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Protocolos de Redes Professora Marcela Santos [email protected] Camada de Rede

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Protocolos de Redes

Professora Marcela [email protected]

Camada de Rede

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Camada de rede

transporta segmentos da estação remetente ao destinatário

no lado remetente, encapsula segmentos dentro de datagramas

no lado destinatário, entrega os segmentos para a camada de transporte

protocolos da camada de rede em todos os sistemas finais e roteadores

roteadores examinam campos de cabeçalho de todos os datagramas IP que passam por eles

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

redeenlacefísica

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Store and forward

•Os equipamento da concessionária de comunicacoes (roteadores conectados por linhas de transmissao), mostrados na elipse sombreada,

•Equipamento dos clientes, mostrado fora da elipse.

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•Esse quipamento é usado da maneira descrita a seguir. Um host com um pacote a enviar o transmite para o roteador mais proximo, seja em sua propria LAN ou sobre um enlace ponto a ponto para a concessionária de comunicações.

• O pacote e armazenado ali ate chegar totalmente, de forma que o total de verificacao possa ser conferido. Em seguida, ele e encaminhado para o próximo roteador ao longo do caminho, até alcançar o host de destino, onde é entregue.

•Esse mecanismo é a comutação de pacotes store-and-forward.

Store and forward

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Funções principais da camada de rede

Encaminhamento(comutação) Move pacotes de uma entrada do roteador para a saída apropriada

Roteamento

Determina a rota a ser seguida pelos pacotes da fonte até o destino

Algoritmos de roteamento

analogia:

roteamento: processo de planejar uma viagem da origem até o destino

encaminhamento: processo de atravessar uma encruzilhada durante a viagem

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1

23

0111

valor no cabeçalhodo pacote que estáchegando

Algoritmo de roteamento

tabela encaminhamento localvalor cabeçalho link saída

0100010101111001

3221

Relacionamento entre roteamento e encaminhamento

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Estabelecimento de conexão

3ª função importante em algumas arquiteturas de rede: ATM, frame relay

Antes dos datagramas fluírem, dois hosts e roteadores intermediários estabelecem uma conexão virtual Roteadores são envolvidos

Serviço de conexão das camadas de transporte e de rede: Rede: entre dois hosts Transporte: entre dois processos

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Modelo de serviço de rede

Qual é o modelo de serviço para o “canal” que transporta pacotes do remetente ao destinatário?

Exemplos de serviços para datagramas individuais:

Entrega garantida Entrega garantida

com atraso menor que 40 mseg

Exemplos de serviços para fluxos de datagramas:

Entrega ordenada Banda mínima

garantida para o fluxo

Restrições quanto a alterações no espaçamento entre os pacotes (jitter)

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Uma questão importante é identificar os tipos de serviços que a camada de rede oferece à camada de transporte. Os serviços da camada de rede foram projetados tendo em vista os objetivos a seguir.

1. Os serviços devem ser independentes da tecnologia de roteadores.2. A camada de transporte deve ser isolada do número,do tipo e da topologia dos roteadores presentes.3. Os endereços de rede que se tornaram disponíveis para a camada de transporte devem usar um plano de numeração uniforme, mesmo nas LANs e WANs.

Modelo de serviço de rede

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Tendo definido esses objetivos, os projetistas da camada de rede têm muita liberdade para escrever especificações detalhadas dos serviços a serem oferecidos à camada de transporte.

Essa liberdade costuma se transformar em uma violenta batalha entre duas facções.

A discussão se concentra na seguinte questão: a camada de rede deve fornecer serviço orientado a conexões ou serviço sem conexões?

Modelo de serviço de rede

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Modelos de serviço da camada de rede:

Arquiteturade Rede

Internet

ATM

ATM

ATM

ATM

Modelo deserviçomelhoresforço

CBR

VBR

ABR

UBR

Banda

nenhuma

taxaconstantetaxagarantidamínimagarantidanenhuma

Perdas

não

sim

sim

não

não

Ordem

não

sim

sim

sim

sim

Tempo

não

sim

sim

não

não

Inf de cong.?

não (inferidovia perdas)semcongestion.semcongestion.sim

não

Garantias ?

ABR – Available Bit RateUBR – Unavailabel Bit Rate

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Tipos de entrega de datagrama

Unicast: é o tipo de endereço que identifica um único equipamento de uma rede.

Broadcast: é o endereço de difusão global onde todos os bits do prefixo e do sufixo são 1, sendo conceitualmente usado para enviar um datagrama a todos os equipamentos de todas as redes. Não existe endereço de broadcast no Ipv6, o que no Ipv4 era feito pelo broadcast é feito pelo multicast no Ipv6

Multicast: o endereço de multicast define um grupo de equipamentos como destinatário de um pacote. Neste caso um pacote é enviado para um endereço de multicast é entregue para cada membro do grupo.

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Anycast: este endereço corresponde a um conjunto de computadores que compartilham um prefixo de endereço comum. Um datagrama enviado para o endereço é roteado ao longo de um caminho mais curto e entregue a apenas um dos computadores.

Este endereço define um grupo de euqipamentos, porém um pacote enviado para o endereço anycast é entregue para um membro qualquer do grupo. (é a novidade do Ipv6)

Tipos de entrega de datagrama

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A motivação vem do desejo de se permitir realiçar replicação de serviços. Por exemplo uma corporação que oferece um serviço através da rede e designa um endereço de anycast a vários computadores que fornecem conjuntamente um serviço.

Quando um usuário envia um datagrama para o endereço de anycast, o Ipv6 roteia esse datagrama pra um doscomputadores no conjunto .

Se um usuário de outra localização envia um datagrama para o endereço de anycast, o Ipv6 pode escolher roteá-lp para um membro diferente do conjunto, permitindo que dois computadores processem requisições ao mesmo tempo.

Mais um pouco de anycast

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Serviços da camada de rede com e sem conexão

Rede datagrama provê um serviço de camada de rede não orientado a conexões

Rede CV provê um serviço de camada de rede orientado a conexões

Análogos aos serviços da camada de transporte, mas: Serviço: host-a-host Sem escolha: rede provê ou um ou o outro Implementação: no núcleo da rede

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Circuitos virtuais

estabelecimento de cada chamada antes do envio dos dados

cada pacote tem ident. de CV (e não endereços origem/dest)

cada roteador no caminho da-origem-ao-destino mantém “estado” para cada conexão que o atravessa

recursos de enlace, roteador (banda, buffers) podem ser alocados ao CV

“caminho da-origem-ao-destino se comporta como um circuito telefônico”

em termos de desempenho em ações da rede ao longo do caminho da-origem-ao-

destino

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Implementação de CV

Um CV consiste de:1. Caminho da origem para o destino2. Números (identificadores) de CV, um número

para cada enlace ao longo do caminho3. Entradas nas tabelas de encaminhamento dos

roteadores ao longo do caminho Pacote que pertence a um CV carrega o

número do CV Número do CV deve ser trocado a cada

enlace Novo número do CV vem da tabela de

encaminhamento

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Tabela de encaminhamento

12 22 32

1 23

Número do CV

número dainterface

Interface de entrada # CV de entrada Interface de saída # CV de saída

1 12 3 222 63 1 18 3 7 2 171 97 3 87… … … …

Tabela de encaminhamentono roteador noroeste:

Roteadores mantêm informação sobre o estado daconexão!

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Circuitos virtuais: protocolos de sinalização usados para estabelecer, manter, destruir

CV usados em ATM, frame-relay não usados na Internet de hojeaplicaçãotransporte

redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

redeenlacefísica

1. inicia chamada 2. chegada de chamada

3. chamada aceita4. conexão completa5. começa fluxo de dados6. dados recebidos

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Rede de datagramas: o modelo da Internet

não requer estabelecimento de chamada na camada de rede

roteadores: não guardam estado sobre conexões fim a fim não existe o conceito de “conexão” na camada de

rede pacotes são roteados tipicamente usando endereços de

destino 2 pacotes entre o mesmo par origem-destino podem

seguir caminhos diferentes

aplicaçãotransporte

redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

redeenlacefísica

1. envia dados2. recebe dados

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Tabela de encaminhamento

Faixa de Endereços de Destino Interface de Saída

11001000 00010111 00010000 00000000 a 0 11001000 00010111 00010111 11111111

11001000 00010111 00011000 00000000 a 1 11001000 00010111 00011000 11111111

11001000 00010111 00011001 00000000 a 2 11001000 00010111 00011111 11111111

caso contrário 3

Tabela com 32bits:4 bilhões de entradas possíveis(inviável!!!)

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Casamento com o prefixo mais longo

Casamento com o prefixo Interface de Saída

11001000 00010111 00010 0 11001000 00010111 00011000 1 11001000 00010111 00011 2 caso contrário 3

ED: 11001000 00010111 00011000 10101010

Exemplos

ED: 11001000 00010111 00010110 10100001 Qual interface?

Qual interface?

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Rede de datagramas ou CVs: por quê?

Internet troca de dados entre

computadores serviço “elástico”, sem

reqs. temporais estritos sistemas terminais

“inteligentes” (computadores) podem se adaptar,

exercer controle, recuperar de erros

núcleo da rede simples, complexidade na “borda”

muitos tipos de enlaces características diferentes serviço uniforme difícil

ATM evoluiu da telefonia conversação humana:

temporização estrita, requisitos de confiabilidade

requer serviço garantido

sistemas terminais “burros” telefones complexidade dentro

da rede

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Sumário de Arquitetura de Roteadores

Duas funções chave de roteadores:

usam algoritmos/protocolos de roteamento (RIP, OSPF, BGP)

Comutam (encaminham) datagramas do enlace de entrada para a saída

RIP (Routing Information Protocol)a cada 30 segundos, ele faz um broadcast de sua tabela de roteamentolimita o numero de saltos (hops) entre hosts a 15 determina o melhor caminho entre dois pontos, levando em conta somente o numero de saltos (hops) entre eles.

OSPF (Open Shortest Path First)

balanceamento de carga- distribui o trafego igualmente por todas as rotas roteamento por tipo de servico

InterdomínioBGP (Border Gateway Protocol)

Intradomínio

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Funções da Porta de Entrada

Comutação descentralizada dado o dest. do datagrama, procura

porta de saída usando tab. de rotas na memória da porta de entrada

meta: completar processamento da porta de entrada na ‘velocidade da linha’

filas: se datagramas chegam mais rápido que taxa de re-envio para matriz de comutação

Camada física:recepção de bits

Camada de enlace:p.ex., Ethernet

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Três tipos de matriz de comutação

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Porta de Saída

Buffers necessários quando datagramas chegam da matriz de comutação mais rapidamente que a taxa de transmissão de saída

Disciplina de escalonamento escolhe um dos datagramas enfileirados para transmissão

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Filas na Porta de Saída

usa buffers quando taxa de chegada através do comutador excede taxa de transmissão de saída

enfileiramento (retardo), e perdas devidas ao transbordo do buffer da porta de saída!

Comutador operando a uma taxa três vezes maior do que a taxa da linha

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Filas na Porta de Entrada Se matriz de comutação for mais lenta do que a

soma das portas de entrada juntas -> pode haver filas nas portas de entrada

Bloqueio cabeça-de-linha : datagrama na cabeça da fila impede outros na mesma fila de avançarem

retardo de enfileiramento e perdas devido ao transbordo do buffer de entrada!

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4a-30

A Camada de Rede na Internet

Tabela de encam.

Funções da camada de rede em estações, roteadores:

Protocolos de rot.•seleção de rotas•RIP, OSPF, BGP

protocolo IP •convenções de endereços•formato do datagrama•convenções de manuseio do pct

protocolo ICMP•relata erros•“sinalização” de roteadores

Camada de transporte: TCP, UDP

Camada de enlace

Camada física

Camadade rede

ICMP: Internet Control Message Protocol - enviar mensagens de erros ou de controle a outros gateways ou hosts

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Formato do datagrama IP

ver comprimento

32 bits

dados (comprimento variável,

tipicamente um segmento TCP ou UDP)

ident. 16-bits

checksum Internet

sobre-vida

endereço IP de origem 32 bits

número da versão do protocolo IP

comprimento docabeçalho (bytes)

número máximode enlaces restantes

(decrementado a cada roteador)

parafragmentação/remontagem

comprimento total do datagrama(bytes)

protocolo da camadasuperior ao qual

entregar os dados

comp.cab

tipo deserviço

“tipo” dos dados (DS) bitsinício do

fragmentocamadasuperior

endereço IP de destino 32 bits

Opções (se tiver) p.ex. marca de tempo,registrar rotaseguida, especificarlista de roteadoresa visitar.

Quanto overhead com o TCP?

20 bytes do TCP 20 bytes do IP = 40 bytes + overhead cam.

aplic.

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Seqüência de empacotamento (UDP)

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Seqüência de empacotamento (TCP)

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IP: Fragmentação & Remontagem

cada enlace de rede tem MTU (max.transmission unit) - maior tamanho possível de quadro neste enlace. tipos diferentes de enlace

têm MTUs diferentes datagrama IP muito grande

dividido (“fragmentado”) dentro da rede um datagrama vira vários

datagramas “remontado” apenas no

destino final bits do cabeçalho IP

usados para identificar, ordenar fragmentos relacionados

fragmentação: entrada: um datagrama

grandesaída: 3 datagramas

menores

remontagem

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IP: Fragmentação & Remontagem

ID=x

início=0

bit_frag=0

compr=4000

ID=x

início=0

bit_frag=1

compr=1500

ID=x

início=185

bit_frag=1

compr=1500

ID=x

início=370

bit_frag=0

compr=1040

um datagrama grande vira3 datagramas menores

Exemplo Datagrama de 4000

bytes (3980 bytes de dados=2x1480+1020)

MTU = 1500 bytes

1480 bytes dedados e 20 bytes de cabeçalho

início =1480/8 =185

A partir do byte 370x8=2960De 2960 a 3980 (1020 bytes de dados)Comprimento total: 1020(dados) + 20(cabeçalho)=1040

ORIGINALcomprimento total do datagrama (bytes)

Significa que há mais