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O O B B J J E E T T I I V V O O Prova Tipo A R R E E D D A A Ç Ç Ã Ã O O Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo. Texto I A obesidade Ă© uma epidemia que precisa ser combatida. NĂŁo se trata apenas de estĂ©tica; Ă© uma doença grave, que freqĂŒentemente se associa a outras sĂ©rias enfermidades (diabetes, hipertensĂŁo arterial, problemas cardiovasculares) e concentra elevados Ă­ndices de mortandade. Marcius Kraft Texto II É bastante curioso que, enquanto o preconceito contra outros grupos tem diminuĂ­do, a estigmatização da obesidade Ă© tolerada e, Ă s vezes, atĂ© tratada como socialmente desejĂĄvel. Parte de tal tolerĂąncia vem de alguns profissionais de saĂșde que consideram importante o obeso se sentir mal com seu corpo e consigo mesmo para que mude seu comportamento “errĂŽneo” e emagreça. Adaptado de TĂĄki AthanĂĄssios Cordas e Alexandre Pinto de Azevedo Texto III You can never be too rich or too thin Ă© um dito corrente nos Estados Unidos. Ou seja: excesso de riqueza ou de magreza nĂŁo prejudica. Riqueza Ă© sĂ­mbolo de sucesso, magreza Ă© a imagem da elegĂąncia. Mas isso resulta num conflito para as pessoas: de um lado estĂĄ a indĂșstria da alimentação, com toda sua gigantesca propaganda, que impede que alguĂ©m vĂĄ ao cinema sem levar junto um contĂȘiner com pipocas. De outro lado, o estigma representado pela obesidade. Adaptado de Moacyr Scliar ComentĂĄrio Ă  proposta de redação PropĂŽs-se a elaboração de uma dissertação em que o candidato deveria desenvolver um “tema comum” a trĂȘs textos apresentados como base para discussĂŁo. Uma leitura atenta dos fragmentos deve ter levado o vestibulando a identificar com facilidade o tema a ser abordado: o estigma da obesidade, encarada pela Organização Mundial da SaĂșde como o principal problema de saĂșde da atualidade, sobretudo nos paĂ­ses industrializados. Esperava-se que o candidato, munido das informaçÔes contidas nos textos fornecidos pela Banca, bem como de seu prĂłprio conhecimento do assunto, tecesse consideraçÔes acerca do conflito vivido por aqueles que contam com uma vasta oferta de alimentos calĂłricos e ao mesmo tempo sofrem extrema pressĂŁo da indĂșstria da beleza para se manterem magros. Outro aspecto que deveria ser ressaltado refere-se ao “estigma representado pela obesidade”, muitas vezes apoiado por mĂ©dicos coniventes com o constrangimento imposto ao obeso M MA A C C K K E E N NZ Z I I E E - - ( ( 1 1 Âș Âș D D i i a a - - G Gr r u u p p o o s s I I V V , , V V e e V V I I ) ) - - D D e e z z / / 2 2 0 0 0 0 5 5

Prova Tipo A - Curso Objetivo

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Page 1: Prova Tipo A - Curso Objetivo

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Prova Tipo A

RRRREEEEDDDDAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo umtema comum aos textos abaixo.

Texto I

A obesidade Ă© uma epidemia que precisa sercombatida. NĂŁo se trata apenas de estĂ©tica; Ă© umadoença grave, que freqĂŒentemente se associa a outrassĂ©rias enfermidades (diabetes, hipertensĂŁo arterial,problemas cardiovasculares) e concentra elevadosĂ­ndices de mortandade.

Marcius Kraft

Texto II

É bastante curioso que, enquanto o preconceitocontra outros grupos tem diminuĂ­do, a estigmatizaçãoda obesidade Ă© tolerada e, Ă s vezes, atĂ© tratada comosocialmente desejĂĄvel. Parte de tal tolerĂąncia vem dealguns profissionais de saĂșde que consideramimportante o obeso se sentir mal com seu corpo econsigo mesmo para que mude seu comportamento“errĂŽneo” e emagreça.

Adaptado de TĂĄki AthanĂĄssios Cordas e Alexandre Pinto de

Azevedo

Texto III

You can never be too rich or too thin Ă© um dito correntenos Estados Unidos. Ou seja: excesso de riqueza ou demagreza nĂŁo prejudica. Riqueza Ă© sĂ­mbolo de sucesso,magreza Ă© a imagem da elegĂąncia. Mas isso resultanum conflito para as pessoas: de um lado estĂĄ aindĂșstria da alimentação, com toda sua gigantescapropaganda, que impede que alguĂ©m vĂĄ ao cinema semlevar junto um contĂȘiner com pipocas. De outro lado, oestigma representado pela obesidade.

Adaptado de Moacyr Scliar

Comentårio à proposta de redação

PropĂŽs-se a elaboração de uma dissertação em queo candidato deveria desenvolver um “tema comum” atrĂȘs textos apresentados como base para discussĂŁo.Uma leitura atenta dos fragmentos deve ter levado ovestibulando a identificar com facilidade o tema a serabordado: o estigma da obesidade, encarada pelaOrganização Mundial da SaĂșde como o principalproblema de saĂșde da atualidade, sobretudo nos paĂ­sesindustrializados.

Esperava-se que o candidato, munido dasinformaçÔes contidas nos textos fornecidos pelaBanca, bem como de seu prĂłprio conhecimento doassunto, tecesse consideraçÔes acerca do conflitovivido por aqueles que contam com uma vasta ofertade alimentos calĂłricos e ao mesmo tempo sofremextrema pressĂŁo da indĂșstria da beleza para semanterem magros. Outro aspecto que deveria serressaltado refere-se ao “estigma representado pelaobesidade”, muitas vezes apoiado por mĂ©dicosconiventes com o constrangimento imposto ao obeso

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Page 2: Prova Tipo A - Curso Objetivo

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como forma de persuadi-lo a emagrecer. Embora devesse reconhecer os inegĂĄveis males

decorrentes da obesidade, tais como hipertensĂŁoarterial e problemas cardiovasculares – entre outrasdoenças que podem ser fatais –, seria recomendĂĄvelque o candidato denunciasse o excesso depropagandas que estimulam o consumo de alimentosricos em calorias, vendidos a preços razoavelmentebaixos, se comparados aos alimentos “light”, expondoprincipalmente crianças e adolescentes a zombariasque podem gerar problemas psicolĂłgicos, comodepressĂŁo e baixa auto-estima, sem mencionardoenças como anorexia e bulimia, cada vez maisfreqĂŒentes entre o pĂșblico infanto-juvenil.

Como forma de minimizar tais conflitos, ocandidato poderia sugerir a criação de campanhas quealertassem a população quanto aos riscos daobesidade. Além disso, as escolas poderiam incluir emsua programação matérias como nutrição, a fim deorientar os estudantes quanto ao valor nutritivo dosalimentos, levando-os assim a prestar mais atenção àcomposição dos produtos que consomem.

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PPPPOOOORRRRTTTTUUUUGGGGUUUUÊÊÊÊSSSSTexto para as questĂ”es de 01 a 04

Observe a tira da personagem Mafalda, publicada porQuino em 1965.

1 CCCC

No primeiro quadrinho, a forma verbal Sabea) tem a oração A semana que vem vou viajar de férias

como complemento do tipo objeto direto.b) Ă© ocorrĂȘncia tĂ­pica do portuguĂȘs culto e formal,

verificado, por exemplo, no inĂ­cio de documentosoficiais escritos.

c) Ă© empregada para estabelecer o contato inicial com ointerlocutor, como “alî” em uma conversatelefĂŽnica.

d) destaca que o interlocutor possui conhecimentoprévio do assunto.

e) introduz conselho dirigido ao interlocutor.

Resolução

A função de “sabe”, na fala de Mafalda, Ă© puramentefĂĄtica, ou seja, corresponde Ă  função da linguagem cujafinalidade Ă© estabelecer contacto com o interlocutor.

2 BBBB

Assinale a alternativa correta.a) No Ășltimo quadrinho, a expressĂŁo dias infames

poderia ser substituída, sem prejuízo do sentidooriginal, por “dias dignificantes”.

b) A expressĂŁo nĂŁo sei quantos, no 3Âș quadrinho,reforça o desconhecimento sobre a duração dasfĂ©rias, jĂĄ que estabelece uma indefinição do nĂșmerode dias.

c) As formas verbais do 3Âș quadrinho estĂŁo no modosubjuntivo, acentuando o carĂĄter de indecisĂŁo dasfalas das personagens.

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d) Em Para onde? e Para a praia!, no 1Âș e no 2Âșquadrinhos, a preposição expressa finalidade.

e) Na expressĂŁo ouvi meu pai dizer que tinha, do 3Âșquadrinho, que se refere ao termo anterior (dizer) epor isso Ă© chamado de pronome relativo.

Resolução

NĂŁo hĂĄ alternativa melhor do que a b. NĂŁo obstante, aafirmação nela contida apresenta dois problemas: 1.o)a expressĂŁo “nĂŁo sei quantos” nĂŁo se refere propria-mente aos dias de fĂ©rias, mas aos enigmĂĄticos (paraMafalda) “dias Ășteis” mencionados pelo pai, os quaispodem nĂŁo coincidir (e Ă© provĂĄvel que nĂŁo coincidis-sem) com os dias de fĂ©rias, e 2.o) a expressĂŁo “nĂŁo sei quantos” nĂŁo “reforça o desconhecimentosobre a duração das fĂ©rias” (absurdo!), mas sim oenunciado lingĂŒĂ­stico desse desconhecimento.

3 AAAA

Assinale a alternativa correta sobre o Ășltimo quadrinho.a) ContĂ©m termos que estabelecem relaçÔes de causa:

por isso e porque.b) A forma verbal conheço apresenta marca de

indeterminação do sujeito.c) Em estou meio confusa, a forma verbal estou

exprime idéia de processo.d) A expressão meio confusa constitui outra

possibilidade de uso da lĂ­ngua, jĂĄ que a norma cultadetermina como correta a forma meia confusa.

e) O sinal de exclamação intensifica o sentido dehesitação presente na fala de Mafalda.

Resolução

As oraçÔes introduzidas por “por isso” e “porque”estabelecem relação de causa com o perĂ­odo anterior,em que a personagem Mafalda declara desconhecer osignificado de “dias Ășteis”.

4 AAAA

Depreende-se corretamente da tira que Mafaldaa) nĂŁo consegue relacionar a expressĂŁo dias Ășteis ao

cotidiano de seu pai.b) demonstra ser uma criança insegura e incapaz de

responder a perguntas sem o auxĂ­lio dos pais.c) nĂŁo sabe quando vai viajar nem tem conhecimento

da duração das férias.d) quer brincar com seu amigo e escolhe falar de um

jeito difĂ­cil.e) considera que as expressĂ”es dias Ășteis e dias

infames tĂȘm o mesmo sentido.

Resolução

Mafalda nĂŁo consegue aplicar a expressĂŁo “dias Ășteisӈ vida de seu pai, cujos dias lhe parecem sempre“infames”.

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Page 5: Prova Tipo A - Curso Objetivo

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Texto para as questÔes de 05 a 08

Estava longe de ser um Escort XR3 ou um GolGTI, mas tinha lĂĄ seu charme, atĂ© porque era umamarca genuinamente nacional. Um dos carrinhosda montadora Gurgel fez histĂłria nos anos 80: ocompacto BR-800, feito em SĂŁo Paulo (o nĂșmeroera uma referĂȘncia Ă  cilindrada do motor). O quepouca gente sabe Ă© que aquela simpĂĄtica caixinhade fĂłsforos com rodas teria o nome Cena (CarroEconĂŽmico Nacional). Antes de começar a serproduzido, porĂ©m, Ayrton Senna entrou na Justiçaexigindo que o carro fosse rebatizado. A Gurgel nĂŁoquis briga e o BR-800 ganhou as ruas em 1988.

Adaptado de Almanaque anos 80

5 AAAA

É correto afirmar quea) o texto reforça, com a utilização de diminutivos

(carrinhos, caixinha) e de adjetivo (compacto), otamanho pequeno do carro.

b) o vocåbulo Cena exemplifica o processo de for-mação de palavras conhecido como onomatopéia.

c) o advérbio lå (linha 02) é empregado em sentidodenotativo, referindo-se a um espaço geografica-mente distante de quem fala.

d) simpĂĄtica caixinha de fĂłsforos com rodas Ă© umaforma pejorativa de fazer referĂȘncia ao BR-800,intensificada pelo uso do adjetivo.

e) Em estava longe de ser um Escort XR3 (linha 01),estava expressa um processo verbal concluĂ­do elocalizado num perĂ­odo definido do passado.

Resolução

É Ăłbvia a correção da alternativa a, assim como sĂŁobastante claros os erros das demais alternativas.Ocorre aqui, porĂ©m, a mesma falha de redaçãoapontada no teste 2 (prova A): menciona-se o referentedo texto (“o texto reforça... o tamanho pequeno docarro”), quando o que se deveria mencionar Ă© oenunciado lingĂŒĂ­stico que exprime esse referente (autilização de diminutivos nĂŁo reforça o tamanhopequeno do carro; ela reforça, sim, a expressĂŁo dessapequenez). Trata-se de uma imprecisĂŁo lingĂŒĂ­stica queĂ© muito de lamentar numa prova de lĂ­ngua portuguesa.

6 EEEE

Aponte a alternativa correta.a) O uso da preposição de em longe de ser (linha 01) e

caixinha de fósforos (linhas 07 e 08) exprime amesma relação de posse.

b) O termo até, em até porque era uma marcagenuinamente nacional (linhas 02 e 03), expressarelação de extensão no tempo.

c) Em A Gurgel nĂŁo quis briga (linhas 11 e 12), o nomeda montadores constitui uma metĂĄfora.

d) No trecho longe de ser um Escort XR3 ou um GolGTI (linhas 01 e 02), um Ă© um numeral.

e) Em teria o nome Cena (linha 08), foi empregado ofuturo do pretérito, adequado para a expressão depossibilidade.

12345678910111213

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Page 6: Prova Tipo A - Curso Objetivo

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Resolução

O emprego do futuro do pretérito exprime uma açãonão ocorrida no passado (irreal do passado).

7 DDDD

O texto autoriza dizer quea) o carro BR-800 nĂŁo possuĂ­a atrativos justamente por

ser uma produção nacional.b) o nome escolhido fez com que o carro da Gurgel se

tornasse um dos campeÔes de venda nos anos1980.

c) não havia motivos para que o piloto Ayrton Sennaentrasse na justiça contra a montadora.

d) o BR-800 nĂŁo passou despercebido na histĂłriaautomobilĂ­stica nacional.

e) o nome BR-800 faz referĂȘncia Ă  Ă©poca em que ocarro era produzido.

Resolução

Justifica a alternativa d a afirmação do texto segundo aqual o BR-800 “fez história nos anos 80”.

8 CCCC

Assinale a alternativa correta.a) No vocĂĄbulo rebatizado (linha 11), verifica-se o

processo de formação de palavras por prefixação,semelhante ao que ocorre em referĂȘncia.

b) porém (linha 10) é conjunção e denota idéia deexclusão.

c) Cena e Senna exemplificam o fenĂŽmeno dahomofonia, isto Ă©, sĂŁo palavras pronunciadas damesma maneira, mas com sentidos diferentes.

d) Em A Gurgel não quis briga e o BR-800 ganhou asruas em 1988, a conjunção poderia ser trocada, semprejuízo do sentido original, por “todavia”.

e) Os parĂȘnteses nas linhas cinco e seis contĂȘmcorreção ao que foi dito anteriormente.

Resolução

Erros: a) “referĂȘncia” Ă© palavra primitiva; b) “porĂ©m”denota idĂ©ia de oposição; d) a conjunção e Ă© aditiva enĂŁo pode ser substituĂ­da por todavia; e) os parĂȘntesescontĂȘm uma explicação.

Texto para as questÔes de 09 a 12

Poética de Anchieta

Anchieta escrevia na areia,E a maré levava...Anchieta escrevia na areia,E a maré levava...

O bom jesuíta havia assim criadouma espécie de antecipaçãodo computador ...

Zuca Sardanga

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9 DDDD

Assinale a alternativa correta.a) No poema, valoriza-se a obra do jesuĂ­ta pelo fato de,

jå no século XVI, Anchieta ter inventado uma técnicaque seria utilizada somente no século XX.

b) O poema deixa evidente que não há diferenças entre“escrever na areia” e “escrever no computador”, jáque os registros serão sempre apagados da memóriahistórica.

c) Explicita-se, no texto, o seguinte aspecto da mani-festação artística: as qualidades literårias de um autordependem, essencialmente, do suporte utilizado.

d) No texto estĂĄ subentendida a idĂ©ia de efemeridadedo registro grĂĄfico, dada a facilidade com que sepodem “perder” os textos.

e) Ao evidenciar a inutilidade da produção jesuítica noverso E a maré levava..., o texto desqualifica o teorpoético da obra de Anchieta.

Resolução

O fato de a marĂ© apagar o poema de Anchieta Ă©,segundo o texto, “uma espĂ©cie de antecipação / docomputador.” Fica, portanto, subentendida nessaaproximação metafĂłrica a idĂ©ia da efemeridade, daperda do registro grĂĄfico, quer seja na areia, quer sejano computador. Muitos candidatos podem ter-seconfundido com a expressĂŁo “registro grĂĄfico”, quepode indicar nĂŁo apenas material impresso, mastambĂ©m qualquer tipo de grafismo ou inscrição (naareia, na tela do computador, assim como no papel).

10 BBBB

De acordo com a norma culta, a forma passiva dosegmento O bom jesuíta havia assim criado / umaespécie de antecipação / do computador... é:a) Uma espécie de antecipação do computador havia

assim criado o bom jesuíta.b) Uma espécie de antecipação do computador havia

assim sido criada pelo bom jesuíta.c) Uma espécie de antecipação do computador foi

assim criada pelo bom jesuíta.d) Criava-se assim uma espécie de antecipação do

computador pelo bom jesuíta.e) Pelo bom jesuíta foi-se assim criando uma espécie

de antecipação do computador.

Resolução

Na passagem para a voz passiva analĂ­tica, o objetodireto da voz ativa – “uma espĂ©cie de antecipação docomputador” – passa a sujeito paciente e Ă  locuçãoverbal ativa – “havia criado” – acrescenta-se o auxiliarser.

11 EEEE

A primeira estrofe do poema recupera da tradiçãopoética medieval o seguinte traço:a) a idealização da natureza, presente nas cantigas de

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amor.b) a progressĂŁo textual lĂłgico-argumentativa, tĂ­pica das

cantigas de amigo.c) o vocabulårio erudito das novelas de cavalaria.d) a ironia corrosiva das cantigas de maldizer.e) o ritmo cantante da métrica popular, presente nos

cancioneiros.

Resolução

Por eliminação se chega Ă  resposta e, apesar de ela sermuito insatisfatĂłria, pois Ă© discutĂ­vel que haja “ritmocantante” nos (pobres) versos transcritos. As demaisalternativas, porĂ©m, estĂŁo evidentemente erradas: a)nĂŁo hĂĄ qualquer “idealização da natureza”, nem esta Ă©tĂ­pica das cantigas de amor, mas sim das de amigo; b)nĂŁo hĂĄ “progressĂŁo textual lĂłgico-argumentativa” nemaqui nem nas cantigas de amigo; c) nĂŁo hĂĄ “vocabulĂĄrioerudito” nem aqui nem nas novelas de cavalaria; d) nĂŁohĂĄ aqui ironia (hĂĄ algum humor), muito menos “a ironiacorrosiva” que, de fato, se encontra em diversascantigas de maldizer, embora tal ironia nĂŁo seja tĂ­picadelas, mas sim das cantigas de escĂĄrnio.

12 CCCC

JosĂ© de Anchieta faz parte de um perĂ­odo da histĂłriacultural brasileira (sĂ©culo XVI) em que se destacarammanifestaçÔes especĂ­ficas: a chamada “literaturainformativa” e a “literatura jesuĂ­tica”. Assinale aalternativa que apresenta um excerto caracterĂ­sticodesse perĂ­odo.a) Fazer pouco fruto a palavra de Deus no mundo pode

proceder de um de trĂȘs princĂ­pios: ou da parte dopregador, ou da parte do ouvinte, ou da parte deDeus. (Pe. AntĂŽnio Vieira)

b) Triste Bahia! Ăł quĂŁo dessemelhante / EstĂĄs e estoudo nosso antigo estado, / Pobre te vejo a ti, tu a mimempenhado, / Rica te vi eu jĂĄ, tu a mim abundante.(GregĂłrio de Matos)

c) Uma planta se dĂĄ tambĂ©m nesta ProvĂ­ncia, que foi dailha de SĂŁo TomĂ©, com a fruita da qual se ajudammuitas pessoas a sustentar a terra. (...) A fruita delase chama banana. (PĂȘro de MagalhĂŁes GĂąndavo)

d) VĂłs haveis de fugir ao som de padre-nossos, / Frutosda carne infiel, seios, pernas e braços, / E vĂłs,mĂșmias de cal, dança macabra de ossos! (Alphonsusde Guimaraens)

e) Os ritos semibårbaros dos Piagas, / Cultores de Tupãe a terra virgem / Donde como dum trono enfim seabriram / Da Cruz de Cristo os piedosos braços.(Gonçalves Dias)

Resolução

Nesse fragmento do cronista Pero de MagalhãesGùndavo, percebe-se o descritivismo típico da literaturainformativa do século XVI. Observe-se que não hå razãopara se acentuar o nome Pero.

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Page 9: Prova Tipo A - Curso Objetivo

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Texto para as questÔes de 13 a 16

Os encantos da gentil cantora eram aindarealçados pela singeleza, e diremos quase pobrezado modesto trajar. Um vestido de chita ordinĂĄriaazul-clara desenhava-lhe perfeitamente comencantadora simplicidade o porte esbelto e acintura delicada, e desdobrando-selhe em roda emamplas ondulaçÔes parecia uma nuvem, do seio daqual se erguia a cantora como VĂȘnus nascendo daespuma do mar, ou como um anjo surgindo dentrebrumas vaporosas. (...)

Entretanto, abre-se sutilmente a cortina de cassade uma das portas nteriores, e uma novapersonagem penetra no salão. Era também umaformosa dama ainda no viço da mocidade, bonita,bem feita e elegante. (...) Mas com todo esse luxoe donaire de grande senhora nem por isso suabeleza deixava de ficar algum tanto eclipsada empresença das formas puras e corretas, da nobresingeleza (...) da cantora. Todavia Malvina era linda,encantadora mesmo, e posto que vaidosa de suaformosura e alta posição, transluzia-lhe nosgrandes e meigos olhos azuis toda a nativabondade de seu coração.

Bernardo GuimarĂŁes

Obs.: donaire = graça no manejo do corpo, no andar; distinção.

13 BBBB

Assinale a alternativa correta acerca do texto.a) Com pleno domínio da situação narrada, o narrador

onisciente desvenda atĂ© mesmo o pensamento daspersonagens – a nativa bondade de seu coração(linha 23) – para revelar suas virtudes.

b) No trecho e diremos quase pobreza do modestotrajar (linhas 02 e 03), o uso de diremos relativiza ojuĂ­zo de valor expresso pelo narrador de primeirapessoa.

c) Pelos detalhes descritivos e julgamentos explícitosacerca das mulheres aristocráticas – luxo e donairede grande senhora, por exemplo (linhas 15 e 16) – onarrador-personagem deixa evidente que participouefetivamente da situação narrada.

d) O narrador onisciente apresenta personagensfemininas de um ponto de vista crĂ­tico, acentuando-lhes o contraste – nem por isso sua beleza deixavade ficar algum tanto eclipsada (linhas 16 e 17) –, a fimde provar sua tese: a mulher do campo Ă© mais belaque a da cidade.

e) Valendo-se de um ponto de vista irĂŽnico – posto quevaidosa de sua formosura e alta posição (linhas 20 e21) –, o narrador observador desqualifica a formosadama requintada, que freqĂŒentava os salĂ”es da altasociedade carioca.

Resolução

No contexto, o emprego do verbo dizer denotahesitação do narrador quanto Ă  expressĂŁo empregada –é como se ele dissesse “por assim dizer”, “à falta demelhor expressĂŁo”.

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14 AAAA

Assinale a alternativa correta.a) O advérbio ainda (linha 01) pressupÔe que a graça da

cantora era também realçada por outros detalhes.b) O adjetivo nova (linha 12) indica a faixa etåria da

personagem.c) A conjunção posto que (linha 20) pode ser

substituída, sem prejuízo do sentido original, por “jáque”.

d) A expressĂŁo nem por isso (linha 16) introduz idĂ©ia deconseqĂŒĂȘncia.

e) A expressão parecia uma nuvem (linha 07) comprovaque o narrador prefere o uso de metåforas ao decomparaçÔes.

Resolução

O advérbio ainda equivale a além disso, pressupondoque a cantora tenha outros predicados além doscitados.

15 DDDD

Assinale a alternativa que apresenta expressĂŁoequivalente, quanto ao sentido, Ă  destacada.a) modesto trajar (linha 03) = modo anacrĂŽnico de se

vestir.b) porte esbelto (linha 05) = atitude orgulhosa.c) ainda no viço da mocidade (linha 14) = na iminĂȘncia

da maturidade.d) algum tanto eclipsada (linha 17) = um pouco

ofuscada.e) a nativa bondade (linha 23) = a bondade tĂ­pica do

indĂ­gena brasileiro.

Resolução

Erros: a) modesto significa “simples”; b) porte esbelto,“talhe esguio”; c) viço da mocidade, “vigor dajuventude”; e) nativa bondade, “bondade inata”.

16 BBBB

Assinale a alternativa que apresenta significativo traçodo estilo romùntico comprovado com passagem dotexto.a) A contenção emotiva, que caracteriza a descrição

panorĂąmica, aliada ao uso de clichĂȘ da tradiçãomitolĂłgica: VĂȘnus nascendo da espuma do mar(linhas 08 e 09).

b) A associação de características da figura feminina aimagens fluidas e voláteis – nuvem, espuma do mar,brumas vaporosas (linhas 07, 09 e 10) –, criandoatmosfera de envolvente devaneio.

c) O contraste que se estabelece entre “matĂ©ria” e“espĂ­rito”: a idealização do esplendor fĂ­sico damulher aristocrĂĄtica, em oposição Ă  frivolidade deseu carĂĄter (vaidosa de sua formosura e alta posição,

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linhas 20 e 21).d) A opção pela prosa descritiva permite as divagaçÔes

egocĂȘntricas (em amplas ondulaçÔes parecia umanuvem, linhas 06 e 07), em detrimento de umregistro de aspectos do mundo social.

e) A descrição pormenorizada e crítica de um universofeminino, caracterizado por personagens que sedeixam dominar pelos instintos e valoresmaterialistas da sociedade burguesa: os requintes dabeleza física, por exemplo (formosa dama... bonita,bem feita e elegante, linhas 14 e 15).

Resolução

“Os encantos da gentil cantora” sĂŁo expressos atravĂ©sde imagens volĂĄteis e fluidas. A beleza da mulher criauma atmosfera de sonho que impregna o ambiente.Observe-se, porĂ©m, que a associação da figurafeminina a tais “imagens fluidas e volĂĄteis” nĂŁo Ă©exclusiva do Romantismo, pois ocorre no Simbolismo eatĂ© na literatura moderna e contemporĂąnea (veja-se porexemplo, os poemas “Mulher sentada” e “Imitação daĂĄgua”, de JoĂŁo Cabral de Melo Neto).

Texto para as questÔes de 17 a 20

01 Pois ia me esquecendo: o Vupes! (...) Esse um era02 estranja, alemĂŁo, o senhor sabe: clareado, constituĂ­do03 forte, com os olhos azuis, esporte de alto, leandrado,04 rosalgar – indivĂ­duo mesmo. Pessoa boa. Homem 05 sistemĂĄtico, salutar na alegria sĂ©ria. HĂȘ, hĂȘ, com 06 toda a confusĂŁo de polĂ­tica e brigas, por aĂ­, e ele07 nĂŁo somava com nenhuma coisa: viajava sensato,08 e ia desempenhando seu negĂłcio dele no sertĂŁo –09 que era de trazer e vender de tudo para os fazendeiros:10 arados, enxadas, debulhadora, facĂŁo de aço, ferramentas 11 rĂłgers e roscofes (...). Diz-se que vive atĂ© hoje, mas 12 abastado na capital – e que Ă© dono de venda grande, 13 loja, conforme prosperou.

JoĂŁo GuimarĂŁes Rosa, Grande sertĂŁo: veredas

Obs.: roscofe = marca de relĂłgios muito difundida antigamente nointerior por serem os mais baratos, embora de qualidade inferior.

17 EEEENa fala acima, de Riobaldo,a) a personagem descreve a um visitante o estrangeiro,

que, embora bom, tem suas atitudes condenadaspelos outros (nĂŁo somava com nenhuma coisa linha07).

b) ressalta-se a desconfiança do jagunço em relação aoestranho que circulava em suas terras, antipatiaassociada ao enriquecimento considerado ilegítimo.

c) aponta-se a influĂȘncia negativa das disputas polĂ­ticasno meio rural, que impedem os fazendeiros de seausentarem atĂ© para a aquisição de ferramentas.

d) o sertanejo relata ao interlocutor, que tambĂ©mconhece o estrangeiro, o modo como vĂȘ o alemĂŁo,depreciando o seu jeito de negociar mercadorias.

e) notam-se marcas de um diålogo em que oprotagonista-narrador deixa entrever a adaptação de

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um mascate imigrante Ă  cultura local.

Resolução

Nesse fragmento, Riobaldo refere-se a um imigrante(“estranja”) mascate que trazia e vendia de tudo paraos fazendeiros. Esse alemão, Vupes, não deixa de seadaptar à cultura local, tanto pela função profissionalcomo pela postura (“viajava sensato, e ia desem-penhando seu negócio dele”).

18 DDDDAssinale o comentĂĄrio que se associa corretamente aGrande sertĂŁo: veredas.a) Nessa longa narrativa, o escritor romanceia a vida do

famoso cangaceiro pernambucano conhecido pelaalcunha de “Cabeleira”.

b) Nesse livro de histĂłria escrito com relevo literĂĄrio, oautor relata tipos pitorescos de salteadores doCaminho de Minas, via comercial que ligava o interiorao Rio de Janeiro.

c) É o relato de avulsos casos de marginalidade, unidospelo traço comum de serem gerados, pelo Brasiltodo, por brigas ocasionais, como mortes ocorridasem pequenas vendas, onde valentĂ”es obrigamalguĂ©m a beber cachaça.

d) É a narrativa da trajetória de um jagunço que, de tãodedicado a uma vingança, acaba por fazer um acordocom o diabo, o que gera uma alteração em seucomportamento.

e) É o relato da odissĂ©ia do jagunço fluido e ambĂ­guoDiadorim, cujo pacto sobrenatural lhe permite aconsecução da vingança contra HermĂłgenes.

Resolução

Em Grande Sertão: Veredas, o narrador-personagemRiobaldo relata a sua vida de jagunço, o amor porDiadorim e a vingança contra os assassinos de JocaRamiro. Para levar a termo essa vingança, Riobaldo fazpacto com o demÎnio.

19 EEEEAssinale a alternativa correta.a) A expressĂŁo indivĂ­duo mesmo denota que o alemĂŁo

era considerado um tipo comum, que não chamava aatenção por sua singularidade.

b) Os termos que estĂŁo depois dos dois-pontos em detudo para os fazendeiros: arados, enxadas, debu-lhadora, facĂŁo de aço, ferramentas rĂłgers e roscofesexercem a mesma função sintĂĄtica dos destacadosem “Ela pediu: cafĂ©, açĂșcar e biscoitos”.

c) Em com toda a confusão de política e brigas, por aí,e ele não somava com nenhuma coisa, a correlaçãoentre por aí e e ele expressa a idéia de que o alemãose comporta como o esperado.

d) Em seu negĂłcio dele no sertĂŁo, a repetição dopronome Ă© obrigatĂłria, porque o emprego sĂł de seu– “desempenhando o seu negĂłcio” – ou sĂł de dele– “desempenhando o negĂłcio dele” – originariaambigĂŒidade.

e) A expressĂŁo alegria sĂ©ria traduz a coexistĂȘnciapacĂ­fica, no alemĂŁo, de caracterĂ­sticas que logica-

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mente seriam excludentes.

Resolução

A expressĂŁo “alegria sĂ©ria” constitui um oxĂ­moro, poisjunta palavras que normalmente se excluem, jĂĄ quealegre Ă© em geral contraposto a sĂ©rio.

20 CCCCAssinale a afirmativa correta sobre GuimarĂŁes Rosa.a) Como Jorge Amado e Raquel de Queiroz, representa

a literatura regionalista brasileira, distinguindo-se dosprimeiros pela primazia que då à representaçãorealista do pitoresco e do exuberante da realidadefísica do Nordeste.

b) Escritor da corrente da “literatura social” dos anosde 1930 e 40, pîs sua literatura a favor das causasdos oprimidos, em qualquer contexto em que eles seencontrassem.

c) Imerso na musicalidade da fala sertaneja, introduz naprosa cadĂȘncias e jogos sonoros que a aproximam dapoesia.

d) Evitando o regionalismo típico dos romùnticos comoJosé de Alencar, praticou o realismo científico eimpessoal na visão das relaçÔes sociais.

e) Identificando-se com o cronista regional que JoséLins do Rego se revela em Menino de Engenho,dele se distingue por buscar a expressão instintiva,negação de trabalho formal vista, por exemplo, emSagarana.

Resolução

GuimarĂŁes Rosa elege temas em geral associados aosertĂŁo de Minas, cuja fala estiliza. Seu estilo apresentamuitas inovaçÔes lingĂŒĂ­sticas, entre as quais aexploração de cadĂȘncias e jogos sonoros que rompema barreira entre a prosa e a poesia.

IIIINNNNGGGGLLLLÊÊÊÊSSSS

The following text refers to questions 21 to 24

Genome News Network

Brave New Brain: Conquering Mental Illness in the

Era of the Genome

by Nancy C. Andreasen

In Brave New Brain: Conquering Mental Illness in theEra of the Genome, Nancy C. Andreasen proclaims thedawn of a new era in research on mental illnesses.Aimed at a general reader but at times highly technical,the book contends that the simultaneous mapping ofthe human genome and the human brain has openednew possibilities for understanding the biologicalorigins of mental illness.Andreasen, chair of the Department of Psychiatry atThe University of Iowa College of Medicine, introducesreaders to genomic and brainimaging technologies and

GNN

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describes their potential for changing the lives ofpeople with mental illness, some of whom she profilesin the book. The title is derived from a line inShakespeare’s The Tempest (“Oh brave new world,that hath such people in it”) and is meant to convey thesense of enthusiasm and optimism she perceivesamong clinicians and scientists in the field of mentalillness.“The terrain of the brain is being mapped in parallelwith the mapping of the genome,” she writes. “Theconvergence of these two domains of knowledge isone of the most exciting things that is happening inmedicine and mental health at the moment. Theirconvergence has already changed how we think aboutboth the causes and treatments of mental illness.” Thebook consists of four parts on different themes: howthe brain works, the history of the genome, modernneuroimaging techniques, and narratives of thementally ill. In each part, Andreasen discusses fourmajor groups of mental illness—schizophrenia, mooddisorders, anxiety disorders, and dementia.Like many of her colleagues during the past decade ormore, Andreasen calls for a synthesis of approaches indescribing and investigating mental illness. Twodecades ago, the author, who is Editor-in-Chief of TheAmerican Journal of Psychiatry, wrote a book calledThe Broken Brain: The Biological Revolution inPsychiatry. It describes a shift in thinking away fromviewing mental illness in ‘a psychodynamic model’ andtoward the view that these diseases have a biologicalbasis, just like cancer, heart disease or diabetes.Representing the perspectives of many in the field,Andreasen argues in the new book that mentalillnesses are fundamentally complex—they involvemany biological and environmental risk factors and thebest treatment is likely to vary from person to person. The evidence for the complexity of mental illnesses islaid out in the second part of the book. Three chaptersprovide mini-tutorials on neuroscience and moleculargenetics, as Andreasen covers key concepts ingenomics and neuroimaging. In the introduction, shewarns that readers may find these sections hard goingand even suggests that some may want to skip aheadand return to these chapters later on. But, she adds, noone should feel guilty about failing to absorb thedifficult material: “After all, those of us in science havespent a lifetime trying to understand the complexity ofthe mind and the genome.”Though challenging, these chapters are a usefulreference for understanding mental illness and thebrain in terms of recent advances in genomics andimaging technologies. Andreasen covers a great deal ofground through a series of short sections on topics like‘how the brain teaches itself to learn’, ‘disease genes’,and ‘tools to see the living brain.’ She tackles issueslarge and small, from describing the use of brainimaging tools to study thoughts and emotions toanswering the question: Why is gray matter called‘gray’ matter? (Because postmortem brain tissueappears to be relatively dark.)The neuroimaging chapter called “Mapping the Mind”ends with the question: Are neuroimaging tools

improving the lives of individual patients and their

families? The answer is no, not yet—the technologies

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are primarily research tools. “Magnetic resonance andfunctional imaging scans cannot be used to make adiagnosis, and we have no definitive laboratory markersor genetic tests, even for Alzheimer’s disease,”Andreasen writes.

Reviewed by Merete Rietveld(Adapted from http://www.genomenewsnetwork.org)

21 DDDDPodemos afirmar que o tĂ­tulo do livro Brave New Brain:a) descreve a opiniĂŁo da resenhista sobre o nosso es-

tranho comportamento mental através dos tempos.b) foi retirado de um trecho superfamoso do livro The

Tempest, de Shakespeare, que aborda o tema dasdoenças mentais na sua época.

c) espelha-se em vĂĄrios sonetos de Shakespeare que jĂĄretratava – numa linguagem poĂ©tica e bem argu-mentada – todos os problemas do corpo humano esuas novas transformaçÔes biolĂłgicas.

d) foi baseado em um verso de Shakespeare e escolhi-do por transmitir o entusiasmo diante do novo mun-do criado pelas ferramentas da ciĂȘncia.

e) foi inspirado em uma visĂŁo de Shakespeare acercade como seria o cĂ©rebro humano, alĂ©m de ser utiliza-do pela autora para nos mostrar seu entusiasmo emdesvendar os segredos por trĂĄs dos distĂșrbiosmentais.

Resolução

Podemos afirmar que o tĂ­tulo do livro Brave New Brainfoi baseado em um verso de Shakespeare e escolhidopor transmitir o entusiasmo diante do novo mundocriado pelas ferramentas da ciĂȘncia.No texto: “The title is derived from a line inShakespeare’s The Tempest (“Oh brave new world,that hath such people in it”) and is meant to convey thesense of enthusiasm and optimism she perceivesamong clinicians and scientists in the field of mentalillness.”

22 CCCCThe sentence “Are neuroimaging tools improving thelives of individual patients and their families?” in thereported speech will be:a) Andreasen asked are neuroimaging tools improving

the lives of individual patients and their families?b) Andreasen asked that neuroimaging tools was

improving the lives of individual patients and theirfamilies?

c) Andreasen asked if neuroimaging tools wereimproving the lives of individual patients and theirfamilies.

d) Andreasen said whether neuroimaging tools werebeing improving the lives of individual patients andtheir families.

e) Andreasen asked that neuroimaging tools haveimproved the lives of individual patients and theirfamilies.

Resolução

A oração “Are neuroimaging tools improving the livesof individual patients and their families?” no reported

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speech será “Andreasen asked if neuroimaging toolswere improving the lives of individual and theirfamilies?

are improving → were improving(Present Continuous) (Past Continuous)

23 CCCCDepreende-se do texto que:a) atualmente Ă© possĂ­vel monitorar as atividades dos

neurĂŽnios que executam tarefas mentais complexas– principalmente a demĂȘncia e a esquizofrenia – ecomprovar quais sĂŁo os mecanismos envolvidosnesse processo biolĂłgico.

b) Andreasen discute o crescente conhecimento dascausas e tratamentos mentais desde a Idade Médiaaté os dias atuais; segundo suas pesquisas, apenaso cùncer e o diabetes devem ser tratados da mesmamaneira que os transtornos psicológicos.

c) a autora do livro parte da constatação de que aconvergĂȘncia da genĂ©tica e da biologia moleculares edas tĂ©cnicas da neuroimagem jĂĄ mudaram a maneiracomo tratamos os transtornos mentais.

d) Andreasen, editora-chefe do The American Journalof Psychiatry, exemplifica com muita eficiĂȘncia, massem nenhuma comprovação cientĂ­fica, o momentoem que o cĂ©rebro e a molĂ©cula se encontram, possi-bilitando a compreensĂŁo das origens dos problemasmentais.

e) a imagem da crescente manipulação comercial deembriĂ”es humanos para a obtenção de cĂ©lulas-tron-co leva a autora a afirmar que as prĂĄticas utilizadaspela ciĂȘncia para mapear simultaneamente ogenoma e o cĂ©rebro humanos transformam nossocorpo numa “mercadoria” ou numa “reserva de pe-ças de reposição.”

Resolução

Depreende-se do texto que a autora do livro parte daconstatação de que a convergĂȘncia da genĂ©tica e dabiologia moleculares e das tĂ©cnicas da neuroimagem jĂĄmudaram a maneira como tratamos os transtornosmentais.No texto: “The terrain of the brain is being mapped inparallel with the mapping of the genome,” she writes.“The convergence of these two domains of knowledgeis one of the most exciting things that is happening inmedicine and mental health at the moment. Theirconvergence has already changed how we think aboutboth the causes and treatments of mental illness.”

24 BBBBAccording to the text, if you “tackle” a difficult task orproblem, you:a) deliberately don’t do what you have been told to do.b) deal with it in a very determined or efficient way.

Reported SpeechDirect Speech

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c) decide that it is not important enough for you to thinkabout it.

d) are rude and have no consideration for the feelings ofother people.

e) are aware of it but don’t know what to do.

Resolução

De acordo com o texto, se vocĂȘ “tackle” uma tarefa ouproblema difĂ­cil, vocĂȘ o enfrenta de maneira muitodeterminada ou eficiente.

The following text refers to questions 25 to 27

The New York Times

Wearing Their Beliefs on Their Chests

By RUTH LA FERLA

Late last week, Trapper Blu, a ski and snowboardinginstructor from Wanship, Utah, dropped in with hisfamily at Christopher’s, a T-shirt shop in GreenwichVillage, and tried on a shirt emblazoned with an imageof Jesus and the slogan “Put Down the Drugs andCome Get a Hug.”“I would wear this, you bet,” Mr. Blu, 23, said,scrutinizing his reflection in the mirror. “The shirt isfunny,” he added, as he tweaked the brim of hiscowboy hat, “but it doesn’t make fun of Jesus oranything.”A few blocks south at Urban Outfitters, part of a youth-oriented chain that sells T-shirts along with shag rugs,coffee mugs and multitiered hippie skirts, JurekGrapentin, visiting from Germany, looked on as a youngfriend of his examined a shirt printed with a rosaryentwined with the words “Everybody Loves a CatholicGirl.”

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“It’s a nice message,” Mr. Grapentin, 22, said.“Catholic people most of the time can be so traditionalin their thinking. To me this looks more new, more in.” Mr. Blu and Mr. Grapentin are among the legions of thefaithful, or the merely fashionable, who are increasinglydrawn to the religious themes and imagery - portraits ofsaints, fragments of scripture - that have migrated inrecent months from billboards and bumper stickers tobaseball caps, T-shirts, flip-flops and even designerclothing. Such messages are being embraced by agrowing number of mostly young people, who arewearing them as a testament of faith or, ironically, as abadge of hipness.

(Adapted from http://www.nytimes.com)

25 EEEEThe text implies that:a) Jesus loves people who put down the drugs.b) Mr.Blu is fond of making fun of Jesus.c) Catholic people always think so traditionally.d) “Everybody Loves a Catholic Girl” is printed on

Trapper Blu’s T-shirt.e) Urban Outfitters is a kind of store which sells goods

for young people.

Resolução

Infere-se do texto que a Urban Outfitters Ă© um tipo deloja que vende produtos para jovens.No texto: “A few blocks south at Urban Outfitters, partof a youth-oriented chain that sells T-shirts along withshag rugs, coffee mugs and multitiered hippie skirts,...”

26 AAAAReligious themes:a) have been considered by the youth.b) have never been liked by Mr.Grapentin.c) are mainly seen on billboards nowadays.d) used to be found on bumper stickers and fashionable

scriptures.e) used to be printed with a rosary and affectionate

words.

Resolução

De acordo com o texto, os jovens estão levando emconsideração temas religiosos.

No texto: “Such messages are being embraced by agrowing number of mostly young people, who arewearing them as a testament of faith or, ironically, as abadge of hipness.”

27 BBBBThe meaning of “scrutinizing” in the text is:a) bringing hope to society and the government.b) examining someone or something very carefully.c) giving a brief look at something or someone.d) shining brightly and endlessly.e) planning the story of a book or a plan of action.

Resolução

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O significado de “scrutinizing” no texto Ă© examinar

alguém ou algo muito cuidadosamente.

“... Mr. Blu, 23, said, scrutinizing his reflection in themirror.”“... disse o Sr. Blu, de 23 anos, examinando seu reflexono espelho.

The following text refers to questions 28 and 29

(Grammar Express)

28 DDDDAccording to the magazine page:a) Annie has been in serious trouble.b) Megan wants to marry “Impatient” right away.c) “Impatient” has no money to pay for the wedding

party.d) Megan thinks “Impatient” should think over his

proposal.e) Annie thought things were moving too fast.

Resolução

De acordo com a página da revista, Megan acha que“Impatient” (o autor da carta) deveria pensar melhor arespeito da proposta de casamento que ele lhe fez.

29 EEEEWhich form of the verb “to wait” fills in the blankbest?a) to have waited b) have waited c) being waitingd) waiting e) to wait

Resolução

A forma do verbo “to wait” que melhor preenche oespaço em branco Ă© to wait.

can’t afford + Infinitivo(= nĂŁo ter condiçÔes de)

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30 AAAA

“Son, your mother and I think that you are

now old enough to get your own drink of water.”

(Grammar Express)

According to the cartoon:a) the man wants his parents to get him some water.b) the mother thinks she’s too old to get herself some

water.c) the man’s parents want him to get them some water.d) the father agrees he’s not old enough to drink water

now.e) the man is old enough to get some water for his

parents.

Resolução

De acordo com a tira, o homem quer que seus pais lhetragam um pouco de ĂĄgua.Tradução da tira:“Filho, sua mĂŁe e eu achamos que vocĂȘ agora temidade suficiente para buscar sua prĂłpria ĂĄgua.”

QQQQUUUUÍÍÍÍMMMMIIIICCCCAAAA

Texto para as questÔes 31 e 32.

A sacarose, açĂșcar obtido a partir da cana, ao seringerida, Ă© hidrolisada no intestino, produzindo dois mo-nossacarĂ­deos de mesma fĂłrmula molecular – a glicosee a frutose (esta, posteriormente, transforma-se emglicose). A glicose resultante Ă©, entĂŁo, distribuĂ­da, pelacorrente sangĂŒĂ­nea, Ă s cĂ©lulas do corpo, onde Ă©metabolizada, num processo chamado de respiraçãocelular, que produz, alĂ©m de energia, 6 mol de ĂĄgua e6 mol de gĂĄs carbĂŽnico por mol de glicose.

31 BBBBDas informaçÔes contidas no texto, é INCORRETO

afirmar quea) a sacarose Ă© um dissacarĂ­deo.b) a glicose tem fĂłrmula molecular C12H22O11.

EstĂĄ nervoso? Tome ĂĄgua com açĂșcar! Certo?Errado! AçĂșcar nĂŁo Ă© calmante! É fonte de energia

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c) sĂŁo consumidos, na queima de um mol de glicose,6 mol de gĂĄs oxigĂȘnio.

d) a glicose atua como combustĂ­vel do nossoorganismo.

e) a glicose e a frutose sĂŁo isĂŽmeros.

Resolução

Equação química da hidrólise da sacaroseC12H22O11 + H2O → C6H12O6 + C6H12O6

sacarose glicose frutosedissacarĂ­deo

isĂŽmeros

Equação química da combustão da glicoseC6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O

32 AAAAO nĂșmero de molĂ©culas de sacarose, presente numaembalagem que contĂ©m 5,7 g desse açĂșcar, Ă© igual a

a) 1,0 . 1022 b) 6,0 . 1023 c) 1,0 . 1024

d) 2,0 . 1026 e) 1,9 . 1020

Resolução

342g –––––––– 6,0 . 1023 molĂ©culas5,7g –––––––– x

x = 1,0 . 1022 moléculas

33 BBBB

Descoberto em 1965, o aspartame é cerca de 180vezes mais doce que a sacarose. Esse adoçanteartificial

a) possui somente carbonos hĂ­bridos sp3.b) tem, em sua estrutura, os grupos funcionais ĂĄcido

carboxĂ­lico, Ă©ster, amina e amida.c) tem a mesma fĂłrmula molecular que a sacarose.d) tem cadeia carbĂŽnica normal.e) possui o mesmo grupo funcional nas duas

extremidades de sua cadeia.

Resolução

Dado: massa molar da sacarose = 342 g/mol.

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O aspartame apresenta hibridaçÔes sp2 e sp3 para osåtomos de carbono. A cadeia carbÎnica é ramificadacom grupos funcionais diferentes nas duasextremidades. Tem fórmula diferente da sacarose(C12H22O11). Possui em sua estrutura as funçÔes åcidocarboxílico, amina, amida e éster.

34 BBBBEm uma embalagem que contĂ©m 250 mL de certabebida lĂĄctea, consta que esse alimento possui 6,4g decarboidratos em cada 100 mL. Se a metabolizaçãoexclusivamente desses carboidratos libera 4,0 kcal/g,entĂŁo a energia liberada na metabolização de todo oconteĂșdo de carboidratos presente nessa bebida Ă© de

a) 25,6 kcal. b) 64,0 kcal. c) 256,0 kcal.

d) 100,0 kcal. e) 40,0 kcal.

Resolução

CĂĄlculo da quantidade de carboidrato na bebida

100mL ––––– 6,4g

250mL ––––– x

x = 16g

CĂĄlculo da energia liberada

1g –––––– 4,0kcal

16g –––––y

y = 64,0kcal

35 BBBBPresente em algumas formigas vermelhas, o ĂĄcidofĂłrmico Ă© um lĂ­qĂŒido cĂĄustico de cheiro caracterĂ­stico efĂłrmula molecular CH2O2. A fĂłrmula estrutural e onome oficial dessa substĂąncia sĂŁo

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Resolução

O

H — C ácido metanóico

OH

36 EEEEDo butano, gås utilizado para carregar isqueiros, fazem-se as seguintes afirmaçÔes.I) Reage com o cloro por meio de reação de

substituição.II) É isĂŽmero de cadeia do metil-propano.III) Apresenta, no total, treze ligaçÔes covalentes

simples.Dessas afirmaçÔes,a) somente I estå correta.b) somente II e III estão corretas.c) somente I e II estão corretas.d) somente I e III estão corretas.e) I, II e III estão corretas.

Resolução

I) Correta.

C4H10 + Cl2 → C4H9Cl + HCl

II) Correta.

H3C — CH2 — CH2 — CH3butano

(cadeia normal)

H3C — CH — CH3|

CH3metilpropano

(cadeia ramificada)

III) Correta.

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H H H H| | | |

H — C — C — C — C — H| | | |

H H H H

37 DDDDA massa de permanganato de potåssio ( KMnO4) quedeve ser dissolvida em ågua até completar o volume desolução de 200 mL, de modo a obter-se uma solução0,01 mol/L, é dea) 1,580 g. b) 2,000 g. c) 0,020 g.d) 0,316 g. e) 0,158 g.

Resolução

M = , M =

CĂĄlculo da massa molar (M) do KMnO4M = (1 . 39 + 1 . 55 + 4 . 16)g/mol = 158g/mol

0,01 mol/L =

m = 0,316g

38 CCCCA partir da pirita, minĂ©rio tambĂ©m chamado de ouro dostolos, pode-se obter ĂĄcido sulfĂșrico pelo processorepresentado nas etapas abaixo.4 FeS2 + 11 O2 → 2 Fe2O3 + 8 SO2

V2O52 SO2 + A → 2 SO3

SO3 + B → H2SO4

Nesse processo, as substĂąncias A e B sĂŁo, res-pectivamente,a) H2 e O2. b) SO2 e H2S. c) O2 e H2O.d) SO2 e H2O. e) O3 e H2.

Resolução

V2O52SO2 + O2 2SO3

SO3 + H2O → H2SO4A = O2B = H2O

39 EEEEPara retardar a corrosão de um encanamento de ferro,pode-se ligå-lo a um outro metal, chamado de metalde sacrifício, que tem a finalidade de se oxidar antes doferro. Conhecendo o potencial padrão de redução, pode-se dizer que o melhor metal para atuar comometal de sacrifício é

m–––––––––––––––

158g/mol . 0,200L

m–––M V

n–––V

Dado: massa molar (g/mol)O = 16, K = 39, Mn = 55

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a) Cu b) Hg c) Au d) Ag e) Mg

Resolução

O metal de maior potencial de oxidação (sofre oxidaçãomais facilmente) corresponde ao íon de menorpotencial de redução.Logo, o melhor metal para atuar como metal desacríficio é o magnésio.

redução00

Mg + Fe2+ → Mg2+ + Feoxidação

40 EEEEUma solução de amoníaco de uso doméstico tempH = 11, medido a 25°C. Dessa solução, é corretoafirmar que a) é uma solução åcida.

b) tem [OH1–] igual a 10–11mol/L.

c) tem [H+] igual a 10–3mol/L. d) Ă© uma solução neutra. e) tem pOH = 3.

Resolução

A 25°C, temos:pH + pOH = 1411 + pOH = 14pOH = 3

[H+] = 1,0 . 10–11 mol/L

[OH1–] = 1,0 . 10–3 mol/L

41 DDDDA urĂ©ia, que tem fĂłrmula molecular CH4N2O, constituium dos produtos finais do metabolismo da maioria dosvertebrados, sendo excretada pela urina. A porcen-tagem de nitrogĂȘnio, em massa, na molĂ©cula de urĂ©ia Ă©aproximadamente igual a a) 23,3%. b) 20,0%. c) 60,8%. d) 46,7%. e) 28,0%

Resolução

Dado: massa molar (g/mol)H = 1 , C = 12 , N = 14 , O = 16

E°red Ag+ + e – →← Ag0 + 0,80V Cu2+ + 2e– →← Cu0 + 0,34V Fe2+ + 2e– →← Fe0 – 0,44V Hg2+ + 2e– →← Hg0 + 0,85V Au3+ + 3e– →← Au0 + 1,50V Mg2+ + 2e– →← Mg0 – 2,37V

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CĂĄlculo da massa molar do CH4N2O

M = (1 . 12 + 4 . 1 + 2 . 14 + 1 . 16)g/mol = 60g/mol

NCĂĄlculo da porcentagem do nitrogĂȘnio60g –––––– 100%28g –––––– xx = 46,7%

42 CCCCNas estaçÔes de tratamento de ågua, uma das etapasde purificação é a de floculação. Nela, processa-se areação de formação do sulfato de cålcio e do hidróxidode alumínio, que atua como floculante, arrastando asimpurezas sólidas para o fundo do tanque. As fórmulasdos reagentes que produzem as substùncias Al(OH)3 eCaSO4, são

a) CaO e H2SO4. b) Al2S3 e Ca(OH)2.

c) Al2(SO4)3 e Ca(OH)2. d) Al2O3 e CaCO3.

e) AlCl3 e Ca(HCO3)2.

Resolução

É uma reação de dupla-troca:1Al2(SO4)3 + 3Ca(OH)2 → 2Al(OH)3 + 3CaSO4

43 AAAAMĂĄrmore, corais e conchas tĂȘm em comum certasubstĂąncia que, ao ser colocada em meio ĂĄcido,efervesce. A substĂąncia em questĂŁo tem fĂłrmula a) CaCO3. b) MgSO4. c) NaCl.

d) KNO3. e) Na3PO4.

Resolução

A substĂąncia em comum que participa do mĂĄrmore,corais e conchas Ă© o carbonato de cĂĄlcio cuja fĂłrmula Ă©CaCO3.

44 CCCCA borracha natural, que é obtida a partir do låtexextraído da seringueira, apresenta baixa elasticidade,tornando-se quebradiça ou mole conforme atemperatura. Entretanto, torna-se mais resistente eelåstica quando é aquecida juntamente com com-postos de enxofre. Esse processo é chamado de a) polimerização. b) eliminação. c) vulcanização. d) oxidação. e) esterificação. Resolução

Visando melhorar suas qualidades, a borracha ésubmetida ao processo de vulcanização, que consisteno aquecimento da borracha em presença de com-postos de enxofre. O enxofre quebra as ligaçÔes duplase liga a molécula do poliisopreno às suas vizinhas,

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tornando o conjunto mais resistente.

45 CCCCUm gel clareador dental apresenta KNO3 e NaF em suacomposição. A respeito dessas substĂąncias, Ă© corretoafirmar que a) sĂŁo Ăłxidos. b) possuem, ambas, cĂĄtion bivalente. c) sĂŁo sais solĂșveis em ĂĄgua. d) o NaF Ă© um composto iĂŽnico, enquanto o KNO3 Ă©

100% molecular. e) todas as ligaçÔes no KNO3 são iÎnicas, enquanto,

no NaF, a ligação é covalente.

Resolução

Todos os sais de metais alcalinos sĂŁo solĂșveis em ĂĄgua.Ambas as substĂąncias possuem cĂĄtion monovalente(K1+ e Na1+), sĂŁo compostos iĂŽnicos.No NaF existe somente ligação iĂŽnica, mas no KNO3, asligaçÔes sĂŁo iĂŽnicas e covalentes.

O

K+ [O — N ]–

O

FFFFÍÍÍÍSSSS IIIICCCCAAAA

46 AAAANa associação abaixo, quando a potĂȘncia dissipada peloresistor de 4Ω Ă© 0,36W, a d.d.p. entre os pontos A e BĂ©:a) 2,4 Vb) 2,0 Vc) 1,8 Vd) 1,5 Ve) 1,2 V

Resolução

P4 =

0,36 =

U2CD = 1,44 ⇒

i1 = = = 0,10A

i2 = = = 0,30A1,2

–––––4

UCD––––––R4

1,2–––––

12UCD––––––R12

UCD = 1,2 V

U2CD––––––4

U2CD––––––

R4

Dado: nĂșmero atĂŽmicoN = 7, O = 8 , F = 9, Na = 11 , K = 19

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RP = = 3Ω

i = i1 + i2 = 0,40 A

UAB = (3 + Rp) . i = (3 + 3) . 0,4

47 BBBBA resistĂȘncia elĂ©trica do resistor equivalente daassociação abaixo, entre os pontos A e B, Ă©:

a) 2R b) R c) R/2 d) R/3 e) R/4

Resolução

48 CCCCDois pequenos corpos, A e B, distantes 1,00 cm um dooutro, interagem entre si com uma força eletrostĂĄticade intensidade F1. A carga elĂ©trica qA deve-se a umexcesso de nA prĂłtons em relação ao nĂșmero deelĂ©trons do corpo, e a carga qB resulta de um excesso

UAB = 2,4 V

12 . 4––––––––12 + 4

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de nB elĂ©trons em relação ao nĂșmero de prĂłtons docorpo. Num processo eletrostĂĄtico, o corpo B perde 2nB elĂ©trons, o corpo A mantĂ©m sua carga elĂ©tricainalterada e a distĂąncia entre eles tambĂ©m Ă© mantida. Anova força de interação eletrostĂĄtica entre essescorpos terĂĄ intensidade:

a) F2 = b) F2 = c) F2 = F1

d) F2 = 2 F1 e) F2 = 4 F1

Resolução

Situação inicialqA = nA . (+ e) ⇒ qA = + nA . eqB = nB . (– e) ⇒ qB = – nB . e

F1 = = ⇒

⇒

Situação finalqA = + nA . e qB = + nB . e

F2 = ⇒

⇒ ,

Logo: F1 = F2

49 BBBBAo abandonarmos um corpĂșsculo, eletrizado positiva-mente com carga elĂ©trica de 2,0 ”C, no ponto A de umcampo elĂ©trico, ele fica sujeito a uma forçaeletrostĂĄtica que o leva para o ponto B, apĂłs realizar otrabalho de 6,0 mJ. A diferença de potencial elĂ©tricoentre os pontos A e B desse campo elĂ©trico Ă©: a) 1,5 kV b) 3,0 kV c) 4,5 kV d) 6,0 kV e) 7,5 kV

Resolução

τ = 6,0mJ = 6,0 . 10 – 3J

τ = UAB . q ⇒ 6,0 . 10 – 3 = UAB . 2,0 . 10 – 6

UAB = 3,0 . 10 3V = 3,0KV

50 DDDDOs objetos A e B, quando iluminados pela luz solar,apresentam, respectivamente, as cores vermelha ebranca. Esses objetos, ao serem iluminados somentepela luz de uma lĂąmpada de sĂłdio, que emite apenas aluz monocromĂĄtica amarela, serĂŁo vistos, respectiva-

UAB = 3,0KV

K nA . nB . e2

F2 = ––––––––––––––––d2

K |nA e| . |nB . e|––––––––––––––––

d 2

K nA . nB . e2

F1 = ––––––––––––––––d2

K |+ nA . e| . |– nB . e|–––––––––––––––––––––

d2

K |qA| . |qB|–––––––––––

d2

F1–––2

F1–––4

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mente, com as cores: a) vermelha e branca. b) laranja e amarela. c) vermelha e preta. d) preta e amarela. e) branca e preta.

Resolução

Ao ser iluminado pela luz solar, o corpo (A) refleteapenas o comprimento de onda relativo ao da luzvermelha, absorvendo os demais comprimentos deonda. Se for iluminado apenas com luz monocromĂĄticaamarela apresentar-se-a preto.JĂĄ o corpo (B) branco reflete todos os comprimentos deonda e ao ser iluminado apenas com luzmonocromĂĄtica amarela apresentar-se-a amarelo.

51 BBBBAs antenas das emissoras de rĂĄdio emitem ondaseletromagnĂ©ticas que se propagam na atmosfera coma velocidade da luz (3,0.105km/h) e com freqĂŒĂȘnciasque variam de uma estação para a outra. A rĂĄdio CBNemite uma onda de freqĂŒĂȘncia 90,5 MHz e com-primento de onda aproximadamente igual a: a) 2,8 m b) 3,3 m c) 4,2 m d) 4,9 m e) 5,2 m

Resolução

C = 3,0 . 105 km/s = 3,0 . 108 m/sf = 90,5 MHz = 90,5 .106 Hz

λ = = ≅ 3,3 m

Observação: O examinador fornece no texto o móduloda velocidade da luz através do våcuo em km/h quandoseria km/s.

52 EEEEUm estudante, durante uma prĂĄtica de Termologia,resolve estabelecer uma nova escala termomĂ©trica(escala A) a partir dos pontos fixos fundamentaismedidos nas escalas Celsius e Fahrenheit. Para tanto,ele adotou como temperatura do “ponto de gelo” ecomo temperatura do “ponto de vapor”, para essa novaescala, respectivamente, as diferenças entre ascorrespondentes medidas na escala Fahrenheit eCelsius. A proporção que mostra a correta relação entreas trĂȘs escalas Ă©:

a) = =

b) = =

c) = =

d) = =

e) = =

Resolução

Lembrando que: Ponto de gelo:

ξA – 32–––––––––––

4

ξF – 32–––––––

9

ξC––––5

5ξA – 32–––––––––––

7

ξF – 32–––––––

9

ξC––––5

ξA – 5–––––––––––

28

ξF – 32–––––––

9

ξC––––5

5ξA – 32–––––––––––

28

ξF – 32–––––––

9

ξC––––5

5ξA – 160–––––––––––

28

ξF – 32–––––––

9

ξC––––5

3,0 . 108–––––––––––90,5 . 106

V–––

f

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ξF = 32°F e ξC = 0°C, a ξA = 32 – 0 = 32°APonto de vapor: ξF = 212°F e ξC = 100°C ξA = 212° – 100° = 112°A

= ⇒ = ⇒

⇒

53 CCCCO recipiente em que se encontra confinada uma massade 100 g de CO2 (dióxido de carbono) tem volume de10 litros. A pressão exercida por esse gås àtemperatura de 35°C é:a) 0,65 atm b) 1,30 atm c) 5,74 atmd) 9,02 atm e) 11,48 atmDADOS:

R = 0,082

Resolução

Em um mol de CO2 temos: M = (1.12) + (2.16) = 44g

Equação de Clapeyron:

pV = nRT ⇒ pV = RT

p = = ⇒

54 AAAAEm uma experiĂȘncia realizada ao nĂ­vel do mar,forneceram-se 18 360 cal a 150 g de ĂĄgua a 10 °C. A massa de vapor de ĂĄgua a 100 °C, obtida Ă  pressĂŁode 1 atm, foi de:

a) 9 g b) 12 g c) 15 g d) 18 g e) 21 g Resolução

A quantidade de calor necessĂĄria para elevar atemperatura da ĂĄgua a 100°C Ă© dada por:Q1 = mc∆ξ ⇒ Q1 = 150 . 1 . (100 – 10) ⇒

⇒

QT = Q1 + Q218360 = 13500 + m’L

4860 = m’.540 ⇒ m’ = 9g

Q1 = 13500 cal

Dados:

calor específico da ågua líquida = 1 cal/(g °C); calor latente de vaporização da ågua = 540 cal/g.

p = 5,74 atm100 . 0,082(35 + 273)–––––––––––––––––––

44 .10mRT–––––MV

m––––M

atm . ,––––––––mol . K

NÚMERO DEMASSA ( A )

12 16

NÚMEROATÔMICO ( Z )

6 8

ELEMENTOQUÍMICO

C O

ξC ξA – 32––– = –––––––5 4

ξA – 32––––––––

80ξC––––

100ξA – 32

–––––––––112 – 32

ξC – 0––––––––100 – 0

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55 DDDDUma atleta, no instante em que passou pelo marco 200m de uma “pista de Cooper”, iniciou a cronometragemde seu tempo de corrida e o registro de suas posiçÔes.O grĂĄfico abaixo mostra alguns desses registros.Considerando que a velocidade escalar se manteveconstante durante todo o tempo de registro, noinstante em que o cronĂŽmetro marcou 5,00 minutos, aposição da atleta era: a) 800 mb) 900 m c) 1,00 km d) 1,10 km e) 1,20 km

Resolução

Sendo o movimento uniforme

v = → v = → v = 3 m/s

s = s0 + v.t → 215 = s0 + 3(5) → s0 = 200m

Para t = 5 minutos = 300s:s = 200 + 3(300)s = 1100 m = 1,10km

56 CCCCDe um aviĂŁo em vĂŽo horizontal, um pĂĄra-quedistaprojeta-se na atmosfera com velocidade vertical demĂłdulo zero e cai em queda livre por 2 s. ApĂłs essetempo, devido Ă  abertura do pĂĄra-quedas, suavelocidade vertical passa a ser supostamenteconstante. Despreze a resistĂȘncia do ar nesses 2 s eadote g = 10 m/s2. Se o aviĂŁo, no momento do salto,estava a 800 m do solo, o tempo total de queda do pĂĄra-quedista foi de: a) 16 s b) 32 s c) 41 s d) 51 s e) 60 s

Resolução

Velocidade vertical do parĂĄ-quedista apĂłs 2s de queda:

Vy = Voy + γ.t → Vy = 0 + 10(2) → Vy = 20 m/sGráfico da velocidade escalar em função do tempo:

área (Vxt) N= ∆s

= 800 T = 41s(T + T – 2)20–––––––––––––2

230 – 215–––––––––––

10 – 5∆s

––––∆t

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57 EEEEUm pequeno corpo desliza com velocidade constantede 6,0 m/s sobre uma plataforma horizontal, a 3,20 mdo solo, e, num determinado instante, a abandona.ApĂłs um certo tempo, esse corpo atinge o solo noponto A, sem nenhuma resistĂȘncia ao movimento.Enquanto isso, um outro corpo, idĂȘntico ao primeiro, Ă©abandonado do repouso da outra borda da plataforma e,em queda livre, atinge o solo no ponto B. Nessas con-diçÔes, podemos afirmar que, nos instantes do impactocom o solo, a Energia CinĂ©tica do

a) primeiro corpo é igual à Energia Cinética do segundo.

b) primeiro corpo equivale a 36% da Energia Cinéticado segundo.

c) primeiro corpo equivale a 64% da Energia Cinética dosegundo.

d) segundo corpo equivale a 36% da Energia Cinéticado primeiro.

e) segundo corpo equivale a 64% da Energia Cinéticado primeiro.

Resolução

Sendo o sistema conservativo:EmB

= Emx⇒ ECB

+ EPB= ECx

+ EPx

⇒ ECB+ O = O + mgh ⇒ ECB

= m . 10 . 3,20 = 32,0 m

EmA= Emy

⇒ ECA+ EPA

= ECy+ EPy

ECA + O = + mgh ⇒

ECA= + m10(3,2) ⇒ ECA

= 50,0m

Logo:

= ⇒ = 0,64 ⇒ ECB–––––––ECA

32,0m––––––––

50,0m

ECB–––––––

ECA

m(6,0)2–––––––––

2

mv02

–––––2

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⇒ ECB= 64% ECA

58 AAAAO conjunto ao lado Ă© constituido de polias, fios e molaideais e nĂŁo hĂĄ atrito entre o corpo A e a superfĂ­cie doplano inclinado. Os corpos A e B possuem a mesmamassa. O sistema estĂĄ em equilĂ­brio quando a mola M,de constante elĂĄstica 2 000 N/m, estĂĄ deformada de 2 cm. A massa de cada um desses corpos Ă©:

Dados:

g = 10 g/m2

cos α = 0,8sen α = 0,6

a) 10 kg b) 8 kg c) 6 kgd) 4 kg e) 2 kg

Resolução

Estando o sistema em eqĂŒilĂ­brio:

TAB = PB = m.g = 10 m

No bloco A:PtA = m g sen α = m . 10 . 0,6 = 6 m

Fmola = k . x = 2000 . 0,02 = 40 N

TAB= PtA + Fmola ⇒ 10 m = 6,0 m + 40,0 ⇒

⇒

59 EEEESobre uma superfície plana e horizontal, um bloco A, demassa mA, desloca-se em MRU (movimento retilíneouniforme) no sentido indicado na figura abaixo. Essecorpo faz parte do conjunto ilustrado, no qual as poliase os fios são considerados ideais e a massa do corpo Bé mB. Nessas condiçÔes, podemos dizer que ocoeficiente de atrito cinético entre a base inferior docorpo A e a referida superfície plana é:

m = 10 kg

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Page 35: Prova Tipo A - Curso Objetivo

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a) zero

b) ” =

c) ” =

d) ” =

e) ” =

Resolução

Para o bloco B:T = PB ⇒ T = mBg

Para o bloco A:

= fat ⇒ T = 2 ”FN

= ” . mAg

60 DDDDDurante um estudo prå-tico, um estudante quiscomparar a vantagemmecùnica de uma as-sociação de polias coma de uma alavanca,semelhante a uma gan-gorra, de massa despre-zível. Para tanto, dispÎsas polias e fios,supostamente ideais, conforme o esquema ilustrado na figura, e suspendeuos corpos de massa m1 e m2, que proporcionaram oequilíbrio do sistema. Desprezando a massa do suporte

mB” = ––––––

2mA

mBg–––––

2

T–––2

mB––––––2mA

mA––––––2mB

2mA––––––mB

2mB––––––mA

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que sustenta m2, a alavanca, que mantém emequilíbrio, na horizontal, as massas m1 e m2 apoiadas, éa ilustrada na alternativa:

Resolução

6T = P2

T = P1

Logo:

P1d1 = P2d2

(em relação ao ponto O)

P1d1 = 6P1d2

d1 = 6d2

P2 = 6 P1

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