109
Ao elaborarmos este documento, tivemos a pretensão de podermos, futuramente, criar estruturas e condições para que a Escola possa adotar, de uma forma progressiva e intrínseca, os seguintes princípios gerais de ação: Uma Escola mais flexível, oferecendo percursos curriculares diversificados e ajustados às necessidades e aos interesses dos alunos; Uma Escola mais heterogénea com capacidade para entender pessoas com culturas e estados diferentes, negociar e resolver conflitos com cenários complexos e problemáticos; Uma Escola exigente com a inclusão, não desistindo nunca de qualquer aluno; Uma “Escola de qualidade” que celebre a diversidade de todos os seus membros e a use como alavanca essencial da aprendizagem e vida na escola, ou seja: “O desafio é dar mais qualidade à quantidade e mais quantidade à qualidade” Uma Escola atual, que responda às novas tendências, relativamente ao recurso às novas tecnologias da informação e da comunicação. P R O J E T O E D U C A T I V O D E A G R U P A M E N T O P R O J E T O C U R R I C U L A R D E A G R U P A M E N T O

Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

Ao elaborarmos este documento, tivemos a pretensão de podermos, futuramente, criar estruturas e condições para que a Escola possa adotar, de uma forma progressiva e intrínseca, os seguintes princípios gerais de ação: Uma Escola mais flexível, oferecendo percursos curriculares diversificados e ajustados às necessidades e aos interesses dos alunos; Uma Escola mais heterogénea com capacidade para entender pessoas com culturas e estados diferentes, negociar e resolver conflitos com cenários complexos e problemáticos; Uma Escola exigente com a inclusão, não desistindo nunca de qualquer aluno; Uma “Escola de qualidade” que celebre a diversidade de todos os seus membros e a use como alavanca essencial da aprendizagem e vida na escola, ou seja: “O desafio é dar mais qualidade à quantidade e mais quantidade à qualidade” Uma Escola atual, que responda às novas tendências, relativamente ao recurso às novas tecnologias da informação e da comunicação.

PR

OJE

TO

ED

UC

ATI

VO

DE

AG

RU

PA

MEN

TO

PR

OJE

TO

C

UR

RIC

ULA

R D

E

AG

RU

PA

MEN

TO

Page 2: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

2

Page 3: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

3

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

“ Uma escola que pensa é construída por pessoas que pensam ou aprendem a pensar. Aprender a pensar quer dizer literalmente manter uma discussão continua, um interrogar-se contínuo,”

Malaguzzi

O presente documento, constituído pela Parte I (Projeto Educativo de Agrupamento), Parte II (Projeto Curricular de Agrupamento) e Parte III (Avaliação) irá definir a política educativa para o Agrupamento, a adequação do Currículo Nacional ao currículo do Agrupamento e os modos de avaliação da sua implementação.

É sua intenção promover a igualdade de oportunidades, valorizar a Educação e promover a melhoria da qualidade do ensino, sendo determinante dessa qualidade a promoção de uma escola democrática inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens.

Construir o Projeto Educativo de Agrupamento é assumir a autonomia que lhe é reconhecida como instituição. É refletir e identificar problemas, debater decisões, avaliar resultados, mobilizar-se em torno de objetivos comuns, tendo em vista a qualidade educativa.

O atual Projeto Educativo, que partiu de um trabalho prévio de avaliação do projeto educativo anterior, é um instrumento estratégico que consagra a orientação educativa do Agrupamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa.

A sua construção considerou a caracterização da Escola e do meio envolvente e os recursos existentes, tendo sido definidos um conjunto de princípios, finalidades, objetivos gerais, áreas prioritárias de intervenção, assim como as estratégias de operacionalização.

Nele se enfatizam as ideias fundamentais que constituem a Visão Estratégica e a Missão do Agrupamento.

Nesta conformidade, o PEA deverá ser também entendido como um instrumento dinâmico e flexível, ajustável às constantes mutações que a sociedade vive, de forma a dar resposta aos novos desafios que permanentemente se colocam.

O Projeto Curricular de Agrupamento articula-se com o Projeto Educativo do Agrupamento e constitui a matriz para a elaboração dos Projetos Curriculares de Turma, definindo as prioridades curriculares.

Nesse contexto, importou planear um sistema de educação flexível pautado por uma visão global de articulação curricular integrada, que permitirá responder à diversidade de características e necessidade de todos os alunos.

Page 4: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

4

PARTE IPARTE I

PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTOPROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO

I Missão, Visão e Valores do Agrupamento

"O Saber e o Sentir NUM MUNDO EM MUDANÇA"

O nosso Projeto Educativo defende um processo de ensino e aprendizagem centrado no aluno, que respeite as circunstâncias sociais e culturais, assumindo-se como principal destinatário e toda a razão de ser do processo de ensino e aprendizagem. Deverá o aluno, ao longo do seu percurso escolar, consciencializar-se de que é imprescindível a sua participação ativa e responsável na construção da sua formação enquanto cidadão livre numa sociedade aberta, democrática e em constante mutação. Esta consciencialização deverá desencadear mecanismos de envolvimento/responsabilização formal dos pais e encarregados de educação.

O Projeto Educativo vem nortear o Agrupamento no sentido desenvolver a sua ação educativa com base num conjunto de princípios/valores definidores de uma formação integral e harmoniosa dos alunos, potenciando a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, tolerantes e solidários.

Assim, tem sido esta a temática dos nossos últimos Projetos Educativos; acreditarmos que são estes os grandes pilares da formação dos jovens; a nossa atuação junto dos alunos apoia-se na transmissão do conhecimento – “Conteúdos” e do saber/ser, saber/estar e saber/crescer - “Educação para a Cidadania”, tendo como visão “Uma Escola para Todos!”

O reconhecimento da escola como centro privilegiado de instrução mas também de formação para a cidadania, justifica a eleição dos seguintes valores como norteadores do presente Projeto:

Democracia - Justiça - Solidariedade – Tolerância e Igualdade de Oportunidades

Assim, são valores a defender pela nossa escola:

O saber;

A pessoa;

A liberdade;

A justiça;

A cidadania;

O respeito e a aceitação do outro e das suas diferenças;

A aprendizagem ao longo da vida;

A qualidade do serviço educativo.

"Conduzir a criança tão longe quanto lhe permitam as suas aptidões,

considerada a necessidade de construir o futuro das sociedades

democráticas, e cada vez mais pluralistas, sobre os múltiplos e

variados talentos dos jovens".

talentos dos jovens".

Page 5: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

5

Foram definidas as seguintes Prioridades Educativas:

Cultura de Escola para Todos

Estimular uma ação educativa motivadora e diversificada capaz de conduzir ao sucesso respeitando a individualidade dos alunos;

Valorizar a Língua Materna;

Desenvolver a capacidade de raciocínio Matemático;

Promover a capacidade de utilizar os saberes em situações reais, de forma independente e autónoma;

Adquirir os saberes científicos e tecnológicos necessários à sua eficaz integração na sociedade;

Potenciar as metodologias da diferenciação pedagógica para uma Escola verdadeiramente inclusiva.

Cultura de Escola para os Valores

Incutir a noção de Saber Ser e Estar na Escola e em Sociedade;

Desenvolver a capacidade de se afirmar como ser responsável, solidário, tolerante e autónomo;

Transmitir os valores fundamentais e regras de conduta no campo da sexualidade, numa perspetiva da Educação para os Afetos;

Consciencializar para a necessidade de se preservar o património histórico e ambiental;

Cultura de Trabalho Colaborativo

Promover nos alunos a dinâmica de grupo, a entreajuda, e o espírito crítico;

Estabelecer uma relação pedagógica assente na confiança, na reciprocidade, no diálogo e na partilha;

Assegurar a articulação vertical e horizontal dos conteúdos disciplinares, em trabalho corroborativo/cooperativo entre professores;

Construir os PCT num esforço conjunto e concertado entre todos os elementos/partes envolvidas;

Responsabilizar os Pais e Encarregados de Educação pelo cumprimento dos deveres escolares dos seus educandos, atuando construtivamente, de modo sistemático e incutindo-lhes o respeito pela instituição Escola e seus representantes.

Deste modo, as nossas Metas são:

Garantir o sucesso a todas as crianças;

Garantir elevada qualidade na prestação do serviço educativo;

Prestar serviços de apoio de alta qualidade para garantir o sucesso de todos os alunos;

Desenvolver competências sociais e éticas nos alunos;

Fortalecer e criar parcerias educativas importantes para a escola;

Criar, na escola, uma cultura de melhoria com a busca constante da qualidade da organização.

Page 6: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

6

II Breve Contextualização Geográfica, Socioeconómica e Cultural

Concelho de Odivelas

O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de Portugal (Dec. Lei nº84/98 de 14 de Dezembro). Localizado no distrito de Lisboa, é composto por sete freguesias: Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de St.º Adrião e Ramada.

A partir da década de 50 do século XX, iniciou-se o êxodo rural para os grandes centros urbanos e Odivelas viu os seus campos serem invadidos por construções para indústria, comércio e acima de tudo para habitação o que levou a um crescimento desordenado. De aldeia passou a vila a 03.04.1964; em 13.07.1990 foi elevada à categoria de cidade; em 19.11.1998 tornou-se a sede de um novo Município.

O comércio está em franco desenvolvimento, sendo diversificada a oferta. O nível socioeconómico da população é médio embora existam famílias desestruturadas e carenciadas.

A rede de transportes públicos é razoável. Ainda assim, o trânsito e a falta de lugares para estacionamento são um dos grandes problemas da cidade.

A elevação desta freguesia a sede de um novo concelho veio dar uma nova dinâmica à autarquia não só com a instalação de novos equipamentos como na resolução mais célere de muitos problemas inerentes à vida em sociedade, nomeadamente no que toca no apoio às escolas.

As atividades económicas existentes são sobretudo o comércio e os serviços, tendo-se assistido nos últimos anos a um “boom” de construção de grandes e médias superfícies comerciais que têm contribuído para uma acentuação da descaracterização do meio, cuja história, costumes e tradições se têm diluído, à semelhança do que tem ocorrido em todas as áreas limítrofes das metrópoles do mundo ocidental.

Na população residente há uma percentagem substancial que é natural de outras regiões do país ou descende delas. É de salientar o número crescente de população imigrante, oriunda numa fase inicial, essencialmente dos PALOP. Atualmente a diversidade dos países de origem é enorme: Brasil, China, países de Leste, Índia, Paquistão, etc. A estas novas características demográficas tem-se aliado a crescente precariedade da economia e dos vínculos laborais, assim como a consequente segregação e o risco de conflitualidade.

Apesar das associações culturais e desportivas locais oferecerem já um leque diversificado de atividades, as mesmas têm-se revelado ainda insuficientes para abarcarem/ cativarem tão vasto leque sociocultural. Saliente-se os esforços evidentes da Autarquia, através da construção de espaços vocacionados para a ocupação dos tempos livres dos jovens e através de uma agenda cultural de qualidade dirigida aos diferentes grupos etários, com destaque para a Municipália, Espaço Jovem e Biblioteca D. Dinis.

O concelho de Odivelas revela lacunas ao nível de espaços verdes propícios à prática desportiva.

Page 7: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

7

III Caracterização dos Espaços Físicos do Agrupamento

LLOCALIZAÇÃO OCALIZAÇÃO GGEOGRÁFICAEOGRÁFICAEB1 Maria LamasEB1 Maria Lamas

A Escola EB1 Maria Lamas situa-se na Cidade de Odivelas, zona urbana a Norte de Lisboa. A população é formada na sua maioria por habitantes de médio e baixo poder económico, oriunda a maior parte do meio rural nas décadas de 60 e 70, tendo-se verificado a partir da década de 80 um grande fluxo de imigrantes do continente africano e asiático e mais recentemente dos países do leste europeu.

As profissões predominantes da população são: funcionários públicos, operários não especializados, comerciantes, empregados domésticos, profissões liberais. Os equipamentos socioculturais oferecidos pela Comunidade revelam-se insuficientes para as necessidades do meio, pelo que as atividades existentes na Escola são fundamentais para a ocupação do tempo pós-escolar, sobretudo para as crianças mais desfavorecidas economicamente que ficam entregues a si próprias, após o horário escolar.

A Escola EB1 Maria Lamas situa-se na Rua do Espírito Santo n.º 14, integrada numa das zonas mais antigas da cidade. Central na sua localização, serve a população das ruas contíguas bem como alunos oriundos do bairro da Serra da Luz e do Vale do Forno.

Desde Janeiro de 2002, a escola é composta por dois edifícios principais com dois andares e duas alas: um de plano centenário, que comporta oito salas de aula, e um moderno, ligado ao edifício antigo, com:

6 Salas de aula, uma das quais a funcionar como mediateca/biblioteca

3 Complexos sanitários femininos e masculinos;

1 Complexo sanitário para deficientes;

1 Arrecadação.

No exterior, num edifício lateral, com:

2 Salas funcionando uma como gabinete da direção/secretaria e outra como sala de professores;

2 Instalações sanitárias para adultos.

Num edifício contíguo a este funciona o refeitório que serve refeições a mais de metade da respetiva população escolar.

Esta escola funciona em regime normal, das 9h00m – 12h00m e das 13h30m – 15h30m. Das 15h45m até às 18h15m decorrem as A.E.C..

Page 8: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

8

Jardim de InfânciaJardim de Infância

O Jardim de Infância situa-se no mesmo espaço da Escola Básica EB1 Maria Lamas em Odivelas, tendo sido criado segundo a portaria de criação de Jardins de Infância 1046-A de 31/08/2001, e entrado em funcionamento em Abril de 2002. É composto por:

2 Salas de atividades;

2 Casas de banho para as crianças;

1 Arrecadação;

1 Pequeno gabinete;

1 Hall de entrada.

O recreio exterior situa-se nas traseiras do edifício, destinado ao Jardim de Infância, onde existe equipamento lúdico para o lazer das crianças. Existe, ainda uma pequena zona exterior coberta. A sala de professores, a casa de banho dos adultos e o refeitório são comuns à Escola Básica e ao Jardim de Infância.

Funciona em regime normal com o horário das 9.00h às 15.00h. A Componente de Apoio à Família (CAF) funciona numa sala da EB1 com o seguinte horário: 07h30m – 09h00m e das 15h00m – 19h00m.

Page 9: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

9

EB1 Rainha SantaEB1 Rainha Santa

A Escola EB1 Rainha Santa situa-se numa zona urbana, concretamente na Rua Antero de Quental, num bairro denominado Patameiras, freguesia de Odivelas. O Bairro das Patameiras fica localizado no extremo sudoeste da Cidade de Odivelas podendo-se aceder através de um nó da CRIL IC17 (A36 Auto Estrada) - Odivelas Oeste ou das Patameiras. Dispõe de Delegação da Junta de Freguesia de Odivelas, da Igreja da Divina Misericórdia e ainda o Cemitério de Odivelas, embora habitualmente este seja erradamente localizado no bairro limítrofe dos Pombais. A denominação "Patameiras" poderá referir-se à existência, em tempos idos, de terrenos pantanosos (Patameiras) na zona baixa, onde hoje corre o Rio da Costa, e onde foi construído um troço da CRIL. São associações desportivas e recreativas dignas de registo: Os Leões Futebol Clube, O Clube Atlético das Patameiras e a AMOP (Associação Social de Moradores do Bairro das Patameiras).

Dada a construção recente (e que ainda decorre) da Urbanização das Colinas do Cruzeiro, de grande dimensão, situada nos limites entre Arroja e Patameiras/Pombais, surge como hipótese alternativa a criação de uma freguesia de Arroja e Patameiras/Pombais, que poderá mais tarde ser dividida.

É uma escola de tipo P3, constituída por:

8 Salas de aula de média dimensão,

1 Sala polivalente que funciona como refeitório e ginásio;

1 Cozinha;

1 Gabinete para as auxiliares de ação educativa e de prestação de primeiros socorros;

2 Salas pequenas que servem para Apoio Educativo/ Atividades Pedagógicas;

8 Instalações sanitárias para crianças;

2 Instalações sanitárias para professores e 1 para as auxiliares de ação educativa;

4 Zonas sujas (para expressão plástica); 3 Arrecadações;

Balneários/vestiários (desativados).

No exterior da escola existem:

2 Alpendres;

1 Logradouro;

No pátio encontra-se desenhado um mini campo de futebol e alguns jogos tradicionais;

Um chafariz;

Pequeno espaço ajardinado.

Esta escola funciona em regime duplo: das 08h15m – 13h15m (turno da manhã) 13h30m – 18h30m (turno da tarde). As A.E.C. decorrem em simultâneo com as aulas.

Page 10: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

10

EB 2,3 dos PombaisEB 2,3 dos Pombais

Esta Escola é sede do Agrupamento, ficando próxima das outras escolas que o integram. Fica localizada no centro da cidade de Odivelas, na Rua do Lobito, no bairro dos Pombais.

A escola é constituída por quatro blocos distintos (A, B, C e D), possuindo uma portaria junto ao portão principal, um portão secundário, balneários, dois campos de jogos e espaços livres descobertos.

Bloco A – essencialmente serviços

Piso térreo

Secretaria (uma sala de arquivo)

PBX

Gabinete médico

Sala de professores

Sala de trabalho dos diretores de turma

Sala de trabalho dos Departamentos

Gabinete do Conselho Executivo

Gabinete da chefe do pessoal auxiliar de ação educativa

Reprografia

Arrecadação do arquivo morto

Instalações sanitárias para professores e pessoal não docente

Primeiro piso

Biblioteca

Sala de aula de Educação Musical

Sala multimédia (sala de aula de TIC)

Gabinete dos serviços de Psicologia e Orientação

Cantinho do Estudo

Um gabinete de trabalho para professores

Gabinete do Departamento de Educação Especial

Anexo biblioteca

Bloco B – bloco de aulas

Rés-do-chão

Duas salas de aulas de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica

Duas salas de Educação Visual

Instalações sanitárias para alunos

Uma arrecadação

Page 11: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

11

Primeiro piso

Seis salas de aulas

Uma sala de trabalho adaptada a sala de aula

Um gabinete pequeno

Duas arrecadações

Bloco C – bloco de aulas

Rés-do-chão

Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica

Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação

Tecnológica adaptada para aulas práticas de Educação Física

Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Físico--Químicas

Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Naturais e da Natureza

Instalações sanitárias para alunos

Uma arrecadação

Primeiro piso

Cinco salas de aulas

Duas salas de trabalho adaptadas a salas de aulas

Duas arrecadações

Bloco D – um só piso

Sala de alunos (equipada com mesas e cadeiras, cabides, televisão e material para a prática de ténis de mesa)

Bufete

Papelaria

Arrecadação do bufete

Instalações sanitárias para alunos

Cacifos para alunos

Gabinete para Clube de Rádio (espaço improvisado)

Sala de aulas práticas de Educação Física (espaço improvisado)

Sala de pessoal auxiliar de ação educativa

Refeitório

Cozinha (inclui copa; despensa, sala de pessoal de cozinha e respetivas instalações sanitárias)

Balneários – um só piso

Balneários femininos e masculinos

Gabinete de trabalho para professores de Educação Física e respetivas instalações sanitárias

Page 12: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

12

Arrecadação de ferramentas

Campos de jogos

Dois campos de jogos descobertos, com marcações e equipamentos para a prática de futebol, de andebol e de basquetebol, tendo o maior (relva sintética) 1200m2 (40m x30m) e o menor 800m2 (20mx40m).

Espaços livres

Entre os blocos existem alguns espaços livres descobertos destinados a área de lazer dos alunos. Quando as condições atmosféricas o permitem, funcionam nesses espaços duas esplanadas com mesas, cadeiras e chapéus-de-sol.

Os espaços livres encontram-se praticamente todos ajardinados ou com plantações de árvores. Junto ao bloco D existe um espaço coberto por um telheiro, equipado com uma mesa de ping-pong.

Page 13: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

13

IV CARACTERIZAÇÃO HUMANA DO AGRUPAMENTO ESTRUTURAS EDUCATIVAS E SERVIÇOS

CONSELHO GERAL EFETIVOCONSELHO GERAL EFETIVO

Representantes da DireçãoRepresentantes da Direção

NOMENOME CARGOCARGO

Ana Manuela Gralheiro Diretora do Agrupamento

Page 14: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

14

Representantes do Pessoal Docente Representantes do Pessoal Docente

NOMENOME ESCOLA/NÍVEL DE ENSINOESCOLA/NÍVEL DE ENSINO

Isabel Pereirinha Teixeira (Presidente) EB1-RS/1º ciclo

Fernanda Maria Fernandes EB23Pombais/3º ciclo

João Gil Dias Bento EB23Pombais/2º ciclo

Lídia Maria Vala C. Morais EB1JIMaria Lamas/JI

Luísa Paula Maia Silvestre EB23Pombais/2º e 3º ciclo

Maria do Rosário Rodrigues Martins EB23Pombais/2º ciclo

Maria do Soledade Pardal EB23Pombais/3º ciclo

Paula Cristina P. Martins EB1-RS/1º ciclo

Representantes do Pessoal Não DocenteRepresentantes do Pessoal Não Docente

EFEC

TIVO

S

NOMENOME CARGOCARGO

Maria Adelaide C. S. Fernandes Assistente Operacional/Rainha Santa

Maria Helena D. P. Fernandes Assistente Administrativa/Pombais

Page 15: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

15

Representantes dos Encarregados de EducaçãoRepresentantes dos Encarregados de Educação

NOMENOME CARGOCARGO

EFETIVOS

Por nomear Presidente Assoc. Pais Mª Lamas

Paula Alexandre Assoc Pais Mª Lamas

Patrícia Aniceto Assoc. Pais Rainha Sta.

Esmeralda Caçador. Presidente Assoc. Pais Rainha Sta.

Inocência Pinto Presidente Assoc. Pais Pombais

NOMENOME CARGOCARGO

Suplentes Carmo Talento Assoc. Pais Rainha Sta.

Representantes do Município Representantes do Município

EFEC

TIVO

SEF

ECTI

VOS

NOMENOME CARGOCARGO

Maria Fernanda Franchi Vereadora do pelouro da Educação

Maria Margarida de Freitas Diretora do Departamento Sociocultural

Isabel Dias Técnica Superior

SUPL

ENTE

SSU

PLEN

TES

Gabriel CaetanoChefe de Divisão de Planeamento e Intervenção Socioeducativa*

Paula Freitas Técnica Superior*

Paula Reis Técnica Superior*

* Para efeitos de representação, os membros suplentes podem a qualquer momento substituir os membros efetivos  sem outras formalidades

Page 16: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

16

Representantes da Comunidade LocalRepresentantes da Comunidade Local

NOMENOME CARGOCARGOCo

nser

vató

rio D

. D

inis

Carlos Manuel Gonçalves Gomes Diretor do Conservatório de Música D. Dinis

Ana Maria de Magalhães Geraldo Diretora Pedagógica

Mun

icip

ália

Rui do NascimentoPresidente do Conselho de Administração da Municipália EM

Cristina Soares Jurista da Municipália EM

Escola Agrícola D. Dinis - Paiã

José Aires Director Escola Agrícola D. Dinis - Paiã

DIREÇÃODIREÇÃO

Diretora Ana Manuela Marques da Costa Gralheiro

Subdiretora Rosa Maria Magalhães Gouveia Anjos

AdjuntosCarla Alexandra Diogo de Faria

António Daniel dos Santos Pereira

Assessor Carlos Alberto da Conceição Neves

Page 17: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

17

CONSELHO PEDAGÓGICOCONSELHO PEDAGÓGICO

REPRESENTANTEREPRESENTANTE NomeNome CargoCargo

Direção Executiva Ana Gralheiro Diretora do Agrupamento

Pessoal Docente

Maria Toricas Coord. Dep. Línguas

Mª Fátima Rebelo Coord. Dep. Ciências Humanas e Sociais

Mª Angelina Tiago Coord. Dep. Matemática e Ciências Experimentais

Fernando Louro Coord. Dep. Expressões

Margarida Rapoula Repres. Educação Especial

Mª José Batista Coord. Dep. 1º CEB

Susana Rodrigues Coord. Ano

Ana Teresa Marques Coord. Dep. Pré-Escolar

Rosa Fernandes Coord. Diretores Turma

Nair Santos Coord. Plano Tecnológico

Fernanda Jacinto Coord. BE/CRE

Otília Santos Coord. De Projetos

SPO Mª José Inácio Psicóloga

Pessoal Não Docente Vitória Ganito Serviços Administrativos

* Para efeitos de representação, os membros suplentes podem a qualquer momento substituir os membros efetivos sem outras formalidades

COORDENADORA TÉCNICA E ENCARREGADACOORDENADORA TÉCNICA E ENCARREGADA OPERACIONALOPERACIONAL

Coordenadora Técnica Maria Helena Dias Pereira Fernandes

Encarregada Operacional Emília Henriques Ferreira Pedrosa

Page 18: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

18

PESSOAL DOCENTEPESSOAL DOCENTE

2011/20122011/2012

Total de educadores e de professores do Agrupamento

Educadores de Infância

Professores de 1º CEB

Professores de 2º CEB

Professores de 3º CEB

Educação Especial

TOTAL

3 36 25 39 6 109

Situação profissional

Educadores de Infância

Professores de 1º CEB

Professores de 2º CEB

Professores de 3º CEB

Educação Especial

TOTAL

PQA 3 26 11 25 2 67

PZQ 0 8 0 2 0 10

Contratado 0 2 14 12 4 32

TOTAL 3 36 25 39 6 109

Idade

Educadores de Infância

Professores de 1º CEB

Professores de 2º CEB

Professores de 3º CEB

Educação Especial

TOTAL

< 25 anos 0 0 0 0 0 0

25-34 anos 0 2 2 12 3 21

35-44 anos 2 16 11 10 1 40

45-54 anos 0 14 4 16 2 36

55 ou + 1 4 8 1 0 14

Sexo

Educadores de Infância

Professores de 1º CEB

Professores de 2º CEB

Professores de 3º CEB

Educação Especial

TOTAL

Feminino 3 33 21 35 6 98

Masculino 0 3 4 4 0 11

Page 19: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

19

Page 20: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

20

PESSOAL NÃO DOCENTEPESSOAL NÃO DOCENTE

2011/20122011/2012

Idade

SPOAssistentes

TécnicosTécnicos

EspecializadosAssistentes

OperacionaisTotal

<25 anos 0 0 0 2 2

25 a 34 anos 0 1 0 4 5

35 a 44 anos 0 2 0 4 6

45 a 54 anos 1 3 0 20 24

≥ 55 anos 0 0 0 10 10

Vínculo

Serviço de Psicologia e Orientação

Assistentes Técnicos

Técnicos Especializados

Assistentes Operacionais

Total

R.C.T.F.P. 1 6 0 34 41

C.I.T. 0 0 0 0 0

Termo Certo 0 0 0 6 6

Total 1 6 0 40 47

Habilitações

SPOAssistentes

TécnicosTécnicos

EspecializadosAssistentes

OperacionaisTotal

1º CEB 0 0 0 8 8

2º CEB 0 0 0 5 5

3º CEB 0 0 0 22 22

Secundário 0 5 0 4 9

Bacharelato 0 0 0 0 0

Licenciatura 1 1 0 1 3

Outras 0 0 0 0 47

Page 21: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

21

ALUNOSALUNOS

2011/20122011/2012

Ensino Pré-EscolarEnsino Pré-Escolar

Número de alunos do Jardim de Infância, por sala

TOTAL

Sala 1 25

Sala 2 20

1º Ciclo1º Ciclo

Número de alunos por escola e por ano

Escolas 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano TOTAL

Escola EB1/JI Maria Lamas 78 71 75 84 308

Escola EB1 Rainha Santa 72 71 62 87 292

TOTAL 150 142 137 171 600

Número de alunos por ano e por idade

Ano de escolaridade

6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos ≥12 anos TOTAL

1º Ano 143 6 - - - - 1 150

2º Ano 1 138 2 1 - - - 142

3º Ano - - 129 6 1 1 - 137

4º Ano - - 1 137 21 9 3 171

Total 144 144 132 144 22 10 4 600

Page 22: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

22

Taxa de Sucesso

1ºCiclo

Ano Letivo 2006/2007

Ano Letivo 2007/2008

Ano Letivo 2008/2009

Ano Letivo 2009/2010

Ano Letivo 2010/2011

N. Alunos inscritos (i) 558 574 550 576 600

Número de alunos que transitaram de ano (t)

502 498 524 549 579

Taxa de Sucesso (t/i) 90% 86,8% 85,2% 95,3% 95,7%

Taxa de Abandono Escolar

Ano Letivo

1ºCiclo

1.ºAno 2.ºAno 3.º Ano 4.º Ano

2006/2007 0% 1,5% 0% 1,4%

2007/2008 0% 0,8% 0,7% 1,3%

2008/2009 0% 0% 0% 0%

2009/2010 0,7% 0% 0% 0%

2010/2011 0% 1,3% 0% 1,2%

2º Ciclo2º Ciclo

Número de alunos por ano e por idade

Ano Letivo 2011/2012

Ano de escolaridade

IdadesTOTAL

9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos ≥14 anos

5º Ano 22 103 18 5 3 3 154

6º Ano - 27 66 22 16 6 137

Total 22 130 84 27 19 9 291

Page 23: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

23

Taxa de Sucesso

5.º Ano 6.º Ano

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

N. Alunos inscritos (i) 126 106 140 128 137 109 131 104 139 147

Número de alunos que transitaram (t)

108 82 128 117 127 99 102 98 114 132

Taxa de Sucesso (t/i) 85,7% 77,4% 91,4% 91,4% 92,7% 90,8% 77,9% 94,2% 82% 89,8%

Taxa da Qualidade do Sucesso

5.º Ano 6.º Ano

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

N. Alunos inscritos (i) 126 106 140 128 137 109 131 103 139 147

Número de alunos que transitaram sem negativas (t)

61 47 73 66 80 55 56 49 64 62

Taxa de Sucesso (t/i) 48,4% 44,3% 52,1% 51,6% 58,4% 50,5% 42,7% 47,6% 46% 42,3%

Taxa de Abandono Escolar

Ano Letivo

2ºCiclo

5º Ano 6º Ano

2006/2007 2,9% 0%

2007/2008 3,5% 4,1%

2008/2009 0% 1%

2009/2010 0% 0%

2010/2011 0,7% 0%

3º Ciclo3º Ciclo

Page 24: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

24

Número de alunos por ano e por idade

Ano Letivo 2011/2012

Ano de escolaridadeIdades

TOTAL11 Anos 12 Anos 13 Anos 14 Anos 15 Anos ≥16 Anos

7º Ano 18 62 31 11 10 6 138

8º Ano 13 55 21 8 8 105

9º Ano 11 41 19 10 81

Total 18 75 97 73 37 24 324

7º Ano 8º Ano 9º AnoAno

Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

N. Alunos inscritos (i) 114 107 127 120 140 121 93 89 118 96 94 99 76 94 99

Número de alunos que transitaram (t)

97 68 101 87 99 102 78 70 95 77 66 84 55 66 84

Taxa de Sucesso (t/i)

85,1%

63,6% 79,5% 72,5%

70,7% 84,3%

83,9% 75,3%

80,5% 80,2%

70,2% 84,8%

72,4% 70,2% 84,8%

Taxa de Sucesso

Taxa da Qualidade do Sucesso

7º Ano 8º Ano 9º Ano

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

Ano Letivo 06/07

Ano Letivo 07/08

Ano Letivo 08/09

Ano Letivo 09/10

Ano Letivo 10/11

N. Alunos inscritos (i) 114 107 127 120 140 121 93 89 118 96 94 99 76 55 85

Número de alunos que transitaram sem negativas(t)

36 27 33 36 52 32 25 17 27 27 21 39 24 21 21

Taxa de Sucesso (t/i) 31,6% 25,2% 26% 30% 37,1% 26,4% 26,9% 19,1% 22,9% 28,1% 22,3% 39,4% 31,6% 38,2% 24,7%

Page 25: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

25

Taxa de Abandono Escolar

Ano Letivo3ºCiclo

7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF

2006/2007 4,7% 3,7% 5,8% 0%

2007/2008 4,8% 2% 0,8% 0%

2008/2009 0% 0% 0% 0%

2009/2010 0,8% 0% 1,8% 0%

2010/2011 0,7% 1,0% 1,2% 6,1%

V Diagnóstico da Situação do Agrupamento

Baseado nos levantamentos levados a cabo pela Direção Executiva, Diretores de Turma, Observatório da Qualidade, Projeto SEI! ODIVELAS, Professores e Educadoras, Associações de Pais e Encarregados de Educação, Pessoal não Docente e Autarquia, diagnosticaram-se os seguintes aspetos:

Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica

Elevado número de alunos com poucos hábitos de trabalho;

Alheamento dos Encarregados de Educação face à vida da escola;

Défice de conhecimento dos valores culturais da região;

Aumento do número de casos de comportamentos desajustados;

Situações de exclusão social;

Multiculturalidade;

Baixas expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro profissional;

Degradação social e económica das famílias;

Aumento de situações de desestruturação familiar.

Vertente dos Espaços Físicos e Equipamentos

Escola E.B.2.3 dos Pombais

Ausência de ginásio e/ou pavilhão desportivo/multiusos;

Escassez de salas de aula;

Ausência de gabinetes de trabalho para os docentes;

As áreas verdes e expectantes são amplas, não sendo possível a gestão das mesmas só com os recursos do Agrupamento. O recurso a parcerias com a Autarquia têm sido importantes, contudo tem um carácter pontual e descontinuado.

Jardim de Infância

Número de salas extremamente reduzido, para a crescente procura que se tem registado nos últimos anos (atualmente dispomos apenas de 2 salas, com cinco anos de idade já completos. A lista de espera ultrapassa a meia centena);

Ausência de espaço para o desenvolvimento da Componente à Família.

Page 26: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

26

Escola EB1 Maria Lamas

Ausência de sala para atendimento aos Pais e Encarregados de Educação;

Ausência de sala para Biblioteca/ Mediateca;

Internet em todas as salas.

Escola EB1 Rainha Santa

Ausência de salas para atendimento aos Encarregados de Educação;

Internet em todas as salas;

Ausência de uma zona coberta para os dias de chuva.

Vertente Segurança e Higiene

Ausência de Gabinete médico nas Escolas EB1 Maria Lamas e Rainha Santa;

Pavimento com acentuado declive, em mau estado de conservação e/ou com desníveis que suscitam quedas (Maria Lamas);

Pavimentos com desníveis, tacos soltos, revestimentos deslocados, etc. (Maria Lamas);

Portas em vias de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras antipânico (Maria Lamas);

Portas totalmente envidraçadas em corredores e/ou entradas de grande movimento sem vidro temperado e/ou sem sinalização visual (Maria Lamas);

Corredores sem largura mínima de 1,60m e/ou com zonas de estrangulamento (Maria Lamas);

Sinalização de emergência inexistente, mal localizada e/ou saídas de emergência obstruídas (Maria Lamas);

Revestimentos em mau estado de conservação e/ou de higiene (paredes, pavimentos e tetos) (Maria Lamas);

Dispositivos de proteção que impedem a incidência direta da radiação solar inexistentes, em mau estado de conservação e/ou de higiene (estores, persianas, cortinados, etc.) (Maria Lamas);

Janelas em mau estado de conservação e/ou funcionamento (Maria Lamas);

Campo de Jogos com pavimento em mau estado de conservação e/ou com superfície inadequada (cimento, gravilha, alcatrão) (Maria Lamas);

Recreio com ausência de área coberta (Maria Lamas);

Superfície de impacto inadequada no espaço do recreio (Rainha Santa);

Acessibilidade inadequada a todos os espaços da escola (rampas ou outros sistemas para pessoas com mobilidade condicionada) (Rainha Santa);

O portão principal da escola comunica diretamente para a rua/estrada (sem barreira de proteção) (Rainha Santa);

Escada com conceção suscetível de provocar lesões (corrimão com arestas vivas e/ou utilizável como escorrega) (Rainha Santa);

Varandas sem proteção (Rainha Santa);

Sinalização de emergência inexistente (Rainha Santa);

Lâmpadas sem dispositivos de proteção (Rainha Santa);

Salas de aula com sinais evidentes de humidade (Rainha Santa).

Em nenhuma das escolas há rampas e/ou outras estruturas adaptadas para deficientes fiscos, ao nível da mobilidade;

Page 27: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

27

Nenhum dos edifícios do Agrupamento está equipado de forma a corresponder às atuais exigências de eficácia energética. A ausência de vidros duplos e estores traduz-se em condições térmicas extremas: verões muito quentes e invernos muito frios;

As infraestruturas elétricas e de saneamento básico são completamente desajustadas e anacrónicas, criando frequentemente problemas e custos excessivos.

O número reduzido de assistentes operacionais traduz-se numa vigilância precária dos recreios, potenciando situações de risco (acidentes) e agressões, sendo necessária uma mediação imediata de conflitos.

É neste quadro diagnóstico que se justificam as metas que foram definidas, no sentido de resolver os problemas com que o Agrupamento se depara e prosseguir a sua tarefa de prestação de um serviço público de qualidade.

VI Definição de Metas

Pelo exposto, considera-se fundamental/indispensável a implementação das seguintes metas:

Promoção de uma Liderança/Governança Democrática

Flexibilidade organizacional;

Participação de todos os atores e parceiros educativos;

Promoção de uma cultura de escola inclusiva;

Responsabilização dos órgãos e atores educativos pelas suas atividades atribuições/competência;

Negociação na tomada de decisões;

Cooperação no trabalho de equipa;

Partilha de informações, experiências e saberes.

Promoção do Sucesso Educativo

Incremento da Qualidade do Sucesso

Taxa de transição ao 2º ciclo de 97%;

Taxas de transição no 2º ciclo de 80%;

Taxas de transição no 3º ciclo de 77%;

Taxas de 75% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 2º ciclo;

Taxas de 60% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 3º ciclo;

Atingir os 20 % de alunos sem níveis negativos (2º e 3º ciclos);

Atingir entre 5 % e 10% de alunos com níveis iguais ou superiores a 4 (2º e 3º ciclos);

Melhorar o raciocínio lógico-dedutivo dos alunos;

Fazer corresponder, o mais possível, a idade cronológica dos alunos com ao respetivo ano de escolaridade;

Propiciar aprendizagens significativas (curriculares, novas tecnologias, cívicas e relacionadas com a saúde);

Continuar a promover estratégias para que, cada vez mais se concretize a aproximação da idade cronológica dos alunos, com o ano de escolaridade que frequentam, numa perspetiva de otimização das estratégias que visem o sucesso;

Promover o conhecimento e o gosto pela cultura, nas suas diversas vertentes.

Page 28: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

28

Promoção da Assiduidade

Abandono Escolar tendencialmente de 0%.

Promoção de Hábitos de Cidadania

Melhorar o Clima e Ambiente Escolar;

Reduzir para menos de 10 o número de Processos Disciplinares;

Promover o bem-estar e a segurança da comunidade escolar;

Continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da articulação com a Segurança Social, Juntas de Freguesia, Programa Escola Segura, Programa EPIS, Associações de Pais e outras instituições ao dispor das populações;

Continuar a articular com a CPCJ e/ou com os serviços do Ministério Público, do Tribunal de família, em caso de comportamento de risco.

Promoção da Articulação Escola-Família

Melhorar a Participação dos Pais e Encarregados de Educação;

Melhorar para 75% o nível de Participação efetiva dos Pais e Encarregados de Educação através de mecanismos consertados e formalizados;

Continuar a articular, com o Projeto SEI! ODIVELAS, nomeadamente através de seminários e ações de formação para Pais e Encarregados de Educação.

Promoção da Articulação Interinstitucional

Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os atores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;

Reclamar junto dos órgãos competentes a requalificação dos espaços escolares (edifícios, recreios e zonas verdes e expectantes).

Promoção da Avaliação Interna do Agrupamento

Melhoria do sistema de autorregulação interna – Observatório da Qualidade;

Promoção da Avaliação Docente e Não Docente do Agrupamento

Promover uma justa e objetiva avaliação do pessoal docente e não docente.

Page 29: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

29

VII Áreas de Intervenção: Objetivos Específicos e Estratégias

Promoção de Hábitos de Cidadania

Clima e Ambiente Escolar

Face à realidade presente, caracterizada pela interdependência, a escola constitui um espaço privilegiado de interação de dinâmicas criativas de pessoas, ideias, conceitos e critérios. Assim, assumem particular importância as relações interpessoais que se estabelecem no seu seio que deverão ser certificadas sobre princípios de igualdade, cidadania e solidariedade, baseados em critérios de justiça, equidade, respeito mútuo e dignidade humana.

Nesta área de intervenção devem o Jardim de Infância e Escolas promover ações que melhorem as interações, potenciando a partilha, a coesão e a dimensão emocional e moral da organização escolar.

Objetivos:

Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando urna cultura colaborativa;

Envolver todos os atores escolares na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidades na sua resolução através de estratégias motivadoras e assertivas;

Criar um bom clima social, académico e organizacional, promovendo a melhoria da qualidade e de identificação de modelos de referência;

Melhorar os dispositivos existentes para a divulgação da informação e comunicação na comunidade escolar.

Operacionalização dos objetivos:

Criar espaços e tempos facilitadores da participação;

Imprimir maior empenho na criação duma imagem social de qualidade (“Vestira camisola” do Agrupamento);

Fomentar o trabalho em conjunto na procura de finalidades compartilhadas;

Constituir equipas estáveis de professores empenhados em objetivos comuns;

Desenvolver políticas disciplinares transparentes e consistentes;

Apoiar todas as ações e atividades que promovam a segurança e o bem-estar da comunidade escolar;

Desenvolver atividades no sentido da criação dos símbolos identificadores do Agrupamento: Bandeira, Hino, Logótipo, Dias Comemorativos e Equipamento Desportivo;

Melhorar continuamente os conteúdos e o design da Página da Internet do Agrupamento, da Plataforma Moodle e dos Blogs;

Incentivar o uso das novas tecnologias de informação de forma formativa e criativa;

Promover planos de ações de formação para pessoal docente e não docente, de acordo com o levantamento de necessidades diagnosticadas;

Estimular a elaboração e edição de publicações periódicas: Boletim Informativo, Jornais de Escola e Revista do Agrupamento;

Tornar atraente e eficaz a comunicação fixa.

Page 30: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

30

Promoção de uma Liderança/Governança Democrática

Organização Escolar

O desempenho e sucesso da escola dependem cada vez mais das capacidades de organização e gestão, que perspetivem a sua ação de uma forma eficaz e eficiente através de uma rede de processos/chave interligados, devidamente compreendidos, partilhados por todos os atores escolares e geridos sistematicamente.

Organização Pedagógica

Objetivos:

Otimizar a Ação Educativa;

Otimizar o Desempenho de Funções de Coordenação.

Operacionalização dos objetivos:

Elaborar um Plano Anual de Atividades que contemple:

o Estratégias de prevenção de procedimento disciplinar;

o Atividades Curriculares;

o Atividades de Enriquecimento Curricular e Tempos Livres;

o A participação empenhada de todos os intervenientes na sua elaboração;

o Outras Atividades.

Realizar Avaliação Diagnóstica a todos alunos no início do ano letivo e sempre que for pertinente;

Elaborar o perfil familiar do aluno no início do ano letivo;

Elaborar o perfil do aluno no final de cada ciclo de estudos;

Aperfeiçoar a construção dos Processos Individuais dos Alunos;

Privilegiar sempre a sequência pedagógica e a manutenção do grupo/turma dentro de um ciclo de estudos - Equipas Pedagógicas;

Integrar nos horários de alunos e professores das respetivas turmas, as atividades de apoio pedagógico acrescido (2º e 3º ciclo);

Submeter a constituição de turmas, no início do 2º e 3º ciclo, às características dos alunos;

Limitar o número de alunos no máximo de 20 (Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos) e de 25 (3º Ciclo) sempre que possível;

Aperfeiçoar a dinâmica dos Departamentos Curriculares;

Incentivar a criação de equipas de Projetos, Clubes e outras Atividades extracurriculares e de enriquecimento curricular;

Promover atividades integradoras de cariz lúdico/ informal (animação de espaços e ações extracurriculares e de tempos livres);

Institucionalizar mecanismos de avaliação do processo e do produto;

Reforçar a articulação entre ciclos, alargando-a a outras áreas disciplinares;

Reforçar a articulação interdisciplinar.

Page 31: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

31

Desenvolvimento Curricular

Esta área de intervenção exige do Agrupamento uma tomada de decisão quanto às ofertas curriculares que coloca à disposição dos seus alunos mas também quanto à necessidade de flexibilizar percursos curriculares em função das exigências específicas do seu território educativo. Parâmetro crucial na consecução da autonomia da escola concretiza um projeto curricular que, no nosso contexto, deverá ser capaz de conciliar as opções e prioridades curriculares a nível nacional com o interesse pedagógico de ir ao encontro das necessidades da população servida pela escola e da realidade concreta do grupo turma e dos alunos que a integram.

Objetivos:

Valorizar a centralidade da escola e do modelo processual de desenvolvimento do currículo;

Construir um projeto curricular integrado, significativo e adequado às necessidades dos alunos;

Individualizar percursos de formação, diversificando as ofertas educativas.

Operacionalização dos objetivos:

Definição e consecução do Projeto Curricular de Turma, baseado nas características dos alunos que constituem as respetivas turmas;

Desenvolvimento curricular perspetivado no âmbito de ciclos de aprendizagem;

Definição dos tempos destinados às aprendizagens da Língua Portuguesa e da Matemática (1º Ciclo);

Constituição de turmas de Percursos Curriculares Alternativos;

Constituição de turmas de Cursos de Educação e Formação;

Ênfase no trabalho dos Conselhos de Turma;

Ênfase no trabalho dos Conselhos de Departamento Curricular (decisão quanto às grandes opções curriculares);

Articulação das atividades de Enriquecimento Curricular com o Projeto Curricular de Turma, submetendo as competências de supervisão ao Professor Titular / Diretor de Turma.

Gestão dos Recursos Humanos

Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da atividade da organização escolar em todas as suas vertentes. Face às necessidades os recursos são sempre escassos pelo que se torna imperativo geri-los racionalmente. Uma das formas de colmatar as necessidades referidas é recorrendo ao voluntariado.

Contudo a eficiência e a eficácia implícitas nesta área não deverão pôr em causa a formação para os valores democráticos, de cidadania e solidariedade.

Objetivos:

Gerir racionalmente os Recursos Humanos.

Operacionalização dos objetivos:

Inventariar as necessidades dos Jardins de Infância e das Escolas do Agrupamento;

Afetar pessoal docente e não docente a tarefas e funções que melhor se adequam com o Projeto Educativo;

Solicitar autorização superior para a contratualização de técnicos especializados para projetos de desenvolvimento;

Contratualizar serviços educativos especializados a afetar a determinados projetos.

Page 32: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

32

Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo

Objetivos:

Gerir racionalmente os Equipamentos e Materiais;

Melhorar a qualidade dos Espaços, humanizando-os;

Adaptar funcionalmente os Espaços rentabilizando-os;

Gerir racionalmente o tempo.

Operacionalização dos objetivos:

Privilegiar a implementação das normas legalmente estabelecidas para aquisição de materiais e equipamentos;

Manter atualizada a regulamentação da utilização dos equipamentos fixos e dos espaços e dos respetivos inventários;

Solicitar à DRELVT e CMO a realizar obras de manutenção e conservação, assim como a aquisição de equipamentos e materiais;

Estabelecer protocolos e parcerias;

Recorrer ao Mecenato;

Solicitar à CMO a continuação do contributo para o embelezamento e manutenção dos espaços exteriores;

Melhorar os níveis de controlo e de segurança;

Organizar flexivelmente os espaços tendo em vista a diversidade de atividades a realizar;

Gerir eficazmente o tempo destinado a sessões de trabalho e reuniões.

Gestão Administrativo-Financeira

Objetivos:

Gerir racionalmente o Orçamento;

Angariar e Gerar Recursos Financeiros.

Operacionalização dos objetivos:

Concluir a inventariação dos recursos materiais;

Inventariar as necessidades do Jardim de Infância e das escolas do Agrupamento;

Gerar e gerir as receitas próprias;

Conceber e elaborar protocolos de apoio financeiro ao Projeto Educativo;

Diversificar fontes de financiamento com apoio do Mecenato;

Dinamizar o contributo direto dos pais;

Alargar o sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar (cartões magnéticos) ao 1º Ciclo;

Continuar a desenvolver as ações conducentes à Modernização dos Serviços de Administração Escolar;

Continuar a desenvolver as ações conducentes à Modernização/Atualização tecnológica do Jardim de Infância, Escolas do 1º CEB e Escola Sede.

Page 33: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

33

Promoção do Sucesso Educativo

Aprendizagem dos Alunos

A eficácia da ação educativa está diretamente relacionada com a capacidade de promover e consolidar aprendizagens. Seja do ponto de vista da construção dos saberes como da aquisição e exibição de competências cognitivas e sociais, o sucesso educativo só poderá ser uma realidade se se traduzir num percurso coerente que possibilite uma aquisição efetiva de ferramentas cientificas, tecnológicas e sociais por parte dos nossos alunos. Nesta medida, é fundamental contrariar o insucesso educativo mediante uma aposta clara do Agrupamento em proporcionar aprendizagens significativas que apetrechem os alunos para ulteriores percursos de desenvolvimento pessoal, social e cultural.

Situar no aluno e nas suas aprendizagens o núcleo essencial da ação educativa que emerge como a forma mais adequada de superar as dificuldades decorrentes das diferenças e desigualdades que a comunidade discente é, na escola de hoje, naturalmente portadora.

Objetivos:

Motivar os alunos;

Fomentar aprendizagens significativas;

Desenvolver e consolidar competências.

Diminuir o insucesso escolar apontando para uma melhoria tendencial de dois por cento da taxa de sucesso.

Operacionalização dos objetivos:

Promover a aquisição de saberes e competências adequados e facilitadores de ulteriores trajetos de aprendizagem e formação;

Promover situações que demonstram atitudes de autonomia, responsabilidade, partilha e cidadania;

Facilitar a aquisição de ferramentas no âmbito dos métodos de trabalho e de estudo, do tratamento da informação da comunicação e do relacionamento interpessoal e de grupo;

Implementar a diferenciação do ensino e das práticas pedagógicas;

Promover a individualização dos percursos de aprendizagem;

Privilegiar metodologias de ensino ativas, como a de Trabalho de Projeto;

Aproveitar as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis elegendo os como recursos fundamentais ao serviço da aquisição de saberes e do treino de competências transversais.

Promover a reflexão sobre as causas do insucesso dos nossos alunos.

Implementar aulas de apoio educativo e atividades de enriquecimento curricular diversificadas.

Promover o trabalho plural e partilhado.

Construir matrizes uniformes.

Definir critérios de avaliação que prevejam a articulação pedagógica entre docentes com referenciais comuns quanto a:

práticas pedagógicas;

construção de instrumentos de avaliação, incluindo os respetivos critérios e modalidades de avaliação.

Monitorizar o processo de avaliação nas diversas estruturas de orientação educativa e durante o

Page 34: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

34

percurso escolar dos alunos, bem como da avaliação e monitorização das estratégias de melhoria adotadas e da elaboração dos estudos comparativos alcançados.

Desenvolver o gosto pela leitura e escrita:

Criar uma oficina de leitura e escrita;

Desenvolver o gosto pela matemática:

Criar uma oficina de matemática.

Reforçar as condições de segurança da Comunidade Escolar.

Aplicar ativamente o Plano de Segurança e de Videovigilância.

Comunicar com os Pais/ Encarregados de Educação enquanto membros da comunidade educativa, corresponsáveis pelo sucesso educativo dos seus educandos.

Valorizar o papel da família na ação educativa e no acompanhamento escolar do aluno.

Promover atividades que envolvam Pais/ Encarregados de Educação e que apelem a sua vinda às escolas, nomeadamente, participar em atividades dinamizadas pelos seus educandos.

Partilhar regularmente os sucessos e os progressos dos alunos com os Pais/ Enc. Educação.

Dinamizar ações de formação para Pais/Encarregados de Educação, nomeadamente, no âmbito da Educação para a Saúde, Educação Sexual e problemas da adolescência.

Fomentar aprendizagens significativas baseadas numa metodologia experimental e de investigação.

Proporcionar aos alunos condições para poderem desenvolver a investigação e o método experimental em cooperação com outras entidades.

Construir o Currículo de forma ativa e estimulante.

Integrar as aprendizagens essenciais e estruturantes bem como as formações transversais.

Incluir no Projeto Curricular do Agrupamento um currículo local e a articulação curricular entre os diferentes níveis de ensino, de ciclo e de ano.

Contribuir para a generalização das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) nas Escolas do 1º CEB, como das aprendizagens, melhorando as condições de oferta às famílias, para uma “escola a tempo inteiro”, em cooperação estratégica com a Entidade Promotora e os restantes Parceiros.

Integrar alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, para que tenham acesso a uma educação inclusiva e de qualidade:

-avaliar corretamente as suas problemáticas;

-determinar apoios adequados;

-diversificar estratégias pedagógicas na sala de aula;

-adequar a gestão curricular;

-disponibilizar recursos humanos e materiais consentâneos com a especificidade de cada caso;

-Proporcionar modalidade específicas de educação, nomeadamente a unidade de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo;

-dotar com recursos adequados um espaço/atelier para execução de tarefas do quotidiano:

-organizar um estilo de trabalho coordenado e cooperativo entre os intervenientes no processo educativo do aluno;

Page 35: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

35

-envolver os alunos em atividades da comunidade escolar;

-celebrar protocolos com outras entidades da comunidade educativa e do envolvimento da família.

Constituir turmas/horários que contribuam para o sucesso dos alunos, tendo por base a legislação em vigor e os critérios aprovados em Conselho Pedagógico, devendo ainda ter em conta as sugestões emanadas pelo professor titular de turma/Conselho de Turma do ano letivo anterior.

Avaliação das Aprendizagens

A consecução dos objetivos deste Projeto exige que a componente da avaliação encarada não apenas como uma aferição do produto mas como uma atividade ao serviço do desenvolvimento do aluno e da relação de ensino aprendizagem. Nesta medida, é fundamental adotar uma conceção integrada da avaliação que, para além do rigor e da consistência, propicie a reflexão e a tomada de decisão.

Repensar a natureza da avaliação exige a definição de critérios, parâmetros, modalidades e instrumentos que conduzam a um conhecimento real das aprendizagens dos alunos e contemple as suas diferenças individuais.

É, por isso, necessário encontrar formas de avaliar as aprendizagens que forneçam mais informação aos professores e que desenvolvam a responsabilidade pessoal dos alunos na reflexão e na crítica ao seu trabalho. Uma avaliação mais participada e reflexiva irá permitir aos alunos tornarem-se avaliadores conscientes do seu trajeto pessoal de aprendizagem.

Objetivos:

Promover uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem;

Diversificar modalidades e instrumentos de avaliação.

Operacionalização dos objetivos:

Criar e implementar modalidades e instrumentos de avaliação que permitam:

o Diagnosticar as dificuldades experimentadas pelos alunos;

o Identificar os progressos.

Eleger a avaliação diagnóstica como instrumento ao serviço do Projeto Curricular de Turma, sobretudo na sua elaboração;

Construir instrumentos de avaliação adequados às estratégias de trabalho utilizadas e as competências visadas;

Institucionalizar a avaliação formativa.

Indisciplina/cumprimento das regras e adequação comportamental

A eficácia da ação educativa está diretamente relacionada com a prevenção e a atuação rápida em situações de indisciplina e de conflitos. Prevenir e combater a indisciplina dos alunos do Agrupamento. Promover uma cultura de Escola que valorize atitudes e valores fundamentais na formação

integral dos alunos; Potenciar um clima de disciplina que se reflita, que conscientemente exercida, conduza à ordem; Criar o Gabinete de Apoio ao Aluno para resolução se situação de indisciplina e/ou conflitos; Intensificar a aposta numa cultura de responsabilização e cumprimento de normas de convivência:

tratar os temas na Área de Formação Cívica, pelos SPO e Educação Especial.

Page 36: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

36

Promover formação, preferencialmente pelo Gabinete de Psicologia e Orientação, ao Pessoal Docente, Pessoal não Docente e Pais/ Encarregados de Educação com vista à criação de uma cultura de escola assente no saber estar – cumprimento de regras e adequação de comportamentos.

Estimular parcerias com a GNR, Escola Segura, Técnicos de Serviços Sociais, I.P.J e outras instituições afins.

Acionar mecanismos de envolvimento dos Pais/ Encarregados de Educação no processo em causa. Envolver neste processo todos os restantes intervenientes da Comunidade Educativa alunos,

docentes, não docentes e forças vivas da Comunidade) Utilizar, de forma pedagógica, todas as situações que venham a envolver procedimentos

disciplinares. Definir e incrementar apoio a alunos com dificuldades de integração, seja a nível económico,

comportamental ou cognitivo: -estruturar os Projetos Curriculares de Turma, tendo em atenção a especificidade e necessidades

de todos os alunos; -desenvolver atividades no âmbito dos Serviços de Psicologia e Orientação e Departamento de

Educação Especial, implementando medidas de apoio educativo e medidas de apoio económico consideradas pertinentes;

Absentismo/abandono escolar

Melhorar a taxa de abandono escolar, apontando para um valor tendencial de zero por cento. Acompanhar/encaminhar os alunos em situação de risco. Diversificar as atividades de enriquecimento curricular, indo, dentro do possível, ao encontro das

suas motivações. Adaptar o currículo às características dos alunos. Encaminhar os alunos para cursos de carácter mais prático, nomeadamente os Cursos de Educação e Formação (CEF's). Promover a prospeção das necessidades locais. Continuar a facultar as ofertas de percursos formativos (CEF’s), tendo em conta o contexto

sócio/cultural e económico do meio.

Atividades extracurriculares

Reforçar as condições para o desenvolvimento de atividades extracurriculares, clubes e projetos. Reconhecer a função do Jornal e da Página do Agrupamento como meios de comunicação

relevantes entre os membros da Comunidade Educativa. Promover práticas de oferta educativa diversificadas e motivadoras na sua concretização. Desenvolver a capacidade crítica, fomentando o trabalho em grupo, criando hábitos de respeito,

participação e solidariedade, potenciando o nível de observação num ambiente que se pretende participativo, criativo e inovador.

Atividades enriquecimento curricular

Reforçar as condições para o desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular. Otimizar horários e espaços para professores e alunos. Planificar atividades de enriquecimento curricular indo ao encontro do interesse dos alunos. Proporcionar uma motivação adicional para uma aprendizagem integrada de diversas

competências, através do desenvolvimento de uma filosofia de ensino/aprendizagem em ambiente formal e informal.

Contribuir para a formação integral dos nossos alunos desenvolvendo competências cognitivas, sócio - afetivas e motoras: saber, saber estar, saber fazer, saber viver em relação com os outros,

Page 37: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

37

saber ser.

Articulação curricular

Promover uma maior interligação entre os vários níveis de ensino através de ações periódicas de articulação curricular:- manter uma equipa de trabalho que continue a operacionalização da articulação curricular;- promover reuniões de departamento curricular e, entre as várias estruturas com responsabilidade na implementação da articulação curricular;- elaborar documentos orientadores.

Definir competências essenciais no pré-escolar e restantes anos de escolaridade. Definir critérios de avaliação do Agrupamento, no pré-escolar e por anos de escolaridade e Ciclos. Promover a interdisciplinaridade entre as várias áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. Promover a Educação para a Saúde em todo o Agrupamento.

Biblioteca escolar

Valorizar e potenciar o papel da Biblioteca/Centro de Recursos como espaço privilegiado para o desenvolvimento de atividades de natureza pedagógica, bem como de ocupação de tempos livres e de lazer, geradoras de competências potenciadoras de cidadãos críticos e interventivos na sociedade da informação e do conhecimento.

Utilizar o fundo documental existente para as diferentes disciplinas, áreas não disciplinares e projetos.

Desenvolver nos utentes competências e hábitos de trabalho na consulta, tratamento, produção e difusão de informação, tais como: selecionar, analisar, criticar e difundir documentos em diferentes suportes.

Propiciar aos utentes condições favoráveis para o desenvolvimento de trabalhos individuais ou em grupo, por solicitação do aluno ou do professor.

Cooperar com os docentes na planificação e diversificação das suas atividades de ensino/aprendizagem.

Associar a leitura, em suportes diversificados, à ocupação lúdica dos tempos livres.

Promoção da Articulação Escola-Família

A escola é uma instituição social que atua como ponte entre a família e a sociedade.

A escola adquire protagonismo como instituição que educa as atitudes e os comportamentos do aluno. A família, por sua vez, cumpre um papel determinante na socialização dos jovens e detém a máxima responsabilidade na formação dos seus filhos. Nesta rede de direitos, deveres e responsabilidades entre a família e a escola, situa-se a necessidade de colaboração entre as duas Instituições, visando melhorar a qualidade da escola e facilitar o desenvolvimento e sucesso escolar dos alunos.

Objetivos:

Corresponsabilizar a família no percurso escolar dos alunos;

Promover a participação voluntária dos pais, potenciando a sua adesão a programas de envolvimento na escola;

Melhorar a comunicação com as famílias;

Potenciar ações dirigidas aos pais, visando a sua intervenção no acompanhamento do percurso escolar dos alunos.

Operacionalização dos objetivos:

Diversificar estratégias de envolvimento de acordo com a variedade e tipo de famílias;

Desenvolver o Projeto “Escola de Pais”;

Page 38: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

38

Reativar a Associação de Pais e Encarregados de Educação, da E.B.2.3 dos Pombais;

Envolver os pais na tomada de decisão sobre questões que têm a ver com a sua colaboração com as escolas;

Estimular a participação dos pais em atividades de natureza educativa;

Estimular a comunicação formal e informal entre os pais e as estruturas de orientação educativa.

Promoção da Articulação Interinstitucional

A abertura da escola ao exterior implica o desenvolvimento de uma política de interligação com os contextos locais, regionais, nacionais e internacionais territorializando a sua política educativa.

Nesta área de intervenção a escola deverá partilhar as decisões com os representantes locais (partenariado), vincular comunitariamente a sua política educativa, desenvolver e participar em iniciativas, atividades e projetos com outras instituições escolares, organizações de saúde, desportivas, de assistência social, de emprego e de formação profissional, órgãos autárquicos e Projeto SEI! ODIVELAS.

Objetivos:

Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os atores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;

Contribuir para o desenvolvimento e valorização da identidade cultural do território local;

Promover a melhoria da qualidade da escola enquanto prestadora de um serviço social público.

Operacionalização dos objetivos:

Definir os princípios enquadradores para o estabelecimento de parcerias;

Estabelecer protocolos de cooperação com entidades locais (autarquias, instituições do ensino superior, empresas, associações económicas, desportivas, culturais e profissionais);

Concretizar e articular estratégias de prevenção e de intervenção em parceria com outras instituições comunitárias em várias vertentes educativas: saúde, problemas de aprendizagem, comportamentos de risco, integração social e profissional, ambiente e outras;

Continuar a desenvolver projetos em parceria com a C. M. O., Junta de Freguesia e Projeto SEI! ODIVELAS;

Ceder e partilhar espaços e equipamentos;

Criar dispositivos eficazes de circulação da informação entre a escola e a comunidade.

Page 39: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

39

Promoção da Avaliação do Pessoal Docente e Não Docente

Formação Profissional

A formação profissional dos atores escolares deve obedecer a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança, que responda à crescente complexidade e às mudanças continuas que hoje se colocam e se produzem na organização escolar.

Face à realidade que hoje se vive nas escolas a formação não pode ser mais encarada como um fim em si mesmo, mas sim como um recurso, entre outros, ao serviço do ensino instituição educativa.

A formação deve capacitar para um trabalho profissional que terá de se desenvolver num território que engloba a sala de aula, as escolas e a comunidade educativa onde esta se insere. A formação não pode ser vista só na perspetiva de um aumento de competências instrumentais, mas fundamentalmente como a base estruturante da produção de projetos coletivos de mudança/ inovação centrados na escola, a qual se assume como o território de produção de mudanças e de gestão das conflitualidades entre os atores e parceiros educativos.

Objetivos:

Promover uma política de formação centrada no Agrupamento obedecendo a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança;

Potenciar uma formação contínua na tripla perspetiva: aumento de competências instrumentais, produção de projetos de mudança/inovação e gestão de conflitos;

Desenvolver a profissionalidade, melhorando a qualidade do desempenho;

Estimular a inovação e a criatividade;

Promover a avaliação do pessoal docente e não docente nas perspetivas científica/pedagógica e organizacional.

Operacionalização dos objetivos:

Conceber um Plano de Formação para os professores, os funcionários, e pais e encarregados de educação, que assuma a dupla dimensão de privilegiar as necessidades individuais (profissionais e pessoais) e as necessidades da organização escolar;

Articular o Projeto de Formação do Agrupamento com o Centro de Formação CENFORES – LOURES;

Estimular a participação dos atores escolares em modelos de formação diversificados (Círculos de Estudo, Projetos, Oficina de Formação, Seminários, Ações de Sensibilização);

Implementar dinâmicas de formação assentes na Reflexão/Ação;

Dinamizar ações de informação sensibilização e formação sobre temáticas consideradas pertinentes;

Criar uma bolsa de formadores do Agrupamento;

Dar visibilidade e divulgar os projetos e as práticas educativas inovadoras na comunidade educativa.

Promoção da Avaliação Interna

Avaliação Institucional

A construção e a crescente autonomia da escola implicam o alargamento do âmbito de tomada de decisões. Para as decisões serem fundamentadas é necessária uma postura de responsabilização da escola, procurando através da avaliação interna formas de autorregulação.

Page 40: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

40

Assim, a polaridade autonomia/avaliação aparece como condição de um funcionamento eficaz e de definição das prioridades da escola, bem como da construção da qualidade da educação.

Nesta área de intervenção a escola deverá ter um posicionamento de organização que aprende, através da análise/avaliação sistemática, refletindo as condições do desempenho.

O efetivo desenvolvimento da escola implica modalidades de autoavaliação ou avaliação interna, uma monitorização do desempenho centrada no contexto, nos recursos, nos processos e nos resultados.

A avaliação interna da escola deverá ser um processo de democracia participativa, de crescimento e de emancipação, refletindo as mudanças e melhorias que o processo foi capaz de induzir.

Objetivos:

Potenciar uma cultura de avaliação;

Promover a qualidade da educação;

Promover autoconhecimento e desenvolvimento organizacional;

Desenvolver um sistema de informação atualizada sobre o Agrupamento.

Operacionalização dos objetivos:

Continuar a desenvolver o Observatório de Qualidade, adequando os indicadores em função dos referentes definidos pela IGE (Site IGE - Avaliação Externa);

Conceber e concretizar instrumentos de autoavaliação (grau de consecução dos objetivos, conteúdos e estratégias;

Desenvolver práticas reflexivas entre os elementos da comunidade escolar;

Melhorar o sistema de informação do Agrupamento;

Utilizar os dados da avaliação na tomada de decisões tendentes ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do Agrupamento.

Page 41: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

41

Page 42: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

42

PARTE II PARTE II

PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTOPROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

I Do Projeto Educativo ao Projeto Curricular de Agrupamento

1 – A1 – ARTICULAÇÃORTICULAÇÃOTodos os graus de ensino devem ser representados nos diferentes órgãos de Gestão e sempre que

necessário é conveniente que reúnam entre si.

Projeto Educativo de Agrupamento ( PEA )

Projeto Curricular de Agrupamento ( PCA )

Projeto Curricular de Turma ( PCT )

O que é?

- Definição da política educativa para o agrupamento, por um período de, sensivelmente, quatro anos, considerando o Currículo Nacional e as especificidades locais.

- Adequação do Currículo Nacional ao Agrupamento (definição das prioridades curriculares);

- Constitui o suporte para a elaboração dos PCT.

Adequação do Currículo definido para a escola ao contexto de cada turma

Quem é responsável pela elaboração?

- A Direção; o Conselho Pedagógico é ouvido e o Conselho Geral aprova.

- o Conselho Pedagógico. o Conselho de Turma

O que deve conter?

- Caracterização do agrupamento e do seu meio envolvente;

- Problemas e potencialidades que possam influenciar as decisões tomadas ou a tomar;

- Orientações para a construção do PCA.

(…)

- Opções curriculares:

carga letiva; aulas/blocos

Atribuição, ou não, do meio bloco (a decidir pela escola); desdobramento de aulas; atividades de enriquecimento curricular; apoios educativos;

- Competências essenciais por ciclo e por ano com os respetivos conteúdos disciplinares (programas/orientações curriculares), incluindo as etapas e metas a atingir;

- Orientações para as NAC e para as TIC);

- Critérios de avaliação gerais;

- Caracterização da turma;

- Estabelecimento de prioridades educativas;

- Orientações sobre o trabalho a ser desenvolvido nas NAC e nas TIC;

- Articulação entre as diferentes áreas disciplinares/disciplinas sobre as competências essenciais a adquirir pelos alunos e os modos operativos de as concretizar;

- Critérios e instrumentos de avaliação.

Page 43: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

43

- Orientações para os PCT (…)

Page 44: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

44

As decisões pedagógicas e de gestão devem sempre que possíveis ser favoráveis à ideia de Agrupamento.

O desenvolvimento curricular terá como fio condutor, as opções decorrentes do projeto educativo, a autonomia e os normativos conducentes ao acesso e sucesso escolar de todos os alunos. À organização das Turmas está subjacente a igualdade de oportunidades e a integração social. Devem-se desenvolver procedimentos que sejam descentralizadores e autónomos promotores de mudança e aproveitamento dos recursos existentes.

O projeto curricular de escola virá a refletir a realidade da comunidade educativa que beneficia. Pelo exposto não poderá ser um documento acabado, mas um conjunto de metas e orientações dedicadas a comportar uma realidade educativa concreta, vinculada ao seu projeto educativo.

2 – OBJETIVOS2 – OBJETIVOS Selecionar estratégias traduzidas na capacidade de responder à satisfação das

necessidades da educação básica, à universalização do acesso à educação e fomentar a igualdade de oportunidades;

Tornar a Escola atrativa, dinâmica e geradora de mudança, de forma a que seja vista como marco de referência, possibilitando o debate entre todos, para uma educação acessível e orientada para a cidadania.

Valorizar o ato pedagógico onde aos alunos seja reconhecida importância e participação;

Permitir e facilitar um diagnóstico da escola e estabelecer prioridades pedagógicas em todos os graus de ensino (pré-escolar, primeiro, segundo e terceiros ciclos);

Desenvolver políticas de forma a articular metodologias reconhecidas entre todos os graus de ensino, onde todos os agentes educativos se revejam nas políticas estabelecidas em todo o agrupamento;

Definir de forma clara o objeto de gestão educacional e privilegiar decisões baseadas na gestão dos conflitos;

Procurar e testar novas experiências pedagógicas com rigor científico;

Desenvolver estratégias que permitam o conhecimento do funcionamento e das condições em que ocorre o processo ensino/aprendizagem;

Implementar estratégias para responsabilizar a comunidade educativa nos seus deveres de participação e envolvimento;

3 – P3 – PARA UMA ARA UMA PEDAGOGIAPEDAGOGIA DIFERENCIADADIFERENCIADARecorrer a currículos alternativos, a atividades de enriquecimento curricular, a utilização de aulas

de apoio a alunos com dificuldades, a Cursos de Educação e Formação (CEF's) entre outras práticas pedagógicas no sentido de diminuir as taxas de insucesso e abandono escolar.

Page 45: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

45

II COMPONENTES DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

1 – EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR1 – EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLARSegundo Artigo 60.º do Regulamento Interno, “O educador titular de grupo é o elemento de

organização educativa que tem como função organizar, acompanhar e avaliar as atividades a

desenvolver com os alunos com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a

articulação escola/família/comunidade.

1.1. – GESTÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES1.1. – GESTÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES

Orientações Curriculares

Área de Formação Pessoal e Social

Área de Expressão e comunicação (motora, dramática, plástica, musical, oral e escrita, matemática

Área de Conhecimento do Mundo

Carga horária letiva semanal 25 h

Atividade não letiva no Estabelecimento

-Atendimento a Pais /EE

-Supervisão da componente de apoio à família (serviço de refeições e prolongamento de horário)

-Apoio a alunos

-Articulação com Serviços e Instituições

-Planificação e organização de projetos

Carga horária não letiva semanal 2 Tempos

Page 46: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

46

1.2. – DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS1.2. – DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS

* Identificar-se pessoal e socialmente

* Desenvolver formas de estar no grupo, de relação com a tarefa e de autonomia;

* Revelar atitudes e valores que lhes permitam tornar-se solidários e com espírito crítico;

* Consciencializar-se do seu corpo em relação ao exterior, no desenvolvimento psicomotor e simbólico;

* Ser sensível à compreensão e ao progressivo domínio de diferentes formas de linguagem;

* Representar com expressividade e através de diversas técnicas de expressão, imagens que interiormente construiu;

* Reconhecer e representar diferentes noções espaciais e topológicas;

* Utilizar formas de descoberta e exploração do mundo próximo e distante;

* Demonstrar curiosidade e desejo de saber, dando respostas às questões levantadas no desenvolvimento das ciências;

* Reconhecer a funcionalidade das novas tecnologias da informação e comunicação.

1.3. – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO1.3. – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

As atividades letivas decorrem de 2ª a 6ª-feira e têm a duração diária de cinco horas; o início será definido com início às 9h e o final às 15.00h. O período de almoço decorre entre as 12h00 e as 13h00. O Jardim-de-infância oferece componente socioeducativa, nomeadamente serviço de refeições e prolongamento de horário. O horário de funcionamento da componente socioeducativa é acordado entre todos os parceiros na 1ª reunião, realizada no início do ano letivo.

1.4. – CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / PRÉ-ESCOLAR1.4. – CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / PRÉ-ESCOLAR

A Educação Pré-Escolar destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no 1º Ciclo do Ensino Básico sendo os grupos constituídos por um mínimo de 20 e um máximo de 25 crianças por grupo, não podendo ultrapassar esse limite, embora quando se trate de grupos homogéneos de crianças de 3 anos de idade, não pode ser superior a 15 o número de crianças confiadas a cada Educador e quando existirem crianças com necessidades educativas especiais não pode ultrapassar as 20 crianças.

A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido carece de autorização da respetiva Direção Regional, mediante proposta fundamentada pelo Diretor do Agrupamento.

O Agrupamento de Escolas D. Dinis tem um Jardim de Infância com 45 crianças.

Page 47: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

47

1.5. REGRAS RELATIVAS ÀS MATRÍCULAS, RENOVAÇÕES DE MATRÍCULA E 1.5. REGRAS RELATIVAS ÀS MATRÍCULAS, RENOVAÇÕES DE MATRÍCULA E CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR:CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR:

Mantém-se em vigor o Despacho 14026/2007 de 3 de julho com a redação que lhe foi conferida pelo Despacho 13170/2009.

Elaboração de grupos do pré-escolar – A educação pré-escolar destina-se a crianças 5 anos de idade preferencialmente, uma vez que o Agrupamento possui poucos recursos físicos e humanos para tanta procura. Os grupos são constituídos por um mínimo de 20 e o máximo de 25 crianças por grupo, não podendo ultrapassar esse limite, quando existirem crianças com necessidades educativas especiais não pode ultrapassar as 20 crianças.

A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido carece de autorização da respetiva Direção Regional, mediante proposta fundamentada pela Diretora do Agrupamento. O Agrupamento Escolas D. Dinis tem um Jardim-de-infância com 45 crianças.

Regras relativas às matrículas e critérios para constituição de grupos da educação pré-escolar:

1. O pedido de matrícula é apresentado entre o início de Janeiro até 15 de Julho;

2. A matrícula de crianças que completem 5 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro é aceite, a título condicional dando-se preferência às crianças mais velhas, sendo a respetiva frequência garantida caso exista vaga no jardim-de-infância;

3. Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de Dezembro;

4. Crianças com necessidades educativas especiais;

5. Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4º da lei nº90/2001, de 20 de Agosto;

6. Como forma de desempate em situação de igualdade devem ser observadas as seguintes prioridades:

6.2. Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento da educação pretendido;

6.1 Crianças cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente na área de influência do estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24º do Decreto-lei nº 542/79;

6.2 Crianças cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influenciado estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24º do Decreto-lei nº 542/79, de 31 de Dezembro.

7. Terminado o período de matrícula, se não houver vaga, as crianças inscritas fora do prazo integram a lista de espera no final do seu grupo etário;

8. A lista de crianças admitidas e caso exista a lista de espera, serão afixadas até 31 de Julho.

1.6. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO1.6. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO

A distribuição do serviço na Educação Pré-Escolar é, geralmente, organizada pelos respetivos responsáveis de estabelecimento, uma vez que a maioria é de grupo único. Nos casos em que existe mais de um grupo, as crianças serão distribuídas equitativamente pelos educadores a exercer funções no Jardim de Infância e os cargos de acordo entre os docentes e aprovado pelo Diretor, tendo em conta as regras constantes do Projeto Curricular.

Page 48: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

48

2 – PRIMERO CICLO DO ENSINO BÁSICO2 – PRIMERO CICLO DO ENSINO BÁSICO

2.1. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS2.1. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

Na constituição das turmas devem prevalecer critérios no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes, tendo em conta a realidade de cada localidade, a procura de escolaridade por parte das famílias e as condições de espaço existentes nos edifícios escolares.

As turmas do 1º ciclo do ensino Básico são constituídas por 24 alunos, não podendo ultrapassar esse limite;

2.2. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS 2.2. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS –– ASPETOS E PRIORIDADES ASPETOS E PRIORIDADES

Na organização das turmas do 1º ciclo serão tidos em consideração os aspetos e prioridades que se enunciam:

1. Alunos com necessidades educativas de carácter permanente e que exijam condições de acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o previsto nos números 4,5,6 e 7 do art.º nº 19 do Decreto-lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro

2. Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente não abrangidos nas condições referidas na alínea anterior;

4. Alunos com irmãos já matriculados no ensino básico no estabelecimento de ensino;

5. Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;

6. Alunos que frequentaram, no ano letivo anterior, a educação pré-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento;

7. Alunos mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de matrícula, à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino;

8. Alunos que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro, tendo prioridade os alunos mais velhos, sendo que as crianças nestas condições poderão obter vaga até 31 de Dezembro;

9. As turmas serão constituídas com o número máximo de alunos permitidos por lei;

10. As turmas em funcionamento num ano letivo mantêm a sua constituição no ano letivo imediato;

11. Em casos especiais, devidamente fundamentados pelo professor e com o parecer do SPO, havendo concordância do encarregado de educação e com aprovação do Conselho Pedagógico, um aluno retido pode ser integrado numa turma do ano que efetivamente vai frequentar, se tal for benéfico para o sucesso educativo do aluno;

12. Na formação de turmas de 1º ano deverão ser tidas em conta as informações das educadoras de infância, com base no processo Individual da Criança;

13. Na formação de turmas do 1º ano os grupos oriundos do jardim-de-infância e outras instituições, caso não possam integrar a mesma turma serão divididos de acordo com as

Page 49: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

49

preferências dos encarregados de educação e as informações das educadoras de infância;

14. Não obtendo vaga na primeira opção dos encarregados de educação, os alunos serão ordenados, por ordem decrescente, da idade e distribuídos pelas escolas com vaga de acordo com a preferências manifestadas;

15. De acordo com a ordem de inscrição nos serviços administrativos/matrícula eletrónica, os alunos que realizaram a sua inscrição fora de prazo, serão colocados a seguir a todos aqueles que efetuaram a matrícula dentro do prazo, exceto os alunos com necessidades educativas especiais comprovadas pela equipa de educação Especial, que têm prioridade de colocação.

2.3. CRITÉRIOS PARA A ATRIBUIÇÃO DE TURMA2.3. CRITÉRIOS PARA A ATRIBUIÇÃO DE TURMA

1. Exercer a continuidade pedagógica.

2. Desempenhar funções de Coordenador ou Responsável de Estabelecimento.

3. Pertencer ao Quadro de Agrupamento.

4. Possuir filhos portadores de deficiência, devidamente comprovada.

5. Pertencer a Quadros de outros Agrupamentos ou de Zonas Pedagógicas/ Lista Graduada.

6. Ser Professor contratado / Lista Graduada.

7. Os casos omissos serão resolvidos pelo(a) Diretor(a) do Agrupamento.

2.3. DESENHO CURRICULAR2.3. DESENHO CURRICULAR

Componentes do Currículo

Educação para a cidadania

Áreas Curriculares Disciplinares de frequência obrigatória: Língua Portuguesa; Matemática; Estudo do Meio; ExpressõesArtísticas: Físico-motoras

Formação Pessoal e Social

Áreas Curriculares Não Disciplinares (a):Área de Projeto;Estudo Acompanhado;Formação Cívica.Total: 25 horasÁrea curricular disciplinar de frequência facultativa (b):Educação Moral e Religiosa (b).Total: 1 hora

Total: 26 horas

Atividades de Enriquecimento Curricular (c)(a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação, e constar explicitamente do projeto curricular de turma.(b) Nos termos do nº5 do artigo 5º.(c) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º, incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira, nos termos do nº1 do artigo 7º.O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências

Page 50: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

50

2.4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO2.4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

A definição do período de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, incluindo atividades letivas e não letivas, deve ter sempre em consideração o número de turmas a acolher, sem prejuízo do funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular.

Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades curriculares no 1.º Ciclo do Ensino Básico, os estabelecimentos deverão manter-se abertos pelo menos até às 17 horas 30 minutos e, no mínimo, oito horas diárias. O período de funcionamento de cada estabelecimento é comunicado aos encarregados de educação no início do ano letivo.

Por decisão do órgão de direção e procurando assegurar, um horário comum de início e termo das atividades escolares para todos os alunos, nas escolas, as atividades organizam-se em regime normal, as quais decorrem de segunda-feira a sexta-feira.

Excecionalmente, sempre que as instalações não permitam o funcionamento em regime normal, as atividades do 1.º Ciclo do Ensino Básico serão organizadas em regime duplo: um turno de manhã e outro de tarde. Esta situação depende de autorização específica da Direção Regional de Educação e ocorre unicamente se as instalações não permitirem o regime normal em razão do número de turmas constituídas no estabelecimento de ensino em relação às salas disponíveis.

Sempre que as atividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes. As atividades curriculares ou de enriquecimento que vocacionadas para a atividade física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período definido para almoço no horário do respetivo grupo/turma.

Assim, tendo em conta as orientações legislativas correspondentes, a Escola EB1/JI, Maria Lamas praticará o horário normal:

- das 9h00m às 12h00m e das 13h30m às 17h30m (Incluindo Atividades de Enriquecimento Curricular);

Devido constrangimentos inultrapassáveis, nomeadamente decorrentes da necessidade de oferta da escolaridade cumulativa à inexistência de espaços, a Escola EB1 Rainha Santa praticará o horário duplo:

- horário duplo da manhã - 8h – 13h (com AEC’s durante o período da tarde);

- horário duplo da tarde : 13h15m – 18h15m (com AEC's durante o período da manhã);

Page 51: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

51

3 – SEGUNDO E TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO3 – SEGUNDO E TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO

3.1. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO3.1. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Tempos Letivos Blocos de Aulas1º 08h15m-09h00m 1º Bloco 08h15m-09h45m2º 09h00m-09h45m 2º Bloco 10h00m-11h30m3º 10h00m-10h45m- 3º Bloco 11h45m-13h15m4º 10h45m-11h30m 4º Bloco 13h30m-15h00m5º 11h45m-12h30m 5º Bloco 15h15m-16h45m6º 12h30m-13h15m 6º Bloco 17h00m-18h30m7º 13h30m-14h15m Intervalos8º 14h15m-15h00m 9h45m-10h00m9º 15h15m-16h00m 11h30m-11h45m

10º 16h00m-16h45m 13h15m13h30m11º 17h00m-17h45m 15h00m-15h15m12º 17h45m-18h30m 16h45m-17h00m

3.2. DESENHO CURRICULAR3.2. DESENHO CURRICULAR

Componentes do currículoCarga horária semanal (a)

5º ano 6º ano Total ciclox 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min.

Educação para a Cidadania

Áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesa Língua Estrangeira História e Geografia de Portugal

12 (b) 6 (b) 12 (b) 6 (b) 24 (b) 12 (b)

Matemática e Ciências Matemática Ciências da Natureza

9 (c) 4,5 (c) 9 (c) 4,5 (c) 18 (c) 9 (c)

Educação Artística e TecnológicaEducação Visual e TecnológicaEducação Musical

6 3 6 3 12 6

Educação Física 3 1,5 3 1,5 6 3Formação Pessoal e Social

Educação Moral e Religiosa

1 0,5 1 0,5 2 1

Área curricular não disciplinar Estudo Acompanhado Formação Cívica

3 1,5 3 1,5 6 3

Total 33 (34) 16,5 (17) 33 (34) 16,5 (17) 66 (68) 33 (34)Atividades de enriquecimento (g)

(a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 e 90 minutos, de acordo com a opção da escola, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente organização da carga semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área e por ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade.(b) Do total da carga, no mínimo, metade para a Língua Portuguesa.(c) Do total da carga, no mínimo, 6 x 45 minutos ou 3 x 90 minutos são para a Matemática.(d) A lecionação de EVT estará a cargo de dois professores.(e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º.(f) O Estudo Acompanhado é assegurado por uma equipa de dois professores da turma, preferencialmente de área científicas diferentes.(g) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º.

O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.

Page 52: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

52

2º Ciclo – Ensino Articulado

Componentes do currículoCarga horária semanal (a)

5º ano 6º ano Total do ciclox 90 min. x 90 min. x 90 min.

Educação para a Cidadania

Áreas curriculares disciplinares: Línguas e Estudos Sociais 6 6 12

Língua Portuguesa Língua Estrangeira; História e Geografia de Portugal

3 3 6

3 3 6

Matemática e Ciências Matemática Ciências da Natureza

4,5 4,5 93 3 6

1,5 1,5 3Educação Artística e TecnológicaEducação Visual e Tecnológica (b) 1 1 2

Formação vocacional (c) Formação Musical Instrumento Classes de Conjunto (d)

3,5 3,5 71 (1,5) 1 (1,5) 2 (3)

1 1 21 (1,5) 1 (1,5) 2 (3)

Educação Física 1,5 1,5 3Formação Pessoal e Social

Educação Moral e Religiosa (e) (0,5) (0,5) (1)Área curricular não disciplinar Estudo Acompanhado Formação Cívica 0,5 0,5 1

Total 17 (17,5) 17 (17,5) 34 (35)Máximo global 17,5 17,5 35

Atividades de enriquecimento (f) (a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos, assumindo a sua distribuição por anos um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente organização da carga semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e por ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade.(b) A lecionação de Educação Visual e Tecnológica estará a cargo de dois professores.(c) A componente inclui, para além dos tempos letivos constantes em cada disciplina, 0,5 unidade letiva ser integrada, em função do projeto da escola, na disciplina de Formação Musical ou na disciplina de Classe de Conjunto.(d) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem-se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra.(e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.(f) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.

O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.

Percurso de Currículo Alternativo (PCA) – 2º Ciclo

Componentes do currículoCarga horária semanal (a)

5º ano 6º ano Total ciclox 90 min. x 90 min. x 90 min.

Educação para a Cidadania

Áreas curriculares disciplinares: 4,5 4,5 9

Língua Portuguesa 2,5 2,5 5 Língua Estrangeira 1 1 2 Sociedade e Cidadania 1 1 2Matemática e Ciências 3,5 3,5 7

Matemática 2,5 2,5 5 Oficina do Meio 1 1 2Área artística vocacional 7 7 14

Expressão Plástica Visual 2 2 4 Expressão Musical 1 1 2 Expressão Dramática 2 2 4 Expressão Físico-Motora 2 2 4Formação Pessoal e Social

Área curricular não disciplinar TIC Formação Cívica

2

11

2

11

4

11

Total 17 17 34Atividades de enriquecimento

Page 53: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

53

3º Ciclo

Componentes do currículoCarga horária semanal (a)

7º ano 8º ano 9º ano Total ciclo

x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min. x 45 min. x 90 min.

Educação para a Cidadania

Áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesa

Língua Estrangeira LE1 LE2

5 2,5 5 2,5 5 2,5 15 7,5

5 2,5 5 2,5 5 2,5 15 7,5

Ciências humanas e Sociais História Geografia

4 2 5 2,5 5 2,5 14 7

Matemática 5 2,5 5 2,5 5 2,5 15 7,5

Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química

4 2 4 2 5 2,5 13 6,5

Educação Artística Educação Visual 2 1 2 1

(d) 3 (d) 1,5 11 5,5Educação Tecnológica 2 1 2 1

Educação Física 3 1,5 3 1,5 3 1,5 9 4,5

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação

--- --- --- --- 2 1 2 1

Formação Pessoal e Social

Educação Moral e Religiosa (e)

1 0,5 1 0,5 1 0,5 3 1,5

Área curricular não disciplinar Formação Cívica

1 0,5 1 0,5 1 0,5 3 1,5

Total 32 (33) 16 (16,5) 32 (33) 16 (16,5) 34 (34) 17 (17,5) 98 (101) 49 (50,5)

Máximo global 2 1 2 1 1 0,5 4,5 2,5Atividades de enriquecimento (g)

(a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 e 90 minutos, de acordo com a opção da escola.

(b) Não se aplica à nossa Escola.

(c) Não se aplica na nossa Escola.

(d) No 9º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológico, os alunos escolhem uma única disciplina das que frequentaram nos 7º e 8º anos.

(e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º.

(f) Não se aplica na nossa Escola.

(g) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º.

O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.

Page 54: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

54

3º Ciclo – Ensino Articulado

Componentes do currículoCarga horária semanal (a)

7º ano 8º ano 9º ano Total do ciclox 90 min. x 90 min. X 90 min. x 90 min.

Educação para a Cidadania

Áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesas

2,5 2,5 2,5 7,5

Língua Estrangeiras LE1; LE2

2,5 2,5 2,5 7,5

Ciências Sociais e HumanasHistóriaGeografia

2 2 2 6

Matemática 2,5 2,5 2,5 7,5Ciências Físicas e NaturaisCiências NaturaisFísico-Química

2 2 2,5 6,5

Educação ArtísticaEducação Visual

1 1 - 2

Formação vocacional (b) Formação Musical Instrumento Classes de Conjunto (c)

3,5 3,5 3,5 10,51 (1,5) 1 (1,5) 1 (1,5) 3 (4,5)

1 1 1 31 (1,5) 1 (1,5) 1 (1,5) 3 (4,5)

Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5Formação Pessoal e Social

Educação Moral e Religiosa (d) (0,5) (0,5) (0,5) (1,5)Área curricular não disciplinar Formação Cívica

0,5 0,5 0,5 1,5

Total 18 (18,5) 18 (18,5) 17,5 (18) 53,5 (55)Máximo global 18,5 18,5 18 55

Atividades de enriquecimento (e)(a) A carga semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos.(b) A componente inclui, para além dos tempos letivos mínimos constantes em cada disciplina, 0,5 unidade letiva que pode, em função do projeto de escola, ser integrada na disciplina de Formação Musical ou na disciplina de Classes de Conjuntos. (c) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem-se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra.(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do nº 5 do artigo 5º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.(e) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9º do Decreto – Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro.O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de4 pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.

3º Ciclo – CEF “Práticas Técnico-Comerciais”

Componentes de Formação DisciplinasCarga horária

semanal(x45 min)

Horas totais (ano)

Aulas totais (ano)

Formação Sociocultural

Língua Portuguesa 2 45 60

Língua Estrangeira – Inglês 2 45 60

Tecnologias de Informação e Comunicação

1 21 28

Cidadania e Mundo Atual 1 21 28

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 2 30 40

Educação Física 2 30 40

Formação CientíficaMatemática Aplicada 2 45 60

Atividades Económicas 1 21 28

Formação Tecnológica

Stocks e Merchandising 9 196 261

Técnicas de Atendimento 10 209 279

Serviço Pós-Vendas 6 131 175

Procedimentos Administrativos no contexto comercial

9 196 261

Formação em contexto de trabalho

Estágio --- 210 ---

3º Ciclo – CEF “AAE”

Page 55: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

55

Componentes de Formação

Áreas de Competência

Unidades de Formação / Domínios

Duração de Referência

1º Ano (35/36 semanas) 2º Ano (28/29 semanas) *

Total de Horas

Total Blocos

90’

Hor

as /

Ano

Tota

l blo

cos

de

90’

Bloc

os 9

0’/

Sem

ana

Hor

as /

Ano

Tota

l blo

cos

de

90’

Bloc

os 9

0’ /

Sem

ana

Sociocultural

(798 horas)

Língua Cultura e

Comunicação

Língua Portuguesa 105 70 2 87 58 2 192 128

Língua Estrangeira (Inglês) 105 70 2 87 58 2 192 128

Tecnologias de Informação e comunicação (TIC)

52,5 35 1 43,5 29 1 96 64

Cidadania e Sociedade

Cidadania e Mundo Atual 105 70 2 87 58 2 192 128

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

30 20 0,5 --- --- --- 30 20

Educação Física 52,5 35 1 43,5 29 1 96 64

Científica

(333 horas)Ciências

Aplicadas

Matemática Aplicada 108 72 2 102 68 2,5 210 140

Psicologia Aplicada 81 54 1,5 42 28 1 123 82

Tecnológica

(768 horas)

Tecnologias Específicas

Acompanhamento de Crianças

108 72 2 46 31 1 154 103

Assistência a Crianças ao Domicilio

108 72 2 59 39,5 1,5 167 111,5

Abordagem Sociofamiliar e Atividades de Tempos

Livres108 72 2 119 79,5 3 227 151,5

Acompanhamento em Creches e Jardim-de-

infância108 72 2 112 75 3 220 147

Prática Contexto de Trabalho (Estágio – 6 semanas/30 dias úteis a 7 h/dia). 210

3.2. CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DO 23.2. CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DO 2ºº E 3 E 3ºº CICLOS CICLOS

1. A constituição de turmas reger-se - à em qualquer ano de escolaridade, por um critério de homogeneidade;

2. Na formação de turmas de 5º ano deverão ser tidas em conta as informações das professoras dos 4º anos do 1º ciclo.

3. Os alunos serão distribuídos equitativamente dentro do possível em equilíbrio entre o nível etário e sexo;

4. As turmas com alunos com necessidades educativas (Alínea i) são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de dois alunos naquelas condições, contudo este número poderá ser ultrapassado carecendo de análise e autorização da direção;

5. As opções dos alunos devem ser respeitadas ao máximo;

6. Os alunos devem ser distribuídos por turma de acordo com as opções língua estrangeira/educação artística;

7. Os pedidos formulados pelos encarregados de educação devem ser respeitados, sempre que possível, desde que devidamente fundamentados e entregues no ato da matrícula;

8. As decisões deverão sempre basear-se nas propostas dos conselhos de turma constantes nas atas de avaliação do 3º período e sínteses de trabalho de turma e/ ou em parecer do diretor de turma;

Page 56: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

56

9. Dentro do possível devem ser inseridos na mesma turma os alunos da mesma escola do 1º ciclo, a não ser que haja recomendações em contrário, devidamente fundamentadas;

10. Deve dar-se continuidade à turma salvo parecer em contrário, de órgãos competentes;

11. Tendo como objetivo a melhoria do rendimento escolar e por recomendação do Conselho de turma /diretor de turma poderão ser separados alunos que pertenciam à mesma turma;

12. Não deverão ser separados alunos pertencentes à mesma família, salvo parecer em contrário.

Para o ano letivo 2011/2012 vigoram as cargas horárias divulgadas no Decreto-Lei 8/2011 e Decreto-lei n° 50/2011 de 8 de abril.

A distribuição do serviço letivo deve obedecer ao estipulado nos artigos 2° e 3º do Despacho 5328/2011 de 28 de março, a partir da avaliação realizada nos termos do artigo 16° do mesmo diploma.

As disciplinas de línguas estrangeiras e de Educação Física não devem ser lecionadas em dias seguidos;

Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos pare os restantes;

O horário deve ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo que não existam dias muito sobrecarregados;

Nos dias com um maior número de aulas os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem disciplinas de carácter teórico e disciplines de carácter prático;

No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos de noventa minutos = 8 tempos letivos de quarenta e cinco minutos.

Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas isoladas e de tempos letivos desocupados, com especial atenção para Educação Moral e Religiosa e Católica.

A decisão das questões relativas às alíneas a), b) e f), do Anexo III do Decreto-Lei 8/2011 compete aos órgãos próprios da escola, respeitando o disposto nas mesmas. No caso da alínea f) do anexo acima citado a carga horária é distribuída pela Língua Portuguesa ou Matemática ou para atividades de acompanhamento do estudo. Assim, não pode ser usada para o reforço da carga horária de outras disciplinas.

No ensino artístico especializado foi publicado, de acordo com o Ofício Circular nº2 da DRELVT, de 1 de agosto de 2011, com vista a assegurar a:

Harmonização das cargas horárias das áreas disciplinares de Língua Portuguesa e Matemática entre o ensino regular e o EAE da Música nos 2° e 3° ciclos, e das Línguas Estrangeiras, no 3º ciclo, com o ensino regular;

Manutenção da área não disciplinar de Formação Cívica;

A exclusão da Oferta de Escola, apenas aplicável ao Curso Básico de Música.

Para implementação dos novos PPEB estipula-se o seguinte:

Todos os professores de Língua Portuguesa/Português continuem a usufruir de um bloco de 90 minutos da componente não letiva, no seu horário escolar, destinado à realização de sessões de trabalho comum;

Os professores que receberam formação sobre o novo PPEB nos anos letivos anteriores (2009/2010 e 2010/2011) utilizem o bloco de 90 minutos da componente não letiva, no seu horário escolar, para

Page 57: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

57

acompanhamento das sessões de trabalho e esclarecimento de eventuais dúvidas dos seus colegas.

As turmas do 2º Ciclo e Ensino Artístico da música funcionarão preferencialmente no período da manhã, as restantes no período da tarde.

3.3. CRITÉRIOS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE DO 2º E 3º CEB3.3. CRITÉRIOS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE DO 2º E 3º CEB

1. A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos.

2. A distribuição do serviço docente será feita pela Direção da escola com base nas propostas dos diferentes grupos disciplinares que, para esse efeito, reunirão durante o mês de Julho.

3. Dentro de cada ciclo de estudos, será dada continuidades à lecionação das mesmas turmas, desde que não seja posta em causa a qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos.

4. Cada horário deve contemplar, sempre que possível, entre dois a três níveis ou disciplinas diferentes, salvo algumas exceções como, por exemplo, professores com horário reduzido.

5. Dos itens que se seguem, a prioridade será, dentro do ciclo de estudos, respetivamente:

5.1. Adequação do perfil dos professores às especificidades das turmas, nomeadamente ensino articulado, CEF e PCA.

5.2. Não atribuir de final de ciclo a professores com elevado absentismo, principalmente nas disciplinas sujeitas a avaliação externa.

5.3. Continuidade na lecionação das turmas.

5.4. Antiguidade na escola.

5.5. Graduação profissional.

6. O horário de cada professor não deverá ultrapassar um número máximo de sete turmas e/ou três conteúdos programáticos diferentes, a não ser depois de esgotadas todas as possibilidades.

7. Os Diretores de Turma são designados pela Direção, sendo o cargo atribuído para que seja possível assegurar a continuidade do seu exercício ao longo do ciclo.

8. A direção de turma deve ser atribuída, preferencialmente, a um professor que tenha todos os alunos da turma e que, sempre que possível:

8.1. Tenha bom relacionamento interpessoal com os alunos e encarregados de educação;

8.2. Seja capaz de favorecer as interações sociais entre os vários elementos da comunidade educativa;

8.3. Tenha perspicácia na deteção e subtileza no tratamento de situações - problema;

8.4. Evidencie capacidade de orientação ativa e dinâmica dos alunos e famílias;

8.5. Mostre disponibilidade para fomentar o carácter integrador e globalizante da formação dos seus alunos;

8.6. Pertença ao Quadro de Agrupamento e seja já conhecedor do ambiente escolar, do seu meio sociocultural e do Projeto Educativo do Agrupamento

9. O Diretor de Turma assume sempre que possível, a lecionação das aulas de Formação Cívica.

10. O Diretor de Turma de 2º e 3º Ciclos tem uma hora de componente não letiva para tutoria na sua turma e/ou para trabalho inerente à função.

10.1. O Diretor de Turma do CEF tem, para além da hora referida anteriormente, duas horas CNL de coordenação de curso.

11. A atividade docente (componente letiva e componente não letiva) distribui-se por cinco dias por semana.

12. O horário do docente não poderá ter mais de seis horas letivas consecutivas e deverá

Page 58: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

58

contemplar um período de almoço de pelo menos uma hora (entre as 12h45m e as 14h15m).

13. À Coordenadora do PAM II/NPMEB será reservada a tarde de terça-feira para as reuniões de acompanhamento.

13.1. A coordenação deverá ter uma hora de componente não letiva para novos programas por ciclo, bem como duas horas de CNL para coordenação do PAM II.

13.2. Os professores de Matemática que lecionam os novos programas deverão ter um tempo de CNL para reuniam semanal.

13.3. As horas constantes na tabela, coluna 3 da tabela do nº2 do Artº 4º do Despacho nº 5328/2011 deverão ser, sempre que possível, para apoio aos alunos na disciplina

13.4. As seis horas de crédito atribuídas pela DGIDC a 11 de agosto de 2011 para o Plano da Matemática II serão distribuídas como Clube da Matemática para as turmas de 7º ano.

14. Os professores com grupos equipa no âmbito Desporto Escolar têm três horas letivas por grupo, de acordo com a autorização da DRELVT.

14.1. A Coordenadora do Desporto Escolar do Estabelecimento deverá ter quatro horas não letivas para coordenação e preparação das atividades.

14.2. Os restantes professores deverão ter duas horas de componente não letiva, de atividade interna (preparação de atividades).

15. Aos professores que lecionam novo programa de Língua Portuguesa do ensino básico (5º e 7ºanos) deverão ser, sempre que possível, duas horas de CNL para reuniões de preparação para os novos programas.

16. As horas de LPNM deverão ser lecionadas, sempre que possível por um professor em horário coincidente com LP, de modo a não criar tempos letivos desocupados nos horários dos alunos.

17. Os docentes que ao longo do ano prevejam a redução do serviço letivo ou condicionantes na elaboração de horários, deverão informar atempadamente a Direção Executiva.

18. O horário letivo dos professores que lecionam CEF têm por base o número de horas semanais estabelecido no ECD. No entanto, de acordo com os princípios da flexibilidade de modo a corresponder às necessidades específicas dos alunos, poderá ser gerido de forma flexível, não podendo ultrapassar, contudo, as 35 horas semanais e 7 diárias.

19.

4.4.ÁÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARESREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARESO Estudo Acompanhado e a Formação Cívica são áreas do currículo de natureza transversal e

integradora.

Face à inexistência de programas para estas áreas entendeu-se necessário fornecer aos professores um conjunto de orientações que constituam uma referência para o trabalho a desenvolver.

O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da turma, desempenha um importante papel no desenvolvimento das atividades a realizar, adequando aquelas orientações ao perfil da turma e às características dos seus alunos.

4. 1.4. 1. FORMAÇÃO CÍVICAFORMAÇÃO CÍVICA

É o espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes.

Page 59: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

59

É também um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos, assim como sobre temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade. O seu objetivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.

Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, atendendo às características e interesses dos alunos; a sua operacionalização é da responsabilidade do Diretor de Turma.

São aspetos a desenvolver:

A importância da apropriação de princípios para a melhoria da qualidade de vida;

O respeito pela opinião dos outros e o direito à diferença;

Usar regras de convivência social;

Reconhecer o valor do trabalho;

Ser solidário;

Conhecer e valorizar a identidade nacional;

Saber ouvir os outros e emitir juízos de valor. São conteúdos relevantes:

Higiene e Saúde;

Segurança;

Direitos e deveres do consumidor;

Respeito pela diferença;

Cidadania/civismo

Educação sexual;

Democracia;

Ecologia;

Preservação do Património;

Direitos Humanos;

Solidariedade e Voluntariado

Estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atrativa e criativa. Assim, devem utilizar-se estratégias como Assembleia de Turma, debates, exposições, análise de notícias, colóquios, trabalhos de pares e em grupo.

Para além dos aspetos mencionados, poderá também fazer a gestão de assuntos ou problemas relativos à turma, gestão esta que ficará a cargo do Diretor de Turma.

4.2.4.2. ESTUDO ACOMPANHADOESTUDO ACOMPANHADO

É uma área que visa promover a aquisição, pelos alunos, de métodos de estudo e de trabalho que lhes permitam realizar com crescente autonomia, a sua aprendizagem.

Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma.

As atividades a desenvolver no âmbito da Área do Estudo Acompanhado devem contribuir para a:

Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas

Page 60: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

60

caraterísticas individuais;

Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação;

Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e de concretizá-las em atividades;

Orientar os alunos na autoavaliação relativamente à eficácia das estratégias de estudo.

O Estudo Acompanhado deve centrar a sua ação no desenvolvimento das competências transversais, uma vez que são estas que representam, de forma significativa, a estruturação do conhecimento de modo integrado.

5.5. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AECS)ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AECS)

5.1.5.1. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICOPRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO

Apoio ao Estudo (1º,2º,3º e 4º anos de escolaridade)

Ensino da Música / EM (1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade) Atividade Física e Desportiva (1º, 2º 3º e 4º anos de escolaridade), Ensino do Inglês / EI (1º e 2.º; 3º e 4º anos de escolaridade, preferencialmente)

5.25.2 SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DO ENSINO BÁSICOSEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DO ENSINO BÁSICO

A Escola oferece a todos os alunos atividades que lhes permitam a ocupação de tempos não-letivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas atividades de natureza lúdica, cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa e pretendem contribuir para tornar a escola mais atrativa.

Page 61: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

61

Podem enumerar-se as seguintes:

Desporto escolar;

Jogos desportivos escolares, corta-mato, torneios de diversas modalidades;

Visitas de estudo;

Exposição de trabalhos;

Feiras do Livro;

Diversas atividades no âmbito de cada disciplina;

Orquestra de Percussão – professor responsável José Godinho;

“Geo+“ - professor responsável Fátima Rebelo;

Dúvidas de História - professor responsável Amélia Santos;

Arraiolos - professor responsável Isabel Barroso;

Leitura e Escrita criativa - professor responsável Rosa Fernandes;

Laboratório de matemática – professor responsável Joana Malheiro e Teresa Teixeira;

Criar - professor responsável Fernanda Silva;

Qim - professor responsável Fátima Rebelo;

Art Atack - professor responsável Margarida Parente.

6.6. AVALIAÇÃO DOS ALUNOSAVALIAÇÃO DOS ALUNOSAplica-se a legislação em vigor, que regulamenta a avaliação das aprendizagens dos alunos e o

dispositivo global de avaliação da escola.

Deverá ter em conta os seguintes princípios orientadores:

- Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas;

- Utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

- Utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

- Primazia da avaliação formativa, com a valorização dos processos de autoavaliação regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;

- Valorização da evolução do aluno;

- Transparência e rigor;

- Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação;

- Abrangência;

- Carácter globalizante;

- Respeito pela individualidade do aluno;

- A promoção da autonomia e do sentido de responsabilidade.

Para as áreas curriculares disciplinares os critérios de avaliação, foram definidos em Conselhos de Docentes, Grupo Disciplinar e/ou Departamento Curricular e aprovados em Conselho Pedagógico, constituindo referenciais comuns no Agrupamento. Expressa-se numa classificação de 1 a 5, a qual

Page 62: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

62

deve ser acompanhada de uma apreciação descritiva, sobre a evolução do aluno.

A avaliação nas áreas curriculares não disciplinares expressa-se numa menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

O processo de avaliação deverá assim contemplar modalidades de caráter globalizante,interdisciplinar e transdisciplinar, de acordo com a utilização e integração de conhecimentos das várias áreas curriculares. Deverá também contemplar a aquisição de competências transversais, nomeadamente a autonomia, o sentido de responsabilidade, a capacidade de organização, o domínio da língua portuguesa e o domínio das tecnologias de informação e de comunicação.

Intervêm no processo de avaliaçãoIntervêm no processo de avaliação

O professor titular de turma, no 1.º ciclo e cada professor titular da disciplina, nos 2.º, 3.º CEB;

O professor titular de turma, no 1.º ciclo e cada professor titular da disciplina, nos 2.º, 3.º CEB

Os alunos, nomeadamente através da sua autoavaliação;

O conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos; Os encarregados de educação, nos termos definidos no Regulamento Interno;

O Departamento de Educação Especial; A Administração Educativa.

Critérios gerais de avaliaçãoCritérios gerais de avaliação

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns no agrupamento na escola, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos no âmbito do respetivo projeto curricular de turma.

As decisões devem ter, sempre, como referente o Projeto Curricular de Turma, bem como as medidas educativas especiais, oportunamente elaboradas e aplicadas a alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado, ou dificuldades na aprendizagem.

A idade do aluno

Condicionalismos como problemas de saúde, situação socio-afetiva, etc.

A mudança de escola/turma

Nos anos não terminais de ciclo, o aluno deve transitar desde que o Conselho de Turma considere que desenvolveu as competências necessárias para frequentar o ano de escolaridade seguinte com sucesso.

Deve, ainda, ser ponderada a viabilidade da transição/ aprovação de alunos que, não reunindo índices de aproveitamento global nas diversas disciplinas e áreas curriculares, preencham os requisitos seguintes: Tenham desenvolvido, satisfatoriamente, da generalidade das competências transversais estabelecidas; tenham progredido satisfatoriamente ao nível da assiduidade, relacionamento interpessoal, atitudes e valores; registem uma prestação satisfatória nas áreas curriculares não disciplinares; tenham evidenciado progressos ou revelado esforço e persistência no cumprimento do seu Plano de Recuperação; a existência de retenções anteriores

6.1. 6.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

É objeto de registo de avaliação escrito obrigatório, em impresso adequado, aprovado pelo Conselho Pedagógico, o desenvolvimento observado em cada criança, nas áreas de conteúdo:

Page 63: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

63

formação pessoal e social, de expressão e comunicação e área de conhecimento do mundo, definidas nas Orientações Curriculares da Educação Pré-escolar.

6.2. 6.2. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICOPRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO

Tendo como referencia os princípios orientadores que estão na base da elaboração do “dispositivo de avaliação” do Agrupamento de Escolas D. Dinis entende-se adequado elaborar o presente documento que tenta registar de forma objetiva as reflexões efetuadas pelos órgãos e estruturas que diretamente possuem responsabilidade na prática letiva e no desenvolvimento curricular do 1.º ciclo do ensino básico.

Assim, apresenta-se a reflexão efetuada para a definição dos critérios de avaliação e decorrentes instrumentos que serão implementados em todos os estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo. Não se esqueceu o que sobre estes aspetos está definido superiormente e teve-se em conta, dando a relevância adequada, ao que os manuais adotados para as áreas curriculares apresentam como sugestões.

Critérios avaliaçãoCritérios avaliação

Considerando as opções / prioridades curriculares do nosso Projeto de Agrupamento, constituem critérios de avaliação, para além de todas as competências essenciais das áreas curriculares disciplinares do currículo nacional, os seguintes:

- Conceção, realização e avaliação de projetos;

- Articulação de saberes em torno de problemas;

- Aquisição de métodos de estudo e trabalho;

- Autonomia;

- Responsabilidade;

- Sentido Crítico;

- Participação na vida da escola e da comunidade;

- Respeito pela diversidade: cultural, religiosa, sexual, racial ou outras;

- Consciência ecológica;

- Gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo;

- Espírito de entre – ajuda (solidariedade).

Em suma, no processo avaliativo dever-se-á ter conta os saberes, o saber fazer, e também os traços da sensibilidade, da imaginação, da opinião pessoal e da afetividade do aluno.

Não esquecendo, que as formas e os modos de avaliação têm de refletir as aprendizagens realizadas e os resultados obtidos e que também se deve dar especial atenção à evolução do aluno ao longo do ciclo.

Page 64: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

64

Situação a merecer abordagens específicasSituação a merecer abordagens específicas

- Alunos com Necessidades Educativas Especiais;

- Alunos com retenção repetida;

- Alunos com idade desajustada ao ano de escolaridade que frequenta;

- Alunos em que a Língua Portuguesa não é a Língua Materna.

Instrumentos de avaliaçãoInstrumentos de avaliação

Estes instrumentos são elaborados em Conselho de Docentes, tendo em conta os critérios de avaliação aprovados.

Poderão ser utilizados:

Inquéritos, sempre que o objetivo seja a recolha de opiniões, auto - perceções, juízos subjetivos, atitudes ou perceções sociais;

Grelhas de Observação e Registo de Incidentes Críticos;

Análise de conteúdo, para recolha de informações sobre os resultados da aprendizagem durante o processo, destrezas cognitivas e psicomotores;

Testes de aproveitamento / Fichas de Avaliação formativas e sumativas.

No final de cada período letivo os Encarregados de Educação terão conhecimento da situação escolar do seu Educando através dum exemplar da ficha de Registo de Avaliação Periodal, onde constará um resumo objetivo da situação do aluno em cada área curricular.

A avaliação formativa destina-se a informar o aluno, o encarregado de educação e o professor sobre a evolução do aluno ao longo do ano. Será uma avaliação contínua e sistemática. Exprime-se através de fichas de avaliação mensais e trimestrais. Estas serão relativas aos conteúdos expostos durante o trimestre correspondente, previstos no currículo, assumindo a operacionalização de acordo com os manuais adotados e estratégias complementares da responsabilidade do professor.

Segundo o art.º 178 do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis, a avaliação expressa-se de forma descritiva e terá como referência as correspondências que se indicam, cuja nomenclatura gera as notações que podem ser utilizadas:

1º CICLO

Valores Áreas Curriculares Disciplinares

Áreas Curriculares Não Disciplinares

0 - 9,4 NÃO SATISFAZNão Satisfaz (NS)

9,5 – 10,4 SATISFAZ POUCO10,5 – 13,4 SATIFAZ

Satisfaz (S)13,5 – 15,4 bom15,5 – 17,4 BOM17,5 – 19,4 MUITO BOM

Satisfaz Bem (SB)19,5 - 20 EXCELENTE

São, ainda intervenientes no processo de avaliação dos alunos, os docentes responsáveis pelas Atividades de Enriquecimento Curricular, pelo Apoio Educativo e da professora de Educação Especial, assim como, será tido em consideração o parecer da Psicóloga / SPO, que acompanha os alunos sinalizados como tendo Necessidades Educativas Especiais de carácter prolongado.

No produto das aprendizagens ter-se-á em conta a apreciação global e continuada de cada aluno,

Page 65: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

65

materializada nos instrumentos de avaliação referidos e aplicados a cada uma das áreas curriculares do 1.º ciclo.

6.3. 6.3. SEGUNDO E TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICOSEGUNDO E TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO

Tal como no 1º Ciclo, e também segundo o art.º 178 do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis, a avaliação expressa-se de forma descritiva e terá como referência as correspondências que se indicam, cuja nomenclatura gera as notações que podem ser utilizadas:

2º e 3º CICLOS

Valores Áreas Curriculares Disciplinares

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Nível

0 – 19,9 NÃO SATISFAZ MENOS Não Satisfaz (NS) Nível 120 – 44,9 NÃO SATISFAZ Não Satisfaz (NS)

Nível 245 – 49,9 NÃO SATISFAZ MAIS Não Satisfaz (NS)50 – 54,9 SATISFAZ MENOS Satisfaz (S)

Nível 355 – 64,9 SATISFAZ Satisfaz (S)65 – 69,9 SATISFAZ MAIS Satisfaz (S)70 – 74,9 BOM MENOS Satisfaz (S)75 – 84,9 BOM Satisfaz (S)

Nível 485 – 89,9 BOM MAIS Satisfaz Bem (SB)90 - 100 MUITO BOM Satisfaz Bem (SB) Nível 5

Ciclo Áreas Disciplinares Componente Atitudinal

Componente Cognitiva

2º CEB

Língua Portuguesa 25% 75%História e Geografia de Portugal 25% 75%Língua Estrangeira 25% 75%Matemática 25% 75%Ciências da Natureza 25% 75%Educação Visual e Tecnológica 40% 60%Educação Musical 25% 75%Educação Física 25% 75%Educação Moral e Religiosa 25% 75%

Língua Portuguesa 25% 75%Línguas Estrangeiras 25% 75%História 25% 75%Geografia 25% 75%Ciências Naturais 25% 75%Ciências Físico-Químicas 25% 75%Matemática 25% 75%Educação Visual 40% 60%Educação Musical 25% 75%Educação Tecnológica 40% 60%Introdução às TIC 25% 75%Educação Física 25% 75%Educação Moral e Religiosa 75% 25%

Page 66: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

66

77. . ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS COM N.E.E.ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS COM N.E.E.As modalidades e estratégias de apoio educativo, caracterizam-se por contribuírem para o reforço

das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas dificuldades são mais evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas necessidades dos alunos, a Escola assegura os seguintes tipos de apoio:

Apoio pedagógico personalizado;

Metodologias diferenciadas de acordo com a especificidade do caso;

Gabinete de NEE

Apoio psicológico e orientação escolar e profissional (SPO / PROJECTO SEI! ODIVELAS);

Adaptações materiais e físicas

BE/CRE / Centro de Recursos;

8. 8. PROJETO CURRICULAR DE TURMAPROJETO CURRICULAR DE TURMASendo o Projeto Curricular de Turma um documento dinâmico, passível de atualizações a todo o

tempo, com possibilidade de reformulações e receber anexos, deve encontra-se em permanente avaliação.

As suas atividades deverão avaliadas em Conselho de Docentes ou em Conselho de Turma. A Avaliação procurará ser um processo sempre contínuo, na tentativa de colmatar as necessidades pessoais de cada aluno e incidirá sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas. Salienta-se que será diferenciada, para os casos excecionais dos alunos sinalizados como tendo Necessidades Educativas Especiais de carácter prolongado e cujo Plano Educativo Individual deve especificar a diferenciação necessária ao nível da avaliação.

8.1. 8.1. PRIORIDADES DOS PROJETOS CURRICULARES DE TURMAPRIORIDADES DOS PROJETOS CURRICULARES DE TURMA

Compete aos professores titulares de grupo ou turma e aos conselhos de turma planificar o desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem com referência às orientações curriculares e programas, adequando-os às características e estilos de aprendizagem dos alunos.

Prioridades:

- Promover um clima de aula que permita a atenção e o envolvimento nas tarefas dentro de limites adequados de liberdade, autonomia e responsabilidade, tendo como referência que a gestão dos comportamentos e atitudes dos alunos é condição primordial para a prossecução da igualdade de oportunidades.

- Promover uma atitude e uma cultura de exigência na lecionação de todas as matérias curriculares e nas aprendizagens consideradas instrumentais e transversais

- Promover as estratégias de diferenciação pedagógica e de apoio à aprendizagem a que os alunos têm direito, adaptando os conteúdos e as condições de avaliação sempre que seja considerado necessário e oportuno.

- Melhorar a articulação horizontal dos conteúdos disciplinares, procurando apresentá-los de forma mais integrada e compreensível

- Melhorar as práticas de avaliação formativa e contínua, estabelecendo critérios e organizando registos que transmitam segurança, transparência, justiça e equidade a todo este complexo processo.

Page 67: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

67

8.1.1. Diferenciação Pedagógica8.1.1. Diferenciação Pedagógica

As práticas de diferenciação pedagógica e de apoio à aprendizagem devem ser encaradas e assumidas como um direito inalienável dos alunos. O Agrupamento organiza-se para tal através dos normativos que regulam a ação social escolar, a constituição das turmas, a distribuição do serviço docente regular, da educação especial e do apoio educativo, as práticas cooperativas dos docentes, o crédito global e a gestão dos recursos materiais e financeiros.

A prática letiva quotidiana deve incluir estratégias que permitam aos alunos aceder ao currículo e à aprendizagem de forma diferenciada, com recurso a audiovisuais e computadores, a trabalhos de grupo em sala de aula, a trabalhos de pesquisa autónoma ou em grupo devidamente orientada, debates, trabalho de projeto, aulas no exterior e visitas de estudo, entre outras.

8.2. 8.2. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTOORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESTABELECIMENTO/GRUPO DO PRÉ-ESCOLARCURRICULAR DE ESTABELECIMENTO/GRUPO DO PRÉ-ESCOLAR

1. Caracterização do Estabelecimento

Identificação do Jardim de Infância

2. Caracterização do Contexto

-Características Gerais

-Atividade Socioeconómica

-Atividade Cultural

-Pontos Referenciais e Históricos

-Parque Escolar

3. Calendário Escolar

4. Organização e Funcionamento do Jardim de Infância

-Organização Administrativa e Funcional

-Caracterização do Pessoal

-Organização da Componente Letiva e não Letiva

-Organização da Componente de Apoio à Família

5. Projeto Curricular de Grupo

6. Diagnóstico

-Caracterização/( Perfil do Grupo do Grupo

7. Análise diagnóstica do Grupo

-Caracterização sociofamiliar

-Identificação de interesses e necessidades: Potencialidades e Problemas/necessidades do Grupo

-Levantamento de Recursos: Humanos; Físicos; Materiais

8. Fundamentação das Opções Educativas

- Linhas Orientadoras

-Opções educativas

9. Organização do Ambiente Educativo

-Organização do Grupo

-Organização do espaço

Page 68: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

68

-Organização dos Materiais

-Organização do Tempo/rotinas

-Organização da Equipa

-Organização do estabelecimento Educativo

10.Intenções de Trabalho para o Ano Letivo

- Opções e Prioridades curriculares

- Objetivos / Efeitos esperados

- Estratégias pedagógicas e organizativas previstas para a Componente de Apoio à Família – CAF

11.Relação com a família e outros Parceiros Educativos

-Com o 1º CEB

- Com Pais/famílias

- Com outros Agentes Educativos

12.Avaliação

-Previsão de procedimentos de avaliação

-Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida

8.3. 8.3. OORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTOPROJECTO CURRICULARCURRICULAR DO DO 11º º CEBCEB

1. Apresentação

2. Fundamentação do projeto

3. Caraterizações:

- O meio

3.1. A povoação / o bairro / a zona geográfica de influência

3.2. O estabelecimento de ensino

- O edifício

3.3. O equipamento

3.4. A turma

4. Objetivos do projeto curricular de turma

5. Planos de operacionalização

6. Estratégias a implementar

7. Recursos

7.1. Físicos

7.2. Materiais

7.3. Humanos

7.4. Económicos

8. Intervenientes

9. Material a produzir

10.Apresentação/divulgação

11.Formas e instrumentos de avaliação

12.Avaliação diagnóstica

Page 69: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

69

13.Avaliação formativa

14.Avaliação sumativa

15.Instrumentos de avaliação

16.Contributos

17.Áreas disciplinar

17.1. Língua portuguesa

17.2. Matemática

17.3. Estudo do meio

17.4. Expressão física e motora

17.5. Expressão musical

17.6. Expressão e educação dramática

17.7. Expressão e educação plástica

18.Áreas disciplinares não curriculares

18.1. Área de projeto

18.2. Estudo acompanhado

19.Áreas de enriquecimento curricular

19.1. Ensino do inglês

19.2. Apoio ao estudo

19.3. Atividade física e desportiva

19.4. Ensino da música / expressões artísticas

20.Horário da turma

21.Anexos/Articulação do PCT

22.Avaliação do PCT

8.4. 8.4. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTOORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA DO 2.º E 3.º CICLOSCURRICULAR DE TURMA DO 2.º E 3.º CICLOS

Os Conselhos de Turma deverão reunir para elaborar o Projeto Curricular de Turma (PCT). Este implica caracterizar a turma com base nos processos dos alunos e/ou projeto curricular de Turma do ano anterior e da avaliação diagnóstica realizada por cada docente na sua área curricular. Devem ainda preparar os meios para detetar os interesses dos alunos, com vista à planificação das áreas curriculares não disciplinares.

O Projeto Curricular de Turma poderá ter a seguinte estrutura:

1. Constituição da turma;

2. Constituição do Conselho de Turma;

3. Caracterização da turma;

3.1. Perfil da turma: contexto socioeconómico e cultural;

3.2. Percurso escolar dos alunos;

3.3. Dificuldades específicas em cada disciplina;

3.4. Hábitos e métodos de trabalho e/ou estudo;

3.5. Estratégias /atividades que obtêm maior sucesso junto dos alunos;

3.6. Dificuldades de integração na turma;

Page 70: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

70

3.7. Problemas comportamentais;

3.8. Interesses dos alunos.

4. Problemas reais da turma

5. Competências gerais a desenvolver nos alunos;

6. Competências a privilegiar em cada Período letivo;

7. Planificação das áreas curriculares disciplinares;

8. Estratégias cognitivas a privilegiar nas diferentes áreas curriculares;

9. Planificação das áreas curriculares não disciplinares.

Mecanismos de avaliação da implementação do Projeto Curricular de Turma

O Conselho de Turma, nas suas reuniões ao longo do ano letivo, sejam intercalares ou de final de Período, deve elaborar, atualizar e avaliar o Projeto Curricular de Turma, adequando estratégias e procedimentos, no sentido de procurar garantir o sucesso escolar dos alunos.

9.9. PPARTICIPAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO ESCOLARARTICIPAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

9.1. 9.1. AALUNOSLUNOS

DELEGADOS DE TURMADELEGADOS DE TURMA

Eleitos no início do ano letivo entre os seus pares na aula de Formação Cívica. Representam a turma em momentos formais como os conselhos de turma intercalares e os conselhos de turma disciplinares no 3º CEB.

São os interlocutores preferenciais da diretora de turma e dos outros docentes em situação de gestão de conflitos.

CONSELHOS DE DELEGADOS CONSELHOS DE DELEGADOS DO 2ºDO 2º E 3ºE 3º CICLOS CICLOS

Reúnem ordinariamente três vezes por ano, uma vez por período, sob a orientação da Direção com a finalidade de recolher as suas representações e opiniões sobre o funcionamento da escola, as quais devem ser tomadas em consideração pelos órgãos de gestão pedagógica e de administração.

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃOPAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃOOs pais e encarregados de educação participam, nos termos da lei, nos órgãos de gestão e

administração do Agrupamento, através dos seus representantes na Conselho Geral e no Conselho Pedagógico.

Participam ainda nos conselhos de turma, exceto nos de avaliação, através dos representantes eleitos ou designados pelos pais e encarregados de educação de cada uma das turmas.

Page 71: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

71

PARTE IIIPARTE III

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO

1.1. AAVALIAÇÃO DO VALIAÇÃO DO PPROJECTO ROJECTO EEDUCATIVO DO DUCATIVO DO AAGRUPAMENTOGRUPAMENTOO Projeto Educativo que entra em vigor neste ano letivo de 2011/2012 terá a vigência de dois

anos letivos e está de acordo com a Lei em vigor que regulamenta o regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação Pré – Escolar e dos Ensino Básico e Secundário.

A Avaliação do Projeto Educativo é da competência do Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico que emitirá parecer respeitando os seguintes parâmetros:

- A Conformidade do Projeto, ações realizadas em função dos objetivos, princípios e finalidades estabelecidas.

- A Eficiência do Projeto, verificação dos melhores recursos postos à disposição do Agrupamento.

- A Pertinência do Projeto, verificar a relação das ações previstas e desenvolvidas às efetivas necessidades do Agrupamento.

- A Consistência do Projeto, os objetivos a atingir.

- A eficácia do Projeto, avaliar os resultados com os recursos investidos.

Deve o Conselho Geral, como Órgão de Gestão, prever o momento das avaliações intermédias que devem incidir sobre as áreas definidas como prioritárias, no início de vigência deste P.E, identificando os obstáculos que condicionam o seu desenvolvimento, melhorando os aspetos positivos geradores de dinâmicas na Comunidade Educativa, de o readaptar e reajustar permitindo a eficácia do P.E.

Contudo as avaliações intermédias não poderão operar mudanças estruturais, já que estas só farão sentido após a avaliação final do P.E. Estas avaliações servirão como diagnóstico para o ano letivo seguinte.

As propostas de alteração ou de reformulação, poderão ser apresentadas por todos os elementos da Comunidade Educativa (Professores, Alunos, Pessoal não Docente, Encarregados de Educação).

O processo de avaliação é parte integrante do P.E. devendo dinamizá-lo e torná-lo mais criativo tendo em conta três momentos. O primeiro respeita à fundamentação e elaboração do P.E. na sua relevância e pertinência, conhecer os recursos humanos e materiais disponíveis, caracterização do projeto, sua delimitação e exequibilidade, bem como análises de Projetos Educativos de outros estabelecimentos de ensino. O segundo momento é feito ao longo da execução do P.E., o nível de aceitação e mérito que provoca no Agrupamento, observando-se da sua oportunidade e qualidade pelo grau de cumprimento do Plano Anual de Atividades. O terceiro momento terá lugar no final do biénio implicando uma análise do caminho percorrido ao longo da vigência deste P.E. para que se proceda ao diagnóstico da situação do Agrupamento em 2013, ponto de partida para o próximo P.E.

Para além deste aspeto de avaliação interna, haverá também uma avaliação externa do Agrupamento, por parte de entidades competentes para o efeito.

O presente Projeto Educativo entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho Geral.

Page 72: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

72

2. A2. AVALIAÇÃO DO VALIAÇÃO DO PPROJECTO ROJECTO CCURRICULAR DO URRICULAR DO AAGRUPAMENTOGRUPAMENTOA avaliação do Projeto Curricular de Agrupamento, deverá ser periódica e da responsabilidade do

Conselho Pedagógico, com a colaboração de todo o corpo docente e desenvolver-se-á de modo contínuo, visto ser um processo vivo, aberto e operativo.

A flexibilidade do P.C.A. é condição necessária para a sua execução, uma vez que "o Projeto Curricular não é mais do que um plano de intervenção educativa adequado ao Centro Educativo" (Matos Vilar, 1999). Todos os ajustamentos, reformulações e/ou adaptações que, venham a verificar- se neste projeto, deverão ser alvo de acompanhamento, pelo Conselho Pedagógico.

A avaliação do P.C.A. deverá orientar-se pelos seguintes critérios: adequação das propostas e eficácia dos resultados.

Como instrumentos de avaliação, disponibilizar-se-á uma ficha de análise deste projeto e/ou um debate.

Questões a suscitar no Agrupamento para a avaliação deste Projeto:

O corpo docente sentiu-se mobilizado e reconheceu o seu trabalho nestes princípios?

As atividades de enriquecimento curricular foram avaliadas e readaptadas à realidade?

Os dados, os efeitos e as representações imanadas do desenvolvimento deste documento, foram refletidas e adaptadas?

- Deste Projeto Curricular de Agrupamento e respetivo Projeto Educativo, os docentes deles tiveram conhecimento e demonstraram-no conscientemente na sua prática quotidiana?

Page 73: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

73

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

ME, DEB, “Despacho Normativo nº 1/2005” de 5 de Janeiro.

ME, “Decreto Lei nº 6/ 2001, 18 de Janeiro”.

ME, “Decreto Lei nº 209/ 2002, 17 de Outubro”.

ME, “Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril

ME, “Despacho nº 13781/2001 ( 2ª série)”.

ME, “Despacho Normativo 50/2005 de 9 de Novembro”.

ME, “Orientações Curriculares para o Pré-Escolar”.

ME, “Despacho n.º 13170/2009, 4 de Junho”.

Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro – “Lei-quadro da Educação Pré-Escolar”.

DEB, “Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais”, Setembro de 2001.

DEB, “Ensino Básico, Competências Gerais e Transversais”, Internet 2002

Princípios da Reorganização Curricular, Livro do Professor, Edições Asa, 2001.

COSME, Ariane e TRINDADE, Rui, “Área de Estudo Acompanhado”. Edições Asa, 2001.

FONSECA, António, “Educar para a Cidadania”. Porto Editora, 2001.

LEITE, Carlinda; GOMES, Lúcia e FERNANDES, Preciosa, “Projectos Curriculares de Escola e de Turma”. Edições Asa, 2001.

Page 74: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

74

ANEXOSANEXOS

“Componente de Apoio à Família - CAF“Componente de Apoio à Família - CAF

“A Educação Pré-Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo da educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário” (Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro, Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, Capítulo II, princípios gerais).

Esta afirmação acentua a importância da relação da Escola com a Família, traduzindo-se na necessidade de incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a Comunidade.

Sendo a Educação Pré-Escolar complementar à ação educativa da família, tem que assegurar a relação entre a escola e a mesma, de modo a encontrar um determinado contexto social que permita as respostas mais adequadas a ambas.

Assim, e segundo o art.º 96.º do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Dinis:

“Artigo 97.º

CAF na Educação Pré-Escolar

1. O princípio geral estabelecido na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97, de 10 de

Fevereiro), considera a educação pré-escolar como a primeira etapa da educação básica no processo

de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve

estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança,

tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

2. A CAF, na educação pré-escolar, traduz a oferta de atividades de animação e acompanhamento

das crianças que frequentam o jardim-de-infância, antes e depois das atividades letivas e durante as

interrupções letivas, de forma a assegurar um horário adequado às necessidades das famílias.

3. Esta componente da educação pré-escolar deve ser comparticipada pelo estado e pelas famílias

de acordo com as condições socioeconómicas do agregado familiar, com o objetivo de promover a

igualdade de oportunidades.

Artigo 97.º

Objetivos

1. No prolongamento de horário da Componente de Apoio à Família pretende-se adaptar os tempos

de permanência das crianças no Jardim-de-Infância, às necessidades das famílias e garantir que as

atividades sejam pedagogicamente ricas, e simultaneamente assegurar o acompanhamento e

Page 75: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

75

promover a ocupação das crianças antes e ou depois das atividades educativas, nos tempos letivos

e/ou durante os períodos de interrupção letiva, num período máximo de 11 meses por ano.

Artigo 98.º

Candidatura

1. A Câmara Municipal de Odivelas constitui-se como entidade promotora, competindo-lhe, entre

outros, comparticipar financeiramente esta vertente da CAF, nos termos estabelecidos no protocolo de

cooperação celebrado entre o Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho e Solidariedade e a

Associação Nacional de Municípios, de modo a viabilizar a frequência de todas as crianças, atendendo

ao nível socioeconómico das famílias.

2. Dentro desta modalidade, o Agrupamento de Escolas pode candidatar-se à gestão do serviço de

prolongamento de horário no pré-escolar, assim como, as Associações de Pais e IPSS’S.

3. No caso do Agrupamento de Escolas não se constituir como entidade candidata, outra entidade

terá de apresentar a candidatura em parceria obrigatória com o respetivo Agrupamento de Escolas.

4. A entidade candidata poderá prestar diretamente o serviço de prolongamento de horário ou

estabelecer parcerias com entidades terceiras com esse fim.

5. A entidade candidata responsabiliza-se, entre outras atividades, pela implementação e

desenvolvimento do prolongamento de horário, de acordo com as necessidades das famílias e as

possibilidades dos edifícios escolares.

Artigo 99.º

Planificação da Atividade

1. As atividades de Componente de Apoio à Família, no âmbito do presente programa, far-se-ão nos

espaços escolares do estabelecimento de educação e ensino.

2.O programa da CAF a desenvolver terá em conta as necessidades das famílias, Plano Anual de

Atividades, Projeto Educativo do Estabelecimento e as Normas de Funcionamento.

Artigo 100.º

Horário

A oferta da CAF não excederá as 5h diárias, exceto no período das interrupções letivas, sendo este

horário flexível em caso de necessidade das famílias, sendo este estabelecido no início do ano letivo.

Artigo 101.º

Supervisão Pedagógica

Page 76: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

76

Compete aos Educadores Titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o

acompanhamento da execução das atividades de animação de apoio à família (CAF), entendendo-se

por supervisão pedagógica, a que é realizada no âmbito da componente não letiva de estabelecimento.

Subsecção II

Atividades de Enriquecimento Curricular e Atividades Extracurriculares

Artigo 102.º

Atividades de Enriquecimento Curricular – 1.º Ciclo

1. As Atividades de Enriquecimento Curricular são de frequência facultativa e visam o

desenvolvimento das crianças e consequentemente o sucesso escolar futuro.

2. As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º Ciclo do Ensino Básico são selecionadas de

acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas, devendo constar

do respetivo Plano Anual de Atividades.

3. As Atividades de Enriquecimento Curricular das escolas do Agrupamento de Escolas deverão

funcionar de acordo com os respetivos Regimentos Internos, sendo os mesmos dados a conhecer aos

professores e pais e encarregados de educação no início do ano letivo.

Artigo 103.º

Atividades Extracurriculares - 2º e 3º Ciclos

1. As atividades extra curriculares constituem um conjunto de atividades, predominantemente de

carácter lúdico e/ou formativo, que se desenvolvem para além do tempo letivo dos alunos.

2. As atividades extra curriculares incluem clubes, ateliês, o projeto do Desporto Escolar e outros

projetos de frequência facultativa.

Artigo 104.º

Objetivos das Atividades Extracurriculares

1. As atividades extra curriculares visam a prossecução dos seguintes objetivos:

a) Contribuir para a promoção do sucesso escolar;

b) Criar espaços de enriquecimento sociocultural;

c) Fomentar nos alunos o gosto pelas atividades educativas, proporcionando novas abordagens

do processo de ensino/aprendizagem;

d) Proporcionar aos alunos continuidade no funcionamento letivo, de modo a garantir ritmos de

aprendizagem.

Page 77: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

77

Artigo 105.º

Funcionamento das Atividades Extracurriculares

1. As propostas de funcionamento dos clubes, ateliês e projetos devem ser apresentadas ao

Conselho Pedagógico.

2. Da proposta deverão constar:

a) A descrição da natureza e objetivos do projeto;

b) As atividades a desenvolver;

c) O tempo necessário à sua realização;

d) O número mínimo de participantes;

e) A indicação dos recursos humanos e materiais envolvidos;

f) As formas e momentos de avaliação do projeto;

g) A indicação do responsável.

3. Na organização da proposta bem como no seu desenvolvimento e avaliação podem participar, de

forma integrada, os alunos e outros elementos da comunidade.

4.O responsável deve elaborar, anualmente, um relatório de avaliação do projeto, a entregar ao

Coordenador de Projetos.

5. Para além dos professores, funcionários, alunos e encarregados de educação, as propostas de

atividades de enriquecimento curricular podem ser apresentadas por entidades exteriores à escola e

submetidas à apreciação do Conselho Pedagógico que se pronunciará sobre a exequibilidade e

adequação pedagógica das mesmas.

Artigo 106.º

Coordenação de Projetos

Os projetos são coordenados por um Coordenador designado pelo Diretor no início de cada ano

letivo.

Artigo 107.º

Competências do Coordenador

1. Compete ao Coordenador:

a) Acompanhar a implementação dos clubes e projetos em articulação com os respetivos

responsáveis;

Page 78: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

78

b) Promover a integração das atividades dos diferentes projetos no Plano Anual de

Atividades;

c) Representar os elementos que integram estas estruturas no Conselho Pedagógico,

sempre que seja solicitado ou por sua própria iniciativa;

d) Elaborar anualmente um relatório de avaliação dos projetos, que terá como base os

relatórios entregues pelos responsáveis de cada projeto, que será analisado em Conselho Pedagógico.”

Page 79: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

79

Planeamento AEC – Ano Letivo 2011/2012

ESCOLA: EB1 Rainha Santa

Regime de Funcionamento da Escola: Duplo

AEC / Nº de Alunos e Local de Funcionamento de cada atividade:

AEC

Nº de Alunos Local de Funcionamento

1º/2º 3º/4º Total Sala Aula

GinásioR. Desp.

Bibliot. Outros

Inglês 130 137 267 X X

Atividade Física e Desportiva 125 125 250 X

Música 100 110 210 X

Apoio ao estudo 130 137 267 X X

AEC / Horário Semanal / Duração Diário:

AECHorário Semanal (min.)

Duração Diária (min.)

Inglês (1º,2º,3º,4º C e D) 90m 90m

Inglês (4º A e B) 90m 45m 45m

Atividade Física e Desportiva (1º,2º,3º,4º C e D) 90m 90m

Atividade Física e Desportiva (4º A e B) 90m 45m 45m

Música (1º,2º,3º,4º C e D)) 90m 90m

Música (4º A e B) 90m 45m 45m

Apoio ao estudo (1º,2º,3º,4º) 90m 90m

Page 80: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

80

ESCOLA: Escola EB1/JI Maria Lamas

Regime de Funcionamento da Escola: Normal

AEC / Nº de Alunos e Local de Funcionamento de cada atividade:

AEC

Nº de Alunos Local de Funcionamento

1º/2º 3º/4º Total Sala Aula

GinásioR. Desp.

Bibliot. Outros

Inglês 137 152 289 X X

Expressão Musical/AtividadesLúdico-Expressivas

137 152 289 X X

Música 137 152 289 X X

Apoio ao estudo 137 152 289 X

AEC / Horário Semanal / Duração Diário:

AECHorário Semanal

(min.)

Duração Diária (min.)

Inglês 1º e 2º ano 90m 45m

Inglês 3º e 4º ano 135m 45m

AFD 1º e 2º ano 135m 35m

AFD 3º e 4º ano 90m 45m

Expressão Musical/AtividadesLúdico-expressivas

135m 45m

Apoio ao estudo 90m 45m

Page 81: Projetos educativo e curricular do agrupamento 2011 13

3

CONSELHO GERAL

CONSELHO PEDAGÓGICO

DIRETORA

CONSELHO ADMINISTRATIVO

DIREÇÃO

SUBDIRETORA

ADJUNTOS

ASSESSOR

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

EDUCAÇÃOPRÉ-ESCOLAR

1º CEB

LÍNGUAS

Grupos Disciplinares

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Grupos Disciplinares

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Grupos Disciplinares

EXPRESSÕES

Grupos disciplinares

COORDENAÇÃO DE ANO/CICLO

COORDENADORAS DE ESTABELECIMENTO

COORDENADORA DOS DIRETORES DE TURMA

2º CICLO

3º CICLO

COORDENADORA DOS CEF

OUTROS SERVIÇOS

SERVIÇO DE REFEITÓRIO

ENC. ASSISTENTES OPERACIONAIS

ASSISTENTES OPERACIONAIS

OUTROS (CEI/VOLUNT.)

BUFETE

NÚCLEO DE PROJETOS/ESTRUTURAS

COORDENADORA DE PROJETOS

CLUBES/PROJETOS

BE/CRE

COORDENADOR SE SEGURANÇA

PNL/NOVOS PROGRAMAS DA MATEMÁTICA

SECRETARIADO DE EXAMES E PROVAS DE

AFERIÇÃOL

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM APOIOS EDUCATIVOS

SPO

NEE

PROJECTO SEI! ODIVELAS

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

COORDENADOR TÉCNICO

SERVIÇOS DE ADMINIST. ESCOLAR

ASSISTENTES TÉCNICOS

ASSISTENTES TÉCNICOS

SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

CONSELHO ADMINISTRATIVOCONSELHO PEDAGÓGICO