Prova Bacharel 1 2012

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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE EXAME DE SUFICINCIA Bacharel em Cincias Contbeis

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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADEEXAME DE SUFICINCIA 1 Edio 2012 Edital N.o 01/2012

S ABRA QUANDO AUTORIZADOAo receber o Caderno de Prova: Escreva seu nome e nmero de inscrio. Este caderno contm as questes da prova de Bacharel em Cincias Contbeis. Use como rascunho as pginas finais deste caderno, as quais no podero ser destacadas durante a realizao da prova. Ao receber a Folha de Respostas: - Confira o seu nmero de inscrio. - Assine, CANETA, no espao prprio indicado (a assinatura no deve ultrapassar o espao delimitado). Os coordenadores e fiscais de sala no possuem autonomia para opinar sobre a elaborao, os contedos, as respostas e a anulao de questes.Observaes quanto ao preenchimento da Folha de Respostas:A .01. A .02. A .03. A .04. B C D B C D B C D B C D

1. Use caneta esferogrfica de tinta preta ou azul. 2. Aplique traos firmes, sem forar o papel, dentro da rea reservada letra correspondente resposta que julgar correta, procurando unir o ponto lateral esquerda ao ponto lateral direita, conforme exemplo ao lado. 3. Assinale somente uma alternativa em cada questo. Sua resposta no ser computada se houver marcao de duas ou mais alternativas. 4. No deixe nenhuma questo sem resposta. 5. A folha de respostas no deve ser dobrada, amassada ou rasurada. 6. Utilize como rascunho do gabarito a ltima folha do caderno, antes de transferir as informaes nele contidas para a Folha de Respostas. 7. de inteira responsabilidade do candidato qualquer prejuzo advindo de marcao incorreta efetuada na Folha de Respostas.

SER PERMITIDA A SADA DO CANDIDATO DA SALA DE PROVA SOMENTE APS 1 (UMA) HORA DO SEU INCIO. FICA LIBERADA A ENTREGA DO CADERNO DE PROVAS AO CANDIDATO QUANDO DE SUA SADA.

DURAO DESTA PROVA: QUATRO HORAS

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ATENO

Sr.(a) Candidato(a),

Antes de comear a fazer a prova, confira se este caderno tem, ao todo, 50 (cinquenta) questes de mltipla escolha, cada uma constituda de 4 (quatro) opes.

Havendo algum problema, informe, imediatamente, ao fiscal de salas, para que ele tome as providncias necessrias.

Caso Vossa Senhoria no observe as recomendaes acima, no lhe caber qualquer reclamao ou recurso posterior.

O uso de mquina calculadora prpria permitido, sendo vedado o seu emprstimo.

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1. Uma sociedade empresria apresentou os seguintes dados para a elaborao da Demonstrao do Valor Adicionado: Receita Bruta de Vendas (-) Tributos sobre as Vendas Receita Lquida (-) Custo das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto Despesa com Pessoal Despesa com Depreciao Despesa de Juros sobre Emprstimos Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda Contribuio Social Resultado do Perodo Informaes adicionais: R$800.000,00 R$136.000,00 R$664.000,00 R$498.000,00 R$166.000,00 R$90.000,00 R$8.000,00 R$3.000,00 R$65.000,00 R$16.250,00 R$5.850,00 R$42.900,00

I. O custo de aquisio da mercadoria vendida foi calculado da seguinte forma: Valor da Mercadoria R$600.000,00 ICMS Recuperado R$102.000,00 Custo Aquisio R$498.000,00 II. O valor da despesa com Pessoal composto dos seguintes gastos: Salrios, Frias e 13 Salrio R$65.000,00 INSS R$25.000,00 Total R$90.000,00

De acordo com a Demonstrao do Valor Adicionado, elaborada a partir dos dados fornecidos, assinale a opo INCORRETA.

a) O Valor adicionado a distribuir R$192.000,00. b) O Valor adicionado a distribuir R$294.000,00. c) O valor da remunerao de capital de terceiros de R$3.000,00. d) O valor distribudo para pessoal de R$65.000,00.

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2. Em relao ao contedo das Notas Explicativas, de acordo com a NBC TG 26 Apresentao das Demonstraes Contbeis, INCORRETO afirmar que o conjunto das Notas Explicativas apresenta: a) a divulgao da anlise dos resultados e da posio financeira da sociedade e o parecer da diretoria. b) a divulgao de informaes requerida pelas normas, interpretaes e comunicados tcnicos que no tenha sido evidenciada nas demonstraes contbeis. c) as informaes adicionais que no tenham sido evidenciadas nas demonstraes contbeis, mas que sejam relevantes para sua compreenso. d) as informaes sobre a base para elaborao das demonstraes contbeis e das polticas especficas utilizadas. 3. Uma sociedade empresria apresentou o seguinte Balancete de Verificao em 31.1.2012:Intangvel Financiamento Bancrio Longo Prazo Encargos Financeiros Passivos a Transcorrer Contas a Receber Curto Prazo Fornecedores Curto Prazo Proviso para Riscos Ambientais Perdas Estimadas para Crdito de Liquidao Duvidosa Mtuo com Partes Relacionadas Caixa Estoque Imobilizado Amortizao Acumulada Depreciao Acumulada Frias e Encargos Dcimo Terceiro e Encargos ICMS a Recolher Ajuste de Avaliao Patrimonial Capital Social TOTAL Dbito R$80.000,00 R$25.500,00 R$380.000,00 R$65.000,00 R$8.000,00 R$1.000,00 R$30.000,00 R$20.000,00 R$90.000,00 R$200.000,00 R$48.000,00 R$20.000,00 R$70.000,00 R$80.500,00 R$17.000,00 R$24.000,00 R$90.000,00 R$843.500,00 R$843.500,00 Crdito R$450.000,00

Considerando os dados do Balancete de Verificao, assinale a opo CORRETA. a) O Ativo Circulante R$237.500,00. b) O Ativo Circulante R$242.000,00. c) O Ativo Circulante R$242.000,00. d) O Ativo Circulante R$267.500,00. totaliza R$519.000,00 e o Ativo No Circulante totaliza totaliza R$519.000,00 e o Ativo No Circulante totaliza totaliza R$489.000,00 e o Ativo No Circulante totaliza totaliza R$489.000,00 e o Ativo No Circulante totaliza

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4. Uma sociedade empresria apresentou os seguintes dados de um determinado perodo: Despesas administrativas reconhecidas durante o perodo Ganhos na remensurao de ativos financeiros disponveis para venda lquidos dos tributos Lucro bruto do perodo Lucro lquido do perodo Perdas derivadas de converso de demonstraes contbeis de operaes no exterior menos tributos sobre ajuste de converso Receita de vendas realizadas durante o perodo Resultado do perodo antes das receitas e despesas financeiras R$ 20.000,00 R$ 30.000,00 R$ 240.000,00 R$ 270.000,00

R$ 170.000,00 R$ 800.000,00 R$ 230.000,00

Na Demonstrao do Resultado Abrangente, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor do Resultado Abrangente igual a: a) R$90.000,00. b) R$100.000,00. c) R$110.000,00. d) R$130.000,00. 5. Em 2.10.2011, uma sociedade empresria adquiriu uma mercadoria para revenda. Os dados da transao so os seguintes: Preo de compra antes do abatimento ICMS s/ compra recupervel Abatimentos Gasto com transporte da mercadoria ICMS s/ Frete recupervel Em 15.11.2011, a empresa vendeu 50% do estoque. Em 31.12.2011, a empresa apurou que o preo estimado de venda no curso normal dos negcios, deduzido dos custos estimados para sua concluso e dos gastos estimados necessrios para se concretizar a venda para esta mercadoria, de R$8.000,00. Considerando que a empresa no possui estoque inicial, o valor do estoque em 31.12.2011 a ser apresentado no Balano Patrimonial nesta data de: a) R$8.000,00. b) R$8.800,00. c) R$9.130,00. d) R$9.630,00. R$21.000,00 R$3.400,00 R$1.000,00 R$2.000,00 R$340,00

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6. Uma sociedade empresria prestou servio a outra pessoa jurdica, no valor de R$100.000,00, com incidncia de imposto de renda na fonte alquota de 1,5%, recupervel, faturado para trinta dias. Acerca do lanamento contbil na empresa que prestou o servio, assinale a opo CORRETA. a) Dbito: Dbito: Crdito: Dbito: Dbito: Crdito: Dbito: Dbito: Crdito: Dbito: Dbito: Crdito: Caixa IRRF a Recuperar Receita com Servios Caixa Despesas Tributrias Receita com Servios Clientes Despesas Tributrias Receita com Servios Clientes IRRF a Recuperar Receita com Servios R$98.500,00 R$1.500,00 R$100.000,00 R$98.500,00 R$1.500,00 R$100.000,00 R$98.500,00 R$1.500,00 R$100.000,00 R$98.500,00 R$1.500,00 R$100.000,00

b)

c)

d)

7. Uma sociedade empresria realizou uma venda a prazo no valor de R$110.250,00, para recebimento em uma nica parcela, aps o prazo de dois anos. Observando o que dispe a NBC TG 12 Ajuste a Valor Presente, foi registrado um ajuste a valor presente desta operao, considerando-se uma taxa de juros composta de 5% a.a. O montante do ajuste a valor presente da operao, na data de seu registro inicial, de: a) R$10.022,73. b) R$10.250,00. c) R$11.025,00. d) R$11.300,63. 8. Uma sociedade empresria adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00. Neste valor esto includos impostos recuperveis no valor de R$600,00. No mesmo perodo, a totalidade das mercadorias adquiridas foi vendida por R$8.000,00. Sobre o valor da venda, incidiram impostos no montante de R$1.732,00, embutidos no preo de venda. A comisso devida aos vendedores, no valor de R$80,00, tambm foi registrada no perodo. Na Demonstrao do Resultado do Perodo, o Lucro Bruto igual a: a) R$1.788,00. b) R$1.868,00. c) R$3.600,00. d) R$6.268,00.

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9. Uma sociedade empresria apresentou o Balano Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma coluna de variao, e tambm a Demonstrao do Resultado do perodo encerrado em 31.12.2011:

Balano PatrimonialATIVO CIRCULANTE Caixa Duplicatas a Receber Estoques ATIVO NO CIRCULANTE Imobilizado (-) Depreciao Acumulada TOTAL DO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar PATRIMNIO LQUIDO Capital Reservas de Lucros TOTAL PASSIVO + PL 31.12.2011 R$322.000,00 R$57.500,00 R$195.500,00 R$69.000,00 R$115.000,00 R$126.500,00 (R$11.500,00) R$437.000,00 R$184.000,00 R$142.600,00 R$41.400,00 R$253.000,00 R$184.000,00 R$69.000,00 R$437.000,00 31.12.2010 R$230.000,00 R$23.000,00 R$161.000,00 R$46.000,00 R$230.000,00 R$46.000,00 R$46.000,00 R$184.000,00 R$184.000,00 R$230.000,00 Variao R$92.000,00 R$34.500,00 R$34.500,00 R$23.000,00 R$115.000,00 R$126.500,00 (R$11.500,00) R$207.000,00 R$138.000,00 R$96.600,00 R$41.400,00 R$69.000,00 R$69.000,00 R$207.000,00

Demonstrao do Resultado Vendas Lquidas Custo da Mercadoria Vendida Resultado Bruto Despesas com Vendas Despesas com Pessoal Despesas com Depreciao Resultado antes dos tributos sobre o Lucro Tributos sobre o Lucro Resultado Lquido do Perodo

R$391.000,00 (R$207.000,00) R$184.000,00 (R$4.600,00) (R$57.500,00) (R$ 11.500,00) R$ 110.400,00 (R$ 41.400,00) R$ 69.000,00

Na Demonstrao dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, as atividades operacionais geraram caixa no valor de:

a) R$59.800,00. b) R$82.800,00. c) R$138.000,00. d) R$161.000,00.

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10. Uma sociedade empresria, cujo Patrimnio Lquido no incio do perodo somava R$100.000,00, apresentou, no ano de 2011, as seguintes mutaes em seu Patrimnio Lquido: Lucro Lquido do Perodo Destinao do lucro para reservas Destinao do lucro para dividendos obrigatrios Aquisio de aes da prpria companhia Integralizao de Capital em dinheiro Incorporao de Reservas ao Capital Em 31.12.2011, o saldo do Patrimnio Lquido ser: a) R$108.000,00. b) R$118.000,00. c) R$122.000,00. d) R$124.000,00. 11. Na Demonstrao do Valor Adicionado, a despesa com aluguel, a energia eltrica consumida no perodo e o resultado positivo da equivalncia patrimonial so evidenciados, respectivamente, como: a) insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remunerao do capital prprio. b) insumos adquiridos de terceiros; remunerao do capital de terceiros e valor adicionado recebido em transferncia. c) remunerao do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em transferncia. d) remunerao do capital de terceiros; remunerao do capital de terceiros e remunerao do capital prprio. 12. A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por R$1.000.000,00 pagos em dinheiro. Na data da aquisio, o valor lquido dos ativos identificveis adquiridos e dos passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de acordo com a NBC TG 15 Combinaes de Negcios, somava R$1.200.000,00. Na mesma data, o saldo contbil do Patrimnio Lquido da Sociedade Investida B era de R$800.000,00. Como resultado desta combinao de negcios, a Sociedade Investidora A dever registrar: a) um gio por expectativa de rentabilidade futura goodwill de R$200.000,00, em conta do Ativo No Circulante. b) uma compra vantajosa de R$200.000,00 em conta do Ativo No Circulante. c) um gio por expectativa de rentabilidade futura goodwill de R$200.000,00, no resultado do perodo. d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do perodo. R$20.000,00 R$15.000,00 R$5.000,00 R$2.000,00 R$9.000,00 R$4.000,00

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13. Relacione os subsistemas de informaes da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico descritas na primeira coluna com os seus objetivos na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

(1)

Oramentrio

( )

(2)

Patrimonial

( )

(3)

Custos

( )

(4)

Compensao

( )

Registrar, processar e evidenciar os atos e os fatos relacionados ao planejamento e execuo oramentria. Registrar, processar e evidenciar os atos de gesto cujos efeitos possam produzir modificaes no patrimnio da entidade do setor pblico, bem como aqueles com funes especficas de controle. Registrar, processar e evidenciar os custos dos bens e servios, produzidos e ofertados sociedade pela entidade pblica. Registrar, processar e evidenciar os fatos financeiros e no financeiros relacionados com as variaes qualitativas e quantitativas do patrimnio pblico.

A sequncia CORRETA :

a) 2, 4, 3, 1. b) 2, 3, 4, 1. c) 1, 4, 3, 2. d) 1, 2, 3, 4.

14. Em relao Demonstrao do Resultado Econmico, assinale a opo INCORRETA.

a) A demonstrao deve ser elaborada de forma independente do sistema de custos. b) A demonstrao evidencia o resultado econmico de aes na contabilidade do setor pblico. c) A receita econmica o valor apurado a partir de benefcios gerados sociedade pela ao pblica, obtido por meio da multiplicao da quantidade de servios prestados, bens ou produtos fornecidos, pelo custo de oportunidade. d) O custo de oportunidade o valor que seria desembolsado na alternativa desprezada de menor valor entre aquelas consideradas possveis para a execuo da ao pblica.

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15. Uma entidade pblica pretende adquirir um veculo e quer analisar qual o efeito da depreciao, usando o mtodo das cotas constantes e o mtodo da soma dos dgitos. O valor bruto contbil R$52.000,00; foi determinado o valor residual de R$12.000,00 e valor deprecivel de R$40.000,00. A vida til do bem de 5 anos, conforme a poltica da entidade. A taxa de depreciao ser calculada anualmente para efeito de deciso.

Assim, mantidas as demais premissas, os valores lquidos contbeis, no uso do clculo da depreciao pelo mtodo das cotas constantes e pelo mtodo da soma dos dgitos, respectivamente, ao final do quarto ano, so:

a) R$10.400,00 e R$3.466,67. b) R$20.000,00 e R$14.666,67. c) R$20.800,00 e R$10.400,00. d) R$28.000,00 e R$20.000,00.

16. De acordo com a NBC TSP 16.1 e a NBC TSP 16.5, as entidades do setor pblico devem manter procedimentos uniformes de registros contbeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrnico, em rigorosa ordem cronolgica, como suporte s informaes.

As caractersticas do registro e da informao contbil apresentadas abaixo so verdadeiras, EXCETO:

a) Fidedignidade onde os registros contbeis realizados e as informaes apresentadas devem representar fielmente o fenmeno contbil que lhes deu origem. b) Imparcialidade onde os registros contbeis devem ser realizados e as informaes devem ser apresentadas de modo a privilegiar interesses especficos e particulares de agentes e/ou entidades. c) Integridade onde os registros contbeis e as informaes apresentadas devem reconhecer os fenmenos patrimoniais em sua totalidade, no podendo ser omitidas quaisquer partes do fato gerador. d) Verificabilidade onde os registros contbeis realizados e as informaes apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades.

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17. De acordo com a Terminologia de Custos, julgue os itens abaixo, como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as atividades operacionais. II. Margem de Segurana Operacional corresponde quantidade de produtos ou receitas que uma empresa opera abaixo do ponto de equilbrio. III. Produo em Srie um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido formal do cliente. Os produtos no so padronizados, sendo produzidos de acordo com as caractersticas pedidas pelos clientes. IV. Rateio de Custo a alocao dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critrio de rateio previamente definido. V. Sistema de Acumulao de Custos por Processo o sistema de acumulao de custos utilizados pelas empresas que trabalham em produo em srie. Consiste em acumular os custos em uma conta representativa de um centro de custos e dividi-los pela produo equivalente para obter o custo de uma unidade de produto. A sequncia CORRETA : a) V, F, F, V, V. b) V, F, F, V, F. c) F, F, F, V, V. d) F, V, V, V, F. 18. Uma indstria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informaes do ms de fevereiro de 2012:Produtos A B C Quantidade produzida 1.200 unids. 750 unids. 5.200 unids. Quantidade vendida 1.100 unids 500 unids. 5.200 unids. Custo Varivel Total R$20.160,00 R$33.000,00 R$33.280,00 Preo de Venda Unitrio R$40,00 R$70,00 R$13,00

A empresa adota o Custeio por Absoro. Os Custos Fixos Totais so de R$21.610,00 e foram rateados aos produtos com base nos custos variveis totais. As Despesas Variveis representam 5% do preo de vendas. As Despesas Fixas representam R$6.300,00. A Margem de Contribuio Total dos produtos A, B e C so, respectivamente:

a) R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00. b) R$25.440,00; R$16.875,00; e R$30.940,00. c) R$25.520,00; R$13.000,00; e R$34.320,00. d) R$27.840,00; R$19.500,00; e R$34.320,00.

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19. Uma indstria apresenta o custo padro necessrio para comprar, cortar e beneficiar uma tora de madeira.

Custos com materiais R$125.000,00. Custos de transformao R$55.000,00.

Do processo inicial, sairo dois produtos, partindo desses custos conjuntos: chapas de madeira e vigas de madeira. Os valores de venda estimados desses dois produtos so os seguintes:

Chapas R$252.000,00. Vigas R$378.000,00.

Os custos adicionais para venda das chapas so estimados em R$50.000,00 e para venda das vigas em R$112.000,00.

Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e considerando os custos conjuntos das chapas de madeira e das vigas de madeira, as margens lquidas em percentual de cada produto so, respectivamente:

a) 40,00% e 60,00%. b) 51,59% e 41,80%. c) 71,43% e 71,43%. d) 72,22% e 58,52%. 20. Em fevereiro de 2012, o estoque inicial de uma determinada matria-prima numa indstria era de R$82.500,00. Durante o ms, foram adquiridos R$1.950.000,00 desta matria-prima. No final do ms, o estoque era de R$340.000,00. Nessa operao, foram desconsideradas as operaes com impostos.

O custo da matria-prima consumida nesse perodo de:

a) R$1.527.500,00. b) R$1.692.500,00. c) R$2.207.500,00 d) R$2.372.500,00.

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21. Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA. (1) Custo Fixo ( ) custo de natureza mais genrica, no sendo possvel identificar imediatamente como parte do custo de determinado produto. Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nvel de autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo. Um custo que, em determinado perodo e volume de produo, no se altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitrios com o aumento do volume de produo. custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo custo. Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporo direta das variaes da atividade total ou do volume de produo relacionado.

(2)

Custo Varivel

( )

(3)

Custo Direto

( )

(4)

Custo Indireto

( )

(5)

Custo Controlvel

( )

A sequncia CORRETA : a) 4, 5, 1, 3, 2. b) 1, 5, 4, 3, 2. c) 1, 3, 4, 5, 2. d) 4, 3, 1, 5, 2.

22. Uma sociedade empresria produz um produto com preo de venda de R$10,00 por unidade. Os custos variveis so R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00 por ano, dos quais R$4.000,00 so relativos depreciao. O Patrimnio Lquido da empresa de R$50.000,00 e a sua taxa mnima de atratividade de 10% ao ano. O ponto de equilbrio contbil, econmico e financeiro so, respectivamente: a) b) c) d) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano. 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano. 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano. 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

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23. Uma sociedade empresria apresentou o seguinte Balano Patrimonial de 2011 e 2010:

31.12.2011 ATIVO Ativo Circulante Caixa Duplicatas a Receber Estoques Ativo No Circulante Investimentos Imobilizado Total

31.12.2010 PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores Emprstimos

31.12.2011

31.12.2010

R$12.500,00 R$2.500,00 R$4.800,00 R$5.200,00 R$25.000,00 R$5.000,00 R$20.000,00 R$37.500,00

R$12.300,00 R$1.200,00 R$9.300,00 R$1.800,00 R$24.000,00 R$7.000,00 R$17.000,00 R$36.300,00

R$7.500,00 R$1.500,00 R$6.000,00

R$9.000,00 R$4.000,00 R$5.000,00

Patrimnio Lquido Capital Reservas de Lucros Total

R$30.000,00 R$25.000,00 R$5.000,00 R$37.500,00

R$27.300,00 R$25.000,00 R$2.300,00 R$36.300,00

Em relao evoluo dos ndices de Liquidez, para o perodo considerado, assinale a opo CORRETA.

a) Os ndices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram superiores aos apurados em 2010. b) Os ndices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram inferiores aos apurados em 2010. c) Os ndices de liquidez imediata e liquidez corrente foram piores em relao ao ano anterior, mas o ndice de liquidez seca apresentou uma melhora. d) Os ndices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relao ao ano anterior, mas o ndice de liquidez seca apresentou uma piora.

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24. Uma empresa industrial estabeleceu os seguintes padres de custos diretos por unidade: PREO QUANTIDADE Matria-Prima 0,5 kg R$4,00 por kg Mo de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora

Em determinado perodo, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais: QUANTIDADE PREO Matria Prima 6.500 kg R$4,20 por kg Mo de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora Em relao aos custos apurados no perodo e variaes do custo real em comparao ao custo padro, assinale a opo INCORRETA.

a) A variao no custo da matria-prima foi de R$0,73 favorvel. b) A variao no custo de mo de obra devido unicamente variao no preo. c) O custo padro de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matriaprima e R$2,50 de custo com mo de obra. d) O custo real superou o custo padro em R$1,23, e a diferena devida s variaes no custo da matria-prima e no custo da mo de obra. 25. Uma sociedade empresria apresentou os seguintes indicadores nos ltimos trs exerccios: Indicador 2009 2010 2011 Quociente de Endividamento 1,0 2,0 3,0 Rentabilidade sobre o Patrimnio Lquido 18% 21% 24% Rentabilidade sobre o Ativo 15% 15% 15% Margem Lquida 10% 6% 5% A partir da anlise dos indicadores, CORRETO afirmar que:

a) a elevao do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada aos proprietrios. b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem lquida, porque a empresa tem aumentado o giro do ativo. c) do ponto de vista dos proprietrios, a empresa est a cada dia menos lucrativa e menos arriscada. d) o custo mdio do capital de terceiros inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade do Patrimnio Lquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

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26. De acordo com a NBC TA 315 Identificao e Avaliao dos Riscos de Distoro Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente, o auditor deve aplicar procedimentos de avaliao de riscos para fornecer uma base para a identificao e avaliao de riscos de distoro relevante nas demonstraes contbeis e nas afirmaes. No processo de avaliao dos riscos, o auditor deve seguir os seguintes procedimentos, EXCETO: a) realizar procedimentos analticos para identificar aspectos da entidade que o auditor no tinha conhecimento de forma a auxiliar na avaliao de riscos de erros relevantes para fornecer uma base para planejar e implementar respostas para esses riscos. b) obter informaes por meio da execuo de procedimentos de avaliao de riscos e atividades relacionadas como uma forma de obteno de evidncia de auditoria para sustentar avaliaes dos riscos de distoro relevante. c) fazer de forma obrigatria indagaes administrao e a outros na entidade, executar procedimentos analticos e ainda realizar observaes e inspeo para cada aspecto do entendimento de forma obteno de base segura para avaliao dos riscos. d) buscar o entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade de forma contnua e dinmica, primordial para que o auditor planeje a auditoria e exera o julgamento profissional ao longo da auditoria.

27. Durante um trabalho de auditoria foram detectadas as seguintes informaes sobre a concesso de uma linha de nibus:

Valor de custo de R$70.000,00 em 31.12.2010. Amortizao acumulada de R$10.500,00 em 31.12.2010. Aplicao da NBC TG 01 acusou um valor recupervel de R$52.500,00, com base no fluxo de caixa descontado (valor de uso) desse direito.

A posio do auditor independente em relao a esse ativo intangvel de:

a) Recomendar que a empresa reconhea uma perda de R$10.500,00 para reduo ao valor recupervel do ativo. b) Recomendar que a empresa reconhea uma perda de R$17.500,00 para reduo ao valor recupervel do ativo. c) Recomendar que a empresa reconhea uma perda de R$3.500,00 para reduo ao valor recupervel do ativo. d) Recomendar que a empresa reconhea uma perda de R$7.000,00 para reduo ao valor recupervel do ativo.

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28. O relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes contbeis de uma sociedade annima, em 31.12.2011, foi apresentado com a seguinte redao:

RELATRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAES CONTBEIS Examinamos as demonstraes contbeis da Companhia A, que compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstraes do resultado, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa para o exerccio findo naquela data, assim como o resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas. A Administrao da Companhia responsvel pela elaborao e adequada apresentao dessas demonstraes contbeis de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir a elaborao de demonstraes contbeis livres de distoro relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes contbeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis esto livres de distoro relevante. Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia a respeito dos valores e divulgaes apresentados nas demonstraes contbeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante das demonstraes contbeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes contbeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas, no, para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao da apresentao das demonstraes contbeis tomadas em conjunto. Chamamos ateno para a Nota X s demonstraes contbeis, que descreve a incerteza relacionada com o resultado da ao judicial movida contra a Companhia pela Empresa Z. Nossa opinio no contm ressalva relacionada a esse assunto. O relatrio de auditoria acima um relatrio: a) com absteno de opinio. b) que inclui pargrafo de nfase. c) que inclui pargrafo de outros assuntos. d) com ressalva em relao a uma nota explicativa.

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29. Conforme a NBC TA 200, que trata dos Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, so objetivos gerais do auditor obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distores relevantes e apresentar o relatrio sobre as demonstraes contbeis, comunicando-se como exigido pelas NBC TAs. Entretanto, quando no for possvel obter segurana razovel e a opinio com ressalva no relatrio do auditor for insuficiente para atender aos usurios previstos das demonstraes contbeis, as NBC TAs requerem que o auditor:

a) reformule os objetivos do trabalho. b) ajuste a estratgia de auditoria e modifique sua opinio. c) abstenha de emitir sua opinio ou renuncie ao trabalho. d) ajuste a estratgia de auditoria e no modifique sua opinio.

30. Relacione os tipos de opinio modificada, a ser expressa pelo auditor independente, constantes da primeira coluna, com as circunstncias descritas na segunda coluna:

(1)

Opinio com ( ) ressalva

(2)

Opinio adversa

( )

(3)

Absteno de ( ) opinio

No conseguindo obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinio, o auditor concluiu que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes e generalizadas. Tendo obtido evidncia de auditoria apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes, mas no generalizadas nas demonstraes contbeis. Tendo obtido evidncia de auditoria apropriada e suficiente, o auditor concluiu que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes e generalizadas para as demonstraes contbeis.

A sequncia CORRETA :

a) 3, 2, 1. b) 2, 3, 1. c) 3, 1, 2. d) 2, 1, 3.

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31. De acordo com NBC TP 01 Percia Contbil, o planejamento deve ser elaborado com base nos quesitos e/ou no objeto da percia. Em relao aos objetivos do planejamento da pericia, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

(

)

(

)

( ( (

) ) )

Conhecer o objeto da percia, a fim de permitir a adoo de procedimentos que conduzam revelao da verdade, a qual subsidiar o juzo, o rbitro ou o interessado a tomar a deciso a respeito da lide. Definir a natureza, a oportunidade e a extenso dos exames a serem realizados, em consonncia com o objeto da percia, os termos constantes da nomeao, dos quesitos ou da proposta de honorrios oferecida pelo Perito. Estabelecer condies para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido. Identificar a legislao aplicvel ao objeto da percia. Identificar fatos que possam vir a ser importantes para a soluo da demanda de forma que no passem despercebidos ou no recebam a ateno necessria.

A sequncia CORRETA :

a) V, V, V, V, V. b) F, F, F, F, V. c) F, V, V, F, F. d) V, F, F, F, F.

32. O laudo pericial contbil e o parecer pericial contbil, de acordo com a NBC TP 01 Percia Contbil, devem conter em sua estrutura os seguintes itens, EXCETO:

a) Concluso, anexos, apndices, assinatura do perito com sua categoria profissional e registro em Conselho Regional de Contabilidade. b) Concluso, anexos, assinatura do advogado com seu parecer sobre a percia e ajuste de parecer favorvel s partes na Justia. c) Identificao das diligncias realizadas, transcrio e resposta aos quesitos para o laudo pericial contbil. d) Identificao do processo e das partes, sntese do objeto da percia e metodologia adotada para os trabalhos periciais.

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33. O perito-contador deve declarar-se suspeito quando, aps, nomeado, contratado ou escolhido, verificar a ocorrncia de situaes que venham suscitar suspeio em funo da sua imparcialidade ou independncia e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relao deciso. Assinale a opo que apresenta uma situao que NO configura um caso de suspeio: a) a filha de uma das partes tem uma dvida em atraso com o perito-contador. b) o perito-contador herdeiro presuntivo da esposa de uma das partes. c) o perito-contador no especialista na matria em litgio. d) um dos litigantes amigo ntimo do perito-contador. 34. Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda ao conceito de Ativo, caracterstica essencial a: a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeiros para a aquisio. b) existncia de documento que comprove o direito de propriedade da entidade. c) existncia de substncia fsica, material e corprea, avaliada com base em documentao hbil. d) expectativa de gerao de benefcios econmicos futuros para a entidade. 35. Aproveitando o desconto fornecido para pagamento antecipado do imposto em cota nica, uma sociedade empresria efetuou, em janeiro de 2012, o pagamento do Imposto sobre Veculos Automotores IPVA incidente sobre os veculos de sua propriedade e relativo ao ano de 2012. Os veculos so utilizados para entregas das mercadorias vendidas aos clientes. O registro do imposto pago foi efetuado a dbito de conta de despesa a parcela relativa ao ms de janeiro, e a dbito de conta de ativo o montante relativo aos demais meses. De acordo com a Resoluo CFC n. 750/93, o princpio que justifica o registro descrito de apenas uma parcela do valor pago em conta de despesa o Princpio da: a) Competncia. b) Objetividade. c) Prudncia. d) Tempestividade. 36. Um profissional, ao elaborar a escriturao contbil de uma empresa enquadrada e registrada no Simples Nacional, deve: a) deve deixar de elaborar a escriturao contbil uma vez que a empresa est dispensada diante do enquadramento tributrio. b) deve observar o princpio da competncia. c) deve observar o regime de caixa ou competncia de acordo com o que for mais vantajoso para a empresa. d) deve observar o regime de caixa. 24

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37. A NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis estabelece os conceitos que fundamentam a preparao e a apresentao de demonstraes contbeis destinadas a usurios externos. Portanto, NO finalidade dessa NBC TG: a) apoiar os usurios das demonstraes contbeis na interpretao de informaes nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas. b) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinio sobre a conformidade das demonstraes contbeis com as normas. c) dar suporte aos responsveis pela elaborao das demonstraes contbeis na aplicao das normas e no tratamento de assuntos que ainda no tiverem sido objeto de normas. d) definir normas ou procedimentos para qualquer questo particular sobre aspectos de mensurao, divulgao ou de publicidade. 38. Uma sociedade empresria recebeu uma subveno governamental, destinada a compensar as despesas com contratao, treinamento e manuteno de uma quantidade mnima de empregados durante os trs primeiros anos de funcionamento. O recebimento da subveno se deu mediante depsito em conta corrente de livre movimentao, no momento da assinatura do protocolo com o governo do estado. De acordo com a NBC TG 07 Subveno e Assistncia Governamentais, o valor recebido pela sociedade empresria dever ser: a) reconhecido imediatamente no Patrimnio Lquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais. b) reconhecido imediatamente no resultado do perodo e, uma vez apurado o resultado, registrado na conta Reserva de Incentivos Fiscais. c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do perodo e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemtica. d) registrado no patrimnio lquido e reconhecido como receita ao final do perodo em que devero ocorrer as despesas que pretende compensar, e em base sistemtica. 39. Admita-se a hiptese de que o Governo federal publicou, em 11.11.2011 um Decreto alterando o Imposto sobre Produtos Industrializados IPI de um determinado produto. Considerando o princpio da anterioridade, insculpido no Art.150 da Constituio Federal, pode-se afirmar que o: a) IPI no poder ser cobrado em 1.1.2012 por infringir o princpio da anterioridade nonagesimal. b) IPI poder ser cobrado a partir 1.1.2012, haja vista que o Decreto foi publicado no ano anterior. c) IPI, o Imposto sobre Operaes Financeiras e o Imposto sobre Importaes no se submetem ao princpio da anterioridade. d) princpio da anterioridade nonagesimal se aplica somente s contribuies sociais previstas no Art. 195 da Constituio Federal.

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40. O aviso prvio de que trata o Captulo VI do Ttulo IV da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943 e alteraes posteriores, poder perfazer um total de at: a) trinta dias. b) quarenta e cindo dias. c) sessenta dias. d) noventa dias. 41. vedado empresa demitir o empregado sindicalizado a partir do: a) dia da divulgao do resultado final da eleio para representao sindical, salvo em caso de falta grave nos termos da lei. b) dia da eleio ao cargo de direo ou representao, salvo em caso de falta grave nos termos da lei. c) dia em que toma posse no sindicato da classe, salvo em caso de falta grave nos termos da lei. d) registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical, salvo em caso de falta grave nos termos da lei.

42. Conforme o Cdigo de tica Profissional do Contador, aprovado pela Resoluo CFC no 803/96 e alteraes posteriores, no que se refere ao desempenho das funes do profissional da Contabilidade, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida assinale a opo CORRETA.

I. vedado ao profissional da Contabilidade no revelar negociao confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transao que, comprovadamente, tenha tido conhecimento. II. vedado ao profissional da Contabilidade emitir referncia que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicao em que haja meno a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles. III. vedado ao profissional da Contabilidade iludir ou tentar iludir a boa-f de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informaes ou elaborando peas contbeis inidneas. IV. vedado ao profissional da Contabilidade no cumprir, no prazo estabelecido, determinao dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado. A sequncia CORRETA : a) F, V, V, V. b) V, F, F, F. c) F, V, F, V. d) V, F, V, F.

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43. Um contador foi condenado com a penalidade de Censura Pblica, dentro do devido processo legal instaurado no Conselho Regional de Contabilidade CRC.

Diante desse, fato CORRETO afirmar que o CRC:

a) poder recorrer ex officio ao Tribunal Superior de tica e Disciplina. b) dever recorrer ex officio ao Tribunal Superior de tica e Disciplina. c) poder, a pedido do interessado, julgar o caso em Segunda Instncia. d) dever aguardar manifestao do interessado para recorrer ex officio.

44. Com relao aos deveres dos profissionais da Contabilidade, de acordo com o Cdigo de tica Profissional do Contador, aprovado pela Resoluo CFC n. 803/96, e alteraes posteriores, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

I.

dever do profissional da Contabilidade comunicar ao CRC a mudana de seu domiclio ou endereo e da organizao contbil de sua responsabilidade, bem como a ocorrncia de outros fatos necessrios ao controle e fiscalizao profissional. Se substitudo em suas funes, dever do profissional da Contabilidade informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilit-lo para o bom desempenho das funes a serem exercidas. So deveres do profissional da Contabilidade, entre outros, cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e auxiliar a fiscalizao do exerccio profissional.

II.

III.

Esto CORRETOS os itens:

a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I, e III, apenas. d) II e III, apenas.

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45. De acordo com a NBC TG 25 Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, quando a proviso a ser mensurada envolve uma grande populao de itens, a obrigao pode ser estimada utilizando o mtodo estatstico de estimativa denominado valor esperado. Uma sociedade empresria vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes esto cobertos pelo custo da reparao de qualquer defeito de fabricao que se tornar evidente, dentro dos primeiros seis meses, aps a compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade ir incorrer em custos de reparao de R$1.000.000,00. Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade ir incorrer em custos de reparao de R$4.000.000,00. A experincia passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, para o prximo ano, 75% dos bens vendidos no tero defeito, 20% dos bens vendidos tero defeitos menores e 5% dos bens vendidos tero defeitos maiores. O valor da proviso a ser constituda utilizando o Mtodo Estatstico de Estimativa pelo Valor Esperado de: a) R$400.000,00. b) R$1.250.000,00. c) R$1.600.000,00. d) R$5.000.000,00.

46. Uma sociedade empresria possui na sua carteira de duplicatas a receber um total de R$800.000,00 vencveis em 3 meses. A empresa resolve realizar uma operao de desconto em uma instituio financeira contratada, com uma taxa de desconto racional de 2% ao ms. Na data da operao, a sociedade dever classificar no Passivo o valor do desconto racional ou desconto por dentro como Encargo Financeiro a Transcorrer. O valor do desconto : a) R$45.283,02. b) R$46.142,14. c) R$753.857,86. d) R$754.716,98.

47. Uma sociedade empresria obteve, em 1.9.2011, um emprstimo de R$120.000,00, com juros simples de 12% a.a. Os juros sero pagos semestralmente. O valor registrado em despesa financeira at 31.12.2011 de: a) R$4.800,00. b) R$4.872,48. c) R$7.200,00. d) R$7.382,42.

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Ampersand, Rebolo & CiaFernando Sabino

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

Joo Pdua me telefona com uma pergunta desconcertante: Voc sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrrio, significando E no nome das companhias? Significando o qu? Assim so as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que razo social de firma ou companhia. Isso mesmo, esta letrinha &, significando a conjuno E. Pois fique sabendo que tem nome sim insistiu ele: Me admira que voc no saiba. Chama-se AMPURSAND. O qu? Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa no, Joo! Voc no vai querer que eu acredite nisso. Em que lngua essa palavra? Ah, voc tambm j est querendo saber demais. No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionrios e enciclopdias. Nenhum dos que disponho registra essa horrenda palavra, para designar um sinal to bonitinho: &. Corresponde na mquina de escrever parte de cima da tecla 7. Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai: &&&&&&&&&&&&&. Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designao menos esquisita, agradeo se me informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao Joo Pdua o ampursand que ele despejou no meu ouvido. [...] O leitor gosta mesmo de brincar. Posso abordar os assuntos mais srios, do mais alto interesse da Nao, no acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand (e no ampursand, como me ensinou o Joo Pdua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestaes, vindas de toda parte.(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)

48. Com base no texto, INCORRETO afirmar que: a) A tentativa de correlacionar a denominao e o sinal & acabou por trazer tona recordaes da infncia. b) Na crnica de Fernando Sabino, o tema do texto a discordncia dos amigos quanto ao nome do sinal &. c) O nome do sinal & ampersand no palavra da lngua portuguesa; por isso, grafado com itlico. d) O sinal & empregado em denominaes comerciais com valor semntico aditivo.

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49. Considerando que o texto contm exemplos da linguagem informal, julgue os itens a seguir. I. colocao do pronome tono em relao ao verbo (Chama-se, na linha 10, se me informar, na linha 23, ou como me ensinou o Joo Pdua, na linha 28) II. ocorrncia de palavras no diminutivo (sinalzinho, na linha 2, bonitinho, na linha 18, e correntinhas, na linha 19) III. uso de expresses da fala (em tudo que razo social de firma ou companhia., na linha 7, e Essa no, Joo!, nas linhas 12-13) IV. o emprego de palavras como desconcertante, na linha 1, e avalanche, na linha 29. O item VERDADEIRO : a) I e II so evidncias de informalidade. b) I e III so evidncias de informalidade. c) II e III so evidncias de informalidade. d) II e IV so evidncias de informalidade.

50. Quanto ao emprego dos sinais de pontuao no texto, identifique o item VERDADEIRO, de acordo com a norma culta da lngua portuguesa. a) O uso da vrgula, em Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao Joo Pdua o ampursand que ele despejou no meu ouvido. (linhas 23 a 25) obrigatrio. b) O emprego de parnteses, em (e no ampursand, como me ensinou o Joo Pdua), na linha 28, isola enunciado com sentido aditivo, combinando as conjunes e e no. c) No quinto pargrafo, o enunciado entre travesses duplos ( insistiu ele: ) corresponde fala de Joo Pdua. d) Cinco das oito formas verbais no gerndio so precedidas de vrgula.

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RASCUNHO DO GABARITOESTA PGINA PODER SER DESTACADAA .01. .02. .03. .04. .05. .06. .07. .08. .09. .10. .11. .12. .13. .14. .15. .16. .17. .18. .19. .20. .21. .22. .23. .24. 25. A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D B C D .26. .27. .28. .29. .30. .31. .32. .33. .34. .35. .36. .37. .38. .39. .40. .41. .42. .43. .44. .45. .46. .47. .48. .49. .50. A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D A B C D

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