134
1 Curso de Elaboração de Projetos www.enap.gov.br WWW.GEOGRAFIADOBEM.BLOGSPOT.COM VISITE E CONHEÇA MEU BLOG

Projetos metodologias

  • Upload
    pessoal

  • View
    1.472

  • Download
    3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Projetos   metodologias

1

Curso de Elaboração de Projetos

www.enap.gov.br

WWW.GEOGRAFIADOBEM.BLOGSPOT.COM

VISITE E CONHEÇA MEU BLOG

Page 2: Projetos   metodologias

2

Antonio Dantas Sobrinho (Ph.D.)

I. Formação Acadêmica1. Pós-Doutorado em Análise de Projetos (Harvard University, Cambridge Massachussetts-19862. Doutorado em Economia/Eco. Agrícola (Ph.D.) (Universidade de Cornell, Ithaca, N.Y. 1978)2. Mestrado em Administração Pública e Planejamento Econômico Universidade de Wisconsin, Madison, Wisconsin, 19703. Graduação em Economia, Wisconsin State University. Stevens Point, Wisconsin, 1968.

II. Experiência Profissional (ordem cronológica) 1. Professor de Economia, Universidade de Brasília, 1970-2000 2. Chefe: Departamento de Economia, 1970-71 3. Diretor do Instituto de Ciências Humanas - Universidade de Brasília, 1978-79 4. Professor Visitante: Colorado College, 1979-1980 - Colorado Spring, Colorado (EUA) 5. Professor Visitante do PICD do Ministério da Educação - UFPI - 1981 6. Professor Colaborador, Escola de Administração Fazendária, - Brasília, 1982-83 7. Professor Visitante: Colorado College, 1984 8. Professor Convidado - Nações Unidas\ Banco Mundial para o Banco Central de Moçambique, Maputo, Moçambique 1989 9. Professor Visitante: Framingham State College Framingham, Massachussetts - 1990-1993.

Page 3: Projetos   metodologias

3

Principais Tópicos do Curso

Introdução- As novas bases do planejamento- Conceitos básicos- Metodologias de elaboração de projetos - O método de planejamento a ser utilizado e a questão da participação

Elaboração de um Projeto- Ciclo de um projeto- Análise da Situação-problema- Análise de atores envolvidos- Situação-objetivo- Quadro Lógico por Resultados- Análise de riscos- Matriz de planejamento do projeto

Planejamento Operacional- Plano de atividades - Plano de recursos e orçamento

Monitoramento e Avaliação

Page 4: Projetos   metodologias

4

Objetivo do Curso

Proporcionar aos técnicos e gerentes das organizações públicas as bases conceituais para a elaboração de projetos, que guardem coerência com os objetivos governamentais e que sejam instrumentos técnicos e politicamente viáveis para a solução de problemas identificados.

MetodologiaApresentação de conceitos seguida de exercícios. Simulação a partir de um caso

Page 5: Projetos   metodologias

5

O que é um projeto ?

Page 6: Projetos   metodologias

6

Elaboração de Projetos

O que é um projeto ?

Empreendimento planejado que consiste em um conjunto de ações interrelacionadas e coordenadas, para alcance de objetivos e resultados, dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dado.

Situação Atual Situação Desejada

Projeto

Page 7: Projetos   metodologias

7

Elaboração de Projetos

Requisitos de um projeto ?

“O Planejamento é um cálculo e preside a ação para criar o futuro com imaginação, a partir das possibilidades que sejamos capazes de descobrir. Constitui-se numa aposta estratégica, baseada no pensamento estratégico”

Carlos Matus

• Objetivos claros• Resultados exeqüíveis• Definição dos beneficiários diretos• Localização espacial• Tempo de duração• Definição de recursos

Page 8: Projetos   metodologias

8

Tipos de Projetos

• Projetos de Investimentos• Projetos Sociais• Projetos Institucionais

Elaboração de Projetos

Page 9: Projetos   metodologias

9

O CICLO DE VIDA DE UM PROJETO

Todo projeto se desenvolve através de um ciclo de vida que se constitui numa seqüência de fases que vão desde a idéia inicial até o seu encerramento.

Ciclode vida

Andamentodo projeto

Tempo

AvaliaçãoLevantamentoda demanda

Seleção eavaliação deprofessores

Desenvolvimentodas aulas

Encerramento

Planejamentodidático

metodológico

Page 10: Projetos   metodologias

10

PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS

São procedimentos que organizam e dão complementaridade às fases ou processos.

INÍCIO

PLANEJAMENTO

EXECUÇÃO

ENCERRAMENTO

CONTROLE

AVALIAÇÃO

Page 11: Projetos   metodologias

11

Os grupos de processos no Ciclo de Vida do Projeto

Início dafase ouprojeto

Final dafase ouprojeto

Nível deatividade

Tempo

Processos deinicialização

Processos deplanejamento

Processos decontrole

Processos deencerramento

Processos deexecução

Page 12: Projetos   metodologias

12

Page 13: Projetos   metodologias

13

Fases dos projetos *

• Fase de iniciação:

– Esta fase dá início ao projeto *

– É resposta a uma percepção de demanda ou necessidade externa ou

– É resposta a uma oportunidade detectada pela organização ou o grupo do projeto

– Identifica melhor a necessidade / oportunidade e o como supri-la

– É fase de uma primeira avaliação de recursos e custos

– Precisa do comprometimento da organização para passar para as próximas fases

Iniciação

* ou etapas...

Page 14: Projetos   metodologias

14

Page 15: Projetos   metodologias

15

Fases dos projetos• Fase de planejamento:

– Usa as informações levantadas na fase de iniciação

– Estabelece progressivamente o escopo do projeto

– Planejamento preliminar (compreensão)

• Definição do produto (até o 2o ou 3o nível de sub-produto)

• Forma de alcançá-lo

• levantamento menos grosseiro de riscos, custos e recursos

– Planejamento detalhado (definição)

• Detalha o produto

• Estabelece todas as atividades e “pacotes de trabalho”

• Define requisitos, entradas e saídas intermediárias

• Define interfaces e procedimentos técnicos a utilizar

• Define o esquema de controle

Planejamento

Page 16: Projetos   metodologias

16

Page 17: Projetos   metodologias

17

Fases dos projetos• Fase de execução:

– Põe em execução todas astarefas planejadas

– Caracteriza-se por um alto trabalho da equipe

– Coordenação geral do gerente de projetos

– Ações gerenciais descentralizadas

– Visa cumprir os objetivos de:• Prazos

• Custos

• Qualidade

• ...

– Interação contínua com a fase de controle

Execução

Page 18: Projetos   metodologias

18

Page 19: Projetos   metodologias

19

Fases dos projetos• Fase de controle:

– A fase de controle do projeto seguepasso a passo a e execução.

– Dá origem a retoques e ajustes no planejamento original

– Procura manter o escopo do projeto

– É diluída nas diversas gerências específicas mas é coordenada pelo controle de mudanças, processo importante da gestão da integração.

– Verifica o cumprimento dos objetivos de:• Prazos

• Custos

• Qualidade

• ...

Controle

Page 20: Projetos   metodologias

20

Page 21: Projetos   metodologias

21

Fases dos projetos

• Fase de encerramento:– Objetivos atingidos,

entrega do produto feita,produto aceito...

– Disposições adicionais de• Devolução de excedentes

• Avaliação geral dos resultados

• Registro das “lições aprendidas”

• Dissolução da equipe.

Encerramento

Page 22: Projetos   metodologias

22

Metodologias

Page 23: Projetos   metodologias

23

Elaboração de Projetos

Nível Institucional / Estratégico

PESPlanejamento Estratégico Situacional

Nível Intermediário

ZOPPPlanejamento de Projetos Orientado para Objetivos

Nível Operacional

MAPP

Plano

Atividades

Marco Lógico

Atividades

Plano

Marco Lógico

Page 24: Projetos   metodologias

24

Elaboração de Projetos

Métodos, técnicas e conceitos de planejamento e projetos:

• ZOPP – ZielOrientierte ProjektPlanung (Planejamento de Projetos Orientado para Objetivos) – GTZ/ Alemanha;

• RBM – Results Based Management (Gestão de Projetos com Base em Resultados) – CIDA/Canadá;

• PES – Planejamento Estratégico Situacional – Fundação Altadir/Chile.– MAPP – Método Altadir de Planificación Popular

• Quadro Lógico (QL) - Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional/United States Agency for International Development (USAID). Também conhecido como Matriz de Planejamento de Projeto (MPP) ou Marco Lógico.

• PMI – Project Management Institute (Instituto de Gerenciamento de Projeto) - Estados Unidos

Page 25: Projetos   metodologias

25

MÉTODO ZOPP

Z iel Objetivo

O rientierte Orientado

P rojekt Projeto

P lanung Planejamento

Planejamento de Projeto Orientado por Objetivo

Z iel Objetivo

O rientierte Orientado

P rojekt Projeto

P lanung Planejamento

Planejamento de Projeto Orientado por Objetivo

Elaboração de Projetos

Page 26: Projetos   metodologias

26

Elaboração de Projetos

Fases do ZOPP

• 1ª ANÁLISE DA SITUAÇÃO

Análise de Envolvimento, Problemas, Objetivos, Alternativas;

• 2ª PLANEJAMENTO E MATRIZ ZOPPEstratégia do Projeto; Pressupostos, Indicadores

Objetivamente Verificáveis, Fontes de Verificação;

• 3ª AVALIAÇÃO DA MATRIZ ZOPP

Page 27: Projetos   metodologias

27

Análise de SituaçãoAnálise de SituaçãoConhecimento da realidade a ser trabalhada - antes de se proceder à definição dos objetivos do projeto;

Assegurar a participação de pessoas, grupos e organizações que, de

alguma forma estejam relacionados à situação;

• Análise dos EnvolvidosIdentificação dos diversos atores interessados;

Caracterização e análise dos grupos de interesse identificados;

Identificação de possíveis contribuições e entraves ao projeto: detectar aliados, suas potencialidades e o tipo de contribuição; possíveis opositores e principais barreiras

Page 28: Projetos   metodologias

28

Análise de

Problemas

Análise de

Problemas

Análise de SituaçãoAnálise de Situação

Page 29: Projetos   metodologias

29

ANÁLISE DE PROBLEMAS

• Passos:– analisar uma situação existente;– identificar os problemas mais relevantes;– construir um diagrama (Árvore de Problemas)

visualizando as relações de causa - efeito.

• Como se faz?– identificar o problema inicial (central);– definir causas relevantes do problema inicial (central);– definir os efeitos (conseqüências) relevantes;– construir a Árvore de Problemas.

Page 30: Projetos   metodologias

30

Árvore de problemas• A “Árvore de Problemas” permite a visualização de:

– um problema inicial que enuncia e sintetiza a situação - problema;

– as causas imediatas que determinam os sintomas (descritores) do problema e que, de um modo geral, estão dentro do espaço de governabilidade do ator social que iniciou o processo de planejamento;

– as causas mais distantes da situação - problema, muitas vezes de pouca ou nenhuma governabilidade do(s) ator(es) iniciador(es) do processo;

– os efeitos da situação - problema, já em curso ou em potencial;

– de algumas atividades que deverão ser realizadas.

Page 31: Projetos   metodologias

31

• Causas dos Problemas:• Fatores que determinam a existência ou a

manutenção do problema.• Identificam onde serão concentradas as ações

(projetos).• Dentre as causas encontradas:

• Identificar as de maior importância;

• Distinguir as que podem e as que não podem ser removidas no horizonte do Plano;

• Distinguir as que estão dentro e fora do controle do ator.

Page 32: Projetos   metodologias

32

Brasil

PROBLEMA CENTRAL

CAUSA 1 CAUSA 2 CAUSA 3

CAUSA 1.1 CAUSA 1.2 CAUSA 2.1 CAUSA 3.1CAUSA 2.2 CAUSA 3.2

EFEITO 1 EFEITO 1

Efeitos

Causas

Causas = razões da ocorrênciaDescritores = sintomas das causas

CAUSA = DescritoresCAUSA 1.1.1

EFEITO

Diagrama de Causa e Efeito

IMPACTO IMPACTO

Problemas

relacionados

Page 33: Projetos   metodologias

33

Análise de problemas

Redução de número de passageiros

Perda de confiança na empresa

Passageiros chegam atrasados Passageiros são feridos/mortos

Alta freqüência de acidentes

Mau estado dos veículos

Ônibus trafegam em alta velocidade

Mau estado das ruas

Motoristas despreparados

Veículos muito velhos

Insuficiente manutenção dos veículos

Dificuldade na obtenção de peças de reposição

Efeitos

Causas

Page 34: Projetos   metodologias

34

Conflito ente os produtores sobre os direitos da água

Exemplo de Árvore de problemas

Insegurança alimentar

Baixa renda

Colheitas abaixo do potencial

Problemas sociais na população local

Pequenos Agricultores não tem água para irrigação

Falta de investimentos em novas áreas irrigadas

Água de Irrigação mal utilizada pelos produtores

Sistema de irrigação em mal estado

Mesmo custo da

água independentemente

do nível de uso

Inexistência de incentivos para investimentos privados e o governo sem

recursos

Indefinição das demandas da comunidade

Efeitos

Causas

Desconhecimento dos produtores

sobre requisitos ótimos de irrigação

Falta de produção de cultivos de alto valor

Menos emprego

Escassez de água par uso doméstico

e industrial

Page 35: Projetos   metodologias

35

Análise de ObjetivosAnálise de Objetivos

Page 36: Projetos   metodologias

36

Análise de objetivos / Árvore de objetivos

• As técnicas utilizadas permitem:– descrever uma situação futura desejada e realista;– analisar sinteticamente as relações meio-fim;– a identificação, de forma facilitada, das soluções alternativas.

• Como se faz:– reformular as condições negativas em condições positivas desejáveis,

realistas e alcançáveis;– descrever como fatos já estabelecidos (no particípio passado);– examinar relações meio-fim;– verificar se os objetivos são necessários e suficientes;– rever a Árvore de Objetivos na sua lógica;– alterar as formulações, caso não estejam claras;– suprimir ou acrescentar objetivos, se necessário.

Page 37: Projetos   metodologias

37

Análise da situação-objetivo

• Como se faz?

– transformar a formulação negativa dos problemas em condições positivas que sejam desejáveis e realisticamente alcançáveis, no horizonte temporal do projeto;

– descrever as situações desejadas como fatos já estabelecidos, usando o particípio passado;

– observar se os objetivos são suficientes e necessários;– verificar se há lógica nas relações meio-fim elaboradas; – alterar as formulações, suprimir ou acrescentar objetivos se

necessário; – formular situações que contemplem a especificidade dos

atores beneficiários.

Page 38: Projetos   metodologias

38

Árvore de objetivos

Número de passageiros aumentando

Confiança na empresa recuperada

Passageiros chegam no horário Número de passageiros feridos/mortos reduzido

Índice de acidentes reduzido

Veículos em bom estadoÔnibus trafegam na velocidade permitida

Ruas em boas condições de estado

Motoristas capacitados

Frota renovada

Manutenção adequada dos veículos

Peças de reposição acessíveis

Fins

Meios

Page 39: Projetos   metodologias

39

Análise de AlternativasAnálise de Alternativas

Page 40: Projetos   metodologias

40

Análise de alternativas

• Como se faz?

– identificar na Árvore de Objetivos os subconjuntos verticais (meio-fim) que podem ser utilizados como possíveis estratégias do projeto;

– estabelecer critérios para análise dos melhores subconjuntos (meio-fim);

– identificar no diagrama Árvore de Objetivos os subconjuntos que serão adotados como estratégias para o projeto;

– elaborar a Matriz de Decisão.

Page 41: Projetos   metodologias

41

Análise de alternativasExemplo da empresa de ônibus

Matriz de decisão Duração do projeto: 01 ano

Alternativa Escolhida: Enfoque integrado

Obs.: 1) A atribuição de valores ponderados para a análise é de decisão da equipe do projeto.

2) Outras variáveis podem interferir na escolha da alternativa.

Escala de valores utilizado:

(1) Baixo

(2) Regular

(3) Bom

(4) Ótimo

Recuperação das Estradas

Melhoria da Frota

Condução Segura

Viabilidade financeira 4 2 1

Impacto Ambiental

Classificação

Total de pontos

Repercussão na clientela (peso 2)

1

2x2 = 4

9

3º 2º

12

3x2 = 6

4

6

1x2 = 2

3

AlternativasCritérios

Enfoque Integrado

3

2

4x2 = 8

13

Page 42: Projetos   metodologias

42

Projeto ViabilidadePolítica Técnica Organizacional Financeira

Projeto 1 3 3 3 3

Projeto 2 2 1 3

Projeto 4 1 2 1

Projeto 5 X X X

Projeto 6 X X X

Projeto 7 X X X

Projeto 8 X X X X

Projeto 9 X X

Viabilidade dos Projetos

Page 43: Projetos   metodologias

43

Page 44: Projetos   metodologias

44

Elaboração de Projetos

PESTRIÂNGULO DE GOVERNO (*)

Projeto de GovernoCompromisso, implica em intercâmbio de problemas

GovernabilidadeRelação de peso entrevariáveis que controloe as que não controlo

GovernançaConvergência de 3 variáveis:liderança, conhecimento e experiência

* Carlos Matus

Page 45: Projetos   metodologias

45

Quadro LógicoBanco Mundial

Page 46: Projetos   metodologias

46

Elaboração de Projetos

Quadro Lógico por Resultado• O que é ?

– É um instrumento utilizado para facilitar o processo de conceituação, desenho, execução e avaliação de projetos. Pode ser usado em todo o ciclo do projeto e deve ser elaborado de forma participativa. Possui uma lógica vertical que clarifica a razão pela qual o projeto foi concebido e como será executado.

– A lógica horizontal explica como os resultados do projeto serão expressos de forma clara, realista e verificável.

Page 47: Projetos   metodologias

47

O QL não é um plano completo de um projeto.

fornece respostas basicamente às seguintes perguntas:

• Por que o projeto deve ser realizado?

• Qual é o seu propósito e quais as mudanças a serem alcançadas?

• Como se pretende produzir melhorias?

• Quais as condições externas que influenciam o alcance dos resultados e dos seus efeitos?

• Como é possível identificar o alcance das melhorias e mudanças?

Page 48: Projetos   metodologias

48

Elaboração de Projetos

Características do Quadro Lógico por Resultados

• constitui-se na estrutura lógica de um projeto;• tem foco nos resultados e não nas atividades;• é um instrumento simples e importante para o

monitoramento de alcance dos resultados e do uso prudente dos recursos;

• facilita a elaboração de relatórios e documentos baseados nos resultados alcançados e nas lições aprendidas.

Page 49: Projetos   metodologias

49

Elaboração de Projetos

Quadro Lógico por Resultado

• Como elaborar ?

– Identificar o impacto e transcrevê-lo para a primeira linha do Quadro;

– Transcrever os resultados finais desejados (efeitos do projeto), um após o outro;

– Transcrever os resultados intermediários ou produtos; – Estabelecer, para cada resultado, metas, indicadores e

linha de base.

Fonte de verificação dos indicadores planejados e as suposições importantes são igualmente expressas de forma clara.

Page 50: Projetos   metodologias

50

MATRIZ DE PROJETO

SUMÁRIO INDICADORES MEIOS DEVERIFICAÇÃO

PRESSUPOSTOS/RISCOS

OBJETIVOSUPERIOR

OBJETIVOIMEDIATO

PRODUTOS

ATIVIDADESE INSUMOS

Page 51: Projetos   metodologias

51

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO NA ESTRUTURA BÁSICA DE UM PROJETO

COMPONENTES BENEFÍCIÁRIOSDO PROJETO

ABRANGÊNCIADOS

RESULTADOSLIMITES DA AVALIAÇÃO/ACOMPANHAMENTO

OBJETIVOSUPERIOR

OBJETIVO DOPROJETO

PRODUTOS

ATIVIDADES/INSUMOS

SOCIEDADE

POPULAÇÃO ALVO

ORGANIZAÇÃO

IMPACTO

EFEITO

ESFORÇO

AVALIAÇÃO (Efetividade)

AVALIAÇÃO (Eficácia)

ACOMPANHAMENTO (Eficiência)

Page 52: Projetos   metodologias

52

Elaboração de Projetos

Quadro Lógico por Resultados• O Quadro Lógico por Resultados possui uma

lógica horizontal:

Impacto Indicadores

Efeitos Indicadores Linha de base

Fonte de verificação

E uma lógica vertical:

Impacto

Produtos Indicadores Linha de base

Fonte de verificação

Efeitos

Produtos

Suposições importantes

Suposições importantes

Suposições importantes

Page 53: Projetos   metodologias

53

Elaboração de Projetos

Gestão por resultados (GPR)Results Based Management (RBM)

conseqüências obtidas X anos após o alcance do efeito do projeto

resultado final do projeto

resultados intermediários ou os meios necessários para o alcance do efeito

estabelecidas por produto

IMPACTO (IMPACT)

EFEITO (OUTCOME)

PRODUTOS (OUTPUTS)

ATIVIDADES (INPUTS)

Cadeia de resultados

Page 54: Projetos   metodologias

54

Elaboração de Projetos

Cadeia de resultados• Objetivo superior (Goal)/Impacto:

– aumento do número de passageiros

• Objetivos do projeto (Purpose):– recuperação da confiança na empresa

• Resultado final / Efeito (Outcome): – índice de acidentes reduzido

• Resultados de processo/produtos (Outputs):– ônibus trafegam na velocidade permitida; – veículos em bom estado; – ruas em boas condições de tráfego.

Page 55: Projetos   metodologias

55

Elaboração de Projetos

Diagrama da Cadeia de Resultados do Projeto

Atividade 3.1.1

Atividade 2.2.2

Atividade 3.2.1

Atividade 2.2.1

Atividade 3.3.1

Atividade 1.1.1

Atividade 1.1.2

Atividade 2.1.1

Produto 3.3

Produto 3.1

Produto 3.2

Produto 2.2

Produto 2.1

Produto 1.1

R1

R3

R2 Impacto

Atividades Produtos Efeitos Impacto

Page 56: Projetos   metodologias

56

Elaboração de Projetos

Lógica da Intervenção

Indicadores Objetivamente Comprováveis

Fontes de Comprovação

Suposições Importantes

Objetivo Superior

Objetivo do Projeto

Resultados

Atividades Principais

Estrutura do Quadro Lógico

Page 57: Projetos   metodologias

57

Lógica da Intervenção

Indicadores Objetivamente Comprováveis

Fontes de Comprovação

Suposições Importantes

Objetivo Superior

Situação sócio-econômica da região melhorada

• Renda média aumentada em x% até o ano 2002.• Migração reduzida.

• Censo anual • Política de desenvolvimento prioriza a produção de arroz.

Objetivo do Projeto

Agricultores aplicam novas técnicas na produção de arroz.

• Produtividade (ton./hectare) aumentado em x% na região tal no ano 2001, y% no ano 2002 e z% no ano 2003.• Produção de arroz tipo exportação aumentada em x%.

• Censo agrícola• Documentação doprojeto

• Não há migração para a região do projeto.

Resultados 1. Sistema de irrigação implantado e funcionando.2. Serviço de Assistência Agrícola está fortalecido.3. Financiamento para mecanização é facilitado.4. Sistema de comercialização implantado e funcionando.5. Agricultores capacitados.

• Na região são implantados 60km de canais de irrigação e 12 bombas elétricas de potência média até 9/2000.• X hectares de terras são servidos em 12/2000.• Ociosidade do sistema de irrigação é, no máximo, 24h/mês.• Relação do no de assessores/ agricultores.• No mínimo, 2 visitas técnicas/mês por agricultor.• Quantidade de insumos solicitada em x%.• Valor de créditos concedidos.• Nº de créditos concedidos.• Inadimplência abaixo de 5%.• Esquema de comercialização é definido em 2/2001, especificando locais, datas, pagamento etc.• Volumes comercializados: 2001 - x; 2002 - y; 2003 – z toneladas.• Nº de agricultores treinados em novas técnicas de cultivo de arroz.• Tipo e duração do treinamento e seu aproveitamento.

• Livro de obras• Vistoria local• Livro de ocorrências• Min. de Agricultura• Relatórios dosassessores• Livros de solicitação• Documentação doFundo Rotativo• Documentação doDepto de Comercialização• Relatórios dosinstrutores• Documentação do projeto

• Não há desastres naturais.• Não há disputas excessivas pelo uso d'água.• Não há evasão de assessores capacitados.• Preço do combustível não aumenta mais que 5%.• O preço internacional do arroz não baixa mais que 10%.• Agricultores assimilam o novo conhecimento.

Atividades Principais

Estrutura do Quadro Lógico

Page 58: Projetos   metodologias

58

Primeira coluna: Lógica da Intervenção

Page 59: Projetos   metodologias

59

Segunda coluna: Indicadores

Objetivamente Comprováveis

Page 60: Projetos   metodologias

60

Terceira Coluna: Fontes de Comprovação

Page 61: Projetos   metodologias

61

Quarta coluna: Suposições Importantes

Page 62: Projetos   metodologias

62

Quadro Lógico para programas

Page 63: Projetos   metodologias

63

Elaboração de Projetos

Quadro de equivalência de elementos

conceituais

AtividadesAtividadesAtividadesObjetivos do

ProdutoAtividadesAtividades

Componentes do Projeto

Componentes do Projeto

ProdutosObjetivo de

Impacto

ResultadosProdutos

Propósito do Projeto

Propósito do Projeto

Objetivo Imediato

GeralObjetivo do Projeto

Efeito

FinalidadeFinalidadeObjetivo Superior/

Desenvolvimento

Objetivo Finalidade/ Objetivo Superior

Impacto

Níveis de Abrangência

Marco Lógico/ BID

Matriz Lógica/

BIRD

CEPAL ZOPP GPR

Page 64: Projetos   metodologias

64

Elaboração de Projetos

COMPONENTES BÁSICOS DO PROJETO

OBJETIVO SUPERIOR

OBJETIVOS IMEDIATOS

PRODUTOS

ATIVIDADES

INSUMOS

PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO

Page 65: Projetos   metodologias

65

Elaboração de Projetos

EXEMPLO DE UM ROTEIRO DE PROJETOBaseado no Marco Lógico

• IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

• IMPORTÂNCIA E JUSTIFICATIVA

• HORIZONTE DO PROJETO

• OBJETIVO SUPERIOR

• OBJETIVO(S) IMEDIATO(S)

• METODOLOGIA

• PRODUTOS ESPERADOS (Metas)

• DESCRIÇÃO E CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

• QUANTIFICAÇÃO E ORÇAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES

• ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO

• ESPECIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

• INSUMOS REQUERIDOS (Q E $)• CONTRAPARTIDA OFERECIDA (especificação, quantificação e orçamentação)

• ANEXOS: Matriz Lógica do Projeto; Caracterização da organização proponente e das organizações participantes; Pessoal técnico - coordenação e execução)

Page 66: Projetos   metodologias

66

Conceitos

OBJETIVO

SUPERIOR

OBJETIVOS

IMEDIATOS

PRODUTOS

É o objetivo que o projeto se propõe a alcançar no seu horizonte. Deve ter formulação concisa e estar relacionado ao OBJETIVO SUPERIOR. Em termos de abrangência de resultados corresponde ao EFEITO do projeto. Também denominado de OBJETIVO ESPECÍFICO

Correponde ao OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO ou OBJETIVO GERAL. É o objetivo maior ligado a programas de desenvolvimento a que o projeto se propõe a contribuir. Está associado ao IMPACTO do projeto, em termos de abrangência dos resultados

Situação desejada que se busca alcançar no final do horizonte do projeto.Os produtos deverão levar ao alcance dos objetivos imediatos do projeto. Também denominado de METAS. Sua redação deve ser feita de forma adequada para não confundir com atividades.

Page 67: Projetos   metodologias

67

Conceitos

ATIVIDADES

INSUMOS

PLANO DE

IMPLEMENTAÇÃO

São os meios necessários para a execução das atividades do projeto. A partir do detalhameto das ATIVIDADES é que se procede à especificação e quantidicação dos INSUMOS do projeto.

Esforço a ser desenvolvido por meio de ações que levem ao atingimento dos PRODUTOS especificados. Podem ser expressas por produto ou para o conjunto de produtos. Devem ser especificadas, quantificadas, orçadas e cronogramadas dentro do horizonte do projeto.

Corresponde ao conjunto de produtos, atividades e insumos do projeto e está relacionado à ESTRATÉGIA DE AÇÃO do projeto. (A combinação dos meios a serem mobilizados para o atingimento dos objetivos, produtos e de execução das atividades do projeto)

Page 68: Projetos   metodologias

68

Conceitos Correlatos

INDICADORES

MEIOS DE

VERIFICAÇÃO

PRESSUPOSTOS

FATORES DE

RISCO

PRE-REQUISITOS

Especificam como a informação desejada referente aos indicadores poderá ser obtida.

São expressões qualitativas ou quantitativas indicadoras do alcance dos objetivos, produtos e de execução das atividades do projeto. Devem ser expressos em termos de quantidade, qualidade e tempo (local e custo, quando necessário).

São fatores exógenos ao projeto, cuja ocorrência compromete o alcance dos objetivos, produtos e a execução das atividades do projeto.

Fatores fora do controle do projeto que podem influenciar no atingimento de seus objetivos e produtos e na execução das atividades. Não deve ser confundido com pré-requisito

São pré-condições inerentes ao projeto sem os quais a organização responsável pela execução não teria condição de executá-lo, tais como capacidade de gerenciamento e pessoal com qualificação mínima necessária.

Page 69: Projetos   metodologias

69

Conceitos Correlatos

ACOMPANHAMENTO

AVALIAÇÃO

EFICIÊNCIA

EFICÁCIA

EFETIVIDADE

Tem como propósito aferir o alcance dos resultados, objetivos imediatos e objetivos de desenvolvimento do projeto. Está relacionada aos conceitos de eficácia e efetividade do projeto. Existem 4 modalidades: Ex-ante; de percurso; ex-post de efeito e ex-post de impacto.

Focaliza o plano de implementação do projeto durante a sua fase de implementação, constituindo-se em ferramenta imprescindível para a gestão do projeto.

Significa executar de maneira correta as atividades programadas. Está relacionada ao plano de implementação do projeto.

É a capacidade de articulação e gerência que faz com as coisas aconteçam em termos dos benefícios finais do projeto. Engloba os conceitos de eficiência e de eficácia e está relacionada aos objetivos de desenvolvimento do projeto.

É a escolha adequada das atividades para o alcance dos produtos e a adequada explicitação dos produtos que garantam o alcance dos objetivos do projeto. Está relacionada aos objetivos imediatos do projeto. Significa fazer o que tem que ser feito.

Page 70: Projetos   metodologias

70

Elaboração de Projetos

• Plano: Unidade de planejamento onde são definidos programas e projetos necessários para a mudança de uma situação-problema mais abrangente.

• Programa: Conjunto de projetos e atividades articulados entre si, que visam o alcance de uma situação-objetivo.

• Projeto: Constitui-se em ações articuladas e temporárias com o objetivo de obter os produtos necessários à transformação de uma dada realidade.

Programas e projetos tornam o plano operacional.

Page 71: Projetos   metodologias

71

O QL não responde a todos os aspectos de gerenciamento de projeto, que são organizados em Áreas de Conhecimento pelo

Project Management Institute (PMI)

Área de Conhecimento PMBOK

Escopo

Resposta do Quadro Lógico

O escopo bem definido é uma das principais preocupações do QL. A Lógica da Intervenção trata dele exaustivamente, inclusive considerando as duas dimensões do escopo: aquela que é diretamente gerenciável (resultados) e aquela que é esperada como efeito do projeto (objetivo).O estabelecimento das atividades principais relacionadas a cada resultado também contribui para uma delimitação precisa e para o gerenciamento do escopo.

Tempo

Para cada objetivo e resultados são estabelecidos um ou mais indicadores. Uma das características do indicador é a sua dimensão tempo que permite definir prazos e milestones, e acompanhá-los durante o ciclo do projeto.O plano operacional, baseado no QL detalha mais os prazos e as datas.

Page 72: Projetos   metodologias

72

Área de Conhecimento PMBOK

Custo

Resposta do Quadro Lógico

As principais atividades do QL dão uma primeira base para realizar estimativas de custos. O seu detalhamento acontece no plano operacional

Qualidade

Qualidade é uma das cinco características do indicador.

Recursos Humanos

As atividades principais dão uma base para a estimativa de recursos humanos necessários, mas o QL não se propõe especificamente a gerenciar RH. A aplicação do QL requer uma estrutura organizacional adequada complementar à estruturação do projeto.

Comunicação Faz parte da estrutura organizacional e o seu funcionamento não é considerado especificamente pelo QL. No entanto, o próprio QL é um instrumento de comunicação.

QL e PMI

Page 73: Projetos   metodologias

73

Área de Conhecimento PMBOK

Risco

Resposta do Quadro Lógico

O QL dá atenção especial a riscos externos, ou seja, fatores que estão fora do controle gerencial do projeto, mas que são importantes para o êxito do projeto. Esses riscos são analisados e considerados na coluna das suposições . As suposições podem ser especificadas com indicadores que devem ser monitorados.

Aquisição e contratos

O QL não considera esta área.

Integração

A descrição do QL, dos seus diversos elementos e das suas inter-relações, que é um documento à parte, e o monitoramento da sua validade ao longo do tempo, visam garantir a integração, dentro de uma estrutura organizacional definida para o projeto .

QL e PMI

Page 74: Projetos   metodologias

74

PMI – Fases X Gerências específicasFases

Gestões

IntegraçãoDesenvolvimento do plano do projeto

Execução do plano do projeto

Controle geral de mudanças

Iniciação

Planejamento do escopo Verificação do escopoControle de mudanças do escopo

Definição do escopoDefinição das atividadesSeqüenciamento das atividadesEstimativa da duração das atividadesDesenvolvimento do cronogramaEstimativa de custos Controle dos custosOrçamento

Qualidade Planejamento da qualidade Garantia da qualidade Controle da qualidadePlanejamento da organização do projeto

Desenvolvimento da equipeDissolução da equipe

Aquisição do pessoal

Comunicações Planejamento das comunicaçõesDisseminação das informações

Relatórios de desempenhoEncerramento administrativo

Planejamento da gestão dos riscosIdentificação dos riscosAvaliação dos riscos Controle de riscosQuantificação dos riscosPlanejamento de respostas aos riscosPlanejamento das aquisições Solicitações

Planejamento das solicitações Seleção de fontesEncerramento de contratos

Administração dos contratos

Iniciação e planejamento Execução Controle Encerramento

Aquisições

Riscos

Escopo

Tempo

Custos

Pessoal

FasesGestões

IntegraçãoDesenvolvimento do plano do projeto

Execução do plano do projeto

Controle geral de mudanças

Iniciação

Planejamento do escopo Verificação do escopoControle de mudanças do escopo

Definição do escopoDefinição das atividadesSeqüenciamento das atividadesEstimativa da duração das atividadesDesenvolvimento do cronogramaEstimativa de custos Controle dos custosOrçamento

Qualidade Planejamento da qualidade Garantia da qualidade Controle da qualidadePlanejamento da organização do projeto

Desenvolvimento da equipeDissolução da equipe

Aquisição do pessoal

Comunicações Planejamento das comunicaçõesDisseminação das informações

Relatórios de desempenhoEncerramento administrativo

Planejamento da gestão dos riscosIdentificação dos riscosAvaliação dos riscos Controle de riscosQuantificação dos riscosPlanejamento de respostas aos riscosPlanejamento das aquisições Solicitações

Planejamento das solicitações Seleção de fontesEncerramento de contratos

Administração dos contratos

Iniciação e planejamento Execução Controle Encerramento

Aquisições

Riscos

Escopo

Tempo

Custos

Pessoal

Page 75: Projetos   metodologias

75

Gerências específicas

1. Gerência da integração

2. Gerência de escopo

3. Gerência do tempo

4. Gerência de custo

5. Gerência de qualidade

6. Gerência de recursos humanos

7. Gerência de comunicações

8. Gerência dos riscos

9. Gerência das aquisições

Page 76: Projetos   metodologias

76

Gerências específicas

• 1. A Gerência de Integração inclui os processos necessários para assegurar que os vários elementos do projeto estão adequadamente coordenados. Ela se aplica tanto ao desenvolvimento do Plano de Ação do Projeto como à sua execução e ao controle de alterações.

• 2. A Gerência do Escopo inclui os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e somente o trabalho necessário, para completar o trabalho com sucesso. Por “escopo” se entende o que será feito, relativamente ao trabalho e ao produto, e esta área trata tanto da definição do escopo e do seu controle durante a execução do projeto. A principal técnica para a definição do escopo é a confecção da Estrutura de Decomposição do Projeto ( Work Breakdown Structure).

Page 77: Projetos   metodologias

77

Gerências específicas• 3. A Gerência do Tempo inclui os processos necessários para

assegurar o planejamento e execução do projeto em um prazo adequado. Esta área engloba o levantamento das atividades do projeto (definição, seqüenciamento, estimativa de duração), o agendamento (scheduling) do projeto e seu controle.

• 4. A Gerência de Custos inclui os processos necessários para assegurar que o projeto possa ser executado dentro do orçamento aprovado. Esta área engloba o planejamento de recursos, as estimativas de custos dos recursos, a confecção do orçamento e o controle de custos.

• 5. A Gerência da Qualidade inclui os processos necessários para assegurar que o projeto vai satisfazer as necessidades para o qual foi concebido. Esta área engloba o planejamento da qualidade, a garantia da qualidade e o controle da qualidade.

Page 78: Projetos   metodologias

78

Gerências específicas• 6. A Gerência de Recursos Humanos inclui os processos

necessários para que se faça o melhor uso dos recursos humanos envolvidos no projeto. Esta área engloba o planejamento organizacional, a formação e desenvolvimento da equipe do projeto.

• 7. A Gerência de Comunicações inclui os processos necessários para assegurar a adequada geração, disseminação e armazenamento de informações do projeto. Esta área engloba o planejamento e a distribuição de informações.

• 8. A Gerência de Riscos inclui os processos relacionados com a identificação e análise dos riscos do projeto. Esta área engloba a identificação dos riscos, sua quantificação, estabelecimento de contra-medidas e acompanhamento dos fatores de risco.

Page 79: Projetos   metodologias

79

Gerências específicas• 9. A Gerência de Aquisições inclui os processos necessários para

a aquisição de bens e serviços fora da organização executora do projeto. Aqui temos a confecção do plano de compras (bens e serviços), o levantamento de potenciais fornecedores, a licitação, a contratação, a administração do contrato e o fechamento do contrato.

Page 80: Projetos   metodologias

80

Page 81: Projetos   metodologias

81

Elaboração de Projetos

Quadro de equivalência de elementos

conceituais

AtividadesAtividadesAtividadesObjetivos do

ProdutoAtividadesAtividades

Componentes do Projeto

Componentes do Projeto

ProdutosObjetivo de

Impacto

ResultadosProdutos

Propósito do Projeto

Propósito do Projeto

Objetivo Imediato

GeralObjetivo do Projeto

Efeito

FinalidadeFinalidadeObjetivo Superior/

Desenvolvimento

Objetivo Finalidade/ Objetivo Superior

Impacto

Níveis de Abrangência

Marco Lógico/ BID

Matriz Lógica/

BIRD

CEPAL ZOPP GPR

Page 82: Projetos   metodologias

82

Page 83: Projetos   metodologias

83

O que é Projeto (Econômico)?

• Trata-se de um plano de ação para resolver um problema específico.

• Um meio para sair de uma situação indesejável até atingir um objetivo melhor

• Caracteriza-se por entrada e saída de recursos.

• Opera dentro um período definido.

Page 84: Projetos   metodologias

84

Elaboração de Projetos

Os recursos

Definição: bem não consumível que pode ser usado para transformar outros bens em produtos que aumentam o bem-estar.

Exemplos:• Terra ou recursos naturais • Recursos humano ou trabalho• Capital ou máquinas e equipamentos• Organização, tecnologia e conhecimentos

técnicos

Page 85: Projetos   metodologias

85

Origem dos recursos

Recursos Públicos

• Governo, a comunidade ou uma entidade externa.

Recursos privados

• Entidades Social, uma organização privada, ou um mais indivíduos.

• A classificação depende do objetivo do projeto.

Page 86: Projetos   metodologias

86

Destino dos Recursos

• Promulgar a mudança desejada.

• Atingir um ou mais beneficiários

• Promover o bem-estar dos participantes

• Por exemplo: Lucro, aumentar a renda, a produção e a distribuição dos bens; desenvolver mecanismo de sustentabilidade social e ambiental; aumentar capacidade humana para enfrentar problemas e desafios.

Page 87: Projetos   metodologias

87

Mecanismo de oferta e demanda

P. Públicos P. Privados

Pm

D

O

O

D

FC

FC= Força da comunidade PM= Preço de mercado

Page 88: Projetos   metodologias

88

Limite dos recursos

• A nível nacional: Depende da riqueza da nação e da forma de distribuição social de renda.

• Público ou governamental: depende da força política dos beneficiados e dos não beneficiados

• Privado: Depende do poder econômico dos interessados, demandantes e ofertantes. Mercado determina o montante disponível.

Page 89: Projetos   metodologias

89

A origem de um projeto

Público: • Contemplado por um plano econômico,

proposta do congresso, interesse de uma agência ou organização não governamental que pode ser nacional ou estrangeira.

• Pressão de grupos especiais• Demanda específica de uma comunidadePrivado: Interesse econômico de um ou mais

empreendedores.

Page 90: Projetos   metodologias

90

Ciclo do Projeto• Identificação das necessidades

• Formulação de um plano de ação

• Identificação dos recursos e suas fontes: o Financiamento

• Pré-viabilidade e alternativas via indicadores

• Avaliação e comparação com outras alternativas

• Implantação e acompanhamento

Page 91: Projetos   metodologias

91

IdentificaçãoPúblico• Pressão política sobre um determinado problema.• Reuniões e discussões por entidades

diretamentamente afetadas.• Reuniões e discussões por entidades solidárias, mas

alheias a comunidadePrivado• Percepção de uma necessidade não atendida pelo

mercado.Note: Todos os casos são passivos de discussão

sobre a relevância do projeto.

Page 92: Projetos   metodologias

92

Formulação• O primeiro passo: Rever o processo de identificação.

Incluir todas propostas relevantes e excluir as irrelevantes ou apenas tangenciais.

• Verificar a qualidade das informações e testar as duvidosas

• Formular termos de referência determinando o Quê e Como

• Estabelecer um termo de princípios, acordo claro entre interessados sobre a necessidade do projeto.

• Nesse estágio alguns projetos são descartados e outros apresentados.

Page 93: Projetos   metodologias

93

Financiamento• Preparar um orçamento detalhado

• Definir os recursos e sua alocação

• Identificar o montante e a fonte de recursos

• Negociação entre recipientes e doadores

• Estabelecer direitos e deveres das partes envolvidas.

• Negociar outras formas de assitência.

• Verificar as alternativas.

Page 94: Projetos   metodologias

94

Pré-viabilidade

• Alternativas via indicadores

• Separar causas dos efeitos

• Identificar efeitos colaterais

• Avaliar as externalidades: Efeito social e ambiental

• Identificar beneficios diretos e indiretos.

• Identificar os principais gargalos e impedimentos.

Page 95: Projetos   metodologias

95

Avaliação e comparaçãoEscolher o método adequado e testar as

alternativas

• 1. Técnicas, econômicas e financeiras

• 2. O mercado e o meio ambiente

• 3. Avaliar o impacto social

• 4. Avaliar a capacidade gerencial

• 5. Análise de sensibilidade

• 6. Calcular os riscos do projeto.

Page 96: Projetos   metodologias

96

Implantação

• Preparar e trabalhar com um plano operacional e com indicadores de sucesso.

• Promover entendimento com os envolvidos via reuniões de trabalho.

• Estabelecer calendário de ação e definir responsabilidades

• Estabelecer prioridades para as principais tarefas. • Estabelecer mecanismo de correção no plano de

ação.

Page 97: Projetos   metodologias

97

Gerenciamento do Ciclo. • Em todas as etapas do ciclo descrito, o gerente do

projeto deve estabelecer um calendário de acompanhamento.

• Preparar reavaliações periódicas.• Reunir os interessados para discutir o progresso e

os desvios imprevistos• Informar a todos interessados e se informar sobre

o nível de (In)satisfação.• Note: O gerente deve acompanhar todo o ciclo do

projeto e ter uma visão claro do rumo das atividades.

Page 98: Projetos   metodologias

98

Limite do Projeto• Projeto não é uma caixa preta cheia de soluções e

não existe morte súbita.• O projeto deve ser flexível e passivo de

modificações.• O projeto tem um limite de tempo para suas

atividades principais, mas deve contemplar os efeitos secundários além do tempo de operação. O luxo de alguns pode se transformar no lixo de outros, e.g. no setor privado todos projetos tem uma sucata para ser administrada após o fim da operação.

Page 99: Projetos   metodologias

99

Critérios de Gerenciamento

• No setor privado, o gerenciamente adere a critérios econômico e financeiro.

• No setor público, como o objetivo é social, a questão torna-se muito ampla e abrangente. O gerenciamento adere a critérios sociais e envolve varáveis intangíveis e difíceis de serem medidas em termos econômicos; neste caso pode-se utilizar indicadores de sucesso.

Page 100: Projetos   metodologias

100

Projetos econômicos• Um exemplo de um projeto econômico-

financeiro é importante para mostrar que todo tipo de projeto envolve uma entrada e saída de recursos.

• O objetivo é aumentar a entrada de recursos do ponto de vista do empreendedor.

• Exemplo: Uma despesa de 100 (saída de recurso) pode gerar uma entrada de 120. Portanto um ganho de 20 dentro de um prazo determinado.

Page 101: Projetos   metodologias

101

Esquema: Fluxo de Caixa

.

0T1 T2 T3 T4

+

-100

20 40 35 55

OperaçãoImplantação

VP = -Co + Soma[(R1-C1)/(1+r) +...(R4-C4)/(1+r)4]

-C0

R1-C1R2-C2 R3-C3

R4-C4

Note, Co é o investimento ou custo inicial

Page 102: Projetos   metodologias

102

Custo de oportunidade

• As decisões econômicas, embora utilizem o dinheiro para se expressar, baseiam-se no custo de oportunidade.

• Os valores utilizados no fluxo de caixa devem ser contabilizados em termos de custo econômico ou de oportunidade.

• Por exemplo, como os recursos são limitados, ao se construir uma ponte deixa de se construir uma escola.

Page 103: Projetos   metodologias

103

Os custos relativos

• Os custos também são relativos. Existem momentos quando a escola terá mais valor do que a ponte, e vice versa.

• Se uma comunidade decide por uma escola e não uma ponte, é óbvio que a escola vale mais.

• Quem deve decidir isso é a comunidade afetada ou interessada.

• O mesmo acontece com um projeto econômico. O empreendedor pode escolher o menos rentável.

Page 104: Projetos   metodologias

104

Ponto de vista da análise• O projeto deve ser analisado respeitando conta o

ponto de vista do interessado.• Quando um empresário escolhe um projeto menos

rentável, ele pode ter outros problemas que o projeto mais rentável não resolve.

• Por exemplo, se o problema for de caixa imediato, é preferível um projeto que renda menos mas que produz mais cedo do que um projeto mais rentável que demora a gerar caixa.

• Note: O sucesso de um projeto depende do apoio das partes afetadas.

Page 105: Projetos   metodologias

105

A questão dos Preços• É bastante difícil colocar valores econômicos

em produtos sociais ou intangíveis.• Entretanto, tudo tem valor econômico.• O conceito de custo de oportunidade permite

se imputar valor por aproximação ou por substituição.

• Quando houver dúvidas pode se averiguar o custo da substituição e iguala-lo ao preço que poderia ser trocado no mercado.

Page 106: Projetos   metodologias

106

Custo de substituiçãoExemplo de como aplicar o custo da substituição

para se chegar ao preço de mercado.• Quanto vale uma garagem vazia que o empre-

endedor jamais a alugaria, mas que pode utilizá-la para uma oficina própria?

Solução: comparar os aluguéis de imóveis semelhantes. O valor deste aluguel deve ser o custo que deve ser aplicado ao projeto.

• Isto é, se o empresário alugar um imóvel num outro local para a oficina, quanto pagará?

Page 107: Projetos   metodologias

107

O custo social• O custo social de qualquer atividade representa

o custo de oportunidade para a sociedade.• O custo de um projeto ou programa de saúde

pode envolver milhões de reais a fundo perdido.• Quanto vale?• Solução comparar com o valor de uma ponte

que deixa de ser construída, ou calcular quantas vidas serão afetadas.

• Se a vida melhora, o bem-extra, a produção e a produtividade devem aumentar.

Page 108: Projetos   metodologias

108

Regras fundamentaisFluxo de Caixa1. Utilizar preços de mercado2. Quando não houver preço de mercado para

um item, imputar um valor utilizando o conceito de custo de oportunidade.

3. A depreciação deve ser tratada como custo até o calculo dos impostos. Isto é desconta-se a depreciação. Depois de calcular os impostos acrescenta-se a depreciação porque ele não reflete uma saída de caixa.

Page 109: Projetos   metodologias

109

Tratamento da inflação• As entradas e saída no fluxo podem ser

tratadas a preços correntes, ou a preços constantes.

Consistência!

• Se for a preços constantes todos os valores devem ser atualizados.

• Se for a preços correntes, todos os valores devem ser projetados utilizando uma taxa de inflação estimada.

Page 110: Projetos   metodologias

110

Métodos de avaliação

• Existem 4 métodos de avaliação.

• 1. O valor presente, VP ou valor atual, VA.

• 2. Taxa Interna de Retorno

• 3. Tempo de recuperação do capital

• 3. Relação custo/benefício.

Page 111: Projetos   metodologias

111

O Valor Presente

• O valor presente é o mais recomendado; usaremos-no em nosso estudo de caso para abreviar a discussão.

Vantagens do VP sobre os outros.• Calcula a rentabilidade a preços de hoje, no presente

ou no momento da decisão.• Ele aditiva e facilita a comparação das alternativas

porque reduz todas a um denominador comum.• Exemplos......

Page 112: Projetos   metodologias

112

VP e o valor de uma opção.

• Qualquer opção de investimento que produz um VP>0, é rentável. Se o VP=0 mostra que o projeto ou opção atingiu o ponto de nivelamento. E se VP<0 descarta-se o projeto.

• Dois projetos que não sejam mutuamente exclusivos, aquele com a maior VP deve ser escolhido.

Page 113: Projetos   metodologias

113

VP e adição de um projeto.• Quando uma firma ou um negócio deseja

expandir ou acrescentar uma atividade à outra existente, deve-se utilizar o conceito de marginalidade.

• Isto é, calcula-se o valor do projeto sem a adição planejada. Depois calula-se com a nova adição. A variação no VP indica a contribuição do novo projeto.

• Nunca deve-se montar um projeto rentável para salvar um projeto não rentável.

Page 114: Projetos   metodologias

114

A sucata

• Todo projeto gera efeitos colaterais e uma sucata.

• A sucata ou, valor de revenda, deve ser estimada e incorporada no fluxo de caixa.

• Depois de se calcular a rentabilidade financeira, deve-se ajustar o projeto considerando as externalidades, para se chegar ao valor econômico.

Page 115: Projetos   metodologias

115

Sensibilidade e análise de risco

• Testar o projeto contra a variação de alguns itens importantes para fortalecer análise. Isto pode ser feito levantando hipóteses.

• A análise de risco é mais apropriada do que o teste de sensibilidade, porém é mais trabalhosa e mais cara. Entretanto seria prudente, quando possível, utilizar as duas alternativas simultaneamente.

Page 116: Projetos   metodologias

116

A taxa de desconto

• A taxa de desconto, r do fator de desconto, 1/(1+r)t, deve refletir o custo de oportunidade do capital.

• Ela também deve incorporar o risco dos retornos, neste caso acrescenta-se um “spread”.

• Se o projeto for analisado a preços correntes, a taxa deve contemplar os aumentos de preço.

Page 117: Projetos   metodologias

117

Estudo de Caso

Construção de uma ponte

Pública ou Privada

?

Page 118: Projetos   metodologias

118

Elaboração de Projetos

Page 119: Projetos   metodologias

119

Elaboração de Projetos

Page 120: Projetos   metodologias

120

Planejamento Estratégico - conceitos e ferramentas

Page 121: Projetos   metodologias

121

Elaboração de Projetos

G erência do T em po do ProjetoD efin içã o d as A tivid ad es

S eq u en c iam en toC ron og ram a

G erência do Escopo do ProjetoP lan e jam en toD eta lh am en to

V erificaçã o

G erência dos Recursos Hum anosP lan e jam en to O rg an izac ion a l

M on tag em d a E q u ip eTem p o D isp on íve l

G erência do Custo do ProjetoP lan e jam en to d os R ecu rsos

E s tim a tiva d os C u s tosC on tro le d os C u s tos

G erência da Integração do ProjetoD esevo lvim en to d o P lan o

E xecu çã o d o P lan oC on tro le G era l d e M u d an ças

G erência da Qualidade do ProjetoP lan e jam en to

G aran tiaC on tro le

G erência das Com unicaçõesP lan e jam en toD is trib u içã o

R e la to d e D esem p en h o

G erência dos Riscos do ProjetoId en tificaçã o d os R iscos

Q u an tificaçã o e Q u a lificaçã oD esen vo lvim en to e C on tro le d e R esp os tas

G erência de Projetos

Page 122: Projetos   metodologias

122

Page 123: Projetos   metodologias

123

Metodologiasde Avaliação

deProjetos

Elaboração de Projetos

ACB - Análise de Custo Benefício ACM - Análise de Custo MínimoACI - Análise de Custo Impacto

Page 124: Projetos   metodologias

124

ACBAnálise de Custo

Benefício

ACMAnálise de Custo

Mínimo

ACIAnálise de Custo

Impacto

Custos

Sobre a sociedade em seu conjunto

Custo do bem ou serviço e o impacto

produzido

Sobre o Público alvo fixado segundo os

objetivos do projeto

Termos de Comparação

Impacto

Estado em que se aplica

Metodologia de Avaliação de Projetos

Custos e benefícios (expressos em

unidades monetárias)

Sobre a sociedade em seu conjunto

Avaliação ex-ante Avaliação ex-ante Avaliação ex-ante e ex-post

Critério de decisão

Relação entre os custos e os benefícios

financeiros (monetários)

Custos do Projeto Relação entre os custos e os impactos

produzidos

Page 125: Projetos   metodologias

125

Elaboração de Projetos

Avaliação EX-ANTE

1. Calcular os custos de cada alternativa

2. Fazer a análise e cada alternativa (ABC, ACM ou ACI)

3. Calcular a melhor relação entre custo/benefício ou custo impacto

Gestão Monitoramento e Avaliação EX-POST

1. Instituir a equipe de gerenciamento do projeto

2. Construir a matriz de programação (físico-financeira)

3. Realizar o Plano Operativo (execução do projeto)

4. Implantar o processo de monitoramento

5. Realizar a avaliação ex-post

6. Implantar eventuais revisões do projeto.

Page 126: Projetos   metodologias

126

Elaboração de Projetos

Monitoramento e Avaliação

Page 127: Projetos   metodologias

127

Elaboração de Projetos

• Corrige a formulação não apropriada de resultados;

• Analisa se as metas estão superdimensionadas ou subestimadas, o que levará a uma avaliação inadequadamente positiva;

• Verifica a disponibilidade de avaliações prévias sobre efeitos e impactos produzidos por experiências anteriores análogas;

• Checa se os meio de verificação dos indicadores são falhos ou muito onerosos;

• Busca ter claro se os dados da linha de base (descritores da situação inicial) são suficientes para servir de parâmetros para os indicadores de alcance propostos;

• Verifica se há dados/mecanismos adequados para as avaliações operativas (durante a execução), ao final e a ex-post, quando se poderá verificar os impactos.

Procedimentos no monitoramento que auxiliam na realização da avaliação

Page 128: Projetos   metodologias

128

Elaboração de Projetos

Monitoramento

• Como fazer ?– designar os responsáveis pelo monitoramento do projeto;

– organizar um Plano de Trabalho;

– com base no Quadro Lógico preencher o Formulário de Monitoria do Plano de Atividades, bem como o Plano Global de Resultados e o Formulário de Progresso Trimestral de Resultados;

– com os dados dos Planos de Recursos e Orçamento, preencher o Formulário de Monitoria correspondente.

Page 129: Projetos   metodologias

129

Elaboração de Projetos

• O que acompanha ?

– as atividades, os desembolsos, a contrapartida, os co-financiamentos, a gerência do projeto, a equipe técnica e de apoio, os bens e os serviços estão sendo realizados de forma oportuna e eficaz em termos dos custos?

– as suposições do projeto ainda estão mantidas?

– os produtos do projeto têm sido obtidos no prazo, com a qualidade e a quantidade desejadas?

– é provável que os efeitos desejados se cumpram, com as suposições existentes e constantes do Quadro Lógico?

Monitoramento

Page 130: Projetos   metodologias

130

Elaboração de Projetos

Total da Atividade

I. Vencimentos e Vantagens

H. Serviços de Terceiros - Pessoa Física

G. Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

F. Passagens

E. Material de Consumo

D. Diárias

C. Serviços de Consultorias

B. Equipamento e Material Permanente

A. Obras e Instalações

Público Beneficiário

ONGsProponente

TOTALContrapartidaInstituição Financiadora

Categorias Orçamentárias

Custo por Atividades/Categorias Orçamentárias Atividade: Data de elaboração: / /

Page 131: Projetos   metodologias

131

Elaboração de Projetos

Total Geral

Total do 4º trimestre

Mês 12Mês 11

Mês 10

Total do 3º trimestre

Mês 9Mês 8Mês 7

Total do 2º trimestre

Mês 6Mês 5Mês 4

Total do 1º trimestre

Mês 3Mês 2Mês 1

Total (em R$)

(I) Vencimentos e Vantagens

(H) Serviços de Terceiros – Pessoa Física

(G) Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

(F) Passagens(E) Material de Consumo

(D) Diárias

(C) Serviços de Consultoria

(B) Equipamentos e Material Permanente

(A) Obras

Meses de Execução

Quadro Demonstrativo de Desembolso Trimestral por Elemento de Despesa

Page 132: Projetos   metodologias

132Total da Atividade

I. Vencimentos e Vantagens

H. Serviços de Terceiros - Pessoa Física

G. Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

F. Passagens

E. Material de Consumo

D. Diárias

C. Serviços de Consultorias

B. Equipamento e Material Permanente

A. Obras e Instalações

Público Beneficiário

ONGsProponente

TOTALContrapartidaInstituição Financiadora

Categorias Orçamentárias

Custo por Atividades/Categorias Orçamentárias Atividade: Data de elaboração: / /

Page 133: Projetos   metodologias

133

CumpridoPrevisto

ResponsávelMedidas Corretivas

Causas da Variação

METAS Acumuladas

METAS Cumpridas

METAS Previstas

PrazoAtividade/ Sub-atividade

NúmeroData

Formulário de Monitoria do Plano de Atividades

Elaboração de Projetos

Page 134: Projetos   metodologias

134

Encerramento

Avaliação do Curso

Elaboração de Projetos