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8/17/2019 Prova de Geografia - Concurso para PII SME RJ 2011
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3. Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO-RESPOSTA:
→→→→→ verifique, no seu cartão, o seu nome, o número de inscrição e o número de seu documento de identidade;
→→→→→ o CARTÃO-RESPOSTA será o único documento válido para correção eletrônica através de leitura óptica, e seu preenchimentoe respectiva assinatura são de inteira responsabilidade do candidato;
→→→→→ a maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de refil transparente, obrigato-riamente, de tinta azul ou preta, o espaço correspondente à letra a ser assinalada, para assegurar a perfeita leitura óptica.
4. Em hipótese alguma haverá substituição do CARTÃO-RESPOSTA por erro do candidato.
5. O candidato será automaticamente excluído do certame se for surpreendido:
→→→→→ consultando, no decorrer da prova, qualquer tipo de material impresso, anotações ou similares, ou em comunicação verbal,escrita, ou gestual, com outro candidato;
→→→→→ utilizando aparelhos eletrônicos, tais como: telefone celular, bip, walkman, rádio receptor/transmissor, gravador, agenda eletrônica,notebook , calculadora, palmtop, relógio digital com receptor ou qualquer outro meio de comunicação ativa ou passiva. Otelefone celular deverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova até a retirada do candi-dato do respectivo local;
6. No CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO para a prova discursiva, utilize caneta esferográfica de tinta azul ou preta.6.1 O candidato deverá escolher 02 (duas) das quatro questões discursivas apresentadas.6.2 Será de inteira responsabilidade do candidato o correto preenchimento do número da questão escolhida, uma vez que
respostas com NÚMERO ERRADO não serão OBJETO DE CORREÇÃO.
6.3 Não assine e nem faça qualquer tipo de marcação que possa identificar o candidato no CADERNO DE RESPOSTASDEFINITIVO.
6.4 Ao terminar a prova discursiva, destaque o canhoto. Ele é seu comprovante e contém o código criptografado identificador de sua prova.7. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTA
devidamente assinado e o CADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO, após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. Noentanto,SÓ PODERÁ copiar seus assinalamentos feitos no CARTÃO-RESPOSTA em formulário próprio entregue pela institui-ção organizadora do concurso, DURANTE OS 30 min (TRINTA MINUTOS) QUE ANTECEDEREM AO TÉRMINO DA PROVA.
8. Ao terminar a prova o candidato entregará, obrigatoriamente, ao Fiscal de Sala, o seu CARTÃO-RESPOSTA, o CADERNO DERESPOSTAS DEFINITIVO, com o rascunho da Discursiva, e o seu CADERNO DE QUESTÕES, sob pena de exclusão do certame.
9. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído aprova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA, sendo obrigatório o registrodos seus nomes na ata de aplicação de prova.
10. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções.
11. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao derealização da prova, estando disponível também, no site http://concursos.rio.rj.gov.br .
Boa Prova!
PROFESSOR I - GEOGRAFIA
2011
ATENÇÃO
COORDENADORIA GERAL DE GESTÃO DE TALENTOSCOORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
CADERNO DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS
CONCURSO PÚBLICO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
1. A prova terá duração de 4h (quatro) horas, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA e o preenchimento doCADERNO DE RESPOSTAS DEFINITIVO.
2. É de responsabilidade do candidato, a conferência deste caderno que contém 4 (quatro) questões discursivas, das quaisvocê deverá optar por responder somente duas, e 50 (cinquenta) questões de múltipla escolha , cada uma com 4(qu atro ) a lte rna tivas (A,B ,C e D), distribuídas da seguinte forma:
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02. Leia os dois textos apresentados abaixo.
De modo mais geral, o período de 1965 a 1973tornou cada vez mais evidente a incapacidade dofordismo e do keynesianismo de conter as contra-
dições inerentes ao capitalismo.
(HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. 5ª ed. São Paulo:Loyola,
1998. p. 135)
“O número de versões, aliás, é outra boa notícia.O Idea conta agora com quatro versões: Attractive1.4, Essence 1.6 16V, Adventure 1.8 16V eSporting 1.8 16V. Ao todo são sete configuraçõesdiferentes, uma vez que o câmbio automatizadoDualogic está disponível para todas as versões,exceto a Attractive 1.4.”
(Adaptado de Revista Quatro Rodas – Agosto de 2010)
A crise à qual o geógrafo David Harvey fez referên-
cia proporcionou o contexto para a transição domodelo fordista para outro denominado de pós-fordista ou de acumulação flexível.
A reportagem da revista expressa uma caracte-rística desse novo modelo produtivo do capita-
lismo, que é a:
(A) terceirização dos processos de planejamento
(B) flexibilidade da produção
(C) especialização dos trabalhadores
(D) multifuncionalidade da administração
03. Leia o texto abaixo.
Também a discussão sobre as eventuais e complica-das distinções entre a Geografia Política e aGeopolítica ficam acentuadamente marcadas por (...) contradições, a tal ponto que não são poucosos autores que preferem passar ao largo dela. (...)Talvez o melhor caminho a seguir, caso se preten-da estabelecer distinções entre ambas, seja o detentar utilizar o critério de “nível de engajamento”.
(COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica.
2ª ed. São Paulo, Edusp, 2008. p.17)
A Geografia Pol ítica e a Geopolítica surgiramno mesmo período, correspondente à virada doséculo XIX para o XX, e a distinção entre ambassempre foi objeto de muita polêmica. Mas é preci-so reconhecer que há uma distinção razoavelmenteaceita no âmbito da ciência geográfica e defendi-da pela maioria dos geógrafos políticos.
Essa distinção está mais bem expressa em:
(A) A Geopolítica analisa a projeção espacial dopoder militar dos Estados-Nacionais na forma-ção dos seus territórios nacionais, e a Geo-grafia Política investiga as conexões entrepoder político civil e espaço geográfico.
(B) O campo da Geopolítica concentra seus estu-dos na escala de análise correspondente àação dos Estados-Nacionais no mundo, e aGeografia Política analisa as relações entreespaço e poder no âmbito regional.
(C) A Geografia Política corresponde aos estudossistematizados acerca das relações entre po-lítica e espaço, e a Geopolítica vale-se dasreflexões da Geografia Política para formular teorias e projetos de ação para os grandesatores sociais.
(D) O fundamento da Geografia Política é a análi-se da geografia eleitoral e das redes de poder
que ela expressa, e a Geopolítica realiza oescrutínio das ações do Estado como produ-tor de desigualdades socioespaciais.
ESPECÍFICO DA DISCIPLINA
01. Observe a tabela apresentada abaixo.
A partir da análise da tabela, é possível identificar que quatro estados da Região Norte estão entre aquelas
unidades federativas cuja hierarquia da rede urbana estadual é fortemente marcada pela seguinte característica:
(A) deseconomia de aglomeração
(B) metropolização descontínua
(C) especialização funcional
(D) primazia urbana
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04. A unificação alemã se fez sob a hegemonia da
Prússia (...); a unif icação ital iana sob a
hegemonia de Roma; nos Estados Unidos os in-
teresses da classe produtora do Sul foram sub-
metidos aos dos ianques do Norte, etc.
Foi justamente no processo histórico do conflitoentre os interesses de grupos em territórios
específicos que residiu a elaboração de enge-
nharias políticas adequadas, isto é, o conjunto
de normas e organizações que caracterizam o
sistema político e administrativo dos Estados.
Estas engenharias possibilitaram acomodar con-
flitos e estabelecer alianças, sem que o Estado
perdesse a sua prerrogativa de centralidade po-
lítica para todo o território.
(CASTRO, Iná Elias de. Geografia e Política. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2005. p. 130.)
Em uma aula sobre o processo abordado no frag-
mento acima, um professor de Geografia utilizou
a França e o Canadá como exemplos para carac-
terizar, respectivamente, as seguintes formas de
organização político-territorial do Estado-Nação:
(A) Parlamentarista e Presidencialista
(B) Unitário e Federal
(C) Republicano e Monárquico
(D) Democrático e Autocrático
05. O termo megalópole foi difundido pelo geógrafo
franco-americano Jean Gottman, a partir dos anos
de 1960. Contudo, o uso desse vocábulo pelo pú-
blico em geral, especialmente pela grande impren-
sa, envolve certa confusão entre esse conceito eo de região metropolitana.
Um fator adequado para distinguir corretamente
essas duas formas de aglomeração urbana está
enunciado em:
(A) escala espacial do sistema urbano
(B) intensidade dos fluxos pendulares
(C) unificação do poder político-administrativo
(D) ocorrência da descentralização das atividadesterciárias
06. “Vidal de La Blache definiu o objeto da Geografiacomo a relação homem-natureza, na perspectivada paisagem. Colocou o homem como um ser ativo,que sofre a influência do meio, porém que atuasobre este, transformando-o”.
(MORAES, Antonio Carlos R. Geografia: pequena história crítica.
19ª ed. São Paulo: Hucitec, 2003. p. 68.)
Para a Geografia lablachiana, a relação expressa no frag-mento acima resultava na criação social de um conjuntode técnicas e costumes que permitiam aos grupos hu-manos utilizar os recursos naturais disponíveis.
O conceito central desenvolvido por esse pensa-dor para expressar a síntese dessa relação sociedade-natureza e que fundamentou boa parte dos estu-dos e do ensino da Geografia brasileira ao longodo século XX foi o de:
(A) Espaço Vital
(B) Área Integrada(C) Gênero de Vida
(D) Formação Socioespacial
07. As etapas da construção do espaço são paralelas àsdemais construções que ocorrem desde o nascimen-to, constituindo-se com a própria inteligência. Estáarticulada, psicologicamente, com outras de caráter lógico como as da causalidade, classificação eseriação. A construção processa-se através de eta-pas, caracterizadas em estágios e subestágios.
(PAGANELLI, Tomoko I. Para construção do espaço geográfico na
criança. In: ALMEIDA, Rosângela Doin. Cartografia Escolar . SãoPaulo: Contexto, 2007. p. 47)
Fundamentados principalmente nas obras de JeanPiaget, numerosos pesquisadores brasileiros nocampo do ensino de Cartografia para o ensino bá-sico sistematizaram o processo de alfabetizaçãocartográfica, associado às três etapas de cons-trução das relações espaciais: topológicas,projetivas e euclidianas.
Uma aula organizada para contribuir para o pro-cesso de construção ou de estabilização das com-
petências cognitivas vinculadas às relações espa-ciais euclidianas poderá atingir bons resultados,se for organizada em torno da seguinte atividade:
(A) identificar os estados vizinhos ao estado doRio de Janeiro, usando um mapa do Brasil
(B) orientar o deslocamento dos alunos de acor-do com os pontos cardeais e colaterais, usan-do uma planta da sala de aula
(C) organizar a sequência em ordem decrescentedos países com maior extensão territorial,usando um mapa da América do Sul
(D) localizar grandes metrópoles através do siste-ma de coordenadas geográficas, usando umplanisfério
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08. O urbano pode ser analisado segundo diversas dimensões que se interpenetram. A dimensão cultural é umadelas e por seu intermédio amplia-se a compreensão da sociedade em termos econômicos, sociais e políticos,assim como se tornam inteligíveis as espacialidades e temporalidades expressas na cidade, na rede urbana eno processo de urbanização.
(CORRÊA, R. L. e ROSENDAHL (org.).3ª ed. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. p. 167.)
Considerando as informações acima, o exemplo mais adequado para explicitar a importância da abordagemcultural na Geografia Urbana, em uma aula sobre o tema, é:
(A) alteração das toponímias referentes a diversas cidades no território de Israel após a guerra de 1948
(B) evolução dos modelos de segregação socioespacial urbana na América Latina e sua coerência interna
(C) distribuição espacial dos museus e bibliotecas em uma região metropolitana dos Estados Unidos da América
(D) refuncionalização das formas urbanas na região portuária da cidade de Barcelona nos anos próximos ao daOlimpíada de 1992
09. Analise o mapa com a distribuição da intensidade de insolação total anual no planeta.
(Fonte: MENDONÇA, Francisco e DANNI-OLIVEIRA, Inês. Climatologia – Noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de
Textos, 2007. p.39.)
Um dos fenômenos naturais mais importantes para a compreensão da dinâmica climática e para a construçãode tipologias de climas é a intensidade da radiação solar incidente sobre a superfície terrestre. No mapa acima,quanto maior o valor das isolíneas maior a intensidade de radiação solar que chega até o solo.Considerando os fatores que interferem sobre esse fenômeno, a explicação correta para a aparente contradição
verificada no mapa entre a intensidade de insolação na área equatorial em relação à intensidade verificada nasáreas tropicais está corretamente expressa na seguinte alternativa:
(A) A presença de formações florestais faz com que a radiação seja em grande parte absorvida pelo processo
de fotossíntese.
(B) O ângulo de incidência solar perpendicular à superfície favorece a maior reflexão e reduz a radiação incidente.
(C) A nebulosidade mais intensa da região equatorial reduz a quantidade de radiação solar que chega à superfície.(D) O efeito da menor altura solar na região equatorial diminui a intensidade da insolação total verificada nessas áreas.
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10. Observe a figura abaixo, que ilustra a ProjeçãoCilíndrica Transversa de Mercator (Tangente).
(Fonte: STRAHLER, Arthur N. Geografía Física. Barcelona:
Ediciones Omega, 1979. p.38)
A impossibilidade de representar a superfície doplaneta em um plano sem que haja deformaçõestorna imperativo o uso de projeções para que asdeformações sejam eliminadas ou, pelo menos,reduzidas, nas áreas que se deseja representar.
No caso da projeção acima apresentada, serãorepresentados no plano como linhas retas:
(A) todos os meridianos
(B) todos os paralelos e meridianos
(C) apenas o Equador e o Meridiano de Tangência
(D) apenas o Trópico de Câncer e o Trópico deCapricórnio
11. A participação crescente do Brasil na produção eexportação de suco concentrado de laranja ocorreprincipalmente sob o comando de quatro grandesgrupos - Crutale, Citrosuco, Cargill e Frutesp. (...) As exigências de um mercado altamente competi-tivo e as políticas desses grupos empresariais alas-traram-se à montante no circuito produtivo, uma vezque suas rígidas normas técnicas e organizacio-nais impõem um dado manejo dos pomares, mes-mo quando estes não são de sua propriedade.
(Adaptado de SANTOS, M e SILVEIRA, María Laura. O Brasil –Território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record,
2001. pp. 146-147)
O fragmento de texto aborda duas característicassimultaneamente presentes na economia brasilei-ra do início do século XXI, adequadamente apre-sentadas na seguinte alternativa:
(A) redução da concentração fundiária e organi-zação de redes varejistas integradas
(B) aumento da produtividade industrial e consti-tuição de cartéis nacionais
(C) diminuição da concorrência empresarial eestruturação de monopólios estatais
(D) avanço da agroindústria e formação de gran-
des grupos oligopolistas
12. O Sistema Internacional de Fusos Horários foi cria-
do para facilitar os fluxos de pessoas, mercadorias
e informações, a partir do momento em que as
interações espaciais de caráter global se amplia-
ram, na segunda metade do século XIX. Conside-
rando as convenções que envolvem esse sistema, odia e o horário na cidade de Tóquio (+ 9h GMT),
quando no mesmo momento, os relógios no Havaí
(- 10h GMT) marcam 01 h 20 min de terça-feira, 21
de junho, são:
(A) 20h20min de terça-feira, 21 de junho
(B) 21h20min de terça-feira, 21 de junho
(C) 20h20min de quarta-feira, 22 de junho
(D) 21h20min de quarta-feira, 22 de junho
13. Qual o sentido, assim, de decretar hoje o fim das
regiões? Nossa problematização incorpora hoje a
ideia de que a “morte” da região não é um fato
recente e sua história demonstra idas e vindas,
“mortes” e ressurreições” recorrentes que mani-
festam, no final, sua firme resistência. A melhor
prova disso é que, paralelamente aos discursos
de sua “morte”, aparecem, quase concomitante-
mente e com idêntica frequência, os discursos de
sua permanência ou da sua renovação.(HAESBAERT, Rogério. Regional-Global – Dilemas da Região e
da Regionalização na Geografia Contemporânea. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. p. 38.)
Considerando a concepção apresentada no texto
acima, a alternativa que contém, respectivamen-
te, uma corrente teórica importante da história
do pensamento geográfico na qual se verificou a
aludida “morte” do conceito de região e uma
temática contemporânea que fortalece os discur-
sos que defendem a continuidade da relevância
do debate regional é:
(A) marxismo – fortalecimento das identidades
regionais
(B) positivismo – valorização da região como es-
paço vivido
(C) fenomenologia – retomada da importância das
regiões homogêneas
(D) pós-estruturalismo – ampliação do caráter
administrativo das regiões
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14. Com base no texto abaixo responda a questão.
Os novos donos do minério
Danielle Nogueira
RIO - A mudança no cenário internacional a partir da crise econômica global de 2008 está levandoas siderúrgicas brasileiras a ampliarem seus in-vestimentos em mineração. Com planos deautossuficiência na matéria-prima até 2015, em-presas como Usiminas, Gerdau e AcelorMittalestão expandindo suas minas no Brasil. Mesmo aCSN, que já é autossuficiente, está reforçando in-vestimentos na área. Juntas, as quatro vão desti-nar mais de US$ 12 bilhões nos próximos cincoanos à expansão da atividade mineradora.
(O GLOBO, 28 de junho de 2011)
A estratégia empresarial que é objeto da reporta-gem acima constitui, também, um exemplo de
organização corporativa típica da etapamonopolista do capitalismo e está corretamentenomeada como:
(A) formação de monopólio
(B) formação de cartel
(C) concentração horizontal
(D) concentração vertical
15. O espaço geográfico africano é extremamente diver-sificado, o que permite um grande número deregionalizações. Dentre os subespaços continen-tais mais marcantes encontra-se a região do Magreb.
Essa região é formada por três países que têm
em comum a seguinte característica:(A) repúblicas parlamentaristas
(B) antigas colônias inglesas
(C) integrantes do mundo árabe-muçulmano
(D) população predominantemente negra
16. O Tratado de Maastricht foi, antes de tudo, umaresposta à reunificação alemã. Essa resposta atua-lizou o método empregado por Monnet na décadade 1950: se, no alvorecer da Guerra Fria, orearmamento alemão exigia a fusão de soberaniasno domínio estratégico da siderurgia, o ressurgi-mento de uma potência alemã unificada exigiu nadamenos que a fusão de soberanias monetárias.
(Adaptado de MAGNOLI, D. O mundo contemporâneo: os grandes
acontecimentos mundiais da Guerra Fria aos nossos dias. 2ª ed.
São Paulo: Atual, 2008. p. 163)
O Tratado de Maastricht projetou novos horizon-tes no processo de construção da unidadeeuropeia. Além do apontado no texto, esse trata-do, já ampliado por outros subsequentes, prevêtambém a unificação e a padronização dos se-guintes atributos da soberania nacional:
(A) política externa e defesa
(B) sistema político e eleitoral(C) legislação trabalhista e tributária
(D) forma de governo e administração
17. Entre 1970 e 1995, o PIB mundial cresceu a umataxa média anual de 3,6%, enquanto o intercâmbiode mercadorias cresceu a uma taxa média de 5,8%ao ano. Esses dados atestam um dos fenômenosmarcantes do processo de globalização, que é amaior integração das economias nacionais.
Esse movimento estimulou o aprofundamento dosacordos internacionais de regulação do comérciomundial de mercadorias, o que resultou nosurgimento da Organização Mundial de Comércio,em 1994, cujas regras mais rígidas visam a limitar as ações protecionistas dos países-membros.Contudo, há um setor econômico pouco afetadopelas normas da OMC e no qual permanece, por parte de alguns países desenvolvidos, um alto ní-vel de protecionismo e de subsídios estatais paragarantir artificialmente a competitividade dos pro-dutores dessas nações. Trata-se do setor:
(A) industrial
(B) agropecuário
(C) financeiro
(D) terciário
18. Apesar de já ter sido denominada muitas vezescomo “Quintal dos Estados Unidos” a AméricaLatina apresenta atualmente sua geopolítica ex-tremamente diversificada. A respeito dessatemática, um país que é hoje um forte aliado dos
Estados Unidos na região e um país cuja políticaexterna é marcada pela oposição a essa grandepotência mundial, respectivamente, são:
(A) Peru - Chile
(B) Bolívia - Uruguai
(C) Guatemala - México
(D) Colômbia - Venezuela
19. A chamada “Questão Palestina” mantém-se hámais de meio século como um dos aspectos cen-trais das relações internacionais contemporânease é objeto de numerosas negociações e tentativasde acordo, sobretudo nos últimos vinte anos. A alternativa que contém dois problemas importan-tes que dificultam um acordo para a criação de umEstado-Nacional para os palestinos na região é:
(A) unidade política e religiosa dos palestinos -divisão dos recursos petrolíferos
(B) assentamentos judaicos na Cisjordânia - jurisdição sobre a cidade de Jerusalém
(C) soberania palestina sobre as Colinas de Golã -
vazio populacional em Gaza(D) definição da fronteira com o Egito - carência
de recursos hídricos na Cisjordânia
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20. O processo de intemperismo corresponde ao conjunto de modificações de ordem física e química que asrochas aflorantes sofrem na superfície terrestre.
Considerando a influência dos elementos do clima sobre esse processo, a alternativa que contém, respectiva-mente, o tipo de clima em que o intemperismo físico é forte e o tipo de clima em que o intemperismo químicoé forte é:
(A) Tropical Úmido – Polar Marítimo
(B) Temperado Oceânico – Tropical Semiárido
(C) Desértico Quente – Equatorial Úmido
(D) Subtropical de Altitude – Tropical Continental
21. Observe a figura abaixo.
Fonte: astro.if.ufrgs.br astro.if.ufrgs.br astro.if.ufrgs.brwww.astro.if.ufrgs.br
As fases da Lua são importantes para explicar numerosos fenômenos terrestres, inclusive o comportamento dasmarés oceânicas. As fases da Lua nas quais as marés são mais intensas correspondem às seguintes fases:
(A) Cheia e Nova
(B) Cheia e Crescente
(C) Minguante e Nova
(D) Minguante e Crescente
22. O vulcanismo é um processo geológico de grande impacto sobre o modelado terrestre e que resulta em signi-ficativos efeitos ambientais e socioeconômicos.
Um significativo efeito ambiental causado pelo vulcanismo e que resulta também em consideráveis prejuízos
socioeconômicos é a:(A) desertificação
(B) salinização
(C) chuva ácida
(D) La Niña
23. As rochas a partir das quais se originam as rochas metamórficas são chamadas de protolitos.
A alternativa que apresenta a associação correta entre a rocha original (protolito) e a rocha metamórfica resultante é:
(A) granito – ardósia
(B) calcário – mármore
(C) arenito – gnaisse
(D) argila – batólito
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25. Um professor de Geografia passou uma atividade
para seus alunos do 7º ano do ensino fundamen-
tal acerca do aproveitamento dos recursos hidráu-
licos brasileiros para fins energéticos. Primeira-
mente, ele informou aos alunos que uma das res-
trições ao uso dessa fonte de energia diz respeito
ao tamanho da área inundada pela barragem. Em
seguida, ele pediu aos alunos que pesquisassem
e identificassem qual a macrorregião brasileira na
qual as restrições à construção de hidrelétricas
tendem a ser maiores em função desse problema. A resposta dos alunos que fizeram a identificação
correta é:
(A) Sul
(B) Norte
(C) Sudeste
(D) Nordeste
26. Por que, então, não utilizar o potencial dos jogosna sala de aula? Os jogos aqui referidos podemser direcionados pelo professor de modo que, emalgum momento, passem por debates acerca de
alguns conceitos e temas básicos da Geografia,como paisagem, lugar, região, território, organiza-ção espacial, tempo histórico, redes sociais, na-tureza, escala / mapa, vivência, relacionamentosociedade-meio ambiente etc. Por que não? Nãosão conceitos e temas que estão diretamente re-lacionados à vida de todos nós? Se um estudantemora perto de uma região onde há um lixão, pode-mos discutir com ele o significado disso, para avida dele e da sua família. (Adaptado de “O Ensino de Geografia”. In: Secretaria Municipal de
Educação (SME). Multieducação: temas em debate. Ensino
Fundamental – Geografia. Rio de Janeiro: 2008. pp 19-20.)
No âmbito de uma proposta de ensino de Geogra-fia contextualizado, a dupla de conceitos e temasbásicos da Geografia que deveriam ser priorizadospara construir uma atividade pedagógica mais ade-quada à situação hipotética do estudante citadaacima está apresentada em:
(A) paisagem – relação sociedade-meio ambiente
(B) rede – relação economia-estrutura corporativa
(C) território – identidade regional
(D) região – territórios fluxionais
24. Observe o seguinte gráfico.
No gráfico acima, os setores com 70%, 22% e 8% de participação na demanda pelo uso da água mundial
correspondem, respectivamente, a:(A) urbano não industrial; agrícola; industrial
(B) urbano não industrial; industrial; agrícola
(C) industrial; urbano não industrial; agrícola
(D) agrícola; industrial; urbano não industrial
8%
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27. Os critérios de apreensão das realidades espaço-temporais a partir de certas categorias fundamentais de-vem estar claros e serem expressamente definidos a priori. (...) Essas categorias devem ser pensadasem todas as fases do pensar e do pesquisar Geografia e também do ensino da Geografia.
(Adaptado de Reflexões sobre o ensino de Geografia nos Ciclos de Formação. In: Secretaria Municipal de Educação (SME). Multieducação: temas
em debate. Ensino Fundamental – Geografia. Rio de Janeiro: 2008. p. 40.)
Coerente com a proposta teórico-metodológica para o ensino de Geografia apresentada no fragmento de textoacima, foram estabelecidos os princípios educativos do currículo Multieducação, da Secretaria Municipal deEducação do Rio de Janeiro. Esses princípios estão apresentados em:
(A) processo; rede social; território; organização social
(B) sociedade; escala geográfica; fluxo; identidade
(C) meio ambiente; trabalho; cultura; linguagens
(D) natureza; tempo; espaço; lugar
28. As alterações sofridas na territorialidade cotidiana de um agricultor de banana ou coletor de palmito sãomarcantes; ele muda o calendário agrícola de acordo com a época de turismo, aluga seu quintal para cam-
pistas ou sua casa para temporada. Isso ocorre em vários locais do continente e das numerosas ilhas daRegião da Costa Verde, por exemplo.
RUA, João. As crises vividas pelo estado do Rio de Janeiro e a emergência de novas territorialidades em áreas rurais. In: MARAFON, Glaucio, et al
(orgs). Abordagens teórico-metodológicas em geografia agrária. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2007. p. 276
O texto acima aborda uma importante mudança ocorrida no espaço rural fluminense nas últimas décadas, aqual subverte as distinções tradicionais entre campo e cidade que dicotomizam a análise do rural e do urbano.Uma associação correta entre a superação dessa dicotomia e a situação apresentada no texto está correta-mente formulada na seguinte alternativa:
(A) A monoterritorialidade apresentada no texto evidencia que não é mais possível estabelecer uma distinçãofuncional entre urbano e rural.
(B) A multiescalaridade vivida pela população rural significa que as relações contemporâneas entre campo ecidade se tornaram simétricas e não hierárquicas.
(C) A unifuncionalidade mostra que o desenvolvimento da agroindústria subordinou a rede urbana aos espaços daagropecuária moderna.
(D) A pluriatividade demonstra a complexidade das interações do urbano com o rural, expressa na presença deatividades não agrárias no espaço classificado como rural.
29. Na década de 1930, a cidade começou a passar por grandes transformações. Como resultado, a estruturaurbana torna-se mais complexa à medida que o Rio de Janeiro foi se transformando em uma grande metrópole.O crescimento da cidade em grandes eixos, em parte devido à forma como o relevo compartimenta a cidade,aumentou a distância e o tempo de deslocamento das populações pobres até o Centro, que já estava densa-mente ocupado. Essa situação favoreceu o aparecimento de subcentros funcionais. Os mais antigos sãoSaens Peña, Méier e Copacabana.
Adaptado de SANTANA, Fabio T. e DUARTE, Ronaldo G. Rio de Janeiro – Estado e Metrópole. São Paulo: Ed. do Brasil, 2009. p. 158.
No tocante aos subcentros funcionais, a organização interna da metrópole carioca é hoje distinta da descrita notexto, em função da seguinte mudança ocorrida a partir da década de 1980:
(A) predomínio dos centros de bairro, emergindo como focos do comércio metropolitano
(B) especialização dos centros de compras, eliminando os shoppings varejistas
(C) disseminação dos subcentros planejados, criando e reforçando centralidades
(D) desaparecimento dos subcentros funcionais, originando uma cidade acêntrica
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30. Analise os mapas abaixo.
Fonte: MENDONÇA, Francisco e DANNI-OLIVEIRA, Inês. Climatologia – Noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. p. 190.
O sistema climático do planeta é extremamente complexo e sujeito à variabilidade do comportamentodos elementos do clima, de acordo com a influência dos fenômenos de origem natural e também dos deorigem antrópica.
Nos mapas apresentados, podem-se identificar as repercussões que são normalmente observadas como resul-tado da ocorrência do seguinte fenômeno:
(A) buraco na camada de ozônio
(B) El Niño
(C) albedo intertropical
(D) aquecimento global
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LÍNGUA PORTUGUESA
Texto: Uma revolução ainda por fazer
Toda mudança de paradigma civilizatório é precedi-da por uma revolução na cosmologia (visão do uni-
verso e da vida). O mundo atual surgiu com a extra-ordinária revolução que Copérnico e Galileo Galileiintroduziram ao comprovarem que a Terra não eraum centro estável, mas girava ao redor do Sol. Issogerou enorme crise nas mentes e na Igreja, poisparecia que tudo perdia valor. Mas lentamente im-pôs-se a nova cosmologia que fundamentalmenteperdura até hoje nas escolas, nos negócios e naleitura do curso geral das coisas. Manteve-se, po-rém, o antropocentrismo, a ideia de que o ser hu-mano continua sendo o centro de tudo e as coisassão destinadas a seu bel-prazer. [...]
Eis que essa cosmologia começou a ser superadaquando em 1924 um astrônomo amador, Hubble, com-provou que o universo não é estável. Constatou quetodas as galáxias bem como todos os corpos celes-tes estão se afastando uns dos outros. O universo,portanto, não é estacionário como ainda acreditavaEinstein. Está se expandindo em todas as direções.Seu estado natural é a evolução e não a estabilidade.
Essa constatação sugere que tudo tenha começadoa partir de um ponto extremamente denso de matériae energia que, de repente, explodiu (big bang) dando
origem ao atual universo em expansão. Isso foi pro-posto em 1927 pelo padre belga, o astrônomo GeorgeLemaître, o que foi considerado esclarecedor por Einstein e assumido como teoria comum. Em 1965,Penzias e Wilson demonstraram que, de todas aspartes do universo, nos chega uma radiação mínima,três graus Kelvin, que seria o derradeiro eco da explo-são inicial. [...]
Ao expandir-se, o universo se autocria e gera comple-xidades cada vez maiores e ordens cada vez maisaltas. É convicção de grande parte dos cientistas que,
alcançado certo grau de complexidade, em qualquer parte, a vida emerge como imperativo cósmico. Assimtambém a consciência e a inteligência. Todos nós,nossa capacidade de amar e de inventar, não estamosfora da dinâmica geral do universo em cosmogênese.Somos partes deste imenso todo. [...]
Essa revolução não provocou ainda uma crise se-melhante à do século XVI, pois não penetrou sufici-entemente nas mentes da maioria da humanidade,nem da intelligentzia, muito menos na dos empre-sários e nos governantes. Mas ela está presente nopensamento ecológico, sistêmico, holístico e emmuitos educadores, fundando o paradigma da novaera, o ecozoico.
Por que é urgente que se incorpore essa revoluçãoparadigmática? Porque é ela que nos fornecerá abase teórica necessária para resolvermos os atuaisproblemas do sistema-Terra em processo aceleradode degradação. Ela nos permite ver nossainterdependência e mutualidade com todos os se-
res. Formamos junto com a Terra viva a grande co-munidade cósmica e vital. Somos a expressão cons-ciente do processo cósmico e responsáveis por estepedaço dele, a Terra, sem a qual tudo o que estamosdizendo seria impossível. Porque não nos sentimosparte da Terra, a estamos destruindo.
Leonardo Boff - http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm - acessoem 07 de janeiro de 2011[adaptado]
31. Após a leitura do texto, é certo concluir que, se-gundo o autor:
(A) o novo paradigma cosmológico ainda não pe-netrou nas mentes da humanidade
(B) a consciência e a inteligência decorrem deimperativo cósmico
(C) Einstein formulou a teoria do big bang
(D) o antropocentrismo deve ser mantido após arevolução paradigmática
32. O autor emprega e grifa a palavra intelligentzia que,considerando o contexto, pode ser corretamentedefinida da seguinte forma:
(A) os intelectuais considerados como classe ougrupo
(B) a qualidade daquele que é curto de inteligên-
cia, bronco(C) a qualidade daquilo que é inteligível
(D) o acordo, a harmonia, o entendimento recíproco
33. A palavra se assume várias funções e significa-dos, conforme o contexto em que é empregada. Assim como no segmento “Mas lentamente im-pôs-se a nova cosmologia...”, indica emprego davoz passiva sintética em:
(A) todos os corpos celestes estão se afastandouns dos outros
(B) pensa-se pouco sobre essas questões hoje
(C) é urgente que se incorpore esta revoluçãoparadigmática
(D) ao expandir-se, o universo se autocria
34. “uma radiação mínima... que seria o derradeiroeco da explosão inicial”. Nesse caso, a flexãono futuro do pretérito do indicativo justifica-se,pois é usado para:
(A) designar ações posteriores à época de que se fala
(B) exprimir incerteza, probabilidade, dúvida ou supo-sição
(C) denotar desejo, de forma polida
(D) referir-se a fatos que não se realizaram e que, pro-vavelmente, não se realizarão
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35. Quanto à concordância verbal, a frase correta, de
acordo com as normas gramaticais, é:
(A) Aos experientes, a sabedoria lhes asseguram
convicções fundamentadas.
(B) Há gente fascinada pelo consumo desenfrea-
do, apesar dos riscos que encerram.
(C) Recentes evidências da ciência aponta para
acelerada mudança climática.
(D) Preservar é um dos poucos caminhos que pode
nos levar a superar a atual crise.
36. No segmento “sem a qual tudo o que estamos
dizendo seria impossível”, o pronome relativo em
destaque concorda com o termo antecedente que
substitui (Terra). Segundo as normas para uso da
língua padrão, há ERRO no emprego do pronomerelativo em:
(A) O guia da turma, o qual nos veio visitar hoje,
pretende estudar Direito.
(B) O livro dessa autora, ao qual ninguém se refe-
riu, merece maior consideração.
(C) O julgamento foi adiado por razões escusas
sobre a qual todos comentam.
(D) Chegou até Talavera, cidade perto da qual des-
troçou as tropas inimigas.
37. No segmento “gera complexidades cada vez mai-
ores e ordens cada vez mais altas”, a palavra em
destaque funciona como advérbio de intensidade.
Isso também se verifica em:
(A) Mantendo-se esse ritmo, logo as reservas do
planeta não existirão mais.
(B) Tornam-se, agora, necessárias menos pala-
vras e mais ações.
(C) Devem ser considerados seres vivos e tudo o
mais que faça parte do equilíbrio geral.(D) É fundamental pensar bem mais nos prós e
contras de cada decisão.
38. “O universo, portanto, não é estacionário como
ainda acreditava Einstein.” A conjunção em desta-
que explicita a seguinte relação lógica estabelecida
entre este período e o anterior:
(A) explicação
(B) conclusão
(C) condição
(D) finalidade
39. “a ideia de que o ser humano continua sendo ocentro de tudo”. Segundo a norma ortográfica emvigência, não há acento gráfico na palavra em des-taque. Também NÃO recebe acento gráfico nenhu-ma das palavras em:
(A) Tornaram-se paranoicos os que estiveram na-quele voo.
(B) Para muitos homens, o poder é um imã a atrai-los.
(C) Por causa daquela imundicie, ele não podereceber as visitas ontem.
(D) Poucos estudantes leem livros com frequencia.
40. A palavra ecozoico é um neologismo, ou seja, umapalavra recém-criada e ainda não dicionarizada.Entre os motivos do autor para empregá-la, NÃOse inclui:
(A) observam-se regras na formação da palavra quetornam seu significado reconhecível
(B) a nova palavra é necessária para designar umconceito novo que o autor quer difundir
(C) não existe na língua outra palavra com o mes-mo radical e o mesmo significado
(D) a assimilação e a circulação da palavraindependem de fatores socioculturais
41. “- Quero saber ___ o autor se preocupa com essaquestão. - O autor preocupa- se com essa ques-
tão ___? - Não posso responder a sua pergunta
___ eu não conheço esse autor. - Eu o conheço e
sei que se preocupa, pois quer saber o ___ da
existência humana.”
Para respeitar as regras ortográficas da línguaescrita, as lacunas do trecho acima devem ser preenchidas, respectivamente, por:
(A) porque; por quê; porque; porquê
(B) por que; porquê; porque; por quê
(C) porque; porquê; porque; por quê
(D) por que; por quê; porque; porquê
42. Elipse constitui-se na omissão de um termo facil-mente subentendido. Esse recurso se observa em:“Constatou que todas as galáxias...” (2º parágrafo),pois está elíptico, na oração, o sujeito do verboem destaque, fato que, no texto, NÃO ocorre em:
(A) mas girava ao redor do Sol (1º parágrafo)
(B) de todas as partes do universo, nos chega umaradiação mínima (3º parágrafo)
(C) não penetrou suficientemente nas mentes damaioria da humanidade (5º parágrafo)
(D) Está se expandindo em todas as direções(2º parágrafo)
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43. O último parágrafo começa com uma interroga-
ção, seguindo-se o desenvolvimento sob a forma
de resposta. Trata-se de um artifício de estilo, cujo
propósito principal é:
(A) despertar a curiosidade, prender a atenção doleitor
(B) aludir a fatos históricos, lendas ou tradições
(C) enfatizar a contestação que vem a seguir
(D) respeitar modelo da redação oficial, adequado
a essa situação
44. “Das energias primordiais chegamos à matéria, da
matéria à vida e da vida à consciência e da cons-
ciência à mundialização.” Nessa frase, de Leonar-do Boff, ocorre repetidamente o fenômeno da cra-
se, marcado pelo acento grave. A crase também
existe em:
(A) Nosso desafio atual é preservar a integridade
e a vitalidade da Terra.
(B) Todos nós estamos expostos a mudanças cli-
máticas.
(C) Deve-se buscar um modo de conferir significa-
do a existência deste mundo.
(D) A falta de respeito pela Terra e por seus recur-
sos leva a um impasse perigoso.
45. “um ponto extremamente denso de matéria e ener-
gia que, de repente, explodiu”. Nesse segmento,
as vírgulas são empregadas para isolar, no interior
da oração, o adjunto adverbial antecipado. A mes-
ma função da vírgula se verifica em:
(A) Somos a expressão consciente do processo
cósmico e responsáveis por este pedaço dele,
a Terra
(B) Penzias e Wilson demonstraram que, de to-
das as partes do universo, nos chega uma ra-
diação mínima
(C) ela está presente no pensamento ecológico,
sistêmico, holístico
(D) a Terra não era um centro estável, mas giravaao redor do Sol
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E
POLÍTICO-FILOSÓFICOS DA EDUCACÃO
Situação de aprendizagem
Alfredo é professor de Geografia e leciona para umaturma de 9o ano, com 40 alunos, em uma escolamunicipal. Para refletir sobre os impactos do uso datecnologia sobre o meio ambiente, resolveu utilizar atécnica do painel integrado.
Para isso, dividiu a turma em 8 grupos de 5 alunos; acada grupo foi atribuída a tarefa de pesquisar sobre oassunto em diferentes fontes: textos informativos,reportagens de jornais e revistas, sites da Internet,entrevistas na comunidade etc. Realizadas aspesquisas, foi promovido em sala de aula um trabalhocom a turma, agora dividida em 5 grupos de 8 alunos,
cada um oriundo de um dos grupos da pesquisa inicial,a fim de consolidarem as informações colhidas por cada grupo inicial de participantes. Após a exposiçãode cada grupo, será incentivado um debate paraconfrontar e integrar as conclusões dos diversosgrupos.
Durante todo o processo Alfredo estará observando osalunos, analisando suas produções e orientando-os
quanto às aprendizagens em curso.
Com base no texto acima, responda as questões
de 46 a 49.
46. O texto evidencia uma prática fundamentada na
teoria de:
(A) JEAN PIAGET, na medida em que a dinâmica
está centrada no pensamento concreto próprio
da inteligência prática inerente à faixa de
escolaridade em pauta
(B) VYGOTSKY, pois a colaboração com os
colegas favorece o desenvolvimento cognitivo
ao atuar na zona de desenvolvimento proximal
(C) PAULO FREIRE, uma vez que se trata de um
trabalho que pressupõe a discussão em
grupos a partir de palavras geradoras extraídas
da realidade dos alunos
(D) PERRENOUD, porque estão explicitadas
claramente as competências e habilidades que
o professor Alfredo pretende que seus alunosconstruam no desenrolar da atividade proposta
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47. Pode-se inferir diretamente da situação narrada no texto que a prática pedagógica proposta pelo professor está de
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais porque respeita os princípios:
(A) da autonomia, uma vez que os alunos atuam independentemente, apresentando suas próprias contribuições
(B) do respeito à ordem democrática, uma vez que os alunos escolhem livremente o tema a ser desenvolvido
por cada grupo
(C) da diversidade de manifestações artísticas e culturais, uma vez que podem apresentar suas conclusões em
diferentes linguagens
(D) da sensibilidade estética, uma vez que não se devem ater aos conteúdos programáticos constantes do livro
didático
48. O tipo de avaliação que Alfredo se propõe a fazer pode ser classificado como:
(A) avaliação continuada, pois permite a aplicação de um teste de aferição quantitativa dos resultados obtidos
(B) avaliação formativa, pois realiza uma análise dos mecanismos de aprendizagem e possibilita reorientá-los
(C) avaliação somativa, pois se preocupa com a seleção e classificação dos alunos ao final do ano letivo
(D) avaliação diagnóstica, pois está centrada nas dificuldades iniciais dos alunos diante dos conteúdos que se
pretende desenvolver
49. O tratamento didático que Alfredo escolheu para trabalhar conteúdos programáticos sobre “meio ambiente”
revela uma situação:
(A) pouco propícia para a formação de conceitos que deverão ser definidos posteriormente pelo professor
(B) que mascara a falta de conhecimento pedagógico e dos conteúdos de sua disciplina pelo professor
(C) que oportuniza o professor a expressar a sua sabedoria diante dos alunos, limitados aos conhecimentos
por ele ministrados
(D) excelente para fortalecer o protagonismo dos alunos que possibilita o “aprender a aprender”
50. A partir da década de 30 do século passado, ganham impulso novas concepções sobre a educação. Em 1948 é
submetido ao Congresso Nacional um projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que pretende
romper com a tradição jesuítica da educação brasileira.Tal projeto:
(A) foi aprovado prontamente a partir de um consenso estabelecido entre as propostas pedagógicas dos
educadores e os interesses econômicos da classe dominante brasileira emergente
(B) resultou na aprovação da Lei 5692/71, fortemente influenciada pelos interesses norte-americanos, no bojo
do pacto firmado entre o Ministério de Educação e a Agência para o Desenvolvimento Internacional Americana
(acordo MEC/USAID)
(C) só foi aprovado em 1961, com amplas modificações resultantes do conflito de interesses entre dois grupos
predominantes e opostos: católicos e liberais
(D) resultou na primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 4.024/61) que permaneceu em
vigor até a aprovação da lei atualmente em vigor (Lei 9394/96), a qual reflete as diretrizes educacionais do
Banco Mundial
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VOCÊ DEVERÁ ESCOLHER PARA RESPONDER NO CADERNO DEFINITIVO APENAS 02 (DUAS) DASQUATRO QUESTÕES DISPOSTAS ABAIXO.
QUESTÃO DISCURSIVA NÚMERO: 01 A construção de enormes hidrelétricas sempre foi marcada por controvérsias e diferentes posições sobre sua validade.
Impactos sociais e ambientais estiveram presentes em grandes obras no Brasil e no mundo. No caso específico da Usina deBelo Monte (PA), esses impactos são potencializados pela sua localização geográfica. Produza um texto (com o mínimo10 e o máximo de 15 linhas) destacando e explicando 2 (dois) desses impactos, e relacionando-os com astransformações espaciais em curso e a serem realizadas pela obra de instalação da Usina de Belo Monte.
QUESTÃO DISCURSIVA NÚMERO: 02 As metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro são os centros político-econômicos das duas maiores
redes urbanas brasileiras, além de constituírem importantes pontos fixos urbanos do que se pode chamar de umagrande rede urbana mundial de pessoas e, especialmente, de serviços e mercadorias. Produza um texto (como mínimo 10 e o máximo de 15 linhas) procurando registrar as transformações que estão ocorrendo noespaço urbano da cidade do Rio de Janeiro.
QUESTÃO DISCURSIVA NÚMERO: 03Numa definição corriqueira de paisagem, tão simples quanto correta, ela pode ser entendida “como tudo aquilo
o que vemos num correr de olhos até o nosso horizonte possível ” (Galvão, 2008). Em outra definição, Milton Santosexplica que “ paisagem é o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam assucessivas relações localizadas entre homem e natureza” (2008). Ruy Moreira demonstra que “(...) cada uma dascategorias vai aparecendo como coelhos saindo da cartola por mero passe de prestidigitação no andamento da
descrição da paisagem, a exemplo da categoria trabalho, que faria homem e meio se encontrarem” (2007). Combase nas três noções expostas, utilize o mínimo 10 e o máximo de 15 linhas para dissertar sobre o conceitode paisagem geográfica, iniciando ou terminando sua explicação com um exemplo da paisagem cariocacujo conteúdo e significado são mais bem revelados por intermédio de sua relação forma-conteúdo.
QUESTÃO DISCURSIVA NÚMERO: 04Observe o quadro abaixo, criado pelo geógrafo Rogério Haesbaert da Costa (2007).
Com base no quadro acima, produza um texto (com o mínimo 10 e o máximo de 15 linhas) elaborando edetalhando um exemplo que explicite a relação demonstrada de territorialização e desterritorialização.
QUESTÕES DISCURSIVAS
TERRITORIALIZAÇÃO DESTERRITORIALIZAÇÃO
Dimensões sociaisfundamentais
Política e cultural Econômica e política
Dimensões / elementosespaciais
Horizontal:área/superfície/limite/território(Lévy, Baudrillard, Guattari)
Vertical: ponto e linhas , polos efluxo; limiar/hierarquia; Rede(Lévy)
Noções correlatas Lugar (Augé) Espaço (Baudrillard, Guattari),
Paisagem (Berque) meio (Berque), não lugar (Augé)
Qualifica, distingue, identifica:diferença/alteridade
Quantifica, homogeiniza,classifica: desigualdade
Identidade/enraizamento/controle Indistinção/perda de identidade,mobilidade
Dilem as principais Segregação socioes pacial,fechamento, conservadorismo
Exploração, desintegração,instabilidade
Tendências gerais
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