Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    1/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    1

    PL 496/2012

    2012.10.10

    Nos termos da alnea d) do n. 1 do artigo 197. da Constituio, o Governo apresenta

    Assembleia da Repblica a seguinte proposta de lei:

    CAPTULO I

    Aprovao do Oramento

    Artigo 1.

    Aprovao

    1 - aprovado pela presente lei o Oramento do Estado para o ano de 2013, constante dos

    mapas seguintes:

    a) Mapas I a IX, com o oramento da administrao central, incluindo osoramentos dos servios e fundos autnomos;

    b) Mapas X a XII, com o oramento da segurana social;c) Mapas XIII e XIV, com as receitas e as despesas dos subsistemas de ao social,

    solidariedade e de proteo familiar do Sistema de Proteo Social de Cidadania

    e do Sistema Previdencial;

    d) Mapa XV, com as despesas correspondentes a programas;e) Mapa XVII, com as responsabilidades contratuais plurianuais dos servios

    integrados e dos servios e fundos autnomos, agrupados por ministrios;

    f) Mapa XVIII, com as transferncias para as regies autnomas;g) Mapa XIX, com as transferncias para os municpios;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    2/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    2

    h) Mapa XX, com as transferncias para as freguesias;i) Mapa XXI, com as receitas tributrias cessantes dos servios integrados, dos

    servios e fundos autnomos e da segurana social.

    2 -Durante o ano de 2013, o Governo autorizado a cobrar as contribuies e os impostos

    constantes dos cdigos e demais legislao tributria em vigor e de acordo com asalteraes previstas na presente lei.

    Artigo 2.

    Aplicao dos normativos

    1 -Todas as entidades previstas no mbito do artigo 2. da lei de enquadramento

    oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de agosto, independentemente da sua

    natureza e estatuto jurdico, ficam sujeitas ao cumprimento dos normativos previstos na

    presente lei e no decreto-lei de execuo oramental.

    2 -Sem prejuzo das competncias atribudas pela Constituio e pela lei a rgos de

    soberania de carter eletivo, o previsto no nmero anterior prevalece sobre disposies

    gerais e especiais que disponham em sentido contrrio.

    CAPTULO II

    Disciplina oramental e modelos organizacionais

    SECO I

    Disciplina oramental

    Artigo 3.

    Utilizao das dotaes oramentais

    1 -Ficam cativos 12,5 % das despesas afetas a projetos relativas a financiamento nacional.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    3/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    3

    2 -Fica cativa a rubrica Outras despesas correntes Diversas Outras Reserva,

    correspondente a 2,5 % do total das verbas dos oramentos dos servios e organismos

    da administrao central.

    3 -Ficam cativos, nos oramentos de atividades dos servios integrados e dos servios e

    fundos autnomos nas despesas relativas a financiamento nacional:a) 10 % das dotaes iniciais das rubricas 020201 Encargos das instalaes,

    020202Limpeza e higiene, 020203Conservao de bens e 020209

    Comunicaes;

    b) 20 % das dotaes iniciais das rubricas 020102 Combustveis elubrificantes, 020108 Material de escritrio, 020112 Material de

    transporte Peas, 020113 Material de consumo hoteleiro, 020114

    Outro materialPeas;

    c) 30 % das dotaes iniciais das rubricas 020213 Deslocaes e estadas,020220Outros trabalhos especializados e 020225Outros servios;

    d) 40 % das dotaes iniciais das rubricas 020121 Outros bens, 020216 Seminrios, exposies e similares e 020217Publicidade;

    e) 60 % das dotaes iniciais da rubrica 020214Estudos, pareceres, projetos econsultadoria.

    4 -Excetuam-se da cativao prevista nos n.s 1 e 3:

    a)As despesas financiadas com receitas prprias, nelas se incluindo astransferncias da Fundao para a Cincia e a Tecnologia, I.P. (FCT, I.P.),

    inscritas nos oramentos dos servios e fundos autnomos das reas da

    educao e cincia e nos oramentos dos laboratrios do Estado e nos de outras

    instituies pblicas de investigao;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    4/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    4

    b)As despesas financiadas com receitas prprias do Fundo para as RelaesInternacionais, I.P. (FRI, I.P.), transferidas para os oramentos do Ministrio

    dos Negcios Estrangeiros;

    c) As dotaes da rubrica 020220 Outros trabalhos especializados, quandoafetas ao pagamento do apoio judicirio e dos honorrios devidos pela mediaopblica;

    d)As receitas provenientes da concesso do Passaporte Eletrnico Portugus que,nos termos da alnea a) do n. 9 do artigo 3. do anexo Portaria n. 7/2008, de

    3 de janeiro, revertem para a Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) atravs

    da Direo-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas;

    e) As dotaes relativas s rubricas 020104 - Limpeza e higiene, 020108 -Material de escritrio, 010201 - Encargos das instalaes, 020202 - Limpezae higiene, 020203 - Conservao de bens, 020204 - Locao de edifcios,

    020205 - Locao de material de informtica, 020209 - Comunicaes,

    020210 - Transportes, 020214 - Estudos, pareceres, projetos e

    consultadoria, 020215 - Formao, 020216 - Seminrios, exposies e

    similares, 020219 - Assistncia tcnica, 020220 - Outros trabalhos

    especializados, 070103 - Edifcios, 070104 - Construes diversas, 070107 -

    Equipamento de informtica, 070108 Software informtico, 070109 -

    Equipamento administrativo, 070110 - Equipamento bsico, 070206

    Material de informtica Locao financeira necessrias para o processo de

    reorganizao judiciria e o Plano de Ao para a Justia na Sociedade de

    Informao, em curso no Ministrio da Justia.

    5 - As verbas transferidas do Oramento da Assembleia da Repblica que se destinam a

    transferncias para as entidades com autonomia financeira ou administrativa nele

    previstas esto abrangidas pelas cativaes constantes do presente artigo.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    5/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    5

    6 - A descativao das verbas referidas nos n.s 1 a 3, bem como a reafetao de quaisquer

    verbas destinadas a reforar rubricas sujeitas a cativao, s podem realizar-se por

    razes excecionais, estando sujeitas a autorizao do membro do Governo responsvel

    pela rea das finanas, que decide os montantes a descativar ou a reafetar em funo

    da evoluo da execuo oramental.

    7 - A cativao das verbas referidas nos n.s 1 a 3 pode ser redistribuda entre servios

    integrados, entre servios e fundos autnomos e entre servios integrados e servios e

    fundos autnomos, dentro de cada ministrio, mediante despacho do respetivo

    membro do Governo.

    8 - No caso de as verbas cativadas respeitarem a projetos, devem incidir sobre projetos

    no cofinanciados ou, no sendo possvel, sobre a contrapartida nacional em projetos

    cofinanciados cujas candidaturas ainda no tenham sido submetidas a concurso.9 - A descativao das verbas referidas nos nmeros anteriores, no que for aplicvel

    Assembleia da Repblica e Presidncia da Repblica, incumbe aos respetivos rgos

    nos termos das suas competncias prprias.

    10 -Fica excludo do mbito de aplicao do presente artigo o Conselho das Finanas

    Pblicas.

    Artigo 4.

    Alienao e onerao de imveis

    1 -A alienao, a onerao e o arrendamento de imveis pertencentes ao Estado ou aos

    organismos pblicos com personalidade jurdica, dotados ou no de autonomia

    financeira, que no tenham a natureza, a forma e a designao de empresa, fundao ou

    associao pblica, bem como a cedncia de utilizao de imveis do Estado, dependem

    de autorizao do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, que fixa,

    mediante despacho e nos termos do artigo seguinte, a afetao do produto da alienao,

    da onerao, do arrendamento ou da cedncia de utilizao dos respetivos imveis.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    6/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    6

    2 -As operaes imobilirias referidas no nmero anterior, so sempre onerosas, tendo

    como referncia o valor apurado em avaliao promovida pela Direo-Geral do

    Tesouro e Finanas (DGTF).

    3 -O disposto nos nmeros anteriores no se aplica:

    a)Aos imveis do Instituto de Gesto Financeira da Segurana Social, I.P. (IGFSS,I.P.), que constituem o patrimnio imobilirio da segurana social;

    b) alienao de imveis da carteira de ativos do Fundo de EstabilizaoFinanceira da Segurana Social (FEFSS), gerida pelo Instituto de Gesto de

    Fundos de Capitalizao da Segurana Social, I.P. (IGFCSS, I.P.), cuja receita

    seja aplicada no FEFSS;

    c) Ao patrimnio imobilirio do Instituto da Habitao e da Reabilitao Urbana,I.P. (IHRU, I.P.);

    d)Aos imveis que constituem a Urbanizao de Nossa Senhora da Conceio, sitano Monte da Caparica, em Almada, propriedade da Casa Pia de Lisboa, I.P.

    (CPL, I.P.);

    e) Aos imveis do Instituto de Gesto Financeira e Equipamentos da Justia, I.P.(IGFEJ, I.P.), que constituem o patrimnio imobilirio do Ministrio da Justia

    necessrios para a reorganizao judiciria.

    4 -No mbito de operaes de deslocalizao, de reinstalao ou de extino, fuso ou

    reestruturao dos servios ou organismos pblicos a que se refere o n. 1, pode ser

    autorizada a alienao por ajuste direto ou a permuta de imveis pertencentes ao

    domnio privado do Estado que se encontrem afetos aos servios ou organismos a

    deslocalizar, a reinstalar ou a extinguir, fundir ou reestruturar ou que integrem o

    respetivo patrimnio privativo, a favor das entidades a quem, nos termos legalmente

    consagrados para a aquisio de imveis, venha a ser adjudicada a aquisio de novas

    instalaes.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    7/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    7

    5 -A autorizao prevista no nmero anterior consta de despacho dos membros do

    Governo responsveis pela rea das finanas e pela respetiva tutela, o qual especifica as

    condies da operao, designadamente:

    a)A identificao da entidade a quem so adquiridos os imveis;b)A identificao matricial, registral e local da situao dos imveis a transacionar;c) Os valores de transao dos imveis includos na operao, tendo por referncia

    os respetivos valores da avaliao promovida pela DGTF;

    d)As condies e prazos de disponibilizao das instalaes, novas ou a libertarpelos servios ocupantes, que so alienadas entidade que as adquire;

    e) A informao de cabimento oramental e suporte da despesa;f) A fixao do destino da receita, no caso de resultar da operao um saldo

    favorvel ao Estado ou ao organismo alienante, sem prejuzo do disposto no

    artigo seguinte.

    Artigo 5.

    Afetao do produto da alienao e onerao de imveis

    1 -Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, o produto da alienao, da onerao,

    do arrendamento e da cedncia de utilizao de imveis efetuadas nos termos do artigo

    anterior pode reverter, total ou parcialmente, mediante despacho do membro do

    Governo responsvel pela rea das finanas, para o servio ou organismo proprietrio

    ou ao qual o imvel est afeto, ou para outros servios do mesmo ministrio, desde que

    se destine a despesas de investimento, ou:

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    8/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    8

    a)Ao pagamento das contrapartidas resultantes da implementao do princpio daonerosidade, previsto no artigo 4. do Decreto-Lei n. 280/2007, de 7 de agosto,

    alterado pela Leis n.s 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de

    dezembro;

    b) despesa com a utilizao de imveis;c) aquisio ou renovao dos equipamentos destinados modernizao e

    operao dos servios e foras de segurana;

    d) despesa com a construo, a manuteno ou a aquisio de imveis paraaumentar e diversificar a capacidade de resposta em acolhimento por parte da

    CPL, I.P., no caso do patrimnio do Estado afeto a esta instituio e nos termos a

    definir por despacho dos membros do Governo responsvel pela rea das

    finanas e da tutela.

    2 -O produto da alienao, da onerao, do arrendamento e da cedncia de utilizao de

    imveis do Estado pode ainda, mediante despacho do membro do Governo responsvel

    pela rea das finanas, ser total ou parcialmente destinado:a) No Ministrio dos Negcios Estrangeiros, as despesas de amortizao de dvidas

    contradas com a aquisio de imveis, investimento, aquisio, reabilitao ou

    construo de imveis daquele ministrio e s despesas previstas na alnea b) do

    nmero anterior;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    9/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    9

    b) No Ministrio da Defesa Nacional, ao reforo do capital do Fundo de Pensesdos Militares das Foras Armadas, bem como regularizao dos pagamentos

    efetuados ao abrigo das Leis n.s 9/2002, de 11 de fevereiro, 21/2004, de 5 de

    junho, e 3/2009, de 13 de janeiro, pela Caixa Geral de Aposentaes, I.P. (CGA,I.P.), e pelo oramento da segurana social, e ainda a despesas com a construo e

    manuteno de infraestruturas afetas a este ministrio e aquisio de

    equipamentos destinados modernizao e operao das Foras Armadas, sem

    prejuzo do disposto na Lei Orgnica n. 3/2008, de 8 de setembro, e s despesas

    previstas na alnea b) do nmero anterior;

    c) No Ministrio da Administrao Interna, a despesas com a construo e aaquisio de instalaes, infraestruturas e equipamentos para utilizao das forase dos servios de segurana e s despesas previstas na alnea b) do n. 1, sem

    prejuzo do disposto no n. 2 do artigo 6. da Lei n. 61/2007, de 10 de setembro.

    d) No Ministrio da Justia, a despesas necessrias aos investimentos destinados construo ou manuteno de infraestruturas afetas a este ministrio e aquisio

    de dispositivos e sistemas lgicos e equipamentos para a modernizao e

    operacionalidade da justia e s despesas previstas na alnea b) do nmero anterior;

    e) No Ministrio da Economia e do Emprego, a afetao ao Instituto do Turismo dePortugal, I.P. (Turismo de Portugal, I.P.), do produto da alienao dos imveis

    dados como garantia de financiamentos concedidos por este instituto ou a outro

    ttulo adquiridos em juzo para o ressarcimento de crditos no reembolsados

    pode ser destinada concesso de financiamentos para a construo e

    recuperao de patrimnio turstico;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    10/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    10

    f) No Ministrio da Sade, ao reforo de capital dos hospitais entidades pblicasempresariais e a despesas necessrias construo ou manuteno de

    infraestruturas afetas a cuidados de sade primrios e s despesas previstas naalnea b) do nmero anterior;

    g) No Ministrio da Educao e Cincia, a despesas necessrias construo oumanuteno de infraestruturas ou aquisio de bens destinados a atividades de

    ensino, investigao e desenvolvimento e s despesas previstas na alnea b) do

    nmero anterior;

    3 -O remanescente da afetao do produto da alienao, da onerao, do arrendamento e

    da cedncia de utilizao de imveis, quando exista, constitui receita do Estado.

    4 -O disposto nos nmeros anteriores no prejudica:

    a) O disposto no n. 9 do artigo 109. da Lei n. 62/2007, de 10 de setembro;b)A aplicao do previsto no n. 2 do artigo 6. do Decreto-Lei n. 280/2007, de 7

    de agosto, alterado pelas Leis n.s 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011,

    de 30 de dezembro;

    c) A afetao ao Fundo de Reabilitao e Conservao Patrimonial da percentagemdo produto da alienao, da onerao e do arrendamento de imveis do Estado

    e das contrapartidas recebidas em virtude da implementao do princpio da

    onerosidade que vier a ser fixada por despacho do membro do Governo

    responsvel pela rea das finanas.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    11/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    11

    Artigo 6.

    Transferncia de patrimnio edificado

    1 -O IGFSS, I.P., e o IHRU, I.P., relativamente ao patrimnio habitacional que lhe foi

    transmitido por fora da fuso e da extino do Instituto de Gesto e Alienao do

    Patrimnio Habitacional do Estado (IGAPHE), e a CPL, I.P., podem, sem exigirqualquer contrapartida e sem sujeio s formalidades previstas nos artigos 3. e 113.-A

    do Decreto-Lei n. 280/2007, de 7 de agosto, alterado pelas Leis n.s 55-A/2010, de 31

    de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, de acordo com critrios a estabelecer

    para a alienao do parque habitacional de arrendamento pblico, transferir para os

    municpios, empresas municipais ou de capital maioritariamente municipal, para

    instituies particulares de solidariedade social ou para pessoas coletivas de utilidade

    pblica administrativa, desde que prossigam fins assistenciais e demonstrem capacidadepara gerir os agrupamentos habitacionais ou bairros a transferir, a propriedade de

    prdios ou das suas fraes que constituem agrupamentos habitacionais ou bairros, bem

    como os direitos e as obrigaes a estes relativos e aos fogos em regime de propriedade

    resolvel.

    2 -A transferncia do patrimnio referida no nmero anterior antecedida de acordos de

    transferncia e efetua-se por auto de cesso de bens, o qual constitui ttulo bastante de

    prova para todos os efeitos legais, incluindo os de registo.

    3 -Aps a transferncia do patrimnio e em funo das condies que vierem a ser

    estabelecidas nos acordos de transferncia, podem as entidades beneficirias proceder

    alienao dos fogos aos respetivos moradores, nos termos do Decreto-Lei n. 141/88,

    de 22 de abril, alterado pelos Decretos-Leis n.s 172/90, de 30 de maio, 342/90, de 30

    de outubro, 288/93, de 20 de agosto, e 116/2008, de 4 de julho.

    4 -O arrendamento das habitaes transferidas fica sujeito ao regime da renda apoiada, nos

    termos do Decreto-Lei n. 166/93, de 7 de maio.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    12/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    12

    5 -O patrimnio transferido para os municpios, empresas municipais ou de capital

    maioritariamente municipal pode, nos termos e condies a estabelecer nos autos de

    cesso a que se refere o n. 2, ser objeto de demolio no mbito de operaes de

    renovao urbana ou operaes de reabilitao urbana, desde que seja assegurado pelos

    municpios o realojamento dos respetivos moradores.

    6 -Os imveis propriedade das assembleias distritais passam a integrar o patrimnio do

    Estado, servindo a presente lei de ttulo bastante para os atos de registo a que haja lugar.

    Artigo 7.

    Transferncias oramentais

    Fica o Governo autorizado a proceder s alteraes oramentais e s transferncias

    constantes do mapa anexo presente lei, da qual faz parte integrante.

    Artigo 8.

    Afetao de verbas resultantes do encerramento de contratos-programa realizados

    no mbito do Programa Polis para as cidades

    O Ministrio da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Territrio, pode

    proceder alocao de verbas resultantes do capital social das sociedades Polis Litoral para

    pagamento de dvidas dos Programas Polis para as cidades, mediante autorizao do

    membro do Governo responsvel pela rea das finanas, at ao montante de 6 000 000.

    Artigo 9.

    Reorganizao de servios e transferncias na Administrao Pblica

    1 -Durante o ano de 2013 apenas so admitidas reorganizaes de servios pblicos que

    ocorram no contexto da reduo transversal a todas as reas ministeriais de cargos

    dirigentes e de estruturas orgnicas, bem como aquelas de que resulte diminuio de

    despesa ou que tenham em vista a melhoria da eficcia operacional das foras desegurana.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    13/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    13

    2 -A criao de servios pblicos ou de outras estruturas, ainda que temporrias, s pode

    verificar-se se for compensada pela extino ou pela racionalizao de servios ou

    estruturas pblicas existentes no mbito do mesmo ministrio, da qual resulte

    diminuio de despesa.

    3 -Do disposto nos nmeros anteriores no pode resultar um aumento do nmero decargos dirigentes, considerando-se os cargos efetivamente providos, a qualquer ttulo,

    salvo nas situaes que impliquem uma diminuio de despesa.

    4 -Fica o Governo autorizado, para efeitos da aplicao do disposto nos nmeros

    anteriores, incluindo as reorganizaes iniciadas ou concludas at 31 de dezembro de

    2012, bem como da aplicao do regime de mobilidade especial, a efetuar alteraes

    oramentais necessrias, independentemente de envolverem diferentes classificaes

    orgnicas e funcionais.5 -Fica o Governo autorizado a efetuar, mediante despacho dos membros do Governo

    responsveis pelas reas das finanas, da economia, do emprego, da agricultura, do mar,

    do ambiente e do ordenamento do territrio, alteraes oramentais entre as comisses

    de coordenao e desenvolvimento regional e os servios do Ministrio da Agricultura,

    do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Territrio, independentemente da

    classificao orgnica e funcional.

    Artigo 10.

    Alteraes oramentais no mbito do PREMAC, QREN, PROMAR, PRODER,

    PRRN, MFEEE e QCA III

    1 -Fica o Governo autorizado a efetuar as alteraes oramentais decorrentes de alteraes

    orgnicas do Governo, da estrutura dos ministrios, da implementao do Programa de

    Reduo e Melhoria da Administrao Central do Estado (PREMAC), e das

    correspondentes reestruturaes no setor empresarial do Estado, independentemente de

    envolverem diferentes programas.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    14/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    14

    2 -Fica o Governo autorizado, mediante proposta do membro do Governo responsvel

    pela rea das finanas, a efetuar as alteraes oramentais que se revelem necessrias

    execuo do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN), do Programa

    Operacional Pesca 2007-2013 (PROMAR), do Programa de Desenvolvimento Rural do

    Continente (PRODER), do Programa da Rede Rural Nacional (PRRN) e do Mecanismo

    Financeiro do Espao Econmico Europeu 2009-2014 (MFEEE), independentemente

    de envolverem diferentes programas.

    3 -Fica o Governo autorizado a efetuar as alteraes oramentais que se revelem

    necessrias para garantir a execuo do Programa Operacional de Potencial Humano e

    do Programa Operacional de Assistncia Tcnica, bem como o encerramento do 3.

    Quadro Comunitrio de Apoio (QCA III).

    4 -Fica a Direo-Geral de Proteo Social aos Trabalhadores em Funes Pblicas(ADSE) autorizada a transferir at metade do montante da contribuio da entidade

    empregadora para o Servio Nacional de Sade (SNS).

    5 -Fica o Governo autorizado a efetuar alteraes oramentais do oramento do Ministrio

    da Sade para o oramento do Ministrio das Finanas que se revelem necessrias ao

    pagamento das dvidas CGA, I.P., por parte daquele ministrio pelo pagamento pela

    CGA, I.P., at 1 de agosto de 2012, das penses complementares previstas no

    Decreto-Lei n. 141/79, de 22 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n. 32/2012, de 13 de

    fevereiro, relativas a aposentados que tenham passado a ser subscritores da CGA, I.P,

    nos termos do Decreto-Lei n. 301/79, de 18 de agosto, do Decreto-Lei n. 124/79, de

    10 de maio, alterado pelos Decretos-Leis n.s 210/79, de 12 de julho, e 121/2008, de 11

    de julho, e do Decreto-Lei n. 295/90, de 21 de setembro.

    6 -O montante a transferir nos termos do n. 4 determinado por despacho dos membros

    do Governo responsveis pelas reas das finanas e da sade.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    15/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    15

    Artigo 11.

    Transferncias oramentais e atribuio de subsdios s entidades pblicas

    reclassificadas

    As entidades abrangidas pelo n. 5 do artigo 2. da lei de enquadramento oramental,

    aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de agosto, que no constem dos mapas da presente

    lei, no podem receber direta ou indiretamente transferncias ou subsdios com origem no

    Oramento do Estado.

    Artigo 12.

    Reteno de montantes nas dotaes, transferncias e reforo oramental

    1 -As transferncias correntes e de capital do Oramento do Estado para os organismos

    autnomos da administrao central, para as regies autnomas e para as autarquias

    locais podem ser retidas para satisfazer dbitos, vencidos e exigveis, constitudos a favor

    da CGA, I.P., da ADSE, do SNS, da segurana social e da DGTF, e ainda em matria de

    contribuies e impostos, bem como dos resultantes da no utilizao ou da utilizao

    indevida de fundos comunitrios.

    2 -A reteno a que se refere o nmero anterior, no que respeita a dbitos das regies

    autnomas, no pode ultrapassar 5 % do montante da transferncia anual.

    3 -As transferncias referidas no n. 1, no que respeita a dbitos das autarquias locais,

    salvaguardando o regime especial previsto no Cdigo das Expropriaes, s podem ser

    retidas nos termos previstos na Lei n. 2/2007, de 15 de janeiro.

    4 -Quando no seja tempestivamente prestada ao Ministrio das Finanas, pelos rgos

    competentes e por motivo que lhes seja imputvel, a informao tipificada na lei de

    enquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de agosto, bem como

    a que venha a ser anualmente definida no decreto-lei de execuo oramental ou noutra

    disposio legal aplicvel, podem ser retidas as transferncias e recusadas as

    antecipaes de duodcimos, nos termos a fixar no decreto-lei de execuo oramental

    at que a situao seja devidamente sanada.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    16/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    16

    5 -Os pedidos de reforo oramental resultantes de novos compromissos de despesa ou de

    diminuio de receitas prprias implicam a apresentao de um plano que preveja a

    reduo, de forma sustentvel, da correspondente despesa no programa oramental a

    que respeita, pelo membro do Governo que tutela o servio ou o organismo em causa.

    6 -Para satisfazer dbitos, vencidos e exigveis, constitudos a favor do Estado e que

    resultem da alienao, de onerao e do arrendamento dos imveis previstos no n. 1 do

    artigo 4., podem ser retidas as transferncias correntes e de capital do Oramento do

    Estado para as autarquias locais, nos termos do n. 1, constituindo essa reteno receita

    afeta conforme previsto no artigo 5.

    Artigo 13.

    Transferncias para fundaes

    1 -Em execuo das decises tomadas nos termos do n. 4 do artigo 5. da Lei n. 1/2012,

    de 3 de janeiro, ficam as transferncias para as fundaes identificadas na Resoluo do

    Conselho de Ministros n. 79-A/2012, de 25 de setembro, reduzidas no valor a

    determinado.2 -Ficam ainda proibidas quaisquer transferncias para as fundaes que no acederam ao

    censo desenvolvido em execuo do disposto na Lei n. 1/2012, de 3 de janeiro, ou

    cujas informaes incompletas ou erradas impossibilitaram a respetiva avaliao.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    17/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    17

    3 -Para efeitos do presente artigo, entende-se por transferncia todo e qualquer tipo de

    subveno, subsdio, benefcio, auxlio, ajuda, patrocnio, indemnizao, compensao,

    prestao, garantia, concesso, cesso, pagamento, remunerao, gratificao,

    reembolso, doao, participao ou vantagem financeira e qualquer outro apoio

    independentemente da sua natureza, designao e modalidade, temporrio ou definitivo,

    que seja concedido pela administrao direta ou indireta do Estado, regies autnomas,

    autarquias locais, empresas pblicas e entidades pblicas empresariais do setor

    empresarial do Estado, empresas pblicas regionais, intermunicipais, entidades

    reguladoras independentes, outras pessoas coletivas da administrao autnoma e

    demais pessoas coletivas pblicas, proveniente de verbas do Oramento do Estado, de

    receitas prprias daqueles ou de quaisquer outras.

    4 -Todas as transferncias para fundaes por parte de entidades a que se refere o artigo

    26., carecem do parecer prvio vinculativo do membro do Governo responsvel pela

    rea das finanas, nos termos e seguindo a tramitao a regular por portaria do mesmo.

    5 -Ficam excecionadas do disposto no nmero anterior, todas as transferncias realizadas:

    a) Pelos Institutos do ministrio da Solidariedade e Segurana Social ao abrigo doProtocolo de Cooperao celebrado entre este ministrio e as unies

    representativas das instituies de solidariedade social, bem como as

    transferncias realizadas no mbito de programas nacionais ou comunitrios,

    protocolos de gesto do rendimentos social de insero, Rede Nacional de

    Cuidados Continuados e Fundo de Socorro Social;

    b) Na sequncia de processos de financiamento por concursos abertos ecompetitivos para projetos cientficos, nomeadamente os efetuados pela FCT,

    I.P., para centros de investigao por esta reconhecidos como parte do Sistema

    Nacional de Cincia e Tecnologia.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    18/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    18

    6 -A emisso de parecer prvio favorvel depende de:

    a) Verificao do cumprimento do disposto na Resoluo do Conselho deMinistros n. 79-A/2012, de 25 de setembro;

    b) Confirmao do cumprimento, por parte das entidades pblicas responsveispela transferncia, das obrigaes previstas na Lei n. 1/2012, de 3 de janeiro;

    c) Validao da situao da fundao luz da Lei-Quadro das Fundaes,aprovada pela Lei n. 24/2012, de 9 de julho.

    7 - As transferncias realizadas sem parecer prvio ou incumprindo o seu sentido do

    origem a responsabilidade disciplinar, civil e financeira.

    8 - As transferncias de organismos autnomos da administrao central, das

    administraes regionais ou de autarquias locais em incumprimento do disposto no

    presente artigo determinam a correspetiva reduo no valor das transferncias do

    Oramento do Estado para essas entidades.

    9 - O disposto no presente artigo no se aplica s transferncias que tenham por

    destinatrias as seguintes entidades:

    a) Fundao Instituto Superior das Cincias do Trabalho e da Empresa;b) Universidade do Porto, Fundao Pblica;c) Universidade de Aveiro, Fundao Pblica;d) Fundao para a Computao Cientfica Nacional (FCCN).

    10 -A aplicao do disposto no presente artigo s fundaes de mbito universitrio,

    referidas na alnea a) do n. 6 do anexo I a que se refere o n. 6 da Resoluo do

    Conselho de Ministros n. 79-A/2012, de 25 de setembro, opera-se a partir do incio

    do segundo semestre de 2013.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    19/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    19

    Artigo 14.

    Divulgao da lista de financiamento a fundaes, associaes e outras entidades

    1 -Fica sujeita a divulgao pblica, com atualizao trimestral, a lista de financiamentos

    por verbas do Oramento do Estado a fundaes e a associaes, bem como a outras

    entidades de direito privado.

    2 -Para efeitos do disposto no nmero anterior devem os servios ou entidades

    financiadoras proceder insero dos dados num formulrio eletrnico prprio,

    aprovado por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas e

    disponibilizado pelo Ministrio das Finanas.

    3 -O incumprimento do disposto no presente artigo determina a responsabilidade

    disciplinar do dirigente respetivo e constitui fundamento bastante para a cessao da sua

    comisso de servio.

    Artigo 15.

    Dotao inscrita no mbito da Lei de Programao Militar

    Durante o ano de 2013, a dotao inscrita no mapa XV, referente Lei de Programao

    Militar, reduzida nos seguintes termos:

    a) 40 % como medida de estabilidade oramental decorrente da aplicao daResoluo do Conselho de Ministros n. 101-A/2010, de 27 de dezembro;

    b) 5,71 % como medida adicional de estabilidade oramental.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    20/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    20

    Artigo 16.

    Cessao da autonomia financeira

    Fica o Governo autorizado a fazer cessar o regime de autonomia financeira e a aplicar o

    regime geral de autonomia administrativa aos servios e fundos autnomos que no

    tenham cumprido a regra do equilbrio oramental prevista no n. 1 do artigo 25. da lei deenquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de agosto, sem que para

    tal tenham sido dispensados nos termos do n. 3 do referido artigo.

    SECO II

    Modelo organizacional do Ministrio das Finanas

    Artigo 17.

    Alterao do modelo organizativo do Ministrio das Finanas

    Durante o ano de 2013, e sem prejuzo do disposto na presente seco, deve ser

    promovida, com carter experimental, a alterao do modelo organizativo e funcional do

    Ministrio das Finanas.

    Artigo 18.

    Centralizao de atribuies comuns na Secretaria-Geral do Ministrio das

    Finanas

    1 -Transitam para a Secretaria-Geral do Ministrio das Finanas as atribuies nos

    domnios da gesto dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais do Gabinete de

    Planeamento, Estratgia, Avaliao e Relaes Internacionais (GPEARI), da

    Inspeo-Geral de Finanas (IGF), da Direo-Geral do Oramento (DGO), da DGTF

    e da Direo-Geral da Administrao e do Emprego Pblico (DGAEP).

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    21/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    21

    2 -Durante o perodo referido no artigo anterior, o secretrio-geral do Ministrio das

    Finanas exerce as seguintes competncias relativas aos servios referidos no nmero

    anterior, constantes do Estatuto do Pessoal Dirigente, aprovado pela Lei n. 2/2004, de

    15 de janeiro, alterada e republicada pela Lei n. 64/2011, de 22 de dezembro:

    a)

    No mbito da gesto geral, as competncias previstas nos pargrafos 1., 2., 4.,5., 6., 8., 10., 11., 12., 14., 15., 16., 17. e segunda parte do pargrafo 13.

    do anexo I do Estatuto do Pessoal Dirigente, bem como as competncias para

    praticar todos os atos necessrios gesto dos recursos financeiros, materiais e

    patrimoniais, designadamente, processamento de vencimentos, pagamento de

    quaisquer abonos e despesas, e a aquisio de veculos, previstas no n. 1 do

    artigo 7.;

    b)

    No mbito da gesto de recursos humanos, as competncias previstas na alneab) do n. 2 do artigo 7.;

    c) No mbito da gesto oramental e realizao de despesas, as competnciasprevistas nas alneas a) a e), nesta ltima somente em matria de autorizao de

    despesas pblicas com obras, do n. 3 do artigo 7.;

    d) No mbito da gesto de instalaes e equipamentos, as competncias previstasnas alneas a) a c) do n. 4 do artigo 7.

    3 -Em caso de dvida sobre a entidade competente para a prtica de ato administrativo

    resultante da repartio de competncias prevista no nmero anterior, considera-se

    competente o dirigente mximo dos servios referidos no n. 1.

    4 -Os atos administrativos da competncia dos dirigentes dos servios referidos no n. 1

    que envolvam despesa carecem de confirmao de cabimento prvio pela

    Secretaria-Geral do Ministrio das Finanas.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    22/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    22

    5 - criado no mbito da Secretaria-Geral do Ministrio das Finanas um mapa de pessoal

    nico que integra os trabalhadores pertencentes aos servios referidos no n. 1, bem

    como os da referida Secretaria-Geral.

    6 -Sem prejuzo do disposto nos nmeros anteriores, constituem, respetivamente,

    atribuies da DGO e da DGTF, a gesto do captulo 70 do Oramento do Estadorelativo aos recursos prprios europeus e a gesto do captulo 60 do Oramento do

    Estado relativo a despesas excecionais.

    Artigo 19.

    Transferncia de competncia de gesto dos oramentos dos gabinetes do

    Ministrio das Finanas para a Secretaria-Geral

    transferida para a Secretaria-Geral do Ministrio das Finanas a competncia de gesto

    do oramento dos gabinetes dos membros do Governo do Ministrio das Finanas, sem

    prejuzo das competncias prprias dos membros do Governo e respetivos chefes do

    gabinete relativas gesto do seu gabinete, aplicando-se o disposto nos n.s 4 e 5 do artigo

    anterior.

    Artigo 20.

    Consolidao oramental

    Fica o Governo autorizado, atravs do membro do Governo responsvel pela rea dasfinanas, a operacionalizar a fuso dos oramentos dos servios referidos no n. 1 do artigo

    18. no oramento da Secretaria-Geral do Ministrio das Finanas, a qual efetuada no dia

    1 de janeiro de 2013.

    Artigo 21.

    Operacionalizao

    Para efeitos de operacionalizao do disposto na presente seco, o Governo promove a

    adaptao das estruturas dos servios referidos no n. 1 do artigo 18.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    23/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    23

    Artigo 22.

    Avaliao

    O projeto-piloto previsto na presente seco objeto de avaliao no decurso do ano de

    2013, designadamente ao nvel dos ganhos de eficincia e eficcia dos servios e

    racionalizao da sua estrutura.

    SECO III

    Modelo organizacional do Ministrio dos Negcios Estrangeiros

    Artigo 23.

    Reforma do modelo organizativo do Ministrio dos Negcios Estrangeiros

    Durante o ano de 2013 e sem prejuzo do disposto na presente seco, fica autorizado o

    Governo a promover a reforma do modelo organizativo e funcional do Ministrio dos

    Negcios Estrangeiros, com vista racionalizao de servios, prevendo, nomeadamente,

    um regime financeiro, administrativo, patrimonial e de gesto de recursos humanos dos

    servios da administrao direta deste ministrio centralizado na respetiva Secretaria-Geral.

    Artigo 24.

    Fuso dos oramentos

    1 -Fica o Governo autorizado a operacionalizar a fuso dos oramentos dos servios daadministrao direta do Ministrio dos Negcios Estrangeiros, cuja gesto financeira,

    administrativa, patrimonial e de recursos humanos esteja, ou venha a estar, no mbito da

    reforma prevista no artigo anterior, centralizada no oramento da Secretaria-Geral.

    2 -A fuso dos oramentos referida no nmero anterior deve ser concretizada durante o

    ano de 2013.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    24/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    24

    Artigo 25.

    Operacionalizao

    Para efeitos de operacionalizao do disposto na presente seco, pode o Governo

    promover a adaptao dos diplomas que se revelem necessrios instituio da fuso dos

    oramentos referida no artigo anterior.

    CAPTULO III

    Disposies relativas a trabalhadores do setor pblico, aquisio de servios,

    proteo social e aposentao ou reforma

    SECO I

    Disposies remuneratrias

    Artigo 26.

    Reduo remuneratria

    1 -A partir de 1 de janeiro de 2013 mantem-se a reduo das remuneraes totais ilquidas

    mensais das pessoas a que se refere o n. 9, de valor superior a 1 500, quer estejam em

    exerccio de funes naquela data, quer iniciem tal exerccio, a qualquer ttulo, depois

    dela, conforme determinado no artigo 19. da Lei n. 55-A/2010, de 31 de dezembro,

    alterada pelas Leis n.s 48/2011, de 26 de agosto, e 60-A/2011, de 30 de novembro, e

    mantido em vigor pelo n. 1 do artigo 20. da Lei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro,

    alterada pela Lei n. 20/2012, de 14 de maio, nos seguintes termos:

    a) 3,5 % sobre o valor total das remuneraes superiores a 1 500 e inferiores a 2 000;

    b) 3,5 % sobre o valor de 2 000 acrescido de 16 % sobre o valor da remuneraototal que exceda os 2 000, perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5 % e

    10 %, no caso das remuneraes iguais ou superiores a 2 000 at 4 165;c) 10 % sobre o valor total das remuneraes superiores a 4 165.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    25/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    25

    2 -Exceto se a remunerao total ilquida agregada mensal percebida pelo trabalhador for

    inferior ou igual a 4 165, caso em que se aplica o disposto no nmero anterior, so

    reduzidas em 10 % as diversas remuneraes, gratificaes ou outras prestaes

    pecunirias nos seguintes casos:

    a)

    Pessoas sem relao jurdica de emprego com qualquer das entidades referidasno n. 9, nestas a exercer funes a qualquer outro ttulo, excluindo-se as

    aquisies de servios previstas no artigo 73.;

    b) Pessoas referidas no n. 9 a exercer funes em mais de uma das entidadesmencionadas naquele nmero.

    3 -As pessoas referidas no nmero anterior prestam, em cada ms e relativamente ao ms

    anterior, as informaes necessrias para que os rgos e servios processadores das

    remuneraes, gratificaes ou outras prestaes pecunirias possam apurar a taxa dereduo aplicvel.

    4 -Para efeitos do disposto no presente artigo:

    a) Consideram-se remuneraes totais ilquidas mensais as que resultam do valoragregado de todas as prestaes pecunirias, designadamente, remunerao base,

    subsdios, suplementos remuneratrios, incluindo emolumentos, gratificaes,

    subvenes, senhas de presena, abonos, despesas de representao e trabalho

    suplementar, extraordinrio ou em dias de descanso e feriados;

    b) No so considerados os montantes abonados a ttulo de subsdio de refeio,ajuda de custo, subsdio de transporte ou o reembolso de despesas efetuado nos

    termos da lei e os montantes pecunirios que tenham natureza de prestao

    social;

    c) Na determinao da taxa de reduo, os subsdios de frias e de Natal soconsiderados mensalidades autnomas;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    26/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    26

    d) Os descontos devidos so calculados sobre o valor pecunirio reduzido poraplicao do disposto nos n.s 1 e 2.

    5 -Nos casos em que da aplicao do disposto no presente artigo resulte uma remunerao

    total ilquida inferior a 1 500, aplica-se apenas a reduo necessria a assegurar a

    perceo daquele valor.6 -Nos casos em que apenas parte da remunerao a que se referem os n.s 1 e 2 sujeita a

    desconto para a CGA, I.P., ou para a segurana social, esse desconto incide sobre o

    valor que resultaria da aplicao da taxa de reduo prevista no n. 1 s prestaes

    pecunirias objeto daquele desconto.

    7 -Quando os suplementos remuneratrios ou outras prestaes pecunirias forem fixados

    em percentagem da remunerao base, a reduo prevista nos n.s 1 e 2 incide sobre o

    valor dos mesmos, calculado por referncia ao valor da remunerao base antes daaplicao da reduo.

    8 -A reduo remuneratria prevista no presente artigo tem por base a remunerao total

    ilquida apurada aps a aplicao das redues previstas nos artigos 11. e 12. da Lei

    n. 12-A/2010, de 30 de junho, alterada pela Lei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro, e

    na Lei n. 47/2010, de 7 de setembro, alterada pela Lei n. 52/2010, de 14 de dezembro,

    para os universos neles referidos.

    9 -O disposto no presente artigo aplicvel aos titulares dos cargos e demais pessoal de

    seguida identificados:

    a) O Presidente da Repblica;b) O Presidente da Assembleia da Repblica;c) O Primeiro-Ministro;d) Os deputados Assembleia da Repblica;e) Os membros do Governo;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    27/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    27

    f) Os juzes do Tribunal Constitucional e juzes do Tribunal de Contas, oProcurador-Geral da Repblica, bem como os magistrados judiciais,

    magistrados do Ministrio Pblico e juzes da jurisdio administrativa e fiscal e

    dos julgados de paz;

    g)

    Os Representantes da Repblica para as regies autnomas;h) Os deputados s Assembleias Legislativas das regies autnomas;i) Os membros dos governos regionais;

    j) Os eleitos locais;k) Os titulares dos demais rgos constitucionais no referidos nas alneas

    anteriores, bem como os membros dos rgos dirigentes de entidades

    administrativas independentes, nomeadamente as que funcionam junto da

    Assembleia da Repblica;

    l) Os membros e os trabalhadores dos gabinetes, dos rgos de gesto e degabinetes de apoio, dos titulares dos cargos e rgos das alneas anteriores, do

    Presidente e Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura, do

    Presidente e Vice-Presidente do Conselho Superior dos Tribunais

    Administrativos e Fiscais, do Presidente do Supremo Tribunal de Justia, do

    Presidente e juzes do Tribunal Constitucional, do Presidente do Supremo

    Tribunal Administrativo, do Presidente do Tribunal de Contas, do Provedor de

    Justia e do Procurador-Geral da Repblica;

    m) Os militares das Foras Armadas e da Guarda Nacional Republicana, incluindoos juzes militares e os militares que integram a assessoria militar ao Ministrio

    Pblico, bem como outras foras militarizadas;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    28/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    28

    n) O pessoal dirigente dos servios da Presidncia da Repblica e da Assembleiada Repblica, e de outros servios de apoio a rgos constitucionais, dos

    demais servios e organismos da administrao central, regional e local do

    Estado, bem como o pessoal em exerccio de funes equiparadas para efeitos

    remuneratrios;

    o) Os gestores pblicos, ou equiparados, os membros dos rgos executivos,deliberativos, consultivos, de fiscalizao ou quaisquer outros rgos

    estatutrios dos institutos pblicos de regime comum e especial, de pessoas

    coletivas de direito pblico dotadas de independncia decorrente da sua

    integrao nas reas de regulao, superviso ou controlo, das empresas

    pblicas de capital exclusiva ou maioritariamente pblico, das entidades

    pblicas empresariais e das entidades que integram o setor empresarial regional

    e municipal, das fundaes pblicas e de quaisquer outras entidades pblicas;

    p) Os trabalhadores que exercem funes pblicas na Presidncia da Repblica,na Assembleia da Repblica, em outros rgos constitucionais, bem como os

    que exercem funes pblicas, em qualquer modalidade de relao jurdica de

    emprego pblico, nos termos do disposto nos n.s 1 e 2 do artigo 2. e nos

    n.s 1, 2 e 4 do artigo 3. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada

    pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril,

    34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de

    30 de dezembro, e pela presente lei, incluindo os trabalhadores em mobilidade

    especial e em licena extraordinria;

    q) Os trabalhadores dos institutos pblicos de regime especial e de pessoascoletivas de direito pblico dotadas de independncia decorrente da sua

    integrao nas reas de regulao, superviso ou controlo, incluindo as

    entidades reguladoras independentes;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    29/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    29

    r) Os trabalhadores das empresas pblicas de capital exclusiva oumaioritariamente pblico, das entidades pblicas empresariais e das entidades

    que integram o setor empresarial regional e municipal;

    s) Os trabalhadores e dirigentes das fundaes pblicas de direito pblico e dasfundaes pblicas de direito privado e dos estabelecimentos pblicos noabrangidos pelas alneas anteriores;

    t) O pessoal nas situaes de reserva, pr-aposentao e disponibilidade, fora deefetividade de servio, que beneficie de prestaes pecunirias indexadas aos

    vencimentos do pessoal no ativo.

    10 -As entidades processadoras das remuneraes dos trabalhadores em funes pblicas

    referidas na alnea p) do nmero anterior, abrangidas pelo n. 2 do artigo 2. da Lei

    n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 dedezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de

    dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como os rgos ou

    servios com autonomia financeira processadores das remuneraes dos trabalhadores

    em funes pblicas referidos nas alneas q) e s) do nmero anterior, procedem

    entrega das quantias correspondentes s redues remuneratrias previstas no presente

    artigo nos cofres do Estado.

    11 -Aos subscritores da CGA, I.P., que, at 31 de dezembro de 2010, reuniam ascondies para a aposentao ou reforma voluntria e em relao aos quais, de acordo

    com o regime de aposentao que lhes aplicvel, o clculo da penso seja efetuado

    com base na remunerao do cargo data da aposentao, no lhes aplicvel, para

    efeito de clculo da penso, a reduo prevista no presente artigo, considerando-se,

    para esse efeito, a remunerao do cargo vigente em 31 de dezembro de 2010,

    independentemente do momento em que se apresentem a requerer a aposentao.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    30/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    30

    12 -O abono mensal de representao previsto na alnea a) do n. 1 do artigo 61. do

    Decreto-Lei n. 40-A/98, de 27 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Leis

    n.s 153/2005, de 2 de setembro, e 10/2008, de 17 de janeiro, e pela Lei

    n. 55-A/2010, de 31 de dezembro, mantem-se reduzido em 6 %, sem prejuzo das

    redues previstas nos nmeros anteriores, conforme vinha sendo determinado ao

    abrigo do disposto no n. 2 do artigo 20. da Lei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro,

    alterada pela Lei n. 20/2012, de 14 de maio.

    13 -O disposto no presente artigo no se aplica aos titulares de cargos e demais pessoal das

    empresas de capital exclusiva ou maioritariamente pblico e das entidades pblicas

    empresariais que integrem o setor empresarial do Estado se, em razo de

    regulamentao internacional especfica, da resultar diretamente decrscimo de

    receitas.

    14 -No aplicvel a reduo prevista no presente artigo, nos casos em que pela sua

    aplicao resulte uma remunerao ilquida inferior ao montante previsto para o salrio

    mnimo em vigor nos pases onde existem servios perifricos externos do Ministrio

    dos Negcios Estrangeiros.

    15 -Salvo o disposto no artigo 29., o regime fixado no presente artigo tem natureza

    imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em

    contrrio e sobre instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho e contratos de

    trabalho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 27.

    Pagamento do subsdio de Natal

    1 -Durante a vigncia do Programa de Assistncia Econmica e Financeira (PAEF), o

    subsdio de Natal ou quaisquer prestaes correspondentes ao 13. ms a que as pessoas

    a que se refere o n. 9 do artigo anterior tenham direito, nos termos legais, pago

    mensalmente, por duodcimos.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    31/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    31

    2 -O valor do subsdio de Natal a abonar s pessoas a que se refere o n. 9 do artigo

    anterior, e nos termos do nmero anterior, apurado mensalmente e corresponde

    remunerao base aps reduo remuneratria prevista no mesmo artigo.

    3 -O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa e excecional, prevalecendo

    sobre quaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em contrrio e sobreinstrumentos de regulamentao coletiva de trabalho e contratos de trabalho, no

    podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 28.

    Suspenso do pagamento de subsdio de frias ou equivalente

    1 -Durante a vigncia do PAEF, como medida excecional de estabilidade oramental

    suspenso o pagamento do subsdio de frias ou quaisquer prestaes correspondentes

    ao 14. ms s pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 26., cuja remunerao base

    mensal seja superior a 1 100.

    2 -As pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 26., cuja remunerao base mensal seja igual

    ou superior a 600 e no exceda o valor de 1 100 ficam sujeitas a uma reduo no

    subsdio de frias ou nas prestaes correspondentes ao 14. ms, auferindo o montante

    calculado nos seguintes termos: subsdio/prestaes= 1320 - 1,2 x remunerao base mensal.

    3 -O disposto nos nmeros anteriores abrange todas as prestaes, independentemente da

    sua designao formal, que, direta ou indiretamente, se reconduzam ao pagamento do

    subsdio de frias a que se referem aqueles nmeros, designadamente a ttulo de

    adicionais remunerao mensal.

    4 -O disposto nos n.s 1 e 2 abrange ainda os contratos de prestao de servios

    celebrados com pessoas singulares ou coletivas, na modalidade de avena, com

    pagamentos mensais ao longo do ano, acrescidos de duas prestaes de igual montante.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    32/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    32

    5 -O disposto no presente artigo aplica-se aps terem sido efetuadas as redues

    remuneratrias previstas no artigo 26., bem como as constantes do artigo 29.

    6 -O disposto nos nmeros anteriores aplica-se ao subsdio de frias que as pessoas

    abrangidas teriam direito a receber, incluindo pagamentos de proporcionais por cessao

    ou suspenso da relao jurdica de emprego.7 -O disposto nos nmeros anteriores aplica-se igualmente ao pessoal na reserva ou

    equiparado, quer esteja em efetividade de funes quer esteja fora de efetividade.

    8 -O Banco de Portugal, no quadro das garantias de independncia estabelecidas nos

    tratados que regem a Unio Europeia, toma em conta o esforo de conteno global de

    custos no setor pblico refletido na presente lei, ficando habilitado pelo presente artigo

    a decidir, em alternativa a medidas de efeito equivalente j decididas, suspender o

    pagamento do subsdio de frias ou quaisquer prestaes correspondentes ao 14. msaos seus trabalhadores durante o ano de 2013, em derrogao das obrigaes

    decorrentes da lei laboral e dos instrumentos de regulamentao coletiva relevantes.

    9 -O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa e excecional, prevalecendo

    sobre quaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em contrrio e sobre

    instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho e contratos de trabalho, no

    podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 29.

    Contratos de docncia e de investigao

    O disposto nos artigos 26. e 28. ainda aplicvel aos valores pagos por contratos que

    visem o desenvolvimento de atividades de docncia ou de investigao e que sejam

    financiados por entidades privadas, pelo Programa Quadro de Investigao &

    Desenvolvimento da Unio Europeia ou por instituies estrangeiras ou internacionais,

    exclusivamente na parte financiada por fundos nacionais do Oramento do Estado.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    33/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    33

    Artigo 30.

    Transferncias da Fundao para a Cincia e a Tecnologia, I.P., para as

    instituies do Sistema Cientfico e Tecnolgico Nacional

    Durante a vigncia do PAEF, e no mbito dos contratos-programa celebrados entre a FCT,

    I.P., e as instituies do Sistema Cientfico e Tecnolgico Nacional, nelas se incluindo asinstituies de ensino superior pblicas, no so deduzidos s transferncias a realizar por

    aquela Fundao os montantes correspondentes ao subsdio de frias ou equivalentes

    sempre que se comprove que igual reduo feita no oramento da entidade beneficiria

    da transferncia.

    Artigo 31.

    Entregas nos cofres do Estado

    As entidades processadoras das remuneraes dos trabalhadores em funes pblicas

    referidas na alnea q) do n. 9 do artigo 26., procedem entrega das quantias do subsdio

    cujo pagamento seja suspenso nos termos do artigo 28., nos cofres do Estado.

    Artigo 32.

    Situaes vigentes de licena extraordinria

    1 -As percentagens da remunerao ilquida a considerar para efeitos de determinao da

    subveno mensal dos trabalhadores que se encontrem em situao de licenaextraordinria, previstas nos n.s 5 e 12 do artigo 32. da Lei n. 53/2006, de 7 de

    dezembro, alterada pelas Leis n.s 11/2008, de 20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 de

    dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, aplicvel s licenas extraordinrias

    vigentes, so reduzidas em 50 %.

    2 -O valor da subveno mensal, calculado nos termos do numero anterior, no pode, em

    qualquer caso, ser superior a duas vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS).

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    34/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    34

    3 -Para efeitos de determinao da subveno a que se referem os nmeros anteriores,

    considera-se a remunerao que o trabalhador auferia na situao de mobilidade especial

    sem o limite a que se refere o n. 3 do artigo 31. da Lei n. 53/2006, de 7 de dezembro,

    alterada pelas Leis n.s 11/2008, de 20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 de dezembro, e

    64-B/2011, de 30 de dezembro.

    4 -O disposto no n.s 1 e 2 no prejudica a aplicao do regime de reduo remuneratria

    estabelecido no artigo 26.

    5 -O disposto nos n.s 8, 9 e 10 do artigo 32. da Lei n. 53/2006, de 7 de dezembro,

    alterada pelas Leis n.s 11/2008, de 20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 de dezembro, e

    64-B/2011, de 30 de dezembro, aplicvel s licenas extraordinria vigentes, abrange a

    proibio de exercer qualquer atividade profissional remunerada em rgos, servios e

    organismos das administraes pblicas, bem como associaes pblicas e entidadespblicas empresariais, independentemente da sua durao, regularidade e forma de

    remunerao, da modalidade e natureza do contrato, pblica ou privada, laboral ou de

    aquisio de servios.

    6 -O disposto no nmero anterior aplicvel nos casos em que o trabalhador em situao

    de licena extraordinria se obriga pessoalmente ou em que o exerccio de funes

    ocorre no mbito de um contrato celebrado pelo servio ou entidade pblicos ali

    referidos com sociedades unipessoais ou com pessoas coletivas com o qual aquele tenha

    uma relao.

    Artigo 33.

    Proibio de valorizaes remuneratrias

    1 - vedada a prtica de quaisquer atos que consubstanciem valorizaes remuneratrias

    dos titulares dos cargos e demais pessoal identificado no n. 9 do artigo 26.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    35/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    35

    2 -O disposto no nmero anterior abrange as valorizaes e outros acrscimos

    remuneratrios, designadamente os resultantes dos seguintes atos:

    a)Alteraes de posicionamento remuneratrio, progresses, promoes,nomeaes ou graduaes em categoria ou posto superiores aos detidos;

    b)Atribuio de prmios de desempenho ou outras prestaes pecunirias denatureza afim;

    c) Abertura de procedimentos concursais para categorias superiores de carreiraspluricategoriais, gerais ou especiais, ou, no caso das carreiras no revistas e

    subsistentes, incluindo carreiras e corpos especiais, para as respetivas categorias

    de acesso, incluindo procedimentos internos de seleo para mudana de nvel

    ou escalo;

    d) Pagamento de remunerao diferente da auferida na categoria de origem,nas situaes de mobilidade interna, em qualquer das suas modalidades,

    iniciadas aps a entrada em vigor da presente lei, suspendendo-se a

    aplicao a novas situaes do regime de remunerao dos trabalhadores

    em mobilidade prevista nos n.s 1 a 4 do artigo 62. da Lei n. 12-A/2008,

    de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro,

    3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de

    dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como

    a dispensa do acordo do trabalhador a que se refere o n. 2 do artigo 61. da

    mesma lei nos casos em que categoria cujas funes vai exercer

    correspondesse uma remunerao superior.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    36/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    36

    3 -O disposto nos nmeros anteriores no prejudica a aplicao do regime da Lei

    n. 66-B/2007, de 28 de dezembro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de

    dezembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, assim como das respetivas

    adaptaes, nos casos em que tal se verifique, sendo que os resultados da avaliao

    dos desempenhos suscetveis de originar alteraes do posicionamento

    remuneratrio ao abrigo da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas

    Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2

    de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e

    pela presente lei, podem ser consideradas aps a cessao da vigncia do presente

    artigo, nos seguintes termos:

    a) Mantm-se todos os efeitos associados avaliao dos desempenhos,nomeadamente a contabilizao dos pontos a que se refere o n. 6 do artigo

    47. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis

    n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2

    de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de

    dezembro, e pela presente lei, bem como a contabilizao dos vrios tipos de

    menes a ter em conta para efeitos de mudana de posio remuneratria e

    ou atribuio de prmios de desempenho;

    b)As alteraes do posicionamento remuneratrio que venham a ocor rer aps31 de dezembro de 2013 no podem produzir efeitos em data anterior;

    c) Estando em causa alteraes obrigatrias do posicionamento remuneratrio,a efetuar ao abrigo do disposto no n. 6 do artigo 47. da Lei n. 12-A/2008,

    de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro,

    3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de

    dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, quando o

    trabalhador tenha, entretanto, acumulado mais do que os pontos legalmente

    exigidos, os pontos em excesso relevam para efeitos de futura alterao do seuposicionamento remuneratrio, nos termos da mesma disposio legal.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    37/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    37

    4 -So vedadas as promoes, independentemente da respetiva modalidade, ainda que os

    interessados j renam as condies exigveis para o efeito data da entrada em vigor da

    presente lei, exceto se, nos termos legais gerais aplicveis at 31 de dezembro de 2010,

    tais promoes devessem obrigatoriamente ter ocorrido em data anterior a esta ltima.

    5 -As alteraes do posicionamento remuneratrio, progresses e promoes que venhama ocorrer aps a vigncia do presente artigo no podem produzir efeitos em data

    anterior.

    6 -O disposto nos nmeros anteriores no prejudica as mudanas de categoria ou de posto

    necessrias para o exerccio de cargo ou funo, bem como de graduaes para

    desempenho de cargos internacionais, desde que se verifiquem os seguintes requisitos

    cumulativos:

    a) Que se trate de cargo ou funo previstos em disposio legal ou estatutria;b) Que haja disposio legal ou estatutria que preveja que a mudana de categoria

    ou de posto ou a graduao decorrem diretamente e ou constituem condio

    para a designao para o cargo ou funo;

    c) Que estejam reunidos os demais requisitos ou condies gerais e especiais, legalou estatutariamente exigidos para a nomeao em causa e ou para a consequente

    mudana de categoria ou de posto, bem como graduao;

    d) Que a designao para o cargo ou exerccio de funes seja imprescindvel,designadamente por no existir outra forma de assegurar o exerccio das funes

    que lhe esto cometidas e no ser legal e objetivamente possvel a continuidade

    do exerccio pelo anterior titular.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    38/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    38

    7 -O disposto no nmero anterior abrange, durante o ano de 2013, situaes de mudana

    de categoria ou de posto necessrias para o exerccio de cargo ou funo,

    designadamente de militares das Foras Armadas e da Guarda Nacional Republicana, de

    pessoal com funes policiais da Polcia de Segurana Pblica, da Polcia Judiciria, da

    Polcia Martima e de outro pessoal militarizado e de pessoal do corpo da guarda

    prisional, justificada que esteja a sua necessidade e observadas as seguintes condies:

    a) Os efeitos remuneratrios da mudana de categoria ou de posto apenas severificam no dia seguinte ao da publicao do diploma respetivo em Dirio da

    Repblica;

    b) Das mudanas de categoria ou posto no pode resultar aumento da despesa compessoal nas entidades em aquelas tenham lugar.

    8 - As mudanas de categoria ou posto e as graduaes realizadas ao abrigo do dispostonos n.s 6 e 7 dependem de despacho prvio favorvel dos membros do Governo

    responsveis pela rea das finanas e pela rea em que se integra o rgo, servio ou

    entidade em causa, tendo em conta a verificao dos requisitos e condies

    estabelecidos naquelas disposies, com exceo dos rgos e servios das

    administraes regionais e autrquicas, em que a emisso daquele despacho compete

    aos correspondentes rgos de governo prprios.

    9 - O disposto nos n.s 6 a 8 tambm aplicvel nos casos em que a mudana decategoria ou de posto dependa de procedimento concursal prprio para o efeito,

    situao em que o despacho a que se refere o nmero anterior deve ser prvio

    abertura ou prosseguimento de tal procedimento.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    39/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    39

    10 -O despacho a que se referem os n.s 8 e 9 estabelece, designadamente, limites

    quantitativos dos indivduos que podem ser graduados ou mudar de categoria ou

    posto, limites e ou requisitos em termos de impacto oramental desta graduao ou

    mudana, os termos da produo de efeitos das graduaes e mudanas de categoria

    ou posto, dever e termos de reporte aos membros do Governo que o proferem das

    graduaes e mudanas de categoria ou posto que venham a ser efetivamente

    realizadas, bem como a eventual obrigao de adoo de outras medidas de reduo de

    despesa para compensar o eventual aumento decorrente das graduaes ou mudanas

    de categoria ou posto autorizadas.

    11 -Sem prejuzo do disposto no n. 9, permanecem suspensos todos os procedimentos

    concursais ou concursos pendentes a que se refere a alnea c) do n. 2, salvo se o

    dirigente mximo do servio ou entidade em causa decidir pela sua cessao.

    12 -O tempo de servio prestado durante a vigncia do presente artigo, pelo pessoal

    referido no n. 1, no contado para efeitos de promoo e progresso, em todas as

    carreiras, cargos e ou categorias, incluindo as integradas em corpos especiais, bem

    como para efeitos de mudanas de posio remuneratria ou categoria nos casos em

    que estas apenas dependam do decurso de determinado perodo de prestao de

    servio legalmente estabelecido para o efeito.

    13 -Exceciona-se do disposto no nmero anterior o tempo de servio prestado pelos

    militares das Foras Armadas, pelo pessoal da Polcia Martima e outro pessoal

    militarizado, para efeitos de mudana de categoria ou de posto.

    14 -O disposto no presente artigo no se aplica para efeitos de concluso, com

    aproveitamento, de estgio legalmente exigvel para o ingresso nas carreiras no

    revistas a que se refere o artigo 44.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    40/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    40

    15 -O disposto no presente artigo no impeditivo da prtica dos atos necessrios

    obteno de determinados graus ou ttulos ou da realizao da formao especfica que

    sejam exigidos, durante a vigncia do presente artigo, pela regulamentao especfica

    das carreiras.

    16 -Quando a prtica dos atos e ou a aquisio das habilitaes ou da formao referidasno nmero anterior implicar, nos termos das disposies legais aplicveis, alterao da

    remunerao devida ao trabalhador, esta alterao fica suspensa durante a vigncia do

    presente artigo.

    17 -As alteraes da remunerao a que se refere o nmero anterior, que venham a ocorrer

    aps a cessao de vigncia do presente artigo, no podem produzir efeitos reportados

    a data anterior quela cessao.

    18 -O disposto no presente artigo no prejudica a concretizao dos reposicionamentosremuneratrios decorrentes da transio para carreiras revistas, nos termos do artigo

    101. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de

    31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de

    31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, ou, sendo o

    caso, a transio para novos regimes de trabalho, desde que os respetivos processos de

    reviso se encontrem concludos at data da entrada em vigor da presente lei, bem

    como a concretizao dos reposicionamentos remuneratrios decorrentes da transio

    para as novas tabelas remuneratrias previstas nos Decretos-Leis n.s 298/2009 e

    299/2009, ambos de 14 de outubro, e, bem assim, a concretizao do disposto na

    alnea c) do n. 2 do artigo 20. e na alnea d) do n. 1 do artigo 30. do Decreto-Lei n.

    298/2009, de 14 de outubro, e ainda na alnea c) do n. 2 do artigo 102. e da alnea d)

    do n. 1 do artigo 120. do Decreto-Lei n. 299/2009, de 14 de outubro.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    41/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    41

    19 -Os rgos e servios competentes para a realizao de aes de inspeo e auditoria

    devem, no mbito das aes que venham a executar nos rgos, servios e entidades

    abrangidos pelo disposto no presente artigo, proceder identificao das situaes

    passveis de constituir violao do disposto no presente artigo e comunic-las aos

    membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da administrao

    pblica.

    20 -Os atos praticados em violao do disposto no presente artigo so nulos e fazem

    incorrer os seus autores em responsabilidade civil, financeira e disciplinar.

    21 -Para efeitos da efetivao da responsabilidade financeira a que se refere o nmero

    anterior, consideram-se pagamentos indevidos as despesas realizadas em violao do

    disposto no presente artigo.

    22 -O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobrequaisquer outras normas legais ou convencionais, especiais ou excecionais, em

    contrrio, no podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas.

    Artigo 34.

    Graduao de militares em Regimes de Contrato e de Voluntariado

    1 -As graduaes previstas no n. 2 do artigo 294., no n. 3 do artigo 305. e no n. 2 do

    artigo 311. do Estatuto dos Militares das Foras Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei

    n. 236/99, de 25 de junho, ocorrem trs meses aps o incio da instruo

    complementar.

    2 -O disposto no nmero anterior no prejudica a promoo ao posto que compete aos

    militares depois de finda a instruo complementar, caso esta tenha uma durao

    inferior a trs meses.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    42/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    42

    Artigo 35.

    Prmios de gesto

    Durante o perodo de execuo do PAEF, no podem retribuir os seus gestores ou titulares

    de rgos diretivos, de administrao ou outros rgos estatutrios, com remuneraes

    variveis de desempenho:

    a)As empresas do setor empresarial do Estado, as empresas pblicas, as empresasparticipadas e ainda as empresas detidas, direta ou indiretamente, por quaisquer

    entidades pblicas estaduais, nomeadamente as dos setores empresariais

    regionais e municipais;

    b) Os institutos pblicos de regime comum e especial;c) As pessoas coletivas de direito pblico dotadas de independncia decorrente da

    sua integrao nas reas da regulao, superviso ou controlo, incluindo as

    entidades reguladoras independentes.

    Artigo 36.

    Determinao do posicionamento remuneratrio

    1 -Nos procedimentos concursais em que a determinao do posicionamento

    remuneratrio se efetue por negociao, nos termos do disposto no artigo 55. da Lei

    n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 dedezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de

    dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, sem prejuzo do

    disposto no n. 6 do mesmo artigo, a entidade empregadora pblica no pode propor:

    a) Uma posio remuneratria superior auferida relativamente aos trabalhadoresdetentores de uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo

    indeterminado;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    43/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    43

    b) Uma posio remuneratria superior segunda, no recrutamento detrabalhadores titulares de licenciatura ou de grau acadmico superior para a

    carreira geral de tcnico superior que:

    i) No se encontrem abrangidos pela alnea anterior; ouii) Se encontrem abrangidos pela alnea anterior auferindo de acordo com

    posio remuneratria inferior segunda da referida carreira;

    c) Uma posio remuneratria superior terceira, no recrutamento detrabalhadores titulares de licenciatura ou de grau acadmico superior para a

    carreira especial de inspeo que no se encontrem abrangidos pela alnea a);

    d) Uma posio remuneratria superior primeira, nos restantes casos.2 -Para efeitos do disposto no nmero anterior, os candidatos que se encontrem nas

    condies nele referidas, informam prvia e obrigatoriamente a entidade empregadora

    pblica do posto de trabalho que ocupam e da posio remuneratria correspondente

    remunerao que auferem.

    3 -Nos procedimentos concursais em que a determinao do posicionamento

    remuneratrio no se efetue por negociao, os candidatos so posicionados na primeira

    posio remuneratria da categoria ou, tratando-se de trabalhadores detentores de uma

    prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo indeterminado, na posio

    remuneratria correspondente remunerao atualmente auferida, caso esta seja

    superior quela, suspendendo-se, durante o perodo referido no n. 1, o disposto no

    n. 9 do artigo 55. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis

    n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de

    setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela

    presente lei, bem como todas as normas que disponham em sentido diferente.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    44/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    44

    4 -O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre

    quaisquer outras normas legais ou convencionais, especiais ou excecionais, em contrrio,

    no podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas.

    Artigo 37.

    Subsdio de refeio

    1 -Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, o valor do subsdio de refeio abonado

    aos titulares dos cargos e demais pessoal a que se refere o n. 9 do artigo 26., nos casos

    em que, nos termos da lei ou por ato prprio, tal esteja previsto, no pode ser superior

    ao valor fixado na Portaria n. 1553-D/2008, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria

    n. 1458/2009, de 31 de dezembro.

    2 -Os valores percebidos a 31 de dezembro de 2012 a ttulo de subsdio de refeio, que

    no coincidam com o montante fixado na portaria referida no nmero anterior, no so

    objeto de qualquer atualizao at que esse montante atinja aquele valor.

    3 -O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre

    quaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em contrrio e sobre instrumentos de

    regulamentao coletiva de trabalho e contratos de trabalho, no podendo ser afastado

    ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 38.

    Ajudas de custo, trabalho extraordinrio e trabalho noturno nas fundaes pblicas

    e nos estabelecimentos pblicos

    1 -O Decreto-Lei n. 106/98, de 24 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n. 137/2010, de 28

    de dezembro, pela Lei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como

    as redues aos valores nele previstos so aplicveis aos trabalhadores das fundaes

    pblicas de direito pblico, das fundaes pblicas de direito privado e dos

    estabelecimentos pblicos.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    45/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    45

    2 -Os regimes do trabalho extraordinrio e do trabalho noturno previstos no Regime do

    Contrato de Trabalho em Funes Pblicas, aprovado pela Lei n. 59/2008, de 11 de

    setembro, alterada pela Lei n. 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lei n. 124/2010,

    de 17 de novembro, e pela Lei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro, so aplicados aostrabalhadores das fundaes pblicas de direito pblico, das fundaes pblicas de

    direito privado e dos estabelecimentos pblicos.

    3 -O disposto no presente artigo prevalece sobre as disposies legais, gerais ou especiais,

    contrrias e sobre todos os instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho, sendo

    direta e imediatamente aplicvel, dada a sua natureza imperativa, aos trabalhadores a que

    se refere o nmero anterior.

    Artigo 39.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 106/98, de 24 de abril

    Os artigos 6. e 24. do Decreto-Lei n. 106/98, de 24 de abril, alterado pelo Decreto-Lei

    n. 137/2010, de 28 de dezembro, e pela Lei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro, passam a

    ter a seguinte redao:

    Artigo 6.

    Direito ao abonoS h direito ao abono de ajudas de custo nas deslocaes dirias que se

    realizem para alm de 20 km do domiclio necessrio e nas deslocaes por

    dias sucessivos que se realizem para alm de 50 km do mesmo domiclio.

    Artigo 24.

    []

    1 -[Atual corpo do artigo].

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    46/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    46

    2 -A autorizao do membro do Governo a que se refere o nmero anterior

    dispensada quando a utilizao do avio seja o meio de transporte mais

    econmico.

    Artigo 40.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 137/2010, de 28 de dezembro

    1 -O artigo 4. do Decreto-Lei n. 137/2010, de 28 de dezembro, alterado pelo

    Decreto-Lei n. 68/2011, de 14 de junho, pela Lei n. 60-A/2011, de 30 de novembro, e

    pelo Decreto-Lei n. 32/2012, de 13 de fevereiro, passa a ter a seguinte redao:

    Artigo 4.

    []

    1 -[].

    2 -[].

    3 -Os valores das ajudas de custo a que se refere o artigo 4. do Decreto-Lei

    n. 192/95, de 28 de julho, fixados pelo n. 5 da Portaria n. 1553-D/2008,

    de 31 de dezembro, alterada pela Portaria n. 1458/2009, de 31 de

    dezembro, so reduzidos da seguinte forma:

    a) 40 % no caso da alnea a) e da subalnea i) da alnea b) do n. 5 daPortaria n. 1553-D/2008, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria

    n. 1458/2009, de 31 de dezembro ;

    b) 35 % no caso das subalneas ii) e iii) da alnea b) do n. 5 da Portarian. 1553-D/2008, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria

    n. 1458/2009, de 31 de dezembro.

    4 - [].

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    47/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    47

    5 - [].

    6 - [].

    7 - [].

    8 - [].

    9 - [].

    10 -[].

    2 -As alteraes introduzidas pela presente lei no se aplicam s deslocaes ao estrangeiro

    em sede da investigao criminal, cooperao europeia e internacional no mbito da

    justia e dos assuntos internos, que se regem pela redao anterior.

    Artigo 41.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 72/80, de 15 de abril

    Os artigos 1. e 2. do Decreto-Lei n. 72/80, de 15 de abril, passam a ter a seguinte

    redao:

    Artigo 1.

    1 -Aos membros do Governo que no tenham residncia permanente na

    cidade de Lisboa ou numa rea circundante de 150 km pode ser concedida

    habitao por conta do Estado ou atribudo um subsdio de alojamento, apartir da data da sua tomada de posse.

    2 -O subsdio referido no nmero anterior, que no pode exceder o

    quantitativo correspondente a 50 % do valor de ajudas de custo

    estabelecidas para as remuneraes base superiores ao nvel remuneratrio

    18, fixado por despacho do Primeiro-Ministro, sob proposta do membro

    do Governo em causa, obtido o parecer favorvel do membro do Governo

    responsvel pela rea das finanas.

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    48/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    48

    Artigo 2.

    1 - [].

    2 -O subsdio referido no n. 2 do artigo anterior no pode, no caso previsto

    no nmero anterior, exceder o montante correspondente a 40 % do valor

    das ajudas de custo estabelecidas para as remuneraes base superiores aonvel remuneratrio 18 e fixado por despacho dos membros do Governo

    responsvel pela rea das finanas e da tutela.

    Artigo 42.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 331/88, de 27 de setembro

    O artigo 2. do Decreto-Lei n. 331/88, de 27 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei

    n. 169/2006, de 17 de agosto, passa a ter a seguinte redao:

    Artigo 2.

    O subsdio referido no artigo anterior no pode exceder o quantitativo

    correspondente a 40 % do valor das ajudas de custo estabelecidas para as

    remuneraes base superiores ao nvel remuneratrio 18, e fixado por

    despacho dos membros do Governo responsvel pela rea das finanas e da

    tutela.

    Artigo 43.

    Pagamento do trabalho extraordinrio

    1 -Durante a vigncia do PAEF, como medida excecional de estabilidade oramental,

    todos os acrscimos ao valor da retribuio horria referentes a pagamento de trabalho

    extraordinrio prestado em dia normal de trabalho pelas pessoas a que se refere o n. 9

    do artigo 26., cujo perodo normal de trabalho, legal e ou convencional, no exceda sete

    horas por dia nem 35 horas por semana so realizados nos seguintes termos:

    a) 12,5 % da remunerao na primeira hora;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    49/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    49

    b) 18,75 % da remunerao nas horas ou fraes subsequentes.2 -O trabalho extraordinrio prestado pelo pessoal a que se refere o nmero anterior, em

    dia de descanso semanal, obrigatrio ou complementar, e em dia feriado confere s

    pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 26. o direito a um acrscimo de 25 % da

    remunerao por cada hora de trabalho efetuado.3 -O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre

    quaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em contrrio e sobre instrumentos de

    regulamentao coletiva de trabalho e contratos de trabalho, no podendo ser afastado

    ou modificado pelos mesmos.

    SECO II

    Outras disposies aplicveis a trabalhadores em funes pblicas

    Artigo 44.

    Reviso das carreiras, dos corpos especiais e dos nveis remuneratrios das

    comisses de servio

    1 -Sem prejuzo da reviso que deva ter lugar nos termos legalmente previstos, mantm-se

    as carreiras que ainda no tenham sido objeto de extino, de reviso ou de deciso de

    subsistncia, designadamente as de regime especial e as de corpos especiais, bem como a

    integrao dos respetivos trabalhadores, sendo que:a) S aps tal reviso tem lugar, relativamente a tais trabalhadores, a execuo das

    transies atravs da lista nominativa referida no artigo 109. da Lei

    n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de

    dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de

    31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, exceto no

    respeitante modalidade de constituio da sua relao jurdica de emprego

    pblico e s situaes de mobilidade geral do, ou no, rgo ou servio;

  • 7/31/2019 Proposta de Lei do Oramento do Estado para 2013

    50/375

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Proposta de Lei n.

    50

    b)At ao incio de vigncia da reviso:i) As carreiras em causa regem-se pelas disposies normativas aplicveis em

    31 de dezembro de 2008, com as alteraes decorrentes dos artigos 46. a

    48., 74., 75. e 113. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada

    pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril,34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011,

    de 30 de dezembro, e pela presente lei;

    ii) Aos procedimentos concursais para as carreiras em causa aplicvel odisposto na alnea d) do n. 1 do artigo 54. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de

    fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro,

    3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de

    dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como

    no n. 11 do artigo 28. da Portaria n. 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada

    pela Portaria n. 145-A/2011, de 6 de abril;

    iii) O n. 3 do artigo 110. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alteradapelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril,

    34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011,

    de 30 de dezembro, e pela presente lei, no lhes aplicvel, apenas o sendo

    relativamente aos concursos pendentes na data do incio da referida

    vigncia.2 -A reviso das carreiras a que se refere o nmero anterior deve assegurar:

    a)A observncia das regras relativas organizao das carreiras previstas na secoI do captulo II do ttulo IV e no artigo 69. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de

    fevereiro, alterada pelas Leis n.s 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de

    28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e

    64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, designadamente quanto aos

    contedos e deveres