PROJUDI - Processo: 0002599-78.2016.8.16.0017 - Ref. mov ... · PROJUDI - Processo: 0002599-78.2016.8.16.0017 - Ref. mov. 170.9 - Assinado digitalmente por Bruno Borges Viana

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PROJUDI - Processo: 0002599-78.2016.8.16.0017 - Ref. mov. 170.9 - Assinado digitalmente por Bruno Borges Viana

06/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Plano de Recuperação Judicial

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9.2 AMPLIAÇÃO DA BASE DE CLIENTES LOJISTAS ATIVOS Normalmente, preconiza-se que as empresas devem ter pouca concentração

de seu faturamento em relação aos clientes, quanto mais clientes compradores,

minimiza-se o risco de perda das vendas e também na redução do faturamento por

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desistência de algum deles. Desta forma, a KNT apresenta uma realidade favorável

conforme tabela 11 Tabela 11 –Classificação dos clientes ativos base 2015, por faixa de compra anual.

Número de

Clientes (Base 2015)

Escala de

Compras Anual (R$) Base 2015

% Concentração

44 Até 2.500 4,7%

213 >2.500<5.000 22,8%

71,0%

130 >5000<7.500 13,9%

105 >7.500<10.000 11,2%

96 >10.000<12.500 10,3%

120 >12.500<15.000 12,8%

60 >15.000<17.500 6,4%

39 >17.500<20.000 4,2%

128 >20.000 13,7%

935

100,0%

Fonte: KNT (2016).

A realidade tabela 11, onde 71% dos lojistas compraram mensalmente, uma

média mínima de R$208,00 e de no máximo R$1.250,00, retrata o potencial de

compras sem concentração, de uma grande parte de lojistas que não realizaram

compras em 2015, ou seja, a KNT tem em sua carteira de clientes inativos

aproximadamente (4.374 X 71% = 3.105) clientes potenciais compradores e na

condição de manterem baixa concentração no volume de vendas por clientes.

Após levantamento da base de clientes, identificou-se conforme a tabela 9,

algumas realidades e que necessitam serem mudadas, para tanto serão

implementadas algumas ações, sendo:

Definição de meta do percentual de clientes ativos. Essa meta será de

35% a 40% da base para o ano de 2016 e para 2017 em diante será de 45%;

Por meio do software de gestão, esse indicador da meta de clientes

ativos, será analisada quinzenalmente e informada para cada representante;

Serão implementadas ações junto aos representantes para reduzir o

número de clientes inativos. Essas ações passam por orientações, treinamentos por

vídeo conferência e premiações para os representantes que alcançarem as metas;

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A empresa irá informar a cada representante, que a relação de clientes

ativos e inativos será um critério de avaliação quanto a permanência do representante

na quadro da empresa;

Tabela 12 – Distribuição por Estados de clientes ativos e inativos base 2015.

Estados

Clientes Ativos

(Realizaram compras em 2015)

Clientes Inativos

(Não compraram

em 2015)

Total de Clientes

% Total de

Clientes

% Total de

Clientes Ativos

% Total de

Clientes Inativos

São Paulo 125 661 786 15% 16% 84%

Paraná 54 731 785 15% 7% 93%

Minas Gerais 145 559 704 13% 21% 79%

Santa Catarina 78 406 484 9% 16% 84%

Rio Grande do Sul 147 289 436 8% 34% 66%

Bahia 37 177 214 4% 17% 83%

Pará 49 159 208 4% 24% 76%

Rio de Janeiro 49 152 201 4% 24% 76%

Pernambuco 46 151 197 4% 23% 77%

Goiás 57 116 173 3% 33% 67%

Maranhão 20 124 144 3% 14% 86%

Mato Grosso do Sul 4 121 125 2% 3% 97%

Mato Grosso 32 72 104 2% 31% 69%

Alagoas 3 90 93 2% 3% 97%

Rondônia 14 79 93 2% 15% 85%

Espírito Santo 2 90 92 2% 2% 98%

Paraíba 9 70 79 1% 11% 89%

Ceará 18 47 65 1% 28% 72%

Roraima 10 41 51 1% 20% 80%

Sergipe 1 49 50 1% 2% 98%

Piauí 8 38 46 1% 17% 83%

Tocantins 4 42 46 1% 9% 91%

Distrito Federal 3 37 40 1% 8% 93%

Acre 9 24 33 1% 27% 73%

Rio Grande do Norte 4 26 30 1% 13% 87%

Amapá 4 11 15 0% 27% 73%

Amazonas 3 12 15 0% 20% 80%

TOTAL 935 4.374 5.309 100% 18% 82%

Fonte: KNT (2016).

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Considerando mais de 23 anos de atuação no mercado de confecção, o

conhecimento adquirido, novo modelo de gestão da empresa e a carteira de clientes é

perfeitamente factível ampliar de forma significativa o número de clientes ativos.

9.3 AMPLIAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE REPRESENTANTES

Para realizar a ampliação de faturamento e atender as metas de clientes

atendidos, a empresa KNT irá realizar substituições e inclusões de novos

representantes. Também objetiva-se ampliar a cobertura em Estados, onde

tradicionalmente a empresa possui um bom volume de vendas.Na tabela 13 está

demonstrado a estrutura atual de representantes e as metas para de substituição e

ampliação de representantes.

Tabela 13– Número de representantes por Estados em abril de 2016 e as metas de substituição e

ampliação de representantes para o corrente ano.

Estados Nº

Representantes Base Abril/2016

Substituição de Representantes

em 2016

Novos Representantes

em 2016 Total %

Minas Gerais 5

5 12,82%

São Paulo 2

2 4 10,26%

Rio Grande do Sul 3

3 7,69%

Paraná 2

1 3 7,69%

Bahia 1

2 3 7,69%

Mato Grosso do Sul 1

1 2 5,13%

Rio de Janeiro 1 1 1 2 5,13%

Santa Catarina 1 1 1 2 5,13%

Acre 1

1 2,56%

Alagoas 1

1 2,56%

Ceará 1 1

1 2,56%

Distrito Federal 1

1 2,56%

Espírito Santo 1 1

1 2,56%

Goiás 1

1 2,56%

Maranhão 1

1 2,56%

Mato Grosso 1

1 2,56%

Pará 1

1 2,56%

Paraíba 1

1 2,56%

Pernambuco 1 1

1 2,56%

Piauí 1

1 2,56%

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Rio Grande do Norte 1 1

1 2,56%

Rondônia 1

1 2,56%

Sergipe 1 1

1 2,56%

Amapá 0

0 0,00%

Amazonas 0

0 0,00%

Roraima 0

0 0,00%

Tocantins 0

0 0,00%

TOTAL 31 7 8 39 100,00%

Fonte: KNT (2016).

9.4 E-COMMERCE (B2B EMPRESA – EMPRESA) As compras por meio do universo virtual, ou simplesmente Internet, amplia-se a

cada ano. Desta forma, será desenvolvido no decorrer de 2016 e 2017 uma estrutura

virtual para que lojistas possam realizar compras da marca KNT. Pretende-se,

inicialmente, começar com 2 Estados, os quais ainda são objetos de estudo. Esse

projeto, apresenta alguns objetivos específicos, sendo:

Primeiramente atender a uma demanda de lojistas, que já demonstraram

interesse nesse meio de compra;

Normalmente os representantes tem uma rota definida para atender seus

clientes e por vários motivos, alguns lojistas acabam não sendo atendidos,

principalmente por desencontro nas agendas. Portanto, nessa realidade, o

e-commerce deve minimizar essa situação;

O cliente poderá complementar o seu pedido ou realizar outro;

Considerando ascaracterísticas envolvidas na venda de confecção, o projeto

de vendas por meio da Internet, não será desenvolvido como forma de substituição dos

representantes, mas, como meio de ampliação do faturamento para a empresa e

aumento na comissão do representante, pois, o mesmo receberá a comissão de seus

clientes lojistas que comprarem por meio da Internet.

9.5 INAUGURAÇÃO DE UMA LOJA FÍSICA EM MANAUS – AM Essa loja de rua será inaugurada em maio/2016 e estará enquadrada como

filial. Ela terá duas finalidades básicas, sendo:

Atender o comércio varejista em Manaus;

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Atender lojistas na função de distribuidora e atuando também como

representante, pois irá realizar vendas por meio de pedidos;

A abertura dessa loja, começou a ser definida no final de 2015, quando o

atacadistado Estado do Amazonas, por conta própria rompeu a relação comercial com

aKNT, quando essa, não aceitou a proposta de redução média nos preços de 30% e

prazo de pagamento de até 180 dias. Vale lembrar, que na condição de distribuidor ele

já tinha um preço abaixo da média. Diante dessa realidade com distribuidor, sendo o

terceiro Estado comprador, conforme a tabela 14 e mediante contatos com lojistas a

decisão foi tomada.

Tabela 14 – Demonstrativo de vendas de peças no Estado do Amazonas no período de 2011 ao primeiro trimestre de 2016.

Fonte: KNT (2016).

O investimento em reformas no prédio, mobiliário e computadores totalizou

aproximadamente R$50.000,00. O valor do estoque médio para essa loja está

estimado em R$200.000,00. O Faturamento estimado no varejo para 2016 e 2017 é de

R$900.000,00e R$1.400.000,00 respectivamente. Na venda para os lojistas o

faturamento estimado para 2016 e 2017 é de R$900.000,00 e R$1.500.000,00

respectivamente.

9.6 INAUGURAÇÃO DE UMA LOJA FÍSICA EM MARINGÁ – PR Essa loja será instalada em ruas ou avenidas de Maringá. O investimento em

reformas no prédio, mobiliário, computadores e luvasestá orçado em aproximadamente

R$100.000,00. O valor do estoque médio para essa loja está estimado em

R$200.000,00 A previsão de inauguração está para o mês de setembro/2016. A

previsão de faturamento para 2016 e 2017 é de R$500.000,00 e R$1.500.000,00

respectivamente.

2016*

Col. 01 Col. 02 Col . 03 Col. 01 Col . 02 Col. 03 Col. 01 Col. 02 Col. 03 Col. 01 Col. 02 Col. 03 Col. 01 Col. 02 Col . 03 Col. 1

Minas Gerais 24.652 18.193 15.557 16.924 15.139 15.801 17.842 11.100 11.190 14.111 11.901 11.722 14.255 10.819 10.635 9.678 229.519 16,8%

São Paulo 26.093 21.821 15.341 16.581 13.225 10.999 9.142 10.114 9.206 8.451 4.822 4.154 8.186 5.911 3.338 3.436 170.820 12,5%

Amazonas 7.005 8.845 13.536 8.018 9.410 13.101 10.251 14.185 11.662 8.579 7.708 11.682 6.079 9.424 59 139.544 10,2%

Paraná 19.943 15.342 5.629 10.216 8.038 7.715 8.431 6.971 7.106 7.852 6.768 6.648 5.207 6.100 3.080 3.796 128.842 9,5%

Goiás 12.781 8.729 7.255 8.843 6.675 8.672 8.180 7.898 7.466 7.118 3.451 5.527 4.788 3.997 4.325 4.397 110.102 8,1%

2011ESTADOS TOTAL %

2012 2013 2014 2015

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9.7 LANÇAMENTO DE UMA NOVA MARCA – NATURAL SUL

Essa nova marca, está direcionada para classe social “B-“ e“C”. Serão

contratados 15 novos representantes. Essa decisão, de não utilizar a equipe de

vendedores da KNT, se justifica pela diferença no mercado alvo e também para evitar

possibilidades de canibalismo comercial entre as duas marcas.

A empresa projeta faturar em 2016 R$2.000.000,00 com a nova marca, o que

equivale a 71.000 peças, tendo um preço médio de R$28,00. Para 2017 a projeção é

faturar R$3.000.000, equivalente a 107.000 peças. Abaixo segue algumas fotos dos

produtos da marca Natural Sul.

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9.8 IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO COM BASE EM INDICADORES

Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se

define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia.” Deming Um

elemento essencial na gestão de qualquer organização com foco em resultados é o uso

de indicadores de desempenho institucional no processo de tomada de decisão

A mensuração e avaliação de qualquer atividade empresarial é fundamental.

Portanto, a KNT irá elaborar eimplementar um conjunto de indicadores com metas,

para desta forma, exercer a atividade de avaliação e condução do negócio de forma

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mais segura. O conjunto de indicadores será apurado mensalmente está baseado nos

seguintes princípios:

Disponibilidade: facilidade de acesso para coleta, estando disponível a

tempo.

Simplicidade: facilidade de ser compreendido.

Baixo custo de obtenção: os indicadores devem econômicos e não

antieconômicos, ou seja, o custo de obtenção deve ser inferior aos benefícios.

Adaptabilidade: capacidade de respostas às mudanças.

Estabilidade: permanência no tempo, permitindo a formação de série

histórica.

Rastreabilidade: facilidade de identificação da origem dos dados, seu

registro e manutenção.

Representatividade: atender às etapas críticas dos processos, serem

importantes e abrangentes.

A operacionalização e a geração dos indicadores será realizada com base no

quadro 3. Essas premissas es princípios acima citados são fundamentais para a

obtenção dos indicadores, sua continuidade e também para a sua contribuição no

processo de gestão empresarial.

Quadro 3 – Modelo de descrição dos aspectos de operacionalização de indicadores.

Indicador de Desempenho

Quem Usa Quem Mede Fonte das

Informações Período Ações a Tomar

Resultado Esperado

Custo Fixo sobre Receita

Gerente Financeiro

Dep. Financeiro

Dep. Financeiro e Contabilidade Mensal

Programa de contenção de

custos

Redução dos custos e

aumento da produtividade

Geração Líquida de

Caixa

Gerente Financeiro

Dep. Financeiro Dep. Financeiro Mensal

Aumento do prazo de

pagamento e redução no prazo de

recebimento

Maior liquidez

Satisfação do Cliente

Departamento

Comercial

Serviço Terceirizado

Clientes Externos Mensal

Revisão da programação e do processo

operacional

Aumento do de satisfação

do cliente externo

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Índice de Satisfação

Interna

Todos da Empresa

Recursos Humanos

Todos da Empresa Mensal

Busca dos motivos

positivos e/ou negativos

Melhora no ambiente de

trabalho

Número de Sugestões

Implantadas

Todas da Empresa

Recursos Humanos

Todos da Empresa Mensal

Busca dos motivos

positivos e/ou negativos

Melhora no ambiente de

trabalho

Com base nos princípios e aspectos de operacionalização de indicadores, a

empresa estará implementando os indicadores com as respectivas metas e por

unidades funcionais, sendo:

Indicadores Financeiros Margem de lucro bruto sobre receita líquida;

Margem de lucro operacional sobre receita líquida;

Margem de lucro líquido sobre receita líquida;

Margem de contribuição;

EBTIDA;

Fluxo de caixa operacional;

Fluxo de caixa após investimentos;

Fluxo de caixa após pagamentos de dívidas e empréstimos não vinculados a

investimentos;

Composição do endividamento;

Índice de liquidez;

Índice de inadimplência;

Grau de endividamento de curto prazo;

Grau de endividamento de longo prazo;

Índice de despesas fixas e variáveis;

Índice de custos fixos e variáveis;

Ponto de equilíbrio contábil e econômico.

Indicadores Operacionais

Prazo médio de recebimento;

Prazo médio de pagamento das despesas;

Prazo médio de pagamento de fornecedores;

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Prazo médio de estocagem de matéria prima;

Prazo médio de estocagem de produtos em processo;

Prazo médio de estocagem dos produtos acabados.

Indicadores Comerciais

Clientes ativos por coleção;

Valor do médio dos pedidos por coleção;

Valor médio das peças por coleção

Clientes novos;

Concentração de clientes por coleção;

Concentração por grupos de produtos por coleção;

Quantidade de peças por pedido;

Número de pedidos entregues no prazo;

Satisfação do cliente;

Indicadores da Qualidade Peças com defeitos recebidas de facções;

Peças com defeitos recebidas de lavanderias;

Peças com defeitos recebidas de bordados;

Peças com defeitos devolvidas por clientes.

9.9 APRIMORAMENTO DOS CONTROLES DE GASTOS OPERACIONAIS

Por meio de ajustes no software de gestão quanto ao acesso para autorização

de gastos, da reavaliação dos procedimentos de compras e de cotação e com as

métricas dos indicadores, será possível tornar os desembolsos financeiros, mais

eficientes e identificar alguma alteração que possa comprometer a realidade econômica

e financeira e ou que não está gerando benefícios para a empresa.

9.10 REDUÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO

A empresa está empenhada em obter redução nos custos de produção,

principalmente, em relação as facções e lavanderias. Para obtenção de ótimos

resultados nesse processo, está sendo praticado a engenharia reversa, ou seja,

primeiramente estima-se o preço do produto, e a partir desse momento o setor de

desenvolvimento e criação elabora as peças das coleções com os respectivos custos

de produção dentro do preço de venda pré definido.

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Considerando que a o processo de recuperação judicial limitou drasticamente o

crédito, obrigando a KNT a comprar somente a vista, está possibilitando obter

descontos junto aos fornecedores de matérias primas e serviços terceirizados.

9.11 REDUÇÃO DE DESPESAS

A tabela apresenta o comparativo de redução nas despesas administrativas no

comparativo projetado de 2015 com o realizado de 2015. Portanto, a KNT projeta

realizar uma economia de R$50.453.

Tabela 15 – Gastos com despesas administrativas em 2015 e projeção para 2016

DESPESAS ADMINSITRATIVAS 2015 2016 Variação

487.930,99 437.477,63 -50.453

Agua e esgoto 1.665,22 1.498,70 -167

Assessoria empresarial 32.295,78 30.680,99 -1.615

Assessoria jurídica 83.218,02 79.057,12 -4.161

Bens de pequeno valor 1.671,82 1.504,64 -167

Cartório e despachante 15.701,89 12.561,51 -3.140

Combustível e lubrificante 19.117,66 15.294,13 -3.824

Conservação e manutenção de 12.454,38 11.208,94 -1.245

Contribuiçãoassociação a classe 223,60 201,24 -22

Custas e despesas processuais 930,06 837,05 -93

Depreciações 3.985,66 3.985,66 0

Desenvolvimento de produto 26.568,05 23.911,25 -2.657

Despesas com cobranças 11.651,14 9.903,47 -1.748

Despesas com protesto 21.173,95 17.997,86 -3.176

Honorárioscontábeis 43.076,66 38.768,99 -4.308

Locação de maquinas e equipamentos 1.196,51 1.017,03 -179

Manutenção de maq. e equipamentos 6.203,84 5.273,26 -931

Manutenção veículos 440,00 396,00 -44

Marcas e patentes 788,00 709,20 -79

Materiais de consumo 4.508,70 3.832,40 -676

Material de limpeza 9.688,52 7.750,82 -1.938

Papelaria e material para escritório 6.733,21 5.723,23 -1.010

Previdência privada 4.263,33 4.263,33 0

Segurança e vigilância 6.396,00 6.076,20 -320

Seguros 24.521,41 24.521,41 0

Serasa 32.480,74 27.608,63 -4.872

Software - sistema erp 52.496,43 49.871,61 -2.625

Software - sistema rel ponto 1.403,76 1.263,38 -140

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Suprimento de informática 19.248,78 16.361,46 -2.887

Telefonia fixa 20.922,74 16.738,19 -4.185

Telefônicamóvel 16.188,70 12.950,96 -3.238

Viagens e estadia 6.716,43 5.708,97 -1.007

Fonte: KNT (2016).

Portanto, a redução de despesas administrativas da tabela 15 projetam para

2016 uma redução de R$50.453. O valor frente a dívida da empresa não é significativo

e encontra-se ajustado ao faturamento da empresa e a sua realidade operacional. Essa

realidade, demonstra que a empresa KNT, já realizou esse processo de corte nos

gastos, entretanto, ainda o fará com mais vigor, visando superar o momento atual.

10 PREMISSAS PARA A REALIZAÇÃO DO PLANO A realização com êxito do referido plano, depende fundamentalmente das

ações que a empresa irá desenvolver e implementar ao longo dos próximos anos,

demonstradas anteriormente. Entretanto, a obtenção de crédito será um importante

fator para a superação dessa realidade, principalmente dos fornecedores. Também se

faz necessário a obtenção de prazo de carência junto a todos os credores. Na

sequência será apresentado as premissas do plano.

10.1) CRÉDITO Embora o Plano de Recuperação Judicial traga o fôlego necessário para a

continuidade das atividades da empresa, o crédito por sua vez será importante, pois,

reduz a despesas financeira e amplia as fontes de recursos, para financiar o capital de

giro, no caso dos fornecedores, pois são fontes de recursos espontâneas. Todavia,

nesse momento não é possível afirmar como irá transcorrer a política de crédito para a

empresa KNT. Sendo assim, nas projeções de fontes de recursos espontâneas para

financiar o capital de giro, ou seja os fornecedores, não está sendo considerada.

10.2) DO PERÍODO DE CARÊNCIA APÓS APROVAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL E PLANO DE PAGAMENTO

O período de carência é fundamental dentro do Plano de Recuperação Judicial.

Esse período, será necessário para a geração de recursos financeiros necessários ao

financiamento do capital de giro, principalmente estoques e valores a receber. Após a

aprovação do plano de recuperação judicial, a empresa necessitará de 24 meses de

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carência para iniciar os pagamentos de todos os valores pertencentes aos credores

que submetem aos efeitos do processo de recuperação judicial.

Os pagamentos de juros de do valor principal deverão ocorrer após o período de

carência

10.3) TAXA DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA Para a correção monetária dos valores, a empresa irá utilizar a TR – Taxa

Referencial e acrescido de 2% (dois porcento) anual, equivalente a uma taxa mensal

composta de 0,165158130%.

10.4) RESUMO DOS CREDORES E VALORES

Na tabela 16 estão descritos os credores por grupos. Consta também os

descontos sobre o valores para cada grupo de credores.

Tabela 16 – Demonstrativo dos valores por grupo de credores.

CRÉDITOS SUJEITOS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL Valor Desconto A pagar

Créditos Trabalhistas 10.934,53 0,00% 10.934,53

Créditos com Garantia Real -

Créditos Quirografários até R$ 10.000,00 238.170,66 30,00% 166.719,46

Créditos Quirografários de R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 206.679,97 30,00% 144.675,98

Créditos Quirografários de R$ 20.000,01 a R$ 1.000.000,00 457.625,59 30,00% 320.337,91

Quirografários Bancários de R$ 20.000,01 a R$ 1.000.000,01 2.144.814,04 30,00% 1.501.369,83

Créditos Quirografários acima de R$ 1.000.000,00 1.861.086,21 30,00% 1.302.760,35

Créditos de ME ou EPP 358.430,14 30,00% 250.901,10

TOTAL 5.277.741,14 3.697.699,16

Grupo de Credores Prazos

Trabalhistas 1 Ano

Garantia Real Quirografários Até R$ 10.000,00 5 Anos

Quirografários Até R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 5 Anos

Quirografários Até R$ 20.000,01 a R$ 1.000.000,00 8 Anos

Quirografários Bancários Até R$ 20.000,01 a R$ 1.000.000,01 8 Anos

Quirografários Acima de R$ 1.000.000,01 8 Anos

ME e EPP 5 Anos

Fonte: KNT (2016)

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Para os credores que mantiverem com a empresa proponente do plano, uma

relação de parceria, no que tange a continuação do fornecimento de produtos e

serviços dentro de padrões comerciais utilizados pelo mercado, receberão esses,

tratamento diferenciado quanto a ampliação do percentual de pagamento de seus

créditos.

10.5) REESCALONAMENTO PARA O PAGAMENTO DO ENDIVIDAMENTO Considerando o valor dos valores devidos, se faz necessário a existência do

prazo de carência do reescalonamento dos referidos valores e redução dos valores,

visando desta gerar condições para o futuro pagamento.

Após as análises, referentes a capacidade de pagamento, se faz necessário

após o prazo de carência, o prazo de 6 anos para a quitação do valores, estando em

consonância com o disposto no artigo 59 da Lei n° 11.101/2005,que representam uma

novação das dívidas da Empresa.

Considerando as projeções referente a capacidade de pagamento, a empresa

não poderá pagar os juros no período de carência. Sendo assim, os juros desse

período serão somados ao valor principal e pagos conjuntamente, conforme o

cronograma de pagamentos.

Após o período de carência os pagamentos a serem efetuados pela empresa

aos respectivos credores irão ocorrer com periodicidade mensal. Para operacionalizar

esse pagamento a empresa irá utilizar a transferência bancaria, podendo ser um TED –

Transferência Eletrônica Disponível, DOC – Documento de Ordem de Crédito ou a

simples transferência para a conta corrente do credor.

11. PROJEÇÕES FINANCEIRAS DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL A capacidade de pagamento da empresa KNT estará sendo projetada com

base no resultado decorrente da sua atividade operacional.

11.1) IMPOSTOS PARCELADOS Para obtenção da capacidade de pagamento junto aos credores arrolados

nesse plano, foram consideradas as parcelas de refinanciamento de impostos federais

e estaduais já assumidas pela empresa proponente do plano.

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11.2) PROJEÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM CAPITAL DE GIRO O capital de giro por definição, corresponde aos valores investidos no ativo

circulante da empresa, com predominância absoluta para valores a receber, estoques

de matéria prima, produtos em processo e produtos acabados. Nas tabelas 17 e 18,

são apresentados as estimativas do capital de giro da empresa KNT para um

faturamento projetado de R$12.900.000,00 no ano de 2016.

Tabela 17 – Estimativa do valor médio da conta valores a receber para um faturamento estimado de R$12.900.000,00em 2016

FONTES DE FATURAMENTO Faturamento

Projetado Anual (2016)

Faturamento Médio Mensal (2016)

Prazo Médio de

Recebimento (Dias)

Valor a Receber

Médio

KNT (Estrada) 10.000.000,00 833.333,33 78 2.166.666,67

NATURAL SUL (Estrada) 1.500.000,00 187.500,00 78 487.500,00

MANAUS (Loja KNT) 900.000,00 112.500,00 40 150.000,00

MARINGÁ (Loja KNT) 500.000,00 125.000,00 40 166.666,67

TOTAL 12.900.000,00 1.258.333,33 71 2.970.833,33

Fonte: KNT (2016).

Tabela 18 – Estimativa do valor médio do estoque para a projeção de faturamento de R$12.900.000,00 em 2016.

ESTOQUES MARCA KNT Quant. Preço Médio

de Referência

CVM Matéria Prima

CMV Terceiros

Valor Médio do Estoque

Estoque Médio Pulmão 6.000 62,00 19% 17% 133.920

Estoque Médio de Matéria Prima 10.000 62,00 19% 117.800

Estoque Médio em Processo 10.000 62,00 19% 117.800

Estoque Loja Manaus 3.500 62,00 19% 17% 78.120

Estoque Loja Maringá 1.500 62,00 19% 17% 33.480

TOTAL 31.000 481.120

ESTOQUES MARCA NATURAL SUL Quant.

Preço Médio de

Referência

CVM Matéria Prima

CMV Terceiros


Estoque Médio Pulmão 4.000 28,00 18% 23% 45.920

Estoque Médio de Matéria Prima 5.000 28,00 18% 25.200

Estoque Médio em Processo 5.000 28,00 18% 25.200

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TOTAL 14.000 96.320

TOTAL ESTOQUE 45.000 577.440

Fonte: KNT (2016).

Portanto, o capital de giro projetado com base na estimativa do faturamento de

2016 será de R$4.029.393,33. Nas tabelas 19 e 20 são apresentadas as projeções de investimento em capital

de giro com base no faturamento previsto de R$15.280.000,00 no ano de 2017. Tabela 19 – Estimativa do valor médio da conta valores a receber para um faturamento estimado de R$15.280.000,00em 2017.

FONTES DE FATURAMENTO Faturamento

Projetado Anual (2017)

Faturamento Médio Mensal (2017)

Prazo Médio de

Recebimento (Dias)

Valor a Receber

Médio

KNT (Estrada) 10.600.000,00 883.333,33 78 2.296.666,67

NATURAL SUL (Estrada) 1.800.000,00 150.000,00 78 390.000,00

MANAUS (Loja KNT) 1.440.000,00 120.000,00 40 160.000,00

MARINGÁ (Loja KNT) 1.440.000,00 120.000,00 40 160.000,00

TOTAL 15.280.000,00 1.273.333,33 71 3.006.666,67

Fonte: KNT (2016).

Tabela 20 – Estimativa do valor médio do estoque para a projeção de faturamento de R$15.280.000,00 em 2017.

ESTOQUES MARCA KNT Quant. Preço

Médio de Referência

CVM Matéria Prima

CMV Terceiros


Estoque Médio Pulmão 7.000 63,00 19% 17% 158.760,00

Estoque Médio de Matéria Prima 11.000 63,00 19% 131.670,00

Estoque Médio em Processo 11.000 63,00 19% 131.670,00

Estoque Loja Manaus 4.000 63,00 19% 17% 90.720,00

Estoque Loja Maringá 1.500 63,00 19% 17% 34.020,00

TOTAL 34.500 546.840,00

ESTOQUES MARCA NATURAL SUL Quant.

Preço Médio de

Referência CVM Matéria

Prima CMV

Terceiros Valor Médio do Estoque

Estoque Médio Pulmão 5.000 29,00 18% 23% 59.450,00

Estoque Médio de Matéria Prima 6.000 29,00 18% 31.320,00

Estoque Médio em Processo 6.000 29,00 18% 31.320,00

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TOTAL 17.000 122.090

TOTAL ESTOQUE 51.500 668.930

Fonte: KNT (2016).

Para os demais períodos será mantida a metodologia de cálculo. Na tabela 23

segue o faturamento total,o investimento em capital de giro e o acréscimo por período.

Tabela 21 – Demonstrativo do valor projetado a ser investido em capital de giro no período de 2016 a 2025.

Fonte: KNT (2016)

O volume de recursos apresentados na tabela 21, não leva em consideração

as fontes de recursos espontâneas obtidas por meio dos fornecedores. Entretanto, em

uma realidade, onde os parceiros comerciais voltem a conceder crédito à empresa

essa necessidade de recursos para financiar o capital de giro tende a ser menor,

podendo dessa forma ampliar a capacidade de pagamento junto aos credores.

11.3) PROJEÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL A projeção do demonstrativo operacional da KNT apresentado na tabela

24, foi realizado com base em alguns parâmetros, sendo:

Resultado das ações propostas no item desse plano;

Enquadramento tributário da empresa no Lucro Real e portanto

sendo considerado todos os créditos de PIS (1,65%) e COFINS (7,60%);

Período Faturamento Projetado Capital de Giro do Período Acréscimo Anual Capital de giro Acumulado

2016 12.900.000 4.029.393 4.029.393

2017 15.280.000 4.029.393 193.043 4.222.436

2018 15.960.800 4.222.436 269.560 4.491.996

2019 16.458.448 4.491.996 215.188 4.707.184

2020 16.973.955 4.707.184 226.661 4.933.845

2021 17.472.459 4.933.845 262.787 5.196.632

2022 18.118.806 5.196.632 251.715 5.448.347

2023 18.735.934 5.448.347 278.957 5.727.304

2024 19.375.090 5.727.304 288.966 6.016.270

2025 20.087.596 6.016.270 265.459 6.281.729

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No Estado do Paraná, o ICMS para as indústrias de confecção é

presumido. Todavia,essa presunção do ICMS opera por meio de decreto e pode

ocorrer de o Estado do Paraná não prorrogar. Portanto, a opção pelo regime

normal de contribuinte do ICMS nas análises de resultado e geração de caixa;

A estrutura produtiva continuará sendo terceirizada. Não havendo

desta forma a necessidade de investimentos em máquinas e equipamentos. Tabela 22 – Demonstrativo do resultado operacional anualizado do período de 2016 a 2025.

11.4) PROJEÇÃO DO FLUXO FINANCEIRO DE PAGAMENTO A base para projeção do Fluxo de Caixa Projetado é o resultado (lucro) líquido

apurado no Demonstrativo de Resultado Projetado, sendo que para efeito de caixa

(disponibilidade) esse resultado líquido é ajustado aos encargos de depreciação, pois

tais encargos reduzem o resultado, porém, não representam saída de caixa efetiva.

Na tabela 23, está sendo apresentado a capacidade de geração de caixa e

consequentemente a sua capacidade de fazer frente aos pagamentos.

Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

= RECEITAS BRUTA 12.900.000 15.280.000 15.960.800 16.458.448 16.973.955 17.472.459 18.118.806 18.735.934 19.375.090 20.087.596

KNT Estrada 10.000.000 10.600.000 11.000.000 11.200.000 11.400.000 11.700.000 12.000.000 12.250.000 12.500.000 12.800.000

Natural Sul - Estrada 1.500.000 1.800.000 1.908.000 2.022.480 2.143.829 2.272.459 2.408.806 2.553.334 2.706.534 2.868.927

Manaus - Loja 900.000 1.440.000 1.526.400 1.617.984 1.715.063 1.750.000 1.855.000 1.966.300 2.084.278 2.209.335

Maringá - Loja 500.000 1.440.000 1.526.400 1.617.984 1.715.063 1.750.000 1.855.000 1.966.300 2.084.278 2.209.335

- DEDUÇÕES -2.637.050 -3.212.760 -3.359.152 -3.470.311 -3.585.781 -3.688.838 -3.831.175 -3.968.691 -4.111.510 -4.269.775

= RECEITA LÍQUIDA 10.262.950 12.067.240 12.601.648 12.988.137 13.388.174 13.783.620 14.287.631 14.767.243 15.263.581 15.817.820

CUSTOS DE PRODUÇÃO -4.369.680 -5.164.615 -5.396.909 -5.909.665 -6.088.670 -6.262.657 -6.485.853 -6.700.087 -6.922.243 -7.169.235

= LUCRO BRUTO 5.893.270 6.902.625 7.204.739 7.078.473 7.299.504 7.520.963 7.801.777 8.067.157 8.341.337 8.648.585

DESPESAS OPERACIONAIS -3.995.173 -4.280.852 -3.837.589 -3.902.389 -4.065.092 -4.254.759 -4.451.754 -4.650.710 -4.859.427 -5.085.743

DESPESAS COM PESS OAL -524.069 -555.513 -648.844 -687.774 -779.041 -825.783 -875.330 -927.850 -983.521 -1.042.532

DESPESAS ADMINISTRATIVAS -453.469 -480.677 -509.518 -700.089 -742.094 -786.620 -833.817 -883.846 -936.877 -993.089

DES PES AS COMERCIAIS -2.079.089 -2.137.383 -2.291.406 -2.422.190 -2.499.081 -2.594.787 -2.692.184 -2.785.566 -2.882.374 -2.990.067

PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS -77.400 -91.680 -95.765 -98.751 -101.844 -104.835 -108.713 -112.416 -116.251 -123.226

DES PESAS FINANCEIRAS -938.546 -1.107.279 -387.822 -92.336 -44.876 -47.569 -50.423 -53.448 -56.655 -60.055

= RESULTADO ANTES DO IRPJ/CS LL 1.898.097 2.621.774 3.367.150 3.176.084 3.234.412 3.266.205 3.350.023 3.416.447 3.481.910 3.562.842

BAS E DE CÁLCULO DO IRPJ/CSLL 1.898.097 2.621.774 3.367.150 3.176.084 3.234.412 3.266.205 3.350.023 3.416.447 3.481.910 3.562.842

IRPJ / CSLL -621.353 -867.403 -1.120.831 -1.055.868 -1.075.700 -1.086.510 -1.115.008 -1.137.592 -1.159.849 -1.187.366

RESULTADO OPERACIONAL 1.276.744 1.754.371 2.246.319 2.120.215 2.158.712 2.179.695 2.235.015 2.278.855 2.322.061 2.375.476

RESULTADO LÍQUIDO OPERACIONAL 9,90% 11,48% 14,07% 12,88% 12,72% 12,48% 12,34% 12,16% 11,98% 11,83%

DRE PROJETADO

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Tabela 23 – Demonstrativo do fluxo financeiro de pagamento.

As projeções de faturamento e consequentemente da capacidade de

pagamento foram realizadas dentro de condições normais de mercado e com ênfase

nas ações que a empresa irá desenvolver e implementar conforme descrito no quadro

2. Todavia, a empresa entende que para minimizar riscos acercada continuidade da

sua atividade operacional de forma equilibrada economicamente, é importante definir

que os pagamentos junto aos credores arrolados no processo de recuperação judicial

não poderão ser superior a 75% (setenta e cinco porcento) do resultado líquido anual.

12) CONTINUIDADE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS A K.N.T. estará sujeita a determinadas limitações impostas no Plano de

Recuperação Judicial, mas ainda tem o direito de desenvolver suas atividades e de

realizar todos os atos consistentes com seu objeto social, bem como nomear e destituir

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administrador, gerente ou qualquer outro cargo de administração, podendo realizar

quaisquer alterações de seu Contrato Social, esse último respeitando a prestação de

informações e autorização do Juízo do processo de recuperação judicial.

12.1) FOMENTO LIGADO A ATIVIDAD DA EMPRESA

A K.N.T. poderá desenvolver atividades de fomento, por meio de adiantamento

de valores a seus fornecedores de bens e serviços, visando a garantia de fornecimento

de insumos.

12.2) OBTENÇÃO DE RECURSOS

A K.N.T. ainda poderá obter uma ou mais linhas de financiamento, com o

objetivo de desenvolver suas atividades, e poderá constituir garantias reais e/ou

fiduciárias sobre seus bens, desde que não afete ou prejudique as garantias reais ou

fiduciárias já constituídas ou que venham a ser constituídas em razão e nos termos

deste Plano, ou que tiverem sido mantidas a qualquer Credor nos termos deste Plano,

sempre com o objetivo de garantir o pagamento de tais empréstimos.

Esclarecendo, ainda, que a Administração da K.N.T. está, e estaráempenhada

em recuperar o seu crédito junto ao mercado.

13) PAGAMENTOS DE FORNECEDORES

13.1) NOVAÇÃO

O Plano de Recuperação Judicial aqui proposto pela K.N.T. obriga a todos os

Credores sujeitos a este Plano, sem prejuízo das garantias, observado o disposto no

Artigo 59 da Lei n° 11.101/2005, a renovar todos os seus Créditos a fim de contribuir

para que a mesma supere a sua crise econômico-financeira. Desta forma se

comprometem e se dispõe a baixarem todos os protestos e quaisquer tipos de

restrições uma vez que a novação da dívida não dará mais respaldo jurídico para que

os mesmos permaneçam com restrições em relação a KNT. O não cumprimento deste

item por parte do Credor deste Plano dará a empresa o direito de buscar

administrativamente ou judicialmente a reparação por danos.

Os Créditos aqui dispostos neste Plano deverão ser pagos na forma e no

prazo, ressalvado as condições de cada Classe, salvo se o Credor concordar com um

tratamento menos favorável para o recebimento de seu respectivo Crédito.

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A aprovação do referido Plano implicará na liberação dos terceiros e

garantidores a quaisquer títulos conforme dispõe o Código Civil em seus artigos 364 e

366.

13.2) MEIOS DE PAGAMENTOS AOS CREDORES

Os valores devidos aos Credores, nos termos deste Plano, serão pagos

preferencialmente por meio de transferência direta de recursos à conta bancária do

respectivo credor, por meio de documento de ordem de crédito (DOC), ou de

transferência eletrônica disponível (TED), ou depósito em conta, ou recebimento em

carteira.

Os Credores devem informar à K.N.T. suas respectivas contas bancárias para

fins de recebimento. Os pagamentos que não forem realizados, em virtude do Credor

não ter informado sua conta bancária, não serãoenquadrados no conceito de

descumprimento do Plano de Recuperação Judicial ou, até mesmo, de

descumprimento de ato vinculado ao processo de recuperação judicial do qual a K.N.T.

está submetida.

Portanto, a indicação do Banco e da conta corrente que receberá o pagamento

do crédito, inscrito na recuperação judicial, é de responsabilidade do Credor.

Não haverá a possibilidade de incidência de qualquer multa, juros ou encargos

moratórios, para os casos em que o pagamento deixar de ocorrer em virtude do Credor

não ter informado ou, até mesmo, informar de maneira errada o Banco e a conta

corrente para realização dos pagamentos por parte da K.N.T..

Os Créditos Trabalhistas inscritos neste Plano, quando transitados em julgado

pela Justiça do Trabalho, deverão ser depositados no juízo de origem, enquanto que

valores devidos ao Fundo de Garantia (FGTS) deverão ser depositados nas

respectivas contas.

13.3) VALORES DOS CRÉDIGOS

Os valores considerados para o pagamento dos créditos são os constantes na

Lista de Credores (Anexa a este Plano), que deverá ser verificada pelo Administrador

Judicial, segundo o Artigo 7º da Lei n° 11.101/2005, podendo ocorrer mudanças quanto

a valores e credores, conforme dispõe o §1º do mesmo artigo e o texto normativo do

artigo 55 da mesma Lei.

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Fica a critério da empresa optar pela correção e juros dentro do pagamento das

parcelas do Plano de Recuperação, dado que a Lei de Recuperação Judicial é omissa

quanto a estes itens

13.4) REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO

Os Credores pertencentes a seu grupo serão pagos todos de maneira

equitativa, de modo a não beneficiar qualquer credor dentro do mesmo grupo.

13.5) REVISÃO DA DISTRIBUIÇÃO E ALOCAÇÃO DOS VALORES A critério da empresa, poderá essa no futuro optar ou não pela modalidade do

Leilão Reverso. Caso a KNT decida por essa modalidade será considerada aprovada a

proposta feita pela empresa recuperanda e aceita pelo credor que apresentar o maior

percentual de deságio, não cabendo ao credor futura discordância quanto aos valores e

percentuais ora pactuados.

É válido ressaltar que a projeção do pagamento dos Créditos que estão sendo

apresentados no Fluxo de Caixa projetado para este Plano, é com base em valores

constantes na Lista de Credores da empresa, quaisquer alterações que possam ocorrer

posteriormente com a publicação da Lista oficial de Credores confeccionada pelo

Administrador Judicial, poderá acarretar em alteração de percentuais do pagamento no

valor total que será distribuído entre Credores de cada grupo.

Em nenhuma das circunstâncias haverá a majoração: (I) do fluxo de

pagamento; e (II) do valor total a ser distribuído entre os Credores a cada período,

salvo nos casos em que o credor estiver habilitado como Credor Parceiro nos termos

deste Plano ou o Credor participar do Leilão Reverso.

13.6) CRÉDITOS NOVOS QUE PODEM ADERIR AO PLANO Os Credores que aderirem posteriormente ao Plano de Recuperação Judicial

não terão direito as distribuições que já estiverem sido efetuadas anteriormente ao seu

ingresso como Credor.

Constitui-se, ainda, meio para aderir a este Plano as decisões transitadas em

julgado onde comprove a existência e o devido valor do débito que seja devido pela

K.N.T., para que essa possa determinar o grupo para enquadrar o Credor reclamante.

Aderindo as duas condições supracitados o Credor terá o direito de adequar

seu débito junto ao Plano, ficando este sujeito: A carência, ao prazo, as condições e a

forma de pagamento definida nesse Plano de Recuperação Judicial.

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13.7) OBSERVÂNCIA AOS LIMITES FIXADOS PARA OS PAGAMENTOS Os Credores aderentes a este Plano de RecuperaçãoJudicial, em condições

normais as previstas, em nenhuma ocasião receberão valores acima do que está

pactuado, salvo em ocasiões especiais previstas nesse Plano tal como: o

enquadramento dentro da cláusula/item de Fornecedor/Credor Parceiro e Leilão

Reverso.

13.8) POSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO Como forma de pagamento a K.N.T. poderá se utilizar da compensação,

quando identificado a possibilidade de utilizar tal instituto, desde que isso não acarrete

prejuízo as partes e desde que se trate de créditos líquidos, certos e exigíveis, ainda, é

importante ressaltar que se não fizer referida compensação, isso não acarretará em

renúncia ou liberação por parte da K.N.T. de quaisquer créditos que possa ter contra os

credores que compõem o processo de recuperação judicial.

13.9) FORMA E DIA FIXADO PARA PAGAMENTO AOS CREDORES

Classe I (Trabalhista) Terá início o pagamento no dia 15 do mês subsequente a aprovação do Plano

de Recuperação Judicial, respeitado o período de 1 (um) ano para quitação de todo

debito. No caso do dia estipulado para pagamento for feriado ou final de semana

(sábado e domingo), fica a K.N.T. obrigada a proceder com o pagamento no primeiro

dia útil subsequente.

Classe II (Garantia Real) Não há credores classificados nessa classe.

Classe III (Quirografários)

A data de pagamento será o dia 25 do mês, sendo que o primeiro pagamento

se dará no mês subsequente ao termino do período de carência. No caso do dia

estipulado para pagamento for feriado ou final de semana (sábado e domingo), fica a

K.N.T. obrigada a proceder com o pagamento no primeiro dia útil subsequente.

Classe IV (ME e EPP)

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A data de pagamento será o dia 20 do mês, sendo que o primeiro pagamento

se dará no mês subsequente a aprovação do Plano de RecuperaçãoJudicial. No caso

do dia estipulado para pagamento for feriado ou final de semana (sábado e domingo),

fica a K.N.T. obrigada a proceder com o pagamento no primeiro dia útil subsequente.

13.10) EXTINSÃO DO DÉBITO MEIANTE QUITAÇÃO Ocorrendo todos os pagamentos, ressalvados os determinados prazos para

efetuá-los conforme disposto para cada grupo de Credores, estará a K.N.T. livre de tais

obrigações, visto que se trata de quitação plena, irrevogável e irretratável.

Sendo quitados os débitos inseridos nesse Plano de RecuperaçãoJudicial, não

mais poderão reclamar os Credores, pois estará a empresa desobrigada quanto a

quaisquer responsabilidades quanto a tais débitos.

O pagamento dos Créditos Trabalhistas nos termos previstos neste Plano

exonera a empresa de qualquer das obrigações decorrentes de contratos de trabalho

e/ou da Legislação Trabalhista.

13.11) PAGAMENTO AO CREDORES TRABALHISTAS CLASSE I

Os Créditos Trabalhistas que já tenham sentença transitada em julgado, e

inscritas nesse Plano de Recuperação Judicial, deverão ser pagos dentro do prazo de

1 (um) ano, após a aprovado deste Plano de Recuperação Judicial, conforme está

explícito no Artigo 54 da Lei de Recuperação Judicial.

Posteriores créditos trabalhistas que forem postulados em juízo, e que tenham

suas respectivas sentenças transitadas em julgado dando direito a recebimento de

créditos desta natureza, deverão ser pagos também dentro do prazo de 1 (um) ano

após a sentença.

13.12) PAGAMENTO AO CREDORES GARANTIA REAL CLASSE II

Não há credores classificados nessa classe.

13.13) PAGAMENTO AO CREDORES QUIROGRÁFICOS CLASSE III Os Créditos presentes neste Plano de Recuperação Judicial, em que estejam

na Classe III (Quirografários) até R$ 10.000,00, de R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00,

deverão ser pagos dentro do prazo de 5 anos, sendo respeitado os 2 (dois) anos de

carência.Para os credores dessa classe com valores superiores a R$20.000,00 serão

pagos dentro do prazo de 8 anos, sendo respeitado os 2 (dois) anos de carência.

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O primeiro pagamento se dará no mês subsequente ao termino do período de

carência, sendo que sob cada parcela será aplicada uma correção com base no INPCA

também conhecido como IPCA.

13.14) PAGAMENTO AO CREDORES ME E EPP CLASSE IV

Os Créditos presentes neste Plano de Recuperação Judicial, em que estejam

na Classe IV (ME e EPP), deverão ser pagos dentro do prazo de 5 anos, sendo

respeitado os 2 (dois) anos de carência.O primeiro pagamento se dará no mês

subsequente ao termino do período de carência, sendo que sob cada parcela será

aplicada uma correção com base no INPCA também conhecido como IPCA.

13.15) CONDIÇÕES DE PAGAMENTO VIA AMORTIZAÇÃO ACELERADA

Tendo em vista a necessidade de manutenção do crédito junto as Instituições

Financeiras e Fornecedores de insumos de matéria-prima e de serviços, sendo, ao

mesmo tempo, compreensível a adoção de uma postura mais restritiva por parte do

mercado a partir do reconhecimento da crise econômico-financeira da KNT, essa

propõemaqui mecanismos de estímulo para que aquelas Instituições Financeiras e

Fornecedores, credores no Plano de Recuperação Judicial, que continuem fornecendo

a K.N.T. com recursos (financeiros, insumos, serviços e outros) indispensáveis à sua

atividade produtiva, sejam compensados com o mecanismo de estímulo de terem o seu

crédito inscrito na recuperação judicial amortizado de forma aceleradas.

Assim, àqueles titulares de créditos sujeitos à recuperação judicial, de natureza

financeira e operacional (fornecedores de crédito, insumos, matéria-prima e serviços)

que, durante o processo de recuperação judicial (a partir da data do deferimento ou

aprovação do Plano de Recuperação Judicial) continuem fornecendo a K.N.T., seja na

forma de fornecimento de recursos financeiro, materiais (insumos e outros) e/ou

serviços, será a estes garantido tratamento diferenciado, independentemente da classe

ou subclasse em que estejam inserido e desde que tais recursos financeiros, materiais

e de serviços sejam efetivamente utilizado pela K.N.T., sendo o que propomos:

13.15.1) CREDORES DE NATUREZA FINANCEIRA - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Para se enquadrar como credor parceiro de natureza financeira, o credor terá

que conceder novo crédito (recursos) para K.N.T., considerando as seguintes

condições:

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Verificação da necessidade por parte da empresa KNT,a qual estabelecerá os

critérios operacionais de cobrança dos recebíveis e outros.

O novo crédito (crédito) deverá ser concedido sem a exigência de garantias

reais (bens móveis ou bens imóveis) e avais de terceiros, se limitando aos avais dos

sócios e a recebíveis da KNT

O Credor que desejar ou se habilitar a fornecer créditos (recursos) nas

condições aqui estipuladas terão o direito de receber o seu crédito inscrito na

recuperação judicial, com amortização acelerada, nas seguintes condições:

13.15.1.1) OPERAÇÕES DE DESCONTO DE RECEBÍVEIS Para cada nova operação envolvendo “Desconto de Recebíveis”, efetivamente

utilizada pela KNT, observando as condições e formas fixadas na letra 13.15.1 acima,

essa se compromete a destinar do valor líquido (disponível) da nova operação um

percentual para amortizar o crédito inscrito na recuperação judicial, o qual pertença ao

Credor parceiro, conforme condições abaixo:

Quando o custo do novo crédito concedido observar apenas como custo

máximo a taxa fixada/aplicada ao Certificado e Depósito Interbancário (CDI), o

percentual de amortização do crédito do Credor parceiro, inscrito na recuperação

judicial, será de 2% (dois por cento) do valor líquido (disponível) da nova operação.

Quando o custo do novo crédito concedido observar como custo máximo a taxa

fixada/aplicada ao Certificado e Depósito Interbancário (CDI) + 0,2% (zero virgula dois

por cento), o percentual de amortização do crédito do credor parceiro, inscrito na

recuperação judicial, será de 1,7% (um virgula sete por cento) do valor líquido

(disponível) da nova operação.


fixada/aplicada ao Certificado e Depósito Interbancário (CDI) + 0,3% (zero virgula três

por cento), o percentual de amortização do crédito do credor parceiro, inscrito na

recuperação judicial, será de 1,5% (um virgula cinco por cento) do valor líquido



fixada/aplicada ao Certificado e Depósito Interbancário (CDI) + 0,4% (zero virgula

quatro por cento), o percentual de amortização do crédito do Credor parceiro, inscrito

na recuperação judicial, será de 1,3% (um virgula três por cento) do valor líquido


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fixada/aplicada ao Certificado e Depósito Interbancário (CDI) + 0,5% (zero virgula cinco

por cento), o percentual de amortização do crédito do Credor parceiro, inscrito na

recuperação judicial, será de 1% (um virgula por cento) do valor líquido (disponível) da

nova operação.

A K.N.T. se compromete a pagar o Credor parceiroenvolvendo “Desconto de

Recebíveis”, correspondente a essa amortização acelerada, no primeiro dia útil

subsequente a utilização da operação.

13.15.1.2) OPERAÇÕES DE CAUÇÃO OU CCB COM GARANTIAS DE

RECEBÍVEIS Para cada nova operação envolvendo “Caução ou CCB” com garantias de

recebíveis, efetivamente utilizada pela K.N.T., observando as condições e formas

fixadas no item 13.15.1, essa se compromete a destinar um percentual, conforme

descrito no item 13.15.1.1, do valor líquido (disponível) da nova operação para

amortizar o crédito inscrito na recuperação judicial, o qual pertença ao Credor parceiro.

Ainda, com relação as novas operações envolvendo “Caução ou CCB”, se as

exigências com relação as garantidas de recebíveis forem reduzidas pelo Credor

parceiro, a K.N.T. poderá aumentar o percentual incidente sobre a nova operação

destinado para amortização acelerada sendo: (i) Nova operação com garantia de até

70% (setenta por cento) será adicionado o equivalente 0,3% (zero virgula três por

cento) ao percentual de amortização descrito no item 13.15.1.1, do valor líquido da

referida operação para amortização acelerada do crédito inscrito na recuperação

judicial, pertencente ao Credor parceiro; (ii) Nova operação com garantia de até 60%

(sessenta por cento) será adicionado o equivalente a 0,5% (zero virgula cinco por

cento) ao percentual de amortização descrito no item (13.15.1.1), do valor líquido da

referida operação para amortização acelerada do crédito inscrito na recuperação

judicial, pertencente ao Credor parceiro; e (iii) Nova operação com garantia de até 50%

(cinquenta por cento) será adicionado o equivalente a 1% (um por cento) ao percentual

de amortização descrito no item (13.15.1.1), do valor líquido da referida operação para

amortização acelerada do crédito inscrito na recuperação judicial, pertencente ao

Credor parceiro.

Para cada novo giro da conta vinculada (conta que controla a movimentação e

liquidação dos recebíveis em garantias), observando as condições e formas fixadas no

item 13.15.1.1 acima, a KNT se compromete a destinar o equivalente aos percentuais

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definidos nas condições dispostas no item (13.15.1.1) mais o percentual descrito nas

condições do parágrafo anterior, visando a amortização do crédito inscrito na

recuperação judicial, o qual pertença ao credor parceiro.

A KNT se compromete a pagar o Credor parceiroenvolvendo operação

de“Caução ou CCB”, correspondente a essa amortização acelerada, no primeiro dia útil

subsequente a utilização da operação.

13.15.1.3) OPERAÇÕES DE CAPITAL DE GIRO SEM GARANTIAS REAIS Para as novas operações envolvendo “Capital de Giro” sem as exigências de

garantias reais, inclusive sem garantia de recebíveis, que forem efetivamente utilizadas

pela KNT, além das condições e formas fixadas na letra 13.15.1 e de acordo com os

percentuais estabelecidos no item 13.15.1.1 para amortização acelerada será

observado os seguintes critérios:

Quando o capital de giro for fornecido para pagamento em 12 (doze) parcelas

mensais, será adicionado o equivalente a10% (dez por cento) ao percentual de

amortização descrito no item 13.15.1.1. O percentual aqui fixado será aplicado sobre o

valor líquido da referida operação, visando a amortização acelerada do crédito inscrito

na recuperação judicial, o qual pertença ao Credor parceiro.

Quando o capital de giro for fornecido para pagamento em 24 (vinte e quatro)

parcelas mensais, será adicionado o equivalente a15% (quinze por cento) ao

percentual de amortização descrito no item 13.15.1.1. O percentual aqui fixado será

aplicado sobre o valor líquido da referida operação, visando a amortização acelerada

do crédito inscrito na recuperação judicial, o qual pertença ao Credor parceiro.

Quando o capital de giro for fornecido para pagamento em 36 (trinta e seis)

parcelas mensais, será adicionado o equivalente a20% (vinte por cento) ao percentual

de amortização descrito no item 13.15.1.1. O percentual aqui fixado será aplicado

sobre o valor líquido da referida operação, visando a amortização acelerada do crédito

inscrito na recuperação judicial, o qual pertença ao Credor parceiro.

Em todas condições descritas acima, envolvendo as novas operações de

“capital de giro”, a K.N.T. se compromete a pagar o Credor parceiro, correspondente

aquela amortização acelerada, no primeiro dia útil subsequente a utilização da

operação.

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13.15.1.4) CREDORES DE NATUREZA OPERACIONAL (FORNECEDORES DE INSUMOS, MATÉRIA PRIMA E SERVIÇOS):

Para se enquadrar como credor parceiro de natureza operacional, o credor terá

que realizar novas vendas de produtos, mercadorias e serviços para KNT, sendo

estabelecida para os referidos parceiros que as condições do fornecimento deverão:

Atender as necessidades definidas pela KNT, cabendo somente a ela definir

suas necessidades operacionais.

O Credor que realizar novas vendas de produtos, mercadorias e serviços para

KNT, na condição estipulada acima, terão o direito de receber o seu crédito inscrito na

recuperação judicial, com amortização acelerada.

14) APÓS HOMOLOGAÇÃO

14.1) DOS EFEITOS DO PLANO

14.1.1) VINCULAÇÃO DO PLANO As disposições contidas noPlano de Recuperação Judicial vinculam a K.N.T. e

todos os seus Credores, e os seus respectivos cessionários ou sucessores, a partirda

aprovação deste Plano na Assembleia de Credores e/ou na sua homologação judicial.

14.1.2) PROCESSOS JUDICIAIS – NOVAÇÃO DOS CRÉDITOS INSCRITOS NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Exceto se previsto de forma diversa neste Plano, os Credores não mais

poderão, a partir da Aprovação do Plano, (I) ajuizar ou prosseguir qualquer ação ou

processo judicial de qualquer tipo relacionado a qualquer crédito contra a K.N.T. ; (II)

executar qualquer sentença, decisão judicial ou sentença arbitral contra a K.N.T. , (III)

penhorar quaisquer bens da K.N.T. para satisfazer seus créditos; (IV) criar, aperfeiçoar

ou executar qualquer garantia real sobre bens e/ou direitos da K.N.T. para assegurar o

pagamento de seus créditos; (V) reclamar qualquer direito de compensação contra

qualquer crédito devido à K.N.T. com seus créditos; (VI) manter qualquer tipo de

protesto contra a K.N.T. relacionado aos créditos inscritos na recuperação judicial; e

(VII) buscar a satisfação de seus créditos por quaisquer outros meios contra a KNT

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14.1.3) FORMALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS A empresa KNTdeverá realizar todos os atos e firmar todos os contratos e

outros documentos que, na forma e na substância, sejam necessários ou adequados

para cumprir os termos do Plano de Recuperação Judicial.

14.1.4) MODIFICAÇÕES DO PLANO

Modificações do Plano de Recuperação Judicial da Assembleia Geral de Credores

Aditamentos, alterações ou modificações ao plano poderão ser propostas pela

K.N.T. a qualquer tempo após a Homologação Judicial do Plano de Recuperação

Judicial, desde que tais aditamentos, alterações ou modificações sejam (i) submetidas

à votação na Assembleia de Credores, (ii) aprovada pelos Credores, inclusive por

Credores aderentes, (iii) aprovadas pelo Juízo dessa recuperação e (iv) aprovadas pelo

próprio devedor, no caso a KNT

Efeito Vinculativo das Modificações ao Plano Os aditamentos, alterações ou modificações ao Plano, vincularão a KNTe seus

credores, inclusive credores aderentes, e seus respectivos cessionários e sucessores,

a partir de sua aprovação pela Assembleia Geral de Credores e homologação por parte

do Juízo da Recuperação.

PARTE V – OUTRAS DISPOSIÇÕES

15) DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

15.1) CONTRATOS EXISTENTES

Na hipótese de conflito entre as disposições deste Plano de Recuperação

Judicial e as obrigações, sejam pecuniárias ou não, previstas nos contratos celebrados

com qualquer Credor em período anterior à data do pedido de recuperação judicial,

prevalecerá este Plano de Recuperação Judicial.

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15.2) EFEITOS PRÁTICOS DA NOVAÇÃO Toda e qualquer condição preestabelecida em contratos, com vínculo direto ou

indireto aoscréditos que se sujeitam a essa Recuperação Judicial, não mais terão

validade, pois prevalecerá o “Animus Novandi” deste Plano de Recuperação Judicial.

15.3) ENCERRAMENTO DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL O processo de recuperação judicial será encerrado a qualquer tempo, após a

Homologação Judicial do Plano de Recuperação Judicial, por requerimento da própria

KNT, desde que: (i) esse encerramento seja aprovado pelos credores ou seja

homologado pelo Juízo da Recuperação; ou todas as obrigações do Plano de

Recuperação Judicial tenham sido cumpridas dentro do prazo fixada no referido plano

ou, até mesmo, de forma antecipada, sendo respeitado a homologação do

encerramento por parte do Juízo da recuperação.

15.4) DIVISIBILIDADE DAS PREVISÕES DO PLANO

Na hipótese de qualquer termo ou disposição desse Plano de Recuperação

Judicial ser considerada inválida ou ineficaz pelo Juízo da recuperação, o restante dos

termos e disposições do referido Plano devem permanecer válidose eficazes.

15.5) FORMAS DE COMUNICAÇÃO

Todas as notificações, requerimentos, pedidos e outras comunicações àK.N.T.,

requeridas ou permitidas por este Plano de Recuperação Judicial, para serem eficazes,

devem ser feitas por escrito e serão consideradas realizadas somente quando enviadas

por correspondência registrada, com aviso de recebimento.

Todas as comunicações devem ser endereçadas da seguinte forma (ou de

outra forma indicada previamente para o Administrador Judicial e/ou aos Credores):

K.N.T. Jeans Wear

Avenida Guedner, nº 621, Anexo Salão 01, Zona 08, Maringá, Estado do Paraná,

CEP: 87.050-390 A/C: Celia Pugliesi Costa

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15.6) DA CESSÃO

Cessão de Créditos e Assunção de Dívida

Poderão os Credores ceder seus Créditos a outros Credores ou a terceiros,

produzindo seus efeitos desde que: (i) a K.N.T., o Administrador Judicial e o Juízo da

Recuperação sejam informados e (ii) osCessionários sejam devidamente informados

das condições dispostas no Plano de Recuperação Judicial, sendo que para confirmar

essa informação se faz necessário que seja confirmado que os Cessionários

receberam cópia do Plano de Recuperação Judicial.

Quanto aos créditos de trabalhistas estes poderão ser cedidos com a ressalva

de que passaram a integrar o grupo dos Credores Quirografários, conforme dispõe o

§4º do artigo 83 da Lei n° 11.101/2005.

Fica ainda a K.N.T. autorizada a ceder quaisquer obrigações oriundas deste

Plano de Recuperação Judicial.

15.7) DA LEI E FORO

Lei Aplicável Os direitos, deveres e obrigações decorrentes deste Plano de Recuperação

Judicial deverão ser regidos, interpretados e executados de acordo com as leis

vigentes na República Federativa do Brasil, ainda que os Créditos originais sejam

regidos pelas leis de outra jurisdição e sem que quaisquer regras ou princípios de

direito internacional sejam aplicadas.

Eleição de Foro Este Plano é firmado pela representante legal devidamente constituída da KNT,

e é acompanhado de laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos,

subscritos por empresas especializadas, na forma da Lei de Recuperação Judicial.

Toda e qualquer divergência ou disputa que seja relacionada com este Plano

de Recuperação Judicial deverão ser resolvidas: (i) pelo Juízo da Recuperação (5ª

Vara Cível da Comarca de Maringá, Estado do Paraná); e (ii)por qualquer vara cível da

comarca de Maringá, Estado do Paraná, após o encerramento do processo de

recuperação judicial.

Este Plano de Recuperação Judicial é firmado pela representante legal

devidamente constituída da K.N.T., e é acompanhado de:(i) Demonstrativo de resultado

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e defluxo de caixa projetados para os anos de 2016 a 2025 em que a empresa se

compromete mediantes este Plano de Recuperação Judicial quitar suas dívidas perante

os Credores, considerando nesse tempo os 2 (dois) anos de carência; (ii)avaliação dos

principais bens que compõem o ativo fixo da KNT; e (iii) laudo econômico-financeiro.

Esse último subscrito por empresa especializada, na forma da Lei de Recuperação

Judicial.

Maringá - PR, 28 de abril de 2016.

Av. Horácio Racanello Filho, 6.170 Sala 06| Zona Sete | CEP 87020-035 | Maringá –

PR | 44-4001-6131 | 44 9972-7350

www.corporativaconsultoria.com.br

[email protected]

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ELABORAÇÃO DO PLANO DE PLANO DE

REESTRUTURAÇÃO ECONÔMICO FINANCEIRO

16) ANEXO

Os anexos a seguir identificam as informações essenciais para a propositura do

presente Plano de Recuperação Judicial:

Anexo I – Laudo Econômico-Financeiro;

Anexo II – Laudo de Avaliação de Bens do Ativo; e

Anexo III – Lista de Credores do Plano de Recuperação Judicial.

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RELAÇÃO DE CREDORES - CLASSE III - CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS

NOME/RAZÃO SOCIAL CNPF/CPF VALOR %

GLOBAL VILLAGE TELECOM S.A. 03420926000124 488,22 0,01%

VALTER ORCEZE & CIA LTDA. 01769471000121 502,56 0,01%

ALIANCA TRANSPORTE E LOGISTICA LTDA. 03701440000164 544,22 0,01%

EMBALAGENS CAMILO LTDA - ME 12067942000176 581,50 0,01%

M. LEITAO INDUSTRIA TEXTIL LTDA. 05140762000107 597,67 0,01%

DALILA TEXTIL LTDA 82740903000173 606,22 0,01%

ROSANGELA DA SILVA BARROS FERREIRA 02814418980 622,96 0,01% CANÇÃO DISTRIBUIDORA DE AVIAMENTOS LTDA - ME 14485763000184 666,60 0,01%

FIACAO ALPINA LTDA 49418890000498 687,00 0,01%

MINAS AVIAMENTOS E COMERCIO LTDA 07284627000160 710,80 0,01%

LUAN HENRIQUE DA SILVA 07932337984 - MEI 21701218000143 722,90 0,01%

TOLEDO E MARTINS LTDA - ME 00521291000163 779,00 0,02%

COPEL TELECOMUNICACOES SA 04368865000166 808,61 0,02% MULTMARCAS MARCAS E PATENTES LTDA. - ME 00333471000111 880,00 0,02%

J E B CORREIA EIRELI - ME 17603211000111 909,00 0,02% CESET SEGURANCA DO TRABALHO LTDA. - EPP 03277276000100 919,00 0,02%

PLASTICO BOLHA INDUSTRIAL E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA - ME 07425426000136 966,00 0,02%

TECNOBLU INDUSTRIA E COMERCIO LTDA 00056633000111 975,12 0,02%

NOME CNPF/CPF VALOR

ALCEMIR FIGUEIRA CONTENTE 023.330.439-89 2.646,00

ALEXSANDRO APARECIDO DA SILVA 138.182.838-85 1.342,08

FERNANDO IRMER 048.315.989-17 1.081,08

JESSICA CABRAL DA SILVA SOARES 082.715.889-07 1.342,08

JOSIANE DE GENARO 028.406.369-05 1.342,08

TIAGO FERREIRA FURLANETTO 066.348.869-97 1.144,00

WILSON PERES ANTIQUEIRA 475.056.309-97 1.500,00

ANDRESSA DA SILVA CHAGAS 109.556.299-18 537,21

TOTAL 10.934,53

RELAÇÃO DE CREDORES - CLASSE I - TRABALHISTA

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FABESUL DISTRIBUIDORA LTDA 89054050000670 976,66 0,02%

AVIAMENTOS BRUSQUE LTDA 74183500000304 989,22 0,02%

SINGULAR COMERCIAL LTDA. 04395871000102 1.031,74 0,02%

TNT MERCURIO 95591723010009 1.051,89 0,02%

TELEFONICA BRASIL S.A. 02558157051824 1.093,52 0,02% SINDICATO DA INDUSTRIA DO VESTUARIO DE MGA 80898257000141 1.175,25 0,02%

FABRICA DE BOTOES COROZITA S/A 72278880000173 1.223,89 0,02% ETIK STAMP INDUSTRIA E COMERCIO DE ACESSORIOS DO VESTUARIO LTDA - ME 12394550000111 1.462,53 0,03%

AGATEXTIL COMERCIO DE TECIDOS E MALHAS EIRELI - EPP 12248904000110 1.521,29 0,03%

NICOLETTI INDUSTRIA TEXTIL SA 43256171000199 1.545,79 0,03%

CNOVA COMERCIO ELETRONICO S/A 07170938001502 1.580,90 0,03%

PANIFICADORA EAC LTDA - ME 10874283000154 1.623,36 0,03%

LUNELLI INDUSTRIA TEXTIL 85098929000158 1.826,31 0,04%

MARLES INDÚSTRIA TÊXTIL COMÉRCIO LTDA. 43156819000155 1.894,71 0,04%

SERASA S/A 62173620006382 1.894,88 0,04% COLONTEX COMPONENTES TEXTEIS LTDA - EPP 07294231000102 1.986,66 0,04%

FERNANDO IRMER 04831598917 1.990,00 0,04%

DARMA TEXTIL - EIRELI - EPP 18883474000194 2.094,60 0,04% MARIA DE FATIMA DE SOUZA GUIMARAES 36293130944 - MEI 23231876000144 2.165,30 0,04%

INVIOLAVEL MGA - MANUT. E COM. DE ELETRO-ELETRONICOS LTDA. - EPP 05892015000125 2.280,37 0,05%

VANIA NOGUEIRA AMORIN 96021012968 - MEI 15322446000100 2.281,72 0,05%

VISOPAN PAINEIS RODOVIARIOS LTDA. - EPP 03205353000116 2.614,20 0,05%

JURKONIS EIRELI - EPP 10346148000136 2.711,50 0,06%

GOUNI AVIAMENTOS LTDA. - ME 20867427000107 2.817,53 0,06%

SANCRIS LINHAS E FIOS LTDA 80446990000478 3.001,66 0,06%

FIVELTEC INDUSTRIA DE METAIS LTDA 00601672000152 3.025,40 0,06%

MANIKE INDUSTRIAL TÊXTIL LTDA. 81798548000120 3.242,58 0,07%

DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO PARANA 78206513000140 3.648,06 0,07%

MARISOL VESTUARIO S/A 02045487000154 3.756,72 0,08%

MAGRINE E MAGRINE LTDA. - ME 75766949000104 3.812,28 0,08% V.L.O. TEXTIL INDUSTRIA E COMERCIO IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA 11247476000148 3.877,64 0,08%

PARAGUACU TEXTIL LTDA 96368816000222 4.115,10 0,08%

COPEL DISTRIBUICAO S.A. 04368898000106 4.127,55 0,08%

PAMA PRINT LTDA. - EPP 11241040000141 4.411,90 0,09%

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LINHAS SETTA LTDA 60887189000108 4.989,00 0,10% RMC TRANSPORTES E AGENCIAMENTO DE CARGAS 09265225000659 5.275,82 0,11%

L.V.M. GONCALVES URBANO - EPP 03743924000176 5.381,32 0,11%

GAPLAN ADMINISTRADORA DE BENS LTDA. 47820097001890 5.384,76 0,11%

GRANDE ESTOQUE COMERCIAL LTDA 66344805000160 5.394,14 0,11%

FIACAO ALPINA LTDA 49418890000145 5.497,83 0,11% EXCELLENCE METAIS INDUSTRIA E COMERCIO DE METAIS DECORATIVOS - ME 14134300000178 5.654,61 0,12%

NANETE TEXTIL LTDA 84432434000150 5.961,56 0,12%

ADMA PAPEIS LTDA 68370287000185 6.100,50 0,12%

VICUNHA TEXTIL S/A 07332190000860 6.458,10 0,13% ELISANGELA DE ALMEIDA PEREIRA 06851417995 - MEI 19538608000100 7.241,44 0,15%

ELIANE RIGOBELLI DA SILVA 00553612930 - MEI 19288334000130 7.349,14 0,15%

GUARACI TEXTIL LTDA 20813117000100 7.425,63 0,15%

VRG LINHAS AEREAS S/A 07575651005207 7.510,91 0,15%

COMPANHIA TECIDOS SANTANENSE 21255567000260 7.599,93 0,15%

NOVO MILENIO TEXTIL LTDA 03318542000367 7.674,85 0,16%

ALFA TRANSPORTES EIRELI 82110818000202 8.488,94 0,17%

IRMÃOS RINCÃO LTDA - ME 11939396000153 8.770,25 0,18%

JOSE DOMINGOS JUNIOR 09207709910 - MEI 18444237000127 9.067,12 0,18% DIAGONAL TECIDOS LTDA - FILIAL - DIAGONAL TECIDOS 00061837000493 9.363,68 0,19%

R-TRADE COMERCIO EXTERIOR 16845496000134 9.761,04 0,20%

MAKRO CENTRAL DE AVIAMENTOS LTDA 00460986000506 10.124,75 0,21%

COTEMINAS S.A. 07663140000512 12.125,10 0,25%

TEXTIL SUIÇA LTDA. 05003162000105 12.574,47 0,26%

YURBAN COMUNICACAO LTDA. - EPP 06581154000109 12.605,00 0,26%

PIXEL ESTAMPARIA LTDA - ME 22480773000155 12.868,05 0,26%

MARTINELLI ADVOCACIA EMPRESARIAL 01650515000108 14.025,73 0,29%

GENI DE SOUSA SILVA 02505004935 - MEI 22808683000140 14.897,16 0,30%

KITE TEXTIL LTDA 05209640000120 15.107,45 0,31%

LINX SISTEMAS E CONSULTORIAS LTDA. 54517628000198 15.179,87 0,31% ICLA S/A COM. IND. IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO 33022369000154 15.607,47 0,32%

TEXTILFIO MALHAS LTDA 00214242000188 15.789,88 0,32%

MGM LAVANDERIA INDUSTRIAL - ME 03653779000132 16.359,02 0,33% TNT MERCURIO CARGAS E ENCOMENDAS EXPRESSAS SA 95591723005854 19.589,27 0,40%

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ROYAL BLUE COMERCIO IMP. E EXP LTDA 14014761000298 19.826,75 0,40% COMPUBRAS COMPUTADORES E PERIFERICOS LTDA - ME 20135226000107 20.254,68 0,41%

CONFECÇÕES LORETO LTDA. - ME 12466732000150 21.730,88 0,44%

DALILA TEXTIL LTDA 82740903000335 21.895,51 0,45%

BENVENHO & CIA LTDA 00350242000105 22.836,00 0,47%

CAPRICÓRNIO S/A 60745411000642 24.171,93 0,49%

SANTISTA JEANSWEAR S/A 18612511000391 26.087,30 0,53%

DSM PRODUTOS NUTRICIONAIS BRASIL SA 56992951002605 33.988,89 0,69%

MALHAS MENEGOTTI IND TEXTIL LTDA 10474553000130 47.762,46 0,97%

TEXTIL CANATIBA LTDA 56723091000148 58.576,10 1,19%

COVOLAN INDÚSTRIA TÊXTIL 56724412000129 72.707,07 1,48%

PETTENATI S/A INDUSTRIA TEXTIL 88613658000110 107.614,77 2,19%

BANCO ITAÚ S.A. 60701190000104 139.660,00 2,85%

BRANCO BRADESCO S.A. 60746948000112 198.560,00 4,05%

CAIXA ECONOMICA FEDERAL 00360305000104 235.100,00 4,79%

BANCO SAFRA S.A. 58160789000128 319.390,00 6,51%

BANCO DO BRASIL S.A. 00000000000191 350.064,04 7,13%

BANCO SANTANDER S.A. 61472676000172 902.040,00 18,38% GAPLAN ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA 47820097000142 1.861.086,21 37,92%

TOTAL 4.908.376,47 100%

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NOME/RAZÃO SOCIAL CNPF/CPF VALORPONTUAL INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECÇÕES E BORDADOS LTDA - ME 06275115000175 1.034,40

GRAFICA SANTA CLARA - EIRELI - ME 20304649000103 1.083,00

OLIZETE BARRIS LOVATO DA SILVA- ME 07210702000149 1.145,43

JULIANA DA SILVA CASTRO - ME 17007033000166 1.185,90

BORDADOS VITORIA LTDA -EPP 05567115000186 1.454,22

NOVA ESTACAO AVIAMENTOS LTDA EPP 11289851000112 1.496,80

JP AVIAMENTOS LTDA ME 09259041000171 1.506,00

FINALIZZARE SOLUCOES PARA COMUNICACAO VISUAL LTDA - ME 10761277000190 1.720,00

TKS LAVANDERIA INDUSTRIAL EIRELI - ME 22519823000160 2.281,30

M MATSUKUMA E CIA LTDA - EPP 06296654000190 2.575,40

IRMAOS TOMIYOSHI LTDA ME 81678864000169 2.673,08

AVIACAR E JG AVIAMENTOS EIRELI ME 23722067000135 2.834,00

RAFAEL & CYNIRA REPRESENTAÇÃO COMERCIAL LTDA - ME 11583897000140 3.200,00

LUK INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA ME 08794473000110 3.414,53

MODA TEXTIL COMERCIO DE TECIDOS LTDA - ME 21470599000105 3.770,41

KINGDON CONSULTORES E REPRESENTACAO LTDA ME 42929554000118 3.797,16

BAMBOO COMERCIO DE TECIDOS LTDA ME 10500905000184 3.967,63

L. K. PENAFIEL & POLONIO LTDA - EPP 04040722000120 4.008,22

JR E GODOY DOS SANTOS LTDA - EPP (SYMA PRINT LTDA - EPP) 07300151000104 4.167,87

PONTUAL INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECÇÕES E BORDADOS LTDA - ME 06275115000175 4.530,91

JURKONIS E CIA LTDA EPP 10346148000136 4.548,65

CARDOSO & SEGURA LTDA - ME (M L SEGURA & CIA LTDA - ME) 10923717000169 4.714,57

GRAFICA SANTA CLARA - EIRELI - ME 20304649000103 6.406,24

ZAMORA BRINDES LTDA - ME 21471604000196 7.000,00

CARDOSO & SEGURA LTDA - ME (M L SEGURA & CIA LTDA - ME) 10923717000169 10.825,95

FONTANA DIGITAL LTDA - ME 17693238000142 11.771,26

J V SOUZA SERVICOS CONTABEIS - ME 11108915000131 12.650,40

M. DE F. B. BENEVIDES - ME 63706170000106 18.119,91

IMPRETEX TEXTIL LTDA ME 20922616000127 21.779,90

M.J. CANISQUI EPP 13730768000162 38.767,00

SOLARA KLAN LTDA - ME 3277276000100 170.000,00

TOTAL 358.430,14

RELAÇÃO DE CREDORES - CLASSE IV - ME E EPP

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Laudo Econômico e Financeiro

Parecer Técnico sobre o Plano de Recuperação

Judicial, de acordo com o artigo 53, inciso III, da Lei nº

11.101/05.

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES EIRELI

EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CNPJ 68.830.314/0001-55

Maringá/PR, 05 de Maio de 2016

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06/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Laudo Economico Financeiro

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Sumário

1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................... 3

1.1 – PREMISSAS ............................................................................................................ 3

2 - INFORMAÇÕES SOBRE O AVALIADOR RESPONSÁVEL .................................. 5

3 - INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO PARECER ......................................................... 6

4 - PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES ................................... 7

4.1 – HITÓRICO E APRESENTAÇÃO ......................................................................... 7

4.2 – RECUPERAÇÃO JUDICIAL ................................................................................ 9

4.3 – METODOLOGIA ADOTADA .............................................................................. 9

4.4 – FONTES DE INFORMAÇÕES ........................................................................... 10

5 - O PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL............................................................. 11

5.1 – OBJETIVOS DO PLANO .................................................................................... 11

5.2 – RAZÕES DA CRISE ECONÔMICA / MOTIVOS PARA O PEDIDO DE REUPERAÇÃO JUDICIAL .......................................................................................... 12

5.3 – CARACTERÍSTICAS E PREMISSAS BÁSICAS DO PLANO (Ações Operacionais)................................................................................................................... 14

5.3.1 – Medidas de Recuperação.................................................................................... 14

5.3.2 – Pagamento dos credores ..................................................................................... 19

5.3.3 – Projeção de receitas ............................................................................................ 22

5.3.4 – Análise ................................................................................................................. 24

6 - ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA .......................................................... 29

6.1 – CENÁRIO MACROECONÔMICO .................................................................... 29

6.2 – ÁREA ADMINISTRATIVA ................................................................................ 30

6.3 – ÁREA PRODUTIVA ............................................................................................ 30

6.4 – OS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS PROJETADOS ............................ 30

6.5 – DA VIABILIDADE ECONOMICO-FINACEIRA DO PLANO ...................... 32

7 - CONCLUSÃO ............................................................................................................... 34

8 - ANEXOS........................................................................................................................ 36

ANEXO I - FLUXO DE PAGAMENTO DOS CREDORES .......................................... 37

ANEXO II - PREMISSAS UTILIZADAS NAS PROJEÇÕES PARA O ANO 1 AO 10 .............................................................................................................................................. 38

ANEXO III - DEMONSTRATIVO FINANCEIRO PROJETADO ................................ 41

ANEXO IV - FLUXO DE CAIXA PROJETADO ........................................................... 47

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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente laudo técnico tem por objetivo analisar o Plano de Recuperação Judicial da

empresa PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES EIRELI,pessoa jurídica de direito

privado, devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da

Fazenda sob nº. 68.830.314/0001-55, sediada na Avenida Guedner, nº 621, Zona 08, Maringá,

Estado do Paraná, denominada simplesmente “PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES”, bem como demonstrar a projeção de resultado econômico e geração de caixa

da empresa supracitada, assim como embasá-lo com as premissas adotadas a fim de suportar

a capacidade de pagamento apresentado no Plano de Recuperação Judicial.

1.1 – PREMISSAS

I - Considerando que a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES enfrenta

dificuldades econômicas e financeiras e está perto de se tornar incapaz de pagar suas dívidas;

II - Considerando que, por essa razão, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES ajuizou um pedido de recuperação judicial, nos termos da Lei de Falências e

Recuperações Judiciais, devendo submeter um Plano de Recuperação à aprovação de credores

e homologação judicial, dentro do que estabelece a Lei nº 11.101/2005;

III - Considerando que o Plano de Recuperação Judicial cumpre os requisitos contidos

no art. 53 da Lei de Falências e Recuperações Judiciais, eis que pormenoriza os meios de

recuperação da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, demonstrando sua

viabilidade;

IV - Considerando que, por força do Plano, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES busca superar sua crise econômico-financeira e reestruturar seus negócios, com

o objetivo de preservar a sua atividade empresarial, manter-se como fonte de geração de

riquezas, tributos e empregos e renegociar o pagamento de suas dívidas, de forma a atender

aos interesses de seus credores;

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V - Considerando que a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES submete o

Plano referido à aprovação da assembléia geral de credores, a ser convocada nos termos do

art. 56 da Lei de Falências e Recuperações Judiciais e à homologação judicial;

Tem-se, assim, como premissas do presente parecer técnico:

Analisar as medidas operacionais e as premissas que nortearam a elaboração do Plano

de Recuperação Judicial e o conjunto de demonstrativos financeiros projetados que

refletem as medidas adotadas dentro do Plano, incluindo as receitas, custos, despesas

operacionais, os pagamentos aos seus credores, e os futuros fluxos de caixa e que

refletem as medidas de recuperação que serão adotadas;

Emitir um parecer técnico sobre o Plano de Recuperação Judicial, identificando a sua

viabilidade econômico-financeira, que deverá acompanhar o Plano de Recuperação,

tudo de acordo com que estabelece a Lei nº 11.101/05 (Lei de Falências e Recuperação

de Empresa (LFR) – artigo 53).

O Plano de Recuperação Judicial foi preparado pela direção da PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, em conjunto com a empresa contratada, Corporativa Consultoria

e Treinamento Empresarial, especializada neste segmento, com a participação dos seus

assessores jurídicos e consultores financeiros, apresentando as seguintes características

básicas, com destaque para as medidas de Recuperação propostas.

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2 - INFORMAÇÕES SOBRE O AVALIADOR RESPONSÁVEL A PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES contratou para a avaliação

técnica e elaboração do Laudo Econômico Financeiro do Plano de Recuperação Judicial

confeccionado para o Processo de Recuperação Judicial:

A empresa Alvo Soluções Empresariais Eireli, com sede e foro, nesta cidade de

Maringá, Estado do Paraná, na Avenida Advogado Horácio Raccanello Filho, 6326, 1º. Andar,

Salas 03 e 04, Centro Empresarial Torre Gêmea, Zona 01, CEP 87.013-100 e CNPJ

17.181.766/0001-12, representada pelo seu profissional titular, Senhor CLORIVAL BRUSTOLIN

JUNIOR, nascido em Curitiba Estado do Paraná, em 29 de julho de 1973, brasileiro, casado sob

o regime de comunhão parcial de bens, Contador, residente e domiciliado em Maringá, Estado

do Paraná, à Rua Cantor Raul Seixas, 1.052, Bairro Jardim Ipanema, CEP 87.053-240, portador

da Cédula de Identidade RG n. 5.074.768-9 SSP/PR, inscrito no CPF/MF sob n. 874.395.069-87

e Carteira de Identidade Profissional CRC-PR 033.895/O-8, com mais de 20 anos de experiência

na área e tendo prestado serviços para importantes Grupos Empresariais do cenário nacional,

entre eles pode-se destacar o Grupo Insol do Brasil, Grupo Barigui Veículos, Volvo do Brasil,

Grupo O Boticário, entre outras.

O profissional contratado analisou também as medidas a serem adotadas, bem como

as condições operacionais da empresa de forma a viabilizar economicamente a Recuperação

Judicial. Dentro do Plano referido, encontram-se as projeções do demonstrativo de resultado e

dos fluxos de caixa elaborados pela empresa, com a colaboração dos seus consultores

financeiros.

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3 - INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DO PARECER As proposições que compõem o Plano foram elaboradas pela direção da PUGLIESI

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES e seus assessores jurídicos e consultores

financeiros, tudo de acordo com as disposições contidas na Lei nº 11.101/05 (Lei de Falências e

Recuperação de Empresa - LFRE).

A análise e elaboração de Parecer Técnico visa demonstrar a viabilidade econômica e

financeira do Plano apresentado e a capacidade de pagamento de todos os credores e a

recuperação da saúde financeira da empresa. O parecer inclui análise e comentários sobre os

pontos fundamentais do Plano de Recuperação e as suas principais características, incluindo os

demonstrativos financeiros apresentados, principalmente do fluxo de pagamento aos

credores, até a extinção desses passivos.

O Plano de Recuperação, bem como todas as informações fornecidas para a

elaboração deste laudo, são por premissa, consideradas boas e válidas, não tendo sido

efetuadas análises jurídicas, auditorias ou levantamentos para a validação destas informações.

Conforme o nosso melhor entendimento, todos os dados e informações contidas no

Plano, nos demonstrativos financeiros históricos e projetados e nas informações adicionais

recebidas são de inteira responsabilidade da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES.

Este laudo é considerado pela Alvo Soluções Empresariais Eireli como documento

sigiloso, absolutamente confidencial, ressaltando-se que não deve ser utilizado para outra

finalidade que não seja o encaminhamento ao Juízo da Recuperação Judicial, juntamente com

o Plano de Recuperação referido.

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4 - PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES

4.1 – HITÓRICO E APRESENTAÇÃO

Conforme exposto no Plano de Recuperação Judicial a PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES é uma empresa genuinamente maringaense que foi fundada em

1992, graças a visão vanguardista da empresária Célia Pugliesi Costa, para o fim de

desenvolver sua atividade no segmento de indústria e comércio de vestuário. Neste primeiro

momento a empresa caracterizava-se por ser familiar, bem como por desenvolver vestuário de

baixo custo, sendo a produção totalmente interna.

Com o passar dos anos a empresa tornou-se expoente no segmento da confecção do

norte do Paraná, fato que possibilitou a expansão de sua marca no território nacional. Tendo

em vistas os fatores macroeconômicos favoráveis, assim como a necessidade de expansão da

marca no mercado, em 2007 a empresa adotou um novo plano de negócio, focado na alta

qualidade dos produtos ofertados, no público alvo e na reestruturação da produção e do

comercial.

Colocando em prática um planejamento estratégico ousado de valorização da marca a

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES passou confeccionar e comercializar as

linhas de produtos Jeans (masculino e feminino), Fashion (masculino e feminino), Lady

(alfaiataria feminina) e Acessórios (bolsas e cintos). Consequentemente a empresa consolidou

sua posição de destaque no mercado nacional principalmente decorrente a alta qualidade dos

produtos ofertados, ao passo que hodiernamente sua marcar está presente em 23 Estados do

Brasil e no Paraguai.

É importante destacar que na atividade empresarial explorada pela empresa, esta

gerava mais de 100 empregos diretos e mais de 2.000 empregos indiretos, fabricando e

comercializando mensalmente mais de 350.000 peças de vestuário.

No ano de 2008, os títulos precatórios adquiridos em 2005 não foram aceitos para

quitar os impostos e portanto, surge, a necessidade de refinanciar a dívida.A empresa

continuou fazendo grandes investimentos na divulgação da marca, em tecnologia para

modelagem e no treinamento dos colaboradores. Os resultados em termos de faturamento

foram muito bons e praticamente não foi afetada pela crise de 2008.

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Nos anos seguintes a empresa realizou várias ações voltadas para estratégias de

mercado, política comercial, aprimoramento da distribuição, atendimento e divulgação da

marca. Tendo essas ações contribuído para o crescimento do faturamento em 25% em 2009 e

em 55% em 2010.

Em 2011 a equipe de vendas está estruturada e o mesmo ocorre com a equipe interna.

Entretanto, a empresa é impactada de forma leve pelos produtos oriundos da China e surge

novamente conflito no que tange a gestão da empresa. Desta vez o conflito é entre a sócia

remanescente com os filhos.Mesmo nessa realidade há crescimento no faturamento da

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES no mercado interno e também amplia-se

a exportação para América do Sul e África.

A partir de 2012 instaura-se um período de redução no faturamento, o qual havia

evoluído até o ano de 2011. Em face a essa realidade, novas medidas foram tomadas, entre

elas: alterações na equipe de vendas, redução de custos e despesas. Todavia, a implementação

dessas mudanças aprofundaram o conflito com o filhos e consequentemente, essas ações não

foram aplicadas como fora planejado e ainda, gerou um enorme desgaste emocional para a

sócia remanescente. O faturamento continuava a cair e os conflitos com os filhos aumentando,

culminando nesse período com a saída de um dos filhos da empresa. Esse processo de

instabilidade na sociedade, impactou negativamente o processo de condução da empresa e

afetando também o colaboradores.

Nos dias atuais, a empresa enfrenta a crise com forte impacto desde 2015 que

continua presente, todavia, essa realidade adversa não abala a determinação da sócia

remanescente em recuperar financeiramente a empresa PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES.

Continuar com o aprimoramento dos controles de custos e despesas. Intensificar o

controle dos produtos, visando melhorar a qualidade e também desenvolver ações para

compatibilizar preço e produto.

A decisão de entrar com o pedido de Recuperação Judicial, demonstra a determinação

da sócia remanescente em recuperar a empresa PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES, ciente das dificuldades que poderá enfrentar, mas, segura que detém condições

físicas, psicológicas e profissionais para superar essa realidade atual adversa.

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Cumpre ressaltar que, nesses 24 (vinte e quatro) anos de atividade, a empresária Célia

Pugliesi Costa e sua empresa, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES,

mantiveram-se inovadores, sempre buscando o bem comum, através da geração de empregos

diretos e indiretos, além de estar ao lado de centenas de famílias de trabalhadores e de

pequenos faccionistas, os quais sempre encontraram na empresa uma importante parceira

para os momentos difíceis e que são o sustentáculo da economia das regiões em que estão

inseridas.

4.2 – RECUPERAÇÃO JUDICIAL

A PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES teve seu pedido de

Recuperação Judicial deferido pela Justiça do Estado do Paraná, conforme processo nº

0002599-78.2016.8.16.0017 da 5ª VARA CÍVEL da Comarca de Maringá Estado do Paraná.

O pedido de Recuperação Judicial foi a alternativa encontrada para buscar assegurar a

continuidade operacional da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES. O objetivo é

preservar o valor de seus ativos enquanto as negociações com os credores são realizadas, de

modo que a recuperação financeira possa acontecer de forma organizada e uma adequada

estrutura de capital seja restabelecida, equacionando de forma equilibrada a satisfação de

seus credores e a capacidade de pagamento da empresa.

4.3 – METODOLOGIA ADOTADA

A metodologia que foi utilizada pela direção da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES na elaboração do Plano de Recuperação e das projeções das demonstrações

financeiras é bastante conhecida e de uso comum, simulando-se o comportamento futuro da

empresa contendo todas as medidas preconizadas dentro do Plano, expresso nos seus

demonstrativos financeiros projetados, todos integrados e dentro do modelo contábil.

A direção da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES e seus assessores

contratados tomaram por base, os demonstrativos financeiros históricos (2010 a 2015) e a

partir da fixação de premissas, pressupostos e das medidas e dos números contidos no Plano

de Recuperação, preparou um cenário identificado pelas projeções das demonstrações

financeiras para o período de 2016 a 2025 - 10 anos (demonstrativos de resultados).

A metodologia que a Alvo Soluções Empresariais utilizou teve o seguinte

processamento:

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Analisar todo o Plano a ser apresentado principalmente, as suas premissas,

pressupostos e números adotados;

Análise da coerência e consistência das premissas, pressupostos e números contidos

nas projeções financeiras;

Identificação da viabilidade econômico-financeira do Plano, diante das medidas

propostas e os resultados esperados, consideradas as receitas projetadas, custos e

despesas operacionais, capacidade de geração de caixa e possibilidade de

cumprimento das suas obrigações com credores, quirografários, trabalhistas e com

garantia real.

4.4 – FONTES DE INFORMAÇÕES

Para efeito da emissão do Parecer Técnico e elaboração do laudo econômico-

financeiro, foram utilizadas as seguintes fontes de informações:

1) A petição inicial contendo o pedido de Recuperação Judicial e as justificativas

desse pedido;

2) O Plano de Recuperação Judicial preparado pela PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES e seus assessores jurídicos e consultores

contratados;

3) Breve Histórico da empresa contendo informações relevantes e as que

identificam as origens da crise financeira que ocorreu com a PUGLIESI

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES;

4) As planilhas e demonstrativos financeiros preparados pela direção da PUGLIESI

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, com a colaboração de seus consultores

que foram por nós utilizados e que se encontram nos anexos deste trabalho;

5) As premissas, que foram utilizadas pelos consultores para realizar as projeções

dos demonstrativos financeiros, encontram-se nos Anexos e que fazem parte

integrante deste trabalho, não devendo ser analisadas ou avaliadas

separadamente;

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6) As premissas e pressupostos, bem como os demonstrativos financeiros

apresentados, que foram objeto da nossa análise e sobre as quais comentamos

no nosso Parecer Técnico.

5 - O PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

5.1 – OBJETIVOS DO PLANO

O Plano de Recuperação Judicial elaborado pela PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES e seus assessores jurídicos e consultores financeiros, a ser apresentado ao

Meritíssimo Juízo da 5ª Vara Cível da Comarca de Maringá – Estado do Paraná,tem por

objetivo demonstrar a reestruturação de suas operações destacando-se os seguintes pontos

principais.

A PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES vem passando por dificuldades

econômicas e financeiras que comprometeram o cumprimento de suas obrigações;

Em resposta a essas dificuldades, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES ajuizou perante o Juízo da Recuperação, um pedido de Recuperação

Judicial, nos termos da Lei de Falências e Recuperação Judicial;

O Plano a ser apresentado cumpre os requisitos contidos no artigo 53 da Lei nº 11.101

de 09 de fevereiro de 2005 - Lei de Falências e Recuperação de Empresa (LFRE) uma

vez que: i) São discriminados de forma pormenorizada os meios de recuperação a

serem empregados e; ii) Fica demonstrada a viabilidade econômico-financeira da

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES;

O Plano a ser apresentado tem por objetivo viabilizar, nos termos da Lei nº

11.101/2005, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, que busca

superar a crise econômico-financeira em que se encontra, permitindo que a empresa

continue suas atividades empresariais;

A viabilização do Plano irá permitir a preservação da sua função social da sua

atividade, mantendo a sua condição de entidade geradora de riquezas, empregos

(diretos e indiretos) e tributos, através de um conjunto de demonstrativos financeiros

fica identificada a geração de caixa suficiente para fazer frente aos seus compromissos

correntes;

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O Plano visa principalmente atender aos interesses de seus credores, na medida em

que fixa as diretrizes necessárias para maximizar a fonte de recursos e o cronograma

os pagamentos que lhe são oferecidos;

A viabilidade econômico-financeira é constatada: i) Da suficiência e compatibilidade

entre a capacidade de geração de caixa e o cronograma de pagamento aos credores,

frente aos seus compromissos operacionais e não operacionais; ii) Da consistência,

coerência e confiabilidade nas premissas adotadas e evidenciados nos demonstrativos

financeiros projetadas e planilhas que foram geradas, a partir das premissas adotadas

e que são apresentadas nos Anexos deste trabalho.

5.2 – RAZÕES DA CRISE ECONÔMICA / MOTIVOS PARA O PEDIDO DE REUPERAÇÃO

JUDICIAL

Como anteriormente exposto, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES é

importante empresa em seu segmento, sempre exercendo suas atividades com sucesso e

probidade.

É sabido que não raras são as situações nas quais, no exercício de sua empresa, o

empresário, pessoa física ou jurídica, depara-se com sérias dificuldades em realizar

pontualmente o pagamento de suas obrigações.

A PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, nestes 24 (vinte e quatro) anos

de atividades ininterruptas, sempre honrou seus compromissos financeiros e se esmerou na

condução íntegra e ética dos seus negócios.

Todavia, as adversidades do mercado de vestuário provocadas pelas constantes

oscilações cambiais impactaram de forma direta nas cotações das matérias primas e insumos,

como: tecidos, aviamentos, mão de obra, bem como, a equivocada política governamental de

incentivo e subsídios financeiros para as empresas do setor, ocasionou uma crise generalizada.

Somente nos últimos meses, diversas indústrias e varejistas recorreram ao instituto da

Recuperação Judicial afim de viabilizarem a sua permanência no mercado, para o fim de

garantir a continuidade de suas atividades e a geração de empregos.

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A abertura das importações da China, entre outras situações, tem agravado ainda mais

o cenário das empresas que sobrevivem das produções regionais, uma vez que o chamado

“CUSTO BRASIL” diminui sua competitividade perante as empresas participantes do cenário

mundial e importadoras, na sua maioria, próximas aos grandes centros de consumo, por

consequência, com menores custos logísticos e de aquisição dos seus produtos.

Para a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, o efeito desta crise setorial

teve como consequência imediata a elevação de seu endividamento, que foi agravado ainda

mais pelas elevadas taxas de juros praticadas pelo mercado financeiro, bem como a redução

dos limites de crédito, impossibilitando, assim, o alongamento do perfil da dívida, atitude que

poderia contribuir para amenizar os impactos da descapitalização.

Tendo em vista que o setor em que atua a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES é altamente “COMPETITIVO”, nenhuma empresa consegue se manter

competitiva tendo que arcar com um pesado custo financeiro, uma vez que em um mercado

com presença de “PLAYERS LOCAIS E MULTINACIONAIS”, que captam seus recursos a taxas de

padrão europeu, pagando muitas vezes ao ano o que uma empresa nacional deve pagar de

taxas de juros ao mês, quando recorre a captação de recursos dentro do mercado financeiro.

Diante desse cenário, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES se obrigou

a realizar operações com taxas de até 4% ao mês, inviáveis para um mercado que objetiva um

resultado de pequenos pontos percentuais, muitas vezes abaixo do 1% de lucro operacional. A

partir de 2010 as despesas financeiras tiveram crescimento constante até 2015 se comparando

com a receita líquida, passando a participação relativa de 6,66% em 2010 para 28,02%.

O custo financeiro principalmente a partir de 2013, não permitiu a continuidade

sustentável da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, aliás, essa realidade de

despesa financeira é impeditiva para a continuidade de quase que a totalidade das empresas

privadas brasileiras. Ao fazer-se a média de 2013 a 2015, tem-se 14,98% da receita operacional

líquida comprometida com despesas financeiras, ou seja, uma realidade insustentável.

É de conhecimento de todos que as oscilações do dólar afetam diretamente o mercado

de vestuário, matérias primas e seus insumos. Outro ingrediente que induziu a crise

empresarial da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES foi a grande elevação nos

índices de inadimplência provocada, vez mais, pela crise do setor.

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A inadimplência já tem um efeito imediato no caixa das empresas, porém, esse efeito

foi ainda mais acentuado dentro da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, a

qual já estava fragilizada economicamente.

Apesar de tudo, acredita-se que a atual situação seja transitória, e que esse estado de

gravidade é passageiro, visto já estarem em curso às medidas administrativas e financeiras

necessárias ao equilíbrio da receita com suas despesas, para sanear atual situação de crise.

Assim, a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES vem buscar de forma

otimista o direito de reconhecer suas dividas e viabilizar a continuação do negócio, com

intenção de manter a empresa requerente aberta, com os funcionários, gerando riquezas para

o Estado e Brasil.

5.3 – CARACTERÍSTICAS E PREMISSAS BÁSICAS DO PLANO (Ações Operacionais)

Descrevemos a seguir as principais medidas e premissas que serão adotadas para a

implementação do Plano de Recuperação. Esse Plano foi elaborado sob a égide da Lei nº

11.101/2005, sendo que a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES pretende, com

a implantação do Plano, restabelecer sua saúde financeira e pagar os seus Credores, nas

condições que descrevemos anteriormente. O Plano de Recuperação a ser apresentado tem

por base as premissas expostas a seguir.

5.3.1 – Medidas de Recuperação

Em conjunto com o pedido de recuperação judicial, a PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES desenvolveu um plano de reestruturação financeiro-operacional

baseado nas premissas elencadas nos meios de recuperação (Art. 50 da Lei nº 11.101 de 09 de

Fevereiro de 2005) previstos e na lucratividade necessária para permitir a liquidação de seus

débitos e a manutenção de sua viabilidade no médio e longo prazo,que depende não só da

solução da atual situação de endividamento, mas também e,fundamentalmente, da melhoria

de sua capacidade de geração de caixa.

As medidas identificadas no Plano de Reestruturação Financeiro-Operacional estão

incorporadas a um planejamento para o período de 10 (dez) anos e estão fundamentadas nas

seguintes decisões estratégicas:

Área Comercial

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Maximização e reestruturação da área comercial como um todo;

Implantação de uma nova política comercial em relação às margens praticadas e a

rentabilidade obtida;

Seleção de novas linhas de produtos a serem industrializados nos segmentos em que a

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES atua, visando a redução dos

custos operacionais;

Aplicação do conceito da "SINERGIA SETORIAL", buscando parcerias com empresas que

necessitem ampliar seu mix de produtos ou que tenha interesse em compartilhar seu

mercado visando à redução dos seus custos operacionais. Em síntese, buscar parcerias

congruentes aos interesses da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES;

Conceituar através de planejamento junto a seus clientes o norteamento e

direcionamento das linhas e produtos a serem implementados;

Corrigir falhas que gerem insatisfações aos seus clientes e que possam tornar a

estrutura industrial mais eficiente e competitiva.

Área Administrativa

Aplicação de um programa de readequação ou/e redução do quadro funcional e de

custos de mão de obra direta através da multifuncionalidade de pessoal e diminuição

da realização de horas extras;

Redução de despesas através de uma melhor racionalidade no uso dos materiais de

consumo e demais itens necessários para a execução das tarefas rotineiras e

pertinentes aos setores;

Efetivar um maior planejamento das atitudes administrativas, visando à minimização

de custos e um melhor aproveitamento do tempo e dos recursos;

Redução do “turn over” dos funcionários através de maiores incentivos a capacitação

profissional e a busca constante da melhoria no ambiente de trabalho da organização;

Tomada das decisões de forma estratégica para alcançar as metas e assegurar a

aderência das ações ao plano de recuperação;

Utilização da MATRIZ SWOT (S = Forças, W = Fraquezas, O = Oportunidades e T =

Ameaças) na avaliação cotidiana e na tomada de decisões;

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Aplicação de um Organograma mais eficiente e de menor custo operacional

objetivando uma melhor sinergia na união de setores.

Área Financeira

Implantação de conceito de Orçamento Corporativo, com revisões mensais entre o

que foi orçado como previsto e o que de fato foi realizado;

Redução dos custos financeiros através da busca de linhas de créditos de menor custo

e mais adequadas para atender as necessidades da empresa;

Como forma de um melhor planejamento financeiro, será implantado um fluxo de

caixa projetado;

Implantação de uma sistemática dentro do plano de contas contábil e sistema de

custeio e rateio por centro de custos.

Outros meios de recuperação da empresa

Em conformidade com a legislação pertinente a cada situação em especifico, a

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, através de sua sócia, poderá utilizar-se

dos referidos meios adicionais dos quais dentre outros poderão ainda ocorrer durante o

período de recuperação:

PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO:

A empresa ao longo dos últimos anos vem desenvolvendo ações para reduzir o seu

ciclo operacional. Especificamente tem obtido ótimos resultados na redução do seu

prazo médio de faturamento, fator este de suma importância para reduzir a

necessidade de recursos financeiros para financiar o seu capital de giro;

PESQUISAS JUNTO AOS LOJISTAS:

Por meio de pesquisas junto a base de clientes, será reavaliado o perfil do público

atendido por essas lojas, bem como o seu potencial. Essa ação tem por objetivo,

municiar a própria empresa e seus representantes com informações que possibilitem:

Identificar clientes potenciais para os produtos da marca KNT;

Identificar necessidades de melhoria no tocante a produto, qualidade e

atendimento;

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Definição de potencial de compra de cada cliente;

Estruturar os clientes por classes sociais.

Essa foi a primeira pesquisa realizada em 2016. A próxima, será realizada entre

setembro e outubro do corrente ano. Na sequência, é apresentado os resultados da

pesquisa realizada pela PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES junto a

250 clientes ativos, ou seja, que realizaram compras em 2015. Essa pesquisa é

fundamental para o posicionamento da marca, bem como o aprimoramento de

aspectos destacados pelos clientes lojistas;

AMPLIAÇÃO DA BASE DE CLIENTES LOJISTAS ATIVOS

Normalmente, preconiza-se que as empresas devem ter pouca concentração de seu

faturamento em relação aos clientes, quanto mais clientes compradores, minimiza-se

o risco de perda das vendas e também na redução do faturamento por desistência de

algum deles;

AMPLIAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE REPRESENTANTES

Para realizar a ampliação de faturamento e atender as metas de clientes atendidos, a

empresa PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES irá realizar substituições

e inclusões de novos representantes. Também objetiva-se ampliar a cobertura em

Estados, onde tradicionalmente a empresa possui um bom volume de vendas.Na

tabela 13 está demonstrado a estrutura atual de representantes e as metas para de

substituição e ampliação de representantes;

E-COMMERCE (B2B EMPRESA – EMPRESA)

As compras por meio do universo virtual, ou simplesmente Internet, amplia-se a cada

ano. Desta forma, será desenvolvido no decorrer de 2016 e 2017 uma estrutura virtual

para que lojistas possam realizar compras da marca KNT. Pretende-se, inicialmente,

começar com 2 Estados, os quais ainda são objetos de estudo;

INAUGURAÇÃO DE UMA LOJA FÍSICA EM MANAUS – AM

Essa loja de rua será inaugurada em maio/2016 e estará enquadrada como filial. Ela

terá duas finalidades básicas, sendo:

Atender o comercio varejista em Manaus;

Atender lojistas na função de distribuidora e atuando também como

representante, pois irá realizar vendas por meio de pedidos;

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A abertura dessa loja, começou a ser definida no final de 2015, quando o atacadista do

Estado do Amazonas, por conta própria rompeu a relação comercial com a empresa

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, quando essa não aceitou a

proposta de redução média nos preços de 30% e prazo de pagamento de até 180 dias.

Diante dessa realidade, sendo o Amazonas o terceiro Estado comprador a decisão foi

tomada.

INAUGURAÇÃO DE UMA LOJA FÍSICA EM MARINGÁ – PR

Essa loja será instalada em ruas ou avenidas de Maringá. O investimento em reformas

no prédio, mobiliário, computadores e luvas está orçado em aproximadamente

R$100.000,00. O valor do estoque médio para essa loja está estimado em

R$200.000,00 A previsão de inauguração está para o mês de setembro/2016. A

previsão de faturamento para 2016 e 2017 é de R$500.000,00 e R$1.500.000,00

respectivamente.

LANÇAMENTO DE UMA NOVA MARCA – NATURAL SUL

Essa nova marca, está direcionada para classe social “B-“ e “C”. Serão contratados 15

novos representantes. Essa decisão, de não utilizar a equipe de vendedores da marca

KNT, se justifica pela diferença no mercado alvo e também para evitar possibilidades

de canibalismo comercial entre as duas marcas.

A empresa projeta faturar com essa marca em 2016 R$ 2.000.000,00, o que equivale a

80.000 peças, tendo um preço médio de R$25,00 por peça. Para 2017 a projeção é

faturar R$3.500.000, equivalente a 130.000 peças. Abaixo segue algumas fotos dos

produtos da marca Natural Sul.

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO COM BASE EM INDICADORES

"Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o

que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia." Deming. Um elemento

essencial na gestão de qualquer organização com foco em resultados é o uso de

indicadores de desempenho institucional no processo de tomada de decisão. A

mensuração e avaliação de qualquer atividade empresarial é fundamental. Portanto, a

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES irá elaborar e implementar um

conjunto de indicadores com metas, para desta forma, exercer a atividade de

avaliação e condução do negócio de forma mais segura.

APRIMORAMENTO DOS CONTROLES DE GASTOS OPERACIONAIS

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Por meio de ajustes no software de gestão quanto ao acesso para autorização de

gastos, da reavaliação dos procedimentos de compras e de cotação e com as métricas

dos indicadores, será possível tornar os desembolsos financeiros, mais eficientes e

identificar alguma alteração que possa comprometer a realidade econômica e

financeira e ou que não está gerando benefícios para a empresa.

REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL

A empresa nesse momento já está atuando com uma estrutura operacional própria

muito enxuta, não sendo possível reduzi-la sob pena de perca de eficiência.

Entretanto, para 2016 quando comparado com o ano de 2015 a empresa deverá

reduzir seu gasto com funcionários na ordem de R$119.477,00 ou seja, uma redução

estimada em 27%.

Havendo eventos de liquidez não previstos nas projeções econômicas e financeiras que

resultem em recursos adicionais a empresa, poderá, dentro da sua disponibilidade de caixa e

uma vez que seja suprida as exigências legais e financeiras oriundas da aprovação deste Plano

de Recuperação, promover a realização de Leilões Reversos para pagamento integral e

antecipado do saldo remanescente dos credores, situação na qual o parâmetro único para

escolha dos credores que terão o saldo quitado, é o percentual de remissão oferecido pelo

credor na ocasião da realização do referido Leilão Reverso, e dentro do valor total

disponibilizado para a realização do referido leilão.

Respeitando-se desta forma o que diz a Lei nº 11.101/2005 sobre o tratamento

igualitário e o principio da isonomia no que se refere aos pagamentos realizados aos Credores.

Para a perfeita execução do referido Leilão Reverso, todos os credores deverão ser avisados

por meio que possibilite a tomada de conhecimento da sua realização, e o não registro e envio

de proposta ou mesmo ausência na ocasião de sua realização, será considerado como ato de

desinteresse por parte do credor em participar do Leilão Reverso e a sua preferência no

recebimento do seu crédito dentro dos critérios e condições apresentadas neste Plano de

Recuperação.

5.3.2 – Pagamento dos credores

Para a elaboração desta proposta de pagamentos da dívida da PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, devidamente inscrita e habilitada no processo de Recuperação

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Judicial, na Comarca de Maringá, deferido pela 5° Vara Cível da citada Comarca, adotou-se a

premissa de que todos os valores, prazos e demais condições assumidas, deverão

obrigatoriamente ser cumpridas rigorosamente dentro do estabelecido na aprovação do

presente plano, dentro do que estabelece a Lei nº 11.101 de 09 de Fevereiro de 2005.

Em conformidade com esta premissa colocada, se faz necessária que esta proposta

seja realizada dentro do que é condizente com as projeções econômico-financeiras, sob pena

de inviabilizar o processo de recuperação da empresa.

Ainda se faz mister enfatizar a especial atenção na condução da aprovação deste

plano, para que não tenhamos o efeito “Vitória de Pirro” ou “Vitória Pirrica”, situação na qual

se vence uma questão porém não existe o beneficio esperado ao vencedor, pelo motivo das

condições em que ocorreram a vitória, acabaram por destruir ou neste caso, inviabilizar

totalmente a efetivação e execução da presente proposta de pagamento.

A presente proposta projeta o pagamento da dívida inscrita nas classes I, II, III e IV

sendo respectivamente, Credores Trabalhistas, Credores com Garantia Real, Credores

Quirografários e Credores de Microempresas e de Empresas de Pequeno Porte, conforme

demonstramos:

DÉBITOS SUJEITO AO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CLASSES TOTAL – EM REAIS

Credor Trabalhista 10.934,53

Credor com Garantia Real 0,00

Credores Quirografários 4.908.376,47

Credores Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 358.430,14

TOTAL 5.277.741,14

Para os credores que mantiverem com a empresa proponente do plano, uma relação

de parceria, no que tange a continuação do fornecimento de produtos e serviços dentro de

padrões comerciais utilizados pelo mercado, receberão esses, tratamento diferenciado quanto

a ampliação do percentual de pagamento de seus créditos.

Salientamos ainda, que caso haja exclusão de algum credor, bem como a inclusão, da

relação de credores apresentados pela PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES no

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processo de Recuperação Judicial, e sendo no caso da exclusão, o referido crédito exigido fora

do processo de recuperação judicial, o valor reservado para o pagamento deste credor neste

plano será mantido para o pagamento deste valor, a este credor, fora do processo de

recuperação judicial, uma vez que nas projeções já foram considerados os pagamentos do

crédito em questão, mantendo-se o objetivo de viabilizar a superação da situação de crise

econômica e financeira da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, da mesma

forma caso seja incluído algum valor na lista de credores apresentada e considerada para a

efetivação da presente propositura de pagamento, este valor caso seja significativo, poderá

alterar as condições de pagamento, porém sem alterar o formato,percentuais e demais

condições de pagamentos apresentadas neste plano, podendo exclusivamente aumentar o

prazo de pagamento aqui mencionado para que seja adaptada a condição deste novo

montante da divida, aos percentuais considerados como limite viável e possível de pagamento

aos credores.

O período de carência é fundamental dentro do Plano de Recuperação Judicial. Esse

período, será necessário para a geração de recursos financeiros necessários ao financiamento

do capital de giro, principalmente estoques e valores a receber. Após a aprovação do plano de

recuperação judicial, a empresa necessitará de 24 meses de carência para iniciar os

pagamentos de todos os valores pertencentes aos credores que submetem aos efeitos do

processo de recuperação judicial.

Para a correção monetária dos valores, a empresa irá utilizar a TR – Taxa Referencial e

acrescido de 2% (dois por cento) anual, equivalente a uma taxa mensal composta de

0,165158130%.

De forma resumida reproduzimos um quadro com a proposta da PUGLIESI INDÚSTRIA

E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES para quitação dos créditos inscritos na recuperação judicial,

apresentando o período de carência e o tempo para pagamento, sendo o que segue:

TIPO DE CRÉDITO CARÊNCIA PAGAMENTOS TOTAL PRAZO DESCONTO

Classe I – Trabalhistas - 1 Ano 1 Ano 0,00%

Classe II – Garantia Real 2 Anos 5 Anos 7 Anos -

Classe III – Quirografários até R$ 20.000,00 2 Anos 5 Anos 7 Anos 30,00%

Classe III – Quirografários de R$ 2 Anos 8 Anos 10 Anos 30,00%

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TIPO DE CRÉDITO CARÊNCIA PAGAMENTOS TOTAL PRAZO

DESCONTO

20.000,01 até 1.000.000,00

Classe III – Quirografários acima R$ 1.000.000,01

2 Anos 8 Anos 10 Anos 30,00%

Classe IV – ME ou EPP 2 Anos 5 Anos 7 Anos 30,00%

Consideramos como prioridade o pagamento da Classe I, Credores Trabalhistas,

conforme artigo 54 da Lei nº 11.101/2005, onde estes receberão integralmente seus créditos

até o décimo segundo mês após a data de publicação da homologação do Plano de

Recuperação no Diário de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Para todos os outros Credores (Classe II, Classe III e Classe IV) o montante a ser pago

ao final de cada período de 12 meses, é estipulado pelo numero de parcelas conforme

proposta de pagamentos, sendo o primeiro pagamento efetuado em 24meses após o trânsito

em julgado da homologação do Plano de Recuperação Judicial a ser publicado no Diário da

Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná – TJPR e consequente concessão da

recuperação da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES.

Para os Credores da Classe II (Credores com Garantia Real), Classe III (Quirografários) e

Classe IV (Credores Microempresa ou de Empresas de Pequeno Porte) o plano prevê uma

remissão parcial do saldo existente em 30,00% (trinta por cento) no montante total do débito

homologado no Quadro Geral de Credores (Art. 14 e Art. 18 da Lei nº 11.101 de 09 de

Fevereiro de 2005), pois somente com este deságio a empresa conseguirá liquidar todos seus

débitos nos 8 anos previstos, após o período de carência, conforme o quadro a seguir:

Quadro apresentado no Anexo 1

5.3.3 – Projeção de receitas

Para o primeiro ano de faturamento foi realizada uma projeção tomando-se por base

as médias informadas nas premissas.

Adotando-se uma postura conservadora, aplicou-se uma taxa de crescimento média

de5%, a qual fica dentro das médias nacionais obtidas por empresas similares do mesmo

segmento.

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Para que a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES consiga efetivar a

realização desta projeção de faturamento, torna-se pré-requisito uma estabilidade da

economia Brasileira e o fiel cumprimento do seu planejamento comercial, administrativo e

financeiro.

Projeta-se que o faturamento a ser obtido no décimo ano, atingirá se observado os

pré-requisitos, um patamar aproximado de R$ 20 milhões de receita bruta anual.

Para que realizar as projeções dos resultados econômicos e financeiros, foram

adotadas as seguintes premissas:

Os custos dos materiais processados e comercializados foram projetados com base nos

atuais custos de compra, líquidos de todos os impostos creditáveis. Este grupo de

custos varia diretamente proporcional ao faturamento projetado;

As Despesas Comerciais, que compreendem as contas de comissões, fretes de venda e

demais despesas foram projetadas percentualmente de acordo com o histórico que a

empresa apresentou em 2012, 2013, 2014, 2015 e nos 3 primeiros meses de 2016;

As Despesas Fixas projetadas terão um pequeno aumento no decorrer dos períodos,

pois mesmo sendo fixas por característica, na realidade, o aumento no volume de

vendas demandará alguns aumentos para comportar o novo nível de atividade, porém,

tais custos já consideram as reduções ocorridas a partir das medidas adotadas e

previstas no Plano de Recuperação;

Foi utilizado o Sistema Tributário Nacional no Regime de Lucro Real, sendo

consideradas assim, as respectivas alíquotas de cada imposto incidente para as

projeções de resultados. Não estão previstas neste Plano de Recuperação Judicial, os

efeitos que eventuais alterações na legislação tributária estadual e federal;

Outras premissas é que os valores de Depreciação inclusos nas projeções serão

parcialmente reinvestidos como forma de manutenção da atual capacidade instalada,

com as diferenças sendo utilizadas para recomposição do capital de giro próprio da

empresa a cada ano;

Estão projetados valores para investimento na ampliação da atividade a cada ano;

A sobra de caixa projetada em cada ano da projeção será destinada para o pagamento

do passivo não sujeito aos efeitos da presente Recuperação Judicial, do Passivo

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Tributário, para recomposição do capital de giro e também para os investimentos

necessários para o atendimento da demanda projetada;

A projeção não contempla efeitos inflacionários, pelos mesmos motivos explanados na

projeção da receita. A premissa adotada é que todo efeito inflacionário será repassado

ao preço de venda projetado quando ocorrer, mantendo a rentabilidade projetada,

bem como, a geração de caixa e a capacidade de pagamento resultante;

O ano 1 da projeção considera os 36 meses subsequentes a data da publicação no

Diário da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná da decisão de

homologação do Plano de Recuperação Judicial e consequente concessão da

recuperação da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES;

Todas as projeções foram feitas em um cenário conservador.

5.3.4 – Análise

Tomando-se como base os resultados projetados é possível destacar:

Conforme a projeção, o lucro líquido apurado ao final de cada ano é suficiente para o

pagamento da proposta aos credores e ao cumprimento do pagamento do passivo

tributário, além dos investimentos necessários. Desta forma fica demonstrada a

viabilidade da superação da situação de crise econômico-financeira da PUGLIESI

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, permitindo que seja mantida a fonte

produtora do emprego dos trabalhadores e os interesses dos credores,promovendo

assim a preservação da empresa, sua função social e o estimulo à atividade

econômica;

Mesmo com algumas elevações nos gastos fixos, em virtude do aumento do nível de

atividade, o efeito da alavancagem operacional é favorável, a ponto de reduzir os

custos fixos em termos percentuais. Dessa forma, o lucro operacional líquido oscila

entre 9,90% e 14,07% da receita bruta projetada, sendo que pelas dificuldades

inerentes ao início do Processo de Recuperação e a retomada do crescimento, deve

apresentar um percentual menor nos primeiros anos os quais devem melhorar

significativamente nos anos que se seguem, atingindo uma média de 12,18%;

Considerando o desembolso com o pagamento dos credores, do passivo não sujeito

aos efeitos da Recuperação Judicial, do passivo Tributário, a recomposição de capital

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de giro próprio e os investimentos necessários para a PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES conforme projeção de resultados, a geração de caixa

média, após os 24 meses de carência, é de 9,89% perante a receita bruta no período

projetado,mostrando que praticamente a totalidade do lucro será destinada ao

pagamento dos credores:

PROJEÇÃO DE GERAÇÃO DE CAIXA X PAGAMENTO

ANO PROJEÇÃO

RECEITA BRUTA

GERAÇÃO

DE CAIXA

VALOR DESTINADO AO

PAGAMENTO

Ano 3 15.960.800,00 1.671.237,58 754.493,37

Ano 4 16.458.448,00 1.699.774,19 724.184,49

Ano 5 16.973.955,00 1.727.082,06 692.350,27

Ano 6 17.472.459,00 1.712.241,49 658.913,97

Ano 7 18.118.806,00 1.778.954,16 623.795,03

Ano 8 18.735.934,00 1.795.891,31 478.533,13

Ano 9 19.375.090,00 1.829.447,40 448.985,01

Ano 10 20.087.596,00 1.906.750,47 417.949,82

Valores em reais (R$)

Aplicado sobre o Saldo devedor a correção fixa de TR + 2% ao ano

Caso ocorra a inclusão de algum credor da Classe I (Credor Trabalhista) ao longo do

período de pagamento proposto neste Plano de Recuperação, o montante projetado

reservado ao pagamento da dívida será destinado prioritariamente para estes novos credores

Trabalhistas, sendo pagos sempre 12 meses após a inscrição da dívida no Processo de

Recuperação Judicial.

Enfatizamos que o valor resultante da proposta anteriormente descrita será

distribuído entre os credores de Classe II, Classe III e Classe IV, ao final de cada período de 12

meses a contar da data inicial observada na proposta, e este valor apurado para pagamento

dos credores será pago observando-se quatro premissas:

1 – Durante todo o período de pagamento aprovado, o valor será distribuído dentro da

proporcionalidade dos créditos de cada um dos credores pertencentes à Classe II, Classe III e

Classe IV, ou seja, o valor a ser distribuído será proporcional ao valor da dívida do credor

inscrita no Quadro Geral de Credores;

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2 – Em situação alguma se deixará de observar o Principio da Igualdade no tratamento e

pagamento a todos os credores inscritos no Quadro Geral de Credores, seja Classe II, Classe III

ou Classe IV;

3 – Se ao final do 10° ano ou 8° pagamento, ainda restem valores a serem pagos pelo não

atingimento das projeções de faturamento, estes valores restantes serão considerados

remidos e quitados de pleno direito, encerrando-se desta forma toda e qualquer obrigação de

pagamento da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES em relação aos credores e

valores inscritos no Quadro Geral de Credores;

4 – Com o intuito de privilegiar o pagamento aos Credores submetidos à recuperação até o

pagamento integral de todos os créditos ou o 8° pagamento anual, a empresa não poderá

distribuir ou constituir reserva para pagamento de lucros aos seus sócios;

5 – Independentemente do faturamento que a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES venha a obter, fica garantido o pagamento mínimo de 50% dos valores

projetados para cada parcela,estes valores passam a ser os valores mínimos absolutos para

pagamento anual aos Credores das Classes II, Classe III e Classe IV.

PROJEÇÃO DE PAGAMENTO AOS CREDORES - CLASSE II, CLASSE III E CLASSE IV

ANO PROJEÇÃO DA

RECEITA BRUTA

% DESTINADO AO

PAGAMENTO

VALOR DESTINADO

AO PAGAMENTO

GARANTIA MÍNIMA

DE PAGAMENTO

AOS CREDORES

Ano 1 12.900.000,00 0,08% 10.934,53 10.934,53

Ano 2 15.280.000,00 0,00% 0,00 0,00

Ano 3 15.960.800,00 4,73% 754.493,37 377.246,68

Ano 4 16.458.448,00 4,40% 724.184,49 362.092,24

Ano 5 16.973.955,00 4,08% 692.350,27 346.175,13

Ano 6 17.472.459,00 3,77% 658.913,97 329.456,98

Ano 7 18.118.806,00 3,44% 623.795,03 311.897,51

Ano 8 18.735.934,00 2,55% 478.533,13 239.266,57

Ano 9 19.375.090,00 2,32% 448.985,01 224.492,51

Ano 10 20.087.596,00 2,08% 417.949,82 208.974,91


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No quadro a seguir apresentamos um resumo das projeções de pagamentos a serem

efetuados conforme este plano na amortização do Passivo junto aos Credores pertencentes às

Classes II, III e IV:

PROJEÇÃO DA LIQUIDAÇÃO DOS CREDORES - CLASSE II, CLASSE III E CLASSE IV

ANO VALOR

PROJETADO

DESTINADO

AO

PAGAMENTO

% DA DÍVIDA

LIQUIDADO

NO ANO

PROJEÇÃO DE

VALORES

LIQUIDADOS

ACUMULADOS

SALDO

DEVEDOR

VALOR DE

CORREÇÃO

FIXO DE TR +

2% SOBRE O

SALDO

DEVEDOR

PROJEÇÃO

DO

MONTANTE

DA DÍVIDA

Ano 1 3.686.764,63 0,00 3.686.764,63 0,00 3.686.764,63

Ano 2 3.686.764,63 0,00 3.686.764,63 0,00 3.686.764,63

Ano 3 3.938.240,18 19,16% 754.493,37 3.183.746,81 251.475,55 3.183.746,91

Ano 4 3.404.913,48 21,27% 724.184,49 2.680.728,99 221.166,67 2.680.728,99

Ano 5 2.870.061,44 24,12% 692.350,27 2.177.711,17 189.332,45 2.177.711,17

Ano 6 2.333.607,32 28,24% 658.913,97 1.674.693,35 155.896,15 1.674.693,35

Ano 7 1.795.470,56 34,74% 623.795,03 1.171.675,53 120.777,21 1.171.675,53

Ano 8 1.259.650,15 37,99% 478.533,13 781.117,02 87.974,62 781.117,02

Ano 9 839.543,52 53,48% 448.985,01 390.558,51 58.426,50 390.558,51

Ano 10 417.949,82 100,00% 417.949,82 417.949,82 27.391,31 0,00


Como índice de atualização dos valores contidos na lista de credores (Quadro Geral de

Credores) deste processo de Recuperação Judicial, será utilizada a Taxa Referencial,

comumente abreviada como TR, criada pela Lei n° 8.177/91, de 1° de Março de 1991 e

Resolução CMN –Conselho Monetário Nacional n° 2.437, de 30 de Outubro de 1997 e definida

pelo Governo Federal como indexadora dos contratos com prazo ou período de repactuação

igual ou superior a três meses, a TR anual será ainda acrescida de um percentual fixo de

remuneração anual de 2% (dois ponto porcentual), ficando a atualização anual dos valores

através da aplicação da TR +2% ao Ano, e começará a incidir a partir da data da publicação no

Diário da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, da decisão de homologação deste

Plano. Aplicando-se a cada data de pagamento aos credores a correção apresentada pela TR

no período mais uma taxa de correção de 2% ( dois ponto percentual ) ao ano.

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A presente proposta prevê pagamento prioritário dos créditos Trabalhistas, quitando-

os até o décimo segundo mês após a data de publicação da decisão que homologar o Plano de

Recuperação Judicial como impõe o artigo 54 da Lei 11.101/2005.

Para os credores Quirografários, Garantia Real e Credores Empresas de Micro e

Pequeno Porte, a proposta prevê a destinação de um percentual da receita líquida realizada

pela PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES nos últimos 12 meses antecedentes

ao pagamento, durante o período de 8 anos, mantendo-se a data inicial observada na

proposta. Logo, se a receita realizada for igual à projetada, então, ao final do 8° pagamento, o

passivo total sujeito à recuperação judicial terá sido pago na integralidade aos credores; se a

receita efetivamente realizada for superior à projetada, então os pagamentos realizados

proporcionarão recebimentos pelos credores maiores do que os projetados na proposta e

consequentemente proporcionará aos Credores uma redução substancial no prazo de

liquidação; se a receita efetivamente realizada ficar aquém da estimada, haverá um saldo

remanescente ao final do 15° pagamento, sobre o qual outorgam os credores sobre ele

remissão em favor da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES e seus co-

obrigados, equivalendo os pagamentos até então realizados na quitação do passivo total

sujeito à recuperação judicial, estendendo-se a quitação às garantias reais e fidejussória

prestadas.

Ressaltamos ainda, que durante o período acima mencionado os Credores receberão

os percentuais estipulados, sendo certo que ao final do período dar-se-á em qualquer das

hipóteses acima a quitação integral das obrigações da Recuperanda atinentes ao passivo

sujeito à recuperação judicial, considerando-se saldadas todas as dívidas, para nada mais

reclamarem os credores contra elas ou seus coobrigados

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6 - ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA Para efeito de elaboração e emissão deste Parecer Técnico, analisamos

atenciosamente todas as informações, dados e medidas a serem implementadas pelo Plano de

Recuperação Judicial, segmentando a nossa análise em diversos níveis, visando cobrir todas as

considerações e pressupostos contidos no Plano.

6.1 – CENÁRIO MACROECONÔMICO

O Plano considera a hipótese da estabilidade econômica do país com crescimento

moderado dentro do que estabelece os principais indicadores dos setores pertinentes à

atividade econômica principal da empresa PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES.

Dentro desse cenário, as taxas de crescimento médio das receitas operacionais

projetadas da empresa (de 5%) ao ano, estão próximas ao crescimento das empresas do setor.

Portanto, foi previsto crescimento das receitas brutas da empresa ao redor das taxas

decrescimento projetadas admitindo-se um cenário conservador.

Torna-se importante salientar que para confecção do Plano de Recuperação Judicial,

observamos que foi considerada a crise econômica e seus impactos no mercado do vestuário,

segmento este que reflete integralmente na performance da PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES.

O conservadorismo adotado nas projeções de faturamento e seus resultados, também

merece ser enaltecido. Observamos de forma positiva que o crescimento projetado de

faturamento no primeiro ano é referente ao esforço que será empregado para o

reposicionamento da empresa no mercado, por acreditarem que é o tempo necessário para

que os efeitos da crise econômica e financeira, sejam minimizados ou até superados. A taxa de

crescimento média de 4% a.a. foi projetada, dentro deste cenário conservador, do ano 2 ao

ano 10.

Também observamos que os re investimentos projetados, são moderados. Fato que

consideramos bastante favoráveis para a recuperação da empresa, por favorecer o re

estabelecimento do capital de giro, sem desprezar as perspectivas mercadológicas que o

segmento apresenta para os próximos anos.

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6.2 – ÁREA ADMINISTRATIVA

Reorganização Societária;

Capitalização da empresa;

Os dirigentes e acionistas da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES se

comprometem a realizar todos os esforços para manter uma estrutura mínima necessária e

para que a empresa dê continuidade nas suas operações, de forma a poder cumprir com o

cronograma de pagamentos conforme apresentado no Plano de Recuperação e detalhados nos

Demonstrativos Financeiros.

Adoção das práticas de governança corporativa;

Não distribuição de lucros e dividendos;

Um dos pontos fundamentais do Plano de Recuperação é a alienação de ativos,

recursos que irão colaborar com as receitas operacionais de forma a viabilizar os pagamentos

aos credores.

6.3 – ÁREA PRODUTIVA

A PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES apresenta no seu parque

industrial, uma capacidade instalada de armazenamento e comercialização de grãos, insumos

e sementes, em sintonia com a demanda do mercado.

6.4 – OS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS PROJETADOS

A) Analisamos todas as condições propostas no Plano, bem como as premissas e

pressupostos para a realização das projeções, das quais observamos o que segue:

As premissas macroeconômicas estão dentro dos índices e taxas médias estimadas

pelo mercado;

A capacidade produtiva instalada, atende perfeitamente a necessidade de

faturamento previsto nas projeções do Plano de Recuperação, podemos afirmar

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inclusive que a capacidade produtiva instalada é bastante superior a necessidade

atual;

Os níveis de custos e despesas operacionais estão dentro das médias históricas já

atingidas, mas com ganhos de escalas no aumento de produção;

B) Analisamos os demonstrativos financeiros históricos e projetados elaborados pela

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES e dos quais encontram-se em anexo ao

Plano de Recuperação Judicial, os demonstrativos de resultado e dos fluxos de caixa para os 10

anos de projeção.

C) Realizamos testes nas relações entre todos os números apresentados e que

demonstraram uma coerência numérica e econômico-financeira, identificando consistência

técnica e confiabilidade dentro dos modelos contábil e financeiro.

D) As projeções identificam a continuidade das operações da empresa que no nosso

entender são viáveis, na medida em que foram realizadas com base nas suas atividades

operacionais anteriores, adotando-se para essas projeções no nosso entender, um critério

conservador.

E) Quando da realização das projeções das receitas operacionais, foi estimado uma

taxa de crescimento semelhante ao crescimento obtido por empresas do setor nos exercícios

anteriores, contudo observou-se que foi considerado que as empresas do setor terão um

período de três anos sem crescimento para então voltarem aos níveis anteriores.

F) A elaboração de premissas e pressupostos, foram realizados dentro de uma posição

conservadora e com consistência com relação à performance histórica da empresa e da sua

atual situação.

G) Os demonstrativos financeiros que caracterizam e identificam o Plano de

Recuperação apresentado, demonstram que todas as suas variáveis estão integradas e com

premissas adotadas que julgamos razoáveis e com consistência.

H) A partir dos demonstrativos financeiros históricos e projetados, calculamos um

conjunto de indicadores financeiros que nos permitiu analisar o comportamento histórico da

empresa e identificar a viabilidade econômico-financeira a partir das premissas e pressupostos

adotados.

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I) Os informações pregressas de faturamento e resultados, foram superiores as

projetadas em função do agravamento da crise econômica da empresa e a natural

desaceleração econômica do país.

6.5 – DA VIABILIDADE ECONOMICO-FINACEIRA DO PLANO

Os demonstrativos financeiros projetados a partir de todas as informações fornecidas

pela direção da empresa apresentam coerência e consistência técnica, e tendo sido elaborados

dentro de padrões usuais de projeções e simulações de comportamento futuros das operações

da empresa.

A elaboração das premissas e pressupostos, foram realizados dentro de uma posição

conservadora e com consistência com relação à performance histórica da empresa. Os

indicadores financeiros decorrentes das comparações entre os demonstrativos financeiros nos

revelam os seguintes pontos:

A) O EBITDA (Lucro operacional, antes dos impostos e receitas e despesas não

operacionais) sobre receita operacional bruta apresentam crescimento constante, em uma

faixa situada entre 14,71% e 21,10%, entre 2016/2025;

B) Crescimento médio anual, composto da receita operacional bruta de 5,00%, está

dentro das médias de mercado do setor;

C) A empresa poderá apresentar nesse cenário saldos positivos de caixa ao longo das

projeções com recursos disponíveis para pagamentos aos quatro tipos de credores;

D) Os recursos disponíveis para pagamento aos credores após investimentos, sobre

receita operacional bruta, é suficiente para a quitação dos credores dentro do que é proposto

no Plano de Recuperação.

Desta forma, o Plano de Recuperação é viável economicamente, visto que:

A) As premissas e pressupostos para projeções dos demonstrativos financeiros

foram definidas em um cenário macroeconômico conservador, dentro dos

fundamentos da empresa e com possibilidade de geração de caixa suficiente, dados os

investimentos previstos, combinado com as medidas apresentadas no Plano;

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B) Visa maximizar os recursos disponíveis para fazer frente aos compromissos

da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, procurando proporcionar aos

credores a plena recuperação de seus créditos, dentro dos prazos previstos;

C) A análise dos demonstrativos financeiros contendo as medidas a serem

adotadas pela empresa e que são:

Reescalonamento do seu endividamento;

Reorganização societária;

Continuação das atividades e obtenção de recursos;

Alienação de Unidade Produtiva;

Alienação de bens do ativo permanente;

Capitalização.

Estas medidas tornarão possível a recuperação e a normalização das atividades da

PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, conforme apresentadas no Plano.

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7 - CONCLUSÃO Portanto, é nosso parecer que:

O Plano de Recuperação Judicial a ser apresentado ao Juízo de Recuperação de

Empresas pela PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES demonstra viabilidade

econômico e financeira,pois:

1. Analisando-se as premissas e pressupostos utilizados para as projeções dos

demonstrativos financeiros, fica demonstrado que são compatíveis e dentro de padrões

razoáveis usados e praticados no mercado, dentro da sua expectativa de crescimento;

2. Apresenta a possibilidade de normalização e continuação das atividades

operacionais da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES tornando possível a

geração de recursos e permitindo a possibilidade de pagamentos aos credores;

3. O Plano apresentado ao Juízo demonstra:

a) A capacidade de geração de caixa decorrente das operações da empresa;

b) Do caixa disponível projetado para os próximos anos é suficiente para a cobertura

do programa de pagamento aos seus credores na forma proposta. É nosso entendimento que

a projeção das receitas brutas é plenamente factível, de forma a poder dar aos credores,

confiança de que os recursos oriundos das operações possam contribuir para viabilizar o

programa de pagamento aos mesmos conforme expresso no Plano de Recuperação.

Dessa forma, após a análise das informações apresentadas, da constatação da

coerência dos demonstrativos e projeções financeiras e da absoluta possibilidade e capacidade

de pagamento aos credores, somos de parecer que o Plano de Recuperação apresenta

viabilidade econômica e financeira.

Importante mencionar, que a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES em

suas projeções, foi cautelosa e conservadora ao considerar os efeitos da atual crise econômica

e financeira que o País atravessa, projetando crescimento de faturamento médio a uma taxa

de 5,00% a.a..

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Porém se faz necessário que a PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES

atinja os faturamentos apresentados nas projeções que serviram de base para a confecção do

presente laudo. O não cumprimento destas projeções apresentarão sensíveis dificuldades na

efetivação dos pagamentos do referido Plano de Recuperação, porém dado ao

conservadorismo observado, acreditamos ser um risco de pequena proporção, dada a tradição

de aproximados 25 anos de mercado e a invejável carteira de clientes atendidos neste período.

Maringá, 05 de maio de 2016

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8 - ANEXOS Os anexos apresentados a seguir identificam, todas as informações fornecidas pela

direção da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES, para a elaboração do laudo

econômico – financeiro e emissão de Parecer Técnico identificando da viabilidade do Plano.

Anexo I – Fluxo de pagamentos dos Credores

Anexo II – Premissas utilizadas nas projeções para o período do ano 1 ao ano 10;

Anexo III – Demonstrativos Financeiros Projetados;

Anexo IV - Fluxo de Caixa Projetado.

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ANEXO I - FLUXO DE PAGAMENTO DOS CREDORES

CRÉDITOS SUJEITOS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL VALOR DESCONTO A PAGAR 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025Créditos Trabalhistas 10.934,53 0,00% 10.934,53 10.934,53 - - - - - - - Créditos com Garantia Real - 0,00% - - - - - - - - - - Créditos Quirografários até R$ 10.000,00 238.170,66 30,00% 166.719,46 - - 33.343,89 33.343,89 33.343,89 33.343,89 33.343,89 Créditos Quirografários de R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 206.679,97 30,00% 144.675,98 - - 28.935,20 28.935,20 28.935,20 28.935,20 28.935,20 Créditos Quirografários de R$ 20.000,01 a R$ 1.000.000,00 457.625,59 30,00% 320.337,91 - - 40.042,24 40.042,24 40.042,24 40.042,24 40.042,24 40.042,24 40.042,24 Quirografários Bancários de R$ 20.000,01 a R$ 1.000.000,01 2.144.814,04 30,00% 1.501.369,83 187.671,23 187.671,23 187.671,23 187.671,23 187.671,23 187.671,23 187.671,23 187.671,23 Créditos Quirografários Acima de R$ 1.000.000,00 1.861.086,21 30,00% 1.302.760,35 - - 162.845,04 162.845,04 162.845,04 162.845,04 162.845,04 162.845,04 162.845,04 162.845,04 Créditos de ME ou EPP 358.430,14 30,00% 250.901,10 - - 50.180,22 50.180,22 50.180,22 50.180,22 50.180,22 Previsão de Juros 251.475,55 221.166,67 189.332,45 155.896,15 120.777,21 87.974,62 58.426,50 TOTAL 5.277.741,14 3.697.699,16 10.934,53 - 754.493,37 724.184,49 692.350,27 658.913,97 623.795,03 478.533,13 448.985,01 417.949,82

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OEValidação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJV2W QRX7W GM8RM BUTBY

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ANEXO II - PREMISSAS UTILIZADAS NAS PROJEÇÕES PARA O ANO 1 AO

10 Para que realizar as projeções dos resultados econômicos e financeiros, foram dotadas

as seguintes premissas:

Os custos dos produtos processados e comercializados foram projetados com base

nos atuais custos de compra, líquidos de todos os impostos creditáveis. Este grupo de

custos varia diretamente proporcional ao faturamento projetado;

As Despesas Comerciais, que compreendem as contas de comissões, fretes de venda e

demais despesas foram projetadas percentualmente de acordo com o histórico que a

empresa apresentou em 2012, 2013, 2014, 2015 e nos 3 primeiros meses de

2016,considerando-se a redução das despesas proporcionalmente ao faturamento.

As Despesas Fixas projetadas terão um pequeno aumento no decorrer dos períodos,

pois mesmo sendo fixas por característica, na realidade, o aumento no volume de

vendas demandará alguns aumentos para comportar o novo nível de atividade, porém,

tais custos já consideram as reduções ocorridas a partir das medidas adotadas e

previstas no Plano de Recuperação;

Foi utilizado o Sistema Tributário Nacional no Regime de Lucro Real, sendo

consideradas assim, as respectivas alíquotas de cada imposto incidente para as

projeções de resultados. Não estão previstas neste Plano de Recuperação Judicial, os

efeitos que eventuais alterações na legislação tributária estadual e federal;

Estão projetados valores para investimento na ampliação da atividade a cada ano, a

partir do ano 1 até o ano 10;

A sobra de caixa projetada em cada ano da projeção será destinada para o pagamento

do passivo não sujeito aos efeitos da presente Recuperação Judicial, do Passivo

Tributário, para recomposição do capital de giro;

A projeção não contempla efeitos inflacionários, pelos mesmos motivos explanados na

projeção da receita. A premissa adotada é que todo efeito inflacionário será repassado

ao preço de venda projetado quando ocorrer, mantendo a rentabilidade projetada,

bem como, a geração de caixa e a capacidade de pagamento resultante;

O ano 3 da projeção considera os 24 meses subsequentes a data da publicação no

Diário da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná da decisão de

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homologação do Plano de Recuperação Judicial e consequente concessão da

recuperação da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES;

Todas as projeções foram feitas em um cenário conservador;

Outros aspectos considerados no orçamento financeiro estão relacionados às

características especificas da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES e

regionais, além de todas as características dos mercados;

Uma vez definidos estes parâmetros específicos para a PUGLIESI INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES foram elaboradas as simulações dos demonstrativos

financeiros.

Descrevemos a seguir, detalhadamente, todas as condições, hipóteses, premissas e

pressupostos adotados pela equipe de consultores na elaboração das projeções e simulações

financeiras dos demonstrativos financeiros da Empresa, dando suporte ao trabalho de análise

de viabilidade econômico-financeira pela PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES,

abrangendo o período de 2016 a 2029/2030.

1. Moeda Utilizada: O trabalho é apresentado em R$ mil, obtidos a partir dos

demonstrativos financeiros históricos.

2. Memórias de cálculo e históricos das projeções: As premissas básicas, os dados e

informações necessárias para a elaboração das projeções, bem como dados históricos foram

fornecidas pela equipe financeira da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES. Na

modelagem financeira construída, as simulações de estratégias financeiras, operacionais e

administrativas foram elaboradas, considerando:

Crescimento das vendas brutas, na ordem de 5,00% a.a.;

Estrutura de custos em relação às vendas brutas;

Comportamento custos e despesas operacionais;

Depreciação e amortização dos ativos;

Alíquotas de Imposto de Renda e Contribuição Social.

A partir de todos os dados históricos, informações e premissas, foi elaborado o

cenário, descrito a seguir no Plano de Recuperação Judicial.

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3. Demonstrativo de Resultados.

3.1. Evolução da receita operacional bruta: Um crescimento moderado, porém

demonstrando o potencial e a magnitude do mercado de atuação, que não representam

limitações para a expansão das atividades da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CONFECÇÕES. Foram levados em consideração, os seguintes pontos principais:

Capacidade para grandes volumes e capacidade de processamento bem acima

da média;

Instalações, em médio e bom estado operacionalmente ativas;

Credibilidade de seus parceiros, pautadas em sua experiência mercadológica

de quase 25 anos;

Qualidade reconhecida;

O faturamento bruto projetado para os próximos 10 anos (2016 a 2025) foi elaborado

levando-se em consideração o histórico de vendas da empresa, os aspectos macroeconômicos

setoriais e a estratégia adotada.

As receitas foram projetadas de acordo com os dados históricos e com a estratégia

corporativa para os próximos anos. O crescimento anualizado da Receita Bruta projetada é de

5,00%, em média.

3.2. Impostos sobre vendas: A contabilização do faturamento bruto deve ser registrada

pelos valores totais, incluindo os redutores do faturamento bruto na Demonstração de

Resultados. Além dos aspectos mercadológicos mencionados anteriormente.

3.3. Despesas operacionais e custos das mercadorias vendidas: Para a projeção dos

custos no orçamento, foram consideradas as premissas de mercado, o histórico da Empresa

dos últimos 5 anos, pelos demonstrativos de resultados de exercícios contábeis, e o resultado

acumulado de janeiro até março de 2016; o histórico setorial na região e as condições

particulares e específicas da PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES.

Foram considerados os investimentos necessários para continuidade do negócio.

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ANEXO III - DEMONSTRATIVO FINANCEIRO PROJETADO Para efeito do Plano de Recuperação a empresa não considerou créditos e despesas extra recuperação judicial:

EMPRESA: PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES EIRELI

CNPJ: 68.830.314/0001 - 55


CT. e DP Atualiz. 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

= RECEITAS BRUTA 12.900.000 15.280.000 15.960.800 16.458.448 16.973.955 17.472.459 18.118.806 18.735.934 19.375.090 20.087.596

KNT Estrada - - 10.000.000 10.600.000 11.000.000 11.200.000 11.400.000 11.700.000 12.000.000 12.250.000 12.500.000 12.800.000

Natural Sul - Estrada 1.500.000 1.800.000 1.908.000 2.022.480 2.143.829 2.272.459 2.408.806 2.553.334 2.706.534 2.868.927

Manaus - Loja 900.000 1.440.000 1.526.400 1.617.984 1.715.063 1.750.000 1.855.000 1.966.300 2.084.278 2.209.335

Maringá - Loja 500.000 1.440.000 1.526.400 1.617.984 1.715.063 1.750.000 1.855.000 1.966.300 2.084.278 2.209.335

DEDUÇÕES -2.637.050 -3.212.760 -3.359.152 -3.470.311 -3.585.781 -3.688.838 -3.831.175 -3.968.691 -4.111.510 -4.269.775

PIS/Cofins 8,95% 0,000% -1.154.550 -1.367.560 -1.428.492 -1.473.031 -1.519.169 -1.563.785 -1.621.633 -1.676.866 -1.734.071 -1.797.840Contr. Previdenciária RB 0% 0,000% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ICMS Consumidor Final 18,00% 0,000% -252.000 -518.400 -549.504 -582.474 -617.423 -630.000 -667.800 -707.868 -750.340 -795.360

ICMS Empresa 10,70% 0,000% -1.230.500 -1.326.800 -1.381.156 -1.414.805 -1.449.190 -1.495.053 -1.541.742 -1.583.957 -1.627.099 -1.676.575ISS 0% 0,000% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cancelamentos 0% 0,000% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

= RECEITA LÍQUIDA 10.262.950 12.067.240 12.601.648 12.988.137 13.388.174 13.783.620 14.287.631 14.767.243 15.263.581 15.817.820

%DRE PROJETADO


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CT. e DP Atualiz. 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

CUSTOS -4.369.680 -5.164.615 -5.396.909 -5.909.665 -6.088.670 -6.262.657 -6.485.853 -6.700.087 -6.922.243 -7.169.235

Materia Prima Natural Sul 18,00% 0,000% -270.000 -324.000 -343.440 -364.046 -385.889 -409.043 -433.585 -459.600 -487.176 -516.407Materia Prima KNT 22,00% 0,000% -2.508.000 -2.965.600 -3.091.616 -3.375.913 -3.462.628 -3.544.000 -3.656.200 -3.760.172 -3.867.082 -3.988.107

Custos - Serviços Prestados Natural Sul 23,00% 0,000% -345.000 -414.000 -438.840 -465.170 -493.081 -522.665 -554.025 -587.267 -622.503 -659.853Custos - Serviços Prestados KNT 17,00% 0,000% -1.938.000 -2.291.600 -2.388.976 -2.654.115 -2.721.121 -2.784.000 -2.870.700 -2.951.042 -3.033.655 -3.127.174( - ) Crédito PIS 1,65% 0,000% 85.225 100.743 105.269 115.225 118.705 122.085 126.428 130.593 134.911 139.714( - ) Crédito COFINS 7,60% 0,000% 386.076 456.371 476.874 521.975 537.740 553.054 572.725 591.594 611.157 632.915(-) Crédito de ICMS 11,67% 0,000% 324.193 383.896 400.871 436.453 449.122 461.320 477.278 492.447 508.142 525.677

Material Secundário Produção 0,00% 6,000% -31.650 -33.549 -35.562 -37.696 -39.957 -42.355 -44.896 -47.590 -50.445 -53.472Energia Eletrica 0,00% 6,000% -72.524 -76.876 -81.488 -86.378 -91.560 -97.054 -102.877 -109.050 -115.593 -122.529

= LUCRO BRUTO 5.893.270 6.902.625 7.204.739 7.078.473 7.299.504 7.520.963 7.801.777 8.067.157 8.341.337 8.648.585

- DESPESAS OPERACIONAIS -3.995.173 -4.280.852 -3.837.589 -3.902.389 -4.065.092 -4.254.759 -4.451.754 -4.650.710 -4.859.427 -5.085.743

DESPESAS COM PESSOAL -524.069 -555.513 -648.844 -687.774 -779.041 -825.783 -875.330 -927.850 -983.521 -1.042.532

13º Salario 0% 6,000% -24.500 -25.970 -27.528 -29.180 -80.931 -85.787 -90.934 -96.390 -102.173 -108.304

Assiduidade 0% 6,000% -12.404 -13.148 -13.937 -14.773 -15.659 -16.599 -17.595 -18.650 -19.769 -20.956Férias 0% 6,000% -33.500 -35.510 -37.641 -39.899 -42.293 -44.831 -47.520 -50.372 -53.394 -56.598Fgts 0% 6,000% -26.500 -28.090 -29.775 -31.562 -33.456 -35.463 -37.591 -39.846 -42.237 -44.771Horas Extras 0% 6,000% -214 -227 -240 -255 -270 -286 -303 -322 -341 -361Indenizações Trabalhistas 0% 6,000% -762 -808 -857 -908 -962 -1.020 -1.081 -1.146 -1.215 -1.288

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Inss 0% 6,000% -52.000 -55.120 -58.427 -61.933 -65.649 -69.588 -73.763 -78.189 -82.880 -87.853Medicina Do Trabalho 0% 6,000% -11.720 -12.424 -13.169 -13.959 -14.797 -15.685 -16.626 -17.623 -18.681 -19.801Multa Rescisória Fgts 0% 6,000% -6.816 -7.225 -7.659 -8.118 -8.605 -9.122 -9.669 -10.249 -10.864 -11.516

Premios 0% 6,000% -20.000 -21.200 -22.472 -23.820 -25.250 -26.765 -28.370 -30.073 -31.877 -33.790Pró-Labore 0% 6,000% -60.000 -63.600 -67.416 -71.461 -75.749 -80.294 -85.111 -90.218 -95.631 -101.369Refeitório Cozinha 0% 6,000% -25.000 -26.500 -28.090 -29.775 -31.562 -33.456 -35.463 -37.591 -39.846 -42.237Salários E Ordenados 0% 6,000% -241.790 -256.297 -331.675 -351.576 -372.670 -395.031 -418.732 -443.856 -470.488 -498.717Vale Transporte 0% 6,000% -8.862 -9.394 -9.958 -10.555 -11.188 -11.860 -12.571 -13.326 -14.125 -14.973

DESPESAS ADMINISTRATIVAS -453.469 -480.677 -509.518 -700.089 -742.094 -786.620 -833.817 -883.846 -936.877 -993.089

Agua E Esgoto 0% 6,000% -1.499 -1.589 -1.684 -1.785 -1.892 -2.006 -2.126 -2.253 -2.389 -2.532Assessoria Empresarial 0% 6,000% -30.681 -32.522 -34.473 -136.542 -144.734 -153.418 -162.623 -172.381 -182.723 -193.687Assessoria Juridica 0% 6,000% -79.057 -83.801 -88.829 -154.158 -163.408 -173.212 -183.605 -194.621 -206.299 -218.676

Bens De Pequeno Valor 0% 6,000% -1.505 -1.595 -1.691 -1.792 -1.900 -2.014 -2.134 -2.262 -2.398 -2.542Cartorio E Despachante 0% 6,000% -12.562 -13.315 -14.114 -14.961 -15.859 -16.810 -17.819 -18.888 -20.021 -21.222Combustivel E Lubrificante 0% 6,000% -15.294 -16.212 -17.184 -18.216 -19.308 -20.467 -21.695 -22.997 -24.377 -25.839Conservação E Manutenção De 0% 6,000% -11.209 -11.881 -12.594 -13.350 -14.151 -15.000 -15.900 -16.854 -17.865 -18.937

Contrinuição Associaçao A Classe 0% 6,000% -201 -213 -226 -240 -254 -269 -285 -303 -321 -340Custas E Despesas Processuais 0% 6,000% -837 -887 -941 -997 -1.057 -1.120 -1.187 -1.259 -1.334 -1.414Depreciações 0% 6,000% -3.986 -4.225 -4.478 -4.747 -5.032 -5.334 -5.654 -5.993 -6.353 -6.734Desenvolvimento De Produto 0% 6,000% -23.911 -25.346 -26.867 -28.479 -30.187 -31.999 -33.919 -35.954 -38.111 -40.398Despesas Com Cobranças 0% 6,000% -9.903 -10.498 -11.128 -11.795 -12.503 -13.253 -14.048 -14.891 -15.785 -16.732

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Despesas Com Protesto 0% 6,000% -17.998 -19.078 -20.222 -21.436 -22.722 -24.085 -25.530 -27.062 -28.686 -30.407Honorarios Contabeis 0% 6,000% -38.769 -41.095 -43.561 -46.174 -48.945 -51.882 -54.995 -58.294 -61.792 -65.499Locação De Maquinas E Equipamentos 0% 6,000% -1.017 -1.078 -1.143 -1.211 -1.284 -1.361 -1.443 -1.529 -1.621 -1.718

Manutenção De Maq E Equipamentos 0% 6,000% -5.273 -5.590 -5.925 -6.281 -6.657 -7.057 -7.480 -7.929 -8.405 -8.909Manutenção Veiculos 0% 6,000% -396 -420 -445 -472 -500 -530 -562 -595 -631 -669Marcas E Patentes 0% 6,000% -709 -752 -797 -845 -895 -949 -1.006 -1.066 -1.130 -1.198Materiais De Consumo 0% 6,000% -3.832 -4.062 -4.306 -4.564 -4.838 -5.129 -5.436 -5.763 -6.108 -6.475Material De Limpeza 0% 6,000% -7.751 -8.216 -8.709 -9.231 -9.785 -10.372 -10.995 -11.654 -12.354 -13.095

Papelaria E Material Para Escritorio 0% 6,000% -5.723 -6.067 -6.431 -6.816 -7.225 -7.659 -8.119 -8.606 -9.122 -9.669Previdencia Privada 0% 6,000% -4.263 -4.519 -4.790 -5.078 -5.382 -5.705 -6.048 -6.410 -6.795 -7.203Segurança E Vigilancia 0% 6,000% -6.076 -6.441 -6.827 -7.237 -7.671 -8.131 -8.619 -9.136 -9.685 -10.266Seguros 0% 6,000% -24.521 -25.993 -27.552 -29.205 -30.958 -32.815 -34.784 -36.871 -39.083 -41.428

Serasa 0% 6,000% -27.609 -29.265 -31.021 -32.882 -34.855 -36.947 -39.163 -41.513 -44.004 -46.644Software - Sistema Erp 0% 6,000% -49.872 -52.864 -56.036 -59.398 -62.962 -66.739 -70.744 -74.988 -79.488 -84.257Software - Sistema Rel Ponto 0% 6,000% -1.263 -1.339 -1.420 -1.505 -1.595 -1.691 -1.792 -1.900 -2.014 -2.134Suprimento De Informatica 0% 6,000% -16.361 -17.343 -18.384 -19.487 -20.656 -21.895 -23.209 -24.602 -26.078 -27.642

Telefonia Fixa 0% 6,000% -16.738 -17.742 -18.807 -19.935 -21.132 -22.399 -23.743 -25.168 -26.678 -28.279Telefonica Movel 0% 6,000% -12.951 -13.728 -14.552 -15.425 -16.350 -17.331 -18.371 -19.473 -20.642 -21.880Viagens E Estadia 0% 6,000% -5.709 -6.052 -6.415 -6.799 -7.207 -7.640 -8.098 -8.584 -9.099 -9.645IPTU 0% 6,000% -15.920 -16.875 -17.888 -18.961 -20.099 -21.304 -22.583 -23.938 -25.374 -26.896Impostos e taxa diversas 0% 6,000% -71 -76 -80 -85 -90 -95 -101 -107 -114 -120

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DESPESAS COMERCIAIS -2.079.089 -2.137.383 -2.291.406 -2.422.190 -2.499.081 -2.594.787 -2.692.184 -2.785.566 -2.882.374 -2.990.067

Equipamentos De Proteção Individual 0% 6,000% -59 -62 -66 -70 -74 -78 -83 -88 -93 -99Assessoria Comercial E Mkt 0% 6,000% -103.150 -109.339 -115.899 -122.853 -130.224 -138.038 -146.320 -155.099 -164.405 -174.270Brindes E Donativos 0% 6,000% -38.641 -40.960 -43.418 -46.023 -48.784 -51.711 -54.814 -58.102 -61.589 -65.284

Comissões S/Vendas Estrada 10,00% 0,000% -1.150.000 -1.240.000 -1.290.800 -1.322.248 -1.354.383 -1.397.246 -1.440.881 -1.480.333 -1.520.653 -1.566.893Comissões S/Vendas Varejo 3,00% 0,000% -72.000 -97.200 -103.032 -109.214 -115.767 -120.674 -127.914 -135.589 -143.724 -152.348Fretes Sobre Vendas 4,50% 0,000% -517.500 -558.000 -580.860 -595.012 -609.472 -628.761 -648.396 -666.150 -684.294 -705.102Look Book 0% 6,000% -105.872 -112.224 -178.957 -189.695 -201.076 -213.141 -225.929 -239.485 -253.854 -269.086Materiais De Divulgacao Pdv 0% 6,000% -44.972 -47.670 -50.530 -113.562 -120.376 -127.598 -135.254 -143.369 -151.971 -161.090

Totens, Placas, Adesivos 0% 6,000% -5.336 -5.656 -5.995 -6.355 -6.736 -7.141 -7.569 -8.023 -8.505 -9.015Cobrança Cartão de Crédito 3,20% 35.840 73.728 78.152 82.841 87.811 89.600 94.976 100.675 106.715 113.118

PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS 0,60% 0,000% -77.400 -91.680 -95.765 -98.751 -101.844 -104.835 -108.713 -112.416 -116.251 -123.226

DESPESAS FINANCEIRAS -938.546 -1.107.279 -387.822 -92.336 -44.876 -47.569 -50.423 -53.448 -56.655 -60.055

Tarifas Bancárias 0% 6,000% -35.546 -37.679 -39.940 -42.336 -44.876 -47.569 -50.423 -53.448 -56.655 -60.055Juros Bancários Operacionais 6,70% 0,000% -864.300 -1.023.760 -300.000 -50.000

Juros e Multas em Atrasos 0% 0,000% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outros Juros 0,30% 0,000% -38.700 -45.840 -47.882 0 0 0DESPESAS PROVISIONADAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Provisão de Férias 0% 0,000% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Provisão Décimo Terceiro 0% 0,000% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Depreciação 0% 0,000% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

= RESULTADO ANTES DO IRPJ/CSLL 1.898.097 2.621.774 3.367.150 3.176.084 3.234.412 3.266.205 3.350.023 3.416.447 3.481.910 3.562.842

BASE DE CÁLCULO DO IRPJ/CSLL 1.898.097 2.621.774 3.367.150 3.176.084 3.234.412 3.266.205 3.350.023 3.416.447 3.481.910 3.562.842

IRPJ / CSLL -621.353 -867.403 -1.120.831 -1.055.868 -1.075.700 -1.086.510 -1.115.008 -1.137.592 -1.159.849 -1.187.366

IRPJ 15% -284.715 -393.266 -505.073 -476.413 -485.162 -489.931 -502.503 -512.467 -522.286 -534.426ADICIONAL DE IRPJ 10% -165.810 -238.177 -312.715 -293.608 -299.441 -302.620 -311.002 -317.645 -324.191 -332.284

CSLL 9% -170.829 -235.960 -303.044 -285.848 -291.097 -293.958 -301.502 -307.480 -313.372 -320.656

RESULTADO OPERACIONAL 1.276.744 1.754.371 2.246.319 2.120.215 2.158.712 2.179.695 2.235.015 2.278.855 2.322.061 2.375.476

RESULTADO LÍQUIDO 9,90% 11,48% 14,07% 12,88% 12,72% 12,48% 12,34% 12,16% 11,98% 11,83%

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ANEXO IV - FLUXO DE CAIXA PROJETADO

EMPRESA: PUGLIESI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES EIRELICNPJ: 68.830.314/0001 - 55

FLUXO DE CAIXA PROJETADO 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

ENTRADAS 1.280.729,63 1.758.595,48 2.250.797,58 2.124.962,19 2.163.743,50 2.185.028,78 2.240.669,00 2.284.848,01 2.328.413,13 2.382.209,61 Saldo Operacional (Demonstrativo de Resultados Projetados) 1.276.743,97 1.754.370,68 2.246.319,29 2.120.215,20 2.158.711,70 2.179.695,07 2.235.015,26 2.278.855,05 2.322.060,59 2.375.475,92 Depreciação 3.985,66 4.224,80 4.478,29 4.746,98 5.031,80 5.333,71 5.653,73 5.992,96 6.352,54 6.733,69 SAÍDAS 4.239.393,33- 403.043,10- 579.560,00- 425.188,00- 436.661,44- 472.787,29- 461.714,84- 488.956,70- 498.965,73- 475.459,14- Parcelamento Estadual 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- 125.000,00- Parcelamento Federal 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- 85.000,00- Investimentos em Capital de Giro 4.029.393,33- 193.043,10- 369.560,00- 215.188,00- 226.661,44- 262.787,29- 251.714,84- 278.956,70- 288.965,73- 265.459,14- SALDO 2.958.663,70- 1.355.552,38 1.671.237,58 1.699.774,19 1.727.082,06 1.712.241,49 1.778.954,16 1.795.891,31 1.829.447,40 1.906.750,47 SALDO ACUMULADO 2.958.663,70- 1.603.111,32- 68.126,26 1.767.900,44 3.494.982,50 5.207.224,00 6.986.178,15 8.782.069,46 10.611.516,86 12.518.267,33 DESTINAÇÃO P/ PGTO. DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL- Saldo Operacional 10.934,53 - 754.493,37 724.184,49 692.350,27 658.913,97 623.795,03 478.533,13 448.985,01 417.949,82 TOTAL 10.934,53 - 754.493,37 724.184,49 692.350,27 658.913,97 623.795,03 478.533,13 448.985,01 417.949,82


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rocesso: 0002599-78.2016.8.16.0017 - Ref. m


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PROJUDI - Processo: 0002599-78.2016.8.16.0017 - Ref. mov ... · PROJUDI - Processo: 0002599-78.2016.8.16.0017 - Ref. mov. 170.9 - Assinado digitalmente por Bruno Borges Viana