Projeto TCC (2)

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARCENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADECURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAO FSICA

INDIRA CRISTIAN VENANCIO VULCO

Uma percepo sobre a prtica da caminhada em Belm-Pa e suas implicaes na construo de um hbito saudvel

Belm - PA2011INDIRA CRISTIAN VENANCIO VULCO

Uma percepo sobre a prtica da caminhada em Belm-Pa e suas implicaes na construo de um hbito saudvel

Projeto de Concluso de Curso TCC apresentado como requisito parcial para obteno do grau de Licenciatura Plena em Educao Fsica, pela Universidade do Estado do Par.

Orientadora: Prof. MSc. Vera Solange Pires Gomes de Sousa.

Belm - PA2011

SUMRIO

1. INTRODUO ............................................................................................... 1 1.1 TEMA EM ESTUDO ........................................................................... 1 1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................. 21.3 SITUAO PROBLEMA .................................................................... 4 1.5 OBJETIVOS........................................................................................ 4 1.5.1 GERAL ............................................................................................ 4 1.5.2 ESPECFICOS ................................................................................ 5 2. REVISO DA LITERATURA .......................................................................... 52.1. A CAMINHADA ................................................................................. 52.2. IMAGEM CORPORAL ...................................................................... 72.3. PROMOO DE SADE ATRAVS DA CAMINHADA .................... 83. METODOLOGIA ............................................................................................ 11 3.1 TIPO DE ESTUDO E ABORDAGEM DA PESQUISA ........................ 11 3.2. LOCAL/CONTEXTO E INFORMANTES DO ESTUDO ..................... 12 3.3 TCNICAS DE COLETA E ANLISE DOS DADOS............................ 14 3.3.1 COLETA DE DADOS ....................................................................... 14 3.3.2 ANLISE DOS DADOS ................................................................... 16 3.4 ASPECTOS TICOS ......................................................................... 174. CRONOGRAMA .............................................................................................. 18 5. ORAMENTO ................................................................................................. 19 REFERNCIAS ................................................................................................... 20ANEXOS .............................................................................................................. 23APNDICES ......................................................................................................... 25

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1. INTRODUO1.1. TEMA EM ESTUDONa ltima dcada foi possvel observar um aumento significativo no nmero pessoas que buscam atravs de exerccios fsicos a manuteno da sade e a melhora da imagem corporal, uma forma de prevenir doenas.A busca pelo padro de corpo ideal tem levado um grande nmero de pessoas a aderir prtica de exerccios fsicos. A mdia, a famlia e os amigos, atravs de pesadas crticas direcionadas ao membro da famlia que est acima do peso ideal ou fora dos padres de corpo que vendido, acabam por induzir os indivduos a se exercitar e a cuidar de seus corpos, em decorrncia das crticas frequentes, muitos acabam criando um descontentamento com o prprio corpo. Atualmente a busca pela anatomia ideal tornou-se uma compulso, para as mulheres se resume no ideal da magreza e a para homens em um corpo mais forte, volumoso e com baixo percentual de gordura. Atravs da internet, independente de onde estejamos localizados geograficamente, estamos conectados 24 horas por dia a uma rede de notcias mundiais, usamos as mesmas roupas, escutamos as mesmas msicas, compramos as mesmas comidas, basicamente consumimos os mesmos produtos. No diferente com os ideais de beleza, um mesmo padro de corpo veiculado mundialmente. As pessoas se preocupam, cada vez mais e cada vez mais cedo, com o corpo e a aparncia a ser apresentada em pblico.A prtica regular da caminhada tem um papel fundamental na preveno e controle das doenas crnicas no transmissveis, ajuda no controle do peso corporal, melhora a mobilidade, a capacidade funcional, auxilia na construo e manuteno da massa ssea, msculos e articulaes, promove o bem estar psicolgico, alterando positivamente os nveis de qualidade de vida.A caminhada pode ser considerada como uma das estratgias de interveno, como foco na diminuio dos fatores de risco, como uma possibilidade de garantir um instrumento efetivo para a sade pblica reduzindo custos com medicamentos, horas de atendimento mdico, internaes e agravos no perfil geral de sade da populao.1.2. JUSTIFICATIVADurante a observao de uma das prticas mais comuns na cidade de Belm-Pa, despertamos interesse pelo tema. Todos os dias,vriosbelenenses podem ser vistos em praas, canteiros das avenidas e as caladas de seus bairros, que aproveitam as tardes, normalmente, quentes da cidade, para praticar caminhada ou corrida. Ao nos deparar com alguns praticantes que aparentemente no mantinham um ritmo adequado, ou que minimamente, usassem tnis para executar essa prtica, percebemos ali a necessidade de investigar sobre como acontece prtica da caminhada nos espaos pblicos da cidade. Santos (2006) em sua pesquisa Os motivos da adeso prtica de Atividade Fsica na idade adulta intermediria I nos mostra que o enfoque principal da mdia so os esportes e o culto ao corpo atltico, deixando de lado assim, o que seria aplicvel a populao, pois foge da realidade da mesma, o que infelizmente no promove o impacto desejado para motivar a adoo de um estilo de vida ativo e saudvel.Na busca por referencial terico que fornecesse subsdios, para a construo desse projeto encontramos inmeros artigos e matrias em revistas e telejornais que mostram a importncia da prtica de exerccios fsicos regulares sem apontar minimamente os riscos provenientes da m postura durante a realizao do exerccio ou mesmo que ressaltem a importncia na freqncia, intensidade, durao e ritmo com que deve ser realizada a caminhada. As revistas Boa Forma e Corpo a Corpo que disponibilizam o contedo de suas publicaes em site da internet, compartilham o mesmo tema em artigos intitulados Caminhada seca-barriga e Caminhada: exerccio poderoso respectivamente.A internet constitui na atualidade a via mais rpida de troca de informaes, em decorrncia da facilidade com a qual qualquer pessoa pode publicar textos sobre determinados assuntos, deve-se levar em considerao que nem todo contedo exposto so de fontes confiveis. Existe disponvel na rede um significativo nmero blogs e sites que hospedam trabalhos sobre atividade fsica e sade como, por exemplo, os sites Teu corpo, Beleza e sade e o Atividade Fsica, assim como inmeras matrias que mostram os benefcios de se praticar a caminhada. A televiso ainda o meio de comunicao de maior frequncia nas residncias, constituindo assim o maior meio propagador de informaes.Existe atualmente, pelo menos um programa voltado unicamente para a promoo de sade e qualidade de vida em cada uma das grandes emissoras da TV aberta, onde so tratados assuntos hbitos de vida saudvel e formas de prevenir doenas atravs de uma boa alimentao, prtica de exerccios fsicos, resumidamente esses programas incentivam uma mudana no estilo de vida. A partir do trabalho realizado por Gawryszewski (2007) podemos perceber uma crescente desvalorizao do professor de educao fsica, dentro de alguns setores da rea, a facilidade do acesso a programas de treino em diversas modalidades, que esto presentes em diversos meios de comunicao, pensando sobre a influncia que mdia exerce sobre a concepo da imagem corporal e relacionarmos com autonomia de algumas pessoas, que decidem iniciar a prtica de exerccios fsicos, teremos pessoas nas ruas sem nenhuma orientao ou superviso.Para alm de responder inquietaes pessoais, esse trabalho ser essencial para o marco inicial em novas pesquisas que se preocupem em apresentar populao os impactos de um programa de caminhada no orientado e quais estratgias devem ser adotadas para maximizar os efeitos benficos do exerccio fsico, uma vez que muitas pessoas no tm conhecimento sobre como maximizar os efeitos benficos da caminhada para alcanar objetivos desejados. A partir dos dados coletados com essa pesquisa seria possvel a qualquer pessoa que se interesse a realizao de planos e projetos para uma interveno de visando beneficiar a populao que adepta da caminhada.O Campus III da Universidade do Estado do Par, destinado ao Curso de Educao fsica, localizado na Avenida Joo Paulo II, uma das avenidas com maior freqncia de praticantes de caminhada, no mnimo curioso, o fato de que a instituio ainda no oferea aos seus acadmicos a oportunidade de realizar intervenes supervisionadas, quem sabe at orientadas por grupos de pesquisa, que se preocupem com a integridade fsica das pessoas que praticam exerccio fsico em frente ao campus todos os dias. A partir desses pressupostos se faz necessria a investigao sobre os fatores que levaram os indivduos a escolher a caminha como prtica corporal e quais objetivos estes pretendem alcanar, como forma de, futuramente, viabilizar um plano de ao e interveno para auxiliar a prtica, incentivar e apoiar a busca por uma vida saudvel que esteja desatrelada do sedentarismo.

1.3. SITUAO PROBLEMAComo citado anteriormente, a prtica da caminhada comum na cidade de Belm-pa, em diferentes horrios, diversos locais, com pessoas de idades variadas e objetivos distintos, muitas pessoas iniciam programas de caminhada incentivados pela mdia, que ainda no fornece informaes suficientes para suprir a necessidade de professor de educao fsica que possa orientar a prtica. Se observarmos, por exemplo, os praticantes de caminhada que freqentam o canteiro da Avenida Joo Paulo II perceberemos o uso de calados e vestimentas inadequados para a prtica. Diante desse cenrio levantamos alguns questionamentos sobre a forma como se desenvolve a prtica da caminhada Belm-PA: est prtica est sendo realizada de forma correta? Qual a importncia da prtica orientada para preservao da sade dos praticantes desta modalidade? Existe a real necessidade da presena de um professor de Educao Fsica para orientar a prtica?

1.4. OBJETIVOS

OBJETIVO GERALIdentificar e caracterizar a prtica da caminhada em diferentes espaos de Belm-Pa e sua implicao para a rotina da caminhada como habito saudvel.

OBJETIVOS ESPECFICOS Levantar informaes acerca do perfil socioeconmico dos praticantes. Identificar os motivos de adeso caminhada. Estabelecer relaes terico-prticas sobre os riscos e benefcios da prtica da caminhada sem a orientao do professor de educao fsica.

2. REVISO DA LITERATURA2.1. A CAMINHADA A caminhada to antiga quanto o prprio homem. O Australopithecus Ramidus viveu 4.5 milhes de anos atrs e o foram nossos primeiros ancestrais. O Homo Sapiens Sapiens surgiu h aproximadamente 195 mil anos, inicialmente existiu a necessidade de se deslocar para procurar alimentos, num segundo momento o deslocamento se fez necessrio para tirar sustento da terra, o homem sempre esteve em movimento (MARTINS et al, 2010). Muito comumente escutamos os termos Atividade fsica e Exerccio Fsico, contudo se faz necessria uma maior ateno quanto a sua utilizao adequada.Atividade fsica considerada qualquer forma de ativao muscular voluntria, com conseqente gasto energtico. Assim, tm-se como exemplos de atividade fsica: caminhar, correr, varrer a casa, lavar o carro e prtica esportes em geral, percebesse que, nesse caso a atividade fsica pode ser voltada para o lazer ou trabalho. O exerccio fsico a organizao e a sistematizao da atividade fsica, inserindo na sua prtica o controle de variveis relacionadas com o volume e a intensidade do esforo. (POLITO, 2010 p. 15) Foi a partir da necessidade de sistematizar uma atividade natural do ser humano em exerccio fsico, que a caminhada tornou-se uma prtica corporal que atrai novos praticantes diariamente.Matsudo (2006) aponta que enquanto se pode manter a conversao durante a caminhada, ela considerada uma atividade fsica moderada. A partir do momento em que temos freqncia, intensidade e durao, ou seja, do momento em que a caminhada passa a ser organizada, ela adquire o status de exerccio fsico. Dessa forma, caminhar para ir at a padaria, por exemplo, uma atividade fsica, quando temos objetivos a serem cumpridos quanto freqncia, intensidade e durao, a caminha se torna uma prtica sistemtica, descaracterizando-se ento como atividade, passando a ser exerccio.Alm disso, a caminhada caracteriza-se como uma atividade bastante democrtica, podendo ser realizada em diferentes intensidades, em grupos ou de forma individual, apresenta um baixo risco de leso, o sujeito no necessita desprender muitos recursos financeiros para pratic-la, uma vez que ela realizada ao ar livre e possui exigncias bem simples quanto vestimenta a ser utilizada, no de carter competitivo ou agressivo, excelente para socializao e pode ser praticadas por, basicamente, qualquer pessoa de qualquer idade. [footnoteRef:1]A caminhada uma prtica de custos mnimos, com baixo risco de leses e muitos benefcios a sade. [1: Hipertensos, diabticos, cardacos, pessoas com problemas pulmonares ou desvios posturais podem e devem se exercitar, somente necessitam de orientao mdica segundo Martins (2010). Para alm da orientao mdica pessoas de grupos especiais necessitam do acompanhamento do educador fsico que poder lhe indicar a melhor atividade e as melhores formas de execut-la.]

O American College of Sports Medicine (ACSM) propem que o exerccio aerbico seja realizado em sesses de 10 minutos, trs ou mais vezes por dia, pelo menos cinco vezes por semana, constando entre os exerccios mais recomendados, por utilizar grandes grupos musculares, a caminhada, assim como a corrida, ciclismo e a patinao.Estudos nos mostram que mulheres submetidas durante 10 semanas a protocolos de caminhada acumulada, em trs sesses de 10 minutos cinco vezes por semana, conseguiram melhorar a potncia aerbica, a presso arterial, as dobras cutneas, o peso corporal e a relao cintura quadril e ainda, os resultados obtidos foram iguais ou superiores aqueles alcanados por mulheres que caminharam 30 minutos contnuos cinco vezes por semana (MATSUDO, 2006 apud MURPHY E HARDMAN, 1998).

2.2. IMAGEM CORPORALDe acordo com Schilder (1999) a imagem corporal representa o desenho que formamos em nossa mente do nosso prprio corpo, a forma como o vemos, em outras palavras, imagem corporal a representao mental que fazemos do nosso corpo. O processo de criao dessa imagem est ligado diretamente a fatores como sexo, idade e a influncia exercida pelos meios de comunicao, que devido exposio frequente de corpos bonitos e quase sempre magros, determinam um padro esttico.Damasceno (2005) em seu estudo Tipo fsico ideal e satisfao com a imagem corporal de praticantes de caminhada concluiu que homens e mulheres que iniciam um programa de atividade fsica, na maioria dos casos, buscam modificar, as formas e propores de seu corpo e tambm foi possvel notar que a maior parte dos sujeitos estudados apresentava-se insatisfeitos com sua imagem corporal independente de gnero.A incansvel, s vezes incontrolvel, busca por uma melhor aparncia fsica dos praticantes de atividade fsica tornou-se um fenmeno sociocultural, mais significativo do que a prpria satisfao econmica, o grau de insatisfao com a imagem corporal influencia na forma como jovens e adultos se percebem em relao massa corporal, percentual de gordura e estatura o que nos mostra Damasceno (2005).As comparaes que so feitas entre os indivduos que freqentam o mesmo ambiente e as opinies expostas por amigos e familiares que desencadeiam nesses indivduos reflexes que acabam levando a maioria a altos nveis de insatisfao com a aparncia. Neste ponto, precisamos ressaltar que, de nenhuma maneira essa pesquisa objetiva enaltecer ou incentivar o culto ao corpo perfeito, nossa preocupao est voltada para os resultados que as influncias com insatisfao da imagem corporal possam se transformar em frustraes, distrbios alimentares, dficits nos nveis de autoestima, acarretando na sade. Autoestima pode ser definida como o sentimento, o apreo e a considerao que uma pessoa sente por si prpria, ou seja, o quanto ela gosta de si, como ela se v e o que pensa sobre ela mesma (CHAIM; IZZO; SERA, 2009). A presena de uma autoestima positiva, que leva o indivduo a sentir-se confiante, adequado vida, competente e merecedor, indispensvel para uma vida satisfatria.Pessoas mais feliz costumam ter mais sade. Provavelmente por que so motivadas a se cuidar, a fazer atividade fsica e a ter uma dieta mais saudvel. um crculo vicioso (MARTINS et al, 2010)

2.3. PROMOO DE SADE ATRAVS DA CAMINHADADe acordo com POLITO (2010) o ser humano encontra-se em um processo de destreinamento fsico decorrente das facilidades e adaptaes ao estilo de vida moderno, que contribui significativamente para o aumento do sedentarismo.A atividade fsica fazia parte da rotina das pessoas, longas distancias eram percorridas com caminhadas simplesmente para visitar amigos, o que nos mostram Elbas e Simo (1997). As mudanas no estilo de vida refletem principalmente sobre a sade da populao, aumentando os nveis de inatividade fsica que elevam os fatores de risco para vrias doenas e pioram a qualidade de vida (MARTINS et al, 2010). Ao longo do sculo XX, atravs das mudanas decorrentes do processo de modernizao, ocorreu uma diminuio considervel na frequncia e na intensidade com que as pessoas realizavam suas atividades dirias, essas mudanas no comportamento humano, aliadas a mudana nas atividades profissionais, que passaram a exigir que se fique sentado durante praticamente toda a jornada de trabalho, refletem de maneira negativa na sade do homem, por conta deste e de outros fatores que surgiram como consequncia do modo vida do homem moderno.A Organizao Mundial da Sade (OMS) no ano de 2011 alertou sobre a obesidade nos pases emergentes, os nveis elevados de acar e gordura na alimentao tm provocado um aumento no nmero de pessoas acima do peso em pases da frica e da sia. De acordo com pesquisa do Ministrio da Sade a soma dos ndices de sobrepeso e obesidade da populao brasileira avanou expressivamente de 2006 a 2009: de 42,7% para 46,6%. O percentual de obesos, por exemplo, subiu de 11,4% para 13,9%. Um estudo comparativo realizado em 15 capitais brasileiras teve como objetivo estimar o percentual de indivduos insuficientemente ativos seguindo variveis scio-demogrficas, ainda que a inatividade fsica seja mais prevalente em mulheres, idosos, indivduos de baixo nvel socioeconmico e que a partir da adolescncia, as pessoas apresentem tendncia a diminuir, de forma progressiva, o nvel de atividade fsica. Em relao ao o nvel de atividade fsica verificado no total da amostra, o percentual de indivduos classificados como insuficientemente ativos foi maior em Joo Pessoa-PB (54,5%) e menor em Belm-PA (28,2%). [footnoteRef:2] [2: Inqurito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenas e Agravos no Transmissveis. Brasil, 15 capitais e Distrito Federal 20022003]

Para Matsudo (2009) a caminhada uma das atividades mais prevalecente na populao, o que a caracteriza como um importante instrumento para programas que tenham como objetivo a promoo de atividade na populao. A caminhada pode auxiliar na reduo do risco de morte prematura, reduo de risco de morte cardiovascular, reduo do risco de desenvolvimento de hipertenso, auxlio na diminuio da presso arterial de pessoas hipertensas, reduo do risco de desenvolvimento de cncer de clon, reduo da sensao de depresso e ansiedade e controle do peso corporal, de acordo com Matsudo (2006).Segundo o autor supracitado, em um estudo que se props a analisar o impacto de um programa no supervisionado de caminhada no nvel de atividade fsica e mudana dos estgios de comportamento na comunidade, aps oferecer acompanhamento e orientao por um determinado perodo e logo em seguida suspendendo essas orientaes chegaram concluso que intervenes no supervisionadas de caminhada aumentam o nvel de atividade fsica, porm quando introduzido o acompanhamento e a orientao influenciaram o aumento do nvel de atividade fsica a curto e mdio prazo aps a suspenso da orientao da caminhada.Entretanto, para Martins (2010) necessrio que se coloque ateno especial sobre o local escolhido para a caminhada, pois no recomendado praticar atividade fsica em locais com altos nveis de poluio, principalmente atividades intensas, quando o ar inalado atinge uma regio maior dos pulmes. Alm dos altos nveis de gases poluentes gerados por veculos, precisamos citar o risco de acidentes a que os praticantes se expem em avenidas de trnsito intenso.Na nossa especificidade a cidade de Belm-Pa, onde o clima equatorial, quente e mido, de elevadas temperaturas e um grande volume de chuvas durante todo o ano, essencial a escolha criteriosa de um horrio adequado para realizar exerccios fsicos ao ar livre. De outra forma, poderia desencadear no organismo do praticante o estresse pelo calor, quando processos ambientais e metablicos aumentam a temperatura corporal. Segundo Neves (2009) o calor metablico liberado pelos msculos e transferido da parte central do organismo para a pele, onde dissipado pela evaporao do suor. Se esse calor no for dissipado, a temperatura central aumentar rapidamente. A troca de calor, da pele para o meio-ambiente, comprometida por altas temperaturas do ar, alta umidade, baixa movimentao do ar prximo pele, radiao solar, radiao provenientes das superfcies quentes (ex. rochas, solo, edifcios) podemos encontrar essas caractersticas em zonas urbanizadas.Podemos citar como outro fator minimizante dos benefcios da prtica da caminhada m hidratao, desprendendo uma srie de fatores que impedem o desenvolvimento de uma atividade to simples. Uma boa hidratao no significa beber gua em excesso, ou bebidas isotnicas minutos antes da prtica, uma boa hidratao preparada com pelo menos 6 a 4 horas antes da atividade. Precisamos, enquanto professores de educao fsica, discutir e valorizar as prticas corporais tais onde elas ocorrem de outra forma possvel que nossa atuao passe despercebida. Nesse prisma, se faz necessrio um estudo que contribua nessa relao, que se proponha a investigar a viabilidade da atuao de professores de educao fsica em ambientes no escolares para que possamos cada vez mais ampliar nossas possibilidades de ao pedaggica.

3. METODOLOGIA3.1. Tipo de estudo, tipo de abordagem da pesquisaO presente trabalho caracteriza uma pesquisa de campo. Segundo Markoni e Lakatos, (2007) pesquisa de campo aquela utilizada com o objetivo de conseguir informaes e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou ainda descobrir novos fenmenos, consistem na observao dos fatos como eles acontecem espontaneamente.Na pesquisa de Campo, o objeto/fonte abordado em seu meio ambiente prprio. A coleta dos dados feita nas condies naturais em que os fenmenos ocorrem, sendo assim, sendo assim, diretamente observados, sem interveno e manuseio por parte do pesquisador. Abrange desde levantamentos (surveys), que so mais descritivos, at estudos mais analticos. (SEVERINO, 2007 p. 123)De acordo com Gil (2002) ainda que existam procedimentos comuns a todos os estudos de campo, no h como definir as etapas a serem seguidas em todas as pesquisas dessa natureza, em virtude da particularidade de cada uma. No entanto, possvel definir algumas etapas que podem ser observadas na maioria das pesquisas de campo como: a explorao preliminar, a formulao do projeto de pesquisa, o pr-teste dos instrumentos de coleta de dados, a coleta de dados, a anlise do material e a redao do relatrio.A etapa exploratria da pesquisa de campo, representa um perodo de investigao informal e relativamente livre, no qual o pesquisador procura obter, tanto quanto possvel, entendimento dos fatores que exercem influncia na situao que constitui o objeto de pesquisa. (GIL, 2002, p. 130)A elaborao do projeto de pesquisa ocorre aps a explorao preliminar ou mesmo no decorrer desta etapa, pois de acordo com o autor supracitado uma vez que o pesquisador delimitou a situao-problema ele passa ser capaz de definir com os objetivos da pesquisa e determinar as tcnicas de coleta de que melhor auxiliaram. Pesquisas de campo possibilitam a utilizao de variados instrumentos de coleta de dados, tais como formulrios, questionrios, entrevistas e escalas de observao. Para Gil (2002) torna-se necessrio testar cada instrumento antes de sua utilizao, com objetivo de desenvolver os procedimentos de aplicao, testar o vocabulrio empregado nas questes, assegurar-se de que as questes ou as observaes a serem feitas possibilitem obter as respostas esperadas e realizar as alteraes necessrias revisando-o e ajustando-o as necessidades da pesquisa.Para Minayo (2002) a fase da coleta de dados corresponde entrada do pesquisador no campo da pesquisa, deve-se buscar uma aproximao com as pessoas da rea selecionada para o estudo, imprescindvel que acontea a apresentao da proposta de estudo aos participantes, como forma de lograr a participao voluntria, essa relao entre o pesquisador e os participantes implica no ato de cultivarmos um envolvimento compreensivo. (MINAYO, 2002 apud ZALUAR, 1985.)Pesquisas de campo possibilitam a anlise estatstica de dados, sobretudo quando so utilizados questionrios ou formulrios, para coleta de dadosA anlise qualitativa menos formal do que a anlise quantitativa, pois nesta ltima seus passos podem ser definidos de maneira relativamente simples. A anlise qualitativa depende de muitos fatores, tais como a natureza dos dados coletados, a extenso da amostra, os instrumentos de pesquisa e os pressupostos tericos que nortearam a investigao. Pode-se, no entanto, definir esse processo como uma seqncia de atividades, que envolve a reduo dos dados, a categorizao desses dados, sua interpretao e a redao do relatrio. (GIL, 2002, p.133)Quanto a sua abordagem essa pesquisa ser quanti-qualitativa desvinculando-se dos critrios positivistas de validade dos dados, voltando-se, ento, para o aprofundamento da compreenso de um fenmeno social, do seu universo de significados, algo que no pode ser apenas quantificado ou qualificado de acordo com Minayo (2002). Optou-se por esse modelo de pesquisa como objetivo de ampliar as possibilidades de interpretao da anlise dos dados.

3.2. Local/Contexto e informantes do estudoNossa pesquisa ser realizada na cidade de Belm-Pa, delimitamos como campo de pesquisa dois locais, escolhidos mediante observao assistemtica realizada durante a fase exploratria consiste em recolher e registrar os fatos da realidade sem que o pesquisador utilize meios tcnicos especiais ou precise fazer perguntas diretas. (MARKONI e LAKATOS, 2007).Concebemos campo de pesquisa como o recorte que o pesquisador faz em termos de espao, representando uma realidade emprica a ser estudada a partir de concepes tericas que fundamentam o objeto da investigao. (MINAYO, 2002 p. 53)A Avenida Joo Paulo II (antiga Avenida 1 de Dezembro), anteriormente mencionada, uma das principais avenidas de integrao da cidade de Belm, por consequncia recebe um fluxo intenso de veculos durante a maior parte do dia, localizada no bairro do Marco, considerado razoavelmente tranquilo, localizado entre a periferia e o centro, um bairro residencial de classe mdia e classe mdia alta. Como segundo local escolhido para coleta de dados, temos a Praa Batista Campos, localizada no bairro que recebeu o mesmo nome da praa em homenagem ao Cnego Joo Batista Campos (1782-1834) o lder do movimento da Cabanagem. Considerado um dos bairros nobres da capital paraense, com moradores da classe alta da sociedade, ou seja, aqueles com forte poder aquisitivo. A Praa Batista Campos pode ser considerada uma das praas mais bonitas do Brasil, concluda em1904, no auge do ciclo da borracha em Belm, uma paisagem repleta de lagos artificial, pontes de madeira, coretos de ferro centenrios e belos monumentos histricos, alm de muitas rvores que mantm o clima agradvel para os que frequentam o local que cercado de restaurantes e quiosques.O canteiro da Avenida Joo Paulo segundo e a Praa Batista Campos so locais com caractersticas diferenciadas em relao estrutura fsica, uma avenida de integrao com um fluxo intenso de veculos durante todo o dia e uma praa arborizada, ambos os locais recebem diariamente praticantes de caminhada.Sero sujeitos da pesquisa os praticantes de caminhada com idade superior a 18 anos, independente do grau de instruo e do perodo de prtica da caminhada, os mesmos sero coletados nos dois locais supracitados.

3.3. Tcnicas de coleta e anlise dos dados:3.3.1. Coleta de dadosA coleta de dados ser feita atravs da aplicao de formulrios, pois se configura como a melhor ferramenta para o tipo de estudo que pretendemos realizar. De acordo com Santos (2003) o formulrio pode ser aplicado a qualquer tipo de informante, onde este no escreve apenas responde, ao pesquisador cabe o papel de diretor da conversa, este deve ler as perguntas e preencher o formulrio tornando-o flexvel, pois viabilizando a reformulao da pergunta, caso seja necessrio, permitindo dessa forma coletar dados mais numerosos e complexos.O formulrio proposto por este estudo consta de 27 questes abertas, fechadas e mistas, com este instrumento pretendemos obter informaes acerca da identificao pessoal e hbitos de vida, determinar os motivos para adeso caminhada e investigar sobre a percepo da imagem corporal. Para conseguir informao sobre a percepo do esforo durante a prtica da caminha, seguindo os critrios de metodologia da pesquisa proposto por vrios autores, visando simplificar a linguagem de forma a torn-la acessvel aos participantes do estudo. Embasados na escala de Borg, um marcador descritivo de percepo do esforo fsico subjetivo, as quantificaes do esforo percebido e da frequncia cardaca esto linearmente relacionadas intensidade da atividade fsica. Alm de ser indicador vlido e confivel da intensidade de exerccio, a escala de Borg reprodutvel e adaptvel. A escala prope que o esforo subjetivo seja indicado pelos participantes atravs de nmeros, categorizado em 15 graus de esforo variando de 6 a 20. Para fins desta pesquisa utilizaremos apenas quatro das quinze classificaes propostas por Borg e Noble (1974) dentre elas: Leve, Moderado, Intenso e Muito intenso.Toda vez que um pesquisador se depara com uma populao de grande tamanho e se v sem recursos financeiros, humanos a materiais para medi-la, ele lana mo de procedimentos de amostragem. [...] Amostragem , portanto um processo pelo qual se faz a seleo de amostras para ser analisada como parte de um todo integrante. (SANTOS, 2003 p. 121)Por falta de dados estatsticos que informem o nmero exato de praticantes de caminhada na capital paraense, consideraremos como populao de nossa pesquisa o pblico que compareceram ao evento Caminhada Medida Certa.O quadro Caminhada Medida Certa, promovido pelo Fantstico em parceria com o SESI, realizou em 11 capitais brasileiras eventos que visavam incentivar a populao a aderir a praticar exerccios e adotar uma rotina mais saudvel. Em Belm o evento aconteceu no dia 3 de julho de 2011, reunindo trs mil participantes que compareceram s 07h30min da manh Praa Batista Campos, onde acompanhados e incentivados por uma reprter do Fantstico realizaram um percurso de quatro quilmetros. Durante toda a manh o SESI, disponibilizou tendas de atendimento ao pblico onde foi possvel aferir a presso arterial, verificar peso e altura para o clculo do ndice da Massa Corporal e tambm foi verificada a circunferncia da regio abdominal, como forma de alertar os participantes sobre alguns fatores de risco sade. Utilizaremos em nosso estudo a amostragem probabilstica casual, pois, de acordo com Neto (1977), uma amostragem se caracteriza como probabilstica quando todos os elementos da populao tm probabilidade conhecida, e diferente de zero, de pertencer amostra, cuja realizao s ser possvel se a populao for finita, totalmente acessvel e casual por que todos os elementos da populao tm igual probabilidade de pertencer amostra, e todas as possveis amostras tm tambm igual probabilidade de ocorrer.O universo de sujeitos da pesquisa equivalente a populao de 3000 participantes, os formulrios sero aplicados em 80% da populao em estudo, percentual mximo utilizado para este clculo amostral, o nvel de confiana da pesquisa a probabilidade de que o erro amostral efetivo seja menor do que o erro amostral admitido pela pesquisa, nossa pesquisa tem o nvel de confiana igual a 95%, o erro amostral a diferena entre o valor da amostra estimado pela pesquisa e o verdadeiro valor.A frmula de clculo utilizada foi seguinte:

Onde:n = amostra calculadaN = populaoZ = varivel normal padronizada associada ao nvel de confianap = verdadeira probabilidade do eventoe = erro amostralCom base nos clculos realizados nossa amostra ser composta de 228 participantes. A aplicao dos formulrios ser realizada em etapas, 114 sero realizados no canteiro da Avenida Joo Paulo II e 114 na Praa Batista Campos.O primeiro ms a coleta de dados ser destinado ao canteiro da Avenida Joo Paulo, segundo ms a Praa Batista Campos, a aplicao dos formulrios ocorrer em trs horrios diferenciados, esperamos poder estar em campo realizando atividades de pesquisa, das 05h30min s 07h30min, das 17h30min s 19h e das 21h00min s 22h00min, respeitando dessa forma as necessidades e limitaes dos pesquisadores e objetivando abranger os participantes em seus distintos horrios de prtica da caminhada.

3.3.2. Anlise dos dadosDe acordo com Kerlinger (1980) anlise de dados pode ser definida como a categorizao, ordenao, manipulao e sumarizao de dados, assim os dados brutos podem ser organizados de forma sistematizada, visando possibilitar a sua mensurao e interpretao.A anlise quantitativa o procedimento que consiste em aplicar princpios, tcnicas e mtodos das cincias matemticas dentro das cincias fatuais, procurando desta forma, apresentar ideias mais concretas atravs dos processos estticos, sob a forma de modelos e quadros operacionais. Na anlise qualitativa o fenmeno ser decomposto em suas partes essenciais, de tal modo que suas partes se organizem em recproca dependncia estabelecendo as relaes entre si.Atravs da pesquisa quantitativa transformaremos opinies e informaes em nmeros para possibilitar a classificao e anlise. De acordo com Richardson (1989), pesquisa quantitativa caracteriza-se pelo emprego da quantificao desde a coleta das informaes at a anlise final por meio de tcnicas estatsticas, independente de sua complexidade. Atravs da pesquisa qualitativa consideraremos a existncia da relao dinmica e indissocivel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que no pode ser traduzido em nmeros.Est pesquisa quanto aos seus objetivos visa alm de observar, registrar, analisar e interpretar os fenmenos estudados identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos fenmenos, aprofundando o conhecimento da realidade para explicar a razo, o por que das coisas, utilizando-se da manipulao e o controle dos dados, caracterizando-se assim como uma pesquisa explicativa, de acordo com Silva (2001) trabalha com o cruzamento de informaes e/ou dados que se referem a variveis ou categorias sociolgicas quando o pesquisador examina as relaes entre duas ou mais variveis, ele busca apresentar explicaes causais para determinado fenmeno social.Os dados quantitativos e qualitativos obtidos sero colocados em confronto com os pressupostos tericos anteriormente levantados, a partir da abordagem quanti-qualitativa pretendemos apresentar a realidade encontrada, possibilitando uma anlise com maior profundidade.

3.4 Aspectos ticosA pesquisa no acarretar nenhuma forma constrangimentos ou riscos aos participantes do estudo, sejam eles de ordem fsica, psquica, social ou biolgica. Ser mantida em sigilo a identidade, utilizando, se necessrio, pseudnimos.As informaes coletadas na pesquisa sero utilizadas somente para fins desta pesquisa de Trabalho de Concluso de Curso (TCC), os sujeitos da pesquisa sero analisados segundo os preceitos da Resoluo 196 CNS, aps envio e aprovao pelo Comit de tica do Centro de Cincias Biolgicas e da Sade Campus III Universidade do Estado do Par. Os participantes da pesquisa devero assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (em Apndices), que consiste na explicao do estudo aos seus participantes, informando-os sobre os objetivos e procedimentos que sero utilizados na pesquisa, assim como os benefcios esperados, asseguramos o total direito do participante em retirar-se durante qualquer fase da pesquisa sem que este seja de maneira alguma penalizado ou prejudicado e garantimos o acesso a informaes de esclarecimento a qualquer dvida antes e durante o curso da pesquisa, atravs do Comit de tica da Pesquisa do Curso de Educao Fsica cujo endereo e contatos esto especificados no TCLE.

4. CRONOGRAMAAtividades/Descrio das fases e Etapas da PesquisaMESES

123456789101112131415

Pesquisa bibliogrficaXXXXXX

Pesquisa exploratriaXX

Reviso da literatura tericaXXXXX

Envio e Avaliao do Projeto ao CEPXX

Aplicao dos Formulrios XX

Sistematizao dos dados coletadosX

Anlise dos dados coletadosXX

Apresentao dos resultados da pesquisa.X

Relatrio da pesquisaX

SocializaoX

PublicaoX

5. ORAMENTO

OBS: Os Responsveis pelas despesas desse projeto e pessoas a quem ele acarretar nus so os pesquisadores deste estudo.

5.1 Material de Consumo

Especificao/DiscriminarQuantidadeCusto UnitrioCusto Total

Tinta preta p/ HP 640CResma de papel A4Caneta esferogrficaCaneta marca textoGrampeadorCaixa de gramposCD 700 MB 48xPen DrivePastas2 Un.2 Un.10 Un.2 Un.1 Un.2 Un.10 Un.1 Un.3 Un.R$ 100,00R$ 12,00R$ 0,50R$ 1,00R$ 5,00R$ 3,00R$ 2,00R$ 40,00R$ 2,50R$ 200,00R$ 24,00R$ 5,00R$ 2,00R$ 5,00R$ 6,00R$ 20,00R$ 40,00R$ 7,50

TOTAL: R$ 309,50

5.2 Material Permanente

Especificao/DiscriminarQuantidadeCusto UnitrioCusto Total

Computador Duron 1.6Impressora HP 640C1 Un.1 Un.R$ 2.000,00 R$450,00R$ 2.000,00 R$450,00

TOTAL: R$ 2.450,00

5.3 Servios de Terceiros Pessoa Jurdica

Nome/EmpresaQuantidadeCusto UnitrioCusto Total

Correo ortogrficaEncadernaoImpresso do trabalhoCpias XroxProvedor de internet1 Um.3 Un.3 Um.200MesesR$ 100R$ 3,50R$ 20,00R$ 0,08R$ 80,00R$ 100,00R$ 10,50R$ 60,00R$ 16,00R$ 400,00

TOTAL: R$ 586,50

5.4 Oramento Resumido

Elementos de DespesaValor Total de Despesas

Material de ConsumoR$ 309,50

Material PermanenteR$ 2.450,00

Servios de Terceiros Pessoa JurdicaR$ 586,50

TOTAL: R$ 3.346,00

REFERNCIASBORG GAV, NOBLE BJ. Perceived exertion. In: Wilmore JH, ed. Exercise andSport sciences reviews. Vol 2. New York: Academic Press, 1974.BRASIL. Ministrio da Sade. Agita Brasil: guia para agentes multiplicadores. [S.l:s.n.], 2001.BUSS, Paulo. Sade, sociedade e qualidade de vida. Disponvel em: Acesso em: 07 de Nov de 2011CARVALHO, Vitor Oliveira.A escala de Borg como ferramenta de auto-monitorizao e auto-adaptao do esforo em pacientes com insuficincia cardaca na hidroterapia e no solo: estudo randomizado, cego e controlado [online]. So Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de So Paulo, 2010. Tese de Doutorado em Cardiologia. Disponvel em: . Acesso 01 de Maro de 2012CHAIM, Janice; IZZO, Helena; SERA, Celisa Tiemi Nakagawa. Cuidar em sade: satisfao com imagem corporal e autoestima de idoso. Rev O Mundo da Sade So Paulo: 2009; 33(2): 175-181. Disponvel em: Acesso em: 01 de Maro de 2012CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Improving nutrition and increasing physical activity. Disponvel em: . Acesso em: 28 de set de 2011DAMASCENO, Vinicius Oliveira; LIMA, Jorge Roberto; VIANNA, Jeferson Macedo; VIANNA, Viviane Ribeiro e NOVAES, Jefferson Silva. Tipo fsico ideal e satisfao com a imagem corporal de praticantes de caminhada. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, N 3 Mai/Jun, 2005ELBAS, M.; SIMO; R. Em busca do corpo: exerccios, alimentao e leses. Rio de Janeiro: Shape, 1997.FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da pesquisa cientfica. So Paulo. McGraw-Hill do Brasil, 1982.GAWRYSZEWSKI, Bruno. A prtica docente (desvalorizada) em Educao Fsica no contexto neoliberal. Revista Digital Buenos Aires- Ano 11- N 105 Fev. 2007. Disponvel em: < http://www.efdeportes.com/efd105/a-pratica-docente-desvalorizada-em-educacao-fisica-no-contexto-neoliberal.htm> Acesso em: 07/11/2011GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 Ed. So Paulo: Editora Atlas. 2002KERLINGER, F. N. Metodologia da Pesquisa em Cincias Sociais: um tratamento conceitual. 1. Ed. So Paulo: EPU, 1980.MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da Metodologia Cientfica. 6 Ed- 5 reimpr. So Paulo: Atlas. 2007.MARTINS, Mlton de Arruda. Sade: A hora agora: Orientaes de grandes especialistas brasileiros - Barueri, SP: Manole, 2010.MATSUDO, S. M. et al. Nvel de atividade fsica da populao do Estado de So Paulo: anlise de acordo com o gnero, idade e nvel scio-econmico, distribuio geogrfica e de conhecimento. Revista Brasileira de Cincia e Movimento, v. 10, n.4, p.41-50, out. 2002.MINAYO, Maria Ceclia de Sousa (org.) Pesquisa Social: Teoria, mtodo e criatividade. 20a ed. Petrpolis, RJ: Vozes, 2002.NETO, Pedro L. C. Estatstica. Ed. Blucher Ltda., 1977. Disponvel em: < http://www.dcce.ibilce.unesp.br/~adriana/engali/Formasdeamostragem.pdf> Acesso em: 05 de nov. de 2011NEVES, Janete. Doenas Provocadas pelo Calor. Clnica Esportiva. 2009. Disponvel em: Acesso em: 29 de set 2011POLITO, Marcos Doederlein. Prescrio de Exerccios para Sade e Qualidade de vida. So Paulo: Phorte, 2010.RICHARDSON, R. J.Pesquisa social: mtodos e tcnicas.So Paulo: Atlas, 1989.SANTOS, Beth. Sobrepeso e obesidade j atingem quase metade da populao brasileira, conclui pesquisa do Ministrio da Sade. Associao Brasileira de Estudo da Sndrome Metablica (ABESO). 2010 Disponvel em: Acesso em: 07/11/2011 SANTOS, Glauber Eduardo de Oliveira.Clculo amostral: calculadora on-line. Disponvel em: . Acesso em: 05 de nov. de 2011SANTOS, Izequias Estavam dos. Textos Selecionados de Mtodos e tcnicas de Pesquisa Cientfica. 4 Ed. Ver, atual e ampl. Rio de Janeiro: Impetus, 2003.SANTOS, Susan Cotrim. Motivos de adeso prtica de atividade fsica na idade adulta intermediria I. Revista Mackenzie de Educao Fsica e esporte. 2006-5(1): 23-34.SCHILDER, P.A Imagem do Corpo: As Energias Construtivas da Psique. 3Ed.So Paulo: Martins Fontes, 1999.SEVERINO, Joaquim Antnio. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTFICO. 23Ed. rev. e atual. So Paulo. Editora Cortez. 2007SILVA, Edina Lcia da. Metodologia da Pesquisa e elaborao de dissertao. 3 Ed. Rev. Atual. Florianpolis. Laboratrio de Ensino distncia UFSC. 2001.SIMO, Roberto. Fisiologia e prescrio de Exerccios para Grupos Especiais. Editora Phorte, 2008.

ANEXOS

ANEXO I ROTEIRO DE APLICAO DOS FORMULRIOS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARCENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADECURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAO FSICA

PROJETO DE TCC

AUTOR: Indira Cristian Venancio Vulco

TTULO: Uma percepo sobre a prtica da caminhada em Belm-PA e suas implicaes na construo de um hbito saudvel

OBJETIVO GERAL: Identificar e caracterizar a prtica da caminhada em diferentes espaos de Belm-PA e sua implicao para a rotina da caminhada como habito saudvel. OBJETIVOS ESPECFICOS: Levantar informaes acerca do perfil socioeconmico dos praticantes, identificar os motivos de adeso caminhada com a inteno de estabelecer relaes terico-prticas sobre os riscos e benefcios da pratica da caminhada sem a orientao do professor de educao fsica.Recursos: Formulrios de questes abertas e fechadasTempo: 10 minutos

APNDICES

APNDICE A TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDOSe essa rua fosse minha... Nela eu ia caminhar: Dilogos sobre a prtica da caminhada em diferentes espaos de Belm-PaESCLARECIMENTO DA PESQUISADeclaro por meio deste que concordo em participar da pesquisa intitulada Uma percepo sobre a prtica da caminhada em Belm-Pa e suas implicaes na construo de um hbito saudvel, que auxiliar na construo do Trabalho de Concluso do Curso TCC, como requisito para concluso do Curso de Licenciatura Plena em Educao Fsica, visando coletar informaes iniciais para futuramente viabilizar um plano de ao e interveno para auxiliar a prtica da caminha em Belm-PA, incentivar e apoiar a busca por uma vida saudvel que esteja desatrelada do sedentarismo. Pesquisa desenvolvida pelo acadmico (a) Indira Cristian Venancio Vulco e orientado pela Prof Msc. Vera Solange Pires Gomes de Sousa, da Universidade do Estado do Par.Estou ciente do objetivo acadmico da pesquisa, que se prope a analisar a forma como acontece prtica da caminhada em diferentes espaos de Belm-Pa.Minha colaborao se far por meio de FORMULRIO a ser preenchido pelo pesquisador a partir da assinatura deste documento e estou ciente que o uso das informaes por mim oferecidas esto submetidas s normas ticas destinadas pesquisa envolvendo seres humanos. Fui informado (a) de que minha identidade ser mantida sob sigilo e as informaes coletadas sero utilizadas somente para este trabalho e ainda, que posso me retirar dessa pesquisa a qualquer momento sem sofrer quaisquer sanes ou constrangimentos, nus ou forma de represlia e que no serei exposto a nenhum dano imediato ou tardio.Declaro que li as informaes sobre a pesquisa e me sinto perfeitamente esclarecido (a) sobre o contedo da mesma, dessa forma aceito participar voluntariamente, sem receber qualquer incentivo financeiro ou ter qualquer nus e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa.Se houver dvidas sobre a tica entre em contato com o Comit de tica em Pesquisa do Curso de Educao Fsica (Av. Joo Paulo II, 817 Marco Belm/PA) Email: [email protected].

Orientador (a)Orientando (a)

Indira Cristian Venancio VulcoBairro: Terra-Firme Pass. Unio de Todos Al So Jos 7Telefone:83016226/32363049

Prof Msc. Vera Solange Pires Gomes de Sousa, Conj. Tenon II QD H 3Telefone: 9198 374/ 3248 6062Telefone: 9198 374/ 3248 6062

____________________________________________ASSINATURA DO SUJEITO DA PESQUISABelm ______ de __________________2012

APNDICE C- FORMULRIOI- IDENTIFICAO1. Nome:___________________________________________________________2. Sexo: FemininoMasculino 3. Faixa etria: 18 25 anos 25 30 anos30 40 anos 40 50 anos50 a 60 anosMais de 60 anos 4. Estado Civil:SolteiroCasado Divorciado (a) Vivo (a) 5. Grau de Escolaridade:No Estudou Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Mdio Completo Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo Ps Graduado

6. Principal atividade/ profisso:_____________________________________________7. Bairro onde mora: ______________________________________________________8. Tem o hbito de fumar:SimNo ] 9. Consumo de bebidas alcolicas: SimNo ] 10. Altura:______________ cmPeso:_______________ kg11. Doenas Anteriores: ____________________________________________________12. Seu mdico j recomendou que voc fizesse atividade fsica?Sim No Qual:____________________________________________________________________

II- ATIVIDADE FSICA1. H quanto tempo voc pratica:Menos de 1 ms ] Aprox. 3 meses [ ]Aprox. 6 meses [ ]Aprox. 1 ano ] + de 1 ano _________2. Quantos dias na semana:1 Dia 2 Dias [ 3 Dias ]4 Dias [ ] 5 Dias ] 6 Dias ] 7 Dias ]

3. Quantas horas por dia:________HORA________MINUTOS/Dia4. Como voc classifica o seu esforo durante a atividade fsica:Leve ] Moderado ] Alto ] Muito Alto ]

5. Durante o seu tempo de prtica, alguma vez voc ficou muito tempo afastado (a):SimNo Quanto tempo?_________________

6. Qual horrio de sua preferncia para praticar atividade fsica:Manh [ Tarde [ Noite ]

7. Qual o seu objetivo com a prtica da caminhada:Sade e Qualidade de vida Esttico Lazer Condicionamento Fsico ] Profilaxia[ Alto Rendimento ] Terapia ]Outros:_________________________________

8. Voc j teve acesso a contedo informativo sobre benefcios da caminhada:Sim No 9. Onde:RevistasTelevisoInternetAmigos

Prof. de Ed. FsicaOutros:_______________________________________

10. Pratica outro tipo de atividade fsica alm da caminhada:Sim [ ] No Qual?___________________________________________

11. Quais motivos o levaro a escolher a caminha:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________III- IMAGEM CORPORAL1. Qual figura abaixo representa a imagem que mais se assemelha a voc:

2. Qual figura abaixo representa a imagem que voc gostaria representasse voc:

3. Qual a sua opinio sobre a interveno de PROFESSORES DE EDUCAO FSICA na prtica da caminhada realizada ao ar livre?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________