Prominp 2010 Monografia Gestao Da Insalubridade

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ENGENHARIA DE CAMPO SMS PROMINP

JOS CANTERUCCI

GESTO

DA

INSALUBRIDADE

RELACIONADA

AOS

TRABALHOS

DESENVOLVIDOS EM PIPE SHOP, POR UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIOS NA REA DE CONSTRUO E MONTAGEM, NA INDSTRIA DO PETRLEO (ON SHORE) DENTRO DA COMPETNCIA DA ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO

Niteri 2010

JOS CANTERUCCI

GESTO

DA

INSALUBRIDADE

RELACIONADA

AOS

TRABALHOS

DESENVOLVIDOS EM PIPE SHOP, POR UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIOS NA REA DE CONSTRUO E MONTAGEM, NA INDSTRIA DO PETRLEO (ON SHORE) DENTRO DA COMPETNCIA DA ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO

Monografia apresentada ao curso de Engenharia de Campo SMS - PROMINP, Curso de Especializao da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obteno do Grau de Especializao em Engenheiro de Campo SMS.

Orientador: Paulo Csar Pulitini Campos, M. Sc.

Niteri 2010

AGRADECIMENTO

Para a realizao deste trabalho, agradecemos o apoio, compreenso e sacrifcio da minha esposa Silvia Basseti Canterucci e famlia, UTC Engenharia pela confiana e apoio financeiro e ao nosso orientador Dr. Paulo Pulitini por ter aceitado o convite colaborando para a qualidade deste trabalho.

RESUMO

Este trabalho no tem a pretenso de esgotar o assunto sobre a insalubridade no ambiente de um pipe shop de uma empresa de construo e montagem de estruturas metlicas. Seu objetivo contribuir para melhor entender a gesto do tema insalubridade nesse ambiente estudado, com prioridade para as abordagens preventivas que visam manuteno da sade e a integridade fsica e psquica dos trabalhadores dessa rea. Neste estudo de caso verifica-se que, embora o tema seja de indiscutvel relevncia, tanto trabalhadores como empregadores ainda no dedicam a devida importncia ao trabalho insalubre e aos seus efeitos malficos a sade do trabalhador, mantendo a discusso no mbito do pagamento do adicional de insalubridade e do cumprimento dos acordos sindicais, que nem sempre garantem ao funcionrio um ambiente de trabalho salubre. Este trabalho busca apresentar e analisar as etapas dessa gesto com uma abordagem simples e direta, oferecendo assim a possibilidade de melhor entendermos esse processo de gesto que visa neutralizar ou minimizar as condies insalubres as quais os trabalhadores do pipe shop esto expostos durante sua jornada de trabalho. Palavras-chave: Pipe Shop. Insalubridade. Gesto da Segurana.

ABSTRACT

This paper does not pretend to exhaust the subject on the unhealthy environment in a pipe shop which manufactures and assembles steel structures. Your goal is to help better understand the management of this issue unsanitary environment studied, with priority given to preventive approaches that aim to maintain health and physical and mental workers in the area. In this case study finds that, although the subject is undeniably relevant, both workers and employers still do not devote adequate attention to unhealthy work and its harmful effects on workers' health, keeping the discussion in the payment of additional unsanitary and compliance with union agreements, which do not always guarantee the employee a healthy working environment. This paper seeks to present and analyze the steps that management with a simple and direct approach, offering the opportunity to better understand the management process that aims to neutralize or minimize the unhealthy conditions which the pipe shop workers are exposed during their working day. Keywords: Pipe Shop. Insalubrities. Security Management.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Pipe Shop original ................................................................................................ 29 Figura 2: Pipe Shop original (lateral) .................................................................................. 30 Figura 3: Pipe shop aps a avaliao ambiental .................................................................. 30 Figura 4: Execuo de solda ................................................................................................ 31 Figura 5: EPIs para soldador..........................................................................................................32

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Trabalho contnuo............................................................................................... 36 Quadro 2: Graus de insalubridade de exposio do trabalhador ......................................... 50

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Agentes de pintura ............................................................................................... 47

LISTA DE SIGLAS

Art. CA CLT CQ DDSMS END EPC EPI FGTS FISPQ GHER H Lay out LT LTCAT Min. MTE NC NR

Artigos da CLT Certificado de Aprovao para EPI, emitido pelo TEM Consolidao das Leis do Trabalho Setor do Controle da Qualidade Dilogo Dirio de Segurana Sade e Meio Ambiente Ensaios no destrutivos Equipamento de Proteo Coletiva Equipamento de Proteo Individual Fundo de Garantia por Tempo de Servio Ficha de Informao de Segurana de Produtos Qumicos Grupo Homogneo de Exposio aos Riscos Horas Organizao e distribuio das ferramentas de trabalho Limite de Tolerncia Laudo Tcnico das Condies Ambientais de Trabalho Minutos Ministrio do Trabalho e Emprego No Conformidade Normas Regulamentadoras

OXI-ACETILENO Oxignio e acetileno Pg. PCA PCMSO Pipe Shop PPR PPRA RIR RNC Seg. SESMT Pgina Programa de Proteo Auditiva Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional Oficina de Fabricao de peas metlicas Programa de Proteo Respiratria Programa de Preveno de Riscos Ambientais Relatrio de inspeo de recebimento Relatrio de no conformidade Segundos Servio Especializado em Segurana e Medicina do Trabalho

SMS SPOOL

Segurana, Meio Ambiente e Sade Conjunto de duas ou mais peas metlicas soldadas. Tambm pode ser parte de tubulao fabricada no Pipe shop

TUBULAO V

Emenda com solda de dois ou mais tubos Smbolo de voltagem ou de tenso de um sistema eltrico

SUMRIO CAPTULO 1 1.1 INTRODUO 1.1.1 Estrutura do PPRA 1.1.2 Periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimento do PPRA 1.1.3 Implantao do cronograma de ao 1.1.4 Anlise da eficcia e das metas e prioridades 1.1.5 Desenvolvimento 1.1.6 Avaliao ambiental 1.1.7 Aes de controle 1.1.8 Gerenciamento dos Riscos a sade do Trabalhador 1.1.8.1 Antecipao e Reconhecimento dos Riscos 1.1.8.2 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle 1.1.8.3 Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores 1.1.8.4 Implantao de medida de controle 1.1.8.5 Monitoramento da exposio aos riscos avaliao de sua eficcia 1.1.8.6 Registro e divulgao dos dados 1.2 DELIMITAO DO ESTUDO 1.3 METODOLOGIA 1.4 CONCEITO DE INSALUBRIDADE 1.5 OBJETIVOS DO PROFISSIONAL DE SEGURANA DO TRABALHO NA GESTO 1.6 A IMPORTNCIA DO ESTUDO CAPTULO 2 2.1 BASES LEGAIS PERTINENTES A INSALUBRIDADE 2.2 DESCRIO DA EMPRESA 2.2.1 Pipe Shop 2.3 FUNES EXISTENTES NO PIPE SHOP 2.4 AVALIAO AMBIENTAL 2.4.1 Equipamentos Utilizados 2.5 AVALIAO QUANTITATIVA DE AGENTES 2.6 DOENAS RELACIONADAS AO TRABALHO CAPTULO 3 3.1 A IMPORTNCIA DO GERENCIAMENTO DOS RISCOS 3.1.1 Pagamento do adicional de insalubridade 3.1.2 Exemplos do clculo do pagamento do adicional de insalubridade 3.1.3 Manuteno da Integridade Fsica e Mental 3.2 MEDIDAS PARA NEUTRALIZAR A INSALUBRIDADE 3.2.1 EPC CAPTULO 4 4.1 ANLISE CONCLUSIVA 4.2 CONSIDERAES SOBRE AS CONCLUSES 4.3 SUGESTES DE TRABALHOS FUTUROS REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ANEXOS

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CAPTULO 1

1.1- INTRODUO

Na busca por referncias bibliogrficas o autor teve uma enorme dificuldade para encontrar textos cientficos especficos relacionados ao tipo de empresa que escolhemos para este estudo de caso, o que transfere para esta monografia uma maior importncia no que se refere contribuio para o interesse cientfico e social.

1.2- FORMULAO DA SITUAO PROBLEMA

O foco principal reconhecer cada etapa necessria para se obter todos os dados das condies insalubres de trabalho dos funcionrios envolvidos nas atividades de um pipe shop da empresa ABC Engenharia para ento verificarmos se seu sistema de Gesto de SMS eficaz ou no no controle da insalubridade Esse trabalho busca avaliar os fatores que se interagem tanto na competncia do empregador quanto na do empregado e as medidas propostas que venham neutralizar ou minimizar essas exposies ambientais e seus efeitos sobre o organismo do trabalhador. A escolha recaiu sobre a empresa ABC Engenharia porque ela rene todos os fatores que precisavam ser avaliados neste estudo de caso, em relao ao processo industrial, agentes ambientais insalubres, monitoramento, treinamento e atuao do SESMT em SMS.

1.3- OBJETIVO

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Investigar se o sistema de gesto de SMS existente na empresa eficaz para o controle da insalubridade no pipe shop de uma empresa de grande porte.

1.4- DELIMITAO DO ESTUDO

Neste estudo de caso a abordagem tcnica foi restrita a rea de atuao do engenheiro de segurana do trabalho no que concerne gesto da insalubridade, atravs da anlise do material apresentado pela empresa estudada. No cabe a indicao de nenhum outro estudo que no tenha sido feito. No presente trabalho foram contemplados e analisados apenas os agentes ambientais existentes na rea industrial conhecida como pipe shop. No PPRA constam presentes agentes de natureza fsica e qumica, sem registro de agentes biolgicos. Mesmo que citado por vezes, no faz parte deste estudo a anlise do PCMSO da empresa, independente da reconhecida importncia desse programa na gesto da insalubridade. Tambm no foram abordadas as implicaes jurdicas e suas conseqncias para o empregador, bem como os aspectos referentes a periculosidade, instruda pela NR 16.

1.5- QUESTO DA PESQUISA Buscamos responder se o sistema de gesto de SMS suficiente para conhecer e controlar a insalubridade e suas conseqncias. No trabalho nos questionamos tambm se o PPRA e o LTCAT, ferramentas usadas nesse sistema de gesto de SMS, so suficientes para esgotar o assunto ou se precisam ser auxiliadas por outra metodologia at ento no aplicada na empresa.

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1.6- METODOLOGIA

Esta monografia refere-se a um estudo de caso de um pipe shop de uma empresa real, mas com nome fictcio, que apresenta fundamentalmente atividades de solda, corte com maarico, esmerilhamento, pintura e acabamento. Neste estudo apresentamos as condies de trabalho dos funcionrios lotados neste ambiente e que esto sujeitos s aes de agentes insalubres, devido s condies inerentes de suas atividades. Alm da reviso literria mencionada na bibliografia, foi feita uma anlise dos documentos que a empresa utiliza no gerenciamento de SMS e de onde foi colhido os dados apresentados neste estudo. Foram analisados os seguintes documentos: PPRA, PCMSO, LTCAT, EPI, FISPQ, DDSMS, evidncias de treinamento e procedimentos.

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CAPTULO 2

2.1- REFERENCIAL TERICO

Neste captulo foram verificadas as ferramentas disponveis que a empresa utilizou para implantar seu sistema de gesto, buscando embasamentos legais para a elaborao de procedimentos, na execuo de treinamentos e no conceito de insalubridade.. Foi verificado que uma das principais ferramentas de gesto usada pelo servio de segurana do trabalho foi a elaborao do PPRA da empresa ABC Engenharia. A seguir so apresentadas as etapas desse PPRA, conforme determina a Norma Regulamentadora NR 09, porm j aplicadas ao estudo desta empresa.

2.1.1 Estrutura do PPRA

A concepo do PPRA atende as exigncias da NR 09 relativas avaliao e controle de fatores de riscos ambientais de natureza qumica, fsica ou biolgica. Contempla tambm as exigncias da NR 15, em particular aos anexos referentes aos agentes ambientais da insalubridade. Para avaliar a aceitabilidade da exposio a agentes ambientais, e respectivos riscos sade, os critrios legais so os Limites de Exposio constantes da NR 15 e seus anexos, e na ausncia destes, os limites estabelecidos pela ACGIH American Conference of Governmental Industrial Higyenists. De acordo com a NR 09, NR 15 e limites da ACGIH, so considerados riscos inaceitveis aqueles cujas exposies ultrapassarem os limites de exposio ocupacionais estabelecidos. Entretanto, aes devem ser tomadas quando a exposio estimada ultrapassar o nvel de ao que, segundo a NR 09, corresponde metade do limite de exposio. Essas aes no se restringem apenas modificao das medidas de controle, mas inclui tambm a pesquisa aprofundada das fontes geradoras, o monitoramento mais

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freqente da exposio e a intensificao da vigilncia mdica, com ateno especial para identificao de efeitos precoces. Segundo o critrio legal podem ser considerados aceitveis riscos relacionados a exposies acima dos limites permitidos quando os trabalhadores utilizarem proteo individual adequada, com garantia de manuteno e comprovao de eficcia e eficincia de uso dos mesmos.

2.1.2 Periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimento do PPRA

Todos os documentos integrantes do PPRA so avaliados semestralmente para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das metas estabelecidas no cronograma. A avaliao ocorre em reunio especfica com a participao de representante dos empregados, da Segurana, do Meio Ambiente, da Sade - SMS, e o responsvel pela empresa. O registro da avaliao feito em ata de reunio e transcritos na reviso do documento incorporando ao programa em sua prxima reviso.

2.1.3 Implantao do cronograma de ao

Aps a elaborao do cronograma a empresa definiu as aes e recursos para o controle das situaes de riscos encontradas no reconhecimento / caracterizao e a metodologia para a execuo das mesmas.

2.1.4 Anlise da eficcia e das metas e prioridades

A anlise da eficcia e as correes das metas e prioridades foram realizadas, considerando as avaliaes do ambiente de trabalho, os dados coletados com os

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trabalhadores e a verificao de possveis alteraes nos setores de trabalho. O cronograma de aes prev alteraes conforme as correes das metas e prioridades estabelecidas.

2.1.5 Desenvolvimento

O PPRA foi desenvolvido utilizando as informaes identificadas em inspees realizadas nos locais de trabalho, e informaes trazidas pelos empregados e prepostos.

2.1.6 Avaliao ambiental

Realizada empregando-se as tcnicas de higiene ocupacional com o objetivo de quantificar e avaliar o potencial de danos dos agentes ambientais presentes no contrato e ambientes de trabalho, de acordo com sua intensidade, concentrao e tempo de exposio, sempre que for necessrio comprovar a inexistncia dos agentes identificados na etapa de reconhecimento, equacionar e dimensionar as medidas de controles adotadas, estabelecer prioridades de aes de controle, selecionar e especificar as protees coletivas e/ ou individuais tecnicamente adequadas ao controle da exposio e levantar subsdios para o desenvolvimento do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO.

2.1.7 Aes de controle

As medidas de controle necessrias para a eliminao, minimizao e/ou controle dos Riscos Ambientais, foram ou sero tomadas conforme uma das situaes: risco potencial sade do trabalhador na etapa Antecipao; risco potencial sade na etapa Reconhecimento / Caracterizao; quando na etapa Avaliao Ambiental obtiver-se resultados que excedam os Limites de Tolerncia, previstos na NR-15.

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quando atravs de controle mdico da sade, ficar caracterizado nexo causal entre danos observados na sade dos colaboradores e a situao de trabalho a que eles fiquem expostos. As aes de controle sempre foram tomadas com o objetivo de, primeiramente,

eliminar atravs de medidas tcnicas a utilizao ou formao de agentes prejudiciais sade. Caso isto no seja tecnicamente possvel, busca-se prevenir a liberao ou disseminao de agentes agressivos sade no ambiente de trabalho, minimizando a exposio dos trabalhadores. O monitoramento s exposies dos trabalhadores e das medidas de controle atravs de avaliaes sistemticas e repetitivas, visando introduo ou modificao de controle, sempre que necessrio. O desenvolvimento do PPRA foi acompanhado atravs do cronograma de aes e atendendo as fases de gerenciamento dos riscos a sade do trabalhador, de acordo com a NR 09 e so:

2.1.8 Gerenciamento dos Riscos a sade do Trabalhador

2.1.8.1 Antecipao e Reconhecimento dos Riscos

A etapa Antecipao e Reconhecimento dos Riscos envolveu a anlise de projetos de novas instalaes, novos mtodos de trabalho e novos processos de fabricao / construo e montagem, visando a preveno dos riscos que porventura venham a existir. Foram analisadas as atividades/funes existentes e atribudas a cada uma delas as exposies ambientais aos agentes fsicos, qumicos ou biolgicos aos quais esto expostas. Foi implantado de imediato as medidas coletivas e individuais de preveno necessrias, at serem feitas as avaliaes quantitativas de exposio dos agentes ambientais pertinentes. Ainda nesta fase, foi abordada a melhor disposio (layout) das ferramentas e equipamentos necessrios para a execuo das atividades. O Reconhecimento dos Riscos realizou-se para identificar os riscos existentes nas

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instalaes e mtodos de processos atuais, visando priorizar as medidas de eliminao, minimizao ou controle dos mesmos. O registro foi realizado com o preenchimento do formulrio Antecipao e Reconhecimento dos Riscos Ambientais, quando do incio das atividades da obra. Na Antecipao e Reconhecimento dos Riscos, anexo I do PPRA, foram identificados os Riscos fsicos, qumicos e biolgicos no pipe shop. Foram registrados nesse impresso os tipos de riscos, as possveis fontes geradoras, trajetrias, funes expostas e o tipo de avaliao a ser realizada (Quantitativa e/ou Qualitativa). No formulrio Anlise Qualitativa dos Riscos Ambientais por Grupo Homogneo de Exposio, anexo II do PPRA, foram identificadas: as funes descritas as atividades, o nmero de empregados expostos a cada agente nocivo, o tipo de exposio, a freqncia com que o mesmo se expe a estes riscos, os danos causados por estes agentes, as medidas de controle existentes as protees existentes as protees recomendadas.

2.1.8.2 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle

Nesta etapa identificaram as fontes geradoras e criaram o cronograma para quantific-las, atravs da execuo de uma avaliao ambiental.

2.1.8.3 Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores

Nesta etapa fizeram as avaliaes dos riscos dos agentes fsicos, qumicos e biolgicos aos quais os trabalhadores esto expostos.

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2.1.8.4 Implantao de medida de controle

Nesta etapa definiram como neutralizar ou minimizar esses riscos ambientais, com a utilizao de EPCs e/ou EPIs, ou mesmo, reduzindo diariamente a jornada de trabalho do funcionrio exposto ao risco.

2.1.8.5 Monitoramento da exposio aos riscos avaliao de sua eficcia

Nesta etapa definiu-se como sendo a fase de gerenciamento das medidas implantadas para neutralizao ou minimizao dos agentes em que os trabalhadores esto expostos de forma sistmica. As medidas de controle implantadas no PPRA tm sua eficcia avaliada pelos resultados da monitorao biolgica feita pelo PCMSO. A no existncia de agravos a sade ou a integridade fsica a confirmao da eficcia do programa implantado;

2.1.8.6 Registro e divulgao dos dados

Etapa em que a equipe que trabalha no pipe shop foi informada dos resultados das avaliaes ambientais. Foi mostrada as atividades salubres e as insalubres e o porqu da importncia da utilizao dos EPIs e EPCs para neutraliz-las. Uma das ferramentas que foi usada por esta empresa para divulgao dos dados o DDSMS, com temas diferenciados que dura em torno de 15 minutos e tambm aborda os riscos das atividades no pipe shop. Alm dos DDSMS a empresa possui como item obrigatrio de sua poltica de SMS a participao dos novos funcionrios no treinamento de integrao e de todos os funcionrios nos DDSMS coletivos, quando toda unidade participa ao mesmo tempo de

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palestras educativas sobre temas de SMS, o que contribui fundamentalmente para aumentar o nvel de informao e conscientizao do trabalhador.

2.2 CONCEITO DE INSALUBRIDADE

Segundo Coutinho (1998) um ambiente insalubre aquele que no salubre, isto , um ambiente doentio, portanto, prejudicial a sade. Em outras palavras, um ambiente onde existe agentes ambientais prejudiciais a sade, ou seja, agentes cujos valores se acham acima dos limites mximos de tolerncia, fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos. Os trabalhadores sujeitos a esses agentes ambientais insalubres de qualquer natureza, isto , fsicas, qumicas e biolgicas, diretamente relacionadas ao trabalho e a eles peculiares, podem contrair doenas profissionais e doenas do trabalho.

So classificadas como Doenas Profissionais aquelas que so inerentes a sua profisso, ou seja, so esperadas pela aquela atividade que o trabalhador executa, e por isso so conhecidas como tecnopatias. J as Doenas do Trabalho, so as originadas em funo dos agentes ambientais existentes no ambiente do trabalho onde o trabalhador executa suas atividades, porm no peculiares a sua funo diretamente, ou seja, no possui nexo causal direto com a descrio da sua funo e por isso so denominadas mesopatias. Devido essa diferena de classificao para evitar um erro de interpretao ou de classificao, usa-se o termo Doena Relacionada ao Trabalho quando se pretende apenas citar que determinado agravo que tem nexo causal com o trabalho ou a atividade sem se comprometer com uma classificao mais especfica (Tecnopatia ou Mesopatia). Quando um ambiente insalubre, ele pode colocar em risco a sade, a segurana e o bem estar dos trabalhadores. Verificou-se que a exigncia do mercado, cada vez maior, de profissionais com qualificao, capacitao e habilitao bem como, um ndice de produtividade compatvel com o do mundo globalizado so exigidos como condio de sobrevivncia em uma organizao. Foi observado que se o funcionrio no estiver conscientizado das exigncias

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do mercado, expondo sua sade sem preveno, em pouco tempo no conseguir colocao e tambm comprometer a sobrevivncia e a educao de sua famlia. Nota-se que este conceito tambm abordado pela NR 15, onde cita que:

15.1. So consideradas atividades ou operaes insalubres, as que se desenvolvem: 15.1.1 Acima dos Limites de Tolerncia previstos nos anexos nos.1, 3, 11 e 12. 15.1.2 Comprovadas atravs de Laudos de inspeo do local de trabalho, constantes do anexo nos 7 e 8. 15.1.5 Entende-se por Limite de Tolerncia, para os fins desta Norma, a concentrao ou intensidade mxima ou mnima, relacionada com a natureza e o tempo de exposio ao agente, que no causar dano a sade do trabalhador, durante a sua vida laboral. 15.4.1 A eliminao ou neutralizao da insalubridade dever ocorrer: a) com a adoo de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia; b) com a utilizao de equipamento de proteo individual. (EPIs).

2.3 OBJETIVOS DO PROFISSIONAL DE SEGURANA DO TRABALHO NA GESTO

O objetivo analisar o ambiente de trabalho e concluir se este oferece conforto ou desconforto, se as anlises qualitativas e quantitativas foram contempladas, se o ambiente insalubre ou no e, em caso positivo, se foram eliminadas ou neutralizadas as condies insalubres s quais o trabalhador est exposto. Lembrando que nesses objetivos a participao do trabalhador, no cumprimento de suas prprias metas de segurana, de fundamental importncia, Feita esta anlise o profissional dever ser capaz de conhecer as causas de possveis situaes indesejadas e propor as devidas solues.

Segundo Coutinho (1998) este profissional de segurana, dever saber: - quais os riscos que o trabalhador est exposto, como o corpo humano interage com o ambiente de trabalho e se defende de situaes crticas, quais as doenas provocadas por condies severas e, finalmente, como analisar o ambiente de acordo com as normas existentes.

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2.4 BASES LEGAIS PERTINENTES A INSALUBRIDADE

Apesar de no ser a abordagem jurdica a vertente principal desse estudo de caso, pela carncia de textos objetivos sobre este assunto, o autor, como contribuio fez um resumo da legislao pertinente e suas diferentes interpretaes, para melhor esclarecer esse assunto sobre insalubridade e adicional de insalubridade. O principal embasamento legal para caracterizao de atividades ou operaes insalubres o que consta na NR 15 (Norma Regulamentadora do Trabalho Urbano), aprovada pela portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, aprovada pela Lei n 6.514 de 22 de dezembro de 1977. Na NR 15 os percentuais para clculo do adicional de insalubridade, contempla o abaixo exposto, ou seja: 40% para adicional de insalubridade de grau mximo; 20% para adicional de insalubridade de grau mdio; 10% para adicional de insalubridade de grau mnimo. A NR 15 tem sua existncia jurdica assegurada, a nvel de legislao ordinria, atravs dos artigos 189 a 192 da CLT , descritos abaixo:Art. 189 Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos. Art. 190 O Ministrio do Trabalho aprovar o quadro das atividades e operaes insalubres e adotar normas sobre os critrios de caracterizao da insalubridade, os limites de tolerncia aos agentes agressivos, meios de proteo e o tempo mximo de exposio do empregado a esses agentes. Pargrafo nico: - As normas referidas neste artigo incluiro medidas de proteo do organismo do trabalhador nas operaes que produzem aerodispersoides, txicos, irritantes, alergnicos ou incmodos. Art 191 A eliminao ou a neutralizao da insalubridade ocorrer: I Com a adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia; II Com a utilizao de equipamentos de proteo individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia. Art. 192 O exerccio do trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salrio mnimo, segundo se classifiquem nos graus mximo, mdio e mnimo. (Redao conforme a Lei n 6.514 de 22.12.1977). Art. 193 So consideradas atividades ou operaes perigosas, na forma da regulamentao aprovada pelo Ministrio do trabalho, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem o contato permanente com

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inflamveis ou explosivos em condies de risco acentuado. (Redao conforme a Lei n 6.514 de 22.12.1977). Art. 194 O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessar com a eliminao do risco sua sade ou integridade fsica, nos termos desta seo e das normas expedidas pelo Ministrio do Trabalho. (Redao conforme a Lei n 6.514 de 22.12.1977). Art 195 A caracterizao e a classificao da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministrio do Trabalho, far-se-o atravs de percia a cargo de Mdico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho.

A Constituio Federal de 1.988 probe o trabalho do menor de 18 anos em locais perigosos ou insalubres, revogando tacitamente o artigo 405 da CLT que permitia aos menores aprendizes, maiores de 16 anos e estagirios de curso de aprendizagem, o exerccio do trabalho em tais condies, desde que os locais fossem vistoriados e aprovados pelo rgo competente do MTB, alm de serem submetidos a exames mdicos semestrais. A Secretaria de inspeo do trabalho publicou a Portaria 21/01, ratificando a proibio do trabalho do menor. Para elaborao da anlise qualitativa da Insalubridade tanto por funo ou, por GHER, onde o tcnico especializado deve ser capaz de perceber e avaliar a intensidade dos elementos de risco presentes no ambiente de trabalho ou nas etapas do processo laborativo, ou ainda como decorrentes deste processo laborativo. Nesta avaliao, pressupe-se o levantamento, em qualidade, dos riscos a que se submete o trabalhador durante a jornada de trabalho. Segundo a Portaria 3.331:

Quanto ao tempo de exposio ao risco: a anlise do tempo de exposio traduz a quantidade de exposies em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteo, multiplicado pelo nmero de vezes que esta exposio ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amnia e esta exposio se repete por 5 (cinco) ou 6 (seis) vezes durante a jornada de trabalho, ento seu tempo de exposio de 25 a 30 minutos por dia, o que traduz a eventualidade do fenmeno. Se, entretanto, ele se expe ao mesmo agente durante 20 (vinte) minutos e o ciclo se repete por 15 (quinze) ou 20 (vinte) vezes, passa a exposio total a contar com 300 (trezentos) a 400 (quatrocentos) minutos por dia de trabalho, o que caracteriza uma situao de intermitncia. Se, ainda, a exposio se processa durante quase todo o dia de trabalho, sem interrupo, diz-se que a exposio de natureza contnua.

Para elaborao da anlise quantitativa, que compreende a medio do risco imediatamente aps as consideraes qualitativas, guardando ateno especial essncia do risco e ao tempo de exposio.

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Esta etapa s possvel realizar, quando o tcnico tem a convico firmada de que os tempos de exposio, se somados, configuram uma situao intermitente ou contnua, baseando-se em fundamentos cientficos e fundamentos legais.

Fundamentos Cientficos: se h um nexo entre a atividade e o agente de se adquirir doena ou de sofrer um acidente a partir de exposio a elementos agressores oriundos do processo operacional ou resultantes, o tcnico tem que demonstrar obrigatoriamente, toda a cadeia de relao causa e efeito existente entre o exerccio do trabalho com a doena ou o acidente. O fundamento cientfico compreende, ento, as vias de absoro e excreo do agente insalubre, o processo orgnico de metabolizao, o mecanismo de patogenia do agente no organismo humano e as possveis leses. Fundamento Legal: tudo aquilo estritamente previsto nas Normas Regulamentadoras de segurana e medicina do trabalho, Portaria MTB n 3.214 / 1978 e lei n 6.514 / 1977. As Atividades e Operaes Insalubres acham-se listadas na NR 15 e anexos.

As dvidas e os casos omissos devem ser dirimidos pela SSMT / MTB consoante o disposto no art 155, CLT e 01 item 1.10, Portaria n 06/83 do MTB, cabendo a esta instncia superior emitir a competente deciso final sobre a matria de fato apurada, acolhendo-a ou no. Quanto a NR 06, a interpretao, principalmente no que diz respeito responsabilidade do empregador, de fundamental importncia para a aplicao da NR 15, na caracterizao e/ou descaracterizao da insalubridade. A NR 06 tem a sua existncia jurdica assegurada, em nvel de legislao ordinria, atravs dos artigos 166 a 167 da CLT, o qual transcrevemos abaixo:Art. 166: A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteo individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscos de acidentes e danos dos empregados Art. 167: O equipamento de proteo s poder ser posto venda ou utilizado com a indicao do certificado de Aprovao do Ministrio do Trabalho.

Vale ressaltar que as interfaces entre a NR 06 e a NR 15 (insalubridade), esto intimamente interligadas s definies provenientes da NR 01 (disposies gerais), conforme itens 1.2, 1.7 e 1.9.Item 1.2: A observncia das Normas Regulamentadoras NR no desobriga as empresas do cumprimento de outras disposies que, com relao matria, sejam includas em cdigos de obras ou regulamentos sanitrios dos estados ou municpios e outras, oriundas de convenes e acordos coletivos de trabalho. Por

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exemplo, a empresa pode ser solicitada a evidenciar aos auditores fiscais, o pagamento de adicionais de insalubridade. Item 1.7: Cabe ao empregador: - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condies inseguras de trabalho. Item 1.9: O no cumprimento das disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho acarretar ao empregador a aplicao das penalidades previstas na legislao pertinente.

A NR- 01 (disposies gerais) tambm est intimamente ligada a NR 03 (embargo ou interdio). A NR 03 (embargo ou interdio) tem a sua existncia jurdica assegurada, nvel de legislao ordinria, atravs do artigo 161 da CLT, transcrito abaixo:

Art. 161: O Delegado Regional do Trabalho, vista do laudo tcnico do servio competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poder interditar estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na deciso, tomada com a brevidade que a ocorrncia exigir, as providncias que devero ser adotadas para a preveno de infortnios de trabalho.

Considera-se grave e iminente risco toda condio ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doena profissional com leso grave integridade fsica do trabalhador. Algumas situaes de risco grave e iminente podem ser identificadas pelo auditor fiscal do trabalho durante a fiscalizao. Outras situaes de risco grave e iminente so mais difceis de serem observadas como, por exemplo, aquelas referentes exposio aos agentes fsicos e qumicos. A NR 09 (PPRA) em seu item 9.3.6 cita, que considerado nvel de ao o valor acima do qual devem ser iniciadas aes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposio. As aes devem incluir o monitoramento peridico da exposio, a informao aos trabalhos e o controle mdico. No seu item 9.3.7, da mesma NR - 09 informa que o monitoramento da exposio dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliao sistemtica e repetitiva da exposio a um dado risco, visando a introduo ou modificao das medidas de controle que necessrio. No anexo A - Doenas relacionadas ao trabalho, descrevemos os casos de doenas relacionadas com as atividades desenvolvidas no pipe shop, onde constam as doenas e os fatores de risco de natureza ocupacional.

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2.5 DOENAS RELACIONADAS AO TRABALHO

Mesmo sem ter a pretenso de se estender o estudo para uma abordagem segundo a viso do PCMSO, apresentamos no anexo A as doenas relacionadas ao trabalho com as atividades desenvolvidas e a exposio dos trabalhadores a agentes que caracterizam a insalubridade, no pipe shop, de acordo com a Portaria Federal N 1339 / GM MS.

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CAPITULO 3- A EMPRESA

3.1- DESCRIO DA EMPRESA

A empresa de engenharia avaliada, foi fundada em 1974, sendo hoje uma das principais empresas brasileiras de SGI Sistema de Gesto Integrada na rea de Servios em Engenharia Industrial, destacando-se nos segmentos de produo e processamento de petrleo e gs, petroqumica, gerao de energia, siderurgia, papel e celulose, metalurgia, construo e manuteno industrial. A nvel nacional, a empresa avaliada um dos principais players no setor EPCEngineering, Procurement and Construction, tendo duas bases de operaes offshore , ambas no estado do Rio de Janeiro, sendo capacitada a executar desde pequenas unidades a grandes complexos integrados, inclusive plataformas offshoreuma das especialidades tcnico-industriais. Concentrando suas atividades no gerenciamento, construo, montagem e manuteno em setores vitais da economia nacional, a empresa fornece servios em contratos EPC ou em outras modalidades contratuais, de acordo s condies especficas dos projetos e sempre visando atender as expectativas dos clientes. Desde a elaborao de projetos, suprimento, construo e montagem, comissionamento, at a pr-operao e partidaalm de manuteno especializada corretiva e preventivaa empresa atua ano aps ano na instalao de refinarias, indstrias petroqumicas e de fertilizantes, sendo responsvel pela construo das principais plantas do Complexo Petroqumico de Camaari (BA), alm de plantas para a Pronor, Nitrocolor, Oxiteno Nordeste, Nitrofrtil e CBP. Pioneira na rea de offshore, a empresa avaliada domina todas as etapas, desde o projeto bsico, engenharia, detalhamento, fabricao e montagem de jaquetas e mdulos, at a instalao, hook-up e assistncia operao. Alm disso, possui uma infra-estrutura totalmente adequada ao desempenho eficaz e imediato de todos os procedimentos administrativos, tcnico-tecnolgicos, pr-operacionais e ps-operacionais requeridos para o cumprimento dos compromissos firmados com seus clientes.

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Razo Social: nome fantasia - ABC Engenharia Empresa localizada na cidade de Niteri, estado do Rio de Janeiro Grau de Risco: 04 Nmero de funcionrios na empresa: 1170 Masculinos: 1132 Femininos: 38

Nmero de funcionrios no pipe shop: 40 (todos masculinos) Cdigo da Atividade Econmica: 45.92 -8 Descrio da Atividade Econmica Principal: Montagem de Instalaes Industriais e de Estruturas Metlicas Fonte: Jos Canterucci

3.1.1 Pipe Shop

Figura 1: Pipe Shop original Fonte: Jos Canterucci

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Figura 2: Pipe Shop original (lateral) Fonte: Jos Canterucci

Figura 3: Pipe shop aps a avaliao ambiental Fonte: Jos Canterucci

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O pipe shop um ambiente com piso resistente, normalmente de concreto e nivelado. Ele fechado com material metlico nas laterais e com cobertura tambm metlica, onde existem vos para ventilao. Este critrio de montagem de execuo verificado de um pipe shop para facilitar quando o empreendimento estiver concludo podendo ou no ser reaproveitado em outro empreendimento da contratada. Por ser fechado e coberto h necessidade de instalaes eltricas com iluminao artificial adequada, ou seja, de acordo com a NR-10 e provido de diversas tomadas de 110 V, 220 V e 440 V. disponibilizado extintores de incndio de acordo com a classe de extintores. Neste local foi verificado que deve haver espaos livres para armazenamento de peas a serem processadas bem como, dispositivos de apoio como bancadas de preferncia ergonomicamente executadas para apoio das peas e para furadeiras eltricas. Ainda neste ambiente desenvolvem-se atividades de solda com eletrodos e solda eltrica. Finalmente, tambm se realizam atividades de corte com maarico, de esmerilhamento de peas, spools e em tubulaes, executadas sobre bancadas ou apoiadas no piso.

Figura 4: Execuo de solda Fonte: Jos Canterucci Figura 5: EPIs para soldador Fonte: Jos Canterucci

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Os funcionrios do pipe shop formam uma equipe onde desenvolvem suas atividades sob coordenao de um encarregado e de acordo com o cronograma de montagem. A empresa identificou os riscos das atividades desenvolvidas no pipe shop, formando os GHER e contratou uma empresa terceirizada e especializada para realizar a avaliao ambiental qualitativa e quantitativa do ambiente de trabalho. Vale o registro que a iluminncia e a ergonomia no constituem fatores que gerem insalubridade, por serem inadequaes e no riscos, constando como itens de conforto ambiental. O horrio de trabalho para os funcionrios do pipe shop o mesmo horrio de trabalho que a empresa aplica aos funcionrios que desenvolvem outras atividades, ou seja, 44 horas semanais divididas de segunda-feira a sexta-feira. Portanto, quando h necessidade de realizao de horas extras, a empresa entende que h apenas aumento de carga horria para os trabalhadores do pipe shop.

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3.1.2 EXEMPLO DE FLUXOGRAMA PARA MONTAGEM DE SPOOL NO PIPE SHOPALMOXARIFADO Recebe e confere o material quantitativamente CQ ALMOXARIFADO CQ

S AprovadoAciona CQ para inspeo qualitativa Realiza inspeo qualitativa

S Aprovado

Emite R I R aprovando material Identifica material como aprovado

NALMOXARIFADO Informa suprimentos sobre desvio CQ Emite RNC

NPRODUO Emite requisio de materiais ao almoxarifado

Identifica material como NC Informa almoxarifado

SUPRIMENTOS Aciona fornecedor para correo do desvio

ALMOXARIFADO Separa e fornece o material para o Pipe Shop

PIPE SHOP Vide prxima folha

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PIPE SHOP O maariqueiro corta o material e monta conforme projeto. O soldador ponteia

PIPE SHOP O soldador executa a solda O esmerilhador limpa a solda

CQ Executa E N D

PIPE SHOP

AprovadoVisual de solda Ultra som

N

O soldador executa os reparos necessrios

SPINTURA O setor executa jateamento e pintura do spool CQ Faz a inspeo da pintura

CQ Inspeciona Dimensional Realiza o dimensional de ajuste

S

Aprovado

PIPE SHOP

NPIPE SHOP O soldador e o maariqueiro fazem as correes necessrias.

N Aprovado

O pintor executa as correes necessrias

SCQ Libera o Spool

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3.2 FUNES EXISTENTES NO PIPE SHOP E NMERO DE FUNCIONRIOS

01 Encarregado Geral 01 Mestre de Fabricao 08 Ajudantes de Encanador 08 Ajudantes de Caldeireiro 08 Caldeireiros 08 Encanadores 02 Maariqueiros 04 Soldadores A descrio das atividades de cada funo so apresentadas no item que aborda as avaliaes ambientais.

3.3 AVALIAO AMBIENTAL

Abaixo constam as avaliaes ambientais reais, apresentadas no LTCAT PPRA da empresa estudada, realizadas pela empresa DOC Assistncia Mdica Ocupacional LTDA, com sede em Niteri RJ e os equipamentos utilizados bem como, a identificao dos agentes e o mtodo para eliminao ou neutralizao da insalubridade, no pipe shop. Todos os equipamentos utilizados possuem certificados de calibrao e com data de vencimento dentro do prazo de validade.

3.3.1 Equipamentos Utilizados

a)

Avaliao de Agente Fsico - Rudo:

AUDIOS DOSIMETROS DIGITAIS PORTTEIS, de procedncia americana, marca Quest, modelo Q-300, tipo 2, ns de srie QC 8040022 - QC 31110027, aferidos pelo calibrador acstico externo Quest, modelo QC 10, no de srie QE 8940094, classe 1 ANSI

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S1.40 1984, IEC 942-1988, com sinal de 114 dB a 1000Hz. Fornece todos os nveis de rudo, como: mximo, mnimo, mdio, dose, dose projetada para o perodo, etc. Todas as Dosimetrias de rudo foram realizadas com o dosmetro nos seguintes parmetros: Critrio de Referncia 85 dB Nvel limiar de Integrao 80 dB (threshold) Fator duplicativo de dose 5 dB Circuito de Compensao A Circuito de resposta lenta (slow)

b) Avaliao do Agente Fsico - Temperaturas: AREA HEAT STRESS MONITOR porttil, de procedncia americana, marca Quest, modelo QT 36 6, com Air Probe, No TKD 080023 e KL 3110016 QT 15 2, aferido pelo calibrador de temperatura externo Quest. Fornece os seguintes ndices de temperatura: seco, mido, globo, IBUTG externo e interno, umidade relativa e velocidade do ar. Critrio legal do MTE, para trabalho intermitente, e de acordo com o tipo de trabalho: Trabalho contnuo: em IBUTG: NR-15 Anexo N 3 - Quadro N 1

Regime de trabalho Trabalho contnuo IBUTG CO

Tipo de atividade LEVE At 30,0 C MODERADA At 26,7 C PESADA At 25,0 C

Quadro 1: Trabalho contnuo Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda.

Foi considerado para os empregados, atividade moderada

c) Avaliao Qumica: Poeira Bomba Gravimtrica com fluxo de 1 a 3 L /min, com filtro de PVC com 5,0 m de poro e 37mm de dimetro. - Limites de Tolerncia: NR 15 (Anexo 12) - Poeira total: LT= 24 / % Si O2 + 3. Resultado em mg/m3 - Poeira respirvel: LT= 8 / % Si O2 + 2. Resultado em mg/m3

d) Avaliao de Produtos Qumicos:

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Bomba para Amostragem de Contaminantes do Ar, com fluxo de 1 a 3 L/min. Conjunto Ciclone

Limites de Tolerncia: NR 15 (Anexo 11) - ACGIH Tubos Colorimtricos: marca GASTEC, REA e SENSIDYNE, com prazo de validade varivel de acordo com a unidade utilizada.

3.3.2 Avaliao quantitativa de agentes

Risco Fsico: Calor e Rudo 1 Avaliao: Rudo Funo: Ajudante de encanador / caldeireiro Ajudante de Encanador: Auxiliar nas atividades de tubulao, executadas pelos profissionais da rea; auxiliar na organizao do local de trabalho; requisitar os materiais, ferramentas e equipamentos, colocar eletrodos na estufa e demais elementos de trabalho conforme orientao do seu superior imediato, efetuar as tarefas dentro das normas de segurana, sade e meio ambiente; executar outras atividades correlatas. Ajudante de Caldeireiro: Auxiliar nas atividades de chaparia, executadas pelos profissionais da rea; auxiliar na organizao do local de trabalho; requisitar os materiais, ferramentas e equipamentos, colocar eletrodos na estufa e demais elementos de trabalho conforme orientao do seu superior imediato, efetuar as tarefas dentro das normas de segurana, sade e meio ambiente; executar outras atividades correlatas. EPIs: luva, botina segurana, protetor auricular plug, culos, capacete, uniforme...

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Data: 14.01.10

Incio medio: 08h18:59

Fim: 15:47:34

Total medio: 06h07:55

Medio (es) Realizada(s) em dB (A) Local avaliado Pipe Shop LAVG 97.8 Instrumento Utilizado Dosmetro Quest 300 serie QCC Calibrador QC-10 114Db 1000 Hz USA.Medio em escala de compensao A e circuito de resposta lenta (slow). Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 1 - Nvel de ao NR 9.3.6. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda. N. Neutralizado 80.8 L. Tolerncia 85

Concluso: rea Insalubre Acima do Limite de Tolerncia. NR 15-4.1b com a utilizao de equipamento de proteo individual. (EPIs) Usava Proteo Dupla: A empresa dispe de 2 modelos diferentes de protetores auriculares do tipo concha, (Abafador de Rudo MSA), CA 15623 e 15624, com respectivos NRRsf 24 e 22. Nesses casos e de acordo com a NIOSH, 22+5= 27, de atenuao. Usou-se o NRRsf mais baixo da concha e da diferena do plug. Mesmo com o uso do EPI, plug (Protetor Auricular POMP) CA 5745, com NRRsf 17, seria neutralizado o rudo, abaixo do Limite de Tolerncia. 2 Avaliao: Temperatura Funo: Ajudante encanador / caldeireiro (preparo e tratamento dos Eletrodos) EPIs: luva, botina segurana, protetor auricular plug, culos, capacete c/ viseira, avental e uniforme.

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Data: 14.01.10

Incio medio: 08h32:22

Fim: 15h36:17:

Total medio: 05h43:50

Medio (es) Realizada(s) para o IBUTG ESTUFAS: TRATAMENTO DE ELETRODOS Local avaliado Pipe Shop Monitor de Stress QT 36 6 Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 3. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda. U.R. % 65.7 V. Ar m/s 0.2 m/s Exposio 08:00 h IBUTG 21.6 Limite do IBUTG 26,7

ATIVIDADE Colocar os eletrodos nas estufas, ficando em uma determinada graduao e entreg-los, passando para uma estufa porttil, onde sero usados. tarde, na estufa maior a temperatura mxima foi de 240oC e na menor 160oC. Levava de 25 a 40 segundos em cada entrega dos eletrodos e a variao mxima de temperatura foi de 0.3 a 0.8oC, na altura do trax, quando abria as portas. O tempo mximo o de enchimento dos eletrodos, levando 7min. e 10seg, na estufa maior e 5min. e 45seg, na menor, faz isso uma vez na manh e tarde. Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia. No h Insalubridade.

3 Avaliao: Calor e rudo Funo: Encanador / Caldeireiro (esmerilhador de tubulao / chaparia) Caldeireiro: Executar o traado da pea em material de ao carbono chapa de ferro utilizando-se de compasso, rgua, transferidor, trena, puno, nvel, prumo de centro e outras ferramentas, conforme as medidas, ngulos, larguras e dimetros especificados nos desenhos: cortar, dobrar, montar e dar acabamentos nas peas traadas, utilizando-se de limas, chaves diversas, lixadeira, martelo e tesoura; preparar as peas para soldagem; verificar e testar as peas produzidas, conforme as normas e procedimentos especficos e executar outras tarefas correlatas. Encanador: Montar, instalar, fixar e conservar tubulaes de baixa e alta presso; cortar, rosquear, e dobrar, com o auxlio de trena, puno, nvel, prumo de centro, lixadeira, entre

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outras ferramentas manuais; acompanhar o teste da tubulao, atravs da utilizao de bomba, verificando a existncia de vazamentos e/ou outros defeitos; efetuar as tarefas dentro das normas de segurana, sade e meio ambiente; executar outras tarefas correlatas. EPIs: luva, botina de segurana, protetor auricular tipo plug, culos de segurana, capacete c/ viseira, avental de raspa, perneira, uniforme...

CALOR: Data: 14.01.10 Incio medio: 11h53:38 Fim: 12h23:37 Total medio: 00h29:59

Medio (es) Realizada(s) para o IBUTG Local avaliado Pipe Shop U.R. % 73,1% V. Ar m/s 0,3 Exposio 08:00 h IBUTG 19,8 Limite do IBUTG 26,7

Monitor de Stress QT 36 6 Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 3. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda.

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia. No h Insalubridade. RUDO Data: 14.01.10 Incio medio: 08h07:58 Fim: 15h38:36 Total medio: 06h09:46

Medio (es) Realizada(s) em dB (A) Local avaliado Pipe Shop LAVG 97.3 Instrumento Utilizado Dosmetro Quest 300 serie QC 8040022; QC 31110027 Calibrador QC-10 114Db 1000 Hz USA.Medio em escala de compensao A e circuito de resposta lenta (slow). Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 1 - Nvel de ao NR 9.3.6. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda. N. Neutralizado 80.3 L. Tolerncia 85

Concluso: rea Insalubre Acima do Limite de Tolerncia.

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NR - 15.4.1b Com a utilizao de equipamento de proteo individual. (EPIs), plug (Protetor Auricular POMP) CA 5745, com NRRsf de 17, foi neutralizado o rudo, abaixo do Limite de Tolerncia. A empresa dispe de 2 modelos diferentes de protetores auriculares do tipo concha, (Abafador de Rudo MSA), CA 15623 e 15624, com respectivos NRRsf de 24 e 22.

4 Avaliao: Rudo Funo: Maariqueiro Maariqueiro: Cortar, chanfrar e bizelar materiais metlicos destinados a montagem e soldagem de peas com auxlio de maarico de oxi-acetileno; regular a intensidade de chama, deixando passar maior ou menor quantidade de acetileno ou oxignio, de acordo com a espessura do material a cortar; efetuar as tarefas dentro das normas de segurana, sade e meio ambiente; executar outras tarefas correlatas. EPIs: luva mista, botina segurana, protetor auricular plug, culos, capacete c/ viseira, perneira segurana, luva raspa cano longo, uniforme...

Data: 14.01.10

Incio medio: 08h09min54seg

Fim: 5h56min56seg

Total medio: 06h27min09seg

Medio (es) Realizada(s) em dB (A) Local avaliado Pipe Shop LAVG 100.0 N. Neutralizado 83.0 L. Tolerncia 85

Instrumento Utilizado Dosmetro Quest 300 serie QC 8040022; QC 31110027 Calibrador QC-10 114Db 1000 Hz USA.Medio em escala de compensao A e circuito de resposta lenta (slow). Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 1 - Nvel de ao NR 9.3.6. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda.

Concluso: rea Insalubre Acima do Limite de Tolerncia. NR - 15.4.1b: Com a utilizao de equipamento de proteo individual. (EPIs), plug (Protetor Auricular POMP) CA 5745, com NRRsf de 17, foi neutralizado o rudo, abaixo do Limite de Tolerncia.

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5 Avaliao: Calor Funo: Soldador Soldador: Soldar tubulaes de ao em geral, estruturas metlicas e suportes diversos, de acordo com especificaes tcnicas e procedimentos de soldagem aplicveis, sob a orientao superior, utilizando equipamento apropriado para solda de eletrodo revestido, determinar a voltagem e amperagem das mquinas de solda de acordo com o material a ser soldado e dispositivos, preparar os materiais de trabalho, escolhendo os equipamentos e consumveis adequados, bem como os devidos equipamentos de proteo individual, remover escrias, lixar e esmerilhar os cordes de solda, acompanhar atravs de informaes de seu encarregado, seu desempenho no processo de soldagem, visando ficar sempre dentro dos critrios de qualidade estipulados para o contrato, executar outras atividades correlatas. EPIs: luva, botina de segurana, protetor auricular plug, culos, capacete, mscara de celeron, capuz, mscara PFF2, luva de raspa cano longo, perneira, uniforme.

Data: 14.01.10

Incio medio: 08h46:25

Fim: 09h27:55

Total medio: 00h41:30

Medio (es) Realizada(s) para o IBUTG OUT Local avaliado Pipe Shop Monitor de Stress QT 15 2 Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 3. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda. U.R. % 72% V. Ar m/s 0,0 Exposio 08:00 h IBUTG OUT 21,3 Limite ------

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RUDO Data: 14.01.10 Incio medio: 08h24:28 Fim: 15h39:32 Total medio: 06h03:06

Medio (es) Realizada(s) em dB (A) Local avaliado Pipe Shop LAVG 86.4 Instrumento Utilizado Dosmetro Quest 300 serie QCC Calibrador QC-10 114Db 1000 Hz USA.Medio em escala de compensao A e circuito de resposta lenta (slow). Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 1 - Nvel de ao NR 9.3.6. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda. N. Neutralizado 69.4 L. Tolerncia 85

Concluso: rea Insalubre Acima do Limite de Tolerncia. NR - 15.4.1b: Com a utilizao de equipamento de proteo individual. (EPIs) tipo plug (Protetor Auricular POMP) CA 5745, com NRRsf de 17, foi neutralizado o rudo, abaixo do Limite de Tolerncia.

6 Avaliao: Umidade e rudo Funo: Encarregado geral e Mestre Fabricao Encarregado Geral: Orientar nas atividades dos servios tcnicos do pipe shop, distribuindo e acompanhando o desenvolvimento das tarefas dos subordinados, desde a montagem fsica at a retirada do material do pipe shop, instruindo aos mestres e oficiais, quanto aos procedimentos e normas a serem adotados, orientando-os tecnicamente, objetivando o cumprimento do cronograma e especificaes contidas em desenhos isomtricos, ter conhecimentos prticos e tericos de tubulaes, flanges, vlvulas, curvas, tratamento trmico de metais ordens de servios ou outros documentos, executar as tarefas dentro das normas de qualidade, segurana, sade e meio ambiente, executar outras tarefas correlatas. Mestre de Fabricao: Organizar e supervisionar as atividades dos seus subordinados; coordenar, orientar e distribuir os trabalhadores; requisitar os materiais, ferramentas, equipamentos e demais elementos de trabalho; estudar o programa de produo, interpretar

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projetos, desenhos, especificaes, ordens e outros documentos para avaliar as necessidades de mo-de-obra, materiais, ferramentas e prazo de execuo; manter os padres de qualidade e quantidade; executar as tarefas dentro das normas de qualidade, segurana, sade e meio ambiente; executar outras tarefas correlatas. EPIs: luva, botina segurana, protetor tipo plug, culos, capacete, uniforme... UMIDADE: Data: 13.01.10 Incio medio: 08h12:11 Fim: 09h15:48 Total medio: 01h03:37

Medio (es) Realizada(s) para o IBUTG Local avaliado Pipe Shop U.R. % 74,9 V. Ar m/s 0.3 Exposio 08h00 IBUTG 18.7 Limite do IBUTG

26,7

Monitor de Stress QT 36 6 Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 3. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda. Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia. No h Insalubridade.

RUDO Data: 13.01.10 Incio medio: 08h11:19 Fim: 15h25:23 Total medio: 06h08:49

Medio (es) Realizada(s) em dB (A) Local avaliado Pipe Shop LAVG 86.6 N. Neutralizado 69.6 L. Tolerncia 85

Instrumento Utilizado Dosmetro Quest 300 serie QCC Calibrador QC-10 114Db 1000 Hz USA.Medio em escala de compensao A e circuito de resposta lenta (slow). Norma(s) Considerada(s) Norma Regulamentadora 15 - Anexo n. 1 - Nvel de ao NR 9.3.6. Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda. Concluso: rea Insalubre Acima do Limite de Tolerncia. NR - 15.4.1b: Com a utilizao de equipamento de proteo individual. (EPIs), plug (Protetor Auricular POMP) CA 5745, com NRRsf de 17, foi neutralizado o rudo, abaixo do Limite de Tolerncia.

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Avaliao de Poeiras Minerais Exames realizados no pipe shop Material Poeira respirvel % Slica Livre 0, 008 Volume de Ar Amostrado 612 litros Valores Obtidos 0, 049 mg Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 0,43

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia Material Poeira respirvel % Slica Livre 0 Volume de Ar Amostrado 51 litros Valores Obtidos < 0, 588 Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 4

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia

Material Poeira respirvel

% Slica Livre o

Volume de Ar Amostrado 51 litros

Valores Obtidos < 0, 588

Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 4

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia

Material Poeira respirvel

% Slica Livre 0

Volume de Ar Amostrado 51 litros

Valores Obtidos < 0, 588

Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 4

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia

Exame realizado pelo Laboratrio de Toxicologia MI Ltda. Material Poeira respirvel % Slica Livre 0,0 Volume de Ar Amostrado 320 litros Valores Obtidos 4 mg Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 4

Concluso: No esta acima do Limite de Tolerncia

Exames realizados na pipe shop

Avaliao de Fumos Metlicos

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Material xido de Ferro Mangans

Volume de Ar Amostrado 120 L 120 L

Valores Obtidos 0,9 mg/ m3 0,11 mg/m3

Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 5 mg/ m3 0,2 mg/ m3

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia

Material xido de Ferro Mangans

Volume de Ar Amostrado 120 L 120 L

Valores Obtidos 0,8 mg/m3 0,09 mg/m3

Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 5 mg/ m3 0,2 mg/ m3

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia

Material xido de Ferro Mangans

Volume de Ar Amostrado 120 L 120 L

Valores Obtidos 1,0 mg/m3 0,15 mg/m3

Limite de Tolerncia NR-15 Anexo 12 5 mg/ m3 0,2 mg/ m3

Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda.

Concluso: Abaixo do Limite de Tolerncia Avaliao de Agentes Qumicos: Exames realizados no pipe shop

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Tabela 1: Agentes de pintura Material Etoxietanol Etanol Etilbenzeno Xileno Tolueno Valores Obtidos 2,1 ppm 6,7 ppm 1,9 ppm 4,2 ppm 0,3 ppm Limite de Tolerncia NR-15 5 ppm 78 ppm 78 ppm 78 ppm 78 ppm

Fonte: DOC Assistncia Mdica Ocupacional Ltda.

Concluso: Todos os valores esto abaixo do limite de tolerncia

3.4 A IMPORTNCIA DO GERENCIAMENTO DOS RISCOS

3.4.1 Pagamento do adicional de insalubridade

O exerccio do trabalho em condies de insalubridade, de acordo com a NR 15 assegura ao trabalhador a percepo de adicional, incidente sobre o salrio mnimo, equivalente a: 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau mximo; 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau mdio; 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mnimo. No caso de incidncia de mais de um fator de insalubridade, ser apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acrscimo salarial, sendo vedada a percepo cumulativa.

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Vale citar, segundo Araujo, 2004, no livro Normas Regulamentadoras Comentadas

que os adicionais de insalubridade no so acumulativos nem to pouco direito adquiridos. O adicional incide sobre as horas extras, adicional noturno, recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servio) e clculos rescisrios, sendo optativo por parte do empregador considerada para o caso de premiao e participaes sobre lucros da empresa. A hora extra do trabalho insalubre deve receber o acrscimo correspondente ao percentual do adicional (40%, 20% ou 10% ) sobre o valor do salrio mnimo horrio. Os percentuais (hora extra e insalubridade) somam-se separadamente, no em cascata.

Contudo, o que juridicamente legal, o que consta a portaria 3.214, de 08 de junho de 1.978, que aprova as Normas Regulamentadoras.

3.4.2 Exemplos do clculo do pagamento do adicional de insalubridade

Exemplo n 1:

Se um trabalhador foi escalado para fazer duas horas extras, num determinado dia, de acordo com o exposto acima, teramos o seguinte clculo dos seus honorrios incluindo o percentual de insalubridade, ou seja: Salrio do trabalhador: R$ 10,00 / h; Horas extras: 02 horas Salrio mnimo: R$ 515,00 ou R$ 2,34 / h Grau de insalubridade: 40% Conforme acordo coletivo com o Sindicato que este est filiado, a hora extra ter acrscimo de 50% Ento temos: 2X ( 10,00 X 1,50 ) = R$ 30,00 --------- custo referente a leis sociais 2X ( 2,34 X 1,50 ) X 40 % = R$ 2,81 ---- incluindo insalubridade Total a receber das horas extras: R$ 30,00 + R$ 2,81 = R$ 32,81

Foi verificado que a empresa no paga o adicional sobre as horas extras, ou seja, somente os R$ 30,00, j que a legislao permite essa interpretao, segundo a empresa informa.

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Exemplo n 2:

Se um trabalhador fizer as 220 h previstas na CLT por ms, teramos o seguinte clculo dos seus honorrios incluindo o percentual de insalubridade, ou seja: Remunerao do trabalhador: R$ 10,00 / h; Horas trabalhadas: 220 horas Salrio mnimo: R$ 515,00 Grau de insalubridade: 20%

Clculo do rendimento bruto do funcionrio: 10 X 220 = R$ 2.200,00 Incluindo a insalubridade: 515,00 X 20% = R$ 103,00 Salrio bruto do ms: R$ 2.200,00 + R$ 103,00 = R$ 2.303,00

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ANEXO

ATIVIDADES OU OPERAES QUE EXPONHAM O TRABALHADOR A Nveis de rudo contnuo ou intermitente superiores aos LT fixados no quadro constante no item 6 da NR 15 Nveis de rudo de impacto superiores aos LT do anexo 2, da NR-15 no aplicvel Exposio ao calor com valores de IBTUG superiores aos LT fixados nos quadros 1 e 2 - NR-15 Revogado pela portaria 3.751, de 23/11/1990 Nveis de radiaes ionizantes com radioatividade superior aos LT - no aplicvel Trabalhos sobre condies hiperbricas - no aplicvel Radiaes no ionizantes consideradas insalubres, em decorrncia de inspeo realizada no trabalho Vibraes consideradas insalubres anexo 8 Frio considerado insalubre - no aplicvel Umidade considerada insalubre - no aplicvel Agentes qumicos cujas concentraes sejam superiores aos LT fixados no quadro 1, da NR-15 Poeiras minerais cujas concentraes sejam superiores aos LT fixados no anexo Atividades ou operaes envolvendo agentes qumicos considerados insalubres, em decorrncia de inspeo realizada no local de trabalho Agentes biolgicos - no aplicvel

%

1

20

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

x-x-x 20 x-x-x x-x-x x-x-x 20 20 x-x-x x-x-x 10,20 ou 40 40 10,20 ou 40 x-x-x

Fonte: Norma Regulamentadora n 15 Quadro 2: Graus de insalubridade de exposio do trabalhador

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CAPITULO 3 Podemos neutralizar ou, minimizar a insalubridade com a utilizao de equipamentos de proteo coletiva e/ou equipamentos de proteo individual, conforme citado na NR 15 e NR - 06. Sendo assim, abaixo so citados os EPCs e EPIs, utilizados no Pipe shop, para neutralizar os agentes.

3.5.1 EPC

- Exaustores, sistema de ventilao artificial e natural; - Medidas administrativas restritivas de circulao na rea; - Local separado para manuseio e preparo de tintas; - Anteparos metlicos; - Biombos.

3.5.2 Lista de EPIs (por funo que trabalham neste pipe shop)

Encanador

Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno; culos de Segurana modelo convencional com lente incolor; Protetor Auricular em silicone, com cordo de algodo, tipo insero; Protetor facial Incolor; Mscara semi-facial PFF2; Avental de Raspa; Mangote em raspa;

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Perneira de segurana em raspa com velcro; Luva de segurana em vaqueta com reforo interno de raspa mista; Luva de segurana contra agentes

mecnicas tricotadas em fios de algodopigmentada. Encarregado Geral

Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona ; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno; culos de Segurana modelo convencional com lente incolor; Luva de segurana em vaqueta com reforo interno em raspa - mista ; Protetor auricular em silicone com cordo de algodo, tipo insero.

Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona ; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno; culos de Segurana modelo convencional com lente incolor;

Caldeireiro

Luva de segurana em vaqueta com reforo interno de raspa mista; Luva de segurana contra agentes

mecnicos tricotadas em fios de algodo pigmentada ; Protetor facial Incolor; Mscara semi-facial PFF2; Avental de Raspa;

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Perneira de segurana em raspa com velcro; Protetor auricular em silicone com cordo de algodo, tipo insero.

Mestre de Fabricao

Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona ; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno; culos de Segurana modelo convencional com lente incolor; Protetor facial Incolor; Mscara semi-facial PFF2; Avental de Raspa; Luva de segurana contra agentes

mecnicos tricotadas em fios de algodo pigmentada ; Perneira de segurana em raspa com velcro Luva de segurana em vaqueta com reforo interno em raspa mista; Protetor auricular em silicone com cordo de algodo, tipo insero.

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Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona ; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno; culos de Segurana modelo convencional com lente incolor;

Ajudante de Encanador

Luva

de

segurana

contra

agentes

mecnicas tricotadas em fios de algodo pigmentada ; Luva de segurana em vaqueta com reforo interno em raspa mista; Protetor auricular em silicone com cordo de algodo, tipo insero.

Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona ; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno; culos de Segurana modelo convencional com lente incolor;

Ajudante de Caldeireiro

Luva

de

segurana

contra

agentes

mecnicas tricotadas em fios de algodo pigmentada; Luva de segurana em vaqueta com reforo interno em raspa mista; Protetor auricular em silicone com cordo de algodo, tipo insero. Maariqueiro

Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona ; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno;

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culos de Segurana modelo convencional com lente incolor; Protetor auricular em silicone com cordo de algodo, tipo insero; Luva de segurana em vaqueta com reforo interno de raspa (Mista ); Capuz de segurana em brim; Luva de vaqueta, cano longo; Bluso de segurana em Raspa; Avental de raspa; Perneira de Raspa.

Capacete de segurana tipo aba frontal injetado em plstico com jugular de lona ; Botina em vaqueta hidrofugada com junta elstica e com biqueira de propileno; culos de Segurana modelo convencional com lente incolor; Protetor auricular em silicone com cordo de algodo, tipo insero;

Soldador

Luva de segurana em vaqueta com reforo interno de raspa (Mista); Capuz de segurana em brim; Luva de vaqueta, cano longo; Mscara de Solda em celeron; Bluso de segurana em Raspa; Avental de raspa; Perneira de raspa.

Fonte: Jos Canterucci

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Observao: Todos os EPIs utilizados possuem C.A. (certificado de aprovao pelo MTE) na validade, Identificado eficcia dos programas de preveno: Neste estudo o servio de SMS apresentou estatsticas que comprovam a ausncia do surgimento ou agravamento de leses ou doenas relacionadas ao trabalho, o que, conforme a prpria NR9, confirma a eficcia do PPRA e dos demais programas de preveno implantados no pipe shop.

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CAPTULO 4

4.1 ANLISE CONCLUSIVA

Verifica-se na literatura, o que concorda o autor em sua prtica profissional, que a aplicao da legislao referente aos conceitos para controle da insalubridade ainda deficiente. Assim como ainda errada a percepo do prprio trabalhador em relao ao pagamento da insalubridade, pois, se satisfaz com o adicional que recebe, sem questionar o ambiente de trabalho, at pelo receio de perder essa quantia. Para muitas empresas pagar o adicional de insalubridade estar dentro da lei e para seus empregados receber esse adicional o ideal. O importante da gesto da insalubridade, mesmo com a polmica de pagamento do adicional de insalubridade, reconhecer que no se deve entender este pagamento como um benefcio, pois, se ocorre um pagamento em funo da existncia de agentes ambientais nocivos a sade, implica que se houver descuido no monitoramento ou, se a fora de trabalho no estiver conscientizada dos riscos que esto expostos, sero prejudicados em sua sade. Alm disso, por preceito legal, quem expe a sade ou a integridade fsica de algum e lhe causa danos, se obriga a reparao independente da indenizao prevista em lei. Alm desse encargo para o empregador, que o envolve em longas e penosas disputas jurdicas, fica para o trabalhador as sequelas fsicas e ou mentais que podem ser um diferencial negativo para sua nova colocao, com custos sociais e pessoais inaceitveis. Conclumos que a adoo de medidas preventivas sustentadas tecnicamente por programas de preveno consagrados, como PPRA, LTCAT, PCMSO, PPR, PCA, se mostraram suficientes para manter o trabalho em condies salubres e ou manter protegido o trabalhador em condies insalubres ou adversas nesta empresa estudada. O trabalho comprovou que a existncia e a qualidade dos treinamentos em SMS contriburam de forma significativa para o resultado conseguido, j que sem a participao consciente do trabalhador nenhum programa teria sucesso. A existncia na Poltica de SMS, dessa empresa estudada, de itens que registram a preocupao e o compromisso com a antecipao, verificao, avaliao dos riscos e gerenciamento dos riscos, com nfase a garantir a preveno quanto a preservao fsica e

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a sade do trabalhador, foram fundamentais nesse processo de gesto. Todos esses itens foram atendidos e evidenciados, criando um alinhamento de metas entre a administrao da empresa, SMS e os empregados, cujo objetivo maior sempre foi a valorizao da fora de trabalho que realiza atividades no pipe shop, pois, a fora de trabalho aceita como a maior riqueza do empregador. A maior facilidade e acesso do trabalhador as informaes gerais e com um trabalho mais objetivo dos sindicatos, o empregador, se no realizar investimentos no Sistema de Gesto de SMS, poder comprometer a sobrevivncia de sua empresa. Neste estudo de caso foi confirmada a hiptese de que e existncia de um Sistema de Gesto de SMS pode realmente manter sob controle os agentes ambientais agressivos aos trabalhadores, minimizando ou neutralizando seus efeitos sobre a sade do trabalhador.

4.2 CONSIDERAES SOBRE AS CONCLUSES

Foi verificado que o sistema de SMS implantado foi suficiente para identificar os agentes nocivos a sade e preservao fsica dos funcionrios, ou seja, a insalubridade, bem como, suas consequncias. O PPRA da empresa contemplou todas as fases de avaliao dos riscos, desde a antecipao at a fase de reconhecimento e com a elaborao do LTCAT para todas as funes que trabalham neste pipe shop, apontando e identificando os agentes insalubres, atenderam e contemplaram todos os riscos, apoiados por uma filosofia da empresa de preservao da integridade fsica e da sade dos funcionrios.

4.3 SUGESTES DE TRABALHOS FUTUROS

Este estudo de caso se mostra oportuno medida que verifica a importncia da gesto no processo do conhecimento e controle da insalubridade numa empresa de grande porte e com muitas variantes que geram mltiplas interfaces.

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Serve como um instrumento facilitador para o estudo da gesto de qualquer outro caso de insalubridade similar ao aqui apresentado. Contudo no esgota o assunto, como assim declara no item sobre delimitao. Cabe novos e mais abrangentes estudo de diferentes temas relacionados a insalubridade., dentre os quais o autor sugere: Estudar a Gesto da Insalubridade contemplando as conseqncias jurdicas ao empregador, por no atender os requisitos das legislaes, sobre os agentes insalubres; Estudar a Gesto da Insalubridade contemplando o PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional, mostrando as interfaces do PPRA com o PCMSO e desta forma, a viso dos agentes insalubres sob o ponto de vista da sade; Estudar a Gesto da Insalubridade com abrangncia para todos os locais que a empresa execute um empreendimento.

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REFERNCIAS AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION AIHA. Disponvel em: . Acesso em: 02 fev. 2010. ARAUJO, Giovani Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora do prprio autor, 2004. BRASIL. Consolidao das Leis do Trabalho. Captulos 190 a 195. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria Federal N 1339/GM, de 18 de novembro de 1999. Lista de doenas relacionadas ao trabalho. [Elaborada em cumprimento da Lei 8.080/90 - inciso VII, pargrafo 3 do artigo 6 - disposta segundo a taxonomia, nomenclatura e codificao da CID-10]. Braslia, 1999. BRASIL. Portaria N 3.311, de 29 de novembro de 1989, do manual de legislao ATLAS Legislao Complementar - anlise qualitativa desta portaria BRASIL. Ministrio do Trabalho. Portaria Federal N 3.311, de 29 de novembro de 1989. Estabelece os princpios norteadores do programa de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeo do Trabalho e d outras providncias. Braslia, 1989. BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora. NR 01, de 06 de julho de 1978. Disposies Gerais. Braslia, 1989. BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora. NR 03, de 06 de julho de 1978. Embargo ou Interdio. Braslia, 1989. BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora. NR 04, de 06 de julho de 1978. Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho. Braslia, 1989. BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora. NR 05, de 06 de julho de 1978. Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA. Braslia, 1989. BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora. NR 06, de 06 de julho de 1978. Equipamento de Proteo Individual EPI. Braslia, 1989. BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora. NR 09, Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA. Braslia, 1989. BRASIL. Ministrio do Trabalho. Norma Regulamentadora. NR 15, Atividades e Operaes Insalubres. Braslia, 1989. CAMARDELLA, Aimone. Insalubridade - Causas - Consequncias Avaliao. Rio de Janeiro: CNI, 1989. CLASSIFICAO BRASILEIRA DE OCUPAES - CBO. Disponvel em:

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< http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf>. Acesso em: 01 fev. 2010. COUTINHO, Antonio S. Conforto e insalubridade trmica em ambientes de trabalho. Joo Pessoa: Edies PPGEM, 1998.

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ANEXOS

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ANEXO A LISTA DE DOENAS RELACIONADAS AO TRABALHO - Portaria Federal N 1339/GM - MS

RELAO DE AGENTES OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL, COM AS RESPECTIVAS DOENAS QUE PODEM ESTAR COM ELES RELACIONADAS AGENTES ETIOLGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL Benzeno e seus homlogos txicos DOENAS CAUSALMENTE RELACIONADAS COM OS RESPECTIVOS AGENTES OU FATORES DE RISCO (DENOMINADAS E CODIFICADAS SEGUNDO A CID-10) Leucemias (C91-C95.-) Sndromes Mielodisplsicas (D46.-) Anemia Aplstica devida a outros agentes externos (D61.2) Hipoplasia Medular (D61.9) Prpura e outras manifestaes hemorrgicas (D69.-) Agranulocitose (Neutropenia txica) (D70) Outros transtornos especificados dos glbulos brancos: Leucocitose, Reao Leucemide (D72.8) Outros transtornos mentais decorrentes de leso e disfuno cerebrais e de doena fsica (F06.) (Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos) Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doena, leso e de disfuno de personalidade (F07.-) (Tolueno e outros solventes aromticos

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neurotxicos) Transtorno Mental Orgnico ou Sintomtico no especificado (F09.-) (Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos) Episdios depressivos (F32.-) (Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos) Neurastenia (Inclui Sndrome de Fadiga) (F48.0) (Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos) Encefalopatia Txica Crnica (G92.2) Hipoacusia Ototxica (H91.0) (Tolueno e Xileno) Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) Efeitos Txicos Agudos (T52.1 e T52.2) Carbonetos metlicos de Tungstnio sinterizados chumbo ou seus compostos txicos Outras Rinites Alrgicas (J30.3) Asma (J45.-) Pneumoconiose devida a outras poeiras inorgnicas especificadas (J63.8)

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Outras anemias devidas a transtornos enzimticos (D55.8) Anemia Sideroblstica secundria a toxinas (D64.2) Hipotireoidismo devido a substncias exgenas (E03.-) Outros transtornos mentais decorrentes de leso e disfuno cerebrais e de doena fsica (F06-) Polineuropatia devida a outros agentes txicos (G52.2) Encefalopatia Txica Aguda (G92.1) Encefalopatia Txica Crnica (G92.2) Hipertenso Arterial (I10.-) Arritmias Cardacas (I49.-) Clica do Chumbo (K59.8) Gota Induzida pelo Chumbo (M10.1) Nefropatia Tbulo-Intersticial induzida por metais pesados (N14.3) Insuficincia Renal Crnica (N17) Infertilidade Masculina (N46) Efeitos Txicos Agudos(T56.0) Demncia em outras doenas especficas classificadas em outros locais (F02.8) Transtornos do nervo olfatrio (Inclui Anosmia) (G52.0) (H2S) Encefalopatia Txica Crnica (G92.2) (Seqela) Conjuntivite (H10) (H2S)

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substncias asfixiantes: Monxido de carbono, cianeto de hidrognio ou seus derivados txicos, sulfeto de hidrognio ( cido sulfdrico )

Queratite e Queratoconjuntivite (H16) Angina Pectoris (I20.-) (CO) Infarto Agudo do Miocrdio (I21.-) (CO) Parada Cardaca (I46.-) (CO) Arritmias cardacas (I49.-) (CO) Bronquite e Pneumonite devida a produtos qumicos, gases, fumaas e vapores ( Bronquite Q. Aguda ) Edema Pulmonar Agudo devido a produtos qumicos, gases, fumaas e vapores(Edema Pulmonar Q-J68.1(HCN) Sndrome de Disfuno Reativa das Vias Areas (SDVA/RADS) (J68.3) (HCN)

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Bronquiolite Obliterante Crnica, Enfisema Crnico Difuso ou Fibrose Pulmonar(Crnica(J68.4))(HCN;H2S) Efeitos Txicos Agudos (T57.3; T58; T59.6) Mangans e seus compostos txicos Demncia em outras doenas especficas classificadas em outros locais (F02.8) Outros transtornos mentais decorrentes de leso e disfuno cerebrais e de doena fsica ( F06- ) Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doena, leso e de disfuno de personalidade (F07) Transtorno Mental Orgnico ou Sintomtico no especificado (F09.-) Episdios Depressivos (F32.-) Neurastenia (Inclui Sndrome de Fadiga) (F48.0) Parkisonismo Secundrio (G21.2) Inflamao Coriorretiniana (H30) Bronquite e Pneumonite devida a produtos qumicos, gases, fumaas e vapores (Bronquite Qumica Aguda) (J68) Bronquiolite Obliterante Crnica, Enfisema Crnico Difuso ou Fibrose Pulmonar Crnica (J68.4) Efeitos Txicos Agudos (T57.2) Rudo e afeco auditiva Neoplasia maligna dos brnquios e do pulmo (C34.-) Outras neoplasias malignas da pele (C44.-)

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Neoplasia maligna da bexiga (C67.-) Dermatite Alrgica de Contato (L23.-) Outras formas de hiperpigmentao pela melanina: Melanodermia (L81.4) Vibraes (afeces dos msculos, tendes, ossos, articulaes, vasos sanguneos ou dos nervos perifricos Outros transtornos articulares no classificados em outra parte: Dor Articular (M25.5) Sndrome Cervicobraquial (M53.1) Fibromatose da Fascia Palmar: Contratura ou Molstia de Dupuytren (M72.0) Outras entesopatias (M77.-): Epicondilite Medial (M77.0); Epicondilite lateral (cotovelo de tenista ), Mialgia(M79.1) Outros transtornos especificados dos tecidos moles (M79.8) Sndrome de Raynaud (I73.0) Acrocianose e Acroparestesia (I73.8)

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Leses do Ombro (M75.-): Capsulite Adesiva do Ombro (Ombro Congelado, Periartrite do Ombro) (M75.0); Sndrome do Manguito Rotatrio ou Sndrome do Supraespinhoso (M75.1); Tendinite Bicipital (M75.2); Tendinite Calcificante do Ombro (M75.3); Bursite do Ombro (M75.5); Outras Leses do Ombro (M75.8); Leses do Ombro, no especificadas (M75.9) Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose Devida a Drogas (M87.1); Outras Osteonecroses Secundrias (M87.3) Agentes fsicos, qumicos ou biolgicos, que afetam a pele, no considerados em outras rubricas Dermatite de Contato por Irritantes (L24.- ) Urticria Alrgica (L50.0) Urticria Fsica (devida ao calor e ao frio) (L50.2) Urticria de Contato (L50.6) Queimadura Solar (L55) Outras Alteraes Agudas da Pele devidas a Radiao Ultravioleta (L56.-): Dermatite por Foto contato (Dermatite de Berloque) (L56.2); Urticria Solar (L56.3); Outras Alteraes Agudas Especificadas da Pele devidas a Radiao Ultravioleta (L56.8); Outras Alteraes Agudas da Pele devidas a Radiao Ultravioleta, sem outra especificao(l56.9) Alteraes da Pele devidas a Exposio Crnica a Radiao No Ionizante (L57.-) : Ceratose Dermatoses Ppulo-Pustulosas e suas complicaes infecciosas (L08.9) Dermatite Alrgica de Contato (L23.-)

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Actnica (L57.0); Outras Alteraes: Dermatite Solar, Pele de Fazendeiro, Pele de Marinheiro (L57.8) Cloracne (L70.8) Elaioconiose ou Dermatite Folicular (L72.8) Cloracne (L70.8) Elaioconiose ou Dermatite Folicular (L72.8) Outras formas de hiperpigmentao pela melanina: Melanodermia (L81.4) Leucodermia, no classificada em outra parte (Inclui Vitiligo Ocupacional) (L81.5) lcera Crnica da Pele, no classificada em outra parte (L98.4) Geladura (Frostbite) Superficial: Eritema Prnio (T33) (Frio) Geladura (Frostbite) com Necrose de Tecidos (T34) (Frio)

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DOENAS INFECCIOSAS E PARASITRIAS RELACIONADAS COM O TRABALHO DOENAS Ttano

(Grupo I da CID-10)

AGENTES ETIOLGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL Exposio ao Clostridium tetani, em circunstncias de acidentes do trabalho na agricultura, na construo civil, na indstria, ou em acidentes de trajeto (Z57.8) (Quadro 25) Exposio ocupacional a fungos do gnero Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton, em trabalhos em condies de temperatura elevada e umidade (cozinhas, ginsios, piscinas) e outras situaes especficas de exposio ocupacional. (Z57.8) (Quadro 25)

Dermatofitose (B35.-) e Outras Micoses Superficiais (B36.-)

NEOPLASIAS (TUMORES) RELACIONADOS COM O TRABALHO (GRUPO II da CID-10) DOENAS AGENTES ETIOLGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL Cloreto de Vinila (X46.-; Z57.5) Neoplasia maligna do pncreas (C25.-) (Quadro 13) Epicloridrina (X49.-; Z57)

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Hidrocarbonetos alifticos e aromticos na Indstria do Petrleo (X46.-; Z57.5) Leucemias (C91-C95.-) Benzeno (X46.-; Z57.5) (Quadro 3) Radiaes ionizantes (W88.-; Z57.1) (Quadro 24) xido de etileno (X49.-Z; Z57.5) Agentes antineoplsicos (X49.-; Z57.5) Campos eletromagnticos (W90.-;Z57.5) Agrotxicos clorados (Clordane e Heptaclor) (X48.-; Z57.4) Sndromes Mielodisplsicas (D46.-) Benzeno (X46.-; Z57.5) (Quadro 3) Radiaes ionizantes (W88.-; Z57.1) (Quadro 24) Anemia Hemoltica adquirida (D59.2) Anemia Aplstica devida a outros agentes externos (D61.2) Anemia Aplstica no especificada, Anemia hipoplstica SOE, Hipoplasia medular (D61.9) Derivados nitrados e aminados do Benzeno (X46.-; Z57.5) Benzeno (X46.-; Z57.5) (Quadro 3) Radiaes ionizantes (W88.-) (Quadro 24) Benzeno (X46.-; Z57.5)(Quadro 3) Radiaes ionizantes (W88.-; Z57.1) (Quadro 24)

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TRANSTORNOS MENTAIS E DO COMPORTAMENTO RELACIONADOS COM O TRABALHO (Grupo V da CID-10) DOENAS Demncia em outras doenas especficas classificadas em outros locais (F02.8) AGENTES ETIOLGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL Mangans (X49.-; Z57.5) (Quadro 15) Substncias asfixiantes: CO, H2S, etc. (seqela) (X47.-; Z57.5) (Quadro 17) Sulfeto de Carbono (X49.-; Z57.5) (Quadro 19) Substncias asfixiantes: CO, H2S, etc. (seqela) (X47.-; Z57.5) (Quadro 17) Outros transtornos mentais decorrentes de leso e disfuno cerebrais e de doena fsica ( F06-7) Chumbo ou seus compostos txicos (X49.-; Z57.5) (Quadro 8) Tricloroetileno, Tetracloroetileno, Tricloroetano e outros solventes orgnicos Transtorno Cognitivo Leve (F06.7) halogenados neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 13) Brometo de Metila (X46.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 13) Mangans e seus compostos txicos (X49.-; Z57.5) (Quadro 15) Mercrio e seus compostos txicos (X49.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 16) Sulfeto de Carbono (X49.-; Z57.5) (Quadro 19) Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 3)

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Outros solventes orgnicos neurotxicos (X46.-; X49.-; Z57.5) Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 3) Tricloroetileno, Tetracloroetileno, Tricloroetano e outros solventes orgnicos halogenados neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 13) Brometo de Metila (X46.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 13) Mangans e seus compostos txicos (X49.-; Z57.5) (Quadro 15) Mercrio e seus compostos txicos (X49.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 16) Sulfeto de Carbono (X49.-; Z57.5) (Quadro 19) Outros solventes orgnicos neurotxicos (X46.-; X49.-; Z57.5) Transtorno Mental Orgnico ou Sintomtico no especificado (F09-) Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos (X46.-; Z57.5)(Quadro3) Tricloroetileno, Tetracloroetileno, Tricloroetano e outros solventes orgnicos halogenados neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 13) Brometo de Metila (X46.-; Z57.5) (Quadro 13) Mangans e seus compostos txicos (X49.-; Z57.5) (Quadro 15) Mercrio e seus compostos txicos (X49.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 16) Sulfeto de Carbono (X49.-; Z57.5) (Quadro 19) Outros solventes orgnicos neurotxicos (X46.-; X49.-; Z57.5) Transtornos mentais e comportamentais devidos Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego: Condies difceis de

Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doena, leso e disfuno de personalidade ( F07.-) Transtorno Orgnico de Personalidade (F07.0) Outros transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doena, leso ou disfuno cerebral(F07.8)

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ao uso do lcool: Alcoolismo Crnico (Relacionado com o trabalho ) (F10.2) Episdios Depressivos ((F32.-)

trabalho (Z56.5) Circunstncia relativa s condies de trabalho (Y96) Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 3) Tricloroetileno, Tetracloroetileno, Tricloroetano e outros solventes orgnicos halogenados neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 13) Brometo de Metila (X46.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 13) Mangans e seus compostos txicos (X49.-; Z57.5) (Quadro 15) Mercrio e seus compostos txicos (X49.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 16) Sulfeto de Carbono (X49.-; Z57.5)(Quadro 19) Outros solventes orgnicos neurotxicos (X46.-; X49.-; Z57.5) Outras dificuldades fsicas e mentais relacionadas com o trabalho: reao aps acidente do trabalho grave ou catastrfico, ou aps assalto no trabalho (Z56.6) Circunstncia relativa s condies de trabalho (Y96)

Reaes ao Stress Grave e Transtornos de adaptao (F.43) Estado de Stress Ps-Traumtico (F43.1)

DIAGNSTICO E MANEJO DAS DOENAS RELACIONADAS COM O TRABALHO MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA OS SERVIOS DE SADE - MINISTRIO DA SADE - OPS DOENAS Neurastenia (Inclui Sndrome de Fadiga) AGENTES ETIOLGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL Tolueno e outros solventes aromticos neurotxicos (X46.-; Z57.5) (Quadro 3)

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(F.48.0) Tricloroetileno, Tetracloroetileno, Tricloroetano e outros solventes orgnicos halogenados (X46 Z57.5) (Quadro 13) Brometo de Metila (X46.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 13) Mangans e seus compostos txicos (X49.-; Z57.5) (Quadro 15) Mercrio e seus compostos txicos (X49.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 16) Sulfeto de Carbono (X49.-; Z57.5) (Quadro 19) Outros solventes orgnicos neurotxicos (X46.-; X49.-; Z57.5) Transtorno do Ciclo Viglia-Sono Devido a fatores No Orgnicos (F51.2) Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego: M adaptao organizao do horrio de trabalho (Trabalho em Turnos ou Trabalho Noturno) (Z56.6) Circunstncia relativa s condies de trabalho (Y96) Outros transtornos neurticos especificados (inclui Neurose Profissional) (F48.8) Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego (Z56.-): Desemprego (Z56.0); Mudana de emprego (Z56.1); Ameaa de perda de emprego (Z56.2); Ritmo de trabalho penoso (Z56.3);

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Desacordo com patro e colegas de trabalho (Condies difceis de trabalho) (Z56.5); Outras dificuldades fsicas e mentais relacionadas com o trabalho (Z56.6) Sensao de Estar Acabado (Sndrome de Burn-Out Sndrome do Esgotamento Profissional ) (Z73.0) Ritmo de trabalho penoso (Z56.3)

Outras dificuldades fsicas e mentais relacionadas com o trabalho (Z56.6)

DOENAS DO SISTEMA NERVOSO RELACIONADAS COM O TRABALHO (Grupo VI da CID-10)

DOENAS Parkisonismo Secundrio devido a outros agentes externos (G21.2 )

AGENTES ETIOLGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL

Mangans e seus compostos txicos (X49.-; Z57.5) (Quadro 15) Brometo de metila (X46.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 13) Tetracloroetano (X46.-; Z57.5) (Quadro 13) Mercrio e seus compostos txicos (X49.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro 16) Outros solventes orgnicos neurotxicos (X46.-; X49.-;Z57.5) Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego: M adaptao organizao do

Outras formas especificadas de tremor (G25.2)

Distrbios do Ciclo Viglia-Sono (G47.2)

horrio de trabalho (trabalho em turnos ou trabalho noturno (Z56.6)

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Transtornos do plexo braquial (Sndrome da Sada do Trax, Sndrome do desfiladeiro) (G54.0) Mono neuropatias dos Membros Superiores (G56.) Sndrome do Tnel do Carpo (G56.0) Outras Leses do Nervo Mediano: Sndrome do Pronador Redondo (G56.1) Sndrome do Canal de Guyon (G56.2) Leso do Nervo Cubital (ulnar): Sndrome do Tnel Cubital (G56.2) Leso do Nervo Radial (G56.3) Outras Mono neuropatias dos Membros Superiores: Compresso do Nervo Supraescapular (G56.8) Mono neuropatias do membro inferior (G57.) Leso do Nervo Poplteo Lateral (G57.3)

Posies foradas e gestos repetitivos (Z57.8) Posies foradas e gestos repetitivos (Z57.8)

Posies foradas e gestos repetitivos (Z57.8)

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DOENAS DO OLHO E ANEXOS RELACIONADAS C