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Brasília, 5 de julho de 2007
Prospectivas da Matriz Energética Nacional 2030
Gilberto HollauerDepartamento de Planejamento Energético
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO
Brasília, 13 de setembro de 2007
Brasília, 5 de julho de 2007
Análise do Desenvolvimento Energético Recente e os Novos Condicionantes
Comparativo Mundial
Países com maisde 150 milhõesde habitantes
Países com maisde 5 milhões de
Km 2
Países com PIB > 600 bilhões
USD
4
0 5 10 15 20 25 30
Renda per capita ( 2000 mil US$)
Oferta Interna de Energia (OIE) per Capita (tep/Capita)
Consumo de Eletricidade per Capita (MWh/capita)
OIE/PIB(tep/ mil US$)
CO2/OIE(t CO2/tep)
CO2 per Capita (t CO2/capita)
CO2/PIB(kg CO2/US$)
Brasil America Latina Mundo OCDE América do Norte
OCDE América do Norte 28,2 6,42 10,833 0,23 2,44 15,64 0,56
Mundo 5,5 1,77 2,516 0,32 2,37 4,18 0,76
America Latina 3,5 1,1 1,645 0,32 1,87 2,05 0,59
Brasil 3,6 1,11 1,955 0,31 1,58 1,76 0,49
Renda per capita ( 2000
mil US$)
Oferta Interna de Energia (OIE) per
Consumo de Eletricidade per Capita
OIE/PIB(tep/ mil US$)
CO2/OIE(t CO2/tep)
CO2 per Capita (t
CO2/capita)
CO2/PIB(kg CO2/US$)
Acesso à Energia, Eficiência e Meio-Ambiente no Mundo (IEA 2004)
5
Brasil: Contextualização e Forças Diretoras
O fim da energia farta e barata: as crises da década de 70
Os choques do petróleo
O aumento dos juros internacionais
A vigorosa reação internacional: Criação da IEA, Políticas de
Estoques e de Eficiência.
Efeito Estrutura e Intensidade nas Economias Desenvolvidas
(Aumento da Intensidade Energética e Eficiência Econômica)
Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática (Rio
92) e Protocolo de Kyoto
A Sustentabilidade Ambiental, a Perspectiva Ambiental e a elevação
dos preços dos combustíveis fósseis
Reestruturação do Setor Elétrico (REESEB)
Racionamento de 2001
Novo Modelo do Setor Elétrico e Retomada do Planejamento
Energético
6
Crescimento da Oferta Interna de Energia – Brasil 1940/2006106 tep
0
50
200
250
1940
1946
1952
1958
1964
1970
1976
1982
1988
1994
2000
2006
Barril petróleo 3 12 U$(73)
100 Barril petróleo 12 40 U$(79)
150Plano Cruzado 1986
Plano Collor 1990
Plano Real 1994
Crise Elétrica 2001
Recessõese Crises
7
4,2
2,7
3,3
4,4
1,3
1,9
0,5
4,9
2,3
0,1
0,8
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
1995 1997 1999 2001 2003 2005
Ano
GW
h
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
Cre
scim
ento
do
PIB
(%)
INDUSTRIAL RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO
AGROPECUÁRIO TRANSPORTES FERROVIÁRIO PIB (%)
Abatimentos no Consumo Final:
Setor Residencial (11,7%)
Setor Público (7%)
Setor Comercial (5,9%)
Setor Industrial (4,9%)
Racionamento Elétrico de 2001Consumo Final de Eletricidade nos Setores da Economia (GWh) e PIB
* Metodología de Cálculo do PIB antiga
8
Aumento da Interdependência Energética: Déficits e Superávits de Energia 2005
-21
-63
10
70
-70
-64
-41
-76
-34
45
-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80%
AR
BO
BR
CH
CO
EC
PY
VE
AMÉRICA DO SUL
PAÍSES DESENVOLVIDOS
DéficitsSuperávits
% em relação à Produção Primária de Energia
% em relação à Oferta Interna de Energia
Fonte: OLADE
9
Evolução da Estrutura da Oferta Interna de Energia – BR 1940/2006%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1940
1946
1952
1958
1964
1970
1976
1982
1988
1994
2000
2006
1,6%
PETRÓLEO E DERIVADOS
LENHA & C. VEGETAL
PRODUTOS DA CANA
OUTRAS
CARVÃO MINERAL
HIDRÁULICAURÂNIO
GÁS NATURAL
37,9%
9,6%
14,8%
14,6%
3,0 %
12,4%
6,0%
BIOENERGIA30,1%
Óleos Vegetais
0,02%
PRODUTOS DA CANA14,6%
LENHA ECARVÃO VEGETAL
12,4%
NUCLEAR1,6%
CARVÃO MINERAL
6%
PETRÓLEO37,9%
GÁSNATURAL
9,6%
RENOVÁVEIS44,9%
OFERTA INTERNA DE ENERGIA - BR2006 (%)
HIDRÁULICA14,8%
EÓLICA0,009%
OUTRASBIOMASSAS
3,0%
CERCA DE 7,3% DAS RENOVÁVEIS DO MUNDO
milhões tep 226 68101
2% DA ENERGIA MUNDIAL
11
11,0 6,59,6
21,720,9
20,5 25,1
14,8
2,230,1
11,0
37,9 40,7 34,3
1,6
6,0
2,04,1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
BR 2006 OECD 2004 MUNDO 2004
milhões tep 226 11.0595.506
Renováveis 44,9 % 13,2 %6,1 %
PETRÓLEO
GÁSNATURAL
HIDRÁULICACARVÃOMINERAL
BIOMASSA
URÂNIO
MATRIZ ENERGÉTICA – BR e MUNDO%
Fonte: IEA -Agência Internacional de Energia
12
Estrutura do Consumo Final de Energia por Setor – BR 1970/2006(%)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1970
1973
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
2000
2003
2006
CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO
TRANSPORTES
RESIDENCIAL
ENERGÉTICO E INDUSTRIAL
AGROPECUÁRIO
SERVIÇOS
7,0%
4,2%
47,0%
26,5%
4,6%
10,8%
13
Estrutura do Consumo Industrial de Energia- 1970/2006 (%)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1970
1973
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
2000
2003
2006
F-GUSA E AÇO
F-LIGAS, M&PE, ÑFER
SETOR ENERGÉTICO CIMENTO E CERÂMICA
TÊX, A&B E OUTRAS
QUÍ, P&CEL, AÇÚCAR
17,9%
32,8%
10,9%
19,5%
6,9%
12,0%
30% DO CONSUMO DE 2006 CORRESPONDE A ENERGIA AGREGADA A PRODUTOS EXPORTADOS
85% do emprego industrial
14
49
17
10 83 1
5 3 59
14
4
0
10
20
30
40
50
60
Serviços OutrasIndústrias
Agropecuário Energético Metalurgia Papel eCelulose
PARTICIPAÇÃO NO PIB PARTICIPAÇÃO NO CONSUMO DE ENERGIA
Participação dos Setores na Formação do Pib e no Consumo de Energia – Br 2005 (%)
1 A 10 EMPREGOS POR MILHÃO DE REAIS
INVESTIDOS (salário médio R$ 1)
10 A 500 EMPREGOS POR MILHÃO DE REAIS
INVESTIDOS (salário médio R$0,75)
PIB antigo IBGE
16
Subsidiar políticas públicas para o Setor Energético
Balanço Energético Nacional
Processo de Planejamento
Cenário Demográfico de Referência
0
50
100
150
200
250
300
2005 2030
Milh
ões d
e hab
itant
es
2005: 185 Milhões HabPIB per Capita: US$ (2005) 4.301,00
2030: 238 Milhões HabPIB per Capita: US$ (2005) 9.125,5
Aumento de 53 Milhões HabTaxa de Crescimento de 1,01% aa
Economia e Consumo de Energia (Taxas de Crescimento 2005/2030)
Crescimento do Consumo de Energia
Taxa de Crescimento do PIB (%)
Cenários ProspectivosHistórico
19
Algumas Assunções e Metas do Plano Nacional de Energia 2030
Retomar o Planejamento Setorial dando uma visão integrada de longo prazo do Setor Energético.Definir estratégias de expansão da oferta de energia no Brasil, dentro da ótica de desenvolvimento sustentável.Subsidiar políticas públicas para o Setor Energético no curto, médio e longo prazos, inclusive de eficiência energética e inovação tecnológica. Manter a preocupação central com o consumidor, respeitando o social e o ambiental, inserindo fontes limpas e encorajando o uso eficiente da energia, opção que menos agride o meio ambienteProcurar manter a grande participação de energia renovável na Matriz, mantendo a posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional Terceiro maior potencial hidrelétrico do mundo, de cerca de 260.000 MW, estando aproveitado em torno de 27%. Até 2030, visualiza-se um acréscimo de cerca de 100.000 MW, dos quais 60.000 MW na Região Amazônica totalizando um parque hidrelétrico de 170.000 MW ao final do horizonte .Conservação autônoma de 5% do mercado, resultante da evolução dos equipamentos e de ações não-compulsórias de mudança de hábito e cultura, tradicionalmente considerada nos estudos de planejamento: equivalente a um bloco de usina nuclear de 8 GW de potência ou de usina hidroelétrica de 11,8 GW. Conservação induzida de mais 5 % do mercado, resultante da implementação de uma política governamental: equivalente a 6,4 GW.
20
0
100
200
300
400
500
1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
,
Cenário A
Cenário B1
Cenário C
Cenário B2309,3
356,5
402,8
474,5
59,1
milhões de tEP
CRESCIMENTO DO CONSUMO
1970 2005 2,9% ao ano1980 2005 2,3% ao ano
(2005-2030)A B1 B2 C4,3% 3,7% 3,1% 2,5%
Consumo Final de Energia: Evolução
Obs.: exclusive consumo não energético e consumo do setor energético
165,0 (2005)
21
0
250
500
750
1000
1250
1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
Obs.: inclusive autoprodução clássica/transportada e inclui conservação (progresso autônomo), excluindo contudo consumo setor energético
Cenário ACenário B1
Cenário B2 847,0941,2
1.045,6
1.243,8
37,2
TWh
CRESCIMENTO DO CONSUMO
1970 2005 6,7% ao ano1980 2005 4,5% ao ano
(2005-2030)A B1 B2 C5,1%% 4,3% 3,9% 3,4%
Projeção de Consumo Final: Eletricidade
361,3 (2005)
Cenário C
23
28,0
5,5
13,8
38,7
9,415,5
6,96,3 3,0
1,213,514,8
13,018,5
2,9 9,1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2005 2030
PETRÓLEO
GÁS NATURAL
CARVÃO MINERAL
HIDRÁULICA
LENHA&C.VEGETAL
PRODUTOS DA CANA
NUCLEAR
OUTRAS RENOVÁVEIS(4,3 H-BIO&BIODIESEL)
219 milhões tep e 44,5% renováveis 557 milhões tep e 46,6% renováveis
PIB BR 4,1% aa, Energia BR 3,8% aa e PIB MUNDIAL 3% aa
Matriz de Oferta de Energia – PNE 2030 – Br (%)
24
27,5
15,2
8,1
33,0
11,2
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2005 2030
38,0
H-BIO &BIODIESEL
15,1
13,2
38,8
1.780 mil bep/d 4.230 mil bep/d
H-Bio&Biodiesel = 473 mil bep/d em 2030Etanol = 557 mil bep/d em 2030
Demanda Interna Total de energia em 2030 = 10.990 mil bep/d
DEMANDA DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS – PNE 2030 – BR (%)
DIESELPETRÓLEO
GASOLINA
ETANOL
OUTROS DEPETRÓLEO
25
Matriz de Oferta De Energia Elétrica PNE 2030 Brasil
75,5 68,6
8,8 3,7
4,59,23,61,6
2,7 4,32,9 1,6 3,91,4
5,22,5
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2005 2030
IMPORTAÇÃOOUTRASBAGAÇODER. PETRÓLNUCLEARCARVÃO
GÁS NATURAL
HIDRÁULICA
425 TWh e 88,2% renováveis 1.196 TWh e 81,4% renováveis
4,2% aa de 2005a 2030, contra PIB de 4,1% aa
26
Principais Indicadores de Sócio-Ambientais e de Segurança
-9,5%
46,55
0,36
3,23
1,38
94
13,24
56
0,26
1,19
4,15
2,33
2030
0,20,290,290,28OIE/PIB(tep/mil - 2005 US$)Eficiência
S
Ambiental
Acesso
>20%11,3911,6710,41Participação das Perdas na OIE (%)
<-40%-1,3%-5,3%-13,3%DEPENDÊNCIA Líquida Energética (%)
6%45,7943,0144,5Participação de Renováveis na OIE (%)
0,470,410,430,41CO2/PIB(kg CO2/2000 US$)
11,092,552,091,76CO2/População(t CO2/capita)
2,341,411,491,48CO2/OIE(t CO2/tep)
>90%948191Fator de Capacidade do Refino de Petróleo
-535353Fator de Capacidade da Geração de Energia Hidroelétrica (Inclui APE, Itaipu e PCH)
-0,760,530,45Consumo Final Residencial de Eletricidade / População(MWh/capita)
8,23,12,371,97Consumo Final de Eletricidade Total / População(MWh/capita)
4,731,811,411,19OIE/População(tep/capita)
OCDE (2004)
202020102005
27
Conclusões
O Brasil possui Programas maduros e de grande abrangência
Necessidade de definir uma Política e um Plano Estratégico de Eficiência Energética .
Marco legal adequado, que ainda carece de novos instrumentos (usina virtual, leilões etc.)
Há um imenso potencial de Eficiência Energética ainda a ser explorado
As condições objetivas nunca foram tão favoráveis
É imprescindível implementar mecanismos de M&V
Eficiência energética é uma tarefa de Estado!
29
Fator Unidade Hídrica Biomassa Carvão Nac. Nuclear Carvão
Import.Gás
Natural Eólica Óleo Comb. Diesel
Disponibilidade MW 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000FC máximo % 55% 58% 92% 90% 92% 94% 30% 97% 97%TEIF % 2,0% 12,0% 4,5% 3,0% 4,5% 4,0% 2,5% 3,0% 3,0%IP % 3,0% 5,0% 9,5% 3,0% 9,5% 2,0% 1,0% 2,0% 2,0%Potência Bruta MW 1.912,7 2.050,6 1.257,7 1.180,9 1.257,7 1.130,8 3.453,3 1.084,5 1.084,5Fator Geral % 52% 49% 80% 85% 80% 88% 29% 92% 92%Custo Variável Unitário R$/MWh 1,5 14,7 37,5 25,2 54,3 108,6 4,5 300,0 500,0O&M Fixo R$/kW.ano 11,3 46,0 57,8 138,0 57,8 57,5 46,0 28,0 25,0Custo de Investimento US$/kW 1.250,0 1.100,0 1.500,0 2.000,0 1.500,0 900,0 2.000,0 800,0 600,0
Tarifa de Equilíbrio R$/MWh 116,4 121,1 133,3 151,6 152,4 175,0 307,3 382,9 602,2
Avaliação da Competitividade entre Fontes
FC = Fator de capacidadeTEIF = Taxa equivalente de disponibilidade forçadaIP = Indisponibilidade programadaO&M = Operação e manutençãoFator Geral = FCmáx * (1-TEIF) * (1-IP)
Solar
1.00015%1,0%1,0%
6.188,016%0,1
1.000,010.000,0
1.798,4