Fórum local, desta cidade de Guarapuava, a quarta escola estadual fundada no Estado

do Paraná. No ano de 1920, passou a ser identificada pelo nome de Antônio de Sá

Camargo, o Visconde de Guarapuava, cujo título emprestou, desde então, o nome à

Escola, que passou a chamar-se: Grupo Escolar Visconde de Guarapuava.

Em 19 de abril de 1944 o Grupo Escolar Visconde de Guarapuava recebeu um

edifício situado na Rua XV de Novembro nº 7152 – conforme Folha do Oeste, nº132, do

dia 30 de abril de 1944. Em 1949, pelo Decreto nº 9161 de 15 de agosto passou a

denominar-se Escola de Aplicação Visconde de Guarapuava. Em 1972, com a Reforma

da Lei nº 5692/71, tornou-se Escola de 1º Grau, funcionando com classes de 1ª a 8ª

séries.

Pelo Decreto nº 1390 de 23 de dezembro de 1975, passou a fazer parte do

Complexo Antônio de Sá Camargo, com o nome de Escola Visconde de Guarapuava –

Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau. Na Resolução nº403/82 da SEED, fica

reconhecido o curso de 1º Grau Regular e Supletivo – Fase II, desta Instituição de

Ensino. No início do ano letivo de 2006, a SEED, através do NRE de Guarapuava

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150

autorizou o funcionamento nesta instituição o Curso de Formação de docentes da

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na

Modalidade Normal, assim o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se:

Colégio Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental, Médio e

Normal, ofertando, portanto, Ensino Fundamental (6º ao 9ª ano), Ensino Médio e

Normal. Por ser uma das mais antigas escolas de Guarapuava e por ter formado

inúmeras gerações de pessoas, se tornou referência em Educação no Município.

Hoje a infra-estrutura do Colégio é composta de 16 salas de aula, 01 sala de

recursos, 01 sala de apoio ( estágio do curso Normal), dependências administrativa

sendo: sala de direção, duas salas para equipe pedagógica, sala para as Coordenações do

Curso de Formação de Docentes e Profuncionário, sala de Professores, sala de reuniões,

secretaria e recepção. Também sala de materiais didáticos (impressão e fotocópias),

cozinha, refeitório, cantina, banheiros masculinos e femininos, laboratório de

informática para uso dos alunos, professores e funcionários (Paraná Digital); biblioteca,

auditório, laboratório (de física química e biologia), quadra de esportes, ginásio de

esportes com banheiros, sala de materiais e vestiário, pátio coberto e aberto, jardim e

estacionamento para professores e funcionários.

Com relação aos recursos humanos o colégio conta com Direção, Direção

Auxiliar, 116 professores, 7 Pedagogas, 10 Agentes Educacionais I e 11 Agentes

Educacionais II.

3. JUSTIFICATIVA

Busca-se através do conhecimento científico, neste colégio, a concepção de uma

sociedade democrática, justa e igualitária, em que todos tenham possibilidades de se

desenvolver como cidadãos participativos e principalmente autônomos.

O trabalho pedagógico do Colégio Visconde tem sua base no materialismo

histórico dialético, de modo que a concepção de homem é a de ser histórico, produtor de

sua existência, transcendência da natureza. Portanto, livre no sentido de agir

intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas, não naturais optar

por uma coisa ou outra, decidir entre o que é bom e o que não é (PARO, s/d). Desse

modo, educa e educa-se, avalia e avalia-se também e assim transforma e se transforma,

faz-se humano.

Entende-se que a educação é um processo amplo, contínuo, permanente e

acontece em todas as fases da vida humana. A escola como espaço privilegiado, deve

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151

primar pela ação educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a

aquisição do conhecimento, garantindo a apropriação de conteúdos escolares que

tenham relevância para a vida dos alunos. A educação é uma prática humana, deste

modo, determinada pela sociedade, e deve nela intervir contribuindo para sua

transformação.

Neste contexto o principal papel da escola é mediar o conhecimento entre o aluno

e a realidade objetivando a formação de alunos críticos e formadores de opinião,

sustentados em valores e princípios universais de solidariedade e éticos. Sendo o

conhecimento a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou que deseja

conhecer e o objeto a ser conhecido o processo educativo se dá através do ensino e

aprendizagem. O ensino é o processo pedagógico por meio do qual são construídas e

mediadas as informações sobre determinado assunto. E esta é a função da escola:

subsidiar, construir e mediar o conhecimento.

Segundo Paulo Freire “a verdadeira aprendizagem só se realiza quando o

educando se apropria do conhecimento, o redescobre e o relaciona com o mundo

vivido”. O ensino-aprendizagem deve ocorrer através de uma metodologia participativa

que valorize o educando em sua experiência social como indivíduo; que busque a

universalização dos saberes propostos no currículo, pela abordagem multidimensional

do conhecimento, priorizando a pesquisa como o eixo desencadeador do processo de

construção/criação/reelaboração; considera a individualidade e o ritmo de crescimento

de cada um priorizando a construção coletiva do conhecimento oportuniza situações

concretas para o crescimento integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade

de pensar, criar, produzir, criticar, ser agente de transformação social.

A avaliação terá a função diagnóstica, possibilitando ao professor novas ações e

ajustes no planejamento, respeitando os limites e as especificidades dos alunos. Para

tanto, é necessário ter presente que a finalidade da avaliação é ajudar os educadores a

planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional de seus

alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar obstáculos e desenvolver o auto-

conhecimento e a autonomia.

3.1. INDICADORES

Temos hoje uma comunidade escolar formada por alunos vindos de diversos

bairros e com diferentes níveis sócios econômicos e culturais. Podemos constatar

diferentes níveis de aprendizagens nas mesmas faixas etárias e também alunos com

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idade inadequada á série que freqüentam. O quadro de professores e funcionários é

extremamente comprometido e com formação adequada ao desempenho das funções.

Existem dificuldades de relações interpessoais em alguns setores o que interfere em

determinados momentos do processo ensino aprendizagem. No ensino Fundamental o

índice de aprovação é o maior dos níveis que a escola possui ficando em

Rendimento Escolar

Indicadores

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Aprovação

Ensino Fundamental -

Anos Finais 93,9% 96,5% 85,3% 90% 92,3% 93,9% 98%

Ensino Médio 86,4% 80,2% 71,9% 84,4% 81,6% 78,5% 77,7%

Reprovação

Ensino Fundamental -

Anos Finais 5,7% 3,5% 14,3% 9,8% 7,2% 5,8% 2%

Ensino Médio 6,7% 10,7% 13,2% 11,9% 12,7% 13,4% 11,8%

Abandono

Ensino Fundamental -

Anos Finais 0,4% 0% 0,4% 0,2% 0,5% 0,3% 0%

Ensino Médio 6,9% 9,1% 14,9% 3,7% 5,7% 8,1% 10,5%

Com relação ao índices obtidos no IDEB ficamos na primeira posição no

ranking Municipal e temos as seguintes resultados:

Ideb Observado

Escola 2005 2007 2009 2011 2013

C E VISC DE EF M

N 4.7 5.4 4.8 5.4 5.9

Metas Projetadas

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

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153

Atribuímos esta melhora de índices pela adoção de outras dimensões política

filosóficas do trabalho pedagógico, com um viés de autonomia e liberdade de

organização do planejamento e trabalho de professores, estudantes e funcionários. Este

ambiente pautado nos princípios de liberdade com responsabilidade estimula a

criatividade, motivação e curiosidade com relação aos temas abordados em sala de aula

e fora dela. Desejamos uma comunidade escolar motivada, valorizada e respeitada na

busca dos objetivos educacionais propostos no Projeto Político Pedagógico da Escola,

tendo como prioridade o aperfeiçoamento constante dos profissionais da escola e o

sucesso escolar de todos os estudantes. Tudo isso por meio de uma gestão democrática e

atenta às demandas educacionais contemporâneas.

Observando os índices de aprovação, reprovação, transferência e desistência

mostrados acima, notamos que é necessária uma avaliação mais apurada dos motivos

para os indicadores de reprovações e desistências , em especial no ensino médio

noturno. Em curto prazo deve ser realizada uma avaliação em conjunto com a

comunidade escolar (professores, alunos,equipe pedagógica, funcionários, pais e

responsáveis) para detalhar as principais causas de reprovações e desistências. As

soluções deverão ser buscadas pelo conjunto da comunidade escolar, para que os

resultados sejam possíveis e efetivos. A médio prazo, deveremos recuperar nossos

índices nas avaliações internas e externas reativando atividades de complementação da

aprendizagem tais como o Projeto de Leitura e Redação (Jornal Escolar), aulas de

reforço escolar replanejadas e reorientadas, entre outras. Em longo prazo, buscaremos o

maior envolvimento e participação dos pais nas atividades escolares com fins

educativos e de conscientização, para que os mesmos possam entender a sua

importância no processo educativo. Observando os índices de aprovação, reprovação,

transferência e desistência mostrados acima, notamos que é necessária uma avaliação

mais apurada dos motivos para os indicadores de reprovações e desistências, em

especial no Ensino Médio. Esta avaliação deve ser realizada em conjunto com a

comunidade escolar (professores, alunos, equipe pedagógica, funcionários, pais e/ou

responsáveis) para detalhar as principais causas

4. OBJETIVOS

Proporcionar a elevação do índice do IDEB

Incentivar o aumento da participação no ENEM

4.7 4.9 5.1 5.5 5.9 6.1 6.3 6.5

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Respeitar e colocar em prática o Projeto Político Pedagógico construído

coletivamente subsidiando o plano de ação da escola. Passar da teoria à prática,

pois é na concretude de ações que podemos afirmar que uma gestão é

democrática ou não. Todos devem entender que a gestão democrática baseia-se

na ação coletiva, capaz de ser viabilizada se governo, escola e comunidade

unida, participem coletivamente, dividam responsabilidades, o que depende da

vontade individual de transformar a própria consciência, autocrítica e humildade

para aceitar a diferença como condição para o diálogo em conjunto.

Melhorar o atendimento de alunos, professores e comunidade em geral.

Auxiliar no processo de ensino aprendizagem, contribuindo também para a

busca dos objetivos educacionais relativos à concepção de ser humano e

sociedade, explicitados no Projeto Político pedagógico do Colégio.

Proporcionar maior integração com a comunidade escolar, despertando valores

universais de solidariedade, respeito às diferenças e ao meio ambiente

contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, equinânime e

solidária.

5. METAS

Maior envolvimento e motivação no desenvolvimento das atividades.

Redução dos conflitos de trabalho e busca de ambiente agradável;

Soluções de problemas efetivas;

Desenvolver o espírito em equipe, as decisões compartilhadas

independentemente do nível hierárquico que ocupe dentro do colégio;

Proporcionar a elevação do índice do IDEB.

Aumento da participação e melhora do desempenho no ENEM.

Aumento nos índices de aprovação em todas as turmas, redução da

evasão e das desistências.

Orientar e resolver problemas e conflitos melhorando o ambiente

educativo.

Conservar o clima diálogo e auto avaliação para o bom relacionamento e

andamento do processo ensino aprendizagem.

Aumento da motivação e envolvimento da comunidade em geral;

Reconhecimento da escola como espaço de produção de conhecimento e

alternativas para a vida em grupo;

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Preservação dos espaços físicos e materiais;

Conservação do ambiente e do meio em que vivemos;

Reconhecimento por parte dos alunos de sua construção histórica como

indivíduos de direitos e deveres;

Conhecimento da história da escola para a preservação da sua

contribuição sócio educacional e do seu patrimônio cultural;

Reconhecimento dos pais e/ou responsáveis da importância da sua

participação no processo educativo;

Percepção e valorização do trabalho docente através de ações de apoio e

incentivo nas atividades propostas pelo mesmo.

Incentivar para colocar idéias inovadoras e criativas em prática e assim

auxiliar a escola na solução de problemas ou mesmo então de inovar com

projetos que irão atrair uma atenção, tanto por parte dos alunos, como da

comunidade escolar, e em benefício da instituição como um todo.

Uma escola que adota práticas baseadas na valorização da diversidade

humana, no respeito pelas diferenças individuais, no desejo de acolher

todas as pessoas, na convivência harmoniosa, na participação ativa das

famílias e da comunidade em todas as etapas do processo de

aprendizagem. E na crença de que, qualquer pessoa, tem uma

contribuição significativa a dar a si mesma, às demais pessoas e à

sociedade como um todo.

Auxiliar no processo de ensino aprendizagem, contribuindo também para

a busca dos objetivos educacionais relativos á concepção de ser humano

e sociedade explicitada no Projeto Político pedagógico do Colégio.

Melhoria do atendimento a alunos, professores e funcionários.

Motivação para o desempenho de suas funções.

Buscar soluções junto aos órgãos competentes para resolver problemas

de demanda no setor da limpeza e da cozinha.

Organizar e aperfeiçoar os espaços a partir da saída da escola municipal

Antonio Lustosa de Oliveira, de modo a garantir melhor organização das

salas de aula, salas de estágio, material, apoio, projetos entre outros.

Divulgar prestação de contas em boletim específico e regularmente.

Palestras e informações a toda a comunidade escolar de assuntos

relativos aos temas Sócios Educacionais.

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Mobilizar a comunidade escolar, para demonstrar seus talentos, para a

realização de trabalhos em sala de aula e também ambientes

administrativos;

6. AÇÕES ESTRATÉGICAS

6.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA.

Temos alguns desafios para a gestão democrática tais como:

- Formação e informação dos membros das instâncias colegiadas ( Conselho Escolar e

APMF) quanto ao seu papel cada vez mais atuante dentro das mesmas;

- Ampliar a atuação do Grêmio Estudantil, constituído em nossa gestão;

- Conscientizar os membros da comunidade escolar sobre a importância da participação

nos encontros da APMF e Conselho Escolar, na tomada de decisões e na execução das

mesmas;

- Obter uma participação mais ativa dos pais em momentos de planejamento do Projeto

Político Pedagógico do Colégio e em outros eventos durante o período letivo.

- Melhorar a comunicação, dinamizar os meios eletrônicos, as formas escritas e a

visualização dos afixados no mural da sala dos professores e demais espaços.

Em 2011 nossa nota no IDEB ficou abaixo da meta estabelecida para o

colégio, em 2013 houve uma significativa melhora, uma vez que a nota obtida é a meta

planejada para o ano de 2019. Tal resultado deve-se a algumas ações:

Diminuição de alunos em sala de aula, reduzindo de 40 para 35 alunos

por turma;

Entrega de 100% dos boletins de desempenho individual de alunos, para

os pais/responsáveis;

Instalação de recursos áudio visuais (projetor multimídia e telas retráteis

para projeção) em 07 salas de aula;

Substituição dos quadros de giz, por modelos atualizados com melhor

angulação, o que melhora a visualização dos alunos;

Compra imediata dos materiais solicitados pelos professores, para o

incremento de suas aulas;

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Incentivo, apoio e participação em atividades extra-classes, tais como:

viagens, palestras, gincanas, concursos e atividades esportivas

Entendemos que existe ainda uma grande potencialidade a ser explorada, pois

nessa gestão houve uma maior autonomia e liberdade nos diálogos e na exposição das

idéias, do corpo docente, funcionários e alunos.

Durante a atual gestão aconteceram consensos importantes para o processo

educativo, pois mesmo com a pluralidade das idéias e divergências em alguns pontos

abordados, o trabalho tem sido reconhecido pela comunidade escolar.

Transparência na administração de todos os recursos materiais e financeiros,

com discussão e planejamento nos encontros do Conselho Escolar, órgão máximo

colegiado, que foi fortalecido pelo reconhecimento de suas ações.

Encaminhamento imediato de ações e decisões tomadas nas reuniões

pedagógicas, conselho de classe e assembléias.

6.2 AVALIAÇÃO

Sistema de avaliação busca verificar a apropriação dos conteúdos e

aplicabilidade dos mesmos no cotidiano. É feito de forma contínua, utilizando diferentes

formas de avaliar e respeitando os critérios de Avaliação previstos no PPP.

As soluções deverão ser buscadas pelo conjunto da comunidade escolar para que

os resultados sejam efetivos. Em médio prazo deveremos recuperar nossos índices nas

avaliações internas e externas reativando atividades de complementação da

aprendizagem tais como o Projeto de leitura e redação (Jornal Escolar), aulas de reforço

escolar replanejadas e reorientadas, entre outras. Em longo prazo, buscaremos o maior

envolvimento e participação dos pais nas atividades escolares com fins educativos e de

conscientização, para que os mesmos possam entender a sua importância no processo

educativo.

Esta avaliação deve ser realizada em conjunto com a comunidade escolar

(professores, alunos, equipe pedagógica, funcionários, pais e responsáveis) para detalhar

as principais causas.

Outro fator relevante é envolver os pais e responsáveis na tomada de decisões e

na vida escolar e, não apenas na demonstração de resultados. Esta é uma tarefa

complexa, pois articula interesses, sentimentos e valores diversos. Mas compete à

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158

gestão pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a participarem dos

diferentes momentos escolares.

6.3 PRÁTICA PEDAGÓGICA:

O Colégio tem como referência as Diretrizes Curriculares Estaduais repassadas

pela SEED, o que foi estabelecido no PPP, a Grade Curricular e o Regimento Escolar.

Para garantir a aprendizagem e o conhecimento os professores desta instituição

de ensino participam constantemente da formação continuada oferecida pela

mantenedora, pois com a reflexão de suas práticas pedagógicas através destas formações

procuram oferecer aos alunos aulas mais significativas.

O colégio participa de avaliações externas, tais como: Olimpíada de Matemática,

Olimpíada de Português, ENEM e Prova Brasil, tendo seus índices e notas levemente

reduzidos devido a intervenções pedagógicas

As intervenções pedagógicas que o colégio realiza junto aos alunos que

apresentam baixo rendimento escolar são realizadas pela Equipe Pedagógica e Direção.

Consiste no diagnóstico a partir do pré-conselho de práticas e comportamentos dos(as)

estudantes (falta de trabalhos e tarefas escolares, falta de atenção às aulas, problemas

familiares e outros) que estão interferindo de maneira negativa na aprendizagem. Existe

também uma ficha individual que diariamente se encontra em sala de aula para que

professores/as façam anotações relativas ao processo comportamental e dificuldades de

aprendizagem de cada estudante. A partir destes diagnósticos busca se uma conversa

com os mesmos e seus pais e/ou responsáveis de modo a solucionar tais problemas de

modo a reverter baixo rendimento. Em alguns casos existe a indicação por parte de

professores(as) e equipe de auxilio extra classe como sala de recursos/apoio,

atendimento psicológico, atividades físicas e outras.

O colégio utiliza alguns recursos, como: recuperação paralela, trabalhos extras,

sala de apoio a aprendizagem, sala de recursos e projeto FICA que em alguns casos não

está surtindo o efeito esperado.

Para ser aprovado o aluno deve apropriar-se do conhecimento historicamente

acumulado e apresentar, no mínimo 75% de frequência e 6,0 de média anual. Depois de

esgotadas todas as formas de levar os/as estudantes a apropriar-se do conhecimento, ou

mesmo contar com um último recurso, ser aprovado pelo Conselho de Classe.

6.4 ACESSO PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.

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Um espaço a ser assumido pelo coletivo escolar tendo como princípio a

igualdade de condições para acesso e permanência dos alunos com suas especificidades,

resguardando sempre o respeito a todos os segmentos da comunidade escolar. Esta é

uma condição essencial para que a escola possa minimizar os problemas e procurar

soluções por meio do trabalho coletivo, em uma gestão democrática, promovendo o

relacionamento cooperativo para que se evite tratamento discriminatório, seja de cor,

etnia, religião, gênero ou classe social.

Propor reuniões com pautas propositivas retiradas de cada turma em momentos

específicos junto com os conselheiros e posteriormente com os pais. Envolver os

funcionários em reuniões que tratam das questões pertinentes ao processo ensino

aprendizagem para que os mesmos possam contribuir, pois afinal todos educam.

Organizar o pré-conselho e encaminhar de imediato as orientações dos

professores.

Propor projetos que auxiliem à aprendizagem e que despertem o envolvimento nas

mesmas. Ex: O Jornal da escola, a ser organizado pelos alunos com supervisão de

professor e/ou equipe pedagógica.

A busca coletiva de caminhos e ações pedagógicas, envolvendo todos os

segmentos, sem processos de culpabilizações unilaterais, mas de modo a reconhecer as

dificuldades de cada envolvido no processo ensino aprendizagem e as possibilidades de

superação das mesmas.

Esta é uma condição essencial para que a escola possa minimizar os problemas e

procurar soluções por meio do trabalho coletivo, em uma gestão democrática,

promovendo o relacionamento cooperativo para que se evite tratamento discriminatório,

seja de cor, etnia, religião, gênero ou classe social.

Queremos uma escola Pública de qualidade, capaz de oferecer aos seus

estudantes acesso, permanência e interesse pela formação permanente.

Outro fator relevante é envolver os pais e responsáveis na tomada de decisões e

na vida escolar e, não apenas na demonstração de resultados. Esta é uma tarefa

complexa, pois articula interesses, sentimentos e valores diversos. Mas compete à

gestão pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a participarem dos

diferentes momentos escolares.

6.5 AMBIENTE EDUCATIVO.

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A escola sanou algumas dificuldades para o atendimento de qualidade a alunos

com deficiência física como rampas, banheiros, acesso ao ginásio de esportes (para

cadeirantes) e equipamentos para deficientes visuais. Mas ainda é necessária a aquisição

de mais materiais e equipamentos pedagógicos para facilitar o acesso e romper as

barreiras de aprendizagem.

Uma escola que adota práticas baseadas na valorização da diversidade humana,

no respeito pelas diferenças individuais, no desejo de acolher todas as pessoas, na

convivência harmoniosa, na participação ativa e central das famílias e da comunidade

local em todas as etapas do processo de aprendizagem. E na crença de que, qualquer

pessoa, por mais limitada que seja em sua funcionalidade acadêmica, social ou orgânica,

tem uma contribuição significativa a dar a si mesma, às demais pessoas e à sociedade

como um todo. Para que isto aconteça é necessário vencer todas as barreiras estruturais

(processo já iniciado com as verbas do Escola Acessível) e contemplar desta forma os

requisitos básicos para a efetivação da Educação Inclusiva.

A adequação dos espaços disponíveis e a aquisição de materiais de apoio

pedagógico. Palestras e informações a toda a comunidade escolar. Continuar com o

projeto de Escola para pais e cuidadores. Necessário também terminar o processo de

colocação de data show nas salas internas e externas como um requisito para termos

igualdade de acesso a todos e todas as estudantes à essa tecnologia.

Na ultima Formação proposta pela Secretaria de Educação organizou uma

comissão de professores(as), funcionários e posteriormente estudantes para a revisão e

reorganização do Projeto Político Pedagógico do colégio. Este é um momento de

extrema importância pois a partir do projeto político explicitamos nossos objetivos e

metas educacionais, bem como o caminho teórico e metodológico que deve ser

percorrido por todos e todas na construção de uma aprendizagem de qualidade. Saber

aonde se quer chegar e como chegar falando a mesma linguagem estabelece um

ambiente de confiança e perseverança ao ambiente educativo.

6.6 FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA

ESCOLA.

Uma comunidade escolar motivada, valorizada e respeitada na busca dos

objetivos educacionais propostos no Projeto Político Pedagógico da Escola, tendo como

prioridade o aperfeiçoamento constante dos profissionais da escola e o sucesso escolar

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161

de todos os estudantes. Tudo isso por meio de uma gestão democrática e atenta às

demandas educacionais contemporâneas.

Outro fator relevante é envolver os pais e responsáveis na tomada de decisões e

na vida escolar e, não apenas na demonstração de resultados. Esta é uma tarefa

complexa, pois articula interesses, sentimentos e valores diversos. Mas compete à

gestão pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a participarem dos

diferentes momentos escolares.

Todos sabem que para ser uma gestão verdadeiramente democrática, é preciso

que todos os envolvidos(direta ou indiretamente) no processo escolar possam

participar, em igualdade de condições, das decisões que dizem respeito à organização e

funcionamento da escola.

Pretendemos respeitar a pluralidade de pessoas e idéias que compõem a escola,

levando em conta que o modo de acolher as pessoas faz a diferença no nosso dia a dia.

A escola é um espaço de divergências por si só, mas é a maneira que a direção conduz

esses momentos que pode resolver ou acirrar muitos conflitos.

Proporcionar um ambiente tranqüilo para que o processo ensino aprendizagem

aconteça com menos transtornos possíveis para professores e alunos.

O ambiente escolar é um espaço onde todos educam. O funcionário é um dos

agentes essenciais no cotidiano escolar, preparando a base e construindo a estrutura

sobre a qual se desenrolam os trabalhos dos outros profissionais.

Por vezes ele mesmo assume o papel de educador, fazendo parte do ensino,

compreendido a partir de uma perspectiva mais abrangente, como é a tendência que se

observa nas teorias mais avançadas da educação. Para tanto existe a necessidade de se

garantir autonomia nas tomadas de decisões dos mesmos nas questões relacionadas ao

andamento e organização de seus ambientes e tarefas.

6.5 AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

Conservação do ambiente limpo e agradável para todos e todas, preservando o

patrimônio histórico e cultural, realizando reparos, reformas e adequações sempre que a

comunidade escolar decidir que seja necessário.

Administrar o orçamento escolar de maneira equilibrada, responsável e

transparente, divulgando informações a todos os setores.

Buscar soluções junto aos órgãos competentes para resolver problemas de

demanda no setor da limpeza, cozinha e conservação.

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Organizar e aperfeiçoar os espaços de modo a garantir melhor aproveitamento

das salas de aula e outros ambientes.

Pleitear junto aos órgãos competentes orçamento para:

- Pintura externa e interna do colégio;

- Troca da fiação elétrica como ação preventiva;

- troca das portas do auditório e entrada de alunos atendendo as normas de segurança;

- Substituição de cadeiras e piso do auditório.

6.6 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

O monitoramento, acompanhamento e avaliação do Plano de Ação será realizado

pelo Conselho Escolar ao final de cada ano com a elaboração de um parecer e deverá ser

divulgado a toda comunidade escolar para apreciação e referendo em assembléia

escolar.

REFERÊNCIAS

KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. 2 ed. Ijuí: Unijuí, 2001a.

PARO, V. H. Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE

DE GUARAPUAVA, 2013

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PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA – 2016 e 2017

1. JUSTIFICATIVA

O plano de ação consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada,

implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das

possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados, tempo de execução e

formas de avaliação. Sem um plano de ação, a Equipe Pedagógica corre ao sabor das

circunstâncias, as ações são improvisadas, os resultados não são avaliados.

O plano de ação estabelece, cria objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de

agir, estruturas, hábitos, valores, ou seja, organiza o trabalho. Ele sintetiza os interesses,

os desejos, as propostas da equipe de pedagogos que trabalham na escola. O plano de

ação não se refere apenas ao “como se faz”, mas, principalmente, ao “por que se faz”,

buscando dar um direcionamento, um sentido às práticas pedagógicas, ao trabalho

educativo.

Incorporando a Ação, anteposta a reflexão, obtendo uma ação reflexiva no

cotidiano da instituição educativa.

2. OBJETIVO GERAL

Viabilizar, integrar e articular o trabalho pedagógico-didático em ligação direta

com os professores, pais e alunos, em função da qualidade do ensino.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Otimizar as práticas do Plano de Ação de 2016 do Colégio, agindo de maneira a:

Coordenar e gerir a elaboração do Plano de Trabalho Docente, Projeto Político

Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular; assegurar a unidade de ação pedagógica

da escola, propondo orientações e ações de desenvolvimento do currículo e do ensino,

tendo em vista aprendizagem dos alunos; prestar assistência pedagógico-didática direta

aos professores, em relação a: PTDs; metodologias; escolha e utilização do livro e

materiais didáticos; manejo de situações específicas de sala de aula, para ajuda e

soluções de problemas de disciplina; promoção do processo de inclusão na escola;

investigação das práticas e instrumentos de avaliação; avaliação do processo educativo

durante o ano letivo: levantamento dos resultados positivos e negativos, reelaborando

estratégias de ação para a melhoria do ensino e da aprendizagem; cuidar dos aspectos

organizacionais do ensino: atividades pedagógicas e curriculares; coordenação de

reuniões pedagógicas, conselho de classe, organização de turmas; propor e coordenar

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atividades de formação continuada e de desenvolvimento profissional dos professores e

funcionários; Apoiar diretamente os alunos com dificuldades transitórias e ou

permanentes de aprendizagem, organizando atendimentos nas Salas de Recurso e ou

Apoio (inclusão), integrando estes alunos no cotidiano escolar viabilizando a estes o

desenvolvimento e a socialização; promover ações que assegurem o estreitamento das

relações entre escola, família e comunidade; formular e acompanhar os procedimentos e

recursos de avaliação da aprendizagem dos alunos, com a participação dos alunos;

acompanhar e avaliar o desenvolvimento do projeto político pedagógico-curricular e dos

planos de trabalho docente, atuação dos professores, os critérios e as formas de

avaliação da aprendizagem dos alunos, por meio de práticas colaborativas.

4. DESENVOLVIMENTO

O trabalho da Equipe Pedagógica traz em seu corpo uma característica

genuinamente interativa, ou seja, está a serviço das pessoas e da organização da escola,

compete na busca de soluções para problemas diários escolares, é um trabalho

integrado, de cooperação mútua.

O desenvolvimento deste plano de ação dar-se-á pelo acompanhamento do

trabalho professor (a)-aluno (a); professor (a)-equipe pedagógica; professor (a)-direção;

professor (a)-pais e vice-versa, para aprimoramento do ensino, mediante a reflexão, o

diálogo, e a tomada de novas decisões.

5. AVALIAÇÃO

Será feita a avaliação da execução do Plano de ação do Colégio, com efetivo

acompanhamento das atividades pedagógicas e administrativas, em termos de sua

eficácia e realização dos objetivos. Haverá uma reflexão conjunta, desta equipe, sobre a

prática desenvolvida, para detectar desvios, dificuldades, e reorientar os trabalhos.

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PLANO DE ESTÁGIO – PRÁTICA DE FORMAÇÃO

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E

ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM NÍVEL MÉDIO, NA

MODALIDADE NORMAL

APRESENTAÇÃO

As práticas referem-se à natureza do ensinar e do aprender, maneiras que

favorecem a reflexão e a ação docente num contexto real, fundamentadas em teorias que

possibilitam a formação inteira para o ofício de “SER” professor. A proposta de estágio

contribuirá para a construção da práxis, visando coerência e integração entre a teoria e a

prática. O desenvolvimento das ações pedagógicas garante ao alunado, o permanente

conhecimento da realidade para a vida produtiva, profissional e social.

A organização curricular deverá focalizar metodologias dinâmicas centradas no

aprendiz, enquanto agente de seu processo formativo, incluindo várias atividades e

recursos didáticos, como desenvolvimento de projetos e vivência de situações

problemas na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

JUSTIFICATIVA

Para desenvolver este processo, faz-se necessário a vivência em ações

compartilhadas, o exercício e o desenvolvimento da autonomia intelectual e o senso de

responsabilidade, tanto pessoal quanto coletivo. Propõe-se que o estágio seja o espaço

reservado à aquisição de conhecimentos produzidos historicamente, à observação e à

ação articulada, à reflexão teórica da sala de aula e de gestão escolar. A concepção de

estágio implica em dimensões do conhecimento teórico-prático, em momentos em que

se trabalha a reflexão sobre a atividade profissional e vice-versa, contextualizada em

várias modalidades.

OBJETIVOS

Refletir a realidade educacional com base em fundamentação teórica adequada;

Transformar as teorizações em prática educacional, adequando novas práticas e

novas teorias, num contínuo processo de aprendizagens significativas;

Vivenciar os conhecimentos teóricos e práticos em atividades relacionadas à

docência em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, considerando

os fundamentos norteadores das Diretrizes Curriculares;

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Desenvolver projetos, que atendam às necessidades e curiosidades estabelecidas

pelo contexto e/ou realidades locais;

Realizar leituras e pesquisas, analisando situações educativas e de ensino, de

modo a produzir conhecimentos teóricos e práticos;

Perceber estratégias e modalidades que existem na articulação da teoria e da

prática que estão sendo efetivamente empregadas.

LOCAIS

Os Estágios Supervisionados ocorrem em sala de aula do Colégio, cujo trabalho

pedagógico é voltado para a fundamentação teórica, estruturação e organização das

atividades práticas.

Fazem parte dos campos de estágio: os Centros de Educação Infantil (CMEI) e as

Escolas das Séries Iniciais do Ensino Fundamental do Município; a Escola de Educação

Especial (APAE), o SESC e Escolas de Educação Infantil e das Séries Iniciais do

Ensino Fundamental da rede particular que venham a disponibilizar seus espaços.

HORÁRIOS E PERÍODOS

Na modalidade integrada, exige-se o cumprimento de 200 horas/aula anuais de

Prática de Formação (Estágio Supervisionado) distribuídas em 5 aulas semanais, para

cada grupo (2 grupos com 16 alunos cada) totalizando 800 horas no final do curso. Os

alunos que estudam no turno da manhã realizam o estágio no período vespertino e os

alunos que estudam à noite, realizam no período matutino.

ATIVIDADES DO ESTÁGIO

Fundamentação Teórica: EIXOS TEMÁTICOS A SEREM ABORDADOS EM

CADA SÉRIE:

1ª Série: Sentidos e Significados do Trabalho do Professor/educador.

2ª Série: A pluralidade Cultural, as Diversidades, as Desigualdades e a Educação.

3ª Série: Condicionamentos da Infância e da Família no Brasil e os Fund. da Educ.

Infantil, Artes, Brinquedos, Crianças e a Educação nas diferentes Instituições.

4ª Série: Práticas Pedagógicas.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Observação geral da Instituição de Ensino concedente;

Observação das turmas;

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Preenchimento das fichas de observação;

Relatórios sobre a observação realizada nas Instituições de Ensino;

Socialização das observações realizadas nas visitas;

Troca de idéias e de informações;

Reflexão sobre atividades, concepções e postura profissional observada;

Relação entre a fundamentação teórica adquirida e a prática observada;

Desenvolvimento de atividades do cotidiano na Educação Infantil nos momentos

de recreação, alimentação, higiene, contação de histórias, entre outros;

Participação no desenvolvimento de “pequenas atividades” propostas pela

professora regente nas escolas;

Participação na Semana do Excepcional (APAE);

Regência de classe.

METODOLOGIA DO ESTÁGIO

Fundamentação teórica;

Visitas, Observações Participativas e Regências;

Socialização e reflexão, das observações e atuações;

Análise e síntese da relação teoria e prática;

Elaboração de Relatórios;

Confecção de portfólio.

ENCAMINHAMENTOS DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA:

O professor de Prática de Formação deverá:

a) No início do ano letivo o Professor da disciplina de Prática de Formação

deverá elaborar o Plano de Trabalho Docente e o Cronograma Bimestral da disciplina

de Prática de Formação, no qual deverão estar discriminadas as atividades realizadas

nas aulas presenciais no Colégio e as práticas de formação nos campos de estágio;

Obs. O CRONOGRAMA BIMESTRAL deverá ser organizado com especificação

das DATAS, SÉRIES, MODALIDADES, LOCAIS e CARGA HORÁRIA;

b) Entregar na Coordenação do Curso uma cópia do Plano de Trabalho Docente

e uma cópia do Cronograma Anual da disciplina de Prática de Formação.

c) Encaminhar ofício (duas vias) à Secretaria de Educação Municipal,

informando a série e a carga horária necessária. Solicitar a disponibilidade de datas e

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espaços educativos (CMEIS e Escolas). O ofício deverá conter assinatura da Professora

da disciplina de Prática de Formação e da Coordenação do Curso. A 2ª via, após

devolutiva, fica arquivado na Coordenação de Estágio.

d) Encaminhar ofício às diretoras dos CMEIs e/ou Escolas das Séries Iniciais

disponibilizadas. Em anexo encaminhar dois cronogramas, o primeiro com os nomes

dos alunos, série, datas, modalidades, carga horária e local em que irão atuar; o segundo

com datas e horários em que a professora da disciplina de Prática de Formação irá

supervisionar.

Obs. Ficará arquivada na Coordenação uma cópia do ofício e dos cronogramas.

e) Comunicar aos pais dos alunos menores de 18 anos, com antecedência via

bilhete com devolutiva assinada. Informar os dias, horários e locais dos estágios

(arquivar uma cópia juntamente com a devolutiva que comprova o recebimento pelos

pais ou responsáveis);

f) Entregar na Secretaria do Colégio uma cópia do cronograma, contendo os

nomes dos alunos, as datas, os horários e os locais de estágio;

g) Elaborar as Fichas que serão utilizadas nos campos de estágio, conforme o

OBJETIVO e a MODALIDADE da prática, por exemplo: entrevistas, pesquisas,

observações, relatórios, regências, (apresentar com antecedência à Coordenação esses

documentos para apreciação);

h) Organizar nas pastas individuais de cada aluno a Ficha de Presença e as

demais Fichas que serão utilizadas na MODALIDADE de estágio. Na Ficha de

Presença o aluno deverá solicitar na escola concedente a assinatura da Pedagoga ou da

Direção e o carimbo da Instituição.

i) As pastas individuais deverão ficar guardadas no armário da Sala de Estágio,

sob a responsabilidade da professora da disciplina, as quais deverão ser entregues aos

alunos na véspera das práticas em campo, com os documentos e orientações necessárias.

j) Após a realização do estágio, a professora da disciplina de Prática de

Formação deverá vistar todas as Fichas de Estágio e/ou outras atividades desenvolvidas

pelo aluno, as quais deverão ficar com a professora, arquivadas em pasta própria. No

último bimestre, após o término dos estágios e fechamento dos resultados finais,

entregar aos alunos. É de responsabilidade da professora, avaliar e lançar as notas no

livro de classe;

k) Após o fechamento dos resultados finais do ano letivo, as Fichas de Presença

deverão ser entregues à Coordenação de Estágio organizada em ordem alfabética,

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devidamente assinada e carimbada pelas instituições concedentes, para arquivamento.

Cada aluno deverá ter no mínimo 200 horas/aula de estágio.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

A avaliação das atividades desenvolvidas no Estágio profissional obrigatório é

feita de acordo com o Regimento Escolar, e deverá atender as exigências da própria

natureza do Curso de Formação de Docentes – Normal de forma INTEGRADA (489),

conforme o perfil profissional exigido para a conclusão do Curso. De acordo com a

LDB nº 9394/96, a Recuperação é concomitante, isto é, as intervenções pedagógicas

acontecem de forma imediata em sala de aula após avaliações diagnósticas, paralelas a

cada conteúdo trabalhado.

O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,

ao longo do período letivo anual correspondente a cada série. Os resultados serão

expressos em notas de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero), sendo que o rendimento

mínimo exigido será 6,0 (seis virgula zero).

Os Conselhos de Classe são realizados bimestralmente, os quais propiciam

reflexões diante das dificuldades apresentadas e avanços conquistados no processo

educativo. É política pedagógica do Colégio, buscar integração e articulação do trabalho

da escola com a família, sendo realizadas reuniões bimestrais e atendimento individual

com os pais, de acordo com as necessidades.

O processo de avaliação na disciplina de Prática de formação (Estágio

Supervisionado) será realizado nas aulas teóricas (sala de aula) e práticas (campos de

estágio). Em sala de aula os alunos serão avaliados por meio de: anotações, produções,

registros de observações avaliações orais e escritas, participação em oficinas, debates,

seminários, perguntas e respostas, relatórios descritivos, auto-avaliação, reuniões,

coletâneas, entrevistas, pesquisas, organização do portfólio, confecção de materiais

pedagógicos, atividades lúdicas, dinâmicas interativas e organização do material

necessário para as práticas nos campos de estágio.

Nas atividades práticas, serão avaliados por meio da apresentação das Fichas

Técnicas, preenchidas e devidamente assinadas pela Direção e/ou Equipe Pedagógica da

instituição concedente. Serão avaliados os seguintes itens: pontualidade, frequência,

vestuário adequado, uso do jaleco, habilidades na utilização do material pedagógico,

desenvolvimento de atividades lúdicas, relacionamento com as crianças, domínio do

conteúdo a ser trabalhado, postura e comportamento, entre outros recursos que

demonstram os resultados do caminho percorrido.

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A avaliação atenderá os pressupostos previstos em Lei, sendo processual,

diagnóstica, investigativa, formativa, inclusiva e contínua articulando-se com a prática

social, tendo, portanto, o objetivo de diagnosticar, acolher e incluir o educando, pelos

mais variados meios, no processo de aprendizagem, de tal forma que integre todas as

suas experiências de vida. Em todos os momentos avaliativos prioriza-se a qualidade do

ensino e da ação educativa dos futuros docentes, no sentido de uma qualificação

profissional de excelência.

PERFIL DO FUTURO PROFISSIONAL DO CURSO DE FORMAÇÃO DE

DOCENTES – NA MODALIDADE NORMAL

O Curso de Formação de Docentes, na Modalidade Normal, deverá formar

professores conscientes das múltiplas determinações sociais e políticas presentes na

escola pública e trabalhar os conhecimentos construídos nas relações e trocas entre

semelhantes e diversos – construção social – a serem assegurados às crianças da

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

O professor da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, ao

concluir o Curso Normal, deverá ter o domínio sobre os conhecimentos científico-

filosóficos e sócios – culturais e dos fundamentos teórico-metodológicos que embasam

o processo ensino-aprendizagem. Essa formação pedagógica dar-lhe-á as condições de

atuar de forma ética e profissional no exercício do magistério.

O Curso de Formação de Docentes – Normal, deverá formar professores que

sejam capazes de conduzir a sua prática pedagógica, na perspectiva da transformação

social, assegurada pelo domínio, tanto das teorias pedagógicas, quanto dos

conhecimentos básicos escolar.

Os profissionais que irão atuar com a Educação Infantil e os Anos Iniciais do

Ensino Fundamental deverão dominar os princípios científicos – tecnológicos e

metodológicos que presidem a produção moderna, os conhecimentos específicos, de

modo que garanta uma educação de qualidade para as crianças da Educação Infantil e

dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Ser um profissional articulador de conhecimentos pelo processo de interação

entre os sujeitos da aprendizagem na perspectiva de uma prática consciente e

transformadora.

Espera-se, que esse profissional, que conheça, avalie e discuta, no seu âmbito de

atuação, as concepções filosóficas e pedagógicas das políticas educacionais, os

conteúdos curriculares e respectivas metodologias de ensino, as propostas e concepções

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de avaliação, numa perspectiva de formação contínua, e que saiba, inclusive, articular os

processos formativos e o trabalho pedagógico como um todo. Forma a promover,

efetivamente, a aprendizagem por parte dos educandos, além de promover, articular,

coordenar planos, programas, propostas e projetos educativos, com o objetivo de gestar

pedagogicamente processos que envolvam a implantação, a efetivação, a sistematização

e a estruturação da educação e do trabalho educativo tanto para a escola quanto para

fora dela.

PERFIL DO COORDENADOR DE CURSO

Ser graduado em Pedagogia;

Ser ético, firme em ações, com decisões claras e justas;

Ter embasamento pedagógico, pois deverá orientar os professores nas questões

metodológicas, conteúdos, critérios de avaliação, dentre outros;

Dominar as tecnologias digitais utilizadas como recurso pedagógico no ensino;

Ter experiência docente, conhecer o dia a dia de sala de aula, viabilizando

melhor integração aluno/professor;

Incentivar a análise critica do desenvolvimento da Proposta Pedagógica do

Curso e favorecer a implantação de ações que propiciem seu aperfeiçoamento;

Articular ambiente profissional que favoreça a confiança e o respeito mútuo

entre os profissionais que compõem a comunidade escolar e instituições concedentes;

Ter amplo relacionamento com a direção, equipe-pedagógica, professores,

alunos, pais, comunidade e profissionais da área profissional;

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO

Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a consolidação

do processo de formação integrada;

Em conjunto com os docentes e Coordenador de Estágio, elaborar normas e

atividades de estágio;

Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político

Pedagógico do Colégio;

Orientar, analisar e acompanhar com a equipe pedagógica o processo de

elaboração do Plano de Trabalho Docente;

Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica,

metodologias de ensino adequadas à concepção do Curso e recursos didáticos

apropriados e atualizados;

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Possibilitar e incentivar os Docentes quanto à apropriação de atividades

complementares extracurriculares como: palestras, seminários, debates, visitas técnicas,

cursos de pequena duração e oficinas pedagógicas que venha de encontro aos objetivos

do Curso Normal;

Participar da reorganização da biblioteca verificando a disponibilidade de

bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos, etc.

Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica reuniões

pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao

trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de intervenção para aperfeiçoar

a Proposta do Curso;

Proceder, em articulação com a equipe pedagógica, à análise dos dados de

aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses

dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos;

Organizar, em articulação à equipe pedagógica, a Hora Atividade dos Docentes,

de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando

antecipadamente sua substituição (troca de horários) e reposição de aulas;

Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica o Pré

Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões;

Orientar e acompanhar com a equipe pedagógica, a entrega de notas/frequência

dos alunos junto à Secretaria da Escola;

Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica o Livro de

Classe;

Orientar o corpo administrativo quanto à concepção e objetivos do Curso;

Acompanhar o processo de matrículas, transferências e remanejamentos de

alunos;

Informar e incentivar os alunos quanto a importância do Curso, contribuindo

para a permanência no mesmo;

Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica o regulamento do uso dos

espaços pedagógicos como: biblioteca, laboratórios, internet, entre outros;

Participar, em articulação com a equipe pedagógica do processo decisório e

ações referentes à infra-estrutura e recursos materiais, laboratórios, biblioteca,

ambientes especiais, instalações e equipamentos gerais e específicos;

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Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a distribuição,

conservação, utilização e critérios de utilização de livros, periódicos, revistas, entre

outros;

Ter conhecimento dos pressupostos teóricos da Educação Profissional,

Fundamentos Políticos e Pedagógicos do Curso, como também do PPP do Colégio;

Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, o processo de avaliação

institucional do Curso e do Estabelecimento;

Comparecer nas reuniões convocadas pelo Colégio.

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO

Organização geral das turmas de Estágio Supervisionado;

Coordenação de reuniões com os professores de Estágio Supervisionado;

Elaboração dos horários do Estágio Supervisionado;

Elaborar, junto a equipe pedagógica e docentes da área específica a reelaboração

dos critérios e normas para a operacionalização dos estágios;

Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;

Promover a intermediação com o mundo do trabalho;

Informar a Instituição concedente quanto à Legislação e normas do estágio;

Assessoria pedagógica aos professores da disciplina de Prática de Formação na

elaboração dos Planos de Trabalho Docente e Cronogramas de distribuição dos alunos

nos campos de estágio;

Acompanhamento e assessoria aos professores de estágio na expedição de

ofícios e documentos afins (carta de apresentação, fichas, roteiros, entrevistas,) à

Secretaria Municipal de Educação, às Instituições de Ensino e Centros de Educação

Infantil;

Contatos com a equipe diretiva da Secretaria de Educação Municipal e de

Escolas Particulares;

Firmar parcerias e intercâmbios de cooperação com instituições públicas e

privadas para a realização dos estágios;

Acompanhamento das visitas realizadas pelas turmas e professores de Estágio;

Envio de convites aos Diretores das Instituições Concedentes, para participarem

de eventos e/ou Projetos desenvolvidos;

Coordenação dos Projetos que envolvem a disciplina de Estágio Supervisionado,

desenvolvidos ao longo do Curso;

Elaboração do Regulamento de Estágio Supervisionado;

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Implementação da Proposta de Estágio;

Supervisão geral dos encaminhamentos dos Estágios;

Controle de frequência, assiduidade, responsabilidade, compromisso e

desempenho pedagógico do Estágio: aluno e professor;

Coordenar o cumprimento do regulamento de estágio no quesito em que os

alunos devem comparecer de jalecos nas instituições concedentes.

Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio.

ATRIBUIÇÕES DA ESCOLA CONCEDENTE DE ESTÁGIO

Disponibilizar as instalações necessárias à prática do Estágio Supervisionado;

Comunicar ao Professor da disciplina de Prática de Formação e Coordenação

de Estágio eventuais anormalidades ocorridas durante o estágio;

Assinar e carimbar a documentação comprobatória de Estágio (Ficha de

Presença) constando o período de realização, carga horária e atividades realizadas;

Propiciar condições para que o estagiário vivencie atividades práticas na sua

linha de formação;

Sugerir ações pedagógicas aos professores de estágio no sentido de aperfeiçoar

a formação do futuro docente.

ATRIBUIÇÕES DOS ALUNOS ESTAGIÁRIOS

Conhecer e cumprir os Deveres dos Alunos/Estagiários;

Ter seu próprio material escolar, tais como, canetas, lápis, borracha, lápis de cor,

pincel atômico, tesoura, fita crepe, durex, portfólio, etc.

Comparecer com assiduidade e pontualidade ao local de realização do Estágio

Supervisionado, cumprindo com a programação e executando as tarefas da melhor

forma possível;

Participar das reuniões e atividades referentes à realização do Estágio

Supervisionado;

Obedecer às normas da Instituição onde se realiza o estágio, apresentando

comportamento ético e postura profissional, mantendo sigilo de situações que tenha

conhecimento;

Tratar com respeito e cortesia os profissionais, funcionários e alunos da

instituição concedente;

Responsabilizar-se pelo material pedagógico, multimídia e outros que lhe for

confiado;

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Realizar o estágio em todas as modalidades planejadas para a série;

Conhecer o Projeto Pedagógico e o Regimento Interno da Escola Concedente;

Comparecer às aulas no Colégio Visconde devidamente uniformizado, exceto os

alunos do noturno que devem usar o jaleco nas aulas de Prática de Formação;

Vestir-se discretamente, sendo obrigatório o uso do jaleco nos campos de

estágio;

Zelar pelo material da instituição concedente;

Nos casos de faltas apresentar atestado médico e solicitar requerimento para

reposição na secretaria com assinatura dos pais ou responsáveis;

Comparecer nos dias e horários de reposição estipulados pela Profª da disciplina;

Apresentar Relatórios, Fichas Técnicas e/ou documentos comprobatórios do

cumprimento das atividades de Estágio.

Participar de momentos reflexivos e avaliativos (socialização) sobre a relação da

teoria e a prática do Estágio.

Entregar trabalhos e/ou atividades pedagógicas nas datas marcadas pela

professora da disciplina;

Não trazer objetos estranhos ao ambiente escolar;

Não adentrar no estabelecimento acompanhado de pessoas estranhas e/ou

crianças.

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PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

APRESENTAÇÃO

O estágio é entendido como ato educativo, desenvolvido no ambiente de trabalho,

que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando

o ensino regular em instituições de ensino médio e profissional.

O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória e será sempre remunerado por meio de

bolsa auxílio.

JUSTIFICATIVA

Para desenvolver este processo, faz-se necessário a vivência em ações

compartilhadas, o exercício e o desenvolvimento da autonomia intelectual e o senso de

responsabilidade, tanto pessoal quanto coletivo.

A concepção de estágio implica em dimensões do conhecimento teórico-prático,

em momentos em que se trabalha a reflexão sobre a atividade profissional e vice-versa,

contextualizada em várias modalidades.

OBJETIVOS PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Desenvolver habilidades de análise contextualizando conteúdos curriculares com

a prática social;

Participar com propriedade teórica das atividades desenvolvidas no seu cotidiano

de produção;

Enfatizar ações que condigam com a compreensão das relações do mundo do

trabalho, oferecidas pelos conteúdos escolares;

Colaborar de forma prática na construção da consciência cidadã.

OBJETIVOS PARA ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

Refletir a realidade educacional com base em fundamentação teórica adequada;

Transformar as teorizações em prática educacional, adequando novas práticas e

novas teorias, num contínuo processo de aprendizagens significativas;

Vivenciar os conhecimentos teóricos e práticos em atividades relacionadas à

docência em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, considerando

os fundamentos norteadores das Diretrizes Curriculares;

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Desenvolver projetos, que atendam às necessidades e curiosidades estabelecidas

pelo contexto e/ou realidades locais;

Realizar leituras e pesquisas, analisando situações educativas e de ensino, de

modo a produzir conhecimentos teóricos e práticos;

Perceber estratégias e modalidades que existem na articulação da teoria e da

prática que estão sendo efetivamente empregadas.

ATIVIDADES DO ESTÁGIO - ENSINO MÉDIO

Desenvolver atividades que possibilitem a integração social; o uso de novas

tecnologias;

Aperfeiçoar o domínio do cálculo, da oralidade.e da produção de textos;

Compreender as relações do mundo do trabalho: planejamento, organização e

realização de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e

rotinas afins.

ATIVIDADES DO ESTÁGIO – CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

Executar atividades que visem a contextualização curricular e atividades

profissionais na forma da lei;

Auxiliar de regência de classe, tanto na Educação Infantil como nos anos iniciais

do Ensino Fundamental;

Auxiliar pedagógico em classe com alunos com necessidade especial;

Auxiliar de atividades pedagógicas extraclasse;

Auxiliar de laboratório de informática, de ciências ou outro;

Auxiliar de biblioteca ou brinquedoteca;

Auxiliar na elaboração de material didático;

Auxiliar na pesquisa e definição dos conteúdos, de acordo com as diretrizes

curriculares das disciplinas;

Auxiliar na elaboração e revisão de textos.

ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades de estágio;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no

relatório sobre a avaliação dos riscos;

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178

Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento

escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso;

Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE, sempre que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e

a avaliação das atividades desenvolvidos pelo estagiário;

Solicitar à INSTITUIÇÃO CONCEDENTE o relatório sobre avaliação dos

riscos do local de estágio;

Comunicar à INSTITUIÇÃO CONCEDENTE quando o estudante interromper

o curso.

ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

Organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada

aluno;

Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na

parte concedente;

Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividades a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto: às exigências da empresa; às normas

de estágio; aos relatórios que fará durante o estágio; aos direitos e deveres do estagiário.

ATRIBUIÇÕES DA PARTE CONCEDENTE DE ESTÁGIO

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Indicar funcionário do seu quadro de pessoal com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário para orientar

e supervisionar o estágio;

Proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional

e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere;

Proporcionar à SEED/INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário,

subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio;

Conceder Bolsa-Auxílio mensal para o ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO, com

base no valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do

ESTAGIÁRIO, auxílio transporte e eventual concessão de benefícios relacionados a

saúde e outros na forma da legislação vigente;

Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente

durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12

meses, ou de maneira proporcional;

Entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades

desenvolvidas e especificação dos períodos e da avaliação de desempenho, por ocasião

do desligamento do estagiário;

Fornecer equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem;

Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice

seja compatível com a executada pelos valores de mercado;

Encaminhar à SEED/INSTITUIÇÃO DE ENSINO, com periodicidade mínima

de 6 meses, relatório das atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a);

Encaminhar à SEED/INSTITUIÇÃO DE ENSINO o relatório sobre a

avaliação dos riscos do local de estágio.

ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a

instituição de ensino;

Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de

Estágio;

Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

Manter contato com o Professor orientador da escola;

Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e

cultura dos alunos;

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180

Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário,

à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como na instituição de ensino;

Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;

Respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;

Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

A avaliação fica atrelada ao Capítulo VI – Da Fiscalização, Art. 15, que diz: “a

fiscalização visando ao pleno desenvolvimento do estágio nas condições normativas na

presente deliberação é de responsabilidade compartilhada entre o Sistema Estadual de

Ensino, entre concedente, agente integradora, quando houver, aluno, seu assistente ou

representante legal e instituição de ensino”.

Entende-se que esta fiscalização também se dá pelo processo avaliativo do

desenvolvimento do estágio visando o aprendizado de competências próprias da

atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do

educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Será observada e acompanhada a compatibilidade entre as atividades

desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso, adotando

verificação de aprendizagem de forma periódica e contínua.

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PLANO DE AÇÃO

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

RELAÇÕES ETNICORRACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E

CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1. Denominação da Instituição

COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE DE GUARAPUAVA – ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

1.2. Endereço

Rua: XV de Novembro, 3150 – CEP 85010-000

Município: Guarapuava – Paraná – Telefone: (42)3623-1338

2. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Reorganizada a cada ano

3. COORDENADORA

Fátima Maria Rosso - Professora/Pedagoga Ciências Humanas

4. COLABORADORES

Direção, Equipe Pedagógica, Corpo Docente, Equipe de Agente Educacional e

Comunidade Escolar.

5. ABRANGÊNCIA DO PLANO DE AÇÃO

Comunidade escolar do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava

6. APRESENTAÇÃO

A educação (formal e informal) pode e deve ser um dos caminhos para promover o

respeito à diversidade e a igualdade nas relações etnicorraciais. Algumas iniciativas

voltadas para as populações negra e indígena no campo da educação estão em curso no

Brasil e podem ser considerados resultados diretos e indiretos da luta do movimento

negro e do movimento indígena pela igualdade racial e social. A escola, atualmente tem

como parâmetro prover a todos/as a oportunidade de aprender aspectos de socialização.

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Assim, socialização é por natureza o objetivo humano e a convivência em grupo

justifica a paixão humana pela vida em sociedade, onde se afirmam a relação entre o

individual e o coletivo, para o espírito de equipe configurando-se em união, cooperação,

respeito, responsabilidade, perseverança e garra em que cada um associa aos desafios a

serem transpostos.

Considerando a forte desigualdade social que nos cerca, principalmente

relacionada à população negra e indígena, este plano visa a implementar ações a serem

executadas nos próximos dois anos em que a comunidade escolar assume o

compromisso com a Educação para as Relações Etnicorraciais.

As orientações e expectativas de aprendizagem sobre relações etnicorraciais serão

propostas de acordo com a Lei nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino

de história e cultura afro- brasileiras e africanas nos currículos escolares. Seu conteúdo

altera o art. 26-A da Lei nº 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de

20 de dezembro de 1996, sendo a temática indígena embasada pela Lei nº 11.565.

Basicamente estas leis sintetizam uma discussão de âmbito nacional e direcionam

as unidades educacionais para a proposição de atividades relevantes em relação aos

conhecimentos das diversas populações africanas e indígenas, suas origens e

contribuições para o nosso cotidiano e história, num movimento de construção e re-

dimensionamento curricular e ação educativa, salientando a importância do contexto e

sua diversidade cultural.

A aprovação das mesmas decorre de uma série de demandas do Movimento Social

Negro Brasileiro e Indígena e aponta para um novo momento das relações do Estado

com os movimentos sociais organizados e a educação. Essas leis se constituem em uma

das principais iniciativas das ações afirmativas adotadas no Brasil e que tem contribuído

para a disseminação do estudo da história da África e dos africanos, da luta das pessoas

negras no Brasil, assim como os povos indígenas e da sua presença na formação da

nação brasileira.

As supracitadas leis sinalizam para um modelo educacional que prioriza a

diversidade cultural presente na sociedade brasileira e, portanto, na sala de aula, de

modo que as idéias sobre reconhecimento, respeito à pluralidade cultural, democracia e

cidadania prevaleçam em todas as relações que envolvem a educação e a comunidade

escolar, desde o processo de formulação de ações educacionais e de formação de

docentes até as atividades pedagógicas, metodológicas e de acolhimento de educandos.

Assim este novo momento histórico pressupõe a formação da comunidade escolar para

ampliação do conhecimento acerca desta temática fazendo uma reflexão das injustiças e

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práticas de valores excludentes no espaço escolar e para a inclusão, de forma

pedagógica e didática, de temáticas relacionadas à questão racial nas várias disciplinas

ou áreas do conhecimento da matriz curricular. Tratar de identidade racial, portanto,

implica o respeito à diversidade cultural presente na sala de aula e no cotidiano dos

educandos em geral, seja essa diversidade transmitida no meio familiar ou em

comunidades religiosas de matrizes africanas ou indígenas.

Nesse desafio, espera-se de toda a comunidade escolar o respeito às identidades

culturais e religiosas transmitidas aos educandos pelas famílias e pelos meios sociais em

que vivem. Nesse caso deve-se ressaltar o respeito à diversidade, sendo esse um

exercício democrático e de cidadania em que a escola, enquanto espaço de socialização

de conhecimentos, inaugura um novo caminho, já que a educação plural implica o

repensar o ensino-aprendizagem.

Nas suas ações a escola deve contemplar a história e a cultura de todos os povos,

de todos os continentes que compõem a população brasileira, como as dos descendentes

de indígenas, de africanos, de asiáticos e de europeus.

Assim, a escola, como instituição que tem o papel de contribuir na formação dos

cidadãos, deve assegurar o direto à educação a todos os brasileiros e, ao mesmo tempo,

ser aliada na luta contra qualquer forma de discriminação ou exclusão, dentre as quais a

de raça. É relevante que toda a comunidade escolar entenda e caminhe no sentido de que

a importância dos temas que envolvem a inclusão no currículo escolar da história e da

cultura afro-brasileiras, africanas e indígenas seja reconhecida por todos/as os/as

brasileiros/as interessados na construção de uma sociedade que respeite o seu perfil

multicultural e pluri-étnico.

7. OBJETIVOS

Este plano de ação inserido no processo pedagógico via Projeto Político Pedagógico

visa a:

Fazer cumprir neste estabelecimento de ensino, as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e para a

Educação para as Relações Etnicorraciais;

Promover a compreensão da formação da população brasileira a partir da

contribuição dos povos negros e indígenas;

Proporcionar encontros de planejamento, seminários e espaços de discussão

dessas temáticas, considerando a legislação vigente, integrando-as ao Regimento

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Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político Pedagógico e Plano de

Trabalho Docente;

Dialogar, informar, formar, e mobilizar a comunidade escolar para que as ações

estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;

Promover atividades de reflexão, em cumprimento ao disposto no Art. 205 da

Constituição Federal, que assinala o dever do Estado de garantir indistintamente, por

meio da educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de todos e de cada um,

como pessoa, cidadão ou profissional;

Desenvolver, atividades pedagógicas, metodologicamente elaboradas e

fundamentadas nos direitos humanos, na valorização da diversidade etnicorracial e que

combatam todas as formas de discriminação.

8. DESENVOLVIMENTO

A proposta, desta instituição para o trabalho sobre as questões etnicorraciais

pressupõe que os conceitos sejam trabalhados de forma abrangente, mas sem perder a

dimensão da perspectiva histórica e da contribuição dos povos africanos e indígenas

para o que somos hoje como nação e cidadãos brasileiros, justificando nossas condutas

e padrões e vislumbrando a erradicação do preconceito e discriminação política,

econômica e social.

Todavia, o sucesso da execução não depende apenas do processo educativo

escolar, já que o enfrentamento do racismo e das desigualdades não é tarefa exclusiva

da escola. Mas escola e sociedade civil estão imbricadas com processos que resultam no

modelo das relações entre os diversos grupos étnicos e raciais do País e, por isso,

refletem-se na escola ou são reproduzidos por esta.

Nesse caso, a formação de educadores/as para a aplicação, deste plano de ação,

embasado pela Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.565 deve contemplar discussões temáticas

mais complexas, como identidade racial, de gênero e sexualidade, autoestima, processos

de resistência histórica e os modos de retransmitir as culturas de cada povo.

Nesta perspectiva, estas ações interferem diretamente no papel da escola, pois

sinaliza para uma instituição democrática e transformadora dos valores .

Por conseguinte, os/as educadores/as podem trabalhar com questões voltadas para

positivar o passado das pessoas negras africanas escravizadas no Brasil, dando

exemplos do processo de resistência vivido pela comunidade negra brasileira, da

formação dos quilombos sendo o mais famoso o Quilombo de Palmares, das medidas

tomadas na atualidade para o reconhecimento das terras remanescentes de quilombos no

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Brasil, da resistência das pessoas, escravizadas mediante a construção do sincretismo

religioso, da formação das irmandades ligadas à Igreja Católica e que contribuíram para

libertação de pessoas escravizadas, da mesma forma reconhecer a cultura dos povos

indígenas, a língua materna, as crenças, a memória histórica, os saberes ligados à

identidade étnica, as suas organizações sociais do trabalho, as reações humanas e

manifestações artísticas. Deste conhecimento podemos respeitar e valorizar o conjunto

de saberes e procedimentos culturais produzidos por estes povos ao logo de sua história.

Para o desenvolvimento das ações pedagógicas o educador pode recorrer a vários

mecanismos didáticos para tratar desta temática, identificando a reprodução ou não de

estereótipos sobre a participação negra e indígena na sociedade brasileira e abordar a

riqueza da cultura destes povos e as contribuições para a formação do povo brasileiro.

Assim os conteúdos escolares devem contemplar essa pluralidade, de forma a

interferir positivamente na compreensão das relações etnicorraciais.

9. AVALIAÇÃO

O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é

inerente ao ato educativo. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser

compreendido não como um veredicto que irá julgar o encaminhamento adotado, mas

sim como uma análise dos resultados obtidos, em função das condições de trabalho que

estão sendo oferecidas. Nestes termos, ao avaliar o trabalho deste plano de ação

questionaremos:

Que problemas a escola vem enfrentando acerca desta temática?

Por que a comunidade escolar não conseguiu alcançar determinados

objetivos?

Qual o processo de trabalho utilizado?

Quais os resultados significativos produzidos pelo coletivo da escola?

A avaliação segundo Belonni (2003, p. 15) constitui num “processo sistemático de

análise de uma atividade, fatos ou coisas que permite compreender, de forma

contextualizada, todas as suas dimensões e implicações, com vistas a estimular seu

aperfeiçoamento”. A avaliação num Plano de Ação é um dos instrumentos de

monitoramento e de planejamento do processo de implantação de um projeto elaborado.

Neste Plano de Ação o processo de avaliação demanda uma perspectiva emancipatória,

que segundo Saul (apud BELONNI, MAGALHÃES e SOUSA: 2003, p. 18) constitui

num [...] processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando

transformá-la”. O compromisso principal desta avaliação é o de fazer com que a

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comunidade escolar escreva a sua „própria história‟ e gere as suas próprias alternativas

de ação.

Recomenda-se observar no processo de avaliação do plano de ação: os princípios

teórico-metodológicos a partir dos conteúdos temáticos e da metodologia adotada; a

relação entre objetivos, metas e resultados; o processo de mobilização; as metodologias

e recursos; as estratégias de avaliação e as possibilidades de crescimento do grupo.

Sugere-se que nesta avaliação sejam adotados processos contínuos e participativos. As

avaliações devem ocorrer periodicamente, garantindo a participação de toda

comunidade escolar, podendo ocorrer no nível individual e coletivo.

Os instrumentos que irão subsidiar as avaliações serão estudos, pesquisas,

diagnósticos e relatórios elaborados no processo de desenvolvimento do plano sobre os

avanços, possibilidades, limites do percurso da Equipe Multidisciplinar que serão

compartilhados com o grupo.

Desta forma, a avaliação, será compreendida como uma crítica do percurso deste

plano de ação. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, a avaliação

subsidia essa construção, porque fundamenta novas decisões. A avaliação servirá como

um sistema de crítica do próprio plano de ação que elaboramos e estamos desejando

levar adiante. Segundo Luckesi “um ato amoroso, um ato de cuidado” pelo qual todos

verificam como estão desenvolvendo suas ações e como podem trabalhar para que as

ações se fortaleçam e promovam o crescimento do coletivo da escola acerca desta

temática.

10. CRONOGRAMA

Este Plano de Ação tem como base as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação para as Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana (2009), fruto de seis encontros denominados Diálogos Regionais

sobre a Implementação da Lei 10639/2003, tem como objetivo central colaborar para

que todo o sistema de ensino e as instituições educacionais brasileiras cumpram as

determinações legais com vistas a enfrentar todas as formas de preconceito, racismo e

discriminação para garantir o direito de aprender e à equidade educacional.

Organizado em consonância com as discussões realizadas nas reuniões

pedagógicas e da equipe multidisciplinar desta instituição de ensino tem a proposta de

auxiliar/acompanhar a comunidade escolar para a elaboração das ações a serem efetivas

na escola com a promoção da diversidade e de combate à desigualdade racial.

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187

11. REFERÊNCIAS

AMÂNCIO, Iris Maria da Costa( org.) Literaturas Africanas e afro-brasileiras na

prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de e SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia

de avaliação em políticas públicas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicorraciais para o

Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana;

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), alterada pelas Leis 10.639/2003

e 11.645/2008 (Artigo 26-A);

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Educando para as Relações

Etnicorraciais II. Coordenação de Desafios Educacionais. Curitiba: SEED-PR, 2008.

(Cadernos Temáticos Desafios Educacionais, 5).

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana: Educando para as relações etnicorraciais. Departamento de Ensino

Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. Cadernos Temáticos;

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: História. Curitiba, PR: Seed-PR, 2008. Disponível em:

<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/his

toria.pdf>. Acesso em: 06 de agosto.2013.

Plano de Implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações

Etnicorraciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

ROCHA, Rosa margarida de Carvalho. Educação das Relações Etnicorraciais:

pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte:

Mazza Edições, 2007.

SÃO PAULO, Orientações Curriculares e Expectativas de Aprendizagem Étnico-

racial na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. São Paulo:Secretaria

Municipal de Educação-SP,2008.

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188

BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

PLANO DE ABANDONO DE ÁREA

2016

O presente Plano de Abandono de Área, baseado nas normas de segurança tem

com objetivo minimizar e prevenir a ocorrência de acidentes que possam provocar

danos pessoais, promovendo assim a proteção humana, principalmente em situação de

risco.

Nosso Colégio, umas das instituições de Ensino centenárias do Estado do

Paraná, com suas instalações originais ainda preservadas, é um prédio constituído por

um bloco com dois pavimentos com escadaria outros blocos em anexo.

Todas as instalações são ocupadas nos três turnos de funcionamento da escola.

Possuímos dualidade administrativa com a Escola Municipal Antonio Lustosa de

Oliveira, no período da manhã com a equipe diretiva, administrativa e pedagógica e no

período da tarde incluem-se os alunos.

A eficiência do Plano de Abandono será definida pela participação consciente e

organizada nos treinamentos realizados nos turnos manhã, tarde e noite, abrangendo

aproximadamente 1200 alunos e 125 administrativo e pedagógico.

Nossa rota de fuga dentro do Plano de Abandono será traçada, tendo como base

a hipótese de o foco de incêndio ter se iniciado no andar superior do prédio, em uma das

extremidades.

Após definido o Ponto de Encontro, que será o pátio interno aberto, traçaremos a

rota das salas até este local:

Ao soar o alarme, os orientadores de sala (professores) explicam aos alunos

como será o deslocamento deles até o Ponto de Encontro.

Preparando e orientando a saída dos alunos da sala de aula, a começar pela fila

ao lado da porta, um a um, em silêncio, até que todos tenham se retirado da sala,

momento em que o orientador traça uma linha diagonal com giz ou caneta, na

parede ao lado da porta. O professor deve também observar neste momento se

todos os alunos presentes estão mesmo dentro da sala de aula, se faltar alguém,

deve-se comunicar o monitor que o procurará nos outros setores como

biblioteca, cantina, sala da direção, equipe pedagógica e demais setores até que o

mesmo seja localizado e junte-se aos demais colegas da turma.

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Os monitores que neste momento se encontram perto da sela, um em cada lado

da escada que dá acesso a pavimento térreo, acompanham e orientam os alunos

a descerem a

escadaria, sempre em silêncio, em passos rápidos, a mão esquerda ao peito e a

direita segurando o corrimão. Devendo observar sempre que quem desce a

escada sempre o faz pela sua direita, para evitar aglomerações e facilitar o

trânsito de pessoas durante a rota de fuga. Ao verificar que não há mais ninguém

no pavimento superior, nem nas salas de aulas, nem nos banheiros ou salas

administrativas, traça o risco na porta ou parede ao lado da porta, completando o

“X”. Neste momento, deve desligar as chaves de luz do corredor.

No pé da escada, outros dois monitores aguardam e supervisionam a descida dos

alunos e os direcionam pelo corredor térreo até a porta de saída que dá acesso ao

Ponto de Encontram.

Vale ressaltar que no andar superior estão localizadas as salas da Direção,

Equipe Pedagógica, Professores, Sala de Reunião e Sala de Permanência dos

Cursos Profuncionário e indígena. Todas elas devem se evadidas e o próprio

monitor do corredor se encarregará de assinalar o “X” nas portas ou na parede ao

lado das portas, certificando de que não há mais ninguém nestes locais.

Concomitantemente à saída dos alunos do andar superior, os alunos que estão

alocados nas salas nos blocos em anexo ao prédio, também são orientados a

deixarem as salas de aula, monitorados e acompanhados pelos brigadistas

responsáveis por este trabalho, e já se encontram alocados no Ponto de

Encontro. Os monitores que atuam na evasão do blocos em anexo devem seguir

as mesmas orientação já repassadas aos monitores do bloco superior, ou seja,

verificar se todos os ambientes estão vazios, traçar o risco “X” certificando que a

sala já foi abandonada e que as pessoas estão no Ponto de Encontro, desligar as

chaves de luz e tomadas nos corredores e demais lugares.

Neste momento, todo o andar superior já foi evadido, bem como as salas dos

blocos anexos, inclusive as áreas administrativas como biblioteca, laboratório

de química, física e biologia, banheiros, cantina, cozinha e refeitório, bem como

a quadra esportiva e seus ambientes internos.

Agora nossas atenções serão voltadas para o pavimento térreo, onde estão

localizadas salas de aula, laboratório de informática, banheiros, auditórios, salas

administrativas utilizadas pela escola municipal, secretaria e recepção. Para as

salas de aula, o procedimento para a desocupação do local será o mesmo

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utilizado para o andar superior e blocos anexos. O professor que estiver na sala

de aula naquele momento será o responsável por orientar a saída dos alunos para

o corredor central, até a porta que dá acesso ao Ponto de Encontro. Deverá

também verificar se todos os alunos presentes neste dia estão na sala, caso

contrário, tomar as providências junto ao monitor que esta no corredor, até que o

aluno seja localizado e retorne para junto de sua turma no ponto de encontro.

No que se refere aos locais de trabalho administrativo, também no andar térreo,

o monitor responsável será um ou mais funcionários, e deverão ser seguidas

certas recomendações como: comunicar a todos sobre o ocorrido e pedir que

saiam do local pelo corredor interno, em direção ao Ponto de Encontro. Neste

momento, o monitor da secretaria já deve ter entrado em contato com o Corpo

de Bombeiros pelo telefone 103. Os demais ambientes que compõe o pavimento

também devem ser vistoriados pelo monitor, assegurando-se de que todas as

pessoas estão sendo encaminhadas ao local do Ponto de Encontro. Deve-se

observar também, e isto é tarefa dos monitores, se existem pessoas visitantes,

representantes de empresas, pais de alunos, em algum setor da escola, para que

os mesmos tenham acesso ao Ponto de Encontro. Também as chaves de luz e

tomadas existentes na recepção devem ser desligadas pelo monitor, que deverá

chavear a porta de entrada para evitar a circulação de pessoas no interior da

escola.

Neste momento, as dependências do colégio já estão totalmente esvaziadas e o

porteiro encontra-se devidamente alocado no portão de entrada dos alunos, na

rua Xavier da Silva, aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros. Já foram

posicionados os cones de advertência e segurança na rua, para facilitar o acesso

e estacionamento da viatura dos bombeiros.

No Ponto de Encontro estão reunidas todas as pessoas que estavam nas

dependências da escola, e neste momento é verificado com os orientadores de

sala se há ausência de algum aluno e com o responsável pelo setor

administrativo se todos os funcionários e pessoas da comunidade que estavam

dentro do colégio se encontram no Ponto de Encontro. Se for constatada a falta

de alguém, um dos monitores, autorizados pela Direção da escola ou pelo

responsável pelo Ponto de Encontro deverá realizar a vistoria para o devido

resgate.

Todos esses procedimentos serão realizados nos três turnos: manhã, tarde e noite,

cada qual com suas especificidades e diferenças, inclusive levando em consideração que

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no período da tarde temos a dualidade administrativa com a escola municipal, e que

seus alunos, de 1º ao 4º ano (num total de 200) são ainda muito pequenos, o que requer

maiores cuidados e um treinamento um pouco mais diferenciado, principalmente porque

a escola possui um aluno cadeirante. Dada a importância relevante deste fato, toda a

equipe da escola municipal deve estar responsavelmente engajada neste treinamento.

No período noturno nossa escola oferta apenas o Ensino Médio e a maioria dos

alunos são trabalhadores maiores de idade ( 10 %). Tal treinamento deverá ter suas

características próprias, pois o desligamento da energia elétrica pode dificultar o Plano

de Abandono, mesmo a escola possuindo o sistema de luz de emergência em lugares

estratégicos como corredores e recepção

BRIGADA ESCOLAR

ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABADONO

Chefe de Corredor:

Andar de cima

M-1: M-2: Chefe de

Corredor

Sala 7, 8, 9 Sl de Recursos, WCs

Masc

Salas 10 11 e 12 WCs Fem Salas de: Material

Didático,

Supervisão, Orientação,

Direção,

Coordenação

Magistério, Professor,

Laboratório

informática

M-4: M-5:

Meio das escadas Meio das escadas

Térreo

Chefe de Corredor:

M-6: M-7: Chefe de

Corredor

Salas 4, 5 e 6 e WCs Fem Salas 1 2 e 3 e WCs Masc e Estacionamento Auditório (WCs)

P1 - Próximo a secretária

P2 - Porta de Vidro

P3 - Rampa ao lado do Bicicletário

MT - Manutenção

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PO - Portão dos alunos

MS - Monitor da Secretaria

BLOCO EXTERNO

Chefe de Corredor:

M-8: M-9: M-10:

Salas 13 14 15 Biblioteca e Sala 16 Lab. de Química e

Física e WCs

M-11: M-12: MPE - 13

Cozinha, Sala 17 e Quadrinha Ginásio, Sala Agente 1, Sala de Apoio Retirada pessoas

estranhas

PONTO DE ENCONTRO:

CHEFE DA EQUIPE: CHEFE DO PONTO DE ENCONTRO:

Chefe da Equipe: Organiza a equipe, verifica funções, e define o Ponto de Encontro, repassa as

informações aos Bombeiros/Polícia.

Chefe do Ponto de Encontro: Recebe os alunos, professores e funcionários e demais pessoas,

orientando os procedimentos. Anota o número de alunos e faz o checkup com os monitores de todos os ambientes.

Chefe de Corredor: Orienta e conduz a evacuação, ajudam a verificação de salas e ambientes e indica

caminhos até o Ponto de Encontro.

Professores: Organizam e orientam os alunos dentro das salas e outros espaços. Contam o número de

alunos e seguem com os mesmos até o Ponto de Encontro, sentando-se com os mesmos ao chegar no local.

Monitores: Legenda M1 ao M12 - Orientam as saídas das turmas das salas e completam o "X" nas

postas verificando se não há mais ninguém nas mesma, jutamente com os da portaria e chefes de

corredores. Relatam problemas ao chefe da equipe. Monitores: M1 ao M12

Portaria: Legenda P1, P2 e P3 - Indica o caminho a ser percorrido até o Ponto de Encontro.

MS - Monitor de Secretaria: Toca o Sino. Liga para a Corpo de Bombeiros/polícia/Ambulância, tranca

somente a porta principal e va até o chefe de equipe no Ponto de Encontro com Telefone/celular na mão.

MT - Manutenção - Ao som do alarme desliga as luzes, chaves de energia e gás de todo o colégio

MPE - Monitor para retirada de pessoas extranhas ao colégio.

Porteiro: Legenda PO - Fica no portão de saída dos alunos para receber Corpo de Bombeiros/polícia/Ambulância.

Obs.: Manter a calma, orientar de forma clara e se preciso for utilizar gestos.

Não fechar nenhuma porta de nenhum ambiente

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PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIO PARA O

PERÍODO NOTURNO E DIURNO

MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL – 2016

JUSTIFICATIVA

Este Projeto dispõe sobre a organização da MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL do

Colégio Estadual Visconde de Guarapuava e foi elaborado pela Equipe Pedagógica e

direção com objetivo de complementação de carga horária do período noturno. A

complementação é para o período noturno, mais os estudantes do diurno serão

envolvidos de igual forma.

O acesso ao Projeto e seu Regulamento se dará pelo site

www.grpvisconde.seed.pr.gov.br,

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Possibilitar a complementação de Carga horária do período noturno a fim de

garantir 800 horas de efetivo trabalho escolar aos estudantes.

Objetivos Específicos:

Divulgar os aspectos científicos e culturais dos temas escolhidos, no intuito de

tornar os alunos autores do seu próprio conhecimento, fomentar atividades de pesquisas

e criar um ambiente propício para interação aluno-aluno, aluno-professor(a) e escola-

comunidade.

Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e

comunidade, oportunizando a integração escola, família e comunidade;

Trabalhar os diversos temas e conteúdos, bem como os temas transversais em

conjunto com todas as disciplinas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso

Normal;

Ampliar o contato com as diversas formas de conhecimento e cultura nas suas

variadas formas de construção e expressão.

Desenvolver a criatividade, o gosto por habilidades de pesquisa, como também a

linguagem oral e escrita.

Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da

formação do cidadão;

Desenvolver a imaginação criadora, desenvolvendo diversas formas de leitura e

vivenciando o valor da liberdade exercida com responsabilidade e respeito.

DESENVOLVIMENTO

A MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL acontecerá em 3 fases distintas:

FASE 1: Pesquisa e organização do projeto a partir do tema escolhido pelos grupos de

alunos e orientação dos professores. Total de 10 horas aulas com lista de presença.

DATA: 31 de maio e 01 de junho

FASE 2: Aplicação do projeto proposto a partir de intervenções com orientação e

supervisão de professores e equipe pedagógica. Total de 12 horas com lista de presença.

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DATA: 12 e 13 de setembro

FASE 3: Apresentação dos resultados com exposição, explanação e visitações em

formato de stands. Total de 10 horas com lista de presença de estudantes e visitantes.

DATA: 10 e 11 de setembro.

Será organizada por uma comissão composta pela direção, professores, grêmio escolar e

funcionários para acompanhamento da mostra.

Os temas serão escolhidos em conjunto com professores das disciplinas e terão

como base os temas sócio educacionais contemporâneos:

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Tributária,

Direitos da Criança e do Adolescente, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

Adolescente, Direito dos Idosos e Educação para o trânsito, Enfrentamento à violência

contra a mulher e o machismo, Combate a LGBTFobia, Direitos Humanos, Juventude e

Política, Economia Solidária e novas formas de produção, Combate ao Racismo,

Combate aos Sexismo, Democratização dos meios de comunicação.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará em análise feita pela direção, equipe pedagógica, professores

e representantes de turmas, com apontamentos de questões que foram bem sucedidas e

possíveis ajustes para o próximo ano. Os professores poderão utilizar das atividades

desenvolvidas durante a mostra para a avaliação parcial de conteúdos correlatos com

sua disciplina.

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PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

FESTA DA NAÇÃO BRASILEIRA – 2016

JUSTIFICATIVA

Este Projeto dispõe sobre a organização da Festa das Nações Estadual Visconde

de Guarapuava e foi elaborado pela direção deste colégio e com objetivo de

complementação de carga horária para os alunos (as) do Colégio visconde de

Guarapuava Noturno e Diurno.

O acesso ao Projeto e seu Regulamento se dará pelo site

www.grpvisconde.seed.pr.gov.br,

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Possibilitar a complementação de Carga horária do período noturno e diurno a

fim de garantir 800 horas de efetivo trabalho escolar aos estudantes.

Objetivos Específicos:

Divulgar os aspectos culturais, geográficos, políticos e históricos dos Estados

Brasileiros, no intuito de tornar os alunos autores do seu próprio conhecimento,

fomentar atividades de pesquisas e criar um ambiente propício para interação aluno-

aluno, aluno-professor(a) e escola-comunidade.

Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e

comunidade, oportunizando a integração escola, família e comunidade;

Trabalhar os Estados Brasileiros e sua formação sócio cultural em conjunto com

todas as disciplinas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal;

Ampliar o contato com nossa diversidade cultural como forma de compreensão e

valorização de nossa identidade;

Desenvolver a criatividade, o gosto por músicas e danças folclóricas, habilidades

de pesquisa, como também a linguagem oral e escrita.

Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da

formação do cidadão;

DESENVOLVIMENTO

A Festa da Nação Brasileira acontecerá no dia 19 de novembro e totalizarão 6

horas de trabalho com professores, alunos, funcionários, pais e responsáveis dos

estudantes. A Gincana das Nações será executada no período de abril a novembro, nas

dependências do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava e totalizará mais 5 horas de

trabalho com provas de conhecimentos gerais (para o noturno) e provas esportivas.

Algumas destas provas serão realizadas no dia 29 de outubro.

Estão inscritos todos os alunos regularmente matriculados do Colégio Estadual

Visconde de Guarapuava;

Cada equipe será composta por todos os componentes de cada série.

Cada equipe inscrita ficará responsável por um estado que será sorteado no mês

de Abril de 2016.

Cada equipe inscrita assume a responsabilidade de:

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a) Eleger 1 (um) representante de cada turma, sendo apenas este representante o

porta-voz da equipe, podendo dirigir-se à Comissão Organizadora em casos de

contestações, ou qualquer assunto de interesse da equipe. Na ausência do líder, o

vice assumirá a liderança.

b) Adotar um padrão de identificação (cores, bandeiras, bandanas, mascote, etc.).

c) Apresentar uma dupla de alunos da escola para representar seu Estado com trajes

típicos dda Cultura do mesmo. Vender e prestar conta junto à Comissão

Organizadora cartelas do show de prêmios (previamente repassado às equipes

pela mesma comissão).

d) Acessar diariamente o site do colégio ( www.grpvisconde.seed.pr.gov.br) pois é

um canal de comunicação entre a Comissão Organizadora e as equipes, seja para

comunicados ou tarefas a serem realizadas.

e) Preparar-se e empenhar-se na execução das tarefas de maneira a abrilhantar o

evento.

f) Cada equipe inscrita deverá pesquisar e apresentar os trabalhos desenvolvidos

durante a gincana na Festa das Nações, contendo obrigatoriamente os seguintes

aspectos sobre o seu país:

Usos e costumes;

Dialetos regionais e seus significados;

Trajes;

Músicas;

Danças;

Principais pontos turísticos;

Comidas Típicas;

Fatos Religiosos relevantes;

Economia;

Localização Geográfica.

g) Estar no mínimo, 1 hora antes do início da montagem do estande.

h) É de responsabilidade do representante da equipe divulgar aos integrantes todas

as atividades propostas pela Comissão Organizadora.

O Regulamento disporá sobre competições esportivas, punições das equipes,

tarefas diversas, pontuação, empate e desempate, resultados, recursos e premiação.

Também disporá sobre casos omissos que possam surgir no decorrer da execução.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará em análise feita pela direção, equipe pedagógica, professores

e representantes de turmas, com apontamentos de questões que foram bem sucedidas e

possíveis ajustes para o próximo ano. Os professores poderão utilizar das atividades

desenvolvidas durante a Gincana das Nações para a avaliação de conteúdos correlatos

com sua disciplina.

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PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

FESTA JULINA – 2016

JUSTIFICATIVA

Este Projeto dispõe sobre a organização da Festa das Nações Estadual Visconde

de Guarapuava e foi elaborado pela direção deste colégio e com objetivo de

complementação de carga horária para os alunos (as) do Colégio visconde de

Guarapuava Noturno e Diurno.

O acesso ao Projeto e seu Regulamento se dará pelo site

www.grpvisconde.seed.pr.gov.br,

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Possibilitar a complementação de Carga horária do período noturno e diurno a

fim de garantir 800 horas de efetivo trabalho escolar aos estudantes.

Objetivos Específicos:

Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e

comunidade, oportunizando a integração escola, família e comunidade;

Trabalhar aspectos sócio culturais em conjunto com todas as disciplinas do

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal no tocante aos festejos ligados ao

santos católicos São João que originaram os festejos juninos.

Ampliar o contato com nossas danças folclóricas como forma de compreensão e

valorização de nossa identidade;

Desenvolver a criatividade, o gosto por músicas e danças folclóricas, habilidades

de pesquisa, como também a linguagem oral e escrita.

Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da

formação do cidadão;

DESENVOLVIMENTO

A Festa Julina será realizada no dia 10 de julho de 2016 e terá uma gincana

esportiva e cultural como fator motivador totalizando 6 horas aula de efetivo trabalho.

Estão inscritos todos os alunos regularmente matriculados do Colégio Estadual

Visconde de Guarapuava;

Cada equipe será composta por todos os componentes de cada série.

Cada equipe inscrita assume a responsabilidade de:

a) Eleger 1 (um) representante de cada turma, sendo apenas este representante o

porta-voz da equipe, podendo dirigir-se à Comissão Organizadora em casos de

contestações, ou qualquer assunto de interesse da equipe. Na ausência do líder, o

vice assumirá a liderança.

b) Acessar diariamente o site do colégio ( www.grpvisconde.seed.pr.gov.br) pois é

um canal de comunicação entre a Comissão Organizadora e as equipes, seja para

comunicados ou tarefas a serem realizadas.

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c) Preparar-se e empenhar-se na execução das tarefas de maneira a abrilhantar a

festa.

d) Cada equipe inscrita deverá pesquisar e apresentar os aspectos culturais e

históricos da dança a ser apresentada no dia da festa.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará em análise feita pela direção, equipe pedagógica, professores

e representantes de turmas, com apontamentos de questões que foram bem sucedidas e

possíveis ajustes para o próximo ano. Os professores poderão utilizar das atividades

desenvolvidas durante a Gincana para a avaliação de conteúdos correlatos com sua

disciplina.

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APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR:

_____________________________ _________________________________

VERA LUCIA DA A. DA MAIA MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA

Diretora Diretora Auxiliar

ERONDINA GOMES DA SILVA

JOSÉ LEONES TABORDA

ANGELICA AP. CAMPOS GRIGOLO PAULA

JOSÉ SERGIO RAVANELO

FATIMA MARIA ROSSO

RAQUEL DO ROCIO DE CASTRO

VALDINÉIA APARECIDA TORÁ LEMOS

ELIZA MUZZOLON

GELSON MILER

PAULO CÉSAR FERRAZ NEVES

ANE CRISTINE LOPES

SIMONE CHRISTMANN LUSTOSA AZEVEDO

ELIZABETH GUNTZEL LEALDINO

BELMIRO MARCOS BELONI

GISELLI CRISTIANE DA SILVA

NICEIA MARTIN

MÁRCIA MOREIRA LIBERATI DA SILVA

LENIR HELENA ORZECHOWSKI

JOAO GUILHERMO AYOUB REIS (6ºA)

LUDIMILLA DE LIMA (9ºC)

ELISSA RAMOS LOPES (1ºC)

MARIA EDUARDA LIMA DE PAULA (2ºB)

ALINE CUSTODIO MROCZKO (3ºNN)

HELOYSE GONÇALVES PIRES (4ºNM)

CÌNTIA BATISTA FREITAS (Ozório Freitas 6ºA)

SIMONE DAMAZIO (Davi Damazio 6º A)

WILSON A. BATISTA (Samuel Zago Batista 1º C)

ENRIQUE ERNESTO RAEZ MARTINS

LUANA FARIAS DE MELLO

ADILSON JOSÉ MUFATTO

CRISTIANE APARECIDA WAINER

FABIO AUGUSTO DA SILVA

JOÃO LUIZ RIZY (Maria Eduarda 2º A)

LINEU SILVEIRA LIMA (Ludimilla 9º C)

ONIRA TEREZA NASCIMENTO

ALTIVA APARECIDA SALLES