14
Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Projeto Urbano 1

Clévia FerroKáritta AletuamesLuziane NascimentoMaria das NevesPaulo RodolfoTaciana Regina

Page 2: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Introdução ao Desenho Urbano.

Uma proposta metodológica.Comportamento Ambiental.

O autor sugere uma nova metodologia para o desenho urbano em quatro esferas: morfologia urbana, comportamento ambiental, análise visual e percepção do meio ambiente. Estudando estes fatores seria possível compreender a cidade.

Page 3: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Ao admitir as mais diversas teorias e propostas metodológicas existentes para o desenho urbano, o autor propõe uma metodologia que considere todos esses estudos, de forma a se completarem sendo utilizados, cada um, conforme a especificidade de cada problema.

O ambiente influencia nosso comportamento; a intensidade e forma do uso são proporcionais à qualidade do espaço e seus elementos.

bobgonsalves.blogspot.com/2010/10/praca-da-prefeitura-novo-cartao-postal.html

Page 4: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

O ambiente influência nosso comportamento e gera esquemas territoriais nos usuários (consciente ou inconsciente)”a intensidade e a forma do uso são proporcionais a qualidade dos espaços e seus elementos. Ex praça:

(Lang, 1987)” o ambiente não pode atuar no comportamento, ele jamais poderá determinar que tomemos uma ação se não tiver em nossas metas mentais”

Page 5: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

GEHL,PESQUIDOR DINAMARQUÊS, ESTUDOU O USO DOS ESPAÇOS PUBLICOS,TINHA COMO FOCO A ESTRATÉGIA DE PEDESTRIANIZAÇÃO DE COPENHAGUE NO INTUITO DE AUMENTAR A VIDA PÚBLICA NA CIDADE.Jan Gehl e Copenhague, a cidade das bikes.

A seguir, trechos da entrevista de Jan Gehl, responsável por mudar a cara de Copenhague, nos anos 60, mostra que as cidades têm solução e dá a receita: PENSAR, EM PRIMEIRO LUGAR, NAS PESSOAS.

“Boa parte dos profissionais que definem o futuro de uma cidade, os arquitetos, urbanistas e políticos, estão preocupados com outras coisas.”

“Brasília nasceu pra ser uma cidade planejada certo? Pois bem, quando a olhamos do céu, ela é incrível, mas quando a olhamos do chão, parece que estamos em uma maquete fora de escala. É tudo grande demais, as distâncias são impossíveis de serem percorridas pelo corpo humano e os monumentos são grandes demais para apreciarmos a partir da nossa altura. Isso sem contar a falta de calçadas e ciclovias. Se você não tem um carro em Brasília, fica impossível de se locomover.“

“Junto com o aumento das opções de locomoção, é preciso diminuir o uso dos carros, dando menos lugar a eles. Quanto mais ruas, mais carros, quanto menos ruas, menos carros. Se você oferecer infraestrutura, a sociedade vai utilizá-la.”

“Não dá para, de uma hora pra outra, proibir os carros de estacionarem nas ruas. Mas que tal proibir em um bairro? Ou em apenas uma avenida? E , no lugar onde os carros estacionariam, criar uma ciclovia? Esse acaba sendo um projeto piloto, as pessoas teriam tempo de se acostumar. E, quando começar a dar certo, fazemos isso em outro ponto. Pouco a pouco a população vai entendendo como a cidade pode melhorar.“

“Enquanto exigirem mais ruas para dirigirem seus carros, as as cidades vão continuar crescendo do jeito errado. Quando passarem a exigir mais liberdade de locomoção, daí o governo terá que fazer algo a respeito. Em Copenhague foi assim. Na década de 1970 a cidade estava tomada pelos carros. Com a crise do petróleo, dirigir ficou muito caro e as pessoas começaram a exigir infraestrutura para pedalarem em segurança. E as ciclovias foram, pouco a pouco, tomando o lugar dos carros.“ FONTE:http://ciclistaurbanocwb.wordpress.com/2011/07/01/jan-gehl-e-copenhague-a-cidade-das-bikes/

Comportamento AmbientalMorte da vida nas ruas: estudos mostraram que o aumento do tráfego nas ruas elimina a vida social. O barulho, o perigo e a poluição vagarosamente tiram as pessoas das ruas. Em estradas com tráfego pesado, as pessoas nem mesmo ocupam os espaços voltados para a rua.Appleyard ,documenta o impacto do automóvel urbano sobre o contato social casual nas vizinhanças. Ele mostra que o nível de tráfego é inversamente proporcional ao nível de contato social. À medida que o tráfego aumenta, as pessoas se afastam e tentam retirar a rua de suas vidas. O barulho do tráfego torna a conversação em níveis normais difícil ou impossível e rouba as oportunidades usuais para interações casuais na rua. A vida social casual sofre muito. Os moradores raramente encontram seus vizinhos e freqüentemente nem mesmo sabem quem são. Este comportamento leva à uma queda gradual no senso de comunidade.fonte:http://www.eps.ufsc.br/disserta98/debatin/cap2a.html

Page 6: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Estudar o comportamento ambiental implica em investigaçãoes das inter- relações entre o ambiente e o comportamento humano e suas implicações para o projeto (Moore 1979, Lang 1987).

Para Moore há questões básicas a serem respondidas:

Como as pessoas se relacionam com o ambiente construido?Quais suas necessidade?Como aplicar as respostas das questões no processo de projeto?

E de acordo com o mesmo o projeto correto deve satisfazer o usuário em três grupos básicos:Visual FuncionalE comportamental

LERUP(1972) DEFENDE QUE A CONGRUÊNCIA ENTRE O COMPORTAMENTO E O AMBIENTE CONTRUÍDO É INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL.

Acreditava-se que crianças brincavam na rua por falta de local apropriado, quando a verdade é que muitas crianças gostam de brincar na rua(Whyte, 1980:10)

ESTUDO SOBRE ESPAÇOS PUBLICOS EM NOVA IORQUE

Page 7: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

O quadro arquitetônico dos espaços públicos acaba sendo sempre apropriado em espaços intermediários ou zonas que se prestam a diferentes ocorrências; apenas seus limites não são sempre estabelecidos por elementos arquitetônicos facilmente visíveis.(PFEIFFER)

Os grupos de usuários sempre utilizam de subespaços conforme sua motivações e características.

Page 8: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Os métodos de análise de comportamento podem ser subdivididos em análise direta ou indireta:os que registram o comportamento na hora da ocorrência e aqueles que o fazem depois, identificando pistas das ocorrências(WHYTE,1977.)

MEDIR A QUALIDADE FÍSICA DO ESPAÇO.(COMO USUÁRIO)(POSIÇÃO DE OBSERVADOR)OBSERVAR

DE FORA A DIFICULDADE.

Page 9: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

O conceito é que os ambientes pressupõem a repetição dos comportamentos: certos arranjos tendem a fazer com que diferentes atores se comportem da mesma forma.

A Catedral de Milão (em italiano Duomo di Milano) situa-se na praça central

Page 10: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

No Rio de Janeiro,desde a antiga Avenida Atlântica repete-se o equivoco de permitir prédios altos na fixa litorânea, cuja sombra projetada na faixa de areia da praia impõe limitações de uso e desconfortos banhistas.

Orla de Copacabana antes do aterro.

Page 11: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Praia do Leblon

Praia de São Conrado

A adaptação do espaço e de elementos construtivos para determinar “ambientes comportamentais” temporários é outro interessante objeto de pesquisa.Fato bastante comum em nosso pais.

Page 12: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Catedral Metropolitana(Cidade do México)

Page 13: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

Temáticas de Investigação

Sequências comportamentais

Palcos de ação

Atividades especificas

Territórios

Page 14: Projeto Urbano 1 Clévia Ferro Káritta Aletuames Luziane Nascimento Maria das Neves Paulo Rodolfo Taciana Regina

É importante fazer nota que a partir das preocupações sobre a satisfação da população com seus ambientes residenciais e de trabalho, principalmente quanto a sua adaptação simbólica e aos comportamentos sociais determinados culturalmente, surgiu um campo de estudo bastante especializado nos EUA, que também se impôs na atuação profissional.