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Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil Raimunda da Silva e Silva PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE MODELO DE REGIONALIZAÇÃO DE CURVAS DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES Orientador: Claudio José Cavalcante Blanco, Ph.D. Belém/PA 2014

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Universidade Federal do Pará

Instituto de Tecnologia

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

Raimunda da Silva e Silva

PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE MODELO DE

REGIONALIZAÇÃO DE CURVAS DE

PERMANÊNCIA DE VAZÕES

Orientador: Claudio José Cavalcante Blanco, Ph.D.

Belém/PA

2014

i

Raimunda da Silva e Silva

PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE MODELO DE

REGIONALIZAÇÃO DE CURVAS DE

PERMANÊNCIA DE VAZÕES

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-

Graduação em Engenharia Civil da

Universidade Federal do Pará, para obtenção

do Título de Mestra em Engenharia Civil, na

área de Concentração em Engenharia Hídrica

linha de pesquisa em Recursos Hídricos e

Saneamento Ambiental.

Orientador: Prof. Claudio José Cavalcante

Blanco

Belém/PA

2014

ii

iii

iv

A minha mãe Neusa por ter me apoiado em todas as

minhas escolhas, pelo amor, cuidado e educação, que

sempre me proporcionou. Eis meu exemplo de vida.

v

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que me deu saúde e sabedoria para chegar até aqui e

me permitiu mais esta oportunidade de crescimento.

A minha mãe Neusa, minha maior incentivadora e a quem dedico mais esta vitória. Ao

meu Pai Antônio em memória.

Agradeço ao meu orientador Prof. Claudio José Cavalcante Blanco pela orientação e

por confiar na minha capacidade.

Aos meus irmãos pelo apoio e respeito, por suas companhias nas horas boas e ruins,

sempre me dando força nas minhas decisões.

Ao meu companheiro Alex pela paciência, apoio e compreensão nos momentos

difíceis.

A todos os meus amigos e colegas da pós-graduação e do GAES que sempre estiveram

comigo, nos estudos e nas brincadeiras, os meus sinceros agradecimentos pelo

companheirismo e amizade.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo

apoio financeiro.

Aos meus amigos e familiares que sempre torceram pela minha vitória.

vi

RESUMO

Devido à carência de dados de vazão no Estado do Pará, a regionalização de curvas de

permanência de vazões, apresenta-se como uma técnica importante, permitindo a estimativa

de vazões em locais com dados insuficientes ou inexistentes. Assim, o presente trabalho visa

propor a otimização de um modelo de regionalização de curvas de permanência de vazões

para a região paraense. O modelo teve como base de dados 43 estações fluviométricas

distribuídas no Estado do Pará. As curvas de permanência foram calibradas utilizando-se 5

modelos matemáticos de regressão: potência, exponencial, logarítmico, quadrático e cúbico.

O modelo de regionalização foi estabelecido, usando-se a técnica de regressão múltipla. A

variação espacial dos parâmetros dos modelos foi explicada em termos de área de drenagem,

precipitação média anual, comprimento e desnível do rio principal. O modelo foi validado

através do procedimento de Jack-knife. O melhor ajuste do modelo cúbico foi representado

matematicamente pelos erros quadráticos relativos médios percentuais (ϵ%), coeficientes de

Nash-Sutcliffe (Nash) e pelos ajustes gráficos das vazões simuladas e observadas. A

otimização do modelo, seguindo o método da tentativa e erro, deu-se pelo agrupamento das

estações por área de drenagem e pela inserção de estações sintéticas. O número de estações

sintéticas inseridas no modelo foi avaliado pelo Root Mean Square Error (RMSE),

coeficiente de Nash e pelo ϵ%. Para os grupos I e II o número ótimo de estações sintéticas,

que se juntaram às já consideradas nos grupos, foi 6 e 3, respectivamente. No grupo III

somente o método de agrupamento em relação às áreas de drenagem foi suficiente para um

bom desempenho do modelo de regionalização. O bom desempenho do modelo calibrado,

validado e otimizado demonstrou o potencial deste na estimativa das curvas de permanência

dos rios que cortam o Pará. As coordenadas geográficas das estações sintéticas, que

otimizaram o modelo, podem servir como sugestão para o poder público de onde instalar

novas estações. O número de novas estações seria limitado aos resultados da otimização,

racionalizando-se recursos e aproveitando o modelo desenvolvido para determinar curvas de

permanência de vazão para todo o estado do Pará. Nesse caso, as novas estações instaladas,

também ajudariam, futuramente, a melhorar o desempenho do modelo.

Palavras-Chave: Estações Fluviométricas, Regionalização, Modelo Cúbico, Regressão

Múltipla, Otimização.

vii

ABSTRACT

Due to lack of data flow in the State of Pará, the regionalization of streamflow

duration curves, presents itself as an important technique, allowing the estimation of flow in

sites with insufficient or no data. Hus, this paper aims to propose the optimization of a model

of regionalization of streamflow retention curves for the Para region. The model was based on

data at 43 gauged stations distributed in the state of Pará. The flow duration curves were

calibrated using 5 regression models: power, exponential, logarithmic, quadratic and cubic.

Regionalization model was established using the multiple regression technique. The spatial

variation of each parameter was explained in terms of the drainage area, mean annual

precipitation, length and slope of the main river. The model was validated using the Jack -

knife procedure. The best fit of the cubic model was mathematically represented by the

quadratic mean relative errors (ϵ%), coefficients of Nash-Sutcliffe (Nash) and the graphics

settings the simulated and observed streamflow. The optimization model was achieved by

insertion of synthetic stations and cluster stations by drainage area. The number of synthetic

stations included in the model were evaluated by Root Mean Square Error (RMSE), the

coefficient of Nash and the ϵ%. For groups I and II the optimal number of synthetic stations,

who joined those already considered in the groups, it was 6 and 3, respectively. In group III

only the clustering method in relation to drainage areas was sufficient for good performance

of the regionalization model. The good performance of the calibrated, validated and optimized

model demonstrated the potential of this in the estimation of retention curves of the rivers that

cross the Para. The geographic coordinates of synthetic stations, which optimized the model

can serve as a suggestion to the government where to install new stations. The number of new

stations would be limited to the results of optimization, streamlining resources and building

up the model developed to determine retention curves flow for the entire state of Para. In this

case, the new installed stations, would also help in the future to improve the model

performance.

Keywords – Fluviometric Stations, Cubic Models, Multiple Regression, Cubic Model,

Multiple Regression, Optimization.

viii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Divisão do Estado do Pará em regiões hidrográficas .............................................. 25

Figura 2 - Distribuição espacial das estações fluviométricas e pluviométricas consideradas no

estudo ........................................................................................................................................ 28

Figura 3 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as

estações Garganta, Caramujo, Aldeia Wai-Wai, Fortaleza, Acará do Tapajós, Jamanxim,

Apalai, Boa Sorte, Fazenda Rio Dourado, São Félix do Xingu, Itupiranga e Tucuruí, ........... 46

Figura 4 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as

estações Estirão da Angélica, Creporizão, Jardim do Ouro, Barragem – Conj. 4, Arapari, Boa

Esperança, UHE Pombal, Belo Horizonte, Manoel Jorge, Laranjeiras, Cajueiro, UHE

Altamira, Pacajás, Conceição do Araguaia e Marabá. ............................................................. 47

Figura 5 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as

estações, Fazenda Alegria, Cachoeira Tracambeua, Bom Jardim, Fazenda Maringá, Badajós,

Nova Mocajuba, Cafezal, Tirios, Boca do Inferno, Base do cachimbo, Uruará e Pedra do Ó. 48

Figura 6 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as

estações Altamira, Fazenda Cipauba, Sete Ilhas e Tararua-Ponte ............................................ 49

Figura 7 - Distribuição espacial das estações fluviométricas dos grupos I, II e III .................. 50

Figura 8 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo ................... 54

Figura 9 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo do grupo II 58

Figura 10 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo do grupo III

.................................................................................................................................................. 61

Figura 11 - Curvas de permanência de vazões simuladas pelo modelo regional das bacias do

grupo III .................................................................................................................................... 63

Figura 12 - Desempenho de métodos de estimativa em função do número de locais de origem

.................................................................................................................................................. 65

Figura 13 - Desempenho do método de estimativa em função do número de estações sintéticas

.................................................................................................................................................. 66

Figura 14 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo do grupo I

considerando seis estações sintéticas ........................................................................................ 70

ix

Figura 15 - Curvas de permanência de vazões simuladas pelo modelo regional para as bacias

do grupo I ................................................................................................................................. 71

Figura 16 - Desempenho do método de estimativa em função do número de estações sintéticas

.................................................................................................................................................. 72

Figura 17 - Curvas de permanência de vazões simuladas pela validação do modelo do grupo II

considerando três estações sintéticas ........................................................................................ 76

Figura 18 - Curvas de permanência de vazões simuladas pelo modelo regional para as bacias

do grupo II ................................................................................................................................ 77

x

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo ......................................................... 27

Tabela 2 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo ......................................................... 29

Tabela 3 – Informações morfoclimáticas das estações fluviométricas usadas na calibração das

curvas de permanência.............................................................................................................. 30

Tabela 4 – Tabela ANOVA da regressão múltipla ................................................................... 38

Tabela 5 – Média dos erros percentuais (ϵ%) e do Coeficiente de determinação ajustado

(R²_a) de cada modelo na calibração ........................................................................................ 41

Tabela 6 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes ........................................... 41

Tabela 7 – Parâmetros e coeficientes de determinação ajustado das equações de regressão do

modelo cúbico .......................................................................................................................... 42

Tabela 8 – Valores do Erro relativo médio e coeficiente de Nash de cada bacia-alvo ............ 44

Tabela 9 – Resumo da Média dos Erros (%) e R²_ajustado (R2_a) .......................................... 51

Tabela 10 – Características morfoclimáticas das estações fluviométricas do grupo I ............. 52

Tabela 11 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo I ....................... 52

Tabela 12 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash das bacias-alvo do

grupo I ...................................................................................................................................... 53

Tabela 13 – Características morfoclimáticas das estações fluviométricas do grupo II ............ 55

Tabela 14 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo II ...................... 56

Tabela 15 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash para as bacias-alvo do

grupo II ..................................................................................................................................... 57

Tabela 16 – Características morfoclimáticas das estações fluviométricas do grupo III ........... 59

Tabela 17 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo III .................... 60

Tabela 18 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash para cada bacia-alvo

do grupo III ............................................................................................................................... 61

Tabela 19 – Coordenadas geográfica das estações sintéticas ................................................... 67

Tabela 20 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo I ....................... 68

xi

Tabela 21 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash para cada bacia-alvo

do grupo I ................................................................................................................................. 69

Tabela 22 – Coordenadas geográfica das estações sintéticas do grupo II ................................ 74

Tabela 23 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo II ...................... 74

Tabela 24 – Valores do Erro médio percentual e do coeficiente de Nash das bacias-alvo do

grupo II ..................................................................................................................................... 75

xii

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Graus de correlação entre variáveis ....................................................................... 34

Quadro 2 – Matriz de correlação .............................................................................................. 34

xiii

LISTA DE SIGLAS

ANA Agência Nacional de Água

OMM Organização Meteorológica Mundial

SEMMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente

SIG Sistema de Informação Geográfica

SNIRG Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos

xiv

LISTA DE SÍMBOLOS E ILUSTRAÇÕES

A Área de drenagem (km²)

H Desnível do rio principal (m)

L Comprimento do rio principal (km)

P Precipitação média (mm)

D Percentual de tempo igualado ou excedido (%)

a Parâmetro dos modelos matemáticos

b Parâmetro dos modelos matemáticos

c Parâmetro dos modelos matemáticos

d Parâmetro dos modelos matemáticos

Ftotal Teste Ftotal de Fisher-Snedecor

r Coeficiente de correlação simples

R² Coeficiente de determinação

R²_a Coeficiente de determinação ajustado

Nash Coeficiente de Nash-Sutcliffe

RMSE Raiz quadrada do erro quadrático médio

Erro quadrático relativo médio percentual

α Nível de significância

QMReg Quadrado médio da regressão

QMRes Quadrado médio dos resíduos

SQReg Somatório dos quadrados da regressão

SQRes Somatório dos quadrados dos resíduos

SQT Somatório dos quadrados total

Q Vazão (m³/s)

Y Variável dependente

Vazão observada

Vazão estimada pelo modelo de regionalização

Média das vazões observadas

N Número total de vazão observada

p Número de variáveis independentes

Y Variável dependente

Xi (i=1, 2,...) Variáveis independentes ou explicativas

xv

βi (i=1,2,...) Coeficientes de regressão

Vazão observada

Vazão Simulada

Erro da regressão

xvi

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 17

2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 18

2.1 GERAL ......................................................................................................................... 18

2.2 ESPECÍFICOS .............................................................................................................. 18

3 REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................. 19

3.1 REGIONALIZAÇÃO HIDROLÓGICA ...................................................................... 19

3.2 CURVA DE PERMANÊNCIA .................................................................................... 20

3.3 REGIONALIZAÇÃO DE CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÃO .................... 20

3.4 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ESTUDADAS NA REGIONALIZAÇÃO DE

VAZÃO .................................................................................................................................... 21

3.5 OTIMIZAÇÃO DE MODELOS DE REGIONALIZAÇÃO ....................................... 22

4 ÁREA DE ESTUDO ................................................................................................... 24

5 MATERIAS E MÉTODOS ........................................................................................ 26

5.1 DADOS UTILIZADOS ................................................................................................ 26

5.2 CALIBRAÇÃO DAS CURVAS DE PERMANÊNCIAS DE VAZÃO ...................... 31

5.3 CRITÉRIOS DE DESEMPENHO DOS MODELOS .................................................. 32

5.4 ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE ................................................................. 33

5.5 APLICAÇÃO DA REGRESSÃO MÚLTIPLA ........................................................... 35

5.5.1 Modelos de Regionalização ......................................................................................... 36

5.5.2 Método dos mínimos quadrados .................................................................................. 36

5.6 TESTE DE SIGNIFICÂNCIA DA EQUAÇÃO DE REGRESSÃO MÚLTIPLA ...... 38

5.7 VALIDAÇÃO DO MODELO ...................................................................................... 39

6 RESULTADOS ........................................................................................................... 41

6.1 CALIBRAÇÃO ............................................................................................................ 41

6.2 ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE ................................................................. 41

6.3 MODELO DE REGRESSÃO UTILIZADO NA REGIONALIZAÇÃO ..................... 42

6.4 TESTE DE SIGNIFICÂNCIA DAS EQUAÇÕES DE REGRESSÃO ....................... 44

6.5 VALIDAÇÃO ............................................................................................................... 44

7 PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DO MODELO .................................................... 50

xvii

7.1 AGRUPAMENTO DAS ESTAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS ÁREAS DE DRENAGEM50

7.1.1 Grupo I ......................................................................................................................... 51

7.1.2 Grupo II ........................................................................................................................ 55

7.1.3 Grupo III ...................................................................................................................... 59

7.2 INSERÇÃO DE ESTAÇÕES SINTÉTICAS ............................................................... 64

7.2.1 Grupo I ......................................................................................................................... 66

7.2.2 Grupo II ........................................................................................................................ 72

8 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 79

9 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................................................... 81

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 82

APÊNDICE A – CURVAS DE PERMANÊNCIA CALIBRADAS PARA OS MODELOS

CÚBICO, LOGARÍTMICO, QUADRÁTICO, EXPONENCIAL E POTÊNCIA. .......... 85

ANEXO A – TABELA DE DISTRIBUIÇÃO F DE SNEDECOR. .................................... 97

17

1 INTRODUÇÃO

Em uma bacia hidrográfica é fundamental conhecer o regime de vazões principalmente

quando utilizado em estudos hidrológicos, pois serve como base para efetivo acesso e controle

dos múltiplos usos da água, seja para geração de energia elétrica, agricultura, sistema de

abastecimento de água, esgotamento sanitário, navegação etc. Desta forma, para um bom

gerenciamento dos recursos hídricos de uma determinada região, as condições climáticas e o

regime hidrológico devem ser analisados.

Segundo Gontijo Jr. (2007), para que uma rede de monitoramento fluviométrica seja

eficiente, as estações devem ser instaladas de forma que sua densidade e distribuição espacial

em uma região permita que se determine com precisão para fins práticos, as características

básicas dos elementos hidrológicos de qualquer parte dessa região.

O Estado do Pará, localizado na Amazônia Brasileira, é constituído por uma vasta rede

hidrográfica, porém ainda possui regiões onde os dados hidrológicos básicos são inexistentes

ou reduzidos. Isso se deve principalmente aos elevados custos de implantação, operação e

manutenção dessa rede de monitoramento hidrológico. Devido à carência de dados de vazão

na região paraense, a regionalização de curva de permanência de vazões apresenta-se como

uma técnica importante, e que consiste em explorar ao máximo as informações existentes,

permitindo a estimativa de vazões em locais com dados insuficientes ou inexistentes.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH)

(2013) da Agência Nacional de Águas (ANA), o estado do Pará possui em sua rede de

monitoramento hidrológico 102 estações fluviométricas e 264 estações pluviométricas,

algumas dessas estações estão inoperantes ou possuem poucos dados. Fato este, que dificulta

ainda mais a obtenção de séries históricas em determinadas bacias do estado.

Devido à carência de dados hidrológicos na região paraense, estudos de modelagem

hidrológica caracterizam uma opção para estimativas de variáveis hidrológicas, tais como a

vazão. Assim, o presente trabalho visa propor a otimização de um modelo de regionalização

de curvas de permanência de vazões. A otimização poderá prever o menor número possível de

estações fluviométricas sintéticas inseridas no modelo, minimizando os erros entre as curvas

de permanência observadas e simuladas. As coordenadas das estações sintéticas seriam os

melhores locais para implantação de novas estações fluviométricas, visando alimentar o

modelo e expandir de forma ótima a rede hidrométrica no Pará, buscando a racionalização de

recursos financeiros e das equipes de monitoramento.

18

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

O objetivo deste trabalho é propor a otimização de um modelo de regionalização de

curvas de permanência de vazões aplicado ao Estado do Pará.

2.2 ESPECÍFICOS

Calibrar curvas de permanência de vazões para todas as estações fluviométricas do

Estado do Pará consideradas no estudo;

Estabelecer, por meio de regressões múltiplas, o melhor modelo de regionalização;

Aplicar e analisar modelo de regionalização de curvas de permanência de vazões

adaptado às bacias hidrográficas do Estado do Pará;

Agrupar por área de drenagem as bacias consideradas no estudo para melhor

calibração e validação do modelo de regionalização;

Definir o número ótimo de estações, minimizando os erros relativos percentuais entre

as curvas de permanência observadas e simuladas de todas as bacias consideradas no

estudo.

19

3 REVISÃO DA LITERATURA

3.1 REGIONALIZAÇÃO HIDROLÓGICA

Nos estudos de aproveitamento dos recursos hídricos das bacias hidrográficas, na

maioria das vezes os hidrólogos são convocados para avaliar a disponibilidade hídrica em

áreas onde não existe série de dados hidrológicos ou, se existe a extensão da série observada é

insuficiente. Nesses casos, requer-se a aplicação de técnicas de transferência de informações

de outros locais climaticamente semelhantes para a bacia hidrográfica em questão. Ao

procedimento de transferência de informações, denomina-se regionalização (BARBOSA et

al., 2005).

O termo regionalização é utilizado na hidrologia para determinar a transferência de

informações de um local para outro com características hidrológicas semelhantes. Essa

informação pode ocorrer na forma de uma variável, função ou parâmetro. Logo, o princípio da

regionalização baseia-se na similaridade espacial destas informações que permitem essa

transferência (TUCCI, 2002).

Para Peralta (2003), uma das finalidades da regionalização hidrológica é a

determinação de regiões que apresentem comportamento semelhante em relação à distribuição

da frequência e na correlação das vazões, resultante da combinação de um grande número de

fatores físicos e climáticos, denominada regiões homogêneas.

Segundo Tucci (2002) ainda que haja uma alta densidade de estações, uma rede

hidrológica não é capaz de cobrir todos os locais de interesse necessários ao gerenciamento

dos recursos hídricos de uma região, de forma que sempre existem lacunas temporais e

espaciais que necessitam ser preenchidas com base em metodologias que busquem uma

melhor estimativa dos dados em seções que não possuem medições.

A regionalização hidrológica, em geral, caracteriza-se por uma variedade de métodos

que utilizam informações regionais para sintetizar dados de vazão. Estas informações podem

ser características fisiográficas de bacias hidrográficas, informações hidrometeorológicas e

parâmetros estatísticos calculados a partir das séries de vazões de postos da região

(SILVEIRA et al., 1998).

20

3.2 CURVA DE PERMANÊNCIA

A curva de permanência, definida por VOGEL e FENNESSEY (1990), representa a

relação entre a magnitude e a frequência de vazões diárias, semanais, mensais (ou de qualquer

outra duração) de uma determinada bacia hidrográfica, fornecendo a porcentagem de tempo

que uma dada vazão é igualada ou superada num período histórico.

Obregon et al. (1999), define curva de permanência sendo a curva que relaciona a

vazão ou nível de um rio com a percentagem de tempo em que ocorrem vazões, ou níveis

maiores ou iguais a uma vazão, ou nível qualquer. Segundo Tucci (2002), a curva de

permanência retrata a parcela de tempo em que uma determinada vazão é igualada ou

superada durante o período analisado. Para uma melhor visualização do grau de permanência

no tempo de determinados valores de vazão, a curva pode ser organizada em intervalos de

classe com suas respectivas frequências e com o tempo em porcentagem.

Searcy apud Pinto (2006) recomenda a separação das vazões em 20 a 30 intervalos de

classe, bem distribuídos, e define a curva de permanência como um histograma cumulativo de

vazões, com base nos intervalos de classe. As ordenadas de uma curva de permanência são

obtidas pela acumulação das frequências classificadas em ordem decrescente. A abscissa da

curva fica definida pela vazão do limite inferior do intervalo.

3.3 REGIONALIZAÇÃO DE CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÃO

Na literatura podem ser encontrados vários estudos sobre a regionalização de vazão

em diferentes locais do mundo, onde podemos destacar: Singh (1971) para o Meio Oeste dos

Estados Unidos, Mimikou e Kaemaki (1985) nas regiões oeste e noroeste da Grécia, Vogel e

Fennessey (1990) em Massachusetts, Yu et al. (2002) em Taiwan, Mazvimavi (2003) em

Zimbabwe, Li et al. (2010) no sudeste da Austrália., Costa et al. (2012) para os rios das

regiões hidrográficas da Calha Norte e do Xingu no Estado do Pará.

Singh (1971) modelou as curvas de permanência de vazões para o Meio Oeste dos

Estados Unidos, considerando que as vazões de permanência podiam ser funções do tipo

potência da área de drenagem.

Vogel e Fennessey (1990) utilizaram, em um estudo regional em Massachusetts,

curvas de permanência no intervalo 0,50 ≤ p ≤ 0,99, em que p é a probabilidade de

excedência. Foi utilizada a distribuição log-normal a dois parâmetros, a qual forneceu uma

aproximação satisfatória para o ramo inferior da curva.

21

Yu et al. (2002) ajustaram um modelo de regionalização através de uma equação

polinomial para dezenove bacias em Taiwan. Mazvimavi (2003) realizou um estudo de

análise regional em cinquenta e três bacias no Zimbabwe para a estimativa de curvas de

permanência, usando uma equação exponencial.

Li et al. (2010) propuseram um novo método de regionalização, chamado modelo de

índice. Os modelos especificam relações entre as variáveis hidrológicas utilizadas na previsão

de vazões, melhorando a própria previsão das vazões. O modelo foi aplicado para simular

curvas de permanência de vazões em 227 microbacias no sudeste da Austrália.

Mimikou e Kaemaki (1985) desenvolveram um estudo de regionalização nas regiões

oeste e noroeste da Grécia. Nesse caso, foram usados, 5 modelos matemáticos, potência,

exponencial, logarítmico, quadrático e cúbico para a calibração das curvas de permanência de

vazões. As autoras também utilizaram características morfoclimáticas das bacias como:

precipitação média anual (mm), área de drenagem (km²), declividade (m) e comprimento do

rio (km), na regionalização dos parâmetros da curva.

Costa et al. (2012) aplicaram o modelo de Mimikou e Kaemaki (1985), para os rios

das regiões hidrográficas da Calha Norte e do Xingu no Estado do Pará. Os modelos tiveram

como base de dados 25 estações fluviométricas localizadas nas respectivas regiões, sendo 9 na

Calha Norte e 16 no Xingu. No processo de calibração, os modelos cúbico e exponencial

ajustaram-se melhor aos dados observados das estações da Calha Norte e Xingu,

respectivamente. A variação espacial dos parâmetros dos modelos foi explicada em termos de

área de drenagem, precipitação média anual, comprimento e desnível do rio. As análises dos

coeficientes de Nash-Sutcliffe e dos erros percentuais revelaram que, os modelos de

regionalização apresentaram resultados satisfatórios com erros inferiores a 10%, coeficientes

de Nash–Sutcliffe superiores a 0,85 e bons ajustes gráficos das curvas de permanência de

vazões simuladas e observadas. Desta forma, os autores concluíram que o bom desempenho

do modelo calibrado e validado demonstra o potencial desta modalidade de regionalização na

estimativa das vazões de permanência das regiões de estudo.

3.4 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ESTUDADAS NA REGIONALIZAÇÃO DE

VAZÃO

As características físicas e climáticas das bacias hidrográficas são utilizadas como

variáveis explicativas na regionalização hidrológica e são importantes para melhor determinar

as especificidades da região estudada. Segundo Tucci (2002), as variáveis explicativas devem

22

ser de fácil obtenção ou extração pelo usuário da regionalização, do contrário, a metodologia

dificilmente será utilizada. De acordo com o mesmo autor, muitas variáveis explicativas

possuem forte correlação entre si, i.e., ao se introduzir uma nova variável poderá não haver

aumento de informação. Porém, esta correlação nem sempre responde pelo universo de

situações, não sendo uma regra para algumas bacias singulares. Desta forma, deve ser

realizado um exame cuidadoso das correlações.

As características físicas e climáticas mais utilizadas na regionalização são: área de

drenagem da bacia (A), declividade do rio (H), comprimento do rio principal (L) e

precipitação (P). Segundo Tucci (2002), a precipitação média anual tem sido a mais utilizada

no estudo de regionalização. A precipitação média anual para um posto pluviométrico pode

ser obtida extraindo-se a média das precipitações totais anuais. Esta última é obtida a partir da

soma dos valores das precipitações mensais do referido ano.

Segundo Almeida (2010), nos estudos de regionalização faz-se necessário determinar

a precipitação média sobre uma dada área e, para isso, podem ser utilizados diferentes

métodos, como o dos polígonos de Thiessen e o das isoietas. O primeiro leva em conta a não

uniformidade da distribuição espacial da chuva na bacia, atribuindo a cada posto

pluviométrico pesos proporcionais à sua área de influência. Contudo, este mesmo método

desconsidera o relevo da bacia. No método das isoietas é levada em consideração a

interferência do relevo na formação das chuvas e a mobilidade do comportamento das chuvas

ao longo do tempo.

3.5 OTIMIZAÇÃO DE MODELOS DE REGIONALIZAÇÃO

De acordo com Mollinedo (2000), a otimização de uma rede hidrométrica que reflete a

eficácia do seu funcionamento acaba por ser uma tarefa urgente, principalmente devido às

restrições econômicas dos orçamentos nacionais na maioria dos países, em outros pelo

princípio de austeridade, o terceiro pelas mesmas condições físicas e sociais que exigem

investimentos diários eficazes.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial - OMM (WMO, 1994):

“... o objetivo de uma rede de dados hidrológicos é permitir que, por interpolação

entre séries de dados de diferentes estações, torne-se possível determinar com

suficiente precisão, para fins práticos, as características básicas dos elementos

hidrológicos e meteorológicos em qualquer ponto desta região”.

Segundo Gontijo Junior e Koide (2012), a falta de manutenção e recuperação dos

postos fluviométricos devido à indisponibilidade financeira necessária para problemas

23

operacionais, agrava o processo de coleta de dados. Desta forma, a seleção de uma rede ótima

de estações de monitoramento é importante para a qualidade da predição nos locais onde esses

dados são insuficientes ou inexistentes. Uma rede ótima é definida pela a OMM (WMO,

1994), como:

“Um adequado sistema de monitoramento de dados hidrometeorológicos é planejado

de forma que, dentro de certos níveis de precisão pré-estabelecidos, os parâmetros

de projetos utilizados no planejamento, controle e gerenciamento dos recursos

hídricos, possam ser perfeitamente caracterizados e definidos, de forma direta, em

qualquer ponto da bacia hidrográfica. Nessas condições, seria possível afirmar que

existe uma rede ótima de estações de monitoramento”.

Na literatura, estudos que usam o método baseado na curva de permanência de vazões

utilizam mais de uma estação como origem para prever vazões diárias em locais sem dados.

Os estudos de Hughes e Smakhtin (1996) e Smakhtin (1999) recomendam que até

cinco locais com dados possam ser utilizadas como locais de origem, e sugeri que essas

estações estejam localizadas sobre o mesmo rio, seus afluentes ou riachos adjacentes.

Shu e Ouarda (2012) selecionaram os locais de origem com base em sua distância

geográfica dos locais de destino. Para não utilizar um número arbitrário de estações de

origem, os autores utilizaram em seu estudo o procedimento de reamostragem de Jack-knife

para determinar objetivamente o número ótimo de locais que serviria como base para prever

vazões nos locais de destino. O desempenho do método foi baseado em função do coeficiente

de Nash e do RMSE (Root Mean Square Error), em português, raiz quadrada do erro

quadrático médio, os autores concluíram que houve um aumento acentuado quando o número

de locais de origem aumentou de um a quatro, e não houve alteração significativa desses

índices quando mais locais de origem foram incluídos.

24

4 ÁREA DE ESTUDO

A área de estudo, onde será aplicado o modelo de regionalização, limita-se ao Estado

do Pará localizado na região norte do Brasil, e tem como limites o Suriname e o Amapá a

norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a

sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste. Segundo o Governo do Estado do

Pará (2013), o estado abrange uma área de 1.248.042,515 km², dividido em 144 municípios.

O estado é o mais populoso da região norte, contando com uma população de

7.321.493 habitantes. Sua capital, Belém, reúne em sua região metropolitana cerca de 2,1

milhões habitantes, sendo a maior população metropolitana da região Norte. O relevo é baixo

e plano; 58% do território se encontra abaixo dos 200 metros.

O Estado é formado por mais de 20 mil quilômetros de rios como o Amazonas, que

corta o estado no sentido oeste/leste e deságua no grande delta marajoara, ou os rios Tocantins

e Guamá que formam bacias independentes. Estão também no Pará, alguns dos mais

importantes afluentes do Amazonas como Tapajós e Xingu, pela margem direita, Trombetas,

Nhamundá, Maicuru e Jari pela margem esquerda. Os rios principais são: rio Amazonas, rio

Tapajós, rio Tocantins, rio Xingu e rio Jari.

O Estado do Pará em virtude da sua vasta rede hidrográfica está dividido em 7 (sete)

regiões hidrográficas segundo a Secretaria de Estado de meio Ambiente (SEMA, 2001), que

são: Calha Norte (21,5%); Tapajós (17,7%), Xingu (25,1%), Tocantins-Araguaia (9,9%),

Baixo Amazonas (4,6%), Portel Marajó (10,8%) e Costa Atlântica-Nordeste (10,1%) (Figura

1). Esta divisão visa facilitar o planejamento e gestão dos recursos hídricos no estado.

Localizado na Amazônia oriental, o Estado está situado no maior corredor de florestas

protegidas do mundo, com mais de 717 mil km² (cerca de 71 milhões de hectares) divididos

em áreas de proteção integral, de uso sustentável e terras indígenas (GOVERNO DO

ESTADO DO PARÁ, 2013).

25

Figura 1 - Divisão do Estado do Pará em regiões hidrográficas

Fonte: Adaptado de SEMA, 2001.

Destacando-se no âmbito nacional, no que se refere à riqueza hidrográfica, os recursos

hídricos do estado exercem fundamental importância no equilíbrio paisagístico da floresta

amazônica, no âmbito de projetos de desenvolvimento nas áreas da indústria, comércio e

mineração, planos de conservação ambiental, bem como na pecuária e nas técnicas

estratégicas de irrigação no ramo da agricultura e do turismo. Esta rede hidrográfica garante

algumas vantagens econômicas para o estado, como por exemplo: facilidade de navegação

fluvial e grande potencial hidroenergético.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH)

da Agência Nacional de Água (ANA), existem hoje no Estado do Pará 102 estações

fluviométricas, das quais 59 operam normalmente e 43 se encontram fora de operação, e 264

estações pluviométricas, das quais 201 estão operando normalmente e 63 estão inoperantes.

Observa-se, com a análise da situação operacional em que se encontram estas estações, que

uma grande quantidade não dispõe de informações, dificultando ainda mais a obtenção de

séries históricas em determinadas bacias do estado.

26

5 MATERIAS E MÉTODOS

A metodologia do presente trabalho baseia-se nas obras de Mimikou e Kaemaki

(1985) - Regionalização; presente trabalho – Agrupamento de estações fluviométricas por

área de drenagem; Shu e Ouarda (2012) – Otimização do modelo. A metodologia será

aplicada às Regiões Hidrográficas do estado do Pará, visando abranger todo o território

Paraense.

A metodologia utilizada neste trabalho consiste nos seguintes passos:

Passo 1: Calibração das curvas de permanência de vazões por meio dos seguintes

modelos matemáticos: potência, exponencial, logarítmico, quadrático e cúbico;

Passo 2: Análise de multicolinearidade entre as variáveis independentes;

Passo 3: Modelo regional definido através de testes de equações de regressão,

utilizando o método dos mínimos quadrados;

Passo 4: Teste Ftotal usado para conhecer o nível de significância das equações de

regressão;

Passo 5: Validação: aplicação e verificação do modelo regional para a construção das

curvas de permanência de vazões das bacias-alvo com o melhor dos 5 modelos

analisados;

Passo 6: Otimização através da minimização do número de estações sintéticas

adicionadas para maximizar o desempenho do modelo.

5.1 DADOS UTILIZADOS

Para a realização do estudo foram utilizados dados fluviométricos pertencentes à rede

hidrometeorológica da ANA. As estações fluviométricas efetivamente utilizadas basearam-se

na amplitude das suas séries históricas, considerando-se para o estudo, as estações com pelo

menos cinco anos de registros. Ainda que algumas estações apresentassem muitas falhas

foram consideradas no estudo, buscando-se com isso, abranger a maior extensão territorial

possível para a região analisada.

Foram selecionadas 43 estações fluviométricas e 36 pluviométricas localizadas em

todo o Estado do Pará. As principais informações descritivas destas estações, bem como sua

localização espacial, estão apresentadas na Tabela 1 e Figura 2. Para a elaboração da Figura 2

foram utilizados dados vetoriais do banco de dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) disponível em https://www.ibama.gov.br .

27

Tabela 1 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo

N° Código Rio Nome Latitude Longitude

Extensão

da Série

em Anos

1 16430000 Trombetas Garganta -0:59:52 -57:2:35 18

2 16460000 Trombetas Caramujo -1:3:54 -57:3:41 18

3 16480000 Mapuera Aldeia Wai-Wai -0:41:41 -57:58:29 20

4 16500000 Mapuera Estirão da Angélica -1:6:2 -57:3:25 23

5 16700000 Cumina-uiri Tirios 02:13:26 -55:57:23 29

6 17090000 Curuá Boca do Inferno -1:30:11 -54:52:22 28

7 17345000 Braco norte Base do Cachimbo -9:20:32 -54:54:29 24

8 17500000 Tapajós Fortaleza -6:2:43 -57:38:34 20

9 17610000 Crepori Creporizão (Ex - Mundico

Coelho) -6:49:11 -56:51:6 11

10 17650002 Tapajós Acará do Tapajós -4:53:11 -56:43:23 12

11 17675000 Jamanxim Jardim do Ouro -6:15:27 -55:46:21 13

12 17680000 Jamanxim Jamanxim -5:30:0 -55:50:0 07

13 18121006 Curuá-uma Barragem - Conj.4 -2:48:56 -54:18:6 29

14 18200000 Maicuru Arapari -1:46:44 -54:23:50 28

15 18250000 Uruará Uruará -3:40:38 -53:33:15 29

16 18280000 Paru de este Apalai 01:13:15 -54:39:25 28

17 18460000 Xingu Boa Sorte -6:44:9 -51:59:43 26

18 18480000 Fresco Fazenda Rio Dourado -8:19:37 -51:27:37 05

19 18500000 Fresco Boa Esperança -6:44:43 -51:46:25 28

20 18510000 Xingu São Félix do Xingu -6:36:0 -52:3:0 24

21 18514000 Xingu UHE Pombal -5:55:4 -52:35:27 28

22 18520000 Xingu Belo Horizonte -5:23:34 -52:52:38 22

23 18590000 Iriri Manoel Jorge (Terra Preta) -6:11:14 -54:5:1 08

24 18600000 Iriri Laranjeiras -5:41:48 -54:14:44 14

25 18650000 Curuá Cajueiro -5:39:0 -54:31:15 28

26 18700000 Iriri Pedra do Ó -4:31:40 -54:0:45 22

27 18849100 Xingu UHE Altamira -3:17:55 -52:12:7 28

28 18850000 Xingu Altamira -3:12:53 -52:12:44 28

29 18880000 Bacajá Fazenda Cipauba -3:43:53 -51:34:3 14

30 19985000 Pacajás Pacajás -3:51:14 -50:38:10 28

31 27500000 Araguaia Conceição do Araguaia -8:16:10 -49:15:34 28

32 29050000 Tocantins Marabá -5:20:19 -49:7:28 28

33 29100000 Itacaiúnas Fazenda Alegria -5:29:12 -49:13:17 28

34 29200000 Tocantins Itupiranga -5:7:41 -49:19:27 29

35 29700000 Tocantins Tucuruí -3:45:28 -49:39:12 28

36 31020000 Moju Cachoeira Tracambeua -3:30:46 -49:12:48 23

37 31520000 Guamá Bom Jardim -1:32:26 -47:3:56 28

38 31680000 Capim Fazenda Maringá -3:8:14 -48:5:5 28

39 31700000 Capim Badajós -2:30:46 -47:46:5 30

28

40 32350000 Caeté Nova Mocajuba -1:16:22 -46:53:22 20

41 32400000 Piria Sete Ilhas -1:51:29 -46:42:32 28

42 32450002 Piria Tararua - Ponte -1:44:7 -46:35:29 28

43 32550000 Uraim Cafezal -2:46:18 -46:48:10 23

Figura 2 - Distribuição espacial das estações fluviométricas e pluviométricas consideradas no estudo

Para cada estação fluviométrica, foi atribuído um valor de precipitação média anual

obtida de uma das 36 estações pluviométricas selecionadas na área de estudo (Tabela 2).

Devido algumas bacias não possuir postos pluviométricos, algumas estações pluviométricas

foram utilizadas para mais de uma estação fluviométrica, levando-se em consideração a

posição geográfica (Latitude e Longitude) das estações e a consistência dos dados.

29

Tabela 2 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo

Código Estações Pluviométricas Latitude Longitude Extensão da

Série em Anos

57000 Aldeia Wai-Wai -0:41:43 -57:58:27 18

146005 Tararua - Ponte -1:43:59 -46:35:56 35

146010 Emborai -1:17:30 -46:35:1 28

147006 Bom Jardim -1:34:0 -47:6:0 16

154000 Arapari -1:46:25 -54:23:50 36

155001 Óbidos -1:54:5 -55:31:7 59

157000 Cach da Porteira - Conj. 1 -1:5:15 -57:2:49 31

247000 Badajós -2:30:46 -47:46:5 36

247005 Cafezal -2:46:18 -46:48:9 24

254005 Barragem – Conj. 4 -2:48:54 -54:17:52 25

348001 Fazenda Maringá -3:9:16 -48:5:9 28

349000 Tucuruí -3:45:37 -49:40:0 37

349001 Cachoeira Tracambeua -3:30:51 -49:13:21 23

350000 Fazenda Estrela do Norte -3:52:14 -50:27:46 33

351002 Fazenda Cipauba -3:43:23 -51:34:5 25

352001 Altamira -3:12:51 -52:12:47 47

353000 Uruará -3:40:40 -53:33:16 26

454002 Iriri I-7 -4:45:31 -54:38:22 13

456001 KM 1342 Transamazônica -4:56:49 -56:52:56 19

549002 Marabá -5:21:56 -49:7:30 25

549008 Itupiranga -5:7:44 -49:19:27 18

552000 Belo Horizonte -5:24:29 -52:54:7 20

554000 Cajueiro -5:39:1 -54:31:15 32

651000 São Félix do Xingu -6:38:0 -51:58:0 24

651001 Boa Esperança -6:42:9 -51:47:55 25

651002 Projeto Tucumã -6:44:40 -51:8:57 28

654000 Manoel Jorge (Terra Preta) -6:12:8 -54:4:22 11

655003 Jamanxim -5:30:0 -55:50:0 14

655004 Jardim do Ouro -6:15:27 -55:46:24 11

656003 Creporizão (Ex- Mundico Coelho) -6:48:0 -56:44:0 10

657000 Jacareacanga -6:14:9 -57:46:32 30

849000 Conceição do Araguaia -8:15:36 -49:15:47 31

851000 Fazenda Rio Dourado -8:20:47 -51:26:34 10

855000 KM 947 BR-163 -8:11:14 -55:7:10 32

8154000 Apalai 01:13:13 -54:39:22 30

8255000 Tirios 02:13:31 -55:56:57 24

Os dados de precipitação da estação pluviométrica Cach. da Porteira – Conj. 1, foram

utilizados para três estações fluviométricas: Garganta, Caramujo e Estirão da Angélica. As

estações Altamira, Cajueiro, Marabá, São Félix do Xingu e Tararua-Ponte tiveram seus dados

30

de chuva utilizados para duas estações fluviométricas cada: UHE Altamira e Altamira;

Laranjeiras e Cajueiro; Marabá e Fazenda Alegria; São Félix do Xingu e UHE Pombal; Sete

Ilhas e Tararua Ponte, respectivamente.

Além dos dados de vazões diárias e precipitações médias anuais, também foram

usadas características fisiográficas, como: área de drenagem, comprimento e desnível do rio

(Tabela 3).

Tabela 3 – Informações morfoclimáticas das estações fluviométricas usadas na calibração das curvas de

permanência

Código Rio Nome A (km²) P (mm) L (km) H (m)

16430000 Trombetas Garganta 39000 2768,00 506,00 335

16460000 Trombetas Caramujo 51700 2630,70 295,00 140

16480000 Mapuera Aldeia Wai-Wai 21600 2241,00 396,00 417,41

16500000 Mapuera Estirão da Angélica 25800 2631,70 444,00 660

16700000 Cumina-uiri Tirios 819 2081,00 41,00 65

17090000 Curuá Boca do Inferno 19800 2050,00 309,00 439

17345000 Braço norte Base do Cachimbo 465 2018,50 25,00 30

17500000 Tapajós Fortaleza 363000 2129,66 539,00 25

17610000 Crepori Creporizão (Ex – Mundico

Coelho) 6240 1780,00 133,00 270

17650002 Tapajós Acara do Tapajós 390000 2076,74 366,00 15

17675000 Jamanxim Jardim do Ouro 37400 1745,44 282,00 320

17680000 Jamanxim Jamanxim 40200 2335,17 408,00 420

18121006 Curuá-una Barragem - Conj.4 16200 1711,56 221,00 390

18200000 Maicuru Arapari 12400 1704,00 299,00 450

18250000 Uruará Uruará 2960 1769,73 83,00 320

18280000 Paru de este Apalai 7230 1886,30 223,00 175

18460000 Xingu Boa Sorte 210000 1919,65 508,00 195

18480000 Fresco Fazenda Rio Dourado 6860 1826,77 241,00 250

18500000 Fresco Boa Esperança 42400 1881,58 535,00 275

18510000 Xingu São Félix do Xingu 255000 1999,24 562,00 205

18514000 Xingu UHE Pombal 266000 1999,24 696,00 245

18520000 Xingu Belo Horizonte 281000 1748,04 748,00 260

18590000 Iriri Manoel Jorge (Terra Preta) 56900 1861,27 616,00 230

18600000 Iriri Laranjeiras 58700 1333,73 679,00 250

31

18650000 Curuá Cajueiro 35600 1743,33 532,00 280

18700000 Iriri Pedra do Ó 122000 1677,62 870,00 270

18849100 Xingu UHE Altamira 447000 2015,13 1079,00 300

18850000 Xingu Altamira 448000 2015,13 1000,00 300

18880000 Bacajá Fazenda Cipauba 24700 1964,28 346,00 130

19985000 Pacajás Pacajás 2682 1963,54 332,00 200

27500000 Araguaia Conceição do Araguaia 332000 1285,82 501,00 710

29050000 Tocantins Marabá 703000 1879,00 443,00 185

29100000 Itacaiúnas Fazenda Alegria 37500 1879,00 473,00 470

29200000 Tocantins Itupiranga 746000 1678,22 412,00 180

29700000 Tocantins Tucuruí 764000 2400,01 198,00 270

31020000 Moju Cachoeira Tracambeua 5000 1971,03 210,00 190

31520000 Guamá Bom jardim 5220 2431,09 172,00 55

31680000 Capim Fazenda Maringá 25900 1809,57 438,00 25

31700000 Capim Badajós 32200 2403,27 257,00 50

32350000 Caeté Nova Mocajuba 1130 2298,49 61,00 52

32400000 Piria Sete Ilhas 1800 2139,65 99,00 97

32450002 Piria Tararua - Ponte 2630 2139,65 134,00 128

32550000 Uraim Cafezal 4690 1914,80 121,00 140

A área de drenagem foi obtida na rede hidrometeorológica do Sistema de Informações

Hidrológicas (http://hidroweb.ana.gov.br/) da Agência Nacional de Águas (ANA). As

variáveis comprimento e desnível do rio foram obtidas por intermédio de softwares do tipo

SIG. Para obter o comprimento do rio, foram somados os comprimentos dos trechos

segmentados da hidrografia, a partir da cabeceira do rio principal até a localização da estação

fluviométrica. O desnível do rio foi determinado a partir da altitude do ponto onde se

encontrava a estação fluviométrica e a altitude da nascente do rio. Com essas informações, foi

possível encontrar o desnível do rio subtraindo-se os valores das altitudes.

5.2 CALIBRAÇÃO DAS CURVAS DE PERMANÊNCIAS DE VAZÃO

A calibração das curvas de permanência foi efetuada, seguindo a obra de Mimikou e

Kaemaki (1985). Nesse caso, foram usados, 5 modelos matemáticos, potência, exponencial,

32

logarítmico, quadrático e cúbico para a calibração das curvas de permanência de vazões.

Esses modelos são descritos nas equações (1 – 5).

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

Onde Q (m³/s) é a vazão tratada em suas unidades originais, ou seja, sem dividir a

vazão por unidade de área da bacia; os parâmetros a, b, c e d são constantes positivas que

serão determinadas pelo método dos mínimos quadrados, e D é a permanência em %.

Dos dados das 43 estações utilizadas na calibração, foram selecionados 25 pares de Q

(m³/s) x D (Permanência %). A permanência foi dividida em intervalos de 4% até alcançar os

100%. A partir desses pares, foram produzidas as curvas de permanência. Para efetivar a

calibração dos cinco modelos, foi utilizada uma planilha eletrônica, esta, por sua vez, através

do método dos mínimos quadrados, gerou os parâmetros a, b, c e d, para cada modelo

matemático testado.

5.3 CRITÉRIOS DE DESEMPENHO DOS MODELOS

Visando analisar o desempenho do modelo na calibração, foram considerados o erro

quadrado relativo médio percentual, ϵ% (equação (6)); e o coeficiente de determinação

ajustado (R²_a) dado pela equação (7).

(6)

Sendo:

iQ = vazão observada (m³/s);

iQ̂ = vazão estimada pelo modelo de regionalização (m³/s); e

N = número total de vazões observadas.

33

(7)

Sendo:

R²_a = coeficiente de determinação ajustado.

= número de valores observados;

= número de variáveis independentes;

R² = coeficiente de determinação.

Na etapa de validação, foram utilizados os valores do erro quadrático relativo médio

percentual (ϵ%) e os coeficientes de Nash-Sutcliffe (Nash) (equação (8)), para se avaliar o

desempenho do modelo. Nash & Sutcliffe (1970) propuseram uma equação que compara a

redução do desvio quadrático do erro do modelo com o desvio quadrático do modelo

alternativo de prever sempre a média dos valores.

O coeficiente de Nash pode variar a partir de -∞ a 1,0. Quanto mais próximo de 1,

mais exato será o modelo. O valor de Nash é fortemente influenciado por erros nas vazões

máximas, por isto, quando Nash é próximo de 1, o modelo está obtendo um bom ajuste para

as cheias. O desempenho de um modelo é considerado adequado e bom se o valor de Nash

supera 0,75, e é considerado aceitável se o valor de Nash ficar entre 0,36 e 0,75

(COLLISCHONN, 2001).

(8)

Sendo,

Nash o coeficiente de Nash-Sutcliffe;

a vazão observada;

a vazão simulada pelo modelo;

a média das vazões observadas.

5.4 ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE

Caracteriza-se a multicolinearidade como uma alta correlação entre duas ou mais

variáveis independentes em um modelo de regressão linear múltipla. Isto deve ser evitado,

34

pois acarreta em perturbações ao modelo, resultando em valores imprecisos. Esta condição

pode ser feita determinando-se os coeficientes de correlação simples entre as variáveis

independentes. Caso sejam encontrados valores absolutos próximos de 1 na correlação entre

qualquer par de variáveis, certamente haverá multicolinearidade (SARTORIS, 2003).

Segundo Naghettini e Pinto (2007), para se evitar a multicolinearidade, elimina-se

uma entre cada conjunto de duas variáveis independentes que apresentarem coeficiente de

correlação superior a 0,85. As medidas de correlação, frequentemente são designadas por r,

são adimensionais e variam entre -1 e +1. Quando r = 0, não existe correlação entre as duas

variáveis. No caso de r > 0, a correlação é positiva e uma variável aumenta quando a outra

cresce. Sendo r < 0, a correlação é negativa e as variáveis variam em direções opostas. No

Quadro 1 estão apresentados os graus de correlação entre variáveis.

Quadro 1 – Graus de correlação entre variáveis

Coeficiente Correlação

Nula

Fraca

Média

Forte

Fortíssima

Perfeita

Fonte: Dantas, 1998.

A matriz de correlação é construída a partir do cálculo dos coeficientes de correlação

simples (r) entre as variáveis do modelo, definido pela equação (9):

(9)

Considerando Y a variável dependente; X1 e X2 as variáveis explicativas; e r o

coeficiente de correlação simples entre as variáveis, a matriz de correlação pode ser escrita

conforme o Quadro 2:

Quadro 2 – Matriz de correlação

35

5.5 APLICAÇÃO DA REGRESSÃO MÚLTIPLA

A regressão múltipla é uma metodologia estatística cujo objetivo principal é obter uma

relação matemática entre uma variável dependente com base num conjunto de outras variáveis

(independentes ou explicativas). Esta metodologia pode ser usada com a finalidade de

melhorar o modelo desenvolvido para explicar o comportamento das variáveis que estão

sendo estudadas.

Quanto mais significativo for o peso de uma variável isolada, ou de um conjunto de

variáveis explicativas, tanto mais se poderá afirmar que alguns fatores afetam mais o

comportamento de uma variável de resposta especificamente procurada, do que outros.

Segundo Haan (1997), apud Pessoa (2011) a relação entre a variável dependente e as

demais variáveis independentes pode ser formulada de acordo com um modelo linear dado

pela equação (10):

(10)

Sendo:

= variável dependente;

= constante de regressão;

= coeficientes de regressão;

= variáveis independentes ou explicativas;

= erro da regressão.

Um modelo semelhante ao anterior, porém em forma não linear, é expresso pela

equação (11). Esse modelo pode ser linearizado aplicando-se o logaritmo nos dois termos da

equação, fazendo-se, então, a regressão linear múltipla entre os logaritmos das variáveis

envolvidas.

(11)

36

Analogamente ao caso anterior, ... podem ser calculados pela minimização

dos quadrados dos erros da regressão.

5.5.1 Modelos de Regionalização

A regionalização foi efetivada por meio da técnica da regressão múltipla. De posse dos

valores dos parâmetros a, b, c e d do melhor modelo obtido na calibração e das características

morfoclimáticas das estações analisadas (Tabela 3), foi aplicada a regressão múltipla, entre os

parâmetros e as variáveis independentes, por meio das equações de regressão linear e não

linear, descritas respectivamente pelas equações (12) e (13).

(12)

(13)

Em que,

V é a variável dependente que representa os parâmetros das curvas de permanência de

vazão, b0 é uma constante da regressão, b1, b2, b3 e b4 são os coeficientes da regressão, tais

coeficientes explicam a variação espacial das vazões por meio das características

morfoclimáticas, e A, P, L e H são as variáveis independentes.

5.5.2 Método dos mínimos quadrados

Os modelos de regressão (equações (10) e (11)) são representados em notação

matricial por (equação (14)):

(14)

Em que:

[Y] é um vetor (n x 1) das observações da variável dependente;

[X] é uma matriz (n x P) com as n observações de cada uma das P variáveis

independentes; e

[ ] é um vetor (P x 1) com os parâmetros desconhecidos.

Em forma matricial é representada por (equação (15)):

37

(15)

As equações normais de regressão são representadas pelo seguinte sistema (equação

(16)):

(16)

As equações normais (equação (17)) podem ser obtidas, mediante multiplicação de

ambos os membros da equação 10 por X1, X2...Xi, sucessivamente, e a soma membro a

membro das expressões resultantes.

(17)

Onde Y é a variável dependente, Xi são as variáveis independentes, N o tamanho da

amostra e os são os coeficientes de regressão.

As soluções da equação 16 são encontradas pela multiplicação dos termos da equação

por

. Desse modo, a solução do vetor ,corresponde ao estimador de mínimos

quadrados de dado pela equação (18):

(18)

O somatório total dos quadrados pode ser representado pela (equação 19):

(19)

A Tabela 4 ilustra as parcelas dos somatórios dos quadrados que é calculada por

planilha eletrônica na forma de uma tabela de análise de variância (ANOVA).

38

Tabela 4 – Tabela ANOVA da regressão múltipla

Fonte de

variação

Graus de

liberdade Soma dos quadrados Quadrado médio

Regressão P

Resíduos

Total

Fonte: PESSOA (2011).

Onde, é o tamanho da amostra; é o número de variáveis independentes; o

somatório dos quadrados da regressão; o quadrado médio da regressão; é o

quadrado médio dos resíduos; e o somatório dos quadrados total.

A metodologia dos mínimos quadrados será utilizada para obtermos os valores dos

parâmetros b0, b1, b2, b3 e b4 na equação de regressão. Desta forma, pode-se prever o

comportamento da vazão, baseado nas características morfoclimáticas: área da bacia (b1),

precipitação (b2), comprimento do rio principal (b3) e desnível do rio principal (b4).

5.6 TESTE DE SIGNIFICÂNCIA DA EQUAÇÃO DE REGRESSÃO MÚLTIPLA

Segundo Naghettini e Pinto (2007), a existência de uma relação significativa entre a

variável dependente e as variáveis independentes ou explicativas, pode ser avaliada pelo ‘teste

Ftotal’, o qual é utilizado para testar a razão entre duas variâncias. A estatística do teste é a

relação entre a variância decorrente da regressão múltipla e a variância dos resíduos (equação

(20)):

(20)

No qual, QMReg. é o quadrado médio da regressão e QMRes. é o quadrado médio dos

resíduos, P e n – p – 1 são os graus de liberdade (que é um valor calculado a partir do número

total de observações menos o número de parâmetros estimados) da distribuição F de Fisher-

Snedecor, sendo que P é o número de variáveis independentes.

A hipótese nula será aceita se (equação (21)):

39

(21)

Em que, α é o nível de significância.

Quando o valor calculado de F é maior que o valor tabelado (F de Snedecor) para uma

significância de 5%, a hipótese de que os coeficientes da equação de regressão são nulos pode

ser rejeitada e a regressão é aceita a este nível de significância. A tabela da distribuição F de

Snedecor pode ser observada no Anexo A.

5.7 VALIDAÇÃO DO MODELO

Para a validação dos modelos de regressão, foram quantificados e analisados os erros

contidos no modelo regional. Foi utilizado o método Jack-knife, o qual consiste em uma

repetida análise espacial dos resultados excluindo-se uma das estações para a regressão com a

finalidade de validar o modelo utilizando a mesma. Esse procedimento deve ser feito para

todas as estações utilizadas na regionalização dos parâmetros do modelo, visando verificar se

os erros contidos no modelo são aceitáveis.

Este procedimento é resumido por Castellarin et al. (2007), e foi utilizado por Shu e

Ouarda (2012), para avaliar o desempenho do método de estimativas de vazões diárias

aplicados à rede de estações fluviométricas de Quebec, Canadá, e neste trabalho, o

procedimento foi adaptado para as seguintes etapas:

Etapa 1: selecionam-se as características morfoclimáticas e os valores dos parâmetros

a, b, c e d, obtidos na calibração para as N estações fluviométricas utilizadas no

estudo;

Etapa 2: uma das estações definida como bacia-alvo, é retirada do modelo ajustado; e

então é aplicada a técnica de regressão múltipla para obter o modelo regional dos

dados das N-1 estações restantes;

Etapa 3: o modelo regional produzido na etapa 2 é aplicado aos dados da bacia-alvo

para calcular os parâmetros a, b, c e d;

Etapa 4: de posse dos parâmetros a, b c e d é feita a estimativa de vazões para a bacia-

alvo;

Etapa 5: as vazões estimadas na etapa 4 são comparadas com as vazões observadas da

bacia-alvo, calculando-se o erro quadrático relativo médio percentual (ϵ%) e o

coeficiente de Nash-Sutcliffe (Nash), que são utilizados para avaliar o método;

40

Etapa 6: as etapas 2 a 5 são repetidas N vezes, de forma que cada estação torne-se

bacia-alvo, podendo-se ao final obter valores para analisar a eficiência do modelo.

A escolha desse procedimento deve-se à possibilidade de se fazer um número de

regionalizações igual ao número de estações disponíveis em uma região, de forma que, para

cada curva estimada, exista uma curva observada para comparação e análise, visando verificar

se os erros contidos no modelo são aceitáveis.

41

6 RESULTADOS

6.1 CALIBRAÇÃO

As curvas de permanência calibradas para os modelos cúbicos, quadrático,

logarítmico, exponencial e potência, podem ser observadas no Apêndice A.

Após a análise dos resultados, o modelo cúbico apresentou-se como o mais adequado

para se efetivar a regionalização, pois apresentou os resultados mais satisfatórios, com menor

ϵ%, maior R²_a e melhor ajuste das curvas de permanência calibradas. As médias dos

resultados obtidos para cada modelo estão apresentadas na Tabela 5.

Tabela 5 – Média dos erros percentuais (ϵ%) e do Coeficiente de determinação ajustado (R²_a) de cada modelo

na calibração

Modelo

Cúbico Logarítmico Potência Exponencial Quadrático

ϵ % R2_a ϵ % R

2_a ϵ % R

2_a ϵ % R

2_a ϵ % R

2_a

Média 1,3140 0,9964 3,4407 0,9747 5,9228 0,8814 1,9167 0,9789 3,9693 0,9807

6.2 ANÁLISE DE MULTICOLINEARIDADE

Quando duas variáveis independentes são colineares, isto é, altamente correlacionadas,

tem-se o problema da multicolinearidade. De acordo com Naghettini e Pinto (2007), para se

evitar a multicolinearidade, elimina-se uma entre cada conjunto de duas variáveis

independentes que apresentarem coeficiente de correlação superior a 0,85. Observando-se a

Tabela 6, não houve multicolinearidade, pois nenhum valor aproximou-se de 0,85. Assim,

todas as variáveis independentes foram utilizadas na regionalização.

Tabela 6 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes

A (km²) P (mm) L (km) H (m)

A (km²) 1

P (mm) -0,086 1

L (km) 0,403 -0,207 1

H (m) -0,007 -0,177 0,277 1

42

6.3 MODELO DE REGRESSÃO UTILIZADO NA REGIONALIZAÇÃO

Por meio do processo de calibração foram obtidos os valores dos parâmetros e o

coeficiente de determinação ajustado do modelo cúbico (equação (5)) para as 43 bacias

analisadas na calibração. A Tabela 7 resume os valores desses parâmetros, os quais foram

obtidos das curvas calibradas (APÊNDICE A). Os parâmetros a, b, c e d podem ser

interpretados como representativos das informações físicas e climáticas, que exercem

influência nas vazões que ocorrem na área em estudo.

Tabela 7 – Parâmetros e coeficientes de determinação ajustado das equações de regressão do modelo cúbico

Código Estação Parâmetros

R2_a

a b c d

16430000 Garganta 4993 13220 14436 5949,1 0,9995

16460000 Caramujo 6785,1 20187 26756 12956 0,9864

16480000 Aldeia Wai-Wai 2144 5797 6218,8 2470,6 0,9991

16500000 Estirão da Angélica 2498,9 7309 8822,9 3906,3 0,9954

16700000 Tirios 75,749 258,28 364,25 177,74 0,9872

17090000 Boca do Inferno 829,36 3186,7 4735,9 2333,8 0,9863

17345000 Base do Cachimbo 58,29 137,21 177,29 86,582 0,9933

17500000 Fortaleza 24190 43580 25853 2265,3 0,9981

17610000

Creporizão (Ex - Mundico

Coelho) 776,13 1992,8 1913,1 648,86 0,9993

17650002 Acará do Tapajós 21904 39512 25416 4046,6 0,9985

17675000 Jardim do Ouro 3913,6 10020 9624,7 3365,5 0,9993

17680000 Jamanxim 3551,8 7499 3839,3 352,93 0,9922

18121006 Barragem - Conj.4 512,84 1400,5 1912,4 976,21 0,9973

18200000 Arapari 591,58 2123,1 2978,1 1422,2 0,9862

18250000 Uruará 187,7 672 913,53 421,5 0,9959

18280000 Apalai 505,16 1465,4 1771,9 792,23 0,9959

18460000 Boa Sorte 10286 20592 13741 2209,8 0,9989

18480000 Fazenda Rio Dourado 497,69 1339,9 1309 430,49 0,9973

18500000 Boa Esperança 3305,6 9090,7 8831,3 2855,1 0,9994

18510000 São Félix Do Xingu 13377 25215 14086 725,61 0,9972

18514000 UHE Pombal 14007 28954 19483 2991,9 0,9969

18520000 Belo Horizonte 15720 33499 23681 4163,9 0,9959

18590000 Manoel Jorge (Terra Preta) 4536,3 14716 17923 7561,3 0,9962

18600000 Laranjeiras 4473,2 10058 6567,6 615,87 0,9952

18650000 Cajueiro 2995,9 7558,2 6662,3 1929,7 0,9985

18700000 Pedra do Ó 10078 24465 18393 3342,6 0,9961

18849100 UHE Altamira 26079 59027 41978 6945,4 0,9979

18850000 Altamira 27230 66797 56307 14957 0,9975

18880000 Fazenda Cipauba 1656,8 6301,4 8632,2 3932,1 0,9952

43

19985000 Pacajás 609,24 2149,7 2804,1 1244,6 0,9987

27500000 Conceição do Araguaia 17839 45921 45331 15704 0,9989

29050000 Marabá 33497 83450 84307 31120 0,9981

29100000 Fazenda Alegria 2311,8 7373,2 9114,8 3932,2 0,9996

29200000 Itupiranga 33605 79079 85542 36598 0,9984

29700000 Tucuruí 37897 107587 124311 50139 0,9972

31020000 Cachoeira Tracambeua 546,33 1844 2458,1 1128,7 0,9997

31520000 Bom Jardim 469,39 1409,8 1795,7 827,13 0,9987

31680000 Fazenda Maringá 1237 3192 4205,5 2101,6 0,9997

31700000 Badajós 1433,7 3879,5 5630,4 3011,9 0,9903

32350000 Nova Mocajuba 115,59 177,02 44,971 27,512 0,9978

32400000 Sete Ilhas 235,27 837,04 1127,9 515,19 0,9973

32450002 Tararua - Ponte 344,1 1167,8 1467,9 631,48 0,9994

32550000 Cafezal 193,53 503,33 605,17 267,29 0,9993

Conhecendo-se os valores dos parâmetros a, b, c e d do modelo cúbico (Tabela 7) e as

características morfoclimáticas (Tabela 3) das 43 bacias analisadas, foi aplicada a regressão

múltipla, entre os parâmetros e as variáveis independentes, por meio das equações de

regressão linear (equação (12)) e Não linear (equação (13)).

A partir da aplicação do processo de regressão foram obtidos os modelos de

regionalização linear (equações (22-25)) e não linear (equações (26-29)). Esses modelos

podem ser usados para estimar os valores dos parâmetros e, portanto, construir uma curva de

permanência de vazões da forma cúbica (equação (5)) para qualquer outro local do Estado do

Pará onde os dados são inexistentes ou insuficientes.

Modelo de Regionalização Linear R²_a Ftotal

695,31 (22)

318,02 (23)

93,62 (24)

38,42 (25)

Modelo de Regionalização Não linear R²_a Ftotal

299,94 (26)

252,76 (27)

113,51 (28)

32,60 (29)

44

6.4 TESTE DE SIGNIFICÂNCIA DAS EQUAÇÕES DE REGRESSÃO

Para testar se as equações dos parâmetros (equações (22-29)) são consideradas

significativas, foi utilizado o teste Ftotal, que tem por finalidade avaliar o efeito conjunto das

variáveis explicativas sobre a variável dependente. Isso significa verificar se pelo menos uma

das variáveis explicativas do modelo exerce efetivamente influência sobre a variável

dependente. Através do teste, as equações dos parâmetros foram consideradas significativas,

pois a estatística dos testes Ftotal foram maiores que os valores de referência para um nível de

significância de 5% (F(0,05; 4; 38) de Fisher-Snedecor = 2,61).

6.5 VALIDAÇÃO

A validação foi realizada pelo método Jack-knife. Esse método visa verificar se o

modelo encontrado é robusto, retirando-se estação por estação. Portanto, os modelos obtidos

no item 6.3 foram ajustados novamente com uma estação a menos. Para cada estação retirada,

denominada nesse trabalho de bacia-alvo, são calculados o erro quadrado relativo médio

percentual e o coeficiente de Nash (Tabela 8). Enfatiza-se que na estimativa dos parâmetros

de determinada estação retirada, os dados da mesma não foram em momento algum utilizados

para a obtenção das equações regionais, essa premissa torna o método válido para a

verificação dos modelos regionais.

Tabela 8 – Valores do Erro relativo médio e coeficiente de Nash de cada bacia-alvo

Código Bacia-alvo Linear Não linear

Erro (%) Nash Erro (%) Nash

16430000 Garganta 8,39 0,93 9,62 0,65

16460000 Caramujo 7,33 0,58 9,90 0,44

16480000 Aldeia Wai-Wai 13,47 0,87 6,11 0,91

16500000 Estirão da Angélica 34,04 -0,08 13,22 0,87

16700000 Tirios 500,20 -274,28 65,99 -1,32

17090000 Boca do Inferno 20,36 -1,49 21,45 -3,04

17345000 Base do Cachimbo 315,71 -768,13 35,39 -6,15

17500000 Fortaleza 7,46 0,63 3,15 0,86

17610000 Creporizão (Ex - Mundico Coelho) 23,41 -4,63 17,89 0,39

17650002 Acará do Tapajós 5,53 0,81 2,76 0,95

17675000 Jardim do Ouro 9,67 0,29 10,03 0,57

17680000 Jamanxim 3,40 0,95 3,48 0,93

45

18121006 Barragem – Conj. 4 27,03 -2,27 14,12 -3,56

18200000 Arapari 54,82 -1,48 17,12 -0,55

18250000 Uruará 148,31 -132,31 66,60 -0,34

18280000 Apalai 32,70 -0,60 2,92 0,89

18460000 Boa Sorte 1,51 0,96 9,51 0,90

18480000 Fazenda Rio Dourado 9,17 0,94 1,90 0,96

18500000 Boa Esperança 7,12 0,79 19,76 0,94

18510000 São Félix do Xingu 1,34 0,99 8,39 0,95

18514000 UHE Pombal 1,64 0,98 11,71 0,90

18520000 Belo Horizonte 1,37 1,00 10,30 0,94

18590000 Manoel Jorge (Terra Preta) 9,42 0,66 19,28 0,92

18600000 Laranjeiras 8,10 0,96 16,06 0,71

18650000 Cajueiro 7,40 0,92 18,70 0,89

18700000 Pedra do Ó 3,42 0,98 21,51 0,81

18849100 UHE Altamira 5,13 0,99 19,96 0,90

18850000 Altamira 6,43 0,98 22,50 0,91

18880000 Fazenda Cipauba 42,21 -1,58 27,67 0,41

19985000 Pacajás 35,08 -3,47 11,66 0,40

27500000 Conceição do Araguaia 3,20 0,91 11,45 0,68

29050000 Marabá 4,02 0,97 10,19 0,95

29100000 Fazenda Alegria 14,96 0,61 17,07 0,75

29200000 Itupiranga 1,90 0,97 4,81 0,94

29700000 Tucuruí 3,80 0,95 4,10 0,95

31020000 Cachoeira Tracambeua 25,10 0,16 10,45 0,91

31520000 Bom Jardim 97,31 -27,11 10,66 0,85

31680000 Fazenda Maringá 27,77 -12,08 12,28 -2,02

31700000 Badajós 22,09 -7,62 12,18 -2,68

32350000 Nova Mocajuba 322,73 -119,43 14,10 0,77

32400000 Sete Ilhas 193,15 -19,66 30,27 0,67

32450002 Tararua - Ponte 141,14 -6,05 27,19 0,81

32550000 Cafezal 65,54 -12,40 20,05 -2,39

Média 52,88 -31,95 16,36 0,12

Através da análise e comparação entre os erros quadrático relativo médio percentual

(ϵ%) e os coeficientes de Nash dos modelos de regionalização das bacias-alvo, o modelo que

apresentou resultados mais satisfatórios foi o não linear (equação (13)), visto que apresentou

melhor ajuste das curvas simuladas e observadas (Figuras 3, 4, 5 e 6), o erro relativo médio

46

percentual obtido foi igual a 16,36% e coeficiente de Nash negativo em 9 bacia-alvo,

enquanto que o modelo linear apresentou um erro relativo médio percentual igual 52,88%; e

coeficientes de Nash negativos em 18 bacias-alvo. Valores de Nash negativos ocorreram

porque o modelo produziu uma translação da curva estimada em relação à observada.

Figura 3 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as estações Garganta,

Caramujo, Aldeia Wai-Wai, Fortaleza, Acará do Tapajós, Jamanxim, Apalai, Boa Sorte, Fazenda Rio Dourado,

São Félix do Xingu, Itupiranga e Tucuruí,

0

800

1600

2400

3200

4000

4800

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Q = 3684,1637 - 10803,4915.D + 10973,6398.D² -3596,2885.D³

Erro (%) = 9,62Nash = 0,65

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Q = 4017,3587 - 10134,5424.D + 9420,0592.D² -3009,9076.D³

Erro (%) = 9,9Nash = 0,44

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Q = 1929,6929 - 5800,1337.D + 6264,4795.D² -2243,0431.D³

Erro (%) = 6,11Nash = 0,91

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Q = 20011,353 - 39502,7467.D + 30181,8047.D² -6516,5951.D³

Erro (%) = 3,15Nash = 0,86

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Acará do Tapajós - Cód. ANA (17650002)

Q = 19385,3001 - 35442,1664.D + 25873,6673.D² -4929,5792.D³

Erro (%) = 2,76Nash = 0,95

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Q = 3373,0503 - 10015,3384.D + 11264,59.D² -4443,5001.D³

Erro (%) = 3,48Nash = 0,93

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Q = 617,0161 - 1771,2117.D + 1900,058.D² -715,5481.D³

Erro (%) = 2,92Nash = 0,89

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Q = 12257,5254 - 29650,6063.D + 26558,7219.D² -64.56,2904D³

Erro (%) = 9,51Nash = 0,9

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fazenda Rio Dourado Cód. ANA (18480000)

Q = 586,584 - 1754,7039.D + 1956,905.D² -763,1832.D³

Erro (%) = 1,9Nash = 0,96

Q obs.

Q sim.

0

2500

5000

7500

10000

12500

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação São Félix do Xingu Cód. ANA (18510000)

Q = 15127,5795 - 36661,8264.D + 32927,1438.D² -8364,0863.D³

Erro (%) = 8,39Nash = 0,95

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Q = 29877,7095 - 63838,1389.D + 50187,3259.D² -9339,4337.D³

Erro (%) = 4,81Nash = 0,94

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Q = 33126,0797 - 65424,7683.D + 51141,968.D² -13567,6605.D³

Erro (%) = 4,09Nash = 0,95

Q obs.

Q sim.

47

Figura 4 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as estações Estirão da

Angélica, Creporizão, Jardim do Ouro, Barragem – Conj. 4, Arapari, Boa Esperança, UHE Pombal, Belo

Horizonte, Manoel Jorge, Laranjeiras, Cajueiro, UHE Altamira, Pacajás, Conceição do Araguaia e Marabá.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Estirão da AngélicaCód. ANA (16500000)

Q = 2627,9145 - 8334,3465.D + 9138,5643.D² -3479,0111.D³

Erro (%) = 13,22Nash = 0,87

Q obs.

Q sim.

0

200

400

600

800

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Q = 448,6142 - 1350,1003.D + 1583,9187.D² -735,9466.D³

Erro (%) = 17,89Nash = 0,39

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Q = 2330,3402 - 6407,6998.D + 6619,7234.D² -2163,0149.D³

Erro (%) = 10,03Nash = 0,57

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4Cód. ANA (18121006)

Q = 1186,5941 - 3481,8626.D + 3780,8409.D² -1406,7619.D³

Erro (%) = 14,12Nash = -3,56

Q obs.

Q sim.

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Q = 983,4722 - 2934,4647.D + 3207,0547.D² -1149,9912.D³

Erro (%) = 17,12Nash = -0,55

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Q = 3181,9222 - 8687,0857.D + 8517,6756.D² -2355,1013.D³

Erro (%) = 19,76Nash = 0,94

Q obs.

Q sim.

0

2500

5000

7500

10000

12500

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Q = 16398,3791 - 40329,1.D + 35953,4772.D² -8318,0354.D³

Erro (%) = 11,71Nash = 0,9

Q obs.

Q sim.

0

2500

5000

7500

10000

12500

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Q = 15647,8867 - 38192,2331.D + 33650,4189.D² -7184,9596.D³

Erro (%) = 10,29Nash = 0,94

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA (18590000)

Q = 4134,5701 - 108102,8053.D + 10045,5409.D² - 2489,019.D³

Erro (%) = 19,28Nash = 0,92

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeiras - Cód. ANA (18600000)

Q = 3179,6582 - 8564,1532.D + 8631,9539.D² -

2338,9398.D³

Erro (%) = 16,06

Nash = 0,71

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Q = 2578,6322 - 7127,7097.D + 7073,7132.D² -

1937,3722.D³

Erro (%) = 16,68

Nash = 0,89

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Q = 27684,4402 - 67616,6269.D + 58510,8753.D²

-11901,012.D³

Erro (%) = 19,96

Nash = 0,9

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Pacajás - Cód. ANA (19985000)

Q = 264,7229 - 810,7882.D + 888,2599.D² -333,4542.D³

Erro (%) = 11,66Nash = 0,39

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Conceição do AraguaiaCód. ANA (27500000)

Q = 11960,7824 - 30334,6419.D + 28048,1317.D² -5632,9327.D³

Erro (%) = 11,45Nash = 0,68

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Q = 31719,1108 - 68765,9188.D + 55861,2703.D² -11450,3646.D³

Erro (%) = 10,19Nash = 0,95

Q obs.

Q sim.

48

Figura 5 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as estações, Fazenda

Alegria, Cachoeira Tracambeua, Bom Jardim, Fazenda Maringá, Badajós, Nova Mocajuba, Cafezal, Tirios, Boca

do Inferno, Base do cachimbo, Uruará e Pedra do Ó

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fazenda AlegriaCód. ANA (29100000)

Q = 2840,7003 - 8144,6669.D + 8379,6533.D² -2562,7959.D³

Erro (%) = 17,07Nash = 0,75

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1Q

(m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Q = 454,8716 - 1340,5129.D + 1477,2816.D² -600,1132.D³

Erro (%) = 10,45Nash = 0,91

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom Jardim - Cód. ANA (31520000)

Q = 538,9621 - 1420,0022.D + 1415,8243.D² -

551,0446.D³

Erro (%) = 10,66

Nash = 0,85

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fazenda Maringá - Cód. ANA (31680000)

Q = 2276,8357 - 4872,8086.D + 3442,5094.D² -572,0446.D³

Erro (%) = 12,28Nash = -2,02

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Q = 2779,6458 - 6534,8959.D + 5637,6367.D² -1605,0681.D³

Erro (%) = 12,18Nash = -2,68

Q obs.

Q sim.

0

20

40

60

80

100

120

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Nova Mocajuba - Cód. ANA (32350000)

Q = 115,5539 - 361,5492.D + 525,7439.D² -295,0191.D³

Erro (%) = 14,09Nash = 0,77

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal - Cód. ANA (32550000)

Q = 397,2158 - 1141,6338.D + 1270,7852.D² -

570,8881.D³

Erro (%) = 20,00

Nash = -2,39

Q obs.

Q sim.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Q = 75,9615 - 215,2001.D + 254,1029.D² -170,8277.D³

Erro (%) = 65,99Nash = -1,32

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Boca do Inferno - Cód. ANA (17090000)

Q = 1678,7663 - 4919,7124.D + 5300,9044.D² -1961,1939.D³

Erro (%) = 21,45Nash = -3,04

Q obs.

Q sim.

0

10

20

30

40

50

60

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Base do Cachimbo Cód. ANA (17345000)

Q = 37,0248 - 109,5743.D + 127,841.D² -97,2967.D³

Erro (%) = 35,39Nash = -6,15

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Q = 235,4699 - 720,7238.D + 885,2808.D² -506,2139.D³

Erro (%) = 66,6Nash = -0,34

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Q = 7610,6226 - 19555,0739.D + 17868,7995.D² -3898,062.D³

Erro (%) = 21,51Nash = 0,81

Q obs.

Q sim.

49

Figura 6 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo para as estações Altamira,

Fazenda Cipauba, Sete Ilhas e Tararua-Ponte

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Q = 27176,4935 - 65767,6435.D + 56261,374.D² -11203,126.D³

Erro (%) = 22,49Nash = 0,91

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

2000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fazenda CipaubaCód. ANA (18880000)

Q = 1926,8402 - 4981,4153.D + 4766,1933.D² -1406,7827.D³

Erro (%) = 27,67Nash = 0,41

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Q = 174,3592 - 505,2315.D + 576,6627.D² -296,3762.D³

Erro (%) = 30,27Nash = 0,67

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua-Ponte - Cód. ANA (32450002)

Q = 255,5615 - 751,8462.D + 854,1433.D² -

407,6335.D³

Erro (%) = 27,19

Nash = 0,81

Q obs.

Q sim.

50

7 PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DO MODELO

Devido aos erros apresentados na Tabela 8 e nas Figuras 4, 5 e 6 uma otimização do

modelo de regionalização é proposta, a qual se baseia no método da tentativa e erro em

função:

- Do agrupamento das estações fluviométricas em relação à dimensão das áreas de

drenagem das bacias; e

- Da inserção de estações fluviométricas sintéticas para aumentar a densidade de dados

disponível ao modelo.

Buscando-se com isso, a minimização dos erros relativos percentuais entre as curvas

de permanência observadas e simuladas de todas as bacias hidrográficas analisadas no Pará.

7.1 AGRUPAMENTO DAS ESTAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS ÁREAS DE DRENAGEM

Considerando a variabilidade das áreas de drenagem das bacias e consequentemente

das vazões, os agrupamentos das estações foram realizados levando-se em consideração as

dimensões das áreas de drenagem das bacias (Figura 7).

Figura 7 - Distribuição espacial das estações fluviométricas dos grupos I, II e III

51

As 43 estações fluviométricas foram divididas em três grupos, no grupo I, estão às

bacias com áreas de drenagem no intervalo de 465 a 15000 km²; no grupo II, as bacias com

áreas no intervalo de 15000 a 55000 km² e no grupo III, as que possuem áreas no intervalo de

55000 a 764000 km² (Figura 7). Para bacias menores que 465 km2, a metodologia foi testada e

não obteve bons resultados. Para essas bacias, indica-se o trabalho de Blanco et al., 2013, o

qual propõe modelos chuva-vazão para simulação de curvas de permanência de Pequenas

bacias da Amazônia.

Após o agrupamento, a calibração foi aplicada a cada grupo e o modelo cúbico

apresentou-se como o mais adequado para se efetivar a regionalização nos três grupos, pois

apresentou resultados mais satisfatórios, com menor ϵ% e maior R²_a. As médias dos

resultados obtidos para cada modelo estão apresentadas na Tabela 9.

Tabela 9 – Resumo da Média dos Erros (%) e R²_ajustado (R2_a)

Modelos

Cúbico Logarítmico Potência Exponencial Quadrático

ϵ (%) R2_a ϵ (%) R

2_a ϵ (%) R

2_a ϵ (%) R

2_a ϵ (%) R

2_a

Média

Grupo I 1,2993 0,9961 3,5957 0,9811 5,1279 0,9048 2,0950 0,9768 4,8036 0,9728

Média

Grupo II 1,1869 0,9956 3,5438 0,9777 6,2594 0,8719 2,0438 0,9705 4,5219 0,9716

Média

Grupo III 1,3473 0,9974 3,0753 0,9665 6,0467 0,8708 1,6620 0,9857 2,6027 0,9938

Assim, os modelos de regressão linear e não linear, representados pelas equações 12 e

13 respectivamente, foram testados para definir o melhor modelo de regionalização.

Conforme o método de Jack-knife, foram realizadas 14 regionalizações no grupo I, 14 no

grupo II e 15 no grupo III, sendo o número de regionalizações igual ao número de estações

disponíveis em cada grupo.

7.1.1 Grupo I

Com o agrupamento das estações por áreas de drenagem, o grupo I abrangeu 14

estações fluviométricas das 43 consideradas no estudo. Na Tabela 10 estão relacionadas essas

estações e suas características morfoclimáticas.

52

Tabela 10 – Características morfoclimáticas das estações fluviométricas do grupo I

Código Estação A (km²) P (mm) L (km) H (m)

16700000 Tirios 465 2018,50 25,00 30

17345000 Base do Cachimbo 819 2081,00 41,00 65

17610000 Creporizão (Ex - Mundico Coelho) 6240 1780,00 133,00 270

18200000 Arapari 12400 1704,00 299,00 450

18250000 Uruará 2960 1769,73 83,00 320

18280000 Apalai 7230 1886,30 223,00 175

18480000 Fazenda Rio Dourado 6860 1826,77 241,00 250

19985000 Pacajás 2682 1963,54 332,00 200

31020000 Cachoeira Tracambeua 5000 1971,03 210 190

31520000 Bom Jardim 5220 2431,09 172,00 55

32350000 Nova Mocajuba 1130 2298,49 61,00 52

32400000 Sete Ilhas 1800 2139,65 99,00 97

32450002 Tararua - Ponte 2630 2139,65 134,00 128

32550000 Cafezal 4690 1914,80 121,00 140

Para evitar a multicolinearidade entre as variáveis independentes foram realizados os

cálculos das correlações entre as variáveis (Tabela 11). Foi encontrado forte correlação apenas

entre área (A) e desnível do rio (H). Porém, de acordo com Naghettini e Pinto (2007), para se

evitar a multicolinearidade elimina-se uma entre cada conjunto de duas variáveis

independentes que apresentarem coeficiente de correlação superior a 0,85, o que não é o caso,

desta forma todas as variáveis foram utilizadas na regionalização.

Tabela 11 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo I

A (km²) P (mm) L (km) H (m)

A (km²) 1

P (mm) -0,182 1

L (km) 0,669 -0,1314 1

H (m) 0,767 -0,405 0,587 1

O processo de regressão dos parâmetros em função das características morfoclimáticas

das bacias foi aplicado às 14 estações. A partir da aplicação do processo de regressão foram

obtidos os modelos de regionalização linear (equação (30-33)) e não linear (equação (34-37)).

53

Modelo de Regionalização Linear R²_a Ftotal

4,53 (30)

8,24 (31)

10,37 (32)

8,94 (33)

Modelo de Regionalização Não linear R²_a Ftotal

16,98 (34)

14,56 (35)

4,67 (36)

4,52 (37)

Através do teste Ftotal as equações dos parâmetros do modelo regional linear (equações

(30-31)) quanto do modelo regional não linear (equações (34-37)) foram consideradas

significativas, pois a estatística dos testes foram maiores que os valores de referência para um

nível de significância de 5% (F(0,05; 4; 9) de Fisher-Snedecor = 3,63).

A validação dos modelos de regressão linear e não linear, foram realizadas conforme o

método de Jack-knife. Na Tabela 12, podem-se observar os valores do erro médio e

coeficiente de Nash das bacias-alvo. Com o resultado da simulação, o modelo linear (equação

(12)) apresentou-se como o mais adequado em relação ao modelo não linear (equação (13)),

visto que o erro relativo médio percentual obtido foi igual a 11,43% e coeficiente de Nash

negativo em 6 bacia-alvo, enquanto que o modelo não linear apresentou um erro relativo

médio percentual igual 44,07%; e coeficientes de Nash negativos em 8 bacias-alvo.

Tabela 12 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash das bacias-alvo do grupo I

Código Bacia-Alvo Linear Não linear

Erro (%) Nash Erro (%) Nash

16700000 Tirios 25,34 -4,33 53,56 -1,02

17345000 Base do Cachimbo 21,88 -11,40 16,91 -1,84

17610000 Creporizão (Ex - Mundico Coelho) 12,41 -0,15 10,74 -0,11

18200000 Arapari 19,56 -1,24 115,81 -5,11

18250000 Uruará 15,58 -1,38 80,60 -1,28

18280000 Apalai 5,57 0,98 48,66 0,29

18480000 Fazenda Rio Dourado 4,03 0,98 49,24 0,27

19985000 Pacajás 7,98 0,85 15,08 0,68

54

31020000 Cachoeira Tracambeua 4,38 0,94 18,79 0,81

31520000 Bom Jardim 15,64 0,41 35,68 0,38

32350000 Nova Mocajuba 6,92 0,61 3,89 0,90

32400000 Sete Ilhas 5,75 0,94 63,62 -0,21

32450002 Tararua - Ponte 4,04 0,98 95,36 -0,49

32550000 Cafezal 10,88 -1,47 9,05 -0,65

Média 11,43 -0,95 44,07 -0,53

Na Figura 8 podem-se observar os ajustes da curva de permanência das bacias-alvo do

modelo linear.

Figura 8 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo

0

25

50

75

100

125

150

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Q = 153,06 - 359,1.D + 317,5.D² - 111,58.D³

Q obs.

Q sim.

0

25

50

75

100

125

150

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do Cachimbo - Cód. ANA (17345000)

Q = 132,42 - 163,5.D - 57,49.D² + 100,49.D³

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

700

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho) Cód. ANA (17610000)

Q = 275,57 - 874,96.D + 1138,37.D² - 519,87.D³

Q obs.

Q sim.

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Q = 1017,64 - 2815,95.D + 3037,09.D² - 172,64.D³

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Q = 373,44 - 1215,01.D + 1377,04.D² - 534,45.D³

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Q = 529,43 - 1542,21.D + 1807,68.D² - 745,65.D³

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Q = 555,06 - 1781,23.D + 2266,12.D² - 1007,71.D³

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás - Cód. ANA (19985000)

Q = 499,16 - 1960,32.D + 2629,74.D² - 1140,04.D³

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Q = 453,48 - 1431,86.D + 1769,73.D² - 770,28.D³

Q obs.

Q sim.

55

No grupo I, verificou-se, através dos valores dos erros relativos, coeficientes de Nash e

ajuste gráfico entre as curvas de permanência observadas e simuladas, que o modelo linear,

não apresentou resultados satisfatórios em todas as bacias-alvo consideradas. Desta forma,

serão inseridas estações sintéticas no modelo, ou seja, somente o método de agrupamento em

relação às áreas de drenagem não foi suficiente para um melhor desempenho do modelo de

regionalização.

7.1.2 Grupo II

O grupo II Abrangeu 14 estações fluviométricas das 43 consideradas no estudo. Na

Tabela 13 estão relacionadas essas estações e suas respectivas características morfoclimáticas.

Tabela 13 – Características morfoclimáticas das estações fluviométricas do grupo II

Código Estação A (km²) P (mm) L (km) H (m)

16430000 Garganta 39000 2768,00 506,00 335

16460000 Caramujo 51700 2630,70 295,00 140

16480000 Aldeia Wai-Wai 21600 2241,00 396,00 417,41

16500000 Estirão da Angélica 25800 2631,70 444,00 660

17090000 Boca do Inferno 19800 2050,00 309,00 439

17675000 Jardim do Ouro 37400 1745,44 282,00 320

17680000 Jamanxim 40200 2335,17 408 420

18121006 Barragem - Conj.4 16200 1711,56 221,00 390

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom Jardim - Cód. ANA (31520000)

Q = 301,15 - 1013,84.D + 1381,74.D² - 702,27.D³

Q obs.

Q sim.

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova Mocajuba - Cód. ANA (32350000)

Q = 198,67 - 682,73.D + 944,62.D² - 449,4.D³

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Q = 242,21 - 732,99.D + 887,95.D² - 393,75.D³

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua-Ponte - Cód. ANA (32450002)

Q = 303,16 - 974,98.D + 1243,06.D² - 566,83.D³

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal - Cód. ANA (32550000)

Q = 365,56 - 982,02.D + 1068,14.D² - 426,47.D³

Q obs.

Q sim.

56

18500000 Boa Esperança 42400 1881,58 535,00 275

18650000 Cajueiro 35600 1743,33 532,00 280

18880000 Fazenda Cipauba 24700 1964,28 346,00 130

29100000 Fazenda Alegria 37500 1879,00 473,00 470

31680000 Fazenda Maringá 25900 1809,57 438,00 25

31700000 Badajós 32200 2403,27 257,00 50

Os cálculos das correlações entre as variáveis independentes do grupo II estão

apresentadas na Tabela 14, onde não foi encontrada forte correlação entre as variáveis

independentes, desta forma todas as variáveis foram utilizadas na regionalização.

Tabela 14 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo II

A (km²) P (mm) L (km) H (m)

A (km²) 1

P (mm) 0,313 1

L (km) 0,310 0,041 1

H (m) -0,213 0,145 0,200 1

O processo de regressão dos parâmetros em função das características morfoclimáticas

das bacias foi aplicado às 14 estações. A partir da aplicação do processo de regressão foram

obtidos os modelos de regionalização linear (equação (38-41)) e não linear (equação (42-45)).

Modelo de Regionalização Linear R²_a Ftotal

11,17 (38)

8,06 (39)

4,01 (40)

2,81 (41)

Modelo de Regionalização Não linear R²_a Ftotal

15,25 (42)

10,68 (43)

3,22 (44)

0,53 (45)

57

Através do teste Ftotal, as equações dos parâmetros d do modelo regional linear

(equação (41)) e as equações do parâmetro c e d do modelo regional não linear (equações (44)

e (45)) não foram consideradas significativas, pois a estatística dos testes foram menores que

os valores de referência para um nível de significância de 5% (F(0,05; 4; 9) de Fisher-Snedecor =

3,63). Essa falta de significância dos parâmetros analisados ajuda a explicar os resultados não

satisfatórios do modelo para o grupo II (Figura 9).

Uma vez determinados os modelos de regionalização para o grupo II, foi realizada a

validação dos modelos de regressão conforme o método de Jack-knife. Na Tabela 15, podem

ser observados os valores do erro médio e coeficiente de Nash das bacias-alvo. Com o

resultado da simulação, o modelo não linear (equação (13)) apresentou-se como o mais

adequado em relação ao modelo linear (equação (12)), visto que o erro relativo médio

percentual obtido foi igual a 12,70% e coeficiente de Nash negativo em 4 bacia-alvo,

enquanto que o modelo linear apresentou um erro relativo médio percentual igual 13,21%; e

coeficientes de Nash negativos em 4 bacias-alvo.

Tabela 15 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash para as bacias-alvo do grupo II

Código Estação Linear Não linear

Erro (%) Nash Erro (%) Nash

16430000 Garganta 5,51 0,87 6,08 0,94

16460000 Caramujo 10,37 0,73 6,05 0,80

16480000 Aldeia Wai-Wai 8,91 0,42 8,07 0,47

16500000 Estirão da Angélica 11,65 0,91 6,62 0,94

17090000 Boca do Inferno 12,26 0,15 17,89 -0,24

17675000 Jardim do Ouro 7,13 0,79 11,48 0,31

17680000 Jamanxim 12,15 0,88 7,57 0,92

18121006 Barragem - Conj.4 30,59 -7,85 17,77 0,45

18500000 Boa Esperança 6,40 0,87 5,37 0,79

18650000 Cajueiro 7,83 0,82 5,08 0,92

18880000 Fazenda Cipauba 22,79 0,76 17,28 0,84

29100000 Fazenda Alegria 13,39 -0,24 13,23 -0,21

31680000 Fazenda Maringá 10,28 -0,01 41,94 -2,13

31700000 Badajós 25,63 -13,60 13,33 -2,72

Média 13,21 -1,04 12,70 0,15

Na Figura 9, podem-se observar as equações obtidas para cálculo das vazões diárias e

os ajustes da curva de permanência das bacias-alvo do modelo não linear.

58

Figura 9 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo do grupo II

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Q = 4771,55 - 13085,87.D + 12335,78.D² - 3477,1.D³

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Q = 4789,18 - 11175,25.D + 9910,35.D² - 529,48.D³

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Q = 1236,74 - 3872,69.D + 4932,46.D² - 2144,38.D³

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Estirão da Angélica - Cód. ANA (16500000)

Q = 2336,79 - 6896,98.D + 7191,42.D² - 2346,21.D³

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Boca do Inferno - Cód. ANA (17090000)

Q = 1155,92 - 3312,64.D + 4048,82.D² - 1772,89.D³

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Q = 1927,2 - 5470,7.D + 5640,43.D² - 1714,59.D³

Q obs.

Q sim.

0

750

1500

2250

3000

3750

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Q = 4489,24 - 12696,7.D + 13702,34.D² - 5268,59.D³

Q obs.

Q sim.

0

150

300

450

600

750

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4 - Cód. ANA (18121006)

Q = 698,04 - 2680,46.D + 3995,4.D² - 2096,2.D³

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Q = 4244,59 - 11029,01.D + 9570,09.D² - 2588,77.D³

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Q = 2632,02 - 7424,52.D + 7256,99.D² - 2291,82.D³

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Q = 1281,83 - 3579,75.D + 4594,16.D² - 2161,47.D³

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fazenda Alegria - Cód. ANA (29100000)

Q = 3690,21 - 9496,39.D + 7802,69.D² - 1960,53.D³

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Fazenda Maringá - Cód. ANA (31680000)

Q = 972,23 - 3545,98.D + 6284,6.D² - 4602,78.D³

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Q = 2838,59 - 8042,45.D + 10840,55.D² - 5432,03.D³

Q obs.

Q sim.

59

No grupo II, verificou-se, através dos valores dos erros relativos, coeficientes de Nash

e ajuste gráfico entre as curvas de permanência observadas e simuladas, que o modelo não

linear, não apresentou resultados satisfatórios em todas as bacias-alvo consideradas. Desta

forma, também serão inseridas estações sintéticas no modelo, ou seja, somente o método de

agrupamento em relação às áreas de drenagem não foi suficiente para um bom desempenho

do modelo de regionalização.

7.1.3 Grupo III

O grupo III abrangeu 15 estações fluviométricas das 43 consideradas no estudo. Na

Tabela 16 estão relacionadas essas estações e suas respectivas características morfoclimáticas.

Tabela 16 – Características morfoclimáticas das estações fluviométricas do grupo III

Código Estação A (km²) P (mm) L (km) H (m)

17500000 Fortaleza 363000 2129,66 539,00 25

17650002 Acará do Tapajós 390000 2076,74 366,00 15

18460000 Boa Sorte 210000 1919,65 508,00 195

18510000 São Félix do Xingu 255000 1999,24 562,00 205

18514000 UHE Pombal 266000 1999,24 696,00 245

18520000 Belo Horizonte 281000 1748,04 748,00 260

18590000 Manoel Jorge (Terra Preta) 56900 1861,27 616,00 230

18600000 Laranjeiras 58700 1333,73 679,00 250

18700000 Pedra do Ó 122000 1677,62 870,00 270

18849100 UHE Altamira 447000 2015,13 1079,00 300

18850000 Altamira 448000 2015,13 1000,00 300

27500000 Conceição do Araguaia 332000 1285,82 501,00 710

29050000 Marabá 703000 1879,00 443,00 185

29200000 Itupiranga 746000 1678,22 412,00 180

29700000 Tucuruí 764000 2400,01 198,00 270

Os cálculos das correlações entre as variáveis independentes do grupo III estão

apresentadas na Tabela 17. Onde não foi encontrada forte correlação entre as variáveis

independentes, desta forma todas as variáveis foram utilizadas na regionalização.

60

Tabela 17 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo III

A (km²) P (mm) L (km) H (m)

A (km²) 1

P (mm) 0,405 1

L (km) -0,409 -0,171 1

H (m) -0,078 -0,557 0,187 1

O processo de regressão dos parâmetros em função das características morfoclimáticas

das bacias (Tabela 16) foi aplicado às 15 estações. A partir da aplicação do processo de

regressão foram obtidos os modelos de regionalização linear (equação (46-49)) e não linear

(equação (50-53)).

Modelo de Regionalização Linear

Ftotal

91,29 (46)

58,69 (47)

21,21 (48)

12,11 (49)

Modelo de Regionalização Não linear

Ftotal

103,45 (50)

25,83 (51)

9,28 (52)

3,49 (53)

Através do teste Ftotal, as equações dos parâmetros tanto do modelo regional linear

(equações (46-49)) quanto do não linear (equações (50-53)) foram consideradas significativas,

pois a estatística dos testes Ftotal foram maiores que os valores de referência para um nível de

significância de 5% (F(0,05; 4; 10) de Fisher-Snedecor = 3,48).

Uma vez determinados os modelos de regionalização para o grupo III, foi realizada a

validação dos modelos de regressão conforme o método de Jack-knife. Na Tabela 18, podem

ser observados os valores do erro médio e coeficiente de Nash das bacias-alvo. Com o

resultado da simulação, o modelo Não linear (equação (13)) apresentou-se como o mais

61

adequado em relação ao modelo linear (equação (12)), visto que o erro relativo médio

percentual obtido foi igual a 6,32% e coeficiente de Nash positivo em todas as bacia-alvo,

enquanto que o modelo linear apresentou um erro relativo médio percentual igual 9,08%; e

coeficientes de Nash negativos em 3 bacias-alvo. Na Figura 10, pode se observar os ajustes da

curva de permanência das bacias-alvo do modelo não linear.

Tabela 18 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash para cada bacia-alvo do grupo III

Código Bacia-alvo Linear Não linear

Erro (%) Nash Erro (%) Nash

17500000 Fortaleza 6,29 0,69 3,47 0,89

17650002 Acará do Tapajós 3,33 0,89 5,14 0,93

18460000 Boa Sorte 6,58 0,84 8,83 0,86

18510000 São Félix do Xingu 3,45 0,98 4,95 0,97

18514000 UHE Pombal 2,49 0,95 5,01 0,96

18520000 Belo Horizonte 1,52 0,99 3,69 0,99

18590000 Manoel Jorge (Terra Preta) 32,78 -0,66 13,36 0,90

18600000 Laranjeiras 28,85 -0,03 9,37 0,97

18700000 Pedra do Ó 4,33 0,98 5,82 0,93

18849100 UHE Altamira 1,89 1,00 3,84 0,99

18850000 Altamira 2,51 0,99 4,71 0,98

27500000 Conceição do Araguaia 31,87 -2,32 5,69 0,97

29050000 Marabá 4,36 0,97 8,94 0,95

29200000 Itupiranga 1,57 0,97 3,89 0,97

29700000 Tucuruí 4,33 0,93 8,03 0,54

Média 9,08 0,54 6,32 0,92

Figura 10 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo do grupo III

62

No grupo III, verificou-se que o modelo cúbico não linear, apresentou resultados

satisfatório em todas as bacias-alvo consideradas, pois apresentou valor médio abaixo de 10%

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Erro (%) = 3,47

Nash = 0,89

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Acará do Tapajós - Cód. ANA (17650002)

Erro (%) = 5,14

Nash = 0,93

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Erro (%) = 8,83

Nash = 0,86

Q obs.

Q sim.

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação São Félix do Xingu - Cód. ANA (18510000)

Erro (%) = 4,95

Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Erro (%) = 5,01

Nash = 0,96

Q obs.

Q sim.

0

4000

8000

12000

16000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Erro (%) = 3,69

Nash = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

750

1500

2250

3000

3750

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA (18590000)

Erro (%) = 10,67Nash = 0,91

Q obs.

Q sim.

0

750

1500

2250

3000

3750

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeiras - Cód. ANA (18600000)

Erro (%) = 9,37

Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Erro (%) = 5,82

Nash = 0,93

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Erro (%) = 3,84

Nash = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Erro (%) = 4,71

Nash = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

2500

5000

7500

10000

12500

15000

17500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Conceição do AraguaiaCód. ANA (27500000)

Erro (%) = 5,69Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Erro (%) = 8,94

Nash = 0,95

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Erro (%) = 3,89

Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Erro (%) = 8,03

Nash = 0,54

Q obs.

Q sim.

63

e coeficiente de Nash próximos de 1, e bom ajuste gráfico entre as curvas de permanência

observadas e simuladas, exceto para a estação Tucuruí. Desta forma, não foram inseridas

estações sintéticas no modelo, ou seja, somente o método de agrupamento em relação às áreas

de drenagem foi suficiente para um bom desempenho do modelo de regionalização.

Uma vez determinado o modelo regional (equações (50-53)), este foi aplicado às

bacias consideradas neste grupo, para verificação do ajuste das curvas observadas e simuladas

(Figura 11). Desta forma, concluiu-se que o modelo cúbico e o modelo regional supracitado

podem ser aplicados em bacias da região paraense que possuam áreas de drenagem a partir de

55000 até 764000, para servir como ferramenta de estimativa de curvas de permanência de

vazão.

Figura 11 - Curvas de permanência de vazões simuladas pelo modelo regional das bacias do grupo III

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Q = 21778,68 - 39226,84.D + 23790,87.D² - 2734,9.D³

Erro(%) = 2,15Nash = 0,96

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Acará do Tapajós - Cód. ANA (17650002)

Q = 22480,62 - 39737,01.D + 25160,85.D² - 3119,48.D³

Erro(%) = 2,56Nash = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Q = 12692,65 - 30314,38.D + 24990,84.D² - 4912,63.D³

Erro(%) = 7,42Nash = 0,90

Q obs.

Q sim.

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação São Félix do Xingu - Cód. ANA (18510000)

Q = 15089,53 - 35622,13.D + 28800,51.D² - 5598,57.D³

Erro(%) = 6,17Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Q = 15910,17 - 37182,16.D + 28939,32.D² - 5336,88.D³

Erro(%) = 4,36Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

4000

8000

12000

16000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Q = 16600,44 - 37629,81.D + 28841,27.D² - 5431,29.D³

Erro(%) = 3,41Nash = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

750

1500

2250

3000

3750

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA(18590000)

Q = 4373,44 - 11122,09.D + 8684,76.D² - 1274,08.D³

Erro(%) = 10,38

Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

750

1500

2250

3000

3750

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeiras - Cód. ANA (18600000)

Q = 4424,41 - 10530,06.D + 8024,32.D² - 1245,39.D³

Erro(%) = 8,95Nash = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Q = 8438,88 - 19585,95.D + 14230,03.D² - 2159,5.D³

Erro(%) = 5,46Nash = 0,95

Q obs.

Q sim.

64

7.2 INSERÇÃO DE ESTAÇÕES SINTÉTICAS

A inserção de estações fluviométricas sintéticas foi à forma concebida para aumentar a

densidade de dados disponíveis para a regionalização dos grupos I e II, buscando-se com isso,

a minimização dos erros relativos percentuais entre as curvas de permanência observadas e

simuladas de todas as bacias hidrográficas analisadas no Pará.

O procedimento utilizado para a geração das séries sintéticas de vazões diárias foi

baseado no método da correlação direta de áreas de drenagem (Eletrobrás, 2000). Assim,

deverá ser estabelecida para o local selecionado uma série de vazões diárias derivada de uma

série histórica de uma estação fluviométrica localizada no mesmo curso d’água ou na mesma

bacia, por correlação direta entre áreas de drenagem, limitada à diferença entre áreas de 3 a 4

vezes. A equação de correlação é definida na equação (54):

(54)

Em que:

= área de drenagem do local selecionado, em km²;

= área de drenagem do posto existente, em km²;

= vazão do local selecionado, em m³/s;

= vazão do posto existente, em m³/s.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Q = 25519,43 - 55899,03.D + 39556,29.D² - 6770,32.D³

Erro(%) = 2,81Nash = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Q = 25345,39 - 56113,28.D + 40632,82.D² - 7238,6.D³

Erro(%) = 5,01Nash = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

2500

5000

7500

10000

12500

15000

17500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Conceição do AraguaiaCód. ANA (27500000)

Q = 17199,6 - 43904,57.D + 43780,82.D² - 14986,59.D³

Erro(%) = 2,96

Nash = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Q = 33943,32 - 76314,43.D + 66212,7.D² - 17382,63.D³

Erro(%) = 8,45Nash = 0,96

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Q = 35124,66 - 77610,54.D + 68440,86.D² - 19221,18.D³

Erro(%) = 4,62Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Q = 33256,04 - 91571,99.D + 107831,33.D² - 46022,74.D³

Erro(%) = 1,88Nash = 0,97

Q obs.

Q sim.

65

A otimização do modelo, através da inserção de estações sintéticas, seguiu a

metodologia descrita por Shu e Ouarda (2012). O desempenho da metodologia baseia-se em

dois critérios, o Nash (equação (8)) e o erro médio quadrático (RMSE) (equação (55)). Essa

metodologia foi aplicada à província do Quebec, Canadá. No presente trabalho, além de Nash

e RMSE, também foi considerado o erro quadrado relativo médio percentual, ϵ% (equação

(6)).

(55)

Em que:

n é o número total de valores de vazão diária a ser estimada;

e são, respectivamente, a vazão diária medida e estimada.

Os critérios são calculados aumentando-se o número de estações fontes inseridas no

modelo. Assim, traçando o número de estações contra os índices de Nash e RMSE (Figura

12), os autores concluíram que para a província do Quebec, o número ótimo de estações é

quatro, pois não houve uma melhoria que justificasse o uso de 5 estações para a simulação das

curvas de permanência via método de regionalização (Regional FDC method). Esse método,

como o presente trabalho, também usou a técnica da regressão múltipla. Nesse caso, o modelo

de regionalização foi baseado no RBLI (Regression Based Logarithmic Interpolation). No

caso do presente trabalho, foi adicionada a Figura 12, a curva do ϵ% em função do número de

estações fluviométricas fontes.

Figura 12 - Desempenho de métodos de estimativa em função do número de locais de origem

Fonte: Shu e Ouarda (2012)

66

7.2.1 Grupo I

Devido aos erros apresentados na Tabela 12 e Figura 8, foram inseridas estações

fluviométricas sintéticas para aumentar a densidade de dados do modelo, buscando-se com

isso, a minimização dos erros médios relativos percentuais entre as curvas de permanência

observadas e simuladas.

Buscando-se evitar um número arbitrário de estações sintéticas inseridas no modelo,

foram calculados os índices de Nash, RMSE e o erro médio percentual. Assim, traçando o

número de estações sintéticas contra os índices (Figura 13), pode-se concluir que o número

ótimo de estações para o grupo I é seis, pois não houve uma melhoria que justificasse o uso de

7 estações para a simulação das curva de permanência.

Figura 13 - Desempenho do método de estimativa em função do número de estações sintéticas

40

45

50

55

60

1 2 3 4 5 6 7 8 9

RM

SE

Número de Estações Sintéticas

A) Número de Estações Sintéticas x RMSE

RMSE

67

Com a otimização do modelo, foi possível prever o menor número de estações, de

forma que o modelo venha ter uma boa aplicabilidade na região paraense. As coordenadas

geográficas das estações sintéticas estão descritas na Tabela 19.

Tabela 19 – Coordenadas geográfica das estações sintéticas

Grupo Rio

Coordenada geográfica

Latitude Longitude

Grupo I

Arapiuns -02°36'58"S -55°30'49" W

Imabu -00°07'56"S -57°19'56"W

Curuá -03°12'14"S -53°59'17"W

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Nas

h

Numero de Estações Sintéticas

B) Número de Estações Sintéticas x Critério de Nash

Nash

6

7

8

9

10

11

12

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Erro

(%

)

Número de Estações Sintéticas

C) Número de Estações Sintéticas x Erro (%)

Erro médio

68

Cristalino -09°11'13"S -55°08'02"W

Ribeirão dos Lagos -09°01'55"S -55°48'05"W

Jacundá -02°36'18"S -55°30'35"W

Considerando as 6 estações sintéticas inseridas no modelo, repetiu-se a metodologia

proposta neste trabalho.

Os cálculos das correlações entre as variáveis independentes estão apresentadas na

Tabela 20, onde não foi encontrada forte correlação entre elas, desta forma todas as variáveis

foram utilizadas na regionalização.

Tabela 20 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo I

A (km²) P (mm) L (km) H (m)

A (km²) 1

P (mm) -0,174 1

L (km) 0,518 0,118 1

H (m) 0,551 -0,486 0,424 1

O processo de regressão dos parâmetros em função das características morfoclimáticas

das bacias foi aplicado às 20 estações. A partir da aplicação do processo de regressão foram

obtidos os modelos de regionalização (equação (56-59)).

Modelo de Regionalização R²_a Ftotal

11,00 (56)

16,10 (57)

10,64 (58)

5,47 (59)

Através do teste Ftotal, as equações dos parâmetros do modelo regional (equações (56-

59)) foram consideradas significativas, pois a estatística dos testes Ftotal foram maiores que os

valores de referência para um nível de significância de 5% (F(0,05; 4; 14) de Fisher-Snedecor =

3,11).

69

A validação do modelo de regressão linear foi realizada conforme o método de Jack-

knife. Na Tabela 21, podem-se observar os valores do erro médio e coeficiente de Nash das

bacias-alvo.

Tabela 21 – Valores do erro médio percentual e do coeficiente de Nash para cada bacia-alvo do grupo I

Código Bacia-Alvo Erro (%) Nash

16700000 Tirios 14,08 -0,42

17345000 Base do Cachimbo 6,41 0,52

17610000 Creporizão (Ex - Mundico Coelho) 13,00 -0,15

18200000 Arapari 11,31 0,17

18250000 Uruará 15,52 0,12

18280000 Apalai 4,00 0,98

18480000 Fazenda Rio Dourado 3,38 0,99

19985000 Pacajás 10,06 0,93

31020000 Cachoeira Tracambeua 4,34 0,93

31520000 Bom Jardim 6,88 0,76

32350000 Nova Mocajuba 4,38 0,90

32400000 Sete Ilhas 2,65 0,98

32450002 Tararua - Ponte 1,50 0,97

32550000 Cafezal 5,67 0,30

Média 7,05 0,57

Com o resultado da simulação do modelo de regressão via método de Jack-knife, os

valores dos erros relativos foram satisfatórios em todas as bacias, pois apresentaram valor

médio igual a 7,05$. No entanto, as bacias-alvo Tirios, Creporizão (Ex - Mundico Coelho),

Arapari, Uruará e Cafezal não foram consideradas aceitáveis para o coeficiente de Nash, pois

os valores obtidos foram menores que 0,36. Segundo Collischonn 2001, o coeficiente de Nash

é aceitável se o valor ficar entre 0,36 e 0,75. No entanto, essas bacias obtiveram bons ajustes

entre as curvas de permanências observadas e simuladas, exceto Creporizão (Ex – Mundico

Coelho). Na Figura 14, pode-se observar o ajuste gráfico entre as curvas de permanência

observadas e simuladas de todas as bacias-alvo.

Após a validação do modelo de regionalização otimizado através da inserção de seis

estações sintéticas, o modelo regional (equações (56-59)) foi aplicado às bacias consideradas

neste grupo, para verificação do ajuste das curvas observadas e simuladas (Figura 15). Desta

forma, concluiu-se que o modelo cúbico e o modelo regional supramencionado podem ser

aplicados em bacias da região paraense que possuam áreas de drenagem no intervalo de 465 a

70

15000 km²; para servir como ferramenta de estimativa de curvas de permanência de vazão.

Nesse caso, as coordenadas das estações sintéticas apresentadas na Tabela 19 poderiam ser

usadas pelos órgãos competentes como referência para a implantação de novas estações

fluviométricas no estado do Pará, ajudando, inclusive, a melhorar a representatividade do

modelo analisado e racionalizando recursos, já que o modelo poderá ser utilizado por esses

mesmos órgãos.

Figura 14 - Curvas de permanência de vazões simuladas na validação do modelo do grupo I considerando seis

estações sintéticas

0

25

50

75

100

125

150

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Q = 112,79 - 294,34.D + 336,31.D² - 152,14.D³

Erro (%) = 14,08NASH = -0,42

Q obs.

Q sim.

0

25

50

75

100

125

150

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do Cachimbo - Cód. ANA (17345000)

Q = 69,02 - 133,74.D + 150,46.D² - 83,91.D³

Erro (%) = 6,41NASH = 0,52

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

700

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Q = 289,55 - 1031,75.D + 1513,32.D² - 767,49.D³

Erro (%) = 13,00

NASH = -0,15

Q obs.

Q sim.

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Q = 863,49 - 2649,49.D + 3215,6.D² - 1388,07.D³

Erro (%) = 11,31NASH = 0,17

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Q = 309,79 - 1136,41.D + 1578,71.D² - 770,14.D³

Erro (%) = 15,52NASH = 0,12

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Q = 484,04 - 1454,91.D + 1764,88.D² - 752,46.D³

Erro (%) = 4,00NASH = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Q = 540,32 - 1726,36.D + 2165,67.D² - 945,13.D³

Erro (%) = 3,40

NASH = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás - Cód. ANA (19985000)

Q = 645,22 - 1838,41.D + 1698,01.D² - 427,78.D³

Erro (%) = 10,06NASH = 0,93

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Q = 444,43 - 1358,15.D + 1586,23.D² - 641,79.D³

Erro (%) = 4,34

NASH = 0,93

Q obs.

Q sim.

71

Figura 15 - Curvas de permanência de vazões simuladas pelo modelo regional para as bacias do grupo I

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom jardim - Cód. ANA (31520000)

Q = 337,64 - 924,62.D + 943,54.D² - 324,08.D³

Erro (%) = 6,88NASH = 0,76

Q obs.

Q sim.

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova Mocajuba - Cód. ANA (32350000)

Q = 147,81 - 427,77.D + 467,33.D² - 172,28.D³

Erro (%) = 4,38NASH = 0,90

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Q = 219,67 - 635,21.D + 704,01.D² - 276,19.D³

Erro (%) = 2,65NASH = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua-Ponte - Cód. ANA (32450002)

Q = 289,91 - 872,37.D + 990,96.D² - 391,36.D³

Erro (%) = 1,50NASH = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1Q

(m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal - Cód. ANA (32550000)

Q = 298,57 - 889,68.D + 1125,35.D² - 517,21.D³

Erro (%) = 5,67NASH = 0,30

Q obs.

Q sim.

0

25

50

75

100

125

150

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Q = 107,87 - 289,74.D + 339,95.D² - 155,52.D³

Erro (%) = 12,18NASH = -0,06

Q obs.

Q sim.

0

25

50

75

100

125

150

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do Cachimbo - Cód. ANA (17345000)

Q = 67,13 - 134,39.D + 154,94.D² - 84,39.D³

Erro (%) = 5,40NASH = 0,67

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

700

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Q = 361 - 1173,60.D + 1572,19.D² - 750,28.D³

Erro (%) = 11,16

NASH = 0,16

Q obs.

Q sim.

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Q = 735,75 - 2403,44.D + 3104,32.D² - 1404,56.D³

Erro (%) = 6,08NASH = 0,76

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Q = 266,94 - 974,11.D + 1345,98.D² - 648,28.D³

Erro (%) = 10,53NASH = 0,63

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Q = 486,68 - 1456,72.D + 1765,85.D² - 758,15.D³

Erro (%) = 3,25NASH = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Q = 534,22 - 1673,28.D + 2047,2.D² - 874,23.D³

Erro (%) = 2,69

NASH = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás - Cód. ANA (19985000)

Q = 629,95 - 1969,89.D + 2163,5.D² - 771,63.D³

Erro (%) = 5,42NASH = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Q = 452,23 - 1396,49.D + 1654,54.D² - 680,14.D³

Erro (%) = 4,10

NASH = 0,94

Q obs.

Q sim.

72

7.2.2 Grupo II

Devido aos erros apresentados na Tabela 15 e Figura 9, foram inseridas estações

fluviométricas sintéticas para aumentar a densidade de dados ao modelo, buscando-se com

isso, a minimização dos erros médios relativos percentuais entre as curvas de permanência

observadas e simuladas.

Buscando-se evitar um número arbitrário de estações sintéticas inseridas no modelo,

foram calculados os índices de Nash, RMSE e o Erro médio percentual. Assim, traçando o

número de estações sintéticas contra os índices (Figura 16), pôde-se concluir que o número

ótimo de estações para o grupo II são 3, pois não houve uma melhoria que justificasse o uso

de 4 estações para a simulação das curvas de permanência.

Figura 16 - Desempenho do método de estimativa em função do número de estações sintéticas

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom jardim - Cód. ANA (31520000)

Q = 360,37 - 1009,37.D + 1091,87.D² - 411,86.D³

Erro (%) = 5,76NASH = 0,83

Q obs.

Q sim.

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova Mocajuba - Cód. ANA (32350000)

Q = 142,76 - 389,48.D + 402,65.D² - 150,16.D³

Erro (%) = 5,23NASH = 0,91

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Q = 220,47 - 652,06.D + 739,21.D² - 296,07.D³

Erro (%) = 2,46NASH = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua-Ponte - Cód. ANA (32450002)

Q = 293,47 - 892,72.D + 1023,53.D² - 407,87.D³

Erro (%) = 1,26NASH = 0,98

Q obs.

Q sim.

0

50

100

150

200

250

300

350

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal - Cód. ANA (32550000)

Q = 290,45 - 860,74.D + 1086,03.D² - 498,51.D³

Erro (%) = 5,25NASH = 0,41

Q obs.

Q sim.

73

320,0

330,0

340,0

350,0

360,0

370,0

380,0

1 2 3 4 5

RM

SE

Número de Estações Sintéticas

A) Número de Estações Sintéticas x RMSE

RMSE

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

1 2 3 4 5

Nas

h

Número de Estações Sintéticas

B) Número de Estações Sintéticas x Critério de NASH

Nash

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

1 2 3 4 5

Erro

(%

)

Número de Estações Sintéticas

C) Número de Estações Sintéticas x Erro (%)

Erro médio

74

Com a otimização do modelo foi possível prever o menor número de estação de forma

que o modelo venha ter uma boa aplicabilidade na região paraense. As coordenadas

geográficas das estações sintéticas estão descritas na Tabela 22.

Tabela 22 – Coordenadas geográfica das estações sintéticas do grupo II

Grupo II

Rio

Coordenada geográfica

Latitude Longitude

Bacajá -04°29'10" S -51°21'41" W

Moju -01°42'51" S -48°28'04" W

Curuapanema -0°34'30" N -55°09'21" W

Considerando as 3 estações sintéticas inseridas no modelo, repetiu-se a metodologia

proposta neste trabalho.

Os cálculos das correlações entre as variáveis independentes do grupo II estão

apresentadas na Tabela 23, onde não foi encontrada forte correlação entre as variáveis

independentes, desta forma todas as variáveis foram utilizadas na regionalização.

Tabela 23 – Matriz de correlação entre as variáveis independentes do grupo II

A (km²) P (mm) L (km) H (m)

A (km²) 1

P (mm) 0,236 1

L (km) 0,254 0,160 1

H (m) 0,021 0,076 0,086 1

O processo de regressão dos parâmetros em função das características morfoclimáticas

das bacias foi aplicado às 17 estações. A partir da aplicação do processo de regressão foram

obtidos os modelos de regionalização não linear (equação (60-63)).

Modelo de Regionalização R²_a Ftotal

19,78 (60)

12,35 (61)

4,54 (62)

0,76 (63)

75

Através do teste Ftotal, a equação do parâmetro d (equação (63)) não foi considerada

significativa, pois o Ftotal foi menor que o F crítico de Fisher-Snedecor, no entanto, as

equações dos parâmetros a, b e c (equações (60-62)) foram consideradas significativas, pois a

estatística dos testes Ftotal foram maiores que os valores de referência para um nível de

significância de 5% (F(0,05; 4; 11) de Fisher-Snedecor = 3,36). Desta forma o modelo regional foi

considerado aceitável. A análise do teste Ftotal, demonstrou uma melhora nos resultados de

significância dos parâmetros a, b, c e d, pois, em relação ao resultados sem a inserção de

estações sintéticas, apenas o parâmetro d não passou no teste. Apesar disso, o modelo

melhorou os resultados para o grupo II (Figura 17).

A validação do modelo de regressão linear foi realizada conforme o método de Jack-

knife. Na Tabela 24, podem-se observar os valores do erro médio e coeficiente de Nash das

bacias-alvo.

Tabela 24 – Valores do Erro médio percentual e do coeficiente de Nash das bacias-alvo do grupo II

Código Estação Não linear

Erro (%) Nash

16430000 Garganta 6,08 0,96

16460000 Caramujo 6,17 0,85

16480000 Aldeia Wai-Wai 8,65 0,50

16500000 Estirão da Angélica 6,82 0,92

17090000 Boca do Inferno 12,05 0,20

17675000 Jardim do Ouro 10,66 0,44

17680000 Jamanxim 8,48 0,95

18121006 Barragem - Conj.4 12,73 0,28

18500000 Boa Esperança 10,34 0,82

18650000 Cajueiro 4,25 0,92

18880000 Fazenda Cipauba 16,60 0,87

29100000 Fazenda Alegria 9,44 0,19

31680000 Fazenda Maringá 3,17 0,94

31700000 Badajós 14,74 -3,45

Média 9,30 0,38

Com o resultado da simulação do modelo de regressão via método de Jack-knife, os

valores dos erros relativos foram satisfatórios em todas as bacias, pois apresentaram valor

médio igual a 9,30%. No entanto, as bacias-alvo Boca do inferno, Barragem – Conj. 4,

Fazenda Alegria e Badajós não foram consideradas aceitáveis para o coeficiente de Nash, pois

76

os valores obtidos foram menores que 0,36. Segundo Collischonn 2001, o coeficiente de Nash

é aceitável se o valor ficar entre 0,36 e 0,75. No entanto, as bacias Boca do inferno e Fazenda

Alegria tiveram bons ajustes entre as curvas de permanências observadas e simuladas. Na

Figura 17, pode-se observar o ajuste gráfico entre as curvas de permanência observadas e

simuladas de todas as bacias-alvo. Todas as bacias tiveram bons ajustes, exceto a Barragem –

Conj. 4, Badajós e Jardim do Ouro.

Figura 17 - Curvas de permanência de vazões simuladas pela validação do modelo do grupo II considerando três

estações sintéticas

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Q = 4517,17 - 11653,04.D + 10791,09.D² - 3040,01.D³

ERRO (%) = 6,08NASH = 0,96

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Q = 5295,84 - 13434,53.D + 12625,34.D² - 3474,49.D³

ERRO (%) = 6,17NASH = 0,85

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Q = 1285,26 - 4014,89.D + 4893,79.D² - 1991,31.D³

ERRO (%) = 8,65NASH = 0,50

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Estirão da Angélica Cód. ANA (16500000)

Q = 2193,51 - 6377,05.D + 6614,69.D² - 2140,77.D³

ERRO (%) = 6,82

NASH = 0,92

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boca do Inferno - Cód. ANA (17090000)

Q = 1150,6 - 3596,94.D + 4450,71.D² - 1894,73.D³

ERRO (%) = 12,05NASH = 0,20

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Q = 2291,52 - 7118,89.D + 7933,5.D² - 2760,58.D³

ERRO (%) = 10,66NASH = 0,44

Q obs.

Q sim.

0

750

1500

2250

3000

3750

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Q = 4278,07 - 12183,08.D + 13443,92.D² - 5291,4.D³

ERRO (%) = 8,48NASH = 0,95

Q obs.

Q sim.

0

150

300

450

600

750

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4 Cód. Ana (18121006)

Q = 707,05 - 2983,76.D + 4473,35.D² - 2245,31.D³

ERRO (%) = 15,65

NASH = 0,25

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Q = 3994,79 - 10011,69.D + 8860,88.D² - 2510,92.D³

ERRO (%) = 10,34NASH = 0,82

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Q = 2517,06 - 6851,18.D + 6724,49.D² - 2167,19.D³

ERRO (%) = 4,25NASH = 0,92

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Q = 1395,12 - 4049,73.D + 4982,63.D² - 2157,2.D³

ERRO (%) = 16,60NASH = 0,87

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Alegria - Cód. ANA (29100000)

Q = 3403,03 - 8833,34.D + 7693,38.D² - 2104,42.D³

ERRO (%) = 9,44NASH = 0,19

Q obs.

Q sim.

77

Após a validação do modelo de regionalização otimizado através da inserção de três

estações sintéticas, o modelo regional (equações (60-63)) foi aplicado às bacias consideradas

neste grupo, para verificação do ajuste das curvas observadas e simuladas (Figura 18). Desta

forma, concluiu-se que o modelo cúbico e o modelo regional supramencionado podem ser

aplicado a bacias da região paraense, que possuam áreas de drenagem no intervalo de 15000 a

55000 km², para servir como ferramenta de estimativa de curvas de permanência de vazão.

Nesse caso, as coordenadas das estações sintéticas apresentadas na Tabela 22 poderiam ser

usadas pelos órgãos competentes como referência para a implantação de novas estações

fluviométricas no estado do Pará, ajudando, inclusive, a melhorar a representatividade do

modelo analisado e racionalizando recursos, já que o modelo poderá ser utilizado por esses

mesmos órgãos.

Figura 18 - Curvas de permanência de vazões simuladas pelo modelo regional para as bacias do grupo II

0

250

500

750

1000

1250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Maringá - Cód. ANA (31680000)

Q = 1370,18 - 3859,26.D + 4741,65.D² - 2122,7.D³

ERRO (%) = 3,17NASH = 0,94

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Q = 3135,51 - 9363,4.D + 11704,12.D² - 5081,35.D³

ERRO (%) = 14,74NASH = -3,45

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Q = 4656,39 - 12101,32.D + 11803,75.D² - 3696,95.D³

ERRO (%) = 6,83NASH = 0,97

Q obs.

Q sim.

0

2000

4000

6000

8000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Q = 6211,11 - 16491,54.D + 17370,06.D² - 5913,42.D³

ERRO (%) = 6,27NASH = 0,95

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Q = 1404,37 - 4275,92.D + 5105,08.D² - 2047,25.D³

ERRO (%) = 8,08NASH = 0,63

Q obs.

Q sim.

78

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Estirão da Angélica Cód. ANA (16500000)

Q = 2289,42 - 6665,39.D + 7280,09.D² - 2586,03.D³

ERRO (%) = 7,19

NASH = 0,95

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boca do Inferno - Cód. ANA (17090000)

Q = 1085,86 - 3418,18.D + 4502,52.D² - 1946,47.D³

ERRO (%) = 11,10NASH = 0,47

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Q = 2650,11 - 7806,36.D + 8367,36.D² - 2885,16.D³

ERRO (%) = 8,78NASH = 0,65

Q obs.

Q sim.

0

750

1500

2250

3000

3750

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Q = 4155,98 - 11295,49.D + 11090,13.D² - 3452,26.D³

ERRO (%) = 14,87NASH = 0,95

Q obs.

Q sim.

0

150

300

450

600

750

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4 Cód. Ana (18121006)

Q = 624,58 - 2227,47.D + 3225,93.D² - 1612,91.D³

ERRO (%) = 6,26

NASH = 0,84

Q obs.

Q sim.

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Q = 3799,13 - 9757,84.D + 8872,18.D² - 2579,26.D³

ERRO (%) = 8,88NASH = 0,90

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Q = 2649,98 - 7048,17.D + 6710,47.D² - 2073,34.D³

ERRO (%) = 4,07NASH = 0,96

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Q = 1414,94 - 4198,99.D + 5220,22.D² - 2246,3.D³

ERRO (%) = 17,49NASH = 0,88

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Alegria - Cód. ANA (29100000)

Q = 3148,67 - 8555,79.D + 8054,39.D² - 2403,9.D³

ERRO (%) = 7,85NASH = 0,53

Q obs.

Q sim.

0

250

500

750

1000

1250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Maringá - Cód. ANA (31680000)

Q = 1313,78 - 3568,77.D + 4517,46.D² - 2093,55.D³

ERRO (%) = 1,45NASH = 0,99

Q obs.

Q sim.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Q = 2358,66 - 6792,12.D + 8975,67.D² - 4160,9.D³

ERRO (%) = 10,57NASH = -0,50

Q obs.

Q sim.

79

8 CONCLUSÃO

Este trabalho aplicou um modelo de regionalização de curvas de permanência de

vazões para os rios que cortam o Estado do Pará. Foram utilizadas as características físico-

climáticas de 43 estações fluviométricas distribuídas no estado com dados disponibilizados

pela ANA - Agência Nacional de Águas; e de 9 estações que tiveram seus dados estimados

para otimização do modelo.

As curvas de permanência de vazões foram calibradas em função de 5 modelos

matemáticos de regressão: exponencial, logarítmico, potência, quadrático e cúbico. O modelo

sugerido para a regionalização das curvas de permanência foi selecionado levando-se em

consideração o coeficiente de determinação ajustado (R²_a), o erro quadrático relativo médio

percentual (ϵ%) e melhores ajustes das curvas. O modelo cúbico foi o que obteve melhores

resultados na etapa de calibração para as 43 estações com dados medidos, pois apresentou

menores erros médios percentuais e maiores R²_a. Através da técnica de regressão múltipla,

foi efetuada a regionalização dos parâmetros a, b, c e d do modelo cúbico, em função das

características morfoclimáticas das bacias analisadas.

Na etapa de validação do modelo, para as 43 estações fluviométricas, foi aplicado o

procedimento de Jack-knife. Nesse caso, considerando o estado do Pará como uma única

região, e agrupando as 43 estações, o modelo não obteve um bom desempenho para algumas

bacias-alvo. Assim, propôs-se a otimização do modelo, através do método de tentativa e erro,

considerando o agrupamento das bacias em função da dimensão de suas áreas de drenagem; e

pela inserção de estações sintéticas para aumentar a densidade de dados do modelo.

Buscando-se evitar um número arbitrário de estações sintéticas inseridas no modelo, esse

número foi minimizado pela análise do comportamento matemático das curvas dos critérios

de desempenho Nash, RMSE e do Erro médio percentual; em função do número de estações

sintéticas inseridas. Desde que, as curvas começassem a ter um comportamento assintótico em

relação ao número de estações inseridas, a inserção de estações era finalizada. Os critérios de

desempenho foram calculados entre as vazões de permanência observadas e simuladas.

A otimização através do agrupamento das bacias, resultou em três grupos: I, II e III.

Após esse agrupamento, a metodologia de regionalização foi reaplicada. Para os grupos I e II,

o desempenho da regionalização foi menos satisfatório que para o grupo III, para o qual,

apenas a otimização via agrupamento foi suficiente para melhorar o desempenho do modelo

em relação à simulação das curvas de permanência, resultando em um modelo cúbico não

linear.

80

Para os grupos I e II, além do agrupamento, houve a necessidade de inserção de

estações sintéticas para melhoria do desempenho do modelo. Nesse caso, para o grupo I,

foram inseridas 6 estações sintéticas, determinando-se um modelo cúbico linear; e para o

grupo II, foram inseridas 3 estações sintéticas, determinando-se um modelo cúbico não linear.

No estado do Pará a rede hidrológica de informação ainda é escassa, com lacunas

temporais e espaciais que necessitam ser preenchidas. Na falta de séries históricas, estudos

hidrológicos podem ser realizados para conduzir as estimativas de disponibilidade hídrica.

Nesse caso, o presente trabalho apresentou-se como uma boa opção para modelagem de

curvas de permanência de vazão de rios do estado do Pará, pois a maioria das curvas de

permanência de vazão das 43 estações analisadas foi satisfatoriamente simulada com base nos

resultados do coeficiente de Nash e do erro relativo médio percentual. Ressalta-se também, a

importância da pesquisa em relação à definição de possíveis localizações de novas estações

fluviométricas no estado do Pará, com base na proposta de otimização do modelo de

regionalização analisado.

81

9 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Estudos adicionais deverão contribuir para melhor avaliação do procedimento

proposto neste trabalho. Sugere-se então:

Desenvolver um modelo de regionalização de curvas de permanência de vazões

baseado em outras técnicas, por exemplo, Lógica Fuzzy;

Definir regiões homogêneas no Estado do Pará por meio do método de análise de

agrupamento, por exemplo, Ward.

82

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85

APÊNDICE A – Curvas de permanência calibradas para os modelos cúbico,

logarítmico, quadrático, exponencial e potência.

y = -5949,1x3 + 14436x2 - 13220x + 4993R² = 0,9995

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -1460ln(x) + 302,91R² = 0,9893

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 5155x2 - 9282,6x + 4618,8R² = 0,9909

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 4966,4e-2,717x

R² = 0,9985

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 544,57x-0,887

R² = 0,8554

0

1000

2000

3000

4000

5000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Garganta - Cód. ANA (16430000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -12956x3 + 26756x2 - 20187x + 6785,1R² = 0,987

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -1832ln(x) + 598,75R² = 0,9989

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 6545,2x2 - 11613x + 5970,2R² = 0,9609

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 5881,4e-2,257x

R² = 0,9921

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 923,1x-0,755

R² = 0,891

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Caramujo - Cód. ANA (16460000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -2470,6x3 + 6218,8x2 - 5797x + 2144R² = 0,9991

0

400

800

1200

1600

2000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -636,5ln(x) + 88,377R² = 0,9865

0

400

800

1200

1600

2000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 2364,8x2 - 4162,1x + 1988,6R² = 0,9913

0

400

800

1200

1600

2000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 2180e-2,942x

R² = 0,9957

0

400

800

1200

1600

2000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 199,49x-0,959

R² = 0,849

0

400

800

1200

1600

2000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Aldeia Wai-Wai - Cód. ANA (16480000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

86

y = -3906,3x3 + 8822,9x2 - 7309x + 2498,9R² = 0,9956

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Estirão da Angelica Cód. ANA (16500000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -716,4ln(x) + 117,9R² = 0,9975

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Estirão da Angelica Cód. ANA (16500000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 2729x2 - 4724x + 2253,2R² = 0,9801

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Estirão da Angelica Cód. ANA (16500000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 2335,5e-2,725x

R² = 0,9978

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Estirão da Angelica Cód. ANA (16500000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 252,07x-0,9

R² = 0,8747

0

500

1000

1500

2000

2500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Estirão da Angelica Cód. ANA (16500000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -177,74x3 + 364,25x2 - 258,28x + 75,749R² = 0,9877

0

20

40

60

80

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -19,86ln(x) + 4,3262R² = 0,9919

0

20

40

60

80

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 86,968x2 - 140,66x + 64,569R² = 0,9462

0

20

40

60

80

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 57,519e-2,274x

R² = 0,9792

0

20

40

60

80

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16500000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 8,7079x-0,785

R² = 0,9375

0

20

40

60

80

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tirios - Cód. ANA (16700000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -2333,8x3 + 4735,9x2 - 3186,7x + 829,36R² = 0,9869

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boca do InfernoCód. ANA (17090000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -208ln(x) + 28,864R² = 0,964

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boca do InfernoCód. ANA (17090000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 1095,1x2 - 1642,3x + 682,56R² = 0,9235

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boca do InfernoCód. ANA (17090000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 525,45e-2,171x

R² = 0,9282

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boca do InfernoCód. ANA (17090000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 83,819x-0,786

R² = 0,9785

0

200

400

600

800

1000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boca do InfernoCód. ANA (17090000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -86,582x3 + 177,29x2 - 137,21x + 58,29R² = 0,9936

0

10

20

30

40

50

60

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do Cachimbo Cód. ANA (17345000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -13,43ln(x) + 14,151R² = 0,9951

0

10

20

30

40

50

60

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do Cachimbo Cód. ANA (17345000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 42,22x2 - 79,912x + 52,844R² = 0,972

0

10

20

30

40

50

60

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do CachimboCód. ANA (17345000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

87

y = 49,048e-1,36x

R² = 0,9769

0

10

20

30

40

50

60

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do CachimboCód. ANA (17345000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 15,892x-0,467

R² = 0,9257

0

10

20

30

40

50

60

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Base do cachimboCód. ANA (17345000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -2265,3x3 + 25853x2 - 43580x + 24190R² = 0,9982

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -6831ln(x) + 3918,2R² = 0,9614

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 22319x2 - 42081x + 24048R² = 0,9981

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 23398e-1,926x

R² = 0,986

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 4821,1x-0,643

R² = 0,8828

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fortaleza - Cód. ANA (17500000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -648,86x3 + 1913,1x2 - 1992,8x + 776,13R² = 0,9993

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -233,6ln(x) + 30,921R² = 0,9777

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 900,83x2 - 1563,4x + 735,31R² = 0,9954

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 780,29e-2,908x

R² = 0,9966

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 72,858x-0,956

R² = 0,8653

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Creporizão (Ex - Mundico Coelho)Cód. ANA (17610000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -4046,6x3 + 25416x2 - 39512x + 21904R² = 0,9986

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Acará do Tapajós Cód. ANA (17650002)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -6128ln(x) + 3743,8R² = 0,9649

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Acará do Tapajós Cód. ANA (17650002)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 19103x2 - 36834x + 21650R² = 0,9984

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Acará do TapajósCód. ANA (17650002)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 21280e-1,89x

R² = 0,9909

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Acará do TapajósCód. ANA (17650002)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 4524,7x-0,629

R² = 0,8808

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Acará do TapajósCód. ANA (17650002)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -3365,5x3 + 9624,7x2 - 10020x + 3913,6R² = 0,9993

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

88

y = -1205ln(x) + 113,59R² = 0,9841

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 4374,4x2 - 7793x + 3701,9R² = 0,9953

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 4322,7e-3,22x

R² = 0,9986

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 318,54x-1,038

R² = 0,8337

0

1000

2000

3000

4000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jardim do Ouro - Cód. ANA (17675000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = 352,93x3 + 3839,3x2 - 7499x + 3551,8R² = 0,9925

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -1156ln(x) + 66,044R² = 0,9428

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 4389,9x2 - 7732,5x + 3574R² = 0,9925

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 4182,5e-3,427x

R² = 0,9903

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 259,88x-1,109

R² = 0,8324

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Jamanxim - Cód. ANA (17680000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -976,21x3 + 1912,4x2 - 1400,5x + 512,84R² = 0,9974

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4Cód. ANA (18121006)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -129,6ln(x) + 80,324R² = 0,9883

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4Cód. ANA (18121006)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 389,49x2 - 754,51x + 451,43R² = 0,9681

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4Cód. ANA (18121006)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 455,47e-1,902x

R² = 0,9292

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4Cód. ANA (18121006)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 96,342x-0,628

R² = 0,8125

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Barragem - Conj. 4Cód. ANA (18121006)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -1422,2x3 + 2978,1x2 - 2123,1x + 591,58R² = 0,9868

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -157,7ln(x) + 14,347R² = 0,9837

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 759,52x2 - 1181,9x + 502,12R² = 0,945

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 431,32e-2,504x

R² = 0,9713

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

89

y = 53,523x-0,873

R² = 0,949

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Arapari - Cód. ANA (18200000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -421,5x3 + 913,53x2 - 672x + 187,7R² = 0,9961

0

20406080

100

120140160180

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -50,92ln(x) + 1,5444R² = 0,9797

0

20406080

100

120140160180

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 255,98x2 - 393,07x + 161,19R² = 0,9611

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Modelo Quadrático

Q obs.

Q sim.

y = 137,33e-2,687x

R² = 0,9651

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Modelo Exponencial

Q obs.

Q sim.

y = 14,608x-0,939

R² = 0,9462

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Uruará - Cód. ANA (18250000)

Modelo Potência

Q obs.

Q sim.

y = -792,23x3 + 1771,9x2 - 1465,4x + 505,16R² = 0,9961

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -145,1ln(x) + 25,074R² = 0,9975

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 536x2 - 941,1x + 455,33R² = 0,9806

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 482,52e-2,751x

R² = 0,9968

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 51,237x-0,903

R² = 0,8628

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Apalai - Cód. ANA (18280000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -2209,8x3 + 13741x2 - 20592x + 10286R² = 0,9989

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -3064ln(x) + 1084,7R² = 0,9656

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (

m³/

s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 10293x2 - 19130x + 10147R² = 0,9987

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 10369e-2,345x

R² = 0,9929

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 1528,7x-0,773

R² = 0,8676

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Sorte - Cód. ANA (18460000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -430,49x3 + 1309x2 - 1339,9x + 497,69R² = 0,9974

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -148,5ln(x) + 13,923R² = 0,9731

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

90

y = 637,4x2 - 1055,1x + 470,62R² = 0,9931

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 462,2e-2,862x

R² = 0,9826

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 43,96x-0,962

R² = 0,8915

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Rio DouradoCód. ANA (18480000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -2855,1x3 + 8831,3x2 - 9090,7x + 3305,6R² = 0,9994

0

700

1400

2100

2800

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -1005ln(x) + 25,603R² = 0,975

0

700

1400

2100

2800

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 4377,3x2 - 7201,3x + 3126R² = 0,9953

0

700

1400

2100

2800

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 3209,4e-3,183x

R² = 0,9847

0

700

1400

2100

2800

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 236,17x-1,062

R² = 0,8802

0

700

1400

2100

2800

3500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Boa Esperança - Cód. ANA (18500000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -725,61x3 + 14086x2 - 25215x + 13377R² = 0,9973

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação São Felix do XinguCód. ANA (18510000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -4053ln(x) + 1406,7R² = 0,9538

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação São Felix do XinguCód. ANA (18510000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 12954x2 - 24735x + 13331R² = 0,9973

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação São Felix do XinguCód. ANA (18510000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 14087e-2,431x

R² = 0,9938

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação São Felix do XinguCód. ANA (18510000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 1951,5x-0,793

R² = 0,8497

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação São Felix de XinguCód. ANA (18510000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -2991,9x3 + 19483x2 - 28954x + 14007R² = 0,9971

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -4220ln(x) + 1238,9R² = 0,9611

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 14816x2 - 26974x + 13819R² = 0,9968

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 14156e-2,473x

R² = 0,9895

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 1879,4x-0,816

R² = 0,8655

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Pombal - Cód. ANA (18514000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

91

y = -4163,9x3 + 23681x2 - 33499x + 15720R² = 0,9961

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -4710ln(x) + 1316,3R² = 0,9576

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 17185x2 - 30743x + 15459R² = 0,9957

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 15592e-2,476x

R² = 0,9889

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 2058x-0,821

R² = 0,8722

0

3000

6000

9000

12000

15000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Belo Horizonte - Cód. ANA (18520000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -7561,3x3 + 17923x2 - 14716x + 4536,3R² = 0,9964

0

900

1800

2700

3600

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA (18590000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -1308ln(x) + 1,4222R² = 0,987

0

900

1800

2700

3600

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA (18590000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 6127,5x2 - 9711,8x + 4060,7R² = 0,9792

0

900

1800

2700

3600

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA (18590000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 3862,5e-3,044x

R² = 0,9808

0

900

1800

2700

3600

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA (18590000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 313,04x-1,035

R² = 0,9098

0

900

1800

2700

3600

4500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Manoel Jorge (Terra Preta)Cód. ANA (18590000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -615,87x3 + 6567,6x2 - 10058x + 4473,2R² = 0,9954

0

600

1200

1800

2400

3000

3600

4200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeira - Cód. ANA (18600000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -1412ln(x) + 130,42R² = 0,9557

0

600

1200

1800

2400

3000

3600

4200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeira - Cód. ANA (18600000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 5606,9x2 - 9650x + 4434,5R² = 0,9953

0

600

1200

1800

2400

3000

3600

4200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeira - Cód. ANA (18600000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 4707,5e-3,069x

R² = 0,9838

0

600

1200

1800

2400

3000

3600

4200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeira - Cód. ANA (18600000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 384,13x-1,013

R² = 0,8601

0

600

1200

1800

2400

3000

3600

4200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Laranjeira - Cód. ANA (18600000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -1929,7x3 + 6662,3x2 - 7558,2x + 2995,9R² = 0,9986

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -925,5ln(x) + 67,826R² = 0,9724

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 3652x2 - 6281,2x + 2874,5R² = 0,9964

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

92

y = 3151,6e-3,169x

R² = 0,9964

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 238,68x-1,038

R² = 0,8582

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cajueiro - Cód. ANA (18650000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -3342,6x3 + 18393x2 - 24465x + 10078R² = 0,9963

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -3188ln(x) + 90,727R² = 0,9612

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 13178x2 - 22253x + 9867,4R² = 0,9957

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 10744e-3,337x

R² = 0,9857

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 705,4x-1,099

R² = 0,8589

0

2000

4000

6000

8000

10000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pedra do Ó - Cód. ANA (18700000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -6945,4x3 + 41978x2 - 59027x + 26079R² = 0,998

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -8141ln(x) + 1034,1R² = 0,9653

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 31144x2 - 54431x + 25642R² = 0,9976

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 27323e-2,957x

R² = 0,9893

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 2449,5x-0,973

R² = 0,8604

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação UHE Altamira - Cód. ANA (18849100)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -14957x3 + 56307x2 - 66797x + 27230R² = 0,9976

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -8399ln(x) + 812,82R² = 0,9676

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 32974x2 - 56900x + 26289R² = 0,996

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 28297e-3,061x

R² = 0,9941

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 2333,7x-1,005

R² = 0,8609

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Altamira - Cód. ANA (18850000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -3932,1x3 + 8632,2x2 - 6301,4x + 1656,8R² = 0,9954

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

93

y = -447,8ln(x) - 33,193R² = 0,9478

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 2498,2x2 - 3699,3x + 1409,5R² = 0,9572

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 1115,8e-2,943x

R² = 0,9336

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 94,333x-1,046

R² = 0,9476

0

250

500

750

1000

1250

1500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Cipauba - Cód. ANA (18880000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -1244,6x3 + 2804,1x2 - 2149,7x + 609,24R² = 0,9988

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás- Cód. ANA (19985000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -171ln(x) - 7,2833R² = 0,9781

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás- Cód. ANA (19985000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 862,64x2 - 1326,1x + 530,96R² = 0,9717

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás - Cód. ANA (19985000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 477,26e-3,075x

R² = 0,974

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás - Cód. ANA (19985000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 37,237x-1,059

R² = 0,9283

0

100

200

300

400

500

600

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Pacajás - Cód. ANA (19985000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -15704x3 + 45331x2 - 45921x + 17839R² = 0,9989

0

3000

6000

9000

12000

15000

18000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Conceição do Araguaia Cód. ANA (27500000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -5201ln(x) + 1067,9R² = 0,9777

0

3000

6000

9000

12000

15000

18000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Conceição do Araguaia Cód. ANA (27500000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 20832x2 - 35529x + 16851R² = 0,9942

0

3000

6000

9000

12000

15000

18000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Conceição do Araguaia Cód. ANA (27500000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 16459e-2,551x

R² = 0,9879

0

3000

6000

9000

12000

15000

18000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Conceição do Araguaia Cód. ANA (27500000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 2023,6x-0,856

R² = 0,8929

0

3000

6000

9000

12000

15000

18000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Conceição do Araguaia Cód. ANA (27500000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -31120x3 + 84307x2 - 83450x + 33497R² = 0,9982

0

7000

14000

21000

28000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -9551ln(x) + 2915,3R² = 0,9783

0

7000

14000

21000

28000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 35761x2 - 62856x + 31539R² = 0,9927

0

7000

14000

21000

28000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 31065e-2,357x

R² = 0,9813

0

7000

14000

21000

28000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

94

y = 4496,2x-0,787

R² = 0,8776

0

7000

14000

21000

28000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Marabá - Cód. ANA (29050000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -3932,2x3 + 9114,8x2 - 7373,2x + 2311,8R² = 0,9996

0

300

600

900

1200

1500

1800

2100

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda alegria - Cód. ANA (29100000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -650,4ln(x) + 52,921R² = 0,9854

0

300

600

900

1200

1500

1800

2100

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda alegria - Cód. ANA (29100000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 2980,6x2 - 4771x + 2064,4R² = 0,9808

0

300

600

900

1200

1500

1800

2100

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Alegria - Cód. ANA (29100000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 1910,2e-2,731x

R² = 0,9828

0

300

600

900

1200

1500

1800

2100

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Alegria - Cód. ANA (29100000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 199,69x-0,932

R² = 0,9194

0

300

600

900

1200

1500

1800

2100

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Alegria - Cód. ANA (29100000)

Modelo Potencia

Q obs. Q sim.

y = -36598x3 + 85542x2 - 79079x + 33605R² = 0,9985

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -9272ln(x) + 4501,4R² = 0,9877

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 28449x2 - 54860x + 31303R² = 0,9905

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 31850e-2,088x

R² = 0,9983

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 5789,3x-0,689

R² = 0,8723

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Itupiranga - Cód. ANA (29200000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -50139x3 + 124311x2 - 107587x + 37897R² = 0,9973

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -10175ln(x) + 3206,1R² = 0,9734

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 46095x2 - 74407x + 34743R² = 0,985

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 29903e-2,092x

R² = 0,9511

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 5223,1x-0,731

R² = 0,9319

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tucuruí - Cód. ANA (29700000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -1128,7x3 + 2458,1x2 - 1844x + 546,33R² = 0,9997

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -146,4ln(x) + 19,794R² = 0,9784

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

95

y = 697,21x2 - 1097,1x + 475,33R² = 0,9693

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 414,76e-2,472x

R² = 0,9545

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 53,104x-0,857

R² = 0,9211

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cachoeira TracambeuaCód. ANA (31020000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -827,13x3 + 1795,7x2 - 1409,8x + 469,39R² = 0,9988

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom Jardim - Cód. ANA (31520000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -128,6ln(x) + 32,059R² = 0,9949

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom Jardim - Cód. ANA (31520000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 505,43x2 - 862,46x + 417,36R² = 0,9773

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom Jardim - Cód. ANA (31520000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 404,79e-2,404x

R² = 0,9875

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom Jardim - Cód. ANA (31520000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 56,165x-0,807

R² = 0,8939

0

100

200

300

400

500

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Bom Jardim - Cód. ANA (31520000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -2101,6x3 + 4205,5x2 - 3192x + 1237R² = 0,9997

0

200

400

600

800

1000

1200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Maringa Cód. ANA (31680000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -308,9ln(x) + 218,34R² = 0,9868

0

200

400

600

800

1000

1200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda Maringa Cód. ANA (31680000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 927,01x2 - 1801,3x + 1104,8R² = 0,9758

0

200

400

600

800

1000

1200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda MaringaCód. ANA (31680000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 1085,1e-1,753x

R² = 0,971

0

200

400

600

800

1000

1200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda MaringaCód. ANA (31680000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 257,96x-0,584

R² = 0,8666

0

200

400

600

800

1000

1200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Fazenda MaringaCód. ANA (31680000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -3011,9x3 + 5630,4x2 - 3879,5x + 1433,7R² = 0,9907

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -340,9ln(x) + 286,45R² = 0,9871

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 931,87x2 - 1886,3x + 1244,2R² = 0,9505

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 1228,1e-1,612x

R² = 0,9467

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 327,49x-0,538

R² = 0,8465

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Badajós - Cód. ANA (31700000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

96

y = 27,512x3 + 44,971x2 - 177,02x + 115,59R² = 0,9979

0

20

40

60

80

100

120

140

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova Mocajuba Cód. ANA (32350000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -36,57ln(x) + 14,015R² = 0,9487

0

20

40

60

80

100

120

140

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova Mocajuba Cód. ANA (32350000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 87,889x2 - 195,23x + 117,32R² = 0,9976

0

20

40

60

80

100

120

140

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova MocajubaCód. ANA (32350000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 137,86e-2,554x

R² = 0,9912

0

20

40

60

80

100

120

140

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova MocajubaCód. ANA (32350000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 17,633x-0,81

R² = 0,8014

0

20

40

60

80

100

120

140

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Nova Mocajuba - Cód. ANA (32350000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -515,19x3 + 1127,9x2 - 837,04x + 235,27R² = 0,9974

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -63,78ln(x) + 2,2015R² = 0,9771

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 324,19x2 - 496,11x + 202,86R² = 0,9641

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 170,43e-2,654x

R² = 0,9585

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 18,564x-0,931

R² = 0,9476

0

50

100

150

200

250

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Sete Ilhas - Cód. ANA (32400000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -631,48x3 + 1467,9x2 - 1167,8x + 344,1R² = 0,9994

0

80

160

240

320

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua - Ponte - Cód. ANA (32250002)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -97,88ln(x) - 2,8327R² = 0,9792

0

80

160

240

320

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua - Ponte - Cód. ANA (32250002)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 482,79x2 - 749,92x + 304,38R² = 0,9781

0

80

160

240

320

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua - Ponte - Cód. ANA (32250002)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 279,68e-3,084x

R² = 0,9764

0

80

160

240

320

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua - Ponte - Cód. ANA (32250002)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 21,762x-1,057

R² = 0,9208

0

80

160

240

320

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Tararua - Ponte - Cód. ANA (32250002)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

y = -267,29x3 + 605,17x2 - 503,33x + 193,53R² = 0,9993

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal- Cód. ANA (32550000)

Modelo Cúbico

Q obs. Q sim.

y = -49,37ln(x) + 29,136R² = 0,9913

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal- Cód. ANA (32550000)

Modelo Logarítmico

Q obs. Q sim.

y = 188,2x2 - 326,45x + 176,72R² = 0,9841

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal - Cód. ANA (32550000)

Modelo Quadrático

Q obs. Q sim.

y = 160e-1,758x

R² = 0,9787

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal - Cód. ANA (32550000)

Modelo Exponencial

Q obs. Q sim.

y = 37,213x-0,605

R² = 0,9318

0

40

80

120

160

200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Q (m

³/s)

D (%)

Estação Cafezal - Cód. ANA (32550000)

Modelo Potência

Q obs. Q sim.

97

ANEXO A – TABELA DE DISTRIBUIÇÃO F DE SNEDECOR.

5%

Distribuição F de

Snedecor

α = 0,05

g /

denominador

g / numerador

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 161,45 199,50 215,71 224,58 230,16 233,99 236,77 238,88 240,54 241,88

2 18,51 19,00 19,16 19,25 19,30 19,33 19,35 19,37 19,38 19,40

3 10,13 9,55 9,28 9,12 9,01 8,94 8,89 8,85 8,81 8,79

4 7,71 6,94 6,59 6,39 6,26 6,16 6,09 6,04 6,00 5,96

5 6,61 5,79 5,41 5,19 5,05 4,95 4,88 4,82 4,77 4,74

6 5,99 5,14 4,76 4,53 4,39 4,28 4,21 4,15 4,10 4,06

7 5,59 4,74 4,35 4,12 3,97 3,87 3,79 3,73 3,68 3,64

8 5,32 4,46 4,07 3,84 3,69 3,58 3,50 3,44 3,39 3,35

9 5,12 4,26 3,86 3,63 3,48 3,37 3,29 3,23 3,18 3,14

10 4,96 4,10 3,71 3,48 3,33 3,22 3,14 3,07 3,02 2,98

11 4,84 3,98 3,59 3,36 3,20 3,09 3,01 2,95 2,90 2,85

12 4,75 3,89 3,49 3,26 3,11 3,00 2,91 2,85 2,80 2,75

13 4,67 3,81 3,41 3,18 3,03 2,92 2,83 2,77 2,71 2,67

14 4,6 3,74 3,34 3,11 2,96 2,85 2,76 2,70 2,65 2,60

15 4,54 3,68 3,29 3,06 2,90 2,79 2,71 2,64 2,59 2,54

16 4,49 3,63 3,24 3,01 2,85 2,74 2,66 2,59 2,54 2,49

17 4,45 3,59 3,20 2,96 2,81 2,70 2,61 2,55 2,49 2,45

18 4,41 3,55 3,16 2,93 2,77 2,66 2,58 2,51 2,46 2,41

19 4,38 3,52 3,13 2,90 2,74 2,63 2,54 2,48 2,42 2,38

20 4,35 3,49 3,10 2,87 2,71 2,60 2,51 2,45 2,39 2,35

21 4,32 3,47 3,07 2,84 2,68 2,57 2,49 2,42 2,37 2,32

22 4,30 3,44 3,05 2,82 2,66 2,55 2,46 2,40 2,34 2,30

23 4,28 3,42 3,03 2,80 2,64 2,53 2,44 2,37 2,32 2,27

24 4,26 3,40 3,01 2,78 2,62 2,51 2,42 2,36 2,30 2,25

25 4,24 3,39 2,99 2,76 2,60 2,49 2,40 2,34 2,28 2,24

26 4,23 3,37 2,98 2,74 2,59 2,47 2,39 2,32 2,27 2,22

27 4,21 3,35 2,96 2,73 2,57 2,46 2,37 2,31 2,25 2,20

28 4,2 3,34 2,95 2,71 2,56 2,45 2,36 2,29 2,24 2,19

29 4,18 3,33 2,93 2,70 2,55 2,43 2,35 2,28 2,22 2,18

30 4,17 3,32 2,92 2,69 2,53 2,42 2,33 2,27 2,21 2,16

35 4,12 3,27 2,87 2,64 2,49 2,37 2,29 2,22 2,16 2,11

40 4,08 3,23 2,84 2,61 2,45 2,34 2,25 2,18 2,12 2,08

45 4,06 3,20 2,81 2,58 2,42 2,31 2,22 2,15 2,10 2,05

50 4,03 3,18 2,79 2,56 2,40 2,29 2,20 2,13 2,07 2,03

100 3,94 3,09 2,70 2,46 2,31 2,19 2,10 2,03 1,97 1,93