Prova Educação Física Quissamã

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  • 8/6/2019 Prova Educao Fsica Quissam

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    REALIZAOPREFEITURA MUNICIPAL DE QUISSAM.

    R E F . E D I T A L N 0 0 1 / 2 0 0 9 - C O N C U R S O P B L I C O

    INSTRUES Voc est recebendo do fiscalum Caderno de Questes com 55 (cinquenta e cinco) questes numeradas sequencialmente

    que compem a prova objetiva.

    Voc receber, tambm, a Folha de Respostas personalizada para transcrever as respostas da prova objetiva.ATENO

    1- proibido folhear o Caderno de Questes antes da

    autorizao do fiscal.

    2- Aps autorizao, verifique se o Caderno de Questes

    est completo, sem falhas de impresso e se a numerao

    est correta. Confira tambm se sua prova corresponde ao

    cargo para o qual voc se inscreveu. Caso haja qualquer

    divergncia, comunique o fato ao fiscal imediatamente.

    3- Confira seu nome completo, o nmero de seu documento e

    o nmero de sua inscrio na Folha de Respostas. Caso

    encontre alguma divergncia, comunique o fato ao fiscal

    para as devidas providncias.

    4- Voc dever transcrever as respostas das questes

    objetivas para a Folha de Respostas, que ser o nico

    documento vlido para a correo das provas. O

    preenchimento da Folha de Respostas de inteira

    responsabilidade do candidato.

    5- Leia atentamente cada questo da prova e assinale, na

    Folha de Respostas, a opo que a responda

    corretamente. Exemplo correto da marcao da Folha de

    Resposta:6- O candidato no dever amassar, molhar, dobrar, rasgar,

    manchar ou, de qualquer modo, danificar a sua Folha de

    Resposta, sobre pena de arcar com os prejuzos advindos

    da impossibilidade de realizao da leitura ptica.

    7- Ser de inteira responsabilidade do candidato os prejuzos

    advindos do preenchimento indevido da Folha de

    Respostas, tais como marcao rasurada ou emenda ou

    campo de marcao no preenchido integralmente.

    8- Voc dispe de 4h (quatro horas) para fazer a prova,

    incluindo a marcao da Folha de Respostas. Faa-a com

    tranquilidade, mas controle seu tempo.9- Voc somente poder deixar a sala de prova aps 60

    (sessenta) minutos de seu incio. Caso queira levar o

    caderno de questes, s poder sair da sala aps o

    trmino da prova, devendo, obrigatoriamente, devolver ao

    fiscal a Folha de Respostas devidamente assinada. As

    provas estaro disponibilizadas no site da AOCP

    (www.aocp.com.br) a partir da divulgao do Gabarito

    Preliminar.

    10- Os 03 (trs) ltimos candidatos da sala s podero sair

    juntos, aps a conferncia de todos os documentos da sala

    e assinatura da ata.

    11- Durante a prova, no ser permitida qualquer espcie de

    consulta ou comunicao entre os candidatos, nem a

    utilizao de livros, cdigos, manuais, impressos ou

    anotaes, calculadoras, relgios, agendas eletrnicas,

    pagers, telefones celulares, BIP, Walkman, gravador ou

    qualquer outro equipamento eletrnico. A utilizao desses

    objetos causar eliminao imediata do candidato.

    12- Os objetos de uso pessoal, incluindo telefones celulares,

    devero ser desligados e mantidos dessa forma at o

    trmino da prova e entrega da Folha de Respostas ao

    fiscal.

    13- No sero fornecidos, pela equipe de fiscalizao,informaes sobre contedo e/ou aos critrios de

    avaliao e de classificao, ressalvas s informaes

    referentes a duvidas objetivas sobre o caderno de provas.

    14- Qualquer tentativa de fraude, se descoberta, implicar em

    imediata denncia autoridade competente, que tomar

    as medidas cabveis, inclusive com priso em flagrante dos

    envolvidos.

    EDM/11

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    FOLHA PARA ANOTAO DAS RESPOSTAS DO CANDIDATO - RASCUNHO

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    PROFESSOR II EDUCAO FSICA 3

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Questo 01Vivemos numa era marcada pela competio epela excelncia, em que progressos cientficos eavanos tecnolgicos definem exigncias novaspara os jovens que ingressaro no mundo dotrabalho. Ministro da Educao e do DesportoPaulo Renato Souza.Sendo assim, os Princpios que norteiam aeducao Fsica no ensino fundamental so

    (A) aulas direcionadas ao desporto coletivo.(B) incluso, diversidade e contedo.(C) criatividade, motricidade e planejamento.(D) objetivos, finalidades e avaliao.(E) competncias, integrao e solidariedade.

    Questo 02Na dcada de 70, a Educao Fsica sofreuinfluncias importantes no aspecto poltico. Emrelao ao mbito escolar, a partir do Decreto n69.450, de 1971, a Educao Fsica passou a serconsiderada como

    (A) atividade que, por seus meios, processos e tcnicas,desenvolvem e aprimoram foras fsicas, morais,

    cvicas, psquicas e sociais do educando.(B) atividade que busca por finalidade a integrao corpo e

    mente.(C) um conjunto de meios para a reabilitao, readaptao

    e integrao da criana perante o mundo globalizado.(D) uma busca da progresso normal do crescimento fsico,

    do desenvolvimento motor e da aprendizagem motoraem relao faixa etria.

    (E) disciplina que introduz e integra o aluno na culturacorporal de movimento, formando o cidado que vaiproduzi-la, reproduzi-la e transform-la,instrumentalizando-o para usufruir das atividades embenefcio do exerccio crtico da cidadania e damelhoria da qualidade de vida.

    Questo 03Tradicionalmente, a aptido fsica um conjunto decapacidades, tais como fora, resistncia evelocidade, que o indivduo deveria ter para estarapto a praticar atividades fsicas.O professor diante de uma classe com alunoportador de necessidades especiais deve

    (A) procurar a coordenao da escola e encaminhar essealuno para atividades especficas.

    (B) conversar com os pais, orientando da necessidade dese procurar um especialista.

    (C) ser flexvel, fazendo as adequaes necessrias paraestimular, tanto no aluno portador de necessidadesespeciais como no grupo, todas as possibilidades quefavoream o princpio da incluso.

    (D) procurar realizar as atividades propostas ora com estealuno, adequando suas necessidades, ora com orestante do grupo.

    (E) solicitar a coordenao ajuda para formar classes maishomogneas em relao a aptido fsica.

    Questo 04Os Parmetros Curriculares Nacionais consideramque a avaliao deva ser de utilidade, tanto para oaluno como para o professor e seus instrumentosde avaliao devero atender demanda dosobjetivos educativos.Sendo assim, o professor de Educao Fsica deve

    avaliar de forma continua que compreende as fases(A) mensal, bimestral e anual.(B) terico, prtico e comportamento.(C) diagnstico, formativo e somativo.(D) motor, cognitivo e afetivo.(E) integrao, segurana e aptides.

    Questo 05Os contedos de aprendizagem, dentro dos PCNs,so apresentados em 3 blocos, que so formas deorganizar o conjunto de conhecimentos abordados,segundo os diferentes enfoques que podem serdados:1 O conhecimento sobre o corpo; 2 esportes,jogos, lutas e ginstica; 3 atividades rtmicas eexpressivas.Os contedos so apresentados dentro destesblocos segundo quais categorias?

    (A) Instrumental, comportamental e logstica.(B) Conceitual, procedimental e atitudinal.(C) Conceitual, tecnicista e longitudinal.(D) Instrumental, procedimental e longitudinal.(E) Programtico, sensorial e argumentao.

    Questo 06Assinale a alternativa correta. Para Perrenoud, acompetncia se revela

    (A) na ao.(B) no planejamento.(C) no conhecimento.(D) nos PCNs.(E) na Literatura.

    Questo 07Assinale a alternativa correta. O que faz entender oprocesso de sensao e percepo do movimento?

    (A) Jogos, livros e musica.(B) Processo pedaggico, aplicao prtica e avaliao.(C) Esquema corporal, estruturao espacial e orientao

    temporal.(D) Alfabetizao, idade motora e aspectos cognitivos.(E) Maturao neurolgica, coordenao e conceitos de

    movimento.

    Questo 08Com base em uma concepo atual voltada aprtica de ensino, pode-se afirmar que

    (A) a relao teoria e prtica permanecem sem alteraes.(B) a Educao fsica assume a responsabilidade de

    assegurar o desenvolvimento econmico atravs damo- de- obra fisicamente capacitada.

    (C) a prtica do ensino implica no processo de ao/reflexo/ ao, num esforo multidisciplinar.

    (D) novos conceitos polticos educacionais comoglobalizao, competncias, parecerias, defesa daeducao geral deixam espao a uma viso maistecnicista que implica a prtica do desporto.

    (E) a nova L.D.B em seu artigo 65 no estabelece aprtica de ensino voltada a aes polticaseducacionais.

    Questo 09A Educao Fsica sob a Teoria Freiriana daconscincia, busca no indivduo a chamadaconscincia

    (A) intransitiva crtica.(B) transitiva ingnua.(C) humana tecnicista.(D) transitiva humanitria.(E) transitiva critica.

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    Questo 10Analise as assertivas e assinale a alternativa queaponta as corretas.Joo Paulo S. Medina defende a necessidade deuma crise na educao fsica, haja visto que

    I. o profissional da rea procura apenasdesempenhar fielmente a funo tcnica quedele se cobra.

    II. no se debate, reflete, das discordncias,frustraes, erros e acertos da teoria e ou

    prtica.III. no se busca dimensionar a Educao Fsicaescolar ao Boom da Cultura fsica dosltimos anos.

    IV. a Educao Fsica precisa ser capaz dejustificar-se a si mesma, ter uma identidade.

    (A) Apenas I, III e IV esto corretas.(B) Apenas I, II e IV esto corretas.(C) Apenas I, II e III esto corretas.(D) Apenas II, III e IV esto corretas.(E) I, II, III e IV esto corretas.

    Questo 11Segundo Castellani, ainda hoje, sofremos com ascicatrizes de uma Educao Fsica no Brasil. AHistria que no se conta onde podemos apontaros seguintes aspectos da poca (1938-1946-1961)

    (A) Influncia poltica e estrangeira.(B) Militar e mdico.(C) Filosfico e social.(D) Pedaggico e social.(E) Liberalista e tecnicista.

    Questo 12Assinale a alternativa correta. Para Perrenoud aprimeira grande competncia do professor hoje

    (A) influenciar positivamente a pratica do ldico.(B) antecipar resultados, diminuindo riscos.

    (C) debater situaes problemas, estimulando conflitosscios cognitivos.

    (D) organizar e dirigir situaes de aprendizagem levandoem conta caracterstica como ritmos e motivaes dosalunos.

    (E) desafiar intelectualmente os alunos, buscando umainteriorizao dos estudos.

    Questo 13De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996,o Ensino Mdio tem por finalidade

    (A) o aprimoramento do educando como pessoa humana,incluindo a formao tica e o desenvolvimento daautonomia intelectual e do pensamento crtico.

    (B) a compreenso do ambiente natural e social, dosistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valoresem que se fundamenta a sociedade.

    (C) o fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos desolidariedade humana e de tolerncia recproca em quese assenta a vida social.

    (D) o desenvolvimento integral, em seus aspectos fsico,psicolgico, intelectual e social, complementando aao da famlia e da comunidade.

    (E) oportunidades educacionais apropriadas, consideradasas caractersticas do aluno, seus interesses, condiesde vida e de trabalho.

    Questo 14Assinale a alternativa correta. O relatrio dacomisso internacional, formado pela UNESCO pararefletir sobre a Educao frente s perspectivaspara o sculo XXI, afirma que a escola dever estarapoiada sobre quatro pilares de educao.

    (A) Humanismo, Liberalismo, Funcionalismo e Positivismo.(B) Filosofia, Sociologia, Poltica e Biologia.(C) Aprender a falar, aprender a escrever, aprender a

    brincar e aprender a criticar.(D) Aprender a conhecer, aprender e fazer, aprender a

    conviver e aprender a ser.(E) Pedagogia do conflito, pedagogia do consenso,Dicotomia e Pedagogia do Movimento.

    Questo 15Os trs principais nveis de funo do sistemanervoso central so

    (A) nvel aferente, eferente e inibitrio.(B) nvel da medula espinhal, cerebral inferior e cortical.(C) nvel motor sensorial e espinhal.(D) nvel de bulbo, da ponte e do hipotlamo.(E) nvel pr simptico, ps simptico e cortical.

    Questo 16Quando do Surgimento da escola pblica naFrana do final do sec XVIII que no tinha asmesmas caractersticas de educao destinadasaos filhos da Burguesia, levava-se em conta ocrescente avano da automao e daindustrializao.Os trs princpios bsicos segundo o autor FrancesCondorcet eram

    (A) altrusmo, prtica liberalista e avano capitalista.(B) dedicar parte do estudo ao ensino religioso,

    desenvolver conhecimentos para profisses maisnobres e aprender sobre etiqueta, artes ecomportamento.

    (C) educao familiar para o trabalho e para a sociedade.(D) autoconhecimento, trabalho e moral divina.

    (E) ensinar aquilo que bom todos saberem, empregar ashabilidades individuais em proveito geral e preparar osalunos nos conhecimentos da profisso

    Questo 17O filsofo francs Renee descartes, pensava ocorpo assim: O corpo de um homem como um relgio, ououtro autmato, que contm em si mesmo oprincpio corpreo dos movimentos para os quaisfoi projetado, juntamente com todos os requisitospara agirPodemos dizer que este um pensamento relativo a

    (A) idade moderna.

    (B) feudalismo.(C) idade mdia.(D) perodo paleoltico.(E) monarquia.

    Questo 18Dentre as heranas do avano do sistemacapitalista em relao ao corpo e ao movimento nosprocessos de dominao que permanecem at osnossos dias, podemos destacar o(a)

    (A) disciplina e religio.(B) religio e a submisso.(C) adorao e incentivo ao esporte.(D) horrio e a tcnica.(E) planejamento e aperfeioamento tcnico.

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    Questo 19O Decreto 69450 de 01/11/71 que regulamenta o art.22 da Lei 4024/61 diz. no seu artigo 6 que:Em qualquer nvel de todos os sistemas de ensino, facultado participao nas atividades fsicasprogramadas

    (A) a partir do 8 ms de gravidez.(B) alunos do curso diurno com carteira profissional

    assinada e jornada de trabalho superior a 6 horas.(C) obrigatrio a prtica de Educao Fsica nos cursos

    primrio e mdio at a idade de 18 anos.

    (D) alunos maiores de 30 anos de idade.(E) afastamento mdico.

    Questo 20Como formular claramente os objetivoseducacionais de modo que sejam teis na seleode experincias de aprendizagem e na orientaodo ensino?

    (A) Adquirindo conscincia do esquema corporal,percepo do espao e percepo temporal.

    (B) Previso pedaggica e previso metodolgica.(C) Contedo, estratgia e avaliao.(D) Identificao e estruturao do esquema corporal.(E) Por meio do planejamento Educacional, do Plano

    Escolar, planejamento de ensino e plano de aula.

    PORTUGUS

    TEXTO I

    O texto abaixo foi extrado da obra Levantado do cho, doescritor portugus Jos Saramago (pp. 11-12)

    1. Havia um largo, umas rvores que ramalhavam,bruscas. O homem parou a carroa, disse mulher,Espera a, e atravessou por baixo das rvores, nadireco duma porta iluminada. Era uma taberna e ldentro estavam trs homens sentados num escano,

    outro a beber ao balco, segurando o copo entre opolegar e o indicador, assim como se estivesse paradopara um retrato. E atrs do balco um velho magro,seco, virou os olhos para a porta, era o homem dacarroa que entrava e dizia, Boas noites a toda acompanhia, esta a saudao de quem chega e queramizade de quantos sejam, por fraternidade ouinteresse de negcio, Venho viver aqui em SoCristvo, chamo-me Domingos Mau-Tempo e sousapateiro. Disse um dos homens sentados sua graa,Mau tempo trouxe vocemec, e o outro que bebiaestava no fim do copo, deu um estalo com a lngua eacompanhou, No traga ele ms solas, e os mais riramporque havia de qu e a propsito.

    2. No seriam palavras de mal querer ou mal receber, noite em So Cristvo, todas as portas estofechadas, e se chega um estranho que tem nome deMau-Tempo, s um tolo no aproveita, demais tendochovido. Domingos Mau-Tempo juntou aos risos umsorriso de pouca vontade, mas enfim. Valeu abrir ovelho uma gaveta e tirar de l uma chave grande, Temaqui a chave, j estava a cuidar que no viesse, estotodos a olhar para Domingos Mau-Tempo, a avaliar onovo vizinho, um sapateiro faz sempre arranjo e SoCristvo estava precisado. Deu Domingos Mau-Temposua explicao, longe de Monte Lavre aqui, choveu-me no caminho, enfim no teria que dar contas da suavida, mas convm-lhe a simpatia e ento diz, Pago umcopo a todos, uma boa e sabida maneira de chegar

    aos bolsos do corao. Levantam-se os que estavamsentados, assistem ao encher dos copos, umacerimnia, e depois, sem precipitao, toma cada qualo seu, num gesto lento e cuidadoso, isto vinho, no aguardente que se atire para a goela. Beba tambm omeu senhorio, diz Domingos Mau-Tempo, e o velho

    responde, sua sade, meu inquilino, um taberneirosabedor dos usos sociais das grandes vilas. E estonestas contumlias quando a mulher se chega porta,no entra, a taberna stio para homens, e dizbrandamente, conforme o seu costume, Domingos, omenino est inquieto, e as coisas, tudo molhado, temque se descarregar.

    3. Boas razes so as dela, mas Domingos Mau-Tempono gostou de ser chamado pela mulher frente dehomens, o que que vo pensar, e enquanto atravessao largo vai ralhando, Se tornas a fazer isto, zango-me.

    No respondeu a mulher, ocupada a sossegar omenino. A carroa seguia frente, aos solavancos,devagar. O burro, com o frio, entorpecera. Meteram poruma travessa onde as casas alternavam com quintais,e parou diante de um casinholo, baixo. aqui,perguntou a mulher, e o marido respondeu, .

    4. Com a grande chave, Domingos Mau-Tempo abriu aporta. Para entrar, tiveram de curvar-se, isto no nenhum palcio de altos portes. A casa no tinha

    janela. esquerda era a chamin, de lareira rente aocho. Domingos Mau-Tempo petiscou lume, soprou umpunhado de palha e ps-se a girar o fugaz archote paraque a mulher visse a nova habitao. Havia lenha aocanto da chamin. Isso bastava. Em poucos minutos, amulher deitou o filho a um canto, juntou gravetos eachas, e o lume estalou, abriu-se sobre a parede decal. A casa ento ficou habitada.

    5. Pela cancela do quintal, Domingos Mau-Tempo fezentrar o burro e a carroa e comeou a descarregar amoblia, a met-la para dentro de casa, sem arrumar,at que a mulher pde ir ajud-lo. O enxergo estavamolhado de um lado. A gua entrara na arca da roupa,a mesa da cozinha tinha uma perna partida. Mas haviauma panela ao lume com umas folhas de couve e unsbagos de arroz, o menino tornara a mamar eadormecera no lado seco do enxergo. Domingos Mau-Tempo foi ao quintal para uma necessidade. E no meioda casa, Sara da Conceio, mulher de Domingos, mede Joo, ficou atenta, olhando o lume, como quem

    espera que um recado mal entendido se repita. No seuventre houve um pequeno movimento. E outro ainda.Mas quando o marido entrou, no lhe disse nada.Tinham mais em que pensar.

    6. Domingos Mau-Tempo no chegar a velho. Um dia,quando j tiver feito cinco filhos mulher, mas no poressa razo to comum, passar uma corda pelo ramoduma rvore, num descampado quase vista de MonteLavre, e enforcar-se-. Entretanto, andou com a casas costas por outros lugares, fugiu por trs vezes famlia e da ltima no pde tornar s boas pazesporque tinha chegado h sua hora. Fim desgraado lhefuturara o sogro Laureano Carranca quando teve deceder teimosia de Sara, enquerenada ao ponto de

    jurar que se no casasse com Domingos Mau-Tempo,no casaria com ningum. Bem clamou LaureanoCarranca em suas cleras, um landim relaxado, comfama de bbedo e que mal acabar. Andava nisto aguerra familiar, eis que Sara da Conceio apareceugrvida, argumento derradeiro e em geral eficazquando os da persuaso, e implorao se gastaram.Certa manh, Sara da Conceio saiu de casa, eraMaio o ms, e atravessou os campos at ao lugar ondecombinara encontrar-se com Domingos Mau-Tempo.Ali estiveram nem tanto como meia hora, deitados entreo trigo alto, e quando Domingos regressou s suasformas e Sara a casa dos pais, ele ia assobiando decomprazido e ela tremia como se o sol no queimasse

    j. E, quando atravessou a ribeira a vau, teve de iragachar-se e lavar-se debaixo duns salgueiros porqueo sangue no parava de escorrer-lhe pelas pernas.

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    Vocabulrio:

    Acha: pequeno pedao de madeira usada para lenha.Archote: grande vela de cera; tocha.Brusco: falto de finura, de delicadeza; rude.Cancela: porto gradeado, de ferro ou madeira.Casinholo: mesmo que casinhola: casa pequena e/ouhumilde.Comprazido: autossatisfeito, deleitado.Contumlia: cumprimento exagerado e hipcrita;salamaleque, rapap.

    Enquerenada: grandemente apaixonada, fortementeenvolvida.Enxergo: tipo de almofado ou colcho grosseiro, ger. cheiode palha e acolchoado, que se pe na cama, debaixo docolcho.Escano: banco comprido; escabelo.Landim: diz-se de ou natural ou habitante da antiga LourenoMarques (hoje Maputo) de qualquer etnia nativa.Lume:jato de luz; brilho, claridade.Petiscar: ferir (lume) com o petisco, espcie de fuzil utilizadopara esse fim.Ramalhar: produzir sussurro sob a ao do vento (diz-se dervore ou planta com ramos); farfalhar, murmurar.Senhorio: proprietrio de bens imveis; senhor.Stio: qualquer local, lugar.Vau: local raso de um rio, mar, lagoa, por onde se podepassar a p ou a cavalo

    Questo 21Responda s questes que seguem, baseando-seno texto de Saramago.

    Na obra de Saramago, pode-se notar a existncia deum narrador onisciente acompanhando as aes,tecendo comentrios e/ou crticas acerca daspersonagens e/ou de seus feitos. Por meio desseguia que o narrador parece ser, o leitor tomaconhecimento inclusive daquilo que se passa noinconsciente dos indivduos. Assim considerando,

    assinale a afirmao possvel a respeito do trecholido.

    (A) Domingos Mau-Tempo, ao adentrar a taberna, mostrou-se simptico e afvel com todos. Pagou bebidas e fez-se corts. Com o seu senhorio, por exemplo, ambosrasgaram-se em sinceros e recprocos cumprimentos: oinquilino desejava conquistar a simpatia do proprietriodo imvel em que residiria.

    (B) No princpio, a famlia de Domingos Mau-Tempo eracontra o seu casamento com Sara da Conceio. Amoa, muito apaixonada, no cedeu aos argumentosdo pai, que considerava o namorado da filha relaxado epropenso ao fracasso, e acabou casando, aps ficargrvida.

    (C) Ao chegar a So Cristvo, Domingos Mau-Tempo noteve a melhor das recepes. Os frequentadores databerna, por exemplo, mostraram-se hostis ao recm-chegado, inclusive fazendo piadas sobre seusobrenome. O homem pareceu incomodado com osgracejos, mas acabou dando um sorriso de poucavontade (segundo pargrafo).

    (D) Domingos Mau-Tempo no intencionava chegar velhice. Antes, daria cabo de sua vida. Pensava fazerisso quando o nmero de membros de sua famliachegasse a seis, incluindo-se na contagem a mulher.Tal propsito j estava mais prximo, dado o fato deque Sara aparentemente achava-se grvidanovamente.

    (E) Domingos Mau-Tempo chegou com a famlia a SoCristvo e ali pretendia fixar residncia. Aquela,entretanto, no fora a primeira mudana do casal. Noentanto, dada a sua satisfao com a nova moradia,era certo a sua permanncia ali por longos dias.

    Questo 22Assim que chegou a So Cristvo, Domingos Mau-Tempo entrou na taberna de seu senhorio e seapresentou aos ali presentes, com uma saudaode quem chega e quer amizade de quantos sejam,por fraternidade ou interesse de negcio (primeiropargrafo). Completou ainda: Venho viver aqui emSo Cristvo, chamo-me Domingos Mau-Tempo esou sapateiro (idem). Ao finalizar suaapresentao, o recm-chegado foi alvo dosgracejos de alguns dos presentes. Tais gracejos

    (A) ocorreram em virtude da estranha saudao feita pelovisitante. Os habitantes de So Cristvo, umaparentemente pacato vilarejo, no estavam habituadosaos modos dos moradores das grandes vilas, como erao caso de Domingos Mau-Tempo.

    (B) dentre outras razes, so decorrentes da estranhaironia que o sobrenome de Domingos gerou. Chegar aovilarejo sob forte chuva pareceu justificativa mais doque plausvel para que os frequentadores da tabernacassem em gracejos, aos quais o recm-vindo no seops, esboando um leve sorriso, ainda que de poucavontade.

    (C) referem-se exclusivamente profisso do forasteiro. Talafirmao pode ser comprovada com a fala presente noltimo perodo do primeiro pargrafo. Diante daapresentao de Domingos, um dos presentesgracejou: No traga ele ms solas. E os demais riramporque havia de qu e a propsito.

    (D) no se justificam. Domingos Mau-Tempo demonstrougrande simpatia e cordialidade com os frequentadoresda taberna e, ainda assim, foi ironizado pelospresentes, num claro desrespeito s boas intenes donovo morador daquela cidade.

    (E) fazem somente profisso de Domingos. O trechoNo traga ele ms solas tem uma razo: j que onovo morador chegou trazendo mau tempo, esperava-se que, ao menos, fosse um bom sapateiro.

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    Questo 23Analise as afirmaes feitas acerca do excerto deLevantado do cho.

    I. O trecho isto vinho, no aguardente quese atire para a goela, encontrado nosegundo pargrafo, serve como justificativada ao presente no trecho antecedente. omesmo que ocorre com Tinham mais em quepensar, ao final do quinto pargrafo.

    II. O excerto no deixa clara a razo pela qualDomingos Mau-Tempo intencionava dar cabode sua vida assim que tivesse feito cincofilhos mulher. Subentende-se, todavia, quetal deciso talvez se devesse famlianumerosa de que disporia, dada a suacondio de pobre e sem moradia fixa.

    III. O escritor Saramago, um dos maiores nomesda literatura lusitana, tem uma caractersticamuito peculiar: os seus textos no seguemum padro de pontuao. As suas frases sonormalmente finalizadas com vrgula, emlugar do ponto-final. No excerto lido, percebe-se que o autor comete tambm algunsdeslizes de regncia. o que se pode notarno trecho No respondeu a mulher, ocupadaa sossegar o menino, presente no terceiropargrafo. A expresso destacada, atuandocomo objeto indireto, no obedece s normasde regncia verbal, j que se inicia sempreposio. O problema seria resolvido como acrscimo do sinal indicativo de crase noa inicial.

    IV. Se considerarmos as regras de concordnciaverbal, o trecho ... quando os (argumentos)da persuaso, e implorao se gastaram(sexto pargrafo) admite uma outra

    possibilidade de escrita: ... quando os(argumentos) da persuaso, e implorao segastou. Nesse caso, o verbo gastarconcordaria apenas com o ncleo do sujeitomais prximo, o substantivo implorao.

    V. O verbo assistir, no trecho Levantam-seos que estavam sentados, assistem aoencher dos copos (segundo pargrafo) atuacomo VTI e possui o sentido de ver,presenciar. O seu objeto indireto poderia seradequadamente substitudo por a ele.

    As afirmaes feitas so todas possveis, EXCETO.

    (A) Apenas II, III e IV.(B) Apenas I, III e IV.(C) Apenas II, III e V.(D) Apenas I.(E) Apenas IV.

    Questo 24Identifique a relao de palavras em que todos osvocbulos so formados por parassntese.

    (A) Acorrentar, deslealdade, irritar.(B) Enrijecer, tranquilidade, amotinar.(C) Desalmado, empobrecer, enlouquecer.(D) Biografia, desregulado, atrofiado.(E) Idiotismo, apodrecer, desvalorizao.

    Questo 25Observe:

    I. Mariana sentiu fome e almoou.II. Mariana sentiu fome e no almoou.

    Em I e II a conjuno e tem, respectivamente,valor

    (A) aditivo e conclusivo.(B) aditivo e aditivo.(C) causal e aditivo.

    (D) aditivo e adversativo.(E) consecutivo e adversativo.

    Questo 26Assinale a opo em que a concordncia com overbo haver no est adequada.

    (A) Os sitiantes houveram dos mouros as suas cicatrizes.(B) Os alunos houveram-se muito bem nas provas.(C) Logo os pais houveram notcias sobre os filhos.(D) Se eles no vierem, se havero comigo.(E) Sabiam que ainda haviam vagas no campeonato.

    Questo 27No perodo Ainda que fosse um bom motorista,no pde evitar o acidente., a orao sublinhadaencerra ideia de

    (A) causa.(B) concesso.(C) consequncia.(D) proporo..(E) condio.

    Questo 28No trecho A menina parou e se deparou com o pai,que a olhava surpreso. A orao grifada expressauma

    (A) causa.(B) consequncia.(C) restrio.

    (D) explicao.(E) comparao.

    TEXTO II

    Sob a tica do senso comum, conhecimento tem a vercom familiaridade. O conhecido, diz a linguagemcomum, o familiar. Se voc est acostumado comalguma coisa, se voc lida e se relaciona habitualmentecom ela, ento voc pode dizer que a conhece. Odesconhecido, por oposio, o estranho. O grau deconhecimento, nessa perspectiva, funo do grau defamiliaridade: quanto mais familiar, mais conhecido. Daa frmula: eu sei = estou familiarizado com isso como

    algo certo. Mas se o objeto revela algumaanormalidade, se ele ganha um aspecto distinto ou secomporta de modo diferente daquele a que estouhabituado, perco a segurana que tinha e percebo queno o conhecia to bem quanto imaginava. Urge dom-lo, reapaziguar a imaginao. Ao reajustar minhaexpectativa e ao familiarizar-me com o novo aspecto ouo novo comportamento, recupero a sensao deconhec-lo. Sob a tica da abordagem cientfica,contudo, a familiaridade no s falha como critrio deconhecimento como ela inimiga do esforo deconhecer. A sensao subjetiva de conhecimentoassociada familiaridade ilusria e inibidora dacuriosidade interrogante de onde brota o saber. Ofamiliar no tem o dom de se tornar conhecido sporque estamos habituados a ele. Aquilo a queestamos acostumados, ao contrrio, revela-se comfreqncia o mais difcil de conhecer verdadeiramente.(Eduardo Giannetti, Auto-engano, p. 72.)

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    Questo 29Conforme Giannetti,

    (A) Em termos cientficos, o objeto que assumecomportamento diferente inspira insegurana.

    (B) o senso comum define que algo certo, em termos decincia.

    (C) a familiaridade somente no prejudicial se submetida tica da abordagem cientfica.

    (D) a sensao subjetiva de conhecimento tem a funo dedomar e inverter a realidade.

    (E) o hbito no conduz ao conhecimento.

    Questo 30H palavras que apresentam o mesmo processo dederivao das palavras destacadas no trecho: ...conhecimento tem a ver com familiaridade em

    (A) Eles foram incentivados a manter o bom-humor.(B) Uma bela face humana vai um dia ficar velha e menos

    bela.(C) as a transitoriedade lhe empresta renovado

    encantamento.(D) Uma flor que dura apenas uma noite no parece menos

    bela.(E) Todas as pessoas carregam consigo suas limitaes.

    Questo 31Os mesmos processos sintticos presentes em Aoreajustar minha expectativa e familiarizar-me com onovo aspecto ou o novo comportamento, recuperoa sensao de conhec-lo podem tambm serobservados em

    (A) A sensao subjetiva de conhecimento associada familiaridade ilusria e inibidora da curiosidadeinterrogante de onde brota o saber.

    (B) O conhecido, diz a linguagem comum, o familiar.(C) Aquilo a que estamos acostumados, ao contrrio,

    revela-se com frequncia o mais difcil de conhecerverdadeiramente.

    (D) ... perco a segurana que tinha e percebo que no oconhecia to bem quanto imaginava.

    (E) Urge dom-lo, reapaziguar a imaginao.

    Questo 32As conjunes (e locues conjuntivas) tambmso mecanismos de coeso. do empregoadequado dela que resultam a coerncia dasoraes por elas introduzidas. Assim, considere operodo: Pedro, Helena e Henrique no tinhamesperanas de serem selecionados e foram. Afrase no ter seu sentido alterado se substituir aconjuno destacada por

    (A) todavia.(B) ao passo que.(C) caso em que.

    (D) mas tambm.(E) porquanto.

    Questo 33Observe:

    I. Como no havia muitos candidatos vaga, aaprovao foi mais fcil.

    II. O rapaz fez o servio como o diretor exigiu.

    III. E ficou ali deitado, como o morto espera dacova.

    Nas situaes dadas, o conectivo como introduz,respectivamente, ideia de

    (A) comparao, conformidade e causa.(B) causa, conformidade e comparao.(C) concesso, comparao e conformidade.(D) conformidade, causa e comparao.

    (E) consequncia, conformidade e comparao.

    Questo 34Observe:

    I. Se voc ______ mais dedicado, no estariaagora com tantas notas baixas.

    II. Se _________ que h necessidade disso,procura-me com urgncia.

    III. Vincius havia prometido que no te ________nenhuma explicao sobre o incidente.

    IV. Quisemos retrucar, mas o professor ________mandando-nos silenciar.V. Quando surgiram os primeiros raios da

    manh, j o batalho ________ o cerrado.

    A alternativa que preenche corretamente as lacunasdos itens anteriores

    (A) fosse / vir / darias / interviu / transpora(B) fosse / veres / daria / interveio / transpora(C) for / vires / dava / interveio / transps(D) for / ver / dava / interviu / transpusera(E) fosse / vires / daria / interveio / transpusera

    Questo 35Identifique a alternativa que contm a nica palavraque no apresenta dgrafo

    (A) exceo, possesso, floco.(B) assunto, corrida, pinheiro.(C) passeio, enchente, guerra.(D) quinze, nascimento, crescer.(E) quilo, guindaste, ascenso.

    POLTICA EDUCACIONAL

    Questo 36Segundo Vasconcellos, sobre o planejamento seriaINCORRETO afirmar que

    (A) para elabor-lo necessrio conhecer o projeto poltico

    pedaggico da escola.(B) possvel desenvolver o processo de ensino eaprendizagem sem planejar com intencionalidade.

    (C) o plano de ao pode ser fruto da tenso entre arealidade e a finalidade ou o desejo da equipe.

    (D) planejar antecipar aes para atingir certos objetivos.(E) planejar a tarefa de todo o grupo da escola.

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    Questo 37O Parecer CNE/CEB n 4/2008, de 20 de fevereiro de2008

    I. reafirma a importncia da criao de um novoensino fundamental, com matrculaobrigatria para as crianas a partir dos seisanos completos ou a completar at o inciodo ano letivo.

    II. explicita o ano de 2008 como o ltimo perodo

    para o planejamento e organizao daimplementao do ensino fundamental denove anos que dever ser adotado por todosos sistemas de ensino at o ano letivo de2009.

    III. estabelece o 1 ano do ensino fundamentalcomo parte integrante do ciclo denominadociclo da infncia.

    IV. ressalta que os trs anos iniciais umperodo voltado alfabetizao e aoletramento no qual deve ser asseguradotambm o desenvolvimento das diversasexpresses e o aprendizado das reas deconhecimento.

    V. Destaca princpios essenciais para aavaliao.

    (A) Apenas I, II e V esto corretas.(B) Apenas I, III, e IV esto corretas.(C) Apenas II, III e V esto corretas.(D) Apenas I, III, IV e V esto corretas.(E) Apenas I, II e V esto corretas.

    Questo 38Relacione as colunas e depois assinale a sequnciacorreta nas alternativas abaixo. Alguns nmeros

    podero ser utilizados mais de uma vez e outrospodero no ser usados.De acordo com Gadotti, associe as correntespedaggicas aos seus pensadores:

    1. Pensamento Pedaggico Renascentista2. Iluminismo3. Pensamento Pedaggico Antiautoritrio4. Pensamento Pedaggico

    Fenomenolgicoexistencialista5. Pensamento Pedaggico Crtico

    ( ) Montaigne, Lutero, jesuitismo.( ) Bourdieu-Passeron, Baudelot-Establet,

    Giroux.( ) Freinet, Rogers, Lobrot.( ) Rousseau, Pestalozzi, Herbart.( ) Buber, Korczak, Gusdorf, Pantillon.

    (A) 1 5 3 2 4.(B) 5 1 2 3 1.(C) 3 2 4 1 5.(D) 4 2 3 5 4.(E) 2 4 1 5 3.

    Questo 39Sobre a organizao do espao da sala de aula, INCORRETO afirmar que

    (A) uma sala de aula com carteiras fixas dificulta o trabalhoem grupo, o dilogo e a cooperao.

    (B) preciso contar com a improvisao de espaos para odesenvolvimento de atividades especficas delaboratrio, teatro, artes plsticas, msica, esportes,etc.

    (C) a organizao do espao no reflete a concepometodolgica adotada pelo professor e pela escola.

    (D) os alunos devem assumir a responsabilidade peladecorao, ordem e limpeza da classe.(E) o espao de aprendizagem no se restringe escola.

    Questo 40Considerando o art. 2. da Lei de Diretrizes e Basesda Educao Nacional 9394/96, que estabelece aeducao como um processo amplo que visa aopleno desenvolvimento do educando, asOrientaes Gerais para o Ensino Fundamental deNove anos, aponta que uma educao voltada paratais perspectivas precisa ser pensada tambm como foco voltado para as seguintes caractersticas:

    I. O ser humano ser de mltiplas dimenses.

    II. As crianas nem sempre aprendem emtempos e em ritmos diferentes.

    III. O desenvolvimento humano um processosujeito a rupturas intelectuais.

    IV. O conhecimento deve ser construdo ereconstrudo, processualmente econtinuamente.

    V. O conhecimento deve ser abordado em umaperspectiva de totalidade.

    (A) Apenas II e IV esto corretas.(B) Apenas I, IV e V esto corretas.(C) Apenas II e IV esto corretas.(D) Apenas I, II e IV esto corretas.(E) Apenas II, III e IV esto corretas.

    Questo 41Ao discutirmos a questo da diversidade ecurrculo, NO podemos afirmar que

    (A) ser suficiente incluir as crianas com deficincia naescola regular comum para realizarmos um processo dereeducao do olhar e das prticas a fim de superar osesteretipos que pairam sobre esses sujeitos, suashistrias, suas potencialidades e vivncias.

    (B) os problemas ambientais no so considerados gravesporque afetam o planeta, entendido como algo externo,mas porque afetam a todos ns e colocam em risco avida da espcie humana e a das demais espcies.

    (C) o ser humano se constitui por meio de um processocomplexo: somos ao mesmo tempo semelhantes(enquanto gnero humano) e muito diferentes(enquanto forma de realizao do humano ao longo dahistria e da cultura).

    (D) falar sobre diversidade e diferena implica posicionar-se contra processos de colonizao e dominao.

    (E) para sabermos como a diversidade se faz presente naescola um bom exerccio seria analisar as propostas edocumentos oficiais com os quais lidamoscotidianamente.

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    Questo 42Os Parmetros Curriculares de Matemtica, de 1. a4. srie (volume 3), estabelecem como blocos decontedos de Matemtica para o ensinofundamental

    (A) nmeros e operaes, espao, grandezas e medidas.(B) nmeros, forma, grandezas e tratamento da

    informao.(C) nmeros e operaes; espao e forma; grandezas e

    medidas.(D) nmeros, operaes, geometria e resoluo de

    problemas.(E) nmeros e operaes; espao e forma; grandezas emedidas; tratamento da informao.

    Questo 43A democratizao da educao brasileira passoupor vrios estgios. Inicialmente a democratizaocompreendeu

    (A) direito a um ensino de qualidade.(B) participao democrtica na gesto das unidades

    escolares.(C) participao democrtica dos sistemas de ensino.(D) a gesto democrtica das unidades escolares.(E) direito universal ao acesso.

    Questo 44O ECA - Estatuto da Criana e do Adolescente,aponta no Captulo II que a criana e o adolescentetm direito liberdade, ao respeito e dignidadecomo pessoas humanas em processo dedesenvolvimento e como sujeitos de direitos civis,humanos e sociais garantidos na Constituio e nasleis. correto afirmar que

    (A) o direito liberdade compreende os seguintesaspectos: ir, vir e estar nos logradouros pblicos eespaos comunitrios, ressalvadas as restries legais;brincar, praticar esportes e divertir-se; buscar refgio,auxlio e orientao e a preservao da imagem.

    (B) o direito ao respeito consiste: na inviolabilidade daintegridade fsica, psquica e moral; crena e cultoreligioso e a preservao da identidade e da autonomia.

    (C) o direito ao respeito consiste na inviolabilidade daintegridade fsica, psquica e moral da criana e doadolescente, abrangendo a preservao da imagem, daidentidade, da autonomia, dos valores, ideias ecrenas, dos espaos e objetos pessoais.

    (D) direito liberdade compreende os seguintes aspectos:opinio e expresso; participar da vida familiar ecomunitria, sem discriminao e a inviolabilidade deobjetos pessoais.

    (E) o direito liberdade compreende os seguintesaspectos: participar da vida poltica, na forma da lei;

    buscar auxlio e orientao e a preservao da imagem.Questo 45

    Preencha as lacunas abaixo e, em seguida,assinale a alternativa correta.

    Para Vygotsky, a relao entre ____________ elinguagem estreita. A linguagem (verbal, ___________ e escrita) nosso instrumento derelao com os outros e, por isso, importantssima na nossa constituio como __________. Alm disso, atravs da linguagemque aprendemos a ___________.

    (A) desenvolvimento / lida / ensinantes / existir(B) escrita / oral / aprendizes / escrever(C) desenvolvimento / oral / aprendizes / existir(D) pensamento / gestual / sujeitos / pensar(E) escrita / gestual / ensinantes / pensar

    LEGISLAO MUNICIPAL

    Questo 46A funo de Auxiliar de Educao Infantil serexercida por profissional com formao mnima nonvel do

    (A) ensino Fundamental.(B) ensino Mdio.(C) ensino Superior.(D) ensino Tcnico.(E) ensino Tcnico-Superior.

    Questo 47A Autorizao para Funcionamento de instituio deEducao Infantil da Rede Municipal de Ensino deQuissam efetiva-se por ato prprio do

    (A) titular da Secretaria Municipal de Educao.(B) titular da Secretaria Municipal de Administrao.(C) titular da Secretaria Municipal de Planejamento.(D) prefeito Municipal.(E) titular Secretaria Municipal de Planejamento e

    Administrao.

    Questo 48A desativao de instituio de Educao Infantil,

    autorizada a funcionar, poder ocorrer por decisodo mantenedor, em carter temporrio ou definitivo.Entende-se por desativao temporria a queocorrer por perodo no superior a

    (A) 1(um) ano.(B) 2 (dois) anos.(C) 3 (trs) anos.(D) 4 (quatro) anos.(E) 5 (cinco) anos.

    Questo 49Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinalea alternativa correta.

    A avaliao do desempenho escolar dos alunoscom necessidades educacionais especiaisatendidos em classe regular e em classe especialdever ser____________________, com prevalnciados aspectos ________________.

    (A) contnua / qualitativos(B) contnua e cumulativa / qualitativos sobre os

    quantitativos(C) cumulativa / quantitativos(D) contnua e intermitente / qualitativos(E) no cumulativa / qualitativos sobre os quantitativos

    Questo 50Os alunos que apresentem necessidades

    educacionais especiais graves que requeiramateno individualizada nas atividades da vidaautnoma e social, recursos, ajudas e apoio intensoe contnuo, bem como adaptaes curriculares tosignificativas que a escola comum ainda no tenhaconseguido prover, podero ser atendidos emcarter excepcional, em Escolas Especiais,atendimento esse complementado, sempre quenecessrio e de maneira articulada, por serviosdas reas de

    (A) sade.(B) trabalho.(C) ao Social.(D) sade, Trabalho e Ao Social.(E) sade e Trabalho.

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    Questo 51Analise as assertivas e assinale a alternativacorreta. Para a escolarizao dos alunos comnecessidades educacionais especiais devero seroferecidos servios de apoio pedaggicoespecializados, contando com

    I. apoio voluntrio ou parcerias.

    II. professor itinerante, atuando nas UnidadesEscolares que contam com Sala de Recursos.

    III. centro de Apoio Especializado e salas deestimulao essencial e/ou inicial.

    IV. oficina pedaggica de atendimentoocupacional.

    (A) Apenas I, II e III esto corretas.(B) Apenas I, III e IV esto corretas.(C) Apenas I e II esto corretas.(D) Apenas I, II e IV esto corretas.(E) I, II, III e IV esto corretas.

    Questo 52Na Educao para Jovens e Adultos no Nvel doEnsino Fundamental I a IV Fase, precedido deAlfabetizao, a hora-aula ser de

    (A) 15 minutos.(B) 30 minutos.(C) 40 minutos.(D) 45 minutos.(E) 60 minutos.

    Questo 53O Centro Municipal de Educao Infantil que umaInstituio destinada a atendimento educacional decrianas com idade de

    (A) 0 a 5 anos e 11 meses.(B) 0 a 4 anos e 11 meses.

    (C) 0 a 3 anos e 11 meses.(D) 0 a 2 anos e 11 meses.(E) 0 a 6 anos e 11 meses.

    Questo 544Nas creches e nos Centros Municipais de EducaoInfantil o atendimento com rotinas planejadas,incluindo atividades pedaggicas, ldicas erecreativas, de repouso, de alimentao, de higiene,ser

    (A) no perodo da manh.(B) no perodo da tarde.(C) em horrio integral, das 7h30min s 16h30min.(D) em horrio integral, das 8h s 16h30min.

    (E) em horrio integral, das 7h s 15h.

    Questo 55Analise as assertivas e assinale a alternativacorreta. A seleo para a matricula em creches realizada pelo Servio de Assistncia Social daSEMED, que verificar a presena das seguintessituaes.

    I. Mes que trabalham.

    II. Renda per capita, igual ou inferior a 2 salriomnimo.

    III. Famlias com prole extensa.

    IV. Famlias com portadores de necessidadeseducacionais especiais ou transtorno mental.

    (A) Apenas I, II e III esto corretas.(B) Apenas I, III e IV esto corretas.(C) Apenas I e II esto corretas.(D) Apenas I, II e IV esto corretas.(E) I, II, III e IV esto corretas.