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1 COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CONSOLATA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Adoniran Barbosa, 620 – Jardim Consolata Cascavel – Paraná CEP: 85.815-240 FONE: (45) 3229 – 7247 / (45)3227-4512 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME II Cascavel 2010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME II - Notícias · VOLUME II Cascavel ... (01 dia); Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março ... natureza

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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CONSOLATA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Adoniran Barbosa, 620 – Jardim Consolata

Cascavel – Paraná CEP: 85.815-240 FONE: (45) 3229 – 7247 / (45)3227-4512

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME II

Cascavel 2010

2

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME II

3

SUMÁRIO 1. CALENDÁRIO ESCOLAR 4 2. MATRIZES CURRICULARES 2.1. Curso 4000 – 5/8 Série – Matutino 6 2.2. Curso 4000 – 5/8 Série – Vespertino 7 2.3. Curso 0009 – Ensino Médio – Matutino 8 2.4. Curso 0009 – Ensino Médio – Noturno 9 2.5. Curso 3003 – CELEM Espanhol – Vespertino 10 2.6 Curso 3003 – CELEM Espanhol –Norturno 11 2.7. Curso 3003 – CELEM Italiano – Vespertino 12

3 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL 13 3.1 Propostas Pedagógicas Curriculares das Disciplinas de Artes e Arte – Ensino Fundamental e Médio 13 3.2 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia – Ensino Médio 34 3.3 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental 48

3.4 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física - Ensino Fundamental e Médio 64 3.5 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso – Ensino Fundamental 81 3.6 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia - Ensino Médio 87 3.7 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física – Ensino Médio 94

3.8 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia – Ensino Fundamental e Médio 100

3.9 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História – Ensino Fundamental e Médio 112

3.10 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês – Ensino Fundamental e Médio 126 3.11Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa – Ensino Fundamental e Médio 132

3.12Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática – Ensino Fundamental e Médio 151 3.13 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química – Ensino Médio 161 3.14 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia – Ensino Médio 172 4 PROJETOS DA ESCOLA 179 4.1 Desafio da matemática 179 4.2 A oratória como gênero discursivo 181 4.3 Festival do vôlei misto 187 4.4 Meio ambiente 190 4.5 Mostra de talentos 194 4.6 Produção do livro-texto “portas para a imaginação” - volume III 196 4.7 A contribuição da leitura para o estímulo a aprendizagem nas diversas disciplinas 198 5 REFERENCIAS 202

4

1. CALENDÁRIO ESCOLAR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010 Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia); Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz Abril Maio Junho D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 1 1 2 3 4 5 4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 30 31 2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi 21 Tiradentes 8 OBMEP – 1ª fase Julho Agosto Setembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30 7 Independência 11 OBMEP – 2ª fase Outubro Novembro Dezembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16 10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 31 12 N. S. Aparecida 2 Finados 14 feriado municipal

15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR

20 Dia Nacional da Consciência Negra 25 Natal

Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30 NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23 Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9

5

dezembro 9 Total 75 Total 62 Início/Término Planejamento e Replanejamento Férias Recesso Formação Continuada reunião pedagógica conselho de classe

6

2. MATRIZES CURRICULARES

2.1. Curso 400 – 5/8 Série – Matutino

7

2.2. Curso 400 – 5/8 Série – Vespertino

8

2.3. Curso 0009 – Ensino Médio – Matutino

9

2.4. Curso 0009 – Ensino Médio – Noturno

10

2.5. Curso 3003 – CELEM Espanhol – Vespertino

11

2.6 Curso 3003 – CELEM Espanhol –Norturno

12

2.7. Curso 3003 – CELEM Italiano – Vespertino

13

3 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO

3.1 Proposta Pedagógica das Disciplinas de Arte

1 Apresentação da disciplina

A arte é o produto do trabalho do humano, historicamente construída pelas diversas culturas,

produzindo estudos sobre ela .O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto

artístico como criação de cunha sensível e cognitivo, e o conhecimento da produção artística está

relacionado aos processos do fazer e da criação. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua

existência individual e coletiva e se relaciona com diferentes culturas e formas de conhecimento.

Sendo assim, a Arte é um processo de humanização e transformação. Com relação ao ensino da

Arte, os saberes específicos das diferentes linguagens artísticas, organizadas no contexto do tempo e

do espaço escolar, possibilitando a ampliação do horizonte perceptivo do raciocínio, da

sensibilidade, do senso crítico, da criatividade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem

com o seu meio físico e sociocultural, Por essa razão se faz necessário a mediação do professor

sobre os conteúdos historicamente consolidados. Nesta área do conhecimento, aprimorando a

capacidade do educando de analisar e compreender os signos verbais e não verbais que as artes são

constituídas nas diferentes realidades culturais.

Isso foi uma construção coletiva dos professores de Arte na semana pedagógica de 2007

2 Conteúdos estruturantes

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se

constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os conteúdos

estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, entanto,

metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro.

Nas discussões coletivas com professores da rede estadual de ensino definiu-se que os

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conteúdos estruturantes da disciplina são:

elementos formais;

composição;

movimentos e períodos.

5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Ponto

Linha

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Bidimensional

Figurativo

Geométrico , simetria

Técnicas : Pintura, escultura, arquitetura.

Gêneros: cenas da mitologia .

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Pré-histórica

Arte Greco-Romana

Arte Oriental

Arte Africana

15

5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

Pentatônica

Cromática

Improvisação

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Grego-Romano

Oriental

Ocidental

Africano

5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Enredo,roteiro

16

Espaço Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação,

manipulação, máscara.

Gênero: Tragédia,

Comedia e Circo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Grego Romano

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

5ª SÉRIE/6º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

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Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Pré-histórica

Arte Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Ponto

Linha

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Tridimensional

Proporção

Figura e fundo

Abstrata

Técnicas : Pintura, escultura, modelagem, gravura.

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Indígena

Arte Popula

Renascimento

Barroco

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6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

Gênero: folclórica, indígena, popular e étnica

Técnica Vocal, instrumental, e mista

Improvisação

MOVIMENTOS E PERÍODOS

música popular e étnica (ocidental e oriental )

6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Representação,

Leitura dramática

Cenografia.

19

Técnicas: jogos teatrais,mimica, improvisação, formas animadas. Gênero:

Rua e arena,Caraterização

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Comédia dell

Teatro Popular

Brasileiros

Teatro Africano

6ª SÉRIE/7º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso

Fluxo (livre , interrompido e conduzido)

Rápido lento e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórico, popular e étnica.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

20

Indígena

7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Linha

Forma

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Semelhanças

Contraste

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas : Pintura, desenho, fotografias, audiovisual e mista.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Industrial

Arte no Séc XX

Arte Contemporânea

7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Altura Duração

Timbre

Intensidade

21

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnica Vocal, instrumental, e mista

Improvisação

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, tecno.

7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Representação no Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica .

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Industria Cultural

Realismo

Expressionismo

22

Cinema Novo

7ª SÉRIE/8º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Giro

Rolamento

Salto

Aceleração

Direções ( frente, atrás, direta e esquerda )

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Industria

Cultural e espetáculo

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Industria Cultural

Dança Moderna

8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

23

Linha

Forma

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Bidimensional

Tridimensional

Figura - fundo

Ritmo Visual

Técnicas : Pintura, grafitte, performance

Gêneros; Paisagem urbana, cenas do cotidiano.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Realismo

Vanguardas

Muralismo

Latino-Americano

Hip Hop.

8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA Música. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Altura Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

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Harmonia

Técnica Vocal, instrumental, e mista

Gênero: popular, folclórica e étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea.

8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Técnicas: monólogo,

Jogos teatrais, direção, ensaio,

Teatro – Fórum.

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

25

8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Ponto de Apoio

Kinesfera

Salto

Giros

Quedas

Peso

Fluxo

Rolamentos

Extensão ( perto e longe )

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e Moderna

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Vanguardas

Danças Moderna

Dança Contemporânea

ARTE – ENSINO MÉDIO – ÁREA – ARTE VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Ponto

26

Linha

Forma

Superfície

Cor

Textura

Volume

Luz

COMPOSIÇÃO

Bidimensional

Tridimensional

Figura – fundo

Abstrato

Perspectivas

Semelhanças

Contraste

Ritmo Visual

Simetria

Estilização

Deformação

Técnicas : Pintura, desenho, modelagem instalação, performance, fotografia, gravura e

esculto,arquitetura,história em quadrinhos.

Gêneros; Paisagem, Natureza – morta, cenas do cotidiano, História, Religiosa,da Mitologia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte Contemporâneo

Arte Latino- Americana .

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ENSINO MÉDIO– ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Técnicas: monólogo,

Jogos teatrais , teatro direto e indireto, mímica, direção, ensaio,

Teatro – Fórum.

Dramaturgia

Cenografia

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

Representação

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Direção

Produção

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Teatro Engajado

Teatro Greco Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiros

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria cultural

Teatro Engajada

Teatro Dialético

Teatro Essencial

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Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas.

Renascentista

Teatro Latino -Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolilista

ENSINO MEDIO CONTEUDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS, COMPOSIÇÃO, MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Ponto de Apoio

Kinesfera

Salto

Giros

Quedas

Peso

Fluxo

Rolamentos

Extensão ( perto e longe )

Coreografia

Deslocamento

Movimento articulado

Aceleração e desaceleração

Níveis

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Improvisação

Direção

Plano

Gênero: Espetáculo,Industria cultural, étnica, folclórica ,popular e salão

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Vanguardas

Danças Moderna

Dança Contemporânea.

Pré-história

Greco Romano

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Africana

Paranaense

indígena

Hip Hop

Industria cultural

3 Metodologia da disciplina

O estudo da Arte está sendo organizado em produção pictórica de conhecimento universal e

artistas consagrados contemporâneas.

O cimena, televisão vídeoclipe e outros são formas artísticas, constituidas pelas quatro áreas

de Arte, onde a imagem tem uma referência fundametal, compostas por imagens bidimensionais e

tridimensionais. Por isso, surgere -se que a pratica pedagógica parta da análise e produção de

trabalhos martísticas relacionados a conteúdos de composição em Arte Visuais : tais como :

a) imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, propaganda visual

b) imagens tridimensionais: esculturas instalações ,produções arquitetônicas .

A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que,uma vez

integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da Arte.

30

A música é uma forma de representar o mundo, de relacionar-se com ele de fazer

compreender a imensa diversidade musical existente , que de uma forma direta ou indireta interfere

na vida da humanidade.

O teatro na escola promove o relacionamento do homen com o mundo.

Os conteúos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno

4 Ensino fundamental

No encaminhamento metodológico enfocando a arte, a cultura e a linguagem, o tratamento

dos conteúdos deve considerar as produções e manifestações artísticas regionais, as peculiaridades

de alunos e escolas, as diferentes situações de aprendizagem e a experimentação estética.

Através da Linguagem o aluno percebe, identifica, gera, organiza e interpreta signos verbais

e não-verbais manifestos nos bens culturais materiais e imateriais.

Pela cultura o aluno identifica e compreende a dinamicidade, a articulação e a relação entre

os elementos estéticos presentes nas produções/manifestações culturais.

A releitura da obra de arte apresenta-se aqui como meio para perceber a diversidade de

significados contidos nas experiências de vida trazidas pelos alunos e sua relação com conteúdos

humanos materializados em cores, formas e texturas.

5 Ensino médio

O encaminhamento metodológico no Ensino Médio está fundamentado nos seguintes eixos:

Sentir e perceber

Teorizar

Trabalho artísticos

O trabalho pedagógico será pautado pela relação que o ser humano tem com a arte: produzir

a arte, desenvolver um trabalho artístico e sentir e perceber as obras artísticas. Qualquer um dos

eixos acima citados pode dar início ao trabalho em sala de aula ou mesmo acontecer

simultaneamente; importante é que ao final das atividades, durante as aulas o aluno vivencie cada

um deles.

Nas abordagens metodológicas o professor também deve considerar as três interpretações

fundamentais da arte:

Arte como Ideologia: A arte é produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas,

próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não é só ideologia, porém, ela

31

está presente nas produções artísticas.

Arte como forma de Conhecimento: A arte é organizada e estruturada por um

conhecimento próprio, ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem como objeto o ser

humano em suas múltiplas dimensões.

Arte e Trabalho Criador: A arte é uma forma de trabalho onde ao criar o ser humano recria,

constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O trabalho artístico além de representar,

objetivamente ou não, uma dada realidade, constitui-se, em sim mesma, uma nova realidade. Sem a

criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. O educando precisa passar pelo

fazer artístico.

6 Avaliação da disciplina

A avaliação será contínua, diagnóstica, processual e deve superar o papel de mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos proporcionando aprendizagens socialmente

significativas para os alunos não estabelecendo parâmetros comparativos entre os mesmos. O

conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, deve

constituir referencia para o professor propor abordagens diferenciadas.

Nesta proposta, avaliar inclui observar e registrar o processo de aprendizagem com os

avanços e dificuldades percebidos em suas criações. O aluno será avaliado pela análise das soluções

que busca para os problemas apresentados e pelo relacionamento com seus colegas nas discussões

de grupo. Como sujeito deste processo o aluno também deve elaborar seus registros de forma

sintematizada.

Por se tratar de avaliação em Arte no Ensino Fundamental é preciso referir-se ao

conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos práticos, quanto

conceituais e teóricos, pois uma avaliação consiste permitir ao aluno posicionar-se em relação aos

trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda, é preciso que o professor conheça a linguagem

artística em questão.

Por sua vez, é importante ter em vista que os alunos do Ensino Médio apresentam uma

vivência maior é um capital cultural construído em outros espaços sociais além da escola: família,

grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar mais amplo, com

conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança.

Propõe-se a avaliação do aluno baseada na realização de tarefas em sala de aula e trabalhos

individuais ou em grupo, considerando-se o grau de apropriação do conteúdo proposto como

critério relevante nesse processo. Durante a atividade avaliativa, será levado em conta a

32

conceituação elaborada por Vigotski (2001) de zona de desenvolvimento atual e próximo. Essa

concepção teórica servirá de base para diagnosticar os diferentes níveis em que se encontra a classe,

buscando-se, com isso, adequar atividades que se encontram num nível de desenvolvimento

próximo em determinado conteúdo, possam apropriar-se do que foi proposto em um tempo

plausível e aqueles que já atingiram um nível de domínio efetivo do conteúdo, possam receber

orientações que os instiguem a apropriarem-se de conhecimentos que não façam parte da sua zona

de desenvolvimento atual.

7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira 5.ed. edição revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos, USP, 1971. BARBOSA, A.M.B. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996. BARRETO, Débora. Dança... ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2ª ed. Campinas, SP. Autores Associados, 2005. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Editora Atica, 1991. FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. KOUDELA, I.D. Jogos Teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO DE ARTE – Ensino Médio – vários autores – Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, 2006. MARTIN – BARBERO, Jesus; REY, German. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

33

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado da Educação, 2008 SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1992. SCHLICHTA, Consuelo Alcione Borba Duarte. Arte e educação: o trabalho criador e o conhecimento artístico como fundamentos do ensino da arte. Curitiba: UFPR, 1998. VIGOTSKI, Liev S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

34

3.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

1 Apresentação da disciplina

A Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno da vida. Ao longo da história da

humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicar

e ao mesmo tempo compreender

Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as observações dos

diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram sendo registradas

nas pinturas rupestres, representando seu interesse em explorar a natureza.

O conhecimento da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões polêmicas que

dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais, interações entre os

seres vivos e a utilização da tecnologia que implica em intensa intervenção no ambiente, levando

em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se

comporta e a vida se processa, oportunizando a construção de uma visão de mundo permitindo a

formação de um sujeito crítico, dando subsídios para a tomada de decisões.

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina de Biologia foram identificados os marcos

conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram utilizados como critérios

para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos. Cabe ressaltar que

a importância desta compreensão histórica e filosófica da ciência está em conformidade com o atual

contexto sócio, econômico e político, estabelecido a partir da compreensão da concepção da ciência

enquanto construção humana.

Entende – se, assim que a Biologia contribuiu para formar sujeitos críticos e atuantes, por

meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo, o fenômeno da vida,

em sua complexidade, ou seja: na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos

biológicos, estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética,

hereditariedade e implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida.

A disciplina de Biologia se pauta na valorização do conhecimento disciplinar, na

compreensão da ampla rede relações entre a produção científica, a validade ou não das diferentes

teorias científicas.

Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da vida e sua diversidade de

manifestações significa pensar uma ciência em transformação. cujo caráter provisório do

conhecimentos garante uma reavaliação dos seus resultados e possibilita um repensar e uma

mudança constante do conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico social.

35

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esta proposta pedagógica orienta uma nova relação professor/aluno/conhecimento. Por isso

fez-se necessário identificar na história e filosofia da ciência os modelos/paradigmas teóricos

elaborados pelo ser humano para entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Buscou-

se compreender também, como esses paradigmas contribuem para a constituição da Biologia como

ciência e como disciplina escolar. A partir dessa reflexão foi construído o conceito de conteúdo

estruturante, que baliza esta proposta, de açor com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná..

Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que

identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais

para as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos e consequente compreensão de seu

objeto de estudo e ensino. Como constructos históricos atrelados a uma concepção crítica de

educação, os conteúdos estruturantes não são sempre os mesmos. Em sua abordagem teórico-

metodológica, eles devem considerar as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos

tratados no dia-a-dia da sala de aula, nas diferentes realidades regionais onde se localizam as

escolas da rede estadual de ensino.

Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo disciplinar sempre

esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo pensamento historicamente construído,

correspondente à concepção de ciência de cada época e à maneira de conhecer a natureza (método).

Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido de diversas maneiras,

conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências naturais, de modo que se tornou

referencial na construção do conhecimento biológico e na construção de modelos interpretativos do

fenômeno VIDA.

Nessa proposta político pedagógica, são apresentados quatro modelos interpretativos do

fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no ensino médio. Cada um

deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite conceituar VIDA em distintos momentos

da história e, desta forma, auxiliar para que as grandes problemáticas da contemporaneidade sejam

entendidas como construção humana.

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

36

Para o ensino da disciplina de Biologia, constituída como conhecimento, os conteúdos

estruturantes propostos evidenciam de que modo a ciência biológica tem influenciado a construção

e a apropriação de uma concepção de mundo em suas implicações sociais, políticas, econômicas,

culturais e ambientais.

Os conteúdos estruturantes de Biologia estão relacionados à sua historicidade para que se

perceba a não-neutralidade da construção do pensamento científico e o caráter transitório do

conhecimento elaborado.

Nessa proposta, a disciplina de Biologia deve ser capaz de relacionar diversos

conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento; deve priorizar o

desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos, e propiciar reflexão constante sobre as

mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.

Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem

hierarquizados. Por exemplo: no conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, existe a

possibilidade de desdobramento no conteúdo específico: bactérias. Tal conteúdo específico não

deve ficar limitado à compreensão dada por esse conteúdo estruturante. A exemplo disso, o trabalho

pedagógico deve propor um estudo da classificação das bactérias (Organização dos Seres Vivos),

para então, a partir deste, analisar as funções celulares (Mecanismos Biológicos), os processos

evolutivos (Biodiversidade) desses seres vivos, e a síntese de insulina por organismos

geneticamente modificados (Manipulação Genética).

Espera-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada, com ênfase nos aspectos

essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionados a conceitos oriundos das diversas ciências

de referência da Biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio, num

aprofundamento conceitual e reflexivo, com vistas a dotar o aluno das significações dos conteúdos

em sua formação neste nível de ensino.

2.1 - ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Este conteúdo estruturante possibilita conhecer os modelos teóricos historicamente

construídos que propõem a organização dos seres vivos, relacionando-os à existência de

características comuns entre estes e sua origem única (ancestralidade comum). O trabalho

pedagógico neste conteúdo estruturante deve abordar a classificação dos seres vivos como uma

tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, de maneira a agrupar e categorizar as

espécies extintas e existentes. Isso se justifica porque, durante décadas, o estudo da vida e a

necessidade de compreender e distinguir o vivo do não vivo enfatizou o estudo dos seres vivos

37

quase exclusivamente em seu aspecto classificatório.

Historicamente, essa necessidade pode ser traduzida pelo trabalho de Carl Von Linné (1707-

1778). Conhecedor da botânica, Linné organizou os seres vivos sem situá-los nos ambientes reais,

sem determinar onde viviam e com quem efetivamente estabeleciam relações. Os estudos por ele

desenvolvidos e o modelo de classificação proposto constituem um paradigma teórico e

representam o pensamento descritivo do conhecimento biológico. Apesar do aspecto histórico da

ciência ter sido o critério para identificar este conteúdo estruturante, ele não se restringe somente

aos aspectos classificatórios de Linné, mas inclui os estudos microscópicos de Anton van

Leeuwenhoek (1623-1723) e de Robert Hooke (1635-1703). Além desses aspectos, também

considera a representatividade de conceitos científicos do momento histórico atual, tais como os

avanços da Biologia no campo celular, no funcionamento dos órgãos e dos sistemas, nas abordagens

genética, evolutiva, ecológica e da biologia molecular. Essa abordagem possibilita a análise e

proposição de outros modelos de classificação dos seres vivos.

A classificação dos seres vivos começou a ser realizada na antiguidade grega, com

Aristóteles, e tem sofrido modificações através dos tempos de acordo com novos critérios

científicos e avanços tecnológicos. Na atualidade, as modificações são decorrentes, principalmente,

das contribuições no campo da biologia molecular, com a possibilidade de análise do material

genético.Um dos sistemas mais adotados no ensino da Biologia distribui os seres vivos em cinco

reinos, baseados na proposta de Robert Whittaker (1920-1980). Nesse

e vegetais – possibilita compreender a vida como manifestação de sistemas organizados e

integrados, em constante interação com o ambiente físico-químico.Contudo, pesquisas recentes com

base na análise de sequências do ácido ribonucléico ribossomal propõem uma distribuição diferente,

organizada em três grandes domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Tal proposta é também usada

no ensino de Biologia, porém em menor medida.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo para conhecer,

compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem, no entanto,

desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes, introduzindo-se o estudo das

características e fatores que determinaram o aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao

longo da história.

2.2 - MECANISMOS BIOLÓGICOS

O conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos privilegia o estudo dos mecanismos que

explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Assim, o trabalho pedagógico

38

neste conteúdo estruturante, deve abordar desde o funcionamento dos sistemas que constituem os

diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o

estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções.

Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de outros

estudos da física e da química, foi possível estabelecer uma análise comparativa entre organismos

unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva evolutiva, como relata a história da ciência.

Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e especializada sobre o

conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian

Harvey (1578-1657), que descreveu detalhadamente o sistema circulatório. Seu modelo explicativo

viabiliza-se por conceber o coração como uma bomba hidráulica que impulsiona o sangue por todo

o corpo. Neste contexto, as contribuições da física têm papel fundamental para explicar como

ocorrem, de forma mais sintética, essas funções vitais.

Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema imunológico, que age na

defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo, foram necessários aprofundamentos nos

estudos voltados para a atividade celular quanto à estrutura e funções, as quais foram mais bem

estudadas com o emprego de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental do microscópio

eletrônico. Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos, fez-se

necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o organismo de forma

fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de cada função biológica, sob uma visão

microscópica do mundo natural.

Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o zoólogo

Theodor Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria Celular em meados do século

XIX, estabelecendo a célula como a unidade morfofisiológica dos seres vivos, ou seja, a célula

como a unidade básica da vida.

Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do pensamento

biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada da natureza, ampliar a

discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o funcionamento dos sistemas orgânicos

nos diferentes níveis de organização destes seres - do celular ao sistêmico. Esta análise deve

considerar a visão evolutiva, a ser introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem

como as influências dos demais conteúdos estruturantes.

2.3 - BIODIVERSIDADE

Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a busca de novos

39

conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito biodiversidade.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como os sistemas orgânicos

dos seres vivos funcionam. Da necessidade de compreender e distinguir o vivo do não vivo,

enfatizando a classificação dos seres vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de

compreender como as características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal

necessidade pode ser traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou extinção

de seres vivos ao longo da história biológica da VIDA? Essa necessidade de construir um modelo

que possa explicar a organização natural dos seres vivos, situando-os no ambiente real,

relacionando sua origem com suas características específicas e o local onde vivem, introduz o

pensamento biológico evolutivo.

Consideram-se, nestas Diretrizes, as idéias do naturalista francês Lamarck (1744-1829), do

naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred Russel Wallace (1823-1913),

como um importante marco teórico, pelo modo como elas impulsionaram as explicações a respeito

das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à

teoria sintética da evolução. Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento

em que apresentaram a seleção natural como mecanismo responsável pela dinâmica da diversidade

de espécies. Analisado como característica presente na complexidade da natureza, esse mecanismo

não propicia para as espécies um caminho à perfeição, mas para o acúmulo de características

hereditárias que, através do tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram

relativamente vantajosas.

Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as possíveis espécies das quais

descendem e as características e relações com outras espécies.

Para organizar este processo evolutivo, o sistema natural de classificação proposto por Linné

e a compreensão do funcionamento dos sistemas orgânicos, já não são suficientes para explicar a

diversidade biológica.Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os quais

permitiram melhorar a compreensão acerca dos processos de modificação dos seres vivos ao longo

da história. De igual modo, as contribuições da ecologia foram e continuam sendo fundamentais

para entender a diversidade biológica.

Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto notável no

desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na ciência com a reabertura

de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais que existem, e que possivelmente ainda

surgirão, em consequência dessas pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução

consiste num modelo teórico que põe à prova as ideias sobre a imutabilidade da vida, constituindo

assim, o paradigma do pensamento biológico evolutivo.

40

Entende-se, então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar a

biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos, interagindo num processo

integrado e dinâmico e que envolve a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as

relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos

quais os seres vivos têm sofrido transformações.

Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de outros estudos da física e

da química, foi possível estabelecer uma análise comparativa entre organismos unicelulares e

pluricelulares, numa perspectiva evolutiva, como relata a história da ciência.

Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e especializada sobre o

conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian Harvey (1578-1657), que descreveu

detalhadamente o sistema circulatório. Seu modelo explicativo viabiliza-se por conceber o coração

como uma bomba hidráulica que impulsiona o sangue por todo o corpo. Neste contexto, as

contribuições da física têm papel fundamental para explicar como ocorrem, de forma mais sintética,

essas funções vitais. Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema

imunológico, que age na defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo, foram necessários

aprofundamentos nos estudos voltados para a atividade celular quanto à estrutura e funções, as

quais foram mais bem estudadas com o emprego de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental

do microscópio eletrônico.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos, fez-se

necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o organismo de forma

fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de cada função biológica, sob uma visão

microscópica do mundo natural.

Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o zoólogo Theodor

Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria Celular em meados do século XIX,

estabelecendo a célula como a unidade morfofisiológica dos seres vivos, ou seja, a célula como a

unidade básica da vida.

Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do pensamento

biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada da natureza, ampliar a

discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o funcionamento dos sistemas orgânicos

nos diferentes níveis de organização destes seres - do celular ao sistêmico. Esta análise deve

considerar a visão evolutiva, a ser introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem

como as influências dos demais conteúdos estruturantes.

41

2.4 – BIODIVERSIDADE

Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a busca de novos

conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito biodiversidade.Ao propor este conteúdo

estruturante, ampliam-se as explicações sobre como os sistemas orgânicos dos seres vivos

funcionam. Da necessidade de compreender e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a

classificação dos seres vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender

como as características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal necessidade pode ser

traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou extinção de seres vivos ao

longo da história biológica da VIDA?

Essa necessidade de construir um modelo que possa explicar a organização natural dos seres

vivos, situando-os no ambiente real, relacionando sua origem com suas características específicas e

o local onde vivem, introduz o pensamento biológico evolutivo.

Consideram-se, nestas Diretrizes, as idéias do naturalista francês Lamarck (1744-1829), do

naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred Russel Wallace (1823-1913),

como um importante marco teórico, pelo modo como elas impulsionaram as explicações a respeito

das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à

teoria sintética da evolução. Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento

em que apresentaram a seleção natural como mecanismo responsáveis pela dinâmica da diversidade

de espécies. Analisado como característica presente na complexidade da natureza, esse mecanismo

não propicia para as espécies um caminho à perfeição, mas para o acúmulo de características

hereditárias que, através do tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram

relativamente vantajosas.

Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as possíveis espécies das

quais descendem e as características e relações com outras espécies. Para organizar este processo

evolutivo, o sistema natural de classificação proposto por Linné e a compreensão do funcionamento

dos sistemas orgânicos, já não são suficientes para explicar a diversidade biológica.Com os

conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os quais permitiram melhorar a

compreensão acerca dos processos de modificação dos seres vivos ao longo da história. De igual

modo, as contribuições da ecologia foram e continuam sendo fundamentais para entender a

diversidade biológica.

Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto notável no

desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na ciência com a reabertura

de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais que existem, e que possivelmente ainda

42

surgirão, em conseqüência dessas pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução

consiste num modelo teórico que põe à prova as idéias sobre a imutabilidade da vida, constituindo

assim, o paradigma do pensamento biológico evolutivo.

Entende-se, então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar a

biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos biológicos, interagindo num processo

integrado e dinâmico e que envolve a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as

relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos

quais os seres vivos têm sofrido transformações.

Portanto, neste conteúdo estruturante, pretende-se discutir os processos pelos quais os seres

vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações

ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. Destaca-se assim, a construção do pensamento

biológico evolutivo, considerando também o descritivo e o mecanicista, já apresentados.

2.5 - MANIPULAÇÕES GENÉTICAS

Este conteúdo estruturante trata das implicações dos conhecimentos da biologia molecular

sobre a VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com possibilidade de manipular o material

genético dos seres vivos e permite questionar o conceito biológico da VIDA como fato natural,

independente da ação do ser humano. Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a

mutabilidade, chega-se à necessidade de compreender e explicar como determinadas características

podem ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser vivo e transmitidas

aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que garantem sua perpetuação.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como novos sistemas

orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e modifica o conceito biológico VIDA.

Essa necessidade de compreender como os mecanismos hereditários de características específicas

dos seres vivos são controlados constitui um modelo teórico explicativo que permite apresentar e

discutir o pensamento biológico da manipulação do material genético (DNA). Desse modo, a

manipulação do material genético em micro-organismos, que traz importantes contribuições para a

criação de produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como

propõe soluções para problemas ambientais, constitui fato histórico importante para este conteúdo

estruturante, pois determina a mudança no modo de explicar o que é VIDA do ponto de vista

biológico.

Essas contribuições, por sua vez, têm suscitado reflexões acerca das implicações éticas,

morais, políticas e econômicas dessas manipulações.

43

A ciência e a tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres humanos e interferem no

contexto de vida da humanidade, razão pela qual todo cidadão tem o direito de receber

esclarecimentos sobre como as novas tecnologias vão afetar a sua vida.

Assim, o trabalho pedagógico, neste conteúdo estruturante, deve abordar os avanços da

biologia molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos

que envolvem a manipulação genética, permitindo compreender a interferência do ser humano na

diversidade biológica. A abordagem do conteúdo organismo geneticamente modificado a partir

deste conteúdo estruturante permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere

e modifica o contexto de vida da humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos

responsáveis pela VIDA.

De acordo com Libâneo (1983), “ao mencionar o papel do professor, trata-se, de um lado, de

obter o acesso do aluno aos conteúdos ligando-os com a experiência concreta dele - a continuidade;

mas, de outro, de proporcionar elementos de análise crítica que ajudem o aluno a ultrapassar a

experiência, os estereótipos, as pressões difusas da ideologia dominante - a ruptura”.Snyders,

professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris, em seu livro A alegria de aprender na

escola (1991, p. 159-164), afirma que Sob tal concepção pedagógica, em que se admite um

conhecimento relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,

mas, ao mesmo tempo, representa a possibilidade de crítica frente a

esse conteúdo.

3 CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa

final do ensino fundamental e para o ensino médio, considerados imprescindíveis para a formação

conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses

conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho

pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.

Nessa proposta, os conteúdos básicos apresentados, devem ser tomados como ponto de

partida para a organização da proposta pedagógica curricular das escolas. Por serem conhecimentos

fundamentais para a disciplina de Biologia, os conteúdos básicos não podem ser suprimidos nem

reduzidos, porém, ao construir a proposta pedagógica, o professor poderá seriar/sequenciar esses

conteúdos básicos de modo a orientar o trabalho de seleção de conteúdos específicos no Plano de

Trabalho Docente.

Essa proposta pedagógica, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos

44

estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber e,

finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados. Portanto, as Diretrizes Curriculares

fundamentam essa seriação/sequência de conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é

imprescindível para compreensão do quadro.

No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender

dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão

desdobrados em conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado

para a série e etapa de ensino.

O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos específicos

receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido

para os alunos nas diversas realidades da região do Colégio Consolata, culturais e econômicas,

contribuindo com sua formação cidadã.

O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a expressão singular e de

autoria, de cada professor, da concepção curricular construída nas discussões coletivas.

B I O L O G I A

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MECANISMOS

BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS: CRITÉRIOS TAXONÔMICOS E

FILOGENÉTICOS.

SISTEMAS BIOLÓGICOS: ANATOMIA, MORFOLOGIA E FISIOLOGIA.

MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO.

MECANISMOS CELULARES BIOFÍSICOS E BIOQUÍMICOS.

TEORIAS EVOLUTIVAS.

TRANSMISSÃO DAS CARACTERÍSTICAS HEREDITÁRIAS.

45

DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS: RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E

INTERDEPENDÊNCIA COM O AMBIENTE.

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS.

4 ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos

conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir

a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica,

agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o

processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos.

Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único

conteúdo estruturante.

Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo

“organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação

do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica,

chegando à classificação dos seres vivos.

Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos

estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os

diferentes grupos de seres vivos.

Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo

estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os

sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é

importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura

dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar

e classificar os seres vivos.

Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o

reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a

diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o

meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações

naturais e as produzidas pelo homem.

46

5 AVALIAÇÃO

Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação diagnóstica cognitiva e

cumulativa, sendo utilizada como instrumento de intervenção e reformulação dos processos de

aprendizagem, a avaliação em Biologia feita através de trabalhos, debates, seminários, produção e

análise de textos que levarão em consideração os seguintes pontos: uso da modalidade padrão da

língua portuguesa, capacidade argumentativa, compreensão de leituras e pesquisas realizadas

extraclasse e durante a aula e durante a aula, produção de análises críticas (neste ponto serão

observados os seguintes critérios: embasamento teórico de fontes fidedignas, coerência, senso

comum, conhecimento cientificamente e historicamente construído e validado e ordem formal do

uso da escrita).

É preciso valorizar as diferenças individuais sem jamais perder de vista o contexto

interativo. Escola é sinônimo de interação.

Espera-se que o aluno:

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos

organismos vegetais e animais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de

organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e

heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Reconheça e compreenda a classificação dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos

(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,

excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem

no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,

respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos

sistemas biológicos (histologia)

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;

47

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres

vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio

dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que

vivem;

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização;

Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos

aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-

ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na

diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa

científica que envolve a manipulação genética.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DCE – Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba, PR SEED. 2009

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO. SEED – Secretaria de estado da Educação. Biologia Ensino Médio. Curitiba PR 2009 Soares, José Luiz. Biologia: volume único. Scipione. São Paulo, SP 2005 Amabilis, José Mariano e Martho, Gilberto Rodrigues. Biologia, 2 ed. volumes 1, 2, 3. FND, Ministério da Educação. Moderna. São Paulo. 2006

48

7.3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

7.3.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ciências para o Ensino Fundamental é a disciplina integrante do quadro curricular, podendo

e devendo cooperar na transformação da sociedade ao tratar de conhecimentos que lhe são

inerentes. Portanto, a concepção que se pretende é que se aprenda os conteúdos construindo,

reconstruindo ou desconstruindo os conhecimentos, fato que requer a implementação de um amplo

repertório de metodologias e estratégias de ensino e avaliação que se complementam.

Dessa forma, os alunos poderão adquirir uma compreensão realista do significado da ciência

e tecnologia e das suas relações com a sociedade, e que a ciência seja caracterizada como uma

atividade não-neutra, que o aluno perceba que não há verdades absolutas e inquestionáveis e que a

produção científica é coletiva, direito de todos, e não privilegio de poucos.

Ensinar como o conhecimento é produzido exige pensá-lo numa dimensão de historicidade,

considerando que o processo de produção é determinado, principalmente pelas condições sociais

desta forma não há que se desvincular o social do científico, dando-se a devida importância a cada

momento sócio-econômico-cultural da construção deste conhecimento.

Para tanto é necessário oportunizar aos alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos

que propicie uma maneira crítica de fatos e fenômenos relacionados com a vida, a diversidade

cultural, social e da perpetuação científica. Além de oferecer a compreensão das inter-relações e

transformações manifestadas no meio, provocando reflexões e a busca de soluções a respeito das

tensões contemporâneas, possibilitando ao aluno condições para que assimile os conhecimentos

científicos básicos da química e física, a partir dos quais poderá entender fenômenos naturais

tecnológicos e a inter-relação homem-homem e homem-natureza.

7.3.2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entendem-se o conceito de Conteúdos Estruturantes como os conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os conteúdos

estruturantes são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, por

isso não são escolhas neutras. Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são

49

construídos a partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do

currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu

objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).

A seleção dos conteúdos de ensino de Ciências considerou a relevância dos mesmos para o

entendimento do mundo no atual período histórico, para a constituição da identidade da disciplina e

compreensão do seu objeto de estudo, bem como facilitar a integração conceitual dos saberes

científicos na escola. Sendo assim, os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos

das diferentes Ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre

outras.

A metodologia de ensino deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de

modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-

relações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturantes.

Desde que foi inserida no currículo escolar, a disciplina de Ciências passou por muitas alterações

em seus fundamentos teórico-metodológicos e na seleção dos conteúdos de ensino.

Propõe-se, então, que o ensino de Ciências aconteça por integração conceitual e que

estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes da

disciplina (relações conceituais); entre eles e os conteúdos estruturantes das outras disciplinas do

Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o

processo de produção do conhecimento científico (relações contextuais).

Conforme as Diretrizes Curriculares são apresentadas cinco conteúdos estruturantes

fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de

Ciências no Ensino Fundamental. São eles:

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

O professor trabalha com os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a partir da

seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível de desenvolvimento

cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor deverá manter o necessário rigor

conceitual, adotando uma linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos em função das

realidades da região do Colégio Consolata, além de considerar os limites e possibilidades dos livros

didáticos de Ciências.

50

ASTRONOMIA

A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências de

referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem histórica

traz as discussões sobre os modelos geocêntricos e heliocêntricos, bem como sobre os métodos e

instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais discussões. Além

disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque por meio deles buscam-

se explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade, como

o movimento aparente do sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais, entre outros.

Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução do

Universo. Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos

necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de

estudo da disciplina de Ciências:

Universo;

Sistema solar;

Movimentos celestes e terrestres;

Astros;

Origem e evolução do universo;

Gravitação universal.

MATÉRIA

No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que

privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos

materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista

científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre

sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.

Apresentam-se, a seguir, conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais

para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto de

estudo da disciplina de Ciências:

Constituição da matéria;

Propriedades da matéria.

51

SISTEMAS BIOLÓGICOS

O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas do

organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes

celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes

grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.

Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia-se a discussão para

uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de compreender o

funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas que integram o

organismo vivo.

Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem conceitos

científicos escolares para o entendimento de questões sobre os sistemas biológicos de

funcionamento dos seres vivos e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

Níveis de organização;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Mecanismos de herança genética.

ENERGIA

Este Conteúdo Estruturante propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de

energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se tal

conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas idéias do calórico, que representava

as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em substituição à teoria

do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes da ciência: a lei da

conservação da energia. Nesta proposta pedagógica destaca-se que a ciência não define energia.

Assim, tem-se o propósito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de

compreender o conceito energia no que se refere às suas várias manifestações, como por exemplo,

energia mecânica, energia térmica, energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, bem como os

mais variados tipos de conversão de uma forma em outra.

Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem conceitos

científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a conservação e a transformação de

uma forma de energia em outra e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

52

Formas de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.

BIODIVERSIDADE

O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além da mera

diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao número de espécies seria o

mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao entendimento de que eles são

organizados fora do ambiente em que vivem. Pensar o conceito biodiversidade na

contemporaneidade implica ampliar o entendimento de que essa diversidade de espécies,

considerada em diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes ambientes, mantém suas

inter-relações de dependência e está inserida em um contexto evolutivo (WILSON, 1997).

Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de Ciências, a

compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos intrarrelacionados. Espera-se que o

estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos que interagem num processo

integrado e dinâmico envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintos; as relações ecológicas

estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e ainda vivem; e

os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.

Apresentam-se, para este conteúdo estruturante, alguns conteúdos básicos que envolvem

conceitos científicos para o entendimento de questões sobre a biodiversidade e para a compreensão

do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

Organização dos seres vivos;

Sistemática;

Ecossistemas;

Interações ecológicas;

Origem da vida;

Evolução dos seres vivos.

Todos os conteúdos básicos, apresentados nos conteúdos estruturantes, são essenciais na

disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos devem ser

desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos professores de Ciências em função

de interesses do Colégio, alunos e do avanço na produção do conhecimento científico.

53

7.3.2 - CONTEÚDOS ESPECIFICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Os conteúdos básicos foram sistematizados a partir das discussões realizadas com todos os

professores e estão de acordo com as DCE – Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do

Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação

conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses

conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho

pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.

Nessa proposta pedagógica, os conteúdos básicos estão apresentados por série e/ou ano. Por serem

conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, o

professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a

enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado

Essa proposta indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos

estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica deve receber e, finalmente,

a que expectativas de aprendizagem estão atreladas. Portanto, as Diretrizes Curriculares

fundamentam essa seriação/sequenciação de conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é

imprescindível para compreensão do quadro.

No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender

dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão

desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando-se o aprofundamento a ser observado

para a série e nível de ensino. O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os

conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que

façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo

com sua formação cidadã. O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará

à expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular construída nas

discussões coletivas.

CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE – 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Universo

54

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Constituição da matéria

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS

CONTEÚDOS BÁSICOS: Níveis de organização Celular

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS BÁSICOS: Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em

consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as

características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no

ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos

escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o

conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que,

para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos

estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação

didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações

55

conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas

(relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões

sociais,tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se

constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos

diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao

fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras

científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,

atividades lúdicas, entre outros.

AVALIAÇÃO

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a

aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.

O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas

anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos.

O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema

solar.

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como

fenômenos da natureza.

A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos,

rochas, minerais, manto e núcleo.

O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.

A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da

constituição dos organismos.

O conhecimento dos níveis de organização celular.

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de

manifestação.

O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.

56

A interpretação do conceito de transmissão de energia.

O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear,

no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.

O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.

A distinção entre ecossistema, comunidade e população.

O conhecimento a respeito da extinção de espécies.

O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção

contemporânea de energia não renovável.

A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua relação

com os seres vivos.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE - 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Astros Movimentos terrestres

Movimento celeste

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Constituição da matéria

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS

CONTEÚDOS BÁSICOS: Células

Metodologia e fisiologia dos seres vivos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia

Transmissão de energia

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS BÁSICOS: Origem da vida

Organização dos seres vivos

57

Sistemático

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em

consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as

características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no

ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos

escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o

conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que,

para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos

estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação

didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações

conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas

(relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais,

tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em

importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos

contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao

fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras

científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,

atividades lúdicas, entre outros.

AVALIAÇÃO

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a

aprendizagem significativa sobre:

A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.

A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua,

com base no referencial Terra.

O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos

celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.

58

O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia

solar.

O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais

ao surgimento da vida.

O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.constituição da célula e as

diferenças entre os tipos celulares.

A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na

célula.

As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos

mecanismos celulares.

O entendimento do conceito de energia luminosa.

O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os

seres vivos.

A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.

O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas

endotérmicos e ectodérmicos.

O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres

vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.

O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas,

filogenia.

O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e

heterótrofos.

O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração

espontânea e biogênese.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE – 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Astros Movimentos terrestres

Movimento celeste

59

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Constituição da matéria

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS

CONTEÚDOS BÁSICOS: Células

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS BÁSICOS: Evolução dos seres vivos dos seres vivos.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que

levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as

características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no

ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos

científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de

estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em

consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções

alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende

com a mediação didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos

estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes

a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as

questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e

se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração

dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao

fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras

científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,

60

atividades lúdicas, entre outros.

AVALIAÇÃO

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a

aprendizagem significativa sobre:

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo

As relações entre as teorias e sua evolução histórica.

A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que

consideram o universo cíclico.

O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados,

nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo)

O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos

atômicos.

O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações

químicas.

O conhecimento das leis da conservação da massa.

O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos

organismos vivos.

Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como

esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.

O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,

respiratório, excretor e urinário.

Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).

O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão

e armazenamento.

O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento.

O entendimento das teorias evolutivas.

61

ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE – 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Astros

Gravitação universal

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Propriedades da matéria

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: SISTEMAS BIOLÓGICOS

CONTEÚDOS BÁSICOS: Metodologia e fisiologia dos seres vivos.

Mecanismos de herança genética

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ENERGIA

CONTEÚDOS BÁSICOS: Formas de energia

Conservação de energia

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS BÁSICOS: Interações ecológicas.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que

levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as

características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no

ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos

escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de

Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da

Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade

62

de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações

substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações

conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas

(relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais,

tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em

importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos

contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao

fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras

científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,

atividades lúdicas, entre outros.

AVALIAÇÃO

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a

aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas

O entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação universal.

A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.

A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,

elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade,

ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.

A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial,

reprodutor e endócrino.

O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos

de mitose e meiose.

A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com

a Lei da conservação da energia.

As relações entre sistemas conservativos.

63

O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração,

trabalho e potência.

O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem

como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

Referencias BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências /

Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC / SEF, 1998.

DEMO, P. Desafios Modernos da Educação. Ed. Vozes. Petrópolis: 1993.

FAZENDA, I.C.A. Práticas interdisciplinares na escola. 4.ed. Editora Cortez. São Paulo: 1997.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo de Ciências. EPU: Editora da Universidade de São

Paulo. São Paulo: 1987.

PARANÁ, DCE – Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o

Ensino Fundamental. Curitiba, PR. SEED, 2007.

64

3.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física ao longo de sua história buscou nas tendências pedagógicas (

Desenvolvimentista, Construtivista, Crítica Emancipadora) sua identidade, sofreu influências de

várias correntes filosóficas, e estas interferem na ação pedagógica dos profissionais desta área.

Além disso, o ensino de Educação Física esteve atrelado a apropriação do conhecimento, sem

permitir ao aluno a devida reflexão crítica, pautando sua prática no cotidiano escolar sem

significado social e cultural.

Com a promulgação da lei de diretrizes e bases (LDB) 5692/71, a Educação Física passa a

ser entendida como atividade conforme pode ser evidenciado no decreto 69.450 de 11 de novembro

de 1971, quando a Educação Física pasa a ter uma legislação específica, instituindo a integração

dessa disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no currículo dos cursos em todos os

níveis e sistema de ensino.

As perspectivas tradicionais eram baseadas no desenvolvimento da aptidão física que

constitui a referencia fundamental na Educação Física desportiva e recreativa, no sentido de fazer

prático, não significativo de uma reflexão teórica, destituída de uma organização curricular e

sistematização de saberes. Contudo esses saberes não promovia uma compreensão aprofundada do

conhecimento específico dessa área, o que contribuia para uma educação mecânica e alienante.

Desta forma, a Educação Física acaba assumindo um caráter instrumental necessário na preparação,

recuperação e manutenção da força de trabalho, assegurando o desenvolvimento econômico através

da mão de obra fisicamente adestrada e capacitada, ausente de uma leitura crítica da realidade

(Castellani Filho, 1988: pag. 121).

Apesar de ser revogada pela lei 9394/96 da LDB de 20 de dezembro de 1996, o decreto lei

69450/71 ainda representa referência para a Educação Física nos dias de hoje, pois o mesmo dispõe

sobre objetivos, padrões de referência, planejamento, critérios de avaliação, fundamentos básicos

para a compreensão dos significados da Educação Física contidos em instrumentos legais, sendo

que a lei em vigor não estabelece esses referenciais.

A nova LDB destaca a Educação Física como componente curricular obrigatório da

Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. A

disciplina é definida como área do conhecimento que integra a base nacional comum e entendida

como “Educação” e não como mera atividade. Nesse sentido, a LDB oferece tratamento curricular

65

com olhar sobre os mesmos critérios respeitados para as demais áreas do conhecimento.

Delineando alguns momentos históricos.

Através dos diferentes contextos históricos, a Educação Física escolar detertminou o que

deveria ensinar. Até o final do século XIX, quase toda a produção ligada a Educação Física era de

caráter médico-higienista, dando grande importância a ginástica, com o objetivo de conservar e

restabelecer a saúde por meio de exercício. Esta prática se orientava pela dimensão biológica que

essa disciplina ainda não superou completamente.

Porém, no início do século XX, o panorama da Educação Física escolar no Brasil

incorporou um novo determinante para seu ensino: o esporte. Esta tendência pode ser explicada

pelo desenvolvimento do sistema capitalista de produção que incorpora os princípios de

rendimento, competição da racionalização técnica, na busca constante da sua superação e vitória.

Esta prática, no campo da Educação Física escolar, persiste até a década de 70 quando perde a sua

especificidade. O discurso e a prática da psicomotricidade veio substituir o conteúdo até então de

natureza esportiva.

A proposta de ensino, mais diretamente voltada preocupava-se com o desenvolvimento da

criança no processo cognitivo, afetivo e psicomotor. A Educação Física era apenas um meio para

aprender (Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências.) e também, era meio de

socialização.

Esse breve histórico da Educação Física nos mostra que o que se ensina até hoje na escola

tem vinculação direta com os momentos históricos vividos em nosso país e no mundo.

Em hipótese alguma poderemos ser saudosistas ou incoerentes na possibilidade de

apagarmos ou recusarmos os avanços que cada tendência promoveu. Hoje pretendemos analisar o

corpo que agora interessa e a forma de existir. Nos aguça o desejo de buscar mais nas aulas de

Educação Física do que um corpo objeto. Buscar na disciplina de Educação Física a identidade do

sujeito deste corpo, quais as possibilidades dentro do contexto para sua educação e desenvolvimento

de uma cultura corporal, cognitiva, psico-motora, para uma interpretação da linguagem corporal

eficiente de comunicação tomando potencial produtivo na construção do conhecimento, a superação

dos limites impostos socialmente, quanto às necessidades educacionais especiais e as diferenças

étnico-raciais, modificando as relações sociais tornando-se um sujeito com capacidade de

diagnosticar, sugerir, interagir e produzir.

Através dos conteúdos propostos, dança, jogos, lutas, esporte e ginástica acontecerá o

desenvolvimento corporal e a construção do saber sistematizado.

I. OBJETIVO GERAL

66

O objetivo da disciplina é dar um novo significado às aulas, de forma a ampliar as

possibilidades de intervenção, para a superação da dimensão meramente motriz, imprimindo uma

dimensão histórica, cultural e social, cuja ideia ultrapasse a visão de que o corpo se restringe ao

biológico e mensurável.

O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmistificar formas arraigadas

e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais. Priorizam-se o

conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e práticas que ampliem a

compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

Dessa forma, a disciplina de Educação Física deverá desenvolver no aluno a capacidade de

elaborar seus próprios conceitos sobre as atividades físicas propostas por diferentes segmentos da

sociedade, resgatando a diversidade corporal existente na escola e na comunidade, selecionando

conhecimentos relevantes a sua formação.

II. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esporte

Jogos e brincadeiras

Ginástica

Lutas

Dança

ENSINO FUNDAMENTAL

Série: 5ª

Conteúdos Específicos:

Atletismo, Basquetebol e Xadrez

Atletismo

a) Breve histórico do Atletismo;

b) Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;

c) Tipos de saída com e sem bloco

d) Saídas

e) Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas

67

f) Corridas de velocidade

g) Saltos

Basquetebol

I. Origem e histórico do basquetebol;

II. Manejo de bola

III. Fundamentos básicos: passes, dribles e arremessos

IV. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.

Xadrez

XXV. Origem e histórico do Xadrez;

XXVI. Tabuleiro;

XXVII. Disposição e movimentação básica do Xadrez.

Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida

Handebol

I. Origem e histórico do Handebol;

II. Fundamentos básicos: passes, dribles e arremessos;

a) Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.

Jogos e brincadeiras

c) Origem e histórico dos jogos e brincadeiras;

d) Diferença entre brincadeira, jogo e esporte;

e) Jogos e brincadeiras com ou sem material.

Qualidade de Vida

XL. Importância da atividade física.

Voleibol; Ginástica e Dança

Voleibol

I. Origem e histórico do Voleibol;

II. Fundamentos básicos: Toque, manchete, saque por baixo;

I. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.

68

Ginástica

a) Ginástica rítmica e geral

b) Ginástica circense: Aspectos e práticas corporais circenses:

Dança

a) Atividades rítmicas e expressivas.

b) Danças folclóricas.

Futsal e Lutas

Futsal

IX. Origem e histórico do Futsal;

X. Fundamentos básicos: domínio de bola, passes e chutes ao gol;

I. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.

Lutas

I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,

esquiva e golpes.

Série: 6ª

Conteúdos Específicos:

Atletismo, Basquetebol e Xadrez

Atletismo

I. Breve histórico do Atletismo;

II. Ensino das técnicas das corridas de velocidade

III. Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;

IV. Tipos de saída com e sem bloco

V. Saídas

VI. Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas

VII. Corridas de velocidade

VIII. Saltos

Basquetebol

I. Origem do basquetebol e suas mudanças no decorrer da história;

II. Fundamentos básicos e suas características: passes, dribles, arremessos e giros;

69

III. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas;

IV. Noções das regras;

V. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

VI. Jogo propriamente dito.

Xadrez

a) Origem e histórico do Xadrez;

b) Tabuleiro;

c) Disposição e movimentação básica do Xadrez;

Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida

Handebol

§ 1Origem do Handebol e suas mudanças no decorrer da história;

§ 2Fundamentos básicos: passes, dribles; arremessos com ou sem barreira, posicionamento da

barreira e progressão de 3 passos;

§ 3Noções das regras;

§ 4Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

§ 5Jogo propriamente dito.

Jogos e brincadeiras

§ 1Origem e histórico dos jogos e brincadeiras;

§ 2Jogos e brincadeiras com ou sem material

§ 3Qualidade de Vida

§ 1Importância da atividade física.

Voleibol; Ginástica e Dança

Voleibol

I. Origem do Voleibol e suas mudanças no decorrer da história;

II. Fundamentos básicos: Toque, manchete, saque por baixo;

§ 1Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.

§ 2Noções das regras;

§ 3Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

§ 4Jogo propriamente dito.

70

Ginástica

§ 1Ginástica Rítmica e Geral

§ 2Ginástica circense: Aspectos e práticas corporais circense.

Dança

I. Atividades rítmicas e expressivas;

II. Danças folclóricas, de rua, criativa e circulares.

Futsal e Lutas

Futsal

a) Origem e histórico do Futsal;

b) Fundamentos básicos: domínio de bola, passes e chutes ao gol;

§ 1Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas.

§ 2Noções das regras;

§ 3Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

§ 4Jogo propriamente dito.

Lutas

I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,

esquiva e golpes.

Série: 7ª

Atletismo, Basquetebol e Xadrez

Atletismo

I. Breve histórico do Atletismo;

II. Ensino das técnicas das corridas de velocidade

III. Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;

IV. Tipos de saída com e sem bloco

V. Saídas

VI. Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas

VII. Corridas de velocidade

VIII. Saltos

71

Basquetebol

I. Características do basquetebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;

III. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

IV. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;

V. Noções de regras;

VI. Sistema tático;

VII. Jogo propriamente dito.

VIII. Discutir sobre ética no esporte nas competições esportivas.

Xadrez

I. Característica do Xadrez;

II. Tabuleiro;

III. Disposição e movimentação básica do Xadrez;

IV. Jogadas básicas

V. Estratégias de jogo

Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida

Handebol

I. Características do handebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;

III. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

IV. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;

V. Noções de regras;

VI. Sistema tático;

VII. Aprofundamento no jogo;

VIII. Jogo propriamente dito.

Jogos e brincadeiras

I. Jogos cooperativos: diferenciação entre os jogos cooperativos e os jogos competitivos.

§ 1Qualidade de Vida

I. Importância da atividade física;

II. Frequência cardíaca: parada e em repouso.

72

Voleibol; Ginástica e Dança

Voleibol

I. Características do voleibol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;

III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;

IV. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

V. Noções de regras;

VI. Sistema tático;

VII. Tipo de saque: ênfase saque por baixo e por cima;

VIII. Ataque;

IX. Jogo propriamente dito.

Ginástica

I. Recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Origem da Ginástica;

III. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica;

IV. Vivência dos movimentos acrobáticos.

Dança

a) Atividades rítmicas e expressivas;

b) Danças criativas e circulares.

Futsal e Lutas

Futsal

a) Características do futsal e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

b) Estudar as diversas possibilidades no esporte enquanto atividade corporal;

c) Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

d) Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;

e) Noções de regras;

f) Sistema tático;

g) Jogo propriamente dito.

73

Lutas

I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,

esquiva e golpes.

Série: 8ª

Conteúdos Específicos:

Atletismo, Basquetebol e Xadrez

Atletismo

I. Breve histórico do Atletismo;

II. Iniciação aos fundamentos básicos do Atletismo;

III. Tipos de saída com e sem bloco

IV. Classificação das corridas

V. Saídas

VI. Brincadeiras com movimentos: ênfase das capacidades motoras básicas

VII. Corridas de velocidade

VIII. Saltos

IX. Arremessos

Basquetebol

I. Características do basquetebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;

IV. Noções de regras;

V. Sistema tático;

VI. Jogo propriamente dito.

Xadrez

I. Característica do Xadrez;

II. Tabuleiro;

III. Disposição e movimentação básica do Xadrez;

IV. Jogadas básicas

V. Estratégias de jogo

Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida

74

Handebol

I. Características do handebol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Conhecimento dos fundamentos básicos do jogo;

IV. Noções de regras;

V. Sistema tático;

VI. Aprofundamento no jogo;

VII. Jogo propriamente dito.

Jogos e brincadeiras

I. Jogos cooperativos: diferenciação entre os jogos cooperativos e os jogos competitivos.

Qualidade de Vida

I. Importância da atividade física;

II. Freqüência cardíaca: parada e em repouso.

III. Definição de Saúde;

Voleibol: Ginástica e Dança

Voleibol

I. Características do voleibol e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;

IV. Noções de regras;

V. Sistema tático;

VI. Tipo de saque: ênfase saque por baixo e por cima;

VII. Ataque:

VIII. Bloqueio;

IX. Jogo propriamente dito.

Ginástica

I. Origem da Ginástica Rítmica e Artística com enfoque específica nas diferentes modalidades

e com suas mudanças ao longo dos anos.

75

Dança

I. Atividades rítmicas e expressivas;

II. Danças folclóricas, de rua, criativa e circulares

III.

Futsal e Lutas

Futsal

I. Características do futsal e recorte histórico delimitando tempo e espaços;

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Vivência prática dos fundamentos básicos do jogo;

IV. Noções de regras;

V. Sistema tático;

VI. Jogo propriamente dito.

Lutas

I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,

esquiva e golpes.

Ensino Médio – 1º ano - 2º ano - 3º ano

Conteúdos Específicos:

Basquetebol e Xadrez

Basquetebol

I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;

IV. Esporte de rendimento X qualidade de vida

V. Regras oficiais;

VI. Sistema tático;

VII. Jogo propriamente dito.

Xadrez

I. Característica do Xadrez;

II. Tabuleiro;

76

III. Disposição e movimentação do Xadrez;

IV. Estratégias de jogo.

Handebol; Jogos e brincadeiras e Qualidade de vida

Handebol

I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços;

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;

IV. Função social do esporte;

V. Regras oficiais;

VI. Sistema tático;

VII. Jogo propriamente dito.

Jogos e brincadeiras

a) Jogos cooperativos: diferenciação entre os jogos cooperativos e os jogos competitivos.

Qualidade de Vida

§ 1Importância da atividade física;

§ 2Frequência cardíaca;

§ 3Definição de Saúde;

§ 4Qualidade de vida.

Voleibol; Ginástica e Dança

Voleibol

I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços;

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;

IV. Esporte e mídia;

V. Regras oficiais;

VI. Sistema tático;

VII. Jogo propriamente dito.

Ginástica

77

§ 1Ginástica circense: Aspectos e práticas corporais circenses: experimentação e construção dos

materiais (reciclável) utilizados na ginástica circense: bolinhas de malabares, suing, maça.

§ 2Alongamentos, relaxamentos, e consciência corporal.

Dança

I. Atividades rítmicas e expressivas;

II. Danças folclóricas de rua, criativa e circulares

III.

Futsal e Lutas

Futsal

I. Recorte histórico delimitando tempos e espaços;

II. Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra;

III. Aprofundamento dos fundamentos do jogo;

IV. Relação esporte e lazer;

V. Regras oficiais;

VI. Sistema tático;

VII. Jogo propriamente dito.

Lutas

I. Capoeira e lutas de aproximação: Origem e histórico da luta, jogos de oposição, ginga,

esquiva e golpes.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação Física deve ser trabalhada sobre o viés de interlocução com disciplinas

variadas que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem

biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua

constituição interdisciplinar.

A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem

sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir mais

expressividade corporal consciente.

No ensino fundamental, as aulas de Educação Física tem como objetivo desenvolver as

manifestações corporais vislumbrando as capacidades física-cognitiva-social do educando.

78

Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem discriminação étnicos-

raciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e sociais do educando, proporcionando

uma educação igualitária e democrática.

Em sua prática pedagógica, ao problematizar a sua atuação profissional, o professor

deve delimitar questões necessárias e importantes, que levem em consideração o registro

organizado das atividades escolares por ele desenvolvidas, integrando-se as outras disciplinas

escolares colaborando para a compreensão das manifestações corporais.

Para tanto, é essencial conhecer bem a cultura que envolve a realidade em que a escola

está inserida, sem perder de vista a dimensão universal dos conhecimentos a que os alunos têm

direito.

É tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade por

meio do dialogo e da reflexão, com argumentos que favoreçam o esclarecimento dos sujeitos

envolvidos no processo educativo. o corpo deve ser reconhecido de modo ético em experiência que

contribuam para o desenvolvimento humano.

No Ensino Médio, devemos adotar metodologia que permita ao educando ampliar a sua

visão de mundo por meio da cultura corporal, superando a perspectiva do tecnicismo e da

esportivação das práticas corporais. Por sua vez, conforme a concepção crítico-superadora o

conhecimento deve ser transmitido ao educando levando-se em conta o momento político, histórico,

econômico e social em que está inserido.

Dialeticamente, os conteúdos serão apresentados de forma simultânea, o que deve

mudar é a amplitude do conhecimento sobre cada conteúdo. Sendo abordados tanto na primeira

como na terceira série do ensino médio, mudando apenas o grau de complexidade que o educador

fará entre os conteúdos e elementos articuladores.

Ao trabalhar a Educação Física sob esta perspectiva, estaremos superando formas

anteriores de concepção e atuação na escola pública, considerando objetivos de análise e crítica de

reorientação/transformação.

Dessa forma, pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa analisar a

insuficiência do atual modelo do ensino, que geralmente não contempla a diversidade de

manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos. A Educação

Física de modo mais abrangente está voltada a uma consciência crítica, em que o trabalho constitui

categoria de análise e é princípio fundamental da disciplina nas diretrizes curriculares.

O trabalho deverá ser desenvolvido através de aulas práticas e teóricas de forma

expositiva, com demonstração dos fundamentos e regras básicas. Uso da TV pendrive, datashow,

aulas no laboratório de informática, etc.

79

5. AVALIAÇÃO

A avaliação nas primeiras aulas servirá para diagnosticar as condições e a capacidade do

aluno através de alguns conteúdos propostos, onde o professor terá uma visão do saber acumulado e

das dificuldades de seus alunos. Uma vez detectadas as dificuldades e o grau de conhecimento dos

alunos serão elaborados e sistematizados os conteúdos que serão ministrados no decorrer das aulas,

mesmo que seja necessário retornar os conteúdos das séries anteriores, contribuindo para uma

consciência corporal baseada no conhecimento de si próprio e da sociedade onde estão inseridos.

De acordo com a aprendizagem e a evolução, se aumentará o grau de dificuldade que

leva o aluno a construir novos mecanismos para os desafios e a superação dos problemas.

A avaliação deverá ser contínua, compreendendo as fases que se convencionaram,

englobando os domínios, cognitivos, efetivos ou emocionais sociais e motor.

A avaliação deverá referir-se as habilidades motoras básicas: ao jogo, o esporte, a

dança, a ginástica, as lutas e a prática da aptidão física.

A avaliação deverá referir-se aos conhecimentos científicos relacionados a pratica das

atividades corporais de movimento.

A avaliação deverá operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se

pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos a cultura

corporal de movimentos e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por essa

cultura.

O aluno aprenderá gradativamente as diversas modalidades esportivas, danças,

exercícios e jogos recreativos, intelectuais, pré-desportivo existentes em nossa sociedade e serão

avaliados de acordo com o grau de apreensão, envolvimento, e participação na ação educativa. Os

esportes serão analisados quanto à sua origem, sua história, sua finalidade, modelo de sociedade,

sua influência em nossa sociedade, suas regras, suas instituições, sua ludicidade, seus fundamentos,

suas técnicas e táticas.

Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em

observação sistemática/assistemática, e anotações sobre o interesse da participação e capacidade de

cooperação prática do aluno, trabalhos, pesquisas, provas teóricas e práticas, resolução de

problemáticas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias de danças,

táticas nos esportes coletivos, etc.

De acordo com o Projeto Político Pedagógico da Escola, a avaliação será de caráter

somatório, formativa e continuada para acompanhamento dos estudantes no processo de ensino

80

aprendizagem, sendo ofertada também a recuperação paralela, de acordo com o que preconiza a

LDB .

Os instrumentos avaliativos serão provas teóricas, provas práticas, trabalhos de

pesquisa, tarefas em sala de aula, seminários e debates sobre os conteúdos pertinentes à disciplina.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL., Lei n. 5692/71http//www.pedagogiaemfoco.pro.br/15692_71.htm CASTELLANI FILHO, L. A Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4ed. Campinas: Papirus 1994 Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – DCEs – Educação Física Livro Didático da Disciplina de Educação Física – Ensino Médio LUCKESI, CIPRIANO CARLOS. A avaliação da aprendizagem e educação qualidade e quantidade: eis uma questão. Fonte www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/avaliacaoaprendizagemluckesi.pdf. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992

81

3.4 PROPOSTA PEDAGóGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO

RELIGIOSO

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Atualmente, entende-se o Ensino Religioso como disciplina escolar que visa o conhecimento

da dimensão religiosa do ser humano, centrada na antropologia religiosa, buscando respeitar e

considerar a crença dos alunos.

Por acreditar que a Educação Religiosa deva somar com a educação no seu todo,

possibilitando aos alunos e aos professores o conhecimento sobre o fenômeno religioso, a escola

deve colaborar, para que esta disciplina possa levar ao resgate do sagrado, ao despertar do

encantamento, e a vivência de atitudes de respeito às diferenças, do diálogo e da paz.

Torna-se fundamental entender a religiosidade como autêntica dimensão humana, cujo

cultivo é necessário para a plena realização do homem, então será fundamental a necessidade de

contemplarmos também este aspecto na proposta do Ensino Religioso na Educação.

A educação pode ser definida das mais diferentes formas e parâmetros, em que se tratando

de seu objetivo final, todas as definições convergem para o desenvolvimento pleno do sujeito

humano na sociedade. É aqui onde o Ensino Religioso fundamenta a sua natureza: o homem para

adquirir seu estado de realização integral necessita da perfeição religiosa também.

A Constituição Brasileira garante a liberdade de culto e a Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº

9394/96, abre espaço para um Ensino Religioso nas escolas de Ensino Fundamental, sendo parte

integrante da formação básica do cidadão, tendo matrícula facultativa e devendo ser

multiconfessional, o que significa que todas as religiões devem ter as mesmas oportunidades de

estudo.

O objetivo da disciplina é mostrar a necessidade de existir respeito à diversidade cultural e

religiosa, em suas relações éticas e sociais para um melhor convívio da sociedade.

A disciplina justifica-se porque, a religiosidade é inerente ao ser humano. Além de ser um

ser social, político, histórico e afetivo, é também um ser religioso, por isso em todos os tempos e

lugares o ser humano manifesta a necessidade de buscar e se relacionar com o sagrado.

Dadas as características dos fenômenos religiosos que compreendem um conjunto de

acontecimentos, expressões e manifestações que envolvem os seres humanos nessa busca de relação

com o sagrado, com o transcendente, é necessário que se priorize o estudo e compreensão das

diferentes tradições religiosas, que surgiram como resultado das experiências religiosas de homens

e mulheres, em diversas culturas e sociedades humanas.

82

O Ensino Religioso enquanto conhecimento humano é fundamentado de crenças religiosas,

assumido a partir do revelador e é acolhido pelo crente, o que supõe adesão, ato de fé, e é

patrimônio da Tradição Religiosa.

As Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

definem como objeto de estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo

presente em todas as manifestações religiosas. Essa concepção favorece uma abordagem ampla de

conteúdos específicos da disciplina.

Devendo ser trabalhado as diversas manifestações religiosas, para que se tenha condições de

conhecer a totalidade do que é sagrado, já que existe uma diversidade religiosa que é fruto da

pluralidade cultural brasileira.

Ao resgatar o sagrado, o Ensino Religioso busca explicitar a experiência que perpassa as

diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras mais recentes.

O ser humano, além de ser social, político, histórico e afetivo, é um ser religioso. Em todos

os lugares, manifesta a necessidade de buscar o sagrado e de relacionar-se com o Transcendente. O

fenômeno religioso compreende um conjunto de acontecimentos, expressões e manifestações que

envolvem os seres humanos. Construir mesquitas e igrejas; jejuar, meditar, entoar mantras,

ritualizar, ler textos sagrados, praticar a caridade e evangelizar, tudo o que acontece no âmbito

religioso faz parte deste fenômeno.

A escola deve conhecer os elementos básicos da religiosidade, para possibilitar aos

educandos compreender as razões pessoais, históricas familiares, sociais e culturas de sua opção. O

conhecimento de diferentes tradições permite ampliar a percepção, visão e nos possibilita

compreender e respeitar a posição do outro.

2. Conteúdos estruturantes

Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os conhecimentos de grande amplitude, os

conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudo a serem contemplados no

Ensino Religioso.

Apropriados das instâncias que contribuem para compreender o sagrado, os conteúdos

estruturantes propostos para o Ensino Religioso no Estado do Paraná são:

A paisagem religiosa; Universo Simbólico Religioso; e texto sagrado. Conteúdos Básicos para 5ª série/6º ano.

83

- Organizações religiosas - Lugares Sagrados - Textos Sagrados orais ou escritos - Símbolos Religiosos

Organizações religiosas

- Preservação das orientações contidas nos textos sagrados

- União dos seguidores em um mesmo objetivo

- Conservação do patrimônio da organização religiosa

Lugares Sagrados

- A materialidade do sagrado

- Desenvolvimento da Espiritualidade

- Uma relação cotidiana com o que é sagrado

- Lugares construídos e lugares da natureza

Textos Sagrados orais ou escritos

- Expressar e disseminar os ensinamentos das diversas tradições/manifestações religiosas.

- Unidade e identidade do seu grupo de seguidores

- Os seguidores buscam caminhos para bem conduzir a vida

- A compreensão, a interpretação e a significação do texto podem ser modificadas

Símbolos Religiosos

- A comunicação com os símbolos

- A aproximação através do simbólico

- Incorporação de elementos naturais como símbolos

84

Conteúdos Básicos para 6ª série/7º ano. - Temporalidade Sagrada - Festas Religiosas - Ritos - Vida e Morte

Temporalidade Sagrada

- A importância do tempo dentro de cada instituição religiosa

- A trato que cada religião tem co o tempo e a importância dele em seus rituais e sua filosofia.

Festas Religiosas

- As festas e sua vinculação com a religião

- Seus objetivos de unir as pessoas, movimentar o povo e trazer alegria e fervor.

- Tem como um dos seus objetivos mostrar as crenças e maneiras de pensar de um povo.

Ritos

- Rituais para encontrar ou reencontrar o Sagrado

- A pratica do que existe nos textos Sagrados

- O ritual é uma comunicação simbólica que só é aceita e entendida para quem tem pleno

conhecimento da cultura e esta inserido na comunidade.

Vida e Morte

Vida além da morte nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua relação com o sagrado,

destacando – se:

- O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosa;

- Reencarnação;

- A ressurreição;

- Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se

tornam presentes e outras.

85

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos serão abordados por meio de aulas expositivas, dialogadas e de dinâmicas em

grupos. Para aprofundamento dos conteúdos utilizar-se-á de diferentes técnicas e recursos de

ensino, como debates filmes, analise e elaboração de textos, músicas. Estes podem ser realizados

individualmente ou em grupos.

A necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras do

Sagrado na sociedade

O ensino da disciplina em cuja base se reconhece a expressão das diferentes manifestações

culturais e religiosas.

Considerando que o ato de construção do conhecimento se da a partir da relação sujeito –

objeto no (E.R.) o sujeito – aluno em relação ao objeto – Sagrado, sugerimos ao professor munir –

se de um instrumento (método), que o auxilie nesta articulação possibilitado de uma maior

compreensão da realidade. Refletindo sobre tal instrumento, indicamos, o tratamento didático,

apoiando – se na observação, reflexão e informação, tratados dialeticamente.

A observação no caso Ensino Religioso, diz respeito à conhecimento prévio da história da

formação e do tempo, de um determinado símbolo religioso. O professor age aqui como orientador

dessa observação seletiva para trabalhar os conceitos básicos no Ensino Religioso.

A reflexão deve acompanhar todo o processo ensino – aprendizagem desde a observação até

a informação. Ela trata aqui de um momentos ou realidade isolados ou estanques, mas de passos que

se entrelaçam, se interligam, numa dinâmica, num momento constante. O professor pode dramatizar

a reflexão com a decodificação de nosso objeto de estudo no caso, o fenômeno religioso.

Pela informação o professor coopera com o aluno para que o mesmo obtenha um

conhecimento mais organizado, sistematizado, possibilitador de uma visão mais crítica

decodificadora e explicitadora da realidade.

4.AVALIAÇÃO

Avaliação não se caracteriza por um acerto de contas ou penalização do fracasso, mas pelo

estímulo e valorização das expectativas atingidas. Possibilita ao professor conhecer o quanto o

aluno se aproxima ou não dessa expectativa de aprendizagem. É processual, o que quer dizer que é

a avaliação no processo e do processo ensino – aprendizagem.

Os instrumentos de avaliação utilizados serão: Produções de textos, provas objetivas, provas

86

dissertativas, trabalhos em grupos ou individuais, debates. Será exigido que as produções tenham

como fundamento as concepções e temas analisados na disciplina, observando-se coerência,

concordância e fundamentações teóricas.

Nesta dinâmica avaliativa deve – se envolver uma reflexão constante do professor sobre a

funcionalidade e o alcance de transformação do conhecimento ministrado na adequação de uma

nova postura de acordo com os conteúdos trabalhados em sala de aula, onde poderemos avaliar

constantemente nossas práticas pedagógicas, bem como os resultados obtidos na relação ensino –

aprendizagem.

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. ministério da Educação. Lei nº 9.475/97. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br|9475-97.html>, acesso em 10.maio.2006. _________.Constituição da República Federativa do Brasil. 14 ed.São Paulo: Atlas, 1999. _________.Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Dispões sobre as diretrizes da Educação Nacional. _________.Parâmetros Curriculares nacionais. Brasília/DF.1998. _________.Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba/PR.2008. _________.Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso – Parâmetros Curriculares. Nacional. Referencial curricular para a proposta pedagógica da escola. São Paulo, 1998.

87

3.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo da filosofia, muitas vezes, tem se confundido com o acumulo de datas e referências

ao passado, bem como a memorização de conceitos isolados. Esta maneira de se entender a

filosofia, parece dotá-la de um determinado sentido, como se o sentido filosófico residisse no

passado. Dessa forma, a prática da disciplina em sala de aula proporciona um ambiente onde é

possível redimensionar esta perspectiva de interação histórica, que se detêm no passado, para uma

dimensão inovadora. Dimensão que entende a filosofia a partir da construção do futuro, numa

perspectiva crítica do passado, juntamente com a necessidade de transformação do presente.

Destacando a importância do conteúdo da disciplina de Filosofia para o Ensino Médio, pois esta

abarca os valores da civilização como um todo em seus fundamentos.

Sobre o ensino de Filosofia, os Parâmetros Curriculares Nacionais explicitam a “concepção

de cidadania que queremos para nós e que desejamos difundir para os outros” e que se clarifica em

três dimensões distintas: estética, ética e política. A dimensão estética, representada pela “abertura

para a diversidade, a novidade e a invenção”, revela “um dos aspectos fundamentais em que a

cidadania se exercita, a saber, a sensibilidade”. Do ponto de vista ético, a intenção é que o educando

forme sua identidade autônoma, como sujeito moral que reconhece o outro em sua identidade

própria. A dimensão política se revela na descoberta da participação democrática, na atitude de

tolerância e de reconhecimento dos direitos humanos.

Para o Ensino Médio o objetivo da disciplina de Filosofia é apresentar o surgimento da

filosofia, bem como, seu desenvolvimento na história da humanidade, ressaltando os aspectos mais

marcantes, para desenvolver a autonomia intelectual do pensamento e assim criar uma condição

básica para a compreensão e interpretação crítica. Colocar os estudantes em contato com diferentes

concepções filosóficas, ou seja, com conteúdos que sirvam de pretexto para desenvolver

determinadas competências que tornem o aluno capaz de filosofar por si mesmo.

A noção de competência, de maneira geral, designa uma capacidade de mobilizar diversos

recursos cognitivos para enfrentar situações novas. Nesse sentido, as competências não são elas

mesmas saberes ou atitudes, mas “mobilizam, integram e orquestram tais recursos”. Essa

mobilização “só é pertinente em situação, sendo cada situação singular, mesmo que se possa tratá-la

em analogia com outras, já encontradas”. Além disso, “o exercício da competência passa por

operações mentais complexas, subentendidas por esquemas de pensamento, que permitem

88

determinar e realizar uma ação relativamente adaptada à situação”.1

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º Ano: Mito e Filosofia.

Estética.

2º Ano: Teoria do Conhecimento.

Filosofia da Ciência.

3º Ano: Ética.

Filosofia Política.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Ano:

1. Para que Filosofia? A atitude filosófica. A atitude crítica. Definições de filosofia. Objetivo:

Introduzir uma perspectiva crítica e atenta acerca da filosofia e seu método.

2. Do mito à filosofia. O nascimento da epopéia. Tempo de deuses e heróis. No começo o caos.

Objetivo: Situar a gênese hermenêutica de onde se estabelece o surgimento da filosofia e sua

relação com o mito.

3. A filosofia dos Pré-socráticos. Parmênides: o ser como idêntico e imutável. A realidade como

‘fluxo contínuo’ dos seres e a ‘unidade dos opostos’ em Heráclito. Objetivo: Abordar o método

parmenídico de investigação partindo da distinção entre ser e não-ser. E desenvolver a concepção

heraclitiana da relação entre uno e múltiplo, bem como o conceito de “luta dos contrários”.

4. Platão e o horizonte hermenêutico onde se estabelece o sensível e o inteligível. Objetivo:

1 PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000. p.15.

89

Explorar a doutrina de Platão acerca da problemática entre mundo sensível e mundo inteligível.

5. Estética: introdução conceitual. Objetivo: Desenvolver a conceituação estética no uso vulgar, nas

artes e na filosofia.

6. Concepções estéticas. O naturalismo Grego. A estética medieval. O naturalismo renascentista.

Iluminismo e academismo: a estética normativa. A estética romântica. A ruptura do naturalismo. O

pós-modernismo. Objetivo: Contextualizar a história das concepções estéticas.

7. Kant e a crítica do juízo estético. Objetivo: caracterizar introdutoriamente a estética kantiana.

8. A estética de Schopenhauer: uma metafísica da música. Objetivo: esclarecer a concepção de

“metafísica da música” presente no pensamento do filósofo.

2º Ano:

1. Para que Filosofia? A atitude filosófica. A atitude crítica. Definições de filosofia. Objetivo:

Introduzir uma perspectiva crítica e atenta acerca da filosofia e seu método.

2. Do mito à filosofia. O nascimento da epopéia. Tempo de deuses e heróis. No começo o caos.

Objetivo: Situar a gênese hermenêutica de onde se estabelece o surgimento da filosofia e sua

relação com o mito.

3. O que é conhecimento. Formas de conhecer. Conhecimento discursivo. A possibilidade do

conhecimento. Objetivo: Situar a concepção de conhecimento na história da filosofia.

4. Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea. Racionalismo. Empirismo.

Criticismo kantiano. Objetivo: Caracterizar as principais teorias do conhecimento e suas

problemáticas.

5. Descartes: a vida é sonho? Penso logo existo. Objetivo: Demonstrar o racionalismo em

Descartes, bem como, sua concepção de sujeito.

6. As indagações metafísicas. Objetivo: Apresentar a metafísica e seus períodos.

7. A importância e força da linguagem. A origem da linguagem. A linguagem como atividade

humana. Objetivo: Caracterizar o que vem a ser a linguagem especificadamente humana e vincular

a origem da linguagem com a origem do mundo.

8. O conhecimento e o método científico. Objetivo: Abordar o conhecimento científico e o método

da investigação científica.

90

9. A estrutura das revoluções científicas: A ciência como resolução de quebra-cabeças. Objetivo:

Refletir acerca da epistemologia e da noção de método científico, adotando como parâmetro de

discussão uma concepção paradigmática da ciência.

3º Ano:

1. O exercício de reflexão. Objetivo: Ensinar o desenvolvimento do exercício de reflexão.

2. O homem é um ser que interroga. Objetivo: Questionar a característica fundamental do homem.

3. A lógica instrumental. Objetivo: Abordar noções fundamentais da lógica.

4. A pluralidade ética. Objetivo: Abordar a ética sob a perspectiva da pluralidade filosófica.

5. Introdução à filosofia moral e a liberdade. Objetivo: Demonstrar o caráter histórico e social da

moral e discutir a liberdade incondicional e o livre-arbítrio.

6. As concepções éticas. Objetivo: Estudar concepções de ética na história da filosofia.

7. O homem, a natureza e o trabalho: a ordem econômica da sociedade. Texto de Paul Ricoeur:

“Alienação e objetivação no trabalho”. Objetivo: Demonstrar como a filosofia contemporânea busca

um novo sentido para a existência humana, caracterizando essas três dimensões que se completam e

atuam integradamente no processo real da vida das pessoas.

8. O homem na ordem política da sociedade: poder e dominação. Objetivo: Abordar as relações

entre os homens, que já não são mais apenas de troca entre iguais, mas relações de poder que

pressupõem e consolidam situações de desigualdade entre as pessoas.

9. O agir pessoal e a prática social: a ética e a política. As filosofias políticas. Texto de Emmanuel

Mounier: “Le Personalismo”. Objetivo: Desenvolver o problema fundamental da filosofia

contemporânea: o agir humano. Abordar os critérios da ação humana.

10. O conceito de filosofia Latino Americana. Objetivo: Caracterizar o surgimento da filosofia

Latino Americana.

11. Evolução das idéias filosóficas na América Latina. Objetivo: Demonstrar o desenvolvimento da

filosofia na América Latina.

12. Metafísica e Ontologia do ser Latino Americano. Objetivo: Estudar a constituição Metafísica e

Ontológica da América Latina.

13. A Filosofia Contemporânea da América Latina. Objetivo: Apresentar os principais aspectos da

91

Filosofia Latino Americana atuais.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Aulas expositivas sobre o conteúdo; esquematização do conteúdo no quadro negro; leitura

prévia e em sala dos textos selecionados para as aulas; realização de trabalhos conceituais como

forma de exercícios reflexivos.

4. AVALIAÇÃO

Serão feitas no mínimo três avaliações da disciplina a cada bimestre, totalizando ao final do

semestre, pelo menos, seis avaliações da disciplina. A avaliação da disciplina será progressiva e

contínua, pois têm em vista os objetivos expressos na proposta de ensino. Para a realização das

avaliações serão utilizados: testes de aproveitamento oral; apresentações de seminários; provas

escritas, com e sem consulta; trabalhos em forma de pesquisa para o aprofundamento do conteúdo;

tarefas específicas para fazer em casa; e participação em sala de aula. A obtenção da nota bimestral

será através do sistema somatório. A nota final da disciplina corresponde à média aritmética dos

quatro bimestres.

5. BIBLIOGRAFIA

1. ABRÃO, Bernadete Siqueira. História da Filosofia. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1999. 2. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 2º ed. São Paulo: Moderna, 1993.

3. BAYER, Raymond. História da estética. Tradução José Saramago. Lisboa: Editorial Estampa, 1979. 4. BOCAIÚVA, Izabela Aquino. A origem do mundo – A origem da linguagem. In Revista de filosofia Sofia, ano IV, nº 06, outubro de 1998, p.21-28.

92

5. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13º ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. 6. CALDERA, Alejandro Serrano. Filosofia e crise: pela filosofia latino-americana. Tradução Orlando dos Reis. Petrópolis: Vozes, 1994. 7. DESCARTES, René. Meditações. Tradução de Enrico Corvisieri. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2004. 8. DOMINGUES, Ivan. A abordagem estrutural do texto filosófico. In Estruturalismo, memória e repercussões. Rio de Janeiro: Diadorin, s/d, p. 137-152. 9. ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Tradução de Leandro Konder. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975, p.191-196. 10. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 11. MORRENTE, Manuel García. Fundamentos de filosofia I: Lições preliminares. Tradução e prólogo de Guilhermo de la Cruz Coronado. São Paulo: Mestre Jou, 1970. 12. MOUNIER, E. Le personalisme. Oeuvres III. Tradução de A. J. Severino. Paris: Seuil,1962. 13. NIETZSCHE, F. Obras incompletas. In Os pensadores. Consultoria de Marilena Chauí. São Paulo: Nova Cultural, 2005. 14. PLATÃO. A república. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Difusão Européia do livro, 1965. 15. QUESADA, Francisco M. Despertar y proyecto del filosofar latino americano y Proyecto y realización del filosofar latino americano. México: FCE, 1981. 16. REALE, Giovanni. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1990. 17. RICOEUR, Paul. História e verdade. Tradução de F. A. Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense, 1968. 18. ROMEYER-DHERBEY, Gilbert. Os sofistas. Tradução de João Amado. Lisboa: Edições 70, 1986.

93

19. SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Portugal: Rés Editora, s/d. 20. SEED, Governo do Paraná. Diretrizes curriculares de filosofia para o ensino médio. Curitiba: Impresso oficial, 2006. 21. SOUZA, José Cavalcante de (dir). Os Pré-Socráticos: fragmentos, doxografia e comentários. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

94

3.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Como uma das ciências básicas da natureza, o estudo da física é indispensável para entender

os mecanismos naturais mais profundos que ocorrem na natureza, ou seja, deve propiciar ao aluno

uma educação voltada para a compreensão crítica do mundo em que vive, de modo que ele possa

enfrentar as mudanças e atuar sobre elas. Nesse sentido a aquisição do conhecimento científico é

fundamental, permitindo elaborar modelos, desenvolver o censo crítico e também reflexões acerca

do saber científico.

Assim ao lado de um caráter mais prático, a física revela também uma dimensão

filosófica, e seu aprendizado deve estimular os educandos a acompanhar notícias científicas,

promovendo meios para a interpretação de seus significados.

Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação e a

criatividade.

Na mecânica, o conhecimento deve partir da qualidade do movimento quanto às causas e

suas variações, além dos conceitos e princípios expressos nas leis de conversação e as Leis de

Newton, tanto de energia quanto de movimento.

Já na termodinâmica investiga os fenômenos que envolvem calor, trocam de calor,

transformações de energia térmica em mecânica e ampliações do fornecimento de energia.

Demonstra as fontes e as formas de transformação calor em trabalho.

A ótica permitir ao aluno o conhecimento e a utilização dos diversos recursos e

equipamentos ópticos na prática clínica, visando à recuperação e reabilitação das funções visuais.

No eletromagnetismo, além de nos fornecer informações sobre o mundo que nos rodeia e da

comunicação, poderia mais amplamente envolver a codificação e o transporte de energia.

Os fenômenos elétricos ligados a corrente elétricas, diferenciando condutores e isolantes,

tratando também os elementos da eletrônica, telecomunicações procurando compreender o

funcionamento do rádio, televisão, computadores e satélites.

A Física possui uma linguagem própria relacionada a grandezas e fórmulas, por exemplo:

calor e temperatura, massa e peso, aceleração, velocidade, deformação elástica e energia

Tudo que envolve á Física esta relaciona no nosso dia a dia

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

95

1a SÉRIE: Movimento

2a SÉRIE: Termodinâmica e Óptica Geométrica

3a SÉRIE: Eletromagnetismo e Ondulatória

3 COTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE:

Introdução ao estudo da Física (principais pensadores, conceito da disciplina, sistema

internacional de unidades, comprimento, tempo)

Conceitos fundamentais: deslocamento, velocidade, aceleração e referencial;

Cinemática e dinâmica do ponto material;

Movimento Uniforme;

Movimento Uniformemente Variado;

Cinemática Vetorial;

Movimento Circular Uniforme;

Leis de Newton;

Trabalho; Energia e sua conservação;

Momento linear e sua conservação;

Atrito;

Gravitação e Hidrostática.

2º SÉRIE:

Temperatura; termômetro e escalas;

A natureza do calor;

A condução do calor e sua medição;

Calor específico;

Calor e trabalho;

Primeira lei de termodinâmica;

Transmissão de calor;

Propriedades dos gases ideais;

Energia Cinética de translação;

Ciclos e máquinas térmicas;

96

A primeira e a segunda lei da termodinâmica;

Entropia;

Processos reversíveis e irreversíveis;

O princípio do aumento da entropia;

Ondas mecânicas e eletromagnéticas;

Óptica geométrica;

Noções de ópticas físicas;

Interferência e difração;

Noções de acústica.

3ª SÉRIE:

Lei de Coulumb;

O campo elétrico;

Estudo da eletricidade e do magnetismo;

Campo elétrico, lei de Gauss;

Potencial elétrico;

Capacitação e dielétricos;

Corrente contínua e alternada;

Noções de circuitos de corrente contínua e alternada;

Campos magnéticos e suas fontes;

Lei de Farraday;

Ondas;

Natureza do som e da luz;

Introdução à teoria da relatividade;

Conceitos básicos de Física quântica e nuclear;

Trabalhos com produtos da tecnologia (artefatos tecnológicos).

4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As demandas diárias fazem com que os alunos desenvolvam habilidades de natureza prática,

o que lhes habilita a reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões,

conhecer e anotar questões de importância social, levando em conta que não existe um único saber,

97

mas vários saberes distintos e nenhum menos importante. Quando essa habilidade é potencializada

pela Escola, a aprendizagem apresenta melhores resultados.

Objetiva-se estimular a curiosidade do aluno considerando sua realidade, e seu modo de

vida, para que este perceba o significado dos conceitos físicos no momento em que aprende e não

para uso posterior. Fazer uso de instrumentos de medida para simplificar a construção do

conhecimento sobre grandeza, unidades de medida e conversões.

Utilizar-se de modelos matemáticas fazendo associação com o dia a dia, além de tratar de

situações onde os conceitos físicos estejam presentes. Elaborando exemplos que destaquem o uso de

grandezas físicas no dia a dia, usando exemplos do cotidiano do aluno que estejam mais próximos

das abstrações envolvidas no ensino de Física.

Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo serão os mais diversos

possíveis, atendendo a um público que está em constante evolução, sócio-político-cultural, levando

o aluno ao exercício da análise e da reflexão fazendoo ficar ciente respeito das mudanças de onde

vive.

Não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino de

qualquer disciplina, por isso lançamos mão de várias metodologias.

O uso das mídias tecnológicas tem trazido a tona novas questões, sejam elas em relação ao

currículo, a experimentação física, as possibilidades do aparecimento de novos conceitos e de novas

teorias físicas.

A história da física é um elemento norteador na elaboração de atividade, na criação de

situações-problema, na procura de referências para entender melhor os conceitos físicos. Possibilita

ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e

procedimentos.

5 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino-aprendizagem, em física, deve partir do conhecimento prévio trazido pelos

estudantes como fruto de sua experiência de vida em seu contexto social, onde se incluem as

concepções alternativas ou espontânea, sobre as quais a ciência tem um conceito científico. Que a

experimentação faz parte de uma metodologia de ensino e contribui para fazer a ligação entre a

teoria e prática, propiciando uma melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos de aluno,

contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, dentro de um contexto

especial que é a escola.

Professor e educando devem buscar e compartilhar significativamente a aprendizagem como

98

processo interativo, não esquecendo a mediação do educador como agente organizador e

sistematizador, do conhecimento físico considerando este como produção cultural, construído e

produzido nas relações sociais.

6 AVALIAÇÃO

A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais e cultural, a evolução das

idéias em física, a não neutralidade da ciência, o progresso de educando quanto a esses aspectos.

Garantir o objeto de estudo da física. Considerar a aproximação desses objetos pelos

estudantes.

Dessa forma o processo avaliativo deve ter caráter diversificado, levando em consideração

todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a resolução de exercícios diários; a

capacidade de analise de um texto seja literário ou científico, emitindo opinião que leve em conta o

conteúdo físico: a capacidade de ela elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro

evento que envolva física.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANJOS, G. Ivan. Física coleção Novos Horizontes. São Paulo. TIPLER, P.; Llewellyn , R.; Física moderna. 3ª Edição, Rio de Janeiro; LTC, 2001. GREF- Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física/vol. 1 – Mecânica São Paulo: Edusp. EISBERG. R.: Resnick R.: Física Quântica. Rio de Janeiro, editora campos. ROCHA. J. F.; Origens e Evolução das Idéias da Física. 1ª Edição, Salvador: EDUFBA, 2002. TIPLER, P.: Física – vol. 2: Gravitação, ondas e termodinâmica. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e científicos Ed. S. A., 3ª Edição, 1995. COHEN; A: Física-Sistemas Complexos e Outras Fronteras. Rio de Janiro , Reichmann & Affonso

99

Editores, 2000. QUADROS, S.: A Ter e a Invensão das Máquinas Térmicas. São Paulo, Editora Scipione, 1996. PUREUR, P.: Estado Sólido. Porto Alegre, Editora do Instituto de física da UFRGS; 2001. JACKSON, J. D.: Eletrodinâmica Clássica, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Dois S.A. 2ª Edição, 1983. ZIM, S.L.B, MASOT, ª E. Física por experimentos demonstrativos. In Atas do SNF, 25-Chaves, A: Física: Mecânica. Volume 1. Rio de janeiro: reichamann e Afonso Editores, 2000. http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br//- acessado em 05/07/2005

100

3.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

1. Apresentação da disciplina

O conhecimento da Geografia já era exercido desde a Pré-Historia, quando o homem

fazia o reconhecimento do espaço que ocupava. Porém, a Geografia, começa evoluir como

ciência após a Idade Moderna com Ratzel, La Blache, Milton Santos, entre outros.

O alemão Friedrich Ratzel (1844-1904), construiu a Escola Determinista ou o

Pensamento do Determinismo Ambiental, o qual dizia que “o meio determina o homem”. Já o

francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918) em plena Revolução Industrial, verificou que o

Pensamento Determinista não conseguia explicar as novas realidades desta época com tantas

renovações e que o meio já não determinava o homem, pelo contrário, era ele que agora

dominava e transformava a natureza, criando diversas possibilidades jamais imagináveis como o

avanço tecnológico. Esta nova Escola Possibilista ou Pensamento chamou-se de Possibilismo

Geográfico. Mas, diante de constantes reorganizações do espaço geográfico fruto do Capitalismo

Industrial e Agrícola, o mundo ficou a mercê deste sistema necessitando de uma nova forma de

analisá-lo. Foi neste contexto, já no século XX que surgiu um brasileiro com um novo

Pensamento Geográfico: A Geografia Critica, do brasileiro Milton Santos, a qual atenuou a

necessidade de analisar o espaço geográfico por estas constantes modificações.

Deste modo, o geógrafo, tanto aquele que leciona e aquele que se compromete com o

avanço da ciência, pode utilizar estes três pensamentos geográficos ou correntes teóricas como

ferramenta de trabalho. Isto pode se comprovado nos trabalhos de inúmeros educadores e autores

de livros científicos e didáticos com uma postura teórico - prática diferente.

A Geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo histórico na formação das

sociedades humanas e o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território, a

partir de sua paisagem. Na busca dessa abordagem relacional, ela trabalha com diferentes noções

espaciais e temporais, bem como com os fenômenos sociais, culturais e naturais, todos fazendo

parte das características de cada paisagem, os quais permitem uma compreensão processual e

dinâmica de sua constituição a fim de identificar aquilo que na paisagem representa as heranças das

sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza em sua interação.

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de

sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.

Esta ciência propõe um trabalho pedagógico que visa à ampliação das capacidades dos

101

alunos de observar, conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que

vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos e a partir disto, sensibiliza o compromisso de

agente transformador do espaço.

O educando motivado a ser um agente transformador do espaço e da sociedade

compromissar – se - á em conquistas políticas, econômicas, sociais, ambientais e de seus direitos

em uma sociedade mais justa e humana.

O ensino de geografia tem como objetivo intensificar ainda mais a compreensão, por parte

do aluno, de que ele próprio é parte integrante do ambiente e também agente ativo e passivo nas

transformações das paisagens terrestres, nos processos envolvidos na construção das paisagens,

território e lugares.

Contribui para a formação de uma consciência conservacionista e ambiental não somente em

seus aspectos naturais, mas também culturais, econômicos e políticos.

“... esse é o nosso objetivo: conhecer e interpretar adequadamente a (re) organização do

espaço geográfico e suas constantes modificações...” (Milton Santos)

A Geografia deve: preparar o aluno para fazer leitura crítica e interpretação do espaço

geográfico e, conseqüentemente, da sociedade, do mundo contemporâneo local e global;

Levar o aluno através da Geografia a compreender como a sociedade produz seu espaço de

vida, possibilitando conhecer as transformações e as realizações humanas no espaço geográfico;

Conhecer e buscar soluções para os problemas que ocorrem no espaço local e global tais

como: degradação ambiental, concentração de população, problemas sociais e diferenças culturais;

Perceber que as ações (compreender, interpretar, analisar, localizar, comparar, observar,

etc.) fazem parte da organização do espaço geográfico;

Utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal,

como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir as produções

culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de

comunicação);

Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para

isso os pensamentos lógicos, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando

procedimentos e verificando sua adequação;

Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais

como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento

de pertinência ao país;

102

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de

direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade,

cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,

utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como

aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação

baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras

características individuais e sociais;

Saber utilizar diferentes fontes de informação de recursos tecnológicos para adquirir e

construir conhecimentos;

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança e suas

capacidades afetivas, físicas, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social,

para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão

Socioambiental; Dinâmica Cultural Demográfica.

CONTEÚDOS POR BIMESTRE:

ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS 5ª SÉRIE

ESTRUTURANTES:

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;

Dinâmica Cultural Demográfica.

ESPECÍFICOS:

1º BIMESTRE:

Orientação e localização no espaço geográfico.

Cartografia – Utilização de mapas para localização e orientação no espaço geográfico.

Conceito de paisagem.

Paisagens naturais e antrópicas.

Os movimentos da Terra no universo e suas influencias para organizar o espaço geográfico;

2º BIMESTRE:

Formação espacial dos Estados nacionais

103

As eras geológicas: A formação e a espacialização dos recursos naturais;

Rochas e minerais: Formação e a espacialização natural, alterações antrópicas, e desafios para a

sustentabilidade;

Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.

3º BIMESTRE:

Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;

Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação socioambiental;

Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço geográfico

(indústria, habitação, saúde, entre outros);

Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida,

do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;

4º BIMESTRE:

Inter-relações entre o urbano e o rural

Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;

Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural;

Prática e segregação racial, entre outros;

Contribuições do negro na construção da nação brasileira;

CONTEÚDOS 6ª SÉRIE

ESTRUTURANTES:

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;

Dinâmica Cultural Demográfica.

ESPECIFICOS:

1º BIMESTRE:

Brasil características: localização, regionalização, aspectos naturais e políticos;

Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;

(re) organização econômica do espaço rural e urbano Brasileiro;

Inter-relações entre o urbano e o rural no Brasil;

2º BIMESTRE:

Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;

O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico (comercio, turismo, energia, entre

outros);

Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e

socioambientais;

104

Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos

Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto

(MTST), Fórum Social Mundial (FSM), sua distribuição e ação na configuração dos

territórios.

3º BIMESTRE:

Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.

Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas. Circulação e

poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço geográfico (indústria,

habitação, saúde, entre outros);

Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação socioambiental;

4º BIMESTRE:

População brasileira e miscigenação dos povos, questões afro, indígenas, européias e asiáticas;

Demografia.

Distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil;

Prática e segregação racial, entre outros;

CONTEÚDOS 7ª SÉRIE

ESTRUTURANTES:

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;

Dinâmica Cultural Demográfica.

ESPECIFICOS:

Destaque para o subdesenvolvimento mundial, em especial a América Latina;

Estudos também sobre Estados Unidos e Canadá;

1º BIMESTRE:

Acordos e blocos econômicos com ênfase no continente americano.

Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade com ênfase no

continente americano.

A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;

As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do/no espaço

geográfico do continente americano.

2º BIMESTRE:

América: aspectos Gerais: clima, relevo, hidrografia e população;

América e as características do subdesenvolvimento

Estados Unidos. Características físicas, sociais, econômicas e políticas

105

Regionalização da América.

3º BIMESTRE

Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e

socioambientais;

América Latina: Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros, e

suas influências na reorganização do espaço geográfico;

Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida,

do buraco da camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;

4º BIMESTRE:

Formação étnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos;

Migrações do povo africano no tempo e no espaço; Trabalho e renda dos afros-descendentes;

Prática e segregação racial, entre outros;

CONTEÚDOS 8ª SÉRIE

ESTRUTURANTES:

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;

Dinâmica Cultural Demográfica.

ESPECIFICOS:

Mundo desenvolvido a partir da Europa.

1ºBIMESTRE:

A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;

As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do / no espaço

geográfico;

Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e

socioambientais;

Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial, entre outros, e suas

influências na reorganização do espaço geográfico;

A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e do mapa político do

mundo;

2º BIMESTRE:

Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de comunicação nas manifestações

culturais e na (re) organização social do espaço geográfico;

Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros, e suas influências

na reorganização do espaço geográfico;

106

Mundo desenvolvido: características gerais: Europa, Ásia, Oceania;

3º BIMESTRE:

Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade nos

continentes: Europeu, Asiático, Africano e Oceania.

África – regionalização e características naturais.

África: O subdesenvolvimento, práticas e segregação racial.

África: A questão do HIV/AIDS e outras doenças.

4º BIMESTRE:

Formação étnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos;

Regiões Polares: Características gerais;

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS POR BIMESTRE:

CONTEÚDOS 1º ANO ESTRUTURANTES:

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;

Dinâmica Cultural Demográfica.

ESPECÍFICOS: 1º BIMESTRE:

Introdução à Geografia – Escolas e pensadores;

Os atuais conceitos de Estado-nação, país, fronteira e território - cartografia e localização;

Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;

2º BIMESTRE

Meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;

Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas geográficas;

Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar, o clima;

3º BIMESTRE:

Patrimônios culturais e ecológicos;

Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano e rural – relação

homem - meio;

Teorias demográficas;

4º BIMESTRE

Migrações do povo africano no tempo e no espaço;

Contribuições do negro na construção da nação brasileira;

107

Observação: Geografia do Paraná – será inserida ao longo das temáticas trabalhadas.

CONTEÚDOS 2º ANO

ESTRUTURANTES:

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;

Dinâmica Cultural Demográfica.

ESPECÍFICOS: Destaque para o Brasil:

1º BIMESTRE: Formação do território brasileiro;

Distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil;

Aspectos Políticos e culturais das entidades regionais;

População brasileira e miscigenação dos povos;

2º BIMESTRE:

Movimentos migratórios e suas implicações: Econômico-culturais e socioespaciais;

População urbana e população rural: Composição etária, de gênero e de emprego;

Composição demográfica dos lugares: Geração, gênero e etnia;

Trabalho e renda dos afros-descendentes;

3º BIMESTRE:

Conflitos rurais e estrutura fundiária;

Questões territoriais indígenas;

Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

Urbanização e hierarquia das cidades: Megalópoles, metrópoles, cidades grandes, médias e

pequenas;

Territórios urbanos marginais: Narcotráfico, prostituição, Sem Teto, entre outros;

4º BIMESTRE:

Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano e rural;

O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do Brasil;

Produção do espaço geográfico os impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar, o clima no

Brasil;

Atividades humanas e transformação da paisagem natural Brasileiro nas diversas escalas

geográficas;

3º ANO CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES:

108

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental;

Dinâmica Cultural Demográfica.

ESPECÍFICOS:

1º BIMESTRE:

Introdução à Geografia;

Sistemas sociais;

Colonização da África pelos Europeus;

Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;

2º BIMESTRE:

Os novos papéis das organizações internacionais;

Regionalização do espaço mundial;

A nova ordem mundial no início do século XXI: O fim dos três mundos e a atual oposição

Norte-Sul; Posição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;

3º BIMESTRE

Redefinição de fronteiras: Conflitos de base territorial, tais como: Étnicos, culturais, políticos,

econômicos, entre outros; Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia;

Diferentes grupos étnicos e o racismo: Migração e desemprego;

Reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição;

Configuração espacial do continente africano;

Prática e segregação racial, entre outros;

4º BIMESTRE:

Crise ambiental: Conflitos políticos e interesses econômicos.

Biotecnologia e impactos ambientais;

Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens naturais) e preservacionismo

(áreas protegidas).

3 METODOLOGIA

É fundamental que o professor crie e planeje situações de aprendizagem em que os alunos

possam conhecer e utilizar os procedimentos de estudos geográficos. A observação, descrição,

analogia e síntese são procedimentos importantes e podem ser praticados para que os alunos possam

aprender e representar os processos de construção dos diferentes tipos de paisagens, territórios e

lugares. O espaço vivido pelos alunos continua sendo importante na compreensão da realidade local

relacionada com o global.

109

Para efetivamente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode manter a idéia de

que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É essencial que se destaque as

mediações de seu lugar com o mundo, percebendo como local e o global interagem.

O estudo dos espaços local/global não se deve restringir a mera constatação sem explicar e

compreender os processos de interação entre a sociedade e a natureza, situando-as em diferentes

escalas espaciais e temporais, comparando-as, conferindo-lhes significados.

Os problemas sócio-ambiental e econômico podem ser abordados a fim de promover um

estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e ambientais relevantes na atualidade.

O próprio processo de globalização demanda maior compreensão das relações e de

interdependência entre os lugares, bem como das noções de territorialidade intrínsecas a esse

processo.

Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares e regiões, a Geografia busca um

trabalho interdisciplinar através de produções musicais, fotografias, cinemas, literatura,

etc...,Obtendo informações para interpretar as paisagens e construir conhecimento sobre os espaços

geográficos.

E entre as várias metodologias a serem utilizadas, destacam – se:

I. Aulas teóricas expositivas, através de explicações orais e de exposição e interpretação de

imagens por meio de multimídia, mapas, tabelas, livros;

II. Aulas práticas de observação do espaço, como trabalho de campo e ou de análise de

fotos, figuras e imagens;

III. Utilização de recursos audiovisuais, como rádio, T.V., multimídia, retoprojetor de

imagens, apresentação de vídeo-clips, conforme os conteúdos;

IV. Interpretação de textos didáticos e científicos dos conteúdos;

V. Dinâmicas e pesquisa em grupo ou individual, tais como: jogos, brincadeiras, desenhos,

recortes e colagem, produção de cartazes, reprodução de mapas, croquis, gráficos e

maquetes de textos, de desenhos e apresentação de seminários;

VI. Utilizar eventos e fatos históricos que ocorram durante o ano;

VII. Reprodução de textos a partir de referenciais teóricos;

VIII. Consulta bibliográfica e de pesquisa On Line e na biblioteca a ser selecionada.

4 AVALIAÇÃO

O processo de avaliação deve estar articulando com os conteúdos estruturantes, os

conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação sociedade-natureza

110

e as relações de poder, contemplando a escala local e vice-versa. A avaliação seja diagnostica e

continuada, e que contemplam diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e

produção de textos geográficos, leitura e interpretação de fotos, imagens e principalmente diferentes

tipos de mapas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo entre outros, cuja uma das finalidades seja

a apresentação de experiência práticas de aulas de campo ou laboratório, construção de maquetes;

produção de mapas, mentais, entre outros.

A avaliação poderá ser através de:

Aplicações de provas discursivas, conclusivas, somatórias e ou orais;

De propostas de trabalhos e de pesquisa individuais ou coletivas, os quais poderão ser

produções de textos, de artigos, resenhas, debates, redações, de cartazes, confecções de mapas, de

maquetes, de desenhos, de gráficos, bem como sua exposição por meio de seminários, feiras,

gincanas, etc;

A recuperação paralela é para aquele educando que faltou no dia da atividade proposta de

avaliação ou que o mesmo não atingiu o objetivo proposto. Tal recuperação será antecipada de

revisão com formas diferenciadas de avaliação (aqui já apresentado ) para reavaliá-lo de forma que

considerará a nota maior.

A avaliação deve ser um processo não linear de construções e reconstruções, assentando na

interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor e aluno.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOLIGIAN, Levon; MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa Coleção Geografia: Espaço e Vivencia. São Paulo: Editora Atual, 2001. Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Geografia - DCE DE ALMEIDA, A. M. L; RIGOLIN, B. T. Geografia. São Paulo, Ática, 2005. LACOSTE, Yves. A Geografia- isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas, Papirus, 1998.

111

MAGNOLI, D. ; ARAUJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. São Paulo: Moderna 1998. MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia: Série Novo Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006. MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006. Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia. Coleção Caderno do Futuro. IBEP. SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo, Hucitec,1996. ___________ Pensando o espaço do homem. São Paulo, Hucitec, 1986.

112

3.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História é por excelência, a ciência do conhecimento da humanidade; de suas

organizações e seu desenvolvimento utiliza métodos universalmente aceitos para o estudo do

passado, com o objetivo de trazer o conhecimento da evolução até o presente.

A História é a ciência responsável para situar o aluno no tempo, na estrutura organizacional

da sociedade; política, economia e cultura. Portanto, é esta disciplina que tem a responsabilidade

com a formação cultural plena do aluno para atuar na vida civil e pública.

A História como disciplina é importante por possibilitar ao aluno conhecimento para

compreender o conjunto das transformações realizadas pelas ações humanas, seja o modo como

homens e mulheres em suas relações sociais produziram e transformam sua existência, mediadora

da prática social, ou seja, das relações sociais diversas construídas no cotidiano do viver em

sociedade. Vai dar base de sustentação teórica par o indivíduo compreender sua realidade social,

proporcionando consciência de sua real importância no contexto histórico percebendo – se como

cidadão transformador da história, que não é único valorizando e respeitando valores e práticas das

várias etnias.

Pois o estudo da História contempla fatos, ideologias, lutas, interesses, costumes, cultura no

tempo passado, relacionado com o momento presente nos diversos aspectos. Desenvolve de forma

harmônica o crescimento intelectual, espiritual, econômico, político, conceitos e atitudes que

propõe suscitar reflexões a respeito do saber histórica.

Contribui para que o ser humano tenha acesso e apropriação do conhecimento científico e

possa organizar – se no coletivo como sujeito histórico, incluído de forma crítica numa perspectiva

transformadora. Compreende a cidadania como participação social e política exercendo seus

direitos e deveres, tendo atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, posicionando

– se de maneira crítica e responsável nas diferentes situações sociais utilizando o conhecimento

histórico no diálogo para mediar os conflitos. Conhecendo as transformações históricas produzidas

por homens e mulheres, as depredações ao meio ambiente decorrentes de necessidades, buscar

soluções para garantir sua existência.

113

2.CONTEÚDOS ETRUTURANTES

PLANO DE HISTÓRIA PARA : 5ª SÉRIE OU 6º ANO OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS HISTÓRIAS SUAS CULTURAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: -RELAÇÕES DE TRABALHO – RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRES: - OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS; - A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO; - OS SUJEITOS SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO. - AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:- SUJEITOS DA HISTÓRIA (os alunos): Identificação civil, suas fontes históricas específicas, sua localidade, formas de pensar, diversões, vestuário ou moda, tecnologias utilizadas, monumentos, líderes ou “heróis” ícones de identificação sociais e de grupo, organizações, História do Bairro onde vive, etc.; - HISTÓRIA LOCAL: Denominação e origem, localização, povoamento, personalidades pioneiras, atos e datas legislativas de criação e/ou emancipação, instituições e poderes, produção e posição econômica local e regional, índices educacionais e sociais, locais de memória e preservação histórica, praças de destaque, Bairros que mereçam destaque, manifestações culturais próprias, festas, tradições, cerimoniais e celebrações identitárias e de passagem, etc.; - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS: A ciência História, o Homem como produtor da História, As diferentes Fontes ou Documentos Históricos, A Cultura, conceito, tipos e fonte como significação da produção humana; - O TEMPO E A HISTÓRIA: Tempo como Convenção, Referência para contar e organizar o tempo. Por que o homem organiza o tempo, unidades de tempo, diferentes temporalidades históricas e civis, diferentes Calendários históricos e civis; - AS ORIGENS DO SER HUMANO: Teorias do surgimento, Espécies do processo evolutivo e suas características, A África como berço do surgimento da humanidade e a riqueza histórica e cultural do continente, Conceito e divisão da Pré-história, Períodos da Pré-história domínio da natureza, produção, propriedade da terra, realizações técnicas e culturais do homem; - O POVOAMENTO DA AMÉRICA: Hipóteses de povoamento, os sítios arqueológicos como fontes históricas, Paleoíndio, Arcaico e Formativo e as realizações técnicas, culturais do homem em cada um dos períodos da Pré-história americana, O Brasil Pré-histórico revelado através dos Sambaquis, Concheiros e Sítios Arqueológicos, O homem primitivo ou nativo brasileiro suas realizações técnicas e culturais (Os indígenas do Brasil: organização, mitos e lendas, religiosidade, relações de poder, produção de subsistência e cultural, condições socioeconômica, empresas e

114

proprietários invasão e massacre, legislação de proteção e garantias do indígena, organizações governamentais e indígenas de defesa e proteção, etc.); - CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO OU POSSIBILIDADE DE “CIVILIZAÇÃO”: A região do Crescente Fértil e seus aspectos geográficos e naturais, O surgimento da civilização, do poder, das leis, das relações de poder político, econômico e religioso, da desigualdade socioeconômica e do comércio; - CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL: Mesopotâmia, Egito, Fenícios, Hebreus e Persas - Aspectos e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e cultural vivido na atualidade no que se refere as instituições, letramento gráfico e numérico (considerando os povos ágrafos do atual contexto social onde não é considerado fator de desenvolvimento cultural ou social escrever), técnicas e legislação civil, diversidade de sujeitos, religiosidades e manifestações culturais; Outra possibilidade: Povoamento, organização, formação, política, realizações técnicas, religiosas, científicas, literárias e culturais. Países e povos que resultaram ou ocupam os territórios onde se estabeleceram as Civilizações da Antiguidade Oriental na atualidade e seus aspectos próprios. - CIVILIZAÇÕES DO EXTREMO ORIENTE: China e Índia – Características identitárias próprias no que se refere a aspectos políticos, sociais e cultuais e suas contribuições técnicas, literárias, filosóficas, científicas, culturais e seu enfrentamento das questões socioeconômicas na atualidade; - CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE OCIDENTAL: Grécia Antiga - Aspectos e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e cultural vivido na atualidade no que se refere Rica Mitologia, Democracia, Olimpíadas, Filosofia, Ciência, Medicina, Teatro, Objetivo do Padrão de Beleza Grego em contraponto com o Padrão de Beleza atual para o mercado; - Outra possibilidade: Povoamento, organização, formação, política, realizações técnicas, religiosas, científicas, literárias e culturais. País e povos que resultaram ou ocupam o território onde se estabeleceu a Grécia Antiga na atualidade e seus aspectos próprios. - Roma Antiga ; Aspectos e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e cultural vivido na atualidade no que se refere à origem do Senado, Organização Militar, Imperialismo Político e Econômico (diferenças entre o praticado pelos romanos antigos e o praticado por alguns países na atualidade) Formação da República, Estabelecimento do Direito e suas Categorias, Lutas Sociais, A questão da Terra, Arquitetura função política e social, Mecanismo de Divulgação, Controle e dominação (Pão e circo) em comparativo com o atual, políticas públicas, mídia, música, objetos de consumo e pertencimento social, etc.; - Outra possibilidade: Povoamento, organização, formação, política, realizações técnicas, religiosas, científicas, literárias e culturais. Transformações sociais, políticas, econômicas e crises que forjaram um novo período histórico; País e povos que resultaram ou ocupam o território onde se estabeleceu a Roma Antiga na atualidade e seus aspectos próprios.

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PLANO DE HISTÓRIA – 6ª SÉRIE OU 7º ANO A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO - RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS. CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRE: - AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE, - A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO DO CAMPO E DO MUNDO DA CIDADE, - A RELAÇÃO ENTRE CAMPO E A CIDADE, - A PRODUÇÃO CILTURAL DO CAMPO E DA CIDADE. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Desenvolvimento do Feudalismo: As características próprias dos tempos medievos e as contribuições dos povos germânicos que colaboraram para formar uma nova organização da produção econômica, a mão-de-obra utilizada, a sociedade e a cultura específica desta determinada temporalidade. Trabalhar um comparativo entre a cultura medieval e a cultura pós-moderna; Trabalhar as condições socioeconômicas dos trabalhadores medievais com os trabalhadores assalariados da atualidade. - Organização de grandes reinos: Africanos, Franco ou Carolíngio, Bizantino e Árabe ou Islâmico suas influências próprias na formação da mentalidade do ocidente e oriente no que se refere a política, legislação, técnicas, literatura, ciência, religiosidade e cultura. - Transformações e crises que marcaram a constituição da modernidade: Renascimento do comércio e das cidades, nascimento da burguesia, as organizações de comerciantes e trabalhadores artesanais, peste negra, revoltas camponesas, o Cisma do Ocidente, A Guerra dos Cem Anos; - A Constituição da Modernidade: Estados Modernos como território de desenvolvimento de um novo sistema econômico e a mentalidade predominante na Educação, Artes, Literatura e Ciências; - Uma nova mentalidade ligada a produção econômica: Renascimento Cultural e Reforma Religiosa – Os sentidos da produção cultural e das manifestações religiosas na atualidade no que se refere às aspirações do homem e os sujeitos da História local. - Internacionalização de um sistema de produção econômica: Estados Nacionais, nobres, burguesia, sistema mercantilista e a expansão marítimo-comercial portuguesa, espanhola, francesa e holandesa; - As altas culturas americanas: Astecas, Maias e Incas, sua diversidade cultural, produção técnica e econômica, educação, religiosidade, mitos, enfrentamento com o conquistador domínio, massacre e drástica redução demográfica;

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- Exploração dos impérios coloniais na América: Organização, administração e órgãos de controle, atividades econômicas e mão-de-obra nos territórios de domínio espanhol. Desinteresse inicial dos portugueses pelas terras americanas, o Brasil pré-colonial: primeiras expedições, exploração econômica e da mão-de-obra escrava indígena e africana, início da colonização e os órgãos da administração da colônia portuguesa. - Economia e sociedade no Brasil colonial: O tripé da economia colonial (Latifúndio, Monocultor e Escravista), a empresa açucareira colonial, exploração da mão-de-obra e o tráfico de escravos africanos, a luta e organizações de resistência, a formação da sociedade no entorno do engenho açucareiro colonial e suas características específicas; - A expansão do território do Brasil colonial: União Ibérica ou Peninsular, bandeirantismo, missões jesuíticas, movimentos de contestação colonial: As revoltas reivindicatórias e emancipatórias. PLANO DE HISTÓRIA – 7ª SÉRIE OU 8º ANO O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO - RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS. CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRE: - HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO; - O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE; - OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITO. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Constituição do sistema de governo dos Estados Nacionais: Absolutismo, Conceito, Teóricos, Formação do Absolutismo francês e inglês, O terceiro Estado vida cotidiana e trabalho; - Ocupação e colonização da América do Norte: Caso inglês, francês e holandês; - Atividade mineradora no Brasil colonial: Descobridores das minas e locais de mineração, Administração das minas, Mão-de-obra utilizada, Conflitos com governo e pela disputa das minas, sociedade organizada no entorno da mineração e as mudanças provocadas pela atividade mineradora no Brasil colonial. - Desenvolvimento processo de industrialização: Fatores que provocaram o processo, tecnologias, pioneirismo inglês, fases de desenvolvimento, organizações e lutas dos operários; - Rompendo com a sociedade de ordens e privilégios: Iluminismo: conceito, suas características, autores e propostas políticas, sociais e econômicas, Independência dos Estados Unidos: Ideologia que orientou o processo, personagens, principais acontecimentos e realizações do processo de independência, A Revolução francesa: significado da revolução, principais acontecimentos e realizações do processo revolucionário e o desfecho da revolução; - Rompendo com o domínio colonial: Período Napoleônico e seus desdobramentos e a Independência das Colônias Espanholas na América – Antecedentes, personalidades libertárias

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envolvidas, o projeto de independência para as colônias espanholas da América do Sul e seus desdobramentos; - Luta pela independência na colônia portuguesa na América: As revoltas emancipatórias no Brasil colônia, acontecimentos e realizações que se destacaram no processo de independência do Brasil. Relações políticas internas e externas do Brasil independente e os fatos que se destacaram no período do Primeiro Reinado. - Novas idéias políticas e econômicas: As revoluções liberais e nacionalistas que possibilitaram processos de unificação de países e a Guerra de Secessão na América do Norte; - Disputas políticas e opressão da população urbana e rural provocam uma nova organização política e administrativa no Brasil do século XIX: Principais acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas do Período Regencial e do Segundo Reinado. PLANO DE HISTÓRIA – 8ª SÉRIE OU 9º ANO RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO - RELAÇÕES DE PODER - RELAÇÕES CULTURAIS. CONTEÚDOS BÁSICOS OU GERADORES DA SÉRIE E BIMESTRE: - A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS; - A FORMAÇÃO DO ESTADO; - SUJEITOS GUERRA E REVOLUÇÕES. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Expansão política, econômica e tecnológica das potências européias: Segunda Revolução Industrial, Imperialismo, Neocolonialismo e a formação dos impérios coloniais; - Instituição de uma nova forma de governo no Brasil: Movimento republicano, questões republicanas, Proclamação da República, principais realizações e acontecimentos dos governos militares e oligárquicos, revoltas urbanas, camponesas e militares, industrialização, imigração e movimento operário. - Guerra e Revolução: Primeira Guerra – Antecedentes e países envolvidos, alianças militares, principais acontecimentos e realizações no período de desenvolvimento do conflito e resultados da guerra; - Condições socioeconômicas da Rússia pré-revolucionária, ideologia e líderes da revolução, principais acontecimentos e realizações no desenvolvimento do processo revolucionário, a constituição da União Soviética e seu posicionamento político, militar e econômico geoestratégico mundial; -Crise, autoritarismo e guerra: Expansão econômica dos anos 1920, fatores que provocaram a crise, seus efeitos e medidas socioeconômicas como possibilidade de recuperação da crise; - Antecedentes que possibilitaram a organização de Estados Totalitários na Europa, suas características e formas próprias de ação divulgação e repressão;

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- Segunda Guerra Mundial antecedentes, países envolvidos, alianças militares, desenvolvimento do conflito e resultados da guerra. - Governo populista e ditatorial no Brasil: Desacordo político dos governos oligárquicos, a “Revolução de 1930”, realizações e acontecimentos das fases do governo Vargas no Brasil; - A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria; - Brasil democracia e ditadura: Principais realizações e acontecimentos nos períodos Democrático (1946 a 1964), Regime Ditatorial Militar (1964 a 1985) e Redemocratização (1985 a 2009) no Brasil; - A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.

Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI elementos constitutivos da

contemporaneidade.

Política Econômico – Social, Cultural

A semana de 22 e o repensar da nacionalidade;

Economia;

Organização social;

Organização político – administrativo;

Manifestações culturais;

Coluna Prestes.

A Revolução de 30 e o Período Vargas (1930 1945)

Leis trabalhistas;

Voto feminino;

Ordem e disciplina no trabalho;

mídia e divulgação do regime;

Criação do SPHAN, IBGE;

Futebol e carnaval;

contestação da ordem;

Integralismo;

Participação do Brasil na II Guerra Mundial.

119

Populismo no Brasil

Vargas, Jânio Quadros e João Goulart.

Construção do Paraná Moderno

Governos de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhos da Rocha Neto e Ney Braga;

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa;

Copel, Banestado, Sanepar, Codepar;

movimentos culturais;

Movimentos sociais no campo e na cidade, ex: revolta dos colonos da

década de 50 – Sudoeste;

os xetas.

O regime militar no Paraná e no Brasil.

Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;

O uso ideológico do futebol na década de 70. Tricampeonato mundial,

a criação da liga nacional, campeonato brasileiro;

Cinema novo;

Teatro;

Itaipu, sete quedas e a questão da terra.

Movimentos de contestação no Brasil

Resistência armada;

Tropicalismo;

Jovem guarda;

Novo sindicalismo;

Movimento estudantil.

Paraná no contexto atual

Redemocratização;

Constituição de 1988;

Movimentos populares rurais e urbanos: MST, MNLM (Movimento

Nacional de Luta pela Moradia) CUT, Marcha Zumbi dos Palmares, etc.;

MERCOSUL;

120

ALCA.

Cultura Afro – brasileira

O Brasil no contexto atualidade

A comemoração do 500 anos do Brasil e reflexão.

Conteúdos complementares

1. Crise de 1929;

2. Ascensão dos regimes totalitários da Europa;

3. Movimentos populares da América Latina;

4. Segunda Guerra Mundial;

5. Independência das Colônias Afro – Asiáticas;

6. Guerra Fria;

7. Guerra Fria e os regimes militares na América Latina;

8. Política de boa vizinhança;

9. Revolução Cubana;

10. 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende;

11. Censura dos meios de comunicação;

12. O uso ideológico do futebol na década de 70;

13. A Copa na Argentina – 1978.

Movimento de contestação no mundo

Maio de 68 – França;

Movimento Negro;

Movimento Hippie;

Movimento homossexual;

Movimento feminista;

Movimento ambiental;

Movimento punk.

Fim da bipolarização mundial.

Desintegração do bloco socialista.

Neoliberalismo;

11 de setembro nos EUA;

121

Globalização.

África e América Latina no contexto atual.

DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A DCE DO PARANÁ HISTÓRIA – 1º ANO – ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS. CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE: - TRABALHO ESCRAVO, SERVIL, ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE; - URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total. FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”. Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas. O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos, conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas. NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem justificativas sobre os conteúdos trabalhados. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - A ciência História e as diferentes unidades e temporalidades;

- A Pré-história Geral, Americana, Brasileira e Paranaense;

- Civilizações da Antiguidade: Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios e Persas;

- Civilizações Africanas: Egito Antigo, Gana, Mali, Kongo, Hauças, Ndongo;

- Civilizações do Extremo Oriente: Índia e China;

- Civilizações da Antiguidade Ocidental: Grécia e Roma Antiga;

- Os Reinos da Alta Idade Média Ocidental e Oriental: Bizantino, Franco e Árabe, Muçulmano ou

Islâmico;

- O modo de produção Feudal;

- O poder e a influência da Igreja Ocidental, a Educação e a Cultura Medieval;

- As novas condições da Baixa Idade Média – Período de Transformações e Crises;

- Formação das Monarquias Nacionais, Absolutismo, Mercantilismo, Renascimento Cultural,

Reforma e Contra-Reforma Religiosa;

- Expansão Comercial e Marítima Européia;

122

- Indígenas ou primitivos habitantes do Brasil e o território brasileiro Pré-colonial e início da

colonização;

- Indígenas ou primitivos habitantes do Paraná e ocupação (Encomiendas, Reduções e as Obrages),

caminhos (Peabiru, Graciosa, Itupava, Arraial, e Viamão) povoamento, tropeirismo e as primeiras

vilas paranaenses;

- O tripé da economia colonial, empresa açucareira e a Sociedade colonial Brasileira – África:

aspectos próprios e a riqueza cultural do continente;

- História local e regional. DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A DCE DO PARANÁ HISTÓRIA – 2º ANO – ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS. CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE: - O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER; -CULTURA E RELIGIOSIDADE. OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total. FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”. Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas. O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos, conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas. NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem justificativas sobre os conteúdos trabalhados. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - América Colonial Espanhola e Inglesa;

- Iluminismo;

- Atividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas reivindicatórias – Pecuária e

mineração no Paraná;

- Revolução inglesa;

- Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;

- Revolução Francesa;

- Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e Emancipação política do

Paraná – Revolução Federalista e do Contestado;

- Revolução Industrial;

123

-Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo, Socialismo e Unificações;

- Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte Americano na América

Latina;

- Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e 2º Reinado – Paraná em relação da

Guerra do Paraguai);

- Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;

- História local e regional. - Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e Norte Novíssimo) e

Madeira;

- Desenvolvimento das idéias e do processo de Proclamação da República no Brasil.

- História local e regional. DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE ACORDO COM A DCE DO PARANÁ HISTÓRIA – 3º ANO – ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS. CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE: - OS SUJEITOS, AS REVOLTAS E AS GUERRAS; - MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, E CULTURAIS E AS GUERRAS E REVOLUÇÕES OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total. FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”. Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas. O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos, conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas. NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem justificativas sobre os conteúdos trabalhados. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: - Primeira Guerra Mundial;

- Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de 1929 e Os Estados

Totalitários Europeus;

- República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou do Café-com-leite

(1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;

- A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;

- Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra do Porecatu e Criação

124

do Estado do Iguaçu;

- Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964) – Companhias de

povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná, República da Ditadura ou Regime Militar

(1964 a 1985) e República da Redemocratização (1985 a 2009);

- A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus desdobramentos na

Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos regionais no período de

desenvolvimento da Guerra Fria;

- A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e seus desdobramentos.

Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar, socioculturais e

ambientais.

- Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento quilombola paranaense,

as condições socioeconômicas dos indígenas paranaenses, Cultura, festas e manifestações artísticas

paranaenses;

- Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX (Industrialização, atividades

agropecuaristas e extrativistas, Imigração e Abolição);

4. AVALIAÇÃO

Será contínua, buscando superar suas dificuldades.

Dispondo de: leitura, interpretação, produção de textos, seminários de relatos, relatos de

experiências, partindo do senso comum para o científico.

Apresentação de painéis e murais, debates, criação de cartazes, charges, histórias em quadrinhos,

textos, poesias, plagio de músicas, reflexões de áudio visuais, filmes e documentários, reportagem

notícias, uso de tecnologia da informática, avaliação oral e escrita.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOBIO, Norberto; METTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 5.ed. Brasília. Ed. Da UNB, 1995. BURNS, Edward McNall. História da civilização ocidental: do homem das cavernas até a bomba atômica: o drama da raça humana. Porto Alegre. Ed. Globo, 1968.

125

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ed. Porto Alegre: Artmed, 2005 ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985. HOBSBAWN, Eric J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio BOURDON, Raymond; BOURRICAUD, François. Dicionário crítico de Sociologia. São Paulo: Ática, 1993. ARQUIDIOCESSEDE SÃO PAULO Brasil Nunca Mais. Petrópolis: Vozes, 1985. HELLER, Milton Ivan. Resistência democrática: a repressão política do Paraná. Rio de Janeiro: Paz e Terra; Curitiba: Secretaria de Cultura do Estado do Paraná; 1988. FURQUIN, Guy. História econômica do ocidente medieval. Rio de Janeiro Edições 70,1991,p 265. FREDERIKSEN, MW. Cidades e habitações. In: Balsdon, J.P.V (org). O mundo romano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968. GIORDANI, Mário Curtis. História do mundo árabe medieval. Petrópolis: Vozes, 1976, p 216-217. ARISTÓFANES. A greve dos sexos (Lisístrata): A revolução das mulheres. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. BLOCH, Leon. Lutas sociais na Roma Antiga. Lisboa: Publicações Europa América, 1956. DUBY, Georges; Perrot, Michele (org). História das mulheres no ocidente: a antiguidade. Porto: Edições Afrontamento, 1993, V.1. DUBY, GEORGES. Ano 1000 ano 2000 na pista dos nossos medos. São Paulo: UNESP/Imprensa Oficial do Estado, 1999. MACEDO, José Rivar. Movimentos Populares na Idade Média. São Paulo. São Paulo: moderna, 1993. MOLLAT, Michel. Os pobres na Idade Média. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

126

3.9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA

ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Compreender a importância do ensino e do aprendizado de Línguas Estrangeiras Modernas

na Educação Básica implica conhecer o percurso histórico percorrido para o reconhecimento e

adoção desta disciplina no currículo escolar. Conforme demonstram as Diretrizes Curriculares

Estaduais desta disciplina, desde a época da colonização, o conhecimento de uma língua estrangeira

remete ao conhecimento de outra cultura, o que representa que o sujeito que a domina se torna de

certa forma, mais independente, já que é capaz de compreender uma língua diferente da sua. Por

isso, ao longo da história, dependendo da ascensão cultural, política e econômica de países

desenvolvidos, línguas como o latim, grego e, posteriormente, francês, italiano, alemão, espanhol e

inglês foram estudadas nas escolas brasileiras.

Atualmente, a motivação mercadológica, relacionada principalmente à ascensão econômica

de determinados países e à necessidade de formação de mão de obra qualificada para se aprender

uma língua estrangeira foi superada nas escolas públicas. O que de fato leva a integração de uma

Língua Estrangeira no currículo é a possibilidade de formar cidadãos mais críticos, capazes de

compreender outra língua e, por meio deste aprendizado, conhecer e compreender valores e

implicações históricas de outras culturas.

1.1 OBJETIVOS

O ensino de uma ou mais Línguas Estrangeiras Modernas nas Escolas Públicas do Estado do

Paraná tem por objetivo as seguintes metas:

a) atender às necessidades da sociedade moderna brasileira, em particular no que diz respeito à

diversidade linguistica e cultural;

b) contribuir para que o aluno perceba as possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vive a partir do estudo de uma língua estrangeira;

c) superar a ideia de que o objetivo de se ensinar uma língua estrangeira na escola se restringe ao

aspecto meramente linguistico;

127

d) possibilitar ao aluno usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, vicenciando, na

aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

permitam estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

e) fazer com que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

f) contribuir para o reconhecimento da consciência sobre o papel das línguas na sociedade, além de

auxiliar na compreensão d a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país.

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos são organizados a partir de um único conteúdo estruturante, considerado como

o conhecimento que identifica e organiza os campos de estudo de Língua Estrangeira Moderna

(DCE, 27: 2009). A partir deste, advém os conteúdos básicos, os quais são desdobrados, por sua

vez, em conteúdos específicos.

2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE

A partir do entendimento, conforme disposto nas Diretrizes Curriculares Estaduais de

Língua Estrangeira Moderna (2009), de que o objeto de estudo desta disciplina é a própria língua,

concebe-se o Discurso como prática social como seu único conteúdo estruturante. Deste modo, o

Discurso como prática social se realiza total ou parcialmente por intermédio dos diferentes tipos e

gêneros de textos que circulam na sociedade, tendo em vista suas condições de produção, isto é, seu

contexto sócio-histórico e ideológico.

2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos correspondem aos gêneros discursivos e aos conteúdos das práticas de

escrita, leitura e oralidade. Nesta proposta, são apresentados os conteúdos das práticas discursivas,

conforme tabela proposta pelas DCEs/LEM. Os gêneros discursivos a serem trabalhados dependem

da seleção realizada pelo professor, sendo os mesmos apresentados no Plano de Trabalho Docente.

128

Destaca-se que conteúdos relativos aos Desafios Contemporâneos e temáticas relacionadas à

Diversidade, tais como, sexualidade, drogadição, relações étnico-raciais, história e cultura africana e

afro-brasileira, história e cultura indígena, inclusão de alunos com necessidades especiais, dentre

outros, são contemplados nesta proposta pedagógica curricular. As atividades trabalhadas constam

igualmente nos PTDs.

LEITURA

· Tema do texto;

· Interlocutor;

· Finalidade do texto;

· Informatividade;

· Situacionalidade;

· Informações explícitas

· Discurso direto e indireto;

· Elementos composicionais do ênero;

· Repetição proposital de palavras;

· Léxico;

· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

· Tema do texto;

· Interlocutor;

· Finalidade do texto;

· Discurso direto e indireto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

· Acentuação gráfica;

129

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos:

entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Tomando como ponto de partida o Conteúdo Estruturante da disciplina de Língua

Estrangeira, o Discurso como Prática Social, serão abordadas questões lingüísticas, discursivas,

sóciopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua (leitura, escrita e

oralidade) por meio da leitura, compreensão e problematização de textos de diferentes gêneros

(DCE, 29: 2009).

Serão, para tanto, utilizadas estratégias de leitura por meio de atividades de pré-leitura

(apresentação de vocabulário, estruturas e expressões que possibilitem a decodificação e

interpretação do texto) e pós-leitura (questões para reflexão, problematização, atividades de

pesquisa, apresentação e produção textual).

As discussões, conforme orientações dispostas nas Diretrizes desta disciplina poderão

ocorrer em língua materna, já que o que se tem vista o é desenvolvimento de uma prática analítica e

crítica que visa à ampliação dos conhecimentos lingüístico-culturais, suas implicações sociais,

históricas e ideológicas. Neste sentido, destaca-se que conteúdos que trabalham a diversidade na

escola e os desafios contemporâneos, conforme apresentado no item 2 Conteúdos, devam

proporcionar reflexões construtivas aos alunos, livres de preconceitos e estereótipos construídos ao

130

longo da história que circulam em discursos que privilegiam o senso comum.

Serão utilizados materiais diversos, tais como: revistas, livros didáticos, imagens, vídeos,

dentre outros. Os recursos, por sua vez, compreendem multimídias, CDs, DVDs, Laboratório de

Informática da escola, quadro de giz.

Ressalta-se a adaptação de encaminhamentos metodológicos sempre que houver a demanda

de atendimento de alunos que apresentarem necessidades educacionais especiais, sendo que em

cada caso, serão avaliados os devidos procedimentos, de acordo com as necessidades individuais de

cada aluno.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação partirá do acompanhamento do professor com relação ao engajamento

discursivo do aluno em sala de aula, bem como sua interação verbal, interação com textos e atitudes

de busca a soluções de problemas nas atividades propostas.

Serão utilizados instrumentos diversos para avaliação das práticas discursivas, tais como,

debates, apresentações orais, interpretações de textos com questões discursivas e objetivas,

atividades com recursos audiovisuais, dentre outros.

Serão considerados, como critérios para avaliação da aprendizagem:

- na leitura: a compreensão do texto, levando em consideração suas condições de produção,

informações explicitas e implícitas, além do papel dos interlocutores; emissão de opiniões a respeito

do tema e do conteúdo do texto; conhecimento e utilização da língua estrangeira como instrumento

de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

- na escrita: a produção de textos atendendo as circunstancias da proposta; identificação dos níveis

de linguagem (formal/informal); uso adequado dos recursos lingüísticos; ampliação do vocabulário

na língua estrangeira.

- na oralidade: reconhecimento de elementos extralingüísticos e marcas linguisiticas típicas da

131

oralidade em seu uso formal e informal.

A avaliação, do mesmo modo que os encaminhamentos metodológicos, prevê adaptação e

flexibilização do currículo de acordo com necessidades educacionais especiais dos alunos, quando

existirem.

5. REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência De Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba, 2009.

132

3.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA

PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos escolares

brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a preocupação com a formação do professor

iniciou - se nos anos 30 do século XX.

Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina, as primeiras práticas de ensino se

limitavam ao ensino do latim; tratava - se de uns ensinos eloquentes, retóricos, imitativos, elitistas e

ornamentais voltados para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma prática não pedagógica.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa

em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no currículo como disciplina concernente à

Gramática, à retórica e à Poética (a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de

português somente no séc. XIX (DCE de Língua Portuguesa, p.40).

O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967, quando se iniciou no Brasil

um processo de democratização de ensino (ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), a

partir de então, a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, bem como as necessidades e

as exigências culturais passam a serem outras.

A partir desse momento, começam a frequentar a escola um número maior de usuários da língua

portuguesa com diversidades linguísticas distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve um

choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos seus usuários.

Inserido neste contexto o ensino da Língua Portuguesa vislumbrava por novas propostas pedagógicas

que suprissem as necessidades trazidas pelo corpo discente.

Surge a lei número 5692/71 a qual prevê a vinculação da educação com a industrialização que visa o

ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição de uma pedagogia tecnicista, que não se

preocupava em aprimorar as capacidades linguísticas do falante.

A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar - se no 1º Grau: Comunicação e Expressão

(nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (quatro últimas). A gramática deixa de

ser o enfoque principal e a teoria da comunicação torna - se o referencial, embora predominasse ainda o

normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de

leitura).

Com base no livro didático, tem - se um ensino de literatura focando na historiografia literária e no

trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos textos integrais. No ensino da língua moderna são

dados exercícios estruturais (complete as lacunas ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse

quadro gera repetência, evasão, arrocho salarial e abertura indiscriminada de faculdades que comprometeram

133

a qualidade do ensino.

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, e as novas

concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e

contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista.

O ensino tradicional da língua Portuguesa cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de

uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental de análise. No Brasil, essas ideias tomaram

consistência, a partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre Bakhtin.

Para o autor, “a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através

dessa interação”. A língua, só se constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem com ela.

Quanto ao ensino da Literatura – o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias

literárias. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma

culta da língua com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e

cívicos. Como tentativas de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a centrar - se

numa análise literária simplificada (personagens principais e secundários, tempo, e espaço da narrativa).

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu - se ao 2º Grau, com abordagens estruturais ou

historiográficas do texto literário. Coube ao professor a condução da análise literária e aos alunos a condição

de ouvintes. Essa prática, ainda que exclua (e exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura, ao

colocá - lo em contato com listas de valores e resumos de obras nos quais devem ser encontradas

características de época, não promovem nenhum estímulo à reflexão crítica ( DCE de Língua Portuguesa, p.

45).

Atualmente, os livros didáticos, em sua maioria, tendem a perpetuar essa situação. Contudo a busca

da superação do ensino normativo e historiográfico tem permeado os estudos circulares, particularmente, os

ensinos de Língua e Literatura, seja por meio dos pensadores contemporâneos , seja através dos novos

campos de saber ou espaço teóricos.

A partir dos anos 80, estudos linguísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar

sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João

Wanderley - O texto na sala de aula) incluindo textos de linguísticas como Carlos Alberto Faraco, Sírio

Possenti, Persival Leme Britto, presentes até hoje nos estudos e pesquisas concernentes à Língua Portuguesa,

Linguística e ensino da língua moderna.

O ensino da Língua Portuguesa justifica - se pelo fato que é por meio da linguagem que os homens

se reconhecem como seres humanos, pois ao comunicar - se com os outros e trocar experiências certifica - se

do seu conhecimento de mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele compreender melhor a

realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito social ( DCE de Língua Portuguesa, p. 47).

O trabalho com a Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a conscientização de que por meio da

linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que por meio dessa influenciamos e somos influenciados, enfim, é

preciso possibilitar uma visão geral que dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo

comunicativo como um mecanismo que estabelece relação de poder.

134

Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas contradições, nas diferenças e

nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social

e a percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o campo social,

construindo - o e recebendo seus influxos, estão a requerer, dos professores, umas mudanças de

posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica ( DCE de Língua Portuguesa, p. 48).

A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu, historicamente, uma

concepção normativista de linguagem que excluía, do processo de aquisição e aprimoramento da linguagem

materna, a história, o sujeito e o contexto, pautando - se no ensino da língua materna, no repasse de regras e

nomenclatura da gramática tradicional. O tratamento dado à literatura, nesse contexto, direcionava - se a uma

prática pedagógica que primara o aluno do contato com a integralidade dos textos literários na medida em

que propunha a leitura de resumos, lidos nos fechados limites da historiografia literária e na perspectiva da

biografia de seus autores.

Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico com a Língua

Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na

constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem.

Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar em que os participantes da interação dialógica

se constroem e são construídos. Todo texto é assim, articulação de discurso, são vozes que se materializam, é

ato humano, é linguagem em uso efetivo.

Um texto não objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual que dá

curso aos enunciados que o antecederam. Lança também seus sentidos adiante, no dever que as composições

da literatura suscitarão como forma de dar - lhes continuidade.

Nesse processo, os interlocutores vão contribuindo sentidos e significados ao longo das suas trocas

linguísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são influenciados, também pelas relações que os

interlocutores mantêm com a língua e entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos

seus conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a interlocução.

Tudo isso é potencializado no texto.

Considere - se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a serem adotados na disciplina

de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de suporte para todo o conhecimento exercido pela

língua materna.

Diante do exposto, pode - se entender que as práticas da linguagem, enquanto fenômeno, de uma

interlocução viva, perpassa todas as áreas do agir humano, potencializando na escola, a perspectiva

interdisciplinar.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Entende - se como conteúdo estruturante, o conjunto de saberes e conhecimentos maiores, que irão

135

identificar e organizar uma disciplina escolar. A partir deles virão os conteúdos específicos que serão

trabalhados no cotidiano da escola.

Nas DCES de Língua Portuguesa tem - se como concepção de língua a prática que se efetiva nas

diferentes instâncias sociais, sendo o objeto de estudo da disciplina a Língua e o conteúdo estruturante, o

Discurso como prática social.

Nas práticas discursivas estarão presentes os conceitos oriundos da linguística, sociolinguística,

semiótica, pragmática, estudos literários, semântica, morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso,

gramáticas normativa/descritiva e de uso, que irão aprimorar a competência linguística dos estudantes.

2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS

2.1.1 ENSINO FUNDAMENTAL

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor

fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries. Deve-se lembrar que cada Gênero Discursivo poderá

ser usado em séries diferentes, adaptando-se ao grau de compreensão de cada faixa etária. É importante

contemplar as mais variadas esferas sociais de circulação do gênero: cotidiana, literária/artística, escolar,

imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo, midiática.

5ª Série/ 6º Ano (Sugestão de gêneros textuais: Adivinhas , Contos de fada, Fábulas, Lendas, Cartum, Charge, poemas,

Resumo, Notícias, Músicas, Desenho Animado, Rótulo. Conforme observado acima “deve - se lembrar que

cada Gênero Discursivo poderá ser usado em séries diferentes, adaptando - se ao grau de compreensão de

cada faixa etária”.

LEITURA

•Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos

136

gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos.

6ª Série/ 7º Ano (Sugestão de gêneros textuais: Cartazes, Exposição Oral, Cartum, Charge, Paródias, Narrativas de Aventura,

Resenha, Resumo, Notícias, Resenha Crítica, Debate, Panfleto).

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

137

• Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

•Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos

(como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

138

7ª Série/ 8º Ano

(Sugestão de gêneros textuais: Cartum, Charge, Memórias, Exposição Oral, Músicas, Paródias, Resenha,

Resumo, Notícia, Debate, Panfleto).

LEITURA

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos

como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

• Semântica:

139

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

significado das palavras;

- sentido conotativo e

denotativo;

- expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas:

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª Série/ 9º Ano (Sugestão de gêneros textuais: Artigo de opinião, carta ao leitor, Cartum, Charge, Crônica Jornalística,

Editorial, Entrevista, Publicidade Comercial, Resenha, Resumo, Músicas, Debate).

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso ideológico presente no texto;;

140

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos

como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

141

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2.1.2 ENSINO MÉDIO (Sugestão de gêneros: Contos, Crônicas, Poemas, Artigo de Opinião, Anúncio de Emprego, Entrevista,

Músicas, Requerimentos, Debate).

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

142

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,conectores,

pontuação,recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

143

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2.2 CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

Em razão da lei 10.639/03, que incluiu o ensino da História e cultura afro-brasileira e

africana na escola, a disciplina de Língua Portuguesa e literatura no Ensino fundamental e Médio

contemplará um trabalho de conteúdos relacionados a essa temática, tais como: estudos sobre a linguagem e

alimentação dos afro-descendentes, racismo, etc., como também pesquisas e exposições sobre poemas,

músicas, obras literárias relacionadas a essa cultura.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

3.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Considerando todo o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa, desde que esta começou

a ser ensinada no Brasil, através da educação jesuítica, até os dias atuais, em que existe o analfabetismo

funcional, a grande dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos pelos alunos, propõe - se um

trabalho que dá ênfase a uma língua viva, dinâmica, em permanente reflexão e produção e que a linguagem é

vista como uma prática interacionista. Um trabalho que possibilite ao educando participar de diferentes

práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com o objetivo de inseri - los em uma sociedade

cheia de conflitos sociais, políticos, raciais e religiosos, marcando com suas vozes, esse contexto.

Sob essa perspectiva, o ensino aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos

linguísticos e discursivos dos alunos, para que os mesmos possam compreender os discursos que os cercam e

terem condições de interagir com esses discursos. Para que isso ocorra efetivamente, é necessária a leitura de

múltiplas linguagens, que envolva o sujeito com as práticas discursivas. Nesse processo de ensino, o texto

não é somente a formalização do discurso verbal ou não-verbal; é uma articulação de discursos, vozes que se

144

materializam, ato humano, é linguagem em uso efetivo. O texto é uma atitude responsiva a outros textos, e

apresenta sentidos nas relações dialógicas.

Desse modo, o trabalho em sala de aula com a disciplina de Língua Portuguesa deve priorizar um

trabalho com os gêneros do discurso, com o objetivo de que a competência linguística do aluno seja

aperfeiçoada, nas práticas de leitura, escrita oralidade, e análise linguística.

Considerando essa abordagem metodológica e a concepção interacionista de linguagem, o Conteúdo

Estruturante da Língua Portuguesa é o Discurso como prática social.

O discurso é efeito de sentidos entre os interlocutores, é o resultado da interação – oral ou escrita –

entre sujeitos, é “a língua em sua integridade concreta e viva” (BAKHTIN, 1997, p.181). Assim, a língua

será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, vai considerar os gêneros discursivos que

circulam na sociedade, abordando em cada gênero trabalhado seu conteúdo ideológico, sua forma

composicional e seu estilo.

Sendo assim, o processo de ensino-aprendizagem na língua materna visa que o educando: empregue

a língua oral em diferentes situações de uso, saiba adequá - la a cada contexto e interlocutor, reconheça as

intenções implícitas nos discursos do cotidiano; desenvolva o uso da escrita em situações discursivas por

meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o tema e o contexto de produção;

analise os textos produzidos, ampliando seu conhecimento linguístico - discursivo; aprofunde, por meio da

leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade estética; aprimore os

conhecimentos linguísticos, expressão e compreensão dos processos discursivos, adequando a linguagem aos

diferentes contextos sociais, apropriando - se, também da norma padrão da língua.

Com o objetivo de melhorar o trabalho e o aprendizado em sala de aula, propõem - se um trabalho

pedagógico que utiliza - se de recursos variados como: exposição oral, uso da TV pendrive, multimídia,

DVD, músicas, filmes e laboratório de informática.

Visando o sucesso do processo de ensino-aprendizagem é ofertado o programa de Sala de Apoio de

Língua Portuguesa para alunos da 5ª série/ 6º ano. Com relação aos alunos com necessidades educacionais

especiais, que freqüentam a Sala de Recursos, busca-se garantir a adaptação curricular e avaliação

diferenciada em sala de aula regular. Oferta - se ainda o CELEM e o programa Viva a Escola.

Com o intuito de buscar uma educação de qualidade centrada nos desafios contemporâneos, procura

- se trabalhar através de atividades diferenciadas (leituras, debates, filmes, músicas, trabalhos orais e

escritos) atingindo as questões de Educação Ambiental, Cidadania, Educação para as Relações Étnico -

Raciais, Prevenção ao uso de drogas e Inclusão.

3.2 PRÁTICA DA ORALIDADE A prática discursiva predominante cotidianamente é a fala. Para que esta seja fluente, com várias

situações formais, faz - se necessário adequar as atividades orais às circunstâncias. Sendo assim, a

aprendizagem acontece através da prática oral por meio de operações linguísticas, complexas e também

145

através dos recursos expressivos, tal como a entonação. Reconhecendo as variantes linguísticas, como

legítimas, pois são expressões de grupos sociais. A língua inevitavelmente sofre alterações, porque esta como

qualquer produto social, está em processo evolutivo. Ou seja, toda e qualquer forma de expressão de

interação sofre alterações, conforme o meio em questão, o qual influencia essas expressões. Porém, deve - se

reconhecer que a norma padrão, além de variante de prestígio social e de uso dessas classes dominantes, é

fator de agregação social e cultural. Então, sendo função da escola transmitir conhecimentos, o aluno,

indiferente de sua condição social tem direito ao acesso dessa norma, para que ele possa tanto usar a variante

linguística, como a norma padrão, isso claro, dependendo de determinados contextos sociais.

Dessa forma, o aluno terá condições de se posicionar criticamente diante às relações mais

complexas, ou seja, esferas sociais, adequando - se a elas.

Os gêneros orais são diversos, e devem ser trabalhados no Ensino Fundamental e Médio, sendo eles,

simulados em atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação, reflexão, sobre os usos da

linguagem e suas características. Para que assim se obtenha um aprimoramento linguístico na fala do aluno.

3.3 PRÁTICA DA ESCRITA

De acordo com as Diretrizes, a prática da escrita deve abranger as relações entre o uso e o

aprendizado da língua, levando - se em conta de que o texto é um elo de interação social e os gêneros

discursivos são construções coletivas. Desse modo percebe - se o texto como uma forma de atuação no

mundo.

A compreensão do funcionamento de um texto escrito por parte do aluno leva - o a perceber também

que a escrita apresenta elementos significativos próprios que não estão presentes na fala, por exemplo.

Na produção escrita o produtor do texto deve assumir - se como locutor. Para tanto leva - se em

conta que as propostas de produção seja gêneros que têm uma função social determinada. Para aprimorar a

prática da escrita citam - se alguns exemplos:convite, cartaz, notícia, resumos, contos, poemas, receitas, e-

mail, blog, etc.

A produção textual deve ser planejada pelo professor e pelo aluno. É preciso ler vários textos do

gênero solicitado, delimitar o tema de produção, definir objetivos, prever interlocutores, organizar ideias. A

seguir o educando fará a escrita da primeira versão levando - se em conta o planejamento anterior. Após

essa etapa reescreve - se o texto refletindo e avaliando se a escrita seguiu os objetivos propostos.

Muitas vezes no decorrer da produção textual, outros gêneros podem ser trabalhados até chegar ao

gênero pretendido. Através do processo de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos, o educando

passa a perceber que a revisão e reescrita dos textos é um processo de compreensão e ampliação de ideias.

3.4 PRÁTICA DA LEITURA

Na concepção de linguagem assumida pelas Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa, a leitura é vista

como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e

146

para se efetivar como co - produtor, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa

estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio -

cultural.

Ler é ter contato com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais - jornalística, artística,

judiciária, científica, didático - pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc. No processo de

leitura, também é preciso considerar as linguagens não-verbais, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens

digitais e virtuais, figuras que também fazem parte com intensidade crescente do nosso universo cotidiano.

Trata - se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o

sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles. Sob esse ponto de vista, o

professor precisa atuar como mediador, provocando os alunos a realizarem leituras significativas. Assim, o

professor deve dar condições para que o aluno atribua sentidos a sua leitura, visando a um sujeito crítico e

atuante nas práticas de letramento da sociedade.

Através de uma leitura aprofundada, o aluno é capaz de enxergar os implícitos, e depreender as

reais intenções que cada texto traz. Mas para que isso aconteça, o professor deve planejar as atividades em

sala de aula a partir de estratégias de leitura que possibilitem ao aluno a se posicionar diante do que lê.

No trabalho com os gêneros discursivos, é necessário analisar, nas atividades de interpretação e

compreensão de um texto: os conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o

conhecimento da situação comunicativa, dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do

suporte em que o gênero está publicado e de outros textos.

De acordo com o exposto, para o encaminhamento da prática de leitura, é relevante que o professor

realize atividades que propiciem a reflexão e discussão, tendo em vista o gênero a ser lido: do conteúdo

temático, da finalidade, dos possíveis interlocutores, das vozes presentes no discurso e o papel social que elas

representam, das ideologias apresentadas no texto, da fonte, dos argumentos elaborados, da intertextualidade.

Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da sala de aula, as experiências de leitura

dos alunos, os horizontes de expectativas deles e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para, então,

oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos.

3.4.1 LITERATURA

O trabalho com a literatura na Disciplina de Língua Portuguesa é baseado no Método Recepcional, tendo

em vista o papel que se atribui ao leitor, uma vez que este é visto como um sujeito ativo no processo de

leitura, tendo voz em seu contexto. Além disso, esse método proporciona momentos de debates, reflexões

sobre a obra lida, possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas.

Essa proposta de trabalho, de acordo com Bordini e Aguiar (1993), tem como objetivos: efetuar

leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as leituras

efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes de expectativas,

bem como os do professor, da escola e comunidade.

147

Para a aplicação deste método, o professor precisa ponderar as diferenças entre o Ensino

Fundamental e o Ensino Médio. No Ensino Médio, além do gosto pela leitura, há a preocupação, por parte do

professor, em garantir o estudo das Escolas Literárias. Contudo, ambos os níveis devem partir do mesmo

ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que

lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve partir da

recepção dos alunos para, depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas

dos alunos. Deve-se ressaltar, que no Ensino Médio, o professor não ficará mais preso somente à linha do

tempo da historiografia literária, mas fará uma análise contextualizada da obra, no momento de sua produção

e no momento de sua recepção.

Essa proposta de metodologia de ensino da literatura potencializa uma prática diferenciada com o

Conteúdo Estruturante, e que é capaz de fazer aprimorar o pensamento.

3.5 ANÁLISE LINGUÍSTICA

A análise linguística complementa as práticas de leitura, oralidade e escrita, pois provoca a análise

dos elementos gramaticais e textuais no momento da leitura ou da produção textual.

O estudo da língua deve visar a exploração das atividades textuais e discursivas. Para que o trabalho com a

língua seja bem desenvolvido é preciso ter em mente os quatro tipos básicos de gramática:

-Normativa: estudo de regras da língua culta, com ênfase na escrita;

-Descritiva: estudo da variante linguística em uso, com ênfase na oralidade;

-Internalizada: regras dominadas pelo falante;

-Reflexiva: Observação e reflexão da língua. Preocupa - se mais com o processo do que com o resultado.

Sendo a interlocução o início do trabalho com o texto, a gramática precisa ser estudada a partir do

seu aspecto funcional, levando - se em conta os quatro tipos de gramáticas citadas acima.

Após a seleção do gênero discursivo é necessário perceber o conteúdo temático e o contexto de

produção/circulação. A seguir analisam - se as marcas linguísticas enunciativas na oralidade, leitura e escrita.

Na oralidade observa - se a adequação da linguagem ao contexto; as marcas linguísticas típicas da

conversação; as diferenças que caracterizam a fala formal e informal; conectivos de coesão e coerência.

Na leitura devem ser observadas as diferenças no registro de textos formais e informais; a repetição

de palavras e seu efeito de sentido; o uso de figuras de linguagem e de pensamento e seus efeitos no texto; os

discursos direto, indireto e indireto livre.

O trabalho com a escrita deve partir da reestruturação do texto do aluno analisando - se os seguintes

aspectos:

-Discursivos: (argumentos, vocabulário, etc.)

-Estruturais: (composição do gênero proposto)

-Normativos: (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado, etc.)

Conforme observado, o estudo da organização sintático - semântico de um texto permite a

148

exploração das categorias gramaticais, de acordo com cada texto analisado.

4. AVALIAÇÃO

É fundamental ressaltar que a forma de avaliação presente na proposta pedagógica de Língua

Portuguesa tem como função diagnosticar o processo de ensino-aprendizagem, sempre com uma dimensão

formadora, para que haja uma reflexão sobre a prática pedagógica na escola, e não uma simples verificação

do conteúdo por parte do educando. Assim, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,

apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas. Então, o

professor, no momento em que avaliar seus alunos, deve contribuir para a compreensão das dificuldades dos

mesmos, com a preocupação de que haja uma mudança necessária para que a aprendizagem se concretize de

fato e com a formação de sujeitos que construam sentidos para a sociedade em que vivem.

Quando se concebe a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a avaliação precisa ser

analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está

trilhando para aprimorar sua capacidade linguística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita,

considerando - se a avaliação formativa e somativa.

Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de aprendizagens

diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que

a intervenção pedagógica aconteça, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando - os a

refletirem e tomarem decisões.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de

ideias, numa entrevista, num contar de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve

ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se

posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas

televisivos, etc.) e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da

leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto.

Não é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leitura de mundo e repertório de

experiências dos alunos.

Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a adequação do texto escrito

são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Posteriormente o texto escrito será avaliado

nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa posicionar - se como

avaliador tanto dos textos que o rodeia quanto de seus próprio texto.

A avaliação somativa será realizada ao final de um programa, e usada para definir uma nota.

Oferta - se aos alunos que não dominam um conteúdo uma recuperação paralela, em que este é retomado,

149

afim de que possa apropriar - se desse conhecimento.

Os instrumentos de avaliação utilizados são: Seminários, debates, apresentação de trabalhos,

paródias, teatros, avaliação escrita individual e em grupos.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2006. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho . 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002. _____. Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003. GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org). O texto na sala de aula . 5 ed. São Paulo: Ática, 2004. KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A. coesão textual. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001. MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, SEED, 2008. PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ______. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São Paulo: Ática 1991.

150

ROJO, Roxane. Gêneros do discurso e gêneros textuais: questões teóricas e aplicadas. In: MEURER, J. L.; BONINI, D. (orgs.) Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005.

151

3.12 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que

compõem a Matemática conforme é conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que

os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros que hoje podem ser classificados como

álgebra elementar. Como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em

solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e exatidão de

resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a

importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas. Da ênfase à

memorização de princípios e fórmulas, de caráter pragmático e mecanicista, o ensino da

Matemática percorreu um longo processo. Nessa perspectiva de compreensão histórica de uma área

do conhecimento humano é que assumimos, conforme explicitado nas Diretrizes Curriculares, “a

Matemática como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para atender às necessidades

sociais e teóricas” (DCE, 2007, p.12).

NNeessssee ccoonntteexxttoo,, oo eennssiinnoo ddaa mmaatteemmááttiiccaa éé aassssuummiiddoo ccoommoo iinnssttrruummeennttoo ppaarraa aa

ccoommpprreeeennssããoo,, aa iinnvveessttiiggaaççããoo aa iinntteerr--rreellaaççããoo ccoomm oo aammbbiieennttee ee sseeuu ppaappeell ddee aaggeennttee ddee mmooddiiffiiccaaççããoo

ddoo iinnddiivvíídduuoo,, pprroovvooccaannddoo mmaaiiss qquuee oo ssiimmpplleess aaccúúmmuulloo ddee ccoonnhheecciimmeennttoo ttééccnniiccoo,, aabbrraannggeennddoo oo

ddiisscceerrnniimmeennttoo ppoollííttiiccoo.. AA EEdduuccaaççããoo MMaatteemmááttiiccaa tteemm ccoommoo ffiinnaalliiddaaddee ffaazzeerr ccoomm qquuee oo eessttuuddaannttee

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152

ppoossssiibbiilliittaarr aaoo eessttuuddaannttee sseerr uumm ccoonnhheecceeddoorr ddeessssee oobbjjeettoo ((SSEEEEDD,, 22000077,, pp.. 1188))..

A Educação Básica prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com

autonomia nas suas relações sociais. Para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos

que dêem conta de auxiliá-lo na inserção social de forma consciente e comprometida, para tanto, os

conhecimentos matemáticos considerados fundamentais para esse processo encontram-se

organizados em campos denominados de conteúdos estruturantes.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO FUNDAMENTAL

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os

conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são

legitimados nas relações sociais.

Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares, para a Educação

Básica da Rede Pública Estadual, são:

h) Números e Álgebra

i) Grandezas e Medidas

j) Geometrias

k) Funções

l) Tratamento da informação

Esses conteúdos estruturantes estão assim divididos:

5ª Série/ 6º Ano Números e Álgebra

Sistemas de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários;

153

Números decimais.

Grandezas e Medidas

IX. Medidas de comprimento; X. Medidas de massa; XI. Medidas de área; XII. Medidas de volume; XIII. Medidas de tempo; XIV. Medidas de ângulos; XV. Sistema monetário.

Geometrias

III. Geometria Plana; IV. Geometria Espacial.

Tratamento da Informação

XXVIII. Dados, tabelas e gráficos; XXIX. Porcentagem.

6ª Série/ 7° Ano Números e Álgebra

b) Números Inteiros; c) Números Racionais; d) Equação e Inequação do 1º grau; e) Razão e proporção; f) Regra de três simples.

Grandezas e Medidas

f) Medidas de temperatura; g) Medidas de ângulos.

Geometrias

XLI. Geometria Plana; XLII. Geometria Espacial; XLIII. Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

c) Pesquisa Estatística; d) Média Aritmética; e) Moda e mediana; f) Juros simples.

154

7ª Série/ 8º Ano

Números e Álgebra

VIII. Números Racionais e Irracionais; IX. Sistemas de Equações do 1º grau; X. Potências; XI. Monômios e Polinômios; XII. Produtos Notáveis.

Grandezas e Medidas

I. Medidas de comprimento; II. Medidas de área; III. Medidas de volume; IV. Medidas de ângulos.

Geometrias

V. Geometria Plana; VI. Geometria Espacial; VII. Geometria Analítica; VIII. Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

III. Gráfico e Informação; IV. População e amostra.

8ª Série/ 9º Ano Números e Álgebra

III. Números Reais; IV. Propriedades dos radicais; V. Equação do 2° grau; VI. Teorema de Pitágoras; VII. Equações Irracionais; VIII. Equações Biquadradas; IX. Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas

II. Relações Métricas no Triângulo Retângulo; III. Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções

155

c) Noção intuitiva de Função Afim; d) Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias

XI. Geometria Plana; XII. Geometria Espacial; XIII. Geometria Analítica; XIV. Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

II. Noções de Análise Combinatória; III. Noções de Probabilidade; IV. Estatística; V. Juros Compostos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO MÉDIO

Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio deverão ser abordados

articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através

da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática

sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos

conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a

partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das

propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através

da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos

didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao

aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades

tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.

Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de

problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em

determinados momentos, fazem uso da matemática.

Para o ensino médio da Rede Pública Estadual os conteúdos estruturantes são:

156

m) Números e Álgebra n) Grandezas e Medidas o) Geometrias p) Funções q) Tratamento da informação

1ª Série do Ensino Médio Números e Álgebra

II. Números Reais; III. Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Funções

IV. Função Afim; V. Função Quadrática; VI. Função Exponencial; VII. Função Logarítmica; VIII. Função Modular; IX. Função trigonométrica; X. Progressão Aritmética; XI. Progressão Geométrica;

Geometrias

Geometria Plana; Grandezas e Medidas

Medidas de Área; Trigonometria; Medidas de Grandezas Vetoriais.

Tratamento da informação

IX. Estatísticas; 2º Série do Ensino Médio Números e Álgebra

XII. Matrizes; XIII. Determinantes; XIV. Sistemas Lineares;

Funções

XV. Funções Trigonométricas.

157

Geometria

XVI. Geometria métrica e espacial;

Tratamento da Informação

XVII. Análise Combinatória; XVIII. Binômio de Newton; XIX. Estudo das Probabilidades; XX. Estatística.

Grandezas e Medidas

§ 4Medidas de Volume; § 5Medidas de Área.

3º Série do Ensino Médio Números e Álgebra

XXI. Números Complexos. XXII. Polinômios.

Funções

VII. Funções polinomiais; VIII. Funções trigonométricas;

Geometrias

XXIII. Geometria Analítica; XXIV. Geometrias não euclidianas.

Tratamento da Informação

XXV. Probabilidade e estatística; XXVI. Matemática Financeira;

Grandezas e Medidas

§ 2Medidas de Informática; § 3

Medidas de Energia;

§ 4Trigonometria.

158

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conceitos serão trabalhados segundo uma perspectiva histórico, sem deixar de trabalhar

a lógica de sua elaboração haverá entre os conteúdos estruturantes e específicos um inter-

relacionamento de modo assegurar uma visão da totalidade do conhecimento matemático,

utilizando-se das tendências matemáticas que fundamentam a prática docente, das quais citamos:

resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da

matemática e investigações matemática.

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor devem garantir ao

aluno o avanço em estudos posteriores e capacitá-lo na aplicação de conhecimentos matemáticos

em atividades tecnológicas, das ciências, da própria ciência matemática e nas demais ciências que

em determinado momento fazem uso da matemática.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se

realizando o processo ensino aprendizagem como um todo tanto para o professor e a equipe

pedagógica conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho, como para o aluno verificar seu

desempenho. Ela deve ser entendida pelo professor como processo de acompanhamento e

compreensão dos avanços , dos limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos da

atividade de que participam.

A ação avaliativa deve ser continua para constatar o que está sendo construído e assimilado

pelos alunos, também cumpre o papel, de identificar dificuldades para que sejam programadas

atividades diversificadas de recuperação paralela ao longo do ano letivo de modo que não se

acumulem e solidifiquem. Para isso devemos dispormos de instrumentos de observação registros

que permitam o acompanhamento das atividades, no dia a dia dos alunos, especialmente nas aulas

que dão oportunidades de participação nas quais o aluno pergunta, imite opiniões, levanta hipótese,

constroem novos conceitos e buscam novas informações. Essa observação permite ao professor

obter informações sobre as habilidades cognitivas, as atitudes de responsabilidade, cooperação,

organização e outros modos de agir em situações naturais espontâneas.

A avaliação será feita como instrumento diagnostico no decorrer e após as atividades,

possibilitando o aluno a fazer a auto avaliação em relação à participação em sala de aula,

freqüência, responsabilidade com as tarefas, trabalhos individuais e grupos, testes, podendo o

professor entrevir quando houver necessidade,segundo as normas para o ano letivo de comum

159

acordo com o aluno. Normas essas apresentadas e trabalhadas pelo professor e de comum acordo

com o aluno, o qual deve fazer uma analise critica de seu próprio desempenho descrevendo as

facilidades ou dificuldades encontradas e o que deve ser feito para melhorar.

Para que se concretize a avaliação contínua e formativa visando aprendizagem e a

formação do aluno, se faz necessário a diversificação dos instrumentos de avaliação, que são:

atividade de leitura compreensiva de textos, projeto de pesquisa bibliográfica, produção de texto,

apresentação oral, atividades experimentais, projeto de pesquisa de campo, relatório, seminário,

debate, atividades a partir de recursos audiovisuais, trabalho em grupo, questões discursivas,

questões objetivas.

Recuperação paralela

Sua finalidade é reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não se limitar a

recuperar apenas notas ou conceitos. Ela deve abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo, no

auxilio mutuo para descobrir os próprios erros e reconstruir o conhecimento.

Os resultados da avaliação devem nortear o trabalho do professor e o aluno na busca dos

objetivos não atingidos. Entre as intervenções que podem ser feitas, destacam-se: A retomada de

conteúdo, as mudanças de estratégias, definindo os instrumentos e os momentos de avaliação com

monitoria do professor ou trabalho em grupo. Com esses princípios de avaliação a recuperação

passa a enfocar o aprendizado levando o aluno a desenvolver suas habilidades na busca do

conhecimento.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Matemática. Curitiba 2008. DANTE, L.R. Tudo é Matemática, São Paulo, Ática, 2008. Dante, Luiz Roberto –Matemática,,Versos Aplicações, Volume único, Editora Àtica, São Paulo; Giovanni, José Ruy,– Matemática Fundamental, Uma Nova Abordagem, Editora FTD , São Paulo; Marcondes, Sérgio Gentil, Matemática Novo Ensino Médio, Volume Único, 6ª edição,Editora

160

Ática,São Paulo; FACCHINI, Walter, Matemática Volume Único, Ed. Saraiva, 2001; PAIVA, Manoel, Matemática, Ed. Moderna; LONGEN, Adilson, Matemática, Coleção Nova Didática, Ed. Positivo, 2008; FILHO, Benigno Barreto, SILVA, Cláudio Xavier, Matemática, Aula Por Aula, Ed FTD, 2000; Livro Didático Público.

161

3.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

1.1. Dados de Identificação:

a) Professores: Silvana Teresinha Castaman e Eleandro Miguel da Silva.

b) Disciplina: Química

c) Curso: Ensino médio

d) Séries: 1ºA, 1ºB, 1ºC, 1ºD, 1ºE, 2ºA, 2ºB, 2ºC, 2ºD, 2ºE, 3ºA, 3ºB, 3ºC e 3ºD.

e) Turno: Matutino e Noturno

1.1. Apresentação da Disciplina

A química está intimamente ligada a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das

primeiras necessidades do homem pré – histórico, pois como ciência, tornou – se um dos meios de

interpretação do mundo físico.

A química tem papel essencial na formação do sujeito, pois, além de estar diretamente

ligada à vida, é uma ciência que leva ao estudo das substâncias materiais e suas transformações.

A sobrevivência do ser humano exige cada dia mais o domínio dos conhecimentos químicos,

os quais permitem a utilização competente e responsável de materiais, reconhecendo suas

implicações sócio – políticas, econômicas e ambientais do seu uso.

A cultura também não pode ser deixada de lado, é preciso que seja vinculada no

desenvolvimento dos conteúdos científico.

Portanto, se o educador ao ensinar Química relacionar essa ciência com o tempo, trabalho,

cultura e tecnologia, poderá, com sucesso, passar aos educandos o conhecimento científico.

A sociedade atual, bem como os alunos, buscam a formação cidadã e não mais a formação

tecnista, cabe, portanto ao professor e ao Estado acompanhar esta mudança de objetivo social.

Na disciplina de química devemos abordar temas cuja relevância social nos permita

acrescentar conhecimentos, possibilitando maior qualidade de vida ao aluno e em consequência em

toda a sociedade.

Com o avanço tecnológico, devemos fazer uma reflexão, sobre o papel esperado pela

sociedade desse conhecimento, repassado nas escolas e seu efeito cotidiano.

Devemos incentivar a busca a busca de novos conhecimentos e aprimoramento pessoal e

profissional, e a preparação do indivíduo para uma sociedade justa.

Para que os conceitos básicos de química sejam disponibilizados a todos se faz necessário

162

que sua transmissão ocorra de maneira formal, após a assimilação dos conceitos formais e

preferencialmente deverá ser estimulada pelo professor para que venha a partir do aluno, servindo o

professor como mediador e condutor do processo.

1.1. Fundamentação Teórico – Metodológico

A correlação entre ciência e vida cotidiana há muito tempo vem sendo apontada como uma

das formas de melhorar os processos de ensino-aprendizagem em Ciências. Sendo a química uma

ciência que estuda a matéria e suas transformações, e, considerando que o universo é feito de

matéria, certamente não faltariam exemplos para serem usados como temas geradores no ensino. A

relação com o cotidiano do aluno é um dos fatores que pode garantir a adequação dos conteúdos de

ensino às necessidades da comunidade na qual ele está inserido, cabendo aos professores defini-lo.

Contextualizar seria problematizar, investigar e interpretar situações/fatos significativos para

os alunos de forma que os conhecimentos químicos auxiliassem na compreensão e resolução dos

problemas. Sendo reconhecida a importância de se ensinar conhecimentos químicos inseridos em

um contexto social, político, econômico e cultural, o cenário que se apresenta atualmente nas

escolas pode ser melhorado ao interagir a ciência com a sociedade.

O termo interdisciplinaridade significa uma relação de reciprocidade, de mutualidade, que

pressupõe uma atitude diferente a ser assumida rente ao problema do conhecimento, ou seja, é a

substituição de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária de ser humano. De fato a

interdisciplinaridade é nada mais nada menos do que um sistema de troca conceitual entre as

diversas disciplinas com o objetivo principal de promoção do conhecimento.

1.2. Objetos de Estudo

O Objeto de estudo na disciplina de química está concentrado nas propriedades gerais da

matéria e substâncias; trabalhando de forma que o educando veja a utilização do conhecimento

químico com competência e responsabilidade. Desta forma a ciência se mostrará de grande

interesse e essencial para o equilíbrio em geral. Para tanto se faz necessário o conhecimento da

constituição da matéria suas inúmeras transformações e as substância que se pode obter e/ou

trabalhar visando melhor qualidade de vida para todos.

1.3. Objetivos da disciplina

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 2000), os

currículos de ensino de química devem conter elementos que propiciem ao aluno entender os

fenômenos existentes em nosso mundo e da crescente evolução das tecnologias através da

163

apresentação de teorias que expliquem os mesmos e que este conhecimento formado, sirva, não

somente com objetivo profissional, mas acima de tudo, como parte integrante da formação de

cidadãos que virão a formar a sociedade futura.

Como objetivos, devem-se então, encarar a química não como uma disciplina isolada, mas

com o devido uso da interdisciplinaridade, inseri-la em um contexto mais amplo, facilitando ao

aluno, entender e formar opiniões críticas sobre seu dia-a-dia, valorizando o diálogo e a consulta,

proporcionando desenvolver a capacidade de comunicação, bem como a curiosidade e a confiança

em si próprio no questionamento e nas investigações, observando a evolução da Ciência Química

juntamente com os seus benefícios e prejuízos, formando indivíduos pensantes e produtivos em

busca da melhoria de qualidade de vida com compreensão das ideias fundamentais da ciência

oportunizando ao educando a vivência da metodologia cientifica e reconhecendo a importância da

química no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos através da

dinâmica da ciência na sociedade.

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para se alcançar tais

objetivos, ou seja, a formação do cidadão depende da compreensão da evolução das ciências e do

desenvolvimento tecnológico, considerando seu impacto social e no cotidiano, permitindo assim a

construção do conhecimento químico associado a outras disciplinas.

2. CONTEÚDOS

Com base no exposto anteriormente, alguns conteúdos foram pontualmente escolhidos,

formando um processo interligado e sucessivo entre todas as séries do nível médio, tratando-se de

uma prática pedagógica maleável, utilizando-se da interdisciplinaridade e da contextualização como

pontos chave para o alcance dos objetivos propostos, inserindo o aluno (cidadão formador da

sociedade futura) dentro de um sistema capaz de lhe fornecer requisitos necessários para o bom

entendimento dos acontecimentos de seu cotidiano preparando-o ainda para sua vida profissional.

Para tal, O educando será conduzido a interagir com o conhecimento químico por diferentes meios,

como a tradição cultural, com fundamentos no ponto de vista químico e científico e nas crenças

populares. Desta forma, a química será apresentada como uma ferramenta útil e necessária no

controle das fontes poluidoras e no melhoramento dos processos químicos industriais, assim o

educando adquiri uma melhor compreensão do papel da química na sociedade.

2.1Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua natureza; conceitos do que é matéria. Como a natureza está organizada e a

necessidade de se conhecer as propriedades físicas e químicas dos elementos que constituem a

164

matéria e constroem o nosso meio.

Biogeoquímica; relaciona matéria e vida. Como a natureza é organizada de forma complexa com os

mesmos elementos, formando vida e matéria bruta e a interação entre a matéria viva e não viva.

Química sintética; a transformação da matéria em produtos úteis seja como medicamentos

farmacêuticos, como agrotóxicos e fertilizantes, para maximização da produção de alimentos. A

tecnologia em favor da eficácia na produção industrial.

2.2. Conteúdos Específicos

Série/ Turma1ºA, 1ºB, 1ºC, 1ºD, 1ºE

Conteúdo Estruturante: Matéria e sua Natureza

1° BIMESTRE

Introdução a História da Química;

Conhecimento da Matéria e suas transformações

Substâncias simples e compostas

Substâncias puras e misturas;

Métodos de separação;

Caracterização de fenômenos físicos e químicos;

Estados físicos da matéria e suas transformações;

Estrutura atômica;

Modelos atômicos;

Elementos químicos, número atômico, massa atômica, massa molecular

Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo.

2° BIMESTRE

Tabela periódica;

Evolução da tabela periódica;

Grupos e períodos;

Classificação dos elementos na tabela periódica;

Propriedades aperiódicas e periódicas;

Ligações químicas;

Ligação iônica;

Ligação covalente, normal e coordenada;

Polaridade das ligações;

Geometria molecular e polaridade de moléculas;

165

Ligação metálica;

Ligações intermoleculares: Van der Waals e Pontes de Hidrogênio;

Números de oxidação.

3° BIMESTRE

Funções inorgânicas;

Ácidos; Bases; Sais; Óxidos;

4° BIMESTRE

Reações Químicas;

Reações de Deslocamento;

Reações de dupla troca;

Reações de síntese;

Poluição do ambiente aquático;

Objetivos Específicos

Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos quais

eles são retirados;

Perceber e classificar fenômenos químicos e físicos presentes em seu dia a dia;

Perceber que a ciência está em constante evolução;

Perceber que novas observações e novas idéias produzem um outro modelo para o átomo,

que por sua vez, explicará melhor os fenômenos da natureza.

Entender o que é necessário para que duas substâncias reajam quimicamente;

Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que levaram a

determinação das propriedades químicas dos elementos, o que possibilitou a organização desses

elementos em uma sequência lógica.

Entender o que é uma ligação iônica, covalente e metálica;

Prever o tipo de ligação que ocorrerá e entender determinados elementos químicos;

Representar as ligações covalentes pelas fórmulas estrutural e molecular;

Diferenciar compostos iônicos de moleculares;

Compreender a importância de alguns ácidos, bases, sais e óxidos em seu dia-a-dia;

Compreender a relações proporcionais presentes na química;

Série/ Turma 2ºA, 2ºB, 2ºC, 2ºD, 2ºE

166

Conteúdo Estruturante: Biogeoquímica

1° BIMESTRE

Soluções

Soluções;

Classificação quanto ao estado físico das partículas dispersas, à proporção entre soluto e

solvente.

Concentração das soluções: percentagem (m/m, V/V), concentração em g/L e mol/L;

Diluição e mistura de soluções;

Propriedades Coligativas

2° BIMESTRE

Termoquímica

Conceito;

Entalpia: reações endotérmicas e exotérmicas;

Fatores que influem na variação da entalpia;

Calor de reação: formação, combustão e energia de ligação, neutralização e solução;

Lei de Hess;

3° BIMESTRE

Cinética Química

Velocidade de reação: Conceito;

Fatores que influencia nas velocidades das reações: energia de ativação, temperatura,

concentração, pressão, superfície de contato, catalisadores;

Tipos de catálise.

4° BIMESTRE

Equilíbrio Químico

Condições de ocorrência do equilíbrio;

Constante de equilíbrio: Kc e Kp;

Deslocamento do equilíbrio: Principio de LêChatelier, influência da pressão, da temperatura

e da concentração no equilíbrio químico;

Equilíbrio iônico: pH e pOH;

Hidrólise de sais: caráter ácido e básico de sais.

Eletroquímica

167

Reações de oxi-redução;

Série de reatividade química;

Pilhas;

Eletrólise em meio aquoso.

Objetivos Específicos

Compreender dados quantitativos, estimativas e medidas;

Conceituar, definir, classificar e caracterizar dispersões;

Perceber a existência de diferentes tipos de soluções e a diversidade da utilização delas na

prática;

Compreender o significado de diluir e concentrar;

Perceber que o estudo das quantidades de calor liberadas ou absorvidas durante as reações

químicas auxiliam na compreensão de fatos observados no dia-a-dia.

Identificar os fatores que influenciam as velocidades das reações químicas, representações,

condições fundamentais para a ocorrência, leis de velocidade e inibidores;

Perceber a aplicação da eletroquímica em problemas práticos das propriedades dos metais

como conseqüência da ligação metálica.

Série/ Turma 3ºA, 3ºB, 3ºC, 3ºD

Conteúdo Estruturante: Química Sintética

1° BIMESTRE

Introdução a Química Orgânica

Evolução da Química Orgânica;

Química orgânica nos dias atuais;

Características do átomo de carbono;

Classificação dos átomos de carbono em uma cadeia;

Tipos de cadeia orgânica;

Formula estrutural.

Hidrocarbonetos

Alcanos; Alcenos; Alcadienos; Alcinos; Ciclanos;

Hidrocarbonetos aromáticos.

2° BIMESTRE

168

Funções Orgânicas Oxigenadas

Álcoois; Fenóis; Éteres; Aldeídos e cetonas; Ácidos carboxílicos; Derivados dos ácidos

carboxílicos.

Funções Orgânicas Nitrogenadas

Aminas; Amidas; Nitrilas; Nitrocompostos.

3° BIMESTRE

Estrutura e Propriedades Físicas das Moléculas Orgânicas;

Estrutura das moléculas orgânicas;

Ponto de fusão, ponto de ebulição e estado físico dos compostos orgânicos;

Solubilidade dos compostos orgânicos;

Densidade dos compostos orgânicos.

Isomeria

Reações de Substituição

Reações de Adições

Reações de Eliminação

4° BIMESTRE

Glicídios.

Definição; Classificação; Estrutura; Reações;

Principais glicídios.

Lipídios

Glicerídios; Cerídios;

Química da limpeza. Sabões e detergentes.

Aminoácidos e Proteínas

Definição;

Classificações;

Estrutura das proteínas;

Hidrolise das proteínas;

Enzimas;

Alimentação humana.

Polímeros Sintéticos

Os polímeros sintéticos e o cotidiano.

169

Objetivos Específicos

Compreender que o átomo de carbono tem características especiais que o diferem de outros

elementos;

Diferenciar compostos orgânicos e inorgânicos;

Identificar, caracterizar, nomear e relacionar compostos orgânicos;

Reconhecer as relações do desenvolvimento científico e tecnológico da química;

Perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da observação

de seu uso e aplicações;

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina será desenvolvida de forma que o aluno possa interagir com os colegas de

classe e com o professor de forma a ter contato com ideia e opiniões diversas. Para o

desenvolvimento de tal metodologia se faz importante a leitura de textos, onde o importante é a

discussão das idéias; experimentação formal, como discussão pré e pós laboratório e visando a

construção e ampliação dos conceitos; demonstrações experimentais, como recurso para coleta de

dados e posterior discussão; estudo do meio, através do qual se pode ter idéias interdisciplinares dos

campos do conhecimento aulas dialógicas nas quais o professor deve instigar o diálogo sobre o

objeto de estudo; o trabalho audiovisual, da mesma forma que o experimental, envolve períodos de

discussão pré e pós atividades e deve facilitar a construção e ampliação dos conceitos; informática

como fontes de dados e informações.

3.1. Recursos Utilizados

Quadro-negro, livro didático público, livro do autor Ricardo Feltre adotado no colégio e

distribuído as alunos, TV pen drive, laboratório de informática e laboratório de ciências.

4. AVALIAÇÃO

Avaliação é diagnostica, formadora e continua, investigando os conhecimentos prévios do

aluno, sua participação e desempenho, realização das tarefas, provas escritas, realização de

exercícios em classe, relatórios de aulas praticas, trabalhos (individuais ou em grupos), buscando,

ainda, garantir a qualidade cientifica do processo de aquisição de conhecimento e fazendo com que

os educandos criem seus próprios conceitos. Essa avaliação será de forma continuada. Durante esse

processo de ensino-aprendizagem, envolvendo não somente o professor, mas também alunos, pais e

comunidade escolar, participando passo a passo do progresso do educando, a avaliação será de

forma variada, dando oportunidade ao aluno de perceber e demonstrar sua evolução.

170

4.1. Critérios de Avaliação

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem consiste no acompanhamento do

desenvolvimento das ações educativas do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o

processo que ocorrerá ao longo do ano letivo.

A avaliação deve garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da

escola. No entanto, deve ser feita de forma processual e formativa, sob as condicionantes do

diagnóstico e da continuidade.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos

de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação

de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas

em laboratório, apresentação de seminários, mostra de ciências, entre outros. Estes instrumentos

devem ser relacionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

4.2. Instrumentos Avaliativos

Auto-avaliação; Observação; Relatório; Prova; Questionário; Acompanhamento; Discussão

em grupo; leitura e interpretação de textos; pesquisas bibliográficas; Relatório.

4.3. Recuperação de Estudos

A recuperação se faz necessário quando os resultados avaliativos não forem satisfatórios,

fornecendo uma nova oportunidade para melhorar seus resultados.

Após cada avaliação, o aluno terá direito á recuperação de conteúdos/estudos. Nela, será

revisto para o aluno com aproveitamento insuficiente, a área de estudos e os conteúdos da

disciplina. Na recuperação de conteúdos será feito uma síntese para a turma com determinação do

seu registro por parte dos alunos.

A recuperação será dada no final do bimestre para os alunos com notas insuficientes após a

somatória das mesmas e, após a correção das avaliações em sala de aula como forma de revisão do

conteúdo.

A avaliação de recuperação será fornecida em forma de prova individual com valor de 0,0 a

10,0 substituindo as notas anteriores. O resultado final será dado para a maior nota entre as

avaliações e a recuperação.

171

4.4. Livro Didático Adotado

Feltre Ricardo, 1928 – Química Ricardo Feltre – 6 ed. – São Paulo: Moderna, 2004.

Livro didático público de química

5. REFERÊNCIAS

MEC – Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciências Matemáticas e da Natureza e sua Tecnologias. Brasília, v. 3, 1999. Russel, JB, Química Geral. São Paulo, Editora McGraw-Hill, 1981. Santos, Wildson Luiz Pereira; MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. /volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005.

172

3.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia no contexto do conhecimento científico surge como um corpo de idéias

voltadas para a discussão do processo de constituição e consolidação da sociedade capitalista. Neste

mundo de grandes transformações sociais, políticas e econômicas diferentes as perspectivas teóricas

são elaboradas para compreender e interferir de algum modo nesta sociedade. Podemos destacar

Augusto Comte e Émille DurKheim como pensadores preocupados em conservar a ordem

capitalista. Karl Marx já numa perspectiva transformadora procura explicar e superar as

contradições do modo de produção vigente. Max Weber compreende a sociedade de seu tempo

através da racionalização da vida, onde a educação sistemática teria um papel legitimador dos fins

capitalista.

Possui um campo teórico capaz de orientar o estudo da cultura, dos processos de

socialização – informal e formal – as relações entre política, poder e ideologia, os movimentos

sociais, a indústria cultural, os processos de trabalho e produção num mundo globalizado, a

violência – institucionalizada ou não – as desigualdades sociais e, assim, ajudar os alunos a

confrontar com a realidade de seu bairro, cidade, município, estado, país e mundo.

Os objetivos de ensinar Sociologia no Ensino Médio é introduzir o estudante nas

principais questões conceituais e metodológicas da disciplina.

A grande preocupação é promover reflexões sobre as questões que se desenvolveram

historicamente e perduram até os dias de hoje, avaliando a operacionalidade dos conceitos e

categorias sociológicas utilizados pelos autores clássicos e contemporâneos no que se refere à

compreensão da complexidade da vida em sociedade no mundo atual.

Assim, com conhecimentos de sistematização sociológica, o estudante pode construir

uma postura mais reflexiva e crítica diante dos problemas cotidianos, compreendendo a dinâmica da

sociedade em que está inserido e o seu papel social dentro dela, percebendo-se como elemento

ativo, dotado de força política e capacidade de transformar, exercitando a cidadania.

O ensino da Sociologia está amparado ainda, no fornecimento de instrumentos teóricos,

para que os estudantes entendam o processo de mundialização do capital e das revoluções

tecnológicas que geram um reordenamento da vida social, política e cultural.

173

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS;

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS;

CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL;

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS;

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA;

DIREITO,CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

XVI. O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS:

Formação e consolidação da Sociedade Capitalista, desenvolvimento do pensamento

social e a “Ciência da Sociedade”;

Sociologia acadêmica;

Teorias Sociológicas Clássicas:

August Comte e o Positivismo;

Durkheim e os fatos sociais;

Engels e Marx, classes sociais;

Weber e a ação social;

Autores contemporâneos das Ciências Sociais.

O desenvolvimento da Sociologia no Brasil:

Principais Teóricos das Ciências Sociais no Brasil e suas produções;

Florestan Fernandes;

Gilberto Freyre;

Darcy Ribeiro, entre outros.

O desenvolvimento da Sociologia no Paraná.

XVII. O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS:

Processo de socialização;

O conceito de Instituição Social para os clássicos da Sociologia;

Instituição Familiar:

Instituição Escolar:

Instituição Religiosa:

Instituições de Reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, orfanatos, entre

outros;

174

O conceito de violência.

XVIII. CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL.

Desenvolvimento antropológico do conceito de Cultura e sua contribuição na análise das

diferentes sociedades;

Diversidade Cultural;

Identidade;

Indústria Cultural;

Meios de Comunicação de Massa;

Sociedade de Consumo;

Indústria Cultural no Brasil;

Questões de Gênero;

Cultura afro-brasileira e africana;

Culturas indígenas;

Os Conceitos de Cultura e Ideologia;

Cultura Popular X Cultura Erudita: o que são e quem as produz?

Cultura Popular e Cultura Erudita no Brasil e a questão do Folclore.

XIX. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.

O Conceito de trabalho para os principais teóricos das Ciências Sociais;

O conceito de trabalho nas diferentes sociedades:

-Sociedades Tribais;

-Sociedade Greco- Romana;

-Sociedade Feudal;

-Sociedade Capitalista;

-Mudanças na concepção de trabalho;

-Trabalho e Capital: relação de conflitos;

-O conceito de Fordismo;

-Pós Fordismo;

Desigualdades Sociais:

Desigualdades como produto das relações sociais;

Desigualdades Sociais no Brasil;

Estamentos: Reciprocidade, força e sua Organização;

A Sociedade de Castas;

175

Estratificação Social: conceito desenvolvido por Max Weber;

As Classes Sociais:

Karl Marx e a dinâmica das Classes Sociais;

As lutas de classe;

Organização do Trabalho nas Sociedades Capitalistas e suas Contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de Trabalho;

Trabalho no Brasil;

O trabalho e os indígenas no Brasil;

O trabalho escravo no Brasil;

A emergência e o desenvolvimento do trabalho livre no Brasil;

A situação dos trabalhadores no Brasil após e na atualidade.

XX. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.

Formação e Desenvolvimento do Estado Moderno;

Principais Conceitos ligados as formas de governo e sua relação com o Estado Moderno:

Democracia;

Autoritarismo;

Totalitarismo;

Absolutismo;

Militarismo;

Parlamentarismo;

Socialismo;

Comunismo;

Nazismo e Facismo;

Liberalismo;

Neoliberalismo;

Conceitos de poder;

Conceitos de Política;

Conceito de partido político;

Comportamento eleitoral;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de Dominação e Legitimidade;

Ideologia e Classe Social: Classe Dominante, idéias dominantes;

176

Aspectos do Estado no Brasil:

O Estado Brasileiro na fase Monárquica;

O Estado Brasileiro na fase Republicana;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

Sociologia das Profissões: Perfil das principais profissões.

XXI. DIREITO,CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A Questão Ambiental e os movimentos Ambientalistas;

A Questão da ONG’s.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A linguagem é a das mais importantes formas de mediação entre o homem e o mundo,

entendido nas relações sociais, culturais e de poder. Neste contexto o professor de sociologia é o

mediador do conhecimento científico que possibilitará aos alunos interpretar a realidade e

desenvolver um pensamento crítico, construindo uma concepção livre do senso comum.

Os conteúdos serão abordados considerando para cada trabalho, independente de

recurso didático utilizado, a fundamentação teórica referenciado nos clássicos, concomitantemente

aos fatos sociais, expressos na realidade e ainda o sentido amplo dos conceitos sociológicos. Para

aprofundamento dos conteúdos ulilizar-se-á de diferentes técnicas e recursos de ensino, como

seminários, mesas redondas, filmes, análise de textos verbais e não verbais, músicas, pesquisas de

campo, dramatização, e outros recursos possíveis que venha a surgir.

Como encaminhamentos metodológicos básicos, seguindo as DCE's para o ensino são

propostos: Aulas expositivas e dialogadas; exercícios escritos e orais (discussão e debates); Leitura

de textos literários, jornalísticos, didáticos; Debates e Seminários; Análises críticas de filmes,

textos, documentários e música.

4. AVALIAÇÃO

177

Compreendendo a apropriação do conhecimento como um processo contínuo, a

avaliação dar-se-á de forma constante, pensada e elaborada coletivamente com transparência,

levando educadores e educandos ao envolvimento nesse processo pedagógico, considerando-se os

objetivos propostos pela disciplina, que passa pela superação do senso comum. Para tanto, partindo

da abordagem do conhecimento científico e dos fatos sociais elencando através de pesquisas de

campo e bibliográfica, o aluno será avaliado através da sua produção textual observando-se

coerência, concordância e fundamentação teórica: oralidade e escrita.

De acordo com a DCE de Sociologia “A avaliação no ensino de Sociologia, proposta

pela DCE, pauta-se numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina

estejam afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.

Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da

disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise a “desnaturalizar” conceitos

tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso critico e a conquista

de uma maior participação na sociedade.” (DCE, 2008).

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAUI, Marilena. Filosofia, Editora Ática – São Paulo, 2003. TOMAZI, Nelson D. Iniciação à Sociologia. Editora Atual – São Paulo, 2000. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. Editora Àtica – São Paulo, 2004. SILVA, Benedito. Dicionário de Ciências Sociais. Fundação Getulio Vargas – Rio de Janeiro , 1986. RAISON, Timothy (orgs). Os Precursores da Ciências Sociais. Zahar Editores – Rio de Janeiro, 1971. Diretrizes Curriculares da Educação básica de Sociologia, Paraná, 2008. VÁRIOS AUTORES, Sociologia. Curitiba: SEED-Pr, 2006. SILVA, José Otacílio da. Elementos da Sociologia Geral – Marx, Durkheim, Weber e Bourdieu.

178

Edunioeste: Cascavel, 2006. CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de (Org). Sociologia e Ensino em Debate, Experiências e Discussão de Sociologia no Ensino Médio. Unijuí. Ijuí, 2004.

179

4. PROJETOS DA ESCOLA

4.1. Desafio da Matemática.

Justificativa

Considerando que a matemática e uma disciplina que apresenta certo grau de rejeição

por parte dos alunos, que na maioria das vezes apresenta certa inércia ao pensamento lógico,

executam atividades sem analisar informações e/ou enunciados que os direcionam para uma

solução.

Este projeto visa proporcionar a participação coletiva de alguns alunos, sendo esses

distribuídos por grupo, que discutirão entre si trocando informações que os levem a uma solução e

análise de resultados das atividades propostas.

Objetivo Geral

Proporcionar aos alunos uma interação, de tal forma que envolva vários conhecimentos

e estratégias diferenciadas que os levem a solução de atividades propostas, levando-os a manejar

situações reais do momento enfatizando compreensão das idéias matemáticas e não no domínio

mecânico.

Objetivos Específicos

Proporcionar entre os alunos a oportunidade de:

Interagir com colegas uma ação coletiva e prazerosa;

Articular a competitividade entre series, favorecendo a implementação de ações coletivas;

Discutir idéias, definindo e concluindo tomadas de decisões estratégicas.

Oportunizar aos discentes espaços competitivos que contribuam na emancipação dos receios de

competição.

180

Fortalecer, dentro da competitividade, o compromisso voluntário aos estudos.

Fundamentação Teórica

A matemática pode ser um dos mais fortes fatores de progresso social, então, deve-se

considerar para isso a sua utilidade como instrumentador para a vida e para o trabalho. E como

conhecimento de base para tecnologia e para o modelo organizacional da sociedade moderna,

respeitando o passado cultural de cada indivíduo, sensibilizando, por conseguinte, estados

emocionais diversos, com atividades descontraídas de lazer ou competição, favorecendo o

aperfeiçoamento coletivo e compromissos que a ação escolar deve ter para viabilizar a apropriação

do conhecimento pelo aluno, tornando-o consciente de seu papel no processo social, a fim de

garantir-lhe condições para o exercício da cidadania.

O elevado nível de desenvolvimento tecnológico do mundo de hoje, torna, cada vez

mais evidente, o descompasso entre a prática pedagógica escolar e as exigências. A intensa e rápida

ação da globalização está exigindo um futuro trabalhador mais qualificado, mais eficiente, que

trabalhe em grupo e aceite idéias diferentes das suas, no entanto, há décadas a Matemática vem

sendo marcada mais pelo fracasso que pelo sucesso, sendo figurante entre as campeãs de

reprovação

A eficiência da escola está relacionada com sua capacidade de organizar processos,

descobrir formas adequadas para socialização do saber e o crescimento dos educandos, que afetam

profundamente nas mudanças sociais.

Público-Alvo

Os conteúdos envolvidos neste dia da olimpíada de matemática serão destinados aos

ensinos Fundamental e Médio e este comporta: interpretação, raciocínio, lógica, curiosidade e

calculo mental ou pequenos cálculos.

181

Metodologia

Em um local organizado, com os educandos distribuídos em grupos de quatro elementos

por série, recebendo cada um destes atividades desafiadoras mimeografadas a serem planejadas por

professores de matemática da escola e que levem os alunos a discutirem no seu grupo e chegarem a

uma solução, a partir do consenso de todos tendo os educando um período de tempo de

aproximadamente duas aulas para a resolução das mesmas.

Recursos

Local adequado para a realização das provas, medalhas para a premiação , folhas

sulfite, mimeógrafo, recursos humanos (professores, equipe pedagógica, direção).

Cronograma

O projeto deverá ser realizado no mês de junho, ocupando apenas 1 (um) dia letivo para

sua realização.

Organização

A prova deverá ter dez questões de múltipla escolha, cada uma delas com cinco

alternativas. Serão aplicadas por professores que tenham disponibilidade no dia da realização do

projeto.

A correção das provas será efetuada por professores da disciplina de matemática.

Divulgação

O resultado será divulgado pelos coordenadores do projeto em edital no saguão da

escola, num prazo de máximo 15 dias com premiação para os três primeiros grupos classificados do

Ensino Fundamental e os três primeiros classificados do Ensino Médio.

182

4.2. A Oratória como Gênero Discursivo

Justificativa

O presente projeto justifica-se pela necessidade que temos enquanto educadores e

membros participativos do processo educativo, de estimular nos alunos o hábito pela leitura para

que eles possam aprimorar se comunicar, e como construir uma identidade através de seu discurso.

Considerando-se o discurso como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais como

representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na

vida social.

Há, atualmente, de uma forma cada vez mais freqüente e desequilibrada, uma

concorrência entre o interesse dos alunos pelas programações de televisão e pelas leituras propostas

pelos professores. Cabe à escola desenvolver projetos criativos e desafiadores junto com os alunos

para proporcionar aos mesmos o gosto e o prazer pela leitura, que os conduzirá, conseqüentemente,

a um crescimento e desenvolvimento intelectual, afetivo e espiritual. Portanto, acreditamos que o

projeto ora apresentado para contribuir para o alcance dessa finalidade.

Objetivo Geral

Demonstrar como os discursos são construídos sócio-historicamente e que, portanto,

estes variam constantemente, haja vista, que a realidade social se configura dialetalmetne. Dessa

forma, as temáticas serão atemporais, indo assim, ao encontro com as circunstâncias históricas que

ora permeiam um dado tema qual se tona de fundamental importância em um dado momento,

enquanto outros não estão em tanta evidência. As temáticas podem, assim, auxiliar nossos

educandos a estarem aptos a interagirem em concursos dentre outras circunstâncias que se faz

relevante aquele conhecimento.

Objetivos Específicos

1. Identificar em um dado gênero textual as marcas de estilo conseqüente do contexto de produção.

2. Incentivar a oralidade, proporcionando crescimento individual, organização intelectual, clareza

183

na exposição de idéias e consistência argumetnativa na defesa de pontos de vista.

3. Oportunizar ao aluno condições para que construa discurso próprio, particularize seus estilo e

expresse com objetividade e fluência as suas produções escritas e articulando-a em forma de

discurso.

4. Distinguir o discurso da oratória em função de sua forma, finalidade e convencionalidade.

5. Compreender o discurso da oratória como manifestação cultural presente em diferentes épocas.

6. Aprender a língua e suas formas discursivas é aprender a interpretar não somente palavras, mas

também expressões complexas, seus significados culturais, modos pelos quais as pessoas

entendem e interpretam a realidade e a si mesmos.

7. Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e

integradora de mundo e da própria identidade através dos recursos.

8. Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação, na escola, no trabalho e em outros

contexto relevantes para a sua vida.

9. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos da oratória, relacionando textos com seus

contextos, mediante a natureza, função, organização, manifestações, de acordo com as

condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e

propagação de idéias).

10. Considerar a sua oratória e suas diferentes temáticas como fontes de legitimação de acordos e

condutas sociais e sua representação simbólica como forma de expressão de sentidos, emoções e

experiências do ser humano na vida social.

11. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes temáticas discursivas como meios de:

expressão cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressões, comunicações e

informações.

12. Entender o impacto das tecnologias da comunicação televisiva na sua vida, no processo de

produção, no desenvolvimento do conhecimento e da vida social.

13. Utilizar a língua na produção de textos orais, e na leitura e produção de texto.

14. Dominar ativamente o discurso nas diferentes situações comunicativas, sobretudo nas

instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a ampliar suas possibilidades de participação

social no exercício da cidadania.

15. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade

de avaliação dos textos.

16. Perceber os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor.

17. Conhecer e valorizar variedades da língua portuguesa, procurando combater os preconceitos

lingüísticos, ampliar o domínio da língua e da linguagem, aprendizagem fundamental para o

184

exercício da cidadania.

18. Expressar-se apropriadamente em situações de interação oral diferentes daquelas próprias do

seu universo, construir argumentação consistente para defender seu ponto de vista.

19. Estimular no aluno o prazer pela leitura e a descoberta dos sentidos da oratória.

20. Levar os alunos a encontrar em definitivo e a dialogicidade do texto, a reconhecerem a

importância de aspectos como fluência, entonação, dicção para leitura de um texto.

21. Proporcionar aos alunos o conhecimento de diferentes gêneros discursivos.

22. Levar os alunos a serem capazes de construir o enredo do texto, discorrer sobre o tema em

situações similares.

Fundamentação Teórica

Um estudo centrado na leitura retórica de gêneros discursivos, tais como a oratória,

deve levar em conta múltiplas determinações tais como as relações entre o “lastro cultura” aqui

entendido como base ou herança cultural de uma sociedade, o auditório social e os discursos

produzidos socialmente como resultado do lastro cultural.

Segundo Reboul (2000:142), a regra de ouro da retórica é levarem conta o auditório. É

impossível que um orador se dirija a um auditório se não houver acordo prévio entre ambos até

mesmo porque o entendimento entre ambos estaria comprometido. Para o autor (op cit), “de fato,

não há diálogo, nem mesmo argumentação, sem um entendimento mínimo entre os interlocutores,

referente tanto aos fatos quanto aos valores. Pode-se até dizer, sem paradoxo, que o desacordo só é

possível no âmbito de um acordo comum”.

Foucault (2004:09) justificaria as informações de Reboul, ao dizer que: “Sabe-se bem

que não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância, que

qualquer um, enfim, não pode falar de qualquer coisa”. Ou seja, cada sociedade possui

determinados discursos que lhes são próprios, naturais ou permitidos. O pertencimento a uma

cultura ou grupo social esta no reconhecimentos desses discursos que lhes são próprios.

Entre as premissas comuns que constituem o acordo entre orador e auditório, estariam

“os fatos, verdades e presunções” (Reboul, 2000:164). A presunção varia segundo os auditórios e

ideologias. Assim, na sociedade brasileira, as temáticas discursivas variam constantemente, haja

vista, a repercussão de noticiários cotidianos, que veiculam determinados estereótipos sociais.

Sendo que estes estereótipos são resultado do cultural da sociedade e por isso mesmo encontram

respaldo no auditório social é manifestada.

185

Um discurso não se sustenta sem adesão de um auditório social. Isso é, a temática

abordada pela oratória está explicita uma idéia que somente se compartilhada socialmente terá sua

razão de existir. O objetivo discursivo só acontece se os sujeitos a quem é narrada compartilham das

experiências culturais semelhantes de quem a narra. Por isso, não é raro encontrarmos graça alguma

em discursos que não estejam em destaque ou cuja realidade cultural nos é reconhecida.

A oratória, assim como quaisquer gêneros discursivos, são produzidos pela interação

verbal entre as pessoas. Bakhtin (1999:113) afirma que toda palavra comporta duas faces.

Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se

dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda

palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Através da palavra, defino-me em relação ao

outro, isso é, em última análise, em relação à coletividade. A palavra é uma espécie de ponte

lançada entre mim e os outros. Se ela se apóia sobre mim numa extremidade, na outra apóia-se

sobre o interlocutor.

Assim, a oratória, enquanto produto de uma interação social e da interação verbal é

capaz de contribuir para a construção ou a sustentação de determinadas identidades. Segundo Lopes

(2001: 30) os significados sociais são construídos sob determinadas circunstância culturais, história

e institucionais particulares. Comprova-se mais uma vez que a escolha do tema a ser proferido pelo

orador pode ter sentido em determinada sociedade e não Ter em outra. Como conseqüência

determinadas temáticas podem incitar um dado auditório (para um grupo de pessoas que tenham

nela encontrado sentido), enquanto outro grupo, a temática não encontrará sustentação.

Público-Alvo: Ensino Fundamental E Médio

Disciplinas e Conteúdos que Permeiam o Projeto:

Em especial a Língua Portuguesa, contudo valorizar-se-á a participação efetiva das

demais disciplinas, pois o projeto assume características interdisciplinares.

Cronograma

Junho - julho: Apresentação da proposta do projeto para os alunos; pelos professores e debates

186

sobre a relação dessas com o cotidiano; reescrita textual pelos alunos.

Metodologia

1. A proposta do projeto “A oratória como gênero discursivo” o professor fará uma breve

revisitação sobre os diferentes gêneros discursivos.

2. O professor selecionará diferentes textos (contos de fada, fábulas entre outros) para serem lidos

pelos alunos. O professor apresentará outras informações sobre o texto lido pelos seus alunos,

para que estabeleçam intimidade com a oratória.

3. O encaminhamento do trabalho dessa maneira possibilitará ao professor encaminhar debates em

sala de aula com seus alunos sobre a atualidade das temáticas e seus significados cotidianos.

4. O professor utilizará os textos trabalhados e debatidos para a introdução de diferentes gêneros

discursivos. Assim, os alunos poderão rescrever os textos estudados e interpretados fazendo uso

de outros gêneros, tais como: história em quadrinhos, cartas reportagens, entre outros.

5. O professor utilizará recursos televisivos para apresentar novas temáticas, tais como fitas de

vídeo ou DVD.

Atividades Desenvolvidas

Conforme o cronograma.

Recursos

Físicos: sala de aula da escola.

Humanos: professores e alunos.

Materiais: livros de literatura, revistas, filmes, jornais, etc.

Avaliação

187

A avaliação é parte integrante do processo educacional e é importante tanto para o professor

quanto para o aluno. É nesta hora que ambos avaliam seus progressos e suas finalidades.

A avaliação deverá ser gradativa, cumulativa, contínua e sistemática, oferecendo uma

interpretação qualitativa do conhecimento construído através dos textos produzidos pelos

educandos, bem como seu desempenho no tocante à postura, eloqüência, entonação de voz,

fidelidade ao tema, controle emocional, uso correto da linguagem, aproveitamento do tempo. No

que diz respeito à estrutura textual valorizar-se-á, a introdução, desenvolvimento, e conclusão

sendo que estes devem fazer jus à coesão e coerência incessantemente.

4.3. Festival do Vôlei Misto

Justificativa

Sabendo da necessidade dos alunos em participarem de torneios esportivos organizados,

para que demonstrem suas habilidades individuais e coletivas em determinado esporte, propomos o

festival do vôlei misto. Um momento de lazer, competitividade, formação, integração e

desenvolvimento pessoal e coletivo através do esporte. Festival esse que oportunizará a integração

de alunos de diferentes turmas, numa única competição onde as diferenças sexuais sejam

respeitadas e valorizadas.

Objetivo Geral

Estimular o gosto pela modalidade esportiva de voleibol, bem como desenvolver o

espírito de equipe entre os participantes, buscando através do esporte a integração entre os alunos e

um bom relacionamento, respeitando as regras do jogo e da organização.

Objetivo Específico

Respeitar a capacidade individual de desempenho de cada jogador da equipe.

188

Fazer com que os alunos compreendam as diferenças de destreza motoras, como por exemplo,

força, flexibilidade, impulsão, existentes entre individuais do sexo oposto.

Levar o aluno a pesquisar a modalidade de voleibol, de forma a compreendê-la como um

fenômeno esportivo de grande abrangência no Brasil e no mundo, percebendo-a como um

recurso valioso para a integração entre diferentes grupos sociais.

Oportunizando aos alunos experimentos que resultem em novas situações de aprendizagem em

relação a essa modalidade esportiva

Fundamentação Teórica

A disponibilidade de espaços para práticas da cultura corporal de movimentos, reflete-se

na necessidade essencial do homem contemporâneo e, por isso direito do cidadão. Os alunos podem

compreender que os esportes e as demais atividades corporais não devem ser privilegio apenas dos

atletas profissionais ou de pessoas em condições de pagar por academias e clubes.

A compreensão da organização institucional da cultura corporal de movimento na

sociedade esportiva incluindo uma visão crítica do sistema esportivo profissional, deve dar

subsídios para uma discussão sobre a ética do esporte profissional e amador sobre a discriminação

sexual e racial que neles existem. Essa discriminação pode ser compreendida pela explicitação de

atitudes cotidianas pautadas em preconceitos e exclusão dos “ditos”, não aptos à prática esportiva.

Através do esporte visualizado neste momento, na realização do “Festival de Vôlei “

Pretendemos oportunizar um momento de integração e socialização dos alunos,

favorecendo a formação de uma consciência individual e social pautada na promoção do bem-estar,

em posturas não preconceituosas e não discriminatórias, e ainda, no cultivo de valores coerentes

com a ética democrática.

Por se tratar de uma modalidade esportiva de grande aceitação no meio escolar, o

voleibol foi escolhido para o desenvolvimento do presente projeto, pois acreditamos que através da

realização deste evento estaremos contribuindo para a construção de novos significados que

implicam na vivência social de nossos alunos.

Ao interagirem entre si, os alunos podem exercer o respeito mútuo, desenvolvendo

atitudes de solidariedade e dignidade nos momentos em que , por exemplo, quem ganha é capaz de

não provocar e não subestimar quem perde podendo reconhecer a vitória do outro sem se sentir

humilhado diante do resultado do jogo.

189

Público-alvo: Todos os alunos dos ensinos Fundamental e Médio do colégio.

Cronograma

Março, treinamentos dos fundamentos técnicos e aperfeiçoamento individual e psicológico dos

alunos de todas as séries do ensino fundamental e médio.

Abril, organização das equipes que irão disputar, representando sua turma e discussão das

regras dos jogo.

No dia 26/05/06 data prevista para realização do festival de vôlei.

Metodologia

Para a realização do festival de vôlei, será necessário que cada turma dos ensinos

Fundamental e Médio do período da manhã e da tarde monte uma equipe mista com no mínimo dez

jogadores.

Os jogos serão disputados da seguinte maneira 7ª E 8ª série e Ensino Médio jogarão no

período da manhã e as 5ª e 6ª séries jogarão no período da tarde.

O critério de disputa é o de eliminatória simples, com regras de acordo às vistas no

decorrer das aulas, podendo até adaptar algumas de acordo com os interesses dos alunos, mas sem

descaracterizar as regras oficiais.

O critério de disputa é o de eliminatória simples e a arbitragem ficará a cargo dos

próprios alunos com a supervisão e orientação dos professores de Educação Física.

Recursos:

Recursos humanos professores e alunos

Recursos materiais: quadras de vôlei do colégio, redes, bolas e apitos

190

4.4. Meio Ambiente

Justificativa

A implementação deste projeto vai ao encontro da melhora da qualidade de vida da

população do bairro, pois lhe mostrará a importância de um ambiente limpo e suas vantagens a

curto, médio e longo prazo.

Entende-se como educação ambiental e qualidade de vida como sendo a comunicação

dos conceitos da conservação da vida no planeta para garantir a sobrevivência do homem em níveis

satisfatórios. Dessa forma, propor uma discussão ampla a respeito de: o que se entende por

qualidade de vida e educação ambiental? Será ter tudo aquilo que o dinheiro pode ter para consumir

desenfreadamente sem pensar nas conseqüências e jogar todo o lixo no lixo? O atual modo de

produção passa a todo instante, através dos seus instrumentos ideológicos, que a resposta para a

última pergunta é sim.

Portanto, a escola deve fazer um contraponto na questão ambiental, posicionando-a

dialeticamente dentro de uma perspectiva local e de mundo, mostrando ao educando que o seu

entorno faz parte do todo, e por isso, ele tem responsabilidades na preservação e conservação do

espaço em que vive e, por conseqüência, do mundo e por isso, não deve compreender qualidade de

vida e meio ambiente de forma deturpada e induzida e para isso, não deve se omitir dos debates em

torno das questões vitais para a nossa sobrevivência.

Objetivo Geral

Oportunizar ao educando participação em atividades e discussões, nas quais envolva

também a comunidade escolar, conscientizando-os em relação da importância em se mudar os

hábitos quanto à produção, separação e destinação do lixo e os impactos que ele causa no meio

ambiente.

§ 2Objetivo Específico

191

Dialogar com a comunidade escolar para conscientizá-los de que mais importante do que

reciclar o lixo é lutar para diminuir sua produção;

Mostrar ao educando e a comunidade escolar que, muitas vezes, o lixo vai parar em fontes de

água, causando poluição e contribuindo com a proliferação de insetos causadores de doenças;

Despertar para a analise crítica dos hábitos que prejudicam a saúde;

Trabalhar com a comunidade escolar assuntos relacionados com sua realidade, como a queima,

por exemplo;

Discutir com a comunidade escolar fatores que interferem diretamente na qualidade da saúde

das pessoas: higiene pessoal, doenças transmitidas por agentes como ratos, baratas e moscas,

doenças sexualmente transmissíveis, etc;

Fazer com que as pessoas tenham consciência ecológica interesse pela questão ambiental;

Capacitar os indivíduos para uma analise sobre a interdependência dos elementos da natureza;

Adquirir, junto ao poder público, recipientes para coleta seletiva do lixo da escola.

Fundamentação Teórica

Existem formas diferenciadas de transmitir conhecimentos em todas as áreas, sobretudo,

na Química. No entanto, é na pedagogia sócio-histórica que buscara um referencial teórico de apoio

as formas com que irá se abordar os conteúdos referentes à disciplina de Química, tanto

experimentalmente quanto teoricamente.

Uma proposta de trabalho que valorize a formação de conceitos que estejam

relacionados com sua finalidade dentro de uma concepção sócio-histórica, não pode abrir mão dos

conhecimentos que o aluno traz da sua experiência de vida. Porém, deve estar atento ao fato de que

seus conhecimentos estão no campo do senso comum, e transpor essa barreira, de forma a

demonstrar os limites ou a relação do senso comum com a Ciência é dever da escola.

Ao mostrar ao educando que a Química tem conceitos fundamentais e a compreensão

desses conceitos e base para o entendimento de muitas leis da natureza, sobretudo daquelas de

transformação da matéria, deve se ter o cuidado de não perder o contado com aquilo que é essencial

para a realidade das pessoas no seu dia a dia, ou seja, o aluno deve se identificar com o objeto de

estudo da disciplina e essa por sua vez, deve subsidiar o aluno à adquirir um mínimo necessário do

conhecimento científico e tecnológico para além do domínio restrito dos conceitos da Química.

Trata-se de entendimento da inter-relação social do sujeito, que o mesmo entenda que uma atitude

192

crítica com uma compreensão histórica de suas dos fatos, contribui para uma transformação em

direção à uma sociedade mais justa.

Para Chassot (1995) uma Educação através da Química deve propor alternativas para

um ensino com utilidade, que contribua com a alfabetização cientifica do cidadão e leve-o a fazer

com mais compreensão uma leitura de mundo. A utilidade que se trata não deve ser compreendida

somente no campo do que é útil na vida diária do aluno, visando apenas interesses materiais, se

refere à reflexão que todos têm o direito de ter garantida suas necessidades básicas de sobrevivência

e que sem elas não é contemplado uma participação social efetiva.

Público-alvo

Esse projeto pretende atingir o total de alunos matriculados nos três turnos na escola,

bem como seus familiares e demais membros da comunidade escolar, com um público estimado de

3 mil pessoas.

Cronograma

O projeto será realizado durante todo o ano letivo de 2006, sem datas específicas para

eventos e demais acontecimentos

Metodologia

O encaminhamento metodológico a ser desenvolvido dependerá da característica de

cada turma, no que tange a idade e série em que o aluno se encontra. Serão utilizados recursos como

textos, pesquisas, poesias, músicas, vídeos, fotografias para mostrar aos alunos, como é e como esta

o meio ambiente.

Pretende-se também, fazer experimentos em sala e no laboratório, realizar palestras e

debates, bem como, propor excursões e passeios.

Todos esses encaminhamentos serão propostos e realizados com alunos e demais

membros da comunidade escolar, dentro dos limites técnicos e financeiros disponíveis, bem como

dos objetivos de cada atividade.

Com o intuito de proporcionar ao educando um contato com o solo, serão realizadas

193

atividades como: plantio de arvores, flores, gramas, limpeza no pátio da escola para observar a

quantidade de lixo que é jogado irregularmente. A observação das mudanças no espaço delimitado

para trabalhar, possibilitara uma análise crítica do quanto a preservação ambiental começa ao nosso

redor, conservando os espaços que ocupamos diariamente, em nossas casas, trabalhos, espaços de

lazer, etc.

Será realizada uma pesquisa de campo para obter melhores informações da população,

que ajudará na direção a ser dada para a execução do projeto. O questionário da pesquisa segue

anexo.

Recursos

É sabido que o poder público não cumpre com seu dever legal e moral de financiamento

total da educação pública, por isso, sabendo-se da escassez de recursos que vem pra escola, o

projeto foi pensado para ser executado de forma prática, sem necessitar de quantidades

significativas de recursos financeiros. Quando necessário, poderá ser pedido contribuição

espontânea aos alunos, ser realizado ações entre amigos e se possível, recursos da escola.

194

4.5. Mostra de Talentos

A contribuição das atividades culturais no desenvolvimento humano e intelectual.

Justificativa

O presente projeto justifica-se pela necessidade de estimulação da busca de novos

conhecimentos, resgatando as habilidades do educando enquanto indivíduo inserido na sociedade,

buscando a valorização cultural.

Fundamentação Teórica

“É de cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para

o entendimento dos povos, que vos quero falar.”

Helena Vaz da Silva

O processo educacional vai além da abordagem curricular organizada e sistematizada

pelo ambiente escolar. Este acontece também na relação entre aluno e comunidade escolar, que

transforma e é transformada pelas interações que nesse meio ocorrem. Vivemos num mundo onde o

fluxo de informações é cada vez maior e a escola deve estar atenta às manifestações que surgem e

dão significado à vida das pessoas no contexto onde elas se inserem.

A arte, em todas as suas formas, desempenha papel fundamental para a formação do

cidadão consciente, conhecedor de sua cultura e responsável pelos problemas de sua comunidade.

Para tanto, a nossa Mostra de Talentos é uma iniciativa para divulgar trabalhos musicais,

cênicos (dança e teatro) e de performance dos estudantes, instigando-os a usar a arte como área de

conhecimento, bem como um instrumento de comunicação, de expressão de sonhos e de realização

de projetos.

Objetivo Geral

195

Proporcionar ao aluno a oportunidade de demonstrar suas aptidões artísticas, e, por

meio delas, um maior desenvolvimento nos aspectos cognitivos.

Objetivos Específicos

Proporcionar momentos de interação entre os alunos;

Estimular a leitura de textos teatrais, poesias, letras de música, e o desenvolvimento de

habilidades nas artes plásticas;

Desenvolver a criatividade e a habilidade na produção escrita;

Despertar a capacidade de memorização e expressão nas apresentações;

Descobrir novos talentos culturais;

Envolver a participação da comunidade escolar(alunos, professores, funcionários e pais).

Público-Alvo: Comunidade escolar.

Cronograma

Março: apresentação da proposta do projeto para professores e alunos.

Abril: Inscrições: Prazo máximo - 18/04/06.

Maio: Apresentação: 30/06

Metodologia

Resgatar a origem da arte (teatral, musical, corporal);

Pesquisar textos: teatro, música e poemas;

Criar textos inéditos (paródias, teatros e poemas);

Realizar ensaios;

196

Selecionar as apresentações por categoria;

Criar e confeccionar cenários e figurinos.

Recursos:

Físicos: ambiente escolar.

Humanos: professores, alunos, funcionários e comunidade.

Materiais: livros, objetos para cenário e figurino, aparelhos de som.

4.6. Produção Do Livro-Texto “Portas Para A Imaginação” - Volume III.

Justificativa

Um dos grandes desafios da escola é transformar seus alunos em bons leitores e

também, por que não, escritores. Isto se consegue com educadores que tenham sido contaminados

pelo amor aos livros e percebam a leitura não só como um meio para conhecer o mundo e resolver

problemas práticos, mas também como uma fonte de prazer.

A escola deve oferecer condições para se explorar as muitas dimensões da leitura e da

escrita.

É interessante notar que uma obra literária, seja em prosa ou em verso, pode encantar

igualmente tanto pessoas mais emotivas e intuitivas, quanto indivíduos mais racionais e

pragmáticos.

Tendo em vista que poucas pessoas se interessam pela leitura e pela escrita, ou cultivam

esse hábito, e levando-se em conta a sua necessidade, nós nos propusemos a propiciar a

oportunidade para que educandos e educadores se envolvam e desenvolvam a arte da escrita.

A prática constante da leitura e da escrita tem implicações positivas para a escola, e

acarretará, a médio e a longo prazo, ações modificadoras de comportamento, pois conscientiza e

desperta o senso crítico.

197

Objetivo Geral

Incentivar educandos e educadores a participarem do processo ensino-aprendizagem, na

leitura e na escrita, através da produção de textos, expressando sua criatividade, desenvolvendo

assim a criticidade na arte da produção literária, para que possam compreender que ler e escrever é

um prazer que pode e deve ser construído.

Objetivos Específicos

Desenvolver as habilidades com a linguagem e encorajar o aluno a escrever poesia, contos,

crônicas, fatos da vida real ou ficção, podendo expressar suas idéias de diferentes maneiras.

Despertar nos alunos o gosto e o amor pelos livros.

Refletir sobre a relação que já construíram com os livros e a leitura.

Desenvolver o domínio de procedimentos que favoreçam a coerência e a coesão textuais, a

clareza e a correção e o cultivo de recursos estilísticos.

Fundamentação Teórica

A atividade de produção de textos deve considerar não só a diversidade de códigos e de

gêneros textuais, mas também a situação de interlocução. Escrever para quem, escrever por que, são

questões fundamentais para que o escritor encontre sentido na atividade de produzir textos.

Escrever é trabalhar a linguagem, é rasurar e rascunhar, reescrever e voltar a escrever. A

idéia de autoria deve ser cultivada. Formar equipes de leitores e escritores, dividir tarefas,

estabelecer funções, tratar o aluno como um autor é um bom começo para que ele sinta a

importância do ato de produzir textos e perceber o volume de trabalho que a escrita impõe.

A informalidade da motivação não exclui a formalidade da produção, isto é, uma

flexibilidade para anotar, argumentar, rascunhar idéias, discutir, etc., mas é necessário aprender a

escrever argumentando, a organizar o texto de modo que os leitores entendam-no.

A produção de texto deve ser prazerosa e não um castigo. O prazer de escrever também

se registra através de fatos do mundo real ou do imaginário do autor.

198

Enfim, essa produção literária busca aprimorar a capacidade de interagir com as pessoas

e com o mundo em que vivemos.

Público-alvo

Educandos dos ensinos Fundamental e Médio e educadores envolvidos no projeto.

Cronograma

Este projeto será desenvolvido de março a outubro de 2006, quando então será feito o

lançamento do livro-texto.

Metodologia

Os “escritores” produzirão textos de cunho artístico-literário para compor o livro,

incentivados pelo professor-regente e demais educadores envolvidos no projeto, e serão corrigidos e

selecionados por uma equipe de professores de Língua Portuguesa.

Recursos

Papel sulfite e digitação.

4.7. “A Contribuição da Leitura para o Estímulo a Aprendizagem nas Diversas Disciplinas”.

Justificativa

O presente projeto justifica-se pela necessidade de enquanto educadores e membros

199

participativos do processo educativo, estimularmos nos alunos o hábito pela leitura. Há, atualmente,

de uma forma cada vez mais freqüente e desequilibrada, uma concorrência entre o interesse dos

alunos pelas programações de televisão e pelas leituras propostas pelos professores. Cabe à escola

desenvolver projetos criativos e desafiadores junto aos alunos para proporcionar aos mesmos o

gosto e o prazer pela leitura que os conduzirá, conseqüentemente, a um crescimento e

desenvolvimento intelectual, afetivo e espiritual. Portanto, acreditamos que o projeto ora

apresentado possa contribuir para o alcance dessa finalidade.

Objetivo Geral

Despertar o interesse do aluno pela leitura, através das diversas literaturas visando seu

aprimoramento no que diz respeito à produção oral e escrita. Observando as formações discursivas

e ideológicas que se efetivam através desses discursos.

Objetivos Específicos

Estimular no aluno o prazer pela leitura, bem como o efeito de sentido gerado pela mesma;

Levar os alunos a encontrarem o sentido e a dialogicidade do texto, a reconhecerem a

importância de aspectos como fluência, entonação, dicção para a leitura de um texto;

Proporcionar aos alunos o conhecimento de diferentes gêneros discursivos;

Levar os alunos a serem capazes de construir o enredo do texto, discorrer sobre o tema e

situações similares;

Possibilitar que os alunos identifiquem vocábulos novos e os use em contextos diferentes;

Mobilizar corpo docente e discente, bem como funcionários em geral ao hábito pela leitura.

Fundamentação Teórica

A leitura é, sem dúvida, uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, com vistas

à formação profissional, acadêmica ou pessoal. Contribui para o processo educacional como um

todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a uma nova

percepção da natureza da linguagem, contribui a compreensão de como a linguagem funciona e

200

desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna. Também funciona

como meio para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, as diferentes formas de pensar, de criar,

de sentir, de agir e de conceber a realidade, o que propicia ao aluno uma formação mais abrangente,

ao mesmo tempo, mais sólida.

A leitura é uma maneira de proporcionar ao aluno possibilidades de atuar como ser

humano e como cidadão. Por isso, ela vai centrar-se no engajamento discursivo do aluno, ou seja,

em sua capacidade de se engajar e engajar outros no discurso, de modo a poder agir no mundo

social.

Tal função está relacionada, principalmente, ao uso que se faz da literatura via leitura,

embora se possam também considerar outras habilidades comunicativas, em função da

especificidade dos diferentes gêneros discursivos.

Público-Alvo: Comunidade escolar.

Cronograma: Abril a novembro, ocorrendo em período integral.

Metodologia:

O desenvolvimento do projeto seguirá a seguinte ordem:

A proposta do projeto “de leitura” será apresentada aos alunos. 1

1. O professor selecionará diferentes gêneros textuais para execução da leitura.

2. O encaminhamento do trabalho dessa maneira possibilitará ao professor abordagens discursivas

para debates em sala de aula.

3. Outro recurso a ser utilizado pelo professor e alunos para o trabalho com a leitura é gravuras,

ilustrações, charges, histórias em quadrinhos.

4. Os alunos poderão confeccionar cartazes ou escrever histórias a partir de suas leituras sobre

ilustrações, charges, histórias em quadrinhos.

1 Para que o ato de ler seja prazeroso aos educandos, estes poderão trazer de casa diversos gêneros textuais, desde

que seja adequável ao projeto.

201

5. Os alunos produzirão histórias inéditas que posteriormente serão publicadas nas edições do livro

“PORTAS PARA IMAGINAÇÃO” da própria escola.

Recursos:

Físicos: salas de aula da escola.

Humanos: professores e alunos, funcionários e comunidade escolar.

Avaliação

A avaliação é parte integrante do processo educacional, logo se faz relevante tanto para

o professor quanto para o aluno. É neste momento que ambos avaliam seus progressos e suas

dificuldades.

A avaliação deverá ser gradativa, cumulativa, continua sistemática, oferecendo uma

interpretação qualitativa do conhecimento construído. Os alunos serão avaliados através do

interesse e participação permanente, criatividade, capricho, bem como realização dos trabalhos

solicitados.

202

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