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PROPOSTAS PARA O SETOR PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO TRITÍCOLA BRASILEIRO ELABORAÇÃO: OCB CNA OCEPAR FAEP SEAB/PR FECOAGRO FARSUL FETAG Março de 2007

PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

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PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO. ELABORAÇÃO: OCB CNA OCEPAR FAEP SEAB/PR FECOAGRO FARSUL FETAG. Março de 2007. SITUAÇÃO DA TRITICULTURA. O trigo nacional abastece cerca de 21% da demanda nacional (produção de 2006) - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O SETOR PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIROTRITÍCOLA BRASILEIRO

ELABORAÇÃO: OCB

CNA

OCEPAR

FAEP

SEAB/PR

FECOAGRO

FARSUL

FETAG

Março de 2007

Page 2: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

SITUAÇÃO DA TRITICULTURASITUAÇÃO DA TRITICULTURA

O trigo nacional abastece cerca de 21% da demanda nacional (produção de 2006)

A área disponível para o cultivo de trigo é de aproximadamente 5,2 milhões de ha, que possibilitariam a produção de cerca de 12,9 milhões de toneladas, suficiente para abastecer 100% do mercado nacional e ainda gerar excedente de 2,5 milhões de toneladas. Em 2006 foram cultivados 1,5 milhões de hectares

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SITUAÇÃO DA TRITICULTURASITUAÇÃO DA TRITICULTURA

A Região Sul do Brasil produz 92% do trigo brasileiro. Em 2006, o Paraná participou com cerca de 51% da produção nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul com 32% e Santa Catarina com 9%.

Nos estados do Sul predominam as pequenas e médias propriedades, com área média ao redor de 15,0 ha, as quais tem no trigo um importante componente da sua renda.

Page 4: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

O cultivo do trigo, além da segurança alimentar é a melhor opção para cultivo em larga escala e em sucessão à soja.

Permite a diluição dos custos fixos das culturas de verão, pelo aproveitamento racional da estrutura que ficaria ociosa. Segundo a EMBRAPA, a redução no custo de produção da soja, quando cultivada após o trigo, é de cerca de 15 %.

Racionalização de uso da estrutura de armazenamento. Garantia de fornecimento de trigo à indústria,

substituindo as importações.

VANTAGENS DA PRODUÇÃO VANTAGENS DA PRODUÇÃO NACIONALNACIONAL

Page 5: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

VANTAGENS DA PRODUÇÃO VANTAGENS DA PRODUÇÃO NACIONALNACIONAL

Viabilização da rotação de culturas, com um manejo mais adequado do solo, reduzindo o risco de erosão e a proliferação de plantas invasoras (PD).

Melhoria da renda dos estados e municípios, através da movimentação da produção, transporte, industrialização e comercialização.

Redução de gastos com a importação e aumento nos investimentos internos (Média 870 milhões/ano. Em 2007 estima-se US$ 1,5 bilhão)

Page 6: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

Trigo – Brasil – Estimativa da estrutura de produção envolvida

DISCRIMINAÇÃO 2005 2006 REDUÇÃO

Área cultivada (ha) 2.358.586 1.528.687 829.899

Produção (t) 4.658.457 2.263.045 2.395.412

N° de Propriedades 157.000 102.000 55.000

Empregos Diretos 160.000 100.000 60.000

N° de Pessoas Envolvidas 920.000 590.000 330.000

Consumo de Fertilizantes (t) 615.000 400.000 215.000

Consumo de Defensivos (t) 25.000 16.000 9.000

Consumo de Combustível (mil l) 250.000 160.000 90.000Fonte: IBGE; CONAB; OCEPAR; SEAB/DERAL

VANTAGENS DA PRODUÇÃO VANTAGENS DA PRODUÇÃO NACIONALNACIONAL

Page 7: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

PRINCIPAIS PROBLEMAS DA PRINCIPAIS PROBLEMAS DA TRITICULTURA NACIONALTRITICULTURA NACIONAL

Falta de liquidez. Elevado custo de produção e logística. Falta de salvaguardas contra o produto importado. Risco climático (falta de seguro). Número insuficiente de navios para cabotagem e

legislação restritiva. Falta de efetividade dos instrumentos de política

agrícola que garantam o preço mínimo.

Page 8: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

JurosJuros - Reduzir os juros de custeio de 8,75% para 6,00% ao ano;

Recursos para o custeioRecursos para o custeio - Necessidade de disponibilizar recursos a juros controlados para R$ 1,2 bilhão para plantio de uma área de 2,0 milhões de hectares e financiamento de 80 % da área (R$ 770,00/ha).

SeguroSeguro - Implementar o seguro agrícola para o trigo, estabelecendo prêmios semelhantes aos do PROAGRO (5% plantio convencional e 4% plantio direto) e considerando a produtividade média do agricultor e não da região.

PRINCIPAIS PROPOSTASPRINCIPAIS PROPOSTAS

Page 9: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

Garantir o Preço Mínimo estabelecido pelo Governo Federal, via os instrumentos PEP, AGF, Contrato de Opção de Venda, PROP, LEC e EGF, para pelo menos 40% da produção nacional.

Reajuste do Preço Mínimo em 17,6%, uma vez que, o preço mínimo está congelado desde 2003.

Manter os leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) que permitem qualquer destinação, exceto a região Sul e Sudeste.

PRINCIPAIS PROPOSTASPRINCIPAIS PROPOSTAS

ComercializaçãoComercialização

Page 10: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

PRINCIPAIS PROPOSTASPRINCIPAIS PROPOSTAS

TECTEC - Manutenção das alíquotas para o imposto de importação do trigo e seus derivados de países não membros do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

Tarifa compensatóriaTarifa compensatória - Estabelecimento de tarifa compensatória para a farinha de trigo e pré-mistura importada da Argentina.

ICMSICMS - Verificação da alíquota de ICMS para o trigo em grão e para a farinha de trigo em todos os estados do país

Page 11: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

PRINCIPAIS PROPOSTASPRINCIPAIS PROPOSTAS

PesquisaPesquisa - - Intensificar os investimentos em pesquisa para o trigo (qualidade e resistência a doenças).

CabotagemCabotagem - Permitir a utilização de embarcações com bandeira estrangeira para a navegação de cabotagem, com objetivo de agilização e redução dos custos para o transporte de produtos agrícolas nacionais ao longo da costa brasileira, inclusive trigo e seus derivados.

Page 12: PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Produzir 50% do consumo. Garantir a colocação do trigo nacional no

norte e nordeste do Brasil. Apoio da Comissão de Agricultura da Câmara,

do Ministério da Agricultura e de toda a cadeia produtiva do trigo para a implementação das propostas do plano safra 2007 e políticas de médio e longo prazo.