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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA Integral e Noturno São José dos Campos 2016

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA · 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1 Apresentação da UNESP A UNESP, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,

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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA

Integral e Noturno

São José dos Campos 2016

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SUMÁRIO

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS........................................................................................

1.1 Apresentação da UNESP..........................................................................................

1.2 Histórico do Campus de São José dos Campos...................................................

1.3 Missão, Visão e Valores...........................................................................................

2. PRINCÍPIOS NORTEADORES....................................................................................

2.1 Justificativa...............................................................................................................

2.2 Objetivos Gerais........................................................................................................

2.3 Objetivos Específicos...............................................................................................

2.4 Metas..........................................................................................................................

2.5 Perfil do Profissional Egresso.................................................................................

2.5.1 Habilidades e Competências................................................................................

3. BASES CADASTRAIS SOBRE OS CURSOS DE ODONTOLOGIA...........................

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO...............................................................

4.1 Eixos Formadores e Currículo.................................................................................

4.2 Disciplinas: Ementas................................................................................................

4.3 Estágio.......................................................................................................................

4.3.1 Regulamento do Estágio.......................................................................................

5. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.............

6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO............................................................

7. CORPO DOCENTE......................................................................................................

8. LINHAS DE AÇÃO.......................................................................................................

8.1 Cursos de Pós-Graduação.......................................................................................

8.2 Extensão....................................................................................................................

9. RECURSOS FÍSICOS..................................................................................................

9.1 Infraestrutura do Campus I......................................................................................

9.1.1 Laboratórios e Salas de Aula................................................................................

9.1.1.2 Clínicas................................................................................................................

9.1.2 Auditórios e Anfiteatros........................................................................................

9.1.3 Biblioteca................................................................................................................

9.1.4 Biotério....................................................................................................................

9.1.5 Unidades acessórias.............................................................................................

9.2 Infraestrutura do Campus II.....................................................................................

10. NORMAS E INFORMAÇÃES GERAIS......................................................................

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10.1 Calendário Escolar..................................................................................................

10.2 Matrícula..................................................................................................................

10.3 Transferência..........................................................................................................

10.4 Aproveitamento de Estudos..................................................................................

10.5 Frequência e Rendimento Escolar........................................................................

11. PLANEJAMENTO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CURSO................................

12. BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................

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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1 Apresentação da UNESP

A UNESP, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, é uma das

maiores e mais importantes Universidades Brasileiras, com destacada atuação no Ensino,

na Pesquisa e na Extensão de serviços à comunidade. Mantida pelo Governo do Estado de

São Paulo, é uma das três Universidades Públicas de ensino gratuito, ao lado da

Universidade de São Paulo - USP e da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.

Criada em 1976, a partir de Institutos isolados de Ensino Superior que existiam

em várias regiões do Estado de São Paulo, a UNESP tem hoje 33 unidades em 23 cidades,

sendo 21 no Interior; uma na Capital do Estado, São Paulo; e uma no Litoral Paulista, em

São Vicente.

Os mais de 3,5 mil Professores garantem sólida formação aos Alunos. Mais de

10,6 mil Funcionários colaboram decisivamente para que as atividades sejam desenvolvidas

da melhor forma possível. A UNESP oferece 171 opções de Cursos de Graduação, em 62

profissões de nível superior, que formam, por ano, 5,6 mil novos profissionais.

Na Graduação, além do Curso regular, os mais de 35 mil Alunos podem

participar de programas especiais de treinamento e realizar atividades extracurriculares.

Têm ainda a possibilidade de atuar em empresas juniores, prestando diferentes tipos de

serviços, como consultoria, assessoria, elaboração de projetos e pesquisas de opinião.

Na Pós-Graduação, mais de 10 mil Alunos estudam em 118 Programas, com

117 Mestrados Acadêmicos, 6 Mestrados Profissionais e 93 Doutorados Acadêmicos. Há

ainda 1,8 mil estudantes em Cursos Lato Sensu.

Os Alunos da UNESP contam com uma série de estímulos complementares para

seu aprimoramento. Há diversas modalidades de auxílios, como Bolsas de Estudos,

Programa de Apoio ao Estudante, Auxílio Estágio e Incentivo Técnico Acadêmico e de

Extensão, alcançando 6 mil benefícios, além de Auxílio Aluguel e Moradias que atendem a

mais de 1,6 mil Alunos. Há também incentivos ao Aluno de Iniciação Científica, que visa ao

desenvolvimento de Projetos de Pesquisa, sob orientação de um Professor, Programas de

Educação Tutorial (PET), que tem como objetivo criar condições favoráveis para o

desenvolvimento de atividades não previstas no currículo. As Empresas Juniores também

estão presentes na UNESP. São formadas por grupos de Alunos, que prestam diferentes

serviços remunerados à comunidade, tais como consultoria, assessoria, pesquisa de opinião

e elaboração de projetos.

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A UNESP está entre as instituições que mais produzem ciência no Brasil, em

todas as áreas do conhecimento. Os Alunos são estimulados, desde a Graduação, a

participar de Projetos de Pesquisa por meio de um conceituado programa de Iniciação

Científica.

A Universidade incentiva a Pesquisa e estimula os Alunos de Graduação na

inserção em Projetos de Pesquisa, auxiliando Professores ou desenvolvendo seus próprios

Projetos de Iniciação Científica.

Os Projetos de Extensão Universitária buscam repassar à sociedade os

conhecimentos da Universidade. Em contrapartida, Professores e Alunos recebem dados

valiosos para o aprimoramento de suas atividades de Ensino e Pesquisa.

Dentre as Fundações da UNESP cabe destacar: a Fundação Editora UNESP,

que tem aproximadamente mil livros editados e 300 obras com direitos autorais adquiridos.

Braço editorial da Universidade, é uma instituição moderna e ágil, voltada à difusão do

conhecimento produzido pela UNESP, por outros centros acadêmicos de excelência no

Brasil e no Exterior e por intelectuais em geral. Com uma linha editorial criteriosa e

abrangente, mediante um amplo trabalho de divulgação e comercialização, mantém efetivo

diálogo com as várias entidades do livro no Brasil, na América Latina, no Caribe e em países

da Europa. A Fundação para o Desenvolvimento da UNESP, FUNDUNESP, que propicia

apoio a parcerias e estímulo à docência e à pesquisa. A grande missão da Fundação é fazer

isso por meio de diferentes formas de parcerias, intervindo e efetuando canais de

cooperação com instituições sociais e empresas públicas e privadas. A instituição auxilia a

interação da Universidade com a sociedade, em áreas como Educação, Meio Ambiente,

Relações de Trabalho, Saúde, Artes, Desenvolvimento Social, Produção Agropecuária,

Extrativa e Industrial. Para a realização de vestibulares e outros concursos públicos, existe a

Fundação para o Vestibular da UNESP – VUNESP. Entre suas atividades estão o

planejamento, a organização, a execução e a supervisão de vestibulares e concursos

diversos para a UNESP e para outras instituições públicas ou privadas.

Considerado por especialistas do setor como um dos melhores concursos de

ingresso ao ensino superior do País, o Vestibular da UNESP atrai um número crescente de

candidatos a cada ano.

A UNESP destaca-se pela quantidade e qualidade dos serviços que presta à

comunidade. Entre eles, pode-se enumerar o atendimento médico e odontológico,

assessoria jurídica a pessoas carentes, orientação a micro e pequenos empresários,

atendimento psicopedagógico a crianças com problemas de aprendizagem e previsão do

tempo para agricultores.

A infraestrutura da Universidade inclui 1.900 laboratórios e 30 bibliotecas, com

2,6 milhões de livros. Além disso, há, à disposição de Alunos e Professores, museus, hortos,

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biotérios, jardins botânicos e cinco fazendas experimentais, perfazendo uma área total de

62,8 milhões de m2, sendo 745,4 mil m2 de área construída.

A UNESP conta ainda com o importante Hospital de Clínicas, com 462 leitos, e

administra o Hospital Estadual de Bauru, com outros 318 leitos. Somam-se a esse

formidável conjunto, também, hospitais veterinários e clínicas de Odontologia, Psicologia,

Fonoaudiologia e Fisioterapia. 1.2 Histórico do Campus de São José dos Campos

Em 1954, pelo Decreto nº 2.631, de 20/01/1954, foi criada a Faculdade de

Farmácia e Odontologia na cidade de São José dos Campos, que depois de um ano foi

integrada ao Sistema Estadual de Ensino Superior, em 20/01/1955. Nesse mesmo ano

constituiu-se uma comissão para se proceder a instalação definitiva da Faculdade, integrada

pelos professores: Carlos Aldrovandi (Presidente da Comissão), Paulo de Toledo Artigas e

Francisco Degni.

Em 18 de setembro de 1958, o Governador do Estado designou para Diretor o

Professor Cervantes Jardim. Ainda em 1958, foi admitido o primeiro funcionário da casa, o

Senhor Natalino Mauro, que depois veio a ser o seu primeiro Diretor Administrativo. Em 3 de

agosto de 1959 foi autorizado o funcionamento da Faculdade e, para que o decreto não

perdesse a validade, a Instituição precisava iniciar suas atividades letivas no início do ano

seguinte (1960).

O Senhor Elmano Ferreira Veloso, então Prefeito de São José dos Campos foi

quem, frente à falta de tempo e dinheiro, fez as articulações políticas e econômicas

necessárias para que a Faculdade fosse finalmente instalada em um espaço público do

município. Foi em uma discreta sala de aula, com mais duas outras menores, que seriam

destinadas às funções administrativas, e uma parte do pátio do Grupo Escolar “Olympio

Catão”, que se iniciou o Curso de Graduação em Odontologia, naquele memorável dia 28 de

março de 1960.

Em fevereiro de 1960, foi realizado o primeiro concurso de habilitação (nome

que se dava ao vestibular da época). Estavam à espera dos futuros Alunos: uma sala (a da

diretoria); outra, abrigando a secretaria; uma sala um pouco maior, que se destinaria às

aulas, e dois barracões de madeira e base em concreto para as aulas práticas e

laboratoriais, além dos 11 Docentes contratados. Assim, no dia 28 de março de 1960,

iniciaram-se as aulas do primeiro ano do Curso de Odontologia da Faculdade de Farmácia e

Odontologia de São José dos Campos, mas apenas com os 32 Alunos da turma de

Odontologia. Na verdade, nunca se concretizou o Curso de Farmácia.

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Com o apoio do Senhor Elmano Ferreira Velloso conseguiu-se que a Prefeitura

cedesse, por empréstimo, mais um espaço. Foi um prédio na Rua Euclides Miragaia. A

Faculdade, agora, funcionava em dois endereços. Um terceiro barracão de madeira juntava-

se aos outros, abrigando os rudimentares equipamentos e móveis para as atividades de

Anatomia, Histologia, Microbiologia e Fisiologia. Ainda, em 1960, foi criado o Diretório

Acadêmico “XXVIII de Março”, onde os alunos fizeram seu reduto social e de lazer.

No ano de 1961, foi doado à Faculdade um terreno, num novo loteamento que

abrira no Bairro São Dimas, configurando-se como a primeira área não emprestada. Era o

primeiro patrimônio independente da instituição. O Professor Cervantes Jardim, a cada ano

que se seguia na vida da recém-criada Faculdade, trazia um novo grupo de profissionais

renomados na arte do Ensino Odontológico. Esses pioneiros muito fizeram e se dedicaram

ao engrandecimento da nova Faculdade, planejando as futuras instalações do Curso. Um

novo e pujante prédio começou a ser construído em 1962. O Curso já contava com três

turmas de Alunos e com 26 Professores.

Em 1963, o Governo do Estado desapropriou uma área de 6.973,95 metros,

contígua àquela que fora doada pela prefeitura. A Faculdade se ampliava fisicamente e

também o seu quadro docente, já que foram contratados os Professores para o quarto ano

do Curso. Também, nesse ano, instalaram-se as clínicas necessárias para as turmas

concluintes dos terceiro e quarto anos do Curso. Em março de 1964, dos 32 Alunos

ingressantes, 26 colaram grau. Destes jovens pioneiros, 13 voltaram mais tarde para

integrar o quadro docente da Faculdade. Enquanto isso, a construção do prédio avançava.

As instalações dos barracões eram progressivamente transferidas para o novo prédio,

funcionando agora a Faculdade em três endereços.

As Ciências Básicas – como eram denominadas a Anatomia, a Histologia, a

Microbiologia, a Bioquímica e a Fisiologia – passaram a funcionar no novo prédio, que é o

da Administração, hoje. A contabilidade e a Secretaria passaram para a casa da Rua

Euclides Miragaia, sendo que um espaço foi destinado à importante biblioteca, que se fazia

necessária.

Em 1969 teve início a construção dos seguintes prédios: Ciências Básicas,

Biotério, Diretório Acadêmico e Portaria. Em janeiro de 1970, a Faculdade passou a ser uma

Autarquia de Regime Especial, com a denominação oficial de Faculdade de Odontologia de

São José dos Campos, extinguindo, de vez, o Curso de Farmácia que nunca fora iniciado. E

assim, prosseguia o desenvolvimento da pequena Faculdade, com novos Docentes, mais

Alunos e Funcionários. Novas seções tiveram de ser incorporadas ao complexo que se fazia

pertinente às demandas da época.

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Em 30 de janeiro de 1976, 13 dos 15 “Institutos Isolados de Ensino Superior”

passaram, pela Lei Estadual Paulista nº 952, de 30/01/1976, a constituírem a Universidade

Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, (a UNESP).

A VUNESP (Fundação para o Vestibular da UNESP) teve a sua primeira atuação

em janeiro de 1981, passando a realizar todos os concursos vestibulares para as Unidades

Universitárias da UNESP, que fora criada em 30 de janeiro de 1976. Depois da Direção

pioneira do Professor Cervantes Jardim, tivemos a condução memorável, também, do

Professor Gerson Munhoz dos Santos.

A partir de 1982 o número de vagas aumentou de 40 para 50 Alunos por ano.

Era preciso readaptar as instalações para abrigar o número de alunos. Em 1983, foi

designada a quinta diretoria, constituída pelos professores Sylvio Simões e Roberto Antonio

Nicodemo, respectivamente como Diretor e Vice-Diretor da Instituição. Algumas reformas no

prédio que abrigava as Básicas tiveram que ser efetuadas. Montou-se, naquele restrito

espaço, um Laboratório de Apoio às Pesquisas (LAP). Nos anos de 1984 e 1985 iniciaram-

se os esforços, que foram depois consolidados, de se equipar o laboratório e treinar o

pessoal que nele seriam utilizados, principalmente em relação àqueles tidos como os mais

sofisticados. E o processo evolutivo da UNESP continuou. Foram iniciados os seminários

para a discussão das políticas universitárias de Pós-Graduação e de informatização da

Universidade e suas Unidades.

Com o ano de 1987 chega, também, a sexta Diretoria da FOSJC-UNESP,

composta pelos professores Antenor Araújo e Roberto Antonio Nicodemo, propriamente

Diretor e Vice-Diretor da entidade. O Professor Antenor foi o primeiro ex-aluno a ocupar o

cargo de Diretor da Faculdade. O processo de integração e consolidação da Instituição

continuou, agora, com a definição de uma política de informática da UNESP, que foi

redistribuída por todas as Unidades. Tudo precisava ser enquadrado nessa exigência de

modernização do sistema de comunicação e o STI – Serviço Técnico de Informática foi

então implantado.

O Serviço de Triagem de Pacientes e de Assistência Social da Faculdade foi

reformulado para atender às novas demandas e perfil dos Pacientes. O Setor de

Esterilização da Faculdade teve de ser reestruturado e ampliado para atender ao aumento,

tanto de Alunos como de Pacientes, assim como o Setor de Imagenologia. Por essa época,

concretizou-se um sonho antigo da comunidade do campus, o início da construção da

Creche para os filhos dos Servidores e Alunos.

Com o ano de 1991 veio à sétima Diretoria, liderada pelos professores Rogério

Lacaz Netto, Diretor, e pelo professor Jaime Freitas Ribeiro, Vice-diretor. Foi inaugurado o

CCI – Centro de Convivência Infantil, ao lado do Diretório Acadêmico. Os Docentes, agora,

tinham outra preocupação, além das de Ensino e Pesquisa: a titulação ou progressão

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acadêmica, implicando dedicações maiores à Pós-Graduação. Iniciaram-se os Cursos de

Mestrado e Doutorado dos Programas de Pós-Graduação da FOSJC, exigindo maior

dedicação por parte dos Docentes e requerendo continuidade de estudos aos graduandos.

A complexidade da vida intelectual começava a ser sentida no âmbito local, levando à

agitação própria que assinala a VIDA UNIVERSITÁRIA.

A chegada de 1995 trouxe a nova Diretoria, a oitava da Instituição. Era formada

pelos professores José Eduardo Junho de Araújo, Diretor, e Franklin Edgard de Moura

Campos, Vice-Diretor. Foi mais um período fértil de realizações e empreendimentos.

A Biblioteca foi informatizada, modernizada em seu espaço físico, e seu

mobiliário substituído, o que lhe conferiu maior comodidade e agilidade em relação à sua

utilização. Além disso, as obras se sucederam até esgotar o exíguo espaço geográfico do

Campus. Foi construído o CCC – Centro de Convivência do Campus, congraçando, ainda

mais, os servidores.

E veio a próxima Diretoria, agora com uma ex-aluna. A Professora Maria Amélia

Máximo de Araújo foi a primeira mulher a exercer o cargo de Diretora desta Faculdade. O

seu Vice-Diretor foi o Professor Paulo Vilela Santos Júnior, este, igualmente, também ex-

aluno da casa. Parecia que nada mais poderia ser feito, já que o nosso assentamento

estava em seu limite. Mas, qual nada. Construiu-se um prédio, que abrigaria as novas salas

de aula da Faculdade. A quadra de esportes foi finalmente coberta e o CCI, renovado. Foi

um período de poeira e concreto; de escavações e pilares. E, com tudo isso, veio o Curso

Noturno em 1999. Reformulou-se o prédio da Administração com a reforma da Diretoria e

Diretoria Técnica Acadêmica, onde antes eram salas de aula.

Em 2003, entronizava ao Campus a diretoria seguinte, trazendo como Diretor o

Professor Paulo Vilela Santos Júnior e, como Vice-Diretor, o Professor José Roberto

Rodrigues. Ambos, ex-alunos, teriam agora a difícil tarefa de prosseguir com a missão

legada pelos seus competentes antecessores. Pelo lado da Vice-Diretoria, a Extensão

Universitária começava a ganhar uma nova forma de ser entendida e realizada. O atual

Diretor delegou ao seu Vice a tarefa de aplicar à realidade universitária do Campus o que já

estava contido e adormecido no Estatuto e Regimento da UNESP, concernentes à

Extensão. A Unidade ainda contou com o privilégio e a competência da Professora Maria

Amélia Máximo de Araújo, que havia sido Diretora da Faculdade e que, agora, cumpria as

honrosas e merecidas funções de Pró-Reitora de Extensão Universitária da UNESP, para

desenvolver melhor e seguramente as atividades extensionistas locais.

A UNESP começava a estruturar, por fim, a sua atividade-fim mais acanhada,

até então. Hoje, a Extensão Universitária tem o seu merecido lugar e tem evoluído de

maneira a exigir, volta e meia, simpósios, congressos e publicações importantes no cenário

nacional e internacional. Foram criados: a LUSB – Liga Universitária de Saúde Bucal, a

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ODONTO Jr. (segunda empresa júnior na área de Odontologia, no mundo, na ocasião). Os

eventos de Extensão Universitária proliferaram no Campus, refletindo o que ocorria na

PROEX – Pró-Reitoria de Extensão Universitária.

A gestão do Professor Paulo Vilela iniciou um substancioso processo de

renovação dos corpos docente e administrativo da Faculdade, visando superar a

complexidade advinda do engrandecimento contínuo da Instituição.

No ano de 2007 instalou-se mais uma Diretoria tendo como Diretor o Professor

José Roberto Rodrigues e como Vice-Diretor o Professor Carlos Augusto Pavanelli. A

Faculdade, pela sua própria constituição, abrigando e oferecendo dois Cursos de

Odontologia (Integral e Noturno), carecia de uma reestruturação institucional. Urgia, para os

tempos de hoje, como para qualquer e toda organização educacional que vise ao futuro de

seus egressos baseados em qualidade, cidadania e competência, um PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO. Constituiu-se uma força-tarefa para que a MISSÃO, a VISÃO DE FUTURO

e os VALORES institucionais fossem estabelecidos para as comunidades interna e externa.

Era uma questão vital para a sobrevivência da Faculdade essa postura, que se mostrou

acertada, visto que quase simultaneamente a própria Universidade, como um todo,

entendeu e implementou a formulação democrática e coletiva seu planejamento estratégico,

que culminou com o seu imponente e ousado PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional.

Esse plano é hoje uma realidade e motivo de muito orgulho para a FOSJC-UNESP.

Concluímos com a menção do nosso cursinho pré-vestibular, o PREVEST. Foi

uma idealização da PROEX para toda a Universidade e que aqui se encontrou com a

voluntariedade e competência do Professor Carlos Augusto Pavanelli. Tem sido orgulho da

Vice-Diretoria e a grande motivação dos Alunos de Graduação da Faculdade, além de ter

um contingente de profissionais voluntários da cidade de São José dos Campos. Em 2010

comemorou-se o Jubileu de Ouro da FOSJC/UNESP. Felizes 50 anos!

No ano seguinte, 2011, uma nova Diretoria iniciou suas atividades, tendo como

Diretor o Professor Carlos Augusto Pavanelli e como Vice-Diretor o Professor Estevão

Tomomitsu Kimpara. Em 2012 a FOSJC/UNESP passou a ser denominada ICT/SJC

(Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos) após a criação de mais um

Curso da UNESP na cidade, o Curso de Engenharia Ambiental. Novo empenho para o

crescimento e engrandecimento da Unidade foi instaurado, tendo como meta principal a

busca pela excelência no Ensino, na Pesquisa e na Extensão.

Em 2015 iniciou-se mais uma Diretoria no ICT/SJC - UNESP, composta pelo

Professor Estevão Tomomitsu Kimpara como Diretor e pela Professora Rebeca Di Nicoló

como Vice-Diretora.

Este resumo histórico é uma adaptação do texto redigido pela Professora

Doutora Stela Maria Ouvinhas Rossetini.

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1.3 Missão, Visão e Valores

Missão: Promover com excelência Ensino, Pesquisa e Extensão por meio de profissionais

qualificados e inovações tecnológicas visando o desenvolvimento humano e a integração

das necessidades da sociedade com as do Instituto de Ciência e Tecnologia da UNESP.

Visão: Ser uma instituição de referência nacional e internacional de excelência no Ensino

Superior.

Valores: As atividades do ICT/ UNESP - Campus de São José dos Campos privilegiam

ações humanizadas a partir dos seguintes valores:

Ética: transparência, equidade e probidade

Comprometimento: responsabilidade e pontualidade

Resolutividade: eficiência e eficácia

Liderança: criatividade, inovação e agilidade.

2. PRINCÍPIOS NORTEADORES 2.1 Justificativa

A UNESP caracteriza-se pela sua ampla atuação no interior paulista,

colaborando no desenvolvimento de várias regiões. Neste sentido, o Curso de Odontologia

de São José dos Campos, localizado no vale do Paraíba, cumpre seu papel.

O Curso de Odontologia do Instituto de Ciência e Tecnologia se enquadra no

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNESP e desempenha um importante

papel nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão não apenas no município, mas em toda

região, em território nacional e internacional.

Por meio dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, forma recursos humanos

qualificados, atuando positivamente na qualidade da saúde bucal da sociedade.

2.2 Objetivos Gerais - Adequar o PPP as Diretrizes Curriculares Nacionais, permitindo que os currículos

propostos possam construir um perfil acadêmico e profissional requeridos para o exercício

de habilidades e competências gerais, como atenção a saúde, tomada de decisões,

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comunicação, liderança, administração, gerenciamento e educação permanente, dentro de

perspectivas e abordagens contemporâneas e compatíveis com referências nacionais e

internacionais.

- Levar os Alunos dos Cursos de Graduação em saúde a aprender a aprender, que

engloba aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a

conhecer, tornando-os profissionais com autonomia e discernimento para assegurar

atenção, qualidade e humanização no atendimento prestado aos indivíduos, as famílias e as

comunidades.

2.3 Objetivos Específicos 1. Permitir, através da proposta curricular que os futuros Cirurgiões Dentistas se apropriem

de conhecimentos sobre Disciplinas nucleares em torno das quais giram a teoria e prática

da Odontologia e que ao vivenciarem tais conteúdos, em seu próprio processo de

aprendizagem, possam desenvolver as competências necessárias para atuarem com

excelência como profissionais da Odontologia;

2. Estruturar e desenvolver o Curso em eixos norteadores que assegurem aos futuros

profissionais a visão de totalidade do fenômeno educativo: Ciências Básicas (Eixo 1),

Ciências Pré-Clínica (Eixo 2), Ciências Humanas e Sociais (Eixo 3) e Prática Odontológica –

Eixo Articulador de todo o processo de ensino-aprendizagem dos futuros Cirurgiões

Dentistas no Curso;

3. Garantir a Prática Odontológica como Eixo Articulador dos conhecimentos a serem

construídos ao longo do Curso, através de projetos interdisciplinares e de contextualizações

que viabilizem a formação do Cirurgião Dentista e que possibilitem abranger as três

dimensões da formação universitária: a Pesquisa, o Ensino e a Extensão, as quais deverão

se materializar em projetos de Iniciação Científica (IC), Projetos de Extensão, Programa de

Desenvolvimento Acadêmico na Graduação (PDAG), Projetos de fundamentação teórico-

prático da Odontologia por meio do Estágio Curricular Supervisionado, Atividades

Complementares e do trabalho de Conclusão de Curso;

4. Propiciar o desenvolvimento das competências profissionais dos futuros Cirurgiões

Dentistas ao longo do Curso, ao possibilitar:

• O compromisso com os valores éticos e políticos nos quais se fundamentam a

sociedade democrática brasileira;

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• a compreensão do papel social das políticas públicas na promoção de saúde;

• o domínio dos conteúdos a serem socializados, seus significados em diferentes

contextos e sua articulação interdisciplinar, referentes às Ciências Básicas e Clínicas;

• o domínio do conhecimento científico referente a examinar, diagnosticar, planejar,

tratar, avaliar e gerir situações clínicas fundamentadas para a promoção da saúde

bucal, assegurando a eficácia da prática odontológica e do processo de promoção de

saúde em geral;

• o conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da

prática clínica, através do método ação-reflexão-ação, gerador de procedimentos de

pesquisa e de intervenção, os quais propiciam ações educativas transformadoras da

realidade social;

• o conhecimento científico que reoriente a visão de mundo, baseado no senso-comum,

extraindo-lhe o núcleo válido - o bom-senso, e desenvolver o pensamento crítico

superando, mediante a análise, a visão sincrética de mundo, rumo à construção de

sínteses no plano teórico, metodológico e técnico;

• o gerenciamento do próprio desenvolvimento social através da elaboração do projeto

de vida que propicie a atualização cultural, a participação e o compromisso social,

abrindo-o para novas oportunidades no âmbito da Odontologia Nacional e

Internacional.

2.4 Metas • Promover um Ensino de qualidade e estimular o desenvolvimento do saber científico e

do pensamento reflexivo;

• Oferecer por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão, uma educação integral e

permanente;

• Formar profissionais com habilidades e competências aptos a inserção em setores

profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade;

• Melhorar a saúde da população brasileira;

• Propiciar condições para a internacionalização, permitindo mobilidade dos graduandos

e dos professores.

• Incentivar a participação dos graduandos em eventos científicos.

• Incentivar a participação dos graduandos em Grupos de Estudos, Órgãos Colegiados

em âmbito da Universidade, do Município, do Estado e da Federação.

• Incentivar o Cirurgião Dentista de forma mais efetiva nas equipes multidisciplinares de

promoção de saúde.

Page 14: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA · 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1 Apresentação da UNESP A UNESP, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,

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2.5 Perfil do Profissional Egresso

Os Cursos de Odontologia do ICT/UNESP de São José dos Campos, Integral e

Noturno, se propõem a formar um Cirurgião Dentista, Clínico Geral, com base em

conhecimentos técnico-científicos atualizados, fundamentados em princípios éticos,

humanísticos, legais e sociais; um profissional imbuído da filosofia preventiva e

conservadora das estruturas estomatognáticas, mas capacitado a instituir tratamentos

curativos e reabilitadores voltados para a recuperação da saúde de seus Pacientes;

empreendedor, mas também altruísta e ciente das demandas sociais, buscando com sua

atuação profissional contribuir para o aumento da cidadania e diminuição da exclusão social.

2.5.1 Habilidades e Competências

Espera-se que o Cirurgião Dentista seja capaz de:

a) atuar na promoção da saúde bucal e na prevenção de doenças e distúrbios bucais em

geral;

b) observar, coletar e interpretar dados para a elaboração de um diagnóstico e prever o

prognóstico;

c) identificar as afecções buco-maxilo-faciais;

d) propor e executar planos de tratamento, adequados à realidade socioeconômica em que

estiver inserido;

e) realizar tratamento de Pacientes nas diferentes faixas etárias: crianças, adultos e idosos;

f) desenvolver raciocínio lógico e análise crítica;

g) trabalhar em equipes interdisciplinares, interagindo de forma eficiente e construtiva com

pacientes, profissionais da saúde e a comunidade;

h) planejar e administrar serviços de saúde comunitária;

i) acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, novos materiais,

biotecnologia), no exercício da profissão;

j) contribuir para o desenvolvimento da Odontologia, participando ativamente de Entidades

de Classe, Congressos, Jornadas e demais eventos dessa ordem;

k) conhecer e atuar de acordo com princípios éticos e morais;

l) atuar com empreendedorismo nas diversas áreas do mercado de trabalho.

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3. BASES CADASTRAIS SOBRE OS CURSOS DE ODONTOLOGIA

3.1 Título

Curso de Graduação em Odontologia do Instituto de Ciência e Tecnologia da UNESP –

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Titulo Conferido: Cirurgião Dentista.

3.2 Número de Vagas

Curso Integral: 50

Curso Noturno: 30

3.3 Número de Turmas

Duas Turmas, sendo uma do Curso Integral e outra do Curso Noturno

3.4 Carga Horária

Carga horária total Integral: 4.335h (289 créditos)

Carga horária total Noturno: 4.335h (289 créditos)

3.5 Período de Integralização:

Curso Integral: Mínimo 4 anos, máximo 9 anos

Curso Noturno: Mínimo 6 anos, máximo 9 anos

3.6 Número de Alunos

Curso Integral: 200 Alunos

Curso Noturno:180 Alunos

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

4.1 Eixos Formadores e Currículo

EIXOS VALORES Eixo 1 Ciências Básicas Adquirir os conhecimentos fundamentais dando suporte aos conteúdos

das demais disciplinas do Curso.

Eixo 2 Ciências

Humanas e Sociais

Compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, éticos e legais do processo saúde-doença.

Eixo 3 Ciências Pré-Clínica

Desenvolver a capacidade psicomotora, adquirir segurança e treinamento.

Eixo 4 Articulador Articular os conhecimentos a serem construídos ao longo do curso.

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Currículo Pleno: Nestes quadros são apresentados os anos e neles são definidas as

Disciplinas, a Carga Horária Total de cada Disciplina e os Créditos correspondentes.

ESTRUTURA CURRICULAR ODONTOLOGIA – PERÍODO INTEGRAL

Resolução Unesp 10, de 2006 - Curso de Graduação em Odontologia do Período Integral: DISCIPLINA CRÉDIT

O CARGA

HORÁRIA

ANO

ANATOMIA 13 195 BIOESTATÍSTICA 03 045 BIOQUÍMICA 06 090 CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À ODONTOLOGIA (PSICOLOGIA) 04 060 CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À ODONTOLOGIA (SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA)

02 030

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA 13 195 METODOLOGIA CIENTÍFICA 03 045 MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 10 150 ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA I 03 045

ANO

DENTÍSTICA I 06 090 FARMACOLOGIA 05 075 FISIOLOGIA 09 135 MATERIAIS DENTÁRIOS 09 135 OCLUSÃO E ESCULTURA DENTAL 04 060 ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA II 06 90 PATOLOGIA GERAL 08 120 PATOLOGIA BUCAL 08 120 RADIOLOGIA 09 135

ANO

CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO-MAXILO-FACIAL 09 135 DENTÍSTICA II 09 135 ENDODONTIA 09 135 ODONTOLOGIA LEGAL E BIOÉTICA 03 045 ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 03 045 PERIODONTIA 09 135 PROPEDÊUTICA ESTOMATOLÓGICA 09 135 PRÓTESE PARCIAL FIXA 09 135 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 09 135 PRÓTESE TOTAL 10 150 TERAPÊUTICA CLÍNICA 03 045 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I 02 030

ANO

CLÍNICA INTEGRADA 35 525 EXTRA-MUROS 10 150 IMPLANTE 05 075 OCLUSÃO E ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 06 090 ODONTOLOGIA GERIÁTRICA 03 045 ODONTOPEDIATRIA 16 240 ORTODONTIA 08 120 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO II 01 015

TOTAL: 4.335 horas 289 créditos

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ESTRUTURA CURRICULAR ODONTOLOGIA – PERÍODO NOTURNO Resolução Unesp 10, de 2006 - Curso de Graduação em Odontologia do Período Noturno:

DISCIPLINA CRÉDITO

CARGA HORÁRIA

ANO

ANATOMIA 13 195 BIOESTATÍSTICA 03 045 BIOQUÍMICA 06 090 HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA 13 195 MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 10 150 ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA I 03 45

ANO

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À ODONTOLOGIA (PSICOLOGIA) 04 060 CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À ODONTOLOGIA (SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA)

02 030

FARMACOLOGIA 05 075 FISIOLOGIA 09 135 MATERIAIS DENTÁRIOS 09 135 METODOLOGIA CIENTÍFICA 03 045 PATOLOGIA GERAL 08 120 PATOLOGIA BUCAL 08 120

ANO

DENTÍSTICA I 06 090 OCLUSÃO E ESCULTURA DENTAL 04 060 ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA II 06 090 PROPEDÊUTICA ESTOMATOLÓGICA 09 135 ODONTOLOGIA LEGAL E BIOÉTICA 03 045 ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 03 045 RADIOLOGIA 09 135 TERAPÊUTICA CLÍNICA 03 045

ANO

CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO-MAXILO-FACIAL 09 135 DENTÍSTICA II 09 135 ENDODONTIA 09 135 PERIODONTIA 09 135 PRÓTESE PARCIAL FIXA 09 135

ANO

CLÍNICA INTEGRADA TIPO I 18 270 ODONTOLOGIA GERIÁTRICA 03 045 ODONTOPEDIATRIA I 06 090 PRÓTESE TOTAL 10 150 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 09 135 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I 02 030

ANO

CLÍNICA INTEGRADA TIPO II 17 255 EXTRA-MUROS 10 150 IMPLANTE 05 075 OCLUSÃO E ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 06 090 ODONTOPEDIATRIA II 10 150 ORTODONTIA 08 120 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO II 01 015

TOTAL: 4.335 horas 289 créditos

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4.2 Disciplinas: Ementas

EIXO 1 – CIÊNCIAS BÁSICAS

ANATOMIA

Ementa: A Disciplina de Anatomia tem por objetivo o estudo morfo-funcional dos elementos

constituintes dos sistemas ou aparelhos orgânicos (Anatomia Geral), com ênfase aos

componentes do aparelho mastigatório (Anatomia Odontológica). No final do Curso de

Anatomia o Aluno deverá estar apto a reconhecer as estruturas anatômicas do aparelho

mastigador, bem como as suas implicações clínicas.

BIOESTATÍSTICA

Ementa: Noções sobre eventos e variáveis (qualitativas, quantitativas, ordinal). Apuração de

dados. População e Amostra. Técnicas de Amostragem. Apresentação de dados em

tabelas, em gráficos. Medidas de tendência central para uma amostra. Medidas de

dispersão. Noções sobre correlação entre duas variáveis. Distribuição Normal.

Delineamentos Experimentais. Teste de hipótese.

BIOQUÍMICA

Ementa: A Disciplina de Bioquímica possibilita o conhecimento da estrutura, composição e

funções biológicas de aminoácidos, peptídeos, proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos

nucléicos e enzimas, o entendimento dos processos do metabolismo celular de carboidratos,

proteínas e lipídios e a compreensão dos fenômenos químicos e metabólicos que ocorrem

no meio bucal através do estudo da saliva, película adquirida, biofilme dentário, cárie,

tártaro, flúor, periodonto e dieta.

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

Ementa: Estudo dos componentes estruturais das células e tecidos que formam parte dos

vários aparelhos e sistemas orgânicos e suas relações funcionais, com ênfase na Histologia

Buco-Dental.

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

Ementa: Características dos microrganismos. Bacteriologia. Micologia. Virologia. Doenças

Infecciosas de interesse para Odontologia. Controle dos microrganismos. Imunologia.

Microbiologia e Imunologia Bucal.

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FISIOLOGIA

Ementa: A Disciplina de Fisiologia aborda o funcionamento de todos os sistemas do

organismo, de forma integrada, possibilitando ao Aluno o conhecimento do organismo sadio

e preparando-o para o entendimento da Fisiopatologia das doenças.

PATOLOGIA GERAL

Ementa: Com a Disciplina de Patologia Geral o Aluno do Curso de Graduação receberá o

embasamento teórico e prático para compreender e reconhecer as doenças de relevância

em sua área de atuação. A Patologia Geral integra os conhecimentos de outras Disciplinas,

principalmente Disciplinas básicas como a Anatomia, Fisiologia, Histologia, Imunologia e

outras, com Disciplinas envolvidas em diagnóstico, como Patologia Bucal, Propedêutica,

Radiologia e outras, para dar ao profissional a capacidade de atingir o diagnóstico correto e

precoce, visando ao tratamento efetivo.

EIXO 2 – CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

ODONTOLOGIA LEGAL E BIOÉTICA

Ementa: Aplicação dos conhecimentos da Ciência Odontológica a serviço da Justiça.

Capacitação ética e legal. Aspectos éticos do relacionamento profissional-paciente-equipe e

entidades profissionais. Responsabilidade Civil do Profissional. Código de Defesa do

Consumidor. Prontuário Odontológico. Atividade pericial em foro civil, criminal e em sede

administrativa. Identidade e Identificação. Bioética - Fundamentos para o exercício da

prática profissional.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À ODONTOLOGIA (PSICOLOGIA)

Ementa: A Disciplina de CSAO - Psicologia pretende sensibilizar o Aluno para a importância

do autoconhecimento como via facilitadora do desenvolvimento pessoal e profissional,

incentivá-lo para , no exercício profissional, estabelecer contatos adequados e saudáveis

com os Pacientes. Especificamente, é esperado que o Aluno se familiarize com conceitos

básicos da Psicologia, mas aplicados à Odontologia, assim, o conteúdo da Disciplina é

distribuído e articulado com Educação, Prevenção e Promoção da Saúde Bucal. A

aplicabilidade da área psicológica à área odontológica é tratada e destacada durante todo o

curso, que além de abranger comportamento humano, motivação e emoções, contempla,

com maior detalhamento, Especialidades da Odontologia e as implicações psicossociais,

sobretudo Qualidade de Vida em Saúde.

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CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS À ODONTOLOGIA (SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA)

Ementa: As Ciências Sociais e a Sociedade Capitalista. As Ciências Sociais e a Cultura.

Atores Sociais e dinâmica social. As Experiências das Ciências Sociais na Formação do

Odontólogo. As Ciências Sociais e a Prevenção. A Educação e a Promoção em Saúde

Bucal e Coletiva.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Ementa: Organização de um Projeto de Pesquisa: Introdução, Revisão de Literatura,

Proposição (problema de pesquisa, hipóteses de trabalho, classificação das variáveis),

Materiais e Métodos ou Metodologia, Cronograma, Orçamento.

ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA I

Ementa: Conduzir o Aluno no campo da Saúde Coletiva através de conceitos básicos de

epidemiologia e processo saúde-doença. Possibilitar a identificação dos principais

problemas coletivos de saúde bucal; enfatizando a etiologia e os métodos preventivos;

conscientizar e instrumentalizar o Aluno para sua atuação como educador enquanto

profissional de saúde e motivar a percepção do indivíduo como um todo, através de ações

de promoção e prevenção de saúde dirigidas a comunidade e ao cidadão.

ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA II

Ementa: Conduzir o Aluno no campo da Saúde Coletiva habilitando-o na utilização de

dados epidemiológicos para a priorização dos problemas de saúde pública e para o

desenvolvimento de um planejamento voltado à coletividade. Visa transmitir conhecimento a

respeito do Sistema Único de Saúde, desde sua construção até o momento atual.

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Ementa: Relações do homem com seu ambiente de trabalho. Produtividade sem prejuízo da

qualidade do trabalho e da saúde do trabalhador. Montagem e o planejamento do

consultório odontológico. Princípios de Ergonomia. Mercado de trabalho. Trabalho auxiliado.

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EIXO 3 – CIÊNCIAS PRÉ-CLÍNICAS

DENTÍSTICA I

Ementa: A Disciplina de Dentística I tem por objetivo capacitar o Aluno a restaurar a forma,

função e estética dos dentes acometidos pela doença cárie ou demais fatores que possam

comprometer a integridade dos tecidos duros dentais, reabilitando a saúde bucal dos

Pacientes. Para tal, são utilizadas aulas teóricas magistrais, seminários, trabalhos teóricos e

práticos, realizados tanto em laboratório sob supervisão do Professor, quanto em casa,

transmitindo os conhecimentos teóricos e desenvolvendo as habilidades dígito-motoras

necessárias. Em todo o decorrer da Disciplina o Aluno é estimulado a atuar de forma

preventiva e conservadora, sendo habilitado também a indicar e realizar as diversas

técnicas restauradoras. São abordados durante o ano os princípios dos preparos dentais

para amálgama de prata e resina composta, as técnicas de isolamento do campo operatório,

aplicação do sistema de matrizes e cunhas e restauração com os diversos materiais

disponíveis na atualidade. Os Alunos são estimulados a buscar o conhecimento nas mais

diversas fontes, formando um profissional capaz de aprender continuamente e durante toda

a vida profissional. Ao final do Curso o Aluno deve ter o embasamento teórico fundamental

e a habilidade manual desenvolvida, sendo também capaz de pensar criticamente e tomar a

decisão terapêutica mais correta possível, indicando o melhor tratamento para cada

Paciente, segundo os mais altos padrões de qualidade e os princípios de ética/bioética.

DENTÍSTICA II

Ementa:

1) Complementar o conteúdo programático da Dentística I (Laboratorial).

2) Fornecer princípios e conhecimentos sobre prevenção e terapêutica das lesões cariosas,

bem como sobre o inter-relacionamento com as estruturas afins (esmalte, dentina, polpa e

periodonto.

3) Desenvolver, nos Alunos, adestramento técnico e humanístico.

4) Recapitular e atualizar os conhecimentos sobre os materiais odontológicos utilizados em

Dentística Restauradora.

5) Dar conhecimento aos Alunos sobre novos equipamentos e técnicas.

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ENDODONTIA

Ementa: Promover conhecimentos sobre as alterações pulpares e suas consequências

englobando os conhecimentos básicos de Diagnóstico, Fisiologia, Patologia e Microbiologia

pulpar e periapical, além de executar procedimentos técnicos laboratoriais e iniciais à clínica

endodôntica.

MATERIAIS DENTÁRIOS

Ementa: De caráter teórico-prático, esta disciplina visa articular e integrar os conhecimentos

previamente adquiridos com os conteúdos relativos às propriedades, seleção e aplicação

dos materiais odontológicos, desenvolvendo senso crítico e habilidades cognitivas e

psicomotoras dos estudantes de Odontologia no processo de formação acadêmica e

atividade profissional.

FARMACOLOGIA

Ementa: Ao final do Curso os Alunos devem ter conhecimento dos grupos farmacológicos

mais utilizados na Clínica Odontológica.

OCLUSÃO E ESCULTURA DENTAL

Ementa: A Disciplina de Oclusão e Escultura Dental visa proporcionar ao Aluno habilidade

dígito-motora e fixação dos conhecimentos anatômicos dos elementos dentais, além do

desenvolvimento da visão espacial dinâmica da fisiologia da movimentação mandibular, com

vistas à aplicabilidade na clínica restauradora direta e indireta.

OCLUSÃO E ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Ementa: Nesta disciplina serão repassados os conceitos de equilíbrio e estabilização

oclusal, desde a influência genética até a conformação final decorrente de estímulos

externos; correlacionar forma e função; discorrer sobre disfunção temporomandibular;

apresentar técnicas de ajuste oclusal por desgaste seletivo. Além disso, serão

desenvolvidos conhecimentos sobre dores orofaciais e seus tratamentos no âmbito teórico e

ambulatorial.

PATOLOGIA BUCAL

Ementa: Na Disciplina de Patologia Bucal o Aluno do Curso de Graduação receberá o

embasamento teórico e prático sobre a etiopatogenia, a fisiopatologia e a anatomia

patológica das principais alterações patológicas que acometem os tecidos bucais. A

Patologia Bucal integra os conhecimentos gerais básicos adquiridos em outras disciplinas,

como Patologia Geral, Fisiologia, Anatomia, Histologia, Microbiologia e Imunologia, para que

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o Aluno possa compreender a evolução das diversas doenças, favorecendo subsídios para

uma postura preventiva e preparando-o para Disciplinas envolvidas com o Diagnóstico

Clínico, como Semiologia e Radiologia Odontológica.

PERIODONTIA

Ementa: Estudo da importância da Periodontia e de suas relações com as Disciplinas afins

com base nos princípios científicos, técnicos e ético-legais para solucionar os problemas

periodontais mais prevalentes na população brasileira. Possibilitar ao futuro profissional

executar planos de tratamento compatíveis com o estado de saúde do Paciente e suas

condições sócioeconômicas. Abordagem de conceitos básicos, meios preventivos da

Odontologia, prestar socorros de urgência, diagnóstico e aplicação dos conhecimentos na

terapia clínica mediante o uso de procedimentos básicos e cirúrgicos necessários. Estudos

dos tecidos periodontais, suas doenças, etiologia, diagnóstico, prognóstico, prevenção de

um modo geral, tratamento, noções sobre procedimentos cirúrgicos mais avançados e

implantes dentais osteointegrados. Discussão dos conceitos atuais sobre a importância do

hospedeiro na patogênese da doença periodontal e alterações sistêmicas que influenciam a

progressão da doença periodontal.

PROPEDÊUTICA ESTOMATOLÓGICA

Ementa: Qualificar o Aluno a ter competência multidisciplinar e transdisciplinar frente ao

Paciente, através da anamnese, exame clínico e outros procedimentos a fim de formular o

processo diagnóstico, o diagnóstico clínico (ou diagnóstico diferencial) e condutas para cada

caso.

PRÓTESE PARCIAL FIXA

Ementa:

A Disciplina de Prótese Parcial Fixa fundamenta-se na reabilitação funcional e estética dos

Pacientes. Os Alunos poderão ter uma visão de todo o conjunto de etapas que envolvam a

restauração protética de um dente. Para compreender e alcançar estes objetivos serão

abordados em aulas teóricas os temas necessários para a formação básica na solução de

situações que envolvam a reconstrução da parte coronária parcial ou totalmente destruída,

assim como reabilitação do espaço protético. Terá ênfase a prevenção, a saúde periodontal,

a proteção ao complexo dentino pulpar e por final a parte estética. Existe um relacionamento

direto entre a parte teórica e a parte laboratorial. As aulas laboratoriais são imprescindíveis

para o aprendizado, sendo necessárias para se conseguir conhecimento e destreza para

executar corretamente o futuro trabalho clínico no Paciente, correlacionado diretamente com

as aulas teóricas. A simulação dos procedimentos clínicos proporcionarão uma visão crítica

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do trabalho protético. Toda atenção e concentração deve estar voltada para a simulação dos

procedimentos clínico/laboratoriais.

PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

Ementa: A Disciplina de Prótese Parcial Removível tem como objetivo proporcionar ao

Aluno uma visão completa das fases de uma reabilitação oral com este tipo de prótese

integrando as diferentes Disciplinas como Prótese Parcial Fixa, Materiais Dentários,

Dentística, Periodontia, Oclusão, e também Prevenção em Saúde Bucal. Apresenta ao

Alunos os elementos que constituem a Prótese Parcial Removível convencional e sua

importância dentro de um planejamento. Visa à capacitação teórica e laboratorial para que o

Discente possa empregar, com sucesso, estes conhecimentos adquiridos no tratamento

clínico.

PRÓTESE TOTAL

Ementa: Nesta Disciplina serão abordados os aspectos relativos ao tratamento de

indivíduos por próteses totais, ora determinados pelo exame do Paciente, a fim de se

alcançar diagnóstico, prognóstico e consequente plano de tratamento em casos

convencionais e também para algumas variações nas condições clínicas onde este tipo de

tratamento se faz indicado, e que visem à promoção e prevenção da saúde dos indivíduos

totalmente desdentados.

RADIOLOGIA

Ementa: A Disciplina de Radiologia é de suma importância dentro do Curso de Graduação

em Odontologia por ser um tipo de exame auxiliar imprescindível para se chegar a

diagnósticos fundamentados, por ter importância nos planejamentos da maioria dos

tratamentos odontológicos e no acompanhamento dos resultados dos mesmos. É um exame

utilizado em praticamente todas as disciplinas clínicas, desde a Odontopediatria até a

Odontogeriatria. O Cirurgião-Dentista que pretende exercer a profissão com critério e

segurança não pode abrir mão dos exames radiográficos, bem como dos conhecimentos

necessários para a interpretação dos resultados desses exames.

TERAPÊUTICA CLÍNICA

Ementa: Qualificar o Aluno a ter ação e entendimento multidisciplinar e transdisciplinar, não

descuidando da história médica, dos medicamentos utilizados e do bem estar geral do

Paciente.

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EIXO ARTICULADOR – PRÁTICA ODONTOLÓGICA

CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO-MAXILO-FACIAL

Ementa: A Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial tem como função

desenvolver as atividades pertinentes ao diagnóstico e tratamento cirúrgico das

enfermidades e traumatismos dentários e faciais, compreendendo também as patologias

cirúrgicas da articulação temporomandibular e as anomalias funcionais dento-faciais,

associadas ao aprendizado dos princípios cirúrgicos básicos, compreendendo seus

aspectos históricos, filosóficos e técnico-científicos, relacionando-os com os conhecimentos

adquiridos em disciplinas correlatas, e também com outras profissões da Área da Saúde,

inclusive com atividades específicas em ambiente hospitalar.

CLÍNICA INTEGRADA (Curso Integral)

Ementa: Disciplina de caráter teórico-prático, articula, aprofunda e integra os

conhecimentos adquiridos nas especialidades odontológicas, de tal modo que os Alunos do

Curso sejam mobilizados em suas atitudes e condutas para compreender a importância do

exame clínico, do planejamento, da sequência de tratamento e interação dos procedimentos

na prática da Clínica Geral.

CLÍNICA INTEGRADA I e CLÍNICA INTEGRADA II (Curso Noturno)

Ementa: Disciplina de caráter teórico-prático, articula, aprofunda e integra os

conhecimentos adquiridos nas especialidades odontológicas, de tal modo que os Alunos do

Curso sejam mobilizados em suas atitudes e condutas para compreender a importância do

exame clínico, do planejamento, da sequência de tratamento e interação dos procedimentos

na prática da Clínica Geral.

EXTRAMUROS

Ementa: Promover a formação de Alunos sensíveis e conscientes da realidade,

conhecedores dos problemas sociais, propiciando oportunidades para o desenvolvimento de

habilidades e capacidades de interação social que possibilitem contribuir para o

desenvolvimento e melhoria da sociedade, levando-se em consideração os aspectos de

configuração do sistema, as estratégias de atenção a saúde e de controle social.

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IMPLANTE

Ementa: A Disciplina de Implante caracteriza-se por restaurar espaços protéticos de

diversas magnitudes por meio de ancoragem ao osso de estruturas metálicas no formato de

um parafuso. É uma opção protética reabilitadora com elevado índice de sucesso. São

ministrados conceitos básicos biológicos e protéticos que regem a seleção, o planejamento

e a execução desta modalidade reabilitadora. Além do conteúdo teórico os Alunos realizam,

no manequim, a parte laboratorial com simulação da parte cirúrgica com instalação de

implantes e da respectiva etapa clínica de obtenção da prótese. O ponto de destaque da

Disciplina de Implante é que os grupos de Alunos realizam em Pacientes a fase cirúrgica de

instalação de implantes, assim como executam a parte protética. Todos os instrumentais

necessários para a realização desta fase são disponibilizados pela Disciplina. Este

atendimento está diretamente relacionado com a demanda de Pacientes na ocasião. Fica a

critério da Disciplina a realização destes eventos. Em dia diferente do que é ministrado a

Disciplina, é também realizada uma clínica com Monitores, Estagiários e Alunos de Pós-

Graduação, cujo objetivo principal é a restauração com próteses.

ODONTOLOGIA GERIÁTRICA

Ementa: Os objetivos desta Disciplina compreendem: capacitar os Alunos a reconhecer a

necessidade do atendimento odontológico diferencial para Pacientes idosos, apontar as

alterações fisiológicas do envelhecimento, identificar as patologias sistêmicas mais

prevalentes na senescência, bem como reconhecer as alterações bucais mais comuns em

idosos, incluindo as resultantes do uso de medicamentos para os tratamentos das diversas

doenças que os afetam. Os Alunos deverão ser capazes de empregar os conhecimentos

adquiridos em outras Disciplinas nos idosos, sabendo reconhecer os problemas comuns

desta faixa etária, considerando o Paciente como um todo e, respeitando as condições

psicossociais e médicas. O acadêmico deverá ser capaz de entender a necessidade de

integração em equipes multidisciplinares de atendimento aos idosos, principalmente quando

se trata de idosos que necessitam de atendimento domiciliar.

ODONTOPEDIATRIA (Integral)

Ementa: A Disciplina de Odontopediatria enfoca o conhecimento científico para o

atendimento do Paciente infantil onde, com uma visão holística da criança, abrange os

conteúdos teórico e prático necessários para preparar e conduzir ao comportamento

adequado no tratamento e na manutenção da saúde oral. Isto inclui uma abordagem

educativa familiar, preventiva das doenças orais e das maloclusões, e ainda, que propicie a

reparação dos danos à saúde oral.

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ODONTOPEDIATRIA I e ODONTOPEDIATRIA II

Ementa: As disciplinas de Odontopediatria I e II enfocam o conhecimento científico para o

atendimento do Paciente infantil onde, com uma visão holística da criança, abrange os

conteúdos teórico e prático necessários para preparar e conduzir ao comportamento

adequado no tratamento e na manutenção da saúde oral. Isto inclui uma abordagem

educativa familiar, preventiva das doenças orais e das maloclusões, e ainda, que propicie a

reparação dos danos à saúde oral.

ORTODONTIA

Ementa: A Ortodontia realizada é preventiva e interceptadora, para tanto o Aluno deverá

conhecer as diferentes maloclusões para intervir ou orientar sobre o tratamento a ser

realizado, bem como construir e conhecer alguns mecanismos de atuação dos aparelhos

empregados no ambulatório da Disciplina. Para atendimento da comunidade são tratados

Pacientes na idade de dentição decídua e mista.

4.3 Estágio

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: Está contemplado nas Disciplinas de Odontologia em Saúde

Coletiva, Clínica Integrada, Odontopediatria e Atividades Extramuros, totalizando 70 créditos

= 1.050 horas.

4.3.1 Regulamento do Estágio Segue a Resolução UNESP 57, de 30/06/2014.

5. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Os critérios para avaliação da aprendizagem do Aluno por Disciplina são

articulados à proposta deste PPP e estabelecidos no Plano de Ensino de cada uma delas.

Os mesmos são propostos pelos Departamentos de Ensino e aprovados pelo Conselho do

Curso de Graduação e pela Congregação da Unidade. O Aluno é considerado aprovado na

Disciplina quando obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco) e frequência igual ou superior a

70% das aulas/atividades. O registro de frequência é de responsabilidade do Docente e

lançado no Sistema SISGRAD. A normativa segue Resolução Unesp nº106 de 07-08-2012.

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6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA

As ações da Direção são alinhadas aos objetivos da Universidade (Ensino,

Pesquisa e Extensão), tendo como apoio suas Comissões Assessoras (Ensino, Pesquisa e

Extensão), os Conselhos dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, Conselhos

Departamentais e as Divisões Administrativa, Acadêmica, de Serviços, de Informática e de

Biblioteca. Apresenta como seu órgão maior deliberativo a Congregação composta pelos

representantes dos órgãos acima mencionados, bem como a representatividade acadêmica.

7. CORPO DOCENTE

Nome Titulação Regime

de Trabalho

Disciplina

Adriano Marotta Araujo Prof. Assist. Dr. RTC Ortodontia

Alberto Noriyuki Kojima Prof. Assist. Dr. RTC Prótese Parcial Fixa / Clínica Integrada

Alessandra Bühler Borges Prof. Adjunto RDIDP Dentística I / Oclusão e Escultura Dental / Clínica Integrada

Alexandre Luiz Souto Borges Prof. Adjunto RDIDP Materiais Dentários / Prótese Total

Ana Lia Anbinder Prof. Assist. Dr. RDIDP Patologia Geral / Patologia Bucal

Ana Paula Martins Gomes Prof. Adjunto RDIDP Endodontia / Clínica Integrada

Ana Sueli Rodrigues Cavalcante Prof. Adjunto RDIDP Propedêutica Estomatológica/

Terapêutica Clínica

Andrea Carvalho De Marco Prof. Assist. Dr. RDIDP Periodontia Antonio Braulino de M. Filho Prof. Assist. Dr. RTC Clínica Integrada I e II Antonio Olavo Cardoso Jorge Prof. Titular RDIDP Microbiologia e Imunologia Carlos Augusto Pavanelli Prof. Assist. Dr. RDIDP Prótese Parcial Removível

Carlos Henrique R. Camargo Prof. Adjunto RDIDP Endodontia / Clínica Integrada

Carlos Rocha Gomes Torres Prof. Adjunto RDIDP Dentística I / Dentística II / Oclusão e Escultura Dental

César Rogério Pucci Prof. Adjunto RDIDP Dentística I / Dentística II / Oclusão e Escultura Dental

Cláudio Antonio Talge Carvalho Prof. Adjunto RDIDP Endodontia / Clínica Integrada

Clovis Pagani Prof. Titular RDIDP Dentística II / Clinica Integrada

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Denise Nicodemo Prof. Assist. Dr. RTC Ciências Sociais Aplicadas à Odontologia – Psicologia

Dimas Renó de Lima Prof. Assist. Dr. RTC Clínica Integrada I e II

Eduardo Bresciani Prof. Assist. Dr. RDIDP Dentística I / Dentística II / Oclusão e Escultura Dental

Eduardo Galera da Silva Prof. Assist. Dr. RTC Clínica Integrada I e II

Eduardo Shigueyuki Uemura Prof. Assist. Dr. RTC Prótese Parcial Removível / Clínica Integrada

Eduvaldo Silvino de B. Marques Prof. Assist. Dr. RTP Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-

Facial

Estela Kaminagakura Tango Prof. Assist. Dr. RDIDP Propedêutica Estomatológica

Estevão Tomomitsu Kimpara Prof.Titular RDIDP Prótese Total / Materiais Dentários

Fernando Vagner Raldi Prof. Assist. Dr. RTC Cirurgia e Traum.B.M.Facial

Frederico Canato Martinho Prof. Assist. Dr. RDIDP Endodontia-Not. / Clínica Integrada-Not.

Guilherme de Siqueira Ferreira Anzaloni Saavedra Prof. Assist. Dr. RTC Prótese Total / Materiais Dentários

Horácio Faig Leite Prof. Titular RDIDP Anatomia Ivan Balducci Prof. Assist. Dr. RDIDP Bioestatística

Janete Dias Almeida Prof. Adjunto RDIDP Propedêutica Estomatológica

João Carlos da Rocha Prof. Assist. Dr. RDIDP Odontopediatria, Odontopediatria I e Odontopediatria II

José Benedito Oliveira Amorim Prof. Adjunto RDIDP Fisiologia Juliana Campos Junqueira Prof. Adjunto RDIDP Microbiologia e Imunologia

Lafayette Nogueira Junior Prof. Adjunto RDIDP Prótese Parcial Removível / Implante / Clínica Integrada

Luana Marotta Reis de Vasconcellos Prof. Assist. Dr. RDIDP Histologia e Embriologia

Luciane Dias de Oliveira Prof. Adjunto RDIDP Farmacologia / Terapêutica Clínica Lúcio Murilo dos Santos Prof. Assist. Dr. RTC Fisiologia

Luiz Eduardo Blumer Rosa Prof. Adjunto RDIDP Patologia Geral / Patologia Bucal

Luiz Roberto Coutinho Manhães Junior Prof. Assist. Dr. RTC Radiologia

Marcelo Fava de Moraes Prof. Adjunto RTC Odontopediatria, Odontopediatria I e Odontopediatria II

Marcelo Marotta Araújo Prof. Adjunto RTC Cirurgia e Traum.B. M. Facial

Marcia Carneiro Valera Prof. Titular RDIDP Endodontia / Clínica Integrada

Mari Eli Leonelli de Moraes Prof. Adjunto RDIDP Radiologia Maria Aparecida Neves Jardini Prof. Adjunto RDIDP Periodontia

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Maria Filomena Rocha L. Huhtala Prof. Assist. Dr. RDIDP Dentística II / Clínica Integrada

Marianne Spalding Prof. Assist. Dr. RTC Histologia e Embriologia Mauro Pedrine Santamaria Prof. Assist. Dr. RDIDP Periodontia Michelle Bianchi de Moraes Prof. Assist. Dr. RDIDP Cirurgia e Traum.B.M.Facial Miguel Angel Castillo Salgado Prof. Assist. Dr. RDIDP Histologia e Embriologia

Mônica Fernandes Gomes Prof. Adjunto RDIDP Patologia Geral / Patologia Bucal

Osvaldo Daniel Andreatta Filho Prof. Assist. Dr. RTC Prótese Parcial Fixa / Clínica Integrada

Paula Carolina Komori de Carvalho Prof. Assist. Dr. RDIDP Materiais Dentários / Prótese Total

Rebeca di Nicoló Prof. Adjunto RDIDP Odontopediatria, Odontopediatria I e Odontopediatria II

Renato Sussumu Nishioka Prof. Titular RDIDP Prótese Parcial Fixa / Implante / Clínica Integrada

Rodrigo Dias Nascimento Prof. Assist. Dr. RTC Cirurgia e Traum.B.M.Facial

Rodrigo Máximo de Araújo Prof. Assist. Dr. RDIDP Prótese Parcial Removível / Clínica Integrada

Rubens Nisie Tango Prof. Adjunto RDIDP Materiais Dentários / Prótese Total

Samira Esteves Afonso Camargo Prof. Assist. Dr. RDIDP Bioquímica

Sérgio Eduardo de P. Gonçalves Prof. Adjunto RDIDP Dentística II / Oclusão e Escultura

Dental

Sérgio Lucio Pereira de C. Lopes Prof. Assist. Dr. RTC Radiologia

Sigmar de Mello Rode Prof. Titular RDIDP Materiais Dentários / Oclusão e ATM

Silvio Issáo Myaki Prof. Adjunto RTC Odontopediatria, Odontopediatria I e Odontopediatria II

Simone Helena Ferreira Gonçalves Prof. Assist. Dr. RTC Anatomia

Symone Cristina Teixeira Prof. Assist. Dr. RDIDP Odontologia em Saúde Coletiva I e II

Taciana Marco Ferraz Caneppele Prof. Assist. Dr. RDIDP Dentística II / Dentística I

Tarcisio José de Arruda Paes Junior Prof. Adjunto RDIDP Materiais Dentários / Prótese Total

Walter Domingos Niccoli Filho Prof. Titular RDIDP Propedêutica Estomatológica

Warley David Kerbauy Prof. Assist. Dr. RTC Periodontia / Clínica Integrada Weber José da Silva Ursi Prof. Adjunto RTC Ortodontia Yasmin Rodarte Carvalho Prof. Titular RDIDP Patologia Bucal

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8. LINHAS DE AÇÃO

8.1 Cursos de Pós-Graduação

8.1.1 Programa de Pós-Graduação em Biopatologia Bucal

O Programa de Pós-Graduação em Biopatologia Bucal foi criado em 1997 com a

denominação de Programa de Pós-graduação em Odontologia - Área de Concentração em

Biopatologia Bucal, em níveis de Mestrado e Doutorado, reconhecido de acordo com o

disposto na Portaria Ministerial nº 524, de 29/04/2008, publicada no D.O.U. de 30/04/2008.

Em 2002, o Programa incorporou a área de Radiologia Odontológica, alterando sua

denominação para Programa de Pós-Graduação em Biopatologia Bucal - Área de

Biopatologia Bucal e Área de Radiologia Odontológica. Em 2007, a Área de Biopatologia

Bucal foi desmembrada e o Programa passou a contemplar três Áreas: Patologia,

Microbiologia e Imunologia e, Radiologia Odontológica. Durante esse período, o Programa

foi avaliado pela CAPES com Conceito “4” no triênio 1998-2000 e Conceito “5” nos triênios

2001-2003 e 2004-2006. Sendo avaliado nos triênios de 2007-2009 e de 2010-2012 com o

Conceito “4”. Em 2012, por recomendação da CAPES, a Área de Radiologia Odontológica

foi extinta. Assim, atualmente o Programa conta com duas Áreas: Microbiologia e

Imunologia e Patologia.

Na Área de Patologia são desenvolvidas duas linhas de pesquisa: 1) Inflamação

e Reparação Tecidual e 2) Diagnóstico em Patologia

Na Área de Microbiologia e Imunologia é desenvolvida uma única linha de

pesquisa: Doenças Infecciosas de Interesse Médico-Odontológico. No final de 2013, o

Conselho de Curso aprovou a criação de mais uma linha de pesquisa na Área de

Microbiologia e Imunologia a ser implantada em 2014. Essa linha intitula-se: “Estudos sobre

microbiologia, imunologia, patogênese e terapia em periodontia” e vai englobar

principalmente os projetos a serem desenvolvidos por alunos aprovados no processo

seletivo do referido ano. Foram titulados pelo Programa 166 mestres e 127 doutores até

agosto de 2014. Possui atualmente 51 alunos, sendo 26 no curso de Mestrado e 25 no

curso de Doutorado.

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8.1.2 Programa de Pós-Graduação em Odontologia Restauradora

Programa reconhecido de acordo com o disposto na Portaria Ministerial nº 524,

de 29/04/2008, publicada no D.O.U. de 30/04/2008. Avaliado com o conceito "5" pela

Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, nos

triênios 2007-2009 e 2010-2012.

O Programa de Pós-Graduação em Odontologia Restauradora iniciou suas

atividades com o Nível de Mestrado somente com a Área de Odontologia Restauradora em

agosto de 1992 e em agosto de 1994 iniciou o Nível de Doutorado. Em janeiro de 2003

passou a ter duas áreas: Odontologia Restauradora e Prótese. No triênio 2004 a 2006,

novas mudanças foram realizadas e foi criada a especialidade de “Endodontia” e as áreas já

existentes passaram a denominar-se especialidade de “Dentística” e especialidade de

“Prótese Dentária”, dando maior interdisciplinaridade ao Programa. Esta estrutura, com as

três especialidades (Dentística, Endodontia e Prótese Dentária), permanece até hoje e tem

um corpo docente altamente qualificado e comprometido com a Pós-Graduação,

desenvolvendo seus projetos dentro das seis linhas de Pesquisas. Independente da

especialidade, estes docentes atuam de forma integrada, desenvolvendo pesquisas

interdisciplinares caracterizando um Programa coeso com um corpo docente fortemente

integrado.

As Linhas de Pesquisa do Programa são:

1) Biomateriais implantáveis e não implantáveis;

2) Desempenho de materiais reabilitadores protéticos;

3) Desenvolvimento de materiais e novas tecnologias em Odontologia;

4) Estudos clínicos e laboratoriais de materiais e técnicas endodônticas;

5) Traumatismo Dental;

6) Avaliação Clínica e laboratorial de materiais e técnicas em Dentística.

Foram titulados pelo Programa 194 mestres e 129 doutores até agosto de 2014.

Possui atualmente 62 alunos, sendo 31 no curso de Mestrado e 31 no curso de Doutorado.

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8.2 Extensão

A Extensão Universitária figura como um dos integrantes da ATIVIDADE FIM da

Universidade, sendo indissociável do ENSINO e da PESQUISA. Pode-se considerar como

característica, dentro da área acadêmica, como trabalho coletivo e emancipatório, devendo

interagir com todos os agrupamentos sociais de forma a contribuir com o seu

desenvolvimento. Neste contexto, a Universidade se assume como instituição Social

comprometida com todos e não exclusivamente com os setores dominantes da população,

passando a ser coparticipante no processo de transformação social em conjunto com o

Estado. Tem, ainda, como objetivo formar profissionais cidadãos, credenciando-se junto à

sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento para superação das

desigualdades sociais existentes (Guia da Extensão Univesitária-PROEX, 2009).

Na UNESP, a Extensão Universitária foi estruturada a partir de 2000 com a

elaboração e edição da Resolução UNESP 102/00 que estabeleceu o seu conceito com

base no definido pelo Fórum Nacional de Pró Reitores de Extensão. A partir desta ação, as

atividades extensionistas na UNESP apresentaram grandes avanços e com a implantação

do Plano de Desenvolvimento Institucional em 2010, passou a contar com os recursos

garantidos para programas e projetos. Os objetivos que justificam a inclusão no PDI são:

I. Sedimentar a excelência da Extensão Universitária como processo educativo, cultural e

científico articulador do Ensino e da Pesquisa;

II. Promover a democratização da cultura científica, artística e humanística para viabilizar

uma relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade;

III. Contribuir para a permanência e o fortalecimento da memória social por meio da

preservação, criação e divulgação de acervos de valor histórico e cultural;

IV. Implementar as ações de Extensão Universitária que contemplem as grandes questões

político-sociais, tais como: meio ambiente, violência, direitos humanos e cultura material

e imaterial (popular e erudita).

O ICT-UNESP, Campus de São José dos Campos, sempre demonstrou atenção

à Extensão Universitária devido à característica do curso oferecido, que apresenta no seu

conteúdo uma grande relação com a comunidade. Entretanto, a organização de forma

sistematizada passou a acontecer juntamente com a época em que tivemos como Pró

Reitora a Professora Titular Maria Amélia Máximo de Araujo, docente do Campus, que

passou a organizar as ações na Pró Reitoria de Extensão Universitária (PROEX) e

indicando os Vice Diretores como o elo de ligação entre a PROEX e a Unidade. Por sua vez,

devido ao formato estabelecido e considerando a atribuição regimental dos Vice Diretores

como Presidente da Comissão Permanente de Extensão Universitária (CPEU), as atividades

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de Extensão na unidade têm sido conduzidas por esta comissão. Desta forma, destacamos

algumas atividades de extensão que acontecem no ICT-UNESP, Campus de São José dos

Campos:

1) Programas Institucionais:

- UNATI – Universidade Aberta da Terceira Idade, início: 2004.

Em 2013:

Número de inscritos: 477

Alunos de Graduação envolvidos: 4

- PreVest – Cursinho Pré Vestibular, início: 2007.

Em 2013: 50 alunos

Alunos de Graduação envolvidos: 13

Alunos de Pós Graduação envolvidos: 2

2) Projetos de Extensão Universitária

Em 2013:

Número: 36

Docentes envolvidos: 65

Alunos de Graduação envolvidos: 116

Alunos de Pós Graduação envolvidos: 24

Participantes externos: 15

Técnicos Administrativos: 21

3) Cursos de Extensão

Além das atividades relatadas, podemos destacar os Cursos de Extensão que

são oferecidos pelos Docentes da Unidade e o Curso de Mandarim ministrado por

professores do Instituto Confúcio, para a comunidade interna e externa.

Vale ressaltar o empenho da PROEX com a participação das CPEUs na busca

para estabelecer condutas que permitam desenvolver as atividades de Extensão

Universitária com a distribuição de Bolsas de Extensão Universitária e recursos financeiros

de forma justa e transparente, diminuindo ao máximo a subjetividade nas avaliações das

propostas. Isto pode ser exemplificado pelo lançamento do Edital nº 004/2014 – PROEX,

Projeto de Extensão Universitária – 2014/2015, que é norteado pela seguinte redação: A

Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX torna público o presente Edital para seleção

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de Projetos de Extensão Universitária a serem desenvolvidos no ano de 2015. O processo

de seleção e aprovação dos Projetos de Extensão Universitária seguirá normativas da

Resolução UNESP nº 11/2012, da Resolução UNESP nº 21/2014, dos Critérios de Avaliação

de Projetos de Extensão Universitária e as contidas neste Edital.

É intenção da PROEX e das CPEUs adotar esta conduta para todas as

atividades relacionadas às atividades de Extensão Universitária para que as propostas

avancem em qualidade e sejam apoiadas devido ao mérito identificado.

9. RECURSOS FÍSICOS

A estrutura da Unidade para o desenvolvimento do Curso é composta por 12

salas de aulas, perfeitamente adequadas à sua aplicação no Ensino, climatizadas e

equipadas com projetor multimídia, computador e lousa de vidro. Possui 2 anfiteatros: I -

com capacidade para 350 pessoas e anfiteatro II - com capacidade para 68 pessoas.

O Instituto conta 10 laboratórios didáticos (Histologia, Anatomia, Microbiologia,

laboratório de Microscopia, Farmacologia/Bioquímica, 2 Laboratórios de Prótese da Clínica

Integrada, laboratório didático de Materiais Odontológicos, Laboratório de Gesso e

Laboratório de interpretação de Radiologia); 2 laboratórios de informática, com 52

computadores disponíveis e atualizados, e 3 laboratórios de pré-clínica que permitem a

realização da aula prática em manequins odontológicos e 1 laboratório de Radiologia,

preparando, assim, os Alunos para o atendimento clínico. Há, também, 7 clínicas de

atendimento a Pacientes e uma Central de Esterilização, totalmente adequada às normas da

vigilância sanitária. Conta com dez laboratórios de pesquisa: Microbiologia e Imunologia,

Patologia, Equipamentos Radiográficos e Sistemas Digitais, Cultura de células (2),

Genomas, Biomecânica, Laboratório de Eletromiografia, e Ensaios Mecânicos (2). Os

Docentes e Discentes, envolvidos nas atividades de Pesquisa do Instituto tem acesso pleno

ao Portal de Periódicos CAPES, garantindo assim excelente acesso à informação científica

recente.

Os Projetos de Pesquisa dos Docentes envolvem Alunos de Graduação e Pós-

Graduação. Os Alunos de Graduação participam desses Projetos, desenvolvendo trabalhos

de Iniciação Científica, que lhes dão a oportunidade para seguir no futuro a carreira de

Pesquisador, e contribuindo para a aquisição de conhecimento técnico-científico nas áreas

afins.

Algumas atividades de extensão tornaram-se referências na região, na formação

de Alunos, Ex-Alunos e Profissionais da Rede Pública, que se reflete diretamente na

melhoria do atendimento à comunidade. Os temas dos Projetos de Extensão desenvolvidos

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por esta IES são bem variados e englobam a prevenção de cárie e câncer bucal, estudos

sobre a terceira idade, promoção de saúde bucal em crianças e adultos e prevenção de

maloclusões em crianças e reabilitação oral.

9.1 Infraestrutura do Campus I

9.1.1 Laboratórios e Salas de Aula

- Laboratórios Didáticos - Laboratório de Anatomia com 60 lugares, Laboratório de Histologia

contendo microscópios e sistema de reprodução do microscópio em televisão com 50

lugares, Laboratório das Ciências Fisiológicas com 60 lugares, Laboratório de Prótese com

60 lugares, Laboratório de Microbiologia com 60 lugares, Laboratório de Radiologia com 60

lugares

- Laboratórios de Pré-Clínica - 02 pré-clínicas – contendo 32 lugares, equipados com

manequins, refletores, seringa tríplice, saída para alta e baixa rotação e mochos. Além de

computador, projetor multimídia, som ambiente, sala de recepção com mesa, geladeira, pias

e ar condicionado.

- Laboratórios de Informática - 02 laboratórios – 30 computadores no LAB I e 20

computadores no LAB II e ar condicionado.

- Salas de aula - 10 salas de aula – com 50 cadeiras universitárias em média, duas lousas,

sendo uma preta e outra em vidro equipadas com computadores, recursos audiovisuais

(computador e data show) ar condicionado, sendo 01 sala específica para a disciplina de

radiologia contendo negatoscópios.

9.1.1.2 Clínicas

- Clínicas: 04 Clínicas contendo 30 equipos completos em cada – Totalizando 120 equipos.

Possuem ar condicionado, sala de espera, com sanitário masculino e feminino,

acessibilidade para portadores de necessidades especiais, incluindo elevador. Há ainda 01

Clínica em prédio anexo contendo 12 equipos completos e as mesmas características de

infraestrutura das demais.

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9.1.2 Auditórios e Anfiteatros

- Anfiteatro I - Possui computador, projetor multimídia, sala de som e som ambiente, mini

palco, spots de iluminação branca e amarela, acarpetada, banco tipo cinema retrátil,

exaustor, ar condicionado e duas saídas; Capacidade para 300 pessoas.

- Anfiteatro II – Computador, projetor multimídia, som ambiente, sala de recepção com

mesa, bebedouro, geladeira, fogão, pia e ar condicionado - Capacidade para 60 pessoas.

9.1.3 Biblioteca

A Biblioteca do Curso de Odontologia do Instituto de Ciências e Tecnologia da

UNESP São José dos Campos “Profa. Leila Novaes” é uma das 32 Bibliotecas que

compõem a Rede de Bibliotecas da UNESP. Participa de consórcios e convênios com

instituições nacionais e internacionais, o que amplia de forma significativa o acervo

disponível aos usuários. A constante evolução e implantação de novas Tecnologias de

Informação e Comunicação garantem a agilidade e o apoio eficaz ao Ensino, Pesquisa e

Extensão. A Biblioteca conta com o seu acervo totalmente disponibilizado para consulta via

web, facilitando o uso que não se restringe a comunidade acadêmica interna, mas também a

profissionais e pesquisadores da região. Dispõe de uma área de 620 m2 (Odontologia) ,

com uma sala de levantamento equipada com equipamentos modernos, 3 salas de estudo

e reuniões para grupos e uma sala para estudo individual.

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Bibliotecas ou Centros de documentação de uso exclusivo do Curso 2011 2012 2013 Número de funcionários (bibliotecários)

4 4 5

Metros quadrados construídos (total)

623 m2 623 m2 623 m2

Metros quadrados das salas de leitura

330 m2 330 m2 330 m2

Número total de assinaturas de revistas científicas ou especializadas

Bases de dados e revistas científicas são aquisições da Reitoria. A UNESP disponibiliza inúmeras bases e títulos de periódicos científicos, por meio do Portal CAPES, CRUESP e aquisições da UNESP.

Número de bases de dados de consulta na biblioteca

46 Bases disponíveis no Portal da Coordenadoria Geral de Bibliotecas (24/03/2014)

Número total de empréstimos por ano

31.134 33.930 36.944

Número total de computadores, com acesso à Internet, para uso de estudantes disponíveis na biblioteca.

4 4 4

Número total de usuários da biblioteca

1510 1751 1930

Investimento anual na aquisição de livros e revistas (em dólares)

R$28.500,00 R$33.863,37 R$28.538,00

Dados da Bibliografia mínima

Porcentagem de cobertura das bibliografias mínimas e complementares do projeto pedagógico segundo os atuais recursos existentes em:

Porcentagem de bibliografia mínima Porcentagem de bibliografia complementar 83% -

Número de exemplares por aluno dos livros de bibliografia mínima

Exemplares / Aluno

Contagem dos resultados 1 para 10 15 2,7% Contagem dos resultados + de 1 para 10 43 7,6% Contagem dos resultados - de 1 para 10 407 72,2% Nenhum exemplar 99 17,6% Contagem Total 564

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Bibliotecas ou Centros de documentação de uso compartilhado com outros Cursos 2011 2012 2013 Número de funcionários (bibliotecários) (Odontologia)

4 4 4

Número de funcionários (outros profissionais e ajudantes)

7 6 7

Metros quadrados construídos (total)

623 m2 623 m2 623 m2

Metros quadrados das salas de leitura

330 m2 330 m2 330 m2

Número total de títulos 5.656 5.761 5.845 Número total de exemplares 9869 10.163 10.398 Número de títulos da bibliografia básica do curso

508 508 564

Número de exemplares da bibliografia básica do curso

1.798 1.798 1.710

Porcentagem da cobertura da bibliografia básica do curso

Temos: 430 Não temos: 78

Temos: 430 Não temos: 78

Temos: 465 Não temos: 99

Número total de assinaturas de revistas científicas ou especializadas do curso

Bases de dados e revistas científicas são aquisições da Reitoria. A UNESP disponibiliza inúmeras bases e títulos de periódicos científicos por meio do Portal CAPES, CRUESP e aquisições da UNESP.

Número total de empréstimos por ano

31.134 33.930 36.944

Número total de empréstimos por ano por curso

31.134 33.930 36.944

Número total de computadores, com acesso à Internet, para uso dos estudantes disponíveis na biblioteca.

8 8 7

Número total de usuários da biblioteca

1510 1751 1930

Investimento anual na aquisição de livros e revistas (em dólares)

R$28.500,00 R$33.863,37 R$28.538,00 (Odonto)

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9.1.4 Biotério

O Biotério abriga ratos, camundongos e coelhos, oriundos de um Biotério de

criação. O prédio do Biotério conta com três salas para manutenção dos animais, uma para

cada espécie: ratos, coelhos e camundongos, uma sala de quarentena, duas salas para

procedimentos cirúrgicos, sala para lavagem de materiais e sala para armazenamento de

material, além de escritório e banheiro. Na área reformada, todas as janelas são teladas, a

pintura das paredes é do tipo epóxi e todos os cantos são arredondados.

Equipamentos: Gaiolas de policarbonato com tampa aramada para ratos, gaiolas aramadas

para coelhos, rack ventilado com 35 mini-isoladores para camundongos, módulo de troca

(cabine de fluxo laminar), balança digital, contensores para ratos e camundongos, bomba a

vácuo para sucção, refletores cirúrgicos, aparelho de ar condicionado, timers para controle

de iluminação (ciclo de claro e escuro), lavadora de alta pressão.

9.1.5 Unidades Acessórias

- Sala de vídeo conferência - 01 sala com 02 televisores e 01 aparelho de videoconferência

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9.2 Infraestrutura do Campus II

No Campus II está instalado o Curso de Engenharia Ambiental.

O Laboratório de Genoma anexo e o Laboratório de Química da Engenharia são

utilizados por Alunos da Pós-Graduação do Curso de Odontologia.

10. NORMAS E INFORMAÇÕES GERAIS

10.1 Calendário escolar

Cabe à Pró-Reitoria de Graduação propor ao CEPE as normas gerais para a

fixação do Calendário Escolar da UNESP.

10.1.1. Quanto à competência

Os artigos 24 (inciso III) e 71 do Estatuto da UNESP, abaixo transcritos, definem

as competências relativas à fixação do Calendário Escolar.

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“Artigo 24 - Ao CEPE compete:

III - fixar, anualmente, o Calendário de atividades globais da Universidade.”

“Artigo 71 - Anualmente, o Calendário Escolar de cada Unidade Universitária será fixado

pela respectiva Congregação, mediante ato do Diretor, observadas as normas gerais

estabelecidas pelo CEPE.”

10.1.2. Quanto aos dias letivos

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96, de

20/12/96) estabelece, em seu art. 47, que “na educação superior, o ano letivo regular,

independente do ano civil, tem, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico

efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.” O Regimento Geral

da UNESP, por sua vez, no artigo 94, incisos I e II, define que o Calendário Escolar deverá

prever:

“I. pelo menos 200 (duzentos) dias letivos ou 100 (cem) dias semestrais, excluindo o tempo

destinado à verificação de aproveitamento;

II. datas de início e término das épocas de matrícula, de recebimento de pedidos de

trancamento de matrícula e de transferência de Alunos;

III. dias de suspensão das atividades escolares;

IV. outras exigências.”

O ano letivo poderá ser prorrogado por motivo excepcionais (greve, calamidade

pública e outros), independentemente da vontade do Corpo Discente, a critério dos Órgãos

competentes da Universidade e de suas Unidades. De um modo geral, o CEPE prevê

reposição de aulas, caso não sejam cumpridos os 200 (duzentos) dias letivos anuais ou 100

(cem) semestrais. A participação de Alunos em programações específicas da Unidade

Universitária poderá ser considerada dia letivo, a critério da Congregação, conforme

Deliberação do CEPE, em sessão de 07/11/89.

10.1.3 Quanto à suspensão das atividades escolares

O artigo 94, inciso II, do Regimento Geral da UNESP, dispõe que o Calendário

Escolar deverá prever “os dias de suspensão de atividades escolares”.

As atividades escolares serão suspensas nos feriados nacionais, quais sejam:

Confraternização Universal (1º de janeiro), Carnaval (data móvel), Tiradentes (21 de abril),

Data Magna do Estado de São Paulo (09 de julho), sexta-feira Santa (data móvel), 1º de

maio, Corpus Christi (data móvel), Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora

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Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro), Proclamação da República (15 de

novembro), Eleições e Natal (25 de dezembro).

Além dos feriados nacionais, as aulas poderão ser suspensas:

a) Nos feriados fixados por Lei Municipal, devendo cada Unidade contemplá-los em seu

respectivo calendário;

b) Nos pontos facultativos previstos pelo Estado;

c) Nas semanas em que se localizam a Sexta-feira Santa e o dia 7 de setembro, a critério

da Congregação. Tal suspensão vem sendo aprovada pelo CEPE, tendo em vista que os

Alunos tradicionalmente não comparecem às aulas nas referidas semanas, podendo a

Unidade programar atividades de caráter cultural e esportivo;

d) Em outros dias, a critério das Unidades, para realização de programação específica,

conforme Deliberação anterior do CEPE.

10.1.4 Quanto aos eventos

Considerando a legislação em vigor e as Deliberações do CEPE, deverão

constar do Calendário Escolar os eventos abaixo relacionados:

a) Divulgação de horários, programas e normas curriculares. Anualmente o CEPE ratifica a

sua Deliberação de 29/11/78, nos seguintes termos: “a divulgação do horário escolar deverá

ser realizada antes do início do período de matrícula”;

b) Período de renovação de matrícula de Alunos regulares. Dispõe o artigo 94, inciso II, do

Regimento Geral que o Calendário Escolar deverá prever o “início e o fim das épocas de

matrícula”. Embora o Calendário tenha deixado livre, até o ano letivo de 1994, a fixação dos

dias destinados à matrícula dos Alunos regulares, a PROGRAD vem sugerindo a

delimitação de um período para essa finalidade. O objetivo da referida sugestão é

possibilitar o aproveitamento, no mesmo ano letivo, das vagas remanescentes das

matrículas para fins de transferência, bem como a centralização das informações

respectivas. Como a quase totalidade das Unidades realizam as matrículas dos veteranos

em dezembro ou janeiro, o limite máximo para conclusão das referidas matrículas situa-se

por volta do final de janeiro. Após as matrículas, as Unidades deverão divulgar as vagas

remanescentes para transferência e dar conhecimento de seu total à Pró-Reitoria de

Graduação.

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10.2 Matrícula (Res. UNESP 106/2012)

O Curso de Odontologia é Anual, o Regime de Matrícula é por Disciplina ou

Conjunto de Disciplinas, e não há dependência. O ingresso (matrícula inicial) é realizado

mediante concurso Vestibular realizado pela Fundação VUNESP, a qual obedece as normas

aprovadas pelos Órgãos competentes da UNESP.

10.2.1 Cancelamento de matrícula (Res. UNESP 106/2012)

Art. 27 - A matrícula será cancelada quando:

I - o Aluno solicitar por escrito;

II - o Aluno não tiver mais possibilidade de integralizar o currículo no prazo máximo

estabelecido pelo CEPE;

III - for caracterizado o abandono de Curso nas seguintes situações:

a) não renovação de matrícula no prazo estabelecido no Calendário Escolar, sem

justificativa aceita pela Congregação ou Conselho Diretor, ouvido o Conselho de Curso;

b) não comparecimento até o transcurso de 30% do tempo útil inicial destinado ao

respectivo desenvolvimento das Disciplinas.

§ único - Caberá aos Conselhos de Curso analisar todas as situações e manifestar-se sobre

as justificativas do Aluno, e à Congregação ou Conselho Diretor aceitar ou rejeitar o

cancelamento de matrícula.

10.2.2 Suspensão de Matrícula (Res. UNESP 106/2012)

Art. 28 - A suspensão de matrícula a que se refere o artigo 72 do Regimento Geral da

UNESP implica na desistência, por parte do Aluno, da matrícula em todas as disciplinas.

Art. 29 - A suspensão da matrícula deverá ser requerida e justificada, cabendo ao Conselho

de Curso autorizar, e à Congregação ou Conselho Diretor homologar a suspensão, uma

única vez, pelo prazo máximo de 1 (um) ano, prorrogável por mais um, sem que esse prazo

entre no cômputo do tempo de integralização do currículo.

§ 1º - Não será concedida suspensão de matrícula nos dois primeiros semestres letivos do

curso, exceção feita ao Aluno classificado em concurso vestibular, quando:

a) designado para incorporação, ou servindo as Forças Armadas, nas Organizações

Militares Ativas;

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b) designado ou matriculado em Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva;

c) impossibilitado de frequentar o Curso por questões de saúde e não puder usufruir da

aplicação do regime de exercícios domiciliares.

§ 2º - O Aluno que se enquadrar nas alíneas “a” e “b” do § 1º deste artigo, deverá comprová-

las mediante certificado de alistamento militar e declaração das Forças Armadas de que

está servindo àquela organização militar; e perícia médica devidamente reconhecida pela

UNESP, na hipótese da alínea “c”.

10.2.3 Trancamento de matrícula (Res. UNESP 106/2012)

Art. 5º - O trancamento de matrícula, previsto nos artigos 69 e 70 do Regimento Geral,

consiste na desistência, por parte do Aluno, de uma ou mais Disciplinas, desde que

permaneça matriculado em pelo menos três Disciplinas.

Art. 6º - O trancamento de matrícula deverá ser requerido e justificado, cabendo ao

Conselho de Curso autorizar o trancamento.

§ 1º - O trancamento de matrícula, quando autorizado, terá validade a partir da data do

protocolo ou da entrada oficial do requerimento.

§ 2º - O pedido de trancamento de matrícula em determinada Disciplina somente poderá ser

solicitado até o transcurso de 25% do tempo útil destinado ao respectivo desenvolvimento.

§ 3º - O trancamento de matrícula devidamente justificado poderá ser autorizado uma

segunda vez, na mesma disciplina, pelo Conselho de Curso, e homologado pela

Congregação ou Conselho Diretor.

§ 4º - Não será concedido trancamento de matrícula em Disciplinas semestrais ou anuais,

respectivamente no primeiro semestre ou no primeiro ano letivo do Curso, exceção feita ao

Aluno classificado em concurso vestibular, quando:

a) designado para incorporação, ou servindo as Forças Armadas, nas Organizações

Militares Ativas;

b) designado ou matriculado em Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva;

c) impossibilitado de frequentar o Curso por questões de saúde e não puder usufruir da

aplicação do regime de exercícios domiciliares.

§ 5º - O Aluno que se enquadrar nas alíneas “a” e “b” do § 4º deste artigo, deverá comprová-

las mediante certificado de alistamento militar e declaração das Forças Armadas de que

está servindo àquela organização militar; e perícia médica devidamente reconhecida pela

UNESP, na hipótese da alínea “c”.

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10.3 Transferência (RESOLUÇÃO UNESP Nº 13 DE 26 DE MARÇO DE 2008)

A transferência ocorre por meio de processo seletivo. Somente haverá abertura

de processo de transferência se houver vagas disponíveis para o ano letivo subsequente.

Há dois tipos de processo seletivo:

1) Processo Seletivo interno: destinado aos Alunos dos mesmos Cursos de Graduação da

UNESP;

2) Processo Seletivo Externo: que ocorre se houver vagas remanescentes do Processo

Seletivo Interno e é destinado aos Alunos dos Cursos de Graduação em Odontologia.

10.4 Aproveitamento de Estudos

O aproveitamento de estudos consiste na dispensa do cumprimento de

atividades escolares do currículo do Curso, tendo em vista estudos anteriormente realizados

pelos Alunos. Procede-se ao aproveitamento de estudos nos casos de: transferência de

Alunos; matrícula de Alunos portadores de diploma de curso superior que ingressem em

novos cursos, ou mesmo de Alunos que tenham ingressado por vestibular e pretendam o

aproveitamento de estudos realizados em cursos que ficaram inconclusos. Também estão

sujeitos a aproveitamento os estudos realizados em outras instituições, nacionais ou

estrangeiras, mediante intercâmbio, conforme estabelecem as Resoluções UNESP 72, de

14/09/2000 (modificada pela Res. UNESP 41/2001), e 125, de 22/10/2003. Finalmente, nos

casos de pedidos de revalidação de diplomas, os estudos realizados no estrangeiro são

sujeitos a análise para se verificar sua adequação à estrutura curricular do curso

correspondente da UNESP.

10.6 Frequência e Rendimento Escolar (Res. UNESP 106/2012)

Art. 7º - O aproveitamento escolar será aferido, em cada Disciplina, em função da

Frequência e do Rendimento Escolar, observados os artigos 77 a 80 do Regimento Geral.

Art. 8º - A avaliação do Rendimento Escolar será feita em cada Disciplina, em função do

aproveitamento em provas, seminários, trabalhos de campo, entrevistas, trabalhos escritos e

outros.

Art. 9º - É obrigatório o comparecimento do Aluno a todas as atividades escolares

programadas.

§ 1º - Cabe ao Docente a responsabilidade de verificação da Frequência dos Alunos.

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§ 2º - As faltas coletivas dos Alunos serão consideradas como aulas efetivamente

ministradas pelo Professor Responsável pela Disciplina, vedada a reposição do programa.

§ 3º - O Aluno que não tiver frequentado pelo menos setenta por cento (70%) das atividades

escolares programadas estará automaticamente reprovado.

Art. 10 - A avaliação do Rendimento Escolar será feita com base em notas graduadas de 0

(zero) a 10 (dez), com aproximação de décimos.

Art. 11 - Será considerado aprovado, com direito aos créditos da Disciplina, o Aluno que,

além da exigência de Frequência, obtiver nota igual ou superior a 5 (cinco).

11. PLANEJAMENTO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CURSO

O Planejamento para execução orçamentária da Unidade é realizado

considerando a dotação orçamentária destinada ao custeio da graduação, que é definido

pela Reitoria; e pela arrecadação local que gera a receita própria do ICT.

11.1 Dotação orçamentária para o custeio do Curso de Odontologia

A Reitoria é responsável por definir o orçamento que irá custear a Universidade

durante um ano, cujo financeiro será realizado conforme a arrecadação do ICMS do ano

seguinte da sua elaboração, dessa forma, trata-se de um valor estimado, ou melhor, de uma

previsão sobre arrecadação do imposto. A composição da peça orçamentária define o

quanto será destinado para cada demanda da UNESP (Reitoria e PDI), e a dotação

orçamentária o custeio de cada Unidade, para isso são analisados dados fornecidos por

todos os Campi ( nº de Alunos – Graduação e Pós-Graduação; nº de Servidores – Técnico

Administrativos e Docentes; área construída; área verde; nº de Cursos – Graduação e Pós-

Graduação; nº de trabalhos publicados; nº de aulas x nº de Alunos; número de clínicas).

11.1.1 Planejamento da execução do custeio do ICT

Divulgado o valor da dotação orçamentária do Curso de Odontologia, a

administração planeja as ações para execução financeira do seu custeio:

a) provisiona recursos para atender as despesas de utilidade pública do exercício, e para

isso, considera a média do consumo no último ano;

b) provisiona recursos para o pagamento de todos os contratos em andamento durante o

exercício;

c) o saldo orçamentário disponível, após as deduções anteriores “a” e “b”, é dividido em

cotas/mês para cada Departamento e Diretoria:

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- cota definida conforme análise da média do valor das requisições de material de

consumo/ano;

- Diretoria Administrativa detém o restante do saldo para atender demandas para

manutenção preventiva, corretiva, predial/patrimonial do Campus.

11.2 Recursos Próprios do ICT

São os recursos financeiros gerados por meio da arrecadação junto ao caixa da

Seção Técnica de Finanças do ICT (pagamento de taxas, serviços, PROACs, cópias,

locação de espaços – termos de permissão de uso- cantina, Banco Santander, Banco do

Brasil). Outras vezes por recursos compromissados pela Reitoria para Unidade executar a

aquisição de bens ou contratação de serviços. O Recurso Próprio ou Receita Própria

possibilita a aquisição de bens permanentes e obras de engenharia civil.

11.2.1 Planejamento da execução orçamentária da Receita Própria

Considerando as demandas reprimidas de adequação às normas vigentes de

Vigilância Sanitária, de acessibilidade, de segurança, de preservação patrimonial, e de

atualização tecnológica, o planejamento para uso dos recursos próprios é elaborado da

seguinte forma:

- planilha que contempla todas as demandas da Unidade, obtidas por meio de consulta aos

Departamentos, Diretorias, e observação da administração;

- planilha alinhada com o Grupo Gestor (Chefes de Departamento e Diretores de Área), e

submetida a aprovação da Congregação em fevereiro;

- a verba arrecadada no primeiro semestre será utilizada no segundo semestre conforme

planilha e ou situações não previstas que deverão ser submetidas novamente ao Grupo

Gestor.

BIBLIOGRAFIA ABENO - Associação Brasileira de Ensino Odontológico. Recomendações sobre a implementação das "Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Odontologia" com base no Parecer CNE/CES no 1300/01, de 06/11/2001. ABENO - Associação Brasileira de Ensino Odontológico. Subsídios para o Projeto Pedagógico do Curso de Odontologia. 2006. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Odontologia. Parecer CNE/CES no 1300/01, de 06/11/2001. Carvalho ACP; Kriger, L. Educação Odontológica. São Paulo: Artes Médicas; 2006. Projeto Político Pedagógico da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da UNESP. In: http://www.foa.UNESP.br/include/arquivos/foa/grad/files/ppp-curriculo-vigente-final-280313.pdf RESOLUÇÃO UNESP NO 03, DE 05 DE JANEIRO DE 2001. Dispõe sobre os Princípios Norteadores dos Cursos de Graduação no âmbito da UNESP.