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DIRETORIA DE OPERAÇÕES MEMORIAL Nº 17 / OSTENSIVO / DO / 2009 Data: 18 dezembro de 2009 Projeto: REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO E PROJETO PARA TERMINAIS DE PASSAGEIROS DE PEQUENO PORTE Documento: MEMORIAL DE REQUISITOS OPERACIONAIS DE INFRA- ESTRUTURA (MRIE) CONTROLE DE REVISÕES: N.° REVISÃO PÁGINA(S) DATA 00 Emissão Inicial 16 18/12/2009 ÍNDICE I. ANEXOS ............................................................................................................................................... 2 II. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 2 III. SIGLAS E ABREVIAÇÕES................................................................................................................... 2 IV. ORIGEM ............................................................................................................................................... 4 V. DIFUSÃO .............................................................................................................................................. 4 VI. FINALIDADE......................................................................................................................................... 4 VII. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................ 4 VIII. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 6 IX. CONCEITO ESTRATÉGICO, DIMENSIONAMENTO, IMPLANTAÇÃO E ESTUDO CONCEITUAL PARA OS TERMINAIS DE PASSAGEIRO DE PEQUENO PORTE ............................................................ 7 1. CONCEITO ESTRATÉGICO E DIMENSIONAMENTO ....................................................................... 7 2. IMPLANTAÇÃO E LOCAÇÃO .............................................................................................................. 9 3. ESTUDO CONCEITUAL DE PROJETO .............................................................................................. 9 X. REQUISITOS DE PROJETO ............................................................................................................. 10

Projeto: REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO E

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DIRETORIA DE OPERAÇÕES

MEMORIAL Nº 17 / OSTENSIVO / DO / 2009

Data: 18 dezembro de 2009

Projeto: REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS DE PLANEJA MENTO E PROJETO PARA TERMINAIS DE PASSAGEIROS DE PEQUENO PORTE

Documento: MEMORIAL DE REQUISITOS OPERACIONAIS DE I NFRA-ESTRUTURA (MRIE)

CONTROLE DE REVISÕES:

N.° REVISÃO PÁGINA(S) DATA

00 Emissão Inicial 16 18/12/2009

ÍNDICE

I. ANEXOS...............................................................................................................................................2

II. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................2

III. SIGLAS E ABREVIAÇÕES...................................................................................................................2

IV. ORIGEM ...............................................................................................................................................4

V. DIFUSÃO..............................................................................................................................................4

VI. FINALIDADE.........................................................................................................................................4

VII. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................4

VIII. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................6

IX. CONCEITO ESTRATÉGICO, DIMENSIONAMENTO, IMPLANTAÇÃO E ESTUDO CONCEITUAL PARA OS TERMINAIS DE PASSAGEIRO DE PEQUENO PORTE ............................................................7

1. CONCEITO ESTRATÉGICO E DIMENSIONAMENTO .......................................................................7 2. IMPLANTAÇÃO E LOCAÇÃO..............................................................................................................9 3. ESTUDO CONCEITUAL DE PROJETO ..............................................................................................9

X. REQUISITOS DE PROJETO .............................................................................................................10

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4. REQUISITOS DE DIMENSIONAMENTO...........................................................................................10 5. REQUISITOS ADICIONAIS DE PROJETO........................................................................................11

XI. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................15

I. ANEXOS

01 – Memorial Justificativo para os Dados de Entrada da Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacidade para Terminais de Passageiros de Pequeno Porte;

02 – Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacidade – Terminais de Passageiros – Pequeno Porte A2;

03 – Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacidade – Terminais de Passageiros - Pequeno Porte B3;

04 – Planilha de Requisitos de Projeto – Terminais de Passageiros - Pequeno Porte A2;

05 – Planilha de Requisitos de Projeto – Terminais de Passageiros – Pequeno Porte B3.

II. REFERÊNCIAS

FAA. Planning and Design Guidelines for Airport Terminal Facilities – AC N.° 150/5360-13. 1988.

FAA. Planning and Design of Airport Terminal Building Facilities at Nonhub Locations – AC 150/5360-9. 1980.

INFRAERO. Manual de Critérios e Condicionantes de Planejamento Aeroportuário – Fev/2006.

INFRAERO. Memorial de Critérios e Condicionantes – Arquitetura/TPS – Ago/2004.

NEUFVILLE, Richard de; ODONI, Amedeo. Airport Systems: Planning, Design and Management. New York et al.: McGraw-Hill, 2003.

ASHFORD, Norman; WRIGHT, Paul H. Airport Engineering. 3. ed. New York et al.: Wiley-interscience, 1992.

HART, Walter. The Airport Passenger Terminal. New York et al.: Wiley-interscience, 1984.

IATA. Airport Development Reference Manual. 8.ed. Montreal, Geneva: IATA, 1995.

IATA. Airport Development Reference Manual. 9.ed. Montreal, Geneva: IATA, 2004.

III. SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

AIS (sala) – Aeronaltical Information Service (sala do Serviço de Informações Aeronáuticas)

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ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

AUC - Área de Utilização Comercial

ABL – Área Bruta Locável

BVRI – Balcões de Vendas, Reservas e Informações das companhias aéreas

CGA – Centro de Gerenciamento de Aeroporto

COA – Centro de Operações Aeroportuárias

COE – Coordenação de Operações de Emergência

CUT – Central de Utilidades

DCRC – Superintendência de Relações Comerciais da INFRAERO

DOPL - Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações da INFRAERO

DOSA - Superintendência de Segurança Aeroportuária da INFRAERO

DPF – Departamento de Polícia Federal

EPDO – Estudo de Projeção de Demanda Operacional

ESATA – Empresa de Serviço Auxiliar de Transporte Aéreo

FAA - Federal Administration Aviation (autoridade de aviação civil dos Estados Unidos)

H24 - Regime de operação de aeroporto de 24 horas por dia

IATA – International Air Transport Association (Associação de Transporte Aéreo Internacional)

ICAO - International Civil Aviation Organization (Organização da Aviação Civil Internacional)

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MCC – Manuais de Critérios e Condicionantes da Diretoria de Engenharia da INFRAERO

PAA – Parque de Abastecimento de Aeronaves

PAX – Passageiro(s)

PDAC – Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacidade de Terminais de Passageiros, anexa ao Manual de Critério e Condicionantes de Planejamento Aeroportuário

SAC – Secretaria de Aviação Civil

SAE – Sala de Atendimento Especial (das companhias aéreas)

SRF – Secretaria da Receita Federal

TPS – Terminais de Passageiros

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TPS-PP – Terminais de Passageiros de Pequeno Porte

TWR - Torre de Controle de Tráfego Aéreo

VIGIAGRO – Vigilância Agropecuária Internacional do MAPA

IV. ORIGEM

Este documento teve origem na necessidade da Empresa de rever processos e melhorar o resultado de projetos para os aeroportos da rede INFRAERO que são caracterizados como de pequeno porte.

V. DIFUSÃO

PR, DE, DC e DO.

VI. FINALIDADE

Estabelecer os requisitos operacionais e os parâmetros básicos de implantação, zoneamento funcional e fluxos operacionais comuns para projetos de terminais de passageiros para os aeroportos da rede INFRAERO com necessidades operacionais similares e com projeção de capacidade de até 1 (um) milhão de passageiros ao ano, identificados como Terminais de Passageiros de Pequeno Porte – TPS-PP.

Este trabalho vai permitir simplificar os processos de projeto e obras de construção destes terminais assim como obter melhor aproveitamento de recursos e diminuir o tempo necessário para implantação de terminais de passageiros de pequeno porte, cujas soluções operacionais são símiles.

VII. DEFINIÇÕES

Para os fins deste documento, são consideradas as seguintes definições:

AEROPORTOS DE PEQUENO PORTE: Segundo o Memorial de Critérios e Condicionantes – MCC – de Planejamento Aeroportuário, são considerados aeroportos de pequeno porte, no Brasil, aqueles cuja capacidade de processamento de passageiros é de até 999.999 ao ano.

AEROPORTOS DE PEQUENO PORTE - TIPO 01: Aeroportos com capacidade de processamento de passageiros inferior a 149.999 ao ano.

AEROPORTOS DE PEQUENO PORTE TIPO 2 - Aeroportos com capacidade de processamento de passageiros entre 150.000 a 499.999 ao ano.

AEROPORTOS DE PEQUENO PORTE TIPO 3 - Aeroportos com capacidade de processamento de passageiros entre 500.000 a 999.999 ao ano.

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AS BUILT - Planta Cadastral da situação final de uma área após realização de todas as obras

BACK OFFICE - Área Administrativa e de Apoio ao Check-In, utilizada pelas Empresas Aéreas

BALCÕES DE CHECK-IN – Local destinado ao processamento de aceitação e despacho do passageiro e de sua(s) bagagem(ns), pela Empresa Aérea, ou pelo seu representante, para um determinado vôo. Compreende a área ocupada pelos balcões, balanças, esteiras (lançadoras e coletoras) e espaço interno para os atendentes das Empresas Aéreas. Os balcões deverão comportar todos os equipamentos pertinentes às funções do Check-in (computador, telefone, impressoras etc.).

BVRI - Balcões de Vendas de Passagens, Reservas e Informações (Empresas Aéreas).

COA - Centro de Operações Aeroportuárias, setor de Operações Aeroportuárias da INFRAERO.

COE - Centro de Operações de Emergências, setor de Segurança Aeroportuária da INFRAERO.

CONCESSIONÁRIO - Empresa (no caso de pessoa jurídica) ou pessoa física contratante com a INFRAERO.

EXPOSIÇÕES - Área para demonstração e lançamento de produtos/serviços com característica promocional, sem vendas.

GATE - Portão de Embarque (a partir do interior da sala de embarque), para cada vôo.

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

LL – Lost Luggage: Área de atendimento e depósito de bagagens extraviadas.

LOJA - Área edificada destinada a fins comerciais, podendo dispor de mezanino ou sobreloja.

PONTES DE EMBARQUE/DESEMBARQUE - São equipamentos de ligação entre a edificação do Terminal de Passageiros e a aeronave. É estimada a utilização de pontes de embarque/desembarque no terminal de passageiros para aeroportos com movimento a partir de 1.000.000 de passageiros embarcados mais desembarcados por ano, considerando a sua tipologia de 1,5 ou 2 níveis operacionais.

QUIOSQUE - Edificação leve, removível, de caráter permanente ou temporário, montada em cima do piso do ambiente em que se encontra para comercialização de produtos/serviços.

REQUISITOS COMERCIAIS - Parâmetros de áreas e de instalações necessárias à implantação das atividades de interesse comercial nos aeroportos.

Sala “CIP” (Commercial Important Person) - Sala para atendimento personalizado cujo concessionário é Empresa Comercial, localizada na área pública.

Sala “VIP” (Very Important Person) - Sala para atendimento personalizado cujo concessionário geralmente é Empresa Aérea, localizada dentro da área restrita e podendo ser requisitada pela administração aeroportuária.

STVV - Sistema de TV de Vigilância, Sistema de Segurança Aeroportuária da INFRAERO.

Voo Regular – Vôo comercial de passageiros ou carga operado regularmente pelas Companhias Aéreas, com freqüência, data e horário previamente agendados.

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VIII. INTRODUÇÃO

O processo de elaboração de projetos para os terminais de passageiros da INFRAERO é constituído de várias etapas, entre elas a análise de demanda e capacidade operacional do aeroporto, a elaboração dos requisitos operacionais de infraestrutura para o TPS, a elaboração do memorial do empreendimento, as etapas de especificação de escopo, orçamento, cronograma, edital e licitação dos projetos, a elaboração dos projetos, acompanhamento e fiscalização dos projetos, até que seja possível recebê-los para encaminhá-los ao setor de licitação para que sejam licitadas as obras e serviços de construção do TPS.

Esse processo exige a participação de uma quantidade razoável de profissionais da Empresa, representantes da Diretoria de Operações (estudos de capacidade e demanda, requisitos operacionais e acompanhamento de projetos), Diretoria de Engenharia (licitações, projetos de engenharia, fiscalização, contratos), Diretoria Comercial (requisitos comerciais e acompanhamento de projetos), Diretoria Financeira (estudos de viabilidade e contabilidade de contratos), Diretoria de Administração (licitação e administração de contratos), Procuradoria Jurídica e Controle Interno (editais e contratos). Esses profissionais, em algum momento, encontrar-se-ão dedicados aos processos de cada TPS novo ou ampliação que esteja sendo planejado.

Atualmente, a rede INFRAERO conta com 67 aeroportos, dos quais, 50 deles são considerados de pequeno porte (com movimento anual menor que um milhão de passageiros embarcados e desembarcados). Até 2015, a expectativa, segundo as projeções de demanda, é de que ainda deverão ser planejados requisitos para 41 terminais de passageiros em aeroportos de pequeno porte na rede INFRAERO.

Segundo HART1, terminais com baixo volume de tráfego (menos de 1 milhão de embarques ao ano) não requerem avaliações extensivas acerca do conceito operacional a ser escolhido, por apresentar padrões simplificados de comportamento operacional, ainda que não seja possível ignorar o crescimento desse terminal numa etapa posterior. Nas orientações de planejamento da FAA para escolha de conceito para terminais até 1 milhão de passageiros anuais, não há tantas alternativas a eleger, se não um terminal linear, podendo variar para píer, meio-fio com um nível operacional, terminal com um único nível operacional, conectores e salas de embarque no nível do pátio de aeronaves2. Com o crescimento do tráfego a partir de 1 milhão de passageiros, ou a partir de outras variáveis, passa a ser importante avaliar os conceitos e configurações de terminais caso a caso.

Atendendo ao raciocínio exposto acima, torna-se vantajoso para INFRAERO padronizar os requisitos operacionais e como conseqüência simplificar as etapas de elaboração e implantação de projetos de terminais de pequeno porte. Utilizar um único conceito para esse tipo de terminal de passageiros, como conceito básico, podendo ser modificado caso a caso, de acordo com as especificidades e condicionantes de cada local, nas etapas de projeto posteriores aos estudos conceituais e estudos preliminares. Tornar os contratos mais enxutos, licitando projetos em blocos de aeroportos. Tornar o acompanhamento dos projetos desse tipo de terminais mais uma atividade de fiscalização da produção e da qualidade dos projetos de engenharia, no lugar de, na fase inicial de projeto, coordenar inúmeros debates de ordem conceitual no âmbito interno e externo à Empresa.

1 HART, Walter. The Airport Passenger Terminal. New York et al.: Wiley-interscience, 1984. P. 47-8

2 FAA. Planning and Design Guidelines for Airport Terminal Facilities – AC N.° 150/5360-13. 1988. P. 13.

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IX. CONCEITO ESTRATÉGICO, DIMENSIONAMENTO, IMPLANTA ÇÃO E ESTUDO CONCEITUAL PARA OS TERMINAIS DE PASSAGEIRO D E PEQUENO PORTE

1. CONCEITO ESTRATÉGICO E DIMENSIONAMENTO

Os Terminais de Passageiros de Pequeno Porte , que operam vôos regulares deverão ser projetados para atender um requisito básico em comum de movimento operacional, conforme indicação de dados de entrada na PDAC a seguir:

1.1. Dados de hora-pico

A referência básica de hora-pico de embarque e de desembarque será definida como sendo a oferta de assentos das principais aeronaves do transporte aéreo público regular no Brasil. Em julho de 2009, as aeronaves de Faixa 5 (131 a 180 assentos), representavam 51,7% da frota das principais companhias aéreas brasileiras de transporte regular. Portanto, foi adotada como premissa, que a hora-pico mínima de um aeroporto da rede INFRAERO com operação regular de aeronaves deve ser de 180 passageiros (ver análise no anexo 01):

Hora-pico de embarque: 180 passageiros ;

Hora-pico de desembarque: 180 passageiros ;

Hora-pico simultâneo: 270 passageiros (1,5 vez a hora-pico de embarque).

Partindo desta premissa, as áreas de processamentos de passageiros que são calculadas com base nos dados de hora-pico, deverão ser dimensionadas com referência às horas-picos indicadas acima, admitindo como ideal para as operações aeroportuárias, a aprovação de um único vôo para aeronaves dessa categoria a cada intervalo de hora, garantindo assim a manutenção do nível de serviço adequado estipulado pela INFRAERO, ou, em uma eventualidade, mais de um vôo por hora, com processamentos operacionais de embarque e desembarque em intervalos superiores a 30 minutos, garantindo dessa forma, o mesmo nível de serviço projetado no dimensionamento do TPS, de forma balanceada e gerenciada.

1.2. Dados de Movimento Anual

O movimento anual como dado de entrada na PDAC é indicado por meio das projeções desse tipo de movimento indicadas no EPDO dos aeroportos no horizonte estimado de projeto.

Nas análises deste dado de entrada (ver anexo 01), fica convencionado para efeito de dimensionamento do TPS-PP, aeroporto de pequeno porte Tipo 02, com 499.999 passageiros ao ano.

1.3. Dados de aeronaves regulares de passageiros estacionadas no pátio na hora-pico

Os dados de aeronaves de passageiros de aviação regular estacionadas no pátio de aeronaves, para efeito de dimensionamento do TPS-PP , fica convencionado como sendo 3 aeronaves, uma da faixa 5, uma da faixa 4 e uma da faixa 3.

Para dimensionamento de pátio , deverá ser levado em conta o EPDO referente a cada aeroporto, sendo o mínimo de 3 aeronaves, duas da faixa 5 e uma da faixa 4.

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1.4. Dimensionamento

Para estabelecer um perfil típico de TPS-PP, foram simuladas na PDAC, combinações de hora-pico considerando dois vôos no intervalo de hora e as faixas de movimento anual para classificação de aeroportos de pequeno porte, criando nova denominação para TPS-PP, conforme matriz abaixo:

Foram adotados como perfil básico de TPS-PP, dois padrões, o A2 e o B3 de acordo com as explanações que se seguem.

O dimensionamento geral para elaboração dos projetos para o Terminal de Passageiros de Pequeno Porte, baseado nos dados de entrada expostos nos subitens 1.1, 1.2 e 1.3, está refletido na Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacida de – Terminal de Passageiros – Pequeno Porte A2 , anexo 02 deste documento.

Na hipótese da projeção de demanda no horizonte de projeto, o aeroporto de pequeno porte que já apresente demanda de hora-pico e movimento anual em valores equivalentes a dois vôos da aeronave de projeto no mesmo intervalo de hora e/ou movimento anual superior a 500.000 passageiros ao ano, o projeto deverá ser dimensionado de acordo com a Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacidade – Termina l de Passageiros – Pequeno Porte B3 , anexo 03 deste documento.

Cabe à DOPL informar à DEPL que tipo de TPS-PP deverá ser projetado, para cada caso.

1.5. Conceitos de Desenvolvimento do Terminal de Passageiros a serem Adotados nos Projetos Arquitetônicos

Estabelecido o dimensionamento indicado no subitem 1.4, serão desenvolvidos os projetos para TPS-PP A2 ou TPS-PP B3, conforme a avaliação das projeções de demanda do aeroporto em questão. Na hipótese do modelo a ser adotado for o TPS-PP A2, de menor tamanho, a solução do projeto deverá prever a evolução do terminal de passageiros, em um horizonte posterior, para um terminal com características similares a de um TPS-PP A3, de acordo com o crescimento de sua demanda, conforme a análise que se segue:

Situação 1:

Distribuindo a demanda horária, estimada em até 180 passageiros, pelas várias horas do dia, ensejará um aumento de demanda no movimento anual, assim o projeto deverá permitir a ampliação dos processadores de companhias aéreas, de áreas da INFRAERO e de Órgãos Públicos, assim que o crescimento da demanda anual for exigindo as devidas atualizações dessas áreas, na medida em que ocorre a transição do Terminal de Passageiros de Pequeno Porte do tipo 02 para o tipo 03, sem necessidade de ampliar a capacidade daqueles processadores de passageiros e bagagens, calculados com base na capacidade horária.

Nesse caso as áreas de companhias aéreas e empresas auxiliares deverão ter a possibilidade de expansão até a área indicada na Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacidade – Terminal de Passageiros – Pequeno Port e B3, anexo 03 deste documento.

Situação 2:

Aumentando a demanda horária, admitindo, por exemplo, até dois vôos da aeronave de referência (180 assentos) no mesmo intervalo de hora, ensejará o aumento dos processadores de passageiros em função do acréscimo no movimento horário, e também indicará um aumento no processamento anual de passageiros, neste caso, o projeto deverá estar preparado para permitir com soluções simples e sem grandes intervenções na operação do

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TPS, a ampliação dos processadores de passageiros e bagagens e dos processadores de empresas aéreas de forma modular.

Situação 3:

Poderão ocorrer também ambas as situações anteriores, onde o projeto deverá permitir as ampliações dos quatro setores básicos do TPS (processamento de passageiros e bagagens, companhias aéreas, áreas da INFRAERO e de Órgãos Públicos) de forma concomitante.

A referência de dimensionamento para a ampliação do terminal nas situações 01 e 02, também será a Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacida de – Terminal de Passageiros – Pequeno Porte B3 .

As etapas subsequentes de ampliação do TPS provavelmente indicarão uma demanda superior a 1 milhão de passageiros por ano, passando o desenvolvimento do TPS para uma nova etapa de projeto, onde deverá ser estudada a adaptação do TPS para 1,5 nível operacional, ou a necessidade de execução de um novo TPS para atender aos requisitos de demanda necessários.

2. IMPLANTAÇÃO E LOCAÇÃO

A implantação do TPS deverá ser feita de acordo com a orientação indicada no Plano Diretor do Aeroporto. Nas situações omissas, a implantação deverá ser coordenada pela DOPL.

A locação do TPS no lote indicado deverá seguir os seguintes requisitos básicos:

2.1. Não deverá ser locado a menos que 30 metros da via de serviço de borda do pátio. Este afastamento visa a possibilidade de ampliação do TPS para uma etapa em que possa ser ampliado com 1,5 nível operacional e para a utilização de pontes de embarque.

2.2. A profundidade do lote entre a via de meio-fio e a via de serviço de borda de pátio não deve ser inferior a 100 metros.

2.3. A via de acesso de meio-fio deve ser dupla, permitindo sempre a circulação de veículos na área de meio-fio e estacionamento de veículos por uma via by-pass, sem interferência nos processamentos operacionais do meio-fio.

2.4. O TPS deverá ser locado no lote com afastamentos suficientes para permitir a sua expansão modular pelas fachadas laterais e fachadas do lado ar. Portanto as fachadas deverão ter soluções arquitetônicas que favoreçam a expansibilidade do TPS. Nas laterais do TPS não deverão sem implantadas facilidades arquitetônicas ou de infraestrutura que possam limitar sua expansão, tais como blocos de circulações verticais, guaritas de acesso ao lado ar, CUT, centrais elétricas, etc.

3. ESTUDO CONCEITUAL DE PROJETO

O estudo conceitual está baseado nas seguintes premissas:

a) Segregação de fluxos (easy flow): Os fluxos de embarque e desembarque são segregados e desimpedidos entre si, seguindo a hierarquia das atividades principais e acessórias de cada fluxo.

b) Fácil leitura do espaço arquitetônico e semiologia das atividades de embarque e desembarque (easy finding): no fluxo de embarque, o passageiro, ao entrar no TPS, deverá ter fácil leitura do espaço arquitetônico como um todo e identificar prontamente as atividades

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principais e acessórias inerentes a este fluxo: O check-in, a área de inspeção/pré-embarque, a área de varejo e a área de alimentação. No fluxo de desembarque, o passageiro, ao entrar na sala de desembarque deverá identificar a hierarquia de fluxo nesta sala: carrinhos de bagagem, esteiras e saída da sala de desembarque. No saguão, identificar a saída do TPS, o varejo relacionado ao desembarque, o check-in e a área de alimentação.

c) Benchmarking de projeto: O partido arquitetônico deverá buscar atender aos 5 princípios de qualidade de projeto determinados para terminais de passageiros: Clareza e simplicidade de linguagem arquitetônica, iluminação natural equilibrada, vistas para o exterior, manutenabilidade (preventiva e corretiva) e fácil expansibilidade.

d) Zoneamento do TPS: O projeto deverá ser estudado seguindo as diretrizes descritas acima, utilizando como esquema de zoneamento das macroatividades do TPS, conforme sugerido no diagrama de zoneamento abaixo:

Figura 1 - Exemplo de zoneamento e possibilidades de expansão em Terminais de Passageiros de Pequeno Porte

X. REQUISITOS DE PROJETO

4. REQUISITOS DE DIMENSIONAMENTO

Os requisitos de dimensionamento serão aqueles estabelecidos nas Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacidade – Termina l de Passageiros – Pequeno Porte A2 e na Planilha de Dimensionamento e Avaliação de Capacida de – Terminal de

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Passageiros – Pequeno Porte B3, anexo 02 e 03 deste MRIE, conforme explicado no subitem 1.4, que são detalhados como requisitos de projeto e pré-dimensionamento nas Planilhas de Requisitos de Projeto – Terminal de Passageiros – P equeno Porte A2 e Planilhas de Requisitos de Projeto – Terminal de Passageiros – P equeno Porte B3 , anexos 04 e 05 respectivamente.

O pré-dimensionamento das Planilhas de Requisito de Projeto não encerra o trabalho de dimensionamento do projeto. Em alguns casos, tais como banheiros, copas, circulações, o pré-dimensionamento do ambiente é calculado por porcentagem de uma determinada área, calculada por um método específico com base em demanda. Esse pré-dimensionamento pode ser insuficiente para a realização das atividades desse ambiente. Nesse caso, o projetista deverá redimensionar o ambiente para as suas reais necessidades.

5. REQUISITOS ADICIONAIS DE PROJETO

Os requisitos básicos de projeto são aqueles indicados na Planilha de Requisitos de Projeto anexas, e nas premissas básicas de projeto arquitetônico do Manual de Critérios e Condicionantes de Terminais de Passageiros, exceto quando indicado diferente nos requisitos adicionais a seguir, ou quando apontado algum requisito específico antecipadamente pela DOPL:

5.1. Acesso Viário

Em geral, uma rodovia simples de mão dupla conecta o sistema rodoviário ao aeroporto, incluindo o acesso de veículos de passageiros ao terminal de passageiros e de veículos de serviço dos diversos serviços do aeroporto (PAA, carga aérea, comissária, manutenção, companhias aéreas, hangaragem, etc.). Sempre que possível, a partir do sistema rodoviário, o acesso ao aeroporto deve ser separado em acesso de veículos de passageiros e acesso de outros veículos não destinados ao TPS, com o objetivo de reduzir a possibilidade de conflito de tráfego. É recomendável que o trecho final do acesso, nas adjacências do TPS e estacionamento de veículos, seja um circuito que circunscreva o estacionamento público principal do TPS, passando pelo terminal de passageiros com vias de mão única no sentido anti-horário.

Para minimizar a quantidade de veículos que passam pelo meio-fio do terminal de passageiros de maneira desnecessária, as entradas ao estacionamento público devem, quando possível, estar locadas o quanto antes e mais distante do início do meio-fio. Pelo mesmo motivo, as saídas do estacionamento devem dirigir o tráfego para um ponto do sistema de acesso, após o término do meio-fio do terminal de passageiros. Na situação de um condutor deixar um passageiro no meio-fio e precisar utilizar o estacionamento em seguida, uma entrada auxiliar ao estacionamento, poderá ser considerada além do meio-fio do TPS.

5.2. Estacionamento público:

O estacionamento público deverá ser previsto para atender Passageiros, Acompanhantes, Visitantes, Funcionários (da INFRAERO, Companhias Aéreas, ESATAS, Órgãos Públicos), Concessionários, Fornecedores, Locadoras de veículos (parcial) e Ônibus de Turismo.

Deverão ser previstas entre as vagas de estacionamento, no mínimo 1% de vagas para pessoas com deficiência e 5% de vagas para idosos, devendo ser respeitada a legislação local, caso seja exigido um número de vagas maior para atender essas necessidades.

As passarelas principais de acesso do estacionamento público para o TPS deverão ser cobertas e deverão ter preferência de tráfego ao passageiro quando cruzarem as vias de veículos, inclusive com prioridade de acessibilidade.

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Junto às passarelas de acesso deverão ser previstas áreas para estacionamento, retirada e restituição de carrinhos de bagagem.

O projeto deverá prever a infraestrutura necessária para a exploração comercial do estacionamento público de acordo com os requisitos comerciais a serem definidos pela DCRC.

O Estacionamento deverá ser dimensionamento de acordo com a planilha de dimensionamento indicada para o tipo de TPS-PP a ser projetado, no entanto, o projeto deve prever área e infra-estrutura (acessos, guaritas, redes elétricas e telemáticas, drenagem, etc.) suficiente para que o estacionamento possa ser ampliado para até mil vagas de estacionamento de forma contínua, facilitada e sem interrupção das operações.

5.3. Meio-fio

As vias de acesso de meio-fio deverão ser duplas, separadas por calçada pavimentada não inferior a 5 metros de largura e com passarelas em nível cruzando as vias de veículos, ligando as calçadas externas com a calçada do meio-fio do TPS.

As vias de acesso do meio-fio deverão possuir três faixas de rolamento cada uma, sendo uma para manobra de parada e saída de veículos e duas para circulação.

A calçada do meio-fio adjacente à fachada do TPS não deverá ter largura inferior a 5 metros de largura e deverão ser cobertas. A cobertura do meio-fio deve ser suficiente para cobrir até, no mínimo, a primeira faixa de rolamento da via de meio-fio, com solução arquitetônica que não permita gotejamentos excessivos sobre a via em caso de chuvas (Ver figura 2).

Figura 2 - Exemplo de configuração para meio-fio

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5.4. Portões de Acesso entre Meio-fio e Saguão.

O desenho arquitetônico da área de portões de acesso ao saguão do TPS e de seu entorno deve ser feito de tal maneira que equipamentos públicos e facilidades (carrinhos de bagagem, cinzeiros, lixeiras, hidrantes, etc.), em geral localizadas próximo aos portões de acesso e à calçada de meio fio, não constituam obstáculos à livre circulação pelos portões de acesso e na calçada do meio-fio (ver figura 3).

Figura 3 - Exemplo de configuração de portão de acesso ao saguão do TPS

5.5. Saguão de Embarque e de Desembarque e de Formação de Fila de Check-in

O saguão de embarque deverá possuir pé-direito suficiente para transmitir ao usuário do TPS a clareza necessária do espaço arquitetônico e fluxos, seguindo as premissas para o conceito do projeto arquitetônico indicado no Capítulo IX, item 3 deste documento.

No saguão de desembarque, deverá ser prevista área e guarda-corpos para a área de saída sala desembarque, de forma a disciplinar os visitantes em espera de passageiros desembarcando e o livre fluxo dos passageiros que desembarcam.

5.6. Check-in

Os balcões de check-in deverão ser projetados de forma a permitir de maneira confortável o atendimento de passageiros que despacham em pé, assim como cadeirantes. Deve-se levar em consideração no projeto dos balcões que cadeirantes também poderão operar o balcão de check-in.

Deverá ser consultado o MRIE – MEMORIAL DE REQUISITOS OPERACIONAIS DE INFRAESTRUTURA – BALCÕES DE ATENDIMENTO de 01 de julho de 2009, ou suas versões mais atualizadas.

5.7. Inspeção de embarque

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Os canais de inspeção deverão ser instalados e organizados conforme dimensionamento indicado na PDAC, no entanto, a área total de inspeção e a infraestrutura necessária para os módulos, deverá ser prevista para receber ou para ser facilmente ampliada para até 4 canais, conforme esquema a seguir:

Figura 4 - Exemplo de configuração de área para inspeção de embarque

5.8. Sala de Embarque:

Na sala de embarque deverá ser previsto assento para no mínimo 60% da capacidade horária prevista, ou seja, 108 assentos quando a planilha de dimensionamento de referência for a PDAC TPS-PP A2 e 216 assentos quando for a PDAC TPS-PP B3.

O projeto arquitetônico de ambientação deverá estabelecer com conceitos e elementos arquitetônicos, a hierarquia dos espaços dentro da sala de embarque, indicando uma leitura clara dos espaços, tais como circulações, área de espera e assentos e área de filas de gates.

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5.9. Gate

Em frente aos gates de embarque, não deverão ser colocados assentos, devendo a área de gate estar desimpedida para a formação de fila para o check-out dos passageiros e para as operações de embarque, desde o gate propriamente dito até o espaço destinado à circulação na sala de embarque.

5.10. Praça de Movimentação e Manuseio de Bagagem Embarcada

Na área para movimentação de bagagem embarcada deverá ser prevista uma área e infraestrutura suficiente para a cabine de inspeção de bagagem despachada próximo a esteira de bagagens proveniente do check-in.

5.11. Sala de Desembarque

A sala de desembarque, para o TPS-PP A2, embora esteja dimensionada na planilha para 180 passageiros na hora-pico, considerando a ocorrência de um vôo durante o intervalo de hora, deverá ser projetada com esteiras suficientes para dois desembarques simultâneos, sendo no mínimo duas esteiras de bagagem de desembarque, uma adequada para a aeronaves de referência do projeto (Faixa 5) e outra no mínimo para uma aeronave Faixa 4.

O leiaute da sala de desembarque deve ser tal que favoreça a liberdade do fluxo operacional de desembarque de passageiros, sem contra fluxos, na ordem a saber: Entrada na sala de desembarque, acesso aos carrinhos de bagagem, acesso as esteiras de restituição de bagagem, saída da sala de desembarque.

Deverão ser previstos assentos na sala de desembarque para idosos, pessoas com dificuldade de locomoção, usuários cansados, etc., na proporção de 7% da hora-pico, considerando que os assentos devem estar localizados próximo às esteiras de restituição de bagagens, mas não devem interferir no fluxo de desembarque descrito no parágrafo anterior.

5.12. Banheiros e sanitários

Os blocos de banheiros e sanitários deverão possuir sanitários acessíveis exclusivos, com sanitários acessíveis separados por sexo. Deverão ser previstos também, pelo menos, um banheiro para família na área pública e um banheiro para família na área restrita a ser localizado na sala de embarque, por configurar-se uma área de maior permanência.

XI. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Situações extraordinárias:

6. No caso de aeroportos internacionais : Estes requisitos poderão ser adaptados para aeroportos internacionais de pequeno porte, devendo a DOPL estabelecer requisitos adicionais para a operação internacional.

7. Pontes de embarque . Em situações extraordinárias, devidamente justificadas, por limitações na área terminal, situação climática severa (calor, umidade, chuvas), ou outras situações que estabeleçam imperiosa necessidade, os TPS de aeroportos de pequeno porte Tipo 03 (acima de 500.000 pax/ano), poderão ser projetados ou ampliados para 1,5 nível operacional, a fim de receberem pontes de embarque. Neste caso a inspeção de embarque deverá ocorrer no nível térreo, sendo o segundo pavimento operacional de uso exclusivo de passageiros inspecionados. Essa medida visa diminuir o número de circulações verticais na área pública.

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Os requisitos adicionais para 1,5 nível operacional deverão ser coordenados pela DOPL e instruídos pela Diretoria de Operações para aprovação da Diretoria Executiva.

8. Para as demais disciplinas deverão ser adotados os memoriais de requisitos operacionais e manuais de projeto vigentes.

Todas as situações omissas deverão ser resolvidas pela DOPL.

Brasília, 18 de dezembro de 2009.

Elaborado por:

ELTON BARROSO RODRIGUES Coordenador de Análise de Movimento de Aeronaves

(Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações)

Revisado por:

CLAUDIA SOBREIRA Coordenadora de Análise Lado Terra

(Superintendência de Gestão Operacional)

FERNANDA CAIXETA VALIM Coordenadora de Terminais e Complementares

(Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações)

LUIS GABRIEL ZAPATA OSES Gerente de Planejamento de Investimentos Operacionais (Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de

Operações)

LUIZ KAZUMI MIYADA Superintendente de Planejamento Aeroportuário e de

Operações

Aprovado. Em ___/___/___.

JOÃO MÁRCIO JORDÃO Diretor de Operações