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Propriedade industrial 1
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Armindo de Castro JniorE-mail: [email protected]: www.armindo.com.br
Celular/WhatsApp: (65) 99352-9229
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
SINAISDISTINTIVOS
MARCAFUNES
FUNO DISTINTIVA Distinguir um produto de seus congneres
FUNO DE GARANTIA DE ORIGEM Denominao de que o produto vem de
determinada origem
FUNO DE GARANTIA DE QUALIDADE Que o produto est de acordo com normas e
especificaes tcnicas
MARCACLASSIFICAO - ESPCIES
MARCAS DE PRODUTO OU SERVIO MARCAS DE INDSTRIA
MARCACLASSIFICAO - ESPCIES
MARCAS DE PRODUTO OU SERVIO MARCAS DE COMRCIO
Propriedade industrial 2
MARCACLASSIFICAO - ESPCIES
MARCAS DE PRODUTO OU SERVIO MARCAS DE AGRICULTURA
MARCACLASSIFICAO - ESPCIES
MARCAS DE PRODUTO OU SERVIO MARCAS DE ARTFICES
MARCACLASSIFICAO - ESPCIES
MARCAS DE CERTIFICAO
MARCACLASSIFICAO - ESPCIES
MARCAS COLETIVAS
MARCACLASSIFICAO - FORMA
MARCA NOMINATIVA
MARCA FIGURATIVA
MARCACLASSIFICAO - FORMA
MARCA MISTA
MARCA TRIDIMENSIONAL
Propriedade industrial 3
MARCACLASSIFICAO - NOTORIEDADE
MARCA NOTORIAMENTE CONHECIDA Goza de proteo, independentemente de
registro, apenas na sua classe de produto (LPI, art. 126)
MARCACLASSIFICAO - NOTORIEDADE
MARCA CLEBRE (DE ALTO RENOME) Por sua especial notoriedade, goza de
proteo em todas as classes de produtos (LPI, art. 125)
MARCAPRINCPIOS
ORIGINALIDADE a marca no pode ser exclusivamente: Especfica: SPAGHETTI - ESPARGUETE Genrica: MACARRO - MASSA Descritiva: PURA MASSA DE TRIGO
MARCAPRINCPIOS
NOVIDADE Deve ser apta a distinguir o produto
dos seus congneres, salvo no caso de marcas clebres.
X
MARCAPRINCPIOS
NOVIDADE Deve ser apta a distinguir o produto
dos seus congneres, salvo no caso de marcas clebres.
X
MARCAPRINCPIOS
NOVIDADE Deve ser apta a distinguir o produto
dos seus congneres, salvo no caso de marcas clebres.
Soluo:
Propriedade industrial 4
MARCAPRINCPIOS
LICITUDE No deve ofender a moral, a honra ou a
imagem de pessoas, bem como reproduzir smbolos de entidades pblicas ou o nome de pessoas famosas, salvo com autorizao.
MARCAPRINCPIOS
VERACIDADE No deve conter sinal com indicaes
que sejam falsas, em relao qualidade ou origem dos produtos.
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
CONCEITO
NOME DO ESTABELECIMENTO OU NOME FANTASIA
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
CONCEITO
INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PROTEO LEGAL
CONVENO DA UNIO DE PARIS
Art. 8 O nome comercial ser protegido em todos os pases da Uniosem obrigao de depsito ou de registro, quer faa ou no parte deuma marca de fbrica ou de comrcio.
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PRINCPIOS
VERACIDADE
Quando contiverem indicao sobre a natureza ou atividade do estabelecimento, esta dever ser verdadeira.
Propriedade industrial 5
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PRINCPIOS
ORIGINALIDADE
Estes sinais, da mesma forma que as marcas no podem ser exclusivamente: especficos, genricos ou descritivos.
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PRINCPIOS
NOVIDADE E ESPECIALIDADE O nome deve ser apto a distinguir o
estabelecimento de seus concorrentes.
X
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PRINCPIOS
NOVIDADE E ESPECIALIDADE A insgnia deve ser apta a distinguir o
estabelecimento de seus concorrentes.
X
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PRINCPIOS
LICITUDE
Da mesma forma que a marca, o nome no deve ofender a moral, a honra ou a imagem de pessoas, bem como reproduzir smbolos de entidades pblicas ou o nome de pessoas famosas.
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PRINCPIOS
PROTEO LEGAL (BRASIL) No existe registro. A proteo se
d pela vedao concorrncia desleal. LPI:
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: [...]V - usa, indevidamente, nome comercial, ttulo de estabelecimento ouinsgnia alheios ou vende, expe ou oferece venda ou tem em estoqueproduto com essas referncias;[...]Art. 209. Fica ressalvado ao prejudicado o direito de haver perdas edanos em ressarcimento de prejuzos causados por atos de violao dedireitos de propriedade industrial e atos de concorrncia desleal [...]
NOME E INSGNIA DO ESTABELECIMENTO
PRINCPIOS
PROTEO LEGAL
PORTUGAL: existe o registro. CPI:
Artigo 289.Unicidade do registo
1. O mesmo estabelecimento s pode ter um nome, ou uma insgnia,registados.
Propriedade industrial 6
NOME EMPRESARIALCONCEITO
TERMINOLOGIA Nome empresarial Nome de empresa Nome Comercial Firma (sentido lato) Razo social (sentido lato)
NOME EMPRESARIALESPCIES
FIRMA Empresrio Individual
Roberto Batata Lanchonete R. Batata
EIRELI Roberto Batata - EIRELI
Sociedades empresrias Roberto Batata & Antonio Lpulo Ltda. Batata & Companhia Ltda.
NOME EMPRESARIALESPCIES
DENOMINAO
EIRELI Lanchonete Chopp & Chips - EIRELI
SOCIEDADES EMPRESRIAS Lanchonete Chopp & Chips - Ltda. Lanchonete Chopp & Chips - S/A Cia. Lanchonete Chopp & Chips
NOME EMPRESARIALPRINCPIOS
VERACIDADE proibida a indicao de informao falsa sobre o
empresrio ou seu ramo de atividade.
NOVIDADE O nome empresarial deve ser novo, insuscetvel de
confuso com o nome de outro empresrio.
Lei n 8.934/1994 (Registro de Empresas):
Art. 34. O nome empresarial obedecer aos princpios da veracidade eda novidade.
NOME EMPRESARIALPRINCPIOS
EXCLUSIVIDADE Portugal
Comerciantes individuais: se utilizar apenas seu nome, a proteo ser restrita ao mbito territorial de atuao. Se acrescentar a atividade exercida, a proteo ser nacional.
Sociedades Comerciais: a proteo ser exclusiva a todo territrio nacional.
NOME EMPRESARIALPRINCPIOS
EXCLUSIVIDADE Brasil
Em regra, a proteo se d em nvel estadual, mas pode ser requerida em nvel federal. Cdigo Civil:
Art. 1.166. A inscrio do empresrio, ou dos atos constitutivos daspessoas jurdicas, ou as respectivas averbaes, no registro prprio,asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.Pargrafo nico. O uso previsto neste artigo estender-se- a todo oterritrio nacional, se registrado na forma da lei especial.
Propriedade industrial 7
NOME EMPRESARIALMARCA X NOME EMPRESARIAL
RAAFORTE X RAA FORTE
NOME EMPRESARIALPRINCPIOS
LICITUDE Da mesma forma que os demais
sinais, o nome empresarial no deve ofender a moral, a honra ou a imagem de pessoas, bem como reproduzir smbolos de entidades pblicas ou o nome de pessoas famosas.
NOME DE DOMNIONOO
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Estabelecimento fsico Estabelecimento virtual
www.fiat.pt (Portugal)www.fiat.com.br (Brasil)
NOME DE DOMNIOPROTEO LEGAL
PORTUGAL FCCN Fundao para a Computao
Cientfica Nacional Regras do Registo de Domnios .pt
BRASIL CGI.br Comit Gestor Internet do
Brasil Resoluo n 001/2005
NOME DE DOMNIOSOLUO DE CONFLITOS
CVEL - AGRAVO DE INSTRUMENTO. AO DECLARATRIA DE CANCELAMENTO DE REGISTRO NO MBITO DA INTERNET. MARCA DE INDSTRIA E NOME DE DOMNIO NA INTERNET.Comprovado que a agravante titular da marca Caf Pacheco junto ao INPI, o fumus boni juris e o perigo de leso patrimonial de difcil reverso da decorrentes justificam a concesso da Medida Antecipatria denegada pelo Juzo a quo, a fim de suspender o uso, pela agravada, do nome de domnio www.cafepacheco.com.br junto a internet, at o desfecho definitivo da demanda originria, remetendo-se para a respectiva sentena o exame do pedido de registro do domnio em tela em nome da agravante. Agravo provido. (4 fls.)(Agravo de Instrumento n 70001434240, 14 Cmara Cvel do TJRS, Porto Alegre, Rel. Des. Aymor Roque Pottes de Mello. j. 14.09.2000).
NOME DE DOMNIOSOLUO DE CONFLITOS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA. RAZO SOCIAL E NOME COMERCIAL. NOME DE DOMNIO NA "INTERNET".Evidenciada a verossimilhana dos argumentos deduzidos pela agravante, atravs da comprovao do registro em seu nome das marcas "Mix Use" e "Mix Wave" junto ao INPI e do registro perante a junta comercial deste Estado da razo social Physio Labo Indstria e Comrcio Ltda., assim como o perigo de leso iminente irreparvel ou de difcil reparao, que vem representado pela falsa identificao perante os consumidores que adquirem os produtos fabricados pela agravante, h que ser acolhido o pedido de antecipao de tutela para suspenso do registro dos nomes de domnio "mix-use.com.br", "mix-wave.com.br" e "physio-labo.com.br" at que seja proferida a sentena respectiva, devendo a agravada proceder as medidas cabveis, sob pena de multa diria de R$ 1.000,00.Por outro lado, o pedido de registro provisrio em favor da agravante deve ser decidido pelo Juzo "a quo" quando do julgamento definitivo na demanda originria.Agravo parcialmente provido. (15 fls.)(Agravo de Instrumento n 70003300571, 14 Cmara Cvel do TJRS, Porto Alegre, Rel. Des. Joo Aymor Barros Costa. j. 14.03.2002).
Propriedade industrial 8
SINAIS DISTINTIVOSSOLUO DE CONFLITOS
TV GLOBO LTDA. X INTERACCESS SERVIOS DE INFORMTICA S/C LTDA. A Globo titular da marca GLOBONET, registrada no
INPI na classe referente a servios de comunicao (38).
Interaccess conseguiu registrar a marca GLOBONET ACESSO INTERNET na classe 40 (anlise e processamento de dados).
Globo ingressou com ao na Justia Federal do RJ, visando o cancelamento da marca, bem como suspenso do uso do nome de domnio www.globonet.com.br.
A sentena foi julgada procedente, quanto ao cancelamento da marca, tendo sido extinta sem julgamento de mrito, quanto ao nome de domnio.
SINAIS DISTINTIVOSSOLUO DE CONFLITOS
SOFT ONE Consultores Associados Ltda. (PR) X SOFTON Sistemas Inteligentes Ltda. (SP) Softon conseguiu registrar a marca SOFTON na classe 40
(anlise e processamento de dados). SOFT ONE ingressou com ao na Justia Federal do RJ,
contra o INPI, visando o cancelamento da marca, por ser homfono ao seu nome empresarial.
O INPI contestou alegando que o termo SOFT comum no setor de informtica, no sendo aproprivel isoladamente. No houve o chamamento da SOFTON ao processo, como litisconsorte.
Em 1 instncia, o pedido foi julgado improcedente o pedido, baseado no teor da contestao do INPI.
Em 2 grau, o TRF2 cassou a sentena, anulando o procedimento a partir da contestao, determinando a citao da Softon.
A Lei n 9.279/1996 (LPI Lei de Propriedade Industrial) aplica-se proteo das invenes, dos modelos de utilidade, dos desenhos industriais e das marcas.
Para que a inveno e o modelo de utilidade possam ter proteo jurdica, deve o seu autor/criador requerer a concesso de uma patente perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
A patente conferir ao inventor o direito de explorao exclusiva do invento ou modelo de utilidade. Ela o nico instrumento de prova admissvel pelo Direito para a demonstrao da concesso do direito de explorao exclusiva da inveno ou do modelo de utilidade.
PATENTESPROTEO LEGAL
INVENO todo produto original da inteligncia
humana com alguma aplicao na indstria. Deve tambm ser nova. Exemplos (Mamede): Controle biolgico da lagarta-da-soja Colheitadeira de sementes de capim Eucalipto transgnico Feijo transgnico Mquina de fabricar rapadura Disque-amizade Saldo automtico por telefone
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
MODELO DE UTILIDADE Consiste em uma nova forma dada a produto
conhecido, da qual resulta uma melhor utilizao. No h uma novidade absoluta, mas sim uma novidade parcial, agregada a um objeto j conhecido. chamada, tambm, de pequena inveno. Ex.: inventa-se um mecanismo que engarrafa mais lquido. Exemplos (Mamede): Pasteurizador de leite Alimentador automtico para animais Mquina descorticadora de castanhas de caju Equipamento de previso de doenas fngicas
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Requisitos: para que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) possa emitir a patente, devero ser preenchidos os seguintes requisitos: NOVIDADE A criao deve ser desconhecida pela
comunidade cientfica, tcnica ou industrial. Segundo a lei, para atender ao requisito da novidade, a inveno ou o modelo no podero estar compreendidos pelo estado da tcnica (tudo aquilo que considerado de domnio pblico anteriormente data do depsito do pedido da patente). No basta que sejam originais (carter subjetivo, diz respeito ao sujeito criador).
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Propriedade industrial 9
Requisitos:
APLICAO INDUSTRIAL
Deve ter alguma aplicao na indstria (art. 15 da Lei de Propriedade Industrial). Se apresentar criao puramente artstica, o invento ou o modelo sero protegidos pelo direito autoral, e no podero ser patenteados.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Requisitos:
ATIVIDADE INVENTIVA:
A inveno ou o modelo so dotados de atividade inventiva sempre que para um tcnico no assunto no decorram obviamente do estado da tcnica. Devem despertar nos tcnicos um sentido de real progresso.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Requisitos: NO IMPEDIMENTO (art. 18 da LPI) H impedimento legal para a
patenteabilidade quando a inveno ou o modelo afrontar a moral, os bons costumes, a segurana, a ordem e sade pblica ou quando houver substncias resultantes de transformao do ncleo atmico ou se constituir de seres vivos (exceto os transgnicos, que podem ser patenteados, porque possuem caracteres no-alcanveis pela espcie em condies naturais).
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
INVENES NO-PATENTEVEIS (art. 10 da LPI):
No se podem patentear seres vivos naturais e materiais biolgicos. Exceo: microrganismos que atendam aos requisitos de patenteabilidade (novidade, aplicao industrial e atividade inventiva), como, por exemplo, a criao de um microrganismo transgnico.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
INVENES NO-PATENTEVEIS (art. 10 da LPI):
As criaes intelectuais que no so consideradas invenes ou modelos de utilidade, no podendo ser protegidas por patente. Ex.: teses acadmicas, obras literrias, projetos arquitetnicos gozam de proteo como direito autoral, mas no como patente.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
VIGNCIA DA PATENTE (LPI, art. 40):
Inveno: 20 anos, a partir da data do depsito (mnimo de 10 anos, a partir da concesso).
Modelo de utilidade: 15 anos, a partir da data do depsito (mnimo de 7 anos, a partir da concesso).
Aps esses prazos, passam ao domnio pblico e ao domnio da tcnica (no h mais o direito de explorao exclusivo).
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Propriedade industrial 10
Nestl enfrenta maior concorrncia em cpsulas de caf (Redao SM - 24/02/2016) Marca vem reduzindo sua participao global
no segmento nos ltimos anos Depois de comear a perder a proteo de
patentes de seu sistema Nespresso, em meados dos anos 90, a Nestl passou a enfrentar uma grande quantidade de empresas que esto buscando conquistar parte de seu mercado. No Brasil, por exemplo, quase 100 dessas empresas surgiram em menos de cinco anos. [...] Fonte: http://www.sm.com.br/detalhe/ultimas-
noticias/nestle-enfrenta-maior-concorrencia-em-capsulas-de-cafe
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
VIGNCIA DA PATENTE (LPI, art. 40):
A patente confere o direito de explorao exclusiva (explorao direta), direito esse que pode ser transferido por meio do contrato de licena de uso, art. 61 da LPI (explorao indireta).
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
A licena pode ser compulsria (arts. 68 a 74 da LPI): o titular da patente estiver exercendo os
direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econmico, comprovado nos termos da lei, por deciso administrativa ou judicial. Ocorre abuso quando o ato praticado objetiva domnio de mercado,, eliminao de concorrncia e aumento arbitrrio de lucro.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Licena compulsria: medicamentos: Direito explorao exclusiva (estmulo
pesquisa). Direito do consumidor. Abuso do poder econmico: domnio de
mercado,,eliminao da concorrncia e aumento arbitrrio de lucro. LPI:
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Art. 71. Nos casos de emergncia nacional ou interesse pblico,declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular dapatente ou seu licenciado no atenda a essa necessidade, poder serconcedida, de ofcio, licena compulsria, temporria e no exclusiva,para a explorao da patente, sem prejuzo dos direitos do respectivotitular.
A licena pode ser compulsria (arts. 68 a 74 da LPI): O titular da patente no estiver explorando
as obrigaes dela decorrentes; se a explorao no atender s necessidades do mercado ou houver ausncia de explorao (desuso).
Concedida a primeira licena compulsria, o licenciado tem 1 ano para iniciar a explorao econmica da inveno ou modelo, sob pena de perda da licena compulsria.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
EXTINO DA PATENTE (art. 78 da LPI): Expirao do prazo de vigncia; Renncia de seu titular aos direitos
industriais, ressalvado o direito de terceiros;
Caducidade, se, decorridos 2 anos do licenciamento compulsrio, ainda persistir o abuso ou o desuso, podendo ser declarada pelo Instituto Nacional de Proteo Industrial, de ofcio ou a requerimento de interessado no caimento da patente em domnio pblico;
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Propriedade industrial 11
EXTINO DA PATENTE (art. 78 da LPI): Falta de pagamento da taxa devida ao Instituto
Nacional de Proteo Industrial, denominada retribuio anual";
Falta de representante legal, devidamente qualificado e domiciliado no Pas, com poderes para represent-lo administrativa e judicialmente, inclusive para receber citaes, quando o titular domiciliado no exterior. A maioria dos nossos textos legais prev a obrigatoriedade de o representante legal brasileiro ter poderes para receber citao em nome do estrangeiro, objetivando a proteo dos brasileiros que contratam com estrangeiros.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
QUESTO:
A quem pertence a patente de inveno ocorrida no curso de um contrato de trabalho?
A patente pertence ao empregador A patente pertence ao empregado A patente pertence a ambos
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Surgimento de inveno no curso de um contrato de trabalho (arts. 88 a 92 da LPI): A patente pertence ao empregador, se a
criao decorre de um contrato de trabalho cujo objeto seja a prpria atividade inventiva. Ex.: uma sociedade contrata um cientista para desenvolver um trabalho. Ao empregado cabe o recebimento do salrio. Ao empregador, o direito patente.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
Surgimento de inveno no curso de um contrato de trabalho (arts. 88 a 92 da LPI): A patente cabe ao empregado, se a
criao for desenvolvida de forma desvinculada do contrato de trabalho esem a utilizao dos meios de produo do empregador.
Surgimento de inveno no curso de um contrato de trabalho (arts. 88 a 92 da LPI): A patente cabe ao empregador e ao
empregado, se a criao for desenvolvida com a contribuio pessoal do empregado se utilizando dos meios de produo do empregador.
A preferncia quanto explorao da patente do empregador, no prazo de 1 ano, cabendo ao empregado a justa remunerao. Caso o empregador no explore ou desenvolva a patente, perder essa preferncia em favor do empregado.
PATENTESINVENO E MODELO DE UTILIDADE
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: I - publica, por qualquer meio, falsa
afirmao, em detrimento de concorrente, com o fim de obter vantagem;
II - presta ou divulga, acerca de concorrente, falsa informao, com o fim de obter vantagem;
Propriedade industrial 12
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: III - emprega meio fraudulento, para
desviar, em proveito prprio ou alheio, clientela de outrem;
IV - usa expresso ou sinal de propaganda alheios, ou os imita, de modo a criar confuso entre os produtos ou estabelecimentos;
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
NOVIDADE
X
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
NOVIDADE
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem:
V - usa, indevidamente, nome comercial, ttulo de estabelecimento ou insgnia alheios ou vende, expe ou oferece venda ou tem em estoque produto com essas referncias;
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
X
Propriedade industrial 13
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
X
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: VI - substitui, pelo seu prprio nome ou
razo social, em produto de outrem, o nome ou razo social deste, sem o seu consentimento;
VII - atribui-se, como meio de propaganda, recompensa ou distino que no obteve;
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
PROPAGANDA ENGANOSA
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: VIII - vende ou expe ou oferece venda,
em recipiente ou invlucro de outrem, produto adulterado ou falsificado, ou dele se utiliza para negociar com produto da mesma espcie, embora no adulterado ou falsificado, se o fato no constitui crime mais grave;
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: IX - d ou promete dinheiro ou outra
utilidade a empregado de concorrente, para que o empregado, faltando ao dever do emprego, lhe proporcione vantagem;
X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou aceita promessa de paga ou recompensa, para, faltando ao dever de empregado, proporcionar vantagem a concorrente do empregador;
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem
autorizao, de conhecimentos, informaes ou dados confidenciais, utilizveis na indstria, comrcio ou prestao de servios, excludos aqueles que sejam de conhecimento pblico ou que sejam evidentes para um tcnico no assunto, a que teve acesso mediante relao contratual ou empregatcia, mesmo aps o trmino do contrato;
Propriedade industrial 14
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem
autorizao, de conhecimentos ou informaes a que se refere o inciso anterior, obtidos por meios ilcitos ou a que teve acesso mediante fraude;
XIII - vende, expe ou oferece venda produto, declarando ser objeto de patente depositada, ou concedida, ou de desenho industrial registrado, que no o seja, ou menciona-o, em anncio ou papel comercial, como depositado ou patenteado, ou registrado, sem o ser;
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: Art. 195. Comete crime de concorrncia
desleal quem: XIV - divulga, explora ou utiliza-se, sem
autorizao, de resultados de testes ou outros dados no divulgados, cuja elaborao envolva esforo considervel e que tenham sido apresentados a entidades governamentais como condio para aprovar a comercializao de produtos.
CONCORRNCIA DESLEALLei n 9.279/1996
Art. 195. Comete crime de concorrncia desleal quem: Pena - deteno, de 3 (trs) meses a 1
(um) ano, ou multa. 1 Inclui-se nas hipteses a que se
referem os incisos XI e XII o empregador, scio ou administrador da empresa, que incorrer nas tipificaes estabelecidas nos mencionados dispositivos.
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
REGIME JURDICO DA LIVREINICIATIVA (CF, artigos 170 a 181)
ABUSO DO PODER ECONMICO (art.173) 4 - A lei reprimir o abuso do podereconmico que vise dominao dosmercados, eliminao da concorrncia e aoaumento arbitrrio dos lucros.
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
INFRAES DA ORDEM ECONMICA Lei n 12.529/2011 (revogou quase
totalmente a Lei n 8.884/1994): EFEITOS:
Art. 36. Constituem infrao da ordemeconmica, independentemente de culpa, os atossob qualquer forma manifestados, que tenham porobjeto ou possam produzir os seguintes efeitos,ainda que no sejam alcanados:I - limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicara livre concorrncia ou a livre iniciativa;II - dominar mercado relevante de bens ouservios;III - aumentar arbitrariamente os lucros; eIV - exercer de forma abusiva posio dominante.
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: EFEITOS:
Art. 36... 1. A conquista de mercado resultante deprocesso natural fundado na maior eficincia deagente econmico em relao a seus competidoresno caracteriza o ilcito previsto no inciso II docaput deste artigo. 2. Presume-se posio dominante sempre queuma empresa ou grupo de empresas for capaz dealterar unilateral ou coordenadamente ascondies de mercado ou quando controlar 20%(vinte por cento) ou mais do mercado relevante,podendo este percentual ser alterado pelo Cadepara setores especficos da economia.
Propriedade industrial 15
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Cade: os casos Kolynos e Ambev, dez anos depois O primeiro caso, em 1996, tirou a marca Kolynos do
mercado de pastas de dente, aps ter sido comprada pela Colgate. Em 1994 a Colgate detinha 25,6% do mercado, a Kolynos, 52,5% e a Gessy Lever, 18,2%. Kolynos e Colgate totalizavam 78,1% do mercado de pastas de dente. Conforme a anlise do Cade, existiam barreiras entrada de novas empresas, especialmente relacionadas fidelidade s marcas existentes por parte dos consumidores e pelo sistema de distribuio. A compra, portanto, ampliava o poder do detentor das marcas, a Colgate.
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011:
FUSES E AQUISIES: Cade: os casos Kolynos e Ambev, dez anos depois
Para resolver essas dificuldades foi tentada uma soluo comportamental (retirada da marca Kolynos por um certo perodo de tempo) que fracassou. A empresa foi rpida ao lanar uma marca alternativa (Sorriso) que herdou os consumidores da Kolynos e o Cade no soube reagir a tempo. Como se ver a seguir, provavelmente esse tipo de medida no seria eficaz de qualquer modo. (Valor Econmico: 13/07/2011)
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Acabou a novela: Cade aprova fuso de Brahma e
Antarctica por 4 votos a 1, mas determina a venda da marca Bavria
Disputa A deciso do Cade de aprovar a fuso, ainda que com restries, acabou contrariando os pareceres da Secretaria de Desenvolvimento Econmico (SDE) e da Secretaria de Acompanhamento Econmico (Seae). Na avaliao dos dois rgos, para que a AmBev fosse aprovada, a nova empresa deveria se desfazer de uma das trs marcas lderes: Skol, Brahma ou Antarctica. Os conselheiros do Cade, porm, recomendaram a venda da Bavria, marca que faz parte do portflio da Antarctica e que detm 4,4% do mercado nacional.
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Acabou a novela: Cade aprova fuso de Brahma e
Antarctica por 4 votos a 1, mas determina a venda da marca Bavria
Quem comprar a marca Bavria ter de comprar tambm cinco unidades fabris da AmBev (uma em cada regio do Pas) e poder compartilhar da rede de distribuio da empresa por um perodo de quatro anos. Um detalhe, porm, reduz o nmero de interessados. O comprador no pode ter participao superior a 5% no mercado de cervejas, o que automaticamente tira da disputa concorrentes como Kaiser e Schincariol, que detm 15% e 9%, respectivamente. (Isto 05/04/2000).
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: AB InBev compra SABMiller e vai controlar
31% do mercado de cerveja do mundo(Agncia Brasil - 13/10/2015)
A Ambev, dona das marcas Skol, Antarctica, Brahma e Bohemia, detm aproximadamente 70% do mercado brasileiro de cervejas. uma liderana folgada, sem grandes ameaas (Isto Dinheiro - 10/02/2015).
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Cade aprova soluo para o caso Nestl/Garoto:
Nestl ter de cumprir regras sigilosas para venda definitiva
Briga de 14 anos: 2002: A Nestl adquire a Garoto aps leilo. Em fevereiro
de 2004, porm, o Cade veta a operao. Logo a Nestl e a Garoto apresentaram pedido de reapreciao, mas o Cadenegou.
2007: A Justia Federal de Braslia se manifestou a favor da operao. O Cade apelou da deciso. Em 2010, aps a 5 Turma do TRF anular o veto compra, foram interpostos embargos.
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Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Cade aprova soluo para o caso Nestl/Garoto:
Nestl ter de cumprir regras sigilosas para venda definitiva
Maio de 2016: O Cade anunciou a reabertura do caso. Este ms, o conselheiro relator, Alexandre Cordeiro, emitiu despacho estabelecendo diretrizes a serem cumpridas para efetivar a proposta de soluo oferecida no chamado ato de concentrao da Nestl/Garoto. Ontem, os conselheiros do Cade validaram as propostas acertadas pelo relator, que permanecem sigilosas.
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Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Cade aprova soluo para o caso Nestl/Garoto:
Nestl ter de cumprir regras sigilosas para venda definitiva
Prximos passos: Agora, a Nestl ter que cumprir o que prometeu ao Cade dentro de prazo sigiloso no h tempo mnimo ou mximo nos regramentos do Conselho. Assim que executar as medidas que ofereceu, o caso volta a ser analisado pelo Cade mais frente. Ainda no h soluo final. (Gazeta on line - 18/10/2016).
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Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Os detalhes da fuso entre Sadia e Perdigo O que vai ser vendido:
Dez fbricas de alimentos processados Dois abatedouros de sunos; dois
abatedouros de aves Quatro fbricas de rao Oito centros de distribuio Doze granjas de matrizes e dois incubatrios.
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Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Os detalhes da fuso entre Sadia e Perdigo Marcas que devem ser vendidas:
Rezende, Wilson, Patitas, Tekitos, Texas, Escolha
Saudvel, Light Elegant, Fiesta, Freski e Confiana
Margarinas Doriana e Delicata
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Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Os detalhes da fuso entre Sadia e Perdigo Suspenso temporria
Perdigo: por 3 anos: em presuntos, apresuntados, kits
de festas sunos (pernil, tender, etc), linguia e paio
por 4 anos: salame por 5 anos: lasanhas, pizzas congeladas,
almndegas, kibes e frios saudveis
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: FUSES E AQUISIES: Os detalhes da fuso entre Sadia e Perdigo Suspenso temporria
Batavo: por 4 anos: mercado de processados de carne A empresa no poder criar marcas substitutas
para Perdigo e Batavo nos mercados em que ter de sair temporariamente.
(Isto - 13.07.11).
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Lei n 12.529/2011: CONDUTAS (Art. 36, 3): CARTELIZAO
I - acordar, combinar, manipular ou ajustar comconcorrente, sob qualquer forma:a) os preos de bens ou servios ofertadosindividualmente;b) a produo ou a comercializao de umaquantidade restrita ou limitada de bens ou aprestao de um nmero, volume ou frequnciarestrita ou limitada de servios;c) a diviso de partes ou segmentos de ummercado atual ou potencial de bens ou servios,mediante, dentre outros, a distribuio declientes, fornecedores, regies ou perodos;d) preos, condies, vantagens ou absteno emlicitao pblica;
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Lei n 12.529/2011: CONDUTAS (Art. 36, 3): CARTELIZAO
II - promover, obter ou influenciar a adoo deconduta comercial uniforme ou concertada entreconcorrentes; (cartelizao)
Polcia indicia 91 donos de postos de combustveispor formao de cartelEles tambm respondem por aumento abusivo novalor do etanol e gasolina.Inqurito referente a reajuste realizado emGoinia em julho deste ano. (Globo.com -15/12/2015)
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Lei n 12.529/2011: CONDUTAS (Art. 36, 3): EXCLUSO:
III - limitar ou impedir o acesso de novasempresas ao mercado;IV - criar dificuldades constituio, aofuncionamento ou ao desenvolvimento deempresa concorrente ou de fornecedor,adquirente ou financiador de bens ou servios;V - impedir o acesso de concorrente s fontes deinsumo, matrias-primas, equipamentos outecnologia, bem como aos canais de distribuio;
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Lei n 12.529/2011: CONDUTAS (Art. 36, 3): RESTRIO
EM RELAES CONTRATUAIS:
IX - impor, no comrcio de bens ou servios, adistribuidores, varejistas e representantespreos de revenda, descontos, condies depagamento, quantidades mnimas ou mximas,margem de lucro ou quaisquer outras condiesde comercializao relativos a negcios destescom terceiros;
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Lei n 12.529/2011:CONDUTAS (Art. 36, 3): DISCRIMINAO:X - discriminar adquirentes ou fornecedores de bens ouservios por meio da fixao diferenciada de preos, oude condies operacionais de venda ou prestao deservios;XI - recusar a venda de bens ou a prestao deservios, dentro das condies de pagamento normaisaos usos e costumes comerciais;XII - dificultar ou romper a continuidade oudesenvolvimento de relaes comerciais de prazoindeterminado em razo de recusa da outra parte emsubmeter-se a clusulas e condies comerciaisinjustificveis ou anticoncorrenciais;
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: CONDUTAS (Art. 36, 3):
CONCORRNCIA PREDATRIA:XV - vender mercadoria ou prestar serviosinjustificadamente abaixo do preo de custo;
CARESTIA NO MERCADO:XVI - reter bens de produo ou de consumo, excetopara garantir a cobertura dos custos de produo;XVII - cessar parcial ou totalmente as atividades daempresa sem justa causa comprovada;
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Lei n 12.529/2011: CONDUTAS (Art. 36, 3): VENDA CASADA:XVIII - subordinar a venda de um bem aquisio deoutro ou utilizao de um servio, ou subordinar aprestao de um servio utilizao de outro ou aquisio de um bem;
O Conselho Administrativo de Defesa Econmica (Cade)instaurou processo administrativo contra a Azul LinhasAreas, com aplicao de multa de R$ 1,4 milho, porenganosidade ou envio de informaes falsas ao rgo.Segundo o Cade, a Azul deliberadamente omitiu a existnciada operadora de turismo Azul Viagens ou de suas atividadesna notificao do ato de concentrao em que adquiriu aTrip e, depois, no apresentou justificativas razoveis paraa omisso. [...]
INFRAES DA ORDEM ECONMICA
Lei n 12.529/2011: CONDUTAS (Art. 36, 3): VENDA CASADA:
[...] A Azul ter que pagar o valor da multa em cincodias, contados da lavratura do auto de infrao, masainda poder recorrer da deciso, conforme divulgadoontem no Dirio Oficial da Unio (DOU). No mesmodocumento, o Cade decidiu pelo arquivamento deprocedimento preparatrio aberto contra a Azul combase em denncia feita pela Associao Brasileira dasOperadoras de Turismo (Braztoa) no ano passado. Nessecaso, a empresa area estava sendo acusada derestringir o acesso a passagens mais baratas ediferenciar preos praticados por sua operadora deturismo, a Azul Viagens. (DCI, 26.7.16)
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Lei n 12.529/2011: SANES:
Multa (Art. 37) cominada empresa(I) e ao administrador (III)
Publicao de extrato da decisocondenatria (Art. 38, I)
Proibio de contratar cominstituies financeiras oficiais eparticipar de licitao (Art. 38, II)
Inscrio no Cadastro Nacional deDefesa do Consumidor (Art. 38, III)
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Lei n 12.529/2011: SANES:
No concesso de parcelamento de tributosfederais ou cancelamento de incentivosfiscais ou subsdios pblicos (Art. 38, IV, b)
Ciso da sociedade, transferncia de controlesocietrio, venda de ativos ou cessaoparcial de atividade (Art. 38, V)
Proibio de exercer o comrcio em nomeprprio ou como representante de pessoajurdica, pelo prazo de at 5 (cinco) anos(Art. 38, VI)
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Lei n 12.529/2011: RESPONSABILIDADE:
Da empresa e de seusadministradores (Art. 32)
Das empresas ou entidadesintegrantes de grupo econmico, defato ou de direito solidariedade(Art. 33)
Desconsiderao da personalidadejurdica (Art. 34)