Prova salvador 2011 atendimento

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25LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

EDITAL DE CONCURSO PBLICO No 01/2011

PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO FARMACUTICO

a) este caderno, com o tema da REDAO (com valor de 40,0 pontos) e o enunciado das 60 (sessenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio: Questes Objetivas Conhecimentos Bsicos Lngua Portuguesa Conhecimentos de Informtica Legislao SUS Conhecimentos Especficos Redao 1a8 9 a 12 13 a 25 26 a 60 2,00 pontos 70,00 pontos 40,00 pontos 1,00 ponto 25,00 pontos No das Questes Valor por questo Total

b) 1 folha para o desenvolvimento da REDAO grampeada ao CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta. 04 - A REDAO dever ser feita com caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta. 05 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: 06 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. 07 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 08 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. 09 - SER ELIMINADO do Concurso Pblico o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA grampeado folha para o desenvolvimento da REDAO; c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou a folha para o desenvolvimento da REDAO, quando terminar o tempo estabelecido. d) no assinar a LISTA DE PRESENA e/ou o CARTO-RESPOSTA. Obs.: O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou a folha para o desenvolvimento da REDAO, a qualquer momento. 10 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA. 11 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado folha para o desenvolvimento da REDAO e ASSINE A LISTA DE PRESENA. 12 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS E DE REDAO DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS, includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar o CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado folha para o desenvolvimento da REDAO. 13 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

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REDAOTexto I Estatuto do idoso Art. 1o institudo o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados s pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservao de sua sade fsica e mental e seu aperfeioamento moral, intelectual, espiritual e social, em condies de liberdade e dignidade. Art. 3o obrigao da famlia, da comunidade, da sociedade e do Poder Pblico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivao do direito vida, sade, alimentao, educao, cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, cidadania, liberdade, dignidade, ao respeito e convivncia familiar e comunitria. Art. 15. assegurada a ateno integral sade do idoso, por intermdio do Sistema nico de Sade SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitrio, em conjunto articulado e contnuo das aes e servios, para a preveno, promoo, proteo e recuperao da sade, incluindo a ateno especial s doenas que afetam preferencialmente os idosos. Art. 18. As instituies de sade devem atender aos critrios mnimos para o atendimento s necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitao dos profissionais, assim como orientao a cuidadores familiares e grupos de autoajuda. Art. 46. A poltica de atendimento ao idoso far-se- por meio do conjunto articulado de aes governamentais e no governamentais da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Art. 47. So linhas de ao da poltica de atendimento: I polticas sociais bsicas; II polticas e programas de assistncia social, em carter supletivo, para aqueles que necessitarem; III servios especiais de preveno e atendimento s vtimas de negligncia, maus-tratos, explorao, abuso, crueldade e opresso; IV servio de identicao e localizao de parentes ou responsveis por idosos abandonados em hospitais e instituies de longa permanncia; V proteo jurdico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos; VI mobilizao da opinio pblica no sentido da participao dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso.BRASIL. Lei no 10.741, de 1 de outubro de 2003. Estatuto do idoso. Dirio Ocial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 3 out. 2003. Adaptado.

Texto II Rumo a um mundo de centenrios Quem tem por volta de 40 anos de idade hoje, ou menos, pode ir se preparando: se os especialistas estiverem certos, suas chances de chegar aos cem sero muito maiores, e em condies muito prximas das que vive atualmente. Este acrscimo na expectativa e qualidade de vida vir de diversos avanos esperados para as prximas dcadas em reas como medicina regenerativa, clulas-tronco e biologia molecular que, segundo alguns, no s vo interromper o processo de envelhecimento como podem at revert-lo. Nos ltimos 100 anos houve um aumento da expectativa de vida em mais de 30 anos. Agora, os clculos so que, nos prximos 30 anos, a cada ano que voc vive, vai conseguir viver mais um em virtude do que est sendo descoberto e aplicado pela medicina. H um avano muito grande que mostra que h formas de subverter ou manipular essa expectativa de vida entendendo melhor como funcionam as clulas e o organismo, afirma o neurocientista Stevens Rehen.BAIMA, Cesar. Rumo a um mundo de centenrios. Cincia/Sade. O Globo. 3 jul. 2011. p. 46. Adaptado.

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O envelhecimento populacional tem sido considerado uma das principais conquistas cientficas e sociais dos sculos XX e XXI, trazendo grandes desafios para as polticas pblicas. A legislao brasileira incorporou grande parte das sugestes das assembleias internacionais, mas preciso garantir que essas leis melhorem, efetivamente, o cotidiano dos idosos em nosso pas. As mudanas nos sistemas de seguridade social tm contribudo para o bem-estar dos indivduos nessa etapa da vida. importante, agora, garantir acesso universal aos servios de sade pblica, em todos os aspectos envolvidos. Tomando como ponto de partida essas reflexes, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em que voc DISCUTA AS POLTICAS PBLICAS, ENTRE ELAS A DA SADE, NECESSRIAS PARA ENFRENTAR O IMPACTO SOCIOECONMICO DO ENVELHECIMENTO DA POPULAO EM NOSSO PAS. Justifique sua posio com argumentos.

Instrues:a) ao desenvolver o tema proposto, selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opinies para defender seu ponto de vista, elaborando propostas para a soluo do problema discutido em seu texto; b) a produo do texto dever demonstrar domnio da lngua escrita padro; c) a Redao no dever fugir ao tema; d) o texto dever ter, no mnimo, 25 linhas e, no mximo, 30 linhas, mantendo-se no limite de espao a ele destinado; e) o texto no deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa; f) o texto definitivo dever ser passado para a folha para o desenvolvimento da REDAO, pois no ser considerado o que for escrito na Folha de Rascunho; g) a Redao definitiva dever ser feita com caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta; h) a Redao dever ser feita com letra legvel, sem o que se torna impossvel a sua correo; i) a Redao no dever ser identificada por meio de assinatura ou qualquer outra marca ou sinal.

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LNGUA PORTUGUESATexto I A FORA DO PENSAMENTO Leia a seguir a entrevista com o neurocientista Miguel Nicolelis sobre seu novo livro, em que discute como a ligao entre crebro e mquina revolucionar a medicina e o modo como iremos nos relacionar.5

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No futuro, controlaremos mquinas e resolveremos problemas de sade pelo comando da mente. Revista Galileu: O que uma interface crebro-mquina? Miguel Nicolelis: Basicamente, o envio de informaes por pensamento. Transferimos o sinal eltrico do crebro, codificado de forma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para receber esse comando. Com essa unio da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanos na medicina j nos prximos anos. A curto prazo, a paralisia nosso foco. Trabalhamos para fazer quadriplgicos andarem usando uma espcie de esqueleto externo controlado pela mente. A longo prazo, tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as leses neuronais. Mais adiante, o objetivo ser chegar melhora de funes cognitivas. Revista Galileu: A interao direta com as mquinas mudar o modo como nos comunicamos? Miguel Nicolelis: Por completo. Internet, redes sociais e voz so interfaces lentas. Digitao, e at mesmo a linguagem, so imprecisas. Se voc pudesse interagir com milhes de pessoas por pensamento ao mesmo tempo, aumentaria a velocidade de comunicao e essas interaes seriam muito mais vvidas e reais. No haveria interface entre voc e a mquina, seria uma interao quase que como uma fuso, um inconsciente coletivo, uma rede social feita apenas por pensamentos. A linguagem passa a se transformar num meio secundrio de comunicao. Isso s ocorrer daqui a centenas e centenas de anos. Revista Galileu: Que mudanas ocorreriam em uma sociedade que se comunica assim? Miguel Nicolelis: Essa tecnologia pode realmente libertar a percepo dos limites. Com o crebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecnicos, robticos, virtuais, computacionais. Alm disso, poderemos tambm criar novos sentidos.

Segundo o neurologista entrevistado, a sociedade do futuro transformar a linguagem em meio secundrio de comunicao porque (A) artefatos robticos sero responsveis por emitir mensagens automaticamente. (B) equipamentos modernos sero responsveis pela digitao das mensagens. (C) sistemas virtuais permitiro que o crebro envie informaes por pensamento. (D) mquinas eficientes tero a capacidade de registrar por escrito as mensagens. (E) linguagens de carter visual sero criadas para substituir a linguagem verbal.

2Normalmente, utiliza-se a conjuno porque para expressar a relao lgica de causalidade entre duas ideias em um texto. Mas essa relao pode ocorrer, tambm, entre duas frases que se relacionam sem a presena explcita dessa conjuno, como em (A) Com essa unio da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanos na medicina j nos prximos anos. A curto prazo, a paralisia nosso foco. ( . 13-15) (B) A longo prazo, tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as leses neuronais. Mais adiante, o objetivo ser chegar melhora de funes cognitivas. ( . 18-21) (C) Internet, redes sociais e voz so interfaces lentas. Digitao e, at mesmo, a linguagem so imprecisas. ( . 24-26) (D) A linguagem passa a se transformar num meio secundrio de comunicao. Isso s ocorrer daqui a centenas e centenas de anos. ( . 33-35) (E) Essa tecnologia pode realmente libertar a percepo dos limites. Com o crebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecnicos, robticos, virtuais, computacionais. ( . 38-41)

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3Os critrios que regulam o emprego do sinal indicativo da crase, na lngua escrita padro, determinam os casos em que seu uso obrigatrio, facultativo ou proibido. Na frase Transferimos o sinal eltrico do crebro, codificado de forma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para receber esse comando. ( . 10-13) o uso desse sinal PROIBIDO, porque, nesse caso, se aplica a mesma regra que em (A) Com essa unio da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanos na medicina j nos prximos anos. ( . 13-15) (B) [...] tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as leses neuronais. ( . 18-20) (C) No haveria interface entre voc e a mquina [...] ( . 30) (D) A linguagem passa a se transformar num meio secundrio de comunicao. ( . 33-34) (E) Essa tecnologia pode realmente libertar a percepo dos limites. ( . 38-39)

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PAVARIN, Guilherme. A fora do pensamento: entrevista com Miguel Nicolelis. Revista Galileu, n. 236, So Paulo: Globo. mar. 2011, p. 11-13. Adaptado.

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4Considere as afirmativas a seguir acerca das palavras em destaque. I Em Com essa unio da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanos na medicina j nos prximos anos. ( . 13-15), a palavra destacada refere-se a sistemas que existem apenas potencialmente, no como realidade. II Em Internet, redes sociais e voz so interfaces lentas. ( . 24-25), a palavra destacada refere-se aos meios pelos quais o usurio interage com um programa ou sistema operacional. III Em [...] essas interaes seriam muito mais vvidas e reais. [...] ( . 29), a palavra destacada se refere a interaes mais verdadeiras. IV Em Com o crebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecnicos, [...] ( . 39-41), a palavra destacada se refere a aparelhos ou dispositivos. So corretas APENAS as afirmativas (A) (B) (C) (D) (E) I e II II e III I, II e III I, II e IV I, III e IV20

Essa constatao vai ao encontro de uma ideia com a qual a psicanlise trabalha h mais de um sculo: elaborar o que se viveu para escapar da repetio e encontrar possibilidades de futuro. Hoje os cientistas sabem que nossas recordaes no so reprodues fiis do que vivemos.LEAL, Glucia. Revista Mente e Crebro, Edio especial n. 27. So Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda. Adaptado.

5De acordo com o Texto II, a memria fundamental para nossa proteo porque (A) assegura a sobrevivncia fsica e tambm o bem-estar emocional. (B) impede que seres humanos se beneficiem de experincias passadas. (C) oferece informaes prticas sobre hbitos saudveis ao organismo. (D) possibilita a descoberta de como o crebro produz lembranas. (E) revive as recordaes traumticas que devemos esquecer.

6A justificativa do emprego do sinal de pontuao est ERRADA em (A) Somos dependentes da memria e justificvel que sejamos. ( . 1-2) - Emprego do travesso para introduzir um comentrio. (B) essa faculdade que nos permite desde executar tarefas bsicas do dia a dia como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa [...] ( . 2-5) - Emprego do travesso para introduzir uma enumerao. (C) [...] pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situaes prejudicial (ou at fatal) muitas vezes garante a sobrevivncia fsica e o bem-estar emocional. ( . 7-11) - Emprego dos parnteses para acrescentar uma informao. (D) tambm a capacidade mnmica que nos possibilita conectar informaes e transmitir nossas histrias tanto coletivas quanto pessoais. ( . 11-13) - Emprego do travesso para inserir um detalhamento da informao. (E) E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo at mesmo planejar o futuro. ( . 13-15) - Emprego da vrgula para indicar a supresso de uma palavra.

Texto II A histria de ns mesmos Somos dependentes da memria e justificvel que sejamos. essa faculdade que nos permite desde executar tarefas bsicas do dia a dia como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa at aprender (e fixar) conceitos, procedimentos ou teorias complexas. E fundamental para nossa proteo, pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situaes prejudicial (ou at fatal) muitas vezes garante a sobrevivncia fsica e o bem-estar emocional. tambm a capacidade mnmica que nos possibilita conectar informaes e transmitir nossas histrias tanto coletivas quanto pessoais. E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo at mesmo planejar o futuro. Recentemente, pesquisadores comprovaram que as reas cerebrais envolvidas na produo de projees e planejamentos so as mesmas usadas na manuteno de recordaes.

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7O ofcio a forma de correspondncia oficial em que se estabelece a comunicao entre rgos oficiais, ou de um rgo oficial para uma pessoa. Deve ser redigido no padro culto da lngua, segue um esquema preestabelecido e no deve apresentar rasura. O texto que segue um exemplo de ofcio. SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO X Ofcio no 10/2011 Cidade Y, 30 de junho de 2011. Exmo. Senhor J. Cardoso Governador do Estado X Senhor Governador, Ser realizada, no prximo dia 15 de julho, s 14 horas, em sesso pblica, uma homenagem ao escritor N. Fernandes. Ser para ns uma grande honra se V. Exa. puder prestigiar esse evento com sua presena. Atenciosas saudaes,

A. Miranda Secretrio de Cultura do Estado X A respeito desse tipo de correspondncia, considere as afirmaes abaixo. I II III IV Um ofcio deve conter identicao do destinatrio, agradecimento, recibo, mensagem. Um ofcio deve conter fundamentao legal, saudao nal, experincia prossional. Um ofcio deve conter local e data, mensagem, saudao nal, assinatura e cargo do remetente. Um ofcio deve conter nmero do documento, saudao nal, identicao do destinatrio. (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV

Esto corretas APENAS as afirmaes (A) I e II (B) I e III

8A correspondncia oficial uma espcie formal de comunicao, estabelecida entre os rgos do poder pblico para elaborar atos normativos e comunicaes. pautada por uma padronizao de linguagem e de estrutura, que se caracteriza por: padro culto da linguagem, impessoalidade, formalidade, clareza, conciso, uniformidade, uso adequado dos pronomes de tratamento. Para que as comunicaes sejam compreendidas por todo e qualquer cidado, h que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, como a gria, os regionalismos vocabulares ou o jargo tcnico. Ofcios, memorandos, atas so exemplos de correspondncia oficial. Com relao ao emprego dos pronomes de tratamento, INCORRETO afirmar que (A) esses pronomes exigem forma verbal conjugada na terceira pessoa gramatical. (B) o pronome Vossa Excelncia utilizado em correspondncia dirigida s altas autoridades do governo. (C) o gnero gramatical do adjetivo relacionado a um pronome de tratamento deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere. (D) o pronome Vossa Eminncia deve ser empregado em correspondncia dirigida a reitores de universidades. (E) os pronomes possessivos referidos aos pronomes de tratamento so flexionados na terceira pessoa.

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CONHECIMENTOS DE INFORMTICA9Sobre os sistemas operacionais Microsoft Windows que suportam as tecnologias de 32 bits e de 64 bits, considere as afirmativas a seguir. I - A verso de 64 bits processa grandes quantidades de RAM (memria de acesso aleatrio) com ecincia superior de um sistema de 32 bits. II - Os drivers para verses de 32 bits funcionam corretamente em computadores que executam verses de 64 bits. III - Se um programa for especialmente projetado para a verso de 64 bits, ele funcionar normalmente na verso de 32 bits. Est correto APENAS o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E) I II III I e II II e III

LEGISLAO SUS13O Sistema nico de Sade implica aes e servios pblicos de sade que integram uma rede regionalizada hierarquizada e que, de acordo com a Constituio Federal, organizar-se- por algumas diretrizes. A esse respeito, considere as afirmativas abaixo. I - A descentralizao uma diretriz do SUS, com direo nica em cada esfera de governo. II - O SUS busca, como diretriz, um atendimento parcial, com prioridade para as atividades assistencialistas, sem prejuzo dos servios assistenciais. III - O SUS tem como uma das diretrizes a participao da comunidade. correto APENAS o que se afirma em (A) I (B) II (C) III (D) I e III (E) II e III

14Para os efeitos do Cdigo Municipal de Sade, art. 37 da Lei municipal no 5.504/1999, (Salvador-BA), considera(m)-se informao(es) epidemiolgica(s) (A) a execuo das aes de controle de higiene (B) as notificaes facultativas sobre acidentes do trabalho (C) as declaraes de nascimento e bitos (D) o registro das aes de controle do meio ambiente (E) os resultados de investigao de poluio do meio ambiente

10Qual dispositivo possibilita a comunicao entre redes de arquiteturas distintas? (A) (B) (C) (D) (E) Buster Channel Gateway Firmware Display

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11No modelo TCP/IP, a interface com redes Ethernet e Token Ring, entre outras, feita na camada (A) (B) (C) (D) (E) de Rede de Aplicao de Transporte Fsica Sncrona

12Criar cpias de si mesmo de um computador para outro de forma automtica, com capacidade de se replicar em grande volume, caracterstica de uma praga eletrnica denominada (A) (B) (C) (D) (E) Trojan Horse Opteron Freeware Shareware Worm

A Portaria GM/MS no 698, de 30 de maro de 2006, define que o custeio das aes de sade responsabilidade das trs esferas de gesto do SUS, estatuindo cinco blocos de financiamento. NO est de acordo com o estabelecido nessa Portaria a afirmao de que (A) os recursos federais para custeio de aes e servios de sade sero transferidos a Estados, Distrito Federal e Municpios, de forma automtica, fundo a fundo, observando os atos normativos especficos referentes a cada bloco. (B) os recursos de cada Bloco de Financiamento devem ser aplicados, exclusivamente, nas aes e servios de sade relacionados ao Bloco. (C) no Bloco de Financiamento da Assistncia Farmacutica, os recursos devem ser aplicados, exclusivamente, nas aes definidas para cada Componente que compem o Bloco. (D) o Bloco da Ateno Bsica ser constitudo por dois componentes: Piso de Ateno Bsica PAB Fixo e Piso da Ateno Bsica Varivel PAB Varivel. (E) o Bloco de Financiamento para a Vigilncia em Sade ser constitudo por um componente: o da Vigilncia em Gesto de Limpeza.

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16Os Recursos do Fundo Nacional de Sade, de acordo com a Lei no 8.142, de 1990, sero alocados como (A) investimentos previstos no Plano Anual do Ministrio do Planejamento (B) investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministrio da Sade (C) investimentos previstos em lei oramentria, de iniciativa do Poder Executivo e aprovados pelo Conselho Nacional (D) cobertura das aes e servios, em geral, do Ministrio da Previdncia (E) despesas de custeio e de capital do Ministrio do Planejamento

19A Lei Federal no 8.080/1990 que regula, em todo o territrio nacional, as aes e servios de sade, estabelece, em seu art. 7o, o princpio de integralidade dos cuidados de sade. Esse princpio obriga a que (A) os pacientes portadores de doenas agudas sejam tratados em locais distintos daqueles dos portadores de doenas crnicas. (B) os servios coletivos sejam prestados pelos municpios, e os curativos, pelas outras esferas de governo, de maneira integrada. (C) o conjunto das aes e servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis de complexidade do sistema, deve compor um conjunto articulado e integrado. (D) as equipes de sade devem ser sempre multiprofissionais, capazes de dar conta da unidade biopsicossocial dos pacientes. (E) servios de preveno no mbito da sade pblica devem ser organizados para tratamento na rede de hospitais e postos de sade, e os de reabilitao em centros especializados.

17A Lei Federal no 8.080/1990 prev que (A) a participao complementar dos servios privados para garantir a cobertura assistencial do SUS ser formalizada mediante concesso, estabelecida por normas predominantemente privadas. (B) a utilizao do critrio baseado no perfil demogrfico vedada para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municpios. (C) os cargos e funes de chefia, direo e assessoramento, no mbito do SUS, s podero ser exercidos em regime de tempo integral. (D) os Municpios, dentre as atribuies estatudas nessa lei, ficam vedados de administrar os recursos oramentrios e financeiros destinados sade, em cada ano. (E) os servios de sade das Foras Armadas, em tempo de guerra, sero integrados ao Sistema nico de Sade, independente de formalizao de convnio.

20A Poltica Nacional de Ateno Bsica (Portaria GM/MS no 648/2006) estabelece a reviso de diretrizes e normas para a organizao da Ateno Bsica para o Programa Sade da Famlia (PSF) e para o Programa Agentes Comunitrios de Sade (PACS). Visando operacionalizao da Ateno Bsica, definem-se como reas estratgicas para atuao em todo o territrio nacional a eliminao da (A) AIDS, o controle de acidentes de trnsito, o controle do diabetes e da hipertenso. (B) hansenase, o controle da tuberculose, o controle da hipertenso arterial, o controle do diabetes mellitus, a eliminao da desnutrio infantil, a sade da criana, a sade da mulher, a sade do idoso, a sade bucal e a promoo da sade. (C) desnutrio infantil, o controle dos acidentes do trabalho, o controle da tuberculose e a sade da mulher. (D) hansenase, o controle da tuberculose, o controle da hipertenso arterial, o controle do diabetes mellitus, a eliminao da desnutrio infantil, a sade da criana e da mulher, a eliminao da AIDS. (E) hansenase, o controle da tuberculose, o controle da hipertenso arterial, a sade da mulher, da criana e do idoso, o controle de acidentes de trnsito.

18O art. 198 da Constituio brasileira estabelece que as aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico. Rede regionalizada e hierarquizada significa que os (A) servios de sade devem estar ancorados em uma rede de ateno bsica em cada regio de sade. (B) servios de sade devem ser organizados em bases territoriais definidas, de acordo com a distribuio da populao e o nvel de complexidade dos servios. (C) servios hospitalares de nvel tercirio devem necessariamente estar contidos em cada regio de sade. (D) ambulatrios, postos de sade e as clnicas de sade da famlia devem subordinar-se a hospitais de nvel secundrio e tercirio em cada regio. (E) hospitais especializados constituem o ponto de coordenao do sistema de sade em uma dada regio.

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21O chamado Pacto pela Sade, estabelecido pela Resoluo MS no 399/2006, determina um conjunto de prioridades para intervenes em sade no subcaptulo Pacto pela Vida, de acordo com o perfil epidemiolgico brasileiro. As prioridades estabelecidas neste Pacto para as endemias e doenas emergentes so (A) (B) (C) (D) (E) malria, ttano neonatal, tuberculose, hansenase e AIDS malria, leptospirose visceral, dengue e tuberculose malria, dengue, hepatites e tuberculose dengue, hansenase, tuberculose, malria e influenza dengue, hansenase, tuberculose e doena de Chagas

24Quantas equipes de sade da famlia so necessrias para atender a um municpio de 40.000 habitantes? (A) (B) (C) (D) (E) 5 10 15 20 23

25Um paciente portador de cncer de pncreas intratvel, em fase terminal, apresenta um quadro de pneumonia aguda com insuficincia respiratria aguda, est lcido e recusa-se a ser internado, preferindo permanecer em seu domiclio. De acordo com a Portaria GM/MS no 1.820/2009, o mdico deve (A) sedar o paciente e transport-lo para um hospital. (B) reunir a famlia e solicitar autorizao para internao compulsria. (C) abandonar o caso, solicitando ao paciente que procure outro profissional. (D) suspender qualquer medida teraputica para abreviar o sofrimento do paciente. (E) respeitar a vontade do paciente e trat-lo com os recursos possveis em seu domiclio.

22A estratgia de Sade da Famlia visa reorganizao da Ateno Bsica no Pas, de acordo com os preceitos do Sistema nico de Sade (Portaria GM/MS no 648/2006). Alm dos princpios gerais da Ateno Bsica, a estratgia Sade da Famlia deve (A) atuar no territrio, realizando cadastramento domiciliar, diagnstico situacional, aes dirigidas aos problemas de sade de maneira pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado dos indivduos e das famlias ao longo do tempo, mantendo sempre postura proativa frente aos problemas de sade-doena da populao. (B) dirigir-se aos problemas de sade de maneira pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado dos indivduos e das famlias ao longo do tempo, mantendo sempre postura reativa frente aos problemas de sade-doena da populao. (C) dirigir-se exclusivamente aos problemas mais frequentes de sade do territrio onde atua. (D) articular-se com as outras formas de ateno bsica, sem necessariamente ter carter substitutivo. (E) rever permanentemente as tecnologias mais adequadas para o enfrentamento das endemias locais.

CONHECIMENTOS ESPECFICOS26Em observncia Lei Federal no 8.666/1993, as aquisies de medicamentos por rgos pblicos devero ser realizadas por licitaes do tipo (A) (B) (C) (D) (E) melhor oferta melhor tcnica menor preo tcnica e preo maior lance ou oferta

23Quando da identificao em uma unidade bsica de sade de um caso de tuberculose pulmonar bacilfero, sem complicaes clnicas maiores, o mdico de famlia deve (A) transferir o paciente para ser acompanhado pelo enfermeiro da unidade. (B) encaminhar o paciente para um servio de controle de tuberculose da unidade mais prxima. (C) convocar, por carta ou telefonema unidade, todos os membros da famlia para reviso junto unidade. (D) divulgar, publicamente, o caso para que todos os que tenham mantido contato com o paciente agendem visitas unidade. (E) solicitar aos Agentes Comunitrios de Sade (ACS) que compaream ao domcilio do paciente, desenvolvam aes educativas e agendem consultas dos expostos unidade.

27Os fatores intrnsecos e extrnsecos que afetam a estabilidade dos medicamentos e a ao natural do tempo so considerados na atribuio do seu prazo de validade. So fatores intrnsecos (A) a umidade, o ar e a temperatura (B) a interao entre frmacos e os solventes ou adjuvantes e o pH (C) a qualidade do recipiente e a temperatura (D) o ar, a presena de impurezas e o pH (E) aqueles ligados temperatura, luminosidade e ao ar

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A Lei Federal no 8.666/1993 define, em seu artigo 15, que As compras, sempre que possvel, devero ser processadas atravs de sistema de registros de preos. O sistema de registro de preos se caracteriza por ser um(a) (A) mecanismo de compra que permite administrao pblica realizar aquisies geis a partir de uma relao de fornecedores, preos e quantidades de produtos preestabelecidos por licitao. (B) mecanismo de licitao que torna as aquisies mais geis por reduzir o prazo de publicidade e as exigncias nas fases de habilitao jurdica e qualificao tcnica. (C) modalidade de licitao que garante ao fornecedor que a administrao pblica o indenizar quando no adquirir ao menos 75% dos quantitativos definidos no edital. (D) modalidade de licitao com prazo de publicidade reduzida e prazo de validade de 12 meses, prorrogveis por mais 12, sendo a sua maior vantagem reduzir a necessidade de nova licitao a cada ano. (E) modalidade de aquisio direta onde, atravs de uma nica licitao, a administrao pblica pode estabelecer um cadastro de fornecedores e comprar o mesmo produto de um ou mais fornecedores.

31A forma de organizao e disposio dos medicamentos no estoque fundamental para garantir condies adequadas de conservao e assegurar estabilidade e preservao das caractersticas dos produtos em estoque. Nesse sentido, tem-se que (A) a ordenao dos itens, por ordem alfabtica, deve prevalecer em relao ao tipo de produto, mesmo que seja necessrio intercalar produtos para sade, saneantes e medicamentos. (B) o distanciamento dos medicamentos das fontes de calor uma necessidade para evitar incndios. (C) o empilhamento deve obedecer s recomendaes do fabricante quanto ao nmero de volumes, para evitar desabamentos e alteraes nas embalagens. (D) os produtos fotossensveis devem ser acondicionados nas prateleiras inferiores, onde h menor incidncia de luz natural ou artificial. (E) os medicamentos termolbeis no devem ser armazenados em pallets, pois ficam mais sujeitos incidncia de calor.

32A seleo de medicamentos essenciais necessita da aplicao de mtodos adequados para garantir que as escolhas sejam fundamentadas cientificamente e alcancem os melhores resultados tcnico-administrativos. Dentre os mtodos de seleo mais comumente utilizados, esto o qualitativo ou clssico e o quantitativo ou farmacoeconmico. Nas anlises qualitativas, os medicamentos so comparados de acordo com os seguintes critrios: (A) dose diria definida e facilidade de armazenagem (B) eficcia e segurana comprovadas e menor custo por tratamento (C) incidncia da situao-alvo e disponibilidade no mercado (D) incidncia da situao-alvo e prevalncia na populao-alvo (E) indicao para mais de uma enfermidade e prevalncia na populao-alvo

29Para garantir condies adequadas de conservao e assegurar estabilidade e preservao das caractersticas dos produtos em estoque, a construo de uma central de abastecimento farmacutico deve atender a alguns requisitos bsicos. Um desses requisitos ter (A) paredes planas e lavveis com estrutura que no oferea resistncia a exploses nos casos de armazenamento de inflamveis. (B) portas de madeira com pintura resistente a incndios. (C) instalaes sanitrias de fcil acesso, dentro do estoque, para evitar o entra e sai de pessoal. (D) telhado construdo com telhas de metal, fibra de vidro ou amianto. (E) piso plano, de fcil limpeza e resistente o suficiente para suportar o peso dos produtos.

33So requisitos para a implantao do sistema de distribuio de medicamentos por dose unitria: (A) laboratrio de farmacocintica, padronizao de medicamentos e farmacutico clnico (B) laboratrio de farmacotcnica, terminal de computador e um farmacutico para cada 20 leitos (C) farmacutico hospitalar com treinamento especfico, laboratrios de farmacocintica e de controle de qualidade (D) central de preparaes estreis, laboratrio de controle de qualidade e um farmacutico para cada 80 leitos (E) padronizao de medicamentos, dispositivos para entrega das doses unitrias e farmacutico hospitalar com treinamento especfico

30Um medicamento tem o consumo mdio mensal igual a 2.500 frascos. Sabendo-se que o hospital trabalha com estoque mximo para 3 meses e estoque de segurana para 3 semanas e que o tempo de abastecimento de 25 dias, o ponto de ressuprimento (ou ponto de pedido) ideal para esse medicamento , aproximadamente, de (A) 800 ampolas (B) 1400 ampolas (C) 2300 ampolas (D) 3800 ampolas (E) 4300 ampolas

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34A anlise atravs da curva ABC que considera os gastos com medicamentos importante para a determinao das prioridades ao se definirem quantidades e prazos para abastecimento, alm de outras aplicaes. Sobre o emprego dessa ferramenta na programao de medicamentos, relevante compreender que (A) a curva ABC de custos pode ser utilizada como parmetro para determinar o estoque mximo. (B) a utilizao da curva ABC pode evitar erros medicamentosos. (C) os medicamentos de custo intermedirio (classe B) correspondem de 5% a 50% dos itens totais. (D) os medicamentos de custo intermedirio (classe A) so responsveis por 20% e 30% do gasto anual com medicamentos. (E) os medicamentos de menor custo (classe C) so responsveis por at 50% do valor gasto por ano com medicamentos.

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35O histrico de consumo de lcool gel em um determinado hospital, no ano de 2010, est representado a seguir (em saches): jan.= 200; fev.= 200; mar.= 250; abr.= 250; mai.= 200; jun.= 300; jul.= 350; ago.= 350; set.= 300; out.= 400; nov.= 0; dez.= 0. Sabendo-se que preciso considerar as demandas no atendida e reprimida para se evitar subestimao, qual o consumo mdio mensal que deve ser considerado, com base no consumo de todo o ano de 2010, para o planejamento de uma nova aquisio anual? (A) 210 saches (B) 233 saches (C) 254 saches (D) 280 saches (E) 301 saches

O efeito de um ativo farmacutico depende de algumas etapas anteriores interao com um receptor especfico e desencadeamento da atividade farmacolgica. Observando o esquema acima, referente a um comprimido de liberao convencional, possvel reconhecer que ele (A) simboliza as etapas farmacocinticas e que A, B e C se referem, respectivamente, aos processos de absoro, ao de dissoluo e ao de distribuio. (B) demonstra a velocidade de absoro e que A, B e C se referem, respectivamente, aos processos de absoro, de disperso e de distribuio. (C) representa as etapas biofarmacotcnicas e que A, B e C se referem, respectivamente, desagregao da forma farmacutica, aos processos de dissoluo e de absoro. (D) indica as etapas anteriores absoro do frmaco e que A, B e C se referem, respectivamente, aos processos de dissoluo da forma farmacutica, aos de solubilizao e de distribuio. (E) aponta as etapas da concentrao do frmaco na corrente sangunea e que A, B e C se referem, respectivamente, aos processos de dissoluo da forma farmacutica, de homogeneizao com meio fisiolgico e de absoro.

38Sobre os parmetros necessrios validao de mtodos analticos, analise as afirmaes a seguir. I - Devem ser validados os ensaios cromatogrcos, os no cromatogrcos que apresentam seletividade aceitvel e os testes de identicao, utilizando todos os parmetros de validao. II - A robustez considera a resistncia do mtodo frente s variaes usuais nas condies analticas, tais como temperatura, pH, entre outros. III - A revalidao deve ocorrer sempre que houver alteraes que impactem no mtodo analtico, tais como alterao no produto acabado, alterao no processo de sntese e alteraes no procedimento analtico. correto APENAS o que se afirma em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III

36De modo geral, as formas farmacuticas apresentam diferenas entre seus aspectos fsico-qumicos, estabilidade e aspectos biofarmacuticos. Comparando-se as formas de solues, suspenses e comprimidos, tem-se que (A) as solues so disperses particuladas, onde a fase dispersa no interage com a fase dispersante. (B) as solues e suspenses so formas farmacuticas lquidas de aspecto heterogneo, estabilizadas por tensoativos. (C) a vantagem dos comprimidos a facilidade de administrao no que se refere a crianas e idosos. (D) o principal objetivo da formulao de uma suspenso a manuteno da terapia lquida de frmacos insolveis. (E) os frmacos veiculados em comprimidos apresentam uma absoro mais rpida do que quando veiculados em solues.

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39Os medicamentos de uso parenteral apresentam especificidades em relao ao processo produtivo e s caractersticas do produto final, entre elas, encontram-se a esterilidade, o pH e a ausncia de pirognios. Nesses termos, tem-se que (A) o pH dos medicamentos devem ser, preferencialmente, mais alcalino ou mais cido que o pH fisiolgico. (B) a gua para o preparo de injetveis pode ser no estril, desde que a preparao seja esterilizada depois. (C) a administrao de solues hipertnicas pode levar ocorrncia de hemlise. (D) a eliminao de pirognios eficientemente realizada por esterilizao em autoclave. (E) os pirognios so micro-organismos que produzem febre.

42As emulses so sistemas termodinamicamente instveis, compostas por dois lquidos imiscveis e estabilizadas por agentes tensoativos. So susceptveis perda da estabilidade fsica, o que pode ser evidenciado pela separao de fases. Levando-se em conta os processos e as razes da perda da estabilidade fsica das emulses, a coalescncia (A) uma separao reversvel entre as fases e se caracteriza pelo aumento da rea superficial da fase interna. (B) ocorre especialmente em sistemas que apresentam alta viscosidade e no so tixotrpicos. (C) consiste na reunio irreversvel das gotculas da fase interna devido, especialmente, quantidade ou qualidade inadequada do agente emulsivo. (D) consiste na precipitao dos agentes emulsivos e no consequente aumento reversvel do tamanho da gotcula da fase interna. (E) no evitada pelo aumento de viscosidade, visto que os agentes espessantes utilizados no so anfiflicos.

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A RDC no 67/2007 e as alteraes constantes na RDC no 87/2008, publicadas pela Anvisa, estabelecem novas diretrizes sobre Boas Prticas de Manipulao para as farmcias de manipulao. Sobre o contedo dessas publicaes, observa-se o fato de que (A) os regulamentos tcnicos, especialmente em relao aos requisitos de instalao e controle, so os mesmos para a manipulao de estreis e no estreis e de frmacos de baixo ndice teraputico. (B) o cumprimento das Boas Prticas de Manipulao, conforme as legislaes especficas, isenta a farmcia das exigncias previstas na legislao sobre gerenciamento de resduos. (C) a qualificao dos fornecedores recomendada e, sendo o fornecedor qualificado, possvel a aquisio de materiais sem o respectivo certificado de anlise. (D) algumas anlises do controle de qualidade, em funo de sua complexidade, podem ser terceirizadas. (E) um mnimo de anlises, incluindo os testes de teor e de dissoluo, deve ser realizado em todos os lotes do produto acabado.

43A palavra desinfeco refere-se ao processo mediante o qual se produz a eliminao ou a destruio de agentes infecciosos, por aplicao de agentes qumicos ou fsicos. Sobre esse aspecto, NO adequado considerar que (A) a desinfeco por ao do calor um exemplo de desinfeco atravs de processo fsico. (B) a seleo do desinfetante dependente do tipo de material que ser submetido ao processo de desinfeco. (C) o glutaraldedo (2%) um agente qumico de desinfeco capaz de destruir bactrias vegetativas, esporos bacterianos, fungos, vrus lipdicos ou no lipdicos e, por isso, pode ser classificado como um composto de nvel ALTO quanto ao antimicrobiana. (D) os tensoativos, tais como os derivados de amnio quaternrio, podem destruir vrus lipdicos, fungos, bactrias vegetativas e esporos bacterianos, sendo classificados como agentes qumicos de desinfeco de nvel intermedirio. (E) os artigos crticos, ou seja, aqueles que ficam em contato direto com o organismo, necessitam da utilizao de desinfetantes de alta ao antimicrobiana.

41A manipulao de formas farmacuticas implica a anlise das incompatibilidades entre os insumos. No caso de manipulao de slidos, entre os exemplos de incompatibilidades de ps, tem-se a mistura euttica onde se observa o seguinte: (A) (B) (C) (D) evaporao das molculas de hidratao do slido liquefao dos slidos por reduo do ponto de fuso liofilizao dos agregados pela reduo da temperatura aglomerao das partculas devido presena de umidade (E) reao qumica entre um agente oxidante e um agente redutor

44Observe o produto a seguir. Ativo .............................. 5% gua purificada q.s.p. ... 120 mL Qual o volume a ser utilizado de uma soluo estoque a 20% para obteno do produto acima? (A) 3 mL (B) 6 mL (C) 12 mL (D) 15 mL (E) 30 mL

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45A correlao in vitro-in vivo tem por objetivo estabelecer uma relao racional entre os testes de dissoluo (estudo in vitro) e os estudos de biodisponibilidade (estudo in vivo), assim, a obteno da correlao in vitro-in vivo seria provvel para os frmacos de classe II na classificao biofarmacutica. PORQUE Esses frmacos apresentam baixa solubilidade e alta permeabilidade e, portanto, a dissoluo a etapa limitante do processo de absoro. Analisando as afirmativas acima, conclui-se que (A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira. (C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa. (D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira. (E) as duas afirmaes so falsas.

49Com relao ao mecanismo da ao anticonvulsivante da fenitona, apropriado considerar que a fenitona (A) bloqueia canais de sdio. (B) acelera a degradao bioqumica do GABA. (C) atua nas correntes de Ca2+, reduzindo o limiar das correntes (Tipo T). (D) inibe a enzima GABA-transaminase, que catalisa a degradao bioqumica do GABA. (E) liga-se a um stio regulatrio alostrico no receptor gabargico e prolonga a abertura dos canais de C .

50Com relao fisiologia do sono, os frmacos hipnticos e sedativos podem provocar a seguinte situao: (A) (B) (C) (D) (E) aumento de durao do sono REM. no interferem no sono non-REM. reduo de durao do sono REM. aumento da frequncia de despertares noturnos. aumento da durao do sono de ondas lentas.

46Os frmacos analgsicos, antitrmicos, anti-inflamatrios no esteroidais podem causar diversos efeitos adversos. A metemoglobinemia um possvel efeito adverso do frmaco (A) (B) (C) (D) (E) AAS ibuprofeno cetorolaco tenoxicam paracetamol

51Um dos frmacos anti-hipertensivos que exerce seus efeitos por uma ao bloqueadora em ambos alfa e beta adrenoceptores o (A) (B) (C) (D) (E) metoprolol verapamil nifedipine labetalol captopril

52O frmaco que exerce seu efeito farmacolgico por inibio da fibrinlise o (A) (B) (C) (D) (E) cido clavulnico sulbactam beta-interferon dissulfiram cido aminocaproico

47A combinao de dissulfiram com lcool conduz ao acmulo do seguinte metablito no organismo: (A) (B) (C) (D) (E) formaldedo acetato cido frmico acetaldedo cido propinico

53 48Considerando doses hipnticas, o mecanismo da ao farmacolgica dos barbitricos o(a) (A) aumento da durao de abertura de canais de C acoplados ao receptor GABAA (B) aumento da frequncia de abertura de canais de C acoplados ao receptor GABAA (C) aumento da afinidade do GABA ao receptor GABAB (D) ativao direta dos canais de C acoplados ao receptor GABAA (E) inibio da ligao de alta afinidade do GABA ao seu receptor GABAB A probenecida um frmaco com indicaes teraputicas claras e bem definidas. Uma caracterstica que NO se aplica a esse frmaco a de que (A) promove a secreo tubular da penicilina. (B) pode ser usado no tratamento da gota. (C) provoca, em doses apropriadas, a excreo do cido rico. (D) seus produtos metablicos apresentam ao uricosrica. (E) um derivado do cido benzoico, com alta lipossolubilidade.

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54Um frmaco, com empregabilidade teraputica na Gota, cujo mecanismo primrio de ao a reduo da sntese de cido rico, por inibio da enzima xantina oxidase, o(a) (A) (B) (C) (D) (E) diclofenaco alopurinol colchicina indometacina sulfinpirazona

59Dentre os compostos de penicilina, o que exemplifica o cido gstrico resistente (A) penicilina G (B) penicilina V (C) ticarcilina (D) carbenicilina (E) penicilina procana

60O clearance sistmico (CLs) de um frmaco est relacionado ao(s) seguinte(s) parmetro(s): (A) somente concentrao da substncia no plasma (B) somente taxa de eliminao (C) biodisponibilidade e meia-vida plasmtica (D) volume de distribuio, meia-vida plasmtica e constante de eliminao (E) via de administrao e biotransformao

55Os mineralocorticoides podem causar diversos efeitos fisiolgicos e farmacolgicos no corpo humano. Um exemplo desses efeitos o(a) (A) (B) (C) (D) (E) aumento do catabolismo aumento da gliconeognese aumento da reteno de Na+ e da excreo de + espessamento da pele deposio de gorduras no ombro, face e abdmen

56As reaes da fase 1 da biotransformao heptica de frmacos incluem (A) transformaes das substncias devido s reaes de oxidao, reduo ou hidrlise. (B) acetilao e metilao de substncias. (C) formao de glicorondeo. (D) reaes de ligao a protenas plasmticas. (E) transformaes de substncia em substncias menos cidas.

57Na presena de distrbios ou condies fisiopatolgicas que possam causar uma reduo na atividade das enzimas microssomais hepticas, a durao da ao de certos frmacos poder (A) (B) (C) (D) (E) ser reduzida. ser aumentada. causar menos efeitos adversos. causar maior metabolizao. no provocar qualquer relao de causa e efeito entre tais distrbios e atividade das enzimas.

58A eliminao de frmacos do corpo pode ser expressa como (A) (B) (C) (D) taxa de filtrao glomerular taxa de reabsoro tubular depurao de um frmaco de um corpo velocidade de depurao de volume sanguneo pela substncia (E) tempo requerido para reduzir a quantidade de frmaco metade

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