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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais agosto de 2020 Proposta de elaboração

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

agosto de 2020

Proposta de elaboração

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região: proposta de elaboração

Presidente: Desembargadora RILMA APARECIDA HEMETÉRIO

Projeto e supervisão: Diretoria-Geral da Administração - DGA

Organização:Secretaria de Gestão Jurisprudencial, Normativa e Documental - SGJND

Projeto gráfico e diagramação:Seção de Divulgação de Informações Técnicas - SDIT

Foto:Mariele Souza de Araújo

DIRETORIA-GERAL DA ADMINISTRAÇÃOAv. Marquês de São Vicente, 121 - 15º andar - Barra Funda

São Paulo - SP - CEP: 01139-001E-mail: [email protected] | Telefone: (11) 3150-2268

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2A REGIÃO

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APRESENTAÇÃO

Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

Esta proposta tem por objetivo subsidiar a elaboração de um Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Resolução nº 322, de 1º de junho de 2020, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, e demais regulamentações de saúde pública no âmbito internacional, federal e estadual.

A Resolução nº 322, de 2020, do CNJ, foi expedida com o objetivo de estabelecer, em todo o Poder Judiciário, as normas gerais a serem observadas nos procedimentos de retomada das atividades, assegurando aos diversos Tribunais autonomia para disciplinarem a matéria, observadas as condições sanitárias e de atendimento à saúde pública de cada região. Esta orientação foi ratificada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, por meio do Ofício Circular CSJT.GP.SG nº 26/2020, direcionado ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Anexo I - Of. Cir. CSJT.GP.SG nº 26/2020).

A Presidência do Tribunal, em conjunto com a Diretoria-Geral da Administração, tem realizado interlocução com as diferentes áreas judiciárias e administrativas para levantar as necessidades de adequação do espaço físico e de estabelecimento dos protocolos de higiene e segurança que devem ser observados para a implementação do Plano de Retorno Gradual.

Como fruto deste levantamento, foi esquematizada esta proposta de elaboração do Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais do Tribunal, que se organiza da seguinte forma:

I. Estudos e preparação para o retorno;

II. Anexos.

Em “Estudos e preparação para o retorno”, são alinhavadas as frentes de atuação para que o Plano seja desenhado adequadamente e em “Anexos”, poderá ser consultada a íntegra dos documentos citados ao longo da proposta.

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

SUMÁRIO

Estudos e preparação para o retorno 5

Anexo I - Ofício Circular CSJT.GP.SG nº 26/2020 10

Anexo II - Pesquisa normativa 12

Anexo III - Saúde e segurança dos trabalhadores 48

Anexo IV - Sistemas de ventilação e ar condicionado 65

Anexo V - Atomizador costal ou aspersores manuais 68

Anexo VI - Faixa etária magistrados 72

Anexo VII - Faixa etária servidores 73

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

ESTUDOS E PREPARAÇÃO PARA O RETORNO

As atividades não essenciais estão sendo retomadas em vários setores da economia em todo o Estado, de acordo com as orientações e demais critérios estabelecidos pelo governo estadual no Plano São Paulo, instituído em maio de 2020.

Desde que a flexibilização para saída da quarentena tem sido anunciada, a Administração do TRT-2 tem se preparado estrategicamente para o retorno gradual das atividades, a fim de garantir a segurança de magistrados, servidores, colaboradores e público externo por ocasião da reabertura dos prédios da Justiça Trabalhista e do retorno do atendimento presencial nos casos que se fizerem necessários.

Nesse sentido, foi solicitada uma pesquisa normativa para levantamento das recomendações de âmbito internacional, nacional e estadual que possam subsidiar a aplicação da Resolução nº 322, de 1º de junho de 2020, do Conselho Nacional de Justiça.

A Secretaria de Gestão Jurisprudencial, Normativa e Documental apresentou a Informação SGJND nº 3/2020, de 23 de junho de 2020 (Anexo II - Pesquisa normativa), elencando, no respectivo anexo, os comandos normativos e protocolos relacionados a cada um dos incisos do art. 5º da Resolução nº 322, de 2020, do Conselho Nacional de Justiça. Periodicamente, a Diretoria-Geral da Administração será informada de atualizações da legislação correlata e demais orientações, das quais citam-se as seguintes:

a safe and healthy return to work during the Covid-19 pandemic (International Labour Organization);

advice on the use of masks in the context of Covid-19: interim guidance (World Health Organization);

medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da Covid-19 nos ambientes de trabalho (Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho);

orientações gerais para frigoríficos em razão da pandemia de Covid-19 (Ministério da Economia, Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

instituição de comissão técnica destinada a elaborar plano de implementação da retomada gradual dos serviços presenciais (Tribunal Superior do Trabalho);

uso geral e obrigatório de máscaras de proteção facial no contexto da pandemia da Covid-19 (Estado de São Paulo);

plano de retorno programado às atividades presenciais (Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro);

protocolo de reabertura (Município de São Paulo).

Em seguida, foi solicitado, à Secretaria de Saúde do TRT-2, um estudo quanto a questões relacionadas à saúde e segurança dos trabalhadores na retomada às atividades presenciais do TRT-2. Uma série de recomendações foram passadas por meio da

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

Informação SESMT nº 11/2020, de 15 de julho de 2020 (Anexo III - Saúde e segurança dos trabalhadores), tais como:

manutenção de trabalho remoto para o grupo de risco até que haja controle da Covid-19;

adoção do atendimento presencial apenas quando estritamente necessário, por agendamento de horário;

autorização do cumprimento de mandados apenas quando não houver situação de aglomeração;

dimensionamento da capacidade e funcionamento dos prédios;

trabalho em escala de rodízio;

priorização de retomada de atividades em ambientes que disponham de boa ventilação natural e que possam permanecer com portas e janelas abertas;

escalonamento de horários de entrada e saída de trabalhadores contratados;

treinamento do uso de equipamentos de proteção individual;

liberação de acesso aos prédios após medição de temperatura;

ampla disponibilização de álcool em gel;

instalação de barreiras físicas;

sinalização para orientar o distanciamento social;

limpeza e desinfecção dos locais de trabalho;

ampla divulgação das medidas adotadas;

criação de mecanismo para notificação de casos suspeitos.

Com relação às condições dos sistemas de ventilação e ar condicionado, foi solicitado um estudo técnico à Secretaria de Infraestrutura, Logística e Administração Predial, que foi apresentado na Informação SILAP nº 111/2020, de 24 de julho de 2020 (Anexo IV - Sistemas de ventilação e ar condicionado), ressaltando os seguintes aspectos:

há risco de transmissão do novo coronavirus pelo ar;

a ventilação natural representa um recurso valioso para tornar os ambientes mais arejados, principalmente se houver duas aberturas (portas ou janelas) na direção do vento dominante e fluxo cruzado de vento;

ESTUDOS E PREPARAÇÃO PARA O RETORNO

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

ESTUDOS E PREPARAÇÃO PARA O RETORNO

a depender das condições das instalações, o uso de ar condicionado pode diminuir ou aumentar as chances de contágio;

nas instalações onde há renovação filtrada, a transmissão por aerossóis infecciosos pode ser minimizada, com resultados superiores onde ocorre a ventilação natural por pequenas janelas;

se os equipamentos estiverem em boas condições de manutenção, com filtros limpos e adequados, e a renovação do ar observar exigências legais e normativas, o sistema de climatização poderá auxiliar a frear o surto de coronavírus e outras moléstias transmissíveis pelo ar, removendo particulas em suspensão;

o TRT-2 exige a observação e o cumprimento rigoroso das atividades previstas no PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle nos sistemas de ar condicionado;

é conveniente a utilização de ar condicionado nos prédios da sede, Fórum Ruy Barbosa, Fórum da Zona Leste, Fórum da Zona Sul e Fóruns de Praia Grande, Mogi das Cruzes e Barueri;

nas demais localidades, é indicado que janelas e portas sejam deixadas abertas, a fim de permitir a ventilação natural dos ambientes, com renovação constante do fluxo de ar.

A Administração solicitou à área de saúde, ainda, uma avaliação sobre a eficácia da higienização de áreas de grande circulação de pessoas com a utilização de atomizador costal ou de aspersores manuais no contexto de prevenção ao contágio e à disseminação da Covid-19, tendo sido emitido o Parecer SEMST 01/2020, de 17 de julho de 2020 (Anexo V - Atomizador costal ou aspersores manuais), o qual concluiu que:

não há eficácia comprovada na aplicação de produtos químicos por atomização/pulverização para desinfecção de superfícies contra o novo coronavírus;

quanto aos nebulizadores e termonebulizadores (Fumacê ou Fog), seu uso está proibido para desinfecção de superfícies e objetos no combate ao novo coronavírus.

Ademais, foi realizado levantamento para aferir a faixa etária dos magistrados (Anexo VI - Faixa etária magistrados) e servidores (Anexo VII - Faixa etária servidores) que compõem o quadro ativo do TRT-2. Trata-se de informação estratégica para o planejamento das fases para a retomada, uma vez que os colaboradores com mais de 59 anos constituem o grupo de risco para a Covid-19 e devem permanecer em teletrabalho até que haja o controle da pandemia.

Feitas essas considerações, sintetizam-se as principais providências que se fazem necessárias para execução do Plano de Retorno Gradual:

instituição, no âmbito do TRT-2, de Comissão de Estudos para retorno gradual às atividades presenciais;

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

aquisição das máscaras caseiras de pano;

aquisição das máscaras face shield;

aquisição das máscaras descartáveis;

aquisição de fitas de sinalização e pedestais;

confecção de adesivos de chão;

confecção de cartazes com instruções quanto à Covid-19;

confecção de manual com orientações gerais;

confecção de folhetos com instruções para acompanhar a entrega de equipamentos de proteção individual;

abertura de fluxo no sistema Proad para arquivamento de termos de recebimento de equipamentos de proteção individual;

preparo de curso auto-instrucional quanto ao uso de equipamentos de proteção individual;

acompanhamento presencial dos contratos de manutenção de sistemas de ar condicionado;

revisão da empresa contratada para revisão dos planos de limpeza e oferta de álcool em gel e panos descartáveis;

notificação das empresas contratadas para ajuste de protocolo;

revisão de leiaute;

bloqueio de assentos;

revisão dos planos de riscos quanto à saúde e segurança do trabalhador;

acompanhamento constante da legislação e a respectiva conformidade com relação às medidas adotadas;

acompanhamento dos casos suspeitos e confirmados da Covid-19 no quadro de recursos humanos, inclusive o contratado, e da situação epidemiológica de todos os municípios da Segunda Região.

Por fim, todas as informações prestadas acima constituem um estudo prévio que deverá ser complementado em algumas de suas vertentes, tais como a elaboração e divulgação de campanhas e de material informativo com os principais protocolos a serem

ESTUDOS E PREPARAÇÃO PARA O RETORNO

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

observados pelo público interno e externo para a prevenção e controle de infecção pelo novo coronavírus, treinamento do público interno, revisão dos contratos para adequação dos protocolos e elaboração de plano de aquisição e fornecimento de equipamentos de proteção, entre outras medidas.

ESTUDOS E PREPARAÇÃO PARA O RETORNO

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Setor de Administração Federal Sul (SAFS),Quadra 8 – Conjunto A, sala A5.58Brasília – DF 70070-600Telefone: (61) 3043-4005

OFÍCIO CIRCULAR CSJT.GP.SG Nº 26/2020

Brasília, 14 de julho de 2020. A Sua Excelência o Senhor Desembargador PAULO SÉRGIO PIMENTA Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região e do COLEPRECOR Goiânia – GO Assunto: Retomada de atividades presenciais.

Caro Presidente,

Considero os termos da Resolução nº 322, do Conselho

Nacional de Justiça, no que diz respeito ao processo de

retomada do trabalho presencial no âmbito do Tribunal Superior

do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho.

No Tribunal Superior do Trabalho, foram concluídos os

estudos da Comissão Técnica instituída por meio do Ato TST.GP.

Nº 219, de 05/06/2020, para “elaborar plano de implementação da

retomada gradual dos serviços presenciais no Tribunal Superior

do Trabalho, na forma prevista pela Resolução nº 322 do CNJ”.

Superada a fase de consultas, a previsão é de edição de

ato regulamentador na abertura do semestre judiciário.

A Resolução nº 322/2020 do Conselho Nacional de Justiça

já estabeleceu diretrizes e parâmetros mínimos à elaboração de

planejamento para restabelecimento gradual do trabalho

presencial, fixando normas gerais a serem observadas nos

ANEXO I OF. CIR. CSJT.GP.SG N° 26/2020

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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ANEXO I OF. CIR. CSJT.GP.SG N° 26/2020

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Setor de Administração Federal Sul (SAFS),Quadra 8 – Conjunto A, sala A5.58Brasília – DF 70070-600Telefone: (61) 3043-4005

procedimentos de retomada das atividades e assegurou aos

diversos Tribunais autonomia para disciplinarem a matéria,

observadas as condições sanitárias e de atendimento à saúde

pública de cada Região.

Nesse cenário, o Conselho Superior da Justiça do

Trabalho não editará ato próprio, pois considera que os

Tribunais Regionais do Trabalho deverão elaborar plano de

retomada das atividades presenciais, com observância das

diretrizes estabelecidas na Resolução nº 322/2020 do Conselho

Nacional de Justiça, podendo ainda valer-se dos estudos e

normativos do Tribunal Superior do Trabalho.

Estabelecidos os planos de retomada e configurada

hipótese viável de prestação de serviço presencial, fica

afastada a restrição prevista no Art. 1º da Resolução CSJT nº

262/2020.

Por fim, informo que está em estudo no Tribunal Superior

do Trabalho a adoção de medidas que viabilizem a participação

dos Tribunais Regionais do Trabalho nas aquisições de produtos

voltados às medidas de prevenção à Covid, o que será comunicado

oportunamente.

Apresento cordiais cumprimentos,

MARIA CRISTINA IRIGOYEN PEDUZZI Ministra Presidente do CSJT

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Informação SGJND nº 3/2020

São Paulo, 23 de junho de 2020.

Ref.: Implementação de medidas para o retorno gradual das atividades presenciais (Resolução CNJ nº 322/2020)

Senhor Diretor Geral da Administração,

Em atendimento ao solicitado e com o objetivo de subsidiar as implementações necessárias no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região para retomada gradual das atividades presenciais, nos termos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça, na Resolução nº 322, de 1º de junho de 2020, prestamos as informações que se seguem.

A Resolução CNJ nº 322, de 2020, foi expedida com o objetivo de estabelecer, no

âmbito do Poder Judiciário, medidas para retomada dos serviços presenciais, observadas as ações necessárias para prevenção de contágio pelo novo coronavírus causador da Covid-19, pontuando as considerações abaixo transcritas:

“CONSIDERANDO que cabe ao Conselho Nacional de Justiça a fiscalização e a normatização do Poder Judiciário e dos atos praticados por seus órgãos (art. 103-B, § 4º, I, II e III, da CF); CONSIDERANDO a declaração pública de pandemia em relação ao novo Coronavírus pela Organização Mundial da Saúde – OMS, de 11 de março de 2020, assim como a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional da OMS, de 30 de janeiro de 2020, e a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre medidas para enfrentamento da situação de emergência em saúde pública de importância internacional decorrente do novo Coronavírus; CONSIDERANDO a natureza essencial da atividade jurisdicional e a necessidade de se assegurar condições mínimas para sua continuidade, compatibilizando-a com a preservação da saúde de magistrados, servidores, agentes públicos, advogados e usuários em geral; CONSIDERANDO que o Plenário do Supremo Tribunal Federal – STF, em sessão realizada em 6 de maio de 2020, decidiu que estados e municípios, no âmbito de suas competências e em seu território, podem adotar, respectivamente, medidas de restrição à locomoção intermunicipal e local durante o estado de emergência decorrente da pandemia do novo Coronavírus, sem a necessidade de autorização do Ministério da Saúde para a decretação de isolamento, quarentena e outras providências ao deferirem medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI nº

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

2 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

6343, para suspender parcialmente a eficácia de dispositivos das Medidas Provisórias – MPs nº 926/2020 e nº 927/2020; CONSIDERANDO que alguns estados federados e municípios estão relativizando as regras de isolamento social, enquanto outros entes vêm enfrentando maiores dificuldades, chegando a instituir o regime de lockdown, de modo a impedir um regramento único para todos os tribunais do país; CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer um planejamento de retorno gradual às atividades presenciais, onde seja possível e de acordo com critérios estabelecidos por autoridades médicas e sanitárias; CONSIDERANDO a reunião do Comitê instituído pela Portaria CNJ nº 53/2020, responsável pelo acompanhamento e supervisão das medidas de prevenção ao contágio pelo novo Coronavírus – Covid-19 tomadas pelos tribunais brasileiros, realizada em 1º de junho de 2020;”

Primeiramente, a fim de fundamentar e de oferecer exemplos práticos referentes às

medidas insculpidas no art. 5º da Resolução CNJ nº 322, de 2020, elencamos, no anexo desta informação, recomendações internacionais e algumas medidas já implementadas em órgãos de âmbito nacional, estadual ou municipal, em virtude de sua competência concorrente para a tomada de providências normativas e administrativas, competência esta reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal em decisões que estão mencionadas na pág. 4.

Em conformidade com o art. 6º da Resolução CNJ nº 322, de 2020, o Tribunal

deverá criar um grupo de trabalho para implementar e acompanhar as medidas de retorno gradual ao trabalho presencial, a ser composto por magistrados de primeiro e segundos graus de jurisdição e servidores, que se reunirá periodicamente, preferencialmente por videoconferência.

Por fim, em atendimento ao disposto no art. 8º da Resolução CNJ nº 322, de 2020,

o Tribunal deverá comunicar à Presidência do Conselho Nacional de Justiça a edição de atos normativos que instituírem a retomada parcial e total do trabalho presencial, conforme instruções constantes da mesma Resolução.

Atenciosamente,

LEILA DANTAS PEREIRA:103047

Assinado de forma digital por LEILA DANTAS PEREIRA:103047 Dados: 2020.06.23 20:07:30 -03'00'

Diretora da Secretaria de Gestão Jurisprudencial, Normativa e Documental

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

3 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Anexo Art. 5º da Resolução CNJ nº 322, de 1º de junho de 2020,

e normativos relacionados ao retorno das atividades durante a pandemia de Covid-19

Sumário

DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º DA RES. CNJ 322/2020 ................................................................................ 4 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, I, DA RES. CNJ 322/2020 ............................................................................. 5 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, II, DA RES. CNJ 322/2020.......................................................................... 11 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, III, DA RES. CNJ 322/2020 ........................................................................ 14 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, IV, DA RES. CNJ 322/2020 ........................................................................ 21 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, V, DA RES CNJ 322/2020 .......................................................................... 23 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, VI, DA RES. CNJ 322/2020 ........................................................................ 26 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, VII, DA RES. CNJ 322/2020 ....................................................................... 29 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, VIII, DA RES. CNJ 322/2020 ..................................................................... 33 DISPOSITIVO LEGAL: ART. 5º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA RES. CNJ 322/2020 ....................................... 35

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

4 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º da Res. CNJ 322/2020 Para a retomada dos trabalhos presenciais durante a primeira etapa, serão observadas as seguintes medidas:

Para o efetivo cumprimento das determinações contidas no art. 5º da Resolução em comento são destacados os normativos de órgãos internacionais, os normativos de âmbito nacional e também de âmbito local (estadual e/ou municipal), relacionados à questão.

Ressaltamos a importância da observação do normativo local, em virtude da decisão nos autos da ADI 6341 do Supremo Tribunal Federal, publicada em 16/04/2020, confirmando entendimento de que as medidas adotadas pelo Governo Federal na Medida Provisória (MP) 926/2020 para o enfrentamento do novo coronavírus não afastam a competência concorrente nem a tomada de providências normativas e administrativas pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, nos termos da notícia STF reconhece competência concorrente de estados, DF, municípios e União no combate à Covid-19 de 15/04/2020.

Por oportuno, destacamos a notícia do STF veiculada em 21/05/2020, com o título Atos de agentes públicos durante a pandemia devem observar critérios técnicos e científicos, informando que os ministros concederam parcialmente medida cautelar em sete Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) em face da edição da Medida Provisória (MP) 966/2020, sobre a responsabilização de agentes públicos por ação e omissão em atos relacionados com a pandemia da Covid-19, determinando que o artigo 2º da MP nº 966/2020 seja interpretado conforme a Constituição, para que se configure como erro grosseiro o ato administrativo que ensejar violação do direito à vida, à saúde ou ao meio ambiente equilibrado em razão da inobservância de normas e critérios científicos e técnicos (ADI 6421, ADI 6422, ADI 6424, ADI 6425, ADI 6427, ADI 6428 e ADI 6431).

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

5 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º, I, da Res. CNJ 322/2020 I – os tribunais deverão fornecer equipamentos de proteção contra a disseminação da Covid-19, tais como máscaras, álcool gel, dentre outros, a todos os magistrados, servidores e estagiários, bem como determinar o fornecimento aos empregados pelas respectivas empresas prestadoras de serviço, exigindo e fiscalizando sua utilização durante todo o expediente forense;

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Equipamento de Proteção Individual. Os EPIs também podem ser necessários para evitar certos tipos de exposição, em particular para as ocupações mais perigosas. O uso correto dos EPIs pode ajudar a prevenir a exposição, mas não deve tomar o lugar de outras estratégias de prevenção, sempre que possível. Os EPIs devem ser fornecidos pelo empregador, sem custos para os trabalhadores. (p. 8)

Exemplos de EPIs incluem luvas, óculos, protetores faciais, máscaras faciais, vestidos, aventais, casacos, macacões, capas de cabelo e sapatos e proteção respiratória, quando apropriado. Os tipos de EPI necessários durante um surto de COVID-19 serão baseados no risco de infecção durante o trabalho e nas tarefas que podem levar à exposição. Durante um surto de uma doença infecciosa como a COVID-19, as recomendações de EPIs específicos para ocupações ou tarefas de trabalho podem variar dependendo da localização geográfica, avaliações de risco atualizadas para os trabalhadores e informações sobre a eficácia dos EPIs na prevenção da propagação do vírus. Os empregadores devem verificar regularmente as referências nacionais para atualizações sobre os EPIs recomendados.

Para serem eficazes, os EPIs devem ser selecionados com base no perigo para o trabalhador; devidamente montados e reequipados periodicamente; usados de forma consistente e adequada quando necessário; inspecionados, mantidos e substituídos regularmente, conforme necessário; e devidamente removidos, limpos e armazenados ou descartados, conforme o caso, para evitar a contaminação do trabalhador, de outros ou do meio ambiente.

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Uso de máscaras médicas e não-médicas em áreas com transmissão comunitária conhecida ou suspeita

• Áreas com transmissão conhecida ou suspeita de transmissão generalizada e capacidade

limitada ou nenhuma de implementar outras medidas de contenção, como distanciamento físico, rastreamento de contato, testes apropriados, isolamento e cuidados com casos suspeitos e confirmados. População em geral em locais públicos, tais como mercearias, no trabalho, reuniões sociais, reuniões de massa, locais fechados, incluindo escolas, igrejas, mesquitas etc. - Potencial benefício para o controle da fonte de risco = Máscara não-médica.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

6 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

• Configurações onde um distanciamento físico não pode ser alcançado (contato próximo).

Público em geral no transporte (por exemplo, em um ônibus, avião, trem). Condições específicas de trabalho que colocam o empregado em contato próximo ou potencial contato próximo com outros, por exemplo, assistentes sociais, caixas, servidores - Potencial benefício para o controle da fonte de risco = Máscara não-médica.

• Configurações onde o distanciamento físico não pode ser alcançado e aumento do risco de

infecção e/ou resultados negativos. População vulnerável (população com idade: ≥60 anos; pessoas com comorbidades subjacentes, como doença cardiovascular ou diabetes mellitus, doença pulmonar crônica, câncer, doença cerebrovascular, imunossupressão). Proteção = Máscara médica.

• Qualquer ambiente na comunidade (Isso se aplica a qualquer cenário de transmissão). Pessoas

com quaisquer sintomas sugestivos de Covid-19. Controle da fonte de risco = Máscara médica. Máscara médica

As máscaras médicas devem ser certificadas de acordo com padrões internacionais ou nacionais para garantir que ofereçam um desempenho previsível do produto quando utilizadas pelos profissionais de saúde, de acordo com o risco e o tipo de procedimento realizado em um ambiente de saúde. Projetadas para uso único, a filtragem inicial de uma máscara médica (filtragem de pelo menos 95% de gotas), a respirabilidade e, se necessário, a resistência ao fluido, são atribuídas ao tipo (por exemplo, spunbond ou meltblown) e camadas de materiais não tecidos fabricados (por exemplo, polipropileno, polietileno ou celulose). As máscaras médicas são de forma retangular e compreendem três ou quatro camadas. Cada camada é composta de fibras finas a muito finas. Estas máscaras são testadas quanto à sua capacidade de bloquear gotas (3 micrômetros em tamanho; normas EN 14683 e ASTM F2100) e partículas (0,1 micrômetro em tamanho; norma ASTM F2100 apenas). As máscaras devem bloquear gotículas e partículas e ao mesmo tempo devem ser respiráveis, permitindo a passagem de ar. As máscaras médicas são dispositivos médicos regulados e categorizados como EPIs. O uso de máscaras médicas na comunidade pode desviar este recurso crítico dos trabalhadores da saúde e de outros que mais necessitam delas. Em locais onde há escassez de máscaras médicas, as máscaras médicas devem ser reservadas para os profissionais de saúde e indivíduos em situação de risco, quando indicado.

Orientação sobre o uso de máscaras para o público em geral

A intenção é evitar que o portador infectado transmita o vírus a outros (ou seja, controle da fonte) e/ou oferecer proteção ao portador saudável contra infecções (ou seja, prevenção).

Seleção de tecidos • Escolha materiais que capturem partículas e gotículas, mas que permaneçam fáceis de respirar

através delas. • Evite materiais elásticos para fazer máscaras, pois proporcionam menor eficiência de filtração

durante o uso e são sensíveis à lavagem a altas temperaturas. • Tecidos que podem suportar altas temperaturas (60° ou mais) são preferíveis.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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7 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

• Fabricação da máscara caseira. • É necessário um mínimo de três camadas, dependendo do tecido utilizado, sendo uma camada

interna que toque a boca e uma camada externa que seja exposta ao meio ambiente. • Escolha materiais ou tecidos absorventes de água (hidrofílicos) para as camadas internas, para

absorver rapidamente as gotículas, combinados com um material sintético externo que não absorva facilmente o líquido (hidrofóbico).

Gerenciamento da máscara • As máscaras devem ser usadas apenas por uma pessoa. • Todas as máscaras devem ser trocadas se sujas ou molhadas; uma máscara suja ou molhada

não deve ser usada por um período prolongado de tempo. • Máscaras não-médicas devem ser lavadas frequentemente e manuseadas com cuidado, de

forma a não contaminar outros itens. • Os tecidos utilizados na confecção de máscaras devem ser verificados quanto à maior

temperatura de lavagem permitida, que é indicada na etiqueta da roupa. Fonte: WORLD HEALTH ORGANIZATION. Advice on the use of masks in the context of COVID-19: Interim guidance. Geneva, 5 jun. 2020. Disponível em: Link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Federal - Orientação interministerial para trabalho em frigoríficos. • Para trabalhadores em linha de produção, devem ser fornecidas proteção buconasal

juntamente com as vestimentas de trabalho, devendo ser garantidas a troca das máscaras de proteção a cada 4 horas ou quando estiverem sujas ou úmidas (medida 55)

• Proibir compartilhamento de máscaras (medida 58) Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Orientações Gerais para Frigoríficos em razão da pandemia de Covid-19. Brasília, 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Federal - Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 18 DE JUNHO DE 2020

Estabelece as medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho (orientações gerais). (Processo nº 19966.100581/2020-51).

ANEXO I

[...] 1.3.1 A organização deve estender essas informações aos trabalhadores terceirizados e de outras organizações que adentrem o estabelecimento.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

8 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

[...] 3. Higiene das mãos e etiqueta respiratória 3.1 Todos trabalhadores devem ser orientados sobre a higienização correta e frequente das mãos com utilização de água e sabonete ou, caso não seja possível a lavagem das mãos, com sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%. 3.2 Devem ser adotados procedimentos para que, na medida do possível, os trabalhadores evitem tocar superfícies com alta frequência de contato, como botões de elevador, maçanetas, corrimãos etc. 3.3 Devem ser disponibilizados recursos para a higienização das mãos próximos aos locais de trabalho, incluindo água, sabonete líquido, toalha de papel descartável e lixeira, cuja abertura não demande contato manual, ou sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%. 3.4 Deve haver orientação sobre o não compartilhamento de toalhas e produtos de uso pessoal. 3.5 Os trabalhadores devem ser orientados sobre evitar tocar boca, nariz, olhos e rosto com as mãos e sobre praticar etiqueta respiratória, incluindo utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir e higienizar as mãos após espirrar ou tossir. 3.6 Deve ser dispensada a obrigatoriedade de assinatura individual dos trabalhadores em planilhas, formulários e controles, tais como listas de presença em reunião e diálogos de segurança. [...] 7.5 Os profissionais responsáveis pela triagem ou pré-triagem dos trabalhadores, os trabalhadores da lavanderia (área suja) e que realizam atividades de limpeza em sanitários e áreas de vivências devem receber EPI de acordo com os riscos a que estejam expostos, em conformidade com as orientações e regulamentações dos Ministérios da Economia e da Saúde. [...]

Federal – Brasil. Tribunal Superior do Trabalho. Ato ATST.GP. nº 219, de 5 de junho de 2020. Institui Comissão técnica destinada a elaborar plano de implementação da retomada gradual dos serviços presenciais no Tribunal Superior do Trabalho, na forma prevista pela Resolução n. 322, de 1º de junho de 2020, do Conselho Nacional de Justiça.

[...] Art. 5º. Os gestores dos contratos de prestacao de servico deverao notificar as empresas contratadas quanto aos protocolos sanitarios fixados pelo Tribunal, bem como em relacao a responsabilidade destas em adotar todos os meios necessarios para conscientizar seus funcionarios quanto aos riscos da COVID-19 e quanto a necessidade de reportarem a ocorrencia de sintomas tipicos da doenca, estando as empresas passiveis de responsabilizacao contratual em caso de omissao que resulte em prejuizo a Administracao Publica. Paragrafo unico. Constitui obrigacao da empresa contratada fornecer a seus empregados os competentes Equipamentos de Protecao Individual - EPIs, somente sendo admitido o aditamento contratual em decorrencia dessa obrigatoriedade se o fornecimento de EPIs nao estiver previsto no contrato e se houver demonstracao concreta de onerosidade imprevista, o que sera analisado caso a caso. [...]

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9 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Estadual - São Paulo (Estado) Decreto nº 64.959, de 04/05/2020, Diário Oficial - Executivo, 05/05/2020, p.1

Dispõe sobre o uso geral e obrigatório de máscaras de proteção facial no contexto da pandemia da COVID-19 e dá medidas correlatas.

Artigo 1º - Enquanto perdurar a medida de quarentena instituída pelo Decreto nº 64.881, de 22 de março de 2020, fica determinado, em complemento ao disposto no Decreto nº 64.956, de 29 de abril de 2020, o uso obrigatório de máscaras de proteção facial, preferencialmente de uso não profissional: I - nos espaços de acesso aberto ao público, incluídos os bens de uso comum da população; II - no interior de: a) estabelecimentos que executem atividades essenciais, aos quais alude o § 1º do artigo 2º do Decreto nº 64.881, de 22 de março de 2020, por consumidores, fornecedores, clientes, empregados e colaboradores; b) em repartições públicas estaduais, pela população, por agentes públicos, prestadores de serviço e particulares. § 1º - O descumprimento do disposto neste artigo sujeitará o infrator, conforme o caso, às penas previstas nos incisos I, III e IX do artigo 112 da Lei nº 10.083, de 23 de setembro de 1998 - Código Sanitário do Estado, sem prejuízo: 1. na hipótese da alinea “a” do inciso II, do disposto na Lei federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor; 2. na hipótese da alinea “b” do inciso II, do disposto na Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968; 3. em todas as hipóteses, do disposto nos artigos 268 e 330 do Código Penal. § 2º - O uso de máscaras de proteção facial constitui condição de ingresso e frequência eventual ou permanente, nos recintos a que alude o inciso II deste artigo. Artigo 2º - As atribuições de fiscalização decorrentes do disposto no inciso I e na alinea “a” do inciso II do artigo 1º serão delegadas aos Municípios, cabendo à Secretaria da Saúde a representação do Estado nos respectivos instrumentos. [...]

Municipal - São Paulo (SP) DECRETO Nº 59.396, DE 05 DE MAIO DE 2020. Publicação D.O. em: 06 maio 2020.

Regulamenta a Lei nº 17.340, de 30 de abril de 2020, que dispõe sobre medidas de proteção da saúde pública e de assistência social e outras medidas para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública em decorrência da Infecção Humana pelo Coronavírus (COVID-19) e determina outras providências.

[...] Art. 2º Os estabelecimentos comerciais, de serviços e similares abertos ao público em geral, no âmbito do Município de São Paulo, deverão disponibilizar máscaras e recipientes abastecidos com álcool em gel 70% ou produto similar para a higienização das mãos dos funcionários, colaboradores, frequentadores ou consumidores. Art. 3º A distribuição dos itens especificados no artigo 2º deste decreto será realizada observando- se os seguintes parâmetros: I - máscaras serão disponibilizadas aos funcionários, assim como luvas, quando seu uso estiver

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recomendado nas normas técnicas aplicáveis; II - álcool gel 70% será disponibilizado aos frequentadores e/ou consumidores dos estabelecimentos, em recipientes localizados em local visível e de fácil acesso, preferencialmente próximo da entrada e saída, do local de realização do pagamento e na utilização das máquinas de atendimento do sistema bancário. § 1º Preferencialmente deverão ser fornecidas máscaras artesanais produzidas segundo as orientações constantes da Nota Informativa nº 3/2020-CGGAP/DESF/SAPS/MS *, disponível na página do Ministério da Saúde na internet: www.saude.gov.br. § 2º O fornecimento de luvas ocorrerá apenas para aquelas atividades em que exista determinação técnica para a sua utilização. Art. 4º Os estabelecimentos comerciais, de serviços e similares abertos ao público em geral, no âmbito do Município de São Paulo, deverão condicionar o uso de máscara para o ingresso e a permanência de seus consumidores em seus estabelecimentos. Art. 5º As agências bancárias e estabelecimentos financeiros, farmácias, padarias, supermercados e demais estabelecimentos comerciais, de serviços e similares abertos ao público em geral deverão reservar, no mínimo, a primeira hora de seu horário normal de atendimento para atendimento exclusivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Art. 6º Incumbirá às Subprefeituras fiscalizar o cumprimento das disposições deste decreto, bem como regulamentar os procedimentos necessários para a fiscalização das obrigações previstas nos artigos 2º a 5º deste decreto. Art. 7º A obrigatoriedade de uso de máscara nos espaços e logradouros públicos estabelecida por norma estadual deverá ser fiscalizada pelos agentes sanitários estaduais ou pela polícia militar. Art. 8º A Secretaria Municipal da Saúde deverá regulamentar a obrigação prevista no artigo 6º da Lei nº 17.340, de 2020, estabelecendo a abrangência, a forma e os procedimentos para seu cumprimento. Art. 9º Os equipamentos previstos para disponibilização aos profissionais autônomos de que trata o artigo 7º da Lei nº 17.340, de 2020 deverão ser disponibilizados pelo respectivo contratante dos serviços. [...]

* Ver orientação da Organização Mundial de Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION) de 5 jun. 2020, acima.

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11 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Controle para reduzir ou minimizar a exposição ao risco. Para reduzir ou minimizar a exposição ao risco, podem ser adotados turnos extras ou a presença de trabalhadores em dias alternados para reduzir o número total de trabalhadores em uma instalação em um determinado momento. (Controles administrativos e organizacionais, p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Federal - Orientação interministerial para trabalho em frigoríficos. • Evitar circulação de pessoas de outras cidades ou empresas (medida 8)

Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Orientações Gerais para Frigoríficos em razão da pandemia de Covid-19. Brasília, 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Estadual - Rio de Janeiro (Estado). Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Ato Normativo Conjunto nº 25 /2020

Dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e seu respectivo funcionamento em função das medidas de isolamento social que sejam decretadas em razão da pandemia de COVID-19, e dá outras providências.

[...] Art. 1º. Regulamentar o Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, com a reabertura dos prédios do Poder Judiciário, a partir de 29 de junho de 2020. § 1º. A retomada das atividades presenciais nas unidades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário ocorrerá de forma gradual e sistematizada, observada a implementação das medidas mínimas previstas na Resolução nº. 322/2020 do CNJ como forma de prevenção ao contágio da COVID-19, nos termos do Presente Ato.

Dispositivo legal: Art. 5º, II, da Res. CNJ 322/2020 II – o acesso às unidades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário será restrito aos magistrados, servidores, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, advogados, peritos e auxiliares da Justiça, assim como às partes e interessados que demonstrarem a necessidade de atendimento presencial;

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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12 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

§ 2º. Será preferencialmente mantido o atendimento virtual (eletrônico), na forma prevista nas Resoluções nº.s 313/2020, 314/2020, 318/2020 e 322/2020, todas do Conselho Nacional de Justiça. [...] § 3º. O acesso às unidades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário será restrito aos magistrados, servidores, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, advogados, peritos e auxiliares da Justiça, assim como às partes e interessados que demonstrarem a necessidade de atendimento presencial urgente. [...] Art. 38. O horário de funcionamento e atendimento ao público seguirá a seguinte regra: I – Na primeira etapa de retorno gradativo o horário de funcionamento será das 13h às 19h. II – Na segunda e terceira etapa de retorno gradativo o horário de funcionamento será: a) expediente interno de 13h às 19h; b) atendimento ao público de 14h às 19h. III – Na quarta etapa de retorno gradativo o horário de funcionamento seguirá o previsto na Lei de Organização Judiciária (LODJ). [...]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 5. Orientação aos colaboradores * Deve ser reforçada a importância do uso obrigatório de máscaras por todos os funcionários, seguindo as seguintes orientações: [...] - No atendimento ao público, sempre deve ser usada uma máscara em perfeitas condições de higiene, nunca a mesma usada no transporte coletivo; - Não se deve colocar a mão na máscara, no nariz, na boca ou nos olhos; - A máscara usada deve ser colocada dentro de um saco plástico para que seja higienizada a seguir; * O colaborador deve usar uniforme limpo e exclusivo nas dependências do estabelecimento, ou roupa diferente daquela utilizada no trajeto. Também é desejável que sejam trocados ou higienizados os sapatos, antes do atendimento ao público. [...] 8. Horários alternativos de funcionamento * O comércio deverá funcionar entre 11h e 15h durante a fase 2 – laranja. Conforme evolução pelo Plano SP, poderá ser alterado o horário de funcionamento, de acordo com o regulamento municipal. É responsabilidade da empresa acompanhar e respeitar as regras municipais sobre o horário de funcionamento do estabelecimento. 9. Redução do expediente * Deverão ser estabelecidas as jornadas de trabalho compatíveis com os horários reduzidos de funcionamento, procurando não causar concentração de colaboradores no estabelecimento. 10. Sistema de agendamento para atendimento [...] * Disponibilizar o serviço de atendimento mediante agendamento, quando cabível.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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(Imobiliário) 1. Distanciamento Social * Dar preferência à realização virtual de intermediações e todas as demais atividades administrativas e comerciais, evitando atendimento presencial, sempre que possível; * Operação reduzida de atendimento presencial ao público à 20% da capacidade de colaboradores para os setores específicos da empresa que o realiza; [...] 2. Higiene * O uso de máscaras é obrigatório para todos; * Os stands e imobiliárias deverão manter um local com estação para lavagem das mãos com água e sabão e papel toalha descartável ou higienização à base de álcool 70%; * Recepcionistas, colaboradores, corretores associados e terceirizados deverão higienizar-se com água, sabão e papel toalha descartável ou higienização à base de álcool 70% a cada atendimento realizado; * Ao agendar o atendimento, os clientes serão orientados sobre as medidas de prevenção adotadas, incluindo a obrigatoriedade de uso das máscaras faciais. A empresa poderá, se possível, fornecer máscaras aos clientes que não disponham de uma. * Disponibilização de álcool gel em todas as mesas de atendimento; * Na entrada será oferecido kit higienizado com material de uso exclusivo do cliente (caneta e prospectos). 8. Horários alternativos de funcionamento * Cabe à empresa avaliar a alteração dos turnos de trabalho, de forma a buscar horários alternativos onde exista menor demanda por transporte e por consequência, menor aglomeração. 9. Redução do expediente * Tempo de funcionamento diário do atendimento ao público limitado ao máximo de 4h.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Dispositivo legal: Art. 5º, III, da Res. CNJ 322/2020 III – para acesso às unidades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário, inclusive dos magistrados e servidores, será necessária a medição de temperaturas dos ingressantes, a descontaminação de mãos, com utilização de álcool 70º, e a utilização de máscaras, além de outras medidas sanitárias eventualmente necessárias;

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Serviços de informação e assessoria, pesquisa, treinamento e monitoramento sanitário. Os serviços de saúde ocupacional (conforme definido na Convenção nº 161) são responsáveis pelo monitoramento da saúde dos trabalhadores no local de trabalho e, portanto, são responsáveis por rastrear casos confirmados e suspeitos, rastrear qualquer possível contágio e instruir os trabalhadores para a quarentena, bem como notificar as autoridades de saúde pública e previdência social, entre outras funções. (p. 3)

Devem ser estabelecidas políticas de monitoramento de saúde e medidas de resposta para trabalhadores doentes ou potencialmente infectados. O distanciamento físico deve ser implementado na medida do possível. Sugere-se uma distância de 2 metros entre os trabalhadores, a menos que a orientação nacional ou os resultados das avaliações de risco determinem o contrário. Conforme apropriado, todos os empregadores devem implementar boas práticas de higiene e controle de infecções, dirigidas tanto aos trabalhadores quanto ao local de trabalho. (Controles administrativos e organizacionais, p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Federal - Orientação interministerial para trabalho em frigoríficos. • Implementação de protocolos para identificação precoce dos casos de covid-19. (medida 1) • Procedimentos para que os trabalhadores se reportem à empresa em caso de sintomas de covid-

19. (medida 3) • O atendimento no ambulatório da empresa deve ser separado dos trabalhadores com ou sem

sintomas de covid-19. (medida 5) • Utilizar marcas e outros sinais para que os trabalhadores mantenham a sua localização e

respectivo distanciamento. (medida 11) • Promover nos refeitórios maior espaçamento entre as pessoas, orientando para que sejam

evitadas conversas. (medida 33) • Nos refeitórios, retirar dispensadores de temperos, saleiros e guardanapos de uso compartilhado.

(medida 34) • Priorizar escalonamento de horários de entrada nos refeitórios. (medida 37)

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• Evitar aglomeração de trabalhadores na entrada, saída e troca de roupas. (medida 38) • Promover o distanciamento de um metro entre as pessoas no vestiário para troca de roupas.

(medida 39) • Promover distanciamento dos trabalhadores quando estiverem dentro de veículo de transporte e

manter a ventilação natural dentro do veículo. (medidas 49 e 50) • Os motoristas devem observar a higienização do seu posto de trabalho, inclusive volantes e

maçanetas, higienizar as mãos e usar máscara constantemente. (medida 52) • Suspender a obrigatoriedade de realização de treinamentos previstos em normas de saúde e

segurança no trabalho. (medida 62) • Caso seja indispensável a presença na empresa de trabalhadores pertencentes a grupo de risco,

deve ser priorizado trabalho interno, sem contato com clientes, em local reservado e higienizado ao fim de cada turno de trabalho. (medida 66)

• O trabalhador com sintomas deverá ser afastado por, no mínimo, 14 dias; a empresa deverá conduzir busca ativa visando identificar contatos feitos pelo trabalhador suspeito; os trabalhadores contatantes próximos devem ser informados sobre o afastamento do colega e estimulados a informar qualquer sinal; devem ser acompanhados trabalhadores que tiveram contato (mesmo setor, mesmo equipamento, mesmo veículo de transporte), com avaliação no início da jornada; a partir da detecção do primeiro caso, devem ser intensificadas as medidas preventivas; a realização dos testes deverão ser conduzidas por estabelecimentos de saúde habilitados. (medida 67)

Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Orientações Gerais para Frigoríficos em razão da pandemia de Covid-19. Brasília, 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Federal - Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 18 DE JUNHO DE 2020

Estabelece as medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho (orientações gerais). (Processo nº 19966.100581/2020-51).

ANEXO I

[...] 1.2 As orientações ou protocolos devem incluir: a) medidas de prevenção nos ambientes de trabalho, nas áreas comuns da organização, a exemplo de refeitórios, banheiros, vestiários, áreas de descanso, e no transporte de trabalhadores, quando fornecido pela organização; b) ações para identificação precoce e afastamento dos trabalhadores com sinais e sintomas compatíveis com a COVID-19; c) procedimentos para que os trabalhadores possam reportar à organização, inclusive de forma remota, sinais ou sintomas compatíveis com a COVID-19 ou contato com caso confirmado da COVID-19; e d) instruções sobre higiene das mãos e etiqueta respiratória. [...] 2.5 A organização deve afastar imediatamente os trabalhadores das atividades laborais presenciais,

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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por quatorze dias, nas seguintes situações: a) casos confirmados da COVID-19; b) casos suspeitos da COVID-19; ou c) contatantes de casos confirmados da COVID-19. [...] 2. Conduta em relação aos casos suspeitos e confirmados da COVID-19 e seus contatantes 2.1 Considera-se caso confirmado o trabalhador com: a) resultado de exame laboratorial, confirmando a COVID-19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde; ou b) síndrome gripal ou Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG, para o qual não foi possível a investigação laboratorial específica, e que tenha histórico de contato com caso confirmado laboratorialmente para a COVID-19 nos últimos sete dias antes do aparecimento dos sintomas no trabalhador. 2.2 Considera-se caso suspeito o trabalhador que apresente quadro respiratório agudo com um ou mais dos sinais ou sintomas: febre, tosse, dor de garganta, coriza e falta de ar, sendo que outros sintomas também podem estar presentes, tais como dores musculares, cansaço ou fadiga, congestão nasal, perda do olfato ou paladar e diarreia. 2.3 Considera-se contatante de caso confirmado da COVID-19 o trabalhador assintomático que teve contato com o caso confirmado da COVID-19, entre dois dias antes e quatorze dias após o início dos sinais ou sintomas ou da confirmação laboratorial, em uma das situações abaixo: a) ter contato durante mais de quinze minutos a menos de um metro de distância; b) permanecer a menos de um metro de distância durante transporte; c) compartilhar o mesmo ambiente domiciliar; ou d) ser profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso da COVID-19, ou trabalhador de laboratório que manipule amostras de um caso da COVID-19 sem a proteção recomendada. 2.4 Considera-se contatante de caso suspeito da COVID-19 o trabalhador assintomático que teve contato com caso suspeito da COVID-19, entre dois dias antes e quatorze dias após o início dos sintomas do caso, em uma das situações abaixo: a) ter contato durante mais de quinze minutos a menos de um metro de distância; b) permanecer a menos de um metro de distância durante transporte; c) compartilhar o mesmo ambiente domiciliar; ou d) ser profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso da COVID-19, ou trabalhador de laboratório que manipule amostras de um caso da COVID-19 sem a proteção recomendada. 2.5 A organização deve afastar imediatamente os trabalhadores das atividades laborais presenciais, por quatorze dias, nas seguintes situações: a) casos confirmados da COVID-19; b) casos suspeitos da COVID-19; ou c) contatantes de casos confirmados da COVID-19. 2.5.1 O período de afastamento dos contatantes de caso confirmado da COVID-19 deve ser contado a partir do último dia de contato entre os contatantes e o caso confirmado. 2.5.2 Os trabalhadores afastados considerados casos suspeitos poderão retornar às suas atividades laborais presenciais antes do período determinado de afastamento quando: a) exame laboratorial descartar a COVID-19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde; e b) estiverem assintomáticos por mais de 72 horas.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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2.5.3 Os contatantes que residem com caso confirmado da COVID-19 devem ser afastados de suas atividades presenciais por quatorze dias, devendo ser apresentado documento comprobatório. 2.6 A organização deve orientar seus empregados afastados do trabalho nos termos do item 2.5 a permanecer em sua residência, assegurando-se a manutenção da remuneração durante o afastamento. 2.7 A organização deve estabelecer procedimentos para identificação de casos suspeitos, incluindo: a) canais para comunicação com os trabalhadores referente ao aparecimento de sinais ou sintomas compatíveis com a COVID-19, bem como sobre contato com caso confirmado ou suspeito da COVID-19, podendo ser realizadas enquetes, por meio físico ou eletrônico, contato telefônico ou canais de atendimento eletrônico; e b) triagem na entrada do estabelecimento em todos os turnos de trabalho, podendo utilizar medição de temperatura corporal por infravermelho ou equivalente, antes que os trabalhadores iniciem suas atividades, inclusive terceirizados. 2.8 A organização deve levantar informações sobre os contatantes, as atividades, o local de trabalho e as áreas comuns frequentadas pelo trabalhador suspeito ou confirmado da COVID-19. 2.9 Os contatantes de caso suspeito da COVID-19 devem ser informados sobre o caso e orientados a relatar imediatamente à organização o surgimento de qualquer sinal ou sintoma relacionado à doença, descritos no item 2.2. 2.10 A organização deve, na ocorrência de casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, reavaliar a implementação das medidas de prevenção indicadas. 2.11 A organização deve manter registro atualizado, à disposição dos órgãos de fiscalização, com informações sobre: a) trabalhadores por faixa etária; b) trabalhadores com condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações que podem estar relacionadas a quadros mais graves da COVID-19, de acordo com o subitem 2.11.1, não devendo ser especificada a doença, preservando-se o sigilo; c) casos suspeitos; d) casos confirmados; e) trabalhadores contatantes afastados; e f) medidas tomadas para a adequação dos ambientes de trabalho para a prevenção da COVID-19. [...] 4.2.1 Se o distanciamento físico de ao menos um metro não puder ser implementado para reduzir o risco de transmissão entre trabalhadores, clientes, usuários, contratados e visitantes, além das demais medidas previstas neste Anexo, deve-se: a) para as atividades desenvolvidas em postos fixos de trabalho, manter o uso de máscara cirúrgica ou de tecido, observado o item 7 e seus subitens deste Anexo, e adotar divisórias impermeáveis ou fornecer proteção facial do tipo viseira plástica (face shield) ou fornecer óculos de proteção. b) para as demais atividades, manter o uso de máscara cirúrgica ou de tecido, observado o item 7 e seus subitens deste Anexo. [...] 4.3 Devem ser adotadas medidas para limitação de ocupação de elevadores, escadas e ambientes restritos, incluindo instalações sanitárias e vestiários. 4.4 A organização deve demarcar e reorganizar os locais e espaços para filas e esperas com, no mínimo, um metro de distância entre as pessoas. 4.5 A organização deve priorizar agendamentos de horários de atendimento para evitar aglomerações e para distribuir o fluxo de pessoas. 4.6 A organização deve priorizar medidas para distribuir a força de trabalho ao longo do dia,

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evitando concentrações nos ambientes de trabalho. 4.7 A organização deve promover teletrabalho ou trabalho remoto, quando possível. 4.8 Devem ser evitadas reuniões presenciais e, quando indispensáveis, manter o distanciamento previsto neste Anexo. [...] 8. Refeitórios [...] 8.3 A organização deve realizar limpeza e desinfecção frequentes das superfícies das mesas, bancadas e cadeiras. 8.4 A organização deve promover nos refeitórios espaçamento mínimo de um metro entre as pessoas na fila e nas mesas, orientando para o cumprimento das recomendações de etiqueta respiratória e que sejam evitadas conversas. 8.4.1 Quando o distanciamento frontal ou transversal não for observado, deve ser utilizada barreira física sobre as mesas que possuam altura de, no mínimo, um metro e cinquenta centrímetros em relação ao solo. [...] 9. Vestiários 9.1 Deve-se evitar aglomeração de trabalhadores na entrada, na saída e durante a utilização do vestiário. 9.1.1 A organização deve adotar procedimento de monitoramento do fluxo de ingresso nos vestiários e orientar os trabalhadores para manter a distância de um metro entre si durante a sua utilização. 9.2 A organização deve orientar os trabalhadores sobre a ordem de desparamentação de vestimentas e equipamentos, de modo que o último equipamento de proteção a ser retirado seja a máscara. 9.3 Devem ser disponibilizados pia com água e sabonete líquido e toalha descartável ou dispensadores de sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%, na entrada e na saída dos vestiários. [...] 10. Transporte de trabalhadores fornecido pela organização [...] 10.3 Os trabalhadores devem ser orientados no sentido de evitar aglomeração no embarque e no desembarque do veículo de transporte, devendo ser implantadas medidas que garantam distanciamento mínimo de um metro entre trabalhadores. 10.4 A organização deve priorizar medidas para manter uma distância segura entre trabalhadores, realizando o espaçamento dos trabalhadores dentro do veículo de transporte. 10.5 Deve-se manter preferencialmente a ventilação natural dentro dos veículos e, quando for necessária a utilização do sistema de ar condicionado, deve-se evitar a recirculação do ar. 10.6 Os assentos e demais superfícies do veículo mais frequentemente tocadas pelos trabalhadores devem ser higienizados regularmente. 10.7 Os motoristas devem higienizar frequentemente as mãos e o seu posto de trabalho, inclusive o volante e superfícies mais frequentemente tocadas. 10.8 A organização deve manter registro dos trabalhadores que utilizam o transporte, listados por veículo e viagem. [...]

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19 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Estadual - Rio de Janeiro (Estado). Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Ato Normativo Conjunto nº 25 /2020

Dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e seu respectivo funcionamento em função das medidas de isolamento social que sejam decretadas em razão da pandemia de COVID-19, e dá outras providências.

[...] Art. 6º. O Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro com Distanciamento Controlado está organizado em 4 (quatro) etapas, com fluxo progressivo e gradual de abertura, devendo ser observado em todas as etapas: I - o controle de acesso na entrada dos Prédios dos Fóruns, com medição de temperatura; II - proibição de acesso e de permanência de qualquer pessoa que não esteja utilizando Equipamento de Proteção Individual (EPI); III - distanciamento de segurança de 1,5m recomendado pelas autoridades sanitárias e de saúde pública; IV - higienização diária dos ambientes de trabalho; V - disponibilização de álcool em gel ou líquido em todos os ambientes de trabalho e nos corredores; VI – limitação da quantidade de servidores, estagiários e colaboradores em atividade presencial, de acordo com cada etapa, a seguir prevista. Parágrafo único. Os magistrados zelarão pela redução dos fatores de propagação do vírus, pela adoção de medidas sanitárias, redução de aglomerações nas unidades prisionais e socioeducativas, e restrição às interações físicas na realização de atos processuais. Art. 7º. Para ingresso nos prédios do Poder Judiciário, os usuários internos e externos serão obrigatoriamente submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo de resguardo da saúde e prevenção à COVID-19 (Novo coronavírus). § 1º. É obrigatório aos usuários internos e externos, a submissão a teste de temperatura corporal e a assepsia das mãos como condição de ingresso e permanência nos prédios do Poder Judiciário, restando vedado o ingresso de pessoas: I - sem máscaras faciais de proteção pessoal e individual; II - que apresentem alteração de temperatura corporal (temperatura igual ou superior a 37,8ºC), ou que se recusem a se submeter a aferição de temperatura corporal; § 2º. Não será admitida qualquer exceção à presente regra. § 3º. O acesso às unidades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário será restrito aos magistrados, servidores, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, advogados, peritos e auxiliares da Justiça, assim como às partes e interessados que demonstrarem a necessidade de atendimento presencial urgente. § 4º. O Tribunal de Justiça não fornecerá máscaras faciais de proteção pessoal e individual para qualquer usuário externo com a finalidade de ingressar no Prédio. Art. 8º. Nos prédios onde houver múltiplas entradas, somente será mantida um acesso aberto para facilitação do controle das medidas de segurança individuais. Parágrafo único. Será garantido que nos fluxos de entrada e saída de pessoas não se cruzem. Art. 9º. Somente será permitida a permanência de pessoas no interior dos prédios do Poder Judiciário desde que mantenham o uso da máscara de proteção individual, mantenham o distanciamento obrigatório de 1,5m, não permaneçam aglomeradas, não incentivem ou incitem aglomerações ou não permaneçam paradas, salvante para fila de entrada em serventia, mantendo o

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20 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

afastamento indicado no piso. Parágrafo único. Alguns assentos que guarnecem os prédios serão bloqueados, de modo a assegurar o distanciamento individual. Art. 10. Em caso de resistência à observância das regras acima, a pessoa será retirada das dependências do prédio. [...]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 6. Compromisso para testagem de colaboradores * Os colaboradores classificados como CASO SUSPEITO à COVID-19 serão direcionados ao atendimento médico, que será o responsável para o encaminhamento da testagem adequada. 7. Compromisso para testagem de clientes * É recomendável que seja feita a medição da temperatura corporal dos clientes, ao menos de forma amostral, impedindo os febris de entrarem.

(Imobiliário) 6. Compromisso para testagem de colaboradores * Para a volta ao trabalho presencial, os colaboradores devem confirmar se respeitaram as regras de isolamento social e informar se foram expostos a algum caso confirmado ou suspeito de COVID- 19. Caso as respostas suscitem alguma dúvida, a empresa deverá manter o colaborador fora de contato com os colegas e clientes; * Demandar que todos testem sua temperatura antes de sair de casa e não se dirigir ao trabalho quando a temperatura corporal for igual ou superior a 37,5°. Alternativamente, a empresa poderá optar por aferir a temperatura do empregado/colaborador na própria instalação; * Quando um colaborador for identificado como infectado, recomenda-se a testagem dos demais colaboradores, especialmente daqueles que tiveram sintomas da COVID-19, sendo recomendado, caso possível, a testagem de todos os empregados da empresa ou firma ou a testagem amostral dos empregados; * Definir o responsável pelo acompanhamento dos casos suspeitos e confirmados, com sistematização de informações ao quadro de funcionários, para que sejam tomadas as devidas providencias e observado se há risco de contágio de outros colaboradores. 7. Compromisso para testagem de clientes * É recomendável que seja feita a medição da temperatura corporal dos clientes, ao menos de forma amostral, impedindo os febris de entrarem.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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21 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º, IV, da Res. CNJ 322/2020 IV – as audiências serão realizadas, sempre que possível, por videoconferência, preferencialmente pelo sistema Webex/ CISCO disponibilizado por este Conselho, possibilitando-se que o ato seja efetivado de forma mista, com a presença de algumas pessoas no local e participação virtual de outras que tenham condições para tanto, observando-se o disposto no artigo 18 da Resolução CNJ nº 185/2017;

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Controle de substituição. Pode ser possível reduzir a taxa de transmissão, substituindo processos de trabalho antigos por novos. Isto pode incluir o uso crescente de trabalho remoto e reuniões virtuais. (p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Federal - Orientação interministerial para trabalho em frigoríficos. • Identificar as atividades que podem ser realizadas por trabalho remoto e priorizar, sempre que

possível, essa modalidade de trabalho. Evitar deslocamentos para viagens e reuniões presenciais (medida 9).

Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Orientações Gerais para Frigoríficos em razão da pandemia de Covid-19. Brasília, 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Estadual - Rio de Janeiro (Estado). Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Ato Normativo Conjunto nº 25 /2020

Dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e seu respectivo funcionamento em função das medidas de isolamento social que sejam decretadas em razão da pandemia de COVID-19, e dá outras providências.

[...] Art. 4º. A retomada das atividades presenciais nas unidades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário ocorrerá, de forma gradual e sistematizada, observada a implementação das medidas mínimas previstas na Resolução nº. 322/2020 do CNJ como: [...] V – preferência para realização de audiências e sessões de julgamento da Turma Recursal e dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça, por meio de videoconferência ou em meio virtual, de

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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22 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

acordo com a normatização interna. [...]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 1. Distanciamento Social * [...] * Realizar reuniões e atividades em ambiente virtual, evitando aglomeração de colaboradores, sempre que possível; * Quando possível, manter colaboradores em teletrabalho (home office), especialmente aqueles que não trabalham no atendimento direto ao público; [...]

(Imobiliário) 1. Distanciamento Social * Dar preferência à realização virtual de intermediações e todas as demais atividades administrativas e comerciais, evitando atendimento presencial, sempre que possível; [...]

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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23 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º, V, da Res CNJ 322/2020 V – as audiências a serem realizadas de forma presencial deverão observar distanciamento adequado e limite máximo de pessoas no mesmo ambiente de acordo com suas dimensões, preferencialmente em ambientes amplos, arejados, com janelas e portas abertas, recomendando-se a utilização de sistemas de refrigeração de ar somente quando absolutamente indispensáveis;

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Melhoria da ventilação. Aumentar as taxas de ventilação no ambiente de trabalho e instalar filtros de ar de alta eficiência quando necessário. (Controle de engenharia, p. 7)

Distanciamento físico. O distanciamento físico deve ser implementado na medida do possível. Sugere-se uma distância de 2 metros entre os trabalhadores, a menos que a orientação nacional ou os resultados das avaliações de risco determinem o contrário. (Controles administrativos e organizacionais, p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Federal - Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 18 DE JUNHO DE 2020

Estabelece as medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho (orientações gerais). (Processo nº 19966.100581/2020-51).

ANEXO I

[...] 4.2.1 Se o distanciamento físico de ao menos um metro não puder ser implementado para reduzir o risco de transmissão entre trabalhadores, clientes, usuários, contratados e visitantes, além das demais medidas previstas neste Anexo, deve-se: a) para as atividades desenvolvidas em postos fixos de trabalho, manter o uso de máscara cirúrgica ou de tecido, observado o item 7 e seus subitens deste Anexo, e adotar divisórias impermeáveis ou fornecer proteção facial do tipo viseira plástica (face shield) ou fornecer óculos de proteção. b) para as demais atividades, manter o uso de máscara cirúrgica ou de tecido, observado o item 7 e seus subitens deste Anexo. [...] 4.3 Devem ser adotadas medidas para limitação de ocupação de elevadores, escadas e ambientes restritos, incluindo instalações sanitárias e vestiários.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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24 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

4.4 A organização deve demarcar e reorganizar os locais e espaços para filas e esperas com, no mínimo, um metro de distância entre as pessoas. 4.5 A organização deve priorizar agendamentos de horários de atendimento para evitar aglomerações e para distribuir o fluxo de pessoas. 4.6 A organização deve priorizar medidas para distribuir a força de trabalho ao longo do dia, evitando concentrações nos ambientes de trabalho. [...] 5.3 Deve-se privilegiar a ventilação natural nos locais de trabalho ou adotar medidas para aumentar ao máximo o número de trocas de ar dos recintos, trazendo ar limpo do exterior. 5.3.1 Quando em ambiente climatizado, a organização deve evitar a recirculação de ar e verificar a adequação das manutenções preventivas e corretivas. 5.4 Os bebedouros do tipo jato inclinado, quando existentes, devem ser adaptados de modo que somente seja possível o consumo de água com o uso de copo descartável. [...]

Estadual - Rio de Janeiro (Estado). Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Ato Normativo Conjunto nº 25 /2020

Dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e seu respectivo funcionamento em função das medidas de isolamento social que sejam decretadas em razão da pandemia de COVID-19, e dá outras providências.

[...] Art. 23. Caberá ao magistrado zelar pela observância das medidas sanitárias, utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), distância mínima e higienização do ambiente ao final de cada ato. § 1º. Da ata exibida ao final do ato, se fará constar que não será assinada pelos demais participantes em razão da pandemia COVID-19, sendo digitada pelo secretário do juízo, detentor de fé pública, impressa em arquivo .PDF e assinada pelo juiz de Direito. § 2º. Poderá ser permitida a assistência, de apenas uma pessoa, de forma alternada e por ordem de chegada. § 3º. Advogados, partes e testemunhas deverão aguardar no corredor do fórum, respeitado o distanciamento mínimo de 1,5m. § 4º. Os juízes de Direito deverão observar o cumprimento do horário designado para o ato, com intervalos razoáveis entre os atos, evitando a aglomeração de pessoas. Art. 24. Fica recomendada aos magistrados a adoção das seguintes medidas: I – redesignação das audiências não consideradas urgentes ou quando não for possível sua realização por videoconferência; II - controle do número de pessoas nas dependências da sua respectiva unidade jurisdicional e/ou administrativa; Parágrafo único. Permanecem suspensos os leilões judiciais presenciais, podendo ser realizados por meio eletrônico ou virtual. Art. 25. Os julgamentos no segundo grau se darão, preferencialmente, em sessão de julgamento virtual por meio eletrônico ou por videoconferência. § 1º. Caso o presidente da Câmara decida pela realização da sessão de forma presencial, estando o Estado do Rio de Janeiro em “bandeira amarela” e alcancada terceira etapa de retorno gradual,

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

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25 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

deverão ser observadas as medidas sanitárias de segurança. § 2º. Neste caso, somente será franqueada a utilização de 30% (trinta porcento) dos assentos da plateia, sendo obrigatória a alternância de assentos, o que deverá ser controlado pela Secretaria da respectiva Câmara. [...]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 2. Higiene [...] * Minimizar a necessidade de manuseio de fechaduras mantendo, sempre que possível, portas abertas. [...] 3. Sanitização de ambientes [...] * Providenciar, sempre que possível, a abertura de janelas e portas para privilegiar a ventilação natural, evitando o uso do ar-condicionado; [...]

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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26 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º, VI, da Res. CNJ 322/2020 VI – os tribunais deverão elaborar planos de limpeza e desinfecção, realizados periodicamente, repetidas vezes ao longo do expediente, em especial nos ambientes com maior movimentação de pessoas;

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Higiene no local de trabalho (controle administrativo e organizacional) - limpeza e desinfecção de rotina das superfícies, equipamentos e outros elementos do ambiente de trabalho; limpeza e desinfecção regular das superfícies das mesas e postos de trabalho, maçanetas, telefones, teclados e ferramentas de trabalho e desinfectar regularmente áreas comuns, como instalações sanitárias e elevadores. (p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Federal - Orientação interministerial para trabalho em frigoríficos. • Desinfetar regularmente assentos e demais superfícies do interior do veículo que são mais

frequentemente tocadas pelos trabalhadores. (medida 51) • Os motoristas devem observar a higienização do seu posto de trabalho, inclusive volantes e

maçanetas, higienizar as mãos e usar máscara constantemente. (medida 52) Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Orientações Gerais para Frigoríficos em razão da pandemia de Covid-19. Brasília, 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Federal - Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 18 DE JUNHO DE 2020

Estabelece as medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho (orientações gerais). (Processo nº 19966.100581/2020-51).

ANEXO I

[...] 5. Higiene, ventilação, limpeza e desinfecção dos ambientes 5.1 A organização deve promover a limpeza e desinfecção dos locais de trabalho e áreas comuns

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

27 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

no intervalo entre turnos ou sempre que houver a designação de um trabalhador para ocupar o posto de trabalho de outro. 5.2 Deve-se aumentar a frequência dos procedimentos de limpeza e desinfecção de instalações sanitárias e vestiários, além de pontos de grande contato como teclados, corrimãos, maçanetas, terminais de pagamento, botoeiras de elevadores, mesas, cadeiras etc. 5.3 Deve-se privilegiar a ventilação natural nos locais de trabalho ou adotar medidas para aumentar ao máximo o número de trocas de ar dos recintos, trazendo ar limpo do exterior. 5.3.1 Quando em ambiente climatizado, a organização deve evitar a recirculação de ar e verificar a adequação das manutenções preventivas e corretivas. 5.4 Os bebedouros do tipo jato inclinado, quando existentes, devem ser adaptados de modo que somente seja possível o consumo de água com o uso de copo descartável. [...] 8. Refeitórios [...] a) higienização das mãos antes e depois de se servir; b) higienização ou troca frequentes de utensílios de cozinha de uso compartilhado, como conchas, pegadores e colheres; [...] 8.3 A organização deve realizar limpeza e desinfecção frequentes das superfícies das mesas, bancadas e cadeiras. [...] 10. Transporte de trabalhadores fornecido pela organização [...] 10.7 Os motoristas devem higienizar frequentemente as mãos e o seu posto de trabalho, inclusive o volante e superfícies mais frequentemente tocadas. [...]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 3. Sanitizacao de ambientes * Todos os dias, antes da abertura do estabelecimento, devera ser realizada higienizacao do local que recebera o publico; [...] * Intensificar as medidas de limpeza em: areas de maior circulacao de pessoas, banheiros, elevadores, refeitórios/copas, corrimaos, macanetas, puxadores, catracas, bebedouros, demais areas de uso comum e superficies de uso coletivo (balcoes, botoes dos elevadores; mesas de reuniao etc.), bem como sistemas de ar-condicionado/ventilacao/climatizacao, com periodicidade semanal. * Garantir que os lavatórios e banheiros, para clientes e colaboradores, sejam devidamente equipados com agua, sabao e toalhas descartaveis, alem de lixeiras com acionamento nao manual; * Borrifar nos displays ou estoques expostos solucao sanitizante e/ou alcool 70% diversas vezes por dia, especialmente se houver manipulacao por parte de clientes; * Observar que, conforme o fluxo da clientela, pode ser necessaria a contratacao de pessoal extra

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

28 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

para limpeza do estabelecimento. (Imobiliário) 3. Sanitizacao de ambientes [...] * Limpeza especial e desinfeccao das superficies mais utilizadas, como mesas, teclados, macanetas, botoes, entre outros; * Intensificar as medidas de limpeza em banheiros, refeitórios/copas e demais areas de uso comum; * O oferecimento de alimentos no interior do stand fica proibido; * Para clientes, sera oferecida agua em embalagens individuais e descartaveis (garrafa individual ou copos lacrados); * Nao sera disponibilizado o servico de manobrista; * Evitar o compartilhamento de equipamentos e utensilios e retirar das areas comuns itens que podem ser compartilhados, tais como revistas, jornais, catalogos, prospectos, livros, controles remotos etc.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

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29 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º, VII, da Res. CNJ 322/2020 VII – deverá ser mantido o sistema de trabalho remoto, podendo o tribunal estabelecer os limites quantitativos, inclusive a parcela ideal da força de trabalho de cada unidade para retorno ao serviço presencial, facultada utilização de sistema de rodízio entre servidores para alternância entre trabalho remoto e presencial;

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Controle de substituição. Pode ser possível reduzir a taxa de transmissão, substituindo processos de trabalho antigos por novos. Isto pode incluir o uso crescente de trabalho remoto e reuniões virtuais. (p. 7)

Controle para reduzir ou minimizar a exposição ao risco. Redução do número total de trabalhadores em uma instalação em um determinado momento (Controles administrativos e organizacionais, p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Estadual - Rio de Janeiro (Estado). Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Ato Normativo Conjunto nº 25 /2020

Dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e seu respectivo funcionamento em função das medidas de isolamento social que sejam decretadas em razão da pandemia de COVID-19, e dá outras providências.

[...] Art. 11. Para as etapas em que houver escalas presenciais, a chefia de cada unidade organizará, preferencialmente três equipes, cada uma atuando presencialmente por 1 (uma) semana ininterrupta, seguida de 2 (duas) semanas de trabalho remoto em home office, respeitada as seguintes regras: I - durante a semana de trabalho presencial de uma equipe, fica proibida a presença dos membros das demais equipes, com o objetivo de evitar eventual contaminação cruzada; II - não será permitida a troca de membros entre as equipes, de modo a se evitar eventual contaminação cruzada; III- nas serventias em que o efetivo total não permita a formação de equipes em número suficiente para alcançar o percentual de presença física definido para cada etapa, caberá à chefia da unidade organizar a escala em turnos alternados, sem que haja presença concomitante de pessoas que integrem grupos distintos, buscando o máximo possível respeitar as regras acima; IV- o rodízio assegurará que todos os integrantes da força de trabalho atuem de forma presencial ou

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

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30 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

remota, de segunda a sexta-feira; V - utilização de estações de trabalho, respeitado o distanciamento de segurança de 1,5m entre as pessoas recomendado pela OMS, a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e a higienização dos ambientes pelas equipes de limpeza; VI – cada unidade jurisdicional ou administrativa deverá contar na escala de rodízio com ao menos um servidor do quadro; VII - a chefia da unidade deverá incluir preferencialmente nas escalas presenciais os servidores que não tenham equipamento para trabalho remoto; VIII - os integrantes da força de trabalho que componham o grupo de risco por contágio de COVID- 19 permanecerão em teletrabalho (home office). [...] Seção II Da Primeira Etapa de Retorno Gradual Art. 13. A primeira etapa do Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, terá início em 29 de junho de 2020, observando o percentual máximo de 25% (vinte e cinco por cento) do quadro da respectiva unidade judiciária ou administrativa, com efetivo mínimo de ao menos 1 (um) servidor por unidade, devendo o quantitativo remanescente funcionar em regime obrigatório de trabalho remoto (home office). § 1º. O retorno na forma prevista acima somente será implantado estando o Estado na “bandeira laranja ou amarela”. § 2º. Não haverá atendimento presencial ao público, que deverá ser realizado remotamente pelos meios tecnológicos disponíveis. § 3º. O equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) da sua lotação total deve ser entendida como o somatório do número de servidores, terceirizados e estagiários, excluídos os integrantes de grupo de risco. Seção III Da Segunda Etapa de Retorno Gradual Art. 14. A segunda etapa do Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, terá início em 13 de julho de 2020, observando o percentual máximo de 25% (vinte e cinco por cento) do quadro da respectiva unidade judiciária ou administrativa, com efetivo mínimo de ao menos 1 (um) servidor por unidade, permitido o atendimento presencial dos usuários externos, exceto os cidadãos em geral, preferindo-se os atendimentos realizados remotamente pelos meios tecnológicos disponíveis. § 1º. A progressão para a segunda etapa somente sera feita estando o Estado na “bandeira laranja ou amarela”. § 2º. O equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) da sua lotação total deve ser entendida como o somatório do número de servidores, terceirizados e estagiários, excluídos os integrantes de grupo de risco. Seção IV Da Terceira Etapa do Retorno Gradual Art. 15. A terceira etapa do Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, terá início em 27 de julho de 2020, observado o percentual máximo de 50% (cinquenta por cento) do quadro da respectiva unidade judiciária ou administrativa, com efetivo mínimo de ao menos 1 (um) servidor por unidade, permitido o atendimento presencial de todos usuários externos, recomendando-se ainda os atendimentos realizados remotamente pelos meios tecnológicos disponíveis. §1º. A progressao para a terceira etapa somente sera implantada estando o Estado na “bandeira

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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31 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

laranja ou amarela”. § 2º. O equivalente a 50% (cinquenta por cento) da sua lotação total deve ser entendida como o somatório do número de servidores, terceirizados e estagiários, excluídos os integrantes de grupo de risco. § 3º. Nesta etapa de retomada teremos: I – o retorno dos prazos nos processos físicos que voltarão a fluir; II - o cumprimento de mandados judiciais por servidores, que não estejam em grupos de risco, utilizando-se de equipamentos de proteção individual (EPI); III – a realização de perícias, entrevistas e avaliações, observadas as normas sanitárias indicadas pelos órgãos competentes. § 4º. Fica autorizado o funcionamento nos prédios do Poder Judiciário das dependências cedidas ao Ministério Público, à Defensoria Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil, às universidades e demais entidades parceiras, sendo, contudo, vedado o atendimento presencial ao público. Art. 16. Ficam autorizadas, apenas nesta etapa, as audiências, sessões do Tribunal do Júri, das Turmas Recursais e do Tribunal na modalidade presencial, quando declarada por decisão judicial, a inviabilidade da realização do ato de forma integralmente virtual, nas seguintes hipóteses: I – processos de réus presos; II - processos de adolescentes em conflito com a lei em situação de internação; III – processos envolvendo crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional e familiar; IV - outras medidas de caráter urgente. § 1º. Será sempre garantido o direto do réu de se entrevistar reservadamente com seu defensor, ainda que em plataforma virtual. § 2º. As partes poderão participar presencialmente da audiência, garantidas as medidas de segurança sanitárias, por decisão fundamentada, respeitadas as condições de acesso e permanência aos prédios do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. § 3º. Até a declaração do fim da pandemia, ou a regularização do transporte de presos ou adolescentes em conflito com a lei internados, os mesmos participarão das audiências através de videoconferência ou aplicativos de video meeting, mediante decisão judicial. § 4º. As audiências e sessões presenciais deverão comportar distanciamento obrigatório mínimo de 1,5 (um e meio) metros entre as cadeiras dos participantes, caso contrário, poderão ser realizados os atos por videoconferência ou aplicativo de video meeting. § 5º. O atendimento psicossocial nas Comarcas e no Tribunal poderá ser realizado por meio de recurso tecnológico de videoconferência previamente agendado. Seção V Da Quarta Etapa do Retorno Gradual Art. 17. Na quarta etapa do Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, todos os servidores, terceirizados, colaboradores e estagiários, que não integram o grupo de risco do COVID-19 e que não estejam em trabalho remoto (home office), retornarão ao trabalho presencialmente e sem escala. § 1º. A quarta etapa poderá ser implementada: I - quando declarado o fim da pandemia; ou II -na hipótese do art. 7º da Resolução nº. 322/2020 do CNJ, por decisão do Presidente do Tribunal de Justiça § 2º. O expediente interno presencial será de 100% (cem porcento) da lotação. [...]

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

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32 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 1. Distanciamento Social * Dar preferência a vendas online, remotas ou outros mecanismos de atendimento não presencial de clientes, sempre que possível; [...] * Quando possível, manter colaboradores em teletrabalho (home office), especialmente aqueles que não trabalham no atendimento direto ao público; * Ter como princípio a redução da densidade ocupacional, limitando a 20% da capacidade instalada dos estabelecimentos no caso da Cidade de São Paulo se encontrar na classificação laranja no Plano São Paulo, 40% se estiver na classificação amarela e 60% se estiver na classificação verde; [...]

(Imobiliário) 1. Distanciamento Social * Dar preferência à realização virtual de intermediações e todas as demais atividades administrativas e comerciais, evitando atendimento presencial, sempre que possível; * Operação reduzida de atendimento presencial ao público à 20% da capacidade de colaboradores para os setores específicos da empresa que o realiza; [...]

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

33 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º, VIII, da Res. CNJ 322/2020 VIII – os alvarás de levantamento de valores deverão ser expedidos e encaminhados às instituições financeiras preferencialmente de forma eletrônica e, sempre que possível, determinada a transferência entre contas em lugar do saque presencial de valores.

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Controle de substituição - pode ser possível reduzir a taxa de transmissão, substituindo processos de trabalho antigos por novos. Isto pode incluir o uso crescente de trabalho remoto e reuniões virtuais. (p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Federal - Orientação interministerial para trabalho em frigoríficos Evitar circulação de pessoas de outras cidades ou empresas. (medida 8)

Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Orientações Gerais para Frigoríficos em razão da pandemia de Covid-19. Brasília, 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Estadual - Rio de Janeiro (Estado). Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Ato Normativo Conjunto nº 25 /2020

Dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e seu respectivo funcionamento em função das medidas de isolamento social que sejam decretadas em razão da pandemia de COVID-19, e dá outras providências.

[...] Art. 30. Os alvarás de levantamento de valores deverão ser expedidos e encaminhados às instituições financeiras preferencialmente de forma eletrônica e, sempre que possível, determinada a transferência entre contas em lugar do saque presencial de valores. [...]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 10. Sistema de agendamento para atendimento

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

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34 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

* Disponibilizar servico de entrega, sempre que possivel, e orientar a clientela a fazer seu pedido pelo site, app, WhatsApp ou pelas redes sociais. * Disponibilizar o servico de atendimento mediante agendamento, quando cabivel.

(Imobiliário) 10. Sistema de agendamento para atendimento * As atividades de atendimento ao público serão realizadas através de AGENDAMENTO.

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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35 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

Dispositivo legal: Art. 5º, parágrafo único, da Res. CNJ 322/2020 Parágrafo único. Fica autorizado, na primeira fase de retomada, o funcionamento nos prédios do Poder Judiciário das dependências cedidas ao Ministério Público, à Defensoria Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil, às universidades e demais entidades parceiras, sendo, contudo, vedado o atendimento presencial ao público.

Normativos de órgãos internacionais relacionados para o cumprimento da medida

Controle de substituição. Pode ser possível reduzir a taxa de transmissão, substituindo processos de trabalho antigos por novos. Isto pode incluir o uso crescente de trabalho remoto e reuniões virtuais. (p. 7)

Fonte: INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. Labour Administration, Labour Inspection and Occupational Safety and Health at Work Branch. A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic. Geneva, may 2020. Disponível em: link. Acesso em: 12 jun. 2020.

Normativos de âmbito nacional relacionados para o cumprimento da medida

Estadual - Rio de Janeiro (Estado). Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Ato Normativo Conjunto nº 25 /2020

Dispõe sobre o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e seu respectivo funcionamento em função das medidas de isolamento social que sejam decretadas em razão da pandemia de COVID-19, e dá outras providências.

Art. 1º. Regulamentar o Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, com a reabertura dos prédios do Poder Judiciário, a partir de 29 de junho de 2020. § 1º. A retomada das atividades presenciais nas unidades jurisdicionais e administrativas do Poder Judiciário ocorrerá de forma gradual e sistematizada, observada a implementação das medidas mínimas previstas na Resolução nº. 322/2020 do CNJ como forma de prevenção ao contágio da COVID-19, nos termos do Presente Ato. § 2º. Será preferencialmente mantido o atendimento virtual (eletrônico), na forma prevista nas Resolucoes nº.’s 313/2020, 314/2020, 318/2020 e 322/2020, todas do Conselho Nacional de Justiça. [...] Seção IV Da Terceira Etapa do Retorno Gradual Art. 15. A terceira etapa do Plano de Retorno programado às Atividades Presenciais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, terá início em 27 de julho de 2020, observado o percentual máximo de 50% (cinquenta por cento) do quadro da respectiva unidade judiciária ou administrativa, com efetivo mínimo de ao menos 1 (um) servidor por unidade, permitido o atendimento presencial de todos usuários externos, recomendando-se ainda os atendimentos realizados remotamente pelos

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO

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36 SECRETARIA DE GESTÃO JURISPRUDENCIAL, NORMATIVA E DOCUMENTAL Avenida Marquês de São Vicente, 121 – Bl. A – 16º and. São Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2314 E-mail: [email protected]

meios tecnológicos disponíveis. [...] § 4º. Fica autorizado o funcionamento nos prédios do Poder Judiciário das dependências cedidas ao Ministério Público, à Defensoria Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil, às universidades e demais entidades parceiras, sendo, contudo, vedado o atendimento presencial ao público. [...] CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS [...] Art. 32. O desenvolvimento de atividades, em espaços com cessão ou permissão parcial de uso de bem imóvel, fica condicionado ao mesmo regramento para o funcionamento dos prédios do Poder Judiciário, principalmente no que tange às condições de entrada e permanência, distanciamento, horário, aglomeração e assepsia. Parágrafo único. Caso o exercício da cessão parcial de uso importe em atendimento de público externo, é terminantemente proibida a formação de fila com mais de três pessoas ou aglomeração de pessoas para espera, devendo, as pessoas, aguardar em área externa para serem chamadas, mediante distribuição de senha pela entidade cessionária. [...]

Municipal - São Paulo (SP) PORTARIA PREFEITO - PREF Nº 625, de 9 de junho de 2020. Protocolo de reabertura do município de São Paulo (ver anexos da portaria)

(Comércio de Rua) 1. Distanciamento Social * Dar preferência a vendas online, remotas ou outros mecanismos de atendimento não presencial de clientes, sempre que possível; [...] (Imobiliário) 1. Distanciamento Social * Dar preferência à realização virtual de intermediações e todas as demais atividades administrativas e comerciais, evitando atendimento presencial, sempre que possível; [...]

ANEXO II PESQUISA NORMATIVA

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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SECRETARIA DE SAÚDE -Seção de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Avenida Marquês de São Vicente, 235 – Bloco B – 1º andarSão Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2000 - Ramais: 9732/9733

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

Secretaria de Saúde

INFORMAÇÃO SESMT nº 11/2020

São Paulo, 15 de julho de 2020.

Assunto: Recomendações para a elaboração de protocolo de retomada às atividadespresenciais no âmbito do TRT 2

Justificativa:

Em que pese o fato de a SESMT ter, por oportuno, contribuído com as recomendações

encaminhadas pela Secretaria de Saúde a esta Administração para estudo do plano de retomada

às atividades presenciais do TRT2, diante de frequentes atualizações nas informações divulgadas

pelos órgãos competentes que vêm orientando a sociedade, apresentamos considerações quanto

a questões relacionadas a saúde e segurança dos trabalhadores diante do presente cenário,

reiterando as recomendações previamente encaminhadas.

O Governo do Estado de São Paulo, por meio do Decreto Estadual 64.994 de 28/05/2020,

instituiu o Plano São Paulo “com o objetivo de implementar e avaliar ações e medidas estratégicasde enfrentamento à pandemia decorrente da COVID-19” e tem como base as condições

epidemiológicas e estruturais no Estado, ou seja, a evolução da doença e a capacidade de

resposta do sistema de saúde.

O Decreto ressalta, em seu art. 7º, que o plano de retomada gradual do atendimento

presencial ao público de serviços e atividades não essenciais, deverá observar: redução da

capacidade e do horário de atendimento, conforme anexo III; adoção de protocolos padrões e

setoriais específicos e de medidas especiais para proteção de pessoas no grupo de risco; e a

proibição de aglomerações.

O CNJ, no intuito de orientar os órgãos no âmbito do Poder Judiciário, estabeleceu, por

meio da Resolução CNJ nº 322/2020, medidas para retomada dos serviços presenciais,

observadas as ações necessárias para prevenção de contágio pelo novo Coronavírus – Covid-19.

ELAINESOUZADACOSTA

EUGENIOAPARECIDOPRETO

ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

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PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

Enunciado:

A Resolução CNJ nº 322/2020 prevê o estabelecimento de “regras mínimas para a

retomada dos serviços jurisdicionais presenciais”, que deverá ocorrer de forma gradual e

sistematizada, observada a implementação das medidas mínimas como forma de prevenção ao

contágio da Covid-19.

Em seu artigo 5º a referida resolução obriga “o fornecimento de equipamentos de proteção

contra a disseminação da Covid-19, tais como máscaras, álcool gel, dentre outros, a todos os

magistrados, servidores e estagiários, bem como determinar o fornecimento aos empregados

pelas respectivas empresas prestadoras de serviço, exigindo e fiscalizando sua utilização durante

todo o expediente forense”.

Ainda, impõe restrição de acesso às unidades e medição de temperaturas a todos os

ingressantes, inclusive magistrados e servidores, descontaminação de mãos com álcool gel 70º e

utilização de máscaras, além de outras medidas que se mostrarem necessárias.

Importante alertar que o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) a

trabalhadores, cujas atividades impliquem exposição a risco, impõe observância às normas

regulamentadoras da Portaria 3214/78 do Mtb que dispõem sobre o tema. Destacam-se os

seguintes pontos:

• Fornecer ao trabalhador somente equipamento aprovado pelo órgão nacional competente

em matéria de segurança e saúde no trabalho;

• Selecionar o EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à

atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição

ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;

• Treinar os trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientar sobre as limitações de

proteção que o EPI oferece, mantendo registros que comprovem a participação dos

trabalhadores;

• Estabelecer normas ou procedimento para promover: fornecimento, uso, guarda,higienização, conservação, manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir as

condições de proteção originalmente estabelecidas. Incluir procedimento para o correto

descarte;

2

ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais

50

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

• Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou

sistema eletrônico;

Considerando recomendação do Ministério da Saúde (Nota Informativa Nº 3/2020-

CGGAP/DESF/SAPS/MS) de que o uso de máscaras cirúrgicas e N95/PFF2 é prioridade dos

profissionais de saúde, o próprio órgão sugere o uso de máscaras caseiras de tecido pela

população em geral na prevenção da disseminação da COVID-19. Ainda, recomenda critérios

para confecção, utilização e higienização das máscaras.

Já a OMS (Organização Mundial de Saúde) atualizou, no dia 05/06/2020, as diretrizes para

o uso de máscaras caseiras, documento chamado de “Orientação Provisória, 5 de junho de 2020”,

produzido pela entidade e pela OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), sendo, portanto,

orientação mais atualizada que a Nota Informativa nº 3/2020 do Ministério da Saúde mencionada

acima. A versão em português encontra-se disponível em

https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52254/OPASWBRACOVID-1920071_por.pdf?

sequence=1&isAllowed=y.

Estudos encomendados pela Organização apontaram que estas máscaras, que devem ser

usadas pelo público em geral, especialmente em locais onde o distanciamento físico de um metro

não pode ser atendido, como, por exemplo, em espaços públicos, no transporte público ou lugares

de grandes aglomerações, deverão possuir três camadas: 1) parte interna: usar um material

absorvente, que absorva a água (exemplo: algodão); 2) camada do meio: deve agir como um filtro,

devendo ser um material sintético (exemplo: polipropileno); 3) camada exterior: deve ser feita de

um material resistente a água (exemplo: polipropileno ou poliéster ou a mistura destes dois).

O referido documento, além de orientar quanto à seleção dos tecidos e como confeccionar

as máscaras caseiras, possui outras orientações como os cuidados ao colocar e retirar as

máscaras, lavagem e higienização das mesmas, além de outros cuidados, inclusive para o

pessoal de saúde.

Vale ressaltar que muitos servidores e colaboradores em geral utilizam-se de transportepúblico para deslocamento ao trabalho, ou mesmo para a execução do próprio trabalho, como é o

caso dos Oficiais de Justiça, passando por terminais urbanos, rodoviários, ferroviários e

metroviários e, logo, necessitam estar adequadamente protegidos.

Ainda, o artigo 5º da Resolução CNJ, estabelece a preferência para a realização das

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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audiências, sempre que possível, por videoconferência, utilizando sistema disponibilizado pelo

CNJ e a manutenção do sistema de trabalho remoto, ficando a critério do tribunal a adoção de

limites quantitativos da força de trabalho em cada unidade e de sistema de rodízio entre

servidores para alternância entre trabalho remoto e presencial.

Destaca, quando audiências tiverem que ser realizadas de forma presencial deverão

observar distanciamento adequado e limite máximo de pessoas no mesmo ambiente de

acordo com suas dimensões, preferencialmente em ambientes amplos, arejados, com janelas eportas abertas, recomendando-se a utilização de sistemas de refrigeração de ar somente quando

absolutamente indispensáveis.

A Prefeitura de São Paulo (PMSP), na nota técnica 07/DVISAT/2020, reitera o dever de aempresa manter nos ambientes, preferencialmente, boa ventilação natural. No caso de atividades

em ambientes climatizados, a manutenção dos sistemas deverá atender orientações das

autoridades de saúde e sanitária disponíveis (Resolução Anvisa nº 09/2003).

A ABRAVA, Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e

Aquecimento apresentou, em Junho, protocolos para uso dos equipamentos e sistemas de ar-

condicionado no pós-quarentena, que estão disponíveis no sítio da instituição. Esses protocolos

estão baseados na legislação brasileira e nas normas e orientações técnicas de entidades

nacionais e internacionais, tais como ABNT, ASHRAE, REHVA E ANVISA.

Entre as medidas recomendadas destacam-se: ajustar renovação do ar externo na maior

vazão possível, com atenção para áreas altamente poluídas; ambientes que não dispõem de

portas e janelas para permitir ventilação natural, não devem ser ocupados por usuários; em locais

onde não exista dispositivo de renovação de ar instalado, é necessário providenciar a sua

adequação e, não sendo possível instalar dispositivo ou sistema para renovação do ar, manter o

equipamento de ar-condicionado em modo ventilação e abrir portas e janelas para garantir uma

ventilação natural; ambientes que não dispõem de portas e janelas para permitir ventilação

natural, não devem ser ocupados por usuários; limpar e verificar periodicamente o estado dos

filtros de ar e trocá-los antes do término de sua vida útil, conforme determina o fabricante; manter

os sistemas em operação por mais tempo, se possível 24 horas por dia, 7 dias por semana, para

melhorar a qualidade do ar interno e manter atualizado o Plano de Manutenção, Operação e

Controle - PMOC do Ar Condicionado.

O referido protocolo ressalta também a importância das medidas que devem ser

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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observadas, referente aos prestadores de serviço na área de ar-condicionado, a saber: 1) os

profissionais que prestam serviços de manutenção nos equipamentos e sistemas de ar-

condicionado devem utilizar EPI’s adequados: máscaras, óculos e luvas de borracha, vestimentas

de mangas e calças compridas e sapatos fechados; 2) manter o asseio e a limpeza dos ambientes

das salas de máquinas, restringindo o acesso de pessoas, bem como não armazenar objetos nas

salas de máquinas; 3) não retirar os filtros de ar-condicionado da embalagem antes de sua efetiva

aplicação; e 4) descartar os filtros de forma apropriada, utilizando sacos plásticos, fechados

hermeticamente.

Importante ressaltar que a permanência de pessoas em ambientes climatizados por

equipamentos ou sistemas que não fazem a renovação do ar externo não é recomendada. Nesses

casos deve haver boa ventilação natural.

Destaca-se que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, recomenda a

manutenção da distância mínima de 1 (um) metro ou o uso de máscaras em espaços de

aglomeração. Segundo a nota técnica da PMSP empresas que realizam atendimento público,

deverão garantir “o distanciamento social dos usuários durante a espera do atendimento,

dimensionando o número máximo de pessoas no ambiente e realizar demarcação no chão do

distanciamento mínimo de 1 (um) metro entre as pessoas”, e a instalação de barreiras físicas para

assegurar distanciamento nos atendimentos, sempre que possível.

No entanto, a prática que se tem adotado em diversos países e em diversos municípios

brasileiros é a distância mínima de 1,5 m, razão pela qual esse foi o distanciamento mínimo

adotado nas recomendações encaminhadas.

Cabe reforçar que o protocolo de retomada deverá prever as medidas de distanciamento

necessárias, nos ambientes de uso público e comum, também na entrada dos prédios, filas de

posições de atendimento, filas de elevadores e onde mais for previsto situação semelhante,

instalando marcas no chão que obriguem ao distanciamento mínimo exigível entre as pessoas e

restringindo a capacidade dos elevadores.

De acordo com o 5º balanço do Plano São Paulo do Governo do Estado, atualizado em

03/07/20, de acordo com o status dos indicadores ali demonstrados por região, todo o estado de

São Paulo permanece nas fases: vermelha, laranja ou amarela. Essa condição prevê que, na

retomada, os setores de serviço não essencial devem funcionar com capacidade dos ambientes

limitada entre 0 e 40%, e horário reduzido de atendimento, entre 0 e 6 horas seguidas, conforme a

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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fase do município em que estão localizados.

Segundo nota da PMSP deverão ser elaborados planos de limpeza e desinfecção,

realizados periodicamente, repetidas vezes ao longo do expediente, em especial nos ambientes

com maior movimentação de pessoas. A limpeza e desinfecção de superfícies e ambientes, com

especial atenção ao serviço de saúde, deverão ser realizadas com produtos e frequência

adequados, conforme recomendações da Anvisa, e à circulação de pessoas em cada prédio.

Recomenda-se que as empresas contratadas pelo TRT 2 para realizar serviços de limpeza

apresentem aos gestores de contratos um plano de adequação das suas rotinas de limpeza às

recomendações da PMSP, ao seu efetivo e às atividades que o Tribunal liberará.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, “nos procedimentos de limpeza do ambiente,

recomenda-se NÃO utilizar ar comprimido ou água sob pressão, ou qualquer outro método que

possa gerar respingos ou aerossóis”.

A Anvisa ressalta que a limpeza das superfícies deve ser feita imediatamente antes da

desinfecção usando água e sabão/detergente neutro. A desinfecção pode ser feita com produtos a

base de cloro, como o hipoclorito de sódio, álcool líquido a 70% ou outro desinfetante, desde que

seja regularizado junto à Anvisa.

Dadas a abrangência e a diversidade de atividades, profissionais e estrutura física do

TRT2, o protocolo deverá manter estreita vigilância em todos os ambientes que possam gerar

aglomeração de pessoas:

• Escritórios com atividades administrativas e judiciárias, inclusive varas do trabalho;

espaços de uso público: salas de espera, salas de audiência e postos de atendimento;

• Locais de uso comum ao público: detectores de metais e máquinas de raio-X, elevadores,

escadas, rampas, sanitários;

• Locais de uso comum privativos de magistrado, servidores, estagiários e trabalhadores

contratados: elevadores, sanitários, copas, vestiários, relógios para registro de frequência,

salas e espaços de descanso;

Além de superfícies de trabalho e atendimento ao público, deverão ser constantemente

limpas e higienizadas superfícies frequentemente tocadas, tais como: botões de elevadores,

maçanetas, vasos sanitários, acionadores de descarga, torneiras, pias, corrimão de rampas e

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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escadas, bancadas. Nos serviços de saúde, também devem ser desinfectados os utensílios

usados no atendimento de pacientes.

Recomenda-se que todos os órgãos cujo funcionamento ocorra nas dependências do

Tribunal, vedado o atendimento presencial ao público, de acordo com a resolução do CNJ,

mantenha, para seus trabalhadores, as medidas de saúde e segurança adotadas pelo Tribunal.

Cabe salientar a restrição de retomada dos trabalhos presenciais apontada na Resolução

CNJ nº 322/2020 a magistrados, servidores e estagiários que estejam no grupo de risco (art. 2º §

6º), ao cumprimento de mandados judiciais apenas por servidores que não estejam no grupo de

risco (art. 4º item III).

Aos trabalhadores terceirizados deverão ser respeitados os mesmos critérios aplicados a

magistrados, servidores e estagiários: distanciamento social; fornecimento de equipamentos de

proteção, inclusive álcool gel, sabonete líquido e papel toalha para a higienização das mãos;

escalonamento de horário de trabalho e de refeição, a fim de evitar aglomerações nos espaços de

uso comum como vestiários, copas e registro de frequência; e limpeza adequada e constante dos

ambientes onde exerçam suas atividades e daqueles de uso privativo.

Finalmente, cumpre lembrar que a retomada às atividades deve ser realizada, ainda que

de forma paulatina, com a maior responsabilidade possível, no momento mais adequado, de

acordo com os critérios técnico-científicos.

Em que pese que muitas autoridades municipais e estaduais estejam flexibilizando e

relaxando as medidas de isolamento e distanciamento social, liberando diversos serviços à

população, recomendações de diversas autoridades científicas no assunto vão de encontro a

estas medidas.

Segundo o Professor Gonzalo Vecina Neto, Professor da Faculdade de Saúde Pública da

USP, para começar o processo de relaxamento é preciso que municípios cumpram três condições:

1) queda de novos casos durante três semanas seguidas; 2) a taxa de isolamento acima de 50%;

e 3) ocupação das UTI’s não pode passar de 60%.

Conclusão:

A elaboração e implementação de protocolo de retomada de atividades presenciais deve

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ter como objetivo primordial a preservação da segurança e da saúde de magistrados, servidores,

estagiários, força de trabalho contratada, advogados e jurisdicionados.

O fornecimento de equipamentos de proteção individual deverá ser realizado em

conformidade com as normas regulamentadoras da Secretaria do Trabalho.

Importante ressaltar que a proposta de quaisquer medidas para prevenção de contágio ao

COVID-19 deverá considerar a elaboração dos procedimentos a serem adotados, pessoal e áreas

envolvidas necessários à implementação, bem como: tempo necessário à aquisição de

equipamentos e materiais que garantirão a manutenção das medidas, à preparação da logística

de distribuição e controle de entrega dos materiais, elaboração e aplicação dos treinamentos

requeridos, produção de material educativo e de divulgação das medidas nos meios de

comunicação disponíveis, bem como dos meios de fiscalização ao cumprimento e monitoramento

das medidas para verificação de sua eficácia.

De forma a garantir a adequada implementação das medidas propostas e a eficácia

pretendida, recomenda-se que a retomada seja realizada de forma escalonada considerando o

fluxo de circulação de pessoas nas instalações do TRT2, adotando a ordem crescente, e de

acordo com as condições sanitárias (número de casos e disponibilidade de leitos para tratamento)

de cada município, até que seja possível alcançar os prédios de maior circulação com medidas

previamente testadas em escalas menores.

Quaisquer novas recomendações necessárias, seja em razão de alteração nas condições

sanitárias dos municípios seja nas diretrizes dos Governos Estadual e Municipais, ou ainda nas

demandas apresentadas pelas atividades realizadas por este Regional, serão incluídas ou revistas

a qualquer tempo por esta seção, desde que garantam igual ou superior nível de prevenção à

disseminação da contaminação pela COVID-19 de acordo com a fase de retomada das atividades

em vigor.

Recomenda-se, ainda, que antes da implementação do protocolo de retomada dasatividades presencias no TRT2, considerando o alcance e a abrangência do referido protocolo,

representantes de magistrados e servidores tomem conhecimento das medidas antes de sua

publicação.

Por fim, é importante ressaltar que tanto Programas de Prevenção de Riscos Ambientais

como Programas de Controle Médico da Saúde Ocupacional do Tribunal devem ser revistos e

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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atualizados, com cópia do plano de retomada desenvolvido pelo TRT2 anexado aos programas,

em face desse novo risco a que estarão expostos magistrados, servidores, estagiários e

trabalhadores contratados no desenvolvimento de suas atividades nos ambientes de trabalho

quando do retorno às atividades presenciais.

Por isso, para assegurar adequada gestão de saúde e segurança do trabalho e afastar ou,

no mínimo, mitigar a responsabilização pela não implementação adequada de todas as medidas

de controle, primordial se faz não só a cuidadosa elaboração e ampla divulgação de um plano de

retomada ao trabalho presencial, mas, principalmente, a devida e adequada documentação de

todas as ações recomendadas visando à proteção dos trabalhadores e à implementação de

medidas de controle nos ambientes laborais por todas as áreas envolvidas, desde procedimentos,

treinamentos, entrega de EPI até as demais medidas previstas no referido plano, tais como

controle de acesso, higienização de ambientes, fiscalização do cumprimento e verificação da

eficácia das medidas implementadas no âmbito deste Regional.

Esta é a informação.

Cordialmente.

EUGÊNIO APARECIDO PRETOAnalista Judiciário - Apoio Administrativo

ELAINE SOUZA DA COSTAAnalista Judiciário - Especialidade Engenharia de Segurança do Trabalho

ANA NEIFE AITH RIBEIRO CASTANHO FERREIRAAnalista Judiciário - Apoio Especializado Medicina do Trabalho

PATRÍCIA FRAGA DA CRUZChefe da Seção de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT

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ANA NEIFE AITH RIBEIRO CASTANHO FERREIRA:26195206814Assinado de forma digital por ANA NEIFE AITH RIBEIRO CASTANHO FERREIRA:26195206814

Dados: 2020.07.16 17:27:42 -03'00'

PATRICIA FRAGA DA CRUZ:153060 Assinado de forma digital por PATRICIA FRAGA DA CRUZ:153060 Dados: 2020.07.17 12:07:08 -03'00'

ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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ANEXO: Recomendações-base de Saúde e Segurança para o desenvolvimento de um planode retomada de atividades presenciais no âmbito do TRT 2

As atividades deverão ser liberadas, conforme estabelecido no Plano de Retomada,

somente após devidamente elaborados, descritos e atendidos todos os procedimentospreviamente definidos e em total condição de cumprimento integral.

1. Manter a autorização de trabalho remoto para magistrados, servidores, estagiários e

colaboradores que estejam em grupos de risco, até que haja situação de controle da Covid-19 que

autorize o retorno seguro ao trabalho presencial, mesmo com a retomada total das atividades

presenciais.

2. Manter o atendimento virtual, adotando-se o atendimento presencial apenas quando

estritamente necessário.

3. Cumprir mandados judiciais, por servidores que não estejam em grupos de risco, utilizando-se

de equipamentos de proteção individual a serem fornecidos pelo tribunal, desde que o

cumprimento do ato não resulte em aglomeração de pessoas ou reuniões em ambientesfechados.

4. Estabelecer retorno escalonado das atividades, iniciando pelos prédios com menor fluxo de

circulação de pessoas, com horário reduzido e capacidade de acordo com o Decreto Estadual

64.994 de 28/05/2020, atendidas pelo município as condições sanitárias impostas pelo Governo

do Estado, priorizando agendamentos de horários para evitar a aglomeração e para distribuir o

fluxo de pessoas.

5. Dimensionar, em cada município, a capacidade dos prédios, bem como o seu horário de

funcionamento, em conformidade com as recomendações preconizadas no Plano São Paulo, do

Decreto Estadual (fase 1 – vermelha, apenas serviços essenciais; fase 2 – laranja, capacidade

20%, funcionamento 4 h seguidas; fase 3 – amarela, capacidade 40%, funcionamento 6 h

seguidas; fase 4 – verde, capacidade 60%).

6. Quando determinar retorno às atividades, liberar rodízio de magistrados, servidores e

estagiários no retorno gradual às atividades presenciais de modo a assegurar a capacidade e o

funcionamento dos prédios nos termos do item 5 acima.

7. Priorizar, preferencialmente, atividades que possam ser realizadas em ambientes que dispõem

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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de boa ventilação natural e que possam permanecer com janelas e portas abertas.

8. Ambientes climatizados por sistemas de ar-condicionado deverão ser evitados. Na

impossibilidade, deverá ser assegurado, pelo setor responsável pela manutenção dos sistemas,

que os mesmos se encontram em condições de limpeza e higienização em conformidade com os

parâmetros recomendados pela Resolução Anvisa nº 09/2003, inclusive quanto à periodicidade

requerida e à emissão dos resultados de análise da qualidade do ar, e de acordo com a Lei

Federal nº 13.589/2018 (PMOC) e protocolos para uso dos equipamentos e sistemas de ar-

condicionado pós quarentena da ABRAVA, de junho/2020, já mencionados.

Obs.: Sugere-se verificar a possibilidade e a eficácia de reduzir a periodicidade da limpeza e

higienização dos sistemas, ajustando-se os atuais PMOC’s do TRT-2 à nova realidade do

coronavírus, condizente com o Plano de Retomada.

9. Escalonar os horários de entrada e saída e de refeição dos trabalhadores contratados de

empresas terceirizadas, sugerindo intervalo mínimo de 15 minutos, a fim de evitar aglomeração

nos vestiários e nas copas nos prédios em que o número de trabalhadores pressuponha tais

condições, a exemplo do Fórum Ruy Barbosa e do Edifício Sede. Nos relógios de registro de

frequência deverá ser colocada sinalização horizontal para garantir o distanciamento adequado.

Obs.: A adequação das escalas bem como a fiscalização do cumprimento e das condições de

trabalho devem ser acompanhadas pela área que responde pela gestão dos respectivos

contratos.

10. Adotar, nos serviços de saúde, procedimentos em conformidade com as “Precauções a serem

adotadas por todos os serviços de saúde durante a assistência”, de acordo com Nota Técnica

GVIMS/GGTES/ANVISA nº04/2020.

11. Treinar os profissionais da saúde e de apoio nos serviços de saúde quanto às medidas de

precaução a serem adotadas por todos os serviços de saúde, e ao uso de equipamentos de

proteção individual (EPI), segundo recomendações da Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA

nº04/2020 e em conformidade com as normas regulamentadoras do Mtb.

11.1 Treinar todos os trabalhadores que receberem EPI para uso nas suas atividadeshabituais em razão da exposição ao risco de contágio ao novo coronavírus, mencionados nos

itens 13.2 a 13.4, segundo parâmetros das normas regulamentadoras aplicáveis (NR 6 e NR 9).

Obs.:

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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• Recomenda-se que os treinamentos sejam desenvolvidos por equipe multiprofissional,

envolvendo profissionais de saúde, medicina e segurança do trabalho, comunicação, bem

como de agente de segurança e oficial de justiça, que contribuirão com melhor avaliação

dos riscos envolvendo as diversas atividades realizadas, e aplicados usando metodologia

que assegure o aprendizado, sem, contudo gerar aglomerações, por isso sugere-se o

formato EAD autoinstrucional, por meio da Ejud-2. O material audiovisual necessário

poderá ser elaborado em parceria com a Secom. A Anvisa dispõe de vídeos instrucionais

que poderão ser utilizados, desde que o conteúdo seja aplicável à necessidade do TRT2 e

sejam mantidos registros adequados de comprovação da realização do treinamento.

• A aplicação dos treinamentos deverá ser registrada contemplando: conteúdo abordado,

metodologia utilizada, data e local de realização, tempo de duração, instrutor, participantes,

lista de presença, em conformidade com as normas regulamentadoras que dispõem sobre

o assunto.

12. Orientar magistrados, servidores e estagiários quanto à correta utilização, substituição e

higienização de máscaras de tecido durante o período de trabalho, conforme recomendação da

Nota Informativa Nº 3/2020 CGGAP/DESF/SAPS/MS do Ministério da Saúde, utilizando-se os

meios de comunicação de que dispõe o Tribunal.

13. Fornecer equipamentos de proteção, conforme recomendações Anvisa e Ministério da Saúde.

13.1 Para magistrados, servidores e estagiários:

Máscara de tecido, confeccionada segundo recomendação da Nota Informativa Nº 3/2020

CGGAP/DESF/SAPS/MS do Ministério da Saúde, ou, preferencialmente, de acordo com a

Orientação Provisória 5 de junho de 2020 da OPAS (Organização Panamericana de Saúde) /

OMS (Organização Mundial da Saúde), em quantidade suficiente de modo a garantir o uso

durante todo o expediente de trabalho e a substituição a cada duas horas (nota técnica

07/DVISAT/2020 PMSP). A quantidade fornecida deverá assegurar tempo hábil para a adequada

higienização. Quantidade mínima: 10 máscaras de tecido por pessoa.

Obs.: A compra, recebimento, armazenamento e distribuição do material fica a cargo das áreasque, atualmente, já respondem por essas atividades.

13.1.1 Atribuir aos responsáveis de cada setor/área a fiscalização do cumprimento

das normas de prevenção conta a disseminação da COVID-19 previstas no Plano de Retomada,

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ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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nos ambientes de trabalho, como o uso de máscaras, o adequado rodízio dos servidores de modo

a garantir as recomendações de distanciamento e a disponibilidade de álcool gel 70%.

13.2 Para servidores em serviços de saúde: profissionais de saúde, profissionais de apoio

administrativo, profissionais de apoio limpeza e higiene, profissionais de apoio segurança:

Os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos devem estar em conformidade

com o Quadro 1 da Nota Técnica Anvisa nº 04/2020, última atualização em 08/05/2020

(orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas

durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo coronavírus (SARS-

CoV-2).

https://www20.a n visa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-tecnica

13.2.1 Máscara cirúrgica: deve ser constituída em material Tecido-Não-Tecido

(TNT) para uso odonto-médico-hospitalar, possuir no mínimo uma camada interna e uma camada

externa e obrigatoriamente um elemento filtrante. A camada externa e o elemento filtrante devem

ser resistentes à penetração de fluidos transportados pelo ar (repelência a fluidos). Além disso,

deve ser constituída de forma a cobrir adequadamente a área do nariz e da boca do usuário,

possuir um clipe nasal constituído de material maleável que permita o ajuste adequado do

contorno do nariz e das bochechas. E o elemento filtrante deve possuir eficiência de filtragem de

partículas (EFP) > 98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) > 95%.

13.2.2 Respirador N95 ou PFF2

13.2.3 Máscara protetora facial (Face Shield)

13.2.4 Luvas (profissionais de saúde)

13.2.5 Avental impermeável

13.2.6 Gorro

Obs.: A especificação dos itens 13.2.2 a 13.2.6 será aquela já implementada na Seção de

Enfermagem.

13.3 Para oficiais de justiça (observada a recomendação do item 3):

a.1) Máscara de tecido, confeccionada segundo recomendação da Nota Informativa Nº

3/2020 CGGAP/DESF/SAPS/MS do Ministério da Saúde, ou, preferencialmente, de acordo

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com a Orientação Provisória 5 de junho de 2020 da OPAS (Organização Panamericana de

Saúde) / OMS (Organização Mundial da Saúde), em quantidade suficiente de modo a

garantir o uso durante todo o expediente de trabalho, bem como o trajeto de deslocamento

da residência para o trabalho e do trabalho para a residência e a substituição a cada três

horas. A quantidade fornecida deverá assegurar tempo hábil para a adequada

higienização;

a.2) No exercício do trabalho, deve-se:

• Utilizar calçados fechados e calça comprida, procurando utilizar sempre o mesmo calçado e,

se possível, deixá-lo do lado de fora ou na entrada da casa, sem misturar com outros calçados.

• Se possuir cabelos compridos, prendê-los;

• Levar consigo a menor quantidade de objetos possível; se viável, deixar no carro objetos que

são usados somente no trabalho, evitando levá-los para casa;

• Objetos de uso pessoal, como canetas, não deverão ser compartilhados;

• Em relação ao telefone celular, para facilitar a higienização, sugere-se, antes de sair de casa,

embalar o mesmo em plástico filme ou embalagem plástica que permita, desse modo, seu uso e

sua limpeza. Após sair de casa, recomenda-se utilizar o celular em viva-voz ou mantê-lo longe da

boca;

• Durante o exercício da função, evitar contato com pessoas e superfícies contaminantes

(paredes, assentos públicos, etc).

• Caso tenha que executar atividades em locais passíveis de aglomeração, observar o item “b.2”

a seguir (agentes de segurança).

13.4 Para agentes de segurança:

b.1) Máscara de tecido, confeccionada segundo recomendação da Nota Informativa Nº

3/2020 CGGAP/DESF/SAPS/MS do Ministério da Saúde, ou, preferencialmente, de acordo

com a Orientação Provisória 5 de junho de 2020 da OPAS (Organização Panamericana de

Saúde) / OMS (Organização Mundial da Saúde), em quantidade suficiente de modo a

garantir o uso durante todo o expediente de trabalho, bem como o trajeto de deslocamento

da residência para o trabalho e do trabalho para a residência e a substituição a cada três

horas. A quantidade fornecida deverá assegurar tempo hábil para a adequada

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higienização.

b.2) Máscara protetora facial (Face Shield): Recomendada aos agentes de segurança que

desenvolvem as atividades em locais passíveis de aglomeração, como entrada de

edificações e missões externas. Máscara protetora facial - confeccionada em PVC

transparente e atóxico, para proteção de todo o rosto (olhos, nariz e boca), medidas

aproximadas da viseira: 33x20,5 cm (CxL); deve possuir ajuste para a cabeça. A máscara

protetora facial deve ser usada junto com a máscara de tecido mencionada em b.1, não a

dispensando.

13.5 Orientar todos trabalhadores sobre prevenção de contágio pelo coronavírus (COVID-

19) e a forma correta de higienização das mãos e demais medidas de prevenção, tais como: evitar

tocar a boca, o nariz e o rosto com as mãos, evitar contatos muito próximos como abraços, beijos

e apertos de mão, medidas para diminuir a intensidade e a duração do contato pessoal entre

trabalhadores e entre esses e o público externo etc.

14. Fornecer outros meios de proteção contra a disseminação da Covid-19.

14.1 Liberar o acesso às unidades jurisdicionais e administrativas a todos os ingressantes,

inclusive magistrados e servidores, somente após a medição de temperatura, a descontaminação

de mãos, com utilização de álcool 70º, e com a utilização de máscaras, além de outras medidas

sanitárias eventualmente necessárias.

Obs.: As pessoas indicadas pelo Tribunal para realizar as medições deverão ser capacitadas por

profissional qualificado e orientadas quanto aos procedimentos a serem adotados em caso de

verificação de situação adversa.

14.2 Disponibilizar álcool gel 70%, para uso dos trabalhadores e dos usuários, nos

ambientes de trabalho, nas áreas públicas e de uso comum, em pontos estratégicos de fácil

acesso, para higiene das mãos, principalmente, em locais onde não há acesso fácil à lavagem das

mãos (N.T. 07/DVISAT/2020).

14.3 Disponibilizar e garantir, para uso dos trabalhadores e dos usuários, local para

lavagem frequente das mãos, provido de sabonete líquido e toalhas de papel descartável.

14.4 Instalar barreiras físicas (acrílico ou vidro) nos locais de atendimento. Naimpossibilidade de instalação, proporcionar o distanciamento social recomendado pela

Organização Mundial de Saúde, mantendo distância maior que um (1) metro em relação ao posto

15

ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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de atendimento, demarcando no chão o distanciamento por meio de fitas adesivas (N.T.

07/DVISAT/2020);

14.5 Garantir o distanciamento social dos usuários durante a espera do atendimento,

dimensionando o número máximo de pessoas no ambiente;

14.6 Adotar sinalização horizontal (fitas adesivas) em locais geradores de filas, mantendo

distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas, tais como: na entrada dos prédios, nos

equipamentos detectores de metal e raios-X, na espera de elevadores, em postos de atendimento

em que haja inviabilidade na instalação de barreiras físicas etc.

14.7 Ampliar a frequência de limpeza e desinfecção de pisos, bancadas, superfícies, tais

como: botões de elevadores, maçanetas, acionadores de descarga, torneiras, pias, vasos

sanitários, corrimãos, bancadas e banheiros, segundo recomendações da Anvisa.

Obs.: A Anvisa ressalta que a limpeza das superfícies deve ser feita imediatamente antes da

desinfecção usando água e sabão/detergente neutro. A desinfecção pode ser feita com produtos a

base de cloro, como o hipoclorito de sódio, álcool líquido a 70% ou outro desinfetante, desde que

seja regularizado junto à Anvisa.

14.8 Limpar e desinfetar os locais de trabalho e áreas comuns com frequência e sempre

que houver a necessidade de um trabalhador ocupar o posto de trabalho de outro.

14.9 Não utilizar ar comprimido ou água sob pressão, ou qualquer outro método que possa

gerar respingos ou aerossóis nos procedimentos de limpeza dos ambientes.

14.10 Retirar das áreas comuns objetos que não possam ser limpos, lavados ou

desinfetados, como almofadas, revistas e livros de uso coletivo.

15. Nos locais de refeições, inclusive aqueles utilizados pelos trabalhadores contratados:

15.1 Proibir o compartilhamento de copos, pratos e talheres não higienizados, bem como

qualquer outro utensílio de cozinha;

15.2 Limpar e desinfetar as superfícies das mesas após cada utilização;

15.3 Promover nos refeitórios maior espaçamento entre as pessoas na fila, orientando

para que sejam evitadas conversas;

15.4 Espaçar as cadeiras para aumentar as distâncias interpessoais.

16

ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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15.5 Considerar aumentar o número de turnos em que as refeições são servidas, de modo

a diminuir o número de pessoas no refeitório a cada momento;

16. Promover ampla divulgação, para magistrados, servidores, estagiários, trabalhadores

contratados das empresas terceirizadas, advogados e jurisdicionados, por meio dos meios de

comunicação de que dispõe o TRT2, digitais e físicos, de todas as medidas oficiais

implementadas pelo Tribunal para a prevenção à disseminação do COVID-19.

17. Criar e divulgar protocolos para identificação e encaminhamento de trabalhadores com

suspeita de contaminação pelo novo coronavírus antes de ingressar no ambiente de trabalho. O

protocolo deve incluir o acompanhamento da sintomatologia dos trabalhadores no acesso e

durante as atividades nas dependências das empresas.

18. Instituir mecanismo e procedimentos para que os magistrados, servidores e estagiários

possam reportar aos superiores se estiverem doentes ou experimentando sintomas.

18.1 Orientar os supervisores de equipes de trabalhadores contratados por empresas

terceirizadas, por intermédio dos gestores dos contratos, que qualquer caso suspeito deverá ser

imediatamente informado ao TRT.

17

ANEXO III SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA, LOGÍSTICA E ADMINISTRAÇÃO PREDIAL

Senhor Diretor Geral da Administração

Tem a presente a finalidade de expor as condições dos sistemas de ventilação e

ar condicionado (HVAC), propor melhorias e fornecer subsídios à Administração para

tomada de decisão na retomada das atividades presenciais por ocasião do retorno de

magistrados, servidores e jurisdicionados às suas respectivas Unidades, a fim de assegurar a

melhor qualidade do ar nos ambientes climatizados, em meio à pandemia do novo

coronavírus.

As exposições aqui levam em consideração o atual reconhecimento pela

Organização Mundial de Saúde (OMS) do risco de transmissão do novo coronovirus pelo ar. É

fato que a ventilação natural representa um recurso valioso para tornar os ambientes mais

arejados, desde que a circulação do ar seja constante. Uma forma eficaz de ventilação

ocorre quando existem no mínimo duas aberturas, portas ou janelas, em lados de paredes

opostas ou adjacentes, de preferência nas que têm a direção do vento dominante,

permitindo o fluxo cruzado de vento e a renovação do ar. No contexto do Tribunal,

entretanto, nem sempre a configuração dos ambientes proporciona condições adequadas

para este tipo de ventilação, razão pela qual trataremos de práticas relacionadas à

ventilação mecânica como forma de ajudar no combate à propagação da Covid-19.

Preliminarmente, cabe a ressalva de que o Ar Condicionado não constitui

antídoto ou medicação, razão pela qual os sistemas de climatização não são a solução final

para eliminar contaminações de quaisquer moléstias. Por si só, o sistema de ar condicionado

Informação SILAP nº 111/2020

São Paulo, 24 de julho de 2020.

ANEXO IV SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA, LOGÍSTICA E ADMINISTRAÇÃO PREDIAL

não tem o condão de conter o avanço da transmissão sem a adoção conjunta de diversas

outras medidas de higienização.

Ainda que a finalidade do ar condicionado seja trazer conforto térmico aos

usuários, deixando um ambiente mais agradável, mais salubre e com umidade relativa que

minimize a propagação de micro-organismos, ele não pode ser utilizado como meio de evitar

a disseminação do novo coronavírus. No entanto, a depender das condições das instalações,

o uso do ar condicionado pode diminuir ou aumentar as chances de contágio. Da análise do

ar obtida, taxa de ocupação e outras variáveis de projeto, as instalações podem ter ou não a

renovação de ar filtrada por meios mecânicos.

Segundo a ASHRAE (Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento,

Refrigeração e Ar Condicionado), nas instalações onde há renovação filtrada, a transmissão

por aerossóis infecciosos pode ser minimizada, com resultados superiores àqueles

ambientes com ventilação natural por pequenas janelas.

Dentre as várias formas de contaminação por vírus, uma delas ocorre através do

ar, por meio de partículas sólidas e gotículas suspensas. As normas técnicas vigentes exigem

a renovação e a filtragem do ar. Segundo os profissionais especializados, se os equipamentos

estiverem em boas condições de manutenção, com filtros limpos e adequados, e a

renovação do ar observar exigências legais e normativas, o sistema de climatização poderá

auxiliar a frear o surto de coronavírus e outras moléstias transmissíveis pelo ar, justamente

removendo partículas em suspensão.

Todas as unidades do Tribunal contam com manutenção preventiva e corretiva

nos sistemas de ar condicionado, que incluem limpeza periódica de dutos e grelhas de ar,

substituição de filtros e análise, por amostragem, da qualidade do ar nos ambientes

refrigerados, estabelecidos por meio do PMOC (Plano de Manutenção, Operação e

Controle), conforme as normas vigentes, notadamente aquelas determinadas pela ANVISA.

ANEXO IV SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA, LOGÍSTICA E ADMINISTRAÇÃO PREDIAL

É certo que esta Secretaria envidará esforços suplementares junto às empresas

contratadas a fim de exigir a observação e o cumprimento rigoroso das atividades previstas

no PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle, de forma a contribuir para diminuir

as chances de disseminação de contaminação por micro organismos.

Diante do exposto, esta Secretaria opina pela conveniência de utilização do ar

condicionado nos seguintes prédios: Sede, Fórum Ruy Barbosa, Fórum da Zona Leste, Fórum

da Zona Sul e Fóruns de Praia Grande, Mogi das Cruzes e Barueri. Nas demais localidades,

indicamos que janelas e portas sejam deixadas abertas, a fim de permitir a ventilação natural

dos ambientes, com renovação constante do fluxo de ar. Associadas a essas medidas, será

aumentada a freqüência na limpeza dos ambientes e diminuição na sua ocupação, bem

como diminuição dos intervalos de limpeza e substituição dos filtros de ar.

À consideração superior

Engº Ronaldo Mendes Marinho Diretor da Secretaria de Infraestrutura,

Logística e Administração Predial

RONALDO MENDES MARINHO:131091

Assinado de forma digital por RONALDO MENDES MARINHO:131091 Dados: 2020.07.24 16:24:49 -03'00'

ANEXO IV SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO

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ANEXO V ATOMIZADOR COSTAL OU ASPERSORES MANUAIS

SECRETARIA DE SAÚDE -Seção de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Avenida Marquês de São Vicente, 235 – Bloco B – 1º andarSão Paulo-SP CEP: 01139-001 Telefone: (11) 3150-2000 - Ramais: 9732/9733

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

Secretaria de Saúde

Parecer SESMT nº 01/2020

São Paulo, 17 de julho de 2020.

Assunto: Eficácia da higienização de áreas de grande circulação de pessoas com a utilização de atomizador costal e de aspersores manuais.

Resumo:

Em atenção ao pedido do Sr. Diretor-Geral, elaborou-se o presente parecer técnico simplificado

esclarecendo quanto à eficácia da higienização de áreas de grande circulação de pessoas com a utilização

de atomizador costal ou de aspersores manuais no contexto de prevenção ao contágio e à disseminação da

COVID-19 no âmbito das instalações do TRT2.

Enunciado:

Conceituando o processo de atomização, simplificadamente, é a fragmentação de um corpo em

unidades diminutas, como a dispersão de um líquido em gotículas formando uma névoa, podendo também

ser chamado de pulverização. Os equipamentos utilizados nesse processo são chamados atomizadores (de

grande porte, transportados em tratores ou caminhões, e costais). Já nebulizadores e termonebulizadores,

(chamados popularmente de Fumacê ou Fog), diferentemente, são equipamentos utilizados no combate a

insetos/pragas, que geram uma fumaça de substâncias inseticidas/agrotóxicas. Estes não devem ser

utilizados na desinfecção de superfícies e objetos, segundo Nota Técnica Nº47/20/ANVISA.

Os atomizadores, de modo geral, vêm sendo muito utilizados por Prefeituras, no Brasil e no exterior,

para aplicação de produtos químicos na desinfecção, especialmente, de passeios, praças, mercados

municipais, terminais rodoviários, ferroviários e outros locais de grande circulação de pessoas. Nesse

cenário, é importante destacar que a eficácia desse método de higienização com a utilização de atomizador

e/ou aspersores manuais é questionada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela ANVISA

(Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Lembrando que ambos os organismos não proíbem a técnica,

mas sim, apontam dúvida quanto à eficácia da medida.

A OMS, em publicação de 16.05.2020, lista as seguintes recomendações e advertências,

relacionadas ao tema:

1. aplicação rotineira de desinfetantes em superfícies por pulverização em espaços internos não é

ELAINESOUZADACOSTA

EUGENIOAPARECIDOPRETO

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PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA DO TRABALHO

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recomendada para COVID-19. Se necessário, a aplicação deve ser feita com pano embebido no

desinfetante;

2. pulverização em larga escala para o combate ao novo coronavírus em espaços ao ar livre (como ruas ou

passeios) não é recomendada, pois esses locais não são considerados rotas de infecção. A ANVISA

ressalta, ainda, que o uso indiscriminado desses produtos pode elevar o risco de resistência dos

microrganismos aos produtos utilizados na desinfecção e o risco aos efeitos adversos entre os

trabalhadores, além da nocividade para a saúde das pessoas, causando irritação ou danos ao trato

respiratório, pele ou aos olhos, mesmo ao ar livre;

3. A prática da pulverização, independentemente de espaço externo ou interno, mas, principalmente no

caso do espaço externo, é ineficaz, pois a presença de lixo ou sujeiras inativam o desinfetante, tornando o

processo inócuo, e a limpeza manual para remover fisicamente todo o material é inviável. Isso ainda é

menos eficaz em superfícies porosas, como calçadas e passarelas.

4. Mesmo na ausência de sujeira ou lixo, resta dúvida se a pulverização química cobriria adequadamente as

superfícies, a fim de permitir o tempo de contato necessário para desativar os patógenos.

Todavia, a eficácia dos processos de desinfecção de superfícies e objetos, independentemente do

método de aplicação, está diretamente associada à escolha do produto a ser utilizado. Devem ser

consideradas sua formulação, concentração, tempo de ação e modo compatível de aplicação. Devem ser

usados somente produtos regularizados pela Anvisa, observado prazo de validade. Uma lista oficial de

produtos desinfetantes aprovados para o combate de microrganismos semelhantes ao novo coronavírus

está disponível no sítio da Agência.

Conforme NT Nº 47/20/ANVISA “Estudos mostram que desinfetantes domésticos comuns, incluindo

água e sabão ou uma solução diluída de água sanitária ou alvejante, podem desativar o novo coronavírus

em superfícies”. Entretanto, a agência recomenda, tal como a OMS, que para uma desinfecção eficaz,

objetos e superfícies sejam previamente limpos com água e sabão ou detergente neutro para só depois

aplicar produtos químicos.

O produto químico mais utilizado nos equipamentos atomizadores é o quaternário de amônio.

Embora não seja corrosivo e tenha baixo custo, pode causar irritação de pele, das vias respiratórias e

sensibilização dérmica. Além de ser inativado por matéria orgânica, sabões e tensoativos aniônicos. Tais

produtos devem ser aplicados para desinfecção e não para limpeza propriamente dita, e com as devidas

técnicas e cautelas.

São eficazes no combate ao novo coronavírus, saneantes de uso geral à base de álcool gel,

hipoclorito de sódio ou cálcio, peróxido de hidrogênio, ácido peracético e quaternários de amônio, na forma

e concentrações recomendadas pela NT nº 34/2020/ANVISA. No entanto, antes da aplicação devem ser

observados os riscos específicos decorrentes da utilização dos produtos desinfetantes.

2

ANEXO V ATOMIZADOR COSTAL OU ASPERSORES MANUAIS

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PRODUTO CORROSIVIDADE IRRITABILIDADE LIMITAÇÃO

Hipoclorito de Sódio ou Cálcio Metais Lesões severas dérmicas e ocularesInstável após diluição e pode ser desativado pela luz

Peróxido de hidrogênio Cobre. Latão, zinco e alumínio Nariz, garganta e trato respiratórioNão é afetado por fatores ambientais ou material orgânico

Ácido Peracético Cobre, latão, bronze, ferro galvanizado Olhos e trato respiratórioInstável quando diluído e atividade reduzida pela modificação do pH

Quaternário de Amônio Não corrosivo Pele e vias respiratóriasInativado por material orgânico, sabões e tensoativos aniônicos

Álcool etílico ou álcool isopropílico (em gel ou não)¹

Pode danificar tubos de plástico, silicone, borracha, e deteriorar colas.

Trato respiratório Inativado por material orgânico

¹ Os álcoois mencionados não permanecem molhados e a evaporação rápida dificulta a conformidade do tempo em grandes superfícies ambientais, porém é adequado para desinfecção de objetos e pequenas superfícies. Por ser altamente inflamável, podendo levar a acidentes com fogo, deve-se evitar usá-lo próximo a fontes de fogo (fogão, isqueiro, fósforos e motores).

Assim sendo, deve-se, antes de mais nada, consultar a lista de produtos regularizados pela

ANVISA, e seguir as recomendações do fabricante dos produtos contidas na embalagem e, principalmente,

nas FISPQ, no que diz respeito à correta concentração (diluição) e tempo de ação do produto, bem como ao

modo de aplicação indicado. Em caso de aplicação com equipamentos mecânicos/elétricos ou manuais,

deve-se observar também as orientações técnicas dos fabricantes de tais equipamentos, a fim de verificar a

compatibilidade do produto químico com o uso no equipamento.

Ainda, a aplicação de desinfetantes nos ambientes requer uma recomendação mínima de

equipamentos de proteção individual, tais como: luvas de borracha, aventais impermeáveis e sapatos

fechados. Proteção ocular e máscaras médicas também podem ser necessárias para proteger os

trabalhadores contra produtos químicos em uso ou se houver risco de respingos.

Conclusão:

Tendo em vista as recomendações da OMS e da ANVISA, por motivos de segurança das pessoas

em geral, do ambiente e dos trabalhadores; pelos danos (corrosão) que podem ser causados a superfícies e

estruturas diversas, especialmente metálicas, e por diferentes produtos, já que o uso de

atomizadores/pulverizadores requer a utilização de produtos específicos e compatíveis com método de

aplicação; e, principalmente, pela ausência de eficácia comprovada na aplicação de produtos químicos por

atomização/pulverização para desinfecção de superfícies contra o novo coronavírus, conforme acima

exposto, não recomendamos esse método de desinfecção aos ambientes, sejam externos sejam internos.

Quanto aos nebulizadores e termonebulizadores (Fumacê ou Fog), seu uso está proibido para

desinfecção de superfícies e objetos no combate ao novo coronavírus, conforme NT 47/2020/ANVISA.

EUGÊNIO APARECIDO PRETO ELAINE SOUZA DA COSTA

Analista Judiciário - Área Administrativa AJAA - Segurança do Trabalho

3

ANEXO V ATOMIZADOR COSTAL OU ASPERSORES MANUAIS

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Bibliografia:

ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – Nota Técnica nº 34/2020 - Recomendações e alertas sobre procedimentos de desinfecção em locais públicos realizados durante a pandemia da COVID-19.: http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/4340788/SEI_ANVISA+-+0976782+-+Nota+T%C3%A9cnica.pdf/1cdd5e2f-fda1-4e55-aaa3-8de2d7bb447cANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – Nota Técnica nº 47/2020 - Recomendações sobre produtos saneantes que possam substituir o álcool 70% e desinfecção de objetos e superfícies, durante a pandemia de COVID-19:http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/5923491/NT+47-2020+-GHCOS/2a2e1688-76f2-4de4-a4c8-c050d780b9d7Blog da Loja do Profissional – Qual a diferença entre Atomizador, Pulverizador e Nebulizador?: https://blog.lojadoprofissional.com.br/qual-a-diferenca-entre-atomizador-pulverizador-e-nebulizador/#:~:text=Atomizador%20e%20Nebulizador%3A%20s%C3%A3o%20denomina%C3%A7%C3%B5es,do%20ar%20at%C3%A9%20a%20superf%C3%ADcie.CRBio-5 (Conselho Regional de Biologia da 5ª Região) – Conselho de Biologia alerta para riscos de sanitização promovida por shoppings: http://www.crbio05.gov.br/noticias-detalhe/conselho-de-biologia-alerta-para-riscos-de-sanitizacao-promovida-por-shoppings/4443Infor Press – Agência Cabo Verdiana de Notícias – Covid-19: Pulverizar ruas com desinfectante é perigoso e não eficaz diz OMS: https://inforpress.cv/covid-19-pulverizar-ruas-com-desinfectante-e- perigoso-e-nao-eficaz-diz-oms/Luciano Andrey Montoro, Rossimiriam Pereira de Freitas, Heveline Silva, Rubén Dario Sinisterra, Eduardo Nicolau dos Santos. Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Minas Gerais. Informativo sobre Produtos Desinfetantes para o Enfrentamento da Pandemia de COVID-19: https://www.qui.ufmg.br/wp-content/uploads/2020/06/Informativo-Desinfetantes-DQ_UFMG-16-junho2020.pdfMaria L.O.S. Lima, Ramon K.S. Almeida, Francine S.A. da Fonseca e Caroline C. S. Gonçalves. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – A Química dos Saneantes em Tempos de COVID-19: você sabe como isso funciona?:http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/AG2020-0201.pdfPortal Pragas e Eventos – ANVISA não recomenda Fumacê, mas Shoppings, Prefeituras e Parques insistem em usar para ‘Sanitização’: https://www.pragaseeventos.com.br/sanitizacao/anvisa-nao-recomenda-fumace/Portal Pragas e Eventos – Novas Tecnologias para aplicação de inseticidas: https://www.pragaseeventos.com.br/saude-ambiental/controle-integrado/novas-tecnologias-de-aplicacao- de-inseticidas/WHO (Wold Heatlh Organization) – Q&A: Considerations for the cleaning and disinfection of environmental surfaces in the context of COVID-19 in non-health care settings, 16 May 2020: https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-considerations-for-the-cleaning-and-disinfection-of-environmental-surfaces-in-the-context-of-covid-19-in-non-health-care-settings

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ANEXO V ATOMIZADOR COSTAL OU ASPERSORES MANUAIS

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ANEXO VI FAIXA ETÁRIA MAGISTRADOS

EDIFÍCIO SEDE 64

EDIFÍCIO SEDE 5FÓRUM RUY BARBOSA 11FÓRUM ZONA LESTE 0FÓRUM ZONA SUL 2ARUJÁ 0BARUERI 1CAIEIRAS 0CAJAMAR 0CARAPICUÍBA 0COTIA 0CUBATÃO 0DIADEMA 0EMBU DAS ARTES 0FERRAZ DE VASCONCELOS 0FRANCO DA ROCHA 0GUARUJÁ 0GUARULHOS 1ITAPECERICA DA SERRA 1ITAPEVI 0ITAQUAQUECETUBA 0JANDIRA 0MAUÁ 0MOGI DAS CRUZES 0OSASCO 0POÁ 0PRAIA GRANDE 0RIBEIRÃO PIRES 0SANTANA DE PARNAÍBA 0SANTO ANDRÉ 0SANTOS 0SÃO BERNARDO DO CAMPO 0SÃO CAETANO DO SUL 0SÃO VICENTE 1SUZANO 0TABOÃO DA SERRA 1

TOTAL DE MAGISTRADOS 23

TOTAL DE DESEMBARGADORES E MAGISTRADOS 87

FAIXA ETÁRIA DE DESEMBARGADORES COM 59 ANOS OU MAIS

FAIXA ETÁRIA DE MAGISTRADOS COM 59 ANOS OU MAIS

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ANEXO VII FAIXA ETÁRIA SERVIDORES

EDIFÍCIO SEDE 71FÓRUM RUY BARBOSA 131FÓRUM ZONA LESTE 5FÓRUM ZONA SUL 9EDIFÍCIO MILLENIUM 40UNIDADE RIO BRANCO 3UNIDADE ADMINISTRATIVA II 10UNIDADE ADMINISTRATIVA III 2ARUJÁ 0BARUERI 3CAIEIRAS 0CAJAMAR 1CARAPICUÍBA 1COTIA 1CUBATÃO 2DIADEMA 3EMBU DAS ARTES 0FERRAZ DE VASCONCELOS 0FRANCO DA ROCHA 1GUARUJÁ 4GUARULHOS 13ITAPECERICA DA SERRA 2ITAPEVI 0ITAQUAQUECETUBA 3JANDIRA 1MAUÁ 2MOGI DAS CRUZES 1OSASCO 13POÁ 2PRAIA GRANDE 5RIBEIRÃO PIRES 0SANTANA DE PARNAÍBA 0SANTO ANDRÉ 3SANTOS 18SÃO BERNARDO DO CAMPO 16SÃO CAETANO DO SUL 1SÃO VICENTE 4SUZANO 0TABOÃO DA SERRA 0

TOTAL 371

FAIXA ETÁRIA DE SERVIDORES COM 59 ANOS OU MAIS

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DIRETORIA-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Av. Marquês de São Vicente, 121, 15º andarBarra Funda - São Paulo - SP

E-mail: [email protected] Telefone: (11) 3150-2268