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MINISTÉRIO DA SAÚDE Anexo 01: PROTOCOLO PARA A PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE* Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz 09/07/2013 Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente.

Protocolo Higiene Maos 09jul2013

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higienização das mãos

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  • MINISTRIO DA SADE

    Anexo 01: PROTOCOLO PARA A PRTICA DE

    HIGIENE DAS MOS EM SERVIOS DE SADE*

    Ministrio da Sade/ Anvisa/ Fiocruz

    09/07/2013

    Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurana do Paciente.

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    HIGIENE DAS MOS EM SERVIOS DE SADE

    1. Finalidade

    Instituir e promover a higiene das mos nos servios de sade do pas com o intuito de

    prevenir e controlar as infeces relacionadas assistncia sade (IRAS), visando segurana

    do paciente, dos profissionais de sade e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos

    pacientes.

    2. Abrangncia

    Este protocolo dever ser aplicado em todas os servios de sade, pblicos ou privados, que

    prestam cuidados sade, seja qual for o nvel de complexidade, no ponto de assistncia.

    Entende-se por Ponto de Assistncia, o local onde trs elementos estejam presentes: o

    paciente, o profissional de sade e a assistncia ou tratamento envolvendo o contato com o

    paciente ou suas imediaes (ambiente do paciente).

    O protocolo deve ser aplicado em todos os Pontos de Assistncia, tendo em vista a

    necessidade de realizao da higiene das mos exatamente onde o atendimento ocorre. Para tal,

    necessrio o fcil acesso a um produto de higienizao das mos, como por exemplo, a

    preparao alcolica. O Produto de higienizao das mos dever estar to prximo quanto

    possvel do profissional, ou seja, ao alcance das mos no ponto de ateno ou local de

    tratamento, sem a necessidade do profissional se deslocar do ambiente no qual se encontra o

    paciente 1.

    O produto mais comumente disponvel a preparao alcolica para as mos, que deve

    estar em dispensadores fixados na parede, frascos fixados na cama / na mesa de cabeceira do

    paciente, nos carrinhos de curativos / medicamentos levados para o ponto de assistncia,

    podendo tambm ser portado pelos profissionais em frascos individuais de bolso2.

    Definio

    Higiene das mos um termo geral, que se refere a qualquer ao de higienizar as mos

    para prevenir a transmisso de micro-organismos e consequentemente evitar que pacientes e

    profissionais de sade adquiram IRAS1. De acordo com a Agncia Nacional de Vigilncia

    Sanitria Anvisa3, o termo engloba a higiene simples, a higiene antissptica, a frico

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    antissptica das mos com preparao alcolica, definidas a seguir, e a antissepsia cirrgica das

    mos, que no ser abordada neste protocolo.

    2.1. Higiene simples das mos: ato de higienizar as mos com gua e sabonete comum,

    sob a forma lquida.

    2.2. Higiene antissptica das mos: ato de higienizar as mos com gua e sabonete

    associado a agente antissptico.

    2.3. Frico antissptica das mos com preparao alcolica: aplicao de preparao

    alcolica nas mos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de

    enxague em gua ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos.

    3.3.1. Preparao alcolica para higiene das mos sob a forma lquida: preparao

    contendo lcool, na concentrao final entre 60% a 80% destinadas aplicao nas

    mos para reduzir o nmero de micro-organismos. Recomenda-se que contenha

    emolientes em sua formulao para evitar o ressecamento da pele.

    3.3.2. Preparao alcolica para higiene das mos sob as formas gel, espuma e

    outras: preparaes contendo lcool, na concentrao final mnima de 70% com

    atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratrio in vitro (teste de

    suspenso) ou in vivo, destinadas a reduzir o nmero de micro-organismos.

    Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulao para evitar o ressecamento

    da pele.

    3. Intervenes

    3.1. Momentos

    As mos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessrios de acordo com

    o fluxo de cuidados assistenciais para preveno de IRAS causadas por transmisso cruzada

    pelas mos: Meus cinco momentos para a higiene das mos 1.

    A ao correta no momento certo a garantia de cuidado seguro para os pacientes.

    3.1.1. Antes de tocar o paciente

    3.1.2. Antes de realizar procedimento limpo/assptico

    a) Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou no

    de luvas.

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    b) Ao se mover de um stio anatmico contaminado para outro durante o

    atendimento do mesmo paciente.

    3.1.3. Aps o risco de exposio a fluidos corporais ou excrees

    a) Aps contato com fluidos corporais ou excretas, membranas mucosas, pele no

    ntegra ou curativo.

    b) Ao se mover de um stio anatmico contaminado para outro durante o

    atendimento do mesmo paciente.

    c) Aps remover luvas esterilizadas ou no esterilizadas

    3.1.4. Aps tocar o paciente

    a) Antes e depois do contato com o paciente

    b) Aps remover luvas esterilizadas ou no esterilizadas

    3.1.5. Aps tocar superfcies prximas ao paciente

    a) Aps contato com superfcies e objetos inanimados (incluindo equipamentos

    para a sade) nas proximidades do paciente

    b) Aps remover luvas esterilizadas ou no esterilizadas

    Figura 1. Meus cinco momentos para a higiene das mos

    Fonte:1,2.

  • 4

    3.2. Recomendaes

    As recomendaes formuladas foram baseadas em evidncias descritas nas vrias sees

    das diretrizes e consensos de especialistas, conforme mostra o Quadro 1 do Apndice4,1

    .

    Recomendaes para a higiene das mos

    As indicaes para higiene das mos contemplam 1 :

    a) Higienizar as mos com sabonete lquido e gua

    i. Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou

    outros fluidos corporais (IB) ou aps uso do banheiro (II);

    ii. Quando a exposio a potenciais patgenos formadores de esporos

    for fortemente suspeita ou comprovada, inclusive surtos de C.

    difficile. (IB);

    iii. Em todas as outras situaes, nas quais houver impossibilidade de

    obter preparao alcolica (IB).

    b) Higienizar as mos com preparao alcolica

    i. Quando as mos no estiverem visivelmente sujas (IA) e antes e

    depois de tocar o paciente e aps remover luvas (IB);

    ii. Antes do manuseio de medicao ou preparao de alimentos (IB);

    Obs. Sabonete lquido e preparao alcolica para a higiene das mos no devem ser

    utilizados concomitantemente (II).

    5. Procedimentos Operacionais

    5.1. Higienizao simples: com sabonete lquido e gua

    5.1.1. Finalidade

    Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como

    o suor, a oleosidade e as clulas mortas, retirando a sujidade propcia permanncia e

    proliferao de micro-organismos.

  • 5

    5.1.2. Durao do procedimento

    A higienizao simples das mos deve ter durao mnima de 40 a 60 segundos.

    5.1.3. Tcnica

    A tcnica de higiene simples das mos envolve os passos a seguir5 :

    0 - Molhe as mos com gua;

    1 - Aplique na palma da mo quantidade suficiente de sabonete lquido para cobrir toda a

    superfcie das mos;

    2 - Ensaboe as palmas das mos friccionando-as entre si;

    3 - Esfregue a palma da mo direita contra o dorso da mo esquerda, entrelaando os dedos

    e vice-versa;

    4 - Entrelace os dedos e friccione os espaos interdigitais;

    5 - Esfregue o dorso dos dedos de uma mo com a palma da mo oposta, segurando os

    dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;

    6 - Esfregue o polegar esquerdo com o auxlio da palma da mo direita utilizando-se de

    movimento circular e vice-versa;

    7 Friccione as polpas digitais e unhas da mo direita contra a palma da mo esquerda,

    fazendo movimento circular e vice-versa;

    8 enxague bem as mos com gua;

    9 Seque as mos com papel toalha descartvel

    10 No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o papel toalha;

    11 Agora as suas mos esto seguras.

  • 6

    5.2. Higienizao antissptica: antissptico degermante e gua

    5.2.1. Finalidade

    Promover a remoo de sujidades e da microbiota transitria, reduzindo a microbiota

    residente das mos, com auxlio de um antissptico.

  • 7

    5.2.2. Durao do procedimento

    A higienizao antissptica das mos deve ter durao mnima de 40 a 60 segundos.

    5.2.3. Tcnica

    A tcnica de higienizao antissptica igual quela utilizada para a higienizao simples

    das mos, substituindo-se o sabonete lquido comum por um associado a antissptico, como

    antissptico degermante 3 .

    5.3. Frico antissptica das mos com preparao alcolica

    5.3.1. Finalidade

    A utilizao de preparao alcolica para higiene das mos sob as formas gel, espuma e

    outras (na concentrao final mnima de 70%) ou sob a forma lquida (na concentrao final

    entre 60% a 80%) tem como finalidade reduzir a carga microbiana das mos e pode substituir a

    higienizao com gua e sabonete lquido quando as mos no estiverem visivelmente sujas 6 .

    A Frico antissptica das mos com preparao alcolica no realiza remoo de sujidades.

    5.3.2. Durao do procedimento

    A frico das mos com preparao alcolica antissptica deve ter durao de no mnimo 20

    a 30 segundos.

    5.3.3. Tcnica

    Os seguintes passos devem ser seguidos durante a realizao da tcnica de frico

    antissptica das mos com preparao alcolica 5

    :

    1 Aplique uma quantidade suficiente de preparao alcolica em uma mo em forma de concha para cobrir todas as superfcies das mos.

    2 Friccione as palmas das mos entre si;

    3 - Friccione a palma de mo direita contra o dorso da mo esquerda, entrelaando os dedos

    e vice-versa;

    4 Friccione a palma das mos entre si com os dedos entrelaados;

    5 - Friccione o dorso dos dedos de uma mo com a palma da mo oposta, segurando os

    dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa;

    6 Friccione o polegar esquerdo com o auxlio da palma da mo direita, utilizando-se de movimento circular e vice-versa;

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    7 - Friccione as polpas digitais e unhas da mo direita contra a palma da mo esquerda,

    fazendo um movimento circular e vice-versa;

    8 Quando estiverem secas, suas mos estaro seguras.

    6. Estratgia multimodal

    A melhora da prtica de higienizao das mos, de forma bem sucedida e sustentada,

    alcanada por meio da implementao de estratgia multimodal, ou seja, um conjunto de aes

    para transpor diferentes obstculos e barreiras comportamentais.

  • 9

    A Estratgia Multimodal da Organizao Mundial de Sade - OMS para a Melhoria da

    Higienizao das Mos1,2,7

    ,foi proposta para traduzir, na prtica, as recomendaes sobre a

    higiene das mos e acompanhada por uma ampla gama de ferramentas prticas e de

    implementao prontas para serem aplicadas nos servios de sade.

    Todas as ferramentas de higiene das mos, direcionadas para gestores, profissionais de

    sade e profissionais que atuam no Servio de Controle de Infeco Hospitalar (SCIH) e

    qualidade esto disponveis no Portal da Anvisa, em: http://bit.ly/wL0d6V.

    Os componentes-chave da Estratgia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higienizao

    das Mos so descritos a seguir1

    :

    6.1. Mudana de sistema: assegurar que a infraestrutura necessria esteja disponvel para

    permitir a prtica correta de higiene das mos pelos profissionais de sade. Isto inclui

    algumas condies essenciais:

    Acesso a sabonete lquido e papel toalha, bem como a um fornecimento contnuo e

    seguro de gua, de acordo com o disposto na Portaria GM/MS n 2.914, de 12 de

    dezembro de 2011;

    Acesso imediato a preparaes alcolicas para a higiene das mos no ponto de

    assistncia;

    Pias no quantitativo de uma para cada dez leitos, preferencialmente com torneira de

    acionamento automtico em unidades no crticas e obrigatoriamente em unidades

    crticas.

    6.2. Educao e treinamento: fornecer capacitao regular a todos os profissionais de

    sade sobre a importncia da higienizao das mos, com base na abordagem Meus 5

    Momentos para a Higiene das Mos e os procedimentos corretos de higiene das mos.

    6.3. Avaliao e retroalimentao: monitorar as prticas de higiene das mos e a

    infraestrutura, assim como a percepo e conhecimento sobre o tema entre os

    profissionais da sade retroalimentando estes resultados.

    6.4. Lembretes no local de trabalho: alertar e lembrar os profissionais de sade sobre a

    importncia da higienizao das mos e sobre as indicaes e procedimentos

    adequados para realiz-la.

  • 10

    6.5. Clima de segurana institucional: criar um ambiente que facilite a sensibilizao dos

    profissionais quanto segurana do paciente e no qual o aprimoramento da

    higieneizao das mos constitui prioridade mxima em todos os nveis, incluindo:

    A participao ativa em nvel institucional e individual;

    A conscincia da capacidade individual e institucional para mudar e aprimorar

    (auto eficcia); e

    Parcerias com pacientes, acompanhantes e com associaes de pacientes.

    7. Indicadores

    Os seguintes indicadores de desempenho devem ser utilizados pela Comisso de Controle

    de Infeco Hospitalar (CCIH) para a mensurao da melhoria da adeso s prticas de higiene

    das mos4,1,8

    :

    7.1. Indicador obrigatrio:

    a) Consumo de preparao alcolica para as mos: monitoramento do volume de

    preparao alcolica para as mos utilizado para cada 1.000 pacientes-dia.

    b) Consumo de sabonete monitoramento do volume de sabonete lquido associado ou

    no a antissptico utilizado para cada 1.000 pacientes-dia.

    7.2. Indicador recomendvel:

    c) Percentual (%) de adeso: nmero de aes de higiene das mos realizados pelos

    profissionais de sade/nmero de oportunidades ocorridas para higiene das mos,

    multiplicado por 100.

    Nota: o retorno da informao direo do estabelecimento e aos profissionais pelo resultado

    dos indicadores dever ser providenciada pela CCIH.

    8. Cuidados Especiais

    8.1. Cuidado com o uso de luvas

    O uso de luvas no altera nem substitui a higienizao das mos, seu uso por profissionais

    de sade no deve ser adotado indiscriminadamente, devendo ser restrito s indicaes a

    seguir1,8

    :

  • 11

    Utiliz-las para proteo individual, nos casos de contato com sangue e lquidos

    corporais e contato com mucosas e pele no ntegra de todos os pacientes;

    Utiliz-las para reduzir a possibilidade de os micro-organismos das mos do

    profissional contaminarem o campo operatrio (luvas cirrgicas);

    Utiliz-las para reduzir a possibilidade de transmisso de micro-organismos de um

    paciente para outro nas situaes de precauo de contato;

    Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;

    Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um stio corporal

    contaminado para outro, limpo;

    Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas;

    Nunca tocar desnecessariamente superfcies e materiais (tais como telefones,

    maanetas, portas) quando estiver com luvas;

    Higienizar as mos antes e aps o uso de luvas; e

    8.2. Cuidados com a pele das mos

    8.2.1. Os seguintes aspectos devem ser levados em considerao para garantir o bom

    estado da pele das mos 9

    :

    a frico das mos com preparao alcolica contendo um agente umectante agride

    menos a pele do que a higiene com sabonete lquido e gua;

    as luvas entalcadas podem causar irritao quando utilizadas simultaneamente com

    produtos alcolicos;

    o uso de cremes de proteo para as mos ajudam a melhorar a condio da pele,

    desde que sejam compatveis com os produtos de higiene das mos e as luvas

    utilizadas.

    8.2.2. Os seguintes comportamentos devem ser evitados 9 :

    utilizar sabonete lquido e gua, simultaneamente a produtos alcolicos;

  • 12

    utilizar gua quente para lavar mos com sabonete lquido e gua;

    calar luvas com as mos molhadas, levando a riscos de causar irritao;

    higienizar as mos alm das indicaes recomendadas;

    usar luvas fora das recomendaes.

    8.2.3. Os seguintes princpios devem ser seguidos 3,8,9 :

    Enxaguar abundantemente as mos para remover resduos de sabonete lquido e

    sabonete antissptico;

    friccionar as mos at a completa evaporao da preparao alcolica;

    secar cuidadosamente as mos aps lavar com sabonete lquido e gua;

    manter as unhas naturais, limpas e curtas;

    no usar unhas postias quando entrar em contato direto com os pacientes;

    deixar punhos e dedos livres, sem a presena de adornos como relgios, pulseiras e

    anis, etc;

    aplicar regularmente um creme protetor para as mos (uso individual).

  • 13

    Referncias Bibliogrficas

    1. BRASIL. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA ANVISA.

    Assistncia Segura: Uma Reflexo Terica Aplicada Prtica. Srie Segurana do

    Paciente e Qualidade em Servios de Sade. Braslia, 2013.

    2. BRASIL. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA

    ANVISA.Higienizao das Mos em Servios de Sade. Braslia, 2007. Disponvel

    em:. Acesso em: 21

    mar. 2013.

    3. BRASIL. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA ANVISA. RDC

    n. 42, de 25 de outubro de 2010. Dispe sobre a obrigatoriedade de disponibilizao

    de preparao alcolica para frico antissptica das mos, pelos servios de sade do

    pas e d outras providncias. Dirio Oficial da Unio, Braslia, DF, 26 out. 2010.

    4. BRASIL. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA ANVISA.

    Segurana do Paciente em Servios de Sade Higienizao das Mos. Braslia, 2009.

    5. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND REVENTION. Guideline for Hand

    Hygiene in Health-Care Settings: recommendations of the Healthcare Infection Control

    Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene

    Task Force. MMWR, v.51, n. RR-16, p.1-45, 2002.

    6. ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE ORGANIZAO MUNDIAL

    DE SADE - OPAS/OMS; AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA

    MINISTRIO DA SADE ANVISA/MS. Manual para Observadores. Braslia,

    DF, 2008a.

    7. ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE ORGANIZAO MUNDIAL

    DE SADE - OPAS/OMS; AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA

    MINISTRIO DA SADE ANVISA/MS. Guia para Implantao. Um guia para

    implantao da Estratgia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higienizao das

    Mos. Braslia, DF, 2008b.

    8. WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Hand Hygiene: Why, How and When.

    SummaryBrochure on Hand Hygiene. World Alliance for Patient Safety, 2006. p. 1-4.

    9. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health

    Care. First Global Patient Safety Challenge. Clean Care is Safer Care Geneva: WHO

  • 14

    Press, 2009a. 270 p. Disponvel em:

    Acesso em: 20 mar. 2013.

    10. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Hand hygiene technical reference manual: to

    be used by health-care workers, trainers and observers of hand hygiene

    practices.Geneva: WHO Press, 2009b. 31 p.

  • 15

    APNDICE I

    SISTEMA DE CLASSIFICAO DE EVIDNCIAS CIENTFICAS DAS

    RECOMENDAES

    Quadro 1 -Sistema de classificao das recomendaes das Diretrizes.

    Categoria Critrios

    IA Fortemente recomendada para implementao e fortemente apoiada por estudos

    experimentais, clnicos ou epidemiolgicos bem elaborados

    IB Fortemente recomendada para implementao e apoiada por alguns estudos

    experimentais, clnicos ou epidemiolgicos e uma forte fundamentao terica

    IC Necessria para a implementao, conforme estabelecido por regulamento ou

    norma federal e/ou estadual

    II Sugerida para implementao e apoiada por estudos clnicos ou epidemiolgicos

    sugestivos ou uma fundamentao terica ou o consenso de um painel de

    especialistas

    Fonte:

    4,1.

    Quadro 2 - Correspondncia entre as indicaes e as recomendaes para higiene das

    mos 1 .

    Os 5 Momentos Recomendaes Diretrizes da Organizao Mundial de Sade - OMS sobre Higiene das

    Mos em Servios de Sade (WHO, 2009a)

    1. Antes de tocar o

    paciente

    D.a) antes e aps contato com o paciente (IB)

    2. Antes de realizar

    procedimento

    limpo/assptico

    D.b) antes de manusear um dispositivo invasivo , independentemente do

    uso ou no de luvas (IB)

    D.d) ao se mover de um stio anatmico contaminado para outro durante o

    atendimento do mesmo paciente (IB)

    3. Aps o risco de

    exposio a fluidos

    corporais

    D.c) aps contato com fluidos corporais ou excretas, membranas mucosas,

    pele no ntegra ou curativo (IA)

    D.d) ao se mover de um stio anatmico contaminado para outro durante o

    atendimento do mesmo paciente (IB))

    D.f) aps remover luvas esterilizadas (II) ou no esterilizadas (IB)

    4. Aps tocar o paciente D.a) antes e aps contato com o paciente (IB)

    D.f) aps remover luvas esterilizadas (II) ou no esterilizadas (IB)

    5. Aps tocar as

    superfcies prximas ao

    paciente

    D.e) aps contato com superfcies e objetos inanimados (incluindo

    equipamentos para a sade) nas imediaes do paciente (IB)

    D.f) aps remover luvas esterilizadas (II) ou no esterilizadas (IB)

    Fonte:1 .