Propan Apostila Gerencia Producao

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  • 8/12/2019 Propan Apostila Gerencia Producao

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    PROPAN

    PROGRAMADEAPOIOPANIFICAO

    GERNCIADEPRODUO

    AUTOR:

    MRCIOJOSRODRIGUES

    Edio Junho 2006

    Propan Programa de Apoio Panifia!"oR# E$p%ri&o San&o' (#)*+ (,oAndar

    Cen&ro -e.o /ori0on&e MGCep: 1*#(,*2*1( 3 Te.: 41(5 1))+2(6(6

    e2mai.:propan7propan#om#8r

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    $i&e: ;;;#propan#om#8r

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    http://www.propan.com.br/http://www.propan.com.br/
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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    Direitos autorais reservados a Mrcio Jos Rodri!ues"Proi#ida a re$rodu%&o tota' ou $arcia' se( $rvia autori)a%&o"

    *u+eito a $e,a'idades $revistas e( 'ei"

    3

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    *UM-RIO

    IN.RODUO /

    REF0E12E* *O3RE O PR41IMO CAP5.U0O 67

    P0ANEJAMEN.O DA PRODUO 86

    FORMU0-RIO* PARA CON.RO0E DA IND9*.RIA 8:Dicas para diminuir o gargalo na Produo 17Planejamento da Produo 18alend!rio de Produo " Padaria 20omo ela#orar um alend!rio de Produo 21ontrole de Produo 23Di$iso de %are&as " Produo 2'

    REF0E12E* *O3RE O PR41IMO CAP5.U0O ;/

    FRAGMEN.AO DE RECEI.A* ; 126

    ANE1O MANUA0 DE CONGE0AMEN.O DE PE* 88ontrole de Perdas na Produo " ustos 126/esultado *peracional por -uncion!rio " Produti$idade 128Benda Clo#al da ndstria " Produti$idade 128Benda por etores da ndstria " Produti$idade 128Programa de .elhoria do Desempenho de Produo 12/otati$idade " .oral 131:companhamento -uncional =Crupo> 132:companhamento -uncional =ndi$idual> 133

    FERRAMEN.A* PARA GERENCIAMEN.O DE PROCE**O* 8=/Dia!ra(a de Pareto 8=7E4emplo da utili,ao do diagrama na ndstria 138

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    @m pouco de hist?ria como surgiu o diagrama 138omo usar o diagrama 138

    Dia!ra(a de Causa e EHeito 8@8E4emplo de diagrama de ausa e E&eito 11omo montar o diagrama " listagem de causas 11

    3rai,stor(i,! 8@8/egras para o 4ito de uma sesso de F#rainstormingG 12omo ocorre uma sesso de F#rainstormingG 12

    3rai,Kriti,! 8@;

    Mas$ Mtodo de A,'ise e *o'u%&o de Pro#'e(as 8@=1H -ase de identi&icao 132H eleo dos pro#lemas 133H 9usca das causas 13H Cerao de alternati$as 13'H :$aliao de alternati$as 136H Planejamento das aes 17H mplantao e a$aliao 1

    ELe($'o de Gere,cia(e,to de Processos 8@>ontrole de o,imento dos Produtos " Produo 1':$aliao da ;ualidade dos Produtos :ca#ados por :mostragem 17

    E*.RA.?GIA DE GERENCIAMEN.O DA PRODUO 8@ precisa re$er suas atitudes urgentemente e comear a se inteirar de sua realidadeH* moti$o ( s? se planeja +uem det(m in&ormaesI a comear pelas elementaresH

    Planejar a produoI portantoI re+uer alguns conhecimentos #!sicos a respeito de

    .!+uinas conhecer os e+uipamentos para determinarI por e4emploI o $olume de produtos+ue podem ser &a#ricados em um per5odoH

    .o)de)o#ra analisar o per&il dos &uncion!rios de &orma a apro$eitar plenamente o potencialde cada umH

    .eio)am#iente e4por e organi,ar e+uipamentos e m?$eis em &uno do processo deproduoI apro$eitando o espao de &orma a criar um am#iente ideal de tra#alhoI onde aspessoas no trom#em umas nas outrasH

    .(todo utili,ado conhecer passo)a)passo os m(todos de produo para poder desco#rire$entuais &alhasH

    .at(ria)prima o#ser$ar a +ualidade dos produtos em &uno das mat(rias)primas utili,adasO&icar de olho no per5odo de $alidade para +ue o insumo seja utili,ado antes da data limiteH

    .unido de in&ormaes ( mais &!cil identi&icar pro#lemasI oportunidades e causas +ue do origemaos e&eitos do dia)a)diaH

    Lembre-se de colocar os equipamentos na indstria conforme as etapas de produo para que oser!io se d" da mel#or forma poss$!el%

    F0U1OGRAMA*

    F'uLo!ra(a de Matria$ri(a

    12

    COMPRAS

    ALMOXARIFADO DEPSITO DEFARINHA

    E M B A L A D O S R E A D E P E S A G E M

    CONFEITARIA PANIFICAO COZINHA

    LOJA

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    F'uLo!ra(a de Processo da Co,Heitaria

    F'uLo!ra(a do $rocesso de $a,iHica%&o

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    PROGRAMA ODA PRODU O

    G E R E N T E D EP R O D U O

    REA DEPESAGEM

    PREPARO DAMASSA

    MANIPULAO FERMENTAO PR-ACABAMENTO

    ACABAMENTOFINAL

    FORNEAMENTO

    CONFER NCIADA PRODU O EMBALAGEM

    ! E N D AE X T E R N A

    REA DEPESAGEM

    PROGRAMAODA PRODU O

    G E R E N T E D EP R O D U O

    MASSEIRA MANIPULAO PESAGEMDA MASSA

    DI!ISORA

    MODELAGEMFERMENTAOFORNEAMENTOACABAMENTOFINAL

    CONFER NCIADA PRODU O

    EMBALAGEM

    ! E N D AE X T E R N A

    LOJA

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    F'uLo!ra(a de $rocesso da co)i,a

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    REA DEPESAGEM

    PROGRAMAODA PRODU O

    G E R E N T E D EP R O D U O

    PREPARODA MASSA

    MANIPULAO FORMATAO PR-ACABAMENTO

    ASSAMENTOCONGELAMENTOFRITURA

    EMBALAGEM ACABAMENTOFINAL

    ! E N D AE X T E R N A

    L O J A

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    REF0E12E**O3REOPR41IMOCAP5.U0OFor(u'rios $ara co,tro'e da i,dstria

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    O vo'u(e de $rodutos Ha#ricado $or seu Hu,cio,rio o idea' ou e'e te( co,di%Ves de $rodu)ir(ais Co(e,te"

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    FORMU0-RIO*PARACON.RO0EDAIND9*.RIA

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    A IMPOR.WNCIADO*FORMU0-RIO**s &ormul!rios so uma &erramenta imprescind5$el ao #om gerenciamento da ndstriaI pois

    atra$(s deles se o#t(m in&ormaes preciosasH @m e4emplo acompanhando as etapas de produo de

    cada produtoI ( poss5$el desco#rir +uais e+uipamentos estrangulam a produo " geralmente so o &ornoe a masseira " o nmero de &uncion!rios necess!rios para a &a#ricao de um produtoI o tempo gasto nodesen$ol$imento de cada etapa de produo e de +ue &orma tudo isso inter&ere no planejamento daproduoH

    onhecendo essas e tantas outras in&ormaes re&erentes aos produtos e &uncion!riosI ( poss5$elpre$er resultados e assim &a,er um planejamento da produo tecnicamente corretoH

    Dia$ para diminir o garga.o na Prod!"o

    @tili,ar cNmaras de co,imento independentesH * ideal ( +ue sejam trs cNmaras ouIno m5nimoI duasH

    @tili,ar masseiras +ue comportem no m5nimo 2' +uilos de &arinhaH * ideal ( ter duas

    masseiras desse tipoI uma dispon5$el somente para o po &rancs e outra para osdemais produtosH .asseiras muito pe+uenas ou muito grandes ='0 g> limitam aproduoH :s pe+uenas ca#em pouca massaH :s grandesI por seremsuperdimensionadasI no compensam ser usadas +uando a +uantidade produ,ida (pe+uenaH

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    *E.O

    RQQQQQQQQQQQQQQQQQQQ

    @nprodH

    O#serva%VesQQ

    );uadrocoma

    letraFDGanotarotempogastonodesen$ol$imentoda

    etapaHE41h20O2h

    drocoma

    letraF.GanotarotempodispensadopelooperadorIparae4ecuodaetapaHER10mO3

    0mH

    %%m)o

    %%procH

    Aora

    &inal

    %E.P*C

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    :D:E%:P:=DEEMB*

    Em#ala

    gem

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    P0ANEJAMEN.O

    DEPRODUO

    Es&riamento .

    *

    .

    *

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    *

    .

    *

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    -orneamento .

    *

    .

    *

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    *

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    :ca#amento

    X

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    -ermentao

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    odelagemT

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    Descanso

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    .istura .

    *

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    *

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    Descanso

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    Esponja

    .

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    *

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    =D D D

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    Aora

    inicial

    ;

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    In$&r!e$ para o preenBimen&o

    Planejamento da produo

    O8e&io&-a,er o le$antamento da capacidade de produo da padariaH

    reF9nia&@ma s? o#ser$ao das etapas de produo dos produtos selecionados j! ( o su&iciente paraconhecer a real capacidade de produoH *s ajustes nas in&ormaes de$em ser &eitos somente +uandonecess!rioH

    Re$pon$He. pe.a$ ano&a!e$&-uncion!rios designados pela gernciaH

    Orien&a!e$ 8H$ia$&9asta &a,er o acompanhamento dos principais produtos $endidosI no precisa serde todos os &a#ricadosH

    Como preenBer:

    CAMPO DE*.INA*EA COMOU.I0IYAR

    8 n&ormar +ual produto est! sendo a$aliadoH :notar o nome do produtoH

    ; n&ormar o hor!rio inicial da ela#orao doprodutoH

    :notar o hor!rioH

    = n&ormar o tempo gasto no desen$ol$imentoda etapaH

    :notar o per5odo de tempoH

    @ n&ormar o tempo gasto pelo operador durantea e4ecuo da etapaH :notar o per5odo de tempoH

    > n&ormar o nome do respons!$el pela etapaH :notar o nome do &uncion!rioH

    : n&ormar o hor!rio &inal da ela#orao doprodutoH

    :notar o hor!rioH

    / n&ormar o tempo total do processoH :notar o per5odo de tempoH

    7 n&ormar o tempo total de utili,ao de mo)de)o#ra durante todo o processoH

    :notar o tempoH

    < n&ormar o nmero de unidades produ,idasH :notar o totalH

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    PROPAN CA0END-RIODEPRODUO

    O8$: =o$ feriado$' 8a$ear na prod!"o de $H8ado e domingo

    C4DIGO PRODU.O PRODUODI-RIA FREZNCIA

    2" 3" #" $" %" *-3 DOM

    &1' &2' &3' ' &$' &%' &(' &)' &*' &1+'

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    In$&r!e$ para preenBimen&o

    alend!rio de Produo

    O8e&io:n&ormar os dias em +ue cada produto ser! &a#ricadoH

    reF9nia:Di!ria

    Como PreenBer:

    CAMPO DE*.INA*EA COMOU.I0IYAR

    1 n&ormar o c?digo do produto no sistema :notar o nmero

    2 n&ormar o nome do produto :notar o nome

    3 n&ormar se o produto ser! &eito todos os dias olorir o +uadrinho

    n&ormar se o produto ser! &eito na segunda)&eira olorir o +uadrinho

    ' n&ormar se o produto ser! &eito na tera)&eira olorir o +uadrinho

    6 n&ormar se o produto ser! &eito na +uarta)&eira olorir o +uadrinho

    7 n&ormar se o produto ser! &eito na +uinta)&eira olorir o +uadrinho

    8 n&ormar se o produto ser! &eito na se4ta)&eira olorir o +uadrinho

    n&ormar se o produto ser! &eito no s!#ado olorir o +uadrinho

    10 n&ormar se o produto ser! &eito no domingo olorir o +uadrinho

    Como e.a8orar m a.endHrio de prod!"o

    Para ela#orar os calend!rios de produo da padariaI $amos precisar primeiramente

    8"De&inir o le+ue de produtos a ser &a#ricadoH

    ;"Esta#elecer os dias de produo de cada produtoH Esta deciso de$e ser tomada em

    parceriaI ap?s entendimento entre o respons!$el pela produoI o respons!$el pelomareting e o propriet!rio ou gerenteH

    =".onitorar a sa5da dos produtos para uma e$entual alterao dos calend!riosH

    Co,sidera%Ves so#re o Ca'e,drioQ

    * calend!rio nos ajuda a organi,ar o tempo para e4ecuo das tare&asI eI com o tempocontroladoI &ica mais &!cil gerenciar a produoH

    :tra$(s do calend!rioI +uem tem di&iculdades em aceitar pedidos de encomendaI pore4emploI passa a no ter maisH om os dias de &a#ricao dos produtos j! de&inidosI ( poss5$elajustar o tempo de &orma a entregar as encomendas sem prejudicar o andamento da produo

    di!riaH

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    U( eLe($'oQ

    : padaria rece#e uma encomenda de 1H000 pesH

    De posse das in&ormaes dos alend!rios e do &ormul!rio de PlanejamentoI $oc poderemanejar &uncion!rios nas etapas mais necessitadasI de&inir com antecedncia os &uncion!riosnecess!rios ao ser$io e ainda sa#er o tempo a ser despendido durante o tra#alhoH

    Desta &ormaI a padaria pode garantir uma entrega tran+Uila e com produtos de +ualidadeH

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    CONTROLEDEPRODUO

    Data: ___/__1__/___ Dia da Semana: 2a 3a 4a 5a 6a Sb Dom &2'

    CDIGO PRODUTO PEDIDO PRODUO

    REALIZADA

    FALTASPERDAS SOBRAS

    CONTROLEDE,UALIDADE

    HORRIO

    3 # $ % ( ) * 1+

    2

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    In$&r!e$ para preenBimen&o

    ontrole de Produo

    O8e&io: -a,er o le$antamento da produo pr?pria da empresaI permitindo identi&icar o n5$el deproduti$idadeH

    reF9nia: Diariamente

    Como PreenBer:

    CAMPO* COMOU.I0IYAR

    8 :notar a data do le$antamentoH

    ; Dia da semana correspondente dataH

    = ?digo do produto no sistemaH

    @ Mome do produtoH

    > :notar o pedido &eito para cada produto =+uantidade>H

    : n&ormar a produo reali,ada no dia do le$antamentoH

    /:notar as &altas de produtosH L indicado de&inir um hor!rio para se &a,er ole$antamento e $eri&icar os produtos +ue aca#aram at( +uela horaH

    7 n&ormar as perdas ao &inal do diaH

    < n&ormar as so#ras ao &inal do diaH

    86 :notar o=s> moti$o=s> da &alta ou so#raI ou o nmero do pro#lema identi&icadoH

    2'

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    DATA-DE....

    A....

    DIASDASEMAN

    A/NOMES

    SBADO

    SEXTA

    ,UINTA

    ,UARTA

    DIBI*O

    DE.AREFA**E.OR

    IND9*.RIA

    TERA

    SEGUNDA

    DOMINGO

    TODOSOSDIAS

    TODOSOSDIAS

    ATI!IDADES

    L

    IMPEZADOSEQIPAME!"OS

    Lim#e$ado%o&a%

    'e(i)t*odedado)

    O*(a

    ni$a+,o%o&a%eman-t.

    Mi)t-*a

    Mani#-%a+,o

    o$imento

    Emba%a(em

    Lim#e$a-ten)0%io)

    P*e#a*oda)a))adei*a)

    Lim#e$ae1-i#amento)

    Lim#e$ado%o&a%

    O*(ani$a*%o&a%/man-t.

    Mi)t-*a

    Mani#-%a+,o

    o$imento

    Emba%a(em

    Lim#e$a-ten)0%io)

    P*e#a*oa))adei*a)

    Lim#e$ae1-i#amento)

    Lim#e$a%o&a%

    O*(ani$a*%o&a%/man-t.

    Mi)t-*a

    Mani#-%a+,o

    o$imento

    Emba%a(em

    Lim#e$a-ten)0%io)

    P*e#a*oa))adei*a)

    Lim#e$ae1-i#amento)

    Lim#e$ado%o&a%

    O*(ani$a*%o&a%/man-t.

    Mi)t-*a

    Mani#-%a+,o

    o$imento

    Emba%a(em

    Lim#e$ado)-ten)0%io)

    P*e#a*oa))adei*a)

    Lim#e$ae1-i#amento)

    Lim#e$ado%o&a%

    O*(ani$a*%o&a%/man-t.

    PROPAN

    At.P*

    At.Pa

    At.P*

    At.Pa

    At.P*

    At.Pa

    At.P*

    At.Pa

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    POSTOSDE

    TRABALHO

    Posto8

    Pesa!e(

    Posto;P

    &oFra,cTs

    Posto=P&

    esEs$eciais

    Posto@Co,Heitaria

    Posto>

    *a'!ados

    27

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    In$&r!e$ para preenBimen&o

    Di$iso de %are&as no etor de Produo

    O8e&io& Designar &uncion!rios para a e4ecuo de determinadas tare&asI possi#ilitandoI assimI o rod5,iode &unesH

    reF9nia&emanalH

    Re$pon$He.&* super$isorH

    In$&r!e$ para $o&* &ormul!rio de$e &icar e4posto no setorH

    Como preenBer:

    CAMPO DE*.INA*EA COMOU.I0IYAR

    8 n&ormar o per5odoH :notarH

    ; :notar os nomes dos &uncion!rios do setorH Escre$er um nome por nmeroH

    = n&ormar em +uais tare&as o &uncion!rio ir!atuarH

    :notar o nmero correspondente ao nomeIcon&orme a tare&a e o dia em +ue de$er! sere4ecutadaH

    @ Espao para anotaesH :notarH

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    REF0E12E**O3REOPR41IMOCAP5.U0OFra!(e,ta%&o de Receitas

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    Ger9nia de Prod!"o Propan

    Co(o vocT Ha) $ara (a,ter e( se!redo a ua,tidade de i,!redie,tes de u(a receita criada $e'a$r$ria $adaria ua,do o seu $adeiro o deiLa e co,tratado $e'a co,corrT,cia

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    PR?PE*AGEM

    O Fe a pr2pe$agem

    L um sistema utili,ado pelas padarias onde se &a, a preparao pr($ia dos ingredientes deuma receitaI +uantidade solicitada pela lojaI &eita em um local apropriado e por uma pessoatreinada para e4ercer tal &unoH

    O8e&io$

    :gilidade na produo

    Padroni,ao das receitas

    /eduo dos desperd5cios de mat(ria)prima

    *timi,ar a mo)de)o#raH

    Kan&agen$

    Economia de tempo dos &uncion!rios da produo

    -acilidade de controle do esto+ue de mat(ria)prima

    -acilidade de controle do custo dos produtosH

    Como fa0er

    Passo 8

    Padroni,ar todas as receitas e cadastrar os ingredientes e o procedimento =iniciarpelas massas #!sicasI recheios e aca#amentos>H

    Passo ;

    -ragmentar as receitas em medidas correspondentes ao $olume de $enda =+uatromedidas para #ai4o e +uatro para cima em relao receita padro>H

    Passo =

    : loja &ar! um controle de produo so#re a $enda e o super$isor solicitar! as+uantidades das receitas com a ordem de produo do diaH * respons!$el pela pesagemsepara as receitas &ragmentadas e escolhe a +uantidade +ue deseja em +uilogramasH

    Passo @

    *s ingredientes de$em ser pesados separadamenteI e colocados em its com umaeti+ueta in&ormando o produto e a +uantidadeH

    *s &uncion!rios da produoI de acordo com a ordem de &a#ricao dos produtosIde$ero con&erir os ingredientes para e$itar &alhas =caso necessite de algum ingredientee4traI da pr?pria receita ou de alguma outraI de$er! solicitar ao respons!$el pela pr()

    pesagem>H

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    >oa. adeFado para o po$&o de pe$agem

    * local para instalao do posto de pesagem de$e ser arejadoI #em iluminadoI com #oa$entilao e de pre&erncia &echado por gradesH * espao &5sico de$e ser su&iciente paraarma,enamento das mat(rias)primasH Mo local de$er! ter #alana digital de &!cil manuseioI mesaino4I potesI #aldesI $asilhas e sacos pl!sticos para colocar as receitas pesadasH

    Lem irH fa0er

    : pessoa encarregada de$e ser pre$iamente treinadaI e possuir atri#utos como agilidadeIatenoI organi,aoI higieneH De$er! ter conhecimento #!sico so#re ingredientes e depre&erncia no ser diretamente ligada produo =( necess!rio +ue ele siga corretamente asnormas e os procedimentos da empresa>H

    Como ome!ar

    Para implantao da pr()pesagemI no primeiro dia de$e)se comear a &a,er o mi4 doproduto de maior $endaH Cradati$amente o encarregado ir! incluir os produtos de acordo com a

    importNncia de $enda pela cur$a :9H De$e)se acompanhar o &uncion!rio para desco#rir amaneira mais &!cil de arma,enar os ingredientes e onde colocar a receita na produoH

    Onde fa0er

    J! no segundo diaI o encarregado a$aliar! se a marcao &uncionou corretamenteI sempree4igindo +ue o padeiro con&ira as receitas pelo menos por 30 dias a &im de +ue ele possa ad+uirircon&iana na receita e e$itar algum erro de pesagemH * tempo para implantao de todos osprodutos depender! da +uantidade de receitas &a#ricadas por diaH

    Para +ue isto aconteaI a produo necessita se adaptar tornando a carga hor!ria de&a#ricao mais longaI a produti$idade maiorI a padroni,ao de produtos e processos e a reduode desperd5ciosH E uma das &erramentas mais e&ica,es ( a pr()pesagem ou pr()mi4H

    ConBe!a mai$:

    * padeiro demoraI em m(diaI de 7 a 8 minutos para pesar uma receita dentro da !rea deproduoH E4emplo e a indstria marca uma m(dia de '0 receitasI ele aumentar! cerca de 3'0minutosI ou sejaI ' horas e '0 minutosH

    '0 4 7 minutos V 3'0 minutos ou ' horas e '0 minutosH

    J! na pr()pesagemI o respons!$el demora uma m(dia de 3 a minutos para pesar umareceitaH

    '0 4 3 minutos V 1'0 minutos ou 2 horas 30 minutosH

    Para aumentar a produti$idade da indstria $oc precisa conhecer o m(todo e responder apelo menos +uatro perguntas

    O uT De&inir o mi4H

    ua,do alend!rio de ProduoH

    ua,to ontrole de ProduoH

    Co(o Padroni,ao de /eceitasH

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    FRAGMEN.AODERECEI.A*

    : &ragmentao de receitas pode ser considerada o pulo do gato na pani&icaoH :l(m depossi#ilitar agilidade ao processo de &a#ricaoI permite tam#(m a estrati&icao do processoH *u sejaI+uerendoI $oc tem como manter em segredo uma receitaI j! +ue no ( mais o padeiro +uem pesa os

    insumosH Esse tra#alho ( reali,ado por uma pessoa de con&iana de&inida pela gernciaH sso no signi&ica+ue o padeiro no seja de con&ianaI mas caso ele se desligue da padariaI no ter! como repassar asreceitasH

    O Fe ma reei&a fragmen&ada

    L uma receita separada por &raes com pesos di&erentesH

    E'emplo&

    Produto 9olo de enoura

    %otal produ,ido depois de assado 11 unidades W 3I11 Xg

    ;uilogramas =g> 11 ' 16 22 28 33 38 '0

    @nidades 3I113 1I''6 I668 6I22' 7I78 I30 10I8' 1I010

    .:%L/:P/.: 1 2 3 ' 6 7 8

    -arinha de %rigo 0I800 0I00 1I200 1I600 2I000 2I00 2I800 3I600

    :car /e&inado 0I700 0I3'0 1I0'0 1I00 1I7'0 2I100 2I'0 3I1'0

    enoura 0I600 0I300 0I00 1I200 1I'00 1I800 2I100 2I700

    -ermento ;u5mico E 0I0'0 0I02' 0I07' 0I100 0I12' 0I1'0 0I17' 0I22'

    Yleo de oja 0I600 0I300 0I00 1I200 1I'00 1I800 2I100 2I700

    *$os 0I600 0I300 0I00 1I200 1I'00 1I800 2I100 2I700

    O8e&io da fragmen&a!"o

    Descentrali,ar o gerenciamento da produo e agili,ar o processo de &a#ricao dosprodutosH sso ( poss5$el por+ue as receitas so &ragmentadas em partes com pesos di&erentesIno sendo mais necess!rio o gerente ter +ue &icar calculando receita por receitaH

    En&enda o proe$$o para &i.i0ar a fragmen&a!"o

    om o alend!rio de Produtos em mosI o padeiro $ai at( a !rea de $endas e $eri&ica oesto+ue do +ue de$e ser produ,ido no diaH :5I ele separa as &ichas com as receitas &ragmentadas

    e escolhe a +uantidade +ue desejaI em +uilogramasH omo todas as receitas so &ragmentadasem at( tamanhosI ( mais &!cil ele escolher pelo nmero o nmero 1 representa um tamanhoI onZ 2 corresponde a outroI e assim por dianteI at( o nmero I +ue por sua $e, e+ui$ale receitamaiorH CeralmenteI o nmero ( o +ue representa a m(dia de $endas da padariaH

    Escolhido o nmeroI o padeiro passa a &icha para o respons!$el pela pesagemI +ue porsua $e, de$ol$e para a linha de produo a +uantidade certa a ser &a#ricadaH * padeiroI de possedo manual com o Modo de a0erI coloca a Fmo na massaGH Esse processo d! autonomia aopadeiro para decidir pela produoI o +ue possi#ilita mais agilidade e e&icincia ao setorH

    Dia de eonomia omo $imosI o padeiro de$e indicar na &icha o nmero da receita a ser pesadaHPara ele no ter +ue &icar rasurando a &icha com l!pis ou canetaI uma sugesto ( utili,ar um clipe nadireo do nmeroH 9asta prender o clipe na #orda do papel e direcion!)lo para o nmero desejadoH

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    PRODU.OQ

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    RECEI.A

    XgQQQQ

    @ndQQQ

    RECEI.A

    @

    XgQQQQ

    @ndQQQ

    RECEI.A

    =

    XgQQQQ

    @ndQQQ

    PROPAN

    RECEI.A

    ;

    XgQQQQ

    @ndQQQ

    RECEI.A

    8 XgQ

    =QQ

    @nd

    Q@Q

    >

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    RECEI.

    A*

    .:%L/:)P/.:

    ;

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    REF0E12E**O3REOPR41IMOCAP5.U0OC'cu'o de Produ%&o

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    Co(o vocT Ha) $ara evitar ue a+a des$erd[cio de so#ra de (assa ou de $rodutos $ro,tos se(sere( ve,didos

    Co(o Ha) atua'(e,te $ara deHi,ir a ua,tidade de i,!redie,tes a ser uti'i)ada e( u(a receita

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    C-0CU0ODEPRODUO

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    C-0CU0ODEPRODUO

    Para termos um controle e&eti$o so#re a produti$idade do processo de &a#ricao de pes (&undamental calcularmos e4atamente a +uantidade de cada ingrediente necess!ria produo desejadaH

    : &orma mais utili,ada para &a,ermos o c!lculo ( atra$(s do chamado Mtodo do PadeiroI no +ualtodos os ingredientes so calculados em relao &arinhaI +ue por sua $e, representa 100[ da &?rmulaH

    E4emplo

    -arinha '0H000g =100I00[>\gua 30H000g =60I00[>-ermento &resco 1H'00g =3I00[>al 1H000g =2I00[>:car 1H000g =2I00[>Cordura '00g =1I00[>.elhorador '00g =1I00[>

    %otal 8H'00g 16I00[

    :ssimI di$idindo)se o peso de cada ingrediente pelo peso total da massaI encontraremos opercentual real do ingrediente na massaH E4emplo

    -arinha V '0H000g 4 100 V 'I20[8H'00

    Procedimento idntico ( usado com os demais ingredientesH

    * Mtodo do (adeiro &acilita e simpli&ica a ela#orao ou #alanceamento de receitasI pois aporcentagem ou a +uantidade dos ingredientes desejados ( simplesmente multiplicada pelo peso da

    &arinha e di$idida por 100HE4emplo

    \gua V 60[ 4 '0H000g V 30H000g de !gua100

    Dentro desse crit(rio mais simplesI de$emos ento partir do princ5pio de +ue a &arinha representaIso#re o peso da massaI 60[ =na realidade so 'I02[I mas o arredondamento nos le$ar! a maior&acilidade nos c!lculos>H

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    )oCH..o: CH..o do pe$o de p"e$ a$$ado$

    '00 pes 4 '0 gramas V 2'H000 gramas de pes

    1oCH..o: CH..o do pe$o de ma$$a

    upondo uma perda de 2'[ no &orneamentoI teremos

    Peso da massa V Peso em pes assados=1 ) perda>

    Para utili,ar a &?rmula acimaI a perda de$e ser representada em &orma decimalI ou sejaI2'[ V 0I2'H

    Peso da massa V2'H000g

    V2'H000g

    V 33H333g1 ) 0I2' 0I7'

    :ssimI o peso da massa ser! de 33H333 gramasH

    +oPa$$o: CH..o da Lan&idade de farinBa

    %endo como re&erncia a receita em +ueI para 16 partes de massa so utili,adas 100partes de &arinhaI utili,a)se a seguinte &?rmula

    ;uantidade de &arinha V Peso de massa 4 Partes de &arinha na receita/eceita total =massa>

    ;uantidade de &arinha V33H333 4 100

    V 1H72 gramas16

    oPa$$o: CH..o do$ ingredien&e$

    %endo como re&erncia a +uantidade de &arinha calculadaI calcularemos o percentual de todos osingredientes da &?rmula

    ngredientes Percentual ;uantidade-arinha =100I00[> 1H72g\gua =60I00[> 11H83g

    -ermento &resco =3I00[> '1I72gal =2I00[> 3I8g:car =2I00[> 3I8gCordura =1I00[> 17I2g.elhorador =1I00[> 17I27gPeso da .assa 33H333g

    ,oPa$$o: Conferir H..o$

    Peso da massa =1 ) perda> V Peso de pes assados

    33H333 4 =1 ) 0I2'> V 2'H000 gramas

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    M?.ODO*DEPANIFICAO

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    M?.ODO*DEPANIFICAO

    *s dois m(todos #!sicos de pani&icao so o Esponja e o DiretoH Deles decorrem trs $ariaesde m(todos di&erentes horle]^ood =.(todo Direto /!pido>I Esponja e :-:=.(todo Direto>H : di&erena entre os m(todos est! nas etapas de mistura e &ermentaoI sendo

    praticamente iguais nas demais etapasH Bejamos cada um delesH

    Dire&o Coneniona.

    Messe m(todo os ingredientes so misturados todos de uma s? $e, em masseiras de#ai4a rotao =18 rpm> e a massa ( colocada para &ermentarH DepoisI &ica em &ermentao at( +uesua a#?#ada =coroa> alcance seu ponto mais altoH :o atingir o ponto ideal =o mais alto>I a coroacomea a ni$elarI &icando hori,ontalI e pode cair caso seja per&urada com um le$e to+ue com aponta dos dedosH

    Messe pontoI a massa ( ento #ai4ada =socada> e $ai para a mesa onde se inicia asegunda &ermentaoI cujo tempo de durao ( calculado considerando)se +ue a primeira&ermentao representou 80[ do tempo totalH Por isso o m(todo tam#(m ( conhecido como =80 _

    20[>H

    E$pona

    Esse m(todo tem duas operaes

    Est!gio 1 " Esponja

    Est!gio 2 " .assa ou re&oroH

    Mo est!gio de esponja mistura)se parte da &arinha =60[> a !gua proporcional +uantidadede &arinha e todo o &ermentoH *s ingredientes so misturados at( o desen$ol$imento da massaI

    +ue ento ( colocada para &ermentarH :p?s a &ermentaoI so adicionados mistura o restantede &arinha =0[>I a !gua proporcional +uantidade de &arinha e o restante dos ingredientes =salIacar e gordura>H Depois dissoI ( &eita no$a mistura e uma no$a &ermentao com durao decerca de 30 minutos =o tempo $ai $ariar con&orme as condies am#ientais>H

    : +uantidade de &arinha adicionada em cada est!gio pode $ariarI sendo recomend!$elpara &arinhas mais &racas redu,ir at( 0[ na esponjaI aumentando proporcionalmente para 60[ a&arinha no est!gio de massaH

    CBor.eN;ood o M&odo Dire&o RHpido

    Esse m(todo surgiu na nglaterraI por $olta de 161I e por ter tido grande aceitao entreas pe+uenas e m(dias indstrias da (pocaI &oi tam#(m rapidamente adotado por outros pa5sesH

    * .(todo Direto /!pido elimina a necessidade do est!gio de &ermentao usado nosistema con$encionalH sso ( poss5$elI pois a massa ( desen$ol$ida em masseiras de alta rotao=20 rpm>I o +ue redu, sensi$elmente o tempo de &a#ricaoH Em &uno dissoI esse m(todo ( omais usado atualmenteI especialmente na &a#ricao de po de &ormaH * uso de aditi$os =agenteso4idantes> ( indispens!$el na utili,ao do .(todo Direto /!pidoH

    E$pona$ >%Fida$ o Proe$$o Con&%no

    istema no +ual a massa ( &a#ricada cont5nua e automaticamenteH Por issoI esse processore+uer e+uipamento altamente especiali,adoH omo o pr?prio nome di,I este est!gio do processo( l5+uido e dele participam o &ermentoI o acarI o antimo&o e a +uantidade de !gua necess!riaI+ue so misturados numa masseira de tra#alho cont5nuo para posterior mistura de &arinhaH :

    &arinha pode participar da esponja em pe+uenas porcentagens e muitos &a#ricantes tm usadoesse crit(rio o#jeti$ando melhorar o sa#or do poH

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    Afa o m&odo dire&o

    Este m(todo dispensa o est!gio de &ermentaoH Mele ( usada masseira de duas $elocidades =cerca de200 /P.>H * +ue ocorre na ela#orao da massa ( o seguinte ap?s ser misturadaI ela descansa em#olas =o tempo ( $ari!$el de acordo com a +uantidade de &arinhaI temperatura am#ienteI etcH> e em

    seguida ( modelada e le$ada aos ta#uleiros para crescimento e posterior &orneamentoH

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    REF0E12E**O3REOPR41IMOCAP5.U0OP&o Hra,cTs I eta$as de Ha#rica%&o

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    No seu e,te,der u( $&o Hra,cTs rec(sa[do do Hor,o $ode Hicar eL$osto ,o #a'c&o $or atua,tas oras $ara ser ve,dido Co(e,te"

    BocT acredita ue o $&o ue,te rec( sa[do do Hor,o ve,de (ais do ue o $&o Hresco (as +Hrio Por uT

    uais s&o as caracter[sticas de u( $&o de #oa ua'idade

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    POFRANC*I E.APA*DEFA3RICAO

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    : partir de agoraI $amos conhecer um pouco da intimidade do po &rancs ingredientesI etapas de&a#ricaoI planejamento da produo e outras consideraesH Mo s? o padeiroI mas o empres!rio dapani&icao tam#(m precisa estar &amiliari,ado com o produto mais &amoso da padariaH :&inalI na hora deadministrar ou gerenciar o neg?cioI todo conhecimento ( #em)$indoK H

    Para a receita padro com '0 +uilos de &arinhaI usamos a seguinte +uantidade

    '0 g de &arinha =100[>

    30 litros de !gua =60[>

    1I' g de &ermento &resco =3[>O se &or usado &ermento secoI adicionar =1[>H

    1 g sal =2[>

    1 g acar =2[>

    '00g gordura =1[>

    '00g melhorador =1[>

    :teno : receita padro ( ajustada con&orme a disponi#ilidade de tempoI temperatura am#ienteIentre outrosH E4emplo de$e)se ajustar a +uantidade de !gua con&orme a a#soro da &arinhaH Messe casoI

    pode ha$er pe+uena di&erena para mais ou menosH * mesmo ocorre com a +uantidade de &ermentoI +uede$e ser colocada con&orme a temperatura am#iente ou a disponi#ilidade de tempo para &a#ricao dopoH L importante esclarecer +ue em pani&icao no e4iste uma &?rmula concretaI a sensi#ilidade dopadeiro tam#(m ajuda a ade+uar a receita padro con&orme sua necessidadeH

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    omo resultado da mistura ocorrem na massa os seguintes &en`menos +u5micos e#iol?gicos

    :s prote5nasI o amido e as &i#ras da &arinha a#sor$em !gua at( seu ponto?timoI &icando aptos para a operao de desen$ol$imento da massaH

    al e acares so dissol$idos na !gua e distri#u5dos na massaH

    De$eno.imen&o da ma$$a

    @ma $e, misturados todos os ingredientesI coloca)se a masseira em uma$elocidade mais altaI em torno de 0 rpmI dando in5cio ao processo de desen$ol$imentoH :&inali,ao ocorre +uando o padeiro perce#e +ue a massa atingiu o ponto ideal para o#oleamento a massa est! lisaI coesaI homognea eI ao mesmo tempoI e4tens5$el e &irmeHMo caso do padeiro tra#alhar com masseira de $elocidade lentaI o desen$ol$imento damassa ser! conclu5do no cilindroH

    enmeno$ Fe oorrem na ma$$a dran&e o de$eno.imen&o:

    Dese,vo'vi(e,to da rede de !'te,Q:tra$(s do tra#alho mecNnico da masseiraI as prote5nas &ormadoras do gltenI j!hidratadasI dei4am sua &orma de no$elo e passam a ter &orma linearH * tra#alhomecNnico cont5nuo desencadeia o processo de +ue#ra das ligaes at( +ue o gltenseja plenamente desen$ol$idoH ssoI na pr!ticaI corresponde ao ponto ?timo damassaI +ue ( perce#ido pelo padeiro +uando ela passa a ter aparncia lisa e est! comsuas propriedades $iscoel!sticas desen$ol$idasH Messe pontoI a rede de glten est!de&initi$amente estruturadaH :l(m de ser perce#ida $isualmenteI o controle datemperatura ( um meio seguro para $eri&icar o momento em +ue a rede de glten est!totalmente desen$ol$idaH : temperatura &inal ?tima da massa de$e &icar entre 27Z e2ZH :cima de 30Z h! perda das propriedades $iscoel!sticas do gltenH

    I,cor$ora%&o do arQ uma grande

    +uantidade de ar ( incorporada massaI em &orma de pe+uenas #olhasH * g!sprodu,ido durante a &ermentao ocupa essas #olhasI aumentando o $olume damassaH Por isso ( importante +ue as #olhas &i+uem espalhadas de &orma uni&ormepela massaH

    OLida%&o da (assaQ &en`meno +ueocorre en+uanto est! sendo reali,ado o amassamentoH * resultado da o4idao ( o#ran+ueamento e o &ortalecimento da rede de glten em intensidade proporcional aotempo de amassamentoH

    U$o do i.indro

    * cilindro tem a &uno de complementar o desen$ol$imento do glten +uando

    utili,ada masseira de $elocidade lentaH L tam#(m usado para encontrar mais &acilmente oponto da massa para o #oleamentoH :s des$antagens so posterior perda de !gua namassaI de$ido a pul$eri,ao de &arinha durante a operaoI e despesas com energiael(tricaH * uso deste e+uipamento ( dispens!$el no desen$ol$imento da massa +uandousada masseira de duas $elocidades ou r!pida =%^eed]>H

    )# De$an$o I

    * o#jeti$o do descanso ( recuperar a e4tensi#ilidade da massaI perdida durante as &asesde mistura e desen$ol$imentoH * descanso ( &undamental para +ue o po tenha $olume e a#erturade pestanaH Messe est!gioI a massa de$e &icar em repouso por cerca de 1' minutosH

    Durante esta etapaI ( importante +ue a massa &i+ue co#erta com pl!stico limpo para e$itar

    o ressecamento super&icialH : massa em repouso de$e crescer de &orma regular e homogneaIpara +ue o po seja de +ualidadeH

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    -o.eamen&o

    :ntes de dar in5cio ao repousoI ( recomend!$el +ue a massa seja #oleada =tome&orma de uma #ola homognea>H * #oleamento &acilita ao padeiro $isuali,ar o crescimento

    da massa e &a$orece a reestruturao das mol(culas de glten e reteno de g!s namassaH Essa operao ( &eita manualmenteH

    1# Dii$"o

    * o#jeti$o desta etapa ( di$idir a massa em &raes de tamanho e $olume iguaisI paraposterior modelagemH : massa ( di$idida em e+uipamentos denominados di$isoras semi)autom!ticasH

    Dii$"o $emi2a&omH&ia

    Ma di$iso semi)autom!ticaI primeiro a massa ( pesadaI depois ( cortada em

    cu#os de peso e $olume iguaisH

    +# De$an$o II

    :ntes de dar in5cio modelagemI ( recomend!$el +ue a massa descanse por cerca de 'minutosH

    # Mode.agem

    * o#jeti$o da modelagem ( dar &orma aos pedaos de massaH Ela pode ser reali,adamanual ou mecanicamenteI em e+uipamentos denominados modeladorasH * tra#alho ( &eito

    mecanicamente passa por trs etapas1H Idurante a mistura e o desen$ol$imentoH

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    L recomend!$el +ue o processo de &ermentao ocorra em local apropriadoarm!rio ou cNmara de &ermentaoH Desta &ormaI impede)se passagem de corrente de arI+ue pro$oca ressecamento super&icial da massaH Mo local onde a massa esti$erI atemperatura am#iente de$e ser de no m!4imo 'Z maior do +ue a temperatura da massaHsso ( importante para impedir +ue a estrutura do miolo &i+ue de&ormadaH

    A$pe&o$ impor&an&e$ para ma 8oa fermen&a!"o

    Para a massa apresentar uma #oa &ermentaoI de$em ser o#ser$adas asseguintes consideraes

    Durante o processoI a temperatura da massa de$e &icar em torno de 27ZH

    : temperatura do meio am#iente de$e estar entre 30Z e 32ZH

    : umidade relati$a do am#iente de$e ser de 80ZO umidades relati$as menores+ue 7'Z ocasionam o ressecamento super&icial da massaI di&icultando o seucrescimento e a a#ertura de pestanaH :l(m dissoI o po &ica com casca grossae ressecadaH

    : acide, da massa =PA> de$e estar entre 'I8 e 6I2 no in5cio da &ermentaoH

    Rea!e$ da fermen&a!"o

    E4istem +uatro tipos #!sicos de &ermentao pro$ocadas por tipos di&erentes dele$edurasI +ue ocorrem simultaneamente em di&erentes escalasH :s reaes so

    8")ermentao alco*lica

    L a &ermentao +ue ocorre em maior intensidade na massaH L a respons!$elpor produ,ir o g!s car#`nico e tem participao destacada na ela#orao doaroma e sa#or do poH

    ;")ermentao lctica/espons!$el por #ai4ar o PA da massaI tornando o am#iente &a$or!$el

    produo de g!sH *corre por ao das #act(rias l!ticas +ue trans&ormam a glucoseem !cido l!ticoH : temperatura ?tima para essa &ermentao ( de 3'ZI por isso sedesen$ol$e lentamenteI j! +ue a temperatura no in5cio da &ermentao &ica entre27Z e 2ZH

    =")ermentao actica

    /eali,ada pelo &ungo M+coderma ,cetiI atra$(s da trans&ormao do!lcool et5lico produ,ido pela &ermentao alco?lica em !cido ac(ticoH Essa&ermentao ( muito limitada na massaH MormalmenteI o !cido ac(tico (

    respons!$el por apenas '[ da acide, totalH

    @")ermentao but$rica

    *corre atra$(s da trans&ormao do !cido l!tico em !cido #ut5ricoI pelas#act(rias #ut5ricasH : temperatura ?tima para essa &ermentao ( de 0Z eI porissoI durante a &ermentao de uma massaI as #act(rias #ut5ricas no causamtranstornosH

    # orneamen&o

    * o#jeti$o do &orneamento ( &a,er com +ue a massa co,inhe e tenha a crosta &ormadaI

    com sua colorao caracter5sticaHEsta ( a ltima etapa do processo de produo e uma das mais delicadasH Mesta &aseI a

    massa modelada e crescida ( preparada com a inciso =in&ormaes so#re inciso a seguir> da

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    pestana eI em seguidaI ( colocada no &ornoI j! pr()a+uecido e $apori,adoH MormalmenteI atemperatura usada para assar o po &rancs de '0g ( de 200Z a 220ZI e o tempo de co,imentodepender! do &orno poder! &icar entre 18 e 20 minutos ou ainda $ariar para um tempo maior oumenorH

    enmeno$ Fe oorrem dran&e o forneamen&o:Dentro do &ornoI a massa passa por um processo de co,imentoI atra$(s da

    e$aporao da !gua primeiro h! e$aporao da !gua +ue est! na super&5cie da massaOdepoisI h! a e$aporao da !gua +ue migrou do interior para a super&5cieO e por ltimoIocorre a &ormao da casca do poI com a sua colorao caracter5sticaH Durante oprocesso de co,imentoI acontecem os seguintes &en`menos na massa

    Pri(eira eta$a

    Depois de colocada no &ornoI a massa comea a aumentar de $olume em&uno da produo de $apor d!guaI da dilatao do g!s car#`nico e4istente e do+ue continua sendo produ,ido pelas le$edurasH Este est!gio se encerra com atemperatura da massa a 60ZI +uando ocorre a morte das le$eduras eI

    conse+UentementeI o t(rmino da produo de g!s car#`nicoH

    *e!u,da eta$a

    Mesta &aseI o po atinge seu $olume de&initi$oH sso ocorre entre 6 e 8minutos ap?s o in5cio do &orneamentoI +uando o g!s car#`nico e o ar e4istentesatingem seu ponto m!4imo de dilataoH

    .erceira eta$a

    Esta etapa &inali,a as modi&icaes +ue iro acontecer na massaH *corre a&ormao da cascaI decorrente do ressecamento da parte e4ternaI e suacoloraoH

    ''

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    O UE?INCI*Onciso ( a operao de cortar a super&5cie da massaI momentos antes de &orne!)laI para +ue o

    po tenha um #om crescimento e uma aparncia mais #onitaI atra$(s da pestanaH

    Mo &orneamentoI a inciso resulta no aparecimento da pestana =inchao normalmente

    acompanhadaI em um dos ladosI de um deslocamento da parte e4terior da massa>H Ela se mani&esta em&uno da #ai4a resistncia da massaI na regio onde a inciso ( &eitaH * local cortado &acilita a ao dodesen$ol$imento gasosoI +ue pro$oca o inchao caracter5sticoH

    Como fa0er a ini$"o

    : inciso ( uma operao +ue e4ige do padeiro delicade,aI preciso de mo$imento e de$eser e4ecutada com rapide,H

    ugestes para uma per&eita inciso

    * corte de$e ser &eito com a lNmina inclinadaH : inciso de$e ser &eita no lado oposto da ltima do#raH

    A INF0UNCIADOBAPORDE-GUANOFORNEAMEN.OPara +ue a massa tenha um #om co,imentoI o &orno de$e ser preparado com injeo de $apor

    d!gua saturado =pouca presso>H @m $apor com &orte presso pode prejudicar a regularidade dodesdo#ramento das pestanasH

    onhea os #ene&5cios ad$indos da presena de $apor d!gua no &orneamento -a$orece ao m!4imo o desen$ol$imento da massaO

    :ssegura a regularidade e o pleno desen$ol$imento das pestanasO

    .elhora o aspecto da crostaI dando)lhe uma cor dourada e uma super&5cie #rilhante e

    espelhadaO

    :ssegura a porosidade da massa permite a continuidade do processo de !gua do centro paraa super&5cie da massaI onde e$aporaO

    -a$orece a &ormao de uma crosta &inaH

    Como erifiar $e o p"o de 8oa Fa.idade

    @m po de #om aspecto de$e ser #em desen$ol$idoI #em assado e le$eH De$e ter umacrosta amarelo)douradaI ligeiramente espelhadaI lisa e #em aderente ao mioloH ortadoI o po node$e apresentar estrangulamentoH * miolo de$e ter colorao #ranco)creme e no apresentar#uracosH :s pestanas de$em &icar #em destacadasH En&imI um po de +ualidade precisa ter sa#or

    agrad!$el e odor sua$eI ser crocante e apetitosoH

    Kida Q&i. do p"o

    : $ida til do po &rancs crocante ( de cerca de horasI ap?s retirado do &ornoH DepoisdissoI comea a ressecar e a murcharH

    * en$elhecimento do po ( ine$it!$el e se inicia to logo a massa co,ida comea a serres&riadaH Esse &en`meno caracteri,a)se pela retrogradao do amidoI +ue e4pulsa a !gua +ue oen$ol$eI e pela diminuio da temperatura da massaH * resultado do en$elhecimento ( um poseco e duroH

    Sge$&"o: p"o fre$o agrada ao$ .ien&e$Pelo &ato do po no ter um per5odo de $ida longoI o padeiro de$e programar &ornadas mais

    &re+UentesH Essa preocupao re&letir! su#stancialmente na satis&ao dos clientesH Pes+uisas

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    demonstram +ue os consumidores do po &rancs do pre&erncia s pani&icadoras +ue comerciali,am opoI ainda +uenteI $!rias $e,es ao diaH Para sa#er o nmero de &ornadas necess!rias ao #omatendimentoI a padaria precisa estudar sua clientelaH L importante desco#rir os hor!rios maismo$imentados para ento esta#elecer um planejamento de &a#ricao de pesI o#jeti$ando no terdesperd5ciosH

    Con$era!"o do p"o

    : conser$ao do po est! relacionada com a capacidade da massa em reter umidadeH Ecomo esse processo depende do acarI +uanto mais acarI maior a presena de umidade eI porconse+UnciaI maior per5odo de conser$aoH

    * acarI al(m de permitir +ue a massa retenha umidadeI ( tam#(m o alimento dale$eduraH Por issoI a conser$ao do po pode ser menor se a &ermentao &or muito demoradaIpois h! maior consumo de acar pela le$eduraI +ue resulta em perda de umidadeH

    Para +ue o po tenha uma conser$ao maiorI no se de$eI entretantoI adicionar maisacar receita do +ue o recomendadoH * correto ( no dei4ar a massa ultrapassar o tempo de&ermentao orientadoH

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    REF0E12E**O3REOPR41IMOCAP5.U0OP&o Fra,cTs II Reco,stru%&o de Massas

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    O ue o $adeiro Ha) co( a so#ra de (assa

    Ao rea$roveitar a so#ra de (assa e( u(a outra receita ua' o critrio uti'i)ado $ara co($oresta ,ova receita

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    POFRANC*II RECON*.RUODEMA**A*

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    RECON*.RUODEMA**A*Padarias sem uma estrutura idealI +ue disponha de cNmara de &ermentaoI re&rigeraoI !gua

    gelada disposioI &ornos de temperatura control!$elI etcHI esto sempre em luta com pes +ueI nasassadeirasI passam do ponto ideal para o &orneamentoH *s moti$os so os mais di$ersosI dos +uais a+ueda de temperatura do &orno ( um dos mais &re+UentesH Por outro ladoI ( comum um erro de c!lculo namassa a ser &eita e o padeiroI ao &im do diaI se $ com uma so#ra grande de massaI sem sa#er o +ueimediatamente &a,erH Para no desperdi!)laI o padeiro aca#a reapro$eitando)aI $oltando com ela para amasseira a &im de compor uma no$a receitaH .as muitas $e,es essa sobra( utili,ada de &orma inde$idaI j!+ue nela so misturados ingredientes sem serem pre$iamente pesadosH * resultado ( uma massa semnenhum controle de +ualidadeH

    EntretantoI h! uma maneira de apro$eitar a so#ra de massa de &orma ade+uadaI &a,endo)se areconstruo da massaH :tra$(s do m(todo de reconstruoI o padeiro aprende a calcular a +uantidade deingredientes necess!ria a uma no$a massaI &eita a partir da so#ra de outraH :ssimI e$ita)se o ol#metroea +ualidade dos produtos &ica garantidaH

    Como fa0er a reon$&r!"o

    Ma reconstruo de massasI alguns produtos precisam ser repostosH Boc ou o padeirosa#eriam di,er +uais ingredientes passam por trans&ormao e precisam ser recolocados edisseram a &arinhaI o &ermentoI o acar e o aditi$oI acertaramH Esses ingredientesI portantoIde$em ser repostos na massaH Para issoI ( preciso calcular a #ase da &arinha integrante doprocesso de reconstruoI isto (I a+uela contida na massa passadaI mais a adicional parareconstruoH

    Como enon&rar a Fan&idade de farinBa para a reon$&r!"o

    : &arinha representaI apro4imadamenteI 60[ =ou sua #ase para c!lculo> so#re o peso damassa tradicionalH Mo caso de no se sa#er a +uantidade de &arinha usada no po +ue passouIpesa)se o mesmoI multiplica)se por 60 e di$ide)se por 100H

    E4emplo

    * po passado nas assadeiras pesa 100 +uilosH

    100H000g 4 60 V 60H000g100

    Para o processo de reconstruoI de$e)se usar 10[ de &arinha so#re a &arinha contida namassa passada e mais os ingredientes relati$os a esses 10[ de &arinhaI e4cetuando)se o acarIo &ermento e o aditi$oI +ueI tendo so&rido trans&ormao durante a &ermentaoI de$ero sercalculados so#re o total da &arinhaH

    :ssimI teremos

    .assa passada V 100H000g 4 60[ V 60H000g de &arinha

    -arinha para reconstruo V 10[ 4 60H000g V 6H000g de &arinha

    De$&e modo' $o8re a ma$$a pa$$ada' deer"o $er adiionada$ a$ $egin&e$ Fan&idade$:

    IN*UMO \ ]G-arinha 6H000g\gua 60I0[ 3H600gal 2I0[ 120gCordura 1I0[ 60g

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    E $o8re o &o&a. da farinBa 4,*#***g da ma$$a pa$$ada ,#***g da farinBa adiiona. dareon$&r!"o5' dee2$e a..ar:

    IN*UMO \ ]G

    -arinha total 66H000g

    -ermento #iol?gico 2I0[ 1H320g

    :car 1I0[ 660g

    /e&orador 0I'[ 330g

    -eito issoI a massa de$e ser #em misturadaI at( ter uma te4tura lisa e homogneaHDepoisI #asta le$!)la para a mesaI cort!)laI &a,er as #olas e dei4ar descansar por 20 minutosH EmseguidaI modelar e dei4ar crescer at( o ponto de ser &orneadaH

    O#serva%&oEste processo se aplica s massas +ue so#raram =passadas>H Mo caso da massa passada ser

    reconstru5da muito tempo depoisI da5 a 8 horasI por e4emploI os ingredientesI especialmente a &arinhaI oacar e o &ermentoI precisam ser considerados em porcentagens maioresH

    .assas com e4cessi$o tempo de &ermentao e em temperaturas descontroladas le$am no s? perda dos ingredientesI &ace ao processo de trans&ormao durante a &ermentaoI mas possi#ilita odesen$ol$imento de um &ungo presente no &ermento =o micodermo ac(tico>I +ue pro$ocar! uma acide,acima do aconselh!$el e com resultados negati$os so#re o produto &inalH

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    REF0E12E**O3REOPR41IMOCAP5.U0OP&o Fra,cTs III C'cu'o de Fer(e,ta%&o

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    POFRANC*III C-0CU0ODEFERMEN.AO

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    #> Em seguidaI di$ida o resultado encontrado =270> pelo tempo +ue deseja =60>H

    270 60 V I'

    9asta acrescentar o sinal de porcentagem ao resultado =I'[> e $oc ter! a +uantidade de&ermento a ser colocada na massaI para +ue tenha um per5odo de 60 minutos de &ermentaoH

    Eemp.o )

    aso $oc +ueira aumentar o tempo de &ermentao para 120 minutosI diminua a+uantidade de &ermentoH Beja como calcular

    a> @se a #ase de c!lculo multipli+ue 3[ por 0H Desconsidere os sinais =[ e b>H *resultado ser! 270H

    3 R 0 V 270

    #> Em seguidaI di$ida o resultado encontrado =270> pelo tempo desejado =120>H270 120 V 2I2'

    9asta acrescentar o sinal de porcentagem ao resultado =2I2'[> e $oc ter! a +uantidadede &ermento a ser colocada na massaI para +ue tenha um per5odo de 120 minutos de &ermentaoH

    Como definir a 8a$e de H..o de $a padaria

    Para de&inir a 9:EDE \

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    ua' o (todo usado ,a $adaria $ara aHerir o co,tro'e de ua'idade das Hor,adas do $&oHra,cTs

    ua' a #ase de reHerT,cia da $adaria $ara deter(i,ar a ua,tidade de $&o Hra,cTs a serHa#ricada e( u( dia

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    POFRANC*IB P0ANEJAMEN.ODAPRODUODOPOFRANC*

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    PER0OD

    O-

    ASSARTARDE&T'

    4a ma))a

    4a ma))a

    A))adei*a

    )

    o%a

    )

    3a ma))a

    3a ma))a

    A))adei*a

    )

    o%a

    )

    PRODUO

    DEPO

    FRANC*

    2a ma))a

    2a ma))a

    A))adei*a

    )

    o%a

    )

    a ma))a

    a ma))a

    A))adei*a

    )

    ASSARPELAMANH

    &M'

    o%a

    7)

    4a ma))a

    4a ma))a

    A))adei*a

    )

    o%a

    )

    3a ma))a

    3a ma))a

    A))adei*a

    )

    o%a

    )

    2a ma))a

    2a ma))a

    A))adei*a

    )

    PROPAN

    o%a

    )

    a ma))a

    a ma))a

    A))ad

    ei*a

    )

    o%a

    )

    RECEITASEMM

    ASSA!ELHA

    8a*in9a

    (-a

    Sa%

    A+;&a*

    H

    tardeI 20 &ornadas =manh li$re>H

    0 &uncion!riosH

    Caso =Q

    8H000 mil pesWdia " '0[ entregaH DestesI 0[ tarde e 60[ pela manhH Para os H000 pes 10&ornadas pela manh e 18 tardeH

    06 &uncion!riosH

    Esta#elecer hor!rios das &ornadasH

    Caso @Q

    'H000 pes por diaI 06 modelos di&erentesI sendo 60[ tarde e 0 [ pela manhH

    0 pro&issionaisH

    7

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    PROPANSETORDEPRODUO

    IDENTIFICAODEPROBLEMASDOPOFRANCSDATA:

    RESPONSVEIS: MANH - TARDE -MANH ADIANTADO ATRASADO PEQUENO GRANDE BRANCO PRETO PESTANA

    FECHADA

    FALTA

    BRILHO

    MODELAGEM OUTROS* PADRO

    1 2 3 4 5 6 7 ! 1" 11

    Total 12

    TARDE ADIANTADO ATRASADO PEQUENO GRANDE BRANCO PRETO PESTANA

    FECHADA

    FALTA

    BRILHO

    MODELAGEM OUTROS* PADRO

    1 2 3 4 5 6 7 ! 1" 11

    Total 12

    Como preenc#er) .arcar um R con&orme as caracter5sticas de cada &ornadaI com e4ceo do campo*@%/*TI +ue ( para identi&icar o pro#lemaH

    7'

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    *.P/.EM%*

    )# Cor Padr"o

    * po de$e ter super&5cie =parte de cima e laterais> dourada e o &undo pode chegar a &icarmarromH : espessura da casca ser! de 1 a 2 mil5metrosH

    1# -rano

    * po tem a super&5cie =parte de cimaI de #ai4o e laterais> tendenciando para o #rancoH

    +# Pre&o

    * po tem cor escuraI pu4ando para o marrom na parte de cima e lateraisI e preto=+ueimado> na parte de #ai4oH

    # Apar9nia padr"o

    * po tem pestana #em &ormadaI ( crocante e sua modelagem ( #onitaH

    ,# Apar9nia rim

    * po no tem pestana =( careca>I os &ei4es so estourados e a modelagem ( &eiaH D!)seTa impresso de massa $elha =po pesado>H

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    Co(o $ree,cer o co,tro'e Ide,tiHica%&o de Pro#'e(as do P&o Fra,cTs

    >em8re2$e: An&e$ de preenBer o on&ro.e' prei$o onBeer a$ defini!e$ paraada m do$ i&en$ aa.iado$#

    CAMPO DE*.INA*EA COMOU.I0IYAR

    8n&ormar +ue os pes chegaram para a $endaantes do hor!rioH

    .arcar um RH

    ;n&ormar +ue os pes chegaram para a $endadepois do hor!rioH

    .arcar um RH

    =n&ormar +ue o $olume dos pes est!pe+uenoH

    .arcar um RH

    @ n&ormar +ue o $olume dos pes est! grandeH .arcar um RH

    >n&ormar +ue a colorao dos pes est! muitoclara =#ranca>H

    .arcar um RH

    :n&ormar +ue a colorao dos pes est! muitoescura =preta>H

    .arcar um RH

    / n&ormar +ue a pestana no a#riuH .arcar um RH

    7 n&ormar +ue os pes esto sem #rilhoH .arcar um RH

    < n&ormar +ue h! pro#lemas na modelagemH .arcar um RH

    86n&ormar +ue h! pro#lemas di&erentes dosrelacionados no &ormul!rioH

    denti&icar os pro#lemasH

    88n&ormar +ue os pes esto per&eitosI sempro#lemasH

    .arcar um RH

    8;n&ormar o percentual do +ue ocorreu nas&ornadas do diaH

    Di$idir o nmero total de R de cada colunapelo nmero de &ornadasH

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    2

    Pe*0odo:

    Man9,

    "a*de

    CONTROLEDEFOR

    NEAMENTODOPOFRANCS

    OBSER!AES

    Pa))a@

    do

    Ob)e*a+Be):

    ACA))ado

    !AC!,oA))ado

    Ponto

    8*e)@&o

    MODELOS

    P,o8*an&F)

    Mai)Sabo*

    !A

    A

    a(-ete

    de8*an(o

    eQ-eiGo !

    A

    A

    a(-etede

    P*e)-ntoeQ-eiGo

    !A

    A

    a(-ete

    "*adi&iona% !A

    A

    a(-ete

    *o&ante !

    A

    A

    a(-etin9a

    deQ-eiGo !

    A

    A

    Data:

    /

    /

    a*io1-in9a !

    A

    A

    P,odeA%9o

    !A

    A

    a(-etin9a !

    A

    A

    MiniP,o !

    A

    A

    P,o8*an&F)

    P*H@&o$ido !A

    A

    P,o

    8*an&F) !

    A6

    A5

    HORRIO

    4

    TOTAL

    MASSA

    3

    In$&r!e$ para o preenBimen&o

    7

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    ontrole de -orneamento do Po -rancs

    O8e&io$&Cerenciar a +uantidade de pes e a &ermentaoH

    reF9nia:: cada &ornadaH

    Re$pon$He.:* padeiroH

    Como preenBer:

    CAMPO* COMOU.I0IYAR

    1 Data da a$aliao

    2 Per5odo do dia em +ue a a$aliao &oi &eita

    3 :notar +ual ( a massa do dia =se ( a 1aI 2aI etc>

    Aor!rio da &ornada

    ' .arcar se a massa est! assada =&a,er isso para cada tipo de po listado>

    6 .arcar se a massa no est! assada =&a,er isso para cada tipo de po listado>

    7 %otal de assados e no assados

    8 .arcar se o poI nessa &ornada est! &rescoX

    .arcar se o poI nessa &ornada est! no pontoX

    10 .arcar se o poI nessa &ornada est! passadoX

    X Essas o#ser$aes se re&erem &ermentaoI em relao ao tamanhoH

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    POFRANC*B INGREDIEN.E*

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    INGREDIEN.E*3-*ICO*DOPOFRANC*: +ualidade dos ingredientes utili,ados na pani&icao ( &undamental para +ue o produto &inal

    atenda s e4pectati$as do padeiro e do consumidorH : escolha da &arinha e insumos e o corretoarma,enamento so importantes para garantir o ele$ado padro de +ualidade dos produtosH *singredientes de$em ser guardados em local &rescoI $entiladoI sem umidadeI limpo e li$re de insetos eroedoresH

    *s ingredientes #!sicos +ue participam da composio do po &rancs so

    o -arinha de trigo

    o -ermento #iol?gico

    o \gua

    o al

    J! os ingredientes considerados enri+uecedores do po &rancs so

    o Cordurao :car

    o .elhoradores

    Mo pr?4imo cap5tulo $amos encontrar in&ormaes espec5&icas so#re cada um dos ingredientes esuas peculiaridadesH

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    REF0E12E**O3REOPR41IMOCAP5.U0OI,!redie,tes 3sicos da Pa,iHica%&o

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    ua' critrio vocT uti'i)a $ara deHi,ir as (atrias$ri(as a sere( usadas ,a e'a#ora%&o dos$rodutos

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    INGREDIEN.E*3-*ICO*DAPANIFICAO

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    FARIN_ADE.RIGO

    n!e$

    : &arinha de trigo ( o ingrediente respons!$el pela estruturao do po e unio dos demaisingredientesH eus principais componentes so as prote5nas e o amidoH Eles &ormam o gltenI cuja&uno ( proporcionar elasticidadeI resistncia tenso e e4tensi#ilidade massaH

    Para .arear:E'asticidade ( a propriedade da massa de se portar como el!stico +uando

    esticadaI tendendo a $oltar posio originalH

    ELte,si#i'idade ( a propriedade da massa em se estender sem se rasgarI noretornando ao estado inicialH

    O &rigo

    : &arinha procedente de trigos duros =#ard> ( a mais indicada para a produo de po&rancsH Esse tipo de trigo produ, &arinhas de #oa capacidade de a#soro de !guaI capa,es de&ormar massas mais resistentes ao tra#alho mecNnico e &ermentaoH

    Compo$i!"o do gr"o

    * gro de trigo se di$ide em trs partes

    Pericar$o ) ( a casca +ue co#re o groI tam#(m conhecido como &arelo ou &arelinhoH/epresenta 13[ da massa total do groH eu uso no 9rasil ( mais dirigido para rao animalIem#ora seja uma &i#ra rica em celuloseI +ue possui alto teor $itam5nicoI principalmente as docomple4o 9H

    Gr(e, ) parte intermedi!riaI e+ui$ale a 2[ do groH L o em#rio do trigoI ou sejaI a parterespons!$el pela germinao e reproduoH L no g(rmen +ue est! concentrada +uase a totalidadegordurosa do trigoH eu sa#or lem#ra o de amndoa e seu emprego ( pouco di&undido napani&icao do 9rasilH :+uiI pouca gente sa#e +ue sua adioI de 7 a 10[ na receitaI torna o pomuito sa#oroso e e4?ticoH

    E,dos$er(a ) ( a parte mais internaI tam#(m considerada a principal do trigoH/epresenta 8'[ do groH Do endosperma se e4trai a &arinha de trigoH

    C.a$$ifia!"o da$ farinBa$

    Fari,as Dur[ssi(as ) o pro$enientes de trigos dur5ssimos e de ele$ada porcentagem

    de prote5nasH Destinam)se a &a#ricao de massas aliment5ciasH Esse tipo de &arinha ( de di&5cilpani&icao e seu contedo de prote5nas gira em torno de 1'[H

    Fari,as Duras ) %m grande poder de a#soroI por isso so as mais indicadas para apani&icaoH Possuem um #om teor de prote5na e so pro$enientes de trigos durosH * contedo deprote5nas ( de [ a 1[H

    Fari,as Mo'es ) Pro$enientes de trigos molesI com pouca +ualidade proteicaI a#sor$empouca !guaH eu contedo de prote5nas ( de 7I'[ a 8[H Essas &arinhas destinam)se &a#ricaode #olosH

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    Como $a8er $e a farinBa de 8oa Fa.idade

    Para o#ter essa respostaI precisamos conhecer o glten e sua capacidade de e4pansoH

    O Fe g.Q&en

    * glten ( o componente da &arinha respons!$el pela estruturao do poH Ma massaI tema mesma &uno +ue as $igas de &erro num edi&5cio de cimento armadoH Ele ( &ormado porprote5nas insol$eis +ueI em contato com a !guaI tm a propriedade de se aglutinar em uma redecont5nuaI el!stica e e4tens5$elI na &orma de no$eloH o elas +ue produ,iro ou no uma &arinhade +ualidadeH

    onhecer o glten de uma &arinha ( &undamental para +ue se possa assegurar uma #oamassaH Para issoI ( preciso &a,er o teste do gltenH Bale esclarecer +ue essa e4perincia de$e ser&eita sempre comparati$amente ao glten de outra &arinhaI para +ue se tenha uma #ase dere&ernciaH

    Te$&e do g.Q&en

    * procedimento para testar o glten ( o seguinte

    1. Pese cuidadosamente 100g de farinha, pondo-a em uma vasilha e junte, aospoucos, 60g de gua natural.

    2. Aps a gua ser incorporada, trabalhe esta peuena massa,cuidadosamente, com uma esptula ou as m!os. Pressione bem a massa at"ue fiue lisa e en#uta.

    3. Ponha, ent!o, a massa dentro de uma vasilha, contendo gua natural, onde

    dever permanecer por uma hora, a fim de permitir a forma$!o do gl%ten. Amassa deve ficar encoberta de gua.

    4. &urante o tempo em ue a massa estiver submersa, v pressionando-a coma m!o para retirar todo o amido.

    5. 'roue a gua sempre.

    6. (epita os movimentos at" ue a massa fiue totalmente limpa.

    7. Aps todo o amido ter sa)do da massa, bata o gl%ten em uma mesa, a fimde torn-lo elstico.

    7" .odele o glten em &orma de #ola e pese)a para o#ter o peso do glten midoH

    *#ser$ao * peso do glten mido ( apro4imadamente trs $e,es o correspondente

    ao do glten secoH sso signi&ica +ue para sa#er o peso do glten secoI #asta di$idir o pesodo glten mido por trsH

    E4emplo

    - Peso da amostra de &arinha V 100g

    - Peso do glten mido V 33g

    - Peso do glten seco V 11g =33 *3 V 11g>

    - Porcentagem do glten seco na &arinha 11g

    *#s geralmenteI o contedo do glten de uma &arinha ( e4presso em porcentagem deglten secoH

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    86" I o teor de prote5nas totaisI oteor de amido =a#sor$e cerca de 30[ de seu peso em !gua> e a +uantidade de amido dani&icadopelo processo de moagem =a#sor$e cerca de uma $e, seu peso em !gua>H

    @ma &arinha com #oa capacidade de a#sor$er e reter !gua apresenta as seguintes$antagens

    - :umenta a umidade dos produtos aca#adosO

    - Prolonga a $ida til dos produtosO

    - :umenta o rendimento &inanceiro dos produtosO

    - :umenta o peso da receitaH

    CorQ a cor da &arinha de trigo in&orma o seu grau de +ualidadeH @ma #oa &arinha pani&ic!$eltem cor #ranco)cremeI j! as &arinhas escuras no so pani&ic!$eisH : cor da &arinha depende doculti$o do trigo e tam#(m do processo de moagemH * +ue con&ere cor mais escura e depreciati$a &arinha so os minerais e os pigmentos caroten?ides presentes no trigoI de$ido a +uestesgen(ticas e agron`micas =tipo de soloI adu#aoI etcH>H Essa cor escuraI entretantoI pode serclareada con&orme a $ariao do grau de e4trao da &arinhaH * e+uipamento utili,adomundialmente para medir a cor da &arinha de trigo ( o color5metroH

    Poder diastsicoQ re&ere)se capacidade +ue a &arinha tem de produ,ir acares&erment!$eis atra$(s da +ue#ra de amidoH L a partir do poder diast!sico +ue ocorre a produo dealimento para a le$edura respons!$el pela &ormao do g!s car#`nico e conse+Uente crescimentodo poH *s e+uipamentos utili,ados para medir o poder diast!sico das &arinhas so o amil?gra&o eo falling numberH

    arinBa$ de &rigo no -ra$i.

    : produo de trigo no 9rasil no atende demanda do pa5sI por isso importamos oproduto de pa5ses como :rgentinaI anad! e :lemanhaH

    %anto o trigo produ,ido internamente +uanto o $indo de &ora apresentam caracter5sticasdistintasI mesmo sendo semeado em regies pr?4imas num mesmo pa5sH :s di&erenas ocorremde$ido ao clima e +ualidade do solo distintas em cada !reaH :s $ariedades de gros do Paran!I

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    por e4emploI so di&erentes das do /io Crande do ulH Beja a classi&icao das &arinhas nomercado

    *e(o'i,a ) .uito &orteH /esiste muito #em ao processo mecNnico de pes e macarroH

    Es$ecia'" -orteH dem semolinaH

    Co(u( " -racaH De$ido a grande +uantidade de casca e g(rmen presentes em suaestruturaI esta &arinha ( mais &raca e tem pouca resistncia ao processo mecNnico para &a#ricaode pesI al(m dissoI sua colorao escura pode comprometer a cor do alimentoO ( indicada para aproduo de #iscoitosH

    I,te!ra' ) .uito &racaH L #astante &raca de$ido ao seu alto grau de pericarpo =casca +ueco#re o groI tam#(m conhecido como &arelo> e g(rmenH *s pes produ,idos com essa &arinhatm pouco $olume e te4tura po#reI a no ser +ue sejam enri+uecidos com gltenH

    Mi$&ra de mara$ diferen&e$ de farinBa pode gerar pro8.ema$

    -a,er mistura de &arinhas sem conhecimento de suas +ualidades t(cnicas pode serdesastrosoH igni&ica misturar elementos de caracter5sticas e padres de &a#ricao di&erentesH *resultado so $ariaes indesej!$eis na +ualidade do produto &inalI como pe+ueno $olume doalimento e a#ertura de pestana med5ocreI gastos com insumos =na tentati$a de ree+uil5#rio damassa> eI aindaI in$ia#ili,ao do controle de &a#ricaoH

    ConBe!a o$ proedimen&o$ de m moinBo na &ran$forma!"o do$ gr"o$ em farinBa

    *s gros colhidos no 9rasil ou $indos do e4terior chegam ao moinhoH : partir da5I d!)sein5cio a an!lise das sa&rasH *s gros com caracter5sticas de glten di&erentes so separadosIcon&orme o destino &arinha para macarroI #iscoitos ou pesH Depois de &eita a di$isoI h! orastreamento para conhecer as caracter5sticas do glten de cada gro =sa&ra>H

    Durante o processo de moagemI o trigo =mesclado ou no> ( e+uili#rado de modo adesempenhar plenamente suas &unesH sso signi&ica +ue cada moinho produ, &arinhas comcaracter5sticas pr?priasI j! +ue as di&erenas entre um gro e outroI pro$eniente do tipo de culti$o=soloI temperaturaI climaI etc>I so ajustadas con&orme o padro de +ualidade de cada moinhoH

    Desta &ormaI +uando se misturam &arinhas de moinhos di&erentes pode)se &acilmentemisturar mol(culas de glten com caracter5sticas de desen$ol$imento muito distintasI +ueimpossi#ilitam o correto desen$ol$imento e estruturao da rede de glten da massaH

    Para se ter #ons resultados em relao +ualidade e produti$idade nos processos depani&icaoI ( &undamental tra#alhar com a &arinha de um nico moinhoI ou sejaI de uma mesmamarca =BilmaI 9oa orteI etc>H ;uando ocorre a mistura de &arinhas de marcas di&erentes em umamesma &ornadaI ine$ita$elmente so +ue#rados parNmetros tecnol?gicos de &a#ricao +ue

    podero resultar em preju5,o para a produoH

    Arma0enamen&o da farinBa

    * correto arma,enamento dos sacos de &arinha ( essencial para proteger o produto dealteraes prejudiciais sua +ualidade como aglomerao =empedramento>I crescimento demo&osI ata+ues de insetos e roedoresI etcH * arma,enamento ade+uado tam#(m ( importantepara +ue a &arinha FmatureG naturalmenteI melhorando assim suas caracter5sticas de pani&icaoH

    uidados importantes para com o arma,enamento

    - * local de arma,enamento de$e ser mantido limpo para no &a$orecer o surgimento de

    insetos e roedoresH- : sala ou arma,(m de$e possuir a#erturas de &orma +ue possi#ilitem uma #oa

    $entilaoI e$itando e4cesso de calor e &ocos de ar saturado de umidadeH

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    - :s janelas do arma,(m de$em ter telas do lado e4terno para impedir a entrada deinsetosH

    - * local de$e rece#er lu, solarI mas os raios no de$em incidir diretamente na &arinhaH

    - :s paredes e o piso do arma,(m de$em ser impermea#ili,ados para e$itar

    trans&erncia de umidade para a sacariaH- *s sacos de$em ser colocados so#re estrados de madeira +ue tenham pelo menos

    10cm de alturaH

    - * espao entre a parede e a pilha de sacos de$e ser de no m!4imo '0cmH

    - :s pilhas de$em ter no m!4imo 2' sacos de alturaI com lastros =disposio hori,ontaldos sacos> de at( 10 sacosH Pilhas com lastros muito grandes impedem a $entilao eo arejamento do produtoH :lturas maiores +ue 2' sacos &a$orecem a compactao eaglomerao do produtoI al(m de tam#(m di&icultar o arejamentoH

    - : pilha de$e ser &eitaI se poss5$elI pr?4ima parede +ue no rece#a diretamente raiossolaresH

    - : temperatura ideal do am#iente de$e &icar em torno de 20ZH

    Lan&idade de emprego da farinBa

    : +uantidade de &arinha a ser empregada depender! da +uantidade ou do $olume demassa necess!ria produoH L importante lem#rar +ue ( a partir da &arinhaI tida como principalinsumo de uma receitaI +ue se esta#elecer! os percentuais dos demais ingredientesH : &arinhasempre representa 100[ na receitaH

    0

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    Lan&idade de emprego da Hga

    : &alta de !gua no permite a &ormao completa da estrutura do glten e produ,ir! umamassa com desen$ol$imento irregularH Por outro ladoI o e4cesso pro$ocar! um glten

    en&ra+uecidoH: +uantidade ideal para o po &rancs gira em torno de '8 e 60[ so#re o peso da &arinhaH

    Para os demais produtos de padariaI a percentagem ( a mesmaI entretantoI de$e)se le$ar emconsiderao a !gua encontrada em outros ingredientes =margarinasI o$osI leiteI acarI etc>Oneste casoI h! +ue se &a,er o #alanceamento com os outros componentes da receitaH

    ga fora da medida a$a o$ $egin&e$ &ran$&orno$###

    Pouca !gua gera massas durasI +ue so

    o Di&5ceis de modelarO

    o Pouco rent!$eisOo .ais sujeitas a $ariaes do processoH

    .uita !gua gera massas molesI +ue so

    o PegajosasO

    o Crudam em tudo +ue encontramO

    o .ais demoradas no &ornoO

    o .ais e4postas ao mo&oH

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    FERMEN.O

    n!e$

    : &uno primordial do &ermento ( pro$ocar a &ermentao +ue produ, o g!s car#`nicorespons!$el pela &ormao da rede de glten e crescimento da massaH *utra utilidade importante (propiciar am#iente &a$or!$el produo de !cidos orgNnicosI respons!$eis pelo sa#or e aroma dopoH

    De onde em a fermen&a!"o

    * agente respons!$el pela &ermentao do po ( a le$edura Fsaccharom]ces cere$isaeGHEla ( constitu5da por uma nica c(lula =unicelular> +ue possui as &aculdades de todos os seres$i$os respiraoI reproduo e alimentaoI o +ue lhe permite se reprodu,ir a partir de si mesmaH;uando lhe so dadas condies ideais para seu desen$ol$imentoI $ai se multiplicandopraticamente a cada 2' minutosH

    Essa le$edura utili,a o acar como alimento e para a reproduoO eI como resultado dometa#olismo =trans&ormao> do acarI h! li#erao de g!s car#`nico =*2>I !lcool esu#stNncias arom!ticas no meio em +ue est! imersaH * g!s produ,ido ( o respons!$el pelocrescimento da massaI o !lcool e as su#stNncias arom!ticas contri#uem para o sa#or e aroma dopoH

    Prinipai$ fermen&o$ &i.i0ado$ na panifia!"o

    : escolha do &ermento a ser usado na &a#ricao do po depender! do tra#alho namisturadeiraI tempo de esperaI tempo e temperatura do amassamento e do crescimento desejadoao &inal do produtoH *s tipos de &ermentos usados so

    Fer(e,to HrescoQ apresenta)se so# &orma de #arraI de cor creme ou mar&imI comconsistncia ra,oa$elmente compacta e homogneaH .uito rico em !gua =em torno de 70[> (constitu5do de c(lulas redondas ou o$aisH Mo 9rasilI ( o#tido atra$(s da &ermentao do melao decanaH Pode ser conser$ado em #om estado por apro4imadamente 1' diasI se guardado emam#iente re&rigeradoI a uma temperatura de Z e em umidade relati$a de 80 a 8'[H

    Fer(e,to secoQ ( o#tido atra$(s da secagem do &ermento &rescoI #ai4a temperaturaH Lem#alado ao a#rigo do ar e por isso possui um per5odo de conser$ao maior =6 mesesI 1 ano eat( mais>H Dois tipos de &ermentos secos se encontram disposio das pani&icadoras

    Fer(e,to !ra,u'adoQ possui c(lulas +ue se encontram em estado de $ida latenteH Paraser utili,adoI de$e ter suas c(lulas re$igoradas com !guaH * &ermento granulado ( acondicionadoem cai4as de metalH

    Fer(e,to i,sta,t`,eoQ ( em#alado a $!cuo e suas c(lulas &icam em estado dedormnciaI $oltando ao estado original +uando hidratadasH Para no prejudicar a integridade &5sica

    das c(lulasI a a#soro da !gua de$e ser gradualH L recomend!$el misturar o &ermento &arinhaIadicionar os ingredientes e s? ento adicionar !guaH

    Lan&idade de emprego do fermen&o

    : +uantidade de &ermento usada depender! do tipo de po a ser &a#ricadoI mas#asicamente partimos dos seguintes percentuais

    - 3[ nas esponjas =po &rancs>O

    - [ nas receitas standard =po &rancs>O

    - 6[ nas massas especiaisO

    - 8[ nas massas docesH

    3

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    O8$era!e$:

    :s porcentagens so calculadas so#re o peso da &arinha a ser usadaH ;ual+uer +ue seja oprocesso &ermentati$oI o importante ( +ue a massa tenha seus est!gios &ermentati$os ade+uadosIa &im de +ue no seja uma massa no$a e nem $elhaH : primeira ( a+uela +ue no atingiu seuponto ideal e a sua caracter5stica principal ( a &alta de elasticidadeH sso resultar! em um po

    coradoI pesado e sem desen$ol$imentoH ;uanto segundaI ( a+uela +ue passou do ponto e suacaracter5stica principal ( +ue ela re#enta com &acilidadeI ( +ue#radiaH * po resultante destamassa ser! descoradoI sem desen$ol$imento e pesadoH

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    *A0* cloreto de s?dio =Mal> ( o sal mais comum utili,ado no preparo de alimentosH Ma &a#ricao da

    massa tem participao importanteI em#ora sua porcentagem seja pe+uena na receitaH

    n!e$- /e&orar e esta#ili,ar o gltenH

    - Mormali,ar a ati$idade de &ermentaoH

    - -a$orecer o aspecto da crosta +ueI em sua ausnciaI &ica muito descoradaH

    - Dar sa#or ao alimentoH

    - Dar uma cor mais #ranca ao miolo do poI como resultado de uma melhorestruturao das c(lulasH

    - %ornar mais digest5$el o produto aca#adoH

    - Proporcionar maior conser$ao ao alimentoI de$ido s suas propriedades

    higrosc?picasH

    Dia$ $o8re o $o do $a.

    -i+ue atento s seguintes o#ser$aes

    Ma &ase de mistura dos ingredientes o sal e o &ermento nunca de$em ser colocadosjuntosI pois o sal pode ini#ir a ao do &ermentoH De$em ser colocados um de cada$e,H

    : adio do sal mistura no de$e ser &eita no comeo do processo para no inter&erirna cor do miolo do poH * sal adicionado precocemente pro$oca o4idao intensa e#ran+ueamento do mioloH L importante lem#rar +ue a cor do miolo ( #ranco)mar&imI

    de$endo ser e$itado seu e4cessi$o #ran+ueamentoHEm casos de &arinha mais &raca ( con$eniente adicionar mais sal massaI com dois

    o#jeti$os

    Diminuir a ati$idade do &ermentoI &a,endo com +ue a massa se desen$ol$a de &ormamais moderadaI e$itando assim o rompimento do gltenH

    -ortalecer o gltenI melhorando sua e4tensi#ilidadeH

    Lan&idade de emprego do $a.

    onsiderando)se as &unes do sal na massaI os percentuais de$em ser estritamenteo#ser$adosI como se segue

    1I'[ ) massas doces e #olosO

    2I0[ ) massas de salO

    2I'[ ) &arinhas &racasO

    3I0[ ) no se usaI pois causa retardamento da &ermentaoH

    '

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    INGREDIEN.E*ENRIUECEDORE*DAPANIFICAO

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    I=GREDIE=TESE=RILUECEDORESDAPA=IICA?@O*s ingredientes enri+uecedores no so essenciais ao &a#rico de alguns produtosI mas +uando

    adicionados massaI tm a &uno de enri+uec)laI tornando)a mais re+uintada no sa#orI na aparncia eno $alor nutricionalH onhea)os a seguirH

    GORDURA: gordura ( um ingrediente +ue +uando usadoI tra, #ene&5cios massaI pois possui a

    propriedade de &ormar ligaes entre su#stNncias +ue no se misturamI e4ceto com a !guaH Porcausa dissoI nunca de$e ser adicionada mistura antes da !guaI j! +ue a &arinha &icariaimpermea#ili,ada e no a#sor$eria a +uantidade de !gua necess!ria ao seu desen$ol$imentoH

    ;uimicamenteI a gordura resulta da com#inao de !cidos gra4os e de um !lcoolI oglicerol ou glicerinaH Ma pr!ticaI a pala$ra gordura representa todos os produtos gordurososIe4emplo manteiga de leiteI margarinasI gorduras $egetaisI gorduras animais e ?leosH

    n!e$ da gordra na panifia!"o- Permite melhor desen$ol$imento da rede de gltenI +ue signi&ica maior crescimento da

    massaH

    - -acilita e redu, o tempo de mistura das massasH

    - .elhora o $olume dos produtosH

    - :umenta o $alor energ(ticoH

    - -acilita o manuseio da massaH

    - .elhora a macie, e a te4tura dos produtosH

    - on&ere ao miolo uma estrutura mais &ina e homogneaH

    - -orma ligaes entre su#stNncias +ue no se misturamH

    - Possi#ilita maior conser$ao do produto j! +ue a gordura ajuda a retardar arecristali,ao do amidoI aumentando a $ida til do alimento e mantendo sua macie,por mais tempoH

    Como on$erar prod&o$ gordro$o$

    PRODU.O* .EMPERA.URADEE*.OCAGEM

    Yleos em geral :m#iente

    Corduras animais 10 a 12ZCordura $egetal hidrogenada :m#iente

    .argarinas .!4imo 10Z

    .anteigas .!4imo 10Z

    Em locais onde a temperatura e4cede a 3'ZI ( aconselh!$el arma,enar o ?leo e agordura $egetal so# temperatura de 1'ZH

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    Ran!o em prod&o$ gordro$o$

    *s produtos gordurosos =?leo e gorduras em geral> at( mesmo coco raladoI no,esI etcHpodem se tornar ranosas com relati$a &acilidadeH

    * +ue ( rancide, a rancide, pode ser de&inida +uimicamente como o4idaoI isto (I oo4ignio ataca os pontos da estrutura da gordura +ue so chamados de insaturados e produ,em osa#or e odor de ranoH ;uando este o processo ( iniciadoI no h! como interromp)loI j! +ue o&en`meno ocorre atra$(s de uma reao em cadeia imposs5$el de ser interrompidaH

    Lan&idade de emprego da gordra

    * uso de gorduras ( indispens!$el nas receitas ricas e em pes em#aladosI nos +uais sedeseja dar um tempo de $ida maiorH

    *s percentuais usuais so os seguintes

    De 1[ a [ ) massas de sal

    De '[ a 10[ ) massas doces

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    A9CAR* acar ( uma su#stNncia doce e cristali,!$elI essencial pani&icaoH Est! presente na

    &arinha de trigo em &orma de car#oidratosI mas no o su&iciente para o desen$ol$imento ade+uadodo poH : complementao ( &eita com acares pro$enientes de outras &ontesH omo $emosI otermo acar ser$e para de&inir outros tipos de produtos +ue podem adoar semI necessariamenteIserem deri$ados da cana)de)acarH Bejamos

    NOMEDOA9CAR FON.E*

    :car cristal e re&inado ana de acar

    :car in$ertido ana de acar

    Clucose .ilho

    .el :#elhas

    .alte e$ada

    n!e$- ola#orar para melhorar o $olume dos produtosH

    - Produ,ir uma cor e4terna agrad!$elH

    - Carantir a umidade do po e sua maior conser$ao os acares possuem grandecapacidade de reter !gua na massa =poder higrosc?pico>I aumentando assim amacie, do miolo e melhorando suas caracter5sticas de conser$ao pelo retardamentodo processo de endurecimento do poH

    - -ornecer o aromaH

    - :u4iliar a &onte de acar necess!ria &ermentaoH

    - Enri+uecer o poH

    - Produ,ir sa#or doceH

    Lan&idade de emprego do a!Qar

    : +uantidade de acar a ser usada depender! do tipo de po +ue se deseja &a,erI poisIindependente de &uncionar como alimento do &ermentoI o acar ( usado tam#(m comodulsi&icante e como conser$ador do produto &inalH :ssimI o tipo de po ( +ue ir! determinar aporcentagem a ser usadaH

    Por(mI podemos tomar por #ase o seguinte

    De 0I'[ a [ para massas de sal

    De 1'[ a 2'[ para massas doces

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    ME0_ORADORE*ADI.IBO**s melhoradores so componentes au4iliares utili,ados na pani&icaoH Eles e+uili#ram a

    ati$idade en,im!tica da &arinhaI melhoram a conser$ao do produto e do &ora massaH otam#(m conhecidos como aditi$os ou re&oradoresH Podem ser de origem #iol?gica ou +u5micaI eso comerciali,ados na &orma pastosa ou em p?H

    n!e$:

    - Proporcionar melhor reteno de g!sH

    - -acilitar o manuseio da massaH

    - Proporcionar te4tura mais sua$e e uni&ormeH

    - onser$ar a macie, do mioloH

    - Dar maior tolerNncia da massa mistura e ao crescimentoH

    - Proporcionar um po com casca mais &ina e crocanteH

    Tipo$ de me.Boradore$

    *s principais melhoradores utili,ados atualmente na pani&icao so

    OLida,tesQ os agentes o4idantes atuam so#re a rede de gltenI &a$orecendo as ligaes+u5micas entre as mo