Upload
others
View
14
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL “MARIA EUNICE
DUARTE DE BARROS”
“CONVIVER NA CIRANDA ENCANTADA”
CUIABÁ- MT
2016
2
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ..................................................................................... 4
1.2. Etapa, atendimento, regime, turno ............................................................................. 4
1.3. Número de alunos/crianças por faixa etária .............................................................. 4
1.4. Data de aprovação do PPP pela SME e Conselho Municipal, data da revisão mais
recente, número de participantes envolvidos por segmento da unidade escolar ............... 4
2. DADOS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA .......................... 5
2.1. Especificação do atendimento ................................................................................... 5
2.2 Quadro dos profissionais da unidade por função: ....................................................... 6
2.2.1. Composição e características da equipe gestora .................................................. 6
2.2.2. Composição e características dos professores .................................................... 6
2.2.3. Funcionários ........................................................................................................ 7
2.3. Condições materiais e de recursos pedagógicos para atendimento da educação
infantil ................................................................................................................................ 8
2.3.1. Materiais e recursos pedagógicos ........................................................................ 9
2.4. Estratégias de acolhimento aos alunos na escola e de atendimento ás famílias ...... 10
2.5. Procedimentos utilizados na entrada e na saída dos alunos, alimentação e higiene
dos alunos, de acordo com as faixas etárias .................................................................... 10
3. HISTÓRICO DA EMEB “MARIA EUNICE DUARTE DE BARROS” E PERFIL
SOCIAL DA CLIENTELA ................................................................................................. 11
3.1- Data de aprovação .................................................................................................... 11
3.3. Contexto social da comunidade em que esta inserida ............................................. 12
3.4. Perfil socioeconômico da comunidade escolar ......................................................... 13
4. MISSÃO E PERSPECTIVA ........................................................................................... 14
4.1 Objetivos da educação infantil .................................................................................. 14
4.2 - Concepções: ........................................................................................................... 14
Educação ...................................................................................................................... 14
Educação infantil ......................................................................................................... 14
3
Criança ......................................................................................................................... 15
Ensino-aprendizagem e desenvolvimento ................................................................... 15
Currículo ...................................................................................................................... 16
Avaliação ..................................................................................................................... 16
4.3. Expectativa de mudanças que a escola de educação infantil almeja realizar ........... 17
5. ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO E IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES
EDUCATIVAS .................................................................................................................... 17
5.1. Organização curricular ............................................................................................ 18
5.2. Critérios para a elaboração de plano anual, plano educativo e projetos didáticos ... 19
5.3 Critérios de escolha e uso de material didático ......................................................... 20
5.4. Abordagem da diversidade ....................................................................................... 21
5.5. Atividades interdisciplinares e uso das novas tecnologias ....................................... 21
5.6. Enturmação das crianças (faixa etária e idade de corte) ........................................... 22
Etapas de ensino: educação infantil ............................................................................. 22
5.7. Inclusão e desenvolvimento dos alunos com deficiência ........................................ 23
5.8. Referenciais, critérios e formas de avaliação do desenvolvimento da criança ........ 25
5.9. Aspectos relevantes para garantir a frequência das crianças no espaço educativo . 26
6. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR ............................................................ 27
7. PLANO DE AÇÃO ......................................................................................................... 28
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ATUALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO ................................................................................................................... 30
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 32
ANEXOS ............................................................................................................................. 33
MATRÍZ CURRICULAR ................................................................................................... 39
4
1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
EMEB “MARIA EUNICE DUARTE DE BARROS”
Rua: Dr. Celso Mendes Quintela, nº 356, Bairro Jardim Santa Isabel
Cuiabá - Mato Grosso/ CEP: 78.035 – 030
Telefone: 3613-4941 – 3637- 3676
Email: [email protected]
1.2. Etapa, atendimento, regime, turno
Etapa Ofertada:
1ª Etapa da Educação Básica
Atendimento
Ofertado
Turnos e Regime
de
Funcionamento:
Educação infantil Regime: parcial
Turno:
Matutino: 07h00min
às 11h00min
Vespertino: 13 às
17h00min
1.3. Número de alunos/crianças por faixa etária
Número de Alunos de 3 Anos: 126 alunos
Número de Alunos de 4 Anos: 192 aluno
Número de Alunos de 5 Anos: 179 alunos
1.4. Data de aprovação do PPP pela SME e Conselho Municipal, data da revisão mais
recente, número de participantes envolvidos por segmento da unidade escolar
Ato de Criação: Foi criada pelo decreto Nº 2262 em 1º de novembro de 1.990.
Ato de Autorização e Reconhecimento: autorizada para o funcionamento com o
curso de 1º Grau pela Portaria nº 3277 de 15 de dezembro de l992 - Renovação
com reconhecimento da 1ª Etapa da Educação Básica-Educação Infantil, Publicado
na gazeta Municipal Portaria nº011/2011- CME/Cuiabá de 30 de Agosto de 2011.
5
Projeto Político Pedagógico/PPP:
Data de revisão: 2014 à 2016
Data de aprovação pela SME: 24\06\2002
Entidade Mantenedora: Prefeitura de Cuiabá/ Secretaria Municipal de
Educação – SME
Nº INEP: 51037173
CNPJ : 01.975.422173
Nº de participantes envolvidos por segmento da comunidade escolar :
Membros do CDUE: 18
Funcionários: 41
Professores: 27
Pais: 09
2. DADOS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
2.1. Especificação do atendimento
A demanda atendida nesta unidade escolar corresponde à Educação Infantil.
O fluxo da oferta, em função da capacidade física, prevê 12 turmas no período
matutino, com faixas etárias de 03 à 05 anos e, 12 turmas no período vespertino com as
faixas etárias de 03 a 05 anos e 01 sala multifuncional que atende os dois períodos.
O fluxo é organizado por faixa etária, garantindo a permanência dos alunos em sua
trajetória escolar:
MATUTINO VESPERTINO
N
º TURMAS
Nº DE
ALUNOS
N
º TURMAS
Nº DE
ALUNOS
1 Ed. Infantil 3 anos A 21
1 Ed. Infantil 3 anos D 22
2 Ed. Infantil 3 anos B 20
2 Ed. Infantil 3 anos E 22
3 Ed.Infantil 3 anos C 21
3 Ed. Infantil 3 anos F 20
4 Ed Infantil 4 anos A 20
4 Ed. Infantil 4 anos F 23
5 Ed. Infantil 4 anos B 21
5 Ed. Infantil 4 anos G 23
6
6 Ed. Infantil 4 anos C 21
6 Ed. Infantil 4 anos H 21
7 Ed. Infantil 4 anos D 21
7 Ed. Infantil 4 anos I 22
8 Ed. Infantil 4 anos E 20
8 Ed. Infantil 5 anos F 20
9 Ed. Infantil 5 anos A 21
9 Ed. Infantil 5 anos G 21
10 Ed.Infantil 5 anos B 20
10 Ed. Infantil 5 anos H 19
11 Ed. Infantil 5anos C 21
11 Ed. Infantil 5 anos I 19
12 Ed. Infantil 5anos D 19
12 Ed. Infantil 5 anos J 19
TOTAL 246
TOTAL 251
TOTAL GERAL: 497
2.2 Quadro dos profissionais da unidade por função:
2.2.1. Composição e características da equipe gestora
Nº NOME FORMAÇÃO VÍNCULO JORNADA
1
Maria da Penha Arruda/
Direção
Pedagoga/Esp. Ed.
Infantil Efetiva 40 horas
2
Claudia Botelho da Silva
Santos/ Coordenadora Pedagoga/Esp. Didática Efetiva 40 horas
3
Léia Laura de Souza
Mendes/Secretária
Biologia/ Esp. Gestão
Escolar Efetiva 40 horas
2.2.2. Composição e características dos professores
Nº NOME FORMAÇÃO VÍNCULO JORNADA
1 Adimara Batista de Moraes Silva Pedagogia Esp. AEE Contrato 40 horas
2 Aída Lucia da Silva
Letras/Esp. Ed. Infantil e
Alfabetização Efetiva 40 horas
3 Catarina Conceição Pereira Pedagogia Efetiva 40 horas
4 Cirlene Moraes de Arruda
Pedagogia/Esp. Ed.
Infantil e AEE Contrato 40 horas
5 Daniele de Oliveira Souza Pedagogia/Esp. Ed. Contrato 40 horas
7
Infantil
6 Delzélie Maria Ventura Pedagogia Efetiva 40 horas
7 Dilma de Gasperi Alves Pedagogia Contrato 40 horas
8 Edenar Souza Monteiro Pedagogia/Doutorado Efetiva 40 horas
9 Franciele Alice dos Santos Lima
Pedagogia/Esp. Gestão de
Pessoas e Didática Efetiva 40 horas
10 Hedviges Maria Xavier de Moraes
Pedagogia/Esp. Ed.
Infantil e Alfabetização Contrato 40 horas
11 Ivania Souza de Araújo Pedagogia Contrato 40 horas
12 Izarete de Souza
Pedagogia/Esp.
Psicopedagogia Contrato 40 horas
13 Jerry Willian Alves Shiroma
Licenciatura Plena em Ed.
Física Contrato 40 horas
14 Joana Rodrigues de Almeida Ens. Médio/Magistério Efetiva 40 horas
15 Juciane Carmem Nunes Silva Pedagogia Efetiva 40 horas
16 Jucineia Martins Soares da Silva Pedagogia Contrato 40 horas
17 Lia Mara dos Santos
Pedagogia/ Esp. Em
Educação Especial e
Inclusão Contrato 40 horas
18 Maria Lúcia de Jesus Silva Pedagogia Contrato 40 horas
19 Monick Sinaid Bicudo
Licenciatura Plena em Ed.
Física/Esp. Ed. Física Efetiva 40 horas
20 Patrícia Moraes Souza
Pedagogia/Esp.
Psicopedagogia Clinica e
Institucional Efetiva 40 horas
21 Ronilda Maria da Cruz Ribeiro
Pedagogia/Esp. Ed.
Infantil Contrato 40 horas
22 Rosana Marques de Souza
Pedagogia/ Educação
Infantil Contrato 40 horas
23
Valquíria Donizete da Silva
Garcia
Pedagogia/ Educação
Infantil Efetiva 40 horas
24 Waldeci Ferreira de Souza
Pedagogia/
Psicopedagogia Efetiva 40 horas
25 Wantuil Rodrigues de Paula
Licenciatura Plena em Ed.
Física/Esp. Ed. Física Efetiva 40 horas
2.2.3. Funcionários
Nº NOME FORMAÇÃO VIÍNCULO JORNADA
01 Agnete Dias de Arruda Ensino Médio Contrato 30 horas
02 Ana Albertina Ortega Ruas Ensino Médio Contrato 30 horas
03 Anaiany Cristina de Araujo Viegas Ensino Médio Efetiva 30 horas
04 Cassilda Lemes de Abreu Ensino Médio Contrato 30 horas
05 Cinthya Eli da Silva Ensino Médio Efetiva 30 horas
06 Devair de Jesus Ferreira Ensino Médio Efetiva 30 horas
8
07 Edileuza Rodrigues de Lima Pedagogia Contrato 30 horas
08 Eliza Alves da Silva Ensino Médio Efetiva 30 horas
09 Ezilmari Ferreira de Siqueira
Pedagogia/Esp.
Psicopedagogia Efetiva 30 horas
10 Francisca Miranda Lima Ensino Médio Contrato 30 horas
11 Janailton Miranda Rocha Ensino Médio Efetivo 30 horas
12 Janaina de Souza Ensino Médio Efetiva 30 horas
13 Joanita Boaventura Ensino Médio Efetiva 30 horas
14 Joaquim Ribeiro da Silva Ensino Médio Efetivo 30 horas
15 Juciane Marcia de Moraes Pereira Ensino Médio Contrato 30 horas
16 Luciene Santana de Amorim Ensino Médio Efetiva 30
17 Lucilene Fernandes Silva Pedagogia Contrato 30 horas
18 Maria Aparecida Bento dos Santos Ensino Médio Efetiva 30 horas
19 Maria Angela de Oliveira Carlos Ensino Médio Contrato 30 horas
20 Maria Aparecida Leite Terije Ensino Médio Contrato 30 horas
21 Maria Conceição Soares Francisquete Ensino Médio Efetiva 30 horas
22 Maria de Fatima Guedes dos Santos Pedagogia Contrato 30 horas
23 Mariely Gonçalves de Mello Pedagogia Contrato 30 horas
24 Marinete Xavier de Souza Pedagogia Contrato 30 horas
25 Marciane Santana Piedade Ensino Médio Contrato 30 horas
26 Marciara Antonia de Abreu Pedagogia Contrato 30 horas
27 Otencil Marques da Silva Ensino Médio Efetivo 30 horas
28 Reginaldo Arestides da Silva Ensino Médio Efetivo 30 horas
29 Reinilda Vettorazzi Ensino Médio Contrato 30 horas
30 Rosália dos Santos Ramos Pedagogia Efetiva 30 horas
31 Rosiane Laura de Almeida Ensino Médio Efetiva 30 horas
32 Samuel Sena Monteiro da Silva
Ciência da
Computação Efetivo 30 horas
33 Sandra Fatima da Costa Santana Letras Efetiva 30 horas
34 Selma Elizabeth de Moraes Ensino Médio Contrato 30 horas
35 Terezinha da Conceição Silva Ensino Médio Efetiva 30 horas
36 Valdelicia Ozório da Silva Ensino Médio Efetiva 30 horas
37 Vanessa Kelly do Nascimento Ensino Médio Efetiva 30 horas
38 Vanilza da Silva Dias Ensino Médio Contrato 30 horas
39 Vera Cristina de Carvalho Biblioteconomia Efetiva 30 horas
40 Zander Carlos Ferreira de Souza Ensino Médio Efetivo 30 horas
2.3. Condições materiais e de recursos pedagógicos para atendimento da educação
infantil
Em se tratando de espaço físico, a Unidade Escolar ocupa uma área de 2.489,03 m2.
Atualmente a escola funciona com:
9
- 12 (doze) salas de aula;
- 01 (uma) sala multifuncional (para atendimento educacional especializado);
- 01 (uma) salas para dependência administrativa: secretaria
- 01 (uma) sala de coordenação/direção;
- 01 (uma) sala de professores;
- 01 (um) depósito de material;
- 01 (uma) cozinha;
- 01 (um) dispensa para merenda escolar;
- 01 (um) refeitório;
- 01 (uma) sala de TMD;
- 02 (dois) blocos de sanitários – masculinos e femininos;
- 02 (dois) banheiros para funcionários;
- 01 (um) espaço para horta escolar.
2.3.1. Materiais e recursos pedagógicos
A EMEB “MARIA EUNICE DUARTE DE BARROS” dispõe de materiais
pedagógicos e didáticos adequados.
Quanto aos recursos audiovisuais e tecnológicos...
Itens Identificação CONDIÇÕES
Material
pedagógico
Estantes, livros, jogos
pedagógicos, almofadas,
tapetes, jornais, revistas,
máscaras, fantoches, cordas,
bolas, colchonetes,
bambolês, parquinho, CD,
Adequado
10
pincéis, lápis, tesoura,
espelhos, mapas, quebra-
cabeça, relógio.
Recursos
audiovisuais e
tecnológicos
Lousa digital, TV, aparelho
de som, DVD, máquina
fotográfica.
Adequado
Acervo
bibliográfico
1.200 Livros Adequado
2.4. Estratégias de acolhimento aos alunos na escola e de atendimento ás famílias
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros prima por um atendimento de qualidade,
propondo a interação família/escola. Nesse sentido, desde o ato da matrícula, organiza
dados e repassa informações sobre o horário de aula, a dinâmica do projeto diferenciado e
a frequência. As famílias são consideradas parceiras, tendo não somente o compromisso de
trazer seus filhos como também colaborar e participar cotidianamente em diversas ações,
tais como: acolhidas, momentos sociorrecreativos, leitura de livros infantis na residência,
saída com segurança, culminância, reformulação do PPP e participação no conselho de
classe. São planejadas atividades integradas com a família com o objetivo de efetivar a
parceria.
A criança e a família são atendidas de forma individualizada, e quando há casos
específicos, acontece o diálogo entre a equipe gestora e a família.
2.5. Procedimentos utilizados na entrada e na saída dos alunos, alimentação e higiene
dos alunos, de acordo com as faixas etárias
Na entrada as crianças, pais e visitantes são amistosamente recepcionados, em um
ambiente acolhedor e sociável, onde são desenvolvidas atividades com professores, TDIs,
CADs e colaboradores.
No término da aula, os pais e/ou responsáveis buscam os seus filhos nas ambiências
e, após o sinal as crianças são direcionadas ao refeitório, onde uma equipe de funcionários,
TDIs , CADs e professores, auxiliam no cuidado e entrega dos pequenos com segurança. E
11
até a entrega da ultima criança um membro da equipe gestora permanece no ambiente
escolar.
A alimentação segue uma dieta equilibrada visando o desenvolvimento adequado
da criança de forma que todas as refeições. São servidos alimentos saudáveis e
diversificados e orientamos a família sobre a importância dessa alimentação não havendo
necessidade de trazer alimentos de casa. No caso de alunos que apresentam alguma
restrição alimentar, a equipe de nutrição da SME comparece na escola e orienta as técnicas
de nutrição escolar no preparo adequado, conforme informações do laudo médico.
A equipe da cozinha segue o cardápio encaminhado pela SME e as ambiências
desenvolvem conteúdos sobre alimentação e orienta as crianças a lavarem as mãos e
manter a higiene bucal.
3. HISTÓRICO DA EMEB “MARIA EUNICE DUARTE DE BARROS” E PERFIL
SOCIAL DA CLIENTELA
3.1- Data de aprovação
Ato de Constituição: Foi criado pelo decreto Nº 2262 em 1º de novembro de 1.990,
autorizada para o funcionamento com o curso de 1º Grau pela Portaria nº 3277 de 15 de
dezembro de l992 e aprovada pela SME\DDI\ Setor de Legislação em 24 de Junho de
2002.
3.2 - Biografia da Patrona
Maria Eunice Duarte de Barros (Dona Nicinha) nasceu na Usina das Flexas,
município de Santo Antonio de Leverger, atual Barão de Melgaço, no dia 04 de abril de
1921. Ainda jovem, aos 15 anos de idade, casou-se com o contador Gonçalo Antunes de
Barros, passando a residir em Cuiabá. Tendo contraído núpcias com um viúvo, sua
primeira tarefa foi a de criar e educar os cinco enteados.
De seu casamento teve onze filhos que, somados aos cinco enteados, perfaziam-se
uma generosa prole de dezesseis pessoas.
Inicialmente desempenhando todos os serviços domésticos e de administração da
casa, ainda assim Dona Nicinha encontrava tempo para, em sua máquina de costura,
confeccionar toda a indumentária da família.
Em 1952 fixou residência definitiva na Avenida Presidente Getúlio Vargas e, ali
junto ao marido Gonçalo e aos filhos, implantou a Gráfica Eunice, no ano de 1953.
12
Paralelamente aos trabalhos na gráfica que levava seu nome, montou uma livraria
dedicando-se, principalmente à venda de materiais de contabilidade e impressos fiscais.
Sua família esteve sempre ligada à Câmara Municipal de Cuiabá onde seu marido
Gonçalo Antunes de Barros - vereador e Presidente -, seu irmão Álvaro Benedito Duarte -
vereador em duas legislaturas - e seus filhos Gilson de Barros e Evaldo Duarte de Barros
Vereadores, sendo que o Evaldo chegou também ao cargo de presidente da Casa.
Vivendo nas cercanias do Bosque Municipal, Dona Nicinha dedicou enorme
carinho ao povo e ao bairro da Comunidade Santa Isabel. Confundia-se mesmo com uma
militante em favor das questões sociais do bairro. Não incentivava as invasões na antiga
favela, mas defendia a necessidade de doação de terras àqueles que dela precisavam para
viver e criar seus filhos.
Os antigos moradores do bairro Santa Isabel sabem, com certeza, que era Dona
Nicinha que fornecia livros de ata, os alto-falantes, os impressos e os ingressos para bailes,
rifas, sorteios, etc., à Associação Nascente.
Compareceu, muitas vezes ao bairro, chegando a falar pessoalmente com policiais e
com Oficiais de Justiça na defesa dos mais necessitados.
Em sua casa recebia diariamente as comissões. Alimentava-os com comida e
argumentos para que, sem violência, a causa dos favelados tivesse êxito.
No dia 04 de setembro de 1988, aos 67 anos de idade, aparentemente forte e firme
de saúde e, no desempenho de suas atividades, foi colhida por problemas cardíacos e
levada para outra vida.
Depois que Dona Nicinha morreu, para homenageá-la por ter sido essa pessoa
maravilhosa, que lutou pelo povo deste bairro, a escola recebe seu nome “Maria Eunice
Duarte de Barros”, aprovada pela Câmara Municipal de Cuiabá e Sancionada pelo Prefeito
pela Lei nº 2.773 de 06 de julho de 1990.
3.3. Contexto social da comunidade em que esta inserida
A escola está situada no bairro Jardim Santa Isabel, na parte oeste da cidade. A sua
clientela abrange alunos dos bairros: Santa Isabel, Jardim Araçá, Santa Angelita,
Flamboyant, Barra do Pari, Santa Rosa II, Porto e outros bairros próximos.
A população da região é constituída por pessoas oriundas de vários Estados e uma
pequena quantidade de alunos precedentes de países como: Portugal, Espanha e Bolívia.
13
O bairro surgiu a partir de uma situação conflituosa de ocupação, quando a região
foi invadida, demarcada e dividida em lotes. O bairro é extenso e recebeu vários
benefícios graças à luta e união da comunidade e é provido dos seguintes serviços: 03
postos de saúde, 01 creche, 03 escolas municipais, sendo 01 escola que atende à Educação
Infantil, 01 escola que atende o 1º Ciclo do Ensino Fundamental e 01 escola que atende 2º
e 3º Ciclo do Ensino Fundamental, EJA e o Ensino Médio, também existe rede de esgoto,
água encanada, asfalto em 80% das ruas, iluminação elétrica, transporte coletivo, telefone
público, 01 centro de cidadania, onde funciona a Associação dos Moradores, lojas,
comércios, igrejas, estúdios fotográficos, oficinas mecânicas e de funilarias, Hospital Bom
Jesus, caixa eletrônico do Banco do Brasil, 01 escola particular, 01 correio, posto da
polícia militar. No que se refere à prática religiosa, a maioria dos moradores professa a fé
cristã, através das igrejas católicas e evangélicas.
3.4. Perfil socioeconômico da comunidade escolar
Para traçar o perfil dos moradores da comunidade escolar, foi realizado um
levantamento a partir de reuniões, questionários com as famílias e visitas nas residências.
Os resultados apontaram que 40% dos casais são conviventes, 35 % são casados, 25%
solteiros.
Quanto ao grau de escolaridade 35% concluiu o Ensino Fundamental, 43%
possuem Ensino Médio, 20% possuem ensino superior e 2% não responderam. As
profissões destacadas foram: 48% são domésticas 15% são pedreiros, 10% são autônomos
e 27% são vendedores, funcionários públicos, professores, secretárias, auxiliares,
marceneiros, advogados, dentistas, administradores, empresários e enfermeiros.
Quanto à renda familiar 40% recebem mensalmente até um salário mínimo, mais de
um salário mínimo 49,3% das famílias, a renda mensal é a soma de dois salários dos
membros da família e 10,7% recebem acima de dois salários mínimos.
As crianças vivenciam arranjos familiares diversificados sendo que uma grande
maioria criados pelos avós.
Segundo a autora Heloisa Szymanski (2001, p.19), em suas pesquisas é visível a
existência de dois conceitos de família: a pensada e a vivida. “[...] Começamos a notar que
as pessoas, sempre que falavam da vida de sua família, pareciam estar a compará-la com
alguma “outra” família”. Esta parecia ser a certa, a boa, a desejável e a família que se vivia
era “diferente”.
14
Em decorrência da realidade da comunidade escolar, alguns alunos são
acompanhados e conduzidos pelos familiares até a chegada no ambiente escolar enquanto
que outros não tem esse acompanhamento. São visíveis os conflitos das famílias
vivenciados pelas crianças, tais como: dificuldade de relacionamento no lar e na escola,
ausência de hábitos e organização pessoal.
Os responsáveis pelas crianças demonstram acreditar na importância da escola que
é utilizada como suporte, preparando-as para o mundo e aprender a viver e conviver em
sociedade.
4. MISSÃO E PERSPECTIVA
4.1 Objetivos da educação infantil
No artigo 29, a LDB (1996) determina que a educação infantil, sendo a primeira
etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
cinco anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 2011)
Nessa perspectiva, a EMEB Maria Eunice Duarte de Barros tem como principio
garantir o processo de desenvolvimento da criança e respeita a temporalidade como sujeito
histórico.
4.2 - Concepções:
Educação
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros percebe a educação como um processo
contínuo de formação pelo qual o ser humano passa desde o nascimento a partir da
interação com o outro e com o meio. Nesse sentido, prevê a ação e interação nos
contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de uma sociedade,
resultando em um sujeito pertencente a uma realidade e propicia conhecer, fazer, viver
junto e ser (BRASIL, 2013).
Educação infantil
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros entende a Educação Infantil como uma
educação para o coletivo, valorizando os momentos livres, para brincar, estabelecer elos
15
afetivos, indispensáveis na estruturação da personalidade sadia e feliz e na formação de
suas identidades. (BRASIL, 2013)
Criança
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros concebe a criança como um ser de cultura
própria, em desenvolvimento que vivencia seu momento histórico com a família, a
sociedade e a escola, sujeitos da aprendizagem, pensadores, leitores, escritores e
questionadores do funcionamento dos instrumentos da cultura, do mundo e da vida. De
acordo com Wallon (1995), a criança no seu percurso de desenvolvimento, vai se
formando através de transformações vividas tanto no biológico como no meio social. .
Ensino-aprendizagem e desenvolvimento
A Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo se apropria da realidade. Para
Vygotsky (1991), a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos
envolvidos no processo, em outras palavras, o aprendizado ocorre na interação social. O
autor dá relevante importância ao papel do outro no desenvolvimento dos indivíduos, pois
considera que um indivíduo só se desenvolve em relação ao ambiente cultural em que vive,
com o suporte de seu grupo.
Já o desenvolvimento cognitivo desta criança conforme Vygotsky (1991) se dá nas
interações com o outro e com o meio como desencadeador das estruturas sócio-cognitivas.
O autor vê o desenvolvimento infantil acontecendo por meio da ZDP1. Nesse contexto, o
autor nos aponta que desenvolvimento e aprendizagem são processos interdependentes, ou
seja, um depende do outro.
Assim, entendemos que na construção do conhecimento pelo indivíduo, estão
presentes aspectos internos e externos a ele, e que é no âmbito dessas estruturas que o
sujeito constrói o conhecimento e, portanto aprende.
1 Zona de Desenvolvimento Proximal, segundo Vygotsky, é definida como a série de informações que a
pessoa tem para o desenvolvimento de sua aprendizagem, mas ainda não completou o processo e também,
conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.
16
Considerando a faixa etária atendida na escola, evidenciamos que o brincar é um
elemento essencial para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança.
Vygotsky (1991, p. 127) afirma que “a criança vê um objeto, mas age de maneira
diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança
começa a agir independentemente daquilo que vê”.
Bezerra (1982, p. 230) reforça essa ideia resumindo perfeitamente este aspecto
dentro dessa faixa etária. Ele enfatiza que “no brincar, a criança opera com objetos, estes
possuindo significado; ele opera com os significados das palavras que substituem objetos;
portanto, no brincar, a palavra se emancipa do objeto.”
Tendo isso em vista, o ato de ensinar implica em inovações. O professor, nessa
perspectiva deve assumir um papel diferenciado, procurando estar sempre atualizado e
consciente, pois é desafiado constantemente a desenvolver conceitos e ideias, investigar;
produzir conhecimentos, promover as relações interdisciplinares, sociais, políticas e
afetivas do espaço-tempo.
Currículo
A escola propõe um trabalho diferenciado, possibilitando ao aluno várias
ambiências voltadas para focos, como: ambiente de artes, construção, leitura-escrita,
música, movimento, o brincar. Esse trabalho que tem a organização curricular como
componente curricular, tem como objetivo oportunizar que a criança experimente,
vivencie, dialogue, tudo de acordo com seus interesses.
Assim, a EMEB Maria Eunice em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação Infantil (BRASIL, 2013) o Currículo da Educação Infantil como
[...] um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os
saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, cientifico e tecnológico.Tais práticas são
efetivadas por meio das relações sociais que as crianças desde bem
pequenas estabelecem com os professores e as outras crianças, e
promovem a construção das suas identidades.
Avaliação
As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (BRASIL, 2013)
indicam que a avaliação precisa ser um processo reflexivo que oriente as práticas
pedagógicas dentro da instituição.
17
Nesse sentido, a avaliação realizada na EMEB Maria Eunice Duarte de Barros é
contínua e processual, com o objetivo de potencializar os avanços e aprendizagens das
crianças. Esta é realizada através de observação do desenvolvimento da criança e das
atividades, bem como sua participação no individual e coletivo, utilizando dos seguintes
instrumentos avaliativos: caderno de campo, conselho de classe, fichas, portfólio e
relatórios individuais.
4.3. Expectativa de mudanças que a escola de educação infantil almeja realizar
A Educação está sempre em mudança e é preciso que a escola também acompanhe
este processo com dinamismo, segurança e qualidade. Nesse contexto, a equipe pedagógica
deve pensar o atendimento às crianças voltado para infância com o objetivo de oportunizá-
las a atuarem como atores sociais que tem uma identidade própria.
E para que haja melhoria no atendimento e formação dessas crianças, entendemos
que precisamos avançar nos aspectos do brincar e na formação continuada de nossos
educadores.
No aspecto brincar é necessário que haja a preocupação de ampliar o espaço do
imaginário promovendo ambientes que se abram às brincadeiras, que é o modo como as
crianças dão sentido ao mundo, produzem histórias, criam cultura, experimentam e fazem
arte.
No aspecto da formação continuada entendemos que precisamos encontrar
mecanismos para orientar/conscientizar os educadores da importância de cada um no
processo educativo. Levá-los a refletir sobre suas práticas para que percebam possíveis
falhas e/ou ampliem conhecimentos e concebam que nosso papel é a formação e o
desenvolvimento do sujeito para a vida social, implicando visão de mundo, valores,
crenças, ideais e autonomia no modo de agir. (LIBANEO, 2002)
5. ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO E IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES
EDUCATIVAS
A escola oferece dezesseis ambiências interligadas, sendo dois grupos de oito
ambiências, em sistema de rotatividade e cada turma passa por duas ambiências
diariamente, as turmas frequentam todas as ambiências no decorrer da semana, o que
entendemos, oportuniza vivências e oportuniza aprendizados a partir da organização do
tempo e espaço. As Ambiências são: Ciranda dos Livros, Ciranda das Letras, Ciranda das
18
CONVIVER NA CIRANDA ENCANTADA
CIRANDA DAS LETRAS
ESCUTA, FALA , PENSA MENTO E
IMAGINAÇÃO
CIRANDA DOS LIVROS
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
CIRANDA DO MOVIMENTO
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
CIRANDA DAS ARTES
TRAÇOS, SONS, COR E IMAGENS
CIRANDA DA MÚSICA
TRAÇOS, SONS, CORES E IMAGENS
CIRANDA DO BEM QUERER
O EU, O OUTRO,O NÓS
CIRANDA DA VIDA
O EU, O OUTRO,O NÓS
CIRANDA DAS MEDIDAS
ESPAÇOS,TEMPOS, QUANTIDADES,
RELAÇOES E TRANSFORMAÇÕES
Medidas, Ciranda da Vida, Ciranda do Movimento, Ciranda da Música, Ciranda das Artes
e Ciranda do Bem Querer.
5.1. Organização curricular
19
5.2. Critérios para a elaboração de plano anual, plano educativo e projetos didáticos
O trabalho voltado para a Educação Infantil na EMEB Maria Eunice Duarte de
Barros tem a preocupação de priorizar o desenvolvimento pleno da criança e, nesse
contexto, o letramento em paralelo com as narrativas apresentam-se como imprescindível
para esse crescimento.
As narrativas são fenômenos inerentes ao ser humano e fazem parte da vida, das
ações, da linguagem possibilitando o conhecimento do mundo e as interações sociais.
Vygotsky (1991) destaca a importância da linguagem no desenvolvimento da criança, pois
segundo esse autor é na construção de significados que ocorre a interação com seus pares.
Para ele os significados são elementos que vão propiciar a mediação simbólica entre o
indivíduo e o mundo real.
A criança, inconscientemente, já vivência o mundo letrado e cabe a escola numa
perspectiva de letramento, ofertar livros, revistas e textos diversificados e em vários
formatos para que ela tenha contato com a cultura escrita, entendendo a sua função social,
ou seja, a função de comunicar.
Vale lembrar, também, que [...] que dentre os bens culturais que a criança
têm, o direito de ter acesso a linguagem verbal e escrita, instrumento básico de
expressão, ideias, sentimentos e imaginação. A aquisição da linguagem oral
depende das possibilidades das crianças observarem e participarem
cotidianamente de situações comunicativas diversas onde podem comunicar-
se,conversar, ouvir histórias, narrar, contar um fato,brincar com palavras,refletir
e expressar seu próprio pontos de vista, diferenciar conceitos,ver interconexões e
descobrir novos caminhos de entender o mundo.É um processo que precisa ser
planejado e continuamente trabalhado. (BRASIL, 2013, p.94)
Tendo em vista o exposto acima e visando atender a função pedagógica da
educação infantil, além da organização por meio de ambiências, a escola estrutura o seu
trabalho pedagógico a partir de atividades permanentes. Segundo o RCNEI (BRASIL, p.
55, 1998) atividades permanentes “são aquelas que respondem às necessidades básicas de
cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos conteúdos necessitam de uma
constância”. As atividades permanentes, na EMEB Maria Eunice são escolhidas,
planejadas conforme a faixa etária e interesse da criança que são realizadas com frequência
semanal nas ambiências, o que entendemos, enriquecem as ações pedagógicas na
utilizando dos espaços internos e externos. Nesses espaços são desenvolvidas atividades
como, por exemplo: roda de história; roda de conversas; ateliês ou oficinas de desenho,
pintura, modelagem e música; atividades diversificadas ou ambientes organizados por
20
temas ou materiais à escolha da criança, incluindo momentos para que a crianças possam
ficar sozinhas se assim o desejarem; cuidados com o corpo. (BRASIL, p. 55, 1998)
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros, pensando no desenvolvimento integral da
criança busca na educação infantil garantir nas ambiências os direitos e facilitar o a
articulação do trabalho pedagógico, por esse motivo necessita que os professores desta
instituição tenham dedicação de 40 horas para estudos e planejamento objetivando melhor
atendimento da criança. Tendo em vista que grande parte dos professores desta unidade são
efetivos em regime de 20 horas semanais, é prática na instituição que a criança seja
atendida com excelência. Partindo desse principio, a instituição em parceria com a SME
assegura mais 20 horas excedentes.
5.3 Critérios de escolha e uso de material didático
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (BRASIL,
2013) os educadores necessitam articular condições de organizar os espaços, tempos,
materiais e das interações nas atividades para que as crianças possam expressar sua
imaginação nos gestos, no corpo e na oralidade e/ou na língua de sinais, no faz de conta, no
desenho, instigando-as no desenvolvimento estético para que ela se sensibilize pelas suas
produções como também dos seus pares e nas suas primeiras tentativas de escrita. Portanto,
de acordo com Ferraz e Fusari, (1999, p. 56), desenvolver o sentimento, percepção,
fantasia, imaginação, representação, fazem parte do universo infantil e a acompanha por
toda a vida, ajudando na melhoria de sua expressão e participação na ambiência cultural
em que vive.
Nessa perspectiva os professores organizam as ambiências com materiais e
equipamentos para proporcionar um espaço instigante e variado a serem utilizados para
atender as necessidades da criança. A escolha dos materiais utilizados nas atividades é
definida a partir do desenvolvimento da criança e das normas de segurança dos brinquedos.
No decorrer das aulas as crianças são estimuladas a produzir materiais que são utilizados
no processo ensino aprendizagem. O estimulo à produção desses materiais desenvolve na
criança a sensibilidade para estética.
21
5.4. Abordagem da diversidade
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (CUIABÁ
2010). A proposta pedagógica desta unidade propicia condições para o fazer coletivo,
organização de materiais, espaços e tempos no trabalho da diversidade, que assegurem “o
reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as
diferentes culturas, bem como o combate ao racismo e a discriminação".
Nesse sentido, a instituição organiza a adequação do calendário, agrupamentos por
faixa etária e organização de tempos, atividades e ambientes de modo a atender as
demandas de todas as crianças matriculadas na Instituição, considerando suas diferenças e
suas necessidades prementes.
Além de procurar assegurar os direitos da criança, a Instituição promove o trabalho
interdisciplinar para que possam conhecer outras realidades sociais que a cercam e
vivenciar as ações do cuidar e respeitar, que amplia sua forma de estar no mundo e se
apossar desse aprendizado.
Para que a criança tenha familiaridade com a diversidade, a escola oferta nas
práticas diárias as brincadeiras, leitura, música, fantoches, jogos, dramatização, filme e
roda de conversa.
5.5. Atividades interdisciplinares e uso das novas tecnologias
O advento das tecnologias foi incorporado na sociedade e vem sendo acompanhado
e incluso nos currículos escolares onde as habilidades e competências necessitam de uma
reelaboração para que possa acompanhá-la. A educação, que é parte do contexto da
sociedade do conhecimento, exige uma abordagem diferenciada onde o componente
tecnológico não pode ser ignorado.
Desse modo, a EMEB Maria Eunice Duarte de Barros compreende que é necessário
possibilitar o acesso das crianças a essas novas tecnologias, ampliando seu repertório
cultural e estético a partir desse contato com diferentes TIC's. O uso das tecnologias auxilia
no desenvolvimento que ocorre em um processo contínuo e prazeroso, no que se refere à
construção das habilidades de leitura e escrita das crianças, minimizando o problema do
fracasso escolar.
22
Também entendemos que o uso dessas tecnologias devem fazer parte das
estratégias metodológicas do professor e das ações das atividades permanentes para
utilizar nas situações lúdicas e de resolução de problemas, potencializando aprendizagens.
5.6. Enturmação das crianças (faixa etária e idade de corte)
Etapas de ensino: educação infantil
A escola oferece 16 ambiências, divididos em dois grupos, a organização
pedagógica proporciona a criança através dessa dinâmica de rodízio, saberes,
vivências,situando-as no tempo e no espaço.
No projeto “Conviver na Ciranda Encantada”, as turmas são representadas por
nomes de brincadeiras, brinquedos e jogos, sendo que de um ano para outro muda-se o
nome conforme a idade da turma. Todas as crianças frequentam as ambiências no decorrer
da semana.
Conforme determina a Resolução Nº 05 de 17 de dezembro de 2009 que fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (CUIABÁ, p. 12-15, 2010) que
apresenta como garantia:
Dever do Estado de garantir a oferta da Educação Infantil publica gratuito e de
qualidade, sem requisito de seleção; [...] É obrigatória a matricula na Educação
Infantil de crianças que completam quatro ou cinco anos até 31 de março do ano
em que ocorrer a matricula; As crianças que completam seis anos após 31 de
março devem ser matriculadas na Educação Infantil;
Para atender a essa exigência legal as crianças nesta Instituição são enturmadas
conforme sua faixa etária, da seguinte maneira:
3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS
3A Bola
3B Pipa
3C Carrossel
4A Amarelinha
4B Roda Gigante
4C Pula-Pula
5A Batata quente
5B Dominó
5C Trilha
23
3D Bambolê
3E Chocalho
3F Ioiô
4D Ping Pong
4E Balão Mágico
4F Trem da Alegria
4G Bola de gude
4H Cirandinha
4I Cravo e a rosa
5D Queimada
5F Aquarela
5G Boliche
5H Dama
5I Peteca
5J Pega Pega
5.7. Inclusão e desenvolvimento dos alunos com deficiência
O AEE2 se constitui como oferta obrigatória pelos sistemas de ensino e deve ser
realizado no contra turno da escola comum, na escola multifuncional de uma escola pólo,
que poderá ser a mesma em que o aluno encontra-se matriculado, ou em outra, na mesma
área de abrangência ou, ainda em centros especializados. Esse atendimento tem como
objetivo desenvolver as bases necessárias para a construção do conhecimento e
desenvolvimento global da criança atendida.
Nessas etapas o lúdico, o acesso as formas diferenciadas de comunicação, a
riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e
a convivência com as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a
valorização da criança. (GOMES, 2010)
Conforme a Resolução nº 04/2009, em seu Art. 5º, o AEE é realizado,
prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola
de ensino regular, no turno inverso da escolarização. Esse atendimento não substitui as
classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional
Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão
equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios. Segundo a Política Nacional
de Educação Especial, na perspectiva da Educação Especial, o AEE “[...] identifica,
2 Atendimento Educacional Especializado
24
elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas”
(SEESP/MEC, 2008). O Programa de Complementação ao Atendimento Educacional
Especializado se encontra amparado na Lei nº 10.845, de 05 de março de 2004.
O Ministério da Educação, com o objetivo de apoiar as redes públicas de ensino na
organização e na oferta do AEE e contribuir com o fortalecimento do processo de inclusão
educacional nas classes comuns de ensino, instituiu o Programa de Implantação de Salas de
Recursos Multifuncionais, por meio da Portaria Nº 13, de 24 de abril de 2007. No que
tange ao atendimento do AEE para alunos com surdez, na perspectiva da educação
inclusiva, estabelecem-se, como ponto de partida, a compreensão e o reconhecimento do
potencial e das capacidades dessas pessoas, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e
aprendizagem.
O Atendimento Educacional Especializado promove o acesso dos alunos com
surdez ao conhecimento escolar em duas línguas (LIBRAS e Língua Portuguesa). A
Instituição promove ainda a busca a participação ativa das crianças com necessidades
especiais nas aulas e o desenvolvimento do seu potencial cognitivo, afetivo, social e
linguístico, com os colegas do ensino regular, tendo como prática pedagógica a interação
do professor da Sala de Recursos Multifuncionais com o professor da sala de aula para a
construção da elaboração do plano que visa o desenvolvimento de atividades
complementares para os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação.
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros trabalha a inclusão escolar na Educação
Infantil, visando o desenvolvimento das bases necessárias para a construção do
conhecimento e seu desenvolvimento global. A convivência com as diferenças favorecem
as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança. Promove a participação
ativa nas aulas e o desenvolvimento do seu potencial cognitivo, afetivo, social e linguístico
com os colegas do ensino comum tendo como prática pedagógica a união do professor da
Sala de Recursos Multifuncionais, CAD3 e com os professores das ambiências, na
construção da elaboração do plano que visa o desenvolvimento de atividades
complementares para os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação. (MEC\SECAD, 2006)
3 Cuidador de Aluno Deficiente
25
Para que possamos entender como é elaborado o Plano do AEE, o professor faz
inicialmente uma entrevista com a mãe do aluno através de um documento chamado Relato
de caso. Neste, irão constar as informações desde a gestação até a vida atual do aluno,
relatando assim todas as fases, superação, tratamentos, habilidades e capacidades. Os
Instrumentos usados na entrevista com a mãe do aluno, objetivam conhecê-lo desde a sua
vida uterina para elaborar o Plano de Atendimento Individualizado, visando o
desenvolvimento das habilidades e necessidades específicas do aluno de acordo com a
metodologia adequada as suas reais necessidades. Convém ressaltar que é de suma
importância o laudo médico e a receita médica (no caso do aluno que toma medicamento
controlado).
5.8. Referenciais, critérios e formas de avaliação do desenvolvimento da criança
Pensar a avaliação como elemento do processo de ensino e aprendizagem é
condição básica para o professor acompanhar de fato, cada criança e o seu
desenvolvimento. Assim, a EMEB Maria Eunice Duarte da Barros reconhece que o
processo avaliativo é fundamentado no fazer pedagógico.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (BRASIL, 2013, p. 95)
define que a avaliação é um instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca
de melhores caminhos para orientar as aprendizagens da criança e sobre o seu contexto.
A avaliação, portanto deve ser contínua, ter caráter qualitativo, ser instrumento de
diagnóstico destinado à melhoria as relações com a criança e a aprendizagem.
A EMEB Maria Eunice Duarte da Barros defini a avaliação como uma prática
democrática que valoriza as vivências e especificidade da criança. Diante disso são
utilizados diferentes instrumentos para construir múltiplos olhares sobre o
desenvolvimento da criança, não exigindo comportamentos e conhecimentos homogêneos.
Dentre estes instrumentos estão:
Observação: é preciso aprender a olhar e a escutar cuidadosamente as crianças;
aprender a observar.
Entrevistas: possibilitam a troca entre a criança e os educadores em uma
perspectiva dialógica.
Auto-avaliação: com intenção de propiciar a criança a observar suas ações, relatar
e recontar suas experiências em diferentes linguagens e aprendizagens.
26
Conselho de Classe: é o momento no qual toda equipe dos professores envolvidos
com as crianças, discutem o processo educativo de cada turma e de cada criança
para analisar as aprendizagens e seu estagio de desenvolvimento.
Portfólio: é uma estratégia de avaliação que promove a criatividade e a auto-
reflexão, os sucessos alcançados e o esforço realizado dos alunos. É um
instrumento que permite reunir todos os trabalhos dos alunos individualmente
durante o ano.
Evidenciamos ainda que o registro de frequência e a síntese descritiva das
aprendizagens de cada criança é postada no Sistema Integrado de Gestão Educacional –
SIGEDUCA - programa eletrônico conforme a Política de Registro da Secretaria
Municipal de Educação.
5.9. Aspectos relevantes para garantir a frequência das crianças no espaço educativo
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros, apresenta como aspectos relevantes a
garantia da criança no espaço escolar, trabalha na perspectiva de um ensino de qualidade,
tendo a criança como centro do processo.
Diante disso, são realizadas as seguintes ações:
Parceria com as famílias;
Um espaço acolhedor e seguro;
Relacionamento afetivo entre os profissionais/alunos e seus pares;
As vivências agradáveis nas ambiências;
Controle da frequência nas ambiências (SIGEDUCA);
Acolhidas e momentos sociorrecreativos;
Reuniões, telefonemas, orientações individuais, Projeto Caracol (Ficha
FICAI), visitação nas residências realizada pela coordenação e palestras
sobre a importância da frequência, acesso e permanência no ambiente
escolar.
27
6. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
6.1- Eixo administrativo
AVANÇOS
DESAFIOS
1 – A instituição possui o
projeto de formação
continuada que possibilita
que as professoras planejem,
avaliem, aprimorem seus
registros e reorientem suas
práticas.
1 – organização de um espaço
externo com a máxima garantia
de segurança para a criança.
2- As professoras são
orientadas e apoiadas na
inclusão de crianças com
deficiência
2 – Busca de mecanismos que
favoreçam múltiplas
experiências das crianças.
6.2- Eixo comunitário
1 – Os familiares de crianças
deficientes são bem acolhidos
e conhecem o direito de seus
filhos à educação.
1- Aproximação dos
profissionais com os familiares
das crianças (nomes, o trabalho,
religião, onde moram)
2- As professoras e demais
profissionais sentem-se
respeitados pelos familiares.
2 – Flexibilização do horário de
atendimento para que todas as
famílias sejam atendidas.
6.3- Eixo pedagógico
1 – As professoras propõem
às crianças brincadeiras com
sons, ritmos e melodias com a
voz e oferecem instrumentos
musicais e outros objetos
sonoros.
1- Atendimento de imediato às
crianças em suas necessidades
fisiológicas, com aceitação e
acolhimento.
2- Os professores planejam e
avaliam as atividades,
selecionam materiais e
organizam os ambientes
periodicamente.
2- Promoção de visitas, de forma
planejada, para que as crianças
conheçam os diferentes espaços
naturais, de cultura e de lazer de
sua localidade.
28
7. PLANO DE AÇÃO
7.1- Eixo
Organização do
Trabalho
Administrativo
Objetivo: 1 - Propiciar
ações que
favoreça a
segurança e o
desenvolvimento
integral da
criança nos
espaços da
escola.
DESAFIOS
Meta Ação Responsável Período
- Intervir no
espaço externo
para garantir de
segurança da
criança.
- Dialogar com
os órgãos
competentes.
- Dialogar com
os profissionais
da escola.
- Dialogar com as
famílias em
busca de parceria
visando a
melhoria do
desenvolvimento
integral e da
segurança espaço
da escola.
Maria da Penha
Arruda
Claudia Botelho
da Silva Santos
Léia Laura de
Souza Mendes
De julho
a
dezembr
o de
2016.
-Adquirir
mobiliários que
favoreçam as
múltiplas
experiências das
crianças.
- Buscar
parcerias para a
aquisição dos
mobiliários
- Promover ações
para
levantamento de
recursos para a
aquisição de
mobiliários que
possa favorecer
as múltiplas
experiências da
criança.
Maria da Penha
Arruda
Claudia Botelho
da Silva Santos
Léia Laura de
Souza Mendes
De julho
a
dezembr
o de
2016.
29
DESAFIOS
7.2- Eixos
Organização do
Trabalho
Comunitário
Objetivo: Promover ações
em que a família
e a escola
possam estreitar
os laços de
comunicabilidade
e conhecimento
para melhorar o
atendimento da
criança.
Meta Ação Responsável Período
1- Propiciar
momentos de
interação entre
família e
professores.
- Encontro dos
profissionais com
a família;
- Realizar
entrevistas abertas
com as famílias
para estreitar a
comunicação com
a escola.
Todos os
profissionais da
escola.
Julho a
dezembro
de 2016.
2- Organizar o
tempo de
atendimento a
todos os
familiares.
- Cronograma de
atendimento com
flexibilidade de
horários.
- Visitar as
famílias que não
participam das
atividades da
escola.
Maria da Penha
Arruda
Claudia Botelho
da Silva Santos
Léia Laura de
Souza Mendes
Julho a
dezembro
de 2016.
30
7.3 - Eixos
Organização do
Trabalho
Pedagógico
Objetivo: Respeitar as
fases do
desenvolvimento
da criança e
garantir o direito
ao lazer.
Meta Ação Responsável Período
1 - Garantir o
atendimento às
crianças em suas
necessidades
fisiológicas, com
aceitação e
acolhimento.
- Criar espaços
específicos;
- Teatros;
- Palestras;
Claudia Botelho
da Silva Santos,
Maria da Penha
Arruda e os
profissionais.
Julho a
dezembro
de 2016.
2- Promover
visitas, de forma
planejada, para
que as crianças
conheçam os
diferentes
espaços naturais,
de cultura e de
lazer de sua
localidade.
- Buscar
parcerias;
- Organizar
cronograma de
visitas nos
diferentes
espaços naturais,
de cultura e de
lazer.
Claudia Botelho
da Silva Santos,
Maria da Penha
Arruda e os
professores.
Julho a
dezembro
de 2016.
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ATUALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
O processo de avaliação nas suas diversas modalidades é concebido como
instrumento privilegiado para uma educação de qualidade de todos os segmentos da
comunidade escolar e seus espaços educacionais. Partindo dessa premissa a EMEB Maria
Eunice Duarte de Barros, tem como proposta a avaliação institucional entre os
profissionais, família e crianças, bem como os espaços físicos, interno e externo.
Como prática continua e principal instrumento de avaliação os Indicadores de
Qualidade4 da Educação Infantil é utilizado na escola sendo considerado o eixo norteador
do processo avaliativo. A prática da avaliação é rotina com todos os profissionais e com os
pais para refletir e melhorar as ações educativas.
4 Indicadores de Qualidade da Educação Infantil / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica –
Brasília: MEC/SEB, 2009.
31
Os indicadores de qualidade são de interesse das políticas públicas e da instituição
que, por sua vez, faz a aferição das necessidades imprescindíveis para melhorar o
atendimento à criança em todos os seus aspectos inclusive nos aspectos físicos da unidade.
Quanto a avaliação institucional visa analisar o desempenho de todos os
profissionais para melhorar a organização do trabalho administrativo e pedagógico.
O Projeto Político Pedagógico é avaliado mediante reuniões durante o ano letivo
com a participação dos profissionais e comunidade escolar com o objetivo diagnosticar os
seus pontos fortes e necessidades, definindo ações e estratégias para dar encaminhamentos
visando a melhoria do ensino durante o ano letivo.
32
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEZERRA. Edson Alves. Porque Trabalhar O Lúdico Na Educação Infantil. São
Paulo, 1982. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/porque-trabalhar-o-
ludico-na-educacao-infantil/2985/. Acesso em: 02/04/2016.
BRASIL. Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm. Acesso em:
05/03/2016.
______. Ministério de Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para e educação infantil\ Ministério de Educação e do
Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC\ SEF, 1998.
_______.Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a
educação infantil/ Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2013.
_______. Secretaria de Educação Especial. Direito à educação: subsídios para a gestão
dos sistemas educacionais – orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP,
2006.
_______. Ministério da Educação. LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Lei nº 9.394. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da
Educação. Brasília, 2011.
CUIABÁ/SME. Proposta Pedagógica para Educação Infantil. Cuiabá-MT: Central de
Texto. 2009.
_____________. Educação Especial no Município de Cuiabá: Diretrizes e Propostas
Pedagógicas./Prefeitura Municipal – Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá-MT.
Cuiabá: central de Texto, 2010.
FERRAZ, Maria Heloísa C. de Toledo. FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do
Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1999, 2ed. 136p.
GOMES, Adriana L.L.V. A educação Especial na perspectiva da inclusão Escolar:
atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual \
Adriana \leite Lima Verde Gomes, Jean-Robert Poulin, Rita Vieira de Figueiredo. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; (Fortaleza); Universidade
Federal do Ceará, 2010.
LIBANEO, José Carlos. Didática: velhos e novos temas. São Paulo: Cortez, 2002.
SZYMANSKI, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectivas. Ed. Plano
editora, 2001.
VYGOTSKY, Lev. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 12ª Ed. 2001.
Campinas, Papirus, 1991.
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa, Edições 70. 1995.
34
PROJETOS DESENVOLVIDOS NA UNIDADE
PROJETO HORTA E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PROJETO RECREIO DIVERTIDO
PROJETO LEITURA: OUVINDO, INTERPRETANDO E CRIANDO
PROJETO LEITURA: COM TEXTO, UM ATO DE LER
A organização do tempo e espaço no dia a dia das pessoas faz transparecer a cena
do dilema humano a ser superado por todos, o corre-corre frenético da cidade apodera-se
da existência dos moradores tornando-se um dos principais impedimentos nas relações.
Diante dessa realidade o Projeto Com Texto, um ato de ler na sua essência e na
intencionalidade facilita a introspecção, a interação e um elemento provocativo de outras
possibilidades de relações entre os membros da família, com a sociedade e com a
comunidade escolar, consequentemente os procedimentos na execução do projeto durante
o ano envolve as ambiências, família e escola no ato de ler e despertar dos sentidos, a
criança ouve, imagina, gosta, interage e se coloca no universo das palavras, letras, no
mundo do letramento e da leitura da realidade.
OBJETIVO GERAL:
-Desenvolver o gosto pela leitura para as crianças.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-Incentivar a leitura simbólica e visual de forma lúdica;
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
EMEB “ MARIA EUNICE DUARTE DE BARROS”
35
-Desenvolver e despertar o gosto pela leitura e o desenvolvimento das histórias com inicio,
meio e fim;
-Promover a integração entre a família e escola,
METODOLOGIA:
A criança sorteada vai levar para casa os materiais e a família irá organizar o momento
para realizar a leitura. Nas segundas-feiras, a criança sorteada, na semana anterior, deverá
contar na rodinha da novidade a história que ouviu em casa.
AVALIAÇÃO:
Podemos observar vários pontos, como:
Desenvolvimento da oralidade,
Desenhos,
Argumentos de idéias,
Questionamentos e entusiasmo
Envolvimento da família.
PROJETO: CARACOL
A EMEB Maria Eunice Duarte de Barros, apresenta como aspectos relevantes a
garantia da criança no espaço escolar, por isso trabalha na perspectiva de um ensino de
qualidade, ressaltando a criança como o “ser” principal do ambiente. A escola tem como
principio educacional a permanência na Unidade é em parceria com a Secretaria Municipal
de Educação de Cuiabá, busca ações para garantir esse direito realizando acompanhamento
e controle (ficha FICAI), de modo a garantir a assiduidade, permanência e o sucesso do
aluno, envolvendo a participação efetiva da família na escola, em parceria com o Conselho
Tutelar, Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e
Ministério Público.
36
Objetivo Geral
- Garantir a permanência e assiduidade da criança na Educação Infantil
Metodologia
São realizadas as seguintes ações:
-Controle da frequência nas ambiências (SIGEDUCA);
-Reuniões, telefonemas, orientações individuais, Projeto Caracol (Ficha FICAI), visitação
nas residências realizada pela coordenação e palestras sobre a importância da frequência,
acesso e permanência no ambiente escolar;
- Efetivação da parceria com o Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Direitos da
Criança e do Adolescente (CMDCA) e Ministério Público para garantia dos direitos da
criança.
Avaliação
Acompanhar e controlar as infrequências elaborando ações para garantir a assiduidade,
permanência e o sucesso do aluno.
PROJETO: FAMÍLIA NA ESCOLA
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o primeiro
contexto de educação da criança é a família, portanto é necessário e fundamental um
diálogo e escuta cotidiana das famílias, o respeito é a valorização das diferentes formas em
que ela se organiza integra as ações dos projetos educacionais das famílias e das
instituições. Sabemos que essa ação necessita ser mantida e desenvolvida ao longo da
permanência da criança na educação infantil.
Objetivo Geral:
Propiciar entre os atores da comunidade escolar e fortalecimento da parceria da família e
escola na perspectiva sócia educativa
37
Objetivos Específicos:
-Valorizar a criança como ser integral e de direito;
- Proporcionar momentos de reflexão sobre os diversos contextos familiares;
- Estabelecer e ampliar as relações sociais;
- Desenvolver as manifestações culturais;
- Propiciar momentos lúdicos entre família e escola.
Metodologia:
As atividades serão desenvolvidas de forma coletiva, através da interação família e escola e
suas identidades culturais e culminância.
Avaliação
A avaliação será contínua, observando à participação, a dedicação, a interação da criança
com a criança, da família e dos profissionais.