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Cultura é
desenvolvimento
De nada adianta estabelecermos políticas
arrojadas para o desenvolvimento do turismo
em nossa cidade, se não estivermos atentos às
nossas peculiaridades culturais, que nos
identificam e nos referenciam. Ainda temos
muito para mostrar aos nossos cidadãos e aos
que nos visitam. É preciso aproveitar esse
potencial, estimulando o uso economicamente
sustentável desses bens e valores.
Destaques do patrimônio cultural
em Joinville
1. Existência de bens autênticos, ainda preservados, que denotam
diversidade cultural na ocupação do território.
2. Área rural integra características raras de preservação do
patrimônio ambiental, paisagístico, arquitetônico, histórico e
imaterial.
3. Ampla ocorrência de sítios arqueológicos, valorizados
internacionalmente.
4. Patrimônio arquitetônico como oportunidade de negócios e
investimentos.
5. Permanência viva de modelos e costumes das diversas culturas,
como culinária, festas, celebrações e técnicas construtivas.
Situação atual em Joinville
1. Patrimônio cultural peculiar em Joinville constitui enorme
potencial para o desenvolvimento econômico a curto prazo.
2. Proximidade a São Francisco do Sul e São Bento do Sul
favorece o turismo nacional e internacional.
3. Lei 1.773/80 é a única existente para preservação do patrimônio.
Prevê tombamentos (definitivos). Não documenta níveis de
preservação e potencial de utilização
4. Não há legislação para proteção do patrimônio imaterial.
5. Legislação atual não oferece qualquer compensação aos
proprietários de bens preservados (exceção: “enxaimel”).
6. Cadastro de Unidades de Interesse de Preservação (UIP)
precisa ser refeito com urgência (primeiros levantamentos são de
1980).
7. Não há legislação que regulamente a comunicação visual para o
patrimônio cultural. Cidade está visualmente poluída.
8. Não há aplicação direta de recursos públicos em bens
protegidos.
Missão
Tornar a cidade de Joinville
referência nacional na
preservação do patrimônio
cultural, como importante
mecanismo de
desenvolvimento humano,
inclusive em seu aspecto
econômico.
Desafios
Promover o desenvolvimento do município pela cultura e a
gestão do patrimônio cultural.
Promover políticas de preservação conciliadas ao planejamento
urbano da cidade.
Priorizar a preservação de conjuntos urbanos, casas enxaimel e
de bens isolados que apresentarem valor excepcional.
Construir inventário como instrumento participativo de
preservação e revisão do patrimônio cultural da cidade.
Garantir transparência na política de preservação do patrimônio.
Gerar incentivos e benefícios aos proprietários de bens
preservados, motivando o seu uso e ocupação.
Dois projetos de lei
1.Institui o Inventário do Patrimônio
Cultural de Joinville - IPCJ.
2.Dispõe sobre deduções e isenções
tributárias para imóveis cadastrados
no IPCJ.
Comissão de análise dos projetos de lei (Decretos14.890/2008 e 15.413/2009)
Fundação Cultural de Joinville
Fundação IPPUJ
Fundação Municipal de Meio Ambiente - Fundema
Secretaria de Infra-Estrutura Urbana
Secretaria da Fazenda
Univille
Sociesc
ACIJ / Núcleo das Imobiliárias
AJORPEME / Núcleo Imobiliário
CDL Joinville
Associação dos Comerciantes de Material de Construção de
Joinville e Região - ACOMAC
Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e
Administração de Imóveis - SECOVI
Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville
- SINDUSCON
Destaques da Lei do IPCJ
1. Criação do Inventário do Patrimônio Cultural de Joinville (IPCJ),
instrumento complementar de preservação, mais flexível que os
tombamentos (permite anulação a qualquer tempo, ouvida a
Comissão de Patrimônio).
2. Inventário implementa a política de preservação do patrimônio
imaterial (celebrações, formas de expressão e lugares), hoje
inexistente.
3. Inclusão de imóveis no inventário precisa de aprovação da
Comissão de Patrimônio (tornará o processo mais rigoroso, com
inclusão mais enxuta de bens).
4. Previsão de níveis de preservação (integral ou parcial),
facilitando futuras intervenções.
5. Vinculação de multas ao Fundo Municipal de Cultura.
Destaques da Lei do IPCJ
6. Cadastro no Inventário do Patrimônio Cultural de Joinville (IPCJ)
prevê revisão completa a cada 10 anos.
7. Inventário prevê registro de bens imateriais (IPCI) e materiais
(IPCM), móveis e imóveis.
8. A inclusão ou liberação de bens depende de critérios claros
(urbanísticos, arquitetônicos, histórico-culturais ou de
singularidade) e se faz por Portaria.
9. Bens já tombados são automaticamente incluídos no IPCJ.
10.Possibilidade de aquisição ou desapropriação com recursos do
Fundo Municipal de Incentivo à Cultura - FMIC.
11.Implantação do mecanismo de Transferência do Direito de
Construir, conforme prevê o Plano Diretor da Cidade.
Comunicação visual na Lei do IPCJ
1. Projeto de lei prevê controle da comunicação visual
especificamente em bens imóveis inventariados.
2. Placas poderão ter dimensões máximas de 0,80 metros de
comprimento; 0,60 metros de altura e 0,20 metros de espessura;
ou, sendo circulares, diâmetro de 0,70 metros (parâmetros
semelhantes adotados em Florianópolis, Curitiba, Pomerode e
São Paulo).
3. Toldos também serão regulamentados para integração aos bens
inventariados.
4. Comunicação visual controlada deve favorecer revitalização do
Centro e da Via Gastronômica, por exemplo.
5. Equipamentos de mobiliário urbano serão proibidos em área de
entorno de bens inventariados.
Principais compensações aos proprietários
previstas no projeto de Lei Complementar
1. Imóveis inventariados utilizados como moradia unifamiliar de
proprietário que não possui outro imóvel, são isentos do IPTU.
2. Isenção da Taxa de Alvará de Reforma para todos os imóveis
inventariados.
3. Isenção da Taxa de Alvará de Licença e Funcionamento para
instalação de comércio ou serviços em bens inventariados.
4. Dedução ou isenção do ITBI para todos os bens inventariados (75%
para imóveis com preservação parcial e 100% para imóveis com
preservação integral).
5. Dedução de até 40% (quarenta por cento) do ISSQN para atividades
de serviços em bens inventariados, de micro e pequenas empresas
não optantes do Simples Nacional.
6. IPTU passível de dedução (por 5 anos) de 75% para imóveis de
preservação parcial, e de isenção (por 5 anos) para imóveis de
preservação integral (vinculados à comprovação de realização de
obras de restauro e conservação, além de comunicação adequada).