Prototipo II Livro Volume III

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    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - Volume V TOMO III Farmacologia Clnica

    Farmacocintica e Farmacodinmica

    !

    Apresentao.

    Esse o ltimo volume da srie V, onde j foi publicado o TOMO I, II e agora

    III. Observarse !ue nos livros das sries do autor se trabal"a com muita

    proli#ia$%in&nimos' anal(tica e#tensa) *nt&nimos' concisa sinttica e,

    +elacionadas' escrita, etc e uma repleta voca-o para a Teleologia no campo

    dos assuntos abordados. /ara se ter uma abrang0ncia maior no campo

    conceitual, podemos di1er !ue Teleologia uma doutrina !ue estuda os fins

    ltimos da sociedade, "umanidade e nature1a. %uas origens remontam a

    *rist2teles com a sua no-o de !ue as coisas servem a um prop2sito. *

    teleologia contempla tambm o onde pra tudo isto3 * !uesto !ue buscaresponder o para!u0 de todas as coisas. Em 4/"ilosop"5 Made %imple4 $/op6in

    7 %troll, 89:9, tradu1ido livremente, Teleologia. Todos os objetos de nossa

    e#peri0ncia consistem de matria formada movendose ou mudando segundo

    um padro !ue tudo indica seja proposital, ou teleol2gico. Isto ' o movimento

    ou as mudan-as ocorrem com o prop2sito de atingir uma meta.

    Aspectos da Farmacologia Geral.

    Diviso e conceito.

    Diviso.

    /ara fins didticos podemos a!ui estabelecer !ue a ;armacologia seja

    subdivida em' ;armacologia ?.

    Farmacognosia $farmacognosia um dos mais antigos ramos da

    farmacologia. Ela praticada por farmac0uticos, e tem como alvo os princ(pios

    ativos naturais, sejam animais ou vegetais. O termo deriva de duas palavras

    gregas, p"arma6on, ou droga, e gnosis ou con"ecimento. * farmacognosia

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    "

    passou a ser obrigat2ria nas escolas de farmcia brasileiras a partir de 89@A

    Estudo do uso, da produ-o, da "ist2ria, do arma1enamento, da

    comerciali1a-o, da identifica-o, da avalia-o e do isolamento de princ(pios

    ativo, inativo ou derivados de animais e vegetais' di1 respeito B origem,mtodos de conserva-o, identifica-o e anlise !u(mica dos frmacos de

    origem vegetal e animal.

    ;armcia trata da prepara-o dos medicamentos nas suas diferentes formas

    farmac0uticas $compridos, cpsulas, suposit2rios, etc., da sua conserva-o e

    anlise.

    ;armacodinCmica trata das a-=es farmacol2gicas e dos mecanismos pelos!uais os frmacos atuam $em resumo, da!uilo !ue os frmacos fa1em ao

    organismo.

    ;armacocintica' di1em respeito aos processos de absor-o, distribui-o,

    biotransforma-o $e intera-=es e e#cre-o dos frmacos $em resumo, da!uilo

    !ue o organismo fa1 aos frmacos.

    Nota Didtica Complementar (NDC).

    * farmacocintica definida como o estudo !uantitativo do desenvolvimento

    temporal dos processos de absor-o, distribui-o, biotransforma-o e e#cre-o

    dos frmacos. >a ;armacocintica, os teores dos frmacos e seus metab2litos

    $produtos da biotransforma-o no organismo so determinados, permitindo a

    obten-o de importantes dados sobre estas substCncias, tais como'

    ?ondi-=es para seu uso ade!uado, pela determina-o

    da via de administra-o, posologia $doses e intervalo

    entre as doses e varia-=es correlatas em fun-o de

    patologias como insufici0ncia renal, altera-=es

    "epticas e outras) /reviso de outros efeitos em

    potencial, como os colaterais, por e#emplo, no caso de

    acmulo do frmaco em determinado compartimento

    $organotropismo) ou ainda os oriundos de intera-=es

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #

    medicamentosas a n(vel dos processos de absor-o,

    distribui-o, biotransforma-o e e#cre-o)

    Determina-o dos principais s(tios de biotransforma-o)

    Determina-o das vias de e#cre-o.

    O sucesso terap0utico do tratamento de doen-as em "umanos depende de

    bases farmacol2gicas !ue permitam a escol"a do medicamento correto, de

    forma cient(fica e racional. Mais do !ue escol"er o frmaco ade!uado $certo

    visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo patol2gico) o

    cl(nico, ao prescrever, tambm precisa selecionar o mais ade!uado Bs

    caracter(sticas fisiopatol2gicas, idade, se#o, peso corporal e ra-a do paciente.?omo a intensidade dos efeitos, terap0uticos ou t2#icos, dos medicamentos

    depende da concentra-o alcan-ada em seu s(tio de a-o, necessrio garantir

    !ue o medicamento escol"ido atinja, em concentra-=es ade!uadas, o 2rgo ou

    sistema suscet(vel ao efeito benfico re!uerido. /ara tal necessrio escol"er

    doses !ue garantam a c"egada e a manuten-o das concentra-=es

    terap0uticas junto aos s(tios moleculares de recon"ecimento no organismo,

    tambm denominados s(tios receptores. %e !uantidades insuficientes estopresentes no s(tio receptor, o medicamento pode parecer ser inefica1 mesmo

    sendo o certo, falseando, assim, a eficcia do frmaco escol"ido) em uma

    situa-o como esta, o frmaco pode ser descartado erroneamente, sendo !ue

    o sucesso terap0utico poderia ser alcan-ado se a dose eFou o intervalo de

    administra-o $posologia correta fossem prescritos. Do mesmo modo,

    es!uemas posol2gicos inapropriados podem produ1ir concentra-=es e#cessivas

    no s(tio receptor, o !ue acarretaria a produ-o de to#icidade e, mais uma ve1,o medicamento certo pode erroneamente ser descartado, por apresentar

    e#cessivas concentra-=es no organismo.

    O princ(pio bsico da farmacocintica cl(nica !ue a magnitude tanto da

    resposta desejada !uanto da to#icidade so fun-=es da concentra-o do

    frmaco em seu s(tio de a-o. >o entanto, sabemos !ue raramente podemos

    dosar diretamente a concentra-o do frmaco neste local) por isto, asconcentra-=es so normalmente medidas em um s(tio alternativo e mais

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    $

    acess(vel, o plasma. Desta forma, podemos di1er !ue a "ip2tese fundamental

    em farmacocintica cl(nica a rela-o e#istente entre os efeitos farmacol2gicos

    ou t2#icos de um medicamento e a concentra-o dele neste s(tio facilmente

    acess(vel do organismo. Esta "ip2tese tem sido documentada para inmerosfrmacos, embora para alguns no e#ista esta clara rela-o entre os efeitos

    farmacol2gicos e as concentra-=es sangu(neas. >a maioria dos casos a

    concentra-o na circula-o geral estar relacionada com a concentra-o no

    s(tio de a-o. Os efeitos farmacol2gicos podem incluir efeitos t2#icos em adi-o

    aos efeitos cl(nicos desejados. O cl(nico precisa avaliar o potencial t2#ico de

    uma determinada dose e a sua eficcia cl(nica para determinar a utilidade do

    agente em uma situa-o cl(nica espec(fica. Tabela *.

    Tabela A oss!veis inter"erentes da "armacocin#tica

    Caracter!sticas do aciente

    Idade

    %e#o

    /eso corporal total

    Tabagismo

    ?onsumo de alcool

    Obesidade

    Outros medicamentos em uso

    $stados atol%gicos

    Disfun-o "eptica $cirrose, "epatite

    Insufici0ncia card(aca

    Infec-o

    Gueimaduras severas

    ;ebre anemias

    ?omo j fato e foi dito para alcan-ar o local de a-o o frmaco obrigado,na maioria dos casos, a atravessar membranas biol2gicas como o epitlio

    gstrico e intestinal, ou o endotlio vascular, ou ainda as membranas

    plasmticas celulares. Guando esta travessia se d do local de administra-o

    do frmaco ao sangue, temos o processo de absor-o, primeiro movimento de

    apro#ima-o do s(tio de a-o, uma ve1 !ue permite a passagem desta

    substCncia ao meio circulante. *ssim, o processo de absor-o tem por

    finalidade transferir o frmaco do local onde administrado para os fluidos

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    %

    circulantes, representados especialmente pelo sangue. /or e#emplo, um

    frmaco injetado no msculo ter !ue se difundir a partir do local de inje-o e

    atravessar o endotlio dos vasos sangu(neos mais pr2#imos, para alcan-ar a

    circula-o sist0mica e, portanto, ser absorvido.

    Independente do local de administra-o, em solu-o a!uosa, os frmacos so

    absorvidos mais rapidamente do !ue a!ueles administrados em solu-o oleosa,

    suspenso ou forma s2lida, por!ue se misturam mais prontamente B fase

    a!uosa no local da absor-o. * velocidade de dissolu-o pode ser um fator

    limitador da absor-o dos frmacos administrados em formas farmac0uticas

    s2lidas, pois a solubili1a-o no meio de absor-o condi-o essencial para aocorr0ncia do processo. * molcula de um frmaco deve ter "idrossolubilidade

    suficiente para se dissolver nos l(!uidos do local de absor-o do organismo e

    lipossolubilidade para atravessar a bicamada lip(dica das membranas celulares

    por difuso passiva. /odemos di1er !ue !uanto maior a lipossolubilidade de um

    frmaco mel"or ser seu processo de absor-o, desde !ue ele esteja dissolvido

    no meio de absor-o. O grau de lipossolubilidade ou "idrossolubilidade pode

    ser medido pelo coeficiente de parti-o 2leoFgua ou lip(deoFgua, apresentadoanteriormente. Vrios fatores podem alterar a solubilidade de um frmaco em

    seu local de absor-o e, indiretamente, podem afetar este processo, entre eles

    pH no local de absor-o. Ele, pH altera a solubilidade da substCncia,

    especialmente no T

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    &

    e cidos livres. /or e#emplo, o fenobarbital s2dico possui velocidade de

    absor-o apro#imadamente AA ve1es maior !ue a do fenobarbital puro. *

    forma-o de ster, teres e amidas com determinados frmacos pode modificar

    a solubilidade dos mesmos, sem interferir em suas propriedadesfarmacol2gicas, o !ue aumenta suas possibilidades de aplica-o. *lm de

    mel"orar a solubilidade da substCncia, estas transforma-=es podem tambm

    mel"orar sua estabilidade, caracteres organolpticos e prolongar sua a-o.

    *J%O+KLO' * menos !ue uma droga atue topicamente, ou seja, no seu

    pr2prio local de aplica-o, ela deve inicialmente penetrar no sangue para

    depois ser distribu(da para o seu local de a-o. * mera presen-a da droga nosangue, contudo, no provoca uma resposta farmacol2gica) para !ue seja

    efica1, a droga deve dei#ar o espa-o vascular e penetrar nos espa-os

    intracelulares eFou e#tracelulares. * velocidade com a !ual uma droga atinge

    seu local de a-o depende de dois processos' sua ta#a de absor-o e sua ta#a

    de distribui-o. *ssim sendo a absor-o envolve a passagem da droga de seu

    local de administra-o para o sangue e a distribui-o envolve o transporte da

    droga para os tecidos. * compreenso das caracter(sticas estruturais efuncionais !ue influenciam a passagem das drogas nas membranas biol2gicas

    tem sido alvo de grandes esfor-os. *pesar de algumas substCncias serem

    translocadas por mecanismos de transporte especiali1ados e de compostos

    polares pe!uenos poderem ser filtrados atravs dos poros membranosos, a

    maioria dos compostos e#2genos penetra nas clulas mediante difuso atravs

    das membranas lip(dicas.

    >o estudo da absor-o das drogas, os seguintes itens devem ser analisados'

    a) membranas biolgicas;

    b) propriedades fsico-qumicas das molculas das

    drogas;

    c) foras responsveis pela passagem das drogas

    atravs das membranas;

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    '

    d) modalidade de absoro das drogas;

    e) locais de absoro das drogas e vias de

    administrao.

    *bsor-o das drogas' Ingesto Oral.

    O grau de absor-o dos frmacos decisivo para obter o n(vel desejado da

    substCncia no sangue, particularmente !uando a via escol"ida a oral. *

    absor-o pelo trato gastrintestinal $T

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    )

    !ue recebeu o Indinavir em jejum. * ?m# foi diminu(da em SQ, R9Q, :Q

    e P:Q, e o tm# foi prolongado de 8 "ora para P., P.:, @.8 e @.A "oras para

    prote(nas, carboidratos, gorduras e alimentos viscosos respectivamente,

    demonstrando !ue a eleva-o do pH gstrico por alimentos pode levar aprecipita-o de drogas. * redu-o da concentra-o plasmtica da droga

    observada com a ingesto de outros alimentos !ue no causam eleva-=es

    apreciveis do pH gstrico indica !ue outros fatores tambm podem estar

    influenciando na absor-o do Indinavir. * dissolu-o e a absor-o de uma

    droga cida como o ibuprofeno, um medicamento antiinflamat2rio no

    ester2ide $M*I>E, poderiam ser aumentadas com a utili1a-o de alimentos e

    eleva-o do pH gstrico. * forma-o de comple#os e !uela-o entre drogas e

    (ons metlicos presentes em alimentos da dieta e em drogas anticidas,

    representa um segundo tipo de intera-o f(sico!u(mica !ue diminui a

    dissolu-o da droga e conse!uentemente a sua absor-o. ma intera-o

    clinicamente importante a diminui-o da absor-o de fluoro!uinolonas devido

    B forma-o de comple#os com (ons metlicos presentes nos alimentos e

    anticidos, !ue resultam na perda da eficcia antibacteriana. ;oi constatada

    uma ocorr0ncia de @@ a S: Q deste tipo de intera-o em pacientes !ue so

    medicados com estes agentes. * administra-o concomitante de anticidos B

    base de alum(nio e magnsio e sucralfato t0m os maiores impactos na

    biodisponibilidade de !uinolonas, seguidos por ferro, clcio e 1inco.

    $OM*E%T+O 7 J*IE, 899R.

    Didaticamente podese classificar os fatores !ue influem na biodisponibilidade

    de medicamentos em' farmac0uticos, fisiopatol2gicos e genticos. Os fatoresfarmac0uticos, objeto de estudo da biofarmcia, esto particularmente

    relacionados com as formas farmac0uticas de administra-o, dentre os !uais

    merecem desta!ue as caracter(sticas das matrias primas $ativas ou no, as

    formula-=es e os processos tecnol2gicos. Os fatores fisiol2gicos esto

    relacionados com o peso corp2reo, idade, velocidade de esva1iamento gstrico,

    velocidade de flu#o sangu(neo, estado de nutri-o, gravide1 e outros) muitos

    deles discutidos no t2pico sobre absor-o de frmacos. *ltera-=es biol2gicas

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    !*

    derivadas de estados patol2gicos podem tambm interferir de forma

    significativa na biodisponibilidade de medicamentos, muito particularmente

    da!ueles relacionados com doen-as card(acas e "epticas. U os fatores

    genticos, esto relacionados com diferen-as bio!u(micas caracter(sticas degrupos tnicos, !ue se distinguem de estados patol2gicos, as !uais, no

    entanto, podem promover significativas altera-=es na biodisponibilidade de

    medicamentos.

    * adsor-o e liga-o de drogas com componentes da alimenta-o como as

    pectinas tambm podem diminuir a ta#a de dissolu-o. Da mesma forma, a

    colestiramina$NR e o colestipol$N: !ue so resinas trocadoras de (ons $paraelimina-o de sais biliares e redu-o de colesterol formam comple#os com

    uma srie de medicamentos $antidepressivos, neurolpticos, digitlicos,

    anticoagulantes diminuindo a sua absor-o. O efeito de goma guar $guar

    gumW, um medicamento a base de fibra alimentar comerciali1ado no Jrasil

    com o nome de Jio;iber, sobre a absor-o de digo#ina e feno#imetil penicilina

    $penicilina V, ou /en V, foi estudado por H//O>E> et al $89, !ue

    verificaram !ue a goma guar redu1 a concentra-o srica de digo#ina duranteo per(odo absortivo. >o entanto, a mesma !uantidade de digo#ina foi

    encontrada na urina de pacientes !ue receberam a fibra e de pacientes !ue

    no receberam. Tal fato, porm no foi verificado com a /en V, uma ve1 !ue a

    ?m# e *%? foram redu1idas pela administra-o de goma guar.

    >o te#to acima se referiu ao processo de e#cre-o, !ue basicamente, a

    e#cre-o do medicamento ocorre ap2s sua biotransforma-o, ou at mesmo,

    na sua forma inalterada. >o organismo "umano, a elimina-o de um frmaco

    ocorre atravs de diferentes vias' renal, biliar, intestinal, pulmonar e, menos

    fre!uentemente, suor, saliva, secre-o nasal e leite $lactantes. Embora a

    e#cre-o renal seja a principal via, e#istem medicamentos !ue so

    predominantemente e#cretados pela bile e fe1es. E#cre-o o processo pelo

    !ual os produtos residuais do metabolismo e outros materiais sem utilidade

    so eliminados do organismo. Este processo reali1ado pelos pulm=es, rins epele. >o confundir com secre-o, !uando a substCncia eliminada pela clula

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    !!

    pode ter um fim espec(fico. * e#cre-o um processo essencial em todas as

    formas de vida. Em organismos unicelulares os res(duos so eliminados

    atravs da superf(cie da clula. >os organismos pluricelulares " mtodos de

    e#cre-o mais comple#os' /lantas vasculares eliminam gases por est&matosna superf(cie das fol"as. *nimais possuem 2rgos e#cretores, etc.

    *s e#cretas.

    %o c"amadas de e#cretas os res(duos !ue devem ser eliminados do

    organismo. *bordaremos a!ui a classifica-o !uanto Bs e#cretas nitrogenadas,

    !ue so'

    *moniotlicos' E#creta am&nia, substCncia

    e#tremamente t2#ica para os organismos e bastante

    solvel em gua. X necessrio muita gua para o seu

    transporte, e, portanto, esse tipo de e#cre-o ocorre na

    maioria dos invertebrados a!uticos e nos pei#es

    2sseos de gua doce. Ocorre tambm na maioria dos

    anf(bios, !ue so prejudicados, pois acabam perdendomuita gua, por este e outros motivos precisam viver

    no meio a!utico ou mido para sua sobreviv0ncia.

    reotlicos' E#cretam uria, !ue solvel em gua e

    menos t2#ica !ue a am&nia, e ocorre no f(gado no

    c"amado ciclo de ornitina. Ocorre em animais !ue

    disp=em de um pouco menos de gua, como nos

    anel(deos, pei#es cartilaginosos, alguns anf(bios adultos

    e mam(feros.

    ricotlicos' E#creto cido rico, substCncia de to#ide1

    muito bai#a e insolvel em gua, o !ue representa uma

    adapta-o para a vida terrestre. %o uricotlicos'

    insetos, rpteis e aves.

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    !"

    E#cre-o +enal.

    * e#cre-o renal comp=e a principal forma de elimina-o de medicamentos,

    especialmente os polares ou pouco lipossolveis em pH fisiol2gico. ?ontudo,

    vlido ressaltar !ue, e#cluindo estes fatores intr(nsecos ao medicamento,

    outros fatores podem interferir com sua e#cre-o, como, por e#emplo, alta

    liga-o com prote(nas plasmticas $acima de AQ, !ue inviabili1a ao

    medicamento ligado atravessar os poros das membranas glomerulares. *lguns

    medicamentos capa1es de penetrar no l(!uido tubular, por meio da filtra-o

    glomerular e e#cre-o tubular pro#imal, podem apresentar tambm uma bai#a

    ta#a de e#cre-o. Este fen&meno pode ser e#plicado pela reabsor-o !ue elessofrem na regio distal do nfron. Medicamentos com caracter(sticas de cidos

    orgCnicos fracos com pH ao redor de P, como o caso dos salicilatos, !uando

    em pH cido, encontramse em maior propor-o na forma molecular, sendo,

    portanto, facilmente reabsorvidos em grande !uantidade, por difuso pelas

    membranas celulares, de volta para o interior do organismo.

    O transporte de determinados frmacos e seus metab2litos por carreadores se

    d no tbulo pro#imal do rim com gasto de energia. Estes sistemas podem

    apresentar certa inespecificidade, responsvel tanto pela e#cre-o de

    substCncias cidas como bsicas) todavia, estes mesmos sistemas apresentam

    saturabilidade. * administra-o de dois medicamentos, simultaneamente, !ue

    funcionam como substrato para o mesmo processo de e#cre-o mediada por

    transportador tende a prejudicar a e#cre-o de um deles. * elimina-o de um

    medicamento pode ser e#pressa pela depura-o $clearance renal, !ue

    definida como o volume plasmtico no !ual est contida a !uantidade de

    substCncias !ue retirada pelo rim por unidade de tempo. * depura-o renal

    varia consideravelmente para distintos medicamentos e fundamental no

    estabelecimento da dosagem. X responsvel por descrever a efici0ncia com

    !ue ocorre a elimina-o de um frmaco em um organismo. Esta elimina-o di1

    respeito B e#cre-o da droga no modificada, ou seja, na sua forma original,

    pelas diferentes vias de e#cre-o. O clearance total definido como a somade todos os processos de elimina-o.

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    !#

    O clearance renal de um medicamento o resultado de tr0s processos'

    Filtrao glomerular;

    Secreo ativa nos tbulos proximais;

    Reabsoro passiva da urina para o sangue ao

    longo do tbulo renal.

    * reabsor-o do medicamento dos tbulos renais de volta para o sangue fica a

    critrio da capacidade deste de atravessar as membranas dos tbulos e

    retornar aos capilares sangu(neos, e tambm, do grau de ioni1a-o do

    medicamento no pH urinrio. X con"ecido !ue medicamentos noioni1veis no

    pH urinrio atravessaram com maior facilidade as clulas dos tbulos e caiem

    novamente na corrente sangu(nea. Deste modo, o clearance renal varia com a

    concentra-o do medicamento no filtrado, bem como com o pH urinrio.

    ?learance.

    * fun-o renal normal depende da integridade de !uatro aspectos da fisiologia

    renal' o flu#o sangu(neo, a filtra-o glomerular, a fun-o tubular e a

    permeabilidade das vias urinrias. O rim tem como fun-o bsica a

    conserva-o de fluidos, ou, em outras palavras, a concentra-o da urina. *lm

    dessa fun-o bsica, possui tr0s importantes papis, !ue so a depura-o de

    substCncias t2#icas, a manuten-o do e!uil(brio "idroeletrol(tico interno e a

    produ-o de "orm&nios. * fun-o geral do rim pode ser avaliada pelo

    clearance $depura-o renal de uma determinada substCncia. /or defini-o

    te2rica, o clearance o volume de plasma a partir do !ual uma determinada

    substCncia pode ser totalmente depurada $eliminada na urina em umadeterminada unidade de tempo. Esse processo depende da concentra-o

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    !$

    srica, da ta#a de filtra-o glomerular e do flu#o plasmtico renal. X calculado

    a partir dos valores srico e urinrio da substCncia e do volume urinrio em @

    "oras, sendo corrigido em rela-o B superf(cie corporal. O clearance de

    molculas pe!uenas no ligadas B prote(na !ue so filtradas livremente pelosglomrulos, e no so secretadas ou reabsorvidas pelo sistema tubular, como a

    inulina, fornece uma avalia-o fiel da ta#a de filtra-o glomerular. >a prtica,

    o clearance de creatinina o escol"ido para a avalia-o da fun-o renal. %ua

    e#cre-o no influenciada pela dieta e filtrada livremente pelos glomrulos.

    Entretanto, alm da secre-o glomerular, " tambm uma secre-o tubular

    ativa !ue contrabalan-ada por um mecanismo de reabsor-o tubular. *ssim,

    poss(vel utili1ar o clearance de creatinina para avaliar ade!uadamente a ta#a

    de filtra-o glomerular, sendo um (ndice precoce da avalia-o da fun-o renal

    superior B avalia-o srica isolada dos n(veis de uria e de creatinina. *lm de

    avaliar a fun-o renal, so teis tambm para o acompan"amento da evolu-o

    da leso renal e da resposta a terap0uticas. * ta#a de filtra-o glomerular

    maior nos "omens do !ue nas mul"eres, j !ue eles possuem uma massa

    renal maior. Durante a gravide1, a ta#a de filtra-o aumenta em torno de RAQ,

    retornando ao normal ap2s o parto. Encontrase diminu(da nos recmnascidos

    e nas crian-as at R meses de idade, por uma imaturidade anatomofisiol2gica

    dos glomrulos. Os n(veis da ta#a de filtra-o glomerular come-am a diminuir

    progressivamente a partir da meiaidade, em conse!u0ncia da

    arterionefroesclerose, !ue leva B diminui-o progressiva do nmero de

    glomrulos. O clearance estar diminu(do !uando apro#imadamente RAQ dos

    nfrons estiverem lesados, indicando comprometimento da filtra-o

    glomerular.

    /ara avaliar a depura-o o e#ame re!uer !ue a coleta de sangue deve ser

    reali1ada em jejum ao final da coleta da urina de @ "oras para a correla-o

    dos n(veis sricos e urinrios.

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    !%

    Clearance Creatinina na rina (mg*d+) , -ol.

    (m+*min) * Creatinina no soro (mg*d+).

    Clearance Corrigido Clearance , Fator

    (corrigido pela sper"!cie corporal calclado em

    "no do peso e da altra).

    *natomia e ;isiologia *plicada.

    Notas T#cnicas rticas(NT/).

    ltrassonografia com Doppler ?olorido de *rtrias

    +enais.

    * ltrassonografia com Doppler ?olorido das *rtrias +enais aliou uma tcnica

    no invasiva, !ue a ltrassonografia, com as informa-=es sobre as artrias

    renais e seu respectivo flu#o sangu(neo, introdu1indo um elemento dinCmico

    nos estudos ultrassonogrficos ao permitir a investiga-o detal"ada e no

    invasiva da "emodinCmica da rea e#aminada, !ue pode ser avaliada

    !uantitativa e !ualitativamente, no somente do ponto de vista morfol2gico,

    mas tambm funcional. >essa cartografia dinCmica, o sentido do flu#o

    codificado pelas cores a1ul e vermel"a. Esta imagem em cores sobreposta B

    imagem em escala de cin1as no plano bidimensional da ltrassonografia em

    tempo real, permitindo identificar o flu#o e o sentido do sangue. X um mtodo

    !ue no utili1a nen"um tipo de radia-o e no apresenta efeitos colaterais.

    /ara este e#ame necessrio jejum, para !ue se possa avaliar de forma

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    !'

    nosso principal produto do metabolismo das clulas, o ?O@ proveniente da

    !uebra da glicose e dos cidos gra#os e#cretado pelo sistema respirat2rio.

    *ssim cabe ao renal Bs e#cre-=es dos metab2litos de prote(nas como descritos

    em seguida. O sistema renal tem como 2rgos principais os rins estes, por suave1, tem a fun-=es principais'

    8 Depurar o sangue e promover e#cre-o de

    metab2litos proticos)

    @ controlar o pH sangu(neo)

    P controlar o volume sangu(neo e assim controlar

    presso arterial)

    secretar @ "orm&nios' eritropoietina $indu1 produ-o

    de "emcias na medula 2ssea e reninaangiotensina

    $promove vasoconstric-o e aumento de presso

    arterial.

    *natomia dos +ins.

    O ser "umano possui @ rins !ue trabal"amconcomitantemente. ?ada rim pesa cerca de @RA g e composto pela pelve e

    os clices renais, a medula e o c2rte# renal $figura 8. Este ltimo o local

    onde so secretados os "orm&nios produ1idos nos rins. O sangue vai entrar

    nos rins atravs das artrias renais. Estas se subdividem em artrias

    ar!ueadas !ue vo dar origem a minsculos vasos, as arter(olas aferentes !ue,

    por sua ve1, vo servir como porta de entrada de mil"ares de pe!uenas

    estruturas tubulares c"amadas >efrons, locali1ados nas pirCmides da medularenal. Os nefrons so a unidade de filtra-o e funcionamento dos rins.

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    !(

    /odese di1er !ue cada nfron tem

    uma fun-o aut&noma e capa1 de filtrar alguns mililitros de sangue.

    /ortanto, se cada nfrons filtrar alguns ml de sangue, mil"ares de nfrons

    trabal"ando juntos podem limpar todos os R$cinco litros de sangue !ue

    possu(mos, em mdia.

    $N&TA 0C&N&G1AF0CA C&2$NTADA 3 $,emplo de posio anat4mica dos rins onde seapresenta m 1aio3,. Nessa imagem se observa poca radiao. & 1, "oi reali5ado com "ins de

    identi"icar clclos renais 6e por sinal so de di"!cil visibili5ao por este m#todo. 7egndo

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    !)os rologistas 6ando # vis!vel # m e,celente m#todo para acompan8amento drante o

    tratamento).

    *p2s a passagem pelos nefrons a urina a( formada segue pelo tbulo coletor

    at os clices e a pelve renal, onde levada at os ureteres. Estes desguamna be#iga, !ue arma1ena a urina at sua e#cre-o pela uretra.

    >ormalmente as pessoas e#pelem pela urina grandes !uantidades de

    vitaminas, prote(nas, minerais, o#alatos, sais de clcio, cido rico, cistina e,

    eventualmente, outras substCncias como penicilina e diurticos. Em algumas

    condi-=es a urina pode ficar saturada dessas substCncias e como conse!u0ncia

    formar cristais !ue posteriormente tornamse as con"ecidas pedras nos rins.

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    "*

    ma ve1 !ue muitos desses clculos so muito grandes para atravessarem os

    estreitos condutos do sistema coletor, eles levam a obstru-o do flu#o urinrio,

    o !ue leva fre!uentemente a dor intensa. Desta forma ento eles podem

    atingir grandes volumes e at mesmo ocupar todo o rim com aspecto de coralou c"ifre de veado, ou descer pelo ureter $canal estreito !ue sai do rim at a

    be#iga, !ue condu1 a urina causando a c2lica renal. Vale lembrar !ue o

    taman"o, posi-o, densidade do clculo e tambm caracter(sticas do paciente

    levam a deciso por !ual mtodo escol"er para o tratamento.

    *cima podemos ver a anatomia do trato urinrio ilustrado e tambm em ume#ame normal de urografia e#cretora. /erceba !ue o ureter $canal !ue condu1a urina B be#iga possui poucos mil(metros. Desta forma voc0 pode entendercomo uma pe!uena pedra pode obstruir o canal levando a dor, dilata-o doureter e rim $"idronefrose, infec-=es e at mesmo a perda do rim. Toda ve1!ue o ureter blo!ueado, isto eleva a presso no trato urinrio superior $rim

    destruindo os glomrulos, !ue so as estruturas !ue filtram o sangue eprodu1em a urina.

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    "!

    ;isiologia +enal.

    O sangue c"ega aos

    rins atravs da artria renal, !ue se ramifica muito no interior do 2rgo,

    originando grande nmero de arter(olas aferentes, onde cada uma ramificase

    no interior da cpsula de JoYman do nfron, formando um enovelado de

    capilares denominado glomrulo de Malpig"i. Os capilares do glomrulo dei#ame#travasar diversas substCncias presentes no sangue $gua, uria, glicose,

    aminocidos, sais e diversas molculas de taman"o pe!ueno, atravs de suas

    finas paredes. Essas substCncias e#travasadas passam entre as clulas da

    parede da cpsula de JoYman e atingem o tbulo contorcido pro#imal, onde

    constituem o filtrado glomerular $urina inicial. O filtrado glomerular

    semel"ante, em composi-o !u(mica, ao plasma sangu(neo, com a diferen-a

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    ""

    de !ue no possuem prote(nas, incapa1es de atravessar os capilares

    glomerulares.

    /odese afirmar !ue a principal

    fun-o dos rins a depura-o ou filtragem do sangue. * depura-o, como j

    foi dita, serve para !ue os rins, mais especificamente os nefrons, possam

    retirar do sangue e e#cretar todos compostos nitrogenados resultantes da

    metaboli1a-o das prote(nas. Os principais compostos e#cretados so a uria,

    o acido rico e a creatinina. *lm disso, ao reali1ar essa depura-o os rins

    e#cretam (ons H e controlam pH sangu(neo e e#cretam mais ou menos gua,

    regulando o volume de sangue. /ara tanto, passam pelos nossos rins cerca de8A litros de sangue por dia, o !ue e!uivale di1er !ue todo nosso sangue

    depurado cerca apro#imadamente P: ve1es por dia. *ssim o sistema renal

    trabal"a com sobras, j !ue no seria a depura-o de tal !uantidade de

    sangue diariamente. %o e#cretados cerca de :A ml de uria e 8,R l de urina

    todos os dias, medidas !ue evidentemente so dependentes da !uantidade de

    gua, >a $O s2dio um elemento !u(mico de s(mbolo >a >atrium em latim,

    de nmero at&mico 88 88 pr2tons e 88 eltrons e massa at&mica @P u. X um

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    "#

    metal alcalino, s2lido na temperatura ambiente, macio, untuoso, de colora-o

    branca, ligeiramente prateada e prote(nas !ue foram consumidos.

    *ssim, vamos analisar como ocorre essa depura-o nos rins. /ara isso

    precisamos analisar a fisiologia dos nefrons. Mas para podermos entender o

    funcionamento dos nefrons necessrio antes aprendermos o conceito de

    reabsor-o !ue veremos mais afrente. * fun-o essencial do nfron consiste

    em depurar o plasma sangu(neo das substCncias !ue devem ser eliminadas do

    organismo. O nfron filtra uma grande propor-o do plasma sangu(neo atravs

    da membrana glomerular. ?erca de 8FR do volume !ue atravessa o glomrulo

    filtrado para a cpsula de JoYman !ue coleta o filtrado glomerular. Emseguida, B medida !ue o filtrado glomerular atravessa os tbulos, as

    substCncias necessrias, como a gua e grande parte dos eletr2litos so

    reabsorvidas, en!uanto as demais substCncias, como uria, creatinina e

    outras, no so reabsorvidas. * gua e as substCncias reabsorvidas nos

    tbulos voltam aos capilares peritubulares para a circula-o venosa de retorno,

    sendo lan-adas nas veias ar!ueadas, e finalmente, na veia renal. ma parte

    dos produtos eliminados pela urina constitu(da de substCncias !ue sosecretadas pelas paredes dos tbulos e lan-adas no l(!uido tubular. * urina

    formada nos tbulos constitu(da por substCncias filtradas do plasma e

    pe!uenas !uantidades de substCncias secretadas pelas paredes tubulares. O

    flu#o sangu(neo atravs dos rins corresponde, em mdia, B apro#imadamente

    @AQ do dbito card(aco, podendo variar, mesmo em condi-=es normais. Em

    um adulto de :A Zg de peso, o dbito card(aco corresponde a .AA mlFmin) a

    fra-o renal do dbito card(aco ser de 9:A ml. O flu#o sangu(neo renal muito maior !ue o necessrio para o simples suprimento de o#ig0nio. ?erca de

    9AQ do flu#o sangu(neo renal so distribu(dos pela camada cortical, onde

    abundam os glomrulos e, apenas 8AQ se distribuem pela regio medular. Os

    rins possuem um eficiente mecanismo de autoregula-o !ue permite regular o

    flu#o de sangue e, atravs dele, regular a filtra-o glomerular. Este mecanismo

    capa1 de manter um flu#o renal relativamente constante com press=es

    arteriais !ue variam entre A e 8A mmHg. Em determinadas condi-=es, como

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    "$

    por e#emplo, na deple-o l(!uida ou no bai#o dbito card(aco, !uando o flu#o

    renal no pode ser mantido, o mecanismo autoregulador preserva a filtra-o

    glomerular, produ1indo vasoconstri-o da arter(ola eferente, !ue mantm a

    gradiente transglomerular de presso. * resist0ncia vascular renal se ajustaautomaticamente Bs varia-=es na presso de perfuso renal. *s arter(olas

    aferente e eferente so influenciadas por muitos dos est(mulos nervosos e

    "ormonais vasculares, embora sua resposta dependa das necessidades renais

    e seja moderada pelos mecanismos autoregulat2rios. * membrana glomerular

    possui tr0s camadas principais' uma camada endotelial, do pr2prio capilar,

    uma camada ou membrana basal e uma camada de clulas epiteliais na face

    correspondente B cpsula de JoYman. *pesar da presen-a das tr0s camadas,

    a permeabilidade da membrana glomerular cerca de 8AA a 8.AAA ve1es

    maior do !ue a permeabilidade do capilar comum. * fra-o de filtra-o

    glomerular de apro#imadamente 8@R mlFminuto. Em @ "oras so filtrados

    apro#imadamente 8A litros de l(!uido por todos os glomrulos $filtrado

    glomerular, para formar de 8 a 8,R litros de urina, o !ue demonstra a enorme

    capacidade de reabsor-o dos tbulos renais. O l(!uido reabsorvido nos tbulos

    passa para os espa-os intersticiais renais e da( para os capilares peritubulares.

    /ara atender a essa enorme necessidade de reabsor-o, os capilares

    peritubulares so e#tremamente porosos. * grande permeabilidade da

    membrana glomerular dependente da estrutura da!uela membrana e das

    numerosas fendas e poros e#istentes, cujo diCmetro permite a livre passagem

    das pe!uenas molculas e impede a filtra-o das molculas maiores, como as

    prote(nas. O filtrado glomerular possui apro#imadamente a mesma composi-o

    do plasma, e#ceto em rela-o Bs prote(nas. E#istem no filtrado glomerular,

    diminutas !uantidades de prote(nas, principalmente as de bai#o peso

    molecular, como a albumina.

    +eabsor-o.

    /odemos c"amar de reabsor-o todo processo !ue leva substCncias de algum

    tecido para o sangue. *ssim, !uando uma prote(na, ou uma glicose, sai dosnfrons e volta ao sangue para ser reaproveitada, ela est sofrendo um

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    "%

    processo de reabsor-o. ?omo durante a limpe1a do sangue, vrias

    substCncias !ue c"egam aos rins devem ser reaproveitadas, podese di1er !ue

    a reabsor-o nos rins o processo fundamental da fisiologia dos rins. %e no

    "ouvesse a reabsor-o nos rins, perder(amos pela urina toda a glicose e aprote(na !ue ingerimos. * reabsor-o renal pode ser ativa, com gasto de

    energia. >esse processo " a presen-a de um carreador na membrana do

    nfron !ue transporta a substCncia do tbulo do nfron para fora, onde ela vai

    ser transportada para dentro de um capilar e voltar ao sangue. %ofrem

    reabsor-o ativa a glicose, as prote(nas e lip(deos, alm de vitaminas e

    minerais. ?omo transporte ativo, vale di1er !ue o processo ocorre mesmo

    contra gradiente de concentra-o. U a reabsor-o passiva depende de

    diferen-a de concentra-o, ou seja, ocorre difuso do meio mais concentrado

    para o meio menos concentrado. Ele no depende de energia e o principal

    elemento !ue sofre transporte passivo $osmose a gua) mas tambm

    minerais, especialmente >a, sofrem reabsor-o passiva. *p2s esse resumo de

    fisiologia bsica !ue nos leva a interpretar o conceito de reabsor-o podemos

    reavaliar os nossos conceitos de !uando estudamos a anatomia e a fisiologia

    dos nfrons. Ilustra-o *natomia dos rins.

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    "&

    ;isiologia dos >efrons.

    +eabsor-o nos >efrons.

    0lstrao 3 Anatomia dos ne"rons.

    >a ilustra-o ao lado podemos observar a anatomia do nfron. ?onstituise

    basicamente por um sistema de tubos e filtros responsveis pela limpe1a do

    sangue. O sangue entra pelo nfron atravs da arter(ola aferente. * arter(ola

    aferente desemboca em uma espcie de ves(cula ou bolsa c"amada cpsula de

    JoYman. Dentro da cpsula de JoYman " a presen-a de um grande filtro

    c"amado glomrulo, !ue tem a fun-o de reter grandes elementos do sangue,

    como as clulas sangu(neas e as prote(nas de grande taman"o. Esses

    elementos depois de retidos saem da cpsula atravs da arter(ola eferente, e

    voltam ao sangue pelos inmeros capilares !ue cercam os nfrons.

    O !ue no foi reabsorvido segue na cpsula de JoYman at o tbulo pro#imal,

    onde glicose e carbo"idratos, cidos gra#os essenciais, prote(nas e

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    "'

    aminocidos, vitaminas e minerais sofrem um intenso processo de reabsor-o

    ativa, o !ue fa1 com !ue nen"um desses elementos passe do tbulo pro#imal,

    em condi-=es normais. Tambm ocorre reabsor-o passiva de gua e minerais.

    Todos

    esses elementos tambm so reabsorvidos pelos capilares !ue rodeiam o

    nfron. O tbulo pro#imal acaba na al-a de Henle e esta desemboca no tbulodistal. ?omo !uase toda substCncia til j foi reabsorvida, apenas gua,

    >a$%2dio e outros minerais, alm dos elementos t2#icos, uria, acido rico e

    creatinina, c"egam al-a de Henle e ao tbulo distal. * reabsor-o de gua na

    al-a de "enle e no tbulo distal esta diretamente relacionada com a !uantidade

    de urina e com a diurese. *ssim, !uanto mais gua reabsorvida, menos gua

    na urina, o !ue significa menor diurese e urina mais concentrada. O oposto

    tambm vlido) !uanto menor a reabsor-o maior a diurese e mais dilu(da aurina. Dois "orm&nios regulam esse fen&meno. O *DH $"orm&nio

    antidiurtico secretado pela neuro"ip2fise e tem efeito de aumentar B

    permeabilidade a gua no tbulo coletor o !ue leva a sua maior reabsor-o. O

    aumento de reabsor-o de gua leva a maior reabsor-o de >a$%2dio, e isso

    tem como efeito menor diurese e reten-o de gua, o !ue provoca aumento de

    volemia sangu(nea e de presso arterial. O *DH secretado sempre !ue

    receptores "ipotalCmicos percebem diminui-o de concentra-o de >a$%2dio e

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    "(

    conse!uente diminui-o de presso arterial. U a aldosterona provoca a

    reabsor-o ativa de >a$%2dio na al-a de Henle, no tbulo distal e no coletor e

    por osmose ocorre a reabsor-o de gua junto, tambm aumentando volemia

    e presso arterial. Ela secretada pelas suprarrenais ap2s estimulo daangiotensina, "orm&nio secretado pelos rins !uando ocorre !ueda da presso

    arterial. Esses dois "orm&nios, portanto atuam para !ue ocorra um aumento

    de presso arterial, aumentando a reabsor-o de >a$%2dio e gua. Eles

    tambm determinam se a urina ser mais ou menos concentrada) a atua-o

    dos "orm&nios diminui a e#cre-o de gua o !ue fa1 a urina ficar bastante

    concentrada. U na aus0ncia dos "orm&nios diminui a reabsor-o de gua o

    !ue torna a urina bastante dilu(da.

    (/9) Forma 0oni5ada e no ioni5ada.

    Ioni1a-o um processo !u(mico mediante ao !ual se produ1em (ons, espcies

    !u(micas eletricamente carregadas, pela perda ou gan"o de eltrons a partir

    de tomos ou molculas neutras. H vrias maneiras pelas !uais se podem

    formar (ons. >a ioni1a-o de um cido, por e#emplo, a molcula de gua

    responsvel por capturar um "idrog0nio !ue est polari1ado positivamente no

    cido, formando o (on "idro#&nio $HPO[ e um Cnion $*, sendo * um

    elemento ou composto presente no cido.

    Acide5 e basicidade.

    %ubstCncias possuem propriedades cidas eFou bsicas. E#istem diferentes

    teorias !ue e#plicam o comportamento cidobase. * menos comple#a a

    teoria de *rr"enius, !ue define cido como uma substCncia !ue produ1 (ons

    "idr&nio, !uando dissolvida em gua) e uma base uma substCncia !ue

    produ1 (ons "idro#ila, !uando dissolvida em gua. De acordo com a teoria

    cidobase de Jr\nstedoYr5, cidos substCncias !ue doam um ction

    "idrog0nio a outra substCncia em uma rea-o !u(mica) por e#tenso, uma

    base a substCncia !ue recebe estes (ons "idrog0nio. Outra teoria a cido

    base de eYis, !ue baseada na forma-o de liga-=es !u(micas. * teoria deeYis e#plica !ue um cido uma substCncia !ue capa1 de aceitar um par de

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    ")

    eltrons de outra substCncia durante o processo de forma-o da liga-o

    !u(mica, en!uanto !ue a base uma substCncia !ue cede um par de eltrons

    para formar uma nova liga-o. /odemos resumir sugerindo !ue e#istem

    outras formas em !ue uma substCncia pode ser classificada como um cido oude uma base, como se apura da evolu-o "ist2rica deste conceito. * acide1

    pode ser marcada, medida ou mensurada por dois mtodos. ma das

    mensura-=es tomando como base a defini-o de *rr"enius de acide1 o

    potencial "idrogeni&nico $/H. Veremos mais a frente detal"es conceituais,

    porem podemos resumir di1endo !ue o /H definido como o logar(tmo decimal

    do inverso da atividade de (ons "idrog0nio, aH[, em uma solu-o. *ssim, as

    solu-=es !ue t0m um bai#o /H tem alta concentra-o de (ons "idr&nio, e pode

    se di1er !ue so mais cidas. Outra mensura-o, !ue tem como base a

    defini-o de JronstedoYr5, a constante de dissocia-o de um cido $Za,

    !ue medem a capacidade relativa de uma substCncia para agir como um cido

    sob a defini-o de JronstedoYr5. Isto , as substCncias com um Za maior

    so mais propensas a doar (ons "idrog0nio em rea-=es !u(micas do !ue

    a!uelas com menores valores de Za(Referncia de Pesuisa! "#e $e%is &cid'ase

    )oncept (em ingls*. &psidium. P+gina visitada em ,- de aneiro de /0,1. 2istor3 of

    &cidit3 (em ingls*. bc.co.u4. P+gina visitada em ,- de aneiro de /0,1. (,567*

    89efinitions of p2 scales: standard reference values: measurement of p2: and related

    terminolog38. Pure &ppl. )#em. 7 (1*! 71,!,0.,17,?pac,567701071,*.

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    Professor Csar Augusto Venncio da Silva - Volume V TOMO III Farmacologia Clnica

    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #*

    Jibliografia Jsica.

    [email protected]:

    !+ *]*?HE, U. M., DEVI%%*, *. M.Jiofarmacia. M#ico ' El Manual Moderno, 89P.

    "+ *+*>?IJI*, *., +I_,I., et al. ;undamentos de ;armacologia

    ?l(nica. %antiago de ?"ile' /I*DE, ;acudad de ?iencias Econ2micas 5

    *dministrativas de la niversidad de ?"ile, 899P.

    #+ ;?H%, ;.D. e `*>>M*?HE+, . ;armacologia ?l(nica

    ;undamentos da Terap0utica +acional, @ ed., +io de Uaneiro' D, M., TO_E+, T.>. ?linical /"armaco6inetics ?oncepts

    and *pplications. P ed. /"iladelp"ia' `illiams 7 `il6ins, 899R.

    (+ %H*+%, /eter `illiam) /aula, Uulio de. *t6ins4 /"5sical ?"emistr5

    $em ingl0s. ed. %.l.' O#ford niversit5 /ress, @AA:. 8ARP p. I%J>

    9SAS8:SS8888 /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #!

    !!+ *TZI>%, /eter `illiam) Uones, oretta. ?"emical /rinciples' T"e

    Guest for Insig"t $em ingl0s. ed. %.l.' `.H. ;reeman, @AA. SS p.

    I%J> 9SAS8:S99APA /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

    !"+ J+O`>, T"eodore ) ema5, H. Eugene) Jursten, Jruce EdYard)

    ema5, H. ?"emistr5' T"e ?entral %cience $em ingl0s. ed. %.l.'

    /rentice Hall, 8999. I%J> A8PA8AP8A8

    !#+ J+O`>, T"eodore ) Jursten, Jruce EdYard) Zemp, Zennet" ?)

    eMa5, Harold Eugene) >elson, Uo"n H. ?"emistr5 t"e ?entral %cience

    $em ingl0s. 9 ed. >ova Ursei' /rentice Hall, @AAP. R9@ p. I%J>

    9SA8PA::99S8 /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

    !$+ J+O`>, T"eodore ) Jursten, Jruce EdYard) eMa5, Harold

    Eugene) Murp"5, ?at"erine U) `oodYard, /atric6. ?"emistr5 t"e

    ?entral %cience $em ingl0s. 88 ed. >ova Ursei' /rentice Hall, @AA9. R9@

    p. I%J> A8P@P:98 /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

    !%+ ?H*>DE+, David. Introduction to Modern %tatistical Mec"anics

    $em ingl0s. >ova Ior!ue' O#ford niversit5 /ress, 89S. @S p. I%J>

    9SA89RA@SS8 /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

    !&+ ?H*>D+*, %ule6". ?ompre"ensive Inorganic ?"emistr5 $em

    ingl0s. >ova Dli' >eY *ge /ublis"ers, @AAR. P@ p. I%J>

    9S8@@8R8@ /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

    !'+ ?H*>

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #"

    "*+ H**, Uo"n. Milad54s Hair %tructure and ?"emistr5 %implified$em

    portugu0s. R ed. %.l.' Milad5 /ublis"ing, @AA. ?ap(tulo' ?"apter '

    D*, ev Davidovic") ifs"it1, E. M.) /itaevs6ii, . /.%tatistical

    /"5sics $em ingl0s. P ed. >ova Ior!ue' Elsevier JutterYort" Heinemann,

    89A. PS p. I%J> 9SASRA:@:P:8/gina visitada em 8 de janeiro de

    @A8P.

    "$+ EH>, UeanMarie. %upramolecular ?"emistr5' ?oncepts and

    /erspectives $em ingl0s. `ein"eim' `ile5, 899R. @8 p.I%J>

    9SPR@S@9P88S /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

    "%+ EIomenclature of Inorganic ?"emistr5.>omenclature

    of Organic ?"emistr5 +ecommendations 899A$em ingl0s. O#ford'

    Jlac6Yell %cientific /ublications, 899A.I%J> AAA@@P:99

    "&+ MI%, Ian) ?vita, Tomislav) Zalla5, >icola) Zlaus, Homann)

    Zuc"itsu, Zo1o. Guantities, units and s5mbols in p"5sical c"emistr5 $em

    ingl0s. @ ed. O#ford' Uo"n `ile5 7 %ons, 899P. 8:: p. I%J>

    9SA:P@APRPA /gina visitada em 8 de janeiro de @A8P.

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    ##

    "'+ MODE, Mic"ael) +eid, +obert ?. T"ermod5namics and Its

    *pplications $em ingl0s. A8P98:8@ ed. EngleYood ?liffs' /rentice

    Hall, 89S.

    "(+ MO++I%O>, +obert T) Jo5d, +obert >) Jo5d, +obert Z. Organic

    ?"emistr5 $em ingl0s. : ed. %.l.' Jenjamin ?ummings, [email protected]%J> A

    8P:P::9@

    ")+ /*I> A89

    R8:9@RR

    ##+ %T+^E+, ) T5moc16o, U. .) Jerg, U. M. Jio!u(mica $em

    portugu0s. R ed. %.l.' I?H, *le#ander. %cience in +ussian culture $em ingl0s.

    %.l.' %tanford niversit5 /ress, 89:P. I%J> AASASPP/gina

    visitada em 8 de janeiro de @A8P.

    #%+ `HITTE>, Zennet" `) Davis, +a5mond E) /ec6, M. arr5.

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #$

    #(+ "ttp'FFYYY.easo.com.brFDoYnloadsFJiotransformacaoQ@Ae

    Q@Ae#crecaoQ@[email protected]

    #)+ ;armacologia *plicada B Medicina Veterinria Helenice de %ou1a

    %pinosa, %ilvana ima

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #%

    /*I*TIV*' !uando alivia determinados sintomas de uma doen-a, destacando

    se entre eles a dor. E#.' analgsico)

    ?+*TIV*' !uando remove o agente causal das doen-as. E#.' antibi2tico)

    %J%TITTIV*' !uando rep=e outra substCncia normalmente encontrada no

    organismo, mas !ue por um dese!uil(brio orgCnico, est em !uantidade

    insuficiente ou mesmo ausente. E#.' insulina.

    AD20N07T1A:;& D$ 2$D0CA2$NT&7.

    /ara administrar a medica-o com eficcia, voc0 necessita con"ecer' *

    terminologia dos medicamentos) *s vias de administra-o dos medicamentos)Os efeitos !ue os medicamentos produ1em depois !ue penetram no

    organismo.

    Come do paciente com o nmero do !uarto e do

    leito) Data da prescri-o) >ome do medicamento, dose a ser administrada, via

    de administra-o e o "orrio) >ome de !uem prescreveu nh do ?+M e

    assinatura.

    C

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #&

    Guanto ao medicamento' Observar o aspecto da substCncia $cor, turva-o,

    dep2sitos e outros) Validade) ?oncentra-o do medicamento e a prescri-o)

    Materiais e acess2rios para seu preparo e administra-o.

    Cunca administrar medicamentos em dvida, !ue podem estar

    relacionadas B' letra ileg(vel, dosagem, r2tulo e nomes diferentes da

    prescri-o) >o retornar a medica-o ao frasco se esta no for utili1ada) >o

    despre1ar medica-=es em lugares acess(veis a outras pessoas)

    C

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #(

    pronturio o mais rpido poss(vel. U "ouve casos de mdicos ou "ospitais

    fraudarem o relat2rio para encobertar as provas. Essa atitude crime de

    falsidade ideol2gica.

    %egunda opinio mdica' +ecomendase !ue antes de JO ou procedimento

    processual se bus!ue a outro mdico para avaliar a !uei#a, alguns mdicos

    preferem no se pronunciar nesses casos alegando ser falta de tica. /orm

    e#iste uma diferen-a entre tica e moral. Mdico presta um servi-o pblico

    relevante. %ua imper(cia deve ser avaliada e o profissional deve ser reciclado

    culturalmente, a omisso nome da tica de avaliar condutas, e

    condescend0ncia de irregularidades tcnicas.=e os m#dicos se con"ortem? o e,erc!cio de sa

    arte no est em perigo@ a gl%ria e a reptao de

    6em a e,erce com tantas vantagens para a

    manidade no estaro comprometidas pela

    clpa de m 8omem 6e "al8asse sob o t!tlo de

    Dotor.>

    (rocrador Geral Andr# 2arie Hean3Hac6es

    Dpin Corte Civil do Tribnal de Cassao de

    aris in!cio do s#clo I0I)

    O objetivo de esta nota complementar no em absoluto o de denegrir a

    classe mdica e os profissionais de sade. Muito pelo contrrio, temos o

    objetivo de alertar aos profissionais da dispensa-o medicamentosa !ue uma

    forma-o tcnica cientifica deficitria pode levar a um mau e#erc(cio

    profissional, causando dor e morte. m profissional !ue no se recicla pode

    levar sua reputa-o ao rotulo de maus profissionaisW.

    Evid0ncias' *lguns erros so mais fceis de provar, como deformidades f(sicas

    ou em casos em !ue o mdico es!uece algum material cirrgico dentro do

    corpo do paciente. >esses casos, fotos ou raios so uma prova eficiente.

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    #)

    O autor pes!uisou na internet diversa denuncias oficiais contra erros mdicos,

    os casos denunciados por pessoas e familiares !ue esto dentro de dramas

    presentes e passados, por conta de um erro mdico. /or !uest=es jur(dicas e

    ticas, os nomes dos denunciados s2 podero ser citados ap2s a denncia seroferecida pelo Ministrio /blico. Todos os casos a!ui relatados, bem como

    seus documentos, fotos, processos e demais provas, so de inteira

    responsabilidade das v(timasFdenunciantes !ue det0m autori1a-o prvia para

    publica-o. Esse livro busca ser cauteloso, nomes e fotos de pessoas sero

    suprimidos, as fotos publicadas se rotulam como evidencias didticas. >o

    temos autori1a-o dos sites para repassar as denuncias assim os interessados

    sero remetidos para as fontes citadas e a responsabilidade jur(dica de

    origem nas fintes. O site a seguir dei#a clara a seguinte nota +eservamonos

    o direito de no publicar fatos, casos ou artigos !ue possam no condi1er com

    o objetivo deste site !ue a busca pela justi-a...W

    "ttp'FFYYY.errosmedicos.orgFcasos."tm

    $rro de 2edicao por e6ivoco de maniplao.

    * rea de ;armacovigilCncia da *>VI%* disponibili1a o formulrio de Erro de

    medica-o a todos os profissionais da sade !ue pretendam notificar erros de

    medica-o. *s notifica-=es sero mantidas no anonimato e podero contribuir

    para prevenir e minimi1ar erros semel"antes.

    $,emplos.

    +isco de erros na prepara-o de caba1ita#el $Uevtana k. O caba1ita#el$Uevtana k um ta#ano semissinttico autori1ado em @A88. X destinado ao

    tratamento de pacientes com cCncer de pr2stata e com metstase "orm&nio

    refratrio previamente tratado com um es!uema contendo doceta#el. X

    registado como Uevtana k :A mg concentrado e solvente para solu-o para

    infuso e fornecido como um 6it contendo um frasco de concentrado com :A

    mg em 8,R m caba1ita#el frasco com ,R ml de solvente. +essaltase !ue este

    medicamento um produto oncol2gico e seu preparo deve ser reali1ado,

    http://www.errosmedicos.org/casos.htmhttp://www.errosmedicos.org/casos.htm
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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $*

    cuidadosamente, por profissional de sade, e !ual!uer erro na dilui-o do

    produto pode aumentar o risco de rea-o adversa. *ntes da administra-o o

    medicamento re!uer um processo de dilui-o em duas fases. >a primeira fase,

    o concentrado deve ser dilu(do com o solvente, ou seja, devem seracrescentados os ,R ml !ue, teoricamente, tem o frasco de solvente aos :A

    mg em 8,R m de concentrado, o !ue resulta em uma concentra-o de 8A

    mg F m de caba1ita#el. * bula aprovada do medicamento esclarecia !ue todo

    o solvente fornecido deve ser acrescentado ao concentrado e indicava !ue o

    frasco de solvente contm ,R m. >a segunda fase, o volume necessrio para

    a dilui-o, dependendo da dose necessria para o paciente, deve ser e#tra(do e

    adicionando a uma solu-o de glicose a RQ ou cloreto de s2dio a A,9Q. >o

    entanto, o frasco de caba1ita#el concentrado contem um e#cedente de @@Q

    $SP,@ mg, num volume total de 8,P m e @:Q para o solvente $volume total

    R,:S m. Este volume de envase foi estabelecido durante o desenvolvimento

    de Uevtanak para compensar as perdas de l(!uido durante a prepara-o

    mistura. ?onse!uentemente, a concentra-o de 8A mg F m, resultante da

    adi-o do solvente ao concentrado na primeira fase, efetivamente obtida

    adicionando R,9 m $volume apro#imado de solvente ap2s a perdas a SP,@

    mg F 8,P m $volume de concentrado, resultando uma mistura com um total

    de SP,@ mg em S,P@ m de caba1ita#el. O e#cesso garante !ue, ap2s a dilui-o

    com o contedo TOT* do diluente $R,:S m !ue acompan"a Uevtanak,

    resulte em um volume m(nimo e#tra(vel da mistura de : m contendo 8A

    mgFm de Uevtanak. ;oram observados erros na dilui-o do medicamento

    !uando se preparava este medicamento sem considerar os volumes

    e#cedentes. *t a presente data, as seguintes causas foram identificadas'

    !+ Interpreta-o incorreta das instru-=es de uso descritas na bula

    inicial do produto por alguns farmac0uticos, levando a protocolos

    incorretos de prepara-o e administra-o de doses elevadas)

    "+ Interpreta-o incorreta, em algumas farmcias "ospitalares, da

    informa-o de um e#cesso de volume de envase dos frascosampolas doconcentrado de caba1ita#el e diluente)

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $!

    #+ Entrada de volumes incorretos em sistemas de softYare para

    prepara-o de medicamentos em farmcias "ospitalares, !ue tambm

    poderiam eventualmente levar a incorreta prepara-o e administra-o do

    produto.

    Desta forma, a %anofi*ventis ;armac0utica tda alterou o te#to da bula do

    medicamento para informar de forma mais clara a instru-o de uso e preparo

    do produto Uevtanak. >o !ue se refere ao e#cesso de volume do frasco

    ampola do concentrado de Uevtanak :Amg em 8,R m e do diluente para

    compensar as perdas de l(!uido durante a prepara-o e tambm refor-ar a

    recomenda-o de utili1ar todo o contedo do diluente no preparo da solu-o.*lm disso, a empresa distribuir um comunicado direcionado aos profissionais

    de sade da rea oncol2gica no Jrasil para esclarecer e relembrar a instru-o

    de uso correto de Uevtanak e avaliar o preparo corrente de Uevtanak pelos

    profissionais de sade e, !uando necessrio, proceder a um treinamento com

    coordena-o da rea mdica, junto aos mesmos.

    * *>VI%* informa !ue continua a monitorar a seguran-a de medicamentos,refor-ando a necessidade da promo-o do uso seguro e racional. >esse

    sentido, solicita aos profissionais de sade !ue notifi!uem especialmente as

    suspeitas de rea-=es adversas graves, bem como as relacionadas ao uso de

    caba1ita#el, pelo sistema >OTIVI%*.

    "ttp'FFYYY.anvisa.gov.brF"otsiteFnotivisaFinde#."tm

    +efer0ncias consultadas'

    8. *g0ncia Europia de Medicamentos $EM*, dispon(vel em'

    "ttp'FFYYY.ema.europa.euFdocsFen

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $"

    %ummar5fort"epublicF"umanFAA@A8F`?RAA8AS:S.pdf, acessado em

    A:F88F@A8P.

    P.Instituto para o so %eguro de Medicamento, delega-o espan"ola $I%M/

    Espan"a "ttp'FFYYY.ismpespana.orgFestaticosFinde#FP, acessado em

    A:F88F@A8P.

    -igilJncia 7anitria Federal alerta para o risco de rea'es 8epticas

    graves associadas ao so oral do cetocona5ol.

    * o Jrasil, a bula do >i1oralk $cetocona1ol de uso oral foi atuali1ada,

    mantendo apenas as indica-=es para Tinea capitis, ;oliculite por Malasse1ia e

    ?andid(ase mucocutCnea cr&nica. Entretanto, mesmo nessas indica-=es, devido

    ao risco de to#icidade "eptica grave, cetocona1ol oral deve ser utili1ado

    apenas se os benef(cios potenciais forem considerados superiores aos

    potenciais riscos, considerando outras terapias antifngicas efica1es.

    *lm disso, cetocona1ol de uso oral est contraindicado em pacientes comdoen-a "eptica aguda ou cr&nica, e !ue todos os pacientes devem ser

    avaliados e acompan"ados em rela-o B to#icidade "eptica.

    *s bulas dos demais medicamentos contendo cetocona1ol de uso oral devem

    ser ade!uadas B do >i1oralk.

    Diante disso, a

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $#

    8 %olicitou ao >cleo de acional de >otifica-o e

    Investiga-o em VigilCncia %anitria >uvig !ue providencie junto B

    ?oordena-o do %istema >acional de i1oralk$cetocona1ol de uso oral a

    Elabora-o de ?arta aos /rofissionais da %ade esclarecendo sobre asaltera-=es no perfil benef(ciorisco do cetocona1ol de uso oral.

    P Elaborou e publicou *lerta sobre as altera-=es no perfil benef(ciorisco do

    cetocona1ol de uso oral.

    O cetocona1ol de uso oral teve os dados de seguran-a avaliados recentemente

    tambm pela *g0ncia Europeia de Medicamentos $EM* e pela *g0ncia

    *mericana de Medicamentos e *limentos $;D*.

    >a nio Europeia, a reviso de cetocona1ol por via oral foi desencadeada pela

    suspenso do medicamento na ;ran-a, em jun"o de @A88. O ?omit0 de

    Medicamentos para so Humano $?HM/FEM* concluiu, em jul"o de @A8P, !ue

    os riscos do uso oral de cetocona1ol superam os benef(cios nas condi-=es

    atuais, dado o risco "eptico identificado. O ?HM/ concluiu !ue o risco de leso

    "eptica maior do !ue os benef(cios no tratamento de infec-=es fngicas.

    Depois de avaliar os dados dispon(veis sobre os riscos com cetocona1ol oral, o

    ?HM/ concluiu !ue, embora as les=es "epticas sejam um efeito colateral

    con"ecido de medicamentos antifngicos, a incid0ncia e a gravidade da leso

    "eptica com cetocona1ol oral foram maiores do !ue com outros antifngicos.

    O ?HM/ considerou !ue os relatos de leso "eptica ocorreram logo ap2s o

    in(cio do tratamento com doses recomendadas, e no foi poss(vel identificar

    medidas para redu1ir ade!uadamente esse risco. * ?omisso concluiuigualmente !ue o benef(cio cl(nico de cetocona1ol oral incerto, pois dados

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $$

    sobre sua eficcia so limitados e no atendem aos padr=es atuais, alm de

    e#istirem tratamentos alternativos. /or isso, o ?HM/ recomendou !ue as

    autori1a-=es de medicamentos contendo cetocona1ol oral no mercado devem

    ser suspensas em toda a nio Europeia $E.

    * *g0ncia Europeia de Medicamentos est ciente de !ue o cetocona1ol oral

    utili1ado offlabel na Europa para tratar pacientes com a s(ndrome de ?us"ing.

    * fim de assegurar !ue esses pacientes no sejam dei#ados sem tratamento,

    as autoridades competentes podem tornar esse medicamento dispon(vel sob

    condi-=es controladas.

    >os Estados nidos, o ;D* publicou, em jul"o de @A8P, um anncio deseguran-a com vrias a-=es relacionadas ao >i1oralk $cetocona1ol

    comprimidos orais, inclusive limitando o uso da droga, advertindo !ue pode

    causar les=es graves no f(gado e problemas nas glCndulas suprarrenais e

    informando !ue, alm disso, pode levar a intera-=es indesejveis com outros

    medicamentos. ;D* aprovou as mudan-as de bula e acrescentou um novo guia

    de medica-o para tratar dessas !uest=es de seguran-a. ?omo resultado, os

    comprimidos orais de >i1oralk $cetocona1ol no devem ser um tratamento de

    primeira lin"a para !ual!uer infec-o fngica.

    *s formula-=es t2picas de >i1oralk $cetocona1ol no foram associadas com

    danos no f(gado, problemas suprarrenais, ou intera-=es medicamentosas.

    Essas formula-=es incluem cremes, espumas, #ampus, e gis aplicados sobre a

    pele, en!uanto os comprimidos so tomados por via oral.

    +ecomenda-=es da *>VI%* aos profissionais da sade'

    *compan"ar os pacientes !ue fa1em uso do produto, especialmente em

    rela-o Bs fun-=es "epticas e renais)

    *valiar os riscos e benef(cios do tratamento oral com cetocona1ol, de forma

    individuali1ada para cada paciente.

    >otificar, pelo sistema >OTIVI%*, dispon(vel em

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $%

    "ttp'FFYYY.anvisa.gov.brF"otsiteFnotivisaFinde#."tm., as suspeitas de rea-=es

    adversas graves relacionadas ao uso oral de cetocona1ol.

    +ecomenda-=es da *nvisa aos pacientesFusurios'

    Os pacientes devem comunicar imediatamente seu mdico caso desenvolvam

    sintomas ou rea-=es adversas durante o uso de medicamento oral com o

    princ(pio ativo cetocona1ol.

    * *>VI%* informa !ue continua com o processo de monitoramento da

    seguran-a do medicamento em !uesto e refor-a a necessidade da promo-o

    do uso seguro e racional de medicamentos.

    +efer0ncias'

    8 +elat2rio de ;armacovigilCncia do >i1oralk $cetocona1ol relativo ao per(odo

    de A8 de janeiro de @AA a P8 de de1embro de @A8@.

    @ Jula do medicamento, dispon(vel em'

    "ttp'FFYYY.anvisa.gov.brFdatavisaFfilabulaFfrmVisuali1arJula.asp3

    p>uTransacaoSR8:S8@A8P7pId*ne#o8SS8@

    *cesso em @9 de outubro de @A8P.

    P %ite da *g0ncia +egulat2ria Europeia'

    "ttp'FFYYY.ema.europa.euFemaFinde#.jsp3

    curlpagesFmedicinesF"umanFreferralsFZetocona1olecontainingmedicinesF"u

    manreferralAAAP.jsp7mid`?AbA8acARARcR8:f7source"omeMed%earc

    "7categor5"uman

    *cesso em' @8F8@F@A8P.

    %ite da *g0ncia +egulat2ria *mericana'

    "ttp'FFYYY.fda.govFdrugsFdrugsafet5FucmP:@8R."tm

    *cesso em @8F8@F@A8P.

    http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=7516712013&pIdAnexo=1778812http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=7516712013&pIdAnexo=1778812http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Ketoconazolecontaining_medicines/human_referral_000348.jsp&mid=WC0b01ac05805c516f&source=homeMedSearch&category=humanhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Ketoconazolecontaining_medicines/human_referral_000348.jsp&mid=WC0b01ac05805c516f&source=homeMedSearch&category=humanhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Ketoconazolecontaining_medicines/human_referral_000348.jsp&mid=WC0b01ac05805c516f&source=homeMedSearch&category=humanhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Ketoconazolecontaining_medicines/human_referral_000348.jsp&mid=WC0b01ac05805c516f&source=homeMedSearch&category=humanhttp://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=7516712013&pIdAnexo=1778812http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=7516712013&pIdAnexo=1778812http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Ketoconazolecontaining_medicines/human_referral_000348.jsp&mid=WC0b01ac05805c516f&source=homeMedSearch&category=humanhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Ketoconazolecontaining_medicines/human_referral_000348.jsp&mid=WC0b01ac05805c516f&source=homeMedSearch&category=humanhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Ketoconazolecontaining_medicines/human_referral_000348.jsp&mid=WC0b01ac05805c516f&source=homeMedSearch&category=human
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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $&

    A -igilJncia Nacional 3 AN-07A alerta para o risco de rea'es ctJneas

    graves associadas ao so do paracetamol.

    * ag0ncia norteamericana, ;ood *nd Drug *dministration ;D* publicou, no

    dia 8h de agosto de @A8P, um comunicado sobre a possibilidade de o

    paracetamol causar rea-=es cutCneas de "ipersensibilidade pouco fre!uentes,

    mas e#tremamente graves. O paracetamol tambm con"ecido como

    acetaminofenoN um derivado do paraaminofenol !ue possui eficcia

    analgsica e antitrmica. Esse medicamento indicado para a redu-o da

    febre e o al(vio temporrio de dores leves a moderadas, tais como dores

    associadas a resfriados comuns, cefaleia e dores musculares.Embora raras, as poss(veis rea-=es associadas ao uso do paracetamol incluem

    tr0s doen-as cutCneas graves a %(ndrome de %tevensUo"nson $%%U, a

    >ecr2lise Epidrmica T2#ica $>ET e a /ustulose E#antemtica *guda

    ET e a /E*< podem ocorrer em!ual!uer paciente, mesmo na!ueles !ue nunca manifestaram nen"um

    problema em usos anteriores do paracetamol. Devese observar ainda !ue

    outros medicamentos usados para tratar a febre e a dor como a dipirona, o

    ibuprofeno e o napro#eno tambm podem causar rea-=es cutCneas graves,

    como a %%U.

    *

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $'

    medicamento novamente. >esse caso, devese discutir uma alternativa

    terap0utica com o seu profissional de sade.

    *lm disso, se um paciente utili1ar o paracetamol e desenvolver rea-=es

    cutCneas como erup-o cutCnea, prurido e urticria ele deve interromper o

    uso do produto imediatamente e procurar au#(lio mdico.

    * *g0ncia >acional de VigilCncia %anitria *nvisa esclarece !ue, at o

    momento, no "ouve gera-o de sinal de risco sanitrio, no banco de dados do

    sistema de notifica-o da ag0ncia, relacionado ao uso do paracetamol e a

    ocorr0ncia das rea-=es cutCneas graves mencionadas neste alerta.

    * *nvisa refor-a ainda a necessidade da promo-o do uso seguro e racional de

    medicamentos e solicita aos profissionais de sade !ue notifi!uem

    especialmente as suspeitas de rea-=es adversas gravesNN a !ual!uer

    medicamento pelo sistema >OTIVI%*, dispon(vel em'

    "ttp'FFYYY.anvisa.gov.brF"otsiteFnotivisaFinde#."tm.

    /Acetamino"eno e osteoartrite.

    >a edi-o de mar-o de @A8A do *merican Uournal of Managed ?are " uma

    +eviso ?l(nica intitulada O /apel do *cetaminofeno no Tratamento da

    Osteoartrite por Uosep" ;lood !ue assim come-a' H uma luta constante para

    compreender e comparar o acetaminofeno $acetilparaaminofenol $*/*/ com

    medicamentos antiinflamat2rios no esteroides >%*IDs, tanto seletivos como

    no seletivos, no tratamento sintomtico da osteoartrite O*. Dentro destes

    debates maiores " duas !uest=es centrais !ue so fre!uentemente revistas.

    /rimeiro como o *cetaminofeno se compara aos >%*IDs para o al(vio

    sintomtico da O*3 %egundo, as preocupa-=es relativas B seguran-a e

    tolerabilidade dos >%*IDs so suficientes para recomendar o *cetaminofeno

    como o tratamento inicial da O*3

    * eficcia comparativa do *cetaminofeno e dos >%*IDs para o tratamento

    sintomtico da O* tende a favorecer os >%*IDs, embora isto pare-a ser um

    http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htmhttp://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm
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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $(

    efeito de eficcia maior nos pacientes com sintomas mais graves. O

    *cetaminofeno associado a uma bai#a ta#a de eventos adversos. * ta#a de

    eventos adversos muito mais alta com os >%*IDs, mas pode ser

    parcialmente, porm no inteiramente, mel"orada por agentes !ue redu1am ascomplica-=es gastrintestinais. ?onse!uentemente, as principais diretri1es para

    o tratamento cl(nico da O* recomendam o *cetaminofeno como o tratamento

    inicial para a!ueles com dor leve a moderada, tanto por sua eficcia como por

    sua seguran-a. En!uanto o mecanismo analgsico do *cetaminofeno ainda

    precisa ser elucidado, a presun-o de !ue falta a ele um efeito anti

    inflamat2rio desafiado por vrios dados, ainda !ue inconclusivos. Estes dados

    apontam para a possibilidade de !ue o processo inflamat2rio da O* seja mais

    comple#o do !ue se compreendera inicialmente. Embora o *cetaminofeno

    possa no ter um efeito antiinflamat2rio anlogo B!uele dos >%*IDs, ele pode

    possuir algum por meios diferentes.

    // 1ea'es adversas graves' 2bito) amea-a B vida) "ospitali1a-o ouprolongamento de "ospitali1a-o j e#istente) incapacidade significativa ou

    persistente) anomalia cong0nita ou evento clinicamente significante$interven-o mdica com a finalidade de evitar 2bito, risco B vida,

    incapacidade ou "ospitali1a-o.

    A AN-07A alerta 6anto Ks restri'es da indicao e mdanas na bla

    dos prodtos K base de idro,ietilamido ($7).

    O ?omit0 de *valia-o do +isco de ;armacovigilCncia $/+*? da *g0ncia

    Europia de Medicamento $EM* emitiu, em 8 de jun"o de @A8P, umarecomenda-o suspendendo temporariamente a autori1a-o de

    comerciali1a-o dos e#pansores de volume B base de Hidro#ietilamido $HE%

    at !ue seja demonstrado !ue o benef(cio de sua utili1a-o supere o risco.

    Essa a-o foi motivada por estudos cl(nicos !ue demonstraram evid0ncias do

    aumento da mortalidade, maior probabilidade de dano renal e aumento do

    risco de sangramento em seus usurios. Da mesma forma, a *g0ncia

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    $)

    +egulat2ria *mericana $;D* emitiu, em 88 de jun"o de @A8P, um comunicado

    !uanto aos riscos da sua utili1a-o pelos motivos id0nticos.

    Esses medicamentos so utili1ados como e#pansores de volume, como por

    e#emplo, na profila#ia de "ipovolemia e c"o!ue.

    Diante desse cenrio, tornaramse mandat2rias medidas como informa-o aos

    profissionais de sade e altera-=es na bula do produto no Jrasil, !ue est em

    processo de efetiva-o, com as seguintes recomenda-=es'

    8. *ltera-o na bula do produto para contraindica-o de uso em pacientes

    nefropatas) em pacientes em risco aumentado de sangramento) em pacientes

    graves !ue no suportariam sobrecarga de volume e em pacientes com maior

    risco de reten-o "(drica)

    @. /or fim, advertese !ue sejam considerados os riscos e benef(cios do

    tratamento com essa substCncia, de forma individuali1ada para cada paciente.

    +ecomendase !ue profissionais de sade estejam atentos para as recm

    contraindica-=es de seu uso j apontadas.

    /or fim, a *>VI%* esclarece !ue, at o momento, no "ouve gera-o de sinal

    de risco sanitrio no banco de dados do sistema de notifica-o da *g0ncia e

    informa !ue continua a monitorar a seguran-a deste medicamento.

    +ecomenda-=es da *>VI%* aos profissionais da sade'

    8. *compan"ar os pacientes !ue fa1em uso do produto assiduamente)

    @. ?onsiderar os riscos e benef(cios de sua indica-o)

    P. >otificar as suspeitas de rea-=es adversas graves pelo sistema >OTIVI%*,

    decorrentes do uso de produtos B base de Hidro#ietilamido. dispon(vel em'

    "ttp'FFYYY.anvisa.gov.brF"otsiteFnotivisaFinde#."tm

    +efer0ncias'

    8. Matria do %ite da *g0ncia >orte *mericana para Medicamentos;D*

    http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htmhttp://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm
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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    %*

    "ttp'FFYYY.fda.govFJiologicsJloodVaccinesF%afet5*vailabilit5FucmPR@S8"tm

    @. /ublica-=es da *g0ncia Europia para uso de MedicamentosEM*

    "ttp'FFYYY.ema.europa.euFemaFinde#.jsp3curlpagesFneYsandeventsFneYsF@A8PFA:FneYsdetailAA88.jsp7mid`

    ?AbA8acARAAdRc8

    P. /ublica-=es da *g0ncia Europia para uso de MedicamentosEM*

    "ttp'FFYYY.ema.europa.euFemaFinde#.jsp3

    curlpagesFneYsandeventsFneYsF@A8PFA:FneYsdetailAA88.jsp7mid`

    ?AbA8acARAAdRc8

    "ttp'FFYYY.ema.europa.euFemaFinde#.jsp3curlpagesFmedicinesF"umanFreferralsFH5dro#5et"5lstarc"

    containingmedicinesF"[email protected]`?AbA8acARARcR8:f

    . Trabal"os cient(ficos atuais sobre o tema'

    "ttp'FFYYY.nejm.orgFdoiFfullF8A.8AR:F>EUMoa8@A@@tcitedb5

    "ttp'FFYYY.nejm.orgFdoiFfullF8A.8AR:F>EUMoaASAS8:

    "ttp'FFYYY.nejm.orgFdoiFfullF8A.8AR:F>EUMoa8@A9SR9

    rada,aL (ete,ilato de dabigatrana) "ica contraindicado em pacientes

    com pr%teses de vlvlas card!acas 6e necessitem de tratamento

    anticoaglante.

    Em virtude de um estudo cl(nico de fase II em !ue foi avaliado o uso de

    /rada#ak na preven-o de acidente vascular cerebral $*V?, emboliasist0mica e trombose nervosa em pacientes com pr2teses de vlvulas

    card(acas, a *>VI%* informa aos profissionais de sade e pacientes !ue a bula

    do medicamento ser alterada para incluir nova contraindica-o do

    medicamento. O estudo de fase II +E*I, reali1ado em nove pa(ses

    europeus e no ?anad, foi descontinuado, pois um dos bra-os do estudo

    apresentou mais eventos tromb2ticos e mais epis2dios "emorrgicos do !ue

    com varfarina. Em pacientes no p2soperat2rio recente, sangramento

    http://www.fda.gov/BiologicsBloodVaccines/SafetyAvailability/ucm358271htmhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Hydroxyethyl_starch-containing_medicines/human_referral_prac_000029.jsp&mid=WC0b01ac05805c516fhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Hydroxyethyl_starch-containing_medicines/human_referral_prac_000029.jsp&mid=WC0b01ac05805c516fhttp://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa070716http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1209759http://www.fda.gov/BiologicsBloodVaccines/SafetyAvailability/ucm358271htmhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/06/news_detail_001814.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Hydroxyethyl_starch-containing_medicines/human_referral_prac_000029.jsp&mid=WC0b01ac05805c516fhttp://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/referrals/Hydroxyethyl_starch-containing_medicines/human_referral_prac_000029.jsp&mid=WC0b01ac05805c516fhttp://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa070716http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1209759
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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    %!

    importante se manifestou predominantemente como derrame pericrdico

    "emorrgico, especificamente em pacientes !ue iniciaram /rada#ak

    precocemente $ou seja, no terceiro dia p2soperat2rio ap2s a cirurgia de

    substitui-o da vlvula card(aca.

    * informa-o de !ue /rada#ak no pode ser usado em pacientes com pr2teses

    de vlvulas card(acas ser refor-ada na bula do medicamento para o item

    ?ontraindica-o, informa-o !ue j consta no item *dvert0ncia da bula.

    O medicamento /rada#ak est registrado no Jrasil pelo laborat2rio Joe"ringer

    Ingel"eim do Jrasil com as seguintes indica-=es' para prevenir a forma-o e

    migra-o de cogulos nas veias $tromboembolismo venoso em pacientessubmetidos a cirurgia ortopdica de grande porte) para preven-o do acidente

    vascular cerebral $derrame, embolia sist0mica $migra-o de cogulos do

    cora-o para a circula-o, provocando obstru-o de artrias e redu-o do

    risco de morte em pacientes com fibrila-o atrial $doen-a !ue altera o ritmo

    dos batimentos card(acos.

    Essas altera-=es de informa-=es na bula do medicamento /rada#ak tambmesto sendo reali1adas pelas ag0ncias americana $;D* e europeia $EM*.

    +ecomenda-=es aos pacientes'

    %e voc0 tem ou j teve uma substitui-o de vlvula card(aca e est tomando

    /rada#ak, fale com seu profissional de sade o mais rpido poss(vel sobre seu

    tratamento)

    >o dei#e de usar /rada#ak ou outros anticoagulantes sem orienta-o de seu

    mdico, pois parar de repente de tomar os anticoagulantes pode aumentar o

    risco de cogulos de sangue ou de um *V?)

    +elate ao seu prescritor a suspeita de !ual!uer evento adverso.

    +ecomenda-=es aos /rofissionais de %ade'

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    Farmacocintica e Farmacodinmica

    %"

    >o utili1ar /rada#ak em pacientes com vlvulas card(acas mecCnicas

    protticas)

    +ecomendar aos seus pacientes !ue utili1am vlvula card(aca mecCnica

    imediata substitui-o do /rada#ak por alternativa terap0utica)

    *compan"ar os pacientes !ue fa1em uso de /rada#ak)

    >otificar, por meio do %istema Eletr&nico de >otifica-=es $>OTIVI%*,

    dispon(vel na pgina da *nvisa, suspeitas de eventos adversos com o uso de

    /rada#ak.

    * *>VI%* refor-a a necessidade da promo-o do uso seguro e racional demedicamentos e solicita aos profissionais de sade !ue notifi!uem

    especialmente as suspeita de rea-=es adversas graves a !ual!uer

    medicamento pelo sistema >OTIVI%*, dispon(vel em

    "ttp'FFYYY.anvisa.gov.brF"otsiteFnotivisaFinde#."tm.

    ?ita-o'

    8. +ea-=es adversas graves' 2bito) amea-a B vida) "ospitali1a-o ou

    prolongamento de "ospitali1a-o j e#istente) incapacidade significativa ou

    persistente) anomalia cong0nita ou evento clinicamente significante

    $interven-o mdica com a finalidade de evitar 2bito, risco B vida,

    incapacidade ou "ospitali1a-o.

    +efer0ncias para aprofundamento de contedos ivros.

    8 @A problemas mais fre!uentes em cuidados primrios. Jarr5 D. `eiss.

    $/ortugu0s

    @ * *rte /erdida de ?urar. Jernard oYn. $/ortugu0s.

    P * Trajet2ria do *mor' Ensaio %obre * Medicina ;amiliar. Mrio da %ilva

    Moura. $/ortugu0s.

    http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htmhttp://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm
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