Prova AFF Tipo 003

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  • Auxiliar da Fiscalizao Financeira IIConcurso Pblico para provimento de cargos de

    Dezembro/2015

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SO PAULO

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos EspecficosP R O V A

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno contm 70 questes, numeradas de 1 a 70.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente e tinta preta ou azul. No ser permitido o uso

    de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao das provas.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 4 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Colgio Sala Ordem

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003 MODELO

    0000000000000000

    TIPO003

    00001 0001 0001

  • 2 TCESP-Conhecimentos Gerais

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 8, considere o texto abaixo.

    A gerontologia, palavra cunhada em 1903, a cincia que estuda a velhice. Como um campo de saber especfico, cria profissionais e instituies encarregados da formao de especialistas no envelhecimento. Assim, uma nova categoria cultural produzida: os idosos, como um conjunto autnomo e coerente que impe outro recorte geografia social. A preocupao da sociedade com o processo de envelhecimento deve-se, sem dvida, ao fato de os idosos corresponderem a uma parcela da po-pulao cada vez maior.

    Terceira idade uma expresso que surge na dcada de 1970, quando foi criada na Frana a primeira universidade voltada para pessoas com setenta anos ou mais. Essa expresso no apenas uma forma de nomear os mais velhos sem uma conotao pejorativa. Sinaliza, antes, mudanas no significado da velhice. Trata-se de celebrar a velhice como sendo um momento privilegiado para o lazer. A inveno da terceira idade, ou "melhor idade", indicaria assim uma experincia inusitada de envelhecimento, em que o prolongamento da vida nas sociedades contemporneas ofereceria aos mais velhos a oportunidade de dispor de sade, independncia financeira e outros meios apropriados para tornar reais as expectativas de que essa etapa da vida propcia satisfao pessoal.

    A viso da velhice como um processo contnuo de perdas e de dependncia, responsvel por um conjunto de imagens negativas associadas a ela, tem sido substituda pela considerao de que esse um momento fecundo para novas conquistas. Proliferaram, na ltima dcada, programas voltados para a terceira idade, como as universidades e os grupos de convivncia.

    Contudo, o sucesso dessas iniciativas proporcional precariedade dos mecanismos de que dispomos para lidar com a velhice avanada. A nova imagem do idoso no oferece instrumentos capazes de enfrentar a decadncia de habilidades cognitivas e controles fsicos e emocionais que so fundamentais, na nossa sociedade, para que um indivduo seja reconhecido como capaz do exerccio pleno dos direitos de cidadania. A dissoluo desses problemas nas representaes gratificantes da terceira idade fecha o espao para outras iniciativas voltadas para o atendimento das situaes de abandono e dependncia que marcam o avano da idade. As perdas prprias do envelhecimento passam, ento, a ser vistas como consequncia da falta de envolvimento dos mais velhos em atividades motivadoras ou da adoo de formas de consumo e estilos de vida inadequados.

    , portanto, ilusrio pensar que essas mudanas so acompanhadas de uma atitude mais tolerante em relao s idades. A caracterstica marcante desse processo a valorizao da juventude, que associada a valores e a estilos de vida, e no propriamente a um grupo etrio especfico.

    (BOTELHO, S. & SCHWARCZ, L. H. Agenda Brasileira. So Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 544-553) 1. Considere as afirmaes abaixo.

    I. Infere-se do texto que a imagem do idoso capaz do exerccio pleno dos direitos de cidadania incompatvel com os

    instrumentos de que dispomos para enfrentar a decadncia de habilidades cognitivas, fsicas e emocionais.

    II. Depreende-se do texto que representar a terceira idade como um momento da satisfao pessoal ferramenta fundamental para a criao de iniciativas que se ocupem do atendimento s situaes de abandono e dependncia que ocorrem na velhice.

    III. opinio da autora do texto que as perdas relativas ao envelhecimento podem ser atenuadas, desde que os mais velhos

    envolvam-se em atividades motivadoras ou adotem formas de consumo e estilos de vida apropriados.

    Est correto o que consta APENAS em (A) III. (B) I. (C) II e III. (D) I e III. (E) I e II.

    2. No texto, constituem uma causa e sua decorrncia, respectivamente:

    (A) o fato de o nmero de idosos ser cada vez maior na sociedade // a celebrao da velhice como uma idade em que novas

    possibilidades se abrem para o lazer. (B) a criao da expresso "melhor idade" // a necessidade de um termo sem conotao pejorativa para nomear o processo

    de prolongao da vida. (C) as mudanas no significado da velhice para a sociedade // a criao da expresso "terceira idade". (D) a criao de novas atividades destinadas aos idosos // o surgimento de profissionais especializados no envelhecimento. (E) a viso da velhice como um processo contnuo de perdas e de dependncia // o surgimento de uma atitude mais tolerante em

    relao a esse perodo da vida.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • TCESP-Conhecimentos Gerais 3

    3. A frase cuja REDAO est inteiramente correta : (A) Afirmar que as categorias de idade so construes culturais sujeitas, portanto, a mudanas histricas no significa

    dizer que elas no tm efetividade. (B) Na velhice, devem haver perdas prprias da idade que continuaro a ser um fato que no se deseja e cuja existncia

    nega-se de forma cada vez mais sofisticada. (C) Seguiram-se do aumento de sua capacidade de exigir mais e implementar demandas polticas, o crescimento do nmero

    de aposentados. (D) Indaga-se se os velhos sero vistos como pessoas sedentrias e inativas, a consumir recursos pblicos que se alocaria e

    distribuiria para outros setores da sociedade. (E) Certamente foram ampliados, com o conjunto de novas prticas que acompanham a inveno da terceira idade, o leque de

    escolhas de como viver o envelhecimento. 4. Proliferaram, na ltima dcada, programas voltados para a terceira idade, (3o pargrafo)

    O segmento grifado exerce na frase acima a mesma funo sinttica que o segmento tambm grifado em:

    (A) , portanto, ilusrio pensar que essas mudanas... (ltimo pargrafo) (B) ...quando foi criada na Frana a primeira universidade voltada... (2o pargrafo) (C) A gerontologia (...) a cincia que estuda a velhice. (1o pargrafo) (D) ...ofereceria aos mais velhos a oportunidade de dispor de sade... (2o pargrafo) (E) As perdas prprias do envelhecimento passam, ento, a ser vistas como.. (4o pargrafo)

    5. Mantendo-se o sentido e a correo da frase, o segmento grifado pode ser corretamente substitudo pelo que se encontra entre

    parnteses em: (A) essa etapa da vida propcia satisfao pessoal (assegura a satisfao pessoal) (B) instrumentos capazes de enfrentar a decadncia de habilidades cognitivas (mitigar runa) (C) esse um momento fecundo para novas conquistas (enseja a novas conquistas) (D) uma atitude mais tolerante em relao s idades. (no que tange as faixas etrias) (E) A inveno da terceira idade [...] indicaria assim uma experincia inusitada de envelhecimento ( inslita experincia de

    envelhecimento) 6. Uma REDAO alternativa para uma passagem do texto, em que se mantm a correo e a coerncia, est em:

    (A) Por meio da expresso "terceira idade", os mais velhos so nomeados sem conotao pejorativa; pelo contrrio, tratam-se

    de mudanas no significado da velhice que a celebra como um momento privilegiado para o lazer. (B) No se oferece, a partir da nova imagem do idoso, instrumentos capazes de enfrentar, na nossa sociedade, a decadncia

    de habilidades cognitivas e controles fsicos e emocionais fundamentais. (C) medida que os idosos passam a representar uma parcela cada vez maior da populao, aumenta a preocupao da

    sociedade com o processo de envelhecimento. (D) Uma vez criada, na Frana, a primeira universidade dedicada aqueles cuja idade estava acima de setenta anos, foi que

    surgira, na dcada de 1970, a expresso "terceira idade". (E) V-se como resultante da falta de envolvimento dos idosos em atividades motivadoras as perdas prprias do

    envelhecimento, cujas formas de consumo e estilos de vida esto inadequados. 7. A substituio do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessrios ajustes, foi feita corretamente no

    segmento que se encontra em: (A) uma forma de nomear os mais velhos = uma forma de lhes nomear (B) cria profissionais e instituies = cria-lhes (C) no oferece instrumentos = no os oferece (D) ofereceria aos mais velhos a oportunidade = ofereceria-lhes a oportunidade (E) que impe outro recorte geografia social = que impe-no geografia social

    8. ...proporcional precariedade dos mecanismos de que dispomos... (4o pargrafo)

    Sem que seja feita qualquer outra alterao, a frase acima permanecer correta caso o verbo seja substitudo por: (A) empregamos (B) fazemos uso (C) possumos (D) estamos propensos (E) contamos

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  • 4 TCESP-Conhecimentos Gerais

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 9 e 10, considere o poema abaixo.

    Outro retrato

    O lao de fita que prende os cabelos da moa do retrato mais parece uma borboleta. Um ventinho qualquer e sai voando rumo a outra vida alm do retrato Uma vida onde os maridos nunca chegam tarde com um gosto amargo na boca. [...] Onde os filhos no vo um dia estudar fora e acabam se casando e esquecem de escrever Onde no sobram contas a pagar nem dentes postios nem cabelos brancos nem muito menos rugas Um ventinho qualquer... O lao de fita prende sempre coitada! os cabelos da moa

    (Jos Paulo Paes)

    9. Uma redao alternativa, em prosa, para versos do poema, em que se mantm a correo e a coerncia, considerado o

    contexto, est em: (A) Onde no se tenha contas a pagar, ou dentes postios, cabelos brancos ou mesmo rugas.

    (B) Uma vida cujos maridos no costumam chegar tarde, com um gosto amargo na boca.

    (C) Um ventinho, qualquer, e sai voando, em direo a vida que se encontra para alm do retrato.

    (D) Desventurada a moa, cujos cabelos esto sempre presos pelo lao de fita.

    (E) Os filhos, onde um dia vo estudar fora, e acabam se casando e esquecendo de escrever.

    10. Considere as afirmaes abaixo I. Depreende-se do poema que o ventinho mencionado transformaria a vida da moa do retrato, levando-a a uma vida

    utpica, que no apresenta as agruras do cotidiano e da passagem do tempo. II. Em todas as estrofes em que aparece, onde pode ser substitudo pelo pronome que que retoma uma vi-

    da antecedido da preposio em. III. O fato de o poeta referir-se moa por coitada! (ltima estrofe) demonstra que da passagem de um ventinho qualquer,

    apesar de nfimo, advieram circunstncias negativas. Est correto o que consta APENAS em

    (A) II. (B) I e II. (C) I. (D) II e III. (E) III.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • TCESP-Conhecimentos Gerais 5

    Raciocnio Lgico-Matemtico

    11. Oito pessoas esto sentadas em volta de uma mesa redonda, ocupando posies equidistantes numeradas de 1 a 8 em sentido

    horrio. A pessoa A ocupa a cadeira de nmero 1, a pessoa B ocupa a cadeira de nmero 2, a pessoa C, ocupa a cadeira de nmero 3 e assim sucessivamente at a pessoa H que ocupa a cadeira de nmero 8. Dado um sinal, a pessoa da cadeira 2 avana para a cadeira 4, a pessoa da cadeira 4 avana para a cadeira 6, a pessoa da cadeira 6 avana para a cadeira 8 e a pessoa da cadeira 8 avana para a cadeira 2. Alm disso, as pessoas das cadeiras de nmeros mpares tambm trocam de lugares, mas fazem as trocas no sentido contrrio: a pessoa da cadeira 1 avana para a cadeira 7, a pessoa da cadeira 7 avana para a cadeira 5, a pessoa da cadeira 5 avana para a cadeira 3 e a pessoa da cadeira 3 avana para a cadeira 1. Depois do sinal dado, dentre as duplas de pessoas destacadas nas alternativas abaixo, a nica formada por pessoas que NO esto lado a lado na mesa (A) C e H. (B) D e A. (C) B e G. (D) E e H. (E) F e E.

    12. Considere verdadeiras as afirmaes:

    Daniel no bebe cerveja. Se Andr prefere doces, ento Bernardo bebe gua. Se Caio gosta de feijoada, ento Daniel bebe cerveja. Bernardo bebe gua ou Caio gosta de feijoada.

    A partir dessas afirmaes possvel concluir, corretamente, que (A) Bernardo no bebe gua ou Andr no prefere doces. (B) Caio gosta de feijoada e Bernardo bebe gua. (C) Andr prefere doces e Daniel no bebe cerveja. (D) Caio no gosta de feijoada ou Andr prefere doces. (E) Caio no gosta de feijoada e Daniel bebe cerveja.

    13. Considere a afirmao:

    Se Klber escritor, ento ou Joo bilogo ou matemtico.

    Uma afirmao equivalente : (A) Se Joo bilogo e matemtico, ento Klber escritor. (B) Se Joo no bilogo e matemtico, ento Klber no escritor. (C) Se Joo no bilogo nem matemtico ou se Joo bilogo e matemtico, ento Klber no escritor. (D) Se Joo bilogo e no matemtico, ento Klber no escritor. (E) Se Joo bilogo e no matemtico ou se Joo no bilogo e matemtico, ento Klber no escritor.

    14. Na sequncia, criada com um padro lgico-matemtico, (1; 2; 1; 4; 2; 12; 6; 48; 24; ...) o quociente entre o 16o termo e o

    12o termo igual a (A) 56. (B) 72. (C) 42. (D) 48. (E) 35.

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  • 6 TCESP-Conhecimentos Gerais

    15. verdade que nenhum professor rico. verdade que algum advogado rico. A partir dessas afirmaes, verdadeiro concluir, corretamente, que

    (A) todo advogado professor. (B) nenhum advogado professor. (C) algum advogado no professor. (D) todo advogado no professor. (E) algum advogado professor.

    16. O relgio A marca exatamente 1 hora e 25 minutos. No mesmo instante o relgio B marca exatamente 1 hora e 23 minutos. O

    relgio A um relgio que atrasa 10 segundos por hora. O relgio B adianta 10 segundos por hora. O tempo, medido corretamente, necessrio para que o horrio do relgio B esteja 1 minuto e 30 segundos frente do horrio do relgio A de

    (A) 10 horas e 20 minutos. (B) 10 horas e 30 minutos. (C) 11 horas e 45 minutos. (D) 9 horas e 20 minutos. (E) 11 horas e 15 minutos.

    17. Em um grupo de 33 operrios da construo civil h serralheiros, carpinteiros e pedreiros. Alguns deles exercem mais de uma

    dessas funes quando necessrio. Nesse grupo no h serralheiro que tambm no seja pedreiro, e 5 dos serralheiros tambm so carpinteiros. Os carpinteiros que so pedreiros, tambm so serralheiros. So 12 os serralheiros que no so carpinteiros. Os demais operrios exercem apenas uma dessas funes. Com essas informaes possvel determinar que o nmero de operrios que exercem mais de uma funo supera o nmero daqueles que exercem apenas uma funo em

    (A) 5. (B) 3. (C) 4. (D) 1. (E) 2.

    18. Considere a afirmao condicional: Se Alberto mdico ou Alberto dentista, ento Rosa engenheira.

    Seja R a afirmao: Alberto mdico;

    Seja S a afirmao: Alberto dentista e

    Seja T a afirmao: Rosa engenheira.

    A afirmao condicional ser considerada necessariamente falsa quando

    (A) R for verdadeira, S for falsa e T for verdadeira. (B) R for falsa, S for verdadeira e T for verdadeira. (C) R for falsa, S for falsa e T for falsa. (D) R for falsa, S for falsa e T for verdadeira. (E) R for verdadeira, S for falsa e T for falsa.

    Informtica 19. O sistema operacional Windows 7, em portugus, possui o menu Iniciar, que oferece uma lista de opes para acessar

    programas, pastas e configuraes do computador. O menu Iniciar

    (A) tem o boto de Desligar. Ao clicar neste boto, surge um menu com apenas 2 opes: reiniciar ou desligar o computador. (B) permite que o usurio cole no painel direito os programas aos quais deseja ter acesso rpido. (C) pode ser acessado clicando-se no boto Iniciar localizado no canto inferior direito da tela ou pressionando-se as teclas

    CTRL e M e I. (D) tem uma caixa de pesquisa, localizada na parte superior do menu. (E) d acesso ao Painel de Controle, no qual possvel instalar ou desinstalar programas, configurar conexes de rede,

    gerenciar contas de usurio, etc.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • TCESP-Conhecimentos Gerais 7

    20. Considere a planilha abaixo, criada no Microsoft Excel 2010, em portugus.

    A B C D

    1 Categoria A Categoria B Total

    2 Item A R$ 1.000,00 R$ 1.230,00 R$ 2.230,00

    3 Item B R$ 1.200,00 R$ 1.990,00 R$ 3.190,00

    4 Item C R$ 2.050,00 R$ 2.060,00 R$ 4.110,00

    Para gerar um grfico de pizza de forma que sejam considerados apenas os itens A, B e C e seus respectivos totais, correto selecionar as clulas de (A) A1 a A4 e de D1 a D4. (B) A1 at D4. (C) A1 a D1, de A2 a D2 e de A3 a D3. (D) A2 a D4. (E) B1 a D4.

    21. Um Auxiliar de Fiscalizao Financeira est usando um aplicativo de Correio Eletrnico em um computador com o Windows 7.

    Ele preencheu todos os campos do e-mail e tem uma planilha de 500KB (que est em um diretrio local) para enviar ao destinatrio. O Auxiliar deve

    (A) habilitar a opo do Windows 7 para permitir que sejam anexados arquivos, localizar a planilha no diretrio, esperar pelo

    download do arquivo e enviar a mensagem com a planilha anexada. (B) enviar o e-mail e depois enviar a planilha usando um servio de envio de arquivos, pois a planilha muito grande para ser

    anexada. (C) selecionar a opo de Anexar Arquivo, localizar a planilha no diretrio, esperar pelo upload do arquivo e enviar a

    mensagem com a planilha anexada. (D) aumentar a capacidade de anexos do navegador de internet para 500KB, anexar a planilha no navegador e enviar o e-

    mail. (E) fazer o download da planilha do diretrio para o e-mail, selecionar a opo de Anexar Arquivo e enviar a mensagem com a

    planilha anexada. 22. Considerando o URL http://www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files/resolucao_12_2006.pdf, correto afirmar que

    (A) resolucao_12_2006.pdf corresponde ao arquivo que se deseja acessar. (B) http o nico protocolo capaz de permitir acesso a qualquer endereo na WWW. (C) h erro no URL, pois o certo seria www e no www4. (D) h erro no URL, pois o certo seria resolucao_12_2006.html e no resolucao_12_2006.pdf. (E) www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files corresponde ao servidor, que o computador no qual est hospedado o site.

    23. Um Auxiliar da Fiscalizao Financeira do TCE de So Paulo deseja imprimir, em uma impressora HP LaserJet 200 color, uma

    rea contnua de uma planilha criada no Microsoft Excel 2010, em portugus, em uma nica pgina. Porm, este contedo ocupa uma pgina e meia. Para conseguir o que deseja, aps selecionar a rea que necessita imprimir, o Auxiliar deve clicar no menu Arquivo e, na opo Imprimir, deve selecionar, na diviso de (A) propriedades da impressora, a opo Imprimir Seleo e Ajustar Para Caber, depois, clicar no boto Imprimir. (B) configuraes, Imprimir Seleo e Ajustar Planilha em Uma Pgina, depois, clicar no boto Imprimir. (C) propriedades da impressora, Clulas Selecionadas e Comprimir para Caber, depois, clicar no cone de uma

    impressora. (D) configuraes, Ajustar Seleo em Uma Pgina, depois, clicar no boto Imprimir. (E) configurar o layout da pgina, Reduzir para Caber, depois, clicar no cone de uma impressora.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • 8 TCESP-Conhecimentos Gerais

    24. Um Auxiliar do TCE de So Paulo est digitando um manual de Fiscalizao Financeira contendo ttulos de nveis 1, 2 e 3 e textos normais para cada um destes ttulos. Como este manual possui diversas figuras, ele colocou legenda em todas elas utilizando o procedimento que relaciona a legenda ao nvel de ttulo a que a figura pertence. Ao final da digitao do manual, o Auxiliar inseriu uma pgina em branco no incio do documento, e deseja gerar automaticamente o ndice das figuras. Para gerar este ndice, clicou na guia (A) Referncias, na opo Inserir ndice de Ilustraes e no boto Ok. (B) Layout da Pgina, na opo Referncias, na opo Gerar ndice de Ilustraes e no boto Ok. (C) Inserir, na opo ndice de Ilustraes e selecionou o modelo de ndice desejado. (D) Pgina Inicial, na opo ndice de Figuras, na opo Modelos de ndices e selecionou o ndice desejado. (E) Inserir, na opo Gerar ndices Automaticamente do grupo Referncias, e no boto Ok.

    Atualidades

    Ateno: As datas constantes nas questes de nmeros 25 a 30 reportam-se ao ano de 2015. 25. O Ministrio da Cultura anunciou em 10 de setembro, em evento no Rio de Janeiro, que o longa dirigido por Anna Muylaert, vai

    representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2016 de melhor filme em lngua estrangeira. (Adaptado: http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,1759760)

    Anualmente, o Ministrio da Cultura indica um filme brasileiro para participar da festa do Oscar nos Estados Unidos. Neste ano

    de 2015, foi indicado o filme: (A) Real Beleza. (B) Mulheres no poder. (C) Que horas ela volta? (D) Homem comum. (E) Infncia.

    26. A chegada de refugiados Europa, na sua maioria srios, tem criado tentativas de alguns pases europeus de barrar o fluxo de

    pessoas em seu territrio. Considere a imagem e leia o texto abaixo.

    Reprter d rasteira em refugiado em 09 de setembro de 2015.

    (http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/sirio-que-levou-rasteira-de-jornalista-vai-morar-na-espanha)

    Em 01 de setembro, diante da chegada de um grande nmero de refugiados, o governo deste pas optou por impedi-los de

    acessar a estao central de trem da capital, uma das vias para a Alemanha. O bloqueio era restrito apenas a refugiados. O governo se justificou dizendo que tentava cumprir as regras da Unio Europeia, que s permite o livre fluxo entre os pases-membros para quem possuir passaporte europeu e visto de entrada.

    O bloqueio no surtiu efeito e centenas de refugiados decidiram cruzar as fronteiras do pas a p. Diante disso, o governo cedeu. (http://www.cartacapital.com.br/internacional/perguntas-e-respostas-crise-imigratoria-na-europa-9337.html)

    A imagem e a notcia referem-se

    (A) Frana. (B) Itlia. (C) ustria. (D) Hungria. (E) Grcia.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • TCESP-Conhecimentos Gerais 9

    27. Em meio s dificuldades polticas e econmicas, o Brasil teve sua nota de crdito rebaixada em 09 de setembro, pela agncia Standard & Poor's (S&P). Com isso, o pas entra no grau especulativo a nota caiu de BBB para BB+.

    Sobre as consequncias deste rebaixamento correto afirmar que, dentre elas:

    (A) Ocorre a diminuio da participao do pas no comrcio internacional, pois muitos exportadores deixam de exportar mercadorias para o Brasil por receio de calote.

    (B) Aumentam as dificuldades do pas, principalmente em regies e pases onde esto estabelecidas as sedes das empresas

    multinacionais que atuam no Brasil. (C) Os investimentos podem ser afetados, fazendo com que as empresas enfrentem dificuldades financeiras o que afeta o

    emprego e a renda do trabalhador. (D) Aumentam os problemas diplomticos do Brasil com os principais organismos econmico-financeiros como o Fundo

    Monetrio Internacional FMI e o Banco Mundial. (E) Surgem dificuldades para os governos federal e estaduais desenvolverem mecanismos de financiamento estatal sem

    recorrer s pedaladas fiscais. 28. A vacina chega um ano e meio depois do anncio oficial da epidemia, que registrou um total de 27.784 casos e 11.294 mortes,

    segundo dados divulgados de 27 de julho. O anncio foi feito pela Organizao Mundial de Sade (OMS), especificando que a imunizao tem 100% de eficincia.

    Os resultados vm dos testes clnicos que esto sendo realizados na Guin, um dos trs pases que mais tm sofrido durante o atual surto.

    (http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/31/ciencia/1438344073_374967.html) A notcia refere-se descoberta da vacina contra

    (A) o ebola. (B) a elefantase. (C) a varola. (D) a meningite. (E) a malria.

    29. Em 02 de agosto, os 193 Estados-membros da ONU chegaram a um acordo sobre o rascunho do documento final que

    constituir a nova agenda de desenvolvimento sustentvel (ODS), que ser formalmente adotada pelos lderes mundiais em Nova York durante a Cpula de Desenvolvimento Sustentvel em setembro.

    O documento final destaca, como um de seus principais objetivos: (A) o fim das perseguies religiosas no mundo. (B) a erradicao da pobreza no mundo. (C) o fim do terrorismo na frica e no Oriente Mdio. (D) a luta contra a xenofobia no mundo. (E) a expanso da justia social em todo o mundo.

    30. Em diversas cidades brasileiras, representantes do poder pblico e sociedade civil tm discutido os principais problemas dos

    ncleos urbanos, entre eles a mobilidade urbana.

    Sobre este problema, analise:

    I. O crescimento da populao e da frota de veculos so fatores determinantes para o surgimento de problemas estruturais e as cidades no se prepararam para esse crescimento desenfreado.

    II. A reeorganizao das vias de circulao, reduzindo os semforos para travessia de pedestres, um dos pontos mais

    indicados para aumentar a velocidade dos veculos e, portanto, a mobilidade urbana.

    III. A disperso das atividade econmicas pela rea urbana aumenta a circulao de veculos, sendo necessrio concentrar as atividades na parte central da cidade para onde deveria convergir o transporte pblico.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) II e III. (B) I e III. (C) I e II. (D) I. (E) II.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • 10 TCESP-Aux.FiscalizaoFinanceira II

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Noes de Legislao 31. Camilo Ministro do Tribunal de Contas da Unio. De

    acordo com a Constituio Federal, Camilo ter as mes-mas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos

    (A) Membros do Congresso Nacional. (B) Ministros do Supremo Tribunal Federal. (C) Ministros do Superior Tribunal de Justia. (D) Desembargadores dos Tribunais Regionais Federais. (E) Membros do Ministrio Pblico da Unio.

    _________________________________________________________ 32. No tocante fiscalizao contbil, financeira e orament-

    ria, segundo as normas preconizadas pela Constituio Federal brasileira, considere:

    I. Ao Tribunal de Contas da Unio compete fiscalizar

    a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, a Estado, ao Distrito Fe-deral ou a Municpio.

    II. O Tribunal de Contas da Unio encaminhar ao

    Congresso Nacional, semestralmente, relatrio de suas atividades.

    III. As decises do Tribunal de Contas da Unio, de que

    resulte imputao de dbito ou multa, no tero efi-ccia de ttulo executivo, dependendo de prvia ra-tificao expressa pelo Supremo Tribunal Federal.

    IV. Dois teros dos Ministros do Tribunal de Contas

    sero escolhidos pelo Congresso Nacional e um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I, III e IV. (B) I e IV. (C) I, II e IV. (D) II e IV. (E) I e III.

    _________________________________________________________ 33. Joana e Fabrcia pretendem fazer parte da composio do

    Tribunal de Contas da Unio, sendo que ambas possuem idoneidade moral e reputao ilibada. Joana possui sessenta e sete anos de idade, juza do Trabalho com atuao na Segunda Regio (So Paulo SP) desde de 1988 e Fabrcia possui trinta e nove anos de idade e contadora da empresa pblica X h doze anos. A Consti-tuio Federal permite integrar o Tribunal de Contas da Unio

    (A) apenas Joana, porque Fabrcia no possui o requi-

    sito da idade. (B) apenas Joana, porque Fabrcia no possui o requi-

    sito de tempo mnimo de efetivo exerccio na funo de contadora da empresa pblica X.

    (C) apenas Fabrcia, porque Joana no preenche o re-

    quisito da idade. (D) apenas Fabrcia, porque Joana possui conhecimen-

    tos jurdicos somente na rea de Direito do Trabalho. (E) Fabrcia e Joana, uma vez que ambas possuem to-

    dos os requisitos exigidos pela Carta Magna.

    34. De acordo com a Lei no 4.320/64, a Lei de Oramento

    (A) compreender todas as receitas, exceto, as de ope-rao de crdito autorizadas por lei.

    (B) poder conter autorizao ao Executivo para reali-

    zar, em qualquer ms do exerccio financeiro, ope-raes de crdito por antecipao da receita, para atender s insuficincias de caixa.

    (C) dever conter todas as receitas e despesas pelos

    seus totais, permitidas dedues. (D) no ter, necessariamente, quadro das dotaes por

    rgos do Governo e da Administrao. (E) no ter, necessariamente, quadro discriminativo da

    receita por fontes e respectivas legislaes. _________________________________________________________

    35. Considere as seguintes atribuies: I. Avaliar a execuo das metas previstas no plano

    plurianual, nas diretrizes oramentrias e no ora-mento anual.

    II. Fiscalizar as aplicaes estaduais em empresas de

    cujo capital social o Estado participe de forma dire-ta ou indireta, nos termos do respectivo ato consti-tutivo.

    III. Assinar prazo para que o rgo ou entidade adote

    as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade.

    IV. Fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos re-

    passados ao Estado e pelo Estado, mediante con-vnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos cong-neres.

    De acordo com a Constituio do Estado de So Paulo, o

    controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, ser exercido com o auxilio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete, dentre outras, as atribuies

    (A) I e IV, apenas. (B) I, II e III, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

    _________________________________________________________

    36. De acordo com a Constituio do Estado de So Paulo, o Tribunal de Contas do Estado de So Paulo dever apre-ciar as contas prestadas pelo Governador do Estado

    (A) anualmente, no prazo de sessenta dias, a contar do

    seu recebimento. (B) anualmente, no prazo de cento e oitenta dias, a con-

    tar do seu recebimento. (C) semestralmente, no prazo de trinta dias, a contar do

    seu recebimento. (D) anualmente, no prazo de cento e vinte dias, a contar

    do seu recebimento. (E) semestralmente, no havendo prazo mximo estipu-

    lado pela referida Constituio.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • TCESP-Aux.FiscalizaoFinanceira II 11

    37. Marta, servidora pblica do Estado de So Paulo, ausen-tou-se do servio pblico, sem causa justificvel, por cin-quenta e dois dias, interpoladamente, durante um ano. Neste caso, de acordo com o Estatuto dos Funcionrios Pblicos do Estado de So Paulo, Marta

    (A) est sujeita penalidade de demisso. (B) no est sujeita nenhuma penalidade, porque as

    faltas no ultrapassaram sessenta dias. (C) est sujeita apenas pena de repreenso e multa

    no valor de cinquenta e dois dias trabalhados. (D) est sujeita apenas pena de suspenso e multa no

    valor de cinquenta e dois dias trabalhados. (E) no est sujeita nenhuma penalidade, porque as

    faltas foram interpoladas. _________________________________________________________ Ateno: As questes de nmeros 38 a 40 referem-se a Lei

    Orgnica do Tribunal de Contas do Estado de So Paulo.

    38. Com relao Tomada de Contas, considere: I. A deciso denominada Final a deciso pela qual

    o Tribunal de Contas ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidveis, nos ter-mos da lei.

    II. O processo de tomada de contas abrange os orde-

    nadores de despesa, gestores e demais respons-veis por bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, sendo instrudo internamente no Tribunal de Contas antes de seu julgamento.

    III. Os juros de mora a que forem condenados os res-

    ponsveis, bem como a atualizao monetria, con-tar-se-o sempre da data da mora ou omisso.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I. (B) II e III. (C) I e II. (D) III. (E) I e III.

    _________________________________________________________ 39. O Tribunal de Contas do Estado de So Paulo

    (A) emitir parecer, at o primeiro dia do ms de De-zembro do ano seguinte ao do seu recebimento, so-bre a prestao anual de contas da administrao financeira dos Municpios.

    (B) no poder funcionar desconcentradamente, por uni-

    dades regionais, tendo em vista a unicidade prevista na Constituio do respectivo Estado.

    (C) compe-se de nove Conselheiros, nomeados de

    conformidade com a Constituio do respectivo Estado.

    (D) eleger entre seus pares um Corregedor do Tribunal

    de Contas, que ter mandato de um ano, permitida a reeleio.

    (E) enviar, de trs em trs anos, Assembleia Legisla-

    tiva, no decorrer da segunda quinzena de Abril, lista de Substitutos de Conselheiro.

    40. Quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal, de que no resulte dano ao er-rio, as contas sero julgadas (A) regulares com ressalva. (B) irregulares. (C) irregulares com ressalva. (D) inconsistentes. (E) regulares.

    _________________________________________________________

    41. Marta, servidora pblica do Tribunal de Contas do Estado de So Paulo, tinha inimizade com uma de suas colegas de trabalho, Talita e, em razo disso, formulou represen-tao acusando-a da prtica de improbidade administra-tiva, mesmo sabendo da sua inocncia. Nesse caso, den-tre outras sanes, Marta est sujeita (A) deteno de oito a doze meses e multa. (B) reparao material e moral, apenas. (C) recluso de um ano e multa. (D) multa, apenas. (E) deteno de seis a dez meses e multa.

    _________________________________________________________

    42. Pedro, servidor pblico estadual, revelou fato de que teve cincia em razo das suas atribuies e que devia perma-necer em segredo. Em razo disso, foi processado e con-denado por improbidade administrativa. Nos termos da Lei no 8.429/92, uma das sanes a que Pedro est sujeito corresponde (A) perda da funo pblica que, nesse caso, transi-

    tria e ocorrer pelo prazo mximo de dez anos. (B) multa civil de at duzentas vezes o valor de sua re-

    munerao. (C) suspenso dos direitos polticos de cinco a oi-

    to anos. (D) proibio de receber benefcios ou incentivos fiscais

    ou creditcios, direta ou indiretamente, pelo prazo de trs anos.

    (E) proibio de contratar com o Poder Pblico pelo prazo de cinco anos.

    _________________________________________________________

    43. O Diretor de determinada autarquia estadual contratou empresa para o fornecimento de material hospitalar sem realizar prvio procedimento licitatrio, alegando situao emergencial. Em razo disso, foi processado por improbidade administrativa, tendo o Ministrio Pblico demonstrado ser necessrio, no caso, a realizao de licitao. Em sua defesa, o referido Diretor apresentou trs argumentos: (I) ser parte ilegtima para figurar no polo passivo de ao de improbidade; (II) inexistncia de pre-juzo ao errio; (III) inexistncia de conduta dolosa, haja vista ter agido com culpa. No caso narrado, de acordo com a Lei no 8.429/92, (A) apenas o segundo e terceiro argumentos, caso con-

    firmados, afastariam a condenao por improbidade administrativa.

    (B) apenas o segundo argumento, caso confirmado,

    afastaria a condenao por improbidade administra-tiva.

    (C) nenhuma das teses de defesa so passveis de

    afastar a condenao por improbidade administra-tiva.

    (D) apenas o terceiro argumento, caso confirmado, afas-

    taria a condenao por improbidade administrativa. (E) todas as teses de defesa afastam a condenao por

    improbidade administrativa.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • 12 TCESP-Aux.FiscalizaoFinanceira II

    44. O Estado de So Paulo publicou edital para a realizao de certame na modalidade concorrncia. Joaquim cida-do e est acompanhando o mencionado certame. Nos termos da Lei no 8.666/93, caso Joaquim constate irregu-laridade na aplicao da referida Lei,

    (A) poder impugnar o edital at vinte e quarto horas an-

    tes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitao.

    (B) no poder impugnar o edital, pois apenas as em-

    presas licitantes podem assim o fazer. (C) poder impugnar o edital at cinco dias teis antes

    da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitao.

    (D) poder impugnar o edital obrigatoriamente dois dias

    aps a publicao do edital. (E) poder impugnar o edital at dois dias teis antes da

    data fixada para a abertura dos envelopes de habili-tao.

    _________________________________________________________ 45. Jlio, Diretor de determinada autarquia federal, foi pro-

    cessado por improbidade administrativa. Nos termos da Lei no 8.429/92, Jlio poder ser afastado do exerccio de seu cargo, quando a medida se fizer necessria instru-o processual. O citado afastamento

    (A) ocorre obrigatoriamente pelo prazo certo e improrro-

    gvel de trinta dias. (B) s pode ser decretado por autoridade administrativa. (C) s pode ser decretado por autoridade judicial. (D) ocorre sem prejuzo da remunerao. (E) ocorre obrigatoriamente pelo prazo certo e improrro-

    gvel de quarenta e cinco dias. _________________________________________________________ 46. Nos termos da Lei no 8.666/93, quando o valor estimado

    da contratao, para obras e servios de engenharia, su-perar um milho e quinhentos mil reais, a modalidade li-citatria apropriada a concorrncia. Quando se tratar de consrcio pblico formado por at trs entes da Federa-o aplicar-se-

    (A) o dobro deste valor. (B) um tero deste valor. (C) o triplo deste valor. (D) exatamente o mesmo valor. (E) metade deste valor

    _________________________________________________________ 47. Considere os seguintes servios: I. Treinamento e aperfeioamento de pessoal. II. Auditorias financeiras ou tributrias. III. Estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos

    ou executivos. IV. Restaurao de obras de arte e bens de valor hist-

    rico. Nos termos da Lei no 8.666/93, inexigvel a licitao,

    quando houver inviabilidade de competio, em especial, para a contratao de servios tcnicos, de natureza sin-gular, com profissionais ou empresas de notria especiali-zao, constantes em

    (A) I, II e III, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) I e II, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

    48. Joo foi processado por improbidade administrativa, em razo da prtica de ato causador de prejuzo ao errio. Aps o recebimento da ao e citao de Joo, este apresentou petio em juzo propondo um acordo ao Mi-nistrio Pblico Estadual. Assim, ofereceu-se a pagar metade do prejuzo causado ao Estado por estar dentro de suas possibilidades financeiras. Nos termos da Lei de Improbidade, o acordo proposto

    (A) vedado, pois deve ser proposto e formulado pelo Mi-

    nistrio Pblico e no pelo ru da ao de improbi-dade.

    (B) invivel, vez que a Lei de Improbidade veda a tran-

    sao, o acordo ou a conciliao. (C) admitido, desde que homologado pelo juiz, indepen-

    dentemente da concordncia do Ministrio Pblico. (D) possvel, desde que o Ministrio Pblico concorde

    com os termos da proposta. (E) possvel, desde que comprovado que Joo no pode

    dispor de valor maior para quitar o prejuzo causado ao errio.

    _________________________________________________________

    49. Nos termos da Lei Complementar no 101/2000, a receita corrente lquida ser apurada

    (A) utilizando-se a receita arrecadada no ltimo ms do

    ano, acrescida de estudos tcnicos e ndices pr-prios, para se chegar a uma avaliao criteriosa.

    (B) somando-se as receitas arrecadadas no ms em

    referncia e nos seis meses anteriores, excludas as duplicidades.

    (C) utilizando-se apenas a receita arrecadada no ms

    em referncia. (D) somando-se as receitas arrecadadas no ms em

    referncia e nos onze meses anteriores, excludas as duplicidades.

    (E) somando-se as receitas arrecadadas no ms em

    referncia e nos doze meses anteriores, includas as duplicidades.

    _________________________________________________________

    50. Para os efeitos da Lei Complementar no 101/2000, em-presa estatal dependente empresa controlada que rece-ba do ente controlador recursos financeiros para paga-mento de despesas com

    (A) pessoal ou de custeio em geral ou de capital, exclu-

    dos, no ltimo caso, aqueles provenientes de au-mento de participao acionria.

    (B) capital, includos aqueles provenientes de aumento

    de participao acionria. (C) custeio em geral ou de capital, includos, no ltimo

    caso, aqueles provenientes de aumento de partici-pao acionria.

    (D) pessoal ou de custeio em geral, no se destinando a

    pagamento de quaisquer despesas de capital, uma vez que h lei especfica sobre o tema.

    (E) pessoal ou de capital, includos, no ltimo caso,

    aqueles provenientes de aumento de participao acionria.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • TCESP-Aux.FiscalizaoFinanceira II 13

    Noes de Administrao Pblica

    51. Suponha que o rgo responsvel pelo controle interno da

    Administrao Estadual tenha identificado, em sede de au-ditoria anual in loco realizada junto sociedade de econo-mia mista estadual, desconformidades nas demonstraes financeiras da companhia que indicam que estas podem no refletir, adequadamente, a sua situao financeira e patrimonial. Uma dessas desconformidades diz respeito conciliao de movimentaes financeiras, o que ensejou a suspeita de potenciais desvios de recursos aportados pelo Estado perante a companhia. Diante de tal cenrio, o rgo responsvel pelo controle interno dever

    (A) suspender a auditoria at a manifestao do Tribu-

    nal de Contas do Estado a ser proferida no mbito do exame anual das demonstraes financeiras da companhia.

    (B) dar cincia do ocorrido ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidria, sem prejuzo da continuidade dos trabalhos.

    (C) encaminhar os elementos coletados para manifesta-o prvia do Tribunal de Contas do Estado, como condio necessria para a concluso dos traba-lhos.

    (D) encaminhar a matria Assembleia Legislativa, com proposta de desaprovao das contas da compa-nhia, cientificando o Tribunal de Contas do Estado.

    (E) concluir os trabalhos de auditoria e adotar as me-didas cabveis, descabendo qualquer interao com o Tribunal de Contas do Estado.

    _________________________________________________________ 52. Considere que o responsvel pela consultoria jurdica da

    Secretaria de Estado do Meio Ambiente tenha proferido parecer, em resposta consulta formulada por rgo tcnico encarregado de licenciamento ambiental, acerca dos requisitos jurdicos aplicveis situao narrada, correspondente a obras de transposio de guas entre reservatrios que abastecem a regio metropolitana. Re-ferido parecer jurdico

    (A) constitui um ato da Administrao, porm no

    corresponde a um ato administrativo, eis que este somente se caracteriza quando possua efeito enun-ciativo.

    (B) constitui uma manifestao da funo administrativa atpica do rgo jurisdicional, no podendo, portanto, ser considerado ato administrativo em sentido for-mal.

    (C) , formalmente, um ato administrativo de natureza enunciativa, que produz efeitos jurdicos apenas no mbito interno.

    (D) no , materialmente, um ato administrativo em sen-tido estrito, dado que encerra uma opinio e no uma manifestao de vontade da Administrao que produza efeitos concretos.

    (E) , materialmente, um ato administrativo eis que ema-nado de rgo integrante do Poder Executivo, inde-pendentemente de produzir efeitos concretos em face de terceiros.

    53. Determinada Autarquia estadual est procedendo a um amplo processo de reestruturao funcional. Nesse con-texto, obteve a aprovao legislativa de um novo quadro de pessoal, contendo cargos efetivos e de livre provimento (em comisso) mais aderentes s necessidades identifica-das para sua atuao presente. Diante de tal reestrutura-o, vrios servidores, que j contavam com os requisitos legalmente exigidos, ingressaram com pedido de aposen-tadoria e, por outro lado, foram efetuados desligamentos de muitos ocupantes de cargos em comisso e admitidos outros, com perfil mais adequado ao desempenho das fun-es de assessoramento correspondentes. Paralelamente, foi realizado concurso pblico para a admisso dos ocu-pantes dos novos cargos efetivos criados. Considerando o mbito de atuao do Tribunal de Contas do Estado no exerccio do controle externo da referida Autarquia, os atos que devem ser submetidos Corte, para fins de re-gistro, so

    (A) as aposentadorias e os demais desligamentos, ape-

    nas. (B) os relativos s contrataes para cargos em co-

    misso, apenas. (C) as nomeaes/admisses para cargos efetivos, ape-

    nas. (D) as concesses de aposentadorias, apenas. (E) as concesses de aposentadorias e os atos de

    admisso, salvo os relativos a cargos em comisso. _________________________________________________________

    54. Determinada entidade integrante da Administrao pblica estadual pretende realizar, como etapa de seu planeja-mento estratgico, o denominado diagnstico institucional. Utilizando as ferramentas disponveis e descritas em metodologias consagradas, notadamente o Balanced Scorecard BSC, caber, em tal etapa, entre outros as-pectos,

    (A) estabelecer as metas de curto, mdio e longo prazo

    e os cenrios, do mais otimista ao mais pessimista, para sua consecuo.

    (B) definir a viso de futuro da entidade, que correspon-

    de conjugao dos cenrios e valores identifica-dos.

    (C) identificar os valores da entidade, que correspondem

    s suas foras e fraquezas. (D) estabelecer a misso da entidade, que corresponde

    ao ponto onde ela deseja chegar. (E) efetuar a anlise externa, identificando ameaas e

    oportunidades, bem como a interna, apontado foras e fraquezas.

    _________________________________________________________

    55. Dentre as funes da Administrao est a avaliao, que pode ser definida como uma operao na qual julgado o valor de uma iniciativa organizacional, a partir de um quadro referencial ou comparativo previamente definido. Nesse contexto, utilizam-se:

    (A) ndices de efetividade, que indicam o grau de racio-

    nalidade no emprego de recursos. (B) Metas, que possuem o papel de descrever os obje-

    tivos estabelecidos. (C) Indicadores, que so parmetros que fornecem infor-

    mao mensurvel sobre os resultados. (D) Padres de eficincia, que so uma medida que

    atesta o grau de alcance das metas. (E) Critrios de eficcia, que avaliam a relao entre

    produtos e insumos.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • 14 TCESP-Aux.FiscalizaoFinanceira II

    56. O controle da Administrao pblica pode ser definido como o poder-dever de fiscalizao e correo exercido pelos rgos aos quais conferido, com o objetivo de ga-rantir a conformidade de atuao com os princpios impos-tos pelo ordenamento jurdico. Nesse contexto, o controle dos aspectos de convenincia e oportunidade subjacentes prtica de atos administrativos discricionrios (A) passvel de ser exercido no mbito do controle

    externo, salvo para verificao de economicidade. (B) prprio do poder de tutela a que se submetem as

    entidades integrantes da Administrao Indireta. (C) est presente no controle interno e constitui expres-

    so da autotutela. (D) decorrncia da hierarquia e somente pode ser

    exercido por autoridade superior quela que praticou o ato.

    (E) vedado em sede de controle interno, que admite

    apenas a verificao de aspectos de legalidade. _________________________________________________________ 57. Dentre as funes da Administrao est o planejamento,

    que, de acordo com uma das definies doutrinrias possveis, consiste na determinao da direo a ser seguida para se alcanar um resultado desejado. Corres-ponde, pois, determinao consciente de cursos de ao e engloba decises com base em objetivos, em fatos e na estimativa do que ocorreria em cada alternativa dis-ponvel (LACOMBE, F. Teoria Geral da Administrao, So Paulo: Saraiva, p. 70). Existem, contudo, diferentes nveis de planejamento, sendo um deles o denominado planejamento estratgico, o qual

    I. est relacionado adaptao da organizao a um

    ambiente mutvel. II. um processo de construo de consenso. III. possui o horizonte de tempo de curto prazo e prev

    aes concretas. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e II. (B) I. (C) I e III. (D) III. (E) II.

    _________________________________________________________ 58. O conceito de Administrao pblica pode ser estabele-

    cido a partir do critrio objetivo ou subjetivo. Conforme es-clarece Maria Sylvia Zanella di Pietro, pode-se definir Administrao Pblica, em sentido subjetivo, como o con-junto de rgos e pessoas jurdicas aos quais a lei atribui o exerccio da funo administrativa do Estado. Nesse contexto, a atividade de organizao da Administrao p-blica pode compreender a (A) extino de rgos pblicos, como medida de reor-

    ganizao administrativa e reduo de custos, por ato do Chefe do Executivo.

    (B) criao de rgos pblicos, independentemente de

    lei, como expresso da desconcentrao administra-tiva.

    (C) instituio, por lei especfica, de empresa pblica,

    como expresso da desconcentrao por servios. (D) extino de cargos pblicos, quando vagos, por ato

    do Chefe do Executivo, como medida de organiza-o e funcionamento da Administrao.

    (E) delegao de servio pblico a sociedade de eco-

    nomia mista, como expresso de desconcentrao funcional.

    59. Inconformado com o teor de deciso em processo de to-mada de contas, proferida pelo Pleno do Tribunal de Con-tas do Estado, que julgou irregulares as contas do Muni-cpio, pela no aplicao do percentual obrigatrio de re-cursos oramentrios em Educao, o Prefeito, tendo constatado que a mencionada deciso baseou-se em erro de clculo, poder apresentar

    (A) embargos de declarao, que, em tal situao, po-

    der ensejar efeito modificativo. (B) recurso ordinrio, com efeito suspensivo. (C) pedido de reviso, se a deciso j houver passado

    em julgado. (D) pedido de reexame, sem efeito suspensivo. (E) pedido de resciso, se a deciso j houver passa-

    do em julgado, observado o prazo decadencial de 2 (dois) anos.

    _________________________________________________________

    60. Suponha que o prefeito de um pequeno municpio do in-terior do Estado tenha tomado a deciso de promover o recadastramento de todos os proprietrios de imveis re-sidenciais, apontando, como motivao do ato, a necessi-dade de atualizar a base de dados para o lanamento de IPTU. Estabeleceu-se o prazo mximo de 10 (dez) dias para o recadastramento, que somente poderia ser feito na sede da Prefeitura e fixou-se uma multa diria pelo atraso. Considerando a precria estrutura de atendimento ao p-blico, os cidados foram obrigados a permanecer por lon-gos perodos em filas para o cumprimento do recadas-tramento. Muitos deles, inconformados, passaram a im-pugnar judicialmente a medida, alegando ofensa ao princ-pio da razoabilidade. O questionamento, com o funda-mento apresentado,

    (A) encontra, em tese, respaldo no ordenamento jurdi-

    co, permitindo verificar a adequao entre os meios empregados e os fins almejados.

    (B) no encontra respaldo no ordenamento jurdico, que

    predica a supremacia do interesse pblico sobre o privado.

    (C) somente encontraria guarida no ordenamento jurdi-

    co se comprovada a ocorrncia de desvio de finali-dade.

    (D) depende, para sua aceitao, da comprovao da

    ilegalidade do ato ou da afronta ao princpio da mo-ralidade.

    (E) deve ser apreciado em cotejo com o princpio da efi-

    cincia, que se sobrepe ao invocado. _________________________________________________________

    61. Insere-se entre as atribuies conferidas constitucional-mente aos Tribunais de Contas:

    (A) Fiscalizar renncia de receitas e aplicao de

    subvenes. (B) Fixar e monitorar as metas para avaliao dos pro-

    gramas inseridos no Plano Plurianual. (C) Aprovar, mediante sabatina, a indicao de dirigen-

    tes de agncias reguladoras. (D) Estabelecer limites de endividamento para as enti-

    dades integrantes da Administrao indireta. (E) Definir e acompanhar o cumprimento de limites de

    comprometimento de receita com despesas de pessoal.

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • TCESP-Aux.FiscalizaoFinanceira II 15

    62. Considere que o Tribunal de Contas do Estado tenha julgado irregular procedimento licitatrio e, consequentemente, o contrato dele decorrente, tendo em vista a inaplicabilidade da modalidade prego, eis que, no caso concreto, o objeto no consistia em servios de natureza comum. Em relao ao responsvel pelos atos em questo, a deciso poder (A) determinar advertncia, cabendo, apenas na hiptese de reincidncia, a aplicao de sanes pecunirias. (B) conter, apenas, recomendao ou censura, com cincia ao superior hierrquico, descabendo sano pecuniria. (C) fixar multa, por violao a norma legal, independentemente da ocorrncia de prejuzo Administrao. (D) determinar a inabilitao para atuar como ordenador de despesa. (E) fixar sano pecuniria apenas na hiptese de verificado prejuzo Administrao.

    Noes de Administrao Financeira e Oramentria

    63. Para o exerccio financeiro de 2015, determinado municpio do Estado estimou a arrecadao da receita no montante de R$ 348.500.000 e fixou a despesa em igual valor. Segundo a Lei Federal no 4.320/64, a discriminao da receita e da despesa constar (A) na Lei de Diretrizes Oramentrias Anual. (B) no Anexo de Metas Fiscais. (C) na Lei do Plano Plurianual. (D) no Balano Patrimonial do exerccio. (E) na Lei Oramentria Anual.

    64. Um investidor aplicou 60% de seu capital sob o regime de capitalizao simples, durante 10 meses, resgatando o montante

    correspondente de R$ 23.490,00 no final do perodo desta aplicao. O restante do capital ele aplicou sob o regime de capitalizao composta, durante 1 ano, a uma taxa de juros de 6% ao semestre e obtendo um total de juros de R$ 1.792,20 no final deste perodo de aplicao de 1 ano. A taxa anual de juros correspondente aplicao sob o regime de capitalizao simples igual a (A) 8,4%. (B) 7,2%. (C) 9,6%. (D) 9,0%. (E) 10,8%.

    65. Considere que um ttulo descontado em um banco 3 meses antes de seu vencimento a uma taxa de desconto de 18% ao ano.

    Sabe-se que foi utilizada a operao de desconto racional simples e o valor presente do ttulo foi igual a R$ 12.000,00. Um outro ttulo de valor nominal igual ao dobro do valor nominal do primeiro ttulo tambm descontado 3 meses antes de seu vencimento a uma taxa de desconto de 18% ao ano. Se para este outro ttulo foi utilizada a operao de desconto comercial simples, ento o valor presente deste outro ttulo de (A) R$ 24.448,00. (B) R$ 23.435,70. (C) R$ 22.920,00. (D) R$ 23.951,40. (E) R$ 24.830,00.

    66. Em uma repartio pblica, os salrios, em reais, de seus 10 funcionrios, colocados em ordem crescente so: 2.500, 3.500,

    4.500, 4.500, 6.000, 6.000, 6.000, 7.000, 7.000 e 8.000. Denominando a mdia aritmtica destes salrios como Me, a mediana como Md e a moda como Mo, obtm-se que: (A) Me = 4Mo 3Md 500 (B) Me = Mo + Md 6.000 (C) Me = 3Md 2Mo (D) Me = Mo Md + 6.000 (E) Me = 2Mo Md 1.000

    Caderno de Prova AFF, Tipo 003

  • 16 TCESP-Aux.FiscalizaoFinanceira II

    67. O processo oramentrio no Brasil compreende a elaborao dos instrumentos de planejamento, entre eles, o Plano Plurianual. Segundo a Constituio Federal, o Plano Plurianual tem a funo de estabelecer (A) as metas e prioridades da Administrao pblica, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro

    subsequente. (B) as diretrizes para a elaborao da Lei Oramentria Anual e as condies para alteraes da legislao tributria. (C) as diretrizes, objetivos e metas da Administrao pblica para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as

    relativas aos programas de durao continuada. (D) os parmetros necessrios alocao dos recursos na Lei Oramentria Anual, de modo a selecionar os programas de

    governo a serem executados. (E) os critrios para limitao de empenho quando houver frustao das receitas oramentrias em relao estimativa do

    oramento. 68. A Lei de Oramento do municpio de guas Geladas contm autorizao ao Executivo para abrir crditos suplementares at

    determinado valor. Segundo a Constituio Federal, a Lei Oramentria Anual compreender

    (A) as obras cuja execuo ultrapasse a um exerccio financeiro, e a demonstrao da origem dos recursos financeiros destinados ao pagamento das despesas.

    (B) o oramento fiscal, o de investimento das empresas estatais e o da seguridade social. (C) todas as despesas correntes e de capital, e a autorizao para realizar, em qualquer ms do exerccio financeiro,

    renegociao das operaes de crdito de longo prazo. (D) as receitas e despesas de capital e a demonstrao de sua compatibilidade com o Plano Plurianual. (E) as despesas correntes relativas dvida pblica, mobiliria ou contratual, e as receitas que as atendero.

    69. Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exerccio financeiro, devem integrar um nico documento legal dentro

    de cada esfera federativa. A afirmativa refere-se ao princpio oramentrio da

    (A) especificao ou especializao. (B) exclusividade. (C) anualidade ou periodicidade. (D) unidade ou totalidade. (E) independncia e harmonia entre os Poderes.

    70. Considere as seguintes funes atribudas Lei de Diretrizes Oramentrias LDO pela Lei de Responsabilidade Fiscal:

    I. Proibir o Poder Executivo de abrir crdito suplementar no ltimo quadrimestre do exerccio financeiro. II. Quantificar o resultado primrio a ser obtido com vistas reduo do montante da dvida e das despesas com juros. III. Dispor sobre o controle de custos e avaliao dos resultados dos programas financiados pelo oramento. IV. Avaliar a execuo dos programas de governo, quanto economicidade, eficincia e eficcia. V. Disciplinar as transferncias de recursos a entidades pblicas e privadas.

    Est correto o que consta APENAS em (A) II, III e V. (B) I, II e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II, III e IV.

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