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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova março/ 2013 Ano VI - Número 20 Distribuição gratuita AINDA NESTA EDIÇÃO: TAGD .......................................... Pág.4 "Dia D" ...................................... Pág.4 Cartooniza a tua escola ......... Pág.5 Projeto de Ed. Sexual ............. Pág.7 Biblioteca ........................... Pág.8 e 9 Do Carnaval à Páscoa .. Pág.10 e 11 Parlamento dos Jovens ....... Pág.11 Desporto Escolar .......... Pág.17 a 19 Matemátika .................... Pág.20 e 21 VII Estafeta Escolar .............. Pág.24 Santos da casa... Pág. 12 e 13 Pág. 15 Encontro de E.M.R.C. CANTINHO DO P- ESCOLAR E DO 1º CICLO Projeto REALCE Pág. 16 e 21 a 23 Pág. 14 e 15 Visitas de Estudo Baile de Gala Pág. 2 e 3 PÁSCOA FELIZ

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Novamarço/ 2013

Ano VI - Número 20Distribuição gratuita

AINDA NESTA EDIÇÃO:TAGD .......................................... Pág.4

"Dia D" ...................................... Pág.4

Cartooniza a tua escola ......... Pág.5

Projeto de Ed. Sexual ............. Pág.7

Biblioteca ...........................Pág.8 e 9

Do Carnaval à Páscoa .. Pág.10 e 11

Parlamento dos Jovens ....... Pág.11

Desporto Escolar .......... Pág.17 a 19

Matemátika .................... Pág.20 e 21

VII Estafeta Escolar .............. Pág.24

Santos da casa...Pág. 12 e 13

Pág. 15

Encontro de E.M.R.C.

CANTINHO DO PRÉ-ESCOLAR E DO 1º CICLOProjeto REALCE Pág. 16 e 21 a 23

Pág. 14 e 15

Visitas de Estudo

Baile de Gala Pág. 2 e 3

PÁSCOA FELIZ

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2 Nova Geração

Diana Rodrigues, Maria Alexandre e Maria Miguel, 12ºB

BAILE DE GALA

Foi com orgulho e emoção que nodia 23 de fevereiro se realizou o Bailede Gala dos alunos do 12º ano 2012/2013, na tenda do Hotel das Amoras.Os dias que antecederam o baileestavam chuvosos, t ri s tes emedonhos, porém, no dia do baile,fomos brindados com sol, ainda quecom muito frio, o que indicava que tinhatudo para correr bem!

Assim, pelas 20h, os finalistas,respetivas famílias e convidadoscomeçaram a chegar para a grandenoite. As organzas, as sedas, ossmokings, as purpurinas e o glamourtomavam conta da noi te, comosugeriam as palavras intimistas deabertura do professor de Português! Umpor um, todos os pares, convocadospela voz sonora da professora AnaIsidoro e recebidos com as quadrasperspicazes do professor Gil, pisarama grande passadeira vermelha. Os pais,babados, e os amigos, orgulhosos,assistiam e aplaudiam com grande

satisfação. Este baile, para além de servir

para angariar dinheiro para a viagem definalistas, foi também uma forma denos fazer viver uma experiência única,sendo que para a maioria foi a primeiravez que dançámos a valsa em público!

Depois do desfile seguiu-se ojantar (creme de cenoura, lomborecheado com alperce e batatas e asdiversas sobremesas confecionadaspelos pais dos finalistas). A noiteprolongou-se com bom ambiente, boamúsica e boa disposição, com muitadança e fotografias para mais tarderecordar.

Queremos deixar aqui, de umaforma sincera, o agradecimento aosnossos pais, aos nossos professorese aos nossos amigos, por nos teremacompanhado nesta etapa da nossavida. Podemos dizer, sem exageros,que foi um dos melhores dias do nossosecundário. Tal só foi possível devido àvossa presença! Obrigado!

EditorialProf.ª Teresinha Catarino

No nosso universo escolar,constatamos que há jovens que, paraalém das atividades letivas, têmoutras atividades desportivas ouart ís t icas que os ocupamintensamente. Porém, enquanto quealguns sabem conciliar estasatividades com os seus deveresacadémicos, sendo os primeiros acumprir com os prazos de entregade trabalhos e não falhando narealização dos trabalhos do dia a dia,outros focam a sua atenção quaseexclusivamente nestas atividadesque lhes dão prazer, sem dedicaremgrandes energias e empenho à artede aprender. Todos sabemos que aescola e a aprendizagem exigemsacrifício, autodomínio, capacidadede cooperação com todos, semexceções, cumprimento de regrasde convivência. Mas, para além deinstruir e ministrar conhecimentos,a escola prepara para a vida, abrehorizontes, c r ia ro tinas decumprimento de regras, de horários,fomenta o espírito crítico e deiniciativa que devem tornar oindivíduo apto a ser cidadão ativo eparticipativo na vida da Polis.

Assim sendo, não podemosdeixar que o PRAZER, o fazer só oque apetece, se sobreponha aoDEVER. Há que incutir regras nosnossos jovens e exigir que elassejam cumpridas. E esta atitudedeve vir de casa e ser continuada naescola. Os primeiros educadoressão os pais e os professores sãomeros cooperantes nesta missão.Ainda há poucos dias, um jovem queapresenta maus resultadosescolares e revela dificuldade decumprimento de regras, confessava(pareceu-me que com algum pesar)que o pai nunca o repreendia e quea mãe, de tanto lhe ralhar, ele já nemouvia o que ela dizia (será quedeveria falar menos e tomar medidasmais enérgicas e eficazes?).

De facto, é necessário que ospais assumam desde cedo umaatitude educativa de exigência paracom os filhos e que estes saibamclaramente que são os adultos quedefinem as regras, sendo tambémimportante que os f ilhoscompreendam a importância queestas têm e até possam participarna sua definição. Na opinião deAdriana Campos, mestre empsicologia escolar“, é preciso educarno respeito e afeto, transmitir

valores, falar e ouvir as crianças,ensiná-las a aceitar as frustrações,exercer a autoridade sem medo eimpor limites desde que nascem.Quando os pais não mandam,mandam os filhos e tornam-severdadeiros ditadores!”

Nas nossas salas de aula,vemos com frequência alguns alunosque, sobretudo aos primeiros temposda manhã, cabeceiam e chegammesmo a adormecer; outros há quetêm muita dificuldade em manter-seatentos, mostrando-se muitoirrequietos e conversadores. Equantas vezes, ao interrogarmos osjovens sobre os seus hábitos desono, constatamos que as horasdedicadas ao sono são claramenteinsuficientes, dado que, à noite, seprolonga o tempo dedicado àtelevisão, aos v ideojogos, ànavegação na net. A televisão e ocomputador no quarto agravam asituação, já que se torna difícil paraos pais controlar a sua utilização. Écrucial que os pais definam com osfilhos uma rotina e hora de deitaradequada para que os jovenspossam estar despertos e recetivosà aprendizagem.

Felizmente, a Associação dePais do Agrupamento está atenta aes tas e outras temát icas quepreocupam a comunidade educativae tem vindo a desenvolver atividadesque procuram ajudar os pais eprofessores nesta difícil missão, talcomo noticiamos neste número dojornal. Convidamo-vos a estarematentos à divulgação destasatividades no terceiro período, para,assim, poderem também participarnelas.

Este segundo período, bemregado pela chuva copiosa que caiue calibrado pela pausa de Carnaval,foi recheado de at ividades,nomeadamente visitas de estudo,desporto esco lar, olimpíadas,semana da leitura, comemoraçõesdiversas, entre outras, de que vosdamos conta neste segundo númerodeste ano. Quisemos tambémpartilhar com todos os leitores ashistórias de alguém que é umareferência da nossa escola e que,para além de saber envolver-nos nanossa história coletiva, tem umpercurso de vida interessante: oprofessor António Manuel Silva (TóManel dos Vales). Então, boasleituras e Feliz Páscoa.

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Nova Geração 3

O RICARDO, GUITARRISTA,VAI NO RITMO DO AMOR;QUE A VERA É TAMBÉM ARTISTARESPLENDENTE EM SEU FULGOR!

PASSAR DISCOS, NOITES LOUCASE NAVEGAR À BOLINA…SERÁ FÁCIL PARA O LUCASABRIR-SE COM A CAROLINA!

FAÇAMOS AQUI TRÊS TENDAS!...

O DIOGO GUARDIÃODAS NEVES E A MANSINHAFARÃO SEMPRE UM FIGURÃONA PASSERELLE OU NA ESQUINA.

BLACK TIE - RED HEART

O RICARDO, GUITARRISTA,VAI NO RITMO DO AMOR;QUE A VERA É TAMBÉM ARTISTARESPLENDENTE EM SEU FULGOR!

O DIOGO GUARDIÃODAS NEVES E A MANSINHAFARÃO SEMPRE UM FIGURÃONA PASSERELLE OU NA ESQUINA.

PASSAR DISCOS, NOITES LOUCASE NAVEGAR À BOLINA…SERÁ FÁCIL PARA O LUCASABRIR-SE COM A CAROLINA!

ESTES DOIS QUE AGORA PISAMOH! QUE BEM TREINADOS ESTÃO!POIS SE ELES ORA BISAM,ONDE ESTÁ A ADMIRAÇÃO?

UM FECHO BEM ABERTO!

FAÇAMOS AQUI TRÊS TENDAS!...

ESTES DOIS QUE AGORA PISAMOH! QUE BEM TREINADOS ESTÃO!POIS SE ELES ORA BISAM,ONDE ESTÁ A ADMIRAÇÃO?

UM FECHO BEM ABERTO!

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4 Nova Geração

Atividades...

O Curso Profissional de Técnicode Apoio à Gestão Desportivadesenvolve-se pela primeira vez naEscola Básica e Secundária Pedro daFonseca, no ano letivo de 2012/2013.Os alunos estão a ser preparados paraserem profissionais, que colaborarão nagestão e manutenção de instalaçõese de equipamentos desportivos e quepartic iparão na conceção,desenvolv imento e ava liação deprogramas, atividades e eventosdesportivos em diversos contextosorganizacionais. Com este intuito, osalunos serão chamados a:

- Organizar e planear atividades eeventos desportivos, tendo em conta aestratégia e a política comercial daorganização, o público-a lvo e omercado;

- Organizar e desenvolver atividadese eventos desportivos, utilizando osequipamentos, os espaços e asinstalações adequadas, de acordo coma estratégia e a política comercial daorganização e as necessidades e asmotivações dos clientes;

- Organizar e coordenar amanutenção dos equipamentos, dosespaços e das instalações desportivas;

- Atender a reclamações e sugestõesdos clientes, identificando as suasnecessidades e expectativas;

- Elaborar relatór ios e out ros

Técnico de Apoio à Gestão DesportivaProf. David Facucho

documentos de controlo, relativos à suaatividade.

Especificamente na disciplina dePRÁTICAS DE ATIVIDADES FÍSICASE DESPORTIVAS (PAFD), serãooferecidos aos alunos um conjunto demodalidades desportivas, que lhepermitam, para além de saberem

praticar, terem também acesso aconhecimentos de planif icação,organização e supervisão de atividades.As modalidades que irão ser abordadasserão de diversos âmbitos: desportoscoletivos, desportos indiv iduais,desportos de luta, desportos aquáticos,desportos de ar livre, desportos de

pavilhão, etc.No decorrer deste ano serão

abordadas as seguintes modalidades:Voleibol, Basquetebol, Natação,Orientação e Judo.

É de salientar que o Agrupamentode Escolas de Proença-a-Nova permitetodas as condições logísticas para aprática das modalidades em causa,favorecendo assim a aprendizagemefetiva de todos os conceitos básicosdas disciplinas.

É também produtivo verificar amotivação e o interesse demonstradopelos alunos na disciplina em particulare pelo curso em geral, permitindo aosprofessores uma transmissão deconhecimentos total, cr iando-setambém uma relação de proximidadee também de mútuo respeito entre osmesmos e os alunos, concorrendoassim para o sucesso do processoensino-aprendizagem dos discentes.

Cada vez mais se verifica que oDesporto e a Área Desportiva dizem“presente”, quando chamados a intervire interagir no se io escolar doAgrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, sendo uma das áreas maisativas dentro da comunidade escolar,como dizem os próprios alunos doCurso Profissional de Técnico de Apoioà Gestão Desportiva (TAGD): “TAGDRock`s!!!”

No 20 de Fevereiro do presente anoletivo teve lugar no auditório Municipalde Proença-a-Nova o Colóquio “ODesembarque na Normandia - O DiaD, no contexto da II Guerra Mundial”.Promovida pelo grupo disciplinar deHis tór ia , a ação teve comodestinatários os alunos do 9º ano deescolaridade e foi dinamizada pelo

O “DIA D” em Proença-a-NovaO grupo de História

Engenheiro Joaquim Rodrigues. Apesarda sua área de formação académica,engenharia civil, o nosso convidadodesenvolveu ao longo de vários anosum gosto muito especial por estatemática, o que o levou a efetuar muitaspesquisas e várias visitas à Normandia,local emblemático associado à 2ªGuerra Mundial.

Em jeito de balanço, consideramosque o colóquio foi muito proveitoso paraalunos e professores, pois tiveramoportunidade de aprofundar conteúdosda disciplina de História.

Gostaríamos de agradecerpublicamente ao Engenheiro JoaquimRodrigues a disponibilidade e o gostocom que aceitou dar-nos um pouco doseu tempo e da sua “imensa” sabedoria.São atitudes cívicas deste género queengrandecem o ser humano econtribuem para a sua formação. Afinal,santos da casa fazem milagres!

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TEA PARTY

Nova Geração 5

No âmbito da disciplinade Português, os alunos do8º C lançaram um desafio atodos os alunos da escolaPedro da Fonseca:“cartoonizar” a escola.Constituíram-se três gruposde trabalho. Umencarregado de idealizar ocartaz de divulgação, outrode elaborar o regulamentoe o outro de angariarpatrocínios para os prémios.

O concurso ,amplamente divulgado,decorreu durante todo oprimei ro período. Ostrabalhos foram apreciadose classificados por um júriconst i tuído pelosprofessores FranciscoCabral, Paulo Santiago e GilDias. As alunas vencedorassão: Maria EduardaMarçal Pires Dias do 7º A(1º prémio); MarianaOliveira do 7ºA (2ºprémio) e Margarida

“CARTOONIZA ATUA ESCOLA”

CONCURSO

Alunos do 8ºC

Silva Lopes do 8º C (3º prémio) e receberãoum conjunto de material escolar, uma mala paracomputador e 5 CD’s, e uma pen,respetivamente. À Infor24, Infordigital eEcomarché, que gentilmente patrocinaram oconcurso, os nossos agradecimentos.

1ºPrémio

2ºPrémio

3ºPrémio

As usual the previous hours werevery busy for the English teachers butat half past four, the table was laid andeverything was ready in the teacher’sroom for this year’s expected Englishtea.

The teachers and the school staffcame one by one and tasted all thedelicious British delicacies. Ones werefond of the scones, others were justwaiting for the traditional cheese cake,but the most important guest, the mostdesired one, the one introduced in

The tradition keeps on…

Professores de Inglês

on the6th February

England by our Portuguese QueenCatarina de Bragança was yet to come.In that winter afternoon, the hot pouringtea warmed up the hearts of the inviteeswho once more stopped by.

Lots of laughs and chats wereheard and our special reporters couldn’twait to take pictures of this delightfulevent. Unfortunately, duty called andeverybody had to go back to workalready thinking of next year’s teaparty.

Nos dias 13 e 14 de março, àsemelhança de anos anteriores, osalunos do 2º ciclo participaram naatividade de Caça aos Ovos – EggHunting - tradição muito popular nospaíses anglófonos.

Os professores de Inglêsesconderam os ovos numa área dorecinto da escola e os alunos correndoe saltando, atropelaram-se, em buscado maior ovo ou coelho de chocolate.

No final, todos se deliciaram asaborear o seu ovo de chocolate, sem,contudo, deixar de desconfiar doarbusto onde talvez ainda pudesse vira encontrar algum.

Prof. Jorge Ventura

Egg Hunting

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6 Nova Geração

Na cultura espanhola, as prendasde Natal são recebidas na noite de reis,de cinco para seis de janeiro. Ascrianças espanholas sonham com estedia o ano inteiro e depois de assistir à“Cabalgata de reyes” na tarde do diacinco de janeiro rumam às suas casas,jantam em família e, antes de dormir,deixam os seus sapatos nas varandas,esperando que os reis magos sejamgenerosos e de ixem aí as tãoesperadas prendas. Os reis magospensam em tudo! E não deixam apenasprendas aos meninos bemcomportados… aos que se portarammenos bem deixam “carbón dulce dereyes”…

Na nossa escola não quisemosdeixar de comemorar o dia de reis!

Os alunos de espanhol elaboraramautênticas preciosidades nos maisdiversos materiais: coroas de reis, queestiveram expostas na sala A14 duranteo dia 9 de janeiro. Estas coroas foramavaliadas por um magníf ico júriconstituído pelos docentes, FranciscoCabral, Paulo Santiago, Teresa Ventura,Maria da Luz Alves e Gil Dias, queelegeram as três melhores coroas,cujos produtores foram agraciados comtrês prémios simbólicos. Assim, emprimeiro lugar ficou a coroa do alunoJoão Garcia do 9ºA, em segundo lugara coroa do aluno Ricardo Valente do7ºC e em terceiro lugar ficou a coroada aluna Catarina Dias do 9ºC. Foimuito difícil escolher as melhores, pois

“Oro, para quien demuestre valentía… incienso, para premiar la humildad… mirra, para quien tenga buen corazón…”

LOS REYESAtividades...

havia trabalhos mui to or iginais!Obrigado a todos pela colaboração!

E não se poderia esquecer o reideste dia, aquele que em forma de aneladoça a boca e os olhos de quem o vêe degusta… O bolo-rei! Confecionadona sala do Projeto BioAromas, pelasmãos dos alunos, professores e

func ionária, o bolo colorido comcompotas, frutos secos e frutascristalizadas foi cozer à PanificadoraBernardo, à qual agradecemos toda acolaboração. Aí, quatro alunas do clubede espanhol também deram o seucontributo, adornando os bolos com osretoques finais.

Na hora do lanche, o dia frio dejaneiro ficou mais quente… na sala deprofessores, pessoal docente e nãodocente pôde degustar os deliciososbolos, acompanhados por infusões echocolate quente, sem esquecer ostípicos churros.

Estava de comer e chorar por mais!¡Exquis itís imo! (como dizem osespanhóis…) ¡El año que v ienerepetimos! ¡Qué aproveche!

JOÃO GARCIA - 1º LUGAR RICARDO VALENTE - 2º LUGAR CATARINA DIAS - 3º LUGAR

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Nova Geração 7

Debater temas de interesse paraos pais e incentivar a partilha deexperiências é o objetivo das ações deformação e tertúlias que têm vindo aser promovidas pela Associação dePais e Encarregados de Educação epelo programa CLDS-Agir, no âmbitodo projeto Escola de Pais. A 8 defevereiro realizou-se a primeira destasações com a Sobreira Formosa comopalco, com o tema “Pais construtoresde autoestima”.

A ps icóloga Ana Bela Lopesapontou algumas chaves importantespara a autoestima nas várias etapasde crescimento, como os resultadosescolares e a imagem que as criançasconstroem de si próprias. Ajudar adetetar sinais que indiciam problemasde autoestima e exemplificar pequenosgestos que pais e educadores podemter para a reforçar foram tópicos

AÇÕES DE FORMAÇÃOEM AMBIENTE INFORMAL

A Associação de Pais e CLDS-Agir promovem tertúlias em Proença-a-Nova e Sobreira Formosa

abordados na sessão, realizada noedifício de Fortes e Baterias e que

contou com a colaboração do Institutode São Tiago. Participaram mais de 40

pais, professores e educadores deinfância.

“Horários, castigos e gestão dodinheiro” foi o tema que se seguiu, a 1de março, em mais uma tertúliarealizada na cafetaria municipal. Comexemplos de atitudes a adotar emdiferentes idades, a psicóloga SandraMartins abordou alguns temas maiscontroversos e que geraram debateentre o público, como a questão de serou não legítima uma palmada dada emmomentos de descontro lo dascrianças.

A par da formação, o plano daEscola de Pais contempla momentosde convívio e partilha entre pais e filhos,estando prevista para abril a segundaedição do peddy paper intergeracional– com equipas obrigatoriamenteformadas por, pelo menos, duasgerações diferentes.

No dia 13 de março do presenteano letivo, no âmbito do projeto deeducação sexual, teve lugar noauditório Municipal de Proença-a-Novaa Palestra “Prevenção dos maus tratose das aproximações abusivas”.Organizada pelos diretores de turma doensino secundário, a ação teve comodestinatários todos os alunos destenível de ensino.

Pelo segundo ano consecutivoconvidamos a Dr.ª Sónia Araújo, daAssociação de Planeamento Familiardo Centro, para dinamizar a referida

PROJETO DE EDUCAÇÃO SEXUALAssuntos velhos - Temáticas novas

Diretores de turma do Secundário

atividade. Foram abordados, de formamuito esclarecedora, alguns aspetosrelacionadas com a problemática doabuso de menores e eluc idadasalgumas questões colocadas pelosalunos.

Consideramos esta sessão deesclarecimento muito benéfica paraconsolidação dos objetivos do projetopor terem sido desmistificados algunsaspetos relacionados com o abuso demenores e tomarmos consciência deque este problema faz parte do nossoquotidiano.

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8 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...

Em parceria com a Turma do 8.ºBe com a sua professora de História, aBiblioteca disponibilizou o seu espaçopara a apresentação da exposição“Galeria de Personagens

PERSONAGENS QUINHENTISTASQuinhent istas”, onde foramrelembradas figuras como Damião deGóis, Pedro Nunes, André de Gouveia,Thomas More, Leonardo da Vinci,Boticcelli e muitos outros.

SEMANA DA LEITURA

SEMANA DA LEITURAA Semana da Leitura constitui um

momento alto no conjunto dasatividades desenvolvidas pela BE, nãosó pela quantidade de parceriasenvolvidas, mas principalmente pelointeresse e relevância pedagógica queas iniciativas despertam em toda acomunidade escolar.

Decorreu na semana de 11 a 15 demarço, tendo “O MAR” como ideia etema aglutinador, com o objetivo deincentivar e promover a leitura atravésde múltiplas at iv idadesnomeadamente, o concurso “Eu

Escrevo! Ler o Mar”, com a participaçãode alunos do 1.º e 2.º ciclos; “Leiturasna sala de aula” para os alunos do 1.ºciclo, com a participação de pais eencarregados de educação; uma “Feirado Livro de Autor”, com obras deFrancisco Moita Flores; a produção deMarcadores de Leitura com "Nomescom Mar..." e "Ou vai a bem ou vai aMar"; o “Coral de Leitura”, com a turma6º B, que apresentou a “Nau Catrinetaque tem mui to que contar”, comsessões na Biblioteca Pedro daFonseca e no bar da escola.

Em parcer ia logíst ica com aBiblio teca Munic ipa l e com acolaboração de outras entidades comoo Jardim Botânico de Coimbra, aFábrica de Ciência Viva de Aveiro, oMuseu da Água de Coimbra e a EMEPC(Estrutura de Missão para a Extensãoda Plataforma Continental) foramtambém organizadas atividades quemui to interessaram alunos e

Um workshop “Coisas do Mar”,

orientado pela Dra. Maria da Luz Alves;

uma oficina de “Escrita Criativa”,

orientada pelo Prof./Poeta António

Soares, num profícuo trabalho de

produção escrita entre alunos do

secundário, 2º ciclo e professores e a

confeção de uma “Ementa do Mar:

Peixes Dourados na Rede” (adaptação

da receita queirosiana “Tainha na Rede”

e inspirada por Neptuno).

professores.A convite das Bibliotecas Escolares

do Agrupamento, o pintor Augusto deMatos também se assoc iou àsatividades integradas na Semana daLeitura e expôs uma coleção dequadros subordinados ao tema “O PãoNosso de Cada Dia”, no átrio doauditório municipal.

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Nova Geração 9

Notícias da Biblioteca...O PEIXE QUE PERDEU A CABEÇA

O Prof. Doutor Paulo Trincão,diretor do Jardim Botânico de Coimbrae da Fábrica de Ciência Viva de Aveiro,veio contar aos meninos do 1.º ciclo, amirabolante e encantadora história deJohn Oliveira da Silva Bacalhau, “O

peixe que perdeu a cabeça”, e que atodos encantou. Uma história de suaautoria, com ilustrações belíssimas deCristina Sampaio. Foi no dia 11 demarço, perante um auditório municipalcompletamente cheio.

No dia 12 de Março, no auditóriomunicipal, a Dra. Mónica Albuquerque,investigadora da Estrutura de Missãopara a Extensão da PlataformaContinental – EMEPC), veio falar dotema “Biologia Marinha, Oceanografiae Campanhas de Mar no contexto daBiodiversidade”.

Apresentou os t rabalhos deinvestigação que aquele organismo temvindo a desenvolver no âmbito dafundamentação da proposta portuguesapara alargamento da nossa PlataformaContinental e salientou a importância

A Dra. Amanda Guapo, do Museuda Água de Coimbra, veio falar daimportância da água na vida daspessoas e na necess idade depreservação da sua qualidade, atravésdo ciclo urbano da água. A partir do livrode José Jorge Letria, contou a lendade “Santa Clara das Águas”, associadaao mosteiro de Santa Clara-a-Velha eao rio Mondego, em Coimbra. Foi nodia 11 de março, pelas 15h, e constituiuuma oportunidade para se executarem

SANTA CLARA DAS ÁGUASalgumas experiências científicas sobreo tratamento, limpeza e transporte deáguas em meio urbano.

O MAR NO PINHALeconómica e estratégica que o marassumirá no futuro de Portugal. Umfuturo de biodiversidade, no amploterritório azul que constitui a maiorparte de Portugal.

Aproveitando o dia de S. Valentim,a Biblioteca Escolar Pedro da Fonseca,em parceria com as disciplinas dePortuguês e Educação Tecnológica ecom o Projeto BioAromas, levou a efeitoa comemoração dos 150 anos da obracamiliana Amor de Perdição (ocorridaoficialmente em finais de 2012), atrágica história de amor da ficçãonacional, mediante o reconto e/oucriação de "histórias de amar defamiliares, amigos e outras", pelosalunos dos 5º e 6º anos deescolaridade, incorporadas que foramdentro de garrafinhas decoradas pelosmesmos alunos e “lançadas” no “mar”da Biblioteca, junto do veleiro Amor dePerdição.

No dia 14 de fevereiro, todos osalunos das turmas envolvidas leram emvoz alta a história contida na garrafaque, ao acaso, retiraram do “mar” daBiblioteca.

Entre textos mais comuns,surgiram histórias de amor de outros

150 ANOS DE AMOR DE PERDIÇÃO,DE CAMILO CASTELO BRANCO

tempos, em que a proximidade entreambos os sexos era menos usual.Findos os períodos de leitura partilhada,cada aluno viu-se agraciado com aspersonagens principais da novela Amorde Perdição, em forma de bolachinhasfragrantes, concebidas pela BibliotecaEscolar e confecionadas pela equipado Projeto BioAromas. Fizeram a suaaparição em pacotinhos individuais osSimõezinhos (de a lecrim, emhomenagem a Simão Botelho), asTeres inhas (de a lfazema, emhomemagem a Teresa de Albuquerque)e as MARianinhas (de calêndula, emhomenagem a Mariana da Cruz), coma respetiva informação básica literáriasobre estas personagens sobejamenteconhecidas do universo camiliano.

A atividade foi muito participada eentusiasmante, tanto durante a suapreparação como durante as sessõesde leitura em voz alta, ao longo do dia.Uma maratona de leitura, sob aroupagem do Amor.

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10 Nova Geração

Melhor seria vivê-las que lê-las, mas leia-as quem não as pôde viver!

DO CARNAVAL À PÁSCOATRADIÇÕES POPULARES

Na verdade, a lgumas destastradições populares já não se usam nasnossas aldeias e poucos são os queainda se lembram de ouvir falar delas,agora que quase todos os idosos queas viveram estão encerrados em lares

“CHOCALHARES”e aquelas circunscritas com eles. Dequalquer modo, como recordar é viver,vamos ver se despertamos emoçõesnuns e alguma curiosidade, pelomenos, noutros, os mais novos.

FESTA DOS COMPADRES E COMADRESA penúltima quinta-feira de Entrudo

denominava-se dos compadres. Estes,representados pelos rapazes, reuniam-se em bailarico (nas aldeias maiores),com a ass istência duma grandeboneca - a comadre. Nas aldeias maispequenas tudo se resumia a uma boacomezaina de chouriças assadas,“bem regadas com vinho” e o boneco,um palhaço desproporc ionado e

enfeitado com um falo condizente, emque se escondia o testamento jocosodas moças so ltei ras , que eraintroduzido, pela calada da noite, naaldeia vizinha. Dava-se o inverso naúltima quinta-feira, a festa dascomadres, onde se engendrava aresposta adequada através de umapalhaça, “ a páscoa”, que, depois,tentariam introduzir na aldeia litigante.

É uma tradição que se realiza-sena noite da última quinta-feira antes doCarnaval e que substituía, noutroscasos, o palhaço. Insere-se dentro dastradições iniciáticas da adolescênciae das práticas de denúncia e críticaspróprias do entrudo. Os rapazesescrevem quadras destinadas àsraparigas que depois gritam para todaa povoação, munidos de um funilamplificador, revelando os defeitos evirtudes de cada uma. A “partilha” doburro é feita com imitação do zurrar doanimal e através da récita das quadras:A menina Isabela/Que gosta de

A DIVISÃO DO BURRO

mexericos/Fica co rabo do burro/P’raenxotar os mosquitos (e assim pordiante, conforme a inspiração de cadaum e o “calhar” do dito).

Podem ter-se perdido certastradições chocalheiras do Carnaval,podem até as renúncias quaresmaiscomeçar a passar despercebidas àssensibilidades mais “verdes” do nossomeio rural, mas conservam-se aindacertos ritos populares de religiosidadesimples, enquanto esta geração demais “madura” puder. É o caso daencomendação das a lmas, quecontinua a fazer-se em algumas dasaldeias do concelho, como será o casodos Cunqueiros, Atalaias, Corgas eGalisteu.

Ao nosso jornal, talvez não caibaum estudo histórico aprofundado dotema, mas cumprir a sua missãopedagógica passa também por ajudara perpetuar a memória dessas

A meio da Quaresma, era usual,até há muito pouco tempo, serrar-se amulher mais idosa da aldeia. Subia-seao mais alto lugar da aldeia, com umfunil e começava o relambório do atotestamenteiro, passando-se, então, aserrar/partilhar a velha propriamentedita . Desde as meias à cama,

A SERRAÇÃO DAS VELHASpassando pela saia, a caçoila, openico, etc., tudo era “legado” àsmoças da aldeia que estavam comcasamento marcado ou em vias demarcação, como se procedia com apartilha do burro. Para aquela que todossabem/Que tanto coça a barriga/Vai openico da velha/Para aliviar a “buxiga”!

“DEVOÇÕES”

A ENCOMENDAÇÃO DAS ALMAS

manifestações. Assim, referiremosapenas que a encomendação dasalmas não difere muito de lugar paralugar, cons ist indo numa rezaproclamada dos pontos altos dasalde ias por grupos de mulheres,durante várias noites da Quaresma, queservem de referênc ia para orecolhimento e oração dos que nassuas casas as ouvem: quatro ou cincopai-nossos, pelas almas do purgatório,ou por aquelas, dos vivos, que padecemno corpo ou no espírito, sendo comumlembrar os que andam sobre as águasdo mar, ta lvez resquícios dosdescobrimentos, ou, mais tarde, daemigração. Termina-se a melopeia comum credo e uma salve rainha.

Visite a nossa página na internet em:

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Grupo de Corgas

Grupo do Galisteu

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Nova Geração 11

PÁSCOA: FESTA DA VIDA NOVA

“Eu sou a Ressurreição e a Vida”– afirmou Jesus a Marta, irmã deLázaro. “O que crê em Mim, ainda queesteja morto, viverá; todo o que crê emMim, não morrerá jamais”. (Jo. 11,25s).Isto significa que Ele é aquele quepossui o bem mais precioso que sepode desejar: a Vida, a vida que nãomorre.

Jesus com estas palavras não negaque exista a morte física, apenas nãoserá o fim de tudo mas uma passagem,isto é, uma páscoa. Celebrar a Páscoa

Para o cristão, a ressurreição deCristo é o milagre do início de uma vidanova a partir, precisamente, da morte.Mas esta nova existência não é oretorno à vida física de antes, comoaconteceu nas ressurreições relatadasnos evangelhos. Jesus ressuscitou paranão morrer nunca mais. A sua vida deressuscitado não continua a vidanatural anterior, mas outra totalmentenova e t ransformada, comodemonstram as suas apariçõespascais.

Para os apóstolos, o ressuscitadoé Jesus de Nazaré, a mesma pessoaque conheceram antes, em perfeita

continuidade pessoal e física. Mas oseu corpo, embora sendo o mesmo,está inefavelmente transformado. Jesusressuscitado tinha um novo modo deexistência, uma nova vida, para a qualeles não tinham, nem nós temos,palavras, em nenhum vocabulário.Trata-se de uma realidade que nosescapa e transcende as categoriashumanas, físicas, biológicas. Entra nonível de Deus.

Somos filhos adotivos de Deus,com duas dimensões: uma no presente– a adoção filial – outra futura – aressurreição final.

Prof. Daniel Catarino

JESUS CRISTO É A VIDAnão se pode resumir a participar numaou noutra procissão, nem mesmonuma vigília ou missa pascal, muitomenos a umas quantas amêndoascoloridas. Celebrar a Páscoa, sim, ésentir que a vida implica e nos implica.Não se trata apenas de uma evocaçãohistórica; trata-se de celebrar a nossavida regenerada pelo maior gesto deamor do nosso Deus: a entrega total,o dar a vida por amor até ao fim, numacruz.

A grande festa cristã é a Páscoada Ressurreição. A Páscoa cristã é odia em que atuou o Senhor, é a festada fé e da vida imortal, é o começo dalibertação da humanidade, é a vitóriadefinitiva sobre a morte, é a grandefesta da vida para todo o que crêem Cristo ressuscitado.

Os cristãos fazem parte desta novaPáscoa, agora levando ao leme daBarca de Pedro o recém-ele itoFrancisco, o primeiro papa não europeudesde o séc. VIII, neste terceiro milénioda cristandade.

Prof. Daniel Catarino

O tema deste ano do programaParlamento dos Jovens (Os jovens e oemprego: que futuro?) convidava aodebate e à discussão de ideias. Apósuma concorrida sessão escolar, com4 listas candidatas, os jovens da nossaescola escolheram para nosrepresentar, na sessão distrital, que serealizou em Castelo Branco, no dia 19de fevereiro, os “deputados” JoãoBatista, Catarina Mendonça e RicardoMartins. Também a Presidente da Mesana Sessão Escolar, Beatriz BeloDuarte, foi candidata à Presidência daMesa da Sessão Dis tr ital e fo iescolhida, em votação por outroscandidatos, como Secretária, erepresentou a nossa escola na SessãoDis trital, com prof issionalismo ecapacidade de liderança.

Vestidos a rigor, como manda a“praxe”, entrámos confiantes noAuditório do Instituto Português daJuventude e do Desporto em Castelo-Branco, para defendermos o nossoprojecto, perante uma sala cheia de“jovens deputados de outras escolas”,professores, deputados da Assembleiada República e presidentes de Câmara.Era muita responsabilidade, massaímo-nos muito bem! Afinal não édifícil defender pontos de vista, quandoacreditamos neles e achamos que sãoos mais corretos. O nosso projeto derecomendação, aprovado na sessãoescolar do dia 10 de janeiro, continhaas seguintes medidas:

1ª: Apostar na qualificação dosjovens através da educação,nomeadamente tornar o ens ino(profissional e não profissional) maisprático, com experiência de trabalho

PARLAMENTO dosJOVENS e CONCURSO

EUROSCOLA

em empresas, quer no secundário,quer no ensino superior;

2ª: Aumentar o grau de exigêncianos cursos profissionais, para prepararos jovens para o mercado de trabalho.

3ª: Apostar no setor primário,tornando-o atrativo para os jovens,considerando ser este o ponto depart ida da nossa recuperaçãoeconómica.

Embora não tivéssemos ganho, onosso projeto foi um dos mais votados,com 17 votos, superado apenas pelospro je tos de recomendação doAgrupamento de Escolas do Fundão eEscola Nuno Álvares de CasteloBranco.

No final do dia, foi a vez dos alunosRicardo Martins e Rodrigo Venturaapresentarem o projeto EUROSCOLA.Perante um júri composto por trêsprofessores universitários, estes doisalunos estiveram à altura do cargo paraque foram escolhidos. Sem hesitarem,e com muita convicção no que estavama dizer, conseguiram impor silêncio nasala, para que todos os pudessemouvi r. O Ricardo, encarnando apersonagem de um habitante de África,e o Rodrigo, a de um habitante europeu,mostraram a todos que a solução paraa diminuição do emprego jovem passapelo diálogo e intercâmbio entre osvários países de continentes diferentes.No final da apresentação de todos osprojetos, o nosso não saiu vitorioso,mas o desempenho destes dois jovensfoi brilhante.

Serve de consolação a velhamáxima de que o mais importante nãoé ganhar, mas participar. Para o anohá mais!

Prof. Paulo Santiago e Prof.ª Paula Dias

Para que conste, num total de 42 inscritos/voluntáriosregistaram-se 38 colheitas e 4 suspensos.A todos os voluntários o nosso Bem-Haja.

A organização

Xª COLHEITA DE SANGUENA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA PEDRO DA FONSECA

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12 Nova Geração

Santos da casa fazem milagres cá dentro...

Professor António Manuel SilvaUm riso gaiato nos olhos cor de céu, a

palavra sábia e esclarecedora, o espíritocrítico e observador, óculos na ponta donariz ou no alto da testa (a dar um ar deintelectualidade), a máquina fotográfica emriste...

Fomos “comprometer” o professorAntónio Manuel, de História, levando-o apartilhar connosco uma parte significativada sua vida, que, pela sua longevidade erelevância interventiva, começa a fazer parteda história da nossa escola. A provocaçãofoi levada a sério e debatemo-nos com umenorme dilema: como “cortar” matéria tãoilustrativa do nosso passado coletivo a umaentrevista “pesada” em termos jornalísticos?

Como se trata de um jornal escolar, quetem também uma função de arquiv ohistórico, venceu a relevância documentalà efemeridade jornalística.

Nov a Geração (NG) – Aspessoas consideram que oprofessor é de Proença-a-Nova, massabemos que não é bem assim.

Professor António Manuel Silva(AMS) – Nasci na aldeia de Vales(Cardigos), em 1954, e desde entãosinto-me ligado a Proença-a-Nova. Osmais velhos lembram-se que os Valesestiveram sempre muito ligados aProença na construção do antigohospital de Proença e do entãochamado colégio diocesano. Mais, eraeu ainda bebé e a minha mãe trazia-me às consultas de apoio aos recém-nascidos que o Dr. Acúrsio Castanheirahavia criado em Proença e alargava àspopulações de concelhos vizinhos quenão tinham esse serviço. Colocavamos filhos em cestos e, à cabeça, ostraziam a pé pela Horta D´Ama,atravessando a ribeira de Mesão Frioem direção aos Labrunhais, comdestino a Proença. Mais tarde, fiz oantigo 2.º ano do curso complementarem Proença (agora equivalente ao 12.ºano) e, depois de fazer a Licenciatura,regressei como professor em 1976. Istopara dizer que talvez seja mais deProença que de Mação. Mas continuoa ser o “Tó Manel dos Vales” e gostoque me chamem assim.

NG – Como é que saltou da“primária” para o “secundário” noseu percurso académico, nãoestará a omitir, sabe-se lá por querazão oculta, o seu período doseminário? Terá isso algo a ver coma sua condição de “solteirãoimpenitente”?

AMS – Ainda bem que “andei noseminário”, uma ótima escola deformação humanística , cívica ecientífica. Foi lá que adquiri a base daminha formação como Homem ecidadão.

Não encontro qualquer ligaçãoentre a minha passagem peloseminário e a minha condição de“solteirão impenitente”. Ainda ando àprocura da alma gémea que me façamudar de ideias. Aqueles que meconhecem bem não estranham ecostumam dizer que sigo as pisadasdo meu pai, que casou com 59 anos.Dizem que sou parecido com ele… Tivevárias namoradas, quase todasmulheres maravilhosas, mas por umarazão ou por outra, nunca aconteceu“dar o nó”. Mas não desisti e estoucerto que, mais cedo que tarde, hei deencontrar quem me convença…

NG – Hoje é conhecido comoprofessor de História, mas pareceque a História não foi o ramo deconhecimento que escolheuinicialmente…

AMS – Quando fiz o exame do 2.ºCC, no Liceu Nacional de CasteloBranco, em 1972, consegui uma notaexcelente no exame de OPAN(Organização Política e Administrativada Nação), tirei 19,6 valores o quemereceu uma felicitação especial doreitor do liceu ao meu pai e uma alegriaenorme para a minha professora, a Dra.Elisa, então responsável pelo CartórioNotarial de Proença-a-Nova. Este factofez com que alguns amigos do meu paio convencessem, e a mim também,que a minha “queda” era para Direito elá vou eu para a Universidade de Lisboafrequentar a Faculdade de Direito. Fuiviver para uma residência universitáriae tinha apoios sociais da universidade,porque nunca sendo um alunobrilhante, também nunca fui o que sepode chamar um aluno mau... O meuprimeiro dia de aulas foi o dia 10 deoutubro de 1972, precisamente o domeu 18.º aniversário. Estava tudo acorrer bem, quando, dois dias depois,a PIDE matou um colega meu naFaculdade de Economia. A Academia,que já era um foco de contestação aoregime do Estado Novo, e a faculdadede Direito em especial, entraram num

ciclo de agitação política e académicamuito intenso. Foi então que participeinas primeiras greves e manifestaçõesestudantis contra o regime e desolidariedade para com alguns colegaspresos pela PIDE/DGS, entre eles oSaldanha Sanches, recentementefalecido, e a Maria José Morgado,brilhante fiscalista, atualmente ligadaà investigação criminal. (Lembro-meperfeitamente, como se tivesse sidoontem, de ter partic ipado namanifestação clandestina do 1.º deMaio de 1973, no Rossio, em Lisboa.)Foi também neste período quecolaborava na dist r ibuição deinformação clandestina na faculdade,junto dos colegas e que me fui iniciandono conhec imento das teoriasmarxis tas, lendo bibliografiaclandestina.

NG – Se era clandestina comoconseguia ter acesso a ela?

AMS – Fáci l. Na época, aFaculdade de Direito, e a residênciauniversitária onde residia, eram muito

influenciadas pelas doutrinas marxistase as associações de estudantes eramdirigidas por estudantes com simpatiasmaoístas , ligados ao MRPP(Mov imento Reorganizat ivo doProletariado Português), que seopunham ao regime, mas também aoscomunistas do PCP e a todas asoutras forças de esquerda e extrema-esquerda. Desta forma, comecei a sersimpatizante das ideias maoístas e ater acesso a tudo o que eraclandestino. Cheguei a comprar o “livrovermelho” de Mao Tsé Tung, vindodiretamente de Pequim, em 1971,editado em português. Estávamos,recordo, em 1972. Ainda hoje conservoessa obra e, sempre que vem apropósito, levo para as aulas paramostrar aos alunos.

O problema foi que, com estasatividades, comecei a ficar referenciadopela PIDE/DGS e um belo dia, numamanifestação na F. Di re ito , fuiapanhado pelos “gorilas” e tive de

prestar declarações na sede da PIDE.Nessa ocas ião não houveconsequências de maior para além deuma advertência para ter juízo. Oproblema transferiu-se para aFaculdade, onde, pouco tempo depois,soube que estava convocado umconselho disciplinar para expulsaralguns alunos mal comportados, entresos quais eu me encontrava. Aí é quetomei verdadeiramente consciência doproblema. Naquele tempo, ser expulsode uma faculdade implicava não podercontinuar os estudos, pelo menos porcinco anos, em nenhuma universidadepública (e então não havia privadas) e,caso fosse rapaz, ia para a tropa e eramobilizado para a guerra colonialgeralmente colocado nos piores sítios,onde havia mais probabilidade de sermorto ou ferido. Agora, imaginem aminha preocupação. Ainda por cima,nos Vales, os meus pais a pensaremque eu era um aluno dedicado…

O que valeu foi um professor nosso,na altura assistente na Faculdade e

também opositor ao regime, que nosaconselhou a maneira de sairmosairosamente daquele imbróglio .Anulámos a matrícula em Direito ecomo a partir desse momento já nãoéramos alunos da Faculdade, oConselho Disciplinar já não nos podiaexpulsar.

Depois foi só pedir admissão paraentrar no curso de His tór ia daFaculdade de Letras, que era mesmoem frente da de Direito e que jáconhecia bem. Assim troquei o Direitopela História.

NG – E a Faculdade de Letrasera muito diferente da de Direito?

AMS- Era em quase todos osaspetos. No campo polít ico , aAssoc iação dos Estudantes eradominada pelos estudantes afetos aoPartido Comunista Português, a UEC(União dos Estudantes Comunistas)que, na época era inimiga do MRPP. Oambiente era mais informal e menosconservador pois a proveniência social

Alunos em Visita de Estudo

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Nova Geração 13

Santos da casa fazem milagres cá dentro...dos estudantes de Letras era maisdiversificada e as famílias de origemeram de estratos sociais mais baixosque em Direito. Em Direito andavaquase tudo de fato e gravata e as alunas

“produziam-se” mais para ir às aulas.Bom, havia uma grande vantagem emLetras que consistia numa maioriaesmagadora de estudantes do sexofeminino… Uma beleza. (A título deexemplo, integrei uma turma em queera eu o único rapaz.) Por outro lado,embora o sistema político fosse omesmo, notava-se uma maior aberturapedagógica e relac ional nosprofessores. Afinal, a li , eramintelectuais e em Direito, os mestresseveros da lei.

NG – Como decorreu o percursoacadémico em História?

AMS- Com naturalidade. Tiveótimos professores que recordo comagrado. Encontrei lá aquele que foitalvez o melhor professor com quemconvivi, quer em termos científicos epedagógicos quer como pessoa. Refiro-me ao Padre Manuel Antunes (S.J.) quemuito me ensinou da História da CulturaClássica. Era natural da Sertã.

NG – E como aparece a daraulas em Proença-a-Nova?

AMS- Em 1976 conclui o 3.º anodo curso de História, que então tinha 5anos, e com o bacharelato feito já podiadar aulas com habilitação própria. Comoa minha família tinha a lgumasdificuldades em me manter a estudarem Lisboa e eu já podia concorrer aoensino, pensei ter chegado a hora decomeçar a trabalhar e ir estudando paraconcluir a licenciatura como alunovoluntário. Em Proença, as convulsõesrevolucionários pós 25 de Abril haviamtransformado o então colégiodiocesano, onde eu havia estudado, emescola pública (decreto assinado peloentão ministro da educação, MajorVictor Alves) e eu, já com o canudo debachare l na mão, concorri paraprofessor de História na nova escolaoficial. Fui colocado em Novembro de1976.

NG- Foi fácil a integração?AMS- No Portugal de então, o

ambiente social andava muito politizadoe as posições ideológicas viviam-se

com mui ta intensidade, mas emProença parece-me que a situaçãoestava ainda mais complicada emvirtude de os militares do COPCON,alinhados com o Otelo Saraiva de

Carvalho e com esquerda mais radical,terem ocupado as instalações do antigoexternato diocesano e agravado umconflito político entre o Estado e a Igrejacatólica que já havia começado com aRádio Renascença. A situação era detal modo complicada que Proença játinha sido objeto de noticiário na BBCe na rádio do Vaticano. Só para se teruma ideia do ambiente crispado quese vivia então aqui, recordo que aspessoas rotulavam de comunistastodos os professores colocados peloMinistério da Educação. Ora eu, queainda por cima usava barba crescida,fui logo rotulado de “Fidel”. Não era umaalcunha muito favorável porque aqui oscomunistas eram muito mal vistos…Bom, a verdade é que quando chegueià escola tive que aceitar o últimohorário disponível, aquele que nenhumprofessor queria, o de professor deIntrodução à Política. Estão a ver ofilme? Estão a imaginar os cuidadosque tive de ter para lecionar osconteúdos com algum pendor marxistae revolucionário… Felizmente correutudo bem e nunca tive problemas demaior, embora tivesse a sensação deque algumas pessoas na vila meolhavam com desconfiança. Mas nuncaninguém me tratou mal nem mechamou a atenção para coisa alguma.Fiquei “dono” da disciplina de I. Políticadurante uns anos e só depois comeceia lecionar História.

NG – De 1976 até agora é quaseuma vida na escola de Proença.Certamente teve várias fases…

AMS- Claro. Dois ou três anosdepois de estar aqui fui convidado paraintegrar o Conselho Diretivo onde ocupeivários cargos até chegar a Presidente.Mas não quero falar muito disso porqueas memórias não são muito agradáveisno que se refere ao último mandato.Pelo meio, estive ausente em Tomar,na Escola Santa Maria do Olival, ondefui fazer a profissionalização para mevir efetivar e radicar aqui. No ano 2000pensei cá para comigo: “Está na hora

de ires laurear a pevide para outrolado”. Ou saía de todo, ouparc ia lmente. Dec idi fazê-loparc ialmente e inscrevi -me nummestrado na Universidade de Lisboa,na área de História da Educação.Frequentei-o durante dois anos e parafazer a investigação no tema que meinteressava concorri a bolseiro daFundação Oriente e recebi umfinanciamento para ir a Timor fazerinvestigação. Tamanha sorte tive queestive por lá aquando da independênciadaquele país, tendo vivido lá imensassituações de uma riqueza pessoalextraordinária e de grande significadohistórico. Passei si tuações que,quando as descrevo, muitas pessoasolham desconfiadas para mim. O queme vale é que trouxe de lá dezenas defotos e publiquei alguns artigos dehistória em revistas timorenses. Tenhoprovas do que digo. A propósito, emAbril próximo vou ao Instituto São Tiago(Sobreira Formosa) conversar com osalunos sobre a minha experiência emTimor e organizar uma exposição delivros, fotograf ias e documentosdiversos sobre aquele país do SolNascente.

NG- E a reforma?AMS – Reforma? Reformar-me para

quê? O que eu gosto é disto. Só saioquando me mandarem embora, pordoença ou por limite de idade. De livrevontade não saio. Até nisso sou umprivilegiado em gostar de dar aulas. Sóme custa é aturar o Ministério daEducação. E vai aqui um desabafo: àsvezes gostava de ser ministro daeducação só para o fechar. Cada vezestou mais convencido que as escolas

não precisam nada do ministério daeducação e que aquela gente que porlá manda já não sabe muito bem o queanda a fazer. Já perdeu a noção darealidade e anda a inventar demasiado.

NG – Que projetos tem paraalém do ensino?

AMS – O meu grande sonho, nãodirei ainda projeto, seria fazer opercurso da História de Portugal, desdeas origens (Astúrias) até ao final dasviagens dos descobrimentos. Percorrertodo esse espaço por onde os

portugueses andaram, fotografarvestígios, conversar com aspopulações e esc rever unsapontamentos… Uma coisa parademorar anos e consumir uns tostõesvalentes… Enquanto amadureço aintenção, vou ocupando os temposmais livres com a pesquisa de histórialocal e a produção de uns textos paraa imprensa local e regional.

NG – Com toda a experiênciajá adquirida, é capaz de fazer umacomparação entre o ensino de hojee o da sua infância e juventude?

AMS - Antigamente o ensinabaseava-se na memorização doconhecimento e a pedagogia no medoao professor; hoje, talvez se tenhacaído no oposto, no défice de esforçointelectual e no desrespeito pelosmestres. O que precisamos é do meio-termo. Os alunos precisam é de saberpensar e agir em conformidade, maisdo que acumular conhecimentos, e aautoridade do professor deve serbaseada no respeito e não no medo.Os alunos de hoje são feitos da mesmamassa que nós éramos, os adultos éque parece que são diferentes. Osalunos ainda são o melhor que a Escolatem e é um crime de cidadania que nós,adultos, não os saibamos preparar parao futuro.

NG – Que mais nos quer dizer?AMS - Ficou muito por dizer em

muitos campos. Sabia que já tive umapartic ipação polít ica ativa numaautarquia? Sabia que tinha algum “jeito”para o futebol e fui guarda-redes comalgum mérito? Sabia que visitei a URSSantes do comunismo implodir paraconhecer “in loco” as mudanças que

Gorbaschov estava a introduzir? Sabiaque os meus hobbies preferidos sãocozinhar e fotografar? Sabia que tenhouma biblioteca pessoal com cerca de20.000 livros? Sabia que acompanheios eventos do 25 de Abril, hora a hora,e que, naquele dia, assisti à rendiçãode Marcelo Caetano no quartel doCarmo, ao ataque à sede da PIDE/DGSe posterior caça ao Pide? Cada umdestes assuntos dava para umaconversa diferente e para um jornalinteiro…

Em Timor com Manuel Carrascalão

Equipa do colégio

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14 Nova Geração

Visitas de Estudo...

A SANTIAGO DE COMPOSTELAAndreia Martins e Mariana Reis, 11ºC

Visi

taNos passados dias 15 e 16 de

fevereiro, as turmas de Línguas eHumanidades, juntamente com algunsalunos do curso de Ciênc ias eTecnologias da Escola Pedro daFonseca de Proença-a-Nova,realizaram uma visita de estudo, noâmbito das disciplinas Educação Morale Religiosa, História A e Geografia A.

No dia 15, além da viagem deautocarro, até Santiago de Compostela,fizemos, a pé, uma pequena parte doCaminho Português.

Já de noite, pudemos observar aCatedral. De seguida dirigimo-nos aolocal onde iriamos pernoitar, sendorelevante vincar a hospitalidade comque nós fomos recebidos.

No dia seguinte, fizemos uma visitaintensa pela cidade em percursos a pé,orientados por um guia turístico quenos mostrou os espaços emblemáticosda cidade, a história, a religião e oscostumes do povo galego. Destacamosa Catedral, o mercado, a cidadeuniversitária e o Museu do Povo Galego.

Por volta das cinco da tarde

realizámos o caminho de regresso emque, com uma e outra paragem,chegámos a casa.

Fazendo nosso o sentir de muitos,concordamos que os Caminhos deSantiago foram um pretexto para nos

encontrarmos a nós mesmos e nosenriquecermos cultura l ereligiosamente.

Dia 9 de Janeiro, o dia escolhidopara a visita de estudo do 7º ano,amanheceu nublado e pouco simpáticopara nós. Mesmo assim, pelas oitohoras e trinta minutos começámos areunir-nos no Terminal da Rodoviário,partindo às oito e quarenta rumo aoCentro de Ciência Viva de Constânciae, mais tarde, ao Convento de Cristoem Tomar.

Dividimo-nos então e entrou o 7ºBnum autocarro e o 7ºA e 7ºC num outroautocarro, seguindo o nosso caminho.

Ao chegar a Constância, tomámoso lanche da manhã e entrámos noCentro de Ciência Viva - ParqueTemático de Astronomia - local que játínhamos visitado noutros anos, masmuito interessante.

C.C.V. DE CONSTÂNCIA EAO CONVENTO DE CRISTO EM TOMAR

Visi

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Filipa Duarte, 7ºA

Aqui, realizámos e observámosvárias atividades. Ao entrarmos noPlanetário, uma atividade bastanteinteressante, onde nos foramexplicadas variadíssimas coisas acercada Esfera Celeste, pudemos observarconstelações e compreendê-lasmelhor.

De seguida, dirigimo-nos para umasala semelhante à nossa sala de aula,mas com mui to mais objetosinteressantes, onde construímosRelógios de Sol, foi-nos explicado comoos utilizar, e trouxemo-los para casapara utilizar num dia mais soalheiro.

Por fim, dirigimo-nos para o ParqueExterior, onde há carrosséis e outrosaparelhos divertidos, que nos explicamo movimento dos corpos celestes.

Saindo do Centro de Ciência Vivade Constância, dirigimo-nos paraTomar e a lmoçámos no TerminalRodoviário de Tomar, não o melhor sítio,mas o tempo a isso obrigou.

Subimos ao Convento de Cristo,que estava em obras na entradaprincipal, por isso entrámos pelastraseiras. Seis dos nossos colegast iveram a graça de encarnarpersonagens que habitaram o Conventode Cristo quando este foi construído, oque foi muito engraçado, pois parte davisita foi feita por eles, fingindo ser reise rainhas daquela época.

No Convento de Cristo há trêspontos de interesse artístico e culturalque se destacam: a Charola, a Janelado Capítulo e o Claustro de D. João III.

Neste sítio, encontramos na verdadedois monumentos, o Convento deCristo e a Ordem dos Templários.

Depois de uma bela e agradávelvisita pelo Convento de Cristo, que amaioria achou ser o ponto maisinteressante da nossa visita de estudo,tomámos o lanche da tarde,atribuladamente devido à chuva, eregressámos ao autocarro.

A viagem de regresso foi feita comgrande agitação e diversão, já que avisita soube a pouco, chegando ao fimpor volta das 17h30, altura em quechegámos a Proença-a-Nova.

Com esta visi ta de es tudoadquirimos mais conhecimentos ecuriosidades, principalmente sobre asdisciplinas de Físico-química, História,Geografia e de Ciências Naturais.

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Nova Geração 15

No dia 6 de março, no âmbito dasdisciplinas de EMRC, His tória eGeografia, os alunos do oitavo anofizeram uma visita de estudo a Lisboa,cujo roteiro se intitulava “As trêsLisboas: Lisboa Medieval, Lisboados Descobrimentos e LisboaPombalina”.

Saímos bem cedo de Proença, porvolta das 7 horas da manhã, entrámosno autocarro ainda meio ensonados,mas rapidamente despertámos e fomosanimando a viagem com as nossasconversas. Depois de uma pequenaparagem para repormos energias,chegámos a Lisboa, um poucoatrasados devido às condiçõesatmosféricas que se faziam sentir,des locámo-nos para a Praça doComércio para visitarmos a “LisboaPom balina” reconstruída peloMarquês de Pombal, após o terramotode 1755. Aí passeámos pela rua

ÀS TRÊS LISBOASVisitas de Estudo...

Visi

ta

Alunos do 8ºA

Augusta, uma das mais célebres dac idade e pudemos observar ascaracterísticas funcionais da “Baixa”,a estrutura das ruas e dos seusedifícios. De seguida, explorámos a“Lisboa Medieval”, caracterizada

pelas suas diferentes religiões:visitámos a Mesquita de Lisboa, ondefomos recebidos pelo Iman, que noselucidou sobre os cinco pilares dareligião islâmica, presente na penínsulaIbérica desde a invasão dos árabes, naIdade Média. Já famintos, deslocámo-nos para Belém, onde, nos belosjardins, almoçámos e convivemos unscom os outros e com os professores.Após um almoço animado, voltámosatrás no tempo, à “Lisboa dosDescobrimentos”, visitando o Museuda Marinha e Mosteiro dos Jerónimos.

Terminámos a nossa viagem indocomprar os famosos pastéis de Belém

para o lanche. Estavam deliciosos!Finalmente, regressámos a casa

com inúmeras recordações e memóriasda nossa visita às três Lisboas. Foi umdia longo, mas muito bem passado.

No dia 12 de março, realizou-se oterceiro encontro dos a lunos deEducação Moral Religiosa Católica, naSertã. Ali, reuniram-se mais de 200alunos de EMRC vindos de vários sítios,por exemplo, Abrantes, Portalegre,Castelo Branco, Proença-a-Nova,Cernache do Bonjardim, Sertã, Sobreiraentre tantos outros locais.

Pelas 9:30h, saímos de Proença echegámos à Sertã e ainda antes desairmos do autocarro foi-nos dado umpapel com uma cor, do que mais tardeiriam ser os nossos grupos.

Aguardámos, na Carvalha, achegada das out ras escolas eseguimos para workshops com osrespetivos grupos. Esses workshopsforam no castelo da Sertã, na EscolaSecundária, na Casa da Cultura e naCasa do Escuteiro.

Pelas 12:00h, caminhámos comdestino à Senhora dos Remédios, onde

ENCONTRO DE E.M.R.C.Marta Cardoso, 9ºB

almoçámos e passámos o resto datarde.

Durante a tarde, dançámos,cantámos, vimos atuações de outrasescolas, conhecemos pessoas e, omais importante, divertimo-nos.Chegada a hora da partida,regressámos a Proença.

Da minha parte resta agradecer, emnome de todos os alunos, o dia tãoagradável que a disciplina EMRC nosproporcionou, e desejar que para o anopossamos repetir este dia.

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16 Nova Geração

em Entrevista...

COMANDANTE DOSBOMBEIROS DE

PROENÇA-A-NOVA

Hugo Filipe Carvalho Martins,nasceu em Castelo Branco a 4Julho de 1976.

É comandante do Corpo deBombeiros de Proença-a-Nova eexerce em simultâneo aprofissão de carteiro.

Fez formação como bombeirode 3ª até subchefe na própriaInstituição, e os 4 comandos naEscola Nacional de Bombeiros.

Qual foi o dia maisimportante da sua vida comobombeiro?

O dia mais importante da minhav ida foi quando fui nomeadocomandante dos bombeiros deProença-a-Nova.

Há quantos anosdesempenha a função decomandante?

Sou bastante jovem, pois sódesempenho a função decomandante há dois anos.

Foi difícil chegar a estecargo?

Sim, porque tive de fazer todo otrajeto de bombeiro e também tivede despender a lgum tempo daprofissão de carteiro.

O que o lev ou a sercomandante?

O que me levou a sercomandante foi um convite de umcolega, e o gosto pessoal de poderculminar todo aquele tempo em quefui bombeiro.

Gosta da sua profissão,comandante?

Sim, gosto muito da minhaprofissão.

Já teve algum acidente aapagar fogos?

Por enquanto ainda não e esperonão ter.

Quais são os serviços e áreasem que os bombeiros deProença-a-Nova atuam?

Os bombeiros de Proença-a-Nova atuam no transporte de

doentes, emergênc ias pré-hospitalares e em todas asemergências a nível da proteção civil.

Quais os meios que tem aodispor (nº de carros de combatea incêndio e ambulâncias)?

Temos 12 carros de combate aincêndio e 13 carros na áreahospitalar.

Acha que tem meiossuficientes para fazer face àsnecessidades da corporação debombeiros?

Atualmente estamos servidos,mas, devido aos anos de uso, erabom ter novas viaturas.

Quantos bombeiros existematualmente no quartel deProença-a-Nova?

Atualmente no quartel dosbombeiros temos 79 elementos, unspermanentes, outros voluntários.

Tem alguma equipaprofissional no quartel?

Sim, a EIPE composta por 12elementos.

Quais são as maioresdificuldades que os bombeirostêm encontrado no dia-a-dia?

As maiores dificuldades quetemos encontrado no dia-a-dia étudo o que diz respeito a vidashumanas em risco.

Já recebeu algum prémiopela profissão de bombeiro?

Não, nem penso nisso, porqueum bom bombeiro nunca está àespera de um prémio.

João David Alves, 6ºA

Projeto REALCECENTRO EDUCATIVO EB1-JI DE PROENÇA-A-NOVA

Mariana Sebastião, Fabiana Martins, Laura Lopes,Filipe Alves, Inês Cardoso, turma P8

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

No dia 14 de fevereiro de 2013, aturma P8, juntamente com uma turmado 4º ano da Sertã, participou numintercâmbio entre Portugal-Espanha

Nós partimos de Proença-a-Novapor volta das 8h da manhã no autocarroonde já vinham os nossos colegas daSertã,com destino à localidade deValverde del Fresno.

Tínhamos à nossa espera toda acomunidade escolar. Ouvimos umamúsica tocada em flautas. Depois desermos apresentados, dividimo-nos emgrupos, uns foram pintar desenhos comtintas e outros foram fazer recortes deuma cobra.

Depois fomos ouv ir osrepresentantes daquela localidade edas esco las e v imos teatro,representado pelos meninos

espanhóis. Foi um pouco dif íc ilcompreender o espanhol.

A seguir fomos comer piza e bebersumo, pois já estávamos com fome.Quando acabámos, fomos dar umpasseio. Esse passeio levou-nos aoginásio onde fizemos jogos comequipas mis tas. Foram todosdiferentes e divertidos!

Mais tarde, fomos ver um teatrosobre piratas, na biblioteca da escola.

Por fim, fomos comer co isasdeliciosas que tínhamos trazido decasa.

E estava concluída a nossa visitaa Espanha, onde aprendemos algumaspalavras espanholas e conhecemosnovas pessoas.

Agora é só esperar pela visita de“nuestros hermanos”.

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Nova Geração 17

Depois da ausênc ia nocampeonato deste escalão no anopassado, a equipa feminina de Juvenisdo Agrupamento de Esco las deProença-a-Nova, regressou este ano damelhor maneira, sob a “batuta” dacapitã Inês Nunes, somando por vitóriaos jogos disputados e reconquistandoo título já conquistado em 2010-11.Assim, depois das vitórias na Covilhãpor 10-4 e em Castelo Branco por 3-0(vitória administrativa), as meninas deProença venceram na 2ª volta por 4-0 e6-0, as equipas da Escola SecundáriaQuinta das Palmeiras (Covilhã) e daEscola Secundária Amato Lusitano(Castelo Branco) respetivamente.

No 3º período irão disputar a FinalRegional, representando o distrito deCastelo Branco. Um grande desafiopara uma equipa constituída em 80%por jogadoras que começaram apraticar a modalidade no ano letivoanterior...

PROENÇA-A-NOVA RECONQUISTA CAMPEONATODISTRITAL DE JUVENIS FEMININOS EM FUTSAL

Desporto Escolar...

Em cima, da esquerda para a direita:Andreia Cardoso (10ºA), Sílvia R. Dias(10ºA), Beatriz Dias (10ºB), Inês Nunes(11ºA), Tânia Cardoso (10ºA), MarianaFarinha (10º TAGD) e Prof. NatanaelCosta;

Em baixo, da esquerda para a direita:Sílvia S. Dias (10ºA), Rafaela Rodrigues(10º TAGD), Andreia Cristóvão (10ºB), RitaVentura (10ºA) e Ana Dias (11ºA).

O aparelhamento para qualquerramo de atividade, sobretudo nos casosmuito específicos, é imprescindível paraotimizar resultados. Isto creio eu, mas“bem prega frei Tomás…”.

Cada vez que enrolo ao indicadoro apito de árbitro e me muno doscoletes de treino para entreter os meus“infantes”, fico sempre “comprometido”com a imagem pública que passo,assim “albardado” nas minhas vestesde sala de aula. Bem sei que possoparecer um peixe fora de água, umprofessor de Língua intrometendo-se noreino da “f is iogenia”, ou, maispropriamente, “podofolia”, tentandosaciar os apetites competitivos elúdicos dessa camada juvenil, no treinode futsal do meu grupo desportivoescolar, mas mudar a farpela, a torto ea direito, é tarefa hercúlea demais paraqualquer andrógeno.

Felizmente que os resultadosdesportivos, não sendo ótimos, masrasando o muito bom, vêm contrariandoo aforismo e “os miúdos” querem é bolae estão-se marimbando para a figurado treinador, como muito bem se podecomprovar com as imagensapresentadas, que o nossomultifacetado entrevistado desta edição

NEM SÓ O HÁBITO FAZ O MONGEandou a captar numa destas tardes de,quarta-feira, no tal local de trabalho quenão se coadunava com o equipamentodo trabalhador.

Sim, lá porque aquilo possa seruns gostos que me deixam cultivar háquase vinte anos, não deixa de ser umtrabalho! E não me venham dizer a mimque os professores de Educação Físicaganham a vida aos “saltitos”, comocostumam dizer que os de EducaçãoMus ica l a ganham com umas“cantigas” e os de Educação Visualcom umas “miradas”, se não tambémpodem dizer de nós, os de Línguas,que a ganhamos “aos beijos”, porque,assim, só os de Ciências deveriamreceber ordenado, já que são doutoresem “números”.

Bom, Gil, ganha-me juízo, não vêsa figura que fazes, assim, de jaqueta ecalças… e abdómen saliente… numring onde se exigiria culturismo e licra!Olha que o Carnaval já lá vai e tu,assim, nessa figura, rodeado de vida ecor por todo o lado… só te falta o palito“à MacCloud”, para completar “o ramo”!

Trans ita, Gil, esse tempo jápassou, está na tua hora! Não vês quetodos ansiamos pela Páscoa!

Prof. António Gil

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18 Nova Geração

Desporto Escolar...

MEGA-SPRINTERPelo grupo de Educação Física,

Prof. Marcos LopesVelocidade – 100m (Mega-sprint),

Resistência – 1 km (Mega-km), Saltoem Comprimento (Mega-salto) e Saltoem Altura (Mega-voo) foram asdisciplinas de Atletismo que os alunosapurados pelo Agrupamento de Escolasde Proença-a-Nova disputaram naCovilhã, dia 8 de março, na fasedistrital do projeto Mega-Sprinter.

A nossa comitiva contou com 27alunos apurados que, com empenho,dedicação e alguma dose de bravura,demonstrou haver qualidade ecapacidade atlética na juventudeproencense.

De rea lçar a excelenteclassificação obtida pela pequena, masjá grande atleta, Laura Catarino (P9)que, frequentando apenas o 4º ano de

escolaridade, terminou a prova deresistência (Mega-km) do seu escalãonum honroso 3º lugar, o que lhe garantiuuma medalha e a subida ao pódio paraa fotografia dos vencedores, bemmeritória do seu esforço.

Também as alunas Beatriz Pitas(5ºB) e Sílv ia Dias (10ºA)demonstraram ter “pernas para voar” naprova de velocidade (Mega-sprint),atingindo as finais do seu escalão (6º

lugar para ambas), Infantil-B e JuvenilFeminino, respetivamente.

Em termos de resultados obtidos,de referir ainda o 5º lugar obtido pelaaluna Rita Neves (9ºB) na prova desalto em comprimento (Mega-salto),pois a aluna nunca teve oportunidadede treinar esta disciplina, pelo facto denão existir na escola uma caixa deareia.

Foi, portanto, um dia em cheio paraestes alunos (e para toda a comitiva,que vibrou com os resultados doscolegas), aos quais nem a chuvaconstante tirou ânimo e vontade dedemonstrar ao distrito as suas aptidõesatléticas no complexo desportivo da friacidade serrana.

A equipa de futsal (iniciadosmasculinos) da nossa escola jágarantiu o primeiro lugar do grupo econsequente acesso à final distrital,onde irá defrontar adversários bem maisfortes (principalmente as escolas daCovilhã, Fundão e Castelo Branco) ecom qualidade bem superior àencontrada até então.

Depois de defrontar, no primeirojogo, o Agrupamento de Escolas deOleiros, historicamente um adversário

FUTSAL - INICIADOS MASCULINOSPelo grupo de Educação Física,

Prof. Marcos Lopes

difícil, saímos vencedores desseconfronto (11-3), onde revelámos seruma equipa rápida e equilibrada.

Mantendo a mesma ambição evontade de vencer, a nossa equiparecebeu o Instituto de S. Tiago –Sobreira Formosa e venceu por 24-0,resultado que espelha a enormediferença entre as duas equipas.

Por fim, defrontámos novamente aequipa de Oleiros que, colocandonovamente alguns problemas à nossa

defensiva, apenas conseguiu marcarum golo, terminando o jogo com oresultado em 8-1.

Constituída maioritariamente poralunos do 9º ano de escolaridade, estaequipa tem demonstrado muitaqualidade e empenho, tanto nostreinos, que se iniciaram em outubro,como nos jogos realizados até à data.

Ficando apenas a fa ltar umadeslocação ao Instituto de S. Tiago emSobreira Formosa, e mesmo já tendo

garantido o primeiro lugar, a nossaequipa continua a querer vencer todosos jogos. Espera-se que união do grupopermaneça até ao fim, e que ahumildade e respeito pelos adversáriosestejam sempre presentes na mentede todos os atletas.

FUTSAL - INICIADAS FEMININASProf.ª Ana Oliveira

No dia 23 de janeiro de 2013, aequipa do Agrupamento de EscolasJoão Roiz, delocou-se a Proença-a-Nova para defrontar a equipa de FutsalIniciadas Feminino da nossa equipa.O jogo foi bem disputado existindo fair-play de parte a parte. Apesar disto e jáno final do tempo de jogo, a equipavisitante conseguiu obter vantagem nomarcador.

No dia 6 de Fevereiro, a equipa danossa deslocou-se a Alcains, a fim dedisputar o seu primeiro jogo com aequipa dessa escola. A nossa equipa

teve dificuldade em concretizar, apesarde no final do tempo de jogo ter obtidovantagem no marcador de um ponto,obtendo assim a vitória.

A equipa da nossa escola, emambos os jogos, apresentou coesão,companheirismo e muito fair-play.

No terceiro período, a nossa equipatem mais dois jogos para disputar, umem casa, com a equipa de Alcains, noPavilhão Municipal de Proença-a-Nova(10 de Abril), e um fora, com a equipado Agrupamento de Escolas João Roiz,em Castelo Branco (17 de Abril).

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Nova Geração 19

Desporto Escolar...

No âmbito do Desporto Escolar, anossa escola conta dois Grupos/equipas de Voleibol Feminino, maisprec isamente nos escalões deIniciados e Juvenis.

Ass im, o Grupo/ equipa deIniciados Femininos é constituído poralunas do 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos:Catarina Catarino (6.ºA); RaquelFernandes, Sara Martins e MarianaPinto (7.º B); Margarida Mendonça(8.ºA); Marta Cardoso (9.º B); AnaMarques, Carolina Grácio, Laura Dias,Maria Jacinto e Rita Pires (9.ºC). Paraalém destas alunas, têm acompanhadoe dado um contributo especial à equipa,as nossas benjamins Sara Manso eInês Lobo (5.º C) que, devido à sua“tenra idade”, não podem ser inscritas.Os jogos têm decorrido com

VOLEIBOL FEMININOProf.ª Mónica Cortesão

normalidade e, faltando apenas um jogopara terminar esta fase, estamos naluta para part icipar em mais umRegional.

O Grupo/equipa de JuvenisFemininos, por sua vez, é constituídapor alunas do 10.º e 11.º anos: CristinaLourenço, Carolina Tavares, Mª JoãoCerdeira e Mª João Simões (10.º A);Ana Fi lipa Mendonça, DéboraFernandes e Mª Margarida Bairrada(11.º A); Margarida Marques (11.º B);Sara Dias, Sónia Miguel e VerónicaAmado (11.º C). Decorridos todos osjogos, sempre num ambiente derespeito mútuo entre as equipasparticipantes, fica o sentimento dedever cumprido, um Honroso 2.ºLugar , e mui to mais… boasrecordações, convívio, alegrias, etc.

INICIADOS FEMININOS

JUVENIS FEMININOS

No dia 9 de Março de 2012 a nossaescola recebeu a equipa de DesportoEscolar Adaptado de Penamacor –Boccia, no Pavilhão Municipal deProença-a-Nova para mais umEncontro de Boccia. As duas equipasrealizaram dois jogos dos quais aequipa de Boccia da nossa escolaobteve vantagem em quatro pontos,obtendo assim no conjunto dos jogosa vitória no encontro. Os jogos foramdisputados com grande concentração,companheirismo e fair-play de ambasas partes. No final do encontro houveainda tempo para festejos, troca de

A EQUIPA DODESPORTO ESCOLARADAPTADO DE BOCCIA

Prof.ª Ana Oliveira

troféus, convívio entre os atletas e aindaa prova do Bolo Rei feito pela Sala deApoio à Concretização dos CurrículosEspecíficos Individuais.

No dia 20 de Fevereiro de 2013 anossa escola deslocou-se aPenamacor para mais um Encontrode Boccia. Realizaram-se dois jogosdos quais a equipa de Penamacorobteve a vantagem em termos depontos, passando ass im à faseRegional. Os atletas no final doencontro conviveram e tiveram direito abolo e a inda a uma lembrança,realizados pelos atletas de Penamacor.

Terminam hoje dia 15 de Marçoa componente letiva (3 anos) osalunos do curso profissional detécnico de mecatrónica. EstesAlunos irão agora realizar durantecerca de 2 meses e meio (420 horas)a formação em contexto de trabalho(FCT) com inicio previsto para 2 de

O diretor do Curso

QUASE TÉCNICOS!abril e fim previsto para 20 de junho.Esta formação i rá decorrer emempresas de Proença-a-Nova, Sertãe Vila-Velha de Rodão. De seguidarealizarão a Prova de Apt idãoProfissional para conclusão final decurso. Com técnicos qualificados,todos ganhamos.

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20 Nova Geração

Coordenação do Prof. Jorge Lourenço e da Prof.ª Célia Santiago

NOTÍCIAS

PROBLEMA DO MÊS

No dia 04 de Abril, terá lugar maisuma edição do Canguru MatemáticoSem Fronteiras, nas suas diversascategorias, abrangendo, assim, alunosdesde o 2º ao 12º ano. A AssociaçãoCanguru sem Fronteiras é de carácterinternacional e integra personalidadesdo mundo da Matemática de 47 países.O seu objetivo é promover a divulgaçãoda Matemática elementar por todos osmeios ao seu alcance e, em particular,pela organização deste concurso. EmPortugal a organização desta atividade

Realizou-se, no passado dia 12 de Dezembro de 2012, a “Tarde de JogosMatemáticos”, promovida pelo Grupo 500 (Matemática) e destinada aos alunosdos 2º e 3º ciclos. Os jogos selecionados foram: o Jogo do 24, o Quarto, o Ouri,o Dominó Triangular, o Xadrez e o Pylos. Esta atividade foi bem sucedida econtou com um elevado número participantes.

está a cargo da Sociedade Portuguesade Matemát ica, tendo a escolaparticipado neste concurso há já váriosanos. Desde já contamos com aadesão de todos a este evento.

ParticipaDia 04 de Abril de 2013

Ao longo do 2º período realizou-se o Problema do Mês, destinado aos alunosdo 3º ciclo. Desde já os nossos parabéns a todos os alunos que participamnesta atividade.

SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DO MÊS DEDEZEMBRO, JANEIRO E FEVEREIRO

PROBLEMA 3 – DEZEMBRO 2012

Resposta: A ovelha come o dobro do que come a cabra e a vaca come oquádruplo do que come a cabra. Logo, a cabra, a ovelha e a vaca juntas comem1 + 2 + 4 = 7 vezes o que come a cabra. Assim, o Senhor Pereira pode alimentar,com a ração que comprou, os seus três animais durante um sétimo de 12semanas, ou seja, durante 12 dias.

O Senhor Pereira possui uma cabra, uma ovelha e uma vaca. A ração quecomprou é suficiente para alimentar a cabra durante doze semanas. A mesmaração é suficiente para alimentar a ovelha durante seis semanas, ou paraalimentar a vaca durante três semanas.Durante quanto tempo pode o SenhorPereira alimentar os seus três animais com a ração que comprou?

Colocar em cada bola um número de modo que a soma dos números colocadosem cada lado seja 17.

PROBLEMA 4 – JANEIRO 2013

Resposta: Por exemplo:

PROBLEMA 5 – FEVEREIRO 2013

Resposta: O José e o Rufino encontram-se ao fim de 4 horas. No final daprimeira hora, o José percorreu 90 km e o Rufino 30 km (percorreram um totalde 120 km e ainda não se encontraram); No final da segunda hora, o Josépercorreu 180 km e o Rufino 60 km (percorreram um total de 240 km e aindanão se encontraram); No final da terceira hora, o José percorreu 270 km e oRufino 90 km (percorreram um total de 360 km e ainda não se encontraram); Nofinal da quarta hora, o José percorreu 360 km e o Rufino 120 km (percorreramum total de 480 km e acabaram de se encontrar).

O José e o Rufino vivem em cidades diferentes que distam 480 km uma daoutra. Partiram, cada um da sua cidade, às oito horas da manhã para seencontrarem algures na estrada que liga as duas cidades. O José vai de carro,a uma velocidade média de 90 km por hora. O Rufino vai de bicicleta, a umavelocidade média de 30 km por hora. Ao fim de quanto tempo se encontram?

DENOMINADOR - Numa fração chama-se denominador ao número que estásob o traço de fração.Exemplo: na fração 5/8 o denominador é o número 8.

DESIGUALDADE TRIANGULAR - Num triângulo, o comprimento de um doslados é sempre inferior à soma dos comprimentos dos outros dois lados.

DIMENSÃO - Existem três dimensões: altura, largura e comprimento. Uma retatem uma dimensão, um retângulo tem duas, um sólido tem três.

EQUAÇÃO - É uma igualdade onde aparecem uma ou mais variáveis que serepresentam por letras.

ESCALA -É a razão entre as dimensões de uma figura e as dimensões reais,expressas na mesma unidade.

ESFERA -É o lugar geométrico do conjunto dos pontos da superfície esférica edo seu interior.

FACTORES PRIMOS - Os fatores primos de um número são os números primoscujo produto dá esse número. Cada número tem um único conjunto de fatoresprimos.Exemplo: Os fatores primos do número 165 são 3, 5 e 11 porque 165 = 3´5´11

MATEMÁTICA DE A a ZLETRAS D-E-F

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Nova Geração 21

FIGURAS SEMELHANTES - São figuras que têm a mesma forma. Diz-se queduas figuras têm a mesma forma se uma delas for uma redução ou umaampliação da outra ou se forem geometricamente iguais.

FÓRMULA RESOLVENTE - Fórmula que permite resolver todas as equaçõesdo 2º grau. Dada uma equação do tipo ax2 + bx + c = 0 com a¹0, a fórmularesolvente das equações do 2º grau traduz-se por:

Na geometria, um polígono é uma figura plana limitada por uma linha poligonalfechada: por exemplo, o hexágono é um polígono de seis lados. A palavra“polígono” advém do grego e quer dizer muitos (poly) e ângulos (gon).

NOMENCLATURADOS POLÍGONOS

Para se construir o nome de um polígono com mais de 20 lados e menos de100 lados, basta combinar os prefixos e os sufixos a seguir.

Assim, um polígono de 42 lados deve ser nomeado da seguinte forma:TETRACONTAKAIDIGONO.

(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADgono)Relembramos os alunos do 9º ano que o Teste Intermédio

é dia 12 de abril de 2013. Bom estudo!

Os professores de Matemática desejam a toda a comunidade educativauma Páscoa Feliz!

Na figura ao lado podes observar o mostrador de umrelógio. Com duas linhas retas divide o mostrador emtrês partes de modo que, em cada uma das partes, asoma dos números seja igual.

PARA RACIOCINAR:

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

A HORTA PEDAGÓGICAJARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

Educadora Helena Silva

Nossa horta já chegouCom os pais a ajudarVamos todos semearSe a terra não faltar.

Nossa horta já chegouVamos todos semearFlores de todas as coresE cantar.

Se o sol brilharE a água não faltarNossas flores vão crescerPara a mamã oferecer.

No dia 31 de Janeiro, as criançasdo jardim-de-infância das Moitascomeçaram a fazer a sua “HortaPedagógica”, este ano com o tema “Asflores”, por sugestão dos encarregadosde educação. Cada criança escolheuas flores que queria plantar. Vimos asfotografias das plantas na internet,antes de as escolhermos. Com a ajudados nossos pais, fizemos a sementeira.Eles trouxeram a terra e as flores. Elas

A relação jardim/criança, criança/pais e pais / jardim é salutar e benéficopara as crianças. Estas atividades queenvolvem os encarregados deeducação fazem as crianças maisfe lizes e mais part icipativas noprocesso ensino/aprendizagem. OSenhor Luís Sequeira, que pertence àCâmara Municipal, disponibilizou-nosuma estufa para as nossas flores, paracrescerem mais depressa, porqueestão no quentinho! Na sala do jardim-de-infância observámos a terra e unsbichinhos que apareceram nas nossas

são: ranúnculos, estrelícias, coroasimperiais, jacintos, amores-perfeitos,orquídeas, gerberas, narcisos egladío los. Os garrafões forametiquetados com os nomes dascrianças e das flores. No final daatividade as crianças deram um beijoe agradeceram às pessoas que vieramajudá-los. Foi um momento bonito deternura e de carinho! Inventámos umacanção que dizia assim:

plantas e que eram muito pequeninosao microscópio. Foi lindo! E no dia 21de Fevereiro, fomos a Proença-a-Novaparticipar na profissão do jardineiro, eele ofereceu-nos duas flores paracolocar na estufa: cravos-da-índia euma planta chamada “Santa Olina”. Ascrianças gostaram muito de participarna atividade e aprenderam comosemear, tratar e plantar uma planta. Nofinal tirámos uma fotografia com osjardineiros, que eram o Senhor Simãoe o Senhor António.

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22 Nova Geração

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

EXPOSIÇÃO ITINERANTE DEEDUCAÇÃO FINANCEIRA

Turma P6

VISITA AO MUSEUISILDA MARTINS

Turmas P1 e P2

CENTRO EDUCATIVO EB1+JI DE PROENÇA-A-NOVA

Na quarta-feira, dia vinte defevereiro de dois mil e treze, às dezhoras, a turma P6 foi de autocarro atéao edifício dos Paços do concelho.Nósfomos visitar uma exposição chamada“Exposição Itinerante de EducaçãoFinancei ra” promov ida pelaUniversidade de Aveiro e Caixa Geralde Depósitos. Também foram outrasturmas, em dias e horas diferentes.

Entrámos numa sala pequena,cheia de cadeiras, onde uma moça nosexplicou o que lá íamos fazer. Ela eraalta, magra, bonita e muito simpática.

Vimos um filme e ficámos a saberque antigamente se trocavam osprodutos por outros produtos e só mais

tarde é que se começou a usar odinheiro.

Fomos para outra sala, dividimo-nos em grupos e fizemos jogos. Noprimeiro jogo trocámos produtos porprodutos. No segundo t rocámosprodutos por “Educas” e “Centucas”.Fomos ao “Banco” depositar o dinheiroque ganhámos no jogo e tivemos depreencher um talão de depósito.

Ofereceram-nos um lápis, livros eum bloco de notas e regressámos àescola.

Esta visita foi muito interessante,divertida e educativa. Nós gostaríamosde participar noutras actividadesparecidas.

CENTRO EDUCATIVO EB1+JI DE PROENÇA-A-NOVA

É verdade!Fomos ao Museu Isilda Martins em

Sobreira Formosa, para podermosobservar de perto os utensílios,instrumentos, trajes e ferramentas dotempo dos nossos bisavós eenriquecermos os nossosconhecimentos do “Passado maispróximo”, que não poderíamos fazer deoutra forma.

No dia 16 de janeiro de 2013,às13.30, nós, alunos do 1º ano da EscolaBásica de Proença-a-Nova, saímos daescola à descoberta do passado.

Chegámos à Sobreira Formosa às14:00, onde nos aguardava a ProfªIsilda, que gentilmente nos guiou navisita. Ordenamente, uma turma viu ofilme sobre as fases do linho: lavra,sementei ra do linho, sacha,alagamento, o fiar, dobar, urdir e tecer,enquanto a outra turma ia observando

as peças e instrumentos que fazemparte do acervo do museu (roupas,ferramentas: do ferreiro, resineiro,sapatei ro, costurei ra, pedrei ro ;utensílios do linho e louças). Tambémnos sentámos na “carteira” da escolaantiga.

Depois, passou o 1º grupo aobservar o museu, enquanto o 2º grupovia o filme.

Foi uma tarde muito rica emconhecimentos e vivências. Gostámosde tudo e criou-se em nós um certoespanto de como era o viver dosnossos bisavós.

No final, cada um assinou o Livrode Honra, onde deixámos o nossotestemunho sobre a visita.

Regressámos à escola, felizes.Fizemos lindos desenhos do que

pudemos observar e conhecer nomuseu.

CENTRO EDUCATIVO EB1+JI DE PROENÇA-A-NOVA

O DESFILE DE CARNAVALSara, P7

Na sexta-feira, dia 8 de fevereiro,realizou-se o desfile de Carnaval. Tevea participação do Centro Educativo deProença-a-Nova, Jardim de Infância deMoitas e o Cortiço.

Havia disfarces como o de bruxa,vampiro, Zorro, espanhola e muitosoutros disfarces engraçados com osquais nos podíamos rir e divertir duranteo desfile.

As escolas concentraram-se juntoda Câmara Municipal de Proença-a-Nova, onde começámos a ouvir músicae a dançá-la. A nossa escola começouo desfile desde o momento em quesaímos portão fora.

No desfile havia uma carrinhaenfeitada com balões de onde saía umamúsica animada, ao som da qual nósdançávamos. As auxiliares, tambémdisfarçadas e contentes, estavam emcima da carrinha dançandoalegremente.

O desfile foi pelas ruas de Proença-

a-Nova e todas as pessoas seanimavam ao ver-nos todos disfarçados,e alguns nem se reconheciam.

Durante o desfile, acontecerammuitas coisas engraçadas como, porexemplo, o Leonardo fez uma aposta

comigo em que se perdesse tinha deandar sempre pegado a mim. Comoperdeu, teve de cumprir o prometido ebem se arrependeu.

Este desfile acabou à hora doalmoço. Quando tocou, estávamos nósa entrar na sala de aula.

Neste desfile, do que eu gosteimais foi da surpresa da professora irde bruxinha Mimi.

Foi um dia muito divertido em queaté a professora dançou connosco.

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Nova Geração 23

História de PERLIMPIMPIM

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

Educadora Maria da Conceição CatarinoDurante este mês de fevereirotodos as crianças dos jardins-de-infância do Agrupamento de Escolasde Proença-a-Nova, mais uma vez, sedeslocaram ao Centro de Ciência Vivada Floresta para participarem ematividades experimenta is ,nomeadamente: ‘A cozinha é umlaboratório’, ‘Caldeirada de papéis’,‘Atividades com água’ e ‘O leite quenão queria ser queijo’.

Para estas atividades, previstas noPlano Anual de Atividades, foramdelineados objetivos no domínio da Áreado Conhecimento do Mundo:

- Desenvolver nas cr iançascapacidades de observação,experimentação e investigação.

- Part ic ipar em at iv idadesexperimentais como meio para odesenvolvimento da educação emciência, de uma forma lúdica.

Nos jardins-de-infância realizaram-se registos orais e gráficos e a

FOMOS AOCENTRO DE CIÊNCIA VIVA

respetiva avaliação. Da análise efetuadaaos registos das crianças, concluiu-seque todas se mostraram interessadase co laboraram nas at iv idadespropostas.

Estas atividades contribuíram parao desenvolv imento de novasaprendizagens através da ação/manipulação, favorecendo uma melhorcompreensão ao nível da educaçãopara a ciência.

A EXPRESSÃO PLÁSTICAJARDIM DE INFÂNCIA DE PROENÇA-A-NOVA

Educadora Helena Breia

Na sala 2 do jardim-de-infância deProença-a-Nova, o inverno foi o motepara as muitas obras de arte que foramsaindo das mãos das crianças. Comretângulos coloridos construíram-seprédios numa paisagem noturna e umcotonete saiu da sua função habitualpara se tornar um utensilio para apintura, polvilhando depois a paisagemcom pedacinhos de neve. Um simplespano de pó (mopa) serviu para fazeruma base de neve de ondedespontaram umas árvores de inverno,

com as quais fomos treinando osgrafismos.

Todas as épocas do ano são boaspara se experimentar atividades emateriais novos no jardim-de-infância.A exploração liv re dos meios deexpressão plástica não só contribuipara despertar a imaginação e acriatividade das crianças, como lhespossibilita o desenvolvimento dadestreza manual e a descoberta eorganização progressiva do seupensamento.

JARDIM DE INFÂNCIA DE PROENÇA-A-NOVA

Pelo quarto ano consecutivo,continuam as his tór ias deperlimpimpim, um proje to dearticulação pré-escolar /1º ciclo, comobras recomendadas pelo planonacional de leitura. Têm sido variadasas formas escolhidas pelos docentespara apresentar as histórias :dramatizações, fantoches, sombraschinesas, power point, entre outras. Aúltima delas foi o palhaço verde de

Matilde Rosa Araújo, contada aosalunos do 1º ano e aos jardins-de-infância de Proença-a-Nova e Moitas,pelas professoras Olga e Lídia.

Para a lém de promover acontinuidade dos dois ciclos e dedesenvolver o hábito pela leitura eescrita, foi muito bom rever os amigose continuar em ambiente divertido, deCarnaval de que as crianças tantogostam.

Este ano, o inverno chegou muitochuvoso e com muito frio, mas nãonevou. Para não esquecer a neve epensar nela com prazer, o JI-S2construiu um placar com bonecos deneve em que os rostos são os dascrianças dessa sala. A brincar, mascontinuando a aprender, criamos umpuzzle de um boneco de neve. O

O INVERNO NO NOSSO JARDIMJARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRA FORMOSA

Sala S2puzzle vai agora permitir às crianças,que não estão em contacto real com aneve, criar no seu imaginário essa ideia,portanto poderão a qualquer momentodivertir-se e “recriar momentos naneve”. Esta brincadeira foi intituladapelas crianças como “O Boneco José”.

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24 Nova Geração

Ficha Técnica:Coordenação: António Gil, António Manuel Silva, Teresinha Catarino, Jorge Santiago

Organização e Grafismos: Luís Lourenço e Paulo Santiago

Montagem e Paginação: Luís Lourenço

Impressão: Jornal "A Reconquista"

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819

VII ESTAFETA ESCOLAR SOBREIRA / PROENÇA15.03.2013

CADA META ÉUM RECOMEÇO...

ORGANIZAÇÃO

PRIMEIRO LUGAR SECUNDÁRIOSEGUNDO LUGAR SECUNDÁRIO

TERCEIRO LUGAR SECUNDÁRIO

PRIMEIRO LUGAR BÁSICOTERCEIRO LUGAR BÁSICO

SEGUNDO LUGAR BÁSICO