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Secre tar ia de Estado da EducaçãoNúc leo Regiona l de Educação de Mar ingá
CEEBJA SANT A CL AR A – Ens ino Fundamenta l e Médio Rua Manoe l Antunes Pere i ra , 742 – cent ro
Fone( fax ) : (44)3233-0725 Mandaguar i – Paraná - CEP: 86975-000
E -Ma i l : mdgceebjasc la [email protected] .gov.br ou ceebjas tac la ra@bol .com.br
PROPOSTA PEDAGÓGICO
CURRICULAR
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
MANDAGUARI
2011
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INDICE
I IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
II QUANTO AO ESTABELECIMENTO
1 CÓPIA DO ATO DE CRIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
2 CÓPIA DO ATO DE AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO DOS CURSOS EM
QUESTÃO
3 DESCRIÇÃO DO TIPO DE ESCRITURAÇÃO E ARQUIVAMENTO QUE ASSEGUREM AUTENTICIDADE, REGULARIDADE E VALIDADE À VIDA ESCOLAR DE CADA ALUNO
4 NÚMERO DE ALUNOS CONSTANTE NOS RELATÓRIOS FINAIS
5 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS
III QUANTO AO IMÓVEL
1 PROVA DE DIREITO DE USO DO EDIFÍCIO
2 PLANTA BAIXA COM CORTES E ELEVAÇÕES
3 INDICAÇÃO DE MELHORIAS FEITAS NO PRÉDIO E INSTALAÇÕES
IV QUANTO AOS RECURSOS HUMANOS
1 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
2 DOCENTES V ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS
VI AÇÕES REALIZADAS QUE FORAM INDICADAS NO PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1 PROMOVIDO PELA SEED
2 PROMOVIDO PELO NRE
VII PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1 OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTO
1.1 PERFIL DO EDUCANDO
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
1.3 NÍVEIS DE ENSINO
1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II
1.3.2 Ensino Médio
1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL
1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS
1.6 FREQUÊNCIA
1.7 CONSELHO ESCOLAR
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1.8 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO
1.9 BIBLIOTECA ESCOLAR
1.10 LABORATÓRIO
1.10.1 Laboratório de Ciências Naturais, Química, Física e Biologia
1.11 RECURSOS TECNOLÓGICOS
2 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
3 INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
4 MATRIZ CURRICULAR
4.1 ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
4.2 ENSINO MÉDIO
5 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
6 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
6.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
6.2 PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS
6.3 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
6.4 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
6.5 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
7 REGIMENTO ESCOLAR
7.1 ORGANIZAÇÃO
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio
7.3 MATRÍCULA
7.4 MATERIAL DIDÁTICO
7.5 AVALIAÇÃO
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
7.7 APROV. DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
8 RECURSOS HUMANOS
8.1 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS
8.1.1 Direção
8.1.2 Professor Pedagogo
8.1.3 Coordenações
8.1.4 Docentes
8.1.5 Equipe de Funcionários
9 BIBLIOGRAFIA
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I - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1 – Denominação da instituição
CEEBJA – Santa Clara - Ensino Fundamental Fase II e Médio
2 – Endereço completo
Rua Manoel Antunes Pereira – 742
3 – Bairro/Distrito
Centro
4 – Município
Mandaguari
5 – NRE
Maringá
6 – CEP
86975-000
7 –Caixa Postal
----
8 – DDD
44
9 – Telefone
3233-0725
10 – Fax
3233- 0725
11 – E-mail
12 – Site
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
15 – Local e data
Mandaguari, 30 Setembro de 2011
16 – Assinatura
Direção
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II QUANTO AO ESTABELECIMENTO
1 - ATO DE CRIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Decreto nº 5126/78 de 14/06/78 – Autoriza a funcionar nos
termos da legislação vigente, sob a denominação de Escola Marechal
Costa e Silva – Ensino de 1º grau.
2 - ATO DE AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO DOS CURSOS EM QUESTÃO.
Resolução nº 2080/08 – SEED – 20/05/08 – Autoriza e
Reconhece o funcionamento do Ensino Fundamental Fase II e Ensino
Médio, presencial, na modalidade Educação de Jovens e Adultos.
Resolução nº 898/10 – SEED – 09/03/10 – Renova o
Reconhecimento do Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio,
presencial, na modalidade Educação de Jovens e Adultos.
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3 - DESCRIÇÃO DO TIPO DE ESCRITURAÇÃO E ARQUIVAMENTO QUE
ASSEGUREM AUTENTICIDADE, REGULARIDADE E VALIDADE À VIDA
ESCOLAR DE CADA ALUNO.
A escrituração escolar ocorre de duas formas, a primeira
etapa, na recepção do aluno é feito o recolhimento dos documentos
comprobatórios para verificação do seu grau de escolaridade e seus
documentos pessoais, em seguida é preenchido uma ficha de
Requerimento da Matrícula, com os dados pessoais do aluno e
informações que identificam se o aluno precisa de atendimento
educacional especial. Na segunda etapa, os dados cadastrais do aluno são
registrados no Sistema Informatizado da SEED/CELEPAR/SEJA, em seguida
é realizada a matricula do aluno seguindo o critério estabelecido pelo
Regimento Escolar, que define a Modalidade e a Grade Curricular que o
aluno seguirá seus estudos.
Após a matricula os documentos pessoais e os registros da
matricula são arquivados em pasta individualizadas, colocadas nos
armários, por ordem alfabética e por Ensino Fundamental ou Médio,
facilitando o manuseio e garantindo a segurança dos documentos durante
o período em que o aluno esteja ativo. Os alunos concluintes ou inativos
são arquivados em armários, em pastas individuais, por ordem numérica
cadastrado em livro de registro de localização.
Todas as pastas dos (as) alunos (as) contém os documentos
exigidos por lei e os documentos que comprovam a vida escolar
devidamente preenchidos e assinados pelos responsáveis.
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4 – NÚMERO DE ALUNOS APROVADOS CONSTANTE NOS RELATÓRIOS
FINAIS.
ANO MODALIDADE EJA
Nº DE ALUNOS CONCLUINTES
2006 FUNDAMENTAL-FASE II 5
2006 ENSINO MÉDIO 12
2007 FUNDAMENTAL FASE II 30
2007 ENSINO MÉDIO 34
2008 FUNDAMENTAL FASE II 28
2008 ENSINO MÉDIO 36
2009 FUNDAMENTAL FASE II 45
2009 ENSINO MÉDIO 48
2010 FUNDAMENTAL FASE II 56
2010 ENSINO MÉDIO 36
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5 – CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS.
1 – Curso autorizado
Cursos autorizados Número das autorizações
Ensino Fundamental Resolução nº 2080/08
Ensino Médio Resolução nº 2080/08
2 – Cursos reconhecidos
Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos
Ensino Fundamental Resolução nº. 2080/08Ensino Médio Resolução nº 2080/08
3 – Renovação de Cursos
Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos
Ensino Fundamental Resolução nº 898/10
Ensino Médio Resolução nº 898/10
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III – QUANTO AO IMÓVEL
1- Prova de direito de uso do edifício
2- Planta baixa com cortes e elevações
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3- Indicação de melhorias feitas no prédio e instalações:
• Instalação do Laboratório de Informática – Paraná Digital.
• Construção da Quadra de Esportes – SEDU – Paranacidade – Área:
825,24m 2 .
• Rampas de Acesso.
• Pintura interna da Secretaria, Biblioteca, Supervisão, Sala dos
Professores e duas Salas de Aula.
• Adequação de sala para arquivo morto.
• Alteração e instalação de novo local da Biblioteca.
• Alteração e instalação de novo local para a Cozinha.
• Instalação de sala para os Professores.
• Colocação de piso e instalação de bancadas de mesas no
laboratório de Ciências/Química/Biologia/Física.
• Pintura da Fachada e Muros.
• Colocação de placa de identificação da Escola.
• Iluminação do pátio de entrada.
• Colocação de um bebedouro coletivo.
• Reforma dos banheiros do piso superior.
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IV – QUANTO AOS RECURSOS HUMANOS
1 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
ADMINISTRATIVO
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃOIrene Esteves Cordeiro
Alva
Direção Educação Física / Espec.
Administração Supervisão e
Orientação Educacional Ana Lima de Oliveira Secretária Administração / Espec.
Gestão Estratégica e
ControladoriaAlfredo Mauro dos Santos Agente
Educacional II
História / Espec. História
EconômicaLídia Aparecida Rodrigues
Franco
Agente
Educacional II
Ciências
Fabiana Luzia Monteiro Agente
Educacional II
Pedagogia / Educação
Especial / Gestão Escolar Sandra Cristina Lopes
Ferreira
Agente
Educacional II
História
Maurina Silva Lima de
Souza
Apoio Tec.
Administrativo
Ensino Médio
EQUIPE PEDAGÓGICA
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃOMarisa Jesus de Canini
Cesar
Pedagoga Pedagogia / Espec. em EJA e
Psicopedagogia.Marilene Toresan Pedagoga Pedagogia / Espec.
PsicopedagogiaVera Lúcia Ap. de Freitas Pedagoga Pedagogia / Espec. Coord.
Pedagógica Super. EscolarWivina de Resende Sincero dos Reis
Pedagoga História / Pedagogia / Espec. Psicopedagogia Institucional
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2 – DOCENTES
DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL II
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃOMaria Rosângela de A.
Nadalini Castro
Língua
Portuguesa
Letras / Espec. Literatura e
Língua PortuguesaMarilene Garcia Gonçalves Língua Port. e
Literatura
Letras / Espec. Didática e
Metodologia do EnsinoSônia Maria Raimundini Matemática Ciências / Habilitação
Matemática e CiênciasIvanilde Maria S. Mendes Ciências
Naturais
Ciências / Espec.
Instrumentalização p/ o
ensino das Ciências Rosimary Plazza História História / Espec. Filosofia
História do Pens. BrasileiroRosane Ferrari Piovesan Geografia Geografia / Espec. Geografia
FísicaCreuza Valério dos Passos LEM - Inglês Letras / Pedagogia / Espec.
Psicopedagogia Mônica Aparecida
Domingues Valério
Semensato
Artes Educação Artística/
Espec.Metodologia e
DidáticaMarcos Cesár da Silva Educação
Física
Educação Física / Espec.
Educação Física
DOCENTES DO ENSINO MÉDIO
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃOLuzia Ofélia Tavares Língua Port. e
Literatura
Letras/Espec. Literatura e
Língua PortuguesaVera Lúcia Prado Língua Port. e
Literatura
Letras / Pedagogia
Alessandra Aparecida
Vilanova
Física Habilitação em
Matemática / Ciências –
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Licenciatura de 1º grauFabiana Benedetti Nanuncio Biologia Farmácia / Espec. BiologiaMarilene Duarte Brandão Química QuímicaElisabete Cardoso História História / Espec. História /
Espec. Lato Sensu
Psicopedagogia / Espec. em
Admin., Superv. e Orient.
Educacional / Espec. em
Educ. Especial Sílvia Maria Peloso Matemática Ciências / Espec. em Fund.
da MatemáticaIracema Peres Ruiz História História / Espec. Didática
Met. EnsinoGerson Trevisan Siqueira Geografia Geografia / Espec.
Eliane Praisler Pereira LEM - Inglês Letras / Espec. Língua Port.
e Produção TextualMônica Aparecida
Domingues Valério
Semensato
Arte Educação Artística/Espec.
Metodologia e Didática
Mônica Regina Salvador Filosofia/Sociol
.
História / Espec. História
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V – ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS
1 – Número de ambientes
pedagógicos
- Salas de aula: 13
- Direção e Equipe Pedagógica: 1
- Sala de professores: 1
- Biblioteca: 1
- Laboratórios: 2
2 – Área destinada a ambientes
pedagógicos (m²)
749.4 m
3 – Número de ambientes
administrativos
- Secretaria: 1
- Outros: Sala da documentadora: 1
4 – Área destinada a ambientes
administrativos (m²)
58,7
5 – Relação dos ambientes
administrativos
Secretaria : 29,4 m2
Documentação Escolar: 29,4 m2
6 – Área destinada à biblioteca
(m²)
29.4 m
7 - Área destinada aos
laboratórios
96 m
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Banheiro Sexo ao qual
se destina
Nº Pias Nº Mictórios Nº Vasos
Sanitários
Banheiro nº 1 [ ] Masculino
[X ] Feminino
1 5 5
Banheiro nº 2 [ X ] Masculino
[ ] Feminino
1 5 5
Banheiro nº 3 [ X ] Masculino
[ X ] Feminino
1 1 1
Banheiro nº 4 [ ] Masculino
[ X ] Feminino
1 1 1
Banheiro nº 5 [ X ] Masculino
[ ] Feminino
1 1 1
VI - AÇÕES REALIZADAS QUE FORAM INDICADAS NO PLANO DE
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS:
1 - PROMOVIDAS PELA SEED:
2006
Oficinas descentralizadas para a implementação da nova
Proposta Pedagógico-Curricular e para a operacionalização do Sistema
Informatizado de EJA – SEJA (Equipe Pedagógica e Administrativa);
Capacitação para a produção de itens para a formulação das
provas dos Exames Supletivos;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Participação nos simpósios das disciplinas;
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Participação nos Grupos de Estudos específicos da
modalidade.
2007
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Simpósios das disciplinas;
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
DEB Itinerante;
Oficinas para a produção de questões para a formulação das
provas dos Exames Supletivos;
Participação no IX ENEJA – Encontro Nacional de EJA;
Oficinas para os Secretários e Coordenadores Pedagógicos dos
Estabelecimentos de Ensino que ofertam a EJA;
Oficinas descentralizadas de orientações pedagógicas – EJA
Fase I;
PDE – 2007.
2008
Oficinas para elaboração de questões para as provas dos
Exames Supletivos Convencionais e Exames Supletivos On Line;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
DEB Itinerante;
Evento: Necessidades e expectativas do educando privado de
liberdade na perspectiva da ressocialização;
Capacitação de Professores de Língua Portuguesa para
correção das redações dos Exames Supletivos;
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Oficinas para discussão dos critérios e para correção das
redações da prova de Língua Portuguesa dos Exames Supletivos;
PDE – 2008.
2009
Encontro de Diretores da Rede Estadual de Ensino do Paraná;
Jornada Pedagógica;
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
DEB Itinerante;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de
Escolas Públicas;
Formação de Gestores da Rede Estadual de Ensino do Paraná;
Formação Continuada em Gestão para Diretores;
Curso Profuncionário;
PDE – 2009.
2010
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
NRE Itinerante;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Simpósio de Educação Profissional Integrado a Educação de
Jovens e Adultos;
Formação de Diretores da Eja;
Curso Profuncionário;
PDE – 2010.
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2011
Semana Pedagógica;
Formação em Ação;
Curso Profuncionário;
Curso de Gestão;
Equipe Multidisciplinar;
PDE – 2011.
2- PROMOVIDAS PELO NRE:
Formação Continuada;
Grupo de Estudos Temáticos e por disciplinas;
Simpósios das disciplinas;
Jornada pedagógica;
NRE Itinerante;
VII - PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
1 – OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Garantir a oferta da EJA não perdendo a qualidade de ensino é
um ato de cidadania. Ato imprescindível para a construção de uma
sociedade mais justa com equidade de direitos e oportunidades.
O Brasil tem uma dívida histórico social com as pessoas que
não tiveram acesso a escolaridade em tempo adequado.
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Embora obtendo muitos avanços na área educacional, o
quadro sócio-educacional seletivo continua a reproduzir excluídos dos
ensinos fundamental e médio, o que mantêm os adolescentes, jovens e
adultos sem a escolaridade obrigatória completa, prejudicando a
conquista da cidadania.
Sendo o letramento um meio de construção da autonomia e de
instrumento de poder contra a manipulação, seu acesso deve ser amplo e
irrestrito, pois a barreira posta pela falta de alcance à leitura e à escrita
prejudica sobremaneira a qualidade de vida dos jovens e adultos.
O acesso ao conhecimento sempre teve um papel significativo
na sociedade e, mais ainda nos dias de hoje, quando novas exigências
intelectuais, básicas e aplicadas vão se tornando exigências até mesmo
para a vida cotidiana.
Pensando nestes fatores é que a EJA deve ter como objetivo a
formação ampla de seu educando, observando os fatores sociais e
emocionais, aproveitando as experiências de vida dos alunos, procurando
formar e incentivar o aluno para que se torne um leitor/produtor com
competência para atuar nas dimensões do trabalho e da cidadania.
Desta forma a EJA necessita ser pensada como um modelo
pedagógico próprio para atender as necessidades específicas de jovens e
adultos. Os alunos da EJA necessitam de maiores oportunidades, sendo
que muito já perderam por não terem freqüentado a escola em idade
regular. É preciso valorizar o potencial desses alunos, procurar
desenvolver novos conhecimentos ou mesmo confirmar conhecimentos
adquiridos na educação extra-escolar, para que assim o aluno passe a
acreditar em seu potencial e trilhar caminhos mais promissores. Os
conhecimentos devem ser atualizados com uma concepção abrangente de
educação, uma educação que realmente faça a diferença na vida dos
alunos e venha em busca do resgate de sua cidadania.
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HISTÓRICO
A História do CEEBJA Santa Clara teve início na década de 60
com o nome de 2º Grupo Escolar de Mandaguari, já em 1970 foi
denominado como Grupo Escolar Marechal Costa e Silva e em 1978 foi
elevada a condição de Escola com o nome de Escola Estadual Marechal
Costa e Silva - Ensino de 1º Grau.
No dia 20 de janeiro de 1992, pela Resolução nº. 168/92 é
criado o Ensino Supletivo, o qual passou a ser denominado de Escola
Estadual Marechal Costa e Silva - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.
Neste mesmo ano, a Escola mudou para o prédio da Escola Municipal
Francisco Romagnole Jr, situada no Jardim Progresso.
No ano de 1998 ocorre a mudança para o Centro da Cidade, na
Rua Manoel Antunes Pereira, conforme Resolução nº 1953/98, em um
prédio estadual, onde também funciona a Escola Municipal Yolanda Cercal
da Silva, passando a denominar CEEBJA Marechal Costa e Silva – Ensino de
1º Grau Supletivo, conforme Resolução nº 3120/98.
Esta oferta foi implantada neste Estabelecimento de Ensino
atendendo a necessidade que a comunidade sentia em continuar seus
estudos, porém sem condições financeiras para tal, uma vez que no
município só havia esta oferta na rede privada. No mesmo ano ocorreu a
municipalização nas séries iniciais do Ensino Fundamental, passando a
atender somente a Educação de Jovens e Adultos.
Em 2001 através da Resolução 1777/01 ocorreu autorização
e reconhecimento de funcionamento do Ensino Fundamental 2º
seguimento. E em 2003 mudança da denominação, pela Resolução nº
4856/02, passando a chamar-se CEEBJA Santa Clara – Ensino
Fundamental. A mudança do nome do CEEBJA Marechal Costa e Silva foi
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realizada por se tratar de um nome do período militar e também por haver
várias escolas com a mesma denominação na região.
No ano de 2006, foram implantadas as APEDs (Ações
Pedagógicas Descentralizadas) nas Escolas municipais: Dr. Ary da Cunha
Pereira, no Jardim Esplanada, Francisco Romagnole Junior, no Jardim
Progresso e Walter Antunes Pereira, no bairro Cinco Conjuntos. Atendendo
alunos da periferia da cidade que não tinham condições de deslocamento
até o centro.
Através da Resolução 2080/08, em 2008 ocorre a
autorização de funcionamento da EJA do Ensino Fundamental e Médio. Já
em 2009 ocorre a renovação do Reconhecimento da Modalidade Educação
de Jovens e Adultos – Parecer 1313/09 – CEF/SEED. Neste mesmo ano o
CEEBJA Santa Clara implanta o Projeto Noções Básicas de Informática,
utilizando os computadores do Paraná Digital, para atender alunos que
não possuem nenhuma noção de informática, com o objetivo de prepará-
los para pesquisas com seus professores e para sua vida pessoal e social.
Em 2010, ocorre a renovação do reconhecimento do Ensino
Fundamental Fase II e Ensino Médio, presencial, na Modalidade Educação
de Jovens e Adultos, Resolução nº 898/10.
Os Jovens e Adultos que procuram o CEEBJA Santa Clara
Ensino Fundamental e Médio, tem a necessidade da escolarização formal;
seja pelas necessidades pessoais, seja pelas exigências do mundo do
trabalho, buscando o desenvolvimento ou ampliação de seus
conhecimentos, bem como oportunidade de convivência.
Contempla também, em atendimento a inclusão preconizada
pela SEED, os educandos com necessidades educacionais especiais,
considerando a situação em que se encontram , priorizando ações
educacionais específicas que oportunizem o acesso, a permanência e o
êxito destes no espaço escolar.
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1.1 PERFIL DO EDUCANDO
Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e
Adultos (EJA) requer conhecer a sua história, cultura e costumes,
entendendo-o como um sujeito com diferentes experiências de vida e que
em algum momento afastou-se da escola devido a fatores sociais,
econômicos, políticos e/ou culturais. Entre esses fatores, destacam-se: o
ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou a repetência
escolar. O cotidiano de trabalho e das relações de trabalho (educação não
formal) não se encontra isolado do ambiente escolar (educação formal),
pelo contrário, um influencia e subsidia o outro.
Nessa perspectiva, a EJA deve contemplar ações pedagógicas
específicas que levem em consideração o perfil do educando jovem,
adulto e idoso que não obteve escolarização ou não deu continuidade aos
seus estudos por fatores, muitas vezes, alheios à sua vontade. Dando-lhe
oportunidade de aprimoramento em todas as suas dimensões: física,
intelectual, psíquica e social.
A matrícula de Ingresso na Educação de Jovens e Adultos para
alunos da sede do estabelecimento escolar ou das ações pedagógicas
descentralizadas, para o Ensino Fundamental Fase II, a idade mínima é de
15 anos completos, conforme a Instrução 01/2011 SUED/SUDE - SEED, e
para o Ensino Médio é necessário a idade de 18 anos completos ,
conforme Instrução 01/2011 SUED/SUDE – SEED.
Os jovens e adultos que procuram a EJA têm a necessidade da
escolarização formal; seja pelas necessidades pessoais, seja pelas
exigências do mundo do trabalho. A dinâmica desenvolvida nesta
modalidade de ensino deve possibilitar a flexibilização de horários e a
organização do tempo escolar destes educandos, viabilizando a conclusão
dos seus estudos.
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Muitos dos adolescentes, jovens, adultos e idosos ingressos na
EJA trazem modelos internalizados durante suas vivências escolares ou
por outras experiências. O modelo predominante é o de uma escola com
características tradicionais, onde o educador exerce o papel de detentor
do conhecimento e o educando de receptor passivo deste conhecimento.
Com base nesses modelos, muitos depositam na escola a responsabilidade
pela sua aprendizagem. Há necessidade de romper com esses modelos e
motivar a autonomia intelectual, a fim de que se tornem sujeitos ativos do
processo educacional.
Esses educandos trazem uma bagagem de conhecimentos
adquiridos em outras instâncias sociais, visto que, a escola não é o único
espaço de produção e socialização dos saberes. Segundo Marta Khol de
Oliveira:
O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais e traz consigo uma história mais longa de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre outras pessoas. Isso faz com que ele traga consigo diferentes habilidades e dificuldades e, provavelmente, maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de aprendizagem .(OLIVEIRA, 1999, p. 60-61)
Encontramos ainda no documento de Diretrizes Currriculares
da EJA, 2006, a afirmação de Soares (1986, apud SEED-PR, 2006, p.27),
para quem “o educando passa a ser visto como sujeito sócio-histórico-
cultural”, com conhecimentos e experiências acumuladas e em situações
socialmente diferenciadas, em que cada um possui um tempo próprio de
formação e tem o direito de ser respeitado como sujeito na construção e
apropriação do conhecimento, ressignificando suas experiências
socioculturais, além do universo escolar, na própria vida.
Essas experiências de vida são significativas ao processo
educacional e devem ser consideradas para a elaboração do currículo
escolar, que se configura numa forma diferenciada de ensino e
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aprendizagem, que assegure ao educando da EJA o direito de pleno acesso
ao patrimônio científico tecnológico e artístico produzido pela
humanidade, ou seja, à formação integral.
Outra demanda a ser atendida pela EJA é a de pessoas idosas
que buscam a escola para desenvolvimento ou ampliação de seus
conhecimentos, bem como outras oportunidades de convivência. Incluem-
se aqui, o convívio social e a realização pessoal. São pessoas que possuem
uma temporalidade específica no processo de aprendizagem. É necessário
dispensar atenção especial no atendimento educacional à essa população.
Além da característica etária, vinculada à EJA, há que se
considerar outro conjunto de necessidades e especificidades do público
que demanda esta modalidade. Trata-se da destacada presença da
mulher, que durante anos sofreu, e por diversas vezes ainda sofre as
conseqüências de uma sociedade desigual com predomínio da tradição
patriarcal, que a impediu das práticas educativas em algum momento de
sua história de vida.
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com
necessidades educacionais especiais. Considerando a situação em que se
encontram individualmente esses educandos, devem se priorizar ações
educacionais específicas que oportunizem o acesso, a permanência e o
êxito destes no espaço escolar.
O princípio de que a EJA é um direito subjetivo e dever do
Estado exige colocar os educandos no centro do projeto educacional.
Estes educandos não são abstratos, mas homens e mulheres que
produzem sua existência material e espiritual em sociedade.
Considerando o perfil diferenciado dos educandos da EJA e
suas necessidades, assim como, as características próprias desta
modalidade de ensino, deve-se garantir o retorno e a permanência destes
educandos à escolarização formal, pela manutenção da oferta da
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Educação de Jovens e Adultos no estado do Paraná, através de políticas
públicas direcionadas especificamente a este atendimento, de forma
permanente e contínua enquanto houver demanda.
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
Este estabelecimento de ensino tem como uma das
finalidades, a oferta de escolarização de jovens, adultos e idosos que
buscam dar continuidade a seus estudos no Ensino Fundamental ou
Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas, consideradas suas
características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar faz a opção pela oferta
de Educação de Jovens e Adultos – Presencial, que contempla o total de
carga horária estabelecida na legislação vigente nos níveis do Ensino
Fundamental Fase II e Ensino Médio, com avaliação no processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais
desenvolvidos de modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:
- pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
- desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
- registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações,
fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a
sistematização e socialização dos conhecimentos;
- vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos
educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão
cultural.
Para que o processo seja executado a contento, serão
estabelecidos plano de estudos e atividades.
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Nesse sentido, a escolarização, em todas as disciplinas, será
organizada de forma coletiva e individual, ficando a critério do educando
escolher a maneira que melhor se adapte às suas condições e
necessidades, ou mesmo mesclar essas formas, ou seja, cursar algumas
disciplinas organizadas coletivamente e outras individualmente.
Organização Coletiva
Será organizada pela escola e oferecida aos educandos por
meio de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas,
com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao
educando a integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá
priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na
relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos na
história de vida de cada educando.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles
que têm possibilidades de frequentar com regularidade as aulas a partir
de um cronograma pré- estabelecido.
Organização Individual
A organização individual destina-se àqueles educandos
trabalhadores que não tem possibilidades de frequentar com regularidade
as aulas, devido às condições de horários alternados de trabalho, também
atende alunos matriculados mediante classificação ou que foram
reclassificados ou desistentes. Atendendo também, de acordo com a
legislação vigente, que normatiza o procedimento do aproveitamento de
estudo do aluno, que trouxe uma carga efetivamente cumprida em outros
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Estabelecimentos reconhecidos pelo Ministério da Educação, para fins de
cálculo da carga horária total do curso.
Será organizada pela escola e oferecida aos educandos por
meio de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas,
contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de
vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.
1.3 NÍVEL DE ENSINO
1.3.1Ensino Fundamental – Fase II
Ao ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II,
este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos ora
como meio, ora como fim do processo de formação humana dos
educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar bens
culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.
Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino
Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.
1.3.2 Ensino Médio
O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como
referência em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos
propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e nas
Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.
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1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com
necessidades educativas especiais, inserindo estes no conjunto de
educandos da organização coletiva ou individual, priorizando ações que
oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço
escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente
estes educandos.
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes
grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências
permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu
processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de
atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam
necessidades educacionais especiais decorrentes de:
1. deficiência mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
2. condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
3 - superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos. (CARVALHO, 2001.)
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao
educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que
os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não
apenas de deficiências, mas também, de condições sócio-culturais
diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios
diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.
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Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-
se, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades.
Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de
garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda,
resguardando-se suas singularidades.
1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS
Este Estabelecimento de Ensino desenvolverá Ações
Pedagógicas Descentralizadas, efetivadas em situações de evidente
necessidade, dirigidas a grupos sociais com perfis e necessidades próprias
e onde não haja oferta de escolarização para jovens, adultos e idosos
respeitados a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que
autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma
Secretaria em instrução própria.
1.6 FREQUÊNCIA
A carga horária prevista para as organizações individual e
coletiva é 100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase
II e no Ensino Médio, sendo que a frequência mínima na organização
coletiva é de 75 % (setenta e cinco por cento ) e na organização individual
é de 100% ( cem por cento), em sala de aula.
1.7 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer , para o
âmbito deste Estabelecimento, critérios relativos à sua ação, organização,
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funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da
legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional
traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação
entre os segmentos da Comunidade Escolar e os setores do
Estabelecimento, a fim de garantir o cumprimento de sua função que é
ensinar.
O Conselho Escolar reger-se-á por Estatuto próprio, onde
estarão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições de seus
componentes.
O Estatuto do Conselho Escolar será elaborado por seus
componentes e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação.
1.7.1 Da Constituição e Representação
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes
categorias:
a) Diretor,
b) Um representante da Equipe Pedagógica;
c) Representante da equipe de Funcionários;
d) Representantes de professores atuantes em sala de aula;
e) Representantes de alunos eleitos em Assembleia;
f) Representantes de pais ou responsáveis por alunos regularmente
matriculados.
Poderá participar do órgão colegiado de direção,
representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a
escola pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5
(um quinto) do colegiado.
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Caso haja um maior número de membros entre as categorias
de pais e representantes dos segmentos organizados da sociedade, a
paridade se confirmará com igual número de professores.
Membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes,
serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias no artigo
anterior.
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor
de Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar, será de dois
anos não coincidindo com o mandato do Diretor.
Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo
de remuneração, não acarretará qualquer vínculo empregatício com o
Estado.
No caso de um dos conselheiros infringir as normas
estabelecidas neste regimento, no uso de suas atribuições, após apuração
e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.
1.7.2 Das Atribuições
São atribuições do Conselho Escolar:
- Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento em face das
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual.
- Analisar os projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de
implantação e aprovar se for o caso;
- Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino;
- Apreciar e emitir parecer quanto as reivindicações e consultas da
comunidade escolar quanto ao cumprimento do regime escolar.
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- Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros
do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas
estabelecidas neste regulamento, encaminhando-o ao órgão competente;
- Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para
homologação;
- Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinente
ao âmbito de ação do estabelecimento.
1.8 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO
Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de
Educação de Jovens e Adultos – DET, da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná, como material básico.
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica,
poderão utilizar outros recursos didáticos, tais como TV multimídia,
laboratório de informática, pendrive.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), por
meio do Departamento da Diversidade/Coordenação de Alfabetização de
Jovens, Adultos e Idosos, realizou o processo de análise e seleção do livro
didático do Ensino Fundamental Fase II, de acordo com as orientações do
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) da EJA do Ministério da
Educação (MEC).
1.9 BIBLIOTECA ESCOLAR
Através da leitura o homem expande horizontes e reforça seu
processo de humanização social. O leitor de livros torna-se também um
leitor do mundo, conseguindo interagir em seu meio com maior
autonomia, criatividade e argumentação. Deve ser este o objetivo das
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bibliotecas: colaborar no desenvolvimento de leitores competentes,
fazendo com que desenvolvam o hábito de ler e sintam prazer nesse ato.
A EJA trabalha com jovens e adultos que, em sua maioria,
necessitam de um maior desenvolvimento na área de leitura e oralidade,
Estes conteúdos são imprescindíveis para uma boa formação do
educando.
Nesse sentido a biblioteca da EJA deve ter como princípio
estimular seus alunos para desenvolver o gosto pela leitura e entender
sua importância na prática da vida cotidiana.
Alguns procedimentos devem ser efetivados:
- A biblioteca deve ter diversidade de material impresso desde literatura a
textos informativos, bem como uma pessoa receptiva para atender aos
alunos e incentivar empréstimos de livros.
- O aluno deve ter tempo livre para frequentar o ambiente da biblioteca,
tendo livre acesso à ela (de forma organizada e sem prejudicar o
andamento das aulas).
- Os professores devem ser incentivados a levarem os alunos à biblioteca
para realizar pesquisas e leituras.
Investindo nesses procedimentos e buscando contribuir na
formação do seu aluno como leitor, a biblioteca da EJA estará cumprindo
seu papel e resgatando, de certa forma, a falta de oportunidade desses
alunos com relação ao acesso a leitura e a sua expansão.
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1.10 LABORATÓRIO
A prática pedagógica não ocorre apenas dentro da sala de
aula. É interessante que realmente ultrapasse esses limites para oferecer
aos alunos situações mais concretas de aprendizagem.
É nesse sentido que o laboratório vem colaborar no
aprimoramento intelectual de nossos alunos, na tentativa de auxiliá-los na
busca de novos conhecimentos.
O interesse de alunos da EJA – Jovens, Adultos e Idosos,
diferencia-se do interesse dos alunos do ensino regular.
Os alunos da EJA têm suas peculiaridades e necessidades, as
quais devem ser levadas em conta na montagem da proposta de trabalho,
seja na prática de sala de aula, seja em atividades no laboratório.
O laboratório é um recurso a mais com a finalidade de
oportunizar novos conhecimentos aos alunos. Por isso deve ser bem
aproveitado para que possa ser útil e para que atinja os objetivos
previstos.
1.10.1- Laboratório de Ciências Naturais, Química, Física e Biologia
O Laboratório de Ciências Naturais, Química, Física e Biologia,
constitui um espaço pedagógico para o uso dos professores e educandos,
onde prática pedagógica se faz de maneira a concretizar, através de
experiências, muitos conceitos trabalhados na teoria em sala de aula.
Para o uso do laboratório de Ciências Naturais, Química, Física
e Biologia o professor ou técnico de laboratório deverá:
- deixar os materiais e o laboratório limpos, após o uso;
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- comunicar à direção, a quebra de objetos, falta de reagentes e o não
funcionamento de equipamentos;
- fazer uso do laboratório somente se os educandos estiverem sob seu
acompanhamento;
- retirar material do laboratório com autorização prévia da Direção Escolar;
- responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar
acidentes, devendo comunicar imediatamente a Direção Escolar quando
houver ocorrência;
- esclarecer aos educandos as normas de segurança para o uso do
laboratório;
1.10.2 Laboratório de Informática
O laboratório de informática oferecerá recursos tecnológicos
de informática e softwares educacionais ao corpo docente, mantendo-se
atualizado nas novas tecnologias de apoio ao ensino, para garantir e
ampliar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
O laboratório de informática constituir-se-á em um espaço de
apoio ao corpo docente e estará a disposição do mesmo e dos seus
respectivos educandos, buscando atingir os seguintes objetivos:
- complementar o conteúdo por meio de abordagens diferentes às
desenvolvidas no processo pedagógico escolar com o professor, utilizando
recursos computacionais;
- capacitar os educandos a manusear o computador nas atividades
escolares e cotidianas.
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1.11 RECURSOS TECNOLÓGICOS
A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional
propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao
mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Podemos entender,
então, que a utilização efetiva dos recursos tecnológicos na escola é uma
condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta
sociedade de base tecnológica.
Com base em todas as discussões e experiências realizadas,
confirmou-se que tais recursos devem constituir-se em ferramentas para
apoio e desenvolvimento da aprendizagem acadêmica. Ou seja, o objetivo
não é fazer com que os alunos aprendam informática simplesmente, e sim
que aprendam melhor português, matemática e as demais disciplinas a
partir do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação.
A utilização do laboratório de informática na EJA é considerada
um auxílio pedagógico poderoso, que inclui digitalmente os alunos na
sociedade e motiva-os no processo educacional.
É conhecido o papel fundamental do envolvimento pessoal do aluno no processo de aprendizagem e que quanto mais ativamente uma pessoa participar da aquisição de um conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo que aprende. A multimídia favorece uma atitude exploratória, ou mesmo lúdica, face ao material a ser assimilado.(Lévy 1996)
Levar os alunos da EJA à utilização dos recursos tecnológicos
significa incluí-los digitalmente e levá-los a uma maior valorização perante
a sociedade.
Tecnologia então é um conceito que possui múltiplos
significados variando conforme o contexto ao qual esteja inserido, sendo
capaz de enriquecer, libertar e transformar. Com isso, deve ser capaz de
desenvolver conhecimentos, informações, comunicar, etc.
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Assim, é necessário saber tirar o máximo possível de uma
tecnologia para possibilitar aos educandos uma nova forma de interagir
com os conhecimentos, gerando aprendizagens verdadeiramente
significativas que correspondam aos anseios dos jovens e adultos.
2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO - PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto Modalidade de
Ensino que atende a educandos trabalhadores, tem como finalidade e
objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à
cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia
intelectual e moral.
Sendo assim, para a concretização de uma prática
administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada à formação
humana, é necessário que o processo ensino-aprendizagem, na Educação
de Jovens e Adultos seja coerente com:
a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e
valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade
cultural;
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b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo
cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito
mútuo, solidariedade e justiça;
c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos
e idosos – cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as
relações entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma
proposta pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a
diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo
sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz
de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica -
que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o
mundo do trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade
de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa
contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do
trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a
valorização dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos
educandos da EJA, considerando os saberes adquiridos na informalidade
das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas
características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de
Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná:
I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os
educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e
condições de reinserção nos processos educativos formais;
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II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no
processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo, à escola
cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na
quantidade de informações do que na relação qualitativa com o
conhecimento;
III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados
à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao
mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio
da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o
educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes
conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade
social;
V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia
tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza
nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização
abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à
realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo
integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes
áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante
incluirá o desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento
metodológico que busquem chegar às finalidades da educação de jovens e
adultos.
- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em
seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com
conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de
formação e aprendizagem;
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- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as
diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de
utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
- Possibilitar trajetórias de aprendizado individual com base na referência,
nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da
cidadania e do trabalho;
- Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,
críticos e democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos
e idosos, não se refere exclusivamente a uma característica etária, mas a
articulação desta modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu
público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação
de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que
demandam uma proposta pedagógica-curricular que considere o
tempo/espaço e a cultura desses grupos.
3 – INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos
no nível do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens,
adultos e idosos que não tiveram o acesso ou continuidade em seus
estudos.
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4 – MATRIZ CURRICULAR
4.1 ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO
FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: CEEBJA – Santa Clara
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Mandaguari NRE: Maringá
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1920/1932 H/A ou 1600/1610 HORAS
DISCIPLINAS Total deHoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 94 112LEM - INGLÊS 213 256EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112MATEMÁTICA 280 336CIÊNCIAS NATURAIS 213 256HISTÓRIA 213 256GEOGRAFIA 213 256
ENSINO RELIGIOSO * 10 12
TOTAL 1600/1610 1920/1932* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGÁTORIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E
DE MATRICULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO
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4.2 ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: CEEBJA – Santa Clara
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Mandaguari NRE: Maringá
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total deHoras
Total dehoras/aula
L. PORTUGUESA E
LITERATURA174 208
LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
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5 – CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
“A investigação dos temas geradores ou da temática significativa do povo, tendo como objetivo fundamental a captação dos seus temas básicos, só a partir de cujo conhecimento é possível a organização do conteúdo programático para qualquer ação com ele, se instaura como ponto de partida do processo da ação, como síntese cultural.” (FREIRE, 2005. p. 209. Grifos nossos)
A Concepção, Conteúdos e Encaminhamentos Metodológicos, a
seguir apresentados, foram organizados em regime de colaboração
coletiva, envolvendo os professores da rede pública estadual das diversas
áreas do conhecimento, nos cursos de formação continuada promovidas
pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
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6 – PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
6.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e
orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do
ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação
será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta
pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da
capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias
experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo,
descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva
frente à realidade concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar,
seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e
compreende os seguintes princípios:
• investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
• contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
• sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
• abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
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• permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão
desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada
disciplina, conforme a matriz curricular, sendo avaliados presencialmente
ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem
ser respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a
avaliação contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e
as transformações que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior
ao reingresso na educação formal, como durante o atual processo de
escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates,
seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos
e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que
possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os
conteúdos desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos
a uma única oportunidade de aferição. O resultado das atividades
avaliativas, será analisado pelo educando e pelo professor, em conjunto,
observando quais são os seus avanços e necessidades, e as consequentes
demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.
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6.2. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS
As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados,
sempre com finalidade educativa;
Para fins de promoção ou certificação, serão registradas
02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às
provas individuais escritas e também a outros instrumentos
avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,
obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do
professor, conforme descrito no regimento escolar;
A avaliação será realizada no processo de ensino e
aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima
exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a
Resolução n.º 3794/04 – SEED e frequência mínima de 75% do total
da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100%
na organização individual.
Para prosseguimento dos estudos, o educando deverá atingir,
pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da avaliação
processual, caso contrário e também por acréscimo ao processo de
apropriação dos conhecimentos, o educando terá direito à recuperação de
estudos, conforme explicitada na sequencia;
Para os educandos que cursarem 100% da carga horária
da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a
nota 6,0 (seis vírgula zero);
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Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do
educando;
O educando portador de necessidades educacionais
especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos
que será capaz de desenvolver.
6.3. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro
como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte
integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos.
Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem,
considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de
todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos
mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com
atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista
para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se
apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de
estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas
atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o
descrito no Regimento Escolar.
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6.4. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados
com êxito, equivalente às disciplinas ofertadas neste Estabelecimento
Escolar, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no
Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos
casos de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos.
6.5. CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de
ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado
no Regimento Escolar.
7 – REGIME ESCOLAR
O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no
período noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino,
de acordo com a demanda de alunos do estabelecimento de ensino e com
expressa autorização do Departamento de Educação de Jovens e Adultos,
da Secretaria de Estado da Educação.
As informações relativas aos estudos realizados pelo educando
serão registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado
da Educação do Paraná.
O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será
emitido pelo estabelecimento de ensino a partir da conclusão das
disciplinas constantes na matriz curricular.
Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações
pedagógicas descentralizadas para atendimento de demandas específicas
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- desde que autorizado pelo Departamento de Educação de Jovens e
Adultos, da Secretaria de Estado da Educação – em locais onde não haja a
oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação especial, como por
exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em
comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de
moradores em comunidades de difícil acesso, dentre outros.
7.1 ORGANIZAÇÃO
Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no
Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, conforme dispostas nas
Matrizes Curriculares, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais,
contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino
Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 - CEB/CNE e
Deliberação nº 06/06-CEE, para o Ensino Médio.
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
A educação neste Estabelecimento Escolar ocorre em
momentos presenciais coletivos e individuais, dependendo da condição e
disponibilidade de tempo do educando.
7.2.1 – Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio
No Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio considerar-
se-á 100% da carga horária total estabelecida.
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7.3 MATRÍCULA
Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de
Jovens e Adultos:
a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;
b) aos educandos do Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio será
exigida comprovação de escolaridade anterior;
c) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela
mantenedora;
d) o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá
matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;
e) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com
êxito por meio de cursos organizados por disciplinas ou de exames
supletivos, apresentando comprovação de conclusão da mesma;
f) o educando que solicitar matrícula por transferência, oriundo do
processo de escolarização formal, cuja organização de ensino é diferente
da ofertada neste Estabelecimento, não comprovando conclusão de
disciplina (s), deverá ser matriculado para cursar 100% ( cem porcento) da
carga horária total da disciplina, podendo após ter cumprido 25% ( vinte e
cinco porcento) da carga horária total da disciplina, participar do processo
de reclassificação, definidos no Regimento Escolar.
e) os jovens, adultos e idosos, que não participaram do processo de
escolarização formal; bem como o educando desistente do processo de
escolarização formal, em anos letivos anteriores, cuja organização de
ensino é diferente da ofertada neste Estabelecimento, não comprovando
conclusão de disciplina(s), poderão ter seus conhecimentos aferidos por
processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;
g) os educandos inseridos no processo de escolarização formal, recebidos
por transferência, deverão realizar matrícula inicial em até quatro
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disciplinas, podendo participar dos processos de reclassificação – após
cursado 25% da carga horária total de cada disciplina;
h) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar
por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu
retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos,
aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos,
desde que o prazo de desistência não tenha ultrapassado 02 (dois) anos, a
partir da data de matrícula inicial.
i) o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de
matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer matrícula inicial
na disciplina, podendo participar de processo de classificação.
No ato da matrícula, conforme instrução própria da
mantenedora, o educando será orientado por equipe de professor-
pedagogo sobre: a organização dos cursos, o funcionamento do
estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a duração e a
carga horária das disciplinas.
O educando será orientado pelos professores das diferentes
disciplinas, que os receberá individualmente ou em grupos agendados,
efetuando as orientações metodológicas, bem como as devidas
explicações sobre os seguintes itens que compõem o Guia de Estudos:
• a organização dos cursos;
• o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento
escolar;
• a dinâmica de atendimento ao educando;
• a duração e a carga horária das disciplinas;
• os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;
• o material de apoio didático;
• as sugestões bibliográficas para consulta;
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• a avaliação;
• outras informações necessárias.
7.4 MATERIAL DIDÁTICO
O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se
como um dos recursos pedagógicos do Estabelecimento Escolar da Rede
Pública do Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.
7.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática,
abrangente, permanente e utilizar-se-a de técnicas e instrumentos
diversificados, sempre com finalidade educativa.
Para fins de promoção ou certificação, serão registradas
de 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, conforme a carga
horária das mesmas, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados
durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando
se submeterá na presença do professor, conforme descrito no
regimento escolar.
A avaliação será realizada no processo de ensino e
aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que para fins de promoção ou
certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada
disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e
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freqüência mínima de 75% do total da carga horária de cada
disciplina na organização coletiva e 100% na organização individual.
O educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0
(seis vírgula zero) em cada registro da avaliação processual. Caso
contrário terá direito a recuperação de estudos. Para os demais, a
recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação
dos conhecimentos;
a) para os educandos que cursarem 100% da carga horária da
disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a
nota 6,0 (seis vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do
educando.
O educando portador de necessidades
educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos
conteúdos que será capaz de desenvolver.
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro
como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte
integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos.
Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem,
considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de
todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos
mesmos.
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A recuperação será também individualizada, organizada com
atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos e entrevista
para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se
apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de
estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas
atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o
descrito no Regimento Escolar.
7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO,
RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO
Os procedimentos de aproveitamento de estudos,
classificação, reclassificação e adaptação estão regulamentados no
Regimento Escolar e atenderão o disposto na legislação vigente.
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual
que oferta a Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do
Estado do Paraná, do Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer
ações pedagógicas descentralizadas, desde que autorizadas pela
mantenedora.
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8 – RECURSOS HUMANOS
8.1. ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio
pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante
da fundamentação teórica e da função social da EJA, do perfil de seus
educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações
inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.
8.1.1 Direção
A função de Direção é de uma natureza política, tendo como
objeto das suas ações a gestão escolar democrática, cabendo a direção
desenvolver um conjunto de ações Político-pedagógicas, voltadas para a
formação humana. A função da direção é a de coordenar o trabalho geral
da escola, lidando com os conflitos decorrentes especialmente das
relações de poder.
A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe, então, o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Nesse sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo, um educador, antes de ser administrador ele é um educador (Saviani, 1996, p.208).
A natureza do trabalho da direção exige conhecimento
técnico-administrativo-pedagógico para o seu desempenho, para tanto
deve-se organizar através de um bom planejamento democrático, para
garantir o cumprimento de todas as tarefas de forma adequada. Entre as
quais:
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- Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano
Anual e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino,
submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito ao
voto somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em
assembléia.
- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de
conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
- Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas de administração deste estabelecimento, em consonância
com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de
Estado da Educação.
- Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Educação, consultado o
Conselho Escolar, propostas de modificações no Regimento Escolar.
- Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de natureza
pedagógica, administrativa e em situações emergenciais.
- Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional
de Educação, consultado o Conselho Escolar, alterações na oferta de
serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento, extinguindo ou
abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e
a composição das classes.
- Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional
de Educação, consultado o Conselho Escolar, a implantação de
experiências pedagógicas ou de inovações, de gestão administrativa.
- Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
- Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas
pela Secretaria de Estado da Educação.
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- Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da
administração Estadual de Ensino.
- Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da Administração Estadual de Ensino as
irregularidade verificadas no âmbito da Escola e aplicar medidas
saneadoras.
- Submeter o regulamento da Biblioteca à aprovação do Conselho
Escolar.
- Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente.
- Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e
pedagógico do Estabelecimento.
- Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do
ambiente escola.
- Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar.
- Organizar o funcionamento geral do estabelecimento e a utilização do
espaço físico, observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:
a) ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive a criação ou
supressão de classes;
b) aos turnos de funcionamento;
c) a distribuição de séries e classes por turno;
- Dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:
a) da proposta de trabalho do colégio;
b) do desenvolvimento do processo educativo.
Ao diretor compete também:
- Acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos por
Disciplina.
- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
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8.1.2. Professor Pedagogo
O Professor Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo
escolar, num processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado aos
demais profissionais envolvidos, o desenvolvimento de um trabalho
coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica (pedagogos,
coordenadores de ações pedagógicas), para planejar, implementar e
avaliar programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das
necessidades pedagógicas apresentadas.
Parágrafo Único – Deverá proporcionar os educandos reflexão sobre a
realidade social na qual estão inseridos, de tal forma que compreendam
os limites e possibilidades existentes, favorecendo-lhes assim, o pleno
desenvolvimento.
Cabe ao Professor Pedagogo:
- discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho, que
motivem os educandos durante o seu processo escolar;
- planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais
( evasão, repetência, transferências expedidas e recebidas e outros);
- subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de
diagnóstico estabelecido;
- acompanhar e avaliar a implantação das ações estabelecidas nos
planos de trabalho;
- buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades
oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa
própria;
- coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que
apresentem dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça
todas as alternativas possíveis de atendimento;
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- coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a
matrícula, transferência, classificação e reclassificação, aproveitamento
de estudos e conclusão de cursos;
- participar de análise e discussão dos critérios de avaliação e suas
consequências no desempenho dos educandos;
- promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades
comunitárias;
- pesquisar e investigar a realidade concreta do educando
historicamente situado, oferecendo suporte ao trabalho permanente do
currículo escolar;
- integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso de ausência do
Diretor, se não houver Diretor Auxiliar;
- coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe ;
- orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos para cada
disciplina;
- subsidiar a Direção com critérios, para definição do Calendário Escolar,
de acordo com as orientações do NRE;
- analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, em casos
de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;
- participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e
grupos de estudos;
- coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola;
- acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e
educandos, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem e
traçar planos de recuperação;
- coordenar e acompanhar ações descentralizadas e exames supletivos
quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões)
específica(s) dessa(s) ação(ões);
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- organizar, acompanhar e validar a Avaliação de Apropriação de
Conteúdos por Disciplina;
- executar a Avaliação Institucional conforme orientação da
mantenedora.
8.1.3 Coordenações
As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas –
Coordenação Geral e Coordenação Itinerante bem como a Coordenação de
Exames Supletivos, têm como finalidade a execução dessas ações pelo
Estabelecimento Escolar, quando autorizadas e regulamentadas pela
mantenedora.
Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas
Descentralizadas:
Coordenador Geral
- Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
- Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.
- Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.
- Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da
direção do Estabelecimento.
- Acompanhar o funcionamento de todas as turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.
- Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no
Sistema.
- Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.
- Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos.
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- Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
- Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.
- Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o
atendimento aos educandos de todas as turmas.
- Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem
executadas durante as horas-atividade dos professores.
- Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de
experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.
- Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em
comunidades que necessitam de escolarização.
- Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.
- Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.
- Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE,
quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da
escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua
coordenação.
− Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da
mantenedora.
Coordenador Itinerante
- Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
- Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos
educandos.
- Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.
- Observar e registrar a presença dos professores.
- Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.
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- Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.
- Solicitar e distribuir as listas de frequência e de notas dos educandos.
- Encaminhar as notas e frequências dos educandos para digitação.
- Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral
qualquer problema neste procedimento.
- Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.
- Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as
turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.
- Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com
os professores.
- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
8.1.4 Docentes
O Corpo Docente será composto por profissionais qualificados,
admitidos na rede pública estadual de ensino segundo, critérios
estabelecidos pela entidade mantenedora, responsáveis por disciplinas
constantes na matriz curricular.
O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá
atuar na sede e nas ações descentralizadas e em todas as formas de
organização do curso presencial coletiva e individual.
O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá
participar da aplicação dos exames supletivos, podendo compensar as
horas trabalhadas durante esse processo em horários e dias que melhor
atendam as demandas da escola.
O docente será consciente de que a escolarização de jovens e
adultos trabalhadores precisa de ações educativas inovadoras, que
responda às novas exigências de uma sociedade em transformação, e
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requer um educador que garanta a inter-relação personalizada e contínua
do educando com o sistema de ensino.
Os docentes de EJA deverão apresentar perfil que contemple:
- compromisso com a Proposta Pedagógica da EJA;
- visão global do currículo e dos princípios de sua organização;
- postura interdisciplinar e contextualizada;
- planejamento de estratégias pedagógicas;
- busca de aprimoramento profissional constante, seja por meio de
oportunidades oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de
Ensino ou por iniciativa própria.
- Espírito de coletividade;
- Compromisso com as ações desenvolvidas regularmente e extra
curriculares pelo Estabelecimento de Ensino;
- Disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente;
- Disposição para o trabalho coletivo.
Cabe aos docentes:
- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais da EJA e da Proposta Pedagógica deste
Estabelecimento de Ensino;
- Conhecer o perfil dos educandos (idade, ocupação, nível sócio-
econômico, expectativas, hábitos de estudos);
- Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos
disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de
ensino, que respeite o processo de ensino-aprendizagem de cada jovem,
adulto e idoso;
- Organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar;
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- Estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos
educandos, tendo como princípio o acompanhamento contínuo da
aprendizagem;
- Analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando,
obtido no processo de avaliação, para fins de planejamento;
- Utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponíveis;
- Elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos e de
coordenadores, a Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino, em
consciência com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes
Curriculares Estaduais e com a Proposta Pedagógica Curricular de EJA;
- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com educandos, pais e com os diversos segmentos da
comunidade;
- Realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,
tendo em vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e
aprendizagem;
- Participar da realização de atividades extracurriculares do
estabelecimento de ensino;
- Utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação;
- Organizar, acompanhar e validar a Avaliação de Apropriação de
Conteúdos por Disciplina;
- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
8.1.5 Equipe dos Funcionários
A Equipe de Funcionários tem dentro de suas atribuições as
funções de contribuir para o funcionamento de todos os setores do
Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que possa
ocorrer um processo de Ensino e aprendizagem de qualidade.
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A Equipe de Funcionários, mencionada, atuam nas áreas de
administração escolar, operação de multimeios escolares, manutenção e
infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente e alimentação
escolar. Tendo as seguintes atribuições:
- cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
- desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional
de igualdade de condições para o acesso e a permanência do educando
no estabelecimento de ensino;
- manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
- manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao
desenvolvimento do processo de trabalho escolar;
- zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
- cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
Compete ao Secretário (a)
- Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
- Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus
auxiliares;
- Redigir a correspondência que lhe for confiada;
- Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais
documentos;
- Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
- Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
superiores;
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- Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
- Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro
de assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a
verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares;
- Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matricula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
- Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos
à Secretaria;
- Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na
Secretaria.
Dos Funcionários Administrativos
Compete ao Funcionário Administrativo:
- Atender a clientela escolar, providenciando documentos necessários
para a realização de matrículas, transferências, declarações e históricos
escolares.
- Preparar e enviar em tempo determinado, os históricos escolares de
alunos concluintes de cursos.
- Preparar e enviar as transferências atendendo o prazo determinado.
- Fazer xerox, despachar correspondências e atender as solicitações da
Direção e da Secretária sempre que necessário.
- Organizar a documentação escolar e manter em ordem arquivos e
pastas de documentos da escola.
- Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais da escola.
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- A escala de trabalho de funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da secretaria conte sempre com a presença de um
responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os
turnos de funcionamento do estabelecimento.
Dos Funcionários das áreas de manutenção de infraestrutura
escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e
interação com o educando.
- Os Funcionários das áreas de manutenção de infraestrutura escolar e
preservação do meio ambiente, alimentação escolar e interação com o
educando têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar deste Estabelecimento de Ensino, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Atribuições:
- Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
solicitando o material e produtos necessários;
- Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e
qualitativamente;
- Informar o Diretor deste Estabelecimento de Ensino, da necessidade de
reposição de estoque;
- Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;
- Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela
segurança deste Estabelecimento de Ensino;
- Impedir a entrada no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas
e sem autorização, fora do horário de trabalho como medida de
segurança;
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- Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante
seu plantão para que sejam tomadas as devidas providências;
- Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se
fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior,
qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e
manutenção.
- Percorrer as diversas dependências deste Estabelecimento, observando
os alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientações e
auxílio.
- Encaminhar ao setor competente deste Estabelecimento de Ensino, os
alunos que apresentem problemas, para receberem a devida
orientação ou atendimento.
- Auxiliar a Direção deste Estabelecimento de Ensino, no controle de
horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das
aulas.
- Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.
- Efetuar tarefas correlatas à sua função.
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9. BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação
Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª
Edição.
BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam.
São Paulo : Cortez, 1997.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.
Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).
Conselho Estadual de Educação – PR
Conselho Nacional de Educação.
Constituição Brasileira – Artigo 205.
Decreto 2494/98 da Presidência da República.
Deliberação 005/98 –CEE.
Deliberação 008/00 – CEE.
Deliberação 011/99 – CEE.
Deliberação 014/99 – CEE.
DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ;
Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.
DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus,
1997.
DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN.
Mimeog.
DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação
e a Educação de Jovens e Adultos. Mimeog.
DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros.
Nível de Escolarização da População. Mimeog.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2005.
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Indicação 004/96 – CEE.
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Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.
Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental.
Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.
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Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.
Resolução 03/98 – CEB.
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SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar
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SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como
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Vygotsky, Lev – 1989.