Projeto Tarsila do Amaral

7/21/2019 Projeto Tarsila do Amaral

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Escola Estadual Maria Terceira

Projeto Uma viagem pelo mundo de Tarsila

Pblico-alvo: Alunos do 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental

Justifcativa:A Arte surgiu com a necessidade do homem exprimir seus anseios, angstias,

desejos e desafos de seu cotidiano, isto oi bem representado nas pinturas rupestres nasparedes das cavernas, encontradas at mesmo em nossa regi!o "ordeste# $esde ent!o,o homem tem expressado por meio da escultura, msica, literatura, dramaturgia, entreoutros, em alguns momentos hist%ricos, uma orma de registrar o presente e a&er oespectador re'etir sobre o (ue acontece no seu meio e da), trans orm*+lo# or outro lado,em outros momentos a Arte tem surgido como um caminho para ruir a sensibilidade, ouseja, despertar sentimentos inerentes ao ser humano, como a alegria, o pra&er, aempatia, a serenidade, respeito com o semelhante e o seu meio, entre outros#

$iante deste contexto, surge a necessidade de expor a gera-!o mais nova este valoresmuitas ve&es n!o divulgados ou vividos no contexto amiliar e m)dia# or sua ve&, aescola como ormadora de valores e opini!o propicia situa-.es pedag%gicas (uecontemplem estes elementos morais essenciais ao homem# A partir do estudo de umavertente da Arte, no caso, a pintura, pensou+se na possibilidade de apresentar umaartista brasileira, /arsila do Amaral, (ue t!o bem retrata os valores e temas sociais denosso pa)s, os (uais continuam atuais# 0 projeto pretende tornar compreens)vel aosalunos a heran-a cultural a partir do estudo das obras de arte da artista pl*stica, bemcomo despertar e desenvolver o interesse pela Arte, e conse(uentemente estabelecercom os alunos um di*logo sobre o material (ue ser* apresentado e por fm, desenvolvero senso de observa-!o e o gosto pelas obras de Arte#

bjetivo !eral:

alori&ar e apreciar a express!o art)stica a partir das telas de /arsila do Amaral,desenvolvendo um olhar cr)tico social#

bjetivos Espec"fcos:

2onhecer a biografa de /arsila do Amaral e compreender seu trabalho ao longo de

sua vida3 $esenvolver o h*bito de observa-!o e aprecia-!o, atentando para detalhes como4

cor, orma e textura3 nterpretar obras de Arte, compreendendo sua un-!o comunicativa3 Estabelecer rela-.es entre obras de Arte e a identidade cultural do 6rasil3 7epresentar por meio de desenho a releitura de algumas obras da artista3 Estimular a criatividade e a imagina-!o3 roporcionar uma re'ex!o acerca da vis!o de si mesmo, a partir de seus

autorretratos3 dentifcar a brasilidade nas telas de /arsila em suas cores e ormas 8 ase au+

brasil93 2ompreender o objetivo da artista a pintar as anomalias em seus (uadros 8 aseAntropo *gica93

Apontar os aspetos sociais abordados nos tra-os da artista em suas telas3


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dentifcar os cen*rios urbanos e rurais, as cidades brasileiras ou estrangeirasabordadas nas produ-.es estudadas3

$esenvolver o senso cr)tico3 $espertar o gosto pela leitura, especialmente pela Arte3 alori&ar e respeitar a nossa cultura art)stica#

Metodologia:

ara atingir tais objetivos ser!o utili&ados como instrumentos did*ticos4 leituracompartilhada, textos in ormativos, discuss!o, slides, produ-.es individuais dereleituras de algumas obras de /arsila do Amaral, sociali&a-!o, entre outros#

#reas do con$ecimento trabal$adas:

Arte, :ist%ria, ;eografa, 2iatem*tica, ?tica,luralidade cultural#

%valia&'o:

A avalia-!o da aprendi&agem ser* reali&ada durante todo desenvolvimento desteprojeto, onde ser!o observados nos alunos4 envolvimento, interesse, participa-!o,(uestionamento, criatividade, assiduidade, interesse em ouvir e ler textos in ormativos, apostura constru)da diante do novo conhecimento e as produ-.es individuais e coletivas#

(ulmin)ncia:

A culmin@ncia deste projeto ocorrer* pela sociali&a-!o dos trabalhos individuaispara a comunidade escolar, atrav s de exposi-!o#

%tividades sugeridas:

1# Apresenta-!o do projeto para os alunos# =eitura compartilhada do =ivro Encontrocom /arsila de 2ec)lia Aranha e 7osane Acedo# nterpreta-!o oral# rodu-!o detexto4 0 (ue estou aprendendo sobre /arsila do AmaralB 0 (ue achei deinteressanteB Cociali&a-!o das produ-.es 8leitura compartilhada9# n)cio do registrodas aprendi&agens, (ue ser* continuado no decorrer do projeto#

D# 6iografa de /arsila do Amaral4 levar os alunos at o laborat%rio de in orm*ticapara explorar o site ofcial onde ir!o encontrar a biografa resumida da artista4http4 tarsiladoamaral#com#br biografa+resumida # edir (ue os alunos anotem o

(ue acharem mais interessante sobre a vida da mesma3# >ontar coletivamente a linha de tempo da vida de /arsila, encaixando datas,

acontecimentos e imagens# A partir dessa viv


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+ Eu 8(uem souB 2omo souB 2omo me v


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5# roje-!o de slides# 0bras da artista destacando suas ases de trabalho# 2ontexto:ist%rico# 7egistro individual da aprendi&agem retida 8continua-!o9#

H# Estudo da tela A famlia, que pode dar uma esp cie de continuidade ao trabalho

eito com o Autorretrato # Ce antes alamos da identidade, agora podemos tratar ahist%ria da am)lia, en(uanto primeiro grupo social (ue participamos# Explorar4


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+ A am)lia 8Iuem a& parte da sua am)liaB 2omo ela B As di erentes am)lias93+ Jrvore geneal%gica3+ $i eren-as entre a am)lia retratada na obra e as caracter)sticas da am)lia moderna,re'etindo sobre as causas das mudan-as3+ $iscuss!o sobre os modelos n!o padroni&ados de am)lia + ormados apenas por m!e eflhos, apenas por pai e flhos, por pais do mesmo sexo e demais, inserindo as tem*ticasde acordo com o n)vel dos alunos3+ 7eleitura da tela de orma individual, cada um expressando sua vis!o de am)lia,seguido de sociali&a-!o#

K# Estudo do Iuadro Abaporu e registro dos pontos aprendidos ou interessantes parao aluno 8continua-!o9

ABAPORU - um dos quadros mais importantes do modernismo brasileiro.Tarsila pintou-o como presente de aniversrio a Oswald de Andrade, seu marido na

poca. !uando ele viu a tela, assustou-se e c"amou o ami#o $aul %opp para tentar decifr-la. &ntri#ados, concordaram em que representava al#o e'cepcional. Tarsilabati(ou-o em tupi-#uarani como Abaporu - aba, )"omem), )ndio)* poru , )comedor de carne "umana), )antrop+fa#o), )canibal). Essa metfora se referia a devorar acultura estran#eira e criar um movimento artstico bem brasileiro. A tela , at "o e, amais cara vendida na %rasil /0 1,2 mil"3o4, e foi comprada pelo colecionador Eduardo 5ostantini e encontra-se e'posta no 6useu de Arte 7atino-Americana de%uenos Aires 6A7%A4. 6as qual o si#ni8cado do quadro9 :ifcil di(er, mas, na opini3ode certos crculos, o "omem avanta ado com a cabe;a pequena seria o brasileirodesmiolado. !uanto aos p s e m3os, enormes, era como Tarsila via em nosso povosofridos trabal"adores. O sol e o cacto simboli(avam a penosa rotina do "omem docampo, dando duro debai'o de sol inclemente.


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+ Fa&er recria-.es e pain is com otos dos alunos imitando o personagem da tela

L# dentifca-!o dos aspectos sociais da tela 0s oper*riosM# 2ontexto hist%rico4 0(ue a artista desejava destacar com as express.es, cores, organi&a-!o dospersonagens, etc#B

/ente prever a rea-!odo Abaporu ao se verde p # 0 (ue voc0"0 Q 270> A R O>A 207

EC2A=A >0"0270>J/ 2A a grada-!ode valor e intensidade de uma mesma cor#>isturadas com o preto tornam+se mais

escuras 8EC2A=A $E A=079 e com obranco fcam mais claras 8 EC2A=A $E"/E"C $A$E 9# As coisas, na realidade,

nunca s!o de uma s% mati& ou tonalidade


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de cor# Existe grande variedade de mati&ese tons dentro de uma mesma cor#

As cores recebem in'u


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+ /rabalhar trecho do C)tio do ica+pau Amarelo 8livro ou v)deo9, escolhendo umepis%dio em (ue a 2uca apare-a# Iuestionar com os alunos por(ue ela provocamedo3

+ Fa&er um levantamento dos medos dos alunos 8do (ue tem medo e por (ue9 emontar um gr*fco ou tabela, trabalhando a >atem*tica3

+ >ontar dramati&a-.es, construir antoches e outras atividades a partir da msica e

v)deo PA 2uca te pegaP na vers!o de 2*ssia Eller 93+ 2riar par%dias da msica colocando na letra os medos dos alunos#

PA 2ucaP mostra claramente uma lenda da in @ncia vivida por /arsila do Amaral4 a cuca ealguns animais em torno dela, olhando para ela# "ota+se tamb m uma *rvore decora-.es# /arsila tratava a nature&a com carinho, de uma orma a etiva# Ceus tra-ossempre arredondados, sem violuseu de ;enoble na Fran-a#

11# /rabalhando hist%ria e geometria com a tela4 EF26 8Estrada de Ferro 2entral do6rasil9

Estrada de ,erro (entral dorasil , 1NDG, Tleo sobre tela, 1GD x

1DH,L cm

/ela 4 EF26 + Iuadro )cone do >ani esto e >ovimento au+6rasil, esta obra evidencia bemo contraste das paisagens rurais e estradas de erro da emergente C!o aulo industrial3mistura pro unda entre a heran-a dos cen*rios abertos da a&enda e o uturo das cidades
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CDoQtwIwAg&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3Dy4YLN0ZQdyk&ei=3qM5T9DUDIS-2AX0_YWZCg&usg=AFQjCNF3IUopfdQiwS9v5iIbQn3M7hly9Q&sig2=sqjj5HgpL_Bc73cj9AHneghttp://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CDoQtwIwAg&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3Dy4YLN0ZQdyk&ei=3qM5T9DUDIS-2AX0_YWZCg&usg=AFQjCNF3IUopfdQiwS9v5iIbQn3M7hly9Q&sig2=sqjj5HgpL_Bc73cj9AHneg


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modernas# Este (uadro oi pintado depois da viagem a >inas ;erais com o grupomodernista# Foi ent!o (ue /arsila come-ou a pintura intitulada au+6rasil, com temas ecores bem brasileiros# Esta tela oi pintada para participar da exposi-!o+con eratisse, cujostrabalhos podem ser pes(uisados no laborat%rio de in orm*tica e observados paraidentifca-!o da geometria#

+ 0 (uadro de /arsila remete a uma ase de mudan-as no desenvolvimento econUmico etecnol%gico, (uando as grandes cidades se ormavam, a produ-!o e a ri(ue&a nacionaiseram transportados a bordo dos trens e mesmo as pe(uenas cidades e o campo setrans ormavam# Essas mudan-as est!o representadas no (uadro# 0bserve (ue a ponte eoutras estruturas da estrada de erro, em preto e cin&a, contrastam com o cen*rio decasinhas coloridas V moda das vilas de ro-a da poca, a igrejinha branca e a vegeta-!o#

. $e acordo com a linha de tempo de /arsila, (uantos anos ela tinha (uando pintou este(uadroB/ 0 (ue signifca di&er (ue o tamanho da tela 1GD x 1DH,L cmB

0 2omo podemos descrever as casas (ue aparecem na pinturaB C!o pe(uenas ougrandesB

1 ossuem um ou dois andaresB 0 terreno (ue elas est!o constru)das planoB Iuais as

cores (ue /arsila do Amaral escolheu para pint*+lasB2 Iuais fguras geom tricas voc


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+ /rabalhar o v)deo A hist%ria das errovias no 6rasilM 8$ocument*rio do ;lobo 7ep%rter(ue mostra a hist%ria e o contexto de constru-!o da EF269# 0 v)deo deve ser exibido atos 1L minutos, (uando encerra a primeira parte# Explorar4

>otivo pelo (ual a errovia surgiu no 7io Waneiro e se expandiu para >inas ;erais#=ocali&ar esses estados no mapa32omo as ri(ue&as do 6rasil eram transportadas para a venda antes da errovia e(uais os problemas (ue existiam3

mport@ncia do transporte errovi*rio para o crescimento da economia do pa)s epara o deslocamento das pessoas para grandes dist@ncias3>udan-as nas paisagens com a constru-!o dos trilhos e esta-.es3

7ela-!o a etiva dos trabalhadores das errovias com os trens e sua hist%ria#

+ >ostrar outras obras de /arsila onde a geometria amplamente explorada, como2almariaM e C!o auloM4

+ 0bservar com os alunos (ue na obra 2almariaM /arsila retratou os elementos em tradureiraM, para reconhecimento de caracter)sticasurbanas nacionais e internacional#

A composi-!o 2arnaval em >adureira uma constru-!o visual, eita a partir de esbo-ose de experi


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"o meio da tela est* a /orre Ei el, en eitada com bandeirolas coloridas# Y sua es(uerda,encontra+se um dirig)vel# Ao undo, duas enormes pedras remontam Vs lembran-as da

a&enda, com v*rias orma-.es rochosas, onde a pintora viveu sua in @ncia# /udo isso transportado para os morros da cidade do 7io de Waneiro, numa linguagem pr%pria, numamistura de meio rural, urbano e exterior#

"o seu (uadro 2arnaval em >adureira, /arsila emprega tonalidades luminosas e misturatemas

brasileiros e estrangeiros# :* muitas fguras geom tricas na pintura 8c)rculos, tri@ngulos,ret@ngulos, trap &ios9# A presen-a da /orre EiZel est* ligada V Fran-a, s)mbolo demodernidade, pa)s almejado por (uase todos os artistas da poca# A pintora ali passouv*rios anos de sua vida# As bandeirinhas aludem V alegria#

/arsila pintou esse (uadro em homenagem a amigos ranceses (ue vieram para o 6rasile oram com ela passar o carnaval no 7io de Waneiro#


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Pintura precursora do Movimento Antropofgico que s aconteceria em 1928. Esta figura de uma mulher nua de grossos l!ios tendo a frente um seio pesado e pendente sentada de!ra"os e pernas grossos e toscos tem a apar#ncia imvel como de uma imagem evocada ou de uma apari"$osa%da de um flash de memria do passado. &omo imagem ' uma presen"a como evoca"$o est inerte como

um ser ( espreita.)egundo um depoimento da prpria artista a imagem desta negra ' fruto das histrias contadas pelasmucamas da fa*enda em sua inf+ncia. ,alavam de coisas que impressionaram a menina -arsila como o casodas escravas dedicadas a tra!alhar nas planta" es de caf' e que impedidas de suspender o tra!alhoamarravam pedrinhas nos !icos dos seios para que estes desta forma alongados pudessem ser colocadospor so!re os om!ros a fim de poder amamentar seus filhos que carregavam as costas.

Atrs da figura a artistas disp e uma folha de !ananeira em diagonal semi/curvada. 0 um marco ou portal queentrela"a na composi"$o a figura da negra ( frente do imaginrio !rasileiro com a parte do fundo relacionada( disciplina construtiva cu!ista. e fato o fundo da tela constitui/se em um e erc%cio construtivo de formas/cores que se desdo!ram em fai as na superf%cie como uma trama !idimensional. esta maneira articula oucom!ina a estrutura aut3noma do espa"o pictrico com a composi"$o figurativa. Esta o!ra 4 ' um hi!ridismoentre os valores da terra e a atuali*a"$o da linguagem plstica proclamados pelos modernistas da )emana de22.


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11[ $ A4 /elas4 Anegra,

Antropo agia e 0 ovo ou Orutu# roje-!o deslides# 2ompreens!o da ase antropo *gica de

/arsila#

Wogos online4

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