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10/10/2011 1 Províncias Brasileiras Borborema

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Províncias Brasileiras

Borborema

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Província Borborema

Domínio Meridional(Perifranciscano)

Domínio Setentrional

Domínio Central(Zona transversal)

Na província Borborema sãoindividualizados três segmentos tectônicosfundamentais, limitados por importanteszonas de cisalhamento brasilianas aquidenominados de:

Subprovíncia Setentrional, Subprovíncia daZona Transversal ou Central eSubprovíncia Externa ou Meridional, asquais foram subdivididas em domínios,terrenos ou faixas, com base no patrimôniolitoestratigráfico, feições estruturais, dadosgeocronológicos e assinaturas geofísicas.

Subprovíncias Setentrional

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Compreende a porção da Província Borborema situada a norte do LineamentoPatos, aqui subdividida, de oeste para leste, nos domínios Médio Coreaú,Ceará Central e Rio Grande do Norte.

Domínio Setentrional

Domínio/terrenos paleoproterozóicosDomínio Médio Coreaú-Terreno Granja

Lineamento Sobral-Pedro II

Martinópole-Ubajara

Domínio Médio Coreaú Corresponde ao segmento da subprovíncia situado a NW da Zona de CisalhamentoSobral–Pedro II, componente do Lineamento Transbrasiliano–Kandi, uma megaestrutura de direção NE–SW,caráter transcorrente dextral e idade neoproterozóica, que o separa do Domínio Ceará Central. Compreende oTerreno Granja e a Faixa Martinópole–Ubajara, que constituem fatias crustais limitadas por zonas decisalhamento transcorrente-transpressivas de direção NE–SW e idade neoproterozóica.

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A Faixa Martinópole–Ubajara compõe-se de seqüências supracrustais demargem continental passiva, depositadas entre 775 e 808 Ma (U-Pb emzircão) e metamorfisadas em torno de 650 Ma (U-Pb em titanita).

O Grupo Martinópole corresponde à unidade inferior, que se inicia porquartzito e metacalcário, intercalados com rochas metavulcânicas(Formação São Joaquim), seguidos por uma seqüênciametapelitocarbonática (formações Covão e Santa Terezinha).

O Grupo Ubajara é constituído por sedimentos clastopelíticos (formaçõesTrapiá e Caiçaras), com uma importante fácies carbonática (FormaçãoFrecheirinha), a qual é superposta por uma recorrência clastopelítica(Formação Coreaú), toda seqüência sendo interpretada como de ambienteflúvio-marinho.

Pequenos riftes implantados ao longo de algumas zonas de cisalhamentobrasilianas superpõem essas seqüências e são interpretados como baciasextensionais ou de escape eocambrianas ou cambro-ordovicianas. A maisimportante delas, a bacia de Jaibaras, está preenchida por sedimentoscontinentais psamito-psefíticos com intercalações de rochas vulcânicasbásicas e félsicas, anquimetamórficos, pertencentes ao Grupo Jaibaras.

Subprovíncia Setentrional – Domínio Ceará CentralLineamento Sobral-Pedro II –Limite norte

Faixa Orós-Jaguaribe –Limite sul

Bloco Tróia-Pedra branca

Terreno arqueano e domo TTG

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Domínio Ceará Central Limita-se, ao norte, pela zona de cisalhamento Sobral–Pedro II, que o

separa do Domínio Médio Coreaú, e pela Província Costeira; a oeste, pelaProvíncia Sedimentar do Parnaíba; a leste e ao sul faz fronteira com aFaixa Orós–Jaguaribe por meio da Zona de Cisalhamento OrósOeste/Aiuaba. O Domínio Ceará–Central compreende o Bloco Tróia–PedraBranca, também denominado Maciço Tróia–Tauá (Brito Neves, 1975) e aFaixa Ceará Central.

O Bloco Tróia–Pedra Branca representa terrenos arqueanos, granito-greenstone e granito-gnáissico, envolvidos na colagem orogênicapaleoproterozóica. Esse bloco é constituído por três unidadeslitoestratigráficas componentes do Complexo Cruzeta.

A Unidade Tróia compõe-se de metabasalto, metagabro, metadacito emetarriolito interacamadados com quartzito, grafita, xisto, metacalcário,metacherte e formação ferrífera bandada. Há também ortognaissesintrusivos de composição tonalítica a granodiorítica e leucogranítica (SuíteCedro), com idade U-Pb de 2,77 Ga. Segundo Fetter (1999), trata-se de umterreno juvenil desenvolvido em um domínio oceânico isolado,posteriormente aglutinado aos outros constituintes do bloco.

A Unidade Pedra Branca ocorre sempre associada com a Unidade Tróia,da qual é distinguida, muitas vezes, com base na predominância delitótipos e resultados U-Pb e Sm-Nd. Constitui-se basicamente deortognaisses TTGs primitivos, característicos de crosta juvenil gerada emambiente de arco magmático, com idade U-Pb entre 2,77 e 2,85 Ga eidademodelo TDM entre 2,92 e 3,04 Ga (Fetter, 1999).

A Unidade Mombaça é formada por ortognaisse granodiorítico a granítico,gnaisses diversos, migmatito e restos de rochas paraderivadas em altograu metamórfico. Distingue-se da Unidade Pedra Branca por envolveracresção crustal juvenil e retrabalhamento de material crustal prévio.

A porção E–SE desse maciço é ocupada pela Unidade Algodões,representada por uma associação de rochas metassedimentares,metamáficas e ortognaisses tonalíticos a granodioríticos, de idade U-Pbentre 2,13 e 2,23 Ga e idadesmodelo TDM entre 2,24 e 2,44 Ga.

A maior extensão da área do Domínio Ceará Central (Faixa Ceará Central)é ocupada por complexos de rochas metassedimentares proterozóicas ecompreendem os complexos Ceará (unidades Canindé, Independência,Quixeramobim e Arneiroz) e Acopiara, Grupo Novo Oriente e UnidadeChoró.

Excetuando-se a Unidade Canindé, as demais são associações de rochastípicas de ambiente plataformal de margem passiva, constituídas pormetaconglomerado, quartzito, xisto, paragnaisse aluminoso, mármore e,subordinadamente, por anfibolito e ortognaisse granítico.

A distribuição das idades-modelo TDM entre 2,4–2,3 Ga, relativas àresidência crustal do material que serviu de fonte para as rochassupracrustais da Unidade Canindé, evidenciam que a deposição dosprotólitos (grauvacas) desta unidade ocorreu após 2,3 Ga e pode estarrelacionada à formação dos primeiros arcos magmáticos do sistema deorógenos do Paleoproterozóico.

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Domínio Jaguaribeano

Domínio Rio Grande do Norte: Terreno Rio Piranhas

Domínio Rio Grande do Norte: Terreno São José de Campestre

Subprovíncia Setentrional – Domínio Rio Grande do Norte

Terreno Granjeiro(arqueano)

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Domínio Rio Grande do Norte Este domínio compõe-se das faixas Orós–Jaguaribe e Seridó, e dos

terrenos Rio Piranhas, São José do Campestre e Granjeiro. Limita-se a oeste pela zona de cisalhamento Orós Oeste/Aiuaba e ao sul

pela Zona de Cisalhamento (lineamento) Patos. A leste e a norte, o domínioestá encoberto pelas rochas sedimentares da Província Costeira e da Baciado Apodi, respectivamente.

A principal área de ocorrência da faixa tem direção preferencial NNE–NNW,com arrasto para E–W, na porção sul, produzido pelo Lineamento Patos.Remanescentes alóctones da Faixa Seridó ocorrem a oeste no Terreno RioPiranhas até próximo da Zona de Cisalhamento Portalegre, a leste noTerreno São José do Campestre e a sul no Terreno Granjeiro.

Compõe-se do Grupo Seridó, o qual é subdividido nas formações Jucurutu(base), Equador e Seridó (topo) e também inclui remanescentesindiferenciados denominados de Grupo Seridó Indiscriminado. Sotopostoao Grupo Seridó, em posicionamento cronoestratigráfico duvidoso, ocorre oComplexo Serra dos Quintos (Ferreira, 1999).

Faixa Jaguaribeana Esta faixa corresponde ao segmento crustal limitado pelas zonas de

cisalhamento transcorrentes dextrais Orós Oeste/Aiuaba e Portalegre.Nesse terreno predomina um embasamento gnáissico-migmatítico(Complexo Jaguaretama), onde ocorrem ortognaisses de composiçãotonalítica a granodiorítica associados a restos de rochas paraderivadas dealto grau metamórfico e variável grau de migmatização.

As rochas metaplutônicas idade de cristalização no intervalo de 2,21 a 1,98Ga e idades-modelo TDM entre 2,77 e 2,50 Ga, são interpretadas comoindicativas de um segmento de crosta retrabalhada.

Sobre esse embasamento, durante a tafrogênese Estateriana,desenvolveu-se um sistema de bacias rifte ensiálicas constituintes da FaixaJaguaribeana. Esse sistema de bacias compõe-se de seqüênciasmetavulcanossedimentares (Grupo Orós–Jaguaribe), com registrosgeocronológicos entre 1,6 e 1,8 Ga

cristalização no intervalo de 2,21 a 1,98 Ga e idades-modelo TDM entre2,77 e 2,50 Ga, interpretadas como indicativas de um segmento de crostaretrabalhada. Sobre esse embasamento, durante a tafrogêneseEstateriana, desenvolveu-se um sistema de bacias rifte ensiálicasconstituintes da Faixa Jaguaribeana. Esse sistema de bacias compõe-se deseqüências metavulcanossedimentares (Grupo Orós–Jaguaribe), comregistros geocronológicos entre 1,6 e 1,8 Ga.

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ZONA CENTRAL OU TRANSVERSAL

Pernambuco-Alagoas (seg. oriental e seg. ocidental

Orógeno mesoproterozóico Cariris Velho

Terreno Alto Pageú

Alto Moxotó

Rio Capibaribe

Canidé-MarancóPaulistana-Monte Orebe

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Subprovíncia da Zona Transversal Trata-se de um segmento crustal de direção E–W, limitado a norte e a

oeste pelo Lineamento Patos, a sul pelo Lineamento Pernambuco e a lestepelas bacias costeiras.

Compõe-se, de NW para SE, pela Faixa Cachoeirinha e pelos terrenos AltoPajeú, Alto Moxotó e Rio Capibaribe, os quais foram amalgamados duranteos eventos orogênicos Cariris–Velhos (1,0 a 0,95 Ga) e Brasiliano (750 a520 Ma).

A tradicional Faixa Piancó–Alto Brígida de Brito Neves (1975), constituídapelo Grupo Cachoeirinha e Complexo Salgueiro–Riacho Gravatá, foiredefinida como Faixa Cachoeirinha, a noroeste da Zona de CisalhamentoSerra do Caboclo (no domínio de exposição das unidades neoproterozóicasdo Grupo Cachoeirinha), enquanto as unidades mesoproterozóicas doComplexo Salgueiro–Riacho Gravatá, a sudeste, foram incorporadas aoTerreno Alto Pajeú.

A Zona Transversal configura-se, estruturalmente, como um sistemaanastomosado de zonas de cisalhamento transcorrente dextrais de direçãoE–W e preferencialmente sinistrais de direção NE–SW.

SUBPROVÍNCIA EXTERNA OU MERIDIONAL

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Pernambuco-Alagoas (seg. oriental e seg. ocidental

Canidé-Marancó

Paulistana-Monte Orebe

Sergipana subdomínio Macururé e Vaza-Barris

Riacho do Pontal

Compreende a porção da ProvínciaBorborema situada ao sul doLineamento Pernambuco que encerraos terrenos mesoproterozóicosPernambuco–Alagoas, Paulistana–Monte Orebe e Canindé–Marancó, e asfaixas neoproterozóicas Riacho doPontal e Sergipana.

Terreno Paulistana–Monte Orebe/Faixa Riacho doPontal

Estes domínios tectônicos ocupam a porção ocidentalda Subprovíncia Externa. O primeiro, um segmentodo Orógeno Cariris–Velhos, é limitado ao norte peloLineamento Pernambuco, recobertodiscordantemente a oeste pela Bacia do Parnaíba eenvolvido a sul e a leste pela Faixa Riacho do Pontal,por meio de uma zona de cisalhamento transpressiva.

A faixa neoproterozóica Riacho do Pontal estáempurrada sobre o Cráton do São Francisco, a sul, esobre o Terreno Pernambuco–Alagoas, a leste, e ésobreposta, a oeste, pelos sedimentos da Bacia doParnaíba.

Ambos os segmentos formam um terreno composto,amalgamado por intermédio da colagem brasilianaenvolvendo um microcontinente ao norte, e o Crátondo São Francisco, ao sul. O limite leste parececorresponder a uma colagem oblíqua, tambémbrasiliana, deste domínio com o TerrenoPernambuco–Alagoas.

Terreno Paulistana–Monte Orebe Congrega oscomplexos mesoproterozóicos Paulistana, SantaFilomena, Brejo Seco e Monte Orebe, que estãoseparados entre si mediante zonas de cisalhamentotranspressivas.

Paulistana-Monte Orebe

Riacho do Pontal

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Faixa Riacho do Pontal Constitui uma bacia de margem passiva,

representada pelo Grupo Casa Nova,correspondente ao Complexo Casa Nova de Daltonde Souza et al. (1979), constituído pelas formaçõesMandacaru e Barra Bonita.

A Formação Mandacaru compreende umaseqüência metaturbidítica e metagrauváquica queevolui para metagrauvacas quartzosa e feldspática,com fragmentos de rochas félsicas hipoabissais, oque sugere uma sedimentação “flyschóide” (essasformações foram definidas como unidades doComplexo Casa Nova por Santos e Silva Filho,1990).

A Formação Barra Bonita consiste de granadamicaxisto, com níveis de mármore e quartzito na porçãoinferior, localmente com litofácies de filito cinza-escuro. As rochas metassedimentares do GrupoCasa Nova foram metamorfisadas na fáciesanfibolito, localmente retrometamorfisadas na fáciesxisto verde. O arranjo estrutural da faixa configuraum sistema de nappes com transporte de massapara sul, sobre o Cráton São Francisco.

O aloctonismo dessas nappes sobre a margemnorte do cráton tem por registro os klippen de BarraBonita, ao norte de Petrolina (PE), e de Piçarrão(BA), na margem sul do lago da represa deSobradinho.

Riacho do Pontal

O Terreno Pernambuco–Alagoas constitui o maior domínio tectônico daSubprovíncia Meridional, limitado pelo Lineamento Pernambuco, ao norte, e porzonas de cisalhamento contracionais nos contatos ao sul, com o Terreno Canindé–Marancó, e oeste, com a Faixa Riacho do Pontal.

O rifte Tucano-Jatobá secciona o terreno, dividindo-o em dois segmentos, leste eoeste. É formado em grande parte pelos complexos Cabrobó e Belém do SãoFrancisco.

DomínioInterno

DomínioExterno

Terreno Pernambuco–Alagoas

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Os complexos Canindé e Marancó formam duas faixas paralelas de rochasmetavulcanossedimentares com corpos máfico-ultramáficos inclusos.

A faixa Marancó compreende dois segmentos, um orientado na direção NW–SE, acompanhapor 200 km a Zona de Cisalhamento Macururé–Riacho Seco,

e o outro de direção NE–SW baliza a Zona de Cisalhamento Belo Monte–Jeremoabo, numaextensão de mais de 100 km. Essas faixas localizam-se entre o Terreno Pernambuco–Alagoase a faixa Sergipana..

Terreno Canindé–Marancó

Está situada entre os terrenos Canindé–Marancó e Pernambuco– Alagoas, ao norte, e o Cráton São Francisco,ao sul. A exemplo do Terreno Pernambuco–Alagoas, é seccionada pelo rifte de Tucano-Jatobá em doissegmentos, noroeste e sudeste.

Esta faixa constitui uma bacia de margem passiva, gerada e deformada no neoproterozóico, dividida em doissubdomínios:

Macururé (depósitos pelítico-psamítico de natureza turbidítica) e Vaza-Barris (sedimentação carbonática-pelítica).Os sedimentos plataformais do Grupo Estância, correlatos em parte às unidades da faixa dobrada, já foramdescritos como bacias de margem passiva da província São Francisco.

Faixa Sergipana

Macururé

Vaza-Barris

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RESUMO DA PROVÍNCIA BORBOREMA

Bloco Tróia-Pedra branca

Núcleo Bom Jesus-Presidente Juscelino

Terrenos granito-greenstone arqueano e domo TTG

Terreno Granjeiro

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Domo Jirau do Ponciano

Itaizinho

Caiçara

Remanescente do embasamentoarqueano/paleoproterozóico

Domínio/terrenos paleoproterozóicos

Domínio Médio Coreaú-Terreno Granja

Domínio Ceará Central

Domínio Jaguaribeano

Domínio Rio Grande do Norte: Terreno Rio Piranhas

Domínio Rio Grande do Norte: Terreno São José de Campestre

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Bacia rifte paleo-mesoproterozóica

Faixa Jaguaribeana

Pernambuco-Alagoas (seg. oriental e seg. ocidental

Orógeno mesoproterozóico Cariris Velho

Terreno Alto Pageú

Alto Moxotó

Rio Capibaribe

Canidé-MarancóPaulistana-Monte Orebe

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Sergipana subdomínio Macururé e Vaza-Barris

Faixas brasilianas

Martinópole-Ubajara

Seridó

Cachoeirinha

Riacho do Pontal

Sergipana subdomínio Macururé e Vaza-Barris

Faixas brasilianas

Martinópole-Ubajara

Seridó

Cachoeirinha

Riacho do Pontal