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VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCOLA:______________________________________________________ ___________ NOME: ____________________________ DATA:________________ SÉRIE:_________ I Leia o texto atentamente para responder às questões propostas: PROVA FALSA Quem teve a idéia foi o padrinho da caçula – ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação. __ Mas o cachorro era um chato – desabafou. Desses cachorrinhos de raça, cheios de nhenhenhém, que comem comidinha especial, precisam de muito cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa. __ Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas quando eu entrava em casa vinha logo com aquele latido fininho e antipático, de cachorro de francesa. Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas, quando estão com o ministro, ficam mais por baixo do que tapete de porão. Quando cruzavam no corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas, quando a patroa estava perto, abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo. __ Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o “pobrezinho”. Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua

PROVA FALSA

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Page 1: PROVA FALSA

VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESAESCOLA:_________________________________________________________________NOME: ____________________________ DATA:________________ SÉRIE:_________

I Leia o texto atentamente para responder às questões propostas: PROVA FALSA

Quem teve a idéia foi o padrinho da caçula – ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação. __ Mas o cachorro era um chato – desabafou. Desses cachorrinhos de raça, cheios de nhenhenhém, que comem comidinha especial, precisam de muito cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa. __ Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas quando eu entrava em casa vinha logo com aquele latido fininho e antipático, de cachorro de francesa. Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas, quando estão com o ministro, ficam mais por baixo do que tapete de porão. Quando cruzavam no corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas, quando a patroa estava perto, abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo. __ Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o “pobrezinho”. Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era choradeira das crianças e manifestação da mulher. __ Você é um desalmado – disse ela, uma vez. Venceu a guerra fria com o cachorro graças a má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos na caçula. E culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo da mulher. __ Aí mandaram o cachorro embora? – perguntei. Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência. __ Ué... mas você não o detestava? Como é que ainda arranjou essa sopa pra ele? __ Problema de consciência – explicou. – O pipi não era dele. E suspirou cheio de remorso. Stanislaw Ponte Preta.II – Interpretação de texto:

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1- Quem narra a história para o leitor é: a- O antigo dono da casa. b- Um amigo do antigo dono do cachorro. c- O novo dono do cachorro.

2- A família ganhou o cachorro: a- de um conhecido. b- do padrinho. c- do padrinho da filha caçula.

3- Como deveria ser o cão para agradar o dono da casa?_______________________________________________________________________

4- O cachorro era considerado pelo dono como: a- bagunceiro. b- obediente. c- cínico.

5- Não foi nada fácil para o homem livrar-se do cão. Por quê?________________________________________________________________________________________________________________________________________________6- No final quem venceu a “ guerra fria” ? a- O cachorro. b- A esposa e as meninas. c- O dono da casa.

7- O que fez o dono da casa para livrar-se do cão?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________8- Após livrar-se do cão, o dono da casa sentiu-se: a- aliviado.

b- culpado.c- indiferente.

9- O texto está dividido em quatro partes. Relacione-as: 1ª parte ( ) A prova falsa. 2ª parte ( ) O comportamento inconveniente do cachorro. 3ª parte ( ) O surgimento do cachorro. 4ª parte ( ) A doação do cão a outra pessoa.

10- Relacione os sinônimos de acordo com o texto: 1- implicava ( ) desumano, cruel. 2- dependência ( ) sentimento de culpa. 3- cínico ( ) parte, cômodo. 4- desalmado ( ) criava casos, antipático. 5- culminou ( ) descarado, debochado. 6- remorso ( ) atingiu o ponto máximo.

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1- “ A vida lá em sua casa estava tornando-se insuportável.” O sujeito deste período é : a- A vida lá em sua casa . b- A vida. c- Sua casa.

2- “ Mas o cachorro era um chato.” O predicado desta oração é classificado como: a- predicado nominal. b- predicado verbo-nominal. c- predicado verbal.

3- “ Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário.” O termo grifado é : a- objeto indireto. b- complemento nominal. c- objeto direto.

4- “ E suspirou cheio de remorso.” O termo em destaque é : a- complemento nominal. b- objeto direto. c- objeto indireto.

5- “... comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha.” O termo em destaque é um: a- objeto indireto. b- objeto direto. c- complemento nominal.

6- As meias e a manga do paletó foram estragadas pelo cachorro.Na oração acima o agente da passiva é: a- as meias.

b- as meias e a manga do paletó. c- pelo cão.

7- Em, “ desses cachorrinhos de raça, cheio de nhenhenhém, que comem comidinha especial...” os adjuntos adnominais são: a- nhenhenhém, comidinha, especial. b- esses, de raça, especial. c- de raça, especial.

8- “ Ele está levando um vidão em sua nova residência.” O termo em destaque é um adjunto adverbial de: a- lugar. b- tempo.

c- dúvida. 9- Escreva uma frase empregando o aposto.10- Escreva uma frase empregando o vocativo.

Boa prova! Escolha um tema para sua redação e seja criativo!

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