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Departamento Penitenciário Nacional Relatório do Grupo de Trabalho Histórico O Grupo de Trabalho, instituído no âmbito do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), através da Portaria nº 279, de 24 de setembro de 2013, prorrogada pela Portaria nº 37, de 31 de janeiro de 2014 (ANEXOS 1 e 2), foi criado para estudar e apresentar propostas quanto à identidade profissional, processos de trabalho, carreira, regulamentação, estratégias de reconhecimento e formação dos agentes penitenciários. A criação do grupo foi motivada por reuniões solicitadas pela FENASPEN, em parceria com a FEBRASP, Federações dos Sindicatos dos Agentes Prisionais, ao Ministério da Justiça. As Federações apresentaram pautas sobre o reconhecimento da profissão, porte de armas e terceirização. Constatou-se a necessidade de aprofundar os temas e decidiu-se a convidar alguns seguimentos que atuam diretamente com o sistema prisional para participar do debate, sendo que posteriormente outros órgãos seriam envolvidos. Assim, além da FENASPEN, FEBRASP e Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais, foram convidados o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), o Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a Pastoral Carcerária e a Escola Penitenciária do Mato Grosso do Sul. Esse encaminhamento também contempla uma recomendação anteriormente feita pelo CONASP, assim como corresponde à espectativa do DEPEN de criar um canal de diálogo mais próximo com a categoria. Ocorreram sete reuniões deste grupo de trabalho, seguindo uma metodologia de problematização do contexto, levantamento de informações com os estados, levantamento de pesquisas e estudos sobre o tema, construção de consensos por meio de painéis e redação participativa dos textos finais.

Proposta Regulamentação Nacional Agepen - Oficial de Execução Penal (Relatório Final)

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  • Departamento Penitencirio Nacional

    Relatrio do Grupo de Trabalho

    Histrico

    O Grupo de Trabalho, institudo no mbito do Departamento Penitencirio Nacional (DEPEN), atravs da Portaria n 279, de 24 de setembro de 2013, prorrogada pela Portaria n 37, de 31 de janeiro de 2014 (ANEXOS 1 e 2), foi criado para estudar e apresentar propostas quanto identidade profissional, processos de trabalho, carreira, regulamentao, estratgias de reconhecimento e formao dos agentes penitencirios.

    A criao do grupo foi motivada por reunies solicitadas pela FENASPEN, em parceria com a FEBRASP, Federaes dos Sindicatos dos Agentes Prisionais, ao Ministrio da Justia. As Federaes apresentaram pautas sobre o reconhecimento da profisso, porte de armas e terceirizao.

    Constatou-se a necessidade de aprofundar os temas e decidiu-se a convidar alguns seguimentos que atuam diretamente com o sistema prisional para participar do debate, sendo que posteriormente outros rgos seriam envolvidos.

    Assim, alm da FENASPEN, FEBRASP e Sindicato dos Agentes Penitencirios Federais, foram convidados o Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria (CNPCP), o Conselho Nacional de Segurana Pblica (CONASP), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica, a Pastoral Carcerria e a Escola Penitenciria do Mato Grosso do Sul. Esse encaminhamento tambm contempla uma recomendao anteriormente feita pelo CONASP, assim como corresponde espectativa do DEPEN de criar um canal de dilogo mais prximo com a categoria.

    Ocorreram sete reunies deste grupo de trabalho, seguindo uma metodologia de problematizao do contexto, levantamento de informaes com os estados, levantamento de pesquisas e estudos sobre o tema, construo de consensos por meio de painis e redao participativa dos textos finais.

  • O grupo teve como premissas a necessidade de:

    1. Padronizao da identidade e atuao dos agentes prisionais; 2. Profissionalizao e capacitao continuada (formao, controle interno e controle externo); 3. Elevao da poltica penitenciria ao status de poltica pblica (com especificidade, planejamento e oramento; institucionalizada e intersetorial).

    Considerando que os servios penais envolvem trs eixos de atuao: Custdia, Administrativo e Assistncias, mas que nem todos os profissionais envolvidos nesses eixos integravam o Grupo de Trabalho, e considerando a urgncia na definio da atuao dos agentes prisionais, decidiu-se tratar do mbito da Custdia, sem perder de vista a interdisciplinaridade.

    Visando o cumprimento da lei e o favorecimento da reintegrao social, foram pautados princpios reconhecidos internacionalmente como importantes para execuo penal:

    1. Princpio da normalidade: a vida na priso deve tanto quanto possvel se assemelhar vida fora da priso; 2. Princpio da reduo de danos: as consequncias danosas do aprisionamento devem ser neutralizadas ; 3. Princpio da integrao: a vida na priso deve ser organizada de maneira a colaborar com os presos a se integrarem vida livre ;

  • 4. Princpio da proteo : as pessoas privadas de liberdade devem estar a salvo de qualquer forma de negligncia, explorao, violncia e tratamento cruel, desumano ou degradante

    Durante os debates do Grupo de Trabalho algumas questes foram colocadas, porm por no haver consenso ou no guardar relao direta com a incumbncia deste frum, foram discutidas ao final do trabalho e encaminhadas da seguinte forma:

    Tema Encaminhamento ao projeto de Lei

    Encaminhamento para novo dilogo

    Outros encaminhamentos

    Sade do trabalhador (necessidade de uma assistncia especfica)

    Mencionar como um artigo que direciona a responsabilidade do estado pela assistncia (caber aos estados e distrito federal promover a poltica de sade voltada para o oficial de execuo penal).

    Discutir no prximo GT: Programa de sade do trabalho (aes de preveno, assistncia e avaliao psicolgica regular, usar como referncia da portaria interministerial SEDH/MJ - 02 15/12/10 e instruo normativa do MJ No 01 de 26/12/2010 projeto de qualidade de vida dos profissionais de segurana pblica e agentes penitencirios).

    Diretrizes para o uso da fora no sistema prisional

    Discutir no prximo GT (usar como referncia Portaria Interministerial SEDH/MJ4226, 31/12/2010).

    Regulamentao dos grupos especiais do sistema prisional

    Mencionar como artigo que os estados adotem critrios para constituir e ingressar grupo;

    Consenso: queremos um rgo unificado e fortalecido que abranja todo o percurso da execuo penal com o objetivo de institucionalizar este rgo na Constituio Federal.

    Proposta de PEC criando Secret. Nacional de Execuo Penal e inserindo-o no Art.144 / Art 127 CF ou em captulo prprio do sistema penal.

    Novo GT: encaminhar assunto a partir dos pareceres.

    Formalizar consulta para SAL, CNPCP e outros pareceristas sobre a incluso

  • do Sistema de Execuo Penal: a)No Captulo IV das Funes Essenciais da Justia; b)No Art. 144; c)No Captulo prprio Do Sistema de Execuo Penal.

    Diretrizes sobre restries de atuao para funcionrios que respondam processos

    Novo GT: Aprofundar o assunto

    Estrutura do rgo que administra o sistema prisional

    Contemplado acima.

    Dilogo com outras categorias que atuam no sistema prisional

    Criao de um GT com representantes dos demais profissionais (terapeuta ocupacional, psiclogo, assistente social, pedagogos, enfermeiros, mdicos, dentistas, etc), representantes de rgos governamentais afetos e da sociedade civil que atuam na execuo penal para apresentar nova viso do oficial de execuo penal e construir sinergia na atuao.

    Diretrizes para reintegrao social

    Incluir esta pauta no GT do item acima.

    Definio sobre grupos de atuao no sistema (escolta, segurana interna, fiscalizao de alternativas penais, grupos de interveno

    Inserir no anteprojeto de lei a previso desses grupos e eventuais requisitos de ingresso.

  • especial, etc) Terceirizao e militarizao

    Incluir repdio no anteprojeto de lei e j includo na proposta da LEP.

    Escola de Servios Penais

    Inserir no anteprojeto de lei, na parte da formao e capacitao continuada, a necessidade de requisitos.

    Gratificao por ps-graduao

    Discutir o assunto junto com o plano de carreira futuramente.

    Assim, como resultados, o Grupo de Trabalho apresenta os seguintes produtos:

    1 Os consensos (ANEXO 3) sobre :

    1. Papel do sistema prisional na sociedade 2. Papel do agente prisional no sistema prisional 3. Natureza da funo 4. Relacionamento com atores internos e externos 5. Atribuies dos agentes prisionais 6. Competncias 7. Nomenclatura 8. Escolaridade de ingresso 9. Formao inicial 10. Formao continuada 11. Gesto prisional

    2 Anteprojeto de lei (ANEXO 4) que regulamenta a carreira de agentes penitencirios e correlatos, sua redenominao e d outras providncias.

    3 Contribuies para reviso da Lei de Execuo Penal (ANEXO 5). O Grupo de Trabalho espera que esses produtos possam contribuir para as futuras discusses relacionadas aos servidores penitencirios.

  • ANEXO 1

    DEPARTAMENTO PENITENCIRIO NACIONAL PORTARIA No- 279, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013

    O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO PENITENCIRIO NACIONAL, no uso de suas atribuies legais, com fundamento no art. 51, I, do Regimento Interno do Departamento, aprovado pela Portaria GM/MJ n 674, de 20/03/2008, publicada no D.O.U de 02/04/2008. CONSIDERANDO a misso institucional do Departamento Penitencirio Nacional de promover polticas pblicas para melhoria do sistema prisional. CONSIDERANDO as reunies prvias com representantes dos segmentos abaixo. resolve:

    Art. 1 Instituir o Grupo de Trabalho com o objetivo de estudar e apresentar propostas quanto identidade profissional, processos de trabalho, carreira, regulamentao, estratgias de reconhecimento e formao dos agentes penitencirios, bem como no que tange s contribuies da categoria para o sistema prisional e para as polticas pblicas no Brasil.

    Art. 2 O Grupo de Trabalho ser composto pelos seguintes membros:

    I - do Departamento Penitencirio:

    a) Valdirene Daufemback, que o coordenar;

    b) Mara Fregapani Barreto, como coordenadora substituta; e

    c) Marcus Castelo Branco Alves Semeraro Rito.

    II - do Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria:

    a) Alvino Augusto de S; e

    b) Luiz Guilherme de Mendes Paiva.

    III - do Conselho Nacional de Segurana Pblica

    a) Augusto Csar Coutinho; e

    b) Washington Frana da Silva.

  • IV - da Federao Nacional dos Servidores Penitencirios:

    a) Clemerson Gomes S (titular), e Carlos Alberto Viana (suplente);

    b) Flvio Berneira Jnior;

    c) Jacira Maria da Costa Silva;

    d) Jarbas Santos de Souza;

    e) Joo Rinaldo Machado;

    f) Natanael Eduardo de Andrade Lima;

    g) Vilma Batista da Silva;

    h) Vilobaldo Adeldio Carvalho; e

    i) Vitor Leite da Silva.

    V - da Federao Brasileira dos Servidores Penitencirios:

    a) Cicero dos Santos;

    b) Jos Roberto das Neves;

    c) Leandro Allan Vieira;

    d) Wesley Barreto Bastos;

    e) Iran Alves da Silva; e

    f) Carlos Roberto Romacho.

    VI - do Sindicato dos Agentes Penitencirios Federais:

    a) Cntia Rangel Assumpo; e

  • b) Andr Argenta.

    VII - da Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica:

    a) Ana Paula Diniz de Mello Moreira; e

    b) Karolina Alves Pereira de Castro.

    VIII - da Pastoral Carcerria Nacional:

    a) Jos de Jesus Filho; e

    b) Petra Silvia Pfaller.

    IX - da Escola Penitenciria do Mato Grosso do Sul:

    a) Diolandes Pereira de Lima; e

    b) Ftima Aparecida Paulino.

    1 Podero ser convidados a participar dos debates do Grupo de Trabalho, especialistas e representantes de outros rgos e instituies governamentais ou no-governamentais.

    Art. 3 O Grupo de Trabalho ter o prazo de noventa dias para a concluso de suas atividades, prorrogvel por igual perodo, devendo realizar, no mnimo, quatro reunies.

    Art. 4 A participao no Grupo de Trabalho ser considerada servio pblico relevante, no ensejando, por si s, qualquer remunerao. Art. 5 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    AUGUSTO EDUARDO DE SOUZA ROSSINI

  • ANEXO 2

    DEPARTAMENTO PENITENCIRIO NACIONAL

    PORTARIA N 37, DE 31 DE JANEIRO DE 2014

    O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO PENITENCIRIO NACIONAL, no uso de suas atribuies legais, com fundamento no art. 51, I, do Regimento Interno do Departamento, aprovado pela Portaria GM/MJ n 674, de 20/03/2008, publicada no D.O.U de 02/04/2008:

    CONSIDERANDO a misso institucional do Departamento Penitencirio Nacional de promover polticas pblicas para melhoria do sistema prisional. resolve:

    Art. 1 Prorrogar, pelo prazo de noventa dias, o funcionamento do Grupo de Trabalho institudo pela Portaria No 279, de 24 de setembro de 2013 que tem por objetivo apresentar propostas quanto identidade profissional, processos de trabalho, carreira, regulamentao, estratgias de reconhecimento e formao dos agentes penitencirios, bem como no que tange s contribuies da categoria para o sistema prisional e para as polticas pblicas no Brasil.

    Art. 2 A participao no Grupo de Trabalho considerada servio pblico relevante, no ensejando, por si s, qualquer remunerao.

    Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    AUGUSTO EDUARDO DE SOUZA ROSSINI

  • ANEXO 3 Idias iniciais H necessidade de discutir o escopo da atividade do agente prisional pensando no resultado que ele deve entregar para sociedade, e no apenas com foco em segurana e disciplina, mas tambm envolvendo atividades voltadas reintegrao social. Qual o impacto da disciplina na educao e da educao na disciplina? preciso estabelecer a diferenciao entre agente e o antigo carcereiro. Quais so as experincias bem sucedidas que podem oferecer referncias para a prtica profissional? O termo agente prisional/penitencirio oferece limites para significao da funo, h necessidade da ampliao para todo o ciclo penal. H necessidade de uma metodologia nacional da custdia no sistema prisional para orientar a atuao dos servidores. H necessidade de enfrentar e prevenir improvisos do processo de gesto do sistema prisional: controle da polcia, autogoverno, excessos nos procedimentos, contratos precrios, entre outros. Qual deve ser o papel do sistema prisional na sociedade:

    Custodiar executando decises judiciais, garantindo a dignidade humana, contribuindo para a proteo social, resgatando o dilogo social, a cidadania e as polticas pblicas, com vistas incluso social.

    Qual deve ser o papel do agente prisional no sistema prisional: Gerir e executar as rotinas e procedimentos da execuo penal, orientados pela individualizao, com garantia da segurana e o acesso s polticas pblicas. Natureza

    1. Caracterizado como servio essencial Justia, responsvel pela administrao da execuo penal.

  • 2. Servio pblico essencial de natureza civil, no militar e no policial, o oficial de execuo penal responsvel pelo cumprimento da pena ou da medida restritiva observando o princpio da proteo integral da pessoa humana. Para tanto, ele deve receber treinamento prprio, adotar metodologia especfica para atividades de custdia, de manuteno a segurana, de conteno de crises nas prises ou nas medidas em meio livre.

    3. Carreira pblica nica, provida mediante concurso pblico, exercendo o ciclo completo da funo administrativa da execuo penal: penas e medidas em meio fechado e aberto, cumprindo funes de direo, disciplina, vigilncia e segurana penitenciria.

    Levantamento quanto natureza dos agentes penitencirios no mundo:

    Pas Carreira Observao Estados Unidos Civil

    Canad Civil Exceo para algumas unidades

    Frana Civil Dinamarca Civil Argentina Civil

    Itlia Policial Grcia Civil

    Espanha Civil Guarda externa militar Alemanha Civil

    ustria Civil Rssia Civil

    Para desempenhar o seu papel, com quais atores externos os agentes precisam se relacionar:

    Familiares dos presos Instituies da sociedade civil OAB Comisses Mecanismo estadual ou/e nacional de preveno e combate tortura Sindicatos Federaes Grupos religiosos

  • Associao de Moradores Ministrio Pblico Defensoria Pblica Judicirio Polcias: civil, militar, federal, rodoviria, bombeiro-militar CNPCP Conselho Penitencirio Conselho da Comunidade Estabelecimentos de Sade Instituies que compem as redes de polticas pblicas Secretaria de segurana (quando o sistema no est subordinado a ela) Poder Legislativo Universidades Estudantes Mdia

    Para desempenhar o seu papel, com quais atores internos os agentes precisam se relacionar:

    Ouvidoria

    Corregedoria

    Demais servidores prisionais

    Pessoas presas

    Monitores das empresas que atuam com mo de obra das pessoas presas

    Administrao

    Guarda externa

    Escolta

    Funcionrios da Cozinha

    Secretrio

    Diretores

    Coordenadores

  • Servios de Sade e Assistncia dos Servidores

    Atribuies do Oficial de Execuo Penal A partir do levantamento realizado com os estados, Distrito Federal e Sistema Penitencirio Federal e da discusso do Grupo de Trabalho foram relacionadas por campo de atuao as atribuies que competem ao Oficial de Execuo Penal. Da mesma forma, foram reapresentadas essas atribuies por dimenso da atuao, inspirada na classificao de Andrew Coyle: Justia e controle e segurana, servios, proteo. Entende-se que necessrio um esforo em promover o equilbrio entre essas trs dimenses. POR CAMPO CAMPO DE ALTERNATIVAS PENAIS - Supervisionar o cumprimento de penas e medidas alternativas priso (prestao de servio comunidade, monitoramento eletrnico, condicional, restrio de final de semana, sada temporria, entre outros), monitorando as medidas conforme determinao judicial, prestando informaes s autoridades responsveis e atuando em parceria com as equipes multidisciplinares.

    CAMPO DE TRANSPORTE E ESCOLTA - Escolta externa estadual e interestadual (audincias, sade, jurdico, funeral, transferncia, etc.) e interna; - Fiscalizar as atividades de trabalho e educao externas da pessoa presa; - Conduzir veculos de transporte para deslocamento de pessoas presas e para atendimento a servios do sistema prisional;

    CAMPO DE CUSTDIA INTERNA - Realizar identificao dos visitantes das pessoas presas e outras pessoas que visitam a unidade prisional; - Realizar identificao cadastral e controle dos presos; - Conferncia peridica da populao carcerria; - Realizar encaminhamentos para as assistncias previstas na LEP; - Acompanhar as atividades de trabalho e educao internas da pessoa presa; - Verificar as condies fsica e estrutural de todas as instalaes dos estabelecimentos prisionais; - Assistir e orientar, quando necessrio, a formao e capacitao de novos agentes e outros profissionais; - Conferir, ao assumir o posto de trabalho, os materiais e a organizao do local, informando chefia imediata as eventuais irregularidades; - Repassar, a quem assumir o posto de trabalho, informaes relevantes do perodo anterior; - Gerenciar a rotina de forma a promover a ocorrncia das atividades dirigidas reinsero social e ao tratamento penal; - Realizar rondas peridicas;

  • - Realizar revistas nas celas e em outras instalaes; - Realizar revista pessoal; - Realizar revista nos materiais, pertences e veculos; - Atuar no sentido de coibir quaisquer prticas criminosas no mbito da unidade penal; - Apreender eventuais materiais ou objetos ilcitos no interior da unidade prisional, adotando medidas legais cabveis; - Atender e dar suporte a visitantes e voluntrios; - Elaborar projetos relacionados custdia; - Executar as medidas necessrias ao cumprimento dos alvars de soltura, mandado de priso e outras demandas judiciais; - Observar, no ingresso da unidade, se as condies gerais de integridade fsica da pessoa presa esto em consonncia com os laudos periciais, tomando as providncias necessrias para no aceitar a entrada no caso de divergncias. - Cuidar da disciplina e segurana dos presos; - Recolher e promover a guarda de pertences de presos, cuja proibio de ingresso na unidade prevista em regulamento; - Coordenar e fiscalizar a distribuio de refeies aos presos; - Promover a alocao dos presos nas celas; - Realizar a triagem inicial dos internos; - Planejar e acompanhar atividades laborativas e recreativas dos detentos; Compor Comisso Tcnica de Classificao, emitindo parecer sobre a conduta de presos e propondo medidas de interesse ao tratamento penal; Compor o Conselho Disciplinar e Comisso de Processo Disciplinar; - Instruir servidores, colaboradores e presos sobre as normas de rotinas e procedimentos internos, previstas em regulamento; - Atuar em situaes de emergncia, tais como fugas, motins, incndios, rebelies e outras assemelhadas; - Observar o comportamento das pessoas presas para considerar abordagens de rotina, cooperando com o trabalho dos especialistas e a tomada de providncias diversas; - Colaborar na seleo de presos para participarem de projetos sociais; - Mediar os conflitos de convivncia entre as pessoas presas; - Orientar as pessoas presas no processo de ambientao na instituio; - Verificar o comportamento das pessoas presas, registr-lo, emitir relatrio de vida carcerria, propor medidas de mrito e outras aes;

    CAMPO DE MEDIAO E INTERVENO - Negociar e mediar de crises; - Atuar de forma integrada com as demais foras pblicas e da sociedade civil na interveno de casos de crise;

  • CAMPO DE VIGILNCIA EXTERNA - Realizar vigilncia externa, incluindo as muralhas e guaritas dos estabelecimentos penais;

    TODOS OS CAMPOS - Participar de estudos e propor medidas que aprimorem o tratamento penal definido para cada detento(a); - Realizar estudos e pesquisas relativos a problemas da execuo penal e poltica criminal e penitenciria; - Gerenciar equipes e informaes pertinentes a sua atuao; - Alimentar sistemas de informao, estatstica e gesto sobre o sistema prisional, como INFOPEN, SISPEN e sistemas estaduais; - Zelar pela manuteno, conservao e uso correto das instalaes, aparelhos, instrumentos e outros objetos de trabalho; - Zelar pela manuteno da disciplina e da segurana no estabelecimento prisional; - Registrar ocorrncia em formulrio prprio; - Elaborar relatrios diversos; - Informar s autoridades competentes sobre as ocorrncias surgidas no seu perodo de trabalho; - Desenvolver aes de conteno e vigilncia do preso durante o perodo de tempo no qual se fizer necessrio sua movimentao interna, externa ou a sua permanncia em local diverso da unidade prisional; - Atuar na fuga eminente e imediata; - Atuar no planejamento de recaptura de fugitivos; - Exercer atividades de corregedoria, inteligncia e ensino; - Executar outras tarefas correlatas funo, definidas em manual de atribuies e regimento do estabelecimento penal;

    POR DIMENSO JUSTIA E SERVIOS - Realizar identificao dos visitantes das pessoas presas e outras pessoas que visitam a unidade prisional; - Realizar encaminhamentos para as assistncias previstas na LEP; - Acompanhar as atividades de trabalho e educao internas da pessoa presa; - Verificar as condies fsica e estrutural de todas as instalaes dos estabelecimentos prisionais; - Assistir e orientar, quando necessrio, a formao e capacitao de novos agentes e outros profissionais; - Conferir, ao assumir o posto de trabalho, os materiais e a organizao do local, informando chefia imediata as eventuais irregularidades; - Repassar, a quem assumir o posto de trabalho, informaes relevantes do perodo anterior; - Gerenciar a rotina de forma a promover a ocorrncia das atividades dirigidas reinsero social e ao tratamento penal; - Atender e dar suporte a visitantes e voluntrios; - Elaborar projetos relacionados custdia;

  • - Executar as medidas necessrias ao cumprimento dos alvars de soltura, mandado de priso e outras demandas judiciais; - Recolher e promover a guarda de pertences de presos, cuja proibio de ingresso na unidade prevista em regulamento; - Coordenar e fiscalizar a distribuio de refeies aos presos; - Planejar e acompanhar atividades laborativas e recreativas dos detentos; Compor Comisso Tcnica de Classificao, emitindo parecer sobre a conduta de presos e propondo medidas de interesse ao tratamento penal; - Instruir servidores, colaboradores e presos sobre as normas de rotinas e procedimentos internos, previstas em regulamento; - Colaborar na seleo de presos para participarem de projetos sociais; - Orientar as pessoas presas no processo de ambientao na instituio; - Realizar estudos e pesquisas relativos a problemas da execuo penal e poltica criminal e penitenciria; - Gerenciar equipes e informaes pertinentes a sua atuao; - Alimentar sistemas de informao, estatstica e gesto sobre o sistema prisional, como INFOPEN, SISDEPEN e sistemas estaduais; - Zelar pela manuteno, conservao e uso correto das instalaes, aparelhos, instrumentos e outros objetos de trabalho; - Registrar ocorrncia em formulrio prprio; - Elaborar relatrios diversos; - Informar s autoridades competentes sobre as ocorrncias surgidas no seu perodo de trabalho; - Exercer atividades de corregedoria, inteligncia e ensino.

    CONTROLE E SEGURANA - Supervisionar o cumprimento de penas e medidas alternativas priso (prestao de servio comunidade, monitoramento eletrnico, condicional, restrio de final de semana, sada temporria, entre outros), monitorando as medidas conforme determinao judicial, prestando informaes s autoridades responsveis e atuando em parceria com as equipes multidisciplinares; - Escolta externa estadual e interestadual (audincias, sade, jurdico, funeral, transferncia, etc.) e interna; - Fiscalizar as atividades de trabalho e educao externos da pessoa presa; - Conduzir veculos de transporte para deslocamento de pessoas presas e para atendimento a servios do sistema prisional; - Realizar identificao cadastral e controle dos presos; - Conferncia peridica da populao carcerria; - Realizar rondas peridicas; - Realizar revistas nas celas e em outras instalaes; - Realizar revista nos materiais, pertences e veculos; - Realizar revista pessoal; - Atuar no sentido de coibir quaisquer prticas criminosas no mbito da unidade penal; - Apreender eventuais materiais ou objetos ilcitos no interior da unidade prisional, adotando medidas legais cabveis; - Cuidar da disciplina e segurana dos presos; Compor o Conselho Disciplinar e Comisso de Processo Disciplinar;

  • - Atuar em situaes de emergncia, tais como fugas, motins, incndios, rebelies e outras assemelhadas; - Verificar o comportamento das pessoas presas, registr-lo, emitir relatrio de vida carcerria, propor medidas de mrito e outras aes; - Realizar vigilncia externa, incluindo as muralhas e guaritas dos estabelecimentos penais; - Zelar pela manuteno da disciplina e da segurana no estabelecimento prisional; - Desenvolver aes de conteno e vigilncia do preso durante o perodo de tempo no qual se fizer necessrio sua movimentao interna, externa ou a sua permanncia em local diverso da unidade prisional; - Atuar na fuga eminente e imediata; - Atuar no planejamento de recaptura de fugitivos.

    PROTEO - Participar de estudos e propor medidas que aprimorem o tratamento penal definido para cada detento(a); - Negociar e mediar de crises; - Atuar de forma integrada com as demais foras pblicas e da sociedade civil na interveno de casos de crise; - Mediar os conflitos de convivncia entre as pessoas presas; - Observar o comportamento das pessoas presas para considerar abordagens de rotina, cooperando com o trabalho dos especialistas e a tomada de providncias diversas; - Atuar em situaes de emergncia, tais como fugas, motins, incndios, rebelies e outras assemelhadas; - Promover a alocao dos presos nas celas; - Realizar a triagem inicial dos internos; - Observar, no ingresso da unidade, se as condies gerais de integridade fsica da pessoa presa esto em consonncia com os laudos periciais, tomando as providncias necessrias para no aceitar a entrada no caso de divergncias.

    Competncias Competncia a integrao e a coordenao de um conjunto de conhecimentos (o que fazer), habilidades (o como fazer) e atitudes (o desejo de fazer), C.H.A., que na sua manifestao produzem uma atuao diferenciada.

    O agente prisional, para desenvolver suas atribuies, dever ser capaz de:

    1. Prontificar-se a servir aos interesses do Estado Democrtico de Direito e da poltica penitenciria (aptido e responsabilidade); 2. Prontificar-se para atuar em ambientes de restrio de liberdade (aptido); 3. Atuar em equipes interdisciplinares e interinstitucionais (trabalho em equipe);

  • 4. Adotar uma viso sistmica compreendendo a complexidade do sistema de justia penal (viso sistmica); 5. Adotar uma viso humana e social sobre os fenmenos do sistema penal para compreender a dinmica institucional e comportamental dos envolvidos

    (viso sistmica e interdisciplinar); 6. Atuar com resilincia e equilbrio emocional frente s demandas de sua atividade (resilincia e equilbrio emocional); 7. Reconhecer seus limites e possibilidades no cumprimento da custdia legal (justia, equilbrio emocional e responsabilidade); 8. Compreender e comprometer-se com a execuo de suas atribuies, responsabilizando-se pelos seus prprios atos (responsabilidade); 9. Compreender e comprometer-se com os valores, misso, viso, normas e com seu papel institucional (disciplina e responsabilidade); 10. Apresentar iniciativa e usar de criatividade para o desenvolvimento do seu trabalho (iniciativa e criatividade); 11. Articular e mobilizar pessoas para propostas de interesse ao sistema de justia penal (articulao); 12. Agir com transparncia e profissionalismo (transparncia e profissionalismo); 13. Agir com respeito, firmeza e convico, impondo-se por sua tarefa institucional (profissionalismo); 14. Agir de forma correta e ntegra, tendo a legalidade como princpio (honestidade, tica e justia); 15. Planejar, implantar e colaborar com as aes considerando a garantia dos direitos humanos, o respeito dignidade humana e a promoo da cidadania

    (justia); 16. Atuar com respeito aos colegas de trabalho, s pessoas sob sua tutela, aos visitantes e a profissionais das demais instituies pblicas ou entidades de

    controle externo da sociedade que atua no sistema de justia penal (respeito); 17. Observar e escutar com interesse de compreender as demandas das pessoas (saber ouvir); 18. Comunicar-se com eficcia, adequando a mensagem ao pblico com o qual se relaciona, sabendo receber e transmitir mensagens, utilizando-se de

    clareza, cordialidade e assertividade (comunicao e feedback); 19. Adotar a empatia e a equidade como princpios de atuao, atendendo as pessoas com qualidade (empatia e qualidade de atendimento); 20. Organizar sua rotina, utilizando estratgias de planejamento e gesto do tempo, primando pela qualidade no trabalho (organizao e qualidade); 21. Compreender e atuar no processo de gesto da poltica penitenciria (gesto); 22. Aplicar tcnicas de mediao e negociao para resoluo das situaes cotidianas (negociao); 23. Agir com flexibilidade adaptando-se s diferentes pessoas, situaes e s mudanas no ambiente de trabalho (flexibilidade); 24. Identificar e interpretar situaes de conflito e risco para as pessoas e para a instituio (tomada de deciso); 25. Analisar situaes problemas, ponderar possibilidades de solues, optar e agir conjuntamente em tempo para obter a soluo com maior nvel de

    satisfao e menor dano, respeitando a legislao (tomada de deciso); 26. Executar as rotinas do estabelecimento prisional em consonncia com as demais polticas pblicas (intersetorialidade);

    Nomenclatura

    Aps definio das atribuies e competncia, o Grupo de Trabalho discutiu o nome que poderia melhor representar a funo. Dentre as sugestes, foi vencedora a nomenclatura: Oficial de Execuo Penal.

  • Escolaridade de Ingresso

    Nvel Superior - graduao

    Formao Inicial

    460 horas em sala e 250 horas em prtica profissional

    Formao Continuada 100 horas/ano

    Gesto Prisional

    Profissionais dos 3 eixos (custdia, administrativo e assistncias), desde que o profissional tenha:

    Nvel superior

    Especializao em Gesto Prisional

    Tempo de servio

    Avano na graduao da sua carreira

    Reconhecimento dos seus pares

  • ANEXO 4

    ANTEPROJETO DE LEI

    Regulamenta a carreira de agentes penitencirios e correlatos, sua redenominao e d outras providncias.

    O Congresso Nacional decreta:

    Art. 1o Esta Lei regulamenta a carreira de agentes penitencirios e correlatos, sua denominao e d outras providncias no mbito da Unio, dos Estados e do Distrito Federal.

    Art. 2o Os atuais cargos, ocupados ou vagos, de agente penitencirio ou de nomenclatura assemelhada, no mbito do sistema prisional da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, passam a denominar-se Oficial da Execuo Penal e a integrar a carreira de que trata esta lei.

    Art. 3o A atividade do Oficial da Execuo Penal exclusiva de estado, de carter civil, essencial administrao da justia, a cargo da execuo e superviso administrativas de todas as penas e medidas privativas de liberdade, restritivas de direito e cautelares, tanto de pessoas processadas quanto de condenadas no mbito da justia criminal.

    CAPTULO I Seo I

    DOS PRINCPIOS E COMPETNCIAS

    Art. 4 o So princpios que orientam a atuao do Oficial da Execuo Penal:

    I defesa da dignidade da pessoa humana;

    II garantia da segurana individual e coletiva no mbito de sua atuao;

    III efetividade da execuo penal;

  • IV participao e interao comunitria;

    V promoo da normalidade no ambiente da priso, assemelhando-o da vida em liberdade;

    VI gerao de oportunidades e de integrao social das pessoas que respondem a uma medida penal.

    Seo II

    DAS COMPETNCIAS

    Art. 5o So competncias do Oficial de Execuo Penal:

    I Gerir e executar as rotinas e procedimentos da execuo penal, orientados pela individualizao;

    II Supervisionar administrativamente as penas e medidas em meio aberto, prestando informaes s autoridades responsveis e atuando em parceria com as equipes multidisciplinares:

    a) Regime semiaberto durante a sada temporria; b) Regime aberto quando substitudo por priso domiciliar; c) Liberdade condicional; d) Sursis; e) Sada temporria; f) Penas restritivas de direito previstas no artigo 44 do Cdigo Penal; g) Medidas restritivas processuais previstas na Lei 9.099/95; h) Medidas cautelares alternativas priso provisria; i) Monitorao eletrnica.

    III Atuar em atividades de escolta interna e externa;

    IV Custodiar as pessoas privadas de liberdade e supervisionar os demais regimes de progresso da pena;

    V Negociar e mediar crises, atuando de forma integrada com as demais foras pblicas e da sociedade civil, no caso de intervenes;

    VI - Realizar vigilncia externa, incluindo as muralhas e guaritas dos estabelecimentos penais;

    VII Atuar na fuga iminente e imediata e no planejamento da recaptura de fugitivos em conjunto com outros profissionais;

  • VIII Alimentar sistemas de informao, estatstica e gesto sobre a execuo penal e promover a organizao e tratamento de dados e informaes indispensveis ao exerccio de suas funes;

    IX Exercer atividades das reas de corregedoria, inteligncia e ensino.

    Art. 6o A custdia, a que se refere o inciso IV, do Art. 5o, em estabelecimento prisional compreende as seguintes aes:

    I Identificar os visitantes diversos e as pessoas presas;

    II Observar, no ingresso da unidade, se as condies gerais de integridade fsica da pessoa presa esto em consonncia com os laudos periciais, tomando as providncias necessrias para no aceitar a entrada no caso de divergncias;

    III Realizar a triagem inicial das pessoas presas, promover sua a alocao aos locais de custdia e orient-las no seu processo de ambientao;

    IV Observar o comportamento das pessoas presas para considerar abordagens de rotina, cooperando com o trabalho dos demais profissionais e a tomada de providncias diversas, bem como registrar o necessrio para fins do relatrio de vida carcerria;

    V Gerenciar a rotina de forma a promover a ocorrncia das atividades dirigidas reinsero social e ao tratamento penal;

    VI Encaminhar as pessoas presas para as assistncias previstas na LEP;

    VII Zelar pela disciplina e segurana dos presos;

    VIII Verificar as condies fsicas e estruturais das instalaes;

    IX Realizar rondas peridicas;

    X Realizar revistas em ambientes, materiais e pessoas;

    XI Realizar conferncia peridica da populao presa;

    XII Atuar no sentido de coibir quaisquer prticas criminosas no mbito do estabelecimento penal;

  • XIII Compor Comisso Tcnica de Classificao, participando da elaborao de parecer sobre a conduta de presos e propondo medidas de interesse ao tratamento penal;

    XIV Compor o Conselho Disciplinar e Comisso de Processo Disciplinar, no que tange apurao de faltas atribudas a pessoas presas;

    XV Atuar em situaes de emergncia, tais como fugas, motins, incndios, rebelies e outras assemelhadas;

    XVI Mediar os conflitos de convivncia entre as pessoas presas;

    XVII Atender e dar suporte a visitantes e voluntrios;

    CAPTULO II

    DOS OFICIAIS DE EXECUO PENAL

    Seo I

    DO QUADRO DE PESSOAL

    Art. 7o O quadro de pessoal ocupante do cargo de Oficial de Execuo Penal ser formado a partir do atuais Agentes Penitencirios ou de nomenclatura assemelhada no mbito da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, no desenvolvimento das atribuies inerentes ao cargo, assim como por meio de concurso pblico.

    Seo II

    DO PROVIMENTO E DA INVESTIDURA

    Art. 8o O provimento do cargo de oficial da execuo penal, salvo o disposto no caput do artigo anterior, depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas e ttulos, sempre com posse na classe inicial da carreira.

    1o So requisitos bsicos para a investidura no cargo que trata esta lei:

    I ser brasileiro;

  • II ter, no mnimo, vinte e um anos;

    III estar quite com as obrigaes eleitorais e, no caso do sexo masculino, tambm as militares;

    IV ter aptido fsica e mental para o exerccio do cargo;

    V comprovar a concluso de curso de graduao superior; e

    VI Ter sido aprovado em todas as fases previstas no edital do concurso pblico.

    2o A comprovao de concluso dos cursos de que trata este artigo dever ocorrer por meio de diploma expedido por instituio de ensino reconhecida e devidamente registrada no rgo competente.

    Seo III

    DA CARREIRA

    Art. 9o A carreira do Oficial de Execuo Penal dever ser efetivada mediante a instituio ou atualizao de plano de gesto de cargos, carreiras e salrios por cada ente federativo, respeitado o disposto nesta lei.

    Art. 10. A Unio, os Estados e o Distrito Federal podero instituir grupos especficos de atuao a partir das competncias descritas no Art. 4 desta lei, desde que definidos os critrios funcionamento e de seleo do pessoal.

    Seo IV

    DAS GARANTIAS, DIREITOS E DEVERES

    Art. 11. O oficial de execuo penal possui os seguintes direitos e garantias, dentre outros estabelecidos em lei:

    I - documento de identidade funcional com validade em todo territrio nacional, expedido pela prpria instituio;

    II capacitao inicial de no mnimo 460 horas em sala e 250 horas em prtica profissional supervisionada e capacitao continuada de no mnimo 100 horas anuais;

    III carga horria mxima de 30 horas semanais;

  • IV na hiptese de vir a ser detido, ser recolhido em separado dos demais presos, respeitado o gnero;

    V direito licena para desempenho de mandato classista em confederao, federao ou sindicato, nos termos da legislao especfica;

    VI assistncia mdico e psicossocial especfica, especialmente quando vtima de situao de crise, em razo da sua atividade;

    VII traslado de corpo, promovido pela instituio, quando vtima de acidente fatal em servio;

    VIII livre acesso, em razo das atribuies, aos locais sujeitos fiscalizao da execuo penal, observando a inviolabilidade de domiclio;

    IX aposentadoria especial, com integralidade e paridade, nos seguintes termos:

    a) Homem mnimo de 20 anos na funo mais 10 anos de contribuio previdenciria em outra atividade remunerada ou 25 anos de efetivo exerccio na funo, independente da idade. b) Mulher mnimo de 15 anos de exerccio na funo mais 10 anos de contribuio previdenciria em outra atividade remunerada ou mnimo de 20 anos de efetivo exerccio na funo, independentemente da idade.

    1o assegurado aos oficiais de execuo penal, no mbito de suas atribuies, de acordo com os fatos, o livre convencimento tcnico na elaborao de relatrios, certides e outros atos decorrentes da custdia e superviso das alternativas penais e regimes de progresso da pena.

    2o Aos oficiais da execuo penal em inatividade so assegurados os direitos previstos nos incisos I, IV e IX do caput.

    Art. 12. So deveres do oficial de execuo penal, fundados na justia, tica, transparncia e disciplina:

    I ser efetivo na gesto e execuo das rotinas e procedimentos da execuo penal;

    II obedecer prontamente s ordens legais do superior hierrquico;

    III exercer com zelo e dedicao suas atribuies;

    IV observar as disposies legais e regulamentares aplicveis;

    V respeitar e atender com presteza aos demais servidores e ao pblico em geral;

    VI manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;

  • VII ser proativo e colaborar para a eficincia dos rgos de administrao da execuo penal;

    VIII buscar o aperfeioamento profissional; e

    X zelar pela economia do material e a conservao do patrimnio pblico.

    Pargrafo nico o oficial de execuo penal ser subordinado a mecanismos de fiscalizao e de controle interno dedicados poltica de administrao da execuo penal.

    Art. 13. vedado ao oficial da execuo penal:

    I Participar de gerncia ou administrao de sociedade privada, personificada ou no personificada, exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditrio;

    II Exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com o horrio de trabalho. CAPTULO III

    DO REGIME DISCIPLINAR

    Seo I

    DAS INFRAES E DAS SANES DISCIPLINARES

    Art. 14. A lei especfica estabelecer as responsabilidades impostas ao Oficial de Execuo Penal e as sanes disciplinares aplicveis no caso de seu descumprimento.

    CAPTULO IV

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 15. Caber Unio, aos Estados e ao Distrito Federal promover a poltica de sade ocupacional, preventiva e curativa, atravs de lei que dispor sobre prestao de assistncia mdica, psicolgica, odontolgica, social e jurdica, e sobre seguro de vida e de acidente pessoal dos integrantes da carreira de Oficial da Execuo Penal.

  • Art. 16. A Unio, os Estados e o Distrito Federal adotaro as medidas legais cabveis no sentido reestruturao da carreira dos atuais servidores que exeram as atribuies de Oficial de Execuo Penal previstas nesta lei.

    Art. 17. A alterao de denominao dos cargos referidos no Art. 2 no representa, para qualquer efeito legal, inclusive para efeito de aposentadoria, descontinuidade em relao ao cargo e s atribuies desenvolvidas pelos seus titulares, ou ensejo de reduo de remunerao.

    Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    EXPOSIO DE MOTIVOS

    Nas ltimas dcadas, o Brasil viveu um processo de crescimento geomtrico da populao penitenciria, assumindo o quarto lugar na relao dos pases com maior populao carcerria no mundo (atrs apenas de Estados Unidos, China e Rssia). Entre 1992 e 2012, a populao carcerria brasileira saltou de 114 mil para aproximadamente 550 mil pessoas presas, o equivale a uma elevao de 380%. No mesmo intervalo de tempo, a populao brasileira cresceu 30% (IBGE).

    Esse crescimento da populao presa reflexo de uma srie de transformaes sociais nas duas ltimas dcadas, do aumento da tenso nos ambientes urbanos e da intensificao da criminalizao de comportamentos. Tambm a visibilidade e a explorao miditica das condutas violentas contribuem para produo da sensao de insegurana e medo, que, por sua vez, passam a refletir-se tanto na elaborao de leis mais severas, quanto nas prticas das foras de segurana e nas decises judiciais.

    Em paralelo a esse movimento, a partir da pouca efetividade da pena privativa de liberdade para a conteno da criminalidade e de seus danos colaterais, alternativas legislativas apresentam-se a fim de propor outras formas de responsabilizao, mais eficazes e menos perniciosas, como a Lei dos Juizados Especiais Criminais e a Lei das Penas Alternativas. Nesse sentido, torna-se evidente a necessidade de maior profissionalizao e especificidade dos agentes pblicos que implementam a poltica penal.

    No que diz respeito s penas em meio aberto e medidas alternativas, a execuo administrativa hoje est dispersa entre agncias do Judicirio e do Executivo, cada uma seguindo orientaes distintas e sem comunicao ou relao de continuidade entre elas. O reflexo disso tem sido o descrdito das alternativas penais ante a falta de investimentos, especialmente em pessoal tcnico capacitado para supervisionar essas medidas e previso legal expressa de quem deve estar a cargo de implement-las.

    Assim, para fazer frente expanso fsica e populacional do sistema penitencirio e responder premente necessidade de prover a execuo das penas e medidas em meio aberto de instrumentos eficazes para atingir suas finalidades, torna-se urgente formular polticas pblicas voltadas aos principais responsveis pelo bom funcionamento da etapa administrativa da execuo penal: os agentes prisionais. Com efeito, ao longo das ltimas dcadas, o sistema de justia

  • criminal tornou-se maior e mais complexo, h pessoas cumprindo penas: privativas de liberdade, sob priso provisria, medida de segurana, em regime semiaberto, regime aberto, livramento condicional, medidas cautelares, prestao de servio comunidade, monitoramento eletrnico. Isso demanda repensar o papel tradicional das instituies e do pessoal penitencirio para conferir-lhes competncias mais amplas e consequentemente rever sua identidade, poderes, deveres e prerrogativas, a fim de que possam prestar servios mais qualificados sociedade e s pessoas sob sua custdia ou superviso.

    Em todo o Brasil, estima-se que h 60 mil agentes penitencirios, dos quais a metade est em So Paulo e parcela significativa se ocupa da vigilncia externa e das escoltas, sendo que na maioria dos estabelecimentos, o nmero de agentes prisionais inferior ao recomendado pelo CNPCP. H, ainda, um grande contingente de policiais militares, policiais civis e agentes temporrios ou terceirizados ocupando irregularmente essas funes. A formao dos novos agentes varia de 100 horas a at 500 horas por ano1.

    A carreira do Oficial de Execuo Penal no Brasil necessita de uniformidade para atender a sociedade com eficcia e efetividade. A garantia da identidade profissional sustentada pela formao e capacitao contnua, ambas especficas na rea de atuao, com controle interno e externo e com descrio precisa das suas competncias, pode contribuir para elevar o patamar da execuo penal no pas.

    Pesquisa realizada pelo Departamento Penitencirio Nacional (DEPEN), junto aos estados da federao e ao Distrito Federal, identificou 10 nomes diferentes empregados para este cargo, com descries mais ou menos precisas em cada unidade da federao, carga horria distinta de formao inicial, com e sem legislao estadual que regulamente a funo. Essa realidade compe o cenrio de fragmentao, improviso e administrao frgil do sistema prisional brasileiro.

    Espera-se que a poltica penitenciria alcance o status de poltica pblica especfica, com planejamento e oramento prprios, institucionalizao e intersetorialidade com as demais polticas, de forma a possibilitar condies adequadas de trabalho aos servidores e qualidade no atendimento s pessoas presas e seus visitantes. Para tanto, a profissionalizao fundamental.

    O projeto que ora apresentamos apreciao do Congresso Nacional fruto de 6 meses de intenso trabalho do Grupo de Trabalho institudo no mbito do DEPEN, atravs da Portaria n 279, de 24 de setembro de 2013, que estudou e apresentou propostas quanto identidade profissional, processos de trabalho, carreira, regulamentao, estratgias de reconhecimento e formao dos agentes penitencirios.

    Assim, alm da FENASPEN, FEBRASP e Sindicato dos Agentes Penitencirios Federais, foram representados neste Grupo de Trabalho o Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria (CNPCP), o Conselho Nacional de Segurana Pblica (CONASP), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica, a Pastoral Carcerria e a Escola Penitenciria do Mato Grosso do Sul. O trabalho foi coordenado pelo DEPEN.

    Dentre os resultados deste grupo, est o presente projeto de lei que tem os seguintes marcos:

    1 Os dados contidos nesse pargrafo foram obtidos informalmente por telefone dos respectivos departamentos penitencirios estaduais e servem apenas de referncia.

  • 1) Orienta a carreira de acordo com as seguintes diretrizes:

    I defesa dos interesses do Estado Democrtico de Direito e da poltica penitenciria; II interdisciplinaridade e intersetorialidade; III viso sistmica da justia penal e viso humana e social dos fenmenos do sistema penal; IV disciplina, transparncia e profissionalismo; V planejamento estratgico e avaliao contnua, mantendo a uniformidade e integrao de procedimentos; VI mediao e negociao para resoluo pacfica de conflitos; VII assertividade e equilbrio emocional frente s demandas; VIII reconhecimento dos limites e possibilidades no cumprimento da custdia legal; IX respeito, tica e legalidade; X comunicao eficaz e qualidade no atendimento; XI tomada de deciso com ponderao, agilidade e respeito legislao; XII atuao qualificada e imparcial na administrao da execuo penal; XIII reduo dos danos do ambiente de privao de liberdade e outras medidas penalizadores; XIV uso proporcional da fora.

    2) Registra todas as atividades que so da competncia do cargo, dando cobertura s novas legislaes que estabeleceram outras respostas penais:

    I Regime semiaberto durante a sada temporria; II Regime aberto quando substitudo por priso domiciliar; III Liberdade condicional; IV Sursis; V Sada temporria; VI Penas restritivas de direito previstas no artigo 44 do Cdigo Penal; VII Medidas restritivas processuais previstas na Lei 9.099/95; VIII Medidas cautelares alternativas priso provisria; IX Monitorao eletrnica.

    3) Estabelece parmetros de provimento, investidura, formao, carga horria, entre outros aspectos que permitiro a atuao uniforme da carreira.

    Denominao e natureza da carreira. Optou-se por substituir as antigas nomenclaturas: agentes penitencirios, agentes de segurana, monitores de segurana, agentes prisionais, entre outras, por oficial de execuo penal, denominao que melhor expressa o amplo leque de atuao desses oficiais e corresponde ao grau de especializao requerido para exercer suas atribuies. Alm disso, o projeto cobre uma lacuna na administrao da justia penal, ao reconhecer a

  • atividade desses profissionais como servio exclusivamente estatal essencial administrao da justia e de natureza civil, sendo eles responsveis por executar as decises judiciais que imponham restrio ou privao de direitos aos cidados, exceto os mandados de priso. importante acentuar que, em assim fazendo, o Brasil se filia atual orientao internacional2.

    Princpios. Foram inseridos os princpios que buscam condensar normativamente as disposies que fundamentam a atuao dos oficiais de execuo penal e a iluminam. Eles resumem bem a essncia da carreira: proteo dos direitos humanos, especialmente daqueles sob sua custdia e superviso; garantia da segurana dos indivduos e da coletividade; efetivao da execuo penal, interao comunitria, e garantia que a vida na priso se assemelhe vida fora da priso e permita que a transio para a vida em liberdade ocorra de forma harmnica.

    Competncias. O projeto buscou detalhar todas as atribuies do oficial de execuo penal, compreendendo todas as atividades de custdia, vigilncia externa e escolta, prestao de servios, manuteno da segurana no mbito penitencirio, como tambm os atos de superviso das medidas restritivas em meio aberto.

    Quadro de pessoal. O projeto tambm procura compatibilizar a nova denominao e caractersticas da carreira com aquelas atualmente exercidas pelos futuros oficiais de execuo penal. Trata, tambm, dos requisitos mnimos para investidura no cargo e estabelece critrios para remoo dos oficiais. Dentre as inovaes esto exigncia de formao em nvel superior e o tempo mnimo de formao terica e prtica desses servidores. Igualmente, o projeto prev uma srie de garantias e direitos indispensveis ao efetivo exerccio da funo, bem como deveres e vedaes, dentre elas a de exercer outra atividade remunerada incompatvel com o exerccio do cargo ou funo e com o horrio de trabalho.

    Regime disciplinar e disposies finais. Por fim, o projeto sugere as responsabilidades e sanes disciplinares em caso de descumprimento de seus deveres funcionais, a partir de legislao especfica. Nas disposies finais, o projeto impe aos entes federativos correspondentes promover uma poltica integral de sade a esses servidores, bem como adotar as medidas cabveis para estruturao da carreira.

    2 Excetuando a Itlia, a maioria dos pases ocidentais reputam o pessoal penitencirios como servidores civis, no policiais. Esse o caso, por exemplo, da Espanha, Alemanha, Frana, ustria, Dinamarca.

  • ANEXO 5

    Redao atual LEP Proposta de nova redao ou

    incluso

    Justificativa

    Art. 61. So rgos da execuo penal: I - o Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria; II - o Juzo da Execuo; III - o Ministrio Pblico; IV - o Conselho Penitencirio; V - os Departamentos Penitencirios; VI - o Patronato; VII - o Conselho da Comunidade. VIII - a Defensoria Pblica. (Includo pela Lei n 12.313, de 2010).

    V Secretaria de Administrao da Execuo Penal

    ou

    V Secretaria de Gesto da Execuo Penal

    Ao longo das ltimas dcadas houve a diversificao das respostas penais (Lei das Cautelares, Lei dos Juizados Especiais Criminais, Lei das Medidas Alternativas), sendo que atualmente os rgos responsveis pelo sistema prisional tambm atuam nesses temas, portanto, necessria a adequao da nomenclatura.

    Com relao mudana de Departamento para Secretaria, justifica-se pela necessidade de dar a devida condio organizacional na estrutura administrativa do executivo.

    CAPTULO VI Dos Departamentos

    Penitencirios SEO I

    Do Departamento Penitencirio Nacional SEO II

    Do Departamento Penitencirio Local

    Art. 73. A legislao local poder criar Departamento Penitencirio ou rgo similar, com as atribuies que estabelecer.

    Art. 74. O Departamento Penitencirio local, ou rgo similar, tem por finalidade supervisionar e coordenar os

    CAPTULO VI Das Secretarias da Administrao ou Gesto da Execuo Penal

    SEO I Da Secretaria Nacional da Administrao ou Gesto da Execuo Penal

    SEO II Da Secretaria Estadual e do Distrito Federal da Administrao ou Gesto da Execuo Penal

    Com relao mudana de Departamento para Secretaria, justifica-se pela necessidade de dar a devida condio organizacional na estrutura administrativa do executivo.

  • estabelecimentos penais da Unidade da Federao a que pertencer.

    Art. 73 A legislao local poder criar Secretaria Nacional da Administrao ou Gesto da Execuo Penal, com as atribuies que estabelecer.

    Art. 74. A Secretaria Nacional da Administrao ou Gesto da Execuo Penal tem por finalidade...

    Art. 75. O ocupante do cargo de diretor de estabelecimento dever satisfazer os seguintes requisitos:

    I - ser portador de diploma de nvel superior de Direito, ou Psicologia, ou Cincias Sociais, ou Pedagogia, ou Servios Sociais;

    II - possuir experincia administrativa na rea;

    III - ter idoneidade moral e reconhecida aptido para o desempenho da funo.

    Pargrafo nico. O diretor dever residir no estabelecimento, ou nas proximidades, e dedicar tempo integral sua funo.

    Art. 75 O ocupante do cargo de diretor ou cargo correlato de estabelecimento dever satisfazer os seguintes requisitos:

    I - ser portador de diploma de nvel superior de em cincias sociais ou humanas;

    II possuir experincia mnima de 5 anos no sistema prisional;

    IV possuir ps-graduao em gesto prisional;

    V ser servidor pblico efetivo do sistema prisional.

    Pargrafo 1 - O diretor ou cargo correlato dever residir no estabelecimento, ou nas proximidades, e dedicar tempo integral a sua funo.

    Pargrafo 2 - Os ocupantes dos

    Segue as justificativas abaixo:

    I considerando a diversidade de cursos que podero habilitar o ocupante para a funo, mais adequado o critrio de cincias sociais e humanas;

    II garantir o mnimo de conhecimento da rotina e tratamento penal;

    IV no intuito de garantir mais qualidade na prestao de servio e de forma especfica;

    V para garantir maior profissionalizao e continuidade na gesto, requer que seja servidor pblico efetivo.

    Com relao ao pargrafo 2, considera-se

  • demais cargos de direo e coordenao dos estabelecimentos devero preencher os requisitos dos incisos II, III e V do caput deste artigo.

    necessrio que os ocupantes dos demais cargos de direo e coordenao tambm preencham requisitos mnimos para garantir qualidade e continuidade da gesto.

    Art. 76. O Quadro do Pessoal Penitencirio ser organizado em diferentes categorias funcionais, segundo as necessidades do servio, com especificao de atribuies relativas s funes de direo, chefia e assessoramento do estabelecimento e s demais funes.

    Art. 76. O Quadro do Pessoal Prisional ser organizado em diferentes categorias funcionais, segundo as necessidades do servio, com especificao de atribuies relativas s funes de direo, chefia e assessoramento do estabelecimento e s demais funes.

    O conceito de penitencirio est ligado ao cumprimento de pena, porm parte das pessoas presas so provisrias, portanto, mais adequado o termo prisional.

    Art. 77. A escolha do pessoal administrativo, especializado, de instruo tcnica e de vigilncia atender a vocao, preparao profissional e antecedentes pessoais do candidato.

    1 O ingresso do pessoal penitencirio, bem como a progresso ou a ascenso funcional dependero de cursos especficos de formao, procedendo-se reciclagem peridica dos servidores em exerccio.

    2 No estabelecimento para

    Art. 77. A escolha do profissional do sistema prisional administrativo, especializado, de instruo tcnica e de vigilncia atender a vocao, preparao profissional e antecedentes pessoais do candidato.

    1 O ingresso do profissional prisional ser exclusivamente por concurso pblico, bem como a progresso ou a ascenso funcional dependero de cursos especficos de formao, procedendo-se capacitao peridica dos servidores em exerccio.

    2 No estabelecimento para

    mais adequado suprimir as reas mencionadas (administrativo, especializado, de instruo tcnica e de vigilncia), considerando que elas no so padronizadas em todos os estados e podem ser alteradas no decorrer do tempo.

    Para garantir maior profissionalizao e continuidade na gesto, requer que seja servidor pblico efetivo.

    Considerando que h funes de revista de visitantes masculinos, escolta e vigilncia

  • mulheres somente se permitir o trabalho de pessoal do sexo feminino, salvo quando se tratar de pessoal tcnico especializado.

    mulheres somente se permitir o trabalho de pessoal do sexo feminino, salvo quando se tratar de pessoal tcnico especializado e em atividades que no sejam da rotina interna da custdia das mulheres presas.

    Art. 77 A. O oficial da execuo penal, atividade tpica de estado, de natureza civil e de nvel superior, responsvel por custodiar as pessoas privadas de liberdade e supervisionar os demais regimes de progresso da pena, inclusive o livramento condicional, assim como, o cumprimento de medidas cautelares e penas e medidas restritivas de direito, conforme determinao judicial.

    Pargrafo nico O cargo de oficial da execuo penal ser regulamentado em lei especfica.

    externa que so feitas por homens e no geram constrangimentos para as mulheres presas, inclui-se a possibilidade de haja servidores homens em atividades que no sejam da rotina interna.

    Com intuito de garantir a unificao e padronizao da atividade e definir as reas de atuao, bem como, considerando a complexidade da tarefa, inclui-se a descrio da funo do novo agente prisional, o Oficial de Execuo Penal, sendo que as atribuies sero regulamentadas em lei especfica.

    Inclusive, a execuo penal exige especializao para que ocorra a qualidade no planejamento e execuo da poltica pblica penitenciria.

  • Levantamento das Caractersticas dos Agentes Prisionais Brasileiros

    Curso de Formao Inicial

    UF Nomenclatura do

    cargo Atribuies

    Escolari-dade de ingresso

    Carga Horria

    Disciplinas

    AC Agente Penitencirio

    ATRIBUIES DO CARGO: garantir a integridade fsica, mental, emocional e moral de reeducandos, funcionrios, familiares e visitantes; promover a segurana, salubridade, habitabilidade, ordem e a disciplina do estabelecimento; coibir a entrada de substncias ilcitas ou no permitidas pelo regulamento interno no estabelecimento bem como sua utilizao por reeducando sob sua

    responsabilidade; participar no processo de ressocializao e reinsero social do reeducando; dar suporte realizao das necessidades bsicas tais como alimentao, sade, vesturio, higiene pessoal, descanso, vnculos familiares e afetivos e o lazer, garantir a ordem e a segurana no interior dos estabelecimentos prisionais; desempenhar aes de vigilncia interna e externa dos estabelecimentos prisionais, inclusive muralhas e guaritas, bem como em rgos e locais vinculados ou de interesse do Sistema Prisional; exercer atividades de escolta e custdia de presos; executar operaes de transporte escolta e custdia de presos em movimentaes internas e externas, bem como de transferncias interestaduais ou entre unidades no interior do Estado; realizar buscas peridicas nas celas; realizar revistas nos familiares e visitantes dos presos; prestar segurana a profissionais diversos que fazem atendimentos especializados aos presos nas unidades prisionais; conduzir presos presena de autoridades; adotar as medidas necessrias ao cumprimento dos alvars de soltura, obedecidas as normas prprias; informar ao preso sobre seus direitos e deveres de conformidade com o Regulamento Disciplinar Prisional e demais normas vigentes; verificar sobre a necessidade de encaminhar presos a

    atendimentos especializados; entregar medicamentos aos presos, observada a prescrio mdica; prestar assistncia em situaes de emergncia: primeiros socorros, incndios, transporte de enfermos, rebelies, fugas e outras

    Nvel Mdio

    360

    Administrao Penitenciria

    Gesto de Pessoal;

    Oramento e finanas;

    Direito Administrativo;

    Estatuto do Servidor Pblico;

    Lei de Execues Penais;

    Direito e Processo Penal;

    Histria do Sistema Penitencirio do Acre;

    Diagnstico atual do sistema penitencirio do Acre;

    Promoo e Proteo sade

    Sade em uma perspectiva de gnero;

    Donas Infecto Contagiosas;

    Drogadio e dependncia

  • assemelhadas; preencher formulrios, redigir e digitar relatrios e comunicaes internas; participar de comisses de classificao e de disciplina, quando designado; exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por fora de dispositivos legais .

    qumica;

    Agravos Crnicos;

    Ateno em Sade Mental;

    Primeiros Socorros;

    Segurana e Disciplina

    Rotinas e procedimentos operacionais;

    Procedimentos disciplinares e sindicncia;

    Deslocamento, transporte e escolta de presos;

    Direitos fundamentais do preso;

    Rdio e comunicao;

    Gerenciamento de crises;

    Controle de distrbios civis CDC;

    Equipamentos de proteo e tiro defensivo;

    Defesa pessoal e tcnicas de imobilizao;

    Uso de tonfa em unidades prisionais;

    Inteligncia penitenciria;

  • Drogas entorpecentes;

    Preveno ao uso abusivo de lcool, tabaco e outras drogas;

    Relaes humanas e reinsero social

    Mediao de conflitos;

    Comportamento humano em instituies carcerrias;

    Psicologia das relaes interpessoais;

    Criminologia ;

    Direitos humanos, tica e cidadania;

    AL

    Agente Penitencirio

    (40 horas semanais)

    Zelar pela disciplina e Segurana dos presos, evitando fugas e conitos;

    Fiscalizar o comportamento da populao carcerria, observando os regulamentos e normas em vigor;

    Providenciar a necessria assistncia aos presos, em casos de emergncia;

    Fiscalizar a entrada e sada de pessoas e veculos nas Unidades Prisionais;

    Vericar as condies de segurana da Unidade em que trabalha;

    Elaborar relatrio das condies da Unidade;

    Fazer triagem de presos de acordo com a Lei de Execuo Penal;

    Conduzir e acompanhar, em custdia, os presos entre as Unidades prisionais Integradas do Complexo Penitencirio do Estado de Alagoas e, em casos emergenciais, aos deslocamentos para fora do referido Complexo Penitencirio, com o auxlio da Policia Militar, para melhor segurana do trabalho;

    Ensino Mdio

    Completo

    244

    Relao interpessoal

    Reintegrao Social

    Direitos Humanos, tica e cidadania

    Legislao penal

    Criminologia

    Criminalstica

    Epidemiologia em sade

    Prtica de Servio Penitencirio

    Gerenciamento de crise

  • Realizar trabalho em grupos e individuais com o objeJvo de instruir os presidirios, neles incutindo hbitos

    de higiene e boas maneiras;

    Encaminhar solicitaes de assistncia mdica, jurdica, social e material ao preso;

    ArJcular-se com a autoridade competente, objetivando melhor cumprimento das normas e rotinas de segurana;

    Desenvolver aJvidades que visem ressocializao do preso;

    Programar aJvidades de formao cvica, tica, social, religiosa, cultural e profissional do preso, desenvolver aes com vistas a despeitar no preso o senso de responsabilidade, dedicao no cumprimento dos deveres sociais, profissionais e familiares;

    Executar outras aJvidades correlatas.

    Manejo e emprego de armas de fogo

    Treinamento fsico tcnico de agentes

    Estgios

    AM

    AP

    AGENTE PENITENCIRIO

    a) Cuidar da disciplina e segurana dos presos e apenados;

    b) Efetuar a conferncia peridica da populao penitenciria;

    c) Realizar a identificao cadastral e o controle legal dos presos e apenados;

    d) Fazer rondas peridicas;

    e) Providenciar encaminhamentos para assistncia aos presos e apenados;

    f) Fiscalizar o trabalho e o comportamento da populao penitenciria, observando os regulamentos e normas da Instituio;

    g) Verificar as condies de segurana fsica da Instituio;

    h) Verificar as condies de limpeza e higiene das celas e instalaes sanitrias de uso dos presos e apenados;

    NVEL MDIO

  • i) Assistir e orientar, quando necessrio, a formao e capacitao de novos agentes;

    j) Registrar ocorrncias em livro especial;

    k) Informar s autoridades competentes sobre as ocorrncias surgidas no seu perodo de trabalho;

    l) Efetuar registros de suas atividades e mant-los atualizados, bem como elaborar relatrios peridicos;

    m) Conduzir viaturas de transporte de presos e apenados, quando habilitado para tal;

    n) Operar sistemas de rdio-comunicao;

    o) Fiscalizar a entrada e sada de pessoas e veculos no Complexo

    Penitencirio, incluindo execuo de servios de revista;

    p) Executar outras tarefas correlatas;

    q) Facilitar as atividades dirigidas reinsero social e ao tratamento penal.

    BA Agente

    Penitencirio

    a) zelar pela disciplina e segurana dos presos, evitando fuga e conflitos; b) fiscalizar o comportamento da populao carcerria, observando os

    regulamentos e normas em vigor; c) providenciar a necessria assistncia aos presos, em casos de emergncias; d) fiscalizar a entrada e sada de pessoas e veculos nas Unidades Prisionais; e) verificar as condies de segurana da Unidade em que trabalha; f) elaborar relatrio das condies da Unidade; g) fazer triagem de presos de acordo com a Lei de Execues Penais; h) conduzir e acompanhar, em custdia, os presos entre as Unidades Prisionais

    integradas do Complexo Penitencirio do Estado da Bahia, e, em casos emergenciais, nos deslocamentos para fora do referido Complexo Penitencirio, com auxlio da Polcia Militar, para melhor segurana do trabalho;

    i) realizar trabalhos em grupo e individualmente com o objetivo de instruir os presidirios, neles incutindo hbitos de higiene e boas maneiras;

    j) encaminhar solicitaes de assistncia mdica, jurdica, social e material ao

    Ensino Mdio

    232

    Misso, princpios e valores da SEAP

    Legislao do servidor

    Sistema Penitencirio Brasileiro

    Ateno em Sade Mental

    Drogadio e Toxicologia (dependncia qumica)

    Valorizao Humana

    Criminologia

  • preso; k) coordenar as atividades laborativas dos internos dentro da Unidade; l) executar outras atividades correlatas.

    Mediao de Conflitos

    Comportamento Humano em Instituies Carcerrias

    Gerenciamento de Crises

    Escolta e Segurana

    Direito Administrativo

    Arranjos Norteadores da Poltica Penitenciaria na Bahia

    Administrao da Justia Penal Atores e Processos

    Direito Penal e Direito Processual Penal

    Segurana do Trabalho

    Primeiros socorros

    Grupos Vulnerveis

    Inteligncia Prisional

    Uso Legal da Arma de Fogo

    Defesa Pessoal e Tcnica de Imobilizao

    CE Agente

    Penitencirio

    LEI N 14.966, de 13 de julho de 2011. Que alterou os dispositivos da Lei N 14.582, de 21 de dezembro de 2009 e definiu as atribuies do cargo de Agente Penitencirio:

    Art.1 A carreira Guarda Penitenciria, integrante do Grupo Ocupacional Atividades de Apoio Administrativo e Operacional, prevista no item 2, do anexo I, da Lei n12.386, de 9 de dezembro de 1994, fica redenominada para carreira Segurana

    Nvel Mdio

    200h

    Sistema Penitencirio: Histria e Atualidade.

    Estrutura Organizacional e Funcional da SEJUS

    Regimento Geral dos Estabelecimentos Prisionais do

  • Penitenciria e estruturada na forma do anexo I desta Lei, passando os Agentes Penitencirios a ter as seguintes atribuies: atendimento, vigilncia, custdia, guarda, escolta, assistncia e orientao de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais estaduais.

    Estado do Cear

    Rotinas de Trabalho no Cotidiano das Prises

    Regras Mnimas para Tratamento do Preso no Brasil

    Reintegrao Social: conceituao e base legal

    Direitos Humanos e Tratamento Penal

    Noes de Criminologia.

    O Papel Profissional do Agente Penitencirio.

    Sade e Qualidade de Vida.

    Relaes Humanas e tica no Trabalho.

    Estatuto do Funcionrio Pblico Civil do Estado do Cear Lei n 9.826, de 14 de Maio de 1974

    Noes Bsicas de Direito Penal

    Legislao Especial

    Lei de Execuo Penal

    Conduta Pessoal e Situaes de Risco do Trabalho em Prises

  • Noes de Mediao de Conflitos

    Noes de Inteligncia Penitenciria

    Radiocomunicao

    Sistemas (de TI) Aplicados Segurana Penitenciria

    Vistoria de Pessoas e Instalaes

    Manuseio de Tonfa

    Tticas Defensivas.

    Imobilizao e Algemao.

    Escolta a P e Motorizada

    Armamento e Tiro: Terico.

    Armamento e Tiro: Prtico.

    Armamento no letal.

    Mesa Redonda: Servios de Assistncia a Pessoa Presa

    A Execuo Penal.

    Segurana Penitenciria

    Intervenes de Trabalho em Unidades Prisionais: Visitas Orientadas, Participaes em Plantes, Vistorias, Escoltas.

  • DF Agente de Atividades

    Penitencirias

    exercer, operacionalizar tarefas de atendimento, servio de vigilncia, custdia, guarda, assistncia e orientao de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais do Distrito Federal;

    acompanhar, instruir e orientar os processos de reeducao, reintegrao social e ressocializaao do detento;

    organizar, protocolar, preparar, expedir e arquivar documentos, promover controle de pessoal, tramitar processos e expedientes dos estabelecimentos penais;

    arquivar, manter e atualizar a documentao dos fichrios e pronturios dos internos recolhidos nos estabelecimentos penais;

    fiscalizar as atividades de conservao e reparos das instalaes e bens materiais dos estabelecimentos penais;

    realizar atividades assistenciais aos internos recolhidos nos estabelecimentos penais, nas reas religiosas, sociais, educacionais e profissionais;

    promover, atualizar e manter os cadastros de visitantes, inclusive de familiares dos internos, autorizados a adentrarem nos estabelecimentos penais;

    executar as rotinas de visitao aos presos, no cadastro de visitantes, e promover as revistas em alimentos e pertences que adentram nos estabelecimentos penais;

    assistir as gerncias e chefias dos estabelecimentos penais;

    realizar o servio de expediente junto ao Poder Judicirio e demais rgos ou entidades;

    fiscalizar a aquisio de suprimentos necessrios aos estabelecimentos penais, bem como na entrega dos produtos;

    exercer outras atividades que lhe forem cometidas, compatveis com o seu cargo.

    Ensino Mdio

    360

    ES Exercer as aJvidades de vigilncia das unidades penitencirias, muralhas, guaritas e alambrados que compem as Unidades; desenvolver aes de conteno, vigilncia do interno durante o perodo de tempo no qual se fizer necessria sua

    Ensino Mdio

    Prova objeJva

  • Agente de Escolta e Vigilncia Penitenciria

    40 (quarenta) horas semanais

    movimentao interna, externa ou permanncia em local diverso da unidade prisional (apresentao de internos aos juizados, transferncia, conduo rede hospitalar de assistncia mdica e odontolgica); conduzir os veculos de transporte de internos; e outras atividades correlatas.

    Servio de Muralha:

    Estar sempre tento ao interior da unidade prisional, no descuidando, todavia, do lado externo da unidade. Prestar ateno aos movimentos dos presos no interior da unidade prisional, porm, no revidando as provocaes.

    Comunicar ao superior imediato qualquer alterao observada quanto segurana da Unidade, inclusive os casos de incndio.

    Ao assumir o posto, comunicar qualquer irregularidade detectada. Zelar pela limpeza de seu posto e conservao dos meios de comunicao.

    Acionar o alarme geral da Unidade Prisional sempre que for observada anormalidade de carter urgente.

    Servio de Escolta:

    Executar a escolta armada no transporte de presos.

    Conduzir o preso, quando de seus deslocamentos externos para Fruns, Distritos Policiais, Hospitais, Velrios, Unidades Prisionais, etc.

    Proceder revista no preso e na viatura de transporte por ocasio de embarque e desembarque e, ainda, quando o preso for apresentado carceragem do Frum.

    Efetuar revista minuciosa nos locais onde o preso ir entrar, verificando se no existem armas dissimuladas, mensagens, chaves falsas para algemas ou outros objetos ilegais ou comprometedores.

    Usar sempre os meios de transportes ociais, nunca aceitando carona durante o servio de escolta.

    Completo

    Prova de cond. Zsico

    Exame de sade,

    Prova de apJdo psicolgica

    Comprovao de idoneidade

    Conduta ilibada na vida pblica e na vida privada

  • Ser cauteloso quanto segurana, de acordo com a ocasio e local.

    No permitir que o escoltado tenha contato, durante o trajeto, com parentes, amigos e/ou quaisquer pessoas estranhas.

    Responsabilidade:

    Zelar pela guarda dos equipamentos, munies e armamentos.

    Zelar pela limpeza e manuteno das armas de fogo, mantendo-as em condies de uso.

    Cumprir as determinaes e ordens provenientes das esferas superiores.

    As condies de trabalho:

    Quanto aos riscos: riscos relativos integridade fsica do servidor, quando do transporte do preso para locais externos da Unidade Prisional; em casos de resgate de preso; riscos de traumatismos ocasionados por queda das muralhas ou provocados por arma de fogo ou branca; risco de contrair molstia de pele em decorrncia de exposio ao sol; risco de contrair doenas respiratrias ou doenas infectocontagiosas pelo contato com presos doentes durante o desempenho das atividades de escolta; risco de acidentes de trnsito com as viaturas no transporte dos presos.

    Quanto rotina: boa acuidade visual, considervel esforo fsico e habilidade mental, principalmente no exerccio da atividade de escolta.

    Quanto ao local: exercer atividades em muralhas e guaritas, localizadas a certa altura do solo; sujeito s intempries provocadas pelo rigor das variaes climticas (queda de temperatura, chuvas, vento e umidade).

  • Agente Penitencirio

  • GO Agente de Segurana

    Prisional - ASP

    Zelar pela disciplina e segurana dos presos, evitando fugas e conflitos; Fiscalizar o comportamento da populao carcerria, observando os regulamentos e normas em vigor; Providenciar a necessria assistncia aos presos, em casos de emergncias; Fiscalizar a entrada e sada de pessoas e veculos nas Unidades Prisionais; Verificar as condies de segurana da Unidade em que trabalha; Elaborar relatrio das condies da Unidade; Fazer triagem de presos de acordo com a Lei de Execuo Penal; Conduzir e acompanhar, em custdia, os presos entre as Unidades Prisionais Integradas do Complexo Penitencirio do Estado de Gois e, em casos emergenciais, aos deslocamentos para fora do referido Complexo Penitencirio, com o auxlio da Polcia Militar, para melhor segurana do trabalho; Realizar trabalhos em grupo e individuais com o objetivo de instruir os presidirios, neles incutindo hbitos de higiene e boas maneiras; Encaminhar solicitaes de assistncia mdica, jurdica, social e material ao preso; Executar outras atividades correlatas.

    Superior 100 h/a.

    1. Sistema Penitencirio Goiano;

    2. Noes de Direito;

    3. Reintegrao Social

    4. Valorizao Humana;

    5. tica Profissional e Relaes Interpessoais.

    MA Agente Penitencirio

    Realizar aJvidades de mdia complexidade, envolvendo planejamento e execuo de servios de segurana, vigilncia, custdia de presos recolhidos nos estabelecimentos penais na execuo das penas privativas de liberdade, restritivas de direitos e das medidas de segurana;

    Executar programas e aes voltadas a execuo penal para reintegrao dos presos;

    Assessorar e dirigir unidades penais.

    DESCRIO ANALTICA DAS RESPONSABILIDADES

    Diploma de Nvel Superior em qualquer rea

    Portador de Carteira Nacional de Habilitao categoria B

    PRIMEIRA ETAPA

    Fase 1 - Prova Escrita Objetiva, de carter eliminatrio e classificatrio;

    Fase 2 - Prova Escrita Discursiva, de carter

  • Garantir a ordem, vigilncia, disciplina e a segurana das unidades penais e dos presos;

    Fazer rondas peridicas e manter a segurana do estabelecimento penal;

    Fiscalizar o trabalho e o comportamento da populao carcerria, observando os regulamentos e normas prprias, conforme a Lei de Execuo Penal - LEP e outros documentos internacionais;

    Informar s autoridades superiores sobre as ocorrncias surgidas no perodo de trabalho;

    Verificar e comunicar a administrao as condies de limpeza e higiene das celas e instalaes sanitrias de uso

    dos presos;

    Conduzir viaturas de transportes do sistema penal, quando habilitado;

    Operar sistema de rdio-comunicao na rea do sistema penal interna e externamente;

    Frequentar cursos de formao, aperfeioamento e treinamentos, inerentes s suas atividades;

    Registrar as ocorrncias em livro especial e oficial;

    Coordenar trabalhos desenvolvidos na sua rea;

    Fiscalizar a entrada e a sada de pessoas e veculos dos estabelecimentos penais, incluindo a execuo de revistas corporais;

    Efetuar junto com inspetor penitencirio a conferncia peridica da populao carcerria, conforme dispuser as portarias e/ou regulamentos;

    Executar servios de vigilncia e custdia interna e externa, assim entendida como sendo a conduo de presos, mediante escolta, no interior dos estabelecimentos penais e fora deles;

    Zelar pela manuteno, conservao e uso correto das armas, instalaes,

    eliminatrio e classificatrio.

    Observao: As fases 1 e 2 sero realizadas no mesmo dia, no mesmo turno e no mesmo horrio.

    SEGUNDA ETAPA

    Fase 1 - Teste de Aptido Fsica (TAF), de carter eliminatrio;

    Fase 2 - Teste Psicotcnico

    Fase 3 - Exames Mdico e Odontolgico, de carter e liminatrio;

    Fase 4 - Investigao Social, de carter eliminatrio.

    Fase 5 - Curso de Formao, de carter eliminatrio e classificatrio;

  • aparelhos, instrumentos e outros objetos de trabalho;

    Assessorar e dirigir unidades penais;

    Realizar outras tarefas correlatas conforme a legislao pertinente.

    Realizar atividades de mdia complexidade, envolvendo planejamento e execuo de servios de segurana, vigilncia, custdia de presos recolhidos nos estabelecimentos penais na execuo das penas privativas de liberdade, restritivas de direitos e das medidas de segurana; executar programas e aes voltadas a execuo penal para reintegrao dos presos; garantir a ordem, vigilncia, disciplina e a segurana das unidades penais e dos presos; assessorar e dirigir unidades penais; realizar outras tarefas correlatas conforme a legislao pertinente.

    Hamilton Assuno Louzeiro Secretrio Adjunto de Estabelecimentos Penais Telefone: (98) 92068182 E-mail: [email protected]; [email protected];

    MG

    Agente de Segurana Penitenciria

    So atribuies do cargo de Agente de Segurana Penitencirio: I. garantir a ordem e a segurana no interior dos estabelecimentos prisionais; II. desempenhar aes de vigilncia interna e externa dos estabelecimentos prisionais, inclusive muralhas e guaritas em estabelecimentos prisionais, bem como em rgos e locais vinculados ou de interesse do Sistema Prisional; III. exercer atividades de escolta e custdia de presos; IV. executar operaes de transporte, escolta e custdia de presos em movimentaes externas, bem como de transferncias interestaduais ou entre unidades no interior do Estado; V. realizar buscas peridicas nas celas; VI. realizar revistas nos familiares e visitantes dos presos; VII. prestar segurana a profissionais diversos que fazem atendimentos especializados aos presos nas unidades prisionais; VIII. conduzir presos presena de autoridades; IX. adotar as medidas necessrias ao cumprimento dos alvars de soltura, obedecidas s normas prprias; X. informar ao preso sobre seus direitos e deveres de conformidade com o REDIPRI -Regulamento Disciplinar Prisional e demais normas vigentes; XI. verificar sobre a necessidade de encaminhar presos a atendimentos especializados; XII. entregar medicamentos aos presos, observada a prescrio mdica; XIII. prestar assistncia

    Nvel Mdio Completo

    280h

    Desenvolvimento Interpessoal - tica e Cidadania; Direitos Humanos e Relaes Humanas

    Cultura Jurdica - Direito Administrativo; Direito Constitucional; Direito Penal; Lei de Execues Penais; Legislao Institucional e Legislao Jurdica Especial

    Sade - Drogas Psicotrpicas e Dependncia Qumica e Biossegurana e Sade no Sistema Prisional

    Linguagem e Informao -

  • em situaes de emergncia: primeiros socorros, incndios, transporte de enfermos, rebelies, fugas e outras assemelhadas; XIV. preencher formulrios, redigir e digitar relatrios e comunicaes internas; XV. participar de comisses de classificao e de disciplina, quando designado; XVI. exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por fora de dispositivos legais.

    Larcio Rocha

    (31) 3916-7146/67146; 8623-7210

    [email protected]

    Redao Oficial e Comunicao Operacional

    Gesto - Introduo Atividade de Inteligncia Prisional; Sistema de Defesa Social; Normatizao do Sistema Prisional de Minas Gerais; Gesto em Ressocializao; Gerenciamento de Crise; Sistema de Informaes Penitencirias Infopen

    Tcnica Operacional - Combate a Incndio e Primeiros Socorros; Tcnicas de Manejo e Emprego do Basto Tonfa; Uso Progressivo da Fora; Tcnicas de Algemao; Defesa Pessoal;

    Tcnicas de Escolta; Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo - Teoria e Pratica

    Atividades Complementares - Estgio Supervisionado e Disposio da Direo de Ensino

    MS

    Tcnico Penitencirio

    Segurana e Disciplina

    Envolvendo servios de vigilncia, segurana e disciplina penitencirias, atendimento, orientao e acompanhamento dos presos nos diversos regimes de execuo penal, nos contornos da legislao, regimentos, ordens e programas de tratamento, com o seguinte detalhamento de atribuies:

    Superior 420h

    1. Direitos Humanos e Cidadania

    2. tica e Tratamento Penal 3. Psicologia e Relaes

    Humanas 4. Noes de Direito Penal e

  • 1. cuidar da disciplina e segurana dos presos;

    2. fazer rondas peridicas;

    3. fiscalizar o comportamento do efetivo prisional em qualquer atividade desenvolvida internamente, observando os regulamentos e normas especficas;

    4. informar aos superiores hierrquicos sobre as ocorrncias surgidas em seu perodo de trabalho;

    5. verificar as condies fsicas dos estabelecimentos penais;

    6. verificar os aspectos de limpeza e higiene das celas e instalaes sanitrias de uso de presos;

    7. conduzir veculos para atendimento a servios do Sistema Penitencirio;

    8. operar sistemas de comunicao na rea do Sistema Penitencirio;

    9. assistir e orientar, quando solicitado, estgio de alunos da Escola de Servios Penitencirios;

    10. registrar a entrada e sada de presos e ocorrncias em livros prprios;

    11. promover o controle, registro e revista de veculos que ingressam ou saem da unidade prisional;

    12. realizar revista pessoal e de pertences das pessoas interessadas em ingressar na unidade prisional;

    13. auxiliar os Oficiais Penitencirios na coordenao de atividades internas;

    14. efetuar a conferncia peridica do efetivo carcerrio e a revista de presos ao sair e retornar ao pavilho ou celas;

    15. recolher e promover a guarda de pertences de presos, cuja proibio de ingresso na unidade prevista em regimento ou ordem;

    16. coordenar e fiscalizar a distribuio de refeies aos presos;

    17. inspecionar, periodicamente, as celas, pavilhes, ptios e locais de atividades

    Processual Penal 5. Lei de Execuo Penal 6. Estrutura Institucional e

    Legislao de Pessoal Penitencirio

    7. Segurana Fsica/Rotinas e Procedimentos de Segurana

    8. Primeiros Socorros/Combate a Incndios

    9. Noes de Bio-Segurana 10. Noes de Toxicologia 11. Psicologia

    Comportamental do Criminoso

    12. Criminologia, Penalogia e Vitimologia

    13. Condicionamento Fsico e Defesa Pessoal

    14. Conceitos e Estratgias sobre Gerenciamento de Crises e Mediaes de Conflitos

    15. Armamento, Munio e Tiro

    Especficas:

    1. Noes Tericas e Prticas de Administrao e Finanas

    2. Noes Tericas e Prticas de Assistncia e Percia

  • frequentados pelos presos;

    18. acompanhar a movimentao de presos nos setores de trabalho, de lazer e de assistncia em geral;

    19. realizar a identificao e a qualificao de presos;

    20. controlar os materiais que de alguma forma ensejem riscos segurana;

    21. atuar decisivamente na correo de comportamentos inadequados de presos;

    22. conferir, ao assumir o posto de trabalho, os materiais e a organizao do local, informando chefia imediata as eventuais irregularidades;

    23. estimular o preso em hbitos de higiene, educao informal e boas maneiras;

    24. executar outras tarefas correlatas, definidas em manual de atribuies e regimento do estabelecimento penal.

    Estgio Supervisionado

    MT Agente

    Penitencirio

    Agente Penitencirio do Sistema Penitencirio: as atribuies deste cargo se dividem em: 1. atendimento; 2. orientao; 3. assistncia; 4. disciplina; 5. guarda; 6. custdia; 7. operao de sistema de comunicao; 8. conduo de veculos; 9. realizar revista nos segregados, nas celas, nos ptios e dependncias afins; 10. realizar revista nos visitantes, servidores e demais pessoas que adentrarem nos estabelecimentos, conforme regulamento; 11. prestar segurana aos diversos profissionais que fazem atendimentos especializados s pessoas custodiadas; 12. vigilncia interna; 13. vigilncia externa, incluindo as muralhas e guaritas dos estabelecimentos penais; 14. conteno; 15. realizar escolta armada em cumprimento s requisies das autoridades competentes e nos apoios a atendimento interno, hospitalar e sadas autorizadas; 16. realizar escolta armada nas transferncias entre estabelecimentos penais, intermunicipais e interestaduais; 17. prestar assistncia em situaes de emergncia, tais como fugas, motins, incndios, rebelies e outras assemelhadas; 18. auxlio s autoridades, objetivando a recaptura de foragidos dos estabelecimentos.

    [email protected]; [email protected]

    Ensino Superior

    400h

    1 - NORMAS GERAIS DE AO 1.1-Estrutura e Organizao

    da SEJUSP

    1.1- Relaes Humanas no Trabalho

    1.2- Sociologia da Violncia e da Criminalidade

    1.3- Abordagem Scio Psicolgica da Violncia

    2-REFERENCIA MNIMA

    2.1-Criminologia

    2.2-Direito Penal

    2.3-Direitos Humanos e Cidadania

  • (65)3613-5587 MERCEDES 2.4- tica

    2.5-Direito Administrativo

    3- PRTICA DO SERVIO

    3.1