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  • 7/24/2019 projeto webtv

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    Katillen Bonfanti e Pedro Ivo Freire apresentam:

    WebTV:Da ideologia

    construo

    Guia prtico para a execuo de projetos de We!" aseado na experi#ncia com o

    $omplexo %a&n'fica %undi

    (rientao: )osana Bor&es

    ATENO

    *ste um &uia com direitos autorais +ue se&uem o padro $op,left- aprimorado pela $reative $ommons

    denominado ./triuio01so 2o0$omercial0$ompartil3amento pela mesma 4icena 567 Brasil8- ondeso permitidos: copiar- distriuir- exiir- executar e criar oras derivadas 9 partir desta- desde +ue 3ajacrdito ao autor ori&inal desta ora como refer#ncia ilio&rfica ou citao0autoral;< no utili=aodesta ora ou de oras derivadas com finalidades comerciais< distriuio da ora resultante so uma

    licena id#ntica a esta6 Para mais informa>es sore os direitos desta ora acesse3ttp:??creativecommons6or&?licenses?,0nc0sa?567?r?6

    *ste &uia livre para altera>es@ Aivul&ue0o e aprimore0o- recriando ou nos su&erindo mel3orias nasinforma>es a+ui contidas@ /jude0nos a construir con3ecimento suversivo e anti0urocrtico voc#

    tamm6 /cesse 6facom6uf&6r?ma&nifica ou nos escreva: etvma&nificaC&mail6com6 Para falarcom os autores deste &uia escreva para Pedro Ivo Freire escreveastanteCriseup6com ou

    escreveastanteC,a3oo6com6r; e Katillen Bonfanti Dat,onfantiC&mail6com ouDat,onfantiC3otmail6com;

    E

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    DedicatriaPara quem?

    Aedicamos esse traal3o primeiramente aos nossos pais +ue- sempre &uiaram

    nossos camin3os de uma forma livre- simples e 3umilde6 /cima de tudo- os

    a&radecemos por nunca duvidarem de nossas capacidades de aprendi=ado- en+uanto

    tantos outros o fi=eram- por ao contrrio do +ue espervamos- nos mostrarem do +ue

    somos capa=es< a&radecemos particularmente 9 dedicao e compreenso de nossa

    professora orientadora- )osana Bor&es- +ue com toda ateno e compromisso acreditou

    em nossos projetos e enfrentou juntamente com toda a e+uipe %a&n'fica os pr0

    conceitos dos corredores facomianos6/&radecimentos especiais tamm ao nosso professor- mestre e por ve=es pai-

    2ilton os dos )eis )oc3a "im;- +ue com seu imenso esp'rito &uerreiro nos ensinou

    a acreditar na luta coletiva e na insumisso de nossa futura profisso< a&radecemos

    tamm a outros professores +ue- de uma forma ou de outra- acreditaram em nosso

    potencial e nosso traal3o- por ve=es nos defendendo- e claro 9+ueles +ue no

    acreditaram em ns pela fora +ue- involuntariamente- nos deram para prosse&uir6

    /os nossos ami&os e compan3eiros )enato $irino e os Gomes de "asconcelos2eto- por compartil3arem conosco todo o con3ecimento ad+uirido durante seus anos de

    experi#ncias na %a&n'fica< aos nossos compan3eiros de projeto !atiane de /ssis- Hu&o

    Paiva- 4orena Gonalves- Kam,la %aia- 4'dia /morim- caro Batista- 4orena

    )odri&ues Joares- Gariela %ar+ues- /na 4cia 2unes- %aiara Aourado- Aanielle

    (da- /rt3ur Fel'cio e 4ui= *duardo )osa Jilva pelo imenso pra=er de suas

    conviv#ncias e por nos proporcionarem felicidades incontveis- por sua f em dias

    mel3ores para a comunicao e pela compan3ia nessa dif'cil jornada de oficinas-via&ens- dificuldades e planejamentos me&aloman'acos para a %a&n'fica %undi6

    Aedicamos esse traal3o ainda a todos os ami&os de fora das paredes

    facomianas- pela compreenso relacionada 9 falta de tempo e de ateno e por muitas

    ve=es nos sustentarem em nossos son3os- nossas camin3adas e por nos entenderem nas

    3oras de desespero< tamm a todos os memros do $%I0GoiLnia- +ue sempre

    dispostos a nos ajudarem em nossas jornada6 / Aeus- pela fora nas 3oras dif'ceis- por

    ser a lu= do camin3o rduo e a sustentao nos momentos de an&stia6

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    PrlogoO incio de tudo

    $omo e por+ue executar um projeto de We!"M *sse o tema de nosso

    traal3o6 %as afinal- por+ue falar sore issoM

    2o decorrer de nossa formao percorremos diversos camin3os6 Aa foto&rafia 9

    edio e dia&ramao de um jornal impresso< de vin3etas 9 produo de &randes

    reporta&ens radiofNnicas< a execuo de matrias de telejornalismo< ou mesmo um

    reve passeio pelos oscuros camin3os do tal jornalismo cient'fico6 2o decorrer de toda

    essa trajetria- um projeto de extenso em especial: %a&n'fica %undi We!"6

    Baseados nas experi#ncias vividas por meio desse projeto- do +ual fi=emos parte demaneira mais intensa- +ue iremos tentar explicar o +ue d si&nificado ao nosso

    traal3o: por+ue executar um projeto de We!"6

    2o per'odo de- em mdia- dois anos e meio- vivemos situa>es em +ue por

    muitas ve=es tentamos mudar a 3istria- fa=er 3istria e ser 3istria- e- na maioria delas-

    tivemos as nossas prprias 3istrias mudadas e recontadas6 Imposs'vel conse&uir deixar

    a+ui pelo menos a metade de nossas viv#ncias- ou mesmo tradu=ir em palavras o sorriso

    de crianas- como as da escola a&r'cola Holanda- ao ter o seu primeiro contato com ordio- ao reali=arem a prpria comunicao- 9 sua maneira- nos microfones da rdio

    livre .Pancado Holand#s8- ou nas oficinas de foto&rafia- fan=ine e tantas outras6

    Imposs'vel descrever o pra=er e a ale&ria de traal3adores rurais do

    /ssentamento (=iel /lves Pereira ao tomarem consci#ncia de +ue muito mais do +ue

    romper as cercas das terras- dos &randes latifndios- preciso romper as cercas do ar-

    dos con&lomerados e monoplios da comunicao6 (u mesmo explicar a fora coletiva

    no simples ato de suir uma antena de rdio e reali=ar- por meio de suas ondas- a suaprpria comunicao- com sentimento de lierdade e de apropriao- de poder6

    O por meio dessas e de outras viv#ncias descritas posteriormente- +ue tentaremos

    fundamentar a importLncia de .construo8 de uma We!" como a %a&n'fica %undi

    num contexto de comunicao comunitria e de uso das novas tecnolo&ias como forma

    de democrati=ar a comunicao e o acesso 9 informao6 Por fim- um manual prtico de

    como executar um projeto de We!"6

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    O ProetoSob o ponto de vista de dois membros

    ( projeto experimental %a&n'fica %undi um complexo de comunicao livre e

    comunitria6 4ivre por+ue no est vinculada a nen3um tipo de interesse pol'tico6 O

    independente de &overnos- partidos ou iniciativas privadas< sem interesses particulares

    ou classistas e comunitria por+ue prev# a participao de diversos e diversificados

    setores de atuao social6 / idia - assim como a da *scola Popular de $omunicao

    $r'tica- criada pelo (servatrio de Favelas e diversas entidades da sociedade civil-

    uscar a formao de reprteres populares .capa=es de pensar e expressar uma viso de

    mundo diferente da representada pela &rande m'dia6 Q666R 1ma comunicao comunitria

    se fa= importante para +ue a populao possa ser ativa e no passiva na usca de

    informa>es- +ue seja capa= de reali=ar uma discusso ampla da comunicao e

    compreend#0la como instrumento de contra03e&emonia68 "itor %onteiro de $astro;

    *n+uanto complexo de comunicao- a %a&n'fica %undi formada

    principalmente por estudantes- e tem tamm por ojetivo a apropriao coletiva em

    +ue os sujeitos passem de a&entes passivos espectadores; a a&entes ativos de seus

    discursos produtores;6 /pesar de ser formada em &rande parte por estudantes- a

    %a&n'fica %undi conta com o apoio de diversos professores- funcionrios-

    coordenadores e tamm de movimentos sociais ou diretrios acad#micos- +ue uscam-

    entre outras coisas- uma nova perspectiva peda&&ica de ensino e aprendi=a&em e a

    sustentao de um canal livre e aerto a todos6

    / %a&n'fica- mais do +ue +ual+uer outro &rande e amicioso projeto- possui

    fal3as- defeitos e carmas6 Aa mesma forma +ue uma rdio livre e?ou comunitria luta

    contra leis de punio e limitao do uso das ondas radiofNnicas- a %a&n'fica %undimantm constantemente viva a luta pela sua prpria soreviv#ncia6 Isso inclui

    enfrentamento de re&ras de conduta- de uso de e+uipamento e transmisso de ima&em e

    v'deo- tanto no Lmito 1niversitrio como no +ue di= respeito 9 maneira como

    tradicionalmente feita a comunicao6

    Fundamentalmente- o $omplexo %a&n'fica %undi representa a insero da 1FG

    e seus estudantes em uma nova realidade comunicacional- no somente para as prticas

    jornal'sticas- mas tamm para a famosa .era da informao86 Ae maneira emsimplificada- como explica o ex0monitor do complexo %a&n'fica- )enato $irino- a

    S

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    %a&n'fica coloca a disposio do mundo inteiro os traal3os produ=idos pelos

    estudantes ou de +uem +uer +ue seja6 Parece ser esta a &rande vlvula de escape de um

    sistema de comunicao monopoli=ado por &randes empresas6 2a verdade- o

    sur&imento de sites e novos mtodos de produo- edio e veiculao de v'deos

    tra=idos pelo &rande fenNmeno da Internet- facilitaram muito a vida da+ueles +ue- como

    ns- tamm son3am com um tempo em +ue fa=er comunicao no passe de uma

    rincadeira c3eia de novas experimenta>es e facilidades sem taman3o6

    / %a&n'fica acredita +ue a e televiso- se em utili=ada- pode tornar0se um

    meio para democrati=ao do acesso 9 informao- da mesma forma +ue a e rdio e

    as rdios comunitrias j so utili=adas 3 al&um tempo com esse propsito6 * mais do

    +ue isso- como afirma o professor da Faculdade de $omunicao da 1niversidade

    Federal de ui= de Fora- Tlvaro /mericano- .( importante no perder o 3ori=onte de

    +ue- no mundo em +ue vivemos- fortemente influenciado pelos meios de comunicao-

    a democrati=ao desses meios uma das condi>es para a verdadeira democrati=ao

    da sociedade68

    *ntendemos +ue a Internet- ao contrrio da televiso e do rdio- ainda uma

    plataforma de transmisso extremamente inacess'vel para a maioria das pessoas em todo

    o mundo6 2o entanto- acreditamos no processo de incluso ao lon&o dos anos6 "emos

    com muito mais entusiasmo as imensas possiilidades em se traal3ar nessas condi>es

    esperanosas de um futuro incluso di&italmente do +ue uscarmos simplesmente

    mtodos convencionais de traal3o6 / Internet nos sur&iu como um elemento malevel

    o astante para aarcar as mil3ares de idias e por isso +ue a utili=amos6 /o mesmo

    tempo em +ue no se confi&ura como democrtica no +ue di= respeito ao acesso- a

    televiso e o rdio convencionais; tamm no se mostram nada democrticos no +ue

    di= respeito 9 produo de contedo6 / %a&n'fica mantm a idia de unir i&ualmente a

    discusso terica com a sua prtica e entende +ue esse processo exista tanto em suasdiscuss>es epistemol&icas +uanto em suas prticas art'sticas- m'sticas ou- muitas ve=es

    aseadas em con3ecimentos populares ad+uiridos em nossas viv#ncias6

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    A criaoE alguns problemas

    ( complexo de comunicao %a&n'fica %undi foi criado em aril de 5UUU na

    Faculdade de $omunicao e Bilioteconomia Facom; da 1niversidade Federal de

    Gois 1FG;- com tecnolo&ia sica de funcionamento6 Aesde ento- estudantes-

    professores e funcionrios- utili=am da estrutura oferecida pela faculdade- para criar e

    &erir uma proposta diferente de rdio e tv6 !rata0se da rdio comunitria- da rdio on0

    line e do canal de e televiso- %a&n'fica %undi6 ( projeto de .complexo

    comunicacional8 firmou0se definitivamente somente em 5UUS- na perspectiva da

    $omunicao $omunitria via internet- comeando com E5 pro&ramas e muito

    entusiasmo- como conta o professor 2ilton os- coordenador do projeto6

    O necessrio deixar claro +ue a %a&n'fica nunca esteve em posio de conforto

    e?ou privil&io em seus oito anos de exist#ncia na Faculdade de $omunicao e

    Bilioteconomia da 1FG6 Jua constante discusso existencial- +ue permeia todo

    emasamento terico ori&inrio do seu passado um tanto +uanto atrevido e ousado-

    acaa &erando inicialmente- muitas dvidas aos novos memros6 Avidas essas +ue- aos

    poucos- so sanadas atravs de oficinas- transmiss>es- leituras e prticas de

    comunicao um tanto +uanto no convencionais6

    Para explicar mel3or o processo de criao da %a&n'fica %undi- apresentaremos

    a+ui o texto dos professores 2ilton os dos )eis )oc3a e /n&elita Pereira apresentado

    em maio de 5UU no V Frum 2acional de Professores de ornalismo- com dados

    readaptados6

    A gente !ala co" o "undo # $agn%!ica $undi& o 'ebornalis"o na ()*Por Angelita Lima e Nilton Jos

    / Faculdade de $omunicao e Bilioteconomia da 1FG iniciou- no ano de

    5UUU- uma experi#ncia ousada c3amada %a&n'fica %undi- um complexo tecnol&ico de

    e jornalismo na !" e no rdio6 *sse projeto se prop>e a estaelecer uma

    interconexo da produo laoratorial6 $om e+uipamentos aratos- o e jornalismo

    permite circular a informao em escala planetria6 /rticula- ao mesmo tempo- a

    produo e a distriuio e- ainda- possiilita articular a recepo6 %ais do +ue +ual+ueroutro meio- uma c3ave para superar o .fa=0de0conta8 do jornalismo feito em

    V

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    laoratrio e estimula o envolvimento dos alunos6 O ao reconto dessa experi#ncia e o

    compartil3amento das dvidas e an&stias e vitrias +ue esse texto se destina

    + , A e-.eri/ncia

    / .%a&n'fica %undi8 funcionou pela primeira ve= na Faculdade de

    $omunicao e Bilioteconomia da 1FG na passa&em de E5 para E de maio de 5UUU-

    em comemorao atrasada ao dia do jornalista6 / pretenso- movida pela curiosidade e

    o desprendimento de al&uns alunos e professores- era a de colocar on line uma verso da

    %a&n'fica F% EUX-E- uma rdio comunitria e laoratrio instalada dentro da faculdade-

    desde EYYX6 ( nome ma&n'fica sur&iu em funo da campan3a para a reitoria- ocorrida

    na+uele ano6 Auas mul3eres eram as candidatas6 Zual+uer +ue vencesse seria ma&n'fica

    e assim a rdio- +ue sur&iu durante a coertura das elei>es- adotou o nome6 * junto

    com a rdio- uma !" na Internet6

    Pois em- a %a&n'fica entrou em rede pela primeira ve= com uma pro&ramao

    de 5S 3oras produ=ida e executada pelos alunos e uma presena intensa dos movimentos

    sociais6 / faan3a foi resultado de uma formulao dos estudantes dispostos a utili=ar

    esse potencial de comunicao dispon'vel e at ento no explorado6 *ntraram on line

    simultaneamente a !" e a rdio- esta ltima com uma novidade: ela tamm tin3a uma

    ecam li&ada para re&istrar e divul&ar como a .rdio8 estava sendo feita6 Foi assim

    +ue sur&iu a !" %a&n'fica e com ela a &rande descoerta: era poss'vel falar com o

    mundo- mostrar caras e ocas- diretamente do $ampus Jamamaia- sem muito

    investimento na ocasio eram dois computadores e uma cLmera; e sem ter de enfrentar

    toda a urocracia pol'tico0institucional para concesso da !" *ducativa ou a destinao

    de vera para o concerto e ampliao dos e+uipamentos do estdio- nossas mais anti&as

    lutas6

    / idia do experimento nasceu de uma concepo laoratorial cun3ada na

    faculdade de comunicao +ue ojetiva articular todas as reas de formao e seusprodutos dentro de um complexo +ue ati=ado de .$entral de Produo8 idia +ue

    ainda est em construo e- por+ue no di=er- em disputa;6 ( vel3o deate dicotNmico

    entre teoria e prtica- em como o uso do laoratrio de jornalismo com uma dinLmica

    de fa=0de0conta- +ue no produ= o comprometimento dos estudantes- professores e

    funcionrios so- de certa forma- postos em xe+ue com a articulao das produ>es por

    meio da central6

    %as- a %a&n'fica se concreti=ou antes mesmo da superao desse deate por+uefa=er laoratrio em televiso sempre foi muito dif'cil6 / falta de manuteno e o custo

    X

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    dos e+uipamentos< a insuficiente disponiilidade dos poucos funcionrios< o descaso

    &erado em funo da demora para se atender 9 demanda dos cursos< e a aus#ncia de um

    canal para veiculao t#m servido ao lon&o da 3istria para justificar a ineficcia do

    laoratrio de televiso6 2o entanto- as condi>es concretas para se criar as

    transmiss>es via e j existiam na 1FG desde meados da dcada passada: a anda

    3iper0lar&a estava dispon'vel e junto com ela a e+uipe da 1FG2*! o servidor da

    universidade; com capacidade de fa=er a adaptao de tecnolo&ia necessria6 ( +ue

    faltava era articular essas possiilidades e incorporar na prtica o +ue j vem sendo

    deatido exaustivamente: as novas tecnolo&ias no ensino de comunicao6 * para isso

    sempre om contar com a capacidade .visionria8 de alunos- com certe=a mais

    antenados +ue muitos de ns professores nessas +uest>es tecnol&icas6

    666;

    2o ano de 5UUU foram feitas duas transmiss>es de 5S 3oras6 *m 5UUE- tr#s e em

    5UU5- mais outras tr#s- sendo +ue uma delas resultou na coertura da reunio anual da

    JBP$- reali=ada em GoiLnia6 Foram sete dias de produo e transmisso intermitentes6

    / coertura da JBP$ foi uma el'ssima experi#ncia vivenciada no s pelos alunos da

    Facom- como os de outras universidades +ue traal3aram e mostraram na prtica a

    viailidade da central de produ>es: coertura por meio da produo diria do jornal

    laoratrio com redao- edio e foto&rafia;< coertura direta e ao vivo para a )dio

    1niversitria< pro&ramas de entrevistas e deates na %a&n'fica e e F%;6

    /o ver tudo isso funcionando como uma &rande redao- professores0pes+uisadores-

    pol'ticos e a prpria reitoria incrdula sore a eficcia dessa concepo peda&&ica

    laoratorial; validaram a experi#ncia6 2o entanto- o &rande n est na manuteno

    diria dessa dinLmica de fa=er jornalismo6 * esse n tem de ser desatado pelos prprios

    professores de jornalismo6 2o desejo de +ue o laoratrio %a&n'fica se torne um

    projeto com vida prpria e des&arrado do conjunto de disciplinas +ue formam osjornalistas6 * mais do +ue isso- a %a&n'fica- para ter vida- no pode prescindir de outro

    laoratrio fundamental para o jornalismo: o laoratrio social6 (u seja- o complexo

    %a&n'fica- +uando est em funcionamento- junta tudo ao mesmo tempo: formao dos

    alunos- dos prprios professores- +uestiona as lin&ua&ens e oferece um lu&ar para +ue os

    movimentos sociais ten3am passa&em6 * se no for l- ser em outro s'tio6

    0 , A !or"ao dos ornalistas !rente s no1as tecnologias

    !r#s &randes li>es foram reveladas pelo complexo .%a&n'fica %undi8 para acomunidade universitria da Facom6 / primeira delas a desmistificao do uso da

    [

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    tecnolo&ia como al&o externo e inatin&'vel e para poucos6 *st em Pierre 4v, o

    +uestionamento das .novas tecnolo&ias8 como al&o externo 9 sociedade- al&o &erado 9

    revelia das condi>es 3istricas e sociais6 $omo um cometa ou uma invaso de *!s-

    produ=ido em outra dimenso- +ue viesse nos atormentar e a invadir e impactar nossa

    cultura- nosso modo de vida6 /o nosso ver- essa concepo +uestionada por 4v, de-

    al&uma forma- contriui para retardar a apropriao tecnol&ica na perspectiva da

    difuso da informao como um em e um direito social6 /s possiilidades tecnol&icas

    postas 3oje pela mudana da velocidade da transmisso de dados tamm um processo

    tecnol&ico desenvolvido em determinado tempo 3istrico e- tamm- pelos usos +ue se

    fa=em dessa tecnolo&ia6 * isso recon3ecer- de acordo com 4v,- as tecnolo&ias como

    produto de uma sociedade de uma cultura e +ue as rela>es se do entre 3umanos:

    As verdadeiras relaes! portanto! n"o s"o criadas entre #a$ tecnologia %que seria da

    ordem da causa& e #a$ cultura %que so'reria os e'eitos&! mas sim entre um grande

    n(mero de atores )umanos que inventam! produ*em! utili*am e interpretam de

    di'erentes 'ormas as tcnicas+ %p+ ,-&

    / se&unda lio a possiilidade de- a custos relativamente aixos- fa=er

    produo e distriuio da informao em &rande escala6 2o precisamos alu&ar um

    canal de satlite para fa=er rede- a telefonia j inte&rou essas possiilidades e

    compramos o servio completo6 $ae a ns definir o uso +ue se vai fa=er dessa

    tecnolo&ia dispon'vel6 *- lo&icamente- encontrar formas de torn0la mais dispon'vel

    frente ao fosso social e econNmico6 1m desses usos- por exemplo- articular a recepo

    em lar&a escala- por meio da interatividade6 *sse- alis- - tamm- um conceito em

    construo e- principalmente- em disputa6 Je vai prevalecer o modelo dos realit, s3os

    ou se vamos inventar e .populari=ar8 outro modelo de interatividade mais prximo 9

    participao e aos processos de comunicao; isso tarefa da academia e de seus

    laoratrios6 * no pouco6 1m exemplo desenvolvido por um projeto experimentalde alunos da Facom articulao dos movimentos sociais na /mrica 4atina- com

    troca de produ>es tais como v'deos- pro&ramas de rdio e outros via rede- c3amado

    "asto %undo;6

    / postura +ue as faculdades de comunicao adotarem na formao dos

    jornalistas vai fa=er toda a diferena6 Pois a +uesto menos de ordem tcnica e mais a

    forma como nos relacionamos com ela6 * se o prolema no a tcnica- resta0nos

    deruar sore o +ue nos mais caro: o tratamento da informao desde a produo at9 distriuio; como um direito social nessa teia +ue - ao mesmo tempo- ampla e

    Y

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    invis'vel6 * disso decorre a terceira &rande lio tirada da %a&n'fica %undi +ue a

    prtica laoratorial dos cursos de comunicao6

    /o ser desmistificada- a tecnolo&ia passa a ser al&o dispon'vel para +uais+uer

    se&mentos e pessoas6 Zual ser a funo dos futuros jornalistas diante dessa realidadeM

    H +uem pense +ue adotar essa perspectiva si&nifica defender o fim do jornalismo- pois

    .+ual+uer um8 poder ser- na prtica- um jornalista fa=endo a produo e a difuso da

    informao6 /o nosso ver- ao contrrio- o jornalista nesse contexto tem uma

    responsailidade social muito maior e a formao para o lead e sulead insuficiente

    para esse meio se j no o para o jornalismo tradicional;6

    Aiante da inexorailidade da Internet como meio de transmisso e com a

    supersaturao da informao- Bareiro e )odolfo de 4ima- 5UUE- pensando sore o

    futuro do rdio- apontam para a necessidade de uma formao de jornalista mais

    consistente e ampla6 (s autores di=em +ue .o ouvinte0e cada ve= mais exi&ente8 e-

    para se estaelecerem nesse meio- os jornalistas devem ser mais competentes para

    relacionar os fatos 3istricos e contextuali=ar a informao:

    %+++& Essa circunst.ncia e/ige mel)or prepara"o dos 0ornalistas! que dever"o

    ser providos de con)ecimento )ist1rico! de mtodos de an2lise sociol1gica! de esprito

    crtico e muito mais abertos ao contradit1rio do que os personagens dos notici2rios+ Os

    0ornalistas do novo r2dio ter"o que se adaptar ao conceito de que o con)ecimento

    social se obtm participando do laborat1rio original que a sociedade entendida como

    um con0unto )ist1rico de 'eitos e atos )umanos+ 3ever"o entender as leis que movem as

    ci4ncias sociais nas quais as sociedades est2 eternamente imersa e que esses novos

    'atos est"o )istoricamente determinados+ Liquida5se com o conceito de os 'atos

    acontecerem por acaso ou sem e/plicaes aparentes+ O ouvinte5internauta vai

    questionar o porqu4+ A l1gica vai imperar no novo 0ornalismo e/igido na 6eb %+++&

    %p+-7&

    /s armadil3as da rede so muitas- principalmente se utili=ada no formato

    tradicional6 $ada ve= mais as not'cias veiculadas nos diferentes meios sur&em de um

    mesmo conjunto de ancias internacionais6 *sse outro aspecto a ser considerado

    sore o papel do jornalista +ue extrapola a transmisso6 /rticular a recepo esse termo

    parece inade+uado para o plico internauta; pode vir a assumir uma importLncia

    sin&ular na formao dos jornalistas6 %ais do +ue receer a informao de uma nica

    fonte; ser poss'vel articular diferentes culturas- diferentes vers>es da exist#ncia

    EU

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    3umana e romper com a fonte nica6 / formao cr'tica vir desse movimento

    comunicacional6

    $aer a esse jornalista con3ecer os sujeitos desse tipo de comunicao6 )efletir

    sore a relao entre plico e emissor nesse meio e compreender as prticas sociais dos

    diferentes atores +ue nave&am na Internet6 2esse contexto- caer per&untar +ual a

    importLncia da informao via e na vida das pessoas e +ual ser o tempo real da

    not'cia6 4evar em conta essas +uest>es fa=er jornalismo so um outro Ln&ulo6 H uma

    travessia a ser feita6 * para isso- no s as lin&ua&ens esto em xe+ue- mas o papel do

    jornalista e a prpria fra&mentao do con3ecimento6 *sse o &an3o +ue se espera

    atin&ir com o funcionamento do $omplexo %a&n'fica: permitir aos estudantes e os

    professores a se experimentarem nessa relao com a comunicao6 * com o paradi&ma

    da emisso modificado- 3 +ue aprender a conviver com as cr'ticas- a aceitar os erros e

    limites- reorientar a reflexo e o tempo para a reflexo666 num constante refa=er on

    line;6

    /o nosso ver- a interconexo dos meios e a reli&ao dos saeres %orin- 5UUE;

    so dois fenNmenos em cominao para um novo ensino do jornalismo6 2esse

    momento em +ue o curso de jornalismo na Facom passa por uma reforma curricular- a

    exist#ncia do complexo %a&n'fica- dentro da concepo da central de produ>es- pode

    tra=er as novas per&untas para o ensino do jornalismo6 * delas +ue mais precisamos6

    ( &rande desafio enfrentado pela Facom- nesse momento- a manuteno cont'nua do

    fluxo da produo6 * isso reflexo de uma transio ainda em andamento6 $omo a

    concepo vincular o ensino das disciplinas prticas 9 produo laoratorial o

    jornalismo na e - para a Faculdade de $omunicao da 1FG- al&o em construo e

    depende- num certo sentido- da nova &rade curricular6 666;

    2esse aspecto concordamos com Bareiro +ue nos alerta +ue a mudana

    ocorrer- como todo fato 3istrico- de maneira &radual:8O novo sistema est2 contido

    no vel)o sistema 5 nasce de suas entran)as e cresce at dei/ar o antigo completamente

    obsoleto e inadequado 9s novas necessidades: %p+ -;&6 * saemos- tamm- +ue apostar

    na Internet como um meio importante para a formao do jornalista no si&nifica- de

    forma al&uma- despre=ar os demais meios eletrNnicos e no0eletrNnicos6 Ji&nifica- sim-

    enxer&ar a exist#ncia de uma possiilidade de aprendi=ado em um novo campo

    profissional de articulao social e de pes+uisa- al&o +ue o estdio tradicional de

    televiso- por suas prprias limita>es- no permite6

    EE

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    / p&ina oficial da ma&n'fica 6facom6uf&6r?ma&nifica e est em

    constante mudana e manuteno- assim como todo o espao f'sico laoratorial da

    Facom6

    23334

    E5

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    5obre o coleti1o $agn%!ica#Teces das coisas de forma

    autodidata e sem 3ierar+uias6

    (s resultados dos estudos e experimenta>es &eralmente so positivos com

    relao 9 efici#ncia- porm um pouco duvidosos com relao 9 sua durailidade ou

    confiailidade em lon&o pra=o6 /pesar disso- esse fato parece no desanimar ou

    desencorajar os memros do &rupo6 /o contrrio do +ue se ima&ina- resultados ruins

    nos estudos os foram a pensar em outras sa'das para tentar adaptar ou solucionar os

    prolemas de transmisso e preparao de e+uipamento6 *m resumo- levando em

    considerao +ue os .mecLnicos8 do projeto estudam para serem comunicadores e no

    tcnicos em eletrNnica- o resultado satisfatrio e +uase sempre- ideal6

    /ssim como os outros memros- o coletivo tcnico +uer simplesmente aprender

    a confi&urao e todo o processo .complicado8 da transmisso e funcionamento dos

    e+uipamentos6 Aefinem0se como pessoas +ue +uerem crescer- experimentar e tentar

    traal3ar para +ue a estrutura f'sica da %a&n'fica consi&a- de forma eficiente- aarcar

    todo o contedo de ideolo&ias liertrias da +ual ela se prop>e a criar6 ( ojetivo

    construir um con3ecimento tcnico desmistificado- democrati=ando0o e recriando0ocoletivamente6 Para tanto- no 3 se&redos: estudo muita experimentao6

    / Histria do coletivo %a&n'fica0!*$ to anti&a +uanto a prpria %a&n'fica6

    *sse &rupo de pessoas responsvel ainda por confi&urar os computadores- preparar o

    estdio testando os microfones- cLmeras e caos- dentre outros6 Aurante muito tempo-

    todo esse traal3o era feito somente por uma ou duas pessoas6 Hoje- somos uma e+uipe6

    !raal3ar na parte tcnica tamm lutar em prol da discusso +ue envolve toda

    a democrati=ao da informao- j +ue todo o coletivo entende +ue essa uma fasefundamental da transmisso de ima&em e do udio e +ue esse processo de manuteno

    E

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    de e+uipamentos detm componentes importantes de estudo e compartil3amento de

    informa>es entre os memros6 1ma &rande caracter'stica desse .rao8 do coletivo

    %a&n'fica0!ec o traal3o em uma relao de ami=ade e aprendi=a&em- com a certe=a

    de +ue a curiosidade um dos maiores dons +ue o ser 3umano possui6 / prioridade

    fa=er funcionar no importando como;- o +ue si&nifica muitas ve=es- improvisar e

    principalmente- reaproveitar6

    2s mantemos a consci#ncia clara da atuao +ue os jornais- rdios e tev#s

    comerciais conse&uem uma posio de .desta+ue8 no mercado e na opinio do plico-

    por+ue possuem mais recursos tcnicos- din3eiro- poder pol'tico e principalmente-

    efici#ncia no ma+uinrio montado para apresentar as ima&ens6 $ontudo- com o avano e

    o arateamento de novas tecnolo&ias- podemos mudar essa l&ica e fa=er as coisas do

    nosso jeito- com dificuldades- acertos e erros- perdas e &an3os e criar uma nova esttica

    televisiva com novas idias de contedos6

    / We!" %a&n'fica assim como vrias outras rdios e !"\s livres ou

    comunitrias so provas dessa tentativa de +uera de uma m'dia corporativa-

    aperfeioando o +ue c3amamos de .faa m'dia voc# mesmo86 Hoje- todo o processo de

    criao de contedos no caro e muitas ve=es custa apenas oa vontade6 /creditamos

    +ue alternativas simples como a veiculao de =ines- transmiss>es isoladas ou no de

    rdios livres- ou de +ual+uer outro contedo de informao alternativa- aumentam a

    participao das pessoas em atitudes diretas +ue ajudam a defender a comunicao

    como um direito de todos6 Para montar e manter esse tipo de comunicao alternativa-

    um con3ecimento tcnico m'nimo necessrio6 /ssim- explicamos a nossa sin&ela

    exist#ncia6

    ES

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    Por6ue u"a WebTV7Para qu4 e/istimos?

    Primeiramente importante destacar +ue ns no acreditamos na We!" como

    a nica forma de comunicao alternativa- e sim como uma delas6 (u seja- ela no - de

    maneira al&uma- a soluo para todos os prolemas da comunicao- mas sim- uma

    ferramenta6 / We!" se confi&ura como alternativa- e ferramenta- pelo fato de dispor

    de uma autonomia imprescind'vel para a democrati=ao da comunicao6 $laro-

    levando em conta os meios convencionais6

    Je tomarmos- por exemplo- a televiso aerta no Brasil- podemos demonstrar do

    +ue estamos falando6 Por meio da We!"- e das demais novas tecnolo&ias- poss'vel

    se contrapor aos pr0conceitos estaelecidos6 Jejamos mais claros6 Zual o padro de

    ele=a institu'do pelos ve'culos convencionaisM %ul3eres ma&rrimas- lipoaspiradas-

    siliconadas- e +uanto mais claras- mel3or6 %as +uem instituiu esse padroM Zuem

    determinou +ue as &ordin3as- as mulatas e demais no so elasM Por meio dos novos

    meios de comunicao podemos no somente contestar esses padr>es como tamm

    mostrar o +ue ac3amos elo6 Podemos criar a nossa prpria identidade- discutir +uest>es

    +ue jamais passariam pelo filtro miditico atual6

    (utra +uesto +ue levantamos: +ual o interesse de indiv'duos da $idade de

    Gois- por exemplo- em tomar nota sore o con&estionamento de Jo PauloM O por

    meio das novas tecnolo&ias +ue apresentamos a essas pessoas- de comunidades e

    se&mentos no representados na m'dia convencional- a possiilidade de reali=ar sua

    prpria comunicao- de ver- ouvir e ler- +uest>es +ue realmente sejam de seu interesse-

    +ue de fato l3e di&am al&o de importante para sua formao6 !omamos ento a

    lierdade de contar- a partir de a&ora- al&umas de nossas experi#ncias- no apenas com aWe!"- mas tamm com outras ferramentas de comunicao alternativa6

    E7

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    (" .ouco de teoriaAs idias e discusses que sustentam a atua"o

    /l&uns autores e discuss>es despertam e insti&am a nossa atuao6 Jeparamos

    ento esse espao para levantar +uest>es e idias- aseados em diversos textos presentes

    principalmente no cierespao- +ue possam descrever um pouco de nossa prtica de

    comunicao e nossas atividades numa tentativa de democrati=ao das comunica>es6

    Para %anuel $astells- informao e comunicao sempre foram instrumentos de

    poderes dominantes- de poderes alternativos- das resist#ncias e das mudanas sociais6

    Para o autor- .( poder de influ#ncia sore o pensamento das pessoas ] +ue exercido

    pela comunicao ] uma ferramenta de resultado incerto- porm fundamental68 O claro

    +ue a idia de +ue o receptor no participa do processo da comunicao- mas apenas

    recee as informa>es +ue l3e so transmitidas sem nen3um tipo de influ#ncia no

    processo- assim como afirma a teoria 3ipodrmica- no nos en+uista6 ( prprio autor

    defende +ue o plico ativo- e no passivo no processo comunicacional6 2o entanto-

    no podemos desconsiderar o &rande poder de influ#ncia dos meios de comunicao nos

    diversos setores sociais6 Ae acordo com $astells- moldar um pensamento muito mais

    efica= do +ue torturar um corpo6 ( autor defende +ue- o pensamento coletivo- +ue ele

    define como um .pensamento +ue asorve tudo e difundido por toda a sociedade8 e

    +ue .no a soma dos pensamentos individuais em interao8- se elaora na

    comunicao6 O tamm por meio da comunicao +ue as experi#ncias- informa>es e

    opini>es so transmitidas no coletivo6 Aa' a importLncia dos meios na sociedade6

    *ntretanto- no podemos deixar de falar sore o monoplio exercido na

    comunicao6 / exemplo- podemos citar a Frana- em +ue- como cita %arie Bnilde-

    .*ntre as +uin=e principais fortunas francesas- cinco desenvolveram interesse pelos

    meios de comunicao68 *sse um pe+ueno reflexo do +ue acontece no mundo inteiro6

    /s fam'lias tradicionais de &rande poder a+uisitivo enxer&am a comunicao como

    .instrumento de presso til em caso de ter +ue enfrentar um adversrio8 %arie

    Bnilde; Ae acordo com a autora- o modelo dinstico na comunicao .proporciona

    vanta&ens como criar vasos comunicantes entre o patrimNnio pessoal e o interesse

    destes &rupos- cotados na olsa de valores86 Para no ir to lon&e- podemos falar dos

    meios de comunicao rasileiros- onde a maioria das concess>es plicas de rdio sofornecidas 9 pol'ticos ou fam'lias de &rande poder econNmico6 (u mesmo a pouca

    EV

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    vontade do &overno rasileiro em resolver as +uest>es de rdios comunitrias- to

    atacadas pelos ve'culos comerciais6 Zuest>es pol'ticas e econNmicas 9 parte- a m'dia- de

    fato- representa poder- mas a manipulao deve ter limites6 Para $astells- a maior

    influ#ncia +ue a m'dia exerce no proveniente do +ue ela pulica- mas sim do +ue no

    pulicado6 O esse o nosso &rande +uestionamento en+uanto um coletivo de

    comunicao6 Je a constituio &arante a todos o direito 9 livre expresso . livre a

    expresso da atividade intelectual- art'stica- cient'fica e de comunicao-

    independentemente de censura ou licena8;- deveria tamm &arantir o mesmo espao e

    acesso dos cidados aos meios de comunicao- independente de raa- sexo- reli&io e-

    principalmente- poder econNmico ou pol'tico6 ( +ue vivemos 3oje a tentativa de

    manter em sil#ncio as idias impopulares e fa=er com +ue os fatos incNmodos

    permaneam na somra- sem necessidade de nen3uma proiio oficial or&e (rell;6

    *sse poder exercido pelos meios de comunicao pode ser em definido por

    Gilles Aeleu=e- +uando explica o +ue di= Foucault a respeito da definio de poder: .ele

    menos uma propriedade +ue uma estrat&ia- e seus efeitos no so atriu'dos a uma

    apropriao- mas a disposi>es- a manoras- tticas- tcnicas- funcionamentos< ele se

    exerce mais do +ue se possui- no o privil&io ad+uirido ou conservado da classe

    dominante- mas o efeito de conjunto de suas posi>es estrat&icas68 (u mesmo o

    conceito de Pierre Bourdieu a respeito do poder simlico: .( poder simlico como o

    poder de constituir o dado pela enunciao- de fa=er crer e fa=er ver- de confirmar ou de

    transformar a viso de mundo e- deste modo- a ao sore o mundo< poder +uase

    m&ico +ue permite oter o e+uivalente da+uilo +ue otido pela fora f'sica ou

    econNmica;- &raas ao efeito espec'fico de moili=ao- s se exerce se for recon3ecido-

    +uer di=er i&norado como aritrrio8 e ainda .o poder simlico um poder de fa=er

    coisas com palavras6 * na medida em +ue verdadeira- isto - ade+uada 9s coisas- +ue a

    descrio fa= as coisas6 2esse sentido- o poder simlico um poder de consa&rao oude revelao- um poder de consa&rar ou de revelar coisas +ue j existem6 Isso si&nifica

    +ue ele no fa= nadaM Ae fato- como uma constelao +ue comea a existir +uando

    selecionada e desi&nada como tal- um &rupo 0 classe- sexo- re&io- nao 0 s comea a

    existir en+uanto tal- para os +ue fa=em parte dele e para os outros- +uando distin&uido-

    se&undo um princ'pio +ual+uer dos outros &rupos- isto - atravs do con3ecimento e do

    recon3ecimento86

    Portanto- para Bourdieu- se&undo 4emos- $arlos e Barros- .a m'dia pode serpensada como arena de disputa pela pulicidade dos discursos6 !rata0se de um espao

    EX

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    de apar#ncia- onde o social e o cultural ad+uirem status de real- le&'timo- plico e

    notrio6 / m'dia constitui- pois- uma instLncia de produo e reproduo cultural- +ue

    contriui para a manuteno do sistema cultural vi&ente e desejado pelos se&mentos

    sociais interessados nessa manuteno- movidos por interesses privados68 O desse poder

    simlico exercido pela m'dia +ue tentamos nos es+uivar- conclamando por outra

    alternativa de comunicao6

    em EYVY- ean d\/rc,- ento diretor da diviso de rdio e servios visuais do

    Jervio de Informao da (21- em arti&o pulicado na revista da 1nio *uropia de

    )adiodifuso 1*);- afirmava: ./ Aeclarao 1niversal dos Aireitos do Homem- +ue-

    3 5E anos- estaeleceu pela primeira ve=- em seu arti&o EY- o direito 9 informao- ter

    de recon3ecer- um dia- um direito mais amplo: o direito do 3omem 9 comunicao6

    Pois- 3oje em dia- os povos saem- e- se so mais dif'ceis de &overnar- talve= por+ue o

    instrumento de comunicao- informao e participao +ue l3es oferecemos no

    corresponde mais ao mundo atual e ao avano de sua tcnica8 Ae acordo com /rmand

    %attelart- .ao lon&o da dcada se&uinte- iria se desenvolver- na 1nesco- a idia da

    caducidade do modelo vertical de comunicao ^ fluxo de sentido nico para a

    informao^ e da recusa de uma comunicao da elite para as massas- do centro para a

    periferia- dos ricos em matria de comunicao; para os pores6 / partir dos anos

    EY[U- as desre&ulamenta>es descartaram o conceito ainda emrionrio6 %as- desde

    5UUE- os +uatro princ'pios0c3ave +ue fundamentam esse .direito 9 comunicao8 ^

    lierdade- diversidade- acesso e participao ^ esto no centro dos canteiros aertos

    pelo movimento social sore a diversidade das express>es culturais e miditicas6 O a

    &rande atal3a atual68

    *sse o nosso verdadeiro ojetivo: criar um espao em +ue- independente da

    ideolo&ia ou do poder econNmico- diversos setores sociais possam divul&ar e expressar

    suas opini>es e ideais por meio das novas tecnolo&ias6 / verdade +ue uma &randerevoluo j comeou6 Para /ntNnio %artins- .&raas a certas ferramentas tecnol&icas-

    mas especialmente a al&umas mudanas de paradi&ma- os anti&os conceitos de lierdade

    de informao e propriedade intelectual esto sendo superados6 *m seu lu&ar sur&em

    idias de comunicao compartil3ada- intelincia coletiva- fim da passividade do

    receptor- direito 9 intercomunicao6 *ssas mudanas t#m enormes repercuss>es em

    nossa vida social- econNmica- pol'tica e simlica6 *sto por sua ve=- relacionadas a

    sinais de +ue uma outra l&ica de or&ani=ao das sociedades 0 capa= de superar a +ueest aseada no lucro e na competio ] poss'vel e necessria68

    E[

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    2esse contexto- a internet sur&e como uma das ferramentas facilitadoras de uma

    outra l&ica de or&ani=ao6 1m dos +uestionamentos +ue sempre ouvimos dos

    pessimistas +ue insistem em tentar nos desanimar : .como uma We!" pode ser uma

    ferramenta de comunicao comunitria e alternativa se a internet no de livre

    acessoM8 Ae fato- o acesso 9 internet ainda no democrtico6 Ae acordo com dados

    citados por I&ncio )amonet- EY_ dos 3aitantes da !erra representam YE_ dos

    usurios da internet6 %ais do +ue isso: se&undo a Pnad Pes+uisa por /mostra de

    Aomic'lios;- reali=ada em 5UUV- somente E-X_ das resid#ncias rasileiras disp>em de

    acesso a Internet6 %as- se ao mesmo tempo o acesso a internet no democrtico- o

    acesso 9 produo dentro dos meios de comunicao convencionais menos

    democrtico ainda6 $onven3amos +ue- 3oje muito mais fcil democrati=ar o acesso 9

    internet do +ue aos meios de comunicao6 Presenciamos atualmente a multiplicao de

    .telecentros8 de acesso &ratuito 9 internet ou mesmo de diversas lan 3ouses a preos

    populares6 /ntonio %artins su&ere no arti&o .%uito alm de Gutener&8- diversas

    formas de democrati=ar a comunicao6 O tamm aseado nessas idias +ue levamos

    em frente nosso traal3o6 /rimos ento a+ui um pe+ueno espao para falar dessas

    alternativas +ue su&ere o autor6 ( arti&o completo pode ser lido em

    3ttp:??diplo6uol6com6r?5UUX0EU-aEYX76

    /ntonio %artins fala a respeito do mundo em transio e em transe em +ue

    vivemos- +ue- para ele- so to profundos +uanto os +ue marcaram a passa&em do

    mundo feudal 9 modernidade e &eraram- entre outros fenNmenos- o )enascimento

    europeu6 ./l&uns dos mecanismos sociais +ue marcaram a modernidade e

    representaram- em sua poca- lierdade- transformaram0se em pris>es6 ( ser 3umano

    medieval recuperou a moeda e ampliou os mercados para se liertar das rela>es

    ori&atrias e limitadas +ue o prendiam 9 terra- ao sen3or- aos afa=eres +ue 3aviam sido

    repetidos por seus ancestrais desde muitas &era>es6 / cidade e o mercado eram osespaos em +ue cada um podia oferecer livremente seu traal3o ] ou seja- encontrar

    uma alternativa 9 ori&ao de permanecer no feudo- trocando favores pessoais com o

    sen3or- sempre suordinado- sempre sem lierdade de escol3er seu prprio destino

    pessoal6 / moeda era o +ue permitia a tal ser 3umano .livre8 &an3ar o mundo e comprar

    sua vida sem o limite dos v'nculos de favor86 %as depois de al&um tempo- os mercados

    passaram a dominar seu criador- at mesmo criando uma supervalori=ao do produto

    ao invs do produtor6 * a idia +ue os &randes meios de comunicao de massa-instrumentos de exerc'cio do poder institu'do- tentam nos convencer sore o carter

    EY

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    incontornvel da &rande transformao capitalista do fim do sculo6 * tentam ainda

    persuadir0nos +ue- de resto- essa transformao desejvel6 Jer&e Halimi;

    /lm disso- se&undo /ntonio %artins- o mercado i&nora as condi>es de

    traal3o- enfim- i&nora o contexto de traal3o e considera apenas o produto final6 ./l&o

    muito semel3ante se dava no mundo da indstria cultural- onde os padr>es de elo- om

    e a&radvel eram definidos por um sistema onde al&uns &randes operadores tin3am

    enorme poder de definir- por exemplo- +ue estilo de produo cinemato&rfica- ou +ue

    enfo+ue de coertura miditica- tin3am o poder de encantar ou convencer68 $om o

    comeo de uma revoluo tecnol&ica- dois fatores cominados t#m servido como uma

    .contra0tend#ncia formidvel- +ue +uestiona a prpria idia de mercantili=ao da

    produo simlica86 Ae acordo com o autor- a primeira tecnol&ica: .a internet

    comeou- 3 vrios anos- a erodir a receita da indstria cultural6 Primeiro- veio o

    compartil3amento de msica- sem contrapartida financeira6 Aepois ] e ainda mais

    interessante e transformador ] sur&iram as possiilidades no apenas de trocar o +ue j

    est pronto- mas de criar em conjunto- a partir de mltiplos pontos do planeta68

    (utra +uesto +ue deve ser considerada +ue esses enormes passos tecnol&icos

    esto cominados 9 um enorme mal estar .em relao aos paradi&mas +ue marcaram a

    modernidade ] em especial a mercantili=ao do mundo86 Isso leva 9 discusso dos

    direitos e mesmo ao conceito de cidadania6 $resce a .consci#ncia de +ue o mercado-

    emora sur&isse como uma ferramenta de liertao do ser 3umano- se no controlado-

    domina seu criador6 no somos o +ue somos- mas o +ue compramos6 ( mais

    interessante +ue sur&em- em paralelo- alternativas6 /firma0se a l&ica dos direitos6

    Aeate0se- nos Fruns Jociais- a idia de +ue certos ens e servios- necessrios para

    asse&urar vida di&na- devem ser oferecidos a todos os seres 3umanos do planeta-

    independentemente de sua capacidade de pa&ar por eles68

    O &raas 9 tecnolo&ia e 9 usca de um mundo or&ani=ado se&undo uma noval&ica social +ue o oli&oplio das narrativas e discursos est se desmanc3ando6 Jur&e

    em lu&ar da comunicao de massa- .a era da comunicao pessoal e participativa6 Jua

    marca ser o poder +ue uma parcela cada ve= maior da 3umanidade ter para se livrar da

    condio de mero consumidor- e tornar0se- tamm- produtor de ens simlicos86

    O esse contexto +ue justifica nossa tentativa6 !ransformar meros consumidores e

    receptores em produtores de ens simlicos6 1m dos exemplos disso- podemos citar a

    nossa experi#ncia com oficinas em Gois vel3o pautadas na apropriao dasferramentas de comunicao pelas crianas do $ol&io /plicao da $idade de Gois e

    5U

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    da *scola /&r'cola Holanda6 (utro ojetivo criar espao para divul&ao da cultura

    dos diversos setores sociais i&norados pela m'dia convencional6 /lm disso- nos

    propomos a pensar6 Pensar numa outra l&ica de comunicao em +ue- cada sujeito seja

    seu prprio comunicador6 *m suma- o +ue tentamos - por meio de oficinas e mini0

    cursos trocar con3ecimentos com outras pessoas de maneira +ue elas se utili=em das

    diversas ferramentas de comunicao poss'veis- alm de tra=er a discusso e a

    consci#ncia da necessidade de apropriao dessas ferramentas de maneira individual e

    coletiva e- por fim- criar um espao de escoamento dessa produo6

    Isso seria o +ue /ntonio %artins c3ama de tempo da .comunicao pessoal e

    participativa86 Poderiam ser vrios os exemplos desse tipo de comunicao- mas

    &ostar'amos de nos ater a um: o canal motoo,6 2esse novo modo de comunicao

    pessoal e participativa- E5 moto+ueiros de Jo Paulo so os reprteres da cidade6 $om

    seus aparel3os celulares eles foto&rafam- entrevistam e &ravam fatos do cotidiano

    paulista metropolitano6

    *sse projeto sur&iu em de=emro de 5UU5- +uando o espan3ol /ntoni /ad

    perceeu +ue a rede de motoo,s poderia transformar0se numa teia de informa>es6

    Je&undo /ad- `os moto+ueiros so as artrias informantes da &rande ure6` / matria

    produ=ida a partir da prpria percepo de mundo do moto+ueiro- o +ue possiilita

    outro ol3ar sore a cidade6 Je&undo um dos inte&rantes- a+uilo +ue a pol'cia e a

    imprensa no podem fa=er- eles podem6 /lm disso- suas matrias ainda servem de

    fonte para a &rande imprensa- soretudo as ima&ens6 *sses motociclistas so- por fim-

    .fa=edores de m'dia8- uma m'dia livre dos corredores da cidade6

    %anuel $astells c3ama esse tipo de comunicao de .=ass Sel'

    >ommunication8 ou intercomunicao pessoal; +ue est presente na internet e tamm

    no desenvolvimento de celulares6 Je&undo dados +ue o autor cita- dois teros da

    populao do planeta podem se comunicar &raas aos telefones celulares- inclusive emlu&ares onde no 3 ener&ia eltrica nem lin3as de telefone fixo6 Hoje 3- portanto- uma

    exploso das novas formas de comunicao- tais como- o J%J- os lo&s- o sD,pe e

    mesmo oPeer5to5Peerou P5P;- +ue torna poss'vel a transfer#ncia de +ual+uer dado

    di&itali=ado- atravs de softares de compartil3amento de dados como o .*mule8-

    .Bit!orrent8- .Ka=aa8 e etc6 Ae acordo com dados citados pelo autor- em janeiro de

    5UUV 3avia 5V mil3>es de lo&s6 em maio de 5UUV- 3avia X mil3>es de lo&s6 *m

    mdia- um lo& criado por se&undo no mundo- o +ue si&nifica U mil3>es por ano6 /

    5E

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    +uantidade de lo&ueiros VU ve=es maior do +ue era 3 seis anos6 * dora de seis em

    seis meses6

    ./ =ass Sel' >ommunication constitui certamente uma nova forma de

    comunicao em massa ] porm- produ=ida- receida e experienciada individualmente6

    *la foi recuperada pelos movimentos sociais de todo o mundo- mas eles no so os

    nicos a utili=ar essa nova ferramenta de moili=ao e or&ani=ao6 / m'dia

    tradicional tenta acompan3ar esse movimento e- fa=endo uso de seu poder comercial e

    miditico passou a se envolver com o maior nmero poss'vel de lo&s6 Falta pouco para

    +ue- atravs da=ass Sel' >ommunication- os movimentos sociais e os indiv'duos em

    reelio cr'tica comecem a a&ir sore a &rande m'dia- a controlar as informa>es- a

    desmenti0las e at mesmo a produ=i0las68 %anuel $astells;

    /pesar disso- o autor alerta para o fato de +ue no temos de um lado a m'dia

    aliada ao poder e de outro as =ass Sel' >ommunication- associadas aos movimentos

    sociais- .mas a exist#ncia e o desenvolvimento das redes de=ass Sel' >ommunication

    oferecem 9 sociedade maior capacidade de controle e interveno- alm de maior

    or&ani=ao pol'tica 9+ueles +ue no fa=em parte do sistema tradicional68

    *ssa mudana de paradi&mas &era- para /ntonio %artins- dois prolemas

    complexos: .( primeiro a necessidade de recriar espaos plicos de deate- para

    evitar +ue a multiplicao dos produtores de contedo &ere apenas um caos multifNnico6

    ( fato de cada ser 3umano ser um produtor de narrativas e discursos no deve si&nificar

    +ue cada um se satisfaa consi&o mesmo e dispense o dilo&o6 2esse caso- estar'amos

    diante de uma nova forma de incomunicao e alienao6 Para evitar o risco-

    importante criar outros ns na &rande rede- certos lu&ares onde os produtores de

    s'molos se encontram- se recon3ecem e estaelecem trocas6 Isso no se fa= de forma

    piramidal- nem com ase em rela>es mercantis- nem so a atuta de um editor todo0

    poderoso ] mas a partir de recortes e pontos de vista compartil3ados por umacomunidade68 Para $astells- /s televis>es de rua e as rdios alternativas e uma enorme

    +uantidade de m'dias alternativas- li&adas em rede- formam um sistema de informao

    verdadeiramente novo6 Ae acordo com o autor- .mesmo o ex0presidente dos *stados

    1nidos- /lert Gore- aderiu a essa tend#ncia- criando sua prpria rede de televiso- na

    +ual atualmente cerca de SU_ do contedo alimentado pelos telespectadores68

    *sse um dos &randes pontos +ue justificam a exist#ncia da %a&n'fica %undi6

    Aesde a sua criao- um dos ojetivos da e+uipe +ue comp>e a %a&n'fica consolid0lacomo o +ue c3amamos de .caea de rede86 1m local onde diversas comunidades

    55

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    diferentes se encontrem e estaeleam o deate e o dilo&o entre si6 (nde os diversos

    sujeitos sociais produtores de suas narrativas possam no apenas fa=er sua comunicao

    pessoal- mas pensar em al&o maior- no coletivo6 $omo exemplo disso podemos citar

    diversos se&mentos sociais +ue j passaram pela %a&n'fica- mas- um deles em especial-

    o &rupo !estemun3a (cular a prova de +ue isso funciona6 /o usarem o espao de

    comunicao da %a&n'fica o &rupo no s divul&ou o seu traal3o- mas expressou o

    movimento cultural 3ip 3op em fuso com a catira- con&ada e outras peculiaridades

    culturais do cerrado6 Propa&ou tamm toda a ideolo&ia +ue envolve e d vida ao

    movimento6

    O importante destacar tamm a forma de atuao do complexo %a&n'fica

    %undi- +ue se consolida exatamente como o autor cita6 2o podemos falar- dentro do

    projeto de We!" em &raus de 3ierar+uia6 2o existe uma pirLmide de poder6 !odas as

    decis>es so tomadas por um coletivo aseadas no deate e discusso das diversas

    possiilidades de +ue dispomos6 !amm no existem rela>es mercantis6 ( +ue existe

    dentro da %a&n'fica %undi so diversos &raus de envolvimento individual com o

    projeto6 Isso fa= com +ue- automaticamente- al&umas pessoas dispon3am de mais vo=

    nos momentos de deate6

    (utro prolema complexo +ue %artins cita e +ue- en+uanto coletivo ainda no

    conse&uimos resolver- a +uesto da remunerao e soreviv#ncia desses novos

    produtores de s'molos6 Jore isso o autor di=: .Ae certa maneira- a lierdade de

    con3ecimento e de produo cultural profundamente utpica- no mel3or sentido do

    termo: o de antecipar um futuro poss'vel6 *la aponta para a possiilidade da

    desmercantili=ao mais radical: a do prprio traal3o 3umano6 Produ=ir comunicao-

    cultura ou arte no deve ser al&o +ue dependa de remunerao- mas um pra=er e al&o

    inerente 9 prpria condio 3umana6 (utras atividades- cada ve= mais numerosas-

    deveriam ter o mesmo status: cuidar da nature=a- educar as crianas- mostrar nossacidade a visitantes +ue no a con3ecem6 2o caso de muitas outras atividades- o

    desenvolvimento da tecnolo&ia poderia ser visto como um al'vio- no como um drama ]

    desde +ue 3ouvesse outras rela>es sociais6 Je novas m+uinas permitem faricar

    computadores empre&ando muito menos operrios- ou se poss'vel automati=ar a coleta

    de lixo- isso no deveria ser visto como ameaa de desempre&o- mas como reduo do

    tempo de traal3o- eliminao das tarefas 3umanas mais penosas e desa&radveis6 /

    condio nos dispormos a ima&inar a ultrapassa&em da sociedade0mercadoria e dotraal3o0mercadoria6 1ma deciso0c3ave recon3ecer +ue- na poca em +ue vivemos- a

    5

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    &arantia de uma vida di&na no pode mais estar associada a um empre&o remunerado6

    Por isso- to decisivo o deate sore a criao de uma )enda $idad internacional68

    Para %artins- devem ser vrios os passos +ue nos levem 9 uma nova sociedade6

    *le lemra +ue isso no ser feito num nico ato como um passe de m&icas6 /ntes-

    deveremos .ampliar o espao das rela>es de solidariedade e compartil3amento-

    estando- contudo- ori&ados a aceitar as rela>es de mercado- a vender nossa capacidade

    de produ=ir ens simlicos6 1ma &rande arte 3aver em e+uilirar esses dois aspectos

    de nossa vida social68

    1m dos exemplos +ue o autor nos d o site (vermundo- +ue de acordo com a

    prpria descrio : .um site colaorativo6 1m coletivo virtual6 Jeu ojetivo servir de

    canal de expresso para a produo cultural do Brasil e de comunidades de rasileiros

    espal3adas pelo mundo afora tornar0se vis'vel em toda sua diversidade6 Para funcionar-

    ele precisa da comunidade de usurios sempre &erando contedos- votando-

    disponiili=ando msicas- filmes- textos- comentando tudo e trocando informa>es de

    modo permanente68 / iniciativa patrocinado pelo Pro&rama Petroras $ultural e

    depende tamm dos mecanismos de incentivo fiscal do Pro&rama 2acional de /poio 9

    $ultura ? 4ei Federal de Incentivo 9 $ultura 4ei )ouanet;- do %inistrio da $ultura6

    %artins defende ento +ue se pense nessas novas rela>es6 Je o traal3o remunerado

    devido ao patroc'nio de uma empresa plica- ento devemos ter a ousadia de deater

    com a sociedade +ue se trata de uma relao muito mais avanada do +ue vender o

    contedo do site aos +ue podem pa&0lo6

    %artins tamm fala da capacidade incomum de atuar nos sistemas

    contemporLneos de comunicao compartil3ada +ue fa= os produtores de contedo

    rasileiros serem con3ecidos em todo o mundo6 Para ele- os rasileiros .!#m uma

    participao expressiva na lo&osfera mundial- no ou !ue e entre os usurios de

    sistemas de comunicao instantLnea ] e uma presena +uase coloni=adora emplataformas como o (rDut e o Jecond 4ife6 !al desenvoltura atriu'da com fre+b#ncia

    a traos culturais- como a capacidade de conviver e valori=ar a diversidade- ou a

    tend#ncia 9 extroverso68 %as no existe nen3um apoio e nen3uma pol'tica plica

    relevante +ue d# va=o a essa capacidade6 Para %artins- a partir do momento em +ue

    elas existirem- sero capa=es de produ=ir a revoluo democrtica e participativa de +ue

    a comunicao precisa- no Brasil6

    /ntonio %artins mostra diversos passos com pou+u'ssimos recursos +ue possamincentivar essa mudana6 Aentre eles esto: oferecer olsas 9+ueles cuja ao

    5S

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    recon3ecida por suas comunidades ] territoriais ou virtuais ] como promotora de

    formao e informao6 Poderiam ser lo&ueiros- produtores de v'deos- msicos +ue

    produ=em de forma compartil3ada- fot&rafos- etc- +ue teriam como responsailidade

    aprender continuamente novas tcnicas- e transmiti0las na comunidade< transformar as

    diversas lan03ouses em pe+uenos centros culturais por meio de recursos plicos6 *las

    estariam responsveis pela +ualificao das produ>es utili=ando softare livre e

    mantendo monitores capacitados para estimular o uso de ferramentas +ue transformam a

    expresso das individualidades em al&o criativo e enri+uecedor6 / exemplo o autor cita:

    ./ criao de um perfil no (rDut- 3oje to difundida- seria vista como ponto de partida

    para projetos pessoais mais refinados criar um lo& coletivo da comunidade- or&ani=ar

    sua memria oral por meio de entrevistas com pessoas +ue con3ecem parte da 3istria

    comum- &ravar em udio e v'deo as festas e outras manifesta>es da cultura coletiva;-

    i&ualmente contemplados por olsas68

    Para ele- todos esses projetos deveriam ter como foco a formao de redes6 Para

    isso- os produtores de contedo deveriam manter dilo&o permanente em +ue 3aja troca

    de experi#ncias- capacitao e at mesmo construo de projetos coletivos6 Isso deve ser

    feito tamm em forma de encontros em +ue 3aja oficinas- mini0cursos- seminrios-

    dentre outros6 ( autor prop>e ainda +ue .iniciativas de comunicao compartil3ada +ue

    j acumularam con3ecimento editorial e tcnico aprofundado devem ser convidadas a

    difundi0lo em seminrios espec'ficos ou turn#s68 *ssa- de certa forma- uma das

    tentativas do nosso projeto6 *staelecendo diversas parcerias procuramos fa=er essa

    troca de con3ecimentos ad+uiridos- mostrar as experi#ncias de sucesso e tamm as de

    insucesso- para +ue outros possam aprender com nossos erros6 Aentre os parceiros de

    +ue dispomos esto o projeto Pe=in3o de ato- o $irco 4a3etN- o $ol&io /plicao-

    dentro da prpria 1FG- o Airetrio $entral dos *studantes- dentre outros6 * os

    momentos em +ue essas trocas e mesmo uma prestao de servios foram feitas esto:(ficinas no $irco 4a3etN- por meio de olsistas da %a&n'fica e tamm de traal3o

    voluntrio< construo da rdio no $ol&io /plicao e participao em outros projetose de um instrumento pronto-

    para favorecer o sur&imento de mltiplas redes de produo de con3ecimento livre6

    !rata0se do F1J! ] o Fundo de 1niversali=ao dos Jistemas de $omunicao6 *le

    constitu'do por cada usurio de lin3a telefNnica- por meio de um percentual acrescido ao

    valor das contas de servio6 Ficou contin&enciado nos ltimos dois &overnos- devido a

    pol'ticas de .ajuste fiscal8 ultra0ortodoxas6 Precisa ser lierado criteriosamente- mas

    sem mes+uin3arias6 Pode comear a dar vida a uma nova forma de incluso di&ital6

    /+uela em +ue os cidados ad+uirem no apenas o direito de usar um computador- mas

    a capacidade e os meios para superar a condio de consumidor e se transformar ao

    prossumidores ] produtores e consumidores- simultaneamente68 Para o autor-

    justamente no territrio da criao coletiva e circulao do con3ecimento +ue esto se

    multiplicando os sinais de uma nova l&ica social poss'vel6 * essa a 3ora de assumir

    os compromissos de refletir permanentemente sore a possiilidade dessa l&ica- e de

    a&ir para torn0la real6

    Para o professor 2ilton os dos )eis )oc3a- coordenador do projeto- de

    maneira astante resumida- .com o Projeto %a&nifica %undi- rdio e tv pela e- alm

    de uma rdio comunitria trancada temporariamente pela /natel e pela justia- um setor

    do $urso de ornalismo- da 1niversidade Federal de Gois- numa determinada e lon&a

    parceria com movimentos sociais- associa>es de moradores- universidades e escolas

    plicas- vai- aos poucos- contriuindo na costura de uma outra comunicao com forte

    apelo popular e com &rande si&nificado no ima&inrio coletivo6 (u seja- uma

    comunicao independente e feita pela ase social +ue- entre outras coisas- enfrenta um

    intenso emate- conceitual e peda&&ico- tamm dentro de sua prpria universidade6 /eficcia prtico0terica- +ue estimula uma intensa moili=ao interna e externa- tem

    provocado- soretudo nos ltimos dois anos- esta desordenada e furiosa reao +ue- em

    al&uns aspectos- conivente com a represso oficial 9 sua rdio comunitria6 1ma

    possiilidade +ue- no seu conjunto- reivindica tamm um mundo e uma universidade

    contra03e&emNnicos6 /ssim- o popular invade tamm o campo da teoria6 Jem somra

    de dvidas6 *m resumo- esta outra possiilidade no sinali=a apenas uma contra0

    3e&emonia comunicacional- mas reivindica- ao mesmo tempo- uma economia- umajustia e universidade tamm contra03e&emNnicas68

    5V

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    Ae acordo com- 4emos- WincD e Aiamantas- o fato de inmeras pessoas se

    a&ruparem e moili=arem em manifesta>es sem estarem centrali=adas em partidos-

    sindicatos e or&ani=a>es tradicionais- prova +ue- pela primeira ve= na 3istria ocorre

    um processo de &esto descentrali=ada de um movimento pol'tico de carter mundial6

    Para eles- as mudanas +ue os meios de comunicao di&itais provocaram na produo e

    circulao de mercadorias- .implicaram o sur&imento de um novo padro comunicativo

    e de produo ou uma nova cultura- com aranncia mundial: a ciercultura68

    Portanto- torna0se necessrio discutir a relao da ciercultura com as culturas

    tradicionais e com as culturas do mercado- de massas e das institui>es- das +uais

    dependem- em oa parte- as pol'ticas de &esto e or&ani=ao das sociedades6

    / internet muda a os modos de produo e &esto pol'tica do con3ecimento- e

    somente por isso +ue se tornou poss'vel reali=ar esse traal3o6 /&ora poss'vel-

    produ=ir- divul&ar- discutir e reelaorar idias juntamente a um &rande nmero de

    pessoas no mundo- e essa tamm a nossa inteno6 ustamente por esse motivo

    defendemos idias como >op le't e >reative >ommonsexpl'citas na capa;6 O claro

    +ue todas essas idias enfrentam terr'veis emates- inclusive dentro da prpria

    universidade6 Para 4emos- WincD e Aiamantas- isso se d pelo fato de +ue os c3amados

    .intelectuais- em &eral- no participam- ou participam pouco- desta conversao entre

    lo&ueiros- &ente +ue lida com a tecnolo&ia- ejornalistas etc6- &erando con3ecimento

    multidisciplinar e colaorativo;6 Jua produo se concentra em outras institui>es- +ue

    remontam 9s ori&ens da %odernidade e cujas rela>es com a ciercultura 0 +uando

    existem no so exatamente interativas e?ou colaorativas6 *ntre os principais motivos

    do distanciamento esto a diferena entre os modos de produo e circulao de

    con3ecimento das institui>es tradicionais e os da Internet68 !alve= esse seja um dos

    motivos +ue &eram tantas cr'ticas ao movimento +ue demos in'cio dentro da

    1niversidade6 /lm- claro- dos ol3ares tortos e vo=es irNnicas +ue nos c3amam .o povocontra03e&emNnico8- ou mesmo- da .comunicao comunitria68

    5X

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    WebTV8s e suas .ossibilidadesO que as @ebB$s s"o capa*es 'a*er?

    / internet muito vasta e c3eia de possiilidades6 Portanto- ns- pertencentes ao

    coletivo %a&n'fica %undi- com certe=a no estamos so=in3os na camin3ada para o

    estaelecimento de uma We!"6 / plataforma de transmisso de ima&em via Internet

    pode ser muito interessante +uando utili=ada para proporcionar ao usurio maior

    interatividade dos assuntos tratados na pro&ramao e oferecimento de outros canais6

    (s inmeros linD\s e sites relacionados +ue podem ser adicionados 9 p&ina de

    transmisso da We!"- possiilitam a construo de uma vasta rede de informa>es

    audiovisuais capa=es- de forma simples e sem &randes custos- disponiili=ar aos

    espectadores canais com diferentes pro&rama>es e de +ual+uer pa's numa +uantidade

    simplesmente aissal6 / fcil interao entre pa'ses atravs de linDs - com certe=a- uma

    &rande arma para a expanso das We!"\s- pois os mtodos de transmisso de v'deo

    convencional proporcionado pelos canais anal&icos no conse&uiriam fa=#0lo sem um

    &rande custo e aparato tecnol&ico6

    Para se ter uma noo da eficcia da interao usurio0pro&ramao +ue a

    We!" pode proporcionar- atravs de linD\s 1)4- citamos o exemplo da We!"

    lists6com 6etvlists6com;- +ue contm linDadas- mil3ares de We!"\s de todo o

    mundo com uma &ama de contedos enormes- variando desde entretenimento 9 reli&io-

    msica e ci#ncia- transmitindo com total lierdade ao plico- 5S 3oras por dia de

    pro&ramao e com uma +ualidade de ima&em variando de mediana 9 superior6

    /lm do +uesito construo de rede de canais a n'vel mundial atravs de 1)4\s-

    a We!" capa= de criar um n'vel de interao virtual entre o espectador e a

    pro&ramao- simplesmente infindvel6 $omo &rande exemplo dessa interao-podemos citar a We!"- .2eave !"8 6neave6tv;- onde so oferecidos ao usurio-

    alm de uma ampla +uantidade de v'deos- outras formas de entretenimento voltados

    para a arte e a criatividade- como jo&os- mapas planetrios- mapas da terra- fractais

    matemticos- We$ams- aplicativos para desen3o A online- alm de anima>es

    interativas em flas3- ilus>es de tica- e fotos6

    Podemos considerar +ue os con3ecidos ou!ue 6,outue6com; e Goo&le

    "'deos 6video6&oo&le6com; possuem al&uns elementos constitutivos de umaWe!"- mas no entanto- no conse&uem transmitir eventos ao vivo e nem possuem

    5[

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    uma pro&ramao prpria- caracter'stica principal da maiorias das m'dias do nero ver

    .E6E ( +ue etvM8;6 Portanto- podemos considerar como We!"- todo tipo de v'deo

    divul&ado pela internet com uma pro&ramao prpria- ao vivo ou no6

    2o cenrio 2acional- as We!"\s no ainda precisam crescer e amadurecer

    muito tanto no +uesito pro&ramao +uanto +ualidade da ima&em e de contedos6 /

    ma&n'fica tamm um exemplo disso6 /lm de existirem muito poucas We!"\s

    nacionais- elas ainda se limitam- em suas pro&rama>es a transmitir apenas not'cias-

    jo&os esportivos principalmente futeol;- v'deos institucionais e produ>es

    universitrias- como o exemplo da We!" da 1niversidade Federal do rio de aneiro

    1F) 0 3ttp:??6etv6ufrj6r?;- !" futeol 3ttp:??tvfuteol6ordpress6com?;-

    dentre outras6

    5Y

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    9ndice do *uiaOnde 'icam as in'ormaes deste guia?

    E6 /ntes de comear: ES66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666E6E6 ( +ue uma We!"M666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666SE656 Aicas para assimilar as informa>es do &uia666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666667E66 $uidados sicos com o computador- discos flex'veis e outros e+uipamentos66666666666666666666EV

    56 *+uipamentos pr0re+ueridos: 6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666Y56E )e+uisitos m'nimos para computador6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666Y565 )e+uisitos m'nimos para e+uipamentos de ima&em e som66666666666666666666666666666666666666666666666666666SU56 )e+uisitos medianos para computador666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666SE56S )e+uisitos medianos para e+uipamentos de ima&em e som6666666666666666666666666666666666666666666666666666S5

    6 Introduo666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666S6E $on3ecimentos prvios e 3ardare sico666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666S65 !ipos de &ainete666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666SS6 Indicadores de status6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666SS6S %onitores de v'deo666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666SV67 Placa me666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666S[6V Aiscos666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666SY

    S6 Jistemas operacionais6 66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666667E S6E *ntendendo o .Windos Genuine /dvanta&e8666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666667 S65 Aeletando o cftmon6exe66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666VU S6 *nviando ou no um relatrio de erros para a %icrosoft66666666666666666666666666666666666666666666666666666666VE S6S Aesailitando efeitos visuais desnecessrios666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666V S67 $ontrolando os aplicativos +ue se iniciam com o sistema6666666666666666666666666666666666666666666666666666666VV S6V Aesinstalando aplicativos e servios instalados pelo sistema66666666666666666666666666666666666666666666666666S[

    S6X $omandos sicos do 4inux666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666XE S6X6E Aocumentao6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666X

    S6X65 Aata e 3ora6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666XS6X6 Informa>es do sistema 3ardare e processos;6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666XS

    S6X6S /r+uivos e diretrios666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666XVS6X67 Jistema de ar+uivos66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666[ES6X6V 1surios e &rupos666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666[S6X6X 1tilitrios de texto6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666[VS6X6[ %onitoramento de acesso66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666[[S6X6Y )ede66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666[YS6X6EU %dulos carre&veis do Kernel666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666YE

    S6X6EE J3ell Bas3; e utilitrios de terminal6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666YES6X6E5 (p>es66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666Y7S6X6E !eclas de emerncia do G21?4inux66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666YVS6X6ES (tendo ajuda666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666YY

    76Pe+uenos servidores66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EUU76E JJH6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EUE765 /pac3e5666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EUS76 Jama6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EU[

    V6 !ransmisso6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EE5V6E !utorial Windos %edia *ncoder Y66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EEV65 Jolucionando prolemas do Windos %edia *ncoder666666666666666666666666666666666666666666666666666666666E5S

    V6 Aisponiili=ando o acesso 9 transmisso do Windos %edia *ncoder66666666666666666666666666666666E5VV6S !utorial Flumotion66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666E5[V67 Jolucionando prolemas do Flumotion666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ES

    U

  • 7/24/2019 projeto webtv

    31/167

    V6V Aisponiili=ando o acesso 9 transmisso do Flumotion66666666666666666666666666666666666666666666666666666666E7

    X6!cnicas audiovisuais sicas66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EXX6E Planos de cLmera6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EXX6E6E Plano &eral PG; 66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666E[X6E65 Plano aerto P/; 666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666E[

    X6E6 Plano americano P/ ou P/m; 666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666E[X6E6S Plano mdio P%; 66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EYX6E67 Primeiro plano PP; 66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EYX6E6V Primeir'ssimo plano PPP; ou $loseX6E6X666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESUX6E6X Plano detal3e ou Juper $lose J0$lose;66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESUX65 %ovimentos e an&ulao de cLmera66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESUX656E:!ravelin&66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESEX6565 PanorLmica P/2;66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESEX656 !ilt666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESEX656S oom In e oom (ut6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ES5X6567 /n&ulao e eixo de cLmera66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ES5X6 Iluminao sica666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESX6S %icrofones e captura de udio66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ES7

    X6S6E (minidirecionais66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ES7X6 Iluminao sica666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESVX6S %icrofones e captura de udio66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESVX6S6E (minidirecionais66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESVX6S67 Airecionais Hipercardiides66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESXX6S6V Airecional de 4apela66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ESX

    Aicionrio de termos6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666ES[Bilio&rafia666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666EVV

    E

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    +3 Antes de co"earA proposta do guia e outras recomendaes

    / proposta deste &uia facilitar o entendimento de como manipular e confi&urartoda a plataforma de softare e 3ardare do sistema operacional de um computador

    para torn0lo apto a transmitir +ual+uer contedo audiovisual6 4emre0se +ue voc#

    +uem manda no computador e no ele +ue manda em voc#6

    4emre0se +ue este &uia- se&ue as re&ras de compartil3amento de con3ecimento

    e direitos autorais livres previstos pela $reative $ommons6 onde so permitidos: copiar-

    distriuir- exiir- executar e criar oras derivadas 9 partir desta- desde +ue 3aja crdito

    ao autor ori&inal desta ora como refer#ncia ilio&rfica ou citao0autoral;< noutili=ao desta ora ou de oras derivadas com finalidades comerciais< distriuio da

    ora resultante so uma licena id#ntica a esta6 Para mais informa>es sore os direitos

    desta ora acesse 3ttp:??creativecommons6or&?licenses?,0nc0sa?567?r?6

    /ntes de mais nada- importante destacar +ue este &uia mantm como

    prioridade atin&ir pessoas +ue t#m interesse em montar o seu prprio estdio de rdio

    via Internet ou mesmo We!"- mas +ue ainda t#m dificuldades em confi&urao e

    manipulao de computadores- cLmeras- microfones e todo o e+uipamento necessrio na

    veiculao dos produtos6 ( &uia tamm foi pensado para a+ueles +ue ainda no

    possuem um om dom'nio de toda a lin&ua&em e nomenclatura dos diversos

    dispositivos e aparel3os li&ados 9 informtica e produo audiovisual6 Para sanar essas

    dvidas e dificuldades- inclu'mos tamm neste &uia- um pe+ueno dicionrio de

    termolo&ia tcnica6

    Para a+ueles +ue j possuem um con3ecimento sico ou avanado na rea-

    aviso +ue este &uia poder servir apenas como uma espcie de .complementao8 do

    con3ecimento de informtica sica e tcnicas simples de produo audiovisual- atravs

    de dicas de confi&urao de sistemas- ceno&rafia- foto&rafia e etc6 Aedicamos este &uia

    9s pessoas +ue por falta de oportunidade ou por ironia do destino- no puderam entender

    com um pouco mais de detal3es- a confi&urao de 3ardare e softare6 !udo +ue

    aprendemos se deu &raas ao meu interesse e a ajuda de nossos compan3eiros6 Por isso-

    aconsel3amos a manter todo o entendimento e prtica acarretada por este &uia de forma

    coletiva e descentrali=ada6

    5

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    *ste &uia- apesar de conter informa>es da rea de estudo da informtica e

    cinema- foi escrito por estudantes de comunicao +ue no cont#m con3ecimentos

    tcnicos e tericos aprofundados em nen3uma das duas reas descritas- mas +ue

    conviveram e traal3aram de forma intensa durante tr#s anos com profissionais da rea

    procurando solucionar da mel3or maneira poss'vel inmeros prolemas de

    computadores ultrapassados acoplados a e+uipamentos de v'deo e cLmeras filmadoras

    danificadas e por ve=es inutili=veis 9s +uais ramos ori&ados a traal3ar por falta de

    recursos6

    /s informa>es a+ui contidas so um apan3ado de todo o con3ecimento +ue

    asorvemos em nossos anos de participao do projeto %a&n'fica %undi na Faculdade

    de $omunicao e Bilioteconomia Facom; da 1niversidade Federal de Gois 1FG;

    9 +ual intitulamos como sendo a responsvel por &rande parte de nosso crescimento

    intelectual e espiritual proporcionado pela academia6 *m resumo- este &uia no

    somente um amontoado de tutoriais e explica>es6 *le acima de tudo- uma iniciativa

    de compartil3amento do saer ad+uirido em anos de viv#ncia coletiva e autodidata dos

    aparatos tecnol&icos +ue possu'amos6

    +3+ O 6ue u"a WebTV7

    Podemos considerar como We!"- todo e +ual+uer contedo visual v'deo; ou

    audiovisual udio e v'deo; assistido principalmente pelo computador e +ue conse&ue

    &erar 9 partir de transmiss>es ao vivo ou de v'deos para donload- uma pro&ramao

    prpria6

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    E65 Dicas .ara assi"ilar as in!or"a;es do guia

    Baseado na forma como memros da %a&n'fica e de outros coletivos

    assimilaram contedos tcnicos desenvolvidos por ns mesmos com ajuda de tutoriais eprofessores- descrevemos a+ui al&umas recomenda>es +ue podem ajudar o leitor a

    mel3or assimilar os contedos descritos neste &uia:

    2o entre em pLnico6

    /ps fa=er a leitura- prati+ue imediatamente o +ue l3e foi passado6 Isso facilita

    muito a interpretao das informa>es a+ui contidas6 4emre0se +ue a prtica deconfi&urao leva 9 perfeio do sistema6 (s: nen3um sistema completamente

    perfeito6 Je caso as coisas no estejam dando certo mesmo aps muita prtica- no

    desanime6 4emre0se +ue .toda araruta tem seu dia de min&au8;6

    2o se ori&ue a aprender sore as coisas +ue este &uia fala6 !er interesse em

    aprender sempre um elemento fundamental e voc# deve fa=#0lo de om &rado6 Je

    voc# tiver vontade em aprender al&o- ter menos dificuldade do +ue em al&o +ueno &osta e est se ori&ando a aprender6

    Aecorar um &uia no o levar a nada- pelo contrrio- s atrapal3ar a sua capacidade

    criativa com relao aos pro&ramas e sistemas6 "oc# precisa entender pra +ue

    servem e por+ue servem as coisas6 4emre0se +ue este &uia no o dono da verdade

    e no representa a forma ideal de transmitir con3ecimentos6 !ente aplicar as

    informa>es a+ui contidas no seu dia0a0dia e repasse tudo o +ue aprendeu semprecom as suas prprias palavras6

    / curiosidade de +uem l# talve= o +uesito mais importante para a compreenso

    das informa>es do &uia6 2o se es+uea de nunca se acomodar no con3ecimento

    +ue tem6

    2o desanime vendo outras pessoas +ue saem mais +ue voc#6 4emre0se +ue

    nin&um nasce saendo6 2o se preocupe: o retorno do seu traal3o e estudo vir-

    S

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    mas somente com dedicao- interesse e uma pitada de improviso6 !en3a 3umildade

    para aprender com outros +ue saem mais +ue voc# e no se canse ou se sinta

    perdido ao tentar entender o +ue no sae6 / dvida normal para todos a+ueles

    +ue aprendem: aceit0la como um pr0re+uisito sico para sua vida pode se tornar

    uma maneira muito interessante de ver a realidade6

    2o procure saer tudo sore o sistema de uma s ve= seno no entender 2/A/6

    Aeixe a sua caea te &uiar@ $aso ten3a dvidas sore o sistema- procure ler

    novamente a seo do &uia- e caso ainda no ten3a entendido procure ajuda em

    outros &uias de confi&urao +ue podem ser encontrados em lo&s ou listas de

    discusso6 $aso a sua dvida seja com relao ao sistema 4inux eu recomendo o

    &uia Foca04inux 6focalinux6cips&a6or&6r;6 *screva0nos@ !alve= ns tamm

    possamos te ajudar escreveastanteCriseup6net?Dat,onfantiC3otmail6com;6

    +3sicos co" o co".utador& discos

    !le-%1eis e outros e6ui.a"entos3

    Zuando se utili=a +ual+uer dispositivo eletrNnico- essencial +ue al&uns

    cuidados m'nimos sejam tomados para +ue as coisas continuem funcionando

    corretamente6

    2o entre em pLnico6

    2o deixe seus e+uipamentos em locais expostos 9 umidade ou sol6 ( mesmo se

    aplica a discos ma&nticos- como os anti&os dis+uetes- discos flex'veis como

    pendrives- HA\s externos e at mesmo cLmeras foto&rficas ou +ual+uer outro

    dispositivo audiovisual como microfones- monitores e principalmente cLmeras

    filmadoras e fitas6 $aso esses dispositivos fi+uem muito expostos ao calor ou

    sol- t#m seus 4$A\s danificados e as fitas perdem em muito a +ualidade de

    &ravao6

    7

    mailto:[email protected]/[email protected]:[email protected]/[email protected]
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    4impe os e+uipamentos com um pano levemente umedecido em &ua com sao

    n