Provas DETRAN português e texto Anexar ao referencial teórico

Embed Size (px)

Citation preview

Curso DETRAN/2012MOTORISTA GDF - 2011

1

GRAMTICA/TEXTO

QUESTO 1 _____________________________________ Texto I, para responder s questes de 1 a 3. Com relao s ideias do texto, assinale a alternativa correta.1

Nos ltimos dez anos, a medicina brasileira fez conquistas fenomenais na rea dos transplantes. Graas a equipes de profissionais de primeirssima linha, 80% dos

(A) (B)

4

pacientes sobrevivem troca de um rgo um cenrio comparvel ao dos centros internacionais de excelncia. Contribuiu para esse quadro de sucesso a elevao do

(C)

7

nmero de doadores no pas. Entre 2009 e 2010, ele cresceu quase 14%. um bom aumento, mas no o suficiente. Para contemplar os 50.000 homens, mulheres e crianas

(D)

(E)

10

espera de um transplante, seria necessrio setuplicar as doaes. Pouco adianta, no entanto, estimular a doao, como o governo faz anualmente, quando uma grande

A rea dos transplantes, na medicina do Brasil, foi a que mais inovao sofreu nos ltimos dez anos. A competncia dos cirurgies a razo pela qual 80% dos pacientes submetidos a transplantes de rgos sobrevivem. O aumento do nmero de brasileiros dispostos a doar rgos foi significativo, a ponto de satisfazer s necessidades dos pacientes que dependem de transplantes e de contribuir para o quadro de sucesso daqueles que sobrevivem troca de um rgo. Setuplicar as doaes, atendendo s campanhas promovidas pelo governo, a nica soluo para contemplar todos aqueles que esto espera de um transplante. A principal vtima do desperdcio o corao, que, na maioria das vezes, deixa de ser til muito antes de chegar ao paciente.

QUESTO 2 _____________________________________ Com base nas ideias do texto, assinale a alternativa correta. (A) O corao, por ser o mais refinado de todos os rgos vitais, o mais propenso a sofrer danos durante sua manipulao. As caractersticas orgnicas tornam natural que, em termos quantitativos, haja mais perdas de coraes que de rins, fgados ou pncreas. A anlise do quadro brasileiro de transplantes cardacos independente, no podendo servir de parmetro para avaliar quaisquer outros transplantes. O sistema de transplantes no Brasil, embora no possa ser considerado ideal, est frente do sistema existente em muitos outros pases. Submeter o doador respirao artificial e aos vrios medicamentos evitar a morte enceflica e far que o corao continue a bater, mantendo os demais rgos vivos.

13

quantidade de rgos continua a ser desperdiada. O corao a principal vtima desse processo. Hoje, de cada 100 que so doados, apenas dez acabam aproveitados. O

(B)16

restante perde a serventia bem antes de chegar ao destino. Isso ocorre, em primeiro lugar, porque, de todos os rgos, o corao o mais delicado e o mais suscetvel a (C)

19

danos durante a manipulao. natural, portanto, que haja uma perda maior de coraes que de rins, fgados ou pncreas. Por causa dessas caractersticas do rgo, a

(D)

(E)

22

situao dos transplantes cardacos o melhor parmetro para avaliar a situao dos transplantes de forma geral. Se o nmero de cirurgias cardacas vai bem, porque o sistema

QUESTO 3 _____________________________________ Assinale a alternativa em que a reescritura de fragmento do texto no apresenta erro de pontuao. (A) Por causa das caractersticas peculiares do corao o que inclui sua fragilidade , os fatos e os dados relacionados aos transplantes cardacos permitem avaliar o sistema de transplantes como um todo (linhas de 21 a 23). O nmero de doaes de rgos no pas elevou-se; mas, ainda no capaz de atender, a todos os homens, as mulheres e as crianas que esto espera de um transplante (linhas de 6 a 10). O corao o rgo que mais sofre com os desperdcios, haja vista, que a cada cem coraes doados, somente dez so aproveitados (linhas de 13 a 15). O corao registra mais perdas que outros rgos, devido s suas caractersticas e ainda, forma como se d a sua manipulao (linhas de 17 a 21). Atribuem-se aos profissionais, que atuam no ramo da sade os avanos alcanados pela medicina brasileira na rea de transplantes, o que permite a comparao a grandes centros internacionais (linhas de 1 a 5).

25

de transplantes vai bem como um todo. Se vai mal, porque o sistema est com problemas, diz o coordenador da Organizao de Procura de rgos, do Hospital das Clnicas

28

de So Paulo. Por esse critrio, o sistema de transplantes no Brasil est longe de poder ser considerado ideal. A maioria dos coraes oferecidos para doao se (B)

31

perde no incio do processo. O rgo o primeiro a sofrer as consequncias da morte enceflica condio clnica em que o crebro deixa de registrar qualquer atividade. Para que (C)

34

ele continue a bater e, assim, manter todos os outros rgos vivos, fundamental que o corpo do doador seja submetido respirao artificial e receba uma dezena de medicamentos

(D)

37

em quantidades e combinaes precisas e delicadas.In: Veja, 22/6/2011, p.106-8 (com adaptaes).

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto II, para responder s questes de 4 a 6.1

2

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 5 _____________________________________

4

7

10

13

16

19

22

25

28

Trinta anos aps o surgimento da Aids, o mundo comemora um fato indito. O nmero de contaminaes e de mortes pelo vrus HIV est em queda constante, segundo dados recentes divulgados pela Unaids, o programa conjunto das Naes Unidas (ONU) sobre HIV/Aids. Pelo menos 56 pases incluindo o Brasil conseguiram estabilizar ou reduzir o nmero de novas infeces em 25% na ltima dcada. As mortes caram 20% desde 2006. A disseminao dos medicamentos antirretrovirais e dos programas de esclarecimento e preveno so os principais fatores apontados para a melhoria do quadro. Essa notcia auspiciosa um marco da luta contra uma epidemia que acomete 34 milhes de pessoas e j matou quase 30 milhes em todo o planeta, representando uma vitria para os cientistas, as autoridades sanitrias, as ONGs e a indstria farmacutica, que travam essa longa batalha contra um inimigo complexo e mutante. O cenrio do combate Aids comeou a mudar em 1987, com a aprovao do primeiro medicamento eficaz para o combate da doena: o AZT (zidovudina). A partir da, o axioma Aids mata foi substitudo por Aids tem tratamento. At ento, nenhum tratamento tinha sido capaz de deter a enfermidade. Os infectados morriam num ciclo sumrio que durava poucos meses aps o diagnstico. O avano mais significativo ocorreu em meados da dcada de 1990, com o advento do coquetel de medicamentos antirretrovirais, que mudou a histria da Aids, transformando-a em doena crnica e tornando ilimitada a expectativa de vida dos soropositivos.In: Correio Braziliense, 15/6/2011, Caderno Opinio, p. 13 (com adaptaes).

Com relao s estruturas do texto, assinale a alternativa correta.

(A)

O trecho em queda constante (linha 3) poderia ser substitudo, sem prejuzo sinttico e semntico ao texto, pela forma verbal reduzindo.

(B)

A supresso do artigo o (linha 15), na expresso em todo o planeta, no alteraria o sentido do texto.

(C)

A substituio dos trechos combate Aids (linha 19) e combate da doena (linha 21) pelos trechos combate da Aids e combate contra a doena, respectivamente, no alteraria o sentido do texto nem causaria prejuzo sua correo gramatical.

(D)

Na linha 23, o deslocamento do trecho At ento, com grafia da palavra At com inicial minscula, seguido de vrgula, para aps a palavra tratamento e a grafia da palavra nenhum com inicial maiscula deixaria o texto gramaticalmente correto.

(E)

A eliminao da vrgula aps a palavra Aids (linha 28) e a substituio de transformando-a (linha 29) por e a transformou no traria prejuzo correo gramatical do texto.

QUESTO 6 _____________________________________ QUESTO 4______________________________________ Com relao s ideias do texto, assinale a alternativa correta. (A) O fato indito que o mundo comemora, trinta anos aps o surgimento da Aids, est relacionado aos medicamentos antirretrovirais que impedem que o indivduo seja contaminado pelo vrus HIV. Na ltima dcada, muitos pases conseguiram estabilizar ou reduzir em 25% o nmero de novas infeces e em 20% o nmero de mortes. O surgimento dos medicamentos antirretrovirais representa um marco na luta contra a Aids, considerada uma epidemia que, em todo o mundo, j matou 30 milhes de pessoas. Os programas de esclarecimento e de preveno relativos Aids e a propagao dos medicamentos antirretrovirais tm como consequncia direta a reduo do nmero de contaminaes pelo vrus HIV e do nmero de mortes associadas a esse vrus. H anos que o vrus HIV, considerado um inimigo complexo e mutante, duramente combatido exclusivamente por cientistas, autoridades sanitrias, ONGs e indstria farmacutica.

Quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos do texto, assinale a alternativa incorreta.

(A)

Os travesses que isolam o trecho incluindo o Brasil (linha 6) poderiam ser substitudos por duas vrgulas, sem prejuzo correo gramatical.

(B)

(B)

A

palavra

auspiciosa

(linha

13)

poderia

ser

substituda pela palavra sinnima adversa, mantendo, assim, o sentido original do texto. (C) A substituio do trecho so os principais fatores apontados (linha 11) pelo trecho o principal fator apontado no apresentaria incorreo gramatical. (D) A retirada da vrgula aps a palavra farmacutica (linha 17) alteraria o sentido do texto. (E) O elemento que (linha 28) e o pronome a, em transformando-a (linha 29), tm a propriedade de retomar, respectivamente, coquetel de medicamentos antirretrovirais e Aids.

(C)

(D)

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012ENFERMEIRO GDF - 2011 Texto I, para responder s questes de 1 a 4.1

3

GRAMTICA/TEXTO

70

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

37

40

43

46

49

52

55

58

61

64

67

A imortalidade do corpo talvez seja o maior sonho da nossa humanidade: mais at que os bens materiais, as pessoas sempre buscam a vida eterna; muitos so os que procuram as fontes da juventude, e hoje em dia a prpria cincia cria esperanas em vrios indivduos. A primeira grande complicao relacionada imortalidade a princpio ser nosso prprio planeta: como ele iria suportar tamanha exploso populacional? Teramos de contar com um programa de natalidade extremamente rgido para que a Terra abrigasse seus habitantes. Isso, alm dos problemas ligados ao ecossistema: mais populao, mais consumo, ou seja, mais devastao, mais lixo. Historicamente, vemos uma evoluo absurda em nossa expectativa de vida. Nos anos de 1920, 1930, a expectativa mdia era de 30 a 35 anos; hoje ela praticamente o dobro, e isso em apenas 80 anos e, se passarmos a considerar as novas tecnologias, devemos crer que, em mais algumas dcadas, ultrapassaremos muito facilmente a barreira dos 100, dos 120 anos. O que caberia cincia fazer para que fssemos imortais? Seria imprescindvel criar um remdio para tratar da velhice. Nossas molculas, a partir de certa idade, deixam de se regenerar. Isso leva-nos a envelhecer. Se a cincia descobrir uma forma de fazer nossas molculas voltarem a se regenerar, a teremos o elixir da longa vida, mas isso ainda no traria a imortalidade. Apenas para constar, as pesquisas em clulas-tronco podem, alm de curar vrios tipos de doenas, promover a regenerao das clulas velhas. Cientificamente possvel, assim como desenvolver tecnologia que realize algum tipo de manuteno, deixando nossas clulas sempre saudveis. Alguns geneticistas supem que uma vida de mil anos esteja batendo s nossas portas, e o que impediria a vida eterna do corpo seria muito mais a tica que uma barreira cientfica. Outra questo que a nossa imortalidade no absolutamente garantida, pois ns continuaramos a morrer: paradas cardacas, por exemplo, nem sempre podem ser evitadas, assim como guerras, acidentes ou violncia urbana. Portanto, correramos o risco de, mesmo vivendo muito, ter de suportar a dor das perdas prematuras que, em funo de uma vida maior, seriam muito mais doloridas. Vale lembrar que, nos mitos populares, a vida eterna normalmente ligada a foras do mal, como vampiros, mmias e outros seres que povoam o imaginrio popular. Isso mostra que ns no vemos realmente a vida eterna como uma ddiva, mas muito mais como um castigo. Talvez ningum queira, de fato, viver para sempre. A morte faz parte de ns mesmos, nascemos para morrer. Pode at demorar um pouco, mas nossa morte, aps alguns anos de vida, deixa de ser um castigo para se tornar um descanso. Imortalidade do corpo seria, ento, pura fico? Nosso mundo, bem real por sinal, tem seres teoricamente imortais, que possuem capacidade de regenerao ilimitada: alguns que no envelhecem e outros que conseguem retornar a estgios mais novos de sua evoluo fsica. Seria o mesmo que, quando tivssemos oitenta anos, voltssemos aos vinte. Tais seres so biolgicos, so formas de vida, mesmo que algumas consideradas estranhas, mas em sua cadeia gentica est guardado o segredo da vida eterna. A hidra, por exemplo, uma espcie de polvo que vive em guas doces, tem preferncia por guas frias sem nenhum tipo de poluio. Possui duas formas de procriao: a comum, porm sem contato, em que a hidra macho solta o smen na gua; este vai ao encontro do vulo da hidra fmea, fecunda-o, e a gestao iniciada. J a segunda forma bem curiosa: uma rea de seu corpo reproduz algumas molculas, que se agrupam e do origem a uma nova hidra, e esta possui capacidade assombrosa de

73

76

79

82

85

regenerao. Nos humanos, seria como se nascesse um tumor em alguma parte do seu corpo; depois de um tempo, esse tumor se desprendesse e continuasse sua evoluo, sozinho. estranho, at nojento, mas o que acontece. Agora, a principal caracterstica das hidras a de que ela simplesmente no envelhece: em tese, pode viver para sempre, ou enquanto nosso planeta viver. A Turritopsis nutricula, de nome muito estranho, uma espcie de gua-marinha que aprendeu a ser imortal, capacidade que no possua. Esse organismo capacitou-se para retroceder sua idade biolgica, e pode fazer isso de forma presumidamente infinita. Aps atingir a idade sexual madura, ela consegue reproduzir-se e voltar ao estgio passado. Trata-se do nico relato dessa natureza em toda a biologia. Isso tem sido encarado como um problema, pois houve uma exploso populacional muito grande dessa espcie.Internet: (com adaptaes). Acesso em 31/3/2011.

QUESTO 1 _____________________________________ Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto. (A) (B) (C) Os geneticistas asseguram que o homem j capaz de viver mil anos. O texto d a entender que, se alcanar a vida eterna do corpo, o homem estar vinculado ao mal. Segundo o texto, do ponto de vista puramente cientfico-tecnolgico, as pesquisas com clulas-tronco podem garantir indefinidamente a regenerao das clulas velhas e a manuteno das saudveis. O texto aventa a hiptese de que o problema da exploso demogrfica possa ser solucionado com a transformao de outro planeta em lugar habitvel para o homem. O texto estabelece uma vinculao entre a capacidade de certos animais terrestres de desenvolverem formas de, teoricamente, imortalizar-se e a possvel habilidade tcnico-cientfica do ser humano de tambm tornar seu corpo praticamente imortal.

(D)

(E)

QUESTO 2 _____________________________________ Seriam mantidos a correo gramatical e o sentido original do texto, caso se substitusse (A) (B) (C) (D) (E) seja (linha 1) por . a princpio (linha 7) por em princpio. perdas (linha 41) por percas. ligada a (linha 44) por ligada s. vai ao encontro do vulo (linha 65) por vai de encontro ao vulo.

QUESTO 3 _____________________________________ Assinale a alternativa que apresenta reescrita correta de passagem do texto. (A) (B) (C) (D) Trata-se do nico relato dessa natureza em toda biologia (linhas 83 e 84). na sua cadeia gentica (linhas 59 e 60). por que ele iria suportar (linhas 7 e 8). mais populao resultado de mais consumo, o que significa mais devastao e mais lixo (linhas 11 e 12). suportar a dor das perdas prematuras a qual (linha 41).

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012QUESTO 4______________________________________ Assinale a alternativa correta quanto ao aspecto semntico e ao sinttico do texto. (A) (B) No trecho a comum, porm sem contato (linha 64), h relao de causalidade. O fragmento Se a cincia descobrir uma forma (linhas 23 e 24), segundo a norma-padro, contm falha no emprego do pronome tono na abertura da frase. No trecho o que impediria a vida eterna do corpo seria (linhas 33 e 34), a forma verbal seria pode ser corretamente substituda por ser. Na linha 29, o sujeito de possvel Cientificamente. O emprego de realiza em lugar de realize na sequncia tecnologia que realize algum tipo de manuteno (linhas 30 e 31) provocaria mudana do sentido original.

4

GRAMTICA/TEXTOastrolgico do paciente poderia dizer quais patologias ele poderia desenvolver ao longo da vida. Libra estava ligada aos rins, Peixes aos ps e Escorpio s genitlias, e assim por diante. 4) Quando voc fica doente, vai aonde? Ao hospital (de preferncia). Bem, na era medieval, o hospital funcionava mais como um depsito de doentes, onde monges e freiras providenciavam abrigo, alimentao e conforto espiritual. Raramente um doente recebia tratamento. 5) J fez exame de urina? lgico que sim. Essa prtica to antiga quanto andar para frente. Na era medieval, o exame da urina era mais importante que examinar o prprio paciente. Tanto que o smbolo da medicina da Idade Mdia um frasco com urina. Nessa era, foram escritos vrios tratados mdicos, demonstrando como a cor, a densidade, os sedimentos, o odor e o sabor da urina poderiam indicar a enfermidade do paciente. E no me pergunte como os mdicos sabiam o sabor da urina.Internet: (com adaptaes). Acesso em 31/3/2011.

46

49

52

(C)

55

(D) (E)

58

61

Texto II, para responder s questes 5 e 6.1

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

37

40

43

Acredite em mim: voc no ia gostar de ficar doente na era medieval. Por qu? Se voc ficasse doente, podia procurar orientao com um curandeiro, um benzedeiro, um astrlogo, um mstico, uma bruxa, o aldeo mais velho e experiente da aldeia ou quem estivesse disponvel. A figura de um mdico, como ns conhecemos atualmente, no existia. E, conforme a influncia da religio ia crescendo, a doena passou a ser encarada como uma punio divina para um pecado cometido por um infrator ou por seus pais. Dessa forma, a orao e a penitncia eram a forma natural dita pelos religiosos para curarem suas enfermidades. O uso de encantamentos, simpatias e poes mgicas (em geral, chs de ervas e unguentos) foi classificado como paganismo e uma afronta s leis de Deus. Veja cinco curiosidades relacionadas medicina medieval. 1) Quem fazia cirurgias na era medieval era o barbeiro-cirurgio. Isso mesmo. Na idade mdia, o mesmo sujeito que fazia barba e cabelo era o responsvel por amputar membros em necrose por infeco, tirar flechas do corpo dos cavaleiros e arrancar dentes apodrecidos. Algumas barbearias tradicionais inglesas com mais de quatrocentos anos de existncia exibem um mastro com listras brancas e vermelhas. O vermelho simboliza o sangue do paciente; e o branco, as ataduras. 2) Os antigos textos gregos relativos medicina ficavam confinados dentro dos monastrios medievais. A razo era restringir o conhecimento: os monges cristos no queriam que esses textos pagos desviassem os catlicos do caminho da cura espiritual das doenas. E, por ironia, foi nesses monastrios nos anos 500 que se formaram as primeiras escolas de medicina somente para monges. As universidades europeias s surgiriam 500 anos mais tarde, e os monges passaram a ser proibidos de exercer a medicina. 3) Os mdicos medievais no tinham quase nenhum conhecimento acerca da anatomia humana. A Igreja considerava o corpo humano como sagrado e divino e uma dissecao era caracterizada como uma heresia grave por violar as leis de Deus. Dessa maneira, a anatomia at ento conhecida (e muitas vezes errada) vinha dos estudos do grego Galeno, que viveu trezentos anos do incio da era medieval e seus estudos eram baseados na anatomia de porcos (!!!). J a astrologia era amplamente utilizada pelos mdicos medievais de conhecimento mais elevado. Um mapa

QUESTO 5 _____________________________________ Assinale a alternativa que interpreta corretamente passagens do texto. (A) (B) No havia mdicos na era medieval. Os conhecimentos acerca da cura espiritual das doenas do corpo eram tidos como formas pags de contrariar as leis divinas; razo por que ficavam confinados aos monastrios medievais. A busca da cura de doenas levava o homem medieval a procurar socorro com as mais diversas pessoas: cirurgio, astrlogo, curandeiro, benzedeiro, mstico, bruxa, religiosos, aldees idosos e experientes. A anatomia humana era objeto de interesse na Idade Mdia somente no interior dos monastrios. A cincia medieval, por acreditar no corpo humano como algo sagrado, encarava a doena como uma punio divina para pecados, ao passo que os pagos se valiam da astrologia na cura das patologias.

(C)

(D) (E)

QUESTO 6 _____________________________________ Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto. (A) A eliminao da primeira vrgula na sentena Bem, na era medieval, o hospital funcionava (linha 49) alteraria o sentido do enunciado. O termo Por qu? (linha 2) poderia corretamente ser grafado em uma nica palavra. O trecho O uso de encantamentos, simpatias e poes mgicas (em geral, chs de ervas e unguentos) foi classificado como paganismo e uma afronta s leis de Deus (linhas de 11 a 14) estaria correto substituindo-se poes por pores e passando-se foi classificado para o plural. No fragmento o hospital funcionava mais como um depsito de doentes, onde monges e freiras providenciavam (linhas de 49 a 51), o pronome onde ficaria correto, se substitudo por nos quais. O texto, para garantir maior credibilidade s ideias nele defendidas, busca distanciamento do leitor.

(B) (C)

(D)

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012EMBRATUR - 2011 Texto I, para responder s questes de 1 a 4.1

5

GRAMTICA/TEXTO

QUESTO 2 _____________________________________ Assinale a alternativa que apresenta reescritura de parte do texto I com preservao do sentido original e manuteno da correo gramatical. (A) Em meados do sculo XIX, passou a ser organizadas as viagens por profissionais (linhas 6 e 7). Somente na dcada de 50 do sculo XX que o hbito de viajar foi transformado (linhas de 8 a 10). com gerao de lucros, empregos e divisas para pases populosos (linhas 7 e 8). as boas famlias determinavam que seus filhos finalisassem a educao com viagem, para aprender idiomas (linhas de 1 a 3). e explodiram como atividade de lazer para milhares de pessoas (linhas 11 e 12).

O hbito de viajar antigo. No sculo XVII, as boas famlias determinavam que seus filhos completassem a educao com viagem, para aprender lnguas e costumes de

4

outros povos, comprar obras de arte e visitar os monumentos da Antiguidade. Em meados do sculo XIX, as viagens passaram a

(B) (C) (D)

7

ser organizadas por profissionais, com gerao de lucros, empregos e divisas para numerosos pases. Apenas na dcada de 50 do sculo XX que o hbito de viajar foi

10

transformado em uma atividade significativa em termos socioeconmicos e culturais, explodindo como exerccio de lazer para milhes de pessoas. A atividade turstica , (E)

13

portanto, produto da sociedade capitalista industrial e desenvolve-se sob o impulso de motivaes diversas, que incluem o consumo de bens culturais. No entanto, o turismo QUESTO 3 _____________________________________ Assinale a alternativa que apresenta reescritura de frase com alterao de sentido em comparao com a original: No entanto, o turismo no somente uma atividade econmica, e sim um fenmeno social com base cultural, histrica e ambiental (linhas de 15 a 17). (A)Adriana Pisoni da Silva. O saber-fazer do turismo na revitalizao de stios histricos urbanos: um estudo das praas e da alfndega na cidade de Porto Alegre/RS. Dissertao (Mestrado em Arquitetura) Faculdade de Arquitetura, UFRGS, Porto Alegre, 2006, p. 25 (com adaptaes).

16

no somente uma atividade econmica, e sim um fenmeno social com base cultural, histrica e ambiental. O pragmatismo econmico induz a uma viso reducionista, que

19

desconsidera a complexidade desse fenmeno.

(B)

(C)

QUESTO 1______________________________________ Com base nas ideias e nos fatos gramaticais do texto I, assinale a alternativa correta. (A) O texto, certamente, consta da parte final, na concluso, do original. Isso pode ser comprovado pelo uso de portanto na linha 13. (B) Um indivduo qualquer de classe mdia baixa que se dispusesse a viajar pelo mundo, segundo o texto, em 1810, j teria sua disposio os servios de empresas de turismo de tradio. (C) O emprego das aspas nas linhas 1 e 2 sugere reproduo de expresso comum da sociedade brasileira, que carrega contedo ideolgico. (D) A popularizao do turismo, ao longo do tempo, criou empecilhos para aqueles que eram educados para aprender lnguas e costumes de outros povos, na compra de obras de arte e nas visitas aos monumentos da Antiguidade. (E) O pragmatismo viso econmico, que que explodiu como atividade de lazer para milhes de pessoas, induz a uma reducionista, desconsidera a complexidade do turismo.

(D)

(E)

O turismo, por conseguinte, no uma atividade econmica, mas sim um fenmeno social com base cultural, histrica e ambiental. O turismo, entretanto, no somente uma atividade econmica, e sim um fenmeno social com base cultural, histrica e ambiental. No entanto, o turismo no somente uma atividade econmica; , sim, um fenmeno social com base cultural, histrica e ambiental. No entanto, o turismo no somente uma atividade econmica, e sim um fenmeno social com base histrico-cultural e ambiental. Entretanto, o turismo no to-somente uma atividade econmica, e sim um fenmeno social com base cultural, histrica e ambiental.

QUESTO 4 _____________________________________ Com relao frase O pragmatismo econmico induz a uma viso reducionista, que desconsidera a complexidade desse fenmeno (linhas de 17 a 19), assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) O termo pragmatismo sinnimo de especulao de contedo terico-ideolgico. Uma viso reducionista o mesmo que uma perspectiva redundante. Se a frase em estudo fosse o ttulo mais destacado de uma seo de um jornal, o O inicial, o a anterior a uma viso e o a que precede complexidade poderiam ser indiscutivelmente eliminados, para deixar a frase mais sinttica. A introduo de uma vrgula aps a palavra econmico inadequada: essa insero no aceitvel, ainda que se deseje fazer breve pausa para marcao de nfase. A frase original poderia ser adequadamente reescrita assim: O pragmatismo econmico que desconsidera a complexidade desse fenmeno induz a uma viso reducionista.

(D)

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto II, para responder s questes 5 e 6.1

6

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 6 _____________________________________ Com relao s informaes do texto II, assinale a alternativa correta. (A) Os dados estatsticos expostos no texto comprovam que a escolaridade da me tem importncia inexpressiva na taxa de mortalidade infantil, se comparada carncia de saneamento bsico da famlia. (B) Os ndices atuais de renda, educao, saneamento bsico e mortalidade infantil nos diversos estratos sociais so pouco preocupantes na perspectiva do poder pblico brasileiro. (C) A taxa de mortalidade infantil dos filhos das mes de menor instruo superior a dez vezes o valor da taxa de mortalidade dos filhos das mes de maior instruo. (D) Mesmo na situao em que as mes tm um nvel educacional mnimo (quatro anos), o ndice de mortalidade infantil do grupo mais de cinco vezes superior ao de crianas de mes com mais de doze anos de instruo. (E) O ndice de analfabetismo da populao feminina brasileira tem-se mantido estvel nos ltimos trinta anos.

4

7

10

13

16

Os diferenciais de mortalidade entre os distintos estratos sociais, que eram altos durante as dcadas de 70 e 80 do sculo XX, quando se consideram renda, educao ou saneamento bsico, mantm-se ainda elevados na fase mais recente. o que deixam transparecer as informaes da tabela a seguir, quando se calcula a mortalidade por anos de estudo da me. Embora haja clareza de que tem havido reduo do nmero de mulheres sem instruo no pas, tanto em termos absolutos quanto em relativos, bom mencionar que, do total de mulheres de 15 a 49 anos analfabetas ainda existentes no pas, que eram 3,5 milhes em 1996, 63% eram nordestinas e representavam cerca de 20% do contingente das mulheres em idade frtil da regio. Ou seja, so exatamente essas mulheres, juntamente com parcelas de outros segmentos de mulheres um pouco mais instrudas, que esto margem no s dos benefcios econmicos, mas tambm da maioria dos servios bsicos de sade. Taxa de mortalidade infantil mdia, segundo anos de estudo da me Brasil - 1986/1995Anos de estudo da me Menos de 1 de 1 a 3 4 de 5 a 8 de 9 a 11 12 ou mais Taxa de mortalidade infantil (%) 93,0 70,0 42,0 38,0 28,0 9,0IBGE Departamento da Populao e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 1999 (com adaptaes).

Texto III, para responder s questes 7 e 8.1

4

QUESTO 5______________________________________ Assinale a alternativa correta quanto ao texto II. Apesar de tratar de tema de carter cientfico, o autor deixa entrever sua emoo ao lidar com reflexes acerca de mortalidade infantil; assim, predomina no texto a linguagem conotativa, com metforas, ironias e paradoxos. (B) O sinal indicativo de crase na expresso margem, linha 16, consensualmente opcional, segundo a perspectiva dos gramticos. (C) Os trechos das linhas de 8 a 10 e de 16 a 18 podem ser reescritos, respectivamente, pelas seguintes construes: tem ocorrido reduo do nmero de mulheres sem instruo no pas, tanto em termos absolutos e relativos e que esto margem no s dos benefcios econmicos, porm da maioria dos servios bsicos de sade. (D) A frase o que deixa transparecer as informaes da tabela a seguir, quando se calcula a mortalidade por anos de estudo da me reescreve corretamente a original das linhas de 5 a 7. (E) O fragmento das linhas de 8 a 14 um longo perodo, que, para maior clareza, poderia corretamente ser subdividido. Uma redao possvel seria: Existe clareza de que tem havido reduo do nmero de mulheres sem instruo no pas, tanto em termos absolutos quanto em relativos. Apesar disso, bom mencionar certos fatos. Em primeiro lugar, o nmero de analfabetas brasileiras de 15 a 49 anos era de 3,5 milhes em 1996. Em segundo, 63% do total de mulheres de 15 a 49 anos analfabetas ainda existentes no pas eram nordestinas. E, finalmente, esse percentual representava, poca, cerca de 20% do contingente das mulheres em idade frtil da regio. (A)7

Ser como o rio que deflui Silencioso dentro da noite. No temer as trevas da noite. Se h estrelas nos cus, refleti-las. E se os cus se pejam de nuvens, Como o rio as nuvens so gua, Refleti-las tambm sem mgoa Nas profundidades tranquilas.Manuel Bandeira. O rio. In: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967, p. 334.

QUESTO 7 _____________________________________ No texto III, as expresses deflui (verso 1) e se pejam (verso 5) tm sentido de, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) decai e se envergonham. se enche e se constituem. decola e se escondem. corre e se enchem. se detm e se apresenta.

QUESTO 8 _____________________________________ Assinale a alternativa correta a respeito da estrutura semntico-sinttica do texto III. (A) A construo refleti-las, empregada duas vezes no poema, equivale a refleti + as (ou seja: refleti (tu) + as). O verso 4 estaria corretamente reescrito com a seguinte estrutura: Se houverem estrelas nos cus, refleti-las. O verso 6 estaria correto e preservaria o sentido original com a seguinte reescritura: Porque o rio as nuvens so gua. O termo las, que aparece no verso 4 e no 7, refere-se, respectivamente, a trevas e a nuvens. Os verbos no infinitivo so empregados, no texto, com valor de imperativo (modo que indica ordem, pedido, conselho).

(B)

(C)

(D) (E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012NUTRICIONISTA GDF - 2011 Texto I, para responder s questes de 1 a 3.1

7

GRAMTICA/TEXTO

QUESTO 2 _____________________________________ Considerando o texto, assinale a alternativa correta. (A) O estudo publicado pelo British Journal of Medicine ope-se quele divulgado pela revista Emergency Medical Journal. (B) O estudo veiculado pelo British Journal of Medicine demonstra que os escoceses que consultam mdicos generalistas somente correm riscos quando recebem medicaes ou quando se submetem a cirurgias de alto risco. (C) Padronizar os procedimentos a serem adotados e dotar os mdicos de mais conhecimento relacionado atividade a ser desempenhada possibilitaria, no mnimo, (D) reduzir a quantidade de internaes hospitalares. A revista International Journal of Clinical Practice confirma o estudo publicado na revista Emergency Medical Journal, ao assinalar a importncia da confiabilidade. (E) Fatores econmicos no representam ameaa ao sistema mdico de pases que dispem de boa estrutura de sade.

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

37

40

Um estudo ingls da Universidade de Leicester, publicado na revista Emergency Medical Journal de junho, avaliou todas as visitas e as internaes em prontos-socorros de duas cidades inglesas por um ano e concluiu que pacientes que podiam ver seu mdico de confiana deixavam de aparecer nos postos de emergncia e tambm tinham um ndice de internao hospitalar menor. Segundo o autor, essa era a nica caracterstica do sistema mdico que interferia na ida ou no ao pronto-atendimento. Todas as outras variveis que aumentavam o ndice de visitas hospitalares, como morar perto do hospital, idade avanada e sexo feminino, fugiam da administrao pblica e no poderiam ser modificadas. Em um pas onde a medicina socializada, escolher seu mdico pode parecer luxo, mas, na verdade, fator de economia para o sistema. De outro lado, um estudo do British Journal of Medicine mostra que milhares de escoceses esto em perigo ao receber medicaes e ao submeter-se a cirurgias de alto risco, quando tratados por mdicos generalistas. Segundo o professor Bruce Guthrie, autor do estudo, 6,5% das internaes hospitalares so provocadas por efeitos colaterais de tratamentos, e mais da metade delas poderiam ser evitadas. Isso ocorre por falta de padronizao em procedimentos e de conhecimento especfico do mdico prescritor. A revista International Journal of Clinical Practice deixa ainda mais claro que o que vale a organizao da estrutura mdica e no a qualidade de um s profissional. Pesquisadores de sete pases identificaram que, de 11.910 pacientes consultados, 11% foram vtimas de erro mdico entre 2005 e 2007. Os pases estudados foram: Reino Unido, EUA, Canad, Austrlia, Nova Zelndia, Alemanha e Holanda, todos com boa estrutura de sade. Em locais onde o tratamento mdico pouco coordenado, o risco de erro mdico fica entre 110% e 200% maior. As barreiras econmicas que obrigam o mdico a escolher outra opo pelo custo do tratamento aumentam o risco de erro entre 50% e 160%. E a interferncia de barreiras econmicas, mesmo nos pases ricos, ocorre entre 17% na Alemanha e at 30% na Holanda.In: Carta Capital, 29/6/2011, p. 65 (com adaptaes).

QUESTO 3 _____________________________________ Quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos do texto, assinale a alternativa correta. (A) O pronome demonstrativo essa (linha 7) retoma a ideia de que pacientes que visitam mdicos de sua confiana passavam a no frequentar locais de pronto-atendimento e a registrar menor ndice de internao hospitalar. (B) A incluso de vrgula aps a palavra variveis (linha 9) no comprometeria a correo gramatical do texto, tampouco alteraria o seu sentido. (C) Nas linhas 10 e 11, a supresso do trecho como morar perto do hospital, idade avanada e sexo feminino, inclusive das vrgulas aps hospitalares e feminino, alteraria o entendimento geral do texto. (D) O termo socializada (linha 13) poderia ser substitudo por desestatizada, sem comprometer o sentido original do texto. (E) O emprego da palavra aonde no lugar de onde (linha 34) seria indiferente, no acarretando prejuzo gramatical ou semntico ao texto.

QUESTO 1______________________________________ Com relao s ideias do primeiro pargrafo do texto, assinale a alternativa correta. (A) O estudo publicado na revista inglesa Emergency Medical Journal analisou vrios tipos de atendimentos realizados em hospitais de duas cidades da Inglaterra. A pesquisa permitiu concluir que pacientes que dispunham de mdicos em suas relaes familiares deixavam de comparecer a prontos-socorros em casos de emergncia. Atribui-se baixa frequncia aos postos de emergncia o menor ndice de internao hospitalar por parte dos pacientes que visitam mdicos nos quais confiam. Para o autor do estudo, o fato de o paciente consultar um mdico de confiana o nico aspecto relacionado ao sistema mdico que influencia na ida ou no desse paciente ao pronto-atendimento. Dispor de um mdico de confiana, embora represente um luxo, resulta em economia para o sistema da administrao pblica.

(B)

(C)

(D)

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto II, para responder s questes de 4 a 6.1

8(D)

GRAMTICA/TEXTOO novo mtodo de diagnstico instantneo do HIV oferece, como vantagem adicional, a possibilidade de ser empregado para a deteco da leishmaniose e da leptospirose. Por ser mais preciso e por oferecer resultado em tempo recorde, caractersticas que encarecem o procedimento, o novo mtodo de diagnstico do HIV somente ser implantando na rede particular de sade.

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

37

40

43

46

49

Quatro de cada dez brasileiros cujos exames para apontar a presena do vrus da Aids no organismo deram positivo no sabem do resultado. Segundo dados do Ministrio da Sade levantados em colaborao com a Fundao Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, h pelo menos 150 mil pessoas nessa situao. Elas se submeteram ao teste, mas nunca mais voltaram ao laboratrio e, portanto, vivem em dvida sobre se realmente so portadoras do HIV. Os laboratrios podem levar at um ms para fornecer o resultado definitivo. Para minimizar o problema, a soluo que pareceu mais eficiente aos tcnicos foi desenvolver um teste capaz de fornecer esse resultado em apenas vinte minutos. Em caso positivo, o paciente pode ser encaminhado imediatamente para o tratamento. O novo mtodo de diagnstico definitivo instantneo do HIV uma adaptao do Dual Path Platform (DPP), sistema base de reagentes qumicos criado por cientistas americanos em 2005, amplamente adotado para rastrear doenas como leishmaniose e leptospirose. Sua aplicao para a deteco do HIV, indita no mundo, foi levada a cabo pelos pesquisadores da Fiocruz. Em dois meses, o novo mtodo estar disponvel em laboratrios particulares brasileiros e, at 2012, chegar ao Sistema nico de Sade (SUS). Muita gente deixa de pegar o resultado do exame por desinformao ou medo barreiras que o novo teste rompe ao dar resposta instantnea, diz um dos coordenadores da pesquisa. Os trabalhos na Fiocruz consumiram dois anos em que foram concebidos, e logo descartados, cinco prottipos. Amparados pelos mesmos cientistas americanos que idealizaram o princpio do exame seis anos atrs, os pesquisadores chegaram a um modelo que rastreia o vrus a partir de cinco das protenas que o compem (quatro delas referentes ao HIV de tipo 1 e a outra, ao de tipo 2). Tal como o teste ainda em vigor, este tem o propsito de confirmar o resultado de um primeiro exame de triagem a que todos se submetem com a vantagem de conferir mais preciso ao diagnstico. Com ele, as chances de acerto sobem de 95% para quase 100%, afirma Javan Esfandiari, da Chembio, empresa que trabalhou junto com a Fiocruz. No novo teste, uma gota de sangue misturada a um reagente, de modo que apenas um nico profissional pode aplic-lo, mesmo longe do ambiente hospitalar. Com a simplificao, vieram a racionalizao e o barateamento. Cada exame custar 25 reais, um sexto do valor do procedimento atual. Segundo o Ministrio da Sade, h 630 mil brasileiros infectados com o vrus da Aids. Saber o mais rapidamente possvel da presena do HIV no organismo salva a vida do infectado e impede a propagao da doena.In: Veja, 29/6/2011, p. 106 (com adaptaes).

(E)

QUESTO 5 _____________________________________ Com relao s ideias do texto, assinale a alternativa correta. (A) Os pesquisadores da Fundao Oswaldo Cruz (Fiocruz) no despenderam esforos nem grande quantidade de tempo para o desenvolvimento do novo mtodo de diagnstico instantneo do HIV, devido ao aproveitamento dos estudos realizados por cientistas americanos. O novo mtodo de diagnstico rastreia o vrus HIV utilizando as cinco protenas que o compem quatro protenas referem-se ao HIV de tipo 1 e uma ao HIV de tipo 2. A deteco precoce da Aids, viabilizada pelo novo mtodo de diagnstico do HIV, salva a vida do paciente, assegurando sua cura, e impede que a doena propague-se no organismo do indivduo infectado. A aplicao do novo teste de diagnstico do HIV por mais de uma pessoa inviabiliza o resultado do exame. Ao mesmo tempo em que h diferenas substanciais entre o teste atualmente utilizado e o novo teste de diagnstico instantneo, ambos tm em comum a caracterstica de servirem para ratificar um exame prvio.

(B)

(C)

(D) (E)

QUESTO 6 _____________________________________ Cada uma das alternativas a seguir apresenta reescritura de fragmento do texto. Assinale a alternativa em que a reescritura no apresenta erro de pontuao. (A) Elas se submeteram ao teste, mas nunca mais voltaram ao laboratrio logo, vivem em dvida sobre se realmente so portadoras do HIV (linhas de 6 a 9). O novo mtodo de diagnstico definitivo instantneo do HIV, uma adaptao do Dual Path Platform (DPP), sistema, base de reagentes qumicos, criado por cientistas americanos em 2005 e amplamente adotado para rastrear doenas como leishmaniose e leptospirose (linhas de 15 a 19). Os trabalhos da Fiocruz consumiram dois anos, durante os quais foram concebidos e logo descartados cinco prottipos (linhas 28 e 29). Amparados pelos mesmos cientistas americanos que idealizaram o princpio do exame, h seis anos, os pesquisadores chegaram a um modelo, que rastreia o vrus a partir de cinco das protenas, que o compem quatro delas referentes ao HIV de tipo 1 e a outra, ao de tipo 2 (linhas de 30 a 34). Saber o mais rapidamente possvel da presena do HIV no organismo salva, a vida do infectado e impede, a propagao da doena (linhas de 47 a 49).

(B)

QUESTO 4______________________________________ Quanto s ideias do texto, assinale a alternativa correta. (A) As pessoas que se submetem ao teste do HIV tm por hbito no retornar ao laboratrio para retirar o resultado do exame devido exclusivamente ao medo ou desinformao. A morosidade dos laboratrios no fornecimento do resultado do teste do HIV e a importncia de tratamento imediato para o paciente diagnosticado como portador do vrus so fatores que contriburam para o desenvolvimento de teste que emitisse o resultado em menor tempo. Os tcnicos brasileiros responsveis pela concepo e pelo desenvolvimento do novo mtodo de diagnstico instantneo do HIV tm como mrito uma produo independente, desvinculada de qualquer tcnica j utilizada pelo homem.

(C)

(B)

(D)

(C)

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012PROFESSOR GDF - 2010 Texto I, para responder s questes de 1 a 3.

9

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 1 _____________________________________ Com base no texto I e no texto II, assinale a alternativa correta. (A) O texto I mostra o professor comum de hoje, que surgiu com o avano da informtica na ltima dcada e atua nas escolas pblicas e privadas do pas. O pronome utilizado na linha 1 do texto II sugere que, por volta de 2060, no haver nenhum dos recursos usados hoje em sala de aula e considerados modernos. Pesquisas de cunho cientfico amparam as previses apresentadas em ambos os textos. O artigo indefinido da expresso adverbial usada na primeira linha do texto II confere impreciso afirmao acerca da poca em que os atuais recursos modernos estaro obsoletos. Os alunos de mesma faixa etria sero agrupados, no futuro, em turmas numerosas, para abrir espao polifonia, com vistas diversidade de vozes; assim, todos podero comunicar-se, posicionar-se.

(B)

(C) (D)

(E)

QUESTO 2 _____________________________________ Quanto aos aspectos gramaticais e semnticos do texto I e do texto II, assinale a alternativa correta.Internet: (com adaptaes). Acesso em 8/7/2010.

(A)

Texto II, para responder s questes de 1 a 3. (B)1

4

7

10

13

16

19

22

25

28

Daqui a uns cinquenta anos, alguns dos recursos usados hoje em sala de aula e considerados modernos provavelmente estaro obsoletos. Novos utenslios sero desenvolvidos; alguns at, quem sabe, revolucionrios. No entanto, na opinio da doutora em educao pela Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Prof. Andrea Ramal, no sero ferramentas de ltima gerao que marcaro a aula do futuro. Para ela, os novos rumos da educao esto mais relacionados postura de professores e alunos em sala de aula. "Imagino a sala de aula do futuro como um lugar comunicativo, sendo o espao da polifonia, da diversidade das vozes, onde todos podero se comunicar, se posicionar, e onde, desse dilogo, vai se produzir conhecimento", prev a doutora. A aula do futuro, a meu ver, ser formada por grupos, reunidos por interesses em temas especficos, e no por faixas etrias, exclusivamente; equipes multidisciplinares, trabalhando juntas nos colgios, e no divididas em reas como portugus, matemtica, geografia, histria. Sero equipes de trabalho, formadas por professores e alunos, desenvolvendo projetos juntos. A avaliao no ser a mesma para todos e no vai ser determinada por uma nica pessoa. Isso porque existiro tantos currculos quantas forem as navegaes dos alunos. Como o indivduo navegante o prprio autor, haver um currculo por aluno. No fundo, existiro avaliaes diversificadas, por competncias, e no por contedos; em sntese: uma mudana radical, em que no vai mais existir o conceito de turma, mas de comunidade cooperativa de aprendizagem.Internet: (com adaptaes). Acesso em 8/7/2010.

(C)

(D)

(E)

Os dois textos so exemplos da diversidade de tipologia textual da sociedade moderna: o texto I tradicionalmente classificado como dissertativo, enquanto o II de utilizao mais recente da mdia, conhecido como infogrfico. Ambos os textos demonstram que ferramentas de ltima gerao que marcaro a aula do futuro. O texto I est centrado no momento atual, com construes sintticas caracterizadas pelo predomnio do indicativo presente, enquanto o II trata da realidade a ser vivida, com predominncia do futuro do presente. Ao se passar o subttulo do texto I Novo professor para o plural, tambm dever ser levado para o plural, obrigatria e exclusivamente, o ttulo Perfil antenado. No texto II, o termo porque (linha 23) poderia ser corretamente registrado como por que e ser seguido por vrgula.

QUESTO 3 _____________________________________ Com relao aos aspectos gramaticais do texto I e do texto II, assinale a alternativa correta. (A) (B) A palavra contedos recebe acento grfico pela mesma razo que nica. O adjetivo juntas, empregado como predicativo na linha 18 do texto II, no pode ser deslocado dentro da frase, pois essa alterao provocaria falha gramatical grave. O trecho os novos rumos da educao esto mais relacionados postura (linhas 8 e 9, texto II) estaria redigido dentro das normas gramaticais se fosse omitido o sinal indicativo de crase. O trecho posterior aos dois-pontos, nas linhas de 27 a 29 do texto II, para evitar repetio e garantir maior conciso, rapidez e leveza s informaes, foi redigido com o recurso da elipse de termos gramaticais. A forma verbal existiro, na linha 26 do texto II, poderia ser corretamente substituda por havero.

(C)

(D)

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto III, para responder s questes de 4 a 6.1

10

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 5 _____________________________________

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

37

Professores e professoras apaixonadas dormem tarde e acordam cedo, movidos pelas ideias fixas de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoo e do jantar: esto preocupados com as mltiplas fomes que, de mltiplas formas, debilitam as inteligncias. As professoras apaixonadas descobriram que h homens no magistrio igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que a arte de dar contexto a todos os textos. No h pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixo, e no vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silncio comodista, do carona aos alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se esto apaixonados, e esto, fazem da sala de aula um espao de cnticos, de nfases, de snteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que viver sem paixo, ensinar sem paixo. D pena, d compaixo ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas frias, catando no calendrio os prximos feriados. Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustias, at mesmo dos horrores que h na profisso. Mas o professor apaixonado no deixa de professar, e seu protesto continuar amando apaixonadamente. Dar aula no contar piada, mas quem d aula sem humor no est com nada, ensinar uma forma de orao. No essa orao de chacoalhar palavras sem sentido, com voz melosa ou rspida. Mera orao subordinada, e mais nada. Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforos, dividir os problemas para solucion-los. Querem analisar a qumica da realidade. Querem traar o mapa de inusitados tesouros.Gabriel Periss. Internet (com adaptaes). Acesso em 30/5/2010.

Assinale a alternativa correta com relao ao texto III.

(A)

No trecho no vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro! (linhas de 10 a 12), encontra-se exemplo de elipse.

(B)

O texto III apresenta inmeros jogos de palavras, com o uso de termos comuns no universo do professor: orao subordinada; multiplicar, somar, dividir; qumica; mapa.

(C)

Na

passagem

sonhando

acordado

com

a

aposentadoria (linha 21), encontra-se exemplo de polissndeto. (D) O anacoluto est presente no fragmento Os

professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silncio comodista (linhas 13 e 14). (E) correto afirmar que, no texto III, a figura de linguagem predominante a sinestesia.

QUESTO 6 _____________________________________

Acerca do texto III, assinale a alternativa correta.

(A)

As palavras solucion (linha 36), est (linha 30) e h (linha 6) so acentuadas graficamente com base na mesma regra: oxtona terminada em a.

(B) QUESTO 4 _____________________________________ Com relao ao primeiro pargrafo do texto III, assinale a alternativa em que a reescritura altera o sentido original. (A) (B) (C) (D) (E) Professores e professoras apaixonados dormem tarde (linhas 1 e 2) Professores e professoras apaixonadas dormem tarde, mas acordam cedo (linhas 1 e 2) movidos pelas ideias fixas que podem mover o mundo (linhas 2 e 3) Esquecem, apaixonados, a hora do almoo e do jantar (linhas 3 e 4) esquecem a hora do almoo e do jantar, uma vez que esto preocupados com as mltiplas fomes (linhas de 3 a 5)

A frase Apaixonar-se sai caro! (linhas 11 e 12) pode ser corretamente reescrita assim: Se apaixonar sai caro!

(C)

A frase Apaixonados, esquecem a hora do almoo e do jantar (linhas 3 e 4) pode ser corretamente reescrita assim: Apaixonados, esquecem a hora do almoo e de jantar.

(D)

Na ltima frase do texto III, pode-se adequadamente substituir o adjetivo inusitados pelo seu sinnimo usuais.

(E)

Nas

palavras

desrespeito,

injustias

e

desapaixonado, os prefixos exprimem ideias comuns.

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto IV, para responder s questes 7 e 8.

11

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 8 _____________________________________ Infere-se do texto IV que

1

E: Teve algum professor que foi importante pra voc? Loir: Teve. E: Por que ele foi importante? (A) (B) Loir, apesar de querer mostrar o contrrio, tem uma viso negativa do professor, com claro ressentimento. Loir demonstra ser uma pessoa facilmente influencivel, que muda o prprio comportamento para agradar s demais pessoas. Loir, ao rir das perguntas e das respostas, deixa entrever crticas atuao do professor e do entrevistador, poupando apenas a si mesma. Loir tem carter fraco e alienada, pois chegar idolatria de algum prtica apenas de pessoas sem opinio prpria e inseguras. pausas, silncios, risos e discurso contraditrio compem a fala de Loir. Quando lhe foi questionado se haveria alguma possibilidade de mudar o curso de sua vida por causa do professor, Loir ri, nega o fato, duvida e, finalmente, d uma resposta enftica.

4

Loir: Ah! No sei! O jeito, a simpatia; super carismtico. E: Ele o cara que voc assim (interrupo brusca)... Loir: Idolatro! (C)

7

E: Idolatra?! E: Ento essa pessoa to poderosa que consegue mexer nas tuas estruturas?

(D)

(E)

10

Loir: Com certeza. E: Voc seria capaz de mudar o rumo de sua vida por causa dele?

13

Loir: (Silncio)... (Risos). Acho que no, tambm... Ah! No sei (risos). Olha s! Acho que mudaria, sim. Muda sim, muda tudo.1

QUESTO 9 _____________________________________ Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretao do seguinte trecho de poema de Cames: Amor fogo que arde sem se ver, ferida que di e no se sente, um contentamento descontente, dor que desatina sem doer. Uma vestibulanda, de 16 anos, deu a sua interpretao: Ah, Cames! Se vivesses hoje em dia, tomavas uns antipirticos, uns quantos analgsicos e Prozac para a depresso. Compravas um computador, consultavas a Internet e descobririas que essas dores que sentias, esses calores que te abrasavam, essas mudanas de humor repentinas, esses desatinos sem nexo, no eram feridas de amor, mas somente falta de sexo!Internet: . Acesso em 15/7/2010.

16

E: Que poder esse? Como voc explica esse fenmeno? Loir: inexplicvel (risos). Ah! No sei (risos).4 Carlos Alberto Figueiredo da Silva e Sebastio Josu Votre. Encanto e fascnio: dimenses da seduo na educao. In: Pensar a Prtica. Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, 2009 (com adaptaes). 7

QUESTO 7 _____________________________________10

O texto IV apresenta uma entrevista de uma jovem13

estudante. A situao de certa informalidade, pois o entrevistador procura deixar a jovem vontade,16

despreocupada com a presena do gravador. A linguagem usada na entrevista predominantemente coloquial, mas19

com pequenas intervenes mais formais. Assinale a alternativa que apresenta somente traos de registro formal.

Acerca desse texto, assinale a alternativa correta. (A) Teve algum professor que foi importante pra (A) (B) simpatia; super (C) O texto elaborado pela candidata demonstra irreverncia, humor e ironia. O texto elaborado pela candidata demonstra desconhecimento cultural, ignorncia absoluta de contedos de cincias modernas. A correlao verbal na construo das frases da resposta a Cames (linhas 8, 9, 12 e 13) est gramaticalmente correta. O poema da candidata no contm rimas. No poema da candidata, encontram-se diversos exemplos de antteses.

voc? (linha 1) (B) (C) Por que ele foi importante? (linha 3) Ah! No sei! O jeito, a

carismtico. (linha 4) (D) (E) Ele o cara que voc assim... (linha 5) Olha s! Acho que mudaria, sim. Muda sim, muda tudo. (linhas 14 e 15)

(D) (E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012SESI GDF - 2010 Texto I, para responder s questes de 1 a 4.1

12

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 3 _____________________________________ Assinale a alternativa em que a proposta de reescritura do texto I preserve o registro da norma culta da lngua portuguesa e o significado original. (A) (B) (C) (D) (E) Na linha 3, omitir a preposio de antes da palavra que. Na linha 8, substituir a preposio com por de. Na linha 10, eliminar a preposio para. Na linha 11, substituir a palavra aos por a. Na linha 23, substituir a preposio de por a.

4

7

10

13

16

19

22

25

28

A aprovao da Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB) propiciou grande avano no sistema de educao de nosso pas, com a meta de que a escola se torne um espao de participao social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formao do cidado, dando mais vida e significado aos estudantes. O Plano de Desenvolvimento da Educao (PDE) surgiu com vrias intenes; uma delas foi a incluso das metas de qualidade para a educao bsica, contribuindo para que escolas e secretarias de educao se organizem no atendimento aos alunos e, consequentemente, criem uma base sobre a qual as famlias possam se apoiar para exigir uma educao de maior qualidade. O plano ainda prev acompanhamento e assessoria aos municpios com baixos indicadores de ensino, em busca de melhorar a educao no pas. Vale ressaltar que a evoluo da educao no pas requer a participao intensiva da sociedade e um plano de desenvolvimento para educao que deve ser mais que um projeto de governo, mas de todos os cidados que fazem parte da nao. Educao direito de todos, e lutar por ela deve ser uma obrigao de todos os cidados. Um pas precisa do seu povo como companheiro fiel na luta por melhores oportunidades e condies de vida, principalmente em busca da reduo da taxa de analfabetismo. Segundo pesquisas, a taxa de analfabetismo tem apresentado uma queda constante; porm, o nmero de analfabetos ainda grande em diversas regies do pas.Internet: (com adaptaes).

QUESTO 4 _____________________________________ Assinale a alternativa incorreta, quanto s relaes entre as palavras do texto I. (A) A expresso a pluralidade cultural e a formao do cidado (linhas 5 e 6) vincula-se ao verbo valorizando (linha 4). A palavra delas (linha 8) remete a intenes. Na linha 12, a expresso a qual refere-se ao termo base. O primeiro que da linha 19 refere-se ao termo desenvolvimento. Na linha 20, a palavra que refere-se a cidados.

(B) (C) (D) (E)

QUESTO 5 _____________________________________ QUESTO 1 _____________________________________ A seguir, so apresentadas possibilidades de reescritura de trechos do texto I. Assinale a alternativa em que a reescritura apresenta mudana de sentido com relao ao texto original. (A) A aprovao da Lei de Diretrizes e Bases da Educao deu ensejo a grande avano no sistema educacional brasileiro (linhas de 1 a 3). com a meta de que a escola venha a ser um lugar de participao social, valorizando a democracia, o respeito, a multiplicidade cultural e a formao do cidado (linhas de 3 a 6). originou-se com vrias intenses, entre as quais a incluso das metas de qualidade para a educao bsica (linhas 8 e 9). So previstos tambm pelo plano acompanhamento e assessoria aos municpios com baixos indicadores de ensino para melhorar a educao no pas (linhas de 14 a 16). Todos os cidados devem lutar pela educao, uma vez que ela direito de todos (linhas 22 e 23).

(B)

(C)

(D)

(E)

Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta. (A) O texto sugere que a lngua sofre interferncias etrias e sociais em sua realizao. Trata-se uma aula cujo contedo ideolgico no condiz com a maturidade de compreenso do aluno. H manifestao de uma situao de ensino-aprendizagem incompatvel com a realidade educacional brasileira. O cartum representa o ambiente escolar como um contexto ingnuo. O texto sugere que a linguagem utilizada em uma aula tradicional permite apenas uma nica interpretao.

QUESTO 2 _____________________________________ O pargrafo de encerramento do texto I composto por trs perodos. Analise a estrutura dos dois primeiros deles e assinale a alternativa que apresenta a tipologia textual neles presente. (A) (B) (C) (D) (E) explicativa descritiva preditiva narrativa dissertativa (B) (C)

(D) (E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto II, para responder s questes de 6 a 10. Por que escolher o SESI1

13

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 7 _____________________________________ De acordo com a estrutura do texto II, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) (E) As informaes contidas no primeiro perodo do texto no se comunicam com as demais do pargrafo. A colocao de uma vrgula na linha 18, depois da palavra rede, seria correta. A informao apresentada entre travesses na linha 20 tem carter restritivo. O uso da crase na linha 21 facultativo. O trecho o Educao para a Nova Indstria (linha 26) refere-se a programa idealizado pela Confederao Nacional da Indstria (linhas 25 e 26).

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

Formar cidados empreendedores, criativos, socialmente responsveis e preocupados com o meio ambiente contribui para o desenvolvimento de mo de obra qualificada. H sessenta anos, esse o trabalho do SESI no setor industrial. O programa da entidade comea na base, com a educao infantil, e acompanha o jovem at a concluso do ensino fundamental. Para quem precisou interromper os estudos, o SESI presta servios de alfabetizao e educao bsica para adultos. Com metodologias prprias e inovadoras, as escolas da Rede SESI oferecem ensino qualificado aos filhos dos industririos e a toda a comunidade. Alm de aprender matrias essenciais como portugus e matemtica, as crianas tm acesso a cultura, lazer e esporte. Na educao para jovens e adultos (EJA), o SESI oferece horrios flexveis e leva a escola at os alunos, diminuindo assim a evaso. Os professores da rede recebem treinamento especfico para educar de forma adequada seus alunos sejam eles adultos ou crianas sempre com contedos apropriados faixa etria e s experincias de vida da turma. O SESI trabalha em parceria com o Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em um programa idealizado pela Confederao Nacional da Indstria (CNI), o Educao para a Nova Indstria. A iniciativa uma resposta ao desafio de aumentar a oferta de oportunidades para a formao de profissionais que atendam aos requisitos do mercado de trabalho e est sintonizada com o Mapa Estratgico da Indstria 2007-2015. Com isso, o SESI oferece ensino de qualidade, associado a oportunidades de desenvolvimento pessoal e social, guiado por valores bsicos de cidadania. Alm dos servios em educao, o SESI desenvolve projetos como Indstria do Conhecimento, Telecongresso de Educao e Prmio SESI de Qualidade na Educao.Internet: .

QUESTO 8 _____________________________________ Assinale a alternativa em que a palavra retirada do texto II no apresenta relao de significado compatvel com o termo aps o sinal de dois-pontos. (A) (B) (C) (D) (E) empreendedores (linha 1): executores. entidade (linha 6): ser. alfabetizao (linha 9): processo de ensino da leitura. evaso (linha 18): fuga. cidadania (linha 33): qualidade de cidado.

QUESTO 9 _____________________________________ Assinale a alternativa que apresenta palavras acentuadas com base em regras de acentuao diferentes. (A) (B) (C) (D) (E) responsveis, horrios, flexveis especfico, Estratgico H, contedos, tm Alm, portugus, at bsica, matemtica

QUESTO 6 _____________________________________ Com base no texto II, assinale a alternativa incorreta.

QUESTO 10 ____________________________________ (A) (B) (C) O SESI oferece oportunidades de acesso educao a clientelas distintas de diferentes faixas etrias. O SESI investe na qualificao de seus professores. O programa educativo promovido pelo SESI ancora-se no ensino de qualidade, no oportunismo e no desenvolvimento da cidadania. As escolas do SESI no se restringem ao atendimento de um pblico social especfico. Uma das preocupaes das escolas do SESI formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho. Os termos do texto II a que se referem est sintonizada (linha 29) e guiado (linha 33) so, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) iniciativa (linha 27) e SESI (linha 31). resposta (linha 27) e SESI (linha 31). oferta (linha 27) e ensino (linha 31). resposta (linha 27) e desenvolvimento (linha 32). iniciativa (linha 27) e ensino de qualidade (linha 31).

(D) (E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto III, para responder s questes de 11 a 14. A educao no Brasil tem soluo!1

14

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 12 ____________________________________

Acerca das relaes entre as palavras e das informaes do texto III, assinale a alternativa incorreta.

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

Segundo o dicionrio, educao significa desenvolvimento e orientao das aptides do indivduo, por isso no uma definio isolada, mas um processo que est dividido em trs reas da aprendizagem: cognitiva, afetiva e psicomotora. A rea cognitiva representa o conhecimento propriamente dito, a afetiva est relacionada com os sentimentos e a rea psicomotora est ligada aos movimentos corporais. Parafraseando Paulo Freire, educar influenciar um aluno de tal maneira que ele no se deixe influenciar; para isso deve-se quebrar o velho paradigma educacional segundo o qual o aluno se torna um espectador passivo no processo ensino-aprendizagem. Nesse processo, o outro lado da moeda a figura do professor. Em um pas com dimenses continentais e grandes diferenas sociais, somente os mestres tm a capacidade de compreender as dificuldades e as principais reformas relacionadas com o ensino. Buscando sempre o autoaperfeioamento e a capacitao profissional, para estar altura das cobranas que ho de surgir, os professores devem ento conhecer as tcnicas de didtica, utilizando vrios processos de ensino para que o aluno no seja apenas espectador, e, sim, que busque o conhecimento, o chamado aprender a aprender, imprescindvel para a construo de um conhecimento slido. Existem inmeras frmulas de realizarmos uma mudana no sistema de ensino brasileiro, mas esta somente funcionar se olharmos para a educao como um processo contnuo e duradouro. Dessa forma, ser criado um ambiente favorvel para que os nossos jovens possam estudar, sem a preocupao com a violncia, com o filho que nasceu sem planejamento familiar e com os pais que esto desempregados.Internet: (com adaptaes).

(A)

A palavra isso (linha 11) refere-se a influenciar um aluno de tal maneira que ele no se deixe influenciar (linhas 9 e 10).

(B)

A orao para estar altura das cobranas (linhas 19 e 20) comunica modo.

(C)

A expresso Nesse processo (linha 14) refere-se a informaes mencionadas anteriormente.

(D)

O pronome o qual (linha 12) refere-se a o velho paradigma educacional (linha 11).

(E)

O trecho com os pais que esto desempregados (linhas 32 e 33) vincula-se sintaticamente palavra preocupao (linha 31).

QUESTO 13 ____________________________________

As expresses por isso (linhas 2 e 3), de tal maneira que (linha 10) e mas (linha 27) so, respectivamente,

equivalentes a

(A) (B) (C) (D) (E)

portanto, de tal sorte que e porm. ento, de qualquer maneira e porm. no entanto, maneira de e contudo. portanto, de toda maneira e apesar de. entretanto, de modo que e todavia.

QUESTO 11 ____________________________________ Assinale a alternativa incorreta a respeito das ideias do texto III. (A) (B) correto dizer que a educao visa desenvolver as dimenses cognitiva, afetiva e psicomotora do aluno. Deve ser objetivo da educao fazer que o aluno atue ativamente em seu processo de desenvolvimento escolar. O texto III responsabiliza o professor pela qualidade de aprendizagem do aluno. O texto III concebe a educao como um processo contnuo e progressivo. O texto III desconsidera o papel da educao na minimizao de problemas sociais que comprometem a vida do aluno. QUESTO 14 ____________________________________

A orao se olharmos para a educao como um processo contnuo e duradouro (linhas 28 e 29), no contexto do pargrafo, alm de estabelecer relao de condio, tambm pode ser compreendida como uma informao relativa a

(C) (D) (E)

(A) (B) (C) (D) (E)

modo. tempo. lugar. causa. consequncia.

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto IV, para responder s questes de 15 a 18.1

15

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 16 ____________________________________ Com relao ao texto IV, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) A expresso se caracterizam (linha 11) ficaria incorreta se alterada para caracterizam-se. O texto est construdo em linguagem predominantemente impessoal. A preposio em, por consenso entre os gramticos e por tradio, deveria acompanhar o verbo implicar (linha 8). Aps a palavra que (linha 26) cabvel a vrgula, para marcar pausa e nfase. O trocadilho entre palavras nas linhas de 32 a 34 (desinstalao - instalao, incomoda - incmodo) no se relaciona a mudana na classificao das palavras.

4

7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

A educao um tpico que-fazer humano, ou seja, um tipo de atividade que se caracteriza fundamentalmente por uma preocupao, por uma finalidade a ser atingida. A educao dentro de uma sociedade no se manifesta como um fim em si mesmo, mas sim como um instrumento de manuteno ou transformao social (LUCKESI, 2001, p. 30). A afirmao do autor implica dizer que o processo educacional exige que olhemos para as aes humanas, as quais se explicam na relao com sua finalidade. As aes humanas se caracterizam por serem instrumentos para a manuteno ou transformao social. Isso significa que a educao um dos elementos que ajudam a constituir e a moldar a sociedade, pois ela participa do processo de produo de crenas e ideias, de qualificaes e especialidades que envolvem as trocas de smbolos, bens e poderes que, em conjunto, constroem tipos de sociedades. essa a sua fora (BRANDO, 1985, p. 11). Paulo Freire afirma que ningum educa ningum, ningum se educa sozinho. As pessoas se educam em comunidade (GADOTTI, 1984; BRANDO, 1985). Assim, poderamos dizer que as aes educacionais ocorrem em processo, o que leva concluso de que estamos trabalhando com algo dinmico, pois as aes processuais redundam em recriaes constantes. Partindo disso, podemos dizer que estagnao negao da educao. Entretanto a sociedade humana, apesar de se caracterizar pela constncia do progresso, concretamente avessa s novidades. Por mais que se beneficie com a evoluo, com o progresso, com o desenvolvimento, sempre que se defronta com situaes que demandam a desinstalao para instalao de novidades, o ser humano cria resistncias. O novo incomoda... e, sendo assim, o processo educacional um processo incmodo... embora visto como necessrio.Internet: (com adaptaes).

(D) (E)

QUESTO 17 ____________________________________ Assinale a alternativa incorreta a respeito do texto IV. (A) A palavra fundamentalmente (linha 3) funciona na frase como um elemento que apresenta carga semntica de modo. A expresso as quais (linhas 9 e 10) refere-se a as aes humanas (linha 9). Na linha 9, a frase permaneceria correta, caso se substitusse olhemos para por observemos. Na linha 17, a grafia correta da palavra constroem exige o uso de acento agudo. A repetio de palavras na afirmao de Paulo Freire (linhas 19 e 20) recurso de nfase, na construo do raciocnio de valor didtico.

(B) (C) (D) (E)

QUESTO 15 ____________________________________ Assinale a alternativa que interpreta corretamente ideias do texto IV. (A) A educao tem como caracterstica fundamental a capacidade de bastar-se a si prpria, uma vez que o cidado busca educar-se permanentemente como ideal de vida. As aes educacionais sistemticas se do, quase sempre, mesmo contra a vontade do homem, de forma fragmentada, em processos descontnuos e separados. A educao vale por si s, tendo em vista que somente ela capaz de produzir crenas e ideias, qualificaes e especialidades. O poder da educao est em sua faculdade de ser instrumento de manuteno ou de transformao da realidade social. O progresso pe diante dos olhos do homem o novo, o irresistvel; assim, facilmente e de bom grado, ele adere s novidades.

QUESTO 18 ____________________________________ Quanto pontuao e coeso textual dos trechos reescritos a seguir, assinale a alternativa correta. (A) Paulo Freire afirma: Ningum educa ningum, ningum se educa sozinho. As pessoas se educam em comunidade. (linhas de 19 a 21) A educao, um tpico que-fazer humano. (linha 1) um tipo de atividade que se caracteriza fundamentalmente, por uma preocupao. (linhas 2 e 3) O novo, incomoda. E sendo assim o processo educacional, um processo incmodo. Embora visto como necessrio. (linhas de 33 a 35) o que leva concluso, de que estamos trabalhando com algo dinmico, pois, as aes processuais redundam em recriaes constantes. (linhas de 23 a 25)

(B)

(B) (C)

(C)

(D)

(D)

(E)

(E)

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012Texto V, para responder s questes 19 e 20.

16

GRAMTICA/TEXTOMINISTRIO DO TURISMO - 2010 Texto I, para responder s questes de 1 a 6.1

4

7

10

13

16

19

QUESTO 19 ____________________________________ A partir da leitura do cartum, conclui-se que o texto V

22

25

(A) (B) (C) (D) (E)

registra o uso formal da lngua portuguesa pelos dois personagens em dilogo. condena o incmodo do usurio da lngua portuguesa de ter de se atualizar em seus registros de linguagem. evidencia o dinamismo da lngua. reprova o fato de que, independentemente de faixa etria, o falante sofre influncias de registros da lngua. apresenta aproximao portuguesa. duas da situaes modalidade de tentativas da de37 34 31 28

culta

lngua

40

QUESTO 20 ____________________________________43

A partir da anlise da escrita do ltimo quadrinho do texto V, assinale a alternativa incorreta quanto identidade da escrita em textos virtuais. (A) (B) (C) (D) (E) H um total rompimento com a lgica de organizao da lngua portuguesa. A abreviao um recurso corriqueiro. Destaca-se o registro do nvel fontico da lngua. Quanto aos sinais de pontuao, prevalece o emprego enftico em detrimento da sinalizao de sentidos. H um novo registro de linguagem, utilizado pelos usurios da Internet.55 52 46

49

Certa vez, um homem, extremamente invejoso de seu vizinho, recebeu a visita de uma fada, que lhe ofereceu a chance de realizar um desejo. Voc pode pedir o que quiser, desde que seu vizinho receba a mesma coisa, em dobro, sentenciou. O invejoso respondeu, ento, que queria que ela lhe arrancasse um olho. Moral da histria: o prazer de ver o outro se prejudicar prevaleceu sobre qualquer vontade. Assim como o cime querer manter o que se tem e a cobia desejar aquilo que no lhe pertence, a inveja no querer que o outro tenha. O mais renegado dos sete pecados capitais uma emoo inerente condio humana, por mais difcil que seja confess-la. Afinal, todo mundo, em algum momento da vida, j sentiu vontade de ser como algum. H at um lugar no crebro reservado para a inveja. Pela primeira vez, uma pesquisa cientfica mostra onde so processados na mente humana ela e o shadenfreude palavra alem que d nome ao sentimento de prazer que o invejoso experimenta, ao presenciar o infortnio do invejado. O neurocientista japons Hidehiko Takahashi identificou onde os sentimentos so processados no crebro. Ao sentir inveja, a regio do crtex singulado anterior ativada. O interessante notar que nesse mesmo local que a dor fsica se processa. A inveja uma emoo dolorosa, afirma Takahashi. O shadenfreude, por sua vez, se estabelece no estriado ventral, exatamente onde se processa a sensao de prazer. O invejoso fica realizado com a desgraa do invejado, diz o pesquisador. Trata-se de um sentimento caracterizado pela sensao de inferioridade, explica o neurocientista Takahashi. Quando h essa sensao, porque houve comparao, e a pessoa perdeu. Alm da insegurana, so caractersticas comuns aos invejosos a baixa autoestima, o sentimento de incapacidade e a sensao de injustia. Pessoas bem resolvidas e esclarecidas tendem a ter menos inveja, diz o psiquiatra Jos Thom, da Associao Brasileira de Psiquiatria. Em casos patolgicos, que, segundo especialistas, so mais comuns do que se imagina, quem sofre do mal capaz de caluniar, perseguir, e, em casos mais extremos, desejar a morte do invejado. H, tambm, os que somatizam. Nessas situaes, podem apresentar quadro depressivo, autodestrutivo, agressividade e tendncias suicidas. O psiquiatra Thom acredita que, salvo os casos patolgicos, as pessoas tm livre-arbtrio para viver ou eliminar a inveja. um sentimento muito primitivo, que deve ser trabalhado. Quando a pessoa consegue fazer que o sentimento, em tese negativo, impulsione aes positivas, ela o transforma no que os especialistas chamam de inveja criativa. A psicloga Sueli, da USP, assina embaixo. importante eliminar os sentimentos de inferioridade, a baixa autoestima e mostrar o outro lado, explica. Se a pessoa no boa em algo, certamente ser em outra coisa. Afinal de contas, a melhor maneira de domar o sentimento da inveja identific-lo e aprender a lidar com ele.Claudia Jordo e Carina Rabelo. Inveja. In: Isto , 3/6/2009 (com adaptaes).

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/2012QUESTO 1 ____________________________________ Com base nas ideias do texto I, assinale a alternativa correta. (A) Hidehiko Takahashi afirma que A inveja uma emoo dolorosa porque a regio do crebro em que a dor fsica se processa a mesma que ativada na experimentao da inveja. Pessoas com escolaridade superior tendem a ter menos inveja, uma vez que o grau de cultura fundamental para o desenvolvimento da autoestima. O que faz que a cobia, o cime e a inveja sejam sinnimos o fato de serem sentimentos primitivos, que inferiorizam o crebro humano, onde so engendrados. A inveja caracteriza-se como um sentimento negativo, que, invariavelmente, leva ao sentimento de inferioridade, agressividade e a crises de autodestruio. Os estudos da psique humana, apesar de todos os avanos tcnicos e tecnolgicos, ainda no tm nenhuma resposta para o paciente que busca dominar dentro de si a chaga moral da inveja.

17

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 4 ____________________________________ O termo mais, usado em O mais renegado dos sete pecados capitais uma emoo inerente condio humana, por mais difcil que seja confess-la. (linhas de 10 a 12) tem o mesmo valor semntico e morfolgico na frase (A) (B) (C) (D) (E) No aguentava mais tanto barulho. E que tudo o mais v pro inferno! Cinco mais dois so sete. Sem mais nem menos, ela sumiu. Com a chegada do irmo, ela ficou mais nervosa.

(B)

(C)

(D)

QUESTO 5 ____________________________________ Com base em aspectos gramaticais e semnticos do texto I, assinale a alternativa correta. (A) (B) Na linha 24, o pronome tono poderia corretamente ser eliminado. A expresso adverbial em algum momento da vida (linha 13) poderia, indiscutivelmente, ser modificada corretamente para em momento algum da vida. Na linha 11, seria correto substituir por da. A construo da linha 12 ficaria correta com a troca do pronome a, usado como la, por lhe. O verbo ter, na linha 10, finaliza uma orao, sem complemento sinttico, mas este pode ser subentendido pelo contexto.

(E)

QUESTO 2 ____________________________________ A partir da leitura do texto I, assinale a alternativa correta.

(C) (D) (E)

(A)

(B)

(C)

(D) (E)

O invejoso experimenta profundo prazer ao reconhecer o prprio infortnio, pois, dessa forma, ele pune-se e liberta-se do mal. A psicologia apregoa a impossibilidade de a pessoa comum livrar-se da inveja e faz recomendao de que se procure um especialista em questes relacionadas ao crebro humano. Emoo inerente condio humana, a inveja, sentimento por vezes inconfessvel, um dos sete pecados capitais; na verdade, o mais execrvel deles. Os especialistas ainda no conseguiram estabelecer graus de gravidade no mal da inveja. Uma pessoa com graves problemas psquicos, que apresenta quadro depressivo, autodestrutivo, agressividade e tendncias suicidas, aquela que, em determinadas situaes, sente vontade de ser como outra.

QUESTO 6 ____________________________________ A respeito do texto I, assinale a alternativa correta. (A) A figura de palavra conhecida como perfrase est ilustrada na frase O mais renegado dos sete pecados capitais uma emoo inerente condio humana, por mais difcil que seja confess-la. (linhas de 10 a 12). O pronome a, modificado para la (linha 12), refere-se expresso condio humana (linhas 11 e 12). A frase Ao sentir inveja, a regio do crtex singulado anterior ativada (linhas 22 e 23) exemplo de linguagem figurada, com emprego da metonmia. O primeiro pargrafo do texto predominantemente dissertativo. A expresso baixa autoestima (linhas 51 e 52) apresenta um contrassenso, um oxmoro, pois expressa um tipo de anttese.

(B)

(C)

QUESTO 3 ____________________________________ Acerca da estrutura gramatical do texto I, assinale a alternativa correta. (A) (B) (C) (D) A preposio de (linha 1) pode corretamente ser substituda por com. O pronome que (linha 2) remete ao substantivo visita. A locuo desde que (linha 4) tem o mesmo significado de desde quando. A orao que ela lhe arrancasse um olho (linhas 5 e 6) pode ser reescrita corretamente como que ela arrancasse um dos seus olhos. A frase Assim, como o cime querer manter o que se tem e a cobia desejar aquilo que no lhe pertence, a inveja no querer que o outro tenha reescreve corretamente a original das linhas de 8 a 10.

(D) (E)

Texto II, para responder s questes de 7 a 10.1

4

(E)

7

Bicicleta meu meio de transporte preferencial desde os treze, quatorze anos de idade. Eu ia pedalando para a escola, para a faculdade. Sejamos honestos: no comecei a pedalar por conscincia ambiental. Nem existiam essas coisas, acho (eu, assim como todo mundo que eu conhecia, jogava lixo no cho, sem nenhuma cerimnia). Comecei a pedalar porque era mais divertido. Mas o fato que comecei e no larguei nunca mais. Mais de vinte anos pedalando em So Paulo fizeram

www.profguri.blogspot.com

[email protected]

Curso DETRAN/201210

18

GRAMTICA/TEXTOQUESTO 7 _____________________________________ Com base nas ideias do texto II, assinale a alternativa correta. (A) (B) A sustentabilidade foi uma preocupao constante na vida do autor do texto. Em ao menos uma grande cidade brasileira, o trnsito organizado de forma tal que dificulta a convivncia entre motoristas e ciclistas. Uma infraestrutura ciclstica ideal baseada no predomnio da construo de ciclovias e de ciclofaixas, para a garantia da segurana dos ciclistas. O senso comum, segundo o texto, julga acertadamente que a bicicleta sinnimo de empecilho para o trnsito nas grandes cidades. As ciclovias e as ciclofaixas, nas grandes metrpoles mundiais mencionadas no texto, so as duas solues adotadas para um trnsito mais seguro e mais humano.

13

16

19

22

25

28

31

34

37

40

43

46

49

52

55

58

61

64

67

70

de mim um ciclista agressivo. Aprendi a enfiar a bicicleta nas brechinhas entre os carros, a olhar os motoristas desafiadoramente, a espatifar eventuais retrovisores, a levantar o dedo mdio com alguma frequncia. Trnsito formado por mim, por voc, pelos nossos carros, nossas bicicletas. Cabe a ns melhor-lo. E o melhor jeito de melhorar as coisas conversando. Sem deixar passar quando v algo errado. Sem deixar a raiva esgotar a razo. Fui experimentar a ciclofaixa que a prefeitura de So Paulo inaugurou, perto do Ibirapuera. Domingo de manh, dia de sol, muita gente, clima de festa, pais ensinando filhinhos a pedalar. Dava para ver que tinha muita gente l que nunca tinha pedalado em So Paulo. Mas essa histria de confinar as bicicletas aos domingos, das sete ao meio-dia, mais para controlar os ciclistas que para dar espao a eles. Parece que a iniciativa foi mais para tirar bicicletas da frente dos carros que para estimular a gente a pedalar. O mais triste que essa iniciativa vai na contramo de estimular a convivncia entre carros e bikes. Separados por uma fileira de cones, ciclistas e motoristas nem se olham na cara. Uma cidade pode convidar as bicicletas para ajudar a melhorar o trnsito. Um bom jeito de abordar o tema dando uma olhada em exemplos internacionais. Vejamos, por exemplo, So Francisco, nos Estados Unidos. As ciclovias (ruas apenas para bicicleta, onde carros no entram) e as ciclofaixas (faixas demarcadas no cho, exclusivas para ciclistas) no so muitas. Mas nem s de ciclovias e ciclofaixas se faz um paraso ciclstico; em ruas largas, carros e bicicletas compartilham o mesmo espao. No h l separao fsica entre carros e bicicletas, apenas uma sinalizao ostensiva para que os motoristas saibam que aquele lugar tambm para se pedalar. Motorista que entra l sabe que, se houver uma bicicleta frente dele, ser preciso manter distncia dela, pois ele no pode ultrapass-la. D para uma pessoa sair de qualquer lugar da cidade e chegar a qualquer outro lugar. isso que eu chamo de infraestrutura ciclstica. isso que as grandes cidades brasileiras poderiam comear a construir inaugurando algumas raras ciclofaixas em ruas movimentadas, mas principalmente sinalizando o compartilhamento em ruas com trnsito mais tranquilo. Em Paris, onde no h ciclovias ou ciclofaixas, a faixa de nibus compartilhada com as bicicletas. E os nibus respeitam. Mantm distncia das bicicletas e no ultrapassam, mesmo que seja um velhinho pedalando devagar com uma baguete debaixo do brao. Em Bogot, a infraestrutura bem menor que a de Paris. Mas o espao destinado ao ciclista forma um grande quadriculado, com vias que interligam toda a cidade. E as vias so s um pedacinho da histria; tem muito mais a fazer: bicicletrios nas caladas em vias movimentadas, vages de metr adaptados para bikes (um por trem), racks de bicicleta nos nibus e, fundamental, uma imensa campanha de conscientizao, de educao para o trnsito. Bom marketing mais que investir em imagem efetivamente melhorar a vida das pessoas. Isso gera uma gratido que no tem preo. E o turismo tambm sai ganhando com isso: trnsito mais humano, maior hospitalidade.Denis Russo Burgierman. Internet: (com adaptaes). Acesso em 29/8/2010.

(C)

(D)

(E)

QUESTO 8 _____________________________________ Acerca da estruturao dos perodos e dos pargrafos do texto II, correto afirmar que (A) os dez pargrafos que compem o texto II apresentam quebras na estrutura lgica, o que provoca ruptura da coerncia textual. o terceiro pargrafo constitudo por perodos curtos, alguns dos quais organizados com apenas oraes subordinadas; e isso confere nfase s ideias expressas. o quinto pargrafo organiza-se com o estabelecimento de relao de causa e consequncia com referncia ao pargrafo anterior. o ltimo pargrafo poderia, sem perda da progresso discursiva, ser deslocado para o incio da linha 33. o ltimo perodo do texto elaborado de forma tal que deixa no ar ideias inexplicveis.

(B)

(C)

(D) (E)

QUESTO 9 _____________________________________ Considerando que o texto II uma crnica escrita por um jornalista de uma revista semanal, assinale a alternativa correta. (A) (B) O texto trata de tema tcnico, sob uma perspectiva histrico-social. O jornalista, inspirado nos acontecimentos dirios, construiu o texto, buscando distanciar-se dos fatos, optando pela construo de um texto essencialmente informativo. A ordenao dos fatos do texto atemporal, para garantir maior durao s ideias defendidas pelo autor. A linguagem do texto predominantemente formal, com passagens informais. O destinatrio do texto o ciclista que vive em So Paulo, convocado pelo autor a aderir ao g