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PROJETO URBANISTICO I - UFRGS
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U1
andradas
sr. dos p
assosdr.
flore
s
vig.
j. in
ácio
mal
. flo
rian
o
otávio rocha
alberto bins
voluntários da pátria
mercado
santa casa
ufrgspç.matriz
pç.alfân
dega
largoglênioperes
PORTOALEGRE
CENTROHISTÓRICO
HISTÓRICO
CONTEXTO DA ÁREA DE ESTUDO
PDDUA
PRAÇA XV· Chamada Praça do Paraíso, abrigava comércio ambulante· Mercado do peixe· Usada como depósito de lixo da cidade· Primeiro Mercado Público· Chamada Praça Conde D’Eu · demolição e transferência do Mercado· Enquanto não tinha chalé · ocupação circense· Muda seu nome para Praça XV · São realizados calçamento e plantio de árvores· É inaugurado o primeiro chalé · Substituição pelo atual chalé· Alargamento de vias· Alterações para as atuais lanchonetes
· Criação das avenidas Alberto Bins e Otávio Rocha· Construção da Praça Otávio Rocha· Inclusão do monumento em homenagem a Otávio Rocha
PÇA. OTÁVIO ROCHA
01 26 07 36 37macrozona ueu subunidade
área de interesse cultural isento de recuo de ajardinamento
1924-281928-37
1939
séc. XIX1820182918441869
~1878
1882~89
1911~28
densidadebruta
19
índice de aproveitamento
19
regimevolumétrico
15
grupamentode atividades
15.5
IA: 2,4SC: sim
TPC: simIA máx: 3,0
altura 33,0mdivisa 12,5m
base 9,0mtaxa de ocup. 75%
restrição deimplantação
serviços de interferên-cia ambiental nível 3
bancos e postos de abastecimento
área de ocupação intensiva
525 hab/ha150 econ/haárea = 228ha
população estimada:119.700 hab.
terminal parada rota
ÔNIBUS
fonte: PoaTransporte
LOTAÇÃO
terminal rota fonte: PoaTransporte
praça da
alfândega
largo
glênio
peres
ESTAÇÕES BIKEPOA E CICLOFAIXA
fonte: BikePoa e PoaTransporte
praça
alfândega
largo
glênio
peres
TRENSURB / CATAMARÃ / TÁXI
Testação mercado
estação rodoviária T
fonte: PoaTransporte
REDE DE TRANSPORTES
U1
U1
ESTÍMULOS SENSORIAIS
estímulo negativo estímulo positivo
duas rampas uma rampa faixa de pedestres
RAMPAS E FAIXAS DE PEDESTRE
2 2
2
2 2 2
2
1
11
2 1
permanência passagem
FLUXOS PEATONAIS
PONTOS DE INTERESSE CULTURAL
viadutootávio rocha
theatrosão pedro
catedral metropolitana
paláciopiratini
ccmq
margs
memorialdo rs
santandercultural
cais do porto
mercado
chalé
USUÁRIOS
USOS E OCUPAÇÃO URBANO
U1
comércioserviço
comércio + residênciacomércio + serviço
igrejahotelaria
mapa figura/fundo
usos efêmeros
circulação inten-sa de pedestres
trânsito intenso de pedestres
permanência: passageiros de lotação
áreas de encontro e permanência· vende-dores ambulantes
áreas de encontro e permanência: café, parquinho, morado-res de rua
pavimentação e estacionamento
finais de semana
vias pavimentadasvias asfalta
das
arborização
campos de visão
CROQUIS DO LOCAL
PROJETO VIVA O CENTRO
3,1%
3,6%
3,6%
4,1%
12,9%
13,4%
14,4%
14,4%
16,5%
mobilidade:sinalização e informação
mobilidade:transporte
mobilidade: carga/descargae estacionamento
poluição ambiental
mobilidade:pedestres
atividades econômicas, culturais, lazer e turismo
gestão pública
questões sociais: segregação,segurança e educação
condições das edificações
CONFLITOS
2,3%
5,1%
6,8%
7,4%
8,0%
8,0%
9,7%
10,8%
13,6%
28,4%
circulação eestacionamento público
facilidade dedeslocamento
gestão e participação
diversidade social
identidadecultural
patrimônioambiental
imóveis restaurados
facilidadede acesso
diversidadeeconônica
patrimôniohistórico
POTENCIALIDADES
14/11/2006 · Primeira Oficina: resposta dos participantes quanto aos principais conflitos e potencialidades da região
O Projeto “Viva o Centro” teve início numa série de debates e interven-ções em busca de melhorias da área central da cidade. Em 2006, foi lançado o projeto e iniciado atividades de apresentação e o�cinas com o público, até em então foram realizadas oito atividades. Neste mesmo ano, a equipe organizadora promoveu a primeiro o�cina junto aos moradores e trabalhadores do Centro, que questionou as potencialidades e
U1
fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre (http://www2.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro)
con�itos do bairro. Um compilado de perguntas foram feitas ao partici-pantes que gerou os grá�cos aqui apresentados. Em 2008, no 2º Encontro de Planejamento Estratégico, foram apresen-tadas projetos de variadas origens, sobre intervenções urbanas, além da apresentação de intervenções e obras que estavam sendo realizadas e futuros projetos compreendidos pelo programa.
largo vivo
conflitos de mobilidad
e
ANÁLISE SEGUNDO AUTORES
mapa figura/fundo elementos da cidade alternativas de trajetovariedade de usos
LE CORBUSIER KEVIN LYNCH NIKOS SALINGAROS JANE JACOBS
Na “Carta de Atenas” (1931), manifesto mo-dernista acerca do de-senvolvimentos das cidades, Le Cor-busier preconiza a importância do planejamento urbano na cidade moderna e defende a análise da cidade de acordo com cada função (lazer, trabalho, habitação e circula-ção). Além disso, a Carta também aborda aspectos como a conservação do patrimônio histórico expressivo e é bastante revolucionária ao de-fender que o solo urbano deveria ser de propriedade municipal, ou seja, de propriedade pública. · Habitação: de acordo com a Carta de Atenas, as moradias deve-riam estar afastadas entre si (para per-mitir ventilação e insolação a todas unidades), longe das vias de circula-ção e com amplos pátios. As edi�ca-ções de uso residencial da área estu-dada apresentam características ab-solutamente opostas às ideias de Le Corbusier, como pode-se veri�car no diagrama de usos acima. · Trabalho: na cidade modernista, as atividades industriais e agrícolas se encontram setorizadas e longe das residências. O comércio e os serviços, porém estão atrelados à edi�cação e o mais perto da residência possível, para diminuir os deslocamentos. Existe bastante diversidade quanto aos moradores, mas supomos que, em geral, a maioria dos trabalhadores do centro habitem em regiões peri-féricas. · Lazer: o centro de Porto Alegre conta com pouquíssimas áreas de lazer e prática de esportes, sendo as mais próximas o Parque Farroupilha e o Parque Marinha do Brasil. Segundo a Carta de Atenas, cada zona residen-cial deveria ter uma massa verda que fosse sua extensão. · Circulação: na cidade moderni-sta, as vias seriam divididas entre ruas de tráfego lento (para pedestres) e tráfego rápido (para veículos). No Centro, as ruas são usadas majoritari-amente por pedestres, que se apro-priam do espaço dos veículos, embora o trânsito de veículos seja permitido no local.
bibliografia: “A Carta de Atenas” Le Corbusier (1931) Le Corbusier · “Espaço Urbano e seu Campo de Informação” (1999) Nikos Salingaros · “A imagem da Cidade” (1960) Kevin Lynch · “Morte e Vida de Grandes Cidades” (1961) Jane Jacobs
Em “The Image of The City” (1960), Kevin Lynch traz alguns con-ceitos que servem para a classi�car fenômenos e características percep-tíveis visualmente nas cidades. Os bairros são seções relativa-mente grandes e homogêneas da cidade, distintas por alguma caracter-ística que as identi�ca. O conceito de bairro entra se insere no conceito de patterns, também desenvolvido por Kevin Lynch. As vias são, naturalmente, calça-das, ferrovias, ou outros caminhos. Já os limites são os contornos percep-tíveis, que podem ser vistos como barreiras. Normalmente, temos como limites muros, construções e até a topogra�a do local. Porto Alegre tem uma barreira geográ�ca muito clara, o Guaíba, e que tem grande re�exo na área central. Também, o Muro da Mauá acaba por ter um impacto muito grande na ocupação da orla, visto que é, além de uma barreira física, uma barreira visual. Num con-texto mais próximo à região de estudo, lemos a Rua Dr. Flores como barreira para os veículos que vem perpendicularmente à ela e, ao mesmo tempo, como limite à área peatonal da Av. Otávio Rocha. Os pontos nodais são os pontos de convergência de pessoas, como cruzamentos ou praças. A esquina da Av. Otávio Rocha com a Av. Alberto Bins e a Rua Dr. Flores é um ponto nodal muito forte de encontro entre pedestres e veículos automotores. Um outro nó semelhante também é a esquina da Av. Otávio Rocha com a Rua Mal. Floriano Peixoto. Lynch classi�ca os marcos como “objetos” peculiares que podem servir como pontos de referência. No centro, temos uma in�nidade de marcos. Na área de estudo, temos a o Chalé da Praça XV, o Mercado Público, a Estação Parobé, a própria Praça Otávio Rocha, o Largo Glênio Peres e, também, a Galeria Chaves, muito conhecida por quem trabalha ou fre-quenta o Centro Histórico.
Em seu artigo “Espaço Urbano e seu Campo de Informação” (1999), o matemático e teórico Nikos Salinga-ros parte da premissa de que o uso do espaço urbano está ligado ao campo informacional gerado pelas superfícies circundantes - e pelo quão facilmente a informação pode ser percebida pelos pedestres-, para propor uma nova teoria do espaço urbano a partir da apresentação de três axiomas para os processos que geram espaços urbanos bem-sucedidos: 1. O espaço urbano é li- mitado por superfícies que apresen-tam informação não-ambígua; 2. O campo de informação espacial deter-mina a teia conectiva de trajetórias e nós; 3. O núcleo do espaço urbano é o espaço do pedestre protegido de tráfego não-peatonal. Uma vez que os prédios do Centro Histórico encontram-se ma-joritariamente sobre o alinhamento, a transmissão de informações de-pende principalmente das suas fachadas e do quão legíveis (não-ambíguas) elas são. Como as pessoas se conectam ao espaço através de elementos de pequena estrutura antes de conectarem-se ao todo e sentirem-se seguras em relação à grande escala, deve-se dar grande valor aos edifícios antigos remanes-centes, pois são eles em geral que apresentam mais informação visual e táctil. É importante, no entanto, dife-renciar complexidade organizada e desorganizada, pois o campo de informação do local pode ser consid-erado baixo em locais de grande densidade informacional, assim como também o seria se houvesse trechos com pouca informação. Quanto aos caminhos e nós, o autor a�rma que sua con�guração é estabelecida conforme o campo de informação, necessitando de um espaço urbano que os envolva e pro-teja. No local em análise, o espaço é de certo modo enclausurado pelos edifícios circundante, apresentando limites são menos precisos em locais mais amplos e limites confusos em locais de grande carga informacional.
Em sua obra “Morte e Vida de Grandes Cidades” (1961), Jane cita 4 requisitos básicos para a manutenção da vitalidade urbana. São eles: 1 · Usos principais combinados: A área em estudo conta com diversos usos principais: comércio formal e informal, escritórios, restaurantes, hotéis, centros de ensino, bancos, moradia. A diversidade de atividades, no entanto, concentra-se no horário comercial, de modo que há um grande descompasso entre o �uxo diurno e noturno de pessoas. Além disso, usos culturais têm sido gradati-vamente abolidos da área, contri-buindo para sua decadência; um con-traponto para tal questão é o evento Largo Vivo, no Largo Glênio Peres, que se con�gura como uma das ativi-dades culturais que vem sendo pro-movidas em espaços públicos aber-tos de Porto Alegre. 2 · Quadras Curtas: “A maioria das quadras deve ser curta; ou seja, as ruas e as oportunidades de virar es-quinas devem ser frequentes.” As quadras que con�guram a área e suas adjacências são curtas, permitindo que se forme uma grande quanti-dade de percursos possíveis. Esse fator é de grande importância para o fortalecimento do comércio local, pois estimula o �uxo e a diversidade de pessoas que ali circulam em horários distintos. A Rua Senhor dos Passos, porém, é mais longa e, coin-cidência ou não, apresenta menor �uxo de pessoas. 3 · Presença de Prédios Antigos: “O distrito deve ter uma combina-ção de edifícios com idades e estados de conservação variados, e incluir boa porcentagem de prédios antigos, de modo a gerar rendimento econômico variado.” No Centro há edifícios das mais diversas idades, sendo que alguns antigos preservam sua função original, enquanto outros vêm sofrendo readequações ao longo dos anos. É notável que a den-sidade populacional do bairro é a maior de Porto Alegre e que, embora venham sendo formadas novas cen-tralidades na cidade, o Centro conti-nua compacto e vivo no que diz res-peito ao comércio e à prestação de serviços. 4 · Alta densidade: Há alta con-centração de pessoas que circulam todos os dias na área em horário co-mercial.
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