59
PROTEÇÃO DE FAUNA

PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

PROTEÇÃO DE FAUNA

Page 2: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho
Page 3: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Arlene M. G. ResendeBernardo C.BorgesIghor OrnelasIsabel LealSiegfried W. C. WederheckerWederson M. TeixeiraWesley Coelho

Page 4: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

antacapivara

Page 5: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

A fauna pode ser conceituada como o conjunto de espécies animais de um determinado país ou região.

A fauna “silvestre” não quer dizer exclusivamente a fauna encontrada na selva. A indicação legal para diferenciar a fauna doméstica da não domestica é a vida natural em liberdade ou “fora do cativeiro”.

Page 6: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Edentata bradypodidae Bicho Preguiça

Page 7: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

A CF de 1946 apontava para a União legislar sobre caça, sendo sendo a competência estadual supletiva ou complementar para essa matéria.

A CF de 1967 mudou,o art. 8º, XVII, h, c/c o parágrafo 2º reservar competência exclusiva para a União para legislar sobre caça.

A Constituição Federal de 1988 inseriu o tema “fauna” na competência concorrente da União e dos Estados (art. 24, VI).

Page 8: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Caiman latirostris Jacaré-de-papo-amarelo

Page 9: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

A fauna não constitui bem do domínio privado da administração pública ou bem patrimonial – do qual a União possa utilizar-se para praticar atos de comércio.

Page 10: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Ateles paniscus Macaco-aranha

Page 11: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

O homem teria direito a caça? Toda a caça é nociva ao equilíbrio ecológico? Seja qual for a intensidade dos danos infligidos à

vegetação e aos solos por uma exploração irracional, esta ainda é inferior às destruições que assolam a vida animal, desde as longínquas épocas paleolíticas, tão somente pela ação do homem”. (François Ramade)

“Não seria justo pôr na caça toda a responsabilidade pelo desaparecimento de nossa fauna. A exploração demográfica e a revolução industrial também possuem grande parte dessa responsabilidade”.(Barloy e Martins)

Page 12: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

gambá

Page 13: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Caça predatória compreende a caça profissional e a caça sanguinária,

caça não predatória abrange a caça de controle, a caça de subsistência e a caça esportiva.

professor Paulo Nogueira Neto

Page 14: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Amazona Aestiva Papagaio Verdadeiro

Page 15: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Caça profissional.

O código de caça de 1943 art. 12 § 1º, a. permitia a caça profissional, conceituando o caçador profissional como aquele que procura auferir lucros com o produto de sua atividade

Lei 5.197/067 (art. 2º) Esse tipo de caça constitui contravenção penal, ou seja, uma infração de menor potencial ofensivo, cujo objetivo é não aplicação de pena privativa de liberdade.

Page 16: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Speothos vinaticus cachorro-do-mato-vinagre

Page 17: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Modalidades da CaçaCaça de Controle

É a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública.

Mas só poderá ser exercida expressamente motivada pela autoridade pública, indicando quais os perigos concretos ou iminentes, qual a área de abrangência, as espécies nocivas e a duração da atividade destruidora.

Page 18: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Urubu rei Blastocerus dichotomus

Cervo-do-pantanal

Page 19: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Caça Amadorista

a Lei de Proteção à Fauna de 1967 não proibiu esse tipo de caça.

Por meio de licença da autoridade competente,a Lei de Proteção à Fauna permite esse tipo de caça em parques, clubes e sociedades amadoristas de caça e de tiro ao vôo como esporte ou para fins recreativos, educativos e turísticos.

Page 20: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Arara Canindé

Page 21: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Caça de SubsistênciaNão está previsto explicitamente na lei, mas é

praticada por populações indígenas nas reservas e populações interioranas que não tem acesso fácil a produtos oriundos da fauna domesticada.

Caça CientíficaEstá prevista pela Lei de Proteção à Fauna, no

art. 14 § 1º,2º, 3º e 4º.

Page 22: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Onça pintadaCuíca brava

Page 23: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Mesmo na época em que vigorava o princípio jurídico de que a fauna silvestre era coisa sem dono, as práticas de caça já era regrada pelo poder público.

Lei de Proteção à Fauna, de 1967, emprega-se dois termos jurídicos caracterizando a intervenção do Poder Público: licença e permissão.

Definido por lei: a fauna é um patrimônio natural de uso comum, e o Poder Público tem a tutela desse recurso.

Essa preservação é feita em duas linhas: preventiva e repressiva, sendo a ênfase maior na atividade preventiva.

Page 24: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Chrysocyon brachyurus lobo-guará

Page 25: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Lei 5.197, de 3.1.1967 art. 8º - Cabe ao órgão público federal competente, publicar e atualizar anualmente:

“a) a relação de espécie cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida indicando e delimitando as respectivas áreas;

b) a época e o número de dias em que o ato acima será permitido;

c) a quota diária de exemplares cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida.

Page 26: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Mico Leão de Cara Dourada Leontopithecus chrysomelas

Page 27: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

OPoder Público classificara as espécies ameaçadas, vulneráveis e em extinção.

Administração Publica, podera ser auxiliada por entidades privadas:

fazendo o inventário das espécies; estabelecerndo o território adequado

onde poderá haver atividades de caça.

Page 28: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

tucano

Page 29: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

É vedada a caça com visgo, atiradeiras, fundas, bodoques, veneno, incêndio ou armadilhas que maltratem a caça; com armas de calibre 22 para animais de porte superior ao tapiti e com armadilhas constituídas de armas de fogo.

Áreas Proibidas:Estabelecimentos oficiais e açudes de domínio

público e terrenos adjacentes até a distância de 5 km

A faixa de 500m de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias públicas

Os jardins zoológicos Os parques e jardins públicos. Interior dos veículos de qualquer espécie Áreas destinadas à proteção da fauna, flora e

das belezas naturais Zonas urbanas, suburbanas povoadas e nas

estâncias hidrominerais e climáticas.

Page 30: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Ararinha azul

Page 31: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

A Lei de Proteção à Fauna permite ao proprietário privado vedar o exercício da caça no interior de sua propriedade. Ainda que numa determinada região seja permitida a caça, o proprietário pode impedir terceiros de ingressarem em seu imóvel para caçar, além disso, ainda pode celebrar, com terceiro contrato, franqueando a entrada, mediante remuneração, por período, para o exercício da caça.

Contudo, o proprietário não pode caçar ou permitir a caça em época ou condições proibidas pelo Poder Público.

Page 32: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Tolypeutes tricinctus Tatu-bola

Page 33: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Mesmo com a autorização da caça é autorizado o direito à reparação do dano, quando houver, já que a fauna é um bem público da União. Assim, caberá a União obter, quer por via amigável, quer judicialmente, a indenização.

Esta agressão à fauna varia desde caça fora dos padrões estabelecidos pela lei, que prejudiquem o habitat e com isso o equilíbrio ecológico, até mesmo a destruição de criadouros naturais da fauna silvestre, como os ninhos, podendo ser objeto de ação de reparação de danos.

A ação de reparação de danos deverá ser normalmente intentada pelo Ministério Público Federal (art. 14 § 1º, da Lei 6.938/81).

Page 34: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Lutra longicaudis Lontra

Page 35: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

A Lei 9.605/98 art.29, § 3º - definiu como espécimes da fauna silvestre “todos aqueles pertencentes ás espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todos ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras”Espécime” é o ser representativo de sua espécie.”

Espécie“, no sentido biológico, é o “conjunto de indivíduos muito semelhante entre si e os ancestrais, e que se entrecruzam” e é uma categoria da classificação biológica subordinada imediatamente ao gênero ou subgênero, sendo a menor população natural suficientemente diferente de todos as outras para merecer um nome”.

Page 36: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Brachyteles arachnoides Muriqui ou Mono-carvoeiro

Page 37: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

“Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre nativo ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa” (art. 29, caput).

Configura crime matar utilizando-se de qualquer instrumento ou qualquer meio (a pena é aumentada de metade se houve o emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa).

A utilização de espécimes da fauna silvestre em propaganda comercial também tipifica o crime descrito. Provadas as condutas apontadas no art. 29, incumbe ao agente (pessoa física ou jurídica) provar que é portador de permissão, licença ou autorização para que não haja o enquadramento penal.

Page 38: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Felis concolor Sussuarana

Page 39: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda , tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

Os jardins zoológico e os circos tem obrigação de estar munidos de licença ou autorização para terem em depósito ou em cativeiro qualquer espécime da fauna silvestre, pois caso contrario estão infringindo o art.29, § 1°, III, da Lei 9.605/98.

Page 40: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Megaptera novaeangliae Baleia Jubarte

Page 41: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: A emissão de efluentes pode ser fora dos limites autorizados ou licenciados ou mesmo dentro desses limites.

O carreamento ou lixiviação de materiais pode ser de substâncias registradas e receitadas, como agrotóxicos. Para a caracterização do crime não é preciso que a contudo do agente seja ilícita do ponto de vista do Direito Administrativo. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competentes: Pena- detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente” (art. 34 da Lei 9.605/98).

Page 42: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Tamanduá Bandeira

Page 43: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

A ORIGEM:

O tráfico de animais era prática muito comum nos séculos 15 e 16, os navegadores portugueses e espanhóis levavam todos os tipos de animais que encontrassem para a Europa. Pássaros tropicais de plumagem exuberante eram luxos que brilhavam nas cortes daquele tempo.

O fascínio é exercido por espécies raras em colecionadores do mundo inteiro, principalmente Estados Unidos, China e Europa, que pagam até milhares de dólares para ter animais ameaçados de extinção como peças particulares para serem mostradas.

Page 44: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

mutum

Page 45: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Segundo pesquisa da ONU, o tráfico de animais é a terceira maior atividade ilícita no mundo, depois do tráfico de drogas e armas. O mercado movimente algo em torno de 20 bilhões de dólares por ano.

O Brasil concentra 10% deste movimento, 2 bilhões de dólares por ano. Fatores, como a pobreza e a fiscalização, mantém o País no topo do mercado.

Page 46: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Ave símbolo do Brasil ararajuba -Guarouba guarouba

Page 47: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Art. 3° da Lei de Proteção à Fauna: “É proibido o comércio de espécies da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem a sua caça, perseguição, destruição ou apanha”.

O tráfico de animais é todo comércio ilegal de espécies que vivem fora do cativeiro, formando a fauna silvestre

Page 48: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

bugio -Alouatta clami

Page 49: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),cem espécies desaparecem diariamente da face da Terra, sendo o comércio ilegal uma das principais causas.

O tráfico interno é desorganizado,com relação ao exterior que é sofisticado.

As principais formas de tráfico: o destinado a colecionadores particulares, destinados a fins científicos; destinados a shops; tráfico de produtos da fauna.

Page 50: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

maracanã -Primolius maracana

Page 51: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

A legislação de proteção à fauna prevê a existência de criadouro artificial e de criadouro natural.

A expressão “artificial” é empregada para diferenciar do criadouro natural, termo utilizado pela lei em seu art. 1°.

O Código de Caça de 1943 previa que “o governo incentivará a construção de criadeiras de animais silvestres, especialmente de nutria (ratões do banhado), perdizes, anuros e lacertílios”.

Para auxiliar no desenvolvimento de um criadouro a autoridade competente poderá autorizar, motivadamente, a apanha de ovos, larvas e filhotes (art. 3°, § 2°, da Lei 5.197/67).

Page 52: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

gambá

Page 53: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Essa transferência de ovos, larvas e filhotes do ambiente natural para o cativeiro não pode significar perigo de extinção para as espécies coletadas ou destinadas à comercialização.

O criadouro em cativeiro poderá ser desvirtuado, ao passar a ser um mero entreposto de filhotes de espécies intensamente procuradas.

Page 54: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Tatú peba

Page 55: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

O Tráfico Internacional , sofisticado, esquematizado, planejado, com pessoas inteligentes, grandes nomes na sociedade internacional, artistas milionários, inúmeras empresas e grandes laboratórios, que seguem esquemas criativos e originais, distribuem subornos e contam com a condescendência de funcionários do próprio governo, de empresas aéreas e até de políticos

Page 56: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

jaguatirica

Page 57: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

O Brasil possui um grande comércio interno de animais, que sustenta os traficantes que agem no país e servem como intermediários para os traficantes internacionais. Se o tráfico interno diminuir, o número de animais brasileiros levados para o exterior também será menor.

As rotas internacionais têm como ponto de partida, Manaus/AM, Belém/PA, Campo Grande/MS, Recife/PE, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP sendo as cidades localizadas nas fronteiras internacionais as mais destacadas, .

A maioria dos animais silvestres é capturada nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Principal rota de transporte desses animais, região Nordeste para a Sudeste.

Page 58: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

Porco do mato

Page 59: PROTEÇÃO DE FAUNA. Arlene M. G. Resende Bernardo C.Borges Ighor Ornelas Isabel Leal Siegfried W. C. Wederhecker Wederson M. Teixeira Wesley Coelho

FIM