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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
Fax: 3641-2110 - e-mail: [email protected] BOA - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
2010
Terra Boa COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIO
Rua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745 Fax: 3641-2110 - e-mail: [email protected]
TERRA BOA - PARANÁ
MATRIZ CURRICULAR 2010
1ª sérieBLOCO 01 H.A BLOCO 02 H.A
BIOLOGIA 04 ARTE 04ED.FÍSICA 04 FÍSICA 04FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06LEM 04 SOCIOLOGIA 03L.PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04Total Semanal 25 Total Semanal 25
2ª SÉRIEBLOCO 01 H.A BLOCO 02 H.A
BIOLOGIA 04 ARTE 04ED.FÍSICA 04 FÍSICA 04FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06LEM 04 SOCIOLOGIA 03L.PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04Total Semanal 25 Total Semanal 25
3ª SÉRIEBLOCO 01 H.A BLOCO 02 H.A
BIOLOGIA 04 ARTE 04ED.FÍSICA 04 FÍSICA 04FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06LEM 04 SOCIOLOGIA 03L.PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04Total Semanal 25 Total Semanal 25
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BLOCO 01
BIOLOGIAED.FÍSICAFILOSOFIAHISTÓRIA
LEM-INGLÊSL. PORTUGUESA
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BIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO
O objeto de estudo da Biologia é o fenômeno VIDA em toda sua
complexidade de relações. Ao longo da história da humanidade, sempre esteve
presente a preocupação do homem em explicar e compreender o fenômeno VIDA,
dessa forma muitos conceitos foram elaborados.
Na Antiguidade Aristóteles (384a.C. – 322a.C.) deixou contribuições
relevantes quanto à classificação dos seres vivos. Na Idade Média (séc.V – séc.XV),
o conhecimento sobre o Universo, foi sempre vinculado a um Deus criador, “tudo
que não podia ser explicado, visto ou reproduzido, havia uma razão divina; Deus era
o responsável” (RAW, 2002, p.13).
Na Renascença, a história da Ciência, também foi marcada pelo confronto
de idéias. Enquanto naturalistas utilizaram o pensamento matemático para
interpretar a natureza, os botânicos realizavam seus estudos sob o enfoque
descritivo.
Em 1735, Carl Von Linné (1708 – 1778) publicou a obra Systema Naturae
onde propôs a organização dos seres vivos a partir de características estruturais,
anatômicas e comportamentais, entretanto, ele classificou os seres vivos mas
manteve o princípio da criação divina. Sob essa concepção descritiva, a vida era
conceituada como "expressão da natureza idealizada pelo sujeito racional" (RUSS,
1994, p. 360-363).
Em 1628 o médico Willian Harvey (1578-1657), publicou a obra De Modus
Cordis, propondo um novo modelo referente à circulação do sangue. Este modelo foi
acolhido por Descartes (1596-1650) como uma das bases mais consistentes do que
viria a se constituir como pensamento biológico mecanicista. (DELIZOICOV, 2006, p.
282). O pensamento mecanicista foi fortalecido com a invenção e o aperfeiçoamento
de instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e fisiológica.
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No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da VIDA foi
questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. No início do
século XIX, o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882) apresentou suas
idéias sobre a evolução das espécies no livro A origem das espécies. Em 1865,
Gregor Mendel (1822-1884) apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de
características entre os seres vivos.
A Biologia, no século XIX, fez grandes progressos com a proposição da
teoria celular, por Matthias Schleiden (1804-1881), em 1838, e Theodor Schwann
(1810-1882), em 1839, ao afirmarem que todas as coisas vivas – animais e vegetais
– eram compostas por células.
Os trabalhos de Mendel foram confirmados no século XX, o que contribuiu
para a construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados
ao material genético, sob influência do pensamento biológico evolutivo.
Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866-1945) contribuíram
para que a Genética se desenvolvesse como ciência. Nesse contexto histórico e
social, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus
conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
Esses conhecimentos geraram conflitos e colocaram em discussão a
manipulação genética e suas implicações sobre o fenômeno VIDA. Essas
controvérsias contribuem para que um novo modelo explicativo se constitua como
base para o desenvolvimento do pensamento biológico da manipulação genética.
Esse breve histórico mostra como se deu a construção do pensamento
biológico, cujos recortes mais importantes fundamentam a escolha dos conteúdos
estruturantes da disciplina de Biologia.
O surgimento da vida, a diversidade de seres vivos, a classificação e a
constituição do corpo dos seres vivos, as interações entre seres vivos e destes com
os demais elementos do ambiente, as intervenções do ser humano no ambiente, o
aproveitamento de recursos naturais e o desenvolvimento sustentável são alguns
dos temas de estudo de Biologia.
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Compreender esses e outros temas da disciplina significa pensar em uma
ciência em transformação, cujo caráter provisório do conhecimento garante uma
reavaliação dos seus resultados e possibilita um repensar e uma mudança constante
de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico e social.
O conhecimento cresce em ritmo acelerado, especialmente na área
biológica. Cada vez mais essa área vem desenvolvendo formas de melhorar a
qualidade do meio ambiente, aumentar a oferta de alimentos, melhorar as condições
de saúde, compreender os mecanismos que regem a vida. Esses procedimentos
precisam ser compreendidos por pessoas das mais diversas áreas de atuação, para
que todos possam entender e respeitar o mundo em que vivemos. Os
conhecimentos construídos com o estudo de Biologia devem contribuir para que o
indivíduo faça julgamentos e tome decisões com relação ao seu modo de vida nos
ambientes que ocupa e à sua participação na sociedade. Assim, a área biológica
está assumindo cada vez mais importância na formação das pessoas.
Cabe ressaltar que o ensino de Biologia deverá propiciar ao aluno
condições para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de
atuar em sua realidade de forma a não dicotimizar a relação homem-natureza,
agindo com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente.
Sendo assim, a Proposta Curricular da disciplina de Biologia deve
redimensionar a importância dada ao processo de construção histórica dos
conhecimentos biológicos de forma que os mesmos possibilitem acesso a cultura
científica, socialmente valorizada, tendo com objetivo a formação do sujeito crítico e
reflexivo.
Esta Proposta Pedagógica está de acordo com as Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Médio do Estado do Paraná, portanto, fundamenta-se na
concepção histórica da Ciência articulada aos princípios da Filosofia da Ciência. Ao
partir da dimensão histórica da disciplina de Biologia, as DCEs identificam os marcos
conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram adotados
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como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos
metodológicos. (SEED, 2008).
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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos Estruturantes, segundo as DCE de Biologia. são os saberes,
conhecimentos de grande amplitude, que identificam e organizam os campos de
estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para as abordagens
pedagógicas dos conteúdos específicos e conseqüente compreensão de seu objeto
de estudo e ensino (SEED, 2008).
Os Conteúdos Estruturantes de Biologia foram assim definidos:
• ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS;
• MECANISMOS BIOLÓGICOS;
• BIODIVERSIDADE;
• MANIPULAÇÃO GENÉTICA.
2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS / CONCEITOS BÁSICOS
Entende-se por Conteúdos Básicos os conhecimentos fundamentais para
cada série do Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes na disciplina de Biologia. O acesso a esses
conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o
trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.
Os Conteúdos Básicos e seus Conceitos Básicos para a disciplina de
Biologia foram assim definidos:
1. Classificação dos Seres Vivos: Critérios Taxonômicos e Filogenético. Seres vivos; Espécie; Táxon; Gene; Filo; Evolução.
2. Sistemas Biológicos: Anatomia, Morfologia, Fisiologia.
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Célula; Tecido; Órgão;
Sistemas;COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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Organismo; Metabolismo; Reprodução; Digestão.
3. Mecanismos de Desenvolvimento Embriológico. Embrião; Diferenciação; Zigoto; Feto; Evolução (comparativa).
4. Teoria Celular; Mecanismos Celulares Biofísicos e Bioquímicos. Célula; Metabolismo; Respiração; Fotossíntese; Mitose; Meiose; Absorção; Soluto; Solvente; Osmose; Difusão; Concentração.
5. Teorias Evolutivas. Evolução; Fóssil; Mutação; Órgãos Vestigiais; Adaptação.
6. Transmissão das Características Hereditárias. Gene; Reprodução; Fecundação; Genótipo;
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Fenótipo; Evolução; Haplóide; Diplóide; Homozigose; Heterozigose;
Cromossomos;COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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Alelos; Material genético.
7. Dinâmica dos Ecossistemas: Relações Entre os Seres Vivos e a Interdependência com o Ambiente.
Espécie; Organismo; População; Ser vivo; Ambiente; Comunidade; Ecossistema; Biosfera; Nutrição; Energia; Biodiversidade; Habitat; Nicho.
8. Organismos Geneticamente Modificados. Genes; Organismos geneticamente modificados; Transgenia.
3. METODOLOGIA
Essa Proposta Curricular objetiva trazer de volta os conteúdos para a sala
de aula, só que numa perspectiva onde se retome a história da produção do
conhecimento científico e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.
Outro fator relevante nessa Proposta é a necessidade de se conhecer e
respeitar a diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno. Incluindo
nessa diversidade os alunos com necessidades educacionais especiais, que em
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nenhum momento podem ser excluídos. Conhecer as idéias iniciais de todos os
alunos faz-se necessário para, a partir delas, construir um conhecimento que supere
as concepções do senso comum.
Para que ocorra a aprendizagem dos conhecimentos científicos que supere
os conceitos prévios do aluno, essa Proposta indica as estratégias metodológicas
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propostas por Gasparin que são: prática social, problematização,
instrumentalização, catarse o retorno à prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI,
1997).
Ou seja, o professor inicia o conteúdo com um debate para conhecer o que
cada aluno conhece sobre aquele conteúdo (prática social), a seguir, juntos
estabelecem quais as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática
social (problematização). Agora é o momento em que professor apresenta ao aluno
os conteúdos sistematizados (instrumentalização), depois é o momento da catarse,
em que o aluno adquire o conhecimento. Por fim, o retorno a prática social, ocasião
em que aluno e professor, depois de concretizada a aprendizagem, passam a atuar
na sociedade de forma a torná-la mais igualitária.
Além dessa estratégia pedagógica, torna-se importante levar em
consideração outros recursos pedagógicos que serão utilizados em sala de aula.
Entre os muitos recursos existentes, nas aulas de Biologia serão utilizadas:
Leitura Compreensiva de Textos; Pesquisa Bibliográfica; Produção de Textos;
Palestras; Apresentação Oral; Construção de Mapas Conceituais, Atividades
Experimentais; Pesquisa de Campo; Relatórios; Seminários; Debates; Recursos
Audiovisuais (vídeos na TV Pendrive, filmes, documentários, transparências);
Trabalho em Grupo; Aulas dialogadas, Aulas demonstrativas, Estudo do Meio, Jogos
Didáticos, Reportagens de Revistas e Jornais com temas em evidência na mídia ou
na comunidade local, que serão explorados e analisados de forma a acrescentar
conceitos e aplicações cotidianas da Biologia. Todos esses recursos serão utilizados
10
com a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos,
suas percepções, significações e interpretações.
Serão também trabalhados, na medida em que o conteúdo de Biologia
avocar, os Desafios Educacionais Contemporâneos (História e Cultura Afro-
brasileira e Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade
Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência).
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Para isso o professor irá fundamentar-se na legislação estadual e federal
que tratam dessas demandas.
4. AVALIAÇÃO
A Lei das Diretrizes e Bases estabelece que a avaliação deve ser contínua e
priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a verificação
do desempenho do aluno ao longo de todo ano e não apenas em uma prova ou
trabalho. Essa é a avaliação formativa, que considera que cada aluno possui um
modo de aprender e faz isso num ritmo próprio, portanto, a LDB propõe que as
estratégias de avaliações sejam diversificadas.
A avaliação escolar hoje só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para a
melhor aprendizagem. Ela deve ser utilizada como instrumento de aprendizagem
que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço do aluno. O
que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos propostos.
Segundo Luckesi, o processo de avaliar deve seguir os seguintes passos: 1º
passo: conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação da realidade); 2º
passo: comparar essas informações com aquilo que é considerado importante no
processo educativo; 3º passo: tomar as decisões que possibilitem atingir os
resultados esperados.
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Seguindo esses preceitos, a avaliação da disciplina de Biologia será realizada
da seguinte forma:
Pesquisa Bibliográfica;
Produção de Textos;
Apresentação Oral;
Pesquisa de Campo;
Relatórios das Atividades Experimentais;
Relatórios de Vídeos – Filmes;
Participação em Seminários;
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Participação em Debates;
Atividades em Grupo;
Provas com Questões Discursivas;
Provas com Questões Objetivas, entre outras.
A análise desses elementos indica a evolução dos alunos e permite ao
professor chegar à avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer a
maneira particular de cada um aprender.
A recuperação de conteúdos será realizada no decorrer do semestre, sempre
que se fizer necessária. A média anual será calculada de acordo com o sistema de
avaliação da escola.
Não se pode esquecer da divulgação dos resultados da aprendizagem ao
próprio aluno, que terá a oportunidade de organizar-se para as mudanças
necessárias.
Enfim, a avaliação irá propiciar a aprendizagem, de forma que o professor e o
aluno tornar-se-ão observadores dos avanços e das dificuldades a fim de superar os
obstáculos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12
AMABIS, J.M.; MARTHO, G. R. Biologia. São Paulo: Moderna, 2004.
DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão histórico epistemológica. In: SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livrarias da Física, 2006.
GASPARIN,J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
KUENZER, A.Z. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
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LOPES, Sonia; ROSSO, Sergio. Biologia. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2006.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba, 2008.
ANEXO
CONTEÚDOS E CONCEITOS DE BIOLOGIA – SERIADO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
I. ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS;
II. MECANISMOS BIOLÓGICOS;
III. BIODIVERSIDADE;
IV. MANIPULAÇÃO GENÉTICA.
_________________o0o______________
1. TEORIAS EVOLUTIVAS
13
1.1 - Teorias sobre a Origem da Vida
CONCEITOS: Biogênese - Abiogênese - Evolução - Fóssil
2. TEORIA CELULAR - MECANISMOS CELULARES BIOFÍSICOS E
BIOQUÍMICOS
2.1 - Histórico, importância e abrangência da Biologia;
2.2 - Caracterização dos seres vivos;
2.3 - Níveis de organização dos seres vivos;
2.4 - Biologia Celular
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2.4.1 - Composição química da célula: Nutrição: necessidades alimentares
2.4.2 - Componentes celulares (membrana, citoplasma, núcleo).
- Metabolismo energético: respiração celular e fermentação; fotossíntese
e quimiossíntese:
- Metabolismo de controle: DNA, RNA, Síntese de proteínas.
2.4.3 - Divisão celular: ciclo celular, mitose e meiose.
CONCEITOS:
Célula - Metabolismo - Respiração - Fotossíntese - Mitose - Meiose - Absorção -
Soluto - Solvente - Osmose - Difusão - Absorção - Concentração.
3. MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO
3.1 - Desenvolvimento embrionário dos animais e humano
CONCEITOS: Fecundação - Embrião - Diferenciação - Zigoto - Feto.
4. SISTEMAS BIOLÓGICOS: ANATOMIA, MORFOLOGIA, FISIOLOGIA
4.1 - Histologia
4.1.1 Tecidos Epiteliais
4.1.2 Tecidos Conjuntivos
14
4.1.3 Tecidos Sanguíneos
4.1.4 Tecidos Musculares
IV.1.5 Tecido Nervoso
CONCEITOS:
Célula - Tecido - Órgão - Sistemas - Organismo.
__________________o0o________________
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1. CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS: CRITÉRIOS TAXONÔMICO E
FILOGENÉTICO
1.1 Diversidade dos seres vivos: regras de nomenclatura e classificação
1.2 Caracterização dos Vírus
1.3 Caracterização dos reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae, Animalia
- Doenças bacterianas, viroses, protozoonoses, micoses, verminoses.
CONCEITOS:
Seres vivos - Espécie - Táxon - Gene - Filo - Evolução.
2. SISTEMAS BIOLÓGICOS: ANATOMIA, MORFOLOGIA, FISIOLOGIA
2.1. Morfologia e fisiologia animal: poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos,
moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos, protocordados, vertebrados
2.1.1 Revestimento
2.1.2 Sustentação e locomoção
2.1.3 Nutrição
2.1.4 Circulação
2.1.5 Respiração
2.1.6 Excreção
2.1.7 Coordenação nervosa e hormonal
2.1.8 Órgãos sensoriais
2.1.9 Reprodução e ciclos de vida
15
- Tipos de reprodução
- Reprodução humana
- Doenças sexualmente transmissíveis
2.2. Morfologia, sistemática e fisiologia vegetal: Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas
e Angiospermas.
2.2.1 Tecidos vegetais
2.2.2 Morfologia externa e interna dos órgãos vegetativos e reprodutivos
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2.2.3 Morfologia, reprodução, sistemática e ciclos de vida dos vegetais.
2.2.4 Absorção e transporte de substâncias orgânicas e inorgânicas.
2.2.5 Transpiração e gutação.
2.2.6 Crescimento e desenvolvimento.
CONCEITOS:
Célula - Tecido - Órgão - Sistemas - Organismo - Metabolismo - Reprodução -
Digestão
__________________o0o________________
1. TRANSMISSÃO DAS CARACTERÍSTICAS HEREDITÁRIAS
1.1 Genética
1.1.1 Bases da hereditariedade
1.1.2 Leis Mendelianas
1.1.3 Alelos múltiplos e genética dos grupos sanguíneos
1.1.4 Teoria cromossômica da herança: genes e cromossomos, mutações, genes
ligados, mapas genéticos e recombinações, determinação genética do sexo e
herança e herança ligada ao sexo, cariótipo humano e aberrações cromossômicas
1.1.5 Interações gênicas e noções de herança quantitativa
1.1.6 Variações da expressão gênica: pleiotropia, penetrância e expressividade
16
CONCEITOS:
Gene - Reprodução - Fecundação - Genótipo - Fenótipo - Evolução - Haplóide -
Diplóide - Homozigose - Heterozigose - Cromossomos - Alelos - Material genético.
2. ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
2.1 Aplicações do conhecimento genético (Engenharia Genética)
CONCEITOS: Genes - Organismos geneticamente modificados -Transgenia.
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3. TEORIAS EVOLUTIVAS
3.1 Evolução
3.1.1 Evidências da evolução biológica
3.1.2 Teorias Lamarckista e Darwinista
3.1.3 Teoria moderna da evolução – fatores evolutivos e princípios do Hardy-
Weimberg
3.1.4 Origem das espécies – processo evolutivo e diversificação
3.1.5 Evolução humana
CONCEITOS: Evolução - Fóssil – Mutação - Órgãos vestigiais -Adaptação.
3. DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS: RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E A
INTERDEPENDÊNCIA COM O AMBIENTE
3.1 Ecologia
3.1.1 Fundamentos da ecologia – conceitos
3.1.2 Os seres vivos e o ambiente
3.1.3 Dinâmica das populações biológicas
3.1.4 Comunidades: riqueza e diversidade; relações entre os seres vivos.
3.1.5 Ecossistemas: habitat e nicho ecológico
3.1.6 Energia e matéria nos ecossistemas (cadeias/teias alimentares e ciclos
biogeoquímicos)
3.1.7 Sucessão biológica e biomas (grandes biomas do mundo e biomas
brasileiros)
17
3.1.8 Humanidade e ambiente – conservação e degradação ambiental; poluição
e impactos ambientais; interferência humana nos ecossistemas naturais.
OBS.: Os tópicos acima deverão ser complementados, estudados, debatidos
levando-se em consideração:
Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia
Progresso das Ciências Biológicas e atualidades
Investigação científica
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Biologia e Saúde
CONCEITOS: Espécie - Organismo - População - Ser vivo - Ambiente - Comunidade
- Ecossistema - Biosfera - Nutrição - Energia - Biodiversidade - Habitat - Nicho
____________________o0o_________________
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EDUCAÇÃO FÍSICA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais
recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa, por volta do
século XIX, através de Rui Barbosa, em um projeto de reforma do ensino primário
neste momento a essa disciplina passa a ser obrigatória na escola com a finalidade
de educar o corpo e promover a saúde e educar para a saúde (hábitos saudáveis e
higiênicos).
Por muitos anos a Educação Física fica marcada no país do carnaval como
um sistema militar rígido do qual acaba gerando muitas insatisfações as pessoas,
assim os alunos apenas deveriam reproduzir os gestos técnicos, sem condição de
criar, modificar ou transformar tais movimentos, com objetivo final o rendimento e os
métodos comparativos.
Mas com o passar dos anos a Educação Física, passa por várias influencias
assim ganhando força ano após ano, Com a abertura de cursos na área de
humanas, principalmente em educação, novas tendências ou correntes de ensino da
Educação Física, cujos debates evidenciavam severas críticas ao modelo vigente
até então, passaram a subsidiar as teorizações dessa disciplina escolar (DAÓLIO,
1997).
19
Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da Educação
Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da legitimidade dessa
disciplina como campo de conhecimento escolar. Tais propostas dirigiram críticas
aos paradigmas da aptidão física e da esportivização (BRACHT, 1999).
Atualmente nosso pressuposto rege em torno de uma pedagogia histórico-
critica e estipula, como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de
conteúdos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança. O conceito de
Cultura Corporal tem como suporte a idéia de seleção, organização e sistematização
do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento humano, para
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ser transformado em saber escolar. Esse conhecimento é sistematizado em ciclos e
tratado de forma historicizada e espiralada. Isto é, partindo do pressuposto de que
os alunos possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da
escola, e neste caso também da Educação Física, garantir o acesso às variadas
formas de conhecimentos produzidos pela humanidade, levando os alunos a
estabelecerem nexos com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento
sintético.
Assim, segundo os PCN’s desde 1990, a Educação Física está alicerçada nos
pressupostos da cultura corporal, tendência que privilegia o gesto humano
construído historicamente proporcionando ao educando capacidade de refletir sobre
suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira socia
adequada.
Assim a Educação Física tem alguns objetivos como:
• Conscientizar os alunos de uma busca de qualidade vida saudável;
• Despertar o aluno para a pratica de exercícios físicos;
• Despertar o caráter cooperativo e não competitivo nos alunos;disciplina;
• Inserir as diferentes manifestações culturais encontradas na sociedade;
• Sociabilizar nossos alunos;
• Mostrar bases teóricas sobres os conteúdos ministrados em nossa disciplina;
• Entre outros.
20
2- CONTEÚDOS
Os conteúdos devem ser estabelecidos observando as características dos
alunos, não buscando a formação de atletas e sim fazer com que os alunos
descubram sua capacidade e seus limites corporais, superando bloqueios e
relacionando-se melhor consigo mesmo, com os outros e com o meio ambiente.
Os conteúdos devem ser centrados na cultura corporal, contemplando os
fundamentos da disciplina combinando aspectos políticos, históricos, sociais,
econômicos e culturais em busca da formação social crítica e aquisição de
autonomia.
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A Educação Física possui um rol de conteúdos que podem ser trabalhados em
diferentes graduações de dificuldades, mudando apenas o modo de abordagem e o
grau de complexidade conforme a série.
Por sua vez, os conteúdos podem ser elencados como conteúdos estruturantes
e básicos, seno dentro de cada conteúdo estruturante estará contido os conteúdos
básicos.
Para facilitar s compreensão observa-se a tabela abaixo, lembrando que no
ensino fundamental os conteúdos são seriados.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Esporte Coletivos
Individuais Radicais
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos Jogos Cooperativos
Danças Danças Folclóricas
Danças de Salão Danças de rua
21
Lutas Lutas com aproximação
Lutas que mantêm distância Lutas com instrumento mediador Capoeira Ginástica
Ginástica artística/ olímpica Ginástica de Academia Ginástica geral
3- METODOLOGIA
A presente disciplina será trabalhada com ênfase na cultura corporal, numa
perspectiva de crescimento e criticidade do aluno, levando-o a vivencia prática e
reflexões teóricas para seu crescimento pessoal e social.
As atividades propostas devem propiciar a participação de todos, seja de uma
forma ou de outra, com combinação de normas e respeito ao estabelecido e
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principalmente aos participantes, buscando a satisfação pela prática, e que possa
utilizar toda sua construção de conhecimento em prol de sua cidadania, utilizando-se
corretamente da democracia tornando-se um cidadão crítico social.
Serão propostas atividades que todos os alunos poderão participar, seja de
uma forma ou de outra, sempre com combinação de normas e respeito ao
estabelecimento.
O professor procurará agir sempre como mediador entre a cultura do aluno e a
cultura elaborada, sempre considerando as experiências que cada um possui,
utilizando-a para auxiliar na construção do conhecimento após contato com o
conhecimento sistematizado.
As aulas serão ministradas dentro das dependências do colégio, assim como
fora dela, e serão utilizados os recursos tecnológicos como a TV pendrive,
laboratório de informática e outros.
Os conteúdos serão abordados progressivamente de acordo com a
necessidade de cada turma, e seu amadurecimento, respeitando uma ordem lógica
de complexidade.
22
Os conteúdos serão trabalhados na teoria e na prática, sendo que sempre a
prática venha de forma que complemente a teoria.
Na parte esportiva será trabalhado o histórico através de textos e pesquisas,
regras oficiais e adaptações para a prática mais prazerosa e divertida, as relações
entre esporte de rendimento e qualidade de vida, organização e participação de
campeonatos e suas abordagens de aprendizado e principalmente proporcionar a
reflexão em relação a diferentes aspectos: esporte e lazer, função social, esporte de
rendimento, esporte escolar, etc.
Contudo na parte da prática corporal o esporte será trabalhado através de
jogos lúdicos de todos os esportes em pauta, com regras adaptadas e também com
regras oficiais para que os alunos optem e possam refletir sobre cada tipo de prática,
e sempre ter possibilidades de jogos mistos.
Em relação aos jogos e brincadeiras, será trabalhada a sua história e quais
jogos mais conhecidos regionalmente assim como suas variações, assim como a
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apropriação dos jogos peã indústria cultural, analisar suas possibilidades de
realização no tempo de lazer dos alunos.
Na parte prática será estimulada a construção de coreografia de vários ritmos,
para apresentação em sala e no próprio colégio em de festivais, e estimular a
aplicação da dança no exercício físico regular na vida de cada educando.
Na abordagem do conteúdo estruturante ginástica, será pesquisado e aplicar-
se -a debates sua origem e sua evolução nos dias atuais, assim como suas
variações, como a ginástica geral, ginástica circense , ginástica rítmica e desportiva
e ginástica de academia.
Em relação à prática serão estudados e executados os movimentos básicos da
ginástica artística e rítmica, assim como a prática de aulas de ginástica geral com
movimentos criativos.
No que se refere ao conteúdo lutas, será pesquisado sua história, a história das
mais variadas modalidades de conhecimento dos alunos e considerados relevantes
pelo professor a formação de cada aluno, assim como a reflexão do verdadeiro
objetivo de a, parte prática os alunos realizaram os golpes mais simples de cada arte
23
marcial assim como participarão de apresentações como roda de capoeira e outras
lutas.
Buscar-se-a a reflexão em relação às diversas práticas corporais, construída
pelo humano, pois, “prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado
como oportunidade para reelaborar idéias, e atividades que ampliem a compreensão
do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações
para a vida.” (DCE, 2008).
4- AVALIAÇÃO
Como saber se estamos atingindo nossos propósitos e se estamos
possibilitando o conhecimento e a consciência crítica de cada aluno? Para temos
certeza disto se faz necessário um sistema de avaliação bem elaborado que utilize
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instrumentos e métodos que sejam conhecidos e compreendidos pelos próprios
alunos.
Assim no livro Coletivo de Autores (1992), diz que a avaliação não deve ser
alvo de pressão ou reprovação, mas sim um auxílio para checar se os métodos
utilizados estão dando resultado, pois além de orientação para o aluno auferir
concretamente seu próprio grau de apreensão do conhecimento oferecendo ao
aluno como parâmetro para correção de rumos da prática pedagógica de nossa
disciplina.
A avaliação proposta para a Educação Física deve ser contínua e espiralada
devendo identificar o progresso do aluno, pois segundo a LDB 9394/96, o aluno
deve ter uma avaliação somativa e não uma avaliação tradicional, ou seja,
classificatória.
Sendo utilizados diversos instrumentos de avaliação, em busca de oportunizar
ao máximo para o aluno, não só a aquisição da média para aprovação, mas
principalmente a sua reflexão aos conteúdos trabalhados, procurando extrair ao
24
máximo o seu entendimento em cada conteúdo, o que culminará na maximização no
processo d e construção do seu conhecimento:
• Avaliações teóricas e práticas;
• Verificação da participação dos alunos nas aulas;
• Atividade de leitura de textos:
• Palestras
• Seminários;
• Atividades experimentais;
• Debate
• Trabalhos individuais e em grupos.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Caderno CEDE, Campinas, v. 19, n. 48, 1999.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
DAOLIO, Jocimar. Educação física brasileira: autores e atores da década de 80. 97f. Tese (Doutorado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas, Campinas: UNICAMP, 1997.
______________ Educação física e o conceito de cultura.2ªed, Campinas, SP: Autores Associados, 2007. –(Coleção polêmicas do tempo).
25
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO FÍSICA, 2008.
EDUCAÇAÕ FÍSICA/vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
FARINATTI, P.deT. V.& FERREIRA, M. S. Saúde, promoção da saúde e educação física: conceitos, princípios e aplicações. Rio de Janeiro –RJ: Ed: UERJ, 2006.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL LEI 9394/96, ATUALIZADA.
MELO, V. A. Porque devemos estudar história da educação física/ esportes nos cursos de graduação? Revista Motriz, vol3, nº1, junho de 19997.
MAGALHÃES, C.H.F. Breve histórico da Educação Física e suas tendências atuais a partir da identificação de algumas tendências de idéias e idéias de tendências. Revista da Educação Física/UEM, vol.16, nº1, 1sem 2005.
www.efdeportes.com/br/aa.htm, acessado em 20/02/2009.COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:Cortez, 1992.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO FÍSICA, 2009.
EDUCAÇAÕ FÍSICA/vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
PÁGINAS DE PESQUISA DA INTERNET.
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FILOSOFIA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Proposta do Ensino de Filosofia para o Ensino Médio, nas Escolas Públicas
do País, é uma discussão que se arrasta desde os primórdios da colonização. É
verdade que, na vinda dos jesuítas para o Brasil, o modelo educacional trazido por
eles, era pautado no modelo educacional luso-europeu, pelo menos em suas bases
primitivas, onde predominava a Ratio Studiorum. Incubada a esse modelo estava a
Filosofia, entendida como instrumento de formação moral e intelectual meramente,
sob a supervisão da Igreja Católica e do poder Cartorial local.
Sem um crescimento e amadurecimento significativos, apesar de fazer parte
dos currículos oficiais com a Proclamação da República, não configurava como um
movimento de crítica à conjuntura social e política da época, a Filosofia vê seu
27
ocaso na Ditadura Militar com a Lei 4.024/61, deixando de ser obrigatória, pois já
não servia aos interesses econômicos e técnicos do momento.
A discussão volta à tona a partir da década de 80 em vários Estados
brasileiros, e em particular no Paraná um grupo de professores ligados à Filosofia
iniciaram um movimento em defesa da retomada do espaço da Filosofia, oficializada
pela Lei 5.691/71. A partir da LDB 9.394/96 o Ensino de Filosofia no nível médio
começa a ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais seja de
manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo.
Contudo, essa forma equivocada de restringir a Filosofia ao papel meramente
transversal, tornou a ser discutido, melhorado e reescrito, por professores de
filosofia de todo país, em cinco (05) seminários regionais e um (01) nacional,
convocados pelo MEC em 2004, resultando no documento final enviado pelo próprio
MEC em fins de 2005 à CNE, como proposta de alteração da Resolução 03/98.
Concluindo, o parecer final desta resolução, parece dar uma real definição do
que possa ser o tratamento do Estudo de Filosofia no Ensino Médio, traçado aqui
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em algumas linhas mestras: a) é condição elementar e prévia que a Filosofia possa
intervir com sucesso também em projetos transversais; b) promovendo o diálogo
interdisciplinar, possa contribuir para o pleno desenvolvimento do educando, tanto
em seu preparo para o exercício da cidadania, como em sua qualificação para o
trabalho; c) sendo assim, a necessidade da Filosofia no Ensino Médio se torna
evidente, devendo ser doravante contemplada pelo requisito de obrigatoriedade,
com a concomitante e contínua atenção dos responsáveis pelo ensino às condições
materiais e acadêmicas, de modo que a disciplina, com profissionais formados em
Filosofia seja ministrada de maneira competente, enriquecedora e mesmo
prazerosa. (ANPOF, 2005).
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes apresentados a seguir são conhecimentos
fundamentais para a disciplina de filosofia, pois tem valores políticos, sociais e
educacionais imprescindíveis na formação o estudante.
28
• Mito e Filosofia: deve apresentar como conteúdos básicos o saber mítico; o saber
filosófico; a relação entre mito e filosofia; a atualidade do mito; e a conceituação
de filosofia.
• Ética: deve apresentar como conteúdos básicos a ética e a moral; a pluralidade
da ética; ética e violência; razão, desejo e vontade; e liberdade.
• Filosofia Política: deve apresentar como conteúdos estruturantes as relações
entre comunidade e poder; liberdade e igualdade política; política e ideologia;
esfera pública e privada; e cidadania formal e/ou participativa.
• Teoria do Conhecimento: deve apresentar como conteúdos básicos a
possibilidade do conhecimento; as formas de conhecimento; o problema da
verdade; a questão do método; e a relação entre o conhecimento e a lógica.
• Filosofia da Ciência: deve apresentar como conteúdos estruturantes as
concepções de ciência; a questão do método científico; as contribuições e limites
da ciência; ciência e ideologia; e ciência e ética.
• Estética: deve apresentar como conteúdos básicos a natureza da arte; filosofia e
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arte; categorias estéticas; e a relação entre estética e sociedade.
3 – METODOLOGIA
A abordagem metodológica deve ocorrer de forma que o ensino de Filosofia
ocorra sem a presença de doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante, a fim
de problematizar e investigar cada conteúdo estruturante e seus conteúdos básicos
sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos
filosóficos clássicos e seus comentadores. Assim o ensino deve incorporar vivências
concretas, dando significado e vida aos novos aprendizados. A contextualização não
se constitui em dar exemplos apenas, mas em adequar o ensino às situações do
cotidiano, adaptadas à realidade do aluno. Para colaborar com a contextualização
de temas filosóficos, poderá ser utilizado trabalho com reportagens atuais e filmes
que se enquadrem nos conteúdos propostos.
Como caminho (méthodè) de construção do conhecimento, neste processo de
29
ensino/aprendizagem, nos orientaremos através da leitura dos textos históricos,
excertos filosóficos e comentários; faremos ainda, uso de artifícios que possam
tornar as aulas mais criativas, dinâmicas e participativas, tais como: a música, o
teatro, a poesia, debates em grupos, seminários, confecção de cartazes, pesquisas
em fontes como, jornais, revistas e internet, e recursos audiovisuais.
4 – AVALIAÇÃO
Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas
particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender,
pensar e problematizar os conteúdos básicos de cada conteúdo estruturante de
Filosofia elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.
A avaliação para o ensino de Filosofia não deve se restringir ao mero
cumprimento de exigências legais para mensuração de notas. Ela deve estar
inserida no contexto da própria aula de filosofia e sua especificidade. Essa avaliação
será diagnóstica, na
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medida em que capta as dificuldades no processo ensino-aprendizagem, dando, às
práticas pedagógicas, sustentação e direcionamento.
Deve-se levar em conta a capacidade do aluno construir e avaliar suas
posições, seus princípios e valores referentes aos temas discutidos. Observando as
mudanças de concordância dos alunos, a quebra de pré-conceitos e a elaboração
de outros, o professor poderá avaliar o encaminhamento utilizado e o resultado
positivo ou nãos.
Desta forma, conforme as diretrizes pedagógicas da Instituição, acerca do
método avaliativo, procuraremos aplicá-lo de forma a detectar no educando, as
dificuldades e os progressos alcançados ao longo do processo de aprendizagem,
através de instrumentos avaliativos como:
- Prova escrita;
- Tarefas em grupo e/ou individual;
- Apresentação de seminários;
- Trabalhos escritos;
30
- Fichamento;
- Participação ativa e efetiva em debates/diálogos, promovidos em sala de aula;
- Freqüência e Comportamento em sala de aula.
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. 3. ed. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1999.
BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal, 1997.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. 2. ed. Brasília: SEF, 2000. 10v.
BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações Curriculares do ensino médio. [S.n.t.],
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CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 7. ed. São Paulo: Ática, 1998.
CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. Vol. I. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
DEMO. Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 10. ed. Campinas: Papirus, 2000.
FILOSOFIA/ VÁRIOS AUTORES. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – 336p.
GALLINA, S. O ensino de Filosofia e a criação de conceitos. In: Cadernos CEDES, nº. 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004).
GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Encino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
_________. Ética e cidadania: os caminhos da filosofia: elementos para o ensino de filosofia. Campinas, SP: Papirus, 1997.
HORN, G.B. Por Uma Mediação Praxiológica do Saber Filosófico No Ensino Médio: Análise e Proposição a Partir da Experiência Paranaense. Tese de doutorado realizado na FEUSP. São Paulo, 2002.
MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA. 1932.
31
SAVATER, Fernando. Ética para meu filho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
SEVERINO. A J. In: GALLO; S.,DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de Filosofia: Teoria e prática. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2004.
WONSOVICZ, Sílvio. Aprendendo a viver juntos – Investigando sobre Ética. 6. ed. Florianópolis, SC: Sophos, 2001.
Somos filhos da Pólis – Investigando sobre Política e Estética. 6. ed. Florianópolis, SC: Sophos, 2001.
LIVRO DIDÁTICO DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO – Preparado por professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná e Organizado pela SEED/PR.
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HISTÓRIA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conceito “História” tem sido tomado de importante significado. Sob um
aspecto, história são todas as ações humanas realizadas no decorrer dos tempos,
independentemente de terem sido ou não objeto de conhecimento dos estudiosos.
O objetivo do conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos
sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se estabelecem entre os
grupos humanos em diferentes tempos e espaços. Os historiadores estão atentos às
diferentes e múltiplas possibilidades e alternativas que se apresentam nas
sociedades, tanto nas de hoje, quanto nas do passado, as quais emergiram da ação
consciente ou inconsciente dos homens. Procuram, como também, os
desdobramentos que se impuseram com o desenrolar das ações desses sujeitos.
32
A História é uma reflexão a respeito da ação humana em suas dimensões
políticas, econômico-social e cultural. Dentro desse aspecto, o ensino de historia
possibilita ao educando uma maior compreensão de sua realidade, conhecendo e
respeitando as diferenças, percebendo as transformações e as permanências e
podendo por fim se reconhecer como sujeito histórico, inserindo num processo de
constante transformação.
A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais para o ensino de
História se apresentam como indicativos as Diretrizes Curriculares, porque
possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram
produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.
As Diretrizes Curriculares apresentam como parâmetro, para organização do
currículo para o ensino da disciplina os conteúdos estruturantes, entendidos como
saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos.
Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da
constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação da
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História política, socioeconômico e cultural, à luz da Nova Esquerda Inglesa e da
Nova História Cultural, que insere conceitos relativos à consciência histórica.
Para melhores esclarecimentos de qual é o papel que ocupa a disciplina de
História no contexto do Ensino Médio, é necessário recorrer às grandes linhas que
são trabalhadas nos textos que legalizam a disciplina. Segundo a LDB, Artigo 22, as
finalidades da educação, além de abrangentes, são desafiadoras: “A educação
básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos superiores”.
Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio estabelecem como
finalidade “[...] vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social,
consolidando a preparação para o exercício da cidadania e propiciando preparação
básica para o trabalho”.
33
Devemos levar em conta a diversidade presente na sala de aula para
estabelecer comparações, levantar diferentes concepções de mundo e ainda
trabalhar com respeito e aceitação das diferenças, utilizando, por vezes, essas
diferenças a favor do trabalho pedagógico no ensino de disciplina.
É preciso estimular o diálogo entre o presente e o passado levando em
consideração as especificidades de cada contexto histórico. O educador de história
não deve atuar como reprodutor de um conhecimento pronto, mas sim, possibilitar
condições em que o educando crie argumentos para expor sua própria opinião e agir
como cidadão produtor e capaz de escrever sua própria história.
O conhecimento dessa disciplina é importante como saber escolar visto que a
finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da
produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela
consciência histórica dos sujeitos, como cita as Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Concebida como processo, a disciplina de História tem por desígnio aprimorar o
exercício da problematização da vida como um todo, buscando como ponto de
partida a investigação produtiva e criativa, procurando identificar relações sociais,
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econômicas, políticas e religiosas de grupos locais, regionais, nacionais e de outros
culturas.
Perceber diferenças e semelhanças, conflitos e/ou contradições, igualdades e
desigualdades existentes nas sociedades, além de comparar problemáticas atuais e
de outros momentos, posicionando-se de forma analítica e crítica diante do presente
e buscando sempre que possível relação com o passado é o objetivo primordial de
trazer a História como saber escolar na formação do educando.
A Disciplina História, busca conhecer os diversos aspectos do passado
humano, examinando as realizações do homem através do tempo, para assim
proporcionar ao estudante a compreensão da natureza humana através do exercício
da reflexão histórica, possibilitando assim, aumentar a capacidade de entender o
presente e, até mesmo, de ampliar a visão sobre o futuro.
34
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de Trabalho;
• Relações de Poder;
• Relações Culturais;
Conteúdos Básicos:
• Trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre;
• Urbanização e industrialização;
• Estado e relações de poder;
• Os sujeitos, às revoltas e as guerras;
• Movimentos sociais, políticos e culturais;
• Guerras e revoluções;
• Cultura e religiosidade.COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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Conteúdos Específicos:
Conteúdos 1º Ano:• Ciência - a História como Ciência;
• O estudo de História e o alvorecer do homem;
• As Sociedades orientais: Egito, Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios, Persas, China e Japão;
• As sociedades Africanas;
• A sociedade Grega;
• A sociedade Romana;
• O Sistema Feudal;
• As Cruzadas e o Renascimento Comercial;
35
• O declínio do Feudalismo;
• As Grandes Navegações;
• Renascimento;
• Reforma e Contra Reforma;
• Absolutismo;
• A América Pré-Colombiana;
• Uma História da África;
• Formação da América Portuguesa;
• A Ocupação do Território Paranaense;
• A Sociedade Indígena Paranaense;
• Portugal e o Brasil - base econômica;
• Invasão do Império Português;
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• União Ibérica;
• Holandeses no Brasil;
• A restauração e a nova política colonial;
• Mineração;
• A Formação da América espanhola;
• A Formação da América inglesa.
Conteúdos 2º Ano:
• O Iluminismo;
• A Independência dos Estados Unidos;
• O pacto colonial português entra em crise;
36
• A Revolução Industrial;
• A Revolução Francesa;
• A era Napoleônica;
• A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil e a formação do Estado Nacional
brasileiro;
• A independência da América Espanhola;
• O Primeiro Reinado;
• O Período Regencial;
• O Segundo reinado;
• A consolidação dos EUA;
• Os movimentos políticos e organização operária no século XIX;
• Nacionalismo e imperialismo;
• A crise do Império brasileiro;
• O Paraná no contexto de sua emancipação;
• Os quilombos e comunidades quilombolas no Paraná;
• A Urbanização e Industrialização no Paraná.
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Conteúdos 3º Ano:
• A organização da República e a oligarquia cafeeira;
• Os Movimentos Sociais na Primeira República:
Vacina;
Contestado;
Canudos;
Cangaço;
Revolta da Chibata;
Movimento Operário;
• A Primeira Guerra Mundial 1914-1918;
• A Revolução Russa (1917);
37
• O Capitalismo em crise: crise de 1929;
• América Latina até meados do século XX;
• Os Governos Totalitários;
• A Segunda Guerra Mundial 1939-1945;
• A Era Vargas;
• A República Populista;
• Guerra Fria;
• Descolonização;
• Ditadura Militar;
• O processo de redemocratização do país:
José Sarney e o Plano Cruzado;
A Constituição de 1988.
• Brasil: República Democrática:
• Ascensão e queda de Fernando Collor de Mello;
• O Governo de Itamar Franco e o Plano Real;
• O Governo FHC;
• O Governo Lula.
• Fim da bipolarização;
• A questão árabe;
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• Neoliberalismo;
• Globalização;
• Sociedade Tecnológica.
3- Metodologia
O trabalho da disciplina de História basea-se no construtivismo de Vygosky e
Piaget. Partindo da realidade do educando no qual a cultura da leitura quase não se
configura, e que é, sobretudo caracterizada pela cultura das mídias, percebemos a
necessidade da aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.
38
É importante valorizar a interdisciplinaridade com todas as disciplinas,
especialmente aquelas que complementam a abordagem histórica como Arte,
Língua Portuguesa e Literatura, Sociologia e Filosofia. Bem como é fundamental
priorizar conteúdos que contextualizem um resgate da identidade indígena e afro-
brasileira, tendo em vista a extrema importância de se conhecer e principalmente,
valorizar a cultura africana como traço étnico fundamental para formação da
população brasileira.
As metodologias utilizadas para a realização do trabalho do educador em sala
de aula buscarão sempre despertar o questionamento crítico do educando, fazendo
com que esse se reconheça como agente histórico.
Serão utilizadas formas orais de explicação com respaldos de fontes históricas
como mapas, imagens, etc. A busca por conhecimentos extra-classe, através de
pesquisas para posteriores exposições individuais ou em grupos dos trabalhos
também serão utilizadas como metodologias para o conhecimento dos conteúdos.
Com o alvorecer da internet, pesquisas de imagens e textos para posterior
utilização da TV Pendrive serão utilizadas tanto pelo educador como pelos alunos, já
que esses recursos tecnológicos surgem como auxílio a uma disciplina tão dinâmica.
Além disso, a disciplina de História estando sempre em constante exercício nos
possibilita o trabalho com materiais de uso comum como jornais e revistas. O
trabalho com o livro didático permeia os demais meios metodológicos.
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4- Avaliação
Buscando perceber a História como um processo construído socialmente,
entendê-la significa recuperar, captar a dinâmica de uma sociedade determinada no
tempo e no espaço. Nesse processo não apenas se estuda, mas se produz a
História.
Em História, a proposta de uma retomada de conteúdos, de um ponto de vista
científico, reflexivo e crítico, evidenciam a busca de uma superação de concepção
positivista e, conseqüentemente, da avaliação baseada no aprendizado.
39
A avaliação na disciplina de História considera dois aspectos muito importantes:
a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos específicos.
No final do Ensino Médio o aluno deverá compreender a importância das relações
de trabalho, das relações de poder e das relações sócio-culturais, reconhecendo-se
como protagonista da História.
A avaliação será contínua e acumulativa. Entendendo que o desempenho dos
alunos não é o mesmo, há uma necessidade de se realizar a avaliação
considerando o conhecimento prévio, os domínios de cada uma e as atitudes do
aluno. As conquistas cumulativas ao longo do processo trazem uma avaliação mais
próxima da realidade de cada um, possibilitando assim a individualidade.
Nesse sentido as estratégias de avaliação deverão ser variadas e diversificadas
como:
• Elaboração de pesquisas em classe ou fora dela;
• Provas diversificadas com questões objetivas e dissertativas;
• Participação e a promoção de debates individuais ou em grupos;
• Produção de textos;
• Análise e a interpretação de textos informativos e históricos;
• Maratonas;
• Relatórios;
• Apresentações orais individuais ou em grupos;
• Pesquisas individuais ou em grupos.
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5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, João Paulo Hidalgo. Nova História Integrada: Ensino Médio: Volume único. Campinas, SP: Companhia da Escola, 2005.
HISTÓRIA/Vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2006.
HOBSBAWM. Eric J. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
40
KARNAL, Leandro (org). História de sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED, 2005.
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.
STECA, Lucinéia Cunha; FLORES, Mariléia Dias. História do Paraná: do século XVI à década de 1950. Londrina: Ed. UEL, 2002.
www.diadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em 5/11/2008, 13/11/2008 e 25/03/2009.
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L.E.M. - INGLÊS
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A ascensão da língua inglesa ao status de língua franca usada
internacionalmente como meio de comunicação, principalmente entre falantes não-
nativos, tem trazido inúmeras implicações para seu ensino nas escolas.
Frequentemente associada à melhoria de condições competitivas no mercado de
41
trabalho, a língua inglesa atrai a atenção dos jornais e revistas de grande circulação
no país, trazendo a visão da classe média sobre a importância de conhecê-la.
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente, depois
da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809, com a
assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D.João VI, criaram-se as
cadeias de inglês e francês com os objetivos de melhorar a instituição pública e de
atender as demandas advindas da abertura das partes ao comércio. Em 1837
ocorreu a fundação do colégio Pedro II, primeiro em nível secundário do Brasil e
referência curricular para outras instituições escolares, por quase um século.
A língua espanhola, portanto foi valorizada como a língua estrangeira porque
representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às
suas tradições é a história nacional, a serem seguidos pelos estudantes. Assim, o
ensino de espanhol passou a ser incentivado em lugar do ensino de alemão,
japonês e italiano. Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário,
destaca-se que o ensino de inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por
ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o francês era mantido
pela sua tradição curricular no ensino secundário.
A dependência econômica cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos
emergiu durante a Segunda Guerra Mundial. Com isso, intensificou-se a
necessidade de aprender inglês.
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A lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 4.024, promulgada em 1961,
criou os Conselhos Estaduais, Cabia-lhes decidir acerca da inclusão ou não da
língua estrangeira nos currículos.
No Estado do Paraná, a partir da década de 70, tais questões geraram
movimentos de professores insatisfeitos com a reforma do ensino. Esse movimento
se fez presente no Colégio Estadual do Paraná, fundado em 1846, que contava com
professores de latim, grego, francês, inglês e espanhol.
42
O Ensino de uma língua requer a concepção de linguagem que atenda a
complexidade da sociedade numa perspectiva cultural e histórica. Interessa, pois,
saber se o professor de Língua Inglesa como Segunda Língua dá significação
necessária às atividades de leitura, escrita, compreensão e linguagem oral, para que
se possa responder às funções mais relevantes da língua e aos ideais de um ensino
formador de cidadão, atuante e consciente. Portanto, esta pesquisa realizada com
professores das escolas particulares revelou-nos que os nossos docentes possuem
a concepção de ensino pautada na gramática tradicional, maneira simplista e
reducionista de se estudar a língua na escola. Por isso é notório o declínio da
fluência nos exercícios de compreensão e linguagem oral e por este motivo temos a
dúvida se os professores pesquisados não possuem uma concepção de linguagem
clara que está subjacente no ensino da Língua Inglesa, voltado para a perspectiva
do aluno como cidadão que necessita de comunicação para interagir no seu dia-a-
dia. E este refletir profundamente sobre a concepção de língua, linguagem, cultura e
as demais concepções que norteiam este o trabalho do professor, foi sustentado
teoricamente: Saussure (1959), Bakhtin (1929, 1966, 1993), Lacan (1979), Bloonfield
(1967), Possenti (1984), Travaglia (1997), Vygotsky (2001) e outros.
Sendo a língua um veículo que permeia todas as atividades do ser
humano, o seu ensino enfatiza o aspecto de interdisciplinaridade, ela deve funcionar
como elemento de integração das várias disciplinas, pois possibilita ao aluno tomar
consciência, contrastivamente do funcionamento de sua língua materna.
O intercâmbio cultural, social e econômico entre países e, por conseguinte,
entre seus representantes, faz com que indivíduos ou portadores de conhecimento
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abram espaço cada vez maior na escola, partam para o processo de aprendizagem
da língua estrangeira. Sendo ela heterogenia, envolve uma inclusão de pelo menos
duas maneiras, onde a interação verbal, sempre aguarda uma resposta interna ou
externa, sendo o outro essencial para não delimitar suas ideologias.
O aprendizado de uma segunda língua, ou seja, a LEM constitui valorizar a
importância cultural do indivíduo mais do que a fala – não como um conhecimento
independente, que não prioriza a experiência do alunado – mas um aprendizado que
43
vá ao encontro da realidade social em que o mesmo está inserido e que possibilite
uma visão próspera para o futuro que ele espera.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
São os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos
escolares de LEM Considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo
dessa disciplina, pois é a partir dos Conteúdo Estruturante – Discurso como prática
social, que se abordam os conteúdos básicos e específicos do trabalho pedagógico,
relacionando-o com momento histórico social.
A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e
de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
ENSINO MÉDIOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA •Tema do texto• Interlocutor•Finalidade do texto •Aceitabilidade do texto• Informatividade•Situacionalidade• Intertextualidade•Temporalidade •Referência textual•Partículas conectivas do texto•Discurso direto e indireto•Elementos composicionais do gênero;•Emprego do sentido conotativo e denotativo no
texto;•Palavras e/ou expressões que detonam ironia e
humor no texto;•Polissemia•Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
•Léxico.
ESCRITA
44
• Tema do texto • Interlocutor• Finalidade do texto• Aceitabilidade do texto• Informatividade• Situacionalidade• Intertextualidade• Temporalidade •Referência textual•Partículas conectivas do texto•Discurso direto e indireto•Elementos composicionais do gênero•Emprego do sentido conotativo e denotativo no
texto;•Palavras e/ou expressões que detonam ironia e
humor no texto;•Polissemia;•Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
•Ortografia•Concordância verbal/nominal
ORALIDADE
• Conteúdo temático • Finalidade• Aceitabilidade do texto• Informatividade• Papel do locutor e interlocutor• Elementos extralingüísticos: entonação,
expressões facial, corporal e gestual, pausas ...• Adequação do discurso ao gênero • Turnos de fala• Variações lingüísticas • Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição, semântica• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições etc.).• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral
ou escrito.
45
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
GÊNEROS TEXTUAIS
“Como mudar a cultura escolar e a concepção de ensino adotado por
professores e alunos, para tornar ensino e instituições educativas mais coerentes
com meio social?”
O trabalho com gêneros mostra-se muito significativo, pois são necessárias
mudanças quanto ao modo de conceber cultura o ensino de línguas por parte
principalmente dos alunos, que habituados com a escola consideram como ensino
aquele realizado a partir da gramática e, muitas vezes, aprendem regras, mas não
como usá-las em situações de comunicação cotidianas.
Verifica-se, assim, que o ensino de inglês pensado e organizado a partir de
gêneros textuais pode ser considerado como elemento inovador. Mas para que ele
seja bem sucedido é necessária a mudança de concepções de ensino e de
conteúdos relevante à formação do aluno, e essas mudanças devem ocorrer de
modo progressivo desde o ensino fundamental. Isto confirma o mencionado na
literatura sobre inovação educacional: “toda inovação necessita de um tempo de
adaptação para se concretizar efetivamente.”
Como mudar a cultura escolar e a concepção de ensino adotado por professores e
alunos, para tornar ensino e instituições educativas mais coerentes com meio
social?
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COTIDIANA
EXEMPLOS DE GÊNEROSAdivinhasÁlbum de FamíliaAnedotasBilhetesCantigas de RodaCarta Pessoal
46
CartãoCartão PostalCausosComunicadoConvitesCurriculum VitaeDiárioExposição OralFotosMúsicasParlendasPiadasProvérbiosQuadrinhasReceitasRelatos de Experiências VividasTrava-Línguas
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
LITERÁRIA/ARTÍSTICA
EXEMPLOS DE GÊNEROSAutobiografiaBiografiasContosContos de FadasContos de Fadas ContemporâneosCrônicas de FicçãoEsculturaFábulasFábulas ContemporâneasHaicaiHistórias em QuadrinhosLendasLiteratura de Cordel
MemóriasCOLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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Letras de MúsicasNarrativas de AventuraNarrativas de EnigmaNarrativas de Ficção CientíficaNarrativas de HumorNarrativas de TerrorNarrativas FantásticasNarrativas MíticasParódias
47
PinturasPoemasRomancesTankasTextos Dramáticos
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CIENTÍFICA
EXEMPLOS DE GÊNEROSArtigosConferênciaDebatePalestraPesquisasRelato HistóricoRelatórioResumoVerbetes
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ESCOLAR
EXEMPLOS DE GÊNEROSAtaCartazesDebate RegradoDiálogo/Discussão ArgumentativaExposição OralJúri SimuladoMapasPalestraPesquisasRelato Histórico
RelatórioCOLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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Relatos de ExperiênciasCientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
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IMPRENSA
EXEMPLOS DE GÊNEROSAgenda CulturalAnúncio de EmpregoArtigo de OpiniãoCaricaturaCarta ao LeitorCarta do LeitorCartumChargeClassificadosCrônica JornalísticaEditorialEntrevista (oral e escrita)FotosHoróscopoInfográficoMancheteMapasMesa RedondaNotíciaReportagensResenha CríticaSinopses de FilmesTiras
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PUBLICITÁRIA
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Publicidade OficialTexto Político
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POLÍTICA
EXEMPLOS DE GÊNEROAbaixo-AssinadoAssembleiaCarta de EmpregoCarta de ReclamaçãoCarta de SolicitaçãoDebateDebate RegradoDiscurso Político “de Palanque”FórumManifestoMesa RedondaPanfletoESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
JURÍDICA
EXEMPLOS DE GÊNEROSBoletim de OcorrênciaConstituição BrasileiraContratoDeclaração de DireitosDepoimentosDiscurso de AcusaçãoDiscurso de DefesaEstatutosLeisOfícioProcuração
RegimentosCOLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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RegulamentosRequerimentos
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PRODUÇÃO E CONSUMO
EXEMPLOS DE GÊNEROSBulasManual Técnico
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PlacasRelato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciasCientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
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MIDIÁTICA
EXEMPLOS DE GÊNEROS
BlogChatDesenho AnimadoE-mailEntrevistaFilmesFotoblogHome PageReality ShowTalk ShowTelejornalTelenovelasTorpedosVídeo ClipVídeo Conferência
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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O uso da metodologia abrangerá o conhecimento de mundo do indivíduo,
buscando assim uma maneira clara e contínua.
Usaremos gêneros textuais diversos, procurando o uso da construção dos
significados na prática sócio-cultural, enfatizando a necessidade de uma visão ampla
51
do significado das palavras dentro do contexto; para que a leitura, a oralidade e
escrita não se restrinjam a uma simples decodificação das letras, proporcionando ao
aluno a possibilidade de mergulhar no universo conceitual do outro, para o
desenvolvimento intercultural, partindo do entendimento do papel das línguas nas
sociedades como possibilidades de conhecer,expressar e transformar modos de
entender o mundo e de construir significados por meios metodológicos que permitam
maiores flexibilidade nas suas realizações.
De acordo com o conteúdo Estruturante – Discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem
como práticas do uso da língua: leitura, escrita e oralidade. Buscaremos na aula de
LEM o uso do texto verbal e não verbal, como um dado de linguagem em uso.
As aulas de LEM, devem constituir um espaço para que os alunos
reconheçam e compreendam a diversidade linguísticas, os vários gêneros textuais e
culturais em atividades diversificadas, analisando a função dos gêneros estudados,
suas composições, a distribuição de informações, o grau de informações presentes
ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo
isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática, para
trabalhar com o texto, sem no entanto, abandoná-la. Cabe lembrar que
disponibilizar textos aos alunos não é o bastante, é necessário provocar uma
reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os
seus interlocutores,por isso, os gêneros discursivos tem papel tão importante para o
trabalho na escola, pois os gêneros do discurso organizam as falas e se constituem
historicamente a partir de novas situações de interação verbal,por isso as mudanças
nas interações geram mudança de gênero, bem como o surgimento de novos
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gênero. E para realização dessas atividades diversificadas usaremos os vários
recursos existentes na escola como: TV-Pen Drive e outros.
Tendo como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção teórica
metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola são neutros, mas com
profunda relação entre língua e a pedagogia do atual contexto global educativo, pois
neste aspecto serão trabalhados também os Desafios Educacionais
52
Contemporâneos ( História e Cultura Afro – brasileira e Africana, Cultura Indígena,
Prevenção ao uso de drogas, Sexualidade humana, Educação Ambiental, Educação
do campo e Enfrentamento a violência.
Atenderemos as necessidades da sociedade contemporânea, abrangendo
textos a partir de temas referentes a questões sociais e assuntos relevantes no
mundo editorial; exploração de títulos e manchetes que se apresentam como um
espaço para a discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento
intercultural manifestadas por um pensar e agir críticos, respeitando as díspares
culturas, crenças e valores.
OBS.: Deteremos uma atenção especial aos alunos com necessidades especiais.
4. AVALIAÇÃO
Ao avaliarmos os alunos priorizaremos um diagnóstico contínuo, observando
o desempenho de cada um dentro de seu contexto social, dessa forma poderemos
também obter uma autoavaliação.
Este tipo de diagnóstico possibilita facilitar a verificação das ações
pedagógicas, não atendendo somente ao conteúdo, mas dando real importância a
tudo o que foi presenciado ao longo do processo de aprendizagem.
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Subsidiar a edificação dos significados dentro das leituras e produções
textuais, haja vista que uma mesma palavra pode ter significados diferentes
dependendo do contexto.
Devemos considerar que a interação, escrita, oral e participativa, é o
conectivo primordial para a aprendizagem a partir de diferentes textos que vão ao
encontro do interesse dos discentes.
53
Assim sendo a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão
criadora e criativa que envolva o ensino aprendizagem e desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no
presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas
insuficiente, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir
novas práticas educativas.
As DCEs da Educação Básica, propõe formar sujeitos que construam sentidos
para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que
são frutos e com o acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã
e transformadora na sociedade,nesta perspectiva ela visa contribuir para
compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, assim a avaliação
deverá contemplar a expressão do conhecimento do aluno como referência a uma
aprendizagem destes; deverá contemplar a expressão do conhecimento do aluno
como referência a uma aprendizagem continuada e os critérios de avaliação devem
ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitam os propósitos e a
dimensão do que se avalia,pois avaliar é investigar para intervir, e para realizar essa
tarefa, poderemos construir os mais variados instrumentos, com a condição de que
eles sejam bem elaborados e adequados as suas finalidades. A diversificação dos
instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à concepção de avaliação
continua e formativa, pois isso a formação do aluno, precisa se concretizar de
fato,nas diferentes atividades de ensino, aprendizagem que acontecerá na sala de
aula como:
- A atividade de leitura compreensiva de textos;
- Projetos de pesquisas bibliográficas;
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- Palestras, apresentações orais;
- Atividades experimentais;
- Projetos de pesquisas de campo;
- Relatórios;
- Seminários;
- Debates;
54
- Atividades com textos literários;
- Questões avaliativas entre outros.
É importante observar que nestas atividades devemos considerar situações de
compreensão dos conteúdos dados em sala de aula, analisando o conhecimento
prévio do aluno na prática da leitura, escrita e oralidade. Neste contexto são
necessários critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos alunos de forma
clara e adequada à disciplina de LEM, caso a situação de aprendizagem diagnóstica
não seja satisfatória, faremos a recuperação de estudos através de caminhos
adequados, pois o ato de avaliar implica na busca constante do melhor jeito para
fazê-lo. Assim é possível dizer que avaliar a aprendizagem escolar implica em estar
disponível para acolher nossos educandos no estado em que estejam, para a partir
daí, poder auxiliá – los em sua trajetória de vida.
A avaliação é um dos processos fundamentais de todo o processo educativo,
pois é através dela que nós professores podemos ir equilibrando o processo de
ensino aprendizagem, por isso ela deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo ensino – aprendizagens quanto como instrumento de
investigação da nossa prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora,
uma vez que, no fim do processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, que
permitirá que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica . Curitiba,2008.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo Ática – 1991.
55
FÁVERO, Leonor. Linguística Textual: Uma Introdução, São Paulo. Cortez – 2004.
_________ Concepção de Linguagem e o Ensino de português, João Wanderlei. A Coesão Textual 3. ed. São Paulo: Contexto – 1990.
_________ Alfabetização, Leitura e escrita: São Paulo.
ANTUNES,Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial – 2003.
____,Muito além da Gramática: por ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo. Parábola- 2007.
Lìngua Portuguesa. Tese ( Doutorado em Linguística ) Aplicada ao Ensino de línguas, Pontifícia Universidade Católica de - São Paulo, São Paulo – 2001.
BAKHTIN, Michai ( Volochinov ). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed.____,Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Médio
56
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LÍNGUA PORTUGUESA
1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
“A História não concebe séries isoladas: uma série, enquanto tal, é estática, a alternância dos elementos nela pode ser somente uma articulação sistemática ou simplesmente uma disposição mecânica das séries, mas e modo algum um processo histórico; só a determinação de uma interação e de um mútuo condicionamento de dada série com outras cria a abordagem histórica. É preciso deixar de ser apenas si próprio para entrar na História.” (Mikhail Bakhtin)
Pensar a Língua Portuguesa como um processo dinâmico de interação, como
um meio de realizar ações, de agir, interagir, de oferecer a palavra ao outro e de
novo aceitá-la, e isto, sem dúvida, inclui a palavra escrita, é o desafio proposto ao
ensino da língua materna nestes novos tempos. Assim é preciso compreender a
história da Língua Portuguesa, percebendo-lhe os avanços: ontem - a palavra e a
frase, hoje – o texto e o discurso.
O processo histórico do ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com
o trabalho dos jesuítas. Havia a intenção de alfabetizar e catequizar os índios, mas
sem dúvida o processo de ensino formal da língua era já direcionado à elite.
Naquele momento, não existiam instituições educacionais, a prática pedagógica dos
jesuítas tinha a intenção de alfabetizar os índios para assim convertê-los ao
catolicismo e já se evidenciava a constituição de escolas exclusivamente destinadas
aos filhos da elite colonial.
A educação desta época era reprodutivista, incluindo-se o ensino do latim. A
prioridade era uma não-pedagogia, o real intuito era educar para a obediência.
Em 1758, o Marquês de Pombal decreta oficial o idioma da Língua Portuguesa, e
logo em seguida os jesuítas são expulsos do Brasil. Assim, a Língua Portuguesa tem
hegemonia nacional, duramente conquistada.
Com a expulsão dos jesuítas, houve uma reorganização utilizando a estrutura
por eles deixada, e as aulas passaram a chamar-se “aulas régias” (aulas avulsas,
que tratavam do estudo das humanidades). No entanto, apenas a elite que no futuro
iria para a Europa complementar seus estudos era atendida. Esta situação durou até
1808, com a chegada da família real ao Brasil. Então foram instaladas as primeiras
instituições de ensino superior no Brasil, que também privilegiaram as elites. As
classes populares, que precisavam do ensino primário para aprender a ler e
escrever eram negligenciadas.
Apenas no fim do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa vem integrar
os currículos escolares brasileiros, que segundo o modelo do ensino de Latim,
fragmentava-se em Gramática, Retórica e Poética.
Com a expansão das escolas públicas, a Retórica foi retirada dos currículos,
pois era direcionada às “classes dirigentes”. Em 1871, o conteúdo gramatical recebe
o nome de Português e cria-se o cargo de Professor de Português. Não podemos
então, negar a importância dos modernistas, que em 1922 defendiam a necessidade
de romper com os modelos tradicionais portugueses, valorizando o “falar brasileiro”.
As características elitistas de nossa língua mantiveram-se até meados do século XX,
quando, a partir de 1960 deu-se o processo de expansão do ensino primário público,
com a ampliação de vagas e extinção dos chamados exames de admissão.
Felizmente vieram então alunos diferentes, das mais diferentes classes
sociais, com experiências de vida variadas e as propostas pedagógicas não podiam
ignorar as novas necessidades trazidas para o espaço escolar. Não é possível então
esquecer a ditadura militar, de concepção tecnicista que levou o ensino a ser
baseado na memorização. Era a pedagogia da formação de hábitos, voltada para o
então “contexto autoritário”. Impunha-se uma formação acrítica e passiva. Com a Lei
5692\71, dispõe-se que o ensino deveria estar vinculado à qualificação para o
trabalho, e, em Língua Portuguesa, a concepção de linguagem pautou-se como
meio de comunicação. Essa concepção firmou-se nos estudos de Saussure, que
elegeu a língua como objeto de estudo.
Durante os anos 70 acontecia um grande questionamento sobre a eficácia
das aulas de gramática no ensino. Porém os livros didáticos eram o espelho da
concepção tradicional de linguagem. Com relação à literatura, não era diferente, a
leitura do texto literário visava transmitir a norma culta da língua, incutindo valores
religiosos, morais e cívicos. Com o fim do regime militar fortalecem-se as discussões
sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na transformação social,
política e econômica da sociedade brasileira. Com a abertura política, há o
fortalecimento da pedagógica histórico-crítica. A pedagogia histórico-crítica, segundo
Saviani, vê a educação como mediação da prática social.
Em nossa disciplina, essa pedagogia revela-se nos estudos voltados para o
texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. Novas concepções
sobre a aquisição da Língua Materna chegam ao Brasil entre o final dos anos 70 e
início dos anos 80, com a leitura das primeiras obras do Círculo de Bakhtin nos
meios acadêmicos. O tradicionalismo da língua cede espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade
fundamental de análise. Devemos ao Círculo de Bakhtin o avanço dos estudos em
torno da natureza sociológica da linguagem.
Levando em conta todo este caminho aos poucos construído pela Língua
Portuguesa na Educação Básica Brasileira, vimos refletindo sobre a nossa prática
pedagógica em Língua Portuguesa no Ensino Médio. Assim, compreendemos que o
ensino de Língua Portuguesa hoje deve acontecer de forma dialógica, ampla e
aberta. Segundo Bakhtin, todos os textos que produzimos, orais ou escritos,
apresentam um conjunto de características relativamente estáveis, tenhamos ou não
consciência delas. Essas características configuram diferentes textos ou gêneros
textuais ou discursivos, que podem ser caracterizados por três aspectos básicos
coexistentes: o tema, o modo composicional e o estilo. Relatos de experiências a
partir do enfoque de gêneros têm demonstrado que essa abordagem não só amplia,
diversifica e enriquece a capacidade dos alunos de produzir textos orais e escritos,
mas também aprimora sua capacidade de recepção, isto é, de leitura, compreensão
e interpretação dos textos.
Deste modo, ao realizar a apresentação de nossa disciplina, passamos a
melhor compreender e apreender que o ensino dos diversos gêneros textuais que
socialmente circulam entre nós, além de ampliar sobremaneira a competência
lingüística e discursiva dos alunos, aponta-lhes inúmeras formas de participação
social que eles, como cidadãos, podem ter, fazendo uso da linguagem.
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2- CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Discurso ideológico presente no texto;• Elementos composicionais
LEITURAÉ importante que o professor:• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;• Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;• Relacione o tema com o contexto atual;• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;• Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
LEITURAEspera-se que o aluno:• Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais;• Localize informações explícitas e implícitas no texto;• Produza inferências a partir de pistas textuais;•Posicione-se argumentativamente;• Amplie seu léxico;• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;• Identifique a idéia principal do texto;• Analise as intenções do autor;• Identifique o tema;• Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;• Semântica:-operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;•Elementos composi-cionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto;• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
conotativo;• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;• Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
• Semântica:- operadoresargumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;• Marcas linguísticas:coesão, coerência, função das classes
ESCRITAÉ importante que o professor:• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para
ESCRITAEspera-se que o aluno:• Expresse ideias com clareza;• Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero,
gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;• Vícios de linguagem;•Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos:entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
estabelecer a referência textual;• Conduza a utilização adequada dos conectivos;• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;• Acompanhe a produção do texto;• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.;• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e funçãodo artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;• Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);• Apresente ideias com clareza;• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;• Compreenda os argumentos do discursodo outro;• Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;• Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;• Respeite os turnos de
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.
fala;• Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;• Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas redondas, diálogos, discussões, etc.;• Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃOESFERAS SOCIAISDE CIRCULAÇÃO
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
COTIDIANA
AdivinhasÁlbum de FamíliaAnedotasBilhetesCantigas de RodaCarta PessoalCartãoCartão PostalCausosComunicadoConvitesCurriculum Vitae
DiárioExposição OralFotosMúsicasParlendasPiadasProvérbiosQuadrinhasReceitasRelatos de Experiências VividasTrava-Línguas
LITERÁRIA /ARTÍSTICA
AutobiografiaBiografiasContosContos de FadasContos de Fadas ContemporâneosCrônicas de FicçãoEsculturaFábulasFábulas ContemporâneasHaicaiHistórias em QuadrinhosLendasLiteratura de CordelMemórias
Letras de MúsicasNarrativas de AventuraNarrativas de EnigmaNarrativas de Ficção CientíficaNarrativas de HumorNarrativas de TerrorNarrativas FantásticasNarrativas MíticasParódiasPinturasPoemasRomancesTankasTextos Dramáticos
ESCOLAR Ata Relato Histórico
CartazesDebate RegradoDiálogo/Discussão ArgumentativaExposição OralJúri SimuladoMapasPalestraPesquisas
RelatórioRelatos de Experiências CientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Agenda CulturalAnúncio de EmpregoArtigo de OpiniãoCaricaturaCarta ao LeitorCarta do LeitorCartumChargeClassificadosCrônica JornalísticaEditorialEntrevista (oral e escrita)
FotosHoróscopoInfográficoMancheteMapasMesa RedondaNotíciaReportagensResenha CríticaSinopses de FilmesTiras
PUBLICITÁRIA
AnúncioCaricaturaCartazesComercial para TVE-mailFolderFotosSlogan
MúsicasParódiaPlacasPublicidade ComercialPublicidade InstitucionalPublicidade OficialTexto Político
ESFERAS SOCIAISDE CIRCULAÇÃO
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
POLÍTICA
Abaixo-AssinadoAssembleiaCarta de EmpregoCarta de ReclamaçãoCarta de SolicitaçãoDebate
Debate RegradoDiscurso Político “de Palanque”FórumManifestoMesa RedondaPanfleto
JURÍDICA
Boletim de OcorrênciaConstituição BrasileiraContratoDeclaração de DireitosDepoimentosDiscurso de AcusaçãoDiscurso de Defesa
EstatutosLeisOfícioProcuraçãoRegimentosRegulamentosRequerimentos
PRODUÇÃO ECONSUMO
BulasManual TécnicoPlacas
Regras de JogoRótulos/Embalagens
MIDIÁTICA BlogChatDesenho AnimadoE-mailEntrevistaFilmes
Reality ShowTalk ShowTelejornalTelenovelasTorpedosVídeo Clip
FotoblogHome Page
Vídeo Conferência
(Fonte: adaptado de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa)
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3 -METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A idéia de metodologia não pode ser desvinculada da concepção dialógica
que defendemos. Por concepção dialógica entendemos o caminho percorrido pela
Língua Portuguesa através de todos os Gêneros Discursivos e destes com as
demais disciplinas, numa extensiva prática de contextualização, pois, voltando-nos
para um passado não muito distante, os únicos gêneros considerados e trabalhados
em sala de aula eram aqueles que compunham a já superada trilogia “narração,
descrição, dissertação”. Assim, nossa concepção de metodologia parte do princípio
de que o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio, deve estar voltado para a
formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento
em que vivemos.
Numa realidade dinâmica como a nossa que se transforma na mesma
velocidade com que se disseminam informações nos meios eletrônicos, é essencial
o papel que nossa disciplina desempenha na educação formal do indivíduo, já que a
linguagem permeia todas as atividades humanas, em todas as esferas sociais. Além
disso, entendemos que a linguagem, seja oral ou escrita, é uma ferramenta
indispensável para a construção de conhecimentos nas mais diferentes áreas e
disciplinas. E mais que isso, tem a importante função social de permitir o ingresso do
aluno na sociedade letrada, levando-o a construir seu processo de cidadania,
através de uma interação verbal ativa e o mais independente possível.
Linguagem é ato de interação, amalgamado nas práticas sociais e
discursivas. Por seus propósitos comunicativos e pela presença de interlocutores,
realiza-se através das mais variadas formas: da linguagem verbal às não-verbais, e
dos mais variados gêneros textuais, sejam falados ou escritos. Sendo assim é
imprescindível que se trabalhe, em sala de aula, com as inúmeras linguagens e os
mais diferentes gêneros de textos possíveis.
O desempenho de nossos alunos ainda não é o que desejamos, basta ver os
resultados do ENEM dos últimos anos, bem como outros critérios de avaliação
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realizados por instituições governamentais. Por isso é necessário um grande esforço
da parte de todos: alunos, professores, pais, sociedade, governos, para se conseguir
alterar para melhor, semelhante quadro.
No que tange aos governos, podemos citar os recursos tecnológicos de que
dispomos, como a TV Pen Drive, a TV Paulo Freire, o Portal Educacional e o
Laboratório de Informática, e que são utilizados com freqüência, além do envio dos
livros didáticos, que tem sido uma positiva premissa, pois agora todos os alunos
têm muitos livros em que podem pesquisar, estudar, ler... E nós, professores tendo
em conta ser o livro didático uma ferramenta de apoio que precisa ser aproveitada
de modo maduro e responsável, conscientes também de que o material escolhido e
enviado – “Português Linguagens” é muito rico, temos a intenção de mediar o
processo de aprendizagem do aluno, incentivando-o a ler nas mais diferentes
situações de trabalho, seja na abordagem de textos literários, seja na construção de
conhecimentos lingüísticos, seja na produção de textos, seja apenas para ampliação
de seu universo cultural.
Em nenhum momento prescindindo de nosso foco principal que é o Gênero
Discursivo, abrindo um amplo leque para o ensino de Língua Portuguesa, assim
procuraremos trabalhar:
- Leitura: na leitura serão abordados os mais diversos gêneros discursivos,
tais como: textos informativos, textos jornalísticos, textos extraídos de revistas,
contos, poesias, crônicas, cartas, pequenos romances e mesmo os grandes
clássicos de nossa literatura, etc.
À medida em que estes textos ingressam no universo do aluno, este poderá
adquirir a capacidade de realizar as mais variadas leituras, sendo verificadas então:
a finalidade, a aceitabilidade; a informatividade; a intertextualidade; a
temporalidade; as vozes sociais presentes no texto; os elementos composicionais do
gênero; marcas lingüísticas como coesão, coerência, pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão, negrito; relação de causa e consequência entre partes e
elementos do texto.
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- Oralidade: aqui ressaltamos um grande diferencial de nosso Colégio - desde há
muito tempo, a prática da oralidade ocorre com grande sucesso entre nossos
alunos, pois há um grande incentivo para a interpretação de poesias, apresentação
de trabalhos científicos, seminários, teatro, a efetiva participação do Grêmio
Estudantil nas atividades da comunidade, enfim, este é um trabalho que tem início
na sala de aula e que se estende aos projetos que muito bem representam o que
hoje deve ocorrer nas escolas para a formação do aluno que esperamos e já bem
explicitada na apresentação da disciplina desta Proposta.
Os trabalhos acima descritos oportunizam aos alunos fazer exposições orais,
de expor e defender pontos de vista pessoais sobre assuntos polêmicos, de
negociar posições intermediárias, de contra-argumentar etc.
Com base nesses pressupostos, afirmamos que o trabalho com a oralidade firma-se
a partir de situações concretas de aprendizagem e de desenvolvimento de projetos,
tornando os conteúdos curriculares significativos para o aluno.
- Escrita: Não seria nem mesmo preciso lembrar que o aluno que lê, que aos poucos
desenvolve habilidades ligadas à oralidade com desenvoltura, será também o aluno
que desenvolverá habilidades necessárias para a escrita, pois se o ato de escrever é
democratizado, TODOS os alunos devem aprender a escrever TODOS os tipos de
textos. Assim pretendemos transformar nossa sala de aula numa verdadeira oficina
de textos, que será viabilizada e concretizada pela realização de projetos e pela
adoção de algumas estratégias contextualizadas, como enviar cartas e respondê-
las, escrever e responder e-mails, produzir cartões e enviá-los a alguém
(aproveitando as datas comemorativas que ocorrem ao longo do ano letivo), montar
currículos, enviar cartas solicitando empregos e estágios para empresas locais,
enviar cartas de reivindicação a Vereadores, realizar entrevistas etc. Não
esquecendo também dos gêneros discursivos que mais aparecem nos exames
vestibulares e que certamente trabalharemos.
Análise Lingüística: Pensando a prática gramatical na organização dos
trabalhos da disciplina de Língua Portuguesa, percebemos que os gêneros
discursivos vêm sendo trabalhados nos seus mais amplos e ricos aspectos, ou seja,
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na leitura, na oralidade e também na escrita. Entendemos que dentro destes
conteúdos, deve também acontecer os estudos gramaticais, estes, contextualizados,
ocorrendo no momento oportuno da escrita, da leitura e da interpretação.
Literatura: Em nossa metodologia de trabalho com literatura, firmamos nosso
propósito de que uma vez abordados os mais diferentes estilos literários, o processo
de ensino-aprendizagem deve priorizar o desenvolvimento das capacidades leitoras
do aluno, ao mesmo tempo ampliando seus horizontes quanto à literatura e à cultura
universal. Apoiando-nos no pensamento dialógico de Bakhtin quanto às relações de
diacronia e sincronia, optamos por uma abordagem que, sem eliminar a história da
literatura, cria diferentes cruzamentos, aproximando, por exemplo, autores de
diferentes línguas e culturas ou autores brasileiros de diferentes épocas, mas
ligados pela mesma tradição, ou aproximando linguagens diferentes, como a
literatura e o cinema, ou a literatura e a música popular brasileira.
Quanto aos Desafios Educacionais Contemporâneos, a abordagem em
Língua Portuguesa acontecerá levando-se em conta os mais diversos gêneros
discursivos, como: noticiários, publicidade, cartoons, textos informativos e de
sensibilização, músicas, filmes, telejornais etc.
Em nossa proposta serão trabalhados temas relativos à História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana inseridos na literatura brasileira e mundial; Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas inseridos nos noticiários, cartoons, textos informativos etc;
Educação Ambiental em cartoons, telejornais, jornais locais, textos de sensibilização
etc; Enfrentamento à Violência em telejornais, discussão proposta em sala de aula
levando em conta a experiência de vida dos alunos etc.
Assim, trabalhando de forma dialógica, firmemente cremos que nossa
disciplina poderá contribuir decisivamente para a construção de valores essenciais
para a vida cidadã, como ética, solidariedade, autonomia, aceitação do diferente,
afetividade, respeito, participação social.
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4- AVALIAÇÃO
É preciso que tenhamos, enquanto educadores, clara a noção de que a
avaliação não pode ser exclusivista, nem excludente, tampouco objeto de
afastamento do aluno da sala de aula, e por consequência da vida escolar.
Acreditamos que sensibilizar o aluno diante de toda situação cotidiana, abordando
temas de seu real interesse, fará com que ele perceba que muito mais importante
que a avaliação escrita , é seu dia-a-dia escolar que o avalia, sendo a primeira
apenas uma ferramenta discutível, mas necessária, para aferição de dados, como
acertos, falhas, retomadas, tanto para alunos quanto para professores. Essa
compreensão fará da avaliação um momento importante para o aluno, sem que
venha a temê-la ou a veja como uma capa de punição.
Assim, nossa intenção é que a avaliação seja também dialógica – que haja
entre aluno-professor-disciplina um diálogo tranquilo sobre tudo que acontece em
sala de aula, somente assim poderemos afirmar que a avaliação será contínua. Mas
não só isto é importante, também os meios para avaliar o são.
Na disciplina de Língua Portuguesa levaremos em conta tudo o que for
produzido pelo aluno – textos escritos e orais, pesquisas, apresentações de
seminários, discussões, atividades escritas diversas, a própria observação atenta do
professor com relação ao progresso de seus alunos em sala, chegando-se, só
depois à avaliação escrita, pois o verdadeiro sentido da avaliação é acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar
a práticas insuficientes, apontando novos caminhos principalmente no que diz
respeito as teorias e práticas do professor.
Considerando ainda as DCEs e também nossas próprias vivências enquanto
educadores, que a avaliação deve ser contínua e diagnóstica, possibilitando assim a
intervenção pedagógica para contribuir na busca de novas estratégias a fim de que
os alunos aprendam e participem efetivamente das aulas, neste processo que ocorre
durante o ano letivo, o professor observará e por conseqüência poderá avaliar se o
aluno, por exemplo, ao apresentar um seminário, utilizou a linguagem adequada, ao
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escrever um texto, observará se neles estavam presentes a adequação à proposta e
ao gênero solicitado e assim por diante. Este mesmo trabalho de observação,
acompanhamento, mediação e motivação estará presente na prática da leitura, da
escrita e da análise lingüística.
Lembramos também que ao aluno será dada a oportunidade de avaliar sua
própria criação, também a de seus colegas, e criações de terceiros, como noticiários
televisivos, jornais, revistas (uma vez que dispomos do Projeto Veja em Sala de Aula
– riquíssimo). Estas atividades haverão de constituir-se, além de instrumentos de
avaliação, num exercício pleno de cidadania, pois ao professor caberá avaliar com
equilíbrio e justiça, mantendo um clima de respeito e dignidade para com o aluno
avaliado.
Uma vez verificadas as dificuldades do aluno, o professor deverá envidar
esforços na recuperação dos conteúdos, para isto temos clara a noção de que
deverão prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Se a avaliação
faz-se num processo contínuo e cumulativo, assim também se dará com a
recuperação de conteúdos, ela deverá ocorrer todas as vezes que percebermos
dificuldades de entendimento e aplicabilidade dos conteúdos ministrados. Uma vez
recuperados os conteúdos, as notas registradas serão simples decorrências do rico
processo de ensino-aprendizagem.
5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cutrix, 1972.
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva. Atual Editora.
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira em diálogo com outras literaturas e outras linguagens. Atual Editora 3ª edição, revista e ampliada.
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CEREJA, Willian Roberto e Magalhães, Thereza Cochar. Português Linguagens. Atual Editora 5ª edição, São Paulo 2005.
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação, versão preliminar, Junho, 2008.
Língua Portuguesa: Catálogo do Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio: PNLEM/2009/ Secretaria de Educação Básica, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Helena Kolody- Ensino Médio. 2007
Revistas, livros didáticos, vídeos, jornais, músicas e materiais diversos que se encontram na biblioteca da escola.cola.
BLOCO 02
ArteFÍSICA
GEOGRAFIAMATEMÁTICASOCIOLOGIA
QUÍMICA
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ARTE
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No Brasil, durante o período Colonial, nas vilas e reduções Jesuíticas, a
congregação católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos
de origem portuguesa, indígena e africana, uma educação de tradição religiosa cujos
registros revelam o uso pedagógico da arte. Nessas reduções, o trabalho de
catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e ofícios, por
meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes
manuais.Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas
valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais.
A partir do movimento modernista que valorizava a cultura popular, pois
entendia que desde o processo de colonização a arte indígena, a arte medieval e
renascentista européia e a arte africana, cada qual com suas especificidades,
construíram a matriz da cultura popular brasileira, sendo assim o ensino da arte
passou a ter enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade.
A valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram
nas artes plásticas. Em 1980 surgem movimentos para valorização da educação
partindo das influências da Pedagogia Histórico-Crítica. (Saviani 1980). Foi
elaborado em 1990 o Currículo Básico para a escola Pública do Paraná. Os PCNS
em Arte tiveram como fundamentação a Metodologia Triangular, proposta de Ana
Mãe Barbosa, pensada para o trabalho em museus, na qual compõe a área de
Linguagens, Códigos e Tecnologias.
A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de arte nas escolas
de Educação Básica. Passam a considerar a música, as artes visuais, o teatro e a
dança como área artística autônomas no Ensino Fundamental.
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Durante 2003 a 2007 destaca-se uma carga horária mínima de duas aulas
semanais, a aquisição de livros de música, teatro, artes visuais e dança para a
biblioteca do professor.
O ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo
cultural da humanidade. O pensamento a sensibilidade e a percepção articulam-se
numa organização que expressa sentimentos, envolvendo o contexto histórico. A
arte é criação e manifestação do poder criador do homem. O sujeito por meio de
suas criações amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho.
Sendo a educação básica um processo que inicia no Ensino Fundamental e
se conclui no Ensino Médio, é necessário considerar as características e
necessidades dos alunos nos diversos níveis de modalidades de ensino. No Ensino
Fundamental a arte é tratada numa dimensão ampliada, o professor, ao selecionar
os conteúdos que ira desenvolver, enfocará essas formas de relação da arte com a
sociedade, abordando o objeto de estudo por meio dos Conteúdos Estruturantes;
Elementos Básicos da área do teatro, Produções/manifestações artísticas e
Elementos Contextualizadores.
Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental(5º a 8º séries/6º a 9º
ano)gradativamente abandona-se a prática artística e a ênfase nos elementos
formais, tratando-se de forma superficial os conteúdos de composição e dos
movimentos e períodos.
Durante a educação básica, o aluno tem contato com fragmentos do
conhecimento em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais,
com atividades artísticas(séries iniciais) e finaliza nos movimentos e períodos, com
exercícios cognitivos, abstratos(Ensino Médio).
A seleção dos conteúdos poderá partir estabelecendo relações com os
conteúdos presentes nas produções, manifestações locais, regionais, globais, das
diversas áreas artísticas. Em suas aulas, o professor poderá explicar através das
manifestações/produções artísticas. Esta materialização do pensamento artístico de
diferentes culturas coloca-se com um referencial que poderá ser interpretado pelos
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alunos por meio do conhecimento dos códigos presentes nas áreas artísticas, devido
ao fato da Disciplina de Arte ser composta por 4 áreas( artes visuais, música, teatro
e dança) o professor desenvolverá seu trabalho tendo como referência a sua
formação.
O desenvolvimento dos conteúdos deve pautar-se no conteúdo estruturante
Composição e seus desdobramentos. Este conteúdo como eixo central, direciona o
olhar para determinados elementos formais e movimentos e períodos.
Considerar a integração das áreas artísticas, às manifestações e produções
artísticas culturais, possibilitando o acesso e o estudo das informações visuais,
musicais, cênicas e expressões corporais. Oferecer oportunidades ao aluno para
aquisição do conhecimento, aliado à integração e a criatividade.
Elementos básicos da linguagem visual
Elementos Formais
- Ponto
- Linha
- Forma:
- Textura
- Superfície
- volume
- cor
- luz
Composição
- Bidimensional
- Tridimensional
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- Figura Fundo
- Figurativo
- Abstrato
- Perspectiva
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo visual
- Simetria
- Deformação
- Estilização
Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performace, fotografia, gravura e
escultura, arquitetura, história em quadrinhos...
Gêneros: paisagem, natureza- morta, cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, de mitologia...
Movimentos e Períodos
- Arte Ocidental
- Arte oriental
- Arte Africana
- Arte Oriental
- Arte Brasileira
- Arte Paranaense
- Arte Popular
- Arte de Vanguarda
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- Indústria Cultural
- Arte Latino- Americana
- Arte Contemporânea
Elementos básicos da Linguagem da música
Elementos Formais
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
Composição
- Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gênero: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista, improvisação
Movimentos e Períodos
- Música Popular Brasileira
- Paranaense
- Popular
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- Indústria Cultural
- Engajada
- Vanguarda
- Ocidental
- Oriental
- Africana
- Latino- Americana
Elementos básicos da Linguagem da Dança
Elementos Formais
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
Composição
- Kinesfera
- Fluxo
- Peso - Eixo
- Salto e queda
- Giro
- Rolamento
- Movimentos Articulares
- Lento, rápido e moderado
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- Aceleração de desaceleração
- Níveis
- Deslocamento
- Direções
- Planos
- Improvisação
- Coreografia
Gênero: Espetáculo, Indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Movimentos e períodos
- Pré-história
- Greco-Romana
- Medieval
- Renascimento
-Dança Clássica
- Dança Popular
- Brasileira
- Paranaense
- Africana
- Indígena
- Hip Hop
- Indústria Cultural
- Dança Moderna
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- Vanguarda
- Dança Contemporânea
Elementos básicos da Linguagem do teatro
Elementos Formais
- Personagem
-expressões corporais, vocais, estuais e faciais
- Ação
- Espaço
Composição
Técnicas: jogos teatrais,teatro indireto e direto, mímica,ensaio, teatro. fórum,roteiro,
encenação e leitura dramática.
Gênero: Tragédia,Comédia, Drama e Épico,Dramaturgia,Representação nas mídias,
Caracterização,cenografia,sonoplastia, figurino e iluminação direção e produção.
Movimentos e períodos
-Teatro Greco-Romano
- Teatro Medieval
- Teatro Brasileiro
- Teatro Paranaense
- Teatro Popular
- Indústria Cultural
- Teatro Engajado
- Teatro DialéticoCOLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIORua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
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- Teatro Essencial
- Teatro do Oprimido
- Teatro Pobre
- Teatro de vanguarda
- Teatro Renascentista
- Teatro Latino- Americano
- Teatro Realista
- Teatro Simbolista
3- METODOLOGIA
Para preparar as aulas de artes, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do
ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:
• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que aproprie a obra artística, bem
como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
É papel da escola como espaço socializador do conhecimento possibilitar e
ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas. Portanto cabe ao
professor a partir dos conteúdos, investigar a memória, a percepção e as possíveis
associações com a realidade e cotidiano do aluno.
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O professor pode criar condições de aprendizagem para o aluno ampliando
as possibilidades de análise das áreas artísticas, a partir da idéia de que as mesmas
são constituídas de produções culturais. Em suas aulas o professor poderá explicitar
através das manifestações e produções artísticas, elementos que identificam
determinadas sociedades e de que forma se deu artisticamente. Explorar o formato
bidimensional e virtual.
As aulas de dança poderão também abordar os movimentos e os conceitos a
respeito do corpo e da dança.
Na linguagem musical precisa-se desenvolver o hábito de ouvir,de modo que
se possa identificar os seus elementos formadores, a maneira e variações como são
distribuídos e organizados uma composição musical.
A partir da linguagem teatral poderá ser explorada como conteúdo a dança,
as possibilidades de improvisação e composição no trabalho com as personagens.
A escola como espaço de formalização de saberes, possibilitará o acesso e o
estudo das informações visuais.
Para o desenvolvimento do trabalho é importante que ocorram os três
momentos na organização pedagógica: o sentir e perceber, o trabalho artístico e o
teorizar. importante lembrar que o trabalho em sala pode iniciar por qualquer um
desses momentos ou por todos, simultaneamente.É imprescindível que o professor
trabalhe nas quatro áreas( Artes visuais, teatro, música e dança) a História e
Cultura Afro e Indígena, considerando a origem cultural e o grupo social dos alunos
trabalhando nas aulas conhecimentos originados pela comunidade.Este conteúdo
pode possibilitar ao aluno um amplo conhecimento, desde a origem cultural, a
dança, a música, teatro e produzir trabalhos artísticos abrangendo momentos dentro
da organização pedagógica, teorizando, sentindo e percebendo e produzindo
trabalhos artísticos.
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4- AVALIAÇÃO
De acordo com a LDBEN (n- 9394/96, art.24, inciso V) e com a Deliberação
07/99 do conselho Estadual de Educação (capítulo I, art.8), a avaliação em Arte
deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos
em arte e a sua realidade, evidenciados tanto no processo quanto na produção
individual e coletivas desenvolvidas a partir desses saberes é necessário referir-se
ao conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos,
experiências quanto conceituais.
É preciso que o professor tenha conhecimento da linguagem artística, bem
como da relação entre o criador e o que foi criado. Ela exige fundamentação para
que abra portas e aponte caminhos para o redimensionamento das práticas
pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do
aluno.
Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer chegar, que
estabeleçam os critérios, para que, em seguida, escolhem-se os procedimentos,
inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no
processo de ensino e de aprendizagem.
O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados
e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. As propostas
podem ser solucionadas em sala, refletir e discutir sua produção e a dos colegas,
sem perder de vista a dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos
de Arte. A fim de obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são vários
instrumentos de verificação, como diagnóstico inicial e o acompanhamento da
aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos
artísticos, pesquisas e provas teórico-práticas.
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5. REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA-Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
ALALEONA, Domingos. História da Música de João C. Caldeira Filho.São Paulo.Ricordi Brasileira,1942.
ARTE / vários autores. Curitiba:SEED – Pr, 2006.
BIBLIOTECA MULTIMÍDIA, Centro Difusor de Cultura, Enciclopédia Digital,1999.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991.
BRASIL, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.
CALDEIRA, Eny. Ensino da Arte: os primeiros e a influência estrangeira na arte-educação em curitiba.Tese de mestrado.Universidade Federal da Paraná.1998.
DISTRITO FEDERAL, Currículo e Educação Básica das Escolas Públicas. Educação Artística – Distrito Federal
LOPONTE, I. G. O Ensino da arte na nova LDB: resgate histórico e perspectivas. São Paulo: perspectiva,1996.
MAGALDI, Panorama do teatro Brasileiro. São Paulo, 1997.
MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística 1º Grau. São Paulo.Editora Ática,1995.
MORAIS, Frederico. Arte é o que Eu e Você Chamamos Arte. Rio de Janeiro.Editora Ática,1995.
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OSTROWER, Fayga Perla. Universos da Arte. Rio de Janeiro.Campus,1989.
PEIXOTO, M.I. Arte e grande público: a distância a ser extinta, Campinas: Autores Associados, 2003.
PILLAR,A.D.(org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,1999.
TAYLOR( Shapiro). Dança em época de crise social: em direção a uma visão transformadora de dança e educação. Revista Comunicação e Artes,1994.
TAVARES, Isis Moura. Educação Artística 1º grau. Curitiba Módulo, 1996.
VYGOTSKY, Lev semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes,1999.
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FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Concepção Histórica de Física
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,
por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza.
Entretanto os conhecimentos de Física apresentados no Ensino Médio não são as
coisas da natureza, nem a própria natureza, mas sim os modelos elaborados pelo
homem com a finalidade de explicar e entender essa natureza.
O homem sempre observou a natureza na busca de solução para seus
problemas e também para garantir o seu sustento, no entanto as primeiras
sistematizações só surgiram com a origem da Astronomia quando os gregos
tentaram explicar as variações cíclicas observadas no céu.
As pesquisas sobre a História da Física demonstram que, até o período do
Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria
Euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C.) e à Física de
Aristóteles (384-322 a.C.)
O conhecimento medieval do Universo era associado a Deus, legitimado pela
Igreja Católica e transformado em dogmas. O Cosmo medieval era ordenado,
hierárquico e imutável. Por isso, as coisas tendiam a permanecer em seu lugar
natural. A Terra ocupava uma posição de destaque, visto que era o lugar onde vivia
o Homem, criação divina perfeita.
Galileu Galilei (1562-1643) com suas observações pelo telescópio inaugurou
a Física atual. A partir de seus trabalhos o Universo deixou de ser finito e o céu
deixou de ser perfeito. O espaço passou a ser mensurável, descrito em linguagem
matemática e com isso Galileu causou uma revolução e contribuiu para o
nascimento da Ciência Moderna.
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As autoridades eclesiásticas perderam o domínio sobre o conhecimento com
a instituição do método científico por Bacon, Galileu, Descartes e outros e com isso
teve início período moderno, o que possibilitou a Isaac Newton realizar a primeira
grande unificação da ciência, que elevou a Física, no século XVII, ao status de
Ciência.
A síntese elaborada por Newton explicava de forma satisfatória fenômenos
celestes e terrestres, por isso seu trabalho foi considerado, pelos filósofos europeus
iluministas do século XVIII, especialmente na França, o caminho correto para o
conhecimento do Universo.
Na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, o contexto social e
econômico favorecia o avanço do conhecimento físico, pois a incorporação das
máquinas a vapor à indústria trouxe mudanças no modo de produzir bens e
contribuiu para grandes transformações sociais e tecnológicas e também para o
desenvolvimento da termodinâmica outra grande unificação na Física.
Em conjunto com as máquinas, a incorporação da ciência ao sistema fabril
como força produtiva reduziu o homem a simples operador de máquinas. O
conhecimento físico tornou-se, então, um importante aliado para o avanço da
sociedade capitalista.
Nesse contexto houve mais uma unificação na Física, cuja sistematização
coube ao escocês James Clerk Maxwell, por volta de 1861, que previu que os
campos eletromagnéticos poderiam se propagar como ondas, o que foi logo
confirmado por Heinrich Hertz.
Até meados do século XIX, todos os problemas, aparentemente, poderiam ser
resolvidos pela Física de Newton, pelas leis da termodinâmica e pelas equações de
Maxwell.
Uma nova revolução no campo de pesquisa da Física marcou o início do
século XX. Em 1905, Einstein apresentou a teoria da relatividade.
Os novos fatos científicos que foram surgindo obrigaram os físicos a
refletirem sobre o próprio conceito de ciência, sobre os critérios de verdade e
validade dos modelos científicos.
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Esta Proposta Pedagógica está de acordo com as Diretrizes Curriculares de
Física para o Ensino Médio do Estado do Paraná, portanto, busca construir um
ensino de física centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar os
estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que
esta não é somente fruto da racionalidade científica. É preciso ver o ensino da física
“com mais gente e com menos álgebra, a emoção dos debates, a força dos
princípios e a beleza dos conceitos científicos” (MENEZES, 2005).
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes, segundo as DCNs de Física são os saberes,
conhecimentos e as teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e
servem de referência para a disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a
abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante
compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio. (SEED,
2008).
Os Conteúdos Estruturantes de Física foram assim definidos:
▪ MOVIMENTO
▪ TERMODINÂMICA
▪ ELETROMAGNETISMO
3. CONTEÚDOS BÁSICOS
Entende-se por Conteúdos Básicos os conhecimentos fundamentais para
cada série do Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes na disciplina de Física. O acesso a esses conhecimentos
é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho
pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.
Os Conteúdos Básicos para a disciplina de Física foram assim definidos de
acordo com os Conteúdos Estruturantes:
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▪ MOVIMENTO
- Momentum e inércia
- Conservação de quantidade de movimento (momentum)
- Variação da quantidade de movimento = Impulso
- 2ª Lei de Newton
- 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio
- Energia e o Princípio da Conservação da energia
- Gravitação
▪ TERMODINÂMICA
- Leis da Termodinâmica:
- Lei zero da Termodinâmica
- 1ª Lei da Termodinâmica
- 2ª Lei da Termodinâmica
▪ ELETROMAGNETISMO
- Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
- Força eletromagnética
- Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de
Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)
- A natureza da luz e suas propriedades
OBS.: Os conteúdos específicos por série estão no ANEXO.
4. METODOLOGIA
Essa Proposta Curricular prevê a necessidade de se conhecer e respeitar a
diversidade social, cultural e as idéias prévias do estudante, incluindo nessa
diversidade os alunos com necessidades educacionais especiais, que em nenhum
momento podem ser excluídos. Conhecer as idéias primeiras dos alunos faz-se
necessário para, a partir delas, construir um conhecimento que supere as conepções
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do senso comum e possa atingir um conhecimento científico. Esse conhecimento
envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias
específicas no ambiente escolar.
Entre os muitos recursos existentes, nas aulas de Física serão utilizadas:
Leitura Compreensiva de Textos Científicos; Pesquisa Bibliográfica; Produção de
Textos; Palestras; Apresentação Oral; Construção de Mapas Conceituais, Atividades
Experimentais; Pesquisa de Campo; Relatórios; Seminários; Debates; Recursos
Audiovisuais (vídeos na TV Pendrive, filmes, documentários, transparências);
Trabalhos em Grupo; Aulas dialogadas, Aulas demonstrativas, Jogos Didáticos,
Reportagens de Revistas e Jornais com temas em evidência na mídia ou na
comunidade local, que serão explorados e analisados de forma a acrescentar
conceitos e aplicações cotidianas da Física. Todos esses recursos serão utilizados
com a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos,
suas percepções, significações e interpretações.
Serão também trabalhados, na medida em que o conteúdo de Física avocar,
os Desafios Educacionais Contemporâneos (História e Cultura Afro-brasileira e
Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,
Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência). Para isso o
professor irá fundamentar-se na legislação estadual e federal que tratam dessas
demandas.
5. AVALIAÇÃO
A Lei das Diretrizes e Bases estabelece que a avaliação deve ser contínua e
priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a verificação
do desempenho do aluno ao longo de todo ano e não apenas em uma prova ou
trabalho. Essa é a avaliação formativa, que considera que cada aluno possui um
modo de aprender e faz isso num ritmo próprio, portanto, a LDB propõe que as
estratégias de avaliações sejam diversificadas.
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A avaliação escolar hoje só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos
para a melhor aprendizagem. Ela deve ser utilizada como instrumento de
aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço
do aluno. O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos
objetivos propostos.
A avaliação na disciplina de Física irá oferecer subsídios para que tanto o
aluno quanto o professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Isso
implica, ao docente, considerar os alunos em sua individualidade e diversidade,
condição indispensável para uma prática pedagógica democrática e inclusiva.
Aceitar o estudante na sua singular condição intelectual, social, cultural, significa,
entre outras coisas, dar espaço para que ele se faça ouvir, permitindo uma relação
dialógica com o aluno, sem preconceitos ou estereótipos.
Seguindo esses preceitos, a avaliação da disciplina de Física será realizada
da seguinte forma: Pesquisa Bibliográfica; Produção de Textos; Apresentação Oral;
Pesquisa de Campo; Relatórios das Atividades Experimentais; Relatórios de Vídeos
– Filmes; Participação em Seminários; Participação em Debates; Atividades em
Grupo; Provas com Questões Discursivas; Provas com Questões Objetivas, entre
outras.
A análise desses elementos irá indicar a evolução dos alunos e permitir ao
professor chegar à avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer a
maneira particular de cada um aprender.
A recuperação de conteúdos será realizada no decorrer dos bimestres,
sempre que se fizer necessária. A média anual será calculada de acordo com o
sistema de avaliação da escola.
Por fim, a avaliação irá propiciar a aprendizagem, de forma que o professor e
o aluno tornar-se-ão observadores dos avanços e das dificuldades a fim de superar
os obstáculos.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONJORNO, Regina Azevenha; José Roberto: Valter; CLINTON Marcio Ramos. Física Completa; Resolução de Exercícios Propostos. Volume Único. – São Paulo. FTD.
CARVALHO, A. M. P.; GONÇALVES, M. E. R. Conhecimento físico nas primeiras séries do 1º grau: O Problema do Submarino. Caderno de Pesquisa. São Paulo, n. 90. p. 72-80, 1994.
CUDMANI, L. C. Panorama de las principales líneas y tendencias em investigacion educativa em Física em la ultima década. Revista Brasileira de Ensino de Física. São Paulo. V.20, n.4, 1998.
D’AMBRÓSIO, U. Ciências, informatica e sociedade: uma coletânea de textos. Brasília : 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à pratica educativa. 14ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GONÇALVES Filho, Aurélio. Física e Realidade. / Gonçalves e Toscano. – São Paulo: Scupione, 1997.
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
MOREIRA, M. A. Sobre o ensino do método científico. Caderno Catarinense de Ensino de Física. V. 10, n. 2, p. 108-117, 1993.
NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998.
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PENTEADO, Paulo César M. Física Ciências e Tecnologia. / Paulo César Penteado, Carlos magno A. Torres. – 1ª edição Volumes 1,2 e 3. – São Paulo: Moderna, 2005.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
RAMALHO Júnior, Francisco, 1940. Os Fundamentos da Física. / Francisco Ramalho Júnior, Nicolau Gilberto Ferraro, Paulo Antonio de Toledo Soares. – 5ª Ed. – São Paulo: Moderna, 1988.
ROBILLOTA, M. R.; BABICVHAK, C. C. Definições e conceitos em Física. Cadernos Cedes. Unicamp. N. 41, p. 35-45, 1997.
RODRIGUEZ, J. A. Esquemas lógico-estruturais de conceito físicos: Relato de uma experiência. Revista Brasileira de Ensino de Física. São Paulo. V.20, n.4, p.398-406, 1998.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes Curriculares de Física. Curitiba, 2008.
ANEXO: CONTEÚDOS ESPECÍFICOS SERIADOS
1.ª SÉRIE
MOVIMENTO
1. Fundamentos da Física
1.1 Noções de medição em Física. Grandezas físicas. Grandezas escalares e
vetoriais. Relação funcional entre grandezas físicas. Sistemas de unidade.
Sistema internacional (SI). Análise dimensional. Representação gráfica de
funções. Soma e decomposição de vetores.
2. Mecânica
2.1 Cinemática. Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado. Função
horária de um movimento. Deslocamento. Velocidade e aceleração. Velocidade
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escalar média e velocidade escalar instantânea. Aceleração escalar média e
aceleração instantânea. Velocidade e aceleração vetoriais médias e velocidade
e aceleração vetoriais instantâneas. Estudo gráfico do movimento. Movimento
de projéteis. Movimento circular uniforme e uniformemente variado. Queda
livre.
2.2 Conceitos de força e inércia. Força normal. Força peso. Força de atrito. Força
de arraste. Força centrípeta. Força elástica. Leis do movimento de Newton.
Plano inclinado. Centro de massa de um corpo e de um sistema de partículas.
Momento e torque de uma força. Equilíbrio de uma partícula. Equilíbrio de um
corpo rígido. Polias e máquinas simples. Referenciais não inerciais e forças
fictícias.
2.3 Dinâmica dos movimentos retilíneo e circular. Impulso de uma força. Quantidade
de movimento (momento linear) de uma partícula e de um corpo ou sistema de
partículas. Variação do momento linear. Conservação da quantidade de
movimento. Colisões elásticas e inelásticas.
2.4 Energia cinética. Energia potencial. Forças conservativas e dissipativas.
Trabalho de uma força constante e de uma força variável. Trabalho e energia
cinética. Conservação da energia. Potência.
2.5 Lei da gravitação universal de Newton. Campo gravitacional. Leis de Kepler.
******
2.ª SÉRIE
TERMODINÂMICA
1. Termologia
1.1 Termologia. Temperatura e lei zero da Termodinâmica. Escalas termométricas.
Graduação de termômetros. Calor e equilíbrio térmico. Dilatação térmica de
sólidos e de líquidos. Gases ideais. Leis de gases perfeitos. Equação de
Clapeyron. Noções de teoria cinética dos gases. Quantidade de calor. Calor
específico de sólidos e de líquidos. Capacidade térmica. Calor latente e
transição de fases. Equivalente mecânico do calor. Primeira lei da
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Termodinâmica. Energia interna. Segunda lei da Termodinâmica. Trabalho
termodinâmico. Máquinas térmicas e seu rendimento. Ciclo de Carnot.
Processos de condução de calor. Condutores e isolantes térmicos.
1.2 Hidrostática. Pressão. Densidade. Massa específica. Pressão atmosférica.
Pressão em um líquido. Pressão em gases. Princípios de Arquimedes (empuxo)
e de Pascal. Equilíbrio em fluidos.
ELETROMAGNETISMO
2. Ótica e Ondas
2.1 Ondas e pulsos. Ondas transversais e longitudinais. Ondas mecânicas e
eletromagnéticas. Propagação de ondas. Comprimento de onda. Frequência de
onda. Velocidade de propagação. Espectro eletromagnético. Reflexão,
transmissão e superposição de ondas. Refração, difração e polarização de
ondas. Interferência e princípio de superposição. A natureza do som. Altura,
intensidade e timbre de um som. Velocidade do som. Cordas vibrantes. Tubos
sonoros. Instrumentos musicais. O ouvido humano. Ondas estacionárias. Efeito
Doppler. Caráter ondulatório da luz.
2.2 Movimentos periódicos. Movimento harmônico simples. Pêndulo simples.
Superposição de movimentos harmônicos.
2.3 Óptica geométrica. Propagação da luz. Sombras. Leis da reflexão e da refração
do feixe luminoso. Lei de Snell. Reflexão total. Reflexão e formação de
imagens. Estudo de espelhos. Espelhos planos e esféricos. Imagens reais e
virtuais. Lâminas planas e prismas. Dispersão da luz. Lentes delgadas.
Equação das lentes delgadas. Convergência de uma lente e dioptria. Interação
da luz com a matéria. Sistemas ópticos (lentes corretivas, microscópios,
telescópios, lunetas, projetores de imagens, máquina fotográfica etc.). O olho
humano.
2.4 Óptica física. Experiência de Young. Modelos ondulatório e corpuscular da luz.
******
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3.ª SÉRIE
ELETROMAGNETISMO
1. Eletricidade
1.1 Cargas elétricas. Processos de eletrização. Estrutura atômica. Conservação da
carga elétrica. Quantização da carga. Interação elétrica. Lei de Coulomb.
Campo elétrico. Linhas de força. Lei de Gauss. Potencial eletrostático e
diferença de potencial. Capacitores. Dielétricos. Capacitância de um capacitor.
Associação de capacitores.
1.2 Condutores e isolantes elétricos. Corrente elétrica. Resistência elétrica. Lei de
Ohm. Condutores ôhmicos e não-ôhmicos. Resistividade e condutividade
elétrica. Comportamento térmico da resistividade. Associação de resistores.
Efeito Joule. Circuitos de corrente contínua. Lei de Kirchhoff. Ponte de
Wheatstone. Geradores. Associação de geradores. Conservação da energia e
força eletromotriz. Medida da força eletromotriz. Potência elétrica.
1.3 Campo magnético de correntes elétricas e ímãs. Campo magnético terrestre.
Propriedades magnéticas dos materiais. Interação entre correntes elétricas.
Campos magnéticos gerados por correntes elétricas. Bobinas e solenóides. Lei
de Biot-Savart. Força de Lorentz. Forças sobre cargas móveis em campos
conjugados. Lei de Ampère.
1.4 Indução eletromagnética. Força eletromotriz induzida. Fluxo magnético. Lei da
indução de Faraday. Corrente elétrica induzida. Lei de Lenz. Campo elétrico
induzido. Autoindução. Indutores e indutância.
1.5 Noções de tópicos de Física Moderna. Conceito de fóton. Modelo atômico.
Radioatividade, fissão e fusão nuclear. Interações fundamentais e partículas
elementares. Noções de Relatividade.
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GEOGRAFIA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Desde os tempos mais remotos, o homem, vivendo em grupos, deslocava-se
continuamente à procura de meios de subsistência ou em atividades guerreiras.
Assim sentiu a necessidade de conservar informações sobre os caminhos
percorridos, as suas direções e de transmitir esses dados a outros. Dessa
necessidade, surgiram os primeiros esboços representando a superfície da Terra,
isto é, os primeiros mapas.
Portanto desde a pré-história o homem começou a expandir o seu domínio
pelo espaço, explicando, embora, empiricamente os fenômenos naturais.
Diversas civilizações da Idade Antiga (4000 a.C até 453 d.C), contribuíram
para evolução do pensamento geográfico. São exemplos: assírios e caldeus, persas,
fenícios, hebreus e egípcios, porém as maiores contribuições vieram dos gregos.
Deve-se observar que a expansão política comercial e marítima dos povos do
Mediterrâneo levou à elaboração de mapas marítimos e, sobretudo, à descrição de
lugares e povos.
Portanto a Geografia na Antiguidade seguia dois rumos:
- a Geografia Matemática, ligada à cartografia e às observações
astronômicas;
- a Geografia descritiva.
Na Idade Média (séc. V ao XV) houve uma regressão do conhecimento
científico e, logicamente, do conhecimento geográfico. Muitas respostas a questões
geográficas passaram a serem dadas a partir de interpretações bíblicas.
Enquanto a ciência decaía no mundo ocidental, no mundo árabe, com o
estabelecimento do Império Muçulmano depois do ano 800 d.C, passou a se
verificar um desenvolvimento científico. Os árabes sendo grandes viajantes
escreveram livros que descreviam as paisagens existentes na superfície da Terra.
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Essas viagens eram estimuladas pela obrigação religiosa de visitar Meca pelo
uma vez na vida. Nesse período, os árabes introduziram na Europa uma série de
conhecimentos e invenções.
Na Idade Moderna (1453-1789), numerosos acontecimentos contribuíram
para o desenvolvimento da Geografia que levaram o homem a uma melhor
compreensão do mundo, a um maior conhecimento das paisagens que formam a
superfície do planeta. No entanto, o caráter científico da Geografia só veio a
consolidar-se no século XIX, devido ao desenvolvimento de inúmeros trabalhos, a
exemplo dos de Alexander Von Humboldt e Karl Ritter, que deram à Geografia uma
metodologia através dos princípios geográficos. Esses dois pensadores e também
Ratzel faziam parte da escola alemã que pregava uma soberania do meio natural
com relação ao homem. Depois veio a Escola Francesa de Paul Vidal de La Blach,
lançando o possibilismo geográfico, que afirmava a superioridade do homem sobre a
natureza.
No Brasil as idéias geográficas somente foram inseridas no currículo no
século XIX, e somente foi consolidada na década de 30, naquela época a Geografia
tinha um caráter decorativo, enciclopédico, descritivo, conhecida como Geografia
Tradicional.
Com as transformações ocorridas no mundo e no Brasil muitas mudanças
aconteceram e acabaram por interferirem no pensamento geográfico, sob diversos
aspectos, surge então a chamada Geografia Crítica, tendo como precursor Ives
Lacoste, inserindo novas interpretações aos conceitos e ao objeto de estudo,
trazendo as questões sociais, econômicas e políticas como fundamentais para a
compreensão do espaço.
Atualmente sob uma nova Ordem Mundial, com a intensa globalização a
Geografia deve pautar-se em explicações plurais que dialoguem com outras áreas
do conhecimento, trabalhando tanto as relações socioculturais da paisagem como os
elementos físicos e biológicos que dela fazem parte e as interações entre eles
estabelecidas.
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Para tanto o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico entendido
com resultado das relações que se estabelecem entre a sociedade e a natureza.
Pautada nesse pensamento a Geografia deve propiciar ao aluno a localização,
compreensão e atuação no mundo complexo em que vivemos, problematizando a
realidade, formulando proposições, reconhecendo as dinâmicas existentes no
espaço geográfico, bem como que ele possa pensar e agir criticamente na realidade,
tendo em vista a sua transformação.
A Geografia justifica sua extrema importância no mundo atual pelas novas
relações de produção, representadas pela globalização da economia e a
mundialização da cultura que implicam em transformações que atingem a realidade
sócio-espacial exigindo dela uma nova postura para sua abordagem. A flexibilização
do trabalho, a relativização das fronteiras, e fundamentalmente a introdução de
técnicas de interpretação e ensino baseadas em novas tecnologias, impõem ou
exigem as mudanças propostas.
2. CONTEÚDOS
-1ª Série
Conteúdos Estruturantes
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Básicos
1) A formação e transformação das paisagens.
2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
3) A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
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2ª Série
Conteúdos Estruturantes
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Básicos
1 A formação e transformação das paisagens.
2. A formação,localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
3 A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico
4. A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
5. O espaço rural e a modernização da agricultura.
6. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
7. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
8. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
9. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
3ª Série
Conteúdos Estruturantes
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
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Básicos
1. A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
2. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial
3. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
4. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
5. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
6.Os movimentos migratórios e suas motivações.
7.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
8.O comércio e as implicações socioespaciais.
9.As diversas regionalizações do espaço geográfico.
10.As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
11.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
3- METODOLOGIA
Os métodos de ensino utilizados darão preferência à participação ativa do
aluno, utilizando as diferentes linguagens disponíveis. Essa participação será
orientada no sentido de levar os alunos a perceberem-se como elementos de um
todo, desenvolvendo o raciocínio geográfico e despertando uma consciência
espacial. Os alunos devem se conhecer e se expressar como indivíduos e como
seres atuantes na realidade em que vivem. Assim durante as aulas, em diferentes
momentos e situações, serão desenvolvidas individual ou por equipe de estudos, as
seguintes atividades: leitura e interpretação de textos em diferentes linguagens e
tipos; construção e aplicação de conceitos; análise e interpretação de quadros ,
tabelas, gráficos e mapas; elaboração de quadros comparativos; debate e
posicionamento pessoal a cerca dos assuntos específicos de cada conteúdo, bem
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como os Desafios Educacionais Contemporâneos; pesquisas bibliográficas e de
campo; elaboração e apresentação de seminários envolvendo recursos multimídia;
leitura de jornais e entrevistas para elaboração de um jornal-mural em sala de aula;
desenvolvimento de projetos, previamente discutidos e/ou que se façam necessários
durante o desenvolvimento dos conteúdos para melhorarem a aprendizagem.
4- AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de maneira que seja formativa, diagnóstica e
processual, considerando os diferentes ritmos de aprendizagem, respeitando a
individualidade de cada aluno, suas potencialidades e dificuldades.
Avaliando a capacidade de refletir e aplicar os conceitos, conteúdos,
procedimentos e atitudes aprendidos durante as aulas, somados aos que já
previamente haviam concebido, bem como observando o progresso do aluno quanto
a sua capacidade de observação, percepção, descrição, argumentação, análise
crítica, interpretação, criticidade, formulação de hipóteses e outros. Verificar-se-á os
avanços e progressos alcançados, através de interpretação e produção de textos,
interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas, seminários,
relatórios, construção de maquetes, provas orais e escritas, com questões subjetivas
e objetivas, entre outros.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Lucia Marina Alves ; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. São Paulo, Ática, 2008.
BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de novembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
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CAMARGO , João Borba de. Geografia Física, Humana e Econômica. 4ªed. Maringá-PR, 2001.
LACOSTE, Yves. A geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra, Campinas, Papirus, 1988. (Coord.). Ler Braudel, Campinas, Papirus, 1989.
MAGNOLI, Demétrio. O corpo da pátria. São Paulo, Moderna-Unesp, 1997.
MEGALE, Januário Francisco (Org.). Max. Sorre, São Paulo, Ática, 1984.
MORAES, Antonio Carlos Robert. A gênese da geografia moderna, São Paulo, Hucitec -Edusp, 1989.
Geografia: pequena histórica crítica, São Paulo, Hucitec, 1983. (Org.). Ratzel, São Paulo, Ática, 1990.
PALHARES, José Mauro. 1969. Paraná: aspectos da geografia – 3ªed. Foz do Iguaçu, PR: J.M. Palhares, 2004.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica. Curitiba.
PARANÁ, Geografia. Vários autores. Curitiba:SEED-PR, 2006.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo, Hucitec, 1996.
Por uma geografia nova. São Paulo, Hucitec, 1980.
TAMDJIAN, James Onnig. Geografia Geral e do Brasil. Ensino Médio. São Paulo: FTD,2005
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MATEMÁTICA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A matemática é uma ciência e como tal tem uma história que conta como foi
se transformando e se aperfeiçoando ao longo dos séculos. Os povos das antigas
civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimento matemático
que vieram a compor a matemática que se conhece hoje.
Há menções na Literatura da História da Matemática de que os babilônios,
por volta de 2000 A.C acumularam registros que hoje podem ser classificadas como
álgebra elementar. São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito
de idéias que se originaram de simples observações provenientes da capacidade
humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas,
tamanhos e quantidades.
Segundo Ribnikow, esse período demarca o nascimento da Matemática.
Contudo, como ciência, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego,
nos séculos VI e V a.C. É com a civilização grega, regras, princípios lógicos e
exatidão de resultados foram registrados. É também na Grécia, através dos
pitagóricos, que ocorreram às preocupações iniciais sobre a importância e o papel
da Matemática no ensino e na formação das pessoas. Com os platônicos, se
buscava, pela Matemática, principalmente na aritmética, um instrumento que, para
eles, instigaria o pensamento do homem.
A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade
moderna. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui
para a formação do futuro do cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das
relações sociais, culturais e políticas.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar,
medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas
geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.
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A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um processo em
permanente evolução (não sendo algo pronto e acabado que apenas deve ser
estudado), permite ao aluno, dinamicamente a construção e apropriação do
conhecimento. Permite também que o aluno a compreenda no contexto histórico e
sociocultural em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.
A Matemática não é apenas transmitir conhecimentos, mas também
possibilitar a formação crítica. Valorizando desde a abordagem de conteúdos
específicos até suas aplicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue
desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na
sociedade, compreender as etapas do Método Científico e estabelecer um diálogo
com temas do cotidiano que se articula com outras áreas do conhecimento.
O ensino da Matemática terá significado real quando a aprendizagem partir
de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar
o senso comum e construir os conceitos científicos na sua experiência de vida.
Atualmente vivemos na sociedade de informação, globalizada, e é
fundamental que se desenvolva nos alunos do Ensino Médio a capacidade de
comunicar-se em várias linguagens: investigar, resolver e elaborar problemas;
Que o educando seja capaz de tomar decisões, fazer conjecturas, hipóteses e
inferências, e com isso criando estratégias e procedimentos, para adquirir e
aperfeiçoar conhecimentos e valores;
Que o mesmo aprenda a trabalhar solidário ou cooperativamente e estar
sempre aprendendo, para que amplie e aprofunde os conhecimentos adquiridos,
estudando outros temas para que desenvolva ainda mais a capacidade de
raciocínio, generalizar, abstrair e de analisar e interpretar a realidade que nos cerca,
usando para isso o instrumental matemático.
Apresentar os conteúdos matemáticos de forma que desperte o interesse pela
pesquisa matemática e sua aplicação, reconhecendo a inter-relação entre os vários
campos da Matemática e a Matemática e as diversas ciências, como física, a
Química, a Astronomia, para que adquira habilidades de medir e comparar medidas,
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calcular, construir e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e
interpretar corretamente a simbologia Matemática.
Proporcionando oportunidades de entendimento na construção do
conhecimento através do processo interdisciplinar e sua aplicação na vida cotidiana,
observando, analisando os resultados e desenvolvendo estratégias de resolução de
problemas, experimentando e transformando criticamente.
E que seja capaz de selecionar, organizar, relacionar, interpretar dado e
informações representadas de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar
situações-problema que auxilie a desenvolver habilidades e competências para lidar
com novas tecnologias e linguagens; compreender fenômenos; argumentar; elaborar
propostas e solucionar problemas.
No Ensino Médio, é necessário ainda que haja articulação entre a álgebra e
os números, de modo que o aluno seja capaz de:
- Compreender o conceito de incógnita;
- Realizar a escrita de uma situação problema na linguagem matemática;
- Reconhecer e resolver equações numéricas e algébricas, inequações, sistemas de
equações;
- Diferenciar e realizar operações com monômios, binômios, trinômios e polinômios;
equações quadradas, biquadradas e irracionais.
- Desenvolver o raciocínio lógico e uso correto da linguagem simbólica de
conjuntos;
- Identificar os vários conjuntos numéricos e representá-los na reta real;
- Operar com conjuntos;
- Desenvolver problemas através de resoluções por conjuntos;
- Identificar os tipos de intervalos;
− Conceitos de juros e descontos simples como aplicação de porcentagem.
- Conceituar as funções da função do 1º grau;
- Reconhecer as propriedades elementares de potenciação;
- Reconhecer as propriedades elementares de função exponencial;
- Conceituar Logaritmos;
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- Aplicar a trigonometria à resolução de problemas.
- Conceituar Matriz e identificar seus elementos característicos e efetuar
operações com matrizes
- Identificar as equações da reta, dados um ponto e o ângulo que a mesma forma
com o eixo das abscissas;
- Calcular Arranjo, Permutação e Combinação;
- Conceituar probabilidades em espaços finitos;
- Calcular probabilidades de eventos simples;
- Conceituar área lateral, área total e volume de poliedros e "corpos redondos";
- Deduzir a equação da circunferência dados seu centro e raio, o centro e um
ponto sobre ela ou três pontos;
- Identificar as relações trigonométricas como funções de R em R;
2. CONTEÚDOS CURRICULARES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Número e álgebra
Funções
Tratamento da informação
1ª Série – Ensino Médio – Matemática
Conteúdo Estruturante: Número e Álgebra
Unidade 1: Conjuntos Numéricos
1.1 – Iniciação à Teoria dos Conjuntos
• A noção de conjunto
• Propriedades, condições e conjuntos.
• Igualdade de conjuntos
• Tipos de conjuntos e subconjuntos
• Representação de conjuntos
• Operação entre conjuntos
• Conjuntos numéricos
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• Intervalos
• Situações-problema envolvendo números reais, grandezas e medidas.
Conteúdo Estruturante:
Funções
Números e Álgebras
Unidade 2: Funções
2.1 – Noções de Funções
• Domínio, contradomínio e conjunto imagem.
• Gráfico de uma função
• Função composta
• Função inversa
2.2 – Função afim
2.3 – Função quadrática
2.4 – Função Modular
2.5 – Função exponencial
2.6 – Função logarítmica e logaritmos
2.7 – Progressões Aritméticas e Geométricas
• Representação de Uma Progressão Aritmética
• Termo Geral
• Seqüências que formam PA ou PG
• Aplicação de Formulas na Resolução de Problemas
Conteúdo Estruturante: Grandezas e medidas
Unidade 3: Trigonometria
3.1 -Trigonometria no triângulo retângulo
• Introdução
• Idéia de seno, cosseno e tangente
• Definição de seno, cosseno e tangente por meio de semelhança de triângulo
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3.2 – Resolução de triângulos quaisquer
• Introdução
• Seno e cosseno de ângulos obtusos
• Lei dos senos
• Lei dos cossenos
OBSERVAÇÃO:
Na disciplina de matemática será trabalhado as relações étnico-raciais de
acordo com Lei n° 10.639/2003 e Diretrizes Curriculares, da seguinte forma:
• Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira e por
cor, renda e escolaridade no país e no município.
• Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.
• Realização com os alunos de pesquisas de dados no município com relação à
população negra.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra
Geometria
Tratamento da Informação
2ª série – Ensino Médio – Matemática
Conteúdo estruturante: Números e Álgebra
Unidade 1 : Matriz
1.1 - Representação de Matriz
1.2 – Tipos de Matrizes
1.3 – Matriz Transposta
1.4 – Igualdade de Matrizes
1.5 – Operações com Matrizes
1.6 – Matriz Inversa
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Unidade 2 : Determinantes
2.1 – Introdução
2.2 – Determinante de uma matriz quadrada de ordem 1, 2, 3
2.3 – Propriedades dos determinantes
2.4 - Regra de Chio e Regra de Sarrus
2.5 – Determinante de uma Matriz Quadrada de Ordem Maior que 3
Unidade 3: Sistemas lineares
3.1 – Equações lineares
3.2 – Sistemas de Equações Lineares
3.3 – Sistemas lineares
3.4 – Escalonamento
3.5 - Aplicações
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação
Unidade 4: Análise Combinatória
4.1 – Princípio Fundamental da Contagem
4.3 – Permutação Simples e Fatorial
4.4 – Arranjo simples
4.5. – Combinação Simples
4.6 – Permutação com repetição
4.7 - Binômio de Newton
4.8 -Triângulo de Pascal
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação
1 Unidade 5: Probabilidade
5.1 – Introdução
5.2 – Espaço amostral e evento
5.3 – Cálculo de probabilidades e conseqüências
5.4 – Outras aplicações
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5.5 – Método binomial
5.6 – Aplicações de probabilidade à Genética.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Geometria
Números e Álgebra
Funções
Grandezas e Medidas
• Medidas de áreas;
• Medidas de volume;
• Medidas de grandezas e vetoriais;
• Medidas de informática;
• Medidas de energia
Conteúdo Estruturante: Geometria
Unidade 1: Geometria espacial de posição e plana
1.1 – Introdução
1.2 – Posições relativas:
• Ponto e reta
• Ponto e plano
• Pontos no espaço
• Dois planos no espaço
• Reta e plano
1.3 – Paralelismo no espaço
1.4 - Perpendicularismo no espaço
1.5 – Projeção ortogonal
1.6 – Distância
Unidade 2: Poliedros: prismas e pirâmides
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Conteúdo Estruturante: Grandezas e Medidas
2.1 – Introdução
2.3 – Poliedros convexos e não-convexos
2.4 – Relação de Euler
2.5 – Poliedros regulares
2.6 – Prisma
2.7 – Pirâmides
Unidade 3: Corpos redondos: cilindro, cone e esfera
Conteúdo Estruturante: Grandezas e Medidas
3.1 – Introdução
3.2 – O cilindro
• Medida de área e volume
3.3 – O cone
• Medida de área e volume
3.4 – A esfera
• Medida de área e volume
OBSERVAÇÃO:
Na disciplina de matemática será trabalhado as relações étnico-raciais de
acordo com Lei n° 10.639/2003 e Diretrizes.
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informações Curriculares, da seguinte
forma:
• Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira e por
cor, renda e escolaridade no país e no município.
• Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.
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• Realização com os alunos de pesquisas de dados no município com relação à
população negra.
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação
3ª SÉRIE – MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO
Conteúdo estruturante: Grandezas e medidas
Unidade 1: Trigonometria
1.1 – Conceitos trigonométricos básicos
• Introdução
• Arcos e ângulos
• Unidades para medir arcos de circunferência (ângulos)
• Circunferência unitária e trigonométrica
• Arcos côngruos
• Arcos Trigonométricos
Unidade 2: Relações e equações trigonométricas
2.1 – Relações fundamentais
2.3 – Relações decorrentes da fundamental
2.4 – Identidades trigonométricas
2.5 – Equações trigonométricas
Unidade 3: Transformações Trigonométricas
3.1 – Fórmulas de adição
3.2 - Fórmulas do arco duplo e do arco metade
3.3 – Fórmulas de transformação e produto
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Unidade 4: Senóides e os fenômenos periódicos
4.1 – Introdução
4.2 – Estudo da função seno
4.2 – Estudo da função cosseno
4.3 – Senóides
Conteúdo estruturante: Geometria
Unidade 5: Geometrias analítica: ponto e reta
5.1 – Introdução
5.2 – Sistema cartesiano ortogonal
5.3 – Distância entre dois pontos
5.4 – Coordenadas do ponto médio de um segmento de reta
5.5 – Condição de alinhamento de três pontos
5.6 – Coeficiente angular de uma reta
5.7 – Equação da reta
5.8 – Distância entre ponto e reta
5.9 – Aplicações à geometria plana
Unidade 6: Geometria Analítica: Circunferência
6.1 – Introdução
6.2 – Definição e equação
6.3 – Posições relativas entre retas e circunferências
6.4 – Problemas de tangência
6.5 – Posições relativas de duas circunferências
6.6 – Aplicação da geometria plana
Unidade 7: Geometria Analítica: Secções cônicas
7.1 – Introdução
7.2 – Parábola
7.3 – Elipse
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7.4 – Hipérbole
Conteúdo Estruturante: Números e álgebra
Unidade 8: Números complexos
8.1 – Introdução
8.2 – O conjunto de números complexos
8.3 – Forma algébrica dos números complexos
8.4 – Representação geométrica dos números complexos
8.5 – Conjugado de um número complexo
8.6 – Divisão de número complexo
8.7 – módulo de um número complexo
8.8 – Forma trigonométrica dos números complexos
8.9 – Outras aplicações
Unidade 9: Polinômio
Conteúdo Estruturante: Funções9.1 – Introdução
9.2 – Definição
9.3 – Função polinomial
9.4 – Valor numérico de polinômios
9.5 - Igualdade de polinômios
9.6 - Operações com Polinômios
9.7 – Equações polinomiais ou algébricas
9.8 – Teorema fundamental da Álgebra
9.9 – Decomposição em fatores primos de primeiro grau
9.10 - Relações de Girard
Conteúdo estruturante: Tratamento da Informação
Unidade 10: Noções básicas de estatística
10.1 – Introdução
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10.2 – Termos de uma pesquisa estatística
10.3 – Representação gráfica
10.4 – Medidas de tendência central
10.5 – Medida de dispersão
10.6 – Estatística e probabilidade
Unidade 11: Noções de matemática financeira
11.1 – Introdução
11.2 – Números proporcionais
11.3 – Porcentagem
11.4 – Termos importantes de matemática financeira
11.5 – Juros simples
11.6 – Juros compostos
11.7 – Juros e funções
OBSERVAÇÃO:
Na disciplina de matemática será trabalhado as relações étnico-raciais de acordo
com Lei n° 10.639/2003 e Diretrizes Curriculares, da seguinte forma:
• Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira e por
cor, renda e escolaridade no país e no município.
• Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.
• Realização com os alunos de pesquisas de dados no município com relação à
população negra.
RECURSOS
• Livros didáticos e paradidáticos
• Quadro de giz
• Calculadora
• Retroprojetor
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• Vídeo
• DVD
• Jornais
• Revista
4- METODOLOGIA
Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que
podem facilitar a ação do professor e a aprendizagem do aluno. Portanto, não se
trata de elaborar novas listas de tópicos de conteúdos, mas, sobretudo de dar ao
Ensino da Matemática novas dimensões.
Os Conteúdos Estruturantes devem ser articulados com os Conteúdos
Específicos, bem como, contemplar os que foram ministrados no Ensino
Fundamental, buscando-se a interdisciplinaridade, de forma que Matemática não
seja considerada uma disciplina a parte sem relação alguma com situações
cotidianas.
O Ensino da Matemática deve acontecer numa perspectiva de um trabalho
docente com conteúdos pensados a partir de uma noção que vise romper com
abordagens que apregoam a fragmentação dos mesmos como se eles existissem
em patamares distintos e sem vínculos.
Os conteúdos serão trabalhados buscando a construção do conceito
matemático, através de situações reais, levando o aluno a ter consciência de que já
possui certo conhecimento.
Também deve ser adequada a realidade do campo, resgatando os materiais
disponíveis no meio ambiente, os conhecimentos que os pais, os estudantes, os
técnicos, as lideranças da comunidade possuem sobre as diferentes temáticas a
serem trabalhadas. Nesse processo o professorado não é o único a ter o
conhecimento, embora tenha um papel fundamental na aprendizagem.
A contextualização visa retirar o aluno da condição de expectador passivo,
estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e na sua vida.
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A interdisciplinaridade deve proporcionar a leitura global do mundo sem, no
entanto, dispensar a especificidade de cada disciplina, possibilitando que se inter-
relacionem conhecimentos e que estes produzam um conhecimento mais amplo,
que mostre diferentes conotações dos fatos, algo que só o estudo abrangente pode
proporcionar.
Partindo dos conhecimentos já adquiridos pelos alunos, será explorado um
tema por unidade, onde serão propostos vários exercícios com graduação de
dificuldades, voltados para aplicações práticas, com objetividade.
Utilizaremos aulas expositivas, vídeos, observações de experiências trocadas
com os colegas, palestras, pesquisas, trabalho em grupo, debates trabalhados
também através de aulas explicativas, buscando quando possível situações
problemas vivenciadas no cotidiano do aluno e utilizando-se de recursos como
recortes de jornais e revistas, levando-os a um desafio à reflexão e desenvolvimento
lógico em relação, abstração, síntese e generalização.
No mais, as aulas contarão sempre com a participação dos alunos, servindo
também para o monitoramento entre eles, onde juntos possamos construir e
desenvolver o conteúdo a ser trabalhado.
Quanto ao período noturno, os procedimentos metodológicos serão
diferenciados, levando em conta a jornada de trabalho dos mesmos ,não possuindo
assim, disponibilidade para executar atividades extra classe .
5- AVALIAÇÃO
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamento diversas como a observação, a intervenção, a visão de noções e
subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e
de demonstração) incluindo o uso de matérias manipuláveis, computador e / ou
calculadora.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamento metodológico que abra espaço à interpretação e à discussão,
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dando significado ao conteúdo trabalhado e à compreensão por parte do aluno. E
para que isso aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e alunos, na
tomada de decisões nas questões relativas aos critérios utilizados para avaliar, na
função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se necessários.
Assim processo de avaliação do aluno do Colégio Helena Kolody - EM
acontecerá:
• A partir da observação contínua de sala de aula (a observação permite ao
professor obter informações tanto sobre as habilidades cognitivas como também
sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para resolver diferentes
situações-problema e suas atitudes em relação ao conhecimento matemático).
• Na produção de trabalhos individuais ou em grupos.
• Com provas e testes que sintetizem um determinado assunto.
• A avaliação deve ser de utilidade para o aluno e professor, para que ambos
possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino-
aprendizagem com o professor observando o processo de construção do
conhecimento e buscando nos erros os acertos, sabendo que todos os educando
têm possibilidades de crescimento diante do que está sendo aplicado, observando
também a visão que tinha e passou a ter e as dificuldades superadas.
• O processo de avaliação deverá atender os objetivos educacionais e específicos
de cada conteúdo desenvolvido. Sendo a avaliação contínua e compreendendo as
seguintes fases: diagnóstica, formativa, somativa e também cumulativa, aplicada
sobre forma de trabalhos em grupos, testes individuais, participação efetiva nas
aulas, interesse e organização dos materiais, pesquisas, interpretação de dados e
instrumentos utilizados no desenvolvimento de cada conteúdo.
• O educando cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a
aprovação mediante recuperação de estudos, de forma concomitante e paralela ao
processo ensino aprendizagem, ao longo da série ou período letivo, considerando a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre
a nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior.
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As formas de avaliações estão contidas no Regimento Escolar do
Estabelecimento de Ensino.
No período noturno, esse sistema de avaliação se aplicará através de uma
sondagem mais ampla e cotidiana.
"O verdadeiro conhecimento - aquele que é utilizável - é fruto de uma
elaboração (construção) pessoal, resultado de um processo interno de pensamento
durante o qual o sujeito coordena diferentes noções entre si ,atribuindo-lhes um
significado, organizando-as e relacionando-as com outras anteriores. Este processo
é inalienável e intransferível: ninguém pode realizá-lo por outra pessoa." (Jean
Piajet)
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIANCHINI, Edwaldo & PACCOLA, Hervak. Curso de Matemática. Editora Moderna. São Paulo, 1997.
Caderno de Apoio para elaboração do Regimento Escolar/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar – Curitiba: SEED- PR, 2007.
FILHO, Benigno Barreto & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática - Aula por Aula.Volume único. Editora FTD. São Paulo, 2000
FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:
FRIGOTTO, G. Sujeitos e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In
GENTIL & outros. Matemática para 2º grau. Volume 2. Editora Ática S.A. São Paulo, 1996.
GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto GIOVANNI, José Ruy Jr. Matemática Fundamental. Volume único. Editora FTD. São Paulo, 1996.
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MARCONDES & outros. Matemática para o Ensino Médio. Volume único. Editora Ática S.A. São Paulo, 1998.
MEC, SEMTEC, 2004.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Médio
Regimento Escolar do Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Médio
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba - PR, 2008.
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Matemática – Ensino Médio. Curitiba: SEED – PR, 2006
SEED- Departamento do Ensino Médio. Orientações Curriculares- Semana Pedagógica- Curitiba – 2008.
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SOCIOLOGIA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia do Ensino Médio se pautará em explicar como ações individuais
podem ser pensadas no seu relacionamento com outras ações como, por exemplo,
as eleições, ou como os indivíduos incorporam as regras determinadas pela
sociedade, seja através da escola, das igrejas, ou de outros grupos dos quais faz
parte, ou ainda como práticas coletivas acabam definindo diferentes grupos sociais.
Em todas essas situações citadas, estará em jogo o relacionamento entre
indivíduo e sociedade. Por isso, a Sociologia não deverá tratar o indivíduo como um
dado da natureza, isto é, como um ser autônomo, livre e absoluto desde o
nascimento, mas, também, como um produto social, em alguma medida. É
necessário mostrar que a idéia de individualidade é historicamente constituída, ou
seja, em cada sociedade, em certo momento histórico, há uma visão específica a
respeito do problema da individualidade.
A Sociologia possui um campo teórico capaz de orientar o estudo da cultura,
dos processos de socialização – informal e formal -, as relações entre política, poder
e ideologia, os movimentos sociais, a industria cultural, os processos de trabalho e
produção num mundo globalizado, a violência – institucionalizada ou não -, as
desigualdades sociais e, assim, ajudar a confrontar com a realidade de seu Bairro,
Cidade, Município, Estado, País e Mundo.
Independente, entretanto, do caminho a ser feito, se pela teoria, pelos
conceitos ou por temas, deve-se partir sempre da prática social dos alunos, o que
permitirá a tomada de consciência sobre essa mesma prática. A prática aqui
pensada é apenas o que pensam ou sentem os alunos, mas é, também, uma
expressão social do grupo do qual ele faz parte.
Teorizar sobre essa prática permitirá que se busque um suporte teórico capaz
de desvelar, explicitar e explicar essa realidade. Este é o caminho pelo qual nossos
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alunos poderão passar do conhecimento empírico para o teórico ou, dito de outra
forma, passar do senso comum para conceitos científicos. Passando pela
teorização da prática social, o aluno pode se posicionar de maneira diferente em
relação à sua prática, pois pode entendê-la. Seu pensar e agir passam a ser em
direção da transformação da realidade.
2- CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
“1º ANO”
A) Contexto histórico do surgimento da sociologia:
• História do pensamento social
• Como a sociologia pode ajudar em nossas vidas?
• Formação da sociedade capitalista
B) Teorias sociológicas:
• Comte
• Durkheim
• Weber
• Marx
• Gilberto Freire
• Florestan Fernandes
C) Instituições Sociais:
• Família
A diversidade familiar
As formas de casamentos
Violência e abuso na vida familiar
Características da família brasileira
Valores familiares
• Estado
O conceito de Esta
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• Religião
Como definir o que é religião
Diversidade religiosa
Tipos de organização religião
Os novos movimentos religiosos
• Educação
O papel da Escola
As mudanças no papel da Educação
A educação e a nova tecnologia das comunicações
Educação e etnicidade.
D) Cultura e Sociedade
• Cultura
Socialização
Conceito de ideologia
Diversidade cultural
Cultura erudita e cultura popular
• Socialização e controle social
• Gênero
Diferenças de gênero
Sexualidade humana
Prostituição
• A sociologia do corpo
Classe e saúde
Raça e saúde
Saúde e envelhecimento
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ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
“ 2º ANO ”
A) Trabalho
• Diversidade e trabalho
Trabalho indígena
Trabalho escravo
Trabalho dos imigrantes
• Emprego e trabalho
Garantias do trabalhador
Trabalho infantil
Indicadores de desemprego
• Globalização e trabalho
• Juventude e trabalho
Primeira experiência no trabalho
O jovem e o adolescente
Procura-se trabalho
O jovem e o consumo
• Meio ambiente e trabalho
• Mulher e trabalho
• Lazer e trabalho
B) A mídia e as comunicações de Massa
• Indústria Cultural
• Cultura de Massa
O impacto da televisão
• Meios de comunicação
Teorias das mídias
Novas tecnologias
A influência da Internet
• A globalização e a mídia
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Música
Teatro
Cinema
• Desenvolvimento do Projeto: “ Publicidade e Consumo ”
• Aplicação do Projeto Folhas: “ Consumo Responsável ”
ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
“ 3º ANO ”
A) Movimentos sociais:
• Cooperativismo
• Movimentos sociais urbanos
• Movimentos sociais rurais
• ONG´S
• Movimentos sindicais
• Associações
B) Sociedade, Poder e Política:
• Estado e poder
• Estratificação social
• Diferenças e preconceito
• Distribuição de Renda
• Indicadores Sociais
• Direitos Humanos
• Meio Ambiente
• Conflitos sociais
• Leis e relações de poder
• Partidos Políticos.
C) O mundo em mudanças
• Dimensões da globalização
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• O impacto da globalização em nosso cotidiano
• Globalização e sociedade
• As cidades globais
• Tecnologias e comunicação
• Aplicação do Projeto: “ VEJA NA ESCOLA ”
• Aplicação do Projeto: “ UMA ESCOLHA, UMA PROFISSÃO”
3- METODOLOGIA
O estudo da Sociologia é fundamental na formação do estudante como
cidadão, para que o mesmo assuma atitude participativa e crítica na sociedade na
qual está inserido.
Deve-se buscar uma compreensão do sujeito integral, ou seja, entender o que
é o sujeito social, inserido numa sociedade composta por vários tecidos sociais.
Ainda, entender como é o sujeito e como ele interage em seu contexto social,
político, econômico e cultural, compreendendo suas possibilidades de intervenção
na realidade.
Será utilizado texto de apoio com temas que problematizam questões sociais,
políticas, econômicas e sociais, respeitando as características e experiência vivida
pelos alunos ao longo da vida estudantil e junto às suas famílias.
Tem como objetivo destacar o mecanismo de “memorização” em favor do
“aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser”.
Procurar junto ao planejamento dos conteúdos estabelecer temas e
discussões que venham de encontro com a realidade dos alunos, suas ansiedades,
seus questionamentos, debatendo assim, as relações existentes entre conhecimento
e prática do cotidiano. Dedicar principalmente a temas que estimule o aluno a
concluir seus estudos, ajudá-lo em sua alto-estima e segurança.
Todo o processo ensino-aprendizagem pode ser enriquecido se utilizarmos
com eficácia os recursos audiovisuais como: vídeos, filmes, imagens, músicas
e
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outros. Esses elementos fazem com que o aluno relacione a teoria com sua prática
social, possibilitando a construção coletiva de novos saberes.
Deve-se ainda aplicar uma metodologia que estimule a troca de informações
e experiências, principalmente em relação ao aluno do Noturno, pois ele tem um
perfil diferente, já está inserido no mercado de trabalho, outros já são chefes de
família com diversas responsabilidades (filhos, esposa, marido, etc).
É necessária que a disciplina de Sociologia seja contextualizada e
interdisciplinar, pois só assim o aluno poderá agir de uma maneira crítica, pois os
problemas sociais e individuais nunca são resolvidos utilizando-se apenas um ponto
de vista, e sim com a colaboração de vários conhecimentos, essa metodologia é
dialética em sala de aula, onde o professor é mediador e articulador do processo
ensino e aprendizagem.
4- AVALIAÇÃO
O ato de avaliar está inserido em todos os momentos do dia. No contexto
escolar quando falamos da disciplina de Sociologia devemos ver a avaliação na
totalidade do processo, pois ela deve ser contínua, cumulativa e participativa.
Através da participação do aluno em debates nas aulas, nos trabalhos e
pesquisas poderemos avaliar a aquisição do saber, para isto, é necessário
proporcionar aos alunos subsídios para que os mesmo aprendam a estabelecer
relações entre sua vivência de mundo e o saber aprendido, onde saibam questionar
e usar o raciocínio lógico, propondo soluções criativas para os problemas que vivem
no dia a dia.
Espera-se que o aluno participe de uma forma dinâmica, colocando em
funcionamento os seus sentimentos, sua capacidade intelectual, suas habilidades,
sentidos, paixões, idéias e ideologias. O diálogo entre professor e aluno é
imprescindível, esta aproximação só trará resultados positivos, pois são nas
conversas que o professor de uma maneira até informal tratará de assuntos
polêmicos como: valores éticos,responsabilidades, drogas,gravidez na adolescência,
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alcoolismo, etc. Nas Ciências Sociais a avaliação deve ser um meio de diagnosticar
e de verificar em que medida os objetivos estão sendo atingidos, educandos e
educadores poderão ter consciência de seus avanços e de suas dificuldades.
Enfim, podem ser várias as formas de avaliação, desde que se tenha clareza
dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão,
reflexão sobre os conceitos e teorias e a construção do pensamento sociológico
pelos alunos. Espera-se que no final do processo os estudantes compreendam:
• Como as teorias clássicas relacionam-se com o mundo contemporâneo;
• Que os conceitos dos pensadores contribuem para a capacidade de análise
crítica da realidade social que os cerca.
• A organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu processo
de socialização e as contradições deste processo;
• Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa presentes na
sociedade.
• As influências da indústria cultural nos mecanismos dos meios de comunicação,
opiniões, gostos e comportamentos.
• O consumismo como um dos produtos de cultura de massa, relacionado
diretamente com o econômico, político e social.
• A diversidade das formas de trabalho ao longo da história.
• A formação da sociedade capitalista.
• Que as desigualdades sociais são construídas, não são “naturais”.
• O Estado Moderno e suas contradições;
• O papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais.
• Nossos direitos e deveres em busca da conquista da cidadania.
• O contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas
especificidades.
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5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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QUÍMICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química está presente em todo o processo de desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas. Não se pode falar da
história da Química sem se reportar fatos políticos, religiosos e sociais. Dos
experimentos que realizaram, os alquimistas descobriram a extração, produção e
tratamento de diversos metais. Destacam-se o cobre, o ferro e o ouro, além das
vidrarias que foram sendo aperfeiçoadas, fazendo parte, muitas delas, dos
laboratórios até a atualidade.
Nos séculos XVII - XVIII ocorreram as Revoluções Químicas e um grande
desenvolvimento na experimentação química. Entre as realizações dos químicos
neste período destacam-se o isolamento dos elementos gasosos (nitrogênio, cloro,
hidrogênio e oxigênio) e a descoberta de muitos elementos químicos: cobalto,
platina, zinco, níquel, bismuto, manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio e cobre.
No século XIX aconteceram vários marcos para o desenvolvimento da
química, tais como: Teoria Atômica apresentada por John Dalton; Síntese da uréia
por Friedrich Wohler; classificação periódica dos elementos por Danitri Ivanovitch
Mendeleev; Criação do primeiro plástico artificial (celulóide) por Jonh Hyatt e Rayon,
primeira fibra artificial por Luis Marie Chardonnet. Hebrard, em 2000, afirma que este
percurso histórico contribuiu para constituição da Química como disciplina escolar.
Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores
e abordados conforme necessidade dos alunos, como por exemplo, estudos sobre a
correção dos solos e a tintura dos tecidos.
As diretrizes para a disciplina de Química, elaboradas pelo Conde da Barca,
reconheciam a importância da Química para o progresso dos estudos da Medicina,
Cirurgia e Agricultura e, além disso, indicavam o ensino dos princípios práticos da
Química.
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A partir de 1931, a disciplina de Química passa a ser ministrada de forma
regular no currículo do Ensino Secundário no Brasil.
A disciplina de Química apresentava uma proposta de conteúdos essenciais
para a disciplina e tinha como objetivo principal a aprendizagem dos conhecimentos
químicos historicamente constituídos. Embora muitos professores ainda concebam a
sua prática de sala de aula como um mundo à parte da teoria, há um movimento
reflexivo por parte dos profissionais da educação, no sentido de estabelecer vínculos
entre a história, os saberes, a metodologia, a avaliação para o ensino de Química.
No Brasil a disciplina de Química começou a ser ministrada regularmente no
currículo escolar das escolas secundárias a partir de 1931 com objetivos voltados
para a apropriação de conhecimentos específicos.
Entre as décadas de 1950 a 1970, o ensino de Química foi marcado pelo
método científico positivista de ensinar ciências pelo método da descoberta e
redescoberta, sob a influência de programas norte-americanos que propunham partir
de experimentos com o objetivo de preparar o aluno para ser cientista.
Na década de 1970, propostas educacionais passaram a valorizar processos
dialógicos de aprendizagem, como as idéias da pedagogia construtivista. Ao longo
da década de 1980, idéias do sócio construtivismo foram agregadas à pedagogia
piagetiana.
No Paraná, no início da década de 90, foi elaborado o documento Currículo
Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná para reestruturar o ensino de 2º
grau, fundamentados na pedagogia histórico-crítica (Vigotski).
Este documento apresentava uma proposta de conteúdos essenciais para a
disciplina e tinha como objetivo principal a aprendizagem dos conhecimentos
químicos historicamente construídos.
Na década de 1990, os PCNs foram apresentados como documento balizador
para as reformulações curriculares que deveriam acontecer nos estados brasileiros.
A busca pelo significado do conhecimento, a contextualização dos conteúdos
e os temas transversais pregada pelos PCNs, acabaram gerando o esvaziamento
dos conteúdos das disciplinas. Na Química esse enfoque priorizou o estudo de fatos
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cotidianos, ambientais e industriais, sem maiores aprofundamentos teóricos que
utilizassem o próprio saber químico.
No final da década de 1990 o Estado do Paraná adotou os PCNs como
referência para a organização curricular em todas as escolas que ofertavam o
ensino médio.
Atualmente, há um movimento, por parte dos pesquisadores educacionais,
para estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia e a avaliação
para a educação em Química, delineando novas perspectivas e tendências para o
ensino dessa ciência.
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de
aula (MALDAMER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual,
retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de
outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná propõem que a
compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do
contato do aluno com o objetivo de estudo da Química, que é o estudo da matéria e
suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo
professor, numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos
se realize para organizar o conhecimento científico (DCE, 2008, p.24).
Nessas diretrizes, a preocupação central é resgatar a especificidade da
disciplina de Química, recuperando a importância de seu papel no currículo escolar.
A abordagem no ensino da Química será norteada, pela
construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos e experimentais,
vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais do
nosso cotidiano.
A escola deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que
capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação
humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva,
visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações
publicam, do trabalho e da simbolização subjetiva.
Segundo Vygotsky a aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo
adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. A partir de seu contato com
a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. Pela ênfase dada aos processos
sócio-históricos, na teoria Vigotskiana, a idéia de aprendizagem inclui a
interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. Não se trata de um sujeito
passivamente moldado pelo meio, nem de um sujeito assentado em recursos
individuais. O sujeito não é passivo e nem apenas ativo, é interativo.
Tendo na base esse princípio, o papel fundamental do Ensino Médio é
preparar para a vida, qualificar para a cidadania e capacitar para o aprendizado
permanente e formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e
também seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual. Além de
promover a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos, essa etapa do
processo de aprendizagem deve contribuir para o aprimoramento pessoal, para a
formação ética, para a autonomia intelectual e para o embasamento de um
raciocínio crítico.
Química é a ciência que lida com as propriedades, composição e estrutura
das substâncias (definidas como elementos e compostos), as transformações que
com elas ocorrem e a energia que é liberada ou absorvida durante esses processos.
Toda substância, quer seja natural ou produzida artificialmente, é constituída de um
ou mais de cem espécies de átomos que foram identificados como elementos. Estes
átomos, por sua vez, são constituídos por partículas elementares, que são as
estruturas básicas das substâncias químicas; não existe nenhuma quantidade de
ouro, oxigênio, mercúrio ou prata, por exemplo, menor que um átomo dessa
substância. A química, no entanto não está preocupada com o domínio subatômico,
mas com as propriedades dos átomos e as leis que governam suas combinações e
como o conhecimento destas combinações podem ser usados para propósitos
específicos.
O grande desafio na química é o desenvolvimento de uma explicação
coerente do complexo comportamento dos materiais, por que eles são como
aparece, o que os dá suas propriedades intrínsecas, e como interações entre
substâncias diferentes podem formar novas substâncias, e a transformação
originais. Nas primeiras tentativas para entender o mundo matéria l em termos
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racionais, os químicos desenvolveram teorias da matéria que explicam
satisfatoriamente tanto o estado permanente quanto as mudanças.
A química também se preocupa com a utilização de substâncias naturais e
com a criação de novas substâncias artificiais. Cozimento, fermentação, manufatura
de vidro e metalurgia são processos químicos que datam os primórdios da
civilização. Hoje, vinil, teflon, cristais líquidos, semicondutores e supercondutores
representam os frutos da tecnologia química. O século XX presenciou avanços
dramáticos na compreensão da maravilhosa e complexa química dos organismos
vivos, e a interpretação molecular da saúde e da doença despertam características
desejadas e não sintetizadas.
A Química tem forte presença na procura de produtos novos. Essa presença
está cada vez mais solicitada, nas novas áreas específicas surgidas nos últimos
anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos
e medicamentos, bem como objeto de estudo/ Substâncias e Materiais e a Tríade
(composição, propriedade e transformação que é o pilar de sustentação da
disciplina).
Desta forma, o conhecimento dos conteúdos escolares de Química prepara
os alunos em reconhecer a Química enquanto construção humana, aspecto de sua
história e relações como contexto cultural sócio, político e econômico. Desenvolver
uma Química contextualizada e com utilidade para os alunos, que seja aplicável no
cotidiano, caracterizado como uma extensão do conhecimento científico estruturado
nas explicações para facilitar a leitura dos fenômenos químicos presentes na vida
diária.
O aluno deve ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações
sociais que envolvam aspectos químicos e/ou tecnológicos; compreender e utilizar
leis e teorias químicas no cotidiano; articular o conhecimento químico com
conhecimentos de outras áreas do saber científico e popular, descrever
transformações químicas em linguagem discursiva.
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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes foram fundamentados no estudo da História da
Química, e demonstram os conhecimentos com uma dimensão ampla, identificando
e organizando os campos de estudos de uma disciplina escolar.
Na abordagem teórico-metodológica dos conteúdos estruturantes da Química
devem-se considerar as relações que se estabelecem entre si e os conteúdos
específicos.Matéria e sua natureza.
Conteúdo estruturante que trata da essência da Química é com base neste
que o aluno terá suporte para o melhor entendimento dos conteúdos estruturantes
Biogeoquímica e Química sintética.
É imprescindível que o aluno compreenda as transformações que ocorrem ao
seu redor, tanto no aspecto macro quanto microscópico, procurando entender a
ciência e suas aplicações no cotidiano.
Biogeoquímica:
A Biogeoquímica está relacionada com as relações existentes entre a matéria
viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos,
correlacionando-os com os saberes biológicos, geológicos e químicos.
É importante ressaltar as abordagens dos ciclos globais do (carbono, enxofre,
oxigênio e nitrogênio) e suas relações com a litosfera, atmosfera e hidrosfera, que
são fundamentais para explorar as funções químicas.
Química Sintética:
A Química Sintética tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais
químicos e permite o estudo de produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia
(conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos
agrotóxicos.
O avanço da tecnologia paralelo ao conhecimento científico trouxe algumas
mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo. Com isso
aumentou o uso de fertilizantes e de agrotóxicos que possibilitaram maior
produtividade nas plantações; o desenvolvimento da fibra ótica, que permitiu a
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comunicação mais ágil; e a utilização dos conservantes, para que os alimentos não
pereçam rapidamente.
Assim, a Química Sintética tem um papel importante na vida do ser humano,
pois é através dela que podemos sintetizar novos produtos, aperfeiçoar outros já
existentes, para melhorar a qualidade de vida de todos. Além disso, a capacidade de
aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los garante ou não o sucesso
econômico de um país.
É importante ressaltar que a Química é uma ciência ampla, e em constante
avanço, desta forma, sempre que tratamos dos conteúdos escolares da Química
devemos ter em mente, o caráter conceitual e relacional dos mesmos. Em outros
termos é necessário relacionar o conteúdo específico que esta se desenvolvendo
em sala com os três conteúdos estruturantes, de modo que o aluno perceba que
determinados assuntos/conteúdos científicos não são restritos apenas a um
segmento da Química.
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada
série do Ensino Médio, considerados imprescindível para a formação conceitual dos
estudantes na disciplina de Química, são eles:
• Matéria
• Solução
• Velocidade das reações
• Equilíbrio químico
• Ligações químicas
• Reações químicas
• Radioatividade
Gases
• Funções químicas;
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As diretrizes propõem que a compreensão e apropriação do conhecimento
químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo, da
Química. Considera-se que, na perspectiva da abordagem conceitual do conteúdo
químico, a experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e “o
importante é a reflexão advinda das situações nas qual o professor integra o
trabalho prático na sua argumentação”.O trabalho educacional deve ser direcionado
com base na realidade e nas necessidades da comunidade escolar, devemos
sempre ter em mente que estamos preparando o aluno para a vida, que o mesmo se
insira em uma sociedade melhor a qual ele está inserido, que valores éticos, morais
e sociais sejam trabalhados para que o mesmo não só entenda o que é cidadania,
mas a exerça para termos uma geração mais pensante, crítica e fundamentada,
desenvolvendo o raciocínio lógico e a interdisciplinaridade.
Acredita-se que o ensino de Química que leva à alfabetização científica do
sujeito deve estar centrado na inter-relação de dois componentes básicos:
conhecimento químico e o contexto social. No decorrer do ano letivo as mais
variadas ferramentas deverão ser exploradas, como trabalhos individuais e em
grupos, pesquisa orientada pelo professor. Documentários, vídeos, filmes,
reportagens de revistas, jornais, temas em evidência na mídia ou comunidade local
devem ser explorados e analisados de forma a acrescentar conceitos e aplicações
cotidianas da química e que motive o aluno a importância da preservação do meio
ambiente, respeitando e valorizando o ecossistema e o meio ao qual está inserido
para que todos possam com suas atitudes preservar e implementar a saúde
individual e coletiva do meio ambiente.
Não deixando de expor os conteúdos em sala de aula, mas não de forma
maçante. O que se deve buscar é o interesse do aluno de gostar de pensar.
Quando falamos em inclusão, devemos levar em consideração todos os
alunos com ou sem necessidades educacionais especiais, devemos amenizar
possíveis dificuldades, adaptando atividades que permitam que o mesmo tenha
acesso à informação.
Dessa forma, quando o conteúdo o permitir, poderão ser contemplados os
conteúdos relacionados aos desafios contemporâneos (Educação Fiscal,
Sexualidade, História e Cultura (Afro-Brasileira e Indígena).
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A metodologia utilizada tem o intuito de tratar a Química com os alunos de
modo a possibilitar o entendimento do mundo e a sua interação com ele, portanto
cabe ao professor:
• Criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente
sobre a importância da utilização da Química;
• Fazer com que o aluno entenda as idéias fundamentais das ciências, levando-o a
utilizá-las para compreender melhor o funcionamento e sua interação com o mundo;
• Desenvolver um conceito científico mediante uma linguagem usual para os
assuntos da vida cotidiana;
• Estimular as atividades experimentais, pois elas despertam a curiosidades dos
alunos sendo uma forma de explicitar as suas idéias sobre os fenômenos a serem
estudados, melhor entendê-los e até modificar seus modelos distorcidos sobre
determinadas teorias científicas;
• Associar a teoria com a prática é de importância fundamental;
• Aplicar exercícios, de preferência, ligados às situações concretas da vida do
aluno, embora possam exigir tratamento em diferentes níveis de abstração;
• Estimular o aluno a fazer leituras em livros, revistas, jornais e computadores
(internet);
• Trabalhar a aprendizagem de modo a ser moldada e constituída em
interdisciplinaridade, na formação do ser crítico, consciente, que trabalha em
harmonia com o meio ambiente;
Serão utilizados os seguintes recursos e estratégias: aulas expositivas,
trabalhos em equipe, apresentações, laboratório, sala de aula, biblioteca, sala de
vídeo, retro-projetor, fitas de vídeo, lousa, giz, apagador, cartazes, livros, televisor e
vídeo, sala de informática, entre outros.
Recursos e materiais de ensino e aprendizagem
• Livros didáticos e paradidáticos
• Quadros-de-giz
• Calculadoras
• Tabelas Periódicas
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• Modelos moleculares e retículos cristalinos
• Retroprojetores
• Laboratório de Química
• Laboratório de Informática
• Vídeo-cassete (Sala de Vídeo)
• Aparelho de DVD
4. AVALIAÇÃO
A avaliação não começa nem termina na sala de aula. A avaliação do
processo pedagógico envolve o Planejamento e o Desenvolvimento do processo de
ensino. Neste contexto é necessário que a avaliação cubra desde a Proposta
Curricular e a Programação, do ensino em sala de aula e de seus resultados (a
aprendizagem produzida nos alunos).Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo
paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento
permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de
aquisição de conhecimentos, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos
libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas.Os
instrumentos da avaliação atenderão aos objetivos educacionais específicos de cada
conteúdo e tópicos do currículo proposto para a série escolar, planejados pelo
professor, e que serão desenvolvidos no decorrer do ensino. Assim, a avaliação será
“contínua”, compreendendo as formas diagnóstica, formativa, somativa e cumulativa,
aplicada sob forma de trabalhos em grupo, verificação de tarefas realizadas, provas
individuais, provas em duplas, relatórios diversos (experiências, visitas de estudo,
mostras científicas, etc.), organização de materiais, apresentação de trabalhos
escolares, apresentação de seminários, aulas práticas e teóricas nos laboratórios de
Química e de Informática do Colégio. Nas diversas avaliações dar-se-á especial
atenção às capacidades de buscar informações, interpretar textos, gráficos,
diagramas, linguagem e dados científicos, selecionar e utilizar os tópicos essenciais
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às atividades que estarão sendo desenvolvidas, produzir textos específicos usando
linguagem científica apropriada quando necessária ao seu desenvolvimento,
raciocinar matematicamente e expressar por escrito esse raciocínio. Na medida do
possível será realizada uma abordagem dos conteúdos dos desafios
contemporâneos criando situações de aprendizagem no processo de inclusão de
culturas, religiões e limitações físicas, sensoriais, entre outras, utilizando estratégias
diferenciadas de ensino e avaliação.Em cada bimestre, a soma das notas obtidas
nas provas escritas deverá atingir o valor 60 (sessenta) e a soma das notas obtidas
nas outras atividades (trabalhos escolares, seminários, oficinas, relatórios diversos,
visitas de estudos, tarefas, projetos, etc.) poderá atingir o valor 40 (quarenta). Dessa
forma, a nota máxima atingida pelo estudante no decorrer do bimestre poderá ser
igual a 100 (cem). Conselhos de Classe Nos conselhos de classe, o professor
informará o seu parecer geral sobre cada turma, de acordo com as suas avaliações
ao longo do período letivo correspondente. A seguir informará o seu parecer sobre
cada aluno, de cada turma avaliada, de acordo com os critérios previstos no
Regimento Escolar para o referido evento. No Conselho de Classe de final do ano
letivo, o professor adotará os critérios previstos no Regimento Escolar do Colégio,
para efeito de aprovação ou reprovação de alunos. Recuperações de Estudos De
conteúdo,quando o professor perceber a necessidade de recuperar os alunos a
respeito de alguns conteúdos e seus tópicos, deverá realizar uma “recuperação de
estudos” no momento em que a mesma se fizer necessária, para que haja o máximo
de aproveitamento e aprendizagem. Essa atividade envolverá sondagem diagnóstica
junto aos alunos, para que o professor possa perceber os diferentes graus de
dificuldade dos alunos da turma e, assim, desenvolver adequadamente o ensino do
conteúdo e aplicar atividades para fixação do mesmo de forma que haja o máximo
de rendimento na aprendizagem dos seus alunos. Recuperação de nota, No final do
bimestre letivo, e de acordo com as normas correspondentes presente no
Regimento Escolar do Colégio, será oportunizado uma “prova de recuperação de
nota” aos alunos que não atingiram a média mínima 60 (sessenta) no referido
período letivo. A data para a realização dessa prova será divulgada com
antecedência suficiente para que os alunos que dela necessitem possam estudar
convenientemente para realizá-la. Os conteúdos curriculares a serem “exigidos” na
prova serão anunciados pelo professor de acordo com sua relevância para o
desenvolvimento da aprendizagem, e deverão abranger o máximo do programa
apresentado no período. Os tipos de questões da prova bem como a lista de
conteúdos curriculares também serão anunciados antecipadamente.
5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
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