Próximo passo: medidas em favor do turismo paulista · Próximo passo: medidas em favor do turismo paulista Ações para diminuir o impacto da COVID-19 e acelerar a recuperação

Próximo passo: medidas em

favor do turismo paulista Ações para diminuir o impacto da COVID-19 e acelerar a recuperação do setor

Edição 1 – 9 de abril de 2020

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ÍNDICE Toda ajuda é bem vinda 04

Informação séria é segurança 06

Organização Mundial do Turismo 10

Gerenciamento de crise 20

Comunicação em meio à crise 25

Programa de Crédito Turístico 32

Contas públicas e o coronavírus 38

Considerações finais 49

Próximo passo: medidas em favor do turismo paulista Edição 1 – 9 de abril de 2020








São Paulo, capital





Insira seus dados. Toda ajuda é bem vinda

O objetivo desta publicação é reunir em um único documento o maior número possível de informações sobre a pandemia da Covid-19 e os impactos no turismo paulista. São Paulo é o principal destino nacional e também de onde mais saem turistas para visitar outros estados e países. A Secretaria de Turismo do Estado, alinhada com os esforços de todo o Governo de São Paulo, reúne neste documento diversas informações que

podem ser úteis para os empresários do setor, visando a sinalização de caminhos possíveis para a volta das atividades que, esperamos, seja breve. Além das iniciativas da Secretaria de Turismo do Estado, destacamos nesta primeira edição os materiais da Organização Mundial do Turismo (OMT), um compilado da Harvard Business Review sobre gestão de crise e comunicação, e orientações do Sebrae para os municípios.









Eldorado





Insira seus dados. Informação séria é segurança

Canais de comunicação do Governo do Estado de São Paulo

O Governo do Estado de São Paulo vem fazendo um grande esforço de comunicação para que todos os cidadãos possam se proteger da contaminação do coronavírus. A melhor informação será sempre baseada em conhecimento científico e obtida em fontes oficiais ou veículos de comunicação sérios.



https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/?utm_source=site&utm_medium=banner&utm_campaign=coronavirus-acoes-sp





O que é coronavírus

A doença provocada pelo novo Coronavírus é oficialmente conhecida como COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019” (doença por coronavírus 2019, na tradução).

Vírus que causa doença respiratória pelo agente coronavírus, com casos inicialmente registrados na China e depois em outros países.

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Quadro pode variar de leve a moderado, semelhante a uma gripe. Alguns casos podem ser mais graves, como em pessoas que já têm outras doenças. Nessas situações, pode ocorrer síndrome respiratória aguda grave e outras complicações. Em casos mais extremos, pode levar a óbito.

3 Covid-19

Doença respiratória

Pode levar a óbito

VEJA AS MEDIDAS JÁ ADOTADAS PELO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PARA O COMBATE AO NOVO CORONAVIRUS



https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/saiba-quais-as-medidas-do-governo-de-sp-para-o-combate-ao-coronavirus/





Material de apoio

Downloads: Baixe e divulgue essas informações em sua cidade

Guia Sobre o coronavírus

Guia Cuidados em casa

Cartaz Saiba como se proteger

Dúvidas frequentes

Vídeos Áudios Material gráfico

Multimídia: Assista, ouça e compartilhe notícias e orientações sobre o novo coronavírus

Decretos estaduais

Acesse os decretos do Governo de SP



https://www.saopaulo.sp.gov.br/guia-coronavirus/assets/images/informativo-corona-virus-v07.pdf

https://www.saopaulo.sp.gov.br/guia-coronavirus/assets/images/DICAS_CONTRA_COVID-19.pdf

https://www.saopaulo.sp.gov.br/guia-coronavirus/assets/images/cartaz-A3-coronavirus-v6.pdf

https://www.saopaulo.sp.gov.br/guia-coronavirus/assets/images/Q&A-corona-virus02B.pdf

https://www.saopaulo.sp.gov.br/guia-coronavirus/assets/images/Q&A-corona-virus02B.pdf

https://www.youtube.com/playlist?list=PLXKRd5kQJft9Wk7Bp6dCPL60qokv5K7F8

https://soundcloud.com/governosp/sets/coronavirus

https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1pE7YdrmcJWe6YX02iyXQmcBFgSPWnYLV

https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/quarentena/







Boituva





Insira seus dados. Organização Mundial do Turismo

A importância do combate ao vírus e da preparação para o futuro

Esta seção tem como base o documento Recommendations for Action, lançado pela Organização Mundial do Turismo (OMT), com a contribuição da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Internacional da Aviação Civil (OACI), da Organização Marítima Internacional (OMI), do Conselho Internacional de

Aeroportos (ACI), da Associação Internacional de Cruzeiros Marítimos (CLIA), da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) e do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). As adaptações foram feitas pela equipe Setur-SP. O link para o documento original e completo está na página 15 deste e-book.







Introdução O mundo enfrenta uma crise de saúde sem precedentes, com impacto inigualável na sociedade. O setor de turismo está entre os mais afetados, com milhões de empregos em risco, mas também é um dos que tem maiores condições de impulsionar a recuperação da economia global. Os agentes do turismo têm se mostrado comprometidos em apoiar todas as medidas para conter o surto e atenuar o impacto na vida das pessoas. Há urgência em buscar iniciativas para dar

suporte e reduzir os impactos, mantendo empregos e garantindo a capacidade deste mercado. Embora o atual cenário torne o turismo particularmente vulnerável, também o coloca em posição de contribuir para planos maiores de recuperação da economia. Em todo o mundo, o turismo incorpora oportunidades de desenvolvimento, promove solidariedade e compreensão a partir das fronteiras e favorece a coesão dentro das nações. O setor desempenha

um papel fundamental nos esforços para preservar a natureza e o patrimônio cultural, ocupando lugar essencial na questão ambiental. Tudo isso torna ainda mais imperativo que o turismo seja apoiado não apenas neste momento de crise, mas durante o processo de recuperação. Gerenciado com responsabilidade, o turismo pode emergir como um elemento ainda mais importante, criando oportunidades para milhões de pessoas no mundo inteiro.







Sobre as recomendações

Estas recomendações visam apoiar governos e setor privado para enfrentar os impactos sociais e econômicos da COVID-19. No entanto, não são definitivas. A pandemia impactará cada país, estado e cidade de diferentes maneiras. A capacidade de resposta e recuperação deve variar, pois depende de aspectos relacionados à infraestrutura, recursos humanos, capacidade econômica ou fatores políticos.

No entanto, sempre que possível, as recomendações devem ajudar a reduzir o impacto da crise, garantir a recuperação do turismo e permitir que o setor impulsione uma recuperação social mais ampla. As intervenções propostas devem ser consideradas de acordo com os cenários prováveis de recuperação global, o que depende da duração e da magnitude dos efeitos na saúde e na economia.

As recomendações estão divididas em três tópicos principais: 1) Gerenciar a crise e reduzir o impacto 2) Fornecer estímulo e acelerar a recuperação 3) Preparar o futuro Com os empregos em risco, é importante que se observe o Código Global de Ética para o Turismo, em particular os relacionados aos direitos e obrigações dos trabalhadores e empresários.



https://www.unwto.org/global-code-of-ethics-for-tourism

https://www.unwto.org/global-code-of-ethics-for-tourism





Resumo das recomendações

As recomendações a seguir visam fornecer uma estrutura de ação para ajudar a reduzir o impacto imediato da crise nas viagens e no turismo, estimular a recuperação e orientar o desenvolvimento e a resiliência do setor a longo prazo. Dado o impacto variado

da COVID-19, bem como as diferentes realidades e estruturas regulatórias dos governos locais (em todos níveis) e das autoridades para agir, é prudente que essas recomendações não sejam aplicáveis em todos os casos. No entanto, visam orientar as ações políticas para minimizar o impacto da

crise e acelerar a recuperação por meio do turismo. As recomendações são divididas em três grupos, mas idealmente devem ser abordadas simultaneamente e por meio da cooperação entre todos os envolvidos no ecossistema.







Gerenciar a crise e reduzir o impacto

Incentivar a retenção de empregos, sustentar os trabalhadores autônomos e proteger os grupos mais vulneráveis

Apoiar a liquidez das empresas

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Garantir a proteção e a confiança do consumidor

3 Empregos

Empresas

Consumo

4 Digital

Promover o desenvolvimento de habilidades, especialmente digitais

Incluir o turismo em pacotes de emergência econômica nacional, regional e global

6 Emergência

Revisar impostos, taxas e normas que impactam o transporte e o turismo

3 Impostos

Criar mecanismos e estratégias de gerenciamento de crises

7 Crise







Fornecer estímulo e acelerar a recuperação

Dar estímulo financeiro ao investimento e às operações do turismo

Revisar impostos, taxas e regulamentos que afetam as viagens e o turismo

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Facilitar antecipadamente as viagens

10 Financeiros

Viagens e Turismo

Facilidades

11 Novos empregos

Promover o desenvolvimento de novos empregos e habilidades, particularmente os digitais







Fornecer estímulo e acelerar a recuperação

Manter a sustentabilidade ambiental nos planos de estímulo e recuperação

Compreender o mercado e agir rapidamente para restaurar a confiança e estimular a demanda

12 Impulsionar marketing, eventos e reuniões

14 Sustentabilidade

Confiança

Estimular

15 Parcerias

Investir em parcerias

Turismo convencional em programas nacionais, regionais e internacionais de recuperação e Assistência ao Desenvolvimento

16 Assistência

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Preparar o amanhã

Diversificar mercados, produtos e serviços

Investir em sistemas de inteligência de mercado e transformação digital

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18

Reforçar a governança do turismo em todos os níveis

19 Mercados e produtos

Inteligência

Governança

20 Resiliência

Preparar-se para crises, criar resiliência e garantir que o turismo faça parte dos mecanismos e sistemas nacionais de emergência







Preparar o amanhã

Investir em capital humano e desenvolvimento de talentos

Colocar o turismo sustentável firmemente na agenda nacional

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Transição para a economia circular e abraçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da OMT

23 Talentos

Agenda nacional

Economia circular

Veja a íntegra do documento da Organização Mundial do Turismo (OMT) com o detalhamento de cada uma das 23 recomendações



C:/Users/Externo/Desktop/COVID19_Recommendations_English.pdf







Ilhabela





Insira seus dados. Gerenciamento de crise

Lidere seu negócio durante a pandemia

A crise da Covid-19 chegou a uma nova fase crítica, na qual os sistemas de saúde pública precisam agir decisivamente. A ênfase é conter e mitigar. Os impactos econômicos são significativos e muitas empresas estão se esforçando para entender, reagir e aprender lições. Voltas e reviravoltas inesperadas serão reveladas a cada ciclo de notícias, e teremos uma imagem completa somente quando for possível olhar para trás – quando tudo já estiver superado. No entanto, dados os

graus muito diferentes de preparação entre as empresas, o potencial adicional de interrupção e o valor de estar melhor capacitado para crises futuras, vale a pena tentar extrair o que aprendemos até agora. Com base na análise e suporte contínuos para clientes em todo o mundo, foram elaboradas as 12 lições a seguir para responder a eventos que ainda estão se desenrolando, a importância de comunicar, extrair e aplicar aprendizados. Harvard Business Review







Gerenciamento da crise

Os eventos estão se desenrolando com uma velocidade espantosa. A imagem muda diariamente. O cenário de alguns dias é totalmente diferente do atual. Atualizar os dados significa adaptar a perspectiva e a estratégia.

Notícias se concentram no que é novo e não no quadro geral. Cuidado com a tendência a agir exageradamente diante de um fato que é apenas novo, não necessariamente forte. À medida que você absorve as últimas notícias, pense criticamente sobre a fonte das informações antes de agir de acordo com elas.

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Não assuma que as informações criam informação. No mundo conectado, os funcionários têm acesso a muitas fontes. Não conclua que não precisa fazer nada adicional. Crie e compartilhe um resumo regularmente atualizado, para que não se perca tempo debatendo sobre suposições.

3 Atualização diária

Ciclos de notícias

Criação de informações

4 Cuidado com as previsões

Especialistas têm opiniões diferentes e indicam politicas diferentes de contenção. Cada epidemia é imprevisível e única. Precisamos empregar uma abordagem interativa e empírica para entender o que está acontecendo e o que funciona - embora guiados pela opinião de especialistas.








Uma síntese geral da situação e um plano, uma vez colocados no papel, podem se tornar fonte de inércia. Provérbio chinês: os grandes generais devem emitir comandos de manhã e trocá-los à noite. Um documento com uma “melhor visão atual”, com data e hora, é essencial para se adaptar a uma situação de rápida mudança.

Cada um terá sugestões sobre como criar as melhores comunicações, levando a uma perspectiva generalizada ou conservadora e a um processo lento e complicado. É essencial reunir uma equipe pequena e confiável e dar espaço para tomar decisões táticas rápidas.

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Verifique se sua resposta está equilibrada nessas sete dimensões: Comunicações, Necessidade dos Funcionários, Viagens, Trabalho Remoto, Estabilização da Cadeia de Suprimentos, Rastreamentos e Previsões de Negócios e, por fim, Ser Parte da Solução mais Ampla.

7 Reformule a compreensão

Cuidado com a burocracia

Respostas equilibradas

8 Princípios da resiliência

O objetivo principal no gerenciamento de desafios dinâmicos e imprevisíveis é a resiliência. Seis características para as respostas: Redundância, Diversidade, Modularidade, Melhoria Constante, Prudência e Incorporação (olhar holístico).








A preparação para a próxima crise (ou a próxima fase da atual crise), agora, provavelmente será muito mais eficaz do que uma resposta reativa ad hoc quando a crise realmente ocorrer.

As empresas executam cenários para a preparação intelectual em situações inesperadas. Só a preparação intelectual não é suficiente. É preciso que seja ensaiado. Os cenários devem ser apoiados por jogos de guerra para simular e aprender sob estresse. Bom ter uma pequena equipe dedicada com poderes para decidir.

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10

Em vez de soltar um suspiro de alívio e retornar às rotinas quando a crise passar, esforce-se para aprender. Mesmo enquanto a crise está se desenrolando, respostas e impactos devem ser documentados para analises futuras. Situações em rápida evolução expõem as fraquezas organizacionais.

11 A próxima crise

Estudar não é suficiente

Lições aprendidas

12 O mundo mudou

A crise mudará os nossos negócios. Áreas com pendor online provavelmente ganharão em importância, além da saúde pública. O mesmo acontecerá com cadeias de suprimentos de modo a não gerar dependências, excessiva concentração e, portanto, riscos.









Aparecida





Insira seus dados. Comunicação em meio à crise

Mesmo com erros e acertos é sempre melhor ser transparente

No começo, o coronavírus parecia distante. Então vieram notícias sobre o primeiro caso em São Paulo. Os rumores começaram a se espalhar, seguidos de perto por perguntas: como podemos saber mais? As crianças vão para a escola? No dia seguinte, as notícias de que a pessoa infectada havia tido contato com outras. Mais alguns dias e os eventos começaram a ser cancelados, assim como as viagens internacionais. Devemos ir trabalhar? É bom pedir o almoço? Estamos preparados para a quarentena? Onde isso vai dar?

Em situações de movimento rápido e incerto os líderes enfrentam perguntas para as quais não têm respostas. Durante uma crise o melhor é sempre se comunicar rápido e frequentemente. Mesmo que ainda esteja tentando entender a extensão do problema, seja honesto e aberto para manter credibilidade. Aborde a situação com empatia. Coloque-se no lugar dos cidadãos para entender sua ansiedade. Com erros em meio a acertos, é melhor ser o mais transparente possível. A seguir, cinco dicas:







Comunicação em meio à crise

Crie uma equipe para comunicação centralizada. As comunicações descentralizadas são compreensíveis e até desejáveis em organizações grandes e complexas. Mas em uma situação de emergência ou de movimento rápido, você precisa de uma equipe de resposta a crises. Com o coronavírus,estamos vendo isso acontecendo em todos os níveis. Do presidente da República ao diretor de uma escola, todos devem estar preparados para responder e comunicar. Grandes empresas mantêm equipe de comunicação permanente durante a pandemia como parte de seus negócios.

Essas equipes devem ser pequenas, de cinco a sete pessoas, e precisam: • Reunir-se regularmente para monitorar de perto a situação, à medida que ela evolui. • Ser a principal fonte de informação sobre a crise. • Atualizar regularmente os principais públicos. • Ser o mais transparente possível. Explique o que você sabe, o que não sabe, e as fontes. • Ser sucinta. Mensagens longas e tristes escritas por profissionais de saúde ou advogados não serão lidas ou compreendidas.

Passo 1








Comunique-se com os funcionários. São sua base mais importante e atuam como embaixadores. Se não são informados e não entendem o que está acontecendo, a comunicação fora da organização será mais difícil. A empresa precisa desmistificar a situação, colocar a mente de todos à vontade e fornecer esperança para o futuro. Estudos mostram que os líderes, em particular, têm um papel especial na redução da ansiedade. Após o 11 de setembro muitos funcionários descreveram o quanto era importante ouvir as voz do líder, seja ao vivo ou virtual. Quando a crise do coronavírus atingiu algumas instituições de ensino de nível mais elevado nos Estados Unidos, a equipe de

liderança do programa de MBA ficou à disposição de todos os funcionários e alunos para aliviar a ansiedade e fornecer atualizações regularmente. Para se comunicar com os funcionários, as organizações devem: • Publicar informações regularmente em um local visível. Pode ser físico ou virtual - email, intranet da empresa ou redes sociais. • Descrever como as decisões foram tomadas sobre questões fundamentais para todos, como salários, trabalho em casa etc. • Comunicar-se todos os dias. • Fornecer informações oportunas em vez de esperar até saber todas as respostas.

Passo 2








Os clientes exigem uma abordagem diferente, uma vez que as empresas não têm o mesmo acesso nem frequência a este círculo. Concentre-se no que é importante para o cliente. Empresas de varejo podem descrever procedimentos aprimorados de limpeza pessoal, medidas adicionais para a retirada de produtos e impulsionar serviços. Empresas aéreas podem se antecipar e informar e sobre procedimentos

relacionados ao coronavírus. É um longo mas tranquilizador caminho para os clientes atuais, bem como os novos. Exercitar a empatia, em vez de tentar criar oportunidades de venda, também é importante. As empresas devem repensar estratégias de publicidade e promoção para estar mais alinhadas com o atual “espírito da época” (Zeitgeist).

Passo 3








Tranquilizar os acionistas. A epidemia criou intensa volatilidade nos mercados financeiros nas últimas duas semanas e transformou o que foi um incrível mercado em alta em uma potencial recessão. Com o atual cenário, as empresas de capital aberto têm uma responsabilidade especial em comunicar o impacto do vírus nas operações. Como exemplo, a empresa Skadden (de fusões e aquisições, privatizações, estruturação de negócios, com escritório também em São Paulo) publicou considerações e conselhos de relacionamento com investidores:

1. Seja transparente na comunicação de desafios de curto prazo 2. Use a crise como uma oportunidade para reforçar os fundamentos de longo prazo da corporação 3. Comunique o que você está fazendo sobre o problema. Além disso, preste atenção às orientações de viagem e desenvolver planos de comunicação em sua reunião anual, incluindo a criação de webcasts para acionistas.

Passo 4








Seja proativo com as comunidades. O que acontece nas organizações em torno do coronavírus afeta todos. No mínimo, as organizações devem fazer o possível para garantir que suas ações não afetem negativamente os membros da comunidade, mas é possível também pensar na crise como um momento para melhorar o relacionamento com estes grupos locais: 1) Fornecer recursos, como suprimentos de limpeza ou alimentos para pessoas em quarentena. 2) Fornecer informações à mídia local para ajudar a acalmar as comunidades e, ao mesmo tempo, aumentar a credibilidade.

3) Fornecer transparência sobre o que está acontecendo dentro da empresa, em vez de ir ao ritmo da “rádio peão”. Também vale compartilhar soluções encontradas para ajudar a comunidade local, nacional ou global em uma crise crise. Ao lidar com a incerteza, os líderes precisam olhar para a comunicação da perspectiva do público e ter empatia por ele, em vez de ter medo de fazer a coisa errada. Isso exige atenção das empresas e da equipe de comunicação, além dos cuidados possíveis quanto às informações confidenciais e estarem atentos para corrigir erros sem se preocupar com as repercussões.

Passo 5









Salto





Insira seus dados. Programa de Crédito Turístico

Além de investimentos e bens, foco passou a ser capital de giro

O Programa de Crédito Turístico da Secretaria de Turismo do Estado e da Desenvolve SP tem ainda os seguintes parceiros: BNDES, CAIXA e Banco do Brasil, incluindo posteriormente, as parcerias do Banco do Povo, do Sebrae e da Invest SP. Com a crise da Covid-19 o foco passou a ser socorrer as empresas com recursos para capital de giro.

Todo o acesso inicial é online. Os interessados fazem o cadastro que, dependendo dos parâmetros do programa, é direcionado para os bancos. É importante ter em mente que trata-se de uma operação de crédito e que, portanto, toda a documentação exigida pelos agentes financeiros deve ser apresentada. A seguir, os detalhes.







Informações importantes

Os bancos parceiros oficiais do Programa são a DESENVOLVE SP, o BANCO DO POVO, o BANCO DO BRASIL, a CAIXA e o BNDES.

Os bancos privados, as cooperativas de crédito e as fintechs oferecem soluções e condições de crédito que atendem ao segmento turístico no Estado de São Paulo. Por isso, a Secretaria Estadual de Turismo considera fundamental divulgar estas soluções e como acessá-las a todo o trade turístico.

1

2

A análise das solicitações de crédito é realizada exclusivamente pelas instituições financeiras.

3 Bancos oficiais

Soluções privadas

Análise

4 Certidões e outros

Quem não tiver saúde financeira em dia (CND, CADIN, órgãos de proteção ao crédito) terá dificuldade no acesso ao crédito.

As soluções de crédito apresentadas aqui são passíveis de acesso digital e online, sem necessidade de deslocamentos presenciais até uma loja ou unidade física.

5 Tudo online







Acesso ao Programa

Site: www.creditoturistico.com.br







Acesso ao Programa

Quando a proposta é enviada, o formulário preenchido é encaminhado automaticamente para os bancos parceiros do programa, bem como para a SETUR-SP para monitoramento.

1 Preencher e enviar

2 Ajuda

Dúvidas devem ser encaminhadas ao email: [email protected]







Cartilha do Programa

No site acima, da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, pode ser encontrada a cartilha feita especialmente para orientar a todos sobre como acessar o sistema de crédito.

1 www.turismo.sp.gov.br

2 Bancos públicos

Na cartilha, há detalhes sobre linhas de BNDES, Banco do Povo, Desenvolve SP, CEF e Banco do Brasil

3 Estrutura privada

Também podem ser encontradas informações sobre bancos privados, cooperativas e fintechs (digitais)









Holambra





Insira seus dados. Contas públicas e o coronavírus

SEBRAE: Como reduzir os impactos nos municípios

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) preparou o documento orientativo Contas Públicas em Tempos de Coronavírus, que traz uma série de recomendações. De forma resumida e para que cheguem ao maior número possível de pessoas, apresentamos os destaques: COMO ESTÁ A EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO? A Lei Orçamentária Anual é o instrumento no qual são apresentadas todas as previsões de

despesas, bem como as possíveis receitas que permitirão esses gastos. As principais receitas têm origem no próprio município e outras são resultado de transferências estadual e federal. Avalie quais, de fato, serão realizadas e quais têm a possibilidade de serem frustradas. Lembre-se que a crise abalará a arrecadação de todos os entes. Atenção: trabalhar com orçamento real é o que pode garantir maior estabilidade após a pandemia.







Contas públicas e o coronavírus

QUAIS AS PRINCIPAIS DESPESAS E QUAIS OS INVESTIMENTOS DE INFRAESTRUTURA? Muitos projetos não poderão ser cumpridos, então, é primordial que sejam identificadas todas as despesas, tanto de custeio quanto de investimento. Estabeleça um grau de prioridades. Reflita: Quais são os principais investimentos para o município nesse momento? Decisões terão de ser tomadas. Procure sempre implantar uma gestão democrática, compartilhando as decisões com os comitês, os conselhos ou mesmo com a própria sociedade.

SAÚDE É PRIORIDADE, MAS NÃO SE ESQUEÇA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Apesar dos olhares estarem corretamente voltados para as despesas com a saúde, também precisamos pensar no impacto social e econômico no pós-pandemia. O aumento do desemprego e da informalidade, e o regresso de parte da sociedade para a faixa da pobreza é o que os especialistas estão desenhando para o final deste ano. Ter um plano com esses tópicos, com ações encadeadas entre as secretarias, ajudará muitos municípios nessa travessia.








PROCESSOS LICITATÓRIOS E CONTRATOS. O QUE FAZER? É necessário trabalhar com as seguintes hipóteses: contratos já formalizados; atas de registro de preço; processos licitatórios. Contrato já formalizado Identifique necessidades, manutenção da receita e estágio da execução. 1. Necessidade: com a atual situação, o produto/serviço continua sendo prioridade? 2. Manutenção da receita: a fonte geradora da despesa continua com a previsão a ser executada ou tem tendência de não ocorrer? Necessidade de remanejar orçamento? 3. Estágio de execução: o que o gestor tem a apresentar sobre a execução? Qual a fase do contrato? Quanto já foi investido? Qual o risco em dar andamento e/ou suspender?

REGRA DE OURO: Tenha uma boa comunicação com as empresas contratadas. Se necessário, convoque todas para conversar, explique a situação e nos casos de suspensão temporária ou mesmo encerramento do contrato, formalize. Apesar de a gestão pública possuir o poder de reincidir os contratos, principalmente nesse momento de pandemia, é primordial zelar pela urbanidade, afinal de contas, são as empresas que garantem a empregabilidade da sociedade. ATENÇÃO: Existem situações que ao contratado é garantido o ressarcimento dos prejuízos comprovados que houver sofrido, com a devolução da garantia apresentada e pagamentos até o momento da execução, inclusive custos para desmobilização.








ATAS DE REGISTRO DE PREÇO Diferente do contrato, a ata de registro de preço não obriga a aquisição dos itens registrados, além de não bloquear os créditos orçamentários. Essa é uma estratégia muito usada quando não se consegue mensurar com exatidão as quantidades necessárias, bem como as

tempestividades no uso dos produtos/serviços. Nesse atual momento, o registro de preço é uma ferramenta importante, não à toa é conhecido como “almoxarifado virtual”. REGRA DE OURO: Realize os registros de preço para os itens que, de fato, a prefeitura tem interesse em adquirir.








PROCESSOS LICITATÓRIOS Podemos separar em duas situações: 1. Editais publicados: Processos que já concluíram a fase interna e iniciaram a convocação das empresas para realizar a sessão pública. Reflita! Com a mudança de cenário dessa pandemia, ainda faz sentido a aquisição ou contratação desse objeto? Se o processo for presencial, haverá aglomeração de pessoas? No atual momento de dificuldade das empresas em realizar a logística, essa contratação será eficiente? Se gerou alguma dúvida, suspenda ou cancele o certame.

2. Editais não publicados: Fazer a gestão de uma prefeitura é muitas vezes mais complexo do que gerir uma empresa privada, porém, no atual momento, é necessário repensar algumas ações, principalmente no que tange a mudanças inesperadas de percurso. Deixe claro para os servidores, principalmente os lotados no setor de licitação, quais são as prioridades e evite publicar editais que, no momento, os objetos perderam o sentido de contratação. REGRA DE OURO: sempre que possível, utilize o Registro de Preço e, se possível, dê preferência para aquisição/contratação de empresas locais. (continua no próximo slide)








A legislação brasileira possui uma “joia rara” para o desenvolvimento local. O § 3º, do Art 48 da LC 123/06, permite ao gestor público dar prioridade na contratação de pequenos negócios sediados no município ou na região, independentemente de existir legislação local, desde que seja previsto no instrumento convocatório. É com esse olhar, de contribuir com a manutenção das atividades empresariais locais, garantir o emprego do cidadão no seu município e colaborar com a rápida transposição desse período que

devemos acionar esse dispositivo legal. Atenção Art. 4º - É dispensável a licitação para aquisição de bens, serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus. Lei 13.979/20. Nela está previsto: Um regime simplificado para a modalidade “pregão”, o qual será aplicado aos bens e serviços necessários ao enfrentamento do novo coronavírus.








ENCURTE OS CIRCUITOS DE PRODUÇÃO: COMPRE DIRETO DO AGRICULTOR FAMILIAR Talvez essa seja uma das categorias econômicas que serão mais afetas com a desaceleração da econômica local. O baixo capital de giro dos agricultores familiares e a restrição no funcionamento de restaurantes, hotéis, pousadas, bares e até mesmo a feira do produtor familiar causarão grandes

prejuízos a esses pequenos negócios, muitos dos quais não possuem recursos financeiros para sobreviver nesse momento. E-FEIRA Incentive a utilização de tecnologias virtuais e rede sociais para a comercialização dos produtos, isso elimina o contato pessoal, e com um bom planejamento de logística, as entregas terão garantia e segurança.








COMPRAS PÚBLICAS PARA A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR A Lei 11.947/09 determina que, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, sejam utilizados com aquisições de gêneros alimentícios oriundos dos agricultores familiares. A paralisação repentina das aulas, logo no início do ano letivo, ocasionou, em alguns casos, aquisições de produtos perecíveis com prazo de utilização muito pequeno.

Assim, para evitar o desperdício desses produtos, recomenda-se que sejam inventariados e disponibilizados para as crianças que frequentam a escola, por meio de kits. O consentimento do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) é fundamental para evitar futuros percalços na prestação de contas. Com relação aos produtos contratados, porém ainda não solicitados, recomenda-se que sejam aguardadas as orientações que serão disponibilizadas pelo governo federal.







Contas públicas e o coronavírus COMPRAS PÚBLICAS PARA A ASSISTÊNCIA SOCIAL E A SAÚDE A legislação permite a compra direta de produtos da agricultura familiar por um processo de chamamento público, para atendimento das demandas de assistência social, saúde e demais órgãos. Passo a passo: mapeamento da vocação agrícola local; identificação dos produtos que podem ser adquiridos; pesquisa de preço para definir os valores a serem pagos, elaboração do edital e publicidade do ato convocatório. Os recursos financeiros possíveis de serem utilizados podem ser da União, Estados ou próprios. Essa é uma grande ferramenta para reestabelecer a economia local.

Dentre as autorizações legais, destacamos: Decreto Federal nº 7.775 (4/6/2012); Resolução nº 50 (26/9/2012), do Grupo Gestor de Aquisição de Alimentos (GGPAA) e Resolução da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) nº 01 (14/3/2016). Atenção: A idade avançada de boa parte dos agricultores familiares os coloca no grupo de risco. É essencial que haja todo o cuidado nas visitas a essas localidades, além de ter um planejamento de logística. Aproveite: O Ministério da Saúde autorizou o uso de máscaras de tecido para pessoas do grupo de risco. Uma possibilidade é levantar oficinas de costura do município que estejam regulares e incentivá-las a produzir máscaras. Lembre-se de alertar sobre a importância de que, em uso, essas máscaras precisarão ser lavadas constantemente com água sanitária.








CONSÓRCIO Caso seu município seja consorciado, em personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, lembre-se de que todo consórcio tem de observar toda a legislação de licitação, assim como os municípios observam quando fazem suas contratações. Fique atento à diferenciação entre licitações

próprias para o consórcio ou para os seus entes, pois somente no segundo caso é que ocorrerá a compra compartilhada. E aproveite que durante a escolha da modalidade, como consórcio, tem a possibilidade de dobrar os valores se tiver até três entes consorciados ou até triplica-lo se houver acima de três entes consorciados. Esteja atento as Leis.









Embu das Artes





Insira seus dados. Toda ajuda é bem vinda

Este documento estará disponível no site da Secretaria de Turismo do Estado e será atualizado periodicamente. Novos materiais serão incorporados, sempre visando manter a todos informados e orientados sobre as melhores formas e práticas de enfrentar a pandemia da Covid-19. Esperamos assim colaborar para a

abreviação do período de reclusão e, ao mesmo tempo, preparar o mercado para a retomada das atividades, considerando que nosso setor é grande gerador de empregos e de renda. Acompanhe também as publicações diárias do Centro de Inteligência e Economia do Turismo - CIET.



https://www.turismo.sp.gov.br/publico/noticia.php?codigo=1760





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Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo Vinicius Lummertz – Secretário

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