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Proteção
A Recomendação ITU-T G.873.1: Optical Transport Network (OTN): Linear Protection
• Conceito de proteção em redes OTN:– Parâmetros monitorados para efeito de proteção;– Proteção 1+1;– Proteção 1:n;– Bidirecional x Unidirecional;– Reversível x Não-Reversível;– Necessidade de protocolo um de proteção;– Automatic Protection Switching - APS.
• Exemplos de mecanismos de proteção.
2Programação
• Proteção: Redundância de mecanismos de transmissão;– Caminhos distintos;– Fibra separada.
• Proteção individual: aplicável quando são protegidos apenas os sinais críticos;– Menor número de sinais sob proteção;– Menor banda de proteção;
• Grupo de proteção: aplicável para gerenciamento de um número maior de sinais;– Facilidade de gerenciamento dos sinais sob proteção;– Menor complexidade;
• Uso de protocolos para controle do mecanismo de proteção.
3Conceito de Proteção
• Entidade de trabalho: Entidade responsável pela transmissão do sinal cliente. Entidade principal de transmissão;
• Entidade de proteção: Entidade responsável pela proteção da entidade de trabalho. Utilizada quando a entidade de trabalho falha;
• Ponte (bridge): Responsável por determinar a entidade de transmissão do sinal na origem, trabalho ou proteção;
• Seletor (selector): Responsável por determinar a entidade de captação do sinal no fim, trabalho ou proteção;
• APS: Protocolo de proteção automático, utilizado para coordenar o processo de proteção;
4Conceito de Proteção
Conceito de Proteção5
Conceito de Proteção6
• Proteção ocorre com base na detecção de certos defeitos na(s) entidade(s) de trabalho ou proteção dentro do domínio de proteção;
• O processo de detecção de falhas é tratado na recomendação ITU-T G.806 e G.798;
• Para efeito de proteção, o sinal apresenta 3 estados possíveis:– Sinal sem defeito: OK;– Sinal degradado: SD;– Sinal com falha: SF.
• Disparo da proteção: SSF/TSF (falha) e SSD/TSD (degradação).
7Parâmetros Monitorados Para Efeito de Proteção
• Método de monitoramento Inerente: Detecção de falha feita na camada servidora. OTUk[V] ou ODUkP (HO).
8Parâmetros Monitorados Para Efeito de Proteção
• Método de monitoramento Não-Intrusivo: Detecção de falhas feita por um monitor não-intrusivo ODUkP (LO) ou ODUkT.
9Parâmetros Monitorados Para Efeito de Proteção
• Método de monitoramento por subcamada: Detecção de falhas na subcamada ODUkT.
10Parâmetros Monitorados Para Efeito de Proteção
• Arquitetura de proteção na qual uma entidade de trabalho é protegida por uma entidade de proteção dedicada;
• A ponte na origem é permanente;
• O seletor atua de acordo com a detecção de falhas.
11Proteção 1+1
Proteção 1+112
Entidade de trabalho (Working entity)
Entidade de proteção (Protection entity)
• ODUk_C:
13Proteção 1+1
• Arquitetura de proteção onde n entidade de trabalho é protegida por uma entidade de proteção;
• A ponte na origem é controlada pelo APS;
• O seletor é controlado pelo APS.
14Proteção 1:n
Entidade de trabalho 1
Entidade de proteção
Entidade de trabalho 2
Entidade de trabalho n
Proteção 1:n15
.
.
.
• ODUk_C:
16Proteção 1:n
• Comutação unidirecional: – Configuração do ponto inicial e final diferentes;– Seletor de cada ponto totalmente independente;– Pode proteger duas falhas unidirecionais em sentidos opostos.
17Bidirecional x Unidirecional
ProteçãoTrabalho 2 Trabalho 1
Exemplo: Comutação Unidirecional em Anel18
Working
Protection
ODUk
• Comutação bidirecional:– Ponto inicial e final com a mesma configuração de ponte e
seletor;– Sempre necessita de APS para coordenar os dois lados.
19Bidirecional x Unidirecional
ProteçãoTrabalho 2 Trabalho 1
SF
SF
• Comutação bidirecional:
20Bidirecional x Unidirecional
SF
SD
ProteçãoTrabalho 2 Trabalho 1
SF
Exemplo: Comutação Bidirecional em Anel21
Working
Protection
ODUk
• Reversível:– O sinal volta para a entidade de trabalho após a restauração
da falha;– A retorno é feito imediatamente ou passado um tempo após a
recuperação da falha.
• Não-Reversível:– O sinal continua sendo transmitido pela entidade de proteção,
mesmo quando a falha é recuperada;– Normalmente a operação é acordada entre os dois lados pelo
comando “Do not Revert” (DNR).
• Recomenda-se proteção 1+1 sendo não-reversível:– Entidade de proteção dedicada;– Comutação de sinal desnecessária;– Razões para reversão: entidade de trabalho com menor
caminho.
22Reversível x Não-Reversível
Exemplo: Comutação Bidirecional Reversível em Malha23
Protection
Working
ODUk
Exemplo: Comutação Bidirecional Não-Reversível em Malha24
Protection
Working
ODUk
• Protocolo necessário para coordenação de ponte e seletor de ambas terminações;
• 1+1 unidirecional não necessita de APS/PCC: Ponte permanente e seletor coordenado localmente;
• 1+1 bidirecional necessita de APS para comunicação fim-a-fim;
• A proteção bidirecional sempre precisa do APS/PCC para coordenar a configuração mútua dos dois finais.
25Necessidade de um Protocolo de Proteção
• Protocolo com canal no campo APS/PCC do cabeçalho da camada ODUk;
• APS/PCC: 4 Bytes sendo o último reservado;
26Automatic Protection Switching - APS
• 8 canais independentes de proteção relativo ao nível de proteção, é distinguido pelo MFAS:
27Automatic Protection Switching - APS
• Requisições:– Lockout of protection: Previne que um sinal de trabalho seja
selecionado da entidade de proteção;– Force switch normal traffic signal #n to protection: Força o sinal
de trafego normal #n ser chaveado para a entidade de proteção;
– Force switch null signal: Para a arquitetura 1:n, o sinal nulo é comutado para a entidade de proteção. O tráfego normal que está na entidade de proteção é transferido para a entidade de trabalho e passa a ser selecionado dela. Para a arquitetura 1+1, seleciona-se o sinal de tráfego normal da entidade de trabalho;
– Force switch extra traffic signal: O sinal de tráfego extra é comutado para a entidade de proteção. O tráfego normal que está na entidade de proteção é transferido para a entidade de trabalho e passa a ser selecionado dela;
28Automatic Protection Switching - APS
– Manual switch normal traffic signal #n to protection: Sem falhas na entidade de trabalho ou proteção, seleciona-se o sinal da entidade de proteção depois que a ponte do sinal requerido é estabelecida;
– Manual switch null signal: Para a arquitetura 1:n, o sinal nulo é comutado para a entidade de proteção, se não existir falha em outra entidade de trabalho. O tráfego normal que esteja na entidade de proteção é transferido para entidade de trabalho e passa a ser selecionado dela. Para a arquitetura 1+1, o sinal de tráfego normal é selecionado da entidade de trabalho;
– Manual switch extra traffic signal: Comuta o tráfego extra para a entidade de proteção. O tráfego normal que está na entidade de proteção é transferido para entidade de trabalho e passa a ser selecionado dela;
29Automatic Protection Switching - APS
– Wait-to-Restore normal traffic signal #n: Na operação reversível, depois que para de ser sinalizado o SF ou o SD na entidade de proteção #n, o sinal é selecionado da entidade de proteção até que o contador Wait-to-Restore expire;
– Exercise signal #n: Exercício do protocolo APS. O sinal é escolhido de modo a não modificar o seletor;
– Do not revert normal traffic signal #n: Na operação não reversível, isto é usado para manter um sinal de tráfego normal selecionado da entidade de proteção, mesmo que a falha da entidade de trabalho não exista mais;
– No request: Todos os sinais são selecionados de suas respectivas entidades de trabalho. A entidade de proteção transmite o sinal nulo, o trafego extra ou o trafego normal, no caso da arquitetura 1+1;
30Automatic Protection Switching - APS
• Preenchimento dos campos APS:
31Automatic Protection Switching - APS
• Requisições e prioridades:
32Automatic Protection Switching - APS
• Atributos:– Hold off: Assim que existe uma falha, o tempo é disparado. Só
há comutação quando o tempo é zerado e a falha persiste. Evita comutação desnecessária;
– Wait-to-Restore: Quando a falha na entidade de trabalho deixa de existir, o seu respectivo sinal volta a entidade de trabalho passado esse tempo;
– Persistência: Uma requisição só é aceita quando recebia 3 vezes consecutivamente;
– Desempate de requisições: Maior prioridade e menor número de entidade.
33Automatic Protection Switching - APS
• Comutação 1+1 unidirecional:
34Exemplos de Mecanismos de Proteção
Exemplos de Mecanismos de Proteção35
00001001 | 00000000| 00000001| xxxxxxxx
NR 0,1
• Comutação 1+1 unidirecional:
36Exemplos de Mecanismos de Proteção
Exemplos de Mecanismos de Proteção37
SF 1,1
• Comutação 1+1 unidirecional:
38Exemplos de Mecanismos de Proteção
Exemplos de Mecanismos de Proteção39
SD 1,1
• Comutação 1+1 unidirecional:
40Exemplos de Mecanismos de Proteção
Exemplos de Mecanismos de Proteção41
DNR 1,1
• Comutação 1+1 unidirecional:
42Exemplos de Mecanismos de Proteção
Exemplos de Mecanismos de Proteção43
WTR 1,1
• Comutação 1+1 unidirecional:
44Exemplos de Mecanismos de Proteção
SF
SDDNR
WTR
45Exemplos de Mecanismos de Proteção
• Comutação 1+1 bidirecional:
• Comutação 1+1 bidirecional:
46Exemplos de Mecanismos de Proteção
SF
RRDNRDNR
Exemplos: 1:n Bidirecional47
Exemplos de Mecanismos de Proteção48
Trecho Protegido com monitoramento inerente
• Chave óptica: Comutação de sinal automática da entidade de trabalho para a entidade de proteção ao determinar queda na potência. Resposta de 15 ms.
49Exemplos de Mecanismos de Proteção
• Proteção de fibra:
50Exemplos de Mecanismos de Proteção
• Proteção de canal óptico sem proteção de equipamento (transponder):
51Exemplos de Mecanismos de Proteção
• Proteção de canal óptico com proteção de equipamento (transponder):
52Exemplos de Mecanismos de Proteção