Prova de Estrategias de Leitura

Segmento:

Disciplina:

Assunto Nivel 1:

114 questões encontradas: 1)

Leia este trecho do livro Pobre corintiano careca:

“O dia seguinte amanheceu cinzento e chuvoso. José Pedro acordou com a cabeça latejando e um gosto amarelo na boca. Foi correndo ao banheiro e ficou petrificado na frente do espelho. Dona Sueli preparava-se para sair. Mandou o filho tomar duas aspirinas. Disse que estava frio e que o menino não podia ir à escola sem alguma coisa para proteger a cabeça, senão ia piorar do resfriado. Foi até o quarto. Voltou com um velho gorro de lã.”

Ricardo Azevedo. São Paulo: Melhoramentos, 1995. p. 30.

a) O título do livro, do qual você leu um trecho, já fornece informações sobre o personagem principal, José Pedro. O que é possível saber sobre ele?

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b) Que classes de palavra possibilitam ao leitor descobrir essas informações?

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Resposta

a) É possível saber que ele é torcedor do Corinthians, time de futebol, que está sem cabelos e que deve estar enfrentando situações difíceis na vida que o tornam digno de pena, de compaixão. b) Principalmente os adjetivos (observar que “pobre” vem anteposto a corintiano; o garoto vive na pobreza, mas o “pobre” anteposto ao nome refere-se a um conjunto de situações constrangedoras que ele está enfrentando).

2)

“____________________ é uma longa narrativa, originalmente falada, que exalta as ações de um herói, histórico ou lendário, que representa um povo. Objetiva apresentar fatos que sirvam de modelo para o comportamento das pessoas.” A que gênero de texto o trecho acima se refere?

a) contob) lenda

c) epopéiad) romance

Resposta

Alternativa: C

3)

Assinale a alternativa em que não aparece uma característica própria da epopéia.

a) Feitos históricos grandiosos.b) Importância de deuses e semideusesc) Ação localizada no tempo presente, atual.d) Herói representa uma comunidade.

Resposta

Alternativa: C

4)

Assinale apenas a alternativa correta.

Em um resumo devemos:a) copiar trechos do texto original.b) escrever o texto com as próprias palavras.c) apresentar um texto longo e fiel ao original.d) detalhar minuciosamente cada trecho do texto original.

Resposta

Alternativa: B

5)

Leia a letra da canção:

Homem-aranha Jorge VerciloEu adoro andar no abismoNuma noite viril de perseguiçãoSaltando entre os edifíciosVi vocêEm poder de um fugitivoQue cercado pela políciaTe fez refém lá nos precipíciosFoi paixão à primeira vistaMe joguei de onde o céu arranhaTe salvando com a minha teiaPrazer, me chamam de Homem-aranhaSeu heróiHoje o herói agüenta o pesoDas compras do mêsNo telhado, ajeitando a antena da tevêAcordado a noite inteira pra ninar bebêChega de bandido pra prenderDe bala perdida pra deterEu tenho uma idéia:Você na minha teiaChega de assalto pra impedir,Seja em Brasília ou aquiEu tive a grande idéia:Você na minha teiaHoje eu estou nas suas mãosNessa sua ingênua seduçãoQue me pegou na veiaEu tô na tua teia. VERCILO, Jorge. Homem-aranha. CD Perfil, faixa 5. Rio de Janeiro: Som Livre, s.d.

O que podemos entender a partir da leitura dos versos destacados?

a) O super-herói tornou-se humano, não tem mais poderes.b) A luta diária já é prova do heroísmo de muitos homens.c) Os heróis de verdade não devem ajudar suas esposas.d) O amor à primeira vista pode acontecer com qualquer um.

Resposta

Alternativa: B

6)

Faça um ( X ) nas afirmativas corretas.

O autor de uma reportagem tem o objetivo de:a) ( ) pesquisar e investigar o maior número de dados possível sobre o fato.b) ( ) documentar os dados por meio de depoimentos, fotos, documentos etc.c) ( ) apresentar fatos reais da maneira mais sucinta possível.d) ( ) apurar as origens, as razões e as conseqüências do fato.

Resposta

Alternativas: A, B e D.

7)

Leia um trecho de uma entrevista:

Folha – Aconteceram mortes na sua tribo desde que vocês mudaram para perto dos canamaris?Sabá – Dois homens e uma mulher. Eles pegaram “torná” [gripe] e saíram andando porque queriam morrer no meio do mato. Morreram no caminho. TRAUMANN, T. No coração...., op. cit., p. 3.

a) Por que você imagina que os indígenas com gripe preferiram morrer sozinhos no meio do mato?________________________________________________________________________________________

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b) Essa atitude também é comum na civilização dos brancos? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Porque não queriam contaminar as demais pessoas da tribo. / Porque não queriam dar trabalho (preocupação) para a sua tribo. b) Não, essa atitude faz parte da cultura indígena

8)

Leia o primeiro parágrafo que introduz uma entrevista com Sabá, de uma tribo indígena que teve pouco contato com o homem branco:

Vestindo uma camiseta com a inscrição “Flórida”, um calção e um boné de campanha do governador Amazonino Mendes, o índio Sabá era o cacique da tribo dos tsohom djapás que vivia isolada no rio Curuena. TRAUMANN, T. No coração...., op. cit., p. 3.

O jornalista optou por descrever a maneira como o indígena estava vestido. O que essa descrição já mostra em relação ao entrevistado? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

Mostra que, apesar do pouco contato, o indígena apresenta características do povo branco, já que, originalmente, eles não usavam roupa.

9)

Leia o início de uma entrevista:

Vestindo uma camiseta com a inscrição “Flórida”, um calção e um boné de campanha do governador Amazonino Mendes, o índio Sabá era o cacique da tribo dos tsohom djapás que vivia isolada no rio Curuena.Em menos de sete anos, perdeu o posto e aprendeu português. Sua tribo deixou a floresta e “vive” ao lado da aldeia dos índios canamaris. “Eles mandam em nós”, definiu Sabá, em entrevista feita longe dos canamaris. (TT) TRAUMANN, T. No coração...., op. cit., p. 3.

Toda entrevista deve ter com um parágrafo introdutório.a) Qual é a importância desse parágrafo para o leitor?________________________________________________________________________________________

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b) Na introdução lida acima, o que é possível antecipar em relação à entrevista?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Ajuda o leitor a entender o contexto da entrevista. b) É possível perceber quem é o entrevistado e o que ele pensa.

10)

Qual das alternativas abaixo demonstra uma característica própria da reportagem?

a) Apresenta menor extensão e conteúdo.b) Apresenta uma pesquisa a partir de um fato.c) Apresenta o fato de forma pouco profunda.d) Apresenta somente as conseqüências de um fato.

Resposta

Alternativa: B

11)

Que diferença existe entre uma notícia e uma reportagem?________________________________________________________________________________________

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Resposta

A notícia apresenta apenas o fato, seus efeitos e conseqüências. A reportagem procura aprofundar-se no assunto, é mais investigativa.

12)

Leia a tirinha:

Por que Snoopy não achou correto beijar a garota?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Porque tinham um contato profissional. Seria interessante que o aluno conseguisse perceber que, em alguns setores, é convenção social não haver contato íntimo (namoro, amizade) entre pessoas do círculo profissional.

13)

Leia:

“Batman” invade Palácio de BuckinghamAto foi em protesto a decisões judiciais contra pais divorciados; “é embaraçoso”, diz chefe de polícia

a) Qual é o “olho” da notícia?________________________________________________________________________________________

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b) Que função o “olho” desempenha?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Ato foi em protesto a decisões judiciais contra pais divorciados; “é embaraçoso”, diz chefe de polícia. b) O “olho” serve para dar mais detalhes, mais esclarecimentos sobre o que foi dito no título e para estimular a curiosidade do leitor, levando-o a querer ler a notícia.

14)

Que nome recebe o primeiro parágrafo de uma notícia?

a) Olhob) Manchetec) Leadd) Legenda

Resposta

Alternativa: C

15)

Leia o primeiro parágrafo de uma notícia:

Um árbitro de futebol sul-africano (nome não revelado pela polícia) matou o técnico da equipe Ekuphumuleni durante um jogo amistoso, no sábado, 24. A briga começou quando o juiz marcou um pênalti a favor do Marcselle, a equipe visitante, o que revoltou o outro time. O técnico invadiu o campo e foi atingido no peito por um tiro disparado pelo árbitro, que está foragido. Revista IstoÉ, 4 ago. 2004. p. 24.

Que informações básicas podemos encontrar logo no primeiro parágrafo de uma notícia?________________________________________________________________________________________

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Resposta

O que aconteceu, onde e quando o fato aconteceu, quem está envolvido, por que e como ocorreu o fato. Considere as respostas dos alunos caso eles utilizem elementos do parágrafo lido.

16)

Que recursos visuais são usados no jornal para atrair o leitor?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Letras em tamanho grande para a manchete, diferentes tipos de letras, fotos, cores, gráficos, quadros, desenhos, símbolos, mapas etc.

17)

Qual é a função da primeira página de um jornal?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Atrair a atenção do leitor para algumas notícias que se encontram nas páginas internas do jornal.

18)

Leia os versos do poema:

Chove chuva choverandoQue a cidade de meu bemEstá-se toa se lavando.......................................... ANDRADE, Oswald de. Obras completas; poesias reunidas. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. v. 8, p. 170-1.

A repetição do som /ch/ no poema acima indica que o poeta usou o recurso:

a) do trocadilho, pois troca as letras propositadamente.b) da metáfora, já que reforça uma idéia exagerada.c) da aliteração, pois busca representar o som da chuva.d) da personificação, já que dá à chuva feições humanas.

Resposta

Alternativa: C

19)

Qual das alternativas abaixo demonstra uma característica que não é própria de um poema?

a) Explora a emoção.b) Texto escrito em versos.c) Procura informar o leitor.d) Usa linguagem figurada.

Resposta

Alternativa: C

20)

Um bom leitor de poemas deve:

a) inventar sentidos para as palavras do texto.b) observar apenas o que está escrito no texto.c) expressar seu gosto (ou não) pelo texto por escrito.d) perceber as idéias que estão por trás das palavras.

Resposta

Alternativa: D

21)

Leia o texto abaixo:

Não!Miriane de Almeida Fernandes, presidente da Associação dos Amigos dos Animais de Campinas (AAAC), entidade que mantém 2 500 animais.

“O simples fato de ver qualquer animal enjaulado já me causa arrepios. Mas os zoológicos são especialmente degradantes, porque sua função nada mais é do que saciar, à custa dos bichos, a satisfação humana. É verdade que, no passado, existiam argumentos duvidosos, mas talvez justificáveis. Com a ausência da televisão, da internet e de outros meios de comunicação, para que as pessoas pudessem conhecer um leão ou um elefante, por exemplo, poderiam fazê-lo apenas visitando um zoológico ou o seu hábitat. Hoje, isso não é mais necessário, pois os meios de comunicação têm fartas matérias que propiciam conhecimento. Por isso, entendo que os zoológicos deveriam ter outras finalidades. Revista Os Caminhos da Terra para Entender o Mundo. São Paulo: Peixes, abr. 2004, ano XII, n. 144, p.

Qual é o objetivo do texto lido?a) Divertirb) Informarc) Opinard) Instruir

Resposta

Alternativa: C

22)

Leia o texto abaixo:

* Saiba um pouco mais sobre os beija-floresOs beija-flores se alimentam do néctar das flores e são atraídos por elas pelas cores. Ao sugar-lhes o néctar, ficam com o bico carregado do pólen das flores. Desse modo, transportam o pólen do aparelho reprodutor masculino da planta para o aparelho reprodutor feminino. Assim, a flor fornece alimento ao beija-flor, e ele se constitui no principal agente da sua fecundação.Essa relação, que em Ciências é chamada de mutualismo, possibilita o equilíbrio no ecossistema.

De acordo com o texto:a) Beija-flores aproximam-se das flores apenas para espalhar o pólen.b) A relação entre as flores e beija-flores é de ajuda mútua.c) As flores ajudam os beija-flores a se reproduzirem.d) Os beija-flores contribuem para a alimentação das flores.

Resposta

Alternativa: B

23)

Leia o poema de José Paulo Paes:

Mistério de amor

É o beija-florque beija a flor

ou é a florque beija o beija-flor? PAES, José Paulo. Mistério de amor. Olha o bicho. 11. ed. Ilust. de Rubens Matuck. São Paulo: Ática, 2003.

Qual é a relação entre o título e os versos do poema?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Os versos do poema propõem uma questão sentimental que, em princípio, não tem resposta; portanto, é ainda um mistério de amor.

24)

Leia os textos a seguir:

Preencha os parênteses com (A) para características do texto A e (B) para características específicas do texto B.a) ( ) linguagem literáriab) ( ) linguagem não literáriac) ( ) objetiva informard) ( ) atua sobre a sensibilidadee) ( ) raramente é encontrado em livros

Resposta

a) B; b) A; c) A; d) B; e) A

25)

Ao descrever a garota dos seus sonhos, Snoopy dá pistas sobre uma de suas características pessoais. Qual é essa característica?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Ele adora biscoitos.

26)

“Revestida por mais de 4.000 espelhos, a sede da Procuradoria Geral da República reflete as nuvens e o azul do céu de Brasília, mas esconde uma armadilha mortal para os pássaros em vôo.”WESTN, Ricardo. “Prédio vira armadilha”. In: Folha de S. Paulo, 6 jan. 2005.

O elemento coesivo em destaque no parágrafo acima demonstra oposição entre as orações. Que idéias se opõem nesse trecho?________________________________________________________________________________________

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Resposta

A beleza da construção e o desastre ambiental que ela pode causar.

27)

O título de uma notícia pode nos dar pistas sobre o que será mostrado no texto. Leia:

PRÉDIO VIRA ARMADILHA

a) O texto da notícia trará um posicionamento positivo ou negativo sobre o prédio?________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________b) Em que você se baseou para responder a pergunta anterior?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Negativo. b) Na palavra “armadilha”.Professor, se julgar necessário, ajude o aluno a inferir que “armadilha”, em geral, lembra algo ruim.

28)

No último quadrinho, o que a reação das crianças indica?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Indica que eles concordam com a afirmação de que o garoto é estúpido e pamonha.Professor, caso tenham dificuldade, ajude o aluno a perceber que as crianças estão batendo palmas.

29)

“— Ui! que veio o senhor fazer aqui? Perguntou-me trêmula, empalidecendo.— Dizer-te que te amo loucamente e que não sei continuar a viver sem ti!”AZEVEDO, Aluísio. Aos vinte anos. In: ANDRADE, Mário de e outros. Contos. 16. ed. São Paulo: Ática, 1999. p. 54-9 (Série Para Gostar de Ler, v. 10).

O elemento coesivo em destaque acima demonstra:a) alternância de idéias.b) oposição de idéias.c) adição de idéias.d) conclusão de idéias.

Resposta

Alternativa: C

30)

Que gêneros de texto podem apresentar as três seqüências discursivas (narrativa, descritiva e conversacional)?

a) romance, fábula, contob) reportagem, notícia, editorialc) bula, receita, manual de instruçãod) ata, requerimento, procuração

Resposta

Alternativa: A

31)

Leia uma estrofe da letra da música “Tempo rei”, de Gilberto Gil:“Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo reiTransformai as velhas formas do viverEnsinai-me, ó pai, o que eu ainda não seiMãe Senhora do Perpétuo, socorrei”A quem se referem às formas verbais “transformai”, “ensinai” e “socorrei”?________________________________________________________________________________________

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Resposta

transformai e ensinai: ao tempo rei; e socorrei: Mãe Senhora do Perpétuo

32)

Leia uma estrofe da letra da música “Tempo rei”, de Gilberto Gil:“Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo reiTransformai as velhas formas do viverEnsinai-me, ó pai, o que eu ainda não seiMãe Senhora do Perpétuo, socorrei”Nessa estrofe, o eu poético faz um apelo. Quais são as ações enfatizadas por esse eu poético?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Transformar, ensinar, socorrer.

33)

Leia o trava-língua.

O tempo perguntou ao tempoQuanto tempo o tempo tem.O tempo respondeu ao tempoQue o tempo não tem tempoNem o tempo tempo tem.Em sua opinião, como pode ser interpretada a idéia de que “Nem o tempo tempo tem”?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Resposta pessoal. Professor, caso o aluno não compreenda o uso da linguagem figurada nesse trava-língua, explique que se trata de uma brincadeira para falar sobre as transformações causadas pelo tempo, que está em constante movimento. Espera-se que o aluno compreenda que o tempo não pára o tempo, ou seja, o tempo não tem tempo.

34)


O tempo perguntou ao tempoQuanto tempo o tempo tem.O tempo respondeu ao tempoQue o tempo não tem tempoNem o tempo tempo tem.Que recurso sonoro o poeta usou para criar esse trava-língua?________________________________________________________________________________________

Resposta

Aliteração

35)


O tempo perguntou ao tempoQuanto tempo o tempo tem.O tempo respondeu ao tempoQue o tempo não tem tempoNem o tempo tempo tem.Nesse trava-língua, o tempo é apresentado como algo em constante movimento. Recite-o e responda: quais são os sons presentes nas palavras que podem reforçar a idéia de movimento? ________________________________________________________________________________________

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Resposta

O “t” e os sons nasais “em”, “un”, “an”, “on”.

36)


O tempo perguntou ao tempoQuanto tempo o tempo tem.O tempo respondeu ao tempoQue o tempo não tem tempoNem o tempo tempo tem.Que título você daria para esse trava-língua?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Resposta pessoal. Professor, espera-se que o aluno crie um título que focalize a fugacidade e a rapidez com que o tempo se vai.

37)

Leia a história em quadrinho a seguir.

a) Essa história faz referência a um texto muito conhecido. Você sabe que texto é esse? Se sim, diga qual é.________________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________________b) Qual é o nome do recurso utilizado pelo autor da história em quadrinhos ao fazer referência a outro texto já existente?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que a HQ faz referência ao poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade. b) Intertextualidade ou paródia.

38)

Leia o poema a seguir.

Pedra Arthur Nestsrovski

A pedra está sempre ali,no meio do caminho.Nem ela sabe se estava lá e fizeram o caminho ao redor,ou se fizeram o caminho e ela apareceu depois.Não tem a menor importância,porque o negócio da pedra é ficar.Pedra não reclama de nada.Pedra não faz mal a ninguém.É diferente quando alguém joga uma pedra, mas a pedra não tem culpa.As pedras se entendem muito bem.Toda pedra vem de outra pedra maior,que vem de outra maior ainda.Quer dizer: toda pedra é um pedaço de pedra.Isso tem a maior importância para a república das pedras.Declaração Universal dos Direitos da Pedra:Um pedaço de pedra é uma pedra. NESTROVSKI, Arthur Rosenblat. Pedra. Coisas que eu queria ser. São Paulo: Cosac & Naïfy, 2003.

a) Quantos versos tem o poema?________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________b) A palavra “pedra” está empregada em sentido real ou figurado? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) 16 versos. b) No sentido real. Embora o eu poético atribua características humanas a pedra (saber, reclamar etc.), esta é ironicamente apresentada como um ser não humano por meio da “Declaração Universal dos Direitos da Pedra”.

39)

Leia os textos a seguir.

Pedra Arthur Nestsrovski

A pedra está sempre ali,no meio do caminho.Nem ela sabe se estava lá e fizeram o caminho ao redor,ou se fizeram o caminho e ela apareceu depois.Não tem a menor importância,porque o negócio da pedra é ficar.Pedra não reclama de nada.Pedra não faz mal a ninguém.É diferente quando alguém joga uma pedra, mas a pedra não tem culpa.As pedras se entendem muito bem.Toda pedra vem de outra pedra maior,que vem de outra maior ainda.Quer dizer: toda pedra é um pedaço de pedra.Isso tem a maior importância para a república das pedras.Declaração Universal dos Direitos da Pedra:Um pedaço de pedra é uma pedra. NESTROVSKI, Arthur Rosenblat. Pedra. Coisas que eu queria ser. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

No meio do caminho Carlos Drummond de Andrade

No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas tão fatigadas.Nunca me esquecerei que no meio do caminhotinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra. ANDRADE, Carlos Drummond de. No meio do caminho. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 45. ? Graña Drummond. www.carlosdrummond.com.br

No caminho Fernando Paixão

Pedras na sombra

http://www.carlosdrummond.com.br/

(meio-instante)pedras ao sol.

Falam as pedraso que as pedras calam.

Na água e na terrapedras sãosó palavras.

Falacalamda mesma forma:pedras. PAIXÃO, Fernando. No caminho. Poeira. São Paulo: Editora 34, 2001. p. 47.

Esses textos representam o mesmo tema, mas de forma diferente, pois cada um apresenta um aspecto diferenciado em relação à pedra. Em sua opinião, qual é o objetivo de diferentes pessoas ao escreverem sobre o mesmo tema?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Resposta pessoal. Professor, uma outra possibilidade para a questão é utilizá-la com uma atividade em aula: analise com os alunos o sentido que a pedra adquire em cada um textos lidos; comente que o objetivo de trabalho explicitamente intertextual é possibilitar a expressão de formas diferentes de representar ou perceber uma mesma realidade ou um mesmo objeto, como a pedra, que a cada reinterpretação adquire um novo significado.

40)

Observe as duas obras a seguir.

Relembre a definição de intertextualidade estudada. Pode-se aplicar esse conceito a essas obras? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

Sim, pois o quadro de Van Gogh foi modelo para o de Lichtenstein.

41)

Leia o poema:

O lutador Carlos Drummond de Andrade

Lutar com palavrasé a luta mais vã.Entanto lutamosmal rompe a manhã.São muitas, eu pouco.Algumas tão fortescomo um javali.Não me julgo louco.Se o fosse, teriapoder de encantá-las.Mas lúcido e frioapareço e tentoapanhar algumaspara meu sustentonum dia de vida.[...] ANDRADE, Carlos Drummond de. O lutador. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969. p. 67.

a) A quem se refere o eu poético ao afirmar que “são muitas”?________________________________________________________________________________________b) O que significa para o eu poético dizer que “São muitas, eu pouco”________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) As palavras. b) Significa que, para escrever um texto, o eu poético depara com muitas palavras que se contrapõem a sua existência, único em meio a milhares de palavras.

42)

Leia o poema:

O lutador Carlos Drummond de Andrade

Lutar com palavrasé a luta mais vã.Entanto lutamosmal rompe a manhã.

São muitas, eu pouco.Algumas tão fortescomo um javali.Não me julgo louco.Se o fosse, teriapoder de encantá-las.Mas lúcido e frioapareço e tentoapanhar algumaspara meu sustentonum dia de vida.[...] ANDRADE, Carlos Drummond de. O lutador. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969. p. 67.

a) Explique, com suas palavras, sobre o que trata o eu poético nesse poema.________________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________________b) Quem é o lutador a que o título do poema se refere?________________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________________c) Você concorda com o eu poético? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) O eu poético aborda a dificuldade de lidar com as palavras, ou seja, a difícil tarefa de se produzir um poema ou um texto.

b) O lutador é o poeta ou o escritor em seu trabalho de produzir textos. c) Resposta pessoal. Professor, uma outra possibilidade para a questão é utilizá-la com uma atividade em aula: comente as várias opiniões que surgirem sobre o tema, ressaltando que o ato de escrever exige trabalho, várias reescrituras e, portanto, não é só uma questão de inspiração.

43)

Leia o poema a seguir.

Meus oito anos Casimiro de Abreu

Oh! Que saudades que tenhoDa aurora da minha vida,Da minha infância queridaQue os anos não trazem mais!Que amor, que sonhos, que flores,Naquelas tardes fagueirasÀ sombra das bananeiras,Debaixo dos laranjais!

Como são belos os diasDo despontar da existência!– Respira a alma inocênciaComo perfumes a flor;O mar é – lago sereno,O céu – um manto azulado,O mundo – um sonho dourado,A vida – um hino d’amor![...] ABREU, Casimiro de. Meus oito anos. São Paulo: Global, 2003.

a) O que significa “aurora”? ________________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________________b) O que significa para o eu poético a expressão “aurora da minha vida”?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Aurora significa madrugada ou claridade do nascer do dia. b) Para o eu poético, “aurora da minha vida” significa os primeiros tempos de sua vida ou juventude.

44)

Leia um trecho do texto “Insegurança”, de Contardo Calligaris:“[...] Ao contrário, a maturação, que para ele é evidente, invasiva e destrutiva do que fazia sua graça de criança, é recusada, suspensa, negada. Talvez haja maturação, lhe dizem, mas ainda não é maturidade. Por conseqüência, ele não é mais nada, nem criança amada, nem adulto reconhecido.” CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. p. 24. Texto adaptado para fins didáticos.

a) Qual é a função da expressão “por conseqüência” na última frase do trecho reproduzido?________________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________________b) Que outras expressões ou palavras poderiam ser usadas no trecho, sem alterar o sentido da frase?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Estabelecer a relação de causa e conseqüência entre o que foi dito anteriormente e o que será dito após a expressão. b) Por isso, sendo assim, conseqüentemente, desse modo etc.

45)

Leia um trecho do texto “Insegurança”, em que o autor, Contardo Calligaris, aborda a adolescência:“[...] “Ao contrário, a maturação, que para ele é evidente, invasiva e destrutiva do que fazia sua graça de criança, é recusada, suspensa, negada. Talvez haja maturação, lhe dizem, mas ainda não é maturidade. Por conseqüência, ele não é mais nada, nem criança amada, nem adulto reconhecido.” CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. p. 24. Texto adaptado para fins didáticos.

a) Sabendo-se que o texto aborda a adolescência, a quem o autor se refere como “ele”, no trecho? Como é possível saber isso?________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________b) Que argumentos o autor utiliza, no trecho, para justificar sua afirmação de que o adolescente não se sente nem criança nem adulto? ________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Ao adolescente. É possível saber pelo contexto. b) O argumento de que o adolescente já perdeu sua graça de criança, pela maturação iniciada, e ainda não atingiu uma figura e maturidade de adulto.Professor, caso o aluno encontre dificuldade, informe que argumentos são os dados que o autor apresenta para justificar seu posicionamento sobre um tema.

46)

Leia um trecho do conto popular "O caso do espelho", recontado por Ricardo Azevedo.

Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:– Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?– Isso é um espelho – explicou o dono da loja.– Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.Os olhos do homem ficaram molhados.– O senhor... conheceu meu pai? – perguntou ele ao comerciante. AZEVEDO, Ricardo. O caso do espelho. In: Nova Escola, maio 1999. p. 28-9.Ao caracterizar a personagem como alguém que "não sabia quase nada" e ao informar que ele vivia distante da cidade, o autor dá pistas para que o leitor conclua que o homem:a) era um total ignorante.b) desconhecia completamente o modo de vida na cidade: comércio, objetos etc.

c) conhecia os costumes e modos de vida da cidade, mas desconhecia alguns objetos.d) participava da vida na cidade com a mesma naturalidade que em seu ambiente rural.

Resposta

Alternativa: C

47)


Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:– Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?– Isso é um espelho – explicou o dono da loja.– Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.Os olhos do homem ficaram molhados.– O senhor... conheceu meu pai? – perguntou ele ao comerciante. AZEVEDO, Ricardo. O caso do espelho. In: Nova Escola, maio 1999. p. 28-9.

Ao explicar que a personagem "morava longe, numa casinha de sapé, esquecida nos cafundós da mata", o autor dá pistas para que o leitor conclua, antes de prosseguir a leitura, de que lugar o autor está falando. Que lugar é esse?________________________________________________________________________________________

Resposta

A cidade.

48)


Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:– Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?– Isso é um espelho – explicou o dono da loja.– Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.Os olhos do homem ficaram molhados.

– O senhor... conheceu meu pai? – perguntou ele ao comerciante. AZEVEDO, Ricardo. O caso do espelho. In: Nova Escola, maio 1999. p. 28-9.

No primeiro diálogo que se dá entre o comerciante e o homem, podemos concluir se o homem entendeu ou não entendeu a explicação do comerciante? O que isso revela?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Não entendeu. O que revela é que o homem desconsidera a informação de que é um espelho e repete a afirmação de que é o retrato do pai.

49)


Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:– Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?– Isso é um espelho – explicou o dono da loja.– Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.Os olhos do homem ficaram molhados.– O senhor... conheceu meu pai? – perguntou ele ao comerciante. AZEVEDO, Ricardo. O caso do espelho. In: Nova Escola, maio 1999. p. 28-9.

No trecho "Os olhos do homem ficaram molhados", o que o autor informa ao leitor?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Informa que o homem ficou emocionado.

50)

Observe o quadro do artista brasileiro Almeida Júnior.

Sobre a cena retratada no quadro:a) É um ambiente interno ou externo?________________________________________________________________________________________

b) O que faz você chegar a essa conclusão?________________________________________________________________________________________

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c) É um ambiente rural ou urbano?________________________________________________________________________________________

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d) Como você pode saber?________________________________________________________________________________________

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e) A época é atual ou antiga?________________________________________________________________________________________

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f ) Que elementos levam você a concluir isso?________________________________________________________________________________________

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g) Em que personagem da tela há mais luz? Por quê?________________________________________________________________________________________

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h) Como é a expressão de cada personagem?________________________________________________________________________________________

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i ) Que título você daria ao quadro? Por quê?________________________________________________________________________________________

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Observe a legenda da tela.

j) As hipóteses que você levantou se confirmam?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Ambiente externob) Espera-se que o aluno perceba a diferença de luz nas duas personagens, revelando quem está fora de casa e quem está dentroc) Ambiente rural.d) Roupas, tipo de construção, parte do chão, uso de chapéu.e) Antiga.f ) Roupas.g) No menino. Porque ele está fora de casa.h) A mulher tem uma expressão tranqüila. O menino tem uma expressão tensa.i ) Resposta pessoal. j ) Confirmação de hipóteses: Resposta pessoal. Espera-se que o aluno levante hipóteses sobre o quadro antes de ler a legenda.

51)

Os trechos que se seguem foram extraídos de anúncios de construtoras para venda de imóveis:

Anúncio 1:

Anúncio 2:

Anúncio 3:

Identifique as estratégias de convencimento utilizadas em cada anúncio e preencha os parênteses com o número correspondente:( ) Discurso aberto, não apresentação de uma verdade única. Apelo a sentimentos e emoções.( ) Apresentação de argumentos baseados em dados que podem ser comprovados.( ) Apresentação de discurso com verdades impositivas – uso do modo imperativo e domínio pela palavra.

Resposta

3, 2, 1

52)

Leia a letra da canção Pau-de-arara de Guio Moraes e Luiz Gonzaga:

Pau-de-arara Quando eu vim do sertão, seu moço,Do meu Bodocó*A malota* era um sacoE o cadeado era um nóSó trazia coragem e a caraViajando no pau-de-araraEu peneiMas aqui cheguei

Trouxe um triânguloTrouxe um gonguê* no matolão*Trouxe a zabumba dentro do matolãoXote, maracatu e baiãoTudo isso eu trouxeNo meu matolão MORAES, Guio e [MCH1]GONZAGA, Luiz. Pau-de-arara. In: GIL, Gilberto. Eu, tu, eles. CD, Warner, 2000.

Bodocó:* município de Pernambuco.malota:* mala pequena.gonguê:* gonguê; agogô de uma só campânula.matolão:* o mesmo que malotão; mala grande; trouxa.

A letra da música conta de um sertanejo que sai de sua terra natal, levando alguns objetos.a) Você conhece todos os objetos que o sertanejo diz ter levado na sua bagagem?________________________________________________________________________________________

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b) Pelos ritmos musicais que ele diz ter levado na bagagem (xote, maracatu e baião), é possível descobrir o que são gonguê e zabumba? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Resposta pessoal. É possível que muitos alunos desconheçam palavras da letra da canção. O objetivo da questão é levá-lo a considerar o contexto para inferir o significado de algumas palavrasb) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno consiga relacionar o contexto às palavras desconhecidas, para descobrir que são instrumentos musicais, usados nos ritmos citados pelo sertanejo.

53)

Leia a o resumo da notícia extraído da primeira página do jornal O Estado de S. Paulo.

LUCRO DE CONSTRUTORAS CRESCE MAIS DE 100%Os balanços confirmam que o setor imobiliário está crescendo como nunca. A Cyrela, maior empresa da área, teve no terceiro trimestre deste ano lucro 187% superior ao do mesmo período de 2006. As 20 companhias imobiliárias com ações na Bolsa valem hoje R$50,8 bilhões. PÁGS. B1, B3 e B4. (O Estado de S. Paulo, 15 nov. 2007).

a) O que significa setor imobiliário?________________________________________________________________________________________

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b) Que meses compreendem o terceiro trimestre do ano?________________________________________________________________________________________

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c) Que comparação está sendo mostrada no texto?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) setor que produz, compra, vende e aluga imóveis;b) julho, agosto e setembro;c) Os lucros do terceiro trimestre do ano anterior e do ano da reportagem.

54)

Leia o texto a seguir:

LUCRO DE CONSTRUTORAS CRESCE MAIS DE 100%Os balanços confirmam que o setor imobiliário está crescendo como nunca. A Cyrela, maior empresa da área, teve no terceiro trimestre deste ano lucro 187% superior ao do mesmo período de 2006. As 20 companhias imobiliárias com ações na Bolsa valem hoje R$50,8 bilhões. PÁGS. B1, B3 e B4. (O Estado de S. Paulo, 15 nov. 2007).

a) De que parte do jornal você imagina que foi extraído esse texto?________________________________________________________________________________________

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b) Que dados você usou para chegar a essa conclusão?________________________________________________________________________________________

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c) O que significa a informação: PÁGS. B1, B3 e B4.?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Da primeira página do jornal;b) A informação das páginas em que continua a notícia;c) Significa onde encontrar mais detalhes sobre a notícia

55)

Leia um trecho do texto "As luas de Luísa":

As luas de Luísa (1a parte) Diléa FrateA Terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas Luísa, temperamental, imprevisível, criativa, brincalhona, chorona, risonha, generosa, carente e absurda, tinha pelo menos umas trinta luas perto de si. Cada lua representava um estado de espírito diferente. A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luísa ficava acordada até tarde jogando, brincando, pulando na cama, vendo TV, fazendo maluquices e olhando pro céu. Era quando a mãe chegava e dizia: "Pare com isso, amanhã você tem que acordar cedo". O que já era suficiente para despertar a pior das luas: a do mau humor. Nesse momento ela batia o pé, chorava, xingava, e a mãe dizia apenas: "Luísa, você é de lua!". E fechava a janela. (...) FRATE, Diléa. Histórias para acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996. p. 72. Ó Editora Schwarcz Ltda.

Qual das opções a seguir mostra o sentido da expressão usada pela mãe de Luísa:a) Luísa, você é sempre tão mau humorada!b) Luísa, seu humor muda como a lua muda de fase!c) Luísa, você está sempre de bom humor!d) Luísa, seu humor é sempre o mesmo!

Resposta

Alternativa: B

56)

Leia um trecho do conto fantástico de Marina Colasanti:

Um desejo e dois irmãos Seqüência 1 Dois príncipes, um louro, e um moreno. Irmãos, mas os olhos de um azuis, e os do outro verdes. E tão diferentes nos gostos e nos sorrisos, que ninguém os diria filhos do mesmo pai, rei que igualmente os amava.Uma coisa porém tinham em comum: cada um deles queria ser o outro. Nos jogos, nas poses, diante do espelho, tudo o que um queria era aquilo que o outro tinha. E de alma sempre cravada nesse desejo insatisfeito, esqueciam-se de olhar para si, de serem felizes.

Sofria o pai com o sofrimento dos filhos. Querendo ajudá-los, pensou um dia que melhor seria dividir o reino, para que não viessem a lutar depois da sua morte. De tudo o que tinha, deu o céu para o seu filho louro, que governasse junto ao sol brilhante como seus cabelos. E entregou-lhe pelas rédeas um cavalo alado. Ao moreno coube o verde mar, reflexo de seus olhos. E um cavalo-marinho.O primeiro filho montou na garupa lisa, entre as asas brancas. O segundo filho firmou-se nas costas ásperas do hipocampo. A cada um, seu reino.COLASANTI, Marina. Um desejo e dois irmãos. In: Doze reis e a moça no labirinto do vento. Rio de Janeiro: Global, 1999. p. 50-1. Ó Marina Colasanti.

Por que esse conto é chamado de fantástico?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Porque apresenta acontecimentos e seres fantásticos, como dar o céu a um filho e o mar a outro; cavalos alados e cavalos marinhos.

57)

Leia o trecho em que Marina Colasanti apresenta a segunda parte do conto fantástico "Um desejo e dois irmãos":

Seqüência 2Mas as pernas que roçavam em plumas esporearam o cavalo para baixo, em direção às cristas das ondas. E os joelhos que apertavam os flancos molhados ordenaram que subisse, junto à tona.Do ar, o príncipe das nuvens olhou através do seu reflexo, procurando a figura do irmão nas profundezas.Da água, o jovem senhor das vagas quebrou com seu olhar a lâmina da superfície procurando a silhueta do irmão.O de cima sentiu calor, e desejou ter o mar para si, certo de que nada o faria mais feliz do que mergulhar no seu frescor.O de baixo sentiu frio, e quis possuir o céu, certo de que nada o faria mais feliz do que voar na sua mornança.Então emergiu o focinho do cavalo-marinho e molharam-se as patas do cavalo alado.COLASANTI, Marina. Um desejo e dois irmãos. In: Doze reis e a moça no labirinto do vento. Rio de Janeiro: Global, 1999. p. 51. Ó Marina Colasanti.

a) No trecho: "os joelhos que apertavam os flancos molhados ordenaram que subisse, junto à tona.", o que você entende por "flancos molhados"?________________________________________________________________________________________

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b) Como é possível saber isso?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno seja capaz de inferir que é a parte correspondente à lateral da barriga do cavalo, próximo a onde ficam os joelhos do cavaleiro.b) Resposta pessoal. Sugestão: pelo modo como se monta o cavalo e pela altura onde fica o joelho do cavaleiro.

58)

Leia o trecho em que Marina Colasanti introduz a terceira parte do conto fantástico "Um desejo e dois irmãos":

Seqüência 3Soprando entre as mãos em concha, os dois irmãos lançaram seu desafio. Alinhariam os cavalos na beira da areia e partiriam para a linha do horizonte. Quem chegasse primeiro ficaria com o reino do outro.– A corrida será longa – pensou o primeiro. E fez uma carruagem de nuvens que atrelou ao seu cavalo.– Demoraremos a chegar – pensou o segundo. E prendeu com algas uma carruagem de espumas nas costas do hipocampo.Partiram juntos. Silêncio na água. No ar, relinchos e voltear de plumas. Longe, a linha de chegada dividindo os dois reinos.Os raios do sol passavam pela carruagem de nuvens e desciam até a carruagem de espumas. Durante todo o dia acompanharam a corrida. Depois brilhou a lua, a leve sombra de um cobriu o outro de noite mais profunda. E quando o sol outra vez trouxe sua luz, surpreendeu-se de ver o cavalo alado exatamente acima do cavalo marinho. Tão acima como se, desde a partida, não tivessem saído do lugar.Galopava o tempo, veloz como os irmãos. Mas a linha do horizonte continuava igualmente distante. O sol chegava até ela. A lua chegava até ela. Até os albatrozes pareciam alcançá-la no seu vôo. Só os dois irmãos não conseguiam se aproximar.De tanto correr já se esgarçavam as nuvens da carruagem alada, e a espuma da carruagem marinha desfazia-se em ondas. Mas os dois irmãos não desistiam, porque nessa segunda coisa também eram iguais, no desejo de vencer.COLASANTI, Marina. Um desejo e dois irmãos. In: Doze reis e a moça no labirinto do vento. Rio de Janeiro: Global, 1999. p. 51-4. Ó Marina Colasanti.

Que passagem desse trecho mostra que se passaram dois dias e uma noite e os irmãos ainda disputavam o reino um do outro?________________________________________________________________________________________

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Resposta

O trecho: "Os raios de sol passavam pela carruagem de nuvens e desciam até a carruagem de espumas. Durante todo o dia acompanharam a corrida. Depois brilhou a lua, a leve sombra de um cobriu o outro de noite mais profunda. E quando o sol outra vez trouxe sua luz..."

59)

Leia o trecho em que Marina Colasanti apresenta a quarta parte do conto fantástico "Um desejo e dois irmãos":

Seqüência 4Até que a linha do horizonte teve pena. E devagar, sem deixar-se perceber, foi chegando perto.A linha chegou perto, chegou perto.Baixou seu vôo o cavalo alado, quase tocando o reflexo. Aflorou o cavalo marinho entre marolas. As plumas, espumas se tocaram. Céu e mar cada vez mais próximos confundiram seus azuis, igualaram suas transparências. E as asas brancas do cavalo alado, pesadas de sal, entregaram-se à água, a crina branca roçando já o pescoço do hipocampo. Desfez-se a carruagem de nuvens na crista da última onda. Onda que inchou, rolou, envolvendo os irmãos num mesmo abraço, jogando um corpo contra o outro, juntando para sempre aquilo que era tão separado.Desliza a onda sobre a areia, depositando o vencedor. Na branca praia do horizonte, onde tudo se encontra, avança agora um único príncipe, dono do céu e do mar. De olhos e cabelos castanhos, feliz enfim.COLASANTI, Marina. Um desejo e dois irmãos. In: Doze reis e a moça no labirinto do vento. Rio de Janeiro: Global, 1999. p. 54. Ó Marina Colasanti.

a) Ao iniciar o texto com a expressão "Até que", que informação o leitor pode antecipar sobre essa parte do conto?________________________________________________________________________________________

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b) Que outras palavras ou expressões poderiam ser usadas com a mesma finalidade da expressão "Até que"?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Que nessa parte a autora vai contar o desfecho do conto.b) "Finalmente", "assim", "logo" etc.

60)

Leia a história em quadrinhos de Dik Browne:

Agora, leia os resumos abaixo e escolha qual deles você considera mais adequado. Justifique sua resposta.

Resumo 1: Para se afirmar como chefe da casa, Hagar se recusa a cortar lenha no fim de semana. Sua mulher não discute e prepara uma guloseima, mas não o deixa comer. Hagar, então, repensa sua decisão e aceita cortar lenha.Resumo 2: Hagar começa o texto esbravejando que durante a semana ele é um chefe viking e que nos finais de semana ele quer relaxar. Por isso, se recusa a passar o seu fim de semana cortando lenha. Sua mulher diz que tudo bem. Hagar, então, pensa que é preciso mostrar à mulher quem é que manda na casa. A mulher prepara um bolo de chocolate e não o deixa comer. Então ele entende que para fazer o bolo foi preciso usar lenha e resolve voltar atrás em sua decisão, propondo-se a cortar a lenha. ________________________________________________________________________________________

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Resposta

Espera-se que o aluno escolha o texto 1 por estar mais conciso, mantendo as informações necessárias ao entendimento do texto.

61)

Leia a HQ de Dik Browne:

Agora, leia um texto contando a mesma história que aparece na HQ:Hagar esbraveja e afirma que durante a semana ele é um chefe viking e que nos finais de semana ele quer relaxar. Por isso, recusa-se a passar o seu fim de semana cortando lenha. Sua mulher concorda em poucas palavras. Hagar, então, reflete consigo mesmo que é preciso mostrar à mulher quem é que manda na casa. A mulher prepara um bolo de chocolate e não o deixa comer. Então ele entende que para fazer o bolo foi preciso usar lenha e resolve voltar atrás em sua decisão, propondo-se a cortar a lenha.

a) Na história recontada somente com palavras, tudo o que está escrito estava também escrito na HQ?________________________________________________________________________________________

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b) Que elementos da HQ permitem ao autor do texto recontado em palavras dizer que Hagar esbraveja?________________________________________________________________________________________

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c) Que elementos da HQ permitem ao autor do texto recontado em palavras dizer que Hagar reflete consigo próprio?________________________________________________________________________________________

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d) O que você conclui sobre a leitura de HQs?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Não.b) A imagem do murro na mesa.c) O balão de pensamento.d) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno conclua que a HQ é um texto verbo-visual e que, portanto, para entendê-la é necessária muita atenção a recursos como tipos de balões, imagens etc.

62)

Leia a piada a seguir.

Sempre o Juquinha No primeiro dia de aula, a professora explica que vai testar a capacidade de raciocínio das crianças, fazendo-as ligar determinadas características ao animal certo. Chama o Juquinha e começa:– Quem pia é...– Pião – diz o garoto terrível.Com paciência, a professora diz que é o pintinho da galinha que pia.– Vou he dar outra chance: quem ladra é...– Ladrão!A professora, irritada, explica que é o cachorro.– Seu Juquinha, vou lhe dar a última chance: quem muda de cor é...

E o Juquinha:– Semáforo!Almanaque Brasil de Cultura Popular. São Paulo, ano 2, n. 15, jun. 2000. p. 30Observe a associação entre as perguntas da professora e as respostas de Juquinha:

Pia ? pião ladra?ladrão muda de cor?semáforo

a) Nas duas primeiras perguntas da professora, que relação Juquinha estabelece para dar suas respostas?________________________________________________________________________________________

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b) O modo de falar e o nome de alguns objetos mudam depende da região do Brasil. Como é chamado o semáforo na região onde você mora? ________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) A sonoridade das palavras.b) Resposta pessoal. O importante na alternativa b desta questão é que o aluno reflita sobre a existência de diferentes nomes que alguns objetos ou alimentos recebem em lugares diferentes

63)

Leia o texto a seguir.

Parque Nacional Marinho de Abrolhos – Caravelas Os primeiros navegadores a visitar a região já avisavam: "quando te aproximares da terra, abre os olhos". Assim surgiu o nome Abrolhos, para designar uma área cheia de recifes de coral, com cinco ilhotas de origem vulcânica, a cerca de 70 km da costa baiana. Abriga milhares de espécies da fauna marinha (incluindo baleias), além de aves migratórias e residentes. Desde que autorizado pelo Ibama, qualquer um pode visitar o arquipélago com barcos particulares. No parque, funcionários credenciados fiscalizam desembarques e mergulhos. Em Nova Viçosa e Caravelas, agências que promovem passeios podem levar visitantes. Abrolhos não tem infra-estrutura. Pode-se ir e voltar no mesmo dia ou pernoitar a bordo. O trajeto dura 2 horas em lanchas rápidas e 4 horas em barcos de porte médio. Há uma série de proibições: jogar lixo no mar ou nas ilhas, pescar, retirar corais, conchas, pedras ou aproximar-se dos ninhos de pássaros. A melhor época para visita vai de novembro a junho, quando a visibilidade das águas atinge 20 metros. Novo Guia 4 Rodas. São Paulo: Abril. p. 134-5.

a) Onde esse texto foi publicado? ________________________________________________________________________________________

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b) Qual é o objetivo desse texto?________________________________________________________________________________________

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c) Para quem você acha que ele foi feito?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) No guia de viagem Novo guia 4 rodas.b) Divulgar praias e regiões que favoreçam o desenvolvimento do turismo no Brasil.c) Para pessoas interessadas em viajar ou conhecer lugares novos.

64)

Leia um trecho do conto "A menina e as balas", de Georgina Martins.

"— Olhe só, vou lhe dar esse dinheiro. Dá pra comprar todos os doces que você tem aí, e você não precisa nem me dar os doces, pode ficar com eles e vendê-los amanhã.Ela me olhou sem entender direito e disse que eu tinha que levar os doces.— Mas, menina, é a mesma coisa: você ganha o dinheiro e ainda fica com os doces; é muito melhor pra você...— Melhor nada, minha mãe diz que eu não posso voltar pra casa enquanto não vender tudo. — Mas você vai vender, vai levar o dinheiro que levaria se tivesse vendido tudo.— Tia, você não entendeu, eu não posso voltar com doce pra casa, senão eu apanho da minha mãe e do meu padrasto. Preciso ajudar em casa, minha mãe trabalha muito, lá em casa tem muita gente pra comer, tenho seis irmãos... é por isso que eu vendo doces."

a) Em sua opinião, há algum parentesco entre as duas personagens do texto?________________________________________________________________________________________

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b) Explique o uso da palavra "tia" por uma das personagens. ________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que não há nenhum parentesco entre as personagens do texto. b) A palavra "tia" foi usada como uma forma de tratamento e não para se referir a uma pessoa que tem relação familiar de parentesco

65)

Leia um trecho do conto "A menina e as balas", de Georgina Martins.

"— Tia, você não entende mesmo, hein? Minha mãe vai brigar comigo, ela fica muito braba quando eu faço alguma besteira. Já falei que ela disse que eu não posso voltar com nada pra casa. O meu padrasto, quando eu chego em casa, faz as contas e quando sobra doce ele me bate. Ele sempre conta quanto dinheiro tem e tem que ter tudo certinho."a) Como podemos classificar a fala da personagem: mais formal ou informal?________________________________________________________________________________________

b) Que palavras do texto mostram o uso dessa linguagem?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Informal.b) "Tia", "hein", "pra", "braba", "certinho".

66)

Sobre a tira do Garfield, responda:

a) No 1º quadrinho, Garfield afirma que está "cada vez mais próximo da paz interior". É possível concluir a que se refere essa paz lendo apenas o balão? Explique.

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b) Conhecendo as características da personagem Garfield, o que é possível concluir no segundo quadrinho?

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c) O terceiro quadrinho confirma a sua resposta à questão anterior?

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Resposta

a) Não, pois é o texto escrito e a imagem que possibilitam compreendermos a tira.

b) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno infira que a personagem chama de paz interior sua preguiça.

c) Resposta pessoal.

67)

Leia um fragmento de texto a seguir, retirado da revista Superinteressante.

O fim da sedeO melhor projeto ambiental do Brasil é uma solução definitiva para a falta de água para beber no sertão. Com a construção de cisternas, o programa pretende, em cinco anos, transformar de uma vez e para sempre a vida no semi-árido*.A idéia é muito simples. O Programa 1 Milhão de Cisternas Rurais (PIMC) pretende, em cinco anos, construir uma cisterna – espécie de poço que coleta água de chuva – para cada casa do semi-árido nordestino.(...) Há água sim. Chove todo ano no semi-árido (se não chovesse, não seria "semi"). Mesmo na pior das secas, mesmo nos lugarejos mais esquecidos, a quantidade anual de chuva não fica abaixo de 200 milímetros (a medida se refere à altura da coluna de água que se acumula em um recipiente). É pouco. Mas é suficiente para dar água de qualidade para uma família de cinco pessoas beber por ano. Basta arrumar um jeito de coletar essa água antes que ela suma no chão. (...) Revista Superinteressante, São Paulo, Abril, ed. 177, jun. 2002. p. 48-9.

a) A quem interessa esse texto?________________________________________________________________________________________

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b) Sabendo que este texto foi publicado na revista Superinteressante, qual é seu objetivo?________________________________________________________________________________________

c) Releia o título do texto e diga que outro título você daria.________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) A população que vive nas regiões semi-áridas do Brasil.b) Informar.c) Resposta pessoal

68)

Leia o fragmento a seguir, retirado da revista Superinteressante.


a) No último parágrafo, temos "coletar essa água antes que ela suma". Por que a água pode sumir?________________________________________________________________________________________

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b) Como você acha que é a vida das famílias que enfrentam o problema da seca no dia-a-dia?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Porque ao cair no solo ela é absorvida.b) Resposta pessoal

69)

Leia a tirinha.

a) Ao dizer que o maior casaco do mundo seria do Garfield, o que o novelo dá a entender?________________________________________________________________________________________

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b) O que significa a expressão "rolha de poço"? ________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Que Garfield está muito gordo.b) Significa dizer que alguém está muito gordo.

70)

Leia um trecho da crônica "Hora de dormir", de Fernando Sabino, e responda as questões a seguir.

"- Quem é que anda ensinando esses modos? Você está ficando muito insolente. - Ficando o quê?- Atrevido, malcriado. Eu com sua idade já sabia obedecer. Quando é que eu teria coragem de ficar respondendo a meu pai como você faz. Ele me descia o braço, não tinha conversa. Eu porque sou muito mole, você fica abusando... Quando ele falava está na hora de dormir, estava na hora de dormir.- Naquele tempo não tinha televisão. - Mas tinha outras coisas.- Que outras coisas?- Ora, deixe de conversa. Vamos desligar esse negócio. Pronto, acabou-se. Agora é tratar de dormir.- Chato.- Como? Repete, para você ver o que acontece.- Chato.- Tome, para você aprender. E amanhã fica de castigo, está ouvindo? Para aprender a ter respeito a seu pai."

a) As personagens do texto são pai e filho. Transcreva um trecho que comprove essa afirmação.________________________________________________________________________________________

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b) Que sinal gráfico marca as falas das personagens?________________________________________________________________________________________

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c) De acordo com o texto, explique o que significa a expressão "naquele tempo".________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) "respondendo a meu pai como você faz", "Para aprender a ter respeito a seu pai";b) As falas são marcadas pelo travessão;c) No tempo em que o pai era criança.

71)

Leia um trecho da crônica "Hora de dormir", de Fernando Sabino e responda a questão a seguir.

"- Você me bateu...- Bati porque mereceu. Já acabou, pare de chorar. Foi de leve, não doeu nem nada. Peça perdão a seu pai e vá dormir.- ...- Por que você é assim meu filho? Só para me aborrecer. Sou tão bom para você, você não reconhece. Faço tudo que você me pede, os maiores sacrifícios. Todo dia trago para você uma coisa da rua. Trabalho o dia todo por sua causa mesmo, e quando chego em casa para descansar um pouco, você vem com essas coisas. Então é assim que se faz?"

De acordo com o trecho, explique a que se refere a palavra "assim" usada duas vezes no último parágrafo do texto.________________________________________________________________________________________

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Resposta

O primeiro "assim" se refere ao comportamento do filho e o segundo, ao que o filho faz para desagradar ao pai.

72)

Leia a tira.

a) Onde a tira foi publicada? ________________________________________________________________________________________

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b) Sobre o que trata a tira?________________________________________________________________________________________

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c) Para quem você acha que ela foi escrita?________________________________________________________________________________________

d) Que informação você pode usar para comprovar sua resposta à questão anterior?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) No suplemento "Folhinha", do jornal Folha de S.Paulo. b) Sobre a tentativa de disfarce usado por uma criança para não ir à escola. c) Para crianças. d) O veículo em que a tira foi publicada, que se destina a crianças, e o tema abordado.

73)

Leia a tira.

a) Quem é a personagem principal da tira?________________________________________________________________________________________

b) Que outro título você daria para essa tira?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Ozzy.b) Resposta pessoal. O importante nesta questão é que o aluno seja capaz de compreender a situação apresentada na tira e formule um título coerente com os acontecimentos abordados.

74)

Leia uma estrofe do poema "Inutilidades", de José Paulo Paes.

"De que serve o pé da mesa se não anda?E a boca da calça se não fala nunca?Nem sempre o botão está na sua casa.O dente de alho não morde coisa alguma."

a) As palavras destacadas foram usadas em sentido próprio ou figurado?________________________________________________________________________________________

b) Cite alguns exemplos de palavras semelhantes as que foram usadas como no trecho do poema de José Paulo Paes. ________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Figurado.b) Resposta pessoal: manga da camisa; braço da cadeira; cauda do piano; macaco do carro etc.

75)

Leia os quadrinhos.

a) "Desgrudar" significa "descolar". No quadrinho 1, essa palavra foi usada com sentido figurado ou próprio? Explique.________________________________________________________________________________________

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b) A linguagem usada no quadrinho 4 apresenta marcas de informalidade. Que expressões ou palavras caracterizam a linguagem informal?________________________________________________________________________________________

Resposta

a) Sentido figurado, pois nesse contexto a palavra "desgrudar" significar sair de perto, pois o gato não poderia estar colado à personagem.b) Me vê/ seu João

76)

Leia o folheto.

a)Que tipos de linguagem aparecem no folheto?________________________________________________________________________________________

b) A associação estabelecida entre o texto verbal e as imagens faz referência a uma paixão nacional. Qual?________________________________________________________________________________________

c) Em sua opinião, qual é o objetivo do autor ao utilizar esses recursos?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Linguagem verbal e não-verbal.b) Futebol.c) Chamar a atenção do leitor; conscientizá-lo da importância de dar à prevenção da dengue o mesmo valor dado ao futebol.

77)

Leia a tira.

a) Como você explicaria o que aconteceu no desfecho dessa história?________________________________________________________________________________________

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b) Reescreva a história em quadrinhos usando apenas linguagem verbal. Em seguida, revise seu texto, verificando se a história está clara para o leitor.________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) A personagem leu a placa com informação sobre a descarga do banheiro, mas não deu importância.b) Resposta pessoal. Professor, como sugestão, proponha que os alunos produzam diferentes versões da tira para que coloquem no mural da sala e possam compartilhar os textos com os colegas.

78)

Leia a seguir o fragmento de um artigo da revista Superinteressante e o poema "A casa", de Vinícius de Moraes:


A casa Vinícius de MoraesEra uma casaMuito engraçadaNão tinha teto

Não tinha nadaNinguém podiaEntrar nela nãoPorque na casaNão tinha chãoNinguém podiaDormir na redePorque a casaNão tinha paredeNinguém podiaFazer pipiPorque penicoNão tinha aliMas era feitaCom muito esmeroNa rua dos BobosNúmero zero. MORAES, Vinícius de. Nova antologia poética. Sel. e org. de Antônio Cícero e Eucanaã Ferraz. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 250.

a) Qual é a principal diferença observada entre o poema e a reportagem?________________________________________________________________________________________

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b) Como podemos comprovar se um fato relatado em uma reportagem é verdadeiro?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Poema: texto escrito em versos, linguagem figurada, rima, musicalidade, invenção de pessoas ou situações etc. Reportagem: texto escrito em prosa, linguagem usada em sentido próprio, relato de um fato real etc.b) Podemos observar a data em que o texto foi publicado, o local, as pessoas envolvidas no fato relatado, as fotos usadas como testemunho dos fatos e o veículo em que o texto foi publicado.Professor, o importante nesta questão é que o aluno perceba que uma reportagem sempre parte da apresentação fatos verídicos; o poema, por sua vez, é um texto literário que não tem compromisso com a realidade.

79)

Leia o trecho de notícia a seguir.

O fim da sede

O melhor projeto ambiental do Brasil é uma solução definitiva para a falta de água para beber no sertão. Com a construção de cisternas, o programa pretende, em cinco anos, transformar de uma vez e para sempre a vida no semi-árido*.A idéia é muito simples. O Programa 1 Milhão de Cisternas Rurais (PIMC) pretende, em cinco anos, construir uma cisterna – espécie de poço que coleta água de chuva – para cada casa do semi-árido nordestino.(...) Há água sim. Chove todo ano no semi-árido (se não chovesse, não seria "semi"). Mesmo na pior das secas, mesmo nos lugarejos mais esquecidos, a quantidade anual de chuva não fica abaixo de 200 milímetros (a medida se refere à altura da coluna de água que se acumula em um recipiente). É pouco. Mas é suficiente para dar água de qualidade para uma família de cinco pessoas beber por ano. Basta arrumar um jeito de coletar essa água antes que ela suma no chão. (...) Revista Superinteressante, São Paulo, Abril, ed. 177, jun. 2002. p. 48-9.

Você viu que os principais momentos do conto são: situação inicial, situação de desequilíbrio ou conflito, clímax e desfecho. Na notícia, é possível identificar esses elementos? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

Não. A estrutura de uma notícia é diferente de um conto: não há clímax nem preocupação com o desfecho, pois o que importa é o relato de um fato verídico.

80)

Você viu que personagem, tempo, espaço e ação são elementos fundamentais em um conto. É possível identificar esses elementos em uma notícia?________________________________________________________________________________________

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Resposta

Não, pois a notícia está comprometida com a realidade e o conto, com a ficção.

81)

Leia o texto.

Astrônomos admitem existência de 50 planetas similares à TerraPodem existir 50 planetas similares à Terra orbitando em outros sistemas solares com potencial para sustentar a existência de vida, afirmam astrônomos da Grã-Bretanha. Os planetas poderão ser vistos através de telescópios em 10 ou 15 anos. Pág. A-12 Correio da Paraíba, 2 abr. 2004.

a) O fato noticiado é um acontecimento recente ou antigo? Como você pode saber?________________________________________________________________________________________

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b) O que explica o uso do verbo no presente na manchete da notícia?________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Recente. Provavelmente ocorreu um dia antes da data de circulação do periódico, pois se trata de uma notícia publicada em um jornal diário.b) O uso do presente caracteriza a notícia como um texto que retrata fatos atuais, ou seja, ocorridos recentemente, o que é importante para garantir o interesse pela notícia.

82)

Leia a tira:

a) Como você explicaria o final dessa tira? ________________________________________________________________________________________

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b) Que substantivos você usaria para representar a expressão da personagem no segundo e no último quadrinho?________________________________________________________________________________________

Resposta

a) A personagem esperava ouvir o barulho da explosão da bolha de sabão correspondente a seu tamanho.b) Surpresa e decepção.

83)

Leia os quadrinhos:

a) Qual é o título dos quadrinhos?________________________________________________________________________________________

b) Há coerência entre o título e o desfecho da história? Explique.________________________________________________________________________________________

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Resposta

a) Piada de monstro.b) Não há coerência entre o título e o desfecho da história, pois a proibição do riso no último quadrinho contradiz o objetivo de uma piada, que é fazer rir.

84)

Leia o poema de Vinícius de Moraes:

A casa Vinícius de MoraesEra uma casaMuito engraçadaNão tinha tetoNão tinha nadaNinguém podiaEntrar nela nãoPorque na casaNão tinha chãoNinguém podiaDormir na redePorque a casaNão tinha paredeNinguém podiaFazer pipiPorque penicoNão tinha aliMas era feitaCom muito esmeroNa rua dos BobosNúmero zero. MORAES, Vinícius de. Nova antologia poética. Sel. e org. de Antônio Cícero e Eucanaã Ferraz. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 250.

a) Desenhe como você imagina que seja a casa descrita no poema. Em seguida, descreva-a com suas próprias palavras.

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b) Que outro título você daria para o poema?________________________________________________________________________________________

Resposta

a) Resposta pessoal.b) Resposta pessoal.

85)

Assinale a alternativa que indica o que é importante considerar quando estamos produzindo um texto oral ou escrito.

a) Quem são os interlocutores envolvidos.b) Qual é o objetivo (finalidade) da comunicação.c) Que linguagem é mais adequada para a circunstância.d) Todas as anteriores estão adequadas.

Resposta

Alternativa: D

d) Todas as anteriores estão adequadas.

86)

Walcyr Carrasco, em sua crônica “A vida pelo telefone”, relata um encontro entre dois amigos que há muito não se viam. Na história, eles mal conseguem se falar porque um deles fica a maior parte do tempo falando ao telefone.Leia o último parágrafo dessa crônica:“(...) Certas pessoas estão grudadas aos telefones, celulares, bips e e-mails. Inventou-se de tudo para facilitar a comunicação. Às vezes acredito que, justamente por causa disso, ela anda se tornando cada vez mais difícil.”

a) Que contradição o autor apresenta nesse trecho?

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b) Por que os aparelhos citados podem tornar a comunicação mais difícil?

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Resposta

a) O homem criou aparelhos para ajudar na comunicação, mas eles acabam prejudicando um contato pessoal.

b) Porque as pessoas ficam acessíveis em qualquer lugar e a qualquer momento, tornando-se escravas de seus compromissos.

87)

Leia o miniconto a seguir:

BALA PERDIDAAcorda, levanta, vai ganhar a vida...(Disparos)... passou tão rápida.

WILSON FREIRE

FREIRE, Wilson. In: FREIRE, Marcelino (Org.), Os cem menores contos..., op. cit., p. 211.

a) O que aconteceu com a personagem?

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b) Que elementos do texto comprovam a resposta dada anteriormente?

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Resposta

a) Morreu.

b) O uso de algumas palavras que lembram o fim da vida: “disparos”, “passou tão rápida”.

88)

Leia um trecho do capítulo inicial do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis:

Capítulo IÓbito do autorAlgum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou minha morte. [...][...] expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos![...]

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas...¸ p. 17.

No primeiro parágrafo desse trecho, o narrador-personagem mostra sua hesitação em como começar suas memórias: se por seu nascimento ou se por sua morte. Em que parte desse trecho fica clara sua escolha de por onde iniciar suas memórias?

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Resposta

“[...] expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869 [...]”

89)

Leia um trecho do capítulo inicial do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis:

Capítulo IÓbito do autorAlgum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou minha morte. [...][...] expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos![...]

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas...¸ p. 17.

a) No segundo parágrafo desse trecho, que recurso de linguagem o narrador-personagem utiliza para dar destaque ao acompanhamento de seu enterro?

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b) Nesse mesmo parágrafo, o narrador-personagem faz duas citações numéricas, que permitem ao leitor fazer uma comparação. Que comparação é essa e que efeito ela cria?

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Resposta

a) Repetição.

b) A quantia que tinha ao morrer (300 contos) e o número de amigos que acompanharam o enterro. Essa comparação, se estabelecida pelo leitor, pode servir como ênfase ao parco número de acompanhantes do enterro do narrador-personagem.

90)

Leia o capítulo LIII do romance de Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas:

Memórias póstumas de Brás Cubas

Machado de Assis

Capítulo LIII......[...]Há umas plantas que nascem e crescem depressa; outras são tardias* e pecas*. O nosso amor era daquelas; brotou com tal ímpeto* e tanta seiva, que, dentro em pouco, era a mais vasta, folhuda e exuberante criatura dos bosques. Não lhes poderei dizer, ao certo, os dias que durou esse crescimento. Lembra-me, sim, que, em certa noite, abotoou-se* a flor, ou o beijo, se assim lhe quiserem chamar, um beijo que ela me deu, trêmula, - coitadinha, – trêmula de medo, porque era ao portão da chácara. Uniu-nos esse beijo único, – breve como a ocasião, ardente como o amor, prólogo* de uma vida de delícias, de terrores, de remorsos, de prazeres que rematavam em dor, de aflições que desabrochavam em alegria, – uma hipocrisia* paciente e sistemática*, único freio de uma paixão sem freio, – vida de agitações, de cóleras, de desesperos e de ciúmes, que uma hora pagava à farta* e de sobra; mas outra hora vinha e engolia aquela, como tudo mais, para deixar à tona as agitações e o resto, e o resto do resto, que é o fastio* e a saciedade*: tal foi o livro daquele prólogo.

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. 28. ed. São Paulo: Ática, 2004. p. 84-6.

tardio:? em botânica, que dá flores e frutos depois do período considerado habitual; que chega depois do tempo.peco:? raquítico, que não se desenvolveu ou cresceu devidamente; relativo a doença dos vegetais que os faz definhar, ficarem murchos.ímpeto:? força repentina e intensa; ardor; entusiasmo.abotoar:? lançar (a planta) botões; germinar.prólogo:? parte inicial de uma tragédia (teatro grego); cena inicial em que são dados elementos da trama que vai se desenrolar.hipocrisia:? falsidade, fingimento.sistemática:? que segue ou observa um método.pagar à farta:? pagar bem, em quantidade, em abundância.fastio:? enfado, aborrecimento, tédio.saciedade:? satisfação completa.

Ao dizer “Uniu-nos esse beijo único [...]”, o narrador quer dizer que:a) aconteceu um único beijo em todo o romance.b) o beijo foi frio, sem graça, sem sabor, por isso seria o único.c) o beijo era diferente de tudo o que já havia experimentado e por isso era único.d) o beijo não foi correspondido por ele e por ter tido somente a participação dela foi chamado de único.

Resposta

Alternativa: C

c) o beijo era diferente de tudo o que já havia experimentado e por isso era único.

91)

Leia o poema “Dúvidas”, de Carlos Queiroz Telles:

DÚVIDASÀs vezes Eu sinto que ela quer Outras vezes Eu acho que não

Ah, como grita O meu peito... Cala a boca, Coração!

Ela não podeDesconfiar Que este vai ser O meu primeiro...

Sufoco de vergonha E de falta de jeito. E agora, meu Deus? O que é que eu faço Com as mãos

Às vezes Eu sinto que ela quer. Outras vezes Eu acho que não. Beijo ou não beijo... eis a questão.

(In: TELLES, Carlos Queiroz. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1990. p.42.)

Na última estrofe do poema, o autor faz uma alusão a uma famosa expressão de dúvida existencial. a) Que expressão é essa?

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b) Quem é o autor dessa famosa expressão?

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Resposta

a) Ser ou não ser: eis a questão.

b) Hamlet, personagem de William Shakespeare (1564-1616).

92)

Leia a sinopse a seguir, do romance Crime e castigo, de Dostoievski.

Publicado em 1860, Crime e castigo é a obra mais célebre de Dostoiévski. Neste livro, Raskolnikov, um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petersburgo até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria – grandes homens, como César ou Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. Esse ato desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas e pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para preservar sua dignidade contra as várias formas da tirania.

Sinopse do romance Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski (São Paulo: Editora 34, 2001), do site da Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br).

Agora, identifique os elementos básicos da sinopse:a) Personagens

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b) Tempo

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c) Espaço

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d) Enredo

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http://www.livrariacultura.com.br/

Resposta

a) Raskolnikov, um jovem estudante.

b) 1860.

c) São Petersburgo.

d) O jovem comete um crime e tenta justificá-lo com a teoria de que grandes homens como César e Napoleão cometeram crimes e foram absolvidos pela história. Para defender sua teoria, o leitor é levado a becos e povoados em que as pessoas lutam por manter sua dignidade contra várias formas de tirania.

93)

Leia a sinopse do livro Inocência, de Visconde de Taunay:

O interior do Brasil do século XIX serve de palco para o amor impossível de Cirino e Inocência, já prometida a outro.O ambiente rústico do sertão, o temperamento inabalável do sertanejo e o drama dos dois amantes compõem esta que é uma das últimas obras da ficção romântica brasileira.

Sinopse de Inocência, de Visconde de Taunay (São Paulo: Ática, 2000), no catálogo a editora.

Dos elementos que aparecem em uma sinopse, qual deles é responsável por informar o que irá acontecer no romance:a) Personagens b) Tempo c) Espaço d) Enredo

Resposta

Alternativa: D

d) Enredo

94)

Leia a entrevista realizada com o astronauta brasileiro, Marcos Pontes, publicada no jornal Folha de S.Paulo:

Para o alto e avante

Carolina Costa

Único astronauta brasileiro na Nasa, Marcos Pontes fala sobre a importância do investimento em educação e os preparativos para ser o primeiro a representar o Brasil no espaço

Ele poderá chegar aonde nenhum brasileiro esteve. Marcos Pontes, 42, estudou em escolas públicas, fez o ensino médio no Sesi (Serviço Social da Indústria) de Bauru (SP) e, aos 14 anos, depois de um curso técnico no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), arranjou um emprego de eletricista na Rede Ferroviária Federal. “Queria aprender, mas aprender custa dinheiro que eu, como muitos jovens, não tinha”, recorda. O jeito foi fazer um curso técnico de eletrônica. Em 1981, entrou na Academia da Força Aérea. Foi essa a rampa de lançamento que levou Pontes para o Instituto de Aeronáutica e Espaço, em 1994, de onde, 1 900 horas de vôo depois, saiu engenheiro aeronáutico. Dois anos depois, foi indicado pelo Estado-Maior da Aeronáutica para fazer um mestrado na Escola Naval de Pós-Graduação, na Califórnia. Seu maior reconhecimento chegou em 1998, quando a Agência Espacial Brasileira o convidou para representar o Brasil, junto a 15 outros países, no projeto da Estação Espacial Internacional. Como o treinamento para astronautas é realizado pela Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos EUA), em Houston (EUA), Pontes teve de se mudar para lá com a mulher e os dois filhos. “Sou o primeiro brasileiro a ingressar em uma equipe de treinamento para astronautas da Nasa”, destaca ele em entrevista à Folha por e-mail. A participação de Pontes no vôo que deve acontecer em 2006 ainda depende de um acordo que será firmado, nos próximos meses, entre Brasil e Rússia. Mas, para o astronauta, a contagem regressiva já começou.Folha – Como é ser o primeiro astronauta brasileiro na Nasa?Marcos Pontes – Estou lá há sete anos. Não é fácil descrever esse sentimento com palavras. Isso pode ser exemplificado pela satisfação que teria um sobrevivente sedento ao abrir um caminho em uma mata fechada e conseguir chegar, finalmente, a uma clareira com uma fonte de água límpida. Cansado, suado, com as roupas rasgadas e o rosto sangrando das lambadas e espinhos do caminho que abriu, ele olha para trás e vê, com um sorriso de vitória, que os outros sobreviventes o seguiram e já estão cruzando o caminho aberto por ele. Sou o primeiro, mas não quero ser o único ou o último.Folha – Como você conseguiu chegar lá?Pontes – Iniciei a minha carreira profissional como eletricista da Rede Ferroviária Federal, como aluno do Sesi e do Senai. Diga-se de passagem, são instituições pelas quais tenho muito carinho e respeito, vide o número de jovens que, como eu, devem sua carreira profissional a essas escolas. Em 1998, enquanto eu iniciava meu doutorado, houve a divulgação da seleção de astronautas pela Agência Espacial Brasileira. Soube da notícia por um e-mail enviado pelo meu irmão Luiz Carlos. A princípio, achei um tanto difícil que eu pudesse ser selecionado entre tantos excelentes candidatos disponíveis, porém estava ali um caminho para tornar realidade algo que até então era apenas um sonho distante. No final da entrevista de seleção, disse [ao examinador]: “Imagine como está se sentindo aquele garoto aprendiz de eletricista só pelo fato de estar participando dessa seleção!”. O anúncio de minha escolha está entre os momentos de minha vida que sou capaz de descrever em todos os detalhes.Folha –- Quais são os pré-requisitos para ser astronauta?Pontes – Astronautas, em geral, possuem uma formação bastante diversificada: engenharia, física, medicina e química são algumas das possibilidades de área de formação. Áreas como letras, direito e administração estão fora da lista das possíveis opções para a carreira de astronauta. Cursos de pós-graduação, pilotagem, pára-quedismo, mergulho e outras atividades ligadas à profissão contam pontos para a seleção. Além disso, é necessário ser aprovado nos exames médico, físico e psicológico, ter senso de relacionamento e de trabalho em equipe.Folha – Seu vôo já foi autorizado?Pontes – A Agência Espacial Brasileira está trabalhando intensamente junto à comunidade política de modo a viabilizar a execução do meu vôo, seja com o ônibus espacial americano, seja com o Soyuz Russo. Isso deve acontecer em meados de 2006, ano do centenário do primeiro vôo de Santos Dumont. Por isso, o vôo deverá ser um fato histórico que ficará para sempre na memória dos brasileiros. Temos um grande apoio popular, que é demonstrado com a criação de associações e comitês que arrecadam assinaturas de apoio à continuidade do Brasil no projeto da Estação Espacial Internacional.Folha – Como será sua missão?Pontes – Minha missão deverá ser um vôo de montagem e manutenção da Estação Espacial Internacional com a execução de experimentos científicos brasileiros. Sou um astronauta do tipo “especialista de missão”. Minha função no espaço envolve todas as atividades, excluindo a pilotagem do veículo. No caso

de ônibus espacial, a pilotagem é feita por norte-americanos, no caso do Soyuz, ela é feita por russos.Folha – O Brasil tem chances de desenvolver turismo espacial?Pontes – O turismo espacial é uma realidade. Só resta saber onde e quem irá desenvolver as melhores oportunidades. O Brasil tem cientistas e profissionais de tecnologia extremamente capazes e criativos. Tem um território que, além de ótimo posicionamento geográfico, permite desenvolver combinações turísticas bastante interessantes para esse mercado. Ou seja, o Brasil tem tudo para ser forte concorrente nessa área. Falta decisão empresarial e investimento.Folha – Você acredita que há vida em outros planetas?Pontes – Sim, acredito na hipótese científica básica da existência de alguma forma de vida em outros planetas. Veja em termos de probabilidade: compare o que conhecemos do universo com o que ainda não conhecemos. A procura de vida em outros planetas é um dos pilares de planejamento da Nasa. Mas a questão do contato exige “chegarmos lá” de algum modo, com equipamentos capazes de detectar esse tipo de vida (pode até ser uma bactéria), e termos como analisar esses dados.Folha – Quais são os pontos que mais o fascinam e os que mais o preocupam nos recursos de tecnologia da Nasa?Pontes – Muita coisa aqui é realmente impressionante quando vista apenas do ponto de vista da tecnologia. O que mais me fascina não está na tecnologia construída e sim na vontade e determinação daqueles que fazem essa tecnologia. Da pessoa que varre o chão até o diretor do centro, todos têm muito orgulho de “participar do grupo” e dar sua contribuição. O que mais me preocupa é, a exemplo de qualquer país que lida com ciência e tecnologia, a necessidade constante de demonstrar aos responsáveis por recursos financeiros a importância a longo prazo e a prioridade urgente que ciência, tecnologia e, principalmente, educação têm na determinação do destino de um país.Folha – O que você levará em seu vôo inaugural?Pontes – Pretendo levar um relógio de pulso e um chapéu semelhante ao de Santos Dumont, prestando uma homenagem aos cem anos do seu primeiro vôo e demonstrando, perante o mundo todo, a capacidade técnica do profissional brasileiro.Folha – Com tantas horas de dedicação diária ao treinamento, como fica sua relação com a família?Pontes – Vivo com minha esposa e meus dois filhos em Houston, no Texas. Realmente, o treinamento exige muito do meu tempo. A maior dificuldade, tanto na Terra quanto no espaço, é a organização do tempo para tantas atividades, o que significa tempo distante da família, dos amigos e dos lugares a que estou acostumado. Tenho de gerenciar a situação e aproveitar ao máximo as oportunidades de ficar perto das pessoas que amo. Isso é essencial.Folha – Qual foi o momento mais difícil em sua carreira?Pontes – Inúmeros. Dependendo da fase, um problema pode parecer intransponível. Contudo, é exatamente isso que acho maravilhoso nessa nossa jornada por essa vida; aprendemos com os problemas e podemos usá-los como degraus para vermos mais além. Quando olhamos para trás, os problemas do passado deixam de existir.Folha – Como é a rotina de um astronauta no chão?Pontes – Um astronauta lida com a operação de equipamentos e de veículos espaciais. No dia-a-dia, passamos parte do tempo fazendo trabalhos técnicos e administrativos dos programas e projetos espaciais. Em uma outra parcela variável do tempo (depende da proximidade do vôo), ficamos em treinamento específico operacional para atividades espaciais. Durante a missão, nós cuidamos de experimentos e operamos todos os sistemas para atender a uma extensa lista de tarefas diárias no espaço.Folha – Como os astronautas controlam o tempo no espaço?Pontes – Usualmente, o tempo de missão é otimizado. Ele começa no momento da decolagem e pára no momento do pouso. Usamos relógios normais sincronizados com os centros de controle de missão em Houston e em Moscou.Folha – Quais são os seus planos profissionais para depois do vôo?Pontes – Continuar a disposição operacional para as missões tripuladas, seja no exterior, seja no Brasil. Após ser liberado dessas missões, voltar ao Brasil e trabalhar de corpo e alma para que cada jovem brasileiro tenha acesso à educação em todos os cantos do país. Esse é o meu verdadeiro sonho de vida.Folha – Qual é a importância da educação na sua vida?Pontes – Educação é essencial. Durante todos esses anos, tenho dado palestras, treinamentos e cursos para pessoas e empresas. Falo sobre diversos assuntos, desde a importância do trabalho em equipe, para profissionais e empresários, até motivação, para jovens. Vejo isso como um tipo de necessidade, uma tarefa que tenho na vida de passar adiante os conhecimentos e estratégias de preparação profissional que tenho aprendido ao longo de minha carreira. Tenho até um colégio [Espaço Educação Integrada], em Bauru, justamente por causa dessa preocupação. Compartilhar [meus conhecimentos] com as futuras

gerações é parte significativa da minha motivação para vencer desafios no dia-a-dia. Afinal, que graça teria passar por uma porta, depois trancar e jogar a chave fora? Sinto que estou fazendo a coisa certa: mostrando a cada jovem que ele também é capaz. É para esses jovens que eu gostaria de deixar uma mensagem: “Tenham coragem para sonhar e persistência para realizar seus ideais. Cada um de vocês é um vencedor. E, de onde eu estiver, estarei aplaudindo, em pé e orgulhoso, as suas conquistas”.

COSTA, Carolina. Folha de S Paulo, 31 de maio 2005. Caderno Sinapse. p. 10-3.

a) Por que Marcos Pontes foi escolhido para ser entrevistado?

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b) De modo geral, quem é escolhido para dar uma entrevista? Por quê?

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Resposta

a) Porque é o primeiro astronauta brasileiro.

b) Pessoas que se destacam em algum aspecto que seja do interesse da população.

95)

Os itens que se seguem referem-se ao gênero entrevista. Identifique aquele(s) que é(são) mais específico(s) de uma entrevista realizada oralmente:a) Linguagem predominantemente formal.b) Possibilidade de esclarecer uma resposta evasiva ou confusa, por meio de questões complementares, do tipo “Como assim?”, “Você poderia explicar melhor?” etc.c) Linguagem informal.d) Conhecimento das respostas pelo entrevistador ao término da entrevista.

Resposta

Alternativa: B e C

b) Possibilidade de esclarecer uma resposta evasiva ou confusa, por meio de questões complementares, do tipo “Como assim?”, “Você poderia explicar melhor?” etc.

c) Linguagem informal.

96)

A entrevista a seguir foi realizada com o rapper Gabriel, O Pensador, pela revista IstoÉ Gente.

Gabriel, o Pensador

“A música me salvou”

Mariana Kalil

Sucesso com novo CD, o rapper diz ter encontrado na carreira a fórmula para escapar da rebeldia, irá lançar um livro infantil e conta como educa os filhosQuatro anos depois de lançar seu último disco, Gabriel, O Pensador está de volta. O Cavaleiro Andante, sexto álbum do cantor, já é um dos mais tocados nas rádios de todo o país. Os criativos refrães do rapper ecoam nas vozes de crianças, jovens e adultos. No novo trabalho, ele fala de injustiças, amor e vida, utilizando batidas de funk e beats eletrônicos. “Esse disco foi diferente dos outros porque trabalhei a maioria das letras no improviso”; conta ele, acomodado no sofá de sua espaçosa casa pendurada em um dos morros de São Conrado, no Rio. Aos 31 anos, casado há 9 anos com Ana Lima e pai de Tom, de 3 anos, e Davi, de 3 meses, Gabriel recebeu Gente, de pés descalços, no entardecer de uma sexta-feira, para revelar muito além de um raro talento musical.Seu CD inclui Carlos Drummond de Andrade, Legião Urbana, Vinícius de Moraes e Tim Maia. Por que essa escolha?A idéia de homenagear a canção “Pais e filhos”, do Legião Urbana, já estava no projeto. Os outros surgiram durante o processo de composição, como “Bossa 9” (construída a partir de “Garota de Ipanema”, sobre o desencanto de uma geração e a transformação do Rio de Janeiro). Eu estava sozinho no estúdio, em Nova York, de madrugada, ouvindo os grooves de base quando pintou a idéia de bater um papo com Tom e Vinícius. Assim surgiu a música.A inspiração costuma vir de madrugada?Rendo muito de madrugada. Com os versos do Drummond aconteceu algo semelhante. Não sabia que tema ia sair daquela batida. Falei sobre uma pedra, a pedra virou diamante ... É assim que crio. Não tem nada de mirabolante.Em que momento as idéias vêm mais facilmente?É comum eu acordar de manhã com alguma idéia que trago do sonho, seja um tema ou uma rima. Há um lado misterioso no ato de compor que acho bacana.Você diz que o fato de ser O Pensador tem tudo a ver com seu jeito de parar e ficar viajando. Em quê?Pô, em tudo. Ainda mais quando tenho insônia, o que é muito freqüente. Mas não penso só sobre coisas importantes. Sou meio maluco, ansioso. As idéias vêm na hora errada, fico querendo anotar. Costumo viajar nas coisas da vida. Não sei dizer exatamente em quê. Acho que em tudo.Você nasceu na elite, mas boa parte de suas canções só encontram paralelo em músicos oriundos de favelas e minorias. De onde vem essa identificação?Eu tinha 12 anos quando me mudei com minha mãe (a jornalista Belisa Ribeiro) para São Conrado. Com o lance da praia e do surfe, fiz grandes amizades na Rocinha. Meu melhor amigo era negro, e eu sofria na pele o preconceito. Quando íamos ao shopping, éramos barrados pelos seguranças. Situações como essa

proporcionaram uma preocupação social que acabou refletindo na carreira.Sua mãe não se preocupava com você na Rocinha?Minha mãe era liberal. Me deixava livre para pegar onda, andar de skate e bicicleta com meus amigos. Eles freqüentavam minha casa. Existe o preconceito da favela, da droga, mas ela via que meus amigos eram uma galera do bem, que gostava de esporte. Confiava neles.Você não teve a fase adolescente rebelde?Fiquei rebelde quando me mudei, aos 15 anos, para a Barra da Tijuca. Não gostava daquele estilo de vida de playboy, das festinhas de marombeiros, das brigas de um condomínio contra o outro [...]. Gostava da Rocinha, onde a gente se divertia de um jeito mais moleque. Minha revolta com a Barra me fez um pichador de muros em potencial. Até na delegacia fui parar.Foi nessa época que você escreveu “Lôra-búrra”?Foi uma das minhas primeiras canções compostas na Barra da Tijuca. O lado bom de ter morado lá é que comecei a me introduzir mais no universo musical, conheci outros rappers. Passei a levar a música a sério. A música me salvou (risos).Suas canções agradam a adultos, crianças e adolescentes. Qual é a fórmula?Não sei. Tinha 19 anos quando o primeiro disco saiu e as crianças começaram a cantar as letras. Eu não pretendia – e não pretendo – ser nenhum Mamonas Assassinas1. Aquilo me pegou de surpresa. Não era para ser um disco para crianças. Fiquei em dúvida se as pessoas estavam, de fato, compreendendo o meu estilo. Até hoje as crianças opinam sobre meu trabalho.Tom, seu filho mais velho, também opina?Ele canta as letras, vê o DVD e fica imitando. Ainda é muito novo para entender as idéias, mas adora cantar. É supersensível para música, tem ritmo. O nome dele é Tom em homenagem a Tom Jobim.[...]Você pensa em publicar outro livro, seguir uma carreira literária?Publico ainda este ano um livro infantil pela Cosac&Naif. Já está escrito e ilustrado. É uma historinha em forma de poesia infantil. Foi feito com emoção, capricho e cuidado. Também tenho vários poemas prontos para publicar outro livro para adultos. Mas será depois do lançamento infantil, possivelmente no ano que vem.Que tipo de pai você é?Sou carinhoso. Gosto de ensinar e educar. Tom gosta de aprender e eu tento aproveitar os momentos de brincadeira para ensinar. Ele já sabe as letras do alfabeto, aprendeu algumas coisas de música. Eu incentivo nas coisas que ele demonstra interesse.Você foi flagrado roubando uma caixa de giz quando era criança. Se isso acontecesse com seu filho, o que você faria?Faria o que meu pai fez. Seria rígido. Foi bom ter feito besteira para ver a reação do meu pai e aprender com ela. A imagem do pai envergonhado tem um impacto muito forte na criança. Eu não passaria a mão na cabeça do Tom. Seria bastante severo.Seus pais se separaram quando você tinha 6 meses. Você está casado há 9 anos e tem dois filhos. Qual é a importância da família para você?Enorme. Dá o maior prazer ver os filhos crescendo junto da gente. Gosto de poder educá-los junto com a Aninha. Sou romântico, acredito no amor para sempre. Minha história de vida foi diferente, cresci com pais separados. Para piorar, tinha muito ciúme dos padrastos.Ciúme que levou você a fazer psicanálise com 12 anos de idade.Não chegou a ser uma psicanálise no sentido estrito da palavra porque a gente mais brincava do que conversava. Mas a psicanalista foi uma pessoa fundamental para me manter calmo em um momento de confusão total. Era muito nervoso e o tratamento ajudou.Como você lida com a vida doméstica?Sou péssimo marido nesse sentido. Sobra muito para a Aninha. Sou desorganizado – e ela fica estressada de vez em quando, mas a gente se entende bem. Ela fica irritada com toda a razão. Eu não estou reclamando (risos).Você se acha bonito?Não... mas também não me acho feio... (gargalhadas). Estou na média. Nunca fui vaidoso. Teve uma época em que fui mais relaxadão. Comecei a usar barba por preguiça. Acho legal quando a Aninha cuida de mim, me dá uma roupinha bonitinha.No livro Diário noturno, a pergunta “quem sou eu?” sempre foi uma das mais fatais da sua vida. Você já descobriu quem é você?Estou descobrindo sempre. Quanto mais me conheço, mais dúvida tenho. A curiosidade aumenta e os dilemas também. É uma busca que não termina nunca. Eu sigo com a mesma pergunta: quem sou eu? Não

sei.Se pudesse ter três desejos realizados, quais seriam?Pô... Ah, não... Tem que pensar muito (risos).Mas você não é “O Pensador”!(Faz muito silêncio, afaga Marvin, o cachorro Golden Retriever, bebe água) Ah, não sei... Não quero falar besteira (risos).

KALIL, Mariana. IstoÉ Gente. São Pau/o: Três Editorial, 11 jul. 2005. p. 10-2.

_____________1 Mamonas Assassinas: grupo musical brasileiro do início dos anos 1990 que fez muito sucesso entre as crianças pela irreverência de suas apresentações. Seus componentes morreram em um acidente aéreo.

a) Identifique uma pergunta que tenha sido feita somente por causa da resposta dada na pergunta anterior.

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b) Que palavra mostra a ligação entre essa pergunta e a resposta dada pelo entrevistado anteriormente?

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Resposta

a) “Mas você não é o pensador?”.

b) A conjunção “mas”.

97)

Editorial e artigo de opinião são dois textos que apresentam a característica de argumentar sobre uma idéia ou um posicionamento, tentando convencer o seu interlocutor. Escolha, dentre as alternativas a seguir, a que representa uma diferença fundamental entre o artigo de opinião e o editorial:a) Linguagemb) Estrutura do texto

c) Autoriad) Tipo de argumentação

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Resposta

Alternativa: C

c) Autoria

Professor, o artigo de opinião é assinado por alguém que assume a autoria do texto e das idéias defendidas. O editorial não é assinado e quem assume a autoria do texto é o jornal, rádio, site ou revista em que é veiculado.

98)

Editorial e artigo de opinião são dois textos que apresentam a característica de argumentar sobre uma idéia ou um posicionamento, tentando convencer o seu interlocutor. Que tipo de assuntos são propícios para esses textos? Dê exemplos.

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Resposta

Assuntos polêmicos, que dividem opinião. Ex.: redução de maioridade penal, legalização de aborto, desarmamento, uso de câmeras de monitoramento em escolas etc.

99)

O trecho a seguir foi extraído da crônica “A atitude suspeita”, de Luis Fernando Verissimo. “- E o cara-de-pau ainda se declara inocente! Quer dizer que passava ônibus, passava ônibus e ele ali fingindo que o próximo é que era o dele? A gente vê cada uma....- Não senhor, delegado. No primeiro ônibus que apareceu ele ia subir, mas nós agarramos ele primeiro.”

a) Qual o efeito da repetição em “Quer dizer que passava ônibus, passava ônibus e ele ali fingindo que o próximo é que era o dele?”.

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b) A idéia transmitida nesse trecho seria a mesma, se o autor não tivesse usado a repetição?

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c) A repetição, nesse caso, apresenta-se como um traço de linguagem formal ou informal?

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Resposta

a) Indica que passaram vários ônibus. b) Não. c) Linguagem informal.

100)

Leia o slogan de um manifesto pela paz:“Engaje-se no movimento internacional pela cultura da paz e não-violência.”

O slogan deixa implícito que:a) As pessoas têm o hábito de participar de movimentos pela paz.b) A não-violência é importante apenas para organizadores de manifestos.

c) O leitor ainda não está envolvido nesse movimento, por isso é feito o convite.d) Todos deveriam refletir sobre a importância da violência para o movimento internacional.

Resposta

Alternativa: C

c) O leitor ainda não está envolvido nesse movimento, por isso é feito o convite.

101)

Um manifesto procura _________________ uma pessoa a _______________ um movimento social.Qual das opções abaixo completa as lacunas acima?a) Convencer / integrarb) Convidar / sair dec) Obrigar / participard) Levar / refletir sobre

Resposta

Alternativa: A

a) Convencer / integrar

102)

Observe o poema a seguir:

Na poesia concreta visual:a) apenas a forma interessa ao poema.b) forma e conteúdo se relacionamc) há preferência pela escrita em diagonal.d) apenas o conteúdo interessa ao poema.

Resposta

Alternativa: B

b) forma e conteúdo se relacionam

103)

a) Na primeira tirinha, o conselho dado reforça a idéia de quê?

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b) Essa idéia se confirma ou não na segunda tirinha? Explique.

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Resposta

a) Reforça a idéia de que, na verdade, quem manda é a mulher.

b) Se confirma, pois o homem levantou rapidamente quando a mulher mandou.

104)

Leia o quadrinho a seguir:

a) A impressão causada pela fala da personagem no primeiro quadrinho leva o leitor a pensar se a mãe concorda ou não com a condição de que a filha deve obedecer ao marido? Explique.

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b) Que palavra ou expressão quebra a expectativa causada pela impressão do primeiro quadrinho?

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Resposta

a) A fala da personagem no primeiro quadrinho leva o leitor a pensar que a mãe concorda com a condição de que a filha deve obedecer ao marido, pois diz o que ela tem de mostrar ao esposo.

b) A expressão “talento de atriz”, que introduz uma idéia oposta à que é apresentada no primeiro quadrinho.

105)

Observe como a entrevista com o rapper Gabriel, O Pensador, aparece na página da revista em que foi publicada:

a) Que partes estão destacadas no texto da entrevista?

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b) Que recursos foram usados para dar destaque a essas partes?

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c) Com que objetivo se deu destaque a essas partes?

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Resposta

a) Título, box e perguntas. b) Letras maiores, cores e letras diferenciadas. c) Para chamar a atenção do leitor para aquelas partes do texto.

106)

Em 2003, o presidente dos Estados Unidos ameaçou invadir o Iraque, iniciando uma guerra. Observe a charge abaixo, da mesma época, e responda: Por que você acha que a personagem pede à pomba para não se ofender?

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Resposta

Porque a está substituindo por outro animal. A pomba poderia se ofender porque o símbolo da paz é ela, e não o outro animal (ela está sendo trocada, deixada de lado).

107)

Observe a charge:

Por que a garota está pintando o elefante de branco?

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Resposta

Para que ele possa se parecer com uma pomba, símbolo da paz.

108)

Observe a charge: É possível compreendê-la sem conhecer o contexto histórico em que ela foi produzida? Explique.

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Resposta

Não. A charge depende do conhecimento do contexto de situação em que foi criada, já que faz menção a uma situação (política, econômica ou histórica) atual.Professor, mostre ao aluno que a charge foi criada num momento em que o presidente dos Estados Unidos (George W. Bush) ameaçou invadir o Iraque (criando com isso uma grande guerra) caso Saddam Hussein, presidente do Iraque, não revelasse a localização de seus depósitos de armas químicas.

109)

Observe diferentes formas de se manifestar:

Agora, responda: qual é o objetivo de um manifesto?

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Resposta

Lutar por questões de interesse social.

110)

Leia a tirinha a seguir:

A partir da última fala do gato, o que podemos inferir sobre sua personalidade?

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Resposta

Que ele é um gato que só pensa em comer, que valoriza só a comida, que é comilão.

111)


réquiem • substantivo masculino 1. Rubrica: liturgia. prece que a Igreja faz para os mortos 2. Rubrica: música. composição sobre o texto litúrgico da missa dos mortos cujo intróito começa com as palavras latinas requiem aeternam ('repouso eterno')

In: HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2001.

No segundo quadrinho, a menina afirma que não quer comer a maçã. Isso se confirma no final da tira?

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Resposta

Não, pois a menina usa uma estratégia para conseguir ficar com a maçã todinha para ela.

112)


réquiem • substantivo masculino 3. Rubrica: liturgia. prece que a Igreja faz para os mortos 4. Rubrica: música.

composição sobre o texto litúrgico da missa dos mortos cujo intróito começa com as palavras latinas requiem aeternam ('repouso eterno')

In: HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2001.

a) A fisionomia do garoto no quarto quadrinho demonstra que ele está assustado, preocupado. Por que ele se sente assim?

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b) Por que o menino não aparece no último quadrinho?

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c) Mafalda realmente queria que o amigo fizesse uma oração para um bichinho? Explique.

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Resposta

a) Porque a menina deu a entender que tinha bicho morto na maçã. b) Por que fugiu, saiu correndo, de nojo da maçã. c) Não. Ela usou essa estratégia para assustar (enojar) o menino e, com isso, ficar com sua maçã.

113)

Leia o seguinte trecho do livro Pobre Corintiano Careca, de Ricardo Azevedo. Observe o adjetivo que está caracterizando José Pedro. Este adjetivo revela uma qualidade permanente ou transitória do personagem?“O dia seguinte amanheceu cinzento e chuvoso. José Pedro acordou com a cabeça latejando e um gosto amarelo na boca. Foi correndo ao banheiro e ficou petrificado na frente do espelho. Dona Sueli preparava-se para sair. Mandou o filho tomar duas aspirinas. Disse que estava frio e que o menino não podia ir à escola sem alguma coisa para proteger a cabeça, senão ia piorar do resfriado. Foi até o quarto. Voltou com um velho gorro de lã.” Ricardo Azevedo. São Paulo: Melhoramentos, 1995. p. 30.O adjetivo é petrificado. Revela uma qualidade transitória: ao se olhar no espelho, o garoto se assustou com sua aparência, por estar doente (resfriado) e careca. • Explique o significado do adjetivo petrificado. De que outra palavra ele se origina? Por que o autor empregou essa palavra?______________________________________________________________________________________

Resposta

Petrificado significa imóvel como uma pedra. A palavra se origina de “pedra” e foi utilizada para intensificar a reação do garoto diante do espelho: seu mau aspecto o deixou paralisado.

114)

Leia o seguinte trecho do livro Pobre Corintiano Careca, de Ricardo Azevedo. Faça um comentário sobre o adjetivo utilizado pelo autor para caracterizar a palavra gosto.

“O dia seguinte amanheceu cinzento e chuvoso. José Pedro acordou com a cabeça latejando e um gosto amarelo na boca. Foi correndo ao banheiro e ficou petrificado na frente do espelho. Dona Sueli preparava-se para sair. Mandou o filho tomar duas aspirinas. Disse que estava frio e que o menino não podia ir à escola sem alguma coisa para proteger a cabeça, senão ia piorar do resfriado. Foi até o quarto. Voltou com um velho gorro de lã.” Ricardo Azevedo. São Paulo: Melhoramentos, 1995. p. 30.

O autor usou a palavra amarelo. Trata-se de um emprego não usual. Há uma mistura de sensação visual (cor amarela) com a gustativa, a figura de linguagem chamada sinestesia. A cor amarela pode ser associada a um gosto ruim por lembrar certas secreções comuns em resfriados.• Utilize alguns adjetivos diferentes para caracterizar a palavra gosto no contexto: “acordou [...] com um gosto amarelo na boca.” ________________________________________________________________________________________

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Resposta

Resposta pessoal. Sugestões: gosto amargo; ruim; estranho

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Prova de Estrategias de Leitura