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 INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Ver ifi que se est e cad ern o con tém70 quest ões, numera dasde 1 a 70. Cas o contrário,reclameaofiscaldasal a umoutrocadern o. Nãoserã o acei tas recla maçõ es poste riore s. - Par a cad aquest ão exi ste apena s UMArespos ta cer ta. - Vocêdeve ler cui dados amente cad a uma dasquestõe se esc olh era respos ta cer ta. - EssarespostadevesermarcadanaFOLHADERESPOST AS que voc êrecebeu. - Pro cur ar ,na FOL HADE RESPOS T AS, o mero da quest ão que voc ê est á respondendo. - Veri ficar no cad erno de provaqua l a let ra (A, B,C,D, E) da resposta que voc ê esc olh eu. - Mar car ess a letranaFOLHADERESPOST AS, con forme o exe mpl o: - Marque as respo stas com caneta esfe rográfica de ma terial transparente de tinta preta ou az ul. Não será permitid o o usode láp is, lap iseira,marca -textoouborracha duran te arealizaçã o das pro vas . - Mar que apenas umaletra par a cada questão, maisdeuma letra ass inalada imp licaráanul açã o dessa quest ão. - Res pondaa tod asas quest ões . - Nãoserá permi tid a qua lqu eresp éci e de con sul ta, nem o usode quinacalcu lad oraou simila r. - Adura ção daprova é de4 ho ras e 30minut os, pararesponde ra toda s asquest õe s epreenche r a Folha deResp ostas. - Ao términoda pro va, chameofiscalda salaedevol va tod o omater ial rec ebido. - Proibida a div ulg açã o ou imp res sãoparci aloutotalda pre sente pro va. Dir eit os Reservado s.  A  C D E N do Cader no o N de Inscriçã o o  ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato Concurso Público para provimento de cargos de PROV A OBJETI V A Fevereiro/2015 Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos Auditor de Controle Externo Área Finalística Jurídica TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS Caderno de Prova C03, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 TIPO001 0000100010001

Prova C03 Tipo 001

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  • INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno contm 70 questes, numeradas de 1 a 70.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta ou azul. No ser permitido o

    uso de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao das provas.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora ou similar.

    - Adurao da prova de 4 horas e 30 minutos, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    PROVA OBJETIVA

    Fevereiro/2015

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    Auditor de Controle Externorea Finalstica Jurdica

    TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICPIOS DO ESTADO DE GOIS

    Caderno de Prova C03, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    TIPO001

    0000100010001

  • 2 TCMGO-Conhecimentos Gerais1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 8 referem-se ao texto

    seguinte.

    Prazer sem humilhao

    O poeta Ferreira Gullar disse h tempos uma frase que

    gosta de repetir: A crase no existe para humilhar ningum.

    Entenda-se: h normas gramaticais cuja razo de ser empres-

    tar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas teis

    e no como instrumentos de tortura ou depreciao de algum.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: A arte

    no existe para humilhar ningum, entendendo-se com isso

    que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa

    sensibilidade e inteligncia do mundo, e no para produzir obras

    que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no

    terreno da msica: penso que todos devem escolher ouvir o que

    gostam, no aquilo que algum determina. Mas h aqui um

    ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em

    condies de escolher livremente as msicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, preciso haver opes reais.

    Cada vez que um carro passa com o som altssimo de graves

    repetidos praticamente sem variao, num ritmo mecnico e

    hipntico, o caso de se perguntar: houve a uma escolha?

    Quem alardeia os infernais decibis de seu som motorizado

    pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gneros

    musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canes de outros

    pases, os compositores de outras pocas, as tendncias da

    msica brasileira, os incontveis estilos musicais j inventados

    e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que est

    vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o crculo

    vicioso e enganoso do vende porque bom, bom porque

    vende?

    No digo que A melhor que B, ou que X superior a

    todas as letras do alfabeto; digo que importante buscar

    conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem

    escolhe um batido se j ouviu msica clssica, desde que

    tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher

    compositores clssicos que lhe digam algo. No acho que

    preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e

    Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forr e a msica

    eletrnica das baladas, entre a msica danante e a que

    convida a uma audio mais serena; acho apenas que temos o

    direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa msica, a

    boa arte, esteja onde estiver, tambm no existe para humilhar

    ningum.

    (Joo Cludio Figueira, indito)

    1. O autor da crnica se reporta ao emprego da crase, ao sentido da arte em geral e ao da msica clssica em particular. A tese que articula esses trs casos e justifica o ttulo da crnica a seguinte: (A) Costumamos ter vergonha daquilo que nos causa

    prazer, pois nossas escolhas culturais so feitas sem qualquer critrio ou disciplina.

    (B) A possibilidade de escolha entre os vrios nveis de expresso da linguagem e das artes no deve cons-tranger, mas estimular nosso prazer.

    (C) Tanto o emprego da crase como a audio de msica clssica so reveladores do mau gosto de quem desconsidera o prazer verdadeiro dos outros.

    (D) Somente quem se mostra submisso e humilde diante da linguagem culta e da msica clssica est em condies de sentir um verdadeiro prazer.

    (E) comum que nos sintamos humilhados quando no conseguimos extrair prazer de todos os nveis de cultura que se oferecem ao nosso desfrute.

    _________________________________________________________

    2. Considere as seguintes afirmaes:

    I. Tm significao equivalente, no 2o pargrafo, es-tes dois segmentos: estimular e desenvolver nossa sensibilidade e separem e hierarquizem as pessoas.

    II. O autor se refere ao som altssimo do que toca num carro que passa para ilustrar o caso de quem, diante de tantas opes reais, fez uma escolha de gosto discutvel.

    III. O que importa para a definio do nosso gosto que se abram para ns todas as opes possveis, para que a partir delas escolhamos a que de fato mais nos apraz.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma

    APENAS em (A) III. (B) II. (C) I e III. (D) I. (E) II e III.

    _________________________________________________________

    3. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em: (A) instrumentos de tortura ou depreciao (1o par-

    grafo) = meios de aviltamento ou rejeio. (B) ritmo mecnico e hipntico (3o pargrafo) = toque

    automtico e insone. (C) alardeia os infernais decibis (3o pargrafo) = propa-

    ga os prfidos excessos. (D) alimentando o crculo vicioso (3o pargrafo) = nu-

    trindo a esfera pecaminosa. (E) clssicos que lhe digam algo (4o pargrafo) = eru-

    ditos que lhe transmitam alguma coisa. _________________________________________________________

    4. A diversidade de pocas e de linguagens em que as artes se manifestam (A) obriga o pblico a confiar no mercado, cujos critrios

    costumam respeitar tal diversidade. (B) no interessa ao gosto popular, que costuma cultivar

    as exigncias artsticas mais revolucionrias. (C) constitui uma vantagem para quem se habilita a

    escolher de acordo com o prprio gosto. (D) cria uma impossibilidade de opes reais, razo pela

    qual cada um de ns aprimora seu gosto pessoal. (E) representa uma riqueza cultural para quem foi con-

    templado com uma inata e especial sensibilidade.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TCMGO-Conhecimentos Gerais1 3

    5. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: (A) A afirmao sobre a crase do poeta Ferreira Gullar

    exprime a convico que seu uso deve ser facultado sem que se venha a humilhar-se.

    (B) A dificuldade de acesso diversidade cultural d ao

    mercado a possibilidade de determinar e mecanizar o gosto do grande pblico.

    (C) O autor do texto no cr que se devam dar s artes

    alguma hierarquia que implicar em que as pessoas se separem de modo inconsequente.

    (D) O crculo vicioso do mercado constitui um fenmeno

    do qual difcil de se expurgar, mesmo por que seu critrio to somente o lucro.

    (E) Pondo-se de lado a lado mestres da msica clssica

    e popular, constata-se de que ambas tm o mesmo valor que lhes atribui nosso melhor gosto.

    _________________________________________________________ 6. As normas de concordncia verbal encontram-se plena-

    mente observadas na frase: (A) No deve representar uma humilhao para ns as

    eventuais falhas de redao, que pode e precisa ser sanada.

    (B) Difunde-se, j h muito tempo, preconceitos contra a

    grande arte, sob a alegao de que ela produzida para uma pequena elite.

    (C) Caso no hajam opes reais, o pblico acabar

    tendo acesso no a obras de arte, mas a merca-dorias em oferta.

    (D) Traumatizados pelos decibis do som que os ator-

    menta, ocorre a alguns motoristas reagir com violn-cia a esses abusos.

    (E) Ao autor do texto no incomodam as pessoas

    ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas no facultado conhecerem.

    _________________________________________________________ 7. Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles

    alardeavam o insuportvel som instalado nos carros, obtm-se a forma verbal (A) era alardeado. (B) tinha sido alardeado. (C) tm alardeado. (D) eram alardeados. (E) fora alardeado.

    _________________________________________________________ 8. Em qualquer poca, ...... que se ...... ao grande

    pblico o melhor que os artistas ...... . Haver plena correlao entre tempos e modos verbais na

    frase acima preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com (A) ser preciso - oferecesse - produziriam (B) preciso - oferecesse - produzissem (C) seria preciso - oferea - tm produzido (D) preciso - oferea - produzam (E) era preciso - oferecia - produzem

    Ateno: As questes de nmeros 9 a 15 referem-se ao texto seguinte.

    Ptrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de So Paulo

    chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questo, por envolver mltiplas variveis, complexa, mas, se fizermos questo de extrair uma resposta simples, ela "provavelmente sim". Uma srie de estudos sugere que a influncia de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que no chegue a ser nula, menor do que a imaginada e se d por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hiptese foi a psicloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vm programados para ser socializados no pelos pais, como pregam nossas instituies e nossa cultura, mas pelos pares, isto , pelas outras crianas com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria o fato de que filhos de imigrantes no terminam falando com a pronncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomeraes urbanas, porm, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no mximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianas era heterogneo, reunindo meninos e meninas de vrias idades. Hoje, com escolas que renem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado formao de nichos com a exacerbao de caractersticas mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituiro uma subcultura onde rejeitar a escola percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violncia e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicao nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais tm de influir determinando a vizinhana em que seu filho vai viver e a escola que frequentar.

    (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hlio. Folha de So Paulo, 7/12/2014)

    9. pergunta O investimento faz sentido? o prprio autor

    responde: provavelmente sim. Essa resposta se justifica, porque (A) a escola, ao contrrio do que se imagina, tem efeitos

    to poderosos quanto os que decorrem da convi-vncia familiar.

    (B) as influncias dos pares de um educando numa

    escola pblica so menos nocivas do que os exemplos de seus pais.

    (C) a qualidade do convvio de um estudante com seus

    colegas de escola um fator determinante para sua formao.

    (D) as grandes concentraes humanas estimulam ca-

    ractersticas tpicas do que j foi nosso ambiente ancestral.

    (E) a escola particular, mesmo sendo cara, acaba por

    desenvolver nos alunos uma subcultura crtica em relao ao ensino.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 4 TCMGO-Conhecimentos Gerais1

    10. Com a frase O resultado formao de nichos com a exacerbao de caractersticas mais marcantes (3o pargrafo) o autor est afirmando que a socializao nas escolas se d de modo a (A) dissolver os agrupamentos perniciosos.

    (B) promover a competitividade entre os grupos.

    (C) estabelecer uma hierarquia no interior dos grupos.

    (D) incentivar o desempenho dos alunos mais habilitados.

    (E) criar grupos fortemente tipificados. _________________________________________________________ 11. Considere as seguintes afirmaes:

    I. A hiptese levantada pela psicloga Judith Harris

    a de que os estudantes migrantes so menos sensveis s influncias dos pais que s de seus professores.

    II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amiza-de de outro mau aluno prova que as deficincias da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar.

    III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traos de afinidade que levam os estudantes a se agruparem.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma

    APENAS em (A) I.

    (B) III.

    (C) II e III.

    (D) I e II.

    (E) I e III. _________________________________________________________ 12. preciso CORRIGIR a redao da seguinte frase:

    (A) Muita gente acha pernicioso esse processo de

    agrupamento dos alunos, quando cada um pode querer reforar o que tem de pior em si mesmo.

    (B) Frequentar uma boa escola, ainda que isso onere bastante o oramento familiar, representa a oportu-nidade de uma melhor formao pessoal.

    (C) possvel que a formao dos jovens esteja agora ocorrendo sob a influncia no de grupos de real convvio, mas dos contatos nas redes sociais.

    (D) Est comprovado que os filhos de imigrantes sofrem maior influncia da linguagem de seus colegas do que da lngua de seus pais.

    (E) No h a convico de que a famlia sua maior responsvel, quando na escola a formao produ-zida pelos colegas lhe muito mais relevante.

    13. Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que determina esses grupos no uma orientao formal; o que constitui esses grupos, o que traa os contornos desses grupos, so as afinidades individuais.

    Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substi-tuindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por (A) lhes determina lhes constitui traa-lhes os

    contornos (B) os determina constitui-lhes os traa seus

    contornos (C) os determina os constitui lhes traa os contornos (D) determina-lhes os constitui traa a seus

    contornos (E) determina-os constitui-os os traa contornos

    _________________________________________________________

    14. Est inteiramente adequada a pontuao da seguinte frase: (A) Muita gente imagina, ainda hoje, que o convvio

    familiar, dado sempre como fator principal na formao de um jovem, tenha ainda um papel decisivo, quando, na verdade, essa funo, para o bem ou para o mal, exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    (B) Muita gente imagina ainda hoje, que o convvio familiar

    dado sempre como fator principal na formao de um jovem, tenha ainda um papel decisivo, quando na verdade essa funo, para o bem ou para o mal, exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    (C) Muita gente imagina, ainda hoje que o convvio familiar,

    dado sempre como fator principal na formao de um jovem tenha ainda, um papel decisivo, quando na verdade essa funo, para o bem ou para o mal exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    (D) Muita gente imagina ainda hoje que, o convvio familiar,

    dado sempre como fator principal na formao de um jovem, tenha ainda, um papel decisivo quando na verdade, essa funo para o bem ou para o mal, exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    (E) Muita gente imagina ainda hoje, que o convvio familiar

    dado sempre, como fator principal na formao de um jovem, tenha ainda um papel decisivo quando na verdade, essa funo, para o bem ou para o mal exercida, no interior dos grupos de colegas e amigos.

    _________________________________________________________

    15. A expresso a que preenche adequadamente a lacuna da seguinte frase: (A) Garantir uma educao de boa qualidade quase

    to importante quanto garantir a pureza do ar ...... aspiramos.

    (B) H quem ainda ache que os valores ...... os jovens

    so submetidos no convvio familiar tenham mais peso que os cultivados por seus colegas.

    (C) A influncia ...... exercem os jovens entre si, no

    interior dos grupos, acaba sendo fundamental para a formao de todos.

    (D) Muito leitor do texto ficar curioso para saber como

    era a formao ...... se propagava nas comuni-dades ancestrais.

    (E) Poucos so os jovens ...... venham aproveitar-se

    dos benefcios de uma boa formao escolar num estabelecimento privado.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TCMGO-Conhecimentos Gerais1 5

    Auditoria Governamental

    16. As Entidades Fiscalizadoras Superiores EFS do setor

    pblico, nas quais incluem-se os Tribunais de Contas, devem observar as normas emitidas pela International Organization of Supreme Audit Institutios INTOSAI, que em sua norma ISSAI 100 aponta trs tipos de auditoria. A auditoria que obje-tiva examinar a economicidade, eficincia, eficcia, efetivi-dade e qualidade de organizaes, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desem-penho e de promover o aperfeioamento da gesto pblica, segundo o manual de auditoria do TCU adaptado s normas internacionais, a Auditoria (A) das Demonstraes Contbeis. (B) operacional. (C) de Conformidade. (D) de Qualidade. (E) dos Sistemas ou TI.

    _________________________________________________________ 17. Na conduo de auditorias, devem ser observados os

    princpios ticos estruturais do cdigo de tica do International Organization of Supreme Audit Institutios INTOSAI, recomendado s Entidades Fiscalizadoras Superiores EFS, tais como os princpios de integridade, da independncia, do conflito de interesse, da objetividade, da imparcialidade, da aparncia, da neutralidade poltica, da confidencialidade e do profissionalismo.

    O princpio tico que requer que o auditor observe a forma e a finalidade dos padres de auditoria e de tica, considere os princpios de independncia e objetividade, seja absoluta-mente honesto na realizao de seu trabalho e na utilizao dos recursos da EFS, mantenha impecveis padres de conduta profissional e tome decises de acordo com o interesse pblico, o princpio (A) da neutralidade politica. (B) da objetividade. (C) da aparncia. (D) do conflito de interesse. (E) de integridade.

    _________________________________________________________

    18. Segundo as Normas de Auditoria Governamental NAG, aplicveis ao controle externo, a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidncias so coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentrios e opinies, e que envolve o exame de registros e documentos, a avaliao de processos e sistemas oramentrios, financeiros, patrimoniais e operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do Sistema de Controles Internos SCI, a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, regularidade das contas, o desempenho da gesto e os resultados das polticas, programas e projetos pblicos, corresponde etapa de (A) Planejamento. (B) Acompanhamento das recomendaes. (C) Seleo da metodologia. (D) Execuo. (E) Estabelecimento do escopo.

    19. As Normas de Auditoria, NAT do TCU apresentam reco-mendaes referentes aos relatrios de auditoria. Apre-sentar, entre outras, toda a informao e todos os elementos necessrios para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreenso dos fatos e situaes relatadas, prover os usurios do relatrio com uma compreenso suficientemente ntegra. As relaes entre objetivos, critrios, achados e concluses precisam ser expressas de forma clara e ntegra, permitindo sua verificao a caracterstica de

    (A) completude. (B) clareza. (C) convico. (D) objetividade. (E) tempestividade.

    _________________________________________________________

    20. Segundo os procedimentos em processos de tomadas e prestao de contas do TCM/GO, as contas dos gestores, quando apresentarem omisso no dever de prestao de contas (accountability), prtica de ato ilegal, ilegtimo, antieconmico, infrao a ato regulamentar, em especial de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, injustificado dano ao errio, sero consi-deradas

    (A) regulares com ressalva. (B) regulares sem ressalva com pargrafo de nfase. (C) imprprias com rejeio. (D) irregulares com absteno de opinio. (E) irregulares.

    _________________________________________________________

    21. Os procedimentos de auditoria incluem as seguintes etapas: planejamento, avaliao do sistema de controle interno, elaborao de papis de trabalho, avaliao dos riscos de auditoria, elaborao dos programas de trabalho, aplicao de testes de controle e procedimentos substantivos, ela-borao de relatrios e emisso do relatrio ou certificado. Um achado passa de indcio evidncia, quando atender aos requisitos de suficiente e completo, pertinente ao tema e diretamente relacionados com o achado, sendo a evidncia precedida dos atributos de (A) condio, carter, capacidade de colateral. (B) legalidade, afetividade, legitimidade e afetao. (C) inspeo, observao, recalculo e reexecuo. (D) condio, critrio, causa e consequncia. (E) contagem, confirmao, conferncia e confronto com

    registros auxiliares. _________________________________________________________

    22. O auditor, quando obtida evidncia de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes e generalizadas para as demonstraes contbeis, deve expressar-se por meio de (A) opinio sem ressalva. (B) renncia do trabalho. (C) opinio com pargrafo de nfase. (D) absteno de opinio. (E) opinio adversa.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 6 TCMGO-Conhecimentos Gerais1

    Controle Externo

    23. Nos trabalhos de fiscalizao sobre as contas de gesto de um administrador pblico, o Tribunal de Contas dos Municpios do

    Estado de Gois TCM/GO obteve evidncias de que ocorreu a prtica de ato ilegal. Nos termos da Lei Orgnica do TCM/GO, essas contas sero julgadas

    (A) regulares com ressalva, caso o administrador pblico indenize o errio at a data do julgamento das contas. (B) regulares com ressalva, caso fique evidenciado que o ato no de natureza grave e no representa injustificado dano ao

    errio. (C) irregulares, e ser definida a responsabilidade individual, com aplicao de multa, neste caso, observando o valor mximo

    de R$ 50.000,00. (D) irregulares, e ser definida a responsabilidade solidria do administrador e dos seus assessores com aplicao de multa,

    neste caso, observando o valor mximo de R$ 50.000,00. (E) irregulares, e ser definida a responsabilidade individual com aplicao de multa, neste caso, observando o valor mximo

    de R$ 55.000,00. 24. No exerccio de suas atribuies, o TCM/GO deve apurar as despesas com pessoal dos entes jurisdicionados para o fim de

    controlar a obedincia aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal LRF. Devero ser considerados nesses clculos, entre outros, os seguintes gastos:

    (A) adicionais, contribuies s entidades de previdncia e despesas decorrentes de deciso judicial. (B) vencimentos, encargos sociais e indenizao por demisso de servidores. (C) contratos de terceirizao de mo de obra com substituio de servidores, gratificaes e penses. (D) vantagens fixas e variveis, subsdios e incentivos demisso voluntria. (E) indenizao por demisso de empregados, horas extras e proventos de aposentadoria.

    25. A fim de possibilitar maior participao da sociedade no controle dos resultados da administrao, a Lei de Responsabilidade

    Fiscal LRF estabeleceu vrios instrumentos de transparncia da gesto fiscal que so utilizados pelo TCM/GO no exerccio de suas atribuies de controle externo. Dentre esses instrumentos, esto o Relatrio Resumido da Execuo Oramentria e o Relatrio de Gesto Fiscal. correto afirmar que o

    (A) Relatrio de Gesto Fiscal ser emitido ao final de cada bimestre e dever estar acompanhado pelo demonstrativo dos

    resultados nominal e primrio. (B) Relatrio Resumido da Execuo Oramentria ser emitido ao final de cada bimestre e dever conter o comparativo dos

    montantes da despesa total com pessoal com os limites da LRF. (C) Relatrio de Gesto Fiscal ser emitido ao final de cada quadrimestre e dever estar acompanhado, no ltimo

    quadrimestre, das projees atuariais dos regimes de previdncia social, geral e prprio dos servidores pblicos. (D) Relatrio Resumido da Execuo Oramentria ser emitido ao final de cada quadrimestre e dever estar acompanhado,

    no ltimo quadrimestre, do demonstrativo da inscrio em restos a pagar, das despesas. (E) Relatrio de Gesto Fiscal ser emitido ao final de cada quadrimestre e dever conter, no ltimo quadrimestre,

    demonstrativo do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro. 26. A Constituio Federal estabeleceu um elenco de competncias ao controle externo que abrange a sustao de contratos. Nos

    termos do que dispem tais normas constitucionais, o ato de sustao de contrato

    (A) ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitar ao Poder Executivo as medidas cabveis. (B) de competncia do Tribunal de Contas, desde que esteja previamente autorizado pela Cmara dos Deputados ou pelo

    Senado Federal. (C) ser adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a deciso Cmara dos Deputados. (D) ser efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no prazo de 180 dias ou ento exaure-se- a

    competncia. (E) ser adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a deciso ao Senado Federal.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TCMGO-Conhecimentos Gerais1 7

    27. A Constituio Federal estabeleceu disposies sobre a organizao e as competncias do Tribunal de Contas da Unio que so de observncia obrigatria aos Tribunais de Contas Estaduais. o que se denomina Princpio da Simetria Concntrica. Esta a fonte de onde foram extradas as competncias e a organizao do TCM/GO, que esto normatizadas na sua Lei Orgnica (Lei Estadual no 15.958/2007). Nos termos desse sistema legal e consoante ao que dispe sua Lei Orgnica, compete ao TCM/GO (A) decidir sobre consulta que lhe seja formulada por

    qualquer cidado, a respeito de dvida suscitada na aplicao de dispositivos legais e regulamentares concernentes matria de sua competncia.

    (B) encaminhar Assembleia Legislativa, a cada dois anos, relatrio das atividades desenvolvidas no binio anterior.

    (C) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso e contratao de pessoal para cargos de provimento efetivo e em comisso, bem como de atos concessivos de aposentadorias e penses.

    (D) apreciar, em carter prioritrio, sob pena de respon-sabilidade, os pedidos de informao de auditorias e inspees que lhes forem endereados pelo Presidente da Cmara Municipal, quando por esta aprovados.

    (E) exercer a fiscalizao contbil, financeira, oramen-tria, operacional e patrimonial nas unidades dos Poderes Municipais e das entidades da administra-o indireta, inclusive das fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico Municipal, para verificar a legalidade, a legitimidade e a econo-micidade dos atos, contratos, termos de parceria e outros ajustes, excetuados os convnios.

    _________________________________________________________ 28. A dvida e o endividamento pblico so temas de grande

    relevncia nas atribuies do controle externo, e na Lei de Responsabilidade Fiscal LRF que se encontra uma extensa regulao dos vrios aspectos a eles relaciona-dos. No tocante composio da dvida e do endivida-mento, a LRF estabelece que

    (A) ser includa na Dvida Pblica Consolidada da

    Unio a relativa a ttulos da responsabilidade da Se-cretaria do Tesouro Nacional.

    (B) a Dvida Pblica Consolidada ou Fundada com-preende o montante total, com a incluso de todas as duplicidades e das obrigaes financeiras do ente da Federao.

    (C) a concesso de garantia o compromisso de adim-plncia de obrigao no financeira ou contratual assumida por ente da Federao ou entidade a ele vinculada.

    (D) o refinanciamento do principal da Dvida Mobiliria no exceder, ao trmino de cada exerccio, o mon-tante do final do exerccio anterior, subtrado ao das operaes de crdito autorizadas no oramento para este efeito e efetivamente realizadas.

    (E) o refinanciamento da Dvida Pblica Mobiliria com-preende a emisso de ttulos para pagamento do principal acrescido da atualizao monetria.

    29. Considere as seguintes afirmaes: I. Nos termos da Constituio Federal, ao controle in-

    terno cabe avaliar os resultados da gesto ora-mentria, financeira e patrimonial dos rgos e enti-dades da Administrao Federal, de maneira que fica excluda a sua avaliao sobre a aplicao de recursos por entidades de direito privado, em virtu-de da natureza dessas pessoas jurdicas.

    II. Nos termos da Constituio Federal, a misso atri-

    buda ao controle interno para exercer o monitora-mento das operaes de crdito, avais e garantias, possibilita a ele estender esse controle at mesmo sobre os direitos e haveres da Unio.

    III. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal

    LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxlio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministrio P-blico, fiscalizaro o cumprimento das normas da LRF, com nfase ao atingimento das metas estabe-lecidas na Lei de Diretrizes Oramentrias, o que, por uma razo de lgica, determinante para que to somente o Tribunal de Contas fiscalize o cum-primento da LRF no tocante aos limites e condies para realizao de operaes de crdito.

    IV. Nos termos da Lei Orgnica do Tribunal de Contas

    dos Municpios do Estado de Gois LOTCM/GO, os responsveis pelo controle interno devero reali-zar auditorias nas contas dos responsveis sob seu controle, emitindo relatrio, certificado de auditoria e parecer, o que reserva a ele a prerrogativa de, conforme o caso, alertar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que tiver conhecimento de quaisquer das ocorrncias referidas em disposi-tivo especfico da LOTCM/GO.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e IV. (B) II e III. (C) II e IV. (D) III e IV. (E) I e III.

    _________________________________________________________

    30. A Lei Federal no 12.527/2011 destina-se a assegurar o di-reito fundamental de acesso informao. No entanto, re-servou um captulo especfico para regular as hipteses de restrio de acesso informao e os respectivos pro-cedimentos. Nos termos desse captulo especfico da Lei de Acesso Informao,

    (A) o prazo mximo de restrio de acesso informao

    classificada como ultrassecreta ser de 30 (trinta) anos, a partir da data de sua produo.

    (B) as informaes ou documentos que versem sobre

    condutas que impliquem violao dos direitos hu-manos podero ser objeto de restrio de acesso mediante deciso conjunta do Presidente da rep-blica e do Presidente do Congresso Nacional.

    (C) o prazo mximo de restrio de acesso informa-

    o classificada como secreta ser de 15 (quinze) anos, a partir da data de sua produo.

    (D) a classificao do sigilo de informao no grau de

    ultrassecreto, no mbito da Administrao Pblica Federal, de competncia exclusiva do Presidente da Repblica e do Presidente do Congresso Nacio-nal.

    (E) o prazo mximo de restrio de acesso informa-

    o classificada como reservada ser de 10 (dez) anos, a partir da data de sua produo.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 8 TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Direito Constitucional 31. Segundo a Constituio Federal, compete aos Municpios

    manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, programas de educao (A) infantil e de ensino fundamental. (B) de nvel mdio. (C) de nvel tcnico profissionalizante. (D) de nvel superior. (E) em nvel de ps-graduao.

    _________________________________________________________ 32. Para a composio das Cmaras Municipais, ser obser-

    vado o limite mximo de (A) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais de

    60.000 (sessenta mil) habitantes e de at 80.000 (oi-tenta mil) habitantes.

    (B) 11 (onze) Vereadores, nos Municpios de mais de

    20.000 (vinte mil) habitantes e de at 30.000 (trinta mil) habitantes.

    (C) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de

    30.000 (trinta mil) habitantes e de at 60.000 (ses-senta mil) habitantes.

    (D) 9 (nove) Vereadores, nos Municpios de at

    15.000 (quinze mil) habitantes. (E) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de at 130.000 (cento e trinta mil) habitantes.

    _________________________________________________________ 33. No controle de constitucionalidade brasileiro

    (A) apenas o Supremo Tribunal Federal pode processar e julgar originariamente ao direta de inconstitucio-nalidade.

    (B) inexiste mecanismo de fiscalizao judicial pre-

    ventivo. (C) juizados especiais podem declarar a inconstituciona-

    lidade de lei ou ato normativo do Poder Pblico. (D) apenas o texto constitucional formal e documental

    de 1988 parmetro de fiscalizao. (E) Tribunais Superiores no participam do controle difu-

    so de constitucionalidade. _________________________________________________________ 34. Deciso proferida em ao direta de inconstitucionalidade

    pode ser objeto de (A) embargos infringentes. (B) reviso criminal. (C) embargos de divergncia. (D) ao rescisria. (E) embargos declaratrios.

    _________________________________________________________ 35. O imposto sobre propriedade predial e territorial urbana

    (A) no poder ser cobrado pelo Distrito Federal. (B) s poder ser progressivo, nos termos de lei munici-

    pal, para assegurar o cumprimento da funo social da propriedade.

    (C) poder ser utilizado como pena ao proprietrio do solo

    urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado. (D) ser partilhado na razo de cinquenta por cento com

    o Estado de situao do imvel. (E) ser objeto de lei de iniciativa privativa do Prefeito.

    36. Pertence aos Municpios

    (A) 100% (cem por cento) do produto da arrecadao do imposto da Unio sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer ttulo, por eles, suas autarquias e pelas fundaes que institurem e mantiverem.

    (B) 25% (vinte e cinco por cento) do produto da

    arrecadao do imposto da Unio, por ela fiscalizado e cobrado, sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imveis neles situados.

    (C) 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadao

    do imposto da Unio sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imveis neles situados, na hiptese de Municpio que opta pela sua fiscalizao e cobrana.

    (D) 25% (vinte e cinco por cento) do produto da

    arrecadao do imposto do Estado sobre a propriedade de veculos automotores licenciados em seus territrios.

    (E) 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecada-

    o do imposto do Estado sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao.

    _________________________________________________________

    37. Aos juzes permitido

    (A) receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo.

    (B) exercer uma funo de magistrio. (C) dedicar-se atividade poltico-partidria. (D) receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou

    contribuies de pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei.

    (E) exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se

    afastou, aps decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao.

    _________________________________________________________

    Direito Administrativo 38. Suponha que o Estado de Gois pretenda contar com a

    participao de entidades privadas na gesto dos servios de alguns hospitais da rede pblica. De acordo com a legislao federal que rege a matria, tal participao poder se dar mediante (A) convnio com entidades sem fins lucrativos, preven-

    do pagamentos do Estado pela execuo dos servi-os delegados.

    (B) contrato de programa com organizaes da socieda-

    de civil de interesse pblico, estabelecendo remune-rao baseada em indicadores de desempenho.

    (C) termo de parceria com empresas privadas, que po-

    dero receber a qualificao de organizao social, sem perder sua finalidade lucrativa.

    (D) contrato de gesto com organizaes sociais, que

    so entidades privadas sem fins lucrativos que rece-bem essa qualificao do Poder Executivo.

    (E) consrcio com fundaes pblicas, que detenham

    experincia reconhecida na atividade de gesto hospitalar, qualificadas como OSCIPs.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03 9

    39. Diretor Presidente de uma empresa com participao minoritria do Estado em seu capital social, firmou diversas contrataes danosas empresa, com preos muito acima daqueles praticados pelo mercado, havendo, ainda, indcios de que tenha recebido vantagens pessoais das empresas contratadas. De acordo com a Lei no 8.429/92, que trata dos atos de improbidade administrativa, (A) os atos praticados no podem ser enquadrados como

    de improbidade administrativa, haja vista a natureza privada da empresa.

    (B) o Diretor Presidente pode ser sujeito ativo de ato de im-

    probidade, limitada a sano patrimonial repercusso do ilcito sobre as contribuies dos cofres pblicos.

    (C) os atos praticados podem configurar improbidade

    administrativa apenas na hiptese de comprovado enriquecimento ilcito do Diretor Presidente.

    (D) a caracterizao de improbidade administrativa pres-

    supe a comprovao de prejuzo direto ao ente pblico, no caso o Estado, no bastando a condio de acionista da empresa.

    (E) o Diretor Presidente estar sujeito s penas da Lei de

    Improbidade Administrativa apenas se for agente pblico ou possuir algum vnculo funcional ou estatu-trio com o Estado que o equipare a tal categoria.

    _________________________________________________________ 40. Determinada sociedade de economia mista controlada pelo

    Estado de Gois necessita contratar servios tcnicos espe-cializados de auditoria financeira, indispensveis na estrutu-rao de operao envolvendo a emisso de debntures, para fins de obteno de recursos no mercado de capitais necessrios implementao de seu programa de investi-mentos. De acordo com as disposies da Lei no 8.666/93, a referida sociedade de economia mista (A) poder contratar os servios de auditoria com inexi-

    gibilidade de licitao, desde que se trate de objeto singular e a empresa contratada detenha notria especializao.

    (B) dever contratar a empresa mediante prvio proce-

    dimento licitatrio, obrigatoriamente na modalidade concorrncia do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo.

    (C) no se sujeita aos ditames da referida lei, podendo,

    portanto, contratar livremente os servios deman-dados, observada a compatibilidade de preos com o mercado.

    (D) no se sujeita aos ditames da referida lei, porm

    dever contratar a consultoria mediante procedimento seletivo que garanta isonomia entre os interessados e a seleo da proposta mais vantajosa.

    (E) poder contratar os servios de auditoria com dispensa

    de licitao, se comprovar que o objeto do contrato est diretamente relacionado sua atividade-fim.

    41. Em uma obra de ampliao de rodovia estadual, contra-tada aps regular procedimento licitatrio, a Administrao contratante identificou a necessidade de alterao do projeto para melhor adequao tcnica aos seus objetivos, solicitando, assim, que tais alteraes fossem observadas pela empresa contratada. De acordo com as disposies da Lei no 8.666/93, a (A) empresa contratada no pode se opor alterao

    unilateral imposta pela Administrao, desde que efetuada em at 90 (noventa) dias aps a assinatura do contrato e no importe aumento dos encargos iniciais.

    (B) conduta da Administrao se afigura ilegal, implicando

    burla ao procedimento licitatrio em face da violao ao princpio da vinculao ao instrumento convocatrio, que impede supresses ou acrscimos ao objeto contratual.

    (C) implementao das alteraes depende de aquiescn-

    cia da empresa contratada, eis que as alteraes unilaterais admissveis so apenas acrscimos e supresses quantitativos ao objeto contratado.

    (D) empresa contratada obrigada a acatar as alteraes

    e, em havendo aumento de seus encargos, o equilbrio econmico-financeiro inicial do contrato dever ser reestabelecido mediante aditamento.

    (E) conduta da Administrao encontra suporte legal,

    porm a empresa contratada pode escusar-se de aca-tar as alteraes, situao em que dever ser convo-cada a segunda colocada no procedimento licitatrio para, caso aceite as alteraes, dar continuidade execuo do contrato.

    _________________________________________________________

    42. Em um contrato de concesso firmado entre um Municpio e empresa privada para a explorao de servios pblicos de transporte de passageiros verificou-se o reiterado descumpri-mento, pela concessionria, de obrigaes estabelecidas contratualmente relativas a indicadores de qualidade, confor-to e pontualidade do servio prestado aos usurios. Diante de tal situao, o poder concedente poder (A) declarar a caducidade da concesso, mediante pr-

    via autorizao legislativa. (B) encampar o servio, hiptese em que a concessionria

    no ter direito a indenizao por investimentos no amortizados.

    (C) decretar a interveno no contrato, por decreto, com

    instaurao de procedimento administrativo que de-ver ser concludo no prazo mximo de 180 dias.

    (D) extinguir o contrato, por ato motivado, mediante prvia

    indenizao concessionria pelos investimentos no amortizados e lucros cessantes.

    (E) aplicar as penalidades previstas contratualmente,

    culminando com a declarao de encampao, caso no sanados os descumprimentos identificados.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 10 TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03

    43. Determinado Municpio comprometeu-se a ampliar a oferta de vagas em creches populao, necessitando construir novas unidade e dot-las dos servios necessrios. Pre-tende utilizar, como modalidade contratual para a conse-cuo de tal objeto, a parceria pblico-privada PPP, disciplinada pela Lei federal no 11.079/2004. Tal preten-so, do ponto de vista jurdico, se afigura (A) invivel, eis que a PPP pressupe a cobrana de tarifa

    do usurio, complementada por contraprestao pecuniria a cargo da Administrao contratante.

    (B) vivel, se o prazo do contrato for superior a 5 e inferior

    a 35 anos, e no valor mnimo R$ 20.000.000,00, adotando-se a modalidade concesso administrativa.

    (C) vivel, desde que adotada a modalidade concesso

    patrocinada e obtida autorizao legislativa especfica para aporte de recursos pblicos.

    (D) invivel, por envolver prestao de servio precedida

    de obra pblica, podendo, todavia, ser desmembrada a contratao de forma que a PPP envolva apenas a obra.

    (E) vivel, desde que o valor da contraprestao pblica

    no supere R$ 20.000.000,00 e seja obtida autorizao legislativa especfica.

    _________________________________________________________ 44. O Estatuto da Cidade, diploma legal que estabelece diretrizes

    gerais da poltica urbana, contempla instrumentos de regulao do uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurana e do bem-estar dos cidados, bem como do equilbrio ambiental, entre os quais se inclui (A) operao urbana consorciada, estabelecida em lei

    municipal especfica, baseada no Plano Diretor, que poder estabelecer na rea delimitada, entre outras medidas, a regularizao de construes executa-das em desacordo com a legislao vigente.

    (B) Imposto Territorial Urbano progressivo no tempo,

    aplicvel a imveis no utilizados, mediante majorao da alquota pelo prazo mximo de 3 (trs) anos consecutivos, limitada a 25% (vinte e cinco por cento).

    (C) desapropriao com pagamento em ttulos, aplicvel ao

    solo urbano no ocupado, declarado de interesse social pelo poder executivo no mbito do Plano Diretor.

    (D) usucapio especial de imvel urbano, outorgvel

    quele que possuir como sua rea ou edificao em rea urbana de at 500 (quinhentos) metros quadra-dos, sem oposio, pelo prazo de 10 (dez) anos ininterruptos.

    (E) parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios

    do solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado, mediante ato do poder executivo, com prazo no inferior a um ano para iniciar as obras do empreendimento.

    Direito Financeiro e Tributrio

    45. O Cdigo Tributrio Nacional, no Captulo V do Ttulo I do

    seu Livro II, trata das diversas modalidades de respon-sabilidade tributria. De acordo com esse cdigo,

    (A) os tutores e curadores respondem solidariamente pelos

    tributos devidos por seus tutelados ou curatelados, nos atos em que intervierem ou no, ou pelas omisses de que forem responsveis, independentemente da pos-sibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte (responsabilidade por sucesso).

    (B) a pessoa jurdica de direito privado que resultar de

    fuso, transformao ou incorporao de outra ou em outra responsvel pelos impostos devidos a partir da data do ato pelas pessoas jurdicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas (respon-sabilidade a posteriori).

    (C) o adquirente ou remitente pessoalmente responsvel

    pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos (responsabilidade por sucesso).

    (D) a responsabilidade pessoal ao agente quanto s

    infraes em cuja definio o dolo genrico do agente seja elementar (responsabilidade por sucesso).

    (E) a responsabilidade excluda pela denncia espont-

    nea da infrao, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido, dos juros de mora, de multa de mora e de atualizao monetria, calculados at a data do pagamento (denncia espontnea ou autodenncia).

    _________________________________________________________

    46. A Constituio Federal atribui competncia Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios para instituir impostos, taxas e contribuies de melhoria. Essas pes-soas jurdicas de direito pblico tambm tm competncia para instituir contribuies.

    De acordo com a Constituio Federal, os Municpios

    podem instituir contribuies

    (A) 1. para o custeio do servio de iluminao pblica, na forma das respectivas leis,

    2. sociais e 3. cobrada de seus servidores, para o custeio, em

    benefcio destes, do regime previdencirio esta-tutrio.

    (B) 1. para o custeio do servio de iluminao pblica, na

    forma das respectivas leis, 2. cobrada de seus servidores, para o custeio, em

    benefcio destes, do regime previdencirio esta- tutrio e

    3. de interveno no domnio econmico.

    (C) 1. de interveno no domnio econmico e 2. de interesse das categorias profissionais ou eco-

    nmicas.

    (D) 1. de interveno no domnio econmico, 2. sociais e 3. de interesse das categorias profissionais ou

    econmicas.

    (E) 1. cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefcio destes, do regime previdencirio estatutrio e

    2. para o custeio do servio de iluminao pblica, na forma das respectivas leis.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03 11

    47. De acordo com a Constituio Federal, vedado aos Municpios instituir (A) impostos e taxas sobre patrimnio, renda ou servi-

    os, da Unio, dos Estados e do Distrito Federal e de outros Municpios.

    (B) impostos sobre fonogramas e videofonogramas musi-

    cais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros.

    (C) tributos sobre templos de qualquer culto, no que diz

    respeito ao patrimnio, renda e servios, relacionados ou no com as suas finalidades essenciais.

    (D) impostos sobre livros, jornais, peridicos, papel, tinta

    e demais insumos empregados na sua impresso. (E) impostos e contribuies sobre patrimnio, renda ou

    servios dos partidos polticos, especificamente naquilo que se relaciona com as finalidades essenciais dessas entidades.

    _________________________________________________________ 48. De acordo com a Constituio Federal, a atribuio para

    I. estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes,

    objetivos e metas da administrao pblica federal para as despesas de capital e outras delas decor-rentes e para as relativas aos programas de durao continuada, bem como

    II. fixar as metas e prioridades da administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o exer-ccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentria anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer a poltica de aplica-o das agncias financeiras oficiais de fomento

    So, respectivamente, da

    (A) I. Lei de Diretrizes Oramentrias e da II. Lei que institui o Plano Plurianual. (B) I. Lei que estabelece Oramento Anual e da II. Lei que institui o Plano Plurianual. (C) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da II. Lei de Diretrizes Oramentrias. (D) I. Lei de Diretrizes Oramentrias e da II. Lei que estabelece Oramento Anual. (E) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da II. Lei que estabelece Oramento Anual.

    _________________________________________________________ 49. A renncia de receita a que se refere a Lei Complementar no

    101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, compreende (A) a remisso, o subsdio, a concesso de iseno em

    carter geral ou no, a alterao de alquota ou a modificao de base de clculo que implique reduo discriminada de tributos ou contribuies.

    (B) apenas a anistia e a remisso. (C) a anistia, a concesso de iseno em carter geral ou

    no, a alterao de alquota ou a modificao de base de clculo que implique reduo discriminada de tributos ou contribuies.

    (D) apenas o subsdio, a concesso de iseno em carter

    geral ou no, a alterao de alquota ou a modificao de base de clculo que implique reduo discriminada de tributos ou contribuies.

    (E) entre outras figuras, a da anistia, a do subsdio e da

    modificao de base de clculo que implique reduo discriminada de tributos ou contribuies.

    50. O controle da execuo do oramento, de acordo com a Lei no 4.320/1964, compreender,

    (A) apenas, a anlise da legalidade dos atos de que resul-

    tem a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e obrigaes, sendo que a verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria ser sempre subse-quente prtica do ato.

    (B) entre outros procedimentos legais, a anlise do

    cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetrios e em termos de realizao de obras e prestao de servios e ser exercido, internamente, de modo preferencial e privativo, pelo Poder Le-gislativo.

    (C) unicamente, o exame da fidelidade funcional dos

    agentes da administrao, responsveis por bens e valores pblicos, podendo haver, a qualquer tempo, como forma de controle externo, levantamento, presta-o ou tomada de contas de todos os responsveis por bens ou valores pblicos.

    (D) entre outros procedimentos legais, a anlise do

    cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetrios e em termos de realizao de obras e prestao de servios, e ser exercido, internamente, pelo Poder Executivo.

    (E) exclusivamente, o exame da fidelidade funcional dos

    agentes da administrao, responsveis por bens e valores pblicos, podendo haver, a qualquer tempo, como forma de controle interno, levantamento, presta-o ou tomada de contas do principal responsvel legal por bens ou valores pblicos.

    _________________________________________________________

    51. De acordo com o que estabelece a Lei no 4.320/1964 a respeito da despesa oramentria, considere as asserti-vas.

    I. permitido o empenho global de despesas contra-

    tuais e outras, sujeitas a parcelamento. II. O empenho de despesa o ato emanado de autori-

    dade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio.

    III. Por motivos de convenincia e oportunidade, ainda que sem previso na legislao especfica, os agentes da administrao, responsveis por bens e valores pblicos, podero deixar de emitir a nota de empenho.

    IV. Ser feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante no se possa determinar.

    V. O empenho da despesa poder exceder, em 2,5% (dois e meio por cento), no mximo, o limite dos crditos concedidos.

    VI. Para cada empenho ser extrado um documento denominado nota de empenho que indicar o nome do credor, a representao e a importncia da despesa, bem como a deduo desta do saldo da dotao prpria.

    VII. permitida, no caso de fora maior ou de fato superveniente, a realizao de despesa sem prvio empenho, observada a necessidade de recomposio da conta, at o final do exerccio.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II, III, V e VI. (B) I, II, IV e VI. (C) I, IV, VI e VII. (D) II, III, V e VII. (E) III, IV, V e VII.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 12 TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03

    Direito Previdencirio

    52. De acordo com a Lei no 8.212/1991, as propostas ora-

    mentrias anuais ou plurianuais da Seguridade Social sero elaboradas por Comisso integrada por (A) trs representantes, sendo um da rea da sade,

    um da rea da previdncia social e um da rea de assistncia social.

    (B) sete representantes, sendo dois da rea da sade,

    dois da rea da previdncia social e trs da rea de assistncia social.

    (C) sete representantes, sendo dois da rea da sade,

    trs da rea da previdncia social e dois da rea de assistncia social.

    (D) cinco representantes da rea de assistncia social. (E) trs representantes da rea da assistncia social.

    _________________________________________________________

    53. Considere: I. Servidor pblico ocupante de cargo em comisso,

    sem vnculo efetivo com autarquia Federal. II. Servidor pblico ocupante de cargo em comisso,

    sem vnculo efetivo com Fundao Pblica Federal. III. Exercente de mandato eletivo estadual no vincu-

    lado a regime prprio de previdncia social. IV. Estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para

    trabalhar como empregado em sucursal ou agncia de empresa nacional no exterior.

    De acordo com a Lei no 8.212/1991 so segurados obriga-

    trios da Previdncia Social como empregado os indica-dos em (A) I, III e IV, apenas. (B) I, II e III, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I, II, III e IV. (E) I, II e IV, apenas.

    _________________________________________________________

    54. No tocante ao salrio-famlia, considere: I. O aposentado por invalidez ter direito ao salrio-

    famlia, pago juntamente com a aposentadoria. II. O valor da cota do salrio-famlia paga por filho

    ou equiparado de qualquer condio, at quinze anos de idade ou invlido de qualquer idade.

    III. A cota do salrio-famlia incorporada ao salrio ou

    ao benefcio para efeito de pagamento de 13o salrio.

    De acordo com a Lei no 8.213/1991, est correto o que se

    afirma APENAS em (A) I e II. (B) II e III. (C) III. (D) I e III. (E) I.

    55. De acordo com a Lei Federal no 9.717/1998, que estabe-lece as Regras Gerais para a organizao e o funciona-mento dos Regimes Prprios de Previdncia Social dos servidores pblicos RPPS, o servidor pblico titular de cargo efetivo da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime prprio de previdncia social, quando cedido a rgo ou entidade de outro ente da federao, (A) permanecer vinculado ao regime de origem,

    quando a cesso ocorrer com ou sem nus para o cessionrio.

    (B) no permanecer vinculado ao regime de origem,

    independentemente da cesso ocorrer com ou sem nus para o cessionrio.

    (C) permanecer vinculado ao regime de origem,

    apenas quando a cesso ocorrer sem nus para o cessionrio.

    (D) permanecer vinculado ao regime de origem, pelo

    prazo mnimo de dois anos, apenas quando a cesso ocorrer com nus para o cessionrio.

    (E) permanecer vinculado ao regime de origem, pelo

    prazo mnimo de um ano, apenas quando a cesso ocorrer com nus para o cessionrio.

    _________________________________________________________

    56. Considere: I. Realizao de avaliao atuarial inicial e em cada

    balano utilizando-se parmetros gerais, para a organizao e reviso do plano de custeio e benefcios.

    II. Cobertura exclusiva a servidores pblicos titulares de

    cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, permitido o pagamento de benefcios, mediante convnios ou consrcios entre Estados, entre Estados e Municpios e entre Municpios.

    III. Registro contbil individualizado das contribuies

    de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais.

    IV. Sujeio s inspees e auditorias de natureza

    atuarial, contbil, financeira, oramentria e patrimo-nial dos rgos de controle interno e externo.

    De acordo com a Lei Federal no 9.717/1998 os regimes

    prprios de previdncia social dos servidores pblicos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal devero ser organizados, baseados em normas gerais de contabili-dade e aturia, de modo a garantir o seu equilbrio finan-ceiro e atuarial, observados, dentre outros, os critrios indicados APENAS em (A) II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) I, II e IV. (E) I, III e IV.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03 13

    Direito Civil

    57. No tocante Lei de Introduo s Normas do Direito Bra-

    sileiro, correto afirmar que a (A) alegao de desconhecimento da lei escusa o seu

    cumprimento, como regra geral. (B) jurisdio obrigatria e dever ser prestada, pelo

    juiz, mesmo que no haja lei expressa sobre deter-minada matria.

    (C) lei s poder ser revogada expressamente por outra

    lei, inexistindo revogao normativa tcita. (D) lei em vigor ter efeito imediato e geral, significando

    que, em regra, retroage para alcanar os fatos pret-ritos e os efeitos produzidos desses fatos.

    (E) lei nova, que estabelea disposies gerais ou espe-

    ciais a par das j existentes, revoga parcial ou total-mente a lei anterior.

    _________________________________________________________ 58. No direito brasileiro, a responsabilidade civil

    (A) sempre subjetiva, com a necessidade de compro-

    vao de imprudncia, negligncia ou impercia, alm do nexo causal e dano.

    (B) objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade,

    configurando-se independentemente de culpa. (C) subjetiva, em regra, implicando a necessidade de

    prova da ao ou omisso voluntria, nexo causal, culpa e dano.

    (D) sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou

    risco atividade, sem necessidade de demonstrao de imprudncia, negligncia ou impercia.

    (E) tanto subjetiva como objetiva, nesse ltimo caso

    enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal e dos fornecedores de produtos e servios.

    _________________________________________________________

    59. No tocante ao inadimplemento das obrigaes, considere: I. Nas obrigaes negativas o devedor havido por

    inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.

    II. O devedor no responde pelos prejuzos resul-

    tantes de caso fortuito ou fora maior, em nenhuma hiptese.

    III. Inadimplida a obrigao, o devedor responde por

    perdas e danos, bem como por juros e atualizao monetria, segundo os ndices oficiais regularmente estabelecidos e honorrios advocatcios.

    IV. O inadimplemento da obrigao, positiva e lquida,

    em seu termo, constitui o devedor em mora aps sua interpelao judicial ou extrajudicial.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I e III, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) I, II, III e IV. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II e IV, apenas.

    Direito Processual Civil

    60. Deve haver correlao entre pedido e sentena, sendo

    defeso ao juiz decidir aqum, fora ou alm do que foi pedido, se para isto a lei exigir a iniciativa da parte. Este enunciado refere-se ao princpio (A) da identidade fsica do juiz. (B) da eventualidade. (C) da adstrio ou congruncia. (D) do livre convencimento judicial. (E) da persuaso racional.

    _________________________________________________________

    61. No tocante competncia, (A) a conexo de causas matria de ordem privada,

    dependendo de requerimento da parte para ser co-nhecida pelo juiz.

    (B) para a ao em que se pedem alimentos, compe-

    tente o foro do domiclio ou da residncia do ali-mentante.

    (C) quando decorrer da matria e do territrio poder

    modificar-se pela conexo ou continncia. (D) como regra normativa, nas aes de reparao do

    dano sofrido em razo de delito ou acidente de ve-culos, ser competente o foro do domiclio do autor ou do local do fato.

    (E) ocorrendo em separado aes conexas perante juzes

    que tm a mesma competncia territorial, considera-se prevento aquele que saneou o feito em primeiro lugar.

    _________________________________________________________

    62. No tocante s condies da ao e aos pressupostos processuais, (A) para que o juiz possa examinar o pedido inicial deve

    examinar preliminarmente tanto as condies da ao como os pressupostos processuais, ambos antece-dendo a anlise da pretenso meritria do autor.

    (B) a anlise do mrito depende da prvia perquirio

    dos pressupostos processuais, mas no das condi-es da ao, que j dizem respeito ao prprio mrito da pretenso deduzida em juzo.

    (C) o exame do mrito depende da prvia anlise das

    condies da ao, mas no dos pressupostos processuais, que se consideram como prejudiciais do mrito deduzido em juzo.

    (D) tanto os pressupostos processuais como as condi-

    es da ao so prejudiciais anlise do mrito e, reconhecida sua ausncia, implica deva o juiz deter-minar a emenda da petio inicial, para sanar o vcio.

    (E) embora preliminares pretenso meritria, o reco-

    nhecimento da ausncia das condies da ao ou dos pressupostos processuais conduz extino do processo com resoluo do mrito, obstando a que, em regra, seja a demanda ajuizada novamente.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 14 TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03

    63. Quanto capacidade processual e postulatria, (A) os atos praticados por advogado em situao

    irregular sero tidos por anulveis, a requerimento da parte adversa, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

    (B) a capacidade de ser parte exclusiva dos entes

    personalizados, isto , das pessoas fsicas ou jur-dicas que tenham personalidade civil.

    (C) se forem demandadas, as sociedades sem persona-

    lidade jurdica podero opor como defesa a irregula-ridade de sua constituio.

    (D) sem instrumento de mandato, o advogado no ser

    admitido a postular em juzo, em nenhuma hiptese. (E) todas as pessoas, sem exceo, fsicas ou jurdicas,

    tm a capacidade de ser parte, porque so titulares de direitos e obrigaes na ordem civil.

    _________________________________________________________ 64. No tocante citao processual,

    (A) se o ru comparecer aos autos apenas para arguir sua

    nulidade, e sendo esta decretada, o ato citatrio dever repetir-se, expedindo-se novo mandado para tal fim.

    (B) considera-se que tenha ocorrido a partir do momento

    em que o ru tem cincia inequvoca da ao proposta.

    (C) trata-se de ato que s poder ocorrer pessoalmente

    ao ru, em seu domiclio ou, alternativamente, no local de trabalho.

    (D) como regra geral, a citao se faz por mandado a

    ser cumprido por oficial de justia e, se frustrado este meio, far-se- pelo correio.

    (E) se o oficial de justia procurar o ru por trs vezes

    em seu domiclio, suspeitando de sua ocultao, dever certificar o fato ao juiz, que determinar a citao por edital, imediatamente.

    _________________________________________________________ 65. No que se refere aos deveres das partes e seus procura-

    dores, INCORRETO afirmar: (A) dever processual da parte no formular preten-

    ses, nem alegar defesa, ciente de que so desti-tudas de fundamento.

    (B) dever da parte cumprir com exatido os provi-

    mentos mandamentais e no criar embaraos efetivao de provimentos judiciais, de natureza an-tecipatria ou final.

    (C) Quanto aos deveres processuais, o termo "parte"

    deve ser entendido em seu sentido amplo, signifi-cando todo aquele que participa do processo, inclu-sive os terceiros intervenientes e assistentes.

    (D) defeso s partes e a seus advogados empregar

    expresses injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, somente se requerido pela parte ofendida, mandar risc-las, por se tratar de direito personalssimo do ru.

    (E) A parte dever pleitear apenas provas pertinentes

    demonstrao de seu direito, fugindo probidade processual produzir provas ou praticar atos inteis ou desnecessrios declarao ou defesa desse direito.

    66. Nos recursos, (A) o sistema processual civil no permite em nenhuma

    hiptese o efeito translativo recursal, pelo qual fica o tribunal autorizado a julgar fora do que consta das razes ou contrarrazes recursais.

    (B) por ausncia de previso legal, no mais possvel aplicar-se o princpio da fungibilidade recursal em nenhum caso, ou seja, a possibilidade de o tribunal conhecer do recurso interposto erroneamente, rece-bendo-se o recurso correto hiptese dos autos.

    (C) ocorre o princpio da singularidade, pelo qual para cada deciso judicial recorrvel cabvel um nico tipo de recurso, vedado parte ou interessado inter-por mais de um tipo de recurso contra a mesma deciso.

    (D) como regra geral, a sentena substitui o julgamento proferido pelo tribunal no que tiver sido objeto de recurso, no incidindo o efeito substitutivo em se-gundo grau de jurisdio.

    (E) a questo da tempestividade da interposio est afeta sempre ao tribunal, no cabendo ao juiz prola-tor da deciso ou sentena sua anlise prvia.

    _________________________________________________________

    Direito Penal

    67. Fernando deu incio execuo de um delito material, praticando atos capazes de produzir o resultado lesivo. Todavia, aliou-se sua ao uma concausa

    I. preexistente, absolutamente independente em re-lao conduta do agente que, por si s, produziu o resultado.

    II. concomitante, absolutamente independente em re-lao conduta do agente que, por si s, produziu o resultado.

    III. superveniente, relativamente independente em relao conduta do agente, situada na mesma linha de desdobramento fsico da conduta do agente, concorrendo para a produo do resultado.

    IV. superveniente, relativamente independente em relao conduta do agente, sem guardar posio de homogeneidade em relao conduta do agente e que, por si s, produziu o resultado.

    O resultado lesivo NO ser imputado a Fernando, que

    responder apenas pelos atos praticados, nas situaes indicadas em (A) I e III.

    (B) I e II.

    (C) II, III e IV.

    (D) I, II e IV.

    (E) III e IV.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • TCMGO-ACE-Jurdica-PO-C03 15

    68. Paulo e Pedro, valendo-se da qualidade de funcionrios pblicos lotados em uma Delegacia de Polcia, cogitaram subtrair uma motocicleta aprendida que se encontrava no ptio de estacionamento. Reuniram-se e traaram os planos de ao. No dia combinado, Paulo distraiu os poli-ciais que ali trabalhavam, enquanto Pedro retirou o veculo do local. No dia seguinte, a motocicleta foi desmontada e as peas vendidas, tendo ambos rateado o valor recebido. Nesse caso, o crime de peculato doloso consumou-se no momento em que (A) as peas foram vendidas e o valor recebido foi ra-

    teado entre Paulo e Pedro.

    (B) Paulo e Pedro cogitaram subtrair a motocicleta.

    (C) Paulo e Pedro reuniram-se e traaram os planos de ao.

    (D) a motocicleta foi desmontada.

    (E) Paulo distraiu os policiais e Pedro retirou a motoci-cleta da Delegacia.

    _________________________________________________________

    69. Cludio, agente fiscal de rendas, constatou sonegao de impostos por parte da empresa Alpha. No entanto, deixou de autu-la, retardando a prtica do ato de ofcio, por ser amigo do scio administrador da empresa. Porm, outro fiscal, sabendo do ocorrido, foi at a empresa e lavrou o auto de infrao. Nesse caso, Cludio (A) responder por prevaricao na forma tentada.

    (B) responder por prevaricao na forma consumada.

    (C) no responder por delito algum, por ter sido o auto de infrao lavrado por seu colega de funo.

    (D) responder por excesso de exao na forma culposa.

    (E) responder por corrupo ativa. _________________________________________________________

    70. Rodrigo praticou no exterior crime sujeito lei brasileira e foi condenado a 1 ano de recluso no exterior e a 2 anos de recluso no Brasil. Cumpriu a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo sido preso em razo do mandado de priso expedido pela justia brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no exterior (A) ser considerada circunstncia atenuante e a pena

    fixada no Brasil ser objeto de nova dosimetria.

    (B) implicou exaurimento da sano penal cabvel e Rodrigo no estar sujeito ao cumprimento da pena imposta no Brasil.

    (C) ser descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo ter que cumprir mais 1 ano de recluso.

    (D) irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo dever cumprir integralmente os 2 anos de recluso impos-tos pela justia brasileira.

    (E) implicar na transformao automtica da pena imposta no Brasil em sano pecuniria.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001