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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS PROJETO REUNI DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS MACEIÓ - ALAGOAS

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  • SERVIO PBLICO FEDERAL

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

    PROJETO REUNI DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

    MACEI - ALAGOAS

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    PROJETO REUNI DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

    1. Dados da universidade Nome da Universidade: Universidade Federal de Alagoas Endereo: Av. Lourival de Melo Mota S/N - Campus A. C.Simes - Tabuleiro do Martins - CEP:57.072-970 - Macei - Alagoas Dirigente: Ana Dayse Rezende Dorea

    Caracterstica Atual da Instituio:

    A Universidade Federal de Alagoas maior instituio pblica de ensino superior do Estado -, foi criada em 25 de janeiro de 1961, por ato do ento presidente Juscelino Kubitscheck, reunindo as Faculdades de Direito (1933); Medicina (1951), Filosofia (1952), Economia (1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957). Estrutura Organizacional: At 2005, havia na UFAL 47 departamentos acadmicos ligados a 9 Centros. O novo Estatuto aprovado pela Portaria do MEC N 4.067, de 29.12.2003, estabeleceu critrios para que um Centro ou Departamento pudesse se tornar uma Unidade Acadmica. Em janeiro de 2006, foi homologado o Regimento Geral, atravs da Resoluo N 01/2006 CONSUNI/CEPE, originando uma nova estrutura organizacional, atravs da reestruturao das unidades administrativas e a criao de 21 Unidades Acadmicas. Unidades Administrativas: rgos Superiores: Conselho Universitrio-CONSUNI, Conselho de Curadores-CURA e Reitoria; Reitoria: Gabinete da Reitoria; Gabinete da Vice-Reitoria; Pr-Reitorias; rgos de Assessoramento, rgos de Apoio Acadmico e rgos de Apoio Administrativo; Pr-Reitorias: Graduao, Pesquisa e Ps-Graduao, Extenso, Estudantil, Gesto de Pessoas e do Trabalho, e Gesto Institucional; rgos de Assessoramento: Procuradoria Geral Federal, Controladoria Geral, Ouvidoria Universitria, Assessoria de Comunicao, Assessoria de Intercmbio Internacional; rgos de Apoio Acadmico: Biblioteca Central, Biotrio Central, Hospital Universitrio, Editora Universitria, Ncleos Temticos; rgos de Apoio Administrativo: Superintendncia de Infra-estrutura, Ncleo de Tecnologia da Informao, Departamento de Contabilidades e Finanas, Departamento de Administrao de Pessoal, Departamento de Registro e Controle Acadmico; Unidades Acadmicas: Centros: de Cincias Agrrias; de Educao; e de Tecnologia; Escola de Enfermagem e Farmcia; Faculdades: de Arquitetura e Urbanismo; de Letras; de Direito; de Economia, Administrao e Contabilidade; de Medicina; de Nutrio; de Odontologia da UFAL; de Servio Social; Institutos: de Cincias Biolgicas e da Sade; de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente; de Cincias Humanas, Comunicao e Artes; de Cincias Sociais; de Computao; de Fsica; de Cincias Atmosfricas; de Matemtica; de Qumica e Biotecnologia.

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    Ensino de Graduao: Atualmente nos dados do SIMEC/MEC constam 75 cursos de graduao presenciais, dos quais 21 noturnos - nas reas de cincias: humanas; exatas e naturais; e da sade - oferecidos em trs Campi: A. C. Simes, em Macei, Delza Gita, em Rio Largo (2 cursos das cincias agrrias) e no Campus Arapiraca (11 cursos) e seus Plos: Palmeira dos ndios (2 cursos), Penedo (2 cursos) e Viosa (Fazenda So Luiz, 1 curso). Possui ainda, unidades de ensino, pesquisa e extenso em edifcios dispersos, em Macei. A Educao a Distncia oferecida atravs dos cursos: Pedagogia (6 Plos atendendo 26 municpios alagoanos - capacitao de professores do ensino fundamental), em convnio com prefeituras; Administrao, Sistemas de Informao, Licenciatura em Fsica e Pedagogia nos municpios de Porto Calvo, Maragogi, Macei, Santana do Ipanema,e Olho dgua das Flores (Programa Universidade Aberta do Brasil, desde 2006). Tabela 01 Evoluo dos Indicadores de Graduao

    Fonte: NTI/DRCA/COPEVE; ** vagas dos cursos presenciais e a distncia Quadro Discente: So 16.074 alunos (2007) de graduao, dos quais, 5.046 freqentam cursos noturnos. A instituio lhes oferece os Programas: Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica PIBIC/CNPq (355 bolsas); Programa de Educao Tutorial PET (48 bolsas); Monitoria (150 bolsas), Estgio (767 alunos) e Bolsas de Estudo/Trabalho (290 bolsas). Some-se, ainda, as bolsas adquiridas nos editais da SESu/MEC para programas como Afro-Atitude (50 bolsas), Cotas (320 bolsas), dentre outros. Mantm cerca de 600 convnios com empresas e instituies pblicas e privadas. Ps-graduao, Pesquisa e Extenso: A pesquisa tida como exigncia de produo de conhecimento e de formao profissional e cidad. A poltica de ps-graduao e pesquisa da UFAL est plenamente coerente com a misso da Universidade Brasileira. Essa misso caracterizada por: (1) aes, objetivos e metas formulados em conformidade com a potencialidade disponvel em termos de recursos humanos e materiais; e (2) estgio atual da pesquisa cientfica e tecnolgica e sua insero nas linhas consideradas estratgicas para o fortalecimento da Instituio. A realizao dessa misso visa dotar a UFAL de dimenso compatvel com os modernos avanos do conhecimento e com capacidade para contribuir para o suprimento das necessidades regionais, nacionais e internacionais.

    INDICADORES

    2004

    2006

    N de vagas de Ingressos 2.422 3.2923.792** Alunos Matriculados 12.175 13.658 N de Alunos inscritos no PSS (Macei) 19.634 22.011 N de Alunos inscritos no PSS (Arapiraca) -- 3.788 N de Vagas no PSS (Macei) 2.225 2.652 N de Vagas no PSS (Arapiraca) -- 640 N de Cursos Diurnos 35 53 N de Cursos Noturnos 19 21

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    Tabela 02 Evoluo dos Indicadores da Pesquisa e Ps-Graduao

    Fonte: PROPEP; *Acrescidas as 100 bolsas concedidas pela FAPEAL. O sistema de Ps-graduao da UFAL atualmente formado por 19 (dezenove) programas, sendo 18 (dezoito) prprios e 1(um) em associao RENORBIO (Rede Nordeste de Biotecnologia), que abrigam 18 (dezoito) mestrados e 4(quatro) doutorados. Embora recente, o seu crescimento se deu pelo amadurecimento de grupos de pesquisadores em diversas reas do conhecimento. A Extenso tem promovido a articulao entre teoria e prtica acadmicas, segundo princpios e diretrizes do Plano Nacional de Extenso, visando proporcionar aos alunos vivncia do processo de conhecimento, para alm da sala de aula tradicional. Em 2007, uma nova experincia foi posta em prtica no novo Campus Arapiraca, pretendendo articular efetivamente a pesquisa e a extenso Programa de Pesquisa Ao. So 70 bolsas de pesquisa/ao destinadas aos alunos do interior.

    ANO INDICADORES 2004 2006

    Alunos matriculados Especializao 200 678 Alunos matriculados Mestrado 338 496 Alunos matriculados Doutorado 66 91 Cursos de Especializao 04 24 Programas de Mestrado 14 18 Programas de Doutorado 03 03 Teses Defendidas 10 17 Dissertaes Defendidas 68 131 Livros Publicados 12 31 Captulos de Livros 72 64 Total de Artigos Publicados 368 937 Total de Grupos de Pesquisa 130 168 Total de Linhas de Pesquisa 438 507 Total de Pesquisadores 493 926 Bolsa Concedida Inic. Cientfica CNPq/UFAL 213 333*

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    Tabela 03 Evoluo dos Indicadores de Extenso

    Fonte: PROEX, 2006 Corpo Docente e Tcnico-Administrativo: Perfil Dos 921 docentes do quadro permanente, 426 (46,25 %) so doutores e, 316 (34,31%), mestres. Tabela 04 Docentes do Quadro Permanente da UFAL

    Fonte: DAP, 2006 So 1.444 servidores tcnico-administrativos compondo o quadro, dos quais 797 (55%) so lotados no Hospital Universitrio Prof. Alberto Antunes, rgo de apoio acadmico que mantm relao funcional com as Unidades Acadmicas, principalmente da rea de sade, fazendo ensino, pesquisa e assistncia. voltado, prioritariamente, para a formao e capacitao de recursos humanos na rea de sade, alm de contribuir para o fortalecimento do Sistema nico de Sade SUS, no Estado de Alagoas.

    INDICADORES 2004 2006 Programas de Extenso 06 06 Projetos de Extenso 97 125 Eventos de Extenso 29 36 Cursos de Extenso 32 54 Bolsas de Extenso 60 179 No de Tcnicos envolvidos com a Extenso 23 41 No de Docentes envolvidos com a Extenso 317 356 No de Discentes envolvidos com a Extenso 562 1.866 Pblico atingido 31.917 105.914

    GRAU DE FORMAO TEMPO INTEGRAL TEMPO PARCIAL TOTAL DOCENTES Graduao 27 45 72 Especialista/Aperfeioamento 67 40 107 Mestre 269 47 316 Doutor 404 22 426 TOTAL GERAL 767 154 921

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    Tabela 05 Servidores Tcnico-administrativos, por Escolaridade

    Fonte: DAP, 2006

    Smula do Plano: A presena da UFAL no territrio alagoano, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa, extenso e assistncia, representa importante vetor de desenvolvimento de Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que apresenta maiores indicadores de desigualdades do Brasil. Mas, ao mesmo tempo, significa enfrentar enorme desafio para exercer plenamente a sua misso social neste contexto perifrico, de grandes limitaes e precariedades. Este cenrio evidenciado por indicadores sociais e econmicos preocupantes, como exemplificam alguns deles apresentados a seguir:

    ndice de Desenvolvimento Humano IDH: 0,633 (IPEA, 2004) o pior do Brasil; Renda per capita: US$ 1.482 (IBGE-PNAD, 2002); Miserabilidade: 47% da populao sobrevivem com renda abaixo de R$ 88,00 por pessoa. (FGV, Mapa do Fim da Fome em Alagoas,

    2003); 69,4% da populao ativa recebem at um salrio mnimo (IBGE, 2003); Estado com maior proporo de pobres do Brasil: 62% (IPEA, 2004); concentrao de renda (Gini = 0,571), a maior do Brasil; 70% de seus municpios entre os 20% com menor IDH do pas; Mortalidade infantil: 45,9/1000 nascidos vivos (SEE/AL, 2004); 92,8% no municpio de Campo Alegre, pior que Benin, Gabo, Ruanda; Acesso gua encanada: 37,6%: a segunda menor do pas; coleta e tratamento de esgoto: 14,1%, o pior ndice do Brasil (PNAD,

    2004); Trabalho infantil no remunerado: 71,9% do total de crianas em trabalho, de 5 a 17 anos; (IBGE-PNAD, 2001); Analfabetismo: 32,1% (PNAD, 2003); Insuficiente formao/qualificao docente da rede pblica municipal e estadual: 20.000 professores (CEE-AL/Gazeta de Alagoas,

    22/02/2004); Excluso digital: 94,5% da populao (PNAD, 2004).

    ESCOLARIDADE No. % DO TOTAL Alfabetizao sem Cursos Regulares 25 1,73 Ensino Fundamental Incompleto 110 7,62 Ensino Fundamental Completo 63 4,36 Ensino Mdio 547 37,88 Graduao 318 22,02 Especial./Aperf. 334 23,14 Mestrado 42 2,90 Doutorado 5 0,35 TOTAL GERAL 1.444 100

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    Entretanto, trata-se de um dos menores Estados brasileiros - com 27.818,5km2 e 2.822.621 habitantes (IBGE, 2000) fato que poderia benefici-lo, por sua menor escala fsica de problemas. Alm disso, apresenta grandes potencialidades naturais (patrimnio ambiental), sociais (diversidade, patrimnio cultural, populao cordial e trabalhadora) e econmicas (recursos naturais, agroindstrias, razovel infra-estrutura fsica). So potencialidades pouco ou inadequadamente exploradas, revelando um quadro persistente de excluso social, econmica e poltica, marcado, especialmente, pelo baixo grau de escolaridade e baixa qualificao profissional dos seus habitantes, o que refora a falta de oportunidades para a maioria e ressalta o papel da educao como estratgia de mudana. A interiorizao da UFAL para as diversas sub-regies deste estado, proporcionar a mobilidade social de seus habitantes, alm de alavancar o desenvolvimento dos diferentes segmentos. O REUNI apresenta-se como a oportunidade que a UFAL necessita para consolidar o seu crescimento e reafirmar o seu compromisso enquanto instituio pblica e gratuita - com a sociedade que lhe d suporte e contexto, ressaltando o seu papel de vetor de desenvolvimento estadual. Para tanto, a UFAL elege como prioridades:

    Expanso do Campus Macei: formao graduada e ps-graduada, produo do conhecimento e extenso; Expanso da instituio para o interior: consolidao do Campus Arapiraca e implantao do Campus Delmiro Gouveia (segunda

    etapa de seu Projeto de Interiorizao); Consolidao da reestruturao administrativa e pedaggica (iniciada em 2005).

    Tais prioridades apresentam objetivos especficos:

    Criar novos cursos de graduao e ps-graduao vinculando-os, quando possvel, ao desenvolvimento estadual; Implantar novas turmas nos cursos j existentes, particularmente no perodo noturno, visando ampliar a poltica de incluso; Oportunizar com maior intensidade a incluso social por meio da ampliao do Campus Arapiraca e da implantao do Campus

    Delmiro Gouveia; Ampliar e fortalecer os grupos de pesquisa de modo a incrementar a produo cientfica da UFAL; Consolidar e expandir os programas de extenso, articulando-os s demandas sociais; Consolidar iniciativas de desenvolvimento cultural; Implementar poltica de Desporto Universitrio; Ampliar o quadro de docentes e tcnicos-administrativos; Investir na qualificao dos tcnicos-administrativos e na preparao pedaggica docente; Ampliar a assistncia estudantil: nmero de bolsas, nmero de comensais e de residentes, assistncia mdico-odontolgica; Criar ncleos de: assistncia pedaggica, assistncia psicolgica; Melhorar as condies de permanncia dos discentes, principalmente daqueles que apresentam vulnerabilidade social e econmica; Criar espaos coletivos de convivncia da comunidade universitria; Ampliar a infra-estrutura fsica da Universidade; Criar grupos de gesto e de execuo do projeto de expanso.

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    2. As dimenses do plano de reestruturao A. Ampliao da Oferta de Educao Superior Pblica

    A.1 Aumento de vagas de ingresso, especialmente no perodo noturno 1. Diagnstico da situao atual:

    A UFAL tem trabalhado na ampliao e reestruturao dos seus cursos de graduao desde 2005, substituindo o regime anual pelo regime semestral, implantando novos cursos e ampliando o nmero de turmas, inclusive no perodo noturno. Todos esses cursos de graduao tiveram seus Projetos Poltico-Pedaggicos reestruturados. Desta forma, o nmero de cursos ofertados aumentou de 34 para 75, dentro da metodologia utilizada pelo SIMEC/MEC e as vagas de ingresso evoluram de 2.225 em 2003 para 3.347 em 2007, sendo 2.482 no turno diurno e 865 no noturno. Ressalte-se que das 3.347 vagas, 640 foram implantadas no interior, em 2006. Na ps-graduao, a UFAL oferece 18 programas na modalidade stricto sensu, totalizando 18 cursos de mestrado e 3 cursos de doutorado, ofertando cerca de 250 vagas anuais.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Oferecer 1421 novas vagas de ingresso na graduao, sendo 635 em cursos noturnos e 786 em diurnos (42,46% de aumento no

    nmero total de vagas; implicando no crescimento de 73,41% de aumento no perodo noturno); 2. Ampliar o nmero de matrculas projetadas em cursos presenciais de graduao em 40%, alcanando o total de 22.852; 3. Criar 15 novos cursos de graduao; 4. Criar 480 vagas de ingresso na graduao no Campus Delmiro Gouveia; 5. Ampliar de 640 para 920 o nmero de vagas de ingresso na graduao no Campus Arapiraca, destas, 120 vagas noturnas; 6. Criar 7 novos programas de ps-graduao, resultando no aumento de 15% o nmero de vagas; 7. Elevar progressivamente a relao professor/aluno at 1:18, considerando a deduo possibilitada pelo aumento quali-

    quantitativo da ps-graduao. 3. Estratgias para alcanar a meta:

    Implantar a segunda entrada para aqueles cursos que, na mudana para o regime semestral, permaneceram com apenas uma entrada por ano, o que resolver os problemas decorrentes desta situao e resultar no aumento significativo das vagas de ingresso na graduao;

    Instalar o Campus Delmiro Gouveia e seu Plo Santana de Ipanema, considerando a ausncia de ensino pblico superior no interior do estado e a forte demanda resultante do aumento dos alunos egressos do ensino mdio no serto;

    Ampliar o nmero de vagas no Campus Arapiraca, criando 04 novas turmas noturnas e ampliando as vagas nos cursos diurnos; Enfatizar a criao de vagas noturnas, dada a forte demanda na comunidade.

    4. Etapas: Elaborar os projetos pedaggicos dos novos cursos a partir de 2008; Construir e equipar os espaos fsicos a partir de 2008; Contratar e capacitar docentes e tcnicos a partir de 2008; Implantar o acrscimo de vagas nos cursos j existentes a partir de 2009; Implantar os novos cursos de mestrado a partir de 2009; Implantar os cursos de graduao no Campus Delmiro Gouveia em 2010;

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    Implantar os novos cursos de graduao do Campus A. C. Simes e do Campus Arapiraca a partir de 2011; Implantar os novos cursos de doutorado a partir de 2012.

    5. Indicadores: Nmero de cursos na capital e no interior; Nmero total de vagas na graduao; Nmero de vagas nos cursos noturnos; Nmero de vagas na ps-graduao.

    A.2 Reduo das taxas de evaso 1. Diagnstico da situao atual:

    A evaso na UFAL apresenta-se sob duas faces distintas. Aquela que se identificaria mais claramente com o significado do conceito, que resulta de uma deciso do aluno, com base em motivaes prioritariamente de ordem pessoal. E a outra, que resultante de uma combinao de fatores escolares, scio-econmicos e pessoais caracterizando-se, neste caso, mais como excluso do que, propriamente como evaso. No estudo realizado sobre o fenmeno da evaso na UFAL levou-se em considerao as seguintes medidas: quantidade de desligamentos, quantidade de desistncias e nmero de sadas por transferncia registradas, ou seja, aquelas medidas que indicam a quebra do vnculo entre o aluno e a Universidade. As situaes que acarretam o desligamento de um aluno na UFAL, de acordo com as normas acadmicas da Instituio so: ultrapassagem do tempo mximo de integralizao curricular do curso, coeficiente de rendimento no semestre inferior a 3 em trs semestres consecutivos, e bloqueio por dois semestres letivos consecutivos, ou trs semestres letivos intercalados. Uma anlise preliminar nos sugere alguns fatores que parecem contribuir para a evaso estudantil, dentre os quais se destacam:

    Rigidez curricular presente no regime anterior (seriado anual), evidenciada pelo excesso de pr-requisitos, que impunha, em muitos casos, barreiras artificiais para a matrcula em disciplinas;

    Ausncia de programas mais efetivos que sinalizem para os estudantes a necessidade de manter o vnculo institucional e de ter rendimento acadmico satisfatrio;

    Deficincias na qualificao pedaggica dos docentes; Estrutura insuficiente de apoio ao ensino (laboratrios, laboratrio de informtica, udio-visual); Oferta de cursos e disciplinas primordialmente no perodo diurno, o que impede a conciliao, em muitos casos, de trabalho e

    estudo; Mecanismos restritos e insuficientes de assistncia estudantil; Insuficincia de recursos para a manuteno de polticas que busquem criar condies objetivas para permanncia de estudantes

    de origem popular na universidade. A tabela a seguir apresenta os nmeros de evaso na UFAL nos ltimos cinco anos:

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    Tabela: Evaso na UFAL - ltimos 5 anos

    Fonte: NTI - *sem incluir desligamentos provenientes do estudo Diante destes nmeros, pode-se afirmar que os ndices de evaso na UFAL so relativamente baixos. Observe-se, entretanto, que existe tambm um contingente de alunos que temporariamente no esto freqentando as atividades acadmicas, mas permanecem ainda vinculados universidade (situaes de trancamento ou suspenso de matrcula). Diante da preocupao de melhor ocupar as vagas ociosas geradas por este tipo de situao, no ano de 2004, foram realizados estudos para detectar a situao daqueles alunos que j no freqentavam as atividades acadmicas, porm estavam ainda vinculados universidade constando como alunos regulares. Foram identificados 5835 casos passveis de desligamento, acumuladas ao longo dos anos, por falta de mecanismos efetivos de acompanhamento. Diante desta realidade, foram aperfeioados os mecanismos de controle acadmico, o que possibilitou em 2005, o mapeamento de 5896 vagas efetivamente ociosas (das quais apenas 34 eram declaradamente desistentes e 27 foram transferidas para outras IFES), que puderam, a partir de ento, ser ocupadas mediante editais de transferncia e de matrcula de diplomados.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Elevar, at o final de 2012, a taxa de concluso dos cursos de graduao da UFAL para 90%; 2. Reduzir, at 2012, o tempo mdio de concluso dos cursos de graduao, para o tempo previsto nos projetos pedaggicos,

    considerados os fatores de reteno mdia nacionais; 3. Reduzir em 20% ao ano os ndices de evaso causados por desligamentos e desistncias.

    3. Estratgias para alcanar a meta: Fortalecer as coordenaes de curso por intermdio do desenvolvimento de um sistema de gesto e indicadores acadmicos que

    envolvam efetivamente os docentes; Flexibilizar o currculo e a oferta de disciplinas de tal forma que permita aos alunos a integralizao da carga horria do curso

    dentro do perodo recomendado, inclusive com oferta de disciplinas em perodo especial; Ampliar o programa de apoio acadmico aos estudantes, por meio de bolsas de monitoria, de pesquisa e de extenso; Articular as aes pedaggicas com os Programas de Assistncia Estudantil e Poltica de Incluso; Elaborar e implantar um Programa de Acompanhamento Pedaggico ao Discente; Reestruturar e ampliar o Programa de Aes de Interveno para a Melhoria das Prticas Pedaggicas do Docente; Incentivar permanncia dos alunos nas dependncias da UFAL, por meio da prtica do desporto e da participao em projetos

    culturais, alm da criao de um centro de interesse comunitrio (anfiteatro, auditrio, lanchonetes, restaurantes, livrarias, farmcias, etc);

    Aperfeioar o sistema acadmico de modo a proporcionar meios para se tomar decises embasadas e eficazes no contexto da gesto acadmica, fornecendo um nmero maior de informaes e conhecimentos sobre o fenmeno da evaso dos cursos;

    Ampliar os convnios para estgios de estudantes junto a empresas, escolas, rgos pblicos, ONGs;

    Ano Diurno Noturno Total 2003 385 48 433 2004 132 61 193 2005 63 29 92* 2006 77 34 111 2007 204 60 264 Total 861 232 1093

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    Divulgar informaes sobre os cursos de graduao e as carreiras a eles vinculadas, junto a estudantes do Ensino Mdio. Aliam-se a estas estratgias, aquelas definidas nas dimenses B, C, D e E uma vez que os fatores que influenciam a evaso esto diretamente relacionados com as mesmas.

    4. Etapas: Realizar levantamento da situao da evaso dos cursos em cada unidade acadmica; Realizar avaliao do desempenho acadmico dos docentes e discentes por unidade acadmica; Identificar os aspectos responsveis pela evaso nos diferentes cursos da Universidade; Elaborar e implementar plano de interveno com vistas superao do fenmeno da evaso, a partir da articulao das polticas

    acadmicas e estudantis nas diversas dimenses scio-econmicas e pedaggicas. 5. Indicadores:

    Taxa de concluso dos cursos; ndices de evaso dos cursos; Tempo mdio de concluso.

    A.3 Ocupao de vagas ociosas 1. Diagnstico da situao atual :

    Conceituar o que vaga ociosa no uma tarefa trivial, porque sua definio no est dada a priori. No basta, por exemplo, o estudante deixar de fazer matrcula para que sua vaga seja considerada ociosa, pois deve ser garantido a ele o direito de retornar as suas atividades, nos casos previstos na legislao acadmica. Assim, faz-se necessria uma reviso criteriosa nesta legislao no sentido de melhor adequar o clculo do nmero de vagas ociosas disponveis de forma a refletir com maior fidelidade a disponibilidade existente em sala de aula. Apesar das deficincias nas normas para o clculo, A UFAL, a partir de 2004, vem criando mecanismos institucionais de controle de vagas ociosas por abandono ou desligamento e o seu preenchimento imediato atravs de editais de transferncia e de matrculas de diplomados. Tal poltica possibilitou que, em 2007, o nmero de vagas ociosas na UFAL se restringisse a apenas 11 cursos, dentre todos os oferecidos sendo que, em 5 deles, os nmeros podem ser considerados desprezveis (1 a 3 vagas), em outros 6 cursos a quantidde de vagas variou entre 8 e 14 e apenas 1 curso apresentou 50 vagas no ocupadas.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo : 1. Reduzir, em 20% ao ano, o nmero de vagas ociosas.

    3. Estratgias para alcanar a meta : Evitar o surgimento de novas vagas ociosas atravs das estratgias de combate a evaso citadas anteriormente; Otimizar mecanismos institucionais de controle de vagas ociosas por abandono ou desligamento para o seu preenchimento

    imediato; Preencher, gradativamente, as vagas ociosas da graduao, disponveis aps os processos seletivos de mobilidade interna

    (reopo) e externa (transferncia) com abertura de vagas para portadores de diploma (equivalncia). 4. Etapas:

    Redefinir normas para o clculo do nmero de vagas ociosas por curso destinadas a transferncia, matricula de diplomados e

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    reopo; Realizar levantamento da situao de vagas ociosas por curso em cada unidade acadmica; Publicar semestralmente editais visando o preenchimento das vagas ociosas.

    5. Indicadores: Nmero de vagas ociosas; Nmero de matriculas por transferncia; Nmero de matriculas de diplomados.

    A.4 Outras propostas nesta dimeno no contempladas no decreto 1. Especificar a proposta:

    No se aplica. 2. Diagnstico da situao atual:

    No se aplica. 3. Metas a serem alcanadas com cronograma de execuo:

    No se aplica. 4. Estratgia para alcanar a meta:

    No se aplica. 5. Etapas:

    No se aplica. 6. Indicadores:

    No se aplica.

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    B. Reestruturao Acadmico-Curricular B.1 Reviso da estrutura acadmica buscando a constante elevao da qualidade

    1. Diagnstico da situao atual: A UFAL at 2005, como a maioria das Universidades Pblicas Brasileiras, seguia o modelo departamental, onde os departamentos eram ligados aos centros e congregavam docentes, segundo as suas competncias, visando a objetivos comuns de ensino, pesquisa e extenso. Os centros efetuavam uma primeira integrao entre os departamentos e a administrao superior. A Universidade Federal de Alagoas dispunha de 9 (nove) Centros (Centro de Educao - CEDU, Centro de Cincias Biolgicas - CCBI, Centro de Cincias da Sade - CSAU, Centro de Tecnologia - CTEC, Centro de Cincias Exatas e Naturais - CCEN, Centro de Cincias Humanas, Letras e Artes - CHLA, Centro de Cincias Sociais e Aplicadas CCSA, Centro de Cincias Agrrias CECA e Centro de Cincias Jurdicas - CJUR) e 47 (quarenta e sete) departamentos acadmicos. Nesse modelo, percebeu-se que o chefe do departamento, cuja funo era promover, coordenar e supervisionar as atividades de competncia do departamento, neutralizava os papis do coordenador e do colegiado de curso, responsveis pela coordenao das atividades didtico-pedaggicas e cientficas. Por outro lado, nessa estrutura, os objetivos estratgicos e operacionais nem sempre eram associados de forma clara e/ou no formavam um consenso para que as prioridades fossem estabelecidas. Alm disso, muitas vezes, a falta de comunicao e sincronizao entre o(s) departamento(s) e as coordenaes de curso prejudicava a execuo das atividades finalstica da Instituio, devido, sobretudo, a no clareza do papel de cada um no processo como um todo. Assim sendo, a UFAL comeou a discutir uma nova estrutura na qual aboliam-se os centros e departamentos instituindo-se as Unidades Acadmicas. A adoo das Unidades Acadmicas aumentou a eficcia no desenvolvimento das atividades finalsticas da Instituio e o desenvolvimento de uma postura organizacional voltada para o cumprimento da misso e dos objetivos institucionais. O novo modelo viabiliza a simplificao burocrtica, melhoria na comunicao interna e aumento na transparncia administrativa, para o atendimento das demandas sociais com qualidade e eficincia. Essa reestruturao acadmica foi desencadeada a partir da reviso do Regimento Geral da UFAL e, tambm, de seu Estatuto. Partindo dessa base legal, foram introduzidos mecanismos dinmicos para assegurar a atualizao e a qualidade permanente nos cursos. Foi tambm necessrio dinamizar o espao de discusso acadmica - Frum dos Colegiados dos Cursos de Graduao onde foi possvel construir coletivamente os termos de referncia da flexibilizao acadmico-curricular, que fortalecesse a identidade de cada curso e que valorizasse os processos de ensino-aprendizagem. Em paralelo a esse processo, a partir de maio de 2004, a UFAL iniciou estudos para a elaborao de seu projeto de interiorizao. Era necessrio atender a demanda por educao superior do interior alagoano, que representa 68,5% das matrculas no ensino mdio. A forte demanda, base natural e vocaes econmicas sub-regionais alagoanas, embasaram o projeto que props inicialmente, trs novos campi: Arapiraca (Agreste) com Plos em Palmeira dos ndios, Penedo e Viosa; Delmiro Gouveia (Serto) com Plos Mata Grande, Piranhas e Po de Acar; Porto Calvo (Litoral Norte) com Plos em Porto de Pedras, Joaquim Gomes e Maragogi. O Campus Arapiraca, primeira etapa da interiorizao, representa hoje importante instrumento de desenvolvimento estadual, sobretudo num contexto de grandes precariedades. Formao de competncia e produo de conhecimento, aliadas induo de novas demandas

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    locais e aos investimentos federais em capital, custeio e salrio, inerentes ao projeto, vieram ampliar a oferta de oportunidades locais. Mas no sem um enorme desafio: superar carncias materiais e humanas visando facilitar o acesso ao ensino superior, de enorme parcela de estudantes com baixa ou nula capacidade de deslocamento ou transferncia para Macei. Diante da situao atual, onde a Universidade j revisou e reestruturou suas estruturas acadmicas, o grande desafio para o prximo perodo dar continuidade ao projeto de interiorizao, atravs da segunda etapa a implantao do Campus Delmiro Gouveia, processo este que dever ocorrer paralelamente consolidao das Unidades Acadmicas do Campus A. C.Simes e do Campus Arapiraca e seus Plos.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Implantao do Campus de Delmiro Gouveia e Plo de Santana do Ipanema, no Serto alagoano at 2010; 2. Consolidao das Unidades Acadmicas do Campus A. C. Simes; 3. Consolidao do Campus Arapiraca e Plos Palmeira dos ndios, Penedo, e Viosa.

    3. Estratgias para alcanar a meta: O Campus Delmiro Gouveia e seu Plo de Santana do Ipanema: Segunda Etapa da Interiorizao da UFAL, no Serto Alagoano O Campus Delmiro Gouveia constitui a segunda etapa do projeto de interiorizao da UFAL. O projeto, em sua configurao presente, tem sua sede no municpio de Delmiro Gouveia e dispe de um Plo, situado na cidade de Santana do Ipanema, a mais importante do Mdio Serto de Alagoas. Apesar da proximidade relativa do grande Rio So Francisco, o Serto Alagoano constitui, de fato, um contexto extremamente carente e sofrido, apresentando indicadores sociais e econmicos deprimentes, o que justifica sua implantao como vetor de desenvolvimento. O cenrio e as vocaes scio-econmicas locais foram considerados indicadores importantes para a definio da oferta dos cursos universitrios locais, juntamente com as demandas aferidas por pesquisa de campo. Identificao da demanda por curso superior Considerando-se a regionalizao estabelecida pela Secretaria de Estado de Educao de Alagoas, os 25 municpios alagoanos sob influncia do Campus Sertanejo esto agrupados em trs Coordenadorias Regionais de Ensino a 6, 8 e 11, sediadas, respectivamente, em Santana do Ipanema, Po de Acar e Piranhas. A demanda potencial por cursos de graduao universitria representada por 28.853 alunos matriculados no ensino mdio. Tal demanda representa cerca de 13,2% da demanda estadual (218.625 matrculas) (INEP, 2004; SEE/AL, 2004; IBGE, Censo 2000). So jovens que buscaro ingressar na universidade, embora a maioria deles no tenha condies de se deslocar e, muito menos, de se transferir para outras cidades em busca de formao universitria, ou ainda, de cursar uma outra instituio de ensino superior que no seja pblica e gratuita. Alm da supracitada demanda potencial representada pelo nmero de matrculas no ensino mdio, os dados da Secretaria de Estado da Educao de Alagoas (SEE/PROFOR, 2004), indicam a necessidade imediata de formao superior de 558 professores que ainda possuem formao em Magistrio e atuam nestas trs coordenadorias. Estes dados tambm registram o interesse de 61,1 %, ou seja, de 341 destes professores, para completar sua formao em Licenciatura Plena.

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    UFAL e Educao distncia no Serto de Alagoas A UFAL foi pioneira na oferta de Ensino Distncia na sub-regio sertaneja, na sede do Projeto Xing, no municpio de Piranhas (Serto do So Francisco, Alagoas), abrangendo ainda, o municpio de Canind do So Francisco, em Sergipe. O seu curso de Pedagogia Distncia, provocou impacto extremamente positivo, ao proporcionar, desde 2002, a formatura de 271 alunos at 2006. Atualmente, a UFAL oferece os seguintes cursos nos municpios sertanejos de Olho Dgua das Flores e de Santana do Ipanema (Mdio Serto):

    A oferta de cursos de graduao presenciais: Campus e Plo A exemplo do Campus Arapiraca, o Campus de Delmiro Gouveia e seu Plo de Santana do Ipanema comportaro atividades indissociveis de ensino, pesquisa e extenso, em nveis de graduao e ps-graduao. Mas devero ofertar, inicialmente, 08 cursos de graduao presenciais assim localizados. Estes cursos, agrupados em Eixos, constituem a estrutura curricular, segundo o novo formato acadmico-pedaggico.

    Vale ressaltar que este campus enfatizar, junto com seu plo, as questes referentes formao de professores (em complementaridade com o Campus Arapiraca), s grandes estruturas construdas e seus impactos, produo de hidroeletricidade e a gesto de (pequenas e mdias) empresas sustentveis, considerando, especialmente, o contexto do Semi-rido (caatinga).

    PLOS DE APOIO PRESENCIAL SEMESTRE CURSO TIPO VAGAS 1. e 2 Sistema de Informao Bacharelado 50

    1. e 2 Pedagogia Licenciatura 50

    1. e 2 Fsica Licenciatura 50

    1. e 2 Sistema de Informao Bacharelado 50

    1. e 2 Pedagogia Licenciatura 50

    1. e 2 Fsica Licenciatura 50

    1. e 2 Administrao Licenciatura 150

    ESTRUTURA CURRICULAR MODELO CAMPUS UFAL / DELMIRO-SANTANA

    Tronco Profissionalizante Disciplinas Especficas (N horas varivel)

    Letras-Licenciatura Histria-Licenciatura GeografiaLicenciatura Pedagogia

    Eng. Civil Eng. De Produo

    Cincias Econmicas Cincias Contbeis

    Tronco Intermedirio Disciplinas comuns a cada Eixo (400 horas) EIXO DA EDUCAO EIXO DA

    TECNOLOGIA EIXO DA GESTO

    Tronco Inicial Disciplinas comuns a todos os cursos (400 horas) Sociedade, natureza e desenvolvimento: relaes locais e globais Produo do Conhecimento: cincia e no-cincia Lgica, informtica e comunicao Seminrio Integrador 1 PROCESSO SELETIVO

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    4. Etapas: Detalhar Projeto de Interiorizao do Campus Delmiro Gouveia e seu Plo at dezembro de 2008; Elaborar o Plano de Trabalho detalhado at dezembro de 2008; Elaborar Projetos Pedaggicos dos Cursos junto aos colegiados dos cursos existentes no Campus A. C. Simes (CACS) at

    primeiro semestre de 2009; Constituir Ncleo Executivo de Expanso at primeiro semestre de 2008; Contratar profissionais do Ncleo at primeiro semestre de 2008; Elaborar Projetos Executivos: arquitetura, engenharia e complementares (at segundo semestre de 2008); Licitar e construir os espaos fsicos do Campus Delmiro Gouveia aos objetivos da interiorizao at maro de 2009; Contratar pessoal para novo Campus Delmiro Gouveia at dezembro de 2009; Ofertar vagas para os cursos do Campus Delmiro Gouveia no Processo Seletivo Seriado (Vestibular) da UFAL no segundo

    semestre de 2009; Capacitar pessoal docente e tcnico do Campus at maro de 2010; Iniciar atividades do Campus Delmiro Gouveia e do plo Santana de Ipanema em maro de 2010.

    5. Indicadores: Implantao do Campus Delmiro Gouveia e seu Plo em Santana do Ipanema; Cursos implantados.

    B.2 Reorganizao dos cursos de graduao 1. Diagnstico da situao atual:

    Refletindo a concepo de que o conhecimento deve ser construdo por meio do questionamento sistemtico e crtico da realidade, associado interveno inovadora dessa mesma realidade, a UFAL buscou, em consonncia com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao (Lei n. 9.394/1996), com o Plano Nacional de Educao (Lei n 10.172/2001) e com as Diretrizes Curriculares Nacionais (Parecer CNE/CES n 67/2003), pontuar, em linhas gerais, os elementos fundamentais para sua reestruturao acadmico-curricular. As orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais conferem aos cursos ampla autonomia na elaborao de seus projetos e evidencia a inteno de garantir a flexibilidade, a criatividade e a responsabilidade das Instituies de Ensino Superior ao elaborarem suas propostas curriculares. Nesse contexto, est em jogo a formao da competncia humana vista na construo de novos paradigmas para a cidadania. Assim, a formao acadmica que se pleiteava na UFAL transcendeu o tradicional espao da sala de aula e articula-se com diferentes dimenses da realidade, instaurando, assim, novos papis para os envolvidos no processo de formao. A reorganizao dos Cursos de Graduao na UFAL teve inicio com a reviso dos seus Projetos Pedaggicos. Uma arquitetura curricular rgida, com grande parte da carga horria obrigatria e elevado nmero de disciplinas com pr-requisitos, impedia o estudante de realizar mobilidade acadmica ou tornava invivel a compatibilidade entre atividade de trabalho e curso universitrio. Entendeu-se que os currculos deveriam focar a formao na aprendizagem do aluno e assumi-la como a principal referncia na conduo da formao. Dessa forma, a Pr-Reitoria de Graduao (PROGRAD) da UFAL, por meio do Frum dos Colegiados de Curso, procedeu, no perodo de 2004 a 2007, reviso pedaggica dos 34 (trinta e quatro) cursos oferecidos at ento, resultando em novos projetos pedaggicos. O

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    ordenamento curricular de cada curso de graduao da UFAL expressou-se por eixos, disciplinas, competncias e objetivos atuando em consonncia com os Princpios das Diretrizes Curriculares Nacionais. O Projeto Pedaggico de cada Curso de Graduao, alm da clara concepo do curso em questo, com suas peculiaridades, seu currculo pleno e sua operacionalizao, abrangeu, sem prejuzo de outros, os seguintes elementos estruturais:

    Concepo e objetivos gerais do curso, contextualizadas em relao s suas inseres institucional, poltica, geogrfica e social; Condies objetivas de oferta e a vocao do curso; Cargas horrias das atividades didticas e da integralizao do curso; Formas de realizao da interdisciplinaridade; Modos da integrao entre teoria e prtica; Formas de avaliao do ensino e da aprendizagem; Modos da Integrao entre graduao e ps-graduao, quando houver; Incentivo pesquisa e extenso, como necessrio prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciao

    cientfica; Concepo e composio das atividades de estgio curricular supervisionado, suas diferentes formas e condies de realizao; Concepo e composio das atividades complementares; e, incluso obrigatria do Trabalho de Concluso de Curso.

    Os Cursos de Graduao da UFAL podem ser oferecidos na modalidade presencial, distncia ou ainda utilizar mtodos de ensino no presencial na modalidade presencial. As orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais possibilitam uma organizao curricular com relativa flexibilidade em relao s transformaes cientficas e sociais e formao sintonizada com a realidade social. Os princpios gerais em que os cursos de graduao da UFAL se apiam so os seguintes: Princpio I - Articulao entre teoria e prtica; Princpio II Articulao entre ensino, pesquisa e extenso; Princpio III Interdisciplinaridade; Princpio IV Flexibilizao curricular.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Consolidao da reviso de 100% dos projetos dos cursos de graduao com base nos princpios norteadores citados.

    3. Estratgias para alcanar a meta: Assessorar, atravs da Pr-Reitoria de Graduao, o desenvolvimento e implantao dos novos projetos pedaggicos dos cursos

    que ainda no o fizeram; Promover mudana no sistema de avaliao de contedos; Incrementar a avaliao institucional interna peridica; Criar a auto-avaliao formalizada como resposta avaliao interna; Estimular a ampliao da relao entre os cursos; Reestruturar o funcionamento das unidades curriculares; Regulamentar o acompanhamento discente personalizado; Multiplicar grupos de estudos registrados com garantia de integralizao de suas atividades no currculo; Fomentar aes que gerem o aprofundamento e ampliao dos conhecimentos de matrias bsicas para a formao.

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    4. Etapas: Aprovao dos novos projetos de curso na Cmara Acadmica; Acompanhamento do processo de implantao dos cursos, incluindo seminrios de capacitao docente; Avaliao semestral da implantao.

    5. Indicadores: Nmero de Projetos pedaggicos revisados e implantados.

    B.3 Diversificao das modalidades de graduao, preferencialmente com superao da profissionalizao precoce e especializada

    1. Diagnstico da situao atual: Nova Configurao para os Cursos Interiorizados Os cursos de graduao oferecidos no Campus Arapiraca, distintos daqueles do Campus Macei, adotam projetos pedaggicos inovadores, racionais e flexveis, e novos padres e procedimentos institucionais, consoantes com as novas dinmicas do conhecimento e com os objetivos da formao competente e cidad, mas sem sacrificar a qualidade nem deixar de ser apropriado s novas condies de operao da Instituio. Novos padres e procedimentos institucionais, nova estrutura e novos projetos pedaggicos, buscam responder aos novos desafios da contemporaneidade e suas exigncias quanto ao: conhecimento geral, comum a todos os cursos, com abordagem da complexidade e da totalidade; conhecimento compartilhado, intermedirio, comum aos vrios cursos de cada eixo de formao; conhecimento especfico de cada profisso, em constante dinamismo e inovao, alinhado cincia universal, mas considerando as particularidades locais. Estrutura e contedo: princpios orientadores Os Eixos Temticos de formao: os cursos de graduao implantados no interior so agrupados em Eixos Temticos, observando-se: 1- Eixo das Agrrias; 2- Eixo da Educao; 3- Eixo de Gesto; 4- Eixo das Humanidades; 5-Eixo da Sade; 6- Eixo da Tecnologia. Estes Eixos agrupam classes de cursos com identidades, atividades e formaes disciplinares comuns. A definio dos cursos que os compem flexvel e progressiva, consideradas as demandas locais e o acesso aos recursos federais de expanso e de manuteno da instituio. Os Troncos de conhecimento: A nova estrutura e o novo contedo curricular - contemplando a oferta semestralizada de disciplinas -, so organizados mediante Troncos de Conhecimento que definem estratos de formao progressiva, como apresentado a seguir: Tronco Inicial, de contedo geral, comum a todos os cursos; Tronco Intermedirio, de contedo comum aos cursos de cada Eixo Temtico; Tronco Profissionalizante, contedo especfico da formao graduada final. Tronco Inicial: parte integrante, obrigatria e comum do projeto pedaggico de todos os cursos de graduao interiorizados pertencentes a cada Eixo Temtico. composto de trs disciplinas de formao geral e de um seminrio integrador. Compreende atividades desenvolvidas em 20 horas semanais, por semestre (20 semanas; ao final, 400 horas semestrais). Oferece a discusso crtica de conhecimentos atravs das disciplinas (06 horas semanais e120 horas semestrais, cada uma delas): Sociedade, natureza e

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    desenvolvimento: relaes locais e globais; Produo do conhecimento: cincia e no-cincia; Lgica, informtica e comunicao; e do Seminrio integrador I (02 horas semanais e 40 horas por semestre): atividade de integrao entre os alunos matriculados nas turmas iniciais, mistas, compostas por alunos provenientes dos vrios cursos oferecidos no Campus ou Plos. Conta com o concurso de todos os docentes que atuam no Tronco Inicial. Tronco Intermedirio: parte integrante, obrigatria e comum do projeto pedaggico de todos os cursos de graduao pertencentes a cada um dos Eixos Temticos acima referidos. composto por disciplinas instrumentais de sntese e por um seminrio integrador, objetivando a oferta e a discusso crtica de conhecimentos referentes formao bsica comum aos cursos de cada Eixo Temtico. Desenvolve em um semestre letivo (de 20 semanas), em atividades de 20 horas semanais, obtendo-se ao final, 400 horas semestrais. As disciplinas podem ser reunidas em Unidades Temticas, apropriadas a cada Eixo Temtico. Tronco Profissionalizante: compreende contedos objetivos, diretos, especficos e profissionalizantes, ofertados atravs de disciplinas que observam as caractersticas peculiares dos projetos pedaggicos e traduzem as formaes graduadas finais de cada curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e, dentro dos Eixos Temticos, j referidos. Tem durao varivel, em funo de cada formao profissional especfica, evitando os contedos suprfluos e dispersivos. Caractersticas gerais dos Troncos de Conhecimento:

    Flexibilidade curricular: possibilita mobilidade docente (atuao em vrias sedes) e discente (conhecimentos gerais do Tronco Inicial, complementares e especficos - disciplinas dos demais Troncos), entre o Campus e seus Plos;

    Tronco Profissionalizante: prticas, estgios e TFGs, preferencialmente com interveno na realidade local; competncia aferida mediante monografia com banca docente e defesa pblica;

    Pesquisa e extenso: consideradas princpios pedaggicos, esto obrigatoriamente presentes nas atividades curriculares dos Troncos Intermedirio e Profissionalizante;

    Modalidade distncia: os projetos pedaggicos dos cursos podero conter at 20% de carga horria ministrada na modalidade distncia, segundo permite a legislao em vigor;

    Ingresso: candidatos aos cursos interiorizados da UFAL submetem-se a processo seletivo comum aos demais cursos da UFAL, classificatrio e aferindo conhecimentos referentes ao contedo exigido no Ensino Mdio;

    R-opo: sem restrio aps concluso do Troco Inicial, mediante disponibilidade de vagas nos cursos do Tronco Intermedirio; mediante seleo, exigncias especficas de cada curso e disponibilidade de vagas, no Tronco Profissionalizante;

    Novos procedimentos de gesto administrativa e acadmica: adequao ao novo modelo pedaggico; informatizao de rotinas, rapidez do acesso de discentes, docentes, tcnicos e gestores; reduo do tempo burocrtico; restrio ao uso de papis e ao deslocamento desnecessrio de pessoal.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Desenvolver e implantar os projetos de todos os novos cursos de graduao previstos para o Campus Arapiraca conforme os

    novos modelos pedaggicos j ento adotados; 2. Desenvolver e implantar os projetos de todos os novos cursos de graduao previstos para o Campus de Delmiro Gouveia

    conforme os novos modelos pedaggicos implantados no Campus Arapiraca. 3. Estratgias para alcanar a meta:

    Sero utilizadas as mesmas estratgias trabalhadas na implantao do Campus Arapiraca, observando-se as alteraes necessrias detectadas na avaliao do processo anterior.

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    4. Etapas: Sero utilizadas as mesmas etapas trabalhadas na implantao do Campus Arapiraca, observando-se as alteraes necessrias detectadas na avaliao do processo anterior.

    5. Indicadores: Cursos de graduao implantados.

    B.4 Implantao de regimes curriculares e sistemas de ttulos que possibilitem a construo de itinerrios formativos

    1. Diagnstico da situao atual: No presente momento, a UFAL vive duas situaes bastante distintas nos contextos da capital e do interior. Na capital ocorre a transio do regime anual para o regime semestral, com a renovao curricular de todos os seus cursos (vide E.1). No interior, novos cursos foram implantados, com estrutura pedaggico-curricular distinta dos cursos da capital, baseada em troncos de formao (vide E.2). A flexibilidade curricular presente tanto nos cursos da capital como nos cursos do interior, viabiliza ao aluno incorporar elementos de outras reas de formao ao seu currculo, com o acompanhamento dos colegiados de seus cursos de origem. No caso dos cursos do interior, a estrutura viabiliza a transferncia do aluno de um eixo de formao para outro aps a primeira fase do curso, ou ainda, de um curso para outro do mesmo eixo de formao, mediante a disponibilidade de vagas. Viabiliza tambm que o aluno curse parte do seu currculo em outro municpio que apresente oferta de cursos de mesmo eixo. Entretanto, nos dois contextos o sistema de ttulos permanece baseado na concesso de ttulos de licenciatura e bacharelado plenos, aps a integralizao da carga-horria total do curso. Diante da necessidade de acompanhar e avaliar a evoluo dos projetos recentemente implementados e da necessidade de concluir o processo de extino do regime anual, a UFAL no proceder a alterao de seus regimes curriculares e sistemas de ttulos neste perodo .

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: No se aplica.

    3. Estratgias para alcanar a meta: No se aplica.

    4. Etapas: No se aplica.

    5. Indicadores: No se aplica.

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    B.5 Prever modelos de transio, quando for o caso 1. Diagnstico da situao atual:

    Com a reestruturao dos cursos da capital e a partir da adeso da UFAL ao Programa de Expanso das Universidades Federais (fase 1), a Instituio passou a contar com dois modelos pedaggico-curriculares distintos, cada um no seu contexto especfico, dado que dispem de infra-estrutura fsica e de pessoal prprias. Atualmente, ambos os modelos encontram-se em fase de implementao, o que requer acompanhamento e avaliao permanente. Os cursos j implantados no Campus Arapiraca e aqueles a serem implantados no Campus Delmiro Gouveia concluiro um primeiro ciclo de avaliao aps a formatura das primeiras turmas respectivamente em 2010/2011 e 2013. Os novos projetos da capital devem concluir seus primeiros ciclos tambm neste perodo. A depender do esperado nvel de sucesso dos modelos, a UFAL desencadear aes junto a todas as unidades acadmicas, objetivando a anlise da necessidade e/ou viabilidade de desenvolver um modelo unificado. Neste caso, a concepo de mecanismos de transio, quando houver necessidade, devero ser desenvolvidos em funo da pertinncia de cada caso, o que ocorrer, possivelmente, fora do prazo de execuo do presente projeto.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: No se aplica.

    3. Estratgias para alcanar a meta: No se aplica.

    4. Etapas: No se aplica.

    5. Indicadores: No se aplica.

    B.6 Outras propostas nesta dimenso no contempladas no Decreto 1. Especificar a proposta:

    No se aplica. 2. Diagnstico da situao atual:

    No se aplica. 3. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo:

    No se aplica. 4. Estratgias para alcanar a meta:

    No se aplica. 5. Etapas:

    No se aplica.

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    6. Indicadores: No se aplica.

    C. Renovao Pedaggica da Educao Superior C.1 Articulao da educao superior com a educao bsica, profissional e tecnolgica

    1. Diagnstico da situao atual: A Universidade Federal de Alagoas, face ao quadro social do Estado, que acarreta grandes problemas na rea da educao, vem buscando realizar aes de interveno nas redes pblicas municipais e estadual. Tais aes se consubstanciam atravs da ampliao e reformulao dos cursos de formao de professores, tanto na modalidade presencial como na modalidade distncia; da ampliao do seu campo de estgio curricular para as licenciaturas, priorizando o sistema pblico de ensino; da oferta de cursos de atualizao para os professores da rede pblica, em servio; bem como da articulao entre a Comisso Permanente do Vestibular COPEVE e os professores de ensino mdio para definio dos contedos a serem avaliados no processo seletivo de ingresso UFAL. A articulao entre a educao superior ofertada pela UFAL e a educao bsica, profissional e tecnolgica tambm se d por demandas especficas, como no caso da rea da educao popular, resultado das preocupaes acumuladas desde o incio da dcada, com o quadro social existente no estado de Alagoas e, particularmente, os dados estatsticos sobre a situao do analfabetismo entre os sujeitos produtivos que no tinham condies sequer de buscar o sistema de ensino supletivo oferecido pela rede estadual de ensino. Assim que, desde 1985 at o presente, inmeras decises poltico-pedaggicas vm sendo tomadas no sentido de que sejam acionadas atividades de ensino, pesquisa e extenso que possam tornar realidade a implantao e implementao de polticas pblicas e procedimentos metodolgicos visando uma superao dos graves problemas do ensino pblico em Alagoas. Estas polticas vo desde a criao da rea de educao de jovens e adultos e educao infantil nos cursos de Pedagogia, at a implantao, em todas as Licenciaturas, dos Projetos Integradores, que visam a construo de aes de interveno no sistema educacional fundamentadas nos conhecimentos tericos ofertados em cada semestre letivo dos cursos. Por outro lado, em nvel de ps-graduao so ofertados anualmente vrios cursos de especializao na rea da docncia da educao bsica, que tm por objetivo a atualizao pedaggica e de contedo especfico dos docentes em exerccio. Alm das realizaes acadmicas, temos vrias representaes da UFAL em comits e grupos de trabalho poltico-sociais como: participao no Conselho Estadual de Educao de Alagoas; no Conselho Municipal de Educao de Macei; no Comit Gestor do Plano Estadual de Educao, bem como a participao em outros movimentos sociais locais e nacionais em defesa da escola pblica. A UFAL tambm realiza assessorias e consultorias, no mbito da educao bsica, profissional e tecnolgica, junto s diversas Secretarias Estaduais e Municipais.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Criar e instalar Ncleos de Apoio Pedaggico (NAP) que atendam s diversas demandas dos cursos de licenciaturas, voltadas ao

    desenvolvimento de metodologias e que procedam a anlise e produo de materiais didtico-pedaggicos e tecnolgicos; 2. Criar um Programa Permanente de Formao Continuada para desenvolver aes didtico-pedaggicas e curriculares que

    contribuam para a formao docente e para a melhoria da qualidade da educao bsica;

  • 23

    3. Implantar uma Poltica de Formao (inicial e continuada) e Aperfeioamento de Professores, com nova configurao curricular, para atender as licenciaturas;

    4. Redefinir o Processo Seletivo de ingresso na UFAL. 3. Estratgias para alcanar a meta:

    Desenvolver aes visando renovao pedaggica dos cursos de licenciatura. Essas aes envolvem atualizao de metodologias e tecnologias de ensino-aprendizagem e promoo de programas de capacitao pedaggica para implementao de um modelo de gesto acadmica mais flexvel;

    Discutir no Frum das Licenciaturas medidas para acompanhamento e avaliao dos cursos, principalmente com relao a renovao pedaggica dos cursos de graduao;

    Ampliar e acompanhar os campos de estgio curricular; Elaborar formao pedaggica dentro das necessidades encontradas pelos professores da Universidade; Discutir com o Centro de Educao a implantao de um Ncleo de Apoio Pedaggico (NAP); Aperfeioar o Processo Seletivo para ingresso na UFAL, em articulao com os professores da educao bsica, o que

    influenciar nas atividades didtico-pedaggicas do ensino mdio. 4. Etapas:

    Fazer um levantamento sobre as dificuldades encontradas pelos egressos das Licenciaturas que esto em efetivo exerccio da atividade docente;

    Discutir no Frum das Licenciaturas, um plano de aes de Formao Continuada para desenvolver aes didtico-pedaggicas e curriculares que contribuam para a formao docente e para a melhoria da qualidade da educao bsica;

    Implementar as atividades planejadas atravs dos diversos cursos de formao de professores da UFAL; Discutir com o Centro de Educao a implantao do Ncleo de Apoio Pedaggico (NAP); Planejar e realizar seminrios de discusso sobre o Processo Seletivo para ingresso na UFAL com professores e diretores do

    Ensino Mdio das redes pblica e privada e com o corpo docente da UFAL; Implementar as mudanas discutidas e aprovadas pelo CONSUNI no que diz respeito ao Processo seletivo.

    5. Indicadores: Nmero de Ncleos de Apoio Pedaggico (NAP) criados e em funcionamento; Aumento nos ndices de aprovao dos alunos do Ensino Mdio no Processo Seletivo; da UFAL, particularmente nos oriundos da

    escola pblica; Melhoria nos ndices de aprendizagem dos alunos da UFAL; Implantao de um novo modelo de Processo Seletivo para ingresso na UFAL.

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    C.2 Atualizao de metodologia (e tecnologias) de ensino-aprendizagem 1. Diagnstico da situao atual:

    A UFAL vem buscando implementar uma nova concepo de aprendizagem, onde o princpio de articulao teoria e prtica compreendido como um princpio de aprendizagem que se afasta da lgica positivista de produo do conhecimento e possibilita que os alunos se envolvam com problemas reais, tomem contato com seus diferentes aspectos e influenciem nas solues. Toda e qualquer prtica implica uma ao reflexiva, uma atividade de atuao consciente em que se delimitam planos de ao visando a determinados resultados. A prtica constitui uma das dimenses para a produo de conhecimentos, um exerccio atravs do qual o aluno poder teorizar e analisar sob a orientao de princpios tericos e metodolgicos o objeto de estudo. A capacidade de contemplar o processo de produo do conhecimento por meio da dimenso investigativa (pesquisa) e a abertura ao meio externo universidade (extenso) estabelecida pelos Projetos Pedaggicos dos Cursos de Graduao vem criando nos docentes a necessidade de buscarem novas prticas metodolgicas para estabelecer o processo de ensino e de aprendizagem onde o conhecimento seja uma construo e no apenas uma memorizao. Os novos paradigmas que orientam os Projetos Pedaggicos atuais, na UFAL, permitem, e exigem mesmo, que os Ambientes Virtuais de Aprendizagem AVAs sejam incorporados ao dia a dia da prtica docente assim como as atualizaes sobre teorias construcionistas e de interveno na aprendizagem sejam retomadas e aprofundadas durante a implementao desses Projetos Pedaggicos. Sabemos que ainda visvel em nossas Universidades, mesmo com a reestruturao curricular fundamentada nas DCNs, a rigidez nos contedos que compem os currculos dos cursos de graduao, que est associada utilizao de metodologias de ensino inadequadas, que muitas vezes so resultantes do despreparo pedaggico dos docentes. Uma das causas mais graves com relao aos processos avaliativos da aprendizagem, que via de regra so realizados sem critrios definidos. Por outro lado, o no funcionamento da orientao acadmica, que deveria ser ofertada pela instituio de ensino aos docentes, gera um crculo vicioso, onde cada um fica tentando se isentar de qualquer responsabilidade com relao ao aprendizado do estudante. Urge, portanto, assumir essa fragilidade e buscar inovar nas metodologias que possibilitam um ensino e uma aprendizagem cada vez mais significativa.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Ao final do Programa, todas as unidades acadmicas tero atualizados seus equipamentos e prticas pedaggicas; 2. Promover pelo menos 10 cursos de atualizao/ano para os docentes sobre o uso de metodologias de ensino-aprendizagem

    apropriadas aos alunos com necessidades educativas especiais; 3. Capacitar 400 professores/ano para o uso de estratgias de Ensino a Distncia em cursos presenciais e em outras mdias e

    hipertextuais, alm da assessoria e organizao de suporte a distncia e presenciais pela Coordenadoria Institucional de Educao a Distncia CIED;

    4. Capacitar, para utilizao de tecnologias de informao e comunicao como ferramentas de ensino-aprendizagem (tal como o Moodle), todos os professores admitidos a partir de 2008 e, pelo menos, 40% do atual corpo docente;

    5. Capacitar todos os servidores tcnico-administrativos que operam o Sistema Acadmico, bem como aqueles engajados no apoio aos processos de ensino e aprendizagem baseados nas novas tecnologias de informao e comunicao.

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    3. Estratgias para alcanar a meta: Implantar uma poltica de constante renovao tecnolgica nas unidades acadmicas; Implantar um Programa de Formao Continuada de Docentes para o uso de metodologias de ensino-aprendizagem apropriadas

    aos alunos com necessidades educativas especiais e de estratgias de Ensino a Distncia em cursos presenciais e em outras mdias e hipertextuais;

    Promover seminrios, treinamentos e oficinas de trabalho para capacitao tcnica de servidores tcnico-administrativos que operaro o Sistema Acadmico, bem como aqueles engajados no apoio aos novos processos de ensino e aprendizagem baseados nas novas tecnologias de informao e comunicao;

    4. Etapas: Fazer um levantamento dos equipamentos e prticas pedaggicas encontrados nas UAs; Discutir com as UAs as necessidades de equipamentos e formaes necessrios para suprir as carncias detectadas; Definir uma poltica de Formao Continuada para Docentes e Tcnicos da UFAL, adequando-a s necessidades de cada UA; Realizar seminrios e cursos de capacitao.

    5. Indicadores: ndice de aprendizagem dos estudantes; ndice de reteno; ndice de evaso; ndice de satisfao docente com as metodologias adotadas; ndice de satisfao discente com as metodologias adotadas.

    C.3 Prever programas de capacitao pedaggica para implementao do novo modelo 1. Diagnstico da situao atual:

    Uma dificuldade sempre presente quando se pretende adotar novos modelos pedaggicos a resistncia e o despreparo dos professores que atuaro no novo projeto, e no poderia ser diferente na UFAL. Problemas desta ordem tm sido observados, tanto na implantao do modelo inovador do Campus Arapiraca, quanto nas inovaes curriculares implantadas nos Cursos do Campus A. C. Simes, como o caso dos Projetos Integradores. A dificuldade dos professores em compreender e aplicar novas abordagens pedaggicas, tais como as metodologias ativas, aponta para uma necessidade de capacitao e suporte que permitam a transio e a implementao do novo modelo, processo que j est iniciado, embora de forma incipiente por conta de diversos fatores, entre eles o apertado calendrio que tivemos at recentemente, resqucio de constantes greves. Nos prximos anos, planejamos intensificar as aes voltadas para uma forte poltica de capacitao docente.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Capacitar, para atualizao de procedimentos didticos e de avaliao da aprendizagem, todos os professores admitidos a partir

    de 2008 e, pelo menos, 20% do atual corpo docente;

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    2. Capacitar e atualizar todos os servidores tcnico-administrativos admitidos a partir de 2008 e, pelo menos, 20% do atual corpo de servidores efetivamente engajados em atividades de apoio aprendizagem.

    3. Estratgias para alcanar a meta: Para se alcanar tais objetivos, dever ser revisado e reelaborado o plano de capacitao dos docentes e servidores da UFAL que ter como premissa bsica a conscientizao da necessidade de reviso das velhas prticas de ensino.

    4. Etapas: Realizar um estudo diagnstico das prticas pedaggicas do corpo docente da UFAL; Implantao de um Ncleo de Tecnologias Educacionais para dar apoio s atividades de ensino; Promover seminrios, treinamentos e oficinas de trabalho para capacitao pedaggica de docentes da UFAL, para que se

    qualifiquem ao uso de mtodos e prticas de ensino e aprendizagem baseados nas novas tecnologias de informao e comunicao.

    5. Indicadores:

    Nmero de professores envolvidos em eventos de capacitao; Nmero de servidores tcnico-administrativos envolvidos em eventos de capacitao.

    C.4 Outras propostas nesta dimenso no contempladas no Decreto

    1. Especificar a proposta : No se aplica.

    2. Diagnstico da situao atual: No se aplica.

    3. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: No se aplica.

    4. Estratgias para alcanar a meta: No se aplica.

    5. Etapas: No se aplica.

    6. Indicadores: No se aplica.

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    D. Mobilidade Intra e Inter-Institucional D.1 Promoo da ampla mobilidade estudantil mediante o aproveitamento de crditos e a circulao de estudantes entre cursos e programas de educao superior

    1. Diagnstico da situao atual: A mobilidade intra-institucional j faz parte de um processo regular na UFAL, publicizado atravs de editais. Tem como funo permitir que estudantes mudem de curso com certa facilidade. Alm disso, os estudantes j podem integralizar disciplinas de outros cursos que no fazem parte do elenco do seu currculo, so as chamadas disciplinas isoladas. O momento oportuno para avaliar as possibilidades de melhoria e a ampliao desse tipo de mobilidade, assim como para ampliar a mobilidade interinstitucional. A Pr-Reitoria de Graduao (PROGRAD) e a Assessoria de Intercmbios Internacionais (ASI) vm incentivando as coordenaes a abrirem essa possibilidade em seus projetos pedaggicos. A mobilidade estudantil interinstitucional nacional e internacional j ocorre na UFAL atravs de transferncia entre IES e de programas especficos. O mais conhecido programa de Mobilidade Acadmica Nacional por meio de convnio de intercmbio foi institudo pelo Convnio ANDIFES, em abril de 2003. Por intermdio de Convnio celebrado entre as Instituies Federais de Ensino Superior - IFES possvel a mobilidade de alunos de graduao regularmente matriculados e que tenham integralizado as disciplinas previstas para o 1 ano, ou 1 e 2 semestres letivos do curso. Ele permite que estudantes de qualquer curso de graduao das IFES possam deslocar-se temporariamente para outra instituio federal. A Resoluo n 19/2004 CEPE/UFAL, de 14 de junho de 2004 fixou as normas referentes implementao do programa de mobilidade estudantil nas IFES. Alm da Mobilidade Acadmica Nacional amparada pelo Convnio ANDIFES, a UFAL conta com o Convnio Programa Estudantes Convnio Graduao - PEC-G (acordo de cooperao educacional internacional que o governo brasileiro oferece aos outros pases em via de desenvolvimento, especialmente frica e Amrica Latina). Atravs do PEC-G, a universidade cria novas vagas para os estudantes visitantes aos quais concedido o diploma brasileiro mediante a integralizao dos respectivos cursos. A UFAL criou a Assessoria de Intercmbio Internacional (ASI), responsvel pelas relaes internacionais de intercmbio. Atravs desta assessoria orienta e coordena as relaes com os vrios pases envolvidos abrangendo acordos de cooperao em pesquisa, mobilidade de alunos e organizao de eventos. Atualmente, a UFAL possui acordos de cooperao com os seguintes pases: Argentina, Bolvia, Cabo Verde, Chile, Coria do Sul, Estados Unidos, Espanha, Frana, Holanda, Israel, Paraguai, Portugal, Rssia e Uruguai.

    Quadro 01 Situao da Mobilidade Estudantil na UFAL

    NMERO DE ESTUDANTES NO PROGRAMA DE MOBILIDADE TOTAL

    Estudantes estrangeiros que esto atualmente em mobilidade 40

    Estudantes brasileiros da UFAL que fizeram mobilidade no exterior 11

    Estudantes da UFAL que esto atualmente em mobilidade no exterior 17

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    A importncia da cooperao internacional para o desenvolvimento da cincia brasileira irrefutvel. Nesse sentido, a UFAL deve incrementar o fluxo de pesquisadores, as aes cientficas colaborativas com outros pases e o intercmbio cultural constante. Essas atividades devem estar articuladas aos Projetos Pedaggicos dos Cursos de Graduao, Programas de Ps-Graduao e dos Ncleos de Pesquisa, visando completar o circuito formativo do indivduo que no deve se restringir sala de aula e ao trabalho laboratorial da prpria Instituio. No mbito da UFAL, as aes para o fomento da mobilidade devem concentrar-se em duas linhas: a divulgao ampla dos programas, principalmente pelos coordenadores de cursos de graduao e pela Pr-Reitoria de Graduao; a avaliao e a ampliao dos programas de intercmbio, incorporando convnios com outras universidades de referncia nacional nas reas compatveis com os cursos e de interesse dos estudantes.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: Implantar programa de bolsa de apoio mobilidade acadmica; Assessorar e dar suporte logstico, operacional e organizacional, s 21 (vinte e uma) Unidades Acadmicas da UFAL e aos Campi

    interiorizados em assuntos de cooperao nacional e internacional; Induzir e corporificar a internacionalizao na UFAL, abrangendo as 21 (vinte e uma) Unidades Acadmicas e os Campi

    interiorizados, visando o desenvolvimento institucional e a qualificao das atividades acadmicas ensino, pesquisa e extenso; Ampliar o nmero de convnios para Mobilidade Estudantil; Traduzir em 3 (trs) idiomas estrangeiros (francs, ingls e espanhol) a pgina eletrnica da UFAL, e criar 1 (uma) pgina

    especfica da Assessoria de Intercmbios Internacionais (ASI), tambm em 3 (trs) idiomas estrangeiros (francs, ingls e espanhol), alm do portugus, com informaes sobre condies de ingresso e sada do Brasil, deslocamento, entrada e permanncia no Brasil, informaes sobre reconhecimento de ttulos, cursos oferecidos, contedos programticos, linhas de pesquisa e de extenso, etc.;

    Produzir em 3 (trs) idiomas estrangeiros (francs, ingls e espanhol), alm do portugus, material informativo (livretos, folders e DVD Institucional) sobre a UFAL e seus convnios de cooperao para mobilidade, enfatizando as reas de pesquisa, de ensino e extenso e informaes teis para vinda e permanncia no Brasil e nos pases conveniados;

    Instituir, at o final do programa, 20 bolsas de mobilidade estudantil/ano para estudantes de graduao da UFAL.

    3. Estratgias para alcanar a meta: Propor, junto ao MEC, a criao de programa de apoio que possibilite a mobilidade de estudantes que no disponham de

    recursos prprios, com prioridade para alunos participantes de Programas de Aes Afirmativas, e buscar o estabelecimento de novos convnios de intercmbio com instituies universitrias credenciadas, nacionais e estrangeiras.

    Desenvolver aes de articulao para a construo de uma rede de intercmbios entre as Universidades Federais do Nordeste, criando clusulas que endossem a flexibilizao curricular, facilitando o aproveitamento de estudos realizados e integralizando atividades que sejam avaliadas como importantes para a formao do estudante, mesmo que essas atividades no faam parte de um elenco previamente definido das atividades do curso.

    Ainda sobre o possvel acordo entre Universidades Federais, considerar a oportunidade de criao de uma rede de educao a distncia entre as referidas instituies para utilizao dos 20% de atividades no presenciais que a legislao permite para os cursos presenciais.

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    Melhorar as estruturas de apoio e orientao aos que fazem parte de programas de intercmbio (brasileiros e estrangeiros), como tambm das potencialidades existentes para futuros acordos em Ensino, Pesquisa, Extenso e mobilidade acadmica.

    4. Etapas:

    Identificar potenciais instituies para parcerias de intercmbio; Articular integrao e/ou compatibilizao curricular; Estruturar programas institucionais de mobilidade interna e externa; Disponibilizar bolsas para programas de mobilidade; Divulgar editais.

    5. Indicadores:

    Nmero de bolsas de estudos para intercmbio de alunos (graduao e ps-graduao); Nmero de convnios com instituies nacionais e estrangeiras; Nmero de alunos visitantes a serem acolhidos; Nmero de alunos em programas nacionais ou internacionais.

    D.2 Outras propostas nesta dimenso no contempladas no Decreto 1. Especificar a proposta:

    No se aplica. 2. Diagnstico da situao atual:

    No se aplica. 3. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo:

    No se aplica. 4. Estratgias para alcanar a meta:

    No se aplica. 5. Etapas:

    No se aplica. 6. Indicadores:

    No se aplica.

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    E. Compromisso Social da Instituio

    E.1 Polticas de incluso 1. Diagnstico da situao atual:

    A poltica de incluso social da UFAL constituda por duas dimenses: a primeira dentro do Programa de Aes Afirmativas para Afro-descendentes e a segunda pela melhoria de acesso de alunos de origem popular dentro do Programa Conexes de Saberes. O Programa de Polticas Aes Afirmativas para Afro-descendentes no Ensino Superior na UFAL constitudo de um conjunto de aes com o objetivo de eliminar desigualdades sociais histricas. Este programa dentro de suas aes instituiu o sistema de cotas para populao afro-descendentes, oriunda de escolas pblicas, no preenchimento de vagas relativas aos cursos de graduao. Dessa forma, este projeto tem como objetivo propiciar aes que viabilizem o acesso e permanncia da populao negra na UFAL. Aps a sua aprovao pelos CONSUNI e CEPE, o programa ficou estruturado em 04 (quatro) subprogramas: 1 Polticas de Cotas, 2- Polticas de Acesso e Permanncia, 3- Polticas Curriculares e de Formao de Professores e 4 Polticas de Produo de Conhecimento. Esses 04 (quatro) sub-programas esto sendo coordenados por uma Comisso Permanente do Programa de Aes Afirmativas da UFAL. A UFAL implantou a partir de 2005 o sistema de cotas para populao afro-descendente, oriunda de escolas pblicas, no preenchimento das vagas relativas aos cursos de graduao. Esta ao faz parte do Programa de Polticas de Aes Afirmativas para afro-descendentes no ensino superior na UFAL. A Universidade estabeleceu uma cota de 20% (vinte por cento) das vagas dos cursos de graduao para os candidatos que se enquadrarem como pretos ou pardos, ou denominao equivalente, conforme classificao do IBGE e que so oriundos exclusivamente de escolas de ensino mdio pblicas. O percentual definido ser distribudo da seguinte forma: 60% (sessenta por cento) para as mulheres negras e 40% (quarenta por cento) para homens negros. Dessa forma, o sistema de cotas da UFAL encontra-se no seu terceiro ano de funcionamento. No primeiro vestibular, das 445 vagas reservadas, apenas 194 foram preenchidas. Desses 194 alunos/as, 50 (cinqenta) participam do programa Brasil Afroatitude. O segundo vestibular com cotas reservou 530 vagas e aprovou 440 alunos. O Programa Conexes de Saberes implantado na UFAL em 2006 tem como objetivo contribuir para a incluso dos jovens das classes populares alm de oferecer condies para a realizao de atividades de formao dos universitrios de modo a intervir nas demandas de sua comunidade de origem, identificando os problemas e propostas resolutivas que podem ser potencializadas pela articulao entre os saberes da experincia das comunidades e aqueles produzidos na academia. Esse programa se efetivou como mais um elemento das Polticas de Aes Afirmativas contribuindo na construo de uma universidade que busca a excelncia acadmica com responsabilidade social. Outro programa que tem contribudo para a incluso de jovens de origem popular na UFAL o Programa de Apoio ao Ensino do 2 Grau das Escolas Pblicas do Estado PAESPE. O mesmo foi idealizado para atender alunos populares matriculados nas 35 escolas pblicas e moradores do entorno do campus universitrio A. C. Simes da UFAL. O projeto tem por finalidade a educao, a qualificao profissional e emprego para jovens e adultos dessa comunidade, atravs da implantao de um programa de formao de recursos

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    humanos na rea das cincias exatas e naturais. De modo que esta proposta visa, basicamente, o desenvolvimento de aes continuas de carter educativo, cultural, cientfico e tecnolgico para o Estado de Alagoas, antecipando demandas de tecnologias e estratgias claramente reconhecidas e analisadas. Por outro lado, a UFAL possui apenas 11% alunos universitrios de origem popular o que corresponde a aproximadamente 1.700 alunos matriculados. O aluno universitrio de origem popular possui quatro caractersticas em comum: moram em bairros populares (favela, periferia ou subrbio); tm pais com no mximo o ensino fundamental completo; renda familiar mensal de at trs salrios mnimos e so provenientes de escolas pblicas. Faz-se necessrio, portanto, construir estratgias para melhorar as condies de acesso de alunos de origem popular Universidade seja atravs da ampliao de pr-vestibulares comunitrios em bairros populares e/ou melhorar o nvel de conhecimento e escolaridades de alunos da rede pblica e capacitar professores da rede pblica visando a melhoria da qualidade do ensino bsico.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Preparar 1.000 alunos/ano de origem popular para o processo seletivo da UFAL por meio da implantao de cursos pr-

    vestibulares comunitrios na periferia de Macei e outros municpios; 2. Capacitar 20%/ano de professores da educao bsica das redes pblicas estadual e municipal; 3. Implantar o sistema de avaliao e acompanhamento de alunos cotista e de origem popular integrado ao Sistema de Informaes

    para o Ensino. 3. Estratgias para alcanar a meta :

    Melhorar as condies de acesso de alunos de origem popular Universidade por meio da ampliao de pr-vestibulares comunitrios em bairros populares e o PAESPE; ampliar as Olimpadas de Matemtica e criar as Olimpadas de Fsica e Qumica;

    Capacitar os professores da educao bsica das redes pblicas estadual e municipal por meio do Programa de Formao Continuada do Centro de Educao da UFAL e pela ampliao do Programa Pr-letramento de Matemtica e do Programa de Alfabetizao e Linguagem;

    Articular a ampliao dos programas de capacitao de professores e gestores da educao bsica com o Centro de Educao e municpios alagoanos;

    Designar bolsas para atender os alunos universitrios que estaro inseridos no desenvolvimento das aes de incluso social.

    4. Etapas: Implantar cursos pr-vestibulares comunitrios na periferia de Macei e outros municpios; Oferecer curso de capacitao e qualificao para professores da rede pblica.

    5. Indicadores: Nmero de cursos implantados; Nmero de alunos de origem popular inscritos nos cursos pr-vestibulares; Nmero de alunos de origem popular aprovados no vestibular da UFAL; Numero de professores participantes de cursos de capacitao.

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    E.2 Programas de assistncia estudantil 1. Diagnstico da situao atual:

    Os Programas de Assistncia Estudantil foram iniciados na UFAL no ano de 1965, logo aps a sua criao, assegurando aos estudantes assistncia mdica, residncia universitria e restaurante universitrio. A UFAL compreende a poltica de assistncia estudantil como parte do processo educativo devendo articular-se ao ensino, pesquisa e extenso. Assim, tem ampliado o atendimento, operacionalizando e fortalecendo esta poltica como meio para garantir aos seus alunos o direito permanncia e concluso de seus cursos. Dados estatsticos indicam que 41,37% dos nossos alunos tm a renda familiar compreendida entre um e quatro salrios mnimos (pesquisa realizada em 2007), e destes 86,22% tem na composio familiar de trs a seis membros. Assim, constata-se que parcela significativa da comunidade universitria advm de camadas com baixo poder aquisitivo e que demandam assistncia social. Os programas e aes da Pr-Reitoria Estudantil (PROEST) tm minimizado os efeitos das desigualdades sociais, inserindo-os nas polticas de assistncia sade, moradia, alimentao, nos programas de formao profissional e cidad cuja ajuda financeira permite o custeio das despesas com transporte, material acadmico bem como nas atividades culturais, cientficas e acadmicas promovendo-as ou participando. Entre as polticas desenvolvidas e trabalhadas pela PROEST esto: Polticas na rea da Sade: A Assistncia odontolgica prestada pelo Gabinete Odontolgico da UFAL, que tem na sua composio 08 (oito) profissionais odontlogos e 06 (seis) na rea de apoio (05 auxiliares e 01 estagiria) e que para atender as necessidades detectadas passou por melhorias significativas. A assistncia mdica realizada por meio do Hospital Universitrio, de acordo com a demanda apresentada, com o encaminhamento do estudante pela PROEST e articulao com a Secretaria da Direo do Hospital Universitrio que agenda as consultas. Programa de Residncia Universitria: Programa de grande alcance social, proporcionando moradia a 102 (cento e dois) alunos oriundos do interior do Estado de Alagoas, atingindo hoje, 43 municpios. Programa Restaurante Universitrio: Este programa proporciona comunidade universitria espao de convivncia, integrando as aes de educao, formao profissional, sade, alimentao e lazer. Em sua trajetria tem atingido os objetivos institucionais ao proporcionar condies de permanncia aos alunos de graduao e ps-graduao, garantindo o direito de alimentao com qualidade. Proporciona ainda aos alunos dos cursos de nutrio e servio social, por meio dos estgios supervisionados e de laboratrio para aulas prticas, melhorias na sua formao profissional a exemplo dos cursos de administrao, arquitetura, jornalismo e engenharia de agrimensura; alm de servir de espao de discusso, reflexo e integrao ao apoiar os diferentes eventos estudantis. Em sua dinmica, este programa tem contribudo para o atendimento das diferentes realidades postas: (1) minimizar os efeitos das desigualdades sociais ao selecionar comensais da graduao; (2) proporcionar o desenvolvimento das aes das atividades estudantis com a concesso de 20 (vinte) cortesias dirias para o Diretrio Central dos Estudantes; (3) contribuir para a formao continuada com a incluso de 60 (sessenta) alunos de ps-graduao; (4) contribuir para a formao profissional com a insero dos alunos das Empresa Juniores e (5) realizar pesquisas para o clculo das necessidades calricas junto a comunidade do restaurante por meio da disciplina de Trabalho de Concluso de Curso do curso de nutrio. A poltica de alimentao fundamental como processo de incluso, pelo seu raio de abrangncia que visa atender s necessidades scio-econmicas do aluno de graduao cujas pesquisas apontam 24,7%; no processo de r-ingresso em ps-graduao, no incentivo e apoio aos eventos acadmicos, culturais e como espao de integrao e convivncia. Programa de Bolsa de Estudo/Trabalho:Este programa tem como objetivo contribuir para a formao profissional e cidad do aluno, possibilitando sua insero em aes e atividades acadmicas e proporcionando a incluso digital, ou o seu aprimoramento. Em 2006,

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    esse programa teve 286 bolsas, um acrscimo de 12,59% em relao ao ano de 2005 (254 bolsas). No obstante o crescimento apresentado h uma demanda reprimida devido situao scio-econmica dos alunos e solicitao dos diversos setores. O nmero de Bolsa Estudo/Trabalho em 2007 de 350 bolsas. Programa Cultural e Esportivos:A compreenso da prtica do desporto universitrio como elemento de integrao e de insero acadmica, assegurou a necessidade de definir uma Poltica de Desporto Universitrio para a UFAL. Juntamente com o curso de Educao Fsica, durante o ano de 2007, a Pr-Reitoria Estudantil, definiu a realizao de um calendrio desportivo, recuperando a prtica do esporte como espao de integrao entre seus alunos. Programa de Apoio e Incentivo a Participao em Eventos:Este programa tem proporcionado o intercmbio cultural, a disseminao de novos conhecimentos, atravs da apresentao de trabalhos e a promoo de eventos estudantis e acadmicos. Em 2007 foram concedidas nesse programa 368 apoios aos estudantes (dados at setembro de 2007), contribuindo inclusive para o processo contnuo de formao acadmica na ps-graduao.

    2. Metas a serem alcanadas com o cronograma de execuo: 1. Ampliar, em 100%, os Programas de Residncia Universitria e de Restaurante Universitrio no Campus A. C. Simes; 2. Implantar os Programas de Residncia Universitria e de Restaurante Universitrio Campi interiorizados; 3. Aumentar de 136 para 1400 o nmero de bolsas de assistncia estudantil (aumento de + de 2300%); 4. Ampliar e reformar o parque desportivo da UFAL; 5. Ampliar a participao da comunidade universitria em eventos desportivos.

    3. Estratgias para alcanar a meta: Formar uma equipe interdisciplinar intervindo nas questes sociais, emocionais ou psicolgicas e de sade; Redefinir as normas do Programa Bolsa Estudo/Trabalho; Redefinir os regimentos da Residncia Universitria Alagoana e do Restaurante Universitrio; Articular e engajar as aes dos diversos Fruns para a garantia da contratao de recursos humanos (assistentes sociais,

    psiclogos); Intensificar a interveno junto ao ncleo familiar do residente iniciada na visita domiciliar integrando famlia/instituio,

    resgatando o papel da famlia; Capacitar os membros das comisses da Residncia Universitria; Elaborar projetos arquitetnicos e complementares.

    4. Etapas: Elaborar projetos arquitetnicos e complementares para residncias, restaurantes universitrios e para o parque desportivo; Construir Residncias, Restaurantes Universitrios e o Parque Desportivo Melhorar a Infra-estrutura visando execuo dos programas; Promover a integrao entre os diversos Fruns Institucionais para acompanhamento dos usurios dos vrios programas.

    5. Indicadores: Nmero de comensais; Nmero de residentes; Nmero de bolsista estudo/trabalho;

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    rea construda e reformada do parque desportivo; Nmero de participantes em eventos desportivos.

    E.3 Polticas de extenso universitria 1. Diagnstico da situao atual:

    Na UFAL, o trabalho da Pr-Reitoria de Extenso tem como prioridade a institucionalizao da Extenso, de modo a torn-la uma prtica acadmica, permitindo a sua gesto dentro dos dispositivos legais definido pelo Plano Nacional de Extenso. Neste sentido foram adotadas estratgias integradoras para que as Unidades Acadmicas pudessem gerir suas aes de extenso em Programas devidamente compatibilizados com os Projetos Pedaggicos dos Cursos de Graduao e classificados em reas temticas e Linhas de Extenso. Todos os indicadores mostram que houve uma evoluo positiva da Extenso na UFAL. Verificando-se os dados a partir de 2004, observa-se um aumento significativo de todos os indicadores. O nmero de aes de extenso quase que dobrou em trs anos. O aumento do nmero de alunos envolvidos em aes de extenso foi expressivo passando 550 para cerca de 1.800. Verifica-se, entretanto que mais de 90% dos nossos alunos concluem seus cursos sem nunca vivenciarem uma experincia em projetos de Extenso. Considerando a extenso como fundamental na formao de profissionais cidados contextualizados com a realidade social da sua profisso, fundamental estabelecer metas para incluir a totalidade dos alunos de graduao da UFAL em atividades de extenso. A populao atendida em aes de extenso mostra que a Universidade est cada vez mais prxima na sociedade. Em 2006, 105 mil pessoas participaram de cursos, eventos e projetos de extenso contra 33 mil em 2004 constatando um aumento de mais de 300%. Houve um pequeno aumento do nmero de professores e tcnicos envolvidos em aes extensionistas, muito embora no caso de professores, o nmero atual corresponde a aproximadamente a 30% do total, que pode ser considerado um valor alto entre as Universidades Brasileiras. O nmero de bolsas de extenso tambm aumentou de 60 para 172, o que demonstra o compromisso institucional para a estruturao e efetivao das aes extensionistas. A estratgia da poltica de extenso da UFAL, de acordo com o Plano Nacional de Extenso Universitria, a que a Universidade deve participar dos movimentos sociais, priorizando aes que visem superao das atuais condies de desigualdade e excluso existentes no Brasil. Alm de produzir conhecimento e formar recursos humanos, a universidade pode contribuir para amenizar os graves problemas sociais e, nos ltimos anos, tem se delineado um quadro de se dar prioridade de atendimento s comunidades residentes em favelas situadas na rea vicinal ao seu Campus. As condies de vida verificadas nestas localidades so de extrema misria. Portanto, justifica-se a implementao de aes que, de alguma forma, contribuam para melhorar a qualidade de vida dessas populaes. A falta de articulao comunitria requer um trabalho voltado para a mobilizao, organizao e participao comunitria, levando-os a ganhar conscincia do seu papel na sociedade. Embora no pretendendo substituir as aes governamentais locais, estaduais e federais, a UFAL reafirma sua misso social e o seu dever fundamental de atuar sobre o seu meio de insero, contribuindo para a sua transformao e seu desenvolvimento - entendido em suas mltiplas dimenses indissociadas: social, cultural, econmica, ambiental, espacial, poltica, entre outras.

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    A universidade poder ampliar suas aes atravs da extenso, atingindo municpios que no foram contemplados com Campi ou Plos, a serem escolhidos pela interpolao de dados de IDH e pelos municpios que no so atendidos pelo Programa Arranjos Produtivos Locais PAPL-AL. O conjunto das aes ter como objetivo geral, traduzir o pensamento competente da UFAL, produzido em seus cursos de graduao e de ps-graduao, em aes concretas contra a misri