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Seminário do Módulo de Audiovisual e Marketing Cultural - Prospecção para Captação e Plano de Mídia
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
CAMPUS CURITIBA
ESPECIALIZAÇÃO EM COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL
AUDIOVISUAL E MARKETING CULTURAL
PROFª MS. DENISE WERNECK DE CARVALHO
PROJETOR HOLOGRÁFICO: A IMAGEM DO FUTURO
CLEITON CESAR SCHAEFER
FABIO MARCELO DE PAULA ROSA
CURITIBA
12011
Contrapartida
O lançamento inédito no Brasil de um projetor Real 3D garante a curto prazo,
o retorno dos investimentos dos patrocinadores e participantes do evento de
lançamento, além de um conjunto de benefícios para as empresas participantes.
O custo a cada patrocinador é previamente estabelecido conforme a cota
escolhida, diamante, ouro, prata e bronze.
Estes últimos compreendem os participantes dos Standards com suas lojas e
escritórios, mas os benefícios não param por aí, suas marcas também estão
associadas às demais em todo o material publicitário. Fica ao cargo deste
participante, no entanto, a alimentação e a limpeza do Standard.
A partir da cota prata os benefícios se estendem a bonés e camisetas do
evento para uma equipe de 6 (seis), podendo também expor seus produtos nos
lugares especificados.
A cota ouro dispõe de uma série de vantagens do diamante, inclusive
publicações da logo marca em todo o material publicitário, exceto vinculações na
rádio e TV. Além disso, camisetas e bonés para uma equipe de 12 (doze), com 2
(duas) refeições/dia incluídas.
A cota ouro recebe todos os benefícios anteriores, contando ainda com a
exposição na rádio e TV, camisetas e bonés para uma equipe de 18 (dezoito), com 3
(três) refeições/dia incluídas, estadia e ingressos dos shows para a equipe.
A verba de cada cota:
Bronze: R$ 9.250,00
Prata: R$ 27.500,00
Ouro: R$ 44.800,00
Diamante: R$ 65.900,00
Características do projeto
Qual é a importância do projeto e do projeto de lançamento? É de primeira qualidade?
Os organizadores têm boa reputação e imagem? A equipe é profissional e de confiança?
Organizadores e patrocinadores
Os organizadores têm experiência comprovada em projetos?
A reputação da empresa patrocinadora é adequada ao projeto?
A empresa tem histórico de honrar seus compromissos?
Que empresa (ou ramo de negócio) não é desejável como possível patrocinador?
Os organizadores têm condições de cumprir tudo o que prometem, no tempo previsto?
Benefícios institucionais
O projeto oferece bom retorno institucional?
Propicia vendas? Possibilita fortalecimento da marca? Possibilita promoção da marca?
Oferece oportunidades de novos clientes ou mercado?
Garante boa exposição da marca na mídia?
A exposição da marca é intensa?
Oferece várias formas de divulgação da empresa/marca?
Serve à aproximação com os públicos e comunidade?
Agrega valor à marca (credibilidade, segurança, beleza, confiança...)?
Expõe a marca ou produto apropriadamente, com requinte e elegância?
1 INTRODUÇÃO
Holografia é uma forma de se registrar ou apresentar uma imagem em três
dimensões. Foi concebida teoricamente em 1948 pelo húngaro Dennis Gabor,
vencedor do Prêmio Nobel de Física em 1971, e somente executada pela primeira
vez nos anos 60, após a invenção do laser. É utilizada pela Física como uma
sofisticada técnica para análise de materiais ou armazenamento de dados.
O nome holografia vem do grego holos (todo, inteiro) e graphos (sinal,
escrita), pois é um método de registo "integral" com relevo e profundidade. Os
hologramas possuem uma característica única: cada parte deles possui a
informação do todo. Assim, um pequeno pedaço de um holograma terá informações
de toda a imagem do mesmo holograma completo. Ela poderá ser vista na íntegra,
mas a partir de um ângulo estreito. A comparação pode ser feita com uma janela: se
a cobrirmos, deixando um pequeno buraco na cobertura, permitiremos a um
espectador continuar a observar a paisagem do outro lado, de um ângulo muito
restrito. Mas ele ainda verá toda a paisagem pelo buraco.
Este conceito de registo "total", no qual cada parte possui a informações do
todo, é utilizado em outras áreas, como na Neurologia, na Neuro-fisiologia e na
Neuro-psicologia, para explicar como o cérebro armazena as informações ou como a
nossa memória funciona.
Desta forma, a holografia não deve ser considerada simplesmente como mais
uma forma de visualização de imagens em três dimensões, mas sim como um
processo de se codificar uma informação visual e depois (através do laser)
decodificá-la, recriando "integralmente" esta mesma informação. É importante notar
que diversas formas de projeção são erroneamente chamadas de holográficas por
resultarem em imagens que aparentemente estão no ar (projeções sobre telas
transparentes, películas de água, fumaça ou óleo). Na verdade, o sentido da
holografia é o da reconstrução e da integralidade da imagem e não de uma
impressão visual fantasmagórica. Até hoje, não existe uma forma de projeção de
imagens no ar sem qualquer suporte, seja ela holográfica ou não.
O termo holografia também é conhecido por holograma, que quer dizer
"registo inteiro" ou "registo integral".
Método de Dennis Gabor: Este método usa lentes e não usa raios para
captar a imagem. Divide-se o laser em dois feixes: o primeiro é refletido pelo objeto
antes de atingir o filme fotográfico; o outro, incide diretamente sobre o filme. No
percurso, os dois feixes cruzam-se e as ondas de luz interferem umas nas outras.
Onde as cristas das ondas se encontram, forma-se luz mais intensa; onde
uma crista de um feixe encontra o intervalo de onda de outro, forma-se uma região
escura. Esta sobreposição é possível porque o laser se propaga através de ondas
paralelas e igualmente espaçadas.
O resultado é uma imagem tridimensional que reproduz o objeto fielmente
mas só é vista quando se ilumina este filme com o laser. Para que esta imagem seja
vista com a luz branca normal é preciso aplicar novamente o laser.
Assim, coloca-se o filme exposto e revelado como se fosse um objeto a ser
holografado e um filme virgem que receberá a imagem através dos dois feixes. O
resultado é um 'holograma visível sob a luz branca. Na verdade, pode-se considerar
a holografia como uma "reconstrução luminosa do objeto" em três dimensões.
A técnica de Gabor foi aperfeiçoada ao longo do tempo por outros cientistas
como Stephen Benton, o que permitiu a difusão da holografia fazendo com que
fosse utilizada em diversas áreas.
Os hologramas podem ser reproduzidos em película fotográfica, películas
plásticas especiais ou em poliéster metalizado (hologramas impressos).
A holografia é usada dentro da pesquisa científica no estudo de materiais,
desenvolvimento de instrumentos ópticos, criação de redes de difracção entre
outras. Na área da indústria tem aplicações no controle de qualidade de materiais,
armazenamento de informação e na segurança (vide textos abaixo).
A holografia também é utilizada na área da comunicação como um "display"
de alto impacto visual comercialmente usado como elemento promocional em
pontos-de-venda, standes, museus, exposições, etc. Já nas artes visuais diversos
artistas trabalham a holografia como uma forma de expressão.
Os pioneiros da holografia no Brasil foram o Prof. José Lunazzi, da
UNICAMP, Moysés Baumstein e Fernando Catta-Preta. Baumstein produziu mais de
200 hologramas comerciais para empresas, instituições e agências de promoção,
além de inúmeras holografias artísticas.
2 LOCAL
O Lançamento do produto
3 DIFERENCIAIS
3.1 ARMAZENAMENTO DE DADOS
A possibilidade de armazenar grandes quantidades de informação em algum
tipo de meio é de grande importância, para arquivamento, processamento de
informações ou de imagens. Na área da tecnologia da informação testa-se o uso de
hologramas como uma forma "ótica" de armazenamento de dados, que permite
armazenar a informação em alta densidade em cristais ou foto-polímeros.
Como desdobramento destes testes uma nova geração de DVDs foi criada
pelo Bell Labs dos Estados Unidos e por outros laboratórios pelo mundo com base
nos princípios holográficos.
Enquanto os aparelhos de DVD atuais (incluindo o Blu-Ray e o extinto HD-
DVD) lêem e gravam as informações no disco em uma ou mais camadas através de
um sistema que altera o foco do raio laser, foi criado um novo disco onde o raio é
dividido, alterado e recombinado de modo a criar padrões de interferência.
Estes na verdade são pequenos hologramas gravados por toda a camada
sensível do disco que ocupam um espaço muito pequeno. Assim pode-se gravar
uma densidade enorme de informação chegando-se ao patamar de Terabytes de
dados (trilhões de bytes) em um único disco.
Isto equivaleria a uma capacidade de armazenamento 800 vezes maior do
que um DVD normal armazena hoje. Este tipo de DVD ainda experimental é
chamado de HVD Holographic Versatile Disc, ou Disco Holográfico Versátil.
3.2 SEGURANÇA
O uso de hologramas impressos (em base de poliester ou suportes
"destrutíveis") para segurança se dá porque é muito difícil de produzir e replicar
estes tipos de hologramas, assim eles são aplicados em produtos como um selo que
comprovaria sua autenticidade. Porém apesar de requerer equipamentos caros,
especializados e avançados tecnologicamente nos últimos anos apareceram
diversas falsificações de produtos com selos holográficos provando que se o valor
do produto compensa a pirataria também investe em alta tecnologia. Os hologramas
mais comuns para segurança são adesivos aplicados em cartões de crédito e de
banco, em produtos de informática, relógios, DVDs e vários outros produtos
passíveis de pirataria. De forma mais sofisticada hologramas impressos são
integrados ao papel moeda para aumentar o grau de segurança de notas, acções,
certificados bancários. atualmente as notas de 20, e a partir de novembro de 2010
as notas de 50/100 reais no Brasil, de 5/10/20 libras na Inglaterra, 5/10/20/50/100
dólares canadenses no Canadá, 5000/10000 yens no Japão, possuem tiras
holográficas impressas.
3.2 ARTES VISUAIS
Como forma de expressão artística a holografia ainda é considerada
embrionária, uma estética holográfica está por ser desenvolvida, porém diversos
artistas plásticos a utilizaram, entre eles a inglesa Margaret Benyon, os norte-
americanos Rudie Berkhout e Harriet Casdin-Silver, os brasileiros Moysés
Baumstein, Augusto de Campos, Décio Pignatari e a japonesa Setsuko Ishii. A
primeira exposição de hologramas no Brasil foi organizada por Ivan Isola em 1981
no pavilhão da Bienal em São Paulo com hologramas produzidos em diversos
países.
Em 1982 Moysés Baumstein (1931/1991) montou um laboratório em São
Paulo dirigido à produção holográfica artística e comercial, desenvolveu técnicas
próprias que resultaram em hologramas de grande impacto visual e qualidade. No
final da década de '80 trabalhou com Augusto de Campos, Décio Pignatari, Júlio
Plaza, Wagner Garcia e Rozélia Medeiros expondo em diversos museus e
instituições no Brasil e no exterior; seu laboratório esteve em atividade até 2007.
4 POSICIONAMENTO
Pesquisadores da Universidade de Tóquio desenvolveram um projetor holográfico que
mostra uma imagem de um objeto virtual em 3D ao mesmo tempo em que permite que você
sinta o objeto com as mãos. Além do projetor criado pela Provision Interactive Technologies, o
sistema conta com dois Wiimotes (controles do jogo Nintendo Wii) que registram os movimentos
da mão do usuário na frente da tela e um “Airborne Ultrasound Tactile Display”, que dispara jatos
ultra-sônicos na sua mão para criar a sensação de pressão na sua pele. Controlando o
movimento destas ondas ultra-sônicas, o projetor pode “recriar” os objetos na tela para que
pareçam ter massa física, com gotas de chuva caindo sobre a sua mão. Esta tecnologia ainda
tem muito a evoluir, mas já é impressionante, como você pode conferir vídeo acima.
5 INICIATIVAS SEMELHANTES
O projetor holográfico 3D Musion’s Eyeliner, da empresa Obscura Digital, é capaz de gerar imagens
“suspensas” no ar, que podem ser manipuladas com as mãos. A tecnologia possui aparentemente a mesma
sensibilidade dos produtos que usam superfícies sólidas de toque, como o iPhone e a mesa Surface, da
Microsoft.
Se a tecnologia crescer como vem crescendo hoje em dia, teremos daqui a algum tempo miniaturizadores
moleculares e até viajem instantânea entre dois pontos distintos, quem sabe até sabres de luz =-)
Projetor holográfico deverá substituir atuais canhões multimídia
Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/07/2004
6 AMBIENTE COMPETITIVO
Os fãs de Guerra nas Estrelas conhecem as cenas: quando se comunicam à
distância, os interlocutores vêm uma imagem holográfica de quem está transmitindo
a mensagem. A cena agora pode deixar de ser ficção, graças ao trabalho de
pesquisadores da Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Eles descobriram uma forma de gerar imagens holográficas a partir de um
projetor de pequenas dimensões, utilizando feixes de raios laser. Segundo os
cientistas, a técnica poderá permitir até mesmo a construção de projetores em
computadores portáteis.
A criação deverá acabar com os famosos e caros projetores de multimídia,
popularmente chamados de "canhões". O sistema holográfico não utiliza lâmpadas
caras, grandes e que se aquecem mais do que um ferro de passar roupa, nem
tampouco lentes.
Nesses projetores tradicionais, a imagem que se deseja mostrar é formada
em uma mini-tela dentro do equipamento. A lâmpada se encarrega de projetar a
imagem através das lentes, fazendo-a adquirir o tamanho final na tela.
Já no novo projetor holográfico não é uma imagem, mas um holograma, que é
projetado na mini-tela interna. A seguir, um feixe de laser é focalizado sobre a tela
transparente, espalhando a luz, sem a necessidade de lentes.
Para comercializar o invento, os cientistas criaram uma nova empresa, a Light
Blue Optics. Não foi anunciado quando o novo equipamento estará disponível no
mercado.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Computadores do futuro devem abusar de hologramas e versatilidade
7 RISCOS DE INVESTIMENTO
8 INICIATIVAS SEMELHANTES
No mundo da tecnologia, o futuro já chegou? Essa é uma pergunta que
muitas pessoas fazem ao ver as incríveis e fantásticas novidades que surgem a
cada dia. E você, como imagina que serão os computadores da próxima década?
Menores, mais potentes e infinitamente inteligentes? Se no início dos anos 2000 os
PCs ainda eram grandes e lentos em comparação com os atuais, o que esperar da
próxima geração de equipamentos? Enquanto a indústria de tecnologia avança a
passos largos nessa direção, muita gente deixa a imaginação fluir e cria seus
próprios modelos baseado na mais pura especulação.O futuro no seu pulso. Entre
essas tentativas de imaginar o futuro está o Nextep, o computador que você veste.
Isso mesmo! Ao invés de carregá-lo em mochilas ou em seu bolso, o protótipo
desenvolvido pelo designer japonês Hiromi Kiriki para a Sony encaixa-se no corpo
humano da mesma forma que um relógio de pulso que, segundo ele, deve ser a cara
dos computadores em 2020.
Fonte: Yanko Design
Além da flexibilidade, a imagem apresentada por Kiriki traz outras grandes
novidades que realmente podem ser vistas como os próximos passos a serem
dados pela próxima geração de equipamentos portáteis.
O primeiro grande ponto é a tela sensível ao toque (touchscreen) em OLED.
Com isso, a qualidade das imagens é surpreendente chegando a ser de 3 a 4 vezes
melhores do que as encontradas em painéis LED atuais.
9 AMBIENTE COMPETITIVO
Mas essa não é a única grande vantagem. Além de a qualidade da exibição
ser muito melhor do que os equipamentos atuais, seu uso será muito mais prático.
Como o OLED é flexível, a utilização do computador como pulseira seja possível.
Outra grande novidade apresentada no Nextep é a existência de um projetor
holográfico. Se a tela não é o suficiente para você, que tal exibir tudo na parede de
sua casa ou em outro lugar mais confortável?
Segundo o que é proposto pelo modelo, o usuário pode projetar as imagens
de maneira simples e prática em qualquer superfície plana, seja com ele “vestido” ou
aberto. Além disso, o aparelho traz um teclado retrátil para tornar a digitação mais
fácil. Esse é o futuro?
É possível prever como será o mundo daqui a dez anos, principalmente em
uma área tão mutável quanto a da tecnologia. Apesar disso, as propostas oferecidas
pelo Nextep são um tanto quanto plausíveis, já que apenas refletem algumas
tendências encontradas hoje.
10 RISCOS DE INVESTIMENTO
No ano passado, a própria Sony mostrou ao mundo sua tela OLED flexível.
Em dez anos, é totalmente possível que esse tipo de tecnologia seja acessível ao
ponto de tornar-se padrão em computadores portáteis.
O mesmo acontece com projeções holográficas, que já são vistas como uma
espécie de tendência para o futuro. Se antes elas eram consideradas como
elementos de filmes de ficção científica, hoje são o próximo passo a ser dado.
O vídeo holográfico já foi criado.
Postado em janeiro 28, 2011 por dieers
11 ANÁLISE FINANCEIRA
Definitivamente temos dúvidas na atualidade sobre qual tipo de TV comprar.
LCD, LED, 3D são realidades que comparado com o tempo de existência da TV
demoraram muito para chegar. Pelo que parece ao contrário da TV com tecnologia
holográfica.
Em Novembro de 2010, um grupo da Universidade do Arizona (EUA)
apresentou o primeiro vídeo 3D holográfico, em uma demonstração daquilo que os
pesquisadores chamaram de telepresença holográfica.
12 LOGÍSTICA
No início de 2011, a IBM divulgou suas expectativas de que projeção
holográfica se tornará realidade em cinco anos.
Agora, um grupo do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT – EUA)
melhorou a projeção daquele primeiro vídeo holográfico por um fator de 30. Na
demonstração, a imagem era atualizada uma vez a cada dois segundos; agora são
geradas 15 imagens holográficas por segundo.
13 PROGRAMAÇÃO
14 CHECK-LIST
15 RECURSOS HUMANOS
16 ESFORÇOS DE COMUNICAÇÃO
17 TABELA DE COTAS
18 PATROCINADORES
19 PÓS-EVENTO
Vídeo holográfico será nossa futura TV
Ainda é difícil reconhecer a Princesa Léia na projeção, mas as TVs comuns
também não começaram seus dias com projeções em alta definição. Além disso, na
demonstração agora realizada, as imagens estavam sendo geradas em tempo real –
em Guerra nas Estrelas, o filme estava armazenado em um disco no robô R2D2.
Kinect “hackeado”
O sistema do MIT usa apenas um dispositivo de captura de dados – a câmera
do Kinect, o recém-lançado sistema de jogo do Xbox da Microsoft.
Os pesquisadores colocaram suas mãos no aparelho apenas no início de
Dezembro, gerando de início uma taxa de sete quadros por segundo.
Em poucos dias, eles dobraram essa velocidade, chegando aos 15 quadros
por segundo do protótipo apresentado no último domingo, na Conferência de
Holografia Prática, realizada pela SPIE (Sociedade de Engenheiros de
Instrumentação Foto-óptica).
Eles estão confiantes de que, com um pouco mais de tempo, poderão
aumentar a taxa ainda mais, chegando aos 24 quadros por segundo do cinema, ou
aos 30 quadros por segundo das TVs – velocidades que criam a ilusão de
movimento contínuo.
Diferenças das imagens 3D holográficas
A diferença entre os hologramas e o tipo deimagens 3-D que estão se
tornando comuns nas salas de cinema é radical.
Durante uma sessão, digamos, da versão 3-D de Avatar, os telespectadores
no corredor da extrema-esquerda do cinema veem a mesma imagem que os
telespectadores no corredor da extrema-direita. A imagem tem profundidade, mas foi
filmada a partir de uma única perspectiva.
Conforme um observador se move em torno de um holograma, no entanto,
sua perspectiva sobre o objeto projetado muda continuamente, exatamente como
aconteceria se o objeto fosse real.
Uma câmera 3-D capta a luz refletida por um objeto em dois ângulos
diferentes, um para cada olho. Mas, no mundo real, a luz é refletida pelos objetos
em um número infinito de ângulos.
Os sistemas de vídeo holográfico usam dispositivos que produzem as
chamadas franjas de difração, finos padrões de claro e escuro que curvam a luz que
passa através deles de uma forma previsível.
Uma matriz de padrões de franjas densa o suficiente, cada uma curvando a
luz em uma direção diferente, pode simular o efeito da luz sendo refletida por um
objeto tridimensional.
Holovídeo em tempo real
O desafio com o vídeo holográfico em tempo real é capturar os dados do
vídeo.
No caso do Kinect, esses dados são a intensidade luminosa de cada pixel da
imagem e, para cada um deles, a medida da distância da câmera. E tudo em tempo
real, convertendo os dados em um conjunto de padrões de franja.
“Realmente, o foco do nosso trabalho na holografia digital – e acho que isso
nos torna bastante singulares dentro da pequena comunidade que está fazendo
holovídeo – é que nós estamos tentando fazer um produto de consumo,” afirmou
Michael Bove, que está coordenando as pesquisas.
“Então, temos dito: ‘Como é que você pode fazer isso o mais barato possível
– tirando proveito do hardware, do software, dos padrões e de tudo o mais que já
existe?’ Porque essa é a maneira mais rápida de colocá-lo no mercado,” diz Bove.
No protótipo apresentado durante a conferência, o Kinect passa os dados
para umnotebook comum, que retransmite a informação através da Internet.
Na extremidade receptora, um PC com três placas gráficas calcula os
padrões de difração e passa os dados para o projetor holográfico.
Projetor holográfico
O único componente do sistema de vídeo holográfico apresentado pelos
pesquisadores que não poderia ser comprado em uma loja de informática é o próprio
projetor holográfico.
O equipamento é resultado de décadas de pesquisas, que começaram com
Stephen Benton, no MIT, que construiu a primeira tela de projeção holográfica no
final dos anos 1980 – quando Benton morreu, em 2003, o grupo de Bove herdou o
projeto de vídeo holográfico.
O projeto atual utiliza um projetor holográfico conhecido como Mark II, um
sucessor do projetor original de Benton.
Mas Bove contou que seu grupo está desenvolvendo uma nova tela
holográfica que é muito mais compacta, produz imagens maiores, e também deverá
ser mais barata de se fabricar.
REFERÊNCIAS
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110040707
http://onlineconhecimento.blogspot.com/2010/05/computadores-do-futuro-devem-
abusar-de.html
http://www.dieers.com.br/index.php/category/mundo/
http://tecnopot.com.br/o-futuro-dos-hologramas-hoje-projetor-holografico-3d/