Prova51 - Prova Pedagogia Petrobras 2008

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51PROFISSIONAL DE CINCIAS HUMANAS PEDA E SOCIAIS JNIOR - PEDAGOGIALEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 questes das Provas Objetivas, sem repetio ou falha, assim distribudas:

LNGUA PORTUGUESA II Questes Pontos 1 a 10 1,0

LNGUA INGLESA II Questes Pontos 11 a 20 1,0

INFORMTICA Questes 21 a 25 Pontos 1,0

CONHECIMENTOS ESPECFICOS Questes Pontos 26 a 40 1,3 41 a 55 1,7 56 a 70 2,0

b) 1 CARTO-RESPOSTA destinado s respostas s questes objetivas formuladas nas provas. 02 03 04 Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, preferivelmente a caneta esferogrfica de tinta na cor preta. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 -

A

C

D

E

Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. SER ELIMINADO do Processo Seletivo Pblico o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA. Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA. Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mesmas. Por razes de segurana, o candidato no poder levar o Caderno de Questes, a qualquer momento. O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS. As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das provas na pgina da FUNDAO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).

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JUNHO / 2008

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LNGUA PORTUGUESA IITEMPO DE ESCOLHER Um homem no grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.(Albert Schweitzer) 55 50

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Muitos amigos leitores tm solicitado minha opinio acerca de qual rumo dar s suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas no a empresa onde esto. Outros admiram a estabilidade conquistada, mas no tm qualquer prazer no exerccio de suas funes. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavorveis, porm, desafiadoras. Outros tm diante de si um vasto leque de opes, muitas coisas para fazer, mas no conseguem abraar tudo. Todas estas pessoas tm algo em comum: a necessidade premente de fazer escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: Entre o sim e o no, s existe um caminho: escolher. Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetria pelo dilema da virada. Um momento especial em que uma deciso clara, especfica e irrevogvel tem que ser tomada simplesmente porque a vida no pode continuar como est. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta deciso, e outras o faam vrias vezes no decorrer de sua existncia. Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Voc troca segurana por desafio, dinheiro por satisfao, o pouco certo pelo muito duvidoso. Assim, uma companhia que oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a outra dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espao ao conforto de um casamento. PRAZER E VOCAO Os anos ensinaram-me algumas lies. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci, que dizia que A sabedoria da vida no est em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz. Sempre imaginei que fosse o contrrio, porm, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, estaremos sempre numa busca insacivel, porque o que gostamos hoje no ser o mesmo que prezaremos amanh. Todavia, indiscutivelmente importante aliar prazer s nossas aptides; encontrar o talento que reside dentro de cada um de ns, ao que chamamos de vocao. Oriunda do latim vocatione e traduzida literalmente por chamado, simboliza uma espcie de predestinao imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade.(...)

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Escolhas so feitas com base em nossas preferncias. E a recorro novamente etimologia das palavras para descobrir que o verbo preferir vem do latim praeferere e significa levar frente. Parece-me uma indicao clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre arbtrio. O mundo corporativo nos guarda muitas armadilhas. Trocar de empresa ou de atribuio, por exemplo, so convites permanentes. O problema de recus-los passar o resto da vida se perguntando O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?. Prefiro no carregar comigo o benefcio desta dvida, por isso opto por assumir riscos evidentemente calculados e seguir adiante. Dizem que somos livres para escolher, porm, prisioneiros das conseqncias... Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa mudana de empresa postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas so um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura meramente defensiva e crtica. Lembre-se de que as pessoas no esto contra voc, mas a favor delas. Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocao, de empresas que no valorizam funcionrios, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, No se pode ser bom pela metade. Meias-palavras, meias-verdades, meias-mentiras, meio caminho para o fim. Os gregos no escreviam obiturios. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: Ele viveu com paixo?. QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOC?COELHO, Tom. Disponvel em: . Acesso em: 07 mai. 2008.(adaptado)

1De acordo com o texto, uma caracterstica apresentada pela vida, que NO justificativa para a necessidade de se fazer escolhas, (A) irreversibilidade. (B) irregularidade. (C) instabilidade. (D) imprevisibilidade. (E) mutabilidade.

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2Semanticamente, o pensamento de Albert Schweitzer est ratificado no (A) 1o pargrafo - 1o perodo. (B) 1o pargrafo - 2o perodo. (C) 2o pargrafo - 1o perodo. (D) 3o pargrafo - 1o perodo. (E) 4o pargrafo - 2o perodo.

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3O substantivo abstrato cujo sentido NO caracteriza a atitude do profissional num momento crucial de deciso (A) flexibilidade. (B) transigncia. (C) determinao. (D) arrojo. (E) retroao.

8Assinale a opo em que a seqncia de verbos NO pode ser considerada uma locuo verbal. (A) Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos... (l. 22-23) (B) Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espao ao conforto de um casamento. (l. 27-29) (C) ...se apenas procurarmos fazer o que gostamos, (l. 37-38) (D) Escolhas so feitas com base em nossas preferncias. (l. 48-49) (E) O que teria acontecido... (l. 57-58)

4No oitavo pargrafo do texto, os sentidos de armadilhas (l. 54-55) e de benefcio (l. 59), respectivamente, no contexto em que se inserem, so (A) enganos e risco. (B) impasses e proteo. (C) dificuldades e conhecimento. (D) certezas e sucesso. (E) dvidas e prazer.

9Na passagem Voc troca segurana por desafio, (l. 23-24), substituindo-se o verbo destacado pelo verbo preferir, segundo o registro culto e formal da lngua, teremos: (A) Voc prefere mais segurana que desafio. (B) Voc prefere muito mais segurana desafio. (C) Voc prefere mais segurana a desafio. (D) Voc prefere segurana do que desafio. (E) Voc prefere segurana a desafio.

5Quanto ao tipo, o texto classifica-se predominantemente, como (A) expositivo. (B) injuntivo. (C) descritivo. (D) narrativo. (E) argumentativo.

10As palavras destacadas em mas no tm qualquer prazer no exerccio de suas funes. (l. 4-5) e Quando um homem morria, (l. 77-78) podem ser substitudas, respectivamente, sem alterao de sentido, por (A) visto que e Antes que. (B) porquanto e Posto que. (C) entretanto e Depois que. (D) portanto e de medida que. (E) de sorte que e Visto que.

6Com base nas idias apresentadas no oitavo pargrafo, qual interpretao est correta? (A) As armadilhas levam s escolhas cujas conseqncias dependem das ponderaes feitas anteriormente s decises. (B) As armadilhas geradas pelas escolhas traduzem as ponderaes exigidas pelas conseqncias das decises. (C) As decises originam as ponderaes feitas para as escolhas cujas armadilhas se traduzem pelas conseqncias. (D) As conseqncias das decises tomadas retratam as ponderaes estabelecidas pelas armadilhas impostas pelas escolhas. (E) As ponderaes sobre as escolhas feitas geram as armadilhas que traduzem as conseqncias das decises.

7Em relao s idias apresentadas no fragmento Prazer e Vocao, assinale a afirmativa IMPROCEDENTE. (A) Nem sempre as preferncias implicam segurana. (B) No campo profissional, a soluo para vrios problemas no est numa deciso radical. (C) A vocao um dom que se adquire com o tempo, ao longo da vida. (D) Profissionalmente, a mediocridade um problema que no pode ser contornado. (E) Muitas escolhas tm a perda como contraponto.

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LNGUA INGLESA IIText I Cane surpasses power dams in Brazil energy complexThu May 8, 2008 2:41pm EDT By Denise Luna

11The main purpose of Text I is to (A) criticize the increasing price of ethanol and flex fuel cars. (B) condemn the excessive use of renewable energy sources in Brazil. (C) announce a recent and relevant change in Brazils energy complex. (D) report on the excessive use of cane and ethanol for electricity generation in Brazil. (E) explain why gasoline consumption has suddenly dropped in Latin American countries.

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - Sugar cane and canebased ethanol became a more important energy source than hydroelectric power plants in Brazils overall energy complex last year, topped only by petroleum and oil products. The governments EPE energy planning agency said on Thursday sugar cane had a 16 percent share in the countrys so-called energy matrix a combination of all sources of energy including fuels and electricity while power dams were left behind with a 14.7 percent share. Oil and derivatives had a 36.7 percent weighting, dropping from 37.8 percent in 2006. Its a historic year in that sense, its an irreversible trend, EPE President Mauricio Tolmasquim told reporters. He attributed the growing role of sugar cane to booming demand for ethanol as a motor fuel, but expected more cane and ethanol to be used for electricity generation as well. Brazil is a world leader in biofuels with decades of valuable expertise in using ethanol in cars. In February 2007, the consumption of ethanol surpassed that of gasoline for the first time in two decades. The trend is driven by a drop in ethanol prices and huge sales of flex-fuel cars that can run on ethanol, gasoline or any mix of the two. Hydrous ethanol consumption jumped 46 percent last year to 10.4 billion liters, while the usage of anhydrous ethanol that is mostly blended into gasoline sold in Brazil rose nearly 20 percent to 6.2 billion liters, EPE said. At the same time, gasoline consumption in the country dipped almost 4 percent to 18 billion liters. Tolmasquim said it was important that Latin Americas largest country was self-sufficient in the three main sources of energy, including oil. Brazil met its oil needs with domestic output for the first time in 2006. It still needs to import some light crude to mix with heavy local crudes for refining, but it also exports heavy oil. Last years exports totaled an average of 421,000 barrels per day and imports stood at 418,000 bpd. All nonrenewable energys share fell to 53.6 percent in the overall complex in 2007 from 55.1 percent in 2006, with coal gaining some ground on its increased use in steelmaking. Nuclear energys share was just 1.4 percent. Renewables, which include hydroelectricity, ethanol and plant-based biodiesel, gained to a 46.4 percent weighting from 44.9 percent. The use of renewable energy sources in Brazil by far surpasses the worlds average of around 13 percent, EPE said.

12Based on Paragraph 1, it is correct to say that (A) petroleum and oil products are the most significant energy sources in Brazil, followed by sugar-cane ethanol and hydroelectric power. (B) petroleum and oil products must be the top priority of the Brazilian government. (C) ethanol derived from sugar-cane has surpassed all other forms of power generation in Brazil. (D) hydroelectric plants have always been the most efficient source of energy in Brazil. (E) hydroelectric plants and cane-based ethanol are, nowadays, the most productive sources of energy in Brazil.

13According to EPE President, Mauricio Tomalsquim, (A) oil and derivatives will always remain the only energy source to be used in motors. (B) sugar-cane based ethanol is efficient as fuel for cars, but cannot be used to generate electricity. (C) the consumption of ethanol is expected to drop in the future 2006 was a historical exception in energy demands. (D) the production of oil has boomed after 2006, as a result of the historical tendency for the manufacture of exclusive petroleum-driven motors. (E) it was important that Brazil be able to supply all its needs in generating energy, with renewable fuels like ethanol, hydroelectric power and petroleum.

14In the sentence while power dams were left behind with a 14.7 percent share. (lines 10-11), the word while (A) anticipates a conclusion. (B) presents an example. (C) imposes a condition. (D) expresses a contrast. (E) introduces a reason.

(Writing by Andrei Khalip; Editing by Christian Wiessner) Disponvel em:

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15Based on the meanings in the text, mark the only option in which the two words are antonymous. (A) combination (line 8) - mixture (B) irreversible (line 14) changeable (C) valuable (line 20) worthy (D) trend (line 23) tendency (E) rose (line 29) increased

Text II Brazil is one of the largest producers of ethanol in the world and is the largest exporter of the fuel. In 2006, Brazil produced 308,000 bbl/d of ethanol. It is predicted that Brazils ethanol production will reach 329,000 bbl/d in 2007 and 365,000 bbl/d in 2008, as over half of all cars in the country are of the flex-fuel variety and all gasoline in Brazil contains ethanol. Ethanol in Brazil comes from sugar cane, which prospers in the countrys tropical climate. In recent years, Brazil has tried to increase ethanol exports, especially to the United States. In 2006, Brazil exported 29,600 bbl/d of ethanol to the United States, quadruple the amount exported to the U.S. in 2005. To help facilitate additional exports, Petrobras announced a plan in early 2006 to build an ethanol pipeline from Goias, an interior area at the center of Brazils sugarcane production, to Sao Paulo. However, increasing domestic demand and high domestic prices may limit export growth. In addition, Brazils ethanol exports face high tariffs in some markets, such as the 54 cent per gallon tariff in the United States.Energy Information Administration extracted from: http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/Brazil/Oil.html

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16All the boldfaced items refer to Brazil, EXCEPT (A) gasoline consumption in the country dipped almost 4 percent to 18 billion liters. (lines 30-31) (B) Tolmasquim said it was important that Latin Americas largest country was self-sufficient in the three main sources of energy, (lines 32-34) (C) Brazil met its oil needs with domestic output for the first time in 2006. (lines 34-35) (D) It still needs to import some light crude to mix with heavy local crudes (lines 36-37) (E) but it also exports heavy oil. (line 37)

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17In terms of reference, it is correct to affirm that (A) 14.7 percent share (lines 10-11) refers to the energy generated by biofuels and hydro-energy. (B) 10.4 billion liters (line 27) - refers to the consumption of hydrous ethanol in 2006. (C) 4 percent (line 31) refers to the increase in gasoline consumption in 2007. (D) 418,000 bpd (line 39) refers to amount of barrels of gasoline produced per day in Brazil. (E) 44.9 percent (line 47) refers to the percentage that renewable energy sources represented in 2006.

19According to Paragraph 2 in Text II, Brazilian exports of canebased ethanol (A) was four times greater in 2005, considering only the US market. (B) might be positively affected by the increase in domestic demand. (C) can be influenced by the heavy taxation imposed by foreign countries. (D) will be extended to other markets that will cover the price of 54 cents per gallon. (E) will stimulate Petrobras to plan more oil production in Goias as well as in Sao Paulo.

18The fragment The use of renewable energy sources in Brazil by far surpasses the worlds average of around 13 percent, (lines 47-49) means that Brazil (A) uses much more renewable energy than other countries in the world. (B) uses just 13 percent of the renewable energy sources produced around the world. (C) still has to go a long way to reach the global levels of renewable energy use. (D) does not consume as much ethanol and plant-based biodiesel as other nations. (E) cannot compete with the international production of ecofriendly fuels.

20Comparing Text I and Text II, it is correct to say that (A) both texts emphasize the importance of ethanol production and its expanding use as energy source in Brazil. (B) both texts mention the low involvement of the Brazilian government in the production of sugar cane-based ethanol. (C) both texts discuss the increasing consumption of ethanol in Brazil, but the second text has a very negative outlook on the production of ethanol in 2008. (D) only the first text comments on the increase of ethanol exports, but Text I says 421, 000 bpd were daily exported, in 2006, and Text II mentions 29,600 bpd of global exports. (E) only the second text mentions the significant demand for ethanol as a fuel for cars produced in Brazil over the last few years.

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INFORMTICA21Suponha que um usurio esteja editando dois documentos, chamados doc1 e doc2, utilizando a verso em portugus do aplicativo Microsoft Word 2003 com suas configuraes padres. Uma possvel forma de o usurio reproduzir no doc2 uma parte contnua de texto contido no doc1, sem alterar o doc1, (A) recortar o texto desejado no doc1 e colar no doc2. (B) recortar o texto desejado no doc1 e copiar no doc2. (C) colar o texto desejado no doc1 e copiar no doc2. (D) copiar o texto desejado no doc2 e colar no doc1. (E) copiar o texto desejado no doc1 e colar no doc2.

25Suponha que um usurio esteja editando uma apresentao, chamada pres1, utilizando a verso em portugus do aplicativo Microsoft PowerPoint 2003 com suas configuraes padres. Uma possvel opo para o usurio inserir um novo slide em pres1 selecionar a opo (A) Arquivo => Novo (B) Inserir => Novo arquivo (C) Inserir => Novo slide (D) Formatar => Apresentao (E) Editar => Slides

22Considere o editor de textos Microsoft Word 2003 em portugus com suas configuraes padres. Qual opo de menu o usurio deve acionar para aumentar o tamanho da fonte de um texto previamente selecionado? (A) Formatar => Fonte (B) Formatar => Pargrafo (C) Formatar => Revelar formatao (D) Formatar => Bordas e sombreamento (E) Editar => Dimenses

23Considere o aplicativo Microsoft Excel 2003 em portugus com suas configuraes padres. Um usurio que deseja atribuir clula C1 o valor da clula B1 subtrado do valor da clula A1 deve, na clula C1, especificar a seguinte frmula: (A) B1-A1 (B) =B1-A1 (C) C1=B1-A1 (D) C1=B$1-A$1 (E) SUB(B1, A1)

24Suponha que um usurio esteja editando uma planilha de clculo utilizando a verso em portugus do aplicativo Microsoft Excel 2003 com suas configuraes padres. Uma possvel forma de o usurio mesclar duas clulas adjacentes selecionar (A) as duas clulas, selecionar a opo de formatar clula e marcar a opo que indica que as duas clulas devem ser mescladas. (B) uma das clulas e selecionar a opo editar dimenses da clula para configur-las de modo a abranger a outra clula. (C) a opo inserir frmula, escolher a frmula mesclar e adicionar como argumento as duas clulas. (D) a opo de inserir mescla de clulas e adicionar as duas clulas a serem mescladas. (E) a opo de configurar planilha e indicar que aquelas duas clulas devem ser unificadas como um nico objeto.

CONTINUA

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CONHECIMENTOS ESPECFICOSConsidere o texto abaixo para responder s questes de nos 26 a 29. DisneylndiaTits

26A msica ilustra criativamente um conjunto de fatores econmicos, sociais, polticos e culturais denominado, comumente, globalizao, cujas caractersticas, associadas letra da cano, esto expressas nas afirmaes abaixo. I - O fato de lanternas japonesas e chicletes americanos serem vendidos em bazares coreanos de So Paulo relaciona-se desterritorializao, um deslocamento ou dissoluo de fronteiras, pases, centros decisrios e pontos de referncia. II - As pizzas italianas continuam alimentando italianos na Itlia um trecho que faz referncia importncia dos Estados-nao em um contexto de globalizao, como reguladores das relaes econmicas. III - Filmes italianos dublados em ingls com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia uma forma de exemplificar a ocidentalizao do mundo e a dominao cultural. IV - A rede de TV de Moambique, que passa imagens de um vulco nas Filipinas, uma maneira de ilustrar o predomnio da imagem, propiciada pela disseminao da eletrnica, rompendo fronteiras culturais. V - Toda a letra da cano expresso de um fenmeno muito recente na histria da humanidade, que se originou no sculo XX, em que a diviso do trabalho coordenada ou orientada pelos mercados em que as mercadorias so vendidas. Apresentam caractersticas corretas APENAS as afirmaes (A) I e II (B) II e III (C) IV e V (D) I, III e IV (E) III, IV e V

Filho de imigrantes russos casado na Argentina Com uma pintora judia, Casou-se pela segunda vez Com uma princesa africana no Mxico. Msica hindu contrabandeada por ciganos poloneses faz sucesso No interior da Bolvia. Zebras africanas e cangurus australianos no zoolgico de Londres. Mmias egpcias e artefatos incas no museu de Nova York. Lanternas japonesas e chicletes americanos Nos bazares coreanos de So Paulo. Imagens de um vulco nas Filipinas Passam na rede de televiso em Moambique. Armnios naturalizados no Chile Procuram familiares na Etipia. Casas pr-fabricadas canadenses Feitas com madeira colombiana. Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong E produzem com matria-prima brasileira Para competir no mercado americano. Literatura grega adaptada Para crianas chinesas da comunidade europia. Relgios suos falsificados no Paraguai Vendidos por camels no bairro mexicano de Los Angeles. Turista francesa fotografada seminua com o namorado rabe Na baixada fluminense. Filmes italianos dublados em ingls Com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia. Pilhas americanas alimentam eletrodomsticos ingleses na Nova Guin. Gasolina rabe alimenta automveis americanos na frica do Sul. Pizza italiana alimenta italianos na Itlia. Crianas iraquianas fugidas da guerra No obtm visto no consulado americano do Egito Para entrarem na Disneylndia.

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Ao afirmar que relgios suos falsificados no Paraguai so vendidos por camels no bairro mexicano de Los Angeles, a msica faz referncia a efeitos das transformaes que vm ocorrendo no mundo do trabalho. Trata-se de um contexto de acumulao flexvel do capital (HARVEY, 1998), em que o trabalho est calcado na (A) possibilidade de modificao rpida das linhas de produo para o atendimento de demandas; precarizao e desocupao motivadas pela financeirizao; relativizao das polticas pblicas de regulamentao. (B) produo para o consumo de massas; predominncia de maquinaria no processo de trabalho; concorrncia generalizada com a eliminao do estado na regulao e controle do mercado, vitimizando o trabalhador. (C) formao de mo-de-obra altamente qualificada para lidar com o aparato tecnolgico; viso macroeconmica, que inclui polticas de distribuio de renda e pleno emprego; negociao coletiva. (D) maior socializao das foras produtivas; atuao em equipes ordenadas por funes bem definidas; rotatividade do trabalhador diante da volatilidade dos mercados. (E) hierarquia de funes em que h um nico comando no exerccio da liderana; constante disposio para a aprendizagem; simplificao profissional para obter alto desempenho com mnimo treinamento e mxima superviso.

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31As demandas do mundo contemporneo sobre as empresas fizeram com que buscassem tornar-se organizaes aprendentes, aquelas cujo capital intelectual (A) a soma do capital humano e do capital estrutural. (B) a capacidade de compartilhar habilidades, riscos e esforos. (C) o produto da cooptao a possveis concorrentes a fim de neutraliz-los. (D) descentralizado atravs da mxima especializao horizontal. (E) resultante de uma aliana estabelecida dentro de uma mesma cadeia de valor.

O trecho da cano que diz que multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong e produzem com matria-prima brasileira para competir no mercado americano encontra explicao em qual das opes que se seguem? (A) O elemento cada vez mais determinante da instalao de empresas em diversos pases a combinao entre fartura de matria-prima com excedente de mo-de-obra desqualificada disponvel. (B) O ser humano est condenado a acabar, em grande parte, com o trabalho manual e assalariado, contrapondose, paradoxalmente, ampliao da produtividade, sobretudo na indstria e na agricultura. (C) A mobilidade do capital fragiliza os governos e debilita o emprego, em funo de polticas de juros altos que financiam investimentos em infra-estrutura calcados na atrao do capital especulativo. (D) A globalizao demanda a efetivao de uma economia de mercado planejada e administrada por polticas pblicas de bem-estar social que permitam a seleo de territrios de implantao adequados s empresas. (E) As corporaes mundiais buscam lugares, condies de produo e de consumo que sejam favorveis s elevadas taxas de lucro, especialmente mo-de-obra qualificada e barata, mercado consumidor emergente e pouca interferncia estatal.

32Identifique na tabela abaixo a associao correta entre os modelos de produo e gesto e os aspectos educacionais esperados dos trabalhadores.Modelos de produo e gesto (A) Taylorismo Expectativas educacionais Conhecimento tcnico e competncias reforam a hierarquia calcada na meritocracia. Percepo e manipulao inteligente da informao gerando contedo de valor agregado ao pensamento. Adestramento de acordo com a tarefa a ser realizada. Especializao que incrementa a produtividade, com disponibilizao imediata da tarefa. Motivao potencializa aprendizagem. a

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A letra da cano , tambm, uma construo artstica inspirada na sociedade do conhecimento, descrita por Daniel Bell (1919-) e pormenorizada por Peter Drucker (1909-2005) como aquela em que a(o) (A) difuso da microeletrnica impe o controle do tempo, a disciplina, a fiscalizao e a concentrao dos trabalhadores nos processos de produo. (B) informatizao criou as condies objetivas para uma passagem gradual de uma sociedade agrria para uma sociedade industrial. (C) diviso tcnica do trabalho se intensifica, promovendo, simultaneamente, sua padronizao e desqualificao. (D) sistema de produo em massa se amplia, criando condies para a expanso do trabalho assalariado. (E) valor criado pela produtividade e pela inovao, permeando todos os setores da vida econmica.

(B)

Fordismo

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Burocracia

(D)

Sistmico

(E)

Comportamental

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33Em relao ao tratamento dos contedos que so foco da formao permanente do trabalhador, o projeto pedaggico que supera os paradigmas taylorista / fordista, determina um(a) (A) conhecimento amplo da natureza da tarefa e de saberes cientficos especficos, operacionalizados por habilidades psicofsicas. (B) acesso pleno aos saberes construdos historicamente e concentrao nas atividades, estabelecendo a distino entre pensamento e ao. (C) organizao transdisciplinar e nfase em habilidades de comunicao e de resoluo de problemas, com critrios cientficos. (D) relao direta entre teoria e prtica, e predomnio na memorizao de passos e procedimentos que constam do processo produtivo. (E) articulao entre saber para o mundo do trabalho e saber para o mundo das relaes sociais, estabelecida numa seqncia linear e padronizada.

As alteraes econmicas que ocorreram nas ltimas dcadas resultaram em mudanas no contexto que vincula a educao ao trabalho. Para que as necessidades reais do mercado de trabalho sejam supridas, pleiteia-se um modelo educacional pautado na eficincia e nos resultados, exemplificado por (A) avaliao processual e qualitativa dos discentes visando sua formao global, envolvendo o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. (B) instrumentalizao do aluno para que desenvolva habilidades pessoais em mltiplos espaos e para exercer direitos e deveres numa participao social individualizada. (C) nfase em um modelo de gesto que privilegie a qualidade social e de um ensino que valorize as disciplinas de forma igualitria, a fim de educar para a globalidade. (D) formao de valores e de atitudes para cultivar a disposio ao dilogo e busca de consenso, com base na racionalidade das aes expressa em normas compartilhadas. (E) desenvolvimento de capacidades cognitivas e operatrias que conduzam a um pensamento autnomo e, simultaneamente, a uma atuao poltica visando ao bem comum.

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Considere o texto abaixo para responder s questes de nos 34 a 36. Vrios profissionais trabalhavam juntos num setor automatizado. Aparentemente apenas alimentavam e vigiavam as mquinas, todas computadorizadas, controlando possveis problemas que s apareciam nas telas. O engenheiro de produo, presente o tempo todo, parecia uma espcie de professor ou facilitador.

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Essa narrativa apresenta uma configurao contempornea quanto forma de atuao dos atores pedaggicos no mbito das organizaes, que implica (A) gesto de pessoas, a fim de manter a concepo de trabalho, o compromisso com a empresa e o cuidado com a produo. (B) aprendizado coletivo em face da situao-problema, com aporte cientfico-metodolgico no gerenciamento de processos. (C) superviso tcnica e administrativa para uma organizao em linha, condizente com o controle necessrio para a operao de equipamentos sofisticados. (D) administrao de recursos humanos para a integrao com as clulas de produo, favorecendo a relao do trabalhador com seu posto e sua ferramenta de trabalho. (E) planejamento prvio da produo e treinamentos constantes para que as metas estabelecidas sejam alcanadas por meio da atuao motivadora do engenheiro.

O conceito de qualidade total impregnou o universo da educao, no Brasil, a partir da dcada de 80 (sculo XX). Entretanto, esse conceito ensejou uma srie de crticas, que proporcionaram uma reflexo mais aprofundada do que seja, efetivamente, qualidade em educao. Uma dessas crticas diz respeito ao() (A) desenvolvimento de processos de formao para a cidadania, incorporando novas prticas de gesto que conduzam a uma participao superficial nos movimentos populares. (B) cuidado exacerbado com a formao de qualidades morais, traos de carter, atitudes e convices, negligenciando a transmisso de contedos e a construo do saber. (C) adjetivo total, que designa cristalizao e reteno a um modelo, ao passo que a qualidade deve ter sempre condies de se aprimorar, por estar vinculada a um espao social e histrico. (D) promoo da integrao entre cultura educacional e outras culturas, levando a um prejuzo da aquisio de elementos culturais mais elevados que esto presentes nos objetivos mais amplos da educao. (E) incorporao das novas tecnologias da comunicao e informao no cotidiano, desumanizando as relaes interpessoais e automatizando os processos de ensino e de aprendizagem.

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Toda instituio possui regras de disciplinamento. Em uma estrutura como a descrita, de acordo com as demandas educacionais contemporneas, tais regras so (A) baseadas em metas de produo, havendo acompanhamento sistemtico externo. (B) resultantes de combinaes prvias verticalizadas, com adeso mantida pela atuao de lideranas. (C) provenientes da utilizao de categorias psicossociais que visam harmonizao do ambiente de trabalho. (D) internalizadas, com avaliao da qualidade assumida pelo prprio trabalhador. (E) apresentadas pelo engenheiro que, no papel de professor, deve zelar pela motivao.

Na formao de grupos visando aprendizagem possvel distinguir vrias formas de atuao do educador que estejam distanciadas de uma prtica expositiva, substituda pela idia de rede. Uma delas a concepo de grupo como mercado, em que, na viso de Perrenoud (2000), o educador age como (A) regulador de ofertas e procuras de formao mtua. (B) mediador do espao de palavra e de trabalho coletivo. (C) treinador que se utiliza da preleo como recurso motivacional. (D) recurso para cada um com quem trabalha, em um quadro de relaes duais. (E) animador de trocas nas quais cada um encontra seu interesse, em funo de projetos prprios.

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A descrio pode ser associada ao modelo de trabalho em grupo denominado ilha de produo, que demanda a necessidade de requalificao do trabalhador. De acordo com as caractersticas desse modelo, o processo de requalificao deve ser (A) planejado pelo pedagogo empresarial, que repassa o planejamento ao engenheiro de produo. (B) definido pelo grupo, considerando os contedos provenientes das atividades desenvolvidas. (C) horizontalizado, de modo a que cada trabalhador se especialize nas atribuies relativas ilha. (D) destinado aos trabalhadores mais capacitados a lidar com equipamentos complexos. (E) aplicado a todas as instncias hierrquicas da empresa e desenvolvido em cadeia.

O conceito de universidade corporativa surgiu na esteira da necessidade de se criarem vantagens competitivas sustentveis. O estabelecimento de uma universidade corporativa implica (A) existncia de um setor que cuida de transmitir o conhecimento necessrio para a sua aplicao empresarial, que visa ao treinamento e ao desenvolvimento, normalmente subordinado ao departamento de pessoal. (B) criao de uma instituio pluridisciplinar de formao de quadros profissionais de nvel superior, de pesquisa, de extenso e de cultivo do saber humano, conforme preconizam as diretrizes e bases da educao. (C) configurao de entidades multifuncionais ou multidisciplinares que se constituem como foco de encontro das aes de aprendizagem, estabelecendo a ponte entre os objetivos da empresa e o desenvolvimento de seu capital intelectual. (D) organizao que opera como funo administrativa, visando ao aumento das qualificaes profissionais, de alcance tcito, para um pblico-alvo amplo, cuja responsabilidade est a cargo de um diretor de treinamento. (E) estabelecimento de um processo contnuo de aprendizagem restrito ao espao fsico da empresa, tendo em vista o acesso dos profissionais ao ensino superior, com o enfoque dos contedos e os nveis de qualidade configurados pela organizao.

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Considere a ilustrao abaixo para responder s questes de nos 40 e 41. AS FASES DO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

42Nos processos comunicacionais contemporneos, o pedagogo empresarial precisa levar em conta os(as) (A) rudos de comunicao, que fazem parte da relao entre emissor e receptor da informao. (B) processos descendentes que cumprem funo de efetividade dos processos ascendentes, como os relatrios escritos, por exemplo. (C) processos ascendentes, que tm por finalidade oferecer informaes sobre a inter-relao entre tarefas e funes organizacionais. (D) meios de lidar com a fragmentao da empresa psmoderna e promover a circulao de informaes a todos os setores. (E) mensagens provenientes tanto dos trabalhadores quanto dos clientes, fornecedores e demais membros de sua comunidade.

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Disponvel em: www.osvigaristas.com.br

As afirmaes que se seguem analisam a ilustrao. I - A sucesso de fases do desenvolvimento do sistema indica que a rea de educao corporativa necessita se alicerar em propsitos claros, traduzidos em estratgias de curto, mdio e longo prazos. II - A maneira como o sistema foi descrito no levantamento inicial denota que a organizao possui capital estrutural e valor educativo para inovar e se manter competitiva. III - A seqncia de tentativas de desenvolvimento do sistema revela que a estrutura organizacional propicia a reteno e a criao do conhecimento, a educao global e a aprendizagem. IV - O envolvimento de todos os setores da organizao com o desenvolvimento do produto demonstra eficcia educacional na comunicao, pois comunicar compreender o outro e compartilhar referenciais. Tendo por base uma organizao definida como a que possui cultura de aprendizagem, (so) correta(s) a(s) anlise(s) (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

43A metodologia de oficinas vem sendo bastante utilizada em programas educacionais. Essa metodologia se contrape a um modelo tradicional de educao porque (A) vai do concreto ao conceitual e do conceitual ao concreto de forma criativa e crtica. (B) proporciona formao intensiva por sua durao ser maior do que a de uma dinmica de grupo. (C) compreende o ser humano como um ser racional a ser desligado de seu contexto durante a vivncia. (D) concentra a ateno no ensino, oferecendo maior dinamicidade ao trabalho pedaggico. (E) privilegia a dimenso terica e a estimulao da cognio, ao apontar a experimentao.

44Dentre as estratgias usadas para proporcionar aprendizagem nas empresas esto os jogos corporativos. Eles permitem a identificao das competncias em ao porque (A) proporcionam aos trabalhadores um alvio das tenses cotidianas atravs dos elementos ldicos presentes em suas tcnicas. (B) deixam completamente visveis as caractersticas de personalidade de cada participante, uma vez que a soluo de problemas requer o envolvimento psicolgico. (C) favorecem a observao objetiva de diversos recursos cognitivos do pensamento por hipteses e o exerccio da liderana para demonstrar habilidades em geral. (D) permitem definir as habilidades, os conhecimentos e as atitudes que serviro como ponto de referncia para a avaliao de desempenho. (E) motivam os funcionrios para as tarefas que precisam desempenhar evitando-se a emergncia de circunstncias que configurariam insatisfao.

41Uma anlise da ilustrao permite identificar o conceito de cultura organizacional, pois o(a) (A) fracasso de cada fase da execuo do projeto reflete a falta de cultura dos trabalhadores da empresa e a necessidade de estabelecer um processo de treinamento. (B) conjunto de saberes manifestado nas formas diferenciadas de execuo do projeto demonstra a riqueza cultural dos membros da organizao, pelas solues criativas apresentadas. (C) empresa possui uma cultura bem definida, compreendendo que houve uma ordem particular por meio do consenso e da solidariedade entre os membros. (D) ilustrao demonstra que as organizaes tentam construir sistemas para modelar o pensamento de seus membros, para induzir a dinamicidade e se tornarem microssociedades ou comunidades. (E) maneira como o projeto foi executado revela um complexo construdo a partir de fatores sociais e psicolgicos, atitudes e costumes, que influenciam o modo de agir da empresa e dos trabalhadores, demandando mudana.

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45Um dos critrios para a seleo de contedos considerar o tipo de conhecimento que se deseja agregar, no processo de aprendizagem organizacional. Dentre os tipos, est o tcito, que aquele conhecimento (A) individual, que evolui com a integrao entre as pessoas e requer habilidade e prtica. (B) captado e compartilhado com a ajuda de tecnologias da informao. (C) formador de um conjunto de fatos objetivos a respeito de determinados eventos. (D) de maior relevncia, por ter o objetivo de fazer diferena e obter o aval do receptor. (E) armazenado em uma base de dados, de tal forma a estar disponvel para as pessoas.

48Quando feito o planejamento de um programa de formao, faz-se necessrio levar em conta o funcionamento do crebro, no que diz respeito aos perodos de maior ou menor atividade, conforme as pesquisas da neurocincia. Nos ciclos circadianos, por exemplo, um procedimento recomendado (A) mudar, tanto quanto possvel, a mdia que est dando suporte apresentao. (B) concentrar informao mais densa e importante nos horrios de maior atividade mental. (C) distribuir balas ou caf para ocupar o crebro, colaborando na manuteno do estado de alerta. (D) inserir breves atividades adequadas ao contedo como recurso motivador. (E) alternar o volume, o ritmo ou o timbre da voz enquanto estiver expondo um contedo.

46Em uma cultura de aprendizagem que privilegie a formao continuada dos colaboradores, a etapa do planejamento fundamental para a realizao de programas de formao bem-sucedidos. Se o objetivo do programa estiver voltado para a obteno de habilidades, o planejamento dever privilegiar (A) constituio de grupos de debate, em que o mediador da aprendizagem favorece a troca de conhecimento. (B) organizao de grupos de feedback, constitudo por membros de nvel hierrquico equivalente. (C) cursos de curta durao, nos quais o mediador organiza e monitora os grupos e suas prticas de estudo. (D) exerccios que desenvolvam talentos, tais como workshops, simulaes ou tarefas reais. (E) preleo com debates, seguida de apontamentos escritos em que se estimula o potencial imediato de aplicao dos conhecimentos.

49Um profissional contratado por uma empresa, apesar de possuir a certificao necessria para ocupar o cargo, parecia no saber transferir os conhecimentos adquiridos na sua graduao para as situaes reais exigidas pelo trabalho. Para sanar a dificuldade desse funcionrio, detectada, ainda, em outros, o planejamento a ser estruturado, tendo em vista uma aprendizagem de transferncias, deve (A) ampliar indefinidamente a gama de situaes e de possibilidades de transferncia, levando a uma familiarizao com situaes numerosas e diversas que devem ser dominadas. (B) promover um ensino de ordem metacognitiva, partindo de um contrato didtico em que so explicitados os limites e possibilidades reais que balizaro os critrios de avaliao. (C) desenvolver uma competncia universal da transferncia atravs da descontextualizao do conhecimento, que produto de um processo progressivo de abstrao necessrio a essa habilidade. (D) conduzir a um exerccio da transferncia pela construo de tarefas diversificadas e de situaes-problema que estimulem um enfrentamento do desconhecido e da incerteza. (E) possibilitar a transposio automtica de contedos a situaes novas por meio da auto-instruo, que garante o desenvolvimento da autonomia moral e intelectual do sujeito.

47Em um programa de formao voltado para o desenvolvimento de habilidades, qual a maneira satisfatria a ser adotada para avaliar os profissionais? (A) Instrumental de mensurao informatizado, que traa o perfil de um formulrio de data-entry. (B) Observao mltipla, que aumenta a preciso da mensurao e elimina a subjetividade e a pessoalidade. (C) Testagem inicial comparada a um teste final, que permite verificar os progressos apresentados pelos participantes. (D) Auto-avaliao, que proporciona ao indivduo refletir sobre seus progressos, limitaes e o que deve fazer para progredir. (E) Atividade grupal, que favorece uma anlise coletiva do programa em relao ao que pde acrescentar nas carreiras.

50O modelo contemporneo de educao corporativa supera o paradigma do treinamento porque sua(seu) (A) metodologia fundamentada em aprender ouvindo. (B) meta desenvolver o estoque de qualificaes do indivduo. (C) freqncia se d em processo contnuo de aprendizagem. (D) local de realizao um espao equipado para uma apresentao didtica. (E) contedo estruturado segundo necessidades de atualizao de qualificaes tcnicas.

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ntido que o modelo predominante na educao corporativa atual o da competncia. Tal predomnio se deve ao fato de esse modelo (A) ter se desenvolvido em um contexto industrial fayolista, em que o trabalhador dispe dos conhecimentos necessrios para cumprir da melhor forma a atividade prescrita. (B) centrar-se na responsabilizao coletiva em torno da busca de qualidade, ao mobilizar adaptaes a situaes novas e integrar conhecimentos para enfrentar a complexidade. (C) retomar o papel regulador, antes exercido pelas corporaes, adaptando-se sociedade industrial e flexibilidade hoje exigida das organizaes e dos profissionais. (D) estar baseado na viso do trabalhador como membro de uma coletividade dotada de estatuto social e na aprendizagem institucional permanente e dinmica. (E) fundar a correspondncia construda entre saber-fazer, emprego e salrio, assegurando uma remunerao correspondente aos saberes e s capacidades atestadas pela certificao.

54Em uma empresa voltada para a produo do conhecimento, foram ouvidos os seguintes relatos, relacionados ao desenvolvimento de competncias: Jorge No sabia como solucionar o problema. O que aparecia no monitor no correspondia simulao feita anteriormente. Fiz vrias tentativas at que consegui encontrar o caminho. Antnio Aquilo que ns vimos ontem, na aula, eu j consegui aplicar hoje, no servio. Julia Precisamos encontrar uma forma de atualizar o produto antes que o pblico-alvo se acostume com ele e o troque por um mais moderno. Marlene Sabe aquele novo conceito que descobri quando me vi diante do desafio de no saber o que fazer com aqueles dados? Agora todo mundo na empresa j conhece e quer adotar! Associe os relatos lgica especfica, subjacente ao desenvolvimento de competncias: I II III IV V Lgica da reflexo sobre a ao Lgica da integrao / assimilao Lgica da ao Lgica da reflexo para a ao Lgica da reflexo e da ao

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A noo de competncia, que privilegia aspectos mais subjetivos, vem substituindo a de qualificao. Essa noo, no entanto, no deixa de receber crticas, dentre as quais se destaca o fato de (A) deixar de levar em conta a criatividade e a iniciativa como elementos que distinguem o trabalhador e agregam valor produo. (B) ser definida pelo posto de trabalho e construda com a ajuda da escola, igualando os trabalhadores por possurem um diploma. (C) estar impregnada da lgica e dos valores do mercado culpabilizando o indivduo, e no as determinaes econmicas e polticas, pelo desemprego. (D) falar no reconhecimento dos saberes adquiridos no trabalho, dificultando a mobilidade social. (E) significar uma ruptura com a certeza e a previsibilidade dos comportamentos ao adotar a descrio de tarefas especficas no recrutamento.

A associao correta :(A) (B) (C) (D) (E) Jorge I II III IV V Antnio III IV V II I Julia II I IV V III Marlene V III I III II

55As afirmaes que se seguem dizem respeito a disciplinas e ao desenvolvimento de competncias. I - Disciplinas e competncias disputam os mesmos espaos e tempos na organizao, contrapondo-se mutuamente. II - Uma organizao que vise, sobretudo, s competncias pessoais precisa abandonar a estrutura disciplinar nos projetos educativos. III - O contexto contemporneo demanda a formao de professores de competncias, e no de disciplinas especficas. IV - As disciplinas so portadoras do ensino de competncias, que devem ser desenvolvidas durante o percurso de construo do conhecimento. V - As competncias representam potenciais desenvolvidos em contextos de relaes disciplinares significativas, prefigurando aes que sero realizadas em determinado mbito. So corretas APENAS as afirmaes (A) I e II (B) II e III (C) III e IV (D) IV e V (E) III, IV e V

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A implantao de um modelo de educao corporativa que vise ao desenvolvimento de competncias supe o transcorrer de uma srie de etapas. Dentre elas, est a definio de valores compartilhados, em que (A) se identificam parceiros de aprendizagem que possam colaborar com o processo, como universidades, consultores e empresas similares, e se estabelecem formas de cooperao mtua. (B) se envolve a alta administrao com o processo de educao e aprendizagem, conduzindo-a a se comprometer com o programa como conselheiros ou facilitadores. (C) se sonda a viso do grupo acerca da misso da empresa, no sentido de clarificar a direo na qual o programa educacional deve seguir, e se comunica o resultado da sondagem. (D) se desenvolve um diagnstico da situao educacional dos profissionais e se prospecta o nvel de competncias que se pretende alcanar, delineando a estrutura e o financiamento do programa. (E) se estabelecem os indicadores de avaliao e de tabulao de resultados, vinculados aos dados verificveis, e se divulgam os resultados, no intuito de motivar a equipe a prosseguir.

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56Uma das competncias atualmente esperadas do trabalhador a capacidade de exercer liderana. Cabe ao pedagogo, na empresa, estimular o desenvolvimento dessa competncia. Para isso, faz-se necessrio identificar fontes informais de liderana, dentre as quais a de sentido da organizao (THURLER, 2001), definida como (A) insero em redes que ultrapassam a organizao, garantindo a ligao com outras instituies, pessoas ou patrocinadores. (B) capacidade de mobilizar pessoas, de lev-las a pretender um objetivo comum ou um comportamento coletivo. (C) reconhecimento das competncias desenvolvidas em diferentes terrenos profissionais, que podem ser mobilizadas em favor da organizao, promovendo uma convergncia. (D) delegao de poder limitada ao tempo, designada pela prpria equipe, objetivando o exerccio provisrio de uma funo que ter a substituio por rodzio. (E) habilidade voltada para a dinmica da mudana e para o desenvolvimento organizacional, criando sinergias, compartilhando o trabalho ou funcionando como mediadora.

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As afirmaes que se seguem dizem respeito ao e-learning (aprendizagem eletrnica). I - Os recursos disponveis so indicadores concretos de que o local de programas de aprendizagem j no importa mais, pois a interao com o conhecimento est sempre disponvel, em qualquer lugar ou horrio. II - O e-learning no substitui o meio presencial porque a interao professor-aluno fundamental nas formaes comportamentais e estratgicas, indicando-se o uso complementar e simultneo. III - Como ferramenta de mltiplos recursos, o e-learning vem demonstrando ser um fim em si mesmo, com misso de contribuir para dar consistncia a sistemas de difuso. IV - Com o e-learning h um enorme ganho de tempo em relao formao presencial, pois uma formao presencial de dois dias corresponde a duas horas de elearning. Est(o) correta(s) APENAS a(s) afirmao(es) (A) I (B) IV (C) I e II (D) II e III (E) III e IV

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57A Internet , hoje, uma ferramenta poderosa para a aprendizagem, em funo das inmeras vantagens que possibilita, especialmente em educao a distncia. Para estruturar um curso, por exemplo, pela Internet, faz-se necessrio (A) assegurar-se de que a realizao se dar de forma sincrnica, abrir e divulgar inscries e solicitar aos participantes a criao de correio eletrnico para utilizao como usurios. (B) definir a estrutura unidirecional, colocar foco no aluno para estimular sua participao responsvel e dar maior relevncia aprendizagem do que ao ensino. (C) transformar a linguagem impressa em linguagem digital, criar mecanismos de controle que garantam a assincronia de usurios e proporcionar a convergncia de mdias. (D) estruturar a transferncia pedaggica, prever o volume de informao por tela e restringir o nmero de acessos capacidade de transmisso. (E) desenvolver o contedo e a interface de acesso a partir de uma anlise do perfil do usurio, tratar a linguagem e definir os recursos de interatividade.

Um grupo de profissionais voltado a uma situao de aprendizagem, ao observar imagens relacionadas ao objeto de estudo, percebia primeiramente a totalidade para, em seguida, notar as nuances e particularidades. Tal situao, uma vez analisada pela escola da Gestalt, indica ao pedagogo que, para a promoo da aprendizagem, faz-se necessrio (A) oferecer um tempo reduzido percepo global e focar a atividade na ateno s particularidades. (B) dar maior ateno aos aspectos de compreenso do que mera acumulao de informaes. (C) disponibilizar uma sucesso de exerccios em que as partes do objeto sejam destacadas. (D) realizar conexes resultantes da associao entre as impresses dos sentidos e os impulsos para a ao. (E) modificar as estruturas cognitivas dos sujeitos por meio da repetio de situaes-problema em circunstncias distintas.

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58O advento da TV digital e a possibilidade de acessar a Internet por aparelhos celulares, ou mesmo us-los como receptores de TV digital, so exemplos de convergncia de mdias. Essa convergncia pode favorecer o desenvolvimento de estratgias educacionais segundo uma concepo de rede, expressas nas circunstncias abaixo, EXCETO (A) utilizao de videoconferncias em tempo real. (B) transmisso de dados por tecnologia 3G. (C) criao de um Centro de Processamento de Dados. (D) uso de laptops integrados a um e-board em sala de aula. (E) uso coletivo de localizadores GPS para conhecer o espao geogrfico.

Um dos precursores do Pragmatismo, John Dewey (1859-1952) sugeriu a substituio do vocbulo disciplina por interesse, justificando que o ponto de partida do primeiro lgico e, do segundo, psicolgico. Nessa perspectiva, indicou que o ensino deveria estar voltado para a experincia e a ao prtica. No contexto contemporneo, o Neopragmatismo, cujo representante mais conhecido o norte-americano Richard Rorty (1931-2007), se destaca. No mbito da educao corporativa, o Neopragmatismo fica evidente quando as aes pedaggicas (A) privilegiam a ao poltica em favor da soluo de problemas. (B) promovem pesquisa sobre os interesses e motivaes dos trabalhadores. (C) retomam o conhecimento j aprendido para que se possam apresentar novos contedos. (D) proporcionam vivncias com situaes comuns da comunidade de onde seriam os trabalhadores. (E) apresentam problemas culturais, ticos, tnicos, de gnero, polticos e de convivncia entre mentalidades diferentes.

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62Lev S. Vygotsky (1896-1934) contribuiu decisivamente na defesa de propostas didticas relacionadas s caractersticas psicolgicas. Seus pressupostos, relacionados educao corporativa, esto apresentados em um ou mais dos enunciados abaixo. I - A aprendizagem, considerada um processo profundamente afetivo, necessita adaptar estratgias e contedos ao contexto histrico e biopsquico especfico no qual os educandos vivem, supondo-se que os programas de formao continuada devam adequar-se a tais aspectos. II - O autor distingue o desenvolvimento real daquele em que o sujeito pode chegar a alcanar, o que coloca em evidncia o papel de um mediador da aprendizagem em ambientes de interao grupal. III - A aprendizagem se d num contnuo que vai dos recursos memorsticos at a aprendizagem significativa, que ocorre quando nossos conhecimentos podem se relacionar de maneira no arbitrria com o que a pessoa j sabe, o que justifica o uso de tcnicas de aprendizagem por recepo no mbito empresarial. IV - Cada etapa do desenvolvimento condiciona as estratgias que podem ser utilizadas para a resoluo de problemas; no caso da educao de adultos, o raciocnio formal favorece atividades focadas em abstraes. (So) correto(s) APENAS o(s) pressuposto(s): (A) I (B) II (C) III (D) I e IV (E) II e III

63Uma concepo terica decisiva para a consolidao do movimento interdisciplinar a teoria geral dos sistemas, que (A) busca estruturas comuns a todas as disciplinas, no sentido de encontrar princpios de explicao subjacentes de transformao e auto-regulao. (B) desestrutura ou decompe as estruturas nas quais se baseia uma arquitetura conceitual para posteriormente estabelecer nexos inusitados. (C) implica conhecer como foi construdo um determinado conhecimento para reconstru-lo em uma posio de distncia. (D) estuda funcionalmente o conjunto de elementos e a interao diferenciada que se d entre cada elemento e os demais. (E) rene campos do conhecimento antes desconexos, construindo novos campos em torno de limites ou fronteiras antes em disputa.

64Analise cada narrativa sobre equipes profissionais que visam aprendizagem corporativa. I Empresa Azul os profissionais trocam informaes e acumulam conhecimentos em uma intercomunicao de igual para igual sem, no entanto, ocorrer uma modificao da base terica, problemtica e metodolgica da rea de cada um deles. II Empresa Amarela h compromisso entre os profissionais de planejar, realizar e avaliar os programas educacionais integradamente. H, ainda, intercomunicao e enriquecimento recproco, com transformao de metodologias e conceitos. III Empresa Vermelha h um desequilbrio na equipe, pois uma das especializaes tem domnio sobre as demais, determinando o que elas devero assumir. IV Empresa Verde a comunicao entre os especialistas pelos programas educacionais est reduzida ao mnimo. Os profissionais se agrupam, mas sem estabelecer nexos de interligao. V Empresa Laranja no h limites entre os especialistas, constituindo-se um sistema total de cooperao, tendo em vista objetivos comuns e um ideal de unificao cultural. Baseando-se na classificao de Erich Jantsch (1979), associe cada narrativa ao nvel de interdisciplinaridade a ela correspondente.Azul Disciplinaridade (A) cruzada (B) Multidisciplinaridade (C) Pluridisciplinaridade (D) Pluridisciplinaridade (E) Transdisciplinaridade Amarela Transdisciplinaridade Pluridisciplinaridade Disciplinaridade cruzada Interdisciplinaridade Multidisciplinaridade Vermelha Multidisciplinaridade Transdisciplinaridade Interdisciplinaridade Disciplinaridade cruzada Disciplinaridade cruzada Verde Pluridisciplinaridade Disciplinaridade cruzada Transdisciplinaridade Multidisciplinaridade Pluridisciplinaridade Laranja Interdisciplinaridade Interdisciplinaridade Multidisciplinaridade Trandisciplinaridade Trandisciplinaridade

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65Identifique a opo que apresenta, corretamente, uma vantagem e uma desvantagem que correspondam eminentemente ao trabalho numa perspectiva interdisciplinar.Vantagem (A) (B) (C) (D) (E) Permite unificar o conhecimento de diferentes disciplinas, conservando o que especfico de cada uma. Possibilita ampliao do enfrentamento de problemas da vida cotidiana. Favorece a transferncia das aprendizagens para outros contextos. Adota mtodos de pesquisa de uma disciplina nas demais. Proporciona o dilogo e a integrao de profissionais na pesquisa e na docncia. Desvantagem Mantm indefinidamente o fundamento comum em abstraes. A definio dos termos tcnicos sempre pesa para uma disciplina, em detrimento das demais. Desconsidera uma hierarquia conceitual e procedimental que possibilitaria melhor progresso do conhecimento. Os educandos no transferem espontaneamente conhecimentos de um campo do conhecimento para outro. Pulveriza as disciplinas e no permite reconhecer as fronteiras entre campos do conhecimento nem mesmo para fins didticos.

66Em uma organizao de aprendizagem fundamental que o pedagogo tenha atuao interdisciplinar. Tal atuao, para toda a equipe, tem como pr-requisito a (A) disposio negociadora em que esclarecimentos sobre especificidades e o debate sobre questes metodolgicas, conceituais e ideolgicas possam se dar. (B) delimitao das reas do conhecimento que podero integrar o grupo, a fim de favorecer o trabalho pelo agrupamento de afinidades epistemolgicas. (C) constituio de uma metadisciplina que amenize as divergncias entre os diferentes campos profissionais e favorea o dilogo na identificao de pontos comuns. (D) inteno de justapor reas diferenciadas, que atuaro de maneira simultnea, no sentido de esclarecer seus elementos comuns e oferecer respostas aos problemas. (E) disponibilidade cooperao para a melhoria dos relacionamentos interpessoais, visando troca de conhecimentos sem que uma rea se imponha outra.

68Em um programa de aprendizagem continuada faz-se necessrio reconstruir uma viso negativa da avaliao, o que conquistado quando (A) a variedade de respostas a uma mesma questo, dadas pelos participantes, exposta a todo o grupo, a fim de que haja verificao de quem errou ou acertou. (B) os participantes so esclarecidos de que haver avaliao de desempenho individual durante o programa, atuando com transparncia. (C) o programa tem como nfase a avaliao de pessoas, que sero observadas cotidianamente, no intuito de receber feedback de desempenho. (D) o erro serve de ponto de partida para o avano, na medida em que auxilia o sujeito a compreender sua origem e constituio, para super-lo. (E) aqueles que no foram bem avaliados recebem indicaes de repetir o estudo realizado, tendo em vista uma nova avaliao.

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67Uma equipe interdisciplinar de uma empresa decidiu adotar em seu projeto educativo a metodologia de projetos de integrao por temas. Nesse caso, o programa de aprendizagem corporativa a ser desenvolvido ter como caracterstica: (A) integrao com um denominador comum que permita abarcar uma ampla gama de contedos e diferentes reas do conhecimento. (B) tratamento transversal dado a um tpico que estar presente em todas as reas, facilitando o seu entendimento. (C) articulao das reas em funo de atividades relacionadas ao universo cultural dos participantes de um programa. (D) introduo de aspectos de determinado campo do conhecimento, como a Matemtica, por exemplo, para anlises em outro campo, como as Cincias Sociais. (E) agrupamento de reas com afinidades mais evidentes para uma posterior convergncia entre grupos de reas em torno de uma nica situao-problema.

Em um ambiente centrado na aprendizagem, faz-se necessrio conhecer os diferentes tipos de avaliao, a fim de escolher o mais adequado para cada momento. Nessa perspectiva, assinale a opo que define corretamente um dos tipos de avaliao. (A) Diagnstica detecta o que foi aprendido em perodos anteriores, especificando a bagagem cognitiva, para que seja possvel determinar o que deve ser retomado antes da introduo de novos contedos. (B) Cumulativa utilizadada com o propsito de atribuir nota ou conceito para fins de promoo e tem funo de classificar resultados ao final de determinado perodo. (C) Formativa permite captar informaes sobre o objetivo avaliado para contrast-lo com um marco de referncia para emitir juzos de valor e propor alternativas de melhora. (D) Somativa favorece a estocagem de dados obtidos por meio do acompanhamento sistemtico da aprendizagem, levando em conta os resultados precedentes. (E) Seletiva proporciona a participao de uma equipe multidisciplinar na sua aplicao, que se d aps a realizao do plano de ensino, por meio de anlise minuciosa.

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70A fase de avaliao de um programa educacional deve ser considerada como um processo, que se desdobra em quatro nveis: reao, aprendizagem, mudana de comportamento e resultados. Qual das opes abaixo caracteriza, corretamente, cada uma dessas fases?Reao Diagnstico preciso das necessidades de formao a partir da manifestao dos participantes. Coleta de pontos de vista por amostragem e posterior anlise. Reunio de grupo de discusso selecionado aleatoriamente para discorrer sobre o programa. Levantamento junto a supervisores quanto a mudanas no trabalho de campo. Opinio final medida, envolvendo abstraes e subjetivismos. Aprendizagem Ao combinada entre entrevista e aplicao de formulrios. Resposta a formulrio focado nos conhecimentos abordados pelo programa. Conjunto de procedimentos que envolve a participao, o envolvimento e a aquisio de contedos. Verificao por meio de testes e provas. Mudana de comportamento Testagem de entrada comparada testagem de sada. Listagem de dados e informaes sobre os fatos que envolvem a ao do programa. Relato que menciona as contribuies do programa aos valores pessoais. Resultados Reconhecimento do valor esperado do objeto de anlise. Comparao dos objetivos com os trs nveis anteriores.

(A)

(B)

(C)

Validao de todo o processo de formao a partir da anlise dos dados.

(D)

Entrevista em que o participante manifesta o que agregou sua funo. Acompanhamento em confronto com um checklist e relato de impresses e diagnstico.

Levantamento estatstico antes e depois do programa. Pesquisa do que aconteceu nas reas de trabalho por via da aplicao dos contedos.

(E)

Aplicao de instrumento que verifica a construo de conhecimentos.

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