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APROVA BRASIL
O Direito de AprenderBoas prticas em escolas pblicas avaliadas pela Prova Brasil
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Expediente
MEC
Ministro de Estado da EducaoFernando Haddad
Secretrio ExecutivoJos Henrique Paim Fernandes
Secretrio de Educao BsicaFrancisco das Chagas Fernandes
Presidente do InepReynaldo Fernandes
UNICEF
RepresentanteMarie-Pierre Poirier
Ocial Snior de ProgramasManuel Rojas Buvinich
Ocial de Relaes InstitucionaisMrio Volpi
Consultora Especial de EducaoMaria de Salete Silva
Ocial Assistente de Monitoramento e AvaliaoLcio Fittipaldi Gonalves
Assistente do ProjetoAdriana Negry do Egito
TextoRachel MelloFlvia Ribas
RevisoLetcia Sobreira
Projeto Grco e DiagramaoVirgnia SoaresRaquel Assuno
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ndice 46
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23
5864
9598
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1. Apresentao
2. Metodologia e pesquisa
3. As escolas pesquisadas
4. Retrato das escolas
5. O bom desempenho das crianas
na percepo dos atores da escola6. As 5 dimenses do aprender
As prticas pedaggicas
A importncia do professor
A gesto democrtica e a participao da comunidade escolar
A participao dos alunos
As parcerias externas
7. Outros achados deste estudo8. Consideraes nais
9. Anexos
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Aprova Brasil, o direito de aprender4
Apresentao A cada dia, meninas e meninos saem de casa para a escola com diferentesobjetivos e motivaes, mas com uma expectativa comum, aprender.
O estudo Aprova Brasil, o direito de aprender procurou identicar, em
33 escolas do Pas, as boas prticas que ajudam as crianas a realizar esse
sonho.O estudo foi desenvolvido a partir dos resultados da Prova Brasil, um
gigantesco esforo de avaliao conduzido pelo Instituto Nacional de Estu-
dos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministrio da Educao, que avaliou
a aprendizagem das crianas da 4 srie e dos adolescentes da 8 srie em
mais de 40 mil escolas pblicas em todo o Brasil.
Cada uma dessas 33 escolas foi visitada e centenas de pessoas foram
ouvidas, entre elas, diretores, professores, funcionrios, pais e alunos.As crianas que freqentam essas escolas so lhas de famlias de baixa
renda, vivem em municpios pobres ou de difcil acesso, ou em comunida-
des especialmente vulnerveis. As condies desses meninos e meninas
poderiam conspirar para que eles no tivessem bons rendimentos em seus
estudos. Mas as relaes humanas, a criatividade, a participao, o respeito s
condies e saberes de cada um, as prticas pedaggicas e a interao coma comunidade fazem a diferena. As crianas e os adolescentes aprendem e,
assim, a escola demonstra toda sua fora de transformar para melhor a vida
desses meninos e meninas.
Nessas escolas, situadas em uma comunidade ribeirinha do Amazonas,
no centro do Rio de Janeiro, na periferia de Teresina, no pantanal sul-mato-
grossense ou num bairro pobre de uma pequena cidade do Rio Grande do
Sul, professores e alunos esto sintonizados em objetivos comuns. Cada umacredita na capacidade do outro.
A Escola que Transforma VidasPor Marie-Pierre Poirier e Fernando Haddad
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Aprova Brasil, o direito de aprender 5
Os professores dessas escolas tm formao de nvel superior, mas
esto sempre em busca de capacitao, ousam agregar novas prticas
ao cotidiano das aulas, gostam dos alunos, reconhecem os esforos e a
inteligncia das crianas e adolescentes e acreditam na capacidade das
meninas e dos meninos.
Por sua vez, os alunos gostam da escola e vem nos professores
pessoas dispostas a ajud-los a enfrentar desaos, reconhecem suas
responsabilidades e apreciam o carinho com que so tratados.
Usa-se a inventividade para proporcionar aprendizagem com alegria
e emoo. Pode-se usar um bolo repartido com a escola e a comuni-dade para que as crianas aprendam fraes, pode-se organizar uma
olimpada de matemtica, um campeonato de xadrez, um concurso
de poesia para aar a lngua portuguesa, um jornal mural para que os
adolescentes desenvolvam sua expresso escrita, uma gincana para
conhecer a comunidade, uma horta para explorar a cincia. Tudo isso
d resultados.
No h dvidas de que essas escolas tm tambm desaos e dicul-dades. Mas, neste estudo, esto destacadas as boas prticas.
Queremos conhecer e reconhecer as prticas, os esforos e com-
promissos das escolas. Esse um primeiro passo. Outros esforos de
pesquisa e anlise precisam ser feitos. Esse processo deve estimular
as pessoas comprometidas com a qualidade da educao neste pas
para que tornemos realidade o direito de cada criana e adolescentebrasileiro a aprender.
Marie-Pierre Poirier Representante do UNICEF no Brasil
Fernando Haddad Ministro de Estado da Educao
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Aprova Brasil, o direito de aprender6
Metodologia
e pesquisa
Por que a pesquisa?
O estudo Aprova Brasil, o direito de aprender nasceu com o objetivo
de identicar aspectos relacionados gesto, organizao e ao funciona-
mento de escolas que possam ter contribudo para a melhor aprendizagem
dos alunos em 33 escolas participantes da Prova Brasil.As escolas estudadas foram selecionadas pelo Inep e pelo UNICEF se-
gundo o desempenho de seus alunos na Prova Brasil, mas tambm levando
em considerao o perl socioeconmico dos alunos e do municpio onde
esto inseridas. (ver na pgina 8 os critrios de seleo das escolas)
A pesquisa identica os aspectos ou conjunto de aspectos que po-
dem ter contribudo para o bom desempenho dos alunos, analisando cinco
dimenses da vida da escola (ver na pgina ? as cinco dimenses analisadas).
O fato de que as crianas dessas 33 escolas demonstraram aprender os
contedos adequados, correspondentes a 4 e 8 sries, certamente no se
deve a um nico fator ou dimenso da gesto escolar. As crianas tm cada
uma sua prpria histria. As escolas tambm tm sua histria, suas rotinas,
projetos e formas de trabalho construdas ao longo do tempo. As comuni-
dades e os municpios onde essas escolas situam-se tm ainda suas caracte-rsticas culturais, sociais e econmicas. Todos esses fatores devem ser levados
em conta, como parte do processo do aprender de cada menina e menino.
Mas, o que o estudo buscou demonstrar e demonstra so alguns
fatores comuns a todas ou a quase todas essas escolas que resultam em
melhor desempenho e maior impacto positivo da escola sobre a vida e a
aprendizagem das crianas.
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Aprova Brasil, o direito de aprender
OS PRINCPIOS NORTEADORES DO PROJETO
O direito educao e o direito de aprender so direitosde todas e de cada uma das crianas e adolescentes.
O direito educao deve observar os princpios da uni-
versalidade; progressividade; indivisibilidade e interdependn-
cia; exigibilidade e participao.
Todas as crianas e todos os adolescentes tm direito
educao de qualidade, independente de origem tnica, racial,
social ou geogrca.A escola parte integrante do sistema de garantia de
direitos das crianas e dos adolescentes.
A escola lugar privilegiado para assegurar a cada criana
e adolescente o direito de aprender.
A gesto escolar deve ser democrtica, ou seja, contar
com a participao de professores, funcionrios, pais, alunos,
parceiros da escola.
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As escolhidas para o estudo Aprova Brasil, o direito de aprender
foram escolas onde o IEE positivo. Ou seja, onde o desempenho
mdio dos alunos, tanto da 4 como da 8 srie, em portugus e ma-temtica, estava acima do valor mdio esperado para escolas onde os
alunos tivessem pers socioeconmicos similares.
Assim, as escolas com maior valor de IEE no so as escolas com
melhor desempenho na Prova Brasil, mas as escolas que agregam mais
a seus alunos se comparadas s demais escolas de semelhante perl
socioeconmico de alunos e municpio.Todas as escolas analisadas neste estudo Aprova Brasil, o direito de
aprender foram escolas:
i. Com mais de 30 alunos participantes da avaliao Prova Brasil;
ii. Com mdia maior do que a mdia brasileira em leitura e mate-
mtica.
iii.Que tiveram maior valor de IEE nas duas disciplinas. Para o caso
de escolas especializadas em 4 ou 8 srie do Ensino Fundamental,
foram selecionadas somente as que ocupavam at a classicao 200,considerando o valor do IEE em leitura e em matemtica. J para o
caso das escolas com alunos tanto de 4 como de 8 srie participan-
tes da Prova Brasil, a classicao para a seleo considerada foi at
a 300 posio nas duas disciplinas. Esse critrio foi classicatrio e
eliminatrio.
Como era importante ter todas as macrorregies do Pas represen-
tadas, nos casos em que no se atingiu, por regio, um nmero mnimo
PROVA BRASIL 2005Desempenho mdio do Pas
Srie do EF Leitura Matemtica
4 172,9 180,0
8 222,6 237,5
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de escolas que atendessem aos critrios citados, uma segunda triagem foi
realizada com o objetivo de observar outras escolas para representao
regional. Assim, considerando as escolas com alunos participantes apenas de
4 ou 8 srie do Ensino Fundamental, foram selecionadas as dez primeirasescolas por regio do Brasil considerando o valor do IEE nas duas disciplinas.
Os pr-requisitos descritos em i e ii foram novamente considerados para
fazer a seleo regional, entretanto a restrio iii no foi seguida.
NDICE DE EFEITO ESCOLA
O ndice de Efeito Escola um indicador do impacto que a escolatem na vida e no aprendizado da criana. Pesquisado e testado em estu-
dos em diversas realidades, o ndice determinado a par tir de critrios
cientcos.
As escolas visitadas, pesquisadas e analisadas no estudo Aprova
Brasil, o direito de aprender no so exatamente as melhores escolas,
mas aquelas com o mais alto efeito escola. Ou seja, em municpios oubairros onde moram cr ianas de famlias de baixa renda em suas casas,
no h livros infantis; em sua maioria, os pais dessas crianas tm baixa
escolaridade; algumas dessas crianas at mesmo falam outra lngua,
como as meninas e meninos Ticuna, no Amazonas, ou as crianas Kai-
gangue de Charrua, no Rio Grande do Sul. Nessas escolas e em todas as
escolas pesquisadas, h maior nmero de crianas com maior vulnerabili-
dade para a excluso social, mas ali h tambm aprendizado. O aprender,portanto, deve-se principalmente escola.
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O trabalho de campo foi feito por 12 pesquisadores, escolhidos a partir
de edital pblico. Os pesquisadores tm nvel superior completo nas reas
de Educao, Cincias Sociais ou outras reas ans, e, no mnimo, experin-
cia de cinco anos em atividades de avaliao e pesquisa, autoria ou co-auto-ria de textos, artigos ou publicaes na rea de Educao.
Viso ampla
Para entender o processo do aprender das crianas, buscava-se a viso
mais ampla e multifacetada possvel de cada uma das escolas visitadas.
Assim, cada pesquisador foi convidado a aguar sua capacidade de obser-vao e escuta. Eles deveriam conversar com todos os atores que podem
contribuir e contribuem com o entendimento do bom desempenho
das crianas na Prova Brasil. Eles utilizaram a observao in loco, entrevistas,
conversas e reunies com grupos de pessoas.
A investigao tinha uma coluna vertebral: a questo central que deveria
ser respondida por todas as pessoas em cada uma das 33 escolas (conheaa questo central na pgina 19).
Os atores da escola
Para conhecer a escola e entender como as crianas podem aprender
melhor, os pesquisadores conversaram com todos os atores da escola:
Direo
Coordenao pedaggica
Professores
Alunos
Pais
Funcionrios
Membros do Conselho Escolar
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Aprova Brasil, o direito de aprender 13
Cada uma dessas pessoas ou grupo de pessoas foi ouvido com
ateno. As crianas e os adolescentes tiveram papel central: foram
eles que conduziram os pesquisadores pela escola, mostraram onde
estudam e contaram suas percepes sobre a escola e seu aprender esuas explicaes sobre seu bom desempenho na Prova Brasil.
Ns somos inteligentes, argumentaram com humoros alunos da Escola Estadual Cel. Antnio Trindade, emAquidauana, Mato Grosso do Sul.J. Lucini
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Caderno de campo
O caderno de campo, utilizado pelos pesquisadores, tinha muitos espa-
os em branco, espaos para preencher com as palavras das crianas, dos
professores, da direo e da famlia.
Material simples, como deve mesmo ser em uma pesquisa rpida, o
caderno continha as orientaes e instrumentos de trabalho dos pesquisa-
dores.O caderno estava dividido em quatro campos principais:
1. Quadros para registro de informaes quantitativas: sobre o municpio,
a escola e suas instalaes fsicas;
2. Os roteiros para observao, entrevistas, conversas e reunies, comindicaes especcas para que os pesquisadores conversassem com: a dire-
o da escola; coordenao pedaggica; professores; funcionrios; dirigente
municipal ou coordenador regional da Secretaria Estadual de Educao;
lideranas da comunidade do entorno; membros do Conselho Escolar ; res-
ponsveis pelos projetos ou programas apoiados por organizaes parceiras
da escola; responsveis pelos programas e projetos da assistncia social que
atendem a alunos/famlias da escola; pais e famlias dos alunos; e alunos da 4e 8 srie.
neste item que o caderno recomenda: Sugere-se que a visita escola
prdio, instalaes, equipamentos, salas de aula, laboratrios, reas livres e
de lazer seja feita tendo como guias alunos da 4 e/ou 8 srie.
3. Formulrios para registro de informaes qualitativas sobre:
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Passo a passo da pesquisa
Denio do ndice de Efeito Escola pelas equipes do MEC, Inep e UNICEF
Aplicao do ndice base de dados da Prova Brasil
Seleo das 36 escolas a serem visitadas2
Seleo dos 12 pesquisadores
Capacitao dos pesquisadores
Pesquisa de campo: visita dos pesquisadores s escolas
Reunio dos pesquisadores: entrega dos cadernos de campo, troca de
impresses, idias, experincias
Anlise dos relatrios e das respostas pergunta central
Anlise dos resultados gerais e dos achados da pesquisa
Dois dias de reunio de capacitao. Os pesquisadores, entre eles,
cientistas polticos, pedagogos, antroplogos, apresentam-se, conhe-cem-se e conhecem o caderno de campo. A orientao mais impor-
tante que recebem: abram os olhos e os ouvidos, vocs precisam
conhecer rpida e amplamente as escolas. Para ajud-los nessa tarefa,
trs textos serviram de base: o poemaAmor bastante, de Paulo Lemin-
ski (1991); a histria do folclore hindu sobre os cegos e o elefante; e
trecho do texto de Leonardo Boff (1999), Todo ponto de vista a vista
de um ponto (para conhecer a ntegra do texto do folclore hindu e o
trecho de Boff, veja em Anexos).
2No processo deste estudo, foram visitadas 36 escolas, mas em trs delas foram identicadas prti-
cas de seleo para ingresso. Como isso estabeleceria um diferencial importante em relao s outrasescolas, essas trs escolas no foram analisadas para efeito deste estudo.
AMOR BASTANTE
Paula Leminski
Quando eu vi voc
Tive uma idia brilhanteFoi como se eu olhasse
De dentro de um diamante
E meu olho ganhasse
Mil faces num s instante.
[ [
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O QUE A PROVA BRASIL?
Promovida pelo Inep/Mec em 2005, a Prova Brasil a pr imeira
avaliao em carter universal realizada nas escolas pblicas. Partici-param escolas em reas urbanas e com mais de trinta alunos na sria
avaliada, que oferecem a 1 fase e/ou a 2 fase do Ensino Fundamental.
Em novembro de 2005, foram aplicadas provas aos alunos de 4 e 8
srie com o objetivo de avaliar o desempenho em lngua portuguesa
(leitura) e matemtica, por escola.
No total, realizaram a prova 3.306.38 alunos de 40.290 escolaslocalizadas em 5.398 municpios de todas as regies brasileiras.
Essa avaliao em caratr universal permitiu, pela primeira vez, a
divulgao dos resultados por unidade escolar.
Para o Ministrio da Educao, com os resultados obtidos pelas
escolas na Prova Brasil, gestores, dirigentes escolares e a sociedade em
geral podem mobilizar-se em busca de melhorias no ensino, a partir
do conhecimento do desempenho de cada uma das escolas do seuEstado, municpio, rede escolar. Conhecendo o desempenho de seus
alunos, a comunidade escolar, os professores e dirigentes passam a ter
maior responsabilidade em relao ao aprender de cada criana.
Os resultados do Prova Brasil serviram de base para o estudo
Aprova Brasil, o direito de aprender.
Para mais informaes sobre a Prova Brasil:
http://www.inep.gov.br/basica/saeb/anresc.htm
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O QUE SO OS INDICADORES DE QUALIDADE
DA EDUCAO
Os Indicadores de Qualidade na Educao foram desenvolvidospelo Ministrio da Educao/Inep, UNICEF, Pnud e Ao Educativa.
Lanados em 2004, os indicadores devem ajudar a comunidade escolar
na avaliao e na melhoria da qualidade da escola. Os indicadores tm
sete elementos fundamentais chamados de dimenses:
1.Ambiente educativo o respeito, a solidariedade, a disciplina na
escola;2.Prtica pedaggica a proposta pedaggica da escola, o pla-
nejamento, a autonomia dos professores e o trabalho em grupo de
professores, alunos;
3.Avaliao para alm das provas e das formas tradicionais de
avaliao: processos de auto-avaliao, por participao dos alunos em
projetos especiais, etc.;
4.Gesto escolar democrtica o compartilhamento de decises einformaes com professores, funcionrios, pais e alunos, a participao
dos conselhos escolares;
5.Formao e condies de trabalho dos prossionais da escola
habilitao dos professores, formao continuada, estabilidade da
equipe escolar;
6.Ambiente fsico escolar materiais didticos, instalaes, existncia
de bibliotecas e espaos de prtica de espor tes, condies da sala de
aula;
.Acesso, sucesso e permanncia na escola ndices de falta, aban-
dono e evaso escolar, defasagem idade-srie.
Foram essas dimenses analisadas nas 33 escolas visitadas para a
realizao do presente estudo.
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Questo central
da pesquisa
Esta escola teve um desempenho naProva Brasil Matemtica e LnguaPortuguesa na 4 e/ou 8 srie acima
da mdia das escolas pblicas brasileiras.
A que pode seratribudo esse resultado?
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Os nmeros da pesquisa
33 escolas avaliadas
Vinculao administrativa
20 escolas municipais
13 escolas estaduais
Sries avaliadas
4 srie 19 escolas
8 srie 8 escolas
4 e 8 srie 6 escolas
32 municpios
15 Unidades da Federao
AM: 4 MA: 1 PR: 3
BA: 2 MG: 4 RJ: 6
CE: 2 MS: 2 RS: 1
DF: 1 PA: 1 SP: 3
GO: 1 PI: 1 TO: 1
12 pesquisadores
As escolas
analisadas
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Onde esto localiadas as escolas
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Municpio UF Nome
CARAURI AM ESC. FIRMINO BASTOS
FONTE BOA AM ESC. EST. ARMANDO MENDES
SO PAULO DE OLIVENA AM ESC. EST. PROF. NILCE ROCHA COELHOUARINI AM ESC. EST. HERMANO STRADELLE
MUCUG BA COLGIO ESTADUAL HORCIO DE MATOS
SALVADOR BA ESCOLA PRIMEIRO DE MAIO
BARBALHA CE EEF MARIA ALACOQUE BEZERRA DE FIGUEIREDO
NOVA RUSSAS CE ESC. 1 GRAU MARIANO RODRIGUES DA COSTA
BRASLIA DF CED 03 DO GUAR
POSSE GO COL MUN. CASTRO ALVES
ESPERANTINPOLIS MA EE CLUDIO CARNEIRO
CONSELHEIRO LAFAIETE MG EM PROF DORIOL BEATO
DESTERRO DO MELO MG EM PROFA TITA TAFURI
ITABIRITO MG EM JOS FERREIRA BASTOS
SO BRS DO SUAU MG EM DES APRGIO RIBEIRO OLIVEIRA
AQUIDAUANA MS EE CEL ANTONIO TRINDADE
DOURADOS MS EM PROF EFANTINA DE QUADROS
VIGIA PA EMEF PROF CNDIDO VILHENATERESINA PI ESC MUNICIPAL CASA MEIO NORTE
DIAMANTE DO SUL PR ESC MUN. INFANTIL ENS FUND. EDIRCE NENEVE CARVALHO
IBEMA PR ESC MUN. ENS FUND. GETULIO VARGAS
PRUDENTPOLIS PR ESC EST ENS. FUND. CRISTOFORO MYSKIV
RIO DE JANEIRO RJ E.M. MADRID
RIO DE JANEIRO RJ E.M. MINAS GERAIS
TRAJANO DE MORAIS RJ CIEP 279 PROF GUIOMAR GONALVES NEVES
DUQUE DE CAXIAS RJ E.M. PROFESSORA WANDA GOMES SOARES
NATIVIDADE RJ C. E. FLVIO RIBEIRO DE REZENDE
NOVA FRIBURGO RJ CIEP 123 GLAUBER ROCHA
CHARRUA RS ESC. EST. DE ENSINO DE ENS. FUND. INGLS DE SOUZA
BARRA DO CHAPU SP EMEF PROF LEONOR MENDES DE BARROS
ITATINGA SP EMEF PROF MARYGNEZ F. MAURCIO DE OLIVEIRA
SERTOZINHO SP ESCOLA MUNICIPAL PROF JOS NEGRI
TOCANTINPOLIS TO ESC. EST. XV DE NOVEMBRO
EscolasVisitadas
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Nas pginas a seguir esto as tabelas que descrevem as 33 escolas
analisadas. Os dados foram retirados do Censo Escolar de 2005,
exceo do item salas e recursos disponivis, baseado na observao
dos pesquisadores.
As tabelas tambm apresentam os municpios onde esto localiza-
das as escolas, incluindo o ndice de Desenvolvimento Humano e ondice de Desenvolvimento Infantil de cada municpio.
O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) um ndice desen-
volvido e publicado por pas anualmente pelo Programa das Naes
Unidas para o Desenvolvimento. O IDH a sntese de quatro indica-
dores: PIB (Produto Interno Bruto) per capita; a expectativa de vida;
a taxa de alfabetizao de pessoas com 15 anos ou mais de idade; e
a taxa de matrcula bruta nos trs nveis de ensino (relao entre apopulao em idade escolar e o nmero de pessoas matriculadas no
ensino fundamental, mdio e superior). Quanto mais prximo de 1,
melhor o ndice de desenvolvimento humano. O IDH do Brasil de
0,92, em 2004 (dado divulgado em 2006).
Desenvolvido e publicado pelo UNICEF, o ndice de Desenvolvim-
ento Infantil (IDI) composto a par tir da sntese de quatro indicado-res: indicador de escolaridade dos pais; do acesso das mes ao pr-na-
tal; das taxas de imunizao das crianas; e taxa de acesso pr-escola
para crianas de 4 a 6 anos. O ndice voltado para o desenvolvim-
ento nos primeiros seis anos de vida da criana. Como no IDH, quanto
mais prximo de 1, melhor o IDI de uma Unidade da Federao ou
de um municpio. O IDI do Brasil de 0,6 (ltimo dado disponvel,
divulgado em 2005).
O retrato das
Escolas
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Escola Firmino BastosCarauari - AM
Dados do Municpio
Populao (2004) 25.093
Populao de 7 a 14 anos (2004) 5.733
IDH (2000) 0.575
IDI (2004) 0.299
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 35.3%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 13008528
Localizao
Rua Samuel AmaralBairro Samuel AmaralCarauari - AMCep: 69500 - 000
Nveis e modalidades de ensino Educao Infantil, Ensino Fundamental eEducao de Jovens e Adultos (EJA)
Regime Seriado e Ciclo
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 516
Nmero de professores 17
Percentual de professores com Ensino Superior 82%
Salas e recursos disponveis11 Salas PermanentesSala de Leitura
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 188.68
Matemtica 206.98
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Escola Estadual Armando MendesFonte Boa - AM
Dados do Municpio
Populao (2004) 37.616
Populao de 7 a 14 anos (2004) 8.711
IDH (2000) 0.532
IDI (2004) 0.215
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 52.8%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 13006576
Localizao
Rua Belarmino Lins, 129Bairro RodagemFonte Boa - AMCep: 69670 - 000
Nveis e modalidades de ensino
Ensino Fundamental, Mdio, EJA e
Educao Especial
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 532
Nmero de professores 14
Percentual de professores com Ensino Superior 100%
Salas e recursos disponveis 9 Salas Permanentes
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 173.94
Matemtica 196.55
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Escola Estadual ProfessoraNilce Rocha Coelho
So Paulo de Olivena - AM
Dados do Municpio
Populao (2004) 26.961
Populao de 7 a 14 anos (2004) 6.383
IDH (2000) 0.536
IDI (2004) 0.173
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 47.7%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 13063294
Localizao
Rua Senhor do Bonm, 19Bairro BonmSo Paulo de Olivena - AMCep: 69600 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental, Mdio, EJARegime Seriado e primeiro ciclo
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 701
Nmero de professores 28
Percentual de professores com Ensino Superior 82%
Salas e recursos disponveis 10 Salas PermanentesBiblioteca e Sala de Leitura
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 197.50
Matemtica 219.12
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Aprova Brasil, o direito de aprender 2
Escola Estadual Hermano StradelleUarini - AM
Dados do Municpio
Populao (2004) 12. 219
Populao de 7 a 14 anos (2004) 2. 974
IDH (2000) 0. 599
IDI (2004) 0. 318
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 50. 6%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 13014234
Localizao
Rua Esprito Santo, 434Bairro CentroUarini - AMCep: 69485 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental e EJA
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 357
Nmero de professores 16
Percentual de professores com Ensino Superior 13%
Salas e recursos disponveis
6 Salas Permanentes
4 Salas ProvisriasQuadra de Esportes
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 190. 13
Matemtica 203. 94
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
28/105
Aprova Brasil, o direito de aprender28
Colgio Estadual Horcio de MatosMucug - BA
Dados do Municpio
Populao (2004) 15. 038
Populao de 7 a 14 anos (2004) 2. 876
IDH (2000) 0. 621
IDI (2004) 0. 407
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 35.2 %
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 29216818
Localizao
Zona UrbanaRua Santa IzabelBairro CentroMucug - BACep: 46750 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental e Mdio
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 244
Nmero de professores 18
Percentual de professores com Ensino Superior 22%
Salas e recursos disponveis12 Salas PermanentesLaboratrio de Informticarea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l8 srie
Portugus 233. 97
Matemtica 258. 05
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
29/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 29
Escola Primeiro de MaioSalvador - BA
Dados do Municpio
Populao (2004) 2. 592. 239
Populao de 7 a 14 anos (2004) 365. 633
IDH (2000) 0. 805
IDI (2004) 0. 667
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 10. 3%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 29187087
Localizao
Zona UrbanaRua Santa Clara Baixa doPetrleo, 164 - FundosBairro MassarandubaSalvador - BA
Cep: 40435 - 280
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Infantil e Ensino Fundamen-tal (1 a 4 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 314
Nmero de professores 8
Percentual de professores com Ensino Superior 50%
Salas e recursos disponveis5 Salas Permanentesrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 181. 14
Matemtica 200. 29
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
30/105
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
31/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 31
Escola 1 Grau MarianoRodrigues da CostaNova Russas - CE
Dados do Municpio
Populao (2004) 29. 685
Populao de 7 a 14 anos (2004) 5. 550
IDH (2000) 0. 640
IDI (2004) 0. 520
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 27.9%
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 180. 40
Matemtica 208. 39
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 23090677
LocalizaoCanindezinhoNova Russas - CECep: 62200 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental e EJA
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 470
Nmero de professores 17
Percentual de professores com Ensino Superior 82%
Salas e recursos disponveis 10 Salas permanentesrea de lazer
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
32/105
Aprova Brasil, o direito de aprender32
Centro Educacional 03 do GuarBraslia - DF
Dados do MunicpioPopulao (2004) 2. 223. 614
Populao de 7 a 14 anos (2004) 329. 510
IDH (2000) 0. 844
IDI (2004) 0. 785
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 5.6%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 53008472
Localizao
EQ 17/19 - AE ABairro Guar IIBraslia - DFCep: 71050 - 175
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Fundamental (6 a 8) eEnsino Mdio
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Distrital
Matrcula no Ensino Fundamental 559
Nmero de professores 16
Percentual de professores com Ensino Superior 100%
Salas e recursos disponveis
26 Salas PermanentesBiblioteca e Sala de Leitura
Sala de Vdeo e TVLaboratrio de InformticaLaboratrio de CinciasAuditrioQuadra de Esportesrea de Lazer
Resultado na Prova Bras i l8 srie
Portugus 251. 36Matemtica 274. 71
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
33/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 33
Colgio Municipal Castro AlvesPosse - GO
Dados do Municpio
Populao (2004) 26. 920
Populao de 7 a 14 anos (2004) 5. 192
IDH (2000) 0. 711
IDI (2004) 0. 518
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 13.7%
Desempenho na Prova Bras i l8 srie
Portugus 265. 56
Matemtica 298. 76
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 52041832
Localizao
Rua CorrentinaBairro CentroPosse - GOCep: 73900 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Fundamental (5 a 8) eEnsino Mdio
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 431
Nmero de professores 16
Percentual de professores com Ensino Superior 81%
Salas e recursos disponveis
7 Salas Permanentes
2 Salas ProvisriasBibliotecaLaboratrio de InformticaLaboratrio de CinciasQuadra de Esportesrea de Lazer
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
34/105
Aprova Brasil, o direito de aprender34
Escola Estadual Cludio CarneiroEsperantinpolis - MA
Dados do Municpio
Populao (2004) 21. 293
Populao de 7 a 14 anos (2004) 4. 638
IDH (2000) 0. 593
IDI (2004) 0. 424
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 27. 5%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 21102732
Localizao
Rua Costa e SilvaBairro CentroEsperantinpolis - MACep: 65750 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Fundamental (1 a 6 srie)e EJA (nvel 1 e 2 - 1 a 8)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 213
Nmero de professores 11
Percentual de professores com Ensino Superior 45%
Salas e recursos disponveis7 Salas PermanentesBiblioteca e Sala de Leiturarea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 179. 06
Matemtica 212. 23
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
35/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 35
Escola Municipal Professor Doriol BeatoConselheiro Lafaiete - MG
Dados do MunicpioPopulao (2004) 108. 424
Populao de 7 a 14 anos (2004) 16. 038
IDH (2000) 0. 793
IDI (2004) 0. 730
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 3. 3%
Dados da EscolaCdigo do Censo Escolar do INEP 31221562
Localizao
Rua Senador Milton Campos, 610Bairro AnglicaConselheiro Lafaiete - MGCep: 36400 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Infantil, Ensino Fundamentale EJA
Regime SeriadoCategoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 2006
Nmero de professores 73
Percentual de professores com Ensino Superior 92%
Salas e recursos disponveis
28 Salas PermanentesBiblioteca
Laboratrio de CinciasQuadra de Esportes
Desempenho na Prova Bras i l4 srie 8 srie
Portugus 232. 57 Portugus 283. 89
Matemtica 244. 93 Matemtica 314. 05
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
36/105
Aprova Brasil, o direito de aprender36
Escola Professora Tita TafuriDesterro do Melo - MG
Dados do Municpio
Populao (2004) 3. 088
Populao de 7 a 14 anos (2004) 485
IDH (2000) 0. 689
IDI (2004) 0. 477
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 6. 1%
Dados da EscolaCdigo do Censo Escolar do INEP 31268895
Localizao
Alameda D. OScar de Oliveira, 31Bairro CentroDesterro do Melo - MGCep: 36210 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental, 9 anos
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 507
Nmero de professores 25
Percentual de professores com Ensino Superior 64%
Salas e recursos disponveis
12 Salas Permanentes1 Sala Provisria
BibliotecaLaboratrio de InformticaQuadra de Esportesrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie 8 srie
Portugus 201. 53 Portugus 240. 79
Matemtica 208. 05 Matemtica 264. 71
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
37/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 3
Desempenho na Prova Bras i l4 srie 8 srie
Portugus 234. 30 Portugus 273. 89
Matemtica 245. 15 Matemtica 309. 96
Escola Municipal Jos Ferreira BastosItabirito - MG
Dados do MunicpioPopulao (2004) 40. 259
Populao de 7 a 14 anos (2004) 6. 101
IDH (2000) 0. 786
IDI (2004) 0. 726
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 2. 3%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 31215406
Localizao
Rua Coronel Afonso Moura Castro, 225Bairro Bela VistaItabirito - MGCep: 35045 - 000
Nveis e modalidades de ensinoCiclo Introdutrio, Ensino Fundamentale EJA
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 1304
Nmero de professores 56
Percentual de professores com Ensino Superior 70%
Salas e recursos disponveis
21 Salas Permanentes2 Salas ProvisriasBiblioteca e Sala de leituraLaboratrio de InformticaLaboratrio de CinciasQuadra de Esportesrea de Lazer
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
38/105
Aprova Brasil, o direito de aprender38
Escola Municipal Desembargador AprgioRibeiro Oliveira
So Brs do Suau - MG
Dados do Municpio
Populao (2004) 3. 323
Populao de 7 a 14 anos (2004) 467
IDH (2000) 0. 743
IDI (2004) 0. 740
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 3. 2%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 31273155
Localizao
Rua Francisco Carlos, 563Bairro CentroSo Brs do Suau - MGCep: 35495 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental,
Regime Ciclo Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 246
Nmero de professores 16
Percentual de professores com Ensino Superior 88%
Salas e recursos disponveis 10 Salas Permanentes
Desempenho na Prova Bras i l8 srie
Portugus 264. 78
Matemtica 278. 43
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
39/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 39
Escola Municipal Jos Ferreira BastosItabirito - MG
Dados do Municpio
Populao (2004) 45. 098
Populao de 7 a 14 anos (2004) 7. 279
IDH (2000) 0. 757
IDI (2004) 0. 607
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 8.4%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 50001582
Localizao
Rua Giovani Toscano de Brito, 380Bairro Vila TrindadeArquidauana - MSCep: 79200 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental (1 a 5 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 1950
Nmero de professores 252
Percentual de professores com Ensino Superior 94%
Salas e recursos disponveis
4 Salas Permanentes
1 Sala ProvisriaQuadra de Esportesrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 178. 12
Matemtica 180. 32
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
40/105
Aprova Brasil, o direito de aprender40
Escola Municipal ProfessoraEfantina de Quadros
Dourados - MS
Dados do Municpio
Populao (2004) 176. 693
Populao de 7 a 14 anos (2004) 28. 978
IDH (2000) 0. 788
IDI (2004) 0. 689
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos(2000)
3. 8%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 50025295
Localizao
Rua General Castelo Branco, 1. 101Bairro Jardim Flrida IIDourados - MSCep: 79814 - 330
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 781
Nmero de professores 30
Percentual de professores com Ensino Superior 97%
Salas e recursos disponveis
14 Salas Permanentes2 Salas ProvisriasBibliotecaSala de Esportes
Desempenho na Prova Bras i l8 srie
Portugus 263. 45
Matemtica 277. 58
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
41/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 41
Escola Municipal de Ensino FundamentalProfessor Cndido Vilhena
Vigia - PA
Dados do Municpio
Populao (2004) 41. 293
Populao de 7 a 14 anos (2004) 8. 347
IDH (2000) 0. 731
IDI (2004) 0. 638
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 14. 9%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 15054721
Localizao
Rua 31 de Agosto, s/nBairro ArapirangaVigia - PACep: 68780 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Fundamental (1 a 4 srie),EJA
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 369
Nmero de professores 15
Percentual de professores com Ensino Superior 0%
Salas e recursos disponveis6 Salas Permanentes1 Sala ProvisriaLaboratrio de Informtica
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 208. 47
Matemtica 252. 46
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
42/105
Aprova Brasil, o direito de aprender42
Escola Municipal Casa Meio NorteTeresina - PI
Dados do Municpio
Populao (2004) 762. 874
Populao de 7 a 14 anos (2004) 128. 728
IDH (2000) 0. 766
IDI (2004) 0. 707
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos(2000)
13,3 %
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 22124616
Localizao
Rua Pardal, 5659Bairro Cidade LesteTeresina - PICep: 64057 - 065
Nveis e modalidades de ensino
Educao Infantil e Ensino Fundamental
(1 a 4 srie)
Regime Seriado - 4 srie tempo integral
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 414
Nmero de professores 11
Percentual de professores com Ensino Superior 45%
Salas e recursos disponveis8 Salas Permanentes2 Salas ProvisriasBiblioteca e Sala de Leiturarea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 190. 82
Matemtica 217. 59
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
43/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 43
Escola Municipal Edirce Neneve CarvalhoDiamante do Sul - PR
Dados do MunicpioPopulao (2004) 3. 312
Populao de 7 a 14 anos (2004) 653
IDH (2000) 0. 675
IDI (2004) 0. 486
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 10. 9 %
Dados da EscolaCdigo do Censo Escolar do INEP 41072952
Localizao
Rua Antonio Franco Ferreira Costa, 701Bairro CentroDiamante do Sul - PRCep: 85408 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Inafantil e Ensino Fundamental(1 a 4 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 314
Nmero de professores 14
Percentual de professores com Ensino Superior 100%
Salas e recursos disponveis
14 Salas PermanentesBiblioteca
Laboratrio de InformticaLaboratrio de CinciasQuadra de Esportesrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 184. 99
Matemtica 206. 65
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
44/105
Aprova Brasil, o direito de aprender44
Escola Municipal de EnsinoFundamental Getlio Vargas
Ibema - PR
Dados do Municpio
Populao (2004) 5. 777
Populao de 7 a 14 anos (2004) 1. 047
IDH (2000) 0. 721
IDI (2004) 0. 657
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 4.1 %
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 41074084
Localizao
Rua Cear, s/nBairro Bairro Nossa Sra. de FtimaIbema - PRCep: 85478 - 000
Nveis e modalidades de ensino Educao Fundamental (1 a 4 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 341
Nmero de professores 16
Percentual de professores com Ensino Superior 44%
Salas e recursos disponveis
8 Salas Permanentes2 Salas ProvisriasBibliotecaQuadra de Esportesrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 192. 26
Matemtica 208. 88
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
45/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 45
Escola Estadual de EnsinoFundamental Cristforo Myskiv
Prudentpolis - PR
Dados do Municpio
Populao (2004) 46. 076
Populao de 7 a 14 anos (2004) 7. 406
IDH (2000) 0. 733
IDI (2004) 0. 561
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 3, 4 %
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 41111281
Localizao
Rua das Perdizes, s/nBairro Vila IguauPrudentpolis - PRCep: 84400 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental (5 a 8 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 277
Nmero de professores 16
Percentual de professores com Ensino Superior 100%
Salas e recursos disponveis9 Salas PermanentesQuadra de Esportesrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l8 srie
Portugus 231. 14
Matemtica 259. 96
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
46/105
Aprova Brasil, o direito de aprender46
Escola Municipal MadridRio de Janeiro - RJ
Dados do Municpio
Populao (2004) 6. 010. 814
Populao de 7 a 14 anos (2004) 715. 329
IDH (2000) 0. 842
IDI (2004) 0. 790
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 5. 9 %
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 33068330
Localizao
Rua Maxwell, 8Bairro Vila IsabelRio de Janeiro - RJCep: 02541 - 000
Nveis e modalidades de ensino Educao Fundamental (5 a 8 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 325
Nmero de professores 25
Percentual de professores com Ensino Superior 100%
Salas e recursos disponveis
5 Salas Permanentes
Sala de LeituraQuadra de Esportes
Desempenho na Prova Bras i l8 srie
Portugus 263. 65
Matemtica 277. 01
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
47/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 4
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 287. 26
Matemtica 286. 54
Escola CIEP 279 Professor GuiomarGonalves Neves
Trajanno de Morais - RJ
Dados do Municpio
Populao (2004) 9. 792
Populao de 7 a 14 anos (2004) 1. 500
IDH (2000) 0. 723
IDI (2004) 0.623
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 9. 3 %
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 33100608
Localizao
Rodovia RJ 174Bairro CentroTrajano de Morais - RJCep: 28750 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEnsino Infantil, Ensino Fundamental (1a 8 srie), Ensino Mdio (formao de
professores)Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 184
Nmero de professores 14
Percentual de professores com Ensino Superior 64%
Salas e recursos disponveis
18 Salas PermanentesBibliotecaLaboratrio de InformticaQuadra de Esportesrea de Lazer
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
48/105
Aprova Brasil, o direito de aprender48
Escola Estadual de EnsinoFundamental Ingls de Souza
Charrua - RS
Dados do Municpio
Populao (2004) 3. 743
Populao de 7 a 14 anos (2004) 614
IDH (2000) 0. 716
IDI (2004) 0. 467
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 4. 5%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 43151450
LocalizaoRua Padre Reus, s/nCharrua - RSCep: 99960 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEducao Fundamental (5 a 8 srie)
e Ensino MdioRegime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 93
Nmero de professores 13
Percentual de professores com Ensino Superior 85%
Salas e recursos disponveis
5 Salas Permanentes
BibliotecaLaboratrio de Cincias
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 247. 63
Matemtica 275. 21
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
49/105
Aprova Brasil, o direito de aprender 49
Escola CIEP 123 Glauber RochaNova Friburgo - RJ
Dados do Municpio
Populao (2004) 175. 987
Populao de 7 a 14 anos (2004) 22. 664
IDH (2000) 0. 810
IDI (2004) 0. 803
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 4. 1 %
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 33022755
Localizao
Avenida Governador RobertoBairro Jardim Ouro PretoNova Friburgo - RJCep: 28635 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 284
Nmero de professores 24
Percentual de professores com Ensino Superior 58%
Salas e recursos disponveis16 Salas Permanentes1 Sala ProvisriaBibliotecarea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 226. 77
Matemtica 241. 31
8/14/2019 PROVA BRASIL- BOAS PRTICAS
50/105
Aprova Brasil, o direito de aprender50
C.E Flvio Ribeiro de RezendeNatividade - RJ
Dados do Municpio
Populao (2004) 15. 231
Populao de 7 a 14 anos (2004) 2. 198
IDH (2000) 0. 736
IDI (2004) 0. 863
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 6. 3%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 33003394
Localizao
Avenida Mauro Alves Ribeiro Jnior, 243Bairro BalnerioNatividade - RJCep: 28380 - 000
Nveis e modalidades de ensino Educao Fundamental e EJA
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 301
Nmero de professores 30
Percentual de professores com Ensino Superior 67%
Salas e recursos disponveis
14 Salas Permanentes
1 sala ProvisriaLaboratrio de InformticaQuadra de Esportes
Desempenho na Prova Bras i l4 srie 8 srie
Portugus 205. 98 Portugus 255. 48
Matemtica 230. 08 Matemtica 286. 63
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Aprova Brasil, o direito de aprender52
Escola Municipal Minas GeraisRio de Janeiro - RJ
Dados do Municpio
Populao (2004) 6. 010. 814
Populao de 7 a 14 anos (2004) 715. 329
IDH (2000) 0. 842
IDI (2004) 0. 790
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 5. 9%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 33064997
Localizao
Avenida Pasteur, 433Bairro Praia VermelhaRio de Janeiro - RJCep: 22290 - 240
Nveis e modalidades de ensino
Educao Infantil, Ensino Fundamental
(1 a 8 srie) e EJA
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 872
Nmero de professores 40
Percentual de professores com Ensino Superior 93%
Salas e recursos disponveis 13 Salas PermanentesBibliotecarea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie 8 srie
Portugus 216. 31 Portugus 270. 95
Matemtica 231. 54 Matemtica 294. 87
Escola Municipal de Ensino Infantil e
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Aprova Brasil, o direito de aprender 53
Escola Municipal de Ensino Infantil eEnsino de PG Professor Jos Negri
Sertozinho - SP
Dados do Municpio
Populao (2004) 101. 105
Populao de 7 a 14 anos (2004) 15. 133
IDH (2000) 0. 833
IDI (2004) 0. 843
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 4. 8%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 30073520
Localizao
Rua Jordo Borgheti, 147Bairro Jardim RecreioSertozinho - SPCep: 14170 - 120
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental (1 a 8 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 818
Nmero de professores 40
Percentual de professores com Ensino Superior 95%
Salas e recursos disponveis
12 Salas PermanentesBiblioteca
Laboratrio de InformticaLaboratrio de Cinciasrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie 8 srie
Portugus 232. 04 Portugus 287. 44
Matemtica 238. 77 Matemtica 323. 51
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Escola Municipal de Ensino
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Fundamental Professora MarygnezFranzolin Maurcio de Oliveira
Itatinga - SPDados do Municpio
Populao (2004) 16. 124
Populao de 7 a 14 anos (2004) 2. 723
IDH (2000) 0. 759
IDI (2004) 0. 731
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 4%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 35206969
Localizao
Rua Allan Kardec, 175BairroVila PreteItatinga - SPCep:: 18690 - 000
Nveis e modalidades de ensino Ensino Fundamental (1 a 4 srie)
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 287
Nmero de professores 10
Percentual de professores com Ensino Superior 50%
Salas e recursos disponveis5 Salas PermanentesLaboratrio de Informticarea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 221. 37
Matemtica 249. 50
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Escola Estadual XV de NovembroTocantinpolis - TO
Dados do Municpio
Populao (2004) 25. 090
Populao de 7 a 14 anos (2004) 5. 052
IDH (2000) 0. 687
IDI (2004) 0. 566
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 23%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 17004322
Localizao
Rua 15 de Novembro, 178Bairro CentroTocantinpolis - TOCep: 77900 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEducao Infantil, Educao Fundamental(1 a 8 srie) e Ensino Mdio
Regime Seriado
Categoria Administrativa Pblica Estadual
Matrcula no Ensino Fundamental 198
Nmero de professores 11
Percentual de professores com Ensino Superior 91%
Salas e recursos disponveis
9 Salas Permanentes
BibliotecaBrinquedotecaSala de Vdeo e TVrea de Lazer
Desempenho na Prova Bras i l4 srie 8 srie
Portugus 232. 04 Portugus 287. 44
Matemtica 238. 77 Matemtica 323. 51
Escola Firmino Bastos
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Aprova Brasil, o direito de aprender 5
Escola Firmino BastosCarauari - AM
Dados do Municpio
Populao (2004) 25.093
Populao de 7 a 14 anos (2004) 5.733
IDH (2000) 0.575
IDI (2004) 0.299
Taxa de Analfabetismo - 7 a 14 anos (2000) 35.3%
Dados da Escola
Cdigo do Censo Escolar do INEP 13008528
Localizao
Rua Samuel AmaralBairro Samuel AmaralCarauari - AMCep: 69500 - 000
Nveis e modalidades de ensinoEducao Infantil, Ensino Fundamental eEducao de Jovens e Adultos (EJA)
Regime Seriado e Ciclo
Categoria Administrativa Pblica Municipal
Matrcula no Ensino Fundamental 516
Nmero de professores 17
Percentual de professores com Ensino Superior 82%
Salas e recursos disponveis
11 Salas Permanentes
Sala de Leitura
Desempenho na Prova Bras i l4 srie
Portugus 188.68
Matemtica 206.98
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Aprova Brasil, o direito de aprender58
Diretores, professores, alunos, familiares e membros do conselho escolar
responderam pergunta central da pesquisa.
Na anlise das respostas, quatro elementos destacam-se por estar presen-
tes nos depoimentos da maioria das pessoas entrevistadas, na maioria das
escolas visitadas. Cada um deles foi citado por pelo menos trs dos chama-
dos atores da escola. So eles:
Os professores Os alunos
As prticas pedaggicas
A participao da comunidade
Sua excelncia, o professor
Em 32 escolas, o xito na Prova Brasil foi atribudo aos professores.
O empenho, a competncia, a capacitao, o interesse, a dedicao e a
abertura para criar, inventar atividades e estimular os alunos foram os aspec-
tos mais destacados quando, aos professores, atribudo o bom desempe-
nho dos estudantes.
Segundo os diretores, alunos, funcionrios, familiares e os prprios profes-
sores, h por par te dos educadores das escolas avaliadas um compromissoem relao escola, aos alunos e comunidade, expresso no relacionamen-
to com as pessoas na escola, na busca por capacitao, na disponibilidade
para o dilogo. O fato de os professores serem exigentes e cobraremresponsabilidade dos alunos lembrado com nfase por alunos e pais.
H um reconhecimento de que os professores esto sempre buscan-
do trazer coisas novas para a escola: incentivo leitura, prticas ldicas e
O bom
desempeno
das crianas na
percepo dos
atores da escola
esportivas. Os processos educativos so estendidos para alm da salade aula, com brincadeiras, jogos, aproveitando-se o horrio do recreio
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Aprova Brasil, o direito de aprender 59
para abordar contedos relacionados aos temas do currculo escolar.Outro aspecto citado a atitude do professor em relao ao
processo da aprendizagem. Diferentes atores referiram-se pacincia, calma, a formas divertidas de ensinar, capacidade de dialogar e
disposio de manter a disciplina a partir de regras acordadas entre to-dos. Os atores da escola reconhecem tambm os aspectos afetivos darelao com o professor, lembrando o carinho, a dedicao, a amizade
e o cuidado com cada criana.
A maioria dos professores tm nvel superior completo.H vrias referncias aos processos de capacitao dos professores.H experincias de formao continuada oferecida pelo municpio
ou pelo Estado. Em outros casos, os prprios educadores procuramcursos de especializao ou participam em cursos e seminrios ou dasatividades de capacitao oferecidas pela prpria escola.
Os professores sentem-se estimulados a melhorar suas prticas
pedaggicas. Eles levam o que aprendem nas atividades de formao ecapacitao rapidamente para o cotidiano da escola. A abertura para a
inovao facilitada pelo ambiente pedaggico.
As crianas e os adolescentes responsveis pelobom desempenho
Em 25 escolas, os alunos foram reconhecidos como os principaisresponsveis pelo bom xito na prova.
Expresses como a qualidade dos alunos, alunos interessadosem aprender, maturidade dos alunos e compromisso em aprender,
os alunos so exigentes, o prprio esforo dos alunos, crena nopotencial das crianas, os alunos so inteligentes, a capacidade dos
alunos, o empenho e a dedicao dos alunos so exemplos de uma
atitude positiva em relao s crianas e aos adolescentes.O fato de nenhum dos entrevistados, em nenhuma das escolas, ter feito
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Aprova Brasil, o direito de aprender60
qualquer referncia negativa aos alunos um elemento importante paraajudar a entender uma mudana de percepo da comunidade escolar em
relao s crianas e aos adolescentes.Embora este estudo no tenha alcance para anlises comparativas, evi-
dente que o fato de as crianas e os adolescentes serem tratados e percebi-dos de forma positiva demonstra o reconhecimento de meninos e meninascomo sujeitos ativos do processo pedaggico e repercute na sua prpria
auto-estima e auto-imagem. As crianas e os adolescentes, quando entrevis-
tados, armam que conam nas suas capacidades, consideram-se inteligentese tm facilidade de aprender.O reconhecimento do papel central dos alunos especialmente relevan-
te nesse conjunto de escolas, em que diretores, professores e pais poderiam,facilmente, ter ignorado o potencial dos alunos e se referido a eles por suascondies de pobreza e baixa renda, por serem residentes em bairros peri-
fricos e/ou usurios de programas de assistncia social.
Prticas pedaggicas variadas
Em 21 das 33 escolas, o bom desempenho das crianas e dos adolescen-tes na Prova Brasil foi atribudo proposta pedaggica da escola.
Embora haja referncia a processos pedaggicos formais, a nfase das
declaraes sobre a proposta pedaggica diz respeito a um conjunto de
prticas que podem ou no ser parte de uma proposta ou projeto polticopedaggico estruturado.
As expresses utilizadas por diretores, professores, alunos e pais constituem
uma lista bem diversicada: pedagogia do amor, pedagogia de projetos, proje-
to horrio-aula, projeto poltico-pedaggico, trabalho de pesquisa e projetos,
planejamento estratgico, projetos que envolvem a comunidade, mercantil,
educao integral e educao de tempo integral.
Alm disso, h muitas referncias utilizao de mltiplos recursos,
como livros de leitura; ocinas de leitura e escrita; textos poticos;
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revistas; trabalho em equipes; mercado de compras com objetos reci-
clados; tarefas escolares que envolvem os pais; planejamento avaliado emonitorado pelos diferentes atores da escola; teatro; pesquisa; grupos
de estudo; estmulo ao raciocnio e leitura; gincanas; olimpadas de
matemtica; jogo de xadrez; aulas de reforo ou recuperao; feira de
cincias; aula de informtica; ocinas pedaggicas. H ainda declaraes
que explicam que os professores vo alm do uso do livro didtico,
trazendo para a sala de aula atividades e recursos novos ou levando
as crianas para outros ambientes e espaos onde podem interagir e
aprender, na prpria comunidade, no municpio.
As respostas de 15 escolas lembram ainda aspectos relacionados
com disciplina e organizao. Diz uma diretora: Aqui os alunos, pais e
professores so cobrados e cobram com muito rigor e disciplina; um
funcionrio arma: O ponto forte de nossa escola a organizao e
disciplina; um aluno conta: A cobrana das tarefas levada a srio,
estimulando o aluno a ter responsabilidade; um professor diz: Disci-
plina e organizao por isso, esta escola o que ; um aluno explica:
Porque os professores tm voz de comando; uma me fala: A escola
boa, porque exige muito.
A participao da comunidade
Em 18 escolas das 33 analisadas, o bom desempenho das crianas
e dos adolescentes foi atribudo participao da comunidade no
cotidiano da escola.
Essa participao acontece de trs formas: a gesto participativa e
democrtica da escola; o envolvimento e a presena dos pais das crian-
as e dos adolescentes; e as parcerias externas, com empresas, associaes
de moradores, universidades, ONGs (organizaes no-governamentais).
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Aprova Brasil, o direito de aprender62
A gesto democrtica da escola relatada a partir das experincias da
instituio com as instncias formais de participao, como os conselhos
escolares, conselhos de alunos, reunies, assemblias, APMs (associaes de
pais e mestres). Sob esse conceito, esto, portanto, os relatos do trabalho
conjunto escola-famlia-comunidade, de interao e participao em proces-
sos de deciso; elaborao do planejamento; unio da comunidade escolar
em torno de objetivos comuns; e formulao conjunta de regras e acordos.
muito interessante que a gesto democrtica aparea como um fator
que contribui para uma melhor aprendizagem das crianas e dos adolescen-tes. Isso pode indicar uma desejvel ampliao da viso do processo edu-
cativo que vai alm da relao educador-educando, e situa a aprendizagem
tambm no contexto comunitrio e social. O fator ganha ainda mais rele-
vncia porque estamos falando de escolas sobre as quais a expectativa de
resultados era reduzida pelas condies socioeconmicas de seus alunos.
Como na gesto, a participao dos pais no cotidiano da escola acon-
tece tambm de diferentes maneiras, detonada por diferentes processos.
H escolas com associaes de pais e mestres ativas, h aquelas onde os
pais que moram nas proximidades atuam como vigias noturnos da escola
ou aquelas nas quais as mes so responsveis por equipar a biblioteca da
escola com confortveis sofs de espuma, onde as crianas sentam-se para
ler. Os pais ajudam tambm nas atividades extra-classe, na organizao das
festas comemorativas da escola ou participam de decises sobre a merendae o uniforme das crianas.
No caso das parcerias externas, o quadro tambm diverso. Os chama-
dos atores da escola citaram parceiros que vo de uma empresa de petr-
leo que domina a economia do municpio onde a escola est situada ou de
uma empresa ligada rea de comunicao a parcerias com organizaes
no-governamentais locais. Nas escolas onde h crianas que vivem em
reas rurais, destaca-se a presena das Emater (Empresa de Assistn-
cia Tcnica e Extenso Rural). H escolas com parcerias com outras
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Aprova Brasil, o direito de aprender 63
escolas para incluso de crianas com decincia. H parcerias com
universidades vizinhas s escolas, com o Sistema S, com o Instituto
Ayrton Senna.
A b i d l
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Aprova Brasil, o direito de aprender64
As boas prticas das escolas
O UNICEF adota, neste estudo, a expresso boas prticas para indi-
car um conjunto de procedimentos, atividades, experincias e aes que
apresentam resultados positivos na melhoria da aprendizagem de cr ianas e
adolescentes.
Os pesquisadores foram orientados a observar e registrar procedimentos
do cotidiano e relatos orais e a coletar documentos com descries das
prticas que devem ter contribudo para o bom desempenho dos alunos naProva Brasil.
A sistematizao dessas prticas foi feita a partir da anlise de sua perti-
nncia pedaggica, da coerncia com a abordagem de direitos das crianas
e dos adolescentes, de sua consolidao no dia-a-dia da escola e de seu
potencial de ser reaplicado em outras escolas.
No foram estudadas as relaes de causalidade que poderiam atribuir as
melhorias exclusivamente a essas boas prticas. Porm, pelo fato de estarem
dentro do contexto de escolas onde os alunos tiveram bom desempenho
na avaliao nacional de aprendizagem, a Prova Brasil, essas prticas podem,
sim, ser destacadas por suas caractersticas e sua relevncia para a escola
estudada.
Importante dizer que uma boa prtica funciona como uma sugesto ou
uma orientao e no deve constituir-se em receita pronta.A identicao de boas prticas serve, portanto, como inspirao para
polticas, diretrizes e mesmo aes que possam contribuir para a melhoria
da aprendizagem de crianas e adolescentes.
As cinco
dimenses
do aprender
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Aprova Brasil, o direito de aprender 65
A Dimenso 1: As Prticas Pedaggicas
As prticas pedaggicas formam o conjunto central das atividades
que propiciam a aprendizagem das crianas e dos adolescentes dentro
da escola. A maior parcela de responsabilidade sobre o sucesso ou
fracasso da escola na aprendizagem de seus alunos atribuda a essas
prticas.
No existem receitas prontas para que boas prticas pedaggicassejam desenvolvidas pelos educadores. Mas correto dizer que as pr-
ticas no nascem do vazio, ou apenas do desejo ou das boas intenes
de professores, coordenadores, gestores ou mesmo dos alunos e de
suas famlias.
Elas so fruto da soma de condies objetivas e do compromisso
de todas as pessoas participantes do cotidiano da escola com a quali-
dade do ensino que ser oferecido a cada criana e adolescente.
So parte das condies objetivas a formao inicial e continuada
dos professores; a capacitao dos funcionrios; o modelo e os proce-
dimentos da gesto escolar; a infra-estrutura e as condies materiais
da escola; a denio clara dos objetivos a que a escola se prope em
relao formao dos alunos; o grau de participao de diretores,
professores, funcionrios, alunos, pais e parceiros da escola; a possibili-dade de trabalho coletivo; o acompanhamento e avaliao permanente
do trabalho desenvolvido; e a boa articulao com a rede e com seus
organismos de gesto.
Para serem fortes e efetivas, as prticas demandam uma atitude
atenta e cuidadosa no planejar, realizar e avaliar cada passo, com a
participao de todos. Anal, no so eternas ou imutveis.
As boas prticas identicadas pelo estudo Aprova Brasil, o direito de
aprender envolvem estratgias de trabalho dos educadores, projetos de
ensino uso e produo de materiais didticos processos de avaliao e
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Aprova Brasil, o direito de aprender66
ensino, uso e produo de materiais didticos, processos de avaliao e
recuperao da aprendizagem dos alunos.
Para a anlise e a apresentao das boas prticas pedaggicas, reunimos
as experincias das escolas deste estudo em sete blocos:
Trabalho coletivo, em equipe, compartilhado, coordenadoExperincias de planejamento coletivo, de encontros e centros de estu-
do, de ar ticulao, intercmbio e troca de conhecimentos entre professores
so recorrentes nas escolas analisadas.
Projetos de ensinoElaborados pela equipe da escola e implementados com participao ati-
va da direo e coordenao pedaggica, professores, funcionrios e alunos,
alguns desses projetos contam tambm com a participao de famlias e da
comunidade.
Praticamente todas as escolas analisadas no Aprova Brasil desenvolvemprojetos prprios, o que mostra que esses projetos podem ajudar no bom
desempenho dos alunos.
Os projetos de ensino so desenvolvidos nas salas de aula e em outros
espaos na escola e fora dela. Muitos envolvem mais de um professor e,
s vezes, mais de uma turma. Alguns integram disciplinas diferentes. Outros
tomam forma de ocinas, envolvendo teatro, msica, produo de textos, deprogramas de rdio ou recursos de informtica. Alguns projetos so apre-
sentados fora da escola, na forma de eventos socioeducativos, promovendo
a integrao com a comunidade.
O impacto das prticas pedaggicas na aprendizagem das crianas est
ligado ao seu potencial de mobilizar a participao dos alunos, de permitir a
interdisciplinaridade, de abrir as por tas para a integrao com a comunidade
fora dos portes da escola. Os projetos pedaggicos interferem tambm
positivamente na modicao dos padres de avaliao de desempenho
dos alunos
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Aprova Brasil, o direito de aprender 6
dos alunos.
Inovaes na organizao da escolaAlgumas escolas analisadas inovam na forma de funcionar ou na forma
de organizar a sala de aula ou as disciplinas, como, por exemplo, o
aumento do tempo escolar, disposio do mobilirio nas salas, inte-
grao entre disciplinas.
Ensino contextualizadoA forma de ensinar considera a realidade do aluno e da comunida-de, seja nas atividades desenvolvidas ou no material didtico utilizado.
O livro didtico utilizado em todas as escolas, mas, em muitas delas,
seu uso determinado pelo projeto da prpria escola ordem dos
temas, momento e tipo de utilizao e complementado com ma-
teriais criados pelos professores, muitas vezes com participao dos
alunos.
Implementao de novas formas de acompanhamento e avalia-o da aprendizagem dos alunos
As escolas tm programas de recuperao paralela ao perodo
letivo, com ateno individual e aulas de reforo para alunos com
diculdades, sem esperar apenas os resultados das provas regularesou o nal dos semestres.
Realizao de atividades externas com os alunosCrianas e adolescentes tm oportunidades de sair da escola para
conhecer o municpio onde vivem, participar de eventos culturais, ir
ao cinema, desenvolver atividades de educao ambiental, interagir
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O Centro Educacional 03, no Guar (DF), organiza o traba-lho de professores e alunos porprojetos bimestrais. Os temas dos
projetos so denidos com a participao de professores, coordena-
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projetos so denidos com a participao de professores, coordena
dores, da direo e dos alunos. Em 2006, os temas foram: cidadania
e valores, para a programao da rdio da escola; Copa do Mundo
de Futebol, com uma gincana dos pases; eleies, com votaes, na
escola, que seguiam as regras do Tribunal Superior Eleitoral; e a feira
de cincias, envolvendo toda a escola.
O PLANEJAMENTO NA
ESCOLA MUNICIPAL CASA MEIO NORTENa escola de Teresina (PI), o Projeto Poltico Pedaggico (PPP)
o guia de todas as aes da instituio. Construdo e revisado com
a par ticipao dos professores, funcionrios, coordenadores, pais e
alunos, o chamado PPP permite que a escola planeje e implemente
atividades, com metas claras e resultados palpveis. A aprendiza-
gem dos alunos o foco principal do trabalho.A orientao pedaggica acompanha com ateno o trabalho
do professor em sala de aula e a aprendizagem dos alunos. Isso
feito graas a um sistema de avaliao contnua da aprendizagem e
a adoo de um currculo escolar ar ticulado realidade da vida das
crianas.
A escola mantm projetos especiais, como o Didticas Alterna-
tivas, um jeito criativo e sistemtico de alfabetizar, e Rediscutindoa questo da inteligncia emocional, de avaliao do processo de
ensino e aprendizagem.
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ATIVIDADES ExTRA-CURRICULARES
Em Ser tozinho (SP), os professores da Escola Municipal Professor
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Aprova Brasil, o direito de aprender 1
Jos Negri contam que depois que comearam a trabalhar projetos
especiais com as crianas, os alunos passaram a ter mais senso crtico,
interesse pelas aulas e maior participao nas atividades da escola e da
comunidade onde vivem.
Dentro da escola, a biblioteca Sol do Saber atrai os alunos e pro-
cura desenvolver o gosto das crianas pela leitura. Um professor foi
capacitado para atuar especialmente na biblioteca. As aulas de por tu-
gus so reforadas ainda com aulas de teatro, com textos escritos ouadaptados pelas crianas. A obra de Machado de Assis Dom Casmur-
ro arrebatou as crianas, que organizaram um julgamento para a ctcia
Capitu. Os alunos desempenharam os papis de jri, juiz, advogados e
promotores e dos personagens machadianos.
As lies de matemtica so reforadas com ocinas especiais.
Noes como as de frao viram atividades divertidas. A mais famosadelas o bolo da escola. Quem pode, traz um bolo para a aula. Todos
juntos se renem no ptio e a aula de matemtica vira festa, com
professor e alunos cortando e comendo bolo. Os pais e pessoas
da comunidade tambm so convidados a compar tilhar os doces. Os
valores monetrios, por sua vez, so explicados aos alunos a par tir de
uma moeda ctcia, batizada de nick pelas crianas. Os meninos e me -ninas trazem embalagens de leite, iogurte e outros mantimentos que
so comprados e vendidos pelas crianas, que conseguem estabelecer
abstraes e noes de mercadoria, valor e dinheiro.
Para as crianas que precisam de reforo, a escola oferece aulas fora
do perodo das turmas regulares, como, por exemplo, no nal da tarde.
Os alunos tambm ocupam os espaos escolares com aulas de dana,
violo. A banda marcial ensaia duas vezes por semana, enchendo de msica
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Aprova Brasil, o direito de aprender2
Em Carauari (AM), os alunos da Escola Firmino Bastos participaram doprojeto Brincando e Aprendendo. Desenvolvido pela Secretaria Municipal
de Educao, o projeto rene as crianas e os adolescentes em aulas de
teatro, ocinas de criao e de reciclagem. H tambm atividades de reforo
escolar. A contrapar tida dos meninos e meninas levar a experincia para
outras escolas da rede municipal de ensino. O projeto mantm ainda umabiblioteca itinerante.
Professores, conselheiros, alunos e funcionrios participam ativa-mente dos projetos especiais da Escola Estadual XV de Novembro, em
Tocantinpolis (TO). As crianas e os adolescentes brincam e aprendem na
roda de leitura, no cultivo da horta escolar, no projeto Cinema na Escola
e noVamos Ler!, de incentivo leitura. As crianas tambm exploram acidade, como parte do projeto Passeando tambm se Aprende, do qual a
comunidade de fora da escola participa.
Todos os meses, h festa no bairro de Arapiranga. As celebraes, queaproveitam datas festivas ou fatos marcantes da histria regional, envolvem
as crianas, os pais, professores da Escola Municipal Cndido Vilhena e a
a escola.
Do lado de fora dos muros da escola, um dos projetos desenvolvidos pe-los alunos foi a campanha em favor da doao de rgos. Iniciada por uma
emissora local de TV, a campanha mobilizou os alunos. Com apoio de seus
pais, eles organizaram uma passeata para que a populao do municpio se
sensibilizasse sobre a importncia da doao de rgos. Os alunos confec-
cionaram e distriburam folhetos.
populao do municpio de Vigia (PA). Para preparar as festas, as crian-
as so estimuladas a ler, pesquisar e planejar os eventos.
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Aprova Brasil, o direito de aprender 3
No Caderno de Leitura, os alunos da Escola Municipal ProfessoraEfantina Quadros, em Dourados (MS), fazem anotaes sobre os livros,revistas, anncios, cartazes, convites de casamento, enm, tudo o que
lem. Como num dirio, eles registram suas impresses e emoes.
A diferena que o caderno foi pensado para ser compartilhado. As
crianas aprendem a diferena entre textos formais e coloquiais e
percebem o uso de diferentes palavras. As revistas em quadrinhos ou
charges tambm so instrumentos de trabalho e ajudam na aprendi-zagem da pontuao. Os textos das crianas tambm ganham vida. A
escola publica livros com poesias e prosas dos alunos.
Dana, teatro, msica, jograis e poesias preenchem a Hora Cultu-ral, um projeto mensal desenvolvido pelos alunos da Escola Municipal
Getlio Vargas, em Ibema (PR). Os alunos apresentam-se para a comu-
nidade, no Espao Cultural da prefeitura.
UM MERCADO DE IDIAS
As crianas trazem de casa as embalagens e colam tudo nas
paredes da sala de aula. Depois disso, sugerem aos professores
algumas atividades a partir do uso do material: pode ser um ditado
com os nomes dos produtos, um exerccio de matemtica sobre a
quantidade descrita nas caixas. O nome do painel Mercantil ouMercadinho. Fica na Escola Maria Alacoque Bezerra de Figueiredo,
em Barbalha (CE).
Na mesma escola, o cantinho e o ba da leitura renem guras
e pequenos textos. No ba, esto as revistas que os alunos podem
pegar emprestadas durante os intervalos das aulas ou quando termi-
nam os exerccios.
Inovaes na organizao da escola
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A Escola Estadual XV de Novembro, em Tocantinpolis (TO), funciona emtempo integral. A proposta veio da Secretaria Estadual de Educao e levou
necessidade de rever o currculo e os mecanismos de gesto, planeja-
mento e or ientao. A escola adota um sistema de planejamento coletivo
semanal: um dia na semana para planejar, acompanhar e avaliar os objetivos
e metas estabelecidos. O planejamento importante para que a direo, os
coordenadores e professores debatam e denam as modicaes necess-
rias para a implantao do tempo integral. Pais, professores, alunos, funcio-nrios e diretora atribuem ao tempo integral das crianas na escola o bom
desempenho dos alunos.
Na Escola Cndido Vilhena, em Vigia (PA), os alunos de 1 a 4 srie jconvivem com a diviso de disciplinas por diferentes professores. O projeto
Hora-Aula substituiu o professor unidocente, mais comum no primeiro ciclo
do Ensino Fundamental, pelo professor de bloco de disciplinas. Cada profes-sor responsvel pelo contedo de trs disciplinas.
No Colgio Estadual Coronel Antnio Trindade, em Aquidauana (MS),os professores de 3 e 4 srie tambm esto divididos por disciplina. Um
professor ensina portugus e outro, matemtica. H horrios diferenciados
para as aulas. Com a diviso, a escola entende que os professores podem sededicar mais aos contedos especcos de cada matria.
Ensino contextualizado
Na Escola 1 de Maio, em Salvador (BA), crianas e adolescentes soestimulados a resgatar a histria de suas famlias e de sua comunidade.
Os projetos Minhas razes, minha identidade e Resgatando minha
identidade combinam contedos de portugus, matemtica, histria
e cincias. Os alunos exercitam a expresso escrita, noes de tempo,
f t hi t i d bi l i t hi t i f l
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fatos histricos e noes de biologia para resgatar suas histrias e falar
sobre racismo, preconceito, discriminao, identidade tnico-racial. Osprojetos terminam com a produo de um vdeo contendo os relatos
das crianas.
Implementao de novas formas de acompanhamento, avaliao e
recuperao da aprendizagem dos alunos
Na Escola Municipal Casa Meio Norte, em Teresina (PI), ascrianas e os adolescentes so avaliados ao longo de todo o ano letivo.
Os processos de avaliao esto vinculados ao projeto pedaggico da
escola. No formulrio do programa Circuito Campeo, desenvolvido
pelo Instituto Ayrton Senna, so registrados os percentuais de evolu-
o das habilidades dos alunos em cada avaliao realizada (provas,
trabalhos). Assim, as diculdades so detectadas precocemente e quemprecisa de ajuda recebe orientao e reforo escolar.
Os alunos com diculdades recebem ateno individual dentroda prpria sala de aula. Quem ajuda as crianas a professora auxiliar,
orientada pela professora responsvel pela turma. Na Escola Edirce
Neneve de Carvalho, em Diamante do Sul (PR), os alunos recebemreforo escolar tambm no perodo contrrio ao das aulas regulares,
num programa de recuperao coordenado pela vicediretora da
escola.
A Escola Maria Alacoque Bezerra de Figueiredo, em Barbalha(CE), instituiu as aulas extras de reforo. Quem encontra diculdades
em matemtica, portugus e literatura recebe acompanhamento individua-
lizado. As famlias so envolvidas no projeto para que apiem os lhos, mas
so os professores que coordenam as aulas, uma vez que a maior ia dos pais
dos alunos analfabeta ou tem baixa escolaridade
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dos alunos analfabeta ou tem baixa escolaridade.
As professoras da Escola Municipal Professora Efantina Quadros, emDourados (MS), emprestam pontos para os alunos. As crianas e os ado-
lescentes podem quitar a dvida em prestaes ao longo do ano. Se um
aluno precisa de meio ponto em uma disciplina, pode receber a nota ao
se comprometer a estudar mais ou a preparar algum trabalho especial. A
escola oferece recuperao paralela e continuada, ao longo de todo o anoletivo. Quem d as aulas so professores diferentes do professor regular da
disciplina, em horrios alternativos para os alunos.
Na Escola Municipal Desembargador Aprgio Ribeiro Oliveira, em SoBrs do Suau (MG), a avaliao dividida em um total de 100 pontos. A
nota distribuda por atividades, avaliao interdisciplinar e em provas por
disciplina. O maior peso atribudo s atividades especiais desenvolvidaspelas crianas e pelos adolescentes.
Na Escola Municipal Jos Ferreira Bastos, em Itabirito (MG), as crianase os adolescentes so avaliados no apenas por provas regulares,mas por
sua participao em atividades coletivas, por seu interesse, disciplina e de-
sempenho nos projetos especiais da escola. Cada criana tem uma cha deacompanhamento escolar. A avaliao feita bimestralmente por conceitos
(timo, bom, regular e insuciente). Caso o aluno no se saia bem nas pro-
vas, ele recebe apoio dos professores para que tenha melhor desempenho
na avaliao seguinte.
O Colgio Estadual Castro Alves, em Posse (GO), tem um caderno das
Os professores so cria-
tivos e trazem coisas novas,
como msicas, livros, pesqui-
sas e no fca aquela aula
cansativa, estudantes da
8 srie da Escola Munici-
pal Desembargador Aprgio
Ribeiro de Oliveira, em So
Brs do Suau (MG)
turmas, com informaes sobre os alunos (freqncia, atrasos, pontu-
alidade na entrega dos trabalhos, realizao das tarefas). O caderno
mantido pelos professores, em parceria com a coordenao. Longe de
ser um instrumento de controle o caderno ajuda professores e pais a
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ser um instrumento de controle, o caderno ajuda professores e pais a
acompanharem a aprendizagem das crianas, pois identica diculda-des e faltas precocemente.
Realizao de atividades externas com os alunos
Na Escola Edirce Neneve Carvalho, em Diamante do Sul (PR), os
alunos descobrem espaos pblicos para melhorar a aprendizagem.Um projeto sobre os animais, por exemplo, levou as crianas at o
Zoolgico de Cascavel.
No nal de cada ano letivo, a Prefeitura de Desterro do Melo(MG) convida os melhores alunos de cada turma da Escola Tita Tafuri
para uma viagem s cidades histricas de Minas Gerais. Os trs me-
lhores alunos so premiados com uma viagem a Braslia. Os prmiosso um incentivo para as crianas e os adolescentes.
Os alunos do Centro Educacional 03, no Guar (DF), freqentamo cinema graas ao projeto Escola no Cinema.
Os adolescentes da Escola Estadual Ingls de Souza, em Charrua(RS), apresentam seu espetculo de dana em outros municpios daregio.
Incentivo prtica de jogos e esportes
No turno contrrio ao das aulas regulares, as crianas e os ado-
lescentes da Escola Municipal Getlio Vargas, em Ibema (PR), participam do
projeto Esporte Educao, em parceria com a Secretaria de Ao Social.
A quadra de espor tes do Colgio Municipal Castro Alves, em Posse(GO) faz com que a escola seja a antri dos Jogos Interclasse e Jogos
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(GO), faz com que a escola seja a antri dosJogos Interclasse e Jogos
Intercolegiais.
Muitas escolas incorporaram ojogo de xadrez entre as atividadesdesenvolvidas com as crianas e os adolescentes. Em Tocantinpolis (TO)
e Itabirito (MG), as escolas XV de Novembro e Jos Ferreira Bastos ofere-
cem aos alunos ocinas de xadrez. Em Posse (GO), xadrez se joga na hora
do recreio do Colgio Castro Alves. A escola empresta os tabuleiros e osmeninos se divertem. Como o ptio pequeno, jogos de damas e xadrez
so muito bem-vindos Escola Horcio de Matos, em Mucug (BA). Para es-
timular mais e melhor os alunos, os professores da Escola Municipal Profes-
sora Leonor Mendes de Barros, em Barra do Chapu (SP), zeram curso de
capacitao em tcnicas do xadrez.