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PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO: ferramenta para o ensino- aprendizado de química Diana Maria da Silva¹, Ana Carla da Silva 1. [email protected] Resumo Ultimamente vem sendo desenvolvidos diversos trabalhos relacionados ao jogo como recurso didático a ser utilizado no contexto educacional. Em se tratando da Química esses estudos datam desde a década de 90 até os dias atuais. O intuito é contornar o viés das práticas docentes tradicionais, que além de serem exaustivas, contribuem principalmente, com as taxas de reprovação e evasão escolar e ainda com a simples memorização dos conteúdos. O presente trabalho consiste em uma proposta de jogo de tabuleiro abordando o tema Equilíbrio Químico com o objetivo de ajudar os docentes do Ensino Superior a inovarem suas práticas metodológicas e ajudar os discentes a aprenderem conteúdos procedimentais e conceituais desenvolvendo habilidades cognitivas essências para a aprendizagem. Além de possibilitar uma maior interação entre os alunos, haverá espaço para a socialização e negociação de significados dentro dos grupos e o professor atuará como mediador levantando questionamentos e levando a reflexão, contribuindo assim com a efetivação e potencialização do processo de ensino- aprendizagem de forma atrativa e estimulante. Palavras-chave: Jogo didático. Ensino-aprendizagem. Ensino de Química. Abstract Lately has been developed several works related to the game as a teaching resource to be used in the educational context. In the case of chemistry these studies dating from the 90 to the present day. The aim is to circumvent the bias of traditional practices teachers, who in addition to being exhaustive, contribute mainly to the rates of repetition and dropout and also with the mere recording of the contents. This work consists of a proposal for a board game approaching the Chemical Equilibrium theme in order to help higher education teachers to innovate their methodological practices and help students learn procedural and conceptual content and to develop cognitive abilities essences for learning . In addition to enabling greater interaction among students, there will be room for socializing and negotiation of meanings within groups and the teacher will act as mediator raising questions and leading to reflection, thus contributing to the effectiveness and strengthening the process of teaching and learning in order attractive and stimulating. Keywords: Educational Game. Teaching and learning. Chemistry teaching.

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PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO: ferramenta para o ensino-

aprendizado de química

Diana Maria da Silva¹, Ana Carla da Silva

1. [email protected]

Resumo

Ultimamente vem sendo desenvolvidos diversos trabalhos relacionados ao jogo como recurso

didático a ser utilizado no contexto educacional. Em se tratando da Química esses estudos

datam desde a década de 90 até os dias atuais. O intuito é contornar o viés das práticas docentes

tradicionais, que além de serem exaustivas, contribuem principalmente, com as taxas de

reprovação e evasão escolar e ainda com a simples memorização dos conteúdos. O presente

trabalho consiste em uma proposta de jogo de tabuleiro abordando o tema Equilíbrio Químico

com o objetivo de ajudar os docentes do Ensino Superior a inovarem suas práticas

metodológicas e ajudar os discentes a aprenderem conteúdos procedimentais e conceituais

desenvolvendo habilidades cognitivas essências para a aprendizagem. Além de possibilitar uma

maior interação entre os alunos, haverá espaço para a socialização e negociação de significados

dentro dos grupos e o professor atuará como mediador levantando questionamentos e levando

a reflexão, contribuindo assim com a efetivação e potencialização do processo de ensino-

aprendizagem de forma atrativa e estimulante.

Palavras-chave: Jogo didático. Ensino-aprendizagem. Ensino de Química.

Abstract

Lately has been developed several works related to the game as a teaching resource to be used

in the educational context. In the case of chemistry these studies dating from the 90 to the

present day. The aim is to circumvent the bias of traditional practices teachers, who in addition

to being exhaustive, contribute mainly to the rates of repetition and dropout and also with the

mere recording of the contents. This work consists of a proposal for a board game approaching

the Chemical Equilibrium theme in order to help higher education teachers to innovate their

methodological practices and help students learn procedural and conceptual content and to

develop cognitive abilities essences for learning . In addition to enabling greater interaction

among students, there will be room for socializing and negotiation of meanings within groups

and the teacher will act as mediator raising questions and leading to reflection, thus contributing

to the effectiveness and strengthening the process of teaching and learning in order attractive

and stimulating.

Keywords: Educational Game. Teaching and learning. Chemistry teaching.

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Introdução

Atualmente vem sendo desenvolvidos trabalhos que abordam os jogos como um método eficaz

para promover a aprendizagem dos discentes de maneira divertida e estimulante. O intuito é

contornar o viés das práticas docentes tradicionais, que além de serem exaustivas, contribuem

principalmente, com as taxas de reprovação e evasão escolar e ainda com a simples

memorização dos conteúdos. Na Química, ciência que possui conceitos abstratos e de difícil

compreensão, essa prática tem levado os estudantes ao desinteresse o que interfere, sobretudo

no processo de ensino e aprendizagem.

Ao pensar em jogo, o que em geral nos ocorre é brincadeira, divertimento, desafio, lazer,

competição, habilidade, atividade individual ou em grupo, atividade que tem regras pré-

estabelecidas, atividade dotada de algum sentido lúdico (GRANDO, 1995). Ao aliar o jogo aos

conceitos químicos espera-se que os discentes desenvolvam com mais facilidade os conteúdos

abordados e sintam-se mais estimulados a participar e a aprender. Nesse sentido corrobora-se

com o entendimento de Zanon et al. (2008), que os jogos quando inseridos no contexto

educacional, auxiliam os estudantes a desenvolverem habilidades cognitivas importantes para

o processo de aprendizagem, dentre elas podem ser citadas: resolução de problemas, percepção,

criatividade e raciocínio rápido.

Segundo Santana (2006), diversos estudos e pesquisas mostram que o Ensino de Química é,

em geral, tradicional, centralizando-se na simples memorização e repetição de nomes, fórmulas

e cálculos, totalmente desvinculados do cotidiano e da realidade em que os alunos se

encontram. Essas práticas metodológicas tradicionais interferem no processo de ensino-

aprendizagem, afetando o estímulo e interesse dos discentes pela disciplina e comprometendo

a aprendizagem, principalmente no que se refere a articulação do conhecimento com a

sociedade em que vivem. Por outro lado, quando o estudo da Química é pautado por estratégias

didáticas que recuperem a essência dessa disciplina os alunos tendem a desenvolver uma visão

crítica do mundo que os cerca, seu interesse pelo assunto aumenta, pois lhes são dadas

condições de perceber e discutir situações relacionadas a problemas sociais e ambientais do

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meio em que estão inseridos, contribuindo para a possível intervenção e resolução dos mesmos

(SANTANA, 2006).

Em se tratando do Ensino Superior, os discentes já chegam nesse nível com alto grau de

carência de conhecimento, principalmente no que se refere às ciências exatas (Química, Física

e Matemática) devido a fatores relacionados com a falta de professores no ensino básico, falta

de profissionais formados nas disciplinas que ministram e dificuldades inerentes ao processo

de ensino-aprendizagem. Portanto, ao docente do nível superior ainda cabe o desafio de ajudar

os discentes a superarem suas dificuldades advindas do ensino básico, despertar neles o

interesse pela disciplina, conduzi-los a aprendizagem significativa e associar os conceitos

vistos na disciplina com o cotidiano. O jogo é um material didático eficiente para uso em sala

de aula e auxilia tanto o professor quanto os alunos a alcançarem os objetivos de aprendizagem.

Na Química, a maior parte dos conteúdos abordados pela físico-química exige a realização de

diversos cálculos matemáticos para posterior interpretação dos resultados. Porém, as

metodologias e práticas utilizadas pelos docentes não têm favorecido a aprendizagem dos

estudantes. Nesse sentido, percebe-se que as principais dificuldades em aprender estão

relacionadas com cálculos, interpretação de dados e associação dos conteúdos com a realidade

em que vivemos. Pensando nisso, criou-se um jogo como recurso didático para ajudar os

professores do Ensino Superior a inovarem suas práticas metodológicas, abordando o tema

Equilíbrio Químico, com o objetivo de ajudar os alunos a aprenderem conteúdos

procedimentais e conceituais e a desenvolver habilidades cognitivas, contribuindo dessa forma

com a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.

Referencial Teórico

O jogo foi estudado por historiadores e filósofos, como Huinziga (1980), Caillois (1975) e

Brougere (1998). Em sua famosa obra, ”Homo Ludens”, Huizinga (1980) procurou descrever

as características que julgava essenciais no jogo e, mais ainda, tentou demonstrar, com extensa

argumentação, que muito da natureza do jogo está presente em manifestações essenciais das

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culturas: os rituais, o conhecimento, a guerra, a arte, o Direito. Em sua definição de jogo o autor

ressalta a presença de regras e relações grupais:

[...] uma ação livre, vivida como fictícia e situada para além da vida corrente, capaz,

contudo, de absorver completamente o jogador; uma ação destituída de todo e

qualquer interesse material e de toda e qualquer utilidade; que se realiza num tempo

e num espaço expressamente circunscritos, decorrendo ordenadamente e segundo

regras dadas e suscitando relações grupais que ora se rodeiam propositadamente de

mistério ora acentuam, pela simulação, a sua estranheza em relação ao mundo

habitual. (HUIZINGA, 1980, p.34-35).

Já Caillois (1990, p. 29-30) define o jogo como "uma atividade livre, delimitada, incerta,

improdutiva, regulamentada e fictícia”. Livre, por sua natureza atraente e alegre; delimitada,

por estar circunscrita a limites de espaço e tempo rigorosa e previamente estabelecidos; incerta,

por não ter antecipadamente os resultados que se podem obter - o desenrolar está atrelado ao

livre-arbítrio dos participantes; improdutiva por não gerar bens, nem riquezas, nem elementos

novos, apenas altera, transfere as propriedades de um jogador para outro; regulamentada, por

estar sujeita a normas momentâneas e absolutas, e fictícia, pela consciência específica de outra

realidade, irreal em relação à vida normal.

Na revista Química Nova na Escola propostas referentes a jogos e atividades lúdicas no ensino

de Química tem início na década de 90 e se estendem até hoje (CRAVEIRO et al., 1993;

BELTRAN, 1997; EICHLER; DEL PINO, 2000; SOARES; OKUMURA; CAVALHEIRO,

2003; OLIVEIRA; SOARES, 2005; SOARES; CAVALHEIRO, 2006; SANTOS; MICHEL,

2009; FOCETOLA et al., 2012; SILVA; CORDEIRO; KIILL, 2013). Um dos autores que

ganhou destaque nessa área foi o professor e pesquisador Márlon Hebert Flora Barbosa Soares,

que inovou em sua tese de doutorado ao trabalhar com jogos e atividades lúdicas no ensino de

Química e, portanto, tornou-se uma grande referência para o estudo de jogos no ensino de

Química.

Em se tratando do jogo no contexto educacional, Borges e Oliveira (1999) ressaltam que os

jogos têm uma importante relação com o desenvolvimento da inteligência, sendo uma

ferramenta útil para o processo de motivação e para o aprendizado de conceitos. Além disso,

Soares (2006) complementa que o jogo é um instrumento que desperta o interesse, devido ao

desafio que ele impõe ao aluno. Para Vygotsky (1989), os jogos incentivam o trabalho em

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equipe e a interação aluno professor auxiliando o raciocínio e habilidades e facilitando a

aprendizagem de conceitos.

Segundo Zanon et al. (2008), “se o jogo, desde seu planejamento, for elaborado com o objetivo

de atingir conteúdos específicos e para ser utilizado no âmbito escolar denomina-se tal jogo de

didático”. Por outro lado, se o jogo não possuir este caráter pedagógico e nem tão pouco ter os

objetivos de aprendizagem explícitos, então o jogo passa a ser considerado como instrumento

de diversão.

O ensino superior, em geral, é focado na figura do professor e no seu conhecimento. As aulas

geralmente são expositivas, com leituras de texto, seminários, relatórios, etc. Em se tratando

da Química, diversos estudos e pesquisas mostram que o Ensino de Química é, em geral,

tradicional, centralizando-se na simples memorização e repetição de nomes, fórmulas e

cálculos, totalmente desvinculados do cotidiano e da realidade em que os alunos se encontram

(SANTANA, 2006). Essa prática metodológica interfere na aprendizagem significativa dos

alunos, pois aos professores cabe o papel de ensinar e aos estudantes cabe o papel de decorar

conceitos e fórmulas e repeti-los em exames avaliativos para serem aprovados.

Diante disso, Cunha (2012, p. 92) ressalta que “hoje, o insucesso dos estudantes também é

considerado consequência do trabalho do professor”. Naturalmente, a participação do professor

na condução do ensino- aprendizagem torna-se um dos aspectos determinantes para que esse

processo seja eficaz. Em virtude de fatores como falta de tempo ou até mesmo ausência de

habilidades didático-metodológica oriundos da precária formação docente, fazem com que os

professores reportem suas práticas educacionais para o modelo de ensino tradicional. E na

maioria das vezes, esse método de ensino não atende as necessidades dos alunos tornando-os

mais suscetíveis a evasão e ao desinteresse em aprender o conteúdo.

Nesse sentido, o uso de metodologias e materiais didáticos inovadores, como jogos e atividades

lúdicas, contribui para a eficácia do processo de ensino-aprendizagem. Durante um jogo, o

professor pode auxiliar o aluno na tarefa de formulação e de reformulação de conceitos

ativando seus conhecimentos prévios e articulando esses conhecimentos a uma nova

informação que está sendo apresentada (Pozo, 1998). Desse modo, os alunos conseguirão

desenvolver diversas habilidades cognitivas que serão favorecedoras de uma aprendizagem

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significativa, além de conseguirem aprender conteúdos procedimentais e conceituais,

tipificados por Zabala (2010).

Metodologia

O material didático desenvolvido neste trabalho é um jogo denominado Rota do Equilíbrio

Químico, proposto para ser utilizado no Ensino Superior. Esse jogo aborda o conteúdo

Equilíbrio Químico que faz parte da Físico-Química, área da Química que utiliza leis e teorias

físicas para estabelecer e desenvolver princípios, leis, teorias e modelos que racionalizem,

categorizem, descrevam e que possam predizer observações, fenômenos e processos químicos.

O jogo é composto por um tabuleiro, com um caminho no centro dividido em casas de cores

diferentes, verde, amarela e vermelha, cada casa equivale a um nível de questão: fácil, médio e

difícil, respectivamente. Deve ser jogado entre dois ou três grupos de 5 componentes cada.

Vence o jogo aquele que conseguir chegar mais rápido ao termino da trajetória. Ao longo do

caminho os grupos devem responder problemas e executar procedimentos descritos nas cartas

relacionadas a cada casa. As perguntas das cartas consistem em questões fechadas com

alternativas. Essas questões envolvem conteúdos procedimentais e conceituais. Os objetivos e

as regras do jogo são descritas a seguir:

Objetivos do jogo: Percorrer o tabuleiro até chegar ao final para ser o vencedor.

Objetivo de aprendizagem: ajudar os discentes a desenvolver habilidades (calcular,

interpretar, etc.) e conceitos de forma prazerosa conciliando aprendizagem com diversão,

desenvolvendo os conteúdos conceituais (constante de equilíbrio, quociente de equilíbrio,

princípio de Le Chatelier) e procedimentais (calcular o valor das constantes).

Regras do jogo:

Tirar ímpar ou par para decidir quem inicia o jogo.

No percurso do jogo terão casas que possuem ordens, sua execução se dará após responder

questões obrigatórias.

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Avance: se acertar a resposta.

Volte: se errar a resposta.

Logo abaixo se pode observar o tabuleiro e o modelo das cartas do jogo:

Figura 1: Tabuleiro do jogo

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Figura 2: Modelo das cartas do jogo

Considerações Finais

O jogo proposto nesse trabalho possibilitará uma maior interação entre os alunos, visto que

haverá espaço para a socialização e negociação dos significados dentro dos grupos. Além disso,

o professor atuará como mediador levantando questionamentos e levando a reflexão de forma

que não haja compreensão equivocada dos conceitos e procedimentos envolvidos. A isso ainda

soma-se o desenvolvimento de habilidades (cálculos, interpretação, etc.) e conteúdos

procedimentais e conceituais do conteúdo abordado, Equilíbrio Químico. Além disso, o jogo

contribuirá com a efetivação e potencialização do ensino-aprendizado de química aliando

professores e alunos de forma atrativa e estimulante neste processo.

Diante das contribuições do jogo como recurso pedagógico na área educacional é importante à

continuação de estudos e pesquisas relacionadas a esse tema, com propostas inovadoras de

jogos e de atividades lúdicas no ensino de Química, abordando os mais diversos conteúdos da

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disciplina e todos os níveis de ensino, com a finalidade de tornar o processo de ensino-

aprendizagem mais significativo.

Referências

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