25
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO ESCOLA SENAI “SUÍÇO-BRASILEIRA” U.F.P 1.15 TÉCNICO EM INFORMÁTICA – REDES DE COMUNICAÇÃO REDES LOCAIS DE COMPUTADORES 2004

ProtocolosdeLANTCP IP

Embed Size (px)

Citation preview

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO

ESCOLA SENAI “SUÍÇO-BRASILEIRA”U.F.P 1.15

TÉCNICO EM INFORMÁTICA – REDES DE COMUNICAÇÃO

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

2004

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

ÍndiceÍNDICE.............................................................................................................................3

1 - INTRODUÇÃO...........................................................................................................5

2 – SUÍTE DE PROTOCOLOS TCP/IP........................................................................6

2.1 CAMADA DE REDE........................................................................................72.2 CAMADA INTER-REDE..................................................................................72.3 CAMADA DE TRANSPORTE.........................................................................92.4 CAMADA DE APLICAÇÃO............................................................................92.5 POSICIONAMENTO DO NÍVEL OSI...........................................................10

3 – MAPEAMENTO E ENDEREÇAMENTO DE REDES E SUB-REDES............11

3.1 EXERCÍCIO 1: CONVERSÃO BINÁRIO – DECIMAL...............................143.2 EXERCÍCIO 2: CONVERSÃO DECIMAL BINÁRIO..................................143.3 EXERCÍCIO 3: CONVERSÃO IP - BINÁRIO DECIMAL...........................153.4 EXERCÍCIO 4: CÁLCULO DE SUB-REDE..................................................153.5 EXERCÍCIO 5: DIMENSIONAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP........153.6 EXERCÍCIO 6: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP................163.7 EXERCÍCIO 7: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP................163.8 EXERCÍCIO 8: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP................173.9 EXERCÍCIO 9: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP................18

4 – SWITCH: CONCEITOS, CONFIGURAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO..............20

4.1 CONCEITOS GERAIS DE SWITCHES.........................................................204.1.1 LIMITAÇÕES DO SWITCHING NÍVEL 2...............................................214.1.2 PONTES x SWITCHES............................................................................214.1.3 FUNÇÕES DOS SWITCHES...................................................................224.1.4 SPANNING TREE PROTOCOL (STP).....................................................22

4.2 CONCEITOS DE VLANS...............................................................................284.3 MELHORES PRÁTICAS................................................................................324.4 CONFIGURAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SWITCHES PLANET.........334.5 CONFIGURAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SWITCHES 3COM.............364.6 CONFIGURAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SWITCHES D-LINK..........484.7 LABORATÓRIO 1: SWITCH 3COM 4400....................................................524.8 LABORATÓRIO 2: SWITCH D-LINK 3226.................................................534.9 LABORATÓRIO 3: SWITCH PLANET 1600................................................54

5 – ROTEAMENTO IP.................................................................................................56

5.1 TERMINOLOGIA DE ROTEAMENTO........................................................565.2 PROPÓSITO DO ROTEAMENTO.................................................................575.3 TABELAS DE ROTEAMENTO.....................................................................575.4 EXIBINDO A TABELA DE ROTEAMENTO IP...........................................585.5 EXAMINANDO ENTRADAS DA TABELA DE ROTEAMENTO..............585.6 ENTRADAS PADRÃO DA TABELA DE ROTEAMENTO..........................595.7 PROTOCOLO DE ROTEAMENTO RIP VERSÃO 1....................................60

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

5.8 PROTOCOLO DE ROTEAMENTO RIP VERSÃO 2....................................665.9 PROTOCOLO DE ROTEAMENTO OSPF....................................................665.10 ROTEADORES WINDOWS 2000 SERVER.................................................68

5.10.1 CONFIGURANDO NOMES DE CONEXÃO DE REDE.........................695.10.2 CONFIGURAÇÕES IP PARA UM ADAPTADOR DE REDE.................695.10.3 HABILITANDO O ROTEAMENTO UTILIZANDO O ROTEAMENTO E ACESSO REMOTO..................................................................................................705.10.4 CONFIGURANDO UM WINDOWS 2000 SERVER PARA ROTEAMENTO........................................................................................................705.10.5 CONFIGURANDO UM SERVIDOR DE ACESSO REMOTO PARA ROTEAMENTO........................................................................................................74

5.11 ROTEAMENTO RIP UTILIZANDO WINDOWS 2000 SERVER...............765.11.1 ADICIONANDO O PROTOCOLO RIP...................................................76

5.12 DICIONANDO UMA INTERFACE PARA SUPORTAR O RIP..................785.12.1 CONFIGURANDO UMA INTERFACE RIP............................................795.12.2 CONFIGURANDO O MODO DE OPERAÇÃO......................................795.12.3 CONFIGURANDO PROTOCOLOS PARA ANÚNCIOS RIP..................805.12.4 CONFIGURANDO O CUSTO DE UMA INTERFACE RIP....................815.12.5 ATIVANDO A AUTENTICAÇÃO.............................................................825.12.6 CONFIGURANDO A FILTRAGEM DE ROTAS......................................825.12.7 CONFIGURANDO O RIP PARA UMA REDE DE NÃO-DIFUSÃO.......83

5.13 LABORATÓRIO 4: ROTEAMENTO RIP UTILIZANDO WINDOWS 2000 SERVER.......................................................................................................................855.14 ROTEAMENTO ESTÁTICO UTILIZANDO WINDOWS 2000 SERVER...88

5.14.1 EXAMINANDO UMA TABELA DE ROTEAMENTO ESTÁTICA............885.14.2 VISUALIZANDO TABELAS DE ROTEAMENTO ESTÁTICO.................885.14.3 ADICIONANDO UMA ROTA ESTÁTICA................................................89

5.15 LABORATÓRIO 5: ROTEAMENTO ESTÁTICO - WINDOWS 2000 SERVER.......................................................................................................................91

5.16.1 COMANDOS PARA CONFIGURAÇÃO DE ROTEADORES CISCO.....965.16.2 FAMILIARIZANDO COM O AMBIENTE CLI........................................965.16.3 CONFIGURANDO AS INTERFACES DO ROTEADOR.......................1005.16.4 CONFIGURANDO TELNET....................................................................1015.16.5 TRABALHANDO COM AS MEMÓRIAS DO ROTEADOR.................1025.16.6 ROTEAMENTO RIP.................................................................................1025.16.7 ROTEAMENTO ESTÁTICO....................................................................1045.16.8 VISUALIZANDO AS CONFIGURAÇÕES.............................................1045.16.9 VISUALIZANDO A TABELA DE ROTEAMENTO E INTERFACES...1055.33 LABORATÓRIO 22: CONFIGURAÇÃO DE ROTEADORES...................106

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

1 - Introdução

Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos suficientes para o

dimensionamento, implantação e administração de um sistema Internet. Serão abordados

conceitos da Suíte de protocolos TCP/IP, mapeamento e endereçamento TCP/IP com

cálculo de sub-redes e dimensionamento de capacidade de endereços dentro de redes

locais e de longa distância.

Conceitos de VLANs e do protocolo Spanning Tree e a aplicação prática destes conceitos

com a utilização de switches 3-Com, D-Link e Planet, serão realizados laboratórios de

instalação, configuração e administração destes switches.

No capítulo de Roteamento IP serão estudados os principais protocolos de roteamento:

RIP e OSPF, além de roteamento estático, estes conceitos serão aplicados nos

laboratórios utilizando roteamento com Windows 2000 Server e roteadores Cisco.

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

2 – Suíte de Protocolos TCP/IP

TCP/IP é um acrônimo para o termo Transmission Control Protocol/Internet Protocol Suíte,

ou seja, é um conjunto de protocolos, onde dois dos mais importantes (o IP e o TCP)

deram seus nomes à arquitetura. O protocolo IP, base da estrutura de comunicação da

Internet é um protocolo baseado no paradigma de chaveamento de pacotes (packet-

switching).

Os protocolos TCP/IP podem ser utilizados sobre qualquer estrutura de rede, seja ela

simples como uma ligação ponto-a-ponto ou uma rede de pacotes complexa. Como

exemplo, pode-se empregar estruturas de rede como Ethernet, Token-Ring, FDDI, PPP,

ATM, X.25, Frame-Relay, barramentos SCSI, enlaces de satélite, ligações telefônicas

discadas e várias outras como meio de comunicação do protocolo TCP/IP.

A arquitetura TCP/IP, assim como OSI realiza a divisão de funções do sistema de

comunicação em estruturas de camadas.

A figura abaixo ilustra a divisão em camadas da arquitetura TCP/IP:

AplicaçãoAplicação

TransporteTransporte

Inter-redeInter-rede

RedeRede

Mensagens da aplicação

Datagramas IP

HDLC, X.25, PPP, SLIP,Ethernet, Token-Ring, FDDI,ATM, LLC, NDIS, ...

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

2.1 CAMADA DE REDE

A camada de rede é responsável pelo envio de datagramas construídos pela camada

Inter-Rede. Esta camada realiza também o mapeamento entre um endereço de

identificação de nível Inter-rede para um endereço físico ou lógico do nível de Rede. A

camada Inter-Rede é independente do nível de Rede.

Alguns protocolos existentes nesta camada são:

Protocolos com estrutura de rede própria (X.25, Frame-Relay, ATM);

Protocolos de Enlace OSI (PPP, Ethernet, Token-Ring, FDDI, HDLC, SLIP);

Protocolos de Nível Físico (V.24, X.21);

Protocolos de barramento de alta-velocidade (SCSI, HIPPI, …);

Protocolos de mapeamento de endereços (ARP - Address Resolution Protocol).

Este protocolo pode ser considerado também como parte da camada Rede.

Os protocolos deste nível possuem um esquema de identificação das máquinas

interligadas por este protocolo. Por exemplo, cada máquina situada em uma rede

Ethernet, Token-Ring ou FDDI possui um identificador único chamado endereço MAC ou

endereço físico que permite distinguir uma máquina de outra, possibilitando o envio de

mensagens específicas para cada uma delas.

Da mesma forma, estações em redes X.25, Frame-Relay ou ATM também possuem

endereços que as distinguem uma das outras.

As redes ponto-a-ponto, formadas pela interligação entre duas máquinas não possuem,

geralmente, um endereçamento de nível de rede (modelo TCP/IP), uma vez que não há

necessidade de identificar várias estações.

2.2 CAMADA INTER-REDE

Esta camada realiza a comunicação entre máquinas vizinhas através do protocolo IP.

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Para identificar cada máquina e a própria rede onde estão situadas, é definido um

identificador, chamado endereço IP, que é independente de outras formas de

endereçamento que possam existir no nível inferior. No caso de existir endereçamento

nos níveis inferiores é realizado um mapeamento para possibilitar a conversão de um

endereço IP em um endereço deste nível.

Os protocolos existentes nesta camada são:

Protocolo de transporte de dados: IP - Internet Protocol;

Protocolo de controle e erro: ICMP - Internet Control Message Protocol;

Protocolo de controle de grupo de endereços: IGMP - Internet Group Management

Protocol;

Protocolos de controle de informações de roteamento.

O protocolo IP realiza a função mais importante desta camada que é a própria

comunicação inter-redes. Para isto ele realiza a função de roteamento que consiste no

transporte de mensagens entre redes e na decisão de qual rota uma mensagem deve

seguir através da estrutura de rede para chegar ao destino.

O protocolo IP utiliza a própria estrutura de rede dos níveis inferiores para entregar uma

mensagem destinada a uma máquina que está situada na mesma rede que a máquina

origem. Por outro lado, para enviar mensagem para máquinas situadas em redes

distintas, ele utiliza a função de roteamento IP. Isto ocorre através do envio da mensagem

para uma máquina que executa a função de roteador. Esta, por sua vez, repassa a

mensagem para o destino ou a repassa para outros roteadores até chegar no destino.

MensagemMensagemidênticaidêntica

PacotePacoteidênticoidêntico

RoteadorRoteador

Rede Física 1Rede Física 1 Rede Física 2Rede Física 2

Inter-rede

Rede RedeRede

Host AHost A

QuadroQuadroidênticoidêntico

DatagramaDatagramaidênticoidêntico

Inter-Rede

Transporte

Aplicação

Rede

Host AHost A

QuadroQuadroidênticoidêntico

DatagramaDatagramaidênticoidêntico

Inter-Rede

Transporte

Aplicação

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

2.3 CAMADA DE TRANSPORTE

Esta camada reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados fim-a-

fim, ou seja, considerando apenas a origem e o destino da comunicação, sem se

preocupar com os elementos intermediários. A camada de transporte possui dois

protocolos que são o UDP (User Datagram Protocol) e TCP (Transmission Control

Protocol).

O protocolo UDP realiza apenas a multiplexação para que várias aplicações possam

acessar o sistema de comunicação de forma coerente.

O protocolo TCP realiza, além da multiplexação, uma série de funções para tornar a

comunicação entre origem e destino mais confiável. São responsabilidades do protocolo

TCP: o controle de fluxo, o controle de erro, a sequenciação e a multiplexação de

mensagens.

A camada de transporte oferece para o nível de aplicação um conjunto de funções e

procedimentos para acesso ao sistema de comunicação de modo a permitir a criação e a

utilização de aplicações de forma independente da implementação. Desta forma, as

interfaces socket ou TLI (ambiente Unix) e Winsock (ambiente Windows) fornecem um

conjunto de funções-padrão para permitir que as aplicações possam ser desenvolvidas

independentemente do sistema operacional no qual rodarão.

2.4 CAMADA DE APLICAÇÃO

A camada de aplicação reúne os protocolos que fornecem serviços de comunicação ao

sistema ou ao usuário. Podem-se separar os protocolos de aplicação em protocolos de

serviços básicos ou protocolos de serviços para o usuário:

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Protocolos de serviços básicos, que fornecem serviços para atender as próprias

necessidades do sistema de comunicação TCP/IP: DNS, BOOTP, DHCP.

Protocolos de serviços para o usuário: FTP, HTTP, Telnet, SMTP, POP3, TFTP, NFS, ICQ,

RealAudio, Gopher, Archie, Finger, SNMP e outros

2.5 POSICIONAMENTO DO NÍVEL OSI

A arquitetura TCP/IP possui uma série de diferenças em relação à arquitetura OSI. Elas

se resumem principalmente nos níveis de aplicação e Inter-rede da arquitetura TCP/IP.

Como principais diferenças pode-se citar:

OSI trata todos os níveis, enquanto TCP/IP só trata a partir do nível de Rede OSI;

OSI tem opções de modelos incompatíveis. TCP/IP é sempre compatível entre as

várias implementações;

OSI oferece serviços orientados a conexão no nível de rede, o que necessita de

inteligência adicional em cada equipamento componente da estrutura de rede. Em

TCP/IP a função de roteamento é bem simples e não necessita de manutenção de

informações complexas;

TCP/IP tem função mínima (roteamento IP) nos nós intermediários (roteadores);

Aplicações TCP/IP tratam os níveis superiores de forma monolítica, Desta forma

OSI é mais eficiente, pois permite reaproveitar funções comuns a diversos tipos de

aplicações. Em TCP/IP, cada aplicação tem que implementar suas necessidades

de forma completa.

A figura a seguir ilustra a comparação entre TCP/IP e OSI. Note que a camada Inter-rede

de TCP/IP apresenta uma altura menor que o correspondente nível de Rede OSI. Isto

representa o fato de que uma das funções do nível de Rede OSI é realizada pelo nível de

Rede TCP/IP. Esta função é a entrega local de mensagens dentro da mesma rede. O IP

só trata a entrega e a decisão de roteamento quando a origem e o destino da mensagem

estão situados em redes distintas.

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Arquitetura OSI

Físico

Enlace

Rede

Transporte

Sessão

Apresentação

Aplicação

Arquitetura TCP/IP

Rede

Inter-rede

Transporte

Aplicação

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

3 – Mapeamento e Endereçamento de Redes e

Sub-RedesEste é um método para cálculo de sub-redes IP, onde, dado um determinado endereço IP

e sua máscara, podemos encontrar o endereço de sub-rede, endereço de broadcast, o

primeiro endereço utilizado para host e o último endereço utilizado para host.

Usaremos neste exemplo o endereço IP de um host 10.189.52.237 e máscara

255.255.252.0.

1- Transforme o IP e a Máscara de decimal para binário.

128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1

Endereço IP 10.189.52.237 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1

Máscara Sub-rede 255.255.252.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sub-rede

Broadcast

Primeiro Endereço

Último Endereço

2- Ao final da seqüência de 1 da máscara passe um traço na vertical, esse traço

servirá como referência para o cálculo dos demais endereços. Do lado esquerdo

do traço temos a porção rede do endereço e do lado direito à porção host.

128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1

Endereço IP 10.189.52.237 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1

Máscara Sub-rede 255.255.252.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sub-rede

Broadcast

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Primeiro Endereço

Último Endereço

3- Cálculo do endereço de sub-rede: do lado esquerdo do traço fazemos aplicamos a

função AND pode observar que os bits do endereço IP se repetirão, pois:

1 AND 0 = 0

1 AND 1 = 1

Assim sendo, podemos repetir os bits do endereço IP (à esquerda do traço). Isto se aplica

também aos demais endereços (broadcast, primeiro e último).

Do lado direito do traço colocamos todos os bits 0.

Por último convertemos o endereço de binário para decimal.

128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1

Endereço IP 10.189.52.237 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1

Máscara Sub-rede 255.255.252.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sub-rede 10.189.52.0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Broadcast

Primeiro Endereço

Último Endereço

4- Cálculo do endereço de broadcast: Assim como no cálculo do endereço de sub-

rede, repetimos os bits do endereço IP do lado esquerdo do traço. Do lado direito

do traço colocamos todos os bits 1.

Por último convertemos o endereço de binário para decimal.

128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1

Endereço IP 10.189.52.237 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1

Máscara Sub-rede 255.255.252.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sub-rede 10.189.52.0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Broadcast 10.189.55.255 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Primeiro Endereço

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Último Endereço

5- Cálculo do primeiro endereço utilizado para host: Assim como no cálculo do

endereço de sub-rede, repetimos os bits do endereço IP do lado esquerdo do

traço. Do lado direito do traço colocamos todos os bits 0 e o último 1, pois ele é o

primeiro endereço depois do endereço de sub-rede.

Por último convertemos o endereço de binário para decimal.

128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1

Endereço IP 10.189.52.237 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1

Máscara Sub-rede 255.255.252.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sub-rede 10.189.52.0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Broadcast 10.189.55.255 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Primeiro Endereço 10.189.52.1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Último Endereço

6- Cálculo do último endereço utilizado para host: Assim como no cálculo do

endereço de sub-rede, repetimos os bits do endereço IP do lado esquerdo do

traço. Do lado direito do traço colocamos todos os bits 1 e o último 0, pois ele é o

último endereço entes do endereço de broadcast.

Por último convertemos o endereço de binário para decimal.

128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1 128 64 32 16 8 4 2 1

Endereço IP 10.189.52.237 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1

Máscara Sub-rede 255.255.252.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sub-rede 10.189.52.0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Broadcast 10.189.55.255 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Primeiro Endereço 10.189.52.1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Último Endereço 10.189.55.254 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0

7- Para calcular o número de hosts que podemos ter em uma sub-rede, basta aplicar

a seguinte fórmula:

Hosts = 2n – 2

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Onde n é o número de bits que temos no lado direito do traço, ou seja, do lado host do

endereço, como não podemos utilizar o endereço de sub-rede e de broadcast, subtraímos

2.

No exemplo anterior:

Hosts = 210 – 2 = 1022 hosts

3.1 EXERCÍCIO 1: CONVERSÃO BINÁRIO – DECIMAL

Converta os octetos binários a seguir para os seus números decimais equivalentes:

00101011

01010010

11010110

10110111

01001010

01011101

10001101

11011110

3.2 EXERCÍCIO 2: CONVERSÃO DECIMAL BINÁRIO

Converta os octetos decimais a seguir para os seus octetos binários equivalentes:

13

184

238

37

98

161

243

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

189

240

192

255

128

224

248

252

3.3 EXERCÍCIO 3: CONVERSÃO DE ENDEREÇOS IP BINÁRIO DECIMAL

Converta os endereços IP de 32 bits a seguir para a notação decimal pontuada.

11001111 00001110 00100001 01011100

00001010 00001101 01011001 01001101

10111101 10010011 01010101 01100001

01110011 11001101 10101110 10011110

10111001 01110010 11001010 11001101

3.4 EXERCÍCIO 4: CÁLCULO DE SUB-REDE

Calcule o endereço de sub-rede, endereço de broadcast, primeiro endereço válido para a

sub-rede, o último endereço válido para a sub-rede, o número de hosts por sub-rede e o

número de sub-redes para os endereços abaixo:

a) 192.168.1.3 255.255.255.240

b) 192.168.1.157 255.255.255.248

c) 192.168.3.226 255.255.255.192

d) 172.20.1.3 255.255.224.0

e) 172.25.34.67 255.255.255.224

f) 172.30.2.100 255.255.252.0

g) 10.1.1.1 255.192.0.0

h) 10.200.200.200 255.255.240.0

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

i) 200.201.29.34/27

j) 160.75.30.224/20

k) 70.129.38.20/14

3.5 EXERCÍCIO 5: DIMENSIONAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP

Dimensione as redes abaixo conforme as características de rede e sub-redes

apresentadas, definindo o endereço da primeira sub-rede e a máscara de sub-rede:

a) Rede privada classe C com 5 sub-redes e 30 hosts em cada sub-rede, não

permitindo sub-rede zero.

b) Rede privada classe C com 7 sub-redes e 30 hosts em cada sub-rede, permitindo

sub-rede zero.

c) Rede privada classe B com 10 sub-redes e 3000 hosts em cada sub-rede, não

permitindo sub-rede zero.

d) Rede privada classe B com 15 sub-redes e 3000 hosts em cada sub-rede,

permitindo sub-rede zero.

e) Rede privada classe A com 2000 sub-redes e 8000 hosts em cada sub-rede, não

permitindo sub-rede zero.

f) Rede privada classe A com 8000 sub-redes e 2000 hosts em cada sub-rede,

permitindo sub-rede zero.

3.6 EXERCÍCIO 6: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP

Faça o planejamento de endereços IP para a rede a seguir, considerando:

Pouca expansão (< 20%);

Não há e nem haverá servidores Web;

Indicar a classe, endereço de rede, máscara das redes e endereços IP para o

roteador.

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

3.7 EXERCÍCIO 7: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP

Faça o planejamento de endereços IP para a rede a seguir, considerando:

Pouca expansão (< 20%);

Não há e nem haverá servidores Web;

Indicar a classe, endereço de rede, máscara das redes e endereços IP para o

roteador.

3.8 EXERCÍCIO 8: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP

Faça o planejamento de endereços IP para a rede a seguir, considerando:

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Grande expansão (3x);

Não há servidores Web, mas no futuro haverá;

Indicar a classe, endereço de rede, máscara das redes e endereços IP para os

roteadores e firewall.

3.9 EXERCÍCIO 9: PLANEJAMENTO DE ENDEREÇAMENTO IP

Faça o planejamento de endereços IP para a rede a seguir, considerando:

Cada LAN da Matriz tem aproximadamente 170 hosts;

Haverá expansão de LANs e hosts, tanto na Matriz como nas Filiais e haverá

também expansão de Filiais (2x);

Haverá expansão na DMZ (2 servidores Web e 1 servidor de E-mail);

Faça a segurança das filiais;

Todos terão acesso a Internet;

Os endereços da rede privada não podem coincidir com das redes dos

fornecedores;

Indicar a classe, endereço de rede, máscara das redes e endereços IP para o

roteador.

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”

REDES LOCAIS DE COMPUTADORES

Escola SENAI “Suíço-Brasileira”