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Faculdade de Engenharia - FAEN

Consulta Prévia para a Coordenação

Propostas Para a Coordenação

Candidato: Prof. Dr. Márcio Rogério Silva

Dourados

2018


Conteúdo 1) Introdução ............................................................................................................................. 4

2) Os avanços da Coordenação a partir de 2015 – Histórico de Enfrentamento do assédio a

discentes ....................................................................................................................................... 4

Conclusão e propostas .................................................................................................................. 7

3) Pela igualdade de gênero, raça e questões LGBT ................................................................. 8

Conclusão e Proposta .................................................................................................................. 10

4) Disciplinas que não eram ministradas................................................................................. 10

Conclusão e proposta .................................................................................................................. 11

5) Defesa dos professores contra o assédio moral e sobre aulas práticas não ministradas ... 11

Conclusão e propostas ................................................................................................................ 13

6) Avaliação do MEC em 2015 – Elogio ao Coordenador e ao Núcleo Docente Estruturante 14

Conclusão e Propostas ................................................................................................................ 15

7) Aproximação com empresas ............................................................................................... 16


8) Suporte ao Centro Acadêmico da Engenharia de Produção (CAEP-UFGD) ......................... 17


9) Suporte à Associação dos Estudantes da Engenharia de Produção (AEEP) ........................ 19


10) Suporte à SIGMAX Empresa Júnior ................................................................................. 20


11) Suporte à Atlética ............................................................................................................ 21


12) Aproximação com a Incubadora ..................................................................................... 22

Conclusão e Proposta .................................................................................................................. 22

13) Construção de Projetos junto ao Ministério Público Federal (MPF) ............................... 22


14) Internacionalização dos acadêmicos e docentes ............................................................ 23


15) Prêmios, grupos de pesquisa e publicações .................................................................... 24


16) Trâmite das questões administrativas ............................................................................ 25

Faculdade de Engenharia - FAEN Conclusão e proposta .................................................................................................................. 26

17) Acompanhamento dos novos professores ...................................................................... 26


18) Laboratórios e infra-estrutura para as aulas ................................................................... 26


19) Participação democrática dos acadêmicos ..................................................................... 27

Conclusão e proposta .................................................................................................................. 27

20) Código de ética dentro e fora da sala de aula ................................................................. 27


21) Tutoria e coaching ........................................................................................................... 28


22) NUSMMEP e aproximação com Universidades do Mato Grosso do Sul e Centro-Oeste 29


23) Projetos sociais/Extensão: Cursinho Popular da ADUF ................................................... 30

Conclusões e propostas ............................................................................................................... 30

Considerações Finais ................................................................................................................... 31


1) Introdução

Eu, Márcio Rogério Silva, ao me candidatar a coordenador de curso da Engenharia

de Produção (FAEN/UFGD), apresento, historicamente contextualizada, as principais

propostas de minha candidatura, apresentando também em detalhes o que já fiz como

coordenador e porque considero minha candidatura, para este momento, como a mais

indicada, em total respeito a outros possíveis candidatos.

2) Os avanços da Coordenação a partir de 2015 – Histórico de

Enfrentamento do assédio a discentes

Em 2015, os representantes do centro acadêmico me procuraram, preocupados com

uma série de problemas e conflitos entre professores que estavam trazendo insegurança

aos estudantes, bem como outros problemas como disciplinas que não estavam sendo

oferecidas, comprometendo a formatura dos estudantes no tempo ideal. Nesse sentido o

CAEP disse ver em mim a possibilidade de contribuir para mitigar tais problemas.

Relutei por diversas vezes, pois estava em pleno doutorado, assumindo carga horária

excessiva de disciplinas para que os alunos conseguissem formar já antes desse contexto

da consulta prévia para a coordenação. Vários professores também insistiram para que

eu me candidatasse, pois também viam nessa possibilidade o avanço do curso.

Acabei por decidir me candidatar e assumir a coordenação, na busca por apaziguar

os problemas que estávamos enfrentando. Até então, estávamos formando por volta de 7

estudantes por ano. Objetivamente, detectamos os seguintes problemas a serem

investigados e os problemas sanados:

Disciplina Ano Taxa de retenção

Engenharia Econômica 2011/1 76%

Projetos Industriais II 2011/2 76%

Engenharia de Custos 2011/2 61,7%


Projetos Industriais II 2012/2 44,8%

Engenharia de custos 2012/2 60%



Engenharia Econômica 2013/2 71,6%

Faculdade de Engenharia - FAEN Projetos Industriais II 2013/2 50%




Ressalto que, conforme relato dos estudantes à época, as coordenações de curso até

2014 não trataram de lidar com esses problemas. Os alunos reclamavam de tratamento

desiguais nas avaliações dos estudantes, perseguição, assédio e outras denúncias

diretamente à direção. Em virtude disso, a direção e vice-direção à época pediram que

eu e outra professora assumíssemos também a disciplina de interstício; ainda que já

tivesse assumido 18 créditos de disciplinas no meio do semestre e realizando

reposições, não hesitei em ajudar os alunos nesse contexto e a mudança pode ser vista

no quadro abaixo:

Disciplina Ano Taxa de retenção Responsáveis pela

abertura

Engenharia Econômica 2014/2 (interstício) 0% (19 matriculados) Clivaldo de Oliveira

Eliete Medeiros

Projetos Industriais II 2014/2 (interstício) 0% (6 matriculados) Clivaldo de Oliveira

Eliete Medeiros

Nessa disciplina, foi dado prioridade para formandos e estes se dedicaram estudando

inclusive de madrugada, pois se apegaram a chance de finalmente conseguir se formar,

o que resultou em um excelente rendimento da turma.

Assumi a coordenação em 2015 e busco demonstrar como esse problema passou a

mudar, a partir de nossas tratativas junto à direção, iniciando-se na gestão do diretor

Clivaldo e aprofundando-se na gestão do diretor Etienne Biasotto:

Disciplina Ano Taxa de Retenção




Engenharia de Custos

(antigo professor)

2016/1 43,1%

Engenharia de Custos

(Nova turma com outro

2016/1 2,4%

Faculdade de Engenharia - FAEN professor)

Projetos Industriais II

(antigo professor)

2016/1 14,2%

Projetos Industriais II

(Nova turma com outro

professor)

2016/1 8%

Nesse período em que assumi como coordenador, chegaram uma verdadeira

avalanche de denúncias de acadêmicos: denúncias sobre misoginia, tratamento desigual

entre discentes, indícios de adulteração de nota e a maior parte dos que foram mais

vezes reprovados eram mulheres, o que reforçava a desconfiança de misoginia,

confirmado em uma série de testemunhos que foram encaminhados aos órgãos

competentes da universidade. Vários desses estudantes estavam fazendo tratamentos

psicológicos e até levavam os “remédios tarja preta” e laudos para demonstrar o

problema, tamanho a confiança que depositaram de que a coordenação trataria os

problemas.

Para tratar do problema, a coordenação junto com o diretor Etienne, levaram as

denúncias à frente, passando a sofrer também assédio dos docentes justamente por

fazermos nosso trabalho, bem como conseguiram que docentes ministrassem as

disciplinas em paralelo, o que já se iniciou ainda em 2015. Agora, vejam o resultado das

denúncias ao longo do tempo na mudança comportamental do docente, o que reforça

que foi a omissão dos coordenadores anteriores e a atitude minha como coordenador e

do diretor que fizeram a diferença. Chamo a atenção de que enfrentar o problema,

passando por cima da lógica corporativista não foi tarefa fácil e até hoje sofremos

assédio por conta disso, mas com a consciência tranqüila de ter defendido o direito dos

estudantes:

Disciplina Ano Taxa de Retenção








Faculdade de Engenharia - FAEN Como se observa claramente, a partir da coragem de investigar e atuar para

mitigar o problema fez toda diferença na vida dos acadêmicos; esse processo continuou

ocorrendo na excelente gestão como coordenador do professor Carlos Eduardo Soares

Camparotti, que fez a complementação de mandato quando tive me afastei para terminar

o doutorado e, posteriormente, eleito em consulta prévia. Por fim, para corroborar o

impacto dessas ações, segue o gráfico dos formados, fruto direto dessa intervenção:

Observem claramente, que ao atacarmos o problema, já em 2015 o número de

formandos começa a se elevar consideravelmente e há projeções para intensificação

disso em 2018. Como reflexo, passamos a exigir mais conteúdo ao mesmo tempo em

que lidamos com tais problemas, fornecendo à sociedade mais engenheiros de

qualidade, que tem sido muito elogiados em nossas reuniões com as grandes empresas

da região.

Não pensem que não trouxe consequências, pois os coordenadores anteriores

formaram um grupo e se uniram para nos pressionar durante todo esse período. Mas

valeu muito a pena e faríamos tudo denovo.

Conclusão e propostas

Minha candidatura tem números para mostrar e demonstra que uma escolha bem

pensada para coordenador pode fazer toda diferença na vida de vocês. Os egressos estão

Faculdade de Engenharia - FAEN trabalhando, sendo bem avaliados nas empresas, estão comprando casas e formando

suas famílias.

Considero que além da relação professor e aluno, onde devem ser consideradas

condições justas de avaliação, garantindo uma boa formação, temos também de ter

empatia com o estudante, ouvindo e dando voz às suas demandas. Humanidade!!!!

Agora, estamos realizando levantamentos da taxa de reprovação por docente na

FACET. Caso seja eleito, a idéia é dar continuidade aos estudos, para buscar mitigar o

problema do elevado índice de retenção, assim como foi feito em nosso curso. É uma

tarefa mais complexa por envolver outra unidade, mas estamos dispostos a fazer.

3) Pela igualdade de gênero, raça e questões LGBT

Tenho origem em família católica, onde desde a adolescência faço trabalho

voluntário, iniciando pelos vicentinos e depois fazendo parte de movimentos

ambientalistas e sociais. Nos vicentinos, encarei muita pobreza, dificuldades e pude

perceber que há uma exclusão inaceitável, sobretudo para a população pobre, mulheres,

negros, pardos e indígenas, deficientes e comunidade LGBT. Uma coisa que me

marcou, é que ao visitar uma casa na favela, em plena cidade, a mulher recebeu 5 jovens

do grupo dos vicentinos (íamos avaliar se ela precisava de cesta básica, mas ela não

Faculdade de Engenharia - FAEN sabia). Ela então abre a geladeira e tem apenas um ki-suco e nos oferece apenas o que

ela tem de comida – 5 ou 6 bolachas – confesso à vocês que foi a melhor refeição que

fiz na vida, pois ela estava oferecendo à nós a última coisa que tinha; uma prova de

empatia e solidariedade de quem não tinha nada.

Isso definitivamente me colocou em pauta uma prioridade para questões

humanitárias e empatia. Minha mãe, meu pai e por extensão meus tios e tias, filhos de

retirantes nordestinos, contaram a vida dura, a solidariedade quando a comida do outro

estragava e eles compartilhavam a que estava boa e etc; foram meus exemplos, pois

sempre ajudaram as pessoas. No movimento ambientalista, conseguimos com muita luta

a preservação de vasta área em Bertioga que seria destruída para construção de prédios

e, posteriormente, atuei em cursinhos comunitários, para que estudantes sem condições

financeiras se capacitassem e tivessem a chance de concorrer em universidades

públicas.

Logo, minha atuação sempre foi e será, caso for eleito, pela defesa dos acadêmicos,

que são teoricamente o elo mais fraco, justamente pela assimetria de forças em relação

aos professores. E isso indistintamente de origem de classe – defenderei todos os

acadêmicos, como cidadãos brasileiros dotados de direito de uma formação de

qualidade.

Quando recebemos denúncias de misoginia e assédio, atuamos prontamente.

Acadêmicas da faculdade de engenharia me procuraram para que ajudassem a organizar

um evento sobre assédio à mulheres na engenharia, pois não tinham se sentido

representadas por um ato que tinha sido organizados por meninas de outra unidade

acadêmica na FAEN. Dei todo apoio, chamando a atenção de que o protagonismo e o

lugar de fala era delas na mesa e o evento foi excelente.

Na foto abaixo, colegas do Brasil inteiro que contribuíram em projetos de

conservação da biodiversidade. Eu era beeem mais magro RS...


Conclusão e Proposta

Defendo a universidade pública, gratuita e de qualidade para todos e todas. Vamos

atuar fortemente para acabar com o assédio e a misoginia, com campanhas junto aos

grupos representativos dos estudantes, com apoio das professoras do curso e também na

conscientização dos docentes, buscando também sempre as medidas normativas para

acabar com as práticas de assédio que existem na sociedade e, não obstante, a

universidade é reflexo dela.

Também acho importante que possamos contribuir com os conhecimentos da

engenharia para a sustentabilidade social e ambiental, na busca por uma maior

qualidade de vida para todos e atuaremos fortemente nesse aspecto, caso eleito.

4) Disciplinas que não eram ministradas

Embora não fosse obrigação dos professores ministrar mais do que as 8 horas

previstas, eu e outros professores consideramos de uma insensibilidade que os

professores antigos vissem disciplinas sem serem ofertadas e não se oferecessem para

ministrá-las.

Faculdade de Engenharia - FAEN Disciplinas como Pesquisa Operacional I e II, Simulação, PCP III, Sistemas de

Operações e Serviços, Logística, Eletivas dentre outras sistematicamente não eram

oferecidas nas gestões anteriores.

Cheguei a assumir 18 créditos, repetindo as disciplinas todo semestre, pois faziam 2

anos que não eram oferecidas. Cheguei a ter uma turma de 119 alunos; o mesmo

ocorreu com outros professores da nova geração que abraçaram a causa.

Minha filosofia e de vários professores é fazer além do necessário, vestindo a

camisa e abraçando a causa, para que tenhamos um curso melhor para todos. Até

porque, isso impactará positivamente na carreira de todos no futuro: acadêmicos e

docentes.

Conclusão e proposta

Manutenção da pro atividade, mantendo a oferta das disciplinas e a busca da

melhoria contínua delas.

5) Defesa dos professores contra o assédio moral e sobre aulas

práticas não ministradas


Desde que entrei na UFGD em 2014, era fortemente abordado pelos professores

antigos do curso, dizendo que os novos professores não “prestavam”, que eram

“bandidos” e que só três professores do curso eram bons e deveriam ser considerados e

que eu deveria andar com eles. Sofrer abordagens do tipo com apenas 15 dias de

universidade me acenderam o sinal de alerta de que algo estava errado.

Nesse sentido, aos poucos pude compreender que se tratava de assédio a outros

servidores, por terem sido aprovados em concursos em que eles não participavam mais

das bancas, sendo as bancas a partir de então externas e indicadas pela Associação

Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). Uma série de professores tiveram

problemas psicológicos, pediram para trocar de curso, pediram exoneração ou

redistribuição para outras universidades – o curso de engenharia de produção chegou a

ter um total de 24 professores, com elevado turnover, como podemos ver no gráfico:

Desde o final do mandato do diretor Clivado de Oliveira, passamos a realizar

denúncias na comissão de ética, reitoria, ouvidoria e esse processo se intensificou no

mandato posterior. As principais denúncias eram de assédio à servidores em estágio

probatório, com ameaças de processo e efetivamente, alguns levados à cabo, gerando

uma grande insegurança no curso.

Por conta disso, uma série de disciplinas não estavam sendo ministradas, além de

que houveram denúncias de aulas práticas que não estavam também sendo ministradas.

Passamos então a dar cada vez mais respaldo aos novos professores através das

denúncias e também fizemos um pacto para que nenhuma disciplina fosse deixada sem

ser ministrada.

Faculdade de Engenharia - FAEN Os novos professores então, inclusive eu passamos a assumir até 20 créditos de

aulas, visto que os professores antigos se negavam a ministrar disciplinas, visto que

estatutariamente só eram obrigados da dar 8 créditos. Passamos a atuar fortemente no

NDE para melhorar a qualidade das aulas. Muitos acadêmicos reclamavam tanto das

aulas, que viram na empresa Júnior uma alternativa ao desânimo na participação nas

aulas.

Logo, foi dessa intervenção que atingimos agora a nota 4 e estamos conseguindo

estabilizar o curso.

Fizemos uma importante revisão do projeto pedagógico e montamos um

planejamento estratégico de onde queremos chegar: criação de uma especialização, um

programa de mestrado


Há dois projetos muito distintos entre a nossa candidatura e a possível

candidatura do grupo dos professores mais antigos do curso: nosso projeto representa o

novo, a mudança do curso, a elevação da quantidade de egressos, da empregabilidade e

o combate ao assédio aos novos servidores. É democrático e compreensível que os

professores tenham aproximações por afinidade de crenças, pensamentos e linhas de

trabalho. E tenho uma posição clara sobre o sentido de onde acredito que devemos

caminhar.

A nossa linha de trabalho será sempre pela busca de nota 5, elevação de nossa

posição no ranking da universidade e a busca incessante pela internacionalização de

acadêmicos e docentes. Como os coordenadores anteriores não enfrentaram os

problemas, nos enfrentamos e estamos agora realizando aproximações com outras

universidades para construir esses avanços.


6) Avaliação do MEC em 2015 – Elogio ao Coordenador e ao

Núcleo Docente Estruturante

Minha atuação como coordenador foi avaliada pelo MEC como nota 5, com a

seguinte consideração “A atuação do coordenador é excelente considerando, em análise

sistêmica e global os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e

representatividade nos colegiados superiores”.

No que tange ao NDE, na avaliação do MEC em 2015 recebemos nota 4 de um total

de 5, em que o MEC fez a seguinte consideração: “A atuação do NDE é muito boa

considerando, em análise sistêmica e global, os aspectos: concepção,

acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC”. Já nossa revisão do projeto

pedagógico em 2018 se baseou nos seguintes pontos:

• Atendimento das Diretrizes curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Engenharia

• Adequações do projeto pedagógico indicadas pelo MEC

• Análise comparativa com os cursos de Engenharia de Produção do topo do

ranking internacional Top Universities;

• Análise comparativa com os cursos de Engenharia de Produção de universidades

brasileiras que estão no topo do ranking Folha-Ruf;


• Questionário sócio-econômico e de sugestões dos acadêmicos da Engenharia de

Produção da UFGD;

• Questionário sócio-econômico e de sugestões de egressos da Engenharia de

Produção que estão atuando no mercado de trabalho;

• Opiniões dos membros do NDE;

• Opiniões dos professores que ministram disciplinas específicas no curso.

Para nossa felicidade, além do árduo trabalho ter resultado na nota 4 no ENADE, o

novo instrumento de avaliação do MEC exige justamente alguns dos pontos que

fizemos em nosso processo de revisão, o que indica que estamos a frente na UFGD

nesse quesito.

No meu plano de trabalho, quando concorri em 2015, já estava previsto estudo dos

egressos, grades curriculares de outros cursos, levantamento de demandas regionais e de

fato, implementamos tudo na revisão do projeto pedagógico em 2018. Isso indica que,

quando prometemos, CUMPRIMOS!

Conclusão e Proposta

Quando há um grupo de professores coeso e comprometido, construindo um projeto

consolidado de curto, médio e longo prazo, avançamos muito. No curto prazo, passamos

a aplicar o ProblemBased Learning em várias disciplinas, buscando aproximar teoria e

prática da realidade. No médio prazo, ouvir os egressos e acadêmicos do curso foi

fundamental para vermos as disciplinas que precisavam ser melhoradas, novas

disciplinas criadas e ferramentas que efetivamente os profissionais usam, para

incorporar nas disciplinas. Nosso foco na coordenação para atribuição das disciplinas é

não só o concurso, que embora importante, é apenas uma fotografia de uma necessidade

em um dado momento, que pode mudar ao longo da evolução do curso; é também nos

saberes e competências desenvolvidos pelos professores que está a chave para a

mudança da qualidade das aulas. Se um professor tem um grande conhecimento,

interesse e é possível ministrar uma determinada disciplina, relacionada ao tripé ensino,

pesquisa e extensão, entendemos que as aulas serão ministradas com maior qualidade e

não apenas pró forma.

Faculdade de Engenharia - FAEN No longo prazo, já estamos construindo um esforço conjunto com a UFMS para

construção de projetos conjuntos e também na elaboração de um programa de mestrado

e, futuramente, doutorado interunidades. A pós-graduação costuma elevar a qualidade

do curso como um todo e faz parte do plano do NDE.

Embora eu tenha sido o presidente do NDE no processo de construção dos planos

para o curso no curto, médio e longo prazo, sem a adesão total dos professores na

idealização e implementação, nada disso teria sido possível

Como propostas, pretendemos agora avançar e construir práticas e conteúdos

integrados entre disciplinas de um mesmo semestre, bem como pretendemos dialogar

com as coordenações das outras unidades, para que na medida do possível adéqüem as

disciplinas que são pré-requisitos para as necessidades das disciplinas da engenharia de

produção e para o perfil profissional que estamos construindo.

7) Aproximação com empresas

Durante minha gestão na coordenação, realizamos muitas reuniões com RHs de

empresas como BUNGE, Biosev, BRF, JBS e destas reuniões, se desdobraram

palestras, processos seletivos e aulas cases realizadas dentro da UFGD, o que elevou em

muito a empregabilidade dos nossos discentes nas principais empresas da região.

Essa estratégia é pensada: ao conseguir o ingresso de estudantes nossos, ao longo do

tempo há elevada probabilidade de que esses egressos, ao se tornar gestores, conheçam

nossa qualidade e contratem preferencialmente nossos futuros egressos, como aconteceu

com universidades mais antigas como USP e Unicamp, por exemplo.

Intensificaram-se também a realização de trabalhos de conclusão de curso, aulas

práticas e possibilidades de projetos junto com empresas, organizações não

governamentais e o próprio setor público. Foi através de um projeto de extensão

sugerido ao professor Carlos Camparotti que, em conjunto, conseguimos abrir as portas

do HU para intervenção e aprendizado dos nossos acadêmicos com um “ganha-ganha-

ganha”: economia de recursos públicos, atendimento melhor da população e

aprendizado para os nossos acadêmicos.



A idéia é buscar uma aproximação não só com a agroindústria, mas também

como setor de serviços (incluindo financeiros), bem como realizar um mapeamento de

concursos públicos na engenharia de produção, de maneira a explicar a abrangência do

curso e demonstrar aos empregadores que nossa formação atende às suas necessidades,

além de aprofundar as relações já construídas. No que tange ao concurso público e

também ao ENADE, a idéia é que criemos projetos de ensino de preparação, bem como

incluamos no interior das disciplinas o tratamento de questões pertinentes à esses

processos e, também instruções sobre processos seletivos de mestrado e doutorado

8) Suporte ao Centro Acadêmico da Engenharia de Produção

(CAEP-UFGD)

Tive a grande honra de ter me tornado coordenador por pedido e reconhecimento

do CAEP. Isso demonstra que nossa atuação sempre foi focada no atendimento dos

alunos.

Para a montagem da lista de oferta da disciplinas, sempre ouvimos as demandas

e restrições de docentes e discentes, buscando atender à todos na medida do possível,

fazendo uma hierarquização justa das justificativas.

Sempre apoiamos o engenheiros solidários, inclusive ajudando nas caronas para

as campanhas de arrecadação.

Atendemos todas as demandas prontamente, no que tange aos acompanhamentos

necessários da coordenação, respeitando a autonomia e legitimidade do CAEP.



Entendo que é importante ouvir o CAEP, uma vez que as grandes demandas ajudam

a lidar com os macro problemas. A coordenação tem canal direto com o CAEP nesse

sentido e agora propõe avanços de construção conjunta:

• Ampliação do Engenheiros Solidários, colocando todo o curso voltado para a

ação solidária, se possível utilizando os conhecimentos da engenharia de

produção para pessoas que precisam.

• Construção de um site com os eventos do CAEP, Sigmax, AEEP e também a

Atlética; uma aba com egressos (foto, contato, área de atuação, empresa) e uma

com informações de intercâmbio e parcerias na engenharia de produção. Esse

projeto já se iniciou com alguns levantamentos


9) Suporte à Associação dos Estudantes da Engenharia de

Produção (AEEP)

Figura: Minicurso sobre captação de recursos

Fonte: Elaboração própria (2018)

Sempre dei suporte como professor e coordenador à organização da Semana da

Engenharia de Produção. Todavia, com a preocupação sobre possíveis conflitos de auto

estima entre professores, eles pediam que não comentasse que eu estava ajudando, com

medo de represálias, o que era uma coisa triste.

Quando procurado no início de 2018 pela nova diretoria, pediram apoio para

construção da Semana e, em contraproposta, propus o desafio de construirmos um

Simpósio Nacional de Engenharia de Produção (SINEP), nome que falei

despretensiosamente mais “pegou”. A idéia era escrevermos o projeto e buscarmos

financiamento: foram muitos finais de semana escrevendo junto a AEEP e fomos

aprovados com nota acima de 8 no FUNDECT, mas pelo corte de recursos não tivemos

o patrocínio do órgão. No entanto, tivemos reunião com a Pro-Reitoria que nos deu

suporte para dois palestrantes e também propus o desafio e montei a Comissão

Científica, para avaliação de artigos e da apresentação de trabalhos.

O destaque é o esforço e comprometimento dos acadêmicos, que finalmente

somado ao esforço de vários docentes, pudemos construir um evento à altura de se

chamar Nacional. Vamos receber professores da USP, Unicamp, UFMT e UFMS, bem

Faculdade de Engenharia - FAEN como recebemos artigos do Instituto Militar de Engenharia (IME), UFSC, UFES,

UFMS, dentre outros.

Conclusão e propostas A idéia é que avancemos ainda mais nos eventos dos anos seguintes,

participando de editais do FUNDECT, CAPES, CNPQ. Eu e o professor Vinicius já

escrevemos projetos que foram aprovados pela PROEX, para ter um recurso para o ano

que vem.

Uma vez que já realizamos um evento dessa magnitude, as chances de aprovação

em editais aumentam bastante. Para os próximos anos, a idéia é que consigamos atrair

também palestrantes internacionais com tradução simultânea, caso consigamos

patrocínios.

10) Suporte à SIGMAX Empresa Júnior

Lembro de quando o estudante Rone e alguns acadêmicos me procuraram com a

idéia da criação da empresa júnior, tendo a grata surpresa de ter sido convidado para ser

o seu supervisor. Demos todo suporte à difícil parte burocrática para implantação da

empresa júnior e várias tarefas foram desempenhadas pelos estudantes.

Quando me afastei para terminar o doutorado, conversei com o professor Carlos

Camparotti, que também julgou importante dar ainda mais suporte à empresa júnior, o

que o professor fez com primazia.



Queremos cada vez mais suporte para que a empresa júnior cresça ainda mais. A

idéia é que tarefas da empresa júnior possam ser, na medida do possível, incorporadas

como práticas nos temas correlatos das disciplinas, bem como criar um grupo de

professores conselheiros para auxiliar os estudantes nas dificuldades encontradas.

Estamos realizando também uma forte aproximação com a incubadora, onde poderá ser

também fonte de projetos.

11) Suporte à Atlética

Uma das deficiências até agora, é que a coordenação não realizou ainda uma

aproximação com a atlética e as práticas esportivas. Mesmo em campeonatos oficiais da

UFGD, estudantes encontram dificuldade em justificar sua participação.

As atividades de esporte contribuem para uma vida mais saudável, criam

disciplina e comprometimento e o ócio criativo contribui para um maior foco nos

estudos depois.

Conclusão e propostas Caso seja eleito coordenador, pretendo dar suporte às atividades da atlética,

especialmente quando se tratar de campeonatos oficiais da UFGD. Além disso,

historicamente a Atlética tem sofrido acusações injustas de preconceito que não foi da

instituição e sim, de membros isolados.

No entanto, sabemos que a sociedade tem preconceitos e somos frutos dela.

Dessa maneira, a coordenação poderá dar suporte a organização de eventos e palestras

sobre o combate ao preconceito, discussões de igualdade de gênero na universidade e no

esporte, palestras de nutrição funcional e vida saudável; práticas esportivas e etc. Esse

processo poderá ser feito junto a parceiros da FAED e também da FCS com os quais já

tenho construção de projetos.


12) Aproximação com a Incubadora

Já temos realizado uma série de aproximações com a incubadora da UFGD, que

atualmente é presidida pelo professor Luan. A idéia é que os projetos das disciplinas, de

pesquisa e extensão possam ser também direcionados para problemas da incubadora.

A idéia é incentivar que não seja apenas um trabalho colocado na gaveta, mas

possa trazer impactos sociais e também gerar inovação, empreendimentos e

cooperativas.

Conclusão e Proposta Aprofundamento da parceria entre professores da produção e FAEN com os

problemas da incubadora, buscando fomentar cooperativas, associações e Startups.

13) Construção de Projetos junto ao Ministério Público

Federal (MPF)

Há algum tempo tenho capitaneado a construção de projetos de impacto social e

ambiental junto ao MPF, representado na pessoa do Dr. Marco Antônio Delfino.

Em um dos projetos, iniciamos a discussão da ampliação de conhecimentos da

engenharia na busca por soluções de problemas da Associação de Agentes Ecológicos

de Dourados (AGECOLD), voltado para reciclagem de materiais, com trabalhadores em

situação de vulnerabilidade social. Fruto dessa parceria, já tivemos dois trabalhos de

Faculdade de Engenharia - FAEN conclusão de curso realizados, um de arranjo físico pelo professor Carlos Camparotti e

outro de ergonomia, orientado pela professora Larissa. Atualmente, há mais um trabalho

sendo orientado em simulação, pelo professor Vinícius. Esses projetos trazem impactos

sociais e um grande aprendizado para os estudantes, visto a abertura que é dada, muitas

vezes maior do que em uma empresa.

Além deste projeto, construí uma proposta interdisciplinar junto ao MPF e com

colegas das áreas de exatas, humanas e biológicas para avaliar os impactos de

agrotóxicos em populações em situação de vulnerabilidade social. Esse projeto que

estamos concorrendo nos recursos do FDD, foi orçado em 650 mil e prevê compra de

equipamentos, bolsas de mestrado, doutorado e iniciação científica, em parceria também

com a Fundação Oswaldo Cruz.

Conclusão e Propostas A idéia é cada vez mais alinhar o conhecimento da universidade às necessidades

de outros órgãos, buscando impactos sociais, ambientais, acesso a recursos e projetos

para os acadêmicos.

14) Internacionalização dos acadêmicos e docentes

Em abril de 2018, organizei o evento “Impactos da Financeirização na Produção,

Economia e Vida Cotidiana”. Estiveram presentes pesquisadores de minha rede que tem

uma ampla inserção internacional nas universidades da França, Inglaterra, Portugal e

Estados Unidos.

A idéia é que cada vez mais eu aumente minha inserção nessas redes, de maneira

a trazer palestrantes, parcerias, intercâmbios e acesso à pós-doutorado. Fui inclusive

convidado para fazer pós-doutorado na França, bem como tem sido negociada uma

possibilidade para a Universidade de Stanford.

Tive um artigo recentemente aprovado no congresso da SASE (Society for

theadvancementofsócio-economics), no grupo de trabalho “Finance& Society”. Foi

uma grande honra, uma vez que dificilmente aprovam trabalhos de pesquisadores de

países emergentes; comandam esse GT professores das principais universidades

Faculdade de Engenharia - FAEN americanas e que são também editores das principais revistas. Fui apresentar meu

trabalho nesse congresso em Kyoto no Japão em 2018 e houve boa repercussão.

Conclusão e propostas A idéia é incentivar cada vez mais acadêmicos e docentes para a

internacionalização, o que levará nosso curso e nossos egressos para outro patamar de

carreira, como já temos observado nos estudantes que passaram pelo ciências sem

fronteiras.

15) Prêmios, grupos de pesquisa e publicações

Foi com grande honra que em 2015 recebi o prêmio de melhor artigo no

SIMPEP, no GT 11. Apesar de não me importar muito com prêmios e ter preocupação

com possível imagem de presunção, foi muito prazeroso nesse momento ver a reação do

orgulho dos acadêmicos, visto que o nome da UFGD foi levado em um dos principais

congressos de engenharia de produção do país.

Criei, também em 2018 um grupo de pesquisa no CNPQ e conseguimos três

bolsas remuneradas de iniciação científica, uma em parceria e 2 em meu nome. Desde

Faculdade de Engenharia - FAEN então, temos realizados reuniões para desenvolvimentos de projetos e artigos de

excelência, para buscar publicar em revistas.

Tive a grande honra também de realizar o lançamento de meu primeiro livro,

pela renomada editora Unesp, em parceria com a professora Maria Chaves Jardim,

pesquisadora de renome internacional.


A idéia é que cada vez mais outros professores sejam incentivados a criar grupos

de pesquisa, eventos e produção científica, para que possamos criar nossos programas

de mestrado e doutorado, bem como projetar o nome da universidade nos espaços

importantes de nossa área.

Continuarei a organizar tais eventos e darei suporte a outros docentes para que

façam o mesmo.

16) Trâmite das questões administrativas

Assumi a coordenação no lugar do professor Carlos Camparotti, para que

pudéssemos dar continuidade aos avanços do curso. Estamos implantando outra

sistemática de atendimento das demandas, via formulário, em que colocamos um

documento interno e cobrança permanente até que as demandas sejam atendidas.

As demandas da coordenação foram atendidas prontamente, mas a demora

emperra do fato de que precisa passar por várias reuniões colegiadas nos órgãos

superiores.

Sempre tive assiduidade nas reuniões colegiadas e pretendemos manter. Apesar

de ser árduo, as reuniões são importantes para que os avanços do curso permaneçam;

muitos professores não dão importância ou selecionam apenas as pautas de seu interesse

para participarem. Minha leitura é de que todas as pautas do curso de maneira geral e

dos acadêmicos de maneira específica importam.


Conclusão e proposta A idéia é que seja feito um mapa de fluxo de processos e possamos pedir à

COIN que automatize o acompanhamento, de maneira que o acadêmico possa ficar

informado sobre a instância onde seu pedido está tramitando.

17) Acompanhamento dos novos professores Tanto pelo NDE quanto pela coordenação, desde o início temos dado suporte

para apresentação do sistema, dicas de aula, apresentação do moodle e também

apresentação da metodologia Problem Based Learning. A idéia é que já desde o início

façamos o nivelamento pedagógico pelo alto, tornando as aulas mais interessantes.

Conclusão e propostas É de fundamental importância esse acompanhamento, especialmente no início,

para que possamos elevar cada vez mais a qualidade do curso.

A ideia é que continuemos também essas discussões no âmbito do NDE, de

maneira a incorporar atividades interessantes e didáticas para as aulas.

18) Laboratórios e infra-estrutura para as aulas

Todos sabemos que as universidades públicas sofrem com a falta de recursos

ideais. Todavia, nossos estudos demonstraram que muitas empresas também não tem

recursos para investimentos em equipamentos e softwares e, muitas vezes utilizam

ferramentas de baixo custo, como o Excel por exemplo. Com base no mapeamento das

ferramentas que utilizam, estamos disponibilizando as mesmas ferramentas nos

laboratórios e também estamos fazendo levantamentos para compra de infra-estrutura

para aulas didáticas. Infelizmente, apenas uma parte dos professores tem respondido às

demandas, mas vamos avançar bastante também nessa área.

A intenção é, também sistematizar as visitas técnicas, fazendo um planejamento

antecipado das atividades; divulgação para professores interessados; apresentação do

curso e do perfil dos egressos para as empresas e realização de parcerias de estágio.

Além disso, realizamos algumas atividades práticas diretamente na indústria, o que foi

Faculdade de Engenharia - FAEN um grande aprendizado, com a experiência enveredada pelo professor Rogério da Silva

Santos na Odebrecht, previamente acordada em reunião que também participei com os

funcionários da empresa para construir essa alternativa.

Também fizemos vários processos seletivos de estágio, quebrando a cultura

anterior de indicação dos alunos mais próximos, permitindo igualdade de competição a

todos.

Conclusão e Propostas Desde 2016 pedimos a adaptação dos laboratórios de informática para caber

mais máquinas, mas a demanda está parada na Divisão de projetos, o mesmo

acontecendo com o CNC. A idéia é intensificar pressão e demanda para que sejam

instalados e adaptados.

19) Participação democrática dos acadêmicos

As reuniões colegiadas sempre são abertas a participação. Mesmo os acadêmicos

não tendo representação na CPA e no NDE, acho importante suas contribuições para

melhoria do curso. É a perspectiva e horizontalidade: considerar que os estudantes são

intelectualmente competentes para dar ideias que nós não havíamos pensado.

Conclusão e proposta Aviso permanente das reuniões colegiadas, para que os estudantes possam

contribuir com suas percepções, dentro das normas previstas da práxis das reuniões

colegiadas.

20) Código de ética dentro e fora da sala de aula

Fomos contratados enquanto servidores públicos para trabalhar sobre o tripé:

ensino, pesquisa e extensão universitária. Dessa maneira, a intenção é trabalhar para que

Faculdade de Engenharia - FAEN a sala de aula fique definitivamente separada da esfera administrativa; questões de

ordem administrativa, embora seja inegável o fato de que podem afetar as práticas

acadêmicas, devem ser tratados em outros foros adequados.


Como já previsto no regulamento da UFGD, o coordenador tem esse papel de

acompanhamento, o qual será intensificado para que os alunos possam focar

exclusivamente no ensino e, caso queiram se inteirar, há os representantes discentes,

centro acadêmico e também a coordenação sempre a disposição para auxiliar.

Os alunos serão orientados aos canais adequados de denúncia e as medidas

cabíveis, quando necessárias, serão tomadas sem hesitação.

21) Tutoria e Coaching

É previsto no regulamento a tutoria a acadêmicos, mas poucos cursos tem feito

devido a dificuldade de viabilizá-la. A idéia é construir um projeto de pesquisa tanto

para acompanhamento da trajetória dos egressos, como da evolução dos acadêmicos,

realizando tutoria e coaching para melhor gestão do tempo, escolha de disciplinas,

gestão de problemas pessoais e profissionais, bem como planejamento de carreira.

Conclusão e propostas Construir um projeto de pesquisa, junto aos outros professores, para que

possamos aumentar o desempenho acadêmico e potencial de carreira dos discentes

desde o início, tratando cada um deles como um projeto de desenvolvimento pessoal.


22) NUSMMEP e aproximação com Universidades do Mato

Grosso do Sul e Centro-Oeste

Desde 2015, criamos um grupo de pesquisa que congrega alguns professores da

UFMS e UFDG, dos respectivos cursos de Engenharia de Produção. Fizemos alguns

avanços, com a constituição do Núcleo Sul Matogrossense de Engenharia de Produção,

palestrantes aqui e lá e, recentemente, realizamos uma reunião com o pessoal da UFMS.

Como tinha de adentrar o final de semana, topamos mesmo assim. Os acadêmicos

foram também na UFMS-Três Lagoas e junto ao professor Vinicius para a UFMS –

Nova Andradina. A idéia é que só poderemos ser fortes nacionalmente se, primeiro,

formos todos fortes localmente.


Continuar essa aproximação com os outros cursos de Engenharia de Produção, não

só no Mato Grosso do Sul, como do Centro-Oeste, fortalecendo o SINEP, projetos

conjuntos, construção de um mestrado e especialização.


23) Projetos sociais/Extensão: Cursinho Popular da ADUF

Sou o idealizador pela Sindicato dos Professores da Universidade Federal da

Grande Dourados (ADUF-Dourados), do cursinho popular da ADUF, que já entrou em

seu segundo ano.

Cursinho voltado para quem não pode pagar, com cotas para as populações mais

vulneráveis. Bolsas para estudantes, satisfação dos voluntários e entrada de jovens na

universidade.

Conclusões e propostas Já com projeto de extensão proposto, a idéia é que tenhamos caravanas de

divulgação da universidade e curso nas escolas públicas e que eles possam participar de

algumas aulas na universidade, com a participação dos grupos de alunos da Engenharia

de Produção. Além disso, a idéia é aproximar estudantes voluntários para reforço

escolar. Se você tem irmão, parente ou conhecido que quer entrar na universidade, há

uma série de voluntários de bom coração para atender esse sonho. Teremos bolsistas de

extensão nesse projeto no ano que vem.


Considerações Finais

A escolha está com a comunidade acadêmica da Engenharia de Produção:

Avançar para o Futuro ou retroceder ao passado. Embora tenha apresentado minha

participação em todo este processo, sem o apoio de um grupo de professores

comprometido e com participação ativa da direção, nada disso seria possível.

Uma relação sinérgica, transparente, isonômica e comprometida com a gestão da

unidade e da reitoria é fundamental para que possamos ter um avanço no curso.

Historicamente construímos essa relação de confiança, na busca mútua pela melhoria do

curso.

O processo democrático dirá o caminho a ser escolhido. Viva à democracia e à

liberdade.

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Propostas Para a Coordenação - files.ufgd.edu.brfiles.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/ELEICOES-FAEN/Programa de... · valeu muito a pena e faríamos tudo denovo. ... e tem apenas